Cliente DAEE - Departamento de Águas e Energia Elétrica · VERSÃO PRELIMINAR Cliente DAEE - DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA Nota Técnica - Metodologia para o Cálculo

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Cliente DAEE - DEPARTAMENTO DE GUAS E ENERGIA ELTRICA

Relatrio de Andamento RA-04 vol. 2 Fev. 2009

Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hdricos para a Macrometrpole Paulista, no Estado de So Paulo

CDIGO DO DOCUMENTO REVISO DATA DA EMISSO

5067 - RA 04 vol. 2 0 06/03/2009 RESPONSVEL PELA VERIFICAO E APROVAO Carlos Alberto A. O. Pereira DATA: 06/03/2009

Elaborao do Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hdricos para a Macrometrpole Paulista

RA4 Relatrio de Andamento 4 - Volume 2

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APRESENTAO O presente documento corresponde ao volume 2 do produto RA-04 Relatrio de Andamento dos trabalhos e respectivas Notas Tcnicas, elaborado nos termos do contrato firmado em 06 de novembro de 2008 entre o DAEE Departamento de guas e Energia Eltrica do Governo do Estado de So Paulo e a COBRAPE Cia. Brasileira de Projetos e Empreendimentos, tendo como objeto a Elaborao do Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hdricos para a Macrometrpole Paulista.

O produto RA-4 Relatrio de Andamento dos trabalhos e respectivas Notas Tcnicas composto por dois volumes:

- Volume 1: Relatrio de Andamento 4, referindo-se ao desenvolvimento das atividades no perodo entre 02 e 27 de fevereiro de 2009.

- Volume 2: Notas tcnicas, constituindo-se na coletnea de produtos parciais resultantes de estudos e anlises de tcnicos e consultores que integram a equipe de trabalho no perodo do Relatrio de Andamento 4. Conforme previsto pelos Termos de Referncia, as Notas Tcnicas anexadas aos Relatrios de Andamento tm carter preliminar e no se espera que estejam finalizadas, editadas ou que sejam conclusivas, sendo que suas concluses sero consubstanciadas nos prximos relatrios intermedirios e relatrio final.

Neste volume 2 do RA-4 encontram-se as seguintes Notas Tcnicas:

- NT-05 Metodologia para o clculo da disponibilidade hdrica subterrnea;

- NT-08 Estudos de reviso da proposta de definio das zonas de demandas para o Modelo de Suporte Deciso;

- NT-09 Metodologia para o desenvolvimento dos estudos ambientais.

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Nota Tcnica - Metodologia para o Clculo da Disponibilidade Hdrica Subterrnea

Fevereiro, 2009



5067 - NT 05 0 06/03/2009 RESPONSVEL PELA VERIFICAO E APROVAO Carlos Alberto A. O. Pereira DATA: 06/03/2009

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Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hdricos para a Macrometrpole Paulista

RA4 Relatrio de Andamento 4 Volume 2 NT 05 Metodologia para o Clculo da Disponibilidade Hdrica Subterrnea

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Apresentao

A presente Nota Tcnica Metodologia para o Clculo da Disponibilidade Hdrica Subterrnea foi elaborada nos termos do contrato firmado em 06 de novembro de 2008 entre o DAEE Departamento de guas e Energia Eltrica do Governo do Estado de So Paulo e a COBRAPE Cia. Brasileira de Projetos e Empreendimentos, tendo como objeto a Elaborao do Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hdricos para a Macrometrpole Paulista.

Conforme previsto pelos Termos de Referncia, as Notas Tcnicas anexadas aos Relatrios de Andamento referem-se coletnea de produtos parciais resultantes de estudos e anlises de tcnicos e consultores que integram a equipe de trabalho no perodo do respectivo RA. Assim, a presente Nota Tcnica tem carter preliminar e no se espera que estejam finalizadas, editadas ou que sejam conclusivas, sendo que suas concluses sero consubstanciadas nos prximos relatrios intermedirios e relatrio final.

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SUMRIO

1. Introduo ...................................................................................................................... 5

2. Premissas Metodolgicas ............................................................................................. 6

3. Clculo das Reservas Hdricas Subterrneas ............................................................. 83.1. Clculo da Reserva Ativa de Aqferos Livres ..................................................... 83.2. Clculo da Reserva Permanente de Aqferos Livres ......................................... 93.3. Clculo da Reserva Permanente de Aqferos Sedimentares Confinados ..... 10

4. Clculo das Disponibilidades Hdricas Subterrneas .............................................. 134.1. Disponibilidades Hdricas Subterrneas ............................................................ 134.2. Disponibilidades Hdricas Subterrneas Proporcionadas pelas Reservas Ativas ................................................................................................................................ 134.3. Disponibilidades Hdricas Subterrneas Proporcionadas pelas Reservas Permanentes Drenveis .................................................................................................. 144.4. Disponibilidades Hdricas Subterrneas Proporcionadas pelas Reservas Permanentes Compressveis .......................................................................................... 14

5. Referncias Bibliogrficas .......................................................................................... 16

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Figuras

Figura 1: Parmetros utilizados no clculo das reservas ativa e permanente de aquferos livres, dos tipos sedimentar e fissural ...................................................................... 7

Figura 2: Parmetros utilizados no clculo das reservas permanentes de aquferos sedimentares confinados ....................................................................................................... 11

Figura 3: Mtodos de calculo de reservas ativas e permanentes de aquferos livres e confinados, dos tipos sedimentar e fissural. .......................................................................... 12

Figura 4: Representao esquemtica da hidrgrafa de escoamento bsico, com separao das vazes mnimas (Q7,10) e reservas ativas (Qb-Q7,10). .................................... 13

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1. Introduo

A presente Nota Tcnica tem como finalidade apresentar os critrios e diretrizes metodolgicas a serem empregadas na caracterizao das disponibilidades hdricas subterrneas da rea de abrangncia do Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hdricos para a Macrometrpole Paulista, buscando sistematizar as informaes existentes e subsidiar a identificao de alternativas de aproveitamento integrado dos recursos hdricos para toda a regio.

Os mtodos e tcnicas ora apresentados resultam de uma ampla discusso e estudo das caractersticas e potencialidades de explorao dos aqferos subterrneos no Estado, cujo debate vem ocorrendo, tambm, no mbito da elaborao do Atlas das Regies Metropolitanas, coordenado pela Agncia Nacional de guas ANA.

Vale lembrar que a contextualizao e a aplicao das formas e mecanismos para o clculo das disponibilidades hdricas levam em conta os diversos estudos, diagnsticos, planos e documentos relacionados situao das guas subterrneas, entre os quais destacam-se os trabalhos elaborados pelo Instituto Geolgico IG, CETESB e pelo Conselho Estadual de Recursos Hdricos / DAEE/ IPT/ IG / CPRM, este ltimo com a publicao do Mapa de guas Subterrneas do Estado de So Paulo (2005).

Tambm so ponderados os vrios estudos pertinentes ao aqfero Guarani, um dos pontos focais das avaliaes da equipe de especialistas para a proposio de aproveitamentos hdricos, conforme explicito nos Termos de Referncia. Neste caso, em especial, esto sendo analisadas as potencialidades e condies para explorao do aqfero, ressaltando-se que a sua poro aflorante (cerca de 16.000 km2) pequena quando comparada sua rea total (de aproximadamente 1.195.500 km2), com espessura mdia de 100 m e chegando a 400 m ao longo da calha do rio Tiet no sentido oeste.

