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Clínica de Estética RIO DE JANEIRO, 2008

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Clínica de Estética

RIO DE JANEIRO, 2008

Primeiro Passo – Clínica de Estética

APRESENTAÇÃO

O SEBRAE/RJ – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro apóia o desenvolvimento da atividade empresarial de pequeno porte, por meio de programas e projetos que visam à promoção e ao fortalecimento das pequenas e microempresas fluminenses.

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Neste sentido, o Primeiro Passo objetiva colaborar no planejamento do investimento, oferecendo informações sobre atividades empresariais. Muitas pessoas têm interesse em criar sua própria empresa. Vários são os fatores que ocorrem para

motivá-las a montarem seus próprios negócios, dentre eles: dificuldade de colocar-se no mercado de trabalho, vontade de ser seu próprio patrão, sensação de liberdade, aplicação de recursos disponíveis, idealização de um empreendimento, habilidades próprias. Definir o tipo de atividade que a empresa irá exercer requer uma análise do mercado, sobre a qual devem ser levados em consideração a localização da empresa, seus consumidores, concorrentes e fornecedores. Reuniram-se neste estudo, informações básicas sobre os diferentes aspectos de uma atividade, como: processo produtivo, exigências legais específicas, sugestões de leitura, vídeos e cursos, e dicas sobre as principais feiras e eventos direcionadas para o ramo da atividade. Estas informações foram organizadas para colaborar na transformação da sua idéia de negócio numa oportunidade. Este é o Primeiro Passo em direção à sua própria empresa, realize suas pesquisas e planeje criteriosamente o seu empreendimento.

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SUMÁRIO FICHA TÉCNICA DA ATIVIDADE ........................................................................................ 4 ASPECTOS OPERACIONAIS................................................................................................ 5 ASPECTOS MERCADOLÓGICOS ......................................................................................... 8 INVESTIMENTO INICIAL .................................................................................................... 9 ASPECTOS LEGAIS.......................................................................................................... 11 ASPECTOS COMPLEMENTARES ....................................................................................... 16 REFERÊNCIAS................................................................................................................. 19

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FICHA TÉCNICA DA ATIVIDADE

A ficha técnica da atividade é um quadro-resumo que tem por objetivo apresentar um detalhamento da atividade pretendida, fornecendo elementos necessários para:

• facilitar o preenchimento de fichas de consulta para verificação de exigências na instalação comercial;

• permitir a correta descrição do tipo de negócio no momento da elaboração do contrato

social;

• revelar o perfil da variedade de produtos ou serviços oferecidos.

Ramo de atividade Prestação de serviços.

Tipo de Negócio Clínicas de estética e similares.

Serviços Oferecidos Banhos turcos, saunas, banhos de vapor, massagens, relaxamento, institutos de emagrecimento e de massagem estética, spas, etc.

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ASPECTOS OPERACIONAIS

Clínica de estética é uma empresa prestadora de serviços de tratamentos rápidos ou terapêuticos, externos, que objetivam a reabilitação ou melhora estética e de saúde dos pacientes, através de cosméticos e equipamentos diversos. O culto à beleza e a preocupação com a saúde têm favorecido este empreendimento.

O público consumidor é bastante abrangente e formado em sua grande maioria por mulheres de classe média. O público masculino gradativamente tem marcado sua participação nesse mercado. Sem dúvida alguma, a diferenciação é conseguida pela qualidade e variedade

dos serviços oferecidos e pelo atendimento aos clientes. Recomenda-se estudar seus hábitos, comportamentos, gostos, tendências e manter-se atualizado quanto às novidades do mercado.

O empreendimento, preferencialmente, deve estar localizado num imóvel amplo, de fácil acesso e que disponha de estacionamento. O local deve oferecer uma infra-estrutura necessária para sua instalação e propiciar o seu crescimento. O empreendedor precisará analisar os imóveis disponíveis no bairro, o poder aquisitivo da população local, o número de concorrentes e a qualidade dos serviços oferecidos por eles.

