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neamento ambiental, saúde, edu- cação e segurança na cidade. Asproposições relativasàmo- bilidade, oque inclui o tráfegoe o transportepúblico, estãoentreos pontos mais criticados do plano, que traz como um dos principais objetivos assegurar condições adequadasde locomoçãoparaa população. Para os especialistas, o projeto falha ao não contemplar umsistema detransporte demas- saqueatenda àsdemandasgera- JARDIM DA SAUDADE O QUE FAZER EM CASO DE MORTE ORDEM TERCEIRA BOSQUE DA PAZ
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8 | SALVADOR | SALVADOR, TERÇA-FEIRA, 20/11/2007
& região metropolitana
Se p u l t a m e n t o s
O QUE FAZER EM CASO DE MORTEEm caso de morte natural, o responsável deve procurar uma agência funerária, que é autorizada a obter a guia de sepultamento nos cartórios de Registro Civil dasPessoas Naturais em Salvador, com a declaração de óbito assinada por um médico e um documento de identificação da pessoa a ser sepultada. Se a morte tiver sidoviolenta, o atestado de óbito terá de ser assinado pelo médico legista do Instituto Médico-Legal (IML). Em caso de cremação, a pessoa deve ter manifestado o desejoem vida e o atestado de óbito terá de ser assinado por dois médicos, se a morte tiver sido natural. Se for morte violenta, são necessários autorização judicial e atestadoassinados por médico legista do IML. Pessoas carentes podem obter auxílio para o sepultamento, devendo dirigir-se à da Secretaria de Desenvolvimento Social, na Praçada Sé. Tel.: 3176-8000. Em óbitos em finais de semana, deve-se procurar o Abrigo de Roma ou da Baixa dos Sapateiros.
JARDIM DA SAUDADELindaura Bulcão Fonsêca - Faleceu emresidência, 86 anos, natural deCachoeira.Inácio Nunes de Almeida - 79 anos,viúvo, aposentado, natural de Irará.
BOSQUE DA PAZJorge Alberto dos Santos - Faleceu noHospital São Rafael, 61 anos, casado,jornalista.Nely Silva Santos - Faleceu noPortuguês, 61 anos, de Gandu.Carlos Magno Matos Damasceno -
Faleceu no Hospital Geral RobertoSantos, 48 anos, natural de Salvador.Darci Jesus Silva - Faleceu no HospitalAna Nery, 52 anos, solteira, naturalde Mundo Novo.Dulce Pereira - Faleceu no HospitalEládio Lasserre, 77 anos, viúva,natural de Salvador.Aristóteles Coelho Cavalcante Filho -Faleceu no Hospital São Rafael, 59anos, casado, comerciante.
ORDEM TERCEIRASuely Antonieta Chaves - Faleceu em
residência, 69 anos, casada, naturalde Salvador.Denise Barreto de Freitas - Faleceu noHospital Jorge Valente, 39 anos,solteira, natural de Salvador.
CAMPO SANTOLuciano Conceição Silva - Faleceu noHospital Geral do Estado, 28 anos,natural de Salvador.Orlando Figueiredo Muniz - Faleceuno Hospital Espanhol, 85 anos,natural de Salvador.Lisete Campelo de Freitas - Faleceu
em residência, 82 anos, natural deS a l v a d o r.Antônio de Souza Santos - Faleceuno Hospital Santa Izabel, 75 anos,natural de São Felipe.Célia Maria Leite Duarte - Faleceu noHospital Jorge Valente, 62 anos,natural de Salvador.Israelina Andrade Serra - Faleceu noHospital Aeroporto, 74 anos, naturalde Feira de Santana.Maria José Santana - Faleceu emresidência, 97 anos, natural de SantoAmaro.
ABASTECIMENTO ❚ Encontro temático discute situação da barragem 30 anos apósabertura das comportas. Apesar do quadro, ministro descarta risco de apagão elétrico
Nível do Sobradinhochega a 17% do volume
ADILSON FONSÊCAd a ro c h a @ a t a rd e . c o m . b r
Do dia 13 até o último domingo, onível do Lago de Sobradinho, queregula a água do Rio São Franciscopara abastecer as usinas que for-mam o Complexo Hidrelétrico deItaparica e Paulo Afonso, baixou1,9%, ficando com apenas 17% doseu volume útil de água. O volumeé o mais baixo desde novembro de2003, quando o nível do lago che-gou a 11,64%.
