1
8 | SALVADOR | SALVADOR, TERÇA-FEIRA, 20/11/2007 & região metropolitana Sepultamentos O QUE FAZER EM CASO DE MORTE Em caso de morte natural, o responsável deve procurar uma agência funerária, que é autorizada a obter a guia de sepultamento nos cartórios de Registro Civil das Pessoas Naturais em Salvador, com a declaração de óbito assinada por um médico e um documento de identificação da pessoa a ser sepultada. Se a morte tiver sido violenta, o atestado de óbito terá de ser assinado pelo médico legista do Instituto Médico-Legal (IML). Em caso de cremação, a pessoa deve ter manifestado o desejo em vida e o atestado de óbito terá de ser assinado por dois médicos, se a morte tiver sido natural. Se for morte violenta, são necessários autorização judicial e atestado assinados por médico legista do IML. Pessoas carentes podem obter auxílio para o sepultamento, devendo dirigir-se à da Secretaria de Desenvolvimento Social, na Praça da Sé. Tel.: 3176-8000. Em óbitos em finais de semana, deve-se procurar o Abrigo de Roma ou da Baixa dos Sapateiros. JARDIM DA SAUDADE Lindaura Bulcão Fonsêca - Faleceu em residência, 86 anos, natural de Cachoeira. Inácio Nunes de Almeida - 79 anos, viúvo, aposentado, natural de Irará. BOSQUE DA PAZ Jorge Alberto dos Santos - Faleceu no Hospital São Rafael, 61 anos, casado, jornalista. Nely Silva Santos - Faleceu no Português, 61 anos, de Gandu. Carlos Magno Matos Damasceno - Faleceu no Hospital Geral Roberto Santos, 48 anos, natural de Salvador. Darci Jesus Silva - Faleceu no Hospital Ana Nery, 52 anos, solteira, natural de Mundo Novo. Dulce Pereira - Faleceu no Hospital Eládio Lasserre, 77 anos, viúva, natural de Salvador. Aristóteles Coelho Cavalcante Filho - Faleceu no Hospital São Rafael, 59 anos, casado, comerciante. ORDEM TERCEIRA Suely Antonieta Chaves - Faleceu em residência, 69 anos, casada, natural de Salvador. Denise Barreto de Freitas - Faleceu no Hospital Jorge Valente, 39 anos, solteira, natural de Salvador. CAMPO SANTO Luciano Conceição Silva - Faleceu no Hospital Geral do Estado, 28 anos, natural de Salvador. Orlando Figueiredo Muniz - Faleceu no Hospital Espanhol, 85 anos, natural de Salvador. Lisete Campelo de Freitas - Faleceu em residência, 82 anos, natural de Salvador. Antônio de Souza Santos - Faleceu no Hospital Santa Izabel, 75 anos, natural de São Felipe. Célia Maria Leite Duarte - Faleceu no Hospital Jorge Valente, 62 anos, natural de Salvador. Israelina Andrade Serra - Faleceu no Hospital Aeroporto, 74 anos, natural de Feira de Santana. Maria José Santana - Faleceu em residência, 97 anos, natural de Santo Amaro. ABASTECIMENTO Encontro temático discute situação da barragem 30 anos após abertura das comportas. Apesar do quadro, ministro descarta risco de apagão elétrico Nível do Sobradinho chega a 17% do volume ADILSON FONSÊCA [email protected] Do dia 13 até o último domingo, o nível do Lago de Sobradinho, que regula a água do Rio São Francisco para abastecer as usinas que for- mam o Complexo Hidrelétrico de Itaparica e Paulo Afonso, baixou 1,9%, ficando com apenas 17% do seu volume útil de água. O volume é o mais baixo desde novembro de 2003, quando o nível do lago che- gou a 11,64%. Apesar da queda acentuada no volume de água em Sobradinho, por causa da seca, que vem se re- petindo desde o mês de setembro, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, que é membro permanente do Conselho Nacio- nal de Energia, descarta a possibi- lidade de haver um apagão elétrico na Região Nordeste. Segundo explicou Geddel, in- dependentemente da situação em Sobradinho, a Companhia Hidre- létrica do São Francisco (Chesf ) opera num sistema interligado com outras centrais elétricas no País e dispõe de condições de tra- zer energia dessas regiões. “Hoje fazemos