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SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVÍL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – CBMERJ Diretoria Geral de Serviços Técnicos – DGST CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO e LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR 3ª Edição ____________________ Rio de Janeiro 2003

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SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVÍLCORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – CBMERJ

Diretoria Geral de Serviços Técnicos – DGST

CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRAINCÊNDIO E PÂNICO

eLEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR

3ª Edição____________________

Rio de Janeiro2003

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ÍNDICE

DECRETO – LEI N0 247, DE 21 DE JULHO DE 1975 .............................................. Pág. 11

CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO ............................. Pág. 13

CAPÍTULOS / SEÇÕES ASSUNTOS ARTIGOS

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES -Seção I Generalidades 10 a 30

Seção II Da Tramitação de Expedientes 40 a 70

CAPÍTULO II DOS PROJETOS 80

CAPÍTULO III DA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES 90

CAPÍTULO IV DOS DISPOSITIVOS 10 a 19

CAPÍTULO V DA INSTALAÇÃO DE HIDRANTES URBANOS 20 a 23

CAPÍTULO VI DA CANALIZAÇÃO PREVENTIVA 24 a 31

CAPÍTULO VII DA REDE PREVENTIVA (HIDRANTES INTERNOS) 32Seção I Dos Reservatórios 33 a 40Seção II Dos Conjuntos de Bombas 41 a 46Seção III Da Canalização 47 a 49Seção IV Do Hidrante de Passeio (Hidrante de Recalque) 50 a 51Seção V Das Linhas de Mangueiras 52 a 55

CAPÍTULO VIII DA SEGURANÇA EM EDIFÍCIOS GARAGENS -Seção I Da Construção 56 a 61Seção II Das Escadas 62Seção III Da Drenagem 63Seção IV Dos Dispositivos Preventivos Fixos e

Móveis Contra Incêndio 64 a 69

CAPÍTULO IX DA CANALIZAÇÃO PREVENTIVA NOSAGRUPAMENTOS DE EDIFICAÇÕESRESIDENCIAIS MULTIFAMILIARES 70 a 75

CAPÍTULO X DA INSTALAÇÃO DA REDE DE CHUVEIROSAUTOMÁTICOS 76 a 80

CAPÍTULO XI DOS EXTINTORES PORTÁTEIS E SOBRE-RODAS 81

Seção I Das Classes de Incêndio 82Seção II Do Tipo e da Capacidade do Extintor 83Seção III Da Quantidade de Extintores 84Seção IV Da Localização e Sinalização dos Extintores 85 a 86

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CAPÍTULO XII DOS ESTABELECIMENTOS E EDIFICAÇÕESDE REUNIÃO DE PÚBLICO -

Seção I Generalidades 87 a 92Seção II Dos Estádios 93Seção III Dos Parques de Diversões 94Seção IV Dos Circos 95

CAPÍTULOS XIII DOS DEPÓSITOS DE INFLAMÁVEIS 96Seção I Dos Postos de Abastecimento, de Serviços e Garagem - Subseção I Sistema Preventivo Estrutural e Instalação 97 a 100 Subseção II Dispositivo Preventivo Fixo 101 Subseção III Dispositivo Preventivo Móvel 102Seção II Dos Depósitos de Líquidos, Gases e outros Inflamáveis 103 a 121 Subseção I Dispositivos Preventivos Fixos 122 Subseção II Extintores Portáteis e Sobre-Rodas 123Seção III Dos Pontos de Consumo e Vendas a Varejo 124 a 126Seção IV Das Instalações Industriais e Recipientes

Estacionários 127 a 129Seção V Dos Depósitos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) 130 Subseção I Dos Pontos de Venda e dos Depósitos de

Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) 131 a 138 Subseção II Das Instalações Industriais e/ou com

Recipientes Estacionários 139 a 142 Subseção III Das Instalações de Gás no interior de Edificações 143 a 144

CAPÍTULO XIV DOS HELIPONTOS 145 a 157

CAPÍTULO XV DOS FOGOS DE ARTIFÍCIO 158 a 163

CAPÍTULO XVI DOS ARMAZÉNS E DEPÓSITOS DEEXPLOSIVOS OU MUNIÇÕES 164

CAPÍTULO XVII DOS DISPOSITIVOS DE PROTECÃOPOR PÁRA-RAIOS 165 a 168

CAPÍTULO XVIII DOS DEPÓSITOS DE FILMES E FILMOTECAS -Seção I Da Classificação 169Seção II Da Localização 170 a 172Seção III Do Acondicionamento 173 a 177

CAPÍTULO XIX DO ESCAPE 178 a 203

CAPÍTULO XX PROTEÇÕES DIVERSAS –ESTRUTURAS METÁLICAS 204 a 208

CAPÍTULO XXI DA INSTALAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOSDISPOSITIVOS DE PREVENÇÃO CONTRAINCÊNDIO 209 a 215

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GLOSSÁRIO DO CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO....................................................................................................................................... Pág. 59 a 64

ANEXOS DO CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO....Pág. 65 a 79

LEI N0 938, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1985 (Dispõe sobre providências que garantam asegurança dos assistentes de espetáculos públicos e dá outras providências) ..................Pág. 83

LEI N01.535, DE 26 DE SETEMBRO DE 1989 (Dispõe sobre a obrigatoriedade de medidasque orientem os freqüentadores de recintos fechados, no caso de acidentes de grande porte,explosões, incêndios ou pânico, no Estado do Rio de Janeiro, estabelece sanções e dá outrasprovidências) ..........................................................................................................................Pág. 84

LEI N0 1.587, DE 14 DE DEZEMBRO DE 1989 (Dispõe sobre a fabricação e o uso de pára-raios radioativos, e dá outras providências) ........................................................................Pág. 85

LEI N0 1.866, DE 08 DE OUTUBRO DE 1991 (Proíbe o comércio de fogos de artifício eartefatos pirotécnicos, e dá outras providências) ................................................................Pág. 86

LEI N0 2.026, DE 22 DE JULHO DE 1992 (Dispõe sobre a proibição, em território fluminense,de espetáculos e atividades que impliquem maus tratos aos animais) ..............................Pág. 88

LEI N0 2.460, DE 08 DE NOVEMBRO DE 1995 (Torna obrigatório o sistema de abertura deportas nos locais que menciona) ...........................................................................................Pág. 89

LEI N0 2.780, DE 04 DE SETEMBRO DE 1997 (Obriga aos condomínios fechados ao aumentodas dimensões de entrada a seus parques para possibilitar o acesso de viaturas do Corpo deBombeiros e dá outras providências) ...................................................................................Pág. 90

LEI N0 2.803, DE 07 DE OUTUBRO DE 1997 (Veda a utilização e a instalação subterrânea dedepósitos e tubulações metálicas, para armazenamento de combustíveis ou substâncias perigosas,sem proteção contra corrosão, e dá outras providências correlatas) ................................. Pág. 91

LEI Nº 3021 DE 23 DE JULHO DE 1998 (autoriza a realização de eventos denominados rodeios evaquejadas no âmbito do estado do rio de janeiro) ................................................................. Pág. 93

LEI Nº 3714 DE 21 DE NOVEMBRO DE 2001 (Proíbe a participação de animais em espetáculoscircences no Estado do Rio de Janeiro) ................................................................................... Pág. 98

DECRETO N0 718, DE 20 DE MAIO DE 1976 (Dispõe sobre a fabricação, o trânsito, o depósito, ocomércio e a queima de fogos no Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências) ................ Pág. 95

DECRETO N0 16.695, DE 12 DE JULHO DE 1991 (Transfere à Secretaria de Estado da Defesa Civilas atividades de Controle e fiscalização das casas de diversões, e dá outras providências) ......... Pág. 99

RESOLUÇÃO Nº 094. DE 18 DE JUNHO DE 1991 (Define Medidas de Segurança ContraIncêndio para o Comércio Ambulante) ................................................................................ Pág. 101

CAPÍTULO XXII INSTALAÇÕES FIXAS ESPECIAIS 216 a 219

CAPÍTULO XXIII DA FISCALIZAÇÃO E DAS PENALIDADES 220 a 228

CAPÍTULO XXIV DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS 229 a 234

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6 —

RESOLUÇÃO N0 097, DE 04 DE NOVEMBRO DE 1991 (Regulamenta a Lei N0 1.535, de 26de setembro de 1989, que dispõe sobre a obrigatoriedade de medidas que orientem os freqüentadoresde recintos fechados, no caso de acidentes de grande porte, explosões, incêndios ou pânico, noEstado do Rio de Janeiro, estabelece sanções e dá outras providências) ......................... Pág.105

RESOLUÇÃO N0 108, DE 06 DE JANEIRO DE 1993 (Define as medidas de Segurança ContraIncêndio para os carros alegóricos) ................................................................................. Pág. 107

RESOLUÇÃO N0 109, DE 21 DE JANEIRO DE 1993 (Aprova as Normas Técnicas N0 EMGBM/7 001/93 e 002/93) ..................................................................................................... Pág. 110

NORMA N0 EMG – BM/7 001/93 (Fixa os critérios e parâmetros para classificar as edificaçõesquanto aos riscos de incêndios) ....................................................................................... Pág. 111

NORMA N0 EMG - BM/7 002/93 (Estabelece parâmetros técnicos mínimos de pressão e vazãonos hidrantes de sistemas fixos de combate a incêndios, de acordo com a classificação de riscoda edificação, da Norma Técnica Nr EMG BM/7 001/93) ............................................ Pág. 114

RESOLUÇÃO N0 111, DE 09 DE FEVEREIRO DE 1993 (Define o órgão próprio do Corpo deBombeiros do Estado do Rio de Janeiro, ao qual ficarão diretamente afetas as atribuições de controlee fiscalização das casas de diversões, estabelece sanções e dá outras providências) ........ Pág. 115

RESOLUÇÃO N0 124, DE 17 DE JUNHO DE 1993 (Aprova as Normas Técnicas N0 EMGBM/7 003, 004 e 005) ......................................................................................................... Pág. 120

NORMA N0 EMG - BM/7 003/93 (Padroniza os diversos tipos de sistemas de bombas de incêndiodas edificações, seus requisitos técnicos, componentes, esquemas elétricos hidráulicos e memóriade cálculo) ........................................................................................................................... Pág. 121

NORMA N0 EMG – BM/7 004/93 (padroniza os critérios na aplicação de Notificações e Autode Infração) .......................................................................................................................... Pág. 132

NORMA N0 EMG – BM/7 005/93 (Estabelece a Reserva Técnica de Incêndio para as ocupaçõesindustriais de risco médio) ................................................................................................. Pág. 135

RESOLUÇÃO N0 125, DE 29 DE JUNHO DE 1993 (Aprova a Norma Técnica N0 EMG – BM/7 006/93) .............................................................................................................................. Pág. 136

NORMA N0 EMG – BM/7 006/93 (Estabelece critérios para o cálculo da área total construídadas edificações de uma mesma propriedade) .................................................................... Pág. 137

RESOLUÇÃO N0 131, DE 06 DE SETEMBRO DE 1993 (Reajusta índice e fixa novos índicespara a arrecadação dos recursos da legislação que menciona, institui índices de arrecadação para acobrança de emolumentos referentes aos serviços de controle e fiscalização de Diversões Públicas,institui formulário para o seu recolhimento e dá outras providências) ............................. Pág. 140

RESOLUÇÃO N0 135, DE 16 DE SETEMBRO DE 1993 (Estabelece o órgão responsávelpela emissão dos Laudos de Exigências para o Ponto de Venda e Depósitos de GLP) Pág. 146

RESOLUÇÃO N0 136, DE 30 DE SETEMBRO DE 1993 (Orienta quanto ao preenchimentoda guia de arrecadação de emolumentos) ......................................................................... Pág. 147

RESOLUÇÃO N0 142, DE 15 DE MARÇO DE 1994 .................................................. Pág. 150

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CAPÍTULOS / SEÇÕES ASSUNTOS ARTIGOS

CAPÍTULO I DA TRAMITAÇÃO DE EXPEDIENTE -

Seção I Dos Procedimentos Administrativos 10 a 11Seção II Das Definições dos Documentos 12Seção III Da renovação do Certificado de Aprovação 13 a 15Seção IV Da incineração dos documentos 16 a 21Seção V Da minuta do Laudo de Exigências 22Seção VI Das Instruções para recolhimento de Emolumento 23 a 38Seção VII Da obrigatoriedade no uso de letra de imprensa 39

CAPÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO -

Seção I Da execução do serviço 40 a 41

CAPÍTULO III DOS SISTEMAS PREVENTIVOSCONTRA INCÊNDIO E PÂNICO -

Seção I Dos sistemas de pára-raios 42Seção II Da área construída os postos de abastecimentos 43Seção III Das Casas de Máquinas de Incêndio (CMI) 44 a 57Seção IV Da exigência de Hidrante Urbano 58Seção V Da exigência da Canalização de Chuveiros Automáticos 59Seção VI Do Prisma Vertical para proteção das

tubulações de incêndio (“shaft’)”. 60 a 64Seção VII Dos Abrigos de Mangueira 65Seção VIII Das Portas corta-fogo 66Seção IX Dos Extintores 67

CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES SOBRE ELEVADORES -

Seção I Dos Dispositivos de Segurança ContraIncêndio e Pânico em Elevadores 68 a 72

Seção II Da apresentação dos Projetos de Elevadores 73

CAPÍTULO V DISPOSIÇÕES SOBRE VENTILAÇÃOMECÂNICA E CONDICIONAMENTO DE AR -

Seção I Dos Dispositivos de Segurança Contra Incêndio ePânico nos Sistemas de Ventilação Mecânica e deCondicionamento de ar 74 a 76

Seção II Da apresentação dos projetos de VentilaçãoMecânica e de Condicionamento de Ar 77 a 78

CAPÍTULO VI DO COMÉRCIO AMBULANTE 79

CAPÍTULO VII DOS FOGOS DE ARTIFÍIOS, EXPLOSIVOSE MUNIÇÕES 80

CAPÍTULO VIII DAS SUBESTAÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA -

Seção I Das Disposições gerais, dos Dispositivos estruturaise arquitetônicos das Subestações de energia elétrica 81 a 90

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Seção II Da proteção móvel contra incêndio 91 a 93Seção III Da proteção fixa contra incêndio 94 a 98

CAPÍTULO IX DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A ABRIGAREQUIPAMENTOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS -

Seção I Das definições 99Seção II Dos dispositivos 100 a 113

CAPÍTULO X DO SISTEMA ELÉTRICO DE EMERGÊNCIA EMPRÉDIOS ALIMENTADOS EM BAIXA TENSÃO -

Seção I Das prescrições 114 a 118Seção II Do desligamento 119 a 120

CAPÍTULO XI DO CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS E DEENGENHEIROS DE SEGURANÇA AUTÔNOMOS -

Seção I Das Definições 121Seção II Da codificação dos registros 122Seção III Dos documentos necessários para o credenciamento 123 a 129Seção IV Das Instruções Complementares 130 a 141

CAPÍTULO XII DO ESCAPE -

Seção I Da Isenção de Escada Enclausurada 142 a 145Seção II Das Edificações com Subsolo 146 a 152Seção III Das medidas de orientação ao público 153Seção IV Da exigência de rampas 154Seção V Dos meios complementares 155 a 157

CAPÍTULO XIII DA FISCALIZAÇÃO E DAS PENALIDADES -

Seção I Da Fiscalização Realizada 158 a 162Seção II Da Fiscalização Impedida 163

CAPÍTULO XIV DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAISMULTIFAMILIARES COM SERVIÇO 164

CAPÍTULO XV DOS ESTABELECIMENTOS E EDIFICAÇÕESDE REUNIÃO DE PÚBLICO 165 a 175

CAPÍTULO XVI DAS EDIFICAÇÕES ANTERIORES AO COSCIP -

Seção I Dos procedimentos da DST e das SSCIP 176 a 178Seção II Dos Dispositivos 179 a 185

CAPÍTULO XVII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 186 a 191

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RESOLUÇÃO N0 148, DE 25 DE MAIO DE 1994 (Define normas de procedimentos na análisedos projetos de edificações com cobertura do tipo “duplex”) ........................................ Pág. 185

RESOLUÇÃO N0 166, DE 10 DE NOVEMBRO DE 1994 (Baixa instruções suplementares aoDecreto N0 897 – COSCIP) ................................................................................................ Pág. 186

RESOLUÇÃO N0 169, DE 28 DE NOVEMBRO DE 1994 (Baixa instruções complementarespara a apresentação de projetos na DGST) ....................................................................... Pág. 189

RESOLUÇÃO N0 171, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1994 (Dispõe sobre o funcionamento eControle de Empresas que operam no ramo de Brigadas) ............................................... Pág. 196

RESOLUÇÃO N0 172, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1994 (Define procedimentosadministrativos para licenciamento de microempresas e empresas de pequeno porte que funcionemna residência de seus titulares) .......................................................................................... Pág. 203

RESOLUÇÃO N0 180, DE 16 DE MARÇO DE 1999 (Aprova a utilização do cobre com diâmetrode 54 mm nas canalizações preventivas das edificações enquadradas no risco pequeno) .. Pág. 205

RESOLUÇÃO N0 186, DE 26 DE MAIO DE 1999 (Cria o selo de Qualidade em PrevençãoContra Incêndio e Pânico, sem aumento de despesas, e dá outras providências) ......... Pág. 207

RESOLUÇÃO SSP N0 056, DE 08 DE AGOSTO DE 1995 (Altera a disposição contida noartigo 60 da Resolução SEDEC N0 135/93 publicada no DOERJ N0 177, de 17/09/93, e dá outrasprovidências) ....................................................................................................................... Pág. 212

RESOLUÇÃO SSP N0 071, DE 18 DE SETEMBRO DE 1995 (Regula procedimentos dosÓrgãos da SSP/RJ nas ocorrências de perturbação do trabalho ou do sossego alheios, por DiversõesPúblicas). ............................................................................................................................. Pág. 214

RESOLUÇÃO SEDEC N0 206/2000, DE 12 DE JULHO DE 2000 (Anula os efeitos daResolução SEDEC N0 171). ............................................................................................... Pág. 217

RESOLUÇÃO CREMERJ N. 187/03 (Disciplina a prestação de serviços médicos à população emeventos especiais) ................................................................................................................. Pág. 218

PORTARIA N0 078, DE 06 DE SETEMBRO DE 1993 (Organiza a operacionalidade do Sistemade Controle e Fiscalização de Diversões Públicas do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio deJaneiro) ................................................................................................................................. Pág. 220

PORTARIA N0 084, DE 14 DE JUNHO DE 1994 (Baixa instruções normativas para aoperacionalidade do Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico) ......................... Pág. 224

PORTARIA CBMERJ N0 0156, DE 31 DE OUTUBRO DE 2000 (Trata da obrigatoriedade daapresentação da ART quando da tramitação dos projetos, bem como nas solicitações de Certificadosde Aprovação) ....................................................................................................................... Pág. 225

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DECRETO-LEI Nº 247, DE 21 DE JULHO DE 1975

Dispõe sobre a segurança contra incêndioe pânico.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso da atribuiçãoque lhe confere o § 1º do artigo 3º da Lei Complementar nº 320, de 1º de julho de 1974,

D E C R E T A :

Art. 1º – Compete ao Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, o estudo, oplanejamento, a fiscalização e a execução das normas que disciplinam a segurança das pessoas e dosseus bens, contra incêndios e pânico em todo o Estado do Rio de Janeiro, na forma do disposto nesteDecreto-Lei e em sua regulamentação.

Parágrafo único – O Estado, por intermédio da Secretaria de Estado de Segurança Pública,fica autorizado a celebrar convênio com os Municípios, para atender aos interesses locais,relacionados com a segurança contra incêndio e pânico.

Art. 2º – A expedição de licenças, para o funcionamento de quaisquer estabelecimentos,para construir e as que importem em permissão de utilização de construções novas ou nãodependerão de prévia expedição, pelo Corpo de Bombeiros de certificados de aprovação dosrespectivos sistemas de prevenção contra incêndio e pânico.

§ 1º – Os sistemas preventivos de segurança contra incêndio e pânico serão objetos dedefinição contida na regulamentação deste Decreto-Lei.

§ 2º – Ficam isentas da instalação de sistemas preventivos, todas as edificações residenciaisde, no máximo, 3 pavimentos, e cuja área total construída não ultrapasse de 900m2 (novecentosmetros quadrados).

§ 3º – Terão tratamento especial os edifícios-garagem, os depósitos de inflamáveis, osheliportos, os estabelecimentos de industrialização e de comercialização de fogos de artifícios,os armazéns e paióis de explosivos ou de munição e outros estabelecimentos cuja atividade oupor cuja natureza envolvam perigo iminente de propagação de fogo.

Art. 3º – Para os efeitos de cumprimento do disposto neste Decreto-Lei, o Corpo deBombeiros poderá vistoriar todos os imóveis já habitados e todos os estabelecimentos emfuncionamento, para verificação de registros de segurança contra incêndio e pânico, com vistasà expedição do “Certificado” a que se refere o artigo 2º.

Art. 4º – O Corpo de Bombeiros, no exercício da fiscalização que lhe compete e naforma do que vier a dispor o Regulamento deste Decreto-Lei, poderá aplicar as seguintespenalidades variáveis:

I – multa, de 1 (hum) a 5 (cinco) UFERJ, aos responsáveis por estabelecimentos ouedificações que, a partir de um ano após a vigência deste Decreto-Lei, não possuírem oscertificados referidos no artigo 2º deste Decreto-Lei;

II – multa, de 1 (hum) a 5 (cinco) UFERJ, aos responsáveis por estabelecimentos ouedificações que deixarem de cumprir exigência que lhe for formulada mediante notificação regular;

III – multa, de 1 (hum) a 10 (dez) UFERJ, aqueles que, de qualquer modo, embaracem aatuação da fiscalização;

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IV – interdição temporária ou definitiva de construções ou estabelecimentos que importemem perigo sério e iminente de causar danos.

Art. 5º – O Corpo de Bombeiros manterá atualizado um cadastro de empresas instaladorase outro de empresas conservadoras de sistema de segurança contra incêndio e pânico, capacitadasa executar os serviços pertinentes, as quais, enquanto em atividade e de acordo com o Regulamentodeste Decreto-Lei, prestarão caução, sob a forma de depósito nos cofres do Estado,respectivamente, na importância de 100 (cem) e 50 (cinqüenta) UFERJ.

Parágrafo único – As empresas referidas neste artigo, além das penalidades previstas nalegislação federal e das de suspensão ou cancelamento da respectiva inscrição cadastral, ficarãosujeitas a multa de 5 (cinco) a 25 (vinte e cinco) UFERJ, quando responsáveis por dano causadono exercício de suas atividades, sem prejuízo das sanções civis pertinentes.

Art. 6º – A aplicação das multas previstas neste Decreto-Lei, obedecerá a gradaçãoproporcional a gravidade da infração.

Parágrafo único – Aos casos de reincidência específica serão aplicadas multas em dobro.

Art. 7º – Este Decreto-Lei entrará em vigor na data de publicação do seu Regulamento,revogadas as disposições em contrário, especialmente o § 2º do Art. 87 do Decreto-Lei nº 145,de 26 de junho de 1975.

Rio de Janeiro, 21 de julho de 1975

FLORIANO FARIA LIMA

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DECRETO Nº 897, DE 21 DE SETEMBRO DE 1976

REGULAMENTA o Decreto-lei nº 247, de 21-7-75, que dispõesobre segurança contra incêndio e pânico.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuiçõeslegais e tendo em vista o disposto no Decreto-lei nº 247, de 21-7-75,

D E C R E TA :

CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

CAPÍTULO IDisposições Preliminares

Seção IGeneralidades

Art. 1º – O presente Código regulamenta o Decreto-lei nº 247, de 21-7-75, fixa osrequisitos exigíveis nas edificações e no exercício de atividades, estabelecendo normas deSegurança Contra Incêndio e Pâni co, no Estado do Rio de Janeiro, levando em consideração aproteção das pessoas e dos seus bens.

Art. 2º – Além das normas constantes deste Código, quando se tratar de tipo de edificaçãoou de atividade diferenciada, o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, poderá determinaroutras medidas que, a seu critério, julgar convenientes à Segurança Contra Incêndio e Pânico.

Art. 3º – No Estado do Rio de Janeiro, compete ao Corpo de Bombeiros, por meio de seuórgão próprio, estudar, analisar, planejar, exigir e fiscalizar todo o Serviço de Segurança ContraIncêndio e Pânico, na forma estabelecida neste Código.

Seção IIDa Tramitação de Expedientes

Art. 4º – O expediente relativo à Segurança Contra Incêndio e Pânico deverá tramitarobedecendo às seguintes normas:

I – Quando se tratar de projeto:

a) apresentação ao Corpo de Bombeiros de requerimento solicitando a determinação demedidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico, anexando jogo completo de plantas de arquitetura(situação, fachada, corte e planta baixa), assinado pelos responsáveis, de conformidade com oCapitulo II do presente Código.

⇒ Ver Resolução SEDEC 169/94.b) até 30 (trinta) dias após o cumprimento do disposto na alínea anterior, recebimento no

Corpo de Bombeiros do Laudo de Exigências, juntamente com as plantas apresentadas. O Laudode Exigências é documento indispensável na concessão de licença para início de obra;

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c) apresentação de requerimento solicitando Vistoria de Aprovação após cumpridas as exigências;

d) recebimento do respectivo Certificado de Aprovação ou Certidão de Reprovação, 30(trinta) dias após a entrada do requerimento de que trata a alínea anterior;

II – quando se tratar de edificações antigas ou de estabelecimento de qualquer natureza:

a) apresentação ao Corpo de Bombeiros de requerimento solicitando vistoria paradeterminação de medidas de Segurança contra Incêndio e Pânico, juntando um jogo de plantas,se necessário;

b) até 30 (trinta) dias após, recebimento do Laudo de Exigências, juntamente com asplantas apresentadas;

c) apresentação de requerimento solicitando Vistoria de Aprovação após cumpridas as exigências;

d) recebimento do respectivo Certificado de Aprovação ou Certificado de Reprovação,30 (trinta) dias após a entrada do requerimento de que trata a alínea anterior;

III – Os requerimentos só serão recebidos quando assinados:

a) pelo proprietário do imóvel ou do estabelecimento, ou procurador legalmente constituído;

b) por despachante oficial;

c) empresas construtoras, empresas de projetos, projetistas autônomos, firmas instaladorasou conservadoras de instalações preventivas de material de segurança contra incêndio, quandodevidamente credenciados junto ao Corpo de Bombeiros.