Apesar da queda acentuada novolume de água em Sobradinho,por causa da seca, que vem se re-petindo desde o mês de setembro,o ministro da Integração Nacional,Geddel Vieira Lima, que é membropermanente do Conselho Nacio-nal de Energia, descarta a possibi-lidade de haver um apagão elétricona Região Nordeste.
Segundo explicou Geddel, in-dependentemente da situação emSobradinho, a Companhia Hidre-létrica do São Francisco (Chesf)opera num sistema interligadocom outras centrais elétricas noPaís e dispõe de condições de tra-zer energia dessas regiões. “Hojefazemos uma transposição elétri-ca com outras regiões e dispomosainda das usinas termelétricas,que nos garantem o fornecimentode energia e sem quaisquer riscosde apagões nos próximos anos”.
O lago da Barragem de Sobradi-nho acumula, em sua plenitude,
34,1 bilhões de metros cúbicos deágua e é responsável pela regula-ção do volume de vazão do Rio SãoFrancisco, que por sua vez movi-menta os complexos hidrelétricosde Itaparica, Paulo Afonso e Xingó,de onde saem mais de 90% daenergia elétrica consumida na Re-gião Nordeste. Em apenas seisdias, o volume útil de água caiu de18,9% para 17%, o que representauma perda média diária de 0,3%.
P R E O C U PA Ç Ã O - A continuadaqueda do nível de água no Lago deSobradinho aumenta os temoresem torno das obras da transposi-ção do Rio São Francisco, que vêm
sendo tocadas pelo Exército desdejunho deste ano, nos municípiosde Cabrobó e Floresta, ambos emPernambuco. O ministro Geddel,no entanto, garante que a situaçãonão atrapalha o projeto e ainda es-te mês deve assinar os primeiroscontratos com as empreiteiras pa-ra a operação do primeiro dos 14lotes da construção, no municípiode Cabrobó. Com a entrada em ce-na da iniciativa privada, ele acre-dita que possa inaugurar pelo me-nos o Eixo Norte, em Cabrobó, ain-da no governo Lula.
Para a professora da Universi-dade Federal da Bahia (Ufba) emembro do Comitê de Defesa doRio São Francisco, Yvonildes Me-deiros, a capacidade hídrica do rioestá no limite e o seu comprome-timento tende a se acentuar se formantido o atual estado de degra-dação que se observa em diversospontos da bacia.
Yvonildes explica que além dasobras da transposição – que susci-ta inúmeros questionamentos so-bre os impactos ambientais nega-tivos em toda a região – há a ques-tão da definição de como os Esta-dos que são cortados pelo rio vãoutilizar a água. “Esse é o grandeconflito que ainda não se definiu,pois envolve não apenas os inte-resses dos Estados, como a Bahia eMinas Gerais, mas desde os gran-des irrigantes às populações quevivem na margem ou no entornoda bacia”, diz.
ENCONTRO –Além de motivo depreocupação, por conta da acele-rada queda no nível a barragem doSobradinho é tema pautado para oII Encontro Brasileiro Ciências So-ciais e Barragens e I Encontro La-tinoamericano Ciências Sociais eBarragens, que acontece até o dia22, no Centro de Convenções daBahia. O motivo é o marco de 30anos de abertura das comportas dabarragem. Reunindo 300 especia-listas brasileiros e de países comoÍndia, México, Argentina, Tailân-dia, EUA e Inglaterra, entre outros,reflete o crescimento em escalamundial do Movimento dos Atin-gidos pelas Barragens, que trouxerepresentações para o encontro.
Também atraiu militantes doFórum de Defesa do Rio São Fran-cisco, ambientalistas e liderançasde grupos indígenas. Promovidopelas universidades Federal da Ba-hia (Ufba), do Estado da Bahia(Uneb), Federal do Recôncavo daBahia (UFRB) e Católica do Salva-dor (UCSal), o evento contará comseis mesas-redondas, dez sessõestemáticas, painéis, mostras foto-gráficas e documentários.
Até a década de 70 do séculopassado, o assunto era discutidoprincipalmente por engenheiros.Mas, a primeira edição do eventomostrou que cientistas políticosde vários países do mundo já estu-davam interferência das barra-gens na vida dos homens.