Em resumo, para a concepo metodolgica foi considerada a estimativa das reservas e disponibilidades de guas subterrneas no Estado pelas reservas permanentes, reguladoras/ativas e explotveis (potencialidades). Essa estimativa foi feita de forma distinta, em funo das caractersticas de cada aqfero. Com o objetivo de se estimar valores explotveis sob uma perspectiva de sustentabilidade hdrica e ambiental, os parmetros utilizados nas equaes foram trabalhados e propostos de modo a no pr em risco os mananciais subterrneos, ainda que se considere que a explorao continuada dos aqferos e o melhor conhecimento desses sistemas motivem a reviso futura desses valores e equaes. Toda a metodologia proposta, por fim, incorporou as variveis espaciais e a distribuio dos aqferos, onde se podero calcular as contribuies de cada sistema.

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2. Premissas Metodolgicas

A Lei n 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que instituiu a Poltica Nacional de Recursos Hdricos (PNRH) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hdricos (SINGREH), estabelece em seus fundamentos que a gua um bem de domnio pblico e que, em situaes de escassez, seu uso prioritrio seja direcionado para atender o consumo humano e a dessedentao de animais. A gesto sistemtica dos recursos hdricos, sem dissociao dos aspectos de quantidade e qualidade, constitui uma das diretrizes gerais de ao de implementao da Poltica Nacional de Recursos Hdricos, que preconiza a necessidade de insero do balano entre disponibilidades e demandas hdricas futuras em programas e projetos desenvolvidos neste contexto.

A disponibilidade hdrica subterrnea definida como a quantidade de gua disponvel para uso armazenada nos aqferos (Mace et al., 2001), ou como o volume de gua que pode ser extrado sem risco de exausto do aqufero (Costa, 1997). A despeito da simplicidade da definio, (Mace et al. 2001) lembram que a estimativa da disponibilidade hdrica subterrnea requer, alm de procedimentos cientficos, diretrizes polticas. De acordo com ANA (2004), a definio de disponibilidade hdrica admite diferentes interpretaes e est ligada s finalidades de planejamento e gerenciamento das bacias.

A disponibilidade hdrica est relacionada diretamente com as reservas de gua subterrnea. Em sentido amplo, Custdio (1996) define reserva como a totalidade da gua mvel existente em um sistema aqufero. Em outras palavras, a quantidade de gua presente somente em camadas permeveis.

A forma como a quantidade de gua encontra-se contida ou armazenada nos aqferos pode ser distinguida em armazenamento drenvel e armazenamento compressvel (Mace et al. 2001). Armazenamento drenvel a quantidade de gua que pode ser drenada naturalmente do aqufero e depende da porosidade efetiva (e) das rochas constituintes (Llamas & Galofr, 1996). Armazenamento compressvel a quantidade de gua armazenada nos aqferos devido aos efeitos elsticos originados pela compresso do prprio arcabouo fsico e da gua contida nos poros do aqufero (Llamas & Galofr, 1996).

Com base em Costa (1997), as reservas subterrneas podem ser distinguidas em:

Reservas reguladoras, renovveis ou ativas;

Reservas permanentes ou seculares;

Reservas totais ou naturais;

Reservas explotveis.

As reservas ativas representam a quantidade de gua armazenada no aqufero e renovada anualmente a cada ciclo hidrolgico (corresponde recarga sazonal). Estas reservas so determinantes para a manuteno do escoamento de base dos rios (Figura 1).

As reservas permanentes correspondem ao volume de gua acumulado no aqfero, no varivel em decorrncia da flutuao sazonal da superfcie potenciomtrica (Figura 1).

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As reservas totais englobam as reservas permanentes e ativas, constituindo a totalidade de gua presente nos aqferos.

As reservas explotveis constituem a quantidade mxima de gua que poderia ser extrada de um aqufero, sem riscos de prejuzo ao manancial.

rea (km)

No saturado

Reserva ativa

Reserva permanente

Nvel max.

Nvel min. (Q7,10)

Espe

ssur

a

e

Escoamentobsico

e = porosidade efetiva

Figura 1: Parmetros utilizados no clculo das reservas ativa e permanente de aquferos livres, dos tipos sedimentar e fissural

O Texas Water Development Board (TWDB) considera como disponibilidades hdricas subterrneas o volume produzido pela recarga efetiva, mais a quantidade de gua que pode ser extrada anualmente do armazenamento permanente durante um perodo de tempo programado, de modo a no causar danos ambientais irreversveis, incluindo deteriorao da qualidade da gua (Mace et al., 2001). A recarga efetiva a quantidade de gua que recarrega o aqufero e est disponvel para bombeamento, sendo geralmente menor do que a recarga total (Mace et al., 2001). Em resumo, as disponibilidades hdricas subterrneas compreendem parte das reservas ativas e parte das reservas permanentes dos aqferos.

No clculo das reservas hdricas subterrneas devem ser distinguidos, fundamentalmente, dois grandes grupos aqferos em funo do tipo de armazenamento: aqferos de porosidade granular predominante (formados por rochas sedimentares) e aqferos de porosidade fissural predominante (geralmente formado por rochas cristalinas). Nesta nota tcnica, o primeiro grupo ser referido simplesmente como aqufero sedimentar, e o segundo como aqufero fissural.

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3. Clculo das Reservas Hdricas Subterrneas

3.1. Clculo da Reserva Ativa de Aqferos Livres

O mtodo de clculo das reservas ativas de aqferos sedimentares ou fissurais baseado em dados de balanos hdricos extrados de estudos hidrolgicos realizados em bacias fluviais, cuja rea de ocorrncia est inserida nos domnios fsicos dos aqferos em foco. Quando no for possvel, dados fluviomtricos obtidos em bacias vizinhas podem ser extrapolados para bacias de interesse. Em aqferos fissurais, a reserva ativa fica armazenada, principalmente, na zona de alterao de rocha e no solo que capeia a rocha s, podendo apresentar, nestas condies, comportamento similar a aqferos com porosidade granular.

A reserva ativa compreende a parcela do escoamento de base dos rios (Qb) subtrada da parcela correspondente vazo mnima de 7 dias consecutivos e perodo de retorno de 10 anos (Q7,10) (Figura 1). Este mtodo foi empregado para estimar as disponibilidades hdricas das bacias do Estado de So Paulo (Liazi et al., 2007 ). O clculo da Ra realizado pela equao abaixo:

)10,7(QQRa b = (Eq. 1)

Onde:

Ra = Qb Q7,10 (m3/ano)

Qb = escoamento de base (m3/ano)

Q7,10 = vazo mnima de 7 dias consecutivos e perodo de retorno de 10 anos (m/ano)

Os procedimentos para clculo da Ra so:

1. Determinao do escoamento bsico (Qb) de bacias representativas,

inseridas no contexto geolgico dos aqferos estudados. Para clculo

destes valores h necessidade de obteno de hidrgrafas de

recesso;

2. Determinao da vazo mnima de 7 dias consecutivos e perodo de

retorno de 10 anos (Q7,10). Para clculo destes valores h necessidade

de obteno de sries histricas de vazo;

3. A diferena Qb Q7,10 representa a reserva ativa (Ra) em m/ano;

4. Calcular a contribuio especfica (CE) relativa Ra:

bARaCE /=

Onde Ab = rea da bacia de drenagem em km.

5. Estimar Ra para rea do aqfero:

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aqACERa .=

Onde Aaq = rea de afloramento do aqufero.

