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CLUBE DA REVISTA VI CLUBE DA REVISTA VI SAÚDE DA FAMÍLIA IV SAÚDE DA FAMÍLIA IV 2011 2011 BERNARDO FRANCIO BRUNO FONSECA CAMILA MENDES CAMILA PUCCI CAMILA OSIOWY Orientadora: Profª. Dra. ELIANE CESÁRIO MALUF UNIVERSIDADE POSITIVO

CLUBE DA REVISTA VI SAÚDE DA FAMÍLIA IV 2011

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CLUBE DA REVISTA VI SAÚDE DA FAMÍLIA IV 2011. BERNARDO FRANCIO BRUNO FONSECA CAMILA MENDES CAMILA PUCCI CAMILA OSIOWY Orientadora: Profª. Dra. ELIANE CESÁRIO MALUF UNIVERSIDADE POSITIVO. - PowerPoint PPT Presentation

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CLUBE DA REVISTA VICLUBE DA REVISTA VISAÚDE DA FAMÍLIA IV 2011SAÚDE DA FAMÍLIA IV 2011

BERNARDO FRANCIOBRUNO FONSECACAMILA MENDES

CAMILA PUCCICAMILA OSIOWY

Orientadora: Profª. Dra. ELIANE CESÁRIO MALUF

UNIVERSIDADE POSITIVO

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ANÁLISE DA PRÁTICA E ATITUDE ANÁLISE DA PRÁTICA E ATITUDE SOBRE O EXAME PREVENTIVOSOBRE O EXAME PREVENTIVO

DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO EM UMA COMUNIDADEEM UMA COMUNIDADE

UNIVERSITÁRIAUNIVERSITÁRIA

Deisimara Racho

Vera Regina Andrade Vargas

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INTRODUÇÃO Câncer de colo de útero:

2ª causa de câncer em mulheres no mundo. Brasil: * 3ª neoplasia maligna em mulheres

• Superado pelo: câncer de pele (não-melanoma) e pelo câncer de mama

* 4ª causa de morte por câncer em mulheres. Uma das principais razões: muitos anos sem um programa estruturado que

estimulasse realização regular do exame e garantisse acesso e tto aos casos positivos (MENDES et al., 2004).

O Papanicolaou é o método de detecção aplicado em programas de rastreamento;

A realização do exame de Papanicolaou, os esforços crescentes na tentativa de melhorar a eficiência dos programas de prevenção de câncer de colo de útero nãonão diminuíram as taxas de incidência e mortalidade por este tipo de câncer

Portanto essas medidas não são suficientesnão são suficientes para a efetividade dos programas.

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INTRODUÇÃO

A redução desses índices depende de um conjunto de ações que envolvam principalmente a equipe de saúde e as mulheres.

O exame depende de fatores como: freqüência, qualidade da coleta, análise diagnóstica, bom sistema de acompanhamento das pacientes,

(SILVA et al., 2002; PINHO et al., 2003; BRASIL, 2006a).

educação das mulheres, idade, estado civil, escolaridade, renda mensal, número de gestações, uso de métodos contraceptivos, auto-percepção da severidade e susceptibilidade à doença. (PINHO e FRANÇA-JUNIOR,

2003).

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INTRODUÇÃO Conscientização das mulheres de que não é necessário esperar por sinais da

doença para procurar o serviço de saúde e realizar o exame, pois essa doença inicia-se silenciosamente e sem sintomas definidos.

(BRENNA et all., 2001; HAAS et al., 2003).

Medo e vergonha: desfavoráveis à realização do exame: Falsas crenças perante a doença, Dor do exame ginecológico, Recebimento de um resultado positivo, Temor do julgamento das pessoas ao seu redor. Falsa idéia de que as mulheres só procuram consulta ginecológica por DSTs (PINHO e FRANÇA-JUNIOR, 2003; CHUBACI e MERIGHI, 2005).

Muitas dificuldades para aumentar a adesão das mulheres à coleta do exame de Papanicolaou.

Gestores e toda a equipe de saúde: conscientizar mulheres sobre: Benefícios, Eficácia, Importância. (BRENNA et al., 2001; GAMARRA et al., 2005).

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OBJETIVO

Avaliar as atitudes e as práticas das mulheres sobre o exame preventivo de câncer de colo de útero e descrever o perfil das mulheres participantes.

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MATERIAIS E MÉTODOS

Desenho da pesquisa: Observacional, transversal e prospectivo.

Sujeitos da pesquisa: Professoras, alunas e funcionárias. Universidade Regional Integrada de Alto Uruguai e das Missões do

município de Santo Ângelo, RS. Critérios de inclusão:

Mulheres maiores de 18 anos que aceitaram participar do estudo. Cálculo da amostra:

Fórmula: n = Nz2 (1-p) / [d2 (N-1) + z2p (1-p)]. Onde, N = população total (2314); z = valor correspondente ao nível de

confiança ao quadrado (1,962=3,84); d = precisão absoluta ao quadrado (0,052=2,5-03); p = proporção da população com a característica em estudo (0,2).

Estimada uma amostra de 222 mulheres.

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MATERIAIS E MÉTODOS

Amostra: Estimada: 222 mulheres. Pesquisada: 272 mulheres.

Coleta de dados: Questionário anônimo individual, com perguntas fechadas. Distribuídos nas salas de aula dos cursos dos:

• Departamentos de Ciências da Saúde,• Departamentos de Ciências Biológicas,• Departamentos de Ciências Sociais Aplicadas,• Departamentos de Ciências Humanas,• Departamentos de Engenharias e Ciência da Computação,• Departamento de Lingüística, Letras e Artes,• Entre os funcionários administrativos e de serviços gerais.

Após respondido ao questionário este era colocado em uma urna.

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MATERIAIS E MÉTODOS Variáveis estudadas:

Realização do exame de Papanicolaou em algum momento da vida; Freqüência com que o realizam; Razões para a não realização; Motivos que levam a realização e o conhecimento sobre os seus resultados.

Essas informações foram consideradas adequadas ou inadequadas conforme tabela:

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MATERIAIS E MÉTODOS

Perfil das mulheres: Questionado: idade, a escolaridade, o estado civil e o número de filhos.

Análise dos dados: Adotadas as definições utilizadas por Brenna et al. (2001) e Gamarra et al.

(2005).

O projeto de pesquisa foi avaliado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (COBE), número do cadastro 116-4/TCH/05 e CAAE 0237.0.232.000-05.

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RESULTADOS

Amostra de 272 mulheres. O perfil da maioria, em relação aos seguintes quesitos:

Idade: 58,82% tinha idade entre 20 e 29 anos. Escolaridade: 90,07% tinha 12 a 16 anos de estudos. Estado Civil: 64,33% eram solteiras. Paridade: 74,63% nunca teve filhos.

Exame Papanicolaou: Já realizou o exame: 69,85%. Último exame entre 1 e 3 anos atrás: 66,17%. Intervalo entre exames: anualmente: 55,51% (considerado adequado). Intervalo entre exames: a cada 2 ou 3 anos: 9,19% (considerado adequado). Intervalo entre exames: não realiza periodicamente: 30,51%.

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RESULTADOS

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RESULTADOS

MOTIVOS PARA NÃO REALIZAR O EXAME COM MAIS FREQUÊNCIA

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RESULTADOS

PRÁTICAS E ATITUDES – EM RELAÇÃO A... Faixa etária:

• Adequadas: mais comuns em maiores de 40 anos (média de 79%).• Inadequadas: mais comuns em idades entre 18 e 19 anos (média de 79%).

Estado civil: • Adequadas: mais comuns em participantes casadas (média de 79%). • Inadequadas: mais comuns em participantes solteiras (média de 62%).

Paridade: • Adequadas: mais comuns em participantes com 1-3 filhos (média de 72%).• Inadequadas: mais comuns em participantes sem filhos (média de 55%).

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DISCUSSÃO – PERFIL DAS MULHERES

IDADE18-29 anos (74,6%)40 anos ou mais (37,5 - 100%) < 39 anos (43,2 - 62%) (FERREIRA e OLIVEIRA, 2006; GAMARRA et al, 2005; LOPES et al, em 1995; RAMOS et al, 2006)

FILHOSNenhum (74,6%)1-3 (35%) 4-6 (29%) 7 ou mais (27%) não tem (9%) (GAMARRA et al, 2005)

ESCOLARIDADE12-16 anos (90%) *1-8 anos (0,7%)1-8 anos (49 - 55,6%) 9-12 anos (38,3%) 12-16 (19,2%) analfabetas (1,4%)

(FERREIRA e OLIVEIRA, 2006; RAMOS et al, 2006)

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DISCUSSÃO – ATITUDES DAS MULHERES

PRÁTICA DAS MULHERES QUANTO AO EXAME:

Já realizaram alguma vez na vida (69,86%)

Nunca realizaram (30,14%) LOPES et al, 1995; CESAR et al, 2003; PINHO et al, 2003; SANTIAGO

ANDRADE, 2003; FERREIRAeOLIVEIRA, 2006__________________________________________

*18-19 anos (15,8%): 75% nunca realizaram**visao erronea do periodo de inicio da realização do preventivo

RECEBIMENTO DO RESULTADO DO EXAME:

Atitude adequada = 66,1%

LOPES et al, 1995 = 58%; PINHO et al, 2003 = 87%

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DISCUSSÃO – ATITUDES DAS MULHERES

MOTIVO PARA REALIZAÇÃO DO EXAME:

Procura espontênea (45,6%)

Recomendações médicas (14,3%)

Queixas ginecológicas (3,3%) PINHO et al., 2003______________________

RAZÃO PARA NÃO REALIZAÇÃO DO EXAME: (32,7%)

Desnecessário (19,1%)

Vergonha ou medo (11,2%)

*Desacordo com outros dados da literatura

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DISCUSSÃO – ATITUDES DAS MULHERES

PRÁTICA E ATITUDE EM RELAÇÃO AO EXAME:

INADEQUADAS = 30,1%*mulheres de mais idade mostraram maior adequação nas atitudes

AGUILAR-PEREZ et al, 2003; CESAR et al, 2003

BRENNA, et al., 2001; GAMARRA et al, 2005__________

Adequadas em 61,1 % com escolaridade > 16 anos

LOPES et al, 1995; GAMARRA et al, 2005; RAMOS et al, 2006___________

Adequadas em 62,1% com paridade baixa

(1-3 filhos) GAMARRA et al, 2002; RAMOS et al, 2006_____________

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DISCUSSÃO – ATITUDES DAS MULHERES

PRÁTICA E ATITUDE EM RELAÇÃO AO EXAME:

Adequadas em 92,94% quando casadas ou unidas

XAdequadas em 48,5% quando solteiras

CESAR et al, 2003

GAMARRA et al, 2002___________________

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CONCLUSÃO

> MULHERES: 20-29 anos 12-16 anos escolaridade Solteiras Nulíparas Já realizou exame Últimos 1-3 anos Frequência de realização de 1-3 anos

ATITUDES E PRÁTICAS MAIS ADEQUADAS: >16 anos de escolaridade, casadas, com 1-3 filhos

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CONCLUSÃO

MULHERES ENTRE 18-19 ANOS (15,8%): > práticas e atitudes inadequadas

MOTIVOS PARA REALIZAÇÃO:

Procura espontânea (45,5%) X procura não espontânea (54,5%)

DESCONHECEM OS RESULTADOS DOS EXAMES: 33,8%

RESPONDERAM UM MOTIVO PARA NÃO REALIZAREM O EXAME COM MAIS FREQUENCIA = 15,8%

*Inadequacao nas praticas do exame - necessarias campanhas de esclarecimento em relação ao exame preventivo

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REFERÊNCIA DO ARTIGO

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AVALIAÇÃO CRÍTICA DO ARTIGO

Avaliação da Revista Brasileira de Análises ClínicasQualis C

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Vera Regina Andrade Vargas

1974 – 1977 Graduação em Farmácia e Bioquímica . Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil. 

2000 – 2002 Especialização em CITOLOGIA CLÍNICA . Sociedade Brasileira de Análises Clínicas. 

Título: Prevalência das Lesões Intra-epiteliais escamosas em exame citológico numa determinada população de Santo Ângelo,RS. 

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Vera Regina Andrade Vargas

2001 – 2003 Mestrado em Gerontologia Biomédica (Conceito CAPES 6). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS, Brasil. 

Título: Detecção de Papilomavirus Humano (HPV) por reação em cadeia da polimerase (PCR) em amostras citológicas cérvico-vaginais anormais.

2007 Doutorado em andamento em Biologia Celular e Molecular (Conceito CAPES 5). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS, Brasil. 

Título: Prevalência de infecção pelo papilovírus humano (HPV) e pelo vírus linfotrópicos de células T humanas do tipo I e do tipo II (HTLV-I e HTLV-II) em índias da tribo MBYA-GUARANI do município de São Miguel das missões, RS, Brasil

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Deisimara Racho

Aluna do Curso de Farmácia Bioquímica Clínica

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AVALIAÇÃO CRÍTICA DO ARTIGO

Foi realizada uma estratégia de busca abrangente?

• Bases de dados utilizadas• Não foram citadas as bases de dados utilizadas.

• Palavras-chaves• Atitudes e práticas; Papanicolaou; câncer cervical.

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AVALIAÇÃO CRÍTICA DO ARTIGOOs critérios de inclusão e exclusão dos estudos foram

definidos a priori?

Critérios de inclusão

• Professoras, alunas e funcionárias que freqüentavam a Universidade Regional Integrada de Alto Uruguai e das Missões do município de Santo Ângelo, estado do Rio Grande do Sul.

• Mulheres maiores de 18 anos que aceitaram em participar do estudo.

Critérios de exclusão

• Não foram apresentados.

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AVALIAÇÃO CRÍTICA DO ARTIGO

Os autores avaliaram a qualidade metodológica dos estudos incluídos na revisão sistemática?

Não citaram

Os autores realizaram um processo de extração de dados padronizado e sem vieses?

Padronizaram a coleta, explicaram as inclusões, mas não citaram as exclusões.

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AVALIAÇÃO CRÍTICA DO ARTIGO

Os resultados são importantes?Os autores realizaram metanálise?

• Não realizaram • Não utilizaram forest plots

Os resultados foram consistentes entre os diferentes estudos? • Não há cálculo da inconsistência• Não foram feitos testes estatísticos para demonstrar a

homogeneização da amostra.

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AVALIAÇÃO CRÍTICA DO ARTIGO

Os resultados são aplicáveis na prática?

Os estudos da revisão incluem pacientes semelhantes ao meu?

• Sim. Mulheres > 18 anos, universitárias, questionadas sobre a realização de Papanicolaou.

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AVALIAÇÃO CRÍTICA DO ARTIGO

Itens faltantes:Não citaram conflitos de interesse

Não declararam fonte de renda

Não mostraram critérios de exclusão

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OBRIGADO!