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•iltom Andrade ;UA '3313 '.NDRADEt4:5>? çJfAlÉQ^ PROCE//O 'PARTICIPAÇÃO INTEGRAÇÃO COMUNICAÇÃO" /<• LU 1 . rQ U/J feitor: DR. ALEXANDRE A. NEPOMUÇÊNO "-* Redator-Chefe EDSON CONDE Editado pela Empresa Jornalística "0 PROCESSO" S/C" ANO II Conselheiro Lafaiéte, 15 a 30 de Julho de 1975 Q>, l NÚMERO 48 O PROC ESSO TRÊS ANOS CRÔNICA DA CIDADE Editorial Alexandre A, Nepomuceno Depois de migrar 9.000 Km., cruzando o Equador, as andorinhas chegam às regiões temperadas junto com a primavera. Conhecida pela sua forma elegante e seu gracioso vôo acrobático (que resulta de apa- nhar com as asas os insetos de que se alimenta), a andorinha e celebrada em todo o mundo como símbolo da liberdade, da diligência e da esperança. De política Aristóteles "E você acha, compadre, que alguém pode fazer alguma coisa para o povo e em seu beneficio, sem ter o poder nas mãos?" (Coronel Ramiro Bastos, na no- vela GABRIELA). ALA JOVEM VIRA A MESA: M.D.B A eleição do Diretório do M.D.B. de nossa Terra teve de tudo. Até sur- presa. Nada menos de três chapas disputaram a prelerênriu dos eleitores inscritos no Partido. E necessário ex- plicar aos caros leitores que a votação é meio diferente. Não basta uma das chapas ganhar simplesmente. E preci- so que além de ganhar tenha grande maioria, pois em caso contrário a ela se aderem elementos das chapas per- dedoras. Algumas "raposas" se preca- veram e colocaram os próprios nomes nos primeiros lugares. No entanto a vitória da chapa 3 encabeçada por Ge- raldo Augusto de Freitas Inovo presi- dente do Diretório) surpreendeu num trabalho digno de aplausos, asseguran- do para si nada menos de 2/3 dos membros do Diretório recém-eleito. Detalhe: participação de muitos no- vos". Eis a relação dos eleitos par.i o novo Diretório emedebista: Geraldo Augusto de Freitas (presidente), Otaci- lio da Cunha Borges (vice-presidente). Aulette Martins de Menezes, José An- tõnio dos Santos (tesoureiro), Dr. Ed- son Amaro (secretário), Inácio dn Sou- 7a Neto, Dr. William Dias de Faria Dr. Antonino di Giuseppe Estanislau, Dr. Dimas Penna, Prof. José Martins Laporte, Dr. Geraldo Leão Resende, Geraldo Magela de Assis Resende, Jo- Oscar de Barros, Dr. José Resende Dutra e Dr. Rui Franco Ribeiro. Ao novo Diretório, empossado na noite de quinta-feira (17-07-75), os vo- tos de feliz gestão e a esperança de que contribua efetivamente para a grandeza da causa pública do Munici- pio, do Estado e do Brasil. Quando nos propusemos a escrever sobre o tema, a tarefa nos parecia fácil. No entanto, à medida que o tempo passava, as recordações se multiplicavam. Três anos. Quanta luta, Deus do céu. Preocupações. Inimigos. Mas num antagonismo de beleza, quantas vitórias. Quantos amigos. Quan tas realizações. Quantas palavras de carinho. Desde sua fundação, o nosso jornal abriu polêmica. As opi- niões variavam e ainda variam às raias do absurdo. Até de Jornal da Prefeitura O PROCESSO foi chamado. Como se a Prefeitura ao pagar as matérias que por lei é obri- gada a publicar, pudesse com CrS 750,00 (estamos pleiteando au- mento) comprar uma idéia de luta. E mais do que isto, um ideal de servir. É lógico que para uma despesa e inversões da ordem de. CrS 4.000.00 (nosso balancete está à disposição) qualquer capi- tal nos ajuda na caminhada árdua mas grandiosa que estamos percorrendo. Politicamente sempre procuramos afastar quaisquer idéias preconcebidas, sem o conhecimento por inteiro dos fatos. Além do mais, tudo aquilo que contribui para o engrandecimento da cidade e da região é recebido com aplauso. Venha de onde vier. Assim como tudo que diminui, degrada, corrói e retarda o nosso desenvolvimento terá de nós oposição Quando chamamos os seis colegas que formaram a equipe inicial, sentimos que aquela semente estaria bem adubada com o carinho e o coração deles. Quase nada conhecíamos de jornal. Mas havia uma determinação em cada gesto. Uma chama em ca- da olhar. "Profetas" que previram o nosso desaperecimento tivemos muitos Dificuldades inúmeras. Mas Lafaiéte e os centenares de amigos e anunciantes que fomos conquistando nos derem forças para prosseguir. Todos devem se lembrar de que sacrificamos o nosso lema: PARTICIPAÇÃO, INTEGRAÇÃO. COMUNICAÇÃO, em beneficio da Faculdade de Direito. Trocamo-la inicialmente por: ÓRGÃO DE UM GRUPO DE ALUNOS DA FACULDADE DE DIREI- TO, para que a nossa Faculdade tivesse mais vm "titulo" no lento e penoso processo de reconhecimento. Agradecer aos que colaboraram e nos ajudaram não cremos que palavras possam traduzir Mas vamos tentar: "Nosso sincero muito obrigado". Continuamos na luta Sob convocação do presidente, Dr. Odilon do Amaral Bhering, que vem se revelando pela ponderação na pre- sidència da Câmara, os edis se reu- niram em sessão extraordinária, poucos dias. Motivo: a remuneração dos vereadores. Parece-nos que a par- tir de agosto, os nobres membros da edilidade municipal terão o seu hol" -lerit" extra. x Durante a recente eleição do Dire- tório do M.D.B.. o grande batalhador Benedito Pereira foi envolvido pela ala jovem do partido. Ao ser derrotado na chapa 1, dizem que se recolheu ao leito: "Todo mundo em correria, Com gente que nunca vi: E o pior aconteceu: Não ganhei e adoeci..." Edson Conde MAIS UM CICLO CONCLUSO Quando estiver circulando este número do nosso jornal, tere- mos completado mais um ciclo daquilo que nos propusemos a realizar três anos atrás. Durante todo esse tempo, o contato que mantivemos em nos- so setor de relações públicas foi o mais variado possível Decor- rente disto recebemos inúmeros tipos de julgamento em torno da atividade que realizamos, dos quais, colocando de parte os fa- tores negativos, procuramos tirar proveito dos restantes Pensar (e escrever) sobre os fatos e circunstâncias que com- põem o dia a dia de um povo como comuna, seus anseios e pro- blemas foi a estrutura principal em que assentamos nossas bases e sobre a qual nos pusemos a mourejar. E três anos se passaram sobre tudo isto e embora muito tivéssemos dispendido de nós, sabemos perfeitamente que esta- mos apenas no começo. Coordenamos nesse tempo apenas uma pequena porção daquilo que desejávamos produzir (quando um homem pensa em uma coisa, pensou apenas em uma pequena parte dela). E, no entanto, o trabalho está. Não ainda como um todo harmonioso e definitivamente concluso. Uma parcela apenas, mas que muito exigiu de nós para que se apresentasse como apareceu até agora. Sabemos sobejamente que nem sempre agredemos a todos e que no ramo em que militamos tal pretensão constitui uma ilu- são. Não obstante, a constância com que nos apresentamos jun- to ao nosso público leitor prova que nos mantivemos fiel ao com- promisso tacitamente assumido na primeira vez em que vieram ã luz nossas idéias. Tal fato, por si só, nos permite dermir sos- segados, na tranqüilidade do dever cumprido. Quanto às críticas, temo-las aceitado a todas. Servem-nos de lições e guias. Orientam-nos e esclarecem naquilo que, visto por outro ângulo, aparece com outra feição. Consoante McLuhan a educação é uma forma de comunicação. Achamos correto e enun- ciado até onde é válida a nossa crença na fonte informadora. E crendo na opinião positiva (ou negativa) sobre aquilo que faze- mos, ampliamos nosso aprendizado pela vida afora. Entretanto, para tudo um limite. Um funcionário, numa re- partição, pegou um relatório sobre o serviço que seu colega havia redigido e depois de ler as várias páginas de que se compunha o trabalho, pôs-se a dar opiniões próprias sobre um e outro trecho que, segundo achava, deveria ser modificado. E depois de criti- car e desmerecer todo o escrito, concluiu que não o faria daquele modo. Ao que o outro indagou: AONDE ANDAVA quando papel estava em branco? Confessamos que, de quando em vez, diante da máquina si- lenciosa e do papel em branco, ã nossa frente, implacavelmente esperando, vêm-nos ã lembrança muito dos nossos críticos cons- tantes e aquela perguntinha conclusiva... Pena que nesse momento não tenhamos nenhum deles junto de nós. Meningite: cidade vacinada Associação dos Padres do Trabalho: Novo prédio para cursos técnicos Na próxima edição grande palno de assinaturas Trânsito melhorando MOBRAL DIPLOMA MAIS UMA TURMA

çJfAlÉQ^ PROCE//O - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1975_00048.pdf · rente disto recebemos inúmeros tipos de julgamento em torno da atividade que realizamos, dos

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PROCE//O'PARTICIPAÇÃO — INTEGRAÇÃO — COMUNICAÇÃO"

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U/Jfeitor:DR. ALEXANDRE A.

NEPOMUÇÊNO"-*

Redator-Chefe

EDSON CONDE

Editado pela Empresa Jornalística "0 PROCESSO" — S/C"

ANO II Conselheiro Lafaiéte, 15 a 30 de Julho de 1975

Q>,

l

NÚMERO 48

O PROC ESSO TRÊS ANOS CRÔNICA DA

CIDADE

Editorial Alexandre A, Nepomuceno

Depois de migrar 9.000 Km., cruzando o Equador, as andorinhas chegam às regiõestemperadas junto com a primavera.

Conhecida pela sua forma elegante e seu gracioso vôo acrobático (que resulta de apa-

nhar com as asas os insetos de que se alimenta), a andorinha e celebrada em todoo mundo como símbolo da liberdade, da diligência e da esperança.

De políticaAristóteles

"E você acha, compadre, que alguémpode fazer alguma coisa para o povo eem seu beneficio, sem ter o poder nasmãos?" (Coronel Ramiro Bastos, na no-vela GABRIELA).

ALA JOVEM VIRA A MESA:M.D.B

A eleição do Diretório do M.D.B.de nossa Terra teve de tudo. Até sur-presa. Nada menos de três chapasdisputaram a prelerênriu dos eleitoresinscritos no Partido. E necessário ex-

plicar aos caros leitores que a votaçãoé meio diferente. Não basta uma daschapas ganhar simplesmente. E preci-so que além de ganhar tenha grandemaioria, pois em caso contrário a elase aderem elementos das chapas per-dedoras. Algumas "raposas" se preca-veram e colocaram os próprios nomesnos primeiros lugares. No entanto avitória da chapa 3 encabeçada por Ge-raldo Augusto de Freitas Inovo presi-dente do Diretório) surpreendeu numtrabalho digno de aplausos, asseguran-do para si nada menos de 2/3 dosmembros do Diretório recém-eleito.Detalhe: participação de muitos no-vos". Eis a relação dos eleitos par.io novo Diretório emedebista: GeraldoAugusto de Freitas (presidente), Otaci-lio da Cunha Borges (vice-presidente).Aulette Martins de Menezes, José An-tõnio dos Santos (tesoureiro), Dr. Ed-son Amaro (secretário), Inácio dn Sou-7a Neto, Dr. William Dias de FariaDr. Antonino di Giuseppe Estanislau,Dr. Dimas Penna, Prof. José MartinsLaporte, Dr. Geraldo Leão Resende,Geraldo Magela de Assis Resende, Jo-sé Oscar de Barros, Dr. José ResendeDutra e Dr. Rui Franco Ribeiro.

Ao novo Diretório, empossado nanoite de quinta-feira (17-07-75), os vo-tos de feliz gestão e a esperança de

que contribua efetivamente para a

grandeza da causa pública do Munici-pio, do Estado e do Brasil.

Quando nos propusemos a escrever sobre o tema, a tarefa

nos parecia fácil. No entanto, à medida que o tempo passava, as

recordações se multiplicavam. Três anos.

Quanta luta, Deus do céu. Preocupações. Inimigos. Mas num

antagonismo de beleza, quantas vitórias. Quantos amigos. Quan

tas realizações. Quantas palavras de carinho.

Desde sua fundação, o nosso jornal abriu polêmica. As opi-

niões variavam — e ainda variam — às raias do absurdo. Até de

Jornal da Prefeitura O PROCESSO foi chamado.Como se a Prefeitura ao pagar as matérias que por lei é obri-

gada a publicar, pudesse com CrS 750,00 (estamos pleiteando au-

mento) comprar uma idéia de luta. E mais do que isto, um ideal

de servir.

É lógico que para uma despesa e inversões da ordem de.

CrS 4.000.00 (nosso balancete está à disposição) qualquer capi-

tal nos ajuda na caminhada árdua mas grandiosa que estamos

percorrendo. Politicamente sempre procuramos afastar quaisquer

idéias preconcebidas, sem o conhecimento por inteiro dos fatos.

Além do mais, tudo aquilo que contribui para o engrandecimento

da cidade e da região é recebido com aplauso. Venha de onde

vier. Assim como tudo que diminui, degrada, corrói e retarda o

nosso desenvolvimento terá de nós oposição

Quando chamamos os seis colegas que formaram a equipe

inicial, sentimos que aquela semente estaria bem adubada com

o carinho e o coração deles. Quase nada conhecíamos de jornal.

Mas havia uma determinação em cada gesto. Uma chama em ca-

da olhar.

"Profetas" que previram o nosso desaperecimento tivemos

muitos Dificuldades inúmeras. Mas Lafaiéte e os centenares de

amigos e anunciantes que fomos conquistando nos derem forças

para prosseguir. Todos devem se lembrar de que sacrificamos o

nosso lema: PARTICIPAÇÃO, INTEGRAÇÃO. COMUNICAÇÃO, em

beneficio da Faculdade de Direito. Trocamo-la inicialmente por:

ÓRGÃO DE UM GRUPO DE ALUNOS DA FACULDADE DE DIREI-

TO, para que a nossa Faculdade tivesse mais vm "titulo" no lento

e penoso processo de reconhecimento.

Agradecer aos que colaboraram e nos ajudaram não cremos

que palavras possam traduzir Mas vamos tentar: "Nosso sincero

muito obrigado".

Continuamos na luta

Sob convocação do presidente, Dr.Odilon do Amaral Bhering, que vemse revelando pela ponderação na pre-sidència da Câmara, os edis se reu-niram em sessão extraordinária, há

poucos dias. Motivo: a remuneraçãodos vereadores. Parece-nos que a par-tir de agosto, os nobres membros daedilidade municipal terão o seu hol"-lerit" extra.

x

Durante a recente eleição do Dire-tório do M.D.B.. o grande batalhadorBenedito Pereira foi envolvido pela alajovem do partido. Ao ser derrotadona chapa 1, dizem que se recolheu aoleito:

"Todo mundo em correria,Com gente que nunca vi:E o pior aconteceu:Não ganhei e adoeci..."

Edson Conde

MAIS UM CICLO CONCLUSO

Quando estiver circulando este número do nosso jornal, tere-mos completado mais um ciclo daquilo que nos propusemos arealizar três anos atrás.

Durante todo esse tempo, o contato que mantivemos em nos-so setor de relações públicas foi o mais variado possível Decor-rente disto recebemos inúmeros tipos de julgamento em tornoda atividade que realizamos, dos quais, colocando de parte os fa-tores negativos, procuramos tirar proveito dos restantes

Pensar (e escrever) sobre os fatos e circunstâncias que com-põem o dia a dia de um povo como comuna, seus anseios e pro-blemas foi a estrutura principal em que assentamos nossas basese sobre a qual nos pusemos a mourejar.

E lá três anos se passaram sobre tudo isto e embora muitotivéssemos dispendido de nós, sabemos perfeitamente que esta-mos apenas no começo. Coordenamos nesse tempo apenas umapequena porção daquilo que desejávamos produzir (quando umhomem pensa em uma coisa, pensou apenas em uma pequenaparte dela). E, no entanto, o trabalho aí está. Não ainda comoum todo harmonioso e definitivamente concluso. Uma parcelaapenas, mas que muito exigiu de nós para que se apresentassecomo apareceu até agora.

Sabemos sobejamente que nem sempre agredemos a todos e

que no ramo em que militamos tal pretensão constitui uma ilu-são. Não obstante, a constância com que nos apresentamos jun-to ao nosso público leitor prova que nos mantivemos fiel ao com-promisso tacitamente assumido na primeira vez em que vieram ãluz nossas idéias. Tal fato, por si só, já nos permite dermir sos-segados, na tranqüilidade do dever cumprido.

Quanto às críticas, temo-las aceitado a todas. Servem-nos delições e guias. Orientam-nos e esclarecem naquilo que, visto poroutro ângulo, aparece com outra feição. Consoante McLuhan aeducação é uma forma de comunicação. Achamos correto e enun-ciado até onde é válida a nossa crença na fonte informadora. Ecrendo na opinião positiva (ou negativa) sobre aquilo que faze-mos, ampliamos nosso aprendizado pela vida afora.

Entretanto, há para tudo um limite. Um funcionário, numa re-

partição, pegou um relatório sobre o serviço que seu colega haviaredigido e depois de ler as várias páginas de que se compunha otrabalho, pôs-se a dar opiniões próprias sobre um e outro trecho

que, segundo achava, deveria ser modificado. E depois de criti-car e desmerecer todo o escrito, concluiu que não o faria daquelemodo. Ao que o outro indagou:

— AONDE ANDAVA quando papel estava em branco?

Confessamos que, de quando em vez, diante da máquina si-lenciosa e do papel em branco, ã nossa frente, implacavelmenteesperando, vêm-nos ã lembrança muito dos nossos críticos cons-tantes e aquela perguntinha conclusiva...

Pena que nesse momento não tenhamos nenhum deles juntode nós.

Meningite: cidade vacinada

Associação dos Padres do Trabalho:Novo prédio para cursos técnicos

Na próxima edição grande palno deassinaturas

Trânsito melhorando

MOBRAL DIPLOMA MAIS UMA TURMA

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Página 8 — 19 a 15 de julho de 1975 O PROCESSOANO II — Número 47-

MILL: uma indústria nova... RELIGIÃO E VIDA

de expansão, estão incluídos osjá bem adiantados estudos d-3projetos para fornecimento deIpeças e prestação de serviçospara PPM, GENERAL ELETRIC,FABRICA NACIONAL DE MO-rrORKS, OIA. NACIONAL DEALCALIS e outras inúmerasempresas de grande porte doEstado c de fora dele.

Seu investimento de maqui-naria orça, atualmente, em maisde 2 milhões de cruzeiros, ha-vendo já empregado em ferra-mentas especializadas mais do600 mil cruzeiros c armazena-do um imenso estoque de mate-rias-primas.

(Conclusão da Ia página)

ca Pesada Lafaiete, Ltda. (ME-PEL), especializada em caldeira-ria pesada, e Transportes e Ser-viços Gerais, Ltda. (TRANSER-VE) com linhas diretas da cida-de para Belo Horizonte e SãoPaulo, a MILL é, indiscutível-mente, um largo marco do pro-Igresso por que vem passandoLafaiete.

MUDANÇA DE

RAZÃO SOCIAL

Com a efetivação de todos osseus projetos, com estudos ernfranco andamento, a direçãopretende transformar a firma

Esclarecimentos e Prestações ie CoitasPe. Hernwnegildo Adami Carvalho

J__r * Ft^_[ tf _g__H BB Bat* aalaa? Jtal

"Ne.ta, máquina, moderna», dezena, de operário, produzem a, peça, que sio

diitribulda, por todo o e,tado". — (FOTO REIS)

Eá-SrV 4» aam-.-^S m I ¦' ¦*" ¦>¦ ¦ 7V;'ͦH^fflHgiraiB^B -. Wm ..;- 'aaaaaaaaaaafl

L'ma SbM' t -^¦bbbBMÍ Bb '-"Mt» • psSmmI

" i ã ''¦'fiBí" *' '^ c*«9MHMSeg

"Outro ingulo da, ampla, oficina, da "MILL" de onde ,ai parte de ,ua grande

produção". — (FOTO REIS)

Não extranhem os meus que-ridos leitores que mude hoje, afeição usual de "Religião e Vi-da". Escudado nas palavras deSão Paulo, que nos aconselha:"Quer comais, quer bebais,quer façais qualquer outra coi-sa, tudo fazei para a glória deDeus" (Ia Cor. 10,31), pensoque não vai mal esclarecer eprestar contas. É uma formade Religião, é uma forma devida... que ofereço aos leito-res como Sto. Inácio de Loio-la: "Para a maior glória deDeus".

xXxEm festas como a que tive-

mos a ventura de realizar nopassado e inolvidável 8 de ju-nho, é natural tenha havido fa-lhas, dado o volume imenso deprovidências a tomar, de encar-gos a assumir, de pontos a cum-prir. Antecipadamente, peran-te o grande público que lotavao vasto Santuário, pedi perdãopelas falhas e omissões. Já tiveoportunidade de assinalar, co-movido, a colaboração das Ban-das de Música da Cidade, vi-brantes e brilhantes: Santa Ma-tilde, Santa Cecília, Nossa Se-nhora das Graças. Dos coraisItabirito (Paróquia Nossa Se-nhora da Boa Viagem) e deBelo Horizonte (Júlia Pardini);do coral da Imaculada, que tãogentil e brilhantemente seapresentou durante o almoço;da briosa Policia de C. Lafaie-te; da eficientíssima Rádio Ca-rijos e da nossa querida RádioCongonhas, que entrou em ca-deia com a Carijós; dos carissi-mos fiéis que encabeçaram, di-rigiram ou colaboraram nas di-

que registra todo o dinheirogasto nas obras do Santuário;e o Caixa das Obras Sociais,que lança as despesas havidascom a manutenção (dificil!) dasopa dos pobres e do forneci-mento de roupas. Nesse Livroincluem-se também todos osgastos feitos na construção doprédio que está alugado ao Gru-po "Geraldo Bittencourt", e quejá foi pago com os aluguéis, ehoje nos ajuda bastante naspróprias obras do Santuário.

CAIXA DA MATRIZ: Lança-mentos de "débito" de acordocom os anos, a partir da cria-ção da Paróquia: 1965: 2.343.030. — 1966: 7.591.207.

1967: (cruzeiros novos):2.415,21. — 1968: 2.597,82 —1969: 3.328,47. — 1970: ....4.683,97. — 1971: 7.072,27.

1972: 7.305,84. — 1973: ..18.640,10. — 1974: 29.437,40.Total até dez. 74: 75.481,08.

CAIXA DA CONSTRUÇÃO:Total gasto até 14 de junho de1975: 1.557.070,07, faltandoainda prestações de dois anoscom a Firma Gessoleve, encar-regada do acabamento em ges-so e mármore. A este ultimo

a Cidade: a *Praça Coração deJesus, solenemente inauguradano mesmo dia 8 de junho. Ho-je seria considerado pouco...mas, na época, representoumuito: 68.435,25. E quanto,afinal, foi gasto para construir ^um bom prédio de 2 andares,que serve à Escola Geraldo Bit-tencourt, e que hoje pode seravaliado em mais de 700 milcruzeiros? Apenas e somente...56.778,41. Na época represen-tou sacrifício. Hoje quanto segastaria? Calculem-no os enten-didos. Temos, assim, um totalde 1.850.930,12 gastos na Pa-róquia, até hoje... com a cui-dadosa anotação de TUDO, AB-SOLUTAMENTE TUDO. Deve-mos dizer que ainda nos restamcerca de 30.000,00 a pagar, deV1TRAIS; cerca de 30 ms.cúbicos de sucupira da Bahia emão de obra das portas; 30.000,00 da aparelhagem desom; e as prestações restantesda Gessoleve. Ficando aindapor empreender a campanhados bancos, dos sinos, do órgãoe dos vitrais das portas late-rais... Resta-nos, contudo, umponto positivo: se a Firma "Ges-soleve" orçou seus serviços emquase 1.800.000,00 hoje, ba-seada em dados estritamentetécnicos, a mesma Firma nosdiz, pelo seu Diretor-Presiden-te, Sr. Antônio Egídio Cunha,que não faria o contrato por

mármore. A este uiumo fo 000.000,00. É que o valortotal devem ser somados .... - do material empregado já supe-7.750,00 de móveis adquiridos ._-.,.para o salão de reuniões: arma-rios de aço e de madeira e 50cadeiras e 50 carteiras "CIMO".

LIVRO DO PATRIMÔNIO:Não citado acima, este Livroregistra todas as despesas havi-das com a remoção e constru-ção de casas, operação necessá-ria, para que pudéssemos ter abela praça que hoje ornamenta

ra de muito o montante orçadoem dezembro de 1973...

Assim, é grande a alegria de,no meio de pesados compromis-sos, poder dizer a todos quo,até aqui, os compromissos dedata marcada estão cumpridos.

Graças a Deus, e ao bom po-vo que compreende, ajuda, co-labora, incentiva!

rigiram ou colaboraram nas ai- _ _ & . _ . -. «versas comissões: ornamenta- I^KUIMIOA Ut*ção, finanças, comunicações, ai-

liturgia, hospedagem

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Dotada de excelentes equipestécnicas de usinagem e ajusta-gem, com um perfeito controleinterno da qualidade do servi-ço realizado, a MILL aumentacada vez mais o seu conceitojunto aos seus inúmeros clien-tes, tanto no rendimento satis-fatório do seu trabalho como napontualidade de sua realização.

Ligada, orgulhosamente, àsempresas lafaietenses, Mecôni-

dc sociedade limitada que éatualmente, para sociedade anó-nima, como causa natural datransformação progressista porque vem passando a firma.

