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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos Conhecimentos Específicos A Opção Certa Para a Sua Realização 1 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PERFIL: ADMINISTRATIVO Prática Comercial e Trabalhista: Compra e venda mercantil. nota fiscal, fatura, recibo, nota promissória; Noções da Lei de Licitações e Contratos - Lei nº 8666/93, Noções do sistema tributário nacional - CTN; Rotinas básicas da área de recursos humanos; Noções básicas de direito do trabalho CLT. Prática Contábil e Financeira: juros simples e compostos, regra de três, sistema financeiro nacional; Conceitos fundamentais de contabilidade; principais demonstrativos financeiros: balanço patrimonial, demonstração de resultado do exercício, fluxo de caixa; Classificação dos fatos contábeis; Concei- to de receitas e despesas. Noções de logística e armazenagem. Prática Comercial e Trabalhista: Compra e venda mercantil. nota fiscal, fatura, recibo, nota promissória; CONTRATO DE COMPRA E VENDA MERCANTIL 1.1. Conceito Contrato de compra e venda mercantil é aquele em que um dos contra- tantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro (CC, art. 481). O contrato será empresarial quando as partes forem empresárias ou sociedades empresárias. 1.2. Elementos formadores Em geral a doutrina apresenta três elementos essenciais à formação do contrato de compra e venda: a coisa, o preço e o consentimento. Há, contudo, quem entenda que o contrato se forma quando comprador e vendedor acordam quanto à coisa, preço e condições. Nessa linha, o consentimento não é específico ao contrato de compra e venda, mas é comum a todos os contratos, surgindo um terceiro elemento essencial em lugar: as condições. É o magistério de Fábio Ulhoa Coelho (2002:60, v. 3): “comprador e vendedor devem acertar quanto às condições do contrato, isto é, os fatos que postergam a exigibilidade da obrigação (condição suspensiva) ou as desconstituem (resolutiva)”. Em oposição encontra-se Waldirio Bulgarelli (1997(a):178), na vigência do código Civil de 1916; “Tem-se entendido que a referência às condições é dispensável, pois elas não integram propriamente o contrato, mas são modalidades contratuais, tanto que o Código Civil, no art. 1.126, não se refere a elas, estatuindo que, se a venda é pura, será desde logo perfeita e obrigatória, bastando que o comprador e o vendedor se acordem sobre o objeto e o preço”. Na mesma dicção encontra-se o art. 482 do atual Código Civil: “A com- pra e venda, quando pura, considerar-se-á obrigatória e perfeita, desde que as partes acordarem no objeto e no preço”. Seria, portanto, essencial ao contrasto de compra e venda somente o ajuste sobre o preço e a coisa. Maria Helena Diniz (2006:185) especifica os requisitos da coisa: a) e- xistência corpórea ou incorpórea, que pode ser potencial no momento da celebração do contrato, mas efetiva na data de sua entrega ao comprador; b) individualidade, isto é, sobre objeto determinado ou determinável; c) disponibilidade no comércio; d) possibilidade de ser transferida ao compra- dor. O contrato será nulo se deixar ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço (CC, art. 489). Contudo, a fixação pode: a) ficar ao arbítrio de terceiro designado pelos contratantes (CC, art. 485); b) ser contratada à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar (CC, art. 486); c) submeter-se a índices ou parâmetros suscetíveis de objetiva determinação (CC, art. 487); d) sujeitar-se a tabelamento oficial ou, ainda, na sua falta, ao preço corrente das vendas habituais do vendedor, quando as partes convencionarem a não-fixação de preço (CC, art. 488); e) estabelecer-se pelo preço médio, se, no caso anterior, as partes não acor- darem (CC, art. 488, parágrafo único). 1.3. Obrigações do vendedor Basicamente três são as principais obrigações do vendedor: a) entre- gar a coisa e transferir o domínio da coisa vendida; b) garantir o uso e gozo pleno da coisa vendida, obrigando-se pelos vícios ocultos; e c) responder pela evicção. 1.3.1. Entrega da coisa No que respeita à obrigação de entregar a coisa, impõem-se importan- tes considerações acerca dos riscos, lugar de entrega e despesas, poden- do as partes, entretanto, dispor livremente a respeito. As regras são as seguintes: Quanto aos riscos: de modo geral a entrega se faz de modo real ou simbólico (também chamado alegórico ou ficto), isto é, efetivada em mãos do comprador ou à sua disposição, nos casos em que a lei presume, advin- do daí os ônus pelos riscos que recaírem sobre a coisa. Há, ainda, dois outros modos que serão tratados como cláusulas especiais, previstos nos art. 529 do CC: a entrega do título representativo e de documentos exigidos no contrato e, no silêncio deste, pelos usos. Até o momento da tradição os riscos correm por conta do vendedor (CC, art. 492), salvo três situações, em que os riscos correrão por ordem do comprador: a) os “casos fortuitos ocorrentes no ato de contar, marcar, ou assinalar coisas, que comumente se recebem, contando, pesando, medi- ando ou assinalando, e que já tiverem sido postas à disposição do compra- dor” (CC, art. 492, § 1º); b) se houver mora do comprador de recebê-las, “quando postas à sua disposição no tempo, lugar e modo ajustados” (CC, art. 492, § 2º) e, c) se por ordem do comprador o objeto do contrato tiver sido expedido para lugar diverso do local onde se encontrava no tempo da venda, tendo o vendedor cumprido as instruções e entregue a coisa ao transportador (CC, art. 494). As hipóteses excepcionais referem-se à tradição simbólica, pela qual o vendedor exime-se de riscos supervenientes. Quanto ao lugar de entrega: salvo estipulação expressa, deve ocorrer no lugar onde ela se encontrava ao tempo da venda (CC, art. 493). Quanto às despesas da tradição: salvo convenção em contrário, são devidas pelo vendedor. Se, entretanto, for exigida escritura e registro, as despesas correm a cargo do comprador (CC, art. 490). 1.3.2. Vícios Os vícios que permitem rejeitar (ação redibitória) ou reclamar abati- mento de preço (ação quanti minoris) são qualificados de redibitórios. Redibir traz a ideia de enjeitar. O adquirente pode escolher entre as ações, não podendo, contudo, depois de ingressar com uma delas em juízo, valer-se da outra. Se o contrato submeter-se às regras do Código de Defesa do Consu- midor, além das ações acima, pode o adquirente valer-se, ainda, de pedido de substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso (CDC, art. 18, § 1º, I), conforme nos lembra Fábio Ulhoa Coelho (2002:67, v. 3). Vícios são falhas ou defeitos ocultos, graves a ponto de tornar a coisa imprópria ao uso a que é destinada, ou, ainda, diminuir-lhe o valor (CC, art. 441). É por esta razão que, em se tratando de coisas vendidas em conjun- to, o defeito de uma não autoriza a rejeição de todas (CC, art. 503). É necessário demonstrar que os defeitos preexistam no momento da celebração da compra e venda e não poderiam ter sido ordinariamente percebidos pelo comprador. A obrigação de garantir a coisa contra defeitos ocultos está presente em todo contrato comutativo, isto é, aquele em que as “prestações são equivalentes e insuscetíveis de variação”, característica que o distingue do contrato aleatório, em que “intervindo o risco, subordinam-se as prestações à Alea de acontecimento desconhecido e incerto, de que pode resultar para um e outro contratante perda ou vantagem e cuja extensão é ignorada” (Washington de Barros Monteiro, 1973:70). 1.3.3. Evicção A evicção é garantia inerente a todo contrato oneroso. Pode ser ampli- ada, reduzida ou excluída pelas partes, em cláusula expressa no contrato.

Cobra 2012 conhecimentos específicos

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  • 1. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos PblicosCONHECIMENTOS ESPECFICOS1.3. Obrigaes do vendedorPERFIL: ADMINISTRATIVO Basicamente trs so as principais obrigaes do vendedor: a) entre- gar a coisa e transferir o domnio da coisa vendida; b) garantir o uso e gozoPrtica Comercial e Trabalhista: Compra e venda mercantil. nota pleno da coisa vendida, obrigando-se pelos vcios ocultos; e c) responderfiscal, fatura, recibo, nota promissria;pela evico.Noes da Lei de Licitaes e Contratos - Lei n 8666/93,Noes do sistema tributrio nacional - CTN; 1.3.1. Entrega da coisaRotinas bsicas da rea de recursos humanos; No que respeita obrigao de entregar a coisa, impem-se importan-Noes bsicas de direito do trabalho CLT. tes consideraes acerca dos riscos, lugar de entrega e despesas, poden-Prtica Contbil e Financeira: juros simples e compostos, regra de do as partes, entretanto, dispor livremente a respeito. As regras so astrs, sistema financeiro nacional; seguintes:Conceitos fundamentais de contabilidade; principais demonstrativosQuanto aos riscos: de modo geral a entrega se faz de modo real oufinanceiros: balano patrimonial, demonstrao de resultado do simblico (tambm chamado alegrico ou ficto), isto , efetivada em mosexerccio, fluxo de caixa; Classificao dos fatos contbeis; Concei-do comprador ou sua disposio, nos casos em que a lei presume, advin-to de receitas e despesas. Noes de logstica e armazenagem.do da os nus pelos riscos que recarem sobre a coisa. H, ainda, dois outros modos que sero tratados como clusulas especiais, previstos nos art. 529 do CC: a entrega do ttulo representativo e de documentos exigidosPrtica Comercial e Trabalhista: Compra e venda mercantil. no contrato e, no silncio deste, pelos usos.nota fiscal, fatura, recibo, nota promissria;At o momento da tradio os riscos correm por conta do vendedorCONTRATO DE COMPRA E VENDA MERCANTIL (CC, art. 492), salvo trs situaes, em que os riscos correro por ordem do comprador: a) os casos fortuitos ocorrentes no ato de contar, marcar, ou1.1. Conceitoassinalar coisas, que comumente se recebem, contando, pesando, medi-Contrato de compra e venda mercantil aquele em que um dos contra-ando ou assinalando, e que j tiverem sido postas disposio do compra-tantes se obriga a transferir o domnio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe dor (CC, art. 492, 1); b) se houver mora do comprador de receb-las,certo preo em dinheiro (CC, art. 481). O contrato ser empresarial quando quando postas sua disposio no tempo, lugar e modo ajustados (CC,as partes forem empresrias ou sociedades empresrias. art. 492, 2) e, c) se por ordem do comprador o objeto do contrato tiver sido expedido para lugar diverso do local onde se encontrava no tempo da1.2. Elementos formadoresvenda, tendo o vendedor cumprido as instrues e entregue a coisa aoEm geral a doutrina apresenta trs elementos essenciais formao transportador (CC, art. 494).do contrato de compra e venda: a coisa, o preo e o consentimento. As hipteses excepcionais referem-se tradio simblica, pela qual oH, contudo, quem entenda que o contrato se forma quando comprador vendedor exime-se de riscos supervenientes.e vendedor acordam quanto coisa, preo e condies. Nessa linha, oQuanto ao lugar de entrega: salvo estipulao expressa, deve ocorrerconsentimento no especfico ao contrato de compra e venda, mas no lugar onde ela se encontrava ao tempo da venda (CC, art. 493).comum a todos os contratos, surgindo um terceiro elemento essencial emlugar: as condies. Quanto s despesas da tradio: salvo conveno em contrrio, so devidas pelo vendedor. Se, entretanto, for exigida escritura e registro, as o magistrio de Fbio Ulhoa Coelho (2002:60, v. 3): comprador e despesas correm a cargo do comprador (CC, art. 490).vendedor devem acertar quanto s condies do contrato, isto , os fatosque postergam a exigibilidade da obrigao (condio suspensiva) ou as 1.3.2. Vciosdesconstituem (resolutiva).Os vcios que permitem rejeitar (ao redibitria) ou reclamar abati- Em oposio encontra-se Waldirio Bulgarelli (1997(a):178), na vignciamento de preo (ao quanti minoris) so qualificados de redibitrios.do cdigo Civil de 1916; Tem-se entendido que a referncia s condies Redibir traz a ideia de enjeitar. dispensvel, pois elas no integram propriamente o contrato, mas soO adquirente pode escolher entre as aes, no podendo, contudo,modalidades contratuais, tanto que o Cdigo Civil, no art. 1.126, no se depois de ingressar com uma delas em juzo, valer-se da outra.refere