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CLIPPING DEPUTADOS 18/03/2019
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Destaque do Dia
A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), promoveu mais
um importante encontro ligado ao programa “Voz Única”, que percorre todas as regiões
do estado. O objetivo da entidade é de levantar as pautas principais.
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Na sexta-feira foi a vez do Oeste, quando o setor empresarial da região conseguiu
movimentar um grande número de parlamentares, sendo que, quase 40% da Assembleia
Legislativa é formada por deputados ligados a região. Mas também estiveram presente
deputados federais, o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (sem partido), que fez o seu
discurso e saiu para outro compromisso oficial, a vice-governadora, Daniela Reinehr
(PSL) e demais lideranças.
Deputados prestigiaram.
Encontros como esse são de grande importância, já que ajudam a levantar as pautas de
cada região, porém, quando as necessidades aparecem, fica exposta a inoperância do
Estado, situação provocada pela falta de dinheiro. Um exemplo é a fala do deputado
estadual, Marcos Vieira (PSDB), que usou o exemplo da SC-283 que deve custar cerca
de R$ 600 milhões para o Estado. Acontece que os recursos disponíveis para
investimento em rodovias estaduais, é de apenas de R$ 2 milhões. O que fazer?
Ao invés de falar em “banco de projetos”, como se precisássemos de mais um sistema
burocrático que vira um número, sendo transformado em uma verdadeira “lixeira de
projetos”, a vice-governadora poderia ter sido mais propositiva. Seria o seu papel como
representante do Governo do Estado na reunião, provocar a busca por soluções. Daniela
poderia ter apresentado a ideia do início de um estudo para um projeto de concessão das
rodovias, a menos que desconheça a falta de recursos no caixa do Estado. Não tem jeito.
Enquanto for mantida a discussão sobre o pagamento de impostos e, se é justo ou não
pagarmos para transitar nas estradas, perdemos tempo e seguimos com uma
infraestrutura defasada.
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Outra situação são as ferrovias. A deputada federal, Caroline de Toni (PSL), disse que
por ser da base do governo de Jair Bolsonaro (PSL), que tem uma possibilidade maior
de sucesso no pleito para o Oeste. Será cobrado o resultado dessa aproximação, muito
embora, esse é um outro caso que deve envolver a iniciativa privada. Durante o governo
de Dilma Rousseff (PT), apenas ouvimos promessas e vimos um projeto lento ser feito,
enquanto isso, investimentos deixam de ser feitos na região.
Mas que seja o pontapé para a discussão das principais pautas que atingem a todas as
regiões. Agora, é preciso entender que se não tem dinheiro, é fundamental que se tenha
criatividade e coragem para realizar ações por mais que essas sejam impopulares num
primeiro momento.
Grave A vice-governadora disse algo preocupante e que precisa ser esclarecido. Daniela
Reinehr (PSL) falou no encontro promovido pela Facisc na sexta-feira em Chapecó, que
tem obras do Governo que estão paralisadas por suspeita de desvio. É importante que
ela esclareça quais obras e quais são os supostos desvios.
Maldaner em campanha
Ao final da reunião promovida pela Facisc em Chapecó, flagrei essa conversa entre o
deputado federal, Celso Maldaner e os deputados estaduais, Romildo Titon e Mauro
De Nadal, ambos do MDB. Maldaner defendeu a sua candidatura à presidência estadual
do partido. “Eu tenho 38 anos de filiação. Tenho dado a minha contribuição, fui
prefeito, secretário, eu quero a oportunidade de reconstruir o partido, eu tenho essa
condição”, afirmou Maldaner que não pretende recuar.
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Leia também » Pesselistas criticam Moisés, suposto caso de abuso na Câmara de
Florianópolis, Facisc discute as pautas do Oeste entre outros destaques
Moisés fora? Na semana passada começaram a crescer os rumores de que o governador, Carlos
Moisés da Silva (PSL), poderá deixar o seu partido. Não há nada de oficial, mas,
segundo uma fonte, a relação entre o governo e a ala ideológica pesselista está cada vez
pior. Uma leitura que não pode ser desprezada, é da situação do homem forte de Moisés,
o secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba. Ele anunciou a desfiliação do
Progressistas, mas, não assinou ficha em outro partido, incluindo o PSL.
Moisés é atacado
Uma pichação no Teatro Pedro Ivo em Florianópolis, chamou a atenção da segurança do
governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). “Governo Terrorista” e “Moisés Safado”.
Um homem foi detido acusado de ser o pichador, falando coisas desconexas contra o
porte de armas, que é uma pauta do governo federal, misturando com críticas a Moisés.
Querendo ou não, é um sinal de alerta para a segurança do governador.
Refinanciamento da dívida O secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, foi a Brasília na semana passada onde
teve uma reunião no escritório do Banco Mundial, localizado na Asa Norte da cidade. O
Governo terá dificuldade de pagar os salários dos servidores a partir de junho, além do
décimo terceiro, já que não está conseguindo provisionar. Caso não tenha dinheiro para
os salários, Eli tentará pelo menos, garantir parte do pagamento. Para evitar essa
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situação, ele tentará convencer a entidade financeira a comprar as dívidas do Estado, em
troca, o Banco Mundial refinanciaria o valor em parcelas menores, porém, num prazo
bem mais extenso.
Auxílio combustível A polêmica do auxílio combustível aos servidores da Secretaria de Estado da Fazenda,
teve mais um capítulo. Na sexta-feira alguns sindicatos procuraram o governador,
Carlos Moisés da Silva (PSL), mas, não há confirmação de que foram atendidos. Os
sindicalistas querem convencer o governo a dar entrada num projeto de lei, para
normatizar o benefício. O auxílio é concedido desde o governo de Raimundo Colombo
(PSD), o qual, segundo uma fonte, foi criado através de um acordo para complementar o
salário dos técnicos, auditores, contadores, defensores públicos e procuradores, já que
na época e, ainda hoje, não é possível a concessão de aumento. “Negociaram desse jeito,
dando o combustível”, disse a fonte.
Clima ruim Uma fonte governista confirmou a informação que divulguei na semana passada, que os
servidores da Fazenda, Procuradoria e Defensoria estão em pé de guerra contra o
governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Eles o acusam de ter provocado o presidente
do Tribunal de Contas do Estado, Adircélio de Moraes, a sugerir o corte do Auxílio
Combustível. Em uma conversa entre servidores, foi dito que não existe outra forma,
que o TCE somente apresentou o relatório a pedido de Moisés.
