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CLIPPING DE 28/06/2017 - Reforma da Previdência está liquidada - Janot abre ação contra lei da terceirização - Minoritários da CPFL Renováveis vão à CVM - "E la nave va" , mesmo sem reforma - CCEE pede à Aneel R$ 2,7 bi extras para Conta de Desenvolvimento Energético - Atacado deve ter deflação nos 12 meses encerrados em junho - É preciso crescer, em qualquer contexto - Empréstimo do FI-FGTS opõe Eldorado e Lúcio Funaro - CSN tenta barrar aquisição de concorrentes

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CLIPPING DE 28/06/2017

- Reforma da Previdência está liquidada

- Janot abre ação contra lei da

terceirização

- Minoritários da CPFL Renováveis vão à

CVM

- "E la nave va" , mesmo sem reforma

- CCEE pede à Aneel R$ 2,7 bi extras para

Conta de Desenvolvimento Energético

- Atacado deve ter deflação nos 12 meses

encerrados em junho

- É preciso crescer, em qualquer contexto

- Empréstimo do FI-FGTS opõe Eldorado e

Lúcio Funaro

- CSN tenta barrar aquisição de

concorrentes

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- Odebrecht elege primeiro conselheiro

independente para a construtora

- Cautela reduz negócios no mercado

- Tribunais admitem arbitragem trabalhista

para executivos

- Estado deposita quarta parcela do salário

dos servidores referente ao mês de abril

- Maluf faz defesa velada de Temer na CCJ

- Renan ameaça mudar composição da

CCJ e atrapalhar reforma trabalhista

- Maia encomenda parecer sobre rito para

denúncia contra Temer

- Governo estuda aumentar a Cide para

melhorar a arrecadação

- Mão de obra é obstáculo para inovação

na indústria brasileira

- ANP entrega nos próximos dias avaliação

sobre cessão onerosa com Petrobras

- Ministro do Planejamento diz que

situação fiscal do país é 'gravíssima'

- Destravamento de projetos na área de

petróleo pode viabilizar investimentos de

R$ 240 bi

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- Reforma trabalhista: Planalto deve vetar

negociação de grau de insalubridade por

acordo coletivo

- Temer cobra vitória expressiva em

votação da reforma trabalhista de

Comissão do Senado

- „Saída de Temer é indispensável', diz

Marina Silva

- Temer articula para obter vitória da

reforma trabalhista no Senado

- Mais espaço

- Destravar projetos de petróleo renderia

R$ 240 bi em investimentos, diz ANP

- Não haverá mais crises como a de 2008,

diz presidente do FED

- BNDES anuncia acordo para compartilhar

garantias em projetos de infraestrutura

- Rombo nas contas públicas de 2018 é

mantido em R$ 131,3 bilhões

- Consórcio imobiliário cresce 19,2% no

primeiro quadrimestre

- Acionistas da Vale aprovam pauta da

AGE e garantem continuidade da

reestruturação

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- PRUMO ASSINA ACORDO COM SIEMENS

E BP PARA VENDA DE PARTICIPAÇÃO NA

GÁS NATURAL AÇU

- DEBATE SOBRE CONTEÚDO LOCAL

VOLTA À TONA DURANTE AUDIÊNCIA

PÚBLICA SOBRE 14ª RODADA DA ANP

- PRESIDENTE DA ELETRONUCLEAR

PARTICIPARÁ DO SEMINÁRIO

INTERNACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR

- COMEÇA O TRECHO SUBMARINO DO

GASODUTO QUE LEVARÁ O GÁS DA

RÚSSIA PARA A TURQUIA

- A PEMEX AUMENTA CARREGAMENTO

DE COMBUSTÍVEL PARA O SUL DO PAÍS

DEPOIS DA INUNDAÇÃO DA REFINARIA

EM OAXACA

- SEM VERBAS E COM EQUIPAMENTOS

OBSOLETOS A EPE, ACREDITE, PEDE

DOAÇÕES PARA PODER FUNCIONAR

- ROSNEFT QUER SE TORNAR A MAIOR

PRODUTORA DE GÁS DO MUNDO ATÉ

2020

- Finep Startup: R$ 400 milhões para

empresas nos próximos anos

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- Fluke oferece novos registradores

elétricos que ajudam a reduzir os custos

de energia das instalações

- Locar está recrutando gestores seniores

disponíveis no mercado para desafio

gerencial

- Regatec quer ampliar negócios no Brasil

no setor de energia solar

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Fonte: Valor Econômico

28/06/2017

- Reforma da Previdência está liquidada

Por Raymundo Costa

A estratégia escolhida pelo procurador Rodrigo Janot para condenar o

presidente Michel Temer jurídica politicamente liquidou de vez a possibilidade

de a reforma da Previdência ser votado neste ano. Janot decidiu fatiar as

denúncias contra Temer, o que pode levar a Câmara dos Deputados a se

estender na análise do pedido de autorização ao STF para a abertura do

processo, atualmente para o fim de agosto.

O problema é que no calendário político não haverá mais uma janela para

reformas entre o esforço de auto preservação a ser feito pelo governo, que pelo

jeito será muito prolongado pela estratégia adotada por Janot, e o início do ano

eleitoral (outubro deste ano, 2017). O Congresso deve definir as regras e os

partidos devem filiar até 7 de outubro, no prazo de um ano antes do pleito, seus

eventuais candidatos às eleições presidenciais.

A esta altura o mercado deveria estar muito mais preocupado em monitorar o

cumprimento da legislação atual, como a PEC do Teto de Gastos e da boa e

velha Lei de Responsabilidade Fiscal do que pensando em reformas. Se

cumprir as metas e obrigações do atual arcabouço jurídico sobre

responsabilidade fiscal, já daria para o governo chegar até o debate de 2018,

começando a reagir já pautado pelas expectativas de vitória de um ou outro

candidato.

O problema, agora, é que o governo parece disposto a abrir as arcas para se

salvar na Câmara dos Deputados. À massa parlamentar, o chamado baixo

clero que não aparece na televisão e nos jornais mas forma uma maioria

silenciosa que costuma formar as maiorias na Câmara, parece mais

interessante tocar o barco até 2018, que está logo ali na esquina, faturando

uma coisa ou outra do governo. O mercado comprou um FHC em 2016, mas

pelo jeito está levando José Sarney. Se a autorização for concedida, Temer

será afastado por 180 dias aí então é que nada será votado, exceto a reforma

política, prioridade 1 dos parlamentares.

O problema é que o cofre do governo está vazio. O déficit previsto está em

torno de R$ 139 bilhões. Resta saber se a equipe econômica está disposta a

participar do esforço para salvar o mandato de Michel Temer, o que seria um

1ª PARTE: 28/06/2017

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golpe em sua credibilidade. Os sinais emitidos do Ministério da Fazenda para o

Palácio do Planalto não são animadores, mas a conta dos parlamentares não

costuma ser de estourar a boca do balão a conta e cara nas emendas

contrabandeadas, como se viu nas delações da Odebrecht e da JBS, e nos

grandes contratos com os bancos oficiais.

Existe uma expectativa no Palácio do Planalto e no Congresso de que Michel

Temer possa tentar aprovar uma reforma da Previdência ainda mais

desidratada, restrita à aprovação da idade mínima, se passar com folga pelo

juri da Câmara dos Deputados. Mas aprovar só a idade mínima significa manter

a penalização dos mais pobres, que representam 62% dos aposentados, sem

mexer com os benefícios da elite do serviço público. Melhor seria não aprovar

nada.

Se Temer tiver que ser afastado definitivamente, o Congresso elegerá um

novo presidente. É improvável que um presidente eleito de forma indireta tenha

força para votar uma reforma que exige o quórum qualificado de 308 votos na

Câmara. No momento, a reforma da Previdência está entregue à própria sorte.

VOLTAR

Fonte: Valor Econômico

28/06/2017

- Janot abre ação contra lei da terceirização

Por Fabio Murakawa, Vandson Lima e Luísa Martins

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ajuizou ontem uma ação

direta de inconstitucionalidade contra a lei que libera a terceirização para

atividadefim das empresas. A medida ocorre no momento em que o ambiente

para o governo no Senado se deteriora às vésperas da votação da reforma

trabalhista, com senadores da base se rebelando contra a proposta.

A lei da terceirização, que havia sido votada no Senado em 2002, foi aprovada

em 22 março pela Câmara e sancionada em 31 daquele mês pelo presidente

Michel Temer. O texto havia sido elaborado durante o governo FHC e

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encaminhado ao Congresso 1998. Foi desenterrado por aliados do presidente

Michel Temer, apesar de haver um outro projeto sobre a terceirização

tramitando Senado, para acelerar a regulamentação do tema.

Na ação, Janot questiona diversos aspectos dessa lei, inclusive a tramitação.

Para ele, a "ampliação desarrazoada do regime de locação de mão de obra

temporária" é inconstitucional.

A ação apresentada pela PGR deve ser anexada a outra já em andamento

sobre o mesmo tema, protocolada em 3 de abril pelo Rede Sustentabilidade.

No processo, já estão incorporados outros dois pedidos de impugnação da lei:

um da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) e outro

protocolado pelo PT e pelo PCdoB ambos datam de 5 de abril.

As quatro ADIs terão tramitação simultânea e serão julgadas conjuntamente, e

a relatoria cabe ao ministro Gilmar Mendes.

Ontem, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado realizou a

última audiência pública antes da votação da reforma trabalhista, marcada para

hoje. Na sessão, tanto quanto no plenário, houve mostras de que o ambiente

para a aprovação do texto está se deteriorando.

Na CCJ, o senador Antonio Carlos Valadares (PSBSE) revelou ter comunicado

ao presidente Michel Temer seu desligamento do governo por conta dos

"métodos truculentos e ultrapassados adotados pelo governo federal para

conquistar apoio no Congresso Nacional" para as reformas trabalhista e da

Previdência. Ele se referia à demissão de indicados por senadores e deputados

em cargos públicos por votarem ou se manifestarem contra as medidas.

A ação do governo contra parlamentares que votam contra a reforma ficou

explícita nas últimas semanas, com a demissão de indicados pelos senadores

Eduardo Braga (PMDBAM) e Hélio José (PMDBDF), que se manifestaram

contra as mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

"Não apoio a um governo que adota a retaliação para obter apoio

incondicional", afirmou Valadares no email a Temer. O senador, que votou a

favor do impeachment de Dilma Rousseff no ano passado, disse na CCJ que

reforma "precariza" as condições de trabalho.

Em outra frente, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), fez duras

críticas a Temer, disse que não há condições para votar a reforma neste

momento e ameaçou trocar membros da CCJ para impor uma derrota ao

governo.

Em uma ríspida discussão com o líder do governo, Romero Jucá (PMDBRR),

Renan afirmou que "Temer não tem mais a confiança da sociedade para fazer

uma reforma como essa, na calada da noite". "Onde é que um presidente

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desgastado pode dizer que temos de aprovar essa reforma sem alterar nada?

Vamos continuar com essa gente aí fazendo de conta que está governando o

país?", questionou. "Se o jogo for esse, vou admitir alterar a composição da

CCJ", arrematou Renan.

A fala não ficou sem resposta. Jucá afirmou que o PMDB, por 17 votos a 5 de

seus senadores, decidiu apoiar a reforma. Se Renan quebrar o acordo, disse,

isso dará a liberdade para a bancada também retirá-lo da liderança.

"Se eu não puder alterar [a reforma], não quero ser líder do PMDB", devolveu

Renan.

Renan avalia trocar até quatro pemedebistas que integram a CCJ e que, em

tese, seriam favoráveis à reforma: Jader Barbalho (PA), Marta Suplicy (SP),

Simone Tebet (MS) e José Maranhão (PB).

Em seus lugares, nomearia a si próprio para o colegiado juntamente com

aliados como Hélio José (DF) e Roberto Requião (PR).

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Fonte: Valor Econômico

28/06/2017

- Minoritários da CPFL Renováveis vão à CVM

Por Camila Maia

Um grupo de acionistas minoritários da CPFL Renováveis, que inclui

investidores como Pátria, BTG Pactual e o DEG, banco de desenvolvimento da

Alemanha, enviou uma manifestação à Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

questionando o preço proposto pela chinesa State Grid na oferta pública de

aquisição de ações (OPA) da companhia, de R$ 12,20 por ação.

Eles pedem tratamento igualitário ao da CPFL Energia, e propõem o preço de

R$ 16,74 por ação. Com isso, o valor a ser desembolsado pelos chineses pela

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compra dos 48,4% de ações da CPFL Renováveis em circulação no mercado

pode subir de R$ 2,9 bilhões para até R$ 4,07 bilhões.

Se considerado um critério de avaliação pelo Ebitda da companhia, o preço

pode subir a até R$ 23,02 por ação, levando o desembolso total a R$ 5,6

bilhões. Dependendo da decisão da CVM, esse montante pode ser somado

aos quase R$ 26 bilhões que a State Grid está pagando pela CPFL Energia,

considerando aquisição de 100% da holding.

Segundo acionistas, o preço proposto não reflete o valor real da empresa

de energia renovável

O Valor teve acesso à manifestação enviada à CVM em 9 de junho, assinada

pelos acionistas Pátria, BTG Pactual, GMR Energia, Fundo Arrow, a gestora

Secor, o alemão DEG e o International Finance Corporation (IFC), braço do

Banco Mundial. Juntos, eles representam 33,55% das ações da CPFL

Renováveis.

A State Grid ainda tem algumas semanas para se manifestar na CVM. Depois

disso, uma decisão sobre o pleito dos minoritários caberá à algum

superintendente do regulador. Segundo uma fonte próxima da situação, são

grandes as chances de que ambos os lados recorram da decisão, o que levaria

o caso para o colegiado da autarquia. Isso pode arrastar a decisão por mais

três ou quatro meses.

Em 1º de julho de 2016, a State Grid fechou a compra da participação da

Camargo Corrêa na CPFL Energia, por R$ 25 por ação. A oferta foi estendida

aos demais sócios do bloco de controle e concluída em janeiro, ao preço

ajustado de R$ 25,51. Em fevereiro, a State Grid apresentou à CVM o pedido

de OPA unificada da CPFL Energia, e também da CPFL Renováveis, ao preço

de R$ 12,20 por ação.

Segundo o grupo, o preço proposto não confere tratamento igualitário aos

acionistas minoritários da companhia, e não reflete o valor real da empresa de

energia renovável. Na manifestação, eles alegam que a State Grid tinha o

único interesse de consignar o menor valor possível à CPFL Renováveis, de

forma a diminuir seus custos com a operação.

"Esta alocação de preço, naturalmente, é manifestamente conflituosa", diz o

documento, ao qual o Valor teve acesso.

A alocação de preço foi chamada ainda de "esdrúxula", por atribuir ágio de

29% sobre o valor de mercado das ações da CPFL Energia e deságio de 6%

em relação ao valor da CPFL Renováveis.

Os minoritários alegam que o preço de R$ 16,74 iria representar o ágio

semelhante ao do valor médio negociado das ações da CPFL Energia, de

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29,1%. O preço médio das ações da Renováveis nos pregões entre 6 de abril

do ano passado e 30 de junho daquele ano era de R$ 12,97.

O critério utilizado pela chinesa State Grid na formulação do preço da OPA da

Renováveis foi o Ebitda anualizado desta e sua proporção dentro da CPFL

Energia, de 26,2%. Segundo os minoritários, mesmo sob esta metodologia o

preço estaria incorreto, uma vez que a proporção correta seria de 26,6%,

resultando num preço de R$ 12,58.

Outro argumento apresentado por eles é que isso não confere um tratamento

igualitário aos acionistas das duas companhias, pois assume que ambas são

semelhantes, o que não acontece de fato. Enquanto a CPFL Energia é uma

empresa que tem a maior parte do faturamento na área de distribuição de

energia, a CPFL Renováveis é concentrada em geração por fontes renováveis,

e tinha diversos ativos pré-operacionais na época em que a operação foi

fechada.

"O setor de energia renovável tem o Ebitda futuro previamente contratado.

Antes de se iniciar a implantação dos ativos de geração, normalmente são

assinados contratos de compra e venda de energia de longo prazo", diz a

manifestação, completando que a receita é previsível por este motivo.

Enquanto o projeto não entra em operação, porém, os investimentos via

capital próprio e financiamento já são lançados no balanço da companhia.

Eles apontam que, em 31 de março de 2016, data definida pela State Grid para

apurar o preço da OPA de "tag along" da companhia, ela tinha mais de 300

megawatts (MW) em construção, com investimentos previstos de R$ 2 bilhões,

dos quais R$ 600 milhões tinham sido gastos. Isso impactou a dívida líquida da

Renováveis incluída no cálculo da State Grid.

"Em outras palavras, o Ebitda da Renováveis apresenta um crescimento, já

contratado e verificado em 2017, substancialmente superior ao potencial

crescimento do Ebitda da CPFL Energia", diz o documento.

Se fosse considerado o Ebitda projetado para este ano, de R$ 1,450 bilhão

(ante o valor de R$ 992 milhões apurado entre o segundo trimestre de 2015 e o

primeiro trimestre de 2016), e aplicado o mesmo múltiplo utilizado pela State

Grid em sua proposta, o preço por ação da Renováveis chegaria a R$ 23,02.

