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ANO I NÚMERO 06 DATA 03 a 09 /01

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SãoPaulo - É comum

começar o ano com sonhos am-

biciosos. Para 2015, você já pode

ter estabelecido como meta mu-

dar de emprego, conseguir uma

promoção ou fazer uma pós no

exterior.

Nada disso vai se con-

cretizar, porém, se você não

vencer o maior vilão de todas as

resoluções de Ano-Novo: a má

administração do tempo.

Segundo a professora

Andrea Piscitelli, da FAAP, mui-

tos profissionais sentiram 2014

voar - e a culpa não é do relógio.

É verdade que, no ano

passado, o brasileiro esteve mais

atribulado do que o normal gra-

ças a eventos como a Copa do

Mundo e as eleições. Mas não

vale culpar esses fatores exter-

nos pela correria, na opinião da

professora.

“A sensação de ter vivido

um 2014 acelerado tem muito

mais a ver com objetivos mal

dimensionados e expectativas

pouco realistas”, diz Andrea.

“Acabamos atropelando as nos-

sas próprias prioridades”.

De bem com o calendário

Em 2015, um ano duro

para a economia, os profission-

ais terão que encarar metas de-

safiadoras com menos recursos.

“Mais do que nunca vamos pre-

cisar assumir a responsabilidade

pelo nosso próprio tempo”, diz

Andrea.

Veja a seguir 5 lições da

professora para manejar o seu

calendário de forma mais hábil

no novo ano:

1. Escolha suas prioridades para

2015

Passadas as festas, vale

fazer um balanço de cabeça fria

sobre 2014. O que deu certo? O

que deu errado? Quais objetivos

ainda precisam ser conquista-

dos?

Essa reflexão serve

para definir que atividades

merecerão a maior porção da

sua agenda neste ano. Para cada

meta, é fundamental estabelecer

um prazo.

2. Bloqueie áreas da agenda para

assuntos nobres

Definidas as metas mais

importantes para o ano, o ideal

é deixar um tempo obrigatoria-

mente reservado para elas toda

semana.

Exame.com - Carreira 06.01

5 passos para administrar melhor o seu tempo em 2015

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p CLIPPING

“Se você não fizer isso,

corre o risco de se render a tare-

fas operacionais exigidas no dia

a dia, que parecem urgentes e

inevitáveis, mas que não con-

tribuem com o seu futuro”, diz

Andrea.

3. Não ceda aos imprevistos

Administrar o tempo

exige firmeza. “O profissional

precisa ser quase obsessivo, é

algo como o exercício diário de

um atleta”, afirma Andrea.

Disciplina é importante,

sobretudo, na hora de encarar

as surpresas do cotidiano. Se-

gundo a professora, é perfeita-

mente válido negociar, adaptar

e remanejar tarefas diante de

emergências e imprevistos. O

problema é anular toda a sua

programação por causa deles.

4. Adote um único “assistente”

Guardar seus compro-

missos na memória é impen-

sável, na opinião de Andrea. “É

muito difícil manter a sua orga-

nização sem um assistente para

a gestão de tempo, digital ou

não”, diz.

De aplicativos para

smartphones à boa e velha

agenda de papel, vale tudo. O

importante é não deixar o seu

cronograma “espalhado” em

vários suportes ao mesmo tem-

po. “O ideal é escolher apenas

um recurso e centralizar a sua

vida nele”, afirma a professora.

5. Considere buscar um mentor

Dependendo das suas

necessidades, talvez seja inter-

essante buscar a ajuda de outra

pessoa para gerenciar o seu

tempo.

Colegas mais velhos,

amigos, coaches e consultores

podem ser um ponto de apoio

importante. “Pode ser muito útil

contar com alguém mais experi-

ente para avaliar as suas metas

e ter um norte mais produtivo”,

diz Andrea

Exame.com - Carreira 06.01

Exame.com - PME 06.01

Como começar o ano com as vendas em alta O ano começa bem para os que pre-

pararam as coisas antes. No meio corporativo,

vendedores preparam as vendas do início do

ano desde agosto ou setembro do ano passado,

por exemplo.

Tudo depende do seu ciclo de venda

e do tempo que ele acontece. Em média, em-

presas de serviços trabalham com mês venci-

do, não a vencer. Minha consultoria trabalha

com fechamento de treinamentos com 45 a 60

dias antes da data do evento, no mínimo. Isso

porque não podemos viver dos negócios de

última hora, pois é um risco altíssimo.

