CLASSE CASAIS

OS FUNDAMENTOS DO CASAMENTO

DEUS É O SENHOR. Ele é central para a

coerência de todas as coisas, inclusive o

casamento.

A MATURIDADE NO SENHOR É UM PRÉ-

REQUISITO PARA A MATURIDADE NO

CASAMENTO.

A NATUREZA DO CASAMENTO:

SACRAMENTO, CONTRATO OU

PACTO?

O RELACIONAMENTO DE DEUS

CONOSCO POR MEIO DE CRISTO É

PACTUAL – É A NOVA ALIANÇA – E

NOSSO CASAMENTO É UMA FIGURA

DESSA VERDADE.

A BASE DE UMA VIDA MATRIMONIAL

PIEDOSA É A MESMA DE TODA A VIDA

PIEDOSA – BUSCAR A GLÓRIA DE DEUS

EM TUDO QUE FAZEMOS.

1-CASAMENTO COMO SACRAMENTO:

A ideia do modelo sacramental do

casamento se originou nos escritos de

Agostinho. Ele observou três benefícios

importantes do casamento: filhos,

fidelidade e o vínculo sacramental.

A intenção de Agostinho era mostrar que

o casamento cri, entre o homem e a

mulher, um vínculo sagrado e

permanente que retrata a união de Cristo

com a igreja.

Quando a igreja católica desenvolveu sua

teologia sacramental completa, com os

sete sacramentos ministrados pela igreja(

Batismo, Primeira comunhão, Crisma,

eucaristia, Casamento, Ordem e Unção

dos enfermos, o conceito de Agostinho foi

remodelado.

No concílio de Trento (1563) a igreja

católica redefiniu o casamento(usando a

terminologia agostiniana) como

SACRAMENTO.

ORDEM - O sacramento da ordem

concede a autoridade para exercer

funções e ministérios eclesiásticos que se

referem ao culto de Deus e à salvação das

almas. É dividido em três graus:

O Episcopado: Confere a plenitude da

ordem e torna o candidato legítimo

sucessor dos apóstolos e lhe é confiado os

ofícios de ensinar, santificar e reger.

O Presbiterado: Configura o candidato ao

Cristo sacerdote e bom pastor.É capaz de

agir em nome de Cristo cabeça e

ministrar o culto divino.

O Diaconato: Confere ao candidato a

ordem para o serviço na Igreja, através do

culto divino, da pregação, da orientação e

sobretudo, na caridade.

CASAMENTO COMO CONTRATO

O modelo contratual é o conceito secular

predominante de casamento na cultura

ocidental.

Esse modelo não recorre as escrituras.

Nesse conceito, o casamento é um

contrato bilateral formado, mantido e

dissolvido de forma voluntária por dois

indivíduos.

Esse modelo contratual, que remonta aos

tribunais eclesiásticos medievais e aos

escritos dos pensadores da era do

Iluminismo, alicerça o casamento na lei

civil.

De acordo com esse conceito, o Estado é

encarregado de supervisionar a

instituição do casamento e tem

autoridade para fornecer licenças de

casamento e certificados de divórcio.

É falho, porque não abrange tudo que o

casamento é.

CASAMENTO COMO ALIANÇA

Essa posição define o casamento como

um vínculo sagrado entre um homem e

uma mulher, instituído por Deus e

firmado diante dele (ainda que o casal

não reconheça isso), consumado

normalmente pela relação sexual.

Exemplos de alianças no A.T.

Noé, Abraão, Moisés, Davi.

Duas passagens para apoiar este

conceito:

Gn.2 que relata a instituição divina do

casamento;

Textos que se referem ao casamento como

aliança – Pv.2:16-17; Ml.2:14.

IMPLICAÇÕES DO CONCEITO DE

CASAMENTO COMO ALIANÇA:

1) A Permanência do casamento –

Uma vez que foi estabelecido por

Deus, o casamento foi planejado para

ser permanente. Mt.19:6; Mc.10:9.

Envolve uma promessa ou voto solene

feito não apenas ao cônjuge, mas diante

de Deus. O divórcio só é permitido,

exceto em certas circunstâncias

biblicamente prescritas. Cfw.11

2) A sacralidade do casamento – o

casamento não é apenas um acordo

humano entre dois indivíduos que

consentem com ele; é um

relacionamento vivido diante de Deus

e em sujeição a ele.