⇒ Ver Capítulo XI da Resolução SEDEC 142/94.Parágrafo único – Os documentos e as plantas de que tratam os incisos I e II do presente

artigo quando não retirados, no prazo de 90 (noventa) dias, serão incinerados.

⇒ Ver Seção V do Capítulo I da Resolução SEDEC 142/94.Art. 5º – Para o licenciamento das edificações classificadas neste Código, será necessária

a apresentação do Certificado de Aprovação fornecido pelo Corpo de Bombeiros.

Art. 6º – Os laudos de Exigências, Certificados de Aprovação, Pareceres e Informaçõesserão emitidos no prazo máximo de até 30 (trinta) dias, a contar da data da entrada do requerimentono Corpo de Bombeiros.

Art. 7º – Os pedidos de Recursos, Modificações de Projetos, Pareceres, InformaçõesTécnicas, Segundas Vias e de outros estudos específicos serão sempre formulados emrequerimentos acompanhados, se necessário, de desenhos e plantas.

Parágrafo único – O recebimento do respectivo Certificado ou Certidão será feito 30(trinta) dias após a entrada do pedido.

CAPITULO IIDos Projetos

Art. 8º – Os projetos serão apresentados obedecendo às seguintes normas:

I – As plantas terão as dimensões mínimas de 395 mm (trezentos e noventa e cincomilímetro) X 297 mm (duzentos e noventa e sete milímetro) e máximas de 1320 mm (um miltrezentos e vinte milímetros) X 891 mm (oitocentos e noventa e um milímetros) e serão dobradasde modo a ficar reduzidas ao tamanho de 185 mm (cento e oitenta e cinco milímetros) X 297mm (duzentos e noventa e sete milímetro), no formato A4 da NB-8 da ABNT (AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas) (fig. 1);

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II – As escalas mínimas serão de:a) 1:2000 (um por dois mil) para plantas gerais esquemáticas de localização;b) 1:500 (um por quinhentos) para plantas de situação;c) 1:50 (um por cinqüenta) ou 1:100 (um por cem) para plantas baixas, fachadas e cortes;d) 1:25 (um por vinte e cinco) para os detalhes;III – Nos casos em que for previsto por este Código qualquer Sistema preventivo fixo

Contra Incêndio ao requerer o Laudo de Exigências o interessado juntará o projeto dos referidossistemas, assinado por pessoa credenciada no Corpo de Bombeiros, contendo todos os elementosnecessários à sua apreciação (figura 2 e 3);

⇒ Ver art. 3º da Resolução SEDEC 142/94.IV – Nos casos de edificações localizadas em elevações, encostas, vales ou em bases

irregulares, a planta de situação deverá indicar o relevo do solo ou da base por meio de curvas denível de metro em metro; os cortes deverão conter o perfil do terreno ou da base e o nível do meio-fio do logradouro; as plantas das fachadas deverão indicar os perfis dos logradouros limítrofes;

V – Nos casos de edificações cuja arquitetura prejudique o alcance normal de um autoescada-mecânica, poderão ser exigidas a planta de situação cotada, a dos perfis e níveis doslogradouros limítrofes e as fachadas e cortes.

CAPITULO IIIDa classificação das Edificações

(*) Art. 9º – Quanto à determinação de medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico,as edificações serão assim classificadas:

I – Residenciala) Privativa (unifamiliar e multifamiliar);b) Coletiva ( pensionatos, asilos, internatos e congêneres);c) Transitória ( hotéis, motéis e congêneres);

Þ Ver art. 164 da Resolução SEDEC 142/94.II – Comercial (mercantil e escritório);III – Industrial;IV – Mista (residencial e comercial);V – Pública (quartéis, ministérios, embaixadas, tribunais, consulados e congêneres);VI – Escolar;VII – Hospitalar e Laboratorial;VIII – Garagem (edifícios, galpões e terminais rodoviários);IX – De Reunião de Público (cinemas, teatros, igrejas, auditórios, salões de exposição,

estádios, boates, clubes, circos, centros de convenções, restaurantes e congêneres);

X – De Usos Especiais Diversos (depósitos de explosivos, de munições e de inflamáveis,arquivos, museus e similares).

(*) O art. 9º teve sua redação alterada pelo Decreto nº 13.004, de 08 dejunho de 1989, que foi considerado nulo pelo Decreto nº 17.653, de 23 dejunho de 1992 e com isto a sua redação original foi mantida.

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CAPITULO IV

Dos Dispositivos

Art. 10 – Os dispositivos preventivos fixos serão exigidos de acordo com a classificaçãodas edificações e previstos neste Capitulo.

Art. 11 – As edificações residências privativas unifamiliares e multifamiliares, exceto astransitórias, deverão atender às exigências dos incisos deste artigo:

I – A edificação com o máximo de 3 (três) pavimentos e área total construída até 900m2

(novecentos metros quadrados) é isenta de Dispositivos Preventivos Fixos Contra Incêndio;

II – Para a edificação com o máximo de 3 (três) pavimentos e área total construídasuperior a 900m2 (novecentos metros quadrados), será exigida a Canalização Preventiva ContraIncêndio prevista no Capitulo VI;

III – Para a edificação com 4 (quatro) ou mais pavimentos serão exigida CanalizaçãoPreventiva Contra Incêndio, prevista no Capitulo VI, e portas corta-fogo leves e metálicas eescadas previstas no capitulo XIX;

⇒ Ver art. 143 e 144 da Resolução SEDEC 142/94 e art. 7º da ResoluçãoSEDEC 166/94.IV – Para a edificação cuja altura exceda a 30m (trinta metros) do nível do logradouro

publico ou da via interior, serão exigidas Canalização Preventiva Contra Incêndio, prevista noCapitulo VI, e portas corta-fogo leves e metálicas e escadas previstas no capitulo XIX, e rede dechuveiros automáticos do tipo “Sprinkler” prevista no capitulo X;

V – A edificação dotada de elevadores (serviço ou social), independentes do numero depavimentos, possuíra, no elevador e no vão do poço, portas metálicas, obedecendo o disposto noart. 229 deste Código.

(*) Parágrafo único – Quando se tratar de edificações residenciais multifamiliares,consideradas de interesse social, para as quais a respectiva Legislação Municipal de Obrasdispensar, expressamente, a instalação de elevadores, serão as referidas edificações isentas daescada enclausurada de que trata o Capítulo XIX do Decreto nº 897, de 21.9.76.

(*) Já com a redação dada pelo Decreto nº 11.682, de 09 de agosto de 1988,que alterou o Decreto nº 5.928, de 18 de agosto de 1982

Art. 12 – As edificações residências transitórias e coletivas; hospitalares e laboratoriaisdeverão atender às seguintes exigências:

I – A edificação com o máximo de 2 (dois) pavimentos e área total construída até 900m2

(novecentos metros quadrados) é isenta de Dispositivos Preventivos Fixos Contra Incêndio;

II – Para a edificação com o máximo de 2 (dois) pavimentos e área total construídasuperior a 900m2 (novecentos metros quadrados), será exigida a Canalização Preventiva ContraIncêndio prevista no Capitulo VI;

III – Para a edificação com mais de 2 (dois) pavimentos, cuja altura seja até 12m (dozemetros) do nível do logradouro público ou da via interior, serão exigidas Canalização PreventivaContra Incêndio prevista no Capitulo VI, portas corta-fogo leves e metálicas e escadas previstasno capitulo XIX;

IV – Para a edificação cuja altura exceda a 12m (doze metros) do nível do logradouropublico ou da via interior, serão exigidas Canalização Preventiva Contra Incêndio, prevista no

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Capitulo VI, e portas corta-fogo leves e metálicas e escadas previstas no capitulo XIX, e rede dechuveiros automáticos do tipo “Sprinkler” prevista no capitulo X, e sistema elétrico ou eletrónicode emergência previsto no art. 195 deste Código;

V – A edificação dotada de elevadores (serviço ou social), independentes do numero depavimentos, possuíra, no elevador e no vão do poço, portas metálicas, obedecendo o disposto noart. 229 deste Código.

Art. 13 – Os agrupamentos de edificações residências unifamiliares e as vilas estarãosujeitos às exigências dos incisos abaixo:

I – Com número de lotes ou casas até 6 (seis), são isentos de Dispositivos PreventivosFixos Contra Incêndio;

II – Com número de lotes ou casas superior a 6 (seis), será exigida a colocação dehidrantes, conforme o Capitulo V;

Art. 14 – Os agrupamentos de edificações residências multifamiliares deverão atenderàs exigências dos seguintes incisos;

I – Além do estabelecido nos incisos de I a V do art. 11, serão exigidos tantos hidrantesquantos necessários, conforme o Capitulo V;

II – O sistema convencional de alimentação da Canalização Preventiva Contra Incêndiode cada prédio poderá ser substituído pelo Castelo d’água previsto no Capitulo IX.

Art. 15 – As edificações mistas, publicas, comercias, industriais e escolares atenderão àsexigências deste artigo:

I – I – A edificação com o máximo de 2 (dois) pavimentos e área total construída até900m2 (novecentos metros quadrados) é isenta de Dispositivos Preventivos Fixos Contra Incêndio;

II – Para a edificação com o máximo de 2 (dois) pavimentos e área total construídasuperior a 900m2 (novecentos metros quadrados), bem como para todas as de 3 (três) pavimentos,será exigida a Canalização Preventiva Contra Incêndio prevista no Capitulo VI;

III – Para a edificação com 4 (quatro) ou mais pavimentos, cuja altura seja até 30m(trinta metros) do nível do logradouro público ou da via interior, serão exigidas CanalizaçãoPreventiva Contra Incêndio prevista no Capitulo VI, portas corta-fogo leves e metálicas e escadasprevistas no capitulo XIX;

⇒ Para edificações mistas, ver art. 142 da Resolução SEDEC 142/94.⇒ Para edificações escolares, ver art. 4º da Resolução SEDEC 166/94IV – Para a edificação cuja altura exceda a 30m (trinta metros) do nível do logradouro

publico ou da via interior, serão exigidas Canalização Preventiva Contra Incêndio, prevista noCapitulo VI, rede de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler” prevista no capitulo X, portascorta-fogo leves e metálicas e escadas previstas no capitulo XIX;

V – A edificação dotada de elevadores (serviço ou social), independentes do numero depavimentos, possuíra, no elevador e no vão do poço, portas metálicas, obedecendo o disposto noart. 229 deste Código.

VI – O galpão com área total construída igual ou superior a 1.500m2 (um mil e quinhentosmetros quadrados) será dotado de Rede Preventiva Contra Incêndio (Hidrante) prevista noCapítulo VII.

Parágrafo único – Quando se tratar de edificação industrial ou destinada a grandeestabelecimento comercial a exigência da Canalização Preventiva Contra Incêndio será substituídapela Rede Preventiva Contra Incêndio (Hidrante). Nessas edificações, a critério do Corpo de

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Bombeiros, segundo o grau de periculosidade, a instalação de rede de chuveiros automáticos dotipo “Sprinkler” poderá ser exigida.

⇒ Ver art. 59 da Resolução SEDEC 142/94Art. 16 – Para as garagens edifícios, galpões e terminais rodoviários, obedecer-se-á

ao seguinte:

I – Para edifício-garagem serão formuladas as exigências constastes do Capítulo VIII;

II – Para galpão-garagem com área total construída inferior a 1.500m2 (um mil e quinhentosmetros quadrados) não haverá exigência de Dispositivos Preventivos Fixos Contra Incêndioprevista no Capítulo VII;

III – Para galpão-garagem com área total construída igual ou superior a 1.500m2 (um mil equinhentos metros quadrados) será exigida Rede Preventiva Contra Incêndio prevista no Capítulo VII;

IV – Para terminal rodoviário com área total construída inferior a 1.500m2 (um mil equinhentos metros quadrados) não haverá exigência de Dispositivos Preventivos Fixos ContraIncêndio prevista no Capítulo VII;

V – Para terminal rodoviário com área total construída igual ou superior a 1.500m2 (ummil e quinhentos metros quadrados) será exigida Rede Preventiva Contra Incêndio prevista noCapítulo VII;

VI – O terminal rodoviário com 2 (dois) ou mais pavimentos ficará sujeito às exigências previstasno Capítulo VIII, onde couber, e outras medidas julgadas necessários pelo Corpo de Bombeiros.