Nas multinacionais por onde passei,

aplicávamos o conceito de forecasting (pre-

visões de vendas). Cada profissional deve

apontar para a empresa quais os negócios que

têm em andamento e qual semana, de qual mês,

será o fechamento em potencial. Isso determi-

nava os investimentos da empresa em relação

ao seu estoque, contratação de pessoal técnico,

de suporte, de investimentos em treinamentos

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e tudo mais.

Quando não temos um trabalho prévio

de preparação do terreno para plantio e col-

heita, a empresa sofre com oscilações drásti-

cas em volume de faturamento e lucro. O es-

tresse, a pressão e o descontentamento geral só

diminuem as chances do sucesso do negócio.

Ninguém consegue ser feliz vivendo em um

clima pesado de vendas e com excesso de co-

branças.

O segredo está no planejamento e

semear oportunidades para depois colher.

Quanto maior o número de clientes ativos e

a capacidade para manter um bom relaciona-

mento com os novos, aumentam as chances de

se ter uma conversão média bacana para atin-

gir metas.

Por isso, o correto é fazer antes. Pro-

mover oportunidades e monitorar antes da ne-

cessidade de realiza-las. Se não é o seu caso, vá

a luta, pois é sempre tempo de começar ou re-

começar. Sua organização agora fará com que

aumente o seu fluxo de clientes em seu funil de

vendas.

O funil é um poderoso meio de anal-

isar fluxo de negócios em sua empresa. Até

mesmo no varejo, há como analisar a entrada

e a retenção de clientes numa loja. A cada 10,

quantos compram? Indicadores dos principais

shoppings de São Paulo mostram um indica-

dor de 12%. Ou seja, a cada 100 clientes apenas

12 comprarão.

Portanto, é preciso melhorar o nível

de capacitação da equipe para que um cliente

se torne um possível comprador e para que se

possa vender mais de um produto, aumentan-

do assim o ticket médio da empresa.

Só existem duas maneiras de vender

mais e melhor: aumentar o fluxo de clientes

em prospecção ou atendimento ou vender

mais para aqueles que compram ou compr-

aram. Esses são caminhos poderosos para

aumentar suas vendas em 2015. Pense nisso e

muito sucesso!

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São Paulo - A inflação alta, a elevação

das taxas de juros e a baixa confiança dos con-

sumidores fizeram com que a atividade varejis-

ta no Brasil registrasse em 2014 o menor cres-

cimento em 11 anos.

O movimento dos consumidores nas

lojas do País cresceu 3,7% no ano passado na

comparação com 2013, segundo o Indicador

Serasa Experian de Atividade do Comércio.

O resultado acentua a trajetória de de-

saceleração do segmento que vem sendo regis-

trada desde 2011.

Segundo a instituição, os segmentos

que contribuíram para a expansão do varejo

em 2014 foram o de supermercados, alimentos

e bebidas, com expansão de 3,9%, e de tecidos,

vestuário e calçados, com incremento de 3,4%

na atividade.

Outros setores varejistas registraram

expansões mais tímidas: combustíveis e lubrifi-

cantes, 1,2%; móveis, eletroeletrônicos e infor-

mática, 0,9%; e veículos, motos e peças, 0,4%. Já

o setor de material de construção teve queda de

6,5% no movimento de consumidores no ano

passado.

Na passagem de novembro para dezem-

bro, já descontados os efeitos sazonais, apenas

dois dos seis segmentos que compõem o in-

dicador apresentaram expansão na atividade:

supermercados, alimentos e bebidas (+2,1%); e

tecidos, vestuário e calçados (+0,6%).

No mesmo período, o setor de veículos,

motos e peças apresentou contração de 3,9%;

o de móveis, eletroeletrônicos e informática,

retração de 2,8%; o de combustíveis e lubrifi-

cantes, recuo de 1,7%; e o de material de con-

strução, queda de 1,5%, segundo a Serasa Ex-

perian.

