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CIRURGIA CIRURGIA BARIÁTRICA BARIÁTRICA Aluna: Michele Aluna: Michele Melo Melo Profª: Maíra Profª: Maíra Junkes Junkes

Cirurgia Bariátrica

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CIRURGIA CIRURGIA BARIÁTRICABARIÁTRICA

Aluna: Michele MeloAluna: Michele Melo

Profª: Maíra JunkesProfª: Maíra Junkes

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A Cirurgia BariátricaA Cirurgia Bariátrica

Também conhecida como cirurgia da obesidade, ou, popularmente, redução de estômago, a cirurgia bariátrica reúne técnicas com respaldo científico destinadas ao tratamento da obesidade e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ele.

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A Cirurgia BariátricaA Cirurgia Bariátrica

O conceito metabólico foi incorporado há cerca de seis anos pela importância que a cirurgia adquiriu no tratamento de doenças causadas, agravadas ou cujo tratamento/controle é dificultado pelo excesso de peso ou facilitado pela perda de peso – como o diabetes e a hipertensão, também chamadas de comorbidades.

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Tipos de CirurgiasTipos de Cirurgias

Restritivos – que diminuem a quantidade de alimentos que o estômago é capaz de comportar.

Disabsortivos – que reduzem a capacidade de absorção do intestino.

Técnicas mistas – com pequeno grau de restrição e desvio curto do intestino com discreta má absorção de alimentos. 

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Técnicas CirúrgicasTécnicas Cirúrgicas

Bypass gástrico (gastroplastia com desvio intestinal em “Y de Roux”):

É a técnica bariátrica mais praticada no Brasil, correspondendo a 75% das cirurgias realizadas, devido a sua segurança e, principalmente, sua eficácia. O paciente submetido à cirurgia perde de 40% a 45% do peso inicial.

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Técnicas CirúrgicasTécnicas Cirúrgicas

Bypass gástrico (gastroplastia com desvio intestinal em “Y de Roux”):

Nesse procedimento misto, é feito o grampeamento de parte do estômago, que reduz o espaço para o alimento, e um desvio do intestino inicial, que promove o aumento de hormônios que dão saciedade e diminuem a fome. 

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Técnicas CirúrgicasTécnicas Cirúrgicas

Banda gástrica ajustável:

Representa 5% dos procedimentos realizados no País. Apesar de não promover mudanças na produção de hormônios como o bypass, essa técnica é bastante segura e eficaz na redução de peso (20% a 30% do peso inicial), o que também ajuda no tratamento do diabetes.

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Técnicas CirúrgicasTécnicas Cirúrgicas

Banda gástrica ajustável:

Instala-se anel de silicone inflável ajustável ao redor do estômago, que aperta mais ou menos o órgão, tornando possível controlar o esvaziamento do estômago.

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Técnicas CirúrgicasTécnicas Cirúrgicas

Gastrectomia vertical:

Nesse procedimento, o estômago é transformado em um tubo, com capacidade de 80 a 100 mililitros (ml). Essa intervenção provoca boa perda de peso, comparável à do bypass gástrico e maior que a proporcionada pela banda gástrica ajustável. 

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Técnicas CirúrgicasTécnicas Cirúrgicas

Gastrectomia vertical

É um procedimento relativamente novo, praticado desde o início dos anos 2000. Tem boa eficácia sobre o controle da hipertensão e de doenças dos lípides (colesterol e triglicérides).

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Técnicas CirúrgicasTécnicas Cirúrgicas

Duodenal Switch:

É a associação entre gastrectomia vertical e desvio intestinal. Nessa cirurgia, 85% do estômago são retirados, porém a anatomia básica do órgão e sua fisiologia de esvaziamento são mantidas. O desvio intestinal reduz a absorção dos nutrientes, levando ao emagrecimento.

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Técnicas CirúrgicasTécnicas Cirúrgicas

Duodenal Switch:

Criada em 1978, a técnica corresponde a 5% dos procedimentos e leva à perda de 40% a 50% do peso inicial.

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Terapia AuxiliarTerapia Auxiliar

Balão intragástrico:

Reconhecido como terapia auxiliar para preparo pré-operatório, trata-se de um procedimento não cirúrgico, realizado por endoscopia para o implante de prótese de silicone, visando diminuir a capacidade gástrica e provocar saciedade. O balão é preenchido com 500 ml do líquido azul de metileno, que, em caso de vazamento ou rompimento, será expelido na cor azul pela urina.

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Terapia AuxiliarTerapia Auxiliar

Balão intragástrico:

O paciente fica com o balão por um período médio de seis meses.

É indicado para pacientes com sobrepeso ou no pré- operatório de pacientes com superobesidade (IMC acima de 50 kg/m2).

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BenefíciosBenefícios

Perda de peso; Remissão das doenças

associadas à obesidade (como diabetes e hipertensão);

Diminuição do risco de mortalidade;

Aumento da longevidade; Melhoria na qualidade de

vida.

