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Clipping - 04 de fevereiro de 2014 – terça-feira A íntegra das matérias está disponível na sequência da relação de manchetes. Gazeta do Povo Artigo / Vigoroso avanço na educação infantil - Coluna Do Leitor / Copa do Mundo 1 - Copa do Mundo 2 - Abastecimento / Calor não gera falta d’água, diz Sanepar - Celepar nega invasão a e- mails - Com superlotação, temperatura alta agrava insalubridade das carceragens - Vídeos ajudam a provar embriaguez ao volante - Em Curitiba, filmagem fica a critério da polícia - Imagens gravadas podem ser contestadas, diz especialista - Reinaldo Bessa / ACP entra em campo - Que fique patente 1 - Que fique patente 2 - Vereador quer a devolução de R$ 300 milhões - Prefeitura não tem mapa da rede subterrânea - Processos do mensalão do PT e PSDB estarão na pauta do STF - TJ interrompe votação sobre recurso de Fabio Camargo - Vereadores farão balanço de obras da Copa do Mundo - A campanha mostra sua cara - TC isenta estado de subsidiar ônibus. Foi combinado? - Olho vivo / Cuca fresca 1 – Cuca fresca 2 - Notas Políticas/ Posse no TRE - Beto diz que foi impedido de se defender de ataques - Fifa espera hotéis cheios só em jogo da Espanha, diz ABIH-PR - UFPR fará concurso do TJ-PR - Defensoria entra com ação para mudar índice de correção do FGTS - R$ 330 milhões Bem Paraná Política em debate / Sem muro - Dengue / Saúde vai vistoriar 25 mil residências atrás de focos - Caso Lusa / CBF não aceita acordo com MP Folha de Londrina Lei Anticorrupção - Saúde dos professores - Gaeco, que alívio! - Denúncias da revista - Presidente de Câmara de Palmas é acionado por nomeações - Resolução é ‘mordaça’ ao MP, diz novo presidente do TRE - Espionagem - Indultos serão analisados em mutirão - Invasores decidem hoje se saem de terreno - Denúncias sobre trabalho infantil caem pela metade O Paraná PT abandonou Gaievski, reclama a esposa do ex-assessor de Gleisi - Sancionada lei que regulamenta entrada de torcedores em estádios Folha de São Paulo Abuso parlamentar - A lei que pode aumentar a corrupção O Diário do norte do Paraná Polícia prende três em ação contra o tráfico em Maringá - Em Maringá, Gaeco espera por recomposição do efetivo Jornal da Manhã Parlamentar de Ponta Grossa nega ter dormido em sessão

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Clipping - 04 de fevereiro de 2014 – terça-feira A íntegra das matérias está disponível na sequência da relação de manchetes. Gazeta do Povo Artigo / Vigoroso avanço na educação infantil - Coluna Do Leitor / Copa do Mundo 1 - Copa do Mundo 2 - Abastecimento / Calor não gera falta d’água, diz Sanepar - Celepar nega invasão a e-mails - Com superlotação, temperatura alta agrava insalubridade das carceragens - Vídeos ajudam a provar embriaguez ao volante - Em Curitiba, filmagem fica a critério da polícia - Imagens gravadas podem ser contestadas, diz especialista - Reinaldo Bessa / ACP entra em campo - Que fique patente 1 - Que fique patente 2 - Vereador quer a devolução de R$ 300 milhões - Prefeitura não tem mapa da rede subterrânea - Processos do mensalão do PT e PSDB estarão na pauta do STF - TJ interrompe votação sobre recurso de Fabio Camargo - Vereadores farão balanço de obras da Copa do Mundo - A campanha mostra sua cara - TC isenta estado de subsidiar ônibus. Foi combinado? - Olho vivo / Cuca fresca 1 – Cuca fresca 2 - Notas Políticas/ Posse no TRE - Beto diz que foi impedido de se defender de ataques - Fifa espera hotéis cheios só em jogo da Espanha, diz ABIH-PR - UFPR fará concurso do TJ-PR - Defensoria entra com ação para mudar índice de correção do FGTS - R$ 330 milhões Bem Paraná Política em debate / Sem muro - Dengue / Saúde vai vistoriar 25 mil residências atrás de focos - Caso Lusa / CBF não aceita acordo com MP Folha de Londrina Lei Anticorrupção - Saúde dos professores - Gaeco, que alívio! - Denúncias da revista - Presidente de Câmara de Palmas é acionado por nomeações - Resolução é ‘mordaça’ ao MP, diz novo presidente do TRE - Espionagem - Indultos serão analisados em mutirão - Invasores decidem hoje se saem de terreno - Denúncias sobre trabalho infantil caem pela metade O Paraná PT abandonou Gaievski, reclama a esposa do ex-assessor de Gleisi - Sancionada lei que regulamenta entrada de torcedores em estádios Folha de São Paulo Abuso parlamentar - A lei que pode aumentar a corrupção O Diário do norte do Paraná Polícia prende três em ação contra o tráfico em Maringá - Em Maringá, Gaeco espera por recomposição do efetivo Jornal da Manhã Parlamentar de Ponta Grossa nega ter dormido em sessão

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Gazeta do Povo Artigo / Vigoroso avanço na educação infantil Jacir J. Venturi, professor, autor de livros e presidente das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR). Uma vigorosa transformação nas escolas de educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental ocorreu nas duas últimas décadas. E o melhor, uma expressiva valorização parte dos pais, enquanto no passado era recorrente a frase: “Ah, meu filho vai para o jardim só para brincar”. Hoje, dispondo de estatísticas da Unesco, 65% das crianças brasileiras frequentam a pré-escola, belo índice, pois é similar ao dos países com elevado grau de desempenho educacional. Um estudo da Fundação Getulio Vargas, recentemente divulgado, concluiu que os meninos e meninas que fizeram a educação infantil, ao chegarem ao 5.º ano se diferenciaram significativamente em conhecimento e capacidade de aprendizagem, especialmente em Matemática e Português. Convicto estou, depois de 43 anos de atividade profissional em todos os níveis de ensino, de que, se somente em uma fase escolar fosse me dada a opção de colocar meu filho em uma instituição de excelência, não titubearia: não seria na universidade, nem tampouco no ensino médio, mas sim na faixa etária dos 3 aos 8 anos. Referindo-se à aprendizagem, é comum ouvir que a criança é uma “esponjinha”, pois absorve e retém tudo com muita facilidade quando estimulada. É uma das fases de melhor desenvolvimento neuropsicomotor. Aos 5 anos, a meninada deve estar inserida em um ambiente alfabetizador, num alegre convívio com o mundo das letras. Pais, controlem, no entanto, a ansiedade e evitem comparações: cada menino ou menina tem seu ritmo! Alfabetizar precocemente não significa alfabetizar melhor. A alfabetização e o letramento são processos; não se deve estabelecer uma série como a série da alfabetização e do letramento, mas sim um percurso de enlevo e concomitantemente de estímulo às práticas de leitura, escrita e oralidade. Por volta dos 6 ou 7 anos, o nosso Einsteinzinho começa a desenvolver o raciocínio lógico, que o habilita a participar de jogos e brincadeiras com regras mais elaboradas. É uma atividade lúdica e um rito de passagem ao maravilhoso universo da Matemática. Em décadas passadas, as brincadeiras eram compartilhadas com os irmãos, primos e vizinhos, nos quintais, ruas e parques. Hoje, o filho convive essencialmente com adultos, pequenos animais de estimação, tem acesso a shoppings, games, tevês, tablets. Essa postura sedentária e a ingestão sem controle de guloseimas ou excesso de alimentos no âmbito das famílias são as principais justificativas do contingente de 40% de nossas crianças com sobrepeso. No ambiente escolar, os aluninhos passam por atividades enriquecedoras: compartilham experiências, cooperam entre si, ampliam o vocabulário, interagem com os coleguinhas, aprendem as regras de convivência no coletivo. E não menos importante: são iniciados aos valores éticos e ao respeito à diversidade, ao meio ambiente, à hierarquia e aos horários, bem como incorporam bons hábitos alimentares. São requisitos indispensáveis para o desenvolvimento da autonomia, do autoconhecimento e da identidade, preparando-os para as fortes exigências futuras e contribuindo para a formação de adultos com boas relações sociais, familiares e profissionais. Coluna Do Leitor / Copa do Mundo 1 Eu sou um dos muitos curitibanos que acreditam no término da Arena da Baixada e na sua participação na Copa do Mundo 2014 (Gazeta, 2/2). Acredito mais no término do estádio do que na finalização de inúmeras obras públicas já iniciadas e que estão atrasadas. A Arena da Baixada não está tão cara comparada aos outros estádios do mesmo porte. Ela vai custar cerca de R$ 319 mi, enquanto o Beira Rio custará R$ 330 mi, a Arena das Dunas R$ 423 mi, Cuiabá R$ 570 mi e Manaus R$ 669,5 mi. É o estádio mais barato de todos. Cícero Roberto Lachowski, Araucária PR Copa do Mundo 2 Se os brasileiros tivessem um pouco de vergonha e patriotismo, fariam manifestações para cancelar a Copa. Mas só pensam em festas e nem sequer estão preocupados com a pouca vergonha com que este país está sendo governado. Cadê a Fifa que tanto fala que as etapas de