A estrutura básica de uma Clínica de Estética poderá ser dividida em:

• sala de espera; • sanitários; • consultório; • sala de aplicações com aparelhos; • escritório / administração; • depósito.

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Os itens básicos são: • móveis em geral; • sistema telefônico; • sistema de ar condicionado; • sistema de música ambiente; • computadores; • softwares gerenciais; • impressoras; • material de escritório; • entretenimento (revistas, DVD, etc.); • cabines de atendimento individual; • macas; • materiais médico-hospitalares; • produtos de higienização; • uniformes; • equipamentos de estética ( para tratamento de pele, para redução de peso e medidas, para

o combate à celulite, depilação, bronzeamento artificial, lifting); • gel e cremes específicos; • toalhas e materiais descartáveis. A decoração é resultado do conjunto de detalhes definidos no projeto arquitetônico. Mobiliário, pintura, iluminação, revestimentos, tudo é importante para o efeito final que se pretende. Uma boa decoração depende fundamentalmente de um bom detalhamento de todos esses itens. Todos os serviços de uma clínica de estética são normalmente realizados com hora marcada e os pacientes passam por avaliações realizadas por profissionais habilitados, esteticistas. Exemplo de alguns serviços oferecidos:

• diferentes tipos de banhos (turcos, saunas, banhos a vapor e outros); • tratamentos faciais; • tratamentos corporais (para celulite, estrias etc.); • bronzeamento artificial; • relaxamento; • tratamento capilar; • depilação; • dietas (com acompanhamento de nutricionistas).

Uma empresa informatizada tem grandes chances de sair na frente do concorrente. Além de facilitar os processos, garante a segurança na tomada de decisões, melhora a produtividade e diminui os gastos. Escolha um projeto abrangente que atenda toda a empresa, desde o gerenciamento de conteúdo para websites, até os controles administrativos (financeiro, estoque, caixa, cadastro de clientes, etc.).

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A parceria com os fornecedores é fundamental e proporciona ganhos em relação às grandes campanhas de marketing feitas por eles, sinalizações que podem ser compartilhadas e até mesmo cedidas e principalmente a oferta de produtos reconhecidos pela clientela em geral. A mão-de-obra é variável de acordo com a estrutura do empreendimento. Necessariamente precisarão contar com recepcionistas, esteticistas, nutricionistas, médico, assistentes e equipe de limpeza. Os funcionários responsáveis pelo contato com os clientes devem ser cordiais e atenciosos, já que a qualidade no atendimento é fundamental neste tipo de empreendimento. Uma característica dessa atividade é a terceirização da mão-de-obra, através da contratação de prestadores de serviços nas diversas especialidades profissionais que o empreendimento exige.

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ASPECTOS MERCADOLÓGICOS

Conhecer o mercado é fundamental na análise de viabilidade de um empreendimento. Alguns questionamentos precisam ser respondidos. Por exemplo:

Quais as características do local onde a empresa será estabelecida? Para quem se pretende vender? Quem são os concorrentes? E os fornecedores?

Independente de dados e estatísticas sobre o assunto, a avaliação do Mercado Concorrente depende diretamente do empenho do empreendedor em conhecer pessoalmente os potenciais concorrentes. Visitá-los e até mesmo simular uma contratação ou

compra é a melhor estratégia para identificar características já existentes e oferecer diferenciais que possibilitem maior competitividade.

Agora que a operação da atividade pretendida já foi conhecida e, máquinas, equipamentos, matéria-prima e produtos necessários já foram identificados, está na hora de considerar o Mercado Fornecedor na análise mercadológica. É preciso conhecer os fornecedores, onde estão localizados e em que condições comerciais praticam.

A Bolsa de Negócios do SEBRAE/RJ 1 irá colaborar nessa etapa da pesquisa.

Recomenda-se consulta à seção Informações Socioeconômicas 2disponibilizada no site do SEBRAE/RJ, onde serão encontradas informações relevantes para análise dos aspectos mercadológicos, em especial sobre o Perfil da Localidade e o Potencial de Consumo da Região em que se pretende atuar.