a elas, estatuindo que, se a venda pura, ser desde logo perfeita eobrigatria, bastando que o comprador e o vendedor se acordem sobre oSe o contrato submeter-se s regras do Cdigo de Defesa do Consu-objeto e o preo. midor, alm das aes acima, pode o adquirente valer-se, ainda, de pedido de substituio do produto por outro da mesma espcie, em perfeitasNa mesma dico encontra-se o art. 482 do atual Cdigo Civil: A com-condies de uso (CDC, art. 18, 1, I), conforme nos lembra Fbio Ulhoapra e venda, quando pura, considerar-se- obrigatria e perfeita, desde queCoelho (2002:67, v. 3).as partes acordarem no objeto e no preo.Vcios so falhas ou defeitos ocultos, graves a ponto de tornar a coisaSeria, portanto, essencial ao contrasto de compra e venda somente oimprpria ao uso a que destinada, ou, ainda, diminuir-lhe o valor (CC, art.ajuste sobre o preo e a coisa.441). por esta razo que, em se tratando de coisas vendidas em conjun- Maria Helena Diniz (2006:185) especifica os requisitos da coisa: a) e-to, o defeito de uma no autoriza a rejeio de todas (CC, art. 503).xistncia corprea ou incorprea, que pode ser potencial no momento da necessrio demonstrar que os defeitos preexistam no momento dacelebrao do contrato, mas efetiva na data de sua entrega ao comprador; celebrao da compra e venda e no poderiam ter sido ordinariamenteb) individualidade, isto , sobre objeto determinado ou determinvel; c) percebidos pelo comprador.disponibilidade no comrcio; d) possibilidade de ser transferida ao compra-dor. A obrigao de garantir a coisa contra defeitos ocultos est presente em todo contrato comutativo, isto , aquele em que as prestaes so O contrato ser nulo se deixar ao arbtrio exclusivo de uma das partesequivalentes e insuscetveis de variao, caracterstica que o distingue doa fixao do preo (CC, art. 489). Contudo, a fixao pode: a) ficar aocontrato aleatrio, em que intervindo o risco, subordinam-se as prestaesarbtrio de terceiro designado pelos contratantes (CC, art. 485); b) ser Alea de acontecimento desconhecido e incerto, de que pode resultar paracontratada taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e um e outro contratante perda ou vantagem e cuja extenso ignoradalugar (CC, art. 486); c) submeter-se a ndices ou parmetros suscetveis de(Washington de Barros Monteiro, 1973:70).objetiva determinao (CC, art. 487); d) sujeitar-se a tabelamento oficial ou,ainda, na sua falta, ao preo corrente das vendas habituais do vendedor, 1.3.3. Evicoquando as partes convencionarem a no-fixao de preo (CC, art. 488); e)A evico garantia inerente a todo contrato oneroso. Pode ser ampli-estabelecer-se pelo preo mdio, se, no caso anterior, as partes no acor- ada, reduzida ou excluda pelas partes, em clusula expressa no contrato.darem (CC, art. 488, pargrafo nico).Conhecimentos Especficos1 A Opo Certa Para a Sua Realizao

2. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos PblicosRefere-se perda total ou parcial da coisa vendida ou de sua pos-O Cdigo Civil regulamenta vrios aspectos do pacto adjeto de prefe-se, por fora de deciso judicial proferida em virtude de reivindicao de rncia: a) o prazo mximo para o exerccio da preempo de seis mesesterceiro.para mveis e de dois anos para imveis (CC, art. 513, pargrafo nico); b) se o comprador no notificar o vendedor, este pode intim-lo para queObriga-se o vendedor a pagar o preo que o comprador lhe pagou, cumpra a avena (CC, art. 514); c) decai o direito de preempo sobre abem como a indenizar-lhe pelos frutos restitudos, despesas do contrato, coisa mvel ou imvel, em trs e em sessenta dias aps a notificao,prejuzos, custas judiciais e honorrios advocatcios despendidos (CC, art. respectivamente (CC, art. 515); d) se o direito couber a mais de uma pes-450). soa, qualquer uma delas pode exercer o direito sobre o todo e, recusando1.4. Obrigaes do comprador ou decaindo uma delas, remanesce o direito da outra (CC, art. 517); e) a falta de cumprimento por parte do comprador, deixando de dar cinciaO comprador tem, essencialmente, a obrigao de pagar o preo. No sobre o preo e vantagens oferecidas por terceiro, resolve-se em perdas eo fazendo, o vendedor no obrigado a lhe entregar a coisa (CC, art. 491), danos, respondendo solidariamente o terceiro adquirente que agir de m-fsalvo se o contrato foi celebrado para pagamento a prazo. (CC, art. 518); f) trata-se de direito personalssimo, que no se transmiteH, ainda, outros deveres que lhe so inerentes: suportar os riscos do por ato inter vivos ou causa mortis (CC, art. 520).preo (CC, art. 492) e das situaes referidas acima (1.3.1., a, previstas Ao lado do direito de preempo contratual h a figura especial tam-no CC, art. 492 e 494). bm da retrocesso, decorrente de decreto de desapropriao por necessi-1.5. Compra e venda mercantil clusulas especiaisdade ou utilidade pblica. Consiste na faculdade de o expropriado exercer a1.5.1. Retrovendapreferncia na aquisio da coisa expropriada, pelo preo atual, na hipte- se de o Poder Pblico no utilizar a coisa em obras ou servios indicados Retrovenda modalidade de clusula especial, permitida nos contratos no ato administrativo (CC, art. 519).de compra e venda de coisa imvel, mediante a qual o vendedor reservapara si o direito de recobr-lo no prazo decadencial mximo de trs anos,1.5.4. Venda com reserva de domniorestituindo o preo recebido e reembolsando as despesas do comprador.Venda com reserva de domnio aquela em que o vendedor, por clu-Entre as despesas incluem-se as que, durante o perodo de resgate,sula contratual escrita, reserva para si a propriedade de coisa mvel objetose efetuar com sua autorizao escrita ou para a realizao de benfeitoriasda alienao, at que esteja inteiramente pago.necessrias (CC, art. 505).Para validade contra terceiros, o contrato contendo a clusula de re-So legitimados ativamente, em virtude de causa mortis, herdeiros eserva de domnio deve ser levada a registro no cartrio de ttulos e docu-legatrios do vendedor e, passivamente, terceiros adquirentes. mentos e deve ser infungvel, suscetvel de perfeita caracterizao perfeita, distinta de outros congneres (CC, art. 522 e 523).Maria Helena Diniz (2006:212) assinala que o direito de retrato deresgate no cessvel a terceiro por ato inter vivos, por ser personalssi- O comprador detm a posse direta, respondendo pelos riscos desdemo.que a coisa lhe foi entregue. O vendedor, na qualidade de proprietrio e possuidor indireto, pode cobrar o preo das prestaes vencidas e vincen-A recusa em devolver o bem permite ao vendedor depositar a quantia das ou recuperar a prpria coisa, por meio de ao de reintegrao deem juzo (CC, art. 506). posse.1.5.2. Venda a contento e venda sujeita a provaA apurao do valor devido segue o rito previsto no Cdigo de Proces-Venda a contento aquela sujeita a condio (suspensiva) de o adqui-so Civil (art. 1.070 e 1.071). Aps a vistoria, e arbitrado o valor do bem, comrente manifestar seu agrado (CC, art. 509). Considera-se perfeita a vendaa descrio de seu estado e com sua individualizao em todas as suassomente depois da exteriorizao favorvel do comprador. caractersticas, dar-se- liquidao, procedendo-se venda do bem. Se o valor for superior ao valor da dvida, o credor devolver massa o saldo.A condio potestativa inerente ao contrato submete seu aperfeioa-Se, por outro lado, o valor do bem for inferior ao valor da dvida, o credormento ao arbtrio do comprador, impedindo sua contestao pelo vendedor. prosseguir na cobrana da diferena.Clvis Bevilqua assim se expressa: O vendedor no tem direito de apelarpara o parecer de perito, porque no se trata de determinar a boa qualidade1.5.5. Venda sobre documentosda coisa vendida, mas de saber se agrada ao comprador. A opinio pessoal Venda sobre documentos aquela em que a tradio da coisa vendidadeste ltimo decisiva (1975:225, v. 2). substituda pela entrega de seu ttulo representativo e de outros docu-Venda sujeita a prova a contratada sob condio suspensiva de omentos exigidos pelo contrato ou, no silncio deste, pelos usos (CC, art.comprador experiment-la- para o fim de comprovar que a coisa tem as529).qualidades asseguradas pelo vendedor e idnea para o fim ao qual seTrata-se de modalidade de tradio simblica da coisa que d ao ven-destina (CC, art. 510).dedor o direito de cobrar o preo da venda, na data e no local da entregaEm que momento deve o comprador manifestar-se? dos documentos (CC, art. 530), salvo se outro momento e lugar forem pactuados.O contrato pode estipular o prazo para a declarao do comprador e,no silncio, ao vendedor cabe o direito de intim-lo, judicial ou extrajudici-Em contratos com venda sobre documentos comum e interveno dealmente, para esse fim, em prazo improrrogvel (CC, art. 512). instituio financeira, sobretudo em operaes mercantis internacionais, nas quais o banco efetua o pagamento ao exportador mediante a entregaEm ambos os contratos, enquanto no se realizar a condio, a vendada documentao correspondente. Dispe a lei que a causa subjacente e compra, o contrato no se aperfeioa. Qual , ento, a situao jurdica importao, suas falhas, irregularidades e ilcitos praticados por terceirosdo comprador em relao coisa que detm? no podem ser imputados ao banco concedente do crdito porque tercei- a de mero comodatrio (CC, art. 511). Isto , detm a coisa em em- ro em relao ao negcio jurdico celebrado entre comprador e vendedorprstimo gratuito, obrigando-se a conserv-la, como se sua prpria fora(CC, art. 532).(CC, art. 582), devendo restitu-la quando vencido o prazo convencionado Para perfeita compreenso do tema, apresentamos, na sequncia, o(CC, art. 581), ou, se no previsto, pelo tempo razovel para o fim contrata-uso mais comum da venda sobre documentos o crdito documentrio.do. 1.5.6. Crdito documentrio1.5.3. Preempo ou prefernciaCrdito documentrio a operao de crdito realizada por bancos que Preempo modalidade de clusula especial, permitida em contratointermedeiam vendas internacionais, geralmente realizadas sobre docu-de compra e venda, mediante a qual o comprador, na eventualidade dementos.venda ou dao em pagamento da coisa, obriga-se, por certo prazo, anotificar o vendedor a exercer direito de prelao (ou preferncia) na aqui-O mecanismo de atuao bastante simples, conforme descreve Wal-sio do bem, em igualdade de condies com terceiro.dirio Bulgarelli (1997 (a): 233): (...) aps a concluso do contrato de com-Conhecimentos Especficos2 A Opo Certa Para a Sua Realizao 3. APOSTILAS OPOA Sua Melhor Opo em Concursos Pblicospra e venda entre importador e exportador, ajustados os termos e as condi-ro no aceitar a incumbncia, ficar sem efeito o contrato, salvo quandoes do negcio, aciona-se o mecanismo do crdito documentado. Oacordarem os contratantes designar outra pessoa.comprador (importador) solicita ao seu banco (no seu pas) a abertura deum crdito (acreditivo) ao exportador, no pas deste. O banco comunicaArt. 486. Tambm se poder deixar a fixao do preo taxa de mer-ento sua filial ou correspondente, no pas do exportador, a abertura docado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar.crdito em favor do exportador, expedindo em favor deste uma carta de Art. 487. lcito s partes fixar o preo em funo de ndices ou par-crdito. Quando esse crdito, aberto pelo banco do comprador ao vende-metros, desde que suscetveis de objetiva determinao.dor, confirmado e irrevogvel, a garantia do vendedor passa a ser total,pois que o banco do comprador assume ento a responsabilidade direta da Art. 488. Convencionada a venda sem fixao de preo ou de critriosobrigao. O vendedor pode ento usar esse crdito antes ou por ocasio para a sua determinao, se no houver tabelamento oficial, entende-seda entrega da mercadoria. Antes, atravs da emisso de uma letra de que as partes se sujeitaram ao preo corrente nas vendas habituais docmbio contra o banco, a tempo certo de vista, descontando-a junto a um vendedor.banco em seu pas, o qual, de posse dela, apresent-la ao banco do com-Pargrafo nico. Na falta de acordo, por ter havido diversidade de pre-prador, junto com os documentos, por ocasio do despacho das mercadori- o, prevalecer o termo mdio.as, para o aceite, reapresentando-a na ocasio do vencimento. Tambmpoder o vendedor emitir letra de cmbio a vista e apresent-la ao banco Art. 489. Nulo o contrato de compra e venda, quando se deixa ao ar-do comprador, juntamente com os documentos da mercadoria, o qual, apsbtrio exclusivo de uma das partes a fixao do preo.examin-los, far o pronto pagamento. Por seu turno, o comprador ficaArt. 