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preparação tem de ser cumpridas para a realização do evento? No final, a política sempre fala mais alto. Arnaldo Lavado Ferreira Abastecimento / Calor não gera falta d’água, diz Sanepar Moradores de Curitiba e de algumas cidades do interior, porém, se queixam de desabastecimento e falta de atendimento correto Bruna Komarchesqui De um lado, a escassez de chuvas que contribui para a diminuição no nível dos mananciais. De outro, o forte calor que leva ao aumento no consumo de água. Segundo a Sanepar, esses fatores não devem causar desabastecimento ou racionamento no estado. Das sete regionais da companhia de saneamento consultadas pela reportagem, apenas Guarapuava e Cascavel admitiram problemas pontuais. Vários moradores da capital e também do interior, porém, têm convivido com o abastecimento insuficiente ou mesmo com longos períodos sem água nos últimos meses. No site da companhia, “falhas no abastecimento” em regiões mais distantes, de maior altitude ou em imóveis sem caixa d’água são admitidas. É o caso dos bairros curitibanos Cachoeira, Santa Cândida e Atuba, além dos municípios de Almirante Tamandaré, Colombo, Quatro Barras, Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande e Araucária. Eles teriam “problemas no abastecimento por estarem em regiões mais altas ou em ‘pontas’ de rede.” No texto, a Sanepar afirma que em nenhum local houve desabastecimento superior a 12 horas e que os imóveis providos de caixa d’água não sofreram o problema. Não é o que acontece na casa da fisioterapeuta Gisela Soares de Souza Fiebich, 34 anos, moradora do Jardim Aliança, no Santa Cândida, em Curitiba. Ela conta que, apesar de estar do lado de uma caixa da Sanepar, a vizinhança localizada no ponto mais alto do bairro sempre sofreu com desabastecimento aos finais de semana. Mas, do início da semana passada para cá, não houve um dia em que saísse água da torneira antes de anoitecer. Quando retorna, a água tem pressão insuficiente para encher a caixa, o que agrava a situação. “Eu ligo lá, eles falam que não tem problema, que é para ter água, mas na minha torneira não tem. Liguei domingo, às 16 horas, mas informaram que era para ter voltado às 14 horas e que iam mandar um técnico. Estou esperando até agora”, reclama. “Passamos bem” A gerente de produção da Sanepar de Curitiba e Região Metropolitana, Rita Becher, garante que a não ser que ocorram incidentes – como rompimentos na tubulação, não há previsão de falta de água na região. Segundo ela, o sistema integrado de abastecimento propicia uma acumulação de água para seis meses, o que minimiza problemas decorrentes de fatores climáticos. “Nas chuvas do verão os rios são recarregados e na estiagem, de julho a outubro, passamos bem”, garante. De acordo com Rita, o nível de água nas barragens de Piraquara I e II está 100%, o que equilibra oscilações nas barragens do Iraí e do Passaúna. “Sentimos o alto consumo, atingimos o teto do pico esperado para o verão. Mas, mesmo que os reservatórios de distribuição nas pontas oscilem, resolvemos com bombeamento. As chuvas que estão dando por aí também ajudam a recarregar. Por conta de produção, não faltará água.” Ainda assim, Rita recomenda que os quase 3 milhões de lares da RMC façam uso racional da água nestes meses mais quentes. Arapongas está em estado crítico Tatiane Salvatico, do JL No Norte do estado, Arapongas tem a situação mais crítica da região, segundo a própria Sanepar, que estuda a possibilidade de racionamento ou rodízio de abastecimento para minimizar o problema. Proprietário de uma distribuidora de água mineral no município, Élcio Akiama conta que o estoque se esgotou no último sábado. “Tenho clientes que ficaram sem água na torneira durante todo o fim de semana. Teve gente, até, que precisou comprar galões de água para tomar banho.” A moradora do bairro Vila Nova, na região central de Arapongas, Neusa Della Torre afirma que entre sexta-feira e a madrugada de ontem a água que chegava na rua não tinha força suficiente para chegar à

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caixa. “O jeito foi encher com mangueiras várias vasilhas para gente conseguir fazer comida ou tomar banho.” Em Apucarana, onde o abastecimento é realizado, especialmente, por meio de poços artesianos, também pode haver cortes pontuais nos próximos dias. Segundo a Sanepar, uma unidade localizada em um dos pontos mais altos da cidade sofre com a baixa produção, por conta das chuvas escassas deste verão e a consequente seca dos reservatórios originários de lençóis freáticos. A situação só será regularizada quando houver chuva abundante na região. Faltou? Você está tendo problemas com desabastecimento de água? Quais? Escreva para [email protected] As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor. Clima Segundo o Simepar, tempo quente e seco continua nesta semana Causadas por uma massa de ar muito quente e seca, que está sobre o Sul do Brasil há mais de uma semana, as altas temperaturas não devem se despedir do Paraná tão cedo. A meteorologista Ana Beatriz Porto, do Instituto Tecnológico Simepar, explica que esse “bloqueio atmosférico”, como é chamada a massa de ar, impede que as frentes frias do Uruguai e Argentina avancem. “Estamos desde a semana passada neste sistema. Essa massa mais quente é menos instável.” Embora no fim da tarde algumas regiões registrem chuvas rápidas, o volume é insuficiente para tornar os dias mais frescos. Sem previsão de chuvas mais homogêneas ou de uma frente fria que fure o bloqueio nos próximos sete dias, a tendência é que as temperaturas se mantenham na casa dos 30 °C. “Os próximos dias serão bem quentes. As máximas são associadas à nebulosidade, com o céu limpo é fácil a temperatura subir.” Segundo Ana Beatriz, o dia mais quente deste ano em Curitiba foi quarta-feira passada, com 34,7 °C. O recorde registrado na estação meteorológica do Jardim das Américas, implantada em 1997, foi 34,8 graus, em janeiro de 2012. Espionagem / Celepar nega invasão a e-mails Diego Ribeiro e Felippe Aníbal A Companhia de Tecno­logia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) negou, ontem, que tenha invadido os e-mails das forças de segurança do estado. No domingo, a Gazeta do Povo mostrou que documentos sigilosos revelam que um “usuário secreto” teve acesso a várias contas de e-mail das polícias Científica, Militar e Civil, contrariando os argumentos da Companhia. A Celepar alega que há uma análise técnica no histórico de acesso às contas, realizada no mesmo dia em que a reportagem saiu, que comprovaria que não houve invasão. A Companhia afirma que “um representante da área de Segurança Pública do Estado” acompanhou a análise. A nota ainda afirma que não há reclamação de usuários sobre tal violação. “Não existe ‘usuário secreto’. A conta de e-mail mencionada pela imprensa é de Administração do Sistema de e-mails Expresso e está em uso desde 2004. Sua finalidade é de gestão do serviço”, diz a nota da Companhia. Na posse do novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Edson Luiz Vidal Pinto, na tarde de ontem, o governador Beto Richa afirmou também que não houve irregularidades. “Cobrei explicações da Celepar e, segundo ela, é completamente equivocada e descabida [a denuncia]. Não há invasão, nem quebra de sigilo. São administradores de e-mails contratados”, disse. A Celepar afirma que qualquer usuário do e-mail poderia verificar e desativar o compartilhamento ilegal com o “Administrador Expresso SESP”, o “usuário secreto”. De acordo com o texto, “a situação era visível”. “A situação era visível aos usuários, podendo ser eliminada individualmente a qualquer momento pelo detentor da conta e não gerou qualquer invasão às caixas postais, comprovado pelos relatórios técnicos”, explica. A Polícia Civil havia apontado que uma investigação comprovou a invasão e que a espionagem partiu da estrutura do estado. O relatório da Polícia Científica faz referência à sindicância conduzida pela PM para apurar a ilegalidade.

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Contraponto / Veja o que dizem os dois lados do caso: Celepar A habilitação da funcionalidade de compartilhamento das contas da SESP com o usuário “Administrador Expresso SESP” ocorreu numa operação de manutenção do sistema, em junho de 2013. A situação era visível aos usuários, podendo ser eliminada individualmente a qualquer momento pelo detentor da conta e não gerou qualquer invasão às caixas postais, comprovado pelos relatórios técnicos. Polícia Científica Os usuários administradores do Expresso no Instituto de Criminalística e no IML não possuem acesso a tal funcionalidade (o compartilhamento ilegal), ou seja, não conseguem habilitar/desabilitar um compartilhamento na conta de um usuário das Instituições, sem o conhecimento do proprietário da conta. Delegacias / O inferno atrás das grades Com superlotação, temperatura alta agrava insalubridade das carceragens. OAB anuncia vistoria nos distritos Felippe Aníbal A cela de oito metros quadrados guarda oito homens, todos sem camisa e suando em bicas. Como o espaço não tem janelas, o único arremedo de brisa vem de um ventilador mambembe. O calor insuportável é agravado pela superlotação. Para caber no espaço diminuto projetado para duas pessoas os presos se espremem: quatro permanecem encolhidos no piso, enquanto outros quatro ficam em redes suspensas a dois metros do chão. No cubículo ao lado, o quadro é o mesmo. O aperto só não é maior porque, durante o dia, detentos são retirados das celas e ficam trancados em uma antessala. O cheiro é forte. Algumas garrafas pet, com a água quente que sai da torneira de fora do cárcere, é o máximo que têm para amenizar o bafo do dia. “Se ‘tá ruim pra vocês aí fora, imagina pra gente aqui dentro. Isso aqui é um forno. Deve passar fácil de 40 graus. A gente ‘tá a mercê de um sistema falido”, reclamou um dos detentos. A cena observada pela reportagem em uma delegacia da região de Curitiba está longe de ser exceção. Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) praticamente todas as carceragens de delegacias do estado estão superlotadas. A maioria das celas eram salas, que foram adaptadas para receber os presos. No total, detêm 9,9 mil pessoas, que se amontam em espaços sem ventilação, sem banho de sol e atividades de ressocialização. No verão, proliferam ainda reclamações relacionadas à comida, que azeda rapidamente. “É um verdadeiro inferno”, define um preso. OAB Nesta semana, a OAB começará a vistoriar carceragens na região de Curitiba, com o objetivo de garantir a integridade física dos presos diante do calorão. A inspeção será iniciada pela delegacia de Pinhais, onde as celas detêm mais de cem pessoas, em um espaço com capacidade para oito. “Eles ficam pior que bicho”, disse a advogada Isabel Kügler Mendes, que integra a comissão nacional de direitos humanos da OAB. Na semana passada, presos da delegacia de Paranaguá se rebelaram. Informações extraoficiais dão conta de que o motim começou depois que um detento desmaiou por não suportar o calor. Em Curitiba, o 1º Distrito Policial (DP), o 12º DP e a carceragem da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) também estão superlotados e preocupam as autoridades pelas condições em que os presos se encontram. “Humanidade” / Delegado pede libertação se não houver transferências A falta de estrutura adequada para cuidar dos presos fez com que o delegado Rubens Recalcatti, do 1º DP, Centro de Curitiba, tomasse uma atitude extrema: ele pediu oficialmente à Vara de Execuções Penais, Ministério Público e OAB que os presos que se encontram encarcerados na delegacia por ele chefiada sejam postos em liberdade, caso não seja possível transferi-los para um presídio. “E, não sendo possível tal solicitação [a transferência de presos], que se expeça o competente alvará de soltura para os presos aqui custodiados, por pura questão de humanidade”, frisa o ofício. O delegado afirma