Colaborou Marjorie Moura
IVAN CRUZ | AG. A TARDE
PDDU ❚
Audiência aborda transporteFERNANDA SANTA ROSAf s a n t a ro s a @ g r u p o a t a rd e . c o m . b r
Acontece hoje, das 9 às 13 horas, aquinta audiência sobre o Plano Di-retor de Desenvolvimento Urbano(PDDU), no Centro Cultural da Câ-mara Municipal de Salvador, naPraça da Sé. No total, foram pro-gramadas 15 audiências, sendo apauta do dia dedicada a “transpor-te e serviços públicos”, o que incluiuma série de subtemas, como sa-
neamento ambiental, saúde, edu-cação e segurança na cidade.
As proposições relativas à mo-bilidade, o que inclui o tráfego e otransporte público, estão entre ospontos mais criticados do plano,que traz como um dos principaisobjetivos assegurar condiçõesadequadas de locomoção para apopulação. Para os especialistas, oprojeto falha ao não contemplarum sistema de transporte de mas-sa que atenda às demandas gera-
das com a verticalização da orla.“O PPDU faz modificações que
provocam maior concentração depessoas e veículos em certas re-giões. Se você adensa em um lugare não propõe reformulação viária eoferta de transporte, colabora parao caos”, avalia o mestre em plane-jamento de transporte urbano El-mo Felzemburg. Na sua avaliação,o documento se limita a hierarqui-zar os tipos de vias e os modos del o c o m o ç ã o.
Em entrevista, a secretária mu-nicipal de Planejamento Kátia Car-melo garantiu que o incrementopopulacional na orla não irá com-prometer o tráfego na região,“além dos problemas já existen-tes”. Ela admitiu que a conclusãonão se baseia em estudo específi-co, mas se ampara em “uma ava-liação dos técnicos da secretariabaseada no potencial construtivoda área e cálculos da Superinten-dência de Engenharia de Tráfego”.
UFBA ❚
Aumenta ausência nosegundo dia de provas
MIRELA PORTUGAL E RONNEYARGOLO| CADERNO VESTIBULARm p o r t u g a l @ g r u p o a t a rd e . c o m . b r
r a r g o l o @ g r u p o a t a rd e . c o m . b r
Antes que os cadernos de ques-tões fossem distribuídos, as ami-gas Eriane Reis, 17, e Jennifer Nai-rana, 16, conversavam nervosas.Elas são concorrentes para o cur-so de psicologia, estudam namesma escola e fizeram a provana mesma sala do Colégio Cen-tral. Mas não deixaram crescerum clima de competição. “Torçopara que a gente seja colega na fa-culdade”, diz Jennifer.
O segundo dia de provas dovestibular 2008 da UniversidadeFederal da Bahia (Ufba) e Univer-sidade Federal do Recôncavo daBahia (UFRB) registrou um maiornúmero de atrasos. Candidatosque chegaram depois do fecha-mento dos portões protestaramnos colégios Rotary (Itapuã) ePaulo Américo (Bonfim). As abs-tenções representaram 6,9% dototal de inscritos (2.710 estudan-tes faltaram), número menor queo ano passado, quando 7,43% dosvestibulandos não comparece-ram às provas.
O fechamento dos portões es-tava previsto para as 7h50, masno Colégio Central o cadeado foibatido 10 minutos depois, com-pensando a demora na entradados alunos. A coordenadora DivaFreitas ainda teve o cuidado extrade caçar atrasados no meio darua. “O portão vai fechar”, gritava.Quando questionada se esse era oprocedimento-padrão, Diva nãohesitou: “Não estamos aqui paraprejudicar ninguém”.
O estudante Rodrigo Nazaré,19, candidato a uma das vagas depsicologia, não teve uma Diva nasua vida. Ele faria suas provas noPAF II, em Ondina, mas se perdeue acabou entrando no PAF I. Re-sultado: os portões se fecharamcom Rodrigo do lado de dentro,mas longe do sonho de uma ca-
deira na Ufba.Na porta do colégio Iceia, ou-
tros 15 candidatos tiveram deadiar sua entrada na universida-de. “Acordei às 5 da manhã, masacabei pegando um engarrafa-mento em São Caetano”, disseCíntia Queiroz, 20, candidata aocurso de biologia e moradora dobairro de Pirajá. Outros nove can-didatos, seus vizinhos, tiveram amesma queixa.
EXPECTATIVA – Otoniel Catari-no Neto, 18, que concorre a umavaga em nutrição, estava confian-te quanto ao seu desempenho.“Achei a prova de domingo maisfácil. Embora eu não tenha estu-dado muito, fui bem no geral”.Depois de uma hora e meia espe-rando a namorada, no sol, eis quesurge Ana Paula Silva, candidatade letras, que sai dos portões doColégio Central fazendo sinaisnegativos. Um rápido abraço e osdois seguem para casa. “Pelo me-nos a gente vai descansar agora”,diz Otoniel.
