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GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO PROJETO DE GESTÃO AMBIENTAL INTEGRADA -BICO DO PAPAGAIO- ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO COBERTURA E USO DA TERRA FOLHA SB.22-Z-B (Xambioá) -ESTADO DO TOCANTINS- SÉRIES ZEE – TOCANTINS / BICO DO PAPAGAIO / Cobertura e Uso da Terra – V.3/5 Palmas 2005

COBERTURA E USO DA TERRA - web.seplan.to.gov.brweb.seplan.to.gov.br/Arquivos/download/Relatorio_Cobertura_Uso... · correspondente à Folha SB.22-Z-B (Xambioá) no território tocantinense,

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GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS

SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO

PROJETO DE GESTÃO AMBIENTAL INTEGRADA -BICO DO PAPAGAIO-

ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO

COBERTURA E USO DA TERRA FOLHA SB.22-Z-B (Xambioá) -ESTADO DO TOCANTINS-

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Palmas 2005

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS

Marcelo de Carvalho Miranda Governador

Raimundo Nonato Pires dos Santos Vice-Governador

SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE

Lívio William Reis de Carvalho Secretário

Nilton Claro Costa Subsecretário

Eduardo Quirino Pereira Diretor de Zoneamento Ecológico-Econômico

Belizário Franco Neto Diretor de Meio Ambiente

e Recursos Hídricos

Glênio Benvindo de Oliveira Diretor de Orçamento

Félix Valóis Guará Diretor de Planejamento

Joaquín Eduardo Manchola Cifuentes Diretor de Pesquisa

e Informações

Ana Maria Demétrio Diretora de Administração

e Finanças

Eder Soares Pinto Diretor de Ciência

e Tecnologia

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Luiz Inácio Lula da Silva Presidente

José Alencar Gomes da Silva Vice-Presidente

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima Ministra

SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DA AMAZÔNIA

Jörg Zimmermann Secretário (substituto)

SECRETARIA TÉCNICA DO SUBPROGRAMA DE POLÍTICAS

DE RECURSOS NATURAIS

Francisco José de Barros Cavalcanti Secretário Técnico

PROGRAMA PILOTO PARA PROTEÇÃO DAS FLORESTAS

TROPICAIS DO BRASIL – PPG-7

Alberto Lourenço Coordenação Geral

Cooperação Financeira para o Tocantins: União Européia - CEC

Rain Forest Fund - RFT

Cooperação Técnica: Departament for International Development - DFID

Parceria: Banco Mundial

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE

DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO

Projeto de Gestão Ambiental Integrada -Bico do Papagaio-

Zoneamento Ecológico-Econômico

Execução pela Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente – Seplan, Diretoria de Zoneamento Ecológico- Econômico – DZE, em convênio com o Ministério do Meio Ambiente – MMA, por meio do Subprograma de Política de Recursos Naturais – SPRN /

Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil – PPG-7

COBERTURA E USO DA TERRA FOLHA SB.22-Z-B (Xambioá)

- Estado do Tocantins - Escala 1:250.000

TEXTO EXPLICATIVO ORGANIZADO POR

Eduardo Quirino Pereira Lindomar Ferreira dos Santos

Ricardo Ribeiro Dias Jailton Soares dos Reis

CRÉDITOS DE AUTORIA

TEXTO EXPLICATIVO Helena Kyoe Ito

Bernadete C. Carvalho Gomes Pedreira Cláudia Linhares

Cláudio Aparecido de Almeida Luciana de Souza Soler Eduardo Quirino Pereira

Lindomar Ferreira dos Santos Ricardo Ribeiro Dias

Jailton Soares dos Reis

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO Eduardo Quirino Pereira

Lindomar Ferreira dos Santos Ricardo Ribeiro Dias

Jailton Soares dos Reis José Roberto Ribeiro Forzani

Coordenação editorial a cargo da Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico - DZE

Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente - Seplan

Revisão de Texto Waleska Zanina Amorim

ITO, Helena Kyoe; PEDREIRA, Bernadete C. Carvalho Gomes; LINHARES, Cláudia; ALMEIDA, Cláudio Aparecido de; SOLER, Luciana de Souza; PEREIRA, Eduardo Quirino; SANTOS, Lindomar Ferreira dos; DIAS, Ricardo Ribeiro; REIS, Jailton Soares dos.

Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Xambioá. Cobertura e Uso da Terra da Folha SB.22-Z-B. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Eduardo Quirino Pereira, Lindomar Ferreira dos Santos, Ricardo Ribeiro Dias e Jailton Soares dos Reis. Palmas, Seplan/DZE, 2005.

66p., ilust.

Séries ZEE – TOCANTINS / Bico do Papagaio / Cobertura e Uso da Terra - v. 3/5.

Executado pela Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan) por meio de convênio firmado entre a Seplan e o Ministério do Meio Ambiente.

1. Cobertura e Uso da Terra. 2. Zoneamento Ecológico-Econômico. 3. Gestão Territorial. 4. Norte do Tocantins. Ilustrações. Tocantins. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente. II. Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico. III. Título.

CDU 504.5 (811.7)

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Palavra do Governador

O meu governo, após ampla discussão com a sociedade, definiu como um dos seus macroobjetivos no PPA 2004-2007 o aumento da produção com desenvolvimento sustentável, tendo como orientações básicas a redução das desigualdades regionais, a promoção de oportunidades à população tocantinense e a complementaridade com as iniciativas em nível nacional para os setores produtivo e ambiental na Amazônia Legal e no Corredor Araguaia-Tocantins.

Para o aumento da produção com desenvolvimento sustentável, entre outras ações, temos conduzido a elaboração dos zoneamentos ecológico-econômicos e dos planos de gestão territorial para as diversas regiões do Estado. Estas ações permitem a identificação, mapeamento e descrição das áreas com importância estratégica para a conservação ambiental e das áreas com melhor capacidade de suporte natural e socioeconômico para o desenvolvimento das atividades e empreendimentos públicos e privados.

Fico feliz em entregar à sociedade mais um produto relacionado ao Zoneamento Ecológico-Econômico e ao Plano de Gestão Territorial da Região Norte do Tocantins, e ratifico o meu compromisso com a melhoria da qualidade de vida da população residente na referida área, pautado na viabilização de atividades e empreendimentos, na redução da pobreza e na conservação dos recursos hídricos e biodiversidade.

Confio plenamente no uso das informações desta publicação e afirmo que o Estado do Tocantins caminha, a passos largos, rumo a um novo estágio de desenvolvimento econômico e social, modelado pela garantia de boa qualidade de vida às próximas gerações.

Marcelo de Carvalho Miranda Governador

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A Word from the Governor

My government, after a broad discussion with society, has defined as one of its macro objectives in the 2004-2007 PPA (Pluriannual Plan) the increase of the State’s output with sustainable development, having as basic guidelines the reduction of regional inequalities, the promotion of opportunities to the Tocantins people and the complement of the national level initiatives for the Legal Amazon and the Araguaia-Tocantins corridor production and environmental sectors.

To increase production with sustainable development, among other actions, we are setting up ecological-economic zoning and territorial management plans for the various State regions. These actions allow the categorizing, mapping and description of environmental conservation areas of strategic importance and of the areas with better natural and socio-economic support capacity for carrying-out the public and private activities and enterprises.

I’m glad to bring forth another product of the Ecological-Economic Zoning and of the Tocantins State North Region Territorial Management Plan, and confirm my commitment with the improvement of the region’s people quality of life, centered on the feasibility of the activities and enterprises, in poverty reduction and in the preservation of the water resources and biodiversity.

I fully endorse the use of the information of this booklet and am truly confident that the Tocantins State is heading, with large steps, towards a new stage of economic and social development, designed to ensure the best quality of life to the next generations.

Marcelo de Carvalho Miranda Governor

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Apresentação

O Governo do Estado do Tocantins tem conseguido incorporar o segmento ambiental no planejamento e gestão das políticas públicas. Por meio do Zoneamento Ecológico-Econômico, considerado o ponto estratégico do Estado para possibilitar avanços no desenvolvimento econômico com conservação e proteção ambiental, a Seplan tem, eficientemente, gerado produtos que subsidiam a gestão do território tocantinense.

Buscando aumentar a lista de produtos do Zoneamento Ecológico-Econômico disponíveis para a sociedade e os órgãos dos governos federal, estadual e municipal, apresento o estudo “Cobertura e Uso da Terra da Folha S.B.22-Z-B (Xambioá)”, o qual foi elaborado com recursos do Tesouro do Estado e do Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7), através do Ministério do Meio Ambiente e do Banco Mundial.

O estudo de cobertura e uso da terra, realizado a baixo custo, teve como principais instrumentos imagens de satélite, base de dados da Seplan e produtos cartográficos do Radambrasil, complementados com trabalho de campo. Sobre estes dados foi aplicada metodologia para avaliar a dinâmica ocupacional da área no período 1995-2000, identificando e qualificando os diferentes tipos de cobertura e uso da terra. Foram definidas 16 unidades de cobertura e uso da terra. O objetivo deste trabalho foi gerar informações em quantidade e qualidade suficientes para a elaboração do ZEE do Norte do Estado doTocantins

Sumarizando, o estudo ora apresentado supre, momentaneamente, a falta de mapeamentos tradicionais na escala 1:250.000 e se traduz numa contribuição desta Seplan para a ampliação do conhecimento dos recursos naturais do Tocantins e subsídio para o planejamento regional.

Lívio William Reis de Carvalho Secretário do Planejamento e Meio Ambiente

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Resumo

O trabalho de análise multitemporal da cobertura e uso da terra, na área

correspondente à Folha SB.22-Z-B (Xambioá) no território tocantinense, foi realizado na escala

1:250.000 e para o período 1995-2000. Seu objetivo foi avaliar a dinâmica ocupacional dessa

superfície nestes seis anos, identificando e quantificando os diferentes tipos de cobertura e uso da

terra por meio de imagens dos sensores TM e ETM+ dos satélites Landsat 5 e 7, respectivamente, e

de trabalho de campo. O trabalho também visou subsidiar o Governo do Estado do Tocantins nos

seguintes aspectos: (1) ordenamento territorial da região; (2) planejamento de ações nos setores de

transporte e de monitoramento e inventário de recursos hídricos; (3) definição de uma política de uso

da terra; (4) avaliação dos impactos ou degradações ambientais atuais e futuros e (5) manejo dos

recursos de vida silvestre, entre outros. O mapeamento da cobertura e uso da terra foi realizado a

partir do levantamento e análise bibliográfica seguidos pela montagem de base cartográfica;

processamento de imagens de satélites; definição de legenda preliminar; interpretação de imagens

de satélite; planejamento e realização de trabalho de campo; elaboração do mapa final de cobertura

e uso da terra, e confecção do relatório técnico. Na Folha Xambioá, situada nas regiões

fitoecológicas de Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Aberta e Cerrado, foram mapeadas

as seguintes unidades de cobertura e uso da terra: (1) Área Urbana com Edificações Mistas; (2)

Lagos Naturais; (3) Reservatórios, Açudes e Represas; (4) Rios; (5) Terra Úmida Não Florestada; (6)

Praias; (7) Pecuária Intensiva; (8) Mata-de-Galeria / Mata Ciliar; (9) Cerradão; (10) Cerrado Sentido

Restrito; (11) Agropecuária de Subsistência; (12) Babaçual; (13) Floresta Ombrófila Densa Aluvial;

(14) Floresta Ombrófila Densa Submontana; (15) Floresta Ombrófila Aberta Submontana; (16)

Capoeira. A área em estudo encontra-se bastante antropizada, restando cerca de 28% de sua

extensão coberta com vegetação primitiva que, via de regra, encontra-se bastante alterada e/ou

perturbada. Considerando os limites municipais, constatou-se que as partes dos municípios de

Riachinho e Ananás, bem como os municípios de Araguanã e Xambioá apresentam-se com maior

intensidade de antropização. De maneira análoga, considerando os limites das bacias hidrográficas,

constatou-se que partes das bacias dos rios Muricizal e Lontra e do ribeirão Corda, bem como a

parte da bacia do rio Araguaia, localizada no município de Ananás, também se encontram bastante

antropizadas. Apontou-se como medidas prioritárias a intensificação de programas de fiscalização e

monitoramento do desmatamento, juntamente com a avaliação ecológica nas áreas com

remanescentes de floresta, para a identificação da sua importância para a preservação da fauna e

da flora.

xi

Sumário

LISTA DE FIGURAS.................................................................................................................................................xiii

LISTA DE FOTOS .................................................................................................................................................... xv

LISTA DE QUADROS .............................................................................................................................................xvii

LISTA DE TABELAS ............................................................................................................................................... xix

LISTA DE SIGLAS E ACRÔNIMOS........................................................................................................................ xxi

1 – INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................................1

1.1 – Apresentação ....................................................................................................................................................1

1.2 – Localização e acesso ........................................................................................................................................1

1.3 – Material e base de dados ..................................................................................................................................2

1.4 – Metodologia .......................................................................................................................................................4

2 – UNIDADES DE MAPEAMENTO ..............................................................................................................9

2.1 – Definição das classes de cobertura e uso da terra ...........................................................................................9

3 – RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................................................13

3.1 – Quantificação de áreas de unidades mapeadas.............................................................................................13

3.2 – Discussão sobre as unidades mapeadas .......................................................................................................24

4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................................33 4.1 – Conclusões......................................................................................................................................................33

4.2 – Recomendações..............................................................................................................................................34

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................37 ILUSTRAÇÕES FOTOGRÁFICAS...............................................................................................................39

xii

xiii

Lista de Figuras

1 – Localização da área mapeada .................................................................................................................................... 3

2 – Cobertura e uso da terra da Folha SB.22-Z-B (Xambioá) combinado com os limites municipais .............................. 24

3 – Cobertura e uso da terra da Folha SB.22-Z-B (Xambioá) combinado com os limites de bacias hidrográficas........... 25

A – Área Urbana com Edificações Mistas ........................................................................................................................ 40

B – Lago Natural .............................................................................................................................................................. 40

C – Reservatório, Açude ou Represa............................................................................................................................... 40

D – Rio Araguaia .............................................................................................................................................................. 40

E – Terra Úmida Não Florestada...................................................................................................................................... 40

F – Praia ........................................................................................................................................................................... 40

G – Pecuária Intensiva ..................................................................................................................................................... 40

H – Mata-de-galeria / Mata Ciliar...................................................................................................................................... 40

I – Cerradão...................................................................................................................................................................... 41

J – Cerrado Sentido Restrito ............................................................................................................................................ 41

K – Agropecuária de Subsistência ................................................................................................................................... 41

L – Babaçual .................................................................................................................................................................... 41

M – Floresta Ombrófila Densa Aluvial .............................................................................................................................. 41

N – Floresta Ombrófila Densa Submontana..................................................................................................................... 41

O – Floresta Ombrófila Aberta Submontana .................................................................................................................... 41

P – Vegetação Secundária (Capoeira)............................................................................................................................. 41

xiv

xv

Lista de Fotos

1 – Pecuária (Pecuária Intensiva) .................................................................................................................................... 42

2 – Mata de Galeria / Mata Ciliar ...................................................................................................................................... 42

3 – Capoeira ..................................................................................................................................................................... 42

4 – Floresta Ombrófila Densa Submontana ..................................................................................................................... 42

5 – Floresta Ombrófila Aberta Submontana ..................................................................................................................... 42

xvi

xvii

Lista de Quadros

1 – Legenda final de cobertura e uso da terra para a área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins.............................. 6

2 – Chave de identificação das classes de cobertura e uso da terra na área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins ............................................................................................................................................................................ 7

xviii

xix

Lista de Tabelas

1 – Área das classes de cobertura e uso da terra da Folha SB-22-Z-B (Xambioá) ......................................................... 13

2 – Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Ananás ...................................................... 14

3 – Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Angico ....................................................... 14

4 – Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Aragominas ............................................... 15

5 – Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Araguaína.................................................. 15

6 – Área das classes de cobertura e uso da terra do município de Araguanã................................................................. 16

7 – Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Araguatins ................................................. 16

8 – Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Carmolândia.............................................. 17

9 – Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Darcinópolis .............................................. 17

10 – Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Muricilândia ............................................. 18

11 – Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Piraquê.................................................... 18

12 – Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Riachinho ................................................ 19

13 – Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Santa Fé do Araguaia ............................. 19

14 – Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de São Bento do Tocantins.......................... 20

15 – Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Wanderlândia .......................................... 20

16 – Área das classes de cobertura e uso da terra do município de Xambioá ................................................................ 21

17 – Área das classes de cobertura e uso da terra em parte da bacia do rio Araguaia (A1)........................................... 21

18 – Área das classes de cobertura e uso da terra em parte da bacia do rio Muricizal (A13) ......................................... 22

19 – Área das classes de cobertura e uso da terra em parte da bacia do rio Lontra (A14) ............................................. 22

20 – Área das classes de cobertura e uso da terra em parte da bacia do ribeirão Corda (A15) ..................................... 23

21 – Área das classes de cobertura e uso da terra em parte da bacia do rio Piranhas (A16) ......................................... 23

xx

xxi

Lista de Siglas e Acrônimos

CIM – Carta Internacional ao Milionésimo

DSG – Diretoria de Serviço Geográfico

DZE – Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico

GPS – Global Positioning System

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IHS – Intensity, Hue, Saturation

INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

MMA – Ministério do Meio Ambiente

PGAI – Projeto de Gestão Ambiental Integrada

PGAI-Bico – Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio

PPG-7 – Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil

Seplan – Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente

SIG – Sistema de Informações Geográficas

SPRN – Subprograma de Políticas de Recursos Naturais

Sudam – Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia

ZEE – Zoneamento Ecológico-Econômico

xxii

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

1

1.1 – Apresentação

O presente trabalho é resultado de uma das atividades do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) dentro do Projeto de Gestão Ambiental Integrada (PGAI) da Região do Bico do Papagaio, que pertence ao Subprograma de Políticas de Recursos Naturais (SPRN) - Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7). Este subprograma foi implementado por meio de convênio entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan).

Inserida nas regiões fitoecológicas da Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Aberta e Cerrado, a área tem uma configuração de paisagens resultante do processo de pecuarização iniciado na década de 1970, e é marcada por grandes extensões contínuas de pastagens cultivadas e remanescentes de florestas e Cerrado.

A substituição das áreas de vegetação natural, principalmente de florestas por pastagens cultivadas e, menos freqüentemente, por lavouras, gerando paisagens homogêneas, favoreceu a perda de diversidade biológica (acarretando a extinção de espécies florestais de valor econômico), a redução de habitats de fauna silvestre e a degradação dos solos, entre outros efeitos ecológicos que devem ser analisados e estimados.

A fim de avaliar a dinâmica ocupacional recente da área, a Seplan realizou o trabalho de mapeamento da cobertura e uso da terra. O mapeamento, executado na escala 1:250. 000, compreendeu uma análise multitemporal para o período 1995-2000, através da

identificação e quantificação dos diferentes tipos de cobertura e uso da terra por meio de imagens dos sensores TM e ETM+ dos satélites Landsat 5 e 7, respectivamente, e através de trabalho de campo.1

O trabalho de cobertura e uso da terra2 visou auxiliar, principalmente, os técnicos do governo estadual quanto ao entendimento da evolução ocupacional da área em questão para subsidiar: (i) o ordenamento territorial da região, (ii) o planejamento de ações no setores de transporte e de monitoramento e inventário de recursos hídricos, (iii) a definição de uma política de uso da terra, (iv) a avaliação dos impactos ou degradações ambientais3 atuais e futuros, e (v) o manejo dos recursos de vida silvestre, entre outros.

1.2 – Localização e acesso

A área mapeada cobrindo parte da Folha SB. 22-Z-B (Xambioá) tem aproximadamente 8.318km2 e está delimitada a sul e a norte, respectivamente, pelas coordenadas de 7°00’00“ e 6°00’00” de latitude sul, ao norte pela coordenada de de latitude sul, a leste pela

1 Como documento complementar e subsidiário ao presente

relatório, vide “Fisionomias da Cobertura e Uso da Terra do Norte do Estado do Tocantins” (REIS, 2005).

2 Cobertura da terra relaciona-se aos tipos de feições e de objetos presentes sobre a superfície da terra. Uso da terra refere-se a forma com que a terra está sendo ocupada pelo ser humano ou às atividades humanas ou funções econômicas associadas com uma parcela da terra. Terra é o segmento da superfície do globo definido no espaço e reconhecido em função das características e propriedades compreendidas pelos atributos da biosfera, que sejam razoavelmente estáveis ou ciclicamente previsíveis, incluindo aquelas da atmosfera, solo, substrato geológico, hidrologia e resultado da atividade do homem (FAO, 1976).

3 Degradação ambiental é o processo gradual de alteração vegetativa do ambiente resultante de atividades humanas que podem causar desequilíbrio e destruição, parcial ou total, dos ecossistemas (IBGE, 1999).

1Introdução

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

2

coordenada de 48°00’00 “de longitude oeste e a oeste pelo rio Araguaia (Figura 1). Em relação às folhas geográficas na escala 1:100.000 da Carta Internacional ao Milionésimo (CIM), a área engloba integral ou parcialmente as folhas:

Xambioá...................SB-22-Z-B-II..........................IBGE

Ananás.....................SB-22-Z-D-III....................... IBGE

Padre Cícero............SB-22-Z-B-IV....................... IBGE

Araguanã..................SB-22-Z-B-V........................ IBGE

Piraquê.....................SB-22-Z-B-VI....................... IBGE

A rede de drenagem está representada por cursos d’água do sistema hidrográfico do rio Araguaia, tendo como destaques o próprio rio Araguaia e os rios Muricizal, Lontra, Corda e Piranhas, com seus respectivos afluentes.

Situada na parte norte do Estado do Tocantins, a área

abrange parcial ou totalmente os municípios de

Ananás, Angico, Aragominas, Araguaína, Araguatins,

Araguanã, Carmolândia, Darcinópolis, Muricilândia,

Piraquê, Riachinho, Santa Fé do Araguaia, São Bento

do Tocantins, Xambioá e Wanderlândia.

O acesso terrestre, a partir de Palmas, pode ser efetuado a partir de dois percursos, ambos pavimentados. No primeiro, percorre-se a rodovia TO-080 até a cidade de Paraíso do Tocantins, a partir da qual segue-se rumo norte pela rodovia BR-153 (Belém-Brasília), passando pelas localidades de Guaraí, Araguaína e Wanderlândia. Desta, ainda pela BR-153, ruma-se a Xambioá, adentrando-se na área em estudo após ter-se percorrido aproximadamente 450km a partir de Palmas.toma-se a TO-010, chegando-se a Araguatins. Daí segue-se pela TO-404 até Augustinópolis, no centro rodoviário da área em estudo, após haver-se percorrido aproximadamente 680km a partir de Palmas. Neste primeiro percurso todo o trajeto se faz por meio de rodovias pavimentadas.

Na segunda opção, parte-se Palmas pela rodovia TO-010 em direção à cidade de Lajeado, num trecho

de 50km, donde segue-se, após a travessia do rio Tocantins em balsa, por mais 21km até o município de Miracema do Tocantins. Desta localidade percorrem-se 21km pela rodovia TO-342 até Miranorte e daí rumo norte pela BR-153 até Wanderlândia, seguindo a mesma rota anterior. Outra alternativa de acesso, a partir de Araguaína, se dá pela TO-164, em direção a Araguanã, pela qual também se entra na área em estudo.

Na área destacam-se as rodovias pavimentadas BR-

153 (Araguaína-Wanderlândia-Xambioá), TO-164

(Araguaína-Araguanã-Xambioá), TO-210 (Ananás-

Angico), TO-222 (Santa Fé do Araguaia-Pontão) e TO-

416 (BR-153-Ananás). As rodovias TO-010

(Wanderlândia-Ananás-Araguatins), TO-413 (Ananás-

Antonina) e TO-420 (Piraquê-BR-153) também

integram a malha viária da área, sendo trafegáveis em

piso de leito natural.

Partindo-se das rodovias estaduais e federais, existe

uma boa rede de estradas municipais e de fazendas.

O transporte fluvial restringe-se a pequenas embarcações que trafegam pelo rio Araguaia, apresentando apenas expressividade local.

O transporte aéreo é limitado à operação de táxis aéreos, sendo as pistas de pouso de leito natural. A região é atendida pela cidade de Araguaína, localizada a sul da área mapeada, no que diz respeito a vôos regionais das principais empresas de aviação comercial do país.

1.3 – Material e base de dados

Os dados e materiais utilizados para o mapeamento da cobertura e uso da terra da Folha SB. 22-Z-B (Xambioá), Estado do Tocantins, foram os seguintes:

- mapas de cobertura vegetal e uso da terra da Folha SB-22-Z-B, do ano de 1996, na escala 1:250.000, da base de dados da Seplan;

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

3

Figura 1 - Localização da área mapeada

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

4

- plano de informação de vegetação potencial na escala 1:250.000, originário das minutas do Projeto Radambrasil e constantes na base de dados da Seplan referente à Folha SB.22-X-B (Xambioá);

- mapas de vegetação do Projeto Radambrasil, na escala 1:1.000.000, referentes às folhas SB.22 Araguaia e parte da Folha SC.22 Tocantins, e SC.22 Tocantins;

- imagens dos sensores TM e ETM+ dos satélites Landsat 5 e 7, em composição colorida das bandas TM3(B), TM4(R) e TM5(G) em papel fotográfico, na escala 1:250.000 e em meio digital, referentes às cenas 223/64 e 223/65 para os anos 1995, 1996, 1997, 1998, 1999 e 2000, e com data das passagens dos satélites entre os meses de agosto e setembro de cada ano;

- Anuário Estatístico do Tocantins (1997) e dados do Censo Agropecuário de 1996 executado pelo IBGE;

- fichas de campo e máquinas fotográficas para registro e coletas de dados e informações;

- sistemas de processamento digital de imagens (SPRING e EASI/PACE) e de informações geográficas (SPRING, PC Arc/Info e ArcView);

- GPS (Global Positioning System) de navegação para trabalho de campo;

- folhas topográficas na escala 1:250.000, referentes à Carta Internacional ao Milionésimo (CIM), SB.22-X-D - Marabá, SB.22-Z-B - Imperatriz, SB.23-Y-A - Tocantinópolis e SB.22-Z-D (Araguaína), como base das informações cartográficas - rede hidrográfica, rede viária, cidades, toponímia e coordenadas geográficas e UTM, e;

- folhas topográficas na escala 1:100.000, referentes à Carta Internacional ao Milionésimo (CIM), SB-22-Z-B-II - Xambioá, SB-22-Z-D-III - Ananás, SB-22-Z-B-IV - Padre Cícero, SB-22-Z-B-V - Araguanã e SB-22-Z-B-VI - Piraquê.

1.4 – Metodologia

O procedimento metodológico utilizado para a

realização do trabalho contou com as seguintes etapas sucessivas: a) levantamento e análise bibliográfica, b) montagem de base cartográfica, c) processamento de imagens de satélites, d) definição de legenda preliminar, e) interpretação de imagens de satélite, f) planejamento e realização de trabalho de campo; g) elaboração do mapa final de cobertura e uso da terra, h) quantificação de áreas e i) confecção do relatório técnico.

No levantamento e análise bibliográfica foram reunidos todos os dados cartográficos e alguns trabalhos científicos sobre os recursos naturais da região, em especial da vegetação e cobertura e uso da terra disponíveis em diferentes escalas. Os dados foram obtidos visando subsidiar o mapeamento proposto e montar um acervo para conhecimento da situação ambiental da área.

A montagem da base cartográfica, na escala 1:250.000, resultou do aproveitamento dos dados digitais geográficos na escala 1:100.000 (hidrografia, estradas, limites municipal e estadual) referentes a cada uma das folhas geográficas na mesma escala. Todos os dados já estavam disponíveis na base da Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico da Secretaria do Planejamento da Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (DZE/Seplan) para o Projeto de Gestão Ambiental Integrado da Região do Bico do Papagaio (PGAI-Bico do Papagaio).

O processamento de imagens de satélites foi realizado no Laboratório de Geoprocessamento da Seplan pelos técnicos da Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico. Esta fase contemplou a correção atmosférica, o georreferenciamento e o realce de imagens.

As imagens (30 cenas), cobrindo toda a área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins, foram adquiridas pela Seplan no formato Geotif e processadas no programa de processamento digital de imagens EASI/PACE.

Os efeitos atmosféricos das imagens foram corrigidos através do método de subtração do pixel escuro (dark pixel subtraction method) de CHAVEZ (1988).

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O processo de georreferenciamento foi iniciado pelas imagens do ano de 1996, mediante uma operação do tipo imagem x mapa, onde 100 pontos de controle foram coletados diretamente do mosaico vetorial de hidrografia da área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins. No georreferenciamento, as imagens foram registradas através de coordenadas geográficas e aplicação de um modelo polinomial de grau 5 e reamostragem cúbica. As imagens registradas ficaram com erro quadrático médio (RMS) em x e y de 1.65 e 1.82, respectivamente.

Na seqüência, utilizando-se a função mosaico, disponível no programa digital de imagens EASI/PACE, todas as imagens (5 cenas) foram mosaicadas e, ao invés de sofrerem uma transformação polinomial, foram escalonadas. Visando a redução das discrepâncias dos níveis de cinza das imagens, ainda neste processo, cada uma de suas bandas (3, 4 e 5) foi submetida a uma equalização dos níveis de cinza (colour matching).

O mosaico Landsat de 1996, obtido conforme descrição acima, serviu de base para o georreferenciamento das imagens dos demais anos, segundo uma operação do tipo imagem x imagem. Os pontos de controle, em número de 256, foram coletados na rede hidrográfica e nas rodovias e estradas identificáveis nas duas imagens. As imagens corrigidas ficaram com erro quadrático médio (RMS) em x e y de 1.23 e 1.15, respectivamente. Do mesmo modo que para o ano de 1996, as imagens dos anos de 1995, 1997, 1998, 1999 e 2000 foram mosaicadas. Tal procedimento foi realizado com o objetivo de evitar-se distorções entre as imagens de cada um destes anos.

Como realce de imagens, aplicou-se a cada uma das bandas dos mosaicos Landsat a ampliação linear de contraste, e no mosaico Landsat de 2000, a transformação Intensidade, Matiz e Saturação (Intensity, Hue, Saturation - IHS), para facilitar as diferenciações entre as feições de uso da terra e de Cerrado Sentido Restrito.

A definição da legenda preliminar foi estabelecida com a participação dos técnicos da DZE/Seplan. Foram

combinados e analisados os mapas de vegetação e de cobertura vegetal e uso da terra (reunidos na etapa de levantamento e análise bibliográfica), bem como interpretadas as respostas espectrais dos objetos constantes em cada um dos mosaicos Landsat.

A legenda preliminar foi elaborada com base nos dados e informações preexistentes, buscando estabelecer uma hierarquização e padronização das terminologias das classes de cobertura e uso da terra, conforme informações compiladas do sistema de classificação do uso da terra e do revestimento com dados de sensores remotos de ANDERSON et al. (1979), de MILESKI, DOI & FONZAR (1981), dos manuais técnicos de uso da terra (IBGE, 1999) e da vegetação brasileira (IBGE, 1992) e da classificação das fitofisionomias do bioma Cerrado de RIBEIRO e WALTER (1998).

A interpretação de imagens de satélite foi efetuada com base nos procedimentos do “Método das Chaves”. Este método, segundo VENEZIANI & ANJOS (1982), baseia-se num estudo comparativo e nas experiências do intérprete, apoiando-se nas fases de fotoleitura, fotoanálise e fotointerpretação, e levando em conta os elementos de reconhecimento: cor, tonalidade de cinza, forma e textura, padrão, e localização geográfica para a identificação dos objetos contidos na imagem.

A função desta fase foi gerar um mapa preliminar de cobertura e uso da terra na escala 1:250.000 com unidades interpretadas referentes a unidades simples ou associações de classes de cobertura e uso da terra. Definiu-se, também, uma chave de identificação das classes de cobertura e uso da terra para as imagens Landsat em composição colorida das bandas TM e ETM+ conforme a combinação banda/cor 3B, 4R e 5G.

Toda a etapa de interpretação de imagens foi realizada de modo digital na tela do monitor do microcomputador, ou seja, digitalizando-se os polígonos extraídos de cada unidade de mapeamento, definindo e identificando-os num plano de informação através do sistema de informações geográficas (SPRING e ArcView) e dos mosaicos de imagens. Este procedimento foi repetido para todos os anos mapeados, sendo as linhas de cada ano anterior

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transportadas para cada ano posterior, para que somente as diferenças de cobertura e uso da terra fossem extraídas.

O planejamento e realização de trabalho de campo foram executados após a etapa de fotointerpretação. No planejamento do trabalho de campo foram definidos a ficha de campo e 14 perfis contendo um total de 57 pontos obrigatórios (pontos de dúvida na interpretação) para serem observados e descritos. O trabalho de campo foi realizado em maio de 2001 em conjunto com técnicos da Seplan. Foram cobertos os 14 perfis programados e efetuadas 165 descrições de campo ao longo das rodovias estaduais e estradas vicinais. Daqueles pontos previstos como obrigatórios 50 foram descritos e ficaram 7 sem descrição em virtude da dificuldade de acesso. Os pontos adicionais foram coletados em função da maximização de obtenção de dados sobre a variação da paisagem. Os pontos de campo foram registrados com o auxílio de GPS e a sua identificação por intermédio de numeração crescente.

Após o trabalho de campo, foi elaborado o mapa final de cobertura e uso da terra, promovendo-se a confrontação de dados de campo, devidamente tabulados, revisados e analisados, com o mapa

preliminar, as imagens de satélite e a chave de identificação das classes de cobertura e uso da terra. Comparados os dados, articulou-se as unidades desta Folha com aquelas da folhas Marabá, Tocantinópolis e Araguaína, definindo-se a legenda final (Quadro 1) e a chave de identificação (Quadro 2). Efetuou-se, então, a conclusão do mapa de cobertura e uso da terra, cuja arte final foi feita no sistema ArcView.

Na seqüência, iniciou-se a quantificação de áreas dos dados de cobertura e uso da terra em km2 e percentual em relação à área dos municípios e sub-bacias que estavam contempladas integral ou parcialmente na Folha mapeada. Utilizou-se para o cálculo das áreas das unidades mapeadas as rotinas contidas no Sistema de Informações Geográficas (SIG), com os arquivos no formato vetorial.

Encerrando o trabalho de mapeamento da cobertura e uso da terra, partiu-se para a confecção do relatório técnico contemplando as informações e dados adquiridos e compilados durante o trabalho, conforme roteiro definido a partir dos manuais técnicos de uso da terra (IBGE, 1999) e da vegetação brasileira (IBGE, 1992). Tal relatório serviu de base para a confecção deste texto explicativo sobre a cobertura e uso da terra da Folha SB.22-X-B (Xambioá).

QUADRO 1 - Legenda final de cobertura e uso da terra do ZEE do norte do Estado do Tocantins Nível I (1:1.000.000 - 1:500.000) Nível II (1:250.000)

Floresta Ombrófila Densa Aluvial Floresta Ombrófila Densa Submontana Floresta Ombrófila Aberta Submontana Floresta Estacional Semidecidual Submontana Mata de Galeria / Mata Ciliar

Formações Florestais

Cerradão Formações Savânicas Cerrado Sentido Restrito Terra Úmida Terra Úmida Não Florestada

Capoeira Vegetação Secundária Babaçual Agricultura Reflorestamento Pecuária Pecuária Intensiva Agropecuária Agropecuária de Subsistência

Área Urbana com Edificações Mistas Área Urbana e ou Industrial Área Industrial Solo Exposto Praias

Lagos Naturais Reservatórios, Açudes e Represas Água Rios

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QUADRO 2 - Chave de identificação das classes de cobertura e uso da terra do ZEE do norte do Estado do Tocantins

Elementos de reconhecimento Unidades de Mapeamento

Cor / tons Textura Forma Localização

Floresta Ombrófila Densa Aluvial Vermelho-escuro e ou marrom avermelhado Muito rugosa / rugosa Irregular

Ao longo dos cursos d’água - planícies fluviais

Floresta Ombrófila Densa Submontana

Vermelho-escuro com ou sem sombreamento e ou marrom avermelhado com ou sem manchas verde-escuro

Muito rugosa / rugosa

Irregular, às vezes geométrica devido às pastagens cultivadas circunvizinhas

Relevo dissecado comformas tabulares, convexas e aguçadas

Floresta Ombrófila Aberta Submontana

Vermelho-escuro com ou sem sombreamento e ou marrom avermelhado com ou sem manchas verde-escuro

Muito rugosa / rugosa

Irregular, às vezes geométrica devido às pastagens cultivadas circunvizinhas

Relevo dissecado com formas tabulares, convexas e aguçadas

Floresta Estacional Semidecidual Submontana

Vermelho-escuro com ou sem sombreamento e ou marrom avermelhado com ou sem manchas verde-escuro

Muito rugosa / rugosa

Irregular, às vezes geométrica devido às pastagens cultivadas circunvizinhas

Relevo dissecado com formas tabulares, convexas e aguçadas

Mata de Galeria / Mata Ciliar Vermelho-escuro com ou sem sombreamento e ou marrom avermelhado

Rugosa Irregular com maior dimensão na direção longitudinal

Ao longo dos cursos d’água

Cerradão

Vermelho-escuro com ou sem sombreamento e ou marrom avermelhado com ou sem manchas verde-escuro

Rugosa

Irregular, às vezes geométrica devido às pastagens cultivadas circunvizinhas

Relevo dissecado com formas tabulares, convexas e aguçadas

Cerrado Sentido Restrito Verde-claro por vezes com manchas brancas Pouco rugosa / lisa

Irregular, às vezes geométrica devido às pastagens cultivadas circunvizinhas

Relevo dissecado com formas tabulares, convexas e aguçadas

Terra Úmida Não-florestada Verde-escuro por vezes com manchas pretas Irregular Ao longo dos cursos

d’água

Capoeira Vermelho-escuro, marrom avermelhado e rosa-claro a escuro

Rugosa / pouco rugosa / lisa Irregular e geométrica Áreas de pastagem e

de floresta

Babaçual Vermelho-escuro com ou sem sombreamento e ou marrom avermelhado

Muito rugosa / rugosa Irregular Áreas de pastagem e de floresta

Reflorestamento Vermelho-escuro Pouco rugosa / Rugosa Geométrica Ao longo ou próximas de estradas

Pecuária Intensiva Verde-claro, por vezes com manchas brancas Lisa Geométrica

Relevo dissecado com formas tabulares, convexas e aguçadas e ao longo dos cursos d’água

Agropecuária de Subsistência Verde-claro, por vezes com manchas brancas Lisa Geométrica

Relevo dissecado com formas tabulares, convexas e aguçadas e ao longo dos cursos d’água

Área Urbana com Edificações Mistas Verde-claro a branco Pouco rugosa / lisa Irregular

Relevo dissecado com formas tabulares, convexa com tabular e próximos de cursos d’água e estradas

Área Industrial Verde-claro a branco Pouco rugosa / lisa Irregular Relevo dissecado com formas tabulares

Praias Branco Lisa Irregular / Sigmoidal Ao longo dos cursos d’água

Lagos Naturais Preto e azul-escuro Lisa Irregular Ao longo dos cursos d’água e em áreas de pastagens cultivadas

Reservatórios, Açudes e Represas Preto e azul-escuro Lisa Irregular Ao longo dos cursos d’água e em áreas de pastagens cultivadas

Rios Preto e azul-escuro Lisa Irregular - Nota: As unidades mapeadas foram individualizadas com base no plano de informação de vegetação potencial, na escala 1:250.000, originário das minutas

do Projeto Radambrasil; nos mapas de vegetação do Projeto Radambrasil, na escala 1:1.000.000, referentes às folhas SB.22 Araguaia e parte da Folha SC.22 Tocantins, e Folha SC.22 Tocantins; e no plano de informação de cobertura vegetal e uso da terra da base de dados da DZE/Seplan.

Fonte: Imagens Landsat TM composição colorida 3B, 4R e 5G (Mosaicos Landsat 1995, 1996, 1997, 1998 , 1999 e 2000)

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2.1 – Definição das classes de cobertura e uso da terra

Como mencionado na seção Metodologia, as classes de cobertura e uso da terra foram definidas a partir da compilação de trabalhos anteriores principalmente do Sistema de Classificação do Uso da Terra e do Revestimento do Solo com Dados de Sensores Remotos (ANDERSON et al., 1979), no Estudo Fitogeográfico do Projeto Radambrasil (MILESKI, DOI & FONZAR, 1981), dos manuais técnicos de Uso da Terra (IBGE, 1999) e da Vegetação Brasileira (IBGE, 1992), e da classificação das Fitofisionomias do Bioma Cerrado (RIBEIRO & WALTER, 1998).

As classes de cobertura e uso da terra da área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins foram organizadas em: Formações Florestais, Formações Savânicas, Agricultura, Pecuária, Área Urbana e/ou Industrial, Solo Exposto e Água, estando assim definidas:

• Formações florestais

Floresta Ombrófila Densa Submontana - formação florestal que ocupa o dissecamento do relevo montanhoso, tendo árvores com alturas aproximadamente uniformes, raramente ultrapassando os 30m e com presença de palmeiras;

Floresta Ombrófila Densa Aluvial - formação ribeirinha ou floresta ciliar que ocorre ao longo dos cursos d’água, apresentando palmeiras e ocupando os terraços antigos das planícies quaternárias, que estão sujeitos a inundações periódicas;

Floresta Ombrófila Aberta Submontana - faciação da Floresta Ombrófila Densa com árvores espaçadas de alturas aproximadamente uniformes, raramente ultrapassando os 30m e com palmeiras (babaçu e inajá);

Floresta Estacional Semidecidual Submontana - tipo de vegetação que se caracteriza por condicionar-se a duas estações climáticas bem definidas, uma chuvosa e outra com 4 a 6 meses secos. É constituída de árvores eretas, estando a altura média do estrato arbóreo entre 15 e 25m, apresentando diversos níveis de caducifólia. No conjunto florestal, situa-se entre 20 e 50% durante e estação seca;

Mata-de-Galeria/Mata ciliar - encerra as áreas encontradas na região fitoecológica do Cerrado que têm a fitofisionomia florestal associada a cursos de águas. A mata tem sua largura, em geral, proporcional ao leito do curso d’água, não ultrapassando 100m de largura de cada margem, podendo, ou não, apresentar caducifólia. As árvores são eretas com altura de 20 a 30m;

Cerradão - vegetação que se caracteriza pela presença de espécies que ocorrem no Cerrado Sentido Restrito e também por espécies de mata. A altura média do estrato arbóreo varia de 8 a 15m, o que proporciona condições de luminosidade favoráveis à

2Unidades de Mapeamento

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formação de estratos arbustivos e herbáceos diferenciados;

• Formações Savânicas

Cerrado Sentido Restrito - vegetação que se caracteriza pela presença de árvores baixas, inclinadas, tortuosas, com ramificações irregulares e retorcidas, geralmente com evidências de queimadas;

Cerrado Sentido Restrito com Mata de Galeria - vegetação que se caracteriza pela presença dos subtipos de Cerrado Sentido Restrito associados com Mata-de-galeria, onde não foi possível a individualização desta formação florestal.

• Terra Úmida

Terra Úmida Não Florestada - áreas úmidas desprovidas de vegetação arbórea, sendo dominadas por vegetação herbácea que ocorrem ao longo de cursos d’água ou ocupam os terraços de planícies de formação recentes, que estão sujeitos a inundações periódicas;

• Vegetação Secundária

Capoeira - vegetação natural que foi descaracterizada por extração de madeira, lenha e agropecuária, e que após abandono encontra-se em diferentes estágios sucessionais de regeneração. Este tipo de vegetação ocorre nas regiões fitoecológicas de Floresta Ombrófila e Estacional, e Cerrado. Nos ambientes de florestas verifica-se a presença de palmeiras;

Babaçual - vegetação com alta densidade de ocorrência de palmeiras Babaçu com altura variando de 8 a 15m, normalmente associadas a interflúvios, faixas ao longo de drenagens, áreas antropizadas (especificamente pastagem cultivada) e florestas ou matas em regeneração e/ou capoeiras;

• Agricultura

Reflorestamento - plantio de espécies exóticas - cultivo de eucalipto;

• Pecuária

Pecuária Intensiva - atividade desenvolvida onde a vegetação natural foi substituída por pastagens cultivadas (andropógon, braquiarão e quicuio) que estão em diferentes estágios de conservação, sendo destinadas à criação de gado, especialmente o gado bovino, no sistema de criação intensivo com finalidade mista (corte e leite);

• Agropecuária

Agropecuária de Subsistência - atividade desenvolvida em pequenas propriedades, que se caracteriza pela agricultura (produção em pequena escala) e pecuária (criação de suínos, bovinos e aves) familiar;

• Área Urbana e/ou Industrial

Área Urbana com Edificações Mistas - área de uso intensivo com grande parte da terra coberta por um conjunto de edificações e estruturas onde ocorre à mistura de usos que não podem ser separados. Inclui empreendimentos ao longo das vias de transportes e se caracteriza pela presença de residências, comércios e terrenos desocupados;

Área Industrial - compreende às áreas isoladas ao longo de via de transportes ocupadas por uso industrial de diferentes tipos, abrangendo indústrias leves, que se dedicam a acabamento e processamento de embalagens e produtos;

• Solo Exposto

Praias - são acúmulos de areias e cascalhos localizados ao longo dos rios, em geral, desprovidos de cobertura vegetal arbórea e herbácea. Em alguns casos, os bancos de

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areia são permanentes e apresentam vegetações arbustiva e herbácea bastante ralas;

• Água

Lagos Naturais - são corpos d’água naturalmente fechados, cujas águas não tem correnteza;

Represas - são represamentos artificiais d’água utilizados para irrigação, geração de energia elétrica, abastecimento domiciliar e bebedouros de animais;

Rios - são corpos d’água natural de dimensão variada cujas águas apresentam gradiente e deságuam noutros rios ou num lago.

Exemplos das fisionomias de cobertura e uso da terra identificadas na área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins podem ser visualizadas através das fotografias 1 a 5. Os padrões espaciais característicos das unidades de mapeamento de cobertura e uso da terra da área em estudo, obtidos por intermédio do sensor ETM+ do satélite Landsat 7, estão disponíveis no item Ilustrações Fotográficas (figuras A a P).

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3.1 – Quantificação de áreas das unidades mapeadas

A quantificação de áreas das classes de cobertura e uso da terra da Folha SB.22-Z-B (Xambioá), Estado do Tocantins, foi preparada para ser apresentada para cada um dos anos do período 1995-2000, considerando a área total mapeada, os municípios e as sub-bacias hidrográficas (SEPLAN, 1999).

As áreas das classes de cobertura e uso da terra para a área total podem ser observadas na tabela 1, enquanto as áreas por municípios inseridos total ou parcialmente na Folha SB.22-Z-B (Xambioá) são apresentados nas tabelas 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16 e por sub-bacias hidrográficas nas tabelas 17, 18, 19, 20 e 21.

Tabela 1 - Área das classes de cobertura e uso da terra da Folha SB-22-Z-B (Xambioá) Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas 6,81 0,08 6,81 0,08 6,81 0,08 6,88 0,08 7,07 0,09 7,10 0,09

Lagos Naturais 3,68 0,04 3,70 0,04 3,70 0,04 3,70 0,04 3,70 0,04 3,70 0,04

Reservatórios, Açudes e Represas 4,51 0,05 4,51 0,05 4,48 0,05 4,48 0,05 4,48 0,05 4,48 0,05

Rios 261,49 3,14 294,37 3,54 301,58 3,63 261,19 3,14 261,51 3,14 261,55 3,14

Terra Úmida Não Florestada 12,25 0,15 12,25 0,15 12,25 0,15 12,25 0,15 12,25 0,15 12,25 0,15

Praias 40,20 0,48 7,71 0,09 0,50 0,01 40,89 0,49 40,57 0,49 40,53 0,49

Pecuária Intensiva 4.460,19 53,62 4.285,80 51,53 4.358,16 52,40 4.409,09 53,01 4.512,90 54,26 4.513,29 54,26

Mata de Galeria / Mata Ciliar 72,64 0,87 70,34 0,85 68,72 0,83 68,60 0,82 67,87 0,82 67,43 0,81

Cerradão 558,64 6,72 539,22 6,48 511,14 6,15 493,61 5,93 471,23 5,67 463,42 5,57

Cerrado Sentido Restrito 206,54 2,48 196,20 2,36 195,16 2,35 194,82 2,34 193,25 2,32 193,01 2,32

Agropecuária de Subsistência 9,71 0,12 5,76 0,07 8,56 0,10 22,01 0,26 41,39 0,50 45,57 0,55

Babaçual 3,77 0,05 3,77 0,05 3,77 0,05 3,77 0,05 3,77 0,05 3,77 0,05

Floresta Ombrófila Densa Aluvial 191,73 2,31 190,00 2,28 187,15 2,25 177,00 2,13 169,61 2,04 166,92 2,01

Floresta Ombrófila Densa Submontana 776,05 9,33 717,78 8,63 682,83 8,21 655,66 7,88 614,01 7,38 598,88 7,20

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 1.130,87 13,60 1.077,01 12,95 1.010,39 12,15 936,79 11,26 883,82 10,63 856,48 10,30

Capoeira 578,70 6,96 902,54 10,85 962,59 11,57 1.027,05 12,35 1.030,36 12,39 1.079,40 12,98

TOTAL 8.317,79 100,00 8.317,79 100,00 8.317,79 100,00 8.317,79 100,00 8.317,79 100,00 8.317,79 100,00

3Resultados e Discussão

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

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Tabela 2 - Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Ananás Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas 2,21 0,15 2,21 0,15 2,21 0,15 2,21 0,15 2,21 0,15 2,21 0,15

Lagos Naturais 0,57 0,04 0,57 0,04 0,57 0,04 0,57 0,04 0,57 0,04 0,57 0,04

Reservatórios, Açudes e Represas 0,69 0,05 0,69 0,05 0,69 0,05 0,69 0,05 0,69 0,05 0,69 0,05

Rios 24,97 1,74 31,71 2,20 32,18 2,24 24,89 1,73 24,97 1,74 24,97 1,74

Terra Úmida Não Florestada 0,23 0,02 0,23 0,02 0,23 0,02 0,23 0,02 0,23 0,02 0,23 0,02

Praias 7,68 0,53 0,95 0,07 0,48 0,03 7,76 0,54 7,68 0,53 7,68 0,53

Pecuária Intensiva 847,59 58,91 850,45 59,11 888,23 61,74 888,23 61,74 901,11 62,63 943,21 65,56

Mata de Galeria / Mata Ciliar 16,70 1,16 15,20 1,06 14,46 1,00 14,41 1,00 14,39 1,00 14,27 0,99

Cerradão 176,77 12,29 174,52 12,13 166,11 11,55 160,15 11,13 153,69 10,68 150,43 10,46

Cerrado Sentido Restrito 58,78 4,09 57,80 4,02 56,76 3,95 56,48 3,93 54,96 3,82 54,92 3,82

Agropecuária de Subsistência 1,17 0,08 0,82 0,06 0,92 0,06 1,23 0,09 1,46 0,10 1,47 0,10

Babaçual - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Densa Aluvial 4,33 0,30 4,33 0,30 3,72 0,26 2,89 0,20 2,89 0,20 2,87 0,20

Floresta Ombrófila Densa Submontana - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 198,26 13,78 195,54 13,59 177,57 12,34 154,64 10,75 150,95 10,49 139,24 9,68

Capoeira 98,77 6,86 103,71 7,21 94,60 6,57 124,34 8,64 122,90 8,54 95,96 6,67

TOTAL 1.438,73 100,00 1.438,73 100,00 1.438,73 100,00 1.438,73 100,00 1.438,73 100,00 1.438,73 100,00

Tabela 3 - Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Angico Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas - - - - - - - - - - - -

Lagos Naturais - - - - - - - - - - - -

Reservatórios, Açudes e Represas 0,04 0,21 0,04 0,21 - - - - - - - -

Rios 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,01

Terra Úmida Não Florestada - - - - - - - - - - - -

Praias - - - - - - - - - - - -

Pecuária Intensiva 9,56 51,75 9,54 51,65 8,37 45,33 7,69 41,65 8,35 45,19 7,49 40,57

Mata de Galeria / Mata Ciliar 0,16 0,89 0,16 0,89 0,16 0,89 0,16 0,89 0,16 0,89 0,16 0,89

Cerradão 4,90 26,55 4,73 25,62 4,60 24,89 4,29 23,21 4,04 21,89 3,91 21,16

Cerrado Sentido Restrito - - - - - - - - - - - -

Agropecuária de Subsistência 0,60 3,22 - - 0,02 0,12 0,02 0,12 0,02 0,12 0,02 0,12

Babaçual - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Densa Aluvial - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Densa Submontana - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Aberta Submontana - - - - - - - - - - - -

Capoeira 3,21 17,38 4,00 21,63 5,31 28,76 6,30 34,11 5,89 31,90 6,88 37,25

TOTAL 18,47 100,00 18,47 100,00 18,47 100,00 18,47 100,00 18,47 100,00 18,47 100,00

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

15

Tabela 4 - Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Aragominas Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas - - - - - - - - - - - -

Lagos Naturais 1,76 0,22 1,76 0,22 1,76 0,22 1,76 0,22 1,76 0,22 1,76 0,22

Reservatórios, Açudes e Represas 0,60 0,07 0,60 0,07 0,60 0,07 0,60 0,07 0,60 0,07 0,60 0,07

Rios 21,67 2,67 23,47 2,89 24,52 3,02 21,70 2,67 21,70 2,67 21,70 2,67

Terra Úmida Não Florestada 6,90 0,85 6,90 0,85 6,90 0,85 6,90 0,85 6,90 0,85 6,90 0,85

Praias 2,84 0,35 1,04 0,13 - - 2,82 0,35 2,82 0,35 2,82 0,35

Pecuária Intensiva 306,98 37,83 296,32 36,52 289,98 35,74 296,80 36,58 304,96 37,58 299,03 36,85

Mata de Galeria / Mata Ciliar 1,76 0,22 1,76 0,22 1,76 0,22 1,76 0,22 1,76 0,22 1,76 0,22

Cerradão - - - - - - - - - - - -

Cerrado Sentido Restrito - - - - - - - - - - - -

Agropecuária de Subsistência 2,02 0,25 0,89 0,11 1,62 0,20 11,76 1,45 25,20 3,11 28,31 3,49

Babaçual 1,21 0,15 1,21 0,15 1,21 0,15 1,21 0,15 1,21 0,15 1,21 0,15

Floresta Ombrófila Densa Aluvial 59,10 7,28 58,69 7,23 58,41 7,20 55,90 6,89 50,95 6,28 48,99 6,04

Floresta Ombrófila Densa Submontana 362,54 44,68 351,39 43,30 345,80 42,61 333,81 41,14 317,71 39,15 311,50 38,39

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 0,15 0,02 0,15 0,02 0,15 0,02 0,15 0,02 0,15 0,02 0,15 0,02

Capoeira 45,66 5,63 69,04 8,51 80,51 9,92 78,04 9,62 77,49 9,55 88,48 10,90

TOTAL 811,45 100,00 811,45 100,00 811,45 100,00 811,45 100,00 811,45 100,00 811,45 100,00

Tabela 5 - Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Araguaína Área

1995, 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas - - - - - - - - - - - -

Lagos Naturais - - - - - - - - - - - -

Reservatórios, Açudes e Represas - - - - - - - - - - - -

Rios - - - - - - - - - - - -

Terra Úmida Não Florestada - - - - - - - - - - - -

Praias - - - - - - - - - - - -

Pecuária Intensiva 6,51 28,05 6,65 28,65 5,68 24,47 5,25 22,64 6,62 28,51 7,04 30,34

Mata de Galeria / Mata Ciliar 0,19 0,82 0,19 0,82 0,19 0,82 0,19 0,82 0,19 0,82 0,19 0,82

Cerradão 0,09 0,38 0,09 0,38 0,09 0,38 0,09 0,38 0,09 0,38 0,09 0,38

Cerrado Sentido Restrito - - - - - - - - - - - -

Agropecuária de Subsistência 0,10 0,45 0,10 0,45 - - - - - - - -

Babaçual - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Densa Aluvial 0,70 3,03 0,70 3,03 0,70 3,03 0,70 3,03 0,70 3,03 0,70 3,03

Floresta Ombrófila Densa Submontana - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 12,02 51,79 11,91 51,35 11,82 50,96 11,82 50,96 11,54 49,75 11,54 49,75

Capoeira 3,59 15,48 3,55 15,32 4,72 20,34 5,14 22,17 4,06 17,50 3,64 15,68

TOTAL 23,20 100,00 23,20 100,00 23,20 100,00 23,20 100,00 23,20 100,00 23,20 100,00

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

16

Tabela 6 - Área das classes de cobertura e uso da terra do município de Araguanã Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas 0,58 0,07 0,58 0,07 0,58 0,07 0,58 0,07 0,58 0,07 0,58 0,07

Lagos Naturais 0,49 0,06 0,49 0,06 0,49 0,06 0,49 0,06 0,49 0,06 0,49 0,06

Reservatórios, Açudes e Represas 0,88 0,10 0,88 0,10 0,88 0,10 0,88 0,10 0,88 0,10 0,88 0,10

rios 18,14 2,15 18,62 2,21 19,10 2,26 18,05 2,14 18,07 2,14 18,07 2,14

Terra Úmida Não Florestada 0,51 0,06 0,51 0,06 0,51 0,06 0,51 0,06 0,51 0,06 0,51 0,06

Praias 0,76 0,09 0,48 0,06 - - 1,05 0,12 1,03 0,12 1,03 0,12

Pecuária Intensiva 577,55 68,46 529,85 62,81 532,53 63,13 553,95 65,67 555,35 65,83 535,62 63,49

Mata de Galeria / Mata Ciliar - - - - - - - - - - - -

Cerradão - - - - - - - - - - - -

Cerrado Sentido Restrito - - - - - - - - - - - -

Agropecuária de Subsistência 0,15 0,02 0,42 0,05 0,42 0,05 1,00 0,12 2,19 0,26 2,60 0,31

Babaçual 0,33 0,04 0,33 0,04 0,33 0,04 0,33 0,04 0,33 0,04 0,33 0,04

Floresta Ombrófila Densa Aluvial 23,19 2,75 22,99 2,73 22,97 2,72 20,89 2,48 20,75 2,46 20,75 2,46

Floresta Ombrófila Densa Submontana 76,92 9,12 69,41 8,23 62,97 7,46 57,58 6,83 56,27 6,67 52,38 6,21

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 81,39 9,65 80,86 9,59 80,64 9,56 78,20 9,27 77,50 9,19 73,45 8,71

Capoeira 62,69 7,43 118,17 14,01 122,16 14,48 110,06 13,05 109,62 13,00 136,89 16,23

TOTAL 843,57 100,00 843,57 100,00 843,57 100,00 843,57 100,00 843,57 100,00 843,57 100,00

Tabela 7 - Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Araguatins

Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas - - - - - - - - - - - -

Lagos Naturais - - - - - - - - - - - -

Reservatórios, Açudes e Represas 0,11 1,53 0,11 1,53 0,11 1,53 0,11 1,53 0,11 1,53 0,11 1,53

rios 3,24 46,68 3,24 46,68 3,24 46,68 3,24 46,68 3,24 46,68 3,24 46,68

Terra Úmida Não Florestada - - - - - - - - - - - -

Praias - - - - - - - - - - - -

Pecuária Intensiva 1,11 15,96 1,22 17,50 1,34 19,34 1,34 19,34 1,40 20,13 1,80 25,90

Mata de Galeria / Mata Ciliar 0,92 13,30 0,71 10,22 0,66 9,52 0,66 9,52 0,66 9,52 0,66 9,52

Cerradão 1,08 15,59 1,08 15,55 0,65 9,35 0,60 8,57 0,60 8,57 0,57 8,26

Cerrado Sentido Restrito - - - - - - - - - - - -

Agropecuária de Subsistência - - - - - - - - - - - -

Babaçual - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Densa Aluvial - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Densa Submontana - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 0,10 1,45 0,10 1,45 0,10 1,45 0,10 1,45 0,10 1,45 0,10 1,45

Capoeira 0,38 5,52 0,49 7,09 0,84 12,15 0,84 12,15 0,84 12,15 0,46 6,68

TOTAL 6,95 100,00 6,95 100,00 6,95 100,00 6,95 100,00 6,95 100,00 6,95 100,00

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

17

Tabela 8 - Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Carmolândia

Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas - - - - - - - - - - - -

Lagos Naturais - - - - - - - - - - - -

Reservatórios, Açudes e Represas - - - - - - - - - - - -

Rios - - - - - - - - - - - -

Terra Úmida Não Florestada - - - - - - - - - - - -

Praias - - - - - - - - - - - -

Pecuária Intensiva 58,86 68,13 58,86 68,13 59,28 68,61 59,10 68,40 59,04 68,33 56,62 65,54

Mata de Galeria / Mata Ciliar - - - - - - - - - - - -

Cerradão - - - - - - - - - - - -

Cerrado Sentido Restrito - - - - - - - - - - - -

Agropecuária de Subsistência - - - - - - - - - - - -

Babaçual - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Densa Aluvial 0,78 0,91 0,78 0,91 0,78 0,91 0,78 0,91 0,78 0,91 0,78 0,91

Floresta Ombrófila Densa Submontana 1,03 1,19 1,03 1,19 1,03 1,19 1,03 1,19 1,03 1,19 1,03 1,19

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 19,73 22,83 19,73 22,83 19,28 22,31 19,28 22,31 19,28 22,31 19,28 22,31

Capoeira 5,99 6,93 5,99 6,93 6,03 6,98 6,21 7,18 6,27 7,25 8,68 10,05

TOTAL 86,40 100,00 86,40 100,00 86,40 100,00 86,40 100,00 86,40 100,00 86,40 100,00

Tabela 9 - Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Darcinópolis

Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas - - - - - - - - - - - -

Lagos Naturais - - - - - - - - - - - -

Reservatórios, Açudes e Represas - - - - - - - - - - - -

Rios - - - - - - - - - - - -

Terra Úmida Não Florestada - - - - - - - - - - - -

Praias - - - - - - - - - - - -

Pecuária Intensiva 62,78 50,88 62,21 50,42 59,45 48,18 54,61 44,26 56,95 46,15 56,16 45,51

Mata de Galeria / Mata Ciliar 5,68 4,61 5,68 4,61 5,59 4,53 5,59 4,53 5,45 4,41 5,35 4,34

Cerradão 33,97 27,53 33,61 27,24 31,20 25,29 30,85 25,00 30,57 24,77 30,30 24,56

Cerrado Sentido Restrito 4,37 3,54 1,29 1,04 1,29 1,04 1,29 1,04 1,24 1,00 1,04 0,84

Agropecuária de Subsistência 1,20 0,97 0,48 0,39 0,32 0,26 0,32 0,26 0,32 0,26 0,48 0,39

Babaçual - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Densa Aluvial - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Densa Submontana - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 5,55 4,50 5,55 4,50 5,55 4,50 5,55 4,50 5,48 4,44 5,48 4,44

Capoeira 9,83 7,97 14,56 11,80 19,98 16,19 25,18 20,40 23,38 18,95 24,56 19,91

TOTAL 123,39 100,00 123,39 100,00 123,39 100,00 123,39 100,00 123,39 100,00 123,39 100,00

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

18

Tabela 10 - Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Muricilândia

Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas - - - - - - - - - - - -

Lagos Naturais 0,06 0,01 0,06 0,01 0,06 0,01 0,06 0,01 0,06 0,01 0,06 0,01

Reservatórios, Açudes e Represas 0,49 0,08 0,49 0,08 0,49 0,08 0,49 0,08 0,49 0,08 0,49 0,08

Rios 25,86 4,20 25,95 4,22 25,95 4,22 25,86 4,20 25,86 4,20 25,86 4,20

Terra Úmida Não Florestada 1,09 0,18 1,09 0,18 1,09 0,18 1,09 0,18 1,09 0,18 1,09 0,18

Praias 0,09 0,01 - - - - 0,09 0,01 0,09 0,01 0,09 0,01

Pecuária Intensiva 323,72 52,63 311,80 50,70 325,66 52,95 326,93 53,16 343,66 55,88 347,22 56,46

Mata de Galeria / Mata Ciliar - - - - - - - - - - - -

Cerradão - - - - - - - - - - - -

Cerrado Sentido Restrito - - - - - - - - - - - -

Agropecuária de Subsistência - - - - 0,13 0,02 - - 0,27 0,04 0,51 0,08

Babaçual 1,44 0,23 1,44 0,23 1,44 0,23 1,44 0,23 1,44 0,23 1,44 0,23

Floresta Ombrófila Densa Aluvial 22,85 3,72 22,85 3,72 22,85 3,72 22,85 3,72 22,85 3,72 22,32 3,63

Floresta Ombrófila Densa Submontana 207,04 33,66 184,31 29,97 168,98 27,48 167,37 27,21 145,49 23,66 142,53 23,18

Floresta Ombrófila Aberta Submontana - - - - - - - - - - - -

Capoeira 32,39 5,27 67,03 10,90 68,37 11,12 68,84 11,19 73,73 11,99 73,42 11,94

TOTAL 615,03 100,00 615,03 100,00 615,03 100,00 615,03 100,00 615,03 100,00 615,03 100,00

Tabela 11 - Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Piraquê

Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas 0,49 0,05 0,49 0,05 0,49 0,05 0,49 0,05 0,49 0,05 0,49 0,05

Lagos Naturais 0,04 0,00 0,07 0,01 0,07 0,01 0,07 0,01 0,07 0,01 0,07 0,01

Reservatórios, Açudes e Represas 1,15 0,13 1,15 0,13 1,15 0,13 1,15 0,13 1,15 0,13 1,15 0,13

Rios 0,20 0,02 0,20 0,02 0,20 0,02 0,20 0,02 0,20 0,02 0,20 0,02

Terra Úmida Não Florestada - - - - - - - - - - - -

Praias - - - - - - - - - - - -

Pecuária Intensiva 558,08 61,65 531,65 58,73 522,07 57,67 537,64 59,39 557,50 61,59 528,40 58,37

Mata de Galeria / Mata Ciliar 6,72 0,74 6,72 0,74 6,63 0,73 6,63 0,73 6,60 0,73 6,60 0,73

Cerradão 21,63 2,39 18,16 2,01 17,81 1,97 17,53 1,94 17,38 1,92 17,38 1,92

Cerrado Sentido Restrito 19,51 2,16 19,38 2,14 19,38 2,14 19,38 2,14 19,38 2,14 19,38 2,14

Agropecuária de Subsistência 1,55 0,17 0,75 0,08 2,10 0,23 2,80 0,31 3,67 0,41 3,78 0,42

Babaçual 0,42 0,05 0,42 0,05 0,42 0,05 0,42 0,05 0,42 0,05 0,42 0,05

Floresta Ombrófila Densa Aluvial - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Densa Submontana 0,15 0,02 0,01 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 229,52 25,35 203,88 22,52 190,06 21,00 175,89 19,43 170,23 18,80 164,04 18,12

Capoeira 65,77 7,27 122,36 13,52 144,85 16,00 143,03 15,80 128,15 14,16 163,32 18,04

TOTAL 905,24 100,00 905,24 100,00 905,24 100,00 905,24 100,00 905,24 100,00 905,24 100,00

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

19

Tabela 12 - Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Riachinho

Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas 0,54 0,11 0,55 0,11 0,55 0,11 0,61 0,12 0,69 0,14 0,69 0,14

Lagos Naturais - - - - - - - - - - - -

Reservatórios, Açudes e Represas 0,03 0,01 0,03 0,01 0,03 0,01 0,03 0,01 0,03 0,01 0,03 0,01

Rios 1,41 0,29 1,41 0,29 1,41 0,29 1,41 0,29 1,41 0,29 1,41 0,29

Terra Úmida Não Florestada - - - - - - - - - - - -

Praias - - - - - - - - - - - -

Pecuária Intensiva 269,42 54,76 263,00 53,46 274,19 55,73 275,51 56,00 287,55 58,45 293,11 59,58

Mata de Galeria / Mata Ciliar 5,60 1,14 5,57 1,13 5,57 1,13 5,57 1,13 5,55 1,13 5,47 1,11

Cerradão 110,05 22,37 106,39 21,63 96,21 19,56 88,69 18,03 80,09 16,28 79,26 16,11

Cerrado Sentido Restrito - - - - - - - - - - - -

Agropecuária de Subsistência 0,40 0,08 0,16 0,03 0,48 0,10 0,31 0,06 1,11 0,23 1,21 0,25

Babaçual 0,38 0,08 0,38 0,08 0,38 0,08 0,38 0,08 0,38 0,08 0,38 0,08

Floresta Ombrófila Densa Aluvial 7,65 1,56 7,46 1,52 7,29 1,48 3,70 0,75 3,70 0,75 3,57 0,73

Floresta Ombrófila Densa Submontana - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 44,78 9,10 44,62 9,07 42,07 8,55 23,71 4,82 19,39 3,94 17,69 3,60

Capoeira 51,74 10,52 62,41 12,68 63,80 12,97 92,07 18,71 92,10 18,72 89,16 18,12

TOTAL 491,98 100,00 491,98 100,00 491,98 100,00 491,98 100,00 491,98 100,00 491,98 100,00

Tabela 13 - Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Santa Fé do Araguaia

Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas - - - - - - - - - - - -

Lagos Naturais 0,59 0,17 0,59 0,17 0,59 0,17 0,59 0,17 0,59 0,17 0,59 0,17

Reservatórios, Açudes e Represas 0,08 0,02 0,08 0,02 0,08 0,02 0,08 0,02 0,08 0,02 0,08 0,02

Rios 27,10 7,74 29,31 8,38 30,12 8,61 27,06 7,73 27,10 7,74 27,10 7,74

Terra Úmida Não Florestada 1,08 0,31 1,08 0,31 1,08 0,31 1,08 0,31 1,08 0,31 1,08 0,31

Praias 3,02 0,86 0,81 0,23 0,00 3,06 0,88 3,02 0,86 3,02 0,86

Pecuária Intensiva 133,10 38,03 135,08 38,60 141,78 40,52 147,84 42,25 152,56 43,60 157,27 44,94

Mata de Galeria / Mata Ciliar - - - - - - - - - - - -

Cerradão - - - - - - - - - - - -

Cerrado Sentido Restrito - - - - - - - - - - - -

Agropecuária de Subsistência 0,03 0,01 0,03 0,01 0,07 0,02 0,07 0,02 0,07 0,02 0,07 0,02

Babaçual - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Densa Aluvial 50,61 14,46 50,61 14,46 50,10 14,32 49,65 14,19 47,44 13,56 47,44 13,56

Floresta Ombrófila Densa Submontana 91,98 26,28 75,26 21,51 72,99 20,86 67,04 19,16 66,80 19,09 66,31 18,95

Floresta Ombrófila Aberta Submontana - - - - - - - - - - - -

Capoeira 42,35 12,10 57,09 16,31 53,13 15,18 53,47 15,28 51,20 14,63 46,98 13,43

TOTAL 349,94 100,00 349,94 100,00 349,94 100,00 349,94 100,00 349,94 100,00 349,94 100,00

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

20

Tabela 14 - Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de São Bento do Tocantins

Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas 0,07 0,02 0,07 0,02 0,07 0,02 0,07 0,02 0,07 0,02 0,07 0,02

Lagos Naturais - - - - - - - - - - - -

Reservatórios, Açudes e Represas 0,01 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00

Rios - - - - - - - - - - - -

Terra Úmida Não Florestada - - - - - - - - - - - -

Praias - - - - - - - - - - - -

Pecuária Intensiva 123,41 39,94 118,06 38,21 121,99 39,48 121,38 39,28 123,58 39,99 135,27 43,78

Mata de Galeria / Mata Ciliar 14,08 4,56 13,75 4,45 13,18 4,26 13,17 4,26 12,93 4,18 12,93 4,18

Cerradão 69,47 22,48 68,02 22,01 63,17 20,44 61,44 19,88 56,25 18,20 53,60 17,35

Cerrado Sentido Restrito 83,89 27,15 80,62 26,09 80,62 26,09 80,62 26,09 80,62 26,09 80,62 26,09

Agropecuária de Subsistência - - - - 0,04 0,01 0,06 0,02 0,07 0,02 0,10 0,03

Babaçual - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Densa Aluvial 1,12 0,36 1,12 0,36 1,12 0,36 1,12 0,36 1,05 0,34 1,05 0,34

Floresta Ombrófila Densa Submontana - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 3,07 0,99 3,07 0,99 2,73 0,88 2,69 0,87 2,69 0,87 2,52 0,82

Capoeira 13,88 4,49 24,28 7,86 26,07 8,44 28,45 9,21 31,73 10,27 22,82 7,39

TOTAL 309,01 100,00 309,01 100,00 309,01 100,00 309,01 100,00 309,01 100,00 309,01 100,00

Tabela 15 - Área das classes de cobertura e uso da terra de parte do município de Wanderlândia

Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas 0,18 0,03 0,18 0,03 0,18 0,03 0,18 0,03 0,18 0,03 0,18 0,03

Lagos Naturais 0,02 0,00 0,02 0,00 0,02 0,00 0,02 0,00 0,02 0,00 0,02 0,00

Reservatórios, Açudes e Represas 0,09 0,02 0,09 0,02 0,09 0,02 0,09 0,02 0,09 0,02 0,09 0,02

Rios - - - - - - - - - - - -

Terra Úmida Não Florestada 0,27 0,05 0,27 0,05 0,27 0,05 0,27 0,05 0,27 0,05 0,27 0,05

Praias - - - - - - - - - - - -

Pecuária Intensiva 253,77 48,81 255,02 49,05 249,76 48,04 249,44 47,98 248,51 47,80 238,26 45,82

Mata de Galeria / Mata Ciliar 11,54 2,22 11,32 2,18 11,32 2,18 11,25 2,16 11,25 2,16 11,23 2,16

Cerradão 61,95 11,92 57,84 11,12 57,65 11,09 57,09 10,98 56,56 10,88 55,91 10,75

Cerrado Sentido Restrito 22,99 4,42 21,97 4,23 21,97 4,23 21,91 4,21 21,91 4,21 21,91 4,21

Agropecuária de Subsistência 0,39 0,07 0,39 0,07 0,43 0,08 1,02 0,20 1,52 0,29 1,52 0,29

Babaçual - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Densa Aluvial 0,76 0,15 0,76 0,15 0,57 0,11 0,57 0,11 0,57 0,11 0,57 0,11

Floresta Ombrófila Densa Submontana - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 138,37 26,61 136,76 26,30 136,05 26,17 135,99 26,16 135,99 26,16 144,31 27,76

Capoeira 29,60 5,69 35,32 6,79 41,63 8,01 42,10 8,10 43,06 8,28 45,67 8,78

TOTAL 519,94 100,00 519,94 100,00 519,94 100,00 519,94 100,00 519,94 100,00 519,94 100,00

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

21

Tabela 16 - Área das classes de cobertura e uso da terra do município de Xambioá Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas 2,74 0,17 2,74 0,17 2,74 0,17 2,74 0,17 2,85 0,17 2,87 0,18

Lagos Naturais 0,05 0,00 0,05 0,00 0,05 0,00 0,05 0,00 0,05 0,00 0,05 0,00

Reservatórios, Açudes e Represas 0,34 0,02 0,34 0,02 0,34 0,02 0,34 0,02 0,34 0,02 0,34 0,02

rios 27,35 1,68 29,06 1,78 29,60 1,81 27,35 1,68 27,35 1,68 27,35 1,68

Terra Úmida Não Florestada 0,31 0,02 0,31 0,02 0,31 0,02 0,31 0,02 0,31 0,02 0,31 0,02

Praias 2,25 0,14 0,54 0,03 - - 2,25 0,14 2,25 0,14 2,25 0,14

Pecuária Intensiva 927,75 56,85 856,10 52,46 877,84 53,80 883,37 54,13 905,77 55,51 906,79 55,57

Mata de Galeria / Mata Ciliar 11,04 0,68 11,04 0,68 10,96 0,67 10,96 0,67 10,69 0,66 10,57 0,65

Cerradão 78,73 4,82 74,78 4,58 73,65 4,51 72,89 4,47 71,96 4,41 71,96 4,41

Cerrado Sentido Restrito 16,99 1,04 15,13 0,93 15,13 0,93 15,13 0,93 15,13 0,93 15,13 0,93

Agropecuária de Subsistência 2,11 0,13 1,72 0,11 2,00 0,12 3,37 0,21 5,47 0,34 5,49 0,34

Babaçual - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Densa Aluvial 14,98 0,92 14,25 0,87 13,19 0,81 12,48 0,77 12,47 0,76 12,43 0,76

Floresta Ombrófila Densa Submontana 36,38 2,23 36,38 2,23 31,05 1,90 28,82 1,77 26,71 1,64 25,12 1,54

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 397,95 24,39 374,82 22,97 344,36 21,10 328,77 20,15 290,51 17,80 278,67 17,08

Capoeira 112,84 6,92 214,54 13,15 230,59 14,13 242,97 14,89 259,95 15,93 272,46 16,70

TOTAL 1.631,80 100,00 1.631,80 100,00 1.631,80 100,00 1.631,80 100,00 1.631,80 100,00 1.631,80 100,00

Tabela 17 - Área das classes de cobertura e uso da terra em parte da bacia do rio Araguaia (A1)

Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas 3,17 0,11 3,17 0,11 3,17 0,11 3,17 0,11 3,28 0,12 3,31 0,12

Lagos Naturais 2,71 0,10 2,71 0,10 2,71 0,10 2,71 0,10 2,71 0,10 2,71 0,10

Reservatórios, Açudes e Represas 1,52 0,05 1,52 0,05 1,52 0,05 1,52 0,05 1,52 0,05 1,52 0,05

rios 252,64 9,11 285,52 10,29 292,73 10,55 252,34 9,10 252,66 9,11 252,70 9,11

Terra Úmida Não Florestada 10,17 0,37 10,17 0,37 10,17 0,37 10,17 0,37 10,17 0,37 10,17 0,37

Praias 40,20 1,45 7,71 0,28 0,50 0,02 40,89 1,47 40,57 1,46 40,53 1,46

Pecuária Intensiva 1.314,77 47,39 1.266,42 45,65 1.319,61 47,57 1.337,19 48,20 1.372,30 49,46 1.416,04 51,04

Mata de Galeria / Mata Ciliar 5,21 0,19 4,30 0,15 3,76 0,14 3,76 0,14 3,76 0,14 3,72 0,13

Cerradão 60,77 2,19 59,86 2,16 55,67 2,01 53,14 1,92 52,28 1,88 51,21 1,85

Cerrado Sentido Restrito 28,80 1,04 28,60 1,03 28,60 1,03 28,32 1,02 28,31 1,02 28,31 1,02

Agropecuária de Subsistência 2,60 0,09 1,47 0,05 2,29 0,08 6,40 0,23 12,95 0,47 14,40 0,52

Babaçual 0,33 0,01 0,33 0,01 0,33 0,01 0,33 0,01 0,33 0,01 0,33 0,01

Floresta Ombrófila Densa Aluvial 103,20 3,72 102,41 3,69 101,71 3,67 99,76 3,60 95,32 3,44 93,72 3,38

Floresta Ombrófila Densa Submontana 457,32 16,48 433,72 15,63 415,60 14,98 401,76 14,48 372,51 13,43 364,87 13,15

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 289,58 10,44 286,57 10,33 262,72 9,47 244,52 8,81 235,83 8,50 222,20 8,01

Capoeira 201,34 7,26 279,84 10,09 273,22 9,85 288,33 10,39 289,81 10,45 268,57 9,68

TOTAL 2.774,31 100,00 2.774,31 100,00 2.774,31 100,00 2.774,31 100,00 2.774,31 100,00 2.774,31 100,00

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

22

Tabela 18 - Área das classes de cobertura e uso da terra em parte da bacia do rio Muricizal (A13) Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas 0,06 0,01 0,06 0,01 0,06 0,01 0,06 0,01 0,06 0,01 0,06 0,01

Lagos Naturais 0,62 0,06 0,62 0,06 0,62 0,06 0,62 0,06 0,62 0,06 0,62 0,06

Reservatórios, Açudes e Represas 0,72 0,07 0,72 0,07 0,72 0,07 0,72 0,07 0,72 0,07 0,72 0,07

rios 0,36 0,04 0,36 0,04 0,36 0,04 0,36 0,04 0,36 0,04 0,36 0,04

Terra Úmida Não Florestada 1,29 0,13 1,29 0,13 1,29 0,13 1,29 0,13 1,29 0,13 1,29 0,13

Praias - - - - - - - - - - - -

Pecuária Intensiva 560,08 57,19 526,87 53,79 521,18 53,21 535,60 54,69 549,78 56,13 538,81 55,01

Mata de Galeria / Mata Ciliar - - - - - - - - - - - -

Cerradão - - - - - - - - - - - -

Cerrado Sentido Restrito - - - - - - - - - - - -

Agropecuária de Subsistência 0,56 0,06 0,82 0,08 0,99 0,10 7,56 0,77 16,83 1,72 19,03 1,94

Babaçual 2,65 0,27 2,65 0,27 2,65 0,27 2,65 0,27 2,65 0,27 2,65 0,27

Floresta Ombrófila Densa Aluvial 57,94 5,92 57,91 5,91 57,77 5,90 54,69 5,58 51,84 5,29 50,91 5,20

Floresta Ombrófila Densa Submontana 261,38 26,69 234,20 23,91 224,46 22,92 216,46 22,10 205,52 20,98 202,69 20,70

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 29,56 3,02 29,37 3,00 29,37 3,00 28,55 2,92 27,87 2,85 27,32 2,79

Capoeira 64,19 6,55 124,53 12,71 139,93 14,29 130,85 13,36 121,87 12,44 134,94 13,78

TOTAL 979,41 100,00 979,41 100,00 979,41 100,00 979,41 100,00 979,41 100,00 979,41 100,00

Tabela 19 - Área das classes de cobertura e uso da terra em parte da bacia do rio Lontra (A14) Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas - - - - - - - - - - - -

Lagos Naturais 0,11 0,01 0,13 0,01 0,13 0,01 0,13 0,01 0,13 0,01 0,13 0,01

Reservatórios, Açudes e Represas 0,58 0,04 0,58 0,04 0,58 0,04 0,58 0,04 0,58 0,04 0,58 0,04

rios 4,06 0,29 4,06 0,29 4,06 0,29 4,06 0,29 4,06 0,29 4,06 0,29

Terra Úmida Não Florestada 0,32 0,02 0,32 0,02 0,32 0,02 0,32 0,02 0,32 0,02 0,32 0,02

Praias - - - - - - - - - - - -

Pecuária Intensiva 889,11 63,76 827,34 59,33 827,78 59,36 859,57 61,64 870,47 62,42 818,51 58,69

Mata de Galeria / Mata Ciliar 9,34 0,67 9,34 0,67 9,25 0,66 9,25 0,66 9,21 0,66 9,19 0,66

Cerradão 12,48 0,89 11,31 0,81 10,92 0,78 10,64 0,76 10,49 0,75 10,49 0,75

Cerrado Sentido Restrito 17,83 1,28 17,70 1,27 17,70 1,27 17,70 1,27 17,70 1,27 17,70 1,27

Agropecuária de Subsistência 1,35 0,10 0,54 0,04 2,26 0,16 3,01 0,22 4,03 0,29 4,18 0,30

Babaçual 0,42 0,03 0,42 0,03 0,42 0,03 0,42 0,03 0,42 0,03 0,42 0,03

Floresta Ombrófila Densa Aluvial 2,93 0,21 2,93 0,21 2,93 0,21 2,93 0,21 2,93 0,21 2,93 0,21

Floresta Ombrófila Densa Submontana 57,35 4,11 49,86 3,58 42,77 3,07 37,44 2,69 35,98 2,58 31,32 2,25

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 308,38 22,11 284,48 20,40 268,61 19,26 257,44 18,46 253,31 18,16 248,06 17,79

Capoeira 90,26 6,47 185,50 13,30 206,78 14,83 191,01 13,70 184,87 13,26 246,61 17,68

TOTAL 1.394,52 100,00 1.394,52 100,00 1.394,52 100,00 1.394,52 100,00 1.394,52 100,00 1.394,52 100,00

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

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Tabela 20 - Área das classes de cobertura e uso da terra em parte da bacia do ribeirão Corda (A15)

Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas 3,51 0,14 3,51 0,14 3,51 0,14 3,58 0,14 3,66 0,14 3,66 0,14

Lagos Naturais 0,05 0,00 0,05 0,00 0,05 0,00 0,05 0,00 0,05 0,00 0,05 0,00

Reservatórios, Açudes e Represas 1,56 0,06 1,56 0,06 1,53 0,06 1,53 0,06 1,53 0,06 1,53 0,06

rios 4,43 0,17 4,43 0,17 4,43 0,17 4,43 0,17 4,43 0,17 4,43 0,17

Terra Úmida Não Florestada 0,47 0,02 0,47 0,02 0,47 0,02 0,47 0,02 0,47 0,02 0,47 0,02

Praias - - - - - - - - - - - -

Pecuária Intensiva 1.433,17 56,36 1.407,23 55,34 1.428,02 56,16 1.418,85 55,80 1.457,34 57,31 1.457,35 57,31

Mata de Galeria / Mata Ciliar 33,60 1,32 32,84 1,29 32,67 1,28 32,61 1,28 32,17 1,27 31,88 1,25

Cerradão 338,30 13,30 324,51 12,76 306,95 12,07 294,34 11,58 278,42 10,95 274,71 10,80

Cerrado Sentido Restrito 58,26 2,29 51,60 2,03 51,60 2,03 51,54 2,03 51,49 2,02 51,29 2,02

Agropecuária de Subsistência 4,34 0,17 2,41 0,09 2,46 0,10 4,19 0,16 6,77 0,27 7,24 0,28

Babaçual 0,38 0,01 0,38 0,01 0,38 0,01 0,38 0,01 0,38 0,01 0,38 0,01

Floresta Ombrófila Densa Aluvial 24,22 0,95 23,30 0,92 21,88 0,86 16,76 0,66 16,74 0,66 16,58 0,65

Floresta Ombrófila Densa Submontana 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 448,68 17,65 422,92 16,63 399,32 15,70 357,33 14,05 317,97 12,51 312,00 12,27

Capoeira 191,76 7,54 267,52 10,52 289,47 11,38 356,68 14,03 371,31 14,60 381,16 14,99

TOTAL 2.542,73 100,00 2.542,73 100,00 2.542,73 100,00 2.542,73 100,00 2.542,73 100,00 2.542,73 100,00

Tabela 21 - Área das classes de cobertura e uso da terra em parte da bacia do rio Piranhas (A16)

Área

1995 1996 1997 1998 1999 2000 Unidade de mapeamento

(km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%) (km2) (%)

Área Urbana com Edificações Mistas 0,07 0,01 0,07 0,01 0,07 0,01 0,07 0,01 0,07 0,01 0,07 0,01

Lagos Naturais 0,18 0,03 0,18 0,03 0,18 0,03 0,18 0,03 0,18 0,03 0,18 0,03

Reservatórios, Açudes e Represas 0,12 0,02 0,12 0,02 0,12 0,02 0,12 0,02 0,12 0,02 0,12 0,02

rios 0,01 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00

Terra Úmida Não Florestada - - - - - - - - - - - -

Praias - - - - - - - - - - - -

Pecuária Intensiva 263,06 41,97 257,95 41,15 261,56 41,73 257,88 41,14 263,01 41,96 282,57 45,08

Mata de Galeria / Mata Ciliar 24,49 3,91 23,87 3,81 23,04 3,68 22,99 3,67 22,73 3,63 22,64 3,61

Cerradão 147,10 23,47 143,53 22,90 137,61 21,95 135,49 21,62 130,03 20,74 127,00 20,26

Cerrado Sentido Restrito 101,66 16,22 98,29 15,68 97,25 15,52 97,25 15,52 95,75 15,28 95,71 15,27

Agropecuária de Subsistência 0,87 0,14 0,52 0,08 0,56 0,09 0,84 0,13 0,80 0,13 0,71 0,11

Babaçual - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Densa Aluvial 3,44 0,55 3,44 0,55 2,85 0,46 2,85 0,46 2,79 0,44 2,79 0,44

Floresta Ombrófila Densa Submontana - - - - - - - - - - - -

Floresta Ombrófila Aberta Submontana 54,68 8,72 53,68 8,56 50,37 8,04 48,95 7,81 48,83 7,79 46,90 7,48

Capoeira 31,15 4,97 45,16 7,20 53,19 8,49 60,19 9,60 62,50 9,97 48,11 7,68

TOTAL 626,81 100,00 626,81 100,00 626,81 100,00 626,81 100,00 626,81 100,00 626,81 100,00

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

24

3.2 – Discussão sobre as unidades mapeadas

Observando as tabelas apresentadas no item 3.1 e as figuras 2 e 3 apresentadas a seguir, verifica-se que a área da Folha SB-22-Z-B (Xambioá) encontra-se bastante antropizada. Nela ocorre o predomínio das áreas de pastagem cultivada em relação às demais

classes de cobertura e uso da terra. Tal fato pode ser constatado tanto nos municípios quanto nas bacias hidrográficas. As áreas de pastagem cultivada somadas às áreas de agropecuária de subsistência, babaçual e capoeira, atingem 67,84% da extensão da Folha, indicando um elevado índice de antropismo na região.

Figura 2 - Cobertura e uso da terra da Folha SB-22-Z-B (Xambioá) combinado com os limites municipais

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

25

Os desmatamentos na área mapeada, no período 1995-2000, totalizaram 598,70km2 (7,21% da área da Folha). Considerando o recorte municipal, o grande destaque negativo é o município de Xambioá que perdeu 142,19km2 de vegetação natural no período 1995-2000. Outros destaques negativos são os municípios de Ananás, Piraquê, Muricilândia, Riachinho e Aragominas, que perderam 93,11km2, 70,12km2, 65,04km2, 62,01km2 e 61,15km2 de

vegetação natural, respectivamente, no mesmo período.

Considerando o recorte das bacias hidrográficas, os destaques negativos são as bacias do ribeirão Corda e do rio Araguaia, que perderam 225,37km2 e 180,44km2 de vegetação natural, respectivamente, no período 1995-2000.

Figura 3 - Cobertura e uso da terra da Folha SB-22-Z-B (Xambioá) combinado com os limites de bacias hidrográficas.

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

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A seguir apresenta-se a discussão dos resultados tomando por base as unidades mapeadas.

• Área Urbana com Edificações Mistas

As Áreas Urbanas com Edificações Mistas ocupam uma parcela muito pequena da área em estudo, totalizando 7,10km2 em 2000, o que equivale 0,09% da área mapeada. Esta classe apresentou ligeiros aumentos a partir de 1997, totalizando no final do período 1995-2000 um total de 0,29km2 de acréscimo.

Dos quinze municípios total ou parcialmente contidos na Folha SB-22-Z-B (Xambioá), sete apresentaram áreas urbanas com edificações mistas, sendo que cinco têm suas sedes dentro da área mapeada: Ananás, Riachinho, Xambioá, Araguanã e Piraquê. Além das referidas sedes municipais, foram identificados ainda 10 pequenos aglomerados urbanos, concentrados, sobretudo, em Ananás e Riachinho.

Os valores das áreas urbanas com edificações mistas nos municípios de Ananás, Araguanã, Piraquê, São Bento do Tocantins e Wanderlândia permaneceram inalterados no período 1995-2000, enquanto os valores das áreas desta classe nos municípios de Riachinho e Xambioá apresentaram aumentos no mesmo período.

O município de Riachinho apresentou aumentos nas áreas urbanas com edificações mistas nos biênios 1995-1996 (0,01km2), 1997-1998 (0,06km2) e 1998-1999 (0,08km2), totalizando 0,15km2 de expansão no final do período. Analogamente, o município de Xambioá apresentou aumentos nas áreas urbanas com edificações mistas nos biênios 1998-1999 (0,11km2) e 1999-2000 (0,02km2), totalizando 0,13km2 de expansão no final do período.

Localizada às margens do rio Araguaia e fundada em 1989, a cidade de Xambioá constitui o principal centro de comércio e serviços da região pertencente à Folha. A cidade ficou conhecida em todo o Brasil a partir do final da década de 1970, em função de sua importância estratégica no conflito armado

denominado Guerrilha do Araguaia. Com pouco mais de 12 mil habitantes e uma densidade demográfica de 8,74 hab /km2, Xambioá atualmente é predominantemente urbana (cerca de 80% da população reside na cidade).

Considerando o recorte das bacias hidrográficas, verifica-se que apenas a bacia do rio Lontra não foi mapeada segundo suas áreas urbanas com edificações mistas.

Os valores das áreas urbanas com edificações mistas mapeadas nas bacias dos rios Muricizal e Piranhas permaneceram inalterados no período 1995-2000, enquanto os valores das áreas desta classe mapeadas nas bacias do rio Araguaia e do ribeirão Corda apresentaram aumentos no mesmo período.

A bacia do rio Araguaia apresentou aumentos nas áreas urbanas com edificações mistas nos biênios 1998-1999 (0,11km2) e 1999-2000 (0,03km2), totalizando 0,14km2 de expansão no final do período. Analogamente, a bacia do ribeirão Corda apresentou aumentos nas áreas urbanas com edificações mistas nos biênios 1997-1998 (0,07km2) e 1998-1999 (0,08km2), totalizando 0,15km2 de expansão no final do período.

• Água

Os corpos d’água mapeados neste trabalho foram: Lagos Naturais, Reservatórios, Açudes, Represas e Rios. A amplitude de variação nos valores das áreas (cerca de 40km2) decorre principalmente da variação do nível das águas do rio Araguaia ao longo do período. Vale ressaltar que grande parte dos lagos naturais, reservatórios, açudes, represas e rios não foram mapeados por apresentarem dimensões cuja delimitação não foi possível visualizar na escala 1:250.000.

Em cada ano do período 1995-2000 foram mapeados cerca de 3,70km2 de lagos naturais, concentrados principalmente nas bacias dos rios Araguaia e Muricizal. Por outro lado, os corpos d’água identificados como Reservatório, Açude ou

Zoneamento Ecológico-Econômico Cobertura e Uso da Terra - SB.22-Z-B (Xambioá)

27

Represa totalizaram cerca de 4,50km2 e encontram-se espalhados por toda a área mapeada.

Os Rios delimitados nas imagens de satélite (escala 1:250.000) foram os rios Araguaia e Lontra e o ribeirão Corda. Juntos eles ocuparam 261,49km2 em 1995, 294,37km2 em 1996, 301,58km2 em 1997, 261,19km2 em 1998, 261,51km2 em 1999 e 261,55km2 em 2000. Vale ressaltar que as variações nos valores da área ocupada pelos rios ao longo do período decorrem das peculiaridades do regime hídrico da região.

Dentre os quinze municípios total ou parcialmente inseridos na Folha SB-22-Z-B, oito tiveram Lagos Naturais identificados. Os valores das áreas ocupadas por Lagos Naturais permaneceram inalterados no período 1995-2000, tendo sido delimitados 0,57km2 em Ananás, 1,76km2 em Aragominas, 0,49km2 em Araguanã, 0,06km2 em Muricilândia, 0,07km2 em Piraquê, 0,59km2 em Santa Fé do Araguaia, 0,02km2 em Wanderlândia e 0,05km2 em Xambioá.

Foram mapeados Reservatórios/Açudes/Represas em doze municípios: Ananás, Angico, Aragominas, Araguanã, Araguatins, Muricilândia, Piraquê, Riachinho, Santa Fé do Araguaia, São Bento do Tocantins, Wanderlândia e Xambioá, ocupando entre 4,48km2 e 4,51km2 no período 1995-2000. As variações nos valores das áreas decorrem basicamente e do regime de chuvas da região.

Os municípios que abrigam as maiores extensões de Reservatórios/Açudes/Represas são Piraquê (1,15km2), Araguanã (0,88km2) e Ananás (0,69km2).

Os Reservatórios/Açudes/Represas também foram mapeados em todas as bacias hidrográficas, com destaque para as bacias do ribeirão Corda e do rio Araguaia, que apresentaram as maiores extensões de áreas ocupadas: 1,56 km2 e 1,52km2, respectivamente.

Quanto aos Rios, foi possível delimitar: o rio Araguaia na divisa leste dos municípios de Ananás, Xambioá, Araguanã, Aragominas, Muricilândia e

Santa Fé do Araguaia; o ribeirão Corda na divisa entre os municípios Ananás-Xambioá e Riachinho-Xambioá; e o rio Lontra entre os municípios Xambioá-Araguanã e Piraquê-Araguanã. Os municípios com as maiores áreas ocupadas por Rios, em ordem decrescente, são: Ananás, Santa Fé do Araguaia e Xambioá.

• Terra Úmida Não Florestada

As áreas classificadas como Terra Úmida Não Florestada constituem áreas mal drenadas, inundadas periodicamente e nas quais predomina uma vegetação herbácea. Elas estão localizadas principalmente nas proximidades do rio Araguaia e totalizam 12,25km2 da área mapeada. Estas áreas são denominadas pelos moradores da região como “varjões” e são utilizadas para cria, recria e engorda de gado bovino, sobretudo na época da estação seca.

A Terra Úmida Não Florestada foi mapeada em sete municípios, sendo que os valores das áreas permaneceram inalterados no período 1995-2000. Foram delimitados 6,90km2 em Aragominas, 1,09km2 em Muricilândia, 1,08km2 em Santa Fé do Araguaia, 0,51km2 em Araguanã, 0,31km2 em Xambioá, 0,27km2 em Wanderlândia e 0,23km2 em Ananás.

Com exceção da bacia do rio Piranhas, em todas as bacias foram identificadas e delimitadas Terras Úmidas Não Florestadas, tendo sido mapeados 10,17km2 na bacia do rio Araguaia, 1,29km2 na bacia do rio Muricizal, 0,32km2 na bacia do rio Lontra e 0,47km2 na bacia do ribeirão Corda.

• Praias

As Praias do rio Araguaia, associadas às ilhas e bancos permanentes de areia, geralmente apresentam areias de granulometria fina e cores claras, que em contraste com os tons esverdeados da vegetação e da água, conferem à paisagem grande beleza cênica.

Nos municípios de Ananás, Xambioá, Araguanã, Aragominas, Muricilândia e Santa Fé do Araguaia,

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as Praias são opções de lazer durante os meses de julho e agosto.

De forma coerente com os Rios, às Praias apresentaram grandes variações nos valores das áreas que ocuparam no período 1995-2000, sendo sua maior ou menor extensão condicionada pelo regime hídrico do rio Araguaia.

• Pecuária Intensiva

A Pecuária Intensiva ocupa o equivalente a 54,26% da área mapeada, apresentando um padrão marcado pela ocorrência de grandes extensões contínuas nas regiões fitoecológicas de Floresta Ombrófila Densa e de Floresta Ombrófila Aberta e de menores extensões, em geral descontínuas, na região fitoecológica do Cerrado.

No período 1995-2000, verificou-se um aumento na área de pastagem em 53,10km2 (0,64% da área total), o qual pode ser considerado muito pequeno e permite indicar que a substituição da cobertura vegetal natural na área em estudo ocorreu de modo mais intensivo em um período anterior ao analisado, provavelmente na década de 1980.

As pastagens formadas por gramíneas, apresentam em sua grande parte Brachiaria spp, porém também ocorrem áreas formadas com andropógon. Estas gramíneas ocorrem em diferentes estágios de conservação, limpa, suja e encapoeiradas e, em alguns locais, apresentam-se com grande quantidade de indivíduos jovens de babaçu4 e inajá (regeneração).

Foram identificadas áreas de pecuária intensiva em todos os quinze municípios total ou parcialmente contidos na Folha SB-22-Z-B, com destaque para os municípios de Xambioá, Ananás, Araguanã e Piraquê, que apresentaram as maiores extensões contínuas de pastagens cultivadas. Nestes municípios, as superfícies ocupadas por pecuária intensiva predominam em relação às áreas das outras unidades de mapeamento, ocupando mais de

4 Os babaçus jovens associados às pastagens são

conhecidos regionalmente como pindovas.

52% da área municipal em todos os anos do período 1995-2000.

Considerando o recorte das bacias hidrográficas destacam-se as partes das bacias do ribeirão Corda e do rio Araguaia, que apresentam as maiores extensões contínuas de pastagens cultivadas. Nestas partes de bacias hidrográficas as áreas de pecuária intensiva predominam em relação às áreas das outras unidades de mapeamento e ocupam mais de 41% de sua extensão em todo o período 1995-2000.

• Mata-de-Galeria / Mata Ciliar

As áreas de Mata-de-Galeria e/ou Mata Ciliar perfazem atualmente 67,43km2 (0,81% da área de estudo), restritos ao ambiente de cerrado e seus encraves com ambientes de floresta. Estas áreas concentram-se na parte leste da área mapeada, desde o norte até o sul, ocorrendo em estreitas faixas de terreno nas margens dos cursos d’água. No período 1995-2000, as áreas de mata ciliar e ou mata de galeria foram reduzidas em 5,21km2, passando de 72,64km2 em 1995 para 67,43km2 em 2000.

Foram delimitadas áreas de Mata-de-Galeria e/ou Mata Ciliar em onze dos quinze municípios total ou parcialmente contidos na Folha SB-22-Z-B, com destaque para os municípios de Ananás, São Bento do Tocantins, Wanderlândia e Xambioá, que apresentaram as maiores extensões desta formação florestal do cerrado, respectivamente 14,27km2, 12,93km2, 11,23km2 e 10,57km2. Vale ressaltar que Ananás e São Bento do Tocantins foram os municípios que mais perderam Matas-de-Galeria e ou Matas Ciliares no período 1995-2000, respectivamente 2,43km2 e 1,15km2.

Com exceção da parte da bacia do rio Muricizal, foram mapeadas Matas-de-Galeria e/ou Matas Ciliares em todas as partes de bacias hidrográficas inseridas na Folha SB-22-Z-B, com destaque para as áreas das bacias do ribeirão Corda (31,88km2) e rio Piranhas (22,64km2). As reduções mais expressivas nas áreas de Matas-de-Galerias e/ou

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Matas Ciliares, no período 1995-2000, foram constatadas em partes das bacias hidrográficas dos rios Piranhas, ribeirão Corda e Araguaia, respectivamente 1,85km2, 1,72km2 e 1,49km2.

• Cerradão

As áreas de Cerradão ocorrem na parte leste da área mapeada, distribuídas de norte a sul e cobrindo 463,42km2, o que equivale a 5,57% de sua extensão. Ao longo do período 1995-2000 as áreas de Cerradão sofreram redução de 95,22km2, tendo se constatado esta redução mais intensa de 1996 para 1997 (28,08km2) e de 1998 para 1999 (22,38km2).

Foram delimitadas áreas de Cerradão em dez dos quinze municípios total ou parcialmente inseridos na área em estudo, com destaque para Ananás (150,43km2), Riachinho (79,26km2), Xambioá (71,96km2), Wanderlândia (55,91km2) e São Bento do Tocantins (53,60km2), que apresentaram as maiores extensões. Com exceção da parte da bacia hidrográfica do rio Muricizal, foram delimitadas áreas de Cerradão em todas as outras partes de bacias hidrográficas, com destaque para o ribeirão Corda (274,71km2) e rio Piranhas (127,00km2), que apresentaram maiores áreas cobertas por esta formação florestal do Cerrado.

• Agropecuária de Subsistência

Esta unidade foi identificada a partir de padrões detectados nas imagens de satélite, da disponibilidade dos perímetros dos projetos de assentamentos do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), cedidos pela Seplan e do trabalho de campo.

A Agropecuária de Subsistência envolve o uso da terra com produção em pequena escala, no nível de manejo A5, cujos produtos principais são: arroz, feijão, milho e mandioca. O excedente, muito pequeno, é comercializado.

5 Com base em RAMALHO FILHO, PEREIRA & BEEK (1995),

o nível de manejo A é o nível de manejo onde a agricultura é praticada sem a utilização de implementos agrícolas e insumos.

A pecuária está incluída nesta unidade, sendo observadas criações de gado bovino de leite e corte, suínos e aves, todas em pequena escala. As pastagens, utilizadas para a atividade de pecuária, são encontradas em diferentes estágios de conservação e manutenção e nelas predominam a Brachiaria spp.

A Agropecuária de Subsistência ocorre com maior concentração nos ambientes de floresta e ocupam 45,57km2 (0,55% da área mapeada), distribuídos em doze dos quinze municípios total ou parcialmente contidos na Folha SB-22-Z-B. Merece destaque especial o município de Aragominas que conta com 28,31km2 de terras dedicadas à Agropecuária de Subsistência, ou seja, mais de 62% das áreas delimitadas.

Foram mapeadas áreas com Agropecuária de Subsistência em todas as partes de bacias hidrográficas contidas na Folha SB-22-Z-B com destaque para as partes das bacias hidrográficas dos rios Muricizal e Araguaia que apresentaram as maiores extensões, respectivamente 19,03km2 e 14,40km2.

Ao longo do período 1995-2000 as áreas com Agropecuária de Subsistência aumentaram em 35,86km2, tendo sofrido os maiores acréscimos de 1997 para 1998 (13,44km2) e de 1998 para 1999 (19,38km2). Este aumento decorre principalmente da implantação de vários Projetos de Assentamento de famílias de trabalhadores rurais pelo INCRA, sobretudo no município de Aragominas.

• Babaçual

Devido a densidade e o porte das palmeiras nos Babaçuais, a sua resposta na imagem de satélite (escala 1:250.000) é igual à resposta das florestas. Sendo também mapeados apenas os babaçuais identificados.

Na área mapeada verificou-se que os Babaçuais tendem a se concentrar no ambiente de floresta e na transição deste para o ambiente de Cerrado,

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geralmente associados às áreas de pastagem cultivada e de florestas em regeneração.

Foram delimitados Babaçuais em cinco dos quinze municípios total ou parcialmente contidos na Folha SB-22-Z-B, com destaque para os municípios de Aragominas e Muricilândia que apresentaram as maiores extensões, respectivamente 1,21km2 e 1,44km2.

Considerando o recorte das áreas de interesse das bacias hidrográficas, foram delimitadas áreas de Babaçual em todas as partes contidas na área de estudo, com exceção da parte da bacia do rio Piranhas. As maiores extensões de Babaçuais foram identificadas na parte da bacia do rio Muricizal (2,65km2).

No presente mapeamento, as áreas cobertas com Babaçuais mantiveram as mesmas dimensões ao longo do período 1995-2000.

• Floresta Ombrófila Densa Aluvial

Localizada nas margens dos cursos d’água nos ambientes de floresta, com sua vegetação exuberante e sempre verde, a Floresta Ombrófila Densa Aluvial ocupa 166,92km2, o que equivale a 2,01% da área mapeada. Sua ocorrência está distribuída nos seguintes municípios: Ananás (2,87km2), Aragominas (48,99km2), Araguaína (0,70km2), Araguanã (20,75km2), Carmolândia (0,78km2), Muricilândia (22,32km2), Riachinho (3,57km2), Santa Fé do Araguaia (47,44km2), São Bento do Tocantins (1,05km2), Wanderlândia (0,57km2) e Xambioá (12,43km2).

Áreas cobertas com esta formação florestal foram delimitadas em todas as bacias hidrográficas contidas na área mapeada, com destaque para as bacias hidrográficas dos rios Araguaia e Muricizal, que apresentaram as maiores extensões: 93,72km2 e 50,91km2, respectivamente.

A Floresta Ombrófila Densa Aluvial da região sofreu uma redução de 24,81km2 no período 1995-2000, tendo sido substituída principalmente por pastagem cultivada e por Agricultura de Subsistência. Vale

ressaltar que as maiores reduções ocorreram de 1997 para 1998 (10,16km2) e de 1998 para 1999 (7,38km2).

• Floresta Ombrófila Densa Submontana

A Floresta Ombrófila Densa Submontana ocorre na parte oeste da Folha SB-22-Z-B, representada por extensas áreas cobertas com vegetação densa e exuberante. Estas áreas constituem os remanescentes do desflorestamento para a implantação de pastagens cultivadas e extração de madeira, que vem ocorrendo na região desde a década de 1970.

Foram delimitadas áreas de Floresta Ombrófila Densa Submontana em sete dos quinze municípios total ou parcialmente contidos na área mapeada, com destaque para os municípios de Aragominas e Muricilândia, que apresentaram as maiores extensões contínuas: respectivamente 311,50km2 e 142,53km2.

Analogamente, foram delimitadas áreas de Floresta Ombrófila Densa Submontana nas bacias hidrográficas dos rios Araguaia (364,87km2), Muricizal (202,69km2) e Lontra (31,32km2). Destacando-se que as maiores extensões contínuas encontram-se na parte da bacia do rio Araguaia.

A Floresta Ombrófila Densa Submontana na região sofreu uma redução de 177,17km2 no período 1995-2000, tendo sido substituída por pastagem cultivada. Vale ressaltar que esta substituição ocorreu com maior intensidade de 1995 para 1996 (58,27km2) e de 1998 para 1999 (41,65km2).

• Floresta Ombrófila Aberta Submontana

A Floresta Ombrófila Aberta Submontana ocupa uma área de 856,48km2. Esta associa-se às áreas mais elevadas e dissecadas com topos agudos, convexos e tabulares que se localizam na parte central da área mapeada, onde ocorrem os solos Litólicos, Podzólicos, Latossolos e Petroplintossolos. Esta floresta com adensamentos de palmeira, onde destacam-se o babaçu e o inajá, marca a transição

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entre a Floresta Ombrófila Densa Submontana e as fitofisionomias do Cerrado.

A Floresta Ombrófila Aberta Submontana ocorre em doze dos quinze municípios total ou parcialmente inseridos na Folha SB-22-Z-B, com destaque para os municípios de Ananás, Piraquê, Xambioá e, Wanderlândia, que apresentaram as maiores extensões: respectivamente 278,67km2, 164,04km2, 144,31km2 e 139,24km2.

Em todas as partes de bacias hidrográficas contidas na área mapeada foram delimitadas áreas de Floresta Ombrófila Aberta Submontana, com destaque para as bacias do ribeirão Corda (312,00km2), e dos rios Lontra (248,06km2) e Araguaia (222,00km2) que apresentaram as maiores extensões.

No período 1995-2000, a Floresta Ombrófila Aberta Submontana foi reduzida de 1.130,87km2 para 856,48km2, uma substituição de 274,39km2 de floresta por pastagem cultivada. Vale ressaltar que as maiores perdas ocorreram de 1996 para 1997 (66,62km2) e de 1997 para 1998 (73,60km2).

• Capoeiras

As Capoeiras cobrem 1.079,40km2 da área mapeada e ocorrem em todas as regiões fitoecológicas, normalmente associadas às pastagens cultivadas. Geralmente têm sua origem

no abandono ou manutenção inadequada das pastagens cultivadas. Contudo podem resultar também da rebrota da vegetação derrubada e que não foi queimada para a limpeza do terreno.

Encontradas em diferentes estágios sucessionais, as Capoeiras apresentam-se ora com indivíduos das espécies invasoras, geralmente palmeiras (babaçu e inajá), com altura de até 4m (“capoeira propriamente dita”) ora com indivíduos das espécies pioneiras com altura superior a 15m, constituindo os chamados “capoeirões”.

Áreas cobertas com Capoeiras foram mapeadas em todos os municípios e em todas as bacias hidrográficas, com destaque negativo para os municípios de Araguanã (136,89km2), Piraquê (163,32km2) e Xambioá (272,46km2), e para as partes das bacias hidrográficas do ribeirão Corda (381,16km2), rios Araguaia (268,57km2) e Lontra (246,61km2), que apresentaram as maiores extensões desta unidade de mapeamento.

Ao longo do período 1995-2000 as áreas de Capoeira tiveram um acréscimo de 500,7km2, o equivalente a 6,02% da área mapeada, sendo que de 1995 para 1996 ocorreu um aumento de 323,85km2, quase três vezes maior que a soma dos aumentos ocorridos de 1996 para 1997, de 1997 para 1998, de 1998 para 1999 e de 1999 para 2000.

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4.1 – Conclusões

Com base nos resultados obtidos acima pode-se concluir que:

- a área da Folha SB-22-Z-B (Xambioá) encontra-se bastante antropizada. No ano de 2000 a soma das áreas de Pecuária Intensiva, Agropecuária de Subsistência, Babaçual e Capoeira totalizaram cerca de 68% da área mapeada;

- os municípios de Araguanã e Xambioá, totalmente contidos na Folha SB-22-Z-B, apresentaram elevados níveis de antropização. A soma das suas áreas de Pecuária Intensiva, Agropecuária de Subsistência, Babaçual e Capoeira no ano de 2000 totalizaram 66,29% e 62,94% dos seus territórios, respectivamente.

- os municípios de Piraquê, Riachinho, Aragominas, Darcinópolis, São Bento do Tocantins e Santa Fé do Araguaia, parcialmente contidos na Folha SB-22-Z-B, também apresentaram elevados graus de antropização nas partes dos seus territórios. A soma das suas áreas de Pecuária Intensiva, Agropecuária de Subsistência, Babaçual e Capoeira, no ano de 2000, totalizaram 76,83%, 67,68%, 67,32%, 66,48%, 63,35% e 61,57%, respectivamente.

- os municípios de Ananás, Muricilândia e, Wanderlândia, também parcialmente contidos na Folha SB-22-Z-B, apresentaram níveis razoáveis de antropização. A soma das suas

áreas de Pecuária Intensiva, Agropecuária de Subsistência, Babaçual e Capoeira no ano de 2000 totalizaram 59,57%, 56,01% e 52,89%, respectivamente.

- em função das reduzidas dimensões das partes dos municípios de Angico, Carmolândia, Araguaína e Araguatins contempladas no presente mapeamento, os dados obtidos não permitiram determinar os níveis de antropização apresentados pelos mesmos. Para tal devem ser utilizados os dados obtidos nos mapeamentos das folhas SB-23-Y-A (Tocantinópolis), SB-22-Z-D (Araguaína) e SB-22-X-D (Marabá).

- as bacias hidrográficas dos rios Muricizal e Lontra, Piranhas e ribeirão Corda, contempladas no trabalho apresentaram elevados níveis de antropização. No ano de 2000 a soma das suas áreas de Pecuária Intensiva, Agropecuária de Subsistência, Babaçual e Capoeira totalizaram 76,30%, 67,35%, 66,41% e 60,07% das suas dimensões, respectivamente. O maior destaque negativo constitui a parte da bacia hidrográfica do rio Muricizal.

- parte da bacia do rio Araguaia contida na área mapeada apresentou níveis de antropização bem significantes.

- No ano de 2000 a soma das suas áreas de Pecuária Intensiva, Agropecuária de Subsistência, Babaçual e Capoeira totalizaram 48,12% das suas dimensões.

4Considerações Finais

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- em função dos elevados níveis de antropização verificados, houve uma redução de habitats da fauna regional. A redução da quantidade de habitats provavelmente foi mais intensa nos municípios de Araguanã e Xambioá e nos municípios de Aragominas, Darcinópolis Piraquê, Riachinho, São Bento do Tocantins e Santa Fé do Araguaia.

- analisando o recorte das bacias hidrográficas, pode-se concluir também que a redução da quantidade de habitats provavelmente foi mais intensa nas partes das bacias hidrográficas dos rios Muricizal, Lontra, Piranhas e ribeirão Corda e menos intensa na parte da bacia do rio Araguaia.

- os municípios que apresentaram as maiores extensões cobertas com vegetação natural são Ananás, Aragominas e, Xambioá.

- as maiores extensões de áreas cobertas com pastagens cultivadas localizam-se nos municípios de Ananás, Araguanã, Piraquê e, Xambioá.

- Aragominas foi o município que apresentou a maior quantidade de áreas dedicadas à Agropecuária de Subsistência, totalizando 28,31km2.

- os municípios que apresentaram as maiores extensões cobertas com Capoeiras foram Araguanã, Piraquê e Xambioá.

- as bacias hidrográficas que apresentaram as maiores extensões cobertas com vegetação natural foram as do rio Araguaia e ribeirão Corda.

- as maiores extensões de áreas cobertas com Pastagens Cultivadas localizam-se nas áreas das bacias hidrográficas do ribeirão Corda e rio Araguaia.

- as partes das bacias hidrográficas dos rios Muricizal e Araguaia apresentaram maiores áreas dedicadas à Agropecuária de

Subsistência, 19,03km2 e 14,40km2, respectivamente.

- as partes de bacias hidrográficas que apresentaram as maiores extensões cobertas com Capoeiras foram: ribeirão Corda, e rios Araguaia e Lontra.

- os projetos de assentamento implantados pelo INCRA assim como a maioria das propriedades privadas, grandes, médias e pequenas não apresentam exploração dos recursos naturais em conformidade com a legislação ambiental, em relação às áreas de preservação permanente, encostas, nascentes de cursos d’água e reserva legal;

- dificuldade em distinguir nas imagens a) o Cerradão e a Floresta Ombrófila Aberta Submontana; b) as Pastagens Cultivadas (em diferentes estágios de conservação e sem formas geométricas definidas) e o Cerrado Sentido Restrito; c) e as Capoeiras/Capoeirões e as florestas alteradas ou perturbadas.

4.2 – Recomendações

Com base nos resultados e conclusões obtidas no presente trabalho foi possível a elaboração das recomendações visando a manutenção da vegetação nativa de floresta e Cerrado e o cumprimento da legislação ambiental por parte dos proprietários rurais. Recomenda-se então:

- a criação e implantação de um amplo programa de recuperação das áreas de preservação permanente em cada propriedade rural;

- a identificação de áreas de Capoeirões e Babaçuais, sobretudo nos municípios de Araguanã e Xambioá e nas áreas dos municípios de Aragominas, Darcinópolis, Piraquê, Riachinho, São Bento do Tocantins e Santa Fé do Araguaia e nas bacias dos rios Muricizal, Lontra, ribeirão Corda e Piranhas, que possam ser protegidas para regeneração e, quando possível, enriquecidas através do plantio de espécies nativas;

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- a identificação e difusão atividades econômicas alternativas para as propriedades rurais com grandes extensões de vegetação natural, que possam assegurar uma renda satisfatória para os produtores sem sua retirada ou substituição;

- a criação e implantação de um programa de monitoramento da cobertura vegetal anual e de fiscalização mais ostensiva de desflorestamento nos municípios de Araguaína, Pau D’arco e, Santa Fé do Araguaia, e nas sub-bacias dos rios Muricizal, Araguaia e Lontra, visando a manutenção de habitats de fauna e de banco genético de flora;

- a implantação de um amplo programa de recuperação das áreas de preservação permanente em cada propriedade rural;

- a realização de avaliação ecológica rápida nas áreas de remanescentes de floresta para a identificação da diversidade biológica com vistas à criação de unidades de conservação e,

- a execução de inventário florestal e levantamento florístico para obtenção de dados e informações mais precisas sobre a existência de espécies de valor econômico, extintas ou raras.

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Referências Bibliográficas

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Ilustrações Fotográficas

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Características das unidades de mapeamento de cobertura e uso da terra - imagem composição colorida resultante da transformação IHS das bandas 3 (B), 4(R) e 5(G) do sensor ETM+ do satélite Landsat 7

Figura A - Área Urbana com Edificações Mistas Figura B - Lago Natural

Figura C - Reservatório, Açude ou Represa Figura D - rio Araguaia

Figura E - Terra Úmida Não Florestada Figura F - Praia

Figura G - Pecuária Intensiva Figura H - Mata-de-Galeria / Mata Ciliar

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Características das unidades de mapeamento de cobertura e uso da terra - imagem composição colorida resultante da transformação IHS das bandas 3 (B), 4(R) e 5(G) do sensor ETM+ do satélite Landsat 7

Figura I - Cerradão Figura J - Cerrado Sentido Restrito

Figura K - Agropecuária de Subsistência Figura L - Babaçual

Figura M - Floresta Ombrófila Densa Aluvial Figura N - Floresta Ombrófila Densa Submontana

Figura O - Floresta Ombrófila Aberta Submontana Figura P - Vegetação Secundária (Capoeira)

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Unidades de mapeamento de cobertura e uso da terra

Foto 1 - Pecuária Intensiva. Coordenadas UTM: (811553, 9268174)

Foto 2 - Mata de Galeria / Mata Ciliar. Coordenadas UTM: (813319, 9240072)

Foto 3 - Capoeira. Coordenadas UTM: (831210, 9239729)

Foto 4 - Floresta Ombrófila Densa Submontana. Coordenadas UTM: (787657, 9279700)

Foto 5 - Floresta Ombrófila Aberta Submontana. Coordenadas UTM: (812060, 9231813)

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Projeto de Gestão Ambiental Integrada ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO

Folhas Concluídas ESTADO DO TOCANTINS

SB.22-X-D MARABÁ

SB.23-V-C

IMPERATRIZ

SB.22-Z-B XAMBIOÁ

SB.23-Y-A

TOCANTINÓPOLIS

SB.22-Z-D ARAGUAÍNA

DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO Eduardo Quirino Pereira - DIRETOR Engenheiro Ambiental - MSc. Sensoriamento Remoto Rodrigo Sabino Teixeira Borges - Coordenador de Geoprocessamento e Geociências Geógrafo - MSc. Geografia Ivânia Barbosa Araújo - Coordenadora Socioambiental Engenheira Agrônoma - MSc. Solos e Nutrição de Plantas Equipe Técnica Aracy Siqueira de Oliveira Nunes - Engenheira Ambiental – MSc. Recursos Hídricos Cleusa Aparecida Gonçalves - Economista Waleska Zanina Amorim - Bacharel em Letras em Língua Portuguesa – Especialista em Gramática Textual Equipe de Apoio Edvaldo Roseno Lima Maria Aparecida Alencar Siqueira Jelciane da Silva Paulo Augusto Barros de Sousa

BANCO MUNDIAL

SEPLANSECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTEDIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICOAANO - Esplanada das SecretariasFones: (63) 218.1151 - 218.1195Fax: (63) 218.1158 - 218.1098CEP: 77.085-050PALMAS - TOCANTINShttp://www.seplan.to.gov.br e-mail:[email protected]

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE COORDENAÇÃO DA AMAZÔNIA - SCA Esplanada dos Ministérios Bloco "b" 9º Andar Fones: (61) 317.1430 - 317.1404 - 317.1406 Fax: (61) 322.3727 CEP: 70068-900 BRASÍLIA - DF http://www.mma.gov.br e-mail:[email protected]

PROGRAMA PILOTO PARA A PROTEÇÃO DAS FLORESTAS TROPICAIS DO BRASIL SUBPROGRAMA DE POLÍTICAS DE RECURSOS NATURAIS - SPRN SCS Q. 06 ED. SOFIA Nº 50 SALA 202 Fone: (61) 325.6716 Fax: (61) 223.0765 CEP: 70300-968 BRASÍLIA - DF