Art. 17 – Para as edificações de reunião de publico e de usos especais diversos, conformeo caso, será exigido o previsto no art. 11 e no Capítulo XII, bem como outras medidas julgadasnecessárias pelo Corpo de Bombeiros.

Art. 18 – Para o cumprimento das exigências previstas neste Código, os pavimentos deuso comum, sobrelojas, pavimentos para estacionamentos, pavimento de acesso e subsolo serãocomputados como pavimentos em qualquer edificação.

⇒ Ver Seção II do Capítulo XII da Resolução SEDEC 142/94.Art. 19 – Para as edificações localizadas em encostas, possuindo ou não entradas em

níveis diferentes, com 4 (quatro) ou mais pavimentos no somatório, serão exigidas portas corta-fogo leves e metálicas e escadas previstas no Capítulo XIX.

CAPÍTULO V

Da Instalação de Hidrantes Urbanos

Art. 20 – Será exigida a instalação de hidrantes nos casos de loteamentos, agrupamentosde edificações residenciais unifamiliares com mais de 6 (seis) casas, vilas com mais de 6 (seis)casas ou lotes, agrupamentos residenciais multifamiliares e de grandes estabelecimentos.

⇒ Ver art. 58 da Resolução SEDEC 142/94.Art. 21 – Os hidrantes serão assinalados na planta de situação, exigindo-se um numero

que será determinado de acordo com a área a ser urbanizada ou com a extensão doestabelecimento, obedecendo-se ao critério de 1 (um) hidrante do tipo coluna, no máximo, paraa distância útil de 90m (noventa metros) do eixo da fachada de cada edificação ou eixo dafachada de cada edificação ou de eixo de cada lote.

Art. 22 – A critério do Corpo de Bombeiros, poderá ser exigido o hidrante nas áreas degrande estabelecimentos.

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Art. 23 – Nos logradouros públicos a instalação de hidrantes compete ao órgão queopera e mantém o sistema de abastecimento d’água da localidade.

Parágrafo único. O Corpo de Bombeiros, através de suas Seção e Subseções de Hidrantes,fará, anualmente junto a cada órgão de que trata este artigo, a previsão de hidrantes a sereminstalados no ano seguintes.

CAPÍTULO VI

Da Canalização Preventiva

Art. 24 – O projeto e a instalação da Canalização Preventiva Contra Incêndio deverãoser executados obedecendo-se ao especificado neste Capítulo.

Art. 25 – São exigidos um reservatório d’água superior e outro subterrâneo ou baixo, amboscom capacidade determinada, de acordo com o Regulamento de Construções e Edificações de cadaMunicípio, acrescido, o primeiro, de uma reserva técnica para incêndio (fig. 4), assim calculada:

I – Para edificações com até 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l (seis mil litros);

II – Para edificação com mais de 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l (seis mil litros), acrescidode 500 l (quinhentos litros) por hidrante excedente a 4 (quatro);

III – Quando não houver caixa d’água superior em face de outro sistema de abastecimentoaceito pelo Corpo de Bombeiros, o reservatório do sistema terá, no mínimo, a capacidadedeterminada pelo regulamento de Construções e Edificações do Município, acrescida da reservatécnica estabelecida nos incisos anteriores.

Art. 26 – A canalização preventiva de ferro, resistente a uma pressão mínima de 18kg/cm2 (dezoito quilos por centímetro quadrado) e diâmetro mínimo de 63mm (2 1/2”), sairá dofundo do reservatório superior, abaixo do qual será dotada de uma válvula de retenção e de umregistro, atravessando verticalmente todos os pavimentos, com ramificações para todas as caixasde incêndios e terminando no registro de passeio (hidrante de recalque – fig. 4).

⇒ Ver Resolução SEDEC 180/99.Art. 27 – A pressão d’água exigida em qualquer dos hidrantes será, no mínimo, de 1kg/cm2 (um

quilo por centímetro quadrado), e, no máximo, de 4kg/cm2 (quatro quilos por centímetro quadrado).

⇒ Ver anexo II à Resolução SEDEC 109/93.Parágrafo único – Para atender à pressão mínima exigida no presente artigo, admite-se a

instalação de bomba elétrica, de partida automática, com ligação de alimentação independenteda rede elétrica geral.

⇒ Ver Seção III do Capítulo III da Resol. SEDEC 142/94 e anexo I à ResoluçãoSEDEC 124/93.

Art. 28 – Os abrigos terão forma paralelepipedal com as dimensões mínimas de 70cm(setenta centímetros) de altura, 50cm (cinqüenta centímetros) de largura e 25cm (vinte e cincocentímetros) de profundidade; porta com vidro de 3mm (três milímetros), com inscriçãoINCÊNDIO, em letras vermelhas com o traço de 1cm (um centímetro), em moldura de 7cm (setecentímetros) de largura; registro de gaveta de 63mm (2 1/2”) de diâmetro, com junta “STORZ”de 63mm (2 1/2”), com redução para 38mm (1 1/2”) de diâmetro, onde será estabelecida a linhade mangueiras (Fig. 5 e 6).

⇒ Ver art. 65 da Resolução SEDEC 142/94.Parágrafo único. – As linhas de mangueiras, com o máximo de 2 (duas) seções

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permanentemente unidas com juntas “STORZ”, prontas para uso imediato, serão dotadas de esguichoscom requinte de 13mm (1/2”) – (Fig. 7), ou de jato regulável, a critério do Corpo de Bombeiros.

Art. 29 – As mangueiras serão de 38mm (1 1/2”) de diâmetro interno, flexíveis, de fibraresistente à umidade, revestidas internamente de borracha, capazes de resistir à pressão mínimade teste de 20kg/cm2 (vinte quilos por centímetro quadrado), dotadas de junta “STORZ” e comseções de 15m (quinze metros de comprimento.

Art. 30 – O registro de passeio (hidrante de recalque) será do tipo gaveta, com 63mm (21/2”) de diâmetro, dotado de rosca macho, de acordo com a norma P-EB-669 da ABTN(Associação Brasileira de Normas Técnicas), e adaptador para junta “STORZ” de 63mm (2 1/2”), com tampão protegido por uma caixa com tampa metálica medindo 30cm (trinta centímetros)X 40cm (quarenta centímetros), tendo a inscrição INCÊNDIO. A profundidade máxima da caixaserá de 40cm (quarenta centímetros), não podendo a borda do hidrante ficar abaixo de 15cm(quinze centímetros) da borda da caixa (Figs. 8 e 9).

Art. 31 – O numero de hidrantes será calculado de tal forma que a distancia semobstáculos, entre cada caixa e os respectivos pontos mais distantes a proteger seja de, no máximo,30m (trinta metros).

CAPITULO VII

Da Rede Preventiva (Hidrantes)

Art. 32 – O projeto e a instalação da Rede Preventiva Contra Incêndio serão executadosobedecendo-se ao especificado neste Capítulo.

Seção I

Dos Reservatórios

Art. 33 – O abastecimento da Rede Preventiva será feito, de preferenciam pelo reservatórioelevado, admitindo-se, porem, o reservatório subterrâneo ou baixo, facilmente utilizável pelasbombas do Corpo de Bombeiros, em substituição só primeiro.

Art. 34 – A distribuição será feita por gravidade, no caso do reservatório elevado e, proconjunto de bombas de partida automática, no caso do reservatório subterrâneo ou baixo (Figs.10, 11 e 12).

Art. 35 – No caso de reservatório elevado, serão instalados uma válvula de retenção eum registro, junto à saída da Rede Preventiva e, no caso de reservatório subterrâneo ou baixo ,junto ao recalque das bombas. (Fig. 4 e 13).

Art. 36 – Deverá ser usado para incêndio o mesmo reservatório destinado ao consumonormal, assegurando-se a reserva técnica para incêndio (Fig. 13), prevista nesta Seção.

Art. 37 – A reserva técnica mínima para incêndio será assegurada mediante diferença denível entre saídas da Rede Preventiva e as da distribuição geral (água fria).

Art. 38 – O reservatório (elevado e subterrâneo ou baixo) terá capacidade determinadapelo Regulamento de Construções e Edificações do Município, acrescida, no mínimo, da reservatécnica de incêndio de 30.000 l (trinta mil litros).

⇒ Ver anexo III à Resolução SEDEC 124/94.Art. 39 – A capacidade mínima da instalação deve ser tal que permita o funcionamento

simultâneo de 2 (dois) hidrantes, com uma vazão total de 1.000 l (um mil litros) por minuto,durante 30 (trinta) minutos, à pressão de 4 kg/cm2 (quatro quilos por centímetro quadrado).

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⇒ Ver anexo II à Resolução SEDEC 109/94.Parágrafo único – A capacidade da instalação será aumentada se o risco de incêndio a

proteger assim exigir.

Art. 40 – A altura do reservatório elevado ou a capacidade das bombas deverá atender àvazão e à pressão exigidas no artigo anterior.

Seção II

Dos Conjuntos de Bombas

Art. 41 – Se o abastecimento da Rede Preventiva for feito pelo reservatório subterrâneoou baixo, este apresentará conjunto de bombas de acionamento independente e automático, demodo a manter a pressão constante e permanente na rede.

Art. 42 – As bombas serão acoplamento direto, sem interposição de correias ou correntes,capazes de assegurar instalação, pressão e vazão exigidas.

Art. 43 – Haverá sempre dois sistemas de alimentação, um elétrico e outro à explosão,podendo ser este ultimo substituído por gerador próprio. (Figs. 10, 11 e 12).

Art. 44 – As bombas elétricas terão instalação independente da rede elétrica geral.

Art. 45 – As bombas serão de partida automática e dotadas de dispositivo de alarme quedenuncie o seu funcionamento.

Art. 46 – Quando as bombas não estiverem situadas abaixo do nível da tomada d’agua(afogada) será obrigatório um dispositivo de escorva automático.

⇒ Ver anexo I à Resolução SEDEC 124/93.

Seção III

Da Canalização

Art. 47 – O diâmetro interno mínimo da Rede Preventiva será de 75mm (3”), em tubosde ferro fundido ou de aço galvanizado, que satisfaçam às especificações da ABNT (AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas).

Art. 48 – Os hidrantes terão suas saídas com adaptação para junta “STORZ”, de 63mm(2 1/2”) ou 38mm (1 1/2”), de acordo com o diâmetro da mangueira exigida.

Art. 49 – Os hidrantes serão assinalados nas plantas, obedecendo aos seguintes critérios:

I – Em pontos externos, próximos às entradas e, quando afastados dos prédios, nas viasde acesso, sempre visíveis.

II – A altura do registro do hidrante será, no mínimo, de 1m (um metro) e no máximo de1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) do piso.

III – O numero de hidrantes será determinado segundo a extensão da área a proteger, demodo que qualquer ponto do risco seja, simultaneamente, alcançado por duas linhas de mangueirasde hidrantes distintos. O comprimento das linhas de mangueiras não poderão ultrapassar a 30m(trinta metros), o que será calculado medindo-se a distancia do percurso do hidrante ao pontomais distante a proteger.

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IV – As linhas de mangueiras, com um máximo de 2 (duas) seções, permanentementeunidas por junta “STORZ” prontas para uso imediato, serão dotadas de esguichos com requinteou de jato regulável, a critério do Corpo de Bombeiros.

V – Os hidrantes serão pintados em vermelho de forma a serem localizados facilmente.

VI – Os hidrantes serão dispostos de modo a evitar que, em caso de sinistro, fiquembloqueados pelo fogo.

VII – Os hidrantes poderão ficar no interior do abrigo das mangueiras ou externamenteao lado deste.

VIII – Os abrigos serão pintados em vermelho, terão ventilação permanente e ofechamento da porta será através de trinco ou fechadura, sendo obrigatório que uma das chavespermaneça junto ao abrigo, ou em seu interior desde que haja uma viseira de material transparentee facilmente violável.

Seção IV

Do Hidrante de Passeio (Hidrante de Recalque)

Art. 50 – O hidrante de passeio (hidrante de recalque) será localizado junto à via deacesso de viaturas, sobre o passeio e afastado dos prédios, de modo que possa ser operado comfacilidade.

Art. 51 – O hidrante de passeio (hidrante de recalque) terá registro tipo gaveta, com63mm (2 1/2”) de diâmetro e seu orifício externo disporá de junta “STORZ”, à qual se adaptaraum tampão, ficando protegido por uma caixa metálica com tampa de 30cm (trinta centímetros)X 40cm (quarenta centímetros), tendo a inscrição INCÊNDIO. A profundidade máxima da caixaserá de 40cm (quarenta centímetros), não podendo o rebordo do hidrante ficar abaixo de 15cm(quinze centímetros) da borda da caixa.

Seção V

Das Linhas de Mangueira

Art. 52 – O comprimento das linhas de mangueira e o diâmetro dos requintes serãodeterminados de acordo com a seguinte tabela:

LINHAS DE MANGUEIRA

Comprimento máximo Diâmetro Diâmetro

30m (trinta metros) 38mm (1 1/2”) 13mm (1/2”)

30m (trinta metros) 63mm (2 1/2”) 19mm (3/4”)

REQUINTES

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Parágrafo único. – As linhas de mangueiras, de que trata a presente Seção, poderão serdotadas de esguicho de jato regulável, em substituição ao esguicho com requinte, a critério doCorpo de Bombeiros.