Para Ciro Costa, 21, que querentrar em ciências da computa-ção, a primeira fase é só uma“triagem”. “Não estou preocupa-do. O que importa mesmo é a se-gunda etapa, quando os melho-res competem entre si”, disse, naporta do Colégio Manoel Novaes,no Canela. Foi nessa unidade queos candidatos com deficiência fi-zeram as provas. Eram 77 alunoscom deficiência motora, auditivaou visual.
A lista de classificados para asegunda fase da Ufba e UFRB de-ve ser divulgada até o dia 10 de de-zembro. As provas da segundaetapa (redação e questões especí-ficas de acordo com o curso que ocandidato escolheu) acontecementre os dias 16 e 21 do mesmomês. Nessa etapa, a concorrênciade todos os cursos é de 3 candi-datos para uma vaga. “Aí é maisdifícil, vou me acabar de estudar”,diz Maíne Silveira, 17.
Quem não perdeu a hora se debruçou atentamente sobre as provas
MARCO AURÉLIO MARTINS | AGÊNCIA A TARDE
TRÁFEGO ❚
Av. Bonocô ganha faixaspara ônibus e caminhões
LUISA TORREÃOl t o r re a o @ g r u p o a t a rd e . c o m . b r
Passam a valer a partir de hojeduas faixas preferenciais paraônibus e automóveis pesados(caminhões e carretas) na Aveni-da Mário Leal Ferreira, conhecidacomo Bonocô, no horário das 6hàs 22h. Os veículos leves, comocarros e motos, terão duas faixaslivres para trafegar, mas os quecircularem pelas demais pistasnão serão multados, uma vez quenão se trata de vias exclusivas,mas apenas preferenciais.
A decisão da Superintendên-cia de Engenharia de Tráfego(SET) visa organizar melhor a di-reção dos veículos que passamdiariamente pela avenida, mui-tas vezes entrecruzando-se e pro-vocando congestionamento noshorários de pico. “Queremos me-lhorar a fluidez do tráfego”, afir-ma Suraia Lago, engenheira daSET. A equipe do órgão informouque banners e sinalizações hori-zontais foram colocados na viapara orientar os motoristas.
A Bonocô é dividida em quatrofaixas. No sentido Fonte Nova, asfaixas 1 e 2 (da esquerda para a di-reita) estão livres para veículoscomuns. A faixa 3 fica sendo pre-ferencial para automóveis de car-ga, e a 4, para coletivos urbanos.Já no sentido BR-324, os veículospesados ficam na faixa da esquer-
da (1), para facilitar o acesso à ro-dovia. As pistas centrais (2 e 3) sãopara carros, picapes e motocicle-tas. Os ônibus continuam na faixada direita.
“Se o caminhão já estiver naesquerda, elimina-se o cruza-mento que ele teria de fazer atépegar a entrada da BR”, explica ogerente de trânsito da SET, Rena-to Araújo. O ‘efeito tesoura’, co-mo são chamados os cruzamen-tos de veículos nas pistas, é umdos maiores entraves para a flui-dez do tráfego. A região da Bono-cô é uma das vias mais atingidaspela lentidão em horários de pi-co, uma vez que serve de ligaçãopara diversas regiões da cidade,tais como Iguatemi, BR-324,Ogunjá e Nazaré.
As faixas preferenciais fazemparte de uma série de medidasque têm sido tomadas para desa-fogar o trânsito local. Entre outrasnovidades recentes, está o fecha-mento do retorno em frente à lojaLe Biscuit, nos horários das 6h às9h e das 17h às 21h. Também ascarretas que saem do Porto deSalvador têm sido acompanha-das em comboio por batedoresda SET, sendo proibida a circula-ção entre as 18h e as 21h.
Uma das próximas medidasserá a transferência do ponto deônibus que fica em frente à CasaEloy, sentido BR-Iguatemi, paracerca de 100 metros à frente.
Queda acelerada no volume do lago preocupa população e lança ainda mais dúvidas sobre projeto de transposição do Rio São Francisco
#6,39%.foi o nível do período doapagão, esse volume foiregistrado em 2001.
Fonte ❚ Operador do Sistema Elétrico Nacional