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Instrumento Coletivo ainda não transmitido, passível de alteração. CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2016/2018 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR034603/2017 SINDICATO DAS EMPRESAS DO TRANSPORTE RODOVIARIO DE CARGAS E LOGISTICA DO RIO DE JANEIRO, CNPJ n. 33.822.057/0001-25, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). FRANCESCO CUPELLO; E SIND DOS TRA EM TRAN DE PASS EM GER CAR EM GER TUR FRET ESC AUT SIM AG DE TUR E PAS DOS MUNIC QUEIMADOS E JAPERI RJ, CNPJ n. 39.488.549/0001-02, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JORGE JOSE CAMPOS; celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2016 a 30 de abril de 2018 e a data-base da categoria em 01º de maio. CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) EM TRANSPORTES EM GERAL, com abrangência territorial em Japeri/RJ e Queimados/RJ, com abrangência territorial em Japeri/RJ e Queimados/RJ. Salários, Reajustes e Pagamento Piso Salarial CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL As partes convencionam os pisos salariais para as categorias abaixo, discriminando tabelas especificas para inicio de vigência entre maio/2016 e abril/2017 e entre maio de 2017 e abril de 2018, fazem jus aos pisos abaixo discriminados: Parágrafo Primeiro: Ficam estabelecidos os pisos abaixo discriminados, para o período de maio/2016 e abril/2017:

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Instrumento Coletivo ainda não transmitido, passível de alteração.

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2016/2018

NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR034603/2017

SINDICATO DAS EMPRESAS DO TRANSPORTE RODOVIARIO DE CARGAS E LOGISTICA DO RIO DE JANEIRO, CNPJ n. 33.822.057/0001-25, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). FRANCESCO CUPELLO; E SIND DOS TRA EM TRAN DE PASS EM GER CAR EM GER TUR FRET ESC AUT SIM AG DE TUR E PAS DOS MUNIC QUEIMADOS E JAPERI RJ, CNPJ n. 39.488.549/0001-02, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JORGE JOSE CAMPOS; celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2016 a 30 de abril de 2018 e a data-base da categoria em 01º de maio. CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) EM TRANSPORTES EM GERAL, com abrangência territorial em Japeri/RJ e Queimados/RJ, com abrangência territorial em Japeri/RJ e Queimados/RJ.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

As partes convencionam os pisos salariais para as categorias abaixo, discriminando tabelas especificas para inicio de vigência entre maio/2016 e abril/2017 e entre maio de 2017 e abril de 2018, fazem jus aos pisos abaixo discriminados:

Parágrafo Primeiro: Ficam estabelecidos os pisos abaixo discriminados, para o período de maio/2016 e abril/2017:

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SALARIO MENSAL:

MOTORISTA DE CARRETA. R$ 2.399,50

MOTORISTA DE CARRO LEVE. R$ 1.827,37

MOTORISTA UTILITÀRIO, ATÉ 2 TONELADAS.

R$ 2.049,36

MOTORISTA DE CAMINHÃO. R$ 2.217,19

MOTORISTA DE MUNCK. R$ 2.399,50

MOTORISTA DE BETONEIRA. R$ 2.399,50

MOTORISTA CABISTA. R$ 1.827,37

MOTORISTA ELETRICISTA. R$ 1.827,37

MOTORISTA SOCORRISTA. R$ 2.217,19

OPERADOR DE EMPILHADEIRA. R$ 1.848,38

OPERADOR DE DRAGA. R$ 1.848,38

OPERADOR DE ESCAVADEIRA. R$ 1.848,38

OPERADOR DE RETRO ESCAVADEIRA.

R$ 1.873,59

OPERADOR DE GUINDASTRE. R$ 1.873,59

OPERADOR DE JATO. R$ 1.873,59

OPERADOR DE MÁQUINA PESADA. R$ 1.873,59

OPERADOR DE MÁQUINA GUNITE. R$ 2.076,42

OPERADOR DE MÁQUINA PLASMA. R$ 1.873,59

OPERADOR DE PÁ MECÂNICA. R$ 1.873,59

OPERADOR DE MOTO NIVELADORA.

R$ 2.076,42

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OPERADOR DE HIDROJATO. R$ 1.848,38

OPERADOR DE PONTE ROLANTE. R$ 1.848,38

OPERADOR DE TRATOR. R$ 1.848,38

OPERADOR DE TRATOR ESTEIRA. R$ 1.848,38

OPERADOR DE BATE ESTACA. R$ 1.827,38

OPERADOR DE ELEVADOR DE CARGA.

R$ 1.827,37

NIVELADOR. R$ 1.895,93 MECÂNICO DE MANUTENÇÃO. R$ 1.813,84

MECÂNICO DE MÁQUINA PESADA. R$ 1.833,78

MECÂNICO MONTADOR. R$ 1.914,86

MECÂNICO AJUSTADOR. R$ 2.160,22

BORRACHEIRO. R$ 1.501,49 AJUDANTE DE MÁQUINA. R$ 1.135,28

AUXILIAR DE ESCRITÓRIO. R$ 1.183,15

AJUDANTE DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA.

R$ 1.154,80

FAXINEIRO, COPEIRO, VIGIA E CONTÍNUO.

R$ 1.080,71

AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS. R$ 976,45

PORTEIRO. R$ 976,45 MONITOR DE CÂMERAS. R$ 976,45

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Parágrafo Segundo: Ficam estabelecidos os pisos abaixo discriminados, para o período de maio/2017 e abril/2018:

FUNÇÃO: SALARIO MENSAL: MOTORISTA DE CARRETA. R$ 2.507,84 MOTORISTA DE CARRO LEVE. R$ 1.909,88 MOTORISTA UTILITÀRIO, ATÉ 2 TONELADAS. R$ 2.141,89 MOTORISTA DE CAMINHÃO. R$ 2.317,29 MOTORISTA DE MUNCK. R$ 2.507,89 MOTORISTA DE BETONEIRA. R$ 2.507,84 MOTORISTA CABISTA. R$ 1.909,88 MOTORISTA ELETRICISTA. R$ 1.909,88 MOTORISTA SOCORRISTA. R$ 2.317,29 OPERADOR DE EMPILHADEIRA. R$ 1.931,75 OPERADOR DE DRAGA. R$ 1.931,75 OPERADOR DE ESCAVADEIRA. R$ 1.931,75 OPERADOR DE RETRO ESCAVADEIRA. R$ 1.958,19 OPERADOR DE GUINDASTRE. R$ 1.931,75 OPERADOR DE JATO. R$ 1.931,75 OPERADOR DE MÁQUINA PESADA. R$ 1.931,75 OPERADOR DE MÁQUINA GUNITE. R$ 2.170,17 OPERADOR DE MÁQUINA PLASMA. R$ 1.931,75 OPERADOR DE PÁ MECÂNICA. R$ 1.931,75 OPERADOR DE MOTO NIVELADORA. R$ 2.170,17 OPERADOR DE HIDROJATO. R$ 1.931,75 OPERADOR DE PONTE ROLANTE. R$ 1.931,75

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OPERADOR DE TRATOR. R$ 1.931,75 OPERADOR DE TRATOR ESTEIRA. R$ 1.931,75 OPERADOR DE BATE ESTACA. R$ 1.909,88 OPERADOR DE ELEVADOR DE CARGA. R$ 1.909,88 NIVELADOR. R$ 1.981,53 MECÂNICO DE MANUTENÇÃO. R$ 1.895,74 MECÂNICO DE MÁQUINA PESADA. R$ 1.916,58 MECÂNICO MONTADOR. R$ 2.001,31 MECÂNICO AJUSTADOR. R$ 2.257,75 BORRACHEIRO. R$ 1.569,30 AJUDANTE DE MÁQUINA. R$ 1.186,54 AUXILIAR DE ESCRITÓRIO. R$ 1.236,56 AJUDANTE DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA. R$ 1.186,54 FAXINEIRO, COPEIRO, VIGIA E CONTÍNUO. R$ 1.206,94 AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS. R$ 1.127,33 PORTEIRO. R$ 1.057,01 MONITOR DE CÂMERAS. R$ 1.057,01

Parágrafo Terceiro: As empresas que já praticam pisos salariais superiores aos contidos neste Parágrafo Segundo, aplicarão o reajuste de 4,00% (oito por cento) sobre o salário dos empregados no período compreendido entre 01/05/2016 e 30/04/2017 e reajuste de 4,00% sobre o salário dos empregados no período compreendido entre 01/05/2017 e 30/04/2018.

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - CORREÇÃO SALARIAL

PARÁGRAFO PRIMEIRO: As empresas que já praticam pisos salariais superiores aos contidos no caput da cláusula 3ª, aplicarão o reajuste de 8,00% (oito por cento) sobre o salário dos empregados com remuneração bruta de até R$ 3.500,00, com início de vigência em 01 de junho de 2016.

PARÁGRAFO SEGUNDO: As empresas que possuírem empregados registrados com remuneração bruta superior a R$ 3.500,00, aplicarão reajuste de 4,00% (quatro por cento), não ficando vinculadas ao reajuste previsto no parágrafo anterior, com início de vigência em 01 de junho de 2016.

PARÁGRAFO TERCEIRO: É facultada a compensação do reajuste neste ato fixado, ante as antecipações pagas espontaneamente decurso compreendido entre junho/2015 a maio/2016.