Art. 53 – As mangueiras e outros petrechos serão guardados em abrigos, junto aorespectivo hidrante, de maneira a facilitar o seu uso imediato.

Art. 54 – As mangueiras, outros petrechos e os hidrantes poderão ser acondicionadosdentro do mesmo abrigo de medidas variáveis, desde que ofereçam possibilidade de qualquermanobra e de rápida utilização.

Art. 55 – as mangueiras serão de 38mm (1 1/2”) ou de 63mm (2 1/2”) de diâmetrointerno, flexíveis, de fibra resistente à umidade, revestida internamente de borracha, capazes desuportar a pressão mínima de teste de 20 kg/cm2 (vinte quilos por centímetro quadrado), dotadosde junta “STORZ” e com seção de 15m (quinze metros) de comprimento.

CAPÍTULO VIIIDa Segurança em Edifício-Garagem

Seção I

Da Construção

Art. 56 – Todo edifício-garagem, com qualquer número de pavimentos será construídocom material incombustível, inclusive revestimento, esquadria, porta e janelas.

Art. 57 – Cada pavimento deve dispor de sistema de ventilação permanente (natural oumecânico) e ter declive nos pisos de, no mínimo, 0,5 % (meio por cento) a partir do poço doselevadores ou rampa de acesso.

Parágrafo único. Os edifícios-garagem, dotados de elevadores com transportadorautomático, ficam dispensados da exigência de sistema mecânico de ventilação.

Art. 58 – Na área destinada ao estacionamento de veículos, bem como nas rampas deacesso, quando houver, a iluminação será feita utilizando-se material elétrico (lâmpadas, tomadase interruptores) blindados e a prova de explosão. Será admitida iluminação comum na fachada eno poço da escada.

Parágrafo único – Nos edifícios-garagem não será permitida a instalação de residências,lojas comerciais, oficinas, postos de abastecimento, de lubrificação, de lavagem e de manutençãode viaturas ou quaisquer atividades incompatíveis a juízo do Corpo de Bombeiros.

Art. 59– É admitida a construção de edifício-garagem contíguo a outros destinados afins diferentes quando, entre ambos, houver perfeito isolamento com parede de alvenaria de25cm (vinte e cinco centímetros) ou de laje de concreto de 15cm (quinze centímetros) de espessurasem abertura e com “hall” e acessos completamente independentes..

Art. 60 – As plataformas ou alas de cada pavimento serão interligadas por uma passarela,com largura mínima de 70cm (setenta centímetros), de material incombustível, com corrimão egrade onde não houver parede ou muro lateral.

Art. 61 – Em cada pavimento, por toda extensão das fachadas, exceto nas colunas, haveráabertura livre com altura mínima de 70cm (setenta centímetros).

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Seção II

Das Escadas

Art. 62 – Todo edifício-garagem deve possuir, no mínimo, uma escada do primeiropavimento à cobertura, de alvenaria, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros),construída obedecendo ao que determina o Capítulo XIX.

Seção III

Da Drenagem

Art. 63 – O escoamento e a drenagem de líquido, nos pisos dos pavimentos, serãoassegurados através de tubulação ou calha, de diâmetro de 10cm (dez centímetros).

Parágrafo único – A instalação do sistema de drenagem respeitará as normas em vigor,proibindo-se remover líquidos inflamáveis para as instalações de esgoto.

Seção IV

Dos Dispositivos Fixos e Móveis contra Incêndio

Art. 64 – Todo edifício-garagem, qualquer que seja o número de pavimentos, será providode Canalização Preventiva Contra Incêndio, obedecendo ao especificado no Capítulo VI desteCódigo.

Art. 65 – Todo edifício-garagem, com mais de 10 (dez) pavimentos, será dotado deinstalação de rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinklers” em todos os pavimentos, compainel de controle e alarme na portaria.

Art. 66 – Todo edifício-garagem, até 10 (dez) pavimentos, inclusive, será dotado deSistema de Alarme Automático de Incêndio, com detectores em todos os pavimentos bem comopainel de controle e alarme na portaria.

Parágrafo único – Esse sistema poderá ser substituído pela instalação de rede de chuveirosautomáticos do tipo “sprinklers”, quando o Corpo de Bombeiros julgar necessário, face ao riscoapresentado.

Art. 67 – Todo edifício-garagem será equipado com extintores portáteis ou sobre-rodas,em número variável, segundo o risco a proteger.

Art. 68 – Cada elevador será equipado com 1 (um) extintor de dióxido de carbono (CO2)de 6kg (seis quilos).

Art. 69 – Em todos os acessos e nas áreas de estacionamento serão colocados avisos comos dizeres É PROIBIDO FUMAR, em letras vermelhas.

CAPÍTULO IXDa Canalização Preventiva nos Agrupamentos de Edificações Residenciais

Multifamiliares

Art. 70 – Nos agrupamentos de edificações residenciais multifamiliares (conjuntosresidenciais), admite-se a supressão da caixa d’água superior de cada bloco, prevista no CapítuloVI, desde que a canalização preventiva seja alimentada por Castelo d’água, na forma estabelecidaneste Capítulo.

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Art. 71 – O castelo d’água terá uma reserva técnica de incêndio de, no mínimo, 6.000 l(seis mil litros), acrescida de 200 l (duzentos litros) por hidrante exigido para todo o conjunto.

Art. 72 – O castelo d’água terá o volume determinado pelo Regulamento de Construçõese Edificações do Município, acrescido da reserva técnica de incêndio prevista no artigo anterior.

Art. 73 – O distribuidor das canalizações preventivas dos blocos será em tubo de ferrofundido ou de aço galvanizado que satisfaça às especificações da ABNT (Associação Brasileirade Normas Técnicas), com 75mm (3’’) de diâmetro, no mínimo, saindo do fundo do castelod’água, abaixo do qual será dotado, o tubo, de válvula de retenção e registro geral (Fig. 15).

Art. 74 – Na frente de cada bloco, o distribuidor deixará uma canalização de 63cm (2 1/2’’) de diâmetro mínimo, dotado de hidrante de passeio, e atravessará todos os pavimentosalimentando as caixas de incêndios (Fig. 17).

Parágrafo único – Nessa canalização será instalada uma válvula de retenção com afinalidade de impedir, em caso de recalque para os hidrantes, o abastecimento do castelo d’águapor meio dessa canalização (Fig. 14).

Art. 75 – A canalização preventiva de cada bloco terá as mesmas características dasCanalizações Preventivas Contra Incêndio, constantes do Capítulo VI.

CAPÍTULO XDa Instalação da Rede de Chuveiros Automáticos

Art. 76 – O projeto e a instalação de chuveiros automáticos do tipo “sprinklers” serãoexecutados obedecendo às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

⇒ Ver caput do art. 59 da Resolução SEDEC 142/94.Art. 77 – O projeto e a instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinklers”,

serão de inteira responsabilidade das respectivas firmas executantes.

Art. 78 – A instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinklers” somentepoderá ser executado depois de aprovado o respectivo projeto pelo Corpo de Bombeiros.

Art. 79 – Os projetos e instalações de rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinklers”somente serão aceitos pelo Corpo de Bombeiros, mediante a apresentação de Certificado deResponsabilidade emitido pela firma responsável.

Art. 80 – O Corpo de Bombeiros exigirá a instalação de rede de chuveiros automáticosdo tipo “Sprinklers”, obedecendo aos seguintes requisitos:

I – Em edificação residencial privativa multifamiliar, cuja altura exceda a 30m (trintametros) do nível do logradouro público ou da via interior, será exigida a instalação de rede dechuveiros automáticos do tipo “sprinklers”, com bicos de saídas nas partes de uso comum atodos os pavimentos, nos subsolos e nas áreas de estacionamento, exceto nas áreas abertas dospavimentos de uso comum.

⇒ Ver Resolução SEDEC 148/94.II – Em edificação residencial coletiva e transitória, hospitalar ou laboratorial, cuja altura

exceda a 12m (doze metros) do nível do logradouro público ou de via interior, será exigida ainstalação de rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinklers”, com bicos de saída em todosos compartimentos das áreas localizadas acima da altura prevista, bem como em todas ascirculações, subsolos, áreas de estacionamento e em outras dependências que, a juízo do Corpode Bombeiros, exijam essa instalação, mesmo abaixo da citada altura.

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III – Em edificação mista pública ou escolar, cuja altura exceda a 30m (trinta metros) donível do logradouro público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de chuveirosautomáticos do tipo “sprinklers”, com bicos de saídas em todas as partes de uso comum e nasáreas não residenciais, mesmo abaixo da citada altura.

IV – em edificação comercial ou industrial, cuja altura exceda a 30m (trinta metros) donível do logradouro público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de chuveirosautomáticos do tipo “sprinklers”, com bicos de saídas em todas as partes de uso comum e nasáreas comerciais, industriais e de estacionamento, mesmo abaixo da citada altura.

V – A critério do Corpo de Bombeiros, em edificação ou galpão industrial, comercial oude usos especiais diversos, de acordo com a periculosidade, será exigida a instalação de rede dechuveiros automáticos do tipo “sprinklers”.

VI – Em edificação com altura superior a 12m (doze metros) situada em terreno ondenão seja possível o acesso e o estabelecimento de um auto-escada mecânica, será exigida ainstalação de rede de chuveiros automáticos tipo “sprinklers” com bicos de saídas nos locaisdeterminados nos incisos I, II, III, IV e V deste artigo.

VII – Nos prédios cuja arquitetura, pela forma ou disposição dos pavimentos impeça oalcance máximo de um auto-escada mecânica, a altura, a partir da qual deverá ser exigida ainstalação de rede de chuveiros automáticos do tipo “Sprinklers”, será determinada pelo Corpode Bombeiros.

CAPÍTULO XIDos Extintores Portáteis e Sobre-Rodas

Art. 81 – A critério do Corpo de Bombeiros, os imóveis ou estabelecimentos, mesmodotados de outros sistemas de prevenção, serão providos de extintores. Tais aparelhos devemser apropriados à classe de incêndio a extinguir.

Seção I

Das classes de Incêndio

Art. 82 – Para o cumprimento das disposições contidas neste Código, será adotada aseguinte classificação de incêndio, segundo o material a proteger:

I – Classe “A” – Fogo em materiais comuns de fácil combustão (madeira, pano, lixo esimilares);

II – Classe “B” – Fogo em líquidos inflamáveis, óleos, graxas, vernizes e similares;

III – Classe “C” – Fogo em equipamentos elétricos energisados (motores, aparelhos dear condicionado, televisores, rádios e similares);

IV – Classe “D” – Fogo em metais piróforos e suas ligas (magnésio, potássio, alumínioe outros).

Art.83 – Identificado o material a proteger, o tipo e a capacidade dos extintores serãodeterminados obedecendo-se ao seguinte:

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I – O extintor tipo “Água” será exigido para a classe “A” e terá capacidade mínima de 10 L(dez litros);

II – O extintor tipo “Espuma” será exigido para as classes “A” e “B” e terá capacidademínima de 10 L (dez litros);

III – O extintor tipo “Gás Carbônico” será exigido para as classes “B” e “C” e terá capacidademínima de 4 Kg (quatro quilos);

IV – O extintor tipo “Pó Químico” será exigido para as classes “B” e “C” e terá capacidademínima de 4 Kg (quatro quilos);

V – Extintores de compostos por halogenação serão exigidos a critério do Corpo de Bombeiros.

Seção III

Da Quantidade de Extintores

Art. 84 – A quantidade de extintores será determinada no Laudo de Exigências,obedecendo, em princípio, à seguinte tabela:

⇒ Ver anexo I à Resolução SEDEC 109/93.

Área Máxima a serProtegida por Unidade

Unidade Extintora

Distância Máxima para oAlcance do Operador

Risco

250m² (duzentos e cinqüentametros quadrados) 20m (vinte metros)

150m² (cento e cinqüenta metrosquadrados) 15m (quinze metros)

100m² (cem metros quadrados) 10m (dez metros)

Pequeno

Médio

Grande

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Seção IV

Da Localização e Sinalização dos Extintores

Art. 85 – A localização dos extintores obedecerá aos seguintes princípios:

I – A probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso deve ser a mínima possível;

II – Boa visibilidade, para que os possíveis operadores fiquem familiarizados com a sualocalização;

III – Os extintores portáteis deverão ser fixados de maneira que nenhuma de suas partesfique acima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros) do piso;

⇒ Ver caput do art. 67 da Resolução SEDEC 142/94.

IV – A sua localização não será permitida nas escadas e antecâmaras das escadas;

V – Os extintores sobre-rodas deverão sempre ter livre acesso a qualquer ponto da áreaa proteger;

VI – Nas instalações industriais, depósitos, galpões, oficinas e similares, os locais ondeos extintores forem colocados serão sinalizados por círculos ou setas vermelhas. A área de 1m²(um metro quadrado) do piso localizada abaixo do extintor será também pintada em vermelho e,em hipótese alguma, poderá ser ocupada.

