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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 19 de Fevereiro 2019 GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

CLIPPING - Microsoft...Data: 19/02/2019 Salto, a cidade que paga pelo nosso desdém e o do Estado com o lixo Choveu no sábado (16) em São Paulo. Foram horas. Houve deslizamentos,

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 19 de Fevereiro 2019

GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 3

Sabesp e prefeitura inicaim obras de renovação de 171,6 km de tubulações de água em S.Bernardo ....... 3

Vila Itaim, na zona leste da capital, sofre com alagementos há 15 dias ................................................ 4

Condemat apresenta demanda ao deputado do Alto Tietê ................................................................... 5

Sabesp e Prefeitura inciam obras de renovação de 171,6 km de tubulações de água em São Bernardo .... 6

Rio Tietê recebe toneladas de lixo em Salto ...................................................................................... 8

Salto, a cidade que paga pelo nosso desdém e o do Estado com o lixo ................................................. 9

Rio Tietê transborda após chuva e lixo invade ruas de Salto ............................................................. 10

Câmara Municipal aprova projeto de lei que cria a Área de Proteção Ambiental do Timburi, em Presidente

Prudente .................................................................................................................................... 11

Mais uma reunião sobre construção do aterro sanitário regional em Prudente ..................................... 12

Rio Tietê transborda e lixo invade cidade de Salto, SP ...................................................................... 13

Entrevista com o secretário de Prefeituras Regionais, Alexandre Modonezi de Andrade ......................... 14

Desenvolvimento interrompido ...................................................................................................... 15

Walter Ihoshi assume a presidência da Junta Comercial do Estado de São Paulo ................................. 18

VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 19

ANM proíbe barragens de mineração com método de alteamento a montante em todo o Brasil ............. 19

Mineradoras têm de retirar instalações perto de barragens até agosto ............................................... 21

Câmara analisa urgência para projeto que cancela corte de subsídios em energia ................................ 22

Petrobras eleva preço da gasolina nas refinarias ao maior nível em quase 2 meses ............................. 24

Abiove e Aprobio contestam Anfavea e defendem aumento de biodiesel ............................................. 25

Esforços para despoluir a Baía de Guanabara .................................................................................. 26

Tecnologia é aposta para trazer popularidade aos carros elétricos ..................................................... 27

1º sistema de armazenamento de energia solar inicia operação em Uberlândia ................................... 28

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 30

Painel ........................................................................................................................................ 30

Prefeito Bruno Covas vai proibir canudinhos plásticos na cidade de São Paulo ..................................... 32

Dengue avança na cidade de SP e chega a 201 casos em seis semanas ............................................. 34

Aneel deverá endurecer fiscalização a mercado livre de energia após crise ......................................... 35

Privatização da Eletrobras vai ficar para 2020, diz ministério ............................................................ 36

Mônica Bergamo: Clima de desconfiança faz até generais deixarem celulares de fora nas reuniões ........ 38

ESTADÃO .................................................................................................................................. 40

Tereza Cristina critica fim do desconto sobre energia para produtor rural ........................................... 40

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 42

Lição de Brumadinho acelera a desativação de plataformas .............................................................. 42

Petrobras vai aposentar plataformas antigas ................................................................................... 43

Setor mineral pode ser desestruturado em MG, diz Zema ................................................................. 45

Com alta de preço, consumo de gasolina cede espaço para álcool...................................................... 47

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Grupo de Comunicação e Marketing

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Diário Regional

Data: 19/02/2019

Sabesp e prefeitura inicaim obras de renovação de 171,6 km de tubulações

de água em S.Bernardo

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Globo – Bom dia SP

Data: 19/02/2019

Vila Itaim, na zona leste da capital,

sofre com alagementos há 15 dias

https://globoplay.globo.com/v/7392869/

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Mogi News

Data: 19/02/2019

Condemat apresenta demanda ao deputado do Alto Tietê

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Abc Reporter

Data: 19/02/2019

Sabesp e Prefeitura inciam obras de

renovação de 171,6 km de tubulações de água em São Bernardo

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Veículo: Cruzeiro do Sul

Data: 19/02/2019

Rio Tietê recebe toneladas de lixo em

Salto

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: R7

Data: 19/02/2019

Salto, a cidade que paga pelo nosso desdém e o do Estado com o lixo

Choveu no sábado (16) em São Paulo. Foram

horas. Houve deslizamentos, ruas alagaram,

crianças morreram. Uma tragédia.

As águas que caíram sobre a região

metropolitana, no entanto, não cessaram

naquele dia. No domingo, elas invadiram

cidades fora da Grande São Paulo,

acompanhadas de lixo. Muito lixo.

Bairros de Araçariguama, a primeira cidade fora

do raio metropolitano da capital, foram

atingidos por garrafas pet, isopor, sacos

plásticos, copos descartáveis. No mesmo dia, a

correnteza arrastou com força o mesmo

material para Salto.

O rio Tietê, que nasce e corre limpo em

Salesópolis, no extremo leste da Grande São

Paulo, arrasta os estragos da cidade grande e

os leva para o interior. Salto e Araçariguama

não são as únicas que sofrem com o despejo de

poluentes e lixo residencial. O cheiro forte corre

pelas vizinhas Santana do Parnaíba, Pirapora

do Bom Jesus até se dissipar na distante Barra

Bonita. A cena da espuma de poluição do Tietê

invadindo as ruas da região oeste da Grande

São Paulo tornou-se um clássico — triste, mas

clássico.

Salto pagou no fim de semana com a falta de

cuidado com o lixo que consumimos — e com a

ajuda do Estado, que desde a década de 1990

tenta despoluir o Tietê. São R$ 2,7 bilhões

dispensados no programa desde 1992. O rio

continua morto, e o lixo, sendo arrastado.

É desesperadora a imagem do lixo invadindo os

pontos turísticos da cidade — ironicamente,

inclusive o Memorial do Rio Tietê. O complexo

de cachoeiras é uma homenagem ao que o rio

fez pela cidade — o nome Salto é inspirado nas

quedas provocadas pelas águas.

Esse desprezo pelo que descartamos e pelos

poluentes, dividido com o poder público a cada

vez que depositamos materiais em lugares

inadequados, é o que causa esse castigo pago

por gente que mora a mais de 100 quilômetros

do raio metropolitano de São Paulo.

A força das águas não é culpa da natureza que

despejou as chuvas do fim de semana, mas da

falta de cuidado com o lixo, poluentes e obras

viárias e de engenharia. O rio corre mais rápido

nas cidades vizinhas porque a água da chuva é

despejada com mais rapidez graças às que

foram encaixotadas por administrações

seguidas em canalizações malfeitas. Um

conceito que na última década começou a ser

consertado pelos planos dos parques lineares,

que recriaram espaços de várzea em que

córregos transbordam em áreas desocupadas.

As ruas que viraram lixão em Salto são

consequência do nosso consumo desenfreado

de plástico e da falta de preocupação em

recolhê-los em locais adequados. Do que é

atirado das janelas dos carros, daquilo que

deixamos nas calçadas, dos sacos pretos de

plástico nas esquinas e que são arrastados pela

enxurrada.

É preciso que tenhamos ciência que essa culpa

deve ser compartilhada entre o poder público e

os nossos hábitos. Salto não merece pagar por

nossas atitudes como porcalhões, nem pelo

dinheiro jogado pelo Estado no ralo do rio Tietê,

que há quase 30 anos espera uma resposta

adequada.

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Veículo: G1 – Globo Tv Tem

Data: 18/02/2019

Rio Tietê transborda após chuva e lixo invade ruas de Salto

Parque de Lavras ficou coberto de muita

sujeira, principalmente garrafas pet. Rua 24 de

Outubro e Memorial do Rio Tietê foram

interditados por medida de segurança.

A forte chuva que atingiu a capital paulista no

fim de semana fez com que o volume de água

do Rio Tietê aumentasse no trecho que passa

por Salto (SP), levando também muito lixo até

a cidade.

O Parque de Lavras ficou coberto de muita

sujeira, principalmente garrafas pet. A água

transbordou na Rua 24 de Outubro e a via

precisou ser interditada. A antiga casa de

máquinas continua inundada de lixo e a

correnteza vem trazendo mais.

A água escura, que cheira a produto químico,

chega forte na cidade e carregada do lixo que

vai sendo jogado no caminho da Grande São

Paulo até Salto.

Nível do Rio Tietê sobe e inunda ruas e casas

em bairro de Araçariguama

Nível do Rio Tietê sobe e inunda ruas e casas

em bairro de Araçariguama

O Memorial do Rio Tietê, principal ponto

turístico da cidade, e o Complexo da Cachoeira

também tiveram que ser interditados em vários

trechos por medida de segurança. A enchente

alagou a praça e a força da água quebrou parte

da mureta da Ilha dos Amores.

No bairro Três Marias, tudo foi invadido por

uma enxurrada de lama poluída. Em um vídeo

feito com o celular dá para ver a água

avançando pela rua. Uma marcenaria também

foi alagada.

Foi preciso um caminhão-pipa para tirar a lama

escura que cobriu a Avenida Castro Alves. A

Defesa Civil disse que a cheia do Tietê atingiu

três bairros e quatro famílias tiveram que sair

de casa por causa da invasão da água com

sujeira.

Na manhã desta segunda-feira (18), a vazão na

Usina do Porto de Góes era de 450 metros

cúbicos por segundo, mais do que o dobro do

registrado normalmente no local, segundo

dados da Defesa Civil.

Mesmo assim, segundo o coordenador da

Defesa Civil, Orlando Neri, não há mais riscos

de inundações na cidade.

"A situação está controlada. As pessoas que

foram retiradas de suas residências já

começam a retornar. Só temos um ponto de

alagamento na cidade, que é a 24 de Outubro.

O rio chegou ontem a 700 metros cúbicos de

vazão, hoje já baixou e não há mais previsão

de subir", finaliza.

https://g1.globo.com/sp/sorocaba-

jundiai/noticia/2019/02/18/rio-tiete-

transborda-apos-chuva-e-lixo-invade-ruas-de-

salto.ghtml

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: G1 – Presidente Prudente e Região

Data: 19/01/2019

Câmara Municipal aprova projeto de lei que cria a Área de Proteção

Ambiental do Timburi, em Presidente Prudente

Bairro rural da cidade virou alvo de discussões

depois que uma empresa cogitou instalar um

aterro sanitário na área.

A Câmara Municipal de Presidente Prudente

aprovou em sessão ordinária na noite desta

segunda-feira (18) um projeto de lei que cria a

Área de Proteção Ambiental (APA) do Timburi.

O projeto, de autoria do prefeito Nelson

Roberto Bugalho (PTB), foi aprovado em

primeira e segunda discussões.

Segundo o projeto aprovado, a finalidade da

APA é “proteger a diversidade biológica,

disciplinar o processo de ocupação e assegurar

sustentabilidade do uso de seus recursos

naturais”.

O bairro Timburi, na zona rural da cidade, foi

alvo de diversas discussões em Presidente

Prudente porque uma empresa cogitou a

instalação de um aterro sanitário na área.

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou, na

época, um inquérito civil para investigar o caso.

O artigo 5º do projeto de lei aprovado pela

Câmara aponta que fica vedado, no interior da

APA do Timburi, “o exercício de atividades

efetivas ou potencialmente degradadoras do

meio ambiente”, tais como:

“Implantação e o funcionamento de indústrias

potencialmente poluidoras; instalação de

empreendimentos comerciais e de serviços

potencialmente causadores de significativo

impacto ambiental local; empreendimentos que

envolvam a disposição de resíduos sólidos e de

efluentes não tratados, assim como aterros

sanitários e unidades de gerenciamento de

resíduos; armazenamento, transporte e

distribuição de produtos perigosos; e a

construção de cemitérios e de linhas de

transmissão e subestações associadas”.

O objetivo, segundo o projeto, é garantir a

segurança de clientes e funcionários, das

instalações e dos valores depositados.

Um outro projeto aprovado, de autoria do

prefeito, dispõe sobre o Conselho de Políticas

sobre Drogas de Presidente Prudente

(Compod), órgão deliberativo e consultivo,

vinculado ao Gabinete do Prefeito, que atuará

na prevenção ao uso, tratamento, reabilitação

e reintegração social do usuário.