1 Bolsa de Negócios do SEBRAE/RJ: http://www.sebraerj.com.br 2 Informações Socioeconômicas: http://www.sebraerj.com.br

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INVESTIMENTO INICIAL

O investimento inicial depende diretamente do tipo de negócio, do porte, da localização, do público-alvo e de outros aspectos do empreendimento. Antes de desembolsar o primeiro R$ (real), é recomendável pesquisar, estudar e relacionar todas as despesas que terá, por exemplo: com imóvel, instalações, equipamentos, contratações de serviços e de empregados, treinamento, documentação, legalização da empresa etc. Por mais minuciosa que seja a definição dos gastos que comporão o investimento inicial, o empreendedor deve ter a clareza de que, quando iniciar a montagem da empresa, surgirão situações de gastos que não foram imaginadas antes, portanto, será necessária a reserva de uma boa quantia de dinheiro para estes imprevistos. É preciso lembrar também do “capital de giro”, isto é, do dinheiro que precisará para pagar empregados, aluguel e despesas com o imóvel, luz, telefone etc., nos primeiros meses de operação e, também, como reserva de capital para suportar períodos iniciais com baixo número de clientes. É de fundamental importância ter certeza de quanto vai gastar para montar a empresa e quando terá de efetuar cada pagamento. Veja o exemplo do quadro a seguir:

INVESTIMENTO INICIAL – ANTES DA INAUGURAÇÃO (Os valores são simbólicos)

Detalhamento Desembolso no

1º mês Desembolso no

2º mês Desembolso no

3º mês Subtotal

Investimento em Instalações 1.500,00 1.000,00 2.000,00 4.500,00

Investimento em equipamentos 2.500,00 2.000,00 2.000,00 6.500,00

Investimento em veículos - - - -

Serviços de terceiros 3.000,00 1.000,00 1.000,00 5.000,00

Material de consumo e utensílios - - 1.000,00 1.000,00

Gastos com a abertura da empresa e inauguração

- - 2.000,00 2.000,00

Reserva para gastos não previstos 5.000,00 - - 5.000,00

Estoque 2.000,00 - - 2.000,00

Subtotal 14.000,00 4.000,00 8.000,00 26.000,00

Reserva para capital de giro - - 5.000,00 5.000,00

TOTAL 14.000,00 4.000,00 13.000,00 31.000,00

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Este quadro é um exemplo de como organizar os gastos com o investimento inicial. O ideal é que ele seja formado com o maior detalhamento possível, e que seja complementado na medida em que o empreendedor for se inteirando dos aspectos reais do empreendimento.

O quadro deve ser pensado como um grande mapa, quanto mais completo e detalhado for, mais acertado será o planejamento e serão reduzidas as oportunidades de surpresas desagradáveis com falta de recursos. Certamente, os erros no dimensionamento do investimento inicial, que provoquem esta falta de recursos, costumam ser a causa do fracasso de muitas empresas.

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ASPECTOS LEGAIS

Para que uma empresa possa iniciar suas atividades, é necessário que esteja devidamente legalizada, ou seja, deverá estar registrada em determinados órgãos nos âmbitos federal, estadual e municipal. Alguns registros são comuns para todas as empresas, outros são exigidos apenas para aquelas que realizem determinadas atividades.

O SEBRAE/RJ, procura contribuir com informações sobre os registros comuns a todas as empresas, informando os órgãos a serem percorridos, bem como os documentos exigidos para sua legalização. Verifique em nosso site os 8 Passos para legalizar sua Empresa .