Quando dados fluviomtricos completos no estiverem disponveis, os procedimentos para clculo da Ra devem ser os enumerados abaixo:

1. Extrair parmetros como Q7,10, Q95, Q90, ou outro disponvel, de estudos

hidrolgicos existentes em bacias representativas inseridas no contexto

geolgico dos aqferos estudados ou mesmo de bacias similares;

2. Em funo de relacionamentos hidrolgicos, estimar Qb e Q7,10, e

calcular Ra;

3. Calcular a contribuio especfica (CE) e seguir demais procedimentos

apresentados anteriormente.

3.2. Clculo da Reserva Permanente de Aqferos Livres

O mtodo de clculo da reserva permanente (Rp) de aqferos livres, sedimentares ou fissurais, baseado na geometria de seu arcabouo litolgico e na porosidade efetiva (e) dos constituintes rochosos (Figura 1). Para aqferos fissurais distingue-se uma porosidade efetiva fissural (ef), equivalente ao volume ocupado pelos espaos vazios representativos de descontinuidades do arcabouo rochoso (falhas, fraturas, etc.).

O clculo da Rp de aqferos livres sedimentares realizado pela equao abaixo:

eEARp q ..= (Eq. 2)

Onde:

Rp = reserva permanente (km)

Aq = rea de afloramento do aqufero (km)

E = espessura mdia do aqufero (km)

e = porosidade efetiva (%)

Os procedimentos para clculo da Rp de aqferos sedimentares so:

1. Determinao da rea de afloramento (Aq) do aqfero;

2. Determinao da espessura mdia saturada (E) do aqfero;

3. Determinao da porosidade efetiva mdia (e) do aqfero (%);

4. Calcular Rp = Aq x E x e (km).

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Para determinao dos valores requeridos em (2), e (3), h necessidade de obteno de informaes hidrogeolgicas oriundas de estudos locais ou regionais.

O clculo da Rp de aqferos livres fissurais realizado pela equao abaixo:

efEARp q ..= (Eq. 3)

Onde:


Aq = rea de afloramento do aqufero (km)


ef = porosidade efetiva fissural (%)

Os procedimentos para clculo da Rp de aqferos fissurais so:

1. Determinao da rea de afloramento (Aq) do aqfero;

2. Determinao da espessura mdia saturada (E) do aqfero;

3. Determinao da porosidade efetiva fissural mdia (ef) do aqfero;

4. Calcular Rp = Aq x E x ef (km).

Para determinao dos valores requeridos em (2) e (3), h necessidade de obteno de informaes hidrogeolgicas oriundas de estudos locais e, por razes tecnolgicas, a espessura mdia saturada deve ser um valor mximo da ordem de 300 metros.

3.3. Clculo da Reserva Permanente de Aqferos Sedimentares Confinados

O mtodo de clculo da reserva permanente (Rp) de aqferos sedimentares confinados baseado na geometria de seu arcabouo litolgico, na porosidade efetiva (e) dos constituintes rochosos, na espessura compreendida entre o topo do aqufero e a superfcie potenciomtrica, e no coeficiente de armazenamento (S). As reservas hdricas permanentes de aqferos confinados so distinguidas entre reservas drenveis (Rd), correspondentes ao armazenamento drenvel, e reservas compressveis (Rc), correspondentes ao armazenamento compressvel (Figura 2).

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rea (km)

Reserva drenvel

Superfcie piezomtrica

Espe

ssur

a do

aq

fero

e

e = porosidade efetiva

Reserva compressvel

Camada confinante

Camada confinante

Altura de gua acima do topo

Topo do aqfero

Base do aqfero

Espe

ssur

a da

cam

ada

conf

inan

te

S

S = coefic. de armazenamento

Rd

Rc

Figura 2: Parmetros utilizados no clculo das reservas permanentes de aquferos sedimentares confinados

O clculo da Rp de aqferos sedimentares confinados realizado pela equao abaixo:

RcRdRp += (Eq. 4)

Onde:


Rd = reserva drenvel (km)

Rc = reserva compressvel (km)

Sendo:

eEARd q ..= (Eq. 2) e SHARc q ..= (Eq. 5)

Substituindo equaes (2) e (5) em (4), obtm-se:

)..(.... SHeEASHAeEARp qqq +=+= (Eq. 6)

Onde:


Aq = rea do aqfero em subsuperfcie (km)


e = porosidade efetiva (%)

H = Altura de gua acima do topo do aqufero (km)

S = Coeficiente de armazenamento (adimensional)

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Os procedimentos para clculo da Rp de aqferos sedimentares confinados so:

1. Determinao da rea de ocorrncia (Aq) do aqfero em subsuperfcie

(km);

2. Determinao da espessura mdia (E) do aqfero (m);

3. Determinao da porosidade efetiva mdia (e) do aqfero;

4. Determinao da altura de gua (H) acima do topo do aqfero;

5. Determinao do coeficiente de armazenamento (S) do aqfero;

6. Calcular Rp = Aq (E.e + H.S) (km3).

Para determinao dos valores em (1), (2), (3), (4) e (5), h necessidade de obteno de informaes hidrogeolgicas oriundas de estudos locais e regionais, ou ainda, de dados bibliogrficos.

A Figura 3 resume os mtodos de calculo das reservas hdricas subterrneas utilizado nesta nota tcnica.

Aqferos livressedimentares

Aqferos confinadossedimentares

Escoamento bsicoReserva ativa

Reserva permanente Clculo volumtrico

Reservas totais

Reserva permanente Clculo volumtrico Reservas totais

Aqferos cristalinos

Escoamento bsicoReserva ativa

Reserva permanente Clculo volumtrico

Reservas totais

Reservas totais subterrneas

Figura 3: Mtodos de calculo de reservas ativas e permanentes de aquferos livres e confinados, dos tipos sedimentar e fissural.

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4. Clculo das Disponibilidades Hdricas Subterrneas

4.1. Disponibilidades Hdricas Subterrneas

Conforme referido anteriormente, as disponibilidades hdricas subterrneas compreendem o volume mximo que pode ser extrado dos aqferos sem causar risco de exausto ou provocar danos ambientais irreversveis e, na concepo atual, devem abranger parte das reservas ativas e parte das reservas permanentes dos aqferos.

Em estudos hidrogeolgicos realizados no Brasil, a ANA (2004, 2005) assumiu que a disponibilidade hdrica subterrnea corresponde a 20% das reservas renovveis, desconsiderando a contribuio das reservas permanentes. Conejo Lopes (1994) estimou a disponibilidade hdrica para as bacias dos Rios Piracicaba e Capivari em 15 a 30% da recarga mdia multianual. J o DAEE (1974) calcula que a recarga profunda represente cerca de 5 a 10% da recarga total e (Liazi et al, 2007) mostraram que a reserva ativa representa, em mdia, 18% do escoamento de base das bacias do Estado de So Paulo.

4.2. Disponibilidades Hdricas Subterrneas Proporcionadas pelas Reservas Ativas

O mtodo de clculo das disponibilidades hdricas subterrneas relativas s reservas ativas de aqferos livres, comentado nesta nota tcnica, considera a reserva ativa (Ra) como o volume de gua resultante da diferena entre a vazo de escoamento de base (Qb) e a vazo mnima requerida para manuteno dos rios (Q7,10), conforme apresentado por (Liazi et al, 2007) (Figura 4).

