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Microbiolo Microbiolo gia gia Profa Renata O. R. Calixto Disciplina: Microbiologia e Imunologia

Citologia bacteriana

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Page 1: Citologia bacteriana

MicrobiologMicrobiologiaia

Profa Renata O. R. CalixtoDisciplina: Microbiologia e Imunologia

Page 2: Citologia bacteriana

O que é? Ciência que estuda dos micro-organismos

Page 3: Citologia bacteriana

Bactérias Arqueobactérias

Algas Fungos Protozoárioshttp://en.wikipedia.org/wiki/File:EscherichiaColi_NIAID.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Halobacteria.jpg

http://www.febico.com/pt/page/O-que-Microalgas/FL-1-Microalgae.html#

http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_pos2003/const_microorg/fungos.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Flagelado

Grande diversidade

http://outrasverdadesinconvenientes.blogspot.com.br/2012_08_01_archive.html

Vírus

Page 4: Citologia bacteriana

Visualizar células intactas com aumentos

relativamente pequenos

Visualizar estruturas celulares internas e detalhes da superfície celular com grandes aumentos

Microscópio Óptico Microscópio eletrônico

De que maneira podem ser visualizados????

Page 5: Citologia bacteriana

Tipos de Tipos de microscopiamicroscopia

• Exemplos:• Microscopia ótica:

Campo claro Campo escuro Contraste de fase

Contraste Interferencial Diferencial

546nm: clorofila

Fluorescência

Page 6: Citologia bacteriana

Tipos de Tipos de microscopiamicroscopia

• Exemplos:• Microscopia eletrônica:

Transmissão

Varredura AFM de perfringolisina : Clostridium perfringens

Força Atômica

Page 7: Citologia bacteriana

Citologia Citologia Bacteriana: Bacteriana:

Page 8: Citologia bacteriana

Citologia Microbiana

Procariótica Eucariótica

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5a/Average_prokaryote_cell-_en.svg http://www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/celula-eucarionte.asp

Page 9: Citologia bacteriana

Citologia Microbiana

Page 10: Citologia bacteriana

Citologia Microbiana

Page 11: Citologia bacteriana

Estrutura celular em células procarióticas

Forma e Arranjo:

http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bacterial_morphology_diagram_pt.svg

Page 12: Citologia bacteriana

Célula Procariótica Estruturas principais:

Membrana citoplasmática Parede celular Ribossomos Inclusões Nucleóides

http://fig.cox.miami.edu/~cmallery/150/proceuc/c7x4prokaryote.jpg

Page 13: Citologia bacteriana

Membrana Citoplasmática Estrutura fina e fluida Barreira de permeabilidade Garante integridade celular Altamente seletiva Capacidade de concentrar metabólitos Excretar dejetos

membrana plasmátic

a

membrana plasmátic

a

citoplasmacitoplasma

meio extracelular

meio extracelular

Page 14: Citologia bacteriana

Composição da Membrana CitoplasmáticaEstrutura lipoprotéica e fluida Lipídeos: fosfolipídeos e glicolipídeos Proteínas com propriedades variadas:

receptores, sinalizadores, transportadores, cadeia respiratórias síntese de componentes

Carboidratos (ligados a proteínas ou lipídeos)

citoplasma

ME

Lipídeos

Proteínas

Page 15: Citologia bacteriana

Funções Permeabilidade seletiva e

transporte de solutos Transporte de elétrons e

fosforilação oxidativa Excreção de exoenzimas

hidrolíticas Sustentação de enzimas e

moléculas transportadoras Sustentação dos receptores

e outras proteínas do sistema de transdução quimiotática e sensorial

Page 16: Citologia bacteriana

Características dos lipídeos de membrana

Moléculas anfipáticas – porções hidrofóbicas ficam voltadas para o interior da bicamada e porções hidrofílicas ficam expostas para o citoplasma e para o exterior da célula.