Consórcio de Estados
O governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), esteve em Belo Horizonte onde participou
de uma reunião com os governadores, Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo;
Wilson Witzel (PSC), do Rio de Janeiro; Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul,
João Doria (PSDB), de São Paulo; além do anfitrião Romeu Zema (Novo). Ratinho
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Júnior (PSD) do Paraná foi convidado mas não compareceu por problema de agenda. A
proposta é para a criação de um consórcio entre os estados que fazem parte das regiões
Sul e Sudeste, com integração nas áreas da segurança, saúde, educação, turismo, sistema
prisional, logística/transporte, combate ao contrabando, desburocratização,
desenvolvimento econômico e inovação, além de tecnologia. Os sete estados juntos são
responsáveis por 70% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Leia também » Ala ideológica do PSL quer derrubar Paulo Eli, Moisés em
Blumenau, Buligon acerta ida para o DEM entre outros destaques
Sem guerra fiscal O governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), tocou num ponto extremamente
importante na reunião de Minas Gerais, quando falou da disputa fiscal entre os estados.
Segundo ele, o consórcio é a oportunidade para que se discuta os incentivos que acabam
provocando uma guerra. “Os estados quando unidos de maneira regionalizada
promovem regiões mais fortes e consequentemente um país mais forte”, disse o
governador. Ele tem razão, se por um lado as isenções devem ser mantidas e defendidas,
pois, ajudam a trazer empreendimento que geram emprego e renda, por outro lado,
quando feito através de uma disputa entre estados, acaba saindo caro demais para quem
vence.
Apoio à reforma O governador Carlos Moisés da Silva (PSL), anunciou o seu apoio incondicional a
Reforma da Previdência em tramitação no Congresso Nacional. Todos os governadores
presentes também se mostraram favoráveis. O governador de Minas Gerais, Romeu
Zema (Novo), disse que o grupo compartilha da opinião de que a votação da reforma é
essencial para o crescimento econômico dos estados e para a superação da crise
financeira atual. Por sua vez, João Doria (PSDB), que será o anfitrião do próximo
encontro do Cosud em São Paulo, pontuou que o objetivo é reunir, já em abril,
governadores e seus secretários de Estado para prosseguir com o trabalho de integração
iniciado em Minas.
Visita a Aragão
O deputado federal, coronel Luiz Armando (PSL), visitou na
sexta-feira o presidente da Câmara de Vereadores de Joinville,
Cláudio Aragão (MDB). Durante a conversa, ele que é o vice-líder
do governo de Jair Bolsonaro (PSL) na Câmara dos Deputados,
disse que os parlamentares viajarão pelo país para explicar a
Reforma da Previdência. Além disso, Aragão aproveitou para pedir
o apoio de Armando, para que Joinville se torne um polo do
Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), além de recursos para a
abertura de ruas por onde passará o trilho do trem.
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PSL dividido em Joinville Ao questionar o deputado federal, coronel Luiz Armando (PSL), sobre a sua relação
com o deputado estadual, sargento Carlos Lima (PSL), ouvi uma resposta que mostra
o clima entre os pesselistas de Joinville. “A relação é profissional”, se limitou a dizer. O
fato é que Armando e Lima não tem uma boa relação, as divergências são grandes e isso
poderá refletir na próxima eleição. Enquanto que Lima defenderá o nome do atual
secretário de Estado da Articulação Internacional, Derian Campos, para disputar a
prefeitura, por outro lado, Armando deseja um nome novo, além de defender que o PSL
vá de chapa pura, com uma grande nominata de candidatos a vereadores. Pelo visto o
partido terá muito trabalho para definir o seu projeto para a sucessão de Udo Döhler
(MDB).
Filtragem A Casa Civil terá um escritório onde o secretário adjunto ou um servidor, atenderá os
prefeitos. Pelo que se sabe, é a primeira vez que há uma triagem ao invés do contato
direto do secretário com os chefes municipais.
Progressistas Uma liderança progressista me disse que a conversa com o ex-candidato a governador,
Gelson Merisio (PSD), estaria bem adiantada. Se a filiação se concretizar será uma
surpresa, já que o presidente nacional do PRB, o deputado federal, bispo Marcos
Pereira, me disse que a situação entre Merisio e o seu partido estava bem adiantada.
Leia também » Pesselistas criticam Moisés, suposto caso de abuso na Câmara de
Florianópolis, Facisc discute as pautas do Oeste entre outros destaques
Buligon no DEM A filiação do prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (sem partido), no Democratas
acontecerá no próximo mês. A data ainda não está marcada, mas, um evento será
realizado na capital do Oeste. Lideranças próximas a Buligon contam com a presença do
presidente nacional do DEM, o prefeito de Salvador, ACM Neto; do presidente da
Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; presidente estadual do partido, João Paulo
Kleinubing e do suplente de senador, Paulo Gouvêa. Buligon deve se encontrar nos
próximos dias com o empresário, Antônio Rebelatto, uma das maiores lideranças
demistas de Chapecó.
Nomes em Blumenau O maior município do Vale do Itajaí começará a ver nos próximos meses, a
intensificação de nomes para a disputa da Prefeitura de Blumenau. Como nomes fortes
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para uma pré-candidatura, hoje tem o atual prefeito, Mário Hildebrandt (sem partido),
os ex-prefeitos João Paulo Kleinubing (DEM) e Décio Lima (PT), o presidente da
Câmara, Marcelo Lanzarin (MDB), além do deputado estadual, Ricardo Alba (PSL),
ex-vereador. Esses são os principais nomes, mas outros ainda podem surgir.
Concórdia sem a Casan?
Zagonel quer o fim do contrato.
É o que desejam os vereadores de Concórdia, Closmar Zagonel (MDB) e Edno
Gonçalves (PDT). Em e-mail que me enviou, Zagonel relata: “Caro amigo jornalista
Marcelo Lula, sou leitor assíduo da sua coluna, no site SCemPauta. Vem me chamando
bastante a atenção os seus textos, falando sobre o possível rompimento do contrato de
prestação de serviço, entre a Casan e a prefeitura de Criciúma e, municípios do entorno,
movimento esse liderado pelo prefeito Clésio Salvaro (PSDB). O posicionamento do
prefeito Clésio Salvaro é muito semelhante a nossa posição com relação a
descontinuidade da prestação de serviço da Estatal do Governo SC (Casan), quando
digo nossa, me refiro a alguns vereadores de Concórdia”, escreveu.