Tendo o dinâmico industrialIRLEY GOUVEA como coorde-nador de toda a atividadeempreendida, nossa MECANI-CA INDUSTRIAL LAFAIETE,LTDA., (MILL) está fadada aomais completo sucesso, nestagrande arrancada para o pro-gresso do município, do Estadoe da Pátria.

A COLIBRIúnica loja especializada em armarinhos, brinquedo e roupas

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nossos artigos.

A COLIBRIRUA MELO VIANA, 183 — TELEFONE 2093

moço, liturgia, hospedagem, se-cretariado e tantas outras (per-doem-me, ainda, as omissões!).Ficam, aqui, agora, dois pontosa esclarecer:

1. Não houve convites PAR-TICULARES para a festa, aquiem C. Lafaiete, a não ser parao Clero e Exmas. Autoridades,bem como às dignas Entidadesdos vários setores de nossa vidasocial, intelectual e outros. Fi-zemos um convite geral, váriasvezes reiterado, e com essaatitude visávamos evitar ressen-timentos...

2. Não ficou a meu cargo ne-nhum setor da organização doalmoço, nem mesmo o conviteàs Autoridades, únicas que,além do Clero, deveriam serconvidadas expressamente, pois,os convites foram feitos com osistema, bastante usual, de "lis-ta de adesões".

Usamos e usaremos um úni-co modo de agradecer a todosos que contribuíram, ou cola-boraram de qualquer modo:oração, e a santa Missa queoportunamente, sob aviso lon-gamente antecedente, será ce-lebrada por todos. Penso sereste ó melhor modo.

xXxCabe, também, uma ligeira

prestação de contas... de todoo dinheiro que girou na Paro-quia .desde 1965. Três livrosmais importantes são utilizados:o Caixa da Paróquia (Livroda "Fábrica" da Matriz) queregistra despesas de velas, pa-ramentos, toalhas, taxas de luze telefone, livros, movimentosde festas, mês de Maria, im-pressos, lâmpadas, vinho demissa, material elétrico de usopermanente ou ocasional, folhe-tos de missa, manutenção dosom, conservação da Igreja eoutros; o Caixa da Construção,

CIDADE

Edson Conde

TELEFONES PÚBLICOS E DEPREDAÇÕES

No,,o meio d. comunicação mal, prático . objetivo.que é o telefone,

e,tá n. Imlnínci. de ,er abolido do meio popul.r ¦Ç^£^&Ç&£decoro e vandalismo de un, pouco,. Uns poucos que •n??n,n.™ " "el,da

de em que vivem, ma, que nem por Isto devem ser banido, dela.Cumpre-no, a nó, (graça, . Deu. dotado, de um "~° "£""" ™'»

d.,.nvolvido) orientá-lo. no ..ntldo d. um proctrfsma^ d« «.nta e^l-»

da que parecem desconhecer e que, por. um motivo qualquer, falta-lhes na

formação.

Os "Orelhões" In.taladoTna cidadã t qut tanto servlço^útil Mt» pres.tado à no... gente, ao povo tm geral, ..tão *M*ffME isto .pena, porque algun, irre,pon,ávels ou Infelizes *«« "«

IfVmlcidade para meditar sobre ., con*.quénc!a* de .eus ato,, ,«¦•»•"•"«".

"*£

Mira mais «Meta o, aparelho, telefônico, tã«;:a»fMMto tart.ltdo.

em no„a, ruas pela Companhia T.ltfÔnlca dt Minas Garals (CTMG), am

convênio com a Prefeitura Municipal.

O que qutr dizer essa fúria Improcedente contra os aparelhos tele-tônicos destinados ao serviço do povo? Aonde conduz tal destruição?

Quando o, inimigo, da comunidade (acreditamos que sé pode ta Ira-

tar de grupo,, pela simples razão baseada na psicologia de qut um Indiv •

duo Isolado/emI uso pleno da razão, não pode proceder dtstt modo) senti-

rem-se tentados a dar largas a sau, complexos dt michltmo ou a seus Ins-

tintos negativo» de dertrulçáo, contem até 10 e pensem qut, afinal dt con-

tas, ò telefone é seu mesmo, como Inttgrantt do povo qut é, qut é grttultoa presta um serviço inestimável.

A CTMG, «etor de nossa cidade, concluiu estudo, com a PrtfeltureMuniclptl t v.l t.nt.r m.ls um. vtz, mudtndo os "Ortlhôts de ponto.Vão colocá-los, egora, am outros locais a outros btlrros.

Esptra-sa que, com a mudança, os aparelho,, dtrtlntdo. to confortoa à segurança dt no»»t gtntt, rtcebam um melhor tratamento.

E é dever da cada cidadão, na defesa do qua lhe ptrttnet, apontarás autoridtdts qualquar dtpredtdor dos ttltfonts ou outros bens públicos,a fim de que, a punição de uns sirva d. txtmplos a outros.

A não tar assim, a soeledtdt comunel tstari destinada a retroceder

por omissão de seus próprios integrante,.

O Colégio Monsenhor Horta realizou no final do mês dc junho, osexames de seleção para os cursos técnicos de Mecânica, Mineração c Me-

UrS Grande foi a procura dos interessados c o resultado, com a respec-

Uva classificação foi o seguinte: .Mecânica: Io lugar — Carlos Henrique Pio - (ex-aluno do Colégio

Estadual): 2° lugar - Luiz Eduardo Franco de Souza e 3<> — José AlajrFerreira Mineração: 1" lugar - Luiz Cláudio A. bMMNgNapoleão Reis) — 2° lugar — Alcx Luciano Ganime c 3° lugar, Nilo JoséRezende; Metalurgia — Io lugar — Jorge Lamcu da Silva (Monsenhor Hor-U) - 2» lugar - Maria Amélia Lana Dinlz e 3° lugar, Antônio Carlos deMatos. Cada turma de 50 alunos. l*.iLi~X.*

Segundo o prof. Antônio E. Antunes, Vice-diretor do estabe ecimeri-to foi mais- uma vitória do Colégio Monsenhor Horta e do Prefeito, Dr.Camilo Prates dos Santos Júnior, que vem dando todo apoio ao ensino emnossa cidade.

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,ni .- ijííííS ->;...'m>a&is3;^.™:::

Wilton AndradeRua 'ssis Andrade,43?Mesta.

^rwÉír

O PROCE//O"PARTICIPAÇÃO — INTEGRAÇÃO — COMUNICAÇÃO"

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juj T ,- nn

D&tor:

Èx^NDRE A.\JVjv -^

«b,DR. ALI

NEPOM

Redator-Chefe

EDSON CONDE

Editado pela Empresa Jornalística "O PROCESSO" — S/C"

ANO II Conselheiro Lafaiéte, 15 a 30 de Julho de 1975 NUMERO 48

O PROCESSO TRES ANOS

jgifi ^§§885

Depois de migrar 9.000 Km., cruzando o Equador, as andorinhas chegam às regiõestemperadas junto com a primavera.

Conhecida pela sua forma elegante e seu gracioso vôo acrobático (que resulta de apa-

nhar com as asas os insetos de que se alimenta), a andorinha e celebrada em todo

o mundo como símbolo da liberdade, da diligência e da esperança.

Editorial | Alexandre A, Nepomuceno

Quando nos propusemos a escrever sobre o tema, a tarefa

nos parecia fácil. No entanto, à medida que b tempo passava, as

recordações se multiplicavam. Três anos.

Quanta luta, Deus do céu. Preocupações. Inimigos. Mas num

antagonismo de beleza, quantas vitórias. Quantos amigos. Quan

tas realizações. Quantas palavras de carinho.

Desde sua fundação, o nosso Jornal abriu polêmica. As opi-

niões variavam — e ainda variam — às raias do absurdo. Até de

Jornal da Prefeitura O PROCESSO foi chamado.

Como se a Prefeitura ao pagar as matérias que por lei é obn-

gada a publicar, pudesse com CrS 750,00 (estamos pleiteando au-

mento) comprar uma idéia de luta. E mais do que isto, um ideal

de servir.

É lógico que para uma despesa e inversões da ordem de.

CrS 4.000,00 (nosso balancete está à disposição) qualquer capi-

tal nos ajuda na caminhada árdua mas grandiosa que estamos

percorrendo. Politicamente sempre procuramos afastar quaisquer

idéias preconcebidas, sem o conhecimento por inteiro dos fatos.

Além do mais, tudo aquilo que contribui para o engrandecimento

da cidade e da região é recebido com aplauso. Venha de onde

vier. Assim como tudo que diminui, degrada, corrói e retarda o

nosso desenvolvimento terá de nós oposição. .

Quando chamamos os seis colegas que formaram a equipe

inicial, sentimos que aquela semente estaria bem adubada com

o carinho e o coração deles. Quase nada conhecíamos de jornal.

Mas havia uma determinação em cada gesto. Uma chama em ca-

da olhar.

"Profetas" que previram o nosso desaparecimento tivemos

muitos Dificuldades inúmeras. Mas Lafaiéte e os centenares de

amigos e anunciantes que fomos conquistando nos derem forças

nara prosseguir. Todos devem se lembrar de que sacrificamos o

nosso lema: PARTICIPAÇÃO. INTEGRAÇÃO. COMUNICAÇÃO, em

beneficio da Faculdade de Direito. Trocamo-la inicialmente por:

ÓRGÃO DE UM GRUPO DE ALUNOS DA FACULDADE DE DIREI-

TO, para que a nossa Faculdade tivesse mais um "título" no lento

e penoso processo de reconhecimento.

Agradecer aos que colaboraram e nos ajudaram não cremos

que palavras possam traduzir. Mas vamos tentar: "Nosso sincero

muito obrigado".

Continuamos na luta.

De políticaAristóteles

"E você acha, compadre, que alguémpode fazer alguma coisa para o povo eem seu beneficio, sem ter o poder nasmãos?" (Coronel Ramiro Bastos, na no-vela GABRIELA).

ALA JOVEM VIRA A MESA:M.D.B

A eleição do Diretório do M.D.B.de nossa Terra teve dc tudo. Atè sur-presa. Nada menos de três chapasdisputaram a preferência dos eleitoresinscritos no Partido. E necessário ex-

plicar aos caros leitores que a votaçãoé meio diferente. Não basta uma daschapas ganhar simplesmente. B preci-so que além de ganhar tenha grandemaioria, pois em caso contrário a elase aderem elementos das chapas per-dedoras. Algumas "raposas" se preca-veram e colocaram os próprios nomesnos primeiros lugares. No entanto avitória da chapa 3 encabeçada por Ge-raldo Augusto de Freitas (novo presi-dente do Diretório) surpreendeu numtrabalho digno de aplausos, asseguran-do para si nada menos de 2/3 dosmembros do Diretório recénreleito.Detalhe: part'c'Pa<;âo de muitos no'vos". Eis a relação dos eleitos parao novo Diretório emedebista: GeraldoAugusto de Freitas (presidente), Otaci"lio da Cunha Borges (vice-presidente).Aulette Martins de Menezes, José An-tónio dos Santos (tesoureiro), Dr. Ed-son Amaro (secretário), Inácio de Sou-za Neto, Dr. William Dias de Faria.Dr. Antonino di Giuseppe Estanisláu,Dr. Dimas Penna, Prof. José MartinsLaporte, Dr. Geraldo Leão Resende.Geraldo Magela de Assis Resende, Jo-sé Oscar de Barros, Dr. José ResendeDutra e Dr. Rui Franco Ribeiro.

Ao novo Diretório, empossado nanoite de quinta-feira (17-07-75), os vo-tos de feliz gestão c a esperança de

que contribua efetivamente para agrandeza da causa pública do Munici-pio, do Estado e do Brasil.

CRÔNICA DA

CIDADE

Sob convocação do presidente, Dr.Odilon do Amaral Bhering, que vemse revelando pela ponderação na pre-sidência da Câmara, os edis se reu-niram em sessão extraordinária, há

poucos dias. Motivo: a remuneraçãodos vereadores. Parece-nos que a par-Ur de agosto, os nobres membros daedilidade municipal terão o seu hol-lerit" extra.

x —

Durante a recente eleição do Dire-tório do M.D.B., o grande batalhadorBenedito Pereira foi envolvido pela alajovem do partido. A0 ser derrotadona chapa 1, dizem que se recolheu aoleito:"Todo mundo em correria,Com gente que nunca vi;E o pior aconteceu:Não ganhei e adoeci..."

Edson Conde

MAIS UM CICLO CONCLUSO

Quando estiver circulando este número do nosso jornal, tere-mos completado mais um ciclo daquilo que nos propusemos arealizar três anos atrás.

Durante todo esse tempo, o contato que mantivemos em nos-so setor de relações públicas foi o mais variado possível. Decor-rente disto recebemos inúmeros tipos de julgamento em tornoda atividade que realizamos, dos quais, colocando de parte os fa-tores negativos, procuramos tirar proveito dos restantes.

Pensar (e escrever) sobre os fatos e circunstâncias que com-

põem o dia a dia de um povo como comuna, seus anseios e pro-blemas foi a estrutura principal em que assentamos nossas basese sobre a qual nos pusemos a mourejar.

E lá três anos se passaram sobre tudo isto e embora muitotivéssemos dispendido de nós, sabemos perfeitamente que esta-mos apenas no começo. Coordenamos nesse tempo apenas umapequena porção daquilo que desejávamos produzir (quando umhomem pensa em uma coisa, pensou apenas em uma pequenaparte dela). E, no entanto, o trabalho aí está. Não ainda comoum todo harmonioso e definitivamente concluso. Uma parcelaapenas, mas que muito exigiu de nós para que se apresentassecomo apareceu até agora.

Sabemos sobejamente que nem sempre agredemos a todos e

que no ramo em que militamos tal pretensão constitui uma ilu-são. Não obstante, a constância com que nos apresentamos jun-to ao nosso público leitor prova que nos mantivemos fiel ao com-

promisso tacitamente assumido na primeira vez em que vieram àluz nossas idéias. Tal fato, por si só, já nos permite dormir sos-segados, na tranqüilidade do dever cumprido.

Quanto às críticas, temo-las aceitado a todas. Servem-nos delições e guias. Orientam-nos e esclarecem naquilo que, visto poroutro ângulo, aparece com outra feição. Consoante McLuhan aeducação é uma forma de comunicação. Achamos correto e enun-ciado até onde é válida a nossa crença na fonte informadora. Ecrendo na opinião positiva (ou negativa) sobre aquilo que faze-mos, ampliamos nosso aprendizado pela vida afora.

Entretanto, há para tudo um limite. Um funcionário, numa re-

partição, pegou um relatório sobre o serviço que seu colega haviaredigido e depois de ler as várias páginas de que se compunha o

trabalho, pôs-se a dar opiniões próprias sobre um e outro trecho

que, segundo achava, deveria ser modificado. E depois de criti-car e desmerecer todo o escrito, concluiu que não o faria daquelemodo. Ao que o outro indagou:

AONDE ANDAVA quando papel estava em branco?

Confessamos que, de quando em vez, diante da máquina si-

lenciosa e do papel em branco, à nossa frente, implacavelmenteesperando, vêm-nos à lembrança muito dos nossos críticos cons-tantes e aquela perguntinha conclusiva...

Pena que nesse momento não tenhamos nenhum deles juntode nós.

Meningite: cidade vacinada

Associação dos Padres do Trabalho:Novo prédio para cursos técnicos

Na próxima edição grande palno deassinaturas

Trânsito melhorando

M0BRAL DIPLOMA MAIS UMA TURMA

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Página 8 — Io a 15 de julho de 1975 O PROCESSOANO II — Número *T

MILL: uma indústria nova... RELIGIÃO E VIDA

de expansão, estão incluídos osjá bem adiantados estudos deprojetos para fornecimento deIpeças e prestação de serviçospara PPM, GENERAL ELETRIC,FABRICA NACIONAL DE MO-jTORBS, OI A. NACIONAL DEALCALIS e outras inúmerasempresas de grande porte doEstado e de fora dele.

Seu investimento de maqui-naria orça, atualmente, em maisde 2 milhões de cruzeiros, ha-vendo já empregado em ferra-menitas especializadas mais de600 mil cruzeiros e armazena-do um imenso estoque de mate-rias-primas.

(Conclusão da 1» página)

ca Pesada Lafaiéte, Ltda. (ME-PEL), especializada em caldeira-ria pesada, e Transportes e Ser-viços Gerais, Ltda. (TRANSER-VE) com linhas diretas da cida-de para Belo Horizonte e SãoPaulo, a MILL é, indiscutível-mente, um largo marco do pro-Igresso por que vem passandoLafaiéte.

MUDANÇA DERAZÃO SOCIAL

Com a efetivação de todos osseus projetos, com estudos emfranco andamento, a direçãopretende transformar a firma

Esclarecimentos e Prestações ie CoitasPo. Hermenegildo Adami Carvalho

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"Nestes máquinas modernas, daxenas de operários produzem as peças que são

distribuídas por todo o estado". — (FOTO REIS)

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"Outro ângulo das amplas oficinas d. "MILL" de ond. sai parte de sue grande

produção". — (FOTO REIS)

PESSOAL ALTAMENTEESPECIALIZADO

Dotada de excelentes equipestécnicas de usinagem e ajusta-gem, com um perfeito controleinterno da qualidade do servi-ço realizado, a MILL aumentacada vez mais o seu conceitojunto aos seus inúmeros clien-tes, tanto no rendimento satis-fatório do seu trabalho como napontualidade de sua realização.

Ligada, orgulhosamente, àsempresas lafaietenses, Mecâni-

de sociedade limitada que éatualmente, para sociedade ano-nima, como causa natural datransformação progressista porque vem passando a firma.

Tendo o dinâmico industrialIRLEY GOUVEA como coorde-nador de toda a atividadeempreendida, nossa MECANI-CA INDUSTRIAL LAFAIÉTE,LTDA., (MILL) está fadada aomais completo sucesso, nestagrande arrancada para o pro-gresso do município, do Estadoe da Pátria.

A COLIBRIúnica loja especializada em armarinhos, brinquedo e roupas

para recém-nascidos.

A COLIBRIno centro comercial de Lafaiéte. — Venha conhecer

nossos artigos.

A COLIBRIRUA MELO VIANA, 183 — TELEFONE 2093

Não extranhem os meus que-ridos leitores que mude hoje, afeição usual de "Religião e Vi-da". Escudado nas palavras deSão Paulo, que nos aconselha:"Quer comais, quer bebais,quer façais qualquer outra coi-sa, tudo fazei para a glória deDeus" (Ia Cor. 10,31), pensoque não vai mal esclarecer eprestar contas. É uma formade Religião, é uma forma devida... que ofereço aos leito-res como Sto. Inácio de Loio-Ia: "Para a maior glória deDeus".

xXxEm festas como a que tive-

mos a ventura de realizar nopassado e inolvidável 8 de ju-nho, é natural tenha havido fa-lhas, dado o volume imenso deprovidências a tomar, de encar-gos a assumir, de pontos a cum-prir. Antecipadamente, peran-te o grande público que lotavao vasto Santuário, pedi perdãopelas falhas e omissões. Já tiveoportunidade de assinalar, co-movido, a colaboração das Ban-das de Música da Cidade, vi-brantes e brilhantes: Santa Ma-tilde, Santa Cecüia, Nossa Se-nhora das Graças. Dos coraisItabirito (Paróquia. Nossa Se-nhora da Boa Viagem) e deBelo Horizonte (Júlia Pardini);do coral da Imaculada, que tãogentil e brilhantemente seapresentou durante o almoço;da briosa Policia de C. Lafaie-te; da eficientíssima Rádio Ca-rijos e da nossa querida RádioCongonhas, que entrou em ca-deia com a Carijós; dos caríssi-mos fiéis que encabeçaram, di-rigiram ou colaboraram nas di-versas comissões: ornamenta-ção, finanças, comunicações, ai-moço, liturgia, hospedagem, se-cretariado e tantas outras (per-doem-me, ainda, as omissões!).Ficam, aqui, agora, dois pontosa esclarecer:

1. Não houve convites PAR-TICULARES para a festa, aquiem C. Lafaiéte, a não ser parao Gero e Exmas. Autoridades,bem como às dignas Entidadesdos vários setores de nossa vidasocial, intelectual e outros. Fi-zemos um convite geral, váriasvezes reiterado, e com essaatitude visávamos evitar ressen-timentos...

2. Não ficou a meu cargo ne-nhum setor da organização doalmoço, nem mesmo o conviteàs Autoridades, únicas . que,além do Clero, deveriam serconvidadas expressamente, pois,os convites foram feitos com osistema, bastante usual, de "lis-ta de adesões".

Usamos e usaremos um uni-co modo de agradecer a todosos que contribuíram, ou cola-boraram de qualquer modo:oração, e a santa Missa queoportunamente, sob aviso ion-gamente antecedente, será ce-lebrada por todos. Penso sereste ô melhor modo.

xXxCabe, também, uma ligeira

prestação de contas... de todoo dinheiro que girou na Paro-quia .desde 1965. Três livrosmais importantes são utilizados:o Caixa da Paróquia (Livroda "Fábrica" da Matriz) queregistra despesas de velas, pa-ramentos, toalhas, taxas de luze telefone, livros, movimentosde festas, mês de Maria, im-pressas, lâmpadas, vinho demissa, material elétrico de usopermanente ou ocasional, folhe-tos de missa, manutenção dosom, conservação da Igreja eoutros; o Caixa da Construção,

que registra todo o dinheirogasto nas obras do Santuário;e o Caixa das Obras Sociais,que lança as despesas havidascom a manutenção (difícil!) dasopa dos pobres e do forneci-mento de roupas. Nesse Livroincluem-se também todos osgastos feitos na construção doprédio que está alugado ao Gru-po "Geraldo Bittencourt", e quejá foi pago com os aluguéis, ehoje nos ajuda bastante naspróprias obras do Santuário.

CAIXA DA MATRIZ: Lança-mentos de "débito" de acordocom os anos, a partir da cria-

a Cidade: a'Praça Coraçãor deJesus, solenemente inauguradano mesmo dia 8 de junho. Ho-je seria considerado pouco...mas, na época, representoumuito: 68.435,25. E quanto,afinal, foi gasto para construir ^um bom prédio de 2 andares,que serve à Escola Geraldo Bit-tencourt, e que hoje P°^e ***avaliado em mais de 700 milcruzeiros? Apenas e somente...56.778,41. Na época represen-tou sacrifício. Hoje quanto segastaria? Calculem-no os enten-didos. Temos, assim, um totalde 1.850.930,12 gastos na Pa-róquia, até hoje... com a cui-dadosa anotação de TUDO, AB-SOLUTAMENTE TUDO. Deve-mos dizer que ainda nos restamcerca de 30.000,00 a pagar, deVITRAIS; cerca de 30 ms.cúbicos de sucupira da Bahia e

t, • "^ mão de obra das portas; ..ção da Paroquia: 18B5:...>•.. „ft 000 fl0 da apareUiagem de2.343.030. - 1966: 7.591.207. ^J0"'™ ^ções rlstantes— 1967: (cruzeiros novos): .... som.e « f ^-j- „,„,,,2.415,21. — 1968: 2.597,82 —.1969: 3.328,47. — 1970: ....4.683,97. — 1971: 7.072,27.— 1972: 7.305,84. — 1973: ..18.640,10. — 1974: 29.437,40.Total até dez. 74: 75.481,08.

CAIXA DA CONSTRUÇÃO:Total gasto até 14 de junho de1975: 1.557.070,07, faltandoainda prestações de dois anoscom a Firma Gessoleve, encar-regada do acabamento em ges-so e mármore. A este último

da Gessoleve. Ficando aindapor empreender a campanhados bancos, dos sinos, do órgãoe dos vitrais das portas late-rais... Resta-nos, contudo, umponto posiüvo: se a Firma "Ges-soleve" orçou seus serviços emquase 1.600.000,00 hoje, ba-seada em dados estritamentetécnicos, a mesma Firma nosdiz, pelo seu Diretor-Presiden-te, Sr. Antônio Egídio Cunha,que não faria o contrato por

mármore. A esie uiumo í0 000.000,00. É que o valortotal devem ser somados ..... d material empregado já supe-7.750,00 de móveis adquiridos *—. —»-para o salão de reuniões: arma-rios de aço e de madeira e 50cadeiras e 50 carteiras "CIMO".

LIVRO DO PATRIMÔNIO:Não citado acima, este Livroregistra todas as despesas havi-das com a remoção e constru-ção de casas, operação necessá-ria, para que pudéssemos ter abela praça que hoje ornamenta

CRÔNICA DACIDADE

ra de muito o montante orçadoem dezembro de 1973...

Assim, é grande a alegria de,no meio de pesados compromis-sos, poder dizer a todos que,até aqui, os compromissos dedata marcada estão cumpridos.

Graças a Deus,, e ao bom po-vo que compreende, ajuda, co-labora, incentiva!

Edson Conde

TELEFONES PÚBLICOS E DEPREDAÇÕES

Nosso melo de comunlcaeáo mels prático e ob|etlvo que e o Mofem,

„t. „. ImTnêncl. d. ser ebolldo do melo Popul.r «r«*Wj" "&£

decoro e vandalismo de ur» poucos. Uns poucos queJ*"£«"*» " •*»"*¦

de em que vivem, mes que nem por Isto devem eer benldos *••• - .Cumpre-nos . nó. (gr.ça. .Deu. dot.do» *««" «•"*•^XdvHltí

desenvolvido) oriente-lo. no sentido de um »«£*««•*•*,Vl„«, „.da que perecem desconhecer e <iu», por. um motivo qualquer, f.lM-we* ne

formação. f

Os "Orelhõe." ln.tel.do. ne eld.de e que t.nlo *•"«£**"J*£*£*tado a nossa gente, ao povo em geral, «tio em perigo de des.par.clm.nto.É Uto ™sC£»?.lBun» lrrí.ponrfv.1. ou Infelrm que nio «m «p*-

cidade pSe^nedlter .obre .. conMquende. de ""^^d**^JV3E„,,". mVl» ableta o. aparelho, telefônico» tio P"*'«^eU'rn»nri'««»•'•*•em nossas rui. pela Companhia Telefônica de Mina. Oeral. (CTMO), em

convênio com e Prefeitura Municipal.

