CJAp_CAdO_Alunos_3

8/8/2019 CJAp_CAdO_Alunos_3

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CONHECIMENTO JURDICOAPLICADO 3


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DIREITO ADMINISTRATIVOAPRESENTAO

Conjunto de princpios jurdicos que regem a atividade

administrativa, as entidades, os rgos e os agentes pblicos,

objetivando o perfeito atendimento das necessidades da

coletividade e dos fins desejados pelo Estado.


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DIREITO ADMINISTRATIVOPRINCPIO

Princpios de uma cincia so as proposies bsicas,

fundamentais, tpicas que condicionam todas as estruturaes

subseqentes. Princpios, neste sentido, so os alicerces, os

fundamentos da cincia.


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DIREITO ADMINISTRATIVOCONSTITUIO FEDERAL

Princpios Constitucionais Fundamentais

Princpios Constitucionais Gerais

Princpios Constitucionais Setoriais


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Art. 1 A Repblica Federativa do Brasil, formada pela unioindissolvel dos Estados e Municpios e do Distrito Federal,constitui-se em Estado Democrtico de Direito e tem como

fundamentos:I - a soberania;II - a cidadania;III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;V - o pluralismo poltico.Pargrafo nico. Todo o poder emana do povo, que o exercepor meio de representantes eleitos ou diretamente, nostermos desta Constituio.


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Art. 2 So Poderes da Unio, independentes e harmnicosentre si, o Legislativo, o Executivo e o Judicirio.

Art. 3 Constituem objetivos fundamentais da RepblicaFederativa do Brasil:I - construir uma sociedade livre, justa e solidria;II - garantir o desenvolvimento nacional;

III - erradicar a pobreza e a marginalizao e reduzir asdesigualdades sociais e regionais;IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem,raa, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas dediscriminao.


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Art. 4 A Repblica Federativa do Brasil rege-se nas suasrelaes internacionais pelos seguintes princpios:I - independncia nacional;

II - prevalncia dos direitos humanos;III - autodeterminao dos povos;IV - no-interveno;V - igualdade entre os Estados;

VI - defesa da paz;VII - soluo pacfica dos conflitos;VIII - repdio ao terrorismo e ao racismo;IX - cooperao entre os povos para o progresso dahumanidade;

X - concesso de asilo poltico.


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Art. 5 Todos so iguais perante a lei, sem distino dequalquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aosestrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito

vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade,nos termos seguintes:I - homens e mulheres so iguais em direitos e obrigaes, nostermos desta Constituio;

II - ningum ser obrigado a fazer ou deixar de fazer algumacoisa seno em virtude de lei;III - ningum ser submetido a tortura nem a tratamentodesumano ou degradante;....


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Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquerdos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municpios obedecer aos princpios de legalidade,impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia...


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DIREITO ADMINISTRATIVOPRINCPIO DA LEGALIDADE

Mais importante dentre os princpios da Administrao

Essencial ao Estado democrtico de Direito

Permite a atuao do agente pblico, ou da Administrao,

apenas se permitida, concedida, ou deferida por norma legal,

no se admitindo qualquer atuao que no contenha prvia

e expressa permisso legal.


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DIREITO ADMINISTRATIVOPRINCPIO DA IMPESSOALIDADE

FINALIDADE: atuao administrativa que vise satisfao do

interesse coletivo, sem corresponder ao atendimento do

interesse exclusivo do administrado.

IMPUTAO: o ato atribudo entidade e no ao agente.

IMPARCIALIDADE: todos so iguais perante a administrao.


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DIREITO ADMINISTRATIVOPRINCPIO DA MORALIDADE ADMINISTRATIVA

Corresponde proibio de a atuao administrativa

distanciar-se da moral, dos princpios ticos, da boa-f, da

lealdade, dos bons costumes, da honestidade e dos deveres

de boa administrao.


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DIREITO ADMINISTRATIVOPRINCPIO DA PUBLICIDADE

Constitui o dever de levar o conhecimento do ato ou

da administrativa a terceiros, a fim de facilitar o controle e

conferir possibilidade de execuo.


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DIREITO ADMINISTRATIVOPRINCPIO DA EFICINCIA

O agente pblico no pode atuar amadoristicamente,

devendo buscar a consecuo do melhor resultado possvel.