Rompimento Tanto Closmar Zagonel (MDB), quanto Edno Gonçalves (PDT), entre outros vereadores
de Concórdia, estão há cerca de dois anos cobrando uma mudança de atitude da Casan,
devido a constante falta de água, situação a qual, segundo Zagonel, chega a ser diária.
Eles visitaram municípios como Joaçaba, Herval D’Oeste e Luzerna onde o sistema é
municipalizado. Ele ainda afirma que o município precisa decidir neste ano se manterá o
contrato. “Com dados e números que temos em mãos, comparando o sistema de Joaçaba
que é municipal e, o de Concórdia da Casan, é possível verificar a viabilidade do
sistema municipal, além de, comprovar a grande mudança positiva no que diz respeito
ao atendimento e o abastecimento com o modelo municipalizado”, relatou Zagonel,
citando ainda os sistemas de Jaraguá do Sul e Campos Novos, que não são
administrados pela Casan. Sobrou até crítica ao prefeito, Rogério Pacheco (PSDB), o
qual, segundo os vereadores fica só observando a situação. “Cobrando pouco ou nada”,
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relatou. Será criado um movimento contra a renovação do contrato entre a Casan e o
município de Concórdia.
PT no Oeste O Partido dos Trabalhadores realiza hoje em Ipuaçu no Oeste, o Encontro dos prefeitos
(as), vices, vereadores (as), secretários (as) e assessores (as) do PT das regiões Oeste e
Meio Oeste. Com o objetivo de discutir a atual conjuntura e as ações de rearticulação do
partido na região, o encontro terá como debatedores o presidente do PT, o ex-deputado
federal Décio Lima, a ex-senadora Ideli Salvatti e o ex-deputado estadual, Dirceu
Dresch.
Reforma da Previdência e outras da coluna
Guidi aposta que Reforma da Previdência vai passar, mas “retalhada”
O deputado federal criciumense Ricardo Guidi, PSD, fez as contas na ponta do lápis. A
aprovação da reforma da previdência precisa de 318 votos na Câmara. O governo
Bolsonaro calcula que tem hoje entre 330 e 340 votos. Vantagem estreita. Mas, existem
perdas projetadas no campo governista em função de questões especificas da reforma.
Por isso, a conclusão do deputado é que a reforma deve passar, mas “retalhada”. Com
muitas alterações no texto original.
Para mostrar que a situação é delicada para a reforma, Guidi cita que os blocos liderados
por PT e PDT tem pouco mais de 190 votos, e destes, pelo menos 165 votos já são
declarados contra a reforma.
O raciocínio de Guidi é realista, está baseado em números, considerando as
circunstâncias que estão colocadas no plenário da Câmara.
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Quando ele cita que há deputados dos partidos que estão a favor da reforma, mas que
estão contra, há um exemplo na região. A deputada federal Geovânia de Sá é do PSDB e
questiona o projeto. Como está, ela vota contra. E ela não é exceção.
Há outros favores que influenciam no caso.
O governo Bolsonaro ainda não mandou a parte dos militares para a reforma da
previdência. E o Congresso nunca teve tantos militares.
Também tem muito servidor publico com mandato.
A reforma da previdência é a principal pauta do governo Bolsonaro no primeiro
semestre de 2019, talvez do ano.
Ela é necessária para permitir o processo de reequilibro das contas públicas.
Mas, para dar o efeito necessário, tem que ser mais no lado de dentro do balcão, nas
instâncias de poder. Executivo (do governo federal aos governos estaduais e de
municípios), Ministério Público e Judiciário.
O momento exige o fim de todo e qualquer tipo de privilégio.
Alisson ameniza punição
O vereador Alisson Pires, PSDB, teve que pedir licença na Câmara de Criciúma, por
determinação do prefeito Clesio Salvaro, PSDB, por não ter seguido a orientação do
Paço na votação do projeto que pretendia isenção da Cosip para condomínios.
O prefeito deu prazo até sexta-feira para ele pedir licença. No fim da tarde daquele dia,
o prefeito exonerou dois secretários que era vereadores para reassumirem na Câmara, o
que representaria a saída de Alisson, porque ele é suplente.
Minutos depois, Alisson entrou com pedido de licença e Salvaro cancelou as
exonerações.
Mas, o vereador Alisson não se mostra contrariado. Nem aceita que tenha sido punição.
Abaixo, a sua entrevista:
1 - O Sr foi punido por não ter votado contra o projeto da Cosip (se absteve)?
Alisson - Não acredito em punição, até porque não votei contra o governo (imagina os
que votaram contra). Não houve fechamento de questão dentro da bancada e como o
projeto em questão foi a votação sem passar pelas comissões (houve dispensar de
parecer, com o que não concordei), por isso não consegui avaliar todo o impacto (prós e
contras) do mesmo. Somos responsáveis pelos projetos votados e as conseqüências.
Sempre analiso muito cada projeto antes de votar.
2 -O Sr pensa sair do partido?
Alisson - O PSDB é o primeiro partido ao qual me filiei e atualmente sou vice-
presidente da executiva em Criciúma. Pretendo cumprir minhas obrigações com o
partido e com as pessoas que acreditam em mim e no meu trabalho, sempre pensando
no melhor para Criciuma.
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3- O sr será candidato a reeleição?
Alisson - Terei que analisar bem durante esse ano, consultar minha familia e minha base
de apoio. Qualquer decisão agora seria muito precipitado.
A lista das prioridades
A Amrec vai reunir hoje deputados da região, junto com Acic, Unesc e CDL, para
alinhar as prioridades da região.
A lista será aproveitada pela bancada do sul para trilhar juntos aos governos estadual e
federal.
É o principal desdobramento da campanha do voto pelo sul, e do evento realizado pela
Unesc, o “Forum Criciúma do Amanhã”.
Empresário piloto
O empresário criciumense André Gaidzinski, agulha mergulhado na carreira de piloto,
com a mãe Iara, grande incentivadora, depois da prova de sábado.
Ele subiu no pódio em Interlagos, São Paulo, para receber o troféu de quinto lugar na
Porsche Cup, categoria GT3 Cup Challenger 3.8. Recebeu o troféu das mãos da própria
mãe!
A próxima prova do circuito é em abril, em Curitiba.
