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Estrutura da narrativa Cleide Ester Veralucia Guimarães

Cleide Ester Veralucia Guimarães. A capacidade de narrar é um aspecto imanente dos seres humanos. Estamos frequentemente narrando acontecimentos ou contando

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Estrutura da narrativa

Cleide EsterVeralucia Guimarães

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A capacidade de narrar é um aspecto imanente dos seres humanos. Estamos frequentemente narrando acontecimentos ou contando eventos de que participamos, assistimos ou sobre os quais ouvimos falar. Uma narrativa representa uma sequencia de acontecimentos interligados, que são transmitidos em uma estória. As estórias sempre reúnem aqueles que as narram e aqueles que as ouvem, leem ou assistem.

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Das pinturas nas paredes das cavernas à televisão interativa, muitas são as formas possíveis de se narrar acontecimentos: por palavras (oralmente ou por escrito), por imagens (estáticas ou dinâmicas), por gestos, por sons... Toda narrativa se estrutura sobre cinco elementos essenciais, sem os quais não pode existir.

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Tema, assunto e mensagem dizem respeito à estória que é narrada. Não são elementos da narrativa, ou seja, não participam da estrutura da narrativa, mas sim da essência da estória. Por trás de toda estória narrada, é possível identificarmos um tema (sobre o que tratou a estória narrada?), um assunto (como a narrativa se desenvolve ou de que maneira o tema é abordado?) e uma mensagem (que conclusão ou ensinamento tirar-se-á ao final da narração?).

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Tema é a ideia em torno da qual se desenvolve a história. Pode-se identificá-lo, pois corresponde a um substantivo (ou expressão substantiva) abstrato(a). Assunto é a concretização do tema, isto é, como o tema aparece desenvolvido no enredo. Pode-se identificá-lo nos fatos da história e corresponde geralmente a um substantivo (ou expressão substantiva) concreto (a).Mensagem é um pensamento ou conclusão que se pode depreender da história lida ou ouvida. Configura-se como uma frase.

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Enredo

Ao conjunto de acontecimentos que se sucedem de modo ordenado numa estória, dos quais participam as personagens, é dado o nome de ação, trama, intriga ou enredo.

A introdução do conto tradicional e do curta-metragem é extremamente curta. Trata-se de uma pequena fração de sua extensão, onde o enredo da obra é contextualizado.

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Na situação inicial de um conto tradicional, habitualmente enumeram-se as personagens, sendo apresentados ao ouvinte ou leitor o nome, os atributos e a situação presente do protagonista e das personagens de seu núcleo familiar. Normalmente, ao final da introdução, uma malfeitoria (dano ou prejuízo) ou uma falta é cometida a uma das personagens apresentadas, o que gera o conflito e obriga o protagonista a partir em uma jornada para reparar o mal causado.

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O desenvolvimento (ou complicação) é a parte em que a estória toma forma, sendo normalmente a parte mais extensa do enredo. É durante o desenvolvimento que o conflito (ou conflitos, uma vez que é possível existir mais de um conflito ou mais de um enredo em uma mesma narrativa) evolve em direção a uma resolução.

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A conclusão é a parte do enredo que apresenta a solução do conflito, revelando por completo, ao final, a essência da obra, sua mensagem, moral ou subtexto. Fazem parte da conclusão o clímax (momento culminante da estória) e o desfecho. Costuma apresentar o final da estória. O clímax é o momento no qual o conflito chega ao seu auge, para em seguida ser solucionado. É o clímax o ponto de referência para o qual convergem todos os componentes do conto tradicional e do curta-metragem. No desfecho (ou desenlace), há a resolução do conflito e o destino das personagens se revela. No conto tradicional, é comum haver a reparação do mal causador do conflito. Já nos curta-metragens, o desfecho pode variar de acordo com o restante do enredo. Há muitos tipos de desfechos possíveis para as estórias: feliz, surpreendente, trágico, cômico...