uma transposição elétri- ca com outras regiões e dispomos ainda das usinas termelétricas, que nos garantem o fornecimento de energia e sem quaisquer riscos de apagões nos próximos anos”. O lago da Barragem de Sobradi- nho acumula, em sua plenitude, 34,1 bilhões de metros cúbicos de água e é responsável pela regula- ção do volume de vazão do Rio São Francisco, que por sua vez movi- menta os complexos hidrelétricos de Itaparica, Paulo Afonso e Xingó, de onde saem mais de 90% da energia elétrica consumida na Re- gião Nordeste. Em apenas seis dias, o volume útil de água caiu de 18,9% para 17%, o que representa uma perda média diária de 0,3%. PREOCUPAÇÃO - A continuada queda do nível de água no Lago de Sobradinho aumenta os temores em torno das obras da transposi- ção do Rio São Francisco, que vêm sendo tocadas pelo Exército desde junho deste ano, nos municípios de Cabrobó e Floresta, ambos em Pernambuco. O ministro Geddel, no entanto, garante que a situação não atrapalha o projeto e ainda es- te mês deve assinar os primeiros contratos com as empreiteiras pa- ra a operação do primeiro dos 14 lotes da construção, no município de Cabrobó. Com a entrada em ce- na da iniciativa privada, ele acre- dita que possa inaugurar pelo me- nos o Eixo Norte, em Cabrobó, ain- da no governo Lula. Para a professora da Universi- dade Federal da Bahia (Ufba) e membro do Comitê de Defesa do Rio São Francisco, Yvonildes Me- deiros, a capacidade hídrica do rio está no limite e o seu comprome- timento tende a se acentuar se for mantido o atual estado de degra- dação que se observa em diversos pontos da bacia. Yvonildes explica que além das obras da transposição – que susci- ta inúmeros questionamentos so- bre os impactos ambientais nega- tivos em toda a região – há a ques- tão da definição de como os Esta- dos que são cortados pelo rio vão utilizar a água. “Esse é o grande conflito que ainda não se definiu, pois envolve não apenas os inte- resses dos Estados, como a Bahia e Minas Gerais, mas desde os gran- des irrigantes às populações que vivem na margem ou no entorno da bacia”, diz. ENCONTRO –Além de motivo de preocupação, por conta da acele- rada queda no nível a barragem do Sobradinho é tema pautado para o II Encontro Brasileiro Ciências So- ciais e Barragens e I Encontro La- tinoamericano Ciências Sociais e Barragens, que acontece até o dia 22, no Centro de Convenções da Bahia. O motivo é o marco de 30 anos de abertura das comportas da barragem. Reunindo 300 especia- listas brasileiros e de países como Índia, México, Argentina, Tailân- dia, EUA e Inglaterra, entre outros, reflete o crescimento em escala mundial do Movimento dos Atin- gidos pelas Barragens, que trouxe representações para o encontro. Também atraiu militantes do Fórum de Defesa do Rio São Fran- cisco, ambientalistas e lideranças de grupos indígenas. Promovido pelas universidades Federal da Ba- hia (Ufba), do Estado da Bahia (Uneb), Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Católica do Salva- dor (UCSal), o evento contará com seis mesas-redondas, dez sessões temáticas, painéis, mostras foto- gráficas e documentários. Até a década de 70 do século passado, o assunto era discutido principalmente por engenheiros. Mas, a primeira edição do evento mostrou que cientistas políticos de vários países do mundo já estu- davam interferência das barra- gens na vida dos homens. Colaborou Marjorie Moura IVAN CRUZ | AG. A TARDE PDDU Audiência aborda transporte FERNANDA SANTA ROSA [email protected] Acontece hoje, das 9 às 13 horas, a quinta audiência sobre o Plano Di- retor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), no Centro Cultural da Câ- mara Municipal de Salvador, na Praça da Sé. No total, foram pro- gramadas 15 audiências, sendo a pauta do dia dedicada a “transpor- te e serviços públicos”, o que inclui uma série de subtemas, como sa- neamento ambiental, saúde, edu- cação e segurança na cidade. As proposições relativas à mo- bilidade, o que inclui o tráfego e o transporte público, estão entre os pontos mais criticados do plano, que traz como um dos principais objetivos assegurar condições adequadas de locomoção para a população. Para os especialistas, o projeto falha ao não contemplar um sistema de transporte de mas- sa que atenda às demandas gera- das com a verticalização da orla. “O PPDU faz modificações que provocam maior concentração de pessoas e veículos em certas re- giões. Se você adensa em um lugar e não propõe reformulação viária e oferta de transporte, colabora para o caos”, avalia o mestre em plane- jamento de transporte urbano El- mo Felzemburg. Na sua avaliação, o documento se limita a hierarqui- zar os tipos de vias e os modos de locomoção. Em entrevista, a secretária mu- nicipal de Planejamento Kátia Car- melo garantiu que o incremento populacional na orla não irá com- prometer o tráfego na região, “além dos problemas já existen- tes”. Ela admitiu que a conclusão não se baseia em estudo específi- co, mas se ampara em “uma ava- liação dos técnicos da secretaria baseada no potencial construtivo da área e cálculos da Superinten- dência de Engenharia de Tráfego”. UFBA Aumenta ausência no segundo dia de provas MIRELA PORTUGAL E RONNEY ARGOLO| CADERNO VESTIBULAR [email protected] [email protected] Antes que os cadernos de ques- tões fossem distribuídos, as ami- gas Eriane Reis, 17, e Jennifer Nai- rana, 16, conversavam nervosas. Elas são concorrentes para o cur- so de psicologia, estudam na mesma escola e fizeram a prova na mesma sala do Colégio Cen- tral. Mas não deixaram crescer um clima de competição. “Torço para que a gente seja colega na fa- culdade”, diz Jennifer. O segundo dia de provas do vestibular 2008 da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e Univer- sidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) registrou um maior número de atrasos. Candidatos que chegaram depois do fecha- mento dos portões protestaram nos colégios Rotary (Itapuã) e Paulo Américo (Bonfim). As abs- tenções representaram 6,9% do total de inscritos (2.710 estudan- tes faltaram), número menor que o ano passado, quando 7,43% dos vestibulandos não comparece- ram às provas. O fechamento dos portões es- tava previsto para as 7h50, mas no Colégio Central o cadeado foi batido 10 minutos depois, com- pensando a demora na entrada dos alunos. A coordenadora Diva Freitas ainda teve o cuidado extra de caçar atrasados no meio da rua. “O portão vai fechar”, gritava. Quando questionada se esse era o procedimento-padrão, Diva não hesitou: “Não estamos aqui para prejudicar ninguém”. O estudante Rodrigo Nazaré, 19, candidato a uma das vagas de psicologia, não teve uma Diva na sua vida. Ele faria suas provas no PAF II, em Ondina, mas se perdeu e acabou entrando no PAF I. Re- sultado: os portões se fecharam com Rodrigo do lado de dentro, mas longe do sonho de uma ca- deira na Ufba. Na porta do colégio Iceia, ou- tros 15 candidatos tiveram de adiar sua entrada na universida- de. “Acordei às 5 da manhã, mas acabei pegando um engarrafa- mento em São Caetano”, disse Cíntia Queiroz, 20, candidata ao curso de biologia e moradora do bairro de Pirajá. Outros nove can- didatos, seus vizinhos, tiveram a mesma queixa. EXPECTATIVA – Otoniel Catari- no Neto, 18, que concorre a uma vaga em nutrição, estava confian- te quanto ao seu desempenho. “Achei a prova de domingo mais fácil. Embora eu não tenha estu- dado muito, fui bem no geral”. Depois de uma hora e meia espe- rando a namorada, no sol, eis que surge Ana Paula Silva, candidata de letras, que sai dos portões do Colégio