O que quer dlxer eesaluria Improcedente contre •«•Pf7'h/>* *•'*

fônlcos destlrwdos ao «ervleo do povo? Aonde condux tel destruição?" QuIn^Tlnlmlgo, d. comunidade (ecr^famo. que .4 pode m tr..

tar de grupos, pela simples razão baseada na psicologia deque um indivf.

duoT.o".do, enTu»o pleno d. razío, nio pode P/^' **»« J?*?!*

rem-se tentado» a dar l.rga. a mu. complexo» de m.ehl*mo ou • »ev» In»-

^^rZ«voT de de»truMo, contemet.J» « P"»""^ «£fl *™1tas, o telefone é seu mesmo, como Integrente do povo que ó, que 4 gratuitoe pre»!. um serviço Inestimável.

A CTMO, Mfor de noJTcld.de, concluiu «tudo. eoftj. PrefeituraMunicipal e vai tent.r m.I» um. vex, mudando o» "Orelhõe» de ponto.VIo colocá-lo», agora, em outro» loeel» e outro» *,r>E»\ cmtartti

Espera-se que, com a mudança, oa aparelho», .faltado» ao conforto

e i segurança de no»*a gente, recebam um melhor iTrt.me«to.Ei dever de cada cidadão, na defesa do que lhe pertence, apontar

ás autoridade» qualquer depredador do» telefone» ou outro» ben» publico»,a fim de que, e punição de m tjrva de exemplo» • «"£•»;

,-rnCMlwA não ser assim, a sociedade comunal esterá destinada a retroceder

por oml»ao de seu» próprio» Integrante».

O Colégio Monsenhor Horta realizou no final do mês de junho, o»exame»? de «Seio pm o» cursos técnico» de Mecânica, Mineração e Me-

"Grande foi a procura do» interessados e o resultado, eom a respec-

Uva classificação foi o seguinte: , .MecânlSTie lugar — Carlos Henrique Pio - (ex-aluno do Colégio

Estadual): 2" lugar — Luiz Eduardo Franco de Souza e 3o — José AWrFeneSi: Mineração: 1" lugar - Luiz Cláudio A. Rodrigues (do ColégioNat>oleao ReW — 2° lugar — Alex Luciano Ganime e 3» lugar, Nilo JoséSciende- Metalunda — Io lugar — Jorge Lameu da Silva (Monsenhor Hor-!^_ |o i^aTT Maria Amélia Lana Dlnlz e 3» lugar, Antônio C»los deM^-SeSdÔTp%í

An^E. Antuneá. Vice^iretor do e^beleeta^.to. foUnals- uma vitória do Colégio Monsenhor Horta e do Prefeito, Dr.CamUo Prates dos Santos Júnior, que- vem dando, todo apoio ao ensino emnossa cidade.

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Página 3 — 15 a 30 de Julho de 1975

SOCIALMENTE

O PROCESSO ANO II — Número 48

FALANDO LOURDES BARBOSA

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A candidata indicada pelo Lafaiéte Sider Clube e apoiada pela SociedadeRecreativa Bando da Lua, srta. Neusa Aparecida de Jesus Oliveira, teve o seunome sufragado em dias da semana que passou para ser a representante da im-prensa da cidade dia 2 próximo, na próspera Governador Valadares.

O movimentado concurso que ali estará sendo realizado naquela data, cons-titui uma promoção do famoso colunista Nicoláu Neto e apontará, entre candi-datas de todas as cidades mineiras a Miss Imprensa 75 do Estado.

Aqui, em Lafaiéte, o movimento conta com a coordenação de Levi Leite, eparticipação de vários clubes.

No flagrante, colhido para esta coluna, um expressivo sorriso de nossa MissImprensa, Neusa Aparecida. Nosso parabéns e votos de sucesso dia 2 próximoem Governador Valadares.

Não houve bolos com velinhas coloridas, nem balões, docinhos ou enfei'les... Músicas, flores ou mesmo sorriso de criança. Foi uma festa simples, de

gente super-ocupada, gente que trocou o sonho pela realidade, a dúvida pelacerteza, o marasmo pela luta do dia a dia; assim foi a festa de 3.° aniversáriode "O PROCESSO". Nosso jornal que já é quase adulto e que já ensaia sozinhoseus próprios passos praticamente sozinho, deixou de ser uma ilusão. Hoje é arealidade marcante na vida de cada um de nós. Os que duvidavam já o pro-curam. Os que acreditavam, dobraram seu amor. Parabéns prá vocês, para estaequipe de gente que sabe o que quer, que jamais viu sombras em lugar do sol.

_ / / / —

Vestida de saia azul, blusa rosa clarinho (estilo romântico) com um sorrisolindo e um par de olhos azuis da cor do céu, Rosana Cristina deu entrada nomundo adulto numa festinha encantadora em que não faltou música, coisas gos-tosas e o sorriso eterno da juventude. Vovô Virgílio e mamãe Clelia tudo fizeram

para que a festa de 15 anos da menina ficasse marcada para sempre. Parabéns

prá você, saúde, paz e amor.

Nosso agradecimento à Diretoria do Lions Clube Alvorada. Aos novos, os

melhores votos de sucesso.

As famílias Pereira Martins e Corrêa Simões receberam os amigos na Socie-

dade Musical Santa Cecília para festejar o enlace de seus filhos Neuza e Roberto.

A noiva elegantíssima na simplicidade de seu longo branco. O noivo todo sor-

risos. Parabéns prá vocês.

A garota Cristina soprou a l.« velinha dia 19 p.p. Uma festinha encantadora.

Papais Geraldo e Virgínia receberam com muita classe. Parabéns.

_ / / / —

O jovem casal Osmar (Maria do Carmo) Vieira de entrevista marcada com

D. Cegonha. III

S. da Concei-

A música será de Samor, que apresentará um "show" surpresa. Traje pas-seio completo para cavalheiros. As damas não será permitido o uso de calçaesporte. III —

Pela segunda vez, D. Cegonha presenteou o casal Dr. Antônio GeraldoDuarte. Parabéns.

_ / / / —

No Amazonas, em viagem de férias, Didi Ramos e Rachel Maia, ambascontando maravilhas.

_ / / / —

Enlace Tamára-Antõnio Wanderley, ocorrido dia 18, na Igreja de N. S.da Conceição.

Parecia um conto de fadas, tal a leveza do traje usado pela noiva: nuançasde tule bordadas, uma linda grinalda somadas à juventude e graça de Tamáraencantaram os convidados. Antônio Wanderley usou um terno modernissimo,todo branco, tendo apenas a gravata em prateado. Sra. Eny Franco Mendes,mãe da noiva usou belíssimo longo em azul bordado em prata e Sra. Maria deLourdes Pereira Andrade, progenitora do noivo num encantador longo rosa-salmãoestilo chinês, com bordados tom sobre tom, estavam belíssimas e radiantes coma felicidade de seus filhos, assim como os papais José Luiz Barbosa Mendes eWanderley Maia de Andrade, elegantes e sobriamente trajados. A Igreja recebeubelíssima decoração em palmas, tendo sido a cerimônia do enlace oficiada peloCônego José Sebastião Moreira, ao som de belas músicas. Nos salões do ClubeD. Pedro II, aconteceu um elegante coquetel. Parabéns aos noivos.

_ / / / —

Aconteceu dia 20 p.p., uma super-elegante reunião para homenagear asdebutantes versão 75, pelo Pedro II. Casal Dr. Sadi da Silva, patrono das meni-nas, aconteceu em grande estilo. Na apresentação inicial elas brilharam, exibin-do ricas toiletes e muita graça. Paulo Figueiredo foi o Mestre de Cerimônias.Dr. Arnaldo Francisco Penna, anfitrião da festa, com seu charme todo especial,recebeu com classe o grande associado do clube. Rosana Cristina falou em nomedas debutantes, conseguindo, com sua meiguice arrancar aplausos e lágrimas dospresentes. No próximo número voltaremos ao assunto, numa cobertura total damagnífica noitada.

III —Levi Leite e Maria do Carmo Santos trocaram de idade dia 7 p. passado.

/ / / —

Os amigos mais Íntimos de Dr. Paulo Geraldo de Oliveira Medina presta-ram-lhe significativa homenagem por ocasião de seu aniversário. Imperou a mú-sica, alegria e camaradagem. Ao Meritissimo, nosso abraço de parabéns.

_ / / / _

Animada Gincana acontecendo no Clube D. Pedro II. Os que participamda movimentada promoção estão vibrando com a festa.

_ / / / —

Casal José Castellões de Menezes inaugurou sua casa de campo que, se-gundo ouvimos dizer, é algo deslumbrante. Alguém muito entendido assegurou-nos que em Lafaiéte e imediações não existe outra montada com tanto bom gostoe conforto. Parabéns.

_ / / / _

Nosso querido Dr. Nilson Albuquerque, apesar de ser um dos mais ata-refados médicos da cidade, ainda consegue dispor de tempo para fazer um cursoem Belo Horizonte. O homem é mesmo valente. Desejamos sucesso.

_ / / / _

Assunto trás assunto: Nini Conde é a nova secretária de D. Nilson Albu-querque. Todos elogiando a maneira gentil e eficiente com que atende aos cons-tantes expedientes do atuante profissional. Nosso aplauso.

_ / / / —

Registramos o falecimento de D. Auta Prates de Jesus, progenitora denosso Prefeito Municipal, Dr. Camilo Prates dos Santos Júnior e enviamos nossosincero voto de pesar. Que Deus lhe conforte em tão grande transe.

_ / / / —

Otto R. Rodrigues trocou de idade dia 10 p. passado. Abraços

_ / / / —

Léa e Nelson disseram o sim dia 26 p.p. na Matriz de N

ção. O enlace se realizou às 16:30 hs.

Casal Dr. Alfredo Mafuz girando em longo passeio pelo Velho Mundo.

_ / / / —As garotas Izabel Cristina, Eliza, Ivone, Jussara, Márcia, Edna, Rosane,

Elenice Elida, Vânia, Rosana, Lúcia, Selena e Izabel Cristina participaram da

festa dé 15 anos de Dalva Regina (da Sociedade de Carandai).Dalva Regina, linda na sua juventude, usou um longo em organza luas

todo trabalhado em fitas. O Clube Carijós se engalanou de fetocM;°í^«receber os convidados, ao som da música maravilhosa (piano) de Aloisio Guima-

rães. Casal Elmo Rubem (Dalva) de Melo brilhou com a festa em que homena-

geou sua graciosa filha. Parabéns._ / / / —

D. Cegonha presenteou o casal Dr. José Aíonso Silva com um lindo garo-to. Parabéns e felicidades.

A direção da Soe. M. Santa Cecília, por nosso intermédio, convida para o

baile do dia 2 próximo, ocasião em que prestará homenagens a vários prol^5»"*da cidade. A festa deverá acontecer também (numa série) nos próximos «m

já que atualmente existem cerca de duzentos professores aposentados, nao sendo

possivel convidar a todos para uma só festa.

Sra. Dr,de parabéns.

Esteve entre nós a elegantíssima Sra. Dr. José Celso Andradas (nascidaAngela Cyrino) que atualmente reside em Tolouse (França).

Fez-se acompanhar de Sefiora Rosa, espanhola que voltou encantada comnosso pais.

Casais João Rosa Quirino e Benedito Pereira convidando para o casa-

mento de seus filhos Rosa e Rui, que acontecerá no próximo dia 26, às 20:00 hs„na Igreja de Santo Agostinho, em BH. Antecipamos nosso abraço de parabéns.

_ / / / —

Dia 18 p. passado a bonita Sra. Jairo Menezes dos Santos (nascida Maria

Auxiliadora) trocou de idade. O acontecimento foi comemorado entre amigos na

residência do casal, entre risos, festa, salgadinhos e muita animação. Parabéns.

_ / / / —

A familia Mafuz, Leda Zebrai, Zilá e Anita Lobo promoverão dia 3 próxi-mo, um almoço árabe, no Clube Carijós, às 13 horas.Convite- Cr$ 35,00, bebida à parte. Sorteio de valiosos brindes. A renda será

em beneficio do Hospital São Vicente de Paulo e Lannena.

Temos certeza de que será sucesso. Quem está à frente já deixou patente quesabe promover haja visto o sucesso do almoço da Feira da Paz, no ano passado.Que todos participem, pois a motivação é mais que válida.

_ / / / —

Casa Victor (Virgínia) Menezes de Faria (ele um dos diretores dai nossa

Associação dos Ex-Combatentes) e casal Geraldo Francisco (NentUa) Silva (elealto funcionário da Poclain) numa justa euforia pelo casamento de seus filhos

Iara e Valnier dia 19 p. passado. Nossos parabéns.

_ / / / _

Dia 27 p. passado aconteceu o batizado de Christian Alessandro, íilhinho

do casal Dr. José Roberto (Emilia) Cabral. Ele é promotor público da comarca

de Ervália e .ilho do nosso prezado José Cabral, da coluna de esportes. O festl-

vo acontecimento, que reuniu amigos e pessoas da familia, teve lugar no Santuá-

ric do Sagrado Coração de Jesus.

Numa manhãde inverno...

J. Laporte

Suponha o meu paciente leitor queeu hoje ousasse escrever uma comopágina de diário. Lógico, como lógicaé a existência do Dilúvio, que nãosairia uma autêntica página no gene-ro. Sim, porque há de ser um diárioo registro imponderável de aconteci-mentos invulgares coligidos por umavida menos vulgar. E mais, sentidose estilizados por inteligência arguta eartística. Acontecimentos dessa natu-reza não os tenho, não os tive jamaisque valessem o esforço de um talentoque me escapa, A vida, á semelhançade um ciclone, velha como Matusaléme caprichosa como uma velha, tem-melevado de roldão, e aquilo que seria,porventura, de alguma significação,dilui-se na microscópica geografia ciomeu espaço intelectivo. Tudo me rou-ba e em lugar me deixa, além das ba-gatelas que a minha astúcia anda aespalhar pela imprensa, numa atitudetemerária, quando não acintosa, NA-DA. Tudo me nega, pois, até mesmoa ilusão de uma página de diário. Massuponha, suponha apenas que eu o fi-zesse. Claro está que a abertura se-ria a convencional:

SÁBADO, 19 DE JULHO DE 1975 _Manhã de inverno. Bruma espessa.Céu invisível. Frio anavalhante. Éter-nizo-me no aconchego do ninho anti-go,

"no leito que é o meu, o seu, onosso leito..." (refiro-me, indiscretoleitor, á minha familia). Súbito, ouçoa familiaridade de um estridulo: é acampainha que eu mesmo fiz instalarpara mais comodidade da incômodainsistência dos credores, ou seus re-presentantes. Mas ergo-me. Um res-mungo peculiar à ocasião e escondo,na hipocrisia amarela de um sorrisobranco, o que me vai no pensamento(e que não lhe posso revelar, confi-dente leitor, nem ao Edson Conde, queera ele o... que me vinha arrancar àtepidez do ninho). E acordamos _ en-tenda-se: estabeleceu-se entre nós umacordo: vamos a Ouro Pretol

Saimos às dez, embora marcássemospara as nove. O "lançamento" pre-via-se para as onze. Chegamos is do-ze. E a tempol Aqui ou lá, inverte-seo dito: fugimos ao gelo e caimos naneve. O frio ouropretano absolutamen-te não anavalhava: achincalhava, ofen-dia, punha pneumonia em pingüim.Conosco, na defensiva, um xale quefez sucesso, mas que até agora insistoser um cobertor. Antegozando a suaproteção (do xale, é óbio), o dono: Vi-cente de Souza, o VIC, que acabou"viçando" de fora, porquanto nossoegrégio redator-chefe assanhou-se deturista, quando parecia mais um des-ses indios peruanos, tão proeminenteficou-lhe o nariz, depois de abarracarna cabeça o xale vicentino.

Em Vila Rica, (oh, perdoe-me; é queo ilustre pianista protestou contra amudança do topónimo). Em Vila Rica,aguardava-nos um acontecimento dig-no de um diarista, mas que, infelizmen-te, aqui, passou despercebido ou coi-sa que o valha: Lucienne Samôr auto-grafando seu primeiro livro _ O OLHOINSANO _ coletânea de contos, cujoscomentários faremos oportunamente,(se a tanto não minguarem as nossas jáminguadas possibilidades literárias).Recebeu-nos a sua autenticidade, supe-rior e humilde, o que não se estranhanos verdadeiros talentos. Sorriu ao nosver e o sorriso alcançou o inusitadode uma indagação constrangedora:"Pensei que não vinha ninguém de La-faiete!?" Pensou... E eu me ponho apensar, agora que fomos e voltamos,felizes, porque Lucienne Samôr, que jávai pisando os degraus da glória lite-rária levando num recôndito do seugênio o nome de Lafaiéte, também pi-sou as mesmas pedras, andou os mes-mos caminhos da nossa velha Queluz...E concluo, na pobreza timida das mi-nhas frases deselegantes: até que pon-to possa ter significado, naquele mo-mento, prestamos-lhe o tributo mereci-do, que tantos que o podiam, de ma-neira mais elegante, omitiram-se, ne-gando-lhe a mais uma flor na coroa dosucesso... ,

Número avulso de"0 PROCESSO"

Cr$ 1,50

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Page 6: çJfAlÉQ^ PROCE//O - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1975_00048.pdf · rente disto recebemos inúmeros tipos de julgamento em torno da atividade que realizamos, dos

Página 2 — 15 a 30 de Julho de 1975 O PROCESSO ANO II — Número 48

O PROCESSO EXPEDIENTE

CARTAS À REDAÇÃO

Empresa Jornalística "O PROCESSO" — S/C"Redação e Administração:

Rua Mal. Floriano Peixoto, 47 — Sala 102 - Cx. Postal, 104CONSELHEIRO LAFAIÉTE

Composto e impresso na Editora São Vicente — B. Hte.

Diretor: Dr. Alexandre A. NepomucenoDiretor Tesoureiro: Francisco José de SouzaRedator-Chefe: Edson CondeRedatores: Professor J. M. Laporte

Professor Luiz Carlos Gomes Beato

Representante em Belo Horizonte:ULISSES NASCIMENTO Pub. Rep. Ltda.

Rua Espirito Santo, 466 — 6." andar — Fone 224-9165

NOSSO ALERTAMinas Gerais acusa queda noscursos de Medicina

No ano de 1968, antes dacriação incontrolada de inúme-ras escolas de Medicina e darelativa queda dos rendimentosdos médicos, mais de 21% dosinscritos no vestibular na Uni-versidade Federal de Minas Ge-rais, optavam pelo seu cursode Medicina, disputando cadauma das 160 vagas com mais10 outros candidatos. Hoje, oíndice do candidatos baixou pa-ra 17%.

Enquanto isso, Odontologia,que em 1968 apresentava me-nos de dois candidatos por va-ga, c que geralmente servia detrampolim para novas tentati-vas no vestibular de Medicina,teve a situação completamenteinvertida, talvez porque um es-pecialista em Ortodontia, porexemplo, esteja alcançando sa-lários de até CrS 60.000.00mensais.

ENGENHARIA MECÂNICA

O fato é que no último vesti-bular da UFMG mais de 13 can-didatos disputavam cada umadas 120 vagas da Faculdade deOdontologia, que só perdem emprestigio para o curso de Enge-nharia Mecânica — 14 cândida-tos para cada vaga — muitoconcorrido após a implantaçãono Estado da Fiat, da Krupp eda General Motors Terex, entreInúmeras outras que prometempagar bem e absorver grandenúmero da mão-de-obra espe-cializada.

O CURSO DE MÚSICA DAUFMG

A situação do curso de Músi-ca da UFMG continua precária.Em 1968, para suas 169 vagasapresentaram-se 15 candidatosno vestibular. As vagas foram-se reduzindo nos anos seguin-tes, por absoluta falta de can-didatos, até chegar às 50 doúltimo vestibular, disputadaspor apenas 54 pessoas, dasquais 32 mulheres. Isso quan-do a média geral foi de 6,88candidatos para cada uma dasvagas oferecidas pelos 40 cur-sos da UFMG.

Pela ordem, os cursos menosconcorridos no último vestibu-lar da UFMG foram: Música(instrumentos de sopro, 0,33candidatos por vaga; instrumen-tos de corda e canto, menos deum candidato por vaga; regên-cia e piano); Geografia (1,4candidato por vaga); Filosofia eHistória (1.6/1;) Pedagogia ..(2/1); Ciências Sociais (2,3/);Letras (2,5/1); e Bibllotecono-

mia (2,7/1) — todos os cursospouco prestigiados no mercadode trabalho.

OS MAIS DISPUTADOS

Entre os mais disputados, emterceiro lugar — após Engenha-ria Mecânica e Odontologia —situou-se o curso de Medicina,seguido pelos de Administraçãode Empresas, Engenharia Elétri-ca, Arquitetura e Psicologia —todos com mais de 10 cândida-tos para cada vaga. A análisedos dados mostra que não hácorrelação perfeita entre escas-sez no mercado de trabalho —e consequentemente melhorespossibilidades de emprego e deremuneração — e demanda decandidatos aos cursos.

Psicologia, por exemplo, comquatro cursos funcionando sóem Belo Horizonte, apresentaum alto índice de desempregoentre os recém-formados, mascontinua tendo muito prestígio,principalmente entre as moçasque ingressam na universidadeenquanto esperam um bom ca-samento.

SEGUNDO O CHEFE DO BAN-CO DE DADOS DA UFMG, so-ciólogo Gilberto Fidélis, não foipossível fazer ainda um estudosobre o destino que tomam osrecém - formados em Minas.Desconhece qualquer trabalhonesse sentido feito em outrasáreas. ?

Considerando apenas os da-dos da UFMG, acha que a tesede que as carreiras ligadas anegócios e atividades comer-ciais vêm sendo mais prestigia-das não se comprova. Enquan-to em 1967 mais de 13% doscandidatos ao vestibular opta-vam pelos cursos de CiênciasEconômicas, Administração deEmpresas e Ciências Conta-beis, o índice veio caindo pro-gressivamente até chegar aos9% em 1974 e 1975.

Concorda, entretanto, que osalunos se mostram hoje maispreocupados com o mercado detrabalho, não relutando mesmoem aceitar empregos em áreascompletamente diferentes da-quelas para as quais foram pre-parados na Universidade.

(J.B. - 15/06/75).

Recebemos a seguinte correspon-dência:"Oficio n.° 33/75 _Exmo. Sr. Dr. Alexandre AntônioNepomuceno.DD. Diretor de"O Processo" _ Nesta.

Prezado Senhor:

Pelo presente vimos comunicar-lheque o Sr. José Santiago Nogueira (Di-retor da Auto-Lataiete, S/A), foi eleitoo Comerciante _ Destaque de Cons.Lafaiéte, versão 1975. Assim sendo, te-mos a grata satisfação de convidar V.Sa. para as solenidades de recepção dotitulo a se realizarem dia 16/07/75, nasede social da Federação das Associa-ções Comerciais do Estado de MinasGerais, á Av. Afonso Pena, 372, cujaprogramação estamos enviando anexa.Na certeza de que contaremos com ahonrosa presença de V. Sa., o que,sem dúvida dará maior brilhantismo aefeméride, aproveitamos o ensejo paramais uma vez expressarmos nossos pro-testos de elevada estima e considera-ção. Cordialmente.

a) Mário Lúcio Caetano - Presidentea) Maria Alice Antunes - Secretária".

_ O programa a que faz menção oexpediente supra transcrito constou deAssembléia Geral Ordinária, seguida dealmoço de congraçamento oferecidopela PACEMG, no restaurante da Asso-ciação Comercial de Minas, missa cmAção de Graças, celebrada pelo Arce-bispo Metropolitano, D. João RezendeCosta (ás 18:30 hs.) e, finalmente, en-trega de titulos (19:30 hs.) de Persona-lidades de Destaque do Setor Público","Empresário Nacional de Destaque" e"Empresários de destaque de Belo Ho-rizonte e Cidades do Interior", seguidacie pronunciamento do Governador doEstado, Dr. Antônio Aureliano Chavesde Mendonça, que presidiu a sessãoe foi homenageado como "Personalida-dc Pública de Destaque" 1975. Todasas solenidades tiveram lugar no audi"tório da Federação das AssociaçõesComerciais do Estado de Minas Gerais,cm Belo Horizonte".

_ Infelizmente não pudemos com-parecer e abraçar o nosso caríssimoSantiago pela homenagem merecida.Nossos aplausos.

A Chefia do Gabinete do Prefeito en-viou-nos cópia da seguinte carta doArcebispo Metropolitano de Maria-na, dirigida ao Dr. Camilo Pratesdos Santos Júnior:

"Mariana _ junho de 1975. Exmo.Sr. Dr. Camilo Prates dos Santos Jú-nior, DD. Prefeito Municipal de Cons.Lafaiéte. mui cordiais saudações.

NOTA DA REDAÇÃO: E oportunolembrar que em Belo Horizonte exis-

tem 4 Faculdades de Engenharia e 2

de Odontologia (a da Católica iniciousuas atividades no ano passado). Alémdisto, qualquer das escolas de Enge-nharia possui o dobro de vagas das de

Odontologia. A transcrição do artigosupra confirma o que dissemos à edi-

ção de "O Processo" n.° 44, no Edito-rial, cm que defendíamos a implanta-

ção da Faculdade de Engenharia emLafaiéte, com urgência.

Havia eu solicitado a V. Exa. a cons-trução da Praça em frente ao Santuáriodo Sagrado Coração de Jesus dessaprogressista e querida cidade de Con-selheiro Lafaiéte. Havia-lhe eu pedidoque a dita Praça se desse o nome do"Sagrado Coração de Jesus". E a tudoV. Exa. acolheu com vivo interesse esolicitude, movimentando numerososoperários e providenciando o materialpara a construção, a fim de que a 08de junho de 1975, dia da Consagraçãodo Templo, já estivesse concretizadotal empenho.