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Tempo, espaço e ambiente

Toda narração transmite uma estória que, organizada em um enredo, evolui no tempo e no espaço. Para narrarmos uma estória, necessitamos de tempo. Para apreciarmos uma narração, faz-se igualmente necessário tempo. É na camada temporal que se organizam os acontecimentos de uma estória em uma sequência passiva de entendimento.

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Narrador e foco narrativo

De que ponto de vista são apresentados os diferentes eventos e personagens? De que ângulo e com que grau de detalhamento (proximidade, distância) somos levados a observar determinada situação ou experiência?

O narrador é o elemento interno à narrativa que conta a estória, “apresentando e explicando os fatos que se sucedem no tempo e introduzindo os personagens”

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O narrador tanto pode interpretar, na posição de quem assiste aos fatos, a realidade que está sendo narrada, como também participar nessa realidade, desempenhando uma ação específica. Decorre daí a distinção tradicional entre narrador na primeira pessoa (aquele que exerce uma função de ação) e narrador na terceira pessoa (aquele cuja função se restringe à interpretação dos fatos).

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O narrador na terceira pessoa ou narrador observador é aquele que se encontra fora dos acontecimentos que está narrando, possuindo um ponto de vista imparcial. Suas principais características são a onisciência — o narrador sabe tudo o que acontece na estória — e onipresença — o narrador está presente em todos os lugares da estória, a todo momento.

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Os gêneros surgem, desaparecem e misturam-se, constituindo uma lista infinita de possibilidades discursivas. Não há gêneros puros, pois eles se organizam de forma híbrida. Um artigo de opinião pode ser também uma resenha crítica, por exemplo. Caracterizam-se principalmente por seus aspectos sociocomunicativos e funcionais. Assim, suas propriedades funcionais em relação a seus objetivos, seu estilo, sua composição, o suporte ou canal em que são veiculados, o domínio discursivo ou instância social em que se realizam determinam sua constituição.

Gêneros

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Para decidir qual gênero utilizar, antes de começar a escrever, o autor tem de estabelecer:

Qual o objetivo do texto? Quem serão os leitores? Como será estruturado? Quais as informações que vão compor o

texto? Deve decidir também aspectos relativos ao

tipo textual predominante. Deve posicionar-se quanto a

contar acontecimentos (narrar). Exemplo: Ontem eu fui ao teatro e assisti à peça...

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apresentar uma reflexão teórica sobre o fato (dissertar). Exemplo: Ir ao teatro e viver a experiência estética proporcionada pela peça...

convencer o seu leitor de seu ponto de vista (argumentar e persuadir). Exemplo: É imperdível o espetáculo apresentado pelo grupo de teatro....

apresentar um resumo da peça (descrever).

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Outra decisão correlacionada às anteriores diz respeito ao nível de linguagem. Quer um texto mais subjetivo, coloquial, informal e facilitado, ou quer utilizar uma linguagem formal, objetiva, distanciada? Essa decisão vai influir:

na estrutura da frase, mais simples ou mais complexa;

na escolha do vocabulário; na forma como o autor se dirige ao leitor, citando-o

ou não, no texto.

Essas decisões estão relacionadas ao objetivo da comunicação e, portanto, sua opção relativa ao gênero depende de suas escolhas e pode ser um artigo de opinião, um depoimento pessoal, uma crônica, uma crítica, uma resenha, uma reportagem, entre outros.

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Um gênero é composto por sequências tipológicas diversas, sendo que, geralmente, há um tipo de texto predominante. Enquanto os gêneros são infinitos, os tipos textuais constituem uma lista restrita. Assim, em um romance encontramos prioritariamente sequências

narrativas, mas há também sequências descritivas, dialógicas, dissertativas, expositivas e argumentativas que se sucedem e se entrelaçam compondo o enredo.

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Os tipos textuais se definem pela natureza linguística intrínseca de sua composição. As escolhas lexicais, os aspectos sintáticos, o emprego de tempos verbais, as relações lógicas estabelecidas definem o tipo textual.