Central fazendo sinais negativos. Um rápido abraço e os dois seguem para casa. “Pelo me- nos a gente vai descansar agora”, diz Otoniel. Para Ciro Costa, 21, que quer entrar em ciências da computa- ção, a primeira fase é só uma “triagem”. “Não estou preocupa- do. O que importa mesmo é a se- gunda etapa, quando os melho- res competem entre si”, disse, na porta do Colégio Manoel Novaes, no Canela. Foi nessa unidade que os candidatos com deficiência fi- zeram as provas. Eram 77 alunos com deficiência motora, auditiva ou visual. A lista de classificados para a segunda fase da Ufba e UFRB de- ve ser divulgada até o dia 10 de de- zembro. As provas da segunda etapa (redação e questões especí- ficas de acordo com o curso que o candidato escolheu) acontecem entre os dias 16 e 21 do mesmo mês. Nessa etapa, a concorrência de todos os cursos é de 3 candi- datos para uma vaga. “Aí é mais difícil, vou me acabar de estudar”, diz Maíne Silveira, 17. Quem não perdeu a hora se debruçou atentamente sobre as provas MARCO AURÉLIO MARTINS | AGÊNCIA A TARDE TRÁFEGO Av. Bonocô ganha faixas para ônibus e caminhões LUISA TORREÃO [email protected] Passam a valer a partir de hoje duas faixas preferenciais para ônibus e automóveis pesados (caminhões e carretas) na Aveni- da Mário Leal Ferreira, conhecida como Bonocô, no horário das 6h às 22h. Os veículos leves, como carros e motos, terão duas faixas livres para trafegar, mas os que circularem pelas demais pistas não serão multados, uma vez que não se trata de vias exclusivas, mas apenas preferenciais. A decisão da Superintendên- cia de Engenharia de Tráfego (SET) visa organizar melhor a di- reção dos veículos que passam diariamente pela avenida, mui- tas vezes entrecruzando-se e pro- vocando congestionamento nos horários de pico. “Queremos me- lhorar a fluidez do tráfego”, afir- ma Suraia Lago, engenheira da SET. A equipe do órgão informou que banners e sinalizações hori- zontais foram colocados na via para orientar os motoristas. A Bonocô é dividida em quatro faixas. No sentido Fonte Nova, as faixas 1 e 2 (da esquerda para a di- reita) estão livres para veículos comuns. A faixa 3 fica sendo pre- ferencial para automóveis de car- ga, e a 4, para coletivos urbanos. Já no sentido BR-324, os veículos pesados ficam na faixa da esquer- da (1), para facilitar o acesso à ro- dovia. As pistas centrais (2 e 3) são para carros, picapes e motocicle- tas. Os ônibus continuam na faixa da direita. “Se o caminhão já estiver na esquerda, elimina-se o cruza- mento que ele teria de fazer até pegar a entrada da BR”, explica o gerente de trânsito da SET, Rena- to Araújo. O ‘efeito tesoura’, co- mo são chamados os cruzamen- tos de veículos nas pistas, é um dos maiores entraves para a flui- dez do tráfego. A região da Bono- cô é uma das vias mais atingidas pela lentidão em horários de pi- co, uma vez que serve de ligação para diversas regiões da cidade, tais como Iguatemi, BR-324, Ogunjá e Nazaré. As faixas preferenciais fazem parte de uma série de medidas que têm sido tomadas para desa- fogar o trânsito local. Entre outras novidades recentes, está o fecha- mento do retorno em frente à loja Le Biscuit, nos horários das 6h às 9h e das 17h às 21h. Também as carretas que saem do Porto de Salvador têm sido acompanha- das em comboio por batedores da SET, sendo proibida a circula- ção entre as 18h e as 21h. Uma das próximas medidas será a transferência do ponto de ônibus que fica em frente à Casa Eloy, sentido BR-Iguatemi, para cerca de 100 metros à frente. Queda acelerada no volume do lago preocupa população e lança ainda mais dúvidas sobre projeto de transposição do Rio São Francisco # 6,39%. foi o nível do período do apagão, esse volume foi registrado em 2001. Fonte Operador do Sistema Elétrico Nacional