E assim, no dia exato, se inaugurava,com toda solicitude, a Praça SagradoCoração de Jesus e se consagrava aIgreja pelas mãos do Exmo. e Rvmo.Sr. Núncio Apostólico, Dom CarmineRocco, digno Representante do SantoPadre Paulo VI, no Brasil. Venho, pois,através deste escrito, exprimir a V.Exa. o que oralmente lhe manifesteiante-ontem, a hora da inauguração daPraça: minha vasta satisfação e minhaimperecivel gratidão no Senhor, e re-petir-lhe: Se V. Exa. nada mais fizes-se como Prefeito Municipal de Cons.Lafaiéte, só a magnfifica Praça, dignada monumental Igreja contígua, jáimortalizaria as benemerências da ad-ministração, Dr. Camilo. Parabéns!Parabéns! Parabéns! _ A Igreja San-tuário do Sagrado Coração de Jesusdessa cidade é, em verdade, um dosmais belos monumentos religiosos daArquidiocese de Mariana e, sem dúvi-da, o mais formoso monumento de Con-selheiro Lafaiéte. Por certo, o impo-nente templo, justo orgulho dos lafaie-tenses, irá ser um dos mais apreciadospontos de atração turística da cidade.Conviria pois, que em várias etapas darodovia Rio-Belo Horizonte se fixasseum convite a conhecer o Santuário-Monumento de Conselheiro Lafaiéte.Com renovados agradecimentos, os sen-timentos de minha alta estima.

a) Oscar de Oliveira - Arcebispo deMariana. '

O Sr. Olimar Flores, Chefe do Gabi-nete do Prefeito Municipal informou--nos que as placas a que se fez men-ção já se encontram em confecção eserão afixadas em pontos estratégicosao longo da BR-040.

A Chefia do Gabinete do PrefeitoMunicipal, em dois expedientes, dácontas de que foram concluídas pelaAdministração Municipal as seguintesobras: Asfaltamento da Praça SagradoCoração de Jesus; Asfaltamento daRua Dias de Souza, alcançando a Pra-ça Rui Barbosa; Prédio do Depto. deEducação e Cultura (conclusão); cons-trução de rede pluvial das mas SãoLeonardo e Manoel Cardoso e exten-são de rede de esgoto da rua José Ro-drigues de Castro, com fossas cépticas

e construído Muro de Arrimo na Ala-meda que dá acesso a. rua Pacifico Vi-eira. Em outro expediente, dá contasde que foram feito calçamentos nasruas Tamoios, Antônio Aureliano, JoãoFranco, Aristides F. Pinto, construídasmais duas (2) salas de aulas no Cole-gio Monsenhor Horta e construída aponte

"Ventura Luiz, nas proximida-des do Rancho Novo".

_ Em assim, prossegue a dinâmicado governo Camilo Prates dos SantosJúnior. Nosso aplauso.

Ainda da Chefia do Gabinete do Pre-feito a informação de que o Sindicatodos Trabalhadores Rurais de Conse-lheiro Lafaiéte endereçou ao Dr. Ca-milo Prates dos Santos Júnior o se-guinte ofiicio:

"Oficio n.° 074/75 _Assunto: Agradecimento.

Prezados senhores, Vimos pelo pre-sente agradecer sensibilizados todo otrabalho de V. Sa. e equipe em proldo Sindicato dos Trabalhadores Ruraisde Conselheiro Lafaiéte. Somos 4.100associados que com a ajuda de V. Sa.Vimos concretizar o nosso mais carosonho: a sede própria do Sindicato queem muito vai nos beneficiar. Para-bens Dr. Camilo, digno Prefeito, seuespirito altruistico e seu trabalho serápor todos nós eternamente lembrados.O êxito de nosso sindicato será tam-bém seu. Deus lhe pague. Agradeci-dos subscrevemo-nos.

a) Ademar Rodrigues Chaves ...Presidente.

a) Alberto de Souza _ supervisor.

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TIP - TOPTIP _ Foi com profundo pesar que ti-

vemos noticias do falecimentoda progenitora do nosso Pre-feito Dr. Camilo Prates dosSantos Júnior, D. Auta Pratesde Jesus incutiu nos filhos ossentimentos que a tornaram umsímbolo de mãe. A enfermida-de foi-lhe tirando aos poucosas forças, mas conseguia comsacrifícios imensos impor-seainda na luta pela vida. A fa-milia o nosso abraço sincero depêsames cheio de tristeza.

TOP— Nosso caríssimo Carlos Bandei-ra Furtado de Mendonça fezacordo com o Banco Real, eapós quase 30 anos dc serviço,chega ao descanso merecido.Nossos votos de felicidadesnesta nova vida que se inicia.

TIP _ Congratulamo-nos com a Pre-feitura Municipal, através) doseu chefe de obras, vereadoiGeraldo Magela, pelos traba-lhos de ajardinamento que vemrealizando na tradicional Pra-ça São Sebastião. Ê oportunolembrar que a poda das árvo-res, adubação necessária e oplantio de novas sementes es-tão sendo feitos em época pro-plcia.

TOP —O Sindicato dos TrabalhadoresRurais de Conselheiro Lafaiétecomemorou, no dia 28 de ju-nho, o seu 3." aniversário elançou a pedra fundamental desua sede própria. As diversassolenidades comemorativas esti-veram presentes: Diretores daFederação dos Trabalhadoresna Agricultura do Estado deMinas Gerais, nas pessoas dosr. Ceciliano Gonçalves _ VI-ce-presidente de Matos; sr.Adrião Moreira Lopes _ Se-cretárlo; Sr. André Montalvãoda Silva _ Tesoureiro; Sr. Ju-raci Moreira Souto _ Suplenteda Diretoria. Estiveram tam-bém presentes S. Exa. Sr. Pre-

feito Municipal, Dr. CamiloPrates dos Santos Júnior, presi-dente da Câmara Municipal,Dr. Odilon do Amaral Bheringe demais vereadores.

TIP _ Moradores da rua Dr. Campo-Una, nas proximidades da pon-te, solicitando dos poderes pú-blicos competentes, provldên-cias quanto ao exagero de ai-guns comerciantes que colocamaté caixotes no passeio, Impe-dindo o trânsito dos pedestrese colocando-os em perigo.

Page 7: çJfAlÉQ^ PROCE//O - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1975_00048.pdf · rente disto recebemos inúmeros tipos de julgamento em torno da atividade que realizamos, dos

ANO II — Número 48 O PROCESSO Página 5 — 15 a 3 Ode Julho de '1975

Juizo ile Direito ile Cons. Lafaiéte Ml Editais de casamento

Edital de Publicação de SentençaO Dr. Paulo Geraldo de Oliveira Mc-

dina, Juiz de Direito da 1." Vara daComarca de Conselheiro Lafaiéte,Minas Gerais, na íorma da Lei, etc,FAZ SABER aos que o presente edi-

tal virem ou dele conhecimento tive-rem, que nos autos de n.° 4.436, dcInterdição, digo de Curatela de NEL-SON DA FONSECA RESENDE reque-rida por Maria das Dores de RezendeUrbano, consta á lis. 25 a sentençaque se conclui da seguinte íorma: _"JULGO PROCEDENTE a ação. paradecretar a interdição de NELSON DAFONSECA REZENDE, nomeando-lhecuradora a esposa, Maria das Dores deRezende Urbano, a qual prestado2 ocompromisso, providenciará as pubiica-ções necessárias. Isento de custas e ho-norários, visto, assistência judiciária.E para que chegue ao conhecimento

dos interessados, e não possam de lu-turo alegar ignorância, expedi o pre-sente, e outros iguais que serão pu-blicados e alixados na forma da Lei.Dado e passado nesta cidade e cornarca de Conselheiro Lafaiéte, aos 01 dejulho de 1975. Eu, MP Vianna Cruz,escrivã substituta do 2° Oficio, o subs-crevi.

Paulo Geraldo de Oliveira Medina _Juiz da 1." Vara.

dr. Paulo Geraldo de Oliveira Medi-na _ Juiz da 1.* Vara.

CERTIDÃO: _ Certifico que a cópiaconfere com o original.

Eu, MP Vianna Cruz, escrivã subst.do 2.° Oficio, o subscrevi.

Sindicato dos TrabalhadoresRurais de Conselheiro Lafaiéte

ASSEMBLÉIA (GERAL EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de ConselheiroLafaiéte, no uso de suas atribuições que lhe conferem os estatutos, convoca

todos os senhores associados com mais de 6 (sers) meses de inscriçaono

quadro social e quites com suas mensalidades, para participarem da ASSEM-

BLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA a ser realizada no dia 23 de agosto de

1975 às 10.C0 horas, na Sede do Cine Central, número 88, nesta cidade, a

fim de discutirem e deliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA:

Aprovação para construção da Sede Própria.

Não havendo número legal de presentes na hora acima marcada, a

Assembléia será realizada em segunda convocação, duas horas depois, com

qualquer número, sendo que a votação para aprovação será por ESCKU-

TlNIO SECRETO.

Conselheiro Lafaiéte, 18 de julho de 1975.

Ademar Rodrigues ChavesPresidente

Conselho Municipal de Desenvolvimento deCons. Lalaiete envia Memorial ao Presidente

da RepúblicaO Conselho Municipal de Desenvolvimento de Consábe^_Utefefe

óroão da Prefeitura Municipal, fez realizar dia 2 p. passado, no Salão Nobre

dl Prefeitura uma reuniãS conjunta de que participaram vários Prefeitos

£ nlSioTom vistas à instalação do Distrito Industrial no município,

com"^riaçlo de novas usinas no quadrilátero terrifero, visando a expansão

da indústria nacional.

PRESENÇAS A REUNIÃO

Presidiu a reunião o Sr. Guilherme Albino de Almeida Cyrino, Pre-

^^f^an de Rezende e várias outras autoridades civis e militares, repre"man^de

clubes6 de serviço, pessoas do povo e funcionários municipais.

rnmnareceram os Prefeitos Francisco Ferreira Neto, de Queluzito,

SãTBraz de Suaçui e Dr. Mauro Godoy, de Congonhas.

ASSINATURA DO MEMORIAL

encaminhado à Presidência da Republica.

(A. P.)

Irene Lúcia de Albuquerque e JoséAleixo de Matos, escrivães de Paz eoficiais do Registro Civil deste muni-clpio fazem saber que pretendem secasar:

MARINHO SEBASTIÃO DIAS DOSSANTOS, natural de Vila Alto Mara-nhão, nascido em 26 de outubro de1944, motorista, residente nesta cida-de, filho de Realino Dias dos Santos ede D. Batistina Apolinária Dias e MA-RIA RITA PLNTO, natural de Vila Al-to Maranhão, nascida em 22 de maiode 1950, costureira, residente nesta ei-dade, filha de Antônio Fernandes Pintoe de D. Maria Nair da Silva;

GERALDO DE SOUZA, natural deBituri, nascido em 23 de março de1947, soldador, residente à rua RioGrande do Norte, 119, nesta, filho deJosé Pedro de Souza e de D. GeniDalmira de Jesus e MATILDE DASDORES ANSELMO, natural de Senhorade Oliveira, nascida em 25 de abril de1954, doméstica, residente nesta cida-de, à rua Rio Grande do Norte, 287,íilha de Geraldo Anselmo e de D. Ma-ria André Anselmo;

JOÃO BOSCO DE LANNA MAY-R1NK, natural de Santa Cruz do Es-calvado, nascido em 15 de fevereirode 1946, operário, residente nesta ei-dade, filho de Valdyr de Lanna May-rink e de D. Maria Amélia Mayrinke ZÊLIA TEIXEIRA PACHECO, natu-ral de Carandai, nascida em 20 de no"vembro de 1950, comerciaria, residen-te nesta cidade, filha de Agoncilo Ta-vares Pacheco;

EDALMO RAFAEL DA SILVA, natu-ral de Raposos, nascido a 23 de outu-bro de 1948, ajudante fabril, residentenesta cidade, filho de Antônio Francis-co da Silva e de d. Natividade dos San-tos Silva e IZABEL DE SOUZA MAIA,natural desta cidade, nascida em 21 dejunho de 1952, doméstica, filha deEleotério Canuto Maia e de d. Justi-na Ana de Souza;

MANOEL DO CARMO DA SILVA,natural de Sergi, (Bahia), nascido a 16de julho de 1946, pedreiro, residenteem São Paulo, filho de D. GertrudesCatarina da Silva e JUD1TE SEVERO,natural desta cidade, nascida em 8 desetembro de 1947, doméstica, residen-te nesta cidade, filha de Jaques Severoe de d. Maria da Conceição Severo;

SEBASTIÃO ALMEIDA DA SILVA,natural de Bemposta, nascido em 20 dejaneiro de 1949, operário, residentenesta cidade, filho de Jovino Valenteda Silva e de d. Nerlina Almeida daSilva e GERALDA SABlNIA FELICIA-NO, natural de Piranga, nascida em 30de outubro de 1953, doméstica, fi hade João Feliciano Patrocínio Ramalhoe de d. Francisca Petronilha Feliciano;

ESCRITÓRIO DE ADVOCACIAADVOCACIA EM GERAL

Advogados: Willian Dias de Faria eAntonino Di Giuseppe Estanislau

Estagiários: Geraldo Augusto de FreitasDjalma do Carmo Oliveira

RUA MELO VIANA, 31 -SAU6- CONS. LAFAIÉTE

FRANCISCO ODÊCIO DE ASSIS, na-tural de Lamim, nascido em 23 de ja-neiro de 1955, pedreiro, residente ne-,-ta cidade, filho de Francisco de Assise de d. Conceição Miliana de Jesuse BEATRIZ HELENA DIAS, naturaldesta cidade, nascida em 4 de maio de1954, residente nesta cidade, íilha deRaimundo Roque Dias e de d. MariaAntônia Rosa Dias;

VICENTE EGYDIO BARBOSA, natu"ral desta cidade, nascido cm 24 de se-lembro de 1936, comerciante, residentenesta cidade, filho de Horácio JoséBarbosa e de d. Maria Joanna de Al-meida e MARIA NAZARÉ CAMPOS,natural de Capela Nova, nascida em28 de setembro de 1947, professora re-sidente nesta cidade, filha de Dilerman-do Campos Silva e de d. Alice Lopesda Silva;

ISRAEL GUILHERME, natural deQueluzito, nascido em 13 de outubrode 1942, lavrador, residente nesta ei-dade, filho de Antônio Guilherme ede d. Landinela Costa e EFIGÊNIARODRIGUES DA SILVA, natural destacidade, nascida em 20 de maio de 1955,residente nesta cidade, filha de JoãoRodrigues da Silva e de d. Ana Ma-ria da Silva;

DANIEL JOSÉ LEMOS MARCENES,natural desta cidade, nascido em 18 demaio de 1951, ferroviário, residente àrua Tabajaras, 164, nesta, filho de JoséTeixeira de Marcenes e de d. LibâniaLemos Marcenes e STELLA MARISFERREIRA, natural desta cidade, nasci-da em 14 de setembro de 1954, resi-dente à rua Lopes Franco, 400, nesta,filha de Walter Ferreira e de d. Tere-zinha Ferreira;

RONALDO JOSÉ VARELA RIOS,natural desta cidade, nascido em 7 dcabril de 1952, eletricista, residente àrua Gregório Costa, 290 _ Centro, SãoPaulo, SP., íilho de Antônio VarelaRios e de d. Marcilia da Mata Rios eTAlZA MARIA SANTIAGO, naturaldesta cidade, nascida em 23 de marçode 1955, doméstica, residente a ruaCataguases, 424, nesta, filha de Moacyrde Paula Santiago e de d. Célia Viei-ra Santiago-

NILSON PEREIRA DE ALMEIDA,natural de Vila Paulista, nascido em10 de agosto de 1951, aux. de produ-ção, residente em Nilópolis, RJ, filhode Ozório Castro de Almeida e de d.Maria Pereira de Almeida e VERANEUZA DE OLIVEIRA, natural destacidade, nascida em 10 de fevereiro de1954, doméstica, residente nesta cida-de, filha de José Bernardino de Oli-veira Filho e de d. Terezinha Rosa deJesus;

ORAÇÃO AO DIVINOESPÍRITO SANTO

Oração _ O, amantissimo Jesus,manso Cordeiro de Deus, apesarde ser eu uma criatura miserá-vel e pecadora, vos adoro e ve-nero a chaga causada pelo pesode vossa cruz que, dilacerandovossas carnes, desnudou os os-sos devossos ombros sagrados eda qual a vossa mãe dolorosatanto se compadeceu. Tambémeu, ó Aflitissimo Jesus, me com-padeço de Vós e do fundo domeu coração Vos louvo, Vosglorifico, Vos agradeço por essaChaga dolorosa do vosso ombro,em que quisestes carregar vos-sa Cruz por minha salvação.Ah! Pelos sofrimentos que pade-cestes e que aumentaram o enor-me peso de vossa Cruz, Vos ro-go com muita humildade, tendepiedade de mim, pobre criaturapecadora e conduzi-me ao Céu,pelo caminho da Cruz. (Rezam-se 7 Ave-Maiias e acrescenta-se: "Minha Mãe Santíssima, Im-primi em meu coração as Cha-gas de Jesus Crucificado). In-dulgência de 300 dias cada vez."Ô dulclssimo Jesus, não sejaismeu Juiz, mas meu Salvador!(Indulgência de 100 dias cadavez).

Lourdes E. agradece graça ai-cançada.

HERBI DA SILVA MILITAO, natu-ral desta cidade, nascido em l.° desetembro de 1934, ferroviário, viúvo,residente nesta cidade, filho de DurvalAlves Miütão e de d. Nely da SilvaAlves e DORINA BATISTA, natural deVermelho Novo, nascida em 2 de ju-lho de 1952, doméstica, residente nes-ta cidade, filha de Sebastião Diniz ede d. Isolina Rosa;

"ERNANDO JOSÉ PEREIRA, naturalde Clístlano Otoni, nascido em 22 deoutuhro dc 1053, ferroviário, residenteá rua Wenctslau Braz, 307, filho deGeraldc Canuto Pereira e de d. Mariade Louras Teixeira Pereira e ANARESENDE GOULART, natural desta ei-dade, nascÍL'a cm 6 de outubro :le I95Xprofessora, residente à rua AnseioMarzano, 35, lilha de Orlando Raimun-do Goulart e dc d. Maria José de Re-zende Goulart;

VICENTE FIDELÍS DE SOUZA, na-tural desta cidade, ^scido em 26 deoutubro de 1946, orerário, residentenesta cidade, filho de José Batista deSouza e de d. Gerah'a Trindade deJesus e AUDENIR MARIA DE PAULA,natural de Itaverava, rascida em 21de maio de 1953, domés'ica, residentenesta cidade, filha de Ma.ioel de Paulae de d. Philomena Francisca de Paula;

CLOVES REZENDE DE OLIVEIRASOUZA, natural de Caranaiba, nascidoem 8 de março de 1946, operário, re-sidente nesta cidade, filho de Silvio deRezende Souza e de d. Celeste de Oli-veira Souza e REGINA COELI DACOSTA, natural desta cidade, proles-sora, nascida em 7 de julho de 1950,residente nesta cidade, íilha de Hermó-genes da Costa Júnior e de d. Leonti-na Francisca da Costa;

DILERMANDO CAMPOS FILHO, na-tural de Capela Nova, nascido em 16de setembro de 1945, ferroviário, resi-dente nesta cidade, filho de Dilerman-do Campos da Silva e de d. Alice Lo-pes Silva e ANTÔNIA MARIA DEAVELAR REZENDE, natural desta ei-dade, nascida em 11 de setembro de1945, professora, residente nesta cida-de, filha de José Otávio Rezende e ded. Eíigênia de Avelar Rezende;

FRANCISCO WENCESLAU FERREI-RA, natural desta cidade, nascido em27 de setembro de 1944, eletricista, re-sidente nesta cidade, filho de José dosReis Ferreira e de d. Corina dos ReisFerreira e MARIA ELCE DE OLIVEI-RA, natural de Cristiano Otoni, nasci-da em 25 de maio de 1950, residentenesta cidade, filha de José Borges deOliveira e de d. Maria da ConceiçãoMatozinhos.

APRESENTARAM os documentosexigidos pelo art. 180, ns. 1, 2 e 4, doCódigo Civil. Se alguém souber dealgum impedimento, oponha-o na for-ma da Lei. Lavro os presentes paraserem alixados em meu cartório no lu-gar de estilo e publicado na forma le-gal.

a) Irene Lúcia de Albuquerque.a) José Aleixo Matos.

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Page 8: çJfAlÉQ^ PROCE//O - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1975_00048.pdf · rente disto recebemos inúmeros tipos de julgamento em torno da atividade que realizamos, dos

Página 4 — 15 a 30 de Julho de1975 O PROCESSO ANO II — Número 48

PREFEITURA MUNICIPAL DE CONSELHEIRO LAFAIETEDECLARAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DO TOTAL DOS RECURSOS DO FUNDO DE PARTICIPAÇÃODOS MUNICÍPIOS APLICADO E DO NAO APLICADO NO EXERCÍCIO DE 1974.

Prefeito Municipal dc Conselheiro Laídlete, Estado de Minas Gerais, Dr.Camilo Prates dos Santos Júnior, em pleno exercício dc seu cargo, na formada lei:

DECLARA, para os devidos lins c eleitos de direito, especialmente peranteO Tribunal de Contas da União, que:

_ No exercicio de 1974 nao íoi alienado nenhum bem imóvel adquiridodesde

~9G7 por esta municipalidade, através de verbas do Fundo de Participação

dos Municípios;II _ Durante o exercício de 1974, não houve retenção em caixa de nenhum

numerário da última quota recebida do Fundo de Participação dos Municípios.Dado c passado nesta ci.<ade de Conselheiro Lafaiete, aos vinte e um dias

do mis dc Julho de hum mil novecentos c setenta e cinco.

a) DR. CAMILO PRATES DOS SANTOS JUNIORPrefeito

a) VICTORIO LUCIOUChefe do Departamento de

EXERCÍCIO DE 1974

EXECUÇÃO ORÇAMENTARIA

Receita Prevista ..Receita Arrecadada

M. Arrecadação

Rendas e Patrimônio

7.329.200,005.359.081,64

1.909.518,36

Despesa Autorizada sltM SwDespesa realizada 5.391.895,75

M. despesa 1.937.304,25

MOVIMENTO FINANCEIRO

Saldo do Exercicio de 1973 .Receita Arrecadada

Despesas RealizadasOutras Operações ..

180.368,075.359.681,64

4.812.075.26579.820,49

Saldo para o exercicio de 1975

SITUAÇÃO PATRIMONIAL

Ativo ..Passivo

Saldo econômico

SERVIÇO DE DIVIDAS

Divida Flutuante

ORÇAMENTÁRIOReceita Prevista ..Despesa Autorizada

31-12-731.156.478,61

Inscrição986.507,20

Amortização369.889,77

RESULTADOS DO EXERCÍCIO

5.540.049,71

5.391.995,75

148.153,90

3.025.289,501.773.096,04

1.252.193,52

Saldo p/ 19751.773.090,04

7.329.200,007.329.200,00

5.359.081,64FinanceiroReceita Arrecadada 4 812ÍÕ7Ü26Despesa Realizada '

547.606,38

PatrimonialVariações Passivas:"Déficit" financeiro ..

Mutação Patrimonial ..Variações Ativas:"Superávit" Financeiro

Mutação Patrimonial ..547.600,38905.039,03

SERCONTfl Serviços Contábeis,S/C, Ltda.

— Escritas comerciais_ Assuntos Trabalhistas, Fiscais e Previdenciários

— Declarações de Imposto de Renda— Organização de firmas em geral

Tudo sob a responsabilidade de renomados Contadores

Rua Ângelo Marzano, 63 — Filial: Rua Homero Seabra, 72

Sala s1 e 2 — 2.» andar — Telefones: 2088 e 2327

HISTÓRICO

Fundo de Participaçãode 1974

Saldo do Exercicio de 1973 ..Aplicação do Fundo em 1974

recebido no exercicio

PARCELACr$

1.087.933,9024.600,85

TOTALCr$

1.112.594,75

Saldo a aplicarADMINISTRAÇÃODESPESAS DE CAPITALRetenção pelo Banco do Brasil, S/A para amor-

tização do débito da Preleilura para com oSERPHAU

EDUCAÇÃODESPESAS CORRENTESPagamenlo ao professorado do municipio

durante o exercicio Pagamento de bolsas estudo concedidas a alu-

nos dos seguintes estabelecimentos: Facul-dade de Direito, Colégio N. S. Nazareth,Colégio Napoleão Reis, Ginásio Pio XII,Colégio Mons. Horta

DESPESAS DE CAPITALAquisição de carteiras para as escolas muni-

cipais

SAÜDE E SANEAMENTODESPESAS CORRENTESPagamento á assistência médico-hospitalar e

medicamentos em geral aos servidoresmunicipais

ENERGIADESPESAS CORRENTESPagamento ã CEM1G p/ fornecimento de luz e

energia elétrica p/ iluminação pública . ..TRANSPORTESDESPESAS CORRENTE-Pagamento de combustíveis e lubrilicantes para

máquinas c veículos da Prefeitura .. .. • •DESENVOLVIMENTO URBANO E HABITAÇÃODESPESAS DE CAPITALPagamento pela aquisição de mamlhas e grades

para construção de rede e água pluvial ..

1.143.535,72

1.513.246,01

369.710,29

Em 21 dc julho de 1975

VISTO: a) DR. CAMILO PRATES DOS SANTOS JUNIORPrefeito

a) VICTORIO LUCIOLI .Chele do Departamento de Rendas e Patrimônio.