Porção hidrofílica (Cabeça polar)

Porção hidrofóbica

lipossoma

bicamada lipídica

meio aquoso

Page 17: Citologia bacteriana

Composição lipídica da membrana

Fosfolipídeos:

Mais abundantes (classe principal)

Possuem um grupamento fosfatado ligado ao glicerol (cabeça polar): porção hidrofílica

Possuem dois ác. graxos ligados ao glicerol:

porção hidrofóbicaGrupamento

fosfato

Ácidos graxos

glicerol

Page 18: Citologia bacteriana

Composição lipídica da membrana

Glicolipídeos:

Não possuem fosfato

Possuem mono, oligo ou polissacarídeos ligados ao glicerol (cabeça polar), expostos no meio

Possuem dois ác. Graxos

ligados ao glicerol

(porção hidrofóbica) Ácidos graxos

glicerol

polissacarídeos

oligo

mono

Page 19: Citologia bacteriana

Composição lipídica da membrana

Esteróis:

A maioria das bactérias não possui (exceção: Micoplasmas)

Função de dar maior rigidez à membrana

Lipídeos análogos em algumas bactérias: hopanóides

cabeça polaranel esteróide

ác graxo

Esterol

Cabeçapolar

porçãohidrofílica

hopanóide

colesterol

Page 20: Citologia bacteriana

Composição lipídica da membrana

Lipídeo de bactérias e eucariotos

• Ácidos graxos

• Ligação éster

Lipídeo de archaeas

• Polímeros de hidrocarbonetos (isopreno)

• Ligação éter

glicerol glicerol

Ligação ÉSTER

Ligação ÉTER

CADEIA DE HIDROCARBONETOS

ÁC. GRAXOS

Page 21: Citologia bacteriana

Proteínas de membrana Embebidas na camada fosfolipídica Geralmente possuem uma superfície

externa (hidrofóbica) na região em associação com ac graxos

Transmembrana

Integrais

Periféricas

Page 22: Citologia bacteriana

Fluidez da Membrana Moléculas fosfolipídicas e proteínas:

liberdade de movimentação Estrutura de mosaico fluido

Page 23: Citologia bacteriana

Fluidez da Membrana

Lipídeos:

• Movimento lateral

• Movimento vertical ou flip-flop

Proteínas:

• Movimento lateral

Alta temperatura

A integridade da membrana pode ser afetada devido à grande movimentação das moléculas.

Baixa temperatura

A atividade da membrana podem ser prejudicada pela baixa movimentação das moléculas

Page 24: Citologia bacteriana

Fluidez da Membrana Domínio Archea (termófilos, termoacidófilos e halófilos)

Glicerolipídios e Glicolipídios

Ligação do tipo ÉTER entre terpeno (fitanol - saturados) e glicerol

( estabilidade química e resistência à hidrólise)

* do tipo arqueol: formam bicamada típica (diéter)

* do tipo cardaquiol: formam monocamada (tetraéter)

- resistência e rigidez: sem alteração de insaturação

Principais lipídios: glicerol éter e diglicerol tetraéter

Page 25: Citologia bacteriana

Comparação de membranas

Membrana Bactéria Archaea

Conteúdo proteico

Alto Alto

Composição lipídica

fosfolipídeos Sulfolipídeos, glicolipídeos, hidrocarbonetos ramificados,

isoprenoides, fosfolipídeos

Estrutura dos lipídios

cadeia linear cadeia ramificada

Ligação dos lipídos

éster éter (di e tetraeter)

Page 26: Citologia bacteriana

Proteínas de transporte

Processos de transporte: natureza altamente específica

Muitas ptns reagem com somente uma molécula

Outras tem afinidade por uma classe química

Síntese das ptns: regulada pelos nutrientes presentes e suas concentrações

Page 27: Citologia bacteriana

Transporte através de membranas biológicas

Bactérias e arqueas: nutrientes obtidos por permeabilidade da MC e

sistemas de transporte

* Que não requerem energia:

Difusão Passiva

* + [ ] para – [ ]

* Carboidratos e aminoácidos

Page 28: Citologia bacteriana

Transporte através de membranas biológicas

* Que não requerem energia:

Osmose

- Água em resposta a [ ] soluto

Page 29: Citologia bacteriana

Transporte através de membranas biológicas

* Que não requerem energia:

Difusão facilitada

- Proteínas transportadoras – movimento para dentro e pra fora

- Sem gradiente de [ ] e energia

- Exemplo: glicerol

Page 30: Citologia bacteriana

Transporte através de membranas biológicas

• Tipos de transportes que requerem energia:

Page 31: Citologia bacteriana

Transporte através de membranas biológicas

* Que requerem energia:

Transporte Simples (uniporte, simporte e antiporte)