Também de autoria de Nelson Roberto Bugalho,

o projeto de lei nº 0747 dispões sobre a

organização de sistemas de coleta seletiva de

grandes geradores de lixo em Presidente

Prudente.

Todos os projetos aprovados podem ser

conferidos no site da Câmara Municipal.

https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-

regiao/noticia/2019/02/19/camara-municipal-

aprova-projeto-de-lei-que-cria-a-area-de-

protecao-ambiental-do-timburi-em-

presidente-prudente.ghtml

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Rádio Prudente AM 1070

Data: 19/02/2019

Mais uma reunião sobre construção do

aterro sanitário regional em Prudente

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Veículo: Tv Bandeirantes

Data: 19/02/2019

Rio Tietê transborda e lixo invade cidade de Salto, SP

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Rádio Globo 94,1 FM

Data: 19/02/2019

Entrevista com o secretário de Prefeituras Regionais, Alexandre

Modonezi de Andrade

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Veículo: Sistema Costa Norte de Comunicação

Data: 18/02/2019

Desenvolvimento interrompido

Os moradores da Riviera de São Lourenço não

a trocam por nenhum outro lugar no mundo.

Pena que, por enquanto, outros não possam

usufruir deste paraíso, uma vez que o

empreendimento vive um período de

congelamento habitacional, que prejudica,

inclusive, a economia da cidade.

A Riviera de São Lourenço desempenha um

papel importante para Bertioga, tendo em

vista, entre outros fatores, que o

empreendimento é responsável por recolher

cerca de 40% do orçamento municipal, em

IPTU (Imposto Territorial Urbano). Este valor

ainda poderia ser maior, caso algumas áreas

destinadas a novas construções não estivessem

judicialmente embargadas.

Quem habita o bairro, diz não trocá-lo por

nada. Moradora de Riviera há 18 anos, a

empresária Dicléia Fernandes da Costa, 50

anos, diz que seu casamento motivou a

mudança de Santos para Bertioga, uma

mudança de ares que proporcionou maior

qualidade de vida. 'Para mim, é excelente

morar aqui. Tive dois filhos que, assim como

eu, amam o bairro pela segurança e pela praia

em si. Sabemos que podemos andar

sossegados. Não tem ar poluído e aquela

loucura de carros. Outro aspecto interessante

são as amizades, que são feitas como no

interior, com a diferença da praia'. Na opinião

da empresária, para ficar completo, seriam

necessárias apenas mais opções de lazer aos

jovens, ideia compartilhada pela fisioterapeuta

Natália Muller Camilo, de 28 anos. 'Eu adoro

filme e aqui não tem cinema, isto é o que eu

mais sinto falta', comenta.

A jovem moradora da Riviera, mesmo sentindo

a ausência de alternativas de entretenimento,

acredita no crescimento da cidade. Indagada se

trocaria a tranquilidade do bairro para morar na

capital foi taxativa: 'São Paulo? Nem morta!

Jamais. Confesso que, quando eu era mais

nova, eu sempre falei que morria de vontade de

ir para São Paulo; depois que fiquei mais velha,

até fiz minha pós-graduação lá. O acesso a

qualquer lugar é muito mais demorado, trajetos

que aqui fazemos em cinco, dez minutos, na

capital demora cerca de uma hora e meia'.

A grandiosidade do bairro é refletida não

apenas em seus imóveis, mas em uma

estrutura idealizada para causar menos

impacto ao meio ambiente do que a maioria dos

empreendimentos. O projeto deu atenção

especial aos componentes de saneamento

básico, uma referência nacional. A rede de

coleta de esgoto, que atende todos os imóveis,

é direcionada a uma estação de tratamento,

onde passa por processos físicos, biológicos e

químicos. Na etapa biológica, o tratamento é

realizado de maneira totalmente natural em

lagoas, o que reduz, aproximadamente, 85%

de sua carga orgânica. Ao final do processo, o

cloro é adicionado à água e a torna apropriada

para ser despejada no rio Itapanhaú. Esta

estação de tratamento de esgoto é operada

pela Associação dos Amigos da Riviera de São

Lourenço (AARSL), que atua também na

segurança, manutenção e setor administrativo

do empreendimento.

A entidade possui, atualmente, a maior folha de

pagamentos formal de Bertioga. 'A associação

gera cerca de R$ 150 milhões por ano. Riqueza

esta, que circula em Bertioga. Ao final da

implantação da Riviera, esta folha poderá

chegar a mais de R$ 300 milhões', calcula a

gerente administrativa da AARSL, Maria

Lizenilde Lima Costa. Ela ressaltou que,

somente de tributos municipais, o loteamento

gerao equivalente a 1.125 casas populares,

anualmente, podendo, ao final do projeto,

chegar ao dobro deste número. Atualmente, a

Riviera de São Lourenço é responsável pela

maior arrecadação de IPTU de Bertioga.

Sozinha, ela soma R$ 36 milhões/ano de IPTU

e de Imposto de Transmissão de Bens Imóveis

Inter- -vivos (ITBI). 'A Riviera é um grande

patrimônio de Bertioga. Ela cria empregos, gera

renda, proporciona arrecadação tributária,

contribui para a certificação do município no

selo Verde e Azul concedido pelo estado de São

Paulo. Enfim, por todos os ângulos, o

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empreendimento contribui para o

desenvolvimento sustentável de Bertioga',

avaliou.

Estimativas da entidade indicam que,

atualmente, nas 12 mil unidades habitacionais

do bairro, 3,5 mil pessoas moram no local. O

perfil dos proprietários vem sofrendo

modificações nos últimos anos; eles têm

passado mais tempo em suas casas de

veraneio, pondera Maria Lizenilde.

A ampliação do bairro, tanto em aspectos

imobiliários, quanto de geração de emprego e

renda, foi paralisada pelo embargo judicial

instituído a partir de uma denúncia apresentada

pelo Ministério Público do estado de São Paulo,

em 2011. Desde então, qualquer obra ou

interferência ao meio ambiente - até mesmo

poda de árvores-, está proibida em 16 módulos

do loteamento.

O proprietário da PGC Construtora, Carlos

Alberto Camargo, foi um dos afetados e, devido

ao embargo, além dos prejuízos, precisou

demitir mais de 200 empregados. O empresário

contou que os esforços foram muito além das

despesas com o terreno, tais como, atender a

rigorosa documentação necessária,

investimento em marketing e conquista do

interesse de seu público alvo, que chegou a

reservar 40 unidades do empreendimento que

seria construído. 'Fomos surpreendidos por

esta medida do embargo em vários módulos da

Riviera, inclusive onde temos o

empreendimento. Nós paramos, não chegamos

a concretizar o negócio.O empreendimento

seria entregue até o final do ano, e tivemos que

mandar funcionários embora. Isso gerou uma

série de transtornos, sendo que a gente faz

tudo certinho', comentou. Para Carlos Alberto,

projetos como este deveriam servir como

exemplo, tendo em vista a quantidade de casos

de ocupação de áreas de preservação

permanente e o crescimento de favelas.

Ex-morador da Riviera de São Lourenço, o

diretor-presidente do Sistema Costa Norte de

Comunicação, Ribas Zaidan, vê o bairro como

um importante gerador de emprego e renda

para a cidade, que possui um desenvolvimento

equilibrado, levando em conta seus programas

ambientais e o próprio manejo de fauna e flora.

'Quando você embarga um empreendimento,

você tem uma quebra da receita do município

que poderia ser investida, em grande parte, em

projetos sociais, para ajudar na desfavelização.

Um processo como este promove o aumento de

ocupações irregulares no município de

Bertioga, que tem em sua totalidade mais de

90% de sua área de preservação ambiental e,

hoje, depois de editado o decreto do

Zoneamento Ecológico Econômico pelo

governador Geraldo Alckmin, a Riviera de São

Lourenço consta como área urbana'. Zaidan

estranha a demora dos órgãos ambientais em

se manifestarem, já que a Riviera possuía

licenças ambientais, incluindo a da

Companhia de Tecnologia de Saneamento

Ambiental (Cetesb), órgão ligado à

Secretaria do Meio Ambiente do governo

paulista.

Os impactos do processo, que originou o

embargo na Riviera de São Lourenço, foram

comentados pelo mestre em direito ambiental

João Leonardo Mele. Ele avalia que esta

interdição põe em cheque a validação das

licenças concedidas e gostaria que houvesse

uma segurança jurídica das licenças e decisões

dadas pelo poder público. 'Isso não só

tranquilizaria o empreendedor, como daria

possibilidade de um melhor planejamento para

as cidades fazerem uma projeção de ocupação

que, no caso específico da Riviera, é uma

ocupação bastante ordenada, com

planejamento e medidas de proteção

ambiental, bastante significativas. Nós

gostaríamos de ressaltar que, se não houver

estas saídas, para que as cidades se

desenvolvam com ordenamento, com vias de

circulação adequadas, com instrumentos

públicos para atender a população, via de

regra, onde isso não acontece, nós acabamos

tendo invasões, danos ambientais, acomodação

criminal e um problema social e ambiental de

muita relevância, como muitos exemplos que

nós temos na Baixada Santista'. Ele frisa que

esta decisão repete o que aconteceu há muitos

anos, quando o empreendimento foi

implantado na cidade.

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Particularmente, Mele acredita que não se pode

perder de vista que, quem promoveu a

interdição, buscou salvaguardar a proteção

ambiental. 'Evidentemente que esta ação caiu

sobre uma área licenciada. A menos que se

encontre algum vício da concessão da licença,

nós acreditamos que, posteriormente, pela via

judicial, será mostrado que a licença tinha sua

legalidade e o empreendimento possa ser

retomado.'

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=18480639&e=577

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Veículo: Conexão Marilia

Data: 18/02/2019

Walter Ihoshi assume a presidência da

Junta Comercial do Estado de São Paulo

Deputado federal por três mandatos priorizará

modernidade nos processos de trabalho da

autarquia que responde por 40% da abertura

de empresas do Brasil

Deputado federal por três mandatos, Walter

Ihoshi, liderança do PSD, acaba de ser

nomeado pelo governador João Dória (PSDB),

presidente da Junta Comercial do Estado de

São Paulo, a Jucesp. Autarquia estadual

vinculada à Secretaria de Estado de

Desenvolvimento Econômico, Ciência,

Tecnologia, Inovação e Emprego - pasta criada

pelo governo João Dória incorporando as

secretarias de Empregos e Relações e

Desenvolvimento Econômico e conduzida pela

secretária estadual Patrícia Ellen da Silva - é

responsável pela abertura de empresas, desde

as micros e MEIs, até as grandes empresas,

incluindo as companhias de capitais abertos, as

SAs.

'É com honra e determinação em cooperar para

o crescimento do Estado de São Paulo que

assumimos esta missão, tendo neste primeiro

momento a meta de implantarmos a

modernização na Jucesp. Modernização, aliás,

é o objetivo prioritário do governador Dória,

que está trazendo a inovação e a modernidade

para a gestão pública estadual', disse o

presidente da Jucesp.

Embora todos os Estados brasileiros possuam

Juntas Comerciais, a de São Paulo desponta em

números e atividades: é a que responde por

40% das aberturas de empresas de todo o

Brasil. 'Todo este volume de trabalho comprova

a responsabilidade e o papel essencial que a

Jucesp cumpre no desempenho econômico do

Estado de São Paulo', contextualizou Ihoshi.

Dentro deste processo de modernização, além

da digitalização para facilitar abertura e

fechamento de empresas, a gestão de Ihoshi

implantará o aperfeiçoamento das tarefas e

adotará uma reengenharia que permitirá

racionalizar o uso de papel. 'Queremos

proporcionar tempo de espera muito menor

para a abertura de uma empresa. Tudo isso não

depende apenas de nós, da Junta Comercial,

mas também de outros órgãos, incluindo

Receita Federal, Fazenda Estadual e as

secretarias dos Municípios paulistas. Portanto,

neste trabalho contaremos muito com a

cooperação dos demais órgãos e do auxílio da

tecnologia da informação', considerou. Outra

sintonia importante apontada pelo novo

presidente da Jucesp será a sua presença na

pasta estadual que responde pela Famema

(Faculdade de Medicina de Marília),

universidades e toda a tecnologia no Estado.