Vaz

es

(m/

s)

Tempo (d)

Q7,10

Escoamento bsico

Qb = Q0e^(-at)

Qb - Q7,10

Figura 4: Representao esquemtica da hidrgrafa de escoamento bsico, com

separao das vazes mnimas (Q7,10) e reservas ativas (Qb-Q7,10).

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Uma vez que as vazes mnimas de fluxo de base foram preservadas, o passo seguinte convencionar, em termos percentuais, o quanto da Ra poder ser disponibilizado para uso, sem prejudicar o aqfero. Para efeito de clculo da Ra no Estado de So Paulo, prope-se o percentual de 50% da Ra, de acordo com a equao abaixo:

RaDra .5,0=

Onde:

Dra = disponibilidade proporcionada pela reserva ativa (m3/ano)

Ra = reserva ativa (m3/ano)

4.3. Disponibilidades Hdricas Subterrneas Proporcionadas pelas Reservas Permanentes Drenveis

Para aqferos livres, do tipo sedimentar e zonas de alterao de rochas cristalinas, deve ser estabelecido por consenso dos rgos gestores um percentual das reservas permanentes drenveis para ser disponibilizado para uso.

Rocha (2005) e Costa (1999) propuseram percentual de 10% das reservas permanentes para um cenrio de 50 anos de explorao contnua, correspondente a 0,2% ao ano. O TWDB cita percentuais que variam de 50 a 75%, em perodos de 50 a 100 anos, em cenrios de depleo sistemtica.

Na presente nota tcnica, prope-se percentual de 10% da Rp drenvel para um cenrio de depleo de 50 anos, a exemplo de Rocha (2005) e Costa (1999), de acordo com a equao abaixo:

RpDrd .002,0=

Onde:

Drd = disponibilidade da reserva permanente drenvel (km3)

Rp = reserva permanente drenvel (km3)

4.4. Disponibilidades Hdricas Subterrneas Proporcionadas pelas Reservas Permanentes Compressveis

Para aqferos sedimentares confinados, as disponibilidades hdricas proporcionadas pelas reservas permanentes compressveis esto condicionadas pela profundidade do nvel de gua. Nesta nota tcnica, foi considerada a profundidade mxima do nvel de gua de 300 metros como fator tecnolgico limitante extrao de gua. A equao que calcula a disponibilidade dada por:

))21(300.(. ccSADrc q =

Onde:

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Drc = disponibilidade proporcionada pela reserva ativa compressvel (km3)

Aq = rea do aqfero em subsuperfcie (km2)

S = Coeficiente de armazenamento (adimensional)

C1 = altitude do terreno (km)

C2 = cota da superfcie piezomtrica (km)

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5. Referncias Bibliogrficas

AGNCIA NACIONAL DE GUAS ANA. 2005. Disponibilidade e demandas de recursos hdricos no Brasil. Braslia. Cadernos de Recursos Hdricos. 134 p.

MACE, R. E.; MULLICAN, W. F. & WAY, T. 2001. Estimating Groundwater Availability in Texas. Texas Water Development Board TWDB. Texas. 16 p.

AGNCIA NACIONAL DE GUAS (Brasil). 2004. Projeto de Gerenciamento Integrado das Atividades Desenvolvidas em Terra na Bacia do So Francisco. ANA/GEF/PNUMA/OEA. Subprojeto 4.5C Plano Decenal de Recursos Hdricos da Bacia Hidrogrfica do Rio So Francisco -PBHSF (2004-2013). 106 p.

CUSTODIO, E. & LLAMAS, M. R. 1996. Hidrologia subterrnea. Barcelona, Ediciones Omega S.A.

LLAMAS, M.R. & GALOFR, A. 1996. Hidrulica de captaes de gua subterrnea. In: Hidrologia subterrnea. Custodio & Llamas (org.). Barcelona, Ediciones Omega S.A.

AGNCIA NACIONAL DE GUAS (Brasil). Disponibilidade e demandas de recursos hdricos no Brasil. Braslia: ANA, 2005. 134 p.

CONEJO LOPES, M. F. 1994. Condies de ocorrncia de gua subterrnea nas bacias dos rios Piracicaba e Capivari. Dissertao de Mestrado. Universidade estadual de Campinas. 82 p.

DEPARTAMENTO DE GUAS E ENERGIA ELTRICA DAEE. 1974. Estudo de guas subterrneas, regio administrativa 6 - Ribeiro Preto - SP. So Paulo: v.1 e v.2.

ROCHA, G. A. (org.). 2005. Mapa de guas Subterrneas do Estado de So Paulo. Nota Explicativa. DAEE, IG, IPT,CPRM. So Paulo. 119 p.

LIAZI, A.; MANCUSO, M. A., CAMPOS, J. E. & ROCHA, G. A. 2007. XVII Simpsio Brasileiro de Recursos Hdricos. So Paulo. Anais...17 p.


Nota Tcnica Estudos de Reviso da Proposta de Definio das Zonas de Demandas para o Modelo de Suporte Deciso

Fevereiro, 2009




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RA4 Relatrio de Andamento 4 Volume 2 NT 08 Estudos de Reviso da Proposta de Definio das Zonas de Demandas para o Modelo de Suporte Deciso

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Apresentao

A presente Nota Tcnica Estudos de reviso da proposta de definio das zonas de demandas para o Modelo de Suporte Deciso foi elaborada nos termos do contrato firmado em 06 de novembro de 2008 entre o DAEE Departamento de guas e Energia Eltrica do Governo do Estado de So Paulo e a COBRAPE Cia. Brasileira de Projetos e Empreendimentos, tendo como objeto a Elaborao do Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hdricos para a Macrometrpole Paulista.

Conforme previsto pelos Termos de Referncia, as Notas Tcnicas anexadas aos Relatrios de Andamento referem-se coletnea de produtos parciais resultantes de estudos e anlises de tcnicos e consultores que integram a equipe de trabalho no perodo do respectivo RA. Assim, a presente Nota Tcnica tem carter preliminar e no se espera que estejam finalizadas, editadas ou que sejam conclusivas, sendo que suas concluses sero consubstanciadas nos prximos relatrios intermedirios e relatrio final.

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SUMRIO

1. DEFINIO DAS ZONAS DE DEMANDA ...................................................................... 7

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Zonas de Demanda

Zona 1: composta pelos municpios Vargem e Joanpolis ..................................................... 9

Zona 2: Composta pelo municpio de Piracaia ........................................................................ 9

Zona 3: composta pelo municpio de Nazar Paulista .......................................................... 10

Zona 4: composta pelos municpios Tuiuti, Morungaba e Bragana Paulista ....................... 10

Zona 5: composta pelos municpios Amparo, Monte Alegre do Sul e Pinhalzinho ............... 11

Zona 6: composta pelo municpio de Campinas .................................................................... 11

Zona 7: composta pelos municpios Holambra, Santo Antnio de Posse, Jaguarina e Pedreira ................................................................................................................................. 12

Zona 8: composta pelos municpios Artur Nogueira e Cosmpolis ....................................... 12

Zona 9: composta pelos municpios Paulnia e Hortolndia .................................................. 13

Zona 10: composta pelo municpio de Sumar ..................................................................... 13

Zona 11: composta pelo municpio de Limeira ...................................................................... 14

Zona 12: composta pelo municpio de Guaruj ..................................................................... 14