Exame.com 07.01

Atividade do comércio tem menor crescimento em 11 anos

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1. Terceirizar a culpa

Quando o desempenho e o resultado são aquém

do esperado, sempre há quem saia distribuindo

a culpa a pessoas ou fatores externos: o mercado

que sofreu retração, a Copa do Mundo que atra-

palhou, as condições climáticas que surpreen-

deram.

“Deixem de lado a história de terceirizar a culpa.

De alguma forma, em tempos fartura ou de crise

tem empresas ganhando ou perdendo, executivos

sendo promovidos ou demitidos. Todo mundo

sabe as dinâmicas do mercado”, diz Bavaresco.

2. Só tomar decisões embasadas em certezas

“O grande executivo age em momentos em que

não dá para ter certeza”, diz o sócio-diretor da

Sonne Branding.

Em situações em que ninguém tem a resposta, o

executivo precisa confiar no seu próprio julgamen-

to para tomar decisões estratégicas. Quem espera

pela certeza perde a chance de inovar e se destacar.

3. Não levar em conta que o fracasso é possível

O planejamento estratégico deve sempre levar em

conta a chance de contratempos, revezes ou até ca-

tástrofes. “É preciso ter um plano B e até um plano

C”, diz o empresário Ernesto Haberkorn, funda-

dor da TOTVS.

Capacidade de se antecipar e ter visão de médio

e longo prazo é uma das qualidades de executi-

vos de sucesso. “Do contrário, a pessoa vira um

gestor de problemas”, diz Bavaresco. Lembre-se e

prepare-se: a chance de não dar certo geralmente

é maior do que a de dar certo.

Contábeis 08.01

Como começar o ano com as vendas em alta Formação técnica, com-

petências práticas - como visão

sistêmica e flexibilidade - e perfil

comportamental são ingredientes

que, equilibrados, formam a base

da receita de sucesso na carreira.

Some-se aí um ambiente

profissional propício ao desen-

volvimento e está pavimentada a

escada da ascensão profissional,

segundo Maximiliano Bavaresco,

sócio-diretor da Sonne Branding.

Assim, tanto quanto a

formação técnica, competências

práticas e cultura organizacional,

o perfil comportamental é, sim,

fator crítico na trajetória de car-

reira de qualquer pessoa.

E, em meio à rotina agi-

tada, muitos profissionais não

se dão conta de que pode haver

algo de errado na maneira como

se portam. “A falta de autoconhe-

cimento e autocrítica é um dos

principais problemas que eu vejo

hoje no mundo corporativo”, diz

Eliane Figueiredo, presidente da

Projeto RH.

Veja alguns exemplos de

atitudes e comportamentos que

só vão comprometer o sucesso,

segundo os especialistas:

Page 7: Clipping Exacta Contabilidade 03 a 09.01

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4. Superestimar (ou subestimar) a própria com-

petência

Não é possível ser excelente em tudo. Aceite suas

limitações e, com isso, aproxime-se de pessoas

complementares em termos de habilidades e com-

petências.

“A maioria procura se cercar de pessoas medíocres,

com medo que pessoas brilhantes as ofusquem”,

diz Bavaresco.

O contrário também é válido. A falta de autocon-

fiança é nociva e paralisante. “Muitas vezes as pes-

soas não percebem que têm crenças limitantes que

barram a iniciativa”, diz Eliane.

5. Aceitar cargo de gestão sem ter perfil para tal

“Lembro-me de certa vez em que nosso melhor

técnico foi ser diretor na Argentina e, sem perfil

de gestão, foi o fim da carreira dele”, diz Ernesto

Haberkorn.

“Falta de consciência faz com que a pessoa assu-

ma um trabalho para o qual não está preparada. E

acaba comprometendo o resultado”, diz Eliane.Por

isso, é sempre bom avaliar se os principais ativos

de carreira estão ligados às habilidades técnicas ou

de gestão.

Para quem tem perfil mais técnico, o caminho do

sucesso, diz o fundador da TOTVS, passa pela es-

pecialização necessária na carreira em Y.

6. Conformismo e procrastinação

Medo de arriscar resulta em conformismo e medo

de errar, em procrastinação, segundo Eliane

Figueiredo. Esperar passivamente pelos desafios

ou adiar a execução de tarefas complexas são com-

portamentos que demonstram a ausência de uma

competência altamente valorizada no mercado

atual: a proatividade.