- Permeases – canal – contra o gradiente – força próton-motiva

Page 32: Citologia bacteriana

Transporte através de membranas biológicas* Que requerem energia:

Translocação de grupo

- Captação de determinados açúcares com a fosforilação do substrato

-Ptns transportadora é fosforilada no citoplasma e se liga ao açúcar livre na face externa da membrana

-Sistemas: fosfotransferases

-Quimiotaxia e outras vias metabólicas

Page 33: Citologia bacteriana

Transporte através de membranas biológicas* Que requerem energia:

Sistema ABC (ATP Binding Cassete)

- AAs, íons, carboidratos, lipídios, drogas e proteínas

- Emprega ATP diretamente para transporte de soluto

- Gram -: facilitado por proteínas de ligação no espaço periplasmático; Gram +: ptns de ligação na superfície externa da membrana celular

Page 34: Citologia bacteriana

Membranas Internas

Bactérias fotossintéticas

Invaginações ou continuidade

* Bactérias nitrificantes

- Enzima-chave oxidação amônia

* Bactérias fotossintéticas

- Bacterioclorofila e pigmentos de captação de luz

GERAÇÃO DE ATP

Page 35: Citologia bacteriana

Parede Celular Estrutura externa rígida da membrana

citoplasmática Promove apoio e proteção Divisão em 2 grupos:

Bactérias Gram positivas: um único tipo de molécula e mais fina

Bactérias Gram negativas: multicamadas, complexa

Page 36: Citologia bacteriana

COLORAÇÃO PELO MÉTODO DE GRAMCOLORAÇÃO PELO MÉTODO DE GRAM

Page 37: Citologia bacteriana

Diversidade da petidoglicana Nem sempre o DAP esté presente Em todas as Gram negativas; em algumas

Gram positivas (lisina) Os açúcares estão sempre conectados por

ligação -1,4 As variações ocorrem entre as pontes Esqueleto: glucosamina e ácido murâmico

Page 38: Citologia bacteriana

Composição da parede celular

Peptidioglicana ou mureína: N-acetilglucosamina e acido N-acetilmurâmico (-1,4) Grupo de aminoácidos: L-alanina, D-alanina, ac

glutâmico, lisina e ac. Diaminopimélico (DAP) Somente encontradas nas paredes celulares de

bactérias Presentes em bactériasGram positivas e negativas Mais de 100 variações

1-4

ác. N-acetil murâmicoN-acetil glicosamina

pentaglicinapentaglicina

L-AlaL-AlaD-GluD-Glu

D-AlaD-AlaL-Lis/m-DapL-Lis/m-Dap

Page 39: Citologia bacteriana

Composição da parede celular

Bactérias Gram positivas: 90% da parede e em muitas camadas

Bactérias Gram negativas: 10% da parede

Page 40: Citologia bacteriana

Composição da parede celular Bactérias Gram positivas Ac. Teicóico, Lipoteicóico e Teicurônico Macromoléculas com carga negativa: passagem de

íons Ác. teicóico: polímero de glicerol-fosfato ou ribitol-fosfato Ác. lipoteicóico: polímero de glicerol-fosfato ligado à lipídeos

de membrana Ác. teicurónico: polímero de ác. glucurônico alternado com

glicose

ác. teicóicoác. teicurônicác. lipoteicóico

pept

ideo

glic

ana

pept

ideo

glic

ana

ác. teicóico

ác. teicurônico

ác. teicóico

ác. teicurônico

peptideoglicana dissacarídeo

GlcNAc

ManNAc

Ligação fosfodiéster

Page 41: Citologia bacteriana

Composição da parede celular Bactérias Gram negativas

Page 42: Citologia bacteriana

Composição da parede celular Bactérias Gram negativasMembrana externa:

Dupla camadaPossui na sua face externa LPS (lipopolissacarídeo)Capacidade de excluir moléculas hidrofóbicas (proteção celular) e hidrofílicasPossui porinas: difusão passiva permeabilidade

Page 43: Citologia bacteriana

Membrana Externa de Gram -

Considerada como endotoxina Salmonella, Shigella. Escherichia Toxicidade: polissacarídeos e lipídio A Ligadas a célula e liberadas na lise celular Nem todas as cel possuem LPS composto por

unidades repetidas Estruturas semelhantes a glicoesfingolipídios

(LOS) LOS: diversidade antigênica e estrutural

Fator de virulência Escape do SI (N-aceetilgalactosamina terminal em N.