Zona 13: composta pelos municpios Caapava, Trememb, Taubat, Roseira, Aparecida, Potim, Pindamonhangaba e Guaratinguet ........................................................ 15

Zona 14: composta pelos municpios Americana, Nova Odessa e Santa Brbara dOeste .................................................................................................................................. 15

Zona 15: composta pelos municpios Piracicaba e Saltinho ................................................. 16

Zona 16: composta pelos municpios Analndia, Corumbata, Ipena, Rio Claro e Santa Gertrudes .................................................................................................................... 16

Zona 17: composta pelos municpios Santa Maria da Serra, So Pedro, guas de So Pedro e Charqueada ............................................................................................................. 17

Zona 18: composta pelos municpios Anhembi, Conchas, Porangaba, Bofete, Botucatu, Torre de Pedra e Pereiras ..................................................................................... 17

Zona 19: composta pelos municpios Jarinu, Atibaia e Bom Jesus dos Perdes ................. 18

Zona 20: composta pelos municpios Valinhos e Itatiba ........................................................ 18

Zona 21: composta pelo municpio Mongagu ...................................................................... 19

Zona 22: composta pelos municpios Vinhedo e Louveira .................................................... 19

Zona 23: composta pelos municpios Salto e Indaiatuba ...................................................... 20

Zona 24: composta pelos municpios Jundia ........................................................................ 20

Zona 25: composta pelo municpio Itupeva ........................................................................... 21

Zona 26: composta pelo municpio Cabreva ....................................................................... 21

Zona 27: composta pelos municpios Mombuca, Rafard, Capivari e Elias Fausto ................ 22

Zona 28: composta pelo municpio de Bertioga .................................................................... 22

Zona 29: composta pelos municpios Cubato, Santos e So Vicente ................................. 23

Zona 30: composta pelo municpio de Praia Grande ............................................................ 23

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Zona 31: composta pelo municpio de Itanham ................................................................... 24

Zona 32: composta pelos municpios mineiros ...................................................................... 24

Zona 33: composta pelos municpios Mairinque, So Roque e Ibina .................................. 25

Zona 34: composta pelos municpios Jambeiro, Paraibuna, Redeno da Serra, Natividade da Serra, So Luis do Paraitinga e Lagoinha ...................................................... 25

Zona 35: composta pelos municpios Sorocaba, Alumnio e Votorantim .............................. 26

Zona 36: composta pelo municpio de Mairipor ................................................................... 26

Zona 37: composta pelos municpios Alambari, Capela do Alto, Iper, Araoiaba da Serra, Salto de Pirapora, Sarapu e Piedade ........................................................................ 27

Zona 38: composta pelo municpio de Itu .............................................................................. 27

Zona 39: composta pelos municpios Jacare, Guararema e Santa Branca ......................... 28

Zona 40: composta pelos municpios Tiet, Jumirim, Cerquilho, Boituva e Porto Feliz ........ 28

Zona 41: composta pelos municpios Igarat e Santa Isabel ................................................ 29

Zona 42: composta pelos municpios Laranjal paulista, Cesrio Lange, Quadra e Tatu ..... 29

Zona 43: composta pelos municpios So Loureno da Serra e Juquitiba ............................ 30

Zona 44: composta pelos municpios Cajamar, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaba ................................................................................................................................ 30

Zona 45: composta pelo municpio de Salespolis ............................................................... 31

Zona 46: composta pelo municpio de Biritiba-Mirim ............................................................. 31

Zona 47: composta pelo municpio de Mogi das Cruzes ....................................................... 32

Zona 48: composta pelo municpio de Guarulhos ................................................................. 32

Zona 49: composta pelos municpios Aruj, Itaquaquecetuba, Po, Ferraz de Vasconcelos e Suzano .......................................................................................................... 33

Zona 50: composta pelos municpios Ribeiro Pires e Rio Grande da Serra ....................... 33

Zona 51: composta pelo municpio de So Jos dos Campos .............................................. 34

Zona 52: composta pelos municpios Vargem Grande Paulista, Cotia, Embu, Itapecerica da Serra e Embu-Guau ..................................................................................... 34

Zona 53: composta pelos municpios Diadema, So Bernardo do Campo e Santo Andr ..................................................................................................................................... 35

Zona 54: composta pelo municpio de Mau ......................................................................... 35

Zona 55: composta pelos municpios Francisco Morato, Franco da Rocha e Caieiras ......... 36

Zona 56: composta pelo municpio de So Caetano do Sul .................................................. 36

Zona 57: composta pelos municpios Barueri, Jandira e Itapevi ........................................... 37

Zona 58: composta pelos municpios Osasco e Carapicuba ................................................ 37

Zona 59: composta pelos setores de abastecimento do municpio de So Paulo atendidos pelo Sistema Cantareira ........................................................................................ 38

Zona 60: composta pelos setores de abastecimento do municpio de So Paulo atendidos pelo Sistema Alto Tiet ......................................................................................... 38

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Zona 61: composta pelos setores de abastecimento do municpio de So Paulo atendidos pelo Sistema Guarapiranga .................................................................................. 39

Zona 62: composta pelos setores de abastecimento do municpio de So Paulo atendidos pelo Sistema Rio Claro ......................................................................................... 39

Zona 63: composta pelos municpios Vrzea Paulista e Campo Limpo Paulista .................. 40

Zona 64: composta pelo municpio de Perube ..................................................................... 40

Zona 65: composta pelo municpio de Araariguama ........................................................... 41

Zona 66: composta pelos municpios de Iracempolis e Rio das Pedras ............................. 41

Zona 67: composta pelo municpio de Montemor .................................................................. 42

Zona 68: composta pelos municpios Piquete, Cruzeiro, Lavrinhas, Queluz, Canas, Cachoeira paulista, Lorena, Silveiras e Areias ...................................................................... 42

Zona 69: composta pelos municpios Ubatuba, Caraguatatuba e So Sebastio ................ 43

Zona 70: composta pelos municpios mineiros ...................................................................... 43

Zona 71: composta pelos municpios Leme, Araras, Mogi-guau, Conchal, Engenheiro Coelho e Mogi-mirim .............................................................................................................. 44

Zona 72: composta pelos municpios Serra Negra e Socorro ............................................... 44

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1. DEFINIO DAS ZONAS DE DEMANDA

Para que possam ser verificadas as condies de abastecimento da regio de estudo, necessrio que sejam computadas as disponibilidades hdricas dos mananciais disponveis (reservatrios, corpos dgua, etc.), bem como as demandas dos municpios que compem esta regio.

As disponibilidades hdricas sero computadas com base em sries histricas de vazes naturais e as condies de operao dos reservatrios, transposies de vazo entre bacias, etc. Para a estimativa das demandas (atuais e futuras), dado o grande nmero de municpios da regio, optou-se por agrupar estes municpios em Zonas de Demanda, com caractersticas de abastecimento tais que garanta a necessria e adequada preciso de clculo.

Para efetuar o balano hdrico cada zona de demanda estar associada a um ponto ou seo de controle na rede hidrogrfica. Em casos especficos, em que as captaes que abastecem a zona de demanda se distribuem por mais de uma sub-bacia, so definidos mais de um ponto de controle de modo a no comprometer o cmputo do balano hdrico.

Um dos principais objetivos da criao destas zonas de demanda foi a simplificao da modelagem matemtica. Assim as demandas e os respectivos retornos sero lanados no modelo por meio das zonas de demanda. Note-se, porm, que algumas zonas de demanda no sero includas na modelagem, uma vez que as anlises a serem efetuadas no interferem no sistema integrado definido para Plano Diretor de Aproveitamento de Recursos Hdricos para a Macrometrpole Paulista, sendo mais conveniente e prtico efetuar as anlises individualmente.