1.050.749,09

61.845.06

366.460,47 366.460,47

325.005,31

54.780.00

7.187,50 386.972,81

53.427,43 53.427,43

103.118,99 103.118,99

104.589,79 104.589,79

36.180,20 36.180,20

1.050.749,69

HUM So?aNOTÈNTA MÜ. SETECENTOS E QUARENTA E NOVE CRUHUM MILHÃO, ClNQUCNTA^sEÍfrA

CENTAVOSPrefeitura Municipal

^.^^^^^^^^JüniORPreleito

a) VICTORIO LUCIOLIChefe do Departamento de Rendas e Patrimônio.

LEI N.° 1.810/75

AUTORIZA O AUMENTO DAS PAS-SAGENS DOS COLETIVOS MUNICI-PAIS, NO PERÍMETRO URBANO,PASSANDO A UNIDADE DE CRS0 50 (CINQÜENTA CENTAVOS),PARA CRS 0,60 (SESSENTA CEN-TA VOS).A Câmara Municipal de Conselheiro

Lafaiete decreta e eu, Prefeito Muni-cipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1." — Fica concedido ás Em-

presas de Transporte Coletivo o direi-to a aumento das passagens dos coleti-vos municipais, no perímetro urbano,passando a unidade de CrS 0,50 (cin-quenta centavos) para CrS 0,60 (ses-senta centavos).

Art. 2." _ Revogam-se as disposi-ções em contrário, entrando esta leiem vigor a partir de 1.° de agostode 1975.

Mando, portanto, a todas as auton-dades a quem o conhecimento e exe-cução desta lei pertencer que a cum-

pram e a façam cumprir tão inteira-mente como nela se contém.

Palácio da Prefeitura Municipal deConselheiro Lafaiete, aos 25 de junho

GDR CAMILO PRATES DOS SANTOS

JUNIOR _ Prefeito Municipal.

LEI N.« 1.811/75

DA DENOMINAÇÃO A VIA PÚBLICA

A Câmara Municipal de ConselheiroLafaiete decreta e eu, Preleito Munici-pai, sanciono a seguinte Lei:

Art 1." - A Rua que se inicia naRua Adolfo Siqueira, no Bairro Sao

João, e è paralela à Rua Carlos Amo-rim, passa a denominar-se: RUA TUr-lNASSIF.

Art 2o _ Revogam-se as disposi-ções em contrário, entrando esta lei emvigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autori-dades a quem o conhecimento e execu-ção desta lei pertencer que a cumprame façam cumprir, tão inteiramente co-mo nela se contém.

Palácio da Prefeitura Municipal deConselheiro Lafaiete, aos 25 de junhode 1975. „„ _'.M

DR. CAMILO PRATES DOS SAN-TOS JUNIOR _ Preleito Municipal.

LEI N.o 1.812/75

DA DENOMINAÇÃO A VIA PÚBLICA

A Câmara Municipal de ConselheiroLafaiete decreta e eu, Prefeito Municl-pai, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° — A Rua. sem denomina-ção, do Bairro Campo Alegre, que seinicia na Praça Pimeniel Salgado e ter-mina na Avenida ARAO BANK, passaa denominar-se: HENRIQUE TOLO-MELU.

Art. 2." _ Revogam-se as disposi-ções em contrário, entrando esta lei emvigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autori-dades a quem o conhecimento e execu-ção desta lei pertencer que a cumprame façam cumprir, tão inteiramente co-mo nela se contém.

Palácio da Prefeitura Municipal deConselheiro Lafaiete, aos 25 de junhode 1975.

DR. CAMILO PRATES DOS SAN-TOS JÚNIOR _ Prefeito Municipal.

LH N.o 1.813/75

DA DENOMINAÇÃO A VIA PÚBLICA

A Câmara Municipal de ConselheiroLafaiete decreta e eu, Prefeito Munici-pai, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1." — A Rua, do Bairro Amaral,que se inicia na Francisco Pinto, ter-mina na Cornélio Granha e é paralelaàs ruas Leibenitz H. dos Anjos e Ru-bens Amaral, passa a denominar-se:ADEL1NA AMARAL.

Art. 2.° _ Revogam-se as disposi-ções em contrário, entrando esta lei emvigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autori-dades a quem o conhecimento e execu-ção desta lei pertencer que a cumprame façam cumprir, tão inteiramente co-mo nela se contém.

Palácio da Prefeitura Municipal deConselheiro Lafaiete, aos 25 dc junhode 1975.

DR. CAMILO PRATES DOS SAN-TOS JÚNIOR _ Prefeito Municipal.

LH N.« 1.814/75

DA DENOMINAÇÃO A VIA PÚBLICA

A Câmara Municipal dc ConselheiroLafaiete decreta e eu. Prefeito Munici-pai. sanciono a seguinte Lei:

Art. I." _ A Rua do Bairro Amaral,que se inicia na Rua Aristides Francis-co Pinto, termina na Rua Cornélio Gra-nha e é paralela às Ruas Amélia e RuaMaria Augusta, passa a denominar-se:RUA HERCILIA AMARAL.

Art. 2." _ Revogam-so as disposi-ções em contrário, entrando esta lei emvigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autori-dades a quem o conhecimento e execu-ção desta lei pertencer que a cumprame façam cumprir, tão inteiramente co-mo nela se contém.

Palácio da Prefeitura Municipal deConselheiro Lafaiete, aos 25 de junhodc 1975.

DR. CAMILO PRATES DOS SAN-TOS JÚNIOR _ Prefeito Municipal.

LEI N«, 1.815/75

DA DENOMINAÇÃO A VIA PÚBLICA

A Câmara Municipal de ConselheiroLafaiete decreta c cu, Prefeito Munici-pai, sanciono a seguinte Lei:

Art. I.° _ A Praça localizada naconfluência das Avenidas Alfredo EliasMafuz. Santa Matilde e João Evange-lista, no Bairro Santa Matilde, passa adenominar-se: DR. HUMBERTO BHE-R1NG.

Art. 2." _ Revogam-se as disposi-ções em contrário, entrando esta lei emvigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autori-dades a quem o conhecimento e execu-ção desta lei pertencer que a cumprame façam cumprir, tão inteiramente co-mo nela se contém.

Palácio da Prefeitura Municipal deConselheiro Lalaiete, aos 25 de junhode 1975.

DR. CAMILO PRATES DOS SAN-TOS JÚNIOR _ Prefeito Municipal.

LH N.o 1.816/75

CRIA ASSESSORIA DE IMPRENSADA PREFEITURA MUNICIPAL E DAOUTRAS PROVIDENCIAS.

A Câmara Municipal de ConselheiroLafaiete decreta e eu, Prefeito Munici-pai, sanciono a seguinte Lei:

Art. I.° _ Fica criado pela presenteLei, o cargo de Assessor de Imprensada Prefeitura Municipal.

Art. 2." _ Competirá ao titular docargo criado por este artigo, o atendi-mento aos assuntos e circunstâncias ati-nentes à relações públicas e contatospermanentes com as várias modalida-des da imprensa falada e escrita, alémde outras formas de divulgação deassuntos de interesse do governo muni-cipal.

Art. 3." _ A remuneração do cargoora criado será de 3,5 (três vírgula cin-co) salários mínimos, vigentes na re-gião, cargo de confiança da Adminis-tração.

Art. 4." _ Revogam-se as disposi-ções em contrário, entrando esta Leiem vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autori-dades a quem o conhecimento e execu-ção desta lei pertencer que a cumprame façam cumprir, tão inteiramente co-mo nela se contém.

Palácio da Prefeitura Municipal deConselheiro Lafaiete, aos 02 de julhode 1975.

DR. CAMILO PRATES DOS SANTOSJÚNIOR _ Prefeito Municipal.

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Page 9: çJfAlÉQ^ PROCE//O - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1975_00048.pdf · rente disto recebemos inúmeros tipos de julgamento em torno da atividade que realizamos, dos

ANO II — Número 48 O PROCESSO Página 7 — 15 a 30 de Julho de 1975

OS REVENDEDORES FORD ORGULHOSAMENTE APRESENTAM0 CARRO DE 4 CILINDROS FEITO COMO DEVE SER.

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Sem problemas de manuten-ção. Macio. E que silêncio! Maso Maverick é agora um novoMaverick.

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{RELIGIÃO E VIDARESPEITO A VIDA

Entre os temas atualissimos figura,junto com o divórcio, o aborto. Suaprática clandestina, sua possível lega-llzação. Alguns países, adiantando-seàs severas exigências da lei divina,permitiram legalmente esse ato imper-missivel. Assim, o pecado não se tor-nou apenas pessoal: ficou sendo deâmbito nacional. Até que ponto e deque maneira as nações terão que pa-gar á justiça divina os pecados estri-lamente legais ou legalizados, é difícildizer. Isto está reservado aos inson-dáveis arcanos da eterna sabedoria.Mas, o pecado pessoal do aborto, quena Igreja Católica envolve uma penade excomunhão reservada ao Bispo daDiocese, continua e continuará, nãoobstante todas as leis legalizantes, pe-cado gravíssimo que tere o 5." man-damento da Lei de Deus. Este pecadolaz lembrar o de Herodes há quase2.000 anos. Para livrar-se da possívelinfluencia regia de Cristo de sua pos-se no trono que simbolizava o poderdaquele magnata ímpio e cruel, naoduvidou em mandar matar milhares decriancinhas inocentes. Não pensammuitas mães na gravidade do crime.Jamais aceitariam tomar uma faca oucolocar veneno no leite de seus fi-ihinhos já nascidos, para eliminá-los.Mas, concordam com o aborto, cujamalícia é muito maior.

Por incrível que pareça, o aborto epraticado por mães casadas e mãessolteiras, em escala inacreditável. Ml-lhões de vidas são ceifadas brutalmen-te cada ano, com a colaboração demédicos, enfermeiras ou curiosos, to-dos esquecidos da sublimidade da mis-são que poderiam exercer, sem carre-gar na consciência o peso de tão ne-lando pecado.

Tema correlato com o da epigralcdestas breves considerações, foi-me co-locado em forma de pergunta. Refç-re-se ao estancamento das fontes devida. Por motivos não estritamente te-rapêuticos, será permitida a castração,tanto masculina como feminina? A Teo-logia moral oferece-nos uma respostanegativa. Ligar as trompas ou subme-ter-se à vasectomia, são também atosgravemente pecaminosos, tanto paraos que os solicitam ou neles consen-tem, como para aqueles que prolissio-nalmente os executam. Para estes ul-limos só existe uma razão escusante,já acima citada. Razão de ordem te-rapêutlca. Não será culpável a histe-rotomia ou ablação do útero, se, porexemplo, este deva ser extirpado pa-ra, juntamente, destruir um câncer.Por puro prazer ou falsa necessidadede esterilização, o pecado permanece,e dos mais graves. Contudo, a huma-nidade de hoje parece esquecer-se davelha verdade que vem nos afirmarmais uma vez: com Deus n3o sebrinca.

V-.Prevenir é sempre melhor

que remediar. É um velho pro-vérbio que diariamente nos pro-va sua atualidade.

Aplicado ao assunto "Auto-

móvel", ele deixa de ser sim-pies provérbio para se tornaruma das mais importantes nor-mas de segurança ao volante— a que, infelizmente, muitosmotoristas dão pouca ou nenhu-ma importância. Muito mais in-felizmente agora, que os preçosestão "pela hora da morte" e acrise de energia dispensa co-mentários.

UM POUCO DE MANUTEN-ÇAO preventiva pode prolon-gar a durabilidade e o bom de-sempenho de um veículo. Todomundo concorda com isto por-que é óbvio, mas quem põe isto em prática? Você, bom mo-torista!

Você e muita gente boa quejá conseguiu entender que umveículo a motor precisa

"rece-

ber" cuidados para poder "dar"

bom desempenho com econo-mia.

Voe ênão precisa ter oficina

CUIDE DE SEU CARRO: SÃO APENAS SETE ITENS

NOVENA DAS HORAS _ Paraser feita em nove horas conse-cutivas, rezando-se em cada ho-ra: Dulcissimo Menino Jesus dePraga, que prometeste á Bem-Aventurada Margarida do San-tissimo Sacramento ouvir favo-ravelmente tudo quanto Vos forpedido em honra de Vossa in-fáncia, concedei-me a graça queardentemente desejo alcançardurante esta novena.

(_ Dizer 12 vezes a seguintejaculatória:

"Menino Jesus, euconfio em Vós". Pai Nosso, AveMaria, Glória ao Pai.

O. G. A. — agradece umagrande graça alcançada.

própria nem ser um técnico emmanutenção de veículos paraaproveitar ao máximo, com se-gurança e economia, o que seucarro pode proporcionar a vocêe sua família.

VALE A PENA SABER como oCentro Técnico de Testes dePneus da Goodyear Internado-nal (Luxemburgo) fez a manu-tenção de sua frota de provas:No ano passado, seus 50 veícu-los correram, percorrendo cadaum cerca de 1.200 a 1.500 qui-lômetros por dia, tanto nas pis-tas do Centro Técnico, comonas estradas européias, perfa-zendo um total superior 12.000.000 de quilômetros.

Dizem aqueles técnicos queos carros, ao serem substituí-dos, conservam a maioria desuas peças originais, mesmodepois de terem rodado de...350.000 a 400.000 quilômetros,cada um. O segredo, afirmameles, é a manutenção automáti-

ca. Verifica-se a regulagem domotor a cada 10.000 quilôme-tros, quando é feita a troca deóleo e o carro é inteiramente lu-brifiçado. Os filtros são exami-nados e substituídos, se neces-sário. O menor indício de pro-blema é cuidadosamente invés-tigado.

Segundo os técnicos, a ma-nutenção regular traz dupla van-tagem: o carro dura mais e gas-ta menos combustível. Se vo-cê cuida bem de seu carro, de-ve estar totalmente de acordocom ele. Mas veja as suges-toes que eles têm para você,no que tange à manutenção re-guiar preventiva do seu cargo:

1. Mantenha a pressão dospneus sempre conforme a reco-mendação do fabricante do car-ro. Pressão diferente da reco-mendada pode reduzir a quilo-metragem até meio quilômetropor litro de combustível no ca-so de pressão baixa, além de

outros inconvenientes que aca-bam pondo em risco a sua vidae a vida de quem estiver via-jando com você;

2. Mantenha as rodas cor-retamente alinhadas. Rodas de-salinhadas não somente cau-sam desgaste excessivo dospneus, como também aumen-tam consideravelmente o con-sumo de combustível. Alémdisso, as rodas devem ser ba-lanceadas individualmente afim de se evitar o desgaste ir-regular dos pneus;

3. Um exame periódico dosfreios poderá, além de prolon-gar sua duração e garantir seubom funcionamento, evitar des-perdício de combustível, casoos freios estejam desreguladose "segurando" o carro, o queexige um esforço maior do mo-tor;

4. Mangueiras e braçadei-ras devem ser examinadas re-gularmente para evitar a incon-

veniência de substituições deemergência. Uma mangueirarompida ou apresentando vaza-mento, pode provocar sériosproblemas de superaquecimen-to do motor, além do custo dareposição do fluído refrigeran-

5. As correias do ventiladortambém merecem atenção. Exa-mes periódicos devem ser fei-tos para a ventilação de des-gaste, tensão e rompimento delonas;

6. Uma vez levantado o ca-pu, verifiquem-se os níveis dosfluidos — óleos, fluidos detransmissão, do freio, de refri-geração, da bateria e do limpa-dor de pára-brisas. Isto poderámanter todos esses sistemasfuncionando perfeitamente oualertar o motorista para um pro-blema em potencial.

7. Planeje toda sua viagemcom o uso de mapas, a fim dese determinar o melhor itine-rário. É muito menos dispen-dloso e aborrecido errar o cami-nho com o lápis, no mapa, doque com seu carro, na estrada.

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P;gina 6 — 15 a 30 de Julho de1975 O PROCESSO ANO II — Número 48

J. Cabral

O campeonato de amadores promovido pela Lifia Municipal de Futebol,

após os resultados dd 10a. rodada, apresentou os seEuintes resultados: Atle-

lique, 0 _ Industrial, 1; Aimoré, 0 _ Ferroviário, 3; Guarani, 5 _ QueirozJúnior, 0.

Assim, o Atletique, que mantinha a liderança, perdeu-a para o Indus-

trial, tudo levando .i crer que a simpática equipe da Santa Matilde cori-

quisto o I.° turno do campeonato e lique de posse do troléu "Paulo Honório".

A equipe do Flamengo já estA fora para o returno. Restam para lazer-lhe companhia Aimoré. Guarani e Mineiro, pois estes estão lutando paraconquistar a última vaga para o returno, uma vez que os dois últimos colo-cados não participarão do returno.

Vejamos a tabela de colocação por pontos perdidos:

1.° lusar _ Industrial: _ 3 pontos perdidos e II ganhos2." lugar _ Atletique: _ 4 pontos perdidos e 8 ganhos:i.° lugar _ Guarani: _ 5 pontos perdidos e 7 ganhos3.» lugar _ Mineiro: 5 pontos perdidos e 7 ganhosA." lugar _ Meridional: _ G pontos perdidos e B ganhos•I.» lugar _ Ferroviário: _ 6 pontos perdidos e B ganhos5." lugar _ Queiroz Júnior: _ 7 pontos perdidos e 7 ganhosü.° lugar _ Aimoré: _ 10 pontos perdidos e 4 ganhos7." lugar _ Flamengo: _ 12 pontos perdidos e 2 ganhos

O Clube Recreativo D. Pedro II está promovendo, cm sua quadra, um

torneio de futebol de salão, em homenagem a seu Diretor Agostinho GomesBeato, com quinze participantes, sendo todos seus associados. A promoçãovem alcançando grande sucesso. Os jogos são realizados aos sábados e do-

mlngos. Assim, a Direção de Esportes, que tem i Irenlc o nosso amigo Rigo-

berto Nepomuceno. organizou o torneio em 3 chaves de 5 participantes, e ao

Imal os dois primeiros colocados de cada chave disputarão a posse do troféu"Agostinho Gomes Beato". Aqui apresentamos os nomes mais sugestivos das

equipes do torneio interno do Clube Recreativo D. Pedro II, já em sua 3a.rodada: Cascavel, Desunidos, Derrubados, Epa, Colo-Colo, Geo-Golos, Havai,Inocentes. Lavanderia Conliança, Marcação, Ouro Branco, Pennas, Relax eSan Remo.

Nesta oportunidade queremos levar ao conhecimento dos desportistas deno»»a cldnilc que |& 6 uma realidade a construção da sede própria da LigaMunicipal de Futebol, com o apoio da Prefeitura c de alguns clubes de nos-sa cidade, tendo à (rente o dinâmico Presidente, Dr. Vicente Faria Paiva,que assim realiza um sonho de vários ex-presidentes que passaram por nos-sa Entidade. Em outra oportunidade daremos maiores detalhes.

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Deste número em diante o nú-mero avulso de O PROCESSO pas-sara a custar CrS 1,50. Esperamosque nossos leitores compreendam aobrigatoriedade da medida.

A DIREÇÃO

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Diretor:

DR. ALEXANDRE A.NEPOMUCENO

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Editado pela Empresa Jornalística "0 PROCESSO" — S/C"

ANO II Conselheiro Lafaiete, 15 a 30 de Julho de 1975 NUMERO 48

UM ESTABELECIMENTO DE RENOME:Lüuarideria [anfianca 18 anos

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Fachada do prédio próprio da "LAVANDERIA CONFIANÇA", emque funcionam as oficinas de lavagem e onde está localizada a resl-

dêncla do proprietário. _ (Foto Reis)

E' algo que merece ser visto — a linha de produçãoda LAVANDERIA CONFIANÇA em pleno funcionamento.

Dezenas de funcionários, cada um no seu posto, tra-balhando para manter limpa a roupa de uma boa parte deConselheiro Lafaiete.

FUNDAÇÃO

Fundada há cerca de 18 anos, o modelar estabeleci-mento de nossa cidade congrega um impressionante con-junto de Caldeiras (que é o coração de toda a organização,produzindo o vapor empregado em quase todas as opera-ções), depósitos de óleo destinado ao funcionamento doconjunto de Caldeiras; Bombas-dágua trabalhando ininter-ruptamente, retirando de poços próprios a água, matéria-prima largamente empregada na lavagem; salas que com-portam as grandes máquinas destinadas às lavagens avapor e a seco; curiosas máquinas de remover manchasdos diversos tipos de tecidos; conjunto de vácuo destina-do ao passamento das peças; máquinas de secagem e es-tufas de ar quente; prensas para passagem, compostas dedispositivos que mantêm todas as peças de roupas sub-metidas em perfeito estado. Todo este complexo conjun-to de coisas e máquinas sofisticadas e modernas (a maio-ria delas de modelos alemães), compreende o que a razãosocial da firma discrimina como Lavanderia Confiança,Ltda.

O DIA A DIA NA ORGANIZAÇÃO

Tudo começa quando as Kombis e os coletores chegam e despejam a roupa suja nos coletores. Depois aspeças são etiquetadas — uma a uma — para o rigoroso

Sala de recepção e entrega da lavanderia, vendo-se, á esquerda, aotelefone, o proprietário e funcionários em atendünnto aos clientes.

(Foto Reis)

controle interno imediatamente classificadas, de acordocom o seu tecido para o tipo de limpeza que mais convém:lavação a seco, a vapor ou a água. Após a classificação,cada peça é submetida a duas operações: remoção demanchas e pré-spotting, ou seja, aplicação de produtosespeciais para retirar manchas do tecido e a sujidade quese concentra em certas partes (junto aos bolsos, barradas calças, etc). Só depois de tudo isso, percorrendo aslinhas de produção, é que a roupa é colocada nas modernas lavadoras, onde permanecem durante 20 minutos, g'rando sem cessar numa solução de solvente e detergente

Saindo das lavadoras a seco, passa a roupa pelo processo de turbinação, quando é extraído o excesso de solvente. Vem, a seguir, a secagem, em máquinas igualmente modernas, ficando a roupa livre de qualquer odor dosprodutos químicos utilizados na lavação, além de comple-tamente seca.

INSPEÇÃO FINAL

Antes de ser levada à seção de acabamento, a roupaé submetida a uma rigorosa inspeção. Se ficou algumasujidade, por menor que seja, a peça retorna para ser no-vãmente lavada. Também as roupas que necessitam decosturas ou de botões, são retiradas momentaneamenteda linha de produção, recebendo atenção das costureiras.

Só depois desta inspeção é que a roupa entregue aoscuidados da LAVANDERIA CONFIANÇA vai para a seçãode acabamento final, onde é passada com incrível rapidez(prensas a vapor, manequins a vapor, ferros de passar avapor.

Há ainda uma inspeção final, quando a roupa é iden-tificada e embalada para ser remetida à seção de expe-diente para a devida expedição.

Além de lavagem comum de roupas, a CONFIANÇAse encarrega de lavagem e limpeza de cortinas, tapetesde qualquer material, roupa de cama e mesa de qualquertecido. A entrega é rápida e os artigos esterelizados fi-cam como novos.

(Cont. na página 5)

Santa Cecília homenageia Professores Lafaietenses

DESEMBARGADOR DAYRELL DE LIMA: NOME DO PRÉDIO DO NOVODEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA (SOLENEMENTE INAU-

GURADO) DA MUNICIPALIDADE

SUCESSO: GINKANA DO PEDRO II

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TIP - TOPTip - Autorizada a funcionar o

4." forno no Morro da Mina.Com isto a Cia. Meridionalelevará para 240.000 tonela-das anuais a sua produção.O pioneirismo do processode beneficiamento continuarepercutindo nos meios liga-dos ao setor mineral do país.

Top - Com aula inaugural pro-ferida pelo Dr. João Caste-jon Branco, a nossa EscolaTécnica, com cursos de Me-cânica, Mineração e Metalur-gia inicia suas atividades.Num tento belíssimo conse-guido pela Municipalidadeatravés do Colégio "Monse-

nhor Horta".Tip - Nosso querido colabora-

dor Pe. Hermenegildo AdamiCarvalho recebe diretamentede Roma, o título de Monse-nhor. O Santuário Arquidio-cesano do Sagrado Coraçãode Jesus se engrandece ain-da mais através do seu vir-tuoso e inteligente pároco.

Top - O Clube de Diretores Lo-jistas, (CDL) sempre atuante.Sob a presidência do Sr. Ra-mon Dacal Barrio, fez acon-tecer, na sexta-feira passada,um belíssimo jantar com tri-plice homenagem: Dia dosPais, Homenagem às Telefo-nistas e parabéns do Clubeao associado José SantiagoNogueira (Auto Lafaiete) porsua escolha como DestaqueComercial da cidade.

Tip - Alô Departamento de Saú-de Pública (ou quem de di-reito); Denúncias estão cir-culando a propósito de ver-dureiros cujas plantas estãosendo aguadas com água deesgoto... de hospitais. Seráverdade esta monstruosida-de?

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Página 8 — 15 a 30 de Julho de 1975 O PROCESSO ANO II — Número 48

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POESIA DO "PROCESSO" religião

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A FAMÍLIA EM NOSSOS DIAS

Estamos vivendo em uma época na qual psicólogos, padres,professores e mesmo leigos andam preocupados com a insegu-rança da familia. Palestras, conferências, diálogos, tudo é promo-vido em prol da elevação da familia. O certo, entretanto, é quemuito se fala sobre ela, mas pouco se faz por ela.

* • «É óbvio que atualmente a familia passa por uma espécie de

bombardeio, à motivo de contradições e críticas, sofre uma sériede atentados e apesar de muitos afirmarem que ela está à beirade um colapso total, em que pais e filhos, cada um cuida exclu-sivamente de si (um não tem tempo para o outro) ainda nos restao consolo de ver que algumas familias foram construídas sobreuma estrutura sólida e por isso sobrevivem.

• * •

Não resta dúvida de que as condições de vida moderna, sobre-tudo nos meios urbanos, obrigam a uma redução cada vez maiorda dimensão da família. Assim, ela vai perdendo aos poucos suaestabilidade. A família de bases cada vez mais reduzidas, é cadavez mais instável. Comprovamos isto pelo freqüente aumento dosdesquites e divórcios.