490. Salvo clusula em contrrio, ficaro as despesas de escrituragarantido, pois que o banco s aceitar ou pagar o preo aps exame dae registro a cargo do comprador, e a cargo do vendedor as da tradio.regularidade dos documentos representativos das mercadorias.1.5.7. HeldingArt. 491. No sendo a venda a crdito, o vendedor no obrigado aentregar a coisa antes de receber o preo. Helding ou, literalmente, barreira/proteo, consiste em operao bol-sstica com vistas cobertura de riscos de oscilaes de preos, sobretudo Art. 492. At o momento da tradio, os riscos da coisa correm porno mercado de futuros.conta do vendedor, e os do preo por conta do comprador.O vocabulrio do mercado de capitais, publicado pela Comisso Na- 1o Todavia, os casos fortuitos, ocorrentes no ato de contar, marcar oucional de Bolsas de Valores (1990:34), apresenta o seguinte conceito; aassinalar coisas, que comumente se recebem, contando, pesando, medin-operao que consiste na tomada de uma posio no mercado futurodo ou assinalando, e que j tiverem sido postas disposio do comprador,aproximadamente igual mas em sentido contrrio quela que se detmcorrero por conta deste.ou que se pretende vir a tomar no mercado vista. uma forma de o 2o Correro tambm por conta do comprador os riscos das referidasinvestidor se proteger contra os efeitos das oscilaes de preo.coisas, se estiver em mora de as receber, quando postas sua disposio1.5.8. Incotermsno tempo, lugar e pelo modo ajustados. Para facilitar a administrao de conflitos em matria de comrcio in- Art. 493. A tradio da coisa vendida, na falta de estipulao expressa,ternacional, a Cmara de Comrcio Internacional (CCI) criou em 1936 osdar-se- no lugar onde ela se encontrava, ao tempo da venda.incoterms (International Commercial Terms) que, na data de hoje, somamArt. 494. Se a coisa for expedida para lugar diverso, por ordem dotreze siglas que representam, de forma abreviada, os usos frequentes dascomprador, por sua conta correro os riscos, uma vez entregue a quemclusulas de custos da entrega da mercadoria, adotadas no mercadohaja de transport-la, salvo se das instrues dele se afastar o vendedor.internacional.Divididos em quatro grupos, os incoterms permitem conhecer, desdeArt. 495. No obstante o prazo ajustado para o pagamento, se antes dalogo, as clusulas convencionadas pelas partes, entre o mnimo de respon- tradio o comprador cair em insolvncia, poder o vendedor sobrestar nasabilidade do vendedor pela Sada (E, de exit) at o mximo de obrigaes entrega da coisa, at que o comprador lhe d cauo de pagar no tempopela entrega ao comprador (D, de dellivery).ajustado. No meio termo esto os casos de incumbncia ou no pelo transporte Art. 496. anulvel a venda de ascendente a descendente, salvo se osprincipal (F, de free, sem custo, ou C, de cost, com custo). Taveiras Advo-outros descendentes e o cnjuge do alienante expressamente houveremgados consentido. Das Vrias Espcies de ContratoPargrafo nico. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do CAPTULO I cnjuge se o regime de bens for o da separao obrigatria. Da Compra e Venda Art. 497. Sob pena de nulidade, no podem ser comprados, ainda que Seo Iem hasta pblica:Disposies GeraisI - pelos tutores, curadores, testamenteiros e administradores, os bensArt. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se o-confiados sua guarda ou administrao;briga a transferir o domnio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certopreo em dinheiro. II - pelos servidores pblicos, em geral, os bens ou direitos da pessoajurdica a que servirem, ou que estejam sob sua administrao direta ouArt. 482. A compra e venda, quando pura, considerar-se- obrigatria eindireta;perfeita, desde que as partes acordarem no objeto e no preo.III - pelos juzes, secretrios de tribunais, arbitradores, peritos e outros Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura.serventurios ou auxiliares da justia, os bens ou direitos sobre que seNeste caso, ficar sem efeito o contrato se esta no vier a existir, salvo se a litigar em tribunal, juzo ou conselho, no lugar onde servirem, ou a que seinteno das partes era de concluir contrato aleatrio. estender a sua autoridade;Art. 484. Se a venda se realizar vista de amostras, prottipos ou mo- IV - pelos leiloeiros e seus prepostos, os bens de cuja venda estejamdelos, entender-se- que o vendedor assegura ter a coisa as qualidadesencarregados.que a elas correspondem.Pargrafo nico. As proibies deste artigo estendem-se cesso dePargrafo nico. Prevalece a amostra, o prottipo ou o modelo, se crdito.houver contradio ou diferena com a maneira pela qual se descreveu acoisa no contrato. Art. 498. A proibio contida no inciso III do artigo antecedente, nocompreende os casos de compra e venda ou cesso entre co-herdeiros, ouArt. 485. A fixao do preo pode ser deixada ao arbtrio de terceiro,que os contratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o tercei-Conhecimentos Especficos 3A Opo Certa Para a Sua Realizao 4. APOSTILAS OPOA Sua Melhor Opo em Concursos Pblicosem pagamento de dvida, ou para garantia de bens j pertencentes a pes- Subseo IIsoas designadas no referido inciso.Da Venda a Contento e da Sujeita a ProvaArt. 499. lcita a compra e venda entre cnjuges, com relao a bensArt. 509. A venda feita a contento do comprador entende-se realizadaexcludos da comunho.sob condio suspensiva, ainda que a coisa lhe tenha sido entregue; e nose reputar perfeita, enquanto o adquirente no manifestar seu agrado.Art. 500. Se, na venda de um imvel, se estipular o preo por medidade extenso, ou se determinar a respectiva rea, e esta no corresponder, Art. 510. Tambm a venda sujeita a prova presume-se feita sob a con-em qualquer dos casos, s dimenses dadas, o comprador ter o direito dedio suspensiva de que a coisa tenha as qualidades asseguradas peloexigir o complemento da rea, e, no sendo isso possvel, o de reclamar a vendedor e seja idnea para o fim a que se destina.resoluo do contrato ou abatimento proporcional ao preo. Art. 511. Em ambos os casos, as obrigaes do comprador, que rece- 1o Presume-se que a referncia s dimenses foi simplesmente e-beu, sob condio suspensiva, a coisa comprada, so as de mero comoda-nunciativa, quando a diferena encontrada no exceder de um vigsimo da trio, enquanto no manifeste aceit-la.rea total enunciada, ressalvado ao comprador o direito de provar que, emtais circunstncias, no teria realizado o negcio.Art. 512. No havendo prazo estipulado para a declarao do compra-dor, o vendedor ter direito de intim-lo, judicial ou extrajudicialmente, para 2o Se em vez de falta houver excesso, e o vendedor provar que tinhaque o faa em prazo improrrogvel.motivos para ignorar a medida exata da rea vendida, caber ao compra-dor, sua escolha, completar o valor correspondente ao preo ou devolver Subseo IIIo excesso. Da Preempo ou Preferncia 3o No haver complemento de rea, nem devoluo de excesso, seArt. 513. A preempo, ou preferncia, impe ao comprador a obriga-o imvel for vendido como coisa certa e discriminada, tendo sido apenas o de oferecer ao vendedor a coisa que aquele vai vender, ou dar emenunciativa a referncia s suas dimenses, ainda que no conste, depagamento, para que este use de seu direito de prelao na compra, tantomodo expresso, ter sido a venda ad corpus.por tanto.Art. 501. Decai do direito de propor as aes previstas no artigo ante- Pargrafo nico. O prazo para exercer o direito de preferncia no po-cedente o vendedor ou o comprador que no o fizer no prazo de um ano, a der exceder a cento e oitenta dias, se a coisa for mvel, ou a dois anos, secontar do registro do ttulo. imvel.Pargrafo nico. Se houver atraso na imisso de posse no imvel, atri- Art. 514. O vendedor pode tambm exercer o seu direito de prelao,buvel ao alienante, a partir dela fluir o prazo de decadncia.intimando o comprador, quando lhe constar que este vai vender a coisa.Art. 502. O vendedor, salvo conveno em contrrio, responde por to-Art. 515. Aquele que exerce a preferncia est, sob pena de a perder,dos os dbitos que gravem a coisa at o momento da tradio.obrigado a pagar, em condies iguais, o preo encontrado, ou o ajustado.Art. 503. Nas coisas vendidas conjuntamente, o defeito oculto de uma Art. 516. Inexistindo prazo estipulado, o direito de preempo caduca-no autoriza a rejeio de todas. r, se a coisa for mvel, no se exercendo nos trs dias, e, se for imvel,no se exercendo nos sessenta dias subsequentes data em que o com- Art. 504. No pode um condmino em coisa indivisvel vender a suaprador tiver notificado o vendedor.parte a estranhos, se outro consorte a quiser, tanto por tanto. O condmino,a quem no se der conhecimento da venda, poder, depositando o preo, Art. 517. Quando o direito de preempo for estipulado a favor de doishaver para si a parte vendida a estranhos, se o requerer no prazo de centoou mais indivduos em comum, s pode ser exercido em relao coisa noe oitenta dias, sob pena de decadncia. seu todo. Se alguma das pessoas, a quem ele toque, perder ou no exercero seu direito, podero as demais utiliz-lo na forma sobredita.Pargrafo nico. Sendo muitos os condminos, preferir o que tiverbenfeitorias de maior valor e, na falta de benfeitorias, o de quinho maior. Art. 518. Responder por perdas e danos o comprador, se alienar aSe as partes forem iguais, havero a parte vendida os comproprietrios, coisa sem ter dado ao vendedor cincia do preo e das vantagens que porque a quiserem, depositando previamente o preo.ela lhe oferecem. Responder solidariamente o adquirente, se tiver proce-dido de m-f.Seo IIDas Clusulas Especiais Compra e VendaArt. 519. Se a coisa expropriada para fins de necessidade ou utilidadepblica, ou por interesse social, no tiver o destino para que se desapropri-Subseo Iou, ou no for utilizada em obras ou servios pblicos, caber ao expropri- Da Retrovendaado direito de preferncia, pelo preo atual da coisa.Art. 505. O vendedor de coisa imvel pode reservar-se o direito de re-Art. 520. O direito de preferncia no se pode ceder nem passa aoscobr-la no prazo mximo de decadncia de trs anos, restituindo o preoherdeiros.recebido e reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que,durante o perodo de resgate, se efetuaram com a sua autorizao escrita, Subseo IVou para a realizao de benfeitorias necessrias. Da Venda com Reserva de Domnio Art. 506. Se o comprador se recusar a receber as quantias a que fazArt. 521. Na venda de coisa mvel, pode o vendedor reservar para si ajus, o vendedor, para exercer o direito de resgate, as depositar judicial- propriedade, at que o preo esteja integralmente pago.mente. Art. 522. A clusula de reserva de domnio ser estipulada por escrito ePargrafo nico. Verificada a insuficincia do depsito judicial, no serdepende de registro no domiclio do comprador para valer contra terceiros.o vendedor restitudo no domnio da coisa, at e enquanto no for integral- Art. 523. No pode ser objeto de venda com reserva de domnio a coi-mente pago o comprador. sa insuscetvel de caracterizao perfeita, para estrem-la de outras con- Art. 507. O direito de retrato, que cessvel e transmissvel a herdeiros gneres. Na dvida, decide-se a favor do terceiro adquirente de boa-f.e legatrios, poder ser exercido contra o terceiro adquirente. Art. 524. A transferncia de propriedade ao comprador d-se no mo-Art. 508. Se a duas ou mais pessoas couber o direito de retrato sobre o mento em que o preo esteja integralmente pago. Todavia, pelos riscos damesmo imvel, e s uma o exercer, poder o comprador intimar as outrascoisa responde o comprador, a partir de quando lhe foi entregue.para nele acordarem, prevalecendo o pacto em favor de quem haja efetua- Art. 525. O vendedor somente poder executar a clusula de reservado o depsito, contanto que seja integral.de domnio aps constituir o comprador em mora, mediante protesto dottulo ou interpelao judicial.Conhecimentos Especficos 4 A Opo Certa Para a Sua Realizao 5. APOSTILAS OPOA Sua Melhor Opo em Concursos PblicosArt. 