Dependendo da atividade a ser desenvolvida, além dos 8 passos descritos para a Legalização de Empresas, poderão surgir outras exigências. Verifique os aspectos específicos dessa atividade:

Conforme orienta a Resolução SES n.º 1.438, de 29 de dezembro de 1999, da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, no item XVIII do Anexo I, clínica de estética, por tratar-se de estabelecimento sujeito à Fiscalização Sanitária, para sua regularização deverá apresentar a relação de documentos destacados abaixo: “(...) XVIII. Instituto de Esteticismo – Ginástica e Congêneres

A. Licença Inicial

1. Requerimento Próprio da CFS/SES-RJ (retirado no protocolo), assinado pelo responsável (em duas vias);

2. Comprovante do pagamento da taxa de serviços estaduais (DARJ – código 200.3);

3 .Cópia do Contrato Social ou Ata de constituição da empresa e suas alterações, se houver, Registrado

na Junta Comercial, em 02 vias: original e 01 cópia;

4 .Cópia do contrato de locação do título de propriedade do imóvel;

5. Cópia da identidade profissional e anuidade do CREMERJ do médico responsável;

6. Declaração assinada pelo responsável técnico das instalações e equipamentos disponíveis;

7. Cópia dos certificados de habilitação ou diplomas dos profissionais (registrados na CFS/SES-RJ, quando

for o caso);

8. Termo de responsabilidade do médico em que declare responder pelas atividades exercidas no

estabelecimento, com assinatura e carimbo;

9. Cópia do documento de inscrição no CNPJ.

(...)”

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Recomenda-se consultar a íntegra dessa Resolução no site da Secretaria de Estado de Saúde, em que modelos de formulários e instruções de apresentações estão relacionados. A Resolução SES n.º 2.964, de 03 de março de 2006, cuja íntegra encontra-se disponível no site da Secretaria de Estado de Saúde, delega competência para concessão, revalidação e cassação de licença de funcionamento e fiscalização dos estabelecimentos sujeitos à vigilância sanitária para as Secretarias Municipais de Saúde. Conforme Lei n.º 3.576, de 06 de junho de 2001, disponível no site da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, somente poderão funcionar em território fluminense as clínicas e unidades de tratamento estético, que tenham um médico como responsável técnico, além de ficarem obrigadas a manter a permanência de médico em suas dependências, durante a realização de procedimentos invasivos, uso de substâncias farmacológicas de ação sistêmica e utilização de equipamentos biomédicos. Os estabelecimentos prestadores e/ou intermediadores de assistência à saúde, com personalidade jurídica de direito privado, deverão ser registrados nos Conselhos Regionais de Medicina da jurisdição em que atuarem, nos termos das Leis n.º 6.839, de 30 de outubro de 1980, e Lei n.º 9.656 de 3 de junho de 1998 (Artigos 5º e 6º da Resolução CFM n.º 1.716, 19 de fevereiro de 2004, do Conselho Federal de Medicina – CFM). Os documentos solicitados para registro são: “(...) Art. 5º - O cadastro ou registro da empresa, instituição, entidade ou estabelecimento deverá ser requerido pelo profissional médico responsável técnico, em requerimento próprio, dirigido ao Conselho Regional de Medicina de sua jurisdição territorial. Art. 6º - Do requerimento, devem constar as seguintes informações: a) relação de médicos componentes do Corpo Clínico; b) número de leitos; c) nome fantasia, caso haja; d) nome e/ou razão social; e) endereço completo; f) natureza jurídica; g) tipo de estabelecimento (hospital, clínica, laboratório, dentre outros); h) capital social; i) especialidades desenvolvidas; j) nome e número de CRM do profissional médico responsável técnico; k) nome e número de CRM do profissional médico diretor clínico eleito, caso haja; l) qualificação do corpo societário; m) qualificação do responsável pela escrita fiscal; n) número de inscrição no CNPJ do Ministério da Fazenda; o) licença de funcionamento da Prefeitura Municipal, de acordo com legislação local; p) alvará da Vigilância Sanitária. Parágrafo primeiro – O requerimento a que se refere o “caput” deste artigo deverá ser instruído, no mínimo, com as seguintes documentações: a) instrumento de constituição (contrato social, estatuto, ata de fundação, dentre outros); b) cópia do cartão de inscrição no CNPJ do Ministério da Fazenda; c) alteração do instrumento de constituição, caso haja; d) comprovante de pagamento das taxas de inscrição, anuidade e certificado;

