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Diario de Pernambuco PE 10/12/2012 - 08:27 Colunas João Alberto Encontro O presidente Guilherme Uchoa comanda hoje, no Spettus do Derby, o almoço de confraternização de fim de ano da Assembleia Legislativa com a imprensa. Diário de Pernambuco Online PE 10/12/2012 - 08:13 Cidades ONG pede criação de Frente Parlamentar estadual para enfrentar a epidemia da Aids Da Redação Representantes da Articulação AIDS vão solicitar, nesta segunda-feira, a criação da Frente Estadual para o Enfrentamento à Epidemia da AIDS, Tuberculose e Hepatites. O pedido será feito aos deputados durante uma audiência pública que acontece esta manhã na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Participam do encontro, membros de organizações feministas, pessoas vivendo com AIDS, entidades de direitos humanos e militantes não institucionalizados que compõe a Articulação AIDS em Pernambuco. Na semana passada o mesmo pedido foi feito à Câmara Municipal do Recife. De acordo com a ONG, as medidas estão sendo tomadas diante do crescimento da epidemia, principalmente do fenômeno conhecido como "feminização da AIDS". A ideia é pressionar parlamentares, gestores e movimentos sociais para pautar o combate às doenças, garantindo a criação de projetos de lei que enfrentem os desafios da vulnerabilidade ao HIV e que promovam mais cidadania para vivência da soropositividade para o HIV/AIDS. Número - Segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde/Coordenação estadual DST/AIDS, em Pernambuco 17.459 pessoas vivem com AIDS, sendo 5.736 mulheres e 11.219 homens. No Recife, são cerca de 7.244 pessoas com o vírus. Folha de Pernambuco PE 10/12/2012 - 07:23 Política “O povo nordestino identifica Eduardo como grande gestor” Entrevista: João Fernando Coutinho (PSB) Deputado estadual

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Diario de Pernambuco – PE 10/12/2012 - 08:27 Colunas

João Alberto Encontro O presidente Guilherme Uchoa comanda hoje, no Spettus do Derby, o almoço de confraternização de fim de ano da Assembleia Legislativa com a imprensa.

Diário de Pernambuco Online – PE 10/12/2012 - 08:13 Cidades

ONG pede criação de Frente Parlamentar estadual para enfrentar a epidemia da Aids Da Redação Representantes da Articulação AIDS vão solicitar, nesta segunda-feira, a criação da Frente Estadual para o Enfrentamento à Epidemia da AIDS, Tuberculose e Hepatites. O pedido será feito aos deputados durante uma audiência pública que acontece esta manhã na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Participam do encontro, membros de organizações feministas, pessoas vivendo com AIDS, entidades de direitos humanos e militantes não institucionalizados que compõe a Articulação AIDS em Pernambuco. Na semana passada o mesmo pedido foi feito à Câmara Municipal do Recife. De acordo com a ONG, as medidas estão sendo tomadas diante do crescimento da epidemia, principalmente do fenômeno conhecido como "feminização da AIDS". A ideia é pressionar parlamentares, gestores e movimentos sociais para pautar o combate às doenças, garantindo a criação de projetos de lei que enfrentem os desafios da vulnerabilidade ao HIV e que promovam mais cidadania para vivência da soropositividade para o HIV/AIDS. Número - Segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde/Coordenação estadual DST/AIDS, em Pernambuco 17.459 pessoas vivem com AIDS, sendo 5.736 mulheres e 11.219 homens. No Recife, são cerca de 7.244 pessoas com o vírus.

Folha de Pernambuco – PE 10/12/2012 - 07:23 Política

“O povo nordestino identifica Eduardo como grande gestor” Entrevista: João Fernando Coutinho (PSB) Deputado estadual