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que ainda não obteve resposta do pedido. No 1º DP, estão encarcerados 24 homens, em um espaço para quatro. Além da falta de condições estruturais, o delegado apresentou o ofício, pensando nas altas temperaturas do verão. “As condições são subumanas e indignas. Amontoam-se num mesmo lugar pessoas que cometeram crimes de gravidade diferente e não temos o que fazer. No calor, tudo piora”, observou o delegado. Trânsito / Vídeos ajudam a provar embriaguez ao volante PMs de Curitiba e Londrina começam a usar câmeras para autuar motoristas que se recusam a fazer teste de bafômetro Antoniele Luciano A gravação de imagens de condutores suspeitos de dirigirem embriagados vem se tornando parte da rotina de policiais militares no Paraná. O procedimento tem sido um aliado na hora de apontar o uso de álcool por parte de motoristas que se recusam a fazer o teste do bafômetro em blitze ou acidentes. Segundo a Polícia Militar, o emprego desta estratégia já se tornou padrão em Londrina e também pode ocorrer, em algumas situações, em Curitiba. Aos poucos, a medida deve ser estendida ainda a todo o estado. A criação de outras evidências que possam comprovar a ingestão de álcool ao volante foi permitida a partir da Lei 12.760/12, a Nova Lei Seca. De acordo com o dispositivo, mesmo sem o teste de bafômetro ou exame clínico de sangue, é possível submeter o condutor à perícia ou a outro método que permita comprovar a influência do álcool sobre ele. Isso inclui imagens e a constatação de sinais que indiquem alteração psicomotora. O sargento Antônio de Morais, da Companhia de Trânsito do 5.º Batalhão da Polícia Militar, de Londrina, explica que quando os policiais entendem que houve embriaguez o material gravado é encaminhado para a Polícia Civil junto com o motorista. As imagens, conforme ele, visam reforçar o próprio depoimento dos policiais sobre a necessidade de autuação. O material também pode ser adicionado ao processo, caso seja aberto. “É o delegado quem vai dizer se aceita ou não as imagens como prova, para autuar criminalmente. A PM só tem poder para fazer a notificação cabível”, diz. Morais assinala que os vídeos, apesar de não serem autenticados, são uma forma a mais de caracterizar sinais de embriaguez, como olhos vermelhos e fala desconexa. Os mesmos sinais já são apontados pela PM em um formulário preenchido pelos policiais durante a abordagem. O procedimento é usado por todos os PMs do estado em situações semelhantes. Depoimento O delegado Algacir An­tônio Ramos, da Delegacia de Acidentes de Trânsito de Londrina, diz que tem feito enquadramentos da Lei Seca apenas com base neste depoimento dos policiais militares. As filmagens, analisa ele, são um elemento extra e necessário. Elas podem ajudar a corroborar a palavra da própria PM, além de suas ações. “Tivemos um caso de um condutor que fez o teste de bafômetro, foi filmado e depois negou que tivesse feito o teste que constatou a embriaguez. Agora, ele negará isso em juízo e há gravações mostrando que ele fez o teste”, comenta o delegado, ao salientar que a polícia deveria repetir o procedimento das filmagens durante todas as abordagens. Em 2013, 181 condutores foram flagrados dirigindo embriagados em Londrina, segundo dados do 5.º BPM. Em Curitiba, filmagem fica a critério da polícia A utilização de câmeras durante abordagens da Lei Seca deve ser estendida para todo o estado, segundo a Polícia Militar. O tenente do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), Ismael Veiga, de Curitiba e região metropolitana, relata que o procedimento está em uso na capital, mas ainda não é praxe entre os policiais. O uso ou não de câmeras de fotografia ou filmagem fica a critério deles.

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“De repente, eles estão em uma situação em que veem que pode acontecer algum questionamento posterior. Neste caso, gravam”, comenta o tenente. A medida, lembra ele, pode ajudar na defesa dos policiais. “Isso resguarda o trabalho deles. Contra a imagem não há argumento”, relembra. Na avaliação de Veiga, a gravação de abordagens de suspeitos de embriaguez ao volante vem para somar aos meios de evitar o problema. Ele acredita que, com uma maior divulgação do procedimento, o receio de ser flagrado alcoolizado aumente entre a população. Hoje, além do bafômetro, exame de sangue e gravações, a polícia emprega ainda a citação de cidadãos que presenciaram a abordagem que flagrou o condutor. Os testemunhos, conforme o tenente, normalmente são aceitos pela Polícia Civil, que autuará criminalmente o motorista bêbado. “As câmeras são uma arma a mais que temos”, define Veiga. Justiça / Imagens gravadas podem ser contestadas, diz especialista Ninguém é obrigado a produzir provas contra si. É com base nesta prerrogativa, respaldada na Convenção de Direitos Humanos de 1969, que muitos condutores se recusam a fazer o teste de bafômetro. Em Londrina, de 13 condutores abordados em situações de suspeita de embriaguez em dezembro passado, só oito concordaram em assoprar o aparelho. Com a gravação das imagens feita por policiais, há quem se pergunte se pode ou não contestar o material judicialmente. Especialista em Direito Penal e Código de Trânsito, o professor Daniel Laufer, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), diz que o condutor pode contestar a medida, embora as chances de ganhar judicialmente sejam pequenas. Isso acontece porque as mudanças na Lei Seca permitiram que as imagens fizessem parte do rol de meios para comprovar a embriaguez dos motoristas. Ele salienta, contudo, que o ideal é que os vídeos tivessem códigos de autenticação, para garantir sua legitimidade. Ainda assim, Laufer não vê problema nas gravações. “É uma filmagem da abordagem correta que o policial fez, algo que acaba tutelando o próprio policial”, diz. André Giamberardini, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), também especialista em Código de Trânsito Brasileiro, argumenta, por sua vez, que mesmo com a possibilidade de contestação, os vídeos podem gerar uma contradição legal quando se supõe que o condutor está embriagado, dentro do parâmetro estabelecido pela lei, a partir de imagens. Além disso, ele sustenta que o problema da ingestão de álcool no trânsito não será resolvido com este tipo de medida. “A fiscalização ainda poderia ser mais efetiva”, pontua. Reinaldo Bessa / ACP entra em campo Um grupo de diretores e ex-presidentes da Associação Comercial do Paraná, liderado pelo presidente da entidade, Edson Ramon, visitou ontem as obras da Arena da Baixada. O objetivo da visita foi dar apoio à realização de jogos da Copa do Mundo no estádio Joaquim Américo, apontado pela Fifa como o mais atrasado entre todas as 12 sedes do mundial de 2014. “Podem ter certeza de que a Fifa terá uma surpresa muito positiva na próxima vistoria”, disse Pretraglia ao grupo. Segundo ele, em menos de três semanas o novo gramado estará em condições de uso. Que fique patente 1 Ricardo Cwikla, vice-presidente diretor financeiro do Jockey Club do Paraná, postou ontem no site de turfe www.raialeve.com.br uma resposta às notas publicadas domingo pela coluna sobre a possível cassação da Carta Patente do clube pelo Ministério da Agricultura. “Não entraremos no mérito da matéria neste momento, mas posso afirmar que ninguém da Diretoria do JCP foi procurado pelo jornal para dar a versão oficial dos fatos”, diz ele no texto. Que fique patente 2 A coluna ligou para o Jockey Club na sexta-feira, em horário de expediente, e pediu para falar com o presidente Cresus Coutinho Camargo. A secretária, de nome Vanessa, informou que ele está licenciado por problemas de saúde. Perguntou-se então por algum diretor que pudesse falar a respeito do assunto. “É difícil achar um deles aqui”, foi a resposta. Transporte / Vereador quer a devolução de R$ 300 milhões

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Chico Marés Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo, concluída no fim de 2013, o vereador Jorge Bernardi (PDT) anunciou ontem que uma ação deve ser impetrada pedindo que as empresas de ônibus e a Urbs devolvam cerca de R$ 300 milhões que teriam sido cobrados indevidamente dos usuários do sistema. Esse valor é referente à diferença entre os critérios usados no cálculo da tarifa técnica desde 2010 e aqueles estabelecidos em decisão liminar do Tribunal de Contas do estado (TCE-PR), emitida na última quinta-feira e que sugeriu uma redução de R$ 0,43 no repasse técnico às empresas. O vereador disse que ainda não há uma definição sobre o modo de devolução desse dinheiro. No entendimento dos assessores de Bernardi, se os critérios utilizados para a definição da tarifa técnica são irregulares atualmente, eles seriam irregulares desde o início dos contratos. Logo, houve uma arrecadação extra por parte das empresas e da Urbs. Bernardi também disse que procurará os órgãos que receberam o relatório da CPI do Transporte Coletivo o próprio TCE-PR, o Ministério Público, a Receita Federal e o Conselho Administrativo da Defesa Econômica (Cade) para saber se alguma providência será tomada por eles. O presidente da Urbs, Roberto Gregório, declarou não ter conhecimento das declarações do vereador e que não deve se pronunciar a respeito desse assunto. Por meio de sua assessoria de imprensa, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Curitiba e Região (Setransp) comunicou que aguarda que as medidas anunciadas por Bernardi sejam apresentadas para que, em fórum adequado, as empresas exerçam seu direito ao contraditório. A liminar expedida pelo conselheiro Nestor Baptista será votada pelo plenário do TCE-PR na próxima quinta-feira. Curitiba / Prefeitura não tem mapa da rede subterrânea Acidentes nas redes subterrâneas, como o que ocorreu no último sábado no Juvevê quando um trabalho emergencial de uma terceirizada da Sanepar acabou danificando um tubo da Compagas, podem acontecer mais vezes. Segundo a Prefeitura de Curitiba, a cidade não tem um mapa unificado da rede subterrânea. Ainda segundo a Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU), toda obra em calçadas e vias públicas precisa de autorização, que é fornecida junto com um mapa das ligações existentes no local em questão. Entretanto, para o caso de obras emergenciais, como a realizada no último sábado, esse mapa não é fornecido a tempo. A secretaria informou também que está realizando desde o ano passado um projeto de georreferenciamento de toda a capital, ou seja, a criação do mapa unificado de todas as redes e tubulações. Contudo, ainda não há previsão para a conclusão do projeto. Justiça / Processos do mensalão do PT e PSDB estarão na pauta do STF Das Agências No discurso de abertura do ano judiciário, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, garantiu ontem que terão prioridade em 2014 os julgamentos de processos com repercussão geral. Esse tipo de decisão precisa ser repetida por outros juízes de todo o país, na análise de ações semelhantes. Um dos primeiros casos a serem examinados pelo STF nesse ano será a legalidade do índice de correção aplicado às cadernetas de poupança nos planos econômicos dos anos 1980 e 1990. Quase 400 mil processos em tribunais brasileiros estão parados aguardando essa definição. Barbosa lembrou que, em 2013, o STF julgou 45 temas com repercussão geral, permitindo que os demais tribunais aplicassem o mesmo entendimento em 16 mil processos que estavam paralisados. O Supremo deve concluir nos próximos meses, às vésperas da eleição presidencial de outubro, a ação penal do mensalão petista, com o julgamento dos embargos infringentes, recursos que poderão modificar as penas de alguns condenados. A presidente Dilma Rousseff é pré-candidata à reeleição.

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Já o processo do mensalão tucano, que tramita no Supremo desde maio de 2010, também deve entrar na pauta da corte. No último dia 15, o relator, ministro Luís Roberto Barroso, deu prazo de 15 dias para o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, apresentar as alegações finais da acusação. “Contaminação” Entre os presentes no ato, estava o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) que disse não acreditar em “contaminação” do processo eleitoral com os julgamentos em tramitação no STF. Cardozo afirmou que o Judiciário vai “seguir sua pauta” sem vinculações político-eleitorais. “Acredito que o Judiciário seguirá sua pauta, as eleições terão o seu processo político, não vejo contaminação do processo eleitoral por quaisquer desses processos que ocorrerão aqui no Poder Judiciário”, afirmou. Justiça / TJ interrompe votação sobre recurso de Fabio Camargo Euclides Lucas Garcia O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) começou a julgar ontem o agravo regimental do conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TC) Fabio Camargo. Ele tenta retornar ao cargo até que os desembargadores julguem o mérito de outro caso, um mandado de segurança que o tirou do TC em novembro do ano passado. Durante o julgamento de ontem, houve um pedido de vistas do desembargador José Augusto Gomes Aniceto. A análise deverá ser retomada no dia 17. O TJ não informou como estava a votação. Segundo um dos advogados que ingressaram com o mandado de segurança que tirou Camargo, o placar era de 7 a 1 contra o conselheiro afastado. O Órgão Especial tem 25 integrantes. Camargo foi afastado do TC por decisão da desembargadora Regina Afonso Portes, que analisou um mandado de segurança impetrado pelo empresário Max Schrappe, um dos concorrentes na eleição vencida pelo ex-deputado. A desembargadora entendeu que Camargo não apresentou a documentação necessária e não teve o número mínimo de votos para ser eleito em primeiro turno pela Assembleia Legislativa, em julho do ano passado. Câmara / Vereadores farão balanço de obras da Copa do Mundo Chico Marés Os vereadores de Curitiba vão se reunir amanhã pela manhã com o prefeito em exercício de Curitiba, Paulo Salamuni (PV), para uma apresentação sobre as obras da Copa do Mundo de 2014. Segundo Salamuni, será apresentada uma radiografia dos investimentos da prefeitura com a Copa do Mundo, incluindo a Arena da Baixada e as obras de mobilidade. Haverá, também, explicações sobre os prazos pendentes e o estado atual das obras no estádio do Atlético. Não haverá sessão ordinária, já que o prédio da Câmara estará sem luz devido a obras de manutenção da Copel. Segundo Salamuni, a reunião servirá para munir os parlamentares com informações sobre os investimentos da prefeitura e sobre as decisões tomadas na última visita da Fifa à cidade, no dia 21 de janeiro. Na ocasião, a Fifa deu um prazo até o dia 18 de fevereiro para que haja progresso nas obras da Arena. Nos próximos meses, a instituição de feriados durante a Copa deverá passar pelo legislativo municipal. A sessão de ontem marcou a reabertura dos trabalhos na Câmara, que estava em recesso desde o final de dezembro. Celso Nascimento / A campanha mostra sua cara A campanha pelo governo estadual, para a qual se apresentam com mais vigor até agora Beto Richa, Gleisi Hoffmann e Roberto Requião, certamente não será monotemática. O debate vai abranger uma infinidade de problemas que afetam o estado e serão abordados pelos candidatos de acordo com o viés político-ideológico de cada um. De uma coisa, porém, já se tem certeza: a campanha ganhará contornos radicais, como já foi possível notar pelo que aconteceu no último sábado, na Região Noroeste. Richa e Gleisi participaram juntos dos mesmos eventos, um em Quarto Centenário, outro em Umuarama. No primeiro, Richa falou antes

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e chorou pelos empréstimos que não consegue, segundo ele, por falta de ajuda dos três ministros paranaenses. Em Umuarama, última a falar, Gleisi deu o troco em tom surpreendente: acusou Richa de “mentiroso”, negou que os ministros tivessem culpa e atribuiu as dificuldades do Paraná à incompetência do próprio governo. Requião, embora nem tenha certeza se será mesmo candidato, não quis ficar de fora e repreendeu os dois. Seu temor é que a disputa seja polarizada entre Gleisi e Beto e ele, se candidato for, acabe fora dos holofotes. TC isenta estado de subsidiar ônibus. Foi combinado? Sorrisinhos marotos são trocados entre figuras do primeiro escalão estadual desde que, na última quinta-feira, uma decisão liminar do Tribunal de Contas determinou a redução da tarifa técnica do transporte coletivo de R$ 2,93 para R$ 2,50 uma diferença de 43 centavos. Por que sorriem? Porque, com a medida do conselheiro Nestor Baptista a ser possivelmente referendada nesta quinta pelo pleno do Tribunal o estado praticamente se livra da obrigação de subsidiar o transporte integrado, que hoje lhe custa R$ 5 milhões por mês. Siga o raciocínio: • Chova ou faça sol, as empresas de ônibus recebem atualmente R$ 2,93 por passageiro; • O passageiro (nem todos, pois há os isentos), por outro lado, paga R$ 2,70, o que dá 23 centavos a menos; • Esta diferença é paga pelo pela prefeitura de Curitiba (uma parte) e pelo estado (outra parte). O estado entra nisto porque o sistema atende não apenas Curitiba, mas a 13 cidades vizinhas. • É a esta diferença coberta pelos governos municipal e estadual que se dá o nome de subsídio. Pois bem: se o pleno do Tribunal confirmar a redução, a prefeitura de Curitiba (via Urbs, que gerencia o sistema) será obrigada a cumprir a determinação. O que significa que o cálculo do reajuste da tarifa nos próximos dias se fará a partir do novo valor básico, R$ 2,50. Se o reajuste, por hipótese, considerando a inflação dos últimos 12 meses (5,9%) somada a outros encargos, chegar vá lá a 10%, isto significa que, na prática, as tarifas técnica e do passageiro vão empatar. Ou seja, estado e prefeitura poderiam se livrar do subsídio. Mas neste ponto a porca torce o rabo: as concessionárias estariam dispostas a ganhar menos? Claro que não: elas recorrerão à Justiça e, sem dúvida, ganharão liminares que lhes garantirão reajustes calculados sobre a tarifa técnica atual, de R$ 2,93. Neste caso, a prefeitura terá de cumprir a determinação judicial, gerando um rombo muito maior do que o existente agora. Já o ônus político recairá sobre o prefeito Gustavo Fruet, pois cabe a ele baixar novo ato de reajuste e/ou administrar a necessidade de recolocar o subsídio do estado sobre a mesa de discussão. Na outra ponta da Avenida Cândido de Abreu, no 3.º andar, haverá um esfregar de mãos de satisfação. Pergunta-se, com todo o respeito que as instituições merecem: teria havido uma “combinação” com o TC para empurrar o problema para o colo de Fruet? Olho vivo / Cuca fresca 1 Há mais de dois anos encaixotados e guardados nos depósitos, começarão agora a ser instalados os aparelhos de ar condicionado doados pelo Ministério da Educação para escolas do Paraná. Alunos de 21 escolas estaduais (dentre as 108 escolhidas nas regiões mais quentes) ganham agora a esperança de estudar de cuca fresca neste início de ano letivo dominado por calor senegalesco. Cuca fresca 2 A denúncia de que os aparelhos estavam estocados, sem uso e se deteriorando, era velha. O que aconteceu de novo, agora, é que o governo estadual enfim reconheceu que durante este tempo não adaptou as instalações elétricas das escolas para capacitá-las a resistir às exigências dos equipamentos. Com temperaturas próximas de 40°C à sombra, dentro das salas de aulas podem chegar a 50°C. Quem aguenta?

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Notas Políticas/ Posse no TRE O desembargador Edson Luiz Vidal Pinto tomou ontem como novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE). Ele substitui o também desembargador Rogério Coelho na função. Na mesma solenidade, o desembargador Jucimar Novochadlo foi empossado como vice-presidente e corregedor do TRE. Com isso, os dois novos dirigentes do órgão serão responsáveis pela condução das eleições de 2014 no estado. Beto diz que foi impedido de se defender de ataques Luiz Carlos da Cruz, correspondente, e Diego Ribeiro O governador Beto Richa (PSDB) reclamou ontem, durante entrevista no Show Rural Coopavel, em Cascavel, da mudança feita na ordem dos discursos durante a entrega de casas em Umuarama, no fim de semana. A cerimônia foi encerrada por Gleisi Hoffmann, pré-candidata ao governo do Paraná pelo PT, que criticou duramente o tucano. Richa seria o último a discursar, mas o cerimonial, organizado pela Caixa Econômica Federal, foi alterado. “Ela falou por último. Não tive condições de responder às críticas pesadas, extremamente agressivas, ela mudou até o tom do rosto dizendo que faltavam projetos”, afirmou Richa. Na oportunidade, a petista criticou o preço da proposta de pedágio na PR-323, entre Maringá e Iporã. Na sequência, assessores de Richa pediram direito de resposta na cerimônia, mas não tiveram sucesso. Gleisi disse ainda que o Paraná não obteve empréstimos por não estar “enquadrado na Lei de Responsabilidade Fiscal”. No fim da tarde, em evento no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), em Curitiba, Richa voltou a falar sobre o assunto. “Confesso que fiquei surpreso. Foi desnecessário. Não sei se é algum desespero ou algo parecido. Quando não se tem argumentos consistentes, se eleva o tom”, disse. “Foi uma coisa, inclusive, armada. Todos sabem que no protocolo do cerimonial o governador sempre fala por último. Foi visível a improvisação do mestre de cerimônias. Ela falou por ultimo e não tive condições de rebater as críticas infundadas.” Hotelaria / Fifa espera hotéis cheios só em jogo da Espanha, diz ABIH-PR Federação pode reforçar reservas em Curitiba para a partida da seleção europeia e, por outro lado, liberar leitos para os demais jogos Angieli Maros A empresa contratada pela Fifa para vender ingressos e pacotes de hospedagens para a Copa do Mundo no Brasil, a Match, prevê que os hotéis em Curitiba só tenham lotação máxima no dia do jogo da Espanha, que enfrenta a Austrália em 23 de junho, às 13h. Por isso, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Paraná (ABIH-PR), a empresa manifestou a possibilidade de reservar mais leitos para esse jogo. Para os dias das partidas das demais equipes, existe, inclusive, a possibilidade de a federação suspender 20% das 13 mil reservas feitas nos hotéis de Curitiba. Em nota enviada à Gazeta do Povo, a Match, no entanto, não confirma a maior demanda no jogo da Espanha ou a possibilidade de suspensão das demais reservas. A empresa explicou que faz reservas em hotéis antecipadamente, e que muitos dos quartos são liberados após constatadas situações como falta de demanda ou o encurtamento de algumas reservas. A Match diz que liberou quartos em todas as cidades onde houve agendamento prévio. Mas, segundo a empresa, a menor variação deve ocorrer no Rio de Janeiro, que apresenta maior procura. A situação de Curitiba não é citada especificamente pela empresa. Durante o torneio, que acontece entre 12 de junho e 13 de julho, a capital também sediará disputas dos times do Irã, Nigéria, Equador, Honduras, Argélia e Rússia. Conforme a ABIH-PR, a possibilidade dos cancelamentos não está relacionada à indefinição sobre a realização dos jogos em Curitiba, e sim ao fato de a cidade sediar disputas consideradas mais fracas. “Para os dias de jogos da Espanha, a procura pode ser maior que a gente esperava. A Espanha vai ficar no CT [centro de treinamento] do

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Atlético. Isso não só vai atrair turistas, como toda a equipe de imprensa que vem acompanhar o time, e a comissão deles”, disse o presidente da associação, Henrique Lenz César Filho. Desbloqueio Ele afirma que, em janeiro, a Match encaminhou um e-mail para associação informando sobre a possibilidade de desbloquear as reservas para os outros dias de jogos. Contudo, a definição sobre a liberação dos leitos só deve acontecer em março. Na maioria dos hotéis da cidade, a Fifa já tem reservados 80% dos quartos. Curitiba e região metropolitana dispõem de 18 mil leitos. Prova / UFPR fará concurso do TJ-PR Amanda Audi A Universidade Federal do Paraná (UFPR) será responsável pelo concurso que vai preencher 160 vagas de técnico judiciário no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). A decisão foi publicada ontem no Diário Oficial do TJ, aproximadamente seis meses depois do período de inscrições. Ainda não há data prevista para a realização da prova. Quase 65 mil pessoas se inscreveram para o concurso entre 25 de julho e 8 de agosto do ano passado, à taxa de R$ 100. O edital ficou parado desde setembro, após ser formada a Comissão do Concurso, composta por membros do tribunal. Logo depois houve a tumultuada saída do ex-presidente do TJ, Clayton Camargo, em meio a investigações sobre sua conduta à frente do tribunal. Houve dispensa de licitação para a escolha da UFPR, que receberá R$ 1,98 milhão para realizar o concurso. Ainda não há data certa para a realização da prova, segundo a assessoria do TJ. O órgão diz, porém, que deve ser ainda no primeiro semestre de 2014. A concorrência será de 406 candidatos por vaga. Trabalho / Defensoria entra com ação para mudar índice de correção do FGTS A Defensoria Pública da União (DPU) entrou ontem com uma ação coletiva na Justiça Federal no Rio Grande do Sul para garantir que a correção monetária do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) seja feita pelo índice de inflação. O pedido tem abrangência nacional. A questão sobre o índice de correção que deve ser adotado pela Caixa Econômica Federal tem gerado decisões conflitantes em todo o Judiciário. Segundo a DPU, a Taxa Referencial (TR) não pode ser usada para correção do FGTS porque não repõe as perdas inflacionárias, por se tratar de um índice com valor abaixo da inflação. Em algumas decisões, juízes de primeira instância têm entendido que a TR não pode ser utilizada para correção. A polêmica sobre o índice de correção a ser adotado deve ser resolvida definitivamente somente após a questão chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF). No julgamento sobre o valor de correção de precatórios, o STF decidiu que deve ser utilizado o índice de inflação e não o da poupança. Intervalo / R$ 330 milhões Leonardo Mendes Júnior Mario Celso Petraglia recebeu a diretoria da Associação Comercial do Paraná (ACP), ontem, na Arena, e apresentou o seguinte orçamento para a obra: R$ 330 milhões. A fatura é superior à de R$ 319 milhões que está desde a semana retrasada na mão da Fomento Paraná, para uma auditoria. O novo valor igual ao do Beira-Rio já circulava em reuniões do comitê gestor da obra. Presidente da ACP, Edson José Ramon pôs a entidade à disposição para dialogar com governo do estado e prefeitura de Curitiba pela liberação dos recursos necessários para a obra. Sem feriado A direção da ACP é favorável a uma união de forças para a conclusão da Baixada na mesma medida que é contra feriado nos dias de jogos da Copa. Pelos cálculos da entidade, um dia de comércio normal em Curitiba movimenta R$ 150 milhões. Com o Mundial, a previsão é de quase dobrar esse valor.

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Evento-teste O jogo-teste da Arena antes da Copa ganhou mais um adepto: general Fernando Freitas, do comando da operação de segurança em Curitiba. Durante reunião, ontem, ele considerou fundamental o evento prévio para que o plano de segurança seja bem executado nos quatro jogos no estádio. Um passo por vez O agendamento do teste só deve ser levado adiante quando a Fifa estiver convencida de que Curitiba conseguirá entregar a Arena da Baixada a tempo. Prós e contras O ministro Aldo Rebelo vem para a reunião operacional de Copa, amanhã, em Curitiba, tendo bem claros os pontos em que a cidade está bem e os ainda carentes. Em entrevista à coluna, por e-mail, definiu mobilidade e transporte público como questões bem resolvidas. Destacou a necessidade de integrar os serviços de telecomunicações, TI, infraestrutura para imprensa e mídia e serviços de segurança. Confiante Sobre a Arena, diz ter recebido informações de que há mais gente na obra e que o ritmo foi acelerado. “Sigo apostando que Curitiba vai estar na Copa”, afirmou. Noite de autógrafos Antes da reunião operacional, Rebelo tem compromisso hoje em Curitiba. Lançará seu livro A Pátria de Chuteiras, uma coletânea de crônicas sobre futebol de Nelson Rodrigues. Será às 19 horas, no O Torto Bar. Outras informações sobre a visita da ACP à Arena da Baixada na coluna do Reinaldo Bessa. Bem Paraná Política em debate / Sem muro O deputado estadual Nereu Moura assumiu ontem a liderança da bancada do PMDB na Assembleia Legislativa, em substituição a Teruo Kato. Moura afirmou que sua meta é buscar o fortalecimento do partido, em um ano que ele mesmo admite, será de “decisões difíceis”, a começar pela definição da legenda sobre candidatura própria ao governo ou coligação. Sobre o apoio ao governo Beto Richa (PSDB), Moura afirmou que ele será mantido, apesar de algumas posições divergentes na bancada, mas que ele não será automático. “O que tiver que cobrar, vamos cobrar. O que tiver que apoiar, vamos apoiar. Não vamos ser omisso. Não vamos ficar em cima do muro”, avisa. Liberação Moura explica, por exemplo, que pessoalmente é contra a proposta do governo de criação de uma fundação pública de direito privado para gerir contratações e serviços na área da saúde. Mas que vai conversar com o restante da bancada para decidir o que fazer. “Provavelmente vamos liberar a bancada a votar como achar melhor”, previu. Pedágio A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Pedágio retoma as atividades hoje, ouvindo o depoimento do presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Paraná (Sindicam), Diumar Cunha Bueno. Baixa A Justiça do Rio determinou a dispensa de 406 funcionários que ocupam cargos de comissão na Câmara De Vereadores do município em até 60 dias, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. A decisão foi tomada em resposta à ação do Ministério Público com a finalidade de reduzir o número de servidores contratados sem concurso. Dengue / Saúde vai vistoriar 25 mil residências atrás de focos Agentes da dengue irão visitar até o próximo dia 13, cerca de 25 mil imóveis em Curitiba, em uma ação coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde. O objetivo é de fazer um diagnóstico rápido sobre os focos de infestação do mosquito transmissor na capital. “Todos os bairros serão inspecionados e é fundamental que a população permita a entrada dos agentes de controle de zoonoses nos imóveis. Os trabalhadores estão identificados com colete e crachás”, explica Julia Martins, coordenadora do Programa Municipal do Controle da Dengue. Os resultados obtidos nesta pesquisa direcionarão as atividades de controle do vetor nas áreas de maior risco.

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A dengue é uma doença cíclica e, com a chegada do calor, cresce consideravelmente as chances da formação de mais focos do mosquito. É preciso que a população fique mais atenta aos locais que podem se tornar reservatórios de água parada. No ano passado, a Secretaria Municipal da Saúde já detectou cerca de 120 focos do mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti. Durante todo 2012, foram encontrados 62 focos. Apesar do aumento do número, Curitiba continua com índice inferior a 1% na classificação do Ministério da Saúde, o que é considerado satisfatório. A maioria dos focos foi encontrada em pontos estratégicos, como borracharias, comércios de sucata e depósito de transportadoras e que são monitorados regularmente pelos agentes da dengue.dicas. Alguns cuidados importantes: Lave diariamente o pote de água dos animais de estimação Caso tenha pneus velhos em casa, guarde em locais secos e cobertos Garrafas vazias devem ser guardadas com o gargalo virado para baixo Mantenha a caixa d’água bem tampada Escorra a água dos vasos de flores e preencha os pratinhos com areia Mantenha o lixo ensacado e vedado, até o momento da coleta A piscina deve ser mantida limpa e com água tratada Caso Lusa / CBF não aceita acordo com MP A CBF não aceitou o acordo proposto pelo Ministério Público (MP) que pedia anulação do julgamento do STJD, com a manutenção da Portuguesa e Flamengo na série A e o rebaixamento do Fluminense. Com isso, o órgão vai entrar com uma ação civil publica, o que significa levar a decisão para a justiça comum. A posição da CBF foi tomada ontem após audi~encia no MP de São Paulo. “Não houve termo de compromisso”, diz o promotor da Justiça do Consumidor, Roberto Senise Lisboa.” Vamos entrar com um ação civil”, promete Senise. O MP argumenta que o Estatuto do Torcedor foi desrespeitado nas punições dos atletas. Folha de Londrina Opinião da Folha / Lei Anticorrupção A sanção administrativa é importante porque "ataca" a parte mais sensível das empresas: o seu faturamento A Lei Anticorrupção, que entrou em vigor semana passada, é mais um resultado prático obtido por meio dos protestos populares realizados em junho do ano passado. Embora já existam leis que tipificam a corrupção como crime, a diferença é que agora as empresas também serão punidas, ao contrário de leis anteriores, que puniam apenas pessoas físicas que praticavam o ato. Pode ser considerada uma das iniciativas mais importantes do Legislativo dos últimos meses. Com a nova regra, as empresas – que na prática são as que mais se beneficiam de atos de corrupção – também serão responsabilizadas administrativamente. Isso significa que os proprietários ou diretores de um negócio não poderão mais argumentar que não sabiam da iniciativa do funcionário. Os processos e as posturas adotados terão que ser transparentes, aplicados e fiscalizados, independentemente da hierarquia do colaborador até porque a pena que a empresa pode receber varia de 0,1% a 20% do seu faturamento bruto. Caso não seja possível utilizar esse critério, a multa pode chegar a R$ 60 milhões. A empresa também pode ser proibida de celebrar contratos com o poder público e ainda pode ter decretada a sua "dissolução compulsória". Apesar dos avanços, é importante que se pressione para que a regulamentação seja urgente. Faltam, por exemplo, definir detalhes como prazos do processo administrativo, critérios para estabelecer o valor de multas e mecanismos de controle interno a serem exigidos das empresas. A partir da regulamentação federal é que estados e municípios irão estabelecer suas regras para seguir a nova lei.

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Importante salientar que não se trata de uma punição penal para os empresários. No entanto, é importante que se faça valer a máxima de que se há corrupção há corruptor. Esse ato, infelizmente, não fica restrito a funcionários públicos. E, por isso, a sanção administrativa é importante, "ataca" a parte mais sensível das empresas: o seu faturamento. Opinião do Leitor / Saúde dos professores Gostaria de parabenizar a repórter Carolina Avansini pela matéria "Professores sofrem com má qualidade do ambiente escolar" (Reportagem, 2/2). Para mim, esse é o retrato atual do trabalho em sala de aula. Considero hoje o maior problema enfrentado pelos professores no dia a dia e o principal responsável pelo fraco desempenho dos alunos, infelizmente. Acho que se nada for feito urgentemente não haverá saída para a melhoria da educação e para a melhoria das condições de trabalho do professor. É preciso a união de todos para enfrentar esse gigantesco problema. Quais seriam as soluções? Algumas foram mostradas na reportagem. Sempre bati na tecla de se envolver a família, que está totalmente ausente da vida escolar dos filhos, mas acho que só isso não basta. O problema é que a família na maioria das vezes está desestruturada, despreparada, descomprometida e precisando ser educada primeiro, e aí o que fazer? Precisamos de ajuda. Donizeti Gonçalves Oliveira (professor) São João do Ivaí Docentes desprotegidos Há algumas décadas que o ensino vem se degradando e, nos últimos anos, esse fato vem de forma mais acelerada ainda. O motivo? Quase a totalidade das leis que regem a educação no País é omissa. Os alunos nem sequer podem ser repreendidos que aparecem os direitos dos clientes do ensino particular e ou pais das escolas públicas para afrontar e desrespeitar o professor. Temos a árdua e prazerosa missão de transmitir conhecimento para as pessoas em todas as disciplinas da grade curricular. O professor não é responsável por educar pessoas, esta tarefa é de competência de parte dos pais que, infelizmente, acreditam que os profissionais da educação estão nas escolas com a finalidade de suportar as malcriações, desrespeito, falta de cidadania e até a moral de dizer que quem paga o salário do profissional é ele. O foco da questão está inserido em baixos salários, desestímulo profissional e acima de tudo o respeito da sociedade que hoje é praticamente obrigado a passar alunos que, em alguns casos, teriam que retornar a séries iniciais do aprendizado. Vislumbro em um futuro breve a internet e os equipamentos eletrônicos, ensinando tudo que os filhos precisam aprender. Dessa forma, cabe ao profissional com competência que já possui buscar novos horizontes. A pesquisa que será feita através da internet pela UFPR será a imensa ferramenta para os profissionais da educação expressar seus descontentamentos, mas penso que haverá pouca melhora no que diz respeito à questão levantada. Enfim, os pais precisam urgentemente refletir como desejam que seus filhos obtenham conhecimentos, pois educar é responsabilidade deles. Luiz Carlos de Almeida (professor) Londrina Gaeco, que alívio! Mais uma vez, tentaram desestruturar um dos poucos instrumentos de defesa da sociedade, o Gaeco. Poucas foram as entidades da nossa cidade que manifestaram solidariedade ao Gaeco, na luta pela não perda de alguns quesitos fundamentais para o sucesso do seus trabalhos. A maioria de nossos políticos - vereadores, deputados e senadores - também não se solidarizou com o Gaeco. Felizmente, o governo voltou atrás nas mudanças propostas pela Secretaria de Segurança para o Gaeco. - Adoniro Prieto Mathias (contabilista) Londrina Informe Folha / Denúncias da revista A bancada do PT na Assembleia Legislativa (AL) do Paraná deve entregar hoje um requerimento ao Poder Executivo solicitando que o secretário Pepe Richa (Infraestrutura e Logística) compareça à AL para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de Ana Cristina Aquino, feitas à revista IstoÉ. Segundo a empresária, o irmão do governador Beto Richa (PSDB) e o responsável pelo escritório do Estado em Brasília, Amauri Escudero, teriam pressionado a montadora Renault a assinar um contrato milionário com a filial paranaense da transportadora AG Log. Ambos negam as acusações.

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Presidente de Câmara de Palmas é acionado por nomeações Edson Ferreira O presidente da Câmara de Vereadores de Palmas (Centro-Sul), Adilson Luiz Piran (PMDB), é acusado pelo Ministério Público (MP) do Paraná por supostas irregularidades na nomeação de servidores comissionados. Em duas ações civis públicas apresentadas à Justiça, o MP pede providências para o preenchimento regular dos cargos, por meio de concurso público, além da condenação de Piran por ato de improbidade administrativa. No ano passado o MP expediu ao Legislativo dois termos de ajustamento de conduta e uma recomendação administrativa para que fossem tomadas providências para a realização de concurso público, considerando o histórico da Casa. As propostas teriam sido descumpridas. O MP acrescenta que "a Câmara de Vereadores de Palmas não possui servidores concursados, mas apenas comissionados ocupando cargos efetivos". Apesar das medidas adotadas pela Promotoria de Justiça, no começo deste ano Piran nomeou comissionados para os cargos de assessor financeiro-tesouraria, assessor jurídico da Mesa, redator e contador. O MP, contudo, afirma que "nenhum destes cargos insere-se nas atribuições de direção, chefia ou assessoramento", sendo "cargos meramente executivos ou técnicos, de subordinação máxima, que deveriam ser preenchidos mediante concurso público". É pedida à Justiça a nulidade das nomeações. Conforme lei municipal, de 2008, de um total de 22 funcionários na Câmara, 13 deles são comissionados, enquanto apenas nove são cargos efetivos, "situação que evidencia que alguns dos comissionados sequer possuem funcionários sob sua chefia, em clara violação aos princípios da moralidade e da proporcionalidade", escreve o MP numa das ações. Pela Constituição, para os cargos em comissão destinam-se apenas atribuições de direção, chefia e assessoramento. Por meio da assessoria de imprensa, a promotora de Justiça Juliana Mitsuse Botomé afirmou que "a nomeação de cargos em comissão facilita o apadrinhamento político e favorecimentos pessoais". A reportagem entrou em contato com a Câmara de Palmas, mas a diretoria da Casa informou que o presidente estava em reunião. Não houve retorno. No entanto, no portal do Legislativo na internet está publicada uma carta assinada por Piran afirmando que houve nos últimos dias atualização da lei de 2008 e a extinção dos cargos comissionados de contador, redator e assessor jurídico. Ele diz que foi feita adequação no número dos cargos efetivos. "Priorizamos para que o número de cargos de confiança não superasse o número de cargos efetivos." Resolução é ‘mordaça’ ao MP, diz novo presidente do TRE Desembargador toma posse na Corte paranaense com a missão de conduzir as eleições gerais de 2014 Curitiba O novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, Edson Luiz Vidal Pinto, criticou ontem a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de dezembro do ano passado, que tira a autonomia do Ministério Público Eleitoral (MPE) na abertura de inquéritos para investigar políticos. Ontem, no dia de sua posse à frente da Corte estadual, o desembargador enfatizou que o MPE "não pode ter mordaças". A resolução do TSE é alvo de críticas dos Ministérios Públicos, inclusive do Paraná, desde dezembro. Na decisão do TSE, o MPE precisa agora de um aval da Justiça para que se inicie uma investigação. Para o presidente do TRE, o MPE precisa ter "voos livres" para investigar crimes eleitorais. "O Ministério Público não precisa do aval do juiz para poder atuar." O desembargador ainda argumentou sobre o assunto ao falar da importância da atuação do MPE nestas que serão as primeiras eleições para deputado, governador, senador e presidente com a Lei da Ficha Limpa em vigor. "O MPE é a única instituição desse País que tem o dever de defender o regime democrático. Voto limpo e eleições limpas são a base do próprio processo eleitoral", enfatizou.

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Edson Luiz Vidal Pinto substitui o desembargador Rogério Coelho. Além dele, também tomou posse ontem o desembargador Jucimar Novochadlo na cadeira de vice-presidente da Corte e corregedor. A nova cúpula diretiva será a responsável pela condução das eleições gerais de 2014. Disputas Nas eleições, o desembargador disse que pretende "abrir as portas" do TRE para evitar qualquer tipo de atrito com políticos e dirigentes de partidos. Para isso, entretanto, o presidente destacou a importância no cumprimento da legislação eleitoral e o respeito entre os candidatos no uso da internet. "Uma coisa é o direito de opinião de uma pessoa que faz uso de um veículo como a internet. Quando ele (candidato) passa a agredir a moral do adversário, coisas desse gênero, a Justiça Eleitoral tem que atuar." Copa e eleições No ano em que o País vive a expectativa de sediar a Copa do Mundo e de disputar um título, o presidente do TRE alertou os eleitores para o que ele diz ser de fato importante em 2014: o processo eleitoral. "O valor do voto: é isso que é importante. Não pode o eleitor ficar imaginando que a Copa do Mundo é a razão de ser de tudo." Biometria Nestas eleições, dez cidades do Paraná terão as urnas biométricas, o que representa aproximadamente 2 milhões de eleitores, segundo o TRE: Curitiba, Londrina, Tamarana, Maringá, Doutor Camargo, Floresta, Ivatuba, Paiçandu, Campo Largo e Balsa Nova. O presidente da Corte acredita que esta é uma etapa que demonstra avanço no processo eleitoral. "A biometria é mais uma segurança da transparência que está se dando para as eleições." Política / Luiz Geraldo Mazza Espionagem Nada abala o governo: assim foi com a invasão de policiais encapuzados à mansão de jogos e prostituição e o será agora com a notícia de espionagem, via uma conta da Celepar, contra policiais e seu setor de inteligência, agentes do Gaeco e auditores da Receita estadual. Diagnose Reportagem desta FOLHA tratou do sofrimento dos professores estaduais: dos 76 mil do quadro 9,55 mil se afastaram por transtornos mentais e também comportamentais e 5 mil por doenças do sistema osteomuscular e tecido conjuntivo. A violência do ambiente periescolar é um dos fatores de estresse. Talvez esses fatores expliquem também o baixo desempenho em avaliações e que não afetam a postura soberba na hora das reivindicações, das quais fica a impressão de que o governo é refém permanente mesmo com as contas estouradas. Indultos serão analisados em mutirão Rubens Chueire Jr. Curitiba De hoje até sexta-feira a Secretaria Estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), além de representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública realizam o 1º Mutirão Carcerário de 2014, na Casa de Custódia de Piraquara (CCP), Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Desta vez mais de mil pedidos de apenados das penitenciárias e carceragens de delegacias da capital e região, além do Litoral, serão analisados. Pela primeira vez serão avaliadas eventuais concessões de indulto (perdão da pena) e comutação (abatimento de parte da pena). Anteriormente, os presos que não tinham defensor para fazer pedidos eram prejudicados e, além disso, os trâmites eram demorados, podendo até levar um ano. Agora, estes pedidos poderão ser analisados graças ao decreto presidencial n.º 8.172/2013, que prevê algumas diretrizes a serem seguidas para que os juízes das Varas de Execuções Penais (VEPs) possam conceder os benefícios, entre eles cumprimento de 80% da pena e bom comportamento, por exemplo. Até o ano passado se aguardava o requerimento respectivo de cada preso para avaliar a possibilidade de concessão do indulto ou da comutação, porém como grande parte dos apenados não possuía advogado, o processo se arrastava por meses. Agora os casos serão autuados de ofício e decididos durante o mutirão, por meio de uma lista elaborada antecipadamente com possíveis candidatos, seus dados e verificação da situação de cada um. A expectativa é que até 400 comutações de pena, 150 indultos e centenas de outros benefícios sejam apreciados no mutirão.

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Invasores decidem hoje se saem de terreno Auber Silva Londrina O futuro das famílias que ocupam um terreno da prefeitura de Londrina, no Conjunto Semíramis, zona norte, foi discutido ontem, em reunião na Companhia de Habitação de Londrina (Cohab-Ld). O resultado da conversa entre a diretoria da Cohab e os invasores, no entanto, não foi revelado. Os ocupantes definem sua posição em assembleia marcada para as 18h30 de hoje, no centro comunitário do bairro. "Foi uma reunião de esclarecimento e acordamos que nenhuma das partes divulgaria suas propostas até que os moradores informassem sua decisão final. Eles foram informados de que a situação é irregular e pode levar à reintegração de posse com uso de força policial", afirma o presidente da Cohab, José Roberto Hoffmann. De acordo com Ademir dos Santos, presidente da Associação de Moradores do Semíramis, a intenção da maior parte dos ocupantes é resistir. "Vamos fazer uma votação para decidir o que a maioria quer, mas na minha opinião pessoal, a ordem judicial deveria ser cumprida." Segundo ele, a Cohab prometeu cadastrar todos caso a área seja desocupada. O grupo teria até amanhã para dar sua resposta. Cerca de 150 famílias ocupam o terreno e ontem elas realizaram a capina da área. Denúncias sobre trabalho infantil caem pela metade Rubens Chueire Jr. Curitiba A quantidade de denúncias sobre trabalho infantil feitas ao Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR) caiu 50% no ano passado. Os dados apontam que em 2013 597 procedimentos foram abertos sobre diversos tipos de emprego de mão de obra de crianças e adolescentes, como exploração no meio rural, doméstica, coleta seletiva de lixo, sexual comercial e situação análoga à escravidão ou de aprendizagem irregular. No ano anterior este número atingiu 1.198 denúncias. Conforme o MPT-PR estes números são preocupantes porque não representam que o total de casos diminuiu, mas que a conscientização e participação da população, auxiliando na atuação do órgão, foi bem inferior no período de um ano. "Existem índices que apontam que o número de crianças e adolescentes trabalhando irregularmente ainda é muito alto não somente no Paraná, mas em todo o Brasil. Então estes dados nos preocupam porque dependemos de informações da sociedade para podermos abrir procedimentos e, se não ocorrem denúncias não temos como desempenhar nosso papel de maneira mais eficiente", ressaltou a procuradora do MPT-PR, Margaret Matos de Carvalho, que também é coordenadora-executiva do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil no Paraná (Feti-PR). Ainda conforme os dados do MPT-PR, desde o início de 2014 foram registrados 38 procedimentos relacionados ao tema e uma ação civil pública foi ajuizada. Segundo a procuradora, boa parte das pessoas desiste de oficializar a denúncia por desconhecimento, por causa da burocracia ou porque acreditam que seja um trabalho exclusivo dos órgãos competentes. "A população tem que continuar atenta a qualquer indício de irregularidade envolvendo trabalho infantil. Muitas pessoas criticam porque vêm uma criança em situação de rua e alegam que o MPT-PR deveria estar atento à situação. Entretanto não temos fiscais em todos os locais e, por isso, precisamos ser informados para fazer uma averiguação", aponta Margaret. Reunião O FETI-PR realizou ontem, em Curitiba, a primeira reunião de 2014. Segundo o MPT-PR, entre outros assuntos o órgão discutiu uma série de ações e medidas a serem implantadas no sentido de coibir a exploração do trabalho infantil, especialmente num ano de Copa do Mundo. "Com o aumento do fluxo de pessoas circulando pelo País a fiscalização sobre denúncias envolvendo crianças e adolescentes deve ser mais intensificada", destacou a procuradora. Além do MPT-PR, outros órgãos, como o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Secretaria da Família e do Desenvolvimento Social, Secretaria Estadual da Educação, e Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-PR), participam do Feti-PR.

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O Paraná Política / PT abandonou Gaievski, reclama a esposa do ex-assessor de Gleisi Janete Gaievski acredita que marido esteja sendo vítima de trama política Festejado até o ano passado como um dos principais exemplos de administradores públicos pertencentes aos quadros PT nacional e homem de inteira confiança do casal de ministros Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), o ex-assessor especial da Casa Civil, Eduardo André Gaievski, é atualmente um homem esquecido pelos companheiros de partido. Preso em agosto do ano passado sob acusação de prática de quase 40 crimes sexuais - muitos deles supostamente cometidos contra meninas pobres e com menos de 14 anos, segundo denúncia do Ministério Público - Gaievski nega todas as acusações e se declara "preso político". À primeira vista inverossímil, a tese apresentada é defendida a exaustão por uma pessoa que teria todas as razões para rejeitá-la. Morando sozinha no apartamento onde vivia com o ex-prefeito de Realeza, Janete Szpak Gaievski, 44 anos, nem de longe lembra a imagem da ex-primeira-dama do município no período entre 2005 a 2012. Com o semblante abatido e tentando resistir às lágrimas que brotavam em seus olhos em vários momentos da entrevista exclusiva a Carlos Ohara, do Portal Terra, ela falou durante quase três horas sobre o tema. Reafirmou que o marido é vitima de "uma conspiração" com objetivos políticos, disse que a defesa dele está sendo cerceada, chorou ao relatar a prisão de seu filho, André Gaievski, 19 anos - preso em outubro acusado de oferecer dinheiro a testemunhas para modificar as acusações contra o ex-assessor da Casa Civil - e lamentou o distanciamento de companheiros de partido por quem "o Eduardo daria a vida". “Ninguém ligou nem para saber a versão dele. Se afastaram completamente. Tiveram medo que o caso pudesse respingar na candidatura da ministra ao governo do Estado. Até hoje, nunca ligaram”, se queixou ela. Com o marido e filho presos, dois cunhados foragidos (também acusados de compra de testemunhas), ela promete resistir até o fim para que "um dia o Eduardo possa contar os detalhes dessa conspiração". Se conseguir o intento, Janete só tem uma definição para o futuro. "Quero minha família longe da política. Se o Eduardo continuar, ele não me terá mais do seu lado", afirmou. Esportes / Sancionada lei que regulamenta entrada de torcedores em estádios O Governo do Paraná sancionou a Lei nº 17951, de autoria do deputado estadual Bernardo Ribas Carli, que dispõe sobre a obrigatoriedade da identificação dos torcedores nos estádios de futebol. A regulamentação vale para locais com capacidade superior a 15 mil pessoas. De acordo com a regra, clubes, entidades mantenedoras e gestoras dos estádios e estabelecimentos que realizam venda de ingressos para partidas oficiais deverão fazer a identificação de todos os compradores de ingressos. Mediante a apresentação de um documento de identidade, o torcedor será cadastrado e terá seus dados vinculados ao número do registro do bilhete emitido. Conforme explicou o autor da lei, os responsáveis pela realização do evento deverão manter à disposição das autoridades um banco de dados com a identificação dos compradores e frequentadores por no mínimo 12 meses, contados a partir da competição. O objetivo é facilitar a punição de quem tenha participado ou incitado brigas. Em caso de descumprimento, clubes e entidades poderão sofrer penalidades como advertência, pagamento de multa e cassação de alvará. Já o torcedor que for identificado como participante ou incitador de confusão poderá ficar impedido de comprar ingressos ou frequentar partidas oficiais pelo prazo de três meses a cinco anos, e deverá pagar multa. A lei, publicada no Diário Oficial nº 9122 de 10 de janeiro, entrará em vigor no próximo dia 10 de abril.

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Folha de São Paulo Editorial / Abuso parlamentar Por certo muita coisa mudou a partir de 2009, quando ação judicial desta Folha levou o Legislativo a divulgar as notas fiscais usadas pelos parlamentares para justificar pedidos de reembolso de despesas supostamente relacionadas ao exercício do mandato. Imaginava-se, com bons motivos, que a transparência na prestação de contas do Congresso daria cabo dos abusos escondidos sob a rubrica da chamada verba indenizatória. Uma vez aberta a caixa-preta, os parlamentares pensariam duas vezes antes de usar recursos públicos como se privados fossem. Parece inegável que, como regra, isso aconteceu. Mas tampouco se nega que a desfaçatez de alguns senadores não conhece limites. Durante o ano passado, o Senado desembolsou R$ 23,2 milhões para ressarcir os 81 membros da Casa de gastos com passagens aéreas, aluguel de escritório, alimentação, combustível e produção de material para divulgação do mandato. Faturas relativas a esses itens são descontadas de uma cota a que cada senador tem direito. O montante individual varia de R$ 21 mil a R$ 44 mil por mês, a depender do Estado de origem do congressista. Já seria fácil questionar tal fundo em proveito de políticos besuntados em regalias. Além do salário de R$ 26,7 mil, cada senador tem direito a cerca de R$ 80 mil para contratar assessores, R$ 3.800 de auxílio-moradia (ou apartamento funcional), reembolso de despesas médicas, carro com motorista e quase dois meses de férias. Não satisfeitos com tantas benesses, alguns parlamentares se julgam no direito de escarnecer do contribuinte que os sustenta. É isso o que, no fundo, fazem os senadores listados em reportagem publicada por esta Folha no domingo. Entre outros, personagens bastante conhecidos como Jader Barbalho (PMDB-PA) e o ex-presidente da República Fernando Collor de Mello (PTB-AL) consideram que podem apresentar notas fiscais suspeitas para dizer o mínimo e ainda por cima se eximirem de dar explicações quando questionados. O senador do Pará, por exemplo, recolheu R$ 185 mil para criar e manter sua página pessoal na internet, um serviço que seus colegas contrataram por R$ 15 mil, em média e esse preço é pelo menos 50% maior que o de orçamentos recebidos pela reportagem. Collor, por sua vez, diz ter usado R$ 230 mil em segurança privada, mas, como ex-presidente, já tem à disposição quatro militares para essa finalidade. Entende-se que tenham preferido o silêncio. Justificar tais dispêndios não seria tarefa fácil. Bem mais difícil, sem dúvida, da que a Corregedoria do Senado e o Ministério Público têm diante de si. Opinião / Janaína Conceição Paschoal A lei que pode aumentar a corrupção O "compliance" (fiscalização interna das empresas) não parece fazer frente ao maior malefício que um diploma nebuloso traz: a corrupção Em 29 de janeiro, entrou em vigor a lei nº 12.846/13, que prevê a responsabilidade administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contrários à administração pública nacional ou estrangeira. Ao lado da corrupção, a lei estabelece um rol bastante amplo de atos lesivos à administração, sendo certo que quaisquer deles poderão ensejar punições severas como o pagamento de multa de até 20% do faturamento da empresa ou, na impossibilidade de aferi-lo, de até R$ 60 milhões. Isso sem contar a publicação da decisão condenatória. Apesar de estabelecer alguns critérios para a fixação da sanção, referido diploma legal não concatena o ato à punição, conferindo grande arbítrio à autoridade que decidirá acerca da ocorrência do ilícito e a resposta estatal.

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A insegurança é tanta que, para os mesmos atos que comina multas equivalentes ao confisco, a nova lei possibilita o ajuizamento de ações com o fim suspender as atividades da empresa, interditá-la e até dissolvê-la compulsoriamente. E o legislador ainda teve o requinte de dizer que essas medidas podem ser aplicadas cumulativamente! O verdadeiro antídoto contra a corrupção é a adoção de normas claras, qualidade ausente na nova Lei Anticorrupção, que vem sendo inocentemente aplaudida nos meios de comunicação. O quadro fica mais grave quando se constata que o legislador não estabeleceu qual será a autoridade competente para apurar e punir as supostas infrações. Fala-se, genericamente, na autoridade máxima de cada órgão ou entidade dos três Poderes, sendo possível a delegação. Ora, se não houver regulamentação restringindo essa competência, qualquer secretaria municipal poderá instaurar procedimento para aplicar multa passível de aniquilar uma empresa, prejudicando empregados e consumidores. Pense no poder que terá um funcionário público corrupto diante de um leque tão amplo de condutas tidas como ilícitas e, pior, frente a tantas possibilidades de duras sanções. Mesmo sem dever nada, as empresas ficarão totalmente suscetíveis. Não se está afirmando que todo funcionário público é corrupto e que todo empresário é vítima. Sabe-se que há empresários que elegem trabalhar ilicitamente. No entanto, os agentes econômicos muitas vezes se veem obrigados a pagar para obterem os documentos necessários ao exercício de suas atividades ou para poderem fornecer aos entes públicos. Em certas localidades, a situação é tão institucionalizada que quem não se submete acaba alijado do mercado. Diante desse tipo de argumento, costuma-se questionar por qual motivo não denunciam. Primeiro, num país em que os escândalos são diários, vigora o sentimento de que todos conhecem a realidade e fazem vistas grossas. Em segundo lugar, atualmente, são muitos os diplomas que preveem colaboração e acordos de leniência. Mas as regras são igualmente obscuras e o acordo feito diante da administração não necessariamente vincula o Ministério Público. Isso significa que o empresário que aderir à leniência, com fulcro nessa nova lei, poderá, no dia seguinte, ser denunciado pelo crime que confessou. Percebe-se que o legislador nacional importa institutos estrangeiros sem consciência de que, no exterior, confere-se valor à palavra. O que é prometido é cumprido, até para que o sistema funcione. Os entusiastas da nova lei têm dito que ela estimula as empresas a desenvolverem um setor de "compliance" (mecanismos internos de prevenção ao ilícito). A bem da verdade, esse efeito já decorre da legislação referente à lavagem de dinheiro. Ademais, não se pode negar que o "compliance" se transformou em um caro produto e que seus benefícios não parecem fazer frente aos malefícios que sum diploma nebuloso pode trazer: o pior deles é justamente a corrupção. Parece brincadeira, mas é sério e triste. Janaina Conceição Paschoal, 39, é advogada e professora livre-docente de direito penal na USP O Diário do norte do Paraná Investigação / Polícia prende três em ação contra o tráfico em Maringá Murilo Gatti A Delegacia de Homicídios de Maringá prendeu desde o sábado passado três pessoas envolvidas com o tráfico e com uma suposta guerra entre gangues, motivada pela disputa por pontos de venda de drogas. O último a ser detido foi Paulo Cesar Souza, uma das vítimas da tentativa de homicídio registrada no Jardim Ebenezer no dia 18 de janeiro, e acabou preso por porte ilegal de arma. Na manhã de ontem, durante cumprimento de mandado de busca, os policiais localizaram na casa de Souza um revólver calibre 38.

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“Prendemos uma vítima armada e o autor dos disparos contra esta vítima. Isto mostra que há uma guerra de gangues de traficantes e que a maioria dos homicídios é relativa a isto”, afirma o delegado de Homicídios, Paulo Cesar da Silva. O autor dos disparos a que se refere o delegado é Leandro Rezende Cantuari, preso no fim de semana em cumprimento a mandado de prisão expedido por causa das tentativas de homicídio no Jardim Ebenezer. Com ele foram apreendidas cápsulas de pistola 9 mm e uma bala calibre 38. A outra prisão efetuada pelos policiais da Delegacia de Homicídios ocorreu na manhã de sábado. Ao cumprir um mandado na casa de Leandro Paulo da Silva por uma tentativa de homicídio registrada no réveillon de 2013, foram localizadas duas balanças de precisão e cerca de 2 kg de cocaína, além de 18 projéteis de calibre 9 mm. “Tivemos êxito em apreender esta droga e conseguimos comprovar indícios de envolvimento com o tráfico e posse de armas também”, avaliou o delegado. Mosquito Silva ressalta que as prisões do fim de semana são uma continuidade do trabalho da semana passada, quando Rodrigo Gomes dos Reis, o “Mosquito”, foi detido por suspeita de envolvimento em um duplo homicídio e três tentativas de homicídio, entre elas a do Conjunto Ebenezer. Segundo a polícia, Mosquito é suspeito de matar Kelvin Emanuel de Paula Biri e Willian Nogueira Pereira, em novembro e dezembro do ano passado. Total 5 É a quantidade de homicídios registrados em Maringá este ano, segundo informações da Polícia Civil. Segurança Pública / EM Maringá, Gaeco espera por recomposição do efetivo Com seis policiais a menos desde o final do ano passado, a expectativa no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Maringá é de que a recomposição do efetivo, acertada verbalmente entre o governador Beto Richa (PSDB) e o procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia, na semana passada ocorra o mais rapidamente possível. "A situação permanece a mesma, com desfalque de policiais, mas continuamos a trabalhar. Ficou acertado que o efetivo vai ser restabelecido, mas temos de esperar um documento oficial", diz o coordenador do Gaeco em Maringá, promotor Laércio Januário de Almeida. O remanejamento de policiais provocou a paralisação de ao menos dez investigações. Mas segundo Almeida, a apuração de várias denúncias permanecem em andamento. O promotor avalia como positivo o acordo selado entre o governador e o Ministério Público. "Conversaram e se entenderam pelos interesses da sociedade, do cidadão", disse. Almeida avalia que Giacoia conseguiu avanços no sentido de valorização dos promotores e do respeito às garantias constitucionais da autonomia do órgão. "A expectativa agora é que o governo mostre que acredita no Ministério Público e está preocupado com a segurança. Esperamos que o governador demonstre que confia e tem interesse em combater o crime organizado, a corrupção, a sonegação fiscal, a associação para o tráfico e crimes do 'colarinho branco', que é o trabalho do Gaeco", aponta. Além da expectativa pela recomposição da equipe, os promotores do Gaeco também esperam que haja incentivo governamental para estruturar o grupo com mais equipamentos e viaturas adequadas à investigação. Jornal da Manhã Geral/ Parlamentar de Ponta Grossa nega ter dormido em sessão Vereador afirma que foto de ‘soneca’ é retaliação O vereador de Ponta Grossa, Aguinel Ferreira (PCdoB), negou ter dormido durante a sessão da Câmara Municipal. A aparente soneca foi fotografada por um leitor do portal A Rede. Na foto, o parlamentar está de olhos fechados e o vereador Paulo Cenoura (SDD) aparenta estar rindo de Aguinel. Para o parlamentar do PCdoB, a foto foi enviada em forma de retaliação, após Aguinel ter protocolado denúncia contra o Governo Municipal no Ministério Público.