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1 Grupo de Comunicação e Marketing CLIPPING 31 de maio de 2019 Parque Ecológico faz votação para escolher nome de filhote de cervo-do pantanal página 16

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Grupo de Comunicação e Marketing

CLIPPING 31 de maio de 2019

Parque Ecológico faz votação para escolher nome de filhote de cervo-do pantanal

página 16

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Grupo de Comunicação e Marketing

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Parque da Água Branca comemora 90 anos ...................................................................................... 4

Zoológico de SP participa da Ação Mundial Pelo Planeta ...................................................................... 6

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 7

Comunidade pede abertura do Parque Jequitibá ................................................................................ 7

Manifestação da comunidade pede abertura do Parque Jequitibá (Tizo) desde 2014 ............................... 7

Junho Verde Azul mobiliza educação ambiental ................................................................................. 9

Ilha Marabá deve reabrir em junho ................................................................................................ 10

Sindicalçados de Jaú sedia encontro sobre zoneamento ecológico e econômico ................................... 11

Vazamento de gás causa problemas de saúde a idosos em São Bernardo ........................................... 12

Caminhão carregado com óleo vegetal tomba na Rodovia Marechal Rondon, em Pereiras ..................... 13

Indústria e meio ambiente ............................................................................................................ 14

OAB de Ubatuba realiza reunião nesta quinta(30) para discutir o Plano Municipal de Saneamento Básico 15

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 16

Parque Ecológico faz votação para escolher nome de filhote de cervo-do-pantanal .............................. 16

Acordo na Embrapa prevê criação de satélite de alta definição para defesa e proteção ambiental .......... 17

Brasil e EUA lideram retrocessos ambientais, aponta estudo que abrange mais de um século ................ 18

TCU atende a pedido de procurador e decide investigar política ambiental do governo ......................... 22

'Conama tem discussões que se arrastam por anos', diz ministro do Meio Ambiente ............................ 23

Subprefeitura quer acabar com pontos viciados de lixo na região ...................................................... 24

Participação da sociedade civil em Conselho de Meio Ambiente fica menor .......................................... 25

Planalto tenta acordo para votar MP do Código Florestal ................................................................... 27

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 29

PAINEL: Nota do MEC é 'declaração de guerra' a estudantes, avaliam políticos; PGR vê violações à lei ... 29

Mônica Bergamo: Retirada da descriminalização do porte de drogas da pauta do STF não foi consenso .. 31

João Doria: O novo PSDB e o Brasil ............................................................................................... 33

Organismos internacionais de crédito cobram aceno ambiental de Bolsonaro ...................................... 35

Brasil concentra retrocessos em unidades de conservação ambiental, diz estudo ................................. 36

Presidente do Senado nega possibilidade de acordo para votar MP do Código Florestal ......................... 38

Chanceler diz que governo não recebeu reações de doadores a mudanças no Fundo Amazônia ............. 39

ESTADÃO ................................................................................................................................... 40

Governo das Filipinas devolve toneladas de lixo para Canadá ............................................................ 40

Natureza, capital nacional e da humanidade ................................................................................... 41

- ............................................................................................................................................... 41

Governo Bolsonaro quer contratar PM de folga para fiscalizar Amazônia ............................................. 43

Brasil perdeu 85 áreas de conservação ambiental, diz estudo ........................................................... 45

Decisão sobre texto que altera Código Florestal é prerrogativa do Senado, diz Salles ........................... 46

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 47

PSDB entra na era Doria e tenta conter poder de governador ........................................................... 47

Em defesa das tarifas de carbono .................................................................................................. 49

CCEE busca alternativa aos contratos de reserva ............................................................................. 51

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Atvos terá de encarar desafios operacionais .................................................................................... 52

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ENTREVISTAS Data: 31/05/2019

Veículo: ABC DO ABC

Parque da Água Branca comemora 90

anos Portal do ABCdoABC

O aniversário de 90 anos do Parque Doutor

Fernando Costa, conhecido como Água Branca,

abre a programação especial da Semana do Meio

Ambiente. Diversas atividades esportivas,

culturais e de educação ambiental serão

realizadas nos parques estaduais da capital e do

interior. A programação está disponível em:

https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.

br/semana2019/#1558646538428-3060f4ce-

9417

No sábado (1º), o Parque da Água Branca

realizará palestras, oficinas, feira de agricultura

orgânica e campanhas de vacinação.

“A Semana Nosso Ambiente tem o objetivo de

aproximar a população dos parques e das áreas

verdes e propiciar atividades de educação

ambiental. Nosso objetivo é fazer dos cidadãos

protagonistas na conservação e na preservação

da natureza”, explica o secretário de

Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos

Penido.

O evento contará com atividades e exposições

que serão desenvolvidas pelas associações

sediadas no parque, grupo de escoteiros,

equipes de monitores ambientais e pelos

Institutos Geológico e de Pesca. A Secretaria

de Saúde realizará atividades de conscientização

sobre o mosquito da dengue, além de vacinação

contra gripe e febre amarela.

Além das instituições do Governo do Estado,

como atrações adicionais, estarão disponíveis

para as crianças brinquedos infláveis e o circuito

do trenzinho.

A Sabesp atuará com campanhas educativas

sobre o uso racional da água, com a

apresentação do caminhão “limpa fossa”. A

CETESB apresentará os equipamentos utilizados

no atendimento a emergências químicas, e o

Museu Geológico Valdemar Lefèvre (MUGEO)

estará com uma programação especial com

visitas guiadas e oficinas monitoradas para o

público.

O evento contará também com a apresentação

da Cavalaria, dos Cachorros e da Banda da

Polícia Militar.

História do parque

Em meados de 1904, a população de São Paulo

abastecia-se de produtos hortifrutigranjeiros

oriundos de chácaras periféricas de alguns

bairros residenciais da cidade.

O Parque Água Branca surgiu na época de

desenvolvimento agropecuário, tornando-se

patrimônio desse setor. Criadores e fazendeiros,

na década de 1920, participaram de uma

campanha para que São Paulo tivesse um

Recinto de Exposições e um local para ser sede

do departamento da Secretaria da Agricultura do

Estado.

Em 25 de abril de 1928, o governo de São Paulo

transferiu as antigas dependências de Exposição

Animal e de Exposições da Mooca para a Água

Branca. O local foi chamado de Pavilhão de

Exposição de Animais, mais tarde chamado de

Parque Dr. Fernando Costa, em homenagem ao

seu fundador.

Durante o período de 1939 a 1942, foram

adquiridos pelo Governo do Estado de São Paulo,

mais de 12.022,27m², totalizando assim a área

atual do Parque.

Em 1979, grandes exposições de gado foram

definitivamente transferidas para o Recinto de

Exposições da Água Funda, por motivos de

modernização da área de exposições e

necessidade de espaços mais amplos para a

circulação dos visitantes.

Em 1996, o local foi tombado como bem cultural,

histórico, arquitetônico, turístico, tecnológico e

paisagístico pelo CONDEPHAAT (Conselho de

Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico,

Artístico e Turístico do Estado). Em 2004,

também pelo CONPRESP (Conselho Municipal de

Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e

Ambiental da Cidade de São Paulo).

Por meio de decreto de 2012, o Parque foi

transferido da Secretaria de Agricultura e

Abastecimento para a Coordenadoria de

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Parques e Parcerias - CPP da Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente.

Sobre o MUGEO

O Museu Geológico foi criado em 14 de

novembro de 1967, mas parte do seu acervo

originou-se na Comissão Geográfica e Geológica

– CGG (1886-1931). O acervo é composto de

equipamentos geológicos de séculos passados,

fotografias antigas, mapas e coleções de

minerais, de rochas e de fósseis.

O MUGEO oferece oficinas monitoradas a escolas

públicas e particulares, a grupos organizados da

comunidade e promove exposições temporárias e

itinerantes.

Visitação: de terça a domingo, das 9h às 17h

Dia 8/6 (sábado): visita guiada às 15h

Dia 9/6 (domingo): visitas guiadas às 11h e às

15h

http://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/parque

-agua-branca-comemora-90-anos-82474

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Veículo: Portal do Governo SP

Data: 31/05/2019

Zoológico de SP participa da Ação Mundial

Pelo Planeta

| Governo do Estado de São Paulo

Neste domingo (2), visitantes acima de 12

anos que estiverem usando camiseta com as

cores verde ou azul pagam meia entrada

Em comemoração ao Dia Mundial do Meio

Ambiente, na próxima quarta-feira (5 de

junho), o Zoológico de São Paulo, na capital

paulista, participa da “Ação Mundial Pelo

Planeta”. Os visitantes terão uma semana

temática com programação de atividades

direcionadas a questões ambientais, com início

neste domingo (2) e encerramento na próxima

sexta-feira (7).

No primeiro dia de programação, domingo (2),

o público será convidado a participar da “Ação

Mundial Pelo Planeta – #JuntosPeloPlaneta”,

movimento de cunho apartidário e pacífico que

visa chamar a atenção da sociedade sobre a

importância da valorização da biodiversidade,

assim como dos danos ambientais que o

planeta vem sofrendo.

Como forma de incentivar a participação do

público na causa ambiental, foi criada a

“Campanha – Vem Comemorar no Zoo”.

Somente neste domingo, os visitantes com

idade superior a 12 anos, e que estiverem

usando camiseta com as cores da Ação

Mundial Pelo Planeta (verde ou azul), pagarão

o ingresso na categoria de meia-entrada

(R$15,00). Esta ação será válida somente na

Bilheteria Principal do Zoológico, das 9h às

16h30 e na data informada.

O público do Zoo, durante toda a semana,

poderá conhecer mais de perto os pilares

institucionais que norteiam as atividades da

Fundação Parque Zoológico de São Paulo em

prol da conservação da biodiversidade.

Conservação

Também como parte da programação, terá a

exposição Espaço Educador “Na Trilha da

Kinha” – Alameda Urso, sobre os projetos de

conservação que o Zoo de São Paulo

desenvolve e participa, além de diversos

equipamentos utilizados pelos técnicos em

trabalhos de campo para levantamento e

monitoramento de fauna. A exposição ocorrerá

das 10h às 12h e das 13h30 às 15h, durante

entre os dias 2 e 7 de junho.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/zool

ogico-de-sp-participa-da-acao-mundial-pelo-

planeta/

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SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Jornal do Butantã

Data: 31/05/2019

Comunidade pede abertura do Parque

Jequitibá

Criado em 2006 por um decreto do Governo

do Estado, o Parque Tizo, rebatizado como

Parque Jequitibá, deveria estar aberto à

população desde 2014, mas tem as obras

paralisadas. Localizado na divisa dos

municípios de São Paulo, Osasco e Cotia, o

espaço tinha investimento inicial previsto em

R$ 34 milhões. Agora, a comunidade cobra a

abertura do local. O movimento pela defesa do

parque se manifestou por sua abertura, seus

cuidados e pela adoção definitiva de seu Plano

Diretor e Projeto Executivo. Evento e protestos

foram feitos no dia 22 de maio, 'Dia Mundial

da Biodiversidade', onde seria a entrada do

parque, pela cidade de São Paulo, nas

esquinas das ruas Emil Bohn com Savério

Quadrio. Estiveram na manifestação

entidades, ambientalistas, associações de

moradores, escolas, educadores, moradores

da Zona Oeste da Grande São Paulo e

militantes em favor do meio-ambiente. Página

4

Manifestação da comunidade pede

abertura do Parque Jequitibá (Tizo)

desde 2014

Criado em 2006 por um decreto do Governo

do Estado, o Parque Tizo, rebatizado como

'Parque Jequitibá', deveria estar aberto à

população desde 2014, mas tem as obras

paralisadas. Localizado na divisa dos

municípios de São Paulo, Osasco e Cotia, o

espaço tinha investimento inicial previsto em

R$ 34 milhões. Agora, a comunidade cobra a

abertura do local. Atualmente, o parque é

local de despejo de dejetos e materiais de

construção. As cercas estão estragadas e o

investimento para a criação de playgrounds,

decks e infraestrutura não foi feito. Desse

modo, a depredação soma-se com a não

manutenção dos espaços verdes.

Evento e Plano Diretor

O movimento pela defesa do parque se

manifestou por sua abertura, seus cuidados e

pela adoção definitiva de seu Plano Diretor e

seu Projeto Executivo. Um evento foi marcado

para o dia 22 de maio, Dia Mundial da

Biodiversidade, onde seria a entrada do

parque, pela cidade de São Paulo, nas

esquinas das ruas Emil Bohn com Savério

Quadrio. Estiveram na manifestação entidades

ambientalistas, associações de moradores,

escolas, educadores, moradores da Zona

Oeste da Grande São Paulo e militantes em

favor do meio ambiente.

Atrasos em tudo impedem a abertura

Mas o parque, embora conte com

administradora, funcionários e segurança, vem

sofrendo por nunca ter sido efetivamente

aberto à população. O plano diretor e seu

projeto executivo não são realizados. Seu

Conselho Consultivo, eleito em abril de 2018

(mais de um ano atrás), ainda não foi sequer

nomeado no Diário Oficial do Estado. Seu

cercamento vem sendo roubado na divisa com

a Avenida Heitor Antonio Eiras Garcia, em São

Paulo.

Parque tem o tamanho do Ibirapuera

O parque tem área de 1,3 milhão de metros

quadrados, e o seu projeto incluía passarelas

de madeira, portarias, mirante, viveiro para

criação de mudas de espécies nativas da Mata

Atlântica e estacionamento. O planejamento

incluía ainda uma reserva de águas pluviais e

o aproveitamento de energia eólica e solar,

além de um sistema de tratamento local de

efluentes.

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Fauna e flora ameaçadas

O Parque Jequitibá (ex-Tizo) terá sua

vocação voltada à pesquisa, sustentabilidade e

educação ambiental, por abrigar espécies de

fauna e flora ameaçadas de extinção. Cerca de

10 mil mudas de espécies nativas foram

plantadas no local. O projeto previa ainda o

plantio de outros 2 mil exemplares. O plantio e

a manutenção foram estabelecidos por meio

de um TCRA (Termo de Compromisso de

Recuperação Ambiental) de obras do trecho

oeste do Rodoanel. Antes de 2006, o terreno

pertencia à Companhia de Desenvolvimento

Habitacional e Urbano (CDHU).

Plantio inicial teve Alckmin e Bruno Covas

Em 2012, foram iniciados os primeiros estudos

topográficos e o isolamento por muros e

cercas. Para marcar o início da implantação do

novo espaço, o governador Geraldo Alckmin e

o então secretário estadual do Meio

Ambiente Bruno Covas, hoje prefeito da

capital, plantaram uma muda de jequitibá na

área verde.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24424820&e=577

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Veículo: Prefeitura de Lençóis Paulista

Data: 30/05/2019

Junho Verde Azul mobiliza educação

ambiental

A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente

promove durante o mês de junho diversas

ações de educação ambiental, uma vez que

busca atender a Lei Municipal nº 3976/2009 e

Decreto nº 251/2010 que a regulamenta. O

meio ambiente também é celebrado

mundialmente no dia 5 de junho, data

também prevista na Lei Municipal. As datas

comemorativas servem para que todos os

cidadãos reflitam sobre os hábitos e ações

diárias que causam impacto no meio ambiente

em que vivemos.

A ação será chamada de 'Junho Verde Azul',

pois busca também atender as propostas

educativas do Programa Município Verde

Azul, que têm sido trabalhadas no âmbito

formal (escolas) e não formal (comunidades e

públicos diversos) de Lençóis Paulista, como:

Hortas Educativas; atividades do Centro de

Educação Ambiental no Parque do Povo; Ação

'COMDEMA vai às escolas'; Palestras sobre

Salvaguarda da Biodiversidade; Ações para

proteção de Nascentes; Prevenção da prática

de queimadas urbanas; ações com

trabalhadores rurais sobre uso e proteção do

solo; Gestão Participativa na Arborização

Urbana; Visitas às estações de tratamento de

água e esgotos do SAAE; Mobilização e

estímulo para coleta seletiva e reciclagem.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24401092&e=577

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Veículo1: O Diário - Mogi

Data: 31/05/2019

Ilha Marabá deve reabrir em junho

Com os envelopes de habilitação abertos na

última segunda-feira para o processo

licitatório de reforma da ponte da Ilha Marabá,

quatro empresas estão agora na disputa,

sendo elas a Ação Construtora e Serviços de

Reforma, Oxigênio do Brasil, Vale Construções

e Engenharia e Vitória Comercial de Madeiras.

A restauração da passarela sobre o rio Tietê,

que custará cerca de R$ 70 mil, é a maior

intervenção que precisa ser feita no espaço

para que possa ser reaberto. A expectativa da

Secretaria Municipal do Verde e Meio

Ambiente é de que isso possa aconteça daqui

a um mês, durante o Junho Verde.

Mesmo com essa intenção, a concorrente

vencedora terá prazo de até dois meses para

finalizar os trabalhos. Seguindo a próxima

etapa, a Secretaria Municipal de Gestão vai

analisar a documentação e todos os requisitos

pedidos conforme o edital. Depois, isso será

enviado à Secretaria Municipal de Obras, que

é quem analisa a parte teórica dos

documentos.

Quando essas etapas forem finalizadas será

feita a publicação das empresas habilitadas ou

não para que possa ser marcada a abertura de

envelopes de proposta, que diz respeito ao

valor financeiro. Desta forma, o nome da

empresa escolhida deverá ser divulgado em,

aproximadamente, 10 dias.

Além da obra na ponte - que está com as

madeiras deterioradas - faltam apenas alguns

detalhes para que tudo esteja pronto por lá. A

pasta já executou a abertura das trilhas e

deverá sinalizá-las, apontando as

características da flora e da fauna do local. Há

ainda um imóvel na ilha feito de pedras e

madeira, onde deverá ocorrer uma

apresentação aos visitantes que forem fazer o

passeio. Para isso, o piso também precisa ser

refeito, já que em alguns pontos ele está

estufado.

Apesar de ser um atrativo para as escolas - já

que a Ilha Marabá vai funcionar como um

centro de educação ambiental -, a visitação

será aberta ao público, podendo ser feita

inicialmente de segunda a sexta-feira em

horário comercial, das 8 às 17 horas. Depois,

a ideia é expandir os horários também para os

finais de semana, mas com a necessidade de

agendamento prévio. Segundo o secretário

municipal do Verde e Meio Ambiente, Daniel

Teixeira de Lima, essa medida será adotada

para que seja feita a análise da demanda.

O trecho do Tietê que passa sob a ponte quase

não pode ser visto, já que está assoreado e

coberto por vegetação. 'A gente tem cobrado

o DAEE quanto a isso. Até mesmo na vinda do

secretário de Estado de Infraestrutura e

Meio Ambiente, o Marcos Penido, a Mogi, o

próprio prefeito Marcus Melo (PSDB) cobrou

para que fosse feito o desassoreamento.

Então, estamos na espera por isso. Se o rio

estiver limpo fica muito melhor. Estamos

pensando também em algum trabalho com a

UMC, para que os peixes voltem para lá', disse

o chefe da pasta.

A previsão inicial era de que em setembro do

ano passado, o espaço localizado no Mogilar já

começasse a receber visitantes. Problemas

burocráticos, entretanto, impediram que isso

acontecesse, já que a verba para a obra na

ponte vem do fundo do Conselho Municipal de

Meio Ambiente e foi liberada somente em

novembro último.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24442045&e=577

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Veículo: Jornal da Franca

Data: 31/05/2019

Sindicalçados de Jaú sedia encontro

sobre zoneamento ecológico e econômico

O Sindicato da Indústria de Calçados de Jaú

(Sindicalçados) sediou na quarta-feira, dia 29,

uma 'Mesa de Diálogos' da Indústria do Couro

- evento da Secretaria de Infraestrutura e

Meio Ambiente do Estado de São Paulo

(Sima) para apresentar aos representantes

do setor calçadista o Zoneamento Ecológico-

Econômico do Estado de São Paulo (ZEE-SP).

O ZEE-SP é um instrumento técnico e político

de planejamento que objetiva a organização

do uso e ocupação do território de forma

compatível com a preservação e o uso

sustentável dos recursos naturais. Técnicos da

Sima têm promovido mesas e oficinas para

mostrar os benefícios do instrumento e

solicitar informações de todos os setores

econômicos do Estado para compor a base do

sistema.

As informações levantadas serão mapeadas e

correlacionadas, dando origem às cartas-

síntese do Estado - mapas que representam a

situação do território em relação a um ou mais

temas. Com isso, será possível identificar

características em termos de vulnerabilidade e

potencialidade natural e social de cada região.

Segundo informações da Sima, as diretrizes

estratégicas do ZEE-SP são: resiliência às

mudanças climáticas; segurança hídrica;

salvaguarda da biodiversidade; redução das

desigualdades regionais; e economia

competitiva e sustentável.

A implantação do programa - que terá um site

próprio e poderá ser consultado pela internet -

trará diversos benefícios. Servirá, por exemplo

como orientação de investimentos públicos e

privados por meio de uma base de informação

territoriais atualizada que garantirá maior

precisão e segurança jurídica na tomada de

decisões. Possibilitará, ainda, maior eficiência

nos processos de licenciamento e fiscalização

ambiental e dará suporte à integração de

políticas setoriais.

Participaram da reunião o presidente do

Sindicalçados de Jaú, Caetano Bianco Neto, o

diretor executivo José Geraldo Galazzini, o

presidente do Sindicato das Indústrias de

Calçados e Vestuário de Birigui, Samir Nakad,

o presidente do Sindicato da Indústria de

Calçados de Franca, José Carlos Brigadão do

Couto, o diretor executivo do Sindicato da

Indústria de Curtumes do Estado de São Paulo

(Sindicouro), Alexandre Ferreira José Luta, o

gerente do Departamento de Meio Ambiente

do CIESP, Jorge Rocco, Fernando Santos,

Ciesp São Paulo, Marcele Pengo, Ciesp Jaú, e

Vandir P. Almeida, da Fiesp. Os expositores da

Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente do Estado de São Paulo (Sima)

foram Gil Scatena e Edgard Joseph Kiriyama.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24442186&e=577

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Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 31/05/2019

Vazamento de gás causa problemas de

saúde a idosos em São Bernardo

Susto e cheiro forte levaram moradores de

casa de repouso ao hospital

Flávia Fernandes

Vazamento de gás na Alameda Glória, altura

do número 390, região Central de São

Bernardo, na manhã de ontem causou

transtornos a moradores do entorno. Os

principais prejudicados foram moradores e

funcionários da Casa dos Velhinhos Dona

Adelaide que acolhe 36 idosos, além de

pessoas com deficiências mentais e em

situação de rua. Pelo menos sete indivíduos

precisaram ser socorridos aos serviços de

saúde da cidade - senhora de 93 anos seguia

internada no Hospital de Clínicas da cidade até

o fechamento desta edição.

O problema foi causado por perfuração de

rede da Comgás (Companhia de Gás de São

Paulo) durante obra da Prefeitura de São

Bernardo. Embora haja placa com o alerta

para que o solo não seja escavado, o aviso foi

ignorado pelos trabalhadores. Após o acidente,

por volta das 10h30, todo o entorno precisou

ser evacuado com urgência. Moradores da

casa de repouso, incluindo cadeirantes, foram

encaminhados até a Sociedade Cultural

Recreativa Alameda Glória, na Rua Príncipe

Humberto, mesmo bairro.

De acordo com voluntários da Casa Dos

Velhinhos Dona Adelaide, os idosos teriam

passado mal por causa da situação de estresse

e nervosismo e foram atendidos pelo Samu

(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Uma moradora Rosa Maria Almeida, 93 anos,

precisou ser levada ao Hospital de Clínicas - o

estado de saúde da paciente não foi informado

pela Prefeitura até o fechamento desta edição.

'Ficou tudo branco de tanta fumaça. O barulho

do gás vazando parecia panela de pressão.

Muita gente reclamou de enjoo e dor no

abdômen', destaca a aposentada Therezinha

Busão, 70, que estava tomando banho quando

foi chamada para evacuar o ambiente.

'Toda a situação abalou muito o emocional dos

idosos. Mesmo assim, a obra que estão

fazendo aqui é necessária', explicou Henrique

Nascimento Martins, presidente da Casa dos

Velhinhos Dona Adelaide. Ele se refere à

intervenção - realizada na área há cerca de

um ano sob responsabilidade do Consórcio

Centro Seco - para captação de água fluvial

(chuva).

Somente por volta das 12h20 o vazamento foi

contido e, após as 13h30, os funcionários e

moradores puderam voltar para o lar. A

Cetesb (Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo) disse que a presença da

autarquia não foi necessária. Já a Comgás

esclareceu que equipe foi enviada até o local

para solucionar o problema.

Embora o secretário de Saúde de São

Bernardo, Geraldo Reple Sobrinho, visitasse a

Casa dos Velhinhos Dona Adelaide no mesmo

momento em que a equipe do Diário, ele foi

impedido de dar esclarecimentos à

reportagem. A administração não se

pronunciou sobre o tema até o fechamento

desta edição.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24433983&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Leia Notícias

Data: 30/05/2019

Caminhão carregado com óleo vegetal

tomba na Rodovia Marechal Rondon, em

Pereiras

Um caminhão carregado com óleo vegetal

tombou no quilômetro 189 da Rodovia

Marechal Rondon, próximo ao trevo de acesso

a Pereiras (SP), na manhã desta quinta-feira

(30).

De acordo com as informações da Polícia

Rodoviária, o motorista perdeu o controle do

veículo em uma curva e tombou no canteiro

da rodovia.

Os bombeiros e a concessionária foram

acionados para atender a ocorrência, mas

ninguém ficou ferido.

A Cetesb, Companhia Ambiental do

Estado, informou que 40 mil litros de óleo

vegetal vazaram na pista, mas não atingiram

o corpo d'água. A limpeza do local foi feita e a

pista não precisou ser interditada.

Fonte: G1

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24412152&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: O Diário - Mogi

Data: 31/05/2019

Indústria e meio ambiente

Resíduos sólidos, qualidade do ar, uso racional

da água e modelos de produção, consumo e

descarte são alguns dos temas centrais na

pauta da indústria paulista no pilar

sustentabilidade ambiental. Na próxima

semana, quando da comemoração d oDiado

Meio Ambiente( 5 de junho), as atenções

estarão voltadas para a discussão do cenário

atual.

A indústria, que já teve sua imagem atrelada

unicamente a chaminés que soltavam fumaça

preta, hoje está em outro patamar, mas ainda

tem muitos desafios para reduzir os impactos

no meio ambiente e atender ao mercado

consumidor cada vez mais exigente de

serviços ecologicamente corretos.

Neste cenário, as tecnologias propostas no

modelo da Indústria 4.0 são uma importante

aliada nas estratégias de produção mais limpa,

enxuta e ecoeficiente.

A incorporação das ferramentas da Indústria

4.0 nas fábricas é essencial para a

sustentabilidade e o empresário não pode

perder isso de vista até porque o pilar

ambiental está atrelado ao econômico.

Há de se ressaltar, no entanto, as

responsabilidades do poder público nesse

contexto de inovação eda necessidade de

revisão das leis ambientais, com regras mais

eficientes e menos burocráticas.

Poucos dias atrás, o ministro do Meio

Ambiente tocou num ponto crucial, que é a

dificuldade na obtenção de licença ambiental

e, quando se consegue, a necessidade de

'rezar' para que continuem válidas - situação

que não acontece em nenhum outro lugar do

mundo.

A burocracia na obtenção e, principalmente,

na renovação de licenças tem causado muitos

prejuízos para a indústria do Alto Tietê,

inclusive com comprometimento de projetos

de expansão. A Cetesb, que é o agente

fiscalizador paulista, foi cobrada e a atual

gestão, em reunião com o Ciesp Alto Tietê,

prometeu mais eficiência e redução de prazos.

Esse compromisso foi reforçado pela

presidente da Cetesb, Patrícia Iglecias, em

reunião na Fiesp São Paulo. Tomara que isso

se concretize e, no próximo ano, seja uma das

conquistas efetivas a serem comemoradas no

Dia do Meio Ambiente.

José Francisco Caseiro é diretor do sistema

Fiesp/Ciesp no Alto Tietê

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24430819&e=577

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Tamoios News

Data: 30/05/2019

OAB de Ubatuba realiza reunião nesta

quinta(30) para discutir o Plano

Municipal de Saneamento Básico

| Notícias do Litoral Norte SP - Tamoios News

OAB de Ubatuba promove nesta quinta, às 19

horas, na sede da ACIU(Associação Comercial

e Industrial de Ubatuba), uma reunião para

discutir o Plano de Saneamento Básico do

município, que está para ser assinado entre a

Prefeitura e a Sabesp.

Segundo o advogado Márcio Souza, presidente

da OAB local, trata-se de um desdobramento

da reunião realizada no dia 24 de abril no

Teatro Municipal.

'Desta vez, a OAB pretende transmitir à

população, com o auxílio dos convidados,

conhecimento mais técnico sobre o tema

saneamento básico', disse Souza.

Segundo ele, a reunião será gratuita e aberta

ao público em geral. O encontro contará com a

participação de representantes do Instituto de

Arquitetos do Brasil, Associação de

Engenheiros e Arquitetos de Ubatuba, do

Comitê de Bacias Hidrográficas, Coambiental,

Sabesp, Cetesb, dentre outros convidados.

Raio X

Um relatório de 2017 da Cetesb (Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo) mostrava

que apenas 52% dos domicílios da região são

atendidos pela coleta de esgoto, sendo que,

desse total, apenas 43% era tratado.

Em Ubatuba, o documento informava que

apenas 39% dos domicílios possuía coleta,

sendo que, 100% do que é coletado recebia

tratamento.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24383102&e=577

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Data: 31/05/2019

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VEÍCULOS DIVERSOS

Veículo: CidadeOn São Carlos/EPTV

Data: 30/05/2019

Parque Ecológico faz votação para

escolher nome de filhote de cervo-do-

pantanal

Equipe do Parque Ecológico de São Carlos está

realizando uma eleição por meio das redes

sociais

Parque Ecológico faz votação para escolher

nome de filhote de cervo-do-pantanal

A equipe do Parque Ecológico "Dr. Antônio

Teixeira Vianna" está realizando uma eleição,

por meio das redes sociais, para a escolha do

nome do filhote de cervo do pantanal

(Blastocerus dichotomus) que nasceu em São

Carlos no último mês de março.

As opções são: Kûara que em tupi significa

sol; Suaçuetê que significa cervo e Atã que

significa forte. Para votar basta acessar a

página do Parque Ecológico no Facebook. A

votação se encerra no dia 6 de junho.

Esse é o 16º filhote da espécie que nasce em

cativeiro em 20 anos de trabalho na

reprodução de espécies ameaçadas no Parque

Ecológico de São Carlos. O cervo do pantanal

é uma espécie ameaçada de extinção que vem

sofrendo séria redução em seu habitat,

especialmente relacionado ao fechamento de

usinas hidrelétricas, afetando de maneira

importante as populações remanescentes.

A gestação dura entre 251 e 271 dias, e as

fêmeas dão à luz um filhote por vez.Os cascos

do cervo do pantanal podem ficar

completamente abertos e as duas metades em

que eles se dividem se mantêm unidas por

uma membrana interdigital. Esses cascos

evitam que o animal afunde no lodo.A galhada

bifurcada tem cinco pontas em cada haste.

São muito ariscos e se escondem durante o

dia. A espécie se alimenta de capim, juncos e

plantas aquáticas. O cervo frequentemente

entra na água.

"É uma fêmea que daqui um ano, antes de

atingir a idade reprodutiva, será encaminhada

para outra instituição. O nosso Parque é um

exemplo para os demais e um orgulho para

nós são-carlenses. Vamos continuar

trabalhando no sentido de oferecer condições

para esse importante trabalho de

preservação", conclui Fernando Magnani,

diretor do Departamento de Defesa e Controle

Animal da Secretaria de Serviços Públicos,

pasta responsável pelo Parque.

O Parque Ecológico "Dr. Antônio Teixeira

Vianna" está localizado na Estrada Municipal

Guilherme Scatena, km 2. O Parque é aberto

para visitação pública gratuita de terça-feira a

sábado, das 8h às 16h30 e aos domingos, das

8h às 17h30, inclusive aos feriados. Outras

informações podem ser obtidas pelo email

[email protected] pelos

telefones (16) 3361-2429 ou 3361-4456.

https://www.acidadeon.com/saocarlos/cotidia

no/cidades/NOT,0,0,1426110,parque+ecologic

o+faz+votacao+para+escolher+nome+de+filh

ote+de+cervo+do+pantanal.aspx

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Data: 31/05/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: G1 Campinas e região

Data: 30/05/2019

Acordo na Embrapa prevê criação de

satélite de alta definição para defesa e

proteção ambiental

Evento em Campinas comemorou os 30 anos

da Embrapa Territorial — Foto: Fernando Pacífico/G1

Iniciativa também vai contribuir no

monitoramento do território, além de prevenir

desastres naturais, segundo protocolo

assinado nesta quinta. Expectativa é de

operação em 2021.

A Embrapa Territorial, com unidade em

Campinas (SP), prevê para 2021 o

desenvolvimento de um satélite de alta

definição para defesa e proteção ambiental. O

recurso faz parte de um protocolo de

intenções assinado junto com os ministérios

da Agricultura, do Meio Ambiente e da Defesa.

De acordo com o presidente da instituição,

além de ser um avanço na pesquisa para a

agricultura, a iniciativa também vai contribuir

no monitoramento do território brasileiro,

além de prevenir desastres naturais.

"No desastre de Brumadinho, a Embrapa teve

um papel importante na compra de imagens

de satélite. Isso vai dar um avanço enorme no

processamento dos nossos dados, para a

gente conhecer nossas áreas de agricultura,

nossos mananciais, nossas reservas hídricas,

monitorar desastres naturais. Mas para a

agricultura, vai ser fundamental", explicou o

presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa.

A informação foi confirmada em um evento de

comemoração dos 30 anos da Embrapa

Territorial. Estavam presentes a ministra da

Agricultura, Tereza Cristina, o ministro do

Meio Ambiente, Ricardo Sales, e o ministro da

Defesa, general Fernando Azevedo e Silva,

além do prefeito de Campinas (SP), Jonas

Donizette (PSB), e outras autoridades.

De acordo com Azevedo e Silva, por se tratar

de um satélite para monitoramento e proteção

de todo o território brasileiro, o equipamento

está diretamente ligado ao Ministério da

Defesa, além das pastas de Agricultura e Meio

Ambiente. O ministros e o presidente da

Embrapa não informaram qual o valor de

investimento projetado, mas o equipamento

deve ter uso exclusivo.

"É um sistema de monitoramento óptico e em

tempo real. A gente já tem um satélite no

sistema de comunicação, agora esse a

imagem é muito boa, a resolução fica muito

boa. É mais um exemplo de integração entre

os ministérios. Estamos trabalhando com três

ministérios e junto com a Embrapa, que é

conhecida no mundo inteiro pela qualidade do

serviço que ela oferece", explicou o ministro.

https://g1.globo.com/sp/campinas-

regiao/noticia/2019/05/30/acordo-na-

embrapa-preve-criacao-de-satelite-de-alta-

definicao-para-defesa-e-protecao-

ambiental.ghtml

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Data: 31/05/2019

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Veículo1: G1 Campinas e região

Veículo2: Época Negócios

Veículo3: Portal Terra

Veículo4: UOL Notícias

Veículo5: R7

Data: 30/05/2019

Brasil e EUA lideram retrocessos

ambientais, aponta estudo que abrange

mais de um século

Área de 50 mil metros quadrados foi encontrada

desmatada em Macuco, no RJ — Foto: Divulgação/3ª

UPAm

No mais completo estudo do tipo já realizado,

um grupo de cientistas de diversas

universidades estrangeiras, liderados pela

ONG Conservação Internacional, analisou

todos os atos governamentais que resultaram

em redução de metragem, diminuição de

restrições ou extinções de áreas de proteção

ambiental em todo o mundo de 1892 a 2018.

O resultado do trabalho, que sai na edição

desta sexta-feira (31) da revista científica

"Science", é preocupante: há uma tendência

mundial de retrocessos ambientais, acentuada

nas últimas duas décadas. E tal movimento é

liderado por dois países de proporções

continentais: Estados Unidos e Brasil.

"Antes campeões em conservação global,

Estados Unidos e Brasil estão agora liderando

uma tendência mundial preocupante de

grandes retrocessos na política ambiental,

colocando em risco centenas de áreas

protegidas", resume comunicado divulgado

pela Associação Americana Para o Avanço da

Ciência (AAAS), na sigla em inglês. "As

mudanças regressivas buscam alterar ou

remover legalmente o status de proteção e

diminuir o tamanho das áreas de conservação

natural."

Nos 126 anos analisados, 73 países

promulgaram 3.749 legislações do tipo,

resultando na extinção de 519.857

quilômetros quadrados de áreas protegidas -

uma área maior do que a Espanha - e no

afrouxamento da proteção de outros

1.659.972 quilômetros quadrados - três vezes

o tamanho da França.

Reversão da proteção

De acordo com o biólogo e geocientista Bruno

Coutinho, diretor de gestão do conhecimento

da Conservação Internacional Brasil – e

coautor do estudo –, é importante lembrar

que a existência de áreas protegidas "não

representa a garantia, para sempre, de

proteção legal da biodiversidade e de serviços

ecossistêmicos nelas gerados".

"Dizendo de modo claro e simples: áreas

protegidas não são para sempre", disse à BBC

News Brasil a bióloga e cientista social Rachel

Golden Kroner, responsável pela área de

governança ambiental e impactos da ONG nos

Estados Unidos e principal autora do estudo.

"Elas podem ser e estão sendo revertidas por

meio de afrouxamentos de restrições, limites

de área reduzidas e extinções completas."

"A pesquisa mostrou que alterações na

legislação ambiental dos países estudados

podem comprometer a durabilidade e a

eficácia das áreas protegidas, por

recategorização, por redução de área ou por

extinção completa", afirmou Coutinho à BBC

News Brasil.

Na maioria dos casos (62% do total), o

afrouxamento legislativo está relacionado a

práticas de extração de recursos e

desenvolvimento industrial em grande escala

– aqui incluindo para obras de infraestrutura,

mineração e agricultura de commodities.

A pesquisa sugere a necessidade de uma

discussão estratégica envolvendo os diversos

atores que são impactados e impactam as

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Data: 31/05/2019

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áreas protegidas e seus entornos,

compreensão dos efeitos e tratamento dos

atos promulgados, bem como a própria

manutenção da efetividade das áreas

protegidas.

O levantamento ainda mostra uma tendência

preocupante: 78% dos atos legislativos do

gênero no mundo foram promulgados do ano

2000 para cá. "As reversões legais para áreas

protegidas parecem estar se acelerando", frisa

Kroner.

"Respostas políticas são necessárias para

salvaguardar os esforços de conservação",

acrescenta ela, destacando que tais processos

devem ser "transparentes, baseados em

evidências, participativos e responsáveis".

Kroner ainda recomenda que credores e

doadores internacionais sempre considerem

essa questão quando estiverem tomando

decisões de financiamentos.

O caso brasileiro

A pedido da reportagem, a Conservação

Internacional destacou os dados brasileiros do

levantamento. No total, foram 85 atos

legislativos promulgados – todos entre 1900 e

2017 –, afetando uma área de 114.856

quilômetros quadrados, o que equivale a

praticamente metade do tamanho do Estado

de São Paulo.

"Destes, 60 ocorreram na Amazônia", pontua

Coutinho. Em número, só a região Amazônia

teve uma perda de pouco mais de 90 mil

quilômetros quadrados de proteção apenas

por culpa de mudanças da legislação

brasileira.

"A maioria desses eventos, 42 deles,

ocorreram após 2010 – grande parte em

função de obras de infraestrutura", acrescenta

o biólogo Coutinho. "A causa mais prevalente

foram decorrentes de autorizações de

barragens de energia elétrica na Amazônia",

enfatiza Kroner.

Conforme dados compilados pela cientista, o

Brasil é responsável por 87% dos retrocessos

em áreas protegidas da Amazônia, em um

levantamento que inclui os outros oito países

amazônicos.

"Estamos assistindo a uma aceleração

desses retrocessos no Brasil", comenta ela.

"Oitenta e quatro por cento das reduções

aprovadas ocorreram desde o ano 2000."

Arara-azul-de-lear é foco de ações de preservação na

caatinga — Foto: Marcelo Brandt/G1

Ministros

A bióloga e ambientalista Izabella Teixeira,

ministra do Meio Ambiente entre 2010 e 2016,

ressaltou que muitas vezes, para equilibrar

interesses de diversas políticas públicas, sua

gestão precisou alterar status de áreas

protegidas - mas que o fez sob compensações

considerando a mesma biodiversidade.

"Muitas vezes isso aconteceu", afirmou à BBC

News Brasil. "Por interesses sociais,

programas que precisavam ser implantados.

Por outro lado, ampliamos ou compensamos a

área, como aconteceu no Parque Nacional dos

Campos Amazônicos." Em 2012, por medida

provisória, a então presidente Dilma Rousseff

alterou o limite de seis unidades de proteção

para a construção de hidrelétricas na

Amazônia.

Teixeira ressalta que, de modo geral, esse tipo

de retrocesso em políticas de proteção pode

ter diversas origens. "Precisaríamos identificar

caso a caso para saber. Mas há natureza

técnica, política e econômica", comenta. "Do

ponto de vista político, isso remete a uma

situação de fragilidade e de não priorização da

política ambiental. É muito comum que

interesses econômicos sejam preponderantes

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Data: 31/05/2019

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a interesses da biodiversidade, mas isso é só

um contexto: vejo como algo muito grave."

Ministro do Meio Ambiente entre 2008 e 2010

e atualmente deputado estadual, o geógrafo

Carlos Minc avaliou o cenário como

"assustador". "Reflete a força da bancada

ruralista e a cumplicidade de vários governos

estaduais", disse ele, à BBC News Brasil.

"Entendo que as reduções têm sua principal

origem no interesse econômico. Sobretudo da

mineração e da pecuária. Também para obras

e empreendimentos do agronegócio",

enumera. "Ganhou força o grupo político mais

conservador e reacionário que despreza e

desqualifica os ganhos ambientais e prega

abertamente a extinção de leis e parques que

protegem a biodiversidade."

"Em nossa gestão no Ministério do Meio

Ambiente, criamos ou ampliamos 54 mil

quilômetros quadrados de parques e reservas

extrativistas. Cada uma era uma guerra",

argumenta. Ele diz que, na esfera pública, há

um verdadeiro cabo de guerra entre os

ministérios na hora de criar áreas protegidas.

"Eu solicitei um estudo sobre os ganhos

econômicos dos parques e reservas para o

turismo, o extrativismo, a água e o clima. Mas

os demais ministérios geralmente não

consideram o ganho ambiental, social, de

biodiversidade e até de água para a

agricultura."

Confrontado com os dados, o jurista,

historiador e diplomata Rubens Ricupero,

ministro do Meio Ambiente entre 1993 e 1994,

afirmou à BBC News Brasil que "não chega a

surpreender que tenha havido redução

significativa das áreas protegidas". "Atribuo a

tendência à pressão constante de interesses

econômicos - madeireiros, de mineração,

agropecuários, grileiros de terras públicas - e,

em menor grau, à pressão social de

trabalhadores sem-terra", avalia ele.

"Manter as áreas protegidas nunca foi fácil

em razão da enorme desigualdade existente

entre os recursos de fiscalização e o poder de

grupos econômicos regionais", acrescenta

Ricupero.

A BBC News Brasil questionou o atual ministro

do Meio Ambiente, o advogado Ricardo Salles,

sobre quais medidas ele julga pertinente

serem adotadas frente aos dados

apresentados pelo estudo. Até a publicação

desta reportagem, entretanto, ele não havia

respondido.

Futuro

Ricupero teme que a tendência de retrocessos

ambientais que o Brasil vem atravessando siga

de forma ainda mais crítica. "O atual governo

vem contribuindo para agravar o quadro pela

posição pessoal e o exemplo altamente

negativo do próprio presidente da República",

diz.

"O sistemático desmantelamento do sistema

já precário do Ibama e do ICMBio estimula

maiores violações dos espaços ainda

protegidos e desencoraja a ação dos fiscais.

Isso sem mencionar os numerosos projetos

em tramitação no Congresso, que terão

certamente impacto igualmente destruidor."

O levantamento da Conservação Internacional

demonstra que é preciso ficar atento às

propostas em tramitação. "O estudo encontrou

60 eventos propostos, sendo metade deles na

Amazônia", pontuou Coutinho. No total,

afetariam outros 200 mil quilômetros

quadrados de bioma - uma área do tamanho

do Paraná.

"A tendência é só piorar, dada a posição do

presidente e do atual ministro, e à maior força

da bancada ruralista", acredita Minc. "A maior

ameaça à biodiversidade é o projeto de lei que

acabaria com a reserva legal, que pode

ocasionar o maior desmatamento do planeta,

da ordem de 1,3 milhão de quilômetros

quadrados." A área corresponde a dez vezes o

tamanho da Inglaterra.

"Outros projetos de lei negam ao governo a

iniciativa de criar parques ou demarcar terras

indígenas. Há ainda os que liberam a caça, a

lei do abate, até para espécies ameaçadas -

que, segundo os autores, estariam

'ameaçando os rebanhos nas fazendas'",

analisa o ex-ministro e agora deputado. "Os

projetos que esvaziam o licenciamento

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Data: 31/05/2019

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ambiental representam outra grave ameaça

aos rios e florestas e à saúde da população."

O biólogo Coutinho afirma que "reversões na

regulamentação devem ser amplamente

discutidas". "Estamos sempre dispostos a

estabelecer diálogos para o desenvolvimento

sustentável com base em dados e boa

informação científica", ressalta ele.

"O que os dados mostram é que a proteção do

capital natural – entendido aqui como a

biodiversidade e os serviços ecossistêmicos –

pode ser grande aliada do desenvolvimento

econômico e social, respeitando-se direitos e

interesses de diversos setores da sociedade

uma vez que todos são beneficiários dos

serviços ecossistêmicos", defende. "A

velocidade em que a biodiversidade vem

sendo perdida pode comprometer a

funcionalidade do sistema e

consequentemente a humanidade no planeta."

https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/0

5/30/brasil-e-eua-lideram-retrocessos-

ambientais-aponta-estudo-que-abrange-mais-

de-um-seculo.ghtml

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Data: 31/05/2019

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Veículo: G1 Campinas e região

Data: 30/05/2019

TCU atende a pedido de procurador e

decide investigar política ambiental do

governo

O Tribunal de Contas da União (TCU) informou

nesta quinta-feira (20) ter aberto um processo

para investigar a política ambiental do

governo.

Ao tomar a decisão, o TCU atendeu a um

pedido do subprocurador-geral do Ministério

Público que atua no tribunal, Lucas Furtado.

Conforme Furtado, é preciso apurar se a

gestão da política ambiental do país tem

comprometido a fiscalização e a prevenção do

desmatamento ilegal.

O G1 tentava contato com a assessoria do

Ministério do Meio Ambiente até a última

atualização desta reportagem.

Ao enviar o pedido de investigação ao TCU,

Lucas Furtado também solicitou a verificação

sobre a procedência das afirmações do

ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de

que o governo encontrou indícios de

irregularidades e de inconsistências em

contratos do Fundo Amazônia.

Criado em 2008 para receber doações

destinadas a ações de conservação e combate

ao desmatamento na floresta, o fundo é

financiado principalmente pela Noruega e

Alemanha. Recentemente, o governo passou a

avaliar o uso dos recursos para indenizar

desapropriações de terra.

Segundo o procurador, as afirmações do

ministro podem comprometer o aporte dos

recursos de doações, "com possível prejuízo

no ingresso de valores destinados à proteção"

da floresta amazônica.

Decisão do governo de mudar o Conama provocou várias críticas

Conselho do Meio Ambiente

Gerou repercussão entre entidades e no

Congresso Nacional a decisão do governo de

diminuir a participação social no Conselho

Nacional do Meio Ambiente.

O conselho é o principal órgão consultivo do

ministério e é responsável por estabelecer

critérios para licenciamento ambiental e

normas para o controle e a manutenção da

qualidade do meio ambiente.

De acordo com o governo, as mudanças

representam "grandes avanços para o

funcionamento do colegiado", e o processo

decisório do Conama será "mais objetivo e

com foco na eficiência e qualidade das

decisões" sobre políticas públicas.

https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/05/

30/tcu-atende-a-pedido-de-procurador-e-

decide-investigar-politica-ambiental-do-

brasil.ghtml

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Data: 31/05/2019

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Veículo: G1 Campinas e região/EPTV

Data: 30/05/2019

'Conama tem discussões que se arrastam

por anos', diz ministro do Meio Ambiente

Ricardo Salles defendeu redução de

participação da sociedade civil no órgão de 96

para 22. Ministro esteve em comemoração de

aniversário da Embrapa em Campinas.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

afirmou, nesta quinta-feira (30), que a

redução na composição do Conselho Nacional

do Meio Ambiente (Conama) vai aumentar o

foco e a agilidade do órgão. De acordo com o

titular da pasta, as alterações foram feitas

para aprimorar os trabalhos das equipes que

compõem a instituição. A declaração foi dada

durante um evento de comemoração aos 30

anos da Embrapa, em Campinas (SP).

"Há discussões no Conama que se arrastam

por anos, portanto é importante ter uma

melhoria e, aliás, nós fizemos uma consulta a

todos aqueles que participam do órgão e foi no

sentido unânime de que era necessário

aprimorar. Claro que cada um tem a sua

concepção de como aprimorar e nós

procuramos fazer isso da melhor forma

possível", afirmou o ministro.

Na quarta-feira (23), um decreto publicado no

Diário Oficial reduziu e alterou a participação

da sociedade civil no Conama. O conselho é o

principal órgão consultivo do Ministério do

Meio Ambiente (MMA) e é responsável por

estabelecer critérios para licenciamento

ambiental e normas para o controle e a

manutenção da qualidade do meio ambiente.

O colegiado, que contava com 96 conselheiros,

entre membros de entidades públicas e de

ONGs, agora terá 23 membros titulares,

incluindo seu presidente, o ministro Ricardo

Salles. Segundo ele, a mudança manteve a

proporção dos segmentos e a diminuição não

fará o órgão perder força, representatividade e

influência.

"A redução do Conama manteve a proporção

de todos os segmentos que já compunham o

órgão e o objetivo foi justamente dar maior

eficiência, maior tangibilidade para decisões,

fazer com que haja uma celeridade do

processo e melhorar a qualidade também do

processo decisório das normas que são

tratadas no âmbito do Conama. O conselho

não perde a influência, ele ganha maior

efetividade", disse Salles.

A sociedade civil contava com 22 assentos no

Conama. Agora, são apenas 4. Assim, a

participação das ONGs caiu de 22% do

conselho para 18% do total. Esses assentos

passam a ser distribuídos por sorteio entre as

entidades interessadas. Antes, uma eleição

definia esses integrantes. O mandato dos

representantes civis, que era de dois anos,

passa a ser de apenas um.

O setor privado também perdeu

representatividade no conselho. Agora, há

apenas dois representantes, indicados em

conjunto pelas principais confederações

nacionais do setor privado: Confederação

Nacional da Indústria (CNI), Confederação

Nacional do Comércio (CNC), Confederação

Nacional de Serviços (CNS), Confederação

Nacional da Agricultura (CNA) e a

Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Já a presença do Governo Federal aumentou:

agora são 9 cadeiras para os representantes

do governo, o que representa 41% do total de

integrantes, contra 29% anteriormente.

Alguns órgãos governamentais perderam

representação no Conama, entre eles a

Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos

Deputados, o Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a

Agência Nacional de Águas (ANA). Os

ministérios públicos federal (MPF) e estaduais

também foram excluídos do Conama.

https://g1.globo.com/sp/campinas-

regiao/noticia/2019/05/30/conama-tem-

discussoes-que-se-arrastam-por-anos-diz-

ministro-do-meio-ambiente.ghtml

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Data: 31/05/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Jornal de Butantã

Data: 31/05/2019

Subprefeitura quer acabar com pontos

viciados de lixo na região

No último sábado dia 25, funcionários da

Subprefeitura do Butantã estiveram em uma

reunião com a comunidade e seus líderes, na

UBS da São Remo, para apresentar o plano de

controle dos resíduos sólidos e revitalização da

área degradada, que já foi implantado nas

comunidades de Uirapuru, Arpoador, Vila

Operária, Piemontese e Jardim Panorama,

sempre apresentando efeitos positivos para a

população. A reunião teve como intuito

discutir o problema do lixo, pois existe no

bairro pontos viciados, que têm gerado uma

série de complicações para os moradores

como foco de vetores de doenças, restrições

de uso das calçadas e odores desconfortáveis.

O primeiro passo do plano de recuperação

destes pontos viciados de lixo é fazer a

limpeza da área e implantar um sistema de

Ecoponto móvel para recolher lixos inservíveis,

inertes e volumosos. O tema esteve presente

na São Remo no dia 30 e estará também no

sábado (1/6), criando uma cultura nos

moradores da região que estes são os dias

para descartarem os resíduos citados.

Para criar essa cultura, a Subprefeitura conta

com o apoio da comunidade e de seus líderes

para divulgar a mensagem, conscientizando a

população dos dias corretos para

recolhimento, dos tipos que podem ser

recolhidos pelo o Ecoponto, e em que local se

encontrará a unidade móvel. Além disso a

terceirizada da prefeitura fará o serviço de

conscientização ambiental na comunidade.

No terreno cedido pela USP para o CDHU,

existe hoje acumulo de resíduos, e essa

situação vai acabar, já que a Subprefeitura vai

iniciar a remoção dos resíduos do local. Além

de tudo isso, ainda será feita a remoção de

todos os veículos abandonados. Para o

desfecho dessa luta, será organizada uma

caminhada pela conscientização, com a

participação da população, Subprefeitura do

Butantã e órgãos da saúde, sobre os

problemas gerados pelo lixo. O poder público

espera que, assim como em outros bairros, o

plano de controle dos resíduos sólidos e

recuperação da área degradada seja eficaz ,

obtendo êxito, solucionando os problemas do

lixo na região.

Praça Elis Regina tem serviços de zeladoria

A praça que tem o nome em homenagem a

uma importante cantora brasileira, Elis Regina,

recebeu serviço de áreas ajardinadas,

havendo a poda de vegetação pela

Subprefeitura do Butantã. A equipe que esteve

no local tomou os cuidados necessários,

prestando um cuidadoso serviço de zeladoria,

para manter o pleno funcionamento e bem

estar do local para os moradores usufruírem

dos benefícios que a praça proporciona.

Localizada próxima à região da Rodovia

Raposo Tavares, o espaço é frequentemente

palco de eventos culturais, onde recebe

festivais de dança, feira gastronômica, roda de

samba, entre outros entretenimentos,

garantindo lazer aos visitantes.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24424820&e=577

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Data: 31/05/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: G1 Jornal Nacional

Data: 30/05/2019

Participação da sociedade civil em

Conselho de Meio Ambiente fica menor

Decisão do governo de mudar regras de

participação no conama provocou críticas.

Representantes da sociedade civil, que tinham

22 assentos no conselho, passam a ter 4.

A decisão do governo de mudar o formato e as

regras de participação no Conselho Nacional

do Meio Ambiente provocou críticas. A

participação da sociedade civil no Conselho vai

ficar menor. O ministro Ricardo Salles afirma

que as mudanças vão garantir mais rapidez na

formulação de políticas públicas.

O Conselho Nacional do Meio Ambiente, o

Conama, é o principal órgão colegiado do

Ministério do Meio Ambiente. É responsável

por estabelecer os critérios para

licenciamentos ambientais, além de normas e

controles, como definir, por exemplo, que tipo

de motor de carro pode ser usado no país.

O Conama sempre teve uma composição

ampla com representantes dos Governos

Federal, estaduais, municipais, empresários,

organizações da sociedade civil, indígenas,

trabalhadores. Segundo o ministério, eram 96

conselheiros.

O decreto publicado pelo governo reduziu e

alterou a composição do Conama. Agora,

segundo o ministério, o Conselho terá apenas

23 membros titulares, contando o ministro do

Meio Ambiente Ricardo Salles, que é o

presidente.

Representantes da sociedade civil e entidades

trabalhistas, que tinham 22 assentos no

Conama, passam a ter quatro. O decreto

também acabou com a eleição desses

integrantes. Os assentos serão distribuídos

entre as entidades interessadas por sorteio. E

o mandato, que era de dois anos, passa a ser

de apenas um.

O setor privado, que tinha oito cadeiras, passa

a ter apenas dois representantes, indicados

em conjunto por entidades empresariais, como

a Confederação Nacional do Transporte ou da

Indústria. O Governo Federal, que tinha

representantes de todos os ministérios, passa

a ter dez representantes. Os ministérios da

Saúde e Justiça, por exemplo, ficam de fora

do Conselho.

Na nova composição, os governos estaduais,

que estavam todos representados, agora têm

cinco cadeiras, uma para cada região. Os

municípios, dois representantes. E não há

lugar para comunidades indígenas.

Outra cadeira que foi extinta é a do

representante da Comissão de Meio Ambiente

da Câmara, que ia como convidado. O

presidente da Comissão disse que as

mudanças foram feitas sem nenhum diálogo. E

apresentou um projeto de decreto legislativo

para anular as mudanças no Conama.

'É hoje o órgão mais importante da questão

ambiental do país, porque é nele que as

políticas públicas são construídas, é nele que a

gente consegue dizer os rumos para resolver

problemas relacionados à questão ambiental

na cidades, nas florestas, o desmatamento.

Então, todas essas questões são debatidas

dentro desse conselho', afirmou o deputado

Rodrigo Agostinho (PSB-SP), presidente da

Comissão de Meio Ambiente da Câmara.

Outros representantes retirados do Conama

também criticaram.

'O decreto surge de repente, de forma

autoritária, e ainda restringindo, eliminando, a

participação de segmentos importantes da

sociedade civil, como, por exemplo, das

populações indígenas e também da própria

academia, da própria ciência', disse Carlos

Bocuhy, do Instituto Brasileiro de Proteção

Ambiental.

Em nota, o Ministério do Meio Ambiente disse

que, a partir de agora, o processo decisório

será mais objetivo e com foco na eficiência e

qualidade das decisões acerca das políticas

públicas na área de meio ambiente. O ministro

disse que, com a mudança, o Conselho vai

ganhar agilidade.

'A redução do Conama manteve proporção de

todos os segmentos que já compunham o

órgão. O conselho não perde influência, ele

ganha maior efetividade. Tem, portanto, mais

condições de tomar decisões de maneira mais

rápida, com mais qualidade e dar uma

resposta à sociedade sobre todos os temas

que são necessárias para a preservação do

meio ambiente', afirmou Ricardo Salles,

ministro do Meio Ambiente.

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Data: 31/05/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Há também declarações de outros integrantes

do governo, como a mais recente afirmação

do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni,

sobre a estação ecológica de Tamoios, na

bacia de Angra dos Reis.

'A região de Angra pode ser transformada em

uma destinação turística melhor do que

Cancún. Cancún recebe, se não me falha a

memória, só Cancún, seis ou sete milhões de

turistas por ano. A área de Angra, aqueles que

conhecem sabem, é muito mais bonita que

Cancún. Portanto, o Brasil tem um diamante

bruto que está ali e que vai precisar ser

lapidado', disse.

O presidente Jair Bolsonaro já declarou que

pretende revogar o decreto sobre a estação

ecológica, mas juristas alertam que esse tipo

de mudança não poderia ser feita via decreto,

teria que passar pelo Congresso Nacional.

Outra polêmica veio do Congresso. A câmara

aprovou, nesta quarta (29), uma medida

provisória que dá mais prazo para produtores

rurais aderirem ao programa de regularização

ambiental, e muda pontos do código florestal,

ampliando a possibilidade de os proprietários

de terra não terem de recuperar áreas

desmatadas. Mas a medida não será aprovada

no Senado e vai perder a validade na próxima

segunda-feira (3). O presidente do Senado,

David Alcolumbre, disse que não vai pôr o

texto em votação e que a decisão foi tomada

numa reunião de líderes políticos. O governo

avalia agora se vai fazer uma nova medida

provisória ou um projeto de lei sobre o

assunto.

'Nós vamos atender o clamor dos senadores.

Os senadores estão certos. Querem mais

tempo para deliberar sobre a matéria. E para

construir um acordo, você precisa ceder de

todos os lados', afirmou.

A especialista Adriana Ramos, do Instituto

Socioambiental disse que o governo até agora

não deixou claro qual a sua política para o

meio ambiente.

'Então, nos parece um pouco irresponsável

que o Brasil, que é esse país com esse

patrimônio ambiental tão importante, que

construiu essa referência internacional nas

suas legislações, nos seus programas, hoje

tem um ministério que se esforça em

desconstruir o que existe, sem ter nenhuma

proposta do que colocar no lugar', disse.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24421025&e=577

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Data: 31/05/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Veículo: Zero Hora online

Data: 30/05/2019

Planalto tenta acordo para votar MP do

Código Florestal

Folhapress

BRASÍLIA, DF(FOLHAPRESS) - O ministro da

Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse nesta quinta-

feira (30) que o governo Jair Bolsonaro (PSL)

ainda tenta convencer o presidente do

Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a recuar

de sua decisão e votar a medida provisória

que flexibiliza partes do Código Florestal. A MP

caduca na segunda-feira (3).

"Vou dialogar com o presidente Davi e ver se a

gente encontra. Nós temos até a meia noite

da segunda-feira para tentar fazer o Senado

aprovar", disse Onyx ao chegar à convenção

de seu partido, o DEM, minutos antes da

chegada do presidente do Senado.

Davi Alcolumbre tinha uma conversa com Jair

Bolsonaro agendada e esse seria um dos

assuntos tratados. De manhã, o presidente do

Senado falou que não havia chance de mudar

de ideia e votar a MP.

"É decisão já, decisão do Parlamento. Não

vamos votar", afirmou Davi.

A medida provisória foi editada pelo governo

do presidente Michel Temer, mas o texto

aprovado pela Câmara nesta quarta-feira (29)

conta com a simpatia da atual administração

do Planalto.

"A linha adotada pela Câmara é uma linha com

a qual o governo tem identidade. Queremos

que o produtor brasileiro possa produzir. O

Brasil precisa disso, precisamos crescer",

afirmou o ministro.

Onyx defendeu a proteção ambiental que

atualmente é realizada no Brasil.

"Não há nenhum país no mundo que proteja

mais o meio ambiente que o Brasil.

Principalmente os europeus. Não protegem o

meio ambiente como protege o Brasil. Ao

contrário, muitas vezes, a questão do meio

ambiente é usada para travar o crescimento

brasileiro", disse Onyx.

Em votação capitaneada pela bancada

ruralista, a Câmara aprovou por 243 a 19

votos a MP que, na prática, amplia o período

no qual o desmatamento não precisa ser

compensado ou regenerado.

A bancada ruralista conseguiu manter no texto

os jabutis (jargão para artigos estranhos ao

tema original) mais polêmicos. Entre elas está

uma mudança no artigo 68 do código, que

estabelece um novo marco temporal para

exigir a restauração de área desmatada em

diferentes biomas.

Pelo Código Florestal de 2012, vigente hoje,

estavam desobrigados de promover a

recomposição da mata os proprietários que

tivessem desmatado antes de 1965, quando

uma lei estabeleceu percentuais de 50% de

preservação da Amazônia e 20% para as

demais vegetações do país.

Os ruralistas esticaram o prazo da

desobrigação tomando como base os anos em

que os biomas passaram a ser explicitamente

citados na lei. No cerrado, o início da proteção

será considerado como 1989. Já no caso dos

pampas e do Pantanal, em 2000.

A MP também prorroga indefinidamente o

prazo de adesão de produtores ao Programa

de Regularização Ambiental, um programa de

ações de recuperação ambiental obrigatório

instituído no Código Florestal, e estabelece

que o proprietário deve aderir ao PRA apenas

se este for notificado pelo órgão responsável.

Durante a votação, deputados se envolveram

em confusão que terminou com empurrões. O

bate-boca no plenário começou com os

deputados Julian Lemos (PSL-PB) e Edmilson

Rodrigues (PSOL-PA). Após um encontrão, os

parlamentares discutiriam e foram separados

por colegas.

Em seguida, o deputado Expedito Netto (PSD-

RO) se uniu à briga e Lemos o empurrou com

a cabeça. Novamente foram separados por

outros parlamentares que votavam

requerimento de retirada de pauta da MP 867.

A deputada Geovânia de Sá (PSDB-SC), que

presidia a sessão, tentou acalmar os ânimos.

A confusão durou cerca de cinco minutos, e a

votação da medida prosseguiu.

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Data: 31/05/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

Líder do governo no Congresso, Joice

Hasselmann (PSL-SP), disse que o governo

estuda reeditar a MP 867.

"Como é uma medida da gestão passada a

gente ainda pode reeditar essa medida

provisória. Tem salvação. Ainda não está

perdido", disse.

Onyx Lorenzoni disse também nesta quinta

que ainda está em estudo a alteração do

status da Estação Ecológica (Esec) de

Tamoios, em Angra dos Reis (RJ).

Na quarta-feira, Bolsonaro repetiu sua

intenção de editar um decreto para promover

esta alteração. Foi lá que o presidente da

República sofreu uma multa por pesca,

posteriormente anulada.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=24416072&e=577

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Data: 31/05/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

FOLHA DE S. PAULO PAINEL: Nota do MEC é 'declaração de

guerra' a estudantes, avaliam políticos; PGR

vê violações à lei

Gênio indomável A nota em que o Ministério da

Educação desautorizou pais, alunos e professores

a estimularem e divulgarem protestos contra sua

política foi vista como uma declaração de guerra

ao setor por políticos experientes que, até a

publicação do texto, apostavam no arrefecimento

dos atos. Chamada de “tresloucada” e

“autoritária”, a medida será questionada e

chamou a atenção da PGR. Para Luciano Mariz

Maia, vice-procurador-geral da República, ela

pode violar o ECA e outros dispositivos legais.

Meça as palavras Orlando Silva (PC do B-SP)

disse que irá representar contra o ministro

Abraham Weintraub (Educação) por abuso de

poder, improbidade administrativa e crime de

responsabilidade.

A letra da lei Informado sobre o teor da nota,

Luciano Mariz Maia disse que o texto permite

“extrair o entendimento de que o MEC adota

como verdadeira a premissa de que as

manifestações são político-partidárias”. A

conclusão do documento, diz, afronta a

Constituição.

A letra da Lei 2 O vice-procurador-geral diz

ainda que o texto do MEC viola o artigo 16 do

Estatuto da Criança e do Adolescente, que trata

das garantias inerentes ao direito de liberdade.

Pecado original A nota do ministro chocou

movimentos ligados à educação. A avaliação é a

de que, embora pregue ser liberal, o governo Jair

Bolsonaro indica que acha que cabe ao Estado

interferir na relação entre pais e filhos.

Explique-se O deputado Idilvan Alencar (PDT-

CE), membro da Comissão de Educação, vai levar

o caso ao colegiado na próxima semana.

Explique-se 2 “Abrir canal para aluno denunciar

professores significa que ele começou o Escola

Sem Partido. Fiquei assustado, não entendi a

abordagem e quero saber se é legal”, diz Alencar.

Todos contra um Na próxima semana, ex-

ministros da Educação debatem políticas para a

área na USP. Foram chamados José Goldemberg

(governo Collor), Murílio Hingel (Itamar Franco),

Cristovam Buarque (Lula), Fernando Haddad

(Lula) e Aloizio Mercadante (Dilma). Há previsão

de que, ao final, formulem carta em defesa do

ensino público.

Voltei O ex-deputado Benito Gama (PTB), que

não se reelegeu em 2018, agora trabalha para o

presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-

AP).

Muito Ajuda… O secretário especial da

Previdência, Rogério Marinho, não gostou da

divulgação das simulações de custo do regime de

capitalização. Ele foi flagrado reclamando com

Leonardo Rolim, o técnico de sua equipe que

disse que a cifra seria de R$ 985 bi em 20 anos,

no canto do plenário da Câmara.

…Quem não atrapalha Quem ouviu a conversa

diz que Marinho, em tom grave, afirmou ao

colega que a tal conta era “especulação”. Há

forte resistência na Câmara à capitalização.

Tanto que integrantes da equipe econômica que

não tratam da Previdência já defendem

internamente deixar a ideia de lado.

Até tu, Brutus Cinco deputados do PSL, incluindo

o presidente da legenda, Luciano Bivar (PE),

assinaram o projeto alternativo do PL (ex-PR)

para a reforma da Previdência. O texto é um

substitutivo ao de Paulo Guedes (economia).

Empurra O deputado Capitão Augusto (PR-SP)

manteve em seu relatório sobre o pacote

anticrime de Sergio Moro (Justiça) a previsão de

redução ou mesmo ausência de pena para

policiais e agentes de segurança que reagirem

com excesso caso este decorra de “escusável

medo, surpresa ou violenta emoção”.

Nem tanto O parecer será levado ao grupo de

trabalho que analisa o pacote anticrime —e o

colegiado tende a recusar o excludente de

ilicitude.

Meu caro amigo O ex-presidente Lula segue

contatando líderes de partidos de esquerda de

olho nas eleições municipais. Pediu que Flávio

Dino (PC do B), governador do Maranhão, fosse

visitá-lo na carceragem em Curitiba. Os dois se

veem na próxima semana.

Visita à Folha Priscila Cruz, presidente-executiva

do Todos pela Educação, visitou a Folha nesta

quinta-feira (30). Estava acompanhada de

Bárbara Benatti, gerente de comunicação.

TIROTEIO

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Data: 31/05/2019

30

Grupo de Comunicação e Marketing

O PIB do primeiro trimestre é a antessala do

inferno. Sem reforma da Previdência, vamos

direto para a sala

Do economista Paulo Tafner, sobre o recuo de

0,2% do Produto Interno Bruto e o sinal de que o

país voltou a flertar com a recessão

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/05/31/

nota-do-mec-e-declaracao-de-guerra-a-

estudantes-avaliam-politicos-pgr-ve-violacoes-a-

lei/

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Data: 31/05/2019

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Mônica Bergamo: Retirada da

descriminalização do porte de drogas da

pauta do STF não foi consenso

Marlene Bergamo/Folhapress/

A retirada da descriminalização do porte de

drogas da pauta de junho do STF (Supremo

Tribunal Federal) não foi consensual entre

ministros da corte.

PARTIDA

A possibilidade passou a ser estudada pelo

presidente do tribunal, Dias Toffoli, depois que

um projeto de lei aprovado no Senado há duas

semanas estabeleceu uma nova política de

drogas no país.

CHEGADA

Ministros dizem que a proposta do Senado não

supera o tema que está em debate no STF: a

inconstitucionalidade do artigo que prevê que o

porte de drogas é crime.

IGUAL

A nova regra mantém o artigo que criminaliza a

posse das substâncias. A discussão, portanto,

continuaria válida.

TUDO DIFERENTE

As entidades que patrocinam a causa já se

mobilizam para tentar reverter o adiamento. “O

Congresso faz as leis. O STF faz o controle

constitucional delas”, diz o advogado Cristiano

Marona, do IBCCrim (Instituto Brasileiro de

Ciências Criminais).

PALMAS

Caetano Veloso conversou com Davi Alcolumbre

(DEM-AP) na quarta (29). O cantor apoiou a

decisão do presidente do senado de barrar a MP

(Medida Provisória) que alterava o Código

Florestal.

FOGO BAIXO

O contato foi mediado pelo senador Randolfe

Rodrigues (Rede-AP). “As florestas foram salvas

de um incêndio”, diz o parlamentar.

BREQUE

A assessoria de Jair Bolsonaro tentou demovê-lo

da ideia de ir à Câmara dos Deputados participar

de homenagem ao humorista Carlos Alberto

Nóbrega, na quarta (29).

TAMBÉM QUERO

Com a agenda lotada, o presidente se

entusiasmou com a ideia quando o ministro Onyx

Lorenzoni, da Casa Civil, afirmou, no meio de

uma reunião, que precisava sair para prestigiar

Nóbrega.

SOU FÃ

“Eu também quero ir. Sou fã dele”, reagiu

Bolsonaro. A equipe lembrou os diversos

compromissos que o presidente ainda tinha, pela

manhã. Ele concordou, amuado.

PONTO FINAL

Pouco depois, decidiu que iria. Não dá, insistiu

um assessor. “Dá, sim. É missão”, disse

Bolsonaro, de acordo com relatos. E partiu a pé

para o Congresso.

MÚSICA NO TERRAÇO

O artista visual e escritor Antonio Sobral

(sentado no chão) e o músico e produtor Antonio

Farinaci formam o duo Los Pajaritos, que lança o

seu primeiro disco, homônimo, em show nesta

sexta (31), no Blue Note São Paulo

JINGLE

O Ministério da Educação divulgou mensagem em

rede social que imita um anúncio do McDonald’s.

JINGLE 2

A publicação usa a imagem de um hambúrguer e

seus ingredientes para promover o programa

“Hora do Enem”, que prepara alunos para o

exame: “Dois conteúdos, alface, matéria

especial, cebola, picles e um pão com dicas para

o exame. Aprovação no Enem!”.

DISLIKE

Com mais de 2 mil interações, o post gerou

repostas negativas da maioria dos internautas.

“Órgão público utilizando de meio de

comunicação para fazer merchandising para

empresa multinacional pode, produção?”, disse

um.

PÚBLICO ALVO

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Data: 31/05/2019

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Grupo de Comunicação e Marketing

O ministério diz que o post tem “teor

estritamente informativo” e faz link com o

público jovem. Afirma ainda que a ação “somente

faz referência a uma data comemorativa, que é o

dia do hambúrguer”.

ACELERA

Os deputados do Novo apresentaram um projeto

para regulamentar o uso de patinetes no país.

Entre outras medidas, estão previstas

velocidades máximas de 6km/h em calçadas e 20

km/h em ciclofaixas e ciclovias.

PORTA FECHADA

O projeto, assinado pelo deputado federal

Vinicius Poit (Novo-SP), não obriga o uso de

capacete —mas diz que, se ele não for utilizado,

a pessoa não poderá ser atendida pelo SUS em

caso de acidente.

PALCO

Gilberto Gil vai apresentar o show “Ok Ok Ok” em

SP no dia 22 de junho no Tom Brasil. Em

seguida, viaja ao Chile para ver o eclipse no

deserto do Atacama. De lá, parte para uma turnê

por 20 cidades da Europa.

DESENCONTROS

As equipes de Barack Obama e Pelé tentavam há

dez anos marcar um encontro entre os dois.

Na primeira tentativa, em 2009, eles estavam na

mesma cidade, nos EUA. Mas não foi possível

conciliar as agendas. Em 2014 ocorreu o mesmo.

BATE-PAPO

Na conversa na quarta-feira (29), os dois

rememoraram encontros que tiveram com Nelson

Mandela. Barack Obama disse ainda que o ex-

jogador brasileiro é um exemplo de

afrodescendente que chegou ao topo. Pelé

respondeu que o ex-presidente americano é

igualmente um símbolo.

GARFO E FACA

O embaixador da China no Brasil, Yang

Wanming, foi homenageado em jantar promovido

pelo advogado Walfrido Warde em SP, na quarta

(29). O cantor Caetano Veloso, o ex-governador

Fernando Pimentel, o líder do MTST, Guilherme

Boulos, o advogado Marco Aurélio Carvalho e o

ex-secretário da Fazenda de SP Andrea Calabi

compareceram.

CURTO-CIRCUITO

O ministro do STF Alexandre de Moraes vai falar

sobre “Desafios do STF e do Judiciário”. Na sexta

(31), às 12h15 no hotel Intercontinental.

A peça “Brasileirinho” estreia na sexta (31). Às

20h30, no teatro do Indac.

O Grupo ACG lançou o concurso Arte dentro da

Cápsula. As inscrições vão até o dia 30 de junho.

com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria

Azevedo

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/05/retirada-da-descriminalizacao-

do-porte-de-drogas-da-pauta-do-stf-nao-foi-

consenso.shtml

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Data: 31/05/2019

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João Doria: O novo PSDB e o Brasil

João Doria

Perto de completar 31 anos de vida, o PSDB

elegerá nesta sexta-feira (31) uma nova direção

nacional. A maior missão é promover a

identidade de um partido comprometido com a

democracia e o desenvolvimento. O novo PSDB

defenderá a economia de mercado, o combate às

desigualdades, a criação de oportunidades e a

ética pública, com gestão inovadora e

desburocratizante.

Uma nova legenda tucana, renovada por jovens,

negros e mulheres, que promova o respeito, o

diálogo e a tolerância entre os brasileiros. Um

partido em que cidadãs e cidadãos, de todas as

idades, gêneros, etnias, origens, credos e

orientações sexuais sejam motivo do nosso

trabalho e o centro de nossas atenções. Mas

também um partido que tem projeto econômico

democrático, capaz de abrir um novo ciclo de

desenvolvimento, gerando empregos e

integrando o Brasil ao mundo.

A eleição da nova direção nacional do PSDB é o

símbolo mais visível de um processo de

restruturação iniciado nas duas últimas eleições,

que promoveu renovações nos comandos

municipais e estaduais do partido. Em 2018, o

PSDB teve um acréscimo de 60% da

representação feminina nas assembleias

legislativas e no Congresso Nacional.

Desde as manifestações de rua de junho de

2013, a sociedade brasileira ambiciona essa

renovação partidária. O povo quer mais

participação, e o PSDB está aberto a todos. O

recado das ruas é claro. Ou os políticos renovam

os partidos, ou o eleitor muda os políticos. É por

isso que, a partir de agora, nossos compromissos

maiores estarão em linha com essa vontade

nacional.

Diante do fracasso moral e econômico dos

governos do PT, o PSDB se propõe a ser um

partido de centro, com propostas de economia

liberal, defendendo o estado menor, mais

eficiente, transparente e desestatizante.

O PSDB enfrentou e venceu muitos desafios.

Com Fernando Henrique Cardoso liquidou a

hiperinflação no Plano Real. Criou e implantou a

Lei de Responsabilidade Fiscal para que a

sociedade não pague pelos erros e excessos dos

governantes. Consolidou a estabilidade

econômica com o câmbio flutuante e a política de

metas para a inflação. Universalizou o ensino

fundamental e ampliou o ensino médio, além de

combater o trabalho infantil para que cada

criança tivesse a oportunidade de crescer na

vida, com respeito e autonomia. Implantou ainda

o Bolsa Escola, o primeiro programa social

verdadeiramente transformador no Brasil.

Faz parte do nosso DNA desenvolver soluções

duradouras para problemas que pareciam

perpétuos. Foi assim com o primeiro programa

de privatizações da história recente, o fim do

monopólio estatal das telecomunicações. Graças

à privatização, todos os brasileiros têm acesso a

melhores serviços de telecomunicações e

milhares de novos empregos.

Há 21 anos, quando tudo era estatal, o Brasil

tinha apenas 4,6 milhões de celulares e 17

milhões de linhas fixas (havia filas de até dois

anos por uma linha móvel, e um telefone fixo

custava pelo menos R$ 12 mil no mercado

paralelo). Hoje são mais de 230 milhões de

celulares ativos, e cada brasileiro pode ter o seu

para desenvolver o próprio negócio e estar em

permanente sintonia com o mundo. E são mais

de 40 milhões de linhas fixas.

O PSDB foi pioneiro na implantação de

programas sociais e também na reforma do

Estado, que hoje se faz imprescindível. Como já

previa o presidente Fernando Henrique Cardoso,

responsável por esse pioneirismo, o Brasil precisa

"radicalizar a democracia, democratizar o

mercado, aumentar a competição e promover a

mais ampla oportunidade para todos os

brasileiros".

Lamentavelmente, novos problemas foram

criados pelos erros do PT e pela inépcia gerencial

e incapacidade de ter feito o que era certo para o

Brasil. Os governos do PT foram um desastre. No

governo Lula, nunca se roubou tanto dos cofres

públicos. No período Dilma, o Brasil afundou de

vez. E ainda colocou 14 milhões de brasileiros no

desemprego.

Nessa nova fase, o PSDB será um intransigente

defensor da democracia, do diálogo com a

sociedade, do respeito aos Poderes da República.

Seremos enfáticos na defesa de um Estado que

ceda espaço e incentive milhões de

empreendedores do Brasil. Queremos políticas de

desestatização que ajudem a criar oportunidades

de emprego e renda, reduzindo o volume de

impostos cobrados da sociedade. Trabalhamos

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Data: 31/05/2019

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pela eficiência dos governos para que cuidem do

que é essencial para as pessoas: segurança

pública, saúde, educação e habitação popular.

O novo PSDB que começa a trabalhar a partir de

agora fará a democracia andar em parceria com

a economia de mercado e com a redução das

desigualdades sociais. Um partido que acredita,

como sempre pregava Mário Covas, ser "possível

conciliar política e ética, política e honra, política

e mudança".

Vamos ajudar a mudar o Brasil e diminuir as

diferenças entre os mais ricos e os mais pobres,

com geração de riqueza e prosperidade aos mais

humildes e desfavorecidos. E não vamos colocar

o interesse político à frente do interesse dos

brasileiros. Apoiaremos a reforma da Previdência,

assim como as reformas tributária e política. E

estaremos ao lado de todas as iniciativas que

contribuam para o crescimento do Brasil.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/05/

o-novo-psdb-e-o-brasil.shtml

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Organismos internacionais de crédito

cobram aceno ambiental de Bolsonaro

Alexa Salomão

Os organismos internacionais de crédito IFC

(braço financeiro do Banco Mundial) e IDB Invest

(ligado ao Banco Interamericano de

Desenvolvimento) veem grandes oportunidades

de investimento na área de infraestrutura no

Brasil, mas afirmam que é importante uma

sinalização do governo de Jair Bolsonaro (PSL) no

que se refere a agenda ambiental.

Segundo Gema Sacristán, que chefia o escritório

de investimentos do IDB, o Brasil é signatário do

Acordo de Paris, firmado em 2015, e a

expectativa da instituição é que o governo

brasileiro cumpra o acertado dentro do prazo.

O acordo prevê a redução de gases de efeitos

estufa. O Brasil se comprometeu a cortar 37%

das emissões até 2025. Bolsonaro declarou,

durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos,

na Suíça, que o Brasil vai cumprir o acordo, mas

de modo geral tem mantido uma posição

considerada dúbia em relação a questões

ambientais.

“Ainda falta uma sinalização mais forte sobre a

posição em relação ao acordo de Paris, o atual

governo brasileiro ainda não se pronunciou neste

sentido”, diz Gema.

Questões ambientais têm um crescente peso na

liberação de recursos de várias instituições

financeiras, em particular de organismos

multilaterais.

Segundo Marcelo Castellanos, responsável do IFC

na América Latina, dos investimentos em

infraestrutura que somam US$ 3 trilhões (R$

11,9 trilhões) em toda a região, US$ 1 trilhão

(R$ 3,98 trilhões) serão destinados no Brasil.

Castellanos reforça que há uma importante

agenda de avanços ambientais na infraestrutura

e que o setor privado no Brasil tem tido papel

relevante na modernização do setor seguindo a

mesma direção do IFC.

“O IFC já não financia negócios do setor de

petróleo, nem instituições que não tem

compromissos ambientais. São sinais claros

sobre qual é a nossa direção", diz Castellanos.

Ele destacou que o Brasil assumiu a liderança na

adoção de normas ambientais e sociais na área

de infraestrutura, mas que é importante que o

governo acompanhe esse movimento.

“Os setores públicos e privados são dois motores

importantes. Um avião até pode voar com um só

motor, mas vai voar melhor e mais alto se tiver

os dois", afirmou.

Gema e Castellanos falaram na quinta (30) sobre

o crescente peso dos critérios ambientais para

decisões de investimentos durante o seminário

no 8º Encontro Santander da América Latina, em

Madri, na Espanha.

A jornalista viaja a convite do Santander

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/05

/organismos-internacionais-de-credito-cobram-

aceno-ambiental-de-bolsonaro.shtml

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Brasil concentra retrocessos em unidades

de conservação ambiental, diz estudo

Rafael Garcia

As áreas de preservação ambiental do planeta

têm sofrido inúmeros processos de reversão ao

longo dos últimos 50 anos, e os dois grandes

focos do problema hoje são Brasil e EUA, conclui

um novo estudo.

Desde 1961, 146 unidades de conservação

brasileiras tiveram suas áreas reduzidas, seu

status de proteção rebaixado ou foram

simplesmente removidas.

O novo levantamento, conduzido por uma equipe

internacional de cientistas liderados pela ONG de

pesquisa ambiental CI (Conservation

International), sai na edição desta quinta (30) da

revista Science. Os pesquisadores fizeram um

levantamento global do problema — batizado

com a sigla PADDD, do inglês para "recategorizac ão, reducão e extinc ão de áreas

protegidas" — e encontraram 3.749 atos de

gestão afetando mais de 500 mil km2

originalmente designados para proteção. Desses,

440 são em países da Amazônia, 148 dos quais

no Brasil.

Há uma intensificação recente nesse tipo de

retrocesso, afirmam os autores do estudo, sendo

que 78% dos eventos registrados ocorreram

desde 2000.

"O estabelecimento de áreas protegidas não pode

ficar só na criação", afirma Rachel Golden

Kroner, ecóloga da Universidade George Mason,

na Virginia, autora principal do estudo. "Há

muitas maneiras de impor retrocessos legais e

formais, e é preciso apoiá-las para além do

momento de sua origem".

Ao todo, as revisões de unidades de conservação

nos países que abrigam a Amazônia implicaram

na perda de 155 mil km2 de área protegida e no

enfraquecimento de 209 mil km2, afetando um

território maior que o da Alemanha inteira.

Um dos principais problemas identificados no

estudo foi que as alterações em unidades de

conservação frequentemente ocorreram de forma

abrupta, enquanto o estabelecimento destas

havia obedecido processos longos e complexos.

"Os processos de PADDD deveriam em princípio

ter os mesmos critérios rigorosos de criação,

especialmente os estudos científicos e a consulta

pública", afirma Bruno Coutinho, pesquisador da

CI Brasil e coautor do estudo. "Mas a grande

maioria dos eventos que a gente conseguiu

rastrear ocorreram sem estudo e sem consulta."

Entraram na conta dos pesquisadores, porém,

episódios como o ocorrido em setembro do ano

passado, quando a Assembleia Legislativa de

Rondônia revogou num único dia decretos

governamentais que tinham criado 11 unidades

de conservação no estado.

Outros focos de eventos PADDD no Brasil foram

as regiões do Rio Tapajós e da BR 163, que liga o

agronegócio do Mato Grosso ao rio Amazonas.

Enquanto no Brasil o tipo de retrocesso mais

comum em áreas protegidas era a redução de

seus limites, nos outros países mapeados na

América do Sul (aqueles que abrigam partes da

Amazônia) o problema maior foi o rebaixamento

do status de proteção. Reservas biológicas de

proteção integral, por exemplo, tornaram-se

áreas onde a extração de petróleo e minério é

permitida, sob certas condições.

A mineração e as obras de infraestrutura

(sobretudo as de usinas hidrelétricas) foram os

principais fatores de pressão que levaram à

revisão de unidades de conservação,

aproximadamente em metade dos casos, mostra

o estudo. O agronegócio, principal motor do

desmatamento no Brasil, exerce uma influência

mais indireta sobre unidades de conservação,

com deslocamentos populacionais e demandas

por obras de infraestrutura.

O cenário na América do Sul foi colocado pelos

pesquisadores em paralelo com o dos Estados

Unidos, onde eles conseguiram identificar 269 eventos de recategorizac ão, reduc ão e extinc ão

de áreas protegidas ao longo de 12 décadas, com

aumento acentuado durante o governo Trump. O

principal fator de pressão na América do Norte foi

a infraestrutura, com a mineração representando

uma ameaça relativamente menor hoje.

Tanto no Brasil quanto nos EUA, os

pesquisadores identificaram decisões legislativas

ou de governo que buscavam reverter os danos

às áreas protegidas, mas não foi calculado o

quanto essas medidas efetivamente conseguiram

salvar de biodiversidade. O fenômeno evidência

que em muitos casos as unidades de conservação

são alvo de disputa constante.

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No Brasil, existe pouca perspectiva hoje de

resolver o problema do desequilíbrio de rigor

para criar ou alterar unidades de conservação.

Enquanto projetos de lei e medidas provisórias

pontuais pedindo redução de unidades de

conservação continuam emergindo sem restrição,

existe proposta para tornar a criação de áreas

protegidas ainda mais burocrática.

O projeto de lei 1995 de 2019, do senador Marcio

Bittar (MDB-AC), por exemplo, exige que

assembleias legislativas e câmaras de vereadores

sejam consultadas para criação de unidades de

conservação federais, algo que hoje requer

discussão apenas na esfera da União.

"Acredita-se que com este novo arranjo irá se

coibir a criação indiscriminada e deletéria de

novas unidades de conservação", afirma o

congressista no texto de justificativa do projeto.

O poder executivo também deu sinais de que

quer mexer no SNUC, o Sistema Nacional de

Unidades de Conservação, não necessariamente

para ampliar o status de preservação referido em

lei. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

disse crer que algumas unidades de conservação

foram criadas "sem critério técnico" e pretende

fazer uma "revisão geral" no sistema, ainda que

não tenha expedido nenhum decreto.

Os autores do estudo na Science afirmam que

não são contra qualquer mudança proposta para

rever unidades de conservação, sobretudo

quando o motivo é o benefício a comunidades

tradicionais locais.

"Não vemos necessariamente problema nos

recuos quando estes resultam de processos

rigorosos, participativos, baseados em evidência

científica e no envolvimento de partes

envolvidas", diz Kronen. "Isso é preferível a

simplesmente mudar os limites das áreas de

proteção rapidamente, sem ouvir comunidades

afetadas, sem consulta publica e sem

transparência."

Paralelamente aos trabalhos acadêmicos, a

pesquisadora e seus colegas mantêm o site

www.padddtracker.org, um mapa interativo

mostrando todas os recuos propostos e

realizados para unidades de conservação no

mundo.

O que são áreas protegidas

Áreas protegidas (na legislação brasileira

"Unidades de Conservação") são em terras

públicas destinadas a preservação de longo prazo

da natureza para fins de preservação cultural e

de serviços ecológicos. Elas estão sujeitas a:

Rebaixamento: um recuo no tipo (ou quantidade)

de atividades humanas que eram anteriormente

proibidas na área

Redução: um remapeamento que incorra

diretamente na diminuição da área destinada à

proteção da natureza local

Remoção: a perda completa daquela área de

preservação, sem restrição para o tipo de

exploração permitida

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

5/brasil-concentra-retrocessos-em-unidades-de-

conservacao-ambiental.shtml

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Presidente do Senado nega possibilidade de

acordo para votar MP do Código Florestal

Daniel Carvalho

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse

nesta quinta-feira (30) que o governo Jair

Bolsonaro (PSL) ainda tenta convencer o

presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-

AP), a recuar de sua decisão e votar a medida

provisória que flexibiliza partes do Código

Florestal. A MP caduca na segunda-feira (3).

"Vou dialogar com o presidente Davi e ver se a

gente encontra. Nós temos até a meia noite da

segunda-feira para tentar fazer o Senado

aprovar", disse Onyx ao chegar à convenção de

seu partido, o DEM, minutos antes da chegada

do presidente do Senado.

Davi Alcolumbre tem uma conversa com Jair

Bolsonaro nesta tarde e este será um dos

assuntos tratados. Nesta manhã, o presidente do

Senado falou que não há chance de mudar de

ideia e votar a MP.

"É decisão já, decisão do Parlamento. Não vamos

votar", afirmou Davi.

A medida provisória foi editada pelo governo do

presidente Michel Temer, mas o texto aprovado

pela Câmara nesta quarta-feira (29) conta com a

simpatia da atual administração do Palácio do

Planalto.

"A linha adotada pela Câmara é uma linha com a

qual o governo tem identidade. Queremos que o

produtor brasileiro possa produzir. O Brasil

precisa disso, precisamos crescer", afirmou o

ministro da Casa Civil.

Onyx defendeu a proteção ambiental que

atualmente é realizada no Brasil.

"Não há nenhum país no mundo que proteja mais

o meio ambiente que o Brasil. Principalmente os

europeus. Não protegem o meio ambiente como

protege o Brasil. Ao contrário, muitas vezes, a

questão do meio ambiente é usada para travar o

crescimento brasileiro", disse Onyx Lorenzoni.

Em votação capitaneada pela bancada ruralista, a

Câmara aprovou por 243 a 19 votos a MP que, na

prática, amplia o período no qual o

desmatamento não precisa ser compensado ou

regenerado.

A bancada ruralista conseguiu manter no texto os

jabutis (jargão para artigos estranhos ao tema

original) mais polêmicos. Entre elas está uma

mudança no artigo 68 do código, que estabelece

um novo marco temporal para exigir a

restauração de área desmatada em diferentes

biomas.

Pelo Código Florestal de 2012, vigente hoje,

estavam desobrigados de promover a

recomposição da mata os proprietários que

tivessem desmatado antes de 1965, quando uma

lei estabeleceu percentuais de 50% de

preservação da Amazônia e 20% para as demais

vegetações do país.

Os ruralistas esticaram o prazo da desobrigação

tomando como base os anos em que os biomas

passaram a ser explicitamente citados na lei. No

caso do cerrado, o início da proteção será

considerado como 1989. Já no caso dos pampas

e do Pantanal, em 2000.

A MP também prorroga indefinidamente o prazo

de adesão de produtores ao Programa de

Regularização Ambiental, um programa de ações

de recuperação ambiental obrigatório instituído

no Código Florestal, e estabelece que o

proprietário deve aderir ao PRA apenas se este

for notificado pelo órgão responsável.

A líder do governo no Congresso, deputada Joice

Hasselmann (PSL-SP), disse que o governo

estuda reeditar a MP 867.

"Como é uma medida da gestão passada do

Michel Temer a gente ainda pode reeditar essa

medida provisória. Tem salvação. Ainda não está

perdido", disse.

TAMOIOS

O ministro Onyx Lorenzoni disse também nesta

quinta que ainda está em estudo a alteração do

status da Estação Ecológica (Esec) de Tamoios,

em Angra dos Reis (RJ).

Na quarta-feira, Bolsonaro repetiu sua intenção

de editar um decreto para promover esta

alteração. Foi lá que o presidente da República

sofreu uma multa por pesca, posteriormente

anulada.

"A região de Angra pode ser transformada em

uma destinação turística melhor do que Cancún

[México]. Cancún recebe 6 milhões ou 7 milhões

de turistas por ano. A área de Angra é muito

mais bonita que Cancún. Portanto, o Brasil tem

um diamante bruto que está ali e que vai

precisar ser lapidado. Como isso vai ser feito?

Vamos ver o que pode ser feito", afirmou.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/05/presidente-do-senado-nega-possibilidade-de-acordo-para-votar-mp-do-codigo-florestal.shtml

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Chanceler diz que governo não recebeu

reações de doadores a mudanças no Fundo

Amazônia

Ricardo Moraes - 2.jan.2019/Reuters

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto

Araújo, afirmou nesta quarta-feira (29) que a

Noruega e a Alemanha ainda não manifestaram

"nenhuma reação" à proposta do governo

brasileiro de mudar as regras do Fundo

Amazônia.

"Ainda não tivemos nenhuma reação por parte

desses governos em relação a isso, ao menos

nada que tenha chegado oficialmente ao nosso

conhecimento", disse Araújo, que participou

nesta quarta (29) de uma audiência na Comissão

de Agricultura da Câmara dos Deputados.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

defende a redução do número de membros do

conselho do fundo e que os recursos doados

possam ser utilizados para indenizar produtores

rurais.

O chanceler disse ainda esperar que a Noruega e

a Alemanha —os dois maiores financiadores do

fundo— permaneçam na iniciativa. "Espero que a

gente possa manter essa cooperação com

Noruega e Alemanha, que tem sido muito

produtiva", afirmou Araújo.

Nesta segunda-feira (27), os embaixadores da

Noruega, Nils Martin Gunneng, e da Alemanha,

Georg Witschel, participaram de uma reunião no

Palácio do Planalto com Salles e com o ministro

Secretaria de Governo, general Alberto dos

Santos Cruz, para tratar do fundo.

Além de possíveis mudanças nas regras do Fundo

Amazônia, os governos norueguês e alemão

foram pegos de surpresa por declarações de

Salles na semana passada, quando o ministro

disse que foram identificadas irregularidades no

fundo.

Os países doadores, contudo, não concordaram

com a fala e se mostraram seguros da

governança atual. Também disseram que, ao

contrário do que Salles disse, não estavam

cientes da análise que requeria mudanças.

A Noruega já repassou mais de R$ 3 bilhões ao

fundo, enquanto que a Alemanha doou R$ 192

milhões.

Ernesto Araújo confirmou ainda que o ministério

das Relações Exteriores apoia integralmente as

mudanças no Fundo Amazônia defendidas por

Salles.

"A gente sempre se coordena muito com o

ministro Salles, estou inteiramente de acordo

com o enfoque dele. Não temos nenhuma

diferença em nenhum enfoque, estamos prontos

a ajudar na medida do possível a implementar as

visões do ministro de política ambiental",

declarou.

O chanceler argumentou ainda que, muitas

vezes, a política ambiental do governo Jair

Bolsonaro é retratada de forma "distorcida", o

que tem criado "problemas de imagem" para o

Brasil no exterior.

"Não é a agenda ambiental propriamente que

tem criado problemas de imagem, é a maneira

como ela é relatada, sobretudo na imprensa

internacional. Muitas vezes de maneira muito

distorcida", disse Araújo.

"Eu ouvi isso nos contatos que eu já fiz, de

pessoas bem formadas, mas que têm ideias

completamente errôneas do que é a nossa

política ambiental. Eu acho que é questão de ter

novos canais, como estamos procurando criar, e

sempre em coordenação com o Ministério do

Meio Ambiente, para mostrar a realidade da

nossa política ambiental, e também o caráter

sustentável da nossa agricultura", concluiu o

ministro.

Ele também comentou a decisão de uma

delegação brasileira de abandonar, nesta

semana, uma reunião da Conferência de

Desarmamento da ONU (Organização das Nações

Unidas), uma vez que a presidência da entidade

foi assumida por um representante do ditador

Nicolás Maduro. O mesmo gesto foi feito pela

delegação dos Estados Unidos e por outros países

do Grupo de Lima.

"Esse é um esforço que temos feito e acho que

contribui para essa marcha da Venezuela que,

como eu sempre digo, é irreversível. É parte do

nosso esforço diplomático, isso tem dado

visibilidade ao tema da Venezuela nos

organismos internacionais. É uma coisa rara de

se fazer, então tem um impacto muito grande, e

a gente quer que tenha", disse o chanceler.

De acordo com ele, o objetivo da ação é reforçar

o caráter "ilegítimo" do regime Maduro e

fortalecer a posição do autoproclamado

presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

5/chanceler-diz-que-governo-nao-recebeu-

reacoes-de-doadores-a-mudancas-no-fundo-

amazonia.shtml

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ESTADÃO Governo das Filipinas devolve toneladas de

lixo para Canadá

MANILA - O governo das Filipinas mandou de

volta para o Canadá nesta sexta-feira, 31,

toneladas de lixo recebidas ao longo dos anos,

em um momento no qual vários países do

sudeste da Ásia manifestam sua vontade de não

querer ser o "lixão" do Ocidente.

Filipinas devolve lixo ao Canadá

No total, 69 contêineres viajam a bordo de um cargueiro que

partiu da Baía de Subic, ao noroeste de Manila, rumo ao Canadá Foto: Nilo Palaya / Secretaria de Comunicação e Pesquisa Estratégica (DFA) / AP

Depois de uma longa campanha para conseguir

que o Canadá aceitasse o lixo de volta, o

presidente filipino, Rodrigo Duterte, decidiu na

semana passada ordenar a devolução imediata

da carga. No total, 69 contêineres viajam a bordo

de um cargueiro que partiu da Baía de Subic, ao

noroeste de Manila, rumo ao Canadá.

"Baaaaaaaaa bye, como dizemos aqui", disse o

ministro filipino das Relações Exteriores, Teodoro

Locsin, no Twitter, com uma foto do cargueiro

navegando.

"Nos comprometemos com os filipinos e

trabalhamos em estreita colaboração com eles",

afirmou a ministra canadense do Meio Ambiente,

Catherine McKenna, na quinta-feira.

Há alguns dias, a Malásia anunciou que

devolveria 450 toneladas de dejetos plásticos

para vários países, incluindo Austrália,

Bangladesh, Canadá, China, Japão, Arábia

Saudita e Estados Unidos.

"A Malásia não será o lixão do mundo", disse a

ministra malaia de Energia, Meio Ambiente e

Ciência, Yeo Bee Yin. "Não nos deixaremos

intimidar pelos países desenvolvidos."

Redução das tensões

Durante muito tempo, a China aceitou os rejeitos

plásticos de todo o mundo. Em 2018, porém,

interrompeu essa operação repentinamente,

alegando preocupações ambientais. Vários países

do Sudeste Asiático que ocuparam o espaço

deixado por Pequim agora estão seguindo esse

caminho.

"Vimos localidades virgens transformadas em

lixões por causa de um tsunami de cargas de lixo

de EUA, Reino Unido e Austrália após o veto da

China", ressaltou Von Hernandez, coordenador da

coalizão mundial de ONGs Break Free From

Plastic.

A disputa nas Filipinas se concentrava em

dezenas de contêineres enviados por uma

empresa canadense em 2013 e 2014 e estavam

etiquetados de forma inadequada, como se

contivessem lixo reciclável.

Essa questão se arrasta há anos, mas explodiu

em abril, quando Duterte declarou durante um

discurso: "Vamos lutar contra o Canadá. Vou

declarar guerra".

O Canadá se comprometeu a receber de volta os

dejetos, mas não respeitou o prazo fixado por

Manila para 15 de maio. O governo das Filipinas

convocou para consultas seu embaixador em

Ottawa e seus cônsules gerais.

O Ministério do Meio Ambiente do Canadá

informou recentemente que o país "modificou sua

regulamentação para evitar qualquer futura

exportação desse tipo de material sem

permissão".

Todo o ano, são produzidas cerca de 300 milhões

de toneladas de plástico, segundo o Fundo

Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em

inglês). A maior parte acaba em lixões ou nos

oceanos. Calcula-se que, de todo o plástico

produzido entre 1950 e 2015, apenas 9% foi

reciclados. / AFP

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,governo-das-filipinas-

devolve-toneladas-de-lixo-para-canada,70002851229

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Data: 31/05/2019

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Natureza, capital nacional e da humanidade

- Opinião - Estadão

Mario Cesar Flores*

Absoluta na Pré-História, ainda grande – pequena

nunca será –, a natureza foi e continuará sendo o

alicerce das civilizações. Essa dependência é

inexorável e atemporal.

No passado, quando a população do mundo era

fração da atual – um décimo há apenas três

séculos –, não se pensava em razões que

justificassem preocupação. A destruição das

florestas da Europa reflete essa visão negligente,

compreensível naquela época. Mas as

necessidades da população hoje já imensa e

crescendo, dia a dia mais consumista,

recomendam a inclusão da proteção na moldura

legal reguladora do uso da natureza, formulada

pelos Estados. E a natureza e suas manifestações

(clima, meteorologia... ) não respeitam

fronteiras: a proteção deve atentar também para

o preceituado em acordos supranacionais que

visam o interesse da humanidade, imediato e no

maior prazo – atenção comumente em conflito

com o nacionalismo exacerbado e o conceito de

soberania.

Como o Brasil vem se conduzindo nesse

contexto?

Nossos macrociclos econômicos, que se deram

em épocas de despreocupação com a natureza,

aqui e no mundo, implicaram custos cobrados a

ela. O ciclo do açúcar devassou grande de parte

da Mata Atlântica no Nordeste. O do ouro exauriu

as jazidas do Centro-Oeste. No Brasil já

independente, o do café foi menos agressivo,

mas também sacrificou áreas da Mata Atlântica

no Sudeste – é bem verdade que com excelente

contribuição para o desenvolvimento do País. O

breve ciclo da borracha foi um caso singular:

ocorreu sem agressão sensível à Floresta

Amazônica e, como o transporte era

essencialmente fluvial, não houve abertura de

estradas, as quais incentivam a ocupação

desordenada e predatória.

Precisamos rever e ajustar à realidade hoje

reconhecida a cultura de descaso pela natureza,

que contaminou por séculos (e ainda resiste,

embora sujeita a alguma contestação) nossa

atividade econômica dependente do exuberante

capital natural brasileiro. Vivemos atualmente

duas questões que complicam essa correção:

1) A excelente participação agropecuária na

nossa economia induz pressão por mais

território, atendida principalmente pelo

desmatamento, nem sempre criterioso, quando

não ilegal. Se a ciência e a realidade confirmarem

(estão confirmando) a influência do

desmatamento no clima global, o que substituirá

as florestas destruídas? A expansão agropecuária

e a exploração da madeira, comumente irregular

e naturalmente predadora, inspiram

preocupação.

2) A exploração do capital não renovável é

influência positiva relevante na nossa agenda de

exportação, em realce hoje o ferro, mas vem

causando problemas, até dramáticos, como foi a

ruptura das represas em Mariana e Brumadinho.

E a exploração do ouro, hoje sem peso

expressivo, tem criado garimpos clandestinos e

predatórios em regiões remotas (frequentemente

áreas de proteção ambiental) e alimenta o

comércio ilegal.

Esses problemas só terão solução quando

encontrarmos o equilíbrio sensato e responsável

entre, de um lado, o desenvolvimento do País, as

necessidades da população brasileira e a nossa

contribuição às da população global – o lucro da

agropecuária, desde que em limites ponderados,

incide no equilíbrio – e, de outro, a proteção da

natureza, a segurança da continuidade da sua

contribuição por milênios à frente.

Precisamos desenvolver tecnologia e

procedimentos que aumentem a produtividade e

permitam moderar, sem prejudicar a população,

o uso do capital renovável, até porque sua

renovação, em tese sempre viável, pode ser

política e/ou tecnicamente difícil e cara. A

Embrapa é agente importante nesse processo,

mas a rentabilidade da agropecuária justifica

participação privada.

Quanto ao capital natural não renovável,

importam essencialmente as inovações que

reduzam seu consumo (no mundo). No maior

prazo serão imprescindíveis as que o substituam

pelo renovável – a exemplo da substituição do

petróleo pelo vento e pelo sol na geração de

energia elétrica, já em curso, mas ainda

modesta. Outras inovações desse tipo virão

(estão acontecendo) se houver pesquisa e

desenvolvimento tecnológico adequados – tema

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em que desponta Israel, país sem petróleo e sem

rios com potencial hidrelétrico, mas competente

no desenvolvimento tecnológico.

Vivemos no passado recente uma tentativa de

revisão do paradigma de desenvolvimento da

Amazônia: no início dos 1990 a Secretaria de

Assuntos Estratégicos da Presidência da

República, dirigida pelo visionário Eliezer Batista,

deslanchou um projeto de levantamento

ecológico-econômico que pretendia identificar

a(s) atividade(s) econômica(s) ecologicamente

menos agressiva(s) nas sub-regiões amazônicas.

O apoio público (infraestrutura, BNDES, Banco do

Brasil, exonerações...) passaria a considerar a

coerência entre empreendimento econômico e

vocação regional; já a incompatibilidade

justificaria restrições. O projeto não prosperou.

Projetos e inovações inspirados em pesquisas de

nossos vários ecossistemas (pesquisas de

campo) e em laboratórios, que visem a orientar

políticas e procedimentos úteis ao uso sensato e

à proteção do capital natural, serão,

evidentemente, bem-vindos. É possível? Difíceis

na atual conjuntura, em que o tema ecologia é

visto como secundário, quando não atentatório à

soberania nacional, e chega a ser associado à

ideia de complô global, os judeus dos “Protocolos

dos Sábios do Sião” substituídos pela ideologia

política. Difíceis enquanto persistir a cultura

interesseira que vê como inesgotável nosso

capital natural e como irrelevante seu uso

desordenado. Difíceis na conjuntura fiscal em que

recursos para pesquisas vêm sendo reduzidos –

redução compreensível no atual quadro de

ameaça econômica apocalíptica, mas lastimável

sob a perspectiva do Brasil como país capaz de

se afirmar no cenário internacional usando

responsavelmente seu imenso capital natural.

*ALMIRANTE

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-

aberto,natureza-capital-nacional-e-da-

humanidade,70002850748

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Governo Bolsonaro quer contratar PM de folga para fiscalizar Amazônia - Sustentabilidade - Estadão

BRASÍLIA – O governo de Jair Bolsonaro quer

usar policiais militares de todos os Estados do

País para fazer, em horários de folga, a

fiscalização das florestas nacionais. O plano, em

elaboração no Ministério do Meio Ambiente

(MMA), prevê contratar PMs que já atuam em

fiscalizações ambientais de seus Estados. Eles

poderão se credenciar para fazer os “bicos” nas

unidades de conservação federais. Esse trabalho

seria feito nos horários em que os policiais

estiverem livres, recebendo diárias pagas com

recursos da União.

Conforme o Estado apurou, a ideia é

complementar o trabalho feito pelas atuais

equipes de fiscalização do Instituto Brasileiro do

Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes

de Biodiversidade (ICMBio). A contratação dos

“frilas” da PM deve ter início nos Estados da

Amazônia.

Amazônia

Policiais militares complementariam trabalho de fiscalização

de florestas feito por agentes do Ibama e ICMBio Foto:

Sidney Oliveira/Ag. Pará

O pagamento de uma “Diária Especial por

Jornada Extraordinária de Trabalho da Polícia

Militar”, prática conhecida como “Dejem”, será

feito por meio de convênio direto entre a União e

cada unidade da PM. A iniciativa pode evitar que

o governo tenha de fazer concursos públicos para

reforçar as equipes técnicas do Ibama e do

ICMBio.

O governo ainda precisa saber o tamanho do

efetivo que terá à disposição e o custo da diária

de cada PM folguista, uma vez que cada Estado

paga salário diferente à categoria. Para isso, o

ministério já encomendou um levantamento de

dado.

Questionado sobre o assunto, o ministro Ricardo

Salles confirmou o plano de usar os PMs, sob o

argumento de que é preciso “complementar” o

trabalho de campo que hoje é feito por fiscais

ambientais do Ibama e do ICMBio e que, em sua

avaliação, não é suficiente.

“Debatemos essa ideia com o conselho de

comandantes-gerais das polícias militares dos

Estados. Tivemos uma reunião sobre o assunto”,

disse Salles. “Mas é importante destacar que não

queremos substituir os fiscais. É para

complementar as ações de combate nas unidades

de conservação.”

O ministro afirmou, ainda, que até o fim de

agosto terá um levantamento detalhado da força

à disposição. “A ideia é dar ênfase na região

amazônica, até para vermos como funcionaria

isso, mas sem desconsiderar os Estados de

outras regiões”, comentou. “É uma soma de

forças imediata. São pessoas treinadas e

capacitadas, que vêm com equipamentos. No

final, é uma ajuda recíproca.”

O Estado apurou que o Fundo Amazônia,

programa de combate ao desmatamento bancado

com recursos doados por Noruega e Alemanha,

está entre as opções analisadas para bancar a

conta extra. Salles diz acreditar que haverá

verba, apesar dos profundos cortes

orçamentários na pasta. “Acho que teremos

recursos, até porque são operações que você não

tem custos de treinamento. O efetivo já está

pronto. É uma transferência de recursos.”

Reação

O plano de usar policiais em horários de folga

para proteger a floresta não é bem recebido por

ambientalistas e servidores, que veem a medida

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uma ação paliativa e que não resolve o

problema. Pesa ainda o fato de os PMs não terem

a qualificação técnica dos agentes ambientais,

uma vez que estão mais concentrados na

autuação de crimes do que na proteção das

unidades de preservação.

Dados obtidos pelo Estado apontam que o Ibama

tem hoje cerca de 800 fiscais para suas

atividades em campo. Apenas 500, entretanto,

estão atuando nas matas, porque os demais

trabalham em outras funções. Em meados de

2012, o instituto chegou a ter 1,5 mil agentes,

mas o quadro não foi reposto conforme os fiscais

se aposentavam ou deixavam o órgão.

No caso do ICMBio, são aproximadamente 320

fiscais. Considerando que há 334 áreas

protegidas no País – equivalente a 9,1% do

território nacional –, não há nem um fiscal para

cada unidade protegida.

Coronel propôs modelo

O coronel da Polícia Militar Homero de Giorge

Cerqueira, escolhido para presidir o ICMBio, já

havia oferecido PMs de folga para serviços no

governo federal. Ele ainda comandava o setor

ambiental da corporação paulista quando fez a

proposta à União.

O Estado apurou que uma “proposta de

celebração de convênio” entre a PM de São Paulo

e o Ministério do Meio Ambiente foi enviada em

15 de abril, mesma data em que o ministro

Salles convidou Cerqueira para o ICMBio. No

documento, o coronel pede a “análise e

deliberação” de Salles sobre a proposta e traz

ainda detalhes de batalhões que já atuam nas

proximidades de 12 unidades de conservação

federais em São Paulo.

Cerqueira assumiu o cargo logo após a saída do

ex-presidente do ICMBio, Adalberto Eberhard. O

antigo titular do cargo pediu exoneração após

Salles instaurar procedimento administrativo

contra servidores do instituto que não

participaram de reunião com produtores rurais no

Rio Grande do Sul. Esses servidores dizem que

não haviam sido convidados. Após Eberhard,

mais três diretores do órgão também saíram.

Um modelo similar é adotado na Operação

Delegada, convênio entre o governo paulista e a

Prefeitura da capital para que PMs de folga

reforcem o patrulhamento nas ruas. O principal

foco da operação é o combate ao comércio

ambulante.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,governo-bolsonaro-quer-contratar-pm-de-

folga-para-fiscalizar-amazonia,70002850738

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Brasil perdeu 85 áreas de conservação

ambiental, diz estudo

- Sustentabilidade - Estadão

RIO - A criação de áreas de preservação

ambiental está longe de ser uma garantia

eficiente de proteção ao meio ambiente. A

conclusão é do maior estudo internacional já feito

sobre o tema, coordenado pela ONG Conservação

Internacional, e publicado na revista científica

Science. O trabalho destaca a situação do Brasil.

No País, 85 áreas de conservação foram extintas,

reduzidas ou tiveram o seu status de proteção

rebaixado. Foram 11,5 milhões de hectares ou

cerca de 18% do que foi perdido globalmente.

Outras 60 áreas são objeto de propostas ainda

ativas e podem afetar outros 21 milhões de

hectares.

Brasil perdeu 85 áreas de conservação

ambiental, diz estudo

Áreas de proteção são desfeitas mais rapidamente do que são criadas Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O estudo avaliou as mudanças em todo o mundo

entre 1892 e 2017. A conclusão é preocupante:

há uma tendência mundial de retrocessos

ambientais, acentuada na última década. Nos

125 anos analisados, 73 países promulgaram leis

que resultaram na extinção de aproximadamente

52 milhões de hectares de áreas de conservação.

“A principal conclusão do estudo, para o mundo

inteiro, é que as áreas protegidas não garantem

a continuidade da proteção legal da

biodiversidade dos serviços ecossistêmicos”,

afirmou o coautor do estudo Bruno Coutinho, da

Conservação Internacional do Brasil. “Tampouco

garantem a manutenção da cultura das

populações tradicionais que habitam essas

áreas.”

O estudo frisa ainda que os números

apresentados são estimativas conservadoras de

reversões, já que os documentos legais

continuam inacessíveis em muitos países.

“Estamos enfrentando duas crises ambientais

globais: a perda da biodiversidade e a mudança

climática. Para resolver ambas, os governos

criaram áreas protegidas com a intenção de

conservar a natureza perpetuamente”, afirmou a

principal autora do estudo Rachel Golden Kroner,

da Conservação Internacional e da Universidade

George Mason.

“Nossa pesquisa mostra que as áreas protegidas

não são necessariamente permanentes e podem

ser revertidas. As proteções perdidas podem

acelerar o desmatamento florestal e as emissões

de carbono, colocando nosso clima e nossa

biodiversidade global em um risco ainda maior.”

Na maioria dos casos (62% do total), a revisão

das áreas de conservação está relacionada a

obras de infraestrutura, mineração e agricultura.

Outra importante conclusão do estudo sustenta

que a criação das áreas de conservação segue

processos longos, enquanto as revisões e

extinções são feitas de forma bem mais simples.

“Em princípio, deveríamos ter os mesmos

critérios rigorosos, sobretudo os estudos

científicos, consultas públicas”, explicou

Coutinho. “Mas a maioria dos eventos que

conseguimos rastrear ocorreu sem estudo e sem

consulta. Ou seja, temos muitos critérios para

criar, mas para reduzir, recategorizar ou

extinguir não existem tantas exigências.”

Coutinho explicou que o estudo não levou em

conta a criação de unidades de conservação no

mesmo período. “Sabemos que o Brasil ganhou

muitas áreas de conservação, mas esse ganho

não está nessa contabilidade; discutimos apenas

os eventos de redução”, afirmou. “Até porque o

ganho pode ser em áreas muito diferentes das

que foram perdidas e as perdas podem ser

insubstituíveis.”

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-perdeu-85-areas-de-conservacao-ambiental-diz-estudo,70002850846

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Decisão sobre texto que altera Código

Florestal é prerrogativa do Senado, diz

Salles

- Sustentabilidade - Estadão

Gustavo Porto, O Estado de S.Paulo

CAMPINAS – O ministro do Meio Ambiente,

Ricardo Salles, afirmou há pouco que a decisão

do Senado Federal de não votar o projeto de lei

de conversão oriundo da Medida Provisória 867,

e deixar a proposta caducar, tem de ser

respeitada. "É uma prerrogativa do Senado

decidir como ordenar a pauta dentro da Casa

Legislativa e a nós do Executivo cabe respeitar",

afirmou o ministro antes de evento na Embrapa

Territorial, em Campinas, no interior paulista.

Aprovada ontem na Câmara dos Deputados, a

proposta original prorrogava de 31 de dezembro

de 2018 para igual data de 2019 o prazo para

que produtores se adequassem ao Programa de

Regularização Ambiental (PRA) dentro do Código

Florestal. A proposta deve ser apreciada no

Senado até segunda-feira (3) para não perder a

validade, mas, segundo o presidente do Casa,

Davi Alcolumbre (DEM-AP), o projeto não será

votado.

A proposta gerou polêmica, porque uma das

emendas incluídas e aprovada cria um marco

temporal que reduz a necessidade de produtores

de recomporem áreas de reserva legal em

propriedades rurais. O governo já informou que

deverá editar uma nova MP com o mesmo texto

da proposta original.

De acordo com o ministro do Meio Ambiente, a

decisão de como proceder "em relação ao

regramento jurídico", já que produtores que não

entregaram o PRA desde o final de 2018 estariam

irregulares, tem de ser tomada. "Mas como (a

decisão) será tomada não cabe ao ministro do

Meio Ambiente, cabe ao Executivo, Legislativo e

Judiciário", completou.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,decisao-sobre-texto-que-altera-codigo-

florestal-e-prerrogativa-do-senado-diz-

salles,70002850282

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VALOR ECONÔMICO

PSDB entra na era Doria e tenta conter

poder de governador

Por Malu Delgado | De São Paulo

Sob a hegemonia de João Doria, o PSDB escolhe

hoje a nova direção nacional que deve

pavimentar o caminho do governador de São

Paulo à disputa presidencial de 2022. A velha

guarda tucana assiste silenciosa aos movimentos

de Doria, mas internamente foram criadas

contenções para que o governador não domine

de forma autoritária a legenda. A principal

medida foi garantir a permanência de todos os

ex-presidentes do PSDB na Executiva Nacional, o

que é previsto pelo estatuto do partido: Geraldo

Alckmin, José Serra, Tasso Jereissati, José

Aníbal, Aécio Neves e Teotonio Vilela Filho.

"Nenhum deles tem hoje simpatia por Doria", diz

um integrante da executiva.

O ex-ministro e ex-deputado federal Bruno

Araújo, pernambucano, assume a sigla, escolhido

por Doria. Na semana passada, segundo relatos

de tucanos ao Valor, Araújo manifestou

claramente preocupações em ser identificado

como linha de transmissão de Doria no PSDB e

cogitou desistir da disputa.

Doria não aceitou a decisão e pressionou Araújo.

Nos bastidores, o ex-ministro do governo Michel

Temer teme um cenário futuro de conflitos com o

governador e ressaltou a dificuldade de Doria em

aceitar posições contrárias às suas. Bruno Araújo

se recolheu nos últimos dias e pretende

enfatizar, ao assumir o posto, que o PSDB não

tem dono e não faz parte do governo de Jair

Bolsonaro.

Não foi confirmada a presença do ex-presidente

Fernando Henrique Cardoso na convenção

nacional do partido hoje. Lideranças tucanas

reconhecem o protagonismo de Doria na atual

conjuntura política, mas ressaltam a necessidade

de preservar compromissos históricos do PSDB

com a social-democracia.

"O PSDB, como outros partidos, não teve bom

desempenho nas eleições passadas, o que nos

leva a uma necessária reflexão. Por outro lado, o

partido tem valores da social-democracia que não

podem ser abandonados, ainda mais hoje no

Brasil. São valores nas políticas sociais, na área

da saúde, educação, assistência social, direitos

humanos, que eu defendo. É um partido social-

democrata, como diz o nome", enfatizou o

senador Antonio Anastasia, ex-governador de

Minas.

Anastasia sustenta que Doria, hoje, reencarna a

expectativa de poder ao PSDB, o que lhe

assegura um protagonismo político. "E os

partidos vivem desta expectativa. Doria, por sua

qualidade, sua competência, sua posição, tem

essa possibilidade [de chegar à Presidência]",

opinou.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, afirma que

a nova direção nacional do PSDB "vai ser

representativa de todas as forças do partido, de

todos os Estados, da bancada federal, prefeitos,

como sempre foi". Covas admite que o

governador de São Paulo é "a maior liderança

hoje do PSDB" e por isso tem um peso grande

nas definições do novo comando do partido.

"Não vejo nenhuma incompatibilidade entre o

discurso do João Doria e a história do PSDB. O

partido sempre defendeu privatizações, defendeu

o controle de gastos. O PSDB sempre se

comportou como partido de centro e é desta

forma que vai continuar a se comportar sob a

direção de Bruno Araújo", disse Covas.

Causou mal-estar em setores do partido a

declaração recente do governador paulista de

que não há espaço para a esquerda no PSDB,

convidando os insatisfeitos a se retirarem do

partido. Doria elogiou a abertura, pelo diretório

municipal, de um processo de expulsão do

sociólogo Fernando Guimarães, liderança do

grupo Esquerda Pra Valer, criado na década de

90 quando os tucanos debatiam a aliança com o

então PFL.

A razão seria a participação de Guimarães no

fórum Direitos Já, suprapartidário, com presença

de petistas. O próprio sociólogo define o grupo

como um "campo progressista de diálogo e

atuação na sociedade civil em defesa dos valores

fundamentais expressos na Constituição

ameaçados pela agenda do governo Bolsonaro".

Guimarães, filiado ao PSDB há 30 anos, não foi

oficialmente notificado sobre o processo de

expulsão. Ele vê nas declarações de Doria uma

tentativa de mandar recados aos integrantes

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históricos do partido que abertamente defendem

pautas progressistas.

"Doria emite sinalizações contraditórias quando

busca semanticamente se posicionar como

centro. É evidente que nisso tem uma estratégia

eleitoral. Aquele que se afirma de centro tem

maior possibilidade de agregar eleitores de

centro-esquerda e centro-direita", diz o

sociólogo.

Guimarães, que começou a cultivar a admiração

por Franco Montoro e o PSDB aos 9 anos de

idade, diz que o governador de São Paulo "trata

o PSDB como se fosse uma empresa dele". Como

estadista, acrescenta, Doria deveria ter interesse

em abrir o diálogo com o fórum Direitos Já, e não

demonizar a iniciativa.

Para o governador do Rio Grande do Sul,

Eduardo Leite - outra liderança que permanece

no radar tucano para disputas eleitorais futuras -,

o que Doria rechaça é que o PSDB cultive

conceitos extremos de esquerda, sobretudo em

relação ao papel preponderante do Estado na

economia. "Acho que, de fato, para isso, não há

espaço dentro do PSDB", diz Leite.

"O PSDB, como social-democrata, deve

compreender a iniciativa privada com um papel

relevante, e o governo, na área econômica,

reduzindo seu papel, mas não deve ser

eliminado. Não há espaço para uma esquerda

para valer, mas também não há espaço para o

liberalismo absoluto", defende o governador do

Rio Grande do Sul. Leite prega que o PSDB se

diferencie da esquerda nas pautas econômicas,

mas defenda a "diversidade, inclusão social,

agenda de tolerância, de busca pela igualdade

entre as pessoas e de gênero." "O PSDB precisa

trabalhar esses temas."

https://www.valor.com.br/politica/6284723/psdb

-entra-na-era-doria-e-tenta-conter-poder-de-

governador

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Em defesa das tarifas de carbono

Por Adair Turner

Em janeiro, 3.554 economistas americanos -

entre os quais 27 laureados com o prêmio Nobel,

quatro ex-presidentes do Federal Reserve (Fed, o

BC dos EUA) e dois ex-secretários do Tesouro -

propuseram a adoção de uma política até então

herética. Os EUA, disseram eles, deveriam

associar um preço interno do carbono a um

"sistema de ajuste de carbono de fronteira". Ao

apoiar tarifas que refletiriam a intensidade de

carbono de produtos importados fundamentais,

eles romperam com a ortodoxia de livre mercado

de que as políticas ambientais nacionais não

deveriam atravancar a liberalização do comércio

mundial.

Eles estavam certos em fazer isso. Na ausência

das tarifas de carbono, os temores em torno da

"competitividade" continuarão a limitar a ação

decisiva voltada para o combate à mudança

climática prejudicial.

O obstáculo fundamental à descarbonização é o

aparente paradoxo de que os custos são baixos

no nível do consumidor final, mas elevados para

uma empresa individual. Como enfatiza o recente

relatório "Mission Possible", da Comissão de

Transições Energéticas (ETC, nas iniciais em

inglês), a tecnologia necessária para obter a

descarbonização total da economia mundial até

aproximadamente 2050 ou 2060, com efeitos

muito pequenos sobre os padrões de vida das

famílias, já existe. Se todo o aço usado na

fabricação de automóveis fosse produzido de

uma maneira zero em carbono, o preço de um

carro comum aumentaria menos de 1%. O custo

total para descarbonizar todos os setores mais

difíceis de diminuir - indústrias pesadas, como a

siderurgia, o setor de cimento e o de produtos

químicos, e o transporte de longa distância (por

caminhões, aviação e transporte marítimo) - não

ultrapassaria 0,5% do PIB mundial.

Mas, encarados da perspectiva de uma empresa

individual, os custos da descarbonização podem

amedrontar. Produzir aço zero em carbono

poderia acrescentar 20% aos custos totais de

produção, e produzir cimento zero em carbono

poderia duplicar os preços do cimento. Assim,

qualquer empresa individual de aço ou cimento

comprometida com emissões zero de carbono ou

obrigada a fazer isso pela regulamentação ou

pela fixação dos preços do carbono, poderia

acabar tendo de fechar as portas caso seus

concorrentes não enfrentassem limitações

semelhantes.

Essa questão até agora bloqueou o uso eficiente

de preços explícitos do carbono para impulsionar

a descarbonização. Quase todos os economistas

que aceitam a ciência climática acreditam que

impostos sobre o carbono, ou preços fixados

dentro de um esquema de transação de

emissões, têm de fazer parte de qualquer reação

ótima de política pública. Mas, mesmo em

lugares em que essa política pública

teoricamente desejável foi empregada - por

exemplo, no âmbito do Sistema Europeu de

Transações de Emissões -, os preços do carbono

desempenharam papel menos importante no

impulso à descarbonização do que a

regulamentação de subsídios diretos à energia

renovável.

A tarifa sobre o carbono poderia desencadear

uma sequência de decisões nacionais

independentes que impulsionam benéfica 'guerra

competitiva' por meio da elevação dos preços' na

qual preços quase iguais do carbono se

disseminariam pelo mundo inteiro

A resposta óbvia é cobrar impostos de carbono

em um país, ou em uma união aduaneira de

vários países, com uma tarifa equivalente por

tonelada de carbono sobre produtos importados

intensivos no uso de carbono, associados a

abatimentos de impostos para exportadores. Dez

anos atrás, quando eu era presidente do Comitê

sobre Mudança Climática do Reino Unido,

discutimos essa possibilidade. Mas ela se

defrontou com uma barreira de oposição.

Políticas desse tipo, disseram, infringiam as

regras da Organização Mundial do Comércio

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(OMC), eram indesejáveis em princípio e

desencadeariam aumentos de tarifas olho por

olho, dente por dente.

Desde então, usamos com sucesso outros

instrumentos de política pública para impulsionar

a instalação em grande escala de sistemas de

energia elétrica renováveis, com os custos tendo

caído drasticamente. Mas, nos setores

industriais, a multiplicidade de caminhos

alternativos possíveis para a descarbonização

torna essencial o uso do mecanismo do preço

para desencadear uma busca, puxada pelo

mercado, de soluções de custo mínimo. E, para

fazer isso, precisamos de uma resposta para o

problema da competitividade.

É por isso que o relatório "Mission Possible", da

ETC, argumenta em favor da inclusão de ajustes

de carbono de fronteira (tarifas de carbono) à

caixa de ferramentas dos formuladores de

políticas públicas, e é por isso que economistas

americanos destacados chegaram à mesma

conclusão. Eles argumentam agora em favor da

adoção de um preço do carbono dentro dos EUA,

associado com ajustes de fronteira que

considerem o teor de carbono tanto dos produtos

importados quanto dos exportados. Um esquema

desse tipo "protegeria a competitividade

americana e puniria a obtenção, sem custos, de

benefícios por outros países".

Mas, embora os economistas formulem seu

argumento em linguagem concebida para ter

bons resultados nos EUA, essa política poderia,

da mesma maneira, ser usada por outros países

para defender seus setores produtivos contra

produtos importados intensivos no uso de

carbono provenientes dos EUA.

Na verdade, nenhum país comprometido com o

enfrentamento da mudança climática deveria

encarar essa proposta de política pública como

uma ameaça à sua economia. Se um país aplica

um imposto de, digamos, US$ 50 por tonelada de

dióxido de carbono emitida, com um imposto de

fronteira equivalente incidente sobre produtos

importados e com um abatimento para os

exportadores, qualquer outro país que fizer o

mesmo deixará seus setores produtivos

exatamente na mesma posição competitiva

relativa que antes de qualquer dos dois países ter

introduzido a política.

Um acordo político mundial sobre a fixação de

preços para o carbono se mostrou inalcançável.

Uma tarifa sobre o carbono poderia desencadear

uma sequência de decisões nacionais

independentes que impulsionam uma benéfica

"guerra competitiva por meio da elevação dos

preços" na qual preços aproximadamente iguais

do carbono se disseminariam pelo mundo inteiro.

Às vezes devem se abandonar tabus intelectuais.

O ajuste de carbono de fronteira é uma ideia que

chegou a hora de adotar. Ele poderia

desempenhar papel importante para impulsionar

avanços na direção da economia de carbono zero

tecnológica e economicamente possível até

meados do século. (Tradução de Rachel

Warszawski)

Adair Turner, presidente do Instituto para o Novo

Pensamento Econômico e ex-presidente da

Autoridade de Serviços Financeiros do Reino

Unido, é presidente da Comissão de Transições

Energéticas. Copyright: Project Syndicate, 2019.

www.project-syndicate.org

https://www.valor.com.br/opiniao/6284565/em-

defesa-das-tarifas-de-carbono

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CCEE busca alternativa aos contratos de

reserva

Por Camila Maia | De São Paulo

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

(CCEE) está estudando uma alternativa para

acabar com os contratos de energia de reserva

que envolvem a transformação gradual deles em

energia com lastro, de forma semelhante aos

contratos dos projetos de Programa de Incentivo

às Fontes Alternativas de Energia Elétrica

(Proinfa), disse Rui Altieri, presidente do

conselho da câmara. Ele participou, nesta

semana, da Brazil Wind Power e Energy

Solutions.

A mudança incluiria até o contrato de venda da

usina nuclear de Angra 3, que teve o prazo de

início de operação adiado para 2026 depois de

problemas nas obras relacionados à Operação

Lava-Jato.

Os leilões de reserva foram feitos entre 2008 e

2016 sob o argumento de que a energia

contratada iria compensar a redução natural da

garantia física das hidrelétricas e aumentar a

segurança do sistema. Por ser "de reserva", ela

não entra no portfólio das distribuidoras e não dá

respaldo de contrato para cumprimento de

atendimento da carga. Contudo, são fontes não

despacháveis e provocam o deslocamento das

hidrelétricas, agravando o problema do déficit de

geração das hidrelétricas (GSF, na sigla em

inglês), o que motiva a preocupação da CCEE.

Segundo Altieri, a CCEE não tem objeções às

fontes inflexíveis (não despacháveis), como o

caso das eólicas e solares, mas sim à contratação

na forma de reserva pelos problemas causados

ao Mecanismo de Realocação de Energia (MRE).

O MRE é como um condomínio que reúne a

geração de todas as hidrelétricas do sistema. Por

diversos motivos, como falta de chuvas, geração

térmica mais cara fora da ordem de mérito,

atrasos em projetos de transmissão e importação

de energia, as hidrelétricas têm gerado menos

que as respectivas garantias físicas. Essa

diferença se traduz no GSF, que é a energia

contratada e não gerada pelas usinas, e que

acaba sendo comprada no mercado de curto

prazo.

"A energia de reserva faz o deslocamento das

hidrelétricas porque, se você tem uma usina

atendendo parte do mercado e chega uma

geração superior, quem para de gerar?", afirmou

Altieri, se referindo às fontes não despacháveis

que não podem parar de gerar. Com isso, poupa-

se água dos reservatórios das hidrelétricas e o

deslocamento que resulta do GSF é agravado.

Segundo estimativas da CCEE, de 4% a 5% do

déficit das hidrelétricas anual é causado pelo

deslocamento da energia de reserva.

A mudança do contrato de reserva para um

contrato com lastro não pode ser repentina, pois

prejudicaria a expansão do sistema. Por exemplo,

se uma determinada potência da fonte eólica for

transformada em energia com lastro e alocada ao

portfólio das distribuidoras, isso reduzirá a

necessidade de contratação futura da

concessionária sem que necessariamente a oferta

de energia tenha crescido.

"A alternativa seria transformar paulatinamente.

Se fizermos a mudança a cada ano de 20% da

energia de reserva, em cinco anos não teremos

mais o problema", disse Altieri. A decisão poderia

ser tomada pelo Ministério de Minas e Energia e

pela Agência Nacional de Energia Elétrica

(Aneel), com a mudança operacionalizada pela

CCEE, segundo Altieri. Segundo ele, a discussão

ainda é inicial e está sendo amadurecida.

https://www.valor.com.br/empresas/6284671/cc

ee-busca-alternativa-aos-contratos-de-reserva

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Atvos terá de encarar desafios operacionais

Por Luiz Henrique Mendes e Fernando Lopes | De

São Paulo

Além da difícil missão de renegociar R$ 15

bilhões em dívidas, a Atvos, braço sucroalcooleiro

da Odebrecht, terá de resolver velhos desafios

operacionais se quiser sair mais saudável e

rentável da recuperação judicial na qual acabou

de ingressar.

Inicialmente batizada como ETH Bioenergia, a

empresa foi criada em 2007 sob um clima de

euforia embalado pelo sonho de o Brasil se tornar

uma potência exportadora de etanol. O objetivo

não foi atingido e a Atvos jamais conseguiu ter

canaviais suficientes para suportar o gigantismo

da estrutura industrial inicialmente planejada.

Com nove usinas espalhadas por São Paulo,

Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, a

Atvos moeu 25,8 milhões de toneladas de cana

na safra 2017/18 (último dado disponível), o que

significou uma ociosidade de 30%, uma vez que

sua capacidade nominal de moagem é de cerca

de 36 milhões de toneladas - líder desse

mercado, a Raízen moeu 60 milhões de toneladas

em 2018/19.

Para reverter o quadro, a empresa teria de fazer

investimentos bilionários nos próximos anos para

expandir e renovar a área de canavial, o que não

é considerado factível por especialistas em

consequência de sua situação financeira.

Na petição enviada na quarta-feira à 1ª Vara de

Falências da Comarca de São Paulo, na qual a

Atvos pediu a recuperação judicial, a companhia

mencionou um estudo realizado pela consultoria

Canaplan para avaliar a viabilidade da empresa.

O trabalho indica que, com investimentos em

expansão e renovação de canaviais, a geração de

caixa da Atvos poderá saltar de R$ 1,5 bilhão

para R$ 3,4 bilhões até a temporada 2028/29.

Para isso, a empresa teria de investir cerca de R$

700 milhões por ano. Pelas projeções da

Canaplan, a geração de caixa aumentaria em R$

1 bilhão em apenas três safras com esses

aportes. Para se ter uma ideia da relevância dos

investimentos nos canaviais, basta dizer que eles

representariam quase 20% da geração de caixa

prevista para a safra 2022/23.

Segundo o analista Wiliam Hernandes, da

consultoria FG/A, a ociosidade da Atvos dificulta

a diluição de custos fixos da empresa. Na safra

2017/18, as despesas administrativas

representaram R$ 14,05 por tonelada de cana-

de-açúcar moída, quando a média de 58 grupos

acompanhados pela FG/A foi de R$ 11,45.

Em comparação à produção efetiva, a Atvos é

uma das mais endividadas do segmento. Na safra

2017/18, a empresa devia R$ 361,01 por

tonelada de cana moída, enquanto a média do

segmento era de R$ 134,25.

Além da falta de canaviais, as regiões onde as

usinas da Atvos estão localizadas também sofrem

com o clima pior do que a média, segundo fontes

que conhecem suas operações. Em Mato Grosso

do Sul, o problema são as constantes geadas. Em

Mato Grosso, é a falta de chuvas.

Mas quem conhece os ativos argumenta que as

usinas são boas - "estado da arte", nas palavras

de um experiente executivo do agronegócio. Das

nove usinas da Atvos, sete foram construídas do

zero pela companhia ou pela Brenco, companhia

criada em 2007 pelo ex-presidente da Petrobras

Henri Philippe Reichstul a partir de investimentos

de US$ 2 bilhões para, como a Odebrecht,

aproveitar o "boom" do etanol.

Em 2009, a Brenco já enfrentava dificuldades

financeiras e, após negociar inclusive com a

Petrobras, teve seu controle vendido à

Odebrecht. Mas a união de ETH e Brenco na nova

Odebrecht Agroindustrial, com foco no etanol, viu

o cenário piorar quando o governo Dilma passou

a controlar os preços da gasolina e, por tabela,

os do biocombustível.

Caso não consiga se recuperar, a saída da Atvos

será vender seus ativos. Mas também não será

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uma tarefa fácil. "Não há ninguém no mercado

com apetite para engolir a Atvos toda - e há

outros ativos à venda, como os da Bunge. Talvez

a empresa consiga vender algumas usinas e, no

máximo, 30% de seus canaviais", disse um

executivo do segmento.

É a segunda recuperação judicial de um grande

grupo do ramos em poucas semanas - a Usina

Santa Terezinha, do Paraná, que já chegou a

processar 18 milhões de toneladas por safra,

anunciou a sua em março. "Quando tombam os

primeiros mamutes, os bancos começam a correr

atrás e há usinas menores em dificuldades",

disse a fonte. Os problemas podem "ajudar" a

enxugar a produção brasileira de cana em

tempos de avanço da oferta global, puxada por

países como a Tailândia.

https://www.valor.com.br/agro/6284611/atvos-

tera-de-encarar-desafios-operacionais

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