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e) ata da eleição do diretor clínico e Comissão de Ética, quando for o caso; f) alvará da Vigilância Sanitária; g) licença da Prefeitura Municipal para funcionamento. (...)” De acordo com a Lei n°. 9610 de 19 de fevereiro de 1998, disponível no site da Presidência da República do Brasil, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais, os estabelecimentos que utilizam músicas em suas dependências estão obrigados a pagar direitos autorais ao ECAD (Escritório Central de Arrecadação), que representa os autores na cobrança de seus direitos. “(...) Art. 1º Esta Lei regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor e os que lhes são conexos. (...) Art. 68. Sem prévia e expressa autorização do autor ou titular, não poderão ser utilizadas obras teatrais, composições musicais ou lítero-musicais e fonogramas, em representações e execuções públicas. § 1º Considera-se representação pública a utilização de obras teatrais no gênero drama, tragédia, comédia, ópera, opereta, balé, pantomimas e assemelhadas, musicadas ou não, mediante a participação de artistas, remunerados ou não, em locais de freqüência coletiva ou pela radiodifusão, transmissão e exibição cinematográfica. § 2º Considera-se execução pública a utilização de composições musicais ou lítero-musicais, mediante a participação de artistas, remunerados ou não, ou a utilização de fonogramas e obras audiovisuais, em locais de freqüência coletiva, por quaisquer processos, inclusive a radiodifusão ou transmissão por qualquer modalidade, e a exibição cinematográfica. § 3º Consideram-se locais de freqüência coletiva os teatros, cinemas, salões de baile ou concertos, boates, bares, clubes ou associações de qualquer natureza, lojas, estabelecimentos comerciais e industriais, estádios, circos, feiras, restaurantes, hotéis, motéis, clínicas, hospitais, órgãos públicos da administração direta ou indireta, fundacionais e estatais, meios de transporte de passageiros terrestre, marítimo, fluvial ou aéreo, ou onde quer que se representem, executem ou transmitam obras literárias, artísticas ou científicas. § 4º Previamente à realização da execução pública, o empresário deverá apresentar ao escritório central, previsto no art. 99, a comprovação dos recolhimentos relativos aos direitos autorais. § 5º Quando a remuneração depender da freqüência do público, poderá o empresário, por convênio com o escritório central, pagar o preço após a realização da execução pública. § 6º O empresário entregará ao escritório central, imediatamente após a execução pública ou transmissão, relação completa das obras e fonogramas utilizados, indicando os nomes dos respectivos autores, artistas e produtores. § 7º As empresas cinematográficas e de radiodifusão manterão à imediata disposição dos interessados, cópia autêntica dos contratos, ajustes ou acordos, individuais ou coletivos, autorizando e disciplinando a remuneração por execução pública das obras musicais e fonogramas contidas em seus programas ou obras audiovisuais. (...)” O Decreto Estadual nº. 35.686, de 14 de junho de 2004, dispõe sobre a organização do Sistema Estadual de Defesa do Consumidor – SEDC, estabelecendo as normas gerais das relações de consumo e de aplicação das sanções administrativas previstas nas Normas de Proteção e Defesa do Consumidor, dispostas no Código de Defesa do Consumidor - Lei Federal n°. 8.078 de 11/09/1990 e no Decreto Federal nº. 2.181, de 20 de março de 1997. Abaixo, destacam-se Art. 2º e 3º do Código de Defesa onde Consumidor, Fornecedor, Produto e Serviço encontram-se definidos.

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“(...) Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se o consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis que haja intervindo nas relações de consumo. Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. § 1º Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. § 2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. (...)” Conforme o Decreto n.º 897, de 21 de setembro de 1976, que estabelece o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico – COSCIP, disponível no site da Secretaria de Estado da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, todas as empresas devem possuir o Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros, que será emitido depois que o Laudo de Exigências da Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST) for cumprido. Recomenda-se a leitura da íntegra deste documento legal e consulta no Destacamento do Corpo de Bombeiros do Município onde a empresa será estabelecida. Destaca-se o Decreto n.º 35.671, de 09 de junho de 2004, também disponível no site da Secretaria de Estado da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, que dispõe sobre a segurança contra incêndio e pânico nas edificações comprovadamente licenciadas ou construídas antes da vigência do Decreto n.º 897, de 21 de setembro de 1976.