Procurada, a State Grid não se manifestou até o fechamento da reportagem.

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Fonte: Valor Econômico

28/06/2017

- "E la nave va" , mesmo sem reforma

Por Cristiano Romero

O Congresso Nacional só voltará a tratar da reforma da Previdência depois de

apreciar as denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o

presidente Michel Temer. Por enquanto, foi formalizada apenas uma denúncia

de corrupção passiva e as outras duas por obstrução de Justiça e

organização criminosa , conforme apurou o repórter Murillo Camarotto, do

Valor, serão apresentadas apenas a partir de agosto. A prioridade do

Congresso e do próprio governo será analisar e votar essas denúncias, o que,

como se vê, levará tempo.

Quando enviou à Câmara dos Deputados a proposta de reforma, a equipe

econômica optou por formular um texto ambicioso, sabendo que os

congressistas rejeitariam boa parte das proposições. Os técnicos do governo

acreditavam que, se 70% da proposta fosse aprovada, já estaria de bom

tamanho. Com a eclosão em meados de maio da crise que ameaça o mandato

de Temer, a expectativa diminuiu. Ainda não se fala de uma nova desidratação

do texto proposto, mas já se sabe que as condições políticas para aprovação

mesmo dos 70% não existem mais.

A reforma da Previdência é crucial para o equilíbrio das contas públicas no

médio e longo prazo. Basta lembrar que os gastos previdenciários respondem

por quase 57% da receita líquida da União. Quanto mais rápida fosse a

aprovação, melhor seria, no curto prazo, para as condições financeiras do país

taxa de juros, taxa de câmbio, bolsa de valores e risco externo. Do ponto de

vista fiscal, porém, um atraso de alguns meses não faz muita diferença, afinal,

os efeitos da reforma só vão se materializar ao longo do tempo.

Impacto da crise que abala Temer é menor que o esperado

A crise que abala Temer afetou as condições financeiras os chamados

indicadores de alta frequência imediatamente, mas nas semanas seguintes o

humor dos mercados melhorou, mesmo com o agravamento da situação do

presidente. A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda

calcula um índice o de Situação Financeira que reflete o comportamento dos

indicadores de alta frequência. Entram na conta as variações do dólar, dos

juros de prazos mais longos, do Ibovespa e do CDS (sigla em inglês de Credit

Default Swap, que mostra o risco-país). No cálculo, a volatilidade dos

indicadores é ajustada para que eles tenham o mesmo peso relativo.

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Quando o Índice de Situação Financeira fica acima da linha (zero), é sinal de

que a situação não é boa; quando fica abaixo, é porque o momento é favorável.

Na série desde 2005, o índice mostrou maior estresse, grosso modo, nos

períodos de agosto a dezembro de 2008 (crise mundial), de junho de 2013 a

junho de 2014 (anúncio do fim do "quantitative easing" pelo banco central dos

Estados Unidos e deterioração fiscal no Brasil) e de junho de 2015 a abril de

2016 (perda do grau de investimento, redução da meta fiscal e então

enfraquecimento do ministro da Fazenda, Joaquim Levy).

Com a posse de Temer e da equipe econômica chefiada por Henrique

Meirelles, o índice voltou a operar em território positivo, isto é, abaixo da linha.

No dia em que foi revelado um diálogo embaraçoso do presidente com o

empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, o indicador teve uma piora

sutil, mas se recuperou nas semanas seguintes. Esta é uma diferença

interessante entre a crise atual e o padrão histórico do país: apesar do

momento claramente negativo tanto do ambiente político quanto do econômico,

o pânico não se instaurou.

O Brasil aparentemente saiu da pior recessão de sua história no primeiro

trimestre deste ano, quando o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1% no

primeiro trimestre em relação ao trimestre anterior, puxado pela agropecuária,

que, sozinha, respondeu por 0,8 ponto daquela expansão. A expectativa para o

segundo trimestre, mesmo da equipe econômica, era de uma queda forte em

relação ao ritmo do primeiro. Os meses de abril e maio, entretanto,

surpreenderam positivamente.

A dúvida passou a ser sobre o impacto da crise de Temer na recuperação da

atividade. A percepção, na área econômica do governo, é a de que essa crise

tem influenciado muito menos o PIB do que se esperava. Em maio, quando a

temperatura da política subiu, vários indicadores, já retirados os efeitos típicos

do mês, cresceram bem em relação a abril. Ainda é cedo para falar de junho,

mas os técnicos acreditam que a economia continuará se recuperando nos

próximos meses, embora a um ritmo bem mais lento.

O Ministério da Fazenda vinha apostando que, no último trimestre de 2017, o

PIB cresceria 2,7% em relação ao mesmo período de 2016. Essa projeção

mudará na próxima revisão, para algo um pouco acima de 2%. O estado de

"standstill" (palavra em inglês usada pelos economistas para designar uma

economia paralisada, à espera de notícias) impacta a atividade, sustenta uma

fonte do governo, no curto prazo.

Nem o mercado nem o chamado setor real da economia se importam mais

com o destino de Temer. A economia segue funcionando, mas voando baixo.

Mesmo que o presidente sobreviva às denúncias da PGR, ele sairá mais fraco

do que entrou nesta crise, portanto, sem condições de tocar a agenda que

propôs ao Congresso. A questão importante para a economia agora é outra:

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quem vencerá a eleição de 2018? Que risco corre a agenda de reformas

proposta pelo atual governo?

O ex-presidente Lula, do PT, lidera as pesquisas neste momento. Se eleito,

será o Lula pragmático de 2003 ou o Lula "histórico", que combateu tudo o que

o pragmático fez? Mas Lula conseguirá ser candidato? Se não for, será no

mínimo um "cabo eleitoral" relevante de um candidato que ele mesmo indicar.

Quem será esse candidato?

Jair Bolsonaro (PSCRJ) segue forte nas enquetes, mas, com seu discurso de

ultra-direita, resistirá aos debates num país que sempre evita, pelo menos em

eleições presidenciais, os extremos à direita e à esquerda? Marina Silva (Rede)

conseguirá ser competitiva? O PSDB terá um candidato imune à Operação

Lava-Jato e superará as divisões internas para lançá-lo com chances de

ganhar a disputa? Quem será o candidato "mainstream" (convencional, do

status quo) que, sem envolvimento na Lava-Jato, defenderá a agenda

reformista? A crise da política tradicional abrirá caminho para aventureiros?

Há muito mais incertezas do que convicções em relação à eleição do próximo

ano. E é isso que afeta as decisões de investimento para além de 2018.

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Fonte: Valor Econômico

28/06/2017

- CCEE pede à Aneel R$ 2,7 bi extras para Conta de Desenvolvimento Energético

Por Camila Maia

O orçamento da Conta de

Desenvolvimento Energético (CDE) deste

ano, de R$ 15 bilhões, pode precisar de

aumento de R$ 2,7 bilhões, devido aos

montantes que estão deixando de ser

recolhidos dos grandes consumidores de

energia, que têm liminares reduzindo as

obrigações de pagamento do encargo

setorial.

A Câmara de Comercialização de Energia

Elétrica (CCEE) enviou uma carta à Agência

Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na

semana passada pedindo a suplementação

do orçamento da CDE neste montante.

Segundo Rui Altieri, presidente do conselho da CCEE, o pedido foi motivado

pelo descasamento entre o fluxo de caixa previsto na CDE e o apurado de fato.

A CCEE assumiu no início de maio a gestão dos fundos setoriais de energia,

no lugar da Eletrobras. A CDE é um encargo setorial pago por todos os

consumidores, via tarifa, e inclui atribuições como despesas com

universalização do acesso à energia no país, descontos da tarifa de baixa

renda, subsídios para produção de termelétricas nos sistemas isolados (por

meio da Conta de Consumo de Combustíveis), entre outros. O orçamento

aprovado pela Aneel para 2017 foi de R$ 15,01 bilhões.

No passado, a Eletrobras chegou a pedir a revisão do orçamento anual da

CDE em outras ocasiões, mas quase sempre como parte de um

questionamento dos valores aprovados pela Aneel.

O problema é que hoje há muitos agentes protegidos por liminares que deixam

de pagar o encargo, ou pagam um montante menor do que o que teoricamente

deveriam, por causa das decisões judiciais. "Nos últimos dois meses,

arrecadamos, em média, 65% do previsto no orçamento. Essa falta vai ter que

ser compensada de alguma maneira", disse Altieri, depois de participar do

evento Ethanol Summit.

Rui Altieri, presidente do conselho

da CCEE: "Nos últimos dois meses,

arrecadamos, em média, 65% do

previsto"

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Questionado se a maneira de compensar seria pela cobrança de todos os

outros consumidores, pela tarifa, Altieri disse que a decisão cabe à Aneel, que

vai utilizar os instrumentos à disposição para resolver o problema.

Na carta enviada à Aneel, ao qual o Valor teve acesso, a CCEE explicou que

os R$ 2,7 bilhões se referem ao montante necessário para fazer frente ao

déficit de caixa estimado, e de uma reserva para suportar contingências.

Procurada, a Aneel disse que o processo ainda precisará passar pela área

técnica e ser distribuído a algum dos diretores. Uma decisão sobre o

orçamento dependerá ainda do resultado de uma audiência pública. Se a

solução for ampliar o orçamento da CDE deste ano, isso significará um

aumento da tarifa para todos os consumidores não protegidos por liminares.

Além dessas decisões judiciais referentes aos encargos setoriais, a CCEE

enfrenta outro desafio, referente às liminares que limitam os efeitos do risco

hidrológico (medido pelo fator GSF, na sigla em inglês) no mercado livre.

Atualmente, há R$ 1,6 bilhão travado no mercado por causa das liminares.

Segundo o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo

Pedrosa, o governo espera ter uma solução para o problema em 30 dias. Isso é

fundamental, pois o mercado de curto prazo de energia vai começar a ter

liquidações com GSF alto e um preço de liquidação das diferenças (PLD)

igualmente alto. "Se não resolvermos agora, o problema vai chegar num

patamar explosivo", disse Pedrosa.

"Nós estamos preocupados, mas estamos trabalhando para enfrentar o

problema. Mas me parece que há uma convergência para uma solução. Todos

têm que perder um pouco, não sairemos dessa situação se entendermos que

todos vão ser vencedores", disse.

Altieri também ponderou que o valor represado pelas liminares do GSF deve

crescer. Uma solução está sendo negociada atualmente com as hidrelétricas

do mercado livre, que envolve a valoração do valor de exposição das

companhias ao risco hidrológico e, como contrapartida, uma extensão das

concessões de forma proporcional.

Segundo Altieri, deve ser necessária a edição de uma medida provisória

autorizando a extensão das concessões das usinas.

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Fonte: Valor Econômico

28/06/2017

- Atacado deve ter deflação nos 12 meses encerrados em junho

Por Arícia Martins

O cenário de preços de commodities em baixa e câmbio relativamente

controlado levou a inflação no atacado a recuar pelo terceiro mês seguido,

avaliam economistas. Com a conjuntura favorável, 21 instituições financeiras e

consultorias ouvidas pelo Valor Data estimam que o Índice Geral de Preços

Mercado (IGPM) acumulou queda de 0,72% nos 12 meses encerrados em

junho. O índice não ficava em patamar negativo nessa medida desde janeiro de

2010, quando caiu 0,66%.

Para o indicador mensal, a projeção é de retração de 0,61% este mês, depois

de redução de 0,93% em maio. As previsões para o dado, a ser divulgado

amanhã pela Fundação Getulio Vargas (FGV), vão de deflação de 0,70% até

variação negativa de 0,40%.

"Ainda temos uma safra muito benigna para os IGPs", diz Leonardo Costa, da

Rosenberg Associados, para quem o IGPM diminuiu 0,57% em junho. Em seus

cálculos, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), responsável por 60% do

IGPM, reduziu seu ritmo de queda na passagem mensal, de 1,56% para

1,05%.

A deflação menor foi causada tanto pelos itens agropecuários quanto pelos

industriais, diz Costa, segmentos para o qual projeta recuo de 1,33% e 1,05%,

respectivamente. No mês anterior, o IPA agrícola registrou baixa de 1,84%, e o

industrial, de 1,45%. Mesmo com a perda de fôlego do movimento

deflacionário, o quadro ainda é bastante benigno, diz o economista.

Além da queda dos grãos e do minério de ferro no mercado internacional, a

desvalorização modesta da taxa de câmbio mesmo após as delações da JBS

e o cenário tranquilo também para os preços ao consumidor podem fazer com

que o período deflacionário no IGPM dure até julho, afirma Costa. No período

de coleta do indicador, que vai do dias 21 do mês anterior ao 20 do mês de

referência, o dólar ficou praticamente estável ante o real, com alta de 0,11%.

Para a MCM Consultores, que trabalha com recuo de 0,67% do IGPM na

medição atual, a deflação mais fraca do minério e o ligeiro aumento de

alimentos industrializados devem mais do que compensar o impacto do

reajuste negativo dos combustíveis no atacado. No último dia 14, a Petrobras

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reduziu em 2,3% o preço média da gasolina e em 5,8% o do diesel nas

refinarias.

"No campo, o repique do preço do feijão contrabalançará as quedas de carnes

e grãos", afirma a consultoria, em relatório enviado a clientes. Já o Índice de

Preços ao Consumidor Mercado (IPCM), que tem peso de 30% no indicador

geral, vai entrar no campo negativo, depois de subir 0,29% em maio, sob a

influência das retrações de alimentos, energia elétrica e combustíveis,

acrescenta a consultoria MCM. "Com esse resultado, o IGPM irá acumular

variação negativa de 0,77% em 12 meses, ante 1,58% há um mês", conclui.

Costa, analista da Rosenberg, espera que o índice de preços ao consumidor

tenha diminuído 0,12% neste mês, com a ajuda da redução dos preços de

combustíveis, dos preços menores de alimentação e, também, da entrada em

vigor da bandeira verde nas contas de luz.

Por fim, divulgado ontem pela Fundação Getulio Vargas, o Índice Nacional de

Custo da Construção Mercado (INCCM) avançou de 0,13% para 1,36% entre

maio e junho, devido a reajustes de mão de obra. O indicador da construção

representa 10% dos IGPs.

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Fonte: Valor Econômico

28/06/2017

- É preciso crescer, em qualquer contexto

Por Vijay Gosula e João Guillaumon

O Brasil vive há 2 anos um cenário de crise política crônica que não parece

perto de arrefecer situação que dificulta a recuperação da combalida economia

do país. Em um mundo em que as taxas de expansão são a diferença entre a

sobrevivência ou não de um negócio, o quadro coloca os empresários

brasileiros diante de um desafio: como garantir o crescimento mesmo nesse

contexto?

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Obviamente, esse é um trabalho muito mais simples quando os ventos sopram

a favor. Isso não significa, contudo, que a crise condene todas as organizações

a resultados pífios. Ao longo de mais de uma década, a McKinsey avaliou as

taxas de crescimento de centenas de empresas no mundo. Mais recentemente,

verificou se a mudança no cenário global alterou significativamente os

fundamentos de expansão traçados antes das turbulências econômicas

globais. A resposta foi não.

Para se ter uma idéia, em um período de 30 anos, quase 60% das companhias

não-financeiras listadas no S&P 500 foram vendidas. É um mundo de "cresça

ou desapareça" e elas desapareceram. No Brasil isso também é verdade:

empresas com alto crescimento, capazes de preservar suas margens nesse

processo, têm quase 4 vezes mais chances de superar o Ibovespa do que

aquelas com baixo crescimento. Já empresas incapazes de superar o PIB

consistentemente ao longo dos anos têm 1,5 vez mais chances de saírem do

mercado na década seguinte.

A capacidade de aproveitar uma crise para sair na frente dos

concorrentes é estratégica

Empresas que crescem atraem investimentos, funcionários talentosos e

acumulam mais recursos. Cerca de 75% do crescimento de uma empresa se

dão em função dos mercados em que está posicionada sua carteira. Isso pode

ser influenciado de várias maneiras, como por meio de aquisições ou da

introdução de uma nova linha de produtos. Apenas 25% do crescimento de

uma empresa vêm às custas dos concorrentes, com ganho de participação de

mercado.

Fazer a escolha correta sobre onde competir requer entendimento detalhado

das dinâmicas do mercado. Afinal, as oportunidades não estarão sempre nos

locais tradicionais. O papel de cidades entre 150 mil e 10 milhões de

habitantes, por exemplo, será cada vez maior: esses municípios representarão

dois terços do crescimento do PIB global até 2025. No Brasil, Belo Horizonte e

Porto Alegre integram um grupo de 440 cidades emergentes no mundo que

serão responsáveis por 47% do crescimento global, de acordo com o McKinsey

Global Institute.

Mas nem mesmo a melhor estratégia de 'onde competir' trará resultados, a

menos que a empresa mantenha a determinação de colocá-la em prática. Esse

é certamente um dos aspectos mais complexos diante de um cenário de crise.

Nesse caso, as companhias não têm o benefício de uma maré positiva para

gerar dinheiro excedente que permita iniciativas, como se lançar em novos

mercados, adquirir empresas ou investir em produtos ou serviços promissores.

As abordagens para buscar crescimento podem ser das mais variadas: uma

ampla revisão da estratégia corporativa para o cenário futuro, a análise mais

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aprofundada de alavancas de resultados em vendas, o foco em construção de

novas capacitações específicas e necessárias, a criação de novas unidades de

negócio ou práticas de fusão e aquisição.

Muitas vezes as lideranças corporativas se vêem em dúvida se a resposta está

em expandir para além do "core business" e a resposta pode ser diferente

para cada empresa. Estudo da McKinsey analisou centenas de companhias e

verificou que as campeãs de crescimento eram, superficialmente, bem

diferentes. Uma análise mais profunda dessas 40 empresas, contudo, revelou

características comuns entre elas.

As campeãs de crescimento costumam abordar de forma estruturada a criação

e o gerenciamento de suas iniciativas de crescimento, usar "advanced

analytics" e técnicas "agile" para identificar novas oportunidades e, por fim, se

mobilizam mais rapidamente que os competidores para obter resultados e

vencer no mercado.

Muitos podem questionar se o momento é adequado para pensar em

crescimento afinal, entre 2015 e 2016, a economia brasileira encolheu mais de

7%, o que a empurrou de volta a indicadores econômicos de 2010. Mas a

capacidade de aproveitar uma crise para sair na frente dos concorrentes é

estratégica.

Empresas que foram capazes de realocar seus recursos rapidamente durante

as duas últimas grandes crises globais (1999 2002 e 20072010) obtiveram

retorno aos acionistas quase 2 vezes maior que empresas que fizeram

movimentações tímidas e lentas. Realocações devem ser feitas através de

grandes movimentos. Investimentos e desinvestimentos (incluindo fusões e

aquisições) e busca incessante por melhoria da produtividade e diferenciais de

mercado são bons exemplos de ações que aumentam as chances de sucesso

ao mesmo tempo em que diminuem as de fracasso.

Com o passar do tempo, empresas se deterioram e o "core" de ontem pode

não ser o de hoje ou amanhã. Livrar-se de um negócio decadente é diferente

de investir em um com um forte potencial. Mas as duas perspectivas podem

estar ligadas através da realocação de escassos recursos financeiros e

humanos. As empresas muitas vezes devem se desfazer de negócios que

antes eram importantes e focar nos que estão por vir ainda que seja difícil

descartar negócios que cresceram junto com a administração da companhia.

As pressões do mercado de capitais e a dinâmica organizacional podem

dificultar que as empresas façam grandes apostas de longo prazo. E, quanto

maior você é, mais difícil é crescer. Dito isto, superar a concorrência continua

possível em todas as indústrias, mesmo em tempos de economia lenta.

Realizar essas movimentações de forma inteligente é, sem dúvida, crucial para

virar as chances a seu favor. Mas isso requer disciplina e uma análise

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implacavelmente detalhada, bem como compromisso com o crescimento que

gera valor real e sustentável o objetivo mais importante de todos. O momento

é difícil, mas podemos e devemos agir.

Vijay Gosula e João Guillaumon são, respectivamente, sócio sênior e sócio da

McKinsey

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Fonte: Valor Econômico

28/06/2017

- Empréstimo do FI-FGTS opõe Eldorado e Lúcio Funaro

Por Stella Fontes

Um contrato de assessoria em empréstimos de longo prazo transformou-se em

pivô de uma nova disputa judicial da Eldorado Brasil, produtora de celulose de

eucalipto da J&F Investimentos.

De um lado, o doleiro Lúcio Funaro, preso e réu na Operação Lava-Jato, acusa

a companhia de não honrar o pagamento pela intermediação com a Caixa

Econômica Federal para obtenção de empréstimo de R$ 940 milhões do FI-

FGTS. De outro, a Eldorado alega que a cobrança é indevida, uma vez que o

contrato nunca foi executado.

Funaro move ação de cobrança de R$ 44 milhões contra a Eldorado, pela

intermediação nessa operação, que compôs a estrutura de financiamento da

fábrica de Três Lagoas (MS). O processo, noticiado pelo jornal "O Estado de

S.Paulo", corre em segredo de Justiça.

Segundo o doleiro, um contrato assinado pelo presidente da Eldorado, José

Carlos Grubisich, previa que uma de suas empresas, a Viscaya, daria

assessoria a Eldorado na estruturação de empréstimos. A Eldorado informou

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que o "contrato nunca foi performado, não houve prestação de serviço e que,

portanto, a cobrança é indevida".

Pagamentos no valor total de R$ 37,4 milhões feitos a empresas do doleiro

foram motivo de ressalva nas demonstrações financeiras de 2016 da

companhia, por parte da KPMG. Em seu parecer, os auditores alegaram que a

Eldorado, em investigação interna, encontrou pagamentos registrados em seus

livros contábeis como despesas entre 2012 e 2014, "por conta e ordem da

controladora", a consultores independentes, que seriam a Viscaya e Araguaia,

de Funaro.

Questionada, a Eldorado disse que os pagamentos estavam relacionados a

serviços prestados pela J&F, "fundamentados no contrato de rateio de

utilização e ressarcimento de recursos administrativos de 1 de setembro de

2011, e não por aqueles consultores externos".

Até o fim dos trabalhos dos auditores, porém, a Eldorado não forneceu os

documentos que pudessem comprovar os gastos e a efetiva prestação do

serviço. Essa triangulação no pagamento às empresas de Funaro não

convenceu o Ministério Público Federal (MPF), que suspeita de lavagem de

dinheiro na operação.

Na ação contra a Eldorado, Funaro alega que o contrato firmado em 2012 é

legítimo. A própria empresa também já defendeu que não há ilícito no contrato.

No relatório da primeira investigação interna que conduziu sobre o esses

pagamentos investigados na Operação Sépsis da Polícia Federal , a

companhia indica que não foram encontrados indícios de pagamento de

propina para liberação dos recursos do FIFGTS, ou de que pagamentos feitos

a empresas de Funaro estariam relacionados à obtenção do financiamento

junto ao FIFGTS ou à flexibilização de compromissos financeiros (covenants)

na emissão de debêntures.

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Fonte: Valor Econômico

28/06/2017

- CSN tenta barrar aquisição de concorrentes

Por Lucas Marchesi

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) está atuando no Conselho

Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para tentar barrar duas grandes

operações no setor siderúrgico. A empresa tenta convencer a autoridade

antitruste a impedir a venda da Thyssenkrupp CSA para Ternium e a de

Votorantim Siderurgia para ArcelorMittal. Nos dois casos, a CSN se habilitou

como terceira interessada no processo, que ainda está na Superintendência

Geral do Cade.

No negócio envolvendo CSA e Ternium, a CSN pede que a autarquia rejeite a

operação ou a condicione a obrigações de fornecimento do aço produzido pela

siderúrgica aos concorrentes da Ternium. Para a companhia, "se aprovada nos

termos propostos pelas Requerentes [CSA e Ternium], a Operação aumentará

significativamente o já amplo poder de mercado do agente verticalmente

integrado, com risco de graves prejuízos à concorrência".

Isso aconteceria, prossegue a petição protocolada no Cade, por conta do "pelo

potencial de restrição de acesso de concorrentes do Grupo Techint a placas de

aço ao carbono, além de eliminar entrante potencial no mercado de aços

planos ao carbono".

O ponto principal da argumentação da CSN envolve a integração vertical

proporcionada pela compra da CSA à Ternium. Esse tipo de integração

acontece quando uma empresa compra uma fornecedora de insumos, por

exemplo. "A aprovação da operação gera risco de restrição drástica do acesso

dos produtores locais concorrentes do Grupo Techint a placas de aço ao

carbono, insumo essencial para a atuação desses players no mercado", explica

a petição.

"As demais fabricantes de placas de aço ao carbono não conseguem atender a

demanda do mercado nacional nas mesmas condições de competitividade que

a CSA", prossegue. De acordo com a CSN, a Companhia Siderúrgica do

Pecém (CSP) "é a única outra fabricante independente de placas no Brasil,

afora a CSA" e, "devido à sua localização e à interligação da usina ao Porto de

Pecém [no Ceará], a CSP tem sua produção totalmente voltada ao mercado

externo". A CSP foi apontada em sua petição inicial no Cade como uma

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possível alternativa no fornecimento de placas de aço ao carbono para as

empresas nacionais.

Em casos como esse, é de praxe o Cade analisar se o produto em análise

pode ser substituído nas mesmas condições por importações. A petição da

CSN se adiantou ao assunto e apontou que "não se pode dizer que exista

plena concorrência entre os produtos nacionais e importados porque os custos

de internalização são significativos, o que torna os produtos nacionais mais

competitivos em termos de preço".

Diante disso, a CSN pediu para o Cade que a operação "seja integralmente

rejeitada". Caso não seja possível, o negócio deveria ser condicionado ao

"cumprimento de obrigação de fornecimento de placas de aço ao carbono ao

mercado nacional em condições isonômicas e a preços competitivos pelas

Requerentes". Esse tipo de restrição é conhecido como remédio

comportamental no jargão antitruste.

A CSN também se habilitou como terceira interessada no processo que analisa

a venda da Votorantim Siderurgia para a ArcelorMittal. "A racionalidade

econômica preponderante que motivou a presente Operação, na verdade,

parece ser a eliminação do único concorrente que, com exceção da Gerdau,

possui condições de oferecer rivalidade efetiva à ArcelorMittal", acusa na

petição.

A CSN questiona porque tem uma usina de aço longo situada em seu site em

Volta Redonda (RJ).

Para a siderúrgica, a operação deveria ser proibida e somente autorizada se

"for claramente demonstrada" que "parte relevante dos benefícios [decorrentes

do negócio] será transferida aos consumidores, bem como constatado que os

alegados efeitos positivos da operação superariam os seus evidentes efeitos

negativos e os riscos à livre concorrência nos mercados afetados". Isso porque,

para a CSN, "a operação certamente resultará em concentração de mercado

elevadíssima, especialmente em um mercado que já é altamente concentrado".

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Fonte: Valor Econômico

28/06/2017

- Odebrecht elege primeiro conselheiro independente para a construtora

Por Graziella Valenti

A Odebrecht Engenharia e Construção

(OEC) terá, pela primeira vez, um "estranho

no ninho" nas grandes decisões do negócio.

Na sexta-feira passada, o executivo João

Nogueira Batista foi eleito como primeiro

membro independente do conselho de

administração da companhia, pilar de

fundação do grupo Odebrecht.

O executivo acaba de deixar a presidência

da Swiss Re no Brasil, após três anos.

Contudo, fez boa parte de sua carreira no

setor industrial. Nogueira Batista foi diretor financeiro da Petrobras, de 2001 a

2002. Passou ainda quatro anos no grupo Suzano, até 2007. Começou na

Suzano Holding e depois assumiu a Suzano Petroquímica. Atualmente, está

nos conselhos do grupo têxtil Springs Global (Coteminas), da Cerradinho

Bionergia (setor de etanol) e da Canopus Holding (setor imobiliário).

"Convivi com a Odebrecht, do outro lado da mesa, em diversas situações da

minha vida e aprendi a respeitar o corpo técnico invejável que construíram",

disse, em entrevista ao Valor. Mas, segundo ele, o que o levou a aceitar o

convite foi o tamanho do desafio, justamente pela particularidade do caso.

"Participar de um projeto de transformação é muito motivador e esse caso é

ainda mais interessante."

O grupo e, especialmente a OEC, têm como grande desafio instalar uma

estrutura de governança que contribua para a recuperação da credibilidade do

negócio após o envolvimento na Lava-Jato.

"Não chego com uma missão específica, mas para exercer o papel de

conselheiro em todas as suas vertentes", disse. Além do conselho de

administração, terá assento em dois dos três comitês da OEC: conformidade e

financeiro. A empresa também tem ainda um comitê de pessoas, no qual ele

não vai atuar.

Nogueira Batista: além de

fiscalizar, conselho é responsável

por formar cultura

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Nogueira Batista pondera que há certa ilusão que os conselhos podem sempre

"pegar todo tipo de malfeito". Muitas vezes, segundo ele, isso é missão

impossível. "Mas o conselho, muito além de fiscalizar, é peça fundamental na

formação da liderança e no desenvolvimento e disseminação de uma cultura de

processos e prestação de contas. Governança é uma jornada permanente."

A Odebrecht, no projeto de governança do grupo, está instalando conselhos

em todos os negócios. Cada órgão, de cada controlada, terá, no mínimo, dois

membros independentes.

Para a OEC, foi formado um conselho com nove participantes. A meta é que a

companhia tenha até quatro membros totalmente externos. Na sexta-feira,

Luciano Guidolin, novo presidente da holding Odebrecht (ODB), assumiu a

presidência do conselho da construtora, no lugar do interino Daniel Villar, que

continua como membro. Além de Nogueira Batista, Guidolin e Villar, o

colegiado tem Aluízio da Rocha Coelho Neto, André Amaro da Silveira, Carla

Gouveia Baretto, Marcela Drehmer, Roberto Simões e Roberto Prisco todos

vinculados ao grupo. Conforme a eleição dos próximos independentes, os

atuais serão substituídos.

Pela meta mínima de dois membros independentes, a Odebrecht planeja

chegar ao fim do ano com 22 profissionais externos nos conselhos do grupo,

no total consolidado hoje há 14 eleitos.

A pressão nos negócios da OEC tem sido o principal problema de liquidez da

holding ODB. O balanço de 2016 da construtora e da holding ainda não foram

divulgados. Eles trarão os ajustes necessários relacionados aos casos

revelados de corrupção. A expectativa é que os números sejam publicados nas

próximas semanas.

Ao longo de 2016, o negócio de construção pesada queimou caixa

aceleradamente, passando de R$ 10 bilhões para R$ 4 bilhões. A receita

líquida da OEC, que ficou perto de R$ 34 bilhões em 2014 e 2015, caiu para

cerca de R$ 18 bilhões no ano passado e, segundo previsões do grupo, não

deverá passar de R$ 15 bilhões neste ano.

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Fonte: Valor Econômico

28/06/2017

- Cautela reduz negócios no mercado

Por Chrystiane Silva, José de Castro e Lucas Hirata

A falta de previsibilidade sobre o cenário

político brasileiro e, sobretudo, sobre a

agenda de reformas coloca os investidores

em estado de cautela, cada vez mais

afastados das operações diárias nos

mercados financeiros locais. Esse

ambiente se traduz num volume de

negócios mais fraco e composto mais por

operações limitadas ao dia, sem abertura de

posições novas e estruturais.

No mercado de juros, o volume de contratos

de DI vem caindo dia a dia. A média diária de 21 pregões, que era de 2,15

milhões no começo de junho, caiu para 1,64 milhão ontem. Chama a atenção o

caráter de curto prazo dessas operações: segundo dados da B3, 44% do

volume do dia 26 de junho (último dado disponível) foram composto por

operações de "day trade" quando o investidor abre e fecha posição no mesmo

dia. Um mês atrás, essa fatia era de 32%.

Na mesma base, o giro no dólar futuro caiu de quase 350 mil contratos por dia

no fim de maio para 273 mil ontem. Uma parcela de 74% do volume da

segunda-feira, correspondeu a "day trade", contra 35% um mês antes. A

decisão do investidor de não "dormir" com posições em aberto sinaliza a falta

de convicção em estratégias de prazos médios e longos.

"É difícil montar uma posição grande e assumir que, ao carregar, vai dar certo.

Infelizmente neste momento, o gestor deve manter posições pequenas e

concentrar no giro", diz o sócio e gestor na Leme Investimento, Paulo Petrassi.

"Não é todo gestor que tem perfil para operar no giro, mas infelizmente as

casas têm de se ajustar."

Dinâmica semelhante se percebe no mercado de ações. Desde meados de

maio, o Ibovespa oscila entre os 60 mil e 62 mil pontos. Já o giro financeiro

médio diário está em R$ 5,72 bilhões neste mês, o menor desde janeiro e bem

abaixo do movimento de maio, que chegou a R$ 7,4 bilhões. Ontem, o

Ibovespa encerrou o pregão com queda de 0,82% aos 61.675 pontos, num

claro movimento de realização de lucros, em que os investidores embolsam a

Callis, do Votorantim: atenção a

potencial de ganho na inclinação

da curva de juros

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alta recente, após o ganho de 1,8% da véspera. O giro financeiro ficou em R$

5,9 bilhões.

A forte saída de investidores estrangeiros é outro sinal da menor atratividade

do mercado doméstico. As fortes perdas registradas no mês de maio e a

contínua incerteza em torno do governo deixa os agentes menos otimistas com

potenciais retornos positivos de posições em prazos mais longos. Nesse

cenário, a ordem é realizar lucros em posições que ainda acumulam algum

ganho para em seguida passar a observar, mantendo apenas estratégias com

"hedge" adicional e volume menos expressivo.

O BC informou ontem que o fluxo cambial está negativo em US$ 5,3 bilhões

em junho até dia 23. A conta financeira em que são registradas entradas para

investimento em carteira, entre outros mostra debandada de US$ 8,6 bilhões

no período. Da bolsa, a saída de recursos estrangeiros foi de US$ 1,376

bilhões. Já as estatísticas da B3 mostram saída líquida de R$ 1,51 bilhão até o

dia 23. A proximidade das férias no Hemisfério Norte também contribui para a

redução dos negócios, mas o quadro doméstico contribui para colocar esses

agentes na retranca.

"Neste momento, evitamos o risco. Antes de ganhar, focamos em não perder e

por isso estamos mais defensivos", diz João Luiz Braga, gestor de renda

variável da XP Gestão. Ele afirma que nos fundos de investimento em que é

possível fazer hedge, a posição líquida comprada em ações caiu de 100% para

35%, e foi aumentada a posição em empresas que se beneficiam de um real

mais fraco em relação ao dólar, como a Suzano Papel e Celulose.

"Acreditamos que há bons motivos para otimismo, porém, os resultados vão

demorar mais para aparecer. Com a turbulência atual, a probabilidade de

aprovação das reformas estruturais diminuiu bastante", diz.

Solange Srour, economista-chefe da ARX Investimentos, concorda que as

operações neste momento têm de ser acompanhadas de hedge. "O timing não

está claro sobre a rota de crise, não dá para fazer apostas muito positivas por

causa da incerteza", diz.

"Os ruídos políticos devem continuar. [...] Há muita dúvida entre investidores

sobre a sustentabilidade fiscal do Brasil, caso mais um presidente caia", diz o

estrategista sênior global de crédito para mercados emergentes do Société

Générale, Regis Chatellier, que não recomenda aplicação em títulos em moeda

local.

Enquanto espera maior clareza sobre o cenário, o gestor de outro fundo

paulista diz que tem mantido parte dos recursos captados junto a clientes em

caixa, aplicados em CDI, operações compromissadas ou títulos públicos de

curtíssimo prazo. "Um papel com prazo superior a dois anos paga um juro

maior que 5,5%, o que é um prêmio alto, mas ainda não compensa o risco.

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Prefiro esperar um retorno menor e aplicar quando tiver a confirmação da

reforma trabalhista, por exemplo".

Já a Votorantim Asset Management mantém posições de risco abertas após o

estouro da crise política em maio, mas diz que o momento é de diversificar

aplicações como forma de minimizar perdas potenciais. A grande mudança de

avaliação diz respeito ao mercado de ações, para o qual o dedo estava

"engatilhado" para aumento de posições, estratégia abortada com a escalada

das incertezas sobre a reforma da Previdência.

Marcos De Callis, estrategista-chefe de investimentos da Votorantim Asset,

ainda mantém 50% das posições de risco das carteiras de multi-mercados na

forma de apostas direcionais que ganham com a queda das taxas de títulos

prefixados. Mas chama cada vez mais atenção para potencial de ganhos na

inclinação da curva de juros, cujos níveis, para ele, já se aproximam de

patamares mais atrativos. Atualmente, posições em inclinação respondem por

10% da carteira de risco. "Mas a tendência é essa composição ficar mais

equilibrada", diz.

Também a Icatu Vanguarda mantém hedge em dólar como forma de minimizar

potenciais perdas em momentos de estresse no mercado. Dan Kawa, chefe de

alocação de ativos da gestora, classifica como "prudente" manter proteção em

posições vendidas em juros nominais, tanto na forma de compra da moeda

americana quanto posição tomada em inflação implícita na parte intermediária

da curva de juros.

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Fonte: Valor Econômico

28/06/2017

- Tribunais admitem arbitragem trabalhista para executivos

Por Adriana Aguiar

Recentes decisões de Tribunais Regionais

do Trabalho (TRTs) consideram válido o

uso da arbitragem trabalhista como meio

alternativo para a resolução de conflitos

com funcionários do alto escalão. Uma

delas foi proferida pelo TRT do Rio de

Janeiro (1ª Região). Os desembargadores

mantiveram a obrigatoriedade do uso da

via arbitral em processo envolvendo um ex--

executivo do BTG Pactual para tratar de

acordo de não concorrência após sua saída

da instituição financeira.

Há decisões semelhantes em pelo menos

dois outros regionais Minas Gerais e Bahia. O posicionamento segue no

mesmo sentido do que prevê a Reforma Trabalhista, aprovada na Câmara e

em tramitação no Senado. O texto prevê que funcionários com salários acima

de R$ 11 mil poderão incluir em seus contratos o uso da arbitragem como meio

de solução de conflitos trabalhistas. Porém, a tendência do Tribunal Superior

do Trabalho (TST) é de rejeição à utilização do método.

No caso analisado no TRT do Rio, os desembargadores foram unânimes ao

entender que a Justiça não tem competência para atuar porque houve a

definição de que o assunto seria definido em juízo arbitral.

De acordo com os desembargadores, o principal motivo para se rejeitar o uso

da arbitragem trabalhista seria o fato de os trabalhadores serem

hipossuficientes (mais fracos na relação de trabalho). Porém, no processo,

entenderam que não se trata de um trabalhador desprotegido, "eis que o autor

era um alto executivo do banco réu, verdadeiro alter ego e detentor de

expertise e brainpower financeiro, com vultosos ganhos mensais e vasto

conhecimento na área, razão pela qual não se vislumbra qualquer

hipossuficiência/vulnerabilidade por parte dele, mas sim sua paridade com a

parte adversa".

Marcello Della Mônica: decisão

do TRT do Rio abre caminho para

que a Justiça passe a aceitar

soluções alternativas de conflitos

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O relator, desembargador Enoque Ribeiro dos Santos, citou na decisão alguns

precedentes no mesmo sentido dos regionais de Minas e Bahia. Segundo sua

decisão, "o próprio TST, ainda que timidamente, já vem admitindo a arbitragem

nos casos em que não se vislumbra esta hipossuficiência, deixando claro que

tal indisponibilidade/irrenunciabilidade não é absoluta".

O magistrado destaca ainda na decisão que países como a Alemanha,

Espanha, França, Austrália, Nova Zelândia, México, Chile, Argentina e Uruguai

já vêm prestigiando e adotando a arbitragem trabalhista.

Para o advogado do BTG no processo, Marcello Della Mônica, do Demarest

Advogados, a decisão é sui generis na Justiça do Trabalho, que tende a

entender pela nulidade de inclusão da cláusula arbitral. "A Justiça em geral

entende que o funcionário é sempre a parte mais fraca da relação e que seus

direitos seriam indisponíveis", diz. Porém, acrescenta, essa visão seria

ultrapassada. "O empregado de hoje não é mais o de 20 ou 30 anos atrás. Ele

é politizado e conhece seus direitos."

A decisão do TRT do Rio, na opinião do advogado, abre caminho para que a

Justiça passe a aceitar soluções alternativas de conflitos e transações

trabalhistas, pelo menos nos casos que envolvem altos executivos.

Segundo Caroline Marchi, sócia do Machado Meyer Advogados, apesar

dessas decisões serem raras, estão de acordo com o que prevê a Reforma

Trabalhista. "Não dá para falar que todo trabalhador é hipossuficiente. Temos

que tratar de forma desigual os desiguais para chegar a uma igualdade",

afirma.

A advogada diz que é comum as empresas darem diversos benefícios aos

executivos e, que nesses casos, exista a inclusão de cláusulas arbitrais nos

contratos. "Depois esse executivo sai da companhia e vai à Justiça dizendo

que não tinha condições de fazer essa negociação. Na minha opinião, isso em

alguns casos é até litigância de máfé", afirma. Para Caroline, a decisão do Rio

está muito bem fundamentada e pode servir de caminho para que o TST

reconsidere seu posicionamento.

Adriana Braghetta, sócia da área de arbitragem do escritório L.O. Baptista

Advogados, reforça que a decisão é interessante por fazer a distinção entre

altos executivos e funcionários hipossuficientes. "São funcionários de altíssimo

nível que muitas vezes preferem resolver seus conflitos por meio da arbitragem

porque a decisão não é acessível como no Judiciário", diz. Ela destaca que em

poucos casos a arbitragem foi questionada na Justiça por executivos.

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Fonte: O Globo

27/06/2017

- Estado deposita quarta parcela do salário dos servidores referente ao mês de abril

Valor do depósito chega a R$ 250 por servidor. R$ 269 milhões

em vencimentos ainda não foram pagos

A fachada do Palácio Guanabara, sede do governo do Rio - Alexandre Cassiano /

Agência O Globo

RIO - O governo do Rio anunciou que depositou, nesta terça-feira, a quarta

parcela do salário de 207 mil servidores referente ao mês de abril. O valor

máximo do depósito por servidor é de R$ 250. Ao todo, serão gastos R$ 32

milhões, e os salários serão depositados ao longo do dia, mesmo após o

término do expediente bancário. Em 21 de junho, estado havia pago a terceira

parcela do salário dos servidores, no valor máximo de R$ 450 por trabalhador.

No dia 13 de junho, o estado fez depósitos de até R$ 700 na conta dos

servidores, valor referente à primeira parcela, e de até R$ 300 no dia 19,

quantia correspondente ao segundo depósito. O Palácio Guanabara não deu,

porém, previsão para que todo o vencimento seja quitado. O estado ainda deve

R$ 269 milhões em vencimentos referentes a abril. Ainda não há previsão para

o pagamento do mês de maio.

Em meados de junho, foram quitados os salários somente dos servidores da

Educação e da Segurança referentes ao mês de maio. De acordo com o

2ª PARTE: 27/06/2017

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resultado da arrecadação, a Secretaria de Fazenda disse em nota que

anunciará, em breve, quando se dará o novo depósito aos servidores que ainda

não tiveram os salários de abril quitados. A partir do crédito que efetuado nesta

terça-feira, o Estado terá pago R$ 1,331 bilhão líquido da folha de abril. Ainda

não há previsão para o pagamento dos salários de maio. A partir do crédito que

será efetuado hoje, o Estado terá quitado os salários de abril para 75% dos

servidores.

LEIS SANCIONADAS

No dia 12 de junho, o governador Luiz Fernando Pezão sancionou três leis que

complementaram as medidas necessárias para a implementação da

Recuperação Fiscal no Estado do Rio. Os textos publicados no Diário Oficial

dizem respeito à aprovação das Lei que alteraram a concessão de pensões no

serviço público, que ampliaram o prazo de calamidade pública no estado até o

fim de 2018 e, por fim, autorizaram o governo a aderir ao Plano de

Recuperação Fiscal junto à União. Dos textos aprovados pela Assembleia

Legislativa do Rio (Alerj), quatro emendas foram vetadas. Todas elas tratam

sobre o funcionalismo público.

No caso das pensões, Pezão vetou a emenda que concedia a preservação do

provento a servidores militares em caso de exclusão dos quadros de sua

respectiva corporação. Sobre a calamidade pública, o governador questionou a

inclusão da obrigação de convocar servidores concursados para a Polícia Civil.

Na lei de adesão à Recuperação Fiscal, Pezão vetou a liberação para a

discussão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Saúde.

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Fonte: O Globo

27/06/2017

- Maluf faz defesa velada de Temer na CCJ

Comissão de Constituição e Justiça será o primeiro lugar a

analisar denúncia contra presidente

O deputado federal Paulo Maluf - Ailton Freitas / Agência O Globo 11/04/2016

BRASÍLIA - Palco que analisará em primeiro lugar a denúncia apresentada pelo

procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel

Temer, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara teve nesta

terça-feira uma sessão repleta de discursos contra Temer. Apenas o deputado

Paulo Maluf fez uma defesa velada do presidente, afirmando que a CCJ não

deve se pautar por pesquisas e que o importante é manter uma estabilidade

para levar às eleições de 2018.

- Acredito que sou o mais velho e o mais antigo deputado na CCJ. Estamos

aqui na CCJ, que é uma comissão de Constituição e Justiça. Na hora em que

os nossos votos tiverem que ser orientados pelo Datafolha, temos que rasgar a

Constituição e pedir ao pessoal do Datafolha e do Ibope que venham aqui

orientar nossa atitude. Falam em emprego, mas estão fazendo um terrorismo

contra o empresariado deste país. É preciso chegar até outubro do ano que

vem para as eleições diretas e, a partir daí, tentar construir um Brasil que

queremos que seja construído - disse Maluf.

A denúncia enviada ao Supremo Tribunal Federal deverá ser remetida ao

presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Diferente de um pedido de impeachment,

Maia não tem o poder de rejeitar uma denúncia contra o presidente da

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República. Ele é obrigado a enviar para a Comissão de Constituição e Justiça

(CCJ), que dará seu parecer sobre a abertura do processo.

Na CCJ, caberá ao presidente da comissão definir o relator. A defesa do

presidente tem até 10 sessões para argumentar contra denúncia. O Palácio do

Planalto quer acelerar o trâmite e apresentar em apenas três. A partir daí, o

relator tem cinco sessões para votar seu parecer.

Na sequência, a denúncia é levada para votação em plenário, mesmo se a CCJ

votar pelo arquivamento. Para ser aceita, é necessário o apoio de 342 dos 513

deputados.

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Fonte: O Globo

27/06/2017

- Renan ameaça mudar composição da CCJ e atrapalhar reforma trabalhista

Líder do PMDB no Senado diz que Temer está desgastado e

que governo não tem condições de votar proposta BRASÍLIA - O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), ameaçou

mudar a composição dos membros do partido na Comissão de Constituição e

Justiça (CCJ), uma forma de atrapalhar a votação da reforma trabalhista

prevista para amanhã. Ele apelou para um discurso forte contra a reforma

trabalhista nesta terça-feira e disse em plenário que o governo não tem

condições de votar a reforma trabalhista amanhã. Ele afirmou que o presidente

Michel Temer está desgastado. Diante do posicionamento, o líder do governo,

Romero Jucá (PMDB/RR) sinalizou que, se Renan for à frente, poderá se

mobilizar para retirá-lo da liderança.

Jucá afirmou ao líder que a maioria do partido é favorável à reforma e que, se o

senador mudar de posição, isso dá ao plenário o direito de também fazê-lo:

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— Quero dizer ao Senador Renan Calheiros que estranho essa posição de ele

dizer que vai mudar os membros, porque nós fizemos uma reunião de Bancada

e, por 17 a 5, nós definimos que apoiaríamos a reforma e que as coisas

ficariam como estão. Se vossa excelência muda de posição, isso nos dá a

condição de mudar também, porque nós fizemos um pacto, nós fizemos um

entendimento, nós demos a palavra. E a minha palavra vale! A minha palavra,

quando eu dou, eu cumpro. Pode chover canivete.

Em resposta, Renan afirmou que não quer ser líder do PMDB se isso significar

que não pode tentar mudar o texto na Comissão de Constituição e Justiça

(CCJ).

— Eu não fiz acordo com ninguém para revogar direito do trabalhador. Mas, se

exercer a Liderança do PMDB significar que, mantendo a correlação, o Líder do

PMDB não pode alterar a Comissão de Constituição e Justiça, eu não quero

ser Líder do PMDB para proceder dessa forma.

A oposição de Renan tem sido uma pedra no sapato do governo na votação da

reforma trabalhista, à medida que reverteu votos da base. O senador defendeu

que um novo texto seja apresentado e tem agido para postergar a votação. Em

seu discurso no plenário, o líder do PMDB disse que não há condições de votar

a reforma com senadores sendo afastados, com o Legislativo inseguro. Para

ele, o governo‖não tem mais a confiança da sociedade para fazer uma reforma

na calada da noite, atropeladamente, transcendental, que tem a ver com todos

os brasileiros‖.

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Fonte: O Globo

27/06/2017

- Maia encomenda parecer sobre rito para denúncia contra Temer

Presidente da Câmara avalia se é possível unir tramitação de

mais de uma denúncia

O presidente Michel Temer, ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia -

Givaldo Barbosa / Agência O Globo/7-6-17

BRASÍLIA — O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ),

disse à oposição que encomendou à Secretaria-Geral da Mesa um parecer

sobre o rito a ser adotado com o recebimento da denúncia do procurador-geral

da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer.

Segundo o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), Maia disse que, em princípio,

não seria possível realizar a tramitação de mais de uma denúncia em conjunto

se houver um intervalo muito grande entre a apresentação da primeira e das

demais, como é cogitado. Afirmou ainda que esta questão ainda será avaliada.

Maia resiste ao pedido da oposição de realizar uma sessão domingo para votar

a denúncia apresentada por Janot, como ocorreu durante o pedido de

impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

A denúncia contra Temer foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal na

noite de segunda-feira. Na petição, Janot pediu que o relator, ministro Edson

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Fachin, concedesse 15 dias de prazo para a defesa se manifestar antes

mesmo da denúncia ser encaminhada à Câmara,

Diante de uma situação sem precedente — um presidente nunca havia sido

denunciado por um suposto crime cometido durante o mandato —, Fachin

consultou outros ministros do STF sobre o rito a ser adotado. O relator busca

uma postura mais próxima ao consenso.

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Fonte: O Globo

27/06/2017

- Governo estuda aumentar a Cide para melhorar a arrecadação

Há divisão no governo em relação à alta na contribuição sobre

combustíveis

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Notas de R$ 100 e R$ 50 -

BRASÍLIA - Com a arrecadação em queda, o governo já estuda um plano B

para cumprir a meta de manter o rombo das contas públicas em, no máximo,

R$ 139 bilhões neste ano. Segundo fontes ouvidas pelo GLOBO, entre as

possibilidades em estudo está o aumento da Contribuição de Intervenção sobre

o Domínio Econômico (Cide). No entanto, a possibilidade encontra resistência.

— Tem muita resistência ainda dentro do governo — afirmou um interlocutor do

presidente Michel Temer, sob a condição de anonimato, que resumiu: — É

impopular.

O argumento de quem é contra é que a medida é bastante impopular no

momento em que o governo está no momento mais enfraquecido politicamente,

por causa das denúncias de corrupção contra o presidente da República. O

que pode ser arrecadado também é considerado baixo, já que a medida teria

efeito apenas nos três meses finais de 2017. A projeção de arrecadação é de

apenas R$ 3 bilhões.

Esse dinheiro poderia ser conseguido por outros meios. Um deles seria fazer

com que a venda da Lotex, a empresa de raspadinhas da Caixa Econômica

Federal, seja feita por concessão direta. Assim, o dinheiro entraria diretamente

nos cofres do Tesouro Nacional. O banco quer que a essa operação seja feita

via Caixa como uma privatização por dentro da instituição. Com isso, os

recursos iriam para o balanço e a União receberia o pagamento de imposto

sobre a operação.

Se a transação for feita como defende o Ministério da Fazenda, ela pode

render até R$ 3 bilhões para o governo. Se for via Caixa, os ganhos cairiam

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pela metade. Ela estava prevista para ocorrer em novembro, mas o

cronograma foi antecipado, de acordo com fontes ouvidas pelo GLOBO.

— Corremos com o cronograma por eficiência dos técnicos - afirmou um outro

técnico, sob condição de anonimato.

De acordo com uma fonte a par das negociações, os quatro maiores grupos de

exploração de loteria instantânea estão interessados no leilão. A demanda não

teria caído nem mesmo com o cenário político do país.

Há ainda várias outras frentes para tentar arrecadar mais. Com o Refis,

aprovado e ampliado no Congresso, o governo pretende levantar R$ 14

bilhões. A projeção inicial era de R$ 8 bilhões.

Nos próximos dias, o governo deve editar uma Medida Provisória do Funrural.

Com menos equalização, a União deve economizar R$ 1,5 bilhão. E a equipe

econômica ainda conta com 8,7 bilhões dos precatórios. Outra possibilidade de

receitas é a abertura de capital do IRB RE, o antigo Instituto de Resseguros do

Brasil. Isso pode render ainda R$ 3 bilhões neste ano.

MINISTRO ADMITE CIDE PARA FAZER CAIXA

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, não descartou a possibilidade de

a Cide ser elevada, para fazer caixa. Segundo ele, o governo vai reavaliar, em

junho, o comportamento das receitas e despesas, para verificar se será

necessário adotar medidas.

— As medidas serão anunciadas no momento certo — disse o ministro, após

participar de audiência pública na Comissão Mista de Orçamento.

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Fonte: O Globo

27/06/2017

- Mão de obra é obstáculo para inovação na indústria brasileira

Produção está ficando cada vez mais digitalizada, dizem

especialistas

SÃO PAULO - Um dos principais obstáculos à inovação na indústria brasileira é

a falta de mão de obra preparada para acompanhar a transição a um ambiente

de produção mais digitalizado. A conclusão é de especialistas que participam

do 7º Congresso Brasileiro de Inovação na Indústria, em São Paulo, e

discutiram as oportunidades e os riscos para o Brasil diante das tecnologias

disruptivas que estão surgindo (inovações que superam o padrão dominante).

— O grande risco para o Brasil, diante do surgimento de inovações disruptivas,

é a educação. Neste momento, estamos num processo de transformação de

um mundo complicado para um mundo complexo — disse Rafael Lucchesi,

diretor-geral do Senai e diretor de Educação e Tecnologia da Confederação

Nacional da Indústria (CNI), que organiza o Congresso em parceria com o

Sebrae.

O chefe do escritório de desenvolvimento empresarial da Universidade do

Estado do Arizona, Sethuraman Panchanathan, afirmou que as universidades

precisam interagir mais com as empresas, e formar pessoas com capacidade

para ter novas ideias, que garantam ganhos de produtividade às companhias.

— Precisamos de novos tipos de pessoas, com capacidade para ter novas

ideias e criar novos tipos de sistemas para a indústria do futuro — disse o

especialista.

No Brasil, embora a indústria ainda seja responsável por dois terços do

investimento feito em pesquisa no país, a participação do setor no Produto

Interno Bruto Brasileiro (PIB) caiu de 22,5% em 1995 para 11,4% no ano

passado.

Dados apresentados no Congresso mostram que o ritmo de crescimento da

produtividade global caiu nos últimos quatro anos. Enquanto a produtividade

global cresceu a uma média de 4% ao ano entre 1991 e 2010, entre 2011 e

2015, esse avanço caiu para 1% ao ano.

O ex-presidente do BNDES e professor da Unicamp, Luciano Coutinho, afirmou

que mesmo numa conjuntura difícil como a que o Brasil vive, com queda de

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produção industrial e de demanda, não se pode deixar de ter visão de futuro e

continuar se preparando para mudanças.

— A CNI está fazendo um estudo para levantar quais são e quais os impactos

das principais tecnologias disruptivas. Entre essas inovações estão a internet

das coisas, com potencial de transformar cidades; manufaturas avançadas,

capazes de integrar toda a cadeia produtiva; inteligência artificial, que permite

que os computadores reconheçam padrões e façam análises, além de

nanotecnologia, biotecnologia — disse Coutinho

Entre alguns exemplos de inovações citados pelos especialistas, está o da

General Eletric, que já utiliza robôs para inspeção em turbinas de aviões, o que

permite detectar todo tipo de rachadura. Essa tecnologia reduz o tempo de

parada para manutenção, promove ganhos de produtividade, além de uma

economia de meio bilhão de dólares para empresa. Thomas Canova, vice-

presidente global de Pesquisa e Desenvolvimento da Rhodia Solvay, disse que

o grupo investiu 80 milhões de euros em startups de inovação no mundo.

— Há uma verdadeira revolução da indústria clássica para a digital, com

surgimento de novos materiais — disse o executivo.

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Fonte: O Globo

27/06/2017

- ANP entrega nos próximos dias avaliação sobre cessão onerosa com Petrobras

Em 2010, governo concedeu cinco bilhões de barris de petróleo

à petroleira

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Décio Oddone, diretor-geral da ANP - Fábio Rossi / Agência O Globo

RIO - O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio Oddone,

anunciou nesta terça-feira que a agência deverá entregar ao governo federal o

estudo independente contratado de uma certificadora internacional sobre o

potencial das reservas existentes na área já nos próximos dias.

Tal avaliação vai permitir a negociação entre o governo federal e a Petrobras, a

respeito dos valores dos 5 bilhões de barris de petróleo que o governo

concedeu à petroleira para explorar sob esse regime de cessão onerosa, em

2010, como parte do programa de capitalização feita na estatal nesse ano.

Naquela ocasião, foi fixado um valor para o barril do petróleo e ficou previsto

que seria reavaliado após a confirmação da comercialidade da área que

aconteceu em 2013. A expectativa é de que o governo tenha que repassar

recursos à Petrobras nesse acerto de contas.

O governo federal já admitiu que, caso isso aconteça, poderá ser por entrega

de mais petróleo paa a estatal explorar.

— A gente deve entregar o relatório nos próximos dias — destacou Oddone.

A certificadora contratada pela ANP foi a Gaffney, Cline & Associate, para fazer

avaliação das reservas potenciais, e o valor do petróleo.

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Fonte: O Globo

27/06/2017

- Ministro do Planejamento diz que situação fiscal do país é 'gravíssima'

Dyogo Oliveira admite ainda descontrole das contas públicas no

governo de Dilma

O ministro do Planejamento Dyogo Oliveira - Mônica Imbuzeiro / Agência O

Globo

BRASÍLIA - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que o Brasil

vive uma situação fiscal "gravíssima" e que sem as reformas, sobretudo a da

Previdência, não será possível controlar os gastos públicos. O alerta foi dado

no início da apresentação do ministro à Comissão Mista de Orçamento para

discutir a proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018, que

baliza a execução do orçamento da União. O ministro destacou que o país

completará, até 2020, seis anos consecutivos de déficit elevado nas contas

públicas e um fatores de pressão é o rombo crescente nas contas da

Previdência Social – o que eleva as despesas com juros.

— Os números falam por si só. Houve uma deterioração das contas públicas

nos últimos cinco anos — afirmou o ministro, citando os sucessivos déficits nas

contas públicas.

Ao ser provocado pela senadora Katia Abreu (PMDB-TO), para responder as

críticas de colegas da Comissão que responsabilizaram o PT pelo descontrole

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das contas públicas do país, ele admitiu que houve uma deterioração no

governo da ex-presidente Dilma Rousseff, do qual fez parte. A senadora

também foi ministra da Agricultura de Dilma.

Gestor público, Oliveira lembrou que participou de outros governos, e afirmou

que executa seu trabalho com "honradez". Disse ainda esperar poder continuar

contribuindo com o país, com o setor público.

Em 2014, lembrou, o déficit da Previdência era de R$ 56 bilhões e deverá bater

nos R$ 200 bilhões em 2018. O dado mostra que em quatro anos, o rombo

será quadruplicado.

— É uma despesa que está descontrolada no orçamento público. Ela está

comendo os recursos de outras áreas — disse o ministro.

O gasto previdenciário do país representa 57% de todas as despesas do

orçamento:

— A composição do nosso orçamento é incompatível com as necessidades da

sociedade brasileira — destacou Oliveira.

Em 2017, a projeção para o resultado fiscal da União é de um déficit de R$ 139

bilhões; em 2018, esse déficit está estimado em R$ 129 bilhões, de acordo

com a LDO. A proposta prevê ainda crescimento de 2,5% para a economia nos

próximos dois anos e inflação de 4,5%.

A previsão é que o relatório seja aprovado na comissão no dia 13 de julho. O

relator da proposta, deputado Marcus Pestana (PDDB-MG) admitiu que o

cronograma está apertado. Em tese, o Congresso tem que aprovar a LDO até o

início do recesso parlamentar de julho, a partir do dia 17.

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Fonte: O Globo

27/06/2017

- Destravamento de projetos na área de petróleo pode viabilizar investimentos de R$ 240 bi

Para diretor-geral da ANP, indústria petrolífera pode dar

importante contribuição para a retomada do crescimento da

economia

Décio Oddone, diretor-geral da ANP - Bárbara Lopes / Agência O Globo

RIO - O destravamento de alguns projetos na área de exploração e produção

de petróleo no pré-sal pode viabilizar investimentos da ordem de R$ 240

bilhões no país, e a instalação de no mínimo 20 novas plataformas. A

informação foi dada nesta terça-feira pelo diretor-geral da Agência Nacional do

Petróleo (ANP), Décio Oddone, em palestra a empresários na sede da Firjan,

no Rio.

Segundo o executivo, a indústria de petróleo poderá dar uma importante

contribuição para a retomada do crescimento da economia com o

destravamento de vários projetos, além da realização de novos leilões, que já

estão programados. De acordo com Oddone, existem diversos projetos já em

andamento, como o desenvolvimento dos campos de Libra e Sépia, e da

Cessão Onerosa — todos no pré-sal —, que poderão resultar em elevados

investimentos para o país.

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Além disso, Oddone lembrou que os leilões previstos até 2019 vão gerar

investimentos da ordem de US$ 83 bilhões nos próximos 35 anos, dos quais

cerca de US$ 30 bilhões serão direcionados a projetos no litoral do Estado do

Rio de Janeiro, conforme o GLOBO antecipou no fim de maio.

— Estamos vivendo no Brasil um novo ciclo no setor de petróleo, não apenas

com a oferta de muitas áreas, mas como a saída da Petrobras de várias áreas,

como a de gás natural com seu projeto de venda de ativos — disse o diretor,

que completou: — A impressão que a gente traz é que, independentemente da

situação política, o interesse pelas áreas oferecidas nas rodadas no Brasil

neste ano, é grande.

CRISE POLÍTICA NÃO AFASTA INTERESSE DOS LEILÕES DA ANP

Oddone voltou a garantir que o agravamento da crise política nos últimos dias

não vai afugentar nem afastar o interesse de investidores nos leilões, previstos

para este ano, de áreas para exploração de petróleo. Em palestra a

empresários na Firjan, no Rio, Oddone destacou que o setor de petróleo

poderá contribuir para a retomada do crescimento da economia no país.

— Conversei com centenas de investidores nos dois últimos meses. Estamos

confiantes que os leilões serão um sucesso em setembro e outubro. Ouvimos

dos investidores que as empresas pensam a longo prazo, e que estão mais

preocupadas com os preços do petróleo e com as questões relacionadas à

indústria no Brasil. O mercado que eles focam (para a venda do petróleo) é o

internacional. Então, o interesse é muito grande dos ativos no Brasil e foi isso

que ouvimos em todas as conversas — destacou Oddone.

A ANP vai realizar a 14ª Rodada de áreas do pós-sal no dia 27 de setembro,

com a oferta de 287 blocos em nove bacias sedimentares terrestres e

marítimas. No dia 27 de outubro, serão realizados o 2º e o 3º leilão de áreas do

pré-sal.

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Fonte: O Globo

27/06/2017

- Reforma trabalhista: Planalto deve vetar negociação de grau de insalubridade por acordo coletivo

Texto será votado nesta quarta-feira na Comissão de

Constituição e Justiça

Carteiras de trabalho. Foto: Leo Martins / Agencia O Globo

BRASÍLIA - Apesar dos relatórios de mérito já terem sido apresentados e

votados, as negociações continuam ocorrendo em torno do texto da reforma

trabalhista. O governo deve vetar mais um item a pedido do Congresso

Nacional: o que permite que o grau de insalubridade seja negociado por acordo

coletivo, com força de lei. Há um entendimento de que esse parecer só pode

ser dado com bases técnicas. O receio é que abra-se um precedente para que

o empregador distorça a lei e consiga classificar um local de insalubridade

máxima como mínima.

Por outro lado, o Planalto pode desistir de um outro veto e manter no texto a

retirada do intervalo de 15 minutos permitido a mulheres antes do início de

horas extras. O parecer apresentado pelo relator, Ricardo Ferraço (PSDB/ES),

previa que a lei continuasse como já é hoje, com a existência do intervalo.

Algumas senadoras da base, no entanto, argumentam que o intervalo mais

atrapalha do que ajuda as mulheres, uma vez que, sem o prazo, elas poderiam

ir embora 15 minutos mais cedo.

O governo também deve incluir na medida provisória (MP) que regulamentará a

jornada intermitente uma quarentena para impedir que contratos

indeterminados sejam substituídos por esse tipo de contrato. A MP

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estabelecerá uma quarentena de 18 meses entre a demissão de um

trabalhador e sua recontratação em jornada intermitente.

A medida provisória deve trazer uma série de mudanças na jornada

intermitente. Deve restringi-la, por exemplo, aos setores de comércio e serviços

e acabar com a multa de 50% prevista quando o trabalhador se compromete

com o serviço e não comparece.

Os vetos e mudanças no texto da reforma trabalhista têm sido negociados

direto com o Palácio do Planalto como forma de agilizar a tramitação do projeto

de lei. Isso porque, se as alterações fossem feitas diretamente no projeto de lei,

ele teria que voltar para a Câmara dos Deputados, o que postergaria o

andamento do projeto em um momento em que a força do governo se deteriora

dia a dia.

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Fonte: O Globo

27/06/2017

- Temer cobra vitória expressiva em votação da reforma trabalhista de Comissão do Senado

Presidente quer reação depois de derrota da semana passada

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Presidente Temer em evento no Palácio do Planalto em 26 de junho. Foto: Ueslei

Marcelino/Reuters

BRASÍLIA - Depois da derrota na Comissão de Assuntos Sociais do Senado

(CAS) do Senado, na semana passada, o presidente Michel Temer cobrou dos

aliados uma ―vitória expressiva‖ na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)

na votação da reforma trabalhista. A sessão está marcada para esta quarta-

feira.

A situação política se complicou com a denúncia presidente por corrupção

passiva, nesta segunda-feira, pela Procuradoria Geral da República.

A necessidade de mostrar força na votação, como sinalização ao mercado de

que ainda tem poder político para garantir a aprovação das reformas em meio à

crise política, foi ressaltada pelo próprio Temer durante reuniões nos dois

últimos dias com ministros e aliados políticos.

Ao GLOBO, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que a aprovação da

reforma trabalhista é ―fundamental‖.

— A reforma trabalhista, que é fundamental para o governo e para a geração

de empregos, deverá ser aprovada com uma boa margem de votos na CCJ do

Senado e depois no plenário da Casa. A reforma é o maior instrumento para a

geração de empregos — disse Padilha.

O Palácio do Planalto não gostou, mas resolveu transformar a derrota na CAS

em uma forma de tentar pressionar aliados infiéis. Nos bastidores, houve a

avaliação que a CAS não era fundamental e que o mais importante era concluir

a votação naquele dia. O governo quer aprovar a reforma na CCJ nesta quarta-

feira. No plenário, será na primeira semana de julho.O Planalto quer concluir a

trabalhista antes do recesso dos senadores.

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Já na Câmara, a reforma da Previdência continua parada. Os aliados estão

querendo pelo menos retomar o debate para que a Casa não fique dominada

pela denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Temer.

O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) está apresentando uma Proposta de

Emenda Constitucional (PEC) com uma reforma da Previdência mais enxuta:

idade mínima de 70 e 68 anos para homens e mulheres respectivamente, com

atual tempo de contribuição, e que passaria a valer para o futuro, ou seja, a

partir de sua promulgação.

Nesta segunda-feira, o presidente Temer deu um recado em cerimônia ao lado

do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

— Houve uma pequena parada na reforma da Previdência, mas ela será

retomada — disse Temer.

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Fonte: Estadão

27/06/2017

- „Saída de Temer é indispensável', diz Marina Silva

Ex-senadora vê semelhanças entre discurso de Temer e Dilma, quem também afirmou ser vítima de perseguição política

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Após denúncia de Janot contra Temer, a ex-ministra Marina Silva afirmou que o presidente

deveria deixar o cargo Foto: Dida Sampaio/Estadão

Para a ex-ministra Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, o presidente Michel

Temer deveria deixar o cargo. Em nota publicada em seu Twitter na noite desta

terça-feira, 27, a ex-senadora voltou a defender a falta de credibilidade e

legitimidade do peemdebista. "O alerta é antigo", e "a saída de Temer é

indispensável", concluiu Marina.

Ela criticou a tentativa do presidente de desqualificar o Ministério Público e a

Polícia Federal, e disse que o posicionamento de Temer não convence a

sociedade. "O País não pode ficar rendido a um presidente sob contínuas

investigações e denúncias, que são graves", escreveu Marina.

A porta-voz da Rede Sustentabilidade também comparou o discurso de Temer

ao da ex-presidente Dilma Rousseff. "O presidente em exercício usa o mesmo

expediente de sua antecessora ao dizer que é vítima de perseguição política do

MP e da Lava Jato".

O alerta é antigo: a falta de credibilidade e legitimidade do governo Temer, não traria estabilidade para pactuar saídas efetivas à crise.

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Marina lembrou que novas denúncias podem surgir e avaliou que a Presidência

não pode ser desacreditada por suspeitas de que seu ocupante esteja

envolvido com crimes.

Contexto. Com uma claque de deputados aliados e ministros, Temer fez nesta

tarde de terça-feira, 27, um pronunciamento no Palácio do Planalto em que

criticou o fatiamento da denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo

Janot, oferecida contra ele ao Supremo Tribunal Federal. ―Se fatiam as

denúncias para provocar fatos semanais contra o governo. Querem parar o

País, parar o Congresso num ato político, com denúncias frágeis e precárias.

Atingem a Presidência da República, atentam contra o País‖, disse.

Conforme antecipou o Estado/Brodcast, Temer disse que ―reinventaram o

Código Penal e incluíram uma nova categoria: a denúncia por ilação‖. ―Se

alguém cometeu um crime e eu o conheço, logo sou também criminoso‖, disse.

Janot denunciou criminalmente ao STF na segunda-feira, 26, o presidente por

corrupção passiva com base na delação dos acionistas e executivos do Grupo

J&F, que controla a JBS. O ex-assessor especial do presidente e ex-deputado

federal Rodrigo Rocha Loures também foi acusado formalmente. VOLTAR

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Fonte: Estadão

27/06/2017

- Temer articula para obter vitória da reforma trabalhista no Senado

Relatório da proposta será votado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado nesta quarta-feira, 28; na Câmara, aliados trocam deputados para barrar denúncia contra Temer

Após dedicar boa parte do dia para preparar o seu pronunciamento em

resposta à denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o

presidente Michel Temer aproveitou o restante do dia, sem agenda oficial, para

conversas com aliados. O principal objetivo de Temer hoje é articular uma

vitória do governo na sessão desta quarta-feira, 28, que votará o relatório da

reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado,

última etapa antes da votação no plenário. Segundo fontes, há uma romaria de

parlamentares no gabinete presidencial. O ministro da Casa Civil, Eliseu

Padilha, também está com o presidente.

Na semana passada, enquanto estava em viagem pela Rússia e pela Noruega,

o governo sofreu uma inesperada e dura derrota com a reforma trabalhista

quando a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) rejeitou, por 10 votos a 9, o

parecer que pedia a aprovação do projeto. Três deputados da base governista

votaram contra o projeto, o que surpreendeu o Planalto.

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Presidente Michel Temer faz pronunciamento de cerca de 20 minutos após ser

denunciado pela Procuradoria, no Palácio do Planalto Foto: Dida Sampaio/Estadão

Do exterior, Temer declarou que o governo conseguiria vencer no plenário. No

entanto, segundo auxiliares, em meio a escalada da crise política e com o

presidente denunciado é fundamental que a base amanhã "mostre serviço" e

tente dar um clima de superação ao presidente.

Denúncia na Câmara. Diante do desgaste perante a opinião pública da troca de

membros titulares da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara

dos Deputados, partidos da base aliada pretendem sugerir que os deputados

que forem a favor da denúncia contra o presidente Michel Temer faltem à

sessão. Ao não participar da votação no colegiado, os parlamentares darão

espaço para que suplentes alinhados com o governo façam uso do voto.

A medida vem sendo discutida nas bancadas e está sendo avaliada como a

saída ideal para evitar a exposição dos partidos. Ontem, o Solidariedade

colocou o líder da bancada, Áureo (RJ), na vaga de titular que era do deputado

Major Olímpio (SP), deslocado para suplência. Olímpio é um notório crítico do

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governo Temer e já havia anunciado que votará à favor do prosseguimento da

denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR).

Enquanto definem estratégias para derrubar a denúncia, governistas acreditam

ter maioria na CCJ para votar contra a denúncia e apostam que a oposição não

conseguirá os 342 para autorizar a investigação. Por precaução, os líderes

governistas estão ouvindo suas bancadas para saber o posicionamento de

cada membro titular na comissão.

O PR marcou uma conversa nesta noite com seus cinco titulares na CCJ. O

objetivo é ouvir a posição de cada um e orientá-los a votar contra a denúncia.

O partido se preocupa com o posicionamento dos deputados Delegado Waldir

(PR-GO) e Jorginho Mello (PR-SC), que já deram sinais de que podem acatar a

denúncia. Mello já foi destituído da titularidade da CCJ durante a votação da

admissibilidade da Reforma da Previdência porque era contra a Proposta de

Emenda à Constituição (PEC).

A prática de troca de titulares contrários à orientação partidária já foi adotada

pelo PR durante a votação da Reforma da Previdência na comissão especial.

Waldir e a deputada Christiane Yared (PR-PR) foram substituídos porque

votariam contra a proposta do governo. Desta vez, o líder José Rocha (PR-BA)

disse que buscará o convencimento. "Não pretendo tirar ninguém", afirmou

ao Broadcast Político. VOLTAR

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Fonte: Estadão

27/06/2017

- Mais espaço

Espaço fiscal. Boa parte do que o governo busca hoje está contido nessa

expressão do ―economês‖, que pode ser lida como uma folga para aumentar

gastos, sem comprometer irremediavelmente a programação orçamentária,

mas suficiente para agradar a parlamentares, alguns setores empresariais e o

chamado público em geral – no momento em que a travessia de Temer até as

eleições de 2018 enfrenta uma verdadeira borrasca. Ainda mais levando-se em

conta a estratégia escolhida pela Procuradoria Geral da República (PGR), de

fatiamento das denúncias contra o presidente, que ameaça mobilizar o

Congresso por um longo período e, na direção contrária, paralisar o Executivo.

O governo consome toda a sua energia para escapar do cerco judicial e político

ao qual está submetido. E, dessa ofensiva, fazem parte, obviamente, ações

destinadas a melhorar o ambiente econômico a curto prazo, sinalizando à

população um fortalecimento da retomada. O encaminhamento das reformas

teria efeito mais a médio e longo prazo, embora seja considerado crucial para

um público específico, ou seja, para mercados e o empresariado – até aqui as

principais bases de sustentação do governo.

Nos últimos dias têm pingado anúncios de algumas ―bondades‖ para variados

setores, como a concessão de empréstimos da Caixa para Estados e

municípios, a melhoria do crédito do BNDES para pequenas e médias

empresas, reajuste nos benefícios do Bolsa Família e assim por diante. Outras

medidas mais populares, como a revisão da tabela do Imposto de Renda,

continuam na lista de especulações, apesar dos desmentidos seguidos da

equipe econômica.

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Um conjunto vigoroso de ações pró-aceleração da retomada, contudo, estaria

sendo barrado pelo próprio Orçamento. E, a essas alturas, uma revisão das

metas fiscais para o ano — para cima — seria vista como uma capitulação da

equipe econômica às pressões da ala política do governo e, pior ainda, como a

derrota da estratégia de ajustes defendida por Temer desde sua chegada ao

poder. Tudo que os mercados temem e rejeitam. Em outras palavras, trata-se

do autêntico ―se correr o bicho pega, se ficar o bicho come‖.

A julgar pelas expectativas do mercado e pelas manifestações da equipe

econômica, o espaço fiscal para grandes bondades continua muito pequeno.

Segundo o Prisma Fiscal do Ministério da Fazenda, que recolhe justamente as

apostas dos analistas, a meta para este ano não será cumprida. No Prisma de

junho, a estimativa para o déficit ano deste ficou em R$ 142 bilhões, frente aos

R$ 139 bilhões fixados pelo governo. Para 2018, a previsão é de R$ 127,4

bilhões, até um pouco abaixo do número oficial – R$ 129 bilhões.

O ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, pintou um quadro fiscal grave

nesta terça-feira, durante audiência pública na Comissão de Orçamento do

Congresso Nacional, principalmente em razão da explosão dos gastos

previdenciários. Neste ano, a conta é que as despesas previdenciárias

cheguem a R$ 730 bilhões, mais de cinco vezes, por exemplo, a soma de

gastos com saúde e educação. A participação da Previdência nos gastos

primários do governo deve chegar a 57%, contra 49,7% em 2010.

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Fonte: Estadão

27/06/2017

- Destravar projetos de petróleo renderia R$ 240 bi em investimentos, diz ANP

Para diretor-geral da Agência, Décio Oddone, é preciso tomar medidas para estimular a exploração no Brasil

O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, afirmou que, ao concluir as

negociações da cessão onerosa, serão destravados R$ 240 bilhões em

investimentos, relativos à atividade de 20 navios-plataforma.

A continuidade do trabalho nas áreas de cessão onerosa depende da

conclusão do embate entre Petrobrás e União sobre o valor de 5 bilhões de

barris cedidos em 2010 pelo governo. Fontes que participam das negociações,

ouvidas pelo Estadão/Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo

Estado, afirmam que ainda não há uma conclusão sobre o valor e se o credor

será a Petrobrás ou União.

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De

acordo com Décio Oddone, o valor destravado é relativo à atividade de 20 navios-

plataforma. Foto: FABIO MOTTA/AGENCIA ESTADO/AE

Em seminário promovido pela Firjan, Oddone informou ainda a expectativa de

que as nove próximas rodadas gerem mais que US$ 80 bilhões em

investimentos, dos quais US$ 30 bilhões no Rio de Janeiro.

Segundo o diretor-geral da ANP, nos roadshows promovidos no exterior, tem

percebido que o interesse de investidores nos leilões é grande. Em sua

opinião, a crise política não afeta o apetite das petroleiras.

"O que atrai os investidores é o preço internacional, o respeito aos contratos de

longo prazo e a qualidade do que está sendo oferecido. A indústria petroleira

no Brasil é muito importante", afirmou Oddone, acrescentando que também "há

espaço para projetos de produção de combustíveis".

Ele ainda destacou a necessidade de estimular a atividade exploratória no

Brasil. "Temos menos de 30 mil poços perfurados. A Argentina tem mais de 60

mil. Em que lugar do planeta podemos imaginar bacias sem perfuração?

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Temos que pensar nisso antes que (a indústria do) petróleo acabe. E vai

acabar", argumentou.

O diretor-geral da ANP ainda citou medidas tomadas para estimular a

atividade. Entre elas permitir a entrada de fundos de investimento no setor em

parceria com petroleiras e a realização permanente de leilões de áreas de

menor porte, o que deve ser iniciado no ano que vem.

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Fonte: Estadão

27/06/2017

- Não haverá mais crises como a de 2008, diz presidente do FED

Janet Yellen, que dirige o banco central dos EUA, afirmou que sistema financeiro está agora muito mais 'seguro e saudável'

O sistema financeiro norte-americano está muito mais "seguro e saudável"

após a crise financeira de 2008, afirmou nesta terça-feira, 27, a presidente do

Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Janet Yellen.

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O sistema financeiro norte-americano está muito mais "seguro e saudável", disse

Janet Yellen Foto: REUTERS/Joshua Roberts

A dirigente notou que as medidas tomadas após a quebra do Lehmann

Brothers, incluindo a imposição de posições de capital muito mais robustas

para os bancos e a realização de testes de estresse mais rigorosos, deixou o

sistema mais resistente. Uma outra crise do tipo "é improvável ao longo de

nossas vidas", prosseguiu.

Em evento realizado pela Academia Britânica, Yellen notou que os modelos

econômicos são apenas parte do material utilizado pelos dirigentes na

formulação da política monetária.

"O Fed usa os resultados dos modelos para ajudar a prever o comportamento

da economia", explicou, acrescentando que informações como conversas com

outros agentes do sistema financeiro.

A presidente da instituição também voltou a repetir que o Fed vai reduzir seu

balanço de forma bastante gradual e previsível e que os mercados parecem ter

assimilado essa informação. "Não vejo nenhuma reação significativa ao

anúncio (da redução do balanço)", disse.

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Ainda em relação a possíveis novas crises, a dirigente afirmou que a instituição

não mira determinados preços de ativos, apenas no duplo mandato de inflação

e emprego. Por outro lado, ela observou que os preços dos ativos são

importantes para a saúde do sistema financeiro de forma mais geral.

Questionada sobre sua relação com o presidente dos Estados Unidos, Donald

Trump, Yellen preferiu não comentar o assunto. Apenas notou que o governo

atual demonstra "um sólido respeito" pela independência do Fed e que se

encontra constantemente com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

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Fonte: Estadão

27/06/2017

- BNDES anuncia acordo para compartilhar garantias em projetos de infraestrutura

Nova regra já vale para os financiamentos e consórcios que venceram os leilões de concessão dos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis em março deste ano

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou

que fechou acordo com os principais bancos públicos e privados do País para o

compartilhar garantias nos financiamentos a projetos de infraestrutura. As

instituições que oferecerem fianças equivalentes a, pelo menos, 40% do total

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do financiamento terão direito a compartilhar garantias com o BNDES, informou

o banco.

A nova regra já vale para os financiamentos e consórcios que venceram os

leilões de concessão dos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e

Florianópolis, em março deste ano, e os de rodovias paulistas.

"O modelo é inédito nos contratos firmados pelo banco e tem por objetivo

reduzir custos nas operações de longo prazo no País", diz uma nota

distribuída pela instituição de fomento.

Segundo o BNDES, a medida valerá para os empréstimos concedidos por

sindicatos de bancos. "A instituição financeira que, individualmente, tiver

participação relevante (mínimo de 20%) no projeto, também terá acesso às

garantias", diz a nota.

Um dos objetivos é ampliar o uso das fianças, especialmente na fase chamada

"pré-completion", durante as obras do empreendimento de infraestrutura,

quando o risco é maior.

"Hoje, em geral, as empresas apresentam as fianças bancárias à medida que

têm desembolsos a receber e, com isso, há assimetria de informações,

condições e prazos num mesmo projeto. Geralmente, essas fianças cobrem os

dois primeiros anos de um projeto e o ideal é que elas sejam ampliadas para

prazos de quatro a cinco anos, quando os projetos, geralmente, já apresentam

viabilidade operacional", diz a nota do BNDES.

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Fonte: Estadão

27/06/2017

- Rombo nas contas públicas de 2018 é mantido em R$ 131,3 bilhões

Segundo relator, meta fiscal apenas será alcançada se confirmadas as estimativa de crescimento real de 3,3% nas receitas do governo no próximo ano

A meta fiscal a ser perseguida pelo governo em 2018 está mantida com

déficit de R$ 129 bilhões para o governo central, que inclui as contas da

Previdência, Tesouro e Banco Central. Somando-se os gastos do setor público

consolidado (que também considera as contas das empresas estatais, Estados

e municípios) o rombo permanece em R$ 131,3 bilhões, de acordo com o

parecer preliminar do relator do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias

(LDO) de 2018, deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).

O relator do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018, deputado

Marcus Pestana (PSDB-MG, manteve a estimativa de crescimento do Produto

Interno Bruto (PIB) de 2,5% no ano que vem. Foto: Divulgação

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O projeto foi apresetando nesta terça-feira, 27, em Brasília. Nele, o relator

ressaltou, porém, que as projeções estão calcadas em estimativa de

crescimento real de 3,3% nas receitas no ano que vem em relação a 2017. Se

isso for frustrado, será preciso readequar despesas, alertou Pestana.

"Caso o cenário do PLDO 2018 não se concretize, em alguma medida, até o

encaminhamento da Lei Orçamentária Anual para 2018, a estimativa da receita

deverá mudar, com respectiva adequação da despesa, a fim de se alinharem à

meta de resultado primário fixada", diz o parecer.

O relator do PLDO ressaltou ainda que o ano de 2018 será o quinto

consecutivo em que o resultado primário negativo e "contribui para o

crescimento do endividamento bruto e não suporta os encargos da dívida,

tendo em vista o fraco crescimento da economia ocorrido recentemente".

"A tendência ainda é de elevação da relação dívida bruta/PIB até 2019, embora

a perspectiva de um cenário macroeconômico mais promissor, constante do

Anexo de Metas Fiscais, possa reverter essa tendência a partir de 2020", diz o

relatório.

Pestana ainda manteve a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto

(PIB) de 2,5% no ano que vem, embora reconheça que a projeção do mercado

é menor. "Este crescimento é possível graças à recuperação da safra agrícola,

com reflexos sobre a indústria, e do setor de extrativismo, além da recuperação

nos preços das commodities", diz o relator no documento. Segundo o

deputado, a divergência é "pouca". Na segunda-feira, 26, o Boletim Focus

mostrou que os economistas esperam avanço de 2,1% na economia em 2018.

"O governo também espera que as reformas estruturais no âmbito fiscal, como

a Emenda Constitucional nº 95/2016 (teto de gastos), promulgada em

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dezembro último, e a reforma da Previdência, atualmente em debate, sejam

pilares para a recuperação da confiança do investidor privado e o decorrente

crescimento econômico", acrescenta o parecer.

Em relação à inflação, Pestana reconheceu que a diferença nas projeções tem

crescido. Enquanto o governo espera que o IPCA feche em 4,3% em 2017, o

mercado projeta 3,64% no período. O ritmo da inflação tem impacto tanto sobre

receitas quanto sobre despesas.

O relatório ainda manteve a previsão de R$ 284,5 bilhões em renúncias fiscais

em 2018, o equivalente a 3,93% do PIB. Pestana defende em seu parecer a

necessidade de "maior empenho para analisar a efetividade e conveniência

dos benefícios fiscais já concedidos e dos que venham a ser propostos, no

sentido de buscar maior racionalidade na atuação estatal, em busca da

redução da desigualdade regional".

A LDO 2018 é o primeiro documento elaborado com as regras integralmente

sob a regra do teto de gastos. Devido à implementação do limite, o texto prevê

que a divulgação das despesas primárias efetivamente pagas em 2018 (que

servirão de base para a correção do teto) deve ocorrer até fevereiro de 2019.

"Até que isso ocorra, fica vedada a adoção, em 2019, de medidas que

impliquem criação ou majoração de despesas primárias obrigatórias, uma vez

que não se terá conhecimento exato sobre o montante da despesa primária do

Poder ou órgão e o cumprimento dos limites individualizados", diz o texto.

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Fonte: Estadão

27/06/2017

- Consórcio imobiliário cresce 19,2% no primeiro quadrimestre

Foram comercializados R$ 9,99 bilhões, cerca de 39,1% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado

Foto: Clayton de Souza/Estadão

Com o crédito escasso, aumento nas taxas de juros bancários e a burocracia

para o financiamento, o consórcio para aquisição de imóveis tem atraído cada

vez mais a atenção do consumidor e, com isso, contribui com o movimento do

setor imobiliário.

A adesão ao sistema cresceu 19,2% no primeiro quadrimestre de 2017 e

atingiu 75,7 mil novos consorciados, de acordo com a Associação Brasileira

das Administradoras de Consórcios (Abac).

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―O consórcio é um método prático e seguro para viabilizar a aquisição de

imóvel de forma planejada. Hoje, esse recurso também é utilizado para

aquisição não só do primeiro imóvel, mas como casa de praia ou veraneio, bem

como meio de investimento para reformas e ampliações‖, afirma o diretor

comercial da Embracon, Rogério Pereira.

Além de o sistema de consórcio ser uma opção para compra planejada do

bem, sem o acréscimo de juros, o mercado está favorável. Depois de a

contemplação, o cliente recebe a carta de crédito – que corresponde ao valor

escolhido na contratação para a compra do bem a vista, o que pode propiciar

bons negócios.

Neste ano, foram comercializados R$ 9,99 bilhões em crédito, cerca de 39,1%

a mais do que no ano passado (R$ 7,18 bilhões). O tíquete médio também

aumentou 17,8% e passou de R$ 111,9 mil entre janeiro e abril de 2016 para

R$ 131,8 mil para o mesmo período de 2017.

De acordo com a associação, o sistema de consórcios de imóveis registrou 795

mil participantes ativos neste quadrimestre. O potencial de participação

também subiu: de 17,8% em 2009 para 21,6% no ano passado.

Vantagens. O sistema conta com várias opções de crédito, prazos e parcelas;

não é necessário avalista e nem comprovação de renda para a participação no

consórcio, o comprador do imóvel não paga juros e não precisa dar entrada; há

a possibilidade de usar o saldo do FGTS para dar lance ou aumentar o valor do

crédito.

Valor da carta de crédito acompanha reajuste das parcelas; existe a opção de

negociação de ser à vista; é possível usar a carta para adquirir um imóvel novo

ou usado bem como terrenos e até realizar reformas; pode-se usar a carta para

quitar financiamento de outra administradora e o sistema conta com legislação

específica, sendo autorizada e fiscalizada pelo Banco Central. VOLTAR

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Fonte: Estadão

27/06/2017

- Acionistas da Vale aprovam pauta da AGE e garantem continuidade da reestruturação

A reestruturação prevê a unificação dos papéis da mineradora, que passará a ter apenas ações ordinárias, o fim do acordo de acionistas e a migração para o Novo Mercado em 2020

RIO - Os acionistas da Vale aprovaram por larga maioria os sete itens da pauta

da Assembléia Geral Extraordinária (AGE) que deliberou sobre etapas

obrigatórias de sua reestruturação societária. Com isso, a operação continua

com a abertura de uma janela de 45 dias, até 11 de agosto, para a conversão

voluntária de ações preferenciais (PN) em ordinárias (ON), segunda etapa da

reestruturação.

O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, acompanhou a votação e classificou

o resultado como "ótimo". De acordo com Schvartsman, que assumiu o

comando da mineradora em maio, a aprovação da reestruturação é uma de

suas tarefas mais importantes à frente da Vale.

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Presidente da Vale classificou o resultado como 'ótimo' Foto: Wilton Junior/Estadão

Apesar da resistência de acionistas relevantes como a Capital Group, que

detém 20,9% das PNs da Vale, a relação de troca de 0,9342 ação ON por cada

PN foi aprovada por 78,14% de ações a favor, em um total de 1.494.435.660

ações.

A Valepar, que reúne os atuais controladores da mineradora, se absteve de

votar em todos os itens, com exceção das alterações no estatuto que

aproximarão a governança da Vale daquela das companhias listadas no Novo

Mercado da B3 (antiga BM&FBovespa). As mudanças estatutárias foram

aprovadas por 74,94% das ações participantes da AGE.

Os itens referentes à incorporação da Valepar pela Vale também passaram

com quase 80% de aprovação. A holding deverá ser incorporada em agosto,

em uma nova assembleia de acionistas. Esse movimento depende do sucesso

da conversão voluntária de ações PN em ON. O piso estabelecido para tal é de

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54,09% de conversão, porcentual que torna a participação da Valepar na

companhia inferior a 50%.

Se tudo correr bem, uma nova Assembleia Geral Extraordinária deverá ocorrer

na semana de 21 de agosto, com a votação da incorporação da Valepar pela

Vale e a celebração do novo acordo de acionistas. O novo acordo vinculará

apenas 20% das ações ordinárias pertencentes aos atuais controladores da

mineradora e valerá até novembro de 2020. Ao fim desse prazo a expectativa é

que a empresa passe a ter capital pulverizado e migre para o Novo Mercado.

A votação na AGE desta terça-feira começou por volta das 11h50 e levou em

torno de 20 minutos. Representantes de acionistas minoritários pediram a

divulgação em separado dos votos de preferencialistas e ordinaristas, mas a

companhia afirmou que essa informação só seria liberada após a assembléia.

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Fonte: Petronotícias

27/06/2017

- PRUMO ASSINA ACORDO COM SIEMENS E BP PARA VENDA DE PARTICIPAÇÃO NA GÁS NATURAL AÇU

A Prumo anunciou dois

importantes acordos com a

Siemens e a BP para a venda de

uma fatia de participação em sua

subsidiária integral Gás Natural

Açu (GNA). No caso do termo

assinado com a empresa alemã, o

acordo prevê negociações

exclusivas e condições

preliminares não vinculantes para a

aquisição de 33% do capital da

GNA pela Siemens. O acordo ainda regula a aquisição de 33%, também por

parte da Siemens, do terminal de importação de GNL e na termelétrica GNA I,

sociedade que desenvolverá a primeira termelétrica no Açu Gás Hub.

Já em relação à britânica BP, o contrato também prevê negociações exclusivas

e condições preliminares e não vinculantes para a venda de 30% do capital da

GNA, holding controladora da GNA Infraestrutura, subsidiária ainda a ser

constituída. ―Após a sua constituição, a GNA Infraestrutura será responsável

pelo desenvolvimento dos projetos de infraestrutura do Açu Gás Hub, tais como

um terminal de importação de GNL, termoelétricas a gás, instalação de unidade

de processamento de gás natural e outras infraestruturas relacionadas‖,

explicou a Prumo. O termo de compromisso com a BP prevê também a

negociação de aquisição de 50% em outra sociedade a ser constituída, que

será responsável pelos contratos de compra e venda de energia.

Por fim, o acordo determina que a BP vai se comprometer a fornecer GNL para

operações comerciais da termelétrica GNA 1; enquanto a Siemens será

fornecedora exclusiva de equipamentos de geração e transmissão de energia e

serviços de longo prazo para a usina.

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Fonte: Petronotícias

27/06/2017

- DEBATE SOBRE CONTEÚDO LOCAL VOLTA À TONA DURANTE AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE 14ª RODADA DA ANP

A indústria nacional sabe dos

riscos e consequências que a

quebra do conteúdo local trará

para as empresas brasileiras. Hoje,

as companhias já estão de joelhos

diante da crise que assola o setor.

No futuro, sem o conteúdo local, as

perspectivas são desanimadoras.

Por isso, o tema voltou a ser

debatido durante a audiência

pública sobre a 14ª rodada de

licitações que a Agência Nacional

do Petróleo (ANP) realizou nesta terça-feira (27). Uma das propostas

apresentadas se refere à etapa de desenvolvimento dos campos que serão

leiloados no certame. Segundo a nova regra, as áreas terrestres terão

conteúdo local global de 50%. A sugestão levantada pela Associação Brasileira

de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) é de que, dentro desse percentual,

metade seja de bens e outra fatia em serviços.

A associação alegou durante a apresentação feita pelo seu diretor executivo,

Alberto Machado Neto, que se mantido esse percentual sem a distinção entre

bens e serviços, a indústria nacional de fornecedores será prejudicada, uma

vez que as operadoras poderão alcançar os 50% apenas com a contratação de

serviços. Seguindo a mesma linha, outra questão levantada pela Abimaq é o

conteúdo local para unidades estacionárias de produção. A regra atual define

25% de índice nacional do valor total, mas associação defende que, no mínimo,

20% seja de valor total em bens nacionais. A justificativa é a mesma: sem

distinção entre bens e serviços, os fornecedores nacionais não serão

contratados pelas petroleiras, já que será possível atingir o conteúdo local só

com serviços.

Outra cláusula da minuta do contrato que recebeu sugestões de mudanças da

Abimaq trata da preferência à contratação de fornecedores brasileiros, sempre

que as ofertas nacionais apresentarem condições de preço, prazo e qualidade

equivalentes às estrangeiras. A associação disse que devem ser levados em

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conta todos os custos de aquisição dos importados por parte das companhias

nacionais. ―Há necessidade de identificar todos os custos de aquisição

dos importados, pois em geral não são considerados os custos de

desembaraço e armazenamento aduaneiros, de assistência técnica

durante a vida útil do equipamento, o pronto atendimento local, o tempo

de reposição de peças e sobressalentes, as exigências de certificação de

bens nacionais pelo Inmetro, entre outros, para que a avaliação seja

isonômica―, defendeu a instituição.

A audiência pública também foi marcada por manifestações das entidades

ambientais 350.org e a Coesus, que acusaram o edital prévio da 14ª rodada de

dar brechas à exploração de gás não convencional por meio do fraturamento

hidráulico. O diretor da ANP, Waldyr Barroso, contudo, disse que as áreas

oferecidas no leilão não são propícias à exploração não convencional.

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Fonte: Petronotícias

27/06/2017

- PRESIDENTE DA ELETRONUCLEAR PARTICIPARÁ DO SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR

O presidente da Eletronuclear, Bruno

Campos Barreto (foto), confirmou sua

participação na abertura do Seminário

Internacional de Energia Nuclear (SIEN

2017), evento que vai reunir os principais

agentes do setor, no Rio de Janeiro.

Barreto estará na mesa de abertura junto

do presidente da INB, João Carlos Derzi

Tupinambá, e do presidente da Nuclep,

Carlos Henrique Silva Seixas.

A retomada de Angra 3 será um dos

temas do SIEN. O reinício da construção é

visto como fundamental para a indústria

nuclear, mas também é estratégica para o

País, do ponto de vista de fornecimento de energia limpa. ―O Brasil está muito

dependente de fontes hidrelétricas. As fontes solar e eólica são

importantes, mas a opção mais viável é a energia nuclear. Nosso país tem

uma das maiores reservas de urânio do mundo e tem tudo para

desenvolver a indústria nuclear―, comentou o diretor do seminário, Carlos

Emiliano, em entrevista ao Petronotícias.

A oitava edição do Seminário Internacional de Energia Nuclear acontecerá

entre os dias 12 e 14 de julho, no Centro de Convenções Bolsa do Rio.

Paralelamente ao SIEN, acontecerá a Expo Nuclear, uma mostra de

tecnologias e soluções para o setor. Também faz parte da programação do

evento uma visita técnica à fábrica de combustível nuclear da INB, em

Resende (RJ), agendada para o dia 14 de julho.

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Fonte: Petronotícias

27/06/2017

- COMEÇA O TRECHO SUBMARINO DO GASODUTO QUE LEVARÁ O GÁS DA RÚSSIA PARA A TURQUIA

A Gazprom, companhia energética

russa, começou a construção do

trecho submarino do Projeto do

Gasoduto Turkish Stream. O

presidente do Comitê Executivo da

Gazprom, Alexei Miller, afirmou

que a construção será realizada

pela maior construtora de navios

do mundo, Pioneering Spirit. O

Turkish Stream transportará o gás russo para a Turquia e dali para a Europa.

O presidente turco, Recep TayyipErdogan, conversou por telefone com o

Presidente Vladimir Putin e desejou que o projeto seja de proveito para todos:

“Esse projeto ocupa um lugar especial no âmbito das relações

econômicas e políticas, estabelecendo dependência mútua e mantendo a

força dos vínculos. Os projetos energéticos entre nossos países,

principalmente os de gás natural, garantem uma parte importante da

oferta energética há mais de 30 anos. A Rússia é um ator importante da

região com os recursos de gás natural e sua forte infraestrutura”.

Na declaração dada pela Gazprom, o acordo foi firmado com a participação do

presidente russo, que colocou a pedra fundamental da obra na cidade de

Anapa para o início da construção do gasoduto que atravessará o Mar Negro.

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Fonte: Petronotícias

27/06/2017

- A PEMEX AUMENTA CARREGAMENTO DE COMBUSTÍVEL PARA O SUL DO PAÍS DEPOIS DA INUNDAÇÃO DA REFINARIA EM OAXACA

A Pemex – Petróleo Mexicano vai

fazer dez embarques adicionais de

combustível nas próximas

semanas para evitar a falta de

oferta no sul do país. A tempestade

tropical Calvin inundou a refinaria

Salina Cruz, no sul do estado

mexicano de Oaxaca, fazendo com

que o petróleo derrame, causando

pequenos incêndios. A refinaria

está fechada desde o dia 15 de junho e ainda não há prazo para que volte a

funcionar O fechamento é apenas o último de uma série de interrupções

imprevistas nas envelhecidas refinarias da Pemex. Nos últimos anos

mostraram o quão vulnerável é o México para enfrentar o problema. A

produção nas refinarias do país podem ter diminuído para 40% da capacidade

deste mês devido aos reparos em Salina Cruz. A refinaria tem capacidade de

processar 330 mil barris por dia, representando mais de um quinto da

produção nacional.

A Pemex disse que espera que a refinaria permaneça fora de serviço até pelo

menos 30 de julho para limpeza, reparos e manutenção geral. Em maio, as

refinarias do México estavam operando em 56% da capacidade, dados do

programa da agência de informações energéticas do país. Os EUA poderiam

acabar por fornecer grande parte da demanda adicional do México. As

refinarias dos Estados Unidos estão em plena explosão, atingindo 17,7 milhões

de barris por dia no mês passado, de acordo com a Administração de

Informações de Energia dos Estados Unidos.

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Fonte: Petronotícias

27/06/2017

- SEM VERBAS E COM EQUIPAMENTOS OBSOLETOS A EPE, ACREDITE, PEDE DOAÇÕES PARA PODER FUNCIONAR

Quando você pensa que as coisas estão tão

ruins e que não possam piorar, é aí que se

engana. A Empresa de Pesquisa Energética,

presidida pelo matemático Luiz Barrroso,

estatal responsável pelo planejamento do

setor de energia do Brasil, acredite, está de

pires na mão e, por falta de verbas, está

pedindo doações de computadores,

servidores, tablets, câmeras, entre outros equipamentos. A empresa diz que

precisa desses equipamentos para seu funcionamento porque considera que o

seu “parque tecnológico está obsoleto.” Parece piada, mas não é. A notícia

foi publicada no próprio site da empresa, onde é informado que materiais

poderão ser doados e onde serão recebidos, no caso de aparecer alguém que

queira fazer essa doação. A EPE é ligada diretamente ao Ministério das Minas

e Energia, comandado pelo Deputado Fernando Coelho Filho, e tem como

atribuição realizar estudos sobre oferta e demanda de energia para balizar as

políticas governamentais para o setor. Teoricamente deveria ser tão

independente como uma agência reguladora. Mas, como não tem almoço de

graça, neste caso, é difícil falar sobre independência, embora teoricamente

não haja contrapartida oficial para quem doar.

Diante de um governo com tantas acusações de corrupção, que atinge

ministros e até o Presidente da República, embaraçado em escândalos, saber

dos argumentos da empresa para fazer este pedido se transforma numa piada

de mau gosto. O próprio ministro Bezerra Coelho é um dos responsáveis por

incentivar que a Petrobrás, por exemplo, mande suas obras para fora do

Brasil, em detrimento das empresas brasileiras, o que contribui, sobremaneira,

com o aumento do número de desempregados no país. Um pedido dissociado

completamente da realidade que vive essas empresas que estão comendo o

pão que o diabo amassou, fundamentalmente por crises criadas, alimentadas

e fortalecidas por ações sucessivas do próprio governo:

“ Nosso país- diz o comunicado da EPE – passa por um momento de

dificuldade econômica, com reflexos significativos no orçamento de

empresas totalmente dependentes de recursos do Tesouro, como é o

caso da EPE… A EPE pretende atravessar a atual situação de crise e de

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dificuldades em relação ao seu orçamento – fortemente contingenciado

nos últimos anos – com uma atitude positiva, inovadora e criativa…”

No site também explica como serão as doações:

“ O processo de doação é simples e de fácil operacionalização, cabendo à

EPE as providências necessárias para sua viabilização, conforme

PROCEDIMENTO PARA DOAÇÃO DE BENS, formulado em consonância

com os princípios básicos da legalidade, impessoalidade, moralidade,

isonomia, publicidade e probidade administrativa.”

Se ainda assim aparecer alguém bem intencionado, o endereço

é www.epe.gov.br ou pelo e-mail doaç[email protected]. Para mais detalhes,

pode falar com os números 21-3512=3106 ou 21-3512-3190. Mas, depois de

doar, não poderá pedir nada em troca. É só ficar de olho na lista dos ”

anônimos”. VOLTAR

Fonte: Petronotícias

27/06/2017

- ROSNEFT QUER SE TORNAR A MAIOR PRODUTORA DE GÁS DO MUNDO ATÉ 2020

A gigante estatal russa Rosneft

quer se pretende tornar a terceira

maior produtora de gás do mundo

e tão rentável quanto a Saudi

Aramco, da Arábia Saudita. No ano

passado, a Rosneft passou a ser a

maior produtora de gás

independente da Rússia e ficou em

sexto lugar entre os produtores

globais de gás. O CEO Igor Sechin

disse que é preciso encontrar

ferramentas para aumentar a

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eficiência da empresa em todas as etapas da cadeia produtiva. Desde a

exploração de petróleo e gás, até as vendas no varejo de produtos

petrolíferos.

As pretenções de Sechin são bastante audaciosas. Ele disse que “ a nossa

tarefa é ser a terceira maior empresa produção de gás do mundo até o

início da próxima década, aumentar a produção de gás para 100 bilhões

de metros cúbicos até 2020 e nossa participação no mercado russo para

20 por cento”. Se os preços do petróleo permanecerem na média de 40

dólares por barril por um período prolongado, metade da produção global de

petróleo se tornará deficitária, inclusive no Brasil e no Canadá, e os produtores

de petróleo de xisto também devem enfrentar dificuldades, disse o executivo

russo. VOLTAR

Fonte: Tnpetróleo

27/06/2017

- Finep Startup: R$ 400 milhões para empresas nos próximos anos

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O ministro Gilberto Kassab participou, nesta segunda-feira (26), do lançamento do primeiro edital do Finep Startup, em São Paulo (SP). Expectativa é que a iniciativa ofereça até R$ 400 milhões a empresas nos próximos anos.

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, destacou a importância do apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) ao desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnológica. A declaração foi feita nesta segunda-feira (26) durante o lançamento do programa Finep Startup, em São Paulo.

"O programa recém-lançado tem o objetivo de alavancar empresas em fase final de desenvolvimento de produto, algo muito importante tanto para a Finep como para o MCTIC e o governo federal", disse Kassab. "Considero essa uma das principais finalidades da Finep: apoiar startups a superar o chamado ‗vale da morte'."

Para o ministro, a presença de empresários, especialistas e investidores no lançamento comprova a relevância do programa. "Aprendi na vida pública que a fotografia da largada é muito importante. Quem observar o registro desse evento, com as pessoas aqui presentes, vai saber que a iniciativa tem tudo para dar certo", afirmou.

Programa

A chamada pública para startup deve apoiar 50 empresas por ano em duas rodadas de investimentos – em cada uma, 25 empresas serão selecionadas. Segundo o presidente da Finep, Marcos Cintra (foto), a expectativa é que o programa ofereça até R$ 400 milhões em quatro anos. Ele lembrou que a Finep já apoia startups via fundos de investimento em participações (FIPs), dos quais associa-se como cotista. Mas, com o Finep Startup, passa a investir diretamente nas companhias numa ação que tem o objetivo de aportar

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conhecimento e recursos financeiros por meio de participação no capital de empresas em estágio inicial, com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões.

Segundo Cintra, o programa proporciona um instrumento ágil para a contratação das propostas, já que o investimento se daria por meio de contrato de opção de compra de ações e poderia chegar a R$ 1 milhão, baseado no plano de negócios da startup. "Temos feito esforços que buscam reduzir o custo para grandes e pequenas empresas. Em tempos de contenção fiscal, iniciativas assim são importantes para superar de forma criativa e propositiva as dificuldades econômicas pelas quais o Brasil vem passando", ressaltou.

Para contribuir para que as empresas cheguem ao mercado, o Finep Startup selecionará companhias com protótipo, Produto Viável Mínimo (MVP, na sigla em inglês), prova de conceito ou, preferencialmente, já realizando suas primeiras vendas. Esse tipo de contrato transforma a investidora – no caso, a Finep – em uma potencial acionista da empresa. A opção de se tornar sócia da startup terá prazo de até três anos, prorrogável por mais dois anos. Se a empresa for bem-sucedida, a agência pode exercer essa opção.

Caso a empresa não seja bem-sucedida na execução de seu plano de crescimento e não alcance o estágio de maturidade esperado, a Finep não exerceria a prerrogativa, minimizando potenciais passivos por um lado, e compartilhando o risco inerente ao processo de inovação por outro. O modelo, inédito na esfera pública no Brasil, é inspirado em programas de outros países, particularmente dos Estados Unidos, mas incorporou inovações.

A expectativa é que o apoio se concentre nas seguintes áreas temáticas: educação, cidades sustentáveis, fintech – junção de finanças com tecnologia –, Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), economia criativa, energia, defesa, mineração, petróleo, manufatura avançada, biotecnologia, tecnologia agrícola, química e modelagem da informação da construção (BIM, na sigla em inglês).

Parceria

De acordo com Marcos Cintra, a Finep não pretende tornar as startups dependentes de recursos públicos. Um dos objetivos é atrair mais recursos privados para investimento em inovação. Por isso, o programa priorizará empresas aportadas por investidores-anjo – critério que valerá pontos na seleção. O investidor-anjo que se comprometer a investir na empresa selecionada pelo edital receberá parte do retorno em excesso da Finep, com o objetivo de ampliar o engajamento do investidor privado com o sucesso da empresa. Esse percentual será proporcional à participação do anjo na rodada de investimento.

Além da alavancagem de recursos, a atração de investidores privados é fundamental para o sucesso do empreendimento, uma vez que eles também agregam conhecimento ao negócio. "As startups não necessitam somente de recursos financeiros, mas também de auxílio em questões relevantes para o futuro do negócio, como governança e gestão", explicou o presidente da Finep.

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Fonte: Tnpetróleo

27/06/2017

- Fluke oferece novos registradores elétricos que ajudam a reduzir os custos de energia das instalações

A energia é um dos custos mais significativos em instalações industriais. Embora muitos gerentes vejam a energia como uma despesa inevitável, na realidade é um custo variável que pode ser monitorado e gerenciado, melhorando significativamente a lucratividade das indústrias.

Os novos registradores de energia elétrica trifásica Fluke 1732 e 1734 são ferramentas poderosas projetadas para identificar mais facilmente as fontes de desperdício de energia elétrica. Além de fáceis de configurar e usar, os novos equipamentos da Fluke capturam medições chave - tensão, corrente, potência, fator de potência e outras variáveis como temperatura - para permitir que os gerentes entendam seu consumo de energia e o correlacionem com suas atividades. Os novos registradores também são compatíveis com Fluke Connect®. Os dados podem ser vistos de qualquer lugar através do aplicativo móvel Fluke Connect, podendo reduzir o número de vezes que um técnico deve abrir um painel enquanto estiver usando o equipamento completo de proteção.

Com o Fluke 1732 e 1734, os eletricistas e gerentes de instalações podem:

- Descobrir facilmente a energia desperdiçada para reduzir a conta

- Realizar estudos de energia sobre uma variedade de parâmetros de energia e energia elétrica

- Realizar estudos simples de corrente de carga

- Utilizar o 1734 para realizar estudos avançados de energia e carga com dados conectados aos módulos do Fluke Connect.

"O uso da energia em plantas industriais é uma das áreas mais importantes na qual os custos podem ser reduzidos, mas a maioria dos gerentes de instalações nem sequer sabem como sua energia é consumida", disse Rodrigo Cunha, gerente de produto e aplicação da Fluke do Brasil. "Os registradores de energia Fluke 1732 e 1734 fornecem uma imagem completa que identifica oportunidades de economia e dados acionáveis para reduzir os custos de energia para melhorar a tomada de decisão‖, completa.

Os registradores de energia da Fluke:

- Mede todas as três fases dos condutores: Com três sondas de corrente flexíveis incluídas.

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- Registro abrangente: Mais de 20 sessões de registro separadas podem ser armazenadas nos instrumentos e todos os valores medidos são registrados automaticamente para que você nunca perca as tendências da medição.

- Alimentação prática do instrumento: Pode ser alimentado pelo circuito de medição, eliminando a necessidade de encontrar uma tomada elétrica e executar extensões de cabo de alimentação.

- Registro totalmente integrado: Conecte outros dispositivos Fluke Connect ao Fluke 1734 para registrar simultaneamente até dois outros parâmetros de medição, praticamente qualquer parâmetro disponível em um módulo ou multímetro digital Fluke Connect.

- Complete a configuração ―em campo‖ pelo painel frontal ou pelo aplicativo Fluke Connect: Sem necessidade de voltar para a estação de trabalho para fazer download, configurar ou levar o computador ao painel elétrico, pois os dados podem ser baixados diretamente para o cartão de memória USB ou via Wi-Fi local. A configuração gráfica rápida e guiada garante que os dados corretos são capturados a cada vez e a função de verificação inteligente indica que as conexões corretas foram feitas, reduzindo a incerteza do usuário.

O 1732 e 1734 também incluem o novo software aplicativo Energy Analyzer Plus que oferece capacidades de análise mais avançadas para melhor correlacionar dados e tomar melhores decisões. Com isso, é possível baixar e analisar cada detalhe do consumo de energia e o estado de integridade da qualidade de energia com a criação automatizada de relatórios.

Os registadores têm uma classificação de 600 V CAT IV / 1000 V CAT III - a mais alta classificação de segurança da indústria - para uma utilização segura na entrada de serviço e na rede interna.

Para mais informações sobre os registradores de energia elétrica trifásicos Fluke 1732 e 1734 envie um email para [email protected] ou acesse www.fluke.com.br

Sobre a Fluke:

Fundada em 1948, a Fluke Corporation é líder mundial em ferramentas de teste eletrônica compactas e profissionais. Os clientes da Fluke são técnicos, engenheiros, eletricistas e meteorologistas que instalam, solucionam problemas e gereciam equipamentos industriais, elétricos e eletrônicos e processos de calibração.

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Fonte: Tnpetróleo

27/06/2017

- Locar está recrutando gestores seniores disponíveis no mercado para desafio gerencial

Há cerca de três meses, a Locar Guindastes e Transportes Intermodais vem investindo de maneira diferenciada em recursos humanos. Os novos profissionais são recrutados fora do setor de atuação da empresa, líder nacional em sua área, independentemente da vivência que tiveram, mas com conhecimento sólido em gestão.

A prioridade nesse processo de recrutamento é buscar apenas nomes que estejam disponíveis no mercado. Trata-se de um desafio. Eles têm ótimos currículos e aceitam entrar na companhia sem uma posição definida.

Esses gestores passam por todos os segmentos da empresa, conhecendo os processos internos. ―São pessoas com um nível elevado de maturidade, que lhes permite observar e, com a vivência que acumularam, fazer análises críticas construtivas, sob um novo olhar‖, salienta Henrique Bravo, vice-presidente da LOCAR, ponderando: ―Essa é uma forma de a empresa pensar diferente neste momento, tentar mudar conceitos e avançar. É um investimento em capital humano que fazemos, acreditando na recuperação dos negócios em meio à crise econômica do País‖.

Os profissionais chegam em nível gerencial, como adjuntos. Após passarem por toda a empresa, podem ser alocados nos diversos setores, como pares dos gerentes. ―Percebemos que nem todos estão dispostos ao desafio. Um dos contatados declarou que, sem ter um cargo e função definidos, não viria‖, relata Henrique Bravo, concluindo: ―Contudo, há respostas muito positivas por parte daqueles que aceitam essa proposta inovadora, que deverão contribuir para o avanço da empresa‖.

Sobre a Locar - Há 29 anos no mercado, a LOCAR Guindastes e Transportes Intermodais é empresa líder no içamento e na movimentação de cargas especiais na América Latina. Sediada em Guarulhos (SP), tem filiais pelo País e mais de mil colaboradores, além de ser a única a oferecer um amplo leque de soluções para movimentação.

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Fonte: Tnpetróleo

27/06/2017

- Regatec quer ampliar negócios no Brasil no setor de energia solar

A Regatec, empresa com 27 anos no mercado de soluções sustentáveis para irrigação e pioneira em sistemas de automação, estuda a ampliação de negócios no Brasil e na América Latina no segmento de energia solar para construções. O objetivo é aproveitar o conhecimento que a Regatec tem sobre o mercado e sua infraestrutura para oferecer tecnologia e serviços que utilizem energia solar.

Segundo Marcia Buzzacaro, diretora comercial da empresa, o principal foco da Regatec é fechar parceria com companhias, brasileiras e estrangeiras, interessadas em aproveitar a penetração que a Regatec tem no mercado de construção civil e estabelecer negócios com viés sustentável, que incorporem a energia solar em soluções e projetos.

Segundo a executiva, os clientes da Regatec têm demandado outras soluções de eficiência energética e economia de recursos. ―Queremos aproveitar essa oportunidade para dispor tecnologia e serviços que possam garantir a segurança e a qualidade que oferecemos ao mercado atualmente,‖ diz Marcia.

Em função de um novo olhar mundoal para as questões ambientais motivados, principalmente, pelas preocupações ligadas ao aquecimento global, a demanda por energias renováveis cresce em todo o mundo. No Brasil, onde 75% da energia elétrica consumida ainda são provenientes de fontes renováveis tem grande potencial para ampliar este segmento de mercado, principalmente devido às características geográficas, com sol praticamente o ano todo.

Os planos da Regatec são começar a operar com esse novo segmento de negócio a partir do segundo semestre deste ano. ―Estamos conversando com algumas empresas nacionais e internacionais e estamos abertos para outras que tenham interesse em aproveitar nossa infraestrutura e conhecimento de mercado para ampliar seus negócios‖, conclui a diretora.

A empresa se destaca por uma atuação focada na sustentabilidade e uso responsável dos recursos naturais, e oferece ao mercado soluções completas para captação, coleta, filtragem, armazenagem e gestão da água de chuva. Tem em seu portfólio mais de três mil obras personalizadas para cada necessidade, em segmentos como paisagismo, jardins verticais, irrigação em geral, campo de futebol, agronegócio, golfe, despoeiramento, entre outros.

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É filiada ao Irrigation Association (IA), Associação Brasileiras dos Arquitetos Paisagistas (ABAP), Associação Nacional do Paisagismo (ANP) e Green Building Council Brasil (GBC Brasil) além de contar com auditor credenciado para irrigação de campos de golfe pela IA associação americana de irrigação, o engenheiro Danny Braz.

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