cobertura ufba

Embed Size (px)

DESCRIPTION

neamento ambiental, saúde, edu- cação e segurança na cidade. Asproposições relativasàmo- bilidade, oque inclui o tráfegoe o transportepúblico, estãoentreos pontos mais criticados do plano, que traz como um dos principais objetivos assegurar condições adequadasde locomoçãoparaa população. Para os especialistas, o projeto falha ao não contemplar umsistema detransporte demas- saqueatenda àsdemandasgera- JARDIM DA SAUDADE O QUE FAZER EM CASO DE MORTE ORDEM TERCEIRA BOSQUE DA PAZ

Citation preview

Page 1: cobertura ufba

8 | SALVADOR | SALVADOR, TERÇA-FEIRA, 20/11/2007

& região metropolitana

Se p u l t a m e n t o s

O QUE FAZER EM CASO DE MORTEEm caso de morte natural, o responsável deve procurar uma agência funerária, que é autorizada a obter a guia de sepultamento nos cartórios de Registro Civil dasPessoas Naturais em Salvador, com a declaração de óbito assinada por um médico e um documento de identificação da pessoa a ser sepultada. Se a morte tiver sidoviolenta, o atestado de óbito terá de ser assinado pelo médico legista do Instituto Médico-Legal (IML). Em caso de cremação, a pessoa deve ter manifestado o desejoem vida e o atestado de óbito terá de ser assinado por dois médicos, se a morte tiver sido natural. Se for morte violenta, são necessários autorização judicial e atestadoassinados por médico legista do IML. Pessoas carentes podem obter auxílio para o sepultamento, devendo dirigir-se à da Secretaria de Desenvolvimento Social, na Praçada Sé. Tel.: 3176-8000. Em óbitos em finais de semana, deve-se procurar o Abrigo de Roma ou da Baixa dos Sapateiros.

JARDIM DA SAUDADELindaura Bulcão Fonsêca - Faleceu emresidência, 86 anos, natural deCachoeira.Inácio Nunes de Almeida - 79 anos,viúvo, aposentado, natural de Irará.

BOSQUE DA PAZJorge Alberto dos Santos - Faleceu noHospital São Rafael, 61 anos, casado,jornalista.Nely Silva Santos - Faleceu noPortuguês, 61 anos, de Gandu.Carlos Magno Matos Damasceno -

Faleceu no Hospital Geral RobertoSantos, 48 anos, natural de Salvador.Darci Jesus Silva - Faleceu no HospitalAna Nery, 52 anos, solteira, naturalde Mundo Novo.Dulce Pereira - Faleceu no HospitalEládio Lasserre, 77 anos, viúva,natural de Salvador.Aristóteles Coelho Cavalcante Filho -Faleceu no Hospital São Rafael, 59anos, casado, comerciante.

ORDEM TERCEIRASuely Antonieta Chaves - Faleceu em

residência, 69 anos, casada, naturalde Salvador.Denise Barreto de Freitas - Faleceu noHospital Jorge Valente, 39 anos,solteira, natural de Salvador.

CAMPO SANTOLuciano Conceição Silva - Faleceu noHospital Geral do Estado, 28 anos,natural de Salvador.Orlando Figueiredo Muniz - Faleceuno Hospital Espanhol, 85 anos,natural de Salvador.Lisete Campelo de Freitas - Faleceu

em residência, 82 anos, natural deS a l v a d o r.Antônio de Souza Santos - Faleceuno Hospital Santa Izabel, 75 anos,natural de São Felipe.Célia Maria Leite Duarte - Faleceu noHospital Jorge Valente, 62 anos,natural de Salvador.Israelina Andrade Serra - Faleceu noHospital Aeroporto, 74 anos, naturalde Feira de Santana.Maria José Santana - Faleceu emresidência, 97 anos, natural de SantoAmaro.

ABASTECIMENTO ❚ Encontro temático discute situação da barragem 30 anos apósabertura das comportas. Apesar do quadro, ministro descarta risco de apagão elétrico

Nível do Sobradinhochega a 17% do volume

ADILSON FONSÊCAd a ro c h a @ a t a rd e . c o m . b r

Do dia 13 até o último domingo, onível do Lago de Sobradinho, queregula a água do Rio São Franciscopara abastecer as usinas que for-mam o Complexo Hidrelétrico deItaparica e Paulo Afonso, baixou1,9%, ficando com apenas 17% doseu volume útil de água. O volumeé o mais baixo desde novembro de2003, quando o nível do lago che-gou a 11,64%.

Apesar da queda acentuada novolume de água em Sobradinho,por causa da seca, que vem se re-petindo desde o mês de setembro,o ministro da Integração Nacional,Geddel Vieira Lima, que é membropermanente do Conselho Nacio-nal de Energia, descarta a possibi-lidade de haver um apagão elétricona Região Nordeste.

