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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 23 de maio de 2019 Dia Mundial da Tartaruga

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 23 de maio de 2019

Dia Mundial da Tartaruga

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 3

CETESB: 10 anos do Centro Regional sobre Poluentes Orgânicos Persistentes ....................................... 3

Vazamento de gasolina não causou danos, afirma Cetesb ................................................................... 5

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 6

Resíduo doméstico como combustível .............................................................................................. 6

SPnoAr - Participação dos Telespectadores ....................................................................................... 9

Em reunião com vereadores, prefeito apresenta projetos do município ............................................... 10

Moradora de Monte Mor denuncia espuma em córrego ..................................................................... 11

Cubatão quer atrair indústrias de transformação ............................................................................. 12

Parque do Jequitibá é depredado após ser fechado .......................................................................... 13

Moradores que vivem próximos de barragens temem potencial de destruição ..................................... 14

Nascente em selva de pedra é sinal de esperança para rios .............................................................. 15

Um em cada três brasileiros não tem acesso à rede de saneamento .................................................. 16

Falta de documentação ‘trava’ liberação de ETE .............................................................................. 17

Programa de desestatização beneficiará economia paulista ............................................................... 18

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 19

Tereza Cristina diz que Código Florestal é essencial para acessar mercados ........................................ 19

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 22

PAINEL....................................................................................................................................... 22

Mônica Bergamo: Ministro se reunirá com embaixadores para discutir destino do Fundo Amazônia ........ 24

Petrobras mantém preço do gás de cozinha mais caro que o internacional desde 2018......................... 26

Agência de mineração autoriza garimpo em áreas protegidas no Pará ................................................ 27

Desmatamento na mata atlântica alcança o menor nível já registrado ................................................ 29

ESTADÃO ................................................................................................................................... 30

Mais incertezas no mercado de petróleo ......................................................................................... 30

PF caça 14 por tráfico de macaco-prego, arara, papagaio e tucano .................................................... 31

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 32

Vale e CCCC investem em siderúrgica ............................................................................................ 32

Vale e chinesa CCCC vão montar usina de aço de R$ 1,5 bi no PA ..................................................... 32

Empresas com mulheres na liderança lucram mais .......................................................................... 34

Mulher no comando da companhia dá mais lucro ............................................................................. 34

O investimento pode ir pelo ralo. Literalmente ................................................................................ 36

Saneamento emperra, e país tem 72 milhões de pessoas sem esgoto ................................................ 38

Temor de alta freia o debate sobre fim de preço diferente no gás ...................................................... 40

Uso de carvão ou lenha para cozinhar cresce 27% e atinge 14 milhões de lares .................................. 42

Política agrícola 4.0 ..................................................................................................................... 43

CCEE e Aneel propõem regras mais rígidas para comercializadoras .................................................... 45

Venda de controle da BR deve acontecer até julho ........................................................................... 46

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Data: 22/05/2019

Veículo: ECO 21

CETESB: 10 anos do Centro Regional

sobre Poluentes Orgânicos Persistentes Adriano Nogueira

Jornalista Secretaria De Infraestrutura E Meio

Ambiente de SP SIMA

A Agência Ambiental Paulista é o único órgão no

Brasil de referência internacional para

Capacitação e Transferência de Tecnologia no

tema Poluentes Orgânicos Persistentes. Entidade

recebeu avaliação com critério 'excelente' pela

Conferência das Partes das Convenções de

Basileia, Roterdã e Estocolmo.

A CETESB (Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo) completa neste mês (Maio) dez

anos como Centro Regional da Convenção de

Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos

Persistentes (POPs), para Capacitação e

Transferência de Tecnologia, para países da

região da América Latina e Caribe. O resultado

da avaliação 'excelente' recebido pela CETESB

vai ser divulgado durante a Conferência das

Partes das Convenções de Basileia, de Roterdã e

de Estocolmo (BRE COPs), neste mês em

Genebra, Suíça.

'Esta Convenção é considerada de vanguarda

uma vez que incorpora o princípio da precaução,

a responsabilidade compartilhada dos fabricantes

de POPs e o fortalecimento das capacidades

nacionais para a gestão de substâncias químicas

e resíduos, sendo este realizado pelos centros

regionais e secretariado das Convenções', afirma

Lady Virginia Traldi Meneses, gerente da Divisão

de Acordos Multilaterais da CETESB e

coordenadora do Centro Regional.

A Convenção de Estocolmo é um tratado

internacional, em vigor desde 2001, quando a

ONU (Organização das Nações Unidas)

reconheceu as evidências de nocividade de

substâncias químicas, conhecidas como POPs, e

a necessidade de se tomar medidas de alcance

mundial, visando à proteção da saúde humana e

do meio ambiente.

Como instituições de expertise nos temas POPs,

os centros são parceiros da Convenção e

essenciais para a implementação bem-sucedida

da Convenção, e seu desempenho é avaliado a

cada quatro anos.

'Nosso Centro Regional tem muito orgulho de ser

reconhecido como centro de excelência nos

temas de produtos químicos e resíduos, pelo

trabalho realizado que nos conferiu a nota

máxima. Somos considerados um dos três

melhores do mundo ao lado da China e da

República Tcheca', diz Patrícia Iglecias,

Diretora-Presidente da CETESB.

O Centro Regional

Em 10 anos de atuação como Centro Regional,

foram realizados 21 treinamentos presenciais de

longa e de curta duração, capacitando 375

profissionais de 30 países da Região da América

Latina e Caribe, de países de língua portuguesa

da Região da África. Somente no Brasil, foram

capacitados técnicos de 25 Estados e Distrito

Federal, além de cerca de mil inscritos em seis

edições de curso à distância: Introdução sobre a

Convenção de Estocolmo sobre POPs, financiados

por agências internacionais de cooperação. Além

das capacitações, foram implementados 13

Workshops Internacionais que envolveram

especialistas das cinco regiões do mundo para

apoiar os países na implementação das metas da

Convenção.

O Centro auxiliou Honduras no tema da gestão

de áreas contaminadas com PCBs, Colômbia no

assunto prevenção e controle de poluição do solo

e águas subterrâneas e Paraguai com a

assistência técnica sobre resíduos com PCBs e

emergências químicas na elaboração de critérios

para a operação do setor elétrico do Paraguai.

Contribuiu ainda ativamente com o Ministério de

Meio Ambiente na elaboração e implementação

de ações sobre gestão de resíduos contendo

POPs, sobre controle de emissões de dioxinas e

furanos, sobre gestão de áreas contaminadas,

dentre outros.

Ao lado das ações de transferência de tecnologia,

o Centro participa e desenvolve projetos que

podem ser replicados em outros estados

brasileiros. Exemplo disso é o de gestão de

agrotóxicos obsoletos POPs existentes nas

propriedades rurais do estado de São Paulo,

realizado em parceria com outras Secretarias de

Estado e com setores privados, que resultou na

destruição 416 toneladas de POPs, em 2017.

Projetos de impacto ambiental do uso da

sulfluramida em iscas formicidas, em parceria

com a EMBRAPA e de avaliação de emissões

atmosféricas na produção de carvão vegetal, em

parceria com a Universidade de São Paulo, são

também destacados.

Sobre os POPs

Os Poluentes Orgânicos Persistentes são

derivados de substâncias químicas que têm sido utilizadas como agrotóxicos (p. ex, Endosulfan,

Heptacloro), para fins industriais (p. ex., éteres

difenílicos polibromados-PBDEs e PFOs, usados

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Grupo de Comunicação

como retardantes de chama) ou mesmo

emissões liberadas na atmosfera, como dioxinas

e furanos, em processos industriais com

combustão.

Os POPs possuem características muito

particulares: alta persistência no ambiente (não

são facilmente degradadas), capacidade de

serem transportadas por longas distâncias pelo

ar, água e solo, de se acumularem em tecidos

gordurosos dos organismos vivos. Possuem

ainda alta toxicidade, podendo gerar disfunções

nos sistemas imunológico, reprodutivo e

endócrino. Portanto, considerados de alta

preocupação para a saúde humana e o meio

ambiente.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23182322&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Tribuna de Santos

Data: 23/05/2019

Vazamento de gasolina não causou

danos, afirma Cetesb

DA REDAÇÃO

A Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) informou, ontem, que o

derramamento de 2 mil litros de combustível

na Serra do Mar não causou danos ao meio

ambiente.

Um acidente entre duas carretas, na manhã

de terça-feira, fez com que a gasolina, que era

transportada por um dos veículos, vazasse na

pista.

A batida aconteceu no km 55 da pista de

subida da Rodovia dos Imigrantes.

Por causa do incidente, a estrada permaneceu

interCombustível foi derramado na Imigrantes

após colisão de carretas ditada por quase sete

horas, o que gerou uma fila de veículos com

extensão de oito quilômetros.

Até o fim da tarde, quando a Imigrantes foi

liberada, o motorista que queria chegar à

Capital só podia usar uma das pistas da Via

Anchieta.

http://cloud.boxnet.com.br/y6f3sh7t

Veículo:

Data: /05/2019

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Grupo de Comunicação

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: REVISTA BRASIL ENERGIA

Data: 22/05/2019

Coluna Nada Se Perde

Marcelo Furtado

Resíduo doméstico como combustível

A Iniciativa paulista de regulamentar e

propagar o uso de combustíveis derivados de

resíduos sólldos urbanos (CDRUs),

inicialmente em fornos de cimento do estado,

começou a ser implementada em fevereiro

deste ano. A estreante foi a Votorantlm

Clmentos, que recebeu licença da Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb), em fevereiro, para queimar 13 t/h

de CDRUs em dois fornos de sua unidade de

Salto de Plrapora (SP).

Há ainda três empresas licenciadas pela

Cetesb para produzir os CDRUs, combustíveis

com poder calorífico de até 4.500 kcal/kg e

que são gerados por uma sequência de

tratamento para unir resíduos urbanos de

aterros com materiais de sobras Industriais

(como aparas e lotes rejeitados de processos),

substituindo parte do coque de petróleo

utilizado nos fornos de clínquer das

cimenteiras.

Todas as três fornecedoras estão envolvidas

no projeto da Votorantlm, já que seus CDRUs

passaram por testes de queima aprovados

pelo órgão ambiental. São elas: a Piracicaba

Ambiental, em Piracicaba (SP); a Estre, em

Paulínia (SP); e a Salmeron, em Sorocaba

(SP). As duas primeiras contam com aterros

próprios para disposição dos rejeitos e

produção dos CDRUs.

Embora apenas a Votorantlm tenha, no

momento, a licença, ha outras solicitações de

empresas em processo de análise, segundo

revelou Alfredo Rocca, do setor de

avaliação e gestão do uso do solo da

Cetesb. Para se tornarem aptas ao uso dos

CDRUs, as solicitantes precisam seguir a

Resolução SMA 38/2017, que estabelece as

diretrizes e condições para o licenciamento e a

operação da atividade de recuperação de

energia proveniente do uso de CDRU em

fornos de produção de clínquer. No momento,

a Cetesb também avalia procedimentos para

permitir a queima futura dos combustíveis em

caldeiras Industriais, para gerar vapor.

Segundo Rocca, desde que as Indústrias de

cimento realizem a recuperação criteriosa do

CDRU, seguindo os padrões legais, de forma

que as substâncias queimadas não gerem

poluentes atmosféricos, o procedimento é

considerado uma medida correta para

destinação dos resíduos, bem como para a

produção de um combustível alternativo no

estado paulista.

Para um técnico especialista nesse mercado,

que prefere ficar no anonimato, o mérito da

operação na Votorantlm é puramente

ambiental, por conta da redução da pegada de

carbono proporcionada pelo uso do

combustível alternativo em substituição do

coque de petróleo. Para ele, o custo do CDRU

hoje ainda é Inviável economicamente. Isso

tanto por conta do alto custo logístico para

transportar os preparados até os fornos, o que

afeta o preço final pago pelos CDRUs pelos

usuários, como pelo fato de seu poder

calorífico ser no máximo a metade do

apresentado pelo coque de petróleo.4 Na

prática, o CDRU chega, no máximo, a 3.400

kcal e, na média, a 2.600 kcal/kg; contra

7.200 kcal do coque", explica.

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Grupo de Comunicação

Essa realidade faz o sucesso futuro do uso dos

CDRUs depender muito do engajamento

ambiental dos grupos cimenteiros - ou

futuramente dos donos das caldeiras, quando

a Cetesb liberar esse uso. Como há pouca

margem no horizonte de médio prazo para

reverter esse quadro de inviabilidade

econômica, não havendo a influência do apelo

ambiental, há grande risco de as operações

dos produtores de CDRUs se colocarem em

risco, o que comprometeria a expansão da

solução.

Por outro lado, pode favorecer o mercado a

geração de créditos de carbono nos projetos,

para aliviar um pouco o custo mais alto da

operação. Isso, principalmente, porque o uso

dos CDRUs retira toneladas de resíduos de

aterros, que, por sua vez, geram metano, gás

do efeito estufa 24 vezes mais potente do que

o gás carbônico.

BIOMETANO EM SP

Estudo de pesquisadores do Fapesp Shell

Research Centre for Gas Innovation (RCGI),

que avaliou tecnologias de purificação de

biogás, concluiu que podem ser produzidos

quase 2 bilhões de Nm³/ano de bio-metano a

partir da vinhaça da cana-de-açúcar no estado

de São Paulo, suprindo 16,6% do consumo de

gás natural do estado. Além disso, a

substituição do gás natural e do diesel nas

usinas, pelo biometano, evitaria o lançamento

de quase 4 milhões de toneladas de gases de

efeito estufa na atmosfera, o equivalente a

5,5% das emissões paulistas. Para chegar aos

números, os pesquisadores criaram um

modelo para avaliar o rendimento do processo

de limpeza do gás.

ETANOL 2G: MITO?

Um estudo da organização inglesa sem fins

lucrativos, a Biofuelwatch, afirmou que a

aposta internacional no etanol celulósico de

segunda geração, feito a partir de resíduos, se

mostrou "falha". A publicação considerou

como um mito a possibilidade de a solução

substituir, ou pelo menos contrabalançar, a

produção de biocombustíveis, atualmente em

99% deles produzidos de fontes de primeira

geração, como milho, cana-de-açúcar e óleos

vegetais, como a palma e a soja. O estudo

analisa 11 fábricas de escala comercial de

biocombustíveis celulósicos, oficialmente

comissionadas ou operando desde 2010, que

ou fecharam ou nunca tiveram sucesso

comercial. Uma das plantas de etanol 2G

analisadas é no Brasil, da Raízen, em

Piracicaba (SP), que, segundo a Biofuelwatch,

opera com vários problemas técnicos e

produzindo etanol bem abaixo da capacidade.

