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 Treinamento em Segurança na Operação de Caldeiras  NR13.  1 “Segurança na Operação de Caldeiras”  NR 13 Profissional Habilitado Inspetor de Caldeiras e Vasos de Pressão Eng. Ubaldo Esteves Rodriguez Filho

CIS - Apostila SOC - 14 10 2013 Segurança Na Operação de Caldeiras

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    Segurana na Operao de CaldeirasNR 13

    Profissional HabilitadoInspetor de Caldeiras e Vasos de Presso

    Eng. Ubaldo Esteves Rodriguez Filho

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    Contedo Segurana na Operao de Caldeiras

    NR13.

    Legislao e Normalizao (NR-13)

    Noes de Grandezas Fsicas e Unidades

    Presso

    Calor

    Transferncia de Calor

    Calor Especfico Sensvel, Latente.

    Vapor Saturado e Vapor

    Tabela de Vapor Saturado

    CaldeirasConsideraes Gerais

    Utilizao do Vapor Tipos de Caldeiras

    Caldeiras Flamotubulares

    Caldeiras Aquatubulares

    Caldeiras Eltricas

    Dispositivos de Alimentao

    Dispositivos de Segurana

    Dispositivos Auxiliares

    Vlvulas e Tubulaes

    Operao de Caldeiras

    Combusto

    Regulagem e Controle de temperatura, presso, nvel.

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    Atomizao e Queimadores

    Falhas de Operao causas e providncias

    Procedimentos em Situaes de Emergncia

    Tratamento de gua e Manuteno de Caldeiras

    Impurezas da gua

    Indicadores Analticos de condies de utilizao

    Tratamento de gua

    Parmetros de Controle para diversas Presses

    Manuteno de Caldeiras

    Inspeo de Caldeiras

    Preveno Contra Exploses e Outros Riscos

    Preveno de Acidentes e Acidente do

    Riscos na Casa da Caldeira

    Medidas para a Preveno de Exploses de Caldeiras

    Riscos na Manuteno de Caldeiras

    Este material foi elaborado e adaptado pelo Profissional Habilitado em

    Caldeiras e Vasos de Presso e tambm Engenheiro de Segurana do Trabalho:

    Ubaldo Esteves Rodriguez Filho. Algumas das figuras e alguns contedos aqui

    apresentados foram extrados de apostilas do Senai, Senac e de pesquisa em

    livros e materiais sobre o tema.

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    NR 13 - Caldeiras e Vasos de Presso (113.000-5)

    13.1 Caldeiras a vapor - Disposies gerais.

    13.1.1 Caldeiras a vapor so equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob

    presso superior atmosfrica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os

    refervedores e equipamentos similares utilizados em unidades de processo.

    13.1.2 Para efeito desta NR, considera-se "Profissional Habilitado" aquele que tem

    competncia legal para o exerccio da profisso de engenheiro nas atividades referentes a

    projeto de construo, acompanhamento operao e manuteno, inspeo e superviso de

    inspeo de caldeiras e vasos de presso, em conformidade com a regulamentao

    profissional vigente no Pas.

    13.1.3 Presso Mxima de Trabalho Permitida - PMTP ou Presso Mxima de Trabalho

    Admissvel - PMTA o maior valor de presso compatvel com o cdigo de projeto, a

    resistncia dos materiais utilizados, as dimenses do equipamento e seus parmetros

    operacionais.

    13.1.4 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens:

    a) vlvula de segurana com presso de abertura ajustada em valor igual ou inferior aPMTA; (113.071-4)

    b) instrumento que indique a presso do vapor acumulado; (113.072-2)

    c) injetor ou outro meio de alimentao de gua, independente do sistema principal, em

    caldeiras a combustvel slido; (113.073-0)

    d) sistema de drenagem rpida de gua, em caldeiras de recuperao de lcalis; (113.074-9)

    e) sistema de indicao para controle do nvel de gua ou outro sistema que evite o

    superaquecimento por alimentao deficiente. (113.075-7)

    13.1.5 Toda caldeira deve ter afixada em seu corpo, em local de fcil acesso e bem visvel,

    placa de identificao indelvel com, no mnimo, as seguintes informaes: (113.001-3 / I2)

    a) fabricante;

    b) nmero de ordem dado pelo fabricante da caldeira;

    c) ano de fabricao;

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    d) presso mxima de trabalho admissvel;

    e) presso de teste hidrosttico;

    f) capacidade de produo de vapor;

    g) rea de superfcie de aquecimento;

    h) cdigo de projeto e ano de edio.

    13.1.5.1 Alm da placa de identificao, deve constar, em local visvel, a categoria da

    caldeira, conforme definida no subitem 13.1.9 desta NR, e seu nmero ou cdigo de

    identificao.

    13.1.6 Toda caldeira deve possuir, no estabelecimento onde estive instalada, a seguinte

    documentao, devidamente atualizada:a) "Pronturio da Caldeira", contendo as seguintes informaes: (113.002-1 / I3)

    - cdigo de projeto e ano de edio;

    - especificao dos materiais;

    - procedimentos utilizados na fabricao, montagem, inspeo final e determinao da

    PMTA;

    - conjunto de desenhos e demais dados necessrios para o monitoramento da vida til da

    caldeira;

    - caractersticas funcionais;

    - dados dos dispositivos de segurana;

    - ano de fabricao;

    - categoria da caldeira;

    b) "Registro de Segurana", em conformidade com o subitem 13.1.7; (113.003-0 / I4)

    c) "Projeto de Instalao", em conformidade com o item 13.2; (113.004-8 / I4)d) "Projetos de Alterao ou Reparo", em conformidade com os subitens 13.4.2 e 13.4.3;

    (113.005-6 / I4)

    e) "Relatrios de Inspeo", em conformidade com os subitens 13.5.11, 13.5.12 e 13.5.13.

    13.1.6.1 Quando inexistente ou extraviado, o "Pronturio da Caldeira" deve ser reconstitudo

    pelo proprietrio, com responsabilidade tcnica do fabricante ou de "Profissional

    Habilitado", citado no subitem 13.1.2, sendo imprescindvel a reconstituio das

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    caractersticas funcionais, dos dados dos dispositivos de segurana e dos procedimentos para

    determinao da PMTA. (113.006-4 / I3)

    13.1.6.2 Quando a caldeira for vendida ou transferida de estabelecimento, os documentos

    mencionados nas alneas "a", "d", e "e" do subitem 13.1.6 devem acompanh-la.

    13.1.6.3 O proprietrio da caldeira dever apresentar, quando exigido pela autoridade

    competente do rgo regional do Ministrio do Trabalho, a documentao mencionada no

    subitem 13.1.6. (113.007-2 / I4)

    13.1.7 O "Registro de Segurana" deve ser constitudo de livro prprio, com pginas

    numeradas, ou outro sistema equivalente onde sero registradas:

    a) todas as ocorrncias importantes capazes de influir nas condies de segurana dacaldeira;

    b) as ocorrncias de inspees de segurana peridicas e extraordinrias, devendo constar o

    nome legvel e assinatura de "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, e de

    operador de caldeira presente na ocasio da inspeo.