Não só isto, mas a emancipação crescente da mulher, sejapara garantir um certo equilíbrio do orçamento familiar, seja porrazões de ordem econômica, ou razões ideológicas, ou mesmo qual-quer outra razão, é outro fator da redução da família. Tendo eman-cipado, as mulheres, com um campo de ação paralelo ao do ho-mem, isto fez com que os maridos não fossem tão necessários.Tornou-se desnecessário casar-se ou manter-se casada para solu-cionar seus problemas econômicos. Isto derruba as razões que afamilia possuía para se manter unida. Esta é a opinião de algunspsicólogos e conferencistas.

* • •

Apesar da confirmação dos fatos, não podemos aceitar istocomo uma solução irremediável. E' preciso lutar para que a fami-lia seja uma organização sólida. E para tanto é preciso que pais emães unidos sejam o alicerce desta organização, dando a ela suapresença física e moral. Quanto menor for a presença física,maior terá que ser a presença moral.

Por isso é indispensável a presença dos pais no lar. O pai ócomo o chefe, aquele que age, que cuida, que orienta. O verda-deiro pai é aquele que vive os valores humanos: amizade, amor,diálogo, autenticidade, compreensão, exemplo, verdade, religião.Os pais precisam ser modelos para os filhos. Eles carecem deum modelo para identificação. Sem isto a família estará semprepassando por crises e mais crises e nunca chegará a se solidificar.

* • * *

O elemento fundamental da familia é o Amor. E' o amor queforma a unidade e terás como conseqüência a indissolubilidade, afelicidade e a fecundidade.

E' preciso viver mais para nossos filhos, dispensando umpouco do nosso tempo num diálogo aberto e compreensivo, daralguns momentos de atenção que ele pede para seus problemas:

Só assim estaremos elevando à família a nossa familia e nãocontribuindo para o caos.

Só o amor constrói. E é com este alicerce que a familia per-durará através dos tempos. Com amor ela recuperará os recursosbásicos para sua estabilidade.->0©00©00©0<>0000©0000©0©000<h 0*SC*>CW»eK>OOO©<>0í«^^

DIONYSIUS comentaBRAVO! MENINOS DE CONGONHAS!...

O Dlonyslus aqui, foi a Congonhas cm dias do mês passado, asslstliU uma representação do Rrupo teatral "TEODOMS" (Teatro Estudantil DomSilvério). A peça pneenada foi a sátira de J. DWngclo e Jonas Block "Ohl

Oh! Ohl Minas Gerais".Mas que surpresa! Os meninos de Congonhas estiveram sensacionais.

Alguns senões (completamente perdoávcls em se tratando de amadores)nao Impediram o brilho do espetáculo.

O texto (uma gozação do mineiro feita por mineiro) multo bem dlrl-

gldo pelo Prol. Wenceslau C. Filho, foi representado de maneira quaseprofissional. Os alores, com multa desenvoltura, deram exallimente o climade movimentação exigida pelo texto.

Os quadros se desenrolaram numa seqüência multo natural, sem ne-nhum "claro". Excelente o guarda loufíi. De multo bom gosto. Idem, Idema corcogralla. Aliás ambos os trabalhos da Sra. Celsa Rosa.

O cenário, apesar de um tanto pobre, funcionou multo bem dentro doque se pretendeu.

Otlmo acompanhamento musical a cargo do lovem Nilo Sérgio e docora! "CORDOMS". A Iluminação (um pouco escura, quando eram acesasas lanternas vcrmelh|_s) funcionou em cima da pinta".

Quanto aos piores, destaco a (ovem Dlnorh Sabará que conseguiu"roubar" todas as cenas em que apareceu. Pena que foram poucas. Dapróxima vez, Sr. Prof. Wenceslau, dê maiores oportunidades a menina.Tenho certeza: eí|i vai longe.

Multo bom também o (ovem Geraldo Crlstlno (Tlaco), dono de umaótima ílgura e cxcelenle voz. Pena que tenha desafinado um pouco nosolo que fez no 1 _ ato. Um conselho ao Tiago: multo cuidado com asnolas alfüsl

Destaco também a presença de José Patrocínio. Multo correto e multoá vcnlade cm todos os papéis que representou.

Multo bom, também, o ato que lez, entre os vários papéla, o do padrealemão. Ótima dicção e excelente presença cm cena. Fez-me lembrar umpouco o Jó Srjircs. Nota dez.

Os demais alores também estiveram á altura do espetáculo. Todos,sem cxccçío, se deslncumblram maravilhosamente de seus trabalhos. Mere-cc ainda deslaque a cena de (imor levada a eleito sobre o pratlcável.

Meus parabéns a toda a turma dos TEDOMS e CORDOMS, especial-menle ao Sr. Prol. Wenceslau que revelou grande leito para o negocio.Acho mesmo que o professor Wenceslpu conseguiu aquilo que, presumoeu, tenha sido sua real Intenção ao montar o espetáculo: um "Allegro

Dcsbum". Contlnul. O Dlonyslus aqui tem olho clinico, podes crerlQuanto aos atores, destaco a jovem Dlnorah Sabará que conseguiuConvidem-me para o próximo espetáculo. Prometo Ir e comentar.Até a próxima. DIONYSIUS

tfEbstrações.Hoje eu não quero mais meu sonho!...De que me serve um sonho já tão rotoílSó quero a paz que mora nos teus olhos,tão inocentes, tão cheios de ternura...Na vida, ú sempre o bem que se pretere:olha só para mim que te precisonesta realidade duraque me entristece e fere...e dá-mc de presente o teu sorriso,que é necessário alguém pra recebê-lo...oh, deixa-me vagar num mar de ondas,destes ondas de mar de teu cabelo!...Quem sabe eu não serei na vidamais que uma nau perdida?..._ Na solidão da tarde, sem conforto,as avezinhas vão buscar seu ninho,e a nau perdida só precisa um porto11 >• 1111 o do teu carinho!...

Hoje eu não quero mais meu sonho!...De que me presta um sonho já tão roto?!...Uiu-ni, sim, das tuas mãos o doce alagonas minhas mãos geladas,_ brisa de verão que suspira c que encrespade volúpia sensual a fria tez de um lago!...Não, eu não quero sonhar meu sonho mortolEmpresta-me o teu sonho, de mansinho,no segundo que passa, mas que é agora...Uuem sabe, me embriaguem, como um vinho,estas luzes do azul que se descora?!...Mostra-me a direção em que tu fitas,porque estas como a luz entre os ourelos...Vejo-te, deslumbrada e admirada,que te imagino a ver coisas bonitas...Quem sabe, além dos olhos não há nada,são eles que são belos?!...

Hoje eu não quero mais meu sonho!...De que me vale um sonho ja tão roto?!Não há nada de novo que me empresteum sentido á vida?... _ Nem um beijo!um beijo quo além dele nada reste...__ beijo que desabroche ocasional,num momento emocionalde um inlantil desejo!...Eu tenho horror do que é premeditado,como um beijo marcadopara o dia seguinte...Beijos que são taxas a pagarnum dia amarguranle pro contribuinle...Mas, tu, que és tão nova e que és tão pura,ensina-me de ti, algo de novol..._ Como levar um sonho é sepultura,se está velho demais para durar...e vamos juntos ensinar ao povo,nova lorma de amar!...

Hoje eu não quero mais meu sonhol...De que me nutre um sonho já tão roto?!...Quero o ttu corpo efuso no meu corpocomo a água que llui em outra água...Eu quero amor de pacto, que sele,numa vontade só, dois sonhos soltos,sem pudor, sem comoção, sem mágoa!Um desejo que busca um outro que se entregai...Quero encontrar contigo os prazeres revoltosno turbilhão de amor da intima refrega!...E o mundo?... ü mundo!... Este que fique ao lado!...posto de lado sem compreender,completamente extasiado,com seus artigos prontos p'ra vender!...

lioje eu não quero mais meu sonho!...Aquele sonho velho do passado!...Já [ul um dia atento a lei dos homens... OraiA lei dos homens é uma lei que ri-se,sempre que a lei da natureza chora!...Cré! Ha tantas coisas belas que eu não disseso por não ter ninguém para escutar...Que venha um sonho novo e diferente,como perder-me inteiro em teus sentidos,para poder me encontrar!...Um sonho novo que não sonha a genle,sonho de sonhos, que não são vividos!...de amar, amar e plena liberdade,tão simplesmente o belo da verdadede tão somente amar!...

Hoje eu não quero mais meu sonho!...Não só porque meu sonho está tão velho,nem só porque já novo sonho nascede ti em mim, mas, que eu também prescintono que vejo c consínto,para além da lua própria face,do grande amor, do imenso amor que sinlol...

Por que só hoje, Deus?... Por què?... Por quê?...Só hoje eu quero um sonho diferentel?de esposá-la cm Vosso Ser, que solitário invento,tão vago e impreciso, e de um tal jeito,tão cheio de ternura, carinhosamente,como a desposa o vento;o vento de que è feita e que Sois feito!...Oh, meu Deus!... Oh, Ser onipotente!...Será que eu sonho porque estou amando?Ou amo apenas porque estou sonhando?!...

Luiz Carlos Gomes Beato — 29/05/75

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Pe. Loroberto Noben

Senhor, se nós so olhamos os puros,quem vai então olhar os Imundos?Senhor, se nós só olhamos os santos,quem vai então cuidar dos pecadores?

Senhor, se nós só olhamos os piedosos,quem vai então cuidar dos Irreveren-

tes?

Senhor, se nós só olhamos os respei-táveis,

quem vai então cuidar dos desvergo-nhados?

Senhor, se nós só olhamos os que es'tão de boa vontade,

quem vai então olhar os que estãode má vontade?

Senhor, se nós só olhamos os que es-tão conosco,

quem vai então olhar os que estãocontra nós?

Senhor, se nós só olhamos os honestos,quem vai então olhar os seus ladrões?

Senhor, se nós só olhamos os bonscasais,

quem vai então olhar os brigados edesquitados?

Senhor, se nós só olhamos os abaste-cidos,

quem vai então olhar os necessitados?

Senhor, se nós só olhamos os bonscristãos,

quem vai então olhar os seus mauscristãos?

Senhor, se nós só olhamos os jovensidealistas,

quem vai então cuidar dos jovens ma-landros?

Senhor, se nós só olhamos os que es-tão sadios,

quem vai então olhar os seus doentes?

Senhor, se nós só fazemos o que éfácil e cômodo,

quem vai então fazer o que é difícil eincômodo?

Senhor, se nós só queremos salvar osque já são salvos,

quem vai então salvar os que estãoperdidos?...

Pois é, diz Cristo, quando vocês têmuma boa pessoa, uma pessoa respeita-da. honesta, rica, ilustre, dotada, todomundo quer ser seu amigo e irmãomais intimo, todo mundo quer seraquele que o fez tão bom e santo.Mas quando este outro o enche de pul-gas, quando ele arrisca estragar suaboa reputação, quando frequentá-lo po-de fazer nascer fofocas, quando esteoutro se encontra no bar ou na lama,ninguém quer ir atrás, ninguém querser seu amigo, temos tanto medo denossa saúde, reputação e dinheiro quenossa fraternidade para, quando estãoameaçados. Por isso, diz Cristo, queme especializei nesta gente, e se vocêquer ser meu discípulo, faça o mesmo,porque, para cuidar de "santos" já têmtem as pampas.

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Sim. Já estamos prestandoorgulhosamente à comunidadeos nossos serviços de transpor-te rodoviário interestadual. Con-tamos com moderna frota pró-pria de caminhões e carretas,que transportam cargas paraqualquer parte do pais.

O constante progresso deConselheiro Lafaiete e da re-

gião da Mantiqueira apressou ainstalação de nossa agência nes-ta cidade.

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ANO II — NÚMERO 48 O PROCESSO Página 3 — 15 a 30 de agosto de 1975

W SOCIALMENTEFALANDO...

Surgiu uma estrela no céu...Foi quando num lindo jardimum botão floresceu;Tão cheio de vida e esplendor,

De parabéns a diretoria do ClubeRecreativo D. Pedro II pela festamagnífica com que brindou o associa-do e convidados especiais. Casal Prof.Sadl da Silva foi Patrono de Honradas Debutantes, Versão-75. Paranln-fos do mais alto gabarito deram à fes-ta um toque especial de classe. Asmeninas, lindas, lindas, lindas... Nin-guém conseguiu indicar qual a maisbela. Deram os primeiros passos nomundo adulto: Andreia da Rocha Viei-ra _ Augusta Maria Queiroz de Car-valho _ Bárbara Maria de Normandia_ Câritas Ellzabeth Moraes Braga _Carmem Aparecida Xavier _ Eienicede Lourdes Moreira Costa _ SlieteMaria da Silva — Iara Mary GomesBeato — Luége Aparecida Soares _Maria Imaculada de Souza Beata _Maria Isabel Milagre _ Maria IsabelPeixoto Lage — Márcia Borges lide-fonso Moretzsohm _ Márcia da Silva_ Marilia Reis de Oliveira _ Maris-tània de Souza Rezende _ MichikoMurao _ Neyma Fátima Reis Franco_ Maria Rezende de Paula _ RosalyIsabel Senra Barbosa _ Rossana Cris-tina Barbosa _ Rosilene Almeida Re-zcnde _ Sandra Regina Cordeiro Silva_ Sibele Maria Pinto — Silnéa Edwi-ges Reis Franco _ Silvane Maria Atay-des Seabra _ Simone Maria MelilloLima _ Telma Ferreira _ Tereza Cris-Una CampoUna _ Tereza CristinaMarzano _ Vânia Aparecida de Oli-veira Souza _ Vânia de Fátima deCastro Guimarães _ Vânia Lúcia Cer-queira e Zèlia Maria Vasconcelos Cha-ves.

Sras. Dulce de Almeida Andrade cMaria Helena Moreira Dacal e Sr.Joaquim Mendes conferiram aos salõeso detalhe artístico. Super Sônico Sa-mor respondeu lindamente pela boamúsica apresentada. Paulo César Al-ves de Figueiredo e Srta. RosângelaAlbino dirigiram a festa. As debutan-tes, nosso grande abraço pela lindafesta de 26 de julho p. passado. Un-da e inesquecível.

Dia 30 p. P- o jovem AntônioCláudio Valentim da Silva marcoutempo novo. Já no dia 28, foi a vezde sua progenitora, Sra. Eny Valen-tim da Silva, da sociedade de Juiz deFora. Nosso grande abraço de para-bens.

Diretores do Clube Carijós convl-dando para uma íesta dia 30 próxi-mo. Tema prindpah eleição de "Miss

Estudante-Vesão 75".

Tudo Indica que o jovem casal Már-cio (Edina) Alves marcaram entrevistacom D. Cegonha.

Nosso abraço de parabéns ao Mon-senhor Hermenegildo Adam! de Car-valho. Continui plantando e colherámuitas flores.

Estamos enviando ao Departamentode Judô dá Associação Cristã de Mo-cos, de nossa cidade, um grande abra-ço de parabéns. Os jovens que fo-ram treinados e dirigidos estão co-

Lourdes Barbosa

Que logo após em rosa se tornou.Hoje, tão linda e meiga,Até uma valsa dançou...

lhendo os louros bem cedinho. Nossoentusiasmo e sincero aplauso para:Armando Baeta Duarte _ Ernani Ri-beiro André _ Fernando Sávio PitellaPereira — José Luiz Bertolacine Baeta_ Marcus Valério Figueiredo Clemen-te _ Ricardo Wagner Andrade OU-veira Filho — Caio Procópio de Al-varenga e Nilson Alvim Gouvea. Le-varam o nome de Lafaiéte e Belo Ho-rizonte bem para o sul, mais precisa-mente Porto Alegre, quando participa-ram dos "II Jogos Acemistas Brasilei-ros". Foram, viram e venceram. Pa-rabéns.

Antônio Luiz Perdigão Batista, umavez mais presenteando nosso povocom uma belíssima exposição. Destafeita homenageando os professores.(Leiam a crônica "Sob as impressõesdo passado", do colega de redação J.Laporte, neste número). Um lembre-te ao nosso querido Perdigão: Que oseu museu histórico não morra nonascedouro.

Casal Dr. Alfredo (Augustinha) Al-bino A. Ciryno, hospedando sua bonita netinha Cristiana, que nasceu naFrança, mas é brasileirinha, sim se-nhor!

Sr. José Luiz Vieira da Silva tro-cou de idade dia 9 p. p. Parabéns.

D. Cegonha presenteou o casal Os-waldo (Marilantes) Drumont com umrobusto menino. Parabéns.

Nós perdemos a oportunidade deter conosco aqui, em Lafaiéte, a bele-za e elegância de Beth Zebrai e o jo-vem Dr. Antônio Luiz Chaguri (dasociedade de Ribeirão Preto) ganhou afelicidade de ser seu noivo. MamãeJandira Albino Zebrai esbanjando ale-gria. Parabéns pra vocês.

Escola Estadual de 1.° grau, "Prof.

Astor Viana", dia 23, faz entrega decertificados de conclusão de curso pe-a segunda vez. Preparativos para asdevidas comemorações já estão sen-do feitos.

Casal José Alcântara (Maria Lúcia)Machado de entrevista marcada comD. Cegonha.

Dr. Geraldo Vitorino de Souza te-ve seu trabalho premiado com a pro-moção de Inspetor. Nossos parabéns.

Dr. Camilo Prates dos Santos Jú-nior, Dr. Odilon do Amaral Bheringe Prof.* Luiza Isabel Biagioni convi-dando para as solenidades de inaugu-ração do prédio do Dep. Municipalde Educação e Cultura (vide reporta-gem neste número). Parabéns pelasatividades que vêm realizando.

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Professor Antônio de Pádua Sünãode viagem marcada para a França. Se-gundo soubemos, a excursão terá a du-ração de 1 ano. Felicidade.

Mais uma vez a equipe de "Eucli-des Pinheiro", da GM, encantou aquantos a viram em ação e fez comque muitos corações batessem maisforte dentro do peito com seus lan-ces sensacionais. Promoção de GloboVeículos. Parabéns.

Lafaiéte Sider Clube em últimospreparativos para a festa de "Debutan-tes", que vai acontecer em setembropróximo. Casal Dr. Sérgio Emílio deVasconcelos (ele Prefeito de Sete La-goas) vai paraninfar as debutantes.

Casal Dr. Luiz Antônio Seabra (Le-nora Curty), recebeu, pela segundavez a. visita de D. Cegonha que trouxeuma linda garota que se chamará AnaFlávia. Parabéns.

O elegante casal Dr. José Maria Sil-va Abreu (Dalka) transferindo-se paraBelo Horizonte. Ele foi promovido.Como Chefe do ex-IRK 22 sempre teveatuação exemplar em nossa cidade. Va-mos sentir saudades.

O casal Geraldo (Zuzu) Medeiros,ele DD. Tabelião da Comarca de En-tre Rios, recebeu em grande estilo pa-ra comemorar o i.° aninho do netinhoEric. Mamãe Heloísa (acadêmica denossa Faculdade) externando toda ale-gria do mundo. Parabéns.

Uma festa maravilhosa o "sim" deLíane e Alexandre, enlace realizado naquinzena passada. A familia Biagionirecebendo em grande estilo. A músi-ca esteve a cargo de Vicente de Sou-za e Dagmar Siqueira. Felicidade aojovem casal.

Casa Dr. Miguel Pacheco eufóricocom a chegada de D. Cegonha.

Sra. Dr. Antônio Bandeira comemo-rando mais um aniversário. Aconteceudia 12 p.p. e o evento foi comemora-do em B.H. Parabéns.

Dr. Alexandre A. Nepomucenosempre atualizando sua clinica. Acabade adquirir caríssimo aparelho que se-ca uma radiografia dentária em 1 mi-nuto. Mais conforto para os que pro"curam o serviço de radiografias daClimo.

DIONYSIOS comentaRealmente grandioso o "Ricardo III" de Shakespeare,

encenado no Palácio das Artes (BH). O espetáculo de altonível artístico, tem grandes destaques, obviamente alémdos atores, o cenário, guarda-roupas e adereços que le-vam a assinatura de Gianni Ratto.

Jucá de Oliveira e Lélia Abramo, lideram o enormeelenco nos principais papéis. Fabulosa a cena da "maldi-

ção interpretada por Lélia Abramo. Antológica. Jucá deOliveira muito bem no papel título, consegue a melhorinterpretação de sua carreira.

Antunes Filho é quem dirige o espetáculo, dando àsua direção um cunho bem popular. O conhecido homemde teatro conseguiu, assim, uma montagem bem acessívelao chamado grande público, ao contrário da maioria dasencenações de Shakespeare que, só conseguem alcançaruma reduzida platéia. Muito válida a intenção de AntunesFilho.

De grande destaque o acompanhamento musical. Trêsartistas (trompa, flauta e percussão) fazem a música,acompanhados por grande orquestra em "Play back", con-seguindo um belíssimo efeito.

Nota dez para a cena da "batalha" no segundo ato. Odiretor consegue, realmente, uma das melhores coisas nogênero já levada em palcos tupiniquins. Movimentaçãoe efeitos de luz e som perfeitos. O Dionysios aqui che-gou a pensar em estar vendo um filme de Hollywood. Mui-to bom. Mesmo.

Em suma, um espetáculo sério, onde existe um per-feito entrosamento entre diretor-ator-cenário, resultandodesta coesão uma encenação primorosa e perfeita em to-dos os detalhes.

Apesar da crítica especializada ter malhado o espe-táculo, o público vem prestigiando enormemente a mon-tagem do texto do jovem autor mineiro, Alcione Araújo,"Vagas

para Moças de Fino Trato". Os três únicos perso-nagens da peça, são representados pelas estrelíssimas daTV: Yoná Magalhães, Glória Menezes é Renata Sorrah.

Os mineiros andam mesmo com a bola branca. TerezaRaquel estréia, ainda este mês, em teatro do Rio de Janei-ro, a peça

"Oh! Carol!" O autor, como Alcione Araújo étambém jovem e mineiro. A montagem promete, mormen-te pelo trabalho de Tereza Raquel que, sem dúvida algu-ma, é uma das melhores atrizes do nosso teatro.

A peça "Equus", de autor americano, fazendo enorme

sucesso de crítica e público em São Paulo. Paulo Autranlidera o elenco, conseguindo, segundo a crítica, a melhorinterpretação de sua brilhante carreira. O Dionysibs espe-ra que a montagem venha a BH. Ou será que perderemosa oportunidade de ver o espetáculo? Com a palavra os Se-nhores empresários mineiros.

EDITAIS DE CASAMENTOIrene Lúcia de Albuquerque e José

Aleixo de Matos, Escrivães de Paz eOficiais do Registro Civil desta cornar-ca, fazem saber que pretendem secasar:

JOSÉ DE PAULA DIAS, natural deOuro Branco, maior, lavrador, residen-te nesta cidade, no lugar denominadoRancho Novo, filho de José de PaulaDias e de d. Efigênia Gonçalves Diase MARIA DE LOURDES BARBOSA,natural desta cidade, maior, doméstica,residente nesta cidade, à rua 77, n."123, Bairro Matadouro, filha de Beral-do Barbosa e de d. Efigênia CândidaBarbosa:

MAURlCIO DE FARIA SOARES, na-tural desta cidade ,maior, bloquimico,residente em Belo Horizonte, à ruaRio Verde, 394, Bairro do Carmo, filhode José Martins Soares e de d. Mariado Carmo de Faria Soares e MARILIASEABRA HENRIQUES, natural destacidade, maior, professora, residentenesta cidade, à rua Barão de Coroman-dei, 10, apt. 2, filha de José MaurícioHenriques e de d. Olímpia SeabraHenriques;

WALDIR RAIMUNDO BISPO, natu-ral de Belo Horizonte, maior, lavrador,residente em Santo Amaro, à rua 32,n.° 200, Bairro São Luiz (SP), filho deRaimundo Bispo e de d. Maria do Car-mo da Silva e MARIA EFIGÊNIA DASILVA, natural de Congonhas (MG),maior, doméstica, residente nesta cida-de, Vila Santa Matilde, filha de Antô-nio Alves da Silva e de d. ErnestinaAlves da Silva.VICENTE FIDEUS DE SOUZA, naturaldesta cidade, maior, operário, residen-te nesta cidade, â rua Cornélio Gra-nha, 72, bairro S. Matilde, filho deJosé Batista de Souza e de d. GeraldaTrindade de Jesus e AUDEMIR MA-RIA DE PAULA, natural de Haverá,maior, doméstica, residente nesta cida-de, à rua Cornélio Granha, 85, bairroS. Matilde, filha de Manoel de Paulae de d. Philomcna Francisco de Paula.DANIEL JOSÉ LEMOS MARCENES,

natural desta cidade, maior, ferrovia-rio, residente nesta cidade, à rua Taba-jaras, 164, filho de José Teixeira deMarcenes e de Libánia Lemos Marce-nes e STELLA MARIS FERREIRA, na-tural desta cidade, maior, doméstica,residente á rua Lopes Franco, 400,nesta cidade, filha de Walter Ferreirae de d. Terezinha Ferreira.VICENTE EGVDIO BARBOSA, naturaldesta cidade, maior comerciante, resi-dente nesta cidade, á rua Mal. Floria-no Peixoto, 459, filho de Horáclo JoséBarbosa e Maria Joana de Almeida,comerciante e MARIA NAZARÉ CAM-POS, natural de Capela Nova, maior,professora, residente nesta cidade, árua Pernambuco, 155, Bairro JardimAmérica, filha de Dilermando Camposda Silva e de d. Alice Lopes da Silva.HÉLIO COSTA, natural de São Braz deSuassui, maior, ferroviário, residentenesta cidade, a sua Nestor Tízon, 63,filho de Epifânio da Costa e de D. Dor-valina Campolina da Costa e EUNICEEFIGÊNIA BAETA, natural desta cida-de, maior, doméstica, filha de MariaCecília, residente nesta cidade, á ruaSanta Efigênia, 18.JOSÉ CARLOS DA SILVA, natural deBelo Horizonte, maior, funcionário es-

tadual, residente em Belo Horizonte, áAvenida Avai, 70 _ Bairro D. Bosco,filho de Maria da Silva e IRENE DACONCEIÇÃO, natural de Dr. MiguelBurnier, MG., maior, doméstica, resi-dente nesta cidade, á rua Antônio Pin-to, 140, Bairro da Cachoeira, filha deLourival Domingos e de d. GracieteCândida Domingos.

PIO PENNA NETTO, natural de PonteNova, maior, eletrotécnico, residenteem Ponte Nova, á rua Benedito Vala-dares, 64, filho de José Maurício Pen-na e de d. Terezinha Senna BrandãoPenna e TEREZINHA DE SENA PEI-XOTO, natural desta cidade, maior, re-sidente em São Gonçalo, neste muni-clplo, filha de Geraldo Magela da Fon-seca e de d. Diva de Sena Fonseca.

APRESENTARAM os documentosexigidos pelo art. 180, 1, 2 e 4 doCódigo Civil. Se alguém souber dealgum impedimento, oponha-o na for-ma da Lei. Lavro os presentes paraserem afixados em meu cartório, nolugar de estilo e publicado, na formalegal.

a) _ Irene Lúcia de Albuquerque.

a) _ José Aleixo Matos.

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Página 2 — 15 a 30 de Agosto de 1975 O PROCESSO ANO II — NÚMERO 48

O PEOCESSOEXPEDIENTE

S/CEmpresa Jornalística "O PROCESSO"Redação e Administração:

Rua Mal. Floriano Peixoto, 47 — Sala 102 - Cx. Postal, 104CONSELHEIRO LAFAIÉTE

Composto e impresso na Editora São Vicente B. Hte.

Diretor: Dr. Alexandre A. NepomucenoDiretor Tesoureiro: Francisco José de SouzaRedator-Chele: Edson CondeRedatores: Professor J. M. Laporte

Professor Luiz Carlos Gomes Beato

Representante em Belo Horizonte:ULISSES NASCIMENTO Pub. Rep. Ltda.

Rua Espírito Santo, 466 — 6." andar — Fone 224-9165

EditorialAlexandre A. Nepomuceno

Construído há mais de 30 anos, o prédio de nossa Prefeitu-ra, alcunhado de Palácio, já está absoleto para o propósito.

A cidade cresceu muito e as exigências administrativas seesbarram nas acanhadas e velhas instalações.

A própria Câmara vem se confundindo com o atual estadode coisas: projetos de lei, correspondência, arquivos e máquinasse amontoam num cipoal. As dezenas de funcionários que traba-lham no sistema Câmara-Prefeitura o fazem sem a mínima condi-ção de conforto. Com visíveis danos à administração municipal.

Há dias ventilou-se em plenário a construção de um prédiopara a Câmara. Via-se nos debates a coesão dos Vereadores anteo magno problema. Há também preocupação do lado do Executi-vo, cogitando-se, inclusive, da construção da nova Prefeitura noterreno em forma de triângulo, ao lado da Rodoviária. A Câmara,por sua vez, tem a pretensão de levantar o seu prédio à rua AssisAndrade. E é justamente sobre a construção da Câmara que ire-mos discorrer um pouco mais.

Há algum tempo, em conversa informal com o historiador eprofundo conhecedor de nossas coisas, Antônio Luiz Perdigão, ti-vemos conhecimento de que o prédio mais antigo da cidade éaquele em ruínas de incêndio, defronte ao antigo Hospital do Car-mo.

No local, segundo o Dr. Zezé, os restos de Tiradentes re-pousaram durante horas, enquanto a trágica escolta descansava, acaminho de Vila Rica. Os proprietários do prédio em ruínas (porcoincidência de nossa família) concordam em barganhar o referi-do terreno com a administração municipal, por outro de igual va-lor.

Se se reconstruísse o prédio segundo o modelo antigo, Iapoderia ser instalada a Câmara Municipal. E no amplo terreno aosfundos um museu e quiçá uma biblioteca.

Aliás, se a cidade construir o seu museu, segundo o Verea-dor José Acir de Rezende, dezenas de preciosidades históricasque fazem as delicias dos turistas em Ouro Preto e Mariana vol-tariam ao lugar de origem, (segundo Lei Federal), que é nossaterra.

Quem sabe os nossos clubes de serviço se integrariamnesta autêntica cruzada cívico-cultural? Quem sabe haveria umaunião política sem dissenções e partidarismos? Quem sabe, osque colaborassem depois não se arvorariam em pai-da-crlança?Quem sabe haveria união de todos? Quem sabe?...

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RUA HORACIO DE QUEIROZ, 213 — FONE: 2641CONSELHEIRO LAFAIÉTE — MINAS GERAIS

Cartas à RedaçãoAcusamos o recebimento da corres-

pondéncia:"Cons. Lafaiéte, agosto de 1975.Exmo. Sr. Dr. Alexandre A. Ne-

pomueeno - DD. Diretor " O Proccs-so".

Prezado Senhor. Como diretor daBiblioteca Antônio Perdigão, "Arquivoda cidade", estendo a V.Exa. e a to-da equipe do jornal, a minhão mão.num sincero e entusiástico parabéns.Posso analisar o trabalho que toda aequipe deste atuante periódico exer-ceu para ultrapassar a marca dos trêsanos de existência. Possuindo o acer-vo da biblioteca mais de quarenta ti-tulos de jornais já editados na cida-de, sendo mais antigo o do ano de1897, digo-vos, sem hesitar, que pou-cos deles atingiram esta duração"."O Processo continua sendo um mar-co na nossa cultura. Parabéns Dr.Alexandre e demais amigos da equipe.Atenciosamente, a) Antônio Luiz Per-digão _ Diretor da Biblioteca.

_ Nossos melhores agradecimentospelas referencias. A equipe se propõea continuar na atividade encetada atéaqui. Volte breve.

Do Clube de Diretores Lojistas:"Cons. Lafaiéte, junho de 1975. _

Prezado Senhor: O Clube de Direto-res Lojistas e a Supervisora da ACARtém o prazer de convidar V.Sa. paraparticipar de uma reunião a se reali-zar dia 25 próximo, sexta-feira, às20:CO hs„ no auditório da AssociaçãoComercial, ocasião em que será feitauma esplanaçâo sobre os trabalhosrealizados em Buarque de Macedo, pe-Ia Equipe do Projeto Rondon. Na cx-pectativa de contarmos com a honro-sa presença de V.Sa., subscrevemo-nos, atenciosamente, a) Ramon DacalBarrio _ Presidente do CDE.

a) _ Vânia Guedes _ Supervisorada ACAR".

_ Agradecemos a atenção do con-vite.

Oração aoMenino

Jesus dePraga

Ohl Jesus, que dlssestes: peçae receberá, procura e acharas,bata e a porta se abrirá. Por In-termédio de Maria, Vossa sa-grada Mãe, eu bato, procuro evos rogo que minha prece sejaatendida (Fazer o pedido). OhlJesus, que dlssestes: Tudo quepedi res ao Pai em meu nomeEle atenderá. Por Intermédio deMaria Vossa Sagrada Mãe, euhumildemente rogo ao VossoPai, em Vosso nome que minhaoração seja ouvida (Fazer o pe-dido). Ohl Jesus, que dlssestes:O céu e a terra passarão mas asminhas palavras não passarão.Por Intermédio de Maria Vossasagrada Mãe, eu confio que ml-nha oração seja ouvida. (Fazero pedido).

Rezar tres Ave Marias euma Salve Rainha.

Em casos urgentes, essa ora-ção deverá ser feita em no-ve horas.

Lourdes E. agradece graça ul-cançada.

Da Irmandade de Santo Antônio deQueluz:

"Circular n.° 01/75 _ limo. Sr. _Pelo presente comunico a V.Sa. quecm Assembléia Geral, realizada dia 22p.p., foi eleita a Mesa Administrativada Irmandade para o biênio 1975/77,composta dos Irmãoi: Provedor: JoãoBraga de Souza; Vlcc-Provedor: Ma-tusalém de Rezende Jardim; Tesourei-ro: Luiz de Almeida; 1." Secretário:Hélio Carlos da Silva; 2." secretário:José Luiz Ciriano. Comissão de Con-

tas: Xisto Dias de Oliveira — Durvalde Oliveira Chagas e Air Dourado.Comissão de Sindicância: FranciscoTavares Lelles _ Alberto de Souza eSérgio Barbosa. Zeladoras: Silvia Diasde Oliveira _ Vicentlna Maria Cesino_ Efigênta Matos de Oliveira _ Ma-ria Auxlladora de Almeida. Na opor-tunidade, convidamos V.Sa. para as-sistlr a posse da nova diretoria, dia 29de julho, as 19:30 hs., na Igreja deSanto Antônio. Sem mais para o mo-mento, subscrevemo-nos, Cordlalmen-te. a) _ João Braga de Souza _ P/Irmandade de Santo Antônio de Que-luz".

_ Nossos agradecimentos pe'» aten-ção da comunicação e votos de umagestão plena de grandes realizaçõesem prol da tradicional Irmandade deSanto Antônio de Queluz.

Canto de PáginaA beleza serena da lorma perfeita desta magnífica "Viagem e Retorno",

poesia com que Luiz Carlos Gomes Beato brinda seu amigo e poeta José Mar-tins Laporte, segue-se, em nosso "Canto de Página" de hoje, a revolta incen-diada do gênio do poeta de "Ab Irato", página magistral que pretende nos des-vendar todas as cruezas da vida, semelhando escorrer nas palavras cheias devigor que compõem o soneto.

Parece-nos que o poeta de "Viagem e Retorno" sentiu o "estalo" do desa-brochar do "Ab Irato", sentimento esse traduzido nos versos... "E a forçasuperior que dentro nele habita", "mais do que a si mesma, enfuna-se e agi-gantal...", versos que abrem e encerram o 2.° quarteto e que bem poderiamexprimir o estado dalma que deu origem, ao belíssimo soneto de José MartinsLaporte.

Embora de temas diametralmente opostos, os dois poemas demonstram esseponto de contato, o que nos leva a pensar que um ou outro poeta teve prévio

conhecimento do assunto a ser tratado pelo outro antes de compor sua própriapeça. Meras suposições que em nada empanham o brilho e originalidade decada um dos sonetos que compõem nosso "Canto de Página" de hoje.

VIAGEM E RETORNO

Dedicado ao amigo e Poeta José Martins Laporte.

Abre as portas do sonhol... A sua alma se espontado Pretetnatural que em tudo enfim palpitaiVisa o anelo lustrai dessa Paragem Santa,dos encontros com Deus, concedido ao Levita...

E a força superior que dentro nele habita,discípula do Bem, tanta beleza, tanta,vislumbra ao seu redor, que ao fim dessa visita,maior do que a si mesma, enfuma-se e agigantai...

E os licores lustrais das fontes de Hipocrenebebe... e galgando os cimos altos do Parnasosorve a amplidão dos céus na mística higiene.

E traz quando retorna em suas mãos o louro...lembranças do que viu, que lhe concede o azode se transfigurar em mil poemas de ourol...

AB IRATQ(dos diários de um ateu)

"Palpé Ia Realldad y odié Ia vida" _ Espronceda.

Eu, que renego os homens desprezando a vida,Porque carrego nalma o gelo da descrença;Eu que trago estampada á fronte envelhecida,A maldição de Cam _ esta cruel sentença...

Eu, que caminho só a longa estrada extensa,Como Asverus, sem fé, sem pátria, sem guarida,A padecer o opróbio, a Injúria, a indiferençaE o anátema fatal de um judas deicida...

Eu, que busquei perdão e amor e tive o asco;Eu, que chamei por Deus, e deram-me um carrasco...Em meio a tantos "seres" e Homens tão escassos.

Ao ver a humanidade a chafurdar no barro,Cuspo à face do mundo e com desdém escarroNa própria sombra humana que me segue os passos...

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ANO II — NÚMERO 48 O PROCESSO Página 5 — 15 a 30 de Agosto de 1975

m ESTABELECIMENTO DE RENOME:LAVANDERIA CONFIANÇA 18 ANOS

(Conclusão da página 1)

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Aspecto Interno das oficinas, vendo-se funcionárias trabalhando nasmodernas passadelras-secadoras. _ (Foto Reis)

OS VÁRIOS SERVIÇOS DE APANHA

A LAVANDERIA CONFIANÇA mantém serviço de apa-nha de roupas em Congonhas (rua Mal. Floriano Peixoto,125), sendo a roupa recolhida transportada em Kombi paraLafaiéte. Brevemente esse serviço será estendido às loca-lidades de Barbacena, Ressaquinha e Carandaí, além deoutras cidades vizinhas, obedecendo a futuros planos deexpansão.

Com atendimento das 8 às 17:00 hs. em sua loja, àrua Tavares de Melo, 453, telefone 2294, a LAVANDERIACONFIANÇA emprega o máximo de recursos modernospara o completo atendimento de sua sempre crescentefreguesia.

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____MHHeSBSSi ' »' awa¥£^^Sí% ^^'^^^^kaaamamm^l' ufll^V ^^^^^^WKwBÍÍIIÍ

Outro aspecto do trabalho nas modernas oficinas da "CONFIANÇA",vendo-se o emprego do processo de passamento — Secagem totaj das

peças submetidas. _ (Foto Reis)

RECREAÇÃO

A direção da firma mantém um coeso quadro de fute-boi de salão que ostenta o nome da organização e quevem defendendo em ótima posição as suas cores no Tor-neio promovido pelo Clube D. Pedro II, tendo sido cam-peão da fase inicial. O time entra na fase final com 0 pon-to perdido. Todo o plantei é composto dos seguintes joga-dores: Luizinho, Timbuca — Castanheira — Rui Franco —Zilmar — Helber — Juninho — Aloísio — Pierre — Jairo— Luciano e Nereu.

A direção da organização alia assim à sua atividadede uma das primeiras do ramo na cidade ao esporte sadioe competitivo entre seus amigos e clientes.

0 INCRALEMBRA AO

HOMEM DOCAMPO

SAIS MINERAIS

Introdução: O sal comum, química-mente cloreto de sódio, e formado pordois elementos bem difundidos na na-tureza (cloro e sódio). A suplementa-ção de sal é variável de acordo coma espécie, idade do animal, naturezadas rações que recebe, constituição dosolo e da água, estação do ano, climae natureza da produção. Das espéciesanimais, são os herbívoros (boi, car-neiro, cabra, cavalo etc.) os que maisnecessitam de ração suplementar desal.

Carências: Falta de apetite, ingestãode urina, fezes, lama, diminuição docrescimento, engorda, produção lei-teira, pelagem arrepiada e descolori-da, raquitismo, osteomalacia, grossuradas articulações, incoordenação do an-dar, calafrios, menor resistência as do-cnças, aborto, retenção de placenta,esterilidade, menor rendimento no tra-balho etc...

Administração: Junta a ração con-centrada, aspergido sobre fenos, oucolocado á disposição dos animais emcochos cobertos, longe dos bebedou-ros, em terrenos de boa drenagem, sepossível impermeabilizados em tornopara evitar lamaçal.

Tipos: O sal pode ser puro ou mis-turado a outros sais minerais (cálcio,fósforo, ferro, iodo, cobre, cobalto,magnésio, manganês). Usam-se as for-mas de sal grosso, fino, em pedra, ti-jolos. O sal grosso, especialmente empedras, pode ferir boca e língua dosanimais. Recomenda-se sal pouco pu-rificado e não muito grosso. Para su-prir deficiências de cálcio e fósforopode-se associar pedra calcárea moldae farinha de osso, respectivamente.

Observações: A ingestão de quanti-dades excessivas de sal acarreta gran-de ingestão de água, ocasionando dis-lúrbios gastrointestinais. O sal podee deve ser ministrado a animais no-vos, doentes, vacas em gestação elactação.

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Página 4 — 15 a 30 do Agosto de 1975 O PROCESSO ANO II — NÚMERO 48

Comarca de Conselheiro LafaiéteEDITAL DE CITAÇÃO COM O

PRAZO DE TRINTA DIAS

O Bacharel Paulo Geraldo de 011-veira Medina, Juiz de Direito da Pri-melra Vara da Comarca de Conselho!-ro Lafaiéte, Estado de Minas Gerais,na forma da lei, ele.

PAZ SABER a todos quantos o pre-sente edital do citação com o prazode trinta (30) dias virem, ou delo co-nhecimenlo tiverem, que, perante estoJuizo e Cartório do 1." Olício, sob on." 4.585, se processam os autos daAÇÃO DE USUCAPIÃO, conlra o cspóllo de MARIA ANT0.N1A DA FON-SECA c oulros, deles constando as pe-lições e despachos seguintes:

PETIÇÃO

"Exmo Sr. Dr. Juiz de Direito daI.J Vara da Comarca do ConselheiroLafaictu _ MG. _ LtO COSTA, bra-si litro, ferroviário o sua mulher MA-RIA DA CONCEIÇÃO M. COSTA, re-jidontes nesta cidade, a Rua CónegoJuão Pio, 2211; LACIR COSTA, brasi-loiro, solteiro, comerciante, residentecm Bola Horizonte; LERY COSTA,brasileiro, solteiro comerclârlo, rosi-dente om Belo Horizonte; LAERCIOJOSÉ COSTA, brasileiro, pedreiro, esua mulher HORTCNCIA MARIA DEOLIVEIRA COSTA, residentes nestaCidade; LAÍS MARIA DA COSTA, bra-sileira, solteira, do lar, residente nestacidade; LtVIO DA COSTA, brasileiro.Industrlarlo, casado com TEREZIMIARODRIGUES PEREIRA COSTA, resi-d-.ntes nesta cidade; LAIR COSTA,brasileiro, Industrlarlo, e sua mulherMARIA L0C1A SILVA COSTA, resi-dentes nesta cidade; LÍDIA TEREZACOSTA, brasileira, do lar, e soa ma-rido OSVALDO DOMINGOS DA COS-TA, residentes nesta cidade; LEDIRCOSTA, brasileiro, solteiro, comercia-rio, residente em Belo Horizonte, LE-DIO JOSÉ DA COSTA, brasileiro, ler-rovlárlo, e sua mulher SOMA APA-RECIDA MENEZES COSTA, residentesnosla cidade; LEDA MARIA DE SOU-ZA. brasileira, do lar, c seu mandoRICARDO MAGALHÃES DE SOUZA,residentes nesta cidade; LEV1 TEREZADA COSTA, brasileiro, comerciário csua mulher MARIA DIAS DA COSTA,residentes r.osla cidade; LENIR MA-

RIA DA COSTA, brasileira, do lar, oseu marido JCSUS COSTA, rrsidentescm Belo Horizonte; LUIZ CARLOSCOSTA» brasileiro, comerciário, e suamulher GERALDINA BASTOS MEIRE-LES COSTA, residentes em Belo Hori-zonte, vêm, com o devido respeito pe-rante V. Exa. polo procuiador queadianto subscrevo, mandatos inclusos,a fim de expor e requerer o seguinte:

1. Quo desde 1B52, mais ou menos,primeiramente seus pais ora os Reque-rentes ocupam e destruíam de umimóvel silo nesta Cidade, a TravessaRio Branco, 50, nesta cidade, consis-lindo este imóvel numa casa rosiden-ciai e respectivo loie do terreno, me-dindo aproximadamente 208 m2.

2. Uue tal imóvel loi ter ás mãosde seus falecidos pais por compra aDona MARIA ANTONIA FONSECA,conforme documento:» inclusos. En-trolanto, não loi passada a escrituradefinitiva motivo polo qual requerema prosonle ação a fim de regularizarseus direitos de o pleno domínio so-bro o imóvel.

3. Assim, polo lapso do tempo, 2.1anos, tém direito a presente ação.quer ordinariamente quer extraordi-nariamonlo, pela posso, pelo tituio opela boa lè.

•1. Conlronta-se c divide-se o ditoimóvel, pela frente com a TravessaRio Branco, pelo lado esquerdo comUmberto Clemente o lilhos, pelos lun-dos com José de Tal (Zeca Mariqui-nhas) Espolio, polo lado direito comEspólio de Geraldo Pinto.

A VISTA DO EXPOSTO _ reque-rem a V. Exa. dando observância aoque dispõe o artigo 941 c seguintesdo CPC, se digne de designar aud;-éncia para, ciente o Ministério Pú-blico, com o depoimento das testemu-nhas abaixo arroladas, que a ela com-parecerão sendo notilicadas, sendoleila a justificação

"inilio litis", be.-ncomo sejarr citados poi mandato osconlrontantos do imóvel, bem comoMARIA ANTONIA DA FONSECA,brasileira, viúva, residente neste Municipio na Fazenda Cararnonas (anti-ga proprietária do imóvel) c por edi-tal os possíveis interessados para, soqulwrem no prazo legal, contestarema presente ação de usucapião o paratodos os termos dela, até Iinal sen-tonça, seb pena de reveja. Requerem

lambem, a V. Exa. haja por bem do,a linal julgar procedente a ação, do-clarando a lavor dos Requerentes, an-te o direito que lhes outorgam osarts. B50, digo, os arts. 550, 551, 552do Cod. Civil, o pleno domínio sobreo imóvel, c, se houver contestação,condenar o conlestante a pagar ascustas processuais, honorários advoca-ticios na base de 20% sobre o valorda causa, o demais cominações de di-reito aplicáveis a espécie. Protestamprovar o alegado por todo o gênerode provas admitidas cm direito, nota-demente pelos depoimentos pessoaisdos confrontantes, de possíveis inleres-sados, testemunhas, vistorias, juntadado documentos e demais meios de pro-vas, quo licam desde já,

"ad cauto-Iam", requeridos. E, dando á preson-te o valor de CrS 20.000,00. P. DE-FERIMENTO. C. Lafaiéte, 1 de abrilúv 1975. (a) Geraldo França Correia_ OAB/MG _ Carteira n.° 2-1.542 _Insc. 24.542 _ CPF: 015934636". ROLDE TESTEMUNHAS PARA A AUDI-ENC1A DE JUSTIFICAÇÃO QUE DE-VERÃO SER NOTIFICADAS.

1. Josó Clomonto _ brasileiro, ca-sacio, comerciante, residente nesta ci-dade (Pap. Rex).

2. Oiiando dos Santos _ brasilei-ro, casado, residente nesla cidade, áAv. Furtado, 99;

I. Ascendino Evaristo de Oliveira__ brasileiro, casado, residente nestacidade, a rua Paraná, 112;

4. José Lacerda _ brasileiro, ca-sado, residente nesta cidade, a RuaComendador Nemèzio, 278. P. DEFE-R1MENTO. Data supra. (a.| GeraldoFrança Correia".

PETIÇÃO

"Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito daCcmarca de Conselheiro Lafaiéte _MG. _ LEO COSTA, S/M e OUTROS,nos Autos da ação de USUCAPIÃO,requerida nesse Juizo o tramitandopelo Cartório do 1.' Olicio local, vèm.com o devido respeito perante V. Exa.a lim de expor e requerer o seguinte:

1, foi pedida a citação de MARIAANTONIA FONSECA, de vez que oimóvel usucapiendo estava registradoem seu nome no Imobiliário local doI.' Oficio.

2. Entretanto, em 12-03-75. fale-

ceu aquela Senhora, deixando lilhos.ASSIM, respeitosamente requer a V.Exa. a citação dos filhos herdeiros,relação logo abaixo, requerendo ain-da, se digne V. Exa. de mandar seja,recolhido em Cartório o mandado decitação anteriormente solicitado, citan-Oo-se a seguir os lilhos herdeiros;

a. MARIA DE LOURDES FONSE"CA _ brasileira, doméstica, casadacom o Sr. Jesus Pereira de Matozi-nhos, residente nesta cidade;

b. MARCOLI.NO FERREIRA NETO_ brasileiro, casado, fazendeiro, resi-dente na Fazenda de Lage, em AmaroRibeiro;

c. VIRGÍNIA FERREIRA PEIXOTO_ brasileira, casada, do lar, casadacom o Sr. José de Oliveira Peixoto,residente á Rua Wenceslau Braz, 274,nesta, cidade;

d. JOÃO FERREIRA FILHO _ bra-sileiro, sitiante, solteiro, residentenesta cidade, á Travessa Rio Branco,9. Em tempo: Requere-se, também, acitação dos maridos das herdeiras, dis-criminados acima, para os devidosfins, de Direito. Termos em que P.J. e DEFERIMENTO. C. Lafaiéte, 15de abril de 1975. (a) Geraldo FrançaCorreia".

DESPACHO"Vistos, etc. Os depoimentos prós-

tados na justificação indicam a exis-léncia da posse há mais de vinte (20)anos e ainda salientam os demais re-quisitos para a declaração do usuca-

pião. Entendo, pois, justilicada a pos-se e determino as citações necessá-rias, conforme artigo 942 do C. P. I.o M.P. para intervir em todos os atosdo processo. I. Data supra (3 de ju-nho de 1975). (a) Paulo Geraldo deOliveira Medina".

E, para que chegue ao conhecimen-to de todos os interessados c ninguémpossa alegar ingnoráncia, mandou ex-pedir o presente edital, que será ali-xado na sede deste Juizo, no lugarpúblico e de costume, bem como epor cópias, publicado uma vez no "Mi-

nas Gerais" _ "Diário do Judiciário",órgão oficial do Estado, e pelo me-nos duas (2) vezes em jornal local,lorma da lei.

Dado e passado nesla cidade e co-marca de Conselheiro Lalaiette, Esta-do de Minas Gerais, aos dezesseis|I6) dias do mes de junho do ano demil novecentos o setenta e cinco(1975).

Eu. (a) José Castellões Menezes, os-crivão do I." Oficio c do Feito, o da-tilograíei e subscrevi.

O Juiz de Direilo da Ia. Vara,(a.) Paulo Geraldo de Oliveira Me-

dlna,

CERTIFICO que a presente cópiaestá em tudo conforme ao seu origi-nal que, nesta data, foi afixado na se-de deste Juizo, no lugar público e docostume. Dou lé. Data supra.

