Upload
filipacdpedroso
View
600
Download
6
Embed Size (px)
Citation preview
Equipamentos impactos culturais e comunicacionaisCLC_1
Formadora Filipa Pedroso 2011
Formadora Filipa Pedroso 2011
Cultura, Lngua e Comunicao Cultura refere-se s prticas de produo e recepo em diversos campos (msica, artes visuais, dana, teatro, livro, patrimnio) e tambm a actividades socioculturais.
A Lngua requer as competncias necessrias para que um cidado saiba agir, participando na sociedade e expondo claramente as suas ideias. Quanto rea da Comunicao, esta poder ser escrita e falada, mas tambm todas as outras linguagens que fazem parte da comunicao humana (matemtica, tecnolgica, musical, teatral, gestual, artstica).pg. 63 e ss. do Referencial do Nvel Secundrio
Formadora Filipa Pedroso 2011
DR1 Equipamentos domsticos Reconhecer a multiplicidade de funes utilitrias e criativas dos equipamentos e sistemas tcnicos, em contexto privado.
Cultura: actuar face aos equipamentos e sistemas tcnicos usados em contexto domstico, identificando o seu potencial criativo e favorecendo o cruzamento entre arte, cultura e quotidiano, criando ainda a possibilidade de uma mais activa participao cultural dos cidados.Lngua: actuar face aos equipamentos tcnicos no contexto domstico interpretando correctamente instrues contidas em manuais de utilizao.
Comunicao: actuar no contexto domstico face aos equipamentos tcnicos que possibilitam a comunicao entre indivduos, compreendendo o seu papel e reconhecendo as suas diferentes funes.
Formadora Filipa Pedroso 2011
Conceitos-chave: Cultura: arte, cultura, tradio, conforto, progresso; Lngua: linguagem verbal e icnica, instrues, crnica;
Comunicao: comunicao funcional, de lazer e artstica; identidade e alteridade.
Formadora Filipa Pedroso 2011
Trabalhos a realizar: Trabalho de grupo glossrio de termos tcnicos e smbolos ligados ao uso de um equipamento domstico; Trabalho individual: crnica sobre o impacto sociocultural de um equipamento domstico, a sua dimenso esttica e funcional (design) e o rudo causado (ou no) na comunicao entre geraes.
Formadora Filipa Pedroso 2011
Exemplos de equipamentos: Mquina de lavar; Mquina de caf; Sistemas de iluminao elctrica; Cmara de filmar; Sistemas de som e imagem;
Formadora Filipa Pedroso 2011
Formadora Filipa Pedroso 2011
Artesanato Consiste na produo de um arteso, que opera geralmente de acordo com modelos e tcnicas tradicionais de manufactura, pertencentes cultura popular. O arteso possui os meios de produo e realiza todas as etapas da produo, no havendo lugar diviso do trabalho ou especializao. A aprendizagem faz-se pela transmisso directa (tradio) de prticas entre mestre e aprendiz.
Formadora Filipa Pedroso 2011
DesignDesign significa ter e desenvolver um plano, um projeto, significa designar. trabalhar com a inteno, com o cenrio futuro, executando a concepo e o planeamento daquilo que vir a existir. Criar, desenvolver, implantar um projeto o design significa pesquisar e trabalhar com referncias culturais e estticas, com o conceito da proposta. lidar com a forma, com o feitio, com a configurao, a elaborao, o desenvolvimento e o acompanhamento do projeto.Mnica Moura, Faces do Design
Formadora Filipa Pedroso 2011
Designer
Cruzamento de artfice, artista, projectista, trabalha para a indstria, preocupa-se com coordenar as funcionalidades do produto com as necessidades do consumidor e valores estticos.
Formadora Filipa Pedroso 2011
Breve histria do Design Primeira Revoluo Industrial (meados do sc. XVIII - sc. XIX): substituio do artesanato pela produo industrial, que levou perda de qualidade dos produtos. Movimento Arts and Crafts (1850-1900): em reaco a essa forma de produo, William Morris cria-o com o intuito de defender o artesanato criativo em oposio mecanizao e integrar artesanato e arte.
Breve histria do Design
Formadora Filipa Pedroso 2011
Segunda Revoluo Industrial: novas tcnicas permitiram o uso industrial do ferro e do vidro, abrindo novas possibilidades e maior qualidade dos produtos industriais.
Movimento Art Nouveau (ou Jugendstil, na Alemanha) finais do sc. XIX, primeira dcada do s. XX: caracterizado pela presena de motivos orgnicos (florais, vegetais), formas estilizadas, curvas, fludas. Pretendia-se que os artistas trabalhassem sobre todos os objectos do quotidiano, da arquitetura ao mobilirio.
Formadora Filipa Pedroso 2011
Breve histria do Design Deutscher Werkbund (1907-1934 e ps-guerra): ponte entre a art nouveau e o classicismo industrial, esta associao pretendia integrar os saberes artesanais e as tcnicas industriais de produo de massas, melhorando o gosto do pblico alemo, atravs do design dos produtos quotidianos, da almofada de sof aos prdios. Nela surge a rejeio da ornamentao.
Peter Behrens, o primeiro designer industrial.