    13.1.7.1. Caso a caldeira venha a ser considerada inadequada para uso, o "Registro de

    Segurana" deve conter tal informao e receber encerramento formal. (113.008-0 / I4)

    13.1.8 A documentao referida no subitem 13.1.6 deve estar sempre disposio para

    consulta dos operadores, do pessoal de manuteno, de inspeo e das representaes dos

    trabalhadores e do empregador na Comisso Interna de Preveno de Acidentes - CIPA,

    devendo o proprietrio assegurar pleno acesso a essa documentao. (113.009-9 / I3)

    13.1.9 Para os propsitos desta NR, as caldeiras so classificadas em 3 (trs) categorias,

    conforme segue:

    a) caldeiras da categoria A so aquelas cuja presso de operao igual ou superior a 1960KPa (19.98 Kgf/cm2);

    b) caldeiras da categoria C so aquelas cuja presso de operao igual ou inferior a 588

    KPa (5.99 Kgf/cm2) e o volume interno igual ou inferior a 100 (cem) litros;

    c) caldeiras da categoria B so todas as caldeiras que no se enquadram nas categorias

    anteriores.

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    13.2 Instalao de caldeiras a vapor.

    13.2.1 A autoria do "Projeto de Instalao" de caldeiras a vapor, no que concerne ao

    atendimento desta NR, de responsabilidade de "Profissional Habilitado", conforme citadono subitem 13.1.2, e deve obedecer aos aspectos de segurana, sade e meio ambiente

    previstos nas Normas Regulamentados, convenes e disposies legais aplicveis.

    13.2.2 As caldeiras de qualquer estabelecimento devem ser instaladas em "Casa de

    Caldeiras" ou em local especfico para tal fim, denominado "rea de Caldeiras".

    13.2.3 Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto, a "rea de Caldeiras" deve

    satisfazer aos seguintes requisitos:

    a) estar afastada de, no mnimo, 3,00m (trs metros) de: (113.010-2 / I4)

    - outras instalaes do estabelecimento;

    - de depsitos de combustveis, excetuando-se reservatrios para partida com at 2000 (dois

    mil) litros de capacidade;

    - do limite de propriedade de terceiros;

    - do limite com as vias pblicas;

    b) dispor de pelo menos 2 (duas) sadas amplas, permanentemente desobstrudas e dispostas

    em direes distintas;

    c) dispor de acesso fcil e seguro, necessrio operao e manuteno da caldeira, sendo

    que, para guarda-corpos vazados, os vos devem ter dimenses que impeam a queda de

    pessoas; (113.011-0 / I4)

    d) ter sistema de captao e lanamento dos gases e material particulado, provenientes da

    combusto, para fora da rea de operao atendendo s normas ambientais vigentes;

    e) dispor de iluminao conforme normas oficiais vigentes; 113.012-9 / I4)f) ter sistema de iluminao de emergncia caso operar noite.

    13.2.4 Quando a caldeira estiver instalada em ambiente fechado, a "Casa de Caldeiras" deve

    satisfazer aos seguintes requisitos: (Alterado pela Portaria SIT n. 57, de 19 de junho de

    2008)

    a) constituir prdio separado, construdo de material resistente ao fogo, podendo ter apenas

    uma parede adjacente a outras instalaes do estabelecimento, porm com as outras paredes

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    afastadas de, no mnimo, 3,00m (trs metros) de outras instalaes, do limite de propriedade

    de terceiros, do limite com as vias pblicas e de depsitos de combustveis, excetuando-se

    reservatrios para partida com at 2 (dois) mil litros de capacidade; (113.013-7 / I4)

    b) dispor de pelo menos 2 (duas) sadas amplas, permanentemente desobstrudas e dispostas

    em direes distintas;

    c) dispor de ventilao permanente com entradas de ar que no possam ser bloqueadas;

    d) dispor de sensor para deteco de vazamento de gs quando se tratar de caldeira a

    combustvel gasoso.

    e) no ser utilizada para qualquer outra finalidade;

    f) dispor de acesso fcil e seguro, necessrio operao e manuteno da caldeira, sendoque, para guarda-corpos vazados, os vos devem ter dimenses que impeam a queda de

    pessoas; (113.014-5 / I3)

    g) ter sistema de captao e lanamento dos gases e material particulado, provenientes da

    combusto para fora da rea de operao, atendendo s normas ambientais vigentes;

    h) dispor de iluminao conforme normas oficiais vigentes e ter sistema de iluminao de

    emergncia.

    13.2.5 Constitui risco grave e iminente o no-atendimento aos seguintes requisitos:

    a) para todas as caldeiras instaladas em ambiente aberto, as alneas "b", "d" e "f" do subitem

    13.2.3 desta NR;

    b) para as caldeiras da categoria A instaladas em ambientes fechados, as alneas "a", "b",

    "c", "d", "e", "g" e "h" do subitem 13.2.4 desta NR; (Alterado pela Portaria SIT n. 57, de 19

    de junho de 2008)

    c) para as caldeiras das categorias B e C instaladas em ambientes fechados, as alneas"b", "c", "d", "e", "g" e "h" do subitem 13.2.4 desta NR. (Alterado pela Portaria SIT n. 57,

    de 19 de junho de 2008)

    13.2.6 Quando o estabelecimento no puder atender ao disposto nos subitens 13.2.3 ou

    13.2.4, dever ser elaborado "Projeto Alternativo de Instalao", com medidas

    complementares de segurana que permitam a atenuao dos riscos.

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    13.2.6.1 O "Projeto Alternativo de Instalao" deve ser apresentado pelo proprietrio da

    caldeira para obteno de acordo com a representao sindical da categoria profissional

    predominante no estabelecimento.

    13.2.6.2 Quando no houver acordo, conforme previsto no subitem 13.2.6.1, a intermediao

    do rgo regional do MTb poder ser solicitada por qualquer uma das partes, e, persistindo o

    impasse, a deciso caber a esse rgo.

    13.2.7 As caldeiras classificadas na categoria A devero possuir painel de instrumentos

    instalados em sala de controle, construda segundo o que estabelecem as Normas

    Regulamentadoras aplicveis. (113.015-3 / I4)

    13.3 Segurana na operao de caldeiras.

    13.3.1 Toda caldeira deve possuir "Manual de Operao" atualizado, em lngua portuguesa,

    em local de fcil acesso aos operadores, contendo no mnimo: (113.016-1 / I3)

    a) procedimentos de partidas e paradas;

    b) procedimentos e parmetros operacionais de rotina;

    c) procedimentos para situaes de emergncia;

    d) procedimentos gerais de segurana, sade e de preservao do meio ambiente.