⇒ Ver parágrafo 1º do art. 67 da Resolução SEDEC 142/94.

Art. 86 – Somente serão aceitos os extintores que possuírem o selo de Marca deConformidade da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), seja de Vistoria ou deInspecionado, respeitadas as datas de vigência.

⇒ Ver parágrafo 2º do art. 67 e art. 186, ambos da Resolução SEDEC 142/94.

CAPÍTULO XIIDos Estabelecimentos e Edificações

de Reunião de Público

⇒ Ver Capítulo XV da Resolução SEDEC 142/94.

Seção I

Generalidades

Art. 87 – São estabelecimentos e edificações de reunião de público:

I – Estádios;

II – Auditórios;

III – Ginásios esportivos;

IV – Clubes sociais;

V – Boates;

VI – Salões diversos;

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VII – Teatros;

VIII – Cinemas;

IX – Parques de diversões;

X – Circos;

IX – Outros similares.

Art. 88 – Para construção de edificações de reunião de público e de instalação deestabelecimentos constantes do artigo anterior, de caráter transitório ou não, é obrigatória aapresentação de plantas ao Corpo de Bombeiros, para que sejam determinadas medidaspreventivas contra incêndio e pânico.

Parágrafo único – Somente com o Certificado de Aprovação fornecido pelo Corpo deBombeiros, essas edificações ou estabelecimentos poderão receber o “Habite-se” de aceitaçãoda obra ou o Alvará de funcionamento.

Art. 89 – Espetáculos em teatros, circos ou outros locais de grandes concentrações depúblico, a critério do Corpo de Bombeiros, somente poderão ser realizados com a presença deguarda de Bombeiro-Militar mediante a solicitação obrigatória do interessado ou responsável,com um mínimo de 15 (quinze) dias de antecedência.

Art. 90 – As saídas dos locais de reunião devem se comunicar de preferência, diretamente,com a via pública.

Art. 91 – As saídas de emergência podem dar para corredores, galerias ou pátios, desdeque se comuniquem diretamente com a via pública.

Art. 92 – Os teatros, cinemas, auditórios, boates e salões diversos terão os seguintesdispositivos contra incêndio e pânico;

I – Dispositivos Preventivos Fixos: determinados de acordo com a área e a localização,no interior ou fora do corpo da edificação, conforme o disposto no Capítulo IV;

II – Extintores Portáteis e Sobre-Rodas cuja quantidade, capacidade e localização serádeterminada de acordo com o exposto no Capítulo XI;

III – Sistemas Preventivos de Caráter Estrutural, instalação e montagem, conforme asseguintes prescrições:

a) todas as peças de decoração (tapetes, cortinas e outras), assim como cenários e outrasmontagens transitórias, deverão ser incombustíveis ou tratadas com produtos retardantes à açãodo fogo;

b) os sistemas de refrigeração e calefação serão cuidadosamente instalados, não sendopermitido o emprego de material de fácil combustão;

c) todas as portas serão dotadas de ferragens do tipo anti-pânico, previstas no CapítuloXIX, deverão abrir de dentro para fora e ser encimadas com os anúncios SAÍDA, em luz suavee verde, e É PROIBIDO FUMAR, em luz vermelha, legíveis à distância, mesmo quando seapagarem as luzes da platéia;

d) quando o escoamento de público, de local de reunião, se fizer através de corredoresou galerias, estes possuirão uma largura constante até o alinhamento do logradouro, igual àsoma das larguras das portas que, para eles, se abrirem;

e) as circulações, em um mesmo nível, dos locais de reunião até 500m², (quinhentos

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metros quadrados), terão largura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros).Ultrapassada esta área, haverá um acréscimo de 5cm (cinco centímetros) na largura por metroquadrado excedente;

f) nas edificações destinadas a locais de reunião de público, o dimensionamento da larguradas escadas deverá atender ao fluxo de circulação de cada nível contíguo superior, de maneiraque, no nível das saídas para o logradouro, a escada tenha sempre a largura correspondente àsoma dos fluxos de todos os níveis;

g) as escadas de acesso aos locais de reunião de público deverão atender aos seguintesrequisitos:

1) ter largura mínima de 2m (dois metros) para a lotação até 200m (duzentas) pessoas.Acima deste limite, será exigido o acréscimo de 1m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas.

2) o lanço externo que se comunicar com a saída deverá estar sempre orientado na direçãodesta;

3) os degraus terão altura máxima de 18,5cm (dezoito centímetros e meio), profundidademínima de 25cm (vinte e cinco centímetros) e serão dotados de espelho;

4) as escadas não poderão ter seus degraus balanceados, ensejando a formação de“leques”;

h) as folhas das portas de saídas dos locais de reunião, bem como das bilheterias, sehouver, não poderão abrir diretamente sobre o passeio do logradouro;

i) entre as filas de cadeiras de uma série, deverá existir um espaço mínimo de 90 cm(noventa centímetros), de encosto a encosto e, entre as séries de cadeiras, deverá existir espaçolivre de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura;

j) o número máximo de assentos por fila será de 15 (quinze) e por coluna de 20 (vinte),constituindo séries de 300 (trezentos) assentos no máximo;

l) não serão permitidas séries de assentos que terminem junto às paredes, devendo sermantido um espaço de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura;

m) para o público haverá sempre, no mínimo, uma porta de entrada e de saída do recinto,situadas em pontos distantes, de modo a não haver sobreposição de fluxo, com largura mínimade2m (dois metros). A soma das larguras de todas as portas equivalerá a uma largura totalcorrespondente a 1m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas;

n) os locais de espera terão área equivalente, no mínimo, a 1m² (um metro quadrado)para cada 8 (oito) pessoas;

o) nos teatros, cinemas e salões, é terminantemente proibido guardar ou armazenarmaterial inflamável ou de fácil combustão, tais como cenários em desuso, sarrafos de madeira,papéis, tinta e outros, sendo admitido, única e exclusivamente, o indispensável ao espetáculo;

p) quando a lotação exceder de 5.000 (cinco mil) lugares, serão exigidas rampas paraescoamento do público;

q) o guarda-corpo terá a altura mínima de 1m (um metro);

r) nos cinemas, a cabine de projeção estará separada de todos os recintos adjacentes pormeio de portas corta-fogo leves e metálicas. Na parte da parede que separa a cabine do salão nãohaverá outra abertura, senão as necessárias janelinhas de projeção e observação. As de observaçãopodem ter, no máximo, 250cm² (duzentos e cinqüenta centímetros quadrados) e as de projeção,o necessário á passagem do feixe de luz do projetor; ambas possuirão um obliterador de

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fechamento em chapa metálica de 2cm (dois centímetros) de espessura. O pé-direito da cabine,medido acima do estrado ou estribo do operador, não poderá, em ponto algum, ser inferior a 2m(dois metros);

s) nos cinemas só serão admitidos na cabine de projeção os rolos de filmes necessáriosao programa do dia; todos os demais estarão em seus estojos, guardados em armário de materialincombustível e em local próprio;

t) nos teatros, a parede que separa o palco do salão será do tipo corta-fogo, com a “boca-de-cena” provida de cortina contra incêndio, incombustível e estanque à fumaça; a descida dessacortina será feita na vertical e, se possível, automaticamente. As pequenas aberturas, interligandoo palco e o salão serão providas de portas corta-fogo leves e metálicas;

u) nos teatros, todos os compartimentos da “caixa” terão saída direta para a via pública,podendo ser através de corredores, “halls”, galerias ou pátios, independente das saídas destinadasao público;

v) nos teatros e cinemas, além dos circuitos de iluminação geral, haverá um de luzes deemergência com fonte de energia própria; quando ocorrer uma interrupção de corrente, as luzesde emergência deverão iluminar o ambiente de forma a permitir uma perfeita orientação aosexpectadores, na forma do Capítulo XIX;

x) os teatros, cinemas, auditórios, boates e salões diversos terão suas lotações declaradasnos respectivos Laudos de Exigências e Certificados de Aprovação expedidos pelo Corpo deBombeiros;

z) as lotações máximas dos salões diversos, desde que as saídas convencionaiscomportem, serão determinadas admitindo-se, nas áreas destinadas a pessoas sentadas, 1(uma)pessoa para cada 70 dm² (setenta decímetros quadrados) e, nas áreas destinadas a pessoas empé, 1 (uma) para cada 40 dm² (quarenta decímetros quadrados); não serão computadas asáreas de circulação e “halls”.

Seção II

Dos Estádios

Art. 93 – Os estádios terão os seguintes sistemas preventivos contra incêndio e pânico:

I – Instalações Preventivas Fixas determinadas conforme o disposto no Capítulo IV;

II – Extintores Portáteis e Sobre-Rodas, cuja quantidade, capacidade e localização serãodeterminadas conforme o exposto no Capítulo XI;

III – Sistemas Preventivos de Caráter Estrutural, instalação e montagem, obedecendo-seao seguinte:

a) as entradas e saídas só poderão ser feitas através de rampas. Essas rampas terão asoma de suas larguras calculada na base de 1,40m (um metro e quarenta centímetros) para cada1.000 (um mil) espectadores, não podendo ser inferior a 3m (três metros);

b) para o cálculo da capacidade das arquibancadas, gerais e outros setores, serão admitidaspara cada metro quadrado, 2 (duas) pessoas sentadas ou 3 (três) em pé, não se computando asáreas de circulação e “halls”;

c) outras medidas previstas no inciso III do art. 92 deste Código poderão ser exigidas,quando necessárias, a critério do Corpo de Bombeiros.

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Seção III

Dos Parques de Diversões

Art. 94 – Os parques de diversões terão os seguintes Sistemas e Prevenção ContraIncêndio e Pânico:

I – Extintores Portáteis e Sobre-Rodas, cuja quantidade, capacidade e localização serãodeterminadas conforme o exposto no Capítulo XI;

II – O material e a montagem de parques de diversões obedecerão às seguintes condições:

a) serão incombustíveis os materiais a serem empregados nas coberturas e barracas;

b) haverá, obrigatoriamente, vãos de entrada e de saída, independentes. A soma da larguradesses vãos, de entrada e de saída, obedecerá à proporção de 1m (um metro) para cada 500(quinhentas) pessoas, não podendo ser inferior a 3m (três metros) cada um;

c) a capacidade máxima de público permitida no interior dos parques de diversões seráproporcional a 1 (uma) pessoa para cada metro quadrado de área livre á circulação.

Seção IV

Dos Circos

Art. 95 – Os circos terão os seguintes Sistemas de Prevenção Contra Incêndio e Pânico:

I – Extintores Portáteis e Sobre-Rodas, cuja quantidade, capacidade e localização serãodeterminadas conforme o exposto no Capítulo XI;

II – O material e a montagem de circos, com coberturas ou não, atenderão às seguintescondições:

a) haverá, no mínimo, um vão de entrada e outro de saída do recinto, independentes esituados em pontos distantes, de modo a não haver sobreposição de fluxo;

b) a largura dos vãos de entrada e saída será na proporção de 1m (um metro) para cada100 (cem) pessoas, não podendo ser inferior a 3m (três metros) cada um;

c) a largura das circulações será na proporção de 1m (um metro) para cada 100 (cem)pessoas, não podendo ser inferior a 2m (dois metros);

d) a capacidade máxima de espectadores permitida será na proporção de 2 (duas) pessoassentadas por metro quadrado;

e) quando a cobertura for de lona, será tratada, obrigatoriamente, com substânciaretardante ao fogo;

f) os circos serão construídos de material tratado com substância retardante ao fogo. Osmastros, tirantes e cabos de sustentação serão metálicos;

g) as arquibancadas serão de estrutura metálica, admitindo-se os assentos de madeira.

CAPÍTULO XIIIDos Depósitos de Inflamáveis

Art. 96 – Considerando que a Segurança Contra Incêndio em depósitos de inflamáveisinicia-se na localização dos mesmos, não será permitida a instalação de depósitos a menos de100m (cem metros) de escolas, asilos, templos, hospitais, casas de saúde, quartéis, presídios,

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residências, clubes, cinemas, teatros, prédios tombados, boca-de-túnel, pontes, viadutos e outroslocais julgados impróprios pelo Corpo de Bombeiros.

Parágrafo único – Admite-se a construção de posto de abastecimento de autos noslogradouros permitidos pelo Regulamento de Zoneamento de Município, desde que as bombas eos depósitos de inflamáveis sejam instalados a mais de 5m (cinco metros) das dividas de lote.

Seção I

Dos Postos de Abastecimento, de Serviços e Garagem

Subseção I

Sistema Preventivo Estrutural e Instalação

Art. 97 – As áreas construídas, sala de vendas, “boxes” para lavagem e lubrificação edemais dependências dos postos de abastecimento e serviços, não podem ultrapassar a 25%(vinte e cinco por cento) da área do terreno.