No tipo textual narrativo predominam verbos no pretérito passado, há estruturas circunstanciais que indicam acontecimentos, ou seja, ações de agentes no tempo e no espaço.

Exemplo: Ontem eu fui ao teatro e assisti a uma peça de Nelson Rodrigues. Os atores se apresentaram de forma magnífica.

Há descrições narrativas quando os fatos são apresentados no presente, simultaneamente ao acontecimento, como é o caso da narrativa de um jogo de futebol.

Exemplo: O jogador passa pela esquerda. O artilheiro chuta na direção do gol. O goleiro abraça a bola.

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O tipo textual descritivo se compõe prioritariamente com verbos estáticos no presente ou no imperfeito e complementos circunstanciais.

Exemplo: O cenário é deslumbrante. Há luxuosos objetos que revelam a época em que se situa a trama. A sala de estar se compõe de móveis de estilo. Há muitas flores. Ou

O cenário era deslumbrante. Havia luxuosos objetos que revelavam a época em que se situava a trama. A sala de estar se compunha de móveis de estilo. Havia muitas flores.

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O texto Não verbal

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Onomatopéias

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Aaai! – grito de dorAh! – grito de surpresa, dor, medo, pavor ou descoberta Ah! Ah! Ah! – risada ou gargalhada Bah! – desagrado Bam! – tiro de revólver Bang! – tiro Baroom! Baruuum! - trovões ou explosão de bomba atômica Baw! ou buá! – choro Bash! ou bow – queda Bbrrzz! – sintonia de rádio Brrr booom! – trovão Buow! – choro Burp! – arroto Buzzz! bzzz! – abelha voando; cochicho Chomp! nhoc! nhac! nhec!- mastigar Chop! tchap! tchape! tchope! – chapinhar, patinar, chafurdar na lamaClang!, blém!, blém! – batida em objeto metálico Crash! Praaa! – objeto grande se chocando com outro; estouro Crunch! croc! – mastigar torradas Ding! dim! plim! trim! – campainha Drip! pim! ping! plim! plic! – gota Dzzzt! bzzzt! – vôo curto de abelha; rápido cochicho; ruído no processo da solda elétrica Eeek! ic! – soluço Er... Ahn ... – indecisão Gasp! Ufa! – cansaço 

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Glub! glub! Glub! blub! glug! – líquido sendo engolido; beber água Grrr! – animal ou pessoa grunhindo Gulp! glup! – engasgo Ha! Ah! Ah! – riso de satisfação, gargalhada Hã? Huh? hein? – interrogação He! he! he! eh! eh! rê! rê! – risinho de satisfação Hmmm hum... – reflexão Honk! fom! fom! – buzina Hoot! uuu! – vaia Hum! – satisfação Ih! ih! ih! ih!, ri! ri! ri! – riso ridículo Ioo-hoo! iu-uu!, u-uu! – chamamento a distância Ka-boom! ta-bum! – bomba Klunk! clunc! plunc! tlunc! – ruído surdo de objeto caindo Knock! Knock! toc! toc! – batida Meow! miau! – miado de felino Mmm! huuum! – satisfação; reflexão; espanto, dúvida; mente trabalhandoMooo! muuu! – mugido de búfalo Munch! chomp! – mastigada de animal grande Oof! ufa! – suspiro de cansaço ou dor Oops! upa! epa! – espanto; medo; surpresa Ouch! ai! – grito de dor Ow! ouch! – desabafo de dor Pat! pat! tap! tap! – tapinha carinhoso Plop! poc! pok! – batida em objeto oco; coaxar de sapo; perna de pauPoof! puf! – desaparecer de repente. Poof! puf! – cansaço Pow! pou! – soco Psst! – expulsar ou chamar atenção

Rat-rat-rat! rá-tá-tá! ratataaá-tá – metralhadora Rawww! Grrr-ou! – rugido de gorila 