Segundo explicou Geddel, in-dependentemente da situação emSobradinho, a Companhia Hidre-létrica do São Francisco (Chesf)opera num sistema interligadocom outras centrais elétricas noPaís e dispõe de condições de tra-zer energia dessas regiões. “Hojefazemos uma transposição elétri-ca com outras regiões e dispomosainda das usinas termelétricas,que nos garantem o fornecimentode energia e sem quaisquer riscosde apagões nos próximos anos”.

O lago da Barragem de Sobradi-nho acumula, em sua plenitude,

34,1 bilhões de metros cúbicos deágua e é responsável pela regula-ção do volume de vazão do Rio SãoFrancisco, que por sua vez movi-menta os complexos hidrelétricosde Itaparica, Paulo Afonso e Xingó,de onde saem mais de 90% daenergia elétrica consumida na Re-gião Nordeste. Em apenas seisdias, o volume útil de água caiu de18,9% para 17%, o que representauma perda média diária de 0,3%.

P R E O C U PA Ç Ã O - A continuadaqueda do nível de água no Lago deSobradinho aumenta os temoresem torno das obras da transposi-ção do Rio São Francisco, que vêm

sendo tocadas pelo Exército desdejunho deste ano, nos municípiosde Cabrobó e Floresta, ambos emPernambuco. O ministro Geddel,no entanto, garante que a situaçãonão atrapalha o projeto e ainda es-te mês deve assinar os primeiroscontratos com as empreiteiras pa-ra a operação do primeiro dos 14lotes da construção, no municípiode Cabrobó. Com a entrada em ce-na da iniciativa privada, ele acre-dita que possa inaugurar pelo me-nos o Eixo Norte, em Cabrobó, ain-da no governo Lula.

Para a professora da Universi-dade Federal da Bahia (Ufba) emembro do Comitê de Defesa doRio São Francisco, Yvonildes Me-deiros, a capacidade hídrica do rioestá no limite e o seu comprome-timento tende a se acentuar se formantido o atual estado de degra-dação que se observa em diversospontos da bacia.

Yvonildes explica que além dasobras da transposição – que susci-ta inúmeros questionamentos so-bre os impactos ambientais nega-tivos em toda a região – há a ques-tão da definição de como os Esta-dos que são cortados pelo rio vãoutilizar a água. “Esse é o grandeconflito que ainda não se definiu,pois envolve não apenas os inte-resses dos Estados, como a Bahia eMinas Gerais, mas desde os gran-des irrigantes às populações quevivem na margem ou no entornoda bacia”, diz.

ENCONTRO –Além de motivo depreocupação, por conta da acele-rada queda no nível a barragem doSobradinho é tema pautado para oII Encontro Brasileiro Ciências So-ciais e Barragens e I Encontro La-tinoamericano Ciências Sociais eBarragens, que acontece até o dia22, no Centro de Convenções daBahia. O motivo é o marco de 30anos de abertura das comportas dabarragem. Reunindo 300 especia-listas brasileiros e de países comoÍndia, México, Argentina, Tailân-dia, EUA e Inglaterra, entre outros,reflete o crescimento em escalamundial do Movimento dos Atin-gidos pelas Barragens, que trouxerepresentações para o encontro.

Também atraiu militantes doFórum de Defesa do Rio São Fran-cisco, ambientalistas e liderançasde grupos indígenas. Promovidopelas universidades Federal da Ba-hia (Ufba), do Estado da Bahia(Uneb), Federal do Recôncavo daBahia (UFRB) e Católica do Salva-dor (UCSal), o evento contará comseis mesas-redondas, dez sessõestemáticas, painéis, mostras foto-gráficas e documentários.

Até a década de 70 do séculopassado, o assunto era discutidoprincipalmente por engenheiros.Mas, a primeira edição do eventomostrou que cientistas políticosde vários países do mundo já estu-davam interferência das barra-gens na vida dos homens.

Colaborou Marjorie Moura

IVAN CRUZ | AG. A TARDE

PDDU ❚

Audiência aborda transporteFERNANDA SANTA ROSAf s a n t a ro s a @ g r u p o a t a rd e . c o m . b r

Acontece hoje, das 9 às 13 horas, aquinta audiência sobre o Plano Di-retor de Desenvolvimento Urbano(PDDU), no Centro Cultural da Câ-mara Municipal de Salvador, naPraça da Sé. No total, foram pro-gramadas 15 audiências, sendo apauta do dia dedicada a “transpor-te e serviços públicos”, o que incluiuma série de subtemas, como sa-

neamento ambiental, saúde, edu-cação e segurança na cidade.