526. Verificada a mora do comprador, poder o vendedor mover tributadas pelo Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS)contra ele a competente ao de cobrana das prestaes vencidas ee pelo Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Num momento inicial,vincendas e o mais que lhe for devido; ou poder recuperar a posse da a NF-e ser emitida apenas por grandes contribuintes e substituir oscoisa vendida.modelos Notas Fiscais em papel, tipo 1 e 1A. Wikipdia, a enciclopdialivre.Art. 527. Na segunda hiptese do artigo antecedente, facultado aovendedor reter as prestaes pagas at o necessrio para cobrir a depreci-Reciboao da coisa, as despesas feitas e o mais que de direito lhe for devido. Oexcedente ser devolvido ao comprador; e o que faltar lhe ser cobrado,Recibo um papel emitido por uma empresa comprovando algumtudo na forma da lei processual.pagamento.Art. 528. Se o vendedor receber o pagamento vista, ou, posterior- Um recibo difere-se da nota fiscal por no ser oficial e/ou servir para amente, mediante financiamento de instituio do mercado de capitais, aarrecadao de impostos do governo.esta caber exercer os direitos e aes decorrentes do contrato, a benefciode qualquer outro. A operao financeira e a respectiva cincia do compra-A recepo ou comprovante de pagamento um "record" utilizadosdor constaro do registro do contrato.para comprovar que pagou por um servio ou produto. s vezes, tambmtem a funo de controle fiscal. Existem vrios tipos, dependendo doSubseo Vformato, se ele est registrado, e outros recursos: Da Venda Sobre DocumentosArt. 529. Na venda sobre documentos, a tradio da coisa substituda Fatura ou pagamento de contas: Contm informaes do remetentepela entrega do seu ttulo representativo e dos outros documentos exigidose do destinatrio, os detalhes dos produtos e servios oferecidos, preospelo contrato ou, no silncio deste, pelos usos.unitrios, preos totais, descontos e impostos.Pargrafo nico. Achando-se a documentao em ordem, no pode o Ticket ou tique: Eles normalmente so impressos por umacomprador recusar o pagamento, a pretexto de defeito de qualidade ou do Impressora fiscal (que registrado) em um rolo de papel (que depois estado da coisa vendida, salvo se o defeito j houver sido comprovado.cortada manualmente ou automaticamente) de uma largura muito menorpara as faturas. Cada bilhete gravado na memria da impressoraArt. 530. No havendo estipulao em contrrio, o pagamento deve serautomaticamente.efetuado na data e no lugar da entrega dos documentos. Voucher ou recibo de pagamento: So os dados do cheque emitido Art. 531. Se entre os documentos entregues ao comprador figurar ap- para uma pessoa ou empresa, e os detalhes das faturas ou servios pagoslice de seguro que cubra os riscos do transporte, correm estes conta do com este cheque emitido, que opera, que opinies, que o recebe comocomprador, salvo se, ao ser concludo o contrato, tivesse o vendedor cin-descrito, recebeu data descrio das faturas (nmeros que so pagos), oscia da perda ou avaria da coisa.preos totais, descontos e impostos. Ele usado para registro de umaArt. 532. Estipulado o pagamento por intermdio de estabelecimentoempresa que foi o que foi feito com o pagamento ou emisso de seleo,bancrio, caber a este efetu-lo contra a entrega dos documentos, semdisse que compreende o comprovante de cpia. Wikipdiaobrigao de verificar a coisa vendida, pela qual no responde. NOTA PROMISSRIA Pargrafo nico. Nesse caso, somente aps a recusa do estabeleci-Como as letras de cmbio, as notas promissrias destinam-se funda-mento bancrio a efetuar o pagamento, poder o vendedor pretend-lo,mentalmente circulao da riqueza e possibilitam uma aplicao fcil dodiretamente do comprador. capital particular, pois multiplicam a fora desse capital.Nota fiscal Nota promissria o ttulo de crdito nominativo em que uma pessoa(emitente) se compromete a efetuar o pagamento de certa quantia emA nota fiscal um documento fiscal e que tem por fim o registro de dinheiro a outra pessoa (beneficirio), em lugar e prazo previamente deter-uma transferncia de propriedade sobre um bem ou uma atividademinados. Em direito, a nota promissria e a letra de cmbio so chamadascomercial prestada por uma empresa e uma pessoa fsica ou outra ttulos de crdito prprio, definidos como capazes de realizar imediatamen-empresa. Nas situaes em que a nota fiscal registra transferncia de valor te o valor que representam.monetrio entre as partes, a nota fiscal tambm destina-se ao recolhimentode impostos e a no utilizao caracteriza sonegao fiscal. Entretanto, asTambm se define nota promissria como um direito real, formal, bila-notas fiscais podem tambm ser utilizadas em contextos mais amplos como teral e autnomo. um direito real porque se exerce em favor do sujeitona regularizao de doaes, transporte de bens, emprstimos de bens, ouque detm a posse legtima do ttulo; formal, porque sua validade dependeprestao de servios sem benefcio financeiro empresa emissora. Umafundamentalmente da observncia de determinada forma prevista em lei;nota fiscal tambm pode cancelar a validade de outra nota fiscal, como porbilateral, pois vale exatamente pelo que est escrito; e autnomo, porqueexemplo na devoluo de produtos industrializados, outros cancelamentos pode subsistir por si sem ligao de dependncia com qualquer outroou cancelamento de contratos de servios. contrato. Para que um ttulo de crdito seja considerado nota promissria,Nota fiscal eletrnicadeve obrigatoriamente conter a denominao "nota promissria"; a soma dedinheiro a pagar; o nome do credor; e a assinatura do devedor ou emitente. A nota fiscal eletrnica o documento de existncia digital, emitido earmazenado eletronicamente, com o intuito de documentar, para finsSendo o mais antigo dos ttulos de crdito e, ao que tudo indica, co-fiscais, circulao de mercadorias ou uma prestao de servios, ocorrida nhecido e usado pelos romanos, que chamavam-no litera patens, a notaentre as partes, e cuja validade jurdica garantida pela assinatura digital promissria difere da letra de cmbio -- ordem de pagamento expedidado remetente (garantia de autoria e de integridade) e pela recepo, pela contra terceiros -- por ser uma promessa de pagamento na qual o autor daAdministrao Tributria, do documento eletrnico, antes da ocorrncia do nota quem se compromete a pagar.Fato Gerador. Segundo sua funo essencial de circulao, a nota promissria podeO Projeto NF-e tem como objetivo a implantao de um modeloser: nominativa, quando emitida em favor de uma pessoa determinada,nacional de documento fiscal eletrnico que venha substituir a sistemticacaso em que s pode ser transferida por cesso; ao portador, quando oatual de emisso do documento fiscal em papel, com validade jurdica ,detentor da nota seu proprietrio; ordem, quando emitida a favor depela assinatura digital do remetente, simplificando as obrigaes acessriasdeterminadas pessoas, mas passvel de transferncia mediante endosso.dos contribuintes e permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento emComo todo ttulo de crdito, a nota promissria visa a transformar o valortempo real das operaes comerciais pelo Fisco.futuro declarado em valor presente e, por isso, de mxima importnciaA implantao da NF-e constitui grande avano para facilitar a vida dopara seus possuidores que tenha o mximo de mobilidade e circule livre-contribuinte e as atividades de fiscalizao sobre operaes e prestaes mente no mercado. Assim, as notas promissrias ordem so as maisConhecimentos Especficos 5 A Opo Certa Para a Sua Realizao 6. APOSTILAS OPOA Sua Melhor Opo em Concursos Pblicoscomuns.So vrios os modelos de Notas Fiscais utilizados pelas empresas co-merciais, industriais, prestadoras de servios etc.FATURAA Fatura um documento que deve ser emitido pelas empresas sem- Os modelos de Notas Fiscais que as empresas comerciais esto obri-pre que promoverem vendas de mercadorias a prazo, desde que essegadas a emitir so:prazo no seja inferior a 30 (trinta) dias contado da data da entrega ou doNota Fiscal, modelo 1 ou 1-A;despacho das mercadorias.Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2; Nota Fiscal de Produtor, modelo 4. A Fatura pode ser utilizada para comprovar uma nica venda a prazoou para englobar vrias vendas para as quais tenham sido emitidas notas NOTA FISCAL, MODELO 1 OU 1-Aparciais. Sua finalidade principal informar ao comprador o valor da com-A Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, deve ser emitida pela empresa semprepra (que poder ser nica ou constante de vrias Notas Fiscais), bem como que promover sadas ou entradas de mercadorias no seu estabelecimento.a data em que dever efetuar o pagamento em uma nica vez ou em A nica exceo feita em relao aos produtores agrcolas, os quais soparcelas. obrigados a emitir a Nota Fiscal de Produtor, modelo 4.A Fatura discriminar as mercadorias vendidas e, quando convier ao atravs da Nota Fiscal, em suas diversas modalidades, que o Gover-vendedor, indicar somente os nmeros e os valores das notas parciais no fiscaliza a movimentao das compras e vendas de mercadorias efetua-emitidas por ocasio das vendas, despachos ou entrega das mercadorias.das pelas empresas, permitindo-lhe a cobrana de diversos impostos, taxase contribuies.Por razes prticas, a legislao brasileira permite que a prpria NotaFiscal modelo 1 ou 1-A seja utilizada como Fatura, caso em que ela ser Os impostos mais comuns so os seguintes:denominada Nota Fiscal Fatura. Assim, a Nota Fiscal Fatura poder ser IPI Imposto sobre Produtos Industrializados, de competncia doutilizada para comprovar vendas vista e vendas a prazo. Governo Federal; ICMS Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mer-Na Fatura destacam-se duas pessoas: cadorias e sobre Prestao de Servios de transporte interestadual sacado: o cliente ou devedor, a pessoa que dever pagar ao for- e intermunicipal e de comunicao, de competncia do Governo necedor o valor constante, de uma s vez ou em parcelas. Estadual; sacador: o fornecedor ou vendedor, isto , a pessoa que tem di- ISS Imposto Sobre Servios de qualquer natureza, de compe- reito de receber do cliente o valor correspondente de uma s vez tncia do Governo Municipal. ou em parcelas. Alm desses impostos, a Nota Fiscal permite, ainda, a cobrana de ou-A Fatura no serve para cobrana de dbito, motivo pelo qual as em- tros impostos, taxas e contribuies, como o caso do IR Imposto sobrepresas devem emitir Duplicatas correspondentes. a Renda, do COFINS, do PIS Plano de Integrao Social etc. DUPLICATA bom ressaltar que existem mercadorias ou determinadas operaes A Duplicata um ttulo de crdito que pode ser emitido pelas empresas de compras ou de vendas que podero no estar sujeitas incidncia desempre que efetuarem vendas de mercadorias a prazo. impostos; entretanto, mesmo nesses casos, obrigatria a emisso dadocumentao fiscal correspondente.A Duplicata tem este nome porque corresponde cpia da Fatura. Ela CUPOM FISCALconter: a denominao Duplicata; a data de sua emisso e o nmero deO Cupom Fiscal um documento emitido atravs de equipamento e-ordem; o nmero da Fatura; a data certa do vencimento ou a declarao demissor de Cupom Fiscal em substituio Nota Fiscal, nas vendas vistaser a Duplicata vista; os nomes e os domiclios do vendedor e do com-a consumidor em que a mercadoria for retirada ou consumida no prprioprador; a importncia a pagar, em algarismos e por extenso; a praa deestabelecimento pelo comprador.pagamento; a clusula ordem; a declarao do reconhecimento de suaexatido e da obrigao de pag-la, a ser assinada pelo comprador comoExistem trs tipos bsicos de equipamento emissor de Cupom Fiscal:aceite cambial; a assinatura do emitente. ECF-PDV efetua o clculo do imposto por alquota e indica noA Duplicata garante ao vendedor (fornecedor) o direito de receber doCupom o grande total atualizado, com seu smbolo e o da situaocomprador (cliente) o valor da venda de mercadorias efetuadas a prazo,tributria da mercadoria;constante da respectiva Fatura. ECF-MR embora no tenha os mesmos recursos do PDV, identi-fica as situaes tributrias atravs dos somadores (totalizadoresPara cada Fatura deve corresponder uma Duplicata, sendo vedada aparciais);emisso de uma s Duplicata para englobar vrias Faturas. Nos casos de ECF-IF tem a mesma capacidade do PDV, constitudo de umvendas para pagamento em parcelas, dever ser emitida duplicata nica,mdulo impressor, com memria fiscal, conectado a um computa-em que se discriminar todas as prestaes e vencimentos, ou srie de dor (perifricos).Duplicatas para cada prestao.O Cupom Fiscal contm, no mnimo, as seguintes indicaes impres-Aps a emisso da Duplicata o cliente dever assin-la. A esta assina-sas pelo equipamento emissor de Cupom Fiscal:tura d-se o nome de aceite. Com o aceite do comprador, a Duplicata 1. denominao Cupom Fiscal;garantir ao vendedor o recebimento do valor da referida venda. 