A unidade - com capacidade total para 40

milhões de litros - utiliza a biomassa da cana

para a produção do etanol, em vez do caldo.

Em 2018, a Raízen divulgou ter produzido

metade, ou seja, 20 milhões de litros.

WTE NOS EUA 1

Um recente levantamento da agência

ambiental dos Estados Unidos (EPA) constatou

que as 86 usinas de waste-to-energy de 25

estados do país têm potência total instalada

de 2,7 GW. Isso permitiu, no último ano, a

geração de 13,8 mil GWh a partir da

combustão de 28 milhões de toneladas de lixo

urbano não-reaproveitável. Segundo a EPA,

uma típica usina norte-americana gera 550

kWh por tonelada de lixo e, a um preço médio

de quatro centavos por kWh, a receita por

tonelada de resíduos sólidos é, em geral, de

US$ 20 a US$ 30.

WTE NOS EUA 2

Embora contem quase uma centena, para o

tamanho dos Estados Unidos, onde 300

milhões de toneladas de lixo por ano são

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Grupo de Comunicação

enviadas a aterros, as usinas de WTE

respondem ainda por parcela pequena da

gestão de resíduos norte-americanos. Na

avaliação da EPA, a solução sofre com a

concorrência dos aterros, cujo custo de

investimento no país é baixo por conta da alta

disponibilidade de terras, ao contrário da

Europa, onde o pouco espaço favorece

soluções mais compactas como as usinas

térmicas. Por outro lado, uma usina para

incinerar e gerar vapor e energia com o lixo

não sai por menos de US$ 100 milhões,

aumentando o tempo de retorno sobre o

investimento.

BIOMASSA NO NORTE 1

Ao aproveitar o potencial de biomassa residual

de madeira da região Norte, o Brasil

economizaria R$ 1 bilhão por ano, deixando de

consumir 800 mil m³ de óleo diesel nas

térmicas dos sistemas isolados de energia. A

conclusão é de estudo da EPE e do Serviço

Florestal Brasileiro (SFB), que detectou, na

região, potencial para suportar capacidade

instalada de 6,5 GW para geração elétrica a

biomassa lenhosa. A fonte viria de resíduos da

extração e industrialização de madeira de

florestas públicas federais e áreas de reserva

legal dos estados da região Norte, do

Maranhão e do Mato Grosso. Desse total, nas

cidades onde se encontram os 270 sistemas

isolados de energia do país, o potencial seria

de 2,5 GW.

BIOMASSA NO NORTE 2

Para se ter uma ideia do desperdício

energético da biomassa residual na região, o

volume disponível poderia gerar 17,5

TWh/ano, ou seja, seis vezes a geração

elétrica atualmente gerada pelas usinas a

diesel que, em 2018, produziram 2,9 TWh. A

EPE observa no estudo, porém, que as

térmicas a biomassa operam em regime

constante; ao contrário das unidades a diesel,

mais flexíveis para atender as variações na

demanda. Por isso, ao se considerar a energia

de base correspondente a 40% da capacidade

instalada, a biomassa residual chegaria ao

potencial de 400 MW no total dos sistemas

isolados, o que se traduz na economia

projetada de R$ 1 bilhão/ano.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23184278&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: SP no Ar / TV Record

Data: 23/05/2019

SPnoAr - Participação dos

Telespectadores

SP NO AR/RECORDTV/SÃO PAULO Data

Veiculação: 23/05/2019 às 07h24

Duração: 00:00:54

Transcrição

Vamos agora sua participação aqui no as

perdoar o partido com isso a denúncia

próxima foto no Twitter, os à nossa rede T R e

s p na vamos mostrar aqui, ó, muita gente

também mandando denúncia não. E nossas a

esse vazamento aqui a máxima em nível para

a gente tem uns vinte dias que ela diz que o

vazamento já temos vinte dias aqui na rua

Colômbia, no bairro Jardim Constanza, em

Francisco Morato, a equipe da Sabesp não

está nem aí a opção for por mais que dá para

ver a quantidade de água, a gente e até agora

ela diz que há vinte dias a Sabesp não

providenciou o conserto. O Rafael Jose

mandou para a gente também pelo WhatsApp

a reforma desse restaurante, no bairro do

Limão, na zona norte de São Paulo já dura

meses e oito de está cada vez maior o

resultado é muita sujeira acumulada aqui

como a gente pode ver na foto,

http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000

779DFB9A51023F9FED7873919B10BD6257D6

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Veículo: Prefeitura de Itupeva

Data:22/05/2019

Em reunião com vereadores, prefeito

apresenta projetos do município

'O poder Executivo e o Legislativo precisam

andar lado a lado e nós contamos com o apoio

dos vereadores na aprovação de projetos e

leis que vão beneficiar a população. Essa

reunião serviu para que a gente pudesse

apresentar quais são nossos próximos passos',

comentou o prefeito Marcão Marchi.

A apresentação começou com as informações

da secretária de Desenvolvimento Urbano,

Márcia Mendes, que mostrou as obras que já

foram entregues, o que está em processo de

licitação e o que está sendo executado.

Um dos principais pontos da reunião foi o

projeto viário, que vai contemplar também

uma nova sinalização viária. Além do entorno

da Rodoviária, outras vias como a Avenida

Guanabara, Estevão Poli e Eduardo Aníbal

Lourenção vão passar por mudanças no

trânsito, com a remodelação e ampliação.

'O primeiro passo para executar esse projeto é

fazer a contagem volumétrica do trânsito atual

e através de sistema de Simulação de Tráfego

será apresentado então novas propostas de

ordenação do trânsito', explicou a secretária

Márcia.

Também foram apresentadas, desta vez pela

Secretaria de Habitação, Obras e Urbanismo,

as informações das obras previstas com

recursos próprios, como por exemplo a

construção do Cine-Teatro, as escolas do Rio

das Pedras e do Terra Brasilis, a creche da

Tarsila do Amaral e a reforma do CRAS Central

na Vila São João, por exemplo.

'Além destas obras também está previsto a

construção de uma ponte entre o Monte Serrat

e o Minas Inhandjara, onde estamos

providenciando o Licenciamento Ambiental

junto com a Cetesb', acrescentou o secretário

da pasta, Kléberson Renato da Silva.

Emprego - O prefeito Marcão Marchi também

solicitou ao Legislativo uma agilidade na

aprovação de alguns projetos que devem

trazer para a cidade novos empreendimentos,

que resultam em mais de 2,5 mil vagas de

emprego.

Uma destas empresas, que já está confirmada

para chegar em Itupeva é o Goodman Group.

Em março do ano passado os representantes

estiveram no Paço Municipal e explicaram que

a empresa adquiriu uma nova área em

Itupeva, onde irão investir na construção de

galpões para locação, com foco no setor

logístico, totalizando aproximadamente

140.000 m² de área construída. Só para esta

empresa serão mais de 1000 contratações,

tanto na construção como na operação.

Outra empresa que já sinalizou interesse em

se instalar em Itupeva é a Bresco, empresa de

construções de galpões para Centros de

Distribuição. O volume total de investimentos

entre terreno e construção chega a 200

milhões de reais, com geração de 350

empregos na construção e mais mil na

operação diária.

'É sempre importante estarmos informados

sobre o planejamento que a Prefeitura tem, o

prefeito tem sido muito aberto com a Câmara

com relação a isso e, da parte do Legislativo,

sempre vamos apoiar qualquer iniciativa que

seja boa para a população", disse a presidente

da Câmara, Tatiana Salles.

Participaram da reunião, também, o vice-

prefeito, secretário de Governo, Alexandre

Mustafa e os vereadores Ana Paula Marciano,

Márcio Gallo, Salvador Philomeno, Angelin

Lorenção, Edicarlos Candiani Luna, Ezequiel

Alves de Oliveira, Jota Júnior, Osvando

Ferreira dos Santos e Valdir Ceará.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23182112&e=577

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.

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Grupo de Comunicação

Veículo: Seu Jornal

Data: 22/05/2019

Moradora de Monte Mor denuncia espuma

em córrego

SeuJornal

A Cetesb fará vistoria no Córrego Água

Comprida, em Monte Mor (SP), após uma

denúncia de espuma no leito feita por uma

morada de Monte Mor (SP), nesta quarta-feira

(22). Ela enviou um vídeo com as imagens

para a EPTV, afiliada da TV Globo.

A espuma cobre o leito do córrego no trecho

do bairro dos Tempranos, e nem é possível ver

a água. A Cetesb informou não ter recebido

nenhuma denúncia, mas fará vistoria no local.

A Secretaria do Meio Ambiente disse que

também vai acionar a Cetesb. Ainda segundo

órgão, meses atrás algo parecido ocorreu no

córrego, e a Cetesb informou se tratar de

detergente biodegradável jogado

indiscriminadamente no local.

A Sabesp, responsável pelo saneamento da

cidade, disse que a rede de esgoto funciona

normalmente.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23171545&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Litoral

Data: 23/05/2019

Cubatão quer atrair indústrias de

transformação

Daniel Villaça

A Prefeitura de Cubatão e o Centro de

Integração e Desenvolvimento (Cide)

receberam na terça-feira (21) uma comitiva

de representantes de empresas associadas à

Câmara de Comércio França-Brasil (CCIFB São

Paulo) para exibição do Polo Industrial da

cidade e o programa Cubatão A Fábrica de

Oportunidades. O principal objetivo foi atrair

indústrias de transformação.

Cubatão quer fortalecer instalação de

indústrias

Cide e Prefeitura de Cubatão se reuniram com

representantes de empresas associadas à

Câmara de Comércio França Brasil

A Prefeitura de Cubatão e o Centro de

Integração e Desenvolvimento (Cide)

receberam na manhã de terça-feira (21) uma

comitiva de representantes de empresas

associadas à Câmara de Comércio França-

Brasil (CCIFB São Paulo), liderada pela

diretora executiva Sueli Lartigue, para

exibição do Polo Industrial da cidade e o

programa Cubatão A Fábrica de

Oportunidades. O principal objetivo foi

apresentar os motivos para que indústrias de

transformação se instalem na cidade.

O encontro foi mediado pelo gerente executivo

Valmir Ramos Ruiz, no Cide/Ciesp Cubatão. Já

representando a Prefeitura participaram os

secretários de Finanças, Genaldo Antônio dos

Santos; de Emprego e Desenvolvimento

Sustentável, Marcos Espírito Santo, e o diretor

do Departamento de Receita, Luiz Alberto Maia

da Silva.

Ruiz destacou todos os potenciais que Cubatão

possui por meio de grandes indústrias de

matéria-prima.

"Como maior polo industrial da América Latina

de indústria de base, Cubatão tem estrutura

ideal para receber indústrias de

transformação.

Com o apoio da Prefeitura, poderemos

incentivar o setor. Isso atrai mais empresas,

gera mais empregos e fortalece o comércio’’,

afirmou o gerente executivo do Cide/Ciesp.

”A Câmara existe há 119 anos e somos a

primeira bilateral, com sedes em São Paulo,

Rio de janeiro, Minas Gerais e Paraná.

Realizamos esses eventos para mostrar

oportunidades em cada região que visitamos”,

declarou a diretora executiva da CCIFB Sueli

Lartigue.

"Cubatão não é mais aquela cidade dos anos

70, conhecida pelos altos índices de poluição.

Hoje somos exemplo de recuperação

ambiental e temos um trabalho intensivo de

fiscalização realizado pela Cetesb”,

completou Ruiz.

Além do exemplo dado sobre o meio

ambiente, foram apresentados os potenciais

como logística (malha ferroviária e Sistema

Anchieta-Imigrantes (SAI), proximidade com o

Porto de Santos e diversidade de segmentos

da indústria. (DL)

http://cloud.boxnet.com.br/y6sj4l6l

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Grupo de Comunicação

Veículo: SP NO AR TV Record

Data: 22/05/2019

Parque do Jequitibá é depredado após ser

fechado

SP NO AR 22/05/2019 - 08h47

A- A+

Localizado na zona oeste de São Paulo, o

parque do Jequitibá está fechado e sendo

depredado. Com proporções semelhantes ao

parque do Ibirapuera, o projeto foi criado há

13 anos e reserva um pedaço da Mata

Atlântica. Agora, moradores e ambientalistas

querem que ele seja concluído.

https://recordtv.r7.com/sp-no-

ar/videos/parque-do-jequitiba-e-depredado-

apos-ser-fechado-22052019

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal da Record

Data: 21/05/2019

Moradores que vivem próximos de

barragens temem potencial de destruição

JORNAL DA RECORD 21/05/2019 - 23h45

A- A+

São Paulo tem 203 barragens cadastradas. Os

repórteres do Jornal da Record visitaram duas

delas com baixo risco de rompimento e alto

potencial de destruição, assim como era a

barragem de Brumadinho. Mesmo

adormecidas, essas barragens assombram os

moradores vizinhos.

https://recordtv.r7.com/jornal-da-

record/videos/moradores-que-vivem-

proximos-de-barragens-temem-potencial-de-

destruicao-21052019

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Grupo de Comunicação

Veículo: R7 Notícias

Data: 23/05/2019

Nascente em selva de pedra é sinal de

esperança para rios

https://noticias.r7.com/sao-paulo

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal da Record

Data: 22/05/2019

Um em cada três brasileiros não tem

acesso à rede de saneamento

JORNAL DA RECORD 22/05/2019 - 23h05

A- A+

O IBGE divulgou os resultados da Pesquisa

Nacional por Amostra de Domicílios Contínua,

o PNAD. A população cresceu 5,1% entre 2012

e 2018. O País tem hoje 209 milhões de

habitantes.

https://recordtv.r7.com/jornal-da-

record/videos/mg-abriga-lago-acido-e-as-

duas-barragens-mais-perigosas-do-brasil-

22052019

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Liberal - Americana

Data: 23/05/2019

Falta de documentação ‘trava’ liberação

de ETE

Documento da FAB é necessário para que

Cetesb libere funcionamento da estação

André Rossi andregDliberal.com.br

SANTA BÁRBARA

A AeroDoc Negócios Aeronáuticos, do Rio de

Janeiro, ainda não protocolou o laudo

necessário para que a FAB (Força Aérea

Brasileira) libere a operação da ETE (Estação

de Tratamento de Esgoto) Toledos 2, em

Santa Bárbara d’Oeste.