    13.3.2 Os instrumentos e controles de caldeiras devem ser mantidos calibrados e em boas

    condies operacionais, constituindo condio de risco grave e iminente o emprego de

    artifcios que neutralizem sistemas de controle e segurana da caldeira. (113.017-0 / I2)

    13.3.3 A qualidade da gua deve ser controlada e tratamentos devem ser implementados,

    quando necessrios para compatibilizar suas propriedades fsico-qumicas com os parmetros

    de operao da caldeira. (113.018-8 /I4)13.3.4 Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operao e controle de

    operador de caldeira, sendo que o no - atendimento a esta exigncia caracteriza condio de

    risco grave e iminente.

    13.3.5 Para efeito desta NR, ser considerado operador de caldeira aquele que satisfizer pelo

    menos uma das seguintes condies:

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    a) possuir certificado de "Treinamento de Segurana na Operao de Caldeiras" e

    comprovao de estgio prtico conforme subitem 13.3.11;

    b) possuir certificado de "Treinamento de Segurana na Operao de Caldeiras previsto na

    NR 13 aprovada pela Portaria n 02, de 08.05.84;

    c) possuir comprovao de pelo menos 3 (trs) anos de experincia nessa atividade, at 08 de

    maio de 1984.

    13.3.6 O pr-requisito mnimo para participao como aluno, no "Treinamento de Segurana

    na Operao de Caldeiras" o atestado de concluso do 1 grau.

    13.3.7 O "Treinamento de Segurana na Operao de Caldeiras" deve, obrigatoriamente:

    a) ser supervisionado tecnicamente por "Profissional Habilitado" citado no subitem 13.1.2;b) ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim;

    c) obedecer, no mnimo, ao currculo proposto no Anexo I-A desta NR.

    13.3.8 Os responsveis pela promoo do "Treinamento de Segurana na Operao de

    Caldeiras" estaro sujeitos ao impedimento de ministrar novos cursos, bem como a outras

    sanes legais cabveis, no caso de inobservncia do disposto no subitem 13.3.7.

    13.3.9 Todo operador de caldeira deve cumprir um estgio prtico, na operao da prpria

    caldeira que ir operar, o qual dever ser supervisionado, documentado e ter durao mnima

    de: (113.019-6 / I4)

    a) caldeiras da categoria A: 80 (oitenta) horas;

    b) caldeiras da categoria B: 60 (sessenta) horas;

    c) caldeiras da categoria C: 40 (quarenta) horas.

    13.3.10 O estabelecimento onde for realizado o estgio prtico supervisionado, deve

    informar previamente representao sindical da categoria profissional predominante noestabelecimento: (113.020-0 / I3)

    a) perodo de realizao do estgio;

    b) entidade, empresa ou profissional responsvel pelo "Treinamento de Segurana na

    Operao de Caldeiras";

    c) relao dos participantes do estgio.

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    13.3.11 A reciclagem de operadores deve ser permanente, por meio de constantes

    informaes das condies fsicas e operacionais dos equipamentos, atualizao tcnica,

    informaes de segurana, participao em cursos, palestras e eventos pertinentes. (113.021-

    8 / I2)

    13.3.12 Constitui condio de risco grave e iminente a operao de qualquer caldeira em

    condies diferentes das previstas no projeto original, sem que:

    a) seja reprojetada levando em considerao todas as variveis envolvidas na nova condio

    de operao;

    b) sejam adotados todos os procedimentos de segurana decorrentes de sua nova

    classificao no que se refere a instalao, operao, manuteno e inspeo.

    13.4 Segurana na manuteno de caldeiras.

    13.4.1 Todos os reparos ou alteraes em caldeiras devem respeitar o respectivo cdigo do

    projeto de construo e as prescries do fabricante no que se refere a: (113.022-6 / I4)

    a) materiais;

    b) procedimentos de execuo;

    c) procedimentos de controle de qualidade;

    d) qualificao e certificao de pessoal.

    13.4.1.1. Quando no for conhecido o cdigo do projeto de construo, deve ser respeitada a

    concepo original da caldeira, com procedimento de controle do maior rigor prescrito nos

    cdigos pertinentes.

    13.4.1.2. Nas caldeiras de categorias A e B, a critrio do "Profissional Habilitado", citado no

    subitem 13.1.2, podem ser utilizadas tecnologia de clculo ou procedimentos maisavanados, em substituio aos previstos plos cdigos de projeto.

    13.4.2 "Projetos de Alterao ou Reparo" devem ser concebidos previamente nas seguintes

    situaes: (113.023-4 / I3)

    a) sempre que as condies de projeto forem modificadas;

    b) sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a segurana.

    13.4.3 O "Projeto de Alterao ou Reparo" deve: (113.024-2 / I3)

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    a) ser concebido ou aprovado por "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2;

    b) determinar materiais, procedimentos de execuo, controle qualificao de pessoal.

    13.4.4 Todas as intervenes que exijam mandrilamento ou soldagem em partes que operem

    sob presso devem ser seguidas de teste hidrosttico, com caractersticas definidas pelo

    "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2. (113.025-0 / I4)

    13.4.5 Os sistemas de controle e segurana da caldeira devem ser submetidos manuteno

    preventiva ou preditiva. (113.026-9 / I4)

    13.5 Inspeo de segurana de caldeiras.

    13.5.1 As caldeiras devem ser submetidas a inspees de segurana inicial, peridica e

    extraordinria, sendo considerada condio de risco grave e iminente o no atendimento aos

    prazos estabelecidos nesta NR. (113.078-1)

    13.5.2 A inspeo de segurana inicial deve ser feita em caldeiras novas, antes da entrada em

    funcionamento, no local de operao, devendo compreender exames interno e externo, teste

    hidrosttico e de acumulao.

    13.5.3 A inspeo de segurana peridica, constituda por exame interno e externo, deve ser

    executada nos seguintes prazos mximos:

    a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias A, B e C;

    b) 12 (doze) meses para caldeiras de recuperao de lcalis de qualquer categoria;

    c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria A, desde que aos 12 (doze) meses

    sejam testadas as presses de abertura das vlvulas de segurana;

    d) 40 (quarenta) meses para caldeiras especiais conforme definido no item 13.5.5.

    13.5.4 Estabelecimentos que possuam "Servio Prprio de Inspeo de Equipamentos",conforme estabelecido no Anexo II, podem estender os perodos entre inspees de

    segurana, respeitando os seguintes prazos mximos:

    a) 18 meses para caldeiras de recuperao de lcalis e as das categorias B e C; (Alterada

    pela Portaria SIT n. 57,de 19 de junho de 2008)

    b) 30 (trinta) meses para caldeiras da categoria A.