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Pagamento de Salário Formas e Prazos

CLÁUSULA QUINTA - DATAS DE PAGAMENTO Fica estabelecido para as empresas que efetuam pagamentos mensais, que os mesmos serão desdobrados em duas etapas à saber:

a) 1º pagamento: no dia 20 de cada mês, constando de 50% (cinqüenta por cento) do salário acrescido do relativo adicional de periculosidade ou insalubridade, quando houver.

b) Até o 5º (quinto) dia útil do mês subseqüente, constando do saldo de salário, acrescido do adicional

de periculosidade (quando houver), horas extraordinárias, menos os descontos.

c) As empresas fornecerão aos seus trabalhadores comprovante de pagamento indicando, discriminadamente, a natureza e os valores das importâncias pagas, bem como os descontos efetuados para, INSS, Imposto de Renda (quando for o caso), FGTS e os valores a favor do Sindicato Laboral. Os referidos comprovantes deverão ser entregues junto com os respectivos pagamentos nas datas aqui estabelecidas.

Isonomia Salarial

CLÁUSULA SEXTA - SALÁRIO DO TRABALHADOR SUBSTITUÍDO Nas substituições, será garantido ao substituto o mesmo salário percebido pelo substituído, sem considerar vantagens pessoais, não se aplicando esta garantia nos casos de treinamento. A empresa cujo empregado contratado para determinada função constante da tabela de pisos salariais e que por ventura passe a exercer outra função da mesma tabela com salário superior, ficará obrigado a remunerá-lo de acordo com essa última função, bem como deverá ser dada a sua classificação.

* - 1º - No caso do empregado exercer a nova função apenas para um serviço específico e em prazo não superior a 15 (quinze) dias, deverá ser mantida na primeira função, e pago o salário médio entre as duas funções, proporcionalmente aos dias em que exerceu a função provisória.

* - 2º – Se obrigam as empresas a cumprirem o disposto na NR-7, com a realização de novos exames de acordo com o perfil da nova função a ser exercida pelo trabalhador.

Descontos Salariais

CLÁUSULA SÉTIMA - DESCONTOS SALARIAIS

Os descontos salariais serão admitidos, em caso de multa de trânsito, furto, roubo, quebra de veículo, avaria de carga ou qualquer outra espécie de dano, se resultar configurada a culpa ou dolo do empregado, sendo que as despesas com obtenção do Boletim de Ocorrência serão suportadas pelas empresas.

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Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA OITAVA - COMPENSAÇÃO DE REAJUSTE ESPONTÂNEO

É facultada a compensação do reajuste neste ato fixado, ante as antecipações pagas espontaneamente decurso compreendido entre junho/2015 a maio/2016 e entre junho de 2016 e maio de 2017.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Outras Gratificações

CLÁUSULA NONA - ASSISTÊNCIA SOCIAL AOS TRABALHADORES

Os Sindicatos convenentes:

CONSIDERANDO que os direitos sociais dos trabalhadores são consagrados na Constituição Federal;

CONSIDERANDO que o setor de Cargas absorve um grande número de trabalhadores provenientes das camadas mais carentes da sociedade e que a demanda por um atendimento social e amplo dos seus trabalhadores é cada vez maior;

CONSIDERANDO que para se obter um ambiente de trabalho com segurança, e em condições adequadas de produtividade, é imprescindível que haja uma valorização do trabalhador, tendo o mesmo um pronto e adequado atendimento social;

CONSIDERANDO que a assistência social, oferecida pelo Estado para os trabalhadores em geral, não vem atendendo às necessidades básicas e de dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO a necessidade de gestão mais efetiva e qualificada dos benefícios acordados em convenção coletiva pelos sindicatos convenentes;

CONSIDERANDO finalmente, as obrigações dos Sindicatos signatários do presente instrumento normativo na estipulação de condições de trabalho, bem como o que dispõe a legislação pertinente, especialmente os arts. 6º, 7º "caput" e incisos IV, XXII, XXVI e artigo 8º, incisos III e IV, todos da Constituição Federal e os artigos 154, 611 e 613 inciso VII, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

RESOLVEM, com a devida aprovação da Assembléia Geral patronal, reconhecer como direito dos trabalhadores abrangidos por esta Convenção Coletiva a assistência social, com ênfase na qualificação profissional, saúde, educação, acesso a oportunidades, e, em decorrência, estipular, sem prejuízo de outras condições de trabalho previstas no ordenamento jurídico, o seguinte:

As empresas transportadoras e demais empregadores abrangidos por este instrumento normativo, deverão proporcionar a todos os empregados alcançados por esta Convenção Coletiva, prestações múltiplas de assistência social, em atendimento ao binômio necessidade x possibilidade, obrigando-se para tal fim a cumprir, com fiscalização constante do Sindicato Laboral convenente, as previsões contidas nas Cláusulas Décima, Décima Primeira, Décima segunda e décima quarta deste Instrumento.

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Outros Adicionais

CLÁUSULA DÉCIMA - ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL A título de estímulo à qualificação profissional dos Trabalhadores e elevação da qualidade e produtividade do setor, as Empresas concederão um adicional de 5% (cinco por cento) do piso salarial estabelecido para a categoria profissional (vide Cláusula 3ª desta Convenção) a todos os Trabalhadores que concluírem com aproveitamento os cursos de formação e/ou qualificação profissional.

* - 1º – O adicional será concedido desde que o empregado tenha feito cursos exigidos pela empresa ou seus clientes, em instituições por ela aprovadas, e será devido a partir do término de um estágio prático de 1 (um) mês no canteiro, para que venha obter o certificado de conclusão do curso, no decorrer da vigência do contrato de trabalho.

* - 2º - As empresas que subsidiam no todo ou em parte curso de especialização visando a melhoria

profissional do empregado, quando do retorno deste do curso, terão a garantia de que os mesmos aplicarão seus novos conhecimentos, exclusivamente, na referida empresa até o término do pacto laboral firmado ou da obra para a qual foi contratado. Caso o empregado deseje rescindir o contrato antes das hipóteses acima previstas, deverá ressarcir a empresa do valor por ela despendido, quando do pagamento das verbas rescisórias, caso não seja possível outra forma de ressarcimento.

Participação nos Lucros e/ou Resultados

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - ABONO PECUNIÁRIO

As empresas pagarão aos empregados ativos vinculados à categoria representada, a título de ABONO PECUNIÁRIO, a importância mínima de R$ 1.080,00 (hum mil e oitenta reais). Este pagamento será feito em duas parcelas iguais de R$ 540,00 (quinhentos reais) cada, sendo a primeira em setembro/2016 e a segunda em março/2017, juntamente com o pagamento dos salários dos respectivos meses.

O pagamento do Abono de que trata esta Cláusula será feito em Cartão Social pessoal, emitido em favor de seus empregados, para o atingimento da finalidade de que trata a Cláusula Nona deste Instrumento.

O Cartão Social de que trata esta cláusula, será expedido por Empresa Especializada, mediante Convênio realizado pelos Sindicatos Convenentes, com a gestão da Federação do Transporte de Cargas do Rio de Janeiro.

Parágrafo Primeiro – O Cartão Social previsto nesta Cláusula deverá possibilitar ao empregado a obtenção de benefícios sociais diversos, como acesso com descontos a cursos de capacitação e qualificação profissional, compra de medicamentos em redes de farmácia, eventos de estimulo à cultura e ao lazer, alimentação de qualidade, entre outros.

Parágrafo Segundo – Os sindicatos convenentes envidarão constantes esforços para o aumento da gama de benefícios disponibilizados aos empregados nos mais diferentes setores da sociedade, visando a mais ampla assistência e evolução do mesmo enquanto profissional e ser humano.

Parágrafo Terceiro – Cada parcela do abono pecuniário será devida ao empregado ativo na proporção de sua assiduidade, calculadas sobre as faltas injustificadas ocorridas em cada período compreendido entre 06 de abril de 2016 a 30 de setembro de 2016 (1º período) e entre 01 de outubro de 2016 e 31 de março de 2017 (2º período) nos seguintes termos:

a) Até 06 (seis) faltas por período: R$ 540,00;

b) 07 (sete) faltas por período: R$ 486,00;

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c) 08 (oito) faltas por período: R$ 432,00;

d) 09 (nove) faltas por período: R$ 378,00;

e) 10 (dez) faltas por período: R$ 324,00;

f) 11 (onze) faltas por período: R$ 270,00;

g) 12 (doze) faltas por período: R$ 216,00;

h) 13 (treze) faltas por período: R$ 162,00;

i) 14 (quatorze) faltas por período: R$ 108,00;

j) 15 (quinze) faltas por período: R$ 54,00;

k) 16 (dezesseis) faltas por período: perde a parcela do abono de referência ao período.

Parágrafo Quarto – As empresas que mantiveram programas de participação nos lucros ou resultados, elaborados na forma da lei, com a participação do Sindicato profissional, poderão utilizar-se deles para suprir as obrigações contidas nesta cláusula, desde que não seja de valor inferior ao abono. Este benefício não é cumulativo.

Parágrafo Quinto - Fica convencionado que a concessão do referido abono se reveste de caráter excepcional, não podendo servir de fundamento para qualquer outra postulação no sentido de renovação, seja na vigência da presente convenção coletiva ou por ocasião de outras convenções coletivas subsequentes.