⇒ Ver Seção II do Capítulo III da Resolução SEDEC 142/94.Art. 98 – Os tanques para armazenagem de inflamáveis e combustíveis, para qualquer

fim, obedecerão às condições previstas nas normas brasileiras próprias e mais:

I – Serem metálicos e instalados subterraneamente, com afastamento mínimo de 4m(quatro metros) do alinhamento da via pública e das demais instalações do projeto;

II – A capacidade máxima de cada tanque será de 30.000 l (trinta mil litros);

III – A capacidade máxima instalada não pode ultrapassar a 120.000 1 (cento e vinte millitros);

IV – O tanque metálico subterrâneo destinado, exclusivamente, à armazenagem de óleolubrificante usado, não é computado no cálculo de armazenagem máxima, respeitadas as demaiscondições deste artigo.

Art. 99 – As bombas abastecedoras de inflamáveis e combustíveis serão instaladas comafastamento mínimo de 4m (quatro metros) do alinhamento da via pública e das demaisinstalações.

Art. 100 – Os estabelecimentos com depósitos de inflamáveis ou de combustíveis sãoobrigados a possuir extintores e outros equipamentos de segurança contra incêndio, em quantidadesuficiente e convenientemente localizados, sempre em perfeitas condições de funcionamento,observadas as exigências, para cada caso, determinadas no respectivo Laudo.

Subseção II

Dispositivo Preventivo Fixo

Art. 101 – O Sistema Preventivo Fixo obedecerá ao disposto no Capítulo IV deste Código.

Subseção III

Dispositivo Preventivo Móvel

Art. 102 – A quantidade, capacidade e localização dos extintores serão determinadasconforme o exposto no Capítulo XI.

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Seção II

Dos Depósitos de Líquidos, Gases e

outros Inflamáveis

Art. 103 – Quanto à capacidade de armazenagem, os depósitos são classificados empequeno, médio e grande, dentro dos seguintes limites:

I – Depósito Pequeno – local onde se armazena o máximo de 5.616 1 (cinco mil seiscentose dezesseis litros) de líquido inflamável;

II – Depósito Médio – local onde se armazena o máximo de 22.464 l (vinte e dois milquatrocentos e sessenta e quatro litros) de líquido inflamável;

III – Depósito Grande – local onde se armazena o máximo de 44.928 l (quarenta e quatromil novecentos e vinte e oito litros) de líquido inflamável;

IV – Quando for ultrapassado o limite de armazenamento para depósito grande, oestabelecimento estará sujeito, também, ao prescrito na Seção IV deste Capítulo, excetuando-se, dessas exigências, os estabelecimentos de que trata a Seção I do presente Capítulo.

Art. 104 – Os locais de armazenamento de recipientes de líquidos inflamáveis serãotérreos, em prédios destinados, exclusivamente, a esse fim, nunca em subsolo, podendo disporde uma plataforma, de altura conveniente, para carga e descarga de caminhões.

Art. 105 – Os depósitos médios só poderão ser construídos ou instalados em zona industrial.

Art. 106 – Os depósitos grandes só poderão ser localizados em ilhas destinadas,exclusivamente, ao armazenamento de combustíveis ou em zonas industriais com característicasrurais e agrícolas com áreas de periculosidade distantes, no mínimo, 500m (quinhentos metros)de qualquer ocupação estranha às próprias atividades do depósito, de rodovias de tráfego intensoe de outras edificações ou estabelecimentos, a critério do Corpo de Bombeiros.

Art. 107 – Os recipientes vazios não serão computados para efeito de limite dearmazenamento.

Art. 108 – Nos depósitos existirão áreas distintas para recipientes vazios, separadas dsáreas destinadas aos recipientes cheios, mediante a afixação de letreiros indicativos.

Art. 109 – Nos depósitos é terminantemente proibida a transferência ou qualquer tipo demanipulação de inflamáveis; estas operações são permitidas, unicamente, nas dependências deengarrafamento.

Parágrafo único – Fica proibida, também, qualquer operação de reparo e recipientes naárea dos depósitos.

Art. 110 – Os depósitos deverão possuir cobertura e estrutura de material incombustívele poderão ser abertos ou fechados, de acordo com a natureza do risco.

Art. 111 – Se o armazenamento for em depósito fechado, deverão ser obedecidas asseguintes exigências:

I – O pé-direito do depósito terá, no mínimo, 3m (três metros);

II – O depósito terá aberturas apropriadas para permitir ventilação adequada;

III – A instalação elétrica dos depósitos será a prova de explosão. A fiação elétrica seráfeita em eletrodutos, devendo ter os interruptores colocados do lado de fora da área dearmazenamento;

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IV – As portas do depósito abrirão sempre de dentro para fora e não poderão ser do tipode correr.

Art. 112 – Os depósitos terão muros de alvenaria de 3m (três metros) de altura, isolando-os do terreno vizinho e do logradouro.

Art. 113 – No depósito pequeno o empilhamento será feito com o afastamento mínimode 1m (um metro) da divisa do terreno vizinho.

Art. 114 – No depósito médio o empilhamento será feito com o afastamento mínimo de1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) da divisa do terreno vizinho.

Art. 115 – No depósito grande, o empilhamento será feito obedecendo a um afastamentode 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) da divisa do terreno vizinho.

Art. 116 – Entre os lotes de empilhamento, nos depósitos médios ou grandes, o afastamentomínimo será de 1m (um metro).

Art. 117 – Os recipientes não poderão ser colocados perto de saídas, escadas ou áreasnormalmente destinadas ao livre trânsito de pessoas.

Art. 118 – Na área de armazenamento de recipiente não será permitida, mesmo em carátertemporário, a utilização de qualquer aparelho, instalação ou dispositivo produtor de chama oude calor.

Art. 119 – No armazenamento, os recipientes deverão ser colocados de maneira a ficarem,o menos possível, expostos a avarias físicas, a aquecimento e ao alcance de pessoas estranhas.

Art. 120 – Em locais visíveis haverá placas com os dizeres

PERIGO – PROIBIDO FUMAR, em letras vermelhas.

Art. 121 – Os depósitos serão obrigados a possuir extintores e demais equipamentos desegurança contra incêndio, em quantidade suficiente e convenientemente localizados, sempreem perfeitas condições de funcionamento, observadas as exigências, para cada caso, determinadasno respectivo Laudo.

Subseção 1

Dispositivos Preventivos Fixos

Art. 122 – As instalações Preventivas Fixas obedecerão ao disposto no Capítulo IV desteCódigo.

Subseção II

Extintores Portáteis e Sobre-Rodas

Art. 123 – A quantidade, capacidade e localização dos extintores serão determinadasconforme o exposto no Capítulo XI.

Seção III

Dos Pontos de Consumo e Vendas a Varejo

Art. 124 – Pontos de Consumo e Vendas a Varejo são os locais onde se poderá admitir

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pequena quantidade de líquidos inflamáveis diversos para consumo, vendas a varejo oudemonstrações, cujos estoques, verificados os riscos, poderão ser admitidos até o limite máximode 200 l (duzentos litros).

⇒ Ver art. 190 da Resolução SEDEC 142/94.Parágrafo único – Os estoques, acima dos limites previstos neste artigo, estarão sujeitos

às exigências determinadas na Seção II do presente Capítulo.

Art. 125 – A quantidade de inflamáveis a ser admitida será determinada no respectivoLaudo de Exigências, com vistas ao risco do local, independentemente de outras medidas aserem estabelecidas.

Art. 126 – O ponto de consumo e vendas a varejo poderá ser admitido, simultaneamente,com outras atividades comerciais, desde que compatíveis.

Parágrafo único – Os recipientes de inflamáveis serão estocados em locais próprios, emprateleiras de material incombustível, longe de fonte de calor ou de ignição e de material defácil combustão.

Seção IV

Das Instalações Industriais e Recipientes Estacionários

Art. 127 – Para instalações industriais e recipientes estacionários, as medidas de segurançacontra incêndio serão estudadas e elaboradas especialmente para cada caso.

Art. 128 – Todo os projetos deverão ser elaborados e executados por pessoal especializadono ramo, obedecendo-se às normas próprias.

Art. 129 – As medidas de prevenção contra incêndio, de base estrutural e específica parainstalações industriais e recipientes estacionários, deverão constar dos projetos, os quais, submetidosà apreciação do Corpo de Bombeiros, serão complementados, com as seguintes exigências:

I – Quanto ao local do estabelecimento: as instalações industriais e recipientes estacionáriossomente poderão existir em zonas com características rurais e agrícolas, com as áreas de periculosidadedistantes, no mínimo, 1.000m (um mil metros) de qualquer ocupação estranha a essas atividades, derodovias e de outras edificações ou estabelecimentos, a critério do Corpo de Bombeiros;

II – Quanto à delimitação das áreas: as áreas de periculosidade, tais como, as dosrecipientes, bombeamentos, carga e descarga de veículos e unidade de refinamento, serãodelimitados por cercas contínuas, possuindo, no mínimo, 2 (dois) portões de acesso, situadosem pontos opostos;

III – Quanto ao sistema de contenção:

a) os tanques serão circundados por dique ou por outro meio de contenção para evitarque, na eventualidade de vazamento de líquido, este venha a alcançar outros tanques, instalaçõesadjacentes, cursos d’água, mares ou lagos;

b) os diques ou muros de contenção terão a capacidade volumétrica, no mínimo, igual àdo tanque que contiverem;

c) se houver mais que um tanque numa área, o sistema de contenção poderá ser único,desde que a sua capacidade seja, no mínimo, igual à capacidade do maior tanque mais 10% (dezpor cento) a soma das capacidades dos demais tanques encerrados no sistema;

d) os diques ou muros de contenção serão de terra, de chapas de aço, de concreto ou dealvenaria maciça, herméticos e deverão suportar às pressões hidráulicas do dique cheio de líquido;

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e) a área interna dos diques permanecerá livre e desimpedida, não se admitindo a existênciade qualquer material estranho à mesma;

IV – Quanto à drenagem: os drenos deverão ser construídos de forma a permitir rápidoescoamento dos resíduos, nunca para esgoto público, cursos d’água, lagos, rios ou mares, excetoquando precedidos de tratamento julgado adequado;

V – Quanto à construção de tanques: serão construídos obedecendo às normas específicase devendo se comunicar por meio de tubulações com válvulas de bloqueio convenientementesituadas, possibilitando a transferência do conteúdo de um para outro recipiente, nos casos emque se fizer necessária tal operação;

VI – Quanto às válvulas de bloqueio: serão instaladas em diversos pontos da tubulaçãocom a finalidade de facilitar a extinção do fogo;

VII – Quanto às válvulas de retenção: serão instaladas nos pontos em que a vazão doproduto tenha que ter feita em um único sentido;

VIII – Quanto às válvulas de segurança: serão instaladas a fim de que a pressão internados tanques não ultrapasse o limite de segurança;

IX – Quanto à identificação: em todos os recipientes e dutos deverão ser afixados rótulos,em locais visíveis, indicando a natureza do produto contido;

X – Quanto às fontes de calor e ignição: nas áreas de periculosidade (armazenamento,refinação e manipulação) não serão permitidas chamas, cigarros, fósforos ou outra qualquerfonte de calor ou de ignição que constitua risco de incêndio. Nessas áreas deverão ser colocados,em locais bem visíveis, cartazes alusivos a essa proibição;

XI – Quanto às instalações e equipamentos elétricos: nas áreas de periculosidade asinstalações e os equipamentos elétricos serão blindados e à prova de explosão, de modo a evitarrisco de ignição;

XII – Quanto à eletricidade estática: a fim de evitar os riscos da eletricidade estática, osequipamentos deverão estar inerentemente ligados à terra, de modo a esvair as cargas elétricas.Os veículos que transportam inflamáveis deverão ter seu fio terra adaptado antes do início datransferência do produto;

XIII – Quanto ao dispositivo de combate a incêndio:

a) a área será dotada de uma Rede Preventiva Contra Incêndio, na forma disposta noCapítulo VII;

b) os recipientes de líquidos ou de gase serão dotados, externamente, de uma canalizaçãode chuveiros aspersores ou outro sistema automático ou manual de borrifamento d’água pararesfriamento, quando necessário;

c) os depósitos de líquidos inflamáveis serão dotados de uma canalização fixa paraespuma, de funcionamento automático ou manual;

d) sempre que possível, deve-se prever a utilização do vapor d’água, eventualmenteproduzido pela indústria, para a extinção de incêndio;

e) poderá ser exigida, nas áreas em que se julgar necessária (almoxarifados, depósitos,escritórios e outros), a instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler”, conformeo prescrito no Capítulo X;

f) poderá ser exigido, em casos especiais, dispositivo fixo de gás carbônico;

g) será instalado um dispositivo de alarme, automático ou manual, por toda a área doestabelecimento, com painel indicativo no posto de controle de segurança, possibilitando alocalização do setor onde ocorrer o acidente;

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h) por conveniência do estabelecimento, objetivando simplificar o processamento formaldo aviso de incêndio, poderá existir um sistema de comunicação direta com o quartel de Bombeiro-Militar mais próximo;

i) serão exigidos extintores portáteis e sobre-rodas, de acordo com o que prescreve oCapítulo XI;

XIV – Quanto à equipe de bombeiros: deverá ser organizada uma equipe de bombeiros,com pessoal e material variável, segundo as necessidades do risco a proteger. Essa equipe deveestar, permanentemente, entrosada com o quartel de Bombeiro-Militar local, observando o seupadrão de ensino técnico-profissional e adotando o mesmo tipo de equipamento, para que hajaeficiência de ação conjunta.