7. Falta de capacidade de adaptação

A palavra chave, em tempos de crise e estruturas

mais enxutas, é resiliência. O mercado de trabalho

é dinâmico e se destaca quem acompanha suas

mudanças.

Fugir do papel de vítima e enxergar as oportuni-

dades que aparecem em meio às turbulências do

mercado e da economia é a dica para quem quer

alavancar a carreira em vez de decretar o fim dela.

CONTINUAÇÃO Contábeis 08.01

Page 8: Clipping Exacta Contabilidade 03 a 09.01

p CLIPPING

Brasília - As micro e pequenas

empresas que quiserem aderir ao novo

Simples Nacional terão até o próximo dia

30 para fazer o pedido. Criado em 2006, o

programa possibilita o pagamento de até

oito tributos federais em apenas uma guia,

podendo reduzir em até 40% o imposto.

O Simples Nacional ou Supersim-

ples é destinado ao micro e pequeno em-

presário que fatura até R$ 3,6 milhões por

ano.

Este ano, uma mudança nas regras

estendeu o benefício para 142 categorias,

como engenheiros, médicos, advogados,

odontólogos, jornalistas, corretores, ar-

quitetos, veterinários, psicólogos, profis-

sionais de terapia ocupacional, acupuntura,

podologia e fonoaudiologia, entre outros.

A data de 30 de janeiro é destinada

às empresas que já estão em atividade. Para

as empresas em início de atividade, o prazo

para solicitação de opção é 30 dias conta-

dos do último deferimento de inscrição

(municipal ou estadual, caso exigíveis),

desde que não tenham decorridos 180 dias

da data de abertura constante do Cadastro

Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Quando aceita, a opção produz efei-

tos a partir da data da abertura do CNPJ.

Após esse prazo, a opção somente será pos-

sível no mês de janeiro do ano-calendário

seguinte.

A adesão deve ser feita no portal

do Simples Nacional. Durante o período

da opção, é possível fazer a regularização

de eventuais pendências que impeçam o

ingresso no Simples Nacional. Também é

permitido o cancelamento da solicitação.

Exame.com - PME 06.01

Micro e pequenas têm até o dia 30 para aderir ao Simples

Page 9: Clipping Exacta Contabilidade 03 a 09.01

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Contábeis 06.01

Estabelecimento que não discriminar impostos em nota fiscal sofrerá penalidades

A partir deste ano, as

empresas que descumprirem

a obrigatoriedade de discrimi-

nação dos tributos incidente

na operação, seja ela de aqui-

siçãode mercadoria ou de

prestação de serviços, serão

penalizadas. O prazo para o

cumprimento da medida – in-

stituída pela Lei 12.741/2012

– já havia sido prorrogado por

meio da 649/2014. Mas agora,

os estabelecimentos que não

discriminarem os tributos so-

bre preço de produtos nas notas

fiscais estão sujeitos a punições.

Em princípio, a obriga-

ção passaria a ser cobrada em

junho de 2013, mas o governo

prorrogou o prazo para junho

do ano seguinte. No entanto,

pouco antes da obrigatoriedade

entrar em vigor, foram publica-

dos o Decreto 8.264/2014 que

regulamentou a norma, e a MP

que adiou novamente a exigên-

cia. A medida estabeleceu que

a fiscalização, no que se refere

à informação relativa à carga

tributária, seria exclusivamente

orientada até 31 de dezembro.

Diante do cenário, a

Confederação Nacional de

Municípios (CNM) alerta aos

Municípios que já implantaram

a Nota Fiscal de Serviços Ele-

trônica (NFS-e), uma vez que

a emissão da nota é de respon-

sabilidade do prestador de ser-

viços. Mas, a gestão do sistema,

embora terceirizado, é de re-

sponsabilidade do Município,

e por isso deve proporcionar

condições técnicas para que o

contribuinte cumpra com a ob-

rigação acessória.

Incentivo

Os Municípios que

usam modelos tradicionais de

notas fiscais podem incentivar

o prestador de serviço a fazer

constar no documento fiscal a

referida discriminação. Se hou-

ver entendimento e conveniên-

cia por parte dos Municípios,

também pode ser editado ato

legal para estabelecer o pro-

cedimento como obrigação

acessória. De maneira geral, a

CNM destaca que à obrigato-

riedade de constar a discrimi-

nação dos tributos incidente na

transação – tanto na nota fiscal

tradicional como na NFE-s –

representa um mecanismo que

pode contribuir no incremento

de receitas próprias, principal-

mente em as relativas ao Im-

posto Sobre Serviços (ISS). E

por este motivo, é importante a

divulgação da lei por parte dos

Municípios.