A Administrao Pblica deve atentar para os padres

modernos de gesto ou de administrao, vencendo o peso

burocrtico, atualizando-se e modernizando-se.


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DIREITO ADMINISTRATIVOREGIME JURDICO-ADMINISTRATIVO

O Direito Administrativo constitui uma disciplina

jurdica organizada a partir de princpios jurdicos

harmonicamente reunidos.

A expresso regime jurdico-administrativo consagra

a unio dos princpios peculiares a essa disciplina, que

conservam entre si no apenas unio, mas relao de

interdependncia.


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DIREITO ADMINISTRATIVOPRINCPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PBLICO

No confronto entre o interesse do particular e o

interesse pblico, prevalecer o segundo.


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DIREITO ADMINISTRATIVOPRINCPIO DA DISPONIBILIDADE

No deferida liberdade ao administrador para

concretizar transaes de qualquer natureza sem prvia e

correspondente norma legal. Os bens, direitos e interesses

pblicos so confiados a ele apenas para sua gesto, nunca

par sua disposio. O poder de disposio, seja para alien-

los, renunci-los ou transacion-los, depender sempre da lei.


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DIREITO ADMINISTRATIVOPRINCPIO DA CONTINUIDADE

A atividade administrativa, em especial os servios

pblicos, no pode sofrer paralisaes. Administrar

corresponde a gerir os interesses da coletividade, a coisa

pblica em sentido amplo, visando sempre o atendimento das

necessidades pblicas. Por isso diz-se a atividade

administrativa ininterrupta.


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DIREITO ADMINISTRATIVOPRINCPIO DA AUTOTUTELA

Deve a Administrao rever seus prprios atos, seja

para revog-los quando inconvenientes, seja para anul-los

quando ilegais.


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DIREITO ADMINISTRATIVOPRINCPIO DA ESPECIALIDADE

As entidades estatais no podem abandonar, alterar

ou modificar os objetivos para os quais foram constitudas.

Sempre atuaro vinculadas e adstritas aos seus fins ou objeto

social.


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DIREITO ADMINISTRATIVO

PRINCPIO DA PRESUNO DE LEGITIMIDADE, DELEGALIDADE E DE VERACIDADE

As decises da Administrao so dotadas do atributo

da presuno de legitimidade e de legalidade, tornando-sepresumivelmente verdadeiras quanto aos fatos e adequadas

quanto legalidade. Tal atributo permite a execuo, pela

prpria Administrao, do contedo do ato ou decisoadministrativa, mesmo que no conte com a concordncia do

particular, e ainda que se lhe imponha uma obrigao.


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PRINCPIO DA RAZOABILIDADE

Por ele o administrador no pode atuar segundo seus

valores pessoais, optando por adotar providncias conforme o

seu exclusivo entendimento, devendo considerar valores

ordinrios comuns a toda a coletividade.

Ele atua como limitao ao exerccio do Poder.

Em sntese, ele exige que o administrador opte sempre

pela forma mais adequada para o atendimento do interesse

pblico, agindo a partir de critrios objetivos e impessoais.


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PRINCPIO DA PROPORCIONALIDADE

Este princpio obriga a permanente adequao entre

os meios e os fins, banindo-se medidas abusivas ou de

qualquer modo com intensidade superior ao estritamente

necessrio.


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PRINCPIO DA MOTIVAO

Condio de eficcia para o controle sobre a atuao

administrativa, este princpio refere-se ao dever de a

Administrao justificar seus atos, devendo esta justificao

ser prvia ou contempornea expedio do ato.


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PRINCPIO DA SEGURANA JURDICA

Ao administrador no dado sem, sem causa legal que

justifique, invalidar atos administrativos, desfazendo relaes

ou situaes jurdicas.


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PODERES ADMINISTRATIVOS

Para a Administrao Pblica, poder corresponde, ao

mesmo tempo, a dever. H inteira subordinao do poder em

relao ao dever, devendo o poder ser exercido, no

livremente, mas observando-se:

Competncia

Finalidade Motivos

Objeto

Forma


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PODERES ADMINISTRATIVOS

Poder Vinculado

Poder Discricionrio

Poder Hierrquico

Poder Disciplinar

Poder Regulamentar

Poder de Polcia


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PODER VINCULADO

A atividade administrativa ser vinculada se o

regramento legal impuser todas as exigncias para atuao,

ordenando a competncia, a finalidade, o motivo e o objeto

de forma impositiva e cogente.