Novo local do Bombeiro
Retirar o corpo de bombeiros de Criciúma de onde está, é necessário. Mas, levar para a
avenida Centenário, na frente da Rodoviário, não parece apropriado.
Imaginem a situação.
Seis e meia da tarde, dia de semana, e tem um incêndio em uma casa no bairro Próspera.
Como todos os dias, trânsito é intenso na Centenário naquele horário.
O caminhão do bombeiro vai "trancar" já no portão.
Como é bombeiro, pode ir pela pista do amarelinho. Mas, naquele horário tem muitos
amarelinhos circulando, e em seguida o caminhão vai ter que sair da Centenário, na
esquina da Timaco, para entrar a direita, e pegar a rua Henrique Lage. Naquele horário,
a mais "trancada" de todas.
Mas, quando chegar na frente do posto Avenida, e a sinaleira abrir, vai então fazer o
retorno e seguir em direção à Prospera. De acordo com o trânsito, igualmente
congestionado.
Resumo: é muito provável que quando o caminhão do bombeiro conseguir chegar
chegar no local, a casa já estará em cinzas.
Criciúma tem muitas outras áreas apropriadas para instalação do corpo de bombeiros.
Muitas.
Para citar duas: Via rápida e anel de contorno viário.
Agora, tirar o bombeiro de onde está, e enfiar na Centenário, é criar problema novo.
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Semana decisiva
A Acic tem alguma carta na manga sobre o Centro de Inovação. É o que vem indicando
o presidente Moacir Dagostin. Ele mantém a convicção de que a estrutura vai sair, e
com recursos estaduais. O otimismo tem base na lei da inovação, na criação do Fundo
Municipal de Inovação e na oficialização, nos próximos dias, na posse do empresário
Claiton Galdino Pacheco na diretoria que tratará deste segmento no governo Clésio
Salvaro.
Expectativa
Prefeito Dimas Kammer deverá indicar ainda nesta semana o seu novo secretário de
Saúde. É a expectativa que ronda os bastidores. A pressão é grande. Há uma evidente
divisão, uma fissura no PP que os próximos passos do prefeito indicarão que tamanho
tem. Cabe lembrar que a indicação suprirá a baixa de Diego Passarela, que vinha na
função. Esse estremecimento começou quando da mal conduzida saída do então chefe
de gabinete, o ex-vice-prefeito José Ricardo Junckes, presidente afastado dos
progressistas na cidade e afinadíssimo com o ex-prefeito Lei Alexandre, a quem cabe
agora, interinamente, o comando partidário. O prefeito andou lançando redes e olhares
em direção ao PDT, depois ao PSDB, ofereceu secretaria e pediu apoio, em uma clara
tentativa de mostrar uma força externa capaz de atenuar a fervura interna. Tem
dificuldades ainda.
Força ao Bairro
O deputado Ricardo Guidi reuniu-se com a direção do Bairro da Juventude. Na
conversa, foram lembrados os R$ 100 mil liberados no ano passado, de emenda
parlamentar para a instituição. Isso ainda dos tempos de Alesc. Agora em Brasília,
Guidi prometeu manter a parceria firme e forte. Motivo de agradecimentos da diretora
executiva Sílvia Zanette. Outro dia, a visita do presidente da Fiesc, Mário Cezar de
Aguiar, também foi razão de tranquilidade para o Bairro, que segue sólido com seus
projetos mas também com a urgência das suas necessidades.
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Velocidade de cruzeiro
O PSL de Santa Catarina tem 12 lideranças legitimadas pelas urnas de outubro: um
governador, uma vice-governadora, quatro deputados federais e seis deputados
estaduais. Destes, apenas dois tiveram experiência significativa anterior: o deputado
estadual Ricardo Alba, que foi por dois anos vereador em Blumenau; e o deputado
federal Daniel Freitas, vereador em Criciúma por um mandato e meio. Alba não foi
exatamente um parlamentar dado ao diálogo e à construção política, como mostram os
registros da imprensa do Vale e mesmo os vídeos disponíveis pela Câmara de
Blumenau. Daniel, ao contrário, tem em seu curto histórico a mediação de conflitos
regionais. Não por acaso, é membro titular da Comissão de Constituição e Justiça da
Câmara dos Deputados (CCJ), e já tem papel decisivo na tramitação de assuntos como a
reforma da previdência, de Bolsonaro. Na semana passada, fez um roteiro pelas cidades
da Amurel, sinalizou recursos federais, estaduais, participou de debates centrais, como o
da Unidade de Pronto-Atendimento de Tubarão, cuja obra está paralisada há anos. E
sinalizou a organização das eleições municipais com aliados próximos e parceiros
potenciais. Enquanto seus colegas ainda estão tentando entender como funcionam os
aviões que ganharam para pilotar, Daniel está, em suas próprias palavras, em
“velocidade de cruzeiro” – termo usado nas navegações aérea e pluvial para caracterizar
o momento em que navios e aeronaves atingem potência máxima e constante. A
diferença de articulação é gritante, e é provável que se faça ver quando as discussões do
pleito de 2020 estiverem mais maduras.
Espaço do leitor
Alunos de três turmas do Centro de Educação Infantil Sonho Infantil, do São João
margem esquerda, foram transferidas para o prédio da escola Célia Coelho Cruz, por
conta de problemas estruturais no telhado. Acontece que os pais das crianças que
ficaram estão preocupados, embora a Fundação Municipal de Educação garanta que os
alunos que foram mantidos estão em um lugar seguro. Há forte sensação de
insegurança.
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Movimento nas ruas
O movimento convocado no dia de ontem pelo MBL, em protesto contra as recentes
decisões do Supremo Tribunal Federal, foi tímido, como já era esperado, principalmente
se considerarmos que choveu muito em São Paulo, prejudicando o maior de todos eles,
que acontecia na avenida Paulista. Mesmo assim, o povo saiu às ruas em pelo menos 16
capitais, e, segundo os organizadores, acabou sendo satisfatório, porque mostra que
muita gente não aceita as decisões tomadas, defende a Lava Jato e pode reavivar, sim,
um sentimento de revolta que existe no povo brasileiro quanto aos casos de corrupção.
Vale lembrar que, tanto nas manifestações de 2013 quanto nas que defendiam o
impeachment de Dilma, os primeiros passos foram tímidos, tal qual ontem, e ganharam
corpo com o passar das semanas. Novos atos já estão sendo preparados.
Colocando em ordem
Governador Carlos Moisés (PSL) usou as redes sociais neste final de semana para
destacar o avanço nas negociações da dívida do Estado com os fornecedores da
secretaria de Estado da Saúde, um dos principais problemas herdados na gestão passada.
No começo de janeiro, quando assumiu o governo, a referida Pasta tinha 659 credores.
Segundo o superintendente de gestão administrativa, Vanderlei Vanderlino Vidal,
alguns deles já haviam desistido até mesmo de participar de novas licitações,
prejudicando e encarecendo o fornecimento de materiais e serviços.
Redução da dívida
Na última sexta-feira, a superintendência comandada por Vidal apresentou um relatório
mostrando que em dois meses de trabalho foram quitadas as dívidas com 437
fornecedores, e contemplados parcialmente os outros 222. Com isso, vários
fornecedores voltaram a participar das licitações, o que, segundo o superintendente,
amplia a concorrência e baixa os preços. “Não obstante, é um indicativo do resgate da
credibilidade da secretaria de Saúde”, acrescentou o dirigente. Pelas palavras do próprio
governador, em dois meses a dívida herdada foi reduzida em mais de R$ 100 milhões.
A “militância bolsonarista”
Certas atitudes da nossa chamada “grande mídia” ficam difíceis de ser entendidas.
Todos nós estamos cansados de saber o quanto foram importantes as redes sociais na
afirmação do nome e, na eleição, do ex-deputado Jair Bolsonaro como presidente do
Brasil. Sem espaços na mídia tradicional, sem tempo de propaganda, e torpedeado por
opositores, Bolsonaro só virou mesmo presidente porque seus fiéis seguidores fizeram a
diferença, interagindo com ele e entre si naqueles meses que antecederam ao pleito.
Foram nas redes sociais que se organizaram as grandes manifestações que definiram o
universo de eleitores.
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A luta continua
Com o resultado das urnas e a vitória de Bolsonaro, muitos acreditavam que a militância
nas redes minguaria. Ledo engano. Continuou, principalmente quando a grande mídia
mostrou que o desejo era desidratar o agora presidente eleito e alguns de seus ministros
em pastas estratégicas que se pautam em posições ideológicas. Exageros à parte, e
alguns até condenáveis. A verdade é que os “verdadeiros” bolsonaristas, aqueles que
firmaram seus votos por convicção e não conveniência, mantêm a marcha de defesa e
disparam, sim, verdadeiros torpedos contra alvos específicos em defesa do presidente,
porém tudo de forma aleatória, sem qualquer organização dirigente ou discurso
manipulado.
A lista do “Estadão” e o tiro no pé
Por isso, para muitos, o que o “Estadão” fez neste final de semana foi tiro no pé ao
denunciar uma tal de “Militância Bolsonarista Jacobina”, que seria uma rede de
difamação, supostamente criada pela família Bolsonaro, para atacar adversários e até
mesmo aliados traidores. E o incrível é que o jornal publicou uma lista de integrantes
dessa suposta “rede de intrigas”, nominando sites, blogs e perfis que já existem há anos.
São organismos e perfis que pregam a ideologia de direita e militam de forma aberta,
defendendo suas ideias desde antes de Bolsonaro pensar em ser presidente. Acontece
que milhões de internautas, principalmente tuiteiros, seguiam esses sites e perfis, mas de
forma aleatória, e o jornal conseguiu fazer com que todos se descobrissem. Sim, o final
de semana foi de adesão, com todos ganhando milhares de novos seguidores. Não deu
pra entender qual foi a do Estadão.
Grandes diferenças
A aposentadoria média do servidor público federal equivale a até 19 vezes à média paga
ao trabalhador do setor privado, segundo estudos da Instituição Fiscal Independente
(IFI), com base no orçamento de 2019. No caso das pensões, o valor chega a 17 vezes a
pensão média do setor privado, de acordo com os cálculos da entidade, que reúne
especialistas em contas públicas. A maior disparidade aparece entre as aposentadorias
dos servidores do Poder Legislativo Federal. O valor médio pago a cada inativo é R$
26.823,00, segundo a IFI, ou 18,9 vezes a aposentadoria média do setor privado, que é
de R$ 1.300 mensais. A pensão média paga no Legislativo Federal é de R$ 21.167,00,
ou seja, 16,6 vezes a do setor privado, de R$ 1.300. Ninguém é contra que se ganhe bem
neste país, mas por que só uma casta de privilegiados tem este direito? E a maioria dos
trabalhadores brasileiros, como fica?
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ENTRELINHAS
Os preços dos medicamentos, que já estão pela hora da morte, terão alta de 4,46% na
média a partir de abril. A estimativa é da indústria farmacêutica, que coloca a culpa na
variação do dólar para a elevação projetada. Os empresários do setor dizem que o
aumento não irá repor as perdas sofridas ao longo dos últimos 14 anos.
Na prefeitura de Tubarão ocorreu a nomeação de Rosimari da Cunha Galvani para
diretora de acompanhamento pedagógico da Fundação de Educação; Rodrigo da Silva
Bandolins, para diretor do departamento financeiro, e Emanuela Nazário Bristot Larry,
para diretora de projetos, ambos na Fundação de Esportes; Jackson de Oliveira Fogaça,
para chefe de manutenção; e Philipe Gonçalves Honório, para diretor de farmácia da
Fundação de Saúde.
Presidente da CDL de Tubarão (Câmara de Dirigentes Lojistas), Harrison Marcon
Cachoeira, a diretoria e o diretor executivo, Felipe Nascimento, estão ultimando os
detalhes para anunciar o Festival de Prêmios Tubarão 2019. Segundo apuramos,
teremos boas novidades em relação à grande promoção deste ano.
Prefeito de São Ludgero, Ibaneis Lembeck, autorizou o repasse em doze parcelas do
valor de R$ 205.920,00 para a Sociedade Beneficente Santa Teresinha, de Braço do
norte, objetivando a manutenção do atendimento de urgência e emergência no hospital.
Os mais de R$ 17 mil mensais irão beneficiar os pacientes do SUS que procuram aquela
Unidade de Saúde.
Moradores de Gravatal terão reajuste de 7,42% nas contas de água e esgoto a partir de
abril vindouro. A Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (Aris) autorizou o
aumento visando cobrir os custos operacionais da empresa Gravatal Saneamento, do
Grupo Atlantis. O valor da água passará de R$ 36,80 para R$ 39,50, e o esgoto, de R$
18,40 para R$ 19,80.
Prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, aproveitou a visita do deputado federal Daniel
Freitas (PSL) ao seu gabinete na sexta-feira para solicitar apoio na conclusão da obras
dos Centros de Educação Infantil (CEI) dos bairros São João margem esquerda e São
Martinho, além da retomada da construção da antiga UPA (Centro de Referência em
Saúde).
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Moisés é alvejado; Tudo é nada; Vampiro vai se construindo; Alesc e os
derrotados; MDB no labirinto
Os desafios do MDB para 2020
O eleitor empurrou tudo que não queria na vida pública, para o esquecimento.
Perceberam que seus dedos, a maior força na busca de um país novo, pode definir o que
bem entende. Foi aí neste momento, diante do oportunismo desenfreado de estar no
poder a todo custo, que foi quebrada sua espinha política. Disputou uma eleição que
diminuiu a bancada representativa e é bombardeado pelas redes sociais por ter sido o
braço de apoio do PT em tudo o que se viu no ano passado. Agora quer nova vidraça, só
que mais forte. Está na pessoa de Dário Berger, desaproveitado na eleição passada, até
por ter sido interlocutor de um entendimento que poderia ter tido outro resultado nas
urnas, volta às discussões. Ele tem enfrentado uma cruzada defensiva nos Tribunais,
onde tinha mais de 750 processos e hoje apenas cinco, quer chegar à presidência do
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MDB por aclamação. Se não for ele, qualquer outro gera ainda mais conflito. Eduardo
Pinho Moreira assiste e espera que, nesta batalha interna, seja convocado. Se entrar
assim, na campanha do ano que vem vai perder o pódio.
Tatuagem
A pichação nas paredes do Teatro Pedro Ivo Campos chamando o governador de safado,
foi facilmente apagada. Difícil é apagar da sua testa que, nestes quase 90 dias, não tem
uma única assinatura que lhe dê a confiança recebida.
Curupira
O governador toca violão, toma vinho e vende as aeronaves dando um show de tudo
certo. Tem ele, mais que solução aos salários que admite serem atrasados, andar para
frente. Olhando para frente, mas caminhando para trás, torna-se um personagem do
folclore brasileiro.
Certo
Ele ir às reuniões com os demais governadores é correto. Ele tem que assumir sua
condição de líder impresso na aposentadoria precoce, a mesma que beneficiou-o e que,
agora condenando, foi defender ao apoiar a nova previdência.
Errado
O Bombeiro foi às regiões Norte e Sul, tem uma agenda sendo montada para
comparecer no Oeste com as mesmas mãos vazias. O encontro que marcou a presença
de 15 deputados estaduais e federais para olhar o futuro em Chapecó, estava Daniela
Reinehr.
Nada
Nos meios políticos, todo vice sabe disso, não manda absolutamente nada. Ao enviar
sua companheira de chapa para falar 30 palavras quando eram necessárias apenas 15,
percebe-se que a ridícula pichação, atacando sua honra, pode ganhar sentido.
Linha
Ronaldo Benedet começa a se mexer de olho na eleição do ano que vem para fazer o
máximo de prefeitos e vereadores já olhando a eleição de 2022 quando deve buscar a
Alesc casado com Luiz Fernando Vampiro para Brasília.
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Pois
O ex-deputado federal Ronaldo Benedet achou bonito aquele vídeo que ele espalhou
pelas redes sociais onde mostrava sua forte intimidade e plena amizade pessoal com
Michel Temer. O efeito disso, corrosivo em sua busca pela reeleição, tirou-o do jogo.
Então
Quem teve ligação direta com Temer, tombou no eleitoral no ano passado. Sua
fisionomia, lembrando muito um morador da Transilvânia, sugou sua energia. Ronaldo
Benedet, agora sabendo disso, olha para o Vampiro certo. Um dos grandes líderes do
MDB do Sul.
Encosto
O jornalista Upiara Boschi vem denunciando o acerto de emprego que deputados
derrotados na eleição passada vem arrumando nas bancadas. São estas, e outras, que o
pleito vivido condenou. Quando estes acordos ocorrem, é porque nada mudou.
Flagelo
Como brincaram de fazer política, sem levar a sério o mandato, foram tirados. O pleito é
justamente para consagrar ou enterrar. Na escuridão dos acertos, encontram um meio de
trazê-los de volta com o suado imposto de quem os rejeitou.
Pilatos
Neste caso, Júlio Garcia não tem como assumir uma responsabilidade que seus pares
criaram. O presidente da Casa acata o que os membros do parlamento combinam.
Poderia dizer não, mas deixa que aquele que pariu Matheus, que o embale.
Corajosos
Ao abrir a porteira para chamar deputados derrotados de volta à Casa, os atuais
parlamentares atraem para si os piores comentários. Ao contrário de se mostrarem
finados no rumo que o eleitor disse, tornam-se heróis dos rejeitados. Querem respeito à
metade.
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Douglas Borba abre a interlocução com a Assembleia
Na quarta (13), pela manhã e à tarde, e na quinta (14), pela manhã, o secretário Douglas
Borba (Casa Civil) visitou 26 dos 40 deputados estaduais, na Assembleia, incluindo o
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presidente Julio Garcia (foto), do PSD, e o vice Mauro De Nadal (MDB). Encontros
aplaudidos pelos parlamentares como efetiva aproximação do governo de Carlos
Moisés, principalmente porque o secretário trazia a confirmação de que serão pagos R$
243.071.367,38 de 1.084 emendas impositivas de origem dos deputados, que constam
no Orçamento do Estado para este ano. O passado das emendas, o governador Carlos
Moisés da Silva, que já se encontrou com as bancadas em separado, não honrará. Borba,
que ganha um papel de protagonismo no governo a cada dia, exercita a necessária
interlocução com a Assembleia sem a qual estará comprometida a governabilidade do
Estado, mesmo que ainda exista uma longa e esburacada estrada para convencer quem
tem o voto em plenário. Não há como a administração estadual abrir mão, mais cedo ou
mais tarde, de construir uma base de apoio, o que diminuirá riscos em véspera de
chegada da reforma da estrutura do Estado no Palácio Barriga Verde. Na próxima terça
(19), o secretário retoma os contatos com os demais 14 parlamentares.
Ora essa!
Curiosamente, o titular da Casa Civil, vereador em Biguaçú e um dos poucos no
governo de Moisés com alguma experiência política, passou pelo parlamento no dia em
que os deputados mantiveram dois vetos. O governo não precisará se preocupar com
verbas para os Jogos Universitários Catarinenses e a criação de um fundo habitacional
com os ativos das extintas Cohab e Codesc. Porém não conseguiu evitar que a produção
da tóxica Apathodea Campanulata (Xixi-de-Macaco ou bisnagueira) fosse mantida em
Santa Catarina, responsável por dizimar, entre outras, abelhas. O projeto era de autoria
da petista Ana Paula Lima, que deve ter comemorado muito.
Sem eles
Pelo menos nove deputados estavam ausentes à sessão deliberativa de quarta, entre eles
o líder do governo Onir Mocellin (PSL) e o líder da bancada do PSL Ricardo Alba, que
acompanhavam Carlos Moisés em uma viagem oficial a Blumenau. Maurício
Eskudlark (PR) fez o papel de líder do governo na defesa das matérias e o deputado
Bruno Souza (PSB) ocupou a tribuna por várias vezes para alertar o plenário que as
matérias que continham vetos do governador, em análise, eram invasões do Legislativo
em matéria em que não cabe esta participação, portanto inconstitucionais e com vício de
origem.
Máxima
Depois de aprovado o projeto que adia para 31 de julho a entrada em vigor dos decretos
que acabam com certos incentivos fiscais até 2022, os deputados não têm dúvida que a
matéria enviada pelo governador à Assembleia, que cria uma nova política de concessão
do benefício, será aprovada pela maioria. Porém, o deputado Marcos Vieira (PSDB),
presidente da Comissão de Finanças e um dos articuladores da proposta de origem
legislativa que deu tempo ao Centro Administrativo, alerta que, em caso de veto ao
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projeto que evitou a entrada dos decretos em vigor em 1° de abril, a porca torce o rabo e
as consequências podem ser desastrosas em plenário.
Eli reforça
Na mesma semana em que recebeu sindicalistas e líderes de entidades dos setores
leiteiro e de erva-mate, e ainda a direção da Fiesc para debater os incentivos fiscais, o
secretário Paulo Eli (Fazenda) fez questão de acrescentar um alerta: trabalha para a
construção de um projeto que beneficie o produtor original no agronegócio. Os técnicos
da pasta querem evitar a falência e a evasão dos pequenos proprietários rurais pelos
baixos valores que recebem na entrega da produção às empresas na maioria das
atividades. Eli conseguiu sensibilizar a todos.
FABRÍCIO WOLFF/DIVULGAÇÃO
IMAGEM DA SEMANA
Na passagem de mais de oito horas por Blumenau, quando foi das formais solenidades a
uma embalada passagem pelo Festival da Cerveja, ao lado do prefeito Mário
Hildebrandt (PSB), o governador Carlos Moisés encontrou-se com a técnica em
enfermagem aposentada Kelly Cristina Dias. Ela recebeu o coração de Daniel Raspe, de
Brusque, que faleceu em uma queda, e teve o órgão transportado pelo helicóptero que
serve ao governador, no dia 8 de fevereiro. O ato ocorreu dias depois de Moisés assinar
o decreto que destina a aeronave para este nobre fim, desde que não esteja a serviço do
chefe do Executivo.
Mais próximos
Se a especulação de um reencontro partidário entre DEM e PSD nacionais, uma fusão
com jeito de volta ao passado, pode soar difícil, o deputado João Amin (PP), que
representa um clã influente na política, vê mais próxima a fusão entre Democratas e
Progressistas. A construção de um novo partido, outra volta à origens, no PDS ou
Arena, que poderia criar uma agitação de troca de partidos de deputados a vereadores
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país afora e fortaleceria as duas siglas no Congresso, já tem as bênçãos do deputado
Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, e do senador Ciro Nogueira (PI),
presidente nacional do PP.
Em números
Esta não improvável fusão entre DEM e PP resultaria em maioria na Câmara, 66
deputados federais. E na segunda maior bancada no Senado, 11 cadeiras, uma a menos
do que a do MDB.
REPRODUÇÃO/INTERNET
DEU RUIM
Todos conhecem a veia política do presidente do Grupo SCC em Santa Catarina,
Roberto Amaral, que está filiado ao PSDB. O que se aguarda é como ele reagirá diante
do bate-boca, nesta sexta (15), protagonizado no ar, aos microfones da Rádio Clube FM,
líder em audiência, em Lages e na Serra Catarinense. De um lado o radialista a Daniel
Goulart, que não gostou das insinuações, e de outro um irritado prefeito Antônio Ceron
(PSD), durante o Programa Clube Repórter, reproduzido também nas redes sociais. O
centro da questão: Ceron disse que não acreditava na audiência da emissora por só por
no ar os que criticavam a sua administração. Por isso, a entrevista acabou antes da hora,
e Goulart ainda disse que não aceitava ser chamado de hipócrita, e, se tinha algum no
ambiente, não era ele. Nisso Ceron já havia levantado e saia do estúdio a cuspir fogo.
Pura razão
Do professor em Filosofia pela USP, Eduardo Wolf, uma reflexão que deve ser
considerada quando o assunto são as ineficazes guerras ideológicas que só inflaram o
chamado custo Brasil, tema do 4º Fórum Liberdade e Democracia. Para Wolf, "no Plano
Real, petistas trabalhavam contra. Na criação do bolsa-família, que tirou milhões da
miséria, também houve essa guerra por parte da oposição”. E acrescentamos que agora,
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na Reforma da Previdência, onde grande parte dos debates centra-se em ser contra e
ponto final, o dilema histórico prossegue.
DIVULGAÇÃO
QUEM SABE
A mobilização e a festa que o DEM promete para receber o prefeito de Chapecó
Luciano Buligon, que foi expulso do PSB depois de declarar voto em Jair Bolsonaro
(PSL) à Presidência, poderia ter tomado outro rumo. Depois da ida a Brasília, ao lado
do suplente de senador Paulo Gouvêa da Costa e do ex-deputado João Paulo
Kleinübing, presidente estadual demista, e ser recebido pelo prefeito de Salvador e
presidente nacional demista, ACM Neto, Buligon, garantem, só não faria o movimento
se Luiz Henrique estivesse vivo. O líder emedebista seria capaz, garantem, de fazer com
o que o ex-deputado federal Valdir Colatto voltasse atrás para ter Buligon de retorno à
sigla. No gabinete do prefeito de Chapecó, há duas referências na parede: a foto de Luiz
Henrique e uma gravura de Jesus Cristo. Entenderam.