gonorrhoea e H.ducreyi)

Page 44: Citologia bacteriana

Composição da parede celular Bactérias Gram negativasLipopolissacarídeo (LPS):

2 porções: core polissacarídico e O-polissacarídeoPolissacarídeo O: 4 a 5 moléculas de açúcares repetidosPorção lipídica: lipídio A (ácidos graxos: ac. Capróico, ac laurínico, ac muristico, ac esteárico)Dissacarídeo ligado ao core por ácido cetodesoxioctanóico (KDO)

Page 45: Citologia bacteriana

Composição da parede celular Bactérias Gram negativasLipoproteína:

Entre a camada externa e as camadas do peptidioglicanaContém 57 aminoácidos Peptidio ligado a resíduos do DAP na cadeia lateral Proteína mais abundanteFunção: estabilizar a membrana externa e ancorá-la na camada do peptidioglicana

Page 46: Citologia bacteriana

Composição da parede celular Bactérias Gram negativas

Espaço Periplasmático:

Entre a membrana externa e a membrana internaContem a camada de peptidioglicana e uma solução de proteínas (gel)Cerca de 20 a 40 % do volume celularProteínas periplasmáticas: proteínas de ligação, enzimas hidrolíticas Oligossacarídeos derivados de mamebrana: osmorregulação

Polímero altamente ramificado de d-glicose (8 a 10 resíduos)

Page 47: Citologia bacteriana

Parede celular de Micobactérias

Peptidioglicana, arabinogalactana e ácido micólico

Baixa permeabilidade susceptibilidade Peptidioglicana: N-acetilglicosamina e N-

glicolilmurâmico q forma suporte para arabinogalactana com ácido micólico

Arabinogalactana: D-galactose e D-arabinose, na configuração furanose Galactana: -D-galactofuranose

Ácido micólico Pelo menos 10 gêneros (Mycoplasma) Capturam esteróis do meio

cabeça polaranel esteróide

ác graxo

Esterol

Page 48: Citologia bacteriana

Composição da parede celular Ácido Micólico

Lipídeos somente encontrados na parede de bactérias do gênero Mycobacterium

Também possui outros lipídeos (lipoarabinomananas e lipomanas)

Álcool-ácido resistência

Coloração: Método de Ziehl-Neelsen

Page 49: Citologia bacteriana

Parede Celular de Micobactérias

Base da parede de Mycobacterium:

complexo ác. micólico-arabinogalactana-peptídeoglicana (mAGP)

Page 50: Citologia bacteriana

Parede Celular de Arqueas Pseudopeptidoglicanas

– Peptídeoglicanas: polímeros de GlcNAc (b 1-4) MurNAc– Pseudopeptídeoglicanas: polímeros de GlcNAc (b 1-3)

NAcTalNA

Pentapeptídeo

Ausência de D-aa

Page 51: Citologia bacteriana

Parede Celular de Arqueas

Pseudopeptidoglicanas

– A parede de outras arqueas podem consistir de polissacarídeos, glicoproteínas ou proteínas

– Função: impedir a lise osmótica e definir a forma celular

– Tipo mais comum : camada da superfície paracristalina ou camada S (proteína pu glicoproteína, simetria hexagonal)

Page 52: Citologia bacteriana

Células desprovidas de parede

Destruição do peptideoglicano Lisozima: clica ligações β-1,4 Protoplasto: sem parede celular Esferoplasto: porções de parede

associada Alguns procariotos podem

sobreviver sem parede. Ex: micoplasma, Thermoplasma,

Clamydia Membranas extemamente

rígidas ou habitats osmoticamente protegidos

Page 53: Citologia bacteriana

Camada S Estrutura proteica ou glicoprotéica ligada à parede Em todas as bactérias e sobretudo em

arqueobacterias (parede) Aparência cristalina Várias simetrias:

Oblíqua (2 monômeros) Tetragonal (4) Hexagonal (3 ou 6 )

Função: barreira permeável Adesão forma da célula ligação a nutrientes proteção contra SI

Page 54: Citologia bacteriana

Cápsula e camada limosa Substâncias viscosas presentes na superfície

celular Polissacarídeos ancorados e proteínas Glicocálix: material contendo polissacarídeos

localizado no lado externo da célula = termo + abrangente Glicoproteínas e grande nº de polissacarídeos