Parágrafo Sexto - O abono de que trata o caput desta cláusula não incorpora e nem complementa a remuneração devida ao empregado para efeito de férias, 13º salário, horas extraordinárias ou do outro direito trabalhista oriundo do contrato de trabalho.

Parágrafo Setimo - No caso de demissão do empregado sem justa causa ou por pedido de demissão, deverá o empregador, no ato do pagamento das verbas rescisórias, efetuar a quitação das parcelas referente ao abono pecuniário, proporcional ou integral, caso as mesmas ainda não tenham sido quitadas.

Parágrafo Oitavo – Não será devido o pagamento do Abono Pecuniário em caso de dispensa do empregado na modalidade de justa causa, bem como nas hipóteses de licenciamento ou afastamento do empregado por qualquer hipótese prevista em lei, tomando, neste caso, seu pagamento na forma da Cláusula Decima Segunda, quando do retorno do empregado ao trabalho efetivo junto à empresa.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - PROPORCIONALIDADE NO PAGAMENTO DO ABONO PECUNIARIO

O pagamento do abono pecuniário, nos valores e condições de que trata a cláusula Décima Primeira, deverá ser efetuado da seguinte forma:

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1) empregados admitidos na empresa até 30 de abril de 2015.

Fazem jus à integralidade do abono, uma vez preenchidos os requisitos previstos na Cláusula Décima Primeira;

2) empregados admitidos na empresa de 01 de maio de 2015 até 30 de abril de 2016.

Fazem jus ao abono pecuniário proporcionalmente aos meses trabalhados, tendo por referência ao período de 01.05.2015 a 30.04.2016, sem prejuízo da analise das condições de que trata a Cláusula Décima Primeira, relativas à assiduidade e modalidade de dispensa do empregado. Exemplo: empregado admitido em 01.09.2015 fará jus ao abono pecuniário, proporcional a 8 meses, ou seja, divide-se R$ 1.080,00,00 por 12 e multiplica-se por 8 para obter o valor proporcional, caso o empregado preencha os requisitos para obtenção integral da parcela.

3) empregados admitidos após 01.05.2016- Não fazem jus ao abono.

Parágarafo Único – O abono acordado poderá ser aplicado de maneira proporcional nos casos de admissão posterior a 01 de maio de 2015, observado, sempre, os princípios legais que regem a irredutibilidade do salário e a equiparação face ao paradigma.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - FORNECIMENTO DE REFEIÇÃO OU CESTA BÁSICA As empresas deverão fornecer refeição ou cesta básica sendo que a cesta básica deverá ser composta com produtos de 1ª qualidade, constante do item “b”, podendo descontar de cada trabalhador, o valor nunca superior a 1% (um por cento) correspondente a opção escolhida não sendo considerado salário “in natura”.

a) As empresas que fornecem refeição e cesta básica descontarão 1% (um por cento) do valor da cesta, não se caracterizando salário “in natura”, podendo, também se quiser cobrar de cada empregado 50% (cinqüenta por cento) do valor de cada refeição, não se configurando salário “in natura”.

b) COMPONENTES DA CESTA BÁSICA:

PRODUTO QUANTIDADE ARROZ 10 kg FEIJÃO 05 kg

AÇÚCAR 05 kg PÓ DE CAFÉ 01 kg

FARINHA MANDIOCA 01 kg ÓLEO 03 lt

MACARRÃO 03 kg. POLPA DE TOMATE 02 latas de 260 gr.

LEITE EM PÓ 400 gr. ACHOCOLATADO EM PÓ 400 gr.

BISCOITO CREAM CRAKER 200 gr. BISCOITO RECHEADO 200 gr.

SARDINHA 01 lata de 125 gr. SALSICHA 01 lata de 180 gr.

GOIABADA 300 gr. CARNE SECA 500 gr.

SAL REFINADO 01 kg.

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AZEITE 01 lata de 200 ml. FUBÁ 01 kg.

MORTADELA 500 gr. SUCO 500 ml.

LINGUIÇA DEF. MISTA 240 gr. MASSA PARA BOLO 400 gr.

VINAGRE COLORIDO 500 gr.

c) Sempre que solicitada, as empresas deverão apresentar recibos comprobatórios do fornecimento da cesta básica ou refeição, devidamente ratificados pelo trabalhador.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - VALE ALIMENTAÇÃO As empresas fornecerão aos seus empregados, até o 5º dia útil do mês subseqüente, Vale Alimentação no valor de R$ 2000,00 (Duzentos reais).

§ 1º: Perderá o direito ao vale alimentação o trabalhador que enquadrar-se nos seguintes critérios: a) 1 ou mais faltas injustificadas;

b) 2 ou mais advertências no mês devidamente fundamentadas;

c) Aquele que não vencer o contrato de experiência;

d) Aquele que estiver prestando serviço militar;

e) Aquele que estiver afastado por auxílio acidentário com culpa comprovada do mesmo;

f) Aquele que acumular atrasos durante o mês, superiores ao estabelecido na CLT e demais

regulamentações;

g) Aquele trabalhador que estiver em auxilio doença recebendo o referido benefício do INSS; h) Funcionário em gozo de férias;

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - CAFÉ DA MANHÃ

Todas as empresas abrangidas pela presente convenção, independente de sindicalização, estão obrigadas a fornecer a seus funcionários de forma gratuita, diariamente, antes do início da jornada de trabalho, café da manhã, composto de café com leite (copo 300 ml) e pão com manteiga, não se caracterizando salário in natura .

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - TIQUETE REFEIÇÃO

Fica majorado o valor do Tiquete-Refeição a partir de 01.11.2015, para R$ 16,00 (dezesseis Reias), por dia de trabalho efetivo, concedido a todos os empregados de acordo com os beneficios e entendimentos disciplinados na Lei que institui o PAT - (Programa de Alimentação do Trabalhador).

Auxílio Transporte

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CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - VALE TRANSPORTE As empresas que não fornecerem transportes próprios aos seus empregados ficarão obrigadas a fornecer vale transporte Rio Card - com desconto de 6% (seis por cento), ficando estabelecido que o referido desconto deverá ser somente e tão somente sobre os dias trabalhados.

§ 1º - Aquelas empresas que fornecem condução própria, deverão complementar, gratuitamente, por vale transporte, o trajeto não coberto por sua condução.

§ 2º - Em decorrência das constantes transferências de empregado de uma obra para outra, fica convencionado que as empresas poderão fazer antecipação em espécie da parcela do vale transporte.

a) O pagamento será realizado em folha suplementar, sob o título indenização de transporte , tendo caráter, meramente, ressarcitório, não se revestindo de natureza salarial, e como tal não se incorporando ao salário, para qualquer efeito, inclusive indenizatório.

§ 3º - Sempre que forem solicitadas pelo Sindicato Laboral, as empresas colocarão à disposição da entidade os pedidos de concessão ou não concessão do vale transporte, assim como os recibos de entregas do Rio Card.

§ 4º - Os atrasos decorrentes de problema com veículos fornecidos pelas empresas não serão descontados do trabalhador.

§ 5º - Deverá ser fornecida ao empregado, no ato de sua contratação, cópia da requisição do vale

transporte. § 6º - As empresas que contratarem ou trouxeram empregados de outros Estados ou Regiões acima de

200km, ficarão obrigadas a fornecer passagem de ônibus, a cada 30 (trinta) dias, aos seus trabalhadores para seu local de origem, ida e volta.

Auxílio Saúde

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - PLANO DE SAÚDE As empresas fornecerão Plano de Saúde e odontológico exclusivamente aos seus funcionários, inclusive com abrangência de internação, somente nos contratos com mais de 06 meses e contingente acima de 90 (noventa) funcionários, limitando-se o desconto em até 25% (vinte e cinco por cento) do valor do plano no contracheque.

§ 1º Devido à transferência de trabalhadores de uma obra para outra, às vezes de um Estado para outro, e a constante migração de trabalhadores vindos de outros Estados para a base territorial das partes convenentes, deixando nos seus Estados os seus familiares, o plano de saúde e odontológico deverá ter abrangência em todo o território nacional. § 2º Quando o plano de saúde for subsidiado pela empresa integralmente, ao término do contrato de trabalho, extingue-se o direito de uso ao plano de saúde pelo trabalhador e seus dependentes. §3° - Quando o plano de saúde for de co-participação, ao término do contrato este fica regido pela Lei n°9.656 de 03/06/1998.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - AUXÍLIO FUNERAL Na hipótese de morte do Trabalhador em virtude acidente de trabalho ou qualquer que seja a causa mortis a mesma arcará com as despesas decorrentes do enterro, desde que não possua seguro em funerária por ela indicada, ou quando estiver sobre sua responsabilidade.

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§ 1º - Ficam as empresas obrigadas a custear o traslado do corpo do trabalhador falecido que possua domicílio distante a mais de 50 km, bem como custear passagens de ida e volta de 01 (um) parente próximo do falecido, desde que na admissão do trabalhador tenha sido declarada a cidade de seu domicílio.

§ 2º - O empregado poderá deixar de comparecer ao trabalho, sem prejuízo de seu salário, até 03 (três) dias úteis a contar da data do falecimento de cônjuge, ascendente, descendente, irmão, ou pessoa declarada em sua CTPS que viva sob sua dependência econômica. § 3º - As empresas que possuam seguro de vida em grupo que inclua auxilio funeral, ficam isentas deste pagamento.