O presente documento tem por objetivo apresentar as 72 Zonas de Demanda e as justificativas para a sua definio, baseadas nos seguintes critrios:

As zonas so compostas de municpios, exceo quelas referentes ao municpio de So Paulo, que foram divididas em funo dos setores de abastecimento da SABESP e respectivos sistemas produtores de gua.

Identificou-se, por meio do cadastro do DAEE a localizao das principais captaes superficiais (abastecimento pblico e industrial). Com essas informaes, procurou-se situar cada zona de demanda em apenas uma sub-bacia, do ponto de vista das captaes.

Sempre que possvel foi estabelecido um nico ponto de controle de balano hdrico para cada zona de demanda. Nos casos em que um municpio possui captaes significativas em mais de uma sub-bacia, foram estabelecidos mais de um ponto de controle para o mesmo.

No caso especfico da Regio Metropolitana de So Paulo, a questo de controle hidrolgico no se apresenta da mesma forma, uma vez que a principal fonte de abastecimento dos municpios desta regio o Sistema Adutor da SABESP, atravs dos seus diversos sistemas produtores. Ressalte-

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se que h municpios na RMSP com alternativas de abastecimento prprias, e nestes casos foram estabelecidos os respectivos pontos de controle.

A regio da Baixada Santista se constitui tambm em situao especfica, uma vez que os municpios so abastecidos por sistemas prprios, no havendo necessidade de controle hidrolgico, a menos das situaes em que h reverso de vazo para a RMSP, caso de algumas alternativas de abastecimento em estudo. Desta forma, nesta regio, a definio das zonas de demanda foi motivada pelos sistemas produtores atuais e previstos.

Por simplicidade no foram includos os pontos de retorno das vazes dos municpios. A localizao desses pontos ser efetuada a posteriori, com base nos pontos de controle de cada zona.

A seguir so apresentados mapas individuais para cada zona de demanda. Nestes mapas constam a hidrografia bsica da rea e os pontos (conforme cadastro DAEE) de captaes superficiais para abastecimento pblico (em vermelho) e industrial (em azul). Os pontos de controle so representados pelos tringulos pretos.

Foram consideradas somente as captaes com vazo superior a 10 l/s. Os pontos de captao so indicados nos mapas por meio de crculos de 3 dimenses. O menor indica vazo at 50 l/s. o intermedirio indica vazo entre 50 e 200 l/s e o maior indica vazes superiores a 200 l/s.

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Zona 1: composta pelos municpios Vargem e Joanpolis

De modo geral estes municpios no possuem captaes expressivas. Embora parte do municpio de Joanpolis esteja em outra sub-bacia, as sedes e respectivas captaes para abastecimento esto na bacia do reservatrio, que atuar como ponto de controle desta zona de demanda.

Zona 2: Composta pelo municpio de Piracaia

Esta zona, que se confunde com o municpio de Piracaia, pertence do ponto de vista de seu territrio e das captaes principais, bacia do Rio Cachoeira, onde est localizado o seu ponto de controle. Deve-se notar ainda que quaisquer outras captaes que estejam localizadas na bacia do Rio Atibainha tero seu balano compensado logo a jusante da confluncia do Rio Cachoeira.

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Zona 3: composta pelo municpio de Nazar Paulista

Esta zona tem suas captaes localizadas na bacia do reservatrio, onde est situado o seu ponto de controle. No foi identificada qualquer captao relevante na bacia do Rio Juqueri-Mirim que justificasse a incluso de ponto de controle nesta bacia.

Zona 4: composta pelos municpios Tuiuti, Morungaba e Bragana Paulista

Esta zona de demanda est majoritariamente localizada na bacia do Rio Jaguari, onde est localizado o seu ponto de controle.

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Zona 5: composta pelos municpios Amparo, Monte Alegre do Sul e Pinhalzinho

Esta zona est majoritariamente localizada na bacia do rio Camanducaia, onde ser efetuado o seu controle. Note-se ainda que quaisquer captaes que possam existir na bacia vizinha (Rio Jaguari) tero o seu balano refeito logo a jusante, na confluncia dos dois corpos dgua.

Zona 6: composta pelo municpio de Campinas

Esta zona de demanda, que se confunde com o municpio de Campinas, resultou na identificao de 2 pontos de controle, um no Rio Capivari e outro no Rio Atibaia, uma vez que h captaes importantes nestas duas bacias.

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Zona 7: composta pelos municpios Holambra, Santo Antnio de Posse, Jaguarina e Pedreira

Todas as captaes dos municpios que compem esta zona de demanda, bem como quase todo o seu territrio, esto localizados na bacia do Rio Jaguari, onde est situado o ponto de controle.

Zona 8: composta pelos municpios Artur Nogueira e Cosmpolis

Todo o territrio desta zona de demanda e todas as captaes importantes esto situadas na mesma sub-bacia, do Rio Pirapitingui, onde ser efetuado o controle da mesma.

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Zona 9: composta pelos municpios Paulnia e Hortolndia

Independentemente da localizao do seu territrio, os dois municpios que pertencem a esta zona de demanda tm suas captaes principais localizadas no Rio Jaguari, razo pela qual o seu controle ser efetuado neste corpo dgua.

Zona 10: composta pelo municpio de Sumar

O abastecimento do municpio de Sumar, que identifica esta zona de demanda efetuado pelo Rio Atibaia, razo pela qual o seu controle est localizado no reservatrio de Americana.

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Zona 11: composta pelo municpio de Limeira

Este municpio, que se confunde com a zona de demanda, est localizado em duas sub-bacias, bem como suas captaes. Por este motivo esta zona possui 2 pontos de controle, no Rio Piracicaba e em um de seus afluentes.

Zona 12: composta pelo municpio de Guaruj

Esta zona, coincidente com o municpio de Guaruj atendida pela ETA Jurubatuba e no h necessidade de ponto de controle de vazes.

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Zona 13: composta pelos municpios Caapava, Trememb, Taubat, Roseira, Aparecida, Potim, Pindamonhangaba e Guaratinguet

Todos os municpios desta zona pertencem a bacia do Paraba do Sul, sendo o controle efetuado neste corpo dgua.

Zona 14: composta pelos municpios Americana, Nova Odessa e Santa Brbara dOeste

Toda a zona de demanda, incluindo as captaes dos municpios, est contida na bacia do Rio Atibaia, estando portanto neste corpo dgua o seu ponto de controle.

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Zona 15: composta pelos municpios Piracicaba e Saltinho

Esta zona de demanda, especialmente o municpio de Piracicaba, tem suas captaes localizadas tanto na bacia do Corumbata, como do Rio Piracicaba. Assim foram definidos dois pontos de controle para esta zona.

Zona 16: composta pelos municpios Analndia, Corumbata, Ipena, Rio Claro e Santa Gertrudes

Praticamente todo o territrio desta zona, e todas as captaes importantes esto localizadas na bacia do Rio Corumbata, onde est situado o seu ponto de controle.

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Zona 17: composta pelos municpios Santa Maria da Serra, So Pedro, guas de So Pedro e Charqueada

Esta zona est quase que inteiramente localizada na bacia do Rio Piracicaba, sendo que nesta bacia esto localizadas as captaes identificadas. Assim, o seu controle ser efetuado por meio do Reservatrio de Barra Bonita.