Consulta
Contumaz presidente da Fundação Cultural de Criciúma por outras três administrações,
o dentista e empresário Júlio César Lopes consultou primeiro os quatro filhos,
odontólogos como ele, para assumir a função na administração de Clésio Salvaro
(PSDB). Sempre é assim, asseguram os mais próximos. Entre os filhos de Júlio César
está o deputado estadual Jessé Lopes (PSL).
Outro filé
Além do Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, a Zürich Airport, levou os
aeródromos de Vitória, Capital do Espírito Santo, e de Macaé, no Estado do Rio de
Janeiro, por R$ 437 milhões, no leilão realizado nesta sexta (15). A concessão, melhor
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chamar de privatização, fez o ministro Paulo Guedes (Economia) abrir um sorriso, coisa
rara, de orelha a orelha, com quase 1.000% de ágio, ou seja, pagamento a mais do que o
governo federal esperava. Foi uma vitoriosa operação de R$ 2,3 bilhões, que
demonstrou o interesse de grandes grupos internacionais em investir no Brasil.
Realidade
Quem vê a agilidade na construção do novo terminal de passageiros do Hercílio Luz,
que contará com os mais modernos equipamentos na área de aeroportos, percebeu a
competência da Zürich, aqui chamada de Floripa Airport. Não há dúvida de que, a partir
de outubro, prazo previsto para a entrega - esperamos com o acesso, responsabilidade
do governo do Estado, também concluído -, estaremos com estrutura de primeiro mundo
para viajar.
Pedido do TCE
Não pode passar batida pelo governador Carlos Moisés a determinação do TCE para
que seja extinto este terrível penduricalho do auxílio-combustível à Secretaria da
Fazenda, Procuradoria Geral do Estado e Defensoria Pública. Faz parte de um estilo de
administração que terminou dia 28 de outubro passado, com o voto nas urnas, até
porque beneficia alguns dos maiores salários do Poder Executivo Estadual. Tira logo,
Moisés!
Guerra ou guerrilha 1
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, questiona o pedido do presidente do
Supremo, ministro Dias Toffoli para que sejam investigados os vazamentos da Receita e
as fake news que estavam direcionadas ao ministro Gilmar Mendes sobre uma suposta
investigação de movimentação financeira irregular e patrimônio. Mas foi Dodge que
mandou parar a criação de uma fundação que serviria para gerir recursos recuperados da
corrupção na Petrobras, justamente para combater estes crimes, por entender que não é
atribuição do Ministério Público Federal cria-la. Não demorou muito e o ministro
Alexandre de Moraes suspendeu o acordo firmado entre a força-tarefa e a Petrobras para
tocar R$ 2,5 bilhões de reais recuperados.
Guerra ou guerrilha 2
Como nada é por acaso, o procurador Deltan Dallagnol, que faz parte da força-tarefa e
gosta de brincar de manda-chuva, meteu os pés pelas mãos, embora tenhamos que
reconhecer o trabalho da equipe na Operação Lava Jato. O recomeço dos embates teve
como pano de fundo a votação no STF, muito apertada, que determinou que será a
Justiça Eleitoral a responsável por julgar os casos de corrupção e lavagem de dinheiro
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que tenham origem no caixa dois das campanhas, metralhada pelos procuradores e por
alguns magistrados sob o argumento de falta de estrutura para atuar na área.
Outra batalha
Força-tarefa na PF e na Procuradoria da República garante gratificações aos seus
integrantes, afastar algumas das denúncias que correm na Lava Jato para a Justiça
Eleitoral evitaria um bolso mais cheio e resultaria em perda de poder, embora muitos
dos casos de caixa dois já vão para os TREs e ao TSE. Há, igualmente, a antiga batalha
dos juízes federais, que gostariam de ser os responsáveis pela Justiça Eleitoral, que
também é federal, porém comandada por juízes estaduais nos TREs, desembargadores
do Tribunal de Justiça. O Ministério Público Federal também atua na Justiça Eleitoral,
com a figura do Procurador Regional Eleitoral. Portanto, questões periféricas e
históricas não faltam neste acalorado debate.
* Depois das frentes parlamentares das bancadas do Oeste e do Planalto Norte e Norte
do Estado, será a vez do lançamento oficial da Frente Parlamentar em Defesa do Vale
do Itajaí, liderada por Ricardo Alba, nesta terça (19), às 11h30min, no Plenarinho da
Assembleia.
* Com 54 municípios e 2 milhões de habitantes, quase um quarto da população do
Estado, a região é o maior colégio eleitoral catarinense e, de fato, precisa se mobilizar
para fazer a diferença em plenário, já que tem os deputados Milton Hobus e Ismael dos
Santos, ambos do PSD, Jerry Comper (MDB), Laércio Schuster (PSB) e Ivan Naatz
(PV), além de Alba.
* Dois compromissos trazem o professor Guilherme Boulos, ex-candidato à Presidência
pelo PSOL, a Florianópolis, nesta terça (19): a participação na sessão especial da
Câmara de Vereadores em homenagem a Marielle Franco, às 16h, e a Aula Magna, na
UFSC, com o tema “Resistência e Lutas Sociais”, às 18h30min.
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* Boulos vem a Santa Catarina a convite do vereador e ex-deputado estadual Afrânio
Boppré (PSOL), que está de assessor novo, o jornalista Leonel Camasão, ex-candidato a
governador, em 2018.
* Longe do Senado, desde 1º de fevereiro, o tucano Dalírio Beber viu ser aprovado pela
casa o Cadastro Positivo, proposto por ele, que pode favorecer a ampliação do crédito
com taxas de juros mais baixas para os bons pagadores e deve beneficiar 110 milhões de
pessoas e empresas.
* Parece contagem regressiva, mas o senador Dário Berger (MDB) comemora como se
fosse um gol cada decisão judicial ou administrativa que o livra de mais um fantasma de
improbidade ou condenação penal e o aproxima do projeto eleitoral de 2022.
* Desta vez foi uma decisão do TCE, que entendeu não ter havido responsabilidade do
ex-prefeito de Florianópolis, em 2009, no cancelamento do show do tenor italiano
Andrea Bocelli, tendo ainda retirada a aplicação de multa por eventual falha no processo
de contratação e execução do objeto do contrato.
Roberto Azevedo
Jornalista
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