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PODER DISCRICIONRIO

Em oposio ao Poder Vinculado, pode a lei

contemplar alguma liberdade de opo para o administrador,

ou seja, pode conceder-lhe o Poder Discricionrio para optar,

dentro das balizas legais pelo que julgar que venha a melhor

atender o interesse pblico.


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PODER HIERRQUICO

o poder que tem a Administrao para sua

organizao estrutural, o que resulta em escalonamento de

seus rgos e repartio de suas funes, alm da definio

legal de dos limites da competncia de cada um deles.


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PODER DISCIPLINAR

Corresponde ao dever de punio administrativa ante

o cometimento de faltas funcionais ou violao dos deveres

funcionais por agentes pblicos.


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PODER REGULAMENTAR

Confere aos Chefes do Poder Executivo a possibilidade

de, por ato exclusivo e privativo, editar normas

complementares lei para o fim de explicit-la ou prover sua

execuo.


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PODER DE POLCIA

Atribuio conferida Administrao Pblica de impor

limites ao exerccio de direitos e de atividades individuais em

funo do interesse pblico primrio.


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PODER DE POLCIA

DISCRICIONARIEDADE: a lei concede ao administrador a

possibilidade de decidir o momento, as circunstncias para oexerccio da atividade, ou seja, concede-lhe oportunidade e

convenincia a seu juzo.

ATRIBUTOS


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PODER DE POLCIA

AUTOEXECUTORIEDADE: o ato ser executado diretamente

pela Administrao, no carecendo de provimento judicialpara tornar-se apto.

ATRIBUTOS


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PODER DE POLCIA

COERCIBILIDADE: ao particular a deciso administrativa ser

sempre cogente, obrigatria, admitindo o emprego de forapara o seu cumprimento.

ATRIBUTOS


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PODER DE POLCIA

Do poder de polcia no pode decorrer a concesso de

vantagens pessoais ou a imposio de prejuzos dissociadosdo atendimento do interesse pblico. Por isso, h mister da

observncia da NECESSIDADE, PROPORCIONALIDADE E

ADEQUAO, os quais constituem os limites do poder depolcia.

LIMITES


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PODER DE POLCIA

NECESSIDADE: no h meio alternativo pra chegar ao mesmo

resultado com menor nus a um direito individual. PROPORCIONALIDADE: o que se ganha com a medida de

maior relevo do que aquilo que se perde.

ADEQUAO: h relao de adequao entre o fim visado eo meio empregado.

LIMITES


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ATO ADMINISTRATIVO

Manifestao de vontade, submissa ao regime jurdico

administrativo, pelo Estado ou por quem lhe faa as vezes e

ordenada para a produo de efeitos jurdicos.


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ATO ADMINISTRATIVO

ATOS NORMATIVOS: so atos que contm um comando geral,

impessoal, como o regulamento, o decreto, o regimento e aresoluo.

ESPCIES

ATOS ORDINATRIOS: so atos disciplinadores da conduta

interna da Administrao, endereados aos servidores, como

as instrues, os avisos, os ofcios, as portarias, as ordens de

servio, ou memorandos.


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ATO ADMINISTRATIVO

ATOS ENUNCIATIVOS: so atos que apenas atestam, certificam

ou declaram uma situao do interesse do particular ou da

prpria Administrao, tal como ocorre com as certides,

atestados, pareceres normativos, pareceres tcnicos.

ESPCIES

ATOS NEGOCIAIS: so atos que exprimem manifestao de

vontade bilateral e concordante: Administrao e particular

sugerindo a realizao de um negcio jurdico. Licena,

autorizao e permisso so os exemplos correntes


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ATO ADMINISTRATIVO

ATOS PUNITIVOS: so atos que contm uma sano imposta

ao particular ou ao agente pblico ante o desrespeito s

disposies legais, regulamentares ou ordinatrias.

ESPCIES

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