Recomenda-se consulta à Prefeitura do Município onde a empresa será legalizada para conhecimento das exigências regionais.

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Abaixo, destacam-se alguns documentos legais de interesse empresarial, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro. • Lei n.º 2.487, de 21 de dezembro de 1995, disponível no site da Assembléia Legislativa

do Estado do Rio de Janeiro - Os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços estão obrigados a manter fixado, em local visível, o endereço e o telefone do PROCON – Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor. Na cidade do Rio de Janeiro, de forma geral, deverá ser adotada a seguinte denominação: "PROCON/RJ – Programa Estadual de Orientação e Proteção ao Consumidor. Endereço: Rua do Ouvidor, 54 loja - Rio de Janeiro – Centro – Telefone: 151".

• Lei n.º 3.576, de 06 de junho de 2001, disponível no site da Assembléia Legislativa do

Estado do Rio de Janeiro, trata sobre a obrigatoriedade da permanência de médico nas dependências das clínicas e/ou consultórios de estética em território fluminense durante a realização de tratamentos e/ou procedimentos invasivos, uso de substâncias farmacológicas de ação sistêmica e utilização de equipamentos biomédicos.

• Lei n.º 2.640, de 23 de outubro de 1996, disponível no site da Assembléia Legislativa do

Estado do Rio de Janeiro, trata sobre a obrigatoriedade das casas de saúde, clínicas, hospitais, bancos de sangue, spas e similares a terem gerador de energia elétrica.

• Lei n.º 4.358, de 21 de junho de 2004, disponível no site da Assembléia Legislativa do

Estado do Rio de Janeiro, dispõe sobre a divulgação em estabelecimentos públicos dos crimes e das penas relativas à prostituição e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Os estabelecimentos considerados nessa legislação são: hotéis, motéis, pousadas, bares, restaurantes, lanchonetes, casas noturnas de qualquer natureza, clubes sociais, associações recreativas ou desportivas cujo quadro de associados seja de livre acesso ou que promovam eventos com entrada paga, agências de modelos, de viagens, salões de beleza, casas de massagens, saunas, academias de dança, de fisiculturismo, de ginástica e atividades correlatas e outros estabelecimentos comerciais que ofereçam serviços mediante pagamento e voltados ao mercado ou culto da estética).

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ASPECTOS COMPLEMENTARES

Leituras Revista Vida Estética Endereço: Rua Figueiredo de Magalhães, 219- Sala 1109- Copacabana - Rio de Janeiro – RJ. Telefone/Fax: (021) 3816-4404 Site: http://www.vidaestetica.com.br Revista Boa Forma Editora Abril http://boaforma.abril.com.br Vídeo Atendimento excelente ao cliente Disponível em nosso acervo para consulta local. Empresa: Link Quality Endereço: Rua Visconde de Pirajá, 82 – grupo 205 – Ipanema – Rio de Janeiro – RJ. Telefone: (21) 2523-5197 / 2523-9997 Fax: (21) 2523-2219 Site: http://www.linkquality.com.br E-mail: [email protected] Cursos SEBRAE/RJ Central de Relacionamento: 0800-570-0800 Site: http://www.sebraerj.com.br SENAC/RJ Telefone: (21) 4002-2002 Site: http://www.rj.senac.br