Zona 18: composta pelos municpios Anhembi, Conchas, Porangaba, Bofete, Botucatu, Torre de Pedra e Pereiras

Esta zona ter o seu controle localizado no Reservatrio de Barra Bonita, estando quase todo o seu territrio na rea de drenagem do mesmo. Note-se que a parte da zona drena para o Rio Pardo no possui nenhuma captao importante identificada. Ainda assim, caso exista captaes importantes nesta regio, a sua ausncia no clculo no comprometer o balano, j que o Rio Pardo no est fazendo parte da regio em estudo.

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Zona 19: composta pelos municpios Jarinu, Atibaia e Bom Jesus dos Perdes

Esta zona, bem como as captaes dos seus municpios est contida na bacia do Rio Atibaia, sendo seu ponto de controle localizado neste corpo dgua.

Zona 20: composta pelos municpios Valinhos e Itatiba

Praticamente todo o territrio desta zona, bem como as captaes importantes esto localizadas na bacia do Rio Atibaia, sendo o seu ponto de controle situado neste corpo dgua.

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Zona 21: composta pelo municpio Mongagu

O controle desta zona, ou municpio, ser efetuado apenas por meio das ETAs que a abastecem, atual e futuramente, no havendo necessidade de controle de vazes.

Zona 22: composta pelos municpios Vinhedo e Louveira

Apesar de esta zona de demanda pertencer a duas sub-bacias, as captaes mais importantes, especialmente aquelas que abastecem os municpios, esto localizadas na bacia do Rio Capivari, razo pela qual este foi selecionado para a localizao do ponto de controle da zona.

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Zona 23: composta pelos municpios Salto e Indaiatuba

Esta zona, por suas caractersticas ter dois pontos de controle, um no Rio Pira e outro no Rio Capivari-Mirim, corpos dgua onde se situam as principais captaes que abastecem o municpio de Indaiatuba.

Zona 24: composta pelos municpios Jundia

O municpio de Jundia abastecido tanto por afluentes do Rio Jundia como pelo Rio Atibaia, razo pela qual sero localizados dois pontos de controle para a zona de demanda.

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Zona 25: composta pelo municpio Itupeva

Esta zona de demanda e suas captaes esto situadas na bacia do Rio Jundia, onde ser localizado o seu ponto de controle.

Zona 26: composta pelo municpio Cabreva

Esta zona de demanda ter dois pontos de controle, nos rios Pira e Juqueri, em funo da localizao nesses corpos dgua de captaes importantes para o municpio de Cabreva.

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Zona 27: composta pelos municpios Mombuca, Rafard, Capivari e Elias Fausto

A maior parte desta zona de demanda, bem como todas as captaes importantes dos municpios que a compem est na bacia do Rio Capivari, onde est situado o seu ponto de controle.

Zona 28: composta pelo municpio de Bertioga

Nesta zona haver um ponto de controle no Rio Itapanha, em funo dos estudos referentes a possvel reverso de vazo para a RMSP.

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Zona 29: composta pelos municpios Cubato, Santos e So Vicente

Esta zona, apesar de conter captaes importantes somente necessita de um ponto de controle, no Rio Cubato, em funo da reverso de vazes para a RMSP. As demais captaes esto associadas s ETAs que abastecem a regio.

Zona 30: composta pelo municpio de Praia Grande

Esta zona de demanda no necessita de ponto de controle de vazes, pois o seu abastecimento ser considerado em funo das ETAs da regio.

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Zona 31: composta pelo municpio de Itanham

Esta zona, apesar de abastecida pelas ETAs da regio, ter um ponto de controle no Rio Mambu, em funo do estudo de possvel reverso de vazes.

Zona 32: composta pelos municpios mineiros

As captaes desta zona de demanda esto situadas na bacia do Rio Jaguari, sendo o seu controle efetuado pelo reservatrio.

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Zona 33: composta pelos municpios Mairinque, So Roque e Ibina

As captaes principais desta zona de demanda esto localizadas na bacia do Rio Sorocaba. Assim, o seu ponto de controle ser efetuado pelo reservatrio de Itupararanga.

Zona 34: composta pelos municpios Jambeiro, Paraibuna, Redeno da Serra, Natividade da Serra, So Luis do Paraitinga e Lagoinha

Esta zona de demanda est integralmente na bacia do Rio Paraba do Sul, sendo o seu controle efetuado pelo reservatrio de Paraibuna.

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Zona 35: composta pelos municpios Sorocaba, Alumnio e Votorantim

Esta zona est, praticamente, toda inserida na bacia do Rio Sorocaba, onde se localizam tambm todas as captaes dos municpios que a compem. Assim o seu controle ser efetuado em ponto localizado nesse corpo dgua.

Zona 36: composta pelo municpio de Mairipor

O controle desta zona de demanda ser efetuado pelo reservatrio Paiva Castro, uma vez que as captaes do municpio esto na rea de drenagem do reservatrio.

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Zona 37: composta pelos municpios Alambari, Capela do Alto, Iper, Araoiaba da Serra, Salto de Pirapora, Sarapu e Piedade

Todas as captaes importantes desta zona de demanda esto situadas na bacia do Rio Sarapu, onde est localizado o seu ponto de controle. Note-se que embora parte da zona esteja na bacia do Rio Sorocaba, caso haja captaes nesta rea, o balano hdrico ser recomposto logo a jusante, na confluncia do Rio Sarapu com o Sorocaba.

Zona 38: composta pelo municpio de Itu

Todas as captaes expressivas de Itu esto contidas na bacia do Rio Tiet, sendo ento localizado neste corpo dgua o ponto de controle da zona de demanda.

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Zona 39: composta pelos municpios Jacare, Guararema e Santa Branca

Toda a zona de demanda est contida na bacia do Rio Paraba do Sul, onde ser localizado o seu ponto de controle.

Zona 40: composta pelos municpios Tiet, Jumirim, Cerquilho, Boituva e Porto Feliz

Todas as captaes importantes desta zona de demanda esto situadas na bacia do Rio Tiet, onde est localizado o seu ponto de controle. Note-se que embora parte da zona esteja na bacia do Rio Sorocaba, caso haja captaes nesta rea, o balano hdrico ser recomposto logo a jusante, na confluncia dos dois corpos dgua.

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Zona 41: composta pelos municpios Igarat e Santa Isabel

Esta zona de demanda est totalmente inserida na bacia do Rio Paraba do Sul, onde ser efetuado o seu controle.

Zona 42: composta pelos municpios Laranjal Paulista, Cesrio Lange, Quadra e Tatu

Todos os municpios desta zona de demanda esto na bacia do Rio Sorocaba, onde ser localizado o ponto de controle da mesma.

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Zona 43: composta pelos municpios So Loureno da Serra e Juquitiba

Esta zona de demanda est quase integralmente na bacia do Rio Juqui, no havendo nenhuma captao nas reas externas a esta bacia. Assim, o seu ponto de controle ser efetuado pelo reservatrio, situado nesse rio.

Zona 44: composta pelos municpios Cajamar, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaba

Esta zona de demanda parcialmente atendida pelo Sistema Cantareira, possuindo, porm captaes independentes, localizadas na bacia do Rio Tiet. Assim, o seu controle ser efetuado pelo reservatrio de Pirapora.