Contratada pela prefeitura em 22 de abril para

produzir o material, a empresa disse ao

LIBERAL que ainda aguarda a entrega de

alguns documentos do DAE (Departamento de

Água e Esgoto), que são necessários para

protocolar o laudo para análise da FAB.

Uma das pendências é o ART (Anotação de

Responsabilidade Técnica), assinado pelo

engenheiro responsável pela obra das Toledos

2, que foi inaugurada em 28 de fevereiro.

Quase três meses depois, o empreendimento

não tem previsão para começar a funcionar, já

que a Cetesb (Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo) exige o documento

para emitira LO (Licença de Operação).

O DAE contratou a AeroDoc por meio de uma

compra direta (dispensa de licitação) no dia 22

de abril por RS 6,6 mil. Em 5 de maio, a

autarquia disse que o processo estava

‘aguardando parecer do Comando da

Aeronáutica”.

Foi perguntado o valor do contrato e o nome

da empresa, o que só foi informado nesta

terça-feira. O DAE garantia que o laudo já

havia sido entregue à Aeronáutica, mas a

informação não procede, segundo a assessoria

de imprensa da FAB.

No dia 13 de maio a AeroDoc registrou no site

do Decea (Departamento de Controle do

Espaço Aérea) um procedimento para a ETE

Toledos 2. “Porém ainda não foi encaminhada

a documentação pelo interessado ao Órgão

Regional do Decea para análise”, disse a FAB.

De acordo com o representante comercial da

AeroDoc, Carlos Eduardo, quando a empresa

estiver com todos os dados, o laudo será

protocolado no mesmo dia.

“A gente está aguardando uns documentos

que eu já solicitei para o DAE. Ele já está

sendo finalizado, só está dependendo de uns

documentos deles. Está faltando a ART, que

eles ficaram de mandar para gente, e algumas

plantas”, explicou Carlos Eduardo.

Questionado, o DAE disse que os documentos

estão sendo providenciados e que a equipe

está “empenhada” em resolver.

http://cloud.boxnet.com.br/y3fyk4ka

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Grupo de Comunicação

Veículo: DCI online

Data: 23/05/2019

Programa de desestatização beneficiará

economia paulista

Maior participação do setor privado é positiva,

analisam especialistas, mas enxugamento só

será bom se houver fortalecimento das

agências reguladoras

Rebecca Emy

São Paulo [email protected]

O enxugamento do Estado em estatais pode

ajudar na retomada do controle das contas

públicas. A desestatização, forte objetivo da

gestão do governador João Doria, resultará

em um cenário de melhores serviços e de mais

investimentos, avaliam especialistas.

De acordo com o professor de economia do

Ibmec/SP Walter Franco Lopes, a

desestatização de obras estaduais será muito

positiva para a economia paulista. Isso

porque, segundo o docente, com o

levantamento de recursos, a dívida pública

teria um abatimento.

Ele explica que com as estatais sob a gestão

do setor privado, que costuma manter a

qualidade dos serviços prestados, a população

seria diretamente beneficiada. Além disso,

para o docente, a menor participação do

Estado na economia poderia atrair mais

investidores. “O enxugamento diminuiría os

custos do governo com manutenção, folha de

pagamento e faria com que sobrasse recursos

para outros segmentos importantes, como

educação”, exemplifica.

Na semana passada, o governo estadual

conseguiu a aprovação da Assembléia

Legislativa de São Paulo (Alesp) para extinguir

três estatais. Atualmente, o Estado tem uma

estrutura envolvendo 20 empresas que estão

sob coordenação direta do governador.

Terão seus serviços finalizados nos próximos

anos a Companhia de Obras e Serviços

(CPOS), que presta avaliações e consultoria

para as obras estaduais de engenharia; a

Empresa Paulista de Planejamento

Metropolitano (Emplasa), que realiza

atividades de apoio ao planejamento e

execução de serviços metropolitanos; e a

Companhia de Desenvolvimento Agrícola

(Codasp), que oferece serviços de

infraestrutura para o agronegócio.

Além disso, a gestão João Doria tem

trabalhado para incluir no pacote de

desestatização que já conta com parques e o

Autódromo de Interlagos empresas como a

Companhia de Saneamento Básico de São

Paulo (Sabesp) e os aeroportos paulistas.

Precauções

Para que o enxugamento do Estado seja bom

para todos, Lopes considera que é preciso

haver um fortalecimento das agências

reguladoras. Na visão do docente, isso faria

com que a desestatização, principalmente das

estatais de infraestrutura, como própria

Sabesp, melhorasse os serviços sem o

aumento exacerbado de preços ou de tarifas.

O sócio do escritório de advocacia Souza,

Mello e Torres Advogados, Luis Souza, avalia

que embora a desestatização seja uma

necessidade diante da situação econômica de

São Paulo, existem algumas características em

determinadas obras que o Estado precisaria

manter.

Na opinião do advogado, alguns dos itens que

sairão da gestão do Estado como os parques,

por exemplo são bens que, dependendo de

como a modelagem for conduzida, podem ter

o acesso da população limitado e podem até

se tornar algo elitizado. “É importante

assegurar que as companhias não vendam

ingressos. É preciso que o privado encontre

outras formas de exploração financeira”, diz

ele.

Segundo Souza, não faria sentido que a

modelagem escolhida permitisse uma melhora

dos serviços nas estatais, mas não impedisse

que as empresas fossem restritas à elite. Isso

devido às tarifas. Ele explica que as empresas

podem ir ao encontro do retorno financeiro por

meio de restaurantes, bicicletários e aluguel

de bens, por exemplo.

http://cloud.boxnet.com.br/y4cp2ncr

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Portal Terra / Economia

Data: 22/05/2019

Tereza Cristina diz que Código Florestal é

essencial para acessar mercados

Felipe Laurence, especial para a AE

São Paulo, 22/05 - A ministra da Agricultura,

Tereza Cristina, defendeu a manutenção do

Código Florestal, durante audiência pública, na

manhã de hoje, na Comissão de Agricultura,

Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento

Rural da Câmara dos Deputados, em Brasília.

Para a ministra, é "necessário separar o joio

do trigo" na discussão sobre a implementação

das normas ambientais previstas no Código,

sancionado em 2012, sem abandonar a

característica sustentável do setor

agropecuário brasileiro.

"Agora que voltei da viagem à Ásia, tive cada

vez mais a certeza da necessidade de

produzirmos de forma sustentável", comentou

a ministra. Sob este aspecto, ela ressaltou a

importância da legislação ambiental para o

setor como forma de acesso a mercados

internacionais. "O Código Florestal é

importantíssimo para que a gente acesse

mercados internamente, externamente e

participe de todos esses acordos no mundo",

disse ela. O principal acordo global ligado ao

meio ambiente é o Acordo de Paris, do qual o

Brasil é signatário e que tem por objetivo

reduzir a emissão mundial de gases do efeito

estufa.

A defesa do Código Florestal pela titular da

Agricultura chega num momento em que os

senadores Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Márcio

Bittar (MDB-AC) propuseram o Projeto de Lei

2.362, que pede o fim da obrigatoriedade da

área da reserva legal nas propriedades rurais,

prevista no código. Na maior parte do País, os

proprietários rurais são obrigados a manter

pelo menos 20% de área de mata nativa em

suas propriedades, a título de reserva legal.

Vários setores ligados ao agronegócio vêm se

declarando contra o PL, até mesmo a Frente

Parlamentar da Agropecuária (FPA). Hoje,

aliás, o Conselho Empresarial Brasileiro para o

Desenvolvimento Sustentável (CEBDS)

defendeu, também em Brasília, a manutenção

do Código Florestal como fator para garantir

maior competitividade do setor agropecuário.

Representantes do conselho participaram de

outra audiência, na Comissão de Meio

Ambiente e Desenvolvimento Sustentável na

Câmara.

Ontem, em audiência na mesma comissão, a

advogada Marina Gadelha, presidente da

Comissão Nacional de Direito Ambiental da

Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e

especialista em direito ambiental e minerário,

mencionou a "inconveniência" do projeto de lei

2.362. Para ela, o projeto, se aprovado, criaria

insegurança jurídica porque "não resguarda os

interesses dos proprietários rurais que já

buscaram a regularização de seus imóveis".

Além disso, a advogada mencionou que o PL

proposto impede que o Brasil se transforme

num exportador de alimentos "com regras

confiáveis e perenes".

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23181046&e=577

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: UOL Notícias

Data: 23/05/2019

Paraná é o estado com mais deputados

engajados contra o clima, diz estudo

Embora tenha apenas a 6ª maior bancada da

Câmara dos Deputados, o Paraná é o campeão

de engajamento parlamentar contra projetos

de interesse climático. O Estado emplacou oito

nomes em um ranking com os 50

parlamentares que mais se esforçaram no

Parlamento para derrubar propostas sobre o

tema.

A informação é do Observatório do Legislativo

Brasileiro, instituição ligada à UERJ

(Universidade Estadual do Rio de Janeiro) que

analisou o comportamento parlamentar sobre

esse assunto na legislatura passada (2015-

2018). Os oito deputados do Paraná são

seguidos por parlamentares de Minas Gerais

(6), São Paulo (4), Rio de Janeiro (4) e Bahia

(4), donos da 1ª e 2ª, 3ª e 4ª maiores

representações na Câmara, respectivamente

com 70, 53, 46 e 39 parlamentares.

Para chegar ao resultado, os pesquisadores

analisaram o desempenho da Casa em 32

projetos de lei e medidas provisórias. O

Observatório, então, deu uma nota para cada

deputado com base em parecer, emenda, voto

e pronunciamento de cada um. "A nota varia

de -10 a +10, ou seja, do parlamentar que

mais atuou contrariamente ao tema, até

aquele que mais agiu em favor do assunto",

diz o estudo.

Dos oito deputados paranaenses, apenas dois

se reelegeram em 2018: Toninho Wandscheer

(Pros), que recebeu nota de -7,49, e Luciano

Ducci (PSB), avaliado com -6,11. Os outros

são Osmar Bertoldi (DEM), com -7,34 de nota,

Hidekazu Takayama (PSC), com -7,25, Luiz

Carlos Hauly (PSDB), com -6,25, Alfredo

Kaefer (PP), com -4,57, Alex Canziani (PTB),

com -4,33, e Reinhold Stephanes (PSD), com

nota -4,18.

O campeão individual de engajamento contra

projetos que beneficiam o clima, no entanto,

foi o ex-deputado pelo Rio de Janeiro Júlio

Lopes (PP), com nota de -9,17. Procurados,

nenhum deles se manifestou até o fechamento

da reportagem.

Os outros estados com parlamentares entre os

50 mais engajados contra a pauta climática

são: Pará (3), Pernambuco (3), Acre (2),

Ceará (2), Rio Grande do Sul (2), Amazonas

(1), Amapá (1), Distrito Federal (1), Maranhão

(1), Mato Grosso (1), Paraíba (1), Piauí (1),

Rondônia (1), Roraima (1), Santa Catarina (1)

e Tocantins (1).

O ranking sugere que, em estados onde o

agronegócio é forte, seus representantes

exerçam forte influência sobre as elites

políticas estaduais. "O Paraná é de fato um

importante estado produtor rural", diz um dos

pesquisadores, Leonardo Martins Barbosa, da

UERJ. "No Paraná, não apenas essa elite

política se destacou negativamente, como

aparentemente exerceu papel de liderança

[nas decisões sobre o tema na Câmara]."

Um dos 32 textos analisados foi a MP (Medida

Provisória) 724/2016, que alterava o Novo

Código Florestal ao aumentar o prazo para que

os produtores rurais aderissem ao Programa

de Regularização Ambiental.

Enquanto a MP 756/2016 sugeria a redução

dos limites de reservas ambientais, o projeto

de lei 3834/2015 recalculava os percentuais

de adição de biodiesel ao óleo diesel

comercializado no Brasil.

Dos 50 deputados mais engajados contra a

agenda climática, 18 se reelegeram. "O mal

desempenho foi em larga medida afetado pela

crise vivida por partidos tradicionais, como

MDB e PSDB, que tinham muitos

parlamentares representados entre os 50", diz

Barbosa.

Fazendo o corte por partidos, o PP lidera o

ranking, como 10 deputados, seguido por MDB

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

(9), DEM (7), PSDB (6), PSD (5) e PTB (3). PR

(2), PRB (2) e Pros (2). Pode, PSB, PSC e SD

emplacaram um representante cada um.

Maioria dos estados votou contra o clima

A pesquisa também calculou como as

bancadas estaduais atuaram na Câmara ao

mensurar o percentual de atuações positiva e

negativa dos parlamentares que decidiram se

engajar no assunto em nome de seus estados.

"Somente em um, o Espírito Santo, houve

maioria de parlamentares a favor da agenda.

Em Sergipe houve empate, mas, nos demais,

a bancada de atuação negativa superou a de

atuação positiva", diz o estudo.

Dos dez deputados do Espírito Santo que se

envolveram com esses projetos, seis atuaram

positivamente, 4 negativamente. Sergipe ficou

dividido: quatro a quatro. Nos outros 25

estados e Distrito Federal, a maioria se

posicionou contrária à agenda climática.

Com 100% de "atuação negativa", surge o

Tocantins. Os oito deputados que participaram

de votações sobre o tema contrariam a

agenda sustentável. Já 88% dos

parlamentares de Mato Grosso, Piauí,

Rondônia e Roraima atuaram negativamente

contra o clima. Amazonas (83%), Goiás

(81%), Amapá (75%), DF (75%) e Rio Grande

do Norte (75%) fecham o top 10.

Completam o ranking Santa Catarina (73%),

Alagoas, (71%), Pernambuco (70%), Minas

Gerais (67%), Paraíba (67%), Paraná (67%),

Pará (11%), Maranhão (63%), Rio de Janeiro

(60%), São Paulo (58%), Acre (57%), Bahia

(57%), Mato Grosso do Sul (57%), Ceará

(55%) e Rio Grande do Sul (52%).

Parte significativa dos parlamentares que

tiveram atuação negativa na última legislatura

vieram de regiões onde o agronegócio tem

muito interesse, em particular na fronteira

agrícola. Isso é um indicativo de que as elites

econômicas desses estados atuam fortemente

junto às elites políticas de diversos partidos, e

essa pressão tende a continuar na atual

legislatura Leonardo Martins Barbosa,

pesquisador da UERJ

O pesquisador lembra, no entanto, "que nem

todos aqueles ligados à agenda agrícola"

concordariam com a atuação desses

parlamentares. "Mesmo nas regiões da

fronteira agrícola, há outros grupos sociais e

políticos com agendas distintas e mesmo

contrárias à atuação das bancadas no tema de

mudanças climáticas."

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=23204857&e=577

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Data: 23/05/2019

22

Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO PAINEL

Crise faz PT debater rumos; 'Fora, Bolsonaro' é

descartado por desaguar em Mourão

Fuga para adiante A escalada da crise política fez

com que dirigentes e líderes do PT promovessem,

na terça (21), uma videoconferência para

debater que rumo a sigla deve seguir. A data foi

escolhida para contemplar a opinião de Lula,

ouvido por um aliado em Curitiba. O petista disse

não ver sentido na defesa de um “Fora,

Bolsonaro”, pois seria o mesmo que clamar pela

ascensão de Hamilton Mourão. A tese do

parlamentarismo também não tem guarida na

sigla. A saída, hoje, seria fazer “oposição

propositiva”.

Pés no chão Na avaliação do ex-presidente, para

fazer um contraponto ao governo é preciso

apresentar projetos alternativos e dar força a

movimentos que questionam nas ruas as

decisões da atual gestão. Após a conversa

informal, o PT chamou reunião de sua executiva,

na terça (28). Ela deve sacramentar o

direcionamento da sigla.

Lembre do que escrevi Lula disse a aliados que a

legenda precisa abraçar o que propôs no

programa de governo de Fernando Haddad para

se contrapor a Bolsonaro no campo das ideias. O

partido estuda apresentar uma proposta de

reforma tributária.

Nós contra eles Deputados do PT trabalham para

ampliar protestos de estudantes e professores

marcados para o dia 30. A ideia não é enaltecer

bandeiras como o “Lula livre”, mas dar maior

vazão à convocação. A sigla vê esses atos como

forma de mostrar que há, sim, resistência

popular a Bolsonaro.

Nós contra eles 2 O novo teste de mobilização

contra a política educacional do governo ganhou

ainda mais peso após aliados do presidente

convocarem marchas em defesa dele no domingo

(26).

Na coxia Apesar do discurso do Planalto de que

os atos pró-Bolsonaro no domingo (26) serão

fruto de mobilização espontânea, há forte

trabalho de aliados do presidente nos bastidores.

Só o líder do PSL no Senado, Major Olímpio,

gravou em um dia 80 áudios e vídeos chamando

militantes de cidades de SP às ruas.

WAR Sob direção do novo presidente, Marco

Vinholi, o PSDB paulista vai baixar norma que

obriga todos os escritórios da sigla nos 645

municípios do estado a lançarem candidatos a

prefeito no ano que vem. A meta é ampliar o

número de eleitos, hoje em 176.

No aquecimento O chamado “plano Mansueto”,

aguardado com ansiedade por estados em crise

fiscal, está pronto, à espera do anúncio oficial, há

cerca de três semanas. A equipe econômica

começou a consultar dirigentes de partidos sobre

a melhor forma de empacotar a proposta.

A alma do negócio O governo foi aconselhado a

não deixar de lado estados que estão com as

finanças em dia, acenando apenas aos

quebrados. O gesto precisa ser ampliado,

disseram congressistas, mesmo que isso

signifique avalizar um volume de empréstimos

acima dos R$ 40 bilhões inicialmente previstos.

Cri cri cri A reunião de Bolsonaro com a bancada

do Nordeste, nesta quarta (21), teve momentos

constrangedores. Como metade dos

parlamentares não compareceu, Onyx Lorenzoni

(Casa Civil) chamou para discursar, por mais de

uma vez, deputados que não estavam presentes.

Estraga prazeres Nesta quarta, Onyx também

cometeu uma gafe ao incluir na agenda oficial

sua participação em uma “festa surpresa” no

Planalto. Quase acabou com o evento organizado

por servidores para Floriano Peixoto (Secretaria-

Geral).

Em meu nome A atuação pessoal de Sergio Moro

(Justiça) evitou que a saída do Coaf da alçada

dele fosse aprovada pela Câmara de lavada. Após

conversar com o líder do PSDB, a maioria da

bancada, antes a favor da mudança, mudou de

lado. Houve ainda uma avalanche de mensagens

agressivas disparadas por robôs a deputados.

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

Visita à Folha O empresário Jorge Paulo Lemann,

sócio da 3G Capital, visitou a Folha nesta quarta-

feira (22), onde foi recebido em almoço, a

convite do jornal.

TIROTEIO

Foi um passo. Mas é preciso rever a posição.

Mais armas e mais munição é mais risco para o

povo e para os policiais

Do governador Wellington Dias (PT-PI), sobre

Bolsonaro ter recuado na permissão para a venda

de fuzis, mas mantido a ampliação do porte

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/05/23/c

rise-faz-pt-debater-rumos-fora-bolsonaro-e-

descartado-por-desaguar-em-mourao/

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Data: 23/05/2019

24

Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: Ministro se reunirá com

embaixadores para discutir destino do

Fundo Amazônia

Ueslei Marcelino/Reuters

O ministro Ricardo Salles, do Meio

Ambiente, vai se reunir com os embaixadores

da Noruega e da Alemanha na próxima segunda

(27) para discutir o destino do Fundo Amazônia.

QUEDA

Uma crise foi aberta há alguns dias porque o

BNDES, que gere o fundo, afastou a diretora

Daniela Baccas, responsável pela gerência dos

recursos, do cargo. Ela caiu depois de críticas do

ministro.

NO BOLSO

Os dois países praticamente sustentam o fundo:

a Noruega já repassou R$ 3 bilhões a ele e a

Alemanha, R$ 192 milhões. Já o Brasil contribuiu

com apenas R$ 17 milhões.

EU ERA FELIZ

Depois das críticas do ministro brasileiro, a

embaixada norueguesa divulgou nota elogiando a

“robusta estrutura de governança” do fundo e os

resultados alcançados, com redução do

desmatamento em anos passados.

NOVO RUMO

Salles diz que mostrará aos governos

estrangeiros um relatório que auditou a gestão

do fundo e que proporá aos dois países

“melhorias na governança” dos recursos.

NOVO RUMO 2

O desmatamento de maio já bateu recorde para

o mesmo mês em uma década.

Salles afirma que a responsabilidade é de

governos anteriores. E que o fenômeno mostra

que é necessária “uma outra abordagem” para o

problema.

CLIQUES

A curadora Mônica Maia e o produtor Mario

Ubirajara foram à abertura da exposição

“Limbus”, do fotógrafo Gustavo Gusmão,

realizada no MIS, na terça (21). O também

fotógrafo Fabricio Brambatti

e a produtora Cristiane Almeida passaram por lá.

PONTO FINAL

A Polícia Federal já encaminhou o relatório sobre

a investigação do assassinato da vereadora

carioca Marielle Franco para Raquel Dodge,

procuradora-geral da República.

CAIXA PRETA

Dodge exigiu que a PF apurasse a conduta de

investigadores do caso, no ano passado, depois

de várias evidências de irregularidades. O então

ministro da Segurança, Raul Jungmann, também

defendeu a medida.

EM CASA

Um delegado da própria Polícia Federal estaria

envolvido na tentativa de obstrução da operação,

levando uma testemunha para dar falso

testemunho e dificultar a solução do caso.

CARO AMIGO

Lula enviou uma carta a Chico Buarque

parabenizando o músico pelo Prêmio Camões, de

literatura.

TE VI NA TV

“Fiquei feliz pelo prêmio, mas muito mais feliz

porque a [TV] Globo teve que colocar você no ar

em horário nobre, pela primeira vez vi sua cara

na Globo”, disse o petista.

COM AFETO

Chico e sua namorada, a advogada Carol Proner,

enviaram de volta ao ex-presidente, por meio de

amigos que o visitam, uma foto dos dois fazendo

o L de “Lula Livre”.

BIS

A peça “Roda Viva”, do Teatro Oficina, seguirá

em cartaz até o dia 30 de junho. A temporada,

que já foi esticada duas vezes por conta da

procura por ingressos, estava prevista para

acabar no dia 2 de junho.

CANCELA

Atores como Eva Wilma, Odilon Wagner, Débora

Falabella e Regiane Alves assinaram uma petição

que se opõe à paralisação da 34ª edição do

Programa de Fomento ao Teatro.

TODOS JUNTOS

Organizado pelo Movimento de Teatro de Grupo

de SP, o documento já reúne 2.000 assinaturas.

FORMAS

Em maio, o Tribunal de Justiça de SP acolheu

pedido de liminar que questionava o formato da

comissão que julga as propostas inscritas.

SEM EFEITO

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Data: 23/05/2019

25

Grupo de Comunicação

O deputado estadual Teonilio Barba (PT-SP)

apresentou um projeto de decreto legislativo que

susta o decreto do governador João Doria que

altera a composição do Condephaat, conselho

estadual de patrimônio.

RETROCESSO

Barba critica a redução da participação dos

representantes de universidades no órgão.

Segundo ele, o decreto é um “retrocesso em

relação à representação especializada”.

NORMA

A Secretaria de Economia e Cultura Criativa de

SP diz que “procurou fazer com que o

Condephaat seja mais representativo e mais

eficiente”. O decreto teria incluído “áreas

importantes que não estavam representadas” e

atenderia a “todos os requisitos legais”.

COMPASSO E ESQUADRO

A presidente do conselho da Fundação Tide

Setubal, Maria Alice Setubal, e a diretora-

executiva do Centro de Estudos das Relações de

Trabalho e Desigualdades, Cida Bento, foram ao

debate “Olhares para a Educação Pública”, no

MIS, na terça (21). A escritora Ana Maria

Gonçalves e a líder indígena Sonia Guajajara

também estiveram presentes.

CURTO-CIRCUITO

Irit Czerny recebe Helena Montanarini e

convidados para o lançamento da AQuadra

Higienópolis. Na quinta (23), às 17h.

O fotógrafo Jason Peterson abre na quinta (23) a

mostra “Color Blind”. Às 19h, na GWS Gallery,

em SP.

O evento Casar.com 2019 começa na quinta (23)

e vai até o dia 26 de maio no shopping JK

Iguatemi, em São Paulo.

O livro “Why Not”, da jornalista Raquel Landim,

será lançado na quinta (23). A partir das 19h, na

Livraria da Vila.

com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria

Azevedo

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/05/ministro-se-reunira-com-

embaixadores-para-discutir-destino-do-fundo-

amazonia.shtml

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

Petrobras mantém preço do gás de cozinha

mais caro que o internacional desde 2018

Nicola Pamplona

Para recuperar perdas obtidas no fim de 2018, a

Petrobras vende gás de cozinha por um preço

acima das cotações internacionais, afirma o

Sindigás (sindicato que representa as

distribuidoras do combustível). A diferença ocorre

mesmo no valor dos botijões de 13 quilos, que

são mais consumidos em residências.

Segundo os cálculos do sindicato, o gás vendido

para envase nesses botijões custava em abril R$

2,01 por quilo (ou R$ 26,13 por botijão),

enquanto a cotação internacional era equivalente

a R$ 1,89 por quilo. No caso do gás para outros

vasilhames, o preço local era ainda superior, R$

2,28 por quilo em abril.

A diferença aumentou em maio, após reajuste de

3,4% no início do mês. No principal ponto de

importação, o porto de Suape, o gás custava até

R$ 8 a mais por botijão, de acordo com os dados

do Sindigás.

Os reajustes no preço do GLP (gás liquefeito de

petróleo, como é chamado o gás de cozinha) são

trimestrais e consideram médias de preço

internacional e do câmbio em trimestres

anteriores. Por isso, segundo especialistas, não

acompanham tão de perto o mercado

internacional, como a gasolina e o diesel, por

exemplo.

Entre março e novembro de 2018, a estatal

vendeu o produto destinado a botijões de 13

quilos abaixo das cotações internacionais. A

situação se inverteu após reajuste de 8,5%

promovido em novembro, em um momento de

queda nas cotações internacionais do petróleo.

A atual política de preços do GLP é vista como

entrave a investimentos privados no setor, tanto

pela falta de clareza sobre os parâmetros

utilizados, quanto pela prática de valores

diferentes dependendo da destinação do gás —

para botijões de 13 quilos ou para vasilhames

maiores e a granel.

A diferença de preços foi estabelecida em 2002,

depois de um período de alta no preço do botijão

que levou o então candidato à presidência José

Serra (PSDB) a criticar publicamente a Petrobras

por efeitos negativos em sua campanha. Foi

reafirmada em 2005, por resolução do CNPE

(Conselho Nacional de Política Energética)

quando a ex-presidente Dilma Rousseff era

ministra de Minas e Energia.

Em 2017, o diretor-geral da ANP (Agência

Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis),

Décio Oddone, propôs o fim da diferença de

preços, com o argumento de que o Brasil precisa

atrair investimentos para o setor, mas a proposta

não andou no governo Michel Temer.

Este ano, já sob o governo Bolsonaro, o

Ministério da Economia levou a ideia duas vezes

ao CNPE, também sem sucesso. A percepção da

área técnica do ministério é que a mudança

esbarra no temor de danos políticos caso a

Petrobras promova novos aumentos para

equilibrar os preços dos dois produtos.

Em debate no Rio, o coordenador-geral de

Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do

Ministério da Economia, Gustavo Marfrin

classificou a política atual como anacrônica. "É

importante superar a barreira da diferenciação

[de preços] que ainda existe", afirmou.

A ANP avalia que a necessidade de alteração no

modelo atual é consenso entre os diversos

órgãos envolvidos, mas ainda é preciso definir a

forma e a velocidade com que será feita, disse o

diretor da agência Aurélio Amaral.

O Sindigás diz que há interesse de investidores

na construção de terminais para importação de

GLP no Nordeste, projetos que dependeriam do

fim da diferença de preços. Segundo Bandeira de

Melo, o Brasil importa entre 26% e 29% do

consumo de GLP, a maior parte desse volume

entrando pelo porto de Suape, em Pernambuco.

Como não há outros supridores, todas as

importações são feitas pela Petrobras.

Procurada, a Petrobras não comentou até a

publicação deste texto.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/05

/petrobras-mantem-preco-do-gas-de-cozinha-

mais-caro-que-o-internacional-desde-2018.shtml

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

Agência de mineração autoriza garimpo em

áreas protegidas no Pará

Phillippe Watanabe

A Agência Nacional de Mineração (ANM) tem

liberado projetos de mineração dentro de

unidades de conservação (UCs) no Pará, segundo

o Ministério Público Federal (MPF), que pede à

Justiça a paralisação urgente das atividades de

garimpo.

Além do interrompimento da mineração, o MPF

pede a suspensão, em 30 dias, das licenças para

atividade garimpeira nas UCs, e a proibição de

novas autorizações para empreendimentos. A

procuradoria também quer que a União e a ANM

recuperem as áreas degradas e paguem

indenização por dano moral coletivo.

O MPF afirma que há exploração mineral nas

Florestas Nacionais (Flona) de Itaituba 1 e 2, e

de Trairão. As atividades, que são proibidas em

UCs, têm provocado danos à região, como

desmatamento e assoreamento de rios, diz a

procuradoria.

Reportagem da Folha do ano passado já

mostrava a presença de retroescavadeiras

hidráulicas usadas no garimpo e degradação em

rios da região por conta da presença de lavras de

mineração.

Segundo Hugo Elias Silva Charchar, procurador

de República, era comum sequer haver estudos

de impacto e um devido processo de

licenciamento ambiental nos pedidos,

irregularmente aprovados pelos municípios e pela

ANM, para exploração mineral dentro das flonas.

“São atividades que trazem um impacto grande e

como não há acompanhamento de estudo

ambiental mais sério não tem como saber se as

empresas ali estão tomando os devidos

cuidados”, diz Charchar à Folha.

A ação do MPF ocorre graças a dados levantados

pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade), órgão

responsável pela gestão das unidades de

conservação.

Uma nota técnica do instituto mostra que, dentro

das flonas de Itaituba 1 e 2, constam 11 lavras

disponíveis para exploração, 24 autorizações

para pesquisa, 166 requerimentos para lavra e

outros 30 pedidos de pesquisa. Considerando só

Itaituba 2, em 2015, a ANM (antigo

Departamento Nacional de Produção Mineral)

concedeu seis autorizações para garimpos de

diamante e ouro.

O procurador afirma que a região sofre com

pressão por exploração de minérios. Em 2017,

uma medida provisória (MP) —e depois um

projeto de lei— tentou reduzir a Flona Jamanxin,

no Pará. Emendas à essa MP buscavam também

diminuir a proteção na Flona de Itaituba 2,

segundo a ONG WWF-Brasil.

Questionada pelo MPF se o ICMBio teria sido

consultado no processo de autorização da

exploração mineral, a ANM disse não ter

procurado o instituto porque não competiria “a

este órgão este procedimento, e sim ao órgão

ambiental licenciador, neste caso a Secretaria

Municipal de Meio Ambiente de Itaituba”.

Segundo Charchar, a afirmação é incorreta e a

exploração mineral só poderia ser realizada na

Flona caso a atividade fosse autorizada em seu

decreto de criação e no planejo de manejo.

Procurada, a ANM afirma, em nota, que não

concede títulos minerários em áreas de floresta

nacional e que falhas de comunicação geram as

irregularidades mostradas nesta reportagem.

“Acontece que os órgãos ambientais podem

transformar algumas áreas de unidades de

conservação em Florestas Nacionais e essas

informações não são passadas imediatamente ao

banco de dados da ANM – uma falha na

comunicação que, às vezes, permite a concessão

de títulos minerários a áreas que passaram a ser

indevidas. Assim que a ANM é certificada da

criação de novas Florestas Nacionais, ela retifica

a outorga do título”, diz a agência.

No entanto, florestas nacionais são unidades de

conservação —consideradas como de uso

sustentável— e que as Flonas de Itaituba 1 e 2

foram criadas em 1998 e passaram por revisão

de seus limites em 2012, e que a Flona do

Trairão data de 2006.

Órgãos ambientais, mais especificamente o

ICMBio, também não podem alterar a

classificação das unidades de conservação, ação

que só pode ser feita com justificativa técnica e a

partir de leis nos âmbitos federal, estadual ou

municipal.

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Data: 23/05/2019

28

Grupo de Comunicação

Por isso, quaisquer alterações em unidades de

conservação são posteriormente publicadas no

Diário Oficial.

A reportagem procurou o Ministério do Meio

Ambiente mas não teve resposta até a publicação

desta reportagem.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

5/agencia-de-mineracao-autoriza-garimpo-em-

areas-protegidas-no-para.shtml

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

Desmatamento na mata atlântica alcança o

menor nível já registrado

Phillippe Watanabe

Ações de combate ao desmatamento e vigilância

dos órgãos ambientais e da sociedade têm

garantido quedas constantes no desmatamento

na mata atlântica, o que levou à menor taxa de

destruição já registrada.

Segundo a ONG SOS Mata Atlântica, entre 2017

e 2018 foram devastados 113 km² da mata, uma

queda de 9% em relação ao período anterior

(125 km²).

O panorama é positivo para nove estados que se

encontram na faixa do desmatamento zero —

abaixo de 1 km². Entre eles estão São Paulo e

Rio, que desde a avaliação de 2010-2011 estão

nessa lista.

O Ceará se mantém na liderança do ranking de

conservação, dividida no ano passado com o

Espírito Santo. Completam a lista Alagoas, Rio

Grande do Norte, o já citado Espírito Santo,

Paraíba, Pernambuco e Sergipe.

Por outro lado, o estado de Minas Gerais é novo

líder no desmatamento, com quase 34 km². Em

seguida vêm Paraná, Piauí, Bahia e Santa

Catarina.

“O exemplo da Bahia mostra como a presença do

Estado tem impacto no controle do

desmatamento”, diz Mario Mantovani, diretor de

políticas públicas da Fundação SOS Mata

Atlântica. O estado liderava o ranking de

desmate do bioma na edição anterior da análise,

enquanto os dados atuais mostram uma queda

superior a 50% na destruição.

Segundo o especialista, os pontos de

desmatamento identificados são discutidos

detalhadamente com os secretários do Meio

Ambiente dos estados, e a partir disso ações

podem ser tomadas com a participação do

Ministério Público e de universidades.

Mesmo com ações e parcerias consolidadas no

combate ao desmatamento, Mantovani se diz

preocupado com o atual cenário ambiental do

país, principalmente com o avanço da MP

(Medida Provisória) 867, que pode ir em breve à

votação na Câmara dos Deputados.

A MP inicialmente ampliava até o fim deste ano o

prazo dos PRAs (Programas de Regularização

Ambiental), mas recebeu mais de 30 jabutis —

temas que não tem relação com a proposta

original—, segundo ambientalistas.

Estudo do Observatório do Código Florestal, rede

de 28 instituições que monitora o Código

Florestal de 2012, afirma que a MP 867, caso

aprovada, significaria uma nova anistia a

desmatadores. O próprio Código Florestal

promoveu uma anistia e sofreu uma série de

críticas por isso, ao ponto de o tema ser

judicializado e chegar a julgamento no STF, que

manteve o perdão a quem desmatou.

Segundo a rede de instituições, a MP tornaria

regulares propriedades que precisam recuperar

áreas de APPs (Áreas de Preservação

Permanente) e RLs (Reservas Legais).

“De 2012 [ano do novo Código Florestal] para cá

a nossa preocupação tem sido com restauração

florestal e isso vai para o espaço com uma

insanidade como essa”, diz Mantovani, que

também afirma estar preocupado com a

administração do CAR (Cadastro Ambiental

Rural) pelo Ministério da Agricultura. “É um

desastre para mata atlântica e um cataclisma

quando se fala dos outros biomas. Ninguém mais

vai querer recuperar o que precisa.”

A MP 867 precisa ser votada em plenário até 3 de

junho ou não terá mais validade.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

5/desmatamento-na-mata-atlantica-alcanca-o-

menor-nivel-ja-registrado.shtml

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

ESTADÃO Mais incertezas no mercado de petróleo

- Opinião - Estadão

Os ataques registrados há dias a dois navios

petroleiros da Arábia Saudita perto do porto de

Fujairah, nos Emirados Árabes Unidos, e a duas

estações de bombeamento de óleo em áreas

próximas do Estreito de Ormuz, por onde é

transportado o óleo das maiores regiões

produtoras, não chegaram a causar a interrupção

no fornecimento nem alterações expressivas nos

preços da commodity, segundo o Relatório do

Mercado de Petróleo da Agência Internacional de

Energia (IEA, na sigla em inglês). Mas

provocaram a manutenção de um quadro de

incertezas, marcado por problemas geopolíticos e

da indústria de petróleo, notaram os especialistas

da IEA no Relatório, datado de 15 de maio. O

estudo também citou a correção dos problemas

de contaminação do óleo russo transportado pelo

oleoduto de Druzhba, no Báltico, com capacidade

de 1,4 milhão de barris/dia (b/d).

Não há dúvidas quanto à percepção de maiores

riscos de mercado, mas as cotações do barril do

tipo Brent permaneceram entre US$ 70 e US$ 75

em abril e maio. A oferta caiu liderada por

Canadá, Casaquistão, Azerbaijão e Irã e os

estoques nos países da Organização para

Cooperação e Desenvolvimento Econômico

(OCDE) cederam, mas a demanda cresceu abaixo

do esperado.

O Brasil, graças à política de investimentos e à

produção nas áreas do pré-sal, continuou

ganhando importância nos relatórios da IEA. A

demanda de março de 2019 no País foi 80 mil

b/d inferior à esperada. Ao mesmo tempo, a

oferta registrou “sólidos ganhos” – não só no

Brasil, mas também nos Estados Unidos, na Líbia

e na Nigéria.

Segundo o relatório, espera-se aumento de 265

mil b/d da produção brasileira de óleo bruto e

gás natural. Trata-se de indicador expressivo,

ainda que inferior às projeções anteriores da IEA

em 60 mil b/d.

Os resultados da Petrobrás no primeiro trimestre

“decepcionaram”, mas a empresa enfrenta os

problemas. A produção na Bacia de Santos

aumentou 195 mil b/d entre 2018 e 2019, mais

do que compensando o declínio de poços

maduros na Bacia de Campos, entre os quais

Marlim e Roncador, e em áreas terrestres. Com o

óleo negociado aos preços atuais, a Petrobrás

poderá seguir saneando contas e investindo.

Ficaram para trás os tempos em que

predominavam a corrupção e a venda de

combustíveis a preços abaixo do custo.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/editorial-

economico,mais-incertezas-no-mercado-de-

petroleo,70002839840

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

PF caça 14 por tráfico de macaco-prego,

arara, papagaio e tucano

Fausto Macedo e Julia Affonso

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 23,

a Operação Urutau para prender 14 investigados

– 9 preventivas e 5 temporárias – e cumprir 16

mandados de busca e apreensão por tráfico de

animais silvestres. As ordens foram expedidas

pela 5.º Vara Federal da Seção Judiciária de São

Paulo no âmbito de uma ação conjunta do

Ministério Público Federal, da Polícia Militar

Ambiental do Estado de São Paulo e do

Ibama/SP.

Em nota, a PF informou que a ação desarticulou

uma associação criminosa que praticava o tráfico

ilícito de animais silvestres, retirados da natureza

mediante caça e mantidos em cativeiros.

Segundo a Federal, eram comercializados

espécies da fauna silvestre protegidos de

extinção, tais como: Macaco-prego, Arajuba,

Arara-canindé, Arara-vermelha, Tucano-toco e

Papagaio-verdadeiro.

A PF informou que os traficantes vendiam os

animais com notas fiscais falsificadas ou sem

emissão de documento fiscal, bem como os

ofereciam à venda em redes sociais e sites na

internet em todo o País. A Federal investiga

tráfico interestadual em São Paulo, Goiânia, Mato

Grosso, Minas Gerais e no Pará.

“Os animais eram mantidos em cativeiros e

transportados em péssimas condições de higiene,

configurando maus tratos. Além disso, expunham

a perigo a vida ou a saúde de outrem mediante a

comercialização de animais silvestres retirados

da natureza de forma ilícita, assumindo o risco

de promover a transmissão de zoonoses”,

informou a PF.

A Superintendência da PF em São Paulo teve o

apoio especial de policiais federais do Comando

de Operações Táticas – COT da Polícia Federal

em Brasília, como segurança operacional no

entorno de determinadas localidades sensíveis,

onde foram realizadas as buscas e prisões.

A investigação criminal constatou os seguintes

ilícitos penais:

– Crime Ambiental contra a Fauna: caça de

animais silvestres: artigo 29, caput, Lei

9.605/1998;

– Crime Ambiental contra a Fauna:

comercialização de animais silvestres: artigo 29,

§1.º, inciso III, da Lei 9.605/1998;

– Crime Ambiental de Maus-tratos : artigo 32 da

Lei 9.605/1998;

– Crime de Receptação qualificada : artigo 180,

§1.º, do Código Penal;

– Crime de Perigo para a vida ou saúde de

outrem: artigo 132 do Código Penal;

– Crime de Associação criminosa: artigo 288 do

Código Penal;

– Crime de Falsificação de documento público:

artigo 297 do Código Penal;

– Crime de Falsificação de selo ou sinal público:

artigo 296 do Código Penal;

– Crime de Falsidade ideológica: artigo 299 do

Código Penal e

– Crime de corrupção de menor: artigo 244-B da

Lei Federal 9.069/1990 (ECA)

A operação leva este nome, pois urutaus são

aves exclusivamente noturnas e que utilizam

bem a sua plumagem para se camuflar,

confundindo-se com o ambiente, de modo a

dificultar a sua localização pelos predadores. De

acordo com a PF, no caso da operação, os

investigados praticam crimes ambientais de

tráfico de animais silvestres em escala,

malferindo a biodiversidade ambiental,

ocultando-se na benevolência das penas

criminais pífias previstas na Lei Ambiental

9.605/1998 que as qualifica como infrações

penais de menor potencial ofensivo.

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/pf-caca-14-por-trafico-de-macaco-

prego-arara-papagaio-e-tucano/

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

VALOR ECONÔMICO Vale e CCCC investem em siderúrgica

Por Ivo Ribeiro, Ana Paula Machado e Francisco

Góes | De São Paulo e do Rio

O grupo chinês China Communications

Construction Company (CCCC), em parceria com

a Vale, assina hoje com o governo paraense um

protocolo para construir uma usina de aço em

Marabá. O investimento é de R$ 1,5 bilhão, disse

ao Valor o governador do Pará, Helder Barbalho,

e a capacidade de produção será de 300 mil

toneladas ao ano de aços laminados. A Vale foi a

articuladora da engenharia financeira do projeto

com a CCCC e sua controlada no país, a

Concremat. Fontes próximas da Vale dizem que a

empresa pretende viabilizar um polo metal-

mecânico em Marabá.

Leia mais

Vale e chinesa CCCC vão montar usina de

aço de R$ 1,5 bi no PA

Por Ivo Ribeiro, Ana Paula Machado e Francisco

Góes | De São Paulo e do Rio

O grupo chinês de engenharia e construção China

Communications Construction Company (CCCC),

em parceria com a Vale, está dando o primeiro

passo para instalar uma laminadora de aço em

Marabá, sudeste do Pará. A CCCC controla a

brasileira Concremat, que, junto com os

chineses, será a responsável por montar o

empreendimento. O investimento previsto na

usina é de R$ 1,5 bilhão, disse ao Valor o

governador do Pará, Helder Barbalho (MDB).

Hoje, em Belém (PA), vai ser assinado um

protocolo de entendimento para a construção da

usina em evento que contará com as presenças

de Barbalho e dos presidentes da Vale, Eduardo

Bartolomeo, e da Concremat, Mauro Viegas Neto.

Com capacidade de 300 mil toneladas ao ano de

aços laminados, a siderúrgica será instalada no

distrito industrial de Marabá. Segundo Barbalho,

o projeto executivo e o licenciamento serão

concluídos até 2020, abrindo caminho para o

início das obras. "A ideia é que entre em

operação em 2023. A produção será destinada ao

mercado interno e será o primeiro passo para a

nova agenda de agregação de valor ao minério

de ferro no estado, em que poderemos estimular

a ida de outros investidores", disse.

A Vale foi a grande articuladora da engenharia

financeira do projeto com a CCCC e sua

controlada no Brasil, a Concremat, de acordo

com Barbalho, e deverá oferecer as garantias

para o financiamento. "A Vale articulou todo o

projeto e trouxe esse parceiro depois que o

governo solicitou uma solução para esse pleito

que se arrasta há anos", disse Barbalho.

Pela estrutura montada, Concremat e CCCC farão

os estudos de viabilidade econômica da usina e

vão contar, no projeto, com suporte financeiro da

Vale. A mineradora oferecerá as garantias

necessárias ao financiamento. Uma fonte afirmou

que a Concremat dará à Vale a segurança de

entrega do projeto no prazo e no custo que

originalmente venham a ser acordados, uma vez

concluídos os estudos.

Fontes próximas do projeto disseram ainda que a

Vale quer de fato viabilizar um polo metal-

mecânico em Marabá. A partir da assinatura do

protocolo, a Concremat vai desenvolver os

estudos de viabilidade e buscará um parceiro

para ser o operador da laminadora. A usina vai

comprar placas de aço a partir das quais fará

bobinas a serem vendidas no mercado

doméstico.

A Vale terá a opção de transformar a sua

garantia financeira em equity (participação

acionária na empresa dona da usina) caso essa

opção se mostre necessária no futuro. A primeira

etapa, porém, consiste em que o projeto se

mostre factível do ponto de vista econômico.

"Ninguém está entrando para perder dinheiro",

disse uma fonte próxima das discussões.

O investimento na usina deve ser quase todo

financiado em bancos. Não está claro, porém, se

a CCCC e o operador poderão aportar uma

parcela de recursos próprios no empreendimento.

A Vale entrará oferecendo somente garantias

financeiras. Não haverá contrato de fornecimento

firme de minério de ferro, pois a laminadora será

suprida com placas de aço compradas no

mercado interno.

A reivindicação do Pará para uma siderúrgica no

estado é antiga, mas o projeto só foi apresentado

há cerca de 10 anos, quando a Vale anunciou o

plano de erguer uma unidade de aços em

Marabá. O ex-presidente da mineradora, Roger

Agnelli, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

Silva chegaram a anunciar a siderúrgica. Na

época, foi constituída a Aços Laminados do Pará

(Alpa), que não saiu do papel. Inicialmente, seria

uma usina para produção de 3 milhões de

toneladas de placas ao ano, com investimento de

R$ 5,8 bilhões.

No Pará, onde estão as reservas de Carajás,

existe uma percepção de que a Vale promete

determinados projetos e não entrega. Antes

mesmo de Helder Barbalho tomar posse como

governador, a Vale vinha estudando algumas

alternativas para viabilizar novos investimentos

nos estados onde opera, incluindo não só o Pará,

mas também o Maranhão e o Espírito Santo.

Nesses estados, assim como também acontece

em Minas Gerais, a Vale é uma geradora de

renda e empregos, mas também enfrenta

pressões políticas e sociais por maiores

investimentos. Embora os estudos para investir

em siderurgia no Pará sejam antigos, a tragédia

de Brumadinho (MG) acelerou essa decisão.

A CCCC está no Brasil desde 2016, quando

adquiriu 80% do capital da Concremat por R$

350 milhões. No ano seguinte, assumiu 51% do

projeto de construção de um terminal portuário

no Maranhão junto com a WTorre. O grupo, com

faturamento global na casa de US$ 70 bilhões,

tem interesse em investir em projetos de

infraestrutura, como ferrovias e portos.

Vale e Concremat confirmaram a assinatura do

acordo amanhã, mas não concederam entrevista.

https://www.valor.com.br/empresas/6271425/va

le-e-cccc-investem-em-siderurgica

https://www.valor.com.br/empresas/6271373/va

le-e-chinesa-cccc-vao-montar-usina-de-aco-de-r-

15-bi-no-pa

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

Empresas com mulheres na liderança

lucram mais

Por Assis Moreira | De Genebra

Empresas com mulheres em postos de liderança

têm melhor desempenho nos negócios, e isso

acontece também no Brasil, segundo a

Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O relatório "Mulheres na gestão empresarial:

argumentos para uma mudança" baseia-se em

pesquisa com 13 mil empresas de 70 países.

Mais de 75% das companhias entrevistadas

afirmam que suas iniciativas em favor da

diversidade de gênero contribuem para melhorar

seu rendimento nos negócios. Quase três entre

quatro empresas que promovem a diversidade de

gênero em cargos de direção dizem ter obtido

aumento de 5% a 20% nos lucros.

No caso do Brasil, de 451 empresas

entrevistadas, mais de 71% afirmam que as

iniciativas pela diversidade e igualdade de gênero

aumentaram seus resultados financeiros. Dessas

empresas, 29% dizem que o lucro cresceu entre

10% e 15%. E 26% apontam ganho de 5% a

10%.

O relatório destaca alguns fatores que impedem

as mulheres de ascender a postos de diretoria -

um deles é a exigência de disponibilidade de

tempo integral. O que é certo, segundo Deborah

France-Massin, diretora da OIT, é que o interesse

em ter mais mulheres em postos de liderança é

irrefutável.

https://www.valor.com.br/carreira/6271417/emp

resas-com-mulheres-na-lideranca-lucram-mais

Leia mais

Mulher no comando da companhia dá mais

lucro

Por Assis Moreira | De Genebra

Empresas com mulheres em postos de liderança

têm melhor desempenho nos negócios, e isso

acontece também no Brasil, segundo a

Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O relatório "Mulheres na gestão empresarial:

argumentos para uma mudança" se baseia em

pesquisa com 13 mil empresas de 70 países.

Mais de 75% das companhias entrevistadas

afirmam que suas iniciativas em favor da

diversidade de gênero contribuem para melhorar

seu rendimento nos negócios. Quase três entre

quatro empresas que promovem a diversidade de

gênero em cargos de direção dizem ter obtido

aumento de 5% a 20% nos lucros.

No alto escalão, a OIT considera que o equilíbrio

de gênero corresponde a mulheres ocuparem

entre 40% e 60% das posições. Para a

organização, é possível começar a constatar os

efeitos benéficos da diversidade de gênero

quando executivas detêm pelo menos 30% dos

cargos de gestão. No entanto, perto de 60% das

empresas não alcançam esse objetivo.

Cerca de 57% das companhias participantes

dizem que a diversidade ajudou a atrair e a reter

talentos. Mais de 54% apontam melhora na

criatividade, inovação e abertura, além de a

diversidade de gênero ter beneficiado suas

reputações. Para 37%, a inclusão permitiu

avaliar de forma mais eficaz a opinião de seus

clientes.

No caso do Brasil, de 451 empresas

entrevistadas, mais de 71% afirmam que ter

iniciativas pela diversidade e igualdade de gênero

aumentou seus resultados financeiros. Dessas

empresas, 29% dizem que o lucro cresceu entre

10% e 15% e 26% apontam ganho de 5% a 10%

maior.

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

Entre 2012 e 2017, as mulheres fizeram

progressos mais substanciais nos níveis médio e

sênior de gestão no Brasil em comparação com

outros países da América do Sul como Uruguai e

Equador. O Brasil apresenta uma diferença de

menos de 5 pontos percentuais entre a

participação de mulheres na força de trabalho e

nos níveis de gerência média, o que para a OIT

demonstra a existência de um "fluxo saudável"

de gerentes mulheres que mais tarde se tornarão

altas executivas.

O relatório destaca alguns fatores que impedem

as mulheres de ascender a postos de diretoria.

Um deles é a cultura da empresa exigir

disponibilidade de tempo integral, o que acaba

afetando de maneira desproporcional as

mulheres. O que é certo, segundo Deborah

France-Massin, diretora do Escritório da OIT para

Atividades dos Empregadores, é que o interesse

em ter mais mulheres em postos de liderança é

irrefutável.

https://www.valor.com.br/carreira/6271351/mul

her-no-comando-da-companhia-da-mais-lucro

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

O investimento pode ir pelo ralo.

Literalmente

Por Raquel Balarin

Qualquer um que leia minimamente o noticiário

sabe quanto o governo quer economizar com a

reforma da Previdência: cerca de R$ 1 trilhão em

dez anos. Mas você sabe qual é o volume de

investimentos que o setor de saneamento poderá

receber em 14 anos para atingir a

universalização do acesso da população brasileira

às redes de água e esgoto tratado? Os números

vão de R$ 650 bilhões, na avaliação do

especialista Ítalo Joffily, a R$ 800 bilhões, na

estimativa da Abcon (Associação Brasileira das

Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de

Água e Esgoto). O Ministério da Economia calcula

que o investimento seja de R$ 700 bilhões. Para

efeito de comparação, mantido o orçamento

deste ano, de cerca de R$ 30 bilhões, o Bolsa

Família consumiria R$ 420 bilhões em 14 anos,

numa conta grosseira.

É esse volume de investimentos que está em

jogo na queda de braço entre governos estaduais

- com suas bases no Congresso - e o governo

federal em torno da votação da Medida Provisória

868, que trata do novo marco regulatório do

saneamento. A MP, editada no fim de dezembro e

modificada pelo relator da comissão mista do

Congresso, senador Tasso Jereissati (PSDB/CE),

caduca no dia 3 de junho, caso não seja votada.

O mais espantoso é que um assunto de tanta

relevância e com potencial de geração de tantos

negócios, como fusões e aquisições,

privatizações, concessões, ofertas de ações e de

debêntures, não tenha sido abraçado pelo

mercado financeiro. Nos relatórios diários

enviados pelos bancos aos clientes, a menção à

MP quase sempre se resume à articulação política

em curso para testar a base de apoio ao governo

e para destravar a pauta, abrindo espaço para a

tramitação da reforma da Previdência.

Estados não admitem que não têm dinheiro para

saneamento

Em um país em que 72,4 milhões de brasileiros,

população equivalente à da França, não têm

acesso à rede de coleta de esgoto, e outros

quase 100 milhões não têm esgoto tratado,

vários Estados estão preocupados em perder

para a iniciativa privada os contratos de suas

empresas públicas, que, em muitos casos,

empregam funcionários em excesso e acabam

sendo utilizadas politicamente para distribuição

de cargos a aliados.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Contínua divulgada ontem mostra que o acesso

ao serviço de saneamento ficou estagnado no

último ano e isso é reflexo da falta de capacidade

de investimento dos Estados. "A grande parte do

investimento feito até aqui veio do setor público.

Mas não há como avançar porque essa

capacidade se esgotou", diz Gustavo Guimarães,

presidente da Iguá Saneamento, que já

trabalhou na Sanepar, a empresa pública de

saneamento do Paraná. "A discussão não deveria

ser se os novos projetos serão de gestão pública

ou privada. O problema é que os investimentos

nos últimos anos vêm diminuindo, quando

deveriam estar aumentando."

A MP 868 é longa e complexa, mas três pontos

merecem destaque. O primeiro é o de atribuir à

Agência Nacional de Águas (ANA) a competência

de estabelecer normas de referência nacionais

para os serviços públicos de saneamento básico,

lembrando que a concessão, por lei, é uma

atribuição dos municípios. A ANA passa a ser, de

fato, uma agência reguladora.

O segundo ponto é a permissão de criação de

blocos, reunindo municípios que não precisam

estar na mesma bacia hidrográfica. "Isso facilita

muito a criação de consórcios, em que se pode

juntar municípios menos e mais rentáveis, como

foi feito recentemente na concessão de

aeroportos", explica Fernando Camargo, da LCA

Consultores.

A possibilidade de criação de consórcios põe por

terra um dos argumentos contra a MP, a de que

a medida acabaria com os subsídios cruzados

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

praticados hoje pelas companhias estaduais, em

que municípios menores ou populações mais

carentes são subsidiados pelo serviço prestado

em outros locais. "Isso é um argumento

falacioso. No Brasil, hoje, 70% das concessões

privadas são em cidades com menos de 70 mil

habitantes. Há concessões privadas em Estados

com baixa renda per capita, como o Piauí", diz

Ítalo Joffily, da Y.Sanso Soluções Integradas de

Saneamento. Guimarães, da Iguá, faz coro: "De

nossos 18 contratos, 11 são em cidades com

menos de 100 mil habitantes. E todos têm

resultado positivo".

Mas é o terceiro ponto de destaque que está

gerando mais polêmica. Hoje, municípios fazem

contratos com empresas públicas sem licitação,

os chamados contratos de programa, em que

muitas vezes não há compromissos de

investimento ou metas e indicadores. No texto da

MP em tramitação, a possibilidade de novos

contratos de programa foi extinta e se

estabeleceu a necessidade de licitação, além de

inclusão de metas e indicadores nos atuais

contratos de programa. Para garantir que

investimentos públicos já feitos sejam

remunerados, a MP também estabeleceu uma

indenização àqueles que ainda não tiverem sido

amortizados.

Na prática, a resistência a esse ponto da MP

reflete a incapacidade da maior parte das

empresas públicas de concorrer com as privadas,

dada a situação fiscal de muitos Estados e

municípios e à gestão ineficiente de muitas delas.

"Numa licitação, as estaduais sabem que podem

perder para as privadas por absoluta falta de

recursos financeiros e de gestão. E mesmo que

fossem capazes de competir, não vêm se

mostrando dispostas a assumir compromissos de

investimento e de qualidade de serviço", diz

Camargo, da LCA, citando o exemplo de uma

empresa em que as despesas superavam

regularmente as receitas, especialmente por

causa da folha de salários.

Representantes do setor de saneamento apontam

apenas três empresas de controle estatal que

teriam condição de competir no novo formato:

Sabesp, de São Paulo, Sanepar, do Paraná e, em

menor grau, Copasa, de Minas Gerais. Para isso,

sim, o mercado financeiro está atento. As ações

da Sabesp acumulam na bolsa alta de 37,68% no

ano, em parte também impulsionadas por

declarações do atual governo de São Paulo sobre

privatização ou maior abertura à participação de

capital privado. As preferenciais de Sanepar

sobem 27,11%.

O Brasil tem hoje indicadores de esgoto piores

que os de Iraque, África do Sul, Marrocos ou

Bolívia. A ampliação dos investimentos tem o

poder de reduzir gastos com saúde, criar

empregos, valorizar áreas imobiliárias e gerar

operações no mercado de capitais. É hora de

deixar questões ideológicas (ou outras não

republicanas) de lado.

Raquel Balarin é diretora de Conteúdo Digital

E-mail: [email protected]

https://www.valor.com.br/brasil/6271453/o-

investimento-pode-ir-pelo-ralo-literalmente

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

Saneamento emperra, e país tem 72 milhões

de pessoas sem esgoto

Por Bruno Villas Bôas e Alessandra Saraiva | Do

Rio

Mesmo ainda distante da universalização, o

saneamento básico ficou estagnado no país no

ano passado. Dados da Pesquisa Nacional por

Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua

divulgados ontem pelo IBGE mostram que 72,4

milhões de brasileiros viviam em domicílios sem

acesso à rede coletora de esgoto em 2018,

resultado pior que no ano anterior (72,1

milhões). É uma população da França.

De acordo com a pesquisa, 66,3% dos domicílios

brasileiros estavam diretamente conectados com

a rede geral ou tinham fossa ligada à rede de

coleta. No ano anterior, a proporção era de 66%

- a diferença, de 0,3 ponto, é considerada

estabilidade pelo instituto. A pesquisa não

aprofundou, porém, se esse esgoto está sendo

mais bem tratado ou se recebia tratamento

melhor anteriormente.

"A estagnação tem a ver com a falta de

investimentos a partir de 2015, no governo

Dilma, quando a crise econômica começou. O

setor depende de recursos públicos para expandir

e o que vimos foi a falta de capacidade de

investimento dos Estados, que tiveram perdas de

receita e estão sem espaço de endividamento",

diz Alceu Galvão, consultor do Instituto Trata

Brasil.

Além da estagnação no acesso à rede de esgoto,

o levantamento mostra que a coleta de lixo não

avançou. Cerca de 20 milhões de pessoas - 9,7%

da população brasileira - viviam em residências

sem serviço de coleta de lixo, estável na

comparação ao ano anterior. Já a proporção de

lares com água pela rede geral de distribuição

está em 88,3%, mesmo nível do ano anterior.

Na Rocinha, uma das maiores favelas do país, o

esgoto corre em valões a céu aberto até uma

Unidade de Tratamento de Rios (UTR), mantida

pela prefeitura do Rio. Morador da comunidade

há 30 anos, o geógrafo Antonio Carlos Firmino,

de 52 anos, convive com o cheiro de esgoto que

corre entre as casas de alvenaria e multiplica o

risco de doenças como a tuberculose.

"Não existe conexão da Cedae [companhia de

águas e esgoto] até a casas. Parte dos

moradores puxa canos dos troncos da

companhia. É assim desde a década de 60,

quando os moradores faziam mutirões", disse

Firmino, que integra um coletivo de moradores

chamado Rocinha sem fronteira. "A comunidade

pede há décadas investimentos na infraestrutura

local."

Localizada entre bairros ricos da Gávea e São

Conrado, a Rocinha repete a desigualdade

existente também entre as grandes regiões do

país. Norte e Nordeste tinham as menores

parcelas de famílias atendidas pelo serviço de

esgoto (21,8% e 44,5%, respectivamente) e de

coleta de lixo (70,8% e 69,6%). O Nordeste

tinha a menor disponibilidade de água da rede

geral (69,1%).

O IBGE não separou o saneamento por áreas

urbanas e rurais. A pesquisa trouxe, porém,

indicadores das regiões metropolitanas

mostrando que a falta do serviço não é um

desafio apenas rural. De 21 regiões

metropolitanas acompanhadas, 13 tinham menos

de 70% dos domicílios conectados à rede. Há

casos mais extremos, como Teresina (11,3%),

Natal (24,2%), Manaus (24,2%) e João Pessoa

(54%).

Regiões metropolitanas do Sudeste têm os

melhores indicadores de saneamento, embora o

serviço também não seja universalizado. Em São

Paulo, 93,3% dos moradores estão conectados à

rede - esses 6,7% restantes equivalem a 1,4

milhão de pessoas. Na região metropolitana do

Rio, 93% dos moradores tinha acesso à rede

básica, o que exclui 861 mil pessoas, como

moradores da Rocinha e de outras favelas.

Como ocorreu a partir de 2015 com indicadores

sociais do IBGE, a série histórica sobre

saneamento também foi interrompida. Pesquisas

antigas do instituto apontam que a tendência era

de melhora no passado. A proporção de

domicílios com acesso à rede geral de esgoto

passou de 33,5% em 2000 para 44% em 2008.

Em 2015, teria chegado a 65,3%, quando

estagnou.

Os indicadores ruins vêm num momento de

debate sobre a Medida Provisória 868, a "MP do

Saneamento". A proposta institui novo marco

legal no saneamento e propõe-se a incentivar a

concorrência, a privatização de estatais e a

segurança jurídica. A MP precisa ser aprovada

até o dia 3 no Congresso para não "caducar",

mas a falta de articulação do governo torna o

desfecho incerto.

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

Pelo Plano Nacional de Saneamento Básico

(Plansab), o país tem até 2030 para universalizar

o saneamento. Um revisão do Plansab está em

curso e a versão preliminar do texto mantém

essa meta. Em declaração recente, o presidente

da Confederação Nacional da Indústria (CNI),

Paulo Afonso Ferreira, afirmou que a falta de

investimentos deve atrasar a universalização

para 2060.

Para acelerar a universalização, a CNI defende a

aprovação da MP 866. Segundo a entidade, o

aumento da participação privada na gestão de

companhias de água e esgoto é o instrumento

mais viável para universalizar o saneamento. A

MP, porém, enfrenta resistências, como a de

governadores que consideram que a medida

prejudica as companhias estaduais.

Para Roberval Tavares de Souza, presidente da

Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e

Ambiental (Abes), o principal problema do novo

marco é que ele coloca uma "faca no pescoço"

dos prefeitos. Isso porque, com o marco, o

prefeito que não aceitar os novos que

transformam contratos de programa em

contratos de concessão terá que operar os

serviços pagando previamente os ativos não

amortizados.

"Precisamos do capital privado no setor, mas o

modelo que está se impondo vai gerar

instabilidade política, vai afastar o capital

privado", diz Souza, para quem o setor precisa se

tornar uma prioridade das esferas municipal,

estadual e federal.

Os problemas do setor de saneamento não se

resumem, porém, ao financiamento. Para Galvão,

do Instituto Trata Brasil, mais favorável à MP, há

também carência de gestão. Ele lembra que o

Plansab previa a necessidade de R$ 508 bilhões

para universalizar o saneamento no país - de

água, esgoto, manejo e limpeza. Mesmo se esses

recursos estivessem disponíveis, ele não acredita

que a universalização teria sido alcançada.

"O próprio PAC demorou do ponto de vista da

execução do investimento. São problemas de

gestão que vêm dos projetos, do gerenciamento,

do licenciamento. Isso faz com que o recurso não

seja executado. E o problema não está apenas no

prestador de serviços, mas também nos

reguladores. Existem 70 agências reguladores do

setor, entre estaduais e municipais", disse

Galvão.

O país vem reduzindo o investimento em

saneamento, assim como segue aplicando de

maneira desigual entre as regiões, conforme

estudo da CNI obtido pelo Valor. O Sudeste, que

registra o índice mais alto de coleta de esgoto,

investe R$ 65,63 por habitante. Já o Norte, que

tem indicadores piores, investe apenas R$ 25,44.

Os investimentos per capita em saneamento no

Brasil como um todo somaram R$ 52,53 naquele

ano.

O setor vive uma expectativas em torno da

privatização das companhias estatais. O Banco

Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

(BNDES) concluiu estudos de modelagem para,

ao menos, seis companhias estaduais.

Recentemente, o ministro da Economia, Paulo

Guedes, defendeu que o "S" do BNDES seja de

saneamento.

https://www.valor.com.br/brasil/6271435/sanea

mento-emperra-e-pais-tem-72-milhoes-de-

pessoas-sem-esgoto

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Grupo de Comunicação

Temor de alta freia o debate sobre fim de

preço diferente no gás

Por André Ramalho | Do Rio

O governo quer dar um sinal mais liberal para a

atração de investimentos no setor de gás

liquefeito de petróleo (GLP), mas ainda está

reticente em acabar com os preços diferenciados

do botijão de gás de 13 quilos. O produto,

consumido por 98% das famílias brasileiras, é

vendido pela Petrobras a preços mais baratos do

que o mesmo gás comercializado para indústrias

e comércio, por força de uma resolução do

Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)

de 2005.

O fim da diferenciação dos preços é um dos

principais pleitos do setor e está entre as

principais diretrizes do programa Abastece Brasil,

lançado em abril pelo Ministério de Minas e

Energia com o objetivo de estimular a

concorrência no mercado de combustíveis.

Segundo uma fonte do Executivo, no entanto,

existe um receio por parte do governo de que a

medida desencadeie uma escalada nos preços do

gás de cozinha, o que teria um custo político

elevado.

O Valor apurou que o fim da diferenciação dos

preços - assunto discutido durante o governo

Michel Temer - foi levado duas vezes este ano ao

CNPE, mas não avançou. "O que está travando é

a incerteza sobre o comportamento dos preços

depois da medida, como se dará o realinhamento

de preços da Petrobras. As pessoas não sabem o

que vai acontecer", afirmou a fonte, sob a

condição de anonimato.

Uma das iniciativas que vinham sendo discutidas

durante o governo Temer, para atenuar o

impacto da liberação dos preços, era a inclusão

de um benefício dentro do Bolsa Família para

bancar a compra do botijão. Segundo a fonte, a

criação de uma política de subsídios localizados

para famílias de baixa renda, no entanto, está

fora do radar.

A avaliação da área técnica do governo é de que

não há motivos para que a Petrobras eleve os

preços do botijão P-13 caso a diferenciação de

preços acabe, já que a companhia vem

praticando preços acima da paridade

internacional.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras

de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) destaca

que o preço do GLP vendido pela Petrobras tem

se mantido acima da paridade de importação

durante todo o ano, após ter ficado abaixo da

referência mundial durante boa parte de 2018.

De acordo com os cálculos do Sindigás, o preço

do P-13 comercializado pela estatal custava, em

abril, R$ 2,01 o quilo, enquanto a paridade

estava em R$ 1,82 o quilo. Em um ano, entre

abril de 2018 e o mês passado, os preços da

Petrobras subiram 14%, mas o custo médio para

o consumidor final cresceu 3%.

O preço da Petrobras responde por 37% do preço

final para o consumidor, seguido dos tributos

(16,5%), margem bruta de distribuição (22,2%)

e margem de revenda (24,3%).

Para o presidente do Sindigás, Sérgio Bandeira

de Mello, o fim da diferenciação dos preços é a

condição primária para atração de investimentos

na infraestrutura de abastecimento do setor.

Segundo ele, um terminal com tanques de GLP

demanda investimentos da ordem de R$ 500

milhões e só é viável se houver sinais adequados

à inciativa privada. O executivo afirmou, ainda,

que existe hoje uma série de empresas que

atuam no setor de operação de terminais

interessadas em investir no mercado de GLP,

mas que elas ainda aguardam o fim da

diferenciação de preços para começar a investir.

"A diferenciação é a barreira número um hoje

para que empresas invistam", disse o executivo,

no fórum permanente do GLP, no Rio.

Durante apresentação no fórum, o coordenador-

geral de energia, petróleo e gás do Ministério da

Economia, Gustavo Manfrim, disse que a política

atual de diferenciação de preços é "anacrônica",

mas que o assunto carrega consigo uma

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

"sensibilidade política". "É muito desejável

superarmos a barreira da diferenciação de preços

que ainda existe", afirmou.

"Todo mundo está olhando na mesma direção,

mas falta definir a forma e a velocidade com que

isso vai ser feito, quais as etapas precisam vir

primeiro, como fazer para a família de baixa

renda ter acesso", complementou o diretor da

Agência Nacional de Petróleo (ANP) Dirceu

Amorelli.

https://www.valor.com.br/brasil/6271441/temor-

de-alta-freia-o-debate-sobre-fim-de-preco-

diferente-no-gas

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

Uso de carvão ou lenha para cozinhar cresce 27% e atinge 14 milhões de lares Por Bruno Villas Bôas e Alessandra Saraiva | Do

Rio

O uso de carvão (ou lenha) e da eletricidade para

cozinhar alimentos cresceu fortemente nos lares

do país entre 2016 e 2018, mesmo período em

dispararam o desemprego e o preço do gás de

cozinha, segundo a pesquisa domiciliar do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE).

O número de domicílios que usava carvão ou

lenha para cozinhar cresceu 27% em dois anos,

para 14 milhões de lares. São 3 milhões a mais

em apenas dois anos. Do total de domicílios do

país, 21,8% usavam esse tipo de energia - ou

seja, um em cada cinco domicílios do país.

Já o total de domicílios que usam energia elétrica

para preparação de alimentos chegou a 37,9

milhões, crescimento de 72% de 2016 a 2018. O

uso de bens como micro-ondas, fogão e

fritadeiras elétricas era uma opção, pela primeira

vez, em mais da metade (53,5%) dos lares do

país.

Parte do movimento está ligada à busca de fonte

mais barata de energia na cozinha. Mas uma

parcela significativa do movimento também tem

ver com a maior compreensão das famílias, a

cada ano, de que a eletricidade é um insumo

quando, por exemplo, usam micro-ondas - e

passam a informar isso aos agentes do IBGE.

A pesquisa não detalha, porém, a renda das

famílias que passaram a informar usar carvão

como fonte de energia para cozinhar. O

levantamento mostra, porém, que crescimento

do uso foi maior em unidades da federação mais

ricas como Distrito Federal (136%) e São Paulo

(152%) do que em pobres como Alagoas (13%)

e Maranhão (18%).

Segundo o IBGE, o gás de botijão ficou 24%

mais caro de 2016 a 2018. O gás encanado, por

sua vez, avançou 27% no período. Os números

referem-se ao IPCA, que mede a inflação das

famílias com renda de um a 40 salários mínimos.

Os reajustes foram mais intensos em 2017. Em

2019, as variações têm sido moderadas.

Foi em junho de 2017 que a Petrobras aprovou

uma nova política de reajuste de preços para a

comercialização às distribuidoras do Gás

Liquefeito de Petróleo (GLP) comercializado em

botijões de até 13 kg. O objetivo era pôr fim a

anos de subsídio.

Além dessa nova política, os últimos anos foram

marcados pela perda de empregos e lenta

recuperação do mercado de trabalho. No fim do

ano passado, o país tinha 12,1 milhões de

pessoas procurando emprego no país, dos quais

3,6 milhões na região Nordeste, a mais pobre.

Apesar dos reajustes, o gás de botijão e

encanado segue como a principal fonte de

energia para a preparação de alimentos no país,

presente em 98,2% dos domicílios. Esse uso era

superior a 95% em todos os Estados do país.

https://www.valor.com.br/brasil/6271439/uso-

de-carvao-ou-lenha-para-cozinhar-cresce-27-e-

atinge-14-milhoes-de-lares

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

Política agrícola 4.0 Por Rodrigo Lima e Leila Harfuch

Às vésperas do anúncio do Plano Agrícola e

Pecuário 2019/2020, há sinais evidentes de que

mudanças estratégicas são necessárias na

política agrícola. Tradicionalmente, as discussões

são balizadas pelo binômio volume de recursos e

taxa de juros, os gastos de recursos públicos com

subsídios e outros temas como gestão de riscos e

políticas de comercialização e industrialização.

Vale lembrar que a política de crédito rural

nasceu na década de 1960 e foi sendo

paulatinamente reformulada, sem mudanças

estruturantes e disruptivas.

As despesas com subvenções, em grande parte

usadas para baratear o custo do crédito

(equalização de taxa de juros e subsídios nos

custos administrativos e tributários), entre outras

políticas, custam aos cofres públicos algo em

torno de R$ 10 bilhões por ano-safra.

Via de regra, países usam recursos públicos para

fomentar setores nascentes, indústrias que

sofrem problemas severos de competitividade ou,

como na maioria dos casos, setores que fazem

lobby por políticas protetivas.

As despesas com subvenções custam aos cofres

públicos algo em torno de R$ 10 bilhões por ano-

safra

Outra justificativa para o uso dos recursos

públicos é incentivar setores que geram

externalidades positivas que beneficiam a

sociedade, o meio ambiente e promovem

mudanças que geram impactos sociais. Na

Europa, por exemplo, a Política Agrícola Comum

fomenta, via pagamentos diretos aos produtores,

práticas rotuladas como sustentáveis na visão

dos europeus. É estratégico para o Brasil definir

práticas que geram esses benefícios diante da

nossa realidade e, portanto, merecem suporte do

governo?

Diante de um cenário de escassez de recursos

públicos, impõe-se pensar de que forma gastar

inteligentemente dinheiro que gere, além de seus

objetivos diretos, externalidades mais amplas.

Vale ressaltar, no entanto, que o crédito rural

impacta positivamente não só o PIB da

agropecuária, mas também indicadores de

produtividade e de uso da terra, conforme estudo

recente publicado pelo Climate Policy Initiative.

Algumas questões merecem atenção na revisão

da política agrícola: 1- Como fomentar a adoção

de tecnologias e inovação no campo diante dos

desafios climáticos? 2- Quais ações são

estratégicas para o desenvolvimento e

perenidade dos sistemas produtivos? 3- Quais

são os paradigmas tecnológicos que as cadeias

produtivas precisam para crescer de forma

sustentável nas próximas décadas? 4 - Qual deve

ser o papel do crédito público e o papel do

crédito privado? 5- Quais estratégias de gestão

de risco devem ser promovidas e como financiá-

las?

O debate atual sugere um maior gasto público

com instrumentos de gestão de riscos, como

seguro rural, e uma redução do crédito rural

direcionado e subsidiado, desde que se criem

condições para o mercado de crédito privado

atuar. No entanto, ainda é incipiente o debate

sobre a importância dos créditos para

investimentos, não cobertos pelo mercado

privado, essencial para a adoção de tecnologias,

melhoria de produtividade e da competitividade

das cadeias produtivas.

A recuperação de pastagens degradadas é uma

imensa oportunidade para fomentar o aumento

da produção, associando tecnologia e otimizando

o uso da terra. De acordo com dados da

consultoria Athenagro e do Rally da Pecuária, em

2018 a degradação de pastagens gerou perdas

equivalentes a R$ 7,23/arroba produzida, em

função de gastos com reforma de pastagens em

estágio avançado de degradação.

Adicionalmente, R$ 5,74/arroba são perdidos

pela perda de patrimônio decorrente da produção

em áreas degradadas.

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Data: 23/05/2019

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Grupo de Comunicação

Do total de 162,5 milhões de hectares de

pastagens estimados pela consultoria, apenas

18,3 milhões de hectares (mm ha) são pastagens

de alta qualidade e 38,3 milhões são pastagens

que demandam pouco investimento para se

tornar de alta qualidade. Mas, estima-se que

49,5 milhões de hectares necessitarão de

recuperação nos próximos 12 a 36 meses e 8,4

milhões nos próximos 12 meses.

A conversão de pastagens degradadas em

pastagens de alta produtividade e resilientes, em

áreas agrícolas e a implantação de sistemas

integrados são fundamentais não só para

melhoria de produtividade e renda da

propriedade rural, mas também para conciliar a

produção com a conservação ambiental. É

estratégico reverter a degradação de áreas,

tornando-as produtivas.

Entre as linhas de crédito do Sistema Nacional de

Crédito Rural, o Programa para Redução de

Emissão de Gases de Efeito Estufa (ABC) é o

mais amplo e completo para financiar diversas

práticas, sistemas produtivos e tecnologias que

promovam ganhos de produtividade e adaptação

produtiva que resultem em redução de emissões

de gases de efeito estufa e em aumento da

resiliência produtiva.

No entanto, os recursos para o ABC vêm sendo

reduzidos ano a ano, muito embora os R$ 2

bilhões disponibilizados na safra 2018/2019

tenham sido integralmente tomados antes de

terminar o ano-safra.

O ABC é o principal programa nacional que tem

objetivos abrangentes e alinhados aos desafios

de mitigação, adaptação e desenvolvimento

sustentável, trazendo o setor agropecuário como

protagonista dessa transformação ao

implementar práticas que gerem externalidades

positivas.

Sugerimos repensar o Plano Safra a partir de

uma arquitetura simples: programas de custeio,

investimentos e de gestão de riscos,

diferenciando grandes, médios e pequenos

produtores. A alocação de subsídios e subvenção

econômica deve refletir as necessidades das

cadeias produtivas para maximizar o potencial

produtivo alinhado com a conservação de

vegetação nativa nas fazendas, atributo que

distingue os produtos brasileiros.

O potencial para promover a intensificação

produtiva, que permita produzir mais com menos

área, vencer gargalos de produtividade em

setores-chave, promover a recuperação de áreas

degradadas, transformando-as em áreas

produtivas e resilientes, incorporar tecnologias e

inovação, dependerá de mudanças profundas na

forma de financiar investimentos no campo. Em

tempos de reformas, é preciso construir uma

política agrícola 4.0, que mire os reais desafios

que atravancam o desenvolvimento do setor

agropecuário.

Rodrigo C. A. Lima é sócio-diretor da Agroicone;

[email protected]

Leila Harfuch é sócia-gerente da Agroicone;

[email protected]

https://www.valor.com.br/opiniao/6271249/politi

ca-agricola-40

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Data: 23/05/2019

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CCEE e Aneel propõem regras mais rígidas

para comercializadoras

Por Camila Maia | De São Paulo

Os novos critérios para registro de

comercializadoras de energia, que serão

submetidos à audiência pública e discutidos para

serem implementados a partir de 2020, devem

valer também para as comercializadoras

existentes, que terão prazo ainda a ser

determinado para sua implementação.

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

(CCEE) promoveu ontem, com participação da

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), um

fórum de debates para apresentar as propostas

de aprimoramento do mercado livre, que incluem

as regras mais rígidas para habilitação de novas

comercializadoras.

Entre as mudanças propostas, contudo, não está

o aumento do capital social mínimo exigido de

comercializadoras, hoje em cerca de R$ 1 milhão.

"Não temos proposta definida sobre isso,

trouxemos agora o que dá para fazer para

janeiro de 2020", disse Rui Altieri, presidente do

conselho da CCEE, em conversa com jornalistas

depois de participar do evento. A questão foi

levantada por agentes durante o fórum.

Isso não significa que seja impossível fazer a

alteração para o ano que vem, mas a CCEE não

incluiu a questão na nota técnica que será

publicada até 31 de maio, por não ter tido tempo

suficiente para estudar o tema. Hoje, há pouco

menos de 300 comercializadoras habilitadas,

muitas com capital social próximo do mínimo. O

problema é que não há limite para alavancagem

dos agentes, que fazem operações não

condizentes com seus portes.

Altieri admitiu que uma potencial mudança na

exigência pode reduzir o número de

comercializadoras habilitadas, já que as

empresas existentes serão revalidadas pelas

novas regras, mas isso vai depender do grau da

exigência. "Outra abordagem seria determinar

que capital social pequeno tem acesso a

operação pequena, capital social grande tem

acesso a operação grande", disse Altieri,

completando que o assunto ainda está "em

construção."

Segundo André Pepitone, diretor-geral da Aneel,

a B3 também participa das discussões sobre o

tema. A resolução 461 da Comissão de Valores

Mobiliários (CVM), que disciplina mercados

regulamentados de valores mobiliários, será

referência para as novas regras a serem

definidas.

Entre as mudanças, está há exigência de

publicação de balanços auditados, além da

divulgação de informações amplas sobre o

histórico de cada um, se há relacionamento

direto ou indireto com agentes em

monitoramento, e um diagrama do grupo

econômico em modelo a ser estabelecido.

De acordo com Altieri, hoje, a CCEE não tem

instrumentos para monitorar se os responsáveis

pelas comercializadoras em desligamento por

inadimplência podem partir para novas

comercializadoras no futuro. "Não temos

mecanismos para evitar isso, e é o que

perseguimos", afirmou.

https://www.valor.com.br/empresas/6271349/cc

ee-e-aneel-propoem-regras-mais-rigidas-para-

comercializadoras

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Data: 23/05/2019

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Venda de controle da BR deve acontecer até

julho

Por André Ramalho e Maria Luíza Filgueiras | Do

Rio e de São Paulo

A oferta subsequente de ações (follow-on) da BR

Distribuidora, que vai resultar na privatização da

empresa hoje controlada pela Petrobras, deve ser

realizada "no máximo até julho", de acordo com

uma fonte. A intenção é vender a fatia adicional

da BR antes do período de férias do Hemisfério

Norte, que é considerado mais fraco para

operações desse tipo no mercado financeiro.

O conselho de administração da BR aprovou

ontem a operação, na qual a Petrobras, hoje com

uma fatia de 71,25% na empresa, ficará com

participação "inferior a 50%". Segundo a fonte, o

volume a ser vendido na oferta dependerá da

demanda do mercado, mas a intenção é ficar

com algo "por volta de 40%" na distribuidora.

Bancos que trabalham na oferta entendem que a

reunião do G20, marcada para o fim de junho no

Japão, pode ser um gatilho positivo para o

desempenho do mercado de capitais global - o

que facilitaria a atração de investidores

estrangeiros para uma oferta de grande porte

como esta, mesmo sem a definição doméstica da

reforma da Previdência.

O Valor apurou que a Petrobras levou cerca de

dois meses discutindo internamente o percentual

de venda de sua fatia na BR. Já era consenso que

a estatal deveria abrir mão do controle, mas o

conselho de administração se dividia entre

opiniões de manter uma posição entre 50% e

30% na empresa. A definição acabou sendo pelo

percentual intermediário.

https://www.valor.com.br/empresas/6271341/ve

nda-de-controle-da-br-deve-acontecer-ate-julho

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