O Escrivão,nezes.

José Castellões Me-

ESCRITÓRIO DE ADVOCACIAADVOCACIA EM GERAL

Advogados: Willian Dias de Faria eAntonino Di Giuseppe Estanislau

Estagiários: Geraldo Augusto de FreitasDjalma do Carmo Oliveira

RUA MELO VIANA, 31 — SALA 6 — CONS. LAFAIÉTE

reíeitura Municipal de Cons. LafaiéteSindicato dos Trabalhadores

Rurais de Conselheiro LafaiéteEDITAL DE CONVOCAÇÃO

LEI N„. 1.820/75

AUTORIZA AO PREFEITO MUNICI-PAL ADQUIRIR TEKRENO NECESSA-RIO A IMPLANTAÇÃO DO DISTRI-TO INDUSTRIAL DE CONSELHEIROLAFAIÉTE E DA OUTRAS PROVI-DENCIAS.

A Câmara Municipal de ConselheiroLafaiéte decreta o eu, Preleito Muni-cipal, sanciono a seguinte Lei:

ART. 1." _ Pa.-a implantação doDistrito Industrial de Conselheiro La-laiete, lica o Sr. Prefeito autorizado aadquirir, pelo Município, a área deterreno situado às margens da BR-4Ü,pertencente ao espóli,, de Satyro Mar-quês dos Santos, a qual mede, aproxi-madamente, dezoito alqueires e cujasdescrições o demarcações constam doregistro de escritura, anexo a esta lei.

4 ÚNICO _ Na escritura de compracláusula pela qual o Município licaradesobrigado de responsabilidades lutu-ras, de natureza trabalhista ou de parccrla agrícola.

ART. 2." _ No orçamento vigente,fica aberto o crédito suplementar detrezentos mil cruzeiros para o paga-mento da aquisição do imóvel e des-posas de lei.

ART. 3." _ Fica o Governo Muni-cipal autorizado a contrair empréstimona rede bancária municipal até o mon-tanto de trezentos m i I cruzeiror.(300.(100,00) para os lins da presentelei, obedecidos as condições e critérioslegais que regem os empréstimos ban-cários.

ART. 4.° _ Revogam-sc as disposições cm contrário, entrando esta leiem vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a toda as autorid.i-des a quem o conhecimento e exceu-ção desta lei pertencer que a cumprame façam cumprir tão inteiramente co-mo nela se contém.

PALÁCIO DA PREFEITURA MUNI-CIPAL DE CONSELHEIRO LAFAIÉTE,AOS 22 DE JULHO DE 1975.

DR. CAMILO PRATES DOS SAN-TOS JÚNIOR _ Prefeito Municipal.

LEI N* 1.819/75

REAJISTA SALÁRIO DE SERVIDORDA MUNICIPALIDADE

A Câmara Municipal de ConselheiroLafaiéte decreta e eu, Prefeito Muni-cipal, sanciono a seguinte Lei:

ART. 1." _ Ficam os vencimentosdo Encarregado Interno de Urbanismofixados cm 2 (do:s) salários mínimosregional, sem direito á gratificação,con tempo integral de serviço.

ART. 2." _ Revogam-se as disposi-çOeti em contrário, entrando esta leiem vigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as autori-danes a quem o conhecimento e exe-cução desta Lei pertencer que a cum"pr.arn e laçam cumpri: tão inteiramen-te ;omo nela se contem.

IPALACIO DA PREFEITURA MUNI-CIPAL DE CONSELHEIRO LAFAIÉTE,AOS 8 DE JULHO DE 1975.

DR. CAMILO PRATES DOS SAN-TOS JÚNIOR _ Preleito Municipal.

LEI N.° I.B18/75

REAJUSTA GRATIFICAÇÃO DE EN-CARREGADO DE TURMA DO SERVI-ICO DE CALCETARIA.

A Câmara Municipal de ConselheiroLalaiote decreta c eu. Prefeito Munici-pai, sanciono a seguinte Lei:

ART. 1." — Fica a gratificação deEncarregado de Turma do Serviço deCalceturia fixada em CrS 50,00 (cin-quenti cruzeiros) mensais.

ART. 2." _ Revcgam-se as disposi-ções t:m contrário, entrando esta leicm vi|;or na dala de sua publicação.

Manjo, portarão, a todas as autori-dades .» quem 0 conhecimento e exe-cução desta Lei pertencer que a cum-pram c a façam cumprir, tão Inteira-mente como nela se contém.

PALÁCIO DA PREFEITURA MUNI-CIPAL DE CONSELHEIRO LAFAIÉTE,AOS 8 DE JULHO DE 1975.

DR. CAMILO PRATES DOS SAN-TOS JÚNIOR _ Prefeito Municipal.

LEI N„, 1.817/75

AUTORIZA O EXECUTIVO MUNICI-PAL A PROCEDER ENTENDIMENTOSSOBRE RESCISÃO DE CONVÊNIOCOM A FSESP E ORGAOS CORRE-LATOS.

A Câmara Municipal de ConselheiroLafaiéte decreta e eu, Prefeito Munici-pai, sanciono a seguinte Lei:

ART. 1/ _ Fica o Preleito Munic:-pól autorizado a pioceder entendimen-tos com a FUNDAÇÃO SERVIÇO ES-PECIAL DE SAÚDE PUBLICA, (FSESP)bem assim com o BANCO DO BRA-S!L, S/A, o BANCO CENTRAL DOBRASIL, o BANCO l.NTERAMERICA-NO DE DESENVOLVIMENTO (BID) co MINISTÉRIO DA SAÚDE, a fim doser rescindido o CONVÊNIO result.fcvte da Lei Municipal n." 957/68, pdloqual o SAAE de Conselheiro Lalaietepassou a ser administrado pela Fun-dação SESP.

ART. 2." _ Nos entendimentos oPreleito poderá também entrar emcontato com o PLANASA e a COPA-SA, bem como contratar serviços ad-vocatícios auxiliares, objetivando arescisão.

ART. 3." _ Encerrados, com êxito,os entendimentos, o Prefeito encami-nhará à Câmara Projeto de Lei especi-fico, com minuta do Distrato, em queconstem as cláusulas rescisórias e averba necessária ao ônus da rescisão.

ART. 4.° _ Se os entendimentosnão chegarem a bom termo, o Prefeitocomunicará a Câmara, para outras pro-vidéncias que se lizerem necessárias.

ART. 5." _ Revogadas as disposi-ções em contrário, esta Lei entrará emvigor na data de sua publicação.

Mando, portanto, a todas as auto-ridades a quem o conhecimento e exe-cuçáo desta Lei pertencer que a cum-pram e façam cumrir tão inteiramentecomo nela se contém.

PALÁCIO DA PREFEITURA MUNI"CIPAL DE CONSELHEIRO LAFAIÉTE,AOS 8 DE JULHO DE 1975.

DR. CAMILO PRATES DOS SAN-TOS JÚNIOR _ Prefeito Municipal.

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Conselheiro Lafaiéte,no uso de suas atribuições que lhe conferem o Estatuto, convoca todos os senho-res associados com mais de 6 (seis) meses de inscrição no quadro social e quitescom suas mensalidades, para participarem da ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAOR-DOMARIA a ser realizada no dia 23 de agosto de 1975. às 10,00 horas, na Sededo Cine Central, número 88, nesta cidade, a fim de discutirem e deliberaremsobre a seguinte ORDEM DO DIA:

a) Tornar sem eleito o "Edital de Convocação" publicado no jornal "O

PROCESSO" página 5-15-3 de julho de 1975;

b) Leitura, discussão e votação das peças que comporão o processo daconstrução da Sede própria do Sindicato;

c) Leitura do Parecer do Conselho Fiscal.

Não havendo número legal de presentes na hora acima marcada, a Assem-bléia Geral será realizada cm segunda convocação, duas horas depois, comqualquer número, sendo que a votação para as constantes matérias do presenteedital será por ESCRUTÍNIO SECRETO.

Conselheiro Lafaiéte, 18 de julho de 1975.

Ademar Rodrigues Chaves, Presidente em exercício.

ANDAR NA MODAE

VESTIR BACANAÉ COM

Á LUSITANAA VISTA OU A CRÉDITO

PRAÇA GETÚLIO VARGAS, 110

COMUNIQUE AO SAAE QUALQUER VAZAMENTO DE ÁGUASAAE — PRAQA DA BANDEIRA, 62 — FONE: 2767

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ANO II — NÚMERO 48 O PROCESSO Página 7 — 15 a 30 de Agosto de 1975

Sob as impressõesdo passado

J. LAPORTE

Domingo. 10 de agosto, dia consagrado aos Pais, visitei, em seu últimodu dr exibição uo público, na sede da Sociedade Musical Sanla Cecília, a expo-slçâo dos lartos documentos pertencentes aos arquivos da "Biblioteca AntônioPerdigão", c que teve como escopo levar ao conhecimento das pessoas, Inleres-sanle história da "educaçflo" em Conselheiro Lalalcle, abrangendo desde épocasqui-hi/iin.is alé aos nossos dias.

Ignoro se confessei, já, em alguma parte dc algum escrito meu, a minhaquase adoração pelas celsas que constituem o pissatlo dos homens _ essa espécieque «urgiu nos primeiros dias da criação e cuja historia oscila entre o sublime eo chocante Revelada, porém, agn:a. sem que eu possa estender-me por maioresc irpls cllcazes esclarecimentos, tal revelação, talvez, leve os meus leitores a ve-rim cm mim um espirito reacionário, o que, pressuponho, não seria justo Ali-mento-me. «Im, do pão adquirido Bo presente, amassado por máquinas aluais, In-do, todavia, descansar o meu espirito à sombra silenciosa e veneranda do passp-do Sou, em suma, como o trabalhador que, Indo à cidade »m busca do sustentofísico A mourejar na ca6tl<|i turbulência do progresso, retorna, á tarde, no re-pouso simples da morada feliz onde vagueiam os vultos dos antepassados, desço-brindo em cada canto a mão Invisível dos ubrelros que |á se foram Apraz-metambém o convívio dessii legião de amigos silenciosos, a cuja passagem lica, àsemelhança das aparlçfies da espiritualidade, um tacho dc luz suave e envolvente...Nasce, talvez, desse estado de espirito, a grande predileção que voto es obrashistóricas, tios museus, aos estudos blogiállcos Enllm, a tudo o que possui a(orça evocatlva de levar-me ao reencontro com essas sombras acolhedoras que,consciente ou Inconscientemente tém dirigido c orientado àqueles que ainda camlnham com cs pés da vida mater ul Amo (e Isto. afirmado em pleno século XX,poderá parecer absurdo, quando não sinais de demência) perambular pelos cam-pos ensolarados e verde|anles da Europa setecentlsta, |i seguir ps passos lépidosdc suave Rousseau; ou demorar, pela recordação, o olhar diante da IluminadaCasa des Contos, sentindo, pelo mfiigie da poesia, as doces revelações de Dlrceu.arrancando suspiros á bela Marílla; ou, mesmo, dev.inear pelas ruas distantes davelha Queluz, preso desta pálida melancollu que emana dos sobrados acolhedorasaatannci.

E (oi, com este sentimento, que constitui uma das minhas característica de

pecta, que entrei, àquela data, ntiquele recinto. Tomado de proíundo respeito esilenciosa saudade, uma a uma, vi surgirem, aos meus olhos que a ação do tem-Pc lambem vai amarelecendo, aque.'|is figuras venerandai _ testemunhas emude-cldas de tantas gerações, c que agora jazem Imóveis nas moduras a que o tem-

pc, pintor secular e eterno, vai, pouco d pouco, impondo su|is cores desbotadas e

gastas. Subitamente, sentol-rae reportado a um tempo sem Idade, Indo estacar,clhos embevecidos, era diante de um logradouro qu.? os meus passos não percor-reram, ora á frente de uma nrh.ida que não filaram os meus curtos anos E ex-

pi ri mi n lei uma profunda saudade por coisas e gentes que não conheci, mas quepe.manccem redivivas na minha memória, reverenciadas no meu coração.

A esta liltura, não sei de quantos estudiosos, leigos, poetas, curiosos queact rreram a ver e sentir o desenrolar de tantos capítulos da história da nossaformação; nem Imagino, mesmo, a repercussão que, porventura, teve o feliz acon-teclmento. aberto, desde o dia 2 do corrente mês, à vlsllriçâo pública. Estendo,

porém, ao Sr. Antônio Perdigão, a minha mão amiga que não se cansa de aplau-dir e de apertar as daqueles abnegados homens de cultura que, |i troco de nada,vão semeando por onde passam, o ouro dos seus conhecimentos e as pérolas doseu trabalho...

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SagaramaNA AULA DE BOTÂNICA

Professor: _ Qual a planta mais útil ao homem?Aluno: _ Penso que seja-a planta dos pés.

POIS SIM...A secretária sonha de olhos abertos, olhando pela janela; de

repente, ouve a voz do diretor:_ Senhorita, que faz você aos domingos?_ Nadai responde ela com um sorriso esperançoso._ Então, lembre-se que hoje é... quinta-feira.Se você é amigo ou quer conhecer os leões do Lions Clube La-

íaiete Centro, procure os nomes aqui. Eles poderão estar da esquer-da para a direita, de cima para baixo, ou vice-versa: (Ao lado).

WXMMOTITAPXWJAAAWOOJOSELNARDIWQIIQOSENUNESOJAVZYOZOAPZXRAMILOODRAUDEPISLUWOXHELIOOVYNWLIHOAQLQZIULOODLAREGEIRUEBENJAMIMJNEAILSIDCRZRODRJLORTFLXIELRLSOAUSPJSELASOOIPMVSCEUVSLALWZNJIEBYUZUPXSEVLAESOJNXLABSIOAOBQEFAROSDTJEDALIODKOBASPIOOEJLXBOFXJOSEASSISLSWRDXAAUOIGRESORVUOWILSONNUPESTUVIDRAJOKSWJIPAULOALVESPYYVDQUORVZIULESOJ

Page 18: çJfAlÉQ^ PROCE//O - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1975_00048.pdf · rente disto recebemos inúmeros tipos de julgamento em torno da atividade que realizamos, dos

Página 6 — 15 a 30 de Agosto de 1975 O PROCESSO

Municipalidade HUíu prédio ._ Desembaraador osANO II — NÚMERO 48

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Momento om que fazia uso da palavra o Prefeito Munli i[|il, vendo-se, da esquerda parad direita: Ollmar Flores, Chetc do Gabinete, nosso Redator-Chclc c Assessor de Imprensada Prefeitura, o Dr. Camilo Pra.es dos Santos Júnior, Prol.„ Lulza Ilibei Biaglonl, diretoraRcral do Departamento Municipal de Educação e Cultura, e o Dr. Agostinho Campos Neto.

(Foto Reis)

Dia 9 p. passado, às 16.00hs., o Prefeito Municipal, Dr.Camilo Prates dos Santos Jú-nior procedeu, em nome da mu-ninipalidade, à inauguração dasede própria do DepartamentoMunicipal de Educação e Cultu-ra, que por força de Decretoseu, recebeu o nome de PRÉ-DIO "DESEMBARGADOR JOSEDAYRELL DE LIMA", numa ho-menagem àquela figura auste-ra, de caráter reto e de saudo-sa memória, que dedicou gran-de parte de sua vida às causasdo município.

DETALHES DA INAUGURAÇÃO

Sob a luz de um cálidosol da tarde, defronte ao impo-nente edifício todo engalanadopara a ocasião e diante das au-toridades e inúmeros convida-dos, o Chefe do Gabinete doPrefeito, Sr. Olimar Flores, deuinício às solenidades, convi-dando D. Maria Alice Dayrellde Lima Lisboa, filha do Dr. Jo-sé Dayrell de Lima, a descerrara placa em que se perpetuava onome daquele nosso grandebenfeitor. Falando de improvi-so o Chefe do Gabinete frisouque

"o prédio, o material em si,

não correspondia ao valor, ao

trabalho e à estima tão grandepara nós, do Dr. José Dayrellde Lima e que o acontecimentoera uma idéia do trabalho quevem realizando no municípioo Departamento Municipal deEducação e Cultura, sob a dire-ção da Prof". Luiza Isabel Bia-gioni, recentemente reestrutu-rado e dinamizado pelo PrefeitoDr. Camilo Prates dos SantosJúnior"

INAUGURAÇÃO DE OUTRASDEPENDÊNCIAS

Prosseguindo no roteiro dassolenidades, o Chefe do Gabi-nete convidou o Dr. AgostinhoCampos Neto a cortar a fitasimbólica e inaugurar a Biblio-teca Pública. Na ocasião, entreoutras coisas o Sr. Chefe doGabinete do Prefeito acrescen-tou: "Temos ainda, mais acima,o corte da fita simbólica nainauguração de uma dependên-cia destinada à Biblioteca Mu-nicipal que mesmo antes deser inaugurada já vem receben-do, funcionando em outro local,grande número de consultas deestudantes de grupos, ginásiose colégios da cidade. A fita se-rá cortada pelo Dr. AgostinhoCampos Neto que é também

uma das pessoas, cujas aten-ções são mais voltadas para oensino em nossa região". Con-vidou em seguida, o Sr. Chefedo Gabinete ao Dr. Dilson Day-reli de Lima, filho do homena-geado, a descerrar a placa dadependência do Setor de Che-fia do Departamento, após oque o Rev. Cônego José Se-bastião Moreira procedeu àbênção das dependências, oca-sião em que pronunciou as se-guintes palavras:

"Ao ensejo desta bênção,duas palavras de regozijo como Sr. Prefeito Municipal e deparabéns à cidade: "Acti labo-res jucundi" (o trabalho reali-zado dá prazer) exceto que es-te prazer no momento é duplo.E' o prazer do chefe do Executi-vo, o Sr. Prefeito Municipal, éo prazer de toda a comunidadee eu entro em meio a essa co-munidade para parabenizar oSr. Prefeito Municipal e darparabéns ã nossa cidade".

OUTRAS MANIFESTAÇÕES AOACONTECIMENTO

Usaram da palavra, a seguir,o Dr. Agostinho Campos Neto,exaltando o caráter prioritário

em que o Sr. Prefeito Munici-pai tem colocado o setor edu-cacional no município, realizan-do melhorias no Colégio "Mon-

senhor Horta" e entregando aopovo o novo prédio do Depar-tamento Municipal de Educa-ção e Cultura, com sua Biblio-teca Pública; o Dr. Diaulas Day-reli de Lima. agradecendo, emnome de toda a familia Dayrelldc Lima, as homenagens pres-tadas ao seu ilustre pai; o Pre-feito Municipal, Dr. CamiloPrates dos Santos Júnior, exal-lando numa oratória repleta dereminiscências o caráter "da-

quele homem forte e sábio, deuma retidão invejável", (pala-vras do orador), concluindocom a afirmação de que pres-tando aquela homenagem à me-mória de Dayrell de Lima, cum-pria seu dever de homem pú-blico à memória daquele ma-gistrado que muito deu de si ànossa comarca.

Discursaram ainda o Sr. An-tônio Biagioni, nosso Vice-Pre-feito, em nome da Direçãodo Departamento Municiípal deEducação e Dr. Odilon do Ama-ral Bhering que. em oratória vi-brante e concisa, ressaltou aimportâqcia do acontecimentopara toda a comunidade, cum-primentando, em nome dos de-

mais Vereadores, a administra-ção pela realização oportunaem prol do progresso da terra.

COQUETEL AOS PRESENTES

Foram as solenidades encer-radas com um coquetel, magnl-ficamente servido pelo serviçode "buffet" do Clube Carijós. atodos os convidados e pessoaspresentes, nas próprias depen-dèncias do mais novo prédio in-corporado ao acervo municipal.

Estiveram presentes às sole-nidades, além de outras, as se-guintes autoridades: Dr. Cice-ro Dumond, Ministro do Tribu-nal de Contas do Estado de Mi-nas Gerais; Dr. Domicio daCunha: Ten. Nabor Ferreira:ex-deputado Agostinho CamposNeto; Vereadores Dr. GeraldoLeão Resende e José Acyr Re-zende; Guilherme Albino de Al-meida Cyrino. Presidente doConselho Municipal de Desen-volvimento de Conselheiro La-faiéte; 1." Sgt. José Coelho dosSantos e 2." Sgt. J. Jacinto, ins-trutor do TG.; Pe. Joseph Ar-nould; Cônego José SebastiãoMoreira, professor do Departa-mento de Educação. Colégio"Monsenhor Horta" e Nazaré,alunos, funcionários municipaisetc. ((A.I.P.).

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Memento em que, sob as vistas de S. Exa., o Prefeito Municipal, Dr.Camilo Prates dos Santos Júnior, a Sra. Maria Alice Dayrell de LlmfiLisboa descerrava a placa em Ique se perpetuava o nome do grande

benfeitor da cidade, Dr. José Dayrell de Lima _ (Foto Reis)

RELIGIÃO E Vjjjjj -Pe. HermencRlIdo Adaml Carvalho

A humanidade sente, nos dias dehoje, a nostalgia do silêncio. Centenasde hospitais para tratamento psiquiátri-co estão surgindo, para atender a umanecessidade imperiosa, correspondenteá doença gerada pelo progresso brutalo incontrolado. Famílias inteiras bus-cam, no lim de semana, o sossego doscampos, para íugir ú implacável agita-ção da cidade. Ao borborinho da vidamoderna. Ao labirinto das preocupa-ções do homem do século XX. Multi-plicam-se, paralelamente, as férias naspraias bucólicas que oferecem a todosa beleza calma de suas paisagens, numverdadeiro bálsamo para os espíritosconturbados. Infelizmente, porém,dentro em breve as próprias praias,procuradas para o descanso do espiri-to, tornarão impraticáveis para essa fi-nalidade. O barulho vai chegar lálambem!

Uma solução, única c incomparável,nos é dada pelo Evangelho. Soluçãoque vem sendo esquecida até por pes-soas católicas, que buscando o sosse-go dos íins dc semana, menosprezam oprincipal: a Missa, a palavra de Deus.o conforto da oração no dia do Se-nhor.

Conta-nos o evangelista que Jesus,cm certa ocasião, depois de ter despe-dido seus milhares de ouvintes e cons-

O Barulho faz pouco bem...lanles seguidores, retirou-se a ummonte para orar. Ali permaneceu, comosempre o lazia, a noile inteira em ora-ção. Falava, então, ao Pai. Sua santaHumanidade recebia o conforto de queprecisava para prosseguir na lutada evungelização, do convívio penosocom as multidões, sempre impacientes,sempre impertinentes. Ali Ele se pre-parava para os dias negros da dor.Da traição dos discípulos e dos sofri-mentos da Paixão. Para a noite atra einterminável da agonia, durante a qualvislumbrou, como num rápido e dolo-roso filme, as misérias de cada um denós, dos nossos ancestrais e dos vin-douros, desde Adão e Eva até o últi-mo dos mortais.

A muitos de nós, esquece a im-periosa necessidade de orar. Não depronunciar muitas fórmulas e dizermuutas palavras. Mas, de meditar, deréllelir, na presença de Deus, no si-léncio das nossas Igrejas, sempre aco-lhedoras, sempre inspiradoras da maisproiunda piedade.

Não deveríamos contentar-nos coma Missa dominical. Na agitação dosnossos dias, ela não basta. Ê realmen-te muito longa a distância que separaum domingo do outro. Nesse interva-Io, somos apanhados de surpresa porvários acontecimentos desagradáveis,que nos ferem, que nos machucam,

que nos inquietam, que deixam nossoespirito perturbado, talvez mesmo semque o percebamos. Mas essa seqüelainscdejável vai corroendo o nosso in-terior, ninando as nossas energias so-brenaturais e psiquicas, destruindo im-perceptivelmente nossa alegria de vi-ver. Precisamos muito, mas muitomesmo, do bálsamo constante da ora-ção. Seria bom.na medida do possivel,nos limites da disponibilidade do nos-so tempo, escolhermos mais um oudois dias na semana para ir participarda santa Missa, em qualquer nos nossosTemplos. Após a Missa, permenacer,calmamente, sem pressas inúteis e in-justificáveis, uns cinco ou dez minutosdiante de Nosso Senhor: olhos cerra-dos, cabeça baixa, entraríamos dentrode nós mesmos.verificando os lucros eperdas espirituais havidos desde o nos-so último contato com Deus. Pensaria-mos no que é necessário fazer para es-tarmos mais recolhidos, mais em pazcom Deus e com nós mesmos, maisdesligados da agitação de nossa vida,apesar de mergulhados nela, irreme-diavelmente.

Seriamos, neste caso, bons discípu-los do Mestre divino: o Mestre do si-léncio, o Mestre do recolhimento, oMestre da oração.

Como lucraríamos para a nossa saú-de... corporal e espirltuall

O campeonato da cidade, versão 1975, encerrou o turno com a representaçãodo Industrial conquistando o Troféu "Paulo Honorio".

Não estarão participando do 2." Turno os quadros do Aimorés e Flamengo,que foram os últimos colocados. Neste 2." Turno a coisa estará muito mais séria,quando dos 7 participantes do certame se classificarão somente os 4 primeiroscolocados para a fase final, de onde sairá então o Campeão da temporada de1975.

Na categoria de juvenis coube também ao Industrial a conquista do 1."turno e nesta categoria estão fora para o 2." Turno os quadros do Flamengo eSocial Olímpico Ferroviário.

O torneio de futebol de salão promovido pelo clube D. Pedro II chegou àsua lase final de classificação. Agora, para o retumo, dos 15 participantes, ape-nas 6 vão lutar para a conquista do Troféu "Agostinho Gomes Beato".

São as seguintes as equipes classificadas: Cascavel, Des... Unidos, Geo--Golos, Huay, Lavanderia Confiança e Penas.

Na fase de classificação, o principal artilheiro foi o atleta Luciano Faria, daequipe do Geo-Golos, que faturou 22 tentos. O goleiro menos vasado foi Tonho,da equipe dos Penas.

E por hoje, é só.

J. Cabral.