As proposições relativas à mo-bilidade, o que inclui o tráfego e otransporte público, estão entre ospontos mais criticados do plano,que traz como um dos principaisobjetivos assegurar condiçõesadequadas de locomoção para apopulação. Para os especialistas, oprojeto falha ao não contemplarum sistema de transporte de mas-sa que atenda às demandas gera-

das com a verticalização da orla.“O PPDU faz modificações que

provocam maior concentração depessoas e veículos em certas re-giões. Se você adensa em um lugare não propõe reformulação viária eoferta de transporte, colabora parao caos”, avalia o mestre em plane-jamento de transporte urbano El-mo Felzemburg. Na sua avaliação,o documento se limita a hierarqui-zar os tipos de vias e os modos del o c o m o ç ã o.

Em entrevista, a secretária mu-nicipal de Planejamento Kátia Car-melo garantiu que o incrementopopulacional na orla não irá com-prometer o tráfego na região,“além dos problemas já existen-tes”. Ela admitiu que a conclusãonão se baseia em estudo específi-co, mas se ampara em “uma ava-liação dos técnicos da secretariabaseada no potencial construtivoda área e cálculos da Superinten-dência de Engenharia de Tráfego”.

UFBA ❚

Aumenta ausência nosegundo dia de provas

MIRELA PORTUGAL E RONNEYARGOLO| CADERNO VESTIBULARm p o r t u g a l @ g r u p o a t a rd e . c o m . b r

r a r g o l o @ g r u p o a t a rd e . c o m . b r

Antes que os cadernos de ques-tões fossem distribuídos, as ami-gas Eriane Reis, 17, e Jennifer Nai-rana, 16, conversavam nervosas.Elas são concorrentes para o cur-so de psicologia, estudam namesma escola e fizeram a provana mesma sala do Colégio Cen-tral. Mas não deixaram crescerum clima de competição. “Torçopara que a gente seja colega na fa-culdade”, diz Jennifer.

O segundo dia de provas dovestibular 2008 da UniversidadeFederal da Bahia (Ufba) e Univer-sidade Federal do Recôncavo daBahia (UFRB) registrou um maiornúmero de atrasos. Candidatosque chegaram depois do fecha-mento dos portões protestaramnos colégios Rotary (Itapuã) ePaulo Américo (Bonfim). As abs-tenções representaram 6,9% dototal de inscritos (2.710 estudan-tes faltaram), número menor queo ano passado, quando 7,43% dosvestibulandos não comparece-ram às provas.

O fechamento dos portões es-tava previsto para as 7h50, masno Colégio Central o cadeado foibatido 10 minutos depois, com-pensando a demora na entradados alunos. A coordenadora DivaFreitas ainda teve o cuidado extrade caçar atrasados no meio darua. “O portão vai fechar”, gritava.Quando questionada se esse era oprocedimento-padrão, Diva nãohesitou: “Não estamos aqui paraprejudicar ninguém”.

O estudante Rodrigo Nazaré,19, candidato a uma das vagas depsicologia, não teve uma Diva nasua vida. Ele faria suas provas noPAF II, em Ondina, mas se perdeue acabou entrando no PAF I. Re-sultado: os portões se fecharamcom Rodrigo do lado de dentro,mas longe do sonho de uma ca-

deira na Ufba.Na porta do colégio Iceia, ou-

tros 15 candidatos tiveram deadiar sua entrada na universida-de. “Acordei às 5 da manhã, masacabei pegando um engarrafa-mento em São Caetano”, disseCíntia Queiroz, 20, candidata aocurso de biologia e moradora dobairro de Pirajá. Outros nove can-didatos, seus vizinhos, tiveram amesma queixa.

EXPECTATIVA – Otoniel Catari-no Neto, 18, que concorre a umavaga em nutrição, estava confian-te quanto ao seu desempenho.“Achei a prova de domingo maisfácil. Embora eu não tenha estu-dado muito, fui bem no geral”.Depois de uma hora e meia espe-rando a namorada, no sol, eis quesurge Ana Paula Silva, candidatade letras, que sai dos portões doColégio Central fazendo sinaisnegativos. Um rápido abraço e osdois seguem para casa. “Pelo me-nos a gente vai descansar agora”,diz Otoniel.

Para Ciro Costa, 21, que querentrar em ciências da computa-ção, a primeira fase é só uma“triagem”. “Não estou preocupa-do. O que importa mesmo é a se-gunda etapa, quando os melho-res competem entre si”, disse, naporta do Colégio Manoel Novaes,no Canela. Foi nessa unidade queos candidatos com deficiência fi-zeram as provas. Eram 77 alunoscom deficiência motora, auditivaou visual.

A lista de classificados para asegunda fase da Ufba e UFRB de-ve ser divulgada até o dia 10 de de-zembro. As provas da segundaetapa (redação e questões especí-ficas de acordo com o curso que ocandidato escolheu) acontecementre os dias 16 e 21 do mesmomês. Nessa etapa, a concorrênciade todos os cursos é de 3 candi-datos para uma vaga. “Aí é maisdifícil, vou me acabar de estudar”,diz Maíne Silveira, 17.

Quem não perdeu a hora se debruçou atentamente sobre as provas

MARCO AURÉLIO MARTINS | AGÊNCIA A TARDE

TRÁFEGO ❚

Av. Bonocô ganha faixaspara ônibus e caminhões

LUISA TORREÃOl t o r re a o @ g r u p o a t a rd e . c o m . b r

Passam a valer a partir de hojeduas faixas preferenciais paraônibus e automóveis pesados(caminhões e carretas) na Aveni-da Mário Leal Ferreira, conhecidacomo Bonocô, no horário das 6hàs 22h. Os veículos leves, comocarros e motos, terão duas faixaslivres para trafegar, mas os quecircularem pelas demais pistasnão serão multados, uma vez quenão se trata de vias exclusivas,mas apenas preferenciais.

A decisão da Superintendên-cia de Engenharia de Tráfego(SET) visa organizar melhor a di-reção dos veículos que passamdiariamente pela avenida, mui-tas vezes entrecruzando-se e pro-vocando congestionamento noshorários de pico. “Queremos me-lhorar a fluidez do tráfego”, afir-ma Suraia Lago, engenheira daSET. A equipe do órgão informouque banners e sinalizações hori-zontais foram colocados na viapara orientar os motoristas.

A Bonocô é dividida em quatrofaixas. No sentido Fonte Nova, asfaixas 1 e 2 (da esquerda para a di-reita) estão livres para veículoscomuns. A faixa 3 fica sendo pre-ferencial para automóveis de car-ga, e a 4, para coletivos urbanos.Já no sentido BR-324, os veículospesados ficam na faixa da esquer-

da (1), para facilitar o acesso à ro-dovia. As pistas centrais (2 e 3) sãopara carros, picapes e motocicle-tas. Os ônibus continuam na faixada direita.

“Se o caminhão já estiver naesquerda, elimina-se o cruza-mento que ele teria de fazer atépegar a entrada da BR”, explica ogerente de trânsito da SET, Rena-to Araújo. O ‘efeito tesoura’, co-mo são chamados os cruzamen-tos de veículos nas pistas, é umdos maiores entraves para a flui-dez do tráfego. A região da Bono-cô é uma das vias mais atingidaspela lentidão em horários de pi-co, uma vez que serve de ligaçãopara diversas regiões da cidade,tais como Iguatemi, BR-324,Ogunjá e Nazaré.

As faixas preferenciais fazemparte de uma série de medidasque têm sido tomadas para desa-fogar o trânsito local. Entre outrasnovidades recentes, está o fecha-mento do retorno em frente à lojaLe Biscuit, nos horários das 6h às9h e das 17h às 21h. Também ascarretas que saem do Porto deSalvador têm sido acompanha-das em comboio por batedoresda SET, sendo proibida a circula-ção entre as 18h e as 21h.

Uma das próximas medidasserá a transferência do ponto deônibus que fica em frente à CasaEloy, sentido BR-Iguatemi, paracerca de 100 metros à frente.

Queda acelerada no volume do lago preocupa população e lança ainda mais dúvidas sobre projeto de transposição do Rio São Francisco

#6,39%.foi o nível do período doapagão, esse volume foiregistrado em 2001.

Fonte ❚ Operador do Sistema Elétrico Nacional