Câmara Municipal de CubatãoCâmara Municipal de Cubatão · Câmara Municipal de CubatãoCâmara Municipal de Cubatão Estado de São PauloEstado de São Paulo 482º Ano da Fundação

DIVISÃO LEGISLATIVA

Câmara Municipal de CubatãoCâmara Municipal de CubatãoCâmara Municipal de CubatãoCâmara Municipal de Cubatão Estado de São PauloEstado de São PauloEstado de São PauloEstado de São Paulo

482º Ano da Fundação do Povoado e 66º de Emancipação Político Administrativa

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CONFERE COM O ORIGINAL

QUE ME FOI APRESENTADO

ATA DA 6ª SESSÃO ORDINÁRIA DO 3º ANO LEGISLATIVO DA 16ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 10 DE MARÇO DE 2015

PRESIDÊNCIA - Sr. Aguinaldo Alves de Araújo e

PRESIDÊ Sr. Adeildo Heliodoro dos Santos.

SECRETARIAS - Sr. Ademário da Silva Oliveira,

Sr. Ricardo de Oliveira,

Sr. Ivan da Silva,

Sr. César da Silva Nascimento e

Sr. Wagner Moura dos Santos.

- Às 16h20m, sob a Presidência do Sr. Aguinaldo Alves de Araújo,

é procedida a verificação de presença dos Srs. Vereadores.

FOLHA DE PRESENÇA

ADEILDO HELIODORO DOS SANTOS SIM

ADEMÁRIO DA SILVA OLIVEIRA SIM

AGUINALDO ALVES DE ARAÚJO SIM

CÉSAR DA SILVA NASCIMENTO SIM

FÁBIO ALVES MOREIRA SIM

FÁBIO MOURA DOS SANTOS JUSTIFICADA

IVAN DA SILVA SIM

JAIR FERREIRA LUCAS SIM

RICARDO DE OLIVEIRA SIM

SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA SIM

WAGNER MOURA DOS SANTOS SIM

(a) Aguinaldo Alves de Araújo (a) Ademário da Silva Oliveira




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O SR. PRESIDENTE - Havendo número legal, em

nome de Deus e da Lei, declaro abertos os trabalhos da presente Sessão

Ordinária. Convido o Vereador Ricardo de Oliveira, para assumir a 2ª

Secretaria.

- O Vereador Ricardo de Oliveira assume a 2ª Secretaria.

O SR. WAGNER MOURA DOS SANTOS - Peço a

palavra, Sr. Presidente, para solicitar 01 minuto de silêncio, pelo falecimento da

Sra. Sandra Teixeira Guimarães, esposa do “Pitoco”, funcionário da Prefeitura

Municipal de Cubatão.

O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Peço

a palavra, Sr. Presidente, para solicitar que seja estendido esse 01 minuto de

silêncio, pelo falecimento da grande Cantora e Artista Inezita Barroso.

O SR. PRESIDENTE - Determino 01 minuto de

silêncio.

- A Casa, respeitosamente, observa 01 minuto de silêncio.

- É colocado à disposição dos Srs. Vereadores, para conhecimento

e eventual exame, o seguinte:

EXPEDIENTE DA MESA

CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

DO EXECUTIVO

SEJUR




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Of. 048/2015 - Em atenção ao Requerimento nº 87/2014 de autoria do

Vereador Ademário da Silva Oliveira.


Vereador Ivan da Silva.









Of. 054/2015 - Em atenção à Indicação nº 14/2015 de autoria do Vereador

Aguinaldo Alves de Araújo.







DIVERSOS RECEBIDOS

Da Caixa Econômica Federal

Of. 118/2015 - Notifica o crédito financeiro, sob bloqueio, na conta vinculada

ao Termo de Compromisso nº 0363551-37, que tem por




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finalidade a construção de um Centro de Artes e Esportes

Unificados – CEU em Cubatão.

Do Ministério da Educação

Comunicado nº CM 69146/2015 - Informa liberação de recursos financeiros

destinados ao Programa: PDDE 001.

Comunicado nº CM 69151/2015 - Informa liberação de recursos financeiros

destinados ao Programa: PDDE 001.

Da Câmara Municipal da Estância Turística de Tupã

Of. 041C/2015 - Solicita apoio a Moção nº 13/2015, de autoria do Vereador

Amauri Sérgio Mortágua, que protesta contra as Medidas

Provisórias nºs 664 e 665 do Governo Federal.

Da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes

Of. 02/2015 - Informa a constituição da Mesa Diretiva para o biênio

2015/2016.

Da Câmara dos Deputados

Of. s/n - Informa os Recursos do Orçamento da União Empenhados ao

Município de Cubatão.

Of. s/n - Informa os Recursos do Orçamento da União pagos ao

Município de Cubatão.

CORRESPONDÊNCIA EXPEDIDA

AO EXECUTIVO

Ofício nº 63/2015 - Informa que o Plenário desta Casa deliberou pela

Manutenção do Veto Parcial aposto ao Projeto de Lei




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nº 68/14 que “ALTERA A LEI Nº 2.699, DE 03 DE

JULHO DE 2001 E ALTERAÇÕES POSTERIORES,

QUE REDEFINE A COMPETÊNCIA E

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE

SAÚDE, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS” , no dia

24 de fevereiro de 2015.


Manutenção do Veto Integral aposto ao Projeto de Lei

nº 06/15 que “AUTORIZA O PODER EXECUTIVO

A CONCEDER ABONO AOS SERVIDORES

PÚBLICOS ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS

DO MUNICÍPIO DE CUBATÃO, BEM COMO A

EFETUAR TRANSFERÊNCIA FINANCEIRA AO

FUNDO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

MUNICIPAIS DE CUBATÃO – FUNPREVI – E À

COMPANHIA MUNICIPAL DE TRÂNSITO – CMT

– E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”, no dia 24 de

fevereiro de 2015.

Ofício nº 65/2015 - Encaminha cópias das Atas da 40ª, 41ª, 42ª, 43ª, 44ª e 45ª

Sessões Ordinárias, aprovadas no dia 10 e 19 de fevereiro

de 2015.

Ofício nº 66/2015 - Encaminha cópia da Ata da 1ª Sessão Ordinária de 2015,

aprovada em 24 de fevereiro de 2015, bem como da 4ª e

5ª Sessões Extraordinárias de 2014, aprovadas em 19 de

fevereiro de 2015.




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Ofício nº 67/2015 - Encaminhando cópia do Projeto de Lei nº 12/15 que

“AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A

CONCEDER ABONO AOS SERVIDORES

PÚBLICOS ATIVOS, INATIVOS E PENSIONISTAS

DO MUNICÍPIO DE CUBATÃO, BEM COMO A

EFETUAR TRANSFERÊNCIA FINANCEIRA AO

FUNDO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

MUNICIPAIS DE CUBATÃO – FUNPREVI – E À

COMPANHIA MUNICIPAL DE TRÂNSITO – CMT

– E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”, aprovado em 27

de fevereiro de 2015.

Ofício nº 69/2015 - Encaminha cópia da Indicação nº 15/2015 de autoria do

Vereador Aguinaldo Alves de Araújo, apresentada no

dia 24 de fevereiro de 2015.











Vereador Jair Ferreira Lucas, apresentada no dia 24 de

fevereiro de 2015.




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fevereiro de 2015.



fevereiro de 2015.


Vereador Fábio Alves Moreira, apresentada no dia 24



Vereador Fábio Alves Moreira, apresentada no dia 24



Vereador Severino Tarcício da Silva, apresentada no











Ofício nº 82/2015 - Encaminha para devida ciência, Emenda à Lei Orgânica

nº 23, de 24/02/2015, que. “ALTERA A REDAÇÃO




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DO PARÁGRAFO 2º, DO ARTIGO 17 DA LEI

ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE CUBATÃO, E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS”, aprovada em 24 de

fevereiro de 2015.


Rejeição do Veto Integral aposto ao Projeto de Lei nº

08/14, de autoria do Vereador Adeildo Heliodoro dos

Santos, que “DISPÕE SOBRE A

OBRIGATORIEDADE DE DIVULGAÇÃO, NA

REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES

(INTERNET), DA LISTA DE ESPERA DE VAGAS

EM CRECHES MUNICIPAIS OU CONVENIADAS

COM O MUNICÍPIO ”, no dia 02 de março de 2015.


Rejeição do Veto Integral aposto ao Projeto de Lei nº

58/14, de autoria do Vereador Severino Tarcício da Silva,

que “DISPÕE SOBRE A ALTERAÇÃO DO

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO BANCÁRIO

NO MUNICÍPIO DE CUBATÃO E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS ”, no dia 02 de março de 2015.

O SR. PRESIDENTE - Solicito ao Sr. 1º Secretário,

que proceda a leitura de documento de autoria do Vereador Severino Tarcício da

Silva, renunciando ao cargo de 2º Secretário da Mesa Diretora, protocolado

ontem nesta Casa.




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- Lido, o Plenário toma conhecimento do seguinte:

EXCELENTÍSSIMO SENHOR

AGUINALDO ALVES DE ARAÚJO

DD. PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CUBATÃO - SP

Excelentíssimo Senhor:

Severino Tarcício da Silva, infra-assinado, Vereador à Câmara

Municipal de Cubatão e atualmente ocupante da 2ª Secretaria da Mesa

Diretora do Legislativo, estritamente por razões de foro intimo vem, renunciar,

como renunciado tem, ao cargo que ocupa, requerendo, outrossim, que disto seja

dado ciência às Lideranças Partidárias e aos demais Vereadores e a quem de

direito, bem como, que sejam desencadeados os procedimentos com vistas à sua

substituição na direção desta Casa de Leis.

Sendo o que se apresenta no momento, aproveito o ensejo para

reiterar protestos de elevada consideração, subscrevendo.

Atenciosamente;

Cubatão, 09 de março de 2015.

(a) - Severino Tarcício da Silva

O SR. PRESIDENTE - Esta Presidência esclarece ao

Plenário da Casa, que face à renúncia do Vereador Severino Tarcício da Silva do

cargo de 2º Secretário da Câmara Municipal de Cubatão, conforme os termos

dispostos no parágrafo 3º, do artigo 6º do Regimento Interno desta Casa, neste

momento nós realizaremos a eleição ao referido cargo da Mesa Diretora deste

Poder, para o restante do biênio 2015/2016. Esta Presidência esclarece ainda,

que nos termos do parágrafo 5º, do artigo 6º do Regimento Interno, a eleição




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dar-se-á mediante declaração pública de voto e por maioria absoluta. Solicito ao

Sr. 1º Secretário, que proceda a chamada nominal dos Srs. Vereadores, por

ordem alfabética, para a votação para o cargo de 2º Secretário da Câmara

Municipal de Cubatão.

- Procedida a chamada nominal dos Srs. Vereadores, por ordem

alfabética, verifica-se que votaram no Sr. César da Silva Nascimento, os

Vereadores Adeildo Heliodoro dos Santos, Ademário da Silva Oliveira,

Aguinaldo Alves de Araújo, César da Silva Nascimento, Ivan da Silva e

Severino Tarcício da Silva, que votou no Sr. Jair Ferreira Lucas, o Vereador

Fábio Alves Moreira e votou no Sr. Ricardo de Oliveira, o Vereador Ricardo de

Oliveira. Registrando-se as abstenções dos Vereadores Jair Ferreira Lucas e

Wagner Moura dos Santos e a ausência do Vereador Fábio Moura dos Santos.


que proceda a apuração dos votos e proclame o resultado da votação.

- Procedida a apuração dos votos, o Sr. 1º Secretário proclama o

seguinte resultado: Vereador César da Silva Nascimento 06 votos, Vereador Jair

Ferreira Lucas 01 voto, Vereador Ricardo de Oliveira 01 voto, 02 abstenções e

01 ausência.

O SR. PRESIDENTE - Proclamado o resultado da

votação, declaro eleito e empossado no cargo de 2º Secretário da Câmara

Municipal de Cubatão, para o restante do biênio 2015/2016, o Vereador César

da Silva Nascimento, convocando-o para assumir a 2ª Secretaria.

- O Vereador César da Silva Nascimento assume a 2ª Secretaria.




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O SR. PRESIDENTE - Agradeço ao Vereador

Ricardo de Oliveira pela colaboração prestada à Mesa. Comunico que se

encontra à disposição dos Srs. Vereadores na Divisão Legislativa da Casa, a Ata

da 4ª Sessão Ordinária, realizada em 24 de fevereiro do corrente ano.

- Não havendo objeções, são consideradas aprovadas as Atas da 3ª

Sessão Ordinária e da 1ª Sessão Extraordinária, realizadas em 19 de fevereiro de

2015.

- Lido, o Plenário toma conhecimento do seguinte:

REQUERIMENTO Nº 131/2014

AUTOR: AGUINALDO ALVES DE ARAÚJO

ASSUNTO: TRATAR JUNTO A EMPRESA ALL – AMÉRICA

LATINA LOGÍSTICA E AO EXECUTIVO

MUNICIPAL, DAS RECLAMAÇÕES DOS

MORADORES DA VILA PADRE MANOEL DA

NÓBREGA, NO MUNICÍPIO, A RESPEITO DAS

OPERAÇÕES DOS TRENS.

DATA: 27/FEVEREIRO/2015.

RELATÓRIO FINAL

Senhor Presidente,

Senhores Vereadores:

Aos trinta dias do mês de setembro de dois mil e quatorze, foi

aprovado nesta Casa, o Requerimento nº 131/2014, de autoria do Vereador

Aguinaldo Alves de Araújo, o qual requereu a nomeação de uma Comissão




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Especial de Vereadores, através da Resolução nº 2.786/2014, para “TRATAR

JUNTO A EMPRESA ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA E AO

EXECUTIVO MUNICIPAL, DAS RECLAMAÇÕES DOS MORADORES

DA VILA PADRE MANOEL DA NÓBREGA, NO MUNICÍPIO, A

RESPEITO DAS OPERAÇÕES DOS TRENS”.

A Comissão Especial de Vereadores composta pelos Vereadores:

Aguinaldo Alves de Araújo – Presidente, Fábio Alves Moreira – Relator e

Ademário da Silva Oliveira – Membro, os funcionários Mauricio André

Campina – Secretário e Otávio Augusto Mania – Assessor Jurídico.

Convocados Secretário de Segurança Senhor Armando Campinas

Reis Junior; Secretária de Meio Ambiente Senhora Silvana Araújo Santos; o

representante dos moradores Senhor Rubens Marques da Silva Filho; o

representante da Empresa ALL Senhor Marcelo Arthur Fiedler – Coordenador

de Relações Institucionais. O Presidente da CEV Vereador Aguinaldo Alves de

Araújo afirma que ao longo do processo de mediador entre as partes envolvidas,

Prefeitura Municipal de Cubatão, ALL e Comunidade, procurou sempre abordar

todas as possibilidades de entendimento e solução para o assunto em questão, os

problemas pautados pela comunidade foram amplamente discutidos e analisados

pelos técnicos envolvidos e após varias reuniões, chegou-se a um entendimento

de quais ações deveriam ser feitas para melhorar a qualidade de vida e segurança

do bairro. A empresa ALL – América Latina Logística concluiu as principais

obras que visavam a segurança da população local: alinhamento operacional;

implantação de sinalização ativa (sonora e vertical) nos cruzamentos

rodoferroviários, com acesso para pessoas com deficiência; contratação de

equipe para a roçada e limpeza no trecho Perequê – Vila Natal; passagem de

nível para pedestres e muro de proteção, conforme as fotos que segue em anexo.




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Outros serviços que serão implantados, mas que necessitam da parceria da

Prefeitura Municipal de Cubatão são: semáforo rodoviário como “pardal” para

detecção do descumprimento do art. 212 – para antes de transpor a via férrea;

radar rodoviário na passagem da Avenida Miguel Couto, afim de evitar que os

veículos transponha a via com o sinal vermelho, evitando assim os prolongados

e repetitivos apitos dos trens; complemento do alinhamento operacional;

contratação de equipe para medição do volume de decibéis dentro das

residências; consultas técnicas e contratação de EVETEA (Estudo de

Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental); contrato com a empresa Hidro e

Sollo Engenharia para efetuar estudos avaliar a viabilidade da construção de

passagens superiores (viadutos) nos cruzamentos rodoferroviários localizados na

Avenida Joaquim Miguel Couto, Avenida Henry Borden e Rua Paraíba. O

presidente destacou o papel importante da comunidade na manutenção da via

não permitindo o despejo de lixo doméstico e entulhos na faixa de domínio da

ALL e informando a mesma sobre as ocupações irregulares.

Desta forma, através do presente Relatório Final, cientificamos o

Colendo Plenário sobre as atividades desenvolvidas por esta Comissão Especial

que dedicou todos os esforços para que todas as reivindicações dos moradores

fossem atendidas até a presente data.

É o que tínhamos a relatar.

Sala Dona Helena Meletti Cunha, 04 de março de 2015.

(aa) - Aguinaldo Alves de Araújo

Presidente

Fábio Alves Moreira Ademário da Silva Oliveira

Relator Membro




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- Lido e posto a votos, nos termos do inciso VIII, do artigo 134 do

Regimento Interno, é aprovado o seguinte requerimento:


Senhor Presidente,

Nobres Vereadores:

REQUEIRO , observadas as formalidades regimentais, ouvido o

Douto Plenário, que o prazo da Comissão Especial de Vereadores nomeada pela

Resolução nº 2.785/2014, para “APURAR JUNTO À CPFL AS DÚVIDAS

DOS MORADORES DA VILA ESPERANÇA COM RELAÇÃO AS

CONTAS COBRADAS E CONSIDERADAS COMO INCORRETAS” , sem

que os objetivos da mesma tenham sido plenamente alcançados, é que

REQUEIRO , observadas as formalidades regimentais, ouvido o Douto

Plenário, a prorrogação por mais 45 (quarenta e cinco) dias da presente CEV.


(a) - Jair Ferreira Lucas


palavra, Sr. Presidente, para justificar a ausência do Vereador Fábio Moura dos

Santos, por problemas na saúde.

O SR. PRESIDENTE - Ausência justificada,

Vereador.

- Lidas, são devidamente encaminhadas pela Presidência, as

seguintes indicações:

INDICAÇÃO Nº 55/2015




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Senhor Presidente,

Nobres Pares:

INDICO à Mesa da Câmara, observadas as formalidades

regimentais, expedir ofício a Excelentíssima Senhora Prefeita Municipal,

Professora Marcia Rosa de Mendonça Silva, no sentido de que solicite ao setor

competente que coloque uma lombada em frente a UME Luiz Pieruzzi Neto,

localizada na Avenida Martins Fontes nº 1.241, no bairro da Vila Nova, para

segurança dos transeuntes.


(a) - Aguinaldo Alves de Araújo


Senhor Presidente,

Nobres Pares:




competente que faça conserto do leito carroçável (asfalto) da Rua Maria

Graziela entre os números 1.218 ao 1.252, no bairro Jardim Casqueiro, por

motivo de segurança do trânsito.




Senhor Presidente,

Nobres Pares:






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competente que faça conserto da calçada que sofreu afundamento próximo ao

muro na Avenida Nações Unidas em frente ao nº 215, esquina com a Rua Dom

Pedro I, no bairro da Vila Nova, devido aos riscos de acidente aos transeuntes e

aos usuários da rampa de PNE.




Senhor Presidente,

Nobres Pares:




competente que faça conserto do leito carroçável (afundamento/buraco) na Rua

Mangueiras esquina com a Rua Julieta de Azevedo Bonavides, no bairro Vale

Verde devido ao risco de acidente de trânsito.




Senhor Presidente,


Os moradores do JARDIM REAL , em especial aqueles que

residem na Rua Marion A. de Halaiko, S/N ao lado do Bloco 7, B9, Jardim Real,

requerem em caráter de urgência, seja arrumado o vazamento de esgoto na rua

acima, o qual se encontra transbordando direto, o qual vem colocando em risco a

saúde dos moradores daquela rua e demais que passarem por ali.




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Cabe, dizer, ainda, por oportuno, que, trata-se grave problema de

saúde pública, sendo certo ainda, que, além do transtorno diário vazando,

quando chove, adentra as casas dos moradores.

Com vistas a esta situação deprimente, inclusive, este Vereador

esteve no local acima citado onde pude constatar de fato o vazamento, do qual

aguardamos providências cabíveis em caráter de urgência.

INDICO à Mesa da Câmara, a expedição de ofício a

Excelentíssima Senhora Prefeita Municipal de Cubatão, para que a mesma

determine ao setor competente da Municipalidade, a adoção de imediata

providência visando arrumar o vazamento de esgoto na Rua Marion A. de

Halaiko ao lado do Bloco 7, B9, Jardim Real. Outrossim, que cópia deste seja

encaminhado à Sociedade de Melhoramentos do Bairro.




Senhor Presidente,


Os moradores do Jardim Nova República, requerem que seja

colocado em caráter de urgência uma lombada na Rua José Lopes da Silva,

nº 57, Jardim Nova República.

Uma vez que, alguns motoristas transitam pelo local em alta

velocidade, colocando em risco iminente a segurança tanto dos moradores

daquela rua, quanto das pessoas que por ali transitam.

Diante disto, INDICO à Mesa da Câmara, seja expedido oficio a

Excelentíssima Senhora Prefeita Municipal, solicitando que a mesma determine

ao setor competente da Municipalidade, que seja colocado em caráter de




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urgência uma lombada na Rua José Lopez da Silva, nº 57, (antiga rua 2) Jardim

Nova República. Outrossim, que cópia deste seja encaminhado à Sociedade de

Melhoramentos do Bairro.



O SR. PRESIDENTE - Esgotado o expediente da

Mesa, passaremos ao expediente dos Srs. Vereadores. Solicito ao Sr. 1º

Secretário, que proceda a leitura de requerimento de minha autoria.

- É lido o seguinte requerimento:


Senhor Presidente,


REQUEIRO , observadas as formalidades regimentais, após ouvido

o Douto Plenário, a realização, nesta data, após o término da presente Sessão

Ordinária, de SESSÃO SECRETA, nos termos do Art. 111, do Regimento

Interno desta Casa.



O SR. PRESIDENTE - Está em discussão o

requerimento.

- Ninguém desejando fazer uso da palavra, é encerrada a discussão.


Plenário da Casa, que nos termos do artigo 111 do Regimento Interno, é




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necessário o voto de dois terços dos Membros da Câmara, para a aprovação do

presente requerimento, ou seja, 08 votos.

- Posto a votos, é aprovado o requerimento.

O SR. PRESIDENTE - Está portanto, aprovado o

requerimento. Solicito ao Sr. 1º Secretário, que proceda a leitura de

requerimentos de minha autoria.

- Lidos e postos a votos, são sem debate, aprovados os seguintes

requerimentos:


Nobres Vereadores:


o Douto Plenário, que o Processo nº 216/2015, Projeto de Lei nº 14/2015 que

“AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A PRORROGAR O ‘BOLSA

MORADIA’, INSTITUÍDO PELA LEI Nº 3.442, DE 22 DE MA RÇO DE

2011, ÀS FAMÍLIAS ATINGIDAS PELO ESCORREGAMENTO E/O U

DESLIZAMENTOS HAVIDOS NA ÁREA DENOMINADA ‘PILÕES’ E

DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS” e o Processo nº 217/2015, Projeto de Lei nº

15/2015 que “AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A PRORROGAR O

‘BOLSA MORADIA’, INSTITUÍDO PELA LEI Nº 3.301, DE 1 3 DE

FEVEREIRO DE 2009, ÀS FAMÍLIAS ATINGIDAS PELO INCÊN DIO

OCORRIDO NA ÁREA DENOMINADA ‘VILA DOS PESCADORES’ E

DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS” , de autoria do Executivo, sejam incluídos na

Ordem do Dia da presente Sessão Ordinária, face à relevância e urgência dos

temas neles tratados.




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REQUEIRO , outrossim, seja dada preferência na Ordem do Dia,

nos termos do § 1º do artigo 101 do Regimento Interno.




Nobres Vereadores:


o Douto Plenário, que o Processo nº 128/2015, Projeto de Lei nº 05/2015 que

“DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO ‘PROGRAMA DE DOAÇÃO DE

SANGUE ITINERANTE’, E FIXAM OUTRAS PROVIDÊNCIAS” , de

autoria do Vereador Ivan da Silva, seja incluído na Ordem do Dia da presente

Sessão Ordinária, face à relevância do tema nele tratado.



O SR. PRESIDENTE - Estão portanto, aprovados os

requerimentos e consequentemente, os projetos de lei nos 14/15, 15/15 e 05/15

serão pautados para a Ordem do Dia da presente Sessão. Na 5ª Sessão Ordinária,

realizada em 03 de março, estava em discussão o requerimento nº 24, de autoria

do César da Silva Nascimento, ao Poder Executivo, “solicitando estudos para

verificar a possibilidade de o Município realizar convênio com as escolinhas de

futebol”, quando esgotou o horário regimental destinado ao Expediente. O

Vereador César da Silva Nascimento já usou a palavra em discussão. Concedo a

palavra ao Vereador Ivan da Silva, que ainda dispõe de 03 minutos e 44

segundos, para concluir a sua discussão.




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O SR. IVAN DA SILVA - Dispenso o uso da palavra

e agradeço, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE - Continua em discussão o

requerimento.


Posto a votos, é aprovado o requerimento.


requerimento. Convido o Vereador Ricardo de Oliveira, para assumir a 2ª

Secretaria.

- O Vereador Ricardo de Oliveira assume a 2ª Secretaria.

O SR. PRESIDENTE - Concedo a palavra ao

Vereador César da Silva Nascimento, que ainda dispõe de 09 minutos e 13

segundos, para concluir a apresentação dos seus trabalhos.

O SR. CÉSAR DA SILVA NASCIMENTO - (Lê).


Senhor Presidente,



o Douto Plenário, a expedição de ofício a Excelentíssima Senhora Prefeita

Municipal, Marcia Rosa de Mendonça Silva, para que determine as providências

necessárias junto ao setor competente do Executivo, objetivando a limpeza do

Canal da Avenida Nossa Senhora da Lapa, neste Município, tendo em vista que

aquela artéria em período chuvoso alaga-se com grande facilidade.




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REQUEIRO , ainda, que do deliberado seja dada ciência à

Sociedade de Melhoramentos do bairro supracitado, bem como aos Jornais da

Região que circulam neste Município.


(a) - César da Silva Nascimento


requerimento.

O SR. CÉSAR DA SILVA NASCIMENTO - Peço

a palavra. Sr. Presidente, nobres Vereadores, é um singelo requerimento, cujo

pedido muitas vezes já foi aqui apresentado por outros Vereadores. Não só quem

mora no bairro da Vila Nova, mas aqueles que andam ali pelo bairro, têm

conhecimento e sabem do que nós estamos falando. Eu não sei se este canal está

entupido e se há algum estudo para análise. Eu não sei quem faria esse estudo

para ver se o canal está obstruído, se a tubulação se corrompeu ao longo desses

“20 e tantos anos”. Então, ainda que não se faça a limpeza, que se faça um

estudo e se coloque ali algo como havia antigamente, umas bocas de visita, onde

se colocavam robozinhos que faziam a análise de como estava o canal. Eu moro

ali há bastante tempo, na Vila Nova e de uns 10 anos para cá, o bairro está

enchendo cada vez mais. Ruas que antes não enchiam, hoje estão enchendo com

facilidade. Não sou Engenheiro, mas como sou pai de família e faço alguns

serviços em casa, sei que se enche, mas num período curto de tempo, 01 ou 02

horas, a água vai embora, é porque as galerias estão corrompidas. Não é

exatamente a tubulação que está quebrada, mas a galeria que está corrompida.

Não tenho certeza exatamente, mas procurei informações com algumas pessoas

e parece que a maioria daquelas galerias deságua no canal e dali do canal dá fim




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para as estações de tratamento de esgoto. Então, eu queria que fosse feito um

estudo – se não, a limpeza – para ver como se encontra o canal: se está

obstruído, se está realmente adequado para a absorção de toda a água, porque

está difícil a situação na Vila Nova. Naquele pedaço, ali perto do CREVIN, na

“1º de Maio” com a “Nações Unidas”, perto do “Krill”, alaga tudo com uma

facilidade imensa. Isso já vem acontecendo há anos. Há anos que os moradores

daquele bairro, daquele pedaço, vêm reclamando. Ali na Vila Nova, na “1º de

Maio”, tem o prédio de um colega que perdeu tudo agora, nessa chuva pequena

que deu. Portanto, como a reivindicação é antiga, que se faça um estudo para

saber se é o canal ou não, se é a galeria e se tome providência, porque da forma

como está, Sr. Presidente, está difícil para os moradores. Era só, Sr. Presidente.

O SR. IVAN DA SILVA - Peço a palavra. Sr.

Presidente, nobres Vereadores, eu quero já antecipar meu voto favorável ao

vosso requerimento, Vereador César e informar também que eu já recebi várias

reclamações no tocante aos alagamentos no bairro Vila Nova. De fato, nobres

Pares, de um determinado tempo para cá, ruas que antes não enchiam hoje

enchem, o que tem preocupado e gerado muito desconforto para os moradores

locais, além dos prejuízos. Falo mais: em determinados locais, nobres Pares e

Presidente Aguinaldo Araújo, há moradores colocando a casa à venda, porque

têm vivido esse desconforto com frequência. Isso traz à lembrança o passado,

Vereador Wagner, V. Exa. que é Engenheiro. Eu tive a oportunidade de

conversar com um ex-funcionário, hoje aposentado, o “Picoli” e conversar

também com o “Edilton” e questionei: será que esses alagamentos não são

decorrentes também do afundamento de manilhas que fazem interligações? Falo

isto, porque tudo se torna calamidade na cidade. Quanto a este requerimento, eu




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entendo que tenha que ser feito um estudo, na verdade, mas que saia do papel!

Viu Vereador César? Que este estudo saia do papel! V. Exa. pontuou algo nesta

tarde, de fundamental importância. O Vereador “Doda” tem falado sempre de

reiterar pedidos, mas já está mais do que na hora da Prefeitura tomar uma

atitude, ou seja, fazer realmente um estudo técnico e ver a situação. Quando se

fala no canal da Avenida Nossa Senhora da Lapa, é complexo saber o que

acontece, porque o canal é todo fechado. Agora, tem que saber o que tem dentro

do canal e quais são as saídas que estão em funcionamento. Será que ele está

assoreado? O que realmente acontece por debaixo daquele gramado? Esta Casa

– tanto a base de apoio, quanto a oposição – deve fazer coro a este requerimento,

Vereador “Roxinho”, porque a cidade, principalmente os moradores da Vila

Nova, tem “gemido” com esse problema corriqueiro. Basta chover e não precisa

chover muito não, Vereador Wagner, para vermos ruas alagadas. Aí, é mostrado

nas redes sociais e enviado “in box” e “pelos Whatsapp’s da vida”, que ruas que

nunca encheram, hoje, nessa condição, estão deploráveis. Aí, eu falo: se a

Administração não tiver pulso para fazer acontecer, Vereador Wagner, vai ser

mais um requerimento engavetado. Pense num governo que engaveta

requerimento de Vereador! São requerimentos – e o Vereador “Doda” fala que

são singelos – que eu entendo que são verdadeiros pedidos necessários, porque

cada requerimento apresentado aqui reflete a voz de determinada população.

Temos uma Secretaria de Manutenção, temos uma Secretaria de Obras, que eu

acho que neste momento deveriam dar as mãos e fazer algo plausível com o

Orçamento deste ano, que dê resultado para a população. Se for para continuar

somente no discurso, Vereador “Doda”, então será mais um requerimento

engavetado por este governo. Eu parabenizo o Vereador César e faço coro ao

seu requerimento, pedindo aos nobres Pares a aprovação. Como eu já disse aqui,




26



independentemente de situação ou oposição, é preciso uma atenção especial para

este requerimento, para que ele aconteça: faça-se um estudo técnico daquele

canal. Era só, Sr. Presidente.


a palavra. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, quero cumprimentar o Vereador

César pelo singelo, mas muito importante requerimento. Eu tenho dito nesta

Casa, nobre Vereador Ivan, que há um ditado popular que fala: “água mole em

pedra dura, tanto bate até que fura”. Aqui, com este desgoverno, parece que está

difícil “a água ultrapassar a pedra”. Eu tenho dito aqui desde o primeiro diz que

este desgoverno “colocou os pés” na Prefeitura – desde o primeiro dia – que

temos que reiterar, reiterar, reiterar e reiterar requerimentos. Temos que

procurar, procurar, procurar, procurar e quem encontrar o setor competente,

ganhará um prêmio. Quem encontrar o setor competente deste desgoverno

ganhará um prêmio. Este desgoverno parece que não tem setor competente. Eu

tenho dito aqui, nobre Vereador Wagner Moura, que não precisa mágica para

melhorar a evasão de água, o escoamento, o desentupimento ou como queiram

colocar, basta limpar, manter, mas aqui não existem limpeza e manutenção dos

nossos córregos, das nossas bocas de lobo, dos nossos canais. É preciso o

Vereador reiterar, reiteradamente, inúmeros requerimentos nesta Casa. No

entanto, o setor competente não existe, acham que governar é só sentar numa

cadeira, Sr. Presidente, mas não é. Não é! Governar é ter compromisso com a

população, nobre Vereador César. Então, este singelo requerimento apresentado

por V. Exa. é de vital importância quando dão, quando querem dar atenção.

Temos bairros na cidade onde nunca víamos inundações, como Jardim

Casqueiro, Vila Nova, Jardim Costa e Silva, Ilha Caraguatá. Eu nunca vi antes




27



inundação nesses bairros, mas de alguns anos para cá, é só o que nós vemos.

Sabe por que, nobre Vereador? Por não ter uma Administração que zele, cuide.

Conversando com alguns munícipes, eu ouvi: “Olha, Vereador Doda,

antigamente, em um governo aí...”, que eu não vou nem falar o nome, pois é

difícil falar de governos nesta cidade, porque é só desgoverno, “víamos

caminhões”. Quanto mais enumeramos, mais enumeramos desgovernos. Parece

que têm raiva da população. É uma coisa absurda, nobre Vereador Ivan.

Falavam: “Olha, num passado não muito distante, mas já faz alguns anos, nós

víamos alguns caminhões nos bairros...”, nobre Vereador César, “jorrando

aquela mangueira”. O pessoal até falava: “Jorrando aquela mangueira, para

desentupir” e era verdade! Há quantos anos nós não vemos mais isso acontecer!

Não é que vá resolver o problema, não é que esteja aí a solução, mas está aí o

comprometimento de tentar, de ouvir a população, de ouvir o Vereador, que

apresenta um singelo requerimento, porque este é um singelo requerimento.

Olhem a plaquinha aí: um Orçamento de 01 bilhão e 300 milhões. Para quê?

Para quê um Orçamento deste, sem um governo sério, que tenha

comprometimento com a cidade e com as pessoas, com os bairros, com os

munícipes. O Vereador aqui parece um “pateta”! É assim que às vezes eu me

considero. Tentam nos transformar em “patetas”. Algumas pessoas até falam:

“Olha, Vereador, vocês parecem uns patetas mesmo”. É nisso que querem

transformar os membros do Legislativo, nuns “patetas”! Nós ouvimos a

população, a população nos procura e o Vereador, nos seus 15 minutos para

apresentar trabalhos – no caso, ele tem ainda 09 minutos – vem aqui e apresenta

requerimentos, com certeza, nobre Vereador, depois de ouvir a população. É

depois da população vir aqui reclamar, ligar, indagar nas ruas, não simplesmente

porque o Vereador quer. Vereador aqui não quer nada, ele simplesmente




28



representa o povo, ele fala o que o povo quer ouvir e o povo o procura para que

ele transforme a reivindicação num pedido. No entanto, não temos respostas,

não temos atuação, por isso estão aqui os reiterados pedidos. Os reiterados

pedidos! Por quê? Porque governam de costas para a nossa população, mas não

vamos desistir não, Vereador. Faça como eu falo: a cada 03 meses, reitere. Não

tenha vergonha de reiterar. É uma vergonha, não é uma obra, é para desentupir.

Como o meu tempo acabou, eu voltarei a falar. Era só, Sr. Presidente.

O SR. RICARDO DE OLIVEIRA - Peço a palavra.

Sr. Presidente, nobres Pares, eu quero parabenizar o nobre Vereador César,

porque nós sabemos da dificuldade – não é, Vereador? – que nós temos em

Cubatão. É preciso, sim, fazer manutenção nas bocas de lobo em geral. Eu

lembro que em 2013 o Vereador “Roxinho” formou uma Comissão com todos

os Vereadores e nós fomos a São Paulo, fomos ao DAEE, mas até hoje não foi

feito nada de dragagem em Cubatão. Todos os rios continuam assoreados. De lá

para cá, eu tenho certeza, Vereador “Roxinho”, aumentou ainda mais. Quer

dizer, fomos até lá, até os representantes do Governo do Estado e eles nos

esqueceram. Só ficaram na promessa: “Vamos ver”, “Vamos ver”, “Vamos ver”.

Não é, Vereador “Doda”? Vai acabar o mandato e “vamos ver”! São “n”

problemas, só que nós temos que “apertar” de todos os lados, para que possamos

resolver, seja na Prefeitura, seja no Governo do Estado. Se nós não

“apertarmos”...! Pelo que eu me lembre, quando foi, Vereador “Roxinho”, a

última reunião em que estivemos lá ou que deram um parecer para nós? Acho

que nós temos que retornar lá, para reforçar, porque “o negócio não está

andando”. Nós “apertamos” aqui, mas tem que “apertar” lá também, senão, “o

negócio não vai andar” e as enchentes vão continuar. Era só, Sr. Presidente.




29



O SR. ADEMÁRIO DA SILVA OLIVEIRA - Peço

a palavra. Sr. Presidente, nobres Pares, eu gostei da postura aqui do Vereador

“Queixão”, vindo relembrar – não é, “Roxinho”? – daquela Comissão Especial,

por meio da qual fomos até o DAEE, ocasião em que eu estava presente. Agora,

há algo que precisa ser colocado, embora eu saiba que o Vereador não vem aqui

atacar Governo do Estado ou do Município, ele vem cobrar uma postura nossa

aqui no Parlamento. Só que algumas coisas precisam ser esclarecidas. Naquele

momento, quando nós fomos buscar alternativas para o desassoreamento, que é

uma discussão secundária, cobrou-se alguma medida efetiva. Em se tratando de

medida efetiva, por parte do Governo do Estado, o DAEE se comprometeu, veio

até o Município, por meio dos Técnicos que se sentaram com a Prefeita e

fizeram um convênio. Estabeleceram um convênio, por meio do qual o DAEE

deu todo o suporte de maquinários e a Prefeita se encarregou de fornecer a mão

de obra. O Wagner talvez saiba alguma coisa sobre isso. Ela não assinou o

Decreto referente à disponibilização de mão de obra. Ela se recusou a assinar,

porque não tinha mão de obra para disponibilizar, para tomar uma medida

emergencial. Isto é fato, vocês podem comprovar no gabinete. Quem for da base

pode ir lá e conferir que ela não assinou o Decreto. O DAEE se colocou à

disposição, só faltava ela assinar, disponibilizando a mão de obra, Vereador

Wagner, para se iniciar uma medida paliativa, obviamente, para as futuras

chuvas fortes. Este é um tema que tem que ser discutido com responsabilidade,

sem fazer apontamentos. Qualquer gestor “vai ter que colocar o dedo nessa

ferida”, não dá para fugir. Qualquer chuvinha hoje alaga a cidade por inteiro,

não há bairros que sejam privilegiados. Eu digo que o único bairro que sofre

menos está ao lado do rio que, em tese, está assoreado. Houve-se uma campanha

para denegrir, não foi uma campanha que contribuiu, para se pautar o




30



desassoreamento, na avenida, mas o Município, a Administração, esqueceu-se

de “fazer a lição de casa”. O Wagner, que é Engenheiro – acho que nós temos

outros Engenheiros – sabe que nós temos, dentro da política nacional, o Plano

Nacional de Saneamento, inclusive com recursos e tem o Plano Estadual e o

Municipal. Por meio da Agência Metropolitana de Desenvolvimento, a AGEM,

existe uma Câmara Temática, em que só se discute isso, mas pasmem, senhores:

desde 2012 – desde 2012! – nós temos estudos técnicos no gabinete da Prefeita

para discutir macrodrenagem e microdrenagem e sequer esses estudos foram

discutidos com os cidadãos cubatenses. Claro, não estamos fazendo aqui

discursos para inocentar o Governo do Estado, até porque, o Plano Nacional de

Saneamento envolve Governo Federal, Governo do Estado e Governo

Municipal. O que chama a nossa atenção é o desprezo que esta Administração

dá para um tema tão relevante, que hoje afeta todos os bairros de Cubatão, sendo

que se têm estudos para discutir macro e microdrenagem. Aos olhos nus, nós,

que somos leigos, olhamos para a cidade e temos a impressão de que é tudo

plano. Eu não sou Engenheiro, mas me aprofundei na questão, não é plano não.

Quando se fala em macrodrenagem, aos olhos nus é plano, mas você tem as

bacias, os relevos, onde há acúmulo de água, que não tem nenhuma correlação

com assoreamento. Preferiram, covardemente, discutir o assoreamento, que

também é importante, mas não “fizeram a lição de casa” para discutir

macrodrenagem e microdrenagem, sendo que há estudos no gabinete da Prefeita

desde 2012, Vereador “Doda”. Vereador César, V. Exa. está de parabéns pela

sua postura, mas eu vim aqui complementar o seu requerimento e trazer à tona,

tornar público, que a Prefeita tem conhecimento. Por meio do Plano Nacional de

Saneamento, com o Governo do Estado e com a AGEM, a Agência

Metropolitana que envolve os nove municípios, há estudos fazendo




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apontamentos para se buscar uma solução. Nós lamentamos que desde 2012,

apesar de todos os problemas que nós temos, como transtornos causados pelas

enchentes, a Prefeita deixe isso engavetado no gabinete e não adote nenhuma

medida importante. Discutir enchente é um planejamento em curto, médio e

longo prazo, mas tem que se iniciar de alguma forma. O que não pode é fugir e

fazer uma discussão política sobre assoreamento, sem efetivamente “fazer a

lição de casa”. Eu citei o Vereador Wagner Moura porque eu tenho certeza que

ele, na qualidade de Engenheiro, tem um pouco de ciência do que eu falei. Eu

tenho certeza que ele terá a oportunidade de complementar aqui o raciocínio.

Obrigado. Era só, Sr. Presidente.


palavra. Sr. Presidente, nobres Pares, tem razão o Vereador Ademário em seu

discurso. Inclusive, eu gostaria de parabenizar o Vereador César por entrar nesse

debate. É um debate muito importante para a cidade, mas não é só no canal da

Avenida Nossa Senhora da Lapa que tem ser feito, no canal da Vila Natal

também e no canal da Avenida Henry Borden. Em todos os canais tem que

haver uma atuação efetiva da Prefeitura. Considerando isso também, está tudo

ligado ao assoreamento. Aí, Vereador Ivan, existe a questão também da

drenagem no Município. V. Exa. sabe que foram construídos vários tríplex na

cidade, que mexeram com toda a estrutura. Eu falo isso com relação à Vila

Natal, ao bairro da Vila Nova, onde não foi feito qualquer procedimento de

estaqueamento, o que comprometeu totalmente o sistema de drenagem do

Município. Então, o sistema de drenagem já está comprometido. Tem que haver

um projeto de micro e macrodrenagem, conforme o Vereador Ademário falou

aqui, que são os estudos que já existem na Prefeitura, projetos que têm que ser




32



adotados, de alto custo. Nós até tentamos, no Ministério das Cidades, na época,

conseguir um valor da ordem de 09 milhões de reais, para implantar esses

projetos. Na verdade, hoje, tem que ser feita uma ação paliativa. Eu, por

exemplo, moro na Vila Nova e a rua mais alta de lá é a “Rua Brigadeiro”.

Quando eu fui construir, tive o cuidado de escolher e comprar um terreno na rua

mais alta do meu bairro. Então, eu construí lá minha casa, há 15 anos, na parte

mais alta da Vila Nova. Lá está minha sogra, está todo mundo e há

consequências no bairro, pois constantemente, com qualquer chuvinha, o bairro

enche totalmente. Então, tem que haver ações paliativas. Lembro que todos nós,

Vereadores, fomos à reunião do Comitê de Bacias Hidrográficas, lá em Praia

Grande. Lembram-se disso? Nós atuamos lá no sentido de aprovar um projeto de

desassoreamento dos rios, porque está tudo interligado. Na verdade, tem-se o

sistema de drenagem, que está interligado aos rios e os rios, hoje, estão

assoreados, portanto, é preciso uma ação conjunta, Governo do Estado, Governo

Federal e Governo Municipal, no sentido de atuar e fazer com que esse processo

funcione, definitivamente. Qualquer chuvinha, de fato, enche a Vila Nova e o

Vereador César tem razão. De que forma se faz isso mais urgentemente? Tudo

isso também depende de licenças ambientais, de recursos, de projetos que estão

sendo feitos, inclusive de desassoreamento, pelo Comitê de Bacias

Hidrográficas, para onde foi liberado recurso para tal projeto. Então, o que tem

que ser feito hoje? Hoje, de imediato, tem que ser feito justamente isso: abrir o

canal, fazer a limpeza, numa ação paliativa, para minimizar a situação. Isso não

acontece apenas em Cubatão. As chuvas caem em toda a Baixada Santista e está

tudo enchendo. O volume de chuva hoje é maior, até pela mudança climática,

por uma questão ambiental. Existe uma mudança climática visível hoje na

Baixada Santista, para todos e nós temos que atuar. Não apenas o Vereador




33



César apresentou requerimento aqui sobre isso, mas vários Vereadores

apresentaram, constantemente apresentam e eu acho que nós precisamos

priorizar as áreas que mais precisam de uma atuação da Prefeitura hoje. Era só,

Sr. Presidente. Obrigado.

O SR. ADEILDO HELIODORO DOS SANTOS -

Peço a palavra. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, a Câmara de Cubatão aborda

mais uma vez um tema importantíssimo, que é a questão das enchentes que

ocorrem em vários bairros da nossa cidade. Primeiro, foi levantada aqui a

responsabilidade do Município e tem razão o Vereador César, lembrando

inclusive que no ano passado, a empresa que teria que fazer essas limpezas,

chegou a tomar calote da Prefeitura. Ficou por 03 meses sem receber e é aquela

situação: um finge que trabalha, o outro finge que paga, aí nada é feito e a

população se prejudica. Então, o Governo Municipal tem que acordar para essa

situação e fazer sua parte, trabalhar de verdade, limpar os bueiros, limpar os

canais, para que a coisa possa fluir. Com relação ao Governo do Estado, 26 de

março de 2014, foi a data em que estivemos lá no Comitê de Bacias

Hidrográficas. Veja bem: 01 ano para o DAEE realizar o estudo. Está errado

também. Se em 01 ano não conseguiu realizar o estudo, é incompetência. Tem

que fazer, porque nós cobramos o Governo Municipal. As duas partes têm que

fazer, como foi dito pelos Vereadores que me antecederam, para que possamos

ter uma solução concreta do problema: o desassoreamento dos rios e a limpeza

dos canais. Aí, com certeza, se Deus quiser, nós não teremos mais esse tipo de

problema. Deixo até como sugestão para o Vereador “Roxinho”, que reabra a

Comissão, para que os onze Vereadores, de fato, possam comparecer ao DAEE

para dar encaminhamento e solução. Lembrando: sem deixar de cobrar que o




34



Governo Municipal faça a sua parte aqui também, porque o Governo Municipal

é muito bom para cobrar, agora, para fazer a parte dele, não faz nada. Era só, Sr.

Presidente.

O SR. FÁBIO ALVES MOREIRA - Peço a palavra.

Sr. Presidente, nobres Vereadores, eu já gostaria de antecipar meu voto

favorável ao requerimento do Vereador César, por sinal, um brilhante pedido,

porque é uma questão que nós abordamos constantemente, a questão das

enchentes nos nossos bairros. Como bem lembrou aqui o Vereador Adeildo, nós

estivemos sim no Comitê de Bacias Hidrográficas, onde foram liberados 01

milhão e 200 mil. Segundo o funcionário “Lacerda”, cujo primeiro nome eu não

me lembro, do próprio DAEE, no primeiro trimestre de 2014 seria feito o

estudo, que logo estaria pronto, Vereador “Ricardo Queixão”, para fazer a

dragagem, a limpeza, o desassoreamento dos rios de Cubatão. O Vereador César

coloca aqui essa questão com muita responsabilidade e é fato, é verdade,

realmente, a microdrenagem tem que ser feita. Isso nada mais é do que coletar e

conduzir as águas pluviais para a macrodrenagem, que muitas vezes é nos rios.

Como o Vereador Ademário colocou, sim, há bolsões que são de características

da nossa região. Um exemplo é a Vila São José, a própria Vila Nova. Existem

alguns bolsões ali onde a água não corre. Isso é fato. Realmente, eu concordo

plenamente com o Vereador Adeildo Heliodoro, quando ele coloca que o DAEE

não fez o se dever, a sua “lição de casa”, ou seja, o estudo do projeto executivo.

Não foi feito até o momento, Vereador Ricardo. Isso aconteceu em 22/05/2014:

a promessa de que estaria pronto o plano executivo, Vereador Wagner, só que

até o momento, nada! Realmente, o Município carece de mão de obra, até

mesmo de pessoas capacitadas para tal assunto, no entanto, o departamento mais

correto é o do Estado. É sua responsabilidade, isso é constitucional. Nós não




35



estamos querendo atacar o Governo do Estado ou o Governo Municipal,

independentemente se é situação ou oposição, Vereador “Ivan Hildebrando”,

pois a preocupação primeira é com o nosso Município. Hoje, situação ou

oposição – independentemente disto – o que digo primeiro, é que é

constitucional, é dever do Estado o desassoreamento dos rios. Isso é

constitucional, não somos nós que estamos inventando. O DAEE, órgão ligado

ao Estado, é responsável pelo desassoreamento dos rios, por isto, fomos os onze

Vereadores à reunião da Comissão. Nós discutimos isso: a liberação. Fomos à

Assembleia Legislativa discutir isto e até o momento não foi feito nada, nem o

estudo do projeto executivo. Já antecipo o meu voto favorável à aprovação do

requerimento. Era só, Sr. Presidente.

- Ninguém mais desejando fazer uso da palavra, é encerrada a

discussão. Posto a votos, é aprovado o requerimento.

- Durante a votação, verificam-se as seguintes declarações de voto:

O SR. IVAN DA SILVA - Sr. Presidente, nobres

Vereadores, eu volto à tribuna desta Casa, é claro, para endossar e pontuar essa

discussão, colocando algumas coisas, desde a primeira ida ao DAEE, nobre

Vereador “Roxinho”, onde estivemos, se eu não me engano, em maio de 2013.

Foi logo após a enchente. Naquele momento da grande desgraça, estava todo

mundo preocupado com outras que poderiam acontecer e foi: “Vamos fazer”,

“Vamos acontecer”, “Vamos procurar”. V. Exa. ainda se lembra que o então

Deputado Estadual, “Baleia Rossi”, marcou uma reunião conosco e nos recebeu.

Naquele momento, eu lembro que o meu então Deputado, “Major Olímpio”, foi

bem claro: “O que vocês foram fazer no DAEE, infelizmente e me desculpem




36



por falar, foi apenas tomar um café”, porque “nos levaram no bico”. Naquele

momento “nos levaram no bico”! Depois a discussão se prolongou e ficou

comprovado, porque na época se esgotou o prazo para mandar uma previsão

orçamentária para a Assembleia Legislativa e o então Deputado “Major

Olímpio” nos ligou e pediu que subíssemos. O Presidente se recorda disso. Lá

ele nos mostrou: não tinha sequer 01 centavo de previsão para a cidade de

Cubatão. Então, confirmou-se que a nossa ida ao DAEE foi apenas um dia para

tomar um café. Naquele dia inclusive, um cidadão, deselegantemente, foi bem

claro, dizendo que o problema de Cubatão era Cubatão, ou seja, o fato de

Cubatão existir. Quando nós contestamos, ele quis dizer que na verdade sua

palavra seria no sentido de que Cubatão estava geograficamente no local errado.

Ele foi desrespeitoso. Daí, eu volto à questão do Município, como o Vereador

Ademário aqui pontuou e já me coloco também como corresponsável, porque

nós deixamos “a coisa correr frouxa” e hoje está aí. Quantas e quantas enchentes

continuaram ocorrendo na cidade de Cubatão, Vereador “Doda”? Fomos a uma

reunião no Guarujá, onde havia uma previsão de 01milhão e 200 mil reais para

fazer um estudo, mas até hoje ninguém nem sabe o que aconteceu com esse 01

milhão, muito menos que estudo foi feito e a cidade continua “pagando o pato”.

Cabe a nós, independentemente de Partido, independentemente de Poder,

reunirmo-nos e cobrarmos o que é melhor para Cubatão. É só, Sr. Presidente.

O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Sr.

Presidente, Srs. Vereadores, é uma discussão salutar, mas referente ao

requerimento, eu entendo que cada um tem a sua quota de responsabilidade,

Município e Estado e que “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”.

Não adianta atribuirmos aqui culpa e responsabilidade para “a” ou “b”, quando




37



estamos discutindo um canal de responsabilidade da municipalidade. Eu gostaria

de falar também nesta oportunidade, Sr. Presidente, nestes apenas 03 minutos,

sobre a minha renúncia do cargo de 2º Secretário: “Por motivos pessoais e

absoluta incompatibilidade profissional, tive que renunciar ao cargo de 2º

Secretário da Mesa da Câmara Municipal de Cubatão. É de conhecimento

público que exerço a profissão de Advogado, atuando, principalmente, em nossa

cidade, sendo que a impossibilidade do pleno exercício de minha atividade

profissional me impede de continuar exercendo, cumulativamente, o cargo de 2º

Secretário da Mesa. Agradeço, Sr. Presidente, antecipadamente, pela confiança

de meus Pares que me elegeram para esta função desafiadora, a qual busquei

exercer com dinamismo e dedicação, porém, conforme dito, meus compromissos

profissionais me impedem de continuar no cargo, advindo daí meu pedido de

renúncia. Neste breve período em que estive à frente da 2ª Secretaria desta Casa

de Leis, sempre lutei para conseguir compatibilizar meus deveres profissionais

com a função pública, porém, sendo a Advocacia uma atividade personalíssima,

que exige a presença única e pessoal do próprio Advogado, no qual o cliente

cidadão deposita toda confiança para solução de problemas também pessoais,

restou impossível delegar as funções advocatícias para outros colegas. Por isso,

com muito pesar, eu me vejo obrigado a renunciar ao cargo de enorme

responsabilidade pública que foi a mim confiado. Finalmente, reafirmo aqui

meus compromissos socialistas basilares, os quais sempre nortearam minha

atuação na vida pública e prometo continuar cobrando, fiscalizando e

denunciando, com responsabilidade e respeito recíproco, os atos administrativos

públicos do Executivo Municipal, buscando, tão somente, honrar os votos dos

cidadãos que me elegeram Vereador da cidade de Cubatão, principal bem

público, a ser tutelado nesta Casa de Leis, a fim de valorizar e dignificar, da




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melhor maneira possível, o Poder Legislativo Cubatense. Mais uma vez,

agradeço aos meus Pares pela confiança”. É só, Sr. Presidente.

O SR. CÉSAR DA SILVA NASCIMENTO - Sr.

Presidente, nobres Vereadores, eu quero de antemão agradecer aos

Companheiros que me antecederam, fizeram coro ao requerimento. Como foi

dito por alguns aqui, no que se refere a este requerimento, é indiferente ser da

oposição ou da situação. Nós vimos aqui, sim, transmitir o clamor, porque o

povo clama, o povo não aguenta mais enchentes todo ano. Muitas vezes, vamos

dar uma explicação técnica quanto à responsabilidade do Governo do Estado,

quanto à responsabilidade do Município, quanto à responsabilidade do Governo

Federal, mas é difícil para o cidadão que toda vez perde seus móveis, entender.

É difícil, porque entra ano, sai ano, vários Pares desta Casa já vêm alertando,

desde 2013, quando houve aquela tragédia, vêm falando: “Vamos tomar

providências”, “Vamos tomar providências”. O Vereador “Roxinho”, com um

requerimento brilhante, formou uma Comissão, nós corremos, mas está difícil.

Eu não entendo Vereador Ivan, eu não sei se “enterraram um sapo” aqui nesta

cidade! Eu não sei o que acontece, porque fazem convênios em Santos a toda

hora. Como bem falado aqui pelo Vereador “Doda”, se eu não estou enganado,

isso acontece na Baixada toda. Em Santos, agora, já estão fazendo melhorias na

entrada da cidade, já vão fazer na Zona Noroeste. Estão acabando com tudo,

todo alagamento, estão fazendo convênios e estão conseguindo. Só aqui que não

conseguimos! Eu não sei, “parece que tem um urubu enterrado aqui”! É difícil!

Assim como é difícil nós passarmos para o cidadão isso, quando ele vai a Santos

resolver algum problema e vê as obras acontecendo por meio de convênios com

o Governo do Estado. Em Cubatão, não adianta! Lá eles não têm problema com




39



licença ambiental, com “não sei o quê”, lá eles conseguem. Eu não sei por que

nós não conseguimos! Como bem falou o Vereador “Doda”, nós não vimos aqui

“aparecer”, mostrar que o Vereador é melhor. Não! Nós vimos aqui porque nós

ouvimos todos os dias reclamação da comunidade. A Vila São José é um bairro

onde não precisa chover para encher, Vereador “Doda”. É só a maré encher, que

o bairro alaga. Daqui a pouco, nós vamos ter que inventar aqui o “Cartão

Turco”, porque todo ano as pessoas têm que comprar móveis. É difícil! É difícil

nós representarmos o povo, porque muitas vezes as pessoas pensam que estamos

representando a nós mesmos, que vimos aqui “querendo aparecer” e não é. É

para trazer o clamor do cidadão, que nós ouvimos quando andamos nas ruas

todos os dias. Se os Secretários andassem nas ruas todos os dias, iriam saber.

Como bem foi falado aqui pelo Vereador Wagner, a rua dele é mais alta, mas

enche também. Eu cresci na “Rua Sete”, na “João Pessoa” e a minha rua era um

caos. Agora está pior: tem um prédio de esquina e se o cidadão for vender

apartamento ali, ninguém compra. Só se for o “Aquaman”, para ficar debaixo

d'água! Então, é difícil! Eu voltarei a falar. É só, Sr. Presidente.

O SR. ADEMÁRIO DA SILVA OLIVEIRA - Sr.

Presidente, nobres Pares, eu não sou “dono da verdade”, mas toda vez que venho

à tribuna, tento pautar a minha fala numa ideia consistente, porque discursos

apaixonados, normalmente, todos os políticos, usando de boa retórica, sabem

fazer. Eu insisto em esclarecer que isto aqui é uma questão meramente técnica.

Em lugar nenhum do mundo tem dinheiro sem projeto. Eu digo: a

Administração Municipal de Cubatão, por meio da Secretaria de Obras, não tem

um projeto para captar recursos. Pelo projeto, sabe-se o montante, estima-se o

que vai ser gasto e daí “corre o chapéu”, vai aos entes federativos: Governo




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Federal, Governo do Estado e Governo Municipal. Como se pode intervir na

cidade de Cubatão para estancar as enchentes, se não há um projeto? Não há um

projeto! Meu Deus, digam-me um projeto da Secretaria de Obras que discuta

macro e microdrenagem! É apaixonante discutir de quem é a responsabilidade.

Nós moramos na cidade, Vereador César e a cidade, objetivamente, não

apresentou um projeto. Suzano: 32 milhões captados da Secretaria de

Saneamento, para conter as enchentes, porque tem projeto. Na cidade de

Cubatão, Wagner Moura, não há um projeto para se discutir isso. Então, que se

apresente, haja recursos, faça a captação e diga: “Está aqui, Governo do Estado”

ou “Está aqui, Governo Federal”. Vereador não faz captação de recursos,

Vereador faz interlocução com o Governo do Estado, dentro das suas lideranças.

A exemplo do “Baleia Rossi”, do PMDB, que nos recebeu por intermédio do

Vereador “Roxinho”. O “Major Olímpio”, que também nos recebeu. Nós

fizemos a interlocução como Parlamento e acompanhar as ações do Parlamento

cabe ao Executivo. Eu pergunto: 01 ano sem o Parlamento sequer saber a

resposta do DAEE, como nós podemos apontar se ele efetivamente não está em

desenvolvimento? Caberia ao Executivo, já que nós fizemos a interlocução,

“assumir as rédeas” na cidade. O Parlamento fez a sua parte, Vereador Ivan!

Nós fizemos, mas e a continuidade do Executivo? O Governo do Estado não

trata com Câmara a liberação de recursos, não. Nós abrimos as portas.

Perguntem se o Executivo efetivamente deu continuidade a isso. Agora, nós

precisamos ver aquela placa enorme, onde se vê “a parte verdinha” do Governo

Federal, vê-se a parte do Estado e vê-se a contrapartida do Município. Em

Cubatão nós não vemos um projeto. Você tem estudo de macro e

microdrenagem feito em conjunto com o Governo Federal, por meio da

Secretaria de Saneamento, Câmara Temática da AGEM, mas, efetivamente, o




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que se colocou em prática? Nós ficamos aqui, com contratações milionárias de

empresas, para discutir desentupimento de boca de lobo como medida paliativa.

Com o tempo que se perde fazendo medidas paliativas, contrate uma empresa,

faça um projeto, chegue aqui para o Parlamento e diga: “Senhores, quem tiver

seus Deputados, corra atrás de emendas, ajude-nos a resolver o problema, em

conjunto”. Acho que ficaria muito mais fácil, do que essa discussão infinita: “O

Governo do Estado em 01 ano não fez nada”. Espere aí, o Governo do Estado se

prontificou a fazer o estudo de viabilidade, por meio do DAEE, para ver se

realmente as enchentes são ocasionadas pelo assoreamento, só isso! Nós não

cobramos uma resposta, mas após essa discussão nós vamos avançar isso. É só,

Sr. Presidente.

O SR. RICARDO DE OLIVEIRA - Sr. Presidente,

nobres Pares, é só para encerrar a minha fala sobre essa questão das enchentes.

Eu concordo com todos que falaram aqui, concordo também com o Vereador

Ademário, sobre a cobrança maior que teria que haver do Município, assim

como também cobro do DAEE – até mesmo por aquela reunião à qual nós

fomos – para que os responsáveis enviassem pelo menos uma “cartinha” para o

Legislativo. Afinal, Vereador “Roxinho”, nós deixamos telefone, endereço,

deixamos tudo naquela reunião. Pelo menos uma resposta eles deveriam nos dar:

“Olha, mandamos isso para o Executivo e não deram resposta”, “Mandamos

aquilo e não deram resposta”. Quer dizer: não adianta falar que é Governo do

Município, que é Governo do Estado, nós queremos, na realidade, a solução, que

até agora não saiu. Seja de ambos os lados, até agora não saiu. Como falou o

Vereador Ivan, fomos a São Paulo e a pessoa que estava lá, cujo nome já nem

sei mais, tratou-nos de uma forma, que para mim, não tenho nem palavras para




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qualificar. Ele falou que Cubatão estava situada no local errado. Falou com

todas as palavras: situada no local errado, ou seja, ele deve morar no Morumbi,

num lugar muito maravilhoso, porque para falar isto da cidade de Cubatão, com

todo o respeito, ele não tem intenção nenhuma de dar retorno para nós

cubatenses, quanto ao desassoreamento dos nossos rios. Esta é a realidade. Não

estamos aqui para falar do Governo do Estado, do Governo do Município, nós

queremos é uma solução, porque quando vamos embora para as nossas casas –

ou quem mora aqui em Cubatão – passamos com o carro na água ou temos

nossas moradias invadidas pelas águas. Quando eu vou para a Vila dos

Pescadores, não consigo passar e por quê? Por conta da água. Quando chove,

nós não conseguimos andar de carro, esta é a realidade. Não adianta colocar

obstáculo, não adianta querer defender, a realidade é esta, o problema é grande.

Temos que nos unir e tentar resolver. É só, Sr. Presidente.

O SR. WAGNER MOURA DOS SANTOS - Sr.

Presidente, nobres Pares, simplesmente, eu retornei aqui, para esclarecer que

realmente, desde 2009, Vereador Ademário, existe o estudo para micro e

macrodrenagem no Município. Tem isso lá na Prefeitura. Acontece que eu falei

que essa obra é da ordem de 09 milhões de reais, um recurso muito alto, que nós

não conseguimos até agora. Mesmo assim, temos que partir de um princípio.

Acho que todos nós estamos unidos aqui para tentar resolver a situação. Como o

Vereador “Roxinho” tem essa Comissão, eu peço a ele para reativá-la, para

irmos até o DAEE ver como está a situação, porque realmente, é preocupante.

As chuvas aumentam, o sistema de drenagem está comprometido e a limpeza é

importante. Dessa forma, que se unam os onze, novamente, para ajudar a

resolver. Eu vou trazer esse estudo para ser apresentado na Comissão e o




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Vereador “Roxinho” terá acesso a como está essa situação hoje. Foi liberado lá

no Comitê de Bacias Hidrográficas um recurso na ordem de 01 milhão e 200 mil

reais. Não é isso, Vereador “Dinho”? Já teve tempo, isso foi no ano passado.

Nós já estivemos no Guarujá e este é o momento de cobrarmos, de retornarmos,

os onze Vereadores, nessa Comissão composta por todos e da qual o Vereador

“Roxinho” é o Presidente. Nós temos que “colocar isso pra frente”, porque

temos que ter alguma solução ou resposta para a sociedade. Este é o momento

de fazer isto. A minha proposta é esta, Vereador “Roxinho”, retomar a Comissão

e todos nós atuarmos, assim como o Vereador Ademário falou da questão de

irmos procurar um Deputado que faça uma emenda parlamentar ou alguma coisa

que possa atender os anseios da comunidade. Temos que acabar com essas

enchentes definitivamente, porque isso prejudica muito a população de Cubatão.

É só, Sr. Presidente.


Sr. Presidente, Srs. Vereadores, quero só trazer à baila a informação de que não

está difícil solucionar a questão do desassoreamento. Por quê? Porque a própria

Ecovias já abriu mão de continuar recorrendo a respeito da questão da

compensação ambiental quanto à duplicação da Rodovia dos Imigrantes. São

quase 30 milhões de reais disponíveis. Então, é fazer o estudo técnico e de posse

do estudo, marcar uma reunião na Promotoria do Meio Ambiente, para que seja

liberada a verba e seja gasta para resolver o problema. É isso que tem que

acontecer. Quando não tem verba, realmente, é mais complicado, mas hoje

Cubatão tem a real possibilidade de acabar com o problema. A verba está lá

disponível, falta adiantar, fazer o projeto, “a Prefeitura tirar o bumbum da

cadeira”, para trabalhar também, as coisas acontecerem e o problema ser sanado.




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É isto. Aí, como disse o Vereador Wagner Moura e eu conversei com o

Vereador “Roxinho” agora pouco, vamos reabrir a Comissão, para os onze

Vereadores juntos, independentemente de sigla partidária, abraçarem-se, para

poderem resolver o problema de fato. Meu voto é favorável. É só, Sr. Presidente.

O SR. FÁBIO ALVES MOREIRA - Sr. Presidente,

nobres Vereadores, volto à tribuna para falar deste tema que é realmente

saudável, o desassoreamento dos rios, tão o é, que eu “fuçava” algumas coisas,

Vereadores Adeildo e César e descobri que desde 1986 ou 1989, já existem

processos encaminhados aos órgãos competentes do Ministério Público do

Estado de São Paulo, referente ao desassoreamento dos rios. Se eu não me

engano, teremos uma audiência agora, acho que no próximo mês, a respeito

dessa questão do desassoreamento. Está aqui no documento: 15 de janeiro de

1986. Vereador César, desde lá já se discutia isso e este é o momento. Não é

questão de discurso político acalorado ou partidário, não é isso, não estamos

querendo arrumar culpados em momento algum, mas a realidade, como falou o

próprio Vereador Adeildo Heliodoro, é que realmente foi deixado recurso

disponibilizado para o projeto executivo pelo DAEE. Vereador Ivan, o Comitê

de Bacias liberou o recurso para o DAEE: 01 milhão e 200 mil reais. Não foi

feito esse projeto executivo. V. Exa. estava na reunião e viu o compromisso do

Prefeito de Bertioga, Mauro Orlandini, para liberar o recurso. Concordo

plenamente que o Município também é culpado nessa história, Vereador, mas

não tem como “colocar o carro na frente dos bois”, tem que haver o projeto. Aí,

sim, partimos para a captação de recursos, seja para a microdrenagem ou para a

macrodrenagem. Não adianta fazer apenas a micro, porque a macro envolve os

rios. Não adianta. Estou errado, Vereador Wagner Moura, que é Engenheiro?




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(Pausa). V. Exa. também é, Vereador Ivan? Desculpe-me, eu não sabia dessa sua

formação. Voto favoravelmente à aprovação do requerimento do Vereador

César. É só, Sr. Presidente.


requerimento. Esta Presidência informa que na Sessão passada estavam aqui os

moradores da Vila Teimosa – assim como estão aqui hoje também – quando esta

Presidência se comprometeu de enviar um ofício ao Sr. Secretário de Habitação.

Então, está aqui: “Secretaria de Habitação, recebido no dia 09 de março de 2015,

às 13h00. Exmo. Senhor, cumprimentando, valemo-nos do presente com o

objetivo de prestarmos esclarecimentos aos moradores da comunidade da Vila

Teimosa, que nos cobram sobre o impasse nas negociações para a busca de

soluções para o problema que os aflige, para indagar de V. Exa., conforme o

afirmado em reunião realizada no dia 03 de fevereiro de 2015, na qual houve por

parte dessa Secretaria o compromisso no sentido de analisar a situação daqueles

moradores, se podemos contar com o posicionamento sobre o destino dos

habitantes daquela comunidade. Nesta oportunidade, aguardamos manifestação

de V. Exa., renovamos os protestos de consideração e apreço. Atenciosamente”

e assina o Presidente da Casa, juntamente com os demais Vereadores,

lembrando que este documento foi destinado ao Exmo. Sr. Nelson Baeta Neves

Filho, DD. Secretário Estadual de Habitação de São Paulo. Portanto, esta Casa

cumpriu o seu papel, como prometido para os moradores da Vila Teimosa e a

nossa luta continua. Obrigado. Continua com a palavra o Vereador César da

Silva Nascimento, para prosseguir a apresentação dos seus trabalhos.

O SR. CÉSAR DA SILVA NASCIMENTO - (Lê).




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Senhor Presidente,


REQUEIRO à Mesa da Câmara, observadas as formalidades

regimentais, após ouvido o Douto Plenário à expedição de ofício a

Excelentíssima Senhora Prefeita, Marcia Rosa de Mendonça Silva, para que

determine as providências necessárias junto ao setor competente do Executivo,

objetivando a realização de uma reforma geral na UME Estado do “Ceará”,

tendo em vista a reclamação de diversos munícipes que me procuraram

reclamando das más condições de uso daquela unidade infantil de ensino.

REQUEIRO , ainda, que do deliberado seja dada ciência aos

Jornais da Região e Rádios Comunitárias deste Município.


(a) - César da Silva Nascimento


requerimento.


a palavra. Sr. Presidente, nobres Pares, apresentei um requerimento aqui na

semana passada, em que eu falava da importância dos Diretores das escolas

também assinarem, antes de serem feitos os pagamentos às empresas prestadoras

de serviços nas unidades de ensino. Por que isso? Porque o Diretor está dentro.

Ele está vendo qual é a problemática, ele está vendo o que precisa ser feito e o

que não precisa ser feito, de que forma tem que ser feito, de que forma vai

adequar-se melhor para atender aos alunos. O que não acontece. Este projeto não

é absurdo, isso hoje já se encontra da mesma maneira no Estado. As escolas do




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Estado, quando vão ser reformadas, passam pelo crivo do Diretor. É o Diretor da

escola que avaliza, que acompanha a obra. Ele vê se a obra ficou dentro do

memorial descritivo ou não. Se não ficou de acordo, ele não faz o pagamento.

Por quê? Porque nós somos sabedores de que há todo um processo dentro da

maneira como é feito aquele convênio com a empresa, há aquela situação de no

prazo de 05 anos poder se refazer a obra, só que muitas vezes não se encontra

mais a empresa. Ocorre um problema na execução da obra, mas não se encontra

mais a empresa para reclamar, muitas vezes, fica-se sabendo só depois. O poder

público, os pais, os Professores não podem falar nada. O Diretor da Escola não

pode falar nada, porque a avalização para o pagamento não depende do Diretor.

Se dependesse, ficaria melhor. Nós estamos procurando ajudar, Vereador Doda.

Nós estamos dando ideias para ajudar, para que o poder público possa

acompanhar melhor as suas obras, o dinheiro que está sendo investido. Senão,

nós ficamos da forma que estamos: faz-se a obra e depois de 01 ano tem que

fazer a mesma obra, porque não está a contento, não está atendendo a quem de

direito. É apenas uma singela observação para que ele acompanhe melhor. É

para que o Diretor, que é quem vivencia o problema no dia a dia, possa

acompanhar a obra e realmente fazer valer o dinheiro que foi gasto. É também

para darmos a resposta para o munícipe, que é para quem nós temos que

trabalhar. Fica aqui a ideia, Presidente Aguinaldo Araújo. É apenas uma ideia!

Como eu falei antes, hoje já acontece no Governo do Estado: o recurso é

mandado para o Diretor, o Diretor acompanha o memorial descritivo, passo a

passo e assina para que o pagamento possa ser feito. Não da forma como nós

encontramos em algumas unidades de ensino, em que mal acabou a reforma e o

pessoal já estava reclamando, porque estava vazando água, a telha estava

quebrada, a calha não comportava. Então, fica difícil, Vereador Ivan! Nós vimos




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aqui, falamos, damos algumas ideias e muitas vezes as ideias não são

aproveitadas, porque pensam que nós somos contra. Não, nós não somos contra

ninguém. Nós somos a favor do povo, a favor da cidade. Nós fazemos gestões

para que o dinheiro público seja bem gasto. Esta é a ideia que nós estamos

dando. É uma ideia de transparência, para que os munícipes tenham realmente

conhecimento de onde foi gasto e de que forma foi gasto. Não da forma como eu

ouvi um tempo atrás, de que a obra foi feita dentro da parede. Aí, fica difícil!

Era só, Sr. Presidente.


Presidente, nobres Vereadores, Vereador César, eu já quero aqui antecipar o

meu voto favorável à sua propositura, mas eu não poderia deixar de lembrar,

nobre Vereador, que a unidade de ensino infantil à qual V. Exa. se refere, foi

reformada há pouco tempo. Mais ainda me estranha, ou melhor, o correto a dizer

é que, simplesmente, o que V. Exa. pede é impossível, Vereador, uma vez que

nem o Fiscal da obra consegue acompanhar! Quando V. Exa. fala em passar

verba e o Diretor gerir, numa Administração que não paga as empresas que

trabalham para ela, imagina ficar na mão de uma Diretora! Eu sei que se ficasse,

com certeza, nobre Vereador César, sairia alguma coisa. É vergonhoso V. Exa.

apresentar este requerimento, pois as obras nessas EMEIs, Vereador Aguinaldo

Araújo, se eu não me engano, têm que ter 05 anos de garantia. Está tudo

abandonado! Está tudo um lixo! Basta você andar em qualquer unidade, tanto de

ensino médio quanto de ensino infantil, para ver que está tudo totalmente

arrebentado, Vereador. Não se tem água. Eu fui à “Tocantins” ontem e vi lá

quase quinze galões vazios, porque a Prefeitura não paga a empresa. Tendo-se

que pedir às mães, na reunião, para os alunos levarem água em “garrafinha”,




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Vereador, para tomarem durante a aula. Adentrei a cozinha e vi que tinha um

pouco de tomate, uma quantidade pequena de cebola, algumas cenouras, que foi

o que o setor de Merenda da Prefeitura entregou, se é que ainda existe, porque

setor de Merenda é para quando se tem merenda, mas não se tem. Entregou

aquele pouco. Daí foi orientado, nobre Vereador Aguinaldo e Vereador

Ademário, que os alunos levassem uma fruta de casa. Agora, o requerimento do

Vereador César é um devaneio, quando fala do próprio Diretor fazer gestão da

verba. Se eles não pagam as empresas, se eles não cobram responsabilidade –

como o Administrador deveria cobrar e exigir a garantia de toda a obra – vai-se

fazer o quê? O Vereador Ademário esses dias apresentou uma denúncia, pediu

um laudo daquela “água podre” do “Dom Pedro”, daquela caixa imunda do

“Ulysses Guimarães”, que chega às torneiras dos alunos, Vereador. V. Exa. agiu

com coerência e responsabilidade, porque a quantidade de pombos que se tem

naquele local é fora de série! Agora, você ouvir determinadas coisas, quando se

fala em gerir o dinheiro público, como “que se faça gestão, que o Diretor

acompanhe”, é uma vergonha, nobres Vereadores! A “EMEI Ceará” – o

Vereador César tem conhecimento – há poucos dias foi reformada e já está toda

cheia de problemas. Se tivéssemos, na verdade, um governo com pulso, um

governo que cobrasse Secretário, porque o Secretário de Obras poderia muito

bem “levantar o traseiro da cadeira”, ir olhar essas obras realmente e cobrar a

fatura. Agora, se não pagou, se caloteou, “ferrou”, Vereador Ademário! A

empresa tem lá as suas responsabilidades, porém, tem que ter o compromisso

com a qualidade do serviço prestado na cidade de Cubatão. Aqui não existe isso!

Vereador César, eu o parabenizo pelo seu requerimento, mas eu sei que vai ser

mais um que será engavetado. Como V. Exa. falou, quando você aponta algum

defeito, eles vão lá com uma tinta ou um cal, passam na parede, de qualquer




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maneira, depois vão lá e “cortam a fita”, dizem que fizeram a reforma. Era só,

Sr. Presidente.


a palavra. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, cada vez que eu vejo um

requerimento reiterado nesta Casa – porque é assim que nós vamos classificar:

“reiteração eterna de requerimentos” – vem aqui o sentimento, “aquele grito” lá

de trás, dos Diretores, objeto do requerimento apresentado pelo Vereador César.

Eu estava Vereador, nobre Vereador Ivan, na oportunidade em que essas

reformas foram feitas, se é que podemos chamar de “reformas”. Eu estava

Vereador aqui em 2009, 2010, 2011, 2012 e foram iniciadas essas reformas em

2010 e 2011. Eu acompanhei várias escolas – “Olivieri”, “Ortega”, “Martin

Afonso”, “Lorena”, “EMEI Ceará”, quase todas praticamente – e ouvi “o grito”

dos Diretores, nobre Vereador Ademário. Eles falavam: “Poxa, Vereador, nós

aqui não podemos nem falar nada”. Olha Vereador Ademário, a revolta! “Estou

pedindo para fazer isto aqui, mas não podemos falar nada”, porque já vem

imposto para fazer aquilo. Aí, eu questionava aos Diretores, Vereador Ivan: “Pô,

mas quem conhece os problemas das escolas?”. Quem conhece os problemas de

dentro da nossa casa? Somos nós, as mães, os pais, os donos da casa. Na escola

são os Diretores. Não custa ouvir. No entanto, eles não eram ouvidos,

Vereadores. Em algumas escolas, Vereador César – em algumas! – o Diretor

falava: “Nossa, eu consegui colocar uma viga aqui”. Outros falavam: “Nossa, eu

consegui um puxadinho ali, depois de muita luta”. Governar não é isso. Falta

seriedade, nobre Vereador Ivan. Tem-se que ouvir as pessoas,

democraticamente, não impor, como vimos aqui e é o que ocorreu nesse caso,

além da reforma mal feita, que eu acredito que não seja preciso mais falar aqui,




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para ninguém, o tipo de reforma que foi feita. Hoje vemos o nobre Vereador

César com a vontade ímpar de conseguir algo, um pouquinho e é aqui que nós

temos que colocar mesmo. É conseguir algo, uma melhoria, um apontamento.

Não pense que é só isso não, nobre Vereador César. É assim o jeito do PT

governar aqui em Cubatão. É assim o jeito desse desgoverno que está aí,

administrar a cidade. Não escuta as pessoas. Não ouve as pessoas. Não vai ao

local. Quantas vezes eu fui a uma escola do Jardim Casqueiro e falei para a

Diretora: “Pelo amor de Deus, não vou nem citar o seu nome, porque no outro

dia, vocês vão ter problema” e teriam sim se eu tivesse citado! Nós olhávamos

aqueles problemas, na época eu e o ex-Vereador Geraldo Cardoso Guedes e

ouvíamos de perto o “grito” dos Diretores, apontando uma série de situações.

Hoje, no requerimento de V. Exa., eu faço uma recordação rápida aqui, que a

maioria ou quase todas essas escolas já foram reformadas há menos de 03 anos.

Que forma foi essa? Reforma de milhão! Eu costumo dizer aqui que não é

reforma de 500 mil, de 700 mil, é reforma acima de 01 milhão e olha a

qualidade do serviço que temos! Olha a fiscalização, que não temos! Então, fica

aqui, para cada um fazer uma reflexão, qual a cidade que queremos e o governo

que temos. Governar não é só sentar numa cadeira não, é respeitar o recurso da

cidade. Esses 01 bilhão e 300 milhões não são de quem senta na cadeira não, são

do povo, de todos nós. Este é o Orçamento para 2015. É este o nosso

Orçamento. Estamos falando de uma cidade que tem um recurso fabuloso.

Discutimos aqui uma série de situações, nobre Vereador César, mas quando

chegamos numa fiscalização, numa reforma de qualidade e no respeito, não

vemos isso acontecer. Então, temos que fazer aquilo que havíamos dito aqui,

reiterar as visitas e encaminhar tudo para o Ministério Público. É isto que temos




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que fazer juntos, porque não podemos concordar com o que está acontecendo na

nossa cidade. Era só, Sr. Presidente.


discussão.

- É posto a votos o requerimento.

O SR. ADEMÁRIO DA SILVA OLIVEIRA -

(Declaração de voto) - Sr. Presidente, nobres Pares, parabenizo o Vereador

César por mais uma tentativa de implantar no Executivo medidas de controle.

Eu acho que quanto mais controle, melhor, aliás, os controles sempre são bem

vindos, para tentar fechar o cerco a qualquer tentativa de desvio de finalidade,

de dinheiro público. Lembrando, Vereador César, que nós votamos aqui no

Código de Postura, que tem a previsão do Município fazer uma reserva de

pagamento mediante ao serviço efetivamente prestado, Vereador “Doda”, fica

retido. Espero que efetivamente o Executivo, a Administração, saiba cobrar,

porque nós já votamos. Sem contar o Código de Postura, que tem a previsão

legal da contenção na ordem de 10% de qualquer obra executada, nós temos a

Lei nº 866, que também dá a previsão de 05 anos de garantia nas obras de

engenharia. Então, têm-se os mecanismos e agora o Vereador César está

sugerindo mais um controle: que a Direção da escola faça o acompanhamento e

efetivamente assine, se os serviços foram prestados. Agora, vale à pena

compartilhar com vocês, que temos um Orçamento de 25% para a Educação,

constitucional, a Lei diz isto. Além dos 25%, a Prefeita deu mais 06%, Vereador

Ivan, ou seja, “turbinou” a Pasta da Educação. O que é lamentável é “turbinar”

dinheiro público para quem não sabe governar e não sabe gerir. Um exemplo




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foram os notebooks. Era um programa de inclusão digital, era outra Secretaria.

Deram para o Secretário de Educação e vocês viram a “lambança”. Pergunta-se

para qualquer aluno se existem esses notebooks e é uma coisa lendária, não

existem mais. Isso mostra a irresponsabilidade de gerir a Pasta. Outra questão: o

Orçamento de Cubatão, só para a Educação, passa da casa dos 300 milhões. A

Prefeitura de Mongaguá gere o município, aproximadamente, com esse

Orçamento, o Orçamento que aqui é apenas para uma Pasta. O que é pior: eles

não conseguem gastar e fazer uma verdadeira “lambança”. Posso citar aqui as

reformas que foram feitas. Pode-se ir à “Escola Dom Pedro”, que verá que eles

trocaram o piso de ardósia, que tem qualidade dez vezes superior a do piso que

colocaram agora, para justificar onde foi gasto o dinheiro. Eles fazem medições

para receber e como não tinham o que inventar, eles conseguiram tirar o piso de

ardósia e colocar um piso de quinta categoria. O que é pior: eles conseguiram

cavar um buraco no Conservatório, Vereador “Doda”, o poço do elevador e aí

depois, a CURSAN foi tapar, pois a empresa não foi capaz nem de instalar o

elevador. Foi dinheiro público gasto duas vezes. Então, tem-se muito dinheiro,

por isto que “batemos” muito na questão: falta responsabilidade para gerir o

dinheiro público. É só, Sr. Presidente.

O SR. JAIR FERREIRA LUCAS - (Declaração de

voto) - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, já declaro meu voto favorável ao

requerimento do Vereador César e o parabenizo. Na Sessão passada, este

Vereador convidou os Vereadores Fábio Moura, “Roxinho” e “Ricardo

Queixão”, para marcarmos uma reunião com a Prefeita para os moradores da

Vila Teimosa. Sei que alguns deles estão aqui e quero dizer que hoje, no período

da manhã, eu e os Vereadores Ricardo e “Roxinho” conversamos com a Prefeita,




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que se colocou à disposição dos moradores da Vila Teimosa e disse que já

solicitou uma reunião na Secretaria de Habitação do Governo do Estado, que

assim que a Secretaria marcar a reunião, ela estará à disposição e convidará os

moradores para irem ao gabinete, juntamente com o representante da Secretaria

de Habitação do Governo do Estado. Assim, será realizada a reunião que vocês

tanto precisam, necessitam. Então, nós cumprimos o nosso combinado com

vocês, esta parte já está feita. É só, Sr. Presidente.

O SR. IVAN DA SILVA - (Declaração de voto) -

Sr. Presidente, nobres Vereadores, eu já quero agradecer aqui ao Vereador Jair,

que intercedeu pelas famílias da Vila Teimosa e peço também ao nobre amigo

Ademário, se possível, que intermedeie essa reunião com a Secretaria de

Habitação do Governo do Estado, uma vez que a Sra. Prefeita disse que basta

apenas sinalizar que ela estará à disposição. Peço, portanto, que V. Exa. faça

mais esta gentileza, pois sei que V. Exa. também é um homem preocupado com

os problemas da cidade e sei que isso não lhe custa, tanto que já agradeço. Sr.

Presidente e nobres Vereadores, eu venho aqui novamente fazer uma crítica e

uma reclamação quanto à iluminação pública na cidade de Cubatão. Ontem, eu

pedi que fosse até a Secretaria de Obras, Secretaria responsável e lá foi falado

que ainda não há previsão, a Prefeitura precisa contratar uma empresa para fazer

a troca da iluminação. Fiz o questionamento quanto a um pequeno carro que

existe na Prefeitura, com uma concha, mas disseram que o carro era alugado, era

apenas para trocar algumas lâmpadas de praças. Eu até pensei que seria para

fazer a troca de toda a iluminação, porque a cidade inteira está no escuro.

Ontem, em especial, eu parei ali onde foi extinta a Vila Teimosa e até pedi ao

“Max” que me ajudasse, para que gravássemos um vídeo. É lamentável a




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situação, ali o risco é iminente, uma vez que ao descer a “Anchieta”, caso o

motorista seja abordado por algum delinquente, ele possa rendê-lo. Ainda do

outro lado, na “Bernardo Geisel Filho”, na mesma proximidade, Vereador

“Doda”, existem dois sítios que estão abandonados, ou seja, ali você pode ser

sequestrado, assaltado, levado para o outro lado e o pior acontecer, Vereador

César. Ninguém vai dar fé, só no outro dia, porque está um breu incrível! A

outra questão que eu trago é com relação à bifurcação da Água Fria com o

Pinheiro do Miranda, porque com relação às ruas eu já não falo mais nada. As

ruas estão lá totalmente arrebentadas, a subida do morro do Pinheiro do Miranda

permanece totalmente esburacada, uma vergonha! Está trazendo risco e

prejuízos a veículos, motoristas e motociclistas, causando acidentes, além de

desconforto. Então, é “chover, no molhado” pedir, mas eu vou continuar

insistindo, porque aqui temos que insistir sempre. Como o meu tempo acabou,

eu voltarei a falar, Sr. Presidente. É só, Sr. Presidente.

O SR. CÉSAR DA SILVA NASCIMENTO -

(Declaração de voto) - Sr. Presidente, nobres Pares, é difícil quando nós

falamos de obras ou apresentamos um singelo requerimento como este, como já

foi falado aqui pelos que me antecederam, devido às inúmeras obras que houve

na cidade. O engraçado é que a maioria delas – tive o conhecimento – está na

Justiça, invocando a garantia de 05 anos. Como bem falou aqui o Vereador Ivan,

a obra, quando é executada, tem 05 anos de garantia, só que a grande

problemática é o tempo que a Justiça leva para resolver o problema. Entra-se

aqui, apela-se ali, recorre-se aqui e o ônus fica para quem? Fica para a cidade,

fica para o munícipe. Um exemplo claro é o nosso Parque Anilinas, uma obra

que há muito tempo a comunidade já pedia, uma obra que a Prefeita Marcia




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Rosa foi aplaudida por ter feito, um clamor dos jovens da cidade pelo cinema

que foi feito, mas que hoje está do jeito que está! A “casinha” que foi feita no

fundo está afundando. Uma obra daquela, nos tempos de hoje, na modernização

em que nós vivemos e não colocaram conduíte para passar cabo de telefone na

“casinha”, não colocaram conduíte para passar cabo de internet. Gente, estamos

no século XXI! Tudo bem, Vereador “Roxinho”, que eu não sou muito

“alfabetizado digitalmente”, o que hoje se faz necessário, mas nem isso. A

“casinha” está lá, não tem conduíte para internet, não tem conduíte para passar

telefonia. Se você for ver, todos os brinquedos sucatearam, porque enferrujaram.

É um espaço maravilhoso, foi uma conquista para a cidade, sim. Não me

interessa o valor da obra, eu não vou entrar nesse mérito, porque como eu falei

antes, nós não estamos discutindo aqui oposição ou situação, nós estamos

discutindo a cidade. Quem perde com isso é o povo, quem perde com isso é a

comunidade. É difícil! É o único espaço de lazer que nós temos. Como bem

falou o Vereador Ivan na Sessão passada, na frente estão construindo o

“McDonald’s”, mas o parque está se deteriorando. Os brinquedos já foram, o

arvorismo está comprometido, as madeiras estão podres e estão caindo. Não

houve manutenção. Aí, entra-se na Justiça para invocar essa garantia de 05 anos,

mas só Deus sabe quando o Judiciário vai entrar em ação e fazer com que essa

empresa venha a refazer tal serviço. Então, até isso acontecer, quem está

perdendo somos nós, Vereador “Roxinho”, a comunidade. Um espaço

maravilhoso, que é para a comunidade frequentar, levar seus filhos para

momentos de lazer, mas nós não estamos tendo tal lazer. Nós estamos levando

nossas crianças para correr risco de morte. É só, Sr. Presidente.


(Declaração de voto) - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, inicialmente eu declaro




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o meu voto favorável ao requerimento apresentado pelo Vereador César. Eu

gostaria de parabenizar o Presidente da Casa pela sua atitude, já que na terça-

feira da semana passada ele se comprometeu a encaminhar um ofício para a

Secretaria Estadual de Habitação, solicitando uma resposta com relação à

situação dos moradores da “Vila Teimosinha”. Na quarta-feira, pela manhã, nós

já começamos a receber documentos e todos os Vereadores, os onze, na quarta-

feira mesmo, pela manhã, independentemente de sigla partidária, assinaram o

documento. Hoje, nós temos aqui a informação, trazida pelo Vereador Jair, que

ele, juntamente com o Vereador “Roxinho”, encaminhou uma solicitação para

que a Prefeita também esteja junto, para que se possa solucionar essa questão.

Então, independentemente de questão partidária, à frente tem que estar a

população da nossa cidade. Não é PT, não é PSDB, não é Solidariedade, não é

PDT, é a população de Cubatão. Será desse jeito, se Deus quiser, que nós vamos

arranjar uma solução definitiva para o problema de vocês. Falando aqui em

relação à escuridão mencionada pelo Vereador Ivan, hoje mesmo eu fui

abordado por uma munícipe, que foi assaltada por conta da escuridão. É uma

vergonha! A Prefeita, no “Facebook”, na página “Cubatão, danado de ruim” –

um negócio assim – respondeu, porque colocaram uma foto e comentaram que

os vizinhos da Prefeita estariam reclamando da questão da escuridão. A Prefeita

foi lá e falou: “Olha, quem é meu vizinho, com certeza não está reclamando,

porque eu expliquei para eles a situação”. O que ela explicou? Ela explicou o

seguinte: “Olha, é que agora é responsabilidade da Prefeitura, nós estamos

correndo atrás, a Câmara não quis deixar cobrar a taxa de iluminação pública

que o governo queria empurrar goela abaixo”. Assim que ela deve ter explicado.

Pois eu digo: Prefeita irresponsável! Teve 04 anos para se organizar, para não ter

esse problema de iluminação pública. Hoje, todos os bairros da cidade estão com




58



problema de escuridão. Você passa à noite, por exemplo, em frente à Igreja

Nossa Senhora da Lapa, tem problema! Você passa na Vila Nova, no “Costa e

Silva”, também. Em todos os bairros! Lá onde o Vereador Ivan mencionou, de

onde vocês da “Vila Teimosinha” saíram, está uma escuridão, um breu, como

diz o Vereador Ivan. Ninguém enxerga nada! Nós ingressamos no Ministério

Público, juntamente com o Vereador Ivan, solicitando providências urgentes.

Espero que, além do Ministério Público determinar que a Administração

Municipal compre os equipamentos necessários, para tomar conta dessa

situação, seja apurada também essa irresponsabilidade. Espero que sejam

penalizadas as pessoas que não pensaram na cidade de Cubatão. Meu voto é

favorável ao requerimento. É só, Sr. Presidente.

O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA -

(Declaração de voto) - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, eu não poderia, de

forma alguma, deixar de registrar também, Sr. Presidente, que neste domingo

agora, dia 08, foi comemorado o “Dia da Mulher” e nós acompanhamos um

buzinaço pelos canais de TV, pela internet. Esse buzinaço foi uma reação contra

o pronunciamento da Presidente da República, Dilma. Isso estava em todos os

canais. Hoje, também, vimos na internet a notícia de que a Presidente Dilma fez

uma visita ao Salão Internacional da Construção, em São Paulo, nesta manhã do

dia 10, terça-feira e foi recebida com vaias e gritos de “fora PT”. Também temos

aqui publicações, em todas as redes sociais, de que ocorrerão movimentos em

vários lugares, nobre Vereador Ivan, no dia 15, domingo próximo, em todas as

cidades relacionadas aqui, todos os Estados relacionados aqui.

- O orador exibe um documento a todos os presentes.




59



O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA -

Cubatão não vai deixar de estar presente. Nós participaremos também, nobre

Vereador Ademário, na Praça Independência, no Jardim Casqueiro, fazendo a

nossa representatividade, complementando aqui todas as cidades que neste dia

15 de março, farão esse movimento para o impeachment da Dilma. Nós faremos

a nossa parte, dentre as cidades participantes também. Declaro meu voto

favorável. É só, Sr. Presidente.

- A Assessoria Técnica faz soar a campainha.

O SR. PRESIDENTE - Está esgotado o horário

regimental destinado ao Expediente. Esta Presidência informa que o Vereador

Severino Tarcício da Silva disporá ainda de 01 minuto e 16 segundos, para

complementar sua declaração de voto, caso queira e o Vereador César da Silva

Nascimento disporá ainda de 08 minutos e 30 segundos, para concluir a

apresentação dos seus trabalhos, no Expediente da próxima Sessão Ordinária.

Agradeço ao Vereador Ricardo de Oliveira por ter feito parte da Mesa dos

trabalhos e convoco o Vereador César da Silva Nascimento, para reassumir a 2ª

Secretaria.

- O Vereador César da Silva Nascimento reassume a 2ª Secretaria.


que proceda a verificação de presença dos Srs. Vereadores, para prosseguimento

da Sessão.

- Procedida a verificação de presença dos Srs. Vereadores, o Sr. 1º

Secretário registra que há número legal.




60



O SR. PRESIDENTE - Havendo número legal,

passaremos à Ordem do Dia.

- Passa-se à

O R D E M D O D I A

- Entra em 2ª discussão em globo, o projeto de lei nº 02/2015,

processo nº 051/2015, de autoria da Sra. Prefeita Municipal, que “Dispõe sobre

acréscimos e alterações de dispositivos da Lei nº 2.880, de 21 de novembro de

2003, que menciona, e dá outras providências”, dispensada sua leitura, na

íntegra, nos termos do artigo 143, do Regimento Interno.


Posto a votos em globo, é aprovado em 2ª discussão e redação final o projeto de

lei nº 02/15, a seguir transcrito:

PROJETO DE LEI Nº 02/2015

DISPÕE SOBRE ACRÉSCIMO E

ALTERAÇÕES DE DISPOSITIVOS

DA LEI Nº 2.880, DE 21 DE

NOVEMBRO DE 2003, QUE

MENCIONA, E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS.

Art. 1º Fica alterado o “caput” e adição de mais um inciso no art. 3º da Lei nº

2.880, de 21 de novembro de 2003, que passa a vigorar com a seguinte

redação:




61



“Art. 3º - O Conselho Municipal de Turismo será constituído de 15

(quinze) membros, sendo:

(...)

XV – 1 (hum) representante indicado pelo Santos e Região

Conventions & Visitors Bureau Costa da Mata

Atlântica.”

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as

disposições em contrário.



Vereadores, como o Regimento Interno me permite, vou usar meus 03 minutos

para dar continuidade à questão da falta de iluminação pública na cidade. Foi

lembrado aqui pelo Vereador “Dinho”, é claro, que esgotamos os pedidos. Eu

tive um requerimento aprovado por unanimidade nesta Casa, enviei ofício à

Secretaria de Obras e por fim, por não ter resposta, apenas a boa e velha

embromação, eu recorri ao Judiciário. Entrei com representação no Ministério

Público, para que se tomem as devidas providências. Aí, como eu disse, ontem

pedi que a minha Assessoria fosse até a Secretaria de Obras, de onde tive a triste

notícia de que não há previsão. Eu até pensei que o caminhãozinho que havia ali

perto da Manutenção fosse para a troca de todas as lâmpadas, mas não, se eu não

me engano, é para cuidar da troca de lâmpadas de jardins. Quanto à iluminação

pública, nobre Vereador César, segundo me informaram, ainda está em previsão

à contratação de uma possível empresa para fazer a troca das lâmpadas por toda

a cidade de Cubatão. Eu digo e repito: em todos os lugares desta cidade têm

lâmpadas queimadas e como falou o Vereador “Dinho” aqui, foi bem claro,




62



houve sim o período de 04 anos para se preparar. Não, qual foi então a

desculpa? “Empurrou” para esta Casa um projeto onde iríamos aprovar a

cobrança de 07 reais a mais na conta de energia da população, já castigada pelo

Governo Federal, pois houve agora o aumento, acho que de quase 23% ou 26%.

Haveria ainda mais 07 reais de aumento para o morador, Vereador “Dinho”! É

um absurdo aprovar projeto de lei para onerar o bolso da população, sendo que a

Prefeitura – não tem o que falar! – é rica. Aí, segundo foi informado lá, deram o

telefone da tal Ouvidoria, para o qual eu liguei, chamou, chamou, chamou e

ninguém atendeu. Logo na sequência, quando foi feita a ligação novamente, foi

dito que o pedido estaria sendo colocado em uma programação. Como, se nem

foi contratada nenhuma empresa? Para que “peste” vai falar que está numa

programação! Isso é uma vergonha, Vereador “Dinho”! É lamentável. É

lamentável ouvir esse tipo de desculpa. Como é que vai estar numa

programação, se nenhuma empresa ainda nem foi contratada? Como o meu

tempo acabou, eu voltarei a falar, Sr. Presidente.


Presidente, nobres Pares, eu acompanhei aqui atentamente a fala do nobre

Vereador Jair, que legitimamente faz a interlocução, assim como nós, outros

Vereadores aqui do Parlamento, fazemos intercessões pelo pessoal da “Vila

Teimosinha”. Eu quero dizer, Vereador, que se a Prefeita efetivamente tivesse

interesse de resolver a situação do pessoal da “Vila Teimosinha”, naquele

momento em que estivemos reunidos e o Sr. Vice-Prefeito, lamentavelmente,

disse que enviaria um ofício e não enviou, ela o faria. Coube a nós,

Parlamentares, em nome do Presidente, pedir uma audiência com o Sr.

Secretário, audiência à qual muitos da “Vila Teimosinha” foram. O Secretário




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nos atendeu, disse que daria encaminhamento e deu sim encaminhamento. Nós

fazemos a interlocução, a ação é do Executivo. O Parlamento não tem força,

efetivamente, para poder resolver. Estive lá posteriormente e o “Chucre” falou

categoricamente, claramente – aliás, ele estará aqui no dia 18 e de repente,

pense-se até na possibilidade de fazer uma reunião conjunta, porque daí a

Prefeita não tem como fugir – que poderia alterar o projeto da Vila Noel e

incluir as moradias para o pessoal da “Vila Teimosinha” e que diria isto para a

Sra. Prefeita, na frente de quem tivesse interesse. Então, é muito importante

saber, Vereador Jair, que aquele nosso encaminhamento, aquela nossa ida até a

Secretaria, teve frutos positivos, agora cabe efetivamente à Prefeita, que fez um

projeto e sequer desafetou a área. Então, eles conseguem fazer toda uma

“lambança”. Agora, o que eu não acho justo é “empurrar com a barriga” a vida

das pessoas. Insisto em dizer, para quem quer que seja: aqui não se discute

Partido, Partido é psicológico, está na cabeça das pessoas, estamos discutindo

vidas. Aqui no Parlamento não tem Vereador maior ou menor, por ser de tal

Partido. O que se discute, no campo das ideias, são mazelas, do ponto de vista

de quem governa, agora, infelicidade de quem esteja afiliado às mazelas de

quem governa ou governe pelo Partido tal. É isto que apontamos aqui

constantemente, mas essa discussão, lógico e óbvio, não se refere a Partido

político, porque se discute vida, a vida das pessoas, obviamente. Agora, quando

se fala deste governo, vemos que as mazelas do PT não são apenas em Cubatão.

Todos os noticiários hoje mostram que todas as Universidades Federais estão

com as aulas suspensas porque o Governo não pagou o contrato com a Limpeza.

O pior: como eles podem interferir na vida das pessoas! No “Prouni”, a

“Unimonte” está desde o ano passado sem receber o repasse das verbas. Este

governo tem legitimidade moral para falar em Educação? Parece que o Governo




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Municipal já vinha há muito tempo seguindo esse exemplo que não deve ser

seguido, esse desrespeito com a Educação, com a vida das pessoas. Hoje, está

“escancarado” em todos os jornais, um corte de 30%. Ela disse que não afetaria

a Educação e nem os programas sociais: mentiu, né, aliás, como mentiu dizendo

que não aumentaria o custo da energia elétrica e posteriormente aumentou,

sendo que até o final do ano haverá um reajuste de mais de 70%. É desta forma,

infelizmente, que o PT governa e engana, para piorar a vida das pessoas. É só,

Sr. Presidente.


Presidente, nobres Pares, primeiro, eu gostaria de declarar meu voto favorável à

alteração da redação do artigo 1º da Lei nº 3.628, em que ficará denominado

agora aquele próprio de Rodolfo Moreno Abreu, um menino maravilhoso, filho

de uma funcionária desta Casa. Eu gostaria de já declarar o voto favorável,

porque ele foi um anjo que passou por aqui e transformou a vida daqueles que

tiveram a oportunidade de conviver com ele. Quero acompanhar a fala do

Vereador Ivan quanto à “Vila Teimosinha”, pois é vergonhoso o que estamos

passando, devido ao tempo que essas pessoas estão na rua, pela forma como

foram retiradas das suas casas. Houve a tratativa, não só com o Governo do

Estado, mas com o Governo Municipal e deu-se a ideia ao Vereador Jair, o que

nós acompanharemos “in loco” na oportunidade. Quando vai resolver, conseguir

adequar esses munícipes para moradias? Até quando, Sr. Presidente? Acho que

temos que discutir uma medida imediata, Vereador “Doda”, temos que discutir a

possibilidade do Poder Público Municipal, junto com o Poder Público Estadual,

oferecer um “Auxílio Aluguel” para esses moradores. Então, que eles sejam

contemplados agora e sejam contemplados na mudança desse projeto, que é o




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que nós pleiteamos, ou seja, que eles sejam incluídos no projeto da Vila Noel.

Sejam contemplados ali ou em outros projetos, porque tem pessoas morando em

casas de amigos e está difícil. Elas não têm para onde ir! Hoje, com toda essa

situação que estamos vivendo, envolvendo a Petrobras, o caos tomou conta da

nossa cidade. Nós temos que acompanhar também o aumento do desemprego

que está vindo aí. A Usiminas está anunciando um prejuízo de “06 milhões e

pouco”. As empresas da Refinaria estão dizendo que vão mandar quase 03 mil

embora, até o final de maio. Então, há toda essa preocupação, existe toda essa

problemática, que culmina nessas pessoas. Muitas podem estar desempregadas,

muitas não estão incluídas no “Bolsa Família Municipal”, muitas estão

desamparadas. Nós temos que correr na frente, como bem falou o Vereador

“Queixão” e resolver o problema futuro, mas e o imediato? Se uma dessas

famílias está morando na casa de um amigo e o amigo a coloca para fora, porque

está incomodando ou tirando a privacidade, para onde essa família vai?

Inclusive, Vereador Ademário, eu tive o conhecimento de que alguns estavam

até num terreno, parece que com uma lona. Então, é difícil! Nós temos que

correr na frente, procurar a sensibilidade da Prefeita Marcia Rosa, para que ela

divida o “Auxílio Aluguel” com o Governo do Estado e que assim, de imediato,

possamos atender a esses moradores. É só, Sr. Presidente.


Presidente, Srs. Vereadores, eu não poderia, de forma alguma, após ouvir

atentamente a fala nos nobres Pares que me antecederam, deixar de registrar e

fazer também um apelo, Sr. Presidente. Independentemente de Partido, de

situação ou oposição, que é como nós temos nos posicionado nesta Casa, que de

fato, como bem disse aqui o nobre Vereador César, nós encontremos uma saída.




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Eu sei que não depende exclusivamente de nós, mas eu sei que nós podemos

contribuir. Na Sessão da semana passada, o Presidente se comprometeu a

encaminhar um ofício. Ele assinou um documento e o encaminhou para que os

onze Vereadores assinassem e os onze Vereadores assinaram. Estamos aqui com

esse sentimento de poder dialogar, quer seja com o Governo Municipal, quer

seja com o Estado. Nós temos que tentar encontrar uma saída, Sr. Presidente,

como bem disse o Vereador César, uma solução para o problema pelo qual,

infelizmente, está passando aquela comunidade da “Vila Teimosinha”. É

importante que façamos a nossa parte. Nós sabemos que não depende

exclusivamente de nós, mas tenham a certeza que no que depender dos onze

Vereadores, nós estaremos com vocês, para lutarmos, buscarmos uma saída,

conversarmos com o Governo Municipal, com o Estado, para que se encontre,

Sr. Presidente, definitivamente uma solução para esta comunidade que está

sofrendo muito. Eu não poderia nobre Vereador César, de forma alguma, deixar

de cumprimentá-lo pela lembrança e dizer que os onze Vereadores estão juntos

nesta luta, com vocês, para que possamos resolver essa questão, de fato, juntos,

numa situação suprapartidária. Aqui não tem Partido, não tem “bandeira”, o que

existe é um problema e os onze Vereadores, com certeza, estarão juntos nesta

luta para podermos tentar encontrar uma saída, que será única: cobrar do

Governo Municipal e do Governo do Estado um respeito a esta comunidade, que

estava ali e que realmente precisa e merece. São pais e mães de família, com

crianças. Nós sabemos aqui da dificuldade local, de alguns empregos que estão

sendo tirados. V. Exa. imagine, nobre Vereador César, uma pessoa sem moradia

e sem emprego. Perde a dignidade! É contra isto que nós temos que lutar. Temos

que cobrar respeito a estas famílias e a estas pessoas. Tenham certeza que nós

estaremos juntos nesta luta. Declaro meu voto favorável. É só, Sr. Presidente.




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O SR. PRESIDENTE - Está portanto, aprovado em

2ª discussão e redação final o projeto de lei nº 02/15. Esta Presidência gostaria

de registrar e agradecer pela presença, ao Sr. “Tico Barbosa”, Secretário de

Turismo e ao ex-Vereador Sinésio Delgado. Obrigado pela presença.

- Entra em 1ª discussão, o projeto de lei nº 14/2015, processo nº

216/2015, de autoria da Sra. Prefeita Municipal, que “Autoriza o Poder

Executivo a prorrogar o BOLSA MORADIA, instituído pela Lei nº 3.442, de 22

de março de 2011, às famílias atingidas pelo escorregamento e/ou deslizamentos

havidos na área denominada PILÕES, e dá outras providências”.


Plenário da Casa, que o presente projeto de lei foi pautado para a Ordem do Dia

desta Sessão, face à aprovação durante o expediente dos Srs. Vereadores, do

requerimento nº 27/15, de autoria do Vereador Aguinaldo Alves de Araújo.

- É lido e posto em discussão, o seguinte parecer:

COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO

COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ASSISTÊNCIA SOCIAL

PROCESSO Nº 216/2015


AUTORA: PREFEITA MUNICIPAL

ASSUNTO: AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A

PRORROGAR O “BOLSA MORADIA”,

INSTITUÍDO PELA LEI Nº 3.442, DE 22 DE

MARÇO DE 2011, ÀS FAMÍLIAS




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ATINGIDAS PELO ESCORREGAMENTO

E/OU DESLIZAMENTOS HAVIDOS NA

ÁREA DENOMINADA “PILÕES”, E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

DATA: 27/FEVEREIRO/2015

PARECER EM CONJUNTO

Chega a estas Comissões, Projeto de Lei, de autoria da

Excelentíssima Prefeita Municipal, que “AUTORIZA O PODER

EXECUTIVO A PRORROGAR O “BOLSA MORADIA”, INSTITUÍDO

PELA LEI Nº 3.442, DE 22 DE MARÇO DE 2011, ÀS FAMÍLIAS

ATINGIDAS PELO ESCORREGAMENTO E/OU DESLIZAMENTO

HAVIDOS NA ÁREA DENOMINADA “PILÕES”, E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS”.

Estas Comissões usando da prerrogativa prevista no art. 49, do

Regimento Interno passam a exarar Parecer em Conjunto sobre a Matéria.

Às fls. 07/08, encontra-se o parecer exarado pela Douta Assessoria

Jurídica da Casa, que acatamos e a seguir transcrevemos:

“Em sua Mensagem Explicativa, a Senhora Prefeita Municipal,

informa que “Em meados de março de 2011, as chuvas intensas castigaram

bastante a região de Cubatão, causando especialmente deslizamentos nas áreas

denominadas Grotão, Pilões e Cotas. Por todo o exposto, visto que ainda não

ocorrera o atendimento habitacional das famílias atingidas, a presente

propositura pretende prorrogar o prazo do “Bolsa Moradia”, concedido

inicialmente nos termos da Lei supra citada.”

É a síntese do necessário. Passe-se doravante, à análise do mérito.




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Trata-se de Projeto de Lei destinado a dar assistência às famílias

atingidas pelas chuvas torrenciais que assolaram o município de Cubatão no

exercício de 2011.

Com efeito, a situação de calamidade pública bem como as

necessidades advindas de vulnerabilidade temporária autorizam os municípios a

criarem benefícios eventuais para dar guarida às famílias que forem vítimas de

deslizamentos decorrentes de tempestades, nos termos do Artigo 22 da Lei

Federal nº 8.742/93, com redação dada pela Lei nº 12.435/11.

Além disso, o direito à moradia constitui direito fundamental

previsto no artigo 6º da Constituição Federa, estando vinculado, ainda, a outros

direitos e princípios fundamentais, dentre eles, o da dignidade da pessoa

humana.”

A iniciativa se adéqua aos pressupostos de origem do Executivo e

está redigida em regulares formas.

Assim, nos aspectos que cabem a estas Comissões a análise, o

técnico, jurídico e legal, financeiro e orçamentário, não se vislumbra óbice a

normal tramitação da matéria.

Quanto ao mérito, cabe ao Douto Plenário decidir a conveniência e

oportunidade de sua aprovação.

S.M.J. é este o nosso Parecer.

Sala das Comissões, 09 de março de 2015.


(aa) - Ricardo de Oliveira

Presidente e Relator

César da Silva Nascimento Severino Tarcício da Silva

Vice-Presidente Membro




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(aa) - Fábio Alves Moreira

Presidente

Jair Ferreira Lucas Fabio Moura dos Santos



(aa) - Severino Tarcício da Silva

Presidente

César da Silva Nascimento Ricardo de Oliveira



a palavra. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, eu quero já aqui antecipar o meu voto

favorável e deixar registrado em Ata, que toda vez que vier projeto de lei de

prorrogação de “Auxílio Moradia”, eu estarei aqui fazendo comentários e

menções a inúmeras tragédias ocorridas em vários bairros da cidade. Esta,

exclusivamente, atingiu Grotão, Pilões e as Cotas, em especial a comunidade

dos Pilões. Naquela oportunidade, várias famílias foram prejudicadas e tiveram

um auxílio – um mísero auxílio, que nós temos que registrar – um apoio, no

valor de 300 reais, oferecido pelo Governo do Estado, por intermédio da CDHU

e este projeto de lei, oferecendo míseros 100 reais pelo Governo Municipal. São

valores que ajudam a comunidade, nós reconhecemos, mas isso não basta. Não

basta achar que o problema está resolvido por si só. Hoje nós temos este e mais

um projeto. Este, por acaso, é de março de 2011, o próximo, referente à Vila dos

Pescadores, é de 2009. Temos inúmeros outros casos, de 2008 e por aí vai. A




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nossa cobrança é com relação ao que acabamos de falar anteriormente, nobre

Vereador Ademário, quanto à “Vila Teimosinha”. Essas pessoas estão

recebendo esse apoio de 400 reais, ou seja, 100 da Prefeitura e 300 da CDHU,

por intermédio do Governo do Estado, mas é pouco. Não temos aluguel na

cidade pelo valor de 400 reais – não temos! – e isso já foi falado inúmeras vezes

nesta Casa. Isso já foi objeto de requerimentos de Vereadores, de cobranças,

para que aumentasse o valor. O que esperamos, nobre Vereador Jair, é que o

problema seja abraçado de frente, de verdade, para tentar solucionar. O que

vemos é “empurrar com a barriga” e assim: “Aquele que vier que resolva”,

“Aquele que vier depois de mim que resolva”. É esta a impressão que nos

passam nobre Vereador César, com essas calamidades, com esses incêndios,

com essas perdas de moradias. Eu vou falar isso sempre que vierem essas

prorrogações de auxílio, porque temos que achar uma solução imediata. Já foi

apresentada aqui, em tantas outras oportunidades, a possibilidade da

implantação do “Projeto Minha Casa, Minha Vida”, que faliu. Não vimos nada

ocorrer na nossa cidade. Tivemos aqui tantos outros projetos oriundos do

Governo Federal, que não avançaram conforme o esperado. Falando deste

projeto em si, nobre Vereador César, nós temos que cobrar de forma incisiva, de

forma forte, o respeito a essas famílias que perderam tudo. Perderam tudo,

perderam suas moradias e não têm onde ficar. Nós estamos aqui hoje de frente

para o problema da “Vila Teimosinha”, temos que buscar uma solução, cobrar

dos governos constituídos uma resposta. Nós não temos o poder de solucionar

imediatamente, porque não executamos, mas temos o dever de cobrar, como

Legisladores, como representantes do povo e estamos fazendo isto. Nós temos

que cobrar responsabilidade de quem governa Vereador César. Governar não é

só sentar numa cadeira não, é acompanhar cada problema de uma cidade e tentar




72



resolvê-lo de frente, não se esquivando, virando as costas, como temos visto

ocorrer. Fica aqui a aprovação do projeto, porque jamais deixaríamos de aprovar

qualquer projeto de “Auxílio Moradia”, mas fica também registrada em Ata, Sr.

Presidente, a nossa cobrança de que o governo respeite as famílias que perderam

tudo, busque uma solução, coloque essa equipe da Prefeitura, da Assistência

Social, para trabalhar, mobilize seus Secretários constituídos, para buscarem

uma saída, nobre Vereador Ivan. Com o que não podemos concordar, é em achar

que com míseros 100 reais, está resolvido esse problema da cidade. Isto nós

temos que falar, nós temos que cobrar, temos que deixar registrado em Ata,

porque é uma vergonha, Sr. Presidente. Fica aqui registrado, porque o meu

tempo acabou. Era só, Sr. Presidente.


Presidente, nobres Vereadores, quero já antecipar meu voto favorável e

concordar em gênero, número e grau com o Vereador “Doda”, quando ele fala

de uma ação mais enérgica com relação à solução do problema. Vereador César,

V. Exa. tem acompanhado nossas idas e vindas à Secretaria de Habitação do

Estado de São Paulo, em razão desse problema que vem incomodando os

moradores que estiveram nesta Casa num belo sábado. Eu e os Vereadores

Ademário e “Dinho” fizemos uma reunião com os moradores que recebem o

benefício, principalmente os de 2011, que há 04 anos estão no “Auxílio

Aluguel”, Vereador César e muitos já foram despejados. Esses de 2011 recebem

100 reais da Prefeitura, mais uma complementação de 300 reais do Governo do

Estado, o que totaliza 400 reais, porém, Vereador Jair, em Cubatão não se

encontra aluguel neste valor. Essas pessoas, especialmente as vítimas dos

deslizamentos e escorregamentos de 2011, permanecem até hoje, muitas delas,




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morando de favor, Vereador Jair. Com essa ajuda de custo, muitas moram em

garagens, como eu já presenciei, em pequenos quartos sem banheiro, tendo que

usar de artifícios que nem vou citar. É vergonhoso. Uma, que 400 reais, desde o

início do “Programa Serra do Mar”, é um absurdo, porque não houve nenhum

aumento de nada. Teve um Vereador que apresentou um requerimento pedindo o

aumento dessa ajuda de custo. Eu não poderia deixar de falar aqui, nobres

Vereadores, com todo o respeito, da ingerência administrativa. Desde 2011

pagando 100 reais, Vereador César, sem construir habitação para essas famílias.

Ora, na época não se sabia para onde eles iriam, se seria para o “Programa Serra

do Mar”, se seria para uma área do Município. Alguns foram para casas do

“Programa Serra do Mar”, outros para o “Auxílio Aluguel”, porém, o problema

continua, Vereador César e todos estão agoniados. Muitos já sofreram ações de

despejo e estão desesperados. Eu recebi alguns “torpedos” e fiz até uma

pergunta para o meu nobre amigo, Vereador Ademário, sobre a questão do

“Auxílio Aluguel”, que sofreu um atraso. Eu pedi que ele visse o que está

acontecendo, porque essas famílias têm data para cumprir, na verdade, têm

contratos assinados e os donos das casas não querem saber se elas vieram de

deslizamentos, se são pobrezinhas. Pouco se importam. Eles querem receber o

que lhes é de direito, de acordo com o que está no contrato. Há 04 anos nós já

discutimos aqui a questão do “Auxílio Aluguel” e por que não a Prefeitura tomar

a frente do problema, Vereador Wagner Moura? Vamos aprovar também o

benefício para algumas famílias da Vila dos Pescadores, que perderam suas

casas. Será que não há competência para abrigar esses moradores, sendo que há

uma Secretaria de Habitação do Município, uma vez que há mais de 04 anos eles

estão recebendo o benefício? Esses são de 2011, outros são de 2009. Será que

não tiveram competência para destinar essas famílias para algumas casas, já




74



pagando as prestações do imóvel? Como nós temos falado: nada é dado, tudo é

vendido. Então, por que não pensar, agir de maneira correta, com pulso e

resolver de uma vez por todas essa questão habitacional? Era só, Sr. Presidente.


a palavra. Sr. Presidente, nobres Pares, quero fazer coro aos nobres Vereadores

Ivan e “Doda”. Nós ficamos até repetitivos quando abordamos o mesmo

assunto, em que ficamos sabendo que tem pessoas recebendo o benefício desde

2009, desde 2011, ou seja, lá se vão 06, 05 anos e sempre no mesmo valor. Nós

vemos tudo aumentar, Vereador “Doda”. Cesta básica aumenta, luz aumenta,

água aumenta, despesas escolares aumentam, passagem de ônibus aumenta.

Como bem disse o Vereador Ivan, não é um “Auxílio Aluguel”, é uma ajuda de

custo. Aqui, hoje – o Vereador Wagner Moura pode falar com mais propriedade

– é uma dificuldade achar uma moradia por esse preço. Por esse preço, só um

quarto. Então, é difícil! Quando apresentamos aqui um requerimento, na última

Sessão, pedindo o aumento do valor, muita gente disse que era politicagem. Não

é politicagem, é a realidade que nós vemos e vivenciamos, daqueles que

procuram ajuda aqui na Câmara, daqueles que estão com medo, Vereador

Ademário, de ficar de fora. São pessoas que estão aguardando desde 2009,

quando saíram do Morro dos Pilões e estão aí, não sabem para onde vão. Um

fala de “Projeto Serra do Mar”, outro fala de outro projeto, mas eles não sabem

em que projeto estão incluídos. Aí, fica o medo: “Será que mais uma vez vai sair

moradia e eu vou ficar de fora?”. É o que questiona a maioria dos que nos

procuram aqui na Casa. É o medo desses que há tanto tempo estão no “Auxílio”:

saber para onde irão, de qual projeto irão fazer parte. Enquanto isso, Vereador

“Doda”, é como o Vereador Ivan bem colocou: são despejados, atrasam o




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compromisso, passam vergonha, são humilhados. Será que é isto que nós

queremos para a nossa população? É para isto que chamamos a atenção: está

tudo aumentando. Nós estamos vivenciando isso no dia a dia. Por que não fazer

um reajuste nesse “Auxílio”? Então, é difícil! É difícil quando nós não temos

resposta. As pessoas nos procuram e nós não temos resposta, tanto do Governo

Municipal quanto do Governo do Estado. A questão envolve os dois, os dois são

réus, em tudo isso. O Governo do Estado não aumenta o valor, o Governo

Municipal não aumenta. O Governo Municipal não faz moradia, o Governo do

Estado tem compromisso com outra situação, faz suas devidas moradias e os

outros, que ficam no meio dessa briga? Como já disse aqui um Edil desta Casa:

o povo passa a ser grama e o Município e o Estado são elefantes. O elefante só

pisa na grama, ou seja, o povo continua sendo pisado. Eu voltarei a falar. Era só,

Sr. Presidente.

O SR. ADEMÁRIO DA SILVA OLIVEIRA - Peço

a palavra. Sr. Presidente, nobres Pares, eu sempre escutei de um Professor, que

na vida mudam-se os personagens, mas as histórias são as mesmas. Hoje eu

estou podendo vivenciar isso na prática, porque essa discussão foi pautada no

primeiro ano, pautada no segundo ano e estamos no terceiro ano com a mesma

em pauta. Agora, esta é nossa prerrogativa aqui, né: falar! O Vereador “Doda”

vem reiterando que é uma discussão que vem lá de trás. Óbvio que aqui não se

discute Partido. Não é Partido, não. É responsabilidade, é maneira de governar.

O Vereador César colocou aqui, que em Santos as coisas avançam, na Praia

Grande as coisas avançam, talvez porque lá tem “o jeito tucano de governar”.

Aqui, lamentavelmente, é a marca por onde o PT passa. “Cabeça enterrada” aqui

é marca do PT! É a maneira de eles governarem: eles empacam tudo. Chega a




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ser nojento e eu não teria outro adjetivo para tachar nas costas deles. São

irresponsáveis, são incapazes, eles não conseguem, eles patinam. É inadmissível,

em lugar nenhum do mundo você inicia um projeto e para. Desde 2007, as

coisas estão lá, nada acontece e a culpa é sempre de terceiros. A culpa é até do

“FHC”! Todo mundo tem culpa, menos este governo. Cadê o projeto de

urbanização da Vila Esperança? Moradias queimadas, Vereador “Doda”, desde

2008. É um absurdo: desde 2008! Perderam um convênio de 15 milhões.

Perderam! Isto é fato, eu não estou inventando. Está lá, perderam. Tentaram

convalidar agora e o governo disse: “Não, não dou mais dinheiro para onde o PT

passa, porque eles pegam o dinheiro e não trazem resultado prático”. Os 15

milhões para o projeto de urbanização da Vila Esperança seriam para iniciar as

setecentas e cinquenta e duas construções com a desocupação do CAIC e do

“Dom Pedro”. Enterraram o projeto, não sai do papel. Não sai! Conseguiram

fazer uma “lambança” no licenciamento ambiental, porque contrataram

empresas incapazes e hoje vivemos nessa agonia, desde 2008. Não são só os

aluguéis dos Pilões, não. Aí, fala do Governo do Estado. Mais parceiro do que o

Governador Geraldo Alckmin foi de Cubatão, impossível! Das nove cidades que

compõem a região metropolitana da Baixada Santista, a que mais recebeu

recursos foi Cubatão. Eu vou falar algo aqui, do que o Vereador Wagner Moura

tem ciência: dos novecentos apartamentos do “Imigrantes”, 70% foram do

Governo do Estado, 10% do Governo Municipal e 20% do Governo Federal.

Pasmem: o Governo Municipal não deu seus 10%, o Governo do Estado teve

que cobrir. Eles não deram. Eu provo para V. Exa. que eles não deram e posso

trazer documentos, se V. Exa. quiser entrar nesse embate. Formalizado, ainda!

Agora, o “Projeto Serra do Mar” extinguiu a Cota 400, a Cota 500, a Água Fria

está na iminência, o Grotão, o Sítio dos Queiroz, a Cota 95. Claro, discutirem-se




77



os problemas da construção, discutem-se, mas melhorou a vida de muita gente.

Urbanizou a Cota 200 e o “Pinhal do Miranda”. O Estado é réu e o Município é

réu, mas o Município não entra com 01 real na execução desse projeto, só o

Governo do Estado, que ainda teve que amparar os desabrigados pela catástrofe

do dia 22. Eles são tão irresponsáveis, que não são capazes disso. Lá no CSU, o

governo vai construir duzentas e noventa e cinco moradias num “pedacinho”

que é do Governo do Estado, sendo que você tem potencial para construir

oitocentas unidades. Este governo mesquinho, maldito, não é capaz de fazer uma

parceria e construir as oitocentas unidades, de repente abrangendo o pessoal da

“Vila Teimosinha”, o pessoal desabrigado em 2008, o pessoal dos Pilões

desabrigado em 2011. Falta apenas boa vontade, não há outra expressão que se

encaixe tão bem. São irresponsáveis, não gostam de pobre! Quem vai para

moradia popular não é o rico, não. Quem vai para moradia popular é o pobre,

que precisa. Este governo não tem nem respeito pelo pobre. Isso está lá

“empacado” na Justiça. O que são 18 milhões para uma máquina que arrecada

01 bilhão? Será que não seria capaz de doar esse terreno, fazer uma parceria e

sanar de vez o déficit habitacional do Município? Já que ele se orgulha que a

SPU, que é a Secretaria do Patrimônio da União, já repassou a Vila dos

Pescadores e a Vila Esperança está na via de fato deles retomarem. Nós

sanaríamos em definitivo o déficit habitacional de Cubatão, mas aqui tentam

transferir responsabilidades insanamente. Insanamente tentam transferir

responsabilidade! Um governo péssimo, não tem um projeto habitacional. O

“Minha Casa, Minha Vida” é do Governo Federal e eles não conseguiram

construir uma casa em Cubatão, senhores. Pasmem! São tão inoperantes, que o

“Minha Casa, Minha Vida”, uma “bandeira” da qual a Presidente se orgulhou




78



em campanha, em Cubatão não funciona. O PT não gosta de pobre,

definitivamente! Era só, Sr. Presidente.


discussão. Posto a votos, é aprovado o parecer.



Presidente, nobres Pares, eu queria justamente justificar o que o Vereador

Ademário falou aqui. Eu acho que a situação de Cubatão tem que se resolver

definitivamente. Sobre esse negócio de ficar mandando para cá constantemente

projetos de “Auxílio Moradia”, eu acho que tem que haver um planejamento

para definitivamente cumprir e atender a todas essas demandas, hoje, de

“Auxílio Moradia”. Até porque, as pessoas, hoje, não têm condições de pagar

aluguel com aqueles 400 reais estipulados há muito tempo, em função de

reajustes e inflação. Todos aqui são testemunhas de que nos 35 dias em que

atuei como Prefeito, a primeira coisa que eu fiz ao assumir foi estar com o

Fernando Chucre, para tentar retomar o projeto do PAC I. É óbvio, Vereador

Ademário, que esses 18 milhões vão fazer falta para o Município. Nós temos

que viabilizar soluções. Quem não quer o PAC I em Cubatão, até por uma

questão de logística e de acesso? O próprio bairro da Vila Esperança, hoje, está

numa situação de gargalo tremenda! Então, hoje, seria uma solução, porque esse

projeto beneficiaria, de certa forma, a Vila Esperança. Nós teremos a perimetral,

que será construída ali, que dará acesso e desafogará o trânsito no bairro. É

óbvio que é um grande projeto, o PAC I, que resolverá problemas, primeiro, na

questão ambiental, que demorou. Depois, no reequilíbrio econômico financeiro




79



do contrato, porque até sair o licenciamento ambiental e licitar...! Hoje, requer-

se o dobro do valor requerido na época. Então, é extremamente complicado, mas

para nós aqui, na questão da logística, é importantíssimo. Falou-se aqui que o

Fernando Chucre estará na cidade no dia 18. Não é isso? (Pausa). Sim. Então,

estamos no momento de unir. Acho que temos que somar, todos e tentar

viabilizar o projeto, que é bom, é bom para o bairro, é bom para a Vila

Esperança. O projeto para a Vila dos Pescadores também é bom, Vereador

“Doda”. Nós temos que começar a montar esses projetos, porque é um xadrez. É

a urbanização. Quem não quer a urbanização do seu bairro? O que ela vai

trazer? Vai trazer creche para o bairro, vai trazer escola, iluminação pública,

sistema de água e esgoto, vai oferecer melhor qualidade de vida para a

população. Dentro dos 35 dias, como eu falei, sei que neste momento o Governo

do Estado está numa situação, que está cortando todos os recursos também,

tendo em vista que já foi paralisada a obra do Viaduto 31 de Março. Então,

mesmo qualquer projeto que tivéssemos aqui hoje, estaria prejudicado, porque

ele está cortando tudo, em função da crise econômica, financeira, que atinge os

Estados e a União. Então, hoje, temos que nos unir aqui. Eu fui Secretário de

Habitação e estou muito tranquilo. Lá no FNHIS, Vereador Ademário, pagou-se

os 10% e isso eu vou trazer para V. Exa. Então, se pagou os 10%, por que o

Governo do Estado ganha mais e investe 70%? Por que ele tem tudo e é ele

quem vai financiar, vai vender os imóveis para a população, Vereador Ivan. Ele

vai vender para a população e vai receber por isso. De certa forma, a Prefeitura

que cede a área, o Governo do Estado constrói e a CDHU vai receber por isso!

Ele não vai dar, não é de graça. Então, que seja atendido também o pessoal da

“Vila Teimosinha”, que está aqui esperando. Parabéns, Sr. Presidente, pela

atitude. Como o meu tempo se esgotou, eu voltarei a falar. Muito obrigado.




80




Vereadores, eu volto à tribuna desta Casa, porque recebi aqui uma mensagem –

inclusive recebi um documento ontem – sobre o atendimento no CEO, Vereador

“Dinho”. É o Centro de Especialidades Odontológicas. Ontem um cidadão veio

até o meu gabinete com esse papel, um encaminhamento para fazer uma

obturação e me mostrou o documento, pois há 02 anos está aguardando. Ele

reclamava até por conta da dor no dente e por incrível que pareça – seria cômico

se não fosse trágico – mas ele foi mostrar onde era o local da obturação e o

dente caiu. Parece brincadeira. Eu falei: “Agora não é mais obturação, você vai

ter que voltar e pegar um encaminhamento para tentar fazer uma ponte, colocar

uma prótese, porque o canal já foi”. O dente caiu depois de 02 anos de demora.

Está lá, para quem quiser ver. Parece até brincadeira, Vereador “Doda”, mas o

documento está lá. Inclusive, no dia de hoje, ele trouxe outro documento desse

encaminhamento, da demora no atendimento nesse mesmo serviço

odontológico. É claro que eu fiz minha parte, enviei um documento, um ofício,

pedindo ao Secretário de Saúde, Dr. “Benjamin”, que avalie o que está

acontecendo. Eu acho importante manter o respeito com o usuário, Vereador

“Doda”. Hoje eu fui até a UBS da Vila Esperança, do lado do “Ulysses

Guimarães” e fique feliz. É claro, houve a reclamação de algumas mães quanto

ao atendimento odontológico, porque elas estão aguardando a abertura de uma

nova sala, para “desafogar” o atendimento, Vereador “Doda”, porque a demanda

de mães é muito grande. Inclusive, Vereador “Dinho”, a pessoa V. Exa. até

conhece, é a “Regiane”, que deu o alerta, porque estava aguardando e devido à

quantidade de pessoas, tanto da Vila Natal, quanto da Vila Esperança, acabou

criando um tumulto no atendimento. Os funcionários faziam a parte deles. O

Dentista que lá está também faz a arte dele, porém, seria um grande ganho se




81



abrisse a outra sala, Vereador “Doda”, que já está pronta, ou seja, que se

mandasse para lá outro profissional, para atender. Por quê? Porque com certeza

aquela população ganharia, haveria um “desafogo” nesse atendimento. Então, eu

faço o pedido que abra essa sala de odontologia na UBS da Vila Esperança. É

só, Sr. Presidente.


Presidente, nobres Pares, são tantos os problemas pontuais, que muitas vezes

vimos aqui e somos repetitivos, porém, são apontamentos que todos os dias nós

recebemos nas nossas salas, Sr. Presidente, recebemos nas ruas. São perguntas,

questionamentos e para muitos deles, nem nós, questionando, temos

informações. Como bem falou aqui o Vereador Wagner Moura sobre a

urbanização da Vila Esperança, toda vez que vamos ao bairro, há perguntas:

“Quando vai ser?”, “Quando vai começar?”, “Por onde vai começar?”, “Onde

está o mapa?”. Muitas vezes, nós não temos a informação. Como falou aqui o

Vereador Wagner, hoje são mais de 30 mil pessoas no bairro, com apenas uma

entrada e uma saída, sendo que a via, única entrada e saída do bairro, foi

asfaltada num trecho, já o outro está cheio de buracos. É um bairro cheio de

problemas, de problemas primitivos, que no tempo em que vivemos hoje, são

inadmissíveis: esgoto a céu aberto, crianças dividindo a rua com carros. É

difícil. Muitas vezes, Sr. Presidente, não temos respostas e o que podemos fazer

é isto: questionar, pedir informações, perguntar o que está acontecendo. É

difícil. Como eu vou falar para o cidadão, que há um problema político, de

“Partido A” e “Partido B”? O cidadão não tem Partido. O Partido dele é

Cubatão. Ele quer o problema solucionado, ele é morador daqui. É difícil

quando abordamos esse tipo de assunto: até onde vai o Poder Municipal, onde

está o Poder Estadual, porque a culpa é do Poder do Estado e etc. É difícil. O




82



cidadão quer é resolver o seu problema, como as mães da Ilha Caraguatá, cujos

filhos não têm transporte, porque o ônibus leva, mas não traz. Então, é difícil,

Sr. Presidente, quando vemos nos olhos do cidadão o anseio por uma qualidade

de vida melhor, que não podemos proporcionar, porque somos limitados.

Ficamos impotentes diante de alguns problemas e nem resposta conseguimos

dar. Aí, é difícil. Não sabemos em que ponto está à urbanização e como o

Vereador Wagner falou aqui, seria maravilhoso, porque abriria a perimetral e

levaria para aquela comunidade mais qualidade de vida. Não, hoje temos

ameaças: a empresa de ônibus disse que não entraria com os veículos no bairro

se não tapassem os buracos. Aí está, a problemática e sempre quem sofre, falo

mais uma vez, é o cidadão. Quem paga o preço mais caro é o cidadão e o mais

pobre. É só, Sr. Presidente.


Presidente, Srs. Vereadores, quero mais uma vez declarar meu voto favorável e

dizer que após ouvir atentamente os nobres Pares que me antecederam, eu chego

a uma conclusão, Sr. Presidente e nobre Vereador Ivan: desculpas e pareceres

jurídicos nós arranjamos para tudo! Desculpas e pareceres jurídicos nós

conseguimos para tudo, nobre Vereador Wagner Moura. Qualquer Advogado

que qualquer um dos presentes procurar e pedir uma parecer jurídico, para

qualquer coisa, ele conseguirá elaborar, porque há várias vertentes, várias linhas.

Desculpas “esfarrapadas”, para um desgoverno que não gosta de trabalhar, que

não se preocupa, acham-se para tudo. É muito fácil falar: “Não deu”, “Não dá”,

“Eu não pude”, “Eu não consegui”, “Eu acho, vou ver”, “Me disseram”, “Sei

lá”. “Desgastante” é a palavra correta, nobre Vereador Ademário, para

registrarmos aqui, é o que nós vimos vivendo desde o primeiro dia de 2009. Eu




83



posso falar com toda a segurança, porque eu estava aqui e estou aqui desde o

primeiro dia que este desgoverno colocou os dois pés na Prefeitura. Eu estava

aqui acompanhando e estou até hoje. O que vemos? Desculpas, desculpas e

desculpas. O que vemos? “Não dá”, “Não posso”, “Não consigo”. Não se vê

abraçar de frente nada, Sr. Presidente! Nem para desentupir uma boca de lobo na

cidade, como apresentamos aqui em reiterados requerimentos. Aí, vem para um

problema de classe social elevadíssimo, um problema seriíssimo, que tem que

ser tratado de frente. Aí, fala-se: “Realmente, não achamos solução rápida”.

“Embaçou” aqui, “embaçou” ali, mas nós não vemos abraçar de frente o

problema. O que nós vemos são desculpas, desculpas e desculpas. É muito fácil

dar desculpas. Por isso eu fiz aqui uma comparação, para classificar bem o que

nós vemos ocorrer na cidade. É mais fácil dar um mísero “Auxílio Aluguel” no

valor de 100 reais, Sr. Presidente, do que buscar a solução do problema. É mais

fácil dar o mísero “Auxílio Aluguel”, no próximo projeto que apreciaremos

aqui, no valor de 400 reais, desde 2009, referente a um problema sério na Vila

dos Pescadores, em que as famílias perderam tudo, do que abraçar de frente e

resolver. Então, Sr. Presidente, desculpas e pareceres nós achamos para tudo –

para tudo! – mas nos deixa tristes a forma de governar. É só, Sr. Presidente.


Presidente, nobres Pares, eu falei que nós aqui repetimos, repetimos, há quase o3

anos – o “Doda” já falou que está há 07 – mas as coisas não acontecem. Agora,

está aí, acho que uma crise generalizada, com a qual haverá um grande número

de desempregados. Nós estamos em uma cidade onde há uma Refinaria e o PT a

vida inteira se orgulhou e “bateu no peito”, dizendo: “O petróleo é nosso”. Eu

digo que nós moramos numa cidade onde pagamos o gás de cozinha mais caro e




84



a gasolina mais cara da Baixada Santista. Nós tentamos alertar, de todas as

maneiras, que o PT se assemelha ao cigarro: promete tudo, mas tira a vida. Nós

fizemos a nossa parte e agora estão aí os reflexos de tudo que foi feito e não

adianta culpar a crise, porque o PT está no governo, há 06 anos, indo para 07.

Daqui a pouco, “a crise foi a culpada”? Não foi! É que não avançou

efetivamente. Com isso, eu não quero aqui... e disse para mim mesmo que me

policiaria sobre algumas falas, com relação ao Vereador Wagner Moura, que foi

Secretário e inclusive, eu quero dizer que reconheço que V. Exa. passou e fez a

sua parte. No entanto, quando falo do PT, eu gostaria até que V. Exa. não se

incluísse, no sentido de dizer assim: “Olha, eu fiz parte, mas eu não represento

todas as mazelas deste governo”. Talvez, fosse uma fala coerente aqui, quando

nós entramos nesse embate, que é legítimo, vamos tê-lo nos próximos 02 anos.

Porém, indiscutivelmente, a olhos nus, é difícil defender, até mesmo para quem

está na base, quando se vê que o governo patina em diversas questões. Ah, dizer

que não avançou: juro eu que tento achar avanços. Na Pasta que V. Exa. ocupou,

o projeto da Vila Esperança, V. Exa. até avançou, desocupando o CAIC, o

“Dom Pedro”, mas “passou o bastão” e parou ali. “A coisa não andou 01 metro”

com a sua saída daquela Secretaria. Não é discussão política, não ou partidária, é

real. Porque se tirar a essência do Parlamento, que é discutir essas questões, não

faz sentido o mandato. Nós temos que cobrar, Vereador Ivan, um governo que

não deixa um legado. Eu queria um legado, para no futuro poder dizer assim:

“Valeu a pena o governo do PT ter passado pela cidade.” Isto é ruim! É ruim

para os Secretários, para o “staff” que está ali ao redor, porque eles também

respondem. Quem vive o dia a dia da cidade sabe. O Vereador Wagner Moura

está aí e sabe. A toda hora você está em eventos sociais e as pessoas cobram,

mas você às vezes não tem resposta para tudo. Isso acaba levando a um legado




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mais negativo do que positivo. Se fosse positivo, eu duvido que a oposição

estaria aqui numa discussão de fazer apontamentos. Só que você entra na Vila

Esperança, Vereador Jair e é triste ver a situação. É triste! Eu sei o quanto V.

Exa. lá, está imbuído de tentar justificar, mas chega uma hora em que não dá

para defender o indefensável. Não avançou absolutamente nada, mas isso não

impede que nós torçamos, sejamos otimistas e esperançosos. É só, Sr.

Presidente.


parecer. Convoco o Vice-Presidente desta Casa, Vereador Adeildo Heliodoro

dos Santos, para assumir a Presidência, uma vez que este Presidente precisa se

ausentar por alguns minutos.

- O Vereador Adeildo Heliodoro dos Santos assume a Presidência.

O SR. PRESIDENTE - Aprovado o parecer,

favorável à tramitação, será o projeto de lei nº 14/15 apreciado artigo por artigo.


a palavra, Sr. Presidente, pois gostaria que V. Exa. consultasse o Plenário, para

que o presente projeto fosse apreciado por grupo de artigos, do 1º ao 4º.

- Posto a votos, é aprovado o requerimento verbal do Vereador

César da Silva Nascimento, registrando-se 01 voto contrário à aprovação, do


- Posto a votos, por grupo de artigos, é sem debate, aprovado em 1ª

discussão o projeto de lei nº 14/15.




86




1ª discussão o projeto de lei nº 14/15.


217/2015, de autoria da Sra. Prefeita Municipal, que “Autoriza o Poder

Executivo a prorrogar o BOLSA MORADIA, instituído pela Lei nº 3.301, de 13

de fevereiro de 2009, às famílias atingidas pelo incêndio ocorrido na área

denominada VILA DOS PESCADORES, e dá outras providências”.











AUTORA: PREFEITA MUNICIPAL

ASSUNTO: AUTORIZA O PODER EXECUTIVO

A PRORROGAR O “BOLSA

MORADIA”, INSTITUÍDO PELA LEI

Nº 3.301, DE 13 DE FEVEREIRO DE

2009, ÀS FAMÍLIAS ATINGIDAS

PELO INCÊNDIO OCORRIDO NA




87



ÁREA DENOMINADA “VILA DOS

PESCADORES”, E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS.

DATA: 27/FEVEREIRO/2015

PARECER EM CONJUNTO

Chega a estas Comissões, Projeto de Lei, de autoria da

Excelentíssima Prefeita Municipal, que “AUTORIZA O PODER

EXECUTIVO A PRORROGAR O “BOLSA MORADIA”, INSTITUÍDO

PELA LEI Nº 3.301, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2009, ÀS FAMÍLIAS

ATINGIDAS PELO INCÊNDIO OCORRIDO NA ÁREA DENOMINADA

“VILA DOS PESCADORES”, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.



Às fls. 07/08, encontra-se o parecer exarado pela Douta Assessoria


“Em sua Mensagem Explicativa, a Senhora Prefeita persiste a

necessidade de manutenção do pagamento de auxilio moradia, com o objetivo de

minimizar o impacto social-financeiro àquelas famílias atingidas pelo incêndio,

vez que ainda não foram concluídas as Unidades Habitacionais.

É a síntese do necessário. Passe-se doravante, à análise do mérito.

Trata-se de Projeto de Lei destinado a dar assistência às famílias

atingidas pelo grande incêndio ocorrido na Vila dos Pescadores no exercício de

2009 e até o presente momento continuam em situação de vulnerabilidade social

devido ao atraso na conclusão das unidades habitacionais destinadas a acolhê-

las.




88



Com efeito, a situação de calamidade pública bem como as

necessidades advindas de vulnerabilidade temporária autorizam os municípios a

criarem benefícios eventuais para dar guarida às famílias que foram vítimas de

incêndio, nos termos do Artigo 22 da Lei Federal nº 8.742/93, cumulado com

relação dada pela Lei nº 12.435/11, cumulada com o artigo 8º, parágrafo único,

do Decreto Federal nº 6.307, de 14 de dezembro de 2007.

Além disso, o direito à moradia constitui direito fundamental

previsto no artigo 6º da Constituição Federal, estando vinculado, ainda, a outros

direitos e princípios fundamentais, dentre eles, o da dignidade da pessoa

humana.”

A iniciativa se adéqua aos pressupostos de origem do Executivo e


Assim, nos aspectos que cabem a estas Comissões a análise, o

técnico, jurídico e legal, financeiro e orçamentário, não se vislumbra óbice a

normal tramitação da Matéria.













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(aa) - Fábio Alves Moreira

Presidente

Jair Ferreira Lucas Fabio Moura dos Santos


COMISSÃO DE CULTURA E ASSISTÊNCIA SOCIAL

(aa) - Severino Tarcício da Silva

Presidente

César da Silva Nascimento Ricardo de Oliveira



a palavra. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, assim como tenho falado em todos

esses tipo de projeto, eu não poderia, de forma alguma, deixar de registrar em

Ata mais um “Auxílio Moradia”. Olha a data, nobre Vereador Jair, olha a data

deste “Auxílio Moradia”: 13 de fevereiro de 2009! 13 de fevereiro de 2009!

Oxalá: 06 anos! O PAC 1 “empacou”, o PAC 2 “empacou”, tudo “empacado” na

“Vila”. 13 de fevereiro de 2009: está aqui, não estamos inventando nada. É

muito fácil falar: “Olha, tem o PAC, tem o PAC 1, nós vamos resolver”.

Pareceres e desculpas são as coisas mais fáceis de arrumar, agora, solucionar é

que é difícil. É mais fácil dar isto aqui: míseros 400 reais e achar que resolveu o

problema daquelas famílias que perderam tudo. A comunidade da “Vila

Teimosinha” está aqui. Um governo sério, nobre Vereador Jair, não faz assim.

Às vezes, quando o Vereador Ademário fala que o PT não gosta de pobre, nós

chegamos à conclusão de que ele realmente está correto. Nós temos um recurso




90



de 01 bilhão e 300 milhões para 2015. Eu não estou inventando, está aí. Está

aqui: são documentos e tudo quanto é levantamento desses valores. Cadê o

“abraçar para a solução”? Cadê os projetos, Vereador Wagner Moura? Cadê o

“abraçar de frente”? Não estamos falando aqui da Vila dos Pescadores na sua

totalidade, não estamos falando aqui da Vila Esperança na sua totalidade,

estamos falando de algumas famílias que perderam tudo, estamos falando da

comunidade da “Vila Teimosinha”, que tem uma quantidade pequena de

famílias. Não é um bairro de trinta mil pessoas, é uma comunidade pequena.

Quando nos referimos a um número para o qual podemos buscar uma solução,

com força, nós temos que lutar. Estaríamos vendo, Sr. Presidente interino – que

eu já ia esquecendo de falar – a atuação da Administração, a vontade, o

empenho, a dedicação, o volume de uma Administração se movimentando, mas

o que vemos aqui hoje? Praticamente nada. Não vemos um levantamento social

sério. Agora, é muito fácil mandar um projeto de 400 reais para cá, por 12

meses, nobre Vereador Ademário. É assim: “Olha, aquele que assumir que

resolva, porque eu estou fora”. É duro. É duro vermos a situação por este

ângulo, mas é assim que estão mostrando. Olha: 13 de fevereiro de 2009! Passou

2010, 2011, 2012, 2013, 2014, estamos em 2015 e vai embora. Não temos uma

perspectiva. Cadê? Estão vendo aqui? Não! Estamos vendo aqui míseros 400

reais e o nobre Vereador Wagner Moura sabe que não dá para alugar um imóvel.

Não é, nobre Vereador Ivan? Se não tiver um trabalho, uma complementação, a

pessoa é despejada. É assim que se administra de frente para os problemas? É

assim que se respeitam as pessoas, acompanham-se de perto os problemas da

cidade? Olha, estamos falando de um Orçamento de 01 bilhão e 300 milhões.

Não estamos falando de uma cidadezinha pobre do interior não. O que vemos?

Um governo que governa de costas. Aí, vem o parecer do nobre Vereador




91



Ademário e eu concordo plenamente com este projeto de lei, complementando o

que estamos vendo acontecer. Será que se preocupam mesmo com as famílias?

Estamos falando de famílias de baixa renda, humildes, que moram na periferia.

Estamos falando dos bairros Vila dos Pescadores, Pilões, Vila Esperança, de

“Auxílio Moradia”, gente! Não vemos pessoas da Vila Nova, do “Casssqueiro”,

do Jardim Costa e Silva e de bairros nobres, vemos apenas de bairros humildes.

Cadê o respeito, nobre Vereador Ademário? Cadê o retorno? Cadê o respeito

com as famílias que perderam parte de sua dignidade, porque quem não tem

emprego e moradia perde parte da sua dignidade! O meu tempo está acabando,

Sr. Presidente interino, mas eu não poderia deixar de registrar em Ata a nossa

indignação com a forma de atuar desse desgoverno que está aí. Era só, Sr.

Presidente.

O SR. PRESIDENTE - Convido o Vereador Wagner

Moura dos Santos, para assumir a 1ª Secretaria e o Vereador Ivan da Silva, para

assumir a 2ª Secretaria.

- Os Vereadores Wagner Moura dos Santos e Ivan da Silva,

assumem respectivamente, as 1ª e 2ª Secretarias.

O SR. PRESIDENTE - Continua em discussão o

parecer.



- Durante a votação, verifica-se a seguinte declaração de voto:


Presidente, nobres Pares, Vereador “Doda”, acompanhando atentamente a fala




92



de V. Exa., digo que nós comungamos do mesmo pensamento. Fala-se aqui em

unir forças, dar as mãos, mas não se podem apresentar projetos que apontem a

Receita. Não é isso? A solução definitiva – definitiva! – está aqui. Quem é o

líder hoje? É o Vereador “Roxinho” o líder da Prefeita? (Pausa). Acabei de

nomeá-lo? Então, já que está nomeado, prossigamos. Vou pedir ao líder da

Prefeita que leve a sugestão. Prefeita: doe o terreno do CSU, que são apenas 18

milhões, o que não vai impactar na cidade que arrecada 01 bilhão e 300 milhões.

Olha só, Vereador “Doda”: daí nós resolvemos o problema dos desalojados pelo

incêndio em 2008, na Vila Esperança, também os desalojados de 2011, da Vila

dos Pescadores, atendemos a “Vila Teimosinha” e ainda conseguimos tirar todo

o pessoal da Mantiqueira, onde as pessoas moram em condições desumanas.

Então, tem a solução, o Parlamento está dando a solução. Sra. Prefeita: abra mão

desses 18 milhões. Eu não sei por que a senhora insiste – insiste – em fazer

caixa com a desgraça dos outros! Tem os 18 milhões da Vila Noel, que ela quer

por quer fazer caixa, vendendo, “empurrando goela abaixo” o terreno do Parque

das Primaveras, sucumbindo dois campos e uma área de entretenimento. A

senhora não precisa disso, a senhora é feliz porque tem uma cidade com um

Orçamento bilionário. Largue de ser mesquinha, Sra. Prefeita! A senhora vai

ganhar politicamente. As pessoas nem vão lembrar-se do Governo do Estado,

elas vão se lembrar da senhora. Eu vou enaltecer, vou bater panelas nas ruas,

dizer que a senhora acertou uma vez na vida em 08 anos. Eu vou! Eu me

comprometo! Atenda, seja coerente. Deixe um legado e uma demonstração de

boas práticas, para que valha à pena a senhora lembrar no futuro que um dia foi

Prefeita. Doe o terreno do CSU, que nós resolvemos de uma vez, em definitivo,

todas essas questões. Vereador Ivan, está simples, o Parlamento está apontando,

não está apenas criticando. A solução está aqui, basta querer ver, Vereador




93



“Doda”. Não: é tinhosa, gosta de ter o ego gordo, é vaidosa e quem paga com

isso? Aí, vem me dizer de responsabilidade, de discurso partidário! Isso “é para

inglês ver”! Eles são assim, eles terceirizam tudo. O PT é assim, né! Se a

Presidente Dilma aparecer grávida, foi o FHC, né? Porque tudo é o FHC, são os

outros, o PT não assume nada. Então, se enche, a culpa é do Governo do Estado,

se pega fogo, a culpa é da CPFL. Vereador “Ricardo Queixão”, eu gostaria que

V. Exa. estivesse aqui em Plenário, para dizer que na mensagem explicativa ela

sequer se dirige, dignamente, à Vila dos Pescadores, como bairro, é “área

denominada Vila dos Pescadores”. Aí, vem falar em dignidade humana na

mensagem explicativa, Vereador “Dinho”? Claro, para fundamentar

juridicamente, mas que dignidade humana a senhora tem Prefeita, com as

pessoas morando nessas condições? É só, Sr. Presidente.

- Durante a votação, verifica-se o seguinte:

O SR. PRESIDENTE - Agradeço ao Vereador

Wagner Moura por ter participado da Mesa e convoco o Vereador Ademário da

Silva Oliveira, para reassumir a 1ª Secretaria.

- O Vereador Ademário da Silva Oliveira reassume a 1ª Secretaria.

- Durante a votação, verifica-se mais a seguinte declaração de voto:


Presidente, nobres Pares, eu ouvi atentamente os nobres Vereadores Ademário e

“Doda” e fico imaginando: a Prefeita sentou ali onde o Vereador Jair hoje está e

de repente assumiu a Prefeitura. Às vezes, as coisas parecem muito fáceis.

Como eu gostaria que V. Exas. assumissem uma Secretaria ou mesmo o

governo, para ver se a solução seria tão fácil quanto se imagina. Se fosse tão




94



fácil – e não quero criticar ninguém aqui – não estaríamos com problema de

falta de água no Estado, não haveria problema nenhum, estaria tudo normal.

Quero dizer, Vereador “Doda”, que dentro desses 01 bilhão e 300 milhões de

reais, tem quase 100 milhões já depositados, que está no orçamentário, dentro do

Orçamento, Vereador Ademário, V. Exa. sabe disto, que é a questão do PAC 1 e

do PAC 2. Está depositado, então, nós temos esse recurso, o que falta é a união

do Governo Municipal, Governo do Estado e Governo Federal, no sentido de

viabilizar o projeto. Não é? Aí, eu tento achar uma explicação para tudo isso,

porque, às vezes, é fácil falar, mas o que aconteceu? O que deu errado?

Primeiro, demora a licença ambiental. Depois, tem o equilíbrio financeiro e

econômico do contrato. Depois, invasão. Aí, para tudo. Falam também das

reformas das escolas, como falaram aqui há pouco tempo, mas para tudo na

burocracia. Na verdade, o grande erro é a burocracia. Entra-se com uma ação

judicial, demora-se para definir a situação. Tem-se uma licitação, demora-se

para resolver. Então, não se consegue viabilizar em função de várias coisas que

existem. Não vou falar que o governo está errado não, vou falar que está correto.

Tem que ter vontade para fazer as coisas, mas essa culpa não pode ser jogada em

cima de mim, que fui Secretário de Habitação, até porque, se perguntar, em

2009 se iniciou o projeto habitacional, por intermédio do FNHIS, Fundo

Nacional de Habitação de Interesse Social, pelo Governo do Estado. Eu não vou

deixar perguntar para mais ninguém, não, vocês perguntem lá, para o Governo

do Estado, qual foi a minha atuação como Secretário de Habitação do

Município. Hoje, podem perguntar, para todos eles que passaram por lá. Eu

tenho respaldo de que trabalhei como Secretário de Habitação e eu quero

consolidar definitivamente os projetos na cidade. É óbvio que nós temos que

resolver o problema da “Vila Teimosinha”. Nós temos que resolver. Todos aqui




95



são testemunhas de que na época, eu retirei as pessoas no “Projeto Serra do

Mar”, dos Pilões. Todo mundo é testemunha de tudo que aconteceu nesta

cidade, passava na televisão constantemente. Nós temos que resolver a situação

da cidade, mas não se resolve assim. Tem-se que resolver, unindo-se todos, no

sentido de tentar encontrar uma resolução definitiva, porque não dá para

ficarmos aqui só com discurso, discurso e discurso. O valor de 400 reais não dá

para mais nada, Vereador “Dinho”. Sr. Presidente, 400 reais não dá para nada,

porque isso era há 05 anos. Eu tenho que concordar com determinadas coisas

colocadas aqui. Nós temos que resolver isso definitivamente, mas vamos

conseguir, não com críticas, como vem ocorrendo constantemente. Nós temos é

que resolver os problemas da cidade, mas como vamos resolver? Nós temos que

estar lá dentro para resolver a situação, mas tem que haver vontade. Nisto ele

tem razão: tem que haver vontade para as coisas acontecerem. Eu tenho vontade

de resolver isso. Então, o que falta para nós? Sentarmos e definirmos a situação.

É só, Sr. Presidente.

- Durante a votação, verifica-se mais o seguinte:

O SR. PRESIDENTE - Convoco o Vereador César

da Silva Nascimento para reassumir a 2ª Secretaria, agradecendo ao Vereador

Ivan pela colaboração e convoco o Vereador Aguinaldo Alves de Araújo para

reassumir a Presidência.

- O Vereadores Aguinaldo Alves de Araújo e César da Silva

Nascimento reassumem, respectivamente, a Presidência e a 2ª Secretaria.

- Durante a votação, verificam-se mais as seguintes declarações de

voto:




96




Presidente, Srs. Vereadores, eu quero mais uma vez declarar o meu voto

favorável. Após ouvir atentamente a fala do nobre Vereador Wagner Moura, de

forma alguma eu deixaria de me manifestar, eu ficaria calado, eu ficaria quieto.

Eu falei aqui, anteriormente, Sr. Presidente e nobre Vereador Wagner Moura,

que desculpas e pareceres são a coisa mais fácil do mundo. Foi o que V. Exa. fez

aqui: deu desculpas. Nós não queremos desculpas, estamos cansados de “blá-

blá-blá”. É muito fácil falar em crítica. Que crítica? Isto aqui é criticar? Estes

míseros 400 reais e 100 reais? Isto aqui é a realidade: que o desgoverno “vira as

costas”. Isto não é crítica, é realismo. Nós estamos falando de realismo. V. Exa.

falou de vontade e cadê a vontade do desgoverno? Dinheiro nós temos e recurso

nós temos. Cadê a vontade? Cadê o empenho na comunidade social, que eu não

vejo? Cadê a Prefeita nos chamar e dizer: “Olha, eu estou envolvida nos

problemas dessas pessoas que perderam tudo”. Fazer discurso é muito fácil,

criticar também, mas nós estamos aqui cobrando o melhor para as famílias. Nós

estamos aqui apontando famílias que perderam tudo. Cadê a discussão? Cadê o

“abraçar essas famílias”?

- As Galerias se manifestam: palmas.

O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - É

muito fácil dizer que nós estamos criticando. Nós estamos aqui apontando,

mostrando e cobrando uma atuação, que nós não vemos. Governar não é “sentar

o traseiro numa cadeira”, não! Eu tenho dito aqui em todas as Sessões: é abraçar

de frente. Nós estamos aqui apontando um problema e nos colocando ao lado

dos afetados, mas cadê o desgoverno para nos chamar para discutir? Chamou

alguém? Não chama! A Câmara é que faz documento, que pede, que implora e




97



diz: “Olha, apresenta alguma coisa, que nós assinamos aqui”. O que nos resta?

Só assinar e aprovar. Quando mexemos em 01 real, ainda dizem: “Não pode.

Vocês não podem mexer com dinheiro”. Cadê a solução? V. Exa. sabe que nós

não temos o poder de “mexer com a caneta”, mas nós temos vontade e

encaramos o problema. Não estamos fazendo crítica nem politicagem, não. Nós

estamos mostrando aqui um Orçamento que é real, estamos mostrando um

desgoverno “que vira as costas” e estamos mostrando o sofrimento da

população. Fazer discurso eu também sei fazer, mas em momento algum nós

estamos aqui entrando em embate para questionar “isto” ou “aquilo”, nós

estamos mostrando que nós temos recurso, nós temos um problema, mas não

vemos vontade de resolver. Isso nos deixa triste, porque nos colocamos no lugar

dessas pessoas. Eu vim de uma família humilde, vim da Vila dos Pescadores,

vim do Nordeste. Eu sei o que essas famílias estão passando. Não precisamos

aqui fazer nenhum tipo de demagogia, não! Colocamo-nos no lugar das pessoas.

Nós temos que aprender a primeiro nos colocar no lugar das pessoas. Eu voltarei

a falar. É só, Sr. Presidente.


Vereadores, eu pedi que meu Assessor trouxesse o documento referente ao que

eu falei. Ele só não trouxe o caco do dente, porque a mulher jogou fora! Está

aqui o papel, só para justificar o que eu tinha falado, porque foram 02 anos

esperando ser chamado, ou melhor, o Sr. “Robson” estava há 08 meses

esperando para fazer o canal. Agora, como não tem mais o dente, o canal não vai

mais ser feito. Eu queria, nobres Pares e Vereador “Doda”, chamar a atenção de

todos nesta Casa de Leis. Não que eu esteja falando, esperando ser aplaudido

não, mas o problema da Vila Teimosa foi amplamente discutido. Nós fomos




98



recebidos no gabinete da Prefeita. Nós fomos recebidos pelo Vice-Prefeito e nós

fomos recebidos pela própria Prefeita. Nós fomos recebidos e todos os

Vereadores estão aqui de prova. Inclusive, o Vereador Jair foi um

excelentíssimo interlocutor, porque fez tudo que pôde para tentar chegar a um

denominador comum e ajudar essas famílias. O Ouvidor também teve uma

participação e ajudou os moradores, pois de quase oitenta casas, havia apenas na

lista “trinta e poucas”, que foram as dos que moraram. A questão aqui, Vereador

“Doda”, como V. Exa. pontuou e eu não poderia deixar de registrar, Vereador

Ricardo, é que desde o momento em que nós acampamos esta briga, juntamente

com os moradores da Vila Teimosa, Vereador Wagner, nós estamos lutando

sozinhos. Por que eu digo isto, Vereador Wagner? Porque, como foi falado aqui,

foi só discurso. Da outra vez, foi falado que se o Vereador Ademário

conseguisse marcar uma reunião em São Paulo, nós iríamos, “iríamos fazer e

acontecer”. O engraçado é que no dia em nós fomos, que nós conseguimos a

reunião com o Secretário, nobre Vereador, os representantes da Prefeitura

foram, mas não para tratar assunto da Vila Teimosa, foram para tratar assunto da

Vila Noel e a questão dos Pilões. A Vila Teimosa ficou alijada de qualquer

discussão, nós é que puxamos o assunto. Então, que sejamos francos, porque são

pais e mães de família que permanecem sem rumo, Vereador Wagner. Além do

mais, como nós temos falado, Vereador Jair, não tem nem uma previsão de

“Auxílio Aluguel”, eles não têm amparo algum. Eles estão sobrevivendo com as

forças que eles têm, com ajuda e doações. Vereador, nós temos, na verdade, que

colocar um ponto final nesse assunto. Essa questão partidária, nós não temos que

levar em consideração. Vereador Wagner, V. Exa. pontua bem. Nós devemos

resolver a situação com seriedade. Eu voltarei a falar. É só, Sr. Presidente.




99



- As Galerias se manifestam: palmas.







César da Silva Nascimento, registrando-se 01 voto contrário à aprovação, do






- Entra em 2ª discussão em globo, o projeto de lei nº 16/2015,

processo nº 221/2015, de autoria da Mesa da Câmara, que “Autoriza o Poder

Legislativo a conceder benefício aos servidores que lhe são afetos, e dá outras

providências”, dispensada sua leitura, na íntegra, nos termos do artigo 143, do

Regimento Interno.


Posto a votos em globo, é aprovado em 2ª discussão e redação final o projeto de

lei nº 16/15, a seguir transcrito:





100



AUTORIZA O PODER

LEGISLATIVO A CONCEDER

BENEFÍCIO AOS SERVIDORES QUE

LHE SÃO AFETOS, E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS.

Art. 1º Fica o Poder Legislativo autorizado a conceder benefício aos servidores

que lhe são afetos a título de abono, na importância de R$ 870,00

(oitocentos e setenta reais).

Parágrafo Único - O benefício de que trata o caput deste artigo, será pago

integralmente no mês de março de 2015.

Art. 2º O abono salarial que trata esta Lei não se incorpora aos vencimentos

dos funcionários ativos, inativos ou pensionistas beneficiados, sendo de

caráter transitório e excepcional.

Art. 3º As despesas decorrentes da execução da presente Lei, correrão por

conta das dotações próprias do orçamento vigente, suplementadas se

necessário.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.



Presidente, Srs. Vereadores, falando de sensibilidade, eu não poderia, de forma

alguma, deixar de aproveitar esta oportunidade – já que houve uma falha no

projeto original encaminhado para esta Casa pela Prefeita, em que foram

esquecidos os inativos e pensionistas da Câmara – para fazer aqui um lembrete:

já que não podemos versar nem apresentar nenhum projeto, emenda ou coisa do




101



tipo que mexa com o financeiro, que seja lembrado de enviar o projeto de lei

para esta Casa, lembrando dos servidores desta Casa, que pelas informações que

nos foram passadas, estão sendo prejudicados, pois deixarão de receber. Desta

forma, englobará todos os pensionistas e inativos e não apenas os ativos. Eu

gostaria de deixar registrado, nobre Vereador Ivan e fazer aqui um pedido aos

líderes da Prefeita, para que a sensibilizem, levem o problema a ela, para que

lembre que alguns funcionários estão sendo prejudicados e nós, Vereadores,

registro mais uma vez, não podemos versar sobre matéria financeira. Eu declaro

meu voto favorável, Sr. Presidente e deixo este registro, pelas informações que

nos passaram. Nós não podemos deixar de lutar pelas pessoas que estão sendo

esquecidas. Declaro meu voto favorável. É só, Sr. Presidente.


2ª discussão e redação final o projeto de lei nº 16/15.


1.084/2014, de autoria do Vereador Wagner Moura dos Santos, que “Altera a

redação do artigo 1º da Lei nº 3.628, de 13 de dezembro de 2013 e dá outras

providências”.

O SR. PRESIDENTE - Solicito ao Sr.1º Secretário,

que proceda a leitura da emenda de autoria do Vereador César da Silva

Nascimento.

- É lida a emenda.

- Lido e posto a votos, é sem debate, aprovado o seguinte parecer:




102




COMISSÃO DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS



AUTOR: WAGNER MOURA DOS SANTOS

ASSUNTO: ALTERA A REDAÇÃO DO ARTIGO 1º DA LEI

Nº 3.628, DE 13 DE DEZEMBRO 2.013, E DÁ


DATA: 11/SETEMBRO/2014

PARECER EM CONJUNTO

Retorna a estas Comissões o Projeto de Lei que – ALTERA A

REDAÇÃO DO ARTIGO 1º DA LEI Nº 3.628, DE 13 DE DEZEMBRO

2.013, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS, de autoria do Ilustríssimo Vereador

Wagner Moura dos Santos, para análise de Emenda apresentada pelo Vereador

César da Silva Nascimento, de fls. 10.

A Emenda apresentada não colide com a ideia original do Projeto, e

tem por finalidade o seu aprimoramento, inserindo o Título de Graduação do

homenageado, enriquecendo assim sua redação. Assim, nos aspectos cuja

análise cabem a estas Comissões, o técnico, jurídico e legal, não se vislumbra

óbice a normal tramitação da matéria. Quanto ao mérito, cabe ao Douto Plenário

decidir a conveniência e oportunidade de sua aprovação.


Sala das Comissões, 06 de fevereiro de 2015.




103









(aa) - Wagner Moura dos santos

Presidente





Presidente, nobres Pares, quero apenas justificar que o projeto já havia sido

aprovado em 1ª e 2ª discussões aqui no Parlamento e nós tivemos a ideia de

apresentar uma alteração à Lei, justamente porque hoje o imóvel é alugado,

portanto, caso haja uma mudança de endereço, que fique o nome do Rodolfo

perpetuado no Centro Multidisciplinar. Qualquer que seja o local para onde

houver a mudança da entidade, que mantenha definitivamente o nome. Houve

ainda a emenda do nobre Vereador César, a quem eu parabenizo, formalizando o

projeto de lei. É apenas para justificar, Sr. Presidente e nada mais. Obrigado.


favorável à tramitação, a Mesa colocará em apreciação a emenda.




104



- Posta a votos, é aprovada a emenda.

O SR. PRESIDENTE - Está portanto, aprovada a

emenda, que será incorporada ao projeto de lei nº 75/14.






AUTOR: WAGNER MOURA DOS SANTOS

ASSUNTO: ALTERA A REDAÇÃO DO ARTIGO 1º DA LEI

Nº 3.628, DE 13 DE DEZEMBRO 2.013, E DÁ


DATA: 11/SETEMBRO/2014

PARECER EM CONJUNTO

É de autoria do Nobre Edil Wagner Moura dos Santos, Projeto de

Lei que: “ALTERA A REDAÇÃO DO ARTIGO 1º DA LEI Nº 3.628 DE 13

DE DEZEMBRO DE 2013, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.



Às fls. 05, encontra-se Parecer exarado pela Douta Assessoria


“A Propositura se encontra devidamente acompanhada de

Justificativa, onde se assevera que seu objetivo é modificar o art. 1º da Lei nº

3.628/13, eis que ali ao se designar “Rodolpho Moreno Abreu Santos”, O Centro




105



Multidisciplinar de Atendimento de Pessoas com Deficiência Mental Múltipla e

Autismo deste Município, se fez constar o endereço onde o mesmo se situava,

sendo certo, contudo, que se tratando aquele imóvel alugado, evidentemente que

ocorria uma inconformidade que necessitava de correção, que é o que aqui

objetiva.

A iniciativa se adequa aos pressupostos de origem do Legislativo e

encontra-se redigida em regulares formas.”

Assim, nos aspectos cuja análise cabe a estas Comissões, o técnico,

jurídico e legal, não se vislumbra óbice a normal tramitação da Matéria.




Sala das Comissões, 17 de setembro de 2014.







(aa) - Wagner Moura dos santos

Presidente






106




favorável à tramitação, será o projeto de lei nº 75/14 apreciado artigo por artigo,

já incorporado da emenda proposta pelo Vereador César da Silva Nascimento e

aprovada pelo Plenário.


a palavra, Sr. Presidente, para solicitar à V Exa. que consulte o Plenário, para

que o presente projeto de lei seja apreciado por grupo de artigos, do 1º ao 3º.


César da Silva Nascimento.




O SR. FÁBIO ALVES MOREIRA - Sr. Presidente,

nobres Pares, quero voltar aqui ao tema Habitação, muito discutido hoje pelos

nobres Vereadores e já agradecer ao Vereador Ademário, que me “nomeou líder

do governo”. Vereador, quando V. Exa. estiver lá, pode me chamar para ser

líder, se eu estiver aqui. Serei com o maior prazer! V. Exas. falaram aqui,

anteriormente, que parece que no dia 18 de março o Fernando Chucre estará na

cidade ou irá tratar de alguma questão habitacional. Conversando com o Jair ali,

combinamos de fazer gestão com a Sra. Prefeita Municipal, para que inclua na

agenda essa visita, que seja lá e nós tratemos desses assuntos. Nós também não

concordamos com essas questões, que vêm desde 2009, desde 2011. A de 2009,

se eu não me engano, envolve cinco ou seis famílias, vítimas do incêndio na

Vila dos Pescadores. Então, são pouquíssimas coisas, que podem ser incluídas.




107



O Vereador falou da questão do CSU e se eu lembro bem, esta Casa votou por

unanimidade contra a venda do CSU. Então, é plausível essa discussão. Vamos

levar para ela essa questão, para poder ser resolvida. Eu acho que é de suma

importância, realmente, a questão habitacional para a nossa cidade. Eu estava até

conversando com o Vereador “Ricardo Queixão”, isso é de longa data. O

“Queixão” é um menino e desde criança escuta falar do “Guará Vermelho”, que

já entrou em extinção, mas nunca saiu do papel. Esta é a realidade. A questão

habitacional na nossa cidade se arrasta há longos anos, ela não vem desta gestão

ou de gestões anteriores. O Vereador “Doda” mencionou aqui a questão da

participação da Administração. Vereador, eu até concordo que a Administração

é muito falha. Independentemente de eu ser líder, como disse o Vereador

Ademário, eu não concordo com certas situações, seja na esfera municipal,

estadual ou federal. Com algumas coisas eu não concordo mesmo, mas no

último incêndio no Sítio Novo, que acho que envolveu trinta e nove famílias, a

Prefeita de pronto foi ao Bolsão 09, fez as vistorias, fez a licitação para as

empresas fazerem a reforma lá e abrigar o pessoal. Então, tem que se ter

realmente agilidade para resolver os problemas. Muitas vezes, não é uma

questão de defesa da Prefeita. Eu me recordo muito bem que na última

apresentação de alguns Secretários, concederam-me a palavra e eu falei que há

certos projetos, há certas situações, que “têm que ser colocadas embaixo do

braço”. O Vereador Wagner Moura, que foi Secretário, sabe disto. Tem que ir

com afinco, senão, não adianta. O sistema burocrático na administração pública,

seja em qualquer esfera, é uma coisa absurda. Não se faz uma licitação em

menos de 06 meses. É difícil, não se faz. É uma burocracia imensa, Sr.

Presidente. É muita burocracia. Em minha opinião, a “866”, que trata de

licitações, tem uma particularidade: ela só “atravanca”. É só, Sr. Presidente.




108




Presidente, nobres Pares, Vereador “Roxinho”, desculpe. Acho que foi até em

tom de descontração que o “nomeei” informalmente, mas eu tenho certeza que

V. Exa. compreendeu. Os Vereadores que compõem a base da Prefeita do PT,

que digam em Plenário quem efetivamente é o líder do governo, senão, nós

ficamos perdidos e acabamos, por nós mesmos – não é, Vereador “Doda”? –

“nomeando”. Eu acabei de “nomear” o “Roxinho”, mas ele já desdisse o que

disse. Por eliminação, só resta o Vereador Wagner Moura e o Vereador Jair

dizerem se eles são ou não os líderes. Vamos ver se por eliminação nós

identificamos o líder do governo do PT no Plenário. O “Roxinho”, por

eliminação, já disse que não é o líder. Vereador, eu gostei da sua fala aqui, acho

que é uma proposta. Quando eu falei que o Chucre estaria aqui no dia 18, eu

falei na informalidade. Na Cota 200, urbanizou-se o Jardim Europa e a

urbanização avança para o “Mangueira”. Tem uma nova licitação, que está para

sair, do Governo, para avançar a urbanização da segunda fase. Eu soube que ele

estaria, no dia 18, conversando com os moradores lá sobre essa nova fase da

urbanização do Jardim Mangueira. Isso, informalmente, mas, se V. Exa. quiser,

leve para a Prefeita. Eu acho importante aproveitar a vinda dele e de repente

pautar isso, com muita clareza. Eu até sugiro, Sr. Presidente, Vereador

Aguinaldo Araújo, convocar a Prefeita para que ela venha aqui no Parlamento.

Vereador Wagner, eu acho muito mais fácil uma convocação do Parlamento,

para ela vir aqui, assim como diversas vezes o Parlamento já foi até ela. Então,

que ela venha aqui, entre os Vereadores e nós pautemos essa questão, com o

coordenador do projeto, com ela e de repente avancemos efetivamente. Lá atrás,

quando se discutiu a venda do CSU, nós falamos em relação ao “Minha Casa,

Minha Vida”, mas eu estou convicto de que o “Minha Casa, Minha Vida” não




109



sai para o CSU. Ora, a utilização daquele terreno por uma universidade – o que

não saiu – já foi motivo de discussão. Foi também discutida a sua utilização para

o “Minha Casa, Minha Vida”. Por isso o Parlamento rejeitou a venda: como já

tinha destinação para um programa, não achou justo votar pra utilização em

outro programa, em detrimento das seis mil e quatrocentas famílias que se

inscreveram, embaixo de um sol escaldante. Foi mais uma promessa não

cumprida da Prefeita Marcia Rosa, porque no terreno do CSU não se construiu

nenhuma casa do “Minha Casa, Minha Vida” e na verdade não houve nenhuma

destinação. Quem sabe, de repente, com um pouco mais de seriedade e o

Parlamento envolvido na cobrança, nós consigamos uma destinação. Como o

Vereador “Roxinho” colocou aqui, talvez atendendo aos desabrigados de 2008 e

de 2011, os que tiveram as suas casas incendiadas. Uma ação rápida para

aqueles que tiveram suas casas incendiadas, porque já havia previsão dentro do

projeto de urbanização. Como eles tinham cadastro em 2007, agilizou-se muito

rapidamente. Eu concordo que é preciso ter um pouco de vontade para

desburocratizar, avançar e encerrar definitivamente, porque eu acho que

ninguém aqui fica contente em discutir uma questão que tem solução. É muito

pequeno, perto da grandiosidade da máquina, promover moradias para atender a

esse déficit pequeno. É só, Sr. Presidente.


Presidente, Srs. Vereadores, após ouvir atentamente os Vereadores que me

antecederam, bem como o Vereador “Roxinho”, eu não poderia, de forma

alguma, deixar de mencionar, nobre Vereador “Roxinho”, que eu sei que

governar não é fácil. Não é fácil, mesmo, você cuidar de uma população de

cento e vinte mil habitantes e já estamos ultrapassando, falando exclusivamente




110



da nossa Cubatão. Porém, quando apontamos aqui o recurso que nós temos,

nobre Vereador César, quando apontamos aqui um item como o que nós

mostramos aqui: míseros 400 reais para um aluguel, para um “número

minúsculo” de famílias, com um Orçamento fabuloso e um problema tamanho,

achar que resolvendo um problema ali resolveu todos os problemas da cidade

não é o caminho. O caminho é a discussão, apontarmos aqui responsabilidade,

compromisso e acima de tudo comprometimento, nobre Vereador César. Não

basta só se sentar, achar que foi ali, deu cinco enxovais e resolveu o problema.

Não são cinco enxovais, não. Não é uma reunião exclusiva, não. É fazer a

máquina trabalhar. É cobrar responsabilidade da máquina. É ter

comprometimento com as famílias. Aqui nós estamos falando de um número

irrisório de famílias, mas que perderam tudo, que perderam a sua dignidade. Nós

mostramos a comunidade da Vila Teimosa, que está aqui pedindo socorro. Nós

podemos resolver o problema deles? Não temos força, nobre Vereador César,

mas podemos contribuir, podemos cobrar, podemos “gritar” aqui, pedir socorro

para que a Administração os ajude. Foi apresentada aqui uma série de caminhos,

mas que se venha discutir um caminho real, a possibilidade de dizer: “Eu vou

tentar”, “Eu não vou prometer, mas eu vou tentar”. Vamos abraçar de frente.

Nós temos um buraco, vamos tentar tapar esse buraco. Nós estamos falando de

uma discussão salutar dos problemas da cidade. Não estamos falando de um

ponto, estamos falando da cidade como um todo. Quando falamos em “governar

de costas”, é porque nós sabemos do que estamos falando, nós temos recurso.

Nós não estamos falando de uma cidade miserável, não! Nós estamos falando de

um Orçamento de 01 bilhão e 300 milhões. Temos que “inchar o peito” e falar

com força, porque temos dinheiro. Vá a cidades do interior e compare. A nossa

“sobrinha” de 300 milhões – podemos até ousar – muita cidade do interior não




111



tem de Orçamento e a cidade anda. Aqui, com 01 bilhão e 300 milhões, nós

vemos famílias recebendo 400 reais, 100 reais, famílias pedindo “pelo amor de

Deus”. É desta discussão que nós estamos falando. É este o caminho que nós

estamos apontando: discutir, nobre Vereador Ademário, a real situação da nossa

cidade, algo com que nós sonhamos. É só, Sr. Presidente.


1ª discussão o projeto de lei nº 75/14, com emenda.


411/2014, de autoria do Vereador Severino Tarcício da Silva, que “Institui o dia

10 de outubro no Calendário Oficial do Município de Cubatão como sendo o

DIA DO MOTORISTA E CONDUTOR DE AMBULÂNCIA E PILOTO DE

MOTOLÂNCIA e dá outras providências”.



COMISSÃO DE SAÚDE



AUTOR: SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA

ASSUNTO: INSTITUI O DIA 10 DE OUTUBRO NO

CALENDÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE

CUBATÃO COMO SENDO O “DIA DO

MOTORISTA E CONDUTOR DE AMBULÂNCIA

E PILOTO DE MOTOLÂNCIA” E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS.

DATA: 16/ABRIL/2014




112



PARECER EM CONJUNTO

É de autoria do ilustre Vereador Severino Tarcício da Silva, Projeto

de Lei que - INSTITUI O DIA 10 DE OUTUBRO NO CALENDÁRIO

OFICIAL DO MUNICÍPIO DE CUBATÃO COMO SENDO O “DIA D O

MOTORISTA E CONDUTOR DE AMBULÂNCIA E PILOTO DE

MOTOLÂNCIA” E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS .


Regimento Interno passam a exarar Parecer em Conjunto sobre a matéria. Às fls.

05/06, encontra-se o Parecer exarado pela Douta Assessoria Jurídica da Casa

que acatamos e a seguir transcrevemos:

“A Propositura encontra-se devidamente acompanhada de

Justificativa, onde se aponta o objetivo instituir no Calendário Oficial de Datas

Eventos do Município o “Dia do Motorista e Condutor de Ambulância e Piloto

de Motolância” a ser comemorado no dia 10 de outubro. Os dispositivos do

presente Projeto de Lei têm origem no Poder Legislativo por proposição do

Ilustre Vereador Severino Tarcício da Silva. A Constituição Federal conferiu ao

Município a competência para legislar sobre assuntos de interesse local no art.

30, inc, I, in verbis:

“Art. 30 - Compete aos Municípios:

I – legislar sobre assuntos de interesse local,”.

Considerando que se trata de instituição de dia municipal, a matéria

é de reserva ao município, restando ao nobre Edil verificar a quem a lei

Orgânica atribuiu a iniciativa para deflagrar o processo Legislativo. No caso

concreto, como se vê, a proposição visa instituir o Dia do Motorista e Condutor

de Ambulância e Piloto de Motolância, e não incorre em vício de iniciativa”.




113



A Iniciativa se adequa aos pressupostos de origem do Legislativo, e


Assim, face ao exposto, e nos aspectos cuja análise cabem a estas

Comissões, o técnico, jurídico e legal, não se vislumbra óbice a sua normal

tramitação. Quanto ao mérito, cabe ao Douto Plenário decidir a conveniência e



Sala das Comissões, 09 de fevereiro de 2015.






COMISSÃO DE SAÚDE

(aa) - Ivan da Silva

Presidente

Jair Ferreira Lucas Adeildo Heliodoro dos Santos



a palavra. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, eu não poderia, de forma alguma,

deixar de registrar e lembrar deste projeto de lei, que se refere ao Motorista e

Condutor de Ambulância e Piloto de Motolância, quando temos o seguinte: “Os

profissionais na área da Saúde contam, hoje em dia, com mais de 750 mil

condutores de ambulância e pilotos de motolância (cerca de 150 mil somente no




114



Estado de São Paulo), sendo que em nosso Município, o SAMU, 192, conta,

atualmente, com dezenas de motoristas/condutores/pilotos de veículos de

emergência (ambulância e motolância). Trata-se de uma categoria profissional

respeitada pela população, porque, a exemplo do Corpo de Bombeiros, são

apaixonados pelo trabalho que fazem, e, principalmente, pela possibilidade de

salvar vidas e socorrer os mais necessitados, enfrentando condições adversas no

trânsito das grandes cidades, onde todas eventualidades são possíveis. É de se

destacar que a inclusão do Dia do Motorista e Condutor de Ambulância e Piloto

de Motolância no Calendário Oficial de Cubatão significa motivar a categoria,

reconhecendo, em âmbito municipal, a justa homenagem que vigora em nível

estadual, através da Lei 14.972/2013, buscando retribuir para estes profissionais

abnegados, o reconhecimento pelos serviços prestados em prol de toda a

população cubatense, principalmente, os mais fragilizados. Valorizar esta

categoria profissional é enaltecer a função social do servidor público, que deve

trabalhar com sensibilidade e competência, mas também deve ser reconhecido

pelo brilhante serviço social prestado para a cidade de Cubatão”. Então, o dia 10

de outubro, Sr. Presidente, no Calendário Oficial do Município de Cubatão, com

a aprovação deste projeto, será uma data importante, em que com certeza os

Motoristas, Condutores de Ambulância e Pilotos de Motolância serão

lembrados. É, com certeza, uma valorização real e merecida. Eu não poderia

deixar de lembrar também do nobre Vereador Ivan, que na oportunidade

pleiteava apresentar um projeto de tal magnitude. Isso só demonstra, nobre Edil,

a vossa preocupação e acompanhamento com os problemas sociais da cidade,

com o melhor para toda a comunidade, em geral, como citamos aqui, que não é

uma comunidade pequena. Os Motoristas, Condutores de Ambulância e Pilotos

de Motolância merecem ser lembrados pela função que cumprem e pelo bem




115



que fazem à nossa população. Antecipo meu voto favorável e já agradeço aos

nobres Edis pela aprovação deste projeto tão importante, nesta data, para essas

pessoas que realmente fazem a diferença. Era só, Sr. Presidente.






a palavra, Sr. Presidente, para solicitar à V Exa. que consulte o Plenário, para

que o presente projeto de lei seja apreciado por grupo de artigos, do 1º ao 3º.








566/2014, de autoria do Vereador Ricardo de Oliveira, que “Dispõe sobre

critérios para embarque e desembarque de passageiros que utilizam a rede de

transporte público do Município de Cubatão e dá outras providências”.

- É encaminhada à Mesa, a seguinte emenda:




116



EMENDA AO PROJETO DE LEI Nº 36/2014

Acrescenta Parágrafo Único ao Artigo 1º do Projeto de Lei nº

36/2014, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Parágrafo Único – A revogação que trata o “caput” abrange também

as atividades contidas na Lei Municipal nº 2.399,

de 29 de abril de 1997 e na Lei Complementar nº

77, de 02 de dezembro de 2014.”


(a) - Ivan da Silva

O SR. PRESIDENTE - Tendo em vista o

recebimento de emenda, de autoria do Vereador Ivan da Silva, o presente projeto

de lei é retirado da pauta e retornará às Comissões Permanentes competentes

para análise, conforme disposto no parágrafo 1º, do artigo 129 do Regimento

Interno.


128/2015, de autoria do Vereador Ivan da Silva, que “Dispõe sobre a criação do

PROGRAMA DOAÇÃO DE SANGUE ITINERANTE, e fixam outras

providências”.









117




COMISSÃO DE SAÚDE



AUTOR: IVAN DA SILVA

ASSUNTO: DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO

“PROGRAMA DOAÇÃO DE SANGUE

ITINERANTE”, E FIXAM OUTRAS

PROVIDÊNCIAS.

DATA: 10/FEVEREIRO/2015.

PARECER EM CONJUNTO

Chega a estas Comissões, para análise, Projeto de Lei que -

DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO “PROGRAMA DOAÇÃO DE

SANGUE ITINERANTE”, E FIXAM OUTRAS PROVIDÊNCIAS , de

autoria do Excelentíssimo Senhor Vereador Ivan da Silva.



Às fls. 05/06, encontra-se Parecer exarado pela Douta Assessoria


“Em sua Justificativa, o projeto “(...) facilitará e incentivará a

doação, já que o doador poderá doar sangue nas proximidades da sua

residência”.

Sob o aspecto formal, a matéria atinente à proteção e defesa da

saúde é de competência legislativa concorrente da União, dos Estados, do




118



Distrito federal e também dos Municípios, estes para suplementar a legislação

federal e estadual no que couber, dentro dos limites do predominante interesse

local (artigo 24, XII, e 30, 11, Constituição Federal).

Não bastasse isso, a competência desta Casa ampara-se na

competência municipal para legislar sobre assuntos predominantemente locais,

nos termos do artigo 30, inciso I, da Constituição Federal.

A Lei nº 10.205, de 21 de março de 2001, que regulamenta o § 4º

do art. 199 da Constituição Federal, relativo à coleta, processamento, estocagem,

distribuição e aplicação do sangue, seus componentes e derivados, e estabelece

ainda, o ordenamento institucional indispensável à execução adequada dessas

atividades, em seu artigo 14, traz os princípios e diretrizes que devem reger a

Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados, sendo que, em

seu inciso II, há previsão expressa do dever do Poder Público de estimular a

doação de sangue, como ato relevante de solidariedade humana e compromisso

social.

Por outro lado, o projeto de lei em questão não cria nem extingue

Secretarias e Órgãos da Administração Pública; não cria ou extingue cargos,

funções ou empregos Público, e não fixa a respectiva remuneração; e,

finalmente, não dispõe sobre servidores públicos nem tampouco sobre os

respectivos regimes Jurídicos. Inexiste, portanto, ofensa às iniciativas

legislativas constitucionalmente reservadas ao Chefe do Poder Executivo, nos

termos do artigo 24, parágrafo 2º, da Constituição Bandeirante”!.

A iniciativa se adequa aos pressupostos de origem do Legislativo e

encontra-se redigida em regulares formas.

Assim, face ao exposto, nos aspectos cuja análise cabem a estas

Comissões, não se vislumbra óbice a sua normal tramitação.




119












COMISSÃO DE SAÚDE

(aa) - Ivan da Silva

Presidente

Jair Ferreira Lucas Adeildo Heliodoro dos Santos














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1ª discussão o projeto de lei nº 05/15. Esgotada a pauta da Ordem do Dia e nada

mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente Sessão Ordinária.

- LEVANTA-SE A SESSÃO. (19h53m).

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