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    13.5.5 As caldeiras que operam de forma contnua e que utilizam gases ou resduos das

    unidades de processo, como combustvel principal para aproveitamento de calor ou para fins

    de controle ambiental podem ser consideradas especiais quando todas as condies seguintes

    forem satisfeitas:

    a) estiverem instaladas em estabelecimentos que possuam Servio Prprio de Inspeo de

    Equipamentos citados no Anexo II;

    b) tenham testado a cada 12 (doze) meses o sistema de intertravamento e a presso de

    abertura de cada vlvula de segurana;

    c) no apresentem variaes inesperadas na temperatura de sada dos gases e do vapor

    durante a operao;d) existam anlises e controle peridico da qualidade da gua;

    e) exista controle de deteriorao dos materiais que compem as principais partes da

    caldeira;

    f) seja homologada como classe especial mediante:

    - acordo entre a representao sindical da categoria profissional predominante no

    estabelecimento e o empregador;

    - intermediao do rgo regional do MTb , solicitada por qualquer uma das partes quando

    no houver acordo;

    - deciso do rgo regional do MTb quando persistir o impasse.

    13.5.6 Ao completar 25 (vinte e cinco) anos de uso, na sua inspeo subseqente, as

    caldeiras devem ser submetidas rigorosa avaliao de integridade para determinar a sua

    vida remanescente e novos prazos mximos para inspeo, caso ainda estejam em condies

    de uso. (113.027-7 / I4)13.5.6.1 Nos estabelecimentos que possuam Servio Prprio de Inspeo de

    Equipamentos, citados no Anexo II, o limite de 25 (vinte e cinco) anos pode ser alterado em

    funo do acompanhamento das condies da caldeira, efetuado pelo referido rgo.

    13.5.7 As vlvulas de segurana instaladas em caldeiras devem ser inspecionadas

    periodicamente conforme segue: (113.028-5 / I4)

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    a) pelo menos 1 (uma) vez por ms, mediante acionamento manual da alavanca, em

    operao, para caldeiras das categorias B e C;

    b) desmontando, inspecionando e testando em bancada as vlvulas flangeadas e, no campo,

    as vlvulas soldadas, recalibrando-as numa frequncia compatvel com a experincia

    operacional da mesma, porm respeitando-se como limite mximo o perodo de inspeo

    estabelecido no subitem 13.5.3 ou 13.5.4, se aplicvel para caldeiras de categorias A e B.

    13.5.8 Adicionalmente aos testes prescritos no subitem 13.5.7, as vlvulas de segurana

    instaladas em caldeiras devero ser submetidas a testes de acumulao, nas seguintes

    oportunidades: (113.029-3 / I4)

    a) na inspeo inicial da caldeira;b) quando forem modificadas ou tiverem sofrido reformas significativas;

    c) quando houver modificao nos parmetros operacionais da caldeira ou variao na

    PMTA;

    d) quando houver modificao na sua tubulao de admisso ou descarga.

    13.5.9 A inspeo de segurana extraordinria deve ser feita nas seguintes oportunidades:

    a) sempre que a caldeira for danificada por acidente ou outra ocorrncia capaz de

    comprometer sua segurana;

    b) quando a caldeira for submetida alterao ou reparo importante capaz de alterar suas

    condies de segurana;

    c) antes de a caldeira ser recolocada em funcionamento, quando permanecer inativa por mais

    de 6 (seis) meses;

    d) quando houver mudana de local de instalao da caldeira.

    13.5.10 A inspeo de segurana deve ser realizada por "Profissional Habilitado", citado nosubitem 13.1.2, ou por "Servio Prprio de Inspeo de Equipamentos", citado no Anexo II.

    13.5.11 Inspecionada a caldeira, deve ser emitido "Relatrio de Inspeo", que passa a fazer

    parte da sua documentao. (113.030-7 / I4)

    13.5.12 Uma cpia do "Relatrio de Inspeo" deve ser encaminhada pelo "Profissional

    Habilitado", citado no subitem 13.1.2, num prazo mximo de 30 (trinta) dias, a contar do

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    trmino da inspeo, representao sindical da categoria profissional predominante no

    estabelecimento.

    13.5.13 O "Relatrio de Inspeo", mencionado no subitem 13.5.11, deve conter no mnimo:

    a) dados constantes na placa de identificao da caldeira;

    b) categoria da caldeira;

    c) tipo da caldeira;

    d) tipo de inspeo executada;

    e) data de incio e trmino da inspeo;

    f) descrio das inspees e testes executados;

    g) resultado das inspees e providncias;h) relao dos itens desta NR ou de outras exigncias legais que no esto sendo atendidas;

    i) concluses;

    j) recomendaes e providncias necessrias;

    k) data prevista para a nova inspeo da caldeira;

    l) nome legvel, assinatura e nmero do registro no conselho profissional do "Profissional

    Habilitado", citado no subitem 13.1.2 e nome legvel e assinatura de tcnicos que

    participaram da inspeo.

    13.5.14 Sempre que os resultados das inspeo determinarem alteraes dos dados da placa

    de identificao, a mesma deve ser atualizada. (113.031-5 / I1)

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    13.6 Vasos de Presso - disposies gerais.

    13.6.1. Vasos de presso so equipamentos que contm fluidos sob presso interna ou

    externa.13.6.1.1. O campo de aplicao desta NR, no que se refere a vasos de presso, est definido

    no Anexo III.

    13.6.1.2. Os vasos de presso abrangidos por esta NR esto classificados em categorias de

    acordo com o Anexo IV.

    13.6.2 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens:

    a) vlvula ou outro dispositivo de segurana com presso de abertura ajustada em valor igual

    ou inferior PMTA, instalada diretamente no vaso ou no sistema que o inclui; (113.079-0)

    b) dispositivo de segurana contra bloqueio inadvertido da vlvula quando esta no estiver

    instalada diretamente no vaso; (113.080-3)

    c) instrumento que indique a presso de operao. (113.081-1)

    13.6.3 Todo vaso de presso deve ter afixado em seu corpo em local de fcil acesso e bem

    visvel, placa de identificao indelvel com, no mnimo, as seguintes informaes:

    (113.032-3 / I2)

    a) fabricante;

    b) nmero de identificao;

    c) ano de fabricao;

    d) presso mxima de trabalho admissvel;

    e) presso de teste hidrosttico;

    f) cdigo de projeto e ano de edio.

    13.6.3.1 Alm da placa de identificao, devero constar em local visvel, a categoria dovaso, conforme Anexo IV, e seu nmero ou cdigo de identificao.

