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1 CLT 44ª EDIÇÃO – 2015 Versão impressa – LTr- 5210.4 Versão Digital – LTr- 8567.8 ARMANDO CASIMIRO COSTA FILHO, MANOEL CASIMIRO COSTA, MELCHÍADES RODRIGUES MARTINS E SONIA REGINA DA S. CLARO ATUALIZAÇÃO ELABORADA POR MELCHÍADES RODRIGUES MARTINS 7ª ATUALIZAÇÃO DE 2015 – 30.6.2015 1 - LEGISLAÇÃO 1.1. LEI N. 7.998, DE 11 DE JANEIRO DE 1990 (ALTERAÇÕES PELA LEI 13.134, DE 16 DE JUNHO DE 2015, DOU 17.6.15, ART. 1º) – CLT, PÁGINA 517 Art. 1º A Lei n. 7.998, de 11 de janeiro de 1990, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 3º ................................................................................................................................ I - ter recebido salários de pessoa jurídica ou de pessoa física a ela equiparada, relativos a: a) pelo menos 12 (doze) meses nos últimos 18 (dezoito) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da primeira solicitação; b) pelo menos 9 (nove) meses nos últimos 12 (doze) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da segunda solicitação; e c) cada um dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando das demais solicitações; II - (Revogado); ............................................................................................................................................. VI - matrícula e frequência, quando aplicável, nos termos do regulamento, em curso de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional habilitado pelo Ministério da Educação, nos termos do art. 18 da Lei n. 12.513, de 26 de outubro de 2011, ofertado por meio da Bolsa-Formação Trabalhador concedida no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), instituído pela Lei n. 12.513, de 26 de outubro de 2011, ou de vagas gratuitas na rede de educação profissional e tecnológica. .................................................................................................................................." (NR) "Art. 4º O benefício do seguro-desemprego será concedido ao trabalhador desempregado, por período máximo variável de 3 (três) a 5 (cinco) meses, de forma contínua ou alternada, a cada período aquisitivo, contados da data de dispensa que deu origem à última habilitação, cuja duração será definida pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). § 1º O benefício do seguro-desemprego poderá ser retomado a cada novo período aquisitivo, satisfeitas as condições arroladas nos incisos I, III, IV e V do caput do art. 3º. § 2º A determinação do período máximo mencionado no caput observará a seguinte relação entre o número de parcelas mensais do benefício do seguro-desemprego e o

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CLT 44ª EDIÇÃO – 2015

Versão impressa – LTr- 5210.4Versão Digital – LTr- 8567.8

ARMANDO CASIMIRO COSTA FILHO, MANOEL CASIMIRO COSTA ,MELCHÍADES RODRIGUES MARTINS E SONIA REGINA DA S. C LARO

ATUALIZAÇÃO ELABORADA POR MELCHÍADES RODRIGUES MART INS

7ª ATUALIZAÇÃO DE 2015 – 30.6.2015

1 - LEGISLAÇÃO

1.1. LEI N. 7.998, DE 11 DE JANEIRO DE 1990 (ALTERAÇÕES PELA LEI13.134, DE 16 DE JUNHO DE 2015, DOU 17.6.15, ART. 1º) – CLT, PÁGINA 517

Art. 1º A Lei n. 7.998, de 11 de janeiro de 1990, passa a vigorar com as seguintesalterações:

"Art. 3º ................................................................................................................................I - ter recebido salários de pessoa jurídica ou de pessoa física a ela equiparada, relativosa: a) pelo menos 12 (doze) meses nos últimos 18 (dezoito) meses imediatamente anterioresà data de dispensa, quando da primeira solicitação; b) pelo menos 9 (nove) meses nos últimos 12 (doze) meses imediatamente anteriores àdata de dispensa, quando da segunda solicitação; e c) cada um dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando dasdemais solicitações; II - (Revogado); .............................................................................................................................................VI - matrícula e frequência, quando aplicável, nos termos do regulamento, em curso deformação inicial e continuada ou de qualificação profissional habilitado pelo Ministérioda Educação, nos termos do art. 18 da Lei n. 12.513, de 26 de outubro de 2011, ofertadopor meio da Bolsa-Formação Trabalhador concedida no âmbito do Programa Nacionalde Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), instituído pela Lei n. 12.513, de 26de outubro de 2011, ou de vagas gratuitas na rede de educação profissional e tecnológica..................................................................................................................................." (NR)"Art. 4º O benefício do seguro-desemprego será concedido ao trabalhadordesempregado, por período máximo variável de 3 (três) a 5 (cinco) meses, de formacontínua ou alternada, a cada período aquisitivo, contados da data de dispensa que deuorigem à última habilitação, cuja duração será definida pelo Conselho Deliberativo doFundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). § 1º O benefício do seguro-desemprego poderá ser retomado a cada novo períodoaquisitivo, satisfeitas as condições arroladas nos incisos I, III, IV e V do caput do art.3º. § 2º A determinação do período máximo mencionado no caput observará a seguinterelação entre o número de parcelas mensais do benefício do seguro-desemprego e o

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tempo de serviço do trabalhador nos 36 (trinta e seis) meses que antecederem a data dedispensa que originou o requerimento do seguro-desemprego, vedado o cômputo devínculos empregatícios utilizados em períodos aquisitivos anteriores: I - para a primeira solicitação: a) 4 (quatro) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoajurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 12 (doze) meses e, no máximo,23 (vinte e três) meses, no período de referência; ou b) 5 (cinco) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoajurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 24 (vinte e quatro) meses, noperíodo de referência; II - para a segunda solicitação: a) 3 (três) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoajurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 9 (nove) meses e, no máximo,11 (onze) meses, no período de referência; b) 4 (quatro) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoajurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 12 (doze) meses e, no máximo,23 (vinte e três) meses, no período de referência; ou c) 5 (cinco) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoajurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 24 (vinte e quatro) meses, noperíodo de referência; III - a partir da terceira solicitação: a) 3 (três) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoajurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 6 (seis) meses e, no máximo,11 (onze) meses, no período de referência; b) 4 (quatro) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoajurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 12 (doze) meses e, no máximo,23 (vinte e três) meses, no período de referência; ou c) 5 (cinco) parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício com pessoajurídica ou pessoa física a ela equiparada de, no mínimo, 24 (vinte e quatro) meses, noperíodo de referência. § 3º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mêsintegral para os efeitos do § 2º. § 4º Nos casos em que o cálculo da parcela do seguro-desemprego resultar em valoresdecimais, o valor a ser pago deverá ser arredondado para a unidade inteiraimediatamente superior. § 5º O período máximo de que trata o caput poderá ser excepcionalmente prolongadopor até 2 (dois) meses, para grupos específicos de segurados, a critério do Codefat,desde que o gasto adicional representado por esse prolongamento não ultrapasse, emcada semestre, 10% (dez por cento) do montante da reserva mínima de liquidez de quetrata o § 2º do art. 9º da Lei n. 8.019, de 11 de abril de 1990. § 6º Na hipótese de prolongamento do período máximo de percepção do benefício doseguro-desemprego, o Codefat observará, entre outras variáveis, a evolução geográfica esetorial das taxas de desemprego no País e o tempo médio de desemprego de gruposespecíficos de trabalhadores. § 7º O Codefat observará as estatísticas do mercado de trabalho, inclusive o tempomédio de permanência no emprego, por setor, e recomendará ao Ministro de Estado doTrabalho e Emprego a adoção de políticas públicas que julgar adequadas à mitigação daalta rotatividade no emprego." (NR) "Art. 4º-A. (VETADO)."

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"Art. 7º............................................................................................................................................................................................................................................................................. IV - recusa injustificada por parte do trabalhador desempregado em participar de açõesde recolocação de emprego, conforme regulamentação do Codefat." (NR) "Art. 9º É assegurado o recebimento de abono salarial anual, no valor máximo de 1(um) salário-mínimo vigente na data do respectivo pagamento, aos empregados que: I - (VETADO)............................................................................................................................................ § 1º ......................................................................................................................................§ 2º O valor do abono salarial anual de que trata o caput será calculado na proporção de1/12 (um doze avos) do valor do salário- mínimo vigente na data do respectivopagamento, multiplicado pelo número de meses trabalhados no ano correspondente. § 3º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será contada como mêsintegral para os efeitos do § 2º deste artigo. § 4º O valor do abono salarial será emitido em unidades inteiras de moeda corrente, coma suplementação das partes decimais até a unidade inteira imediatamente superior."(NR) "Art. 9º-A. O abono será pago pelo Banco do Brasil S.A. e pela Caixa EconômicaFederal mediante: I - depósito em nome do trabalhador; II - saque em espécie; ou III - folha de salários. § 1º Ao Banco do Brasil S.A. caberá o pagamento aos servidores e empregados doscontribuintes mencionados no art. 14 do Decreto-Lei n. 2.052, de 3 de agosto de 1983, eà Caixa Econômica Federal, aos empregados dos contribuintes a que se refere o art. 15desse Decreto-Lei. § 2º As instituições financeiras pagadoras manterão em seu poder, à disposição dasautoridades fazendárias, por processo que possibilite sua imediata recuperação, oscomprovantes de pagamentos efetuados." "Art. 25-A. O trabalhador que infringir o disposto nesta Lei e houver percebidoindevidamente parcela de seguro-desemprego sujeitar-se-á à compensação automáticado débito com o novo benefício, na forma e no percentual definidos por resolução doCodefat. § 1º O ato administrativo de compensação automática poderá ser objeto de impugnação,no prazo de 10 (dez) dias, pelo trabalhador, por meio de requerimento de revisãosimples, o qual seguirá o rito prescrito pela Lei n. 9.784, de 29 de janeiro de 1999. § 2o A restituição de valor devido pelo trabalhador de que trata o caput deste artigoserá realizada mediante compensação do saldo de valores nas datas de liberação de cadaparcela ou pagamento com Guia de Recolhimento da União (GRU), conformeregulamentação do Codefat..............................................................................................................................................Nota 1. Dispõe o art. 4ª, da Lei n. 13.134, de 16.6.15:

Art. 4º As alterações ao art. 9º da Lei n. 7.998, de 11 de janeiro de 1990, introduzidaspelo art. 1º desta Lei somente produzirão efeitos financeiros a partir do exercício de2016, considerando-se, para os fins do disposto no inciso I do art. 9º da Lei n. 7.998, de11 de janeiro de 1990, como ano-base para a sua aplicação o ano de 2015.

Nota 2 Dispõe o art. 6º, da Lei n. 13.134, de 16.6.15:Art. 6º Revogam-se:

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I - o art. 2º-B e o inciso II do caput do art. 3º da Lei n. 7.998, de 11 de janeiro de 1990;II - a Lei n. 7.859, de 25 de outubro de 1989; e III - a Lei n. 8.900, de 30 de junho de 1994.

1.2. LEI N. 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990 (ALTERAÇÕES PELA LEIN.13.135, DE 17 DE JUNHO DE 2015, DOU 18.6.15, ART. 3º) CLT, PÁGINA 546

Art. 3º A Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, passa a vigorar com as seguintesalterações: "Art. 215. Por morte do servidor, os dependentes, nas hipóteses legais, fazem jus àpensão a partir da data de óbito, observado o limite estabelecido no inciso XI do caputdo art. 37 da Constituição Federal e no art. 2o da Lei no 10.887, de 18 de junho de2004." (NR) "Art. 217. ........................................................................................................................... I - o cônjuge; a) (Revogada); b) (Revogada); c) (Revogada); d) (Revogada); e) (Revogada); II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção depensão alimentícia estabelecida judicialmente; a) (Revogada); b) (Revogada); c) (Revogada); d) (Revogada); III - o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidadefamiliar; IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos: a) seja menor de 21 (vinte e um) anos; b) seja inválido; c) tenha deficiência grave; ou d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento; V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor; e VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependência econômica do servidor eatenda a um dos requisitos previstos no inciso IV. § 1º A concessão de pensão aos beneficiários de que tratam os incisos I a IV do caputexclui os beneficiários referidos nos incisos V e VI. § 2º A concessão de pensão aos beneficiários de que trata o inciso V do caput exclui obeneficiário referido no inciso VI. § 3º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declaração do servidore desde que comprovada dependência econômica, na forma estabelecida emregulamento." (NR) "Art. 218. Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão, o seu valor serádistribuído em partes iguais entre os beneficiários habilitados. § 1º (Revogado). § 2º (Revogado). § 3º (Revogado)." (NR) "Art. 220. Perde o direito à pensão por morte:

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I - após o trânsito em julgado, o beneficiário condenado pela prática de crime de quetenha dolosamente resultado a morte do servidor; II - o cônjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer tempo,simulação ou fraude no casamento ou na união estável, ou a formalização desses com ofim exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo judicial noqual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa." (NR) "Art. 222...........................................................................................................................................................................................................................................................................III - a cessação da invalidez, em se tratando de beneficiário inválido, o afastamento dadeficiência, em se tratando de beneficiário com deficiência, ou o levantamento dainterdição, em se tratando de beneficiário com deficiência intelectual ou mental que otorne absoluta ou relativamente incapaz, respeitados os períodos mínimos decorrentesda aplicação das alíneas "a" e "b" do inciso VII; IV - o implemento da idade de 21 (vinte e um) anos, pelo filho ouirmão; ........................................................................................................................................... VI - a renúncia expressa; e VII - em relação aos beneficiários de que tratam os incisos I a III do caput do art. 217: a) o decurso de 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o servidor tenha vertido 18(dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sidoiniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do servidor; b) o decurso dos seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do pensionistana data de óbito do servidor, depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais epelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável: 1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; 5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; 6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. § 1º A critério da administração, o beneficiário de pensão cuja preservação sejamotivada por invalidez, por incapacidade ou por deficiência poderá ser convocado aqualquer momento para avaliação das referidas condições. § 2º Serão aplicados, conforme o caso, a regra contida no inciso III ou os prazosprevistos na alínea "b" do inciso VII, ambos do caput, se o óbito do servidor decorrerde acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho,independentemente do recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou dacomprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união estável. § 3º Após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e desde que nesse período severifique o incremento mínimo de um ano inteiro na média nacional única, para ambosos sexos, correspondente à expectativa de sobrevida da população brasileira ao nascer,poderão ser fixadas, em números inteiros, novas idades para os fins previstos na alínea"b" do inciso VII do caput, em ato do Ministro de Estado do Planejamento, Orçamentoe Gestão, limitado o acréscimo na comparação com as idades anteriores ao referidoincremento. § 4º O tempo de contribuição a Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) ou aoRegime Geral de Previdência Social (RGPS) será considerado na contagem das 18(dezoito) contribuições mensais referidas nas alíneas "a" e "b" do inciso VII do caput."(NR)

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"Art. 223. Por morte ou perda da qualidade de beneficiário, a respectiva cota reverterápara os co-beneficiários. I - (Revogado); II - (Revogado)." (NR) "Art. 225. Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de pensãodeixada por mais de um cônjuge ou companheiro ou companheira e de mais de 2 (duas)pensões." (NR) "Art. 229..........................................................................................................................................................................................................................................................................§ 3º Ressalvado o disposto neste artigo, o auxílio-reclusão será devido, nas mesmascondições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão." (NR)

Nota: A Lei n. 13.135, de 17.6.15, dispõe no seu art. 6º:

“Art. 6º Esta Lei entra em vigor em: I - 180 (cento e oitenta) dias a partir de sua publicação, quanto à inclusão depessoas com deficiência grave entre os dependentes dos segurados do RegimeGeral de Previdência Social (RGPS) e do Regime Próprio de Previdência Social(RPPS) previstos na Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990; II - 2 (dois) anos para a nova redação: a) do art. 16, incisos I e III, e do art. 77, § 2º, inciso IV, da Lei n. 8.213, de 24 de julhode 1991, em relação às pessoas com deficiência intelectual ou mental; b) do art. 217, inciso IV, alínea "c", da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990; III- na data de sua publicação, para os demais dispositivos. Art. 7º Revogam-se:I - os seguintes dispositivos da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990: a) o art. 216; b) os §§ 1º a 3º do art. 218; e II - os seguintes dispositivos da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991: a) o § 2º do art. 17; b) o § 4º do art. 77.

1.3. LEI N. 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991 (ALTERAÇÃO PELA LEI N.13.137, DE 19 DE JUNHO DE 2015, DOU ED EXTRA DE 22.6.05, ART. 7º) –CLT, PÁGINA N. 312.............................................................................................................................................Art. 7º O art. 22 da Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar acrescidodo seguinte § 14:

"Art. 22.............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 14. Para efeito de interpretação do § 13 deste artigo: I - os critérios informadores dos valores despendidos pelas entidades religiosas einstituições de ensino vocacional aos ministros de confissão religiosa, membros de vidaconsagrada, de congregação ou de ordem religiosa não são taxativos e simexemplificativos; II - os valores despendidos, ainda que pagos de forma e montante diferenciados, empecúnia ou a título de ajuda de custo de moradia, transporte, formação educacional,vinculados exclusivamente à atividade religiosa não configuram remuneração direta ouindireta." (NR) .............................................................................................................................................

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1.4. LEI N. 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991. (ALTERAÇÕES PELAS LEI NS.13.134, DE 16 DE JUNHO DE 2015, DOU 17.6.15, Art. 3º) E 13.135, DE 17 DEJUNHO DE 2015, DOU 18.6.15 (art. 1º) E MEDIDA PROVISÓRIA N. 676, DE 17DE JUNHO DE 2015, DOU 18.6.15) CLT, PÁGINA 321

1.4.1. Lei n. 13.134, de 17.6.15

Art. 3º. A Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintesalterações:

"Art. 38-A ...........................................................................................................................§ 1º O programa de que trata o caput deste artigo deverá prever a manutenção e aatualização anual do cadastro e conter todas as informações necessárias à caracterizaçãoda condição de segurado especial............................................................................................................................................. § 3º O INSS, no ato de habilitação ou de concessão de benefício, deverá verificar acondição de segurado especial e, se for o caso, o pagamento da contribuiçãoprevidenciária, nos termos da Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991, considerando, dentreoutros, o que consta do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) de que trata oart. 29-A desta Lei." (NR) "Art. 38-B. O INSS utilizará as informações constantes do cadastro de que trata o art.38-A para fins de comprovação do exercício da atividade e da condição do seguradoespecial e do respectivo grupo familiar. Parágrafo único. Havendo divergências de informações, para fins de reconhecimento dedireito com vistas à concessão de benefício, o INSS poderá exigir a apresentação dosdocumentos previstos no art. 106 desta Lei."

1.4.2 – LEI N. 13.135, DE 17.6.15

Art. 1º A Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintesalterações

"Art. 15.............................................................................................................................................................................................................................................................................II - (VETADO); ......................................................................................................." (NR)"Art. 16. ..............................................................................................................................I - (VETADO); ...................................................................................................................III - o irmão de qualquer condição menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou quetenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, nos termos do regulamento;.................................................................................................................................." (NR)"Art. 26. ...........................................................................................................................................................................................................................................................................II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquernatureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos desegurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecçõesespecificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social,atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação,mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade quemereçam tratamento particularizado;

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................................................................................................................................." (NR) "Art. 29............................................................................................................................................................................................................................................................................ § 10. O auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12(doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se nãoalcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes. § 11. (VETADO). § 12. (VETADO). § 13. (VETADO)." (NR) "Art. 32. (VETADO)." ............................................................................................................................................."Art.60............................................................................................................................... ............................................................................................................................................ § 5º Nos casos de impossibilidade de realização de perícia médica pelo órgão ou setorpróprio competente, assim como de efetiva incapacidade física ou técnica deimplementação das atividades e de atendimento adequado à clientela da previdênciasocial, o INSS poderá, sem ônus para os segurados, celebrar, nos termos doregulamento, convênios, termos de execução descentralizada, termos de fomento ou decolaboração, contratos não onerosos ou acordos de cooperação técnica para realizaçãode perícia médica, por delegação ou simples cooperação técnica, sob sua coordenação esupervisão, com: I - órgãos e entidades públicos ou que integrem o Sistema Único de Saúde (SUS); II - (VETADO); III - (VETADO). § 6º O segurado que durante o gozo do auxílio-doença vier a exercer atividade que lhegaranta subsistência poderá ter o benefício cancelado a partir do retorno à atividade. § 7º Na hipótese do § 6º, caso o segurado, durante o gozo do auxílio-doença, venha aexercer atividade diversa daquela que gerou o benefício, deverá ser verificada aincapacidade para cada uma das atividades exercidas." (NR) "Art.74............................................................................................................................................................................................................................................................................. § 1º Perde o direito à pensão por morte, após o trânsito em julgado, o condenado pelaprática de crime de que tenha dolosamente resultado a morte do segurado. § 2º Perde o direito à pensão por morte o cônjuge, o companheiro ou a companheira secomprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no casamento ou na união estável,ou a formalização desses com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário,apuradas em processo judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e àampla defesa." (NR) "Art. 77.............................................................................................................................................................................................................................................................................§ 2º O direito à percepção de cada cota individual cessará: .............................................................................................................................................II - para filho, pessoa a ele equiparada ou irmão, de ambos os sexos, ao completar 21(vinte e um) anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência; III - para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez; IV - para filho ou irmão que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiênciagrave, pelo afastamento da deficiência, nos termos do regulamento; V - para cônjuge ou companheiro:

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a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento dadeficiência, respeitados os períodos mínimos decorrentes da aplicação das alíneas "b" e"c"; b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18(dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sidoiniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado; c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade dobeneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18(dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamentoou da união estável: 1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; 5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; 6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. § 2º-A. Serão aplicados, conforme o caso, a regra contida na alínea "a" ou os prazosprevistos na alínea "c", ambas do inciso V do § 2º, se o óbito do segurado decorrer deacidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho,independentemente do recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou dacomprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união estável. § 2º-B. Após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e desde que nesse período severifique o incremento mínimo de um ano inteiro na média nacional única, para ambosos sexos, correspondente à expectativa de sobrevida da população brasileira ao nascer,poderão ser fixadas, em números inteiros, novas idades para os fins previstos na alínea"c" do inciso V do § 2o, em ato do Ministro de Estado da Previdência Social, limitado oacréscimo na comparação com as idades anteriores ao referidoincremento. ............................................................................................................................................. § 4º (Revogado). § 5º O tempo de contribuição a Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) seráconsiderado na contagem das 18 (dezoito) contribuições mensais de que tratam asalíneas "b" e "c" do inciso V do § 2º." (NR) "Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso II do art. 26,independe de carência a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidezao segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido das seguintes doenças:tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave,neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave,doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançadoda doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida(aids) ou contaminação por radiação, com base em conclusão da medicinaespecializada." (NR)”

Nota: A Lei n. 13.135, de 17.6.15, dispõe no seu artigo 6º:

“Art. 6º Esta Lei entra em vigor em: I - 180 (cento e oitenta) dias a partir de sua publicação, quanto à inclusão depessoas com deficiência grave entre os dependentes dos segurados do RegimeGeral de Previdência Social (RGPS) e do Regime Próprio de Previdência Social(RPPS) previstos na Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990;

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II - 2 (dois) anos para a nova redação: a) do art. 16, incisos I e III, e do art. 77, § 2º, inciso IV, da Lei n. 8.213, de 24 dejulho de 1991, em relação às pessoas com deficiência intelectual ou mental; b) do art. 217, inciso IV, alínea "c", da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990; III - nadata de sua publicação, para os demais dispositivos. Art. 7º Revogam-se:I - os seguintes dispositivos da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990: a) o art. 216; b) os §§ 1º a 3º do art. 218; e II - os seguintes dispositivos da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991: a) o § 2º do art. 17; b) o § 4º do art. 77.

1.4.3. MEDIDA PROVISÓRIA N. 676, DE 17 DE JUNHO DE 2015, DOU 18.6.15

Altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos deBenefícios da Previdência Social.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 daConstituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1º A Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintesalterações: "Art. 29-C. O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo decontribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário, no cálculo de suaaposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo decontribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for: I - igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem, observando o tempo mínimode contribuição de trinta e cinco anos; ou II - igual ou superior a oitenta e cinco pontos, se mulher, observando o tempo mínimode contribuição de trinta anos. § 1º As somas de idade e de tempo de contribuição previstas no caput serão majoradasem um ponto em: I - 1º de janeiro de 2017; II - 1º de janeiro de 2019; III - 1º de janeiro de 2020; IV - 1º de janeiro de 2021; e V - 1º de janeiro de 2022. § 2º Para efeito de aplicação do disposto no caput e no § 1º, serão acrescidos cincopontos à soma da idade com o tempo de contribuição do professor e da professora quecomprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercício de magistério na educaçãoinfantil e no ensino fundamental e médio." (NR) Art. 2º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 17 dejunho de 2015; 194º da Independência e 127º da República. DILMA ROUSSEFF Joaquim Vieira Ferreira Levy Nelson Barbosa Carlos Eduardo Gabas

1.5. LEI N. 9.469, DE 10 DE JULHO DE 1997. (ALTERAÇÃO PELA LEI N.13.140, DE 26 DE JUNHO DE 2015, DOU 29.6.15, CLT, PÁGINA 566.

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.............................................................................................................................................

Art. 44. Os arts. 1º e 2º da Lei n. 9.469, de 10 de julho de 1997, passam a vigorarcom a seguinte redação: "Art. 1º O Advogado-Geral da União, diretamente ou mediante delegação, e osdirigentes máximos das empresas públicas federais, em conjunto com o dirigenteestatutário da área afeta ao assunto, poderão autorizar a realização de acordos outransações para prevenir ou terminar litígios, inclusive os judiciais. § 1º Poderão ser criadas câmaras especializadas, compostas por servidores públicos ouempregados públicos efetivos, com o objetivo de analisar e formular propostas deacordos ou transações. § 3º Regulamento disporá sobre a forma de composição das câmaras de que trata o § 1º,que deverão ter como integrante pelo menos um membro efetivo da Advocacia-Geral daUnião ou, no caso das empresas públicas, um assistente jurídico ou ocupante de funçãoequivalente. § 4º Quando o litígio envolver valores superiores aos fixados em regulamento, o acordoou a transação, sob pena de nulidade, dependerá de prévia e expressa autorização doAdvogado-Geral da União e do Ministro de Estado a cuja área de competência estiverafeto o assunto, ou ainda do Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado Federal,do Tribunal de Contas da União, de Tribunal ou Conselho, ou do Procurador-Geral daRepública, no caso de interesse dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário ou doMinistério Público da União, excluídas as empresas públicas federais não dependentes,que necessitarão apenas de prévia e expressa autorização dos dirigentes de que trata ocaput. § 5º Na transação ou acordo celebrado diretamente pela parte ou por intermédio deprocurador para extinguir ou encerrar processo judicial, inclusive os casos de extensãoadministrativa de pagamentos postulados em juízo, as partes poderão definir aresponsabilidade de cada uma pelo pagamento dos honorários dos respectivosadvogados." (NR) "Art. 2º O Procurador-Geral da União, o Procurador-Geral Federal, o Procurador-Geraldo Banco Central do Brasil e os dirigentes das empresas públicas federais mencionadasno caput do art. 1º poderão autorizar, diretamente ou mediante delegação, a realizaçãode acordos para prevenir ou terminar, judicial ou extrajudicialmente, litígio queenvolver valores inferiores aos fixados em regulamento. § 1º No caso das empresas públicas federais, a delegação é restrita a órgão colegiadoformalmente constituído, composto por pelo menos um dirigente estatutário. § 2º O acordo de que trata o caput poderá consistir no pagamento do débito em parcelasmensais e sucessivas, até o limite máximo de sessenta. § 3º O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido dejuros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia -SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mêssubsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento e de um por centorelativamente ao mês em que o pagamento estiver sendo efetuado. § 4º Inadimplida qualquer parcela, após trinta dias, instaurar-se-á o processo deexecução ou nele prosseguir-se-á, pelo saldo." (NR)

NOTA. Dispõem os artigos 47 e 48 da Lei n. 13.140, de 26.6.15:Art. 47. Esta Lei entra em vigor após decorridos cento e oitenta dias de suapublicação oficial.Art. 48. Revoga-se o § 2º do art. 6º da Lei n. 9.469, de 10 de julho de 1997.

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1.6 LEI N. 10.779, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2005 – DOU 26.11.05 -(ALTERAÇÃO PELA LEI N. 13.134, DE 16 DE JUNHO DE 2015 (DOU 17.6.15,ART. 2º) – CLT, PÁGINA 527..........................................................................................................................................Art. 2º A Lei n. 10.779, de 25 de novembro de 2003, passa a vigorar com as seguintesalterações: "Art. 1º O pescador artesanal de que tratam a alínea "b" do inciso VII do art. 12 da Lein. 8.212, de 24 de julho de 1991, e a alínea "b" do inciso VII do art. 11 da Lei n. 8.213,de 24 de julho de 1991, desde que exerça sua atividade profissional ininterruptamente,de forma artesanal e individualmente ou em regime de economia familiar, fará jus aobenefício do seguro-desemprego, no valor de 1 (um) salário-mínimo mensal, durante operíodo de defeso de atividade pesqueira para a preservação da espécie. § 1º Considera-se profissão habitual ou principal meio de vida a atividade exercidadurante o período compreendido entre o defeso anterior e o em curso, ou nos 12 (doze)meses imediatamente anteriores ao do defeso em curso, o que formenor. ............................................................................................................................................ § 3º Considera-se ininterrupta a atividade exercida durante o período compreendidoentre o defeso anterior e o em curso, ou nos 12 (doze) meses imediatamente anterioresao do defeso em curso, o que for menor. § 4º Somente terá direito ao seguro-desemprego o segurado especial pescador artesanalque não disponha de outra fonte de renda diversa da decorrente da atividade pesqueira. § 5º O pescador profissional artesanal não fará jus, no mesmo ano, a mais de umbenefício de seguro-desemprego decorrente de defesos relativos a espécies distintas. §6o A concessão do benefício não será extensível às atividades de apoio à pesca nem aosfamiliares do pescador profissional que não satisfaçam os requisitos e as condiçõesestabelecidos nesta Lei. § 7º O benefício do seguro-desemprego é pessoal e intransferível. § 8º O período de recebimento do benefício não poderá exceder o limite máximovariável de que trata o caput do art. 4o da Lei n. 7.998, de 11 de janeiro de 1990,ressalvado o disposto nos §§ 4º e 5º do referido artigo." (NR) "Art. 2º Cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) receber e processar osrequerimentos e habilitar os beneficiários, nos termos do regulamento. I - (Revogado); II - (Revogado); III - (Revogado); IV - (Revogado): a) (Revogada); b) (Revogada); c) (Revogada). § 1º Para fazer jus ao benefício, o pescador não poderá estar em gozo de nenhumbenefício decorrente de benefício previdenciário ou assistencial de natureza continuada,exceto pensão por morte e auxílio-acidente. § 2º Para se habilitar ao benefício, o pescador deverá apresentar ao INSS os seguintesdocumentos: I - registro como pescador profissional, categoria artesanal, devidamente atualizado noRegistro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), emitido pelo Ministério da Pesca eAquicultura com antecedência mínima de 1 (um) ano, contado da data de requerimentodo benefício;

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II - cópia do documento fiscal de venda do pescado a empresa adquirente, consumidoraou consignatária da produção, em que conste, além do registro da operação realizada, ovalor da respectiva contribuição previdenciária de que trata o § 7º do art. 30 da Lei no8.212, de 24 de julho de 1991, ou comprovante de recolhimento da contribuiçãoprevidenciária, caso tenha comercializado sua produção a pessoa física; e III - outros estabelecidos em ato do Ministério da Previdência Social que comprovem:a) o exercício da profissão, na forma do art. 1º desta Lei; b) que se dedicou à pesca durante o período definido no § 3º do art. 1º desta Lei; c) que não dispõe de outra fonte de renda diversa da decorrente da atividade pesqueira.§ 3º O INSS, no ato de habilitação ao benefício, deverá verificar a condição de seguradopescador artesanal e o pagamento da contribuição previdenciária, nos termos da Lei no8.212, de 24 de julho de 1991, nos últimos 12 (doze) meses imediatamente anteriores aorequerimento do benefício ou desde o último período de defeso até o requerimento dobenefício, o que for menor, observado, quando for o caso, o disposto no inciso II do §2º. § 4o O Ministério da Previdência Social e o Ministério da Pesca e Aquiculturadesenvolverão atividades que garantam ao INSS acesso às informações cadastraisdisponíveis no RGP, de que trata o art. 24 da Lei n. 11.959, de 29 de junho de 2009,necessárias para a concessão do seguro-desemprego. § 5º Da aplicação do disposto no § 4o deste artigo não poderá resultar nenhum ônuspara os segurados. § 6º O Ministério da Previdência Social poderá, quando julgar necessário, exigir outrosdocumentos para a habilitação do benefício. § 7º O INSS deverá divulgar mensalmente lista com todos os beneficiários que estão emgozo do seguro-desemprego no período de defeso, detalhados por localidade, nome,endereço e número e data de inscrição no RGP. § 8º Desde que atendidos os demais requisitos previstos neste artigo, o benefício deseguro-desemprego será concedido ao pescador profissional artesanal cuja família sejabeneficiária de programa de transferência de renda com condicionalidades, e caberá aoórgão ou à entidade da administração pública federal responsável pela manutenção doprograma a suspensão do pagamento pelo mesmo período da percepção do benefício deseguro- desemprego. § 9º Para fins do disposto no § 8º, o INSS disponibilizará aos órgãos ou às entidades daadministração pública federal responsáveis pela manutenção de programas detransferência de renda com condicionalidades as informações necessárias paraidentificação dos beneficiários e dos benefícios de seguro-desemprego concedidos,inclusive as relativas à duração, à suspensão ou à cessação do benefício." (NR) .............................................................................................................................................

Nota: A Lei 13.134, de 16.6.15, dispõe no seu art. 5º

Art. 5º É assegurada aos pescadores profissionais categoria artesanal a concessão peloINSS do seguro-desemprego de defeso relativo ao período de defeso compreendidoentre 1º de abril de 2015 e 31 de agosto de 2015 nos termos e condições da legislaçãovigente anteriormente à edição da Medida Provisória n. 665, de 30 de dezembro de2014.

1.7 LEI N. Nº 11.350, DE 5 DE OUTUBRO DE 2006 (DOU 6.10.2006) – CLT,PÁGINA 407

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Regulamenta o § 5o do art. 198 da Constituição, dispõe sobre o aproveitamento depessoal amparado pelo parágrafo único do art. 2o da Emenda Constitucional no 51,de 14 de fevereiro de 2006, e dá outras providências.

Nota: v. Decreto n. 8.474, de 22 de junho de 2015, DOU 23.6.15, que regulamenta odisposto no § 1º do art. 9º-C e no § 1º do art. 9º-D da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de2006, para dispor sobre as atividades de Agente Comunitário de Saúde e de Agente deCombate às Endemias, não publicada na CLT.

1.8 LEI Nº 12.815, DE 5º DE JUNHO DE 2013 (DOU 5.6.13, ED. EXTRA5.6.2013).

Dispõe sobre a exploração direta e indireta pela União de portos e instalaçõesportuárias e sobre as atividades desempenhadas pelos operadores portuários;altera as Leis nos 5.025, de 10 de junho de 1966, 10.233, de 5 de junho de 2001,10.683, de 28 de maio de 2003, 9.719, de 27 de novembro de 1998, e 8.213, de 24 dejulho de 1991; revoga as Leis nos 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, e 11.610, de 12de dezembro de 2007, e dispositivos das Leis nos 11.314, de 3 de julho de 2006, e11.518, de 5 de setembro de 2007; e dá outras providências

.........................................................................................................................Art. 62. O inadimplemento, pelas concessionárias, arrendatárias, autorizatárias eoperadoras portuárias no recolhimento de tarifas portuárias e outras obrigaçõesfinanceiras perante a administração do porto e a Antaq, assim declarado em decisãofinal, impossibilita a inadimplente de celebrar ou prorrogar contratos de concessão earrendamento, bem como obter novas autorizações. § 1o Para dirimir litígios relativos aos débitos a que se refere o caput, poderá serutilizada a arbitragem, nos termos da Lei n o 9.307, de 23 de setembro de 1996.

Nota: Vide Decreto n. 8.465, de 8 de junho de 2015, DOU de 9.06.2015, queregulamenta o § 1º do art. 62 da Lei nº 12.815, de 5 de junho de 2013, para disporsobre os critérios de arbitragem para dirimir litígios no âmbito do setor portuário.

§ 2o O impedimento previsto no caput também se aplica às pessoas jurídicas, direta ouindiretamente, controladoras, controladas, coligadas, ou de controlador comum com ainadimplente..............................................................................................................................................1.9 LEI Nº 13.135, DE 17 DE JUNHO DE 2015

Altera as Leis n. 8.213, de 24 de julho de 1991, n. 10.876, de 2 de junho de 2004, n.8.112, de 11 de dezembro de 1990, e n. 10.666, de 8 de maio de 2003, e dá outrasprovidências.

A P R E S I D E N T A D A R E P Ú B L I C A Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. V. Lei n. 8.213, de 24.7.1991, item 1.4

Art. 2º O art. 2º da Lei n. 10.876, de 2 junho de 2004, passa a vigorar com as seguintesalterações:

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"Art. 2º Compete aos ocupantes do cargo de Perito-Médico da Previdência Social e,supletivamente, aos ocupantes do cargo de Supervisor Médico-Pericial da carreira deque trata a Lei n. 9.620, de 2 de abril de 1998, no âmbito do Instituto Nacional doSeguro Social (INSS) e do Ministério da Previdência Social, o exercício das atividadesmédico-periciais inerentes ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) de quetratam as Leis n. 8.212, de 24 de julho de 1991, n. 8.213, de 24 de julho de 1991, n.8.742, de 7 de dezembro de 1993 (Lei Orgânica da Assistência Social), e n. 8.112, de 11de dezembro de 1990, e, em especial: ............................................................................. IV - execução das demais atividades definidas em regulamento; e V - supervisão da perícia médica de que trata o § 5º do art. 60 da Lei n. 8.213, de 24 dejulho de 1991, na forma estabelecida pelo Ministério da PrevidênciaSocial. .................................................................................................................................." (NR) Art. 3º - V. Lei 8.112, de 11.12.90, item 1.2 Art. 4º O art. 12 da Lei n. 10.666, de 8 de maio de 2003, passa a vigorar com a seguinteredação: "Art. 12. Para fins de compensação financeira entre o Regime Geral de PrevidênciaSocial (RGPS) e o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) da União, dosEstados, do Distrito Federal e dos Municípios, os regimes instituidores apresentarão aosregimes de origem os dados relativos aos benefícios em manutenção em 5 de maio de1999 concedidos a partir de 5 de outubro de 1988." (NR) Art. 5º Os atos praticados com base em dispositivos da Medida Provisória no 664, de 30de dezembro de 2014, serão revistos e adaptados ao disposto nesta Lei. Art. 6º Esta Lei entra em vigor em: I - 180 (cento e oitenta) dias a partir de sua publicação, quanto à inclusão de pessoascom deficiência grave entre os dependentes dos segurados do Regime Geral dePrevidência Social (RGPS) e do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS)previstos na Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990; II - 2 (dois) anos para a nova redação: a) do art. 16, incisos I e III, e do art. 77, § 2º, inciso IV, da Lei n. 8.213, de 24 de julhode 1991, em relação às pessoas com deficiência intelectual ou mental; b) do art. 217, inciso IV, alínea "c", da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990; III - nadata de sua publicação, para os demais dispositivos. Art. 7º Revogam-se:I - os seguintes dispositivos da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990: a) o art. 216; b) os §§ 1º a 3º do art. 218; e II - os seguintes dispositivos da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991: a) o § 2º do art. 17; b) o § 4º do art. 77. Brasília, 17 de junho de 2015; 194º da Independência e 127º da República. DILMA ROUSSEFF Joaquim Vieira Ferreira Levy Nelson Barbosa Carlos Eduardo Gabas Miguel Rossetto

1.10. LEI Nº 13.140, DE 26 DE JUNHO DE 2015 – DOU 29 DE JUNHO DE 2015.

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Dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsiase sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública; alteraa Lei n. 9.469, de 10 de julho de 1997, e o Decreto n. 70.235, de 6 de março de 1972;e revoga o § 2º do art. 6º da Lei n. 9.469, de 10 de julho de 1997.

.............................................................................................................................................

.............................................................................................................................................CAPÍTULO III

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 41. A Escola Nacional de Mediação e Conciliação, no âmbito do Ministério daJustiça, poderá criar banco de dados sobre boas práticas em mediação, bem comomanter relação de mediadores e de instituições de mediação. Art. 42. Aplica-se esta Lei, no que couber, às outras formas consensuais de resolução deconflitos, tais como mediações comunitárias e escolares, e àquelas levadas a efeito nasserventias extrajudiciais, desde que no âmbito de suas competências. Parágrafo único. A mediação nas relações de trabalho será regulada por lei própria. .............................................................................................................................................

Art. 48. Revoga-se o § 2º do art. 6º da Lei n. 9.469, de 10 de julho de 1997...............................................................................................................................................1.11 DECRETO N. 8.033, DE 27 DE JUNHO DE 2015 (ALTERAÇÃO PELODECRETO N. 8.464, DE 08 DE JUNHO DE 2015, DOU 09.6.15 – CLT, PÁGINA603

DECRETO N.- 8.464, DE 8 DE JUNHO DE 2015Altera o Decreto nº 8.033, de 27 de junho de 2013, que regulamenta o disposto na Lei nº12.815, de 5 de junho de 2013, e as demais disposições legais que regulam a exploraçãode portos organizados e de instalações portuárias.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84,caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 6º da Lei nº12.815, de 5 de junho de 2013, D E C R E T A:

Art. 1º O Decreto nº 8.033, de 27 de junho de 2013, passa a vigorar com as seguintesalterações:"Art. 9º Nas licitações de concessão e de arrendamento, serão utilizados, de formacombinada ou isolada, os seguintes critérios para julgamento:I - maior capacidade de movimentação;II - menor tarifa;III - menor tempo de movimentação de carga;IV - maior valor de investimento;V - menor contraprestação do poder concedente;VI - melhor proposta técnica, conforme critérios objetivos estabelecidos pelo poderconcedente; ouVII - maior valor de outorga..............................................................................................." (NR)

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"Art. 24. A aplicação do disposto no § 6º do art. 6º da Lei nº 12.815, de 2013, só serápermitida quando comprovada a inviabilidade técnica, operacional ou econômica derealização de licitação de novo arrendamento..............................................................................................." (NR)Art. 2º Fica revogado o § 1º do art. 9º do Decreto nº 8.033, de 27 de junho de 2013.Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 8 de junho de 2015; 194º da Independência e 127º da República.DILMA ROUSSEFFNelson BarbosaEdinho Araújo

2. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Súmula vinculante n. 50 – Norma legal que altera o prazo de recolhimento deobrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade. DJe 22.6.15

Súmula vinculante n. 51 – O reajuste de 28,86%, concedido aos servidores militarespelas Leis 8622/1993 e 8627/1993, estende-se aos servidores civis do poder executivo,observadas as eventuais compensações decorrentes dos reajustes diferenciadosconcedidos pelos mesmos diplomas legais. DJe 22.6.15

Súmula Vinculante n. 53 - A competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114,VIII, da Constituição Federal alcança a execução de ofício das contribuiçõesprevidenciárias relativas ao objeto da condenação constante das sentenças que proferir eacordos por ela homologados. DJe 22.6.15

3. TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

SÚMULAS

SÚMULA N. 6 - EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ART. 461 DA CLT (redação doitem VI alterada) – Res. 198/2015, republicada em razão de erro material – DEJTdivulgado em 12, 15 e 16.06.2015 I - Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoalorganizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se,apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público daadministração direta, autárquica e fundacional aprovado por ato administrativo daautoridade competente. (ex-Súmula nº 06 – alterada pela Res. 104/2000, DJ 20.12.2000)II - Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempode serviço na função e não no emprego. (ex-Súmula nº 135 - RA 102/1982, DJ11.10.1982 e DJ 15.10.1982) III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem amesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ounão, a mesma denominação. (ex-OJ da SBDI-1 nº 328 - DJ 09.12.2003) IV - É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação salarial,reclamante e paradigma estejam a serviço do estabelecimento, desde que o pedido serelacione com situação pretérita. (ex-Súmula nº 22 - RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) V - A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida afunção em órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salários doparadigma e do reclamante. (ex-Súmula nº 111 - RA 102/1980, DJ 25.09.1980)

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VI - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que odesnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto:a) se decorrente de vantagem pessoal ou de tese jurídica superada pela jurisprudência deCorte Superior; b) na hipótese de equiparação salarial em cadeia, suscitada em defesa,se o empregador produzir prova do alegado fato modificativo, impeditivo ou extintivodo direito à equiparação salarial em relação ao paradigma remoto, consideradairrelevante, para esse efeito, a existência de diferença de tempo de serviço na funçãosuperior a dois anos entre o reclamante e os empregados paradigmas componentes dacadeia equiparatória, à exceção do paradigma imediato. VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparaçãosalarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cujaaferição terá critérios objetivos. (ex-OJ da SBDI-1 nº 298 - DJ 11.08.2003)

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VIII - É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivoda equiparação salarial. (ex-Súmula nº 68 - RA 9/1977, DJ 11.02.1977) IX - Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as diferençassalariais vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. (ex-Súmulanº 274 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) X - O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere-se, emprincípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente,pertençam à mesma região metropolitana. (ex-OJ da SBDI-1 nº 252 - inserida em13.03.2002)

SÚMULA N. 362 - FGTS. PRESCRIÇÃO (redação alterada) – Res. 198/2015,republicada em razão de erro material – DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015 I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 13.11.2014, é quinquenala prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento de contribuição para oFGTS, observado o prazo de dois anos após o término do contrato; II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava em curso em 13.11.2014,aplica-se o prazo prescricional que se consumar primeiro: trinta anos, contados do termoinicial, ou cinco anos, a partir de 13.11.2014 (STF-ARE-709212/DF).

SÚMULA N, 422 - RECURSO. FUNDAMENTO AUSENTE OU DEFICIENTE.NÃO CONHECIMENTO. (redação alterada, com inserção dos itens I, II e III –Resol. 199, de 9.6.15, DEJT divulgado em 24, 25 e 26.6.15) I – Não se conhece de recurso para o TST se as razões do recorrente não impugnam osfundamentos da decisão recorrida, nos termos em que proferida. II – o entendimento referido no item anterior não se aplica em relação à motivaçãosecundária e impertinente, consubstanciada em despacho de admissibilidade de recursoou em decisão monocrática. III – Inaplicável a exigência do item I relativamente ao recurso ordinário dacompetência de Tribunal Regional do Trabalho, exceto em caso de recurso cujamotivação é inteiramente dissociada dos fundamentos da sentença.

SUMULA N. 434 - RECURSO. INTERPOSIÇÃO ANTES DA PUBLICAÇÃO DOACÓRDÃO IMPUGNADO. EXTEMPORANEIDADE (cancelada) – R es.198/2015, republicada em razão de erro material – DEJT divulgado em 12, 15 e16.06.2015. I) É extemporâneo recurso interposto antes de publicado o acórdão impugnado. (ex-OJnº 357 da SBDI-1 – inserida em 14.03.2008) II) A interrupção do prazo recursal em razão da interposição de embargos de declaraçãopela parte adversa não acarreta qualquer prejuízo àquele que apresentou seu recursotempestivamente.

4. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO

PORTARIA GM/MTE N. 854, DE 25 DE JUNHO DE 2015 – DOU 26 DE JUNHODE 2015

Aprova normas para a organização e tramitação dos processos de multasadministrativas e de Notificação de Débito de Fundo de Garantia do Tempo deServiço e/ou Contribuição Social.

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O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso de suasatribuições legais; e considerando a necessidade de expedir instruções para a execuçãodo disposto no Título VII da Consolidação das Leis do Trabalho, e tendo em vista odisposto na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, bem como o § 1º do art. 23 da Lei nº8.036, de 11 de maio de 1990, resolve: Capítulo I DA ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO Art. 1º Os processos administrativos de aplicação de multas e de notificação de débitodo fundo de garantia e da contribuição social iniciar-se-ão com a lavratura do auto deinfração e a emissão da notificação de débito de fundo de garantia do tempo de serviço eda contribuição social, respectivamente. Art. 2º Na organização e instrução do processo administrativo, serão observados osseguintes procedimentos: I - os autos de infração e as notificações de débito serão protocolizados no setorcompetente; II - cada auto de infração ou notificação de débito originará um processo administrativo;III - o número de protocolo será sempre o mesmo, ainda quando o processo sejaremetido a outro órgão ou instância superior; IV - as informações, despachos, termos, pareceres, documentos e demais peças doprocesso serão dispostos em ordem cronológica da entrada no processo, devendo tersuas páginas numeradas sequencialmente e rubricadas; V - a remissão a qualquer documento constante de outro processo em tramitação noâmbito do MTE far-se-á mediante a indicação do número do processo e do número dafolha em que se encontra, além da transcrição do teor ou juntada da cópia; VI - nas informações e despachos, cuidar-se-á para que: a) a escrita seja legível e em vernáculo; b) a redação seja clara, concisa, precisa e a linguagem isenta de agressão e parcialidade; c) conste se houve defesa e se esta foi apresentada dentro ou fora do prazo previsto. VII - a conclusão das informações ou despachos conterá: a) a denominação da unidade em que tem exercício o servidor, permitida a abreviatura; b) data; c) assinatura ou chancela eletrônica e nome do servidor com o cargo ou função. VIII - Será disponibilizado para consulta, na página oficial do MTE, o trâmiteprocessual de todos os processos de auto de infração. Art. 3º Serão canceladas do processo, pela autoridade competente, expressõesconsideradas descorteses ou injuriosas. Art. 4º Os atos e termos procedimentais, quando a lei não prescrever formadeterminada, conterão somente o indispensável a sua finalidade. Art. 5º Os atos do processo realizados pela administração, observadas as normas desegurança e controle de uso dispostos nesta Portaria, poderão ser subscritos porchancela eletrônica, a critério do Chefe da Unidade de Multas e Recursos dasSuperintendências Regionais do Trabalho e Emprego e do Secretário de Inspeção doTrabalho. § 1º A chancela eletrônica deverá ser a reprodução exata de assinatura de próprio punhoe descrição do nome e cargo do agente competente, com o emprego de recursos dainformática. § 2º Fica vedada a utilização da chancela eletrônica para outros fins que não aquelesprevistos no caput deste artigo. Art. 6º Compete à Chefia da Unidade de Multas e Recursos, na primeira instânciadecisória, solicitar a prévia habilitação e o cadastramento da chancela eletrônica junto

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ao Coordenador-Geral de Recursos, bem assim requerer o imediato cancelamento,desativação ou substituição, na hipótese de afastamento ou impedimento do titular dachancela. Art. 7º Compete ao Coordenador-Geral de Recursos, na segunda instância decisória,solicitar a prévia habilitação e o cadastramento da chancela eletrônica junto aoSecretário da Inspeção do Trabalho, bem assim requerer o imediato cancelamento,desativação ou substituição, na hipótese de afastamento ou impedimento do titular dachancela. Parágrafo único. Para a chancela eletrônica serão habilitados apenas 02 (dois) titularespara cada unidade organizacional, devendo o responsável por cada uma destas indicar oautógrafo principal, que constará dos atos expedidos pelo sistema informatizado, salvonas hipóteses de afastamento ou impedimento do titular, quando haverá substituiçãopelo autógrafo secundário. Art. 8º Para implantação da chancela eletrônica, as imagens colhidas para os fins do §1º, do art. 5º, serão repassadas pela Secretaria de Inspeção do Trabalho ao serviço deinformática, ao qual compete, na operacionalização da chancela eletrônica, a adoção demedidas de segurança que confiram o restrito e o seguro manuseio dos autógrafos,estando expressamente vedado o uso destes para fins diversos daqueles relativos aosatos processuais regulados nesta portaria. Art. 9º Compete ao titular da chancela zelar pela sua correta utilização, devendocomunicar imediatamente, por escrito, à chefia imediata quaisquer irregularidadesidentificadas. Art. 10. A indevida utilização da chancela caracterizará infração funcional, a serapurada em processo administrativo disciplinar, sem prejuízo de responsabilidade penale civil, conforme o caso. Capítulo II DO AUTO DE INFRAÇÃO E DA NOTIFICAÇÃO DE DÉBITO DE FUNDO DEGARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Seção I Disposições gerais Art. 11. O auto de infração e a notificação de débito terão suas características definidasem modelo oficial e serão preenchidos de forma indelével. Art. 12. O auto de infração e a notificação de débito não terão seu valor probantecondicionado à assinatura do infrator e de testemunhas e serão lavrados no local dainspeção, salvo motivo justificado. Parágrafo único. Considera-se local da inspeção: I - o local de trabalho fiscalizado; II - as unidades do Ministério do Trabalho e Emprego; III - qualquer outro local previamente designado pelo Auditor Fiscal do Trabalho - AFTpara a exibição de documentos por parte do empregador. Art. 13. Poderão ser apreendidos pelo AFT, conforme disciplinado pela Secretaria deInspeção do Trabalho, quaisquer papéis e documentos que constituam prova material dainfração. Seção II Do auto de infração Art. 14. O auto de infração será lavrado em 03 (três) vias conforme modelos einstruções emitidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego e conterá, essencialmente,os seguintes elementos: I - nome, inscrição, endereço e CEP do autuado constantes dos cadastros de pessoafísica ou jurídica da Secretaria da Receita Federal do Brasil;

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II - código de atividade segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas -CNAE e número total de empregados de todos os estabelecimentos do autuado; III - ementa da autuação e seu código; IV - narrativa clara e precisa do fato caracterizado como infração, com referência àscircunstâncias pertinentes, relacionando, quando tecnicamente possível, pelo menos umempregado em situação ou atividade irregular, exceto quando a lei cominar multa percapita, hipótese em que deverão ser relacionados todos os empregados em situação ouatividade irregular e o local onde ocorreu o fato, se diverso do citado no inciso I; V - capitulação do fato mediante citação expressa do dispositivo legal infringido; VI - elementos de convicção; VII - ciência do prazo para apresentação de defesa e indicação do local para sua entrega;VIII - local e data; IX - assinatura e identificação do AFT autuante contendo nome e número de suaCarteira de Identidade Fiscal - CIF; X - assinatura e identificação do autuado, seu representante ou preposto. § 1º O AFT poderá anexar ao auto de infração elementos probatórios da situaçãoidentificada, tais como cópias de documentos, fotografias e vídeos. § 2º Em todos os autos de infração lavrados em ação fiscal onde houver a constataçãode trabalho em condições análogas às de escravo deverá conter a seguinte informação:"Diante da decisão administrativa final de procedência do auto de infração ou doconjunto de autos de infração que caracterize submissão de trabalhadores à condiçãoanáloga à de escravo estará o autuado sujeito a ter seu nome incluído em listas oucadastros de empresas, conforme preceitos estabelecidos na Lei nº 12.527, de 18 denovembro de 2011.". Art. 15 A omissão ou incorreção no auto de infração não acarretará sua nulidade,quando do processo constarem elementos suficientes para a caracterização da falta. § 1º Quando se tratar de omissão ou erro na capitulação da infração, caberá ao Chefe daUnidade de Multas e Recursos, mediante despacho saneador e antes do julgamento,corrigir a irregularidade, concedendo novo prazo à autuada para apresentar defesa. § 2º A constatação de mais de um tipo de irregularidade acarretará a lavratura de autosde infração distintos. Seção III Da notificação de débito de FGTS e da contribuiçãosocial Art. 16. Constatado que o depósito devido ao FGTS e/ou contribuição social não foiefetuado, ou foi efetuado a menor, será expedida contra o infrator a notificação dedébito de FGTS e/ou contribuição social, sem prejuízo da lavratura dos autos deinfração que couberem. Art. 17. A notificação de débito de FGTS e/ou contribuição social será emitida em 03(três) vias e será regulada nos modelos e instruções emitidos pelo Ministério doTrabalho e Emprego, devendo conter, essencialmente, os seguintes elementos: I - nome, inscrição, endereço e CEP do autuado constantes dos cadastros de pessoafísica ou jurídica da Secretaria da Receita Federal do Brasil; II - prazo de 10 (dez) dias para recolhimento do débito ou apresentação de defesa; III - indicação discriminativa dos débitos, por mês e ano de competência; IV - ciência do prazo para apresentação de defesa e indicação do local para sua entrega; V - local e data da lavratura; VI - assinatura e identificação do notificado, seu representante ou preposto; VII - assinatura e identificação do AFT notificante contendo nome e CIF. Seção IV Da destinação das vias e da entrega do auto de infração e da notificação de débito. Art. 18. O auto de infração e a notificação de débito terão a seguinte destinação:

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a) uma via será entregue no protocolo da unidade de exercício do AFT para instauraçãodo processo administrativo, em até dois dias úteis contados de sua lavratura; b) uma via será entregue ao empregador ou seu preposto; c) uma via será destinada ao AFT emitente. § 1º Atendendo a peculiaridades ou circunstâncias locais, ou ainda a programasespeciais de fiscalização, a via prevista na alínea "a" deverá ser entregue na sede ondese encontra circunscrito o empregador ou na Secretaria de Inspeção do Trabalho. § 2º Havendo deslocamento do AFT para fora de seu município de exercício, a entregano protocolo ocorrerá em até dois dias úteis após o seu retorno. § 3º Os documentos fiscais citados acima serão preferencialmente entregues pelo AFTao empregador ou seu representante ou preposto, podendo ser enviados por via postalcom comprovante de recebimento. § 4º Em caso de recusa no recebimento do documento fiscal, seja pessoalmente ou porvia postal, deverá tal fato ser informado no processo, a fim de que o empregador sejanotificado por meio de edital a ser publicado no Diário Oficial da União. Capítulo III DA COMPETÊNCIA Art. 19. O julgamento do processo compete: I - em primeira instância, aos Superintendentes Regionais do Trabalho e Emprego; II - em segunda instância, ao Coordenador-Geral de Recursos. Art. 20. O Superintendente Regional do Trabalho e Emprego poderá delegar matéria epoderes referentes a este normativo aos seguintes agentes administrativos: I - Chefe da Unidade de Multas e Recursos; II - Gerentes Regionais de Trabalho e Emprego; III - Chefias de Fiscalização ou da Inspeção do Trabalho; IV - demais servidores das Unidades de Multas e Recursos; V - parte de sua competência a outros titulares, desde que servidores efetivos do órgão,quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social,econômica, jurídica ou territorial. Parágrafo único. É vedada delegação de competência nas hipóteses do art. 13 da Lei nº9.784, de 29 de janeiro de 1999. Art. 21. Compete exclusivamente aos AFT a análise dos processos e emissão depareceres para a motivação de decisão de auto de infração e de notificação de débito deFGTS e/ou contribuição social. Capítulo IV DA CIÊNCIA AO AUTUADO E AO NOTIFICADO Art. 22. O autuado e o notificado serão cientificados das decisões, por escrito,mantendo-se cópia no processo, podendo a ciência ser feita: I - pessoalmente; II - por via postal, com aviso de recebimento, ou outro meio que assegure a ciência dointeressado; III - por meio de publicação oficial, quando o interessado estiver em local incerto e nãosabido, não for encontrado ou recusar-se a receber o documento. Parágrafo único. A notificação pode ser feita ao representante ou preposto dointeressado. Art. 23. Considera-se feita a notificação: I - pessoal, na data da ciência do interessado; II - por via postal com aviso de recebimento ou outro meio que assegure a ciência dointeressado, na data do seu recebimento; III - por publicação oficial, 10 (dez) dias após sua publicação.

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§ 1º No caso de envio postal em que o destinatário não houver preenchido a data deentrega no Aviso de Recebimento - AR será utilizada, para caracterizar a data de ciênciada decisão, a data informada pela Empresa de Correios e Telégrafos. § 2º Todas as notificações dos autos de infração lavrados em ação fiscal onde houver aconstatação de trabalho em condições análogas às de escravo deverá conter a seguinteinformação: "Diante da decisão administrativa final de procedência do auto de infraçãoou do conjunto de autos de infração que caracterize submissão de trabalhadores àcondição análoga à de escravo estará o autuado sujeito a ter seu nome incluído em listasou cadastros de empresas, conforme preceitos estabelecidos na Lei nº 12.527 de 18 denovembro de 2011.". Capítulo V DOS PRAZOS Art. 24. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento. § 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimentocair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal. § 2o Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo. Art. 25. Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos processuaisnão se suspendem. Capítulo VI DO PROCESSO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA Seção I Início do processo Art. 26. O processo terá início com a protocolização ou inserção eletrônica em sistemainformatizado do auto de infração ou da notificação de débito. Parágrafo único. Após a protocolização serão identificados como de tramitaçãoprioritária, com andamento imediato, independente da ordem cronológica de entrada, osprocessos decorrentes de fiscalização de trabalho em condições análogas às de escravo. Seção II Da reincidência Art. 27. Será considerado reincidente o empregador infrator que for autuado porinfração ao mesmo dispositivo legal, antes de decorridos 02 (dois) anos da imposição depenalidade. Seção III Da defesa Art. 28. A defesa, formalizada por escrito e instruída com documentos que afundamentarem, será apresentada no endereço indicado no auto de infração ounotificação de débito, no prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento do auto deinfração ou da notificação de débito. § 1º Cada auto de infração ou notificação de débito ensejará a apresentação de umadefesa. § 2º A defesa poderá ser remetida via postal para o endereço indicado no auto deinfração ou notificação de débito no mesmo prazo do caput, sendo considerada a data depostagem como a de sua apresentação. § 3º Não será conhecido pela autoridade a defesa que não atenda aos requisitos: I - tempestividade; II - legitimidade e representação. Art. 29. A defesa mencionará: I - a autoridade a quem é dirigida; II - a qualificação do interessado;

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III - os motivos de fato e de direito em que se fundamentar; IV - as diligências que o interessado pretende que sejam efetuadas. § 1º Os documentos apresentados em meio papel juntamente com a defesa poderão, acritério da Chefia da Unidade de Multas e Recursos, ser escaneados e gravados emmídia digital que será replicada em duas, sendo uma anexada ao processo e outramantida como cópia de segurança na repartição, com devolução dos papéis apresentadospelo defendente. § 2º O servidor que efetuar a digitalização dos documentos, ao anexar a mídia digital,declarará aqueles que foram apresentados em originais e os que foram apresentados emcópias autenticadas. § 3º As provas e documentos, se apresentadas por cópia, deverão ser autenticadas. § 4º O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelopróprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. § 5º No caso de apresentação de cópias simples estas serão analisadas como elementosinformativos. § 6º A defesa deverá ser assinada e indicar o número do auto de infração ou notificaçãode débito a que se refere, fazendo-se acompanhar de documentos que comprovem alegitimidade do signatário. Quando assinada por procurador legalmente constituído, seráacompanhada também da respectiva procuração, que, por sua vez, se particular, deveráconter os requisitos estabelecidos no art. 654 do Código Civil. § 7º No caso do mandante ser pessoa jurídica é necessário que esta apresente nos autosdocumentação a fim de comprovar tal qualidade. § 8º O não atendimento às formalidades de que tratam os §§ 6º e 7º deste artigoresultará no não conhecimento da defesa, equivalendo à sua não apresentação. Seção IV Das Diligências e Saneamento Art. 30. A autoridade competente determinará de ofício, ou a requerimento dointeressado, a realização de diligências necessárias à apuração dos fatos, indeferindo asque considerar procrastinatórias. Seção V Da Decisão Art. 31. A decisão será fundamentada, clara, precisa e objetiva, e evitará o uso deexpressões vagas, códigos ou siglas, a fim de que o interessado possa, de pronto, dar-lhecumprimento ou requerer o que couber. Art. 32. A decisão poderá ser: I - pela procedência total; II - pela procedência parcial; III - pela improcedência. Art. 33. O interessado será cientificado: I - das decisões do processo que resultem em imposição de deveres, ônus, sanções ourestrição ao exercício de direitos; II - dos despachos de saneamento ou diligência, quando forem acrescentadasinformações que possam influir no seu direito de defesa, sendo-lhe reaberto o prazo dedefesa. Art. 34. As inexatidões materiais, devidas a lapso manifesto, a erros de escrita ou decálculos, existentes na decisão, poderão ser corrigidas de ofício ou a requerimento dointeressado, por mera declaração. Seção VI Do Cumprimento das Decisões

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Art. 35. A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego dará ciência da decisãoao autuado ou notificado para recolher o valor da multa administrativa ou do débito paracom o FGTS e/ou contribuição social, no prazo de 10 (dez) dias. § 1º A guia de recolhimento de multa obedecerá ao modelo e instruções próprias doformulário DARF, devendo obrigatoriamente conter o número do processo no campodenominado número de referência e o CNPJ do estabelecimento autuado, sendoutilizados os seguintes códigos: a) 0289 - Multas da Legislação Trabalhista; b) 2877 - Relação Anual de Informações Sociais - RAIS, Seguro-Desemprego eCadastro Permanente de Admissão e Dispensa - CAGED; c) 9207 - Contribuição Social Rescisória. § 2º A multa administrativa será reduzida de 50% (cinquenta por cento) se o infrator,renunciando ao recurso, a recolher no prazo de 10 (dez) dias contados do recebimentoda notificação, da decisão ou da publicação do edital, observando a contagem de prazoestabelecida no art. 24 da presente Portaria. § 3º As guias de recolhimento do FGTS obedecerão aos modelos e instruções expedidaspela Caixa Econômica Federal. § 4º A existência de confissão de dívida que observe as formalidades previstas pelosórgãos competentes e que abranja integralmente o débito notificado caracteriza aprocedência da notificação de débito o do termo de retificação, encerrando ocontencioso administrativo com o respectivo envio do processo à Caixa EconômicaFederal. Capítulo VII DOS RECURSOS Seção I Do Recurso Voluntário Art. 36. Da decisão que impuser multa administrativa ou julgar procedente total ouparcialmente a notificação de débito, caberá recurso à Coordenação-Geral de Recursos,no prazo de 10 (dez) dias, contados da notificação da decisão. Art. 37. O recurso será interposto perante a autoridade que houver imposto a multa oujulgado a notificação de débito e conterá os mesmos requisitos da defesa, no que couber.Parágrafo único. Não será conhecido pela autoridade de primeira instância o recurso quenão atenda aos requisitos: I - tempestividade; II - legitimidade e representação. Art. 38. O processo conhecido deverá ser encaminhado na Superintendência Regionaldo Trabalho e Emprego para análise do recurso, e após ser devidamente instruído, seráimediatamente encaminhado à Coordenação-Geral de Recursos da Secretaria deInspeção do Trabalho. Seção II Do Recurso de Ofício Art. 39. De toda decisão de improcedência ou procedência parcial do processo, aautoridade regional prolatora recorrerá de ofício à autoridade competente de instânciasuperior. Capítulo VIII DO PROCESSO EM SEGUNDA INSTÂNCIA Art. 40. Aplica-se às decisões de segunda instância o estabelecido nos arts. 31, 32, 33 e34 desta norma.

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Art. 41. Proferida a decisão de segunda instância, os autos serão devolvidos àSuperintendência Regional do Trabalho e Emprego para ciência do interessado, quandocouber, e para o seu cumprimento, observado, se for o caso, o disposto no art. 42 e 43. Capítulo IX DOS PROCESSOS DE AUTO DE INFRAÇÃO E NOTIFICAÇÃO DE DÉBITO DEFUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO E DA CONTRIBUIÇÃOSOCIAL DISCUTIDOS NA ESFERA JUDICIAL Art. 42. A propositura, pelo administrado, de ação anulatória ou declaratória de nulidadede auto de infração ou notificação de débito importa em renúncia ao direito de semanifestar na esfera administrativa, com consequente desistência do recurso ou defesainterposto, causando o encerramento do contencioso administrativo. § 1º No caso descrito no caput deverá a autoridade competente, certificar nos autos estasituação e encaminhá-lo à Procuradoria- Geral da Fazenda Nacional ou à CaixaEconômica Federal, conforme seja o caso de auto de infração ou notificação de débito. § 2º Caso haja decisão judicial determinando a suspensão do feito não será aplicado odisposto no caput, devendo tal situação ser certificada no processo. Capítulo X DA DÍVIDA PARA COM O FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO -FGTS E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E DA COBRANÇA DAS MULTASADMINISTRATIVAS Art. 43. O processo de notificação de débito com atendimento às formalidades legaisserá encaminhado à Caixa Econômica Federal, órgão este por convênio firmado com aProcuradoria da Fazenda Nacional o responsável pela inscrição em Dívida Ativa daUnião, após esgotados os prazos recursais para notificações de débito julgadasprocedentes no todo ou em parte. Art. 44. O processo de multas administrativas com atendimento às formalidades legaisserá encaminhado à Procuradoria da Fazenda Nacional após decisão definitiva quejulgou pela procedência total ou parcial do auto de infração. Capítulo XI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 45. Ao Coordenador-Geral de Recursos compete resolver os casos omissos destaPortaria. Art. 46. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, exceção feita aoprocedimento de chancela eletrônica, que entrará em vigor no prazo de 120 dias Art. 47. Fica revogada a Portaria nº 148, de 25 de janeiro de 1996, e a InstruçãoNormativa nº 5, de 1996. MANOEL DIAS

5. SECRETARIA DA RECEITA FEDERALATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO (SRF) Nº 14, DE 2 DE JUN HO DE 2015 –DOU DE 5.6.15

Dispõe sobre os procedimentos a serem observados para o preenchimento da Guiade Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações àPrevidência Social (GFIP), pelas cooperativas de trabalho, referente a contribuiçãoprevidenciária sobre montante da remuneração recebida em decorrência deserviço prestado a pessoas físicas ou jurídicas.

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no uso daatribuição que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da

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Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, etendo em vista o disposto no art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e no AnexoÚnico da Instrução Normativa RFB nº 880, de 16 de outubro de 2008, declara: Art. 1º A contribuição previdenciária devida pelo cooperado sobre o montante deremuneração recebida ou creditada em decorrência de serviço prestado a contratante porintermédio de cooperativa de trabalho, de que trata o art. 1º do Ato DeclaratórioInterpretativo RFB nº 5, de 25 de maio de 2015, será retida e arrecadada por essacooperativa em consonância ao § 1º do art. 4º da Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003, eao inciso III do art. 216 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de2009.§ 1º A cooperativa de trabalho preencherá a Guia de Recolhimento do Fundo deGarantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) relativa aseus cooperados com indicação das categorias abaixo, para as quais o Sistema Empresade Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações àPrevidência Social (Sefip) utiliza a alíquota de 20% (vinte por cento) para cálculo dodesconto da contribuição previdenciária devida:I - código 24: Contribuinte individual - Cooperado que presta serviços a entidadebeneficente de assistência social isenta da cota patronal ou a pessoa física, porintermédio da cooperativa de trabalho; ou II - código 25: Contribuinte individual - Transportador cooperado que presta serviços aentidade beneficente de assistência social isenta da cota patronal ou a pessoa física, porintermédio da cooperativa de trabalho. § 2º O procedimento descrito neste artigo aplica-se à contribuição previdenciária sobre aremuneração dos cooperados pelos serviços prestados a quaisquer pessoas, físicas oujurídicas, isentas ou não da cota patronal.Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação noDiário Oficial da União, produzindo efeitos desde a publicação do Ato DeclaratórioInterpretativo RFB nº 5, de 25 de maio de 2015 JOÃO PAULO R. F. MARTINS DA SILVA