'Estaremos trabalhando em prol de Marília, em

todos os sentidos, e o complexo Famema pode

continuar contando com a nossa dedicação. O

mesmo afirmo sobre os próximos passos para

a concretização do Parque Tecnológico de

Marília', apontou Ihoshi.

Apoio ao empreendedorismo e sintonia com os

órgãos responsáveis por licenciamentos, a

exemplo da Cetesb, também constam nas

metas de trabalho do novo presidente da

Jucesp. Na próxima semana, dia 25, Walter

Ihoshi cumprirá agenda com o governador

Dória em evento sobre empreendedorismo

programado para acontecer no Palácio dos

Bandeirantes. 'Trabalharemos lado a lado do

governador Dória e sempre que o governador

estiver na região ou em Marília, iremos

acompanhá-lo. Queremos contribuir para que o

empreendedor paulista não perca tempo, aliás

nossos esforços serão todos para que os

empreendedores, empresários e toda a classe

produtiva não perca tempo com burocracia e

papelada. Vamos otimizar todo este tempo para

que São Paulo continue a crescer', concluiu

Walter Ihoshi. A nomeação do novo presidente

da Jucesp foi publicada na edição deste sábado

do Diário Oficial do Estado de São Paulo.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=18482791&e=577

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Data: 19/02/2019

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VEÍCULOS DIVERSOS

Veículo: Reuters

ANM proíbe barragens de mineração

com método de alteamento a montante em todo o Brasil

A Agência Nacional de Mineração (ANM) proibiu

a utilização do método de construção ou

alteamento de barragens de rejeitos de

mineração a montante em todo o território

nacional, segundo resolução publicada no

Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-

feira.

O método de construção foi utilizado tanto em

uma barragem da Vale que se rompeu em

janeiro em Brumadinho (MG), quanto em

unidade da Samarco (joint venture da Vale com

a BHP) que entrou em colapso em novembro de

2015.

A tecnologia a montante custa muito menos

que outros tipos de sistemas, mas apresenta

maior risco de segurança, porque suas paredes

são construídas sobre uma base de rejeitos, em

vez de em material externo ou em terra firme.

A resolução da ANM também proibiu os

empreendedores responsáveis por barragens

de mineração, independentemente do método

construtivo adotado, de manter ou construir

instalações na Zona de Autossalvamento.

No caso de instalações, obras e serviços, as

empresas tem até agosto de 2019 para

desativar tais construções. Já no caso de

barramentos, o prazo vai até agosto de 2020.

As barragens de mineração deverão também

contar com sistemas automatizados de

acionamento de sirenes nas Zonas de

Autossalvamento, em local seguro e dotado de

modo contra falhas em caso de rompimento da

estrutura, segundo a ANM.

As determinações vêm após o rompimento da

barragem de Brumadinho deixar mais de 300

vítimas, dentre mortos e desaparecidos, em

parte devido à existência de instalações

administrativas da Vale em uma área que

acabou inundada por lama com o desastre.

A mineradora disse em um comunicado após a

tragédia que não foi possível acionar as sirenes

relativas à barragem “devido à velocidade com

que ocorreu o evento”.

DESCOMISSIONAMENTOS

Com vistas a reduzir ou eliminar o risco de

rompimento, em especial por liquefação, a ANM

determinou ainda que as barragens construídas

ou alteadas pelo método a montante ou por

método declarado como desconhecido deverão

ser descomissionadas, cumprindo um

cronograma específico.

Até 15 de agosto de 2019, as empresas com

esses tipos de barragem deverão concluir a

elaboração de projeto técnico de

descomissionamento ou descaracterização da

estrutura, que deverá contemplar, no mínimo,

obras de reforço da barragem à jusante ou a

construção de nova estrutura de contenção à

jusante.

Até 15 de fevereiro de 2020, deverão concluir

as obras de reforço da barragem à jusante ou a

construção de nova estrutura de contenção à

jusante, conforme estiver previsto no projeto

técnico. E, até 15 de agosto de 2021, concluir

o descomissionamento ou a descaracterização

da barragem.

A resolução especifica que o projeto técnico

para o descomissionamento deverá ser

elaborado por equipe externa e independente,

legalmente habilitada e com experiência

comprovada, sendo ainda auditado por outra

equipe técnica que atenda a essas mesmas

condições.

As barragens de mineração construídas ou

alteadas pelo método a montante ou por

método declarado como desconhecido

atualmente em operação poderão permanecer

ativas até 15 de agosto de 2021, de acordo com

a ANM, desde que observadas algumas

condições, dentre elas de segurança.

Nesse caso, a conclusão do

descomissionamento ou da descaracterização

deverá ocorrer até 15 de agosto de 2023.

No caso de não atendimento das determinações

estabelecidas na resolução no prazo fixado, a

ANM poderá adotar medidas como a interdição

imediata de parte ou da integralidade das

operações, sem prejuízo da imposição das

sanções administrativas cabíveis.

A diretoria colegiada da ANM reavaliará até 1º

de maio de 2019 as medidas impostas na

resolução, podendo, se for o caso, adotar

adequações, que poderão considerar

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Data: 19/02/2019

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contribuições e sugestões apresentadas em

uma consulta pública sobre a resolução que

ficará aberta por 30 dias.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1Q71CB-OBRBS

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Data: 19/02/2019

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Veículo: O Globo

Mineradoras têm de retirar instalações perto de barragens até agosto

Nova resolução de agência reguladora

proíbe construção a 10 km. Em

Brumadinho, maioria dos mortos estava

na área de trabalho da Vale

A Agência Nacional de Mineração proibiu

mineradoras de manter ou construir instalações

a até 10 quilômetros abaixo de barragens. Uma

resolução da Agência Nacional de Mineração

(ANM), publicada ontem, proíbe mineradoras

de manter e construir qualquer instalação,

fazer obra ou realizar serviço em uma região a

até 10 quilômetros abaixo das barragens de

rejeito ou que pode ser atingida por eventual

inundação em até 30 minutos. As instalações,

obras e serviços existentes na área da

barragem deverão ser desativados até 15 de

agosto deste ano.

Em Brumadinho (MG), a maior parte das

vítimas do rompimento da barragem trabalhava

para a Vale e estava na área de operação da

represa. A determinação da agência vale para

as barragens de mineração de todos os

métodos de construção. A restrição não inclui,

por exemplo, trânsito de funcionário sapé ou

em veículos.

A agência dá como exemplo finalidades de

vivência, de alimentação, de saúde ou de

recreação que tenham “presença humana”. A

ANM não divulgou o número de minas no país

que poderão ser afetadas co messa

resolução.Todas as mineradoras são obrigadas

a implantara medida, que vale apenas para as

instalações das mineradoras.

MÉTODO A MONTANTE

A ANM determinou também a eliminação de

todas as barragens construídas com atécnica de

alteamento amontante. Foram barragens

erguidas comesse método ques e romperam

em Brumadinho e em Mariana.

Por essa técnica, o dique inicial é ampliado para

cima quando a barragem fica cheia de rejeitos

de minério, usando o próprio material

descartado — uma lama formada por ferro,

sílica e água — como fundação. Para

especialistas, o método é comumente usado

por ser mais barato e ocupar menos espaço,

mas tem mais riscos de romper devido à

inexistência de uma base sólida.

As barragens amontante que estão

desativadas, como ade Brumadinho, deverão

ser eliminadas até 15 de agosto de 2021. As

que estão em funcionamento têm prazo até 15

de agosto de 2023 para serem extintas. No

começo deste mês, a agência passou a exigir

inspeções diárias em barragens amontante.

Em uma lista com 717 barragens de rejeitos de

mineração no Brasil, pelo menos 88 têm

método de construção de“alteamento

amontante ou desconhecido”, segundo a

agência de mineração. Entre elas, 43 são

classificadas como barragens de alto dano

potencial associado.

A resolução abrange 84 barragens amontante—

quatro estão fora da lista porque são de

pequeno porte, segundo a ANM. Além da Vale,

outras grandes empresas que têm as barragens

a montante que devem ser desativadas estão

Gerdau, AcelorMittal e Usiminas, segundo o

cadastro da ANM.

“O consenso atual quanto a maior eficiência de

outros métodos de construção e de alteamento

(a jusante e em linha de centro) evidenciam

que o método montante se encontra obsoleto.

Barragens construídas ou alteadas a montante,

principalmente as mais antigas, cujas

características de fundação são comumente

desconhecidas, devem ser descomissionadas

ou descaracterizadas com brevidade e receber

monitoramento mais próximo e intenso até que

tais ações sejam concluídas”, diz o texto da

ANM. (Manoel Ventura)

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Data: 19/02/2019

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Veículo: Reuters

Câmara analisa urgência para projeto que cancela corte de subsídios em

energia

Por Luciano Costa

A Câmara dos Deputados poderá analisar nesta

semana pedido de urgência para a votação de

um projeto que visa cancelar um corte gradual

de subsídios nas tarifas de energia de

agricultores e empresas de saneamento.

O requerimento, que está sobre a mesa da

Câmara, de acordo com pauta de votações da

semana, é do deputado Elmar Nascimento

(DEM-BA), líder do maior bloco de partidos da

Casa, composto por diversas siglas, incluindo o

PSL do presidente Jair Bolsonaro.

A medida vai contra um decreto do governo

anterior que corta bilhões de reais em

subsídios. Apenas em 2017 os clientes rurais

receberam descontos tarifários de

aproximadamente 2,6 bilhões de reais,

enquanto os consumidores que usam irrigação

deixaram de pagar cerca de 780 milhões de

reais. Já as empresas de água, esgoto e

saneamento foram beneficiadas em quase 700

milhões de reais.

O projeto cuja votação o parlamentar quer

apressar é do deputado Heitor Schuch (PSB-

RS) e busca sustar decreto do Ministério de

Minas e Energia que reduziu em 20 por cento

ao ano a partir de 2019 os descontos na tarifa

de energia dados a empresas de água e esgoto,

serviços de irrigação, cooperativas rurais e

clientes rurais.

No final de semana, em visita à Usina Japungu,

na Paraíba, a ministra da Agricultura, Tereza

Cristina, defendeu que o Congresso Nacional

discuta o decreto assinado pelo governo

anterior. Ela disse que ouviu queixas do setor

produtivo sobre o assunto durante toda a sua

visita ao Nordeste, segundo um comunicado do

ministério.

“O decreto vai contra tudo o que estamos

discutindo com o setor produtivo”, disse a

ministra aos produtores da Paraíba.

Ela explicou, no entanto, que os parlamentares

terão de tratar da questão diretamente com a

equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes,

a quem caberia dar a palavra final sobre o

tema.

A medida assinada pelo ex-ministro Moreira

Franco (MDB) nos últimos dias do governo de

Michel Temer também foi alvo de outros sete

projetos de decreto legislativo (PDLs)

apresentados por parlamentares de diversos

partidos —PT, PSDB, PP e PR, segundo

levantamento feito pela Reuters.

Um dos PDLs foi proposto pelo deputado

Jeronimo Goergen, que chegou a ser

recomendado por representantes do setor

agrícola como possível nome para o Ministério

da Agricultura do governo Bolsonaro.

Os esforços dos parlamentares vêm uma

semana após uma reunião em 11 de fevereiro

no Palácio do Planalto, na qual a secretária-

executiva do Ministério de Minas e Energia,

Marisete Pereira, foi chamada para debater o

decreto de corte de subsídios.

Procurado, o Ministério de Minas e Energia não

quis comentar a reunião nem revelar seus

participantes. O Palácio do Planalto não

respondeu de imediato a um pedido de

comentários sobre o encontro.

Em seu projeto, o deputado Schuch afirmou

que “acabar com os subsídios ao setor rural não

tem justificativa” e defendeu que os

agricultores exercem “atividade diferenciada...

na produção de alimentos nos mais distantes

rincões deste Brasil”.

“A perspectiva de aumento na conta de luz, em

um setor que depende de maquinário elétrico

para produzir, gera preocupação no campo”,

acrescentou o parlamentar.

SUBSÍDIOS NA MIRA

A medida de Moreira Franco agora questionada

na Câmara veio após estudo do Ministério de

Minas e Energia que apontou diversas

possibilidades de cortes nos subsídios

custeados pelas tarifas de energia elétrica.

O atual ministro de Minas e Energia, almirante

Bento Albuquerque, deu sinais de que também

pretende atuar no tema, ao dizer em seu

primeiro discurso no cargo que iria “buscar a

redução de encargos e subsídios que hoje

representam significativa parcela do preço ao

consumidor final”.

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Data: 19/02/2019

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Os subsídios presentes nas contas de luz, que

incluem também benefícios a famílias de baixa

renda, entre outros, devem custar um total de

20,2 bilhões de reais neste ano, segundo a

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1Q71RR-OBRBS

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Data: 19/02/2019

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Veículo: Reuters

Petrobras eleva preço da gasolina nas refinarias ao maior nível em quase 2

meses

A Petrobras elevará em 2,5 por cento o preço

médio da gasolina em suas refinarias a partir

de terça-feira, para 1,5970 real por litro, o

maior nível em quase dois meses, enquanto o

diesel seguirá sem alteração, segundo

informações no site da companhia nesta

segunda-feira.

O valor médio da gasolina será o mais alto

desde 22 de dezembro, quando a Petrobras

comercializou o combustível fóssil a 1,6202 real

por litro.

Os reajustes da Petrobras podem ocorrer em

qualquer intervalo de tempo, em meio a uma

política de preços que busca seguir a paridade

internacional.

A companhia utiliza para cálculo indicadores

como câmbio e barril do petróleo, além de

mecanismos de hedge para aliviar a frequência

dos reajustes.

O preço do petróleo no mercado internacional

subiu quase 25 por cento até agora no ano, com

o mercado preocupado com os efeitos de corte

na oferta pela Opep.

https://br.reuters.com/article/businessNews/i

dBRKCN1Q71WL-OBRBS

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Data: 19/02/2019

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Veículo: Estadão Conteúdo

Abiove e Aprobio contestam Anfavea e defendem aumento de biodiesel

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos

Vegetais (Abiove) e a Associação dos

Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio)

contestaram, em nota, o posicionamento

contrário da Associação Nacional dos

Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea)

ao aumento da mistura do biodiesel no diesel

comercial.

Desde março de 2018, a proporção de biodiesel

no diesel comercial aumentou de 8% para 10%

e, até 2023, chegará a 15%, conforme decisão

do Conselho Nacional de Política Energética

(CNPE).

Na sexta-feira, a representante das

montadoras distribuiu nota à imprensa

informando que entregou relatório ao governo

em que não recomenda o aumento do biodiesel

na mistura do diesel de 10% para 15% após a

realização de testes.

Segundo a associação, os testes feitos pelos

fabricantes indicaram aumento da emissão de

Nox (óxidos de nitrogênio); não atendimento à

demanda legal para garantia de durabilidade de

emissões, previsto pelo Programa de Controle

de Poluição do Ar por Veículos Automotores

(Proconve); aumento da periodicidade da troca

de óleo e filtros; entupimento de filtro e

injetores; aumento do consumo de

combustível; desgaste dos componentes

metálicos do motor; e combustível com baixa

estabilidade à oxidação (forma resíduos).

Já a Abiove e a Aprobio, em nota, disseram que

os estudos realizados até o momento com o

B15 (mistura de 15%) mostram que a maioria

das fabricantes não registrou qualquer

problema real no funcionamento dos veículos.

"Foram observadas questões pontuais em

alguns testes, restritos a poucas empresas",

explicaram.

As entidades também afirmaram que, até a

adoção efetiva do B15 (mistura de 15%), há

tempo suficiente para debater e fazer eventuais

ajustes de modo a garantir a segurança do

usuário e que, até então, contribuiu com o

fornecimento de biodiesel aos fabricantes de

veículos e de autopeças para que fossem

realizados os testes por eles propostos no

âmbito do grupo de trabalho que conta com

participação de todos os agentes e setores

produtivos envolvidos.

Abiove e Aprobio disseram, ainda, que

continuarão defendendo o aperfeiçoamento

contínuo das especificações que confiram à

mistura robustez, alta qualidade e adequação

às demandas da sociedade brasileira. "Nesse

sentido, se a inclusão imediata do valor de 20

horas para a estabilidade à oxidação do diesel

comercial (parâmetro hoje não constante da

especificação), já mesmo antes da introdução

de teores maiores, for identificado como

solução, apoiarão, como nunca se opuseram a

discutir quaisquer outros aspectos relevantes

para as empresas do setor automobilístico e

para a sociedade."

Além disso, Abiove e Aprobio defendem que a

decisão do CNPE está alinhada com a estratégia

de diversos países do mundo e reforçam o

sucesso operacional da mudança realizada até

o momento. Segundo as entidades, o biodiesel

vem garantindo segurança de fornecimento e

menores custos aos consumidores de ciclo

diesel, com redução de preços no longo prazo.

http://www.udop.com.br/index.php?item=noti

cias&cod=1176091

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Veículo: MMA

Esforços para despoluir a Baía de Guanabara

Brasília – O ministro do Meio Ambiente, Ricardo

Salles, assinou no sábado (16/02) carta de

intenções para a despoluição da Baía de

Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ). A iniciativa

é da Marinha do Brasil, representada no evento

pelo almirante-de-esquadra, Leonardo Puntel.

A solenidade contou também com a

participação da secretária estadual do

Ambiente e Sustentabilidade, Ana Lúcia

Santoro, e parceiros de instituições municipais

e da sociedade civil.

“Esta carta mostra que a despoluição não é só

Baía de Guanabara, todo o litoral brasileiro é

prioridade para o Ministério do Meio Ambiente”,

disse Ricardo Salles. “Nesse tema é importante

que todos estejam engajados. A Marinha do

Brasil, que já faz um bom trabalho, em parceria

com a sociedade civil e empresas que

trabalham no mar, como Petrobras”, afirmou.

Questionado sobre o saneamento dos bairros

localizados no entorno da baía, Salles

acrescentou que recebeu o apoio do

governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson

Witzel, para futuras parcerias. “(Ele) fará tudo

que tiver ao alcance para solucionarmos em

conjunto esse tema no qual é importante a

parceira entre governo federal, estados e

municípios”.

O ministro lembrou, no entanto, que o

saneamento é um tema complexo, porque

demanda investimentos altos, cujos resultados

não são imediatos. “Precisa de um marco

regulatório bem feito para que possamos trazer

investimentos do setor privado, a fim de

recuperar o tempo perdido que o poder público

deixou passar”.

Salles destacou que o governo do estado é o

responsável pela articulação com os

municípios, que devem também se envolver

nas ações. “Quem se beneficia desses projetos

de saneamento é a população. É um tema que

não foi prioridade no passado, mas passa a ser

neste momento. Não apenas o lixo do mar, mas

também o saneamento tão maltratado neste

país”. A primeira fase da Agenda Nacional de

Qualidade Urbana do MMA - Lixo no Mar - é uma

das metas dos cem dias do governo.

AGENDA

A assinatura da Carta da Guanabara ocorreu a

bordo do rebocador Laurindo Pitta, no Porto do

Rio de Janeiro. O documento confirma o

interesse na criação de uma agenda

permanente para a discussão e o

acompanhamento de ações concretas para

melhorar a qualidade da água na baía.

De acordo com o documento, o Ministério do

Meio Ambiente (MMA) apoiará projetos

ambientais voltados à recuperação para a

retomada de áreas degradadas da região, além

de cooperar com iniciativas no nível estadual e

municipal para regularização do saneamento

básico dos municípios do entorno da Baia de

Guanabara.

A carta também foi assinada, ainda, pelo

presidente do Instituto de Pesquisas Jardim

Botânico do Rio de Janeiro, Sérgio Besserman

Vianna, deputado Federal Joziel Ferreira Carlos,

diretor-presidente do Museu do Amanhã,

Ricardo Piquet, diretor-técnico do AquaRio,

Marcelo Szpilman, vice-presidente de Mar da

SOS Mata Atlântica, Roberto Klabin, diretor-

executivo do Instituto Semeia, Fernando

Pieroni, representante do Instituto Trata Brasil,

Raul Pinho, e pela sócia-fundadora do Gestão

de Interesse Público (GIP), Ana Toni.

http://mma.gov.br/component/k2/item/15403

-esfor%C3%A7os-para-despoluir-a-

ba%C3%ADa-de-guanabara.html

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Veículo: Estado

Tecnologia é aposta para trazer popularidade aos carros elétricos

Ken Westerman por pouco não comprou o seu

primeiro carro totalmente elétrico, um Tesla

Modelo 3. Disposto a trocar o híbrido que dirige

há anos, um Toyota Prius vermelho, testou esse

novo modelo. Ficou impressionado com o carro,

mas concluiu que o limite de sua autonomia -

480 quilômetros em uma só carga - complicaria

as viagens regulares de Ann Arbor à Costa

Leste e Arkansas.

"São viagens de seis a oito horas e, se tiver de

parar para recarregar, isto vai implicar em duas

horas a mais cada vez", disse Westerman.

"Adorei o carro, mas o seu limite de autonomia

me impediu de comprá-lo". Nos próximos três

anos, as empresas automotivas lançarão

dezenas de automóveis totalmente elétricos e

veículos híbridos `plug-in´. A estratégia

baseia-se no pressuposto de que muitos donos

de automóveis comuns deixarão os carros a

gasolina.

Talvez seja mais difícil persuadir os

consumidores comuns do que os que podem

comprar carros de luxo, os ambientalistas

intransigentes e os que imediatamente

optaram por esta modalidade comprando

Modelos 3 e favoreceram o rápido crescimento

das vendas do Tesla.

As fabricantes concluíram que os avanços da

tecnologia e a queda dos preços das baterias

permitirão produzir carros elétricos com uma

autonomia muito maior e tempos de recarga

muito mais rápidos, e isso já está se tornando

uma realidade.

Para os carros elétricos em geral, um grande

obstáculo é a disponibilidade de postos de

recarga. Embora esteja havendo um aumento

constante destes serviços nos shopping centers

e nos estacionamentos, ainda é

consideravelmente menor do que o número de

postos de gasolina em todo o país.

O tempo de recarga é outro problema. Os

próprios supercarregadores da Tesla levam 40

minutos para repor 80% da carga. Em casa, o

processo toma em geral uma noite inteira. Mas,

agora, as fabricantes terão a ajuda da Electrify

America, uma companhia criada com recursos

da Volkswagen como parte do seu acordo de

solução de disputas, após o escândalo da

ocultação das emissões de diesel.

Com um orçamento de US$ 2 bilhões, a

Electrify America pretende instalar inicialmente

600 carregadores em postos de gasolina, e 1,5

mil em estacionamentos de edifícios de

escritórios e de apartamentos. Depois, haverá

mais três séries.

Mesmo assim, a rede da Electrify America

provavelmente atenderá a apenas 10% das

necessidades do país até 2021, informou em

novembro o diretor executivo da companhia,

Giovanni Palazzo. A empresa espera também

instalar nos próximos anos carregadores de

mais kilowatts, que teoricamente fornecerão

uma carga total em cerca de 15 minutos.

Uma vantagem com a qual contam as

automotivas é a maior variedade dos carros

que colocarão no mercado. "Neste momento, a

variedade não é muito grande, mas à medida

que forem lançados SUVs menores e médios, o

número de compradores aumentará", afirmou

Brian Maragno, diretor de estratégia de vendas

e marketing de veículos elétricos da Nissan. "O

mercado será muito diferente dentro de alguns

anos."

http://www.udop.com.br/index.php?item=noti

cias&cod=1176054

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Data: 19/02/2019

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Veículo: Ciclo Vivo

1º sistema de armazenamento de energia solar inicia operação em

Uberlândia

A Cemig e a Alsol Energia Renováveis iniciaram

na última sexta-feira (15) a operação do

primeiro sistema de armazenamento de

energia em larga escala junto a uma usina

fotovoltaica, com potência máxima de 1,26

MVA e capacidade de armazenamento de 1,36

MWh, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A

previsão é de que os primeiros testes na rede

elétrica sejam feitos nesta semana.

O equipamento é parte de um projeto de

pesquisa e desenvolvimento com um

investimento total de R$ 22,7 milhões – R$

17,5 milhões aplicados pela Cemig e R$ 5,2

milhões pela Alsol, empresa acelerada pelo

grupo Algar, que é a idealizadora e executora

do projeto.

De acordo com Alécio de Melo Oliveira, gestor

do projeto da usina solar com armazenamento

de energia pela Cemig, “esse sistema foi

adquirido da empresa chinesa BYD e sua

tecnologia é íon-lítio, que proporciona maior

capacidade de armazenamento”, afirma.

Próximos passos

Nos próximos meses, outros dois sistemas de

armazenamento com baterias de chumbo

ácido, totalizando 225 kWh de energia, serão

instalados na usina. Esses equipamentos,

fornecidos pela empresa brasileira PHB,

possuem inversores modificados e sistemas de

comutação que permitirão definir qual melhor

estratégia de injeção de energia na rede em

situações específicas, se proveniente da usina

fotovoltaica ou das baterias do sistema de

armazenamento.

A usina fotovoltaica de 400kWp (quilowatt-

pico) combinada com os diferentes sistemas de

armazenamento de energia totalizará uma

capacidade de 1,58 MWh, com potencial de

geração de aproximadamente 640 mil

kWh/ano, energia suficiente para atender pelo

menos 350 residências, com consumo médio de

150 kWh/mês, por um ano.

A usina está localizada na sede da Alsol no

bairro Distrito Industrial, em Uberlândia (MG),

e foi inaugurada no ano passado com 300 kW.

Desde então, a Alsol aumentou 33% a potência

do sistema, chegando a 400kW.

Gustavo Malagoli, presidente da empresa e

coordenador do projeto, afirma que esta é uma

fase essencial para o desenvolvimento do

projeto. “Agora vamos colocar em

funcionamento, em grande escala, o

armazenamento que já estávamos testando em

protótipo. O sucesso dessa ligação será um

marco para a o setor energético no país e,

consequentemente, para os consumidores”,

explica. A energia gerada nesta usina será

utilizada por várias empresas da região.

Primeira no Brasil

Atualmente, as usinas fotovoltaicas em

funcionamento no Brasil fornecem energia para

a rede apenas durante o dia, suspendendo o

fornecimento no momento em que o sistema é

mais demandado.

Com essa nova configuração, essa lógica é

invertida, já que ela permite o armazenamento

ao longo do dia com a presença do sol e, a partir

das 18 horas, considerado o horário de ponta,

é possível injetar na rede 1 MW por uma hora e

meia. Outro exemplo, seria injetar 0,79 MW por

duas horas ou 0,53 MW durante três horas.

De acordo com o superintendente de

Tecnologia, Inovação e Eficiência Energética da

Cemig, Carlos Renato França Maciel, o projeto

representa a constante busca da Cemig por

inovação e traz avanços ao setor elétrico.

“Uma das finalidades da usina é o

desenvolvimento de um novo modelo de

negócio, a partir de plantas híbridas que

combinam geração fotovoltaica e sistemas de

armazenamentos junto a unidades

consumidoras, o que garante a qualidade da

distribuição de energia, especialmente em

horários de maior demanda”, explica.

Ainda segundo Maciel, “a qualidade da energia

entregue será melhorada, aumentando a

rentabilidade da empresa, já que menos

desligamentos devem ocorrer. Há também a

expectativa de redução de perdas em

alimentadores e transformadores durante o

horário de pico, o que influencia a qualidade do

serviço”, aponta.

O projeto de Pesquisa e Desenvolvimento

(P&D) foi proposto pela Companhia Energética

de Minas Gerais (Cemig) e aprovado pela

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)

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Grupo de Comunicação e Marketing

em abril do ano passado. A execução é de

responsabilidade da Alsol, em conjunto com a

Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e o

Instituto Federal do Rio Grande do Norte

(IFRN).

https://ciclovivo.com.br/planeta/energia/siste

ma-armazenamento-energia-solar-uberlandia/

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FOLHA DE S. PAULO

Painel

Bebianno, 'Lava Jato da Educação' e desavença

com governadores turvam chegada da nova

Previdência

Efeito dominó A nova Previdência desembarca

no Congresso, nesta quarta (20), em mar revolto.

Além da condução da crise que derrubou Gustavo

Bebianno, o governo deflagrou duas operações

que desagradaram aliados. A “Lava Jato da

Educação” deixou a direção do DEM de cabelo em

pé –Mendonça Filho, chefe da pasta na era Temer,

é da sigla. Já a decisão de desidratar o impacto

das mudanças nas aposentadorias sobre a folha

dos estados irritou tanto os governadores que a

equipe econômica recuou.

Cordão sanitário O anúncio da “Lava Jato da

Educação”, feito no fim da semana passada, irritou

a cúpula do DEM. Apesar do consenso de que a

mira da apuração estará voltada para a gestão do

PT, o fato de ninguém ter definido um marco

temporal para as investigações foi alvo de muitas

críticas entre integrantes da sigla.

Diga-me com quem andas O presidente da

Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disparou

mensagens a aliados explicitando sua insatisfação

com a atitude do governo. A colaboração de Maia

é essencial para o andamento da reforma da

Previdência no Congresso.

A história ensina A ala mais programática do

DEM alerta ainda para os possíveis efeitos de uma

caçada irracional a irregularidades em

universidades. Esse grupo cita como mau exemplo

a ofensiva da PF que levou ao suicídio do reitor

Luiz Carlos Cancellier, em 2017.

Temos isso A notícia da decisão do governo de

desatrelar servidores públicos estaduais e

municipais da reforma foi postada num grupo de

WhatsApp que reúne os governadores nesta

segunda (18). O caso foi revelado pela Folha.

Queda de braço As reações se dividiram entre os

que de imediato pregaram deixar o Planalto

sozinho na empreitada de aprovar as novas regras

de aposentadoria e os que defenderam agir à

revelia da equipe de Jair Bolsonaro para mudar o

texto no Congresso.

De olho Com os estados financeiramente

apertados, governadores reivindicam a aplicação

imediata das mudanças impostas pela reforma ao

funcionalismo de estados e municípios. Em troca,

vão ajudar a articular a aprovação da medida. Sob

ameaça de boicote, Paulo Guedes (Economia)

recuou, mas a desconfiança sobre o Planalto

persiste.

Remediado está Aliados de Gustavo Bebianno,

agora ex-ministro da Secretaria-Geral da

Presidência, receberam antecipadamente a

informação de que Jair Bolsonaro gravaria um

vídeo de desagravo a ele. Após um longo processo

de fritura pública, pessoas próximas diziam que o

outrora braço direito do presidente estava sereno

nesta segunda.

Rebote A saída de cena de Bebianno ampliou a

sensação de que a articulação política do governo

está capenga. Líderes de partidos da base

discutiam nesta segunda (18) um boicote à

reunião com o presidente convocada para quinta

(21).

Isca Integrantes da equipe de Paulo Guedes

(Economia) dizem ver com bons olhos o fato de o

pacote anticrime de Sergio Moro (Justiça) chegar

ao Congresso quase colado à reforma da

Previdência. Para esse grupo, a proposta do ex-

juiz será um chamariz para deputados “youtubers

e fardados”.

Isca 2 O projeto de Moro será levado ao

Congresso nesta terça (19) e, desde já, suscita

polêmica. Nas palavras de um entusiasta da nova

Previdência, pode ser bom dividir os holofotes. “Se

tiver que ter empurra-empurra”, ele diz, que seja

nas comissões que debatem a tese do ministro da

Justiça.

Guarda compartilhada Deputados já preparam

emendas ao projeto de Moro. Um aliado de

Bolsonaro pretende apresentar ao menos 30.

Padrinho Bolsonaristas dizem estranhar o

empenho de Levy Fidelix (PRTB), assessor do vice

Hamilton Mourão, em propagar ideias de Claudio

Lottenberg no governo. O hoje presidente da

UnitedHealth Group sempre figura como opção

para a Saúde. Procurado, Levy não retornou.

Folha, 98 A Folha completa hoje 98 anos.

TIROTEIO

Na Câmara, aliados estão apreensivos com a

condução do caso Bebianno. A fritura pública

deixou a base com o pé atrás

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Prefeito Bruno Covas vai proibir canudinhos plásticos na cidade de São

Paulo

Guilherme Seto

O prefeito Bruno Covas (PSDB) vai sancionar

projeto de lei que prevê a proibição de

fornecimento de canudos plásticos em

estabelecimentos comerciais da cidade. De autoria

do vereador Reginaldo Tripoli (PV), o projeto

estipula multa para quem descumprir lei com valor

que pode chegar a R$ 8.000.

No Brasil, cidades litorâneas como Fortaleza,

Salvador, Rio de Janeiro, Camboriú (SC), Ilhabela

(SP), Santos (SP), Rio Grande (RS) e todo o

estado do Rio Grande do Norte já sancionaram leis

de proibição dos canudos e de outros plásticos

descartáveis.

O projeto, que tramita na Câmara Municipal de

São Paulo, aguarda primeira votação e não deve

encontrar dificuldades para ser aprovado pelos

vereadores. Covas tem dito a aliados que

sancionará o texto quando chegar à sua mesa, o

que deve acontecer ainda no primeiro semestre de

2019.

A lei se aplica a hotéis, restaurantes, bares,

padarias, clubes noturnos e eventos musicais de

qualquer tipo. Em lugar dos canudos de plástico,

prevê que podem ser fornecidos canudos em papel

reciclável, material comestível ou material

biodegradável.

"A prefeitura aguarda a redação final do projeto

de lei para se manifestar. Mas vê com bons olhos

toda iniciativa para reduzir nossa dependência dos

derivados de petróleo", disse o prefeito à Folha.

Segundo avaliação interna do Executivo, a

proibição aos canudos pode ajudar a gestão Covas

na construção de uma imagem pública

progressista, o que já tem sido feito por meio de

projetos como a implementação de cardápio

sustentável nas escolas, a queima de fogos

silenciosa no Réveillon da Paulista e medidas de

ocupação do centro da cidade.

Partindo da premissa que cada brasileiro utilize

um canudo de plástico por dia, ao final de um ano

teremos consumido 75.219.722.680 canudos.

Se cada brasileiro usar um canudo de plástico por

dia, em um ano terão sido consumidos

75.219.722.680 canudos

Núcleo de Imagem

"Existe clima favorável para a aprovação na

Câmara e é boa a perspectiva de aceitação pelo

Executivo", diz Eduardo Tuma (PSDB), presidente

da Casa, que decidiu abolir o uso de copos

plásticos na sede do Legislativo.

Na justificativa do projeto, Tripoli argumenta que

a aprovação da medida alinharia São Paulo às

"cidades mais desenvolvidas do mundo no

combate à poluição do meio ambiente".

"Na condição de signatários da Agenda 2030 da

Organização das Nações Unidas (ONU), é nosso

dever ter uma gestão eficiente de resíduos e

tornar nossa cidade mais sustentável. De uso

individual e efêmero, o canudo plástico é um dos

problemas ecológicos contemporâneos mais

urgentes. Se cada brasileiro usar um canudo

plástico por dia, em um ano terão sido consumidos

75.219.722.680 canudos. De fato, mais de 95%

do lixo nas praias brasileiras é plástico", continua.

À Folha, Tripoli confirma que a perspectiva é a de

que a proibição já esteja em vigor no segundo

semestre deste ano.

"O prefeito sempre teve interesse, desde o

momento que apresentei o projeto. A ideia é que

um próximo projeto abarque outros produtos

plásticos de uso único, como copos, pratos,

talheres. Ou, melhor ainda, que as empresas e

pessoas reduzam o uso desse tipo de produtos,

criando alternativas. Espero que nem precisemos

de leis e que cheguemos a um acordo entre todos

pela redução", diz o vereador.

Segundo relatório da ONU sobre o tema publicado

em junho, já há medidas contra os plásticos em

mais de 90 países, somando iniciativas do

mercado e leis locais.

Grandes redes de restaurantes têm anunciado

medidas para conter o uso de canudos. O

McDonald's parou de entregar canudos aos

clientes no ano passado, e a rede de cafeterias

Starbucks planeja deixar de usar canudos em

todas as suas unidades até 2020.

Em reportagem da Folha, o Instituto Akatu para o

Consumo Consciente fez comparações para

ilustrar a dimensão do uso dos canudos no Brasil.

Empilhando os canudos consumidos por

brasileiros em um ano em um muro de 2,10

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metros de altura, seria possível dar uma volta

completa na Terra, numa linha de mais de 45 mil

km, por exemplo.

Reportagem publicada pela Folha em 2018

mostrou os motivos para que os canudinhos

tenham se tornado os novos vilões do planeta.

O mundo já produziu 8.300 milhões de toneladas

de plástico até 2015, segundo artigo publicado na

revista científica Science Advances em 2017. Do

total de resíduos plásticos gerados, estima-se que

apenas 12% foram reciclados e 9%, incinerados.

Os outros 79% estariam no ambiente —

principalmente no mar.

Os chamados plásticos de uso único, categoria na

qual os canudos se enquadram, viraram alvo de

ira porque são consumidos por poucos minutos e,

uma vez descartados, permanecem no ambiente

por mais de dois séculos.

O material, na verdade, nem chega a se decompor

completamente. Vania Zuin, professora da Ufscar

(Universidade Federal de São Carlos) e da

Universidade de York (Inglaterra), afirma que,

como o plástico é um material recente na

natureza, os microrganismos ainda não

aprenderam a metabolizar esses compostos. Pode

levar milhões de anos até surgirem caminhos

naturais para a decomposição.

Se construíssemos um muro de 2,10 metros de

altura (são dez canudos alinhados um em seguida

do outro) ele teria um comprimento de mais de

45.000 quilômetros, suficiente para dar uma volta

completa na Terra.

Empilhando os canudos consumidos por

brasileiros em um ano em um muro de 2,10

metros de altura, seria possível dar uma volta

completa na Terra, numa linha de mais de 45.000

quilômetros

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/0

2/prefeito-bruno-covas-vai-proibir-canudinhos-

plasticos-na-cidade-de-sao-paulo.shtml

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Dengue avança na cidade de SP e chega a 201 casos em seis semanas

A cidade de São Paulo já registrou neste ano, em

seis semanas, 201 casos de dengue. Em todo o

2018, foram 563 ocorrências da doença.

Os números foram atualizados pela gestão Bruno

Covas (PSDB) até a data de 12 de fevereiro. Em

comparação com os dois primeiros meses inteiros

do ano passado, o aumento é de 18%.

A maior preocupação das autoridades de saúde do

estado neste ano é o tipo 2 da doença, que já fez

um município do interior paulista adiar o início das

aulas e colocou em alerta hospitais públicos e

privados.

O vírus tem quatro sorotipos, e os mais

prevalentes desde 2014 vinham sendo o 1 e o 3.

Pessoas infectadas por sorotipos diferentes em um

período de seis meses a três anos podem

desenvolver formas mais graves da doença.

Não foram registrados casos de chikungunya e

zika na capital por enquanto. Os dois vírus são

transmitidos pelo Aedes aegypti, assim como o da

dengue.

Também não há por ora casos humanos de febre

amarela. O vírus, no entanto, está em circulação

na capital paulista —prova disso é a infecção de

um macaco bugio na área do Jardim Botânico e do

Zoológico.

Apesar do risco, mais de 2,6 milhões de pessoas

ainda não buscaram a imunização. A cobertura

vacinal está em 77%, abaixo da meta de 95%. A

dose está disponível nos postos de saúde do

município.

No ano passado, 13 pessoas foram infectadas por

febre amarela na cidade, e seis morreram.

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/0

2/dengue-avanca-na-cidade-de-sp-e-chega-a-

201-casos-em-seis-semanas.shtml

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Aneel deverá endurecer fiscalização a mercado livre de energia após crise

Taís Hirata

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica)

deverá tomar medidas para ampliar a fiscalização

no mercado livre de energia, no qual grandes

consumidores elétricos compram diretamente de

geradores e comercializadoras, afirmou à Folha o

diretor-geral do órgão, André Pepitone.

As ações ocorrem após dois incidentes que

abalaram o mercado: ao menos duas

comercializadoras (empresas que compram e

vendem energia) firmaram um grande volume de

vendas futuras de energia e, agora, não possuem

nem recursos nem energia suficiente para

entregar a seus clientes.

As empresas foram pegas de surpresa por uma

disparada nos preços de energia desde o fim do

ano passado.

Uma dessas companhias, a Vega Energy, teria

uma exposição de ao menos R$ 180 milhões junto

a 50 empresas. Outra comercializadora, a Linkx,

também alertou recentemente alguns clientes que

não cumprirá contratos de entrega de energia.

O cenário preocupa porque, se estendido a outros

agentes do mercado, poderia abalar o

fornecimento de energia de grandes companhias,

que têm contratos bilaterais para seu

abastecimento elétrico ao contrário dos

consumidores residenciais, que recebem das

distribuidoras de energia.

Como resposta à crise, a Aneel deverá exigir que

a contabilização da energia e o depósito de

garantias pelas empresas seja feito

semanalmente, e não mais uma vez ao mês, como

é feito hoje.

As operações de compra e venda de energia são

contabilizadas na CCEE (Câmara de

Comercialização de Energia Elétrica) —que, nos

últimos dias, restringiu o registro de novos

contratos das comercializadoras afetadas.

A ideia é ampliar o controle e trazer mais

segurança ao sistema elétrico, segundo Pepitone.

"Se eu avaliar que uma empresa dessa vai dar um

defaut milionário, eu consigo desidratar o

problema [antes]. Precisamos tornar saudável o

ambiente bilateral."

Além disso, a agência deverá exigir que todas as

comercializadoras façam auditoria externa de seus

balanços.

"Entendemos que essas medidas deveriam ser

adotadas de imediato, mas exige algumas

alterações operacionais, então entendemos como

razoável que ocorra em 1º de janeiro de 2020",

disse Pepitone.

Outra medida, ainda em avaliação, é exigir que os

contratos sejam registrados na CCEE antes da

transação e não depois, como é feito hoje.

A agência também estuda exigir que as transações

que ocorrem na BBCE (Balcão Brasileiro de

Comercialização de Energia) sejam também

registradas na CCEE.

"Estamos avaliando se não seria mais eficaz exigir

o registro desses contratos ex-ante", afirmou.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/02

/aneel-devera-endurecer-fiscalizacao-a-mercado-

livre-de-energia-apos-crise.shtml

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Privatização da Eletrobras vai ficar para 2020, diz ministério

Julio Wiziack

A venda das ações da Eletrobras no mercado

financeiro, processo que levará a União a deixar o

controle da companhia, não deve ocorrer neste

ano, como previa o governo federal.

A mudança de rota levou o Tesouro Nacional a

rever a sua previsão orçamentária.

A secretária-executiva do MME (Ministério de

Minas e Energia), Marisete Pereira, afirmou à

Folha que o governo está reavaliando o modelo de

capitalização da Eletrobras. Com isso, não deve

dar tempo de realizar a operação financeira ainda

neste ano.

"Essa é uma pauta prioritária do ministério. É

certo que faremos a capitalização", disse Pereira.

"O ministro já afirmou que o processo está

mantido. O que estamos discutindo é o modelo,

como fazer. Pelo que vejo, deve ficar para 2020."

Diante da incerteza, a equipe econômica decidiu

retirar a receita de R$ 12 bilhões que estava

prevista no Orçamento da União de 2019.

A retirada dos recursos da conta tem previsão de

ser oficializada no fim de março, quando o governo

concluirá a primeira revisão bimestral de receitas

e despesas.

Em 2018, o governo também chegou a prever a

entrada dos R$ 12 bilhões em caixa. Porém, com

a resistência política à privatização, a equipe

econômica decidiu congelar despesas que seriam

pagas com esses recursos até que tivesse certeza

da operação.

Desta vez não é diferente. O TCU (Tribunal de

Contas da União) tem insistido para que o Tesouro

Nacional seja mais conservador em suas

estimativas de receita.

"Não dava para manter [no Orçamento] porque o

projeto foi arquivado pelo Congresso. Não é mais

uma receita prevista. Temos agora de enviar um

novo projeto", disse Pereira.

Segundo a secretária-executiva, a principal

alteração é que não será preciso prever tantos

detalhes como o texto que foi enviado pelo ex-

presidente Michel Temer (MDB).

"A gente só precisa de um marco legal permitindo

que as usinas que hoje operam no regime de cotas

possam gerar energia pelo sistema de produção

independente [livre mercado]. O restante a gente

pode resolver no ministério."

No entanto, ainda segundo Pereira, o projeto deve

prever a golden share —ação que dá à União

poderes especiais de veto em assuntos

considerados estratégicos. Também incluirá o

limite de 10% de ações para voto em assembleias.

A venda das ações em Bolsa é crucial para a

Eletrobras porque, com o dinheiro que captar no

mercado, pagará à União pelo direito de operar 14

usinas hidrelétricas com regras e preços de

mercado.

É essa receita —a chamada outorga— que o

governo contabilizará no Orçamento assim que a

remodelagem da operação ficar acertada e o novo

projeto de lei autorizando a operação financeira

for enviado ao Congresso.

No governo Temer, a ideia era destinar mais de

50% das ações em poder da União para serem

vendidas ao mercado.

Uma trava de 10% foi definida para impedir que,

mesmo adquirindo um grande volume de ações,

um único comprador não possa assumir o controle

da empresa. O objetivo é que a Eletrobras tenha

capital pulverizado e seu comando seja definido

por uma administração profissional.

Há outro fator que complica a discussão sobre a

capitalização e pode afetar o valor que a União vai

arrecadar com a operação. A Eletrobras precisa

resolver como pagar uma conta antiga, referente

ao chamado risco hidrológico, e isso pode afetar

negativamente o preço das ações.

Sempre quando chove menos do que o previsto, o

governo aciona as usinas térmicas. Isso gera um

aumento na tarifa ao consumidor porque as usinas

hidrelétricas não conseguem produzir o volume de

energia contratado.

Em 2018, essa conta foi de cerca de R$ 20 bilhões.

Esse cálculo terá de ser levado em consideração

porque as 14 usinas que operam no regime de

cotas também foram afetadas.

O governo pretende resolver esse impasse em

outro projeto de lei. Uma das propostas é alongar

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o prazo de concessão das usinas como forma de

quitar essa conta.

A discussão é um pouco mais complexa porque,

além de mexer no passado, o projeto vai também

definir as regras de como funcionará o sistema de

garantias dadas pelas usinas no processo de

geração de energia.

"Hoje as garantias não refletem a geração efetiva

das hidrelétricas", disse Pereira.

O desafio, segundo ela, será mudar essa regra

sem que isso represente quebra de contrato.

Pereira afirma que o principal objetivo do

Ministério de Minas e Energia é dar segurança

jurídica aos investidores privados e a questão

fiscal não é a mais relevante.

Sem a receita da Eletrobras, porém, a equipe

econômica terá mais dificuldade em reduzir o

rombo nas contas públicas neste ano, previsto em

R$ 139 bilhões.

Ao projetar o resultado negativo, ainda em 2018,

o governo contava com os recursos da operação

com a Eletrobras.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/02

/privatizacao-da-eletrobras-vai-ficar-para-2020-

diz-ministerio.shtml

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Mônica Bergamo: Clima de desconfiança faz até generais deixarem celulares de

fora nas reuniões

O clima de desconfiança no Palácio do Planalto

diante da crise envolvendo a demissão do ex-

ministro Gustavo Bebianno chegou a tal ponto que

auxiliares de Jair Bolsonaro passaram a deixar os

telefones celulares fora das salas quando se

reúnem para tratar do assunto.

SILÊNCIO

Numa das reuniões, na Casa Civil, comandada por

Onyx Lorenzoni, até mesmo os generais Augusto

Heleno, do GSI (Gabinete de Segurança

Institucional), e Carlos Alberto dos Santos Cruz,

da Secretaria de Governo, tiveram que depositar

seus aparelhos em uma espécie de bonbonnière.

EM CASA

Uma das versões para a queda de Bebianno é a de

que Bolsonaro se sentiu traído porque ele agendou

um encontro com Paulo Tonet, vice-presidente de

Relações Institucionais do Grupo Globo. Não seria

a primeira vez, no entanto, que o executivo esteve

com ministros do núcleo duro do governo.

EM CASA 2

Desde janeiro, Tonet já se reuniu com os generais

Augusto Heleno e Santos Cruz e também com

Onyx Lorenzoni. O encontro com Bebianno acabou

cancelado.

PAGO PARA VER

Bolsonaro foi taxativo ao ser confrontado com a

possibilidade, discutida numa reunião, de a crise

dificultar a aprovação de mudanças da

Previdência: se quiserem acabar com a reforma

por causa de Bebianno, que acabem, chegou a

dizer.

EU ACUSO

Num momento de maior raiva, o presidente

chegou a mostrar o dedo em riste.

EU AVISO

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi um dos

primeiros a dizer que a reforma ficaria

comprometida.

EU BUSCO

Bebianno vai processar as pessoas que

espalharam o número do celular dele pelo

WhatsApp. Uma delas é o militante Thiago Rocha.

O ministro diz que vai atrás de um por um, “dentro

da lei”.

EU MILITO

Thiago Rocha afirma que “na verdade, eu recebi

isso [o número de telefone] e repassei, como

muitos fizeram”. Ele diz que é publicitário mas que

largou tudo para ser ativista político. “Não estou

trabalhando. Parei a minha vida para isso

[militar]”.

LINHAS RETAS

Marisa Ota é a curadora da 35ª edição da feira

Paralela Design; o evento vai reunir lançamentos

de mais de 50 designers nacionais e será realizado

desta terça (19) até a quinta (21), na Oca, no

parque Ibirapuera

RETA FINAL

O TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região)

julga na próxima quinta (21) os embargos de José

Dirceu a uma das condenações dele na Lava Jato.

A confirmação da sentença aumenta o risco de que

o petista seja preso antes do fim de março.

ALÍVIO

O maestro João Carlos Martins acordou da cirurgia

que fez na segunda (18), na mão esquerda,

aliviado. “Depois de 17 anos de dores, não senti

nada”, diz.

ALÍVIO 2

“Foi uma grande alegria depois de uma grande

tristeza”, afirma. No domingo (17), ele se

despediu definitivamente do piano. Por causa da

cirurgia, não vai mais poder tocar o instrumento.

DIA DE FESTA

A ex-jogadora de basquete Hortência Marcari, a

apresentadora Val Marchiori, a pianista Juliana

D’Agostini e a modelo Gianne Albertoni estiveram

no aniversário do promoter Helinho Calfat, na

sexta (15), em SP.

PERMANÊNCIA

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Grupo de Comunicação e Marketing

As exceções à fixação do teto de captação de

recursos da Lei Rouanet serão mantidas no projeto

de reconfiguração da norma que deverá ser

apresentado Bolsonaro. Nele, o valor máximo de

captação cairá de R$ 60 milhões para R$ 10

milhões.

EXCEÇÃO

Projetos de planos anuais e plurianuais de

atividades, ações ligadas ao patrimônio histórico,

à preservação de exposições organizadas com

acervos museológicos e à construção e

implantação de equipamentos culturais poderão

captar mais do que o montante estabelecido.

ALÔ

A Claro foi penalizada pelo governo de SP com a

suspensão do direito de participar de licitações por

três meses.

RESPONDE!

Segundo o executivo estadual, a empresa deixou

de prestar serviços de telefonia durante 17 dias

em fevereiro de 2016, desobedecendo contrato

firmado por meio de pregão eletrônico com a

Secretaria de Segurança Pública. A empresa diz

que não comenta processos em andamento.

FOLIA

As atrizes Paolla Oliveira e Lucy Ramos, a

apresentadora Rafa Brites e os youtubers Camila

Coutinho e Leo Picon estarão no desfile do Bloco

da Favorita, em São Paulo, no sábado (23). O

cordão carnavalesco foi idealizado pela promoter

Carol Sampaio.

NOITE ARTÍSTICA

O presidente da BB Seguros, Fernando Barbosa, e

o embaixador da Suíça no Brasil, Andrea

Semadeni, foram ao coquetel de abertura da

exposição de Paul Klee no Centro Cultural Banco

do Brasil de SP, na semana passada. A diretora do

Zentrum Paul Klee, Nina Zimmer, também

compareceu.

CURTO-CIRCUITO

O artista Frederico Filippi abre nesta terça (19) a

mostra “Cobra Criada”, na Galeria Athena, no Rio.

A peça “Casa de Bonecas - Parte 2”, protagonizada

por Marília Gabriela, fica em cartaz até o dia 28/3,

no Teatro Faap, às quartas e quintas.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/02/clima-de-desconfianca-faz-ate-

generais-deixarem-celulares-de-fora-nas-

reunioes.shtml

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Grupo de Comunicação e Marketing

ESTADÃO

Tereza Cristina critica fim do desconto

sobre energia para produtor rural

BRASÍLIA - A ministra da Agricultura, Tereza

Cristina, defendeu, no fim de semana, que o

Congresso Nacional discuta o decreto que acaba

com os descontos no pagamento da energia

elétrica para produtores rurais. Tereza Cristina

esteve no sábado, 16, na Usina Japungu, em

Santa Rita, na Paraíba, onde se reuniu com

produtores do setor sucroalcooleiro.

Conforme sua assessoria, ela disse ter ouvido

queixas do setor produtivo durante a visita ao

Nordeste. "Tanto os pequenos produtores quanto

os grandes reclamaram de altos custos da energia,

nos quatro estados por onde a ministra passou:

Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba",

afirma a pasta.

Ainda conforme o Ministério, Tereza Cristina disse

ter sido convidada a debater nesta semana com

lideranças da Câmara dos Deputados o decreto

assinado na gestão Michel Temer. "O decreto vai

contra tudo o que estamos discutindo com o setor

produtivo", disse a ministra aos produtores da

Paraíba. Ela explicou, no entanto, que os

parlamentares terão de tratar da questão

diretamente com a equipe do ministro da

Economia, Paulo Guedes, a quem cabe dar a

palavra final sobre o tema.

Na Paraíba, Tereza Cristina defendeu também que

o Ministério da Agricultura tenha um programa

nacional de irrigação para o campo, de forma a

tentar melhorar o abastecimento de água para os

produtores do Nordeste. Hoje, os programas de

irrigação estão vinculados ao Ministério da

Infraestrutura. Ela também defendeu o projeto

RenovaBio, a política para biocombustíveis que

está sendo implementada no Brasil, e disse que

vai estudar como fazer a cultura do algodão voltar

a crescer novamente no Nordeste.

Lobby. Associações e lideranças do setor elétrico,

da indústria e de consumidores se uniram para

impedir a aprovação do decreto que retoma o

subsídio da energia para agricultores. O benefício

concedia desconto entre 10% a 30% para clientes

rurais, sem contrapartidas. Em carta ao

Congresso, o grupo destaca que metade da conta

de luz dos consumidores são subsídios, taxas,

encargos e impostos, uma distorção que onera

clientes residenciais e industriais, afetando a

produção e o emprego.

“Há anos, esses subsídios vêm sendo praticados

sem que haja nenhuma avaliação sobre o mérito

dos seus benefícios”, diz a carta. “Os efeitos desse

custo para toda a sociedade não se justificam. Por

se tratarem de políticas públicas e de incentivos

que decorrem de decisões de governo, não é justo

que os consumidores de energia elétrica arquem

com esse custo - e ainda paguem impostos sobre

eles.”

Na semana passada, o deputado Heitor Schuch

(PSB-RS) apresentou um projeto de decreto

legislativo para derrubar a decisão do governo

Temer. Um decreto publicado pelo governo Michel

Temer no fim do ano passado prevê o fim dos

descontos na conta de luz de produtores rurais

daqui cinco anos. O benefício custa R$ 3,4 bilhões

por ano e é pago pelos demais consumidores de

energia de todo o País. O desconto será reduzido

em 20% ao ano, até ser extinto.

Parlamentares querem aprovar um pedido de

urgência para que a proposta que ressuscita o

subsídio seja aprovada no plenário da Câmara

nesta semana. A mobilização das associações é

uma tentativa de impedir esse movimento, que

tem apoio de entidades que representam o setor

do agronegócio.

“A aprovação desse decreto legislativo seria

simbólica e significaria o retorno a um processo

que está tornando o setor inviável. Não há

dinheiro subsidiado para manter o setor”, afirmou

o presidente da Associação Brasileira de Grandes

Consumidores Industriais de Energia, Paulo

Pedrosa. “Se não enfrentarmos a questão do

subsídio, a produção nacional será inviabilizada

pelo tamanho do custo.”

Assinam a carta a Associação Brasileira do

Alumínio (Abal), Associação Brasileira de Energia

Eólica (Abeoolica), Associação Brasileira da

Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor),

Associação Brasileira da Indústria Química

(Abiquim), Associação Brasileira da Indústria

Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira

das Indústrias de Vidro (Abividro), Associação

Brasileira de Grandes Consumidores Industriais

de Energia (Abrace), Associação Brasileira dos

Comercializadores de Energia (Abraceel),

Associação Brasileira de Distribuidores de Energia

Elétrica (Abradee), Associação Brasileira dos

Produtores de Ferroligas e Silício Metálico

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Grupo de Comunicação e Marketing

(Abrafe), Associação Brasileira Geradoras

Termelétricas (Abraget), Associação Nacional dos

Fabricantes de Cerâmica (Anfacer), Associação

Paulista das Cerâmicas de Revestimento (Aspacer

), Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor

(Idec) e Instituto Aço Brasil.

Além das associações que assinam a carta, atuam

nos bastidores contra a proposta o governo e a

Confederação Nacional da Indústria (CNI),

segundo apurou o Estadão/Broadcast.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,t

ereza-cristina-critica-fim-do-desconto-sobre-

energia-para-produtor-rural,70002726609

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Grupo de Comunicação e Marketing

VALOR ECONÔMICO

Lição de Brumadinho acelera a

desativação de plataformas

Por André Ramalho

Ao mesmo tempo em que promete lançar ao mar

13 novas plataformas até 2023, a Petrobras se

prepara para começar a aposentar plataformas

antigas a partir deste ano. A tragédia na barragem

de Brumadinho, da Vale, que pôs em xeque o setor

de mineração, estimulou a Petrobras a acelerar o

fechamento dessas plataformas, operação que as

empresas do setor chamam de

"descomissionamento".

Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP),

41% das plataformas que operavam no Brasil no

ano passado tinham 25 anos ou mais de

funcionamento. São mais de 60 unidades com

esse perfil. Só a Petrobras tem planos para

desmobilizar oito unidades até 2021, sobretudo no

sul da Bacia de Campos.

A operação de "descomissionamento" dessas

plataformas é uma atividade nova no Brasil e

envolve ativos em águas profundas, um ambiente

desafiador. A desativação exige cuidados

ambientais e investimentos significativos que

ocorrem no fim da curva de geração de caixa dos

projetos.

"A lição de Brumadinho é que não dá para se

relaxar [com segurança]", disse ao Valor o

professor da Energia da Universidade Federal do

Rio de Janeiro, Edmar Almeida. A ANP e o Ibama

estão debruçados na revisão das regras sobre o

assunto. Hoje, cabe à cada empresa propor suas

estratégias para o "descomissionamento", que vão

desde retirar as instalações por completo até

tombar os equipamentos, deixando-os no fundo

do oceano.

A indústria brasileira de petróleo teve algumas

exposições negativas nas últimas décadas. Houve,

por exemplo, a explosão da P-36, da Petrobras,

que matou 11 pessoas em 2011, e, no mesmo

ano, o vazamento do campo de Frade, operado

pela Chevron, na Bacia de Campos. "Mas esse é

um cenário completamente diferente da

mineração. O problema da Vale ocorreu numa

barragem, tipo de empreendimento que não existe

nesse setor", ressalva o advogado Paulo Valois,

especializado na área de petróleo.

https://www.valor.com.br/empresas/6124345/lic

ao-de-brumadinho-acelera-desativacao-de-

plataformas

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Petrobras vai aposentar plataformas antigas

Por André Ramalho

Ao mesmo tempo em que promete lançar ao mar

13 novas plataformas até 2023, a Petrobras se

prepara para começar a enxugar a sua frota. A

companhia pretende aposentar uma série de

plataformas antigas a partir deste ano. O plano,

contudo, se dá em meio a lacunas nas regras

ambientais, em um momento sensível para a

indústria extrativa, no Brasil, depois da tragédia

envolvendo os planos de desativação da barragem

da Vale em Brumadinho (MG).

Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP),

41% das plataformas que operavam no Brasil em

2018 tinham 25 anos ou mais de operação. São

mais de 60 unidades com esse perfil. Só a

Petrobras tem planos para desmobilizar oito

unidades até 2021, sobretudo no sul da Bacia de

Campos.

O descomissionamento é uma atividade nova no

Brasil e envolve ativos em águas profundas,

ambiente por si só desafiador. Mas mesmo em

águas rasas o assunto possui complexidades. Um

exemplo está no coral-sol, espécie bioinvasora

que se espalhou pela costa brasileira nos anos

1980, em locais com grande movimentação de

plataformas. A preocupação é que o coral-sol

incrustado nas instalações marítimas seja

carregado para a superfície na desmobilização das

unidades. Existe também uma preocupação

financeira, porque a desativação exige

investimentos no final da curva de geração de

caixa dos empreendimentos.

Com 169 mortes confirmadas, o rompimento da

barragem I da Vale na Mina Córrego do Feijão

levantou um debate sobre o tamanho da

fragilidade da cultura da segurança, no país,

sobretudo em ativos em fase final de vida útil.

Ocorrida em barragem em descomissionamento, a

tragédia pôs em xeque o setor de mineração, mas

deixa lições para o óleo e gás.

"A lição de Brumadinho é que não dá para se

relaxar [com aspectos de segurança]. É

importante que os órgãos de fiscalização deem

atenção a esse processo. O campo em desativação

deixa muitas vezes de ser uma prioridade para as

companhias e é preciso que a questão da

segurança seja priorizada", comenta o professor

do Grupo de Economia da Energia da Universidade

Federal do Rio de Janeiro (GEE/UFRJ), Edmar

Almeida.

A ANP e o Ibama estão debruçados na revisão das

regras sobre o assunto. Para Almeida, a regulação

atual define os procedimentos gerais para a

desativação das instalações, mas existem lacunas.

Segundo ele, falta definir as melhores práticas

internacionais e fixar critérios técnicos,

econômicos, de segurança e socioambientais para

definição da melhor opção de

descomissionamento. Hoje, cabe à empresa

propor suas estratégias - que vão desde retirar as

instalações por completo até mesmo tombar os

maquinários, deixando-os no fundo do oceano.

A Petrobras esclareceu que segue todos os

regulamentos "visando manter a integridade das

unidades, independente da idade". Sobre os riscos

associados ao descomissionamento, a empresa

disse que os riscos são "devidamente avaliados

nas etapas de planejamento" e "controlados e

reavaliados constantemente até a conclusão das

atividades". "A Petrobras atende aos requisitos

legais e prioriza a integridade dos ativos e

segurança nas operações em todas as etapas do

ciclo de vida dos empreendimentos, inclusive na

fase de descomissionamento", informou.

Ao comparar petroleiras e mineradoras, o sócio do

escritório Schmidt Valois, Paulo Valois, acredita

que a gestão de riscos na indústria de óleo e gás

é mais madura, depois das muitas exposições

negativas das últimas décadas envolvendo, por

exemplo, a explosão da P-36, da Petrobras, que

matou onze pessoas em 2011; e o vazamento do

campo de Frade, operado pela Chevron na Bacia

de Campos, em 2011, que desencadeou o Plano

Nacional de Contingência, em resposta a

vazamentos. "É um cenário completamente

diferente da mineração. O problema da Vale

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ocorreu numa barragem, tipo de empreendimento

que não existe no petróleo", ressalva.

Já a especialista em direito ambiental, Fabiana

Figueiredo, sócia da Carvalho, Machado e Timm

Advogados, vê em Brumadinho uma

demonstração da fragilidade da cultura de

compliance ambiental no Brasil. "Nos últimos anos

tivemos mudanças no compliance de integridade,

em resposta aos escândalos de corrupção, mas

falta uma cultura de compliance ambiental", disse.

Dados da ANP e do Fórum Internacional de

Reguladores de Segurança Offshore (IRF, na sigla

em inglês) mostram que o Brasil possui índices de

acidentes acima dos países de referência (Reino

Unido, EUA, e Noruega). Ao menos 15 mortes

offshore foram reportadas nos últimos quatro

anos, com destaque para as explosões da

plataforma São Mateus (2015), operada pela BW

para a Petrobras, com nove mortos; e da sonda

Norbe VIII (2017), operada pela Odebrecht Óleo e

Gás, com três fatalidades.

A ANP esclareceu que atua em três grandes

frentes regulatórias, relativas à segurança

operacional, sendo a primeira delas a fiscalização

(a agência fiscaliza cada instalação a cada dois

anos). O tripé é formado, ainda, pelo debate

permanente com o mercado, e pelo

desenvolvimento de um arcabouço regulatório

com foco em sistemas de gestão que incentivam a

"melhoria contínua e ao desenvolvimento de boas

práticas".

Para o coordenador-geral do Sindipetro Norte

Fluminense, Tezeu Bezerra, o

descomissionamento é um agravante para um

quadro já preocupante. Segundo ele, a redução do

efetivo embarcado e o corte de custos preocupam.

"Quando se coloca ativos à venda, eles saem da

prioridade de investimentos. O

descomissionamento é uma preocupação a mais,

porque vai acontecer principalmente em ativos

que estão sendo vendidos para empresas

menores",

disse.https://www.valor.com.br/empresas/61242

95/petrobras-vai-aposentar-plataformas-antigas

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Setor mineral pode ser desestruturado em MG, diz Zema

Por Marcos de Moura e Souza

Quase um mês depois da tragédia resultante do

rompimento da barragem da Vale na cidade de

Brumadinho, o governador de Minas Gerais,

Romeu Zema (Novo), fez um aceno em favor das

empresas de mineração.

Ele afirmou que empresas especializadas em

atestar a segurança das barragens estão se

recusando a fazê-lo e que é preciso encontrar

alguma nova forma que permita que as

mineradoras continuem operando, a despeito das

dificuldades em obter esses certificados de

segurança.

"É uma situação extremamente angustiante para

nós, mineiros, porque da forma que a coisa está

caminhando não vai demorar e vamos ter

praticamente todas as barragens, ou boa parte

delas, consideradas como de risco", afirmou ele

durante discurso em que o tema central eram

novos recursos para saúde.

Desde fim de janeiro, quando do desastre em

Brumadinho, alertas foram acionados em outras

três cidades, obrigando pessoas a deixarem suas

casas porque a avaliação de risco de

desmoronamento de barragens - duas da Vale e

uma da ArcelorMittal - subiu. O último desses

episódios, ocorreu no sábado e se deveu ao fato

de uma empresa certificadora ter se recusado a

dar o aval de estabilidade para uma barragem da

Vale.

O governador disse ainda que vai se reunir com as

equipes das Secretarias de Meio Ambiente e do

Desenvolvimento Econômico e também do

governo federal para tratar do assunto. "Porque a

continuar da forma que estamos nós vamos ter

uma desestruturação total do setor", afirmou.

Secretaria de MA prega a extinção de todas as

barragens do Estado construídas a montante,

como a de Brumadinho

Zema falou da segurança das comunidades que

vivem em áreas próximas a barragens. "Não é fácil

lidar com um problema desses, porque não

podemos expor ninguém a risco", disse. "Mas

também não podemos parar uma atividade tão

relevante para o Estado."

O tom das declarações agrada, de modo geral, as

empresas de mineração que tem Minas Gerais,

uma de suas mais importantes bases de produção

no país.

A tragédia de Brumadinho expõe visões que

parecem distintas dentro do próprio governo,

iniciado em janeiro. No domingo, a Secretaria do

Meio Ambiente postou um longo comunicado em

seu site se dizendo "terminantemente contra a

flexibilização da legislação ambiental e são contra

medidas nesse sentido". A secretaria também

voltou a defender medidas que adotou

recentemente, entre elas a ordem para a extinção

de todas as barragens do Estado construídas pela

técnica a montante (como a de Brumadinho).

A medida alcança grandes mineradoras como

Vale, ArcelorMittal, Usiminas Mineração, CSN

entre outras. A assessoria da secretaria afirmou

que o órgão não está submetido a pressões de

dentro do governo ou de empresas.

A Agência Nacional de Mineração (ANM) seguiu o

caminho do órgão ambiental de Minas. Em uma

resolução publicada ontem também proibiu novas

barragens a montante e determinou a extinção

das que já estão prontas. O prazo é agosto de

2021.

Mineradoras têm evitado questionar publicamente

esse tipo de medida, mas uma avaliação no setor

é que os órgãos governamentais estão agindo sob

o calor dos fatos e que o problema não é método

construtivo de barragens, mas de gestão dessas

estruturas.

Em outra frente, o Ministério Público Estadual

protestou ontem contra um projeto de lei que está

para ser votado na Assembleia Legislativa e que

trata novas regras para licenciamento e

fiscalização de barragens. A crítica se deve ao fato

de que o texto não leva em conta pontos que

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foram elaborados com participação de promotores

da área ambiental, pelo Ibama e por

ambientalistas. O projeto é visto como mais

favorável às mineradoras.

https://www.valor.com.br/empresas/6124297/se

tor-mineral-pode-ser-desestruturado-em-mg-diz-

zema

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Com alta de preço, consumo de gasolina

cede espaço para álcool

Por André Ramalho

Num ano impactado pela greve dos

caminhoneiros, o consumo de combustíveis se

manteve praticamente estável em 2018. Segundo

a Agência Nacional de Petróleo (ANP), foram

vendidos 136,1 bilhões de litros no ano passado,

o que representa uma alta de 0,03% frente ao ano

anterior, com destaque positivo para o etanol e

diesel.

Em 2017, quando a economia brasileira começava

a sair da recessão, houve um aumento de 0,44%

no consumo. O mercado de combustíveis, na

ocasião, interrompeu dois anos seguidos de

retração.

Historicamente atreladas ao desempenho da

economia, sobretudo do agronegócio e da

indústria, as vendas de diesel subiram pelo

segundo ano consecutivo. Em 2018, houve um

aumento de 1,6%, para 55,6 bilhões de litros,

mesmo diante dos impactos da paralisação dos

caminhoneiros, em maio. Em 2017, o aumento

havia sido de 0,9%.

Já as vendas de gasolina comum recuaram 13,1%,

para 38,3 bilhões de litros, depois de dois anos

seguidos de crescimento. Essa retração é

atribuída, em parte, à perda de competitividade do

derivado para o etanol hidratado, diante do

aumento do dólar e dos preços do barril de

petróleo no mercado internacional - que afetam

diretamente os preços da gasolina, praticados pela

Petrobras.

A participação da gasolina no mercado recuou

para 28,1% no ano passado, ante 32,4% em

2017. O etanol, por sua vez, avançou de 10%, em

2017, para 14,2%, no ano seguinte - a maior fatia

do combustível desde 2009.

As vendas do biocombustível, por sua vez,

subiram 42,1%, para 19,4 bilhões de litros. Esse

aumento, contudo, não foi suficiente para

sustentar o crescimento do mercado do Ciclo Otto

(veículos leves cujos motores operam com etanol

e/ou gasolina) como um todo. Esse segmento é

tradicionalmente vinculado ao consumo das

famílias e, em 2018, caiu 3%, em gasolina

equivalente - medida que considera a equivalência

energética do etanol frente a gasolina.

Outro produto tradicionalmente vinculado ao

consumo das famílias que também teve um 2018

fraco foi o gás liquefeito de petróleo. As vendas do

derivado fecharam o ano passado com queda de

1%, para 13,2 bilhões de litros. O mercado de GLP

é associado, sobretudo, ao segmento residencial,

embora também seja vendido para comércio e

indústrias.

Outra queda relevante foi registrada no mercado

de óleo combustível. Tradicionalmente vinculado

ao comportamento do despacho das termelétricas,

o derivado fechou 2018 com retração de 31,6%,

depois de ter crescido 1,5% em 2017.

Já entre os destaques positivos, as vendas de

querosene de aviação (QAV) cresceram 6,7%. A

expansão acompanha o reaquecimento do

mercado doméstico de aviação, que no ano

passado aumentou em 3,3%, de acordo com a

Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

https://www.valor.com.br/brasil/6124311/com-

alta-de-preco-consumo-de-gasolina-cede-espaco-

para-alcool

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