    13.6.4 Todo vaso de presso deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalado, a

    seguinte documentao devidamente atualizada:

    a) "Pronturio do Vaso de Presso" a ser fornecido pelo fabricante, contendo as seguintes

    informaes: (113.033-1 / I2)

    - cdigo de projeto e ano de edio;

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    - especificao dos materiais;

    - procedimentos utilizados na fabricao, montagem e inspeo final e determinao da

    PMTA;

    - conjunto de desenhos e demais dados necessrios para o monitoramento da sua vida til;

    - caractersticas funcionais;

    - dados dos dispositivos de segurana;

    - ano de fabricao;

    - categoria do vaso;

    b) "Registro de Segurana" em conformidade com o subitem 13.6.5; (113.034-0 / I4)

    c) "Projeto de Instalao" em conformidade com o item 13.7; (113.035-8 / I4)d) "Projeto de Alterao ou Reparo" em conformidade com os subitens 13.9.2 e 13.9.3;

    (113.036-6 / I4)

    e) "Relatrios de Inspeo" em conformidade com o subitem 13.10.8.

    13.6.4.1 Quando inexistente ou extraviado, o "Pronturio do Vaso de Presso" deve ser

    reconstitudo pelo proprietrio com responsabilidade tcnica do fabricante ou de

    "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, sendo imprescindvel a reconstituio

    das caractersticas funcionais, dos dados dos dispositivos de segurana e dos procedimentos

    para determinao da PMTA. (113.037-4 / I2)

    13.6.4.2 O proprietrio de vaso de presso dever apresentar, quando exigida pela autoridade

    competente do rgo regional do Ministrio do Trabalho, a documentao mencionada no

    subitem 13.6.4. (113.038-2 / I4)

    13.6.5 O "Registro de Segurana" deve ser constitudo por livro de pginas numeradas,

    pastas ou sistema informatizado ou no com confiabilidade equivalente onde seroregistradas:

    a) todas as ocorrncias importantes capazes de influir nas condies de segurana dos vasos;

    (113.039-0 / I3)

    b) as ocorrncias de inspeo de segurana. (113.040-4 / I4)

    13.6.6 A documentao referida no subitem 13.6.4 deve estar sempre disposio para

    consulta dos operadores do pessoal de manuteno, de inspeo e das representaes dos

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    trabalhadores e do empregador na Comisso Interna de Preveno de Acidentes - CIPA,

    devendo o proprietrio assegurar pleno acesso a essa documentao inclusive

    representao sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento, quando

    formalmente solicitado. (113.041-2 / I4)

    13.7 Instalao de vasos de presso.

    13.7.1. Todo vaso de presso deve ser instalado de modo que todos os drenos, respiros, bocas

    de visita e indicadores de nvel, presso e temperatura, quando existentes, sejam facilmente

    acessveis. (113.042-0 / I2)

    13.7.2 Quando os vasos de presso forem instalados em ambientes fechados, a instalao

    deve satisfazer os seguintes requisitos: (Alterado pela Portaria SIT n. 57, de 19 de junho de

    2008)

    a) dispor de pelo menos 2 (duas) sadas amplas, permanentemente desobstrudas e dispostas

    em direes distintas; (113.082-0)

    b) dispor de acesso fcil e seguro para as atividades de manuteno, operao e inspeo,

    sendo que, para guarda-corpos vazados, os vos devem ter dimenses que impeam a queda

    de pessoas; (113.043-9 / I3)

    c) dispor de ventilao permanente com entradas de ar que no possam ser bloqueadas;

    (113.083-8)

    d) dispor de iluminao conforme normas oficiais vigentes; (113.044-7 / I3)

    e) possuir sistema de iluminao de emergncia. (113.084-6)

    13.7.3 Quando o vaso de presso for instalado em ambiente aberto, a instalao deve

    satisfazer as alneas "a", "b", "d" e "e" do subitem 13.7.2.13.7.4 Constitui risco grave e iminente o no atendimento s seguintes alneas do subitem

    13.7.2:

    - "a", "c" "d" e "e" para vasos instalados em ambientes fechados;

    - "a" para vasos instalados em ambientes abertos;

    - "e" para vasos instalados em ambientes abertos e que operem noite.

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    13.7.5 Quando o estabelecimento no puder atender ao disposto no subitem 13.7.2, deve ser

    elaborado "Projeto Alternativo de Instalao" com medidas complementares de segurana

    que permitam a atenuao dos riscos.

    13.7.5.1 O "Projeto Alternativo de Instalao" deve ser apresentado pelo proprietrio do vaso

    de presso para obteno de acordo com a representao sindical da categoria profissional

    predominante no estabelecimento.

    13.7.5.2 Quando no houver acordo, conforme previsto no subitem 13.7.5.1, a intermediao

    do rgo regional do MTb poder ser solicitada por qualquer uma das partes e, persistindo o

    impasse, a deciso caber a esse rgo.

    13.7.6 A autoria do "Projeto de Instalao" de vasos de presso enquadrados nas categorias I,II e III, conforme Anexo IV, no que concerne ao atendimento desta NR, de

    responsabilidade de "Profissional Habilitado", conforme citado no subitem 13.1.2, e deve

    obedecer aos aspectos de segurana, sade e meio ambiente previstos nas Normas

    Regulamentadoras, convenes e disposies legais aplicveis.

    13.7.7. O "Projeto de Instalao" deve conter pelo menos a planta baixa do estabelecimento,

    com o posicionamento e a categoria de cada vaso e das instalaes de segurana. (113.045-5

    / I1)

    13.8 Segurana na operao de vasos de presso.

    13.8.1 Todo vaso de presso enquadrado nas categorias I ou II deve possuir manual de

    operao prprio ou instrues de operao contidas no manual de operao de unidade onde

    estiver instalado, em lngua portuguesa e de fcil acesso aos operadores, contendo no

    mnimo: (113.046-3 / I3)a) procedimentos de partidas e paradas;

    b) procedimentos e parmetros operacionais de rotina;

    c) procedimentos para situaes de emergncia;

    d) procedimentos gerais de segurana, sade e de preservao do meio ambiente.

    13.8.2 Os instrumentos e controles de vasos de presso devem ser mantidos calibrados e em

    boas condies operacionais. (113.047-1 / I3)

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    13.8.2.1 Constitui condio de risco grave e iminente o emprego de artifcios que

    neutralizem seus sistemas de controle e segurana. (113.085-4)

    13.8.3 A operao de unidades que possuam vasos de presso de categorias "I" ou "II" deve

    ser efetuada por profissional com "Treinamento de Segurana na Operao de Unidades de

    Processos", sendo que o no-atendimento a esta exigncia caracteriza condio de risco

    grave e iminente. (113.048-0 / I4)

    13.8.4 Para efeito desta NR ser considerado profissional com "Treinamento de Segurana

    na Operao de Unidades de Processo" aquele que satisfizer uma das seguintes condies:

    a) possuir certificado de "Treinamento de Segurana na Operao de Unidades de Processo"

    expedido por instituio competente para o treinamento;b) possuir experincia comprovada na operao de vasos de presso das categorias I ou II de

    pelo menos 2 (dois) anos antes da vigncia desta NR.

    13.8.5 O pr-requisito mnimo para participao, como aluno, no "Treinamento de Segurana

    na Operao de Unidades de Processo" o atestado de concluso do 1 grau.

    13.8.6 O "Treinamento de Segurana na Operao de Unidades de Processo" deve

    obrigatoriamente:

    a) ser supervisionado tecnicamente por "Profissional Habilitado" citado no subitem 13.1.2;

    b) ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim;

    c) obedecer, no mnimo, ao currculo proposto no Anexo I-B desta NR.

    13.8.7 Os responsveis pela promoo do "Treinamento de Segurana na Operao de

    Unidades de Processo" estaro sujeitos ao impedimento de ministrar novos cursos, bem

    como a outras sanes legais cabveis, no caso de inobservncia do disposto no subitem

    13.8.6.13.8.8. Todo profissional com "Treinamento de Segurana na Operao de Unidade de

    Processo" deve cumprir estgio prtico, supervisionado, na operao de vasos de presso

    com as seguintes duraes mnimas: (113.049-8 / I4)

    a) 300 (trezentas) horas para vasos de categorias I ou II;

    b) 100 (cem) horas para vasos de categorias III, IV ou V.

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    13.8.9 O estabelecimento onde for realizado o estgio prtico supervisionado deve informar

    previamente representao sindical da categoria profissional predominante no

    estabelecimento: (113.050-1 / I3)

    a) perodo de realizao do estgio;

    b) entidade, empresa ou profissional responsvel pelo "Treinamento de Segurana na

    Operao de Unidade de Processo";

    c) relao dos participantes do estgio.

    13.8.10 A reciclagem de operadores deve ser permanente por meio de constantes

    informaes das condies fsicas e operacionais dos equipamentos, atualizao tcnica,

    informaes de segurana, participao em cursos, palestras e eventos pertinentes. (113.051-0 / I2)

    13.8.11. Constitui condio de risco grave e iminente a operao de qualquer vaso de presso

    em condies diferentes das previstas no projeto original, sem que:

    a) seja reprojetado levando em considerao todas as variveis envolvidas na nova condio

    de operao; (113.086-2)

    b) sejam adotados todos os procedimentos de segurana decorrentes de sua nova

    classificao no que se refere instalao, operao, manuteno e inspeo. (113.087-0)

    13.9 Segurana na manuteno de vasos de presso.

    13.9.1 Todos os reparos ou alteraes em vasos de presso devem respeitar o respectivo

    cdigo de projeto de construo e as prescries do fabricante no que se refere a: (113.052-8

    / I4)

    a) materiais;b) procedimentos de execuo;

    c) procedimentos de controle de qualidade;

    d) qualificao e certificao de pessoal.

    13.9.1.1 Quando no for conhecido o cdigo do projeto de construo, dever ser respeitada

    a concepo original do vaso, empregando-se procedimentos de controle do maior rigor,

    prescritos pelos cdigos pertinentes.

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    13.9.1.2. A critrio do "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, podem ser

    utilizadas tecnologia de clculo ou procedimentos mais avanados, em substituio aos

    previstos pelos cdigos de projeto.

    13.9.2 "Projetos de Alterao ou Reparo" devem ser concebidos previamente nas seguintes

    situaes: (113.053-6 / I3)

    a) sempre que as condies de projeto forem modificadas;

    b) sempre que forem realizados reparos que possam comprometer a segurana.

    13.9.3 O "Projeto de Alterao ou Reparo" deve: (113.054-4 / I3)

    a) ser concebido ou aprovado por "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2;

    b) determinar materiais, procedimentos de execuo, controle de qualidade e qualificao depessoal;

    c) ser divulgado para funcionrios do estabelecimento que possam estar envolvidos com o

    equipamento.

    13.9.4 Todas as intervenes que exijam soldagem em partes que operem sob presso devem

    ser seguidas de teste hidrosttico, com caractersticas definidas pelo "Profissional

    Habilitado", citado no subitem 13.1.2, levando em conta o disposto no item 13.10. (113.055-

    2 / I4)

    13.9.4.1 Pequenas intervenes superficiais podem ter o teste hidrosttico dispensado, a

    critrio do "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2.

    13.9.5 Os sistemas de controle e segurana dos vasos de presso devem ser submetidos

    manuteno preventiva ou preditiva. (113.056-0 / I4)

    13.10 Inspeo de segurana de vasos de presso.13.10.1 Os vasos de presso devem ser submetidos a inspees de segurana inicial,

    peridica e extraordinria. (113.057-9 / I4)

    13.10.2. A inspeo de segurana inicial deve ser feita em vasos novos, antes de sua entrada

    em funcionamento, no local definitivo de instalao, devendo compreender exame externo,

    interno e teste hidrosttico, considerando as limitaes mencionadas no subitem 13.10.3.5.

    (113.058-7/ I4)

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    13.10.3 A inspeo de segurana peridica, constituda por exame externo, interno e teste

    hidrosttico, deve obedecer aos seguintes prazos mximos estabelecidos a seguir: (113.059-5

    / I4)

    a) para estabelecimentos que no possuam "Servio Prprio de Inspeo de Equipamentos",

    conforme citado no Anexo II:

    Categoria do Vaso Exame Externo Exame Interno Teste Hidrosttico

    I 1 Ano 3 Anos 6 AnosII 2 Anos 4 Anos 8 Anos

    III 3 Anos 6 Anos 12 AnosIV 4 Anos 8 Anos 16 AnosV 5 Anos 10 Anos 20 Anos

    b) para estabelecimentos que possuam "Servio Prprio de Inspeo de Equipamentos",

    conforme citado no Anexo II:

    Categoria do Vaso Exame Externo Exame Interno Teste Hidrosttico

    I 3 Anos 6 Anos 12 AnosII 4 Anos 8 Anos 16 AnosIII 5 Anos 10 Anos a critrioIV 6 Anos 12 Anos a critrioV 7 Anos a critrio a critrio

    13.10.3.1 Vasos de presso que no permitam o exame interno ou externo por

    impossibilidade fsica devem ser alternativamente submetidos a teste hidrosttico,

    considerando-se as limitaes previstas no subitem 13.10.3.5. (113.060-9 / I4)

    13.10.3.2 Vasos com enchimento interno ou com catalisador podem ter a periodicidade de

    exame interno ou de teste hidrosttico ampliada, de forma a coincidir com a poca da

    substituio de enchimentos ou de catalisador, desde que esta ampliao no ultrapasse 20

    (vinte) por cento do prazo estabelecido no subitem 13.10.3 desta NR. (113.061-7 / I4)

    13.10.3.3 Vasos com revestimento interno higroscpico devem ser testados

    hidrostaticamente antes da aplicao do mesmo, sendo os testes subseqentes substitudos

    por tcnicas alternativas. (113.062-5 / I4)

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    13.10.3.4 Quando for tecnicamente invivel e mediante anotao no "Registro de Segurana"

    pelo "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, o teste hidrosttico pode ser

    substitudo por outra tcnica de ensaio no-destrutivo ou inspeo que permita obter

    segurana equivalente. (113.063-3 / I4)

    13.10.3.5 Consideram-se como razes tcnicas que inviabilizam o teste hidrosttico:

    a) resistncia estrutural da fundao ou da sustentao do vaso incompatvel com o peso da

    gua que seria usada no teste;

    b) efeito prejudicial do fluido de teste a elementos internos do vaso;

    c) impossibilidade tcnica de purga e secagem do sistema;

    d) existncia de revestimento interno;e) influncia prejudicial do teste sobre defeitos subcrticos.

    13.10.3.6. Vasos com temperatura de operao inferior a 0C (zero graus centgrados) e que

    operem em condies nas quais a experincia mostre que no ocorre deteriorao, ficam

    dispensados do teste hidrosttico peridico, sendo obrigatrio exame interno a cada 20

    (vinte) anos e exame externo a cada 2 (dois) anos. (113.064-1 / I4)

    13.10.3.7 Quando no houver outra alternativa, o teste pneumtico pode ser executado, desde

    que supervisionado pelo "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2, e cercado de

    cuidados especiais por tratar-se de atividade de alto risco. (113.065-0 / I4)

    13.10.4 As vlvulas de segurana dos vasos de presso devem ser desmontadas,

    inspecionadas e recalibradas por ocasio do exame interno peridico. (113.066-8 / I4)

    13.10.5 A inspeo de segurana extraordinria deve ser feita nas seguintes oportunidades:(113.067-6 / I4)

    a) sempre que o vaso for danificado por acidente ou outra ocorrncia que comprometa sua

    segurana;

    b) quando o vaso for submetido a reparo ou alteraes importantes, capazes de alterar sua

    condio de segurana;

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    c) antes de o vaso ser recolocado em funcionamento, quando permanecer inativo por mais de

    12 (doze) meses;

    d) quando houver alterao do local de instalao do vaso.

    13.10.6 A inspeo de segurana deve ser realizada por "Profissional Habilitado", citado no

    subitem 13.1.2 ou por "Servio Prprio de Inspeo de Equipamentos", conforme citado no

    Anexo II. (113.068-4 / I4)

    13.10.7 Aps a inspeo do vaso deve ser emitido "Relatrio de Inspeo", que passa a fazer

    parte da sua documentao. (113.069-2 / I4)

    13.10.8 O "Relatrio de Inspeo" deve conter no mnimo:a) identificao do vaso de presso; (113.088-9)

    b) fluidos de servio e categoria do vaso de presso; (113.089-7)

    c) tipo do vaso de presso; (113.090-0)

    d) data de incio e trmino da inspeo; (113.091-9)

    e) tipo de inspeo executada; (113.092-7)

    f) descrio dos exames e testes executados; (113.093-5)

    g) resultado das inspees e intervenes executadas; (113.094-3)

    h) concluses; (113.095-1)

    i) recomendaes e providncias necessrias; (113.096-0)

    j) data prevista para a prxima inspeo; (113.097-8)

    k) nome legvel, assinatura e nmero do registro no conselho profissional do "Profissional

    Habilitado", citado no subitem 13.1.2, e nome legvel e assinatura de tcnicos que

    participaram da inspeo. (113.098-6)13.10.9. Sempre que os resultados da inspeo determinarem alteraes dos dados da placa

    de identificao, a mesma deve ser atualizada. (113.070-6 / I1)

    ANEXO I-A

    Currculo Mnimo para "Treinamento de Segurana na Operao de Caldeiras"

    1. Noes de grandezas fsicas e unidades Carga horria: 4 (quatro) horas

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    1.1. Presso

    1.1.1. Presso atmosfrica

    1.1.2. Presso interna de um vaso

    1.1.3. Presso manomtrica, presso relativa e presso absoluta

    1.1.4. Unidades de presso

    1.2. Calor e temperatura

    1.2.1. Noes gerais: o que calor, o que temperatura

    1.2.2. Modos de transferncia de calor

    1.2.3. Calor especfico e calor sensvel

    1.2.4. Transferncia de calor a temperatura constante1.2.5. Vapor saturado e vapor superaquecido

    1.2.6. Tabela de vapor saturado

    2. Caldeiras - consideraes gerais Carga horria: 8 (oito) horas

    2.1. Tipos de caldeiras e suas utilizaes

    2.2. Partes de uma caldeira

    2.2.1. Caldeiras flamotubulares

    2.2.2. Caldeiras aquotubulares

    2.2.3. Caldeiras eltricas

    2.2.4. Caldeiras a combustveis slidos

    2.2.5. Caldeiras a combustveis lquidos

    2.2.6. Caldeiras a gs

    2.2.7. Queimadores

    2.3. Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras2.3.1. Dispositivo de alimentao

    2.3.2. Visor de nvel

    2.3.3. Sistema de controle de nvel

    2.3.4. Indicadores de presso

    2.3.5. Dispositivos de segurana

    2.3.6. Dispositivos auxiliares

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    2.3.7. Vlvulas e tubulaes

    2.3.8. Tiragem de fumaa

    3. Operao de caldeiras Carga horria: 12 (doze) horas

    3.1. Partida e parada

    3.2. Regulagem e controle

    3.2.1. de temperatura

    3.2.2. de presso

    3.2.3. de fornecimento de energia

    3.2.4. do nvel de gua

    3.2.5. de poluentes3.3. Falhas de operao, causas e providncias.

    3.4. Roteiro de vistoria diria

    3.5. Operao de um sistema de vrias caldeiras

    3.6. Procedimentos em situaes de emergncia

    4. Tratamento de gua e manuteno de caldeiras Carga horria: 8 (oito) horas

    4.1. Impurezas da gua e suas consequncias

    4.2. Tratamento de gua

    4.3. Manuteno de caldeiras

    5. Preveno contra exploses e outros riscos Carga horria: 4 (quatro) horas

    5.1. Riscos gerais de acidentes e riscos sade

    5.2. Riscos de exploso

    6. Legislao e normalizao Carga horria: 4 (quatro) horas

    6.1. Normas Regulamentadoras6.2. Norma Regulamentadora 13 - NR 13

    ANEXO I-B

    Currculo Mnimo para "Treinamento de Segurana na Operao de Unidades de Processo"

    1. Noes de grandezas fsicas e unidades Carga horria: 4 (quatro) horas

    1.1. Presso

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    1.1.1. Presso atmosfrica

    1.1.2. Presso interna de um vaso

    1.1.3. Presso manomtrica, presso relativa e presso absoluta

    1.1.4. Unidades de presso

    1.2. Calor e temperatura

    1.2.1. Noes gerais: o que calor, o que temperatura

    1.2.2. Modos de transferncia de calor

    1.2.3. Calor especfico e calor sensvel

    1.2.4. Transferncia de calor a temperatura constante

    1.2.5. Vapor saturado e vapor superaquecido

    2. Equipamentos de processo Carga horria estabelecida de acordo com a complexidade a

    unidade, mantendo um mnimo de 4 (quatro) horas por item, onde aplicvel.

    2.1. Trocadores de calor

    2.2. Tubulao, vlvulas e acessrios.

    2.3. Bombas

    2.4. Turbinas e ejetores

    2.5. Compressores

    2.6. Torres, vasos, tanques e reatores.

    2.7. Fornos

    2.8. Caldeiras

    3. Eletricidade Carga horria: 4 (quatro) horas

    4. Instrumentao Carga horria: 8 (oito) horas5. Operao da unidade Carga horria: estabelecida de acordo com a complexidade da

    unidade

    5.1. Descrio do processo

    5.2. Partida e parada

    5.3. Procedimentos de emergncia

    5.4. Descarte de produtos qumicos e preservao do meio ambiente

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    5.5. Avaliao e controle de riscos inerentes ao processo

    5.6. Preveno contra deteriorao, exploso e outros riscos.

    6. Primeiros socorros Carga horria: 8 (oito) horas

    7. Legislao e normalizao Carga horria: 4 (quatro) horas

    ANEXO II

    Requisitos para Certificao de "Servio Prprio de Inspeo de Equipamentos"

    Antes de colocar em prtica os perodos especiais entre inspees, estabelecidos nos subitens

    13.5.4 e 13.10.3 desta NR, os "Servios Prprios de Inspeo de Equipamentos" da empresa,

    organizados na forma de setor, seo, departamento, diviso, ou equivalente, devem ser

    certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial

    INMETRO diretamente ou mediante "Organismos de Certificao" por ele credenciados, que

    verificaro o atendimento aos seguintes requisitos mnimos expressos nas alneas "a" a "g".

    Esta certificao pode ser cancelada sempre que for constatado o no atendimento a qualquer

    destes requisitos:

    a) existncia de pessoal prprio da empresa onde esto instalados caldeira ou vaso de

    presso, com dedicao exclusiva a atividades de inspeo, avaliao de integridade e vida

    residual, com formao, qualificao e treinamento compatveis com a atividade proposta de

    preservao da segurana;

    b) mo-de-obra contratada para ensaios no-destrutivos certificada segundo regulamentao

    vigente e para outros servios de carter eventual, selecionada e avaliada segundo critrios

    semelhantes ao utilizado para a mo-de-obra prpria;

    c) servio de inspeo de equipamentos proposto possuir um responsvel pelo seugerenciamento formalmente designado para esta funo;

    d) existncia de pelo menos 1 (um) "Profissional Habilitado", conforme definido no subitem

    13.1.2;

    e) existncia de condies para manuteno de arquivo tcnico atualizado, necessrio ao

    atendimento desta NR, assim como mecanismos para distribuio de informaes quando

    requeridas;

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    f) existncia de procedimentos escritos para as principais atividades executadas;

    g) existncia de aparelhagem condizente com a execuo das atividades propostas.

    ANEXO III

    1. Esta NR deve ser aplicada aos seguintes equipamentos:

    a) qualquer vaso cujo produto "PV" seja superior a 8 (oito), onde "P" a mxima presso de

    operao em kPa e "V" o seu volume geomtrico interno em m3, incluindo:

    - permutadores de calor, evaporadores e similares;

    - vasos de presso ou partes sujeitas a chama direta que no estejam dentro do escopo de

    outras NR, nem do item 13.1 desta NR;

    - vasos de presso encamisados, incluindo refervedores e reatores;

    - autoclaves e caldeiras de fluido trmico que no o vaporizem;

    b) vasos que contenham fluido da classe "A", especificados no Anexo IV, independente das

    dimenses e do produto "PV".

    2. Esta NR no se aplica aos seguintes equipamentos:

    a) cilindros transportveis, vasos destinados ao transporte de produtos, reservatrios portteis

    de fluido comprimido e extintores de incndio;

    b) os destinados ocupao humana;

    c) cmara de combusto ou vasos que faam parte integrante de mquinas rotativas ou

    alternativas, tais como bombas, compressores, turbinas, geradores, motores, cilindros

    pneumticos e hidrulicos e que no possam ser caracterizados como equipamentos

    independentes;

    d) dutos e tubulaes para conduo de fluido;

    e) serpentinas para troca trmica;f) tanques e recipientes para armazenamento e estocagem de fluidos no enquadrados em

    normas e cdigos de projeto relativos a vasos de presso;

    g) vasos com dimetro interno inferior a 150 mm (cento e cinquenta milmetros) para fluidos

    das classes "B", "C" e "D", conforme especificado no Anexo IV.

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    ANEXO IV

    Classificao de Vasos de Presso1. Para efeito desta NR, os vasos de presso so classificados em categorias segundo o tipo

    de fluido e o potencial de risco.

    1.1. Os fluidos contidos nos vasos de presso so classificados conforme descrito a seguir:

    Classe "A":

    - fluidos inflamveis;

    - combustvel com temperatura superior ou igual a 200 C (duzentos graus centgrados);

    - fluidos txicos com limite de tolerncia igual ou inferior a 20 (vinte) ppm;

    - hidrognio;

    - acetileno.

    Classe "B":

    - fluidos combustveis com temperatura inferior a 200 C (duzentos graus centgrados);

    - fluidos txicos com limite de tolerncia superior a 20 (vinte) ppm;

    Classe "C":

    - vapor de gua, gases asfixiantes simples ou ar comprimido;

    Classe "D":

    - gua ou outros fluidos no enquadrados nas classes "A", "B" ou "C", com temperatura

    superior a 50C (cinquenta graus centgrados).

    1.1.1. Quando se tratar de mistura, dever ser considerado para fins de classificao o fluido

    que apresentar maior risco aos trabalhadores e instalaes, considerando-se sua toxicidade,inflamabilidade e concentrao.

    1.2. Os vasos de presso so classificados em grupos de potencial de risco em funo do

    produto "PV", onde "P" a presso mxima de operao em MPa e "V" o seu volume

    geomtrico interno em m3, conforme segue:

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    Grupo 1 - PV 100

    Grupo 2 - PV < 100 e PV 30

    Grupo 3 - PV < 30 e PV 2.5

    Grupo 4 - PV < 2.5 e PV 1

    Grupo 5 - PV < 1

    1.2.1. Vasos de presso que operem sob a condio de vcuo devero enquadrar-se nas

    seguintes categorias:

    - categoria I: para fluidos inflamveis ou combustveis;

    - categoria V: para outros fluidos.

    1.3. A tabela a seguir classifica os vasos de presso em categorias de acordo com os grupos

    de potencial de risco e a classe de fluido contido.

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    CATEGORIA DE VASOS DE PRESSO

    CLASSE DE FLUDO

    GRUPO POTENCIAL DE RISCO1

    P.V 100

    2P.V