Seção V

Dos Depósitos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

Art. 130 – Os depósitos para armazenamento a granel e engarrafamento de GLP só poderãoser localizados em ilhas destinadas, exclusivamente, ao armazenamento de combustíveis ou emzonas industriais com características rurais e agrícolas, com as áreas de periculosidade distantes,no mínimo, 500m (quinhentos metros) de qualquer ocupação estranha às próprias atividades dodepósito, de rodovias de tráfego intenso e de outras edificações ou estabelecimentos, a critériodo Corpo de Bombeiros.

Subseção I

Dos Pontos de Venda e dos Depósitos de Gás

Liquefeito de Petróleo (GLP)

Art. 131 – A permanência de GLP nos pontos de venda deverá atender às seguintescondições técnicas:

⇒ Ver Resolução SEDEC 135/93.I – Os vasilhames ficarão, obrigatoriamente, situados no andar térreo;

II – Só serão permitidos vasilhames no interior de prédios utilizados também paradormitório, residência ou escritório, quando houver um compartimento especialmente preparadopara guarda de recipientes de GLP;

III – Os compartimentos especialmente preparados para guarda de recipientes de GLPdeverão ter parede, piso e teto dimensionados por normas técnicas especializadas para resistirao fogo por mais de 2h (duas horas); ter aberturas de ventilação localizadas em partes altas ebaixas com área superior a 1/10 (um décimo) da área das paredes e do teto, dando para o exteriordo prédio; comunicar-se com outras dependências internas somente através de porta corta-fogo;ter instalação elétrica correndo em eletroduto, devendo estar o interruptor colocado fora docompartimento;

IV – Não poderá haver guarda ou armazenamento de garrafas de oxigênio e de líquidosinflamáveis até 200 l (duzentos litros) a uma distância inferior a 3m (três metros) do local ondese encontrarem os recipientes de GLP;

V – Deverá haver um local aberto, afastado de qualquer botijão cheio ou vazio já utilizado

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e de qualquer ponto de chama, ignição ou calor, para onde serão transportados, em caso devazamento, os recipientes defeituosos;

VI – Dentro do perímetro urbano, a soma de botijões de 13kg (treze quilos), cheios evazios já utilizados, não poderá exceder de 13 (treze) unidades, respeitada a quantidade máximade 130kg (cento e trinta quilos) de GLP;

VII – Fora de perímetro urbano, a soma de botijões de 13 kg (treze quilos), cheios evazios, já utilizados, não poderá exceder de 30 (trinta) unidades, respeitada a quantidade máximade 390 kg (trezentos e noventa quilos) de GLP;

VIII – As mesmas quantidades máximas de GLP, estabelecidas nos incisos VI e VIIanteriores, deverão ser observadas para cilindros.

Art. 132 – A permanência de GLP nos depósitos deverá atender às seguintes condiçõestécnicas:

I – Os depósitos serão instalados em terrenos planos;

II – Os depósitos serão permitidos apenas em construção de andar único, destinadaexclusivamente ao armazenamento de botijões ou cilindros de GLP, exceção feita para os depósitostipo “A”, definidos no art. 136, situados em centro de terreno;

III – As paredes, o teto e o piso dos depósitos deverão ser dimensionados segundo normastécnicas especializadas para resistir ao fogo por mais de 2h (duas horas);

IV – Deverá haver aberturas de ventilação para o exterior do depósito fechado, localizadasem partes altas e baixas das paredes, com área mínima igual a 1/10 (um décimo) da área dasparedes e do teto;

V – Os depósitos deverão ser divididos em empilhamentos de, no máximo, 432 (quatrocentose trinta e dois) botijões de 13kg (treze quilos), ou quantidade equivalente de GLP em botijões oucilindros de outros tipos, obedecendo às distâncias mínimas indicadas no art. 138;

VI – Em todo depósito deverá haver um local aberto, afastado de qualquer botijão, cheioou vazio, já utilizado, ponto de chama, ignição ou calor, para onde serão transportados, em casode vazamento, ou botijões ou cilindros defeituosos;

VII – Os botijões ou cilindros vazios já utilizados só não serão considerados para efeito dolimite máximo de armazenamento permitido no ponto de venda, se forem colocados em local separadodo destinado aos botijões ou cilindros cheios, guardando as distâncias previstas no art. 138;

VIII – A soma de botijões de 13kg (treze quilos), cheios e vazios, já utilizados, ouquantidade equivalente de GLP em outros tipos e botijões ou cilindros, não poderá exceder de30% (trinta por cento) da quantidade máxima de botijões cheios permitida para o depósito;

IX – A instalação elétrica do depósito deverá ser à prova de explosão, devendo estar afiação instalada em eletrodutos metálicos, com o interruptor do lado de fora da área dearmazenamento;

X – As portas do depósito abrirão sempre de dentro para fora e não poderão ser do tipode correr;

XI – Os depósitos terão muros de alvenaria de 3m (três metros) de altura, isolando-osdos terrenos vizinhos e do logradouro;

XII – Os botijões ou cilindros não poderão ficar perto de saídas, escadas ou áreasdestinadas ao livre trânsito de pessoas;

XIII – No armazenamento, os botijões ou cilindros deverão ser colocados de maneira a

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ficar o menos possível expostos a avarias físicas, a aquecimento e ao alcance de pessoas estranhas;

XIV – Na área de armazenamento de botijões ou cilindros não será permitida, mesmoem caráter temporário, a utilização de qualquer aparelho, instalação ou dispositivo produtor dechama ou de calor;

XV – Em locais visíveis haverá placas com os dizeres PERIGO – PROIBIDO FUMAR,em letras vermelhas.

Art. 133 – Nos depósitos é terminantemente proibida a transferência ou qualquer tipo demanipulação de inflamáveis; estas operações são permitidas, unicamente, nas dependências deengarrafamento.

Parágrafo único – Fica proibida, também, qualquer operação de reparo de botijões ecilindros na área dos depósitos.

Art. 134 – Os depósitos serão obrigados a possuir extintores e demais equipamentos desegurança contra incêndio, em quantidade suficiente e convenientemente localizados, sempreem perfeitas condições de funcionamento, observadas as exigências, para cada caso, determinadasno respectivo Laudo.

Parágrafo único – A quantidade, capacidade e localização dos extintores serãodeterminadas conforme o exposto no Capítulo XI.

Art. 135 – O sistema Preventivo Fixo obedecerá ao disposto no Capítulo IV deste Código.

Art. 136 – No Estado do Rio de Janeiro os depósitos de GLP terão a seguinte classificação:

I – Depósito tipo “A”: o local para a guarda de até 30 (trinta) botijões cheios, de 13kg(trinta quilos), ou quantidade equivalente de GLP em outros tipos de botijões ou cilindros;

II – Depósito tipo “B”: o local para a guarda de até 80 (oitenta) botijões cheios, de 13kg(treze quilos), ou quantidade equivalente de GLP em outros tipos de botijões ou cilindros;

III – Depósito tipo “C”: o local para a guarda de até 432 (quatrocentos e trinta e dois)botijões cheios, de 13g (treze quilos), ou quantidade equivalente de GLP em outros tipos debotijões ou cilindros;

IV – Depósito tipo “D”: o local para a guarda de até 1728 (mil setecentos e vinte e oito)botijões cheios, de 13kg (treze quilos), ou quantidade equivalente de GLP em outros tipos debotijões ou cilindros;

V – Depósito tipo “E”: o local para a guarda de até 3456 (três mil quatrocentos e cinqüentae seis) botijões cheios, de 13kg (treze quilos) ou quantidade equivalente de GLP em outros tiposde botijões ou cilindros.

Art. 137 – Os Municípios zonearão os seus territórios, de acordo com a densidadedemográfica de cada área, utilizando assessoria técnica do Corpo de Bombeiros e estabelecerão,para cada zona, os tipos de depósito que poderão ser instalados, de acordo com a classificaçãoestabelecida nesta Seção.

Art. 138 – Nos pontos de venda e nos depósitos deverão ser respeitadas as distânciasmínimas apresentadas na tabela abaixo:

I – Entre empilhamentos e botijões ou cilindros cheios e construções ou divisas do terreno:

a) Ponto de venda: 2m (dois metros);

b) Depósito tipo “A”: 2m (dois metros);

c) Depósito tipo “B”: 4m (quatro metros);

d) Depósito tipo “C”: 6m (seis metros);

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e) Depósito tipo “D”: 8m (oito metros);

f) Depósitos tipo “E”: 10m (dez metros);

II – Entre empilhamentos de botijões ou cilindros, cheios ou vazios, já utilizados, e paredes,resistentes a fogo, da construção que os abriga ou separa:

a) Ponto de venda: 0 (zero);

b) Depósito tipo “A”: 0 (zero);

c) Depósito tipo “B”: 1m (um metro);

d) Depósito tipo “C”: 1m (um metro);

e) Depósito tipo “D”: 1m (um metro);

f) Depósitos tipo “E”: 1m (um metro);

III – Entre empilhamento de botijões ou cilindros cheios em que, pelo menos, num deles,haja a quantidade máxima correspondente a 432 (quatrocentos e trinta e dois) botijões ou cilindrosde 13kg (treze quilos) ou a quantidade equivalente de GLP em outros tipos de botijões:

a) Depósitos abertos tipos “D” e “E”: 3m (três metros);

b) Depósitos fechados tipos “D” e “E”: 6m (seis metros);

IV – Entre empilhamentos de botijões ou cilindros vazios já utilizados e construções oudivisas do terreno:

a) Ponto de venda: 1m (um metro);

b) Depósito tipo “A”: 1m (um metro);

c) Depósito tipo “B”: 2m (dois metros);

d) Depósito tipo “C”: 2m (dois metros);

e) Depósito tipo “D”: 3m (três metros);

f) Depósitos tipo “E”: 3m (três metros);

V – Entre empilhamentos de botijões ou cilindros cheios e vazios já utilizados:

a) Ponto de venda: 0,5m (meio metro);

b) Depósito tipo “A”: 1m (um metro);

c) Depósito tipo “B”: 1m (um metro);

d) Depósito tipo “C”: 3m (três metros);

e) Depósito tipo “D”: 3m (três metros);

f) Depósitos tipo “E”: 3m (três metros);

VI – Entre as paredes externas da construção que abriga botijões ou cilindros e outrasconstruções ou divisas do terreno:

a) Ponto de venda: 0 (zero);

b) Depósito tipo “A”: 0 (zero);

c) Depósito tipo “B”: 1m (um metro);

d) Depósito tipo “C”: 2m (dois metros);

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e) Depósito tipo “D”: 3m (três metros);

f) Depósitos tipo “E”: 3,5m (três metros e meio);

VII – Entre depósito e escolas, hospitais, igrejas, clubes ou qualquer outro local deconcentração pública:

a) Depósito tipo “D”: 50m (cinqüenta metros);

b) Depósito tipo “E”: 50m (cinqüenta metros);

VIII – Entre dois depósitos, mesmo quando de uma só propriedade:

a) Depósitos tipo “D” e “D”: 500m (quinhentos metros);

b) Depósitos tipos “D” e “E”: 500m (quinhentos metros)

c) Depósitos tipo “E” e “E”: 500m (quinhentos metros).

Subseção II

Das Instalações Industriais e/ou com Recipientes Estacionários

Art. 139 – Para as instalações industriais e/ou com recipientes estacionários comcapacidade máxima em água de 30m3 (trinta metros cúbicos), em cada recipiente, ou 50m3

(cinqüenta metros cúbicos), no total, será obedecida a norma da Associação Brasileira de NormasTécnicas P-NB-107 em seus números 5.2, 5.3 e 5.4.

Art. 140 – Para as instalações industriais e/ou com recipientes estacionários comcapacidade em água superior a 30m3 (trinta metros cúbicos), em cada recipiente, ou 50m3

(cinqüenta metros cúbicos), no total, as medidas de segurança contra incêndio serão estudadas eelaboradas especialmente para cada caso.

Art. 141 – Todos os projetos de instalações industriais e/ou com recipientes estacionáriosdeverão ser elaborados por pessoal técnico especializado em gás.

Art. 142 – As medidas de prevenção contra incêndio de base estrutural e específica parainstalações industriais e/ou que incluam recipientes estacionários com capacidade em águasuperior a 30m3 (trinta metros cúbicos), em cada recipiente, ou 50m3 (cinqüenta metros cúbicos),no total, deverão constar dos projetos, os quais, submetidos à apreciação do Corpo de Bombeiros,serão complementados com as seguintes exigências:

I – Quanto ao local do estabelecimento: instalações industriais com capacidade em águasuperior a 30m3 (trinta metros cúbicos), em cada recipiente, ou 50m3 (cinqüenta metros cúbicos),no total, somente poderão existir em zonas industriais, com características rurais e agrícolas,com as áreas de periculosidade distantes, no mínimo, 500m (quinhentos metros) de qualquerocupação estranