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CLIPPING DE 07/06/2017 - TSE inicia julgamento e base aliada mira votos na Câmara - Governo manobra e reforma da CLT é aprovada em comissão do Senado - Funcef pode necessitar de novo plano de equacionamento - Setor da construção civil espera uma recuperação - Os impactos ocultos do projeto sobre as agências - Entrevias, do Pátria, assina concessão no interior de SP - Multiner é palco de disputa societária - Musa receberá US$ 62,5 mi da Porto Sudeste ao fim de litígio - Caixa deve reduzir juros da casa própria no segundo semestre, diz presidente - Após ata do BC, mercado aposta em corte de 0,75 ponto percentual na Selic em julho - Prazo para o pagamento da guia de maio do eSocial termina na quarta

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CLIPPING DE 07/06/2017

- TSE inicia julgamento e base aliada mira votos na

Câmara

- Governo manobra e reforma da CLT é aprovada em

comissão do Senado

- Funcef pode necessitar de novo plano de

equacionamento

- Setor da construção civil espera uma recuperação

- Os impactos ocultos do projeto sobre as agências

- Entrevias, do Pátria, assina concessão no interior de

SP

- Multiner é palco de disputa societária

- Musa receberá US$ 62,5 mi da Porto Sudeste ao fim

de litígio

- Caixa deve reduzir juros da casa própria no segundo

semestre, diz presidente

- Após ata do BC, mercado aposta em corte de 0,75

ponto percentual na Selic em julho

- Prazo para o pagamento da guia de maio do eSocial

termina na quarta

- Presidente do Banco Central alerta para diferentes

níveis de inclusão financeira na América Latina

- Queda do preço do minério de ferro é desafio

adicional ao novo presidente da Vale

- Rogério Marinho vai à Suiça defender reforma

trabalhista na OIT

- KLM quer expandir atuação no Brasil

- Com avião de grande porte, Embraer busca

liderança do setor

- PETROBRÁS CONCLUI POÇO ADJACENTE NO

CAMPO DE LIBRA

- CNPE PUBLICA REGRAS DE ACORDOS DE

INDIVIDUALIZAÇÃO EM JAZIDAS DE ÁREAS NÃO

CONTRATADAS

- VENDAS INTERNAS DE PRODUTOS QUÍMICOS EM

ABRIL TIVERAM QUEDA DE 12,45%

- PRUMO LOGÍSTICA NEGOCIA COM BOLOGNESI

PROJETO DE USINA TÉRMICA DE 1,2 GW

- DIREÇÃO DA NOVA BAKER HUGHES SERÁ

FORMADA POR UMA EQUIPE DE GRANDES

EXECUTIVOS PARA ATUAR EM 120 PAÍSES

- PETROBRÁS ESPERA FECHAR VENDA DE 15

ATIVOS EM 3 MESES

- Diretrizes para individualização da produção em

jazidas de petróleo e gás natural é publicada pelo

CNPE

- Importação de etanol do Brasil ultrapassa 1 bilhão

de litros

- Operadora lança ferramenta para monitorar

mercadorias

- Produção de veículos do Brasil sobe 25% em maio

ante abril, diz Anfavea

Fonte: Valor Econômico

07/06/2017

- TSE inicia julgamento e base aliada mira votos na Câmara

O início do julgamento da ação que pode resultar na cassação do presidente

Michel Temer foi marcado ontem por embate entre o presidente do Tribunal

Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, e o relator da ação, Herman

Benjamin. Gilmar o interrompeu logo no início da leitura do relatório, defendeu

cautela à Corte ao analisar o caso e disse que é preciso levar em conta o "grau

de instabilidade". Com isso, buscou delimitar o alcance do julgamento: "Temos

que ser moderados na cassação. Até porque essa é uma intervenção indevida

no processo democrático eleitoral". Indicou, assim, que seu voto será favorável

a Temer.

Gilmar disse que tem havido mais cassações agora do que na ditadura e

Herman rebateu dizendo que a ditadura cassava quem defendia a democracia,

enquanto o TSE cassa aqueles que vão contra a democracia. "É uma enorme

diferença". A expectativa é que o voto do relator seja duro ao pedir a cassação

da chapa que venceu a eleição de 2014.

1ª PARTE: 07/06/2017

Ontem, ele discutiu questões preliminares apresentadas pela defesa. Leu um

resumo de seu relatório, em que citou todas as provas incluídas no processo,

entre elas, os depoimentos do empresário Marcelo Odebrecht e dos

publicitários João Santana e Mônica Moura, relatando contribuições ilegais à

chapa Dilma-Temer na campanha de 2014, e que foram anexados

posteriormente ao processo. O relator e os advogados do PSDB autor da ação

defenderam a validade das provas emprestadas da Operação Lava-Jato,

enquanto os advogados de Temer e da ex-presidente Dilma Rousseff

sustentaram que deveriam ser descartadas.

No caso de condenação, Temer ainda poderá recorrer da decisão. A batalha

vai acontecer mesmo é no plenário da Câmara, onde será votada a autorização

para ele ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal. A Procurador-Geral da

República deve apresentar denúncia contra o presidente em cerca de 15 dias.

Temer precisa de apenas 171 votos (um terço dos deputados) para evitar a

abertura do processo que o afastaria do cargo. A sessão no TSE foi suspensa

às 22h10 e será retomada hoje.

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Fonte: Valor Econômico

07/06/2017

- Governo manobra e reforma da CLT é aprovada em comissão do Senado

Por Fabio Murakawa e Vandson Lima

A Comissão de Assuntos Econômicos

(CAE) do Senado aprovou ontem, após

mais de 8 horas de discussão, o relatório

do senador Ricardo Ferraço (PSDBES),

favorável ao projeto gestado da Câmara

dos Deputados e que modifica mais de

cem artigos da Consolidação das Leis do

Trabalho. O texto passará ainda por mais

duas comissões antes de ir a plenário. O

governo quer o texto aprovado até o fim do

mês.

O parecer foi aprovado com 14 votos

favoráveis e 11 contrários. A vitória, no entanto, foi obtida à custa da

articulação do governo nos bastidores, com direito a distribuição de cargos.

Ferraço: parecer do tucano

mantém projeto aprovado pela

Câmara, para evitar que reforma

tenha que voltar para deputados

Senadores antes contrários ao projeto não compareceram à sessão, sendo

substituídos por suplentes simpáticos à reforma.

O senador Omar Aziz (PSDAM), que chegou a se declarar contrário ao projeto,

faltou à votação. Na sexta-feira, foi publicada a nomeação de Appio Tolentino

para a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Appio foi

secretário-adjunto da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento

Econômico (Seplan) na gestão Aziz no governo do Amazonas. Ele substituiu

Rebecca Garcia, indicada por Eduardo Braga (PMDBAM), que se distanciou do

governo.

No lugar de Aziz, votou Sérgio Petecão (PSDAC), a favor do relatório de

Ferraço.

Outro caso foi o de Telmário Mota (PTBRR). Ele havia garantido a senadores

de oposição que compareceria à sessão e votaria para barrar o projeto. Só que

não apareceu. Ou melhor, Telmário esteve no Senado. Às 14h11, discursou no

plenário em favor da PEC que legaliza a prática da vaquejada e dos rodeios,

promulgada ontem. Na votação do relatório na CAE, que ocorreu por volta das

18h o senador é titular do colegiado , Telmário, no entanto, se ausentou. Em

seu lugar, votou favoravelmente à reforma Cidinho Santos (PRMT), que é

suplente do ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Senadores da oposição

chegaram a fazer troça com o líder do governo no Senado, Romero Jucá

(PMDBRR), questionando onde ele havia "encarcerado" Telmário. E

desconfiam que ele, na verdade, foi contemplado com alguma benesse pelo

governo.

O parecer de Ferraço mantém intacto o projeto aprovado pela Câmara no final

de abril. O relator, no entanto, sugeriu mudanças em alguns tópicos da

reforma, mas sem alterar os artigos, o que obrigaria o retorno do texto para a

apreciação dos deputados algo que o governo quer evitar.

Ferraço e o presidente Michel Temer entraram em acordo para que as

modificações sejam feitas por meio de vetos presidenciais e uma medida

provisória, que irá regulamentar as condições do trabalho intermitente uma

novidade trazida pela reforma.

A tramitação da matéria no Senado segue, assim, cronograma acertado entre

governo e oposição. Hoje, Ferraço lerá seu relatório na Comissão de Assuntos

Sociais (CAS). A votação na CAS está prevista para a semana que vem, antes

do feriado de Corpus Christi.

Na semana seguinte, por volta de 20 de junho, será a vez de Romero Jucá

(PMDBRR), líder do governo, ler seu relatório na Comissão de Constituição e

Justiça (CCJ).

Jucá pode dar vista coletiva a seu parecer para que ele seja votado na CCJ e

no plenário do Senado na última semana do mês. Mas ele cogita apresentar

requerimento de urgência para adiantar a tramitação em uma semana.

Pelo acordo costurado entre Ferraço e Temer, além da MP do trabalho

intermitente, outros tópicos deverão ser modificados por meio de vetos

presidenciais sugeridos pelo relator. São eles: a permissão médica para o

trabalho de gestantes em locais insalubres, o que hoje é proibido; a

possibilidade de realização de jornadas de 12 por 36 horas via acordo

individual; a formação de uma comissão de representantes de empregados

para negociar diretamente com os patrões, em lugar dos sindicatos; a

possibilidade de intervalo de menos de uma hora para almoço; e o fim da

obrigatoriedade de concessão de um intervalo de 15 minutos para a mulher

entre a jornada normal e a hora extra.

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Fonte: Valor Econômico

07/06/2017

- Funcef pode necessitar de novo plano de equacionamento

Por Juliana Schincariol e Claudia Schüffner

A Funcef, fundo de pensão de funcionários

da Caixa Econômica Federal, teve o quinto

déficit consecutivo em 2016 e o presidente

da entidade, Carlos Vieira, não descarta a

realização de novo plano de

equacionamento se confirmado, será o

tercei ro seguido. Os participantes e a

patrocinadora já fazem contribuições

adicionais diante dos resultados de 2014 e

se preparam para os de 2015.

O fechamento dos números do ano passado

ainda depende de novo laudo de avaliação

do FIP Florestal, fundo de investimento em participações que detém fatia na

Vieira, presidente da Funcef:

fechamento dos números de 2016

ainda depende de novo laudo de

avaliação do FIP Florestal

Eldorado Celulose, da holding J&F, da família de Joesley e Wesley Batista. O

investimento da Funcef e da Petros no fundo está sendo investigado nas

operações Greenfield, Sépsis e Cui Bono, da Polícia Federal. "A partir dele [o

laudo] é que vamos ter condições de avaliar o que ocorreu em 2016. Vai dar

um pouco mais de R$ 3 bilhões [de déficit]", disse Vieira ao Valor.

A Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, que também tem

uma participação no FIP Florestal, estimou em seu balanço perda de 47,47%

com esse investimento no ano passado. A Caixa já havia informado em maio

que vai divulgar o resultado da nova avaliação neste mês.

Com o equacionamento de 2015, que ainda deve ser aprovado pela

Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), as

contribuições dos participantes da Funcef devem ficar, em média, cerca de

11% dos salários e das aposentadorias.

"Os responsáveis pelo FIP são o gestor, o administrador, nós somos

participantes. É com eles a questão. Nós somos os receptores. Quando

podemos interferir, dentro da assembléia de acionistas, trocamos, interferimos.

Nós temos um assento na Eldorado [Celulose]. Agora, no FIP [Florestal] somos

minoritários, tanto nós quanto a Petros."

A corretora Planner é a administradora e o Brasil Plural, o gestor do FIP

Florestal. Juntos, Funcef e Petros possuem 49,50% do fundo, o que dá a cada

um deles uma fatia de 8,53% do capital total da fabricante de celulose. A J&F

detém, direta e indiretamente, 80,98% da empresa.

Funcionário da Caixa desde 1982, com passagem nos ministérios das Cidades

e da Integração Nacional por indicação do PP, o atual presidente da Funcef

tem uma missão que vai além do equacionamento dos resultados dos

investimentos problemáticos feitos por seus antecessores. A tarefa inclui a

retomada da credibilidade da imagem do fundo de pensão, e a implementação

de uma cultura de governança corporativa. Vieira chegou à fundação em

setembro do ano passado, uma semana após a deflagração da Operação

Greenfield, da Polícia Federal, que investiga fraudes nos fundos de pensão.

No fim de maio, 14 pessoas tornaram-se rés no caso. Dessas, oito são ex--

dirigentes da Funcef, incluindo Guilherme Lacerda, que foi presidente da

entidade. Segundo Vieira, os ex-executivos da Funcef sob investigação

perderam o direito a receber o período de quarentena até a conclusão do

processo. A fundação também suspendeu o pagamento da defesa à qual os

acusados tinham direito enquanto não se provar a inocência deles, afirmou.

Agora, a Funcef trabalha como assistente de acusação do Ministério Público

Federal (MPF) na operação. Com a assinatura do acordo de leniência de R$

10,3 bilhões entre o MPF e a J&F, a Funcef vai receber R$ 1,75 bilhão. Os

valores referem-se a multa e ressarcimento por causa de crimes e

irregularidades identificadas em diversas frentes, incluindo a Greenfield.

A expectativa passa a ser o ressarcimento em torno do FIP Cevix, criado pela

construtora Engevix e gerido pela Caixa Econômica Federal. O MPF requereu

o pagamento de R$ 1,206 bilhão ao fundo de pensão, o triplo do prejuízo

causado à entidade, calculado em R$ 402 milhões.

O presidente da Funcef não descarta buscar reparações na Justiça. "A própria

legislação (…) fala que o equacionamento sendo feito pela patrocinadora e pelo

participante não exime de se buscar na figura dos ex-dirigentes a sua

responsabilização. Só que isso tem um rito processual e administrativo." A

entidade estabeleceu uma comissão técnica para apurar os fatos e identificar

responsáveis, que deve apresentar os resultados até agosto.

Na Comissão de Valores Mobiliários, a Funcef questiona o dever de diligência

por parte de gestores e administradores em fundos em que tem participação,

mas Vieira afirmou se tratar de "questão sigilosa". Em alguns casos como o da

Sete Brasil, onde investiu R$ 1,3 bilhão , a fundação tem buscado

ressarcimento via arbitragem.

A entidade revisa a atual política de investimentos e trabalha na

desconcentração de ativos. "Quanto mais se valorizam esses ativos, mais

rápido acabará a questão do equacionamento. Esse é o grande desafio da

nossa área de investimentos." Segundo ele, a expectativa "é muito positiva

para o segundo semestre".

A Funcef é a terceira maior fundação do país, atrás de Petros e Previ (do

Banco do Brasil), com um patrimônio de R$ 58 bilhões. Desse total, 70% estão

em renda fixa. A renda variável tem R$ 10 bilhões e outros R$ 2,5 bilhões

correspondem a créditos aos participantes. A fundação tem R$ 5 bilhões

investidos em imóveis, e está acima do limite permitido pela Previc.

O presidente da entidade elogiou o acordo de acionistas da Vale e mencionou

a participação "muito expressiva" na empresa. "São R$ 5 bilhões, qualquer

movimento ali vai ser muito bem coordenado", afirmou, referindo-se a uma

possibilidade de venda de sua fatia, sem detalhar o assunto.

Ontem a Funcef informou que a Advocacia Geral da União (AGU) entendeu

que a fundação não pode responder solidariamente em processos trabalhistas

por ausência de pagamento e encargos contra companhias nas quais investiu

por meio de FIPs, em caso ajuizado por ex-funcionário da Ecovix, em que tinha

participação. A entidade avalia que pode evitar agora prejuízos relacionados a

outros investimentos, como o caso do FIP Sondas.

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Fonte: Valor Econômico

07/06/2017

- Setor da construção civil espera uma recuperação

Quem mora em São Paulo ou outra grande cidade já deve ter notado que,

depois de meses sumidos, estão voltando aqueles rapazes e moças que

entregam folhetos de lançamentos imobiliários aos motoristas parados nos

semáforos. Esse é mais um dos tênues sinais de que alguma coisa pode estar

mudando no mercado imobiliário, que enfrenta recuo de vendas, queda de

preços, redução de emprego e estoques crescentes, há alguns anos

problemas que levaram importantes empresas do setor ao nocaute.

Desde que a economia começou a andar para trás, há três anos, a construção

civil vem dando sinais de fraqueza acentuada, de um lado, pela queda das

vendas de imóveis, afetadas pelo aumento do desemprego, redução salarial e

retração do crédito. De outro, pelos problemas no setor pesado, provocados

pela desaceleração dos investimentos públicos e pela Operação Lava-Jato. Em

2015, a construção civil despencou 6,5%, enquanto o PIB recuou 3,8%; em

2016, a queda foi de 5,2% para 3,6% da economia como um todo.

O 89º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic) apresentou alguns

números que falam por si. Os lançamentos das 20 maiores incorporadoras

somaram 69,8 mil unidades em 2016, 7% a menos do que os 75 mil de 2014. O

estoque de imóveis encalhados chega a 95 mil unidades, o equivalente a 17

meses de venda. Um dos segmentos que mais emprega mão de obra, inclusive

de baixa qualificação, a construção civil perdeu 1 milhão de postos de trabalho,

encolhendo de 3,2 milhões em abril de 2014 para 2,2 milhões no mesmo mês

deste ano

Dos imóveis vendidos no ano passado, 42,8% foram objeto de distrato, isto é,

44,2 mil foram devolvidos, somando valor total pouco superior a R$ 1 bilhão,

geralmente por compradores que não conseguiram o financiamento pretendido

ou perderam o emprego. As incorporadoras queixam-se que entram no bolo

também investidores, que concluíram que fizeram uma aposta ruim e

conseguem na Justiça receber o dinheiro gasto de volta, à vista e com

correção.

A perspectiva começou a mudar neste ano, quando se espera o aumento de

0,5% do PIB da construção civil, a reboque da expectativa de retomada da

economia.

Os primeiros números disponíveis, porém, não permitem muita animação, e a

nova onda de turbulência política é mais um motivo de preocupação. No

primeiro trimestre deste ano, enquanto a atividade econômica mostrou a

primeira recuperação em oito trimestres, com aumento de 1% do PIB, a

construção civil desabou mais 6,3%. Outros dados negativos são a queda de

10,1% das vendas de cimento, e o tombo de 14,4% nas unidades financiadas

com recursos da caderneta de poupança, de janeiro a abril. Reflexo de tudo

isso é a continuidade do derretimento dos preços dos imóveis, que registraram

em maio o maior recuo da série histórica do índice FipeZap.

No entanto, o declínio dos juros e a previsão de aumento da oferta de crédito

alimentam as expectativas positivas também no setor financeiro. O saldo da

carteira lastreada em recursos dos depósitos de poupança e do FGTS montava

a R$ 545,1 bilhões, em abril, com crescimento de 0,5% em relação a março e

de 7% em 12 meses. Já as concessões somaram R$ 6,303 bilhões no mês,

com recuo de 8,7% em relação a março.

O setor financeiro também viu motivo para se animar com a decisão do

Conselho Monetário Nacional (CMN) de acabar com a exigibilidade adicional

de 5,5% do compulsório da caderneta de poupança. A medida deve liberar R$

13 bilhões em recursos e estima-se que cerca de R$ 6 bilhões serão

direcionados ao crédito imobiliário. Há forte expectativa também com as Letras

Imobiliárias Garantidas (LIGs), novo título de captação bancária, que está em

fase de regulamentação e tem potencial de alavancar em R$ 357 bilhões o

crédito imobiliário, estima a Câmara Brasileira da Indústria da Construção

(CBIC).

As instituições financeiras já registram uma demanda mais significativa por

crédito e contam com uma recuperação mais firme no segundo semestre (Valor

31/5), estimulada pela redução das taxas. Projeção da Associação Brasileira

das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) sinaliza aumento de

6% nos empréstimos imobiliários neste ano, apesar da deterioração do cenário

político e das incertezas do impacto na economia.

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Fonte: Valor Econômico

07/06/2017

- Os impactos ocultos do projeto sobre as agências

Por Márcia David

O projeto de lei complementar (PLP) 337/2017, que visa expandir a

competência da Advocacia-Geral da União (AGU), limitando a atuação da

Procuradoria Geral Federal (PGF), responsável pela representação das

autarquias e fundações, constitui o último golpe na independência das

agências reguladoras e demais autarquias. O objetivo principal do PLP é dar ao

Advogado-Geral da União o poder de anular multas e punições em geral, além

de aniquilar a independência regulatória.

O projeto de lei foi elaborado na AGU sem qualquer debate externo. A

imprensa agora começa a colocar holofote no tema, dada sua relevância,

dando oportunidade de reflexão à sociedade, que seria duramente prejudicada

pela medida. Prestes a ser votado no Congresso, não houve ainda uma

discussão aprofundada da proposta com representantes do Banco Central, dos

ministérios envolvidos Casa Civil e Fazenda, por exemplo bem como com os

integrantes das próprias agências, as grandes interessadas no assunto. Nesse

contexto, as implicações da aprovação desse projeto incluem não só a perda

da autonomia das autarquias, mas também a descaracterização da

Administração Pública Federal e o pior um impacto direto e negativo na

garantia dos direitos do cidadão.

A autonomia e a independência concedidas às agências reguladoras, que

integram os pilares da administração pública moderna, são fundamentais para

que possam exercer adequadamente suas funções, uma vez que o maior bem

jurídico sob tutela é o interesse comum, e não pode ou não deveria estar

sujeito a constantes intempéries políticas. Trata-se de elemento essencial da

proteção à sociedade, especialmente no âmbito da influência de interesses

políticos e empresariais sobre a regulação da atividade econômica.

Como esclarece o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto,

"cada entidade de administração indireta da União se vincula por modo

contínuo ao governo federal em termos apenas de acompanhamento, tutela e

supervisão, nunca de subordinação ou obediência hierárquica, pois o certo é

que toda entidade da administração indireta do Estado goza de uma autonomia

administrativa que é corolário de sua personalidade jurídica em apartado".

A associação entre os corpos jurídicos das entidades da administração federal

indireta e a AGU é técnica. A AGU não possui competência constitucional para

a representação judicial e extrajudicial na atuação em consultoria e no

assessoramento jurídico das autarquias e fundações públicas federais.

A lei, inclusive, não pode modificar essa ausência de competência, o que

significa a inconstitucionalidade do PLP 337/2017. Mas, com o projeto

aprovado, efetivamente ambas as procuradorias passariam a submeter suas

decisões ao ministro-chefe da Advocacia Geral da União, que hoje tem

vinculação direta com a Presidência da República.

É preciso proteger a independência das autarquias e fundações,

livrando-as de interferências políticas

Face ao princípio da eficiência da administração pública, citado na emenda 19

da Constituição de 1988, em seu artigo 37, e da necessidade de modernização

do Estado, a criação de autarquias especiais e agências reguladoras teve

como objetivo separar decisões essenciais de influências políticas e interesses

econômicos.

A despeito das normas constitucionais garantirem a independência das

autarquias, inúmeras foram as tentativas de violar sua autonomia para atender

interesses privados de toda sorte, sempre ao arrepio do interesse público. É o

caso do Decreto nº 4.635/03, que criou a Secretaria de Telecomunicações do

Ministério das Comunicações, com o objetivo de interferir na regulamentação e

normalização técnica para a execução dos serviços públicos e privados de

telecomunicações. Na prática, não se passaram muitos anos sem que o

propósito intervencionista não esperasse para tentar destruir a independência

das agências reguladoras, seguindo a tradição que já atingia outras autarquias

como o Banco Central (BC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Marco desse intervencionismo, a Lei 13.203/2015 dificultou o poder da Agência

Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de punir concessionários pelo atraso na

construção de projetos de geração de energia (hidrelétricas e termelétricas)

bem como linhas de transmissão. A referida lei é parte de um longo processo

de pressões contra os procuradores da Aneel no que tange à cobrança de

multas e o momento de realizá-las.

Dada a natureza política do Ministério das Minas e Energia, cobranças como a

referente ao risco hidrológico correm o risco de serem politizadas ao serem

evitadas em momentos políticos desfavoráveis e transferidas levando-se em

conta a mera conveniência dos agentes políticos, causando prejuízos imensos

à população, como na cobrança incorreta de R$ 1,8 bilhões feita nas contas de

energia em 2015 e 2016.

As agências reguladoras são dotadas de autonomia política, financeira,

normativa e de gestão, com o apoio de conselhos compostos por profissionais

especializados em suas áreas, com independência em relação ao Estado e

poderes de mediação, arbitragem e de traçar diretrizes e normas, para proteger

os contratos aos imprevistos da realidade. São elas a representação de um

Estado moderno, livre da intervenção estatal na economia e aberto ao mercado

global, além de garantir a participação ativa do consumidor nas decisões

pertinentes do setor regulado.

No âmbito institucional, é impossível negar a importante atuação da AGU para

a defesa do Estado Democrático de Direito, principalmente no combate à

corrupção, onde contribui diretamente na recomposição do patrimônio público,

atuando como um braço forte de poder do governo federal na busca pela

recuperação de valores, que vão diretamente para os cofres da União, como,

por exemplo, no caso da Operação Lava-Jato.

Mas não há como deixar de alertar a opinião pública sobre a

inconstitucionalidade, se aprovado o PLP 337/2017, decorrente da acumulação

das estruturas jurídicas da Administração Direta e Indireta sob o mesmo

guarda-chuva da AGU e proteger a indispensável independência das

autarquias e fundações, livrando-as de interferências políticas clientelistas,

garantindo o interesse público e preservando a sociedade.

Márcia Bezerra David é advogada, presidente da Associação Nacional dos

Advogados da União (Anauni).

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Fonte: Valor Econômico

07/06/2017

- Entrevias, do Pátria, assina concessão no interior de SP

Por Camila Maia

A Entrevias, empresa criada pelo Pátria

para administrar a concessão das Rodovias

do Centro-Oeste Paulista, deve

desembolsar R$ 160 milhões já no primeiro

dos 30 anos da duração do contrato,

segundo informações da Agência de

Transporte do Estado de São Paulo

(Artesp).

O governo do Estado de São Paulo assinou

ontem o contrato da concessão, que foi

vencida pelo Pátria em um leilão realizado

em março. O evento teve a presença do

governador Geraldo Alckmin, de

representantes de prefeituras do interior do Estado, além de Serg io Santillan,

que vai comandar a Entrevias.

O contrato prevê investimentos da ordem de R$ 3,9 bilhões ao longo dos 30

anos de concessão, sendo R$ 160 milhões já no primeiro ano. Desse

montante, R$ 98,3 milhões integram o Programa Intensivo Inicial (PII), que são

obras emergenciais no pavimento, sinalização e área de domínio da rodovia,

para que o trecho seja adequado aos parâmetros do Programa de Concessões

Rodoviárias do Estado de São Paulo.

Além disso, há também obras de ampliação previstas para serem concluídas

no primeiro ano de contrato, como a duplicação de 8,6 quilômetros da SP333,

na região de Marília. Outras obras previstas já para o primeiro ano são a

implantação de 5,1 quilômetros de marginais na SP333, em Marília; de dez

bases de Serviço de Atendimento ao Usuário; e oito passarelas.

O Pátria arrematou o lote no leilão realizado em março, ao oferecer ágio de

130,89% sobre o lance mínimo de R$ 397 milhões relativo à primeira parcela

da outorga da concessão, em um total de R$ 917,2 milhões. Depois da

Sergio Santillan vai comandar a

Entrevias, veículo para

concessões rodoviárias da

gestora de ativos Pátria

assinatura e transferência do contrato para a Entrevias, o que a Artesp estima

que deva ocorrer em 30 dias, a concessionária terá de dar início ao programa

de recuperação das rodovias, com os desembolsos já previstos para o primeiro

ano.

Segundo a Entrevias, apenas no primeiro ano de concessão, serão criados 400

empregos diretos e cerca de 750 indiretos. No total, a concessão terá 570

quilômetros de extensão.

Em fala durante a assinatura do contrato, o governador Geraldo Alckmin disse

que o cronograma das concessões planejadas pelo governo do Estado estão

"rigorosamente em dia", e não será alterado pelas turbulências políticas. "As

turbulências políticas não mudam em nada nosso roteiro, que significa trazer

mais investimentos, melhorar a infraestrutura de São Paulo e gerar renda, para

ativar a economia", disse.

Ele destacou ainda a importância de se ter um marco regulatório forte. "Me

perguntaram se concessões ou PPPs [parcerias público-privadas] são boas.

Depende, se tiver um bom marco regulatório e uma boa fiscalização é ótimo.

Se tiver um péssimo marco regulatório e não houver fiscalização, é péssimo",

disse.

Segundo Giovanni Pengue Filho, diretor-geral da Artesp, até o momento, as

outras duas concessões de rodovias previstas para este ano seguem mantidas:

a Rodovia do Litoral Paulista e Rodoanel Norte. Ainda não há, porém, prazo ou

previsão de investimentos nessas duas concessões. Segundo Pengue Filho, o

governo ainda está na época de modelagem das concessões, que deverão ser

submetidas à consulta pública em breve.

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Fonte: Valor Econômico

07/06/2017

- Multiner é palco de disputa societária

Por Thais Carrança

Um dos alvos da operação Greenfield da Polícia Federal, deflagrada em

setembro e que investiga irregularidades em fundos de pensão, a controladora

de usinas de geração de energia elétrica Multiner é palco de um embate entre

minoritários e controladores.

Os controladores do grupo Bolognesi tentaram destituir o presidente da

empresa, mas a ação foi revertida na semana passada por decisão liminar, a

pedido dos minoritários as fundações de previdência Petros, Postalis, Funcef,

Infraprev, Faceb, Refer, Fundiágua e Regius, cotistas do Multiner Fundo de

Investimento em Participações (Multiner FIP).

Segundo a decisão liminar do juiz Marcelo Barbosa Sacramone, da 2ª Vara de

Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça do Estado de São

Paulo, a reunião do conselho na qual foi votada a destituição de Ricardo Fialho

Sellos e sua substituição por Edésio Alves Nunes Silva foi convocada pelos

controladores sem que fosse observado o prazo estatutário mínimo de 15 dias

de antecedência até a realização

Auditoria teria encontrado indícios de pagamentos sem comprovações a

uma conselheira da empresa

Além disso, aponta o juiz na decisão, há indicativos de que a destituição teria

ocorrido em razão da descoberta, por meio de auditoria realizada, de

pagamentos sem as devidas comprovações à conselheira Chiara Bolognesi, o

que poderia comprometer a validade do voto da conselheira.

"O presidente não impediu que, no relatório de auditoria externa do balanço,

constassem retiradas por parte de conselheiros do acionista majoritário. Um

dos motivos alegados [pelo controlador] para a destituição foi esse", afirma

Christian Schneider, diretor de investimentos do Postalis e representante dos

minoritários no conselho de administração da Multiner.

"A informação que chegou para nós, como acionistas minoritários da

companhia, é que ele estava sendo pressionado pelo acionista controlador

para que retirasse, ou não fizesse constar do balanço, esse tipo de

informação", relata o conselheiro.

Conforme Schneider, apesar de ter sido escolhido pelo controlador, Sellos

vinha fazendo um bom trabalho à frente da empresa, aumentando sua

transparência e facilitando o acesso a dados pelos minoritários. Daí a surpresa

com sua destituição extemporânea e em desacordo com os ritos estatutários

da companhia.

O diretor jurídico da Bolognesi Energia, Rodrigo Bueno, afirma que a decisão

de substituição de Sellos ao cargo de diretor-presidente da Multiner já estava

madura dentro da empresa, e que algumas atitudes tomadas pelo executivo

nas últimas semanas, que estariam em desacordo com o regime de

governança da holding, anteciparam a destituição.

Bueno, no entanto, não detalhou que medidas teriam ferido as regras da

companhia, sob alegação de confidencialidade.

Segundo o diretor jurídico, os supostos pagamentos sem comprovações à

conselheira Chiara, citados pelo juiz na decisão que reverteu a destituição do

presidente, envolvem um relatório confidencial, elaborado pela firma de

auditoria BDO a pedido da Multiner, e considerado "absolutamente errado" pela

Bolognesi.

"O relatório tem uma série de inconsistências. Não posso entrar em detalhes,

pois o documento está sob regime de confidencialidade, mas obviamente nós

vamos contestar todas as incongruências", diz Bueno.

O executivo também nega as acusações de minoritários de que Sellos estaria

sendo pressionado para que informações encontradas pelos auditores fossem

retiradas do balanço. "Isso não existe, em absoluto", diz o diretor.

O parque gerador da Multiner é composto por três usinas operacionais, sendo

duas eólicas e uma termelétrica, localizadas no Nordeste e Norte do país, e

com capacidade instalada de 236,8 megawatts (MW). A companhia reportou

um receita líquida de R$ 53,3 milhões em 2015.

A Bolognesi controla 52% do capital votante, tendo como sócio o Multiner FIP,

com os 48% restantes. O fundo ingressou no capital da empresa em 2008.

A carteira de ações detidas pelo Multiner FIP era avaliada em R$ 299,8 milhões

em dezembro de 2016, contra R$ 1,27 bilhão em junho daquele ano,

representando uma perda de valor de mercado de cerca de R$ 965 milhões

equivalente a 76%.

A Multiner ainda não publicou demonstrações contábeis auditadas de 2016 e

do primeiro trimestre de 2017. O último balanço arquivado na Comissão de

Valores Mobiliários (CVM), do terceiro trimestre do ano passado, recebeu

conclusão adversa dos auditores da EY (antiga Ernst & Young).

Entre os oito pontos citados pela EY como base para sua opinião adversa,

estava a constatação de fraquezas relevantes em relação aos controles

internos relacionados ao processo de elaboração das informações contábeis,

principalmente relacionados a controles preventivos e detectivos na

identificação de fraudes.

Procurada pelo Valor para comentar as críticas do diretor da Bolognesi ao

relatório por ela produzido, a BDO informou que sua diretoria prefere não

comentar o caso em questão.

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Fonte: Valor Econômico

07/06/2017

- Musa receberá US$ 62,5 mi da Porto Sudeste ao fim de litígio

Por Thais Carrança

A Mineração Usiminas (Musa) e a Porto Sudeste do Brasil firmaram

instrumento de transação por meio do qual acordaram as condições para pôr

fim a litígio, objeto de arbitragem instaurada perante o Centro de Arbitragem e

Mediação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá.

A arbitragem discutia a extensão das obrigações assumidas pelas partes em

contrato de prestação de serviços portuários assinado no ano de 2011. O

acordo prevê, entre outras disposições, que a homologação do acordo pelo

tribunal arbitral resultará no distrato do contrato e que a Porto Sudeste fará um

pagamento à Musa, após a homologação do acordo, no valor equivalente em

reais a US$ 62,5 milhões (cerca de R$ 205,1 milhões, à cotação de ontem).

Além disso, Musa e Porto Sudeste fecharam ontem novo contrato de

prestação de serviços de operações portuárias, que prevê que a controlada da

Usiminas terá o direito, mas não a obrigação, de movimentar pelos próximos

anos um volume total de até 17,5 milhões de toneladas de minério de ferro pelo

terminal portuário localizado no município de Itaguaí (RJ).

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Fonte: O Globo

06/06/2017

- Caixa deve reduzir juros da casa própria no segundo semestre, diz presidente

Novo modelo de empréstimo permitirá taxa menor para

quem der entrada maior no financiamento

Construção de prédio em Icaraí, Niterói. Foto: Márcio Alves / Agência O Globo

2ª PARTE: 06/05/2017

BRASÍLIA - O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, disse

que a instituição planeja reduzir os juros do financiamento da casa própria no

segundo semestre — quando entrará em vigor um novo modelo de empréstimo

―mais personalizado‖. De acordo com o projeto estudado pelo banco desde o

ano passado, a medida vai permitir uma taxa menor para quem tiver condições

de oferecer uma entrada maior ou precisar financiar uma cota menor do imóvel.

Atualmente, os juros são padronizados, sendo mais acessíveis somente para

quem é cliente da Caixa e recebe pagamento pelo banco.

— Vamos apresentar projeto de redução de taxas de juros de habitação para o

mercado, combinada com cota da financiamento de negócios agregados —

disse Occhi, após anúncio da nova rodada de pagamento das contas inativas

do FGTS.

Ele destacou que apesar da trajetória de queda na na taxa básica (Selic), a

Caixa manteve os juros do empréstimo habitacional porque os recursos da

poupança continuam escassos. O funding, destacou, precisa ser

complementado com recursos próprios.

Occhi lembrou também que o processo de IPO (primeira oferta pública de

ações) da subsidiária Caixa Seguridade está suspenso. A instituição decidiu

antecipar o processo de avaliação da parceria da Caixa nessa área com o

grupo francês CNP Assurances, que vence em 2021.

— Primeiro, precisamos saber quem será nosso parceiro — disse.

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Fonte: O Globo

06/06/2017

- Após ata do BC, mercado aposta em corte de 0,75 ponto percentual na Selic em julho

Mercado destacou a preocupação da autoridade

monetária com o impacto do aumento da incerteza sobre

a economia e aprovação de reformas

Banco Central do Brasil - Ailton de Freitas / Agência O Globo

RIO - Depois de o Banco Central indicar cortes menores na taxa básica de

juros Selic para os próximos meses, devido as incertezas sobre o impacto da

crise política sobre a economia e o andamento das reformas, analistas

passaram a apostar em um corte de 0,75 ponto percentual na taxa, hoje em

10,25% ao ano, na próxima reunião do Copom, que ocorre no final de julho.

Essa é a previsão de pelo menos três bancos: Itaú, Goldman Sachs e Banco

Safra. As previsões para o final de 2017 se situam entre 8% e 8,5% ao ano

para a taxa Selic.

Em relatório, Goldman Sachs avalia que, "salvo uma queda significativa no

atual nível de incerteza política, o Copom provavelmente reduzirá a taxa de

política Selic em 0,75 pontos na próxima reunião". A leitura que o banco fez do

comunicado emitido pelo Banco Central é que, no geral, a autoriadade

monetária "permanece confortável com as perspectivas de inflação, mas está

preocupada com o impacto do recente aumento incerteza política nas

perspectivas de reformas, economia e inflação". O banco estima uma Selic de

8,5% ao final do ano, se mantendo nesse nível em 2018.

Carlos Kawall, economista-chefe do Banco Safra e ex-secretário do Tesouro,

também aposta que o próximo corte será de 0,75 ponto percentual. E ainda

mantém a projeção que a Selic deve chegar a 8% ao ano no fim de 2017.

Lembra que o efeito da crise tem duas frentes que são opostas: pode aumentar

a recessão econômica e abrir espaço para mais cortes de juros ou aumentar a

inflação e impedir uma queda mais acentuada. E a dúvida se as reformas

continuarão a caminhar no Congresso Nacional dificulta a avaliação.

Para o Banco Itaú, o Copom conseguiu produzir um texto "bastante

interessante e informativo, apesar de estar trabalhando em um ambiente de

maior incerteza". E avaliou que o BC parece reafirmar que a próxima jogada,

no final de julho, seja de um corte de 0,75 ponto, e que o seguinte poderia ser

um pouco menor. "Mantivemos a visão de que, depois de julho, o Copom irá

diminuir para um ritmo de 0,5 ponto o corte e que a Selic terminará o ano em

8% ao ano.

Sem fazer apostas sobre o tamanho do próximo corte, a corretora Coinvalores

ressaltou que o BC demonstrou cautela, e que a mostrou a existência de

dificuldade da queda mais célere do juro estrutural dado o aumento de

incerteza sobre as reformas. "O risco político vem aumentando as incertezas

quanto às aprovações das reformas do governo e o prolongamento desse

cenário tende a impactar negativamente a atividade econômica", avaliou a

corretora.

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Fonte: O Globo

06/06/2017

- Prazo para o pagamento da guia de maio do eSocial termina na quarta

O prazo para os empregadores domésticos realizarem o pagamento do

Documento de Arrecadação do eSocial (DAE) referente ao mês de maio

termina na quarta-feira, dia 7 de junho. A guia reúne as contribuições fiscais,

trabalhistas e previdenciárias que devem ser recolhidas pelos patrões

referentes aos trabalhadores domésticos.

Vale lembrar que documentos gerados a partir dessa data terão multa de

0,33% por dia de atraso. A emissão é realizada na página do eSocial.

O pagamento pode ser feito em guichê de caixa bancário, lotéricas, internet

banking e canais eletrônicos de auto-atendimento. VOLTAR

Fonte: O Globo

06/06/2017

- Presidente do Banco Central alerta para diferentes níveis de inclusão financeira na América Latina

Melhora da confiabilidade e do detalhamento de dados é

desafio, diz Ilan Goldfajn

Presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, em evento em abril. Foto Marcos Alves

/ Agência O Globo.

BRASÍLIA - Antes de partir para uma reunião com o presidente Michel Temer, o

presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, fez um discurso no I Encontro do

Grupo de Especialistas em Políticas de Inclusão Financeira da FILAC (Iniciativa

de Inclusão Financeira para América Latina e Caribe). Ele afirmou que os

países da região têm níveis muito diferentes de inclusão financeira, um baixo

nível de poupança formal e poucas soluções financeiras para celulares.

— A inclusão financeira não se resume somente a propiciar acesso a serviços

financeiros. Embora esse já seja um grande desafio, é preciso também que

esses serviços sejam adequados às necessidades da população incluída e que

seu uso seja feito de forma consciente e responsável.

Ilan disse que vários desafios estão colocados para as autoridades monetárias

como os avanços da tecnologia aplicada aos serviços financeiros, com suas

consequências na área de regulação, da educação e da proteção aos

consumidores bancários.

— Outro desafio é a melhora da confiabilidade e do detalhamento de dados

sobre inclusão financeira, para que a situação presente seja corretamente

avaliada e os obstáculos identificados, algo imprescindível para a formulação

de políticas públicas eficientes — frisou.

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Fonte: O Globo

06/06/2017

- Queda do preço do minério de ferro é desafio adicional ao novo presidente da Vale

Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A mineradora Vale permanece bastante rentável

apesar da expressiva queda dos preços do minério de ferro neste ano, mas

uma expectativa de demanda mais fraca traz um desafio adicional para o novo

presidente da empresa líder do setor, Fabio Schvartsman, segundo

especialistas.

Os preços do minério de ferro no mercado à vista na China, maior importador

global, já caíram mais de 40 por cento desde a máxima do ano acima de 90

dólares por tonelada, pressionados também pelo aumento da oferta global.

Nesta terça-feira, fecharam em cerca de 56 dólares.

Como resultado dos preços mais baixos, a receita brasileira com as

exportações de minério do país em maio cresceu apenas 1,8 por cento ante o

mês anterior, para 1,651 bilhão de dólares, enquanto os embarques cresceram

46 por cento no mesmo período, para 35,111 milhões de toneladas, segundo

dados do governo federal.

O dado de exportação do país é um importante indicativo da receita da Vale,

maior produtora global da commodity e dominante nas exportações do produto

nacional.

Mas para enfrentar esse cenário a companhia fez esforço muito grande de

redução de custos nos últimos anos e tem ainda a seu favor o aumento

progressivo da produção da mina S11D --o maior investimento da história da

empresa, em Canaã dos Carajás, no Pará, que produz um minério com

elevado teor de ferro e alta tecnologia.

"A Vale fez um dever de casa muito bom, ganhando eficiência e, com o S11D,

tem um minério para vender no segundo e terceiro trimestres de melhor

qualidade", afirmou o estrategista da Guide Investimentos Luis Gustavo

Pereira.

A mina S11D entrou em operação comercial em janeiro e está em fase de

aumento de produção. Com o ativo, a empresa pode gerenciar melhor a sua

produção de acordo com a demanda e gerar mais valor para suas operações.

O início da operação também permite o encerramento de um ciclo de

investimentos da Vale, que não tem novos ativos gigantes para investir no curto

prazo.

Executivos da empresa vêm afirmando que a mineradora está focada em

atingir a meta de redução da dívida, enquanto conclui o ciclo de aportes e

prepara as bases para uma geração de fluxo de caixa livre ainda mais forte a

partir deste ano.

IMPACTO NAS AÇÕES

No entanto, analistas que acompanham a Vale acreditam que a volatilidade dos

preços, além de reduzir a rentabilidade da empresa, influenciam no

comportamento de suas ações na bolsa.

"Enquanto a Vale continua sendo uma empresa muito bem gerenciada,

acreditamos que a queda do minério de ferro deve continuar sendo o principal

driver", afirmaram os analistas do BTG Pactual Leonardo Correa e Caio

Ribeiro, em relatório enviado a clientes sobre os impactos dos preços do

minério.

Para o BTG, a alta dos preços a 80/90 dólares por tonelada no primeiro

semestre deste ano não tinha fundamentos, diante do crescimento da oferta de

grandes mineradoras, da desaceleração da demanda e outras questões.

"A maioria desses riscos se materializou, e os preços rapidamente se

desinflaram para 60 dólares por tonelada, o que consideramos mais razoável",

afirmaram os analistas do BTG.

DESAFIOS AO NOVO PRESIDENTE

O novo cenário de preços representa um desafio adicional para Schvartsman,

que tem como uma das principais missões liderar a Vale nos próximos anos

rumo ao controle pulverizado e ao Novo Mercado da B3 (ex-Bovespa). O

executivo, que assumiu em maio, ainda não concedeu entrevistas à imprensa.

O ex-diretor da Vale Roberto Castello Branco afirmou em entrevista à Reuters

que o novo presidente já encontrou uma casa "razoavelmente arrumada" e que

já anunciou "intenções muito boas", em conversas com analistas de mercado,

como a criação de grupos para avaliar a estratégia e a performance da

empresa em diversas unidades de negócios.

"A Vale tem ativos que não geram valor que têm que ser fechados... a questão

crucial é se ver livre de ativos que não performam, como Nova Caledônia (na

Oceania, onde produz Níquel)", afirmou Castello Branco, atualmente diretor

institucional da Fundação Getulio Vargas.

Para Castello Branco, no entanto, o minério de ferro permanece sendo "o

coração da Vale... grande gerador de caixa e de valor" da companhia.

Dessa forma, segundo ele, uma diversificação da empresa para reduzir os

riscos à exposição do minério de ferro, o que também foi anunciado como uma

intenção do novo presidente, deve ser feita de forma cuidadosa.

"O minério de ferro é e vai continuar a ser um super ativo da Vale", afirmou,

explicando que uma recuperação dos preços irá depender de novidades do

mercado.

Uma delas, segundo Castello Branco, poderia ser o fechamento de minas

menos rentáveis no mundo devido à queda dos preços, já que uma surpresa do

lado da demanda, no curto prazo, não parece provável em sua avaliação. "O

mercado é movido por surpresas, positivas ou negativas", completou.

Procurada para comentar o tema, a Vale não respondeu sobre o

comportamento recente de preços, mas destacou por email que continua

priorizando a maximização de margens em vez de volume e trabalhando para

aumentar a eficiência da cadeia de valor global por meio de produtividade e

redução de custos.

"Buscamos melhorar ainda mais a realização de preços através do

desenvolvimento de novos canais de distribuição e a obtenção de prêmios com

o minério de alta qualidade. Essas iniciativas ajudarão a empresa a tornar-se

cada vez mais competitiva e eficiente, afirmou a empresa.

(Por Marta Nogueira)

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Fonte: O Globo

06/06/2017

- Rogério Marinho vai à Suiça defender reforma trabalhista na OIT

Viagem é feita após denúncia à organização de que

reforma infringe normas internacionais

O deputado Rogério Marinho (PSDB/RN), relator da reforma Trabalhista - Givaldo

Barbosa / Agência O Globo

BRASÍLIA - O relator da reforma trabalhista na Câmara dos Deputados,

Rogério Marinho (PSDB/RN), foi à Genebra, na Suíça, defender a reforma

trabalhista à Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo o

deputado, a viagem foi feita "à convite da chancelaria brasileira" após denúncia

à organização feita por centrais sindicais e pelo Ministério Público do Trabalho

(MPT) de que a reforma infringe as normas internacionais. A visita foi feita há

duas semanas.

Marinho afirma ter se reunido com embaixadores e membros da ONU e da OIT,

com apoio da missão brasileira local. ―O Brasil está modernizando a sua lei

para gerar novos empregos, sem colocar em risco nenhum direito conquistado

pelo trabalhador", diz o deputado, em nota.

Nesta terça-feira a OIT, que está mobilizada em Genebra para a Conferência

Internacional do Trabalho, divulgou uma lista de 24 países que terão que

prestar esclarecimentos sobre possíveis desrespeitos às normas da

organização. Estão nessa lista países como Malásia, Polônia, Ucrânia, Reino

Unido, Venezuela e Paraguai. O Brasil não está entre eles, mas o processo

contra o país não está finalizado, segundo a assessoria de imprensa da OIT.

A OIT ainda aguarda informações do país, apesar de não haver convocado o

Brasil. Uma das denúncias feitas pelas centrais é de que o país estaria tendo

práticas anti-sindicais. O caso brasileiro ainda será analisado pela organização.

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Fonte: Estadão

06/06/2017

- KLM quer expandir atuação no Brasil

Companhia aérea quer adicionar um terceiro destino para seus vôos no País

Pieter J Th. Elbers, CEO da KLM

CANCÚN, MÉXICO - O presidente e CEO da companhia aérea holandesa

KLM, Pieter Elbers, afirma que a empresa, em conjunto com a parceira Air

France, estuda a possibilidade de expandir suas operações no Brasil,

adicionando um terceiro destino no País em sua malha aérea - atualmente, a

empresa possui operações em São Paulo (Guarulhos) e no Rio de Janeiro

(Galeão). No entanto, o executivo não revelou qual poderia ser esse novo

destino.

No momento, a aliança Air France-KLM possui 34 frequências semanais

conectando o Brasil com a Europa. Em São Paulo, são 14 voos por semana da

Air France e outros sete da KLM, enquanto o Rio de Janeiro conta com sete

frequências semanais da Air France e outras seis da KLM.

Em entrevista ao Broadcast, Elbers ainda disse estar "cautelosamente otimista"

em relação ao Brasil e que a empresa possui um plano de expansão de suas

atividades no País. Além disso, o executivo também comentou sobre o

potencial do Brasil para atrair viajantes europeus a lazer e corporativos,

afirmando que o País ainda está em seus estágios iniciais no desenvolvimento

de seu potencial turístico.

Elbers está em Cancún para a 73ª Assembléia Geral da Associação

Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) e recebeu a

reportagem do Broadcast durante o evento. Leia a seguir os principais trechos

da entrevista:

O que você enxerga em termos de demanda internacional de passageiros

brasileiros para a Europa? Quais os planos da KLM para o Brasil?

Bem, obviamente, a situação no Brasil está sendo um pouco desafiadora nos

últimos anos, por causa da situação política e econômica. Eu diria, no entanto,

que nos últimos 6 a 8 meses, nós vemos alguns sinais de recuperação no

tráfego de passageiros.

Temos uma situação relativamente forte no mercado brasileiro, como Air

France-KLM. Voamos para o Rio de Janeiro e São Paulo, junto com nossa

parceira Gol. No mercado brasileiro, estamos cautelosamente otimistas. Vemos

sinais de recuperação, e com a cooperação com a Gol, temos condições de dar

os próximos passos no mercado brasileiro.

Quais seriam esses próximos passos?

Nossa estratégia para o Brasil tem três pontos. Em primeiro lugar, temos que

fazer o pipeline entre a Europa e o Brasil, a oferta de capacidade entre Europa

e Brasil, e crescer, adicionar mais frequências para a KLM nesse pipeline.

A segunda parte é construir a conectividade com a Gol. Isso começou numa

escala relativamente limitada, mas agora, com algumas das melhorias que

fizemos e com algumas das iniciativas que a Gol fez para se reestruturar,

temos uma conectividade muito melhor em Guarulhos e no Rio. Vemos todos

esses pontos no interior do Brasil, um país tão grande, com potencial massivo

em outras cidades.

A terceira parte é a proposição comercial aos consumidores. Estamos

investindo (no serviço) em língua portuguesa, investindo em fazer nossa

posição em mídias sociais no Brasil muito forte. Estamos pensando se

devemos, de fato, revisar (nossa posição), se devemos adicionar um terceiro

destino no mercado brasileiro, o que pode ser bom para os consumidores, que

vão ter mais oportunidades.

Como você vê a demanda de europeus em relação ao Brasil? O País é atrativo

para europeus que viajam a lazer ou a trabalho?

Na KLM, nossos voos para o Brasil têm 40% de brasileiros e 60% de europeus,

então, o tráfego de europeus é uma parte relevante dos nossos voos. Vimos

muitos meses mais fracos no lado corporativo por causa do clima de

investimentos no Brasil. Mas, de fato, com a estabilidade econômica, um pouco

do turismo também voltou.

Minha visão pessoal é a de que o potencial do Brasil, como país, é enorme. A

imagem que as pessoas têm do Brasil no exterior é a de que o país é uma

marca que simboliza o futebol, as praias do Rio, a natureza da Amazônia, a

diversidade populacional. Novamente, minha visão é a de que o Brasil ainda

está no princípio de seu desenvolvimento em relação à atratividade de turismo.

A crise política verificada no Brasil nos últimos meses afeta as operações da

KLM de alguma maneira?

Definitivamente, tem sido desafiador nos últimos anos com a situação

econômica tão estressada como estava. E quando as pessoas veem na TV

imagens de protestos, elas preferem ir a outro lugar para as férias ou para

investir. Então, com isso, obviamente essa situação nos afetou, como empresa

aérea.

Novamente, vemos alguns sinais de recuperação econômica. Quanto à

recuperação política, para mim, é difícil avaliar. Mas acho que, para o interesse

do País, quanto mais estabilidade, melhor.

A infraestrutura aeroportuária no Brasil é adequada?

Eu acho que, com a demanda crescente e as oportunidades que o Brasil tem, a

infraestrutura também tem que estar atualizada. Acho que todos que

compartilhavam a infraestrutura do Brasil concordam que os aeroportos não

estavam combinando com o País, em termos de tamanho, de população, de

potencial, da posição do Brasil no mundo.

Assim, eu só posso apoiar as iniciativas que estão sendo feitas no novo

terminal em São Paulo e alguns outros investimentos em aeroportos. É muito

importante para o Brasil e para a economia.

Há previsão de novos investimentos a serem feitos em relação às operações

no Brasil?

Investimos há alguns anos, somos acionistas da Gol, e, como tal, cimentamos

nossa parceria comercial de maneira mais estratégica. Outro investimento

óbvio foi a alocação de aeronaves mais modernas, como o Boeing 787

Dreamliner.

Investimos também em mídia social, e estamos investigando um possível

terceiro destino, que poderia ser operado pela Air france ou pela KLM. A KLM

está aumentando sua reputação no Brasil, focando em inovação e nas midias

sociais. A proximidade está sendo muito bem percebida.

O governo brasileiro editou uma Medida Provisória que tira o limite para a

participação de estrangeiros no capital de companhias aéreas brasileiras.

Como você vê esse movimento? Há algum plano por parte da KLM nesse

sentido?

Nós temos uma fatia na Gol, assim como a Delta. A Delta é um de nossos

parceiros estratégicos, e, como tal, a parceria da Delta com Gol, a parceria com

Air France-KLM com Gol nos ajuda a consolidar isso. Não estou em posição de

prever quando ou se faremos mais investimentos.

O Real passou por um processo de desvalorização ao longo das últimas

semanas por causa das instabilidades políticas. Essas movimentações

cambiais preocupam a KLM, no sentido de ameaçar o fluxo de viajantes

brasileiros para a Europa?

Como companhia aérea, temos que ter uma visão de longo prazo no País e no

mercado. Se o real sofrer uma desvalorização estrutural e ficar mais caro para

os brasileiros irem à Europa, isso certamente afetaria nosso negócio. Por outro

lado, ficaria mais barato para europeus irem ao Brasil.

Mas, para nós, o poder está na nossa rede, com todos os lugares diferentes

em que operamos. Só na Europa, temos 80 destinos diferentes, e todas eles

conectam Amsterdã com o Brasil. Então, mesmo se a demanda do Brasil for

um pouco menor, temos a oportunidade de compensar isso com outros

negócios.

O jornalista viajou a convite da Associação Internacional de Transporte Aéreo

(Iata, na sigla em inglês) VOLTAR

Fonte: Estadão

06/06/2017

- Com avião de grande porte, Embraer busca liderança do setor

Maior avião de passageiros da Embraer tem 116 lugares e será comercializados a partir de 2019

O maior avião de passageiros já construído pela Embraer, o E195, é a aposta

da empresa brasileiras para se tornar campeão de venda em sua categoria. A

informação é do vice-presidente do negócio da aviação comercial da Embraer,

John Slattery.

Aeronave é a maior versão para passageiros já produzida pela Embraer Foto:

Embraer

A primeira geração do E195, de 116 lugares, recebeu três vezes menos

encomendas do que o E190, de 100 assentos. Mas uma versão maior, com

novo motor, que entrará em atividade no começo de 2019 - parte da linha

chamada E2 - tem atraído um novo patamar de interesse.

"É justo dizer que o E195 aparece em peso em quase todas as conversas

sobre a família E2", disse o vice-presidente do negócio de aviação comercial da

Embraer, John Slattery, em entrevista na noite de segunda-feira, 5, durante um

encontro anual do setor de transporte aéreo no México. "Há uma real

possibilidade para a E2 de que o E195 vá superar as vendas do E190."

A possível reviravolta salienta como três fileiras adicionais de assentos, além

de asas mais largas, forçaram muitas companhias aéreas a reconsiderarem o

maior modelo da empresa brasileira, que agora busca concorrer diretamente

com a nova CSeries da Bombardier.

13

Para a Embraer, terceira maior fabricante de aviões do mundo, depois da

Airbus e da Boeing, o E195 representa a maior mudança na família E2, a qual

tem se concentrado em mercados de aviação regional, em um momento no

qual a Bombardier entra em brigas maiores.

Embora a Bombardier venda aeronaves maiores na CSeries, competindo com

versões menores fabricadas por Boeing e Airbus, a Embraer tem reafirmado

que não há planos para aviões de passageiros maiores do que o novo E195.

Na semana passada, a Embraer ampliou a autonomia do E195-E2 para cerca

de 4.200 quilômetros, ante cerca de 4.000 anteriormente, por conta de

melhorias na aerodinâmica de um protótipo que começou a voar em março. O

CS100 da Bombardier, em comparação, tem uma autonomia máxima de cerca

de 5.000 quilômetros.

Slattery disse que o verdadeiro ponto de venda do novo E195 é seu custo

operacional, que concorre com o de aeronaves de um corredor das rivais

Airbus e Boeing, ao passo que custa 20 por cento menos por viagem. Assentos

extras e asas mais finas tornaram a nova aeronave uma "caçadora de lucros",

disse o executivo.

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Fonte: Petronotícias

06/06/2017

- PETROBRÁS CONCLUI POÇO

ADJACENTE NO CAMPO DE LIBRA

A Petrobrás deu um importante

passo em sua exploração na

camada do pré-sal. A novidade

desta vez é que a estatal concluiu

um poço pioneiro adjacente no

campo de Libra, no pré-sal da

Bacia de Santos. Localizado em

lâmina d’água de 2.252 metros, o

poço 4BRSA1346RJS ainda não

teve indícios de hidrocarbonetos constatados, de acordo com dados da

Agência Nacional do Petróleo (ANP).

O início da perfuração aconteceu no dia 22 de janeiro deste ano e a conclusão

do poço no início do mês de junho. A atividade foi realizada por meio da sonda

West Carina, que pertence à empresa Seadrill.

O último poço em Libra que teve indícios de petróleo e gás comprovados foi o

3BRSA1343RJS, em novembro de 2016, em lâmina d’água de 2.026 metros.

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Fonte: Petronotícias

06/06/2017

- CNPE PUBLICA REGRAS DE ACORDOS DE INDIVIDUALIZAÇÃO EM JAZIDAS DE ÁREAS NÃO CONTRATADAS

O Conselho Nacional de Política

Energética (CNPE) publicou nesta

terça-feira (6) as diretrizes para

individualização da produção em

jazidas de petróleo e gás natural

que se estendam para áreas não

contratadas. Os representantes da

União na celebração de acordos

serão a Pré-Sal Petróleo S.A.

(PPSA) ou a Agência Nacional do

Petróleo (ANP).

Caberá à agência comunicar ao Ministério de Minas e Energia a possibilidade

de extensão de uma jazida para áreas não contratadas. O CNPE determinou

também que essas áreas não contratadas com parcela de uma jazida

compartilhada serão contratadas para execução de atividades conjuntas de

exploração e produção de petróleo e gás natural. Essas contratações serão

feitas antes da data de declaração de comercialidade da jazida compartilhada.

A resolução também determinou que a ANP regule os critérios de apropriação

e rateio da produção de uma jazida compartilhada. O texto ainda explica que

incidirão royalties nas alíquotas previstas no respectivo contrato de exploração

e produção e participação especial no caso do contrato de concessão sobre a

produção realizada antes da data efetiva do acordo de individualização da

produção.

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Fonte: Petronotícias

06/06/2017

- VENDAS INTERNAS DE PRODUTOS QUÍMICOS EM ABRIL TIVERAM QUEDA DE 12,45%

As vendas internas de produtos

químicos tiveram queda de 12,45%

em abril ante o mês anterior,

segundo relatório preliminar feito

pela Associação Brasileira da

Indústria Química (Abiquim). É um

banho de água frio no setor, já que

o desempenho no quarto mês do

ano é o pior dos últimos 12 meses.

Ainda segundo a Abiquim, as vendas internas amargaram declínio de 1,47% no

acumulado do 1º quadrimestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano

passado. Porém, o índice de produção nos primeiros quatro meses do ano

cresceu 3,84%, usando a mesma base de comparação, por influência

do desempenho das exportações – que fecharam com alta de 1,9% neste

intervalo.

O levantamento da Abiquim apontou ainda que o consumo aparente nacional

cresceu 13,6% no primeiro quadrimestre de 2017 em relação ao ano passado.

Já a taxa de ocupação das instalações foi de 79%, um ponto a mais do que a

apurada em 2016. ―As importações voltam a ocupar uma fatia maior da

demanda doméstica por produtos químicos, enfatizando a falta de

competitividade do setor―, explicou a diretora de Economia e Estatística da

Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira.

O estudo acrescenta que a utilização média da capacidade instalada ficou em

80% nos últimos 12 meses, dois pontos acima na comparação com o índice

dos 12 meses anteriores. ―Apesar da melhora, a ociosidade ainda se

encontra em patamares elevados para os padrões da indústria química

mundial, o que desestimula as empresas a investirem no País―, afirmou

Fátima. ―É necessário pensar no longo prazo e manter o foco em questões

estruturais, que devolvam competitividade ao País. Devem ser

destacados importantes programas sob a área do Ministério de Minas e

Energia, como o Gás para Crescer, que tem o objetivo de definir um

marco regulatório para o gás natural; o Combustível Brasil, que tem por

meta traçar as necessidades do País em termos de refino de derivados do

petróleo, além do Renova Bio―, finalizou.

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Fonte: Petronotícias

06/06/2017

- PRUMO LOGÍSTICA NEGOCIA COM BOLOGNESI PROJETO DE USINA TÉRMICA DE 1,2 GW

A Prumo Logística está negociando

com a Bolognesi para ficar com os

direitos de construção e futura

operação de uma termelétrica de

1,2 gigawatt de capacidade. O

empreendimento térmico foi

vencedor em um leilão de energia

promovido pelo governo em 2014.

A empresa esclareceu que as

conversas ainda são preliminares e

ressaltou que as negociações

ainda são não vinculantes. ―A

Prumo reitera que ainda se encontra em fase de negociação, que não tem

visibilidade sobre a concretização do negócio preliminar com a Bolognesi e,

portanto, não existe nenhum contrato definitivo ou qualquer documento

vinculante assinado‖, acrescentou a companhia em fato relevante enviado ao

mercado.

Recentemente, a Prumo, que opera o Porto do Açu, em São João da Barra

(RJ), anunciou ter recebido US$ 80 milhões de uma linha de crédito obtida

junto à Overseas Private Investment Corporation, uma agência financeira norte-

americana de desenvolvimento, e que pretende usar os recursos

principalmente no terminal de transbordo de petróleo do Porto do Açu, para o

recebimento de grandes petroleiros. VOLTAR

Fonte: Petronotícias

06/06/2017

- DIREÇÃO DA NOVA BAKER HUGHES SERÁ FORMADA POR UMA EQUIPE DE GRANDES EXECUTIVOS PARA ATUAR EM 120 PAÍSES

A Baker Hughes Incorporated e a

GE anunciaram a equipe executiva

que levará a Baker Hughes, uma

empresa da GE, ao fechar sua

transação proposta para combinar o

petróleo e o gás da GE Negócios

com o Baker Hughes. A equipe

executiva combinada, que tem uma

experiência considerável,

conhecimentos profundos e gerará impacto global. A empresa terá operações

em mais de 120 países, aproximadamente 70.000 funcionários e possui duas

sedes em Houston, Texas e Londres, no Reino Unido. O CEO da GE, Jeff

Immelt, será o presidente do Conselho de Administração da Baker Hughes e

Martin Craighead, atualmente presidente e CEO da Baker Hughes, atuará

como vice-presidente do conselho. Veja a lista dos novos executivos da

empresa:

Lorenzo Simonelli, Presidente e CEO (foto)

Maria Claudia Borras, Presidente e CEO da Oilfield Services

Belgacem Chariag, Chief Global Operations Officer

Rod Christie, Presidente e CEO, Turbomachinery & Process Solutions

Harry Elsinga, Diretor de Recursos Humanos

Jennifer Hartsock, Chief Information Officer

Matthias Heilmann, Presidente e CEO, soluções digitais

Jack Hinton, Diretor de Saúde, Segurança e Meio Ambiente

Nicola Jannis, Diretor de Desenvolvimento de Negócios

Derek Mathieson, Diretor de Marketing e Tecnologia

Jody Markopoulos, Diretor de Engenharia e Supply Chain

Will Marsh, Diretor Jurídico

Neil Saunders, pPresidente e CEO, Oilfield Equipment

Uwem Ukpong, Diretor de Integração

Brian Worrell, Diretor Financeiro

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Fonte: Petronotícias

06/06/2017

- PETROBRÁS ESPERA FECHAR VENDA DE 15 ATIVOS EM 3 MESES

A Petrobrás segue firme na queima

total de estoque, com a extensa

lista de ativos a venda, com 30

negócios incluídos na lista total, e

espera vender metade deles nos

próximos três meses, enquanto os

demais deverão ser fechados até o

final de 2017, segundo o

presidente da Petrobrás, Pedro

Parente, que fez a afirmação em

evento com investidores em São

Paulo.

No saldão, foi incluída também a

participação na Braskem, em que a Petrobrás detém 36,1% do capital total e

47% do capital votante, tendo a Odebrecht como sócia controladora.

Uma novidade foi a possibilidade, aventada pelo diretor financeiro, Ivan

Monteiro, de fazer uma oferta pública de ações da BR Distribuidora, em vez

tentar negociar diretamente com empresas interessadas.

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Fonte: Tnpetróleo

06/06/2017

- Diretrizes para individualização da produção em jazidas de petróleo e gás natural é publicada pelo CNPE

Hoje, 06/06 o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) publicou no Diário Oficial da União (DOU) a resolução nº 8 que estabelece diretrizes para os procedimentos de individualização da produção em situações onde as jazidas de petróleo e gás natural se estendam para áreas não contratadas.

Cabe à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), ao tomar conhecimento, comunicar prontamente ao Ministério de Minas e Energia (MME) a possibilidade de extensão de uma jazida para áreas não contratadas.

As áreas não contratadas que contenham parcela de uma jazida compartilhada deverão ser prontamente contratadas para execução de atividades conjuntas de exploração e produção de petróleo e gás natural, sendo que as contratações serão realizadas, preferencialmente, antes da data de declaração de comercialidade da jazida compartilhada.

A ANP também deverá regular os critérios de apropriação e rateio da produção de uma jazida compartilhada, envolvendo área não contratada, antes da data efetiva de um acordo de individualização da produção.

Caso a contratação da área não contratada ocorra previamente à quitação do valor resultante da diferença entre os montantes reconhecidos dos gastos incorridos e os volumes produzidos e apropriados pela União e pelo titular da área sob contrato adjacente, continuará a União credora ou devedora, conforme o caso, de eventual saldo.

Os gastos passíveis de recuperação e as receitas da União, decorrentes da participação que lhe é devida na produção da jazida compartilhada, deverão ser atualizados monetariamente, pelo Índice Geral de Preços do Mercado - IGP-M, elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ou outro que o vier substituir, sendo vedada a remuneração de capital.

Sobre a produção realizada antes da data efetiva do acordo de individualização da produção, pelo titular da área sob contrato com jazida compartilhada que se estenda para área não contratada adjacente, incidirão royalties nas alíquotas previstas no respectivo contrato de exploração e produção e participação especial no caso do contrato de concessão.

Não será devido, em relação às áreas não contratadas, o pagamento de despesas qualificadas como pesquisa e desenvolvimento e inovação a que se referem os contratos de exploração e produção de petróleo e gás natural.

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Fonte: Tnpetróleo

06/06/2017

- Importação de etanol do Brasil ultrapassa 1 bilhão de litros

As importações brasileiras de etanol deverão acumular 1,02 bilhão de litros até o próximo dia 15 de junho, já considerando os primeiros navios agendados para desembarcar o produto neste mês, de acordo com levantamento da Datagro.

De acordo com a consultoria, esse volume é equivalente a um crescimento de 26,4% em comparação com o total adquirido durante todo o ano de 2016, quando as aquisições chegaram a um total 813,53 milhões de litros.

No mês passado, as compras de etanol produzido fora do Brasil chegaram a 183,71 milhões de litros. Foi maior volume registrado para o mês maio nos últimos cinco anos.

Do total do etanol importado pelo mercado brasileiro, entre janeiro e o ínicio de junho de 2017, 619,73 milhões de litros foram descarregados nos portos das regiões Norte e Nordeste do País. O montante representa 60,3% da importação do combustível.

Ainda conforme informações divulgadas pela Datagro Consuloria, já existem quatro navios agendados para desembarcar no Brasil cerca de 98,06 milhões

de litros, no mês de junho. No mesmo período do ano passado, os compradores brasileiros responderam pela importação de apenas 15,21 milhões de litros do biocombustível.

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Fonte: Portos e Navios

06/06/2017

- Produção de veículos do Brasil sobe 25% em maio ante abril, diz Anfavea

A indústria brasileira de veículos teve alta de 25,1 por cento na produção em maio ante abril, para 237,1 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, informou a associação de montadoras, Anfavea, nesta terça-feira.

Na comparação com maio do ano passado, a produção foi 33,8 por cento maior, acumulando nos cinco primeiros meses de 2017 crescimento de 23,4 por cento no volume produzido sobre um ano antes, para 1,037 milhão de unidades.

As vendas de veículos novos totalizaram 195,6 mil unidades em maio, elevação de 24,6 por cento sobre abril e de 16,8 por cento ante maio de 2016, segundo a associação. Desde janeiro, foram comercializadas 824,49 mil unidades, acréscimo de 1,6 por cento na comparação com os cinco primeiros meses do ano passado.

"O acumulado de janeiro a maio teve crescimento modesto, mas em linha com a expectativa de estabilização", ressaltou o presidente da entidade, Antonio Megale.

Megale disse que a Anfavea mantém suas previsões para 2017 e aguarda acontecimentos das próximas semanas para avaliar eventual revisão. No caso específico da produção e exportação, disse que o viés é positivo, "mas que aguarda maior clareza no quadro político para revisar previsões para 2017".

Por ora, a Anfavea prevê crescimento de 11,9 por cento na produção total de veículos do país neste ano em relação a 2016, bem como alta de 4 nas vendas totais e de 7,2 por cento nas exportações totais.

"A Anfavea defende que se resolva a crise o mais rápido possível, qualquer que seja a decisão. Queremos no comando alguém comprometido com as refromas trabalhista e tributária, que são fundamentais para o mínimo de estabilidade", destacou Megale.

EXPORTAÇÕES

As exportações de autoveículos, máquinas agrícolas e rodoviárias em maio cresceram 19,9 por cento ante abril, somando 1,47 bilhão de reais, informou a Anfavea. Na comparação com maio de 2016, as exportações tiveram alta de 56,9 por cento.

"Esperávamos que as exportações fossem positivas, mas estão superando as expectativas", disse Megale.

No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, as exportações de autoveículos e máquinas agrícolas e rodoviárias atingiram 6,04 bilhões de reais, superando em 52,7 por cento o desempenho de janeiro a maio de 2016.

As vendas internas de máquinas agrícolas totalizaram 4,1 mil unidades em maio, alta de 17,6 por cento sobre abril e de 16,4 por cento na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

De janeiro a maio, foram vendidas 17,3 mil máquinas agrícolas, um número 28,7 por cento maior em relação aos cinco primeiros meses de 2016.

No segmento de agronegócios, a Anfavea espera um resultado ainda melhor no segundo semestre. "As empresas se preparam para atender uma demanda possivelmente mais forte nos próximos meses com o novo Plano Safra", disse Megale. O anúncio do novo Plano Safra está previsto para quarta-feira.

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