(poliálcoois e açúcares aminados) Em alguns casos: síntese de polímero

extracelular por enzimas na superfície celular homopolímero ou heteropolímero

Page 55: Citologia bacteriana

Cápsula e camada limosa Cápsula: camada condensada e bem

definida que circunda estreitamente a célula Função: capacidade de invasão; evasão do SI

Page 56: Citologia bacteriana

Cápsula e camada limosa: Camada limosa: rede frouxa de fibrilas que

extende para fora da célula Função: aderência, biofilme

Page 57: Citologia bacteriana

Cápsula e camada limosa: Funções:

Reservatório de água e nutrientes: proteção contra dessecação e servem como nutrientes

Aumento da capacidade de invasão Aderências Aumento da resistência microbiana a biocidas Produção industrial de polissacarídeos

extracelulares

Page 58: Citologia bacteriana

Flagelos Presentes em archaeas e bactérias Gram

positivas e negativas Longos e finos, com uma extremidade livre

e a outra presa na célula Função: locomoção

Gasto de energia

Polar

Lofotríqueo

Peritríqueo

Page 59: Citologia bacteriana

Estrutura flagelar

Morfologia helicoidal Filamento composto por flagelina Estrutura básica varia pouco em Bacteria Flagelina conservada: raízes evolutivas Archaea: diferentes tipos de flagelina

Estrutura muito distinta do flagelo de Bacteria

Page 60: Citologia bacteriana

Estrutura flagelar• São subdivididos em 3 regiões:

Motor (Anéis)

Gancho - conecção

Filamento

Page 61: Citologia bacteriana

Movimento flagelar Comprimento de ondacaracterístico para cada organismo Fazem rotação e nãoflexão

Sentido anti-horário Sentido horário

Energia força próton-motriz 1000 protons/rotação

Page 62: Citologia bacteriana

Flagelos: Quimiotaxia e Sinalização celular Estímulo químico NUTRIENTES

Atraente Repelente

Magnetotaxia Bactérias aquáticas Partículas eletrondensas – Fe - magnetos

Fototaxia Bactérias fotossintéticas Vacúolos de gás H - flutuação

Aerotaxia Bactérias que requerem O2

Outros tipos de movimentação Pili do tipo IV: mobilidade independente de flagelo “twitching”: movimento contração Pseudomonas aeruginosa “gliding”: deslizamento Myxococcus xanthus

Page 63: Citologia bacteriana

Pili e Fímbrias Filamentos longos e delgados

Polimerização de proteínas Medeiam adesão Quase em todas Gram – Possuem base ligada na membrana plasmática em Gram-

positivas e na membrana externa em Gram-negativas As fímbrias são menores, mais numerosas do que os pili

Page 64: Citologia bacteriana

Fímbrias Em Gram + e Gram - Curtos e menos numerosos Característica hereditária Funções: adesão e biofilmes

Page 65: Citologia bacteriana

Pili Similares às fímbrias Maiores e apenas um ou poucos Mais estudados em Gram - Funções: transferência genética

(conjugação) e adesão Variação antigênica

Pilus sexual(Pili F)

Pilus sexual(Pili F)

Célula hospedeira

Célula hospedeira

Pilus de adesãoPilus de adesão

AdesinaAdesina

ReceptorReceptor

Page 66: Citologia bacteriana

Pili Motilidade: suas extremidades aderem as

superfícies da célula, e em seguida os pili se despolimerizam da sua extremidade terminal retraindo-se para o interior da célula movimento em direção a ponta aderente

Virulência de algumas bactérias Cepas enteropatogênicas de E.coli Estreptococos: proteína M aderência ao epitélio (ác.