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Zona 45: composta pelo municpio de Salespolis

As captaes mais expressivas de Salespolis esto localizadas em um afluente do Rio Tiet. Desta forma o ponto de controle est localizado neste afluente. Ressalte-se que eventuais captaes no prprio Rio Tiet tero o seu balano refeito logo a jusante, na confluncia entre os dois corpos dgua.

Zona 46: composta pelo municpio de Biritiba-Mirim

As captaes mais expressivas deste municpio esto localizadas no Rio Biritiba-Mirim, afluente do Rio Tiet. Desta forma o ponto de controle est localizado neste afluente. Ressalte-se que eventuais captaes no prprio Rio Tiet ter o seu balano refeito logo a jusante, na confluncia entre os dois corpos dgua.

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Zona 47: composta pelo municpio de Mogi das Cruzes

Todas as captaes desta zona de demanda esto situadas na bacia do Rio Tiet, onde ser localizado o seu ponto de controle.

Zona 48: composta pelo municpio de Guarulhos

O municpio de Guarulhos, alm de abastecido pelos sistemas Cantareira e Alto Tiet, da SABESP, dispe de sistema prprio, cuja captao se localiza no Rio Cabuu. Assim esta zona de demanda ter um ponto de controle neste corpo dgua.

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Zona 49: composta pelos municpios Aruj, Itaquaquecetuba, Po, Ferraz de Vasconcelos e Suzano

Esta zona de demanda no necessita de ponto de controle de vazo, uma vez que abastecida pelo sistema Alto Tiet, no havendo captaes relevantes externas a este sistema.

Zona 50: composta pelos municpios Ribeiro Pires e Rio Grande da Serra

Esta zona de demanda no necessita de ponto de controle de vazo, uma vez que abastecida pelos sistemas Rio Claro e Ribeiro da Estiva, da SABESP, no havendo captaes relevantes externas a estes sistemas.

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Zona 51: composta pelo municpio de So Jos dos Campos

Esta zona de demanda est integralmente contida na bacia do Rio Paraba do Sul, onde ser localizado o seu ponto de controle.

Zona 52: composta pelos municpios Vargem Grande Paulista, Cotia, Embu, Itapecerica da Serra e Embu-Guau

Esta zona de demanda no necessita de ponto de controle de vazo, uma vez que abastecida pelos sistemas Alto Cotia e Guarapiranga, no havendo captaes relevantes externas a estes sistemas.

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Zona 53: composta pelos municpios Diadema, So Bernardo do Campo e Santo Andr

Esta zona de demanda no necessita de ponto de controle de vazo, uma vez que abastecida pelos sistemas Rio Grande e Rio Claro, no havendo captaes relevantes externas a estes sistemas

Zona 54: composta pelo municpio de Mau

Esta zona de demanda no necessita de ponto de controle de vazo, uma vez que abastecida pelos sistemas Alto Tiet e Rio Claro, no havendo captaes relevantes externas a estes sistemas.

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Zona 55: composta pelos municpios Francisco Morato, Franco da Rocha e Caieiras

Esta zona de demanda no necessita de ponto de controle de vazo, uma vez que abastecida pelo sistema Cantareira, no havendo captaes relevantes externas a este sistema.

Zona 56: composta pelo municpio de So Caetano do Sul


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Zona 57: composta pelos municpios Barueri, Jandira e Itapevi

Esta zona de demanda no necessita de ponto de controle de vazo, uma vez que abastecida pelos sistemas Cantareira e Baixo Cotia, no havendo captaes relevantes externas a estes sistemas.

Zona 58: composta pelos municpios Osasco e Carapicuba


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Zona 59: composta pelos setores de abastecimento do municpio de So Paulo atendidos pelo Sistema Cantareira


Zona 60: composta pelos setores de abastecimento do municpio de So Paulo atendidos pelo Sistema Alto Tiet

Esta zona de demanda no necessita de ponto de controle de vazo, uma vez que abastecida pelo sistema Alto Tiet, no havendo captaes relevantes externas a este sistema.

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39

Zona 61: composta pelos setores de abastecimento do municpio de So Paulo atendidos pelo Sistema Guarapiranga

Esta zona de demanda no necessita de ponto de controle de vazo, uma vez que abastecida pelo sistema Guarapiranga, no havendo captaes relevantes externas a este sistema.

Zona 62: composta pelos setores de abastecimento do municpio de So Paulo atendidos pelo Sistema Rio Claro

Esta zona de demanda no necessita de ponto de controle de vazo, uma vez que abastecida pelo sistema Rio Claro, no havendo captaes relevantes externas a este sistema.

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40

Zona 63: composta pelos municpios Vrzea Paulista e Campo Limpo Paulista

Esta zona de demanda, bem como suas captaes, est localizada integralmente na bacia do Rio Jundia, onde est situado o seu ponto de controle.

Zona 64: composta pelo municpio de Perube

Esta zona de demanda ser analisada individualmente, uma vez que o seu abastecimento no interfere nos sistemas que faro parte da modelagem.

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41

Zona 65: composta pelo municpio de Araariguama

Esta zona de demanda, bem como suas captaes, est localizada integralmente na bacia do Rio Tiet, onde est situado o seu ponto de controle.

Zona 66: composta pelos municpios de Iracempolis e Rio das Pedras

Todas as captaes expressivas desta zona de demanda se situam na bacia do Rio Piracicaba, onde ser localizado o seu ponto de controle.

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Zona 67: composta pelo municpio de Montemor

Esta zona de demanda dispor de dois pontos de controle, nos rios Capivari-Mirim e Jaguari, onde se encontram captaes relevantes de abastecimento ao municpio de Montemor.

Zona 68: composta pelos municpios Piquete, Cruzeiro, Lavrinhas, Queluz, Canas, Cachoeira Paulista, Lorena, Silveiras e Areias

Todas as captaes relevantes, bem como quase a totalidade da rea desta zona de demanda esto situadas na bacia do Rio Paraba do Sul, onde est localizado o seu ponto de controle, no reservatrio de Funil.

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Zona 69: composta pelos municpios Ubatuba, Caraguatatuba e So Sebastio

Esta zona de demanda ser analisada individualmente, uma vez que o seu abastecimento no interfere nos sistemas que faro parte da modelagem.

Zona 70: composta pelos municpios mineiros

Esta zona de demanda ser analisada individualmente, uma vez que o seu abastecimento no interfere nos sistemas que faro parte da modelagem. Os seus municpios pertencem do ponto de vista das captaes, Bacia do Mogi-Guau.

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Zona 71: composta pelos municpios Leme, Araras, Mogi-Guau, Conchal, Engenheiro Coelho e Mogi-Mirim

Esta zona de demanda ser analisada individualmente, uma vez que o seu abastecimento no interfere nos sistemas que faro parte da modelagem. Os seus municpios pertencem do ponto de vista das captaes, Bacia do Mogi-Guau.

Zona 72: composta pelos municpios Serra Negra e Socorro

Esta zona de demanda ser analisada individualmente, uma vez que o seu abastecimento no interfere nos sistemas que faro parte da modelagem. Os seus municpios pertencem, do ponto de vista das captaes Bacia do Mogi-Guau.


Nota Tcnica - Metodologia para o Desenvolvimento dos Estudos Ambientais

Fevereiro, 2009




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Cliente DAEE - Departamento de Águas e Energia Elétrica · VERSÃO PRELIMINAR Cliente DAEE - DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA Nota Técnica - Metodologia para o Cálculo