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IndicaçõesIndicações Conforme os preceitos médicos, a indicação cirúrgica

deve ser decidida sob a análise de três critérios: IMC, idade e tempo da doença.

Em relação ao índice de massa corpórea (IMC): IMC acima de 40 kg/m² , independentemente da presença

de comorbidades;

IMC entre 35 e 40 kg/m² na presença de comorbidades;

IMC entre 30 e 35 kg/m² na presença de comorbidades que tenham obrigatoriamente a classificação “grave” por um médico especialista na respectiva área da doença.

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IndicaçõesIndicações Em relação à idade:

Abaixo de 16 anos: exceto em caso de síndrome genética, quando a indicação é unânime, o Consenso Bariátrico recomenda que, nessa faixa etária, os riscos sejam avaliados por cirurgião e equipe multidisciplinar;

Entre 16 e 18 anos: sempre que houver indicação e consenso entre a família ou o responsável pelo paciente e a equipe multidisciplinar;

Entre 18 e 65 anos: sem restrições quanto à idade;

Acima de 65 anos: avaliação individual pela equipe multidisciplinar, considerando risco cirúrgico, presença de comorbidades, expectativa de vida e benefícios do emagrecimento.

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IndicaçõesIndicações

Em relação ao tempo da doença:

Apresentar IMC e comorbidades em faixa de risco há pelo menos dois anos e ter realizado tratamentos convencionais prévios. Além disso, ter tido insucesso ou recidiva do peso, verificados por meio de dados colhidos do histórico clínico do paciente.

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Contra-indicaçõesContra-indicações

Limitação intelectual significativa em pacientes sem suporte familiar adequado;

Quadro de transtorno psiquiátrico não controlado, incluindo uso de álcool ou drogas ilícitas; no entanto, quadros psiquiátricos graves sob controle não são contra-indicativos à cirurgia;

Doenças genéticas.

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Pré-operatórioPré-operatório Melhorar função cardiopulmonar:

• Exercícios respiratórios (padrões ventilatórios): reexpansão pulmonar;• Respiron®;

Orientações:• Informar sobre o procedimento cirúrgico (tipo e local da incisão, drenos);• Parar de fumar pelo menos 1 mês antes da cirurgia;• Importância da tosse e como efetuá-la;• Uso de cinta abdominal;• Orientações para o período hospitalar e após a alta hospitalar;• Explicar as complicações pós-operatórias assim como seus sinais e sintomas.

Além de passar em consulta com os profissionais obrigatórios: cirurgião, cardiologista, psiquiatra, psicólogo e nutricionista.

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Pós-operatórioPós-operatório

Atividade física

A importância dos exercícios respiratórios, no pós-operatório imediato (durante a internação) é muito grande para que o pulmão não venha a sofrer complicações desnecessárias, como: pneumonias e atelectasias (fechamento de um faixa do pulmão),principalmente do terço inferior deste,situado na base do tórax.

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Pós-operatórioPós-operatório 1ª Fase - Prevenir complicações:

Respiratórias: infecções (pneumonias), atelectasias, insuficiência respiratória, TEP;

Circulatórias: edemas, TVP; Osteoarticulares: dores articulares, encurtamentos,

deformidades; Trabalhar consciência corporal (ajuste ao novo corpo).

2ª Fase: Orientações posturais: minimizar encurtamentos e alterações

posturais decorrentes da cirurgia e perda de peso; Atividade física (condicionamento cardiovascular): minimizar

alterações músculo-esqueléticas (flacidez e fraqueza muscular) e conseqüente melhora da função cardiopulmonar;

A progressão dos exercícios é feita de acordo com a capacidade funcional do paciente e orientação profissional.

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Pós-operatórioPós-operatório UTI:

FR = (Reexpansão, Higiene Brônquica, Treino de padrão respiratório);

FM = Exercícios passivos globais.

Enfermaria: FR = (Reexpansão, Higiene Brônquica, Treino de

padrão respiratório) FM = Exercícios ativos, deambulação Orientações

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Alta HospitalarAlta Hospitalar Orientações;

Acompanhamento fisioterapêutico:Fisioterapia dermato funcional;Fisioterapia cardiorespiratória.

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ReferênciasReferências REGINA, Sandra M. Q. Fisioterapia na Cirurgia Bariátrica.

2009. Disponível em: <http://www.progastro.com.br/page28/page29/page48/page54/page54.html> Acesso em: 12 nov de 2012.

SANTOS, Jorge R. S. Fisioterapia Aplicada aos Pacientes de Cirurgia Bariátrica. Disponível em: <http://www.obesidademorbida.med.br/equipe_multidisciplinar_007.htm> Acesso em: 12 nov de 2012.

SBCBM. Cirurgia Bariátrica e Metabólica. 2011. Disponível em: <http://www.sbcb.org.br/cbariatrica.asp?menu=0> Acesso em: 12 nov de 2012.