3) A intimidade do casamento – o

casamento é o mais íntimo de todos

os relacionamentos humanos e une

homem e mulher como uma só carne.

4) A mutualidade do casamento – o

casamento é um relacionamento de

abnegação mútua e voluntária entre

dois seres humanos (Ef.5:25-

30).Implica a necessidade de perdão

e restauração do relacionamento no

caso de pecado.

5) A exclusividade do casasmento –

além de ser permanente, sagrado,

íntimo e mútuo, o casamento

também é exclusivo. Isto significa

que nenhum relacionamento

humano deve inteferir com o

compromisso de casamento entre

marido e mulher. 1 cor.7:2-5.

O RELACIONAMENTO DE DEUS

CONOSCO POR MEIO DE CRISTO É

PACTUAL. E O CASAMENTO É UMA

FIGURA DESSA VERDADE.

O NOME DA MULHER – Em Gn.5:1-2

foram chamados por Deus pelo nome de

Adão.

Adão dar nomes aos animais -Gn.2:20-

21

No mundo antigo, os nomes eram

extremamente significativo e

representavam a natureza e caráter

daquele que era nomeado.

Adão nomeia sua esposa.

Gn.2:23-24

Chamar-se-á varoa (Ishshah),

porquanto do varão foi tomada.

Gn.3:20

“E deu o nome de Eva (chavvah) a sua

mulher...”

Os dois nomes revelam significados

verdadeiros.

O primeiro revela sua dependência do

homem -ela foi tomada do homem.

O segundo revela a dependência que o

homem tem dela –

Cada esposa é uma Ishshah, e cada

esposa é uma Chavvah.

O pensamento de Paulo em 1

Cor.11:11-12

A mulher provém do homem (Ishsah),

assim também o homem é nascido da

mulher (Chavvah); e tudo vem de

Deus.

Isto é garantia pactual. O nome do

homem no nome da mulher.

A bíblia expõe basicamente três razões

terrenas para o casamento. Elas são

pela ordem:

A necessidade de companhia idônia;

A necessidade de suscitar uma semente

piedosa, e de se evitar a imortalidade

sexual.

Garry Thomas – ENCONTRANDO

DEUS NO CASAMENTO

Assim como um casamento entre

homem e mulher é solenemente

estabelecido numa relação de amor e

vida, também é uma aliança que os une.

Então o casamento é uma

representação do cumprimento do

vínculo amor-vida entre Deus e seu

povo." Von Groningen

Deus diz que qualquer um que estiver

num relacionamento de Aliança com

ele, que tenha recebido suas promessas

e vive de acordo com seus preceitos, que

sabe que as bençãos existem, bem como

as maldições, não é para se unir num

relacionamento para toda a vida com

alguém que não tem as mesmas

convicções religiosas, ou que não é da

mesma fé. Uma pessoa submissa a

Deus NÃO se une em aliança

matrimonial com quem não é

submisso". Gerard Von Groningen (A

Família da Alinaça)

Não podemos falar com um mínimo de

integridade do fim de uma relação de

inimizade e do nascimento de um

relacionamento de paz e boa vontade SE

nossos casamentos são marcados por

divórcios, brigas e animosidade.

Se estou casado apenas pela felicidade

e minha felicidade se desvanece por

alguma razão, uma pequena fagulha

queimará a floresta inteira do meu

relacionamento. Se o meu objetivo, no

entanto, for proclamar e refletir o

ministério de reconciliação de Deus,

minha perseverança será à prova de

fogo.

"Sem o desafio do erro, podemos

facilmente perder o foco, fazendo aquilo

que parece "natural" ou "tradicional".

Há muitos que fazem um monte de

coisas porque elas "simplesmente

parecem ser corretas". Contudo,

quando em algum momento tal prática

é desafiada, o tradicionalista se põe

perplexo: !Bem, realmente não tenho

muita certeza do por que faço isso".

Douglas Wilson (Reformando o

casamento)

O sujeito pragmático não se convence

por argumentos verdadeiros e

moralmente corretos. Para ele basta

dizer: funciona e dá resultado

satisfatório." Ewerton B. Tokashiki

"Se Deus tirasse o Espírito Santo deste

mundo, boa parte daquilo que a Igreja

está fazendo prosseguiria como se nada

tivesse acontecido e ninguém notaria a

diferença". A. W. Tozer