Outros Auxílios

CLÁUSULA VIGÉSIMA - CONVÊNIO PARA COMPRAS Fica convencionado entre as partes, que os empregados poderão efetuar compras em farmácias, óticas e de cesta básicas até o valor de 50% (cinqüenta por cento) de seu salário bruto, através do Sindicato dos Trabalhadores, sendo a emissão das requisições para as respectivas compras feitas pelas empresas, ficando a empresa autorizada a debitar as importâncias do salário do funcionário.

§ 1º Para aquisição do previsto nessa cláusula, as Empresas comprometem-se a cadastrar junto aos fornecedores indicados pelo Sindicato dos Trabalhadores, que através de pesquisa informará a fornecedora com melhor qualidade e prazo nunca inferior a 30 (trinta) dias.

§ 2º Fica o Sindicato dos Trabalhadores na obrigação de tomar providências quanto à operacionalização nas entregas dos produtos adquiridos por cada trabalhador.

§ 3ª Os empregados que optarem para os serviços do Sindicato dos Trabalhadores, incluindo o fornecimento da cesta básica, ótica e farmácia, poderão fazê-lo desde que assine autorização para a empresa efetuar os descontos necessários. As empresas facilitarão a entrada de Diretores do Sindicato dos Trabalhadores para fim único e exclusivo de divulgação e posterior cadastramento das empresas fornecedoras das cestas básicas, no horário de melhor conveniência para as mesmas.

§ 4º Os descontos efetuados nos salários dos empregados, contidos no parágrafo 3º desta cláusula, sejam qual forem os motivos, deverá conter a assinatura do empregado com sua concordância, na forma do art. 462 da CLT.

Contrato de Trabalho Admissão, Demissão, Modalidades

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - RESCISÃO / HOMOLOGAÇÃO / AVISO PRÉVIO As homologações deverão ser feitas nas Entidades Sindicais Profissionais, excetuando-se os casos de motivos relevantes, observando-se:

a) Nas rescisões contratuais a serem homologadas pela Entidade Profissional, caso haja divergência quanto ao cumprimento das obrigações legais e de normas coletivas para com a Entidade Laboral convenente, será concedido às Empresas um prazo de 10 (dez) dias para correção ou esclarecimento das divergências verificadas, sem que isso implique em recusa de homologação, exceto no caso de reincidência. Fica a Empresa isenta do pagamento da multa prevista na Cláusula 58ª desta Convenção, se regularizada a situação no prazo acima;

b) A Entidade representativa da Categoria Profissional, de acordo com o artigo 477, § 2º da CLT, tem como

atribuição à competência para prestação de assistência aos Trabalhadores por ocasião das rescisões dos contratos de trabalho, podendo, a seu critério, utilizarem-se de ressalvas na hipótese de dúvidas quanto à

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interpretação de dispositivos legais e normas coletivas;

c) O aviso prévio deverá ser comunicado por escrito, constando do mesmo, de forma clara, a data, local e hora para liquidação das verbas rescisórias, com o ciente do Trabalhador. Caso o Trabalhador não compareça, o Sindicato Profissional deverá fornecer certidão à Empresa atestando a ausência do Trabalhador, do mesmo modo, será fornecido ao trabalhador na ausência da empresa, Certidão de não comparecimento.

d) Os pagamentos das verbas rescisórias, quando efetuados em cheque, deverão ser feitos até as 14h00min,

através de cheque administrativo, descontável na praça de pagamento e acompanhado de fotocópia do mesmo;

e) O sindicato laboral se compromete a implantar sistema de hora marcada para homologação de rescisões de

contrato de trabalho, sendo que neste caso só poderão ser agendada no máximo 7 (sete) rescisões;

f) As empresas que optarem por homologar rescisões de contrato de trabalho com período inferior a 12 (doze) meses terão a mesma garantia estabelecida nesta cláusula.

g) No prazo legal de 10 (dez) dias contados da data da rescisão contratual, a empresa deverpa comprovar o

recolhimento da multa fundiária sob pena incorrer no previsto no § 6º, do art. 477 da CLT.

Mão-de-Obra Temporária/Terceirização

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - SUBCONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS As empresas poderão utilizar-se além de sua mão de obra própria, de empreiteiros e subempreiteiros, desde que regularmente constituídos ou inscritos nos Órgãos competentes, respondendo solidariamente pelas obrigações trabalhistas e previdenciárias dos empregados, inclusive no que concerne ao cumprimento da presente Convenção Coletiva.

§ 1º- O presente dispositivo aplica-se aos empregados das empresas, contratante, subcontratada, autônomos, inclusive no que concerne às obrigações de desconto e recolhimento das contribuições Sindical e mensalidade associativa.

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§ 2º- As empresas deverão fornecer, quando solicitadas formalmente pelo Sindicato Laboral a razão social, endereço, CNPJ, número telefônico e nome de pessoa responsável das subcontratadas, no prazo de 3 (três) dias úteis após a solicitação. § 3º- Caso a empresa principal não forneça a informação solicitada no prazo previsto, o Sindicato Laboral oficiará o Sindicato Patronal, sem prejuízo dos processos administrativos a serem propostos. O Sindicato Patronal mediará quaisquer problemas que sejam detectados pelo Sindicato Laboral, na tentativa de resolvê-los, antes de serem remetidos a Instâncias superiores. § 4º- É vedada a contratação de subempreiteiro sem personalidade jurídica própria. A empresa principal que assim proceder, se obriga a efetuar diretamente, o pagamento de salários e demais vantagens dos empregados do subempreiteiro. A empresa principal será responsável pela fiscalização dos subempreiteiros. § 5º- Os empreiteiros e subempreiteiros deverão possuir certidões de quitação de suas obrigações junto aos Sindicatos, Patronal e Laboral.

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - MÃO DE OBRA LOCAL Ajustam os Sindicatos convenentes, que as empresas integrantes da categoria econômica darão preferência na contratação de mão-de-obra local, devendo ser o percentual de 70% (setenta por cento) do contingente da obra. As partes acordantes pactuam que as empresas utilizem da paridade às épocas das contratações de mão de obra masculina e feminina, tal procedimento visa frear a discriminação entre sexos.

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§ 1º-As empresas utilizar-se-ão do cadastro de trabalhadores do S.T.T.M.Q.J., o P.E.F. (Programa

Encaminhando ao Futuro), para efetuarem suas contratações. § 2º- Aos trabalhadores contratados de outros estados, as empresas serão obrigadas a fornecer

alimentação, alojamento e passagem para retorno ao seu Estado de origem.

Relações de Trabalho Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Ferramentas e Equipamentos de Trabalho

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - FERRAMENTAS DE TRABALHO As empresas fornecerão aos trabalhadores, as ferramentas necessárias ao desempenho de suas atividades, mediante recibo e/ou termo de responsabilidade, ficando o trabalhador responsável pelo uso e conservação das mesmas. Findo o expediente, cessa a responsabilidade do trabalhador, desde que entregue as ferramentas ao encarregado ou responsável pela guarda das mesmas.

* 1º- As empresas não descontarão de seus empregados, as ferramentas danificadas no serviço, salvo na ocorrência comprovada de má fé ou negligência. * 2º - Fica vedado que as empresas exijam que os trabalhadores admitidos tenham suas próprias ferramentas de trabalho.

Estabilidade Mãe

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - ESTABILIDADE DE EMPREGADA GESTANTE

À gestante aplica-se o contido no Art. 7, inciso XVIII da Constituição Federal e Art. 10, inciso II. Alínea “b” das Disposições Transitórias.

A empregada gestante deve informar à empresa seu estado gravídico tão logo se cientifique do mesmo durante o pacto laboral. Havendo rescisão do contrato de trabalho sem justa causa, deverá a empregada informar à empresa seu estado gestacional em até 60 (sessenta) dias após o término do aviso prévio, sob pena de configurar abuso de direito.

Estabilidade Aposentadoria

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - ESTABILIDADE EM VIAS DE APOSENTADORIA

As empresas assegurarão aos empregados que estiverem comprovadamente, a 2 (dois) anos da aquisição do direito à aposentadoria e que contem 5 (cinco) anos de serviço ininterrupto na mesma empresa e desde que sejam comunicadas por escrito das circunstâncias acima pelos empregados, a manutenção do emprego ou a indenização do valor correspondente ao salário-base do período que faltar para a aposentadoria, excetuando-se os casos de demissão por justa causa, extinção do estabelecimento ou motivo de força maior.

Parágrafo Único: Só farão jus à garantia de emprego e à indenização do salário-base, durante o período que faltar para a aposentadoria, os empregados que, atendidos os requisitos constantes do caput desta

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Cláusula, comuniquem por escrito à empresa sobre sua situação.

Outras normas referentes a condições para o exercício do trabalho

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - AMBIENTE DE TRABALHO As empresas garantem aos seus empregados o direito fundamental de prestar serviços em ambientes de trabalho seguro e higiênico, com manifestação do direito humano, de poder trabalhar sem que isso implique na possibilidade de ficar doente ou mutilado. Garante, igualmente, aos seus trabalhadores e seus representantes, o direito de conhecerem os riscos do trabalho e o resultado dos exames de controle periódicos, ficando estabelecido:

a) Aos dirigentes sindicais e assessores técnicos, o ingresso nas empresas em acompanhamento a verificação das condições de Segurança e Medicina do Trabalho, conforme o disposto na Convenção número 148 da OIT e item 1.7 letra D da NR-1 da Portaria 3214/78.

b) Que os trabalhadores receberão instruções escritas e treinamentos iniciais e periódicos sobre os

diferentes riscos de acidentes e condições agressivas a saúde, bem como medidas de proteção relativas às operações e atividades específicas que realizam.

c) Que os trabalhadores conhecerão no prazo máximo de dez dias através de seus representantes

nas CIPAS e comissões de empregados na sua ausência, os resultados da fiscalização e diligências de autoridades trabalhistas e sanitárias, bem como os levantamentos de riscos e feitos pela própria empresa ou por serviços contratados.

d) Que os trabalhadores receberão por ocasião da realização dos exames médicos admissional,

periódico e demissional, ou realizados extraordinariamente, os resultados desses exames e diagnósticos, aos quais foram submetidos conforme item 1.7 letra "C", NR-1 Portaria 3214/78.

e) Sempre que, a juízo do trabalhador, sua vida ou integridade física se encontrarem em risco pela

falta de adequadas medidas de proteção habituais ou realização de eventuais tarefas, até que o risco seja eliminado, ficando garantido aos trabalhadores o direito de recusa na realização do trabalho (com risco), sem punição ou prejuízo salarial, ficando obrigado a exercer outras funções compatíveis com o contrato individual de trabalho.

f) As empresas ficam obrigadas a instalar banheiros e vestiários amplos, limpos e arejados para atender

as necessidades dos trabalhadores, de acordo com o regulamento previsto na NR-24.

Outras normas de pessoal

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - GARANTIA DE PERMANÊNCIA NO ALOJAMENTO

O Trabalhador alojado, ao ser dispensado sem justa causa, terá direito a permanecer no alojamento, ou em local contratado pela empresa, até o dia posterior ao recebimento de suas verbas rescisórias, com fornecimento de 3 (três) refeições diárias, podendo a empresa efetuar o desconto de até 1% (um por cento) do valor de cada refeição (quentinha).

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CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - QUADRO DE AVISOS A Empresa instalará Quadro de Avisos do Sindicato em locais acessíveis aos Trabalhadores, para veiculação de assuntos de interesses da categoria, principalmente para afixar toda a Convenção Coletiva de Trabalho vigente. Ficando vedada a divulgação de matéria político- partidária ou ofensiva a quem quer que seja. A chave em poder do Sindicato Laboral. CLÁUSULA TRIGÉSIMA - CAMPANHAS ASSISTENCIAIS As empresas se comprometem a orientar os trabalhadores, como desfrutar dos serviços assistências do SESI, SENAI e SENAC, SEST/SENAT, juntamente, com o Sindicato Patronal e Laboral.

Jornada de Trabalho Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - ACORDO DE PRORROGAÇÃO E COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO E BANCO DE HORAS

As horas adicionais prestadas pelo empregado, excedentes de 44 (quarenta e quatro) horas semanais ou 220 (duzentas e vinte) horas mensais, poderão ser objeto de compensação, reduzida a jornada em outro dia, desde que a mencionada redução da carga horária seja procedida no mês subseqüente ou, no máximo, em até 180 (cento e oitenta) dias, nos termos do art. 235-C, §5º, CLT.

Parágrafo Primeiro: A jornada diária de trabalho do motorista profissional será de 08 (oito) horas, admitindo-se a sua prorrogação por até 04 (quatro) horas extraordinárias, de modo que a soma da jornada diária com as horas extras eventualmente realizadas, não ultrapasse o limite máximo de 12 (doze) horas de trabalho efetivo, nos termos do art. 235-C, §1º, CLT, excetuando-se neste cômputo o intervalo intrajornada e as horas de espera, nos termos do art. 235-C, §§2º, 3º, 4º, 8º, 9º, 10º,11º, 12º, 13º da CLT.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - JORNADA DO MOTORISTA - LEI Nº 13.103/15

Nos termos do art. 235-C, CLT, a jornada diária de trabalho do motorista profissional será a estabelecida na Constituição Federal e mediante este instrumento coletivo de trabalho, considerando-se como trabalho efetivo o tempo que o motorista estiver à disposição do empregador, excluídos os intervalos para refeição, repouso, espera e descanso, admitindo-se, a prorrogação da jornada de trabalho por até 4 (quatro) horas extraordinárias.

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Parágrafo Primeiro: Entende-se como tempo de direção ou de condução apenas o período em que o condutor estiver efetivamente ao volante, em curso entre a origem e o destino.

Parágrafo Segundo: É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 (cinco) horas e meia ininterruptas, devendo repousar por 30 (trinta) minutos a cada 6 (seis) horas na condução de veículo de transporte de carga, sendo facultado o seu fracionamento e o do tempo de direção, desde que não ultrapassadas 5 (cinco) horas e meia contínuas no exercício da condução, nos termos do art. 67-C, CLT.

Parágrafo Terceiro: Será assegurado ao motorista profissional empregado, intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição, podendo esse período coincidir com o tempo de parada obrigatória na condução do veículo estabelecido pela Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, exceto quando se tratar do motorista profissional enquadrado no § 5o do art. 71 desta Consolidação.

Parágrafo Quarto: Os empregados em serviços externos possuem a responsabilidade de paralisar suas atividades para usufruírem dos intervalos para refeição e descanso, nos termos do artigo 67-E, §1º, da CLT, sujeitando o motorista profissional às penalidades daí decorrentes, nos termos da CLT e da legisla;’ao vigente, na hipótese de inobservância do referido período de repouso.

Paragrafo Quinto: Os motoristas empregados sujeitos a previsão do art. 71, CLT, poderão ter ointervalo expresso no caput deste dispositivo reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no § 1o fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos os motoristas, mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem.

Parágrafo Sexto: Dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, são asseguradas 11 (onze) horas de descanso, que podem ser fracionadas, usufruídas no veículo e coincidir com os períodos de parada obrigatória na condução do veículo, nos termos estabelecidos pela Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, garantidos o mínimo de 8 (oito) horas ininterruptas no primeiro período e o gozo do remanescente dentro das 16 (dezesseis) horas seguintes ao fim do primeiro período.

Parágrafo Setimo: O condutor somente iniciará uma viagem após o cumprimento integral do intervalo de descanso previsto no pargrafo anterior, sendo certo que nenhum transportador de cargas, embarcador, consignatário de cargas, operador de terminais de carga, operador de transporte multimodal de cargas ou agente de cargas ordenará a qualquer motorista a seu serviço, ainda que subcontratado, que conduza veículo referido no caput sem a observância do referido dispositivo.

Parágrafo Oitavo: Não será considerado como jornada de trabalho, nem ensejará o pagamento de qualquer remuneração, o período em que o motorista empregado ou o ajudante ficarem espontaneamente no veículo usufruindo dos intervalos de repouso.

Parágrafo Nono: Em situações excepcionais de inobservância justificada do limite de jornada de que trata o art. 235-C, CLT, desde que devidamente registradas, e que não comprometam a segurança rodoviária, a duração da jornada de trabalho do motorista profissional empregado poderá ser elevada pelo tempo necessário até o veículo chegar a um local seguro ou ao seu destino, desde que não haja comprometimento da segurança rodoviária.

Parágrafo Decimo: São considerado tempo de espera as horas definidas pelo art. 235-C, Parágrafos 8º a 13º da CLT, sendo computadas como tais, as horas em que o motorista profissional empregado ficar aguardando carga ou descarga do veículo nas dependências do embarcador ou do destinatário, bem como o período gasto com a fiscalização da mercadoria transportada em barreiras fiscais ou alfandegárias.

Parágrafo Decimo Primeiro: As horas relativas ao tempo de espera não são computadas como jornada de trabalho e nem como horas extraordinárias, sendo indenizadas na proporção de 30% (trinta por cento) do salário hora normal, resguardado sempre o direito ao recebimento da remuneração correspondente ao

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salário-base diário, nos termos do art. 235-C, §§ 9º e 10º da CLT.

Parágrafo Decimo Segundo: Durante o tempo de espera, o motorista poderá realizar movimentações necessárias do veículo, as quais não serão consideradas como parte da jornada de trabalho, ficando garantido, de toda sorte, o gozo do descanso de 8 (oito) horas ininterruptas previstas no § 3o do art. 235-C, CLT.

Parágrafo Decimo Terceiro: Quando o tempo de espera superar 02 (duas) horas ininterruptas e for exigida a permanência do motorista empregado junto ao veículo, caso o local ofereça condições adequadas, o tempo será considerado como repouso para os fins do art. 235-C, §§2º e 3º, CLT, sem prejuízo do pagamento de que trata o Parágrafo anterior.

Parágrafo Decimo Quarto: Salvo previsão contratual, a jornada de trabalho do motorista empregado não tem horário fixo de início, de final ou de intervalos, nos termos do art. 235-C, § 13º, CLT.

Parágrafo Decimo Quinto: Aplicam-se as disposições desta Cláusula ao ajudante empregado nas operações em que acompanhe o motorista, nos termos do art. 235-C, § 16º, CLT

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - JORNADA DE MOTORISTA EM VIAGENS DE LONGA DISTÂNCIA

Nas viagens de longa distância, consideradas como tais aquelas que o motorista profissional empregado permanece fora da base da empresa, matriz ou filial e de sua residência por mais de 24 (vinte e quatro) horas, o repouso diário pode ser feito no veículo ou em alojamento do empregador, do contratante do transporte, do embarcador ou do destinatário ou em outro local que ofereça condições adequadas.

Parágrafo Primeiro: Na hipótese de a viagem de longa distância possuir duração superior a 7 (sete) dias, o repouso semanal será de 24 (vinte e quatro) horas por semana ou fração trabalhada, sem prejuízo do intervalo de repouso diário de 11 (onze) horas, totalizando 35 (trinta e cinco) horas, usufruído no retorno do motorista à base (matriz ou filial) ou ao seu domicílio, salvo se a empresa oferecer condições adequadas para o efetivo gozo do referido repouso.

Parágrafo Segundo:Omotorista empregado, em viagem de longa distância, que ficar com o veículo parado após o cumprimento da jornada normal ou das horas extraordinárias, fica dispensado do serviço, exceto se for expressamente autorizada a sua permanência junto ao veículo pelo empregador, hipótese em que o tempo será considerado de espera.

Parágrafo Terceiro: Nos termos do §§1º e 2º do art. 235-D da CLT, será permitido o fracionamento do repouso semanal em 2 (dois) períodos, sendo um destes de, no mínimo, 30 (trinta) horas ininterruptas, a serem cumpridos na mesma semana e em continuidade a um período de repouso diário, os quais serão usufruídos no retorno da viagem ficando autorizada a cumulatividade de até 03 (três) descansos consecutivos.

Parágrafo Quarto: Nos casos em que o empregador adotar 2 (dois) motoristas trabalhando no mesmo veículo, o tempo de repouso poderá ser feito com o veículo em movimento, assegurado o repouso mínimo de 6 (seis) horas consecutivas fora do veículo em alojamento externo ou, se na cabine leito, com o veículo

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estacionado, a cada 72 (setenta e duas) horas, nos termos do art. 235-D, § 5º, CLT.

Parágrafo Quinto: Nos casos em que o motorista tenha que acompanhar o veículo transportado por qualquer meio onde ele siga embarcado e em que o veículo disponha de cabine leito ou a embarcação disponha de alojamento para gozo do intervalo de repouso diário previsto no § 3o do art. 235-C, esse tempo será considerado como tempo de descanso.

Parágrafo Sexto: Para o transporte de cargas vivas, perecíveis e especiais em longa distância ou em território estrangeiro poderão ser aplicadas regras conforme a especificidade da operação de transporte realizada, cujas condições de trabalho serão fixadas em convenção ou acordo coletivo de modo a assegurar as adequadas condições de viagem e entrega ao destino final.’ (NR)

Parágrafo Sétimo: Em caso de alteração da Lei 13.103/15 que prevê a jornada de trabalho do motorista, as partes convenentes deste termo se comprometem a rever a presente cláusula, ajustando-a as novas previsões legais.

Compensação de Jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - FERIADOS DE NATAL/ANO NOVO/CARNAVAL

Os dias 24 e 31 de dezembro poderão ser compensados de comum acordo entre as partes, desde que ocorram de segunda-feira à sexta-feira, com comunicação prévia aos sindicatos convenentes. Com relação a TERÇA-FEIRA DE CARNAVAL não se faz necessária a compensação, uma vez que foi editada a Lei de nº 5.243 de 14 de maio de 2008 pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro está sendo considerado feriado Estadual.

Controle da Jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - MARCAÇÃO DE PONTO Os empregados estão desobrigados a marcação de ponto nos intervalos para refeição ou descanso. * Único:As empresas, na forma do que dispõe a Portaria nº 1120 de 08/11/95, poderão adotar sistemas alternativos de registro do ponto para apontamento das horas trabalhadas nos escritórios e canteiro de obras, desde que apresentem aos trabalhadores os respectivos documentos para que ponham a sua assinatura e, desta forma, atestem o número de horas apontadas antes de efetuado os respectivos pagamentos. Assim também ocorrerá quando a marcação de ponto for de forma de registro magnético. CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - SAÍDA ANTECIPADA

Todo trabalhador, que precisar se ausentar durante o horário de serviço, e tiver para isso autorização por escrito da empresa, receberá cópia do documento que o autorizou e dele só serão descontadas as horas autorizadas, não podendo abranger o descanso semanal remunerado.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - RECEBIMENTO DO PIS

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O dia de recebimento do PIS será abonado pela empresa, sem prejuízo na remuneração do empregado, desde que apresentado o comprovante. Exceto as empresas que tiverem convênio com a Caixa Econômica Federal, para efetuar o pagamento em folha. § Único: O empregado deverá solicitar previamente a sua liberação para receber o PIS, no sentido de nãoprejudicar a produção.

Faltas

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - ABONO DE FALTAS PARA ESTUDANTE As empresas remunerarão as faltas em dias de prova dos trabalhadores estudantes, que comprovarem freqüência em escolas oficiais ou reconhecidas, desde que comunicadas ao Empregador, por escrito, com antecedência de 72 (setenta e duas) horas, não podendo a falta por este motivo ter influência nas férias, nem tão pouco no DSR. Aos trabalhadores que estudam, as empresas adotarão o sistema de liberação mais cedo para que os mesmos não cheguem atrasados as suas aulas, desde que devidamente comprovado.

Turnos Ininterruptos de Revezamento

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - DA ESCALA DE TRABALHO

As empresas poderão adotar jornada especial de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso, para o trabalho dos empregados da categoria, em razão da especificidade do serviço, da sazonalidade ou de característica que o justifique, nos termos do art. 235-F, CLT, c/c Súmula n. 444, CLT.

Férias e Licenças

Licença Remunerada

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - LICENÇA PATERNIDADE A licença paternidade será de 7 (sete) dias corridos a contar da data do nascimento ou da adoção, bem como também a licença por casamento. CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - DIA DO TRABALHADOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL (FERIADO DA CATEGORIA) A comemoração do Dia do Trabalhador da Indústria da Construção Civil, Montagem Industrial, Manutenção Industrial e Limpeza Industrial, será na terceira segunda-feira do mês de outubro de cada ano, conforme instituído pela Lei Nº 4.742/2006, não havendo expediente normal nas obras e escritórios das Empresas aqui representadas. § Único Caso haja necessidade imperiosa de trabalho neste dia, a empresa que o fizer remunerará seus empregados com o percentual de 100% (cem por cento) nas horas extras.

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Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - FORNACIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL As empresas fornecerão aos trabalhadores água potável, gelada e filtrada, quando em serviço, para seu uso próprio.

Equipamentos de Segurança

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - E.P.I. E UNIFORMES As empresas fornecerão Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e uniformes, gratuitamente, a todos os seus empregados, de acordo com a necessidade de cada serviço, entretanto o referido material e equipamentos serão devolvidos às empresas pelo empregado, ao término do Contrato de Trabalho.

§ 1º- Fica convencionado que as empresas fornecerão no mínimo 02 (dois) conjuntos de uniformes para cada empregado.

§ 2º- Quando indispensável à prestação de serviços ou quando exigido pela empresa, esta fornecerá

aos seus empregados, gratuitamente, EPC (Equipamento de Proteção Coletiva) e EPI (Equipamento de Proteção Individual) adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, inclusive óculos de segurança com grau conforme receita médica, devendo os mesmos empregados utilizá-lo, observados, pela empresa e pelos empregados, respectivamente, os itens 6.2 e 6.3 da Norma Regulamentadora (NR) 06 aprovada pela Portaria-MTb-3.214/78.

§ 3º- Quando a empresa ou função, na atividade produtiva fabril ou na atividade principal, exigir que

seus empregados usem uniformes especiais, inclusive calçados especiais, para a prestação de serviços, a empresa deverá fornecê-los gratuitamente.

§ 4º- Antes do efetivo exercício das atribuições do empregado de produção, a empresa procederá ao

seu treinamento com EPI necessário ao exercício das suas atribuições, bem como lhe dará conhecimento dos programas de prevenção desenvolvidos na própria empresa.

§ 5º- As empresas que utilizam mão-de-obra feminina deverão manter, nas enfermarias ou nas caixas

de primeiros socorros, absorventes higiênicos para ocorrências emergenciais.

§ 6º- Caso o empregado considere o EPI desconfortável, este fato deverá ser comunicado a CIPA, ou representante, para as providências necessárias.

§ 7º- Antes da realização de qualquer tarefa ou operação sujeita a riscos profissionais e que implique

em utilização de EPI ou EPC (Equipamento de Proteção Coletiva), o empregado receberá instrução específica quanto aos métodos de trabalho seguro, à natureza e aos efeitos dos riscos profissionais inerentes à atividade a desempenhar, bem como quanto ao uso correto da proteção e demais meios de prevenção imprescindíveis à manutenção da incolumidade física dos empregados, nos termos da Norma Regulamentadora nº 26 (NR-26), aprovada pela Portaria MTb 3.214/78, inclusive os itens 26.6.5 e 26.6.6.

§ 8º-Quando o empregado no exercício das suas atividades, fundamentado em treinamento e

experiência, após tomar as medidas preventivas/corretivas, tiver justificativa razoável para crer a vida e/ou integridade física sua e/ou de seus colegas de trabalho se encontre em risco grave e eminente poderá suspender as realizações destas atividades, comunicando tal fato ao seu superior hierárquico , que após avaliar a situação e constatando a existência de risco grave e eminente para as pessoas, manterá a suspensão das atividades, até que seja normalizada a referida situação,

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estando a não observância do presente parágrafo e o sinistro ocorrer estará sujeito o infrator as penas previstas na Lei.

§ 9º- Protetor Solar -As partes, de comum acordo, instituem a obrigatoriedade de fornecimento de

protetor solar pelas empresas aos trabalhadores expostos ao sol. O efetivo fornecimento, bem como o grau de proteção a ser disponibilizado deverá ser indicado pelo médico do trabalho quando dos exames médicos admissional ou periódico. Para tanto, serão levados em consideração o tipo físico e as funções que serão exercidas pelo trabalhador. Sempre que houver alteração da função exercida pelo trabalhador, a necessidade de fornecimento ou não do protetor solar deverá ser reavaliada.

CIPA composição, eleição, atribuições, garantias aos cipeiros

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - CIPA As empresas convocarão eleições para CIPA, com a presença direta do Sindicato Profissional ou um Técnico de Segurança do Sindicato dos Trabalhadores da classe, com prazo nunca superior a trinta dias de antecedência de sua realização, dando publicidade ao ato, através de Edital, enviando cópia ao Sindicato Profissional nos primeiros 05 (cinco dias) do período mencionado.

§ 1º O Edital de que trata no caput deverá mencionar o local e o prazo de inscrição dos candidatos que concorrerem entre o 5º e 20º dia que antecede eleição. § 2º Ao candidato inscrito será fornecido comprovante de sua inscrição com carimbo da empresa, assinatura autorizada em papel timbrado. § 3º Após o encerramento das inscrições as empresas comunicarão aos trabalhadores através de edital a relação dos candidatos inscritos, bem como os respectivos apelidos, remetendo cópia ao Sindicato Profissional até 10 (dez) dias antes da eleição, devendo ainda, as cópias serem fixadas nos diversos setores da empresa, em local visível e de fácil acesso, permanecendo exposto até o encerramento das eleições. § 4º No prazo máximo de 05 (cinco) dias da realização das eleições, o Sindicato Profissional deverá receber por escrito, comunicação do resultado, informando os nomes dos membros eleitos titulares e suplentes e calendário de reuniões. § 5º O não cumprimento das cláusulas de que trata das eleições da CIPA, juntamente com seus parágrafos, implicará na anulação imediata. § 6º As empresas adotarão medidas de proteção, prioritariamente de ordem coletiva e supletivamente de ordem individual, em relação às condições de trabalho e segurança dos trabalhadores.

§ 7º Os membros da CIPA terão acesso aos resultados dos levantamentos das condições ambientais e de higiene e segurança do trabalho.

§ 8º Os treinamentos dos empregados contra incêndio serão ministrados periodicamente no horário normal de trabalho. Quando necessário ministrar estes treinamentos fora da jornada de trabalho, as horas despendidas para tanto serão remuneradas como extraordinárias, nos termos da respectiva cláusula desta convenção. § 9º - Nos termos da Lei (Norma Regulamentadora-5) o membro da CIPA designado deverá acompanhar a investigação pelos serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho da Empresa, imediatamente após receber a comunicação da chefia do setor onde ocorreu o acidente.

Exames Médicos

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - EXAME ADMISSIONAL

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Todo empregado ao ser admitido, anualmente e a cada seis meses quando necessário será submetido a exame médico, por meio de órgão devidamente credenciado, ou profissional, devidamente, habilitado para este fim, exceto nos casos previstos em Lei.

* 1º– Todos os trabalhadores que desempenham funções ligadas a exposição ocupacional aos trabalhadores nas áreas petrolíferas ou petroquímicas, serão submetidos a exames médicos específicos periódicos e demissionais. Estes exames incluirão, obrigatoriamente, além da avaliação clinica, tele radiografia do tórax e prova de função pulmonar. A técnica utilizada na realização das tele radiografias de tórax deverá obedecer ao padrão determinado pela Oganização Internacional do Trabalho, especificado na Classificação Internacional das Radiografias de Pneumoconiose (OIT Revisão-2000). As empresas deverão dispor, para prova de função pulmonar, de um aparelho de espirometria, adequado para a avaliação da capacidade vital forçada (CVF) e do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1). A tomografia computadorizada de alta resolução deverá ser realizada em todos os casos em que houver necessidade de esclarecimento das dúvidas de diagnóstico. Caso algum trabalhador após a realização dos exames esteja na condição de suspeita de doença profissional decorrente das suas atividades, deverão proceder a emissão do CAT como doença profissional e encaminhá-lo ao INSS.

* 2º– As empresas deverão fornecer aos seus trabalhadores demitidos todas as documentações que o

facilitem na ocasião da sua aposentadoria, tais como:

2.1.Formulário do DSS-8030 e Laudo técnico Pericial Individual, quando não houver laudo coletivo.

2.2.Formulário do INSS PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) constando os agentes agressivos e qual o grau de exposição.

* 3º– Com a finalidade de preservar a saúde dos trabalhadores, as empresas aceitarão os laudos

anteriores de todo exame que os exponham a radiações, desde que os mesmos estejam dentro do prazo de validade considerado pela medicina. As empresas se obrigam a na ocasião da demissão do trabalhador a fornecer ao mesmo o filme, bem como o laudo médico.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS Para justificação da ausência do serviço, até 15 (quinze) dias, por motivo de doença, as empresas aceitarão os atestados médicos e odontológicos fornecidos pelo INSS e/ou serviços credenciados particular, ou, ainda, do setor médico do Sindicato Profissional, independente das condições ou atendimento verificados na empresa.

§ 1- As empresas se obrigam a recepcionar, bem como abonar as ressalvas fornecidas pela Justiça do Trabalho. Ficando certo que as justificativas deverão ser entregues pelo trabalhador mediante recibo fornecido pela empresa

Campanhas Educativas sobre Saúde

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

Considerando-se que para a construção de uma sociedade justa igualitária tem como funcionamento a perfeita igualdade de oportunidade entre os seus membros formadores conforme preceitua o art. 7ª (sétimo) da Constituição Federal vigente, resolve os convenentes que a partir da assinatura da presente Convenção Coletiva as empresas devem atender ao previsto na Instrução Normativa nº20/2001 do Ministério do Trabalho que cuida da inserção de deficientes físicos no mercado de trabalho.

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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

As empresas se comprometem a manter em seus quadros de avisos, prospectos, panfletos ou qualquer propaganda que incentive e esclareça sobre a doação de órgãos. Estas propagandas deverão ter o endereço, onde poderá ser feita a doação ainda em vida.

Outras Normas de Proteção ao Acidentado ou Doente

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO As empresas remeterão, obrigatoriamente, à Previdência Social, ao Sindicato Profissional e ao acidentado, uma cópia da guia de Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT), conforme determina a Lei 8.213/91, inclusive aos dependentes do acidentado, no caso de óbito deste.

* 1º Em caso de acidente de trabalho que requeira hospitalização, as empresas comunicarão o fato à

família do trabalhador, no endereço constante da Ficha de Registro.

* 2º As empresas deverão comunicar o acidente de trabalho a Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência, e, em caso de morte, de imediato à autoridade policial competente, assim como ao órgão Regional do Ministério do Trabalho e ao Sindicato Laboral.

* 3º Na ocorrência de acidente fatal, ou grave de trajeto, a empresa tem a obrigação de proceder à comunicação ao Sindicato Profissional, imediatamente, logo após tomar conhecimento do fato.

* 4º Deverão as empresas ainda no mesmo prazo enviar cópias da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), aos membros efetivos da CIPA.

* 5º Ficam ressalvadas as condições mais favoráveis previstas em Lei que estejam vigentes. * 6ª - As empresas se comprometem em caso de acidente de trabalho, a tomarem as seguintes

providências em benefício do acidentado.

a) A remoção do trabalhador acidentado, providenciando veículo em condições adequadas para transportá-lo do local de trabalho até a emergência mais próxima.

b) Se o trabalhador vier a sofrer prejuízo pelo não recebimento do benefício previdenciário em razão

de a empresa não lhe ter fornecido, dentro do prazo legal, por negligência devidamente comprovada, a Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT deverá esta lhe ressarcir o prejuízo sofrido, salvo se o órgão previdenciário proceder, em tempo hábil, ao devido pagamento do benefício;

c) Nos casos de necessidade de socorro urgente, as Empresas recolherão os instrumentos de

trabalho do acidentado, providenciando a sua guarda e por eles se responsabilizando até a sua devolução ao mesmo.

d) Máquinas e Equipamentos em geral deverão dispor de mecanismos de proteção na forma da Lei.

e) As máquinas que operam com movimentos repetitivos e constantes deverão dispor de placas de

aviso sobre os riscos e prevenção, em local e dimensões visíveis.

f) As empresas são obrigadas a preencher e entregar os formulários exigidos pelo INSS, para concessão de benefícios aos empregados segurados, quando essas informações estiverem a seu cargo, no prazo de 10(dez) dias úteis cotados da data da solicitação.

g) Ocorrendo acidente de trabalho, onde o empregado é obrigado a socorro urgente, sem tempo

para recolher o material ou instrumento de trabalho, a empresa assume a partir do momento do acidente, a responsabilidade pelos mesmos, sendo vedado a empresa descontar do acidentado o valor destes na hipótese de desaparecimento.

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h) As ferramentas que permanecerem no canteiro de obras após encerrado o expediente por

motivos de força maior, e ocorrer furto ou roubo, não poderão ser descontadas dos empregados.

Relações Sindicais

Acesso do Sindicato ao Local de Trabalho

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - ACESSO DOS SINDICALISTAS As empresas darão livre acesso aos Dirigentes Sindicais, para que os mesmos procedam à sindicalização, dentro das dependências, em horário de melhor conveniência para as mesmas, previamente acertado com o Sindicato Profissional. * Único: Fica livre o acesso de qualquer Dirigente Sindical, para verificação e orientação de qualquer possível irregularidade no seu espaço físico (instalações industriais), sanitários, vestiários e refeitórios das empresas abrangidas por essa Convenção, conforme determinado na NR.1.7”d”. Tal verificação poderá ser feita na companhia de um Representante da empresa.

Comissão de Fábrica

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - COMISSÃO DE TRABALHADORES DE OBRA/FÁBRICA Aqueles empregados indicados como representantes da categoria e que auxiliam o Sindicato nas negociações coletivas, sempre que participarem nas negociações terão as horas ou os dias abonados com os adicionais, se houverem, e não sofrerão restrições para a prestação de serviços em regime de horas extraordinárias. O Sindicato profissional apresentará os nomes dos empregados ao Sindicato Patronal, para que este comunique as empresas. Os empregados eleitos em assembléias para comporem as comissões de fábrica para auxiliarem o sindicato no dia a dia dos trabalhadores independente de participarem das negociações coletivas gozarão de estabilidade até o final da obra, estes empregados terão suas horas ou dias abonados com os adicionais, se houverem, sempre que a Entidade Laboral os convocar.

Liberação de Empregados para Atividades Sindicais

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - ASSEMBLÉIA

As horas em que o empregado permanecer na Assembléia promovida pelo Sindicato Profissional, que não poderão ultrapassar a duas horas, desde que comunicado ao Sindicato Patronal e as empresas individualmente com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, não serão descontadas do empregado. O número mensal de Assembléias não ultrapassará a duas, salvo em época de negociação coletiva.

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL

As empresas neste ato representadas, deverão recolher à citada Entidade, montante igual a 02 (dois) salários mínimos nacionais, totalizando R$ 1.874,00, até o próximo dia 31 de agosto de 2017.

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Parágrafo Primeiro:A empresas associadas a este Sindicato Patronal, ou que venham a se associar até a data de vencimento da parcela, terão desconto de 50% (cinquenta por cento) no valor da contribuição assistencial, recolhendo a Entidade o valor de R$ 851,00 (oitocentos e cinqüenta e um reais), até o dia 31 de agosto de 2016.

Parágrafo Segundo:Fica facultado às empresas o exercício de OPOSIÇÃO face à aludida contribuição, o que poderá ser feito dentro de 10 (dez) dias a contar do depósito deste Instrumento na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), através de documento assinado pelo representante legal da empresa, com firma reconhecida, entregue em 02 (duas) vias, na sede do Sindicarga, à Rua Jequiriçá, 167, Penha, Rio de Janeiro.

Parágrafo Terceiro:Ultrapassados os 10 (dez) dias da data fixada para o recolhimento disciplinado nesta cláusula, será devido integralmente pelas empresas, associadas ou não, os valores previstos na presente cláusula, estando os mesmos sujeitos à execução pela Entidade Sindical, sem prejuízo da incidência de multa igual a 0,3 (zero vírgula três por cento) por mês em atraso.

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - PLANO ODONTOLÓGICO.

Em atendimento à previsão contida na Cláusula Nona deste Instrumento, as Empresas do Transporte Rodoviário de Carga e Logística dos Municípios de Duque de Caxias e Magé, fornecerão Plano Odontológico para todos os seus empregados.

Parágrafo Primeiro - As empresas arcarão com o 100% (cem por cento) do valor do plano do empregado titular.

Parágrafo Segundo: Os empregados que queiram incluir os seus dependentes, deverão comunicar por escrito a seu empregador, ficando as empresas obrigadas as arcar com 50% do valor do plano para 01 (um) dependente indicado pelo empregado. Havendo outros dependentes, o valor destes deverá ser pago integralmente pelo empregado, por intermédio do desconto em folha de pagamento.

Parágrafo Terceiro – A mensalidade a ser paga pelo Plano Odontológico não poderá ultrapassar o valor de R$ 15,90 (quinze reais e noventa centavos) por empregado ou dependente indicado.

Parágrafo Quarto – Os Sindicatos Convenentes indicam a Federação do Transporte de Cargas do Rio de Janeiro (Fetranscarga) para efetuar a contratação e a administração de plano odontológico através de contrato coletivo por adesão com uma Operadora, conforme resolução normativa 195 da ANS ao qual deverão se vincular e aderir todas as empresas desta categoria profissional.

Parágrafo Quinto – Quaisquer outros contratos firmados anteriormente a esta previsão, seja pelo Sindicato Laboral, seja pelo Sindicato Patronal, para idêntica finalidade, ficam sem efeito pela assinatura do presente Termo, ante a finalidade social da contratação, restando por justo motivo a rescisão imediata destes termos, cabendo aos interessados diligenciar pela rescisão dos mesmos no prazo de até 90 dias da publicação desta Convenção.

Parágrafo Sexto – A contratação da Operadora Odontológica de que trata o parágrafo quarto visa a garantia de uma Operadora com qualidade de atendimento a todos os empregados do setor, seja eles de grandes ou pequenas empresas, bem como a viabilidade de um custo acessível aos empresários, buscando sempre o fundamento maior da assistência e valorização do trabalhador.

Parágrafo Sétimo – O Plano Odontológico deverá ter como parâmetro mínimo de cobertura, além do estabelecido pelo rol da ANS, um acréscimo de mais 90 (noventa) procedimentos odontológicos, para assim

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ampliar a cobertura de atendimento, como também uma ampla rede credenciada com cobertura para todas as especialidades odontológicas.

Parágrafo Oitavo – As empresas que já forneciam aos seus empregados o Plano Odontológico em data anterior a 01 de maio de 2016, com contrato ainda em vigor, devem comprovar junto ao Sindicato laboral que estão cumprindo a presente cláusula, obedecendo, contudo, as condições aqui pactuadas, inclusive no que tange ao limite do desconto do empregado.

Parágrafo Nono – Vencida a vigência do contrato pactuado em data anterior a 01 de maio de 2016, nos termos do Parágrafo Anterior, fica a empresa obrigada a fazer a contratação do plano indicado pelos Sindicatos convenentes, nos moldes da presente Cláusula.

Disposições Gerais

Aplicação do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - CUMPRIMENTO DA CCT E DO ART. 29 DA CLT

A presente Convenção Coletiva de Trabalho entrará em vigor em vigor 3 (três) dias após a entrega da mesma na Superintendência Regional do Trabalho ou no Sistema de Mediação, conforme determina o parágrafo primeiro do artigo 614 da CLT.

Parágrafo Primeiro - Aquelas empresas que não cumprirem o prazo acima mencionado, ficarão obrigadas ao pagamento de multa no valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), Em favor do empregado que tiver sido diretamente prejudicado pelo não cumprimento tempestivo desta norma coletiva.

Parágrafo Segundo - A aplicação da penalidade mencionada no parágrafo anterior, somente poderá ocorrer após a notificação da empresa pelo sindicato laboral para que a mesma exercite o seu direito da ampla defesa e do contraditório no prazo de 10 (dez) dias a contar do recebimento da mesma.

Parágrafo Terceiro - Na hipótese de indeferimento da defesa apresentada por parte do empregador ou caso o mesmo permaneça inerte em apresentar sua defesa no prazo de 10 (dez) dias, poderá o sindicato laboral interpor ação judicial cabível para cumprimento desta norma coletiva, cumulada com a penalidade prevista na presente cláusula.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA - CLAUSULA PENAL

No caso do não cumprimento de qualquer das cláusulas econômicas desta norma coletiva, fica a parte infratora obrigada a pagar multa de R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reias), e no descumprimento das cláusulas sociais, pagará mais $ 880,00 (oitocentos e oitenta reias), em favor do Sindicato Laboral. A referida multa será cobrada uma única vez, independentemente do número de cláusulas descumpridas.

Outras Disposições

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CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SÉTIMA - FORO COMPETENTE

A Justiça do Trabalho será o foro competente para dirimir e julgar toda e qualquer dúvida ou pendência, resultante da presente Convenção Coletiva de Trabalho, inclusive quanto a sua aplicação.

FRANCESCO CUPELLO Presidente

SINDICATO DAS EMPRESAS DO TRANSPORTE RODOVIARIO DE CARGAS E LOGISTICA DO RIO DE JANEIRO

JORGE JOSE CAMPOS Presidente

SIND DOS TRA EM TRAN DE PASS EM GER CAR EM GER TUR FRET ESC AUT SIM AG DE TUR E PAS DOS MUNIC QUEIMADOS E JAPERI RJ

ANEXOS

ANEXO I - ATA DE REUNIÃO

Anexo (PDF)