2. denominao, firma, razo social, endereo e nmeros de inscri- o, estadual e no CGC, do emitente;Na Duplicata, a exemplo da Fatura, esto envolvidas duas pessoas: 3. data (dia, ms e ano) e hora de incio e trmino da emisso; sacador o emitente da Duplicata, a empresa vendedora das4. nmero de ordem de cada operao, obedecida a sequncia num- mercadorias, que tem direito de receber do cliente o valor nela con-rica consecutiva; tido;5. nmero de ordem sequencial do ECF, atribudo pelo estabeleci- sacado o comprador, aquele que aceitar a Duplicata, pas-mento; sando a ter obrigao de pagar ao vendedor (sacador) o respectivo6. indicao da situao tributria de cada item registrado, obedecen- valor.do a seguinte codificao:a) T Tributrio;b) F Substituio Tributria; NOTA FISCALc) I Iseno;d) N No-incidencia;Conhecimentos Especficos 6A Opo Certa Para a Sua Realizao 7. APOSTILAS OPOA Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos7. sinais grficos que identifiquem os totalizadores parciais corres- publicidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento pondentes s demais funes do ECF-MR; convocatrio, do julgamento objetivo e dos que lhes so correla-8. discriminao, cdigo, quantidade e valor unitrio da mercadoria outos. (Redao dada pela Lei n 12.349, de 2010) (Regulamento) servio;9. valor total da operao; 1o vedado aos agentes pblicos:10. Logotipo Fiscal.I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocao, clusu-las ou condies que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu carterNOTA FISCAL DE VENDA A CONSUMIDOR, MODELO 2 competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabele-A Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, pode ser emitida am preferncias ou distines em razo da naturalidade, da sede oupelas empresas em substituio ao Cupom Fiscal, toda vez que foremdomiclio dos licitantes ou de qualquer outra circunstncia impertinente ouvendidas mercadorias diretamente a consumidores. Neste caso, as merca-irrelevante para o especfico objeto do contrato, ressalvado o disposto nosdorias so retiradas da empresa pelos prprios consumidores. 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no8.248, de 23 de outubro de1991; (Redao dada pela Lei n 12.349, de 2010)Conforme voc pode observar, neste modelo de Nota Fiscal alguns da-dos tambm vm impressos como: a denominao Nota Fiscal de Venda aII - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal,Consumidor; o nmero de ordem, a srie e subsrie, e o nmero da via; ostrabalhista, previdenciria ou qualquer outra, entre empresas brasileiras edados identificativos da empresa emitente da referida Nota Fiscal e, no estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local derodap, o nome, o endereo e os nmeros de inscrio estadual e no CGCpagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agncias inter-do impressor do documento, a data e a quantidade de impresso, o nmero nacionais, ressalvado o disposto no pargrafo seguinte e no art. 3o da Leide ordem do primeiro e do ltimo documento impresso, a srie e subsrie, eno 8.248, de 23 de outubro de 1991.o nmero da autorizao de impresso de documentos fiscais. 2o Em igualdade de condies, como critrio de desempate, serassegurada preferncia, sucessivamente, aos bens e servios: A Nota Fiscal de Venda a Consumidor ser emitida no mnimo em duasvias. A primeira ser entregue ao cliente no ato da venda e a segunda II - produzidos no Pas;ficar presa no talo para futura exibio ao fisco.III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras. NOTA FISCAL DE PRODUTOR, MODELO 4IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesqui-A Nota Fiscal de Produtor, modelo 4, um documento que deve sersa e no desenvolvimento de tecnologia no Pas. (Includo pela Lei nemitido por todas as empresas cujo ramo de atividade seja a produo11.196, de 2005) agropecuria. 3o A licitao no ser sigilosa, sendo pblicos e acessveis aopblico os atos de seu procedimento, salvo quanto ao contedo das pro-Noes da Lei de Licitaes e Contratos - Lei n 8666/93, postas, at a respectiva abertura. 4 (Vetado). (Includo pela Lei n 8.883, de 1994)LEI N 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993 5o Nos processos de licitao previstos no caput, poder ser es- Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituio Federal, instituitabelecido margem de preferncia para produtos manufaturados e para normas para licitaes e contratos da Administrao Pblica e d servios nacionais que atendam a normas tcnicas brasileiras. (Includo outras providncias. pela Lei n 12.349, de 2010) O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Na- 6o A margem de preferncia de que trata o 5o ser estabelecidacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:com base em estudos revistos periodicamente, em prazo no superior a 5Captulo I(cinco) anos, que levem em considerao: (Includo pela Lei n 12.349, deDAS DISPOSIES GERAIS2010) (Vide Decreto n 7.713, de 2012)(Vide Decreto n 7.709, de2012)(Vide Decreto n 7.756, de 2012)Seo IDos Princpios I - gerao de emprego e renda; (Includo pela Lei n 12.349, de2010)Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitaes e contra-tos administrativos pertinentes a obras, servios, inclusive de publicidade, II - efeito na arrecadao de tributos federais, estaduais e munici-compras, alienaes e locaes no mbito dos Poderes da Unio, dospais; (Includo pela Lei n 12.349, de 2010)Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.III - desenvolvimento e inovao tecnolgica realizados no Pa-Pargrafo nico. Subordinam-se ao regime desta Lei, alm dos r-s; (Includo pela Lei n 12.349, de 2010)gos da administrao direta, os fundos especiais, as autarquias, as funda- IV - custo adicional dos produtos e servios; e (Includo pela Lei nes pblicas, as empresas pblicas, as sociedades de economia mista e12.349, de 2010)demais entidades controladas direta ou indiretamente pela Unio, Estados,Distrito Federal e Municpios.V - em suas revises, anlise retrospectiva de resultados. (Includopela Lei n 12.349, de 2010) Art. 2o As obras, servios, inclusive de publicidade, compras, aliena-es, concesses, permisses e locaes da Administrao Pblica, quan- 7o Para os produtos manufaturados e servios nacionais resul-do contratadas com terceiros, sero necessariamente precedidas de licita- tantes de desenvolvimento e inovao tecnolgica realizados no Pas,o, ressalvadas as hipteses previstas nesta Lei.poder ser estabelecido margem de preferncia adicional quela previstano 5o. (Includo pela Lei n 12.349, de 2010)Pargrafo nico. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo equalquer ajuste entre rgos ou entidades da Administrao Pblica e 8o As margens de preferncia por produto, servio, grupo de pro-particulares, em que haja um acordo de vontades para a formao dedutos ou grupo de servios, a que se referem os 5o e 7o, sero definidasvnculo e a estipulao de obrigaes recprocas, seja qual for a denomina- pelo Poder Executivo federal, no podendo a soma delas ultrapassar oo utilizada.montante de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o preo dos produtosmanufaturados e servios estrangeiros. (Includo pela Lei n 12.349, de Art. 3o A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio 2010)constitucional da isonomia, a seleo da proposta mais vantajosa para aadministrao e a promoo do desenvolvimento nacional sustentvel e 9o As disposies contidas nos 5o e 7o deste artigo no se a-ser processada e julgada em estrita conformidade com os princpios plicam aos bens e aos servios cuja capacidade de produo ou prestaobsicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da no Pas seja inferior: (Includo pela Lei n 12.349, de 2010)Conhecimentos Especficos 7A Opo Certa Para a Sua Realizao 8. APOSTILAS OPOA Sua Melhor Opo em Concursos PblicosI - quantidade a ser adquirida ou contratada; ou (Includo pela Lei o, montagem, operao, conservao, reparao, adaptao, manuten-n 12.349, de 2010) o, transporte, locao de bens, publicidade, seguro ou trabalhos tcnico-profissionais;II - ao quantitativo fixado com fundamento no 7o do art. 23 destaLei, quando for o caso. (Includo pela Lei n 12.349, de 2010)III - Compra - toda aquisio remunerada de bens para fornecimentode uma s vez ou parceladamente; 10. A margem de preferncia a que se refere o 5o poder serestendida, total ou parcialmente, aos bens e servios originrios dos Esta- IV - Alienao - toda transferncia de domnio de bens a terceiros;dos Partes do Mercado Comum do Sul - Mercosul. (Includo pela Lei n12.349, de 2010) V - Obras, servios e compras de grande vulto - aquelas cujo valorestimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na 11. Os editais de licitao para a contratao de bens, servios e alnea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei;obras podero, mediante prvia justificativa da autoridade competente,exigir que o contratado promova, em favor de rgo ou entidade integranteVI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento dasda administrao pblica ou daqueles por ela indicados a partir de processo obrigaes assumidas por empresas em licitaes e contratos;isonmico, medidas de compensao comercial, industrial, tecnolgica ou VII - Execuo direta - a que feita pelos rgos e entidades daacesso a condies vantajosas de financiamento, cumulativamente ou no, Administrao, pelos prprios meios;na forma estabelecida pelo Poder Executivo federal. (Includo pela Lei n12.349, de 2010)VIII - Execuo indireta - a que o rgo ou entidade contrata comterceiros sob qualquer dos seguintes regimes: (Redao dada pela Lei n 12. Nas contrataes destinadas implantao, manuteno e 8.883, de 1994)ao aperfeioamento dos sistemas de tecnologia de informao e comunica-o, considerados estratgicos em ato do Poder Executivo federal, a licita- a) empreitada por preo global - quando se contrata a execuo dao poder ser restrita a bens e servios com tecnologia desenvolvida noobra ou do servio por preo certo e total;Pas e produzidos de acordo com o processo produtivo bsico de que tratab) empreitada por preo unitrio - quando se contrata a execuo daa Lei no 10.176, de 11 de janeiro de 2001. (Includo pela Lei n 12.349, de obra ou do servio por preo certo de unidades determinadas;2010)c) (Vetado). (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994) 13. Ser divulgada na internet, a cada exerccio financeiro, a re-lao de empresas favorecidas em decorrncia do disposto nos 5o, 7o,d) tarefa - quando se ajusta mo-de-obra para pequenos trabalhos10, 11 e 12 deste artigo, com indicao do volume de recursos destinadospor preo certo, com ou sem fornecimento de materiais;a cada uma delas. (Includo pela Lei n 12.349, de 2010)e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em Art. 4o Todos quantos participem de licitao promovida pelos r-sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, servios egos ou entidades a que se refere o art. 1 tm direito pblico subjetivo instalaes necessrias, sob inteira responsabilidade da contratada at afiel observncia do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo sua entrega ao contratante em condies de entrada em operao, atendi-qualquer cidado acompanhar o seu desenvolvimento, desde que nodos os requisitos tcnicos e legais para sua utilizao em condies deinterfira de modo a perturbar ou impedir a realizao dos trabalhos.segurana estrutural e operacional e com as caractersticas adequadas sfinalidades para que foi contratada; Pargrafo nico. O procedimento licitatrio previsto nesta lei caracte-riza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da IX - Projeto Bsico - conjunto de elementos necessrios e suficien-Administrao Pblica.tes, com nvel de preciso adequado, para caracterizar a obra ou servio,ou complexo de obras ou servios objeto da licitao, elaborado com baseArt. 