Formadora Filipa Pedroso 2011
Breve histria do Design O movimento da Art Dco (anos vinte e trinta do sc. XX) caracteriza-se pelo seu ecletismo, compaginando diversos movimentos artsticos do incio do sculo (construtivismo, cubismo, modernismo, futurismo).
Formadora Filipa Pedroso 2011
Breve histria do Design De Stilj (revista O Estilo 1917-1931) e o neoplasticismo: movimento que salienta o carcter no-natural da arte, advogando a abstrao pura e uma universalidade baseada na reduo a formas simples e cores primrias.
Mondrian, 1930
Rietveld, 1917
Rietveld, 1924
Formadora Filipa Pedroso 2011
Breve histria do Design Bauhaus o nome da primeira escola de design do mundo. Fundada em 1919, perdurou na Alemanha at 1933 e ainda hoje mantm a sua influncia modernista. Esta escola pretendia integrar belas-artes, arquitectura, design de produtos e tipografia, pondo em causa a distino renascentista entre artista e artfice. Gropius, o fundador, tinha a preocupao de promover a projeco de produtos funcionais, baratos, produzidos em massa ou at com elementos prfabricados, mas mantendo a qualidade esttica (esttica da mquina). Todos os alunos tinham que frequentar um curso preliminar em desenho bsico.
Formadora Filipa Pedroso 2011
Wilhelm Wagenfeld - 1924
Cadeira Wassily 1926 Produzida em massa nos anos 60, ainda hoje fabricada e copiada.
Richard Fischer - 1960
Formadora Filipa Pedroso 2011
Breve histria do Design Le Corbusier (1887-1965)
Villa Savoye 1928: construo de planta livre, fachada livre, com janelas em banda, terrao-jardim, sobre pilares.
1935
Formadora Filipa Pedroso 2011
Breve histria do Design O Estilo Internacional retoma o estilo da Bauhaus e das obras de Le Courbusier, durante os anos 50 a 70, negando herana histrica e ornamentao, de modo que se pretende adaptar s necessidades de todos os povos. Funo e racionalidade so as palavras-chave.
Bogot- 1958
Formadora Filipa Pedroso 2011
Breve histria do Design Grupo de Memphis e Studio Alchimia (anos 70 e 80 do sculo XX).
Formadora Filipa Pedroso 2011
o design ARTE?
O que a ARTE?
Formadora Filipa Pedroso 2011
Paleoltico - Grutas de Lascaux
Formadora Filipa Pedroso 2011
Leonardo Monalisa
Formadora Filipa Pedroso 2011
Picasso Guernica (1937)
Formadora Filipa Pedroso 2011
Duchamp - L.H.O.O.Q. (1919)
Formadora Filipa Pedroso 2011
Duchamp, A Fonte (1917)
Formadora Filipa Pedroso 2011
Andy Warhol Campbells Soup Cans (1962)
Formadora Filipa Pedroso 2011
Toda a ARTE COMUNICAO. Nem toda a comunicao arte. Toda a ARTE CULTURA. Nem toda a cultura arte. Quem decide o que ou no uma obra-de-arte?
Formadora Filipa Pedroso 2011
Glossrio Em geral, um glossrio uma lista de palavras, frases e abreviaturas, apresentadas por ordem alfabtica, com as respectivas definies.
Crnica etimologia e histria Do grego krnos tempo. Destinava-se a registar cronologicamente acontecimentos histricos era a forma de fixar o conhecimento histrico. Com o desenvolvimento da imprensa, no sculo XIX, adquire a sua forma actual, entre o jornalismo e a literatura, destacando o ambiente, o pormenor.
Mais recentemente, as crnicas famosas tm-se prestado a ser recolhidas e publicadas em forma de livro. Na actualidade, a crnica vive no mundo digital, especialmente em weblogs e todos ns podemos ser cronistas.
Crnica Retm o instante eterno ou o eterno no instante, aquilo que tem uma dimenso humana, prxima, capaz de nos tocar a todos, atravs do olhar do autor. Assume um tom reflexivo, crtico, irnico ou humorstico, mas tambm potico.
Pode narrar um acontecimento, descrever um ambiente, reflectir e dissertar sobre um tema, apanhar poeticamente um instante ou dar espao ao autor para falar sobre o acto de escrever.
Crnica um texto em que o seu autor reflecte sobre o seu tempo e as mudanas que ele traz, tendo em conta o seu ponto de vista singular. Pode tambm reflectir sobre um tema intemporal (condio humana, amor), mas tendo em conta uma experincia ou acontecimento que levou o autor analisar esse assunto. Porque se trata de manifestar a viso pessoal do autor, o discurso feito na primeira pessoa e espelha a riqueza da sua subjectividade, dirigindo-se ao leitor quase como um interlocutor.
Crnica A linguagem oscila entre o formal e o coloquial, aproximando-se do registo literrio. Faz uso dos recursos lingusticos do texto literrio (figuras de estilo, como a metfora, a hiprbole, a personificao; riqueza semntica; pontuao expressiva, entre outros).
No tem uma estrutura rgida, ainda que tenda a ter ttulo, introduo, desenvolvimento e concluso. No um texto muito longo.