Gilberto Prazeres Reconduzido ao comando da 1ª secretaria da Assembleia Legislativa pela terceira vez consecutiva, o deputado João Fernando Coutinho (PSB) atribui esse feito à sua busca pelo equilíbrio no funcionamento da Casa e às conquistas como a futura sede do Parlamento Estadual, que será erguida em breve. “Nossa responsabilidade é prestar um bom serviço à população e à sociedade, e buscar uma maior representação no nosso Governo”, destacou. Nesta entrevista, o socialista ainda garante que o governador Eduardo Campos (PSB) já reúne as qualidades necessárias para comandar o Palácio do Planalto, ressaltando que a população torce por isso. “Quem deseja é o povo. O povo nordestino o identifica como um grande gestor público, como um gestor moderno”, sacramentou. Há uma semana, o senhor foi reconduzido pela terceira vez consecutiva à 1ª secretaria da Alepe. Atribuiu esse resultado a quê? Eu acho que o que me orienta na vida pública é a busca na seriedade, de fazer o bem, de encontrar caminhos para que possa representar o anseio da população. Na função de gestor da Assembleia, nós buscamos o equilíbrio dos detentores do funcionamento da Casa e de todos aqueles colaboradores da gestão, já que nossa responsabilidade é prestar um bom serviço à população e à sociedade, e buscar uma maior representação no nosso Governo. Nós também buscamos aparelhar a Casa, estamos em um projeto importante na construção da nova plenária, para a construção de um ambiente mais confortável, tanto para os parlamentares, quanto para a população que visita a Casa. Há um comentário recorrente de que primeiros-secretários se dedicam muito às questões das casas legislativas, esquecendo, muitas vezes, dos seus próprios mandatos. Como o deputado faz para conciliar as duas áreas? Eu busco trabalhar em defesa de todo cidadão, em todas as regiões de Pernambuco, apresentado emendas que possam beneficiar diversas comunidades, e tenho como meta estar sempre próximo do cidadão. Talvez a gente não apareça tanto para fora, mas no trabalho do dia-a-dia, não só da gestão da Casa, como no atendimento de diversas reivindicações que o povo nos traz, buscamos dar o melhor tratamento que é merecido. O deputado indicou que o cidadão o procura bastante, mas o senhor, como o gestor da Casa, é muito procurado por seus colegas. E eles pedem muito? Não. Não é isso. O que existe, agora, por exemplo, é que a Assembleia itinerante vai na próxima semana realizar uma sessão na cidade de Exu, onde irá homenagear os 100 anos do nosso grande Luiz Gonzaga, e ao mesmo tempo debater a questão da seca no nosso Sertão de Pernambuco. E, para isso, a nossa função requer organizar comitiva, organizar os servidores que irão preparar a reunião itinerante da Casa, a ida dos parlamentares. Isso é fruto do trabalho natural do nosso dia a dia. Comenta-se, nos bastidores da Assembleia, que há um certa ciumeira entre os detentores dos principais postos. Uchoa estaria com ciúme de Coutinho, Coutinho com ciúme de Uchoa. Existe isso? Na verdade, eu respeito bastante o presidente Guilherme Uchoa. Temos posições claras e definidas. É claro que somos de gerações distintas, mas temos um entendimento e um respeito mútuo dentro da necessidade que se impõe na gestão compartilhada. Ele como presidente e eu como primeiro-secretário. A ex-deputada Terezinha Nunes (PSDB) reforça a oposição próximo ano e já disse que deve dar mais trabalho para vocês. A bancada governista já está se preparando também para embates mais duros? Eu acho que isso faz parte da democracia, é salutar. É importante para o debate político que exista uma oposição que nos ajude, inclusive, apontando algumas possíveis necessidades de correção de rumos que possamos ter. Mas o povo pernambucano tem avaliado positivamente o Governo do Estado. E isso foi visto nas urnas de 2010 e em todas as pesquisas de opinião. E podemos ter uma certeza: Pernambuco hoje vive um novo momento. Um momento que é apresentado, inclusive, como modelo nacional. Então, nós nordestinos, brasileiros, temos que

enaltecer essa capacidade incrível de gestão, de eficiência e da modernidade que é implantada em Pernambuco pela liderança do nosso governador Eduardo Campos. O PSB conseguiu registrar o maior crescimento entre os partidos que disputaram as eleições municipais deste ano. Como o senhor avalia o resultado obtido pela legenda em Pernambuco e no Brasil? O PSB vem crescendo por apresentar à sociedade um pensamento de equilíbrio social tanto regional como nacional, apresentando gestões eficientes a partir do nosso presidente nacional Eduardo Campos. Sintonizado com esse tempo que nós vivemos, em busca de um equilíbrio maior da sociedade. Afinal, nós temos que defender o interesse da maioria e da redistribuição que aconteceu em Pernambuco em relação à economia e à educação. É um momento novo que vive no Brasil e estamos colaborando para isso. No ponto de vista eleitoral, é fruto de um trabalho feito com muita maestria. Fico muito entusiasmado com o que vive o Brasil e Pernambuco. Esse novo momento pode ser otimizado se o PSB chegar à Presidência da República? O Brasil espera do gestor uma eficiência cada vez maior. Nossa função é aproveitar as oportunidades, com suas riquezas existentes e fazer que isso possa chegar ao cidadão. Nós vivemos numa democracia onde existe a União, os estados e os municípios. A cidade é onde o cidadão reside e o nosso pensamento é que as pessoas nos bairros e nas ruas sintam a presença do poder público. Agora em relação à questão eleitoral, o povo se espelha, o povo acredita no processo de crescimento que vem acontecendo no Brasil. E o PSB deu essa colaboração desde o governo do presidente Lula, quando ocupamos alguns ministérios, como também ajudamos o nosso Nordeste, com a nossa visão, e liderança, trazendo à tona um debate histórico onde as desigualdades sempre imperavam e a concentração de renda e investimentos se concentravam no Sul e Sudeste. Hoje, o Nordeste já se apresenta como uma grande oportunidade para ajudar no crescimento do Brasil, e o PSB tem contribuído para todo esse processo. Mas acredito que o momento eleitoral vai se apresentar, independente de eleição. Nós ajudamos o Brasil a crescer. Mas o senhor é defensor da candidatura do governador Eduardo Campos para presidente da República? Quem deseja é o povo. O povo nordestino identifica Eduardo como um grande gestor público, como um gestor moderno. A população vê a sua capacidade do gestor e é natural que surjam esses comentários e esse desejo por boa parte de pernambucanos. Eu o admiro e o considero preparado para assumir qualquer cargo público no País. O seu correligionário Ciro Gomes defende que o PSB deve lançar candidatura própria apenas em 2018. O deputado concorda com a data ou entende que o partido está pronto para 2014? Independente de data, o mais importante é o que representa o PSB para o Brasil. O que representa esses novos princípios que estão sendo introduzidos na gestão pública. As coisas têm mudado. Eu acredito que é fundamental essa discussão onde o cidadão é valorizado, não somente pelos políticos, mas pelos próprios cidadãos, tanto pelas suas próprias ações como suas próprias omissões. Para que busquemos uma convivência mais harmônica para resolvermos outros problemas como o fortalecimento da educação. Essas discussões é que devem estar em pauta no Congresso Nacional e na cabeça de cada brasileiro. Precisamos alertar sobre um equilíbrio na divisão das nossas riquezas com mais cidadania e dignidade e co-responsabilidade para cada um de nós. A situação econômica que o País terá em 2014 poderá ser determinante para o lançamento da candidatura de Eduardo Campos, caso o Governo Dilma não vá bem das pernas na área? Acho que uma candidatura dessa magnitude não se dá somente por um motivo. E é claro que o PSB está torcendo e contribuindo para que a economia brasileira avance, possa crescer. Essa definição o futuro é que vai dizer. Com relação à seca, muitos afirmam que não viram o Governo Federal sinalizar no mesmo nível das demandas. O senhor também pensa assim? Eu acho que a medidas paliativas que estão acontecendo são importantes no primeiro momento. Mas o problema é ausência de uma infraestrutura que possa resolver

definitivamente o problema da seca, como a construção de barragens, pequenas, médias e grandes barragens, para o armazenamento de nossa água. Temos que pensar nas soluções para médio e longo prazo. Não podemos continuar a permitir que exista essa indústria da seca, onde diversas lideranças se apropriam de carros-pipa para abastecer as famílias sertanejas, e muitas vezes fazem isso com uma moeda eleitoral de voto. Então, eu acho que é chegada uma hora de repensar esse problema. E o Governo Federal, os governos estaduais do Nordeste e as prefeituras possam criar esse pacto e pensar numa solução definitiva desse problema para o nosso futuro. Em 2014, o parlamentar deve disputar uma vaga na Câmara Federal, se assim o partido entender? Eu busco sempre uma aproximação com a sociedade. Busco em todo o Estado defender os princípios e os valores que orientam a minha atuação política. O nosso objetivo central é poder representar os anseios do cidadão. Então, se eu estiver na tribuna da Assembleia ou na da Câmara Federal ou onde quer que eu esteja, estarei sempre defendendo os interesses. Estarei propondo essa nova consciência da cidadania, onde a sociedade possa ter como direção a responsabilidade de poder criar e avançar nesse novo tempo que nós vivemos. Esse projeto federal estaria aliado também ao provável voo nacional do governador? Não. Eu acredito que independente de um projeto estadual ou federal, o mais importante é continuar defendendo os valores que norteiam a nossa vida pública. Em Jaboatão, o senhor foi pré-candidato a prefeito, mas o seu partido acabou apoiando à reeleição do tucano Elias Gomes. Há a pretensão de disputar, em 2016, o Executivo do município? Eu estou sempre à disposição do povo de Jaboatão para defender uma cidade tão importante do Estado. Onde quer que eu esteja, estarei sempre à disposição para o debate político e na defesa dos interesses do povo de Jaboatão. Além de ter indicado o vice-prefeito eleito, Heraldo Selva, o PSB deverá ter uma participação mais ativa no governo? Quem pode falar do governo é o prefeito. Eu posso falar de mim, de minha situação, como cidadão e como pai de família que quer ver um equilíbrio maior dentro da nossa sociedade. Nós temos uma faixa litorânea muito bela na cidade de Jaboatão, mas temos grandes bolsões de pobreza. Então, eu sonho com a busca de uma justiça social. A busca da diminuição das desigualdades existentes na sociedade como um todo. E, em Jaboatão, não é diferente. Espero que o prefeito possa ver isso em sua próxima gestão. Mais até do que na primeira. E, dessa maneira, quem está ganhando é o povo jaboatonense. Tudo que for de benefício para o povo de Jaboatão, eu estarei à disposição para colaborar naquilo que for possível. A diminuição dessa desigualdade seria possível com a implantação do modelo gestão do PSB? Eu acho que sim. O modelo de gestão do PSB é um modelo aprovado. É fundamental que o gestor público tenha essa eficiência. Que apresente bons projetos, que busque levantar recursos para o saneamento básico, para a requalificação da Lagoa Olho D’água, que busque efetivamente ofertar a qualidade do serviço público à população de Jaboatão. Então, isso o PSB está acostumado a fazer. E seria importante a implantação desse modelo de gestão, não só em Jaboatão, como em toda a comunidade brasileira. A cidade do Recife vai experimentar agora um gestor extremamente qualificado, que teve um reconhecimento da população, que certamente vai se beneficiar da eficiência e da qualidade do PSB na prefeitura do Recife, com o prefeito Geraldo Júlio. Vai acompanhar a gestão de Elias com olhar crítico? Eu vou acompanhar a gestão como cidadão, sintonizado com o sentimento da população de Jaboatão. Vou estar sempre como aliado do povo. Aliado do povo e de lideranças políticas como os vereadores de lá. Como está essa relação? Uma relação muito boa. Acho que nós construímos uma relação de confiança com uma significativa parcela de Jaboatão, que enxergou em mim uma perspectiva de poder representar bem a cidade. Vamos continuar debatendo, estudando e cada vez mais conhecendo os problemas de Jaboatão, e sugerindo quando couber a nossa intervenção.

No município de Água Preta, onde o seu pai, Eduardo Coutinho (PSB), disputou a prefeitura, corre o risco de ter que ter novas eleições. Como o grupo de vocês está acompanhando essa questão jurídica? Quem está tratando disso é a Justiça Eleitoral e o resultado que a Justiça decidir nós vamos seguir. A gente tem que esperar. Eu não sou advogado.

Folha de Pernambuco – PE 10/12/2012 - 08:12 Colunas

Folha Sertão Carlos Britto A matemática de Dinca O Brasil é o País da disputa eleitoral. Aqui, a próxima eleição sempre começa no dia seguinte já com a rearrumação do jogo. Quem ganha vai cuidar de governar e preparar o time para a próxima, que perde vai para oposição e faz o mesmo, mas com a desvantagem da recente derrota. É o recomeço lambendo as feridas. Em Tabira, depois da derrota, o atual prefeito, Dinca Brandino (PSB) agora surge como uma possível promessa do PC do B para virar deputado estadual. O partido confirmou o convite ao Prefeito para ser candidato a deputado pela sigla. Dinca tem sido anunciado como a possível maior conquista dos “comunistas” que já têm ao seu lado o vice-prefeito, Joel Mariano e o vereador Aldo Santana. Na cidade, muitos correligionários já andam fazendo as contas para analisar as possibilidades de Dinca concretizar uma vitória. A matemática daqueles que aguardam a resposta de Brandino é só adição e multiplicação. Entre os aliados, há quem jure, que a deputada federal Luciana Santos (PCdoB) teria prometido dez mil votos fora de Tabira. Para melhorar os números e conseguir uma vitória, Dinca teria apenas que conquistar mais 15 mil votos na região do Pajeú e assim entrar de vez na Assembleia Legislativa. Fácil assim, ao menos nas contas.

Folha de Pernambuco – PE 10/12/2012 - 08:06 Colunas

Folha Política Renata Bezerra de Melo Correndo o risco Ainda que o PSDB tenha elegido prefeitos com o apoio do PSB e de Eduardo Campos na eleição municipal deste ano, o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) vem cumprindo com dedicação o papel que cabe aos poucos oposicionistas que restaram na Assembleia Legislativa. Nas últimas semanas, não poupou o governo fiscalização, chegando a pegar no pé dos governistas como fazia Terezinha Nunes, hoje primeira suplente do PSDB, na Casa. Há quase um mês, Daniel dificultou a votação de um projeto de lei do executivo estadual que pedia autorização para que o Estado pudesse contrair financiamento no valor de U$ 550 milhões junto ao Banco Mundial. Se não impediu a aprovação, Daniel observando a falta de quórum, na sessão do último dia 16 de novembro, uma sexta-feira, pediu contagem, obrigando a liderança do Governo a retirar de pauta a matéria. Na segunda-feira seguinte, o projeto foi aprovado,

mas com voto contrário de Daniel. Com pequeno intervalo, cerca de dez dias depois, Daniel foi à tribuna questionar a situação do Laboratório Farmacêutico de Pernambuco (Lafepe). Protocolou, então, requerimento com pedido de informações ao secretário de Saúde, Antônio Figueira, com várias interrogações sobre a produção de medicamentos, baseado em denúncias de funcionários. Na última quinta, Daniel Coelho integrou a comitiva que visitou, de surpresa, o Hospital Oswaldo Cruz. RESULTADO - Os próprios médicos deram munição ao grupo. Tal postura crítica, considerando a condição amigável existente entre PSDB e PSB, tanto pode render dividendos, como pode ser arriscada. Há de se recordar a “seca” que enfrentou Terezinha Nunes por assumir conduta semelhante. As contas... Líder do Governo da Alepe, Waldemar Borges não podia achar bom ver a primeira suplente do PSDB, Terezinha Nunes, tachar a administração Eduardo Campos de gestão do Litoral. “Isso confronta com a realidade de Pernambuco. O Estado nunca viu tanta indução de desenvolvimento no Interior como está vendo agora a interiorização do desenvolvimento”, rebateu. ...do Governo com Terezinha Terezinha está prestes a assumir um mandato, uma vez que os deputados Carlos Santana e Edson Vieira elegeram-se prefeitos, ambos com o apoio do governador. “Ela própria se beneficiou do êxito do Governo Eduardo, seja no Litoral ou no Interior, quando, com a ajuda fundamental desse êxito, o PSDB elegeu prefeitos que abriram vagas para ela na Assembleia”, alfinetou Wal. E completou: “Senão, pergunta a Edson e a Carlos Santana...” Curtas Pouca... - E, pela casa do sociólogo Antonio Lavareda, sexta-feira passada, passaram nomes da política pernambucana, mas só alguns - os deputados Carlos Santana e Raul Henry prestigiaram.

Folha de Pernambuco – PE 10/12/2012 - 08:08 Colunas

Fogo Cruzado Inaldo Sampaio Se assumir, vice será candidato em 2014 Ninguém sabe ao certo, a essa altura do campeonato, se Eduardo Campos será ou não candidato a presidente da República em 2014. É possível que nem ele próprio já tenha essa decisão tomada na cabeça. Ele está fazendo a sua parte para tentar viabilizar-se como candidato, conversado com partidos e lideranças influentes do “stablishment”. Mas a decisão sobre se entrará ou não no jogo só será tomada na hora própria. É isso o que ele tem dado a entender em suas últimas entrevistas. Definida mesmo até agora só há a posição política do vice-governador João Lyra Neto. Se o governador cumprir o mandato integralmente, o vice descerá com ele as escadarias do Palácio das Princesas. A hipótese de desincompatibilizar-se em abril de 2014 para disputar uma cadeira na Câmara Federal está totalmente descartada. A vaga de deputado estadual ou federal que a família mantém desde os anos 60 está reservada para a filha, Raquel, que já é parlamentar e secretária de estado.

No entanto, se o governador deixar o cargo em 2014 para disputar o Palácio do Planalto, João Lyra se tornará automaticamente o candidato natural da Frente Popular à sucessão estadual. É improvável que sentado na cadeira de governador ele não dispute a própria sucessão. Pois além de muito identificado com as teses políticas de Eduardo Campos, ele conhece o governo por dentro e por fora haja vista ter sido coordenador de suas áreas mais problemáticas: saúde e segurança pública. É Natal - Eduardo Campos antecipou para anteontem o tradicional almoço de confraternização com o secretariado porque a agenda deste final de ano está pesada. Ele tem convite para visitar diversos estados e precisa conciliar a “agenda externa” com seus afazeres em Pernambuco. 100 anos - Cerca de 30 deputados estaduais irão a Exu na próxima quinta-feira para a sessão “itinerante” que a Assembleia fará naquela cidade para assinalar o centenário de nascimento de Luiz Gonzaga. Os parlamentares irão de avião até Juazeiro (CE), onde ficarão hospedados. A oposição - Convencidos de que todo governo precisa do “contraditório”, Terezinha Nunes e Daniel Coelho (PSDB) vão deitar e rolar na Assembleia Legislativa a partir de fevereiro, apesar das boas relações do “chefe” de ambos, Sérgio Guerra, com o governador Eduardo Campos.

JC Online – PE 09/12/2012 - 15:05 Política

Vereadores cassados ''retomam'' mandatos Câmara do Recife reempossa seis ex-vereadores que foram cassados durante o regime militar Débora Duque Seguindo o exemplo da Câmara Federal e da Assembleia Legislativa, a Câmara do Recife irá promover um ato simbólico, nesta segunda-feira, para reempossar os vereadores cassados durante o regime militar. A data escolhida pela autora da iniciativa, a vereadora Marília Arraes (PSB), é emblemática por se tratar do Dia Interacional dos Direitos Humanos. Na solenidade, que acontecerá no plenário da Casa Joaquim Nabuco, serão “devolvidos” os mandatos de seis vereadores, entre eles o do jornalista e analista político Jarbas de Holanda e do advogado João Bosco Tenório. Ambos confirmaram presença na homenagem. Os outros quatro ex-vereadores, já falecidos, serão representados por familiares. Integram a lista de homenageados o ex-funcionário da rede ferroviária Ivan Gonçalves Cidreiras (PST), Felício Coelho Medeiros (PTN), Luiz Sebastião Cavalcanti (PSB) e Alfredo Francisco da Silva (PSD), ex-sindicalista portuário. Morando em São Paulo, o ex-vereador Jarbas de Holanda relembra a história de sua cassação. Na época, era bastante visado pelos militares por pertencer aos quadros do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Foi eleito, no entanto, pelo PTB janguista, já que o “partidão” estava na clandestinidade. “Eu fiquei como líder da bancada pró-Pelópidas. Ele e Arraes já haviam sido presos e fui o único a votar contra a cassação. Ainda consegui fugir da Câmara, mas dias depois terminei sendo preso no Cais de Santa Rita”, recorda. Enviado à sede do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), terminou conseguindo, posteriormente, o direito à prisão domiciliar. Em 1968, chegou a ser preso novamente, na capital paulista. Quando veio a anistia, em 79, Jarbas conta que seu radicalismo político já estava se esvaindo. Defendeu, ao lado de Roberto Freire (PPS), a reforma na linha programática do PCB, o que lhe rendeu acusações de “direitista” dentro da antiga legenda da qual desligou-se no início dos anos 90. “Hoje tenho uma visão crítica sobre esse esquerdismo”, repensa. Cassado em 1967, João Bosco Tenório era líder estudantil e foi eleito, à época, pelo MDB. Quando saiu a notícia de sua cassação, estava no Rio de Janeiro. “Fui cassado por absoluta

fidelidade ao que queria fazer e não deixavam. Chamava a administração municipal de corrupta”, conta. Mesmo após a anistia, Tenório, que hoje mantém um escritório de advocacia na Boa Vista, diz que nunca se desvinculou do PMDB nem de suas lideranças, como o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB). “Ninguém se perde no caminho da volta. Voltar à Câmara é uma maneira de renascer”, afirma. Na solenidade de reemposse, marcada para às 9 horas, também estarão presentes o presidente da Comissão Estadual da Verdade, Fernando Coelho, e a secretária municipal de Direitos Humanos, Amparo Araújo. Na ocasião, a vereadora Marília Arraes informou que pedirá à Comissão uma investigação a respeito da deposição do ex-governador Miguel Arraes (PSB), seu avô, e também sobre a morte dos líderes estudantis Ivan Rocha Aguiar e Jonas Albuquerque.

JC Online – PE 09/12/2012 - 14:50 Política

Clima de despedida na Prefeitura do Recife A poucos dias do término da gestão de João da Costa, clima na PCR é de fim de festa. Em vários andares, os corredores estão quase vazios e há pouca movimentação nas salas Bruna Serra No fundo do corredor do quarto andar do Palácio do Capibaribe, sede da Prefeitura da Cidade do Recife (PCR), a funcionária terceirizada da limpeza praticamente não tem mais o que fazer. Passa boa parte da manhã e da tarde sentada nas cadeiras velhas que se acumulam num canto. No relógio de ponto da Secretaria de Finanças, poucos cartões. Dois andares acima, onde funciona a Secretaria de Assistência Social, quem desembarca do elevador se depara com móveis amontoados pelos corredores, mesas empilhadas com os pés voltados para cima. “Tudo anda meio parado por aqui. Fim de gestão é assim, sempre acontece isso”, diz um passageiro do elevador ao ascensorista. “Eu nem vi ainda o homem novo por aqui”, responde o funcionário, referindo-se a Geraldo Julio (PSB), prefeito eleito que toma posse em 1º de janeiro. O diálogo se deu na manhã da última quarta-feira (5), quando a reportagem do JC esteve na PCR. Em outra visita, à tarde, o cenário não era diferente. No quinto andar ficam as secretarias de Saneamento, sob a responsabilidade do ex-deputado estadual José Marcos de Lima, do PR, e de Ciência Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, ocupada por José Bertotti, do aliado histórico PCdoB. Porém, quase não se vê salas em pleno funcionamento. Os corredores foram encontrados vazios e o clima é mesmo de despedida. Na tarde da terça-feira (4), nem mesmo os secretários despachavam na Casa, segundo informações das secretárias dos gabinetes. “O chefe de gabinete está aí, se quiser falar com ele...”, sugeriu uma das funcionárias. “Aqui no elevador não sobe mais com aquele tanto de gente. Os funcionários estão bem parados. O Natal chegou faz tempo”, conta outro passageiro do elevador, ao ouvir o comentário sobre o clima de marasmo que tomou conta da PCR. Instalada no primeiro andar, ao lado da creche, a Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã, bem como a Diretoria de Igualdade Racial, também estava com as salas praticamente vazias. Apenas algumas funcionárias conversavam enquanto tomavam café, de pé, em uma das salas. Outra que pouco funciona – esta por razões óbvias – é a pasta de Coordenação Política de Governo. Em menos de dois anos passaram por ela três secretários. Primeiro, o vereador eleito Henrique Leite. Em seguida, o deputado estadual André Campos assumiu a vaga com a saída de Leite para disputar a eleição. Com a saída de Campos do governo, a função sobrou para o secretário de Turismo, Carlos Braga. Algumas secretarias, no entanto, vivem outra rotina. Às voltas com os preparativos do Carnaval, prioridade máxima para o novo prefeito, por se tratar do evento mais aguardado do ano, a Secretaria de Cultura e a Fundação de Cultura da Cidade do Recife funcionavam a

pleno vapor. O mesmo cenário podia ser observado nas secretarias de Turismo, envolvida com os projetos da Copa do Mundo, e Orçamento Participativo. Apesar do clima de “casa mal assombrada” em alguns pavimentos, a prefeitura alega que está tudo nos conformes. Procurada pela reportagem, a Secretaria de Comunicação informou apenas que não foi identificada mudança de ritmo nas secretarias.

Jornal do Commercio – PE 10/12/2012 - 07:31 Colunas

Cena Política Da Redação Briga grande Faltando pouco menos de dois anos para a próxima eleição, uma disputa já chama a atenção pelo número de candidatos fortes para as poucas vagas existentes. A eleição para deputado federal promete ser a mais dura do Estado. Além dos atuais 25 parlamentares da bancada, pelo menos cinco deputados estaduais, alguns ex-deputados e prefeitos já se estruturam para entrar na disputa. Na Assembleia Legislativa, se preparam para um voo mais alto os deputados André Campos (PT), Isaltino Nascimento (PT - está licenciado para ocupar a Secretaria estadual de Transporte), João Fernando Coutinho (PSB), Sílvio Costa Filho (PTB) e Sebastião Oliveira (PR). Daniel é festejado no morro O deputado Daniel Coelho ficou feliz da vida no último sábado. Pela manhã, subiu o Morro da Conceição para agradecer, entre outras coisas, o seu desempenho na eleição do Recife. Parecendo um ato de campanha, ele foi festejado pelos fiéis, que passavam por ele o encorajavam a disputa novamente a PCR.

Jornal do Commercio – PE 09/12/2012 - 11:08 Política

Vereadores cassados "retomam" mandatos Câmara do Recife reempossa seis ex-vereadores Débora Duque Seguindo o exemplo da Câmara Federal e da Assembleia Legislativa, a Câmara do Recife irá promover um ato simbólico, amanhã, para reempossar os vereadores cassados durante o regime militar. A data escolhida pela autora da iniciativa, a vereadora Marília Arraes (PSB), é emblemática por se tratar do Dia Interacional dos Direitos Humanos. Na solenidade, que acontecerá no plenário da Casa Joaquim Nabuco, serão "devolvidos" os mandatos de seis vereadores, entre eles o do jornalista e analista político Jarbas de Holanda e do advogado João Bosco Tenório. Ambos confirmaram presença na homenagem. Os outros quatro ex-vereadores, já falecidos, serão representados por familiares. Integram a lista de homenageados o ex-funcionário da rede

ferroviária Ivan Gonçalves Cidreiras (PST), Felício Coelho Medeiros (PTN), Luiz Sebastião Cavalcanti (PSB) e Alfredo Francisco da Silva (PSD), ex-sindicalista portuário. Morando em São Paulo, o ex-vereador Jarbas de Holanda relembra a história de sua cassação. Na época, era bastante visado pelos militares por pertencer aos quadros do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Foi eleito, no entanto, pelo PTB janguista, já que o "partidão" estava na clandestinidade. "Eu fiquei como líder da bancada pró-Pelópidas. Ele e Arraes já haviam sido presos e fui o único a votar contra a cassação. Ainda consegui fugir da Câmara, mas dias depois terminei sendo preso no Cais de Santa Rita", recorda. Enviado à sede do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), terminou conseguindo, posteriormente, o direito à prisão domiciliar. Em 1968, chegou a ser preso novamente, na capital paulista. Quando veio a anistia, em 79, Jarbas conta que seu radicalismo político já estava se esvaindo. Defendeu, ao lado de Roberto Freire (PPS), a reforma na linha programática do PCB, o que lhe rendeu acusações de "direitista" dentro da antiga legenda da qual desligou-se no início dos anos 90. "Hoje tenho uma visão crítica sobre esse esquerdismo", repensa. Cassado em 1967, João Bosco Tenório era líder estudantil e foi eleito, à época, pelo MDB. Quando saiu a notícia de sua cassação, estava no Rio de Janeiro. "Fui cassado por absoluta fidelidade ao que queria fazer e não deixavam. Chamava a administração municipal de corrupta", conta. Mesmo após a anistia, Tenório, que hoje mantém um escritório de advocacia na Boa Vista, diz que nunca se desvinculou do PMDB nem de suas lideranças, como o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB). "Ninguém se perde no caminho da volta. Voltar à Câmara é uma maneira de renascer", afirma. Na solenidade de reemposse, marcada para às 9 horas, também estarão presentes o presidente da Comissão Estadual da Verdade, Fernando Coelho, e a secretária municipal de Direitos Humanos, Amparo Araújo. Na ocasião, a vereadora Marília Arraes informou que pedirá à Comissão uma investigação a respeito da deposição do ex-governador Miguel Arraes (PSB), seu avô, e também sobre a morte dos líderes estudantis Ivan Rocha Aguiar e Jonas Albuquerque.

Jornal do Commercio – PE 09/12/2012 - 11:09 Política

Mutirão para zerar ações de corrupção Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Jovaldo Nunes, pretende julgar até o fim de 2013 as 742 ações relativas à corrupção e dano ao dinheiro público Carolina Albuquerque Com a meta de julgar até o fim de 2013 todas as ações cíveis de improbidade administrativa, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) deve colocar um ponto final em casos de repercussão como o escândalo da Fundarpe, das notas frias e da viagem do ex-prefeito João Paulo (PT) à China. Ao todo são 742 ações, num mar de quase dois milhões de processos de toda a classe que tramitam na Justiça Estadual. Apesar da polêmica que envolve tais ações, o presidente do TJPE, desembargador Jovaldo Nunes, afirma que os esforços para liquidar as pendências judiciais relativas à corrupção e ao dano ao dinheiro público não devem distinguir nomes nem cargos. "Para mim, processo não tem nomes, tem conteúdo. É nessa direção que vamos centrar esforços", garante. São 21 processos inscritos na comarca do Recife. Entre eles, está o escândalo da Fundarpe, que veio à tona em 2010 por meio de uma auditoria do TCE, na qual constam irregularidades em contratos firmados pelo órgão, na gestão de Luciana Azevedo. O relatório cita, entre as ilegalidades, pagamentos de cachês por eventos não realizados e falsificação de assinatura de empresários artísticos. Os procedimentos envolvem um montante de R$ 51 milhões. Em 2011, o TCE imputou uma multa de R$ 13 mil a Luciana e a devolução aos cofres de R$ 3 milhões

pelas produtoras de shows citadas. No TJPE, o processo foi distribuído em 14 de junho deste ano. A última movimentação data de 19 de outubro. Outro caso que deve voltar ao noticiário é o da viagem do então prefeito do Recife João Paulo e da comitiva de nove pessoas à China, Japão, Índia e Coreia, em 2007. Além do petista, consta como ré a secretária de Gestão Estratégica e Comunicação à epóca. Lygia Falcão. A ação teve origem num pedido de informação da vereadora Priscila Krause (DEM), em 2008, questionando a "real necessidade e importância" da ida de cada um. O processo foi aberto em dia 25 de julho passado. Quanto ao caso das notas frias da Secretaria do Turismo, só o atual deputado estadual Sílvio Costa Filho (PTB) responde a processo cível de improbidade administrativa, por uso de documentação fiscal suspeita, entre outras irregularidades.