5o Todos os valores, preos e custos utilizados nas licitaes te- nas indicaes dos estudos tcnicos preliminares, que assegurem a viabili-ro como expresso monetria a moeda corrente nacional, ressalvado odade tcnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreen-disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administrao, nodimento, e que possibilite a avaliao do custo da obra e a definio dospagamento das obrigaes relativas ao fornecimento de bens, locaes, mtodos e do prazo de execuo, devendo conter os seguintes elementos:realizao de obras e prestao de servios, obedecer, para cada fontediferenciada de recursos, a estrita ordem cronolgica das datas de suasa) desenvolvimento da soluo escolhida de forma a fornecer visoexigibilidades, salvo quando presentes relevantes razes de interesse global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos compblico e mediante prvia justificativa da autoridade competente, devida- clareza;mente publicada. b) solues tcnicas globais e localizadas, suficientemente detalha- 1o Os crditos a que se refere este artigo tero seus valores corri- das, de forma a minimizar a necessidade de reformulao ou de variantesgidos por critrios previstos no ato convocatrio e que lhes preservem odurante as fases de elaborao do projeto executivo e de realizao dasvalor.obras e montagem; 2o A correo de que trata o pargrafo anterior cujo pagamentoc) identificao dos tipos de servios a executar e de materiais e e-ser feito junto com o principal, correr conta das mesmas dotaes quipamentos a incorporar obra, bem como suas especificaes queoramentrias que atenderam aos crditos a que se referem. (Redao assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar odada pela Lei n 8.883, de 1994)carter competitivo para a sua execuo; 3o Observados o disposto no caput, os pagamentos decorrentesd) informaes que possibilitem o estudo e a deduo de mtodosde despesas cujos valores no ultrapassem o limite de que trata o inciso II construtivos, instalaes provisrias e condies organizacionais para ado art. 24, sem prejuzo do que dispe seu pargrafo nico, devero ser obra, sem frustrar o carter competitivo para a sua execuo;efetuados no prazo de at 5 (cinco) dias teis, contados da apresentaoe) subsdios para montagem do plano de licitao e gesto da obra,da fatura. (Includo pela Lei n 9.648, de 1998)compreendendo a sua programao, a estratgia de suprimentos, as nor-Seo IImas de fiscalizao e outros dados necessrios em cada caso;Das Definies f) oramento detalhado do custo global da obra, fundamentado em Art. 6o Para os fins desta Lei, considera-se:quantitativos de servios e fornecimentos propriamente avaliados; I - Obra - toda construo, reforma, fabricao, recuperao ou am- X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessrios e sufi-pliao, realizada por execuo direta ou indireta; cientes execuo completa da obra, de acordo com as normas pertinen-tes da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT; II - Servio - toda atividade destinada a obter determinada utilidadede interesse para a Administrao, tais como: demolio, conserto, instala-Conhecimentos Especficos 8A Opo Certa Para a Sua Realizao 9. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos XI - Administrao Pblica - a administrao direta e indireta da Uni-casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime deo, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, abrangendo inclusiveconcesso, nos termos da legislao especfica.as entidades com personalidade jurdica de direito privado sob controle dopoder pblico e das fundaes por ele institudas ou mantidas; 4o vedada, ainda, a incluso, no objeto da licitao, de forneci- mento de materiais e servios sem previso de quantidades ou cujos quan- XII - Administrao - rgo, entidade ou unidade administrativa pelatitativos no correspondam s previses reais do projeto bsico ou executi-qual a Administrao Pblica opera e atua concretamente; vo.XIII - Imprensa Oficial - veculo oficial de divulgao da Administra- 5o vedada a realizao de licitao cujo objeto inclua bens eo Pblica, sendo para a Unio o Dirio Oficial da Unio, e, para os Esta-servios sem similaridade ou de marcas, caractersticas e especificaesdos, o Distrito Federal e os Municpios, o que for definido nas respectivasexclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificvel, ou aindaleis; (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994)quando o fornecimento de tais materiais e servios for feito sob o regime de administrao contratada, previsto e discriminado no ato convocatrio. XIV - Contratante - o rgo ou entidade signatria do instrumentocontratual; 6o A infringncia do disposto neste artigo implica a nulidade dos atos ou contratos realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dadoXV - Contratado - a pessoa fsica ou jurdica signatria de contrato causa.com a Administrao Pblica; 7o No ser ainda computado como valor da obra ou servio, paraXVI - Comisso - comisso, permanente ou especial, criada pela fins de julgamento das propostas de preos, a atualizao monetria dasAdministrao com a funo de receber, examinar e julgar todos os docu-obrigaes de pagamento, desde a data final de cada perodo de aferiomentos e procedimentos relativos s licitaes e ao cadastramento de at a do respectivo pagamento, que ser calculada pelos mesmos critrioslicitantes.estabelecidos obrigatoriamente no ato convocatrio. XVII - produtos manufaturados nacionais - produtos manufaturados, 8o Qualquer cidado poder requerer Administrao Pblica osproduzidos no territrio nacional de acordo com o processo produtivo quantitativos das obras e preos unitrios de determinada obra executada.bsico ou com as regras de origem estabelecidas pelo Poder Executivofederal; (Includo pela Lei n 12.349, de 2010) 9o O disposto neste artigo aplica-se tambm, no que couber, aos casos de dispensa e de inexigibilidade de licitao.XVIII - servios nacionais - servios prestados no Pas, nas condi-es estabelecidas pelo Poder Executivo federal; (Includo pela Lei n Art. 8o A execuo das obras e dos servios deve programar-se,12.349, de 2010) sempre, em sua totalidade, previstos seus custos atual e final e considera- dos os prazos de sua execuo. XIX - sistemas de tecnologia de informao e comunicao estrat-gicos - bens e servios de tecnologia da informao e comunicao cujaPargrafo nico. proibido o retardamento imotivado da execuodescontinuidade provoque dano significativo administrao pblica e quede obra ou servio, ou de suas parcelas, se existente previso orament-envolvam pelo menos um dos seguintes requisitos relacionados s informa- ria para sua execuo total, salvo insuficincia financeira ou comprovadoes crticas: disponibilidade, confiabilidade, segurana e confidencialida- motivo de ordem tcnica, justificados em despacho circunstanciado dade. (Includo pela Lei n 12.349, de 2010) autoridade a que se refere o art. 26 desta Lei. (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994)Seo IIIDas Obras e Servios Art. 9o No poder participar, direta ou indiretamente, da licitao ou da execuo de obra ou servio e do fornecimento de bens a eles necess- Art. 7o As licitaes para a execuo de obras e para a prestao derios:servios obedecero ao disposto neste artigo e, em particular, seguintesequncia:I - o autor do projeto, bsico ou executivo, pessoa fsica ou jurdica; I - projeto bsico; II - empresa, isoladamente ou em consrcio, responsvel pela elabo- rao do projeto bsico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja II - projeto executivo; dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do III - execuo das obras e servios.capital com direito a voto ou controlador, responsvel tcnico ou subcontra- tado; 1o A execuo de cada etapa ser obrigatoriamente precedida daconcluso e aprovao, pela autoridade competente, dos trabalhos relati- III - servidor ou dirigente de rgo ou entidade contratante ou res-vos s etapas anteriores, exceo do projeto executivo, o qual poder serponsvel pela licitao.desenvolvido concomitantemente com a execuo das obras e servios, 1o permitida a participao do autor do projeto ou da empresa adesde que tambm autorizado pela Administrao.que se refere o inciso II deste artigo, na licitao de obra ou servio, ou na 2o As obras e os servios somente podero ser licitados quando: execuo, como consultor ou tcnico, nas funes de fiscalizao, supervi- so ou gerenciamento, exclusivamente a servio da Administrao interes-I - houver projeto bsico aprovado pela autoridade competente esada.disponvel para exame dos interessados em participar do processo licitat-rio; 2o O disposto neste artigo no impede a licitao ou contratao de obra ou servio que inclua a elaborao de projeto executivo comoII - existir oramento detalhado em planilhas que expressem a com- encargo do contratado ou pelo preo previamente fixado pela Administra-posio de todos os seus custos unitrios; o.III - houver previso de recursos oramentrios que assegurem o 3o Considera-se participao indireta, para fins do disposto nestepagamento das obrigaes decorrentes de obras ou servios a seremartigo, a existncia de qualquer vnculo de natureza tcnica, comercial,executadas no exerccio financeiro em curso, de acordo com o respectivoeconmica, financeira ou trabalhista entre o autor do projeto, pessoa fsicacronograma;ou jurdica, e o licitante ou responsvel pelos servios, fornecimentos e IV - o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabe-obras, incluindo-se os fornecimentos de bens e servios a estes necess-lecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituio Federal, rios.quando for o caso. 4o O disposto no pargrafo anterior aplica-se aos membros da 3o vedado incluir no objeto da licitao a obteno de recursos comisso de licitao.financeiros para sua execuo, qualquer que seja a sua origem, exceto nosArt. 10. As obras e servios podero ser executados nas seguintes formas: (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994)Conhecimentos Especficos9 A Opo Certa Para a Sua Realizao 10. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos PblicosI - execuo direta;sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dadocausa. II - execuo indireta, nos seguintes regimes: (Redao dada pelaLei n 8.883, de 1994)Art. 15. As compras, sempre que possvel, devero: (Regulamento)a) empreitada por preo global;I - atender ao princpio da padronizao, que imponha compatibilida-de de especificaes tcnicas e de desempenho, observadas, quando for ob) empreitada por preo unitrio; caso, as condies de manuteno, assistncia tcnica e garantia ofereci-c) (Vetado). (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994)das;d) tarefa;II - ser processadas atravs de sistema de registro de preos;e) empreitada integral.III - submeter-se s condies de aquisio e pagamento semelhan-tes s do setor privado;Pargrafo nico. (Vetado). (Redao dada pela Lei n 8.883, de1994) IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessrias paraaproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade; Art. 11. As obras e servios destinados aos mesmos fins tero pro-jetos padronizados por tipos, categorias ou classes, exceto quando o proje- V - balizar-se pelos preos praticados no mbito dos rgos e enti-to-padro no atender s condies peculiares do local ou s exigncias dades da Administrao Pblica.especficas do empreendimento. 1o O registro de preos ser precedido de ampla pesquisa de mer-Art. 12. Nos projetos bsicos e projetos executivos de obras e servi- cado.os sero considerados principalmente os seguintes requisitos: (Redao 2o Os preos registrados sero publicados trimestralmente para o-dada pela Lei n 8.883, de 1994)rientao da Administrao, na imprensa oficial.I - segurana; 3o O sistema de registro de preos ser regulamentado por decre-II - funcionalidade e adequao ao interesse pblico; to, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condi-es:III - economia na execuo, conservao e operao;I - seleo feita mediante concorrncia;IV - possibilidade de emprego de mo-de-obra, materiais, tecnologiae matrias-primas existentes no local para execuo, conservao e opera-II - estipulao prvia do sistema de controle e atualizao dos pre-o;os registrados;V - facilidade na execuo, conservao e operao, sem prejuzoIII - validade do registro no superior a um ano.da durabilidade da obra ou do servio; 4o A existncia de preos registrados no obriga a Administrao a VI - adoo das normas tcnicas, de sade e de segurana do traba- firmar as contrataes que deles podero advir, ficando-lhe facultada alho adequadas; (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994)utilizao de outros meios, respeitada a legislao relativa s licitaes,sendo assegurado ao beneficirio do registro preferncia em igualdade deVII - impacto ambiental.condies.SeoIV 5o O sistema de controle originado no quadro geral de preos,Dos Servios Tcnicos Profissionais Especializadosquando possvel, dever ser informatizado. Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se servios tcnicos pro- 6o Qualquer cidado parte legtima para impugnar preo constan-fissionais especializados os trabalhos relativos a: te do quadro geral em razo de incompatibilidade desse com o preoI - estudos tcnicos, planejamentos e projetos bsicos ou executivos; vigente no mercado.III - assessorias ou consultorias tcnicas e auditorias financeiras ou 7o Nas compras devero ser observadas, ainda:tributrias; (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994)I - a especificao completa do bem a ser adquirido sem indicaoIV - fiscalizao, superviso ou gerenciamento de obras ou servios;de marca;V - patrocnio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;II - a definio das unidades e das quantidades a serem adquiridasem funo do consumo e utilizao provveis, cuja estimativa ser obtida,VI - treinamento e aperfeioamento de pessoal;sempre que possvel, mediante adequadas tcnicas quantitativas de esti-mao;VII - restaurao de obras de arte e bens de valor histrico. III - as condies de guarda e armazenamento que no permitam aVIII - (Vetado). (Includo pela Lei n 8.883, de 1994)deteriorao do material. 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitao, os contra- 8o O recebimento de material de valor superior ao limite estabele-tos para a prestao de servios tcnicos profissionais especializadoscido no art. 23 desta Lei, para a modalidade de convite, dever ser confiadodevero, preferencialmente, ser celebrados mediante a realizao dea uma comisso de, no mnimo, 3 (trs) membros.concurso, com estipulao prvia de prmio ou remunerao.Art. 16. Ser dada publicidade, mensalmente, em rgo de divulga- 2o Aos servios tcnicos previstos neste artigo aplica-se, no queo oficial ou em quadro de avisos de amplo acesso pblico, relao decouber, o disposto no art. 111 desta Lei.todas as compras feitas pela Administrao Direta ou Indireta, de maneira a 3o A empresa de prestao de servios tcnicos especializadosclarificar a identificao do bem comprado, seu preo unitrio, a quantidadeque apresente relao de integrantes de seu corpo tcnico em procedimen-adquirida, o nome do vendedor e o valor total da operao, podendo serto licitatrio ou como elemento de justificao de dispensa ou inexigibilida- aglutinadas por itens as compras feitas com dispensa e inexigibilidade dede de licitao, ficar obrigada a garantir que os referidos integranteslicitao. (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994)realizem pessoal e diretamente os servios objeto do contrato. Pargrafo nico. O disposto neste artigo no se aplica aos casos deSeo V dispensa de licitao previstos no inciso IX do art. 24. (Includo pela Lei nDas Compras 8.883, de 1994)Art. 14. Nenhuma compra ser feita sem a adequada caracterizaoSeo VIde seu objeto e indicao dos recursos oramentrios para seu pagamento,Das AlienaesConhecimentos Especficos10A Opo Certa Para a Sua Realizao 11. APOSTILAS OPOA Sua Melhor Opo em Concursos PblicosArt. 17. A alienao de bens da Administrao Pblica, subordinada I - a outro rgo ou entidade da Administrao Pblica, qualquer que existncia de interesse pblico devidamente justificado, ser precedida de seja a localizao do imvel; (Includo pela Lei n 11.196, de 2005)avaliao e obedecer s seguintes normas:II - a pessoa natural que, nos termos da lei, regulamento ou ato nor-I - quando imveis, depender de autorizao legislativa para rgos mativo do rgo competente, haja implementado os requisitos mnimos deda administrao direta e entidades autrquicas e fundacionais, e, paracultura, ocupao mansa e pacfica e explorao direta sobre rea ruraltodos, inclusive as entidades paraestatais, depender de avaliao prvia esituada na Amaznia Legal, superior a 1 (um) mdulo fiscal e limitada a 15de licitao na modalidade de concorrncia, dispensada esta nos seguintes(quinze) mdulos fiscais, desde que no exceda 1.500ha (mil e quinhentoscasos: hectares); (Redao dada pela Lei n 11.952, de 2009)a) dao em pagamento; 2-A. As hipteses do inciso II do 2o ficam dispensadas de auto- rizao legislativa, porm submetem-se aos seguintes condicionamen- b) doao, permitida exclusivamente para outro rgo ou entidadetos: (Redao dada pela Lei n 11.952, de 2009)da administrao pblica, de qualquer esfera de governo, ressalvado odisposto nas alneasf, h e i; (Redao dada pela Lei n 11.952, de 2009)I - aplicao exclusivamente s reas em que a deteno por parti- cular seja comprovadamente anterior a 1o de dezembro de 2004; (Includo c) permuta, por outro imvel que atenda aos requisitos constantes dopela Lei n 11.196, de 2005)inciso X do art. 24 desta Lei; II - submisso aos demais requisitos e impedimentos do regime legald) investidura;e administrativo da destinao e da regularizao fundiria de terras pbli-e) venda a outro rgo ou entidade da administrao pblica, decas; (Includo pela Lei n 11.196, de 2005)qualquer esfera de governo; (Includa pela Lei n 8.883, de 1994)III - vedao de concesses para hipteses de explorao no- f) alienao gratuita ou onerosa, aforamento, concesso de direitocontempladas na lei agrria, nas leis de destinao de terras pblicas, oureal de uso, locao ou permisso de uso de bens imveis residenciaisnas normas legais ou administrativas de zoneamento ecolgico-econmico;construdos, destinados ou efetivamente utilizados no mbito de programase (Includo pela Lei n 11.196, de 2005)habitacionais ou de regularizao fundiria de interesse social desenvolvi- IV - previso de resciso automtica da concesso, dispensada noti-dos por rgos ou entidades da administrao pblica; (Redao dada pela ficao, em caso de declarao de utilidade, ou necessidade pblica ouLei n 11.481, de 2007)interesse social.(Includo pela Lei n 11.196, de 2005) g) procedimentos de legitimao de posse de que trata o art. 29 da 2o-B. A hiptese do inciso II do 2o deste artigo: (Includo pela LeiLei no 6.383, de 7 de dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberaon 11.196, de 2005)dos rgos da Administrao Pblica em cuja competncia legal inclua-setal atribuio; (Includo pela Lei n 11.196, de 2005)I - s se aplica a imvel situado em zona rural, no sujeito a veda- o, impedimento ou inconveniente a sua explorao mediante atividades h) alienao gratuita ou onerosa, aforamento, concesso de direitoagropecurias;(Includo pela Lei n 11.196, de 2005)real de uso, locao ou permisso de uso de bens imveis de uso comerci-al de mbito local com rea de at 250 m (duzentos e cinquenta metrosII fica limitada a reas de at quinze mdulos fiscais, desde quequadrados) e inseridos no mbito de programas de regularizao fundiria no exceda mil e quinhentos hectares, vedada a dispensa de licitao parade interesse social desenvolvidos por rgos ou entidades da administra- reas superiores a esse limite; (Redao dada pela Lei n 11.763, de 2008)o pblica; (Includo pela Lei n 11.481, de 2007)III - pode ser cumulada com o quantitativo de rea decorrente da fi-i) alienao e concesso de direito real de uso, gratuita ou onerosa,gura prevista na alnea g do inciso I do caput deste artigo, at o limitede terras pblicas rurais da Unio na Amaznia Legal onde incidam ocupa- previsto no inciso II deste pargrafo. (Includo pela Lei n 11.196, de 2005)es at o limite de 15 (quinze) mdulos fiscais ou 1.500ha (mil e quinhen-tos hectares), para fins de regularizao fundiria, atendidos os requisitosIV (VETADO) (Includo pela Lei n 11.763, de 2008)legais; (Includo pela Lei n 11.952, de 2009) 3o Entende-se por investidura, para os fins desta lei: (RedaoII - quando mveis, depender de avaliao prvia e de licitao,dada pela Lei n 9.648, de 1998)dispensada esta nos seguintes casos: I - a alienao aos proprietrios de imveis lindeiros de rea rema-a) doao, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse so- nescente ou resultante de obra pblica, rea esta que se tornar inaprovei-cial, aps avaliao de sua oportunidade e convenincia scio-econmica, tvel isoladamente, por preo nunca inferior ao da avaliao e desde querelativamente escolha de outra forma de alienao; esse no ultrapasse a 50% (cinquenta por cento) do valor constante da alnea "a" do inciso II do art. 23 desta lei; (Includo pela Lei n 9.648, deb) permuta, permitida exclusivamente entre rgos ou entidades da1998)Administrao Pblica;II - a alienao, aos legtimos possuidores diretos ou, na falta destes, c) venda de aes, que podero ser negociadas em bolsa, observa-ao Poder Pblico, de imveis para fins residenciais construdos em ncleosda a legislao especfica;urbanos anexos a usinas hidreltricas, desde que considerados dispens- veis na fase de operao dessas unidades e no integrem a categoria ded) venda de ttulos, na forma da legislao pertinente;bens reversveis ao final da concesso. (Includo pela Lei n 9.648, dee) venda de bens produzidos ou comercializados por rgos ou enti- 1998)dades da Administrao Pblica, em virtude de suas finalidades; 4o A doao com encargo ser licitada e de seu instrumento cons-f) venda de materiais e equipamentos para outros rgos ou entida- taro, obrigatoriamente os encargos, o prazo de seu cumprimento e clusu-des da Administrao Pblica, sem utilizao previsvel por quem deles la de reverso, sob pena de nulidade do ato, sendo dispensada a licitaodispe.no caso de interesse pblico devidamente justificado; (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994) 1o Os imveis doados com base na alnea "b" do inciso I deste ar-tigo, cessadas as razes que justificaram a sua doao, revertero ao 5o Na hiptese do pargrafo anterior, caso o donatrio necessitepatrimnio da pessoa jurdica doadora, vedada a sua alienao pelo bene- oferecer o imvel em garantia de financiamento, a clusula de reverso eficirio.demais obrigaes sero garantidas por hipoteca em segundo grau em favor do doador. (Includo pela Lei n 8.883, de 1994) 2o A Administrao tambm poder conceder ttulo de propriedadeou de direito real de uso de imveis, dispensada licitao, quando o uso 6o Para a venda de bens mveis avaliados, isolada ou globalmen-destinar-se: (Redao dada pela Lei n 11.196, de 2005)te, em quantia no superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alnea "b"Conhecimentos Especficos 11 A Opo Certa Para a Sua Realizao 12. APOSTILAS OPOA Sua Melhor Opo em Concursos Pblicosdesta Lei, a Administrao poder permitir o leilo. (Includo pela Lei nIII - quinze dias para a tomada de preos, nos casos no especifica-8.883, de 1994)dos na alnea "b" do inciso anterior, ou leilo; (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994) 7o (VETADO). (Includo pela Lei n 11.481, de 2007) IV - cinco dias teis para convite. (Redao dada pela Lei n 8.883,Art. 18. Na concorrncia para a venda de bens imveis, a fase de de 1994)habilitao limitar-se- comprovao do recolhimento de quantia corres-pondente a 5% (cinco por cento) da avaliao. 3o Os prazos estabelecidos no pargrafo anterior sero contados a partir da ltima publicao do edital resumido ou da expedio do convite,Art. 19. Os bens imveis da Administrao Pblica, cuja aquisioou ainda da efetiva disponibilidade do edital ou do convite e respectivoshaja derivado de procedimentos judiciais ou de dao em pagamento, anexos, prevalecendo a data que ocorrer mais tarde. (Redao dada pelapodero ser alienados por ato da autoridade competente, observadas asLei n 8.883, de 1994)seguintes regras: 4o Qualquer modificao no edital exige divulgao pela mesmaI - avaliao dos bens alienveis; forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabe-II - comprovao da necessidade ou utilidade da alienao; lecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alterao no afetar a formu- lao das propostas. III - adoo do procedimento licitatrio, sob a modalidade de concor-rncia ou leilo. (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994)Art. 22. So modalidades de licitao:Captulo III - concorrncia;Da Licitao II - tomada de preos;Seo IIII - convite;Das Modalidades, Limites e Dispensa IV - concurso;Art. 20. As licitaes sero efetuadas no local onde se situar a re-partio interessada, salvo por motivo de interesse pblico, devidamente V - leilo.justificado. 