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Riiinch! – relincho Ring! ding! – campainha tocando Rip! – rasgando; tesoura cortandoRoar! rawww! – rugido Sniff! fniff! chift! – aspirar, fungar; cão ou outro animal farejando uma pista Sob! ahn! – choro Soc! pow! sock! – porrada Splash tchá! chuá! – pessoa ou objeto caindo na água Splait splash! – queda na água; salto de trampolim Splop! ploc! ploct! plop! – queda de objeto oco Sssss! Ssss! – objeto queimando; silvo da cobra Swat! zip! – objeto arremessado; fecho éclair Swish! tchuf! – pistola de água; esguicho Swooish! fuiiim! vuum! zum! – algo cortando o ar rapidamente; zunindoTatata! tarará! – corneta Thud! tum! – pancada surda Tingeling! blim-blém! blim-blom! – campainha moderna; sinos tocandoToing! tóim! bóim! póim! – mola se desprendendo; personagem pulando Trash! trá! pra! – objeto se partindo; lixo caindo Trim! trim! prim! – toque de telefone Tsk! tss-tss! – risadinha entre os dentes; desprezo; abrir uma tampa de garrafa de bebida Ugh! Ug! – exclamação Uh-HuH! ã-hã! – assentimento Uhn! hã! – surpresa Ungh! – choro Va-voom! – objeto cortando o ar Vop! – objeto passando rápido no ar Vrom! brum! – arranque de carro Wap! vap! – golpe com objeto Whack! pow! – porrada; golpe Whoosh! swooish! – ar sendo rasgado por objeto em velocidade Wow! uau! – exclamação, admiração Yeow! uai! – exclamação; espanto Yeowtch! – exclamação Yipe! ai! – dor Zak! vap! – pancada, cutelada Zap! – choque elétrico Zing! zim! – sibilar da flecha Zip! vuup! vap! – zunido de objeto arremessado; golpe súbito; zíper fechando Zok! pof! tou! – pedrada na cabeça

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 ROTEIRO - colocando no papel como será a história toda.

Veja quantos quadrinhos sua história inteira vai ter. Aí tente descobrir de quantas páginas ela precisa. 

DIAGRAMAÇÃO -pense na disposição e no formato dos quadrinhos, calculando as páginas. 

Diagramar” é decidir a forma e o tamanho dos quadrinhos, lembrando que um pode ser o dobro dos outros e ocupar uma tira inteira, por exemplo.

Escrevendo

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Outro pode ser pequeno, somente com um “som” do tipo “TUM”, “CRÁS”, “NHACT”...

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Ai! Não sei desenhar!Se você acha difícil desenhar ou inventar personagens, não se preocupe. Qualquer coisa que existe pode virar um personagem de quadrinhos. Mesmo bem simples. Basta um par de olhos, duas pernas ou qualquer característica dos seres humanos para “animar” algo que não tem vida. 

Quer um bom exemplo? Uma esponja-do-mar virou um dos personagens mais famosos do mundo, não é mesmo? O criador do Bob Esponja foi muito criativo! Então, comece a observar alguns personagens por aí. Nas propagandas, logotipos de empresas, mascotes de times de futebol...

Outra coisa: não precisa ser um desenho. Você pode fazer uma colagem para criar seu personagem. Um triângulo é o corpo, uma bola é a cabeça. Quem sabe até uma bola de futebol ou de basquete... se for um cara fanático por esportes... 

Quando você começar, vai perceber que sua imaginação achará boas idéias.

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Ai! Não sei desenhar! Se você acha difícil desenhar ou inventar personagens,

não se preocupe. Qualquer coisa que existe pode virar um personagem de quadrinhos. Mesmo bem simples. Basta um par de olhos, duas pernas ou qualquer característica dos seres humanos para “animar” algo que não tem vida. Quer um bom exemplo? Uma esponja-do-mar virou um dos personagens mais famosos do mundo, não é mesmo? O criador do Bob Esponja foi muito criativo! 

Um triângulo é o corpo, uma bola é a cabeça. Quem sabe até uma bola de futebol ou de basquete... se for um cara fanático por esportes... Quando você começar, vai perceber que sua imaginação achará boas idéias.