Lipoteicóico) Variação antigênica pili de diferentes tipos antigênicos

Inibe atividade fagocítica

Page 67: Citologia bacteriana

Endósporos Estruturas formadas por algumas

bactérias Gram +: gêneros Clostridium e Bacillus

Formadas pela privação de nutrientes Células latentes

A) Não identificadoB) B. cereusC) B. megaterium

Page 68: Citologia bacteriana

Endósporos DNA Córtex:camada mais espessa;

peptidoglicana incomum (menor nº de ligações cruzadas), sensível a lisozima; papel na germinação

Parede do cerne: camada mais interna; peptidoglicana normal

Capa: resistência a agentes químicos

Exósporo: composto por proteínas, lipídios e carboidratos

Page 69: Citologia bacteriana

Endósporos Processo de esporulação

Page 70: Citologia bacteriana

Endósporos Processo de Germinação:

3 estágios: Ativação: meio nutricional rico ou outro agente que atue na capa condições ambientais favoráveis Iniciação: depende da espécie; receptores reconhecem efetores distintos como sinalização. O efetor autolisina degrada o peptidoglicana do cortexCaptação de água liberação de dipicolinato de cálcio degradação de vários componentes por enzimas hidroliticas. Crescimento: aparecimento de célula vegetativa após degradação do cortex e das camadas mais externas

Page 71: Citologia bacteriana

Material genético Nucleóide:

Ausência de membrana nuclear e de aparelho mitótico

Região nuclear: DNA dupla hélice DNA + proteínas histona-like

Plasmídeos: DNA circulares, menores que o cromossomo Capazes de auto-duplicação

Page 72: Citologia bacteriana

BACTÉRIASBACTÉRIASTécnicas de coloração:

Page 73: Citologia bacteriana

Coloração SimplesPode ser positiva ou negativaColoração Simples PositivaColoração Simples Positiva Solução aquosa ou alcoólica de um único corante básico ligação superfície celular e material genético

Finalidade: realçar o micro-organismo por inteiro visualização da forma celular, tamanho e grupamento de célula.

Page 74: Citologia bacteriana

Coloração simples negativaColoração simples negativaUtiliza um corante acídico repelido pelas cargas negativas da superfície celular

Lâmina fica corada micro-organismo mais claro Demonstração de cápsula mucóide em algumas espécies Exs de corantes: tinta nanquim ou nigrosina

http://escola.britannica.com.br/assembly/708/The-capsular-material-surrounding-these-bacteria-is-revealed-in-a

Acinetobacter calcoaceticus

Page 75: Citologia bacteriana

Coloração Diferencial Uso de dois corantes contratantes colorações

diferentes em grupos distintos de bactérias Finalidades:

Separar grupos de bactérias diferentes Coloração de Gram Coloração de resistência a álcool-ácido

Visualizar estruturas particulares de alguns grupos de bactérias

Coloração de endósporos Coloração de flagelos

Page 76: Citologia bacteriana

Coloração de Gram• Método de escolha para identificação de bactérias• 2 grupos principais: Gram positivas e Gram

negativas• Princípio da técnica:

diferença de composição da parede celular capacidade destas paredes em reter os

corantes

Page 77: Citologia bacteriana

http://www.infoescola.com/microbiologia/bacterias-gram-positivas-e-gram-negativas/

Page 78: Citologia bacteriana

Coloração de resistência ao álcool-ácido (Coloração de Ziehl-Neelsen e Coloração de Kinyoun)

• Métodos para identificação de micobactérias

• Princípios das técnicas: Existência de uma espessa camada de lipídios (ácido micólico)

Membrana pouco permeável a corantes

http://phil.cdc.gov/PHIL_Images/20040615/d094324845a24eb3a7bfe0d1f8e4a637/5789_lores.jpg

Page 79: Citologia bacteriana

Coloração de endósporos (Técnica de Schaeffer-Fulton)

• Endósporos: formas de resistência (altas temperaturas, congelamento, radiação, dessecação e agentes químicos

• Técnica:

O verde malaquita, a coloração primária, é aplicado a um e sfregaço fixado com calor e aquecido em vapor por cerca de cinco minutos

O calor auxilia a coloração a penetrar na parede do endosporo.

a preparação é lavada por cerca de 30 segundos com água, para remover o verde malaquita de todas as partes da célula, exceto dos endosporos.

A safranina é aplicada ao esfregaço para corar as porções da célula que não os endosporos

os endosporos aparecem em verde dentro de células vermelhas ou rosadas.

os endosporos são altamente refrativos, podem ser detectados no microscópio óptico quando não corados, mas não podem ser diferenciados de inclusões de material armazenado sem uma coloração especial

Page 80: Citologia bacteriana

Coloração de flagelos (Técnica de Leifson)

• Flagelos: estruturas de locomoção• Princípios das técnicas: deposição do corante

na estrutura do flagelo• Mordente: ácido tânico• Corante: carbolfucsina• O esfregaço não deve ser fixado