Aplicação

A entidade ressalta ai-

nda que, conforme o Decreto

8.264/2014, a regulamentação

é facultativa para os microem-

preendedores individuais. As

microempresas e empresas de

pequeno porte podem infor-

mar apenas a alíquota em que

estão enquadradas no Simples

Nacional. Já, as empresas de

porte médio e grande têm a ob-

rigação de detalhar os impostos

em valores absolutos ou per-

centuais, por entes tributantes.

Por Taciane Peres

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2015 deve ser um ano difícil para os

brasileiros: baixo crescimento econômico, juros,

dólar, inflação, desemprego, aumento de impostos

e de preços controlados, como luz, água, gasolina

e transportes.

Essa é a previsão de cinco especialistas

consultados pelo UOL. Há analistas que esperam

dólar até a R$ 2,90. “O cenário para 2015 não é

nada promissor”, diz o professor de Finanças do

Insper Otto Nogami.

Economia UOL 05.01

Dólar a R$ 2,90? Inflação? Desemprego? O que esperar da economia em 2015

TRABALHO DA NOVA EQUIPE ECONÔMICA

“O caminho para acertar as contas públicas passa pelo aumento de impostos que foram reti-

rados e pela contenção nos gastos do governo”, afirma Juan Jensen, diretor-executivo da Tendências

Consultoria. “A correção de rumo torna 2015 um ano difícil, mas abre a perspectiva de uma trajetória

mais positiva para os próximos anos.”

Para o professor da Escola de Economia de São Paulo (FGV/EESP), Clemens Nunes, 2014 mar-

cou a exaustão das estratégias de crescimento que incentivavam o aumento do consumo por meio de

diminuição de impostos e incentivo ao crédito.

DESEMPREGO

Para Juan Jensen, o enfraquecimento da

economia irá empurrar mais jovens para a bus-

ca de emprego, o que vai elevar o nível de de-

semprego para 5,4% da PEA (População Eco-

nomicamente Ativa). Maciel Neto, da Quest,

e Otto Nogami, do Insper, apostam em 6% e

6,5%.

DÓLAR

O dólar deve se valorizar, mas não dá para

saber quanto. As apostas vão de R$ 2,65 a R$ 2,90

até o final de 2015. Alguns analistas esperam ma-

nutenção dos juros nos EUA, o que reduziria a alta

da moeda. Outros preveem necessidade de o Brasil

incentivar exportações e diminuir importações, o

que elevaria o dólar.

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JUROS NOS EUA

O especialista em contas públicas Raul Velloso afirma que Joaquim Levy (Fazenda) deve

ter a autonomia necessária. “É uma questão de sobrevivência política da presidente Dilma.”

“Se ele (Levy) inspirar a confiança que eu imagino que tem condições de inspirar, 2015

pode ter um desempenho mais positivo do que se pensa, com crescimento de 1% a 2% do PIB.”

Para Walter Maciel Neto, diretor-executivo da Quest Investimentos, os EUA ainda vão

demorar um pouco para aumentar as taxas de juros. “Isso deve fazer com que o Brasil tenha

mais tempo de atrair investimentos externos por conta da sua elevada taxa de juros.”

Otto Nogami, do Insper, resume o sentimento geral: “A esperança reacendeu. Agora

ficamos na expectativa se vai manter a chama.”

INFLAÇÃO

Mesmo com juros mais altos, os

analistas consultados acreditam que a

inflação deva permanecer elevada, perto

do limite máximo da meta de 6,5% (de

6% a 6,4% ao ano).

JUROS

A necessidade de conter a

inflação e atrair investimentos es-

trangeiros deve manter os juros

altos. Os especialistas apostam em

12% a 13% ao ano.

PIB PRODUTO INTERNO BRUTO

As previsões sobre o PIB

(soma das riquezas produzidas no

país) variam de 0,5% a 2%, con-

forme o sucesso das medidas da

nova equipe econômica.

CONTINUAÇÃO Economia UOL 05.01

Page 12: Clipping Exacta Contabilidade 03 a 09.01

p CLIPPING

Muitas pessoas confundem as ativi-

dades marketing e publicidade. Antes de

falar sobre o marketing de relacionamento,

gostaria de esclarecer primeiramente os

termos acima:

Segundo a AMA (Associação Americana

de Marketing), marketing é uma função or-

ganizacional e uma série de processos para

a criação, comunicação e entrega de valor

para clientes, e para a gerência de relacio-

namentos com eles de forma que beneficie

a organização e seus stakeholders.

Já publicidade, significa, generi-

camente, divulgar, tornar público. Publi-

cidade é uma técnica de comunicação de

massa, paga com a finalidade precípua de

fornecer informações, desenvolver atitudes

e provocar ações benéficas para os anun-

ciantes, geralmente para vender produtos

ou serviços.

Então o primeiro ponto aqui é: se você só

divulga o seu produto, isso não é market-

ing – portanto, não agrega valor consis-

tente a sua marca.

Uma empresa que trabalha com

gestão de marketing adequada deve pensar

sempre em oferecer produtos ao mercado

que atendam necessidades e crie significa-

do na vida de seus clientes – é preciso, além

disso, focar em processos adequados e ca-

pacitação das pessoas envolvidas.

O segundo ponto de extrema importân-

cia é o marketing de relacionamento.

Relacionar-se com o cliente é a

melhor forma de se manter próximo, de-

senvolver confiança e conseguir o respeito

dele. É fundamental você entender o que

seu consumidor pensa e necessita da sua

marca. Tente seguir três variáveis básicas:

captar, reter e fidelizar.

A gestão de pós-venda é uma fer-

ramenta valiosíssima para a marca. Quan-

tas empresas tratam os clientes de forma

personalizada? Quantas marcas ligam após

a compra de um produto ou conclusão de

um serviço? Quantas organizações pos-

suem programas de fidelidade? Esses são

alguns itens simples que irão diferenciar

sua empresa dos concorrentes. Com

essas poucas ações fica mais fácil manter o

cliente satisfeito. As ações de marketing de

relacionamento costumam geral resultados

a longo prazo, então não espere começar

suas ações e ver os resultados dentro de

poucos dias.

Vale lembra que, quanto menor a

empresa, maior a possibilidade ela terá de

estar mais próxima aos seus clientes, con-

struindo um bom relacionamento, enten-

dendo-o e melhorando seus processos.

Pende nisso!

Por: Fernando Coelho

Fonte: Portal Administradores

Contábeis - 08.12

Sua empresa investe em marketing de relacionamento?

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p CLIPPING

A Medida Provisória nº 664/2014 altera a Lei nº 8.213/1991, estabelecendo novas regras

para a concessão do benefício auxílio doença, entre as quais destacamos que a partir de 1º/03/2015,

os primeiros 30 dias de afastamento do empregado por motivo de doença ou acidente serão remu-

nerados pelo empregador, conforme a nova redação do artigo 60 da Lei nº 8.213/1991.

A Medida Provisória nº 664, de 30/12/2014 foi publicada no DOU em 30/12/2014.

Fonte: LegisWeb - Trabalho e Previdência Social

Auxílio doença: empregador será responsável pela remune-ração dos primeiros 30 dias de afastamento do empregado

Contábeis 08.01

Economia UOL 09.01

Page 14: Clipping Exacta Contabilidade 03 a 09.01

p CLIPPING

Exame.com - Carreira 08.01

Estas 7 atitudes podem decretar o seu fracasso profissional

São Paulo – Formação

técnica, competências práticas

- como visão sistêmica e flexi-

bilidade - e perfil comporta-

mental são ingredientes que,

equilibrados, formam a base da

receita de sucesso na carreira.

Some-se aí um ambi-

ente profissional propício ao

desenvolvimento e está pavi-

mentada a escada da ascensão

profissional, segundo Maximil-

iano Bavaresco, sócio-diretor

da Sonne Branding.

Assim, tanto quanto a

formação técnica, competên-

cias práticas e cultura orga-

nizacional, o perfil comporta-

mental é, sim, fator crítico na

trajetória de carreira de qual-

quer pessoa.

E, em meio à rotina agi-

tada, muitos profissionais não

se dão conta de que pode ha-

ver algo de errado na maneira

como se portam. “A falta de au-

toconhecimento e autocrítica é

um dos principais problemas

que eu vejo hoje no mundo cor-

porativo”, diz Eliane Figueiredo,

presidente da Projeto RH.

Veja alguns exemplos

de atitudes e comportamen-

tos que só vão comprometer o

sucesso, segundo os especialis-

tas:

1. Terceirizar a culpa

Quando o desempenho

e o resultado são aquém do es-

perado, sempre há quem saia

distribuindo a culpa a pessoas

ou fatores externos: o mercado

que sofreu retração, a Copa do

Mundo que atrapalhou, as

condições climáticas que

surpreenderam.

“Deixem de lado a

história de terceirizar a cul-

pa. De alguma forma, em

tempos fartura ou de crise

tem empresas ganhando ou

perdendo, executivos sendo

promovidos ou demiti-

dos. Todo mundo sabe as

dinâmicas do mercado”, diz Ba-

varesco.

2. Só tomar decisões embasa-

das em certezas

“O grande executivo

age em momentos em que não

dá para ter certeza”, diz o sócio-

diretor da Sonne Branding.

Em situações em que

ninguém tem a resposta, o ex-

ecutivo precisa confiar no seu

próprio julgamento para tomar

decisões estratégicas. Quem

espera pela certeza perde a

chance de inovar e se destacar.

3. Não levar em conta que o

fracasso é possível

O planejamento estra-

Page 15: Clipping Exacta Contabilidade 03 a 09.01

p CLIPPING

CONTINUAÇÃO Exame.com - Carreira 08.01

tégico deve sempre levar em

conta a chance de contratem-

pos, revezes ou até catástro-

fes. “É preciso ter um plano B

e até um plano C”, diz o em-

presário Ernesto Haberkorn,

fundador da TOTVS.

Capacidade de se

antecipar e ter visão de mé-

dio e longo prazo é uma das

qualidades de executivos

de sucesso. “Do contrário,

a pessoa vira um gestor de

problemas”, diz Bavaresco.

Lembre-se e prepare-se: a

chance de não dar certo ger-

almente é maior do que a de

dar certo.

4. Superestimar (ou subesti-

mar) a própria competência

Não é possível ser ex-

celente em tudo. Aceite suas

limitações e, com isso, aprox-

ime-se de pessoas comple-

mentares em termos de habi-

lidades e competências.

“A maioria procura

se cercar de pessoas medío-

cres, com medo que pessoas

brilhantes as ofusquem”, diz

Bavaresco.

O contrário também é vá-

lido. A falta de autoconfi-

ança é nociva e paralisante.

“Muitas vezes as pessoas não

percebem que têm crenças

limitantes que barram a ini-

ciativa”, diz Eliane.

5. Aceitar cargo de gestão

sem ter perfil para tal

“Lembro-me de certa

vez em que nosso melhor

técnico foi ser diretor na

Argentina e, sem perfil de

gestão, foi o fim da carreira

dele”, diz Ernesto Haberkorn.

“Falta de consciência

faz com que a pessoa assuma

um trabalho para o qual não

está preparada. E acaba com-

prometendo o resultado”,

diz Eliane.Por isso, é sempre

bom avaliar se os principais

ativos de carreira estão liga-

dos às habilidades técnicas

ou de gestão.

Para quem tem perfil

mais técnico, o caminho do

sucesso, diz o fundador da

TOTVS, passa pela especial-

ização necessária na carreira

em Y.

6. Conformismo e procras-

tinação

Medo de arriscar

resulta em conformismo

e medo de errar, em pro-

crastinação, segundo Eliane

Figueiredo. Esperar passiva-

mente pelos desafios ou adi-

ar a execução de tarefas com-

plexas são comportamentos

que demonstram a ausência

de uma competência alta-

mente valorizada no merca-

do atual: a proatividade.

7. Falta de capacidade de

adaptação

A palavra chave, em

tempos de crise e estruturas

mais enxutas, é resiliência.

O mercado de trabalho é

dinâmico e se destaca quem

acompanha suas mudanças.

Fugir do papel de

vítima e enxergar as opor-

tunidades que aparecem em

meio às turbulências do mer-

cado e da economia é a dica

para quem quer alavancar a

carreira em vez de decretar o

fim dela.