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Entidade de Classe Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro – CREMERJ. Endereço: Praia de Botafogo, 228, loja 119b – Botafogo – Rio de Janeiro – RJ. Telefone: (21) 3184-7050 Site: http://www.cremerj.com.br Site Interessante Sociedade Brasileira de Medicina Estética Site: http://www.sbme.org.br Feiras e Eventos COSMÉTICA 2008 – FEIRA INTERNACIONAL DA BELEZA Promoção: Reed Exhibitions Alcântara Machado Endereço: Rua Bela Cintra, 1200 7° andar - Cerqueira César – São Paulo – SP. Telefone: (11) 3060-5000 Fax: (11) 3060-5001 Site: Cosmética 2008 Feira Internacional da Beleza HAIR BRASIL Feira Internacional de Beleza, Cabelos e Estética. Promoção: São Paulo Feiras Comerciais Ltda. Endereço: Rua Padre João Manuel, 923, 6º andar - Cerqueira César- São Paulo – SP. Telefone: (11) 3063-2911 Fax: (11) 3897-6191 E-mail: [email protected] Site: www.hairbrasil.com

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QUALIDADE DE VIDA Feira de Produtos Naturais, Medicinas Alternativas, Beleza e Estética. Promoção: Adelson Feiras e Eventos Ltda. Endereço: Rua Prof. Bruno Resende de Camargo, 262 - Vila Jundiainópolis - Jundaí – SP. Telefone: (11) 4526-2637 E-mail: [email protected] Site: www.adelsoneventos.com.br Verifique outros eventos no Calendário de Eventos disponibilizado pelo SEBRAE/RJ. Lembre-se que esse é o Primeiro Passo em direção ao seu próprio negócio, conte com o SEBRAE para continuar essa caminhada. Procure uma das nossas Unidades de Atendimento ou Fale Conosco através da nossa Central de Relacionamento 3.

3 Central de Relacionamento do SEBRAE/RJ: http://www.sebraerj.com.br

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REFERÊNCIAS ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Processo legislativo. Leis estaduais. Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: http://www.alerj.rj.gov.br. Acesso em: 25 jun. 2008. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Calendário brasileiro de exposições e feiras. Brasília, DF, 2008. Disponível em: http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/sistema/expofeira/calFeirasExposicoes/feiExposicoes_P.php . Acesso em: 25 jun. 2008. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Portal médico: legislação. Brasília, DF, [s.d.]. Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/. Acesso em: 25 jun. 2008. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Informações para empresas. Rio de Janeiro, c2008. Disponível em: http://www.cbmerj.rj.gov.br/. Acesso em: 25 jun. 2008. INSTITUTO de beleza e estética. São Paulo: SEBRAE/SP, 1997. 424p. (Série Guia prático como montar). PAVANI, Claudia; DEUTSCHER, José Arnaldo; LÓPEZ, Santiago Maya. Plano de negócios: planejando o sucesso de seu empreendimento. Rio de Janeiro: Minion, 2000. 202p. PERFIL de negócios: salão de beleza (estética). Fortaleza: SEBRAE, 1995. 37p. (Série Oportunidades de Negócios). PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Legislação. Brasília, DF, 2008. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/legislacao. Acesso em: 25 jun. 2008. PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO E DEFESA AO CONSUMIDOR – PROCON-RJ. Orientação ao consumidor. Rio de Janeiro, [s.d.]. Disponível em: http://www.procon.rj.gov.br. Acesso em: 25 jun. 2008. RIO DE JANEIRO. Governo do Estado. Secretaria de Saúde e Defesa Civil. Legislação. Rio de Janeiro, c2007. Disponível em: http://www.saude.rj.gov.br/. Acesso em: 25 jun. 2008. ROSA, Silvana Goulart Machado. Reposicionamento de produtos. Porto Alegre: SEBRAE/RS, 1998. 64p. (Série Marketing Essencial, 3). SEBRAE/ES. Oportunidades de negócios: clínica de estética. Espírito Santo, 2008. Disponível em: http://www.sebrae.com.br/uf/espirito-santo/.Acesso em: 25 jun. 2008. SEBRAE/RJ. Calendário de eventos. Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: http://www.sebraerj.com.br. Acesso em: 25 jun. 2008. TOALDO, Ana Maria Machado; COSTA, Filipe Campelo Xavier da; TEITELBAUM, Ilton. Pesquisa de mercado para pequenas empresas. Porto Alegre: SEBRAE/FAURGS, 1997. 28p. (Série Talentos Empreendedores, 7).