1o Concorrncia a modalidade de licitao entre quaisquer inte- Pargrafo nico. O disposto neste artigo no impedir a habilitao ressados que, na fase inicial de habilitao preliminar, comprovem possuirde interessados residentes ou sediados em outros locais. os requisitos mnimos de qualificao exigidos no edital para execuo de seu objeto. Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrn-cias, das tomadas de preos, dos concursos e dos leiles, embora realiza- 2o Tomada de preos a modalidade de licitao entre interessa-dos no local da repartio interessada, devero ser publicados com ante- dos devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condiescedncia, no mnimo, por uma vez: (Redao dada pela Lei n 8.883, deexigidas para cadastramento at o terceiro dia anterior data do recebi-1994)mento das propostas, observada a necessria qualificao.I - no Dirio Oficial da Unio, quando se tratar de licitao feita por 3o Convite a modalidade de licitao entre interessados do ramorgo ou entidade da Administrao Pblica Federal e, ainda, quando se pertinente ao seu objeto, cadastrados ou no, escolhidos e convidados emtratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou nmero mnimo de 3 (trs) pela unidade administrativa, a qual afixar, emgarantidas por instituies federais; (Redao dada pela Lei n 8.883, delocal apropriado, cpia do instrumento convocatrio e o estender aos1994)demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedncia de at 24 (vinte e quatro) horas da apre-II - no Dirio Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tra-sentao das propostas.tar, respectivamente, de licitao feita por rgo ou entidade da Administra-o Pblica Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal; (Redao dada 4o Concurso a modalidade de licitao entre quaisquer interes-pela Lei n 8.883, de 1994)sados para escolha de trabalho tcnico, cientfico ou artstico, mediante a instituio de prmios ou remunerao aos vencedores, conforme critrios III - em jornal dirio de grande circulao no Estado e tambm, seconstantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedncia mni-houver, em jornal de circulao no Municpio ou na regio onde ser reali- ma de 45 (quarenta e cinco) dias.zada a obra, prestado o servio, fornecido, alienado ou alugado o bem,podendo ainda a Administrao, conforme o vulto da licitao, utilizar-se de 5o Leilo a modalidade de licitao entre quaisquer interessadosoutros meios de divulgao para ampliar a rea de competio. (Redao para a venda de bens mveis inservveis para a administrao ou de produ-dada pela Lei n 8.883, de 1994) tos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienao de bens imveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior 1o O aviso publicado conter a indicao do local em que os inte-ao valor da avaliao.(Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994)ressados podero ler e obter o texto integral do edital e todas as informa-es sobre a licitao. 6o Na hiptese do 3o deste artigo, existindo na praa mais de 3 (trs) possveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto 2o O prazo mnimo at o recebimento das propostas ou da reali- idntico ou assemelhado, obrigatrio o convite a, no mnimo, mais umzao do evento ser:interessado, enquanto existirem cadastrados no convidados nas ltimasI - quarenta e cinco dias para: (Redao dada pela Lei n 8.883, delicitaes. (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994)1994) 7o Quando, por limitaes do mercado ou manifesto desinteressea) concurso; (Includa pela Lei n 8.883, de 1994) dos convidados, for impossvel a obteno do nmero mnimo de licitantes exigidos no 3o deste artigo, essas circunstncias devero ser devidamen- b) concorrncia, quando o contrato a ser celebrado contemplar o re- te justificadas no processo, sob pena de repetio do convite.gime de empreitada integral ou quando a licitao for do tipo "melhor tcni-ca" ou "tcnica e preo"; (Includa pela Lei n 8.883, de 1994) 8o vedada a criao de outras modalidades de licitao ou a combinao das referidas neste artigo.II - trinta dias para: (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994) 9o Na hiptese do pargrafo 2o deste artigo, a administrao so- a) concorrncia, nos casos no especificados na alnea "b" do incisomente poder exigir do licitante no cadastrado os documentos previstosanterior; (Includa pela Lei n 8.883, de 1994)nos arts. 27 a 31, que comprovem habilitao compatvel com o objeto da b) tomada de preos, quando a licitao for do tipo "melhor tcnica"licitao, nos termos do edital. (Includo pela Lei n 8.883, de 1994)ou "tcnica e preo"; (Includa pela Lei n 8.883, de 1994)Conhecimentos Especficos 12 A Opo Certa Para a Sua Realizao 13. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos PblicosArt. 23. As modalidades de licitao a que se referem os incisos I aentes da Federao, e o triplo, quando formado por maior nmero. (IncludoIII do artigo anterior sero determinadas em funo dos seguintes limites,pela Lei n 11.107, de 2005)tendo em vista o valor estimado da contratao: Art. 24. dispensvel a licitao: I - para obras e servios de engenharia: (Redao dada pela Lei n9.648, de 1998) I - para obras e servios de engenharia de valor at 10% (dez porcento) do limite previsto na alnea "a", do inciso I do artigo anterior, desdea) convite - at R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil re- que no se refiram a parcelas de uma mesma obra ou servio ou aindaais); (Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998) para obras e servios da mesma natureza e no mesmo local que possamser realizadas conjunta e concomitantemente; (Redao dada pela Lei n b) tomada de preos - at R$ 1.500.000,00 (um milho e quinhentos9.648, de 1998)mil reais); (Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998)II - para outros servios e compras de valor at 10% (dez por cen- c) concorrncia: acima de R$ 1.500.000,00 (um milho e quinhentosto) do limite previsto na alnea "a", do inciso II do artigo anterior e paramil reais); (Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998) alienaes, nos casos previstos nesta Lei, desde que no se refiram a II - para compras e servios no referidos no inciso anteri- parcelas de um mesmo servio, compra ou alienao de maior vulto queor:(Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998)possa ser realizada de uma s vez; (Redao dada pela Lei n 9.648, de1998) a) convite - at R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); (Redao dada pelaLei n 9.648, de 1998) III - nos casos de guerra ou grave perturbao da ordem;b) tomada de preos - at R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil IV - nos casos de emergncia ou de calamidade pblica, quando ca-reais); (Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998) racterizada urgncia de atendimento de situao que possa ocasionarprejuzo ou comprometer a segurana de pessoas, obras, servios, equi- c) concorrncia - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta pamentos e outros bens, pblicos ou particulares, e somente para os bensmil reais). (Redao dada pela Lei n 9.648, de 1998) necessrios ao atendimento da situao emergencial ou calamitosa e para 1o As obras, servios e compras efetuadas pela Administrao se- as parcelas de obras e servios que possam ser concludas no prazoro divididas em tantas parcelas quantas se comprovarem tcnica e eco-mximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contadosnomicamente viveis, procedendo-se licitao com vistas ao melhor da ocorrncia da emergncia ou calamidade, vedada a prorrogao dosaproveitamento dos recursos disponveis no mercado e ampliao da respectivos contratos;competitividade sem perda da economia de escala. (Redao dada pela V - quando no acudirem interessados licitao anterior e esta, jus-Lei n 8.883, de 1994)tificadamente, no puder ser repetida sem prejuzo para a Administrao, 2o Na execuo de obras e servios e nas compras de bens, par-mantidas, neste caso, todas as condies preestabelecidas;celadas nos termos do pargrafo anterior, a cada etapa ou conjunto deVI - quando a Unio tiver que intervir no domnio econmico para re-etapas da obra, servio ou compra, h de corresponder licitao distinta, gular preos ou normalizar o abastecimento;preservada a modalidade pertinente para a execuo do objeto em licita-o. (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994) VII - quando as propostas apresentadas consignarem preos mani-festamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem 3o A concorrncia a modalidade de licitao cabvel, qualquerincompatveis com os fixados pelos rgos oficiais competentes, casos emque seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienao de bensque, observado o pargrafo nico do art. 48 desta Lei e, persistindo aimveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concesses de direito situao, ser admitida a adjudicao direta dos bens ou servios, por valorreal de uso e nas licitaes internacionais, admitindo-se neste ltimo caso,no superior ao constante do registro de preos, ou dos servios; (Vide observados os limites deste artigo, a tomada de preos, quando o rgo ou 3 do art. 48)entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite,quando no houver fornecedor do bem ou servio no Pas. (Redao dadaVIII - para a aquisio, por pessoa jurdica de direito pblico interno,pela Lei n 8.883, de 1994) de bens produzidos ou servios prestados por rgo ou entidade queintegre a Administrao Pblica e que tenha sido criado para esse fim 4o Nos casos em que couber convite, a Administrao poder uti- especfico em data anterior vigncia desta Lei, desde que o preo contra-lizar a tomada de preos e, em qualquer caso, a concorrncia. tado seja compatvel com o praticado no mercado; (Redao dada pela Lei 5o vedada a utilizao da modalidade "convite" ou "tomada den 8.883, de 1994)preos", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou servio, IX - quando houver possibilidade de comprometimento da seguranaou ainda para obras e servios da mesma natureza e no mesmo local que nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da Repblica,possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o soma-ouvido o Conselho de Defesa Nacional; (Regulamento)trio de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preos" ou "concor-rncia", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas X - para a compra ou locao de imvel destinado ao atendimentode natureza especfica que possam ser executadas por pessoas ou empre-das finalidades precpuas da administrao, cujas necessidades de instala-sas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou servio.o e localizao condicionem a sua escolha, desde que o preo seja (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994)compatvel com o valor de mercado, segundo avaliao prvia;(Redaodada pela Lei n 8.883, de 1994) 6o As organizaes industriais da Administrao Federal direta,em face de suas peculiaridades, obedecero aos limites estabelecidos no XI - na contratao de remanescente de obra, servio ou forneci-inciso I deste artigo tambm para suas compras e servios em geral, desde mento, em consequncia de resciso contratual, desde que atendida aque para a aquisio de materiais aplicados exclusivamente na manuten-ordem de classificao da licitao anterior e aceitas as mesmas condieso, reparo ou fabricao de meios operacionais blicos pertencentes oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preo, devidamenteUnio. (Includo pela Lei n 8.883, de 1994)corrigido; 7o Na compra de bens de natureza divisvel e desde que no hajaXII - nas compras de hortifrutigranjeiros, po e outros gneros pere-prejuzo para o conjunto ou complexo, permitida a cotao de quantidade cveis, no tempo necessrio para a realizao dos processos licitatriosinferior demandada na licitao, com vistas a ampliao da competitivida- correspondentes, realizadas diretamente com base no preo do di-de, podendo o edital fixar quantitativo mnimo para preservar a economiaa; (Redao dada pela Lei n 8.883, de 1994)de escala. (Includo pela Lei n 9.648, de 1998) XIII - na contratao de instituio brasileira incumbida regimental ou 8o No caso de consrcios pblicos, aplicar-se- o dobro dos valo- estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucio-res mencionados no caput deste artigo quando formado por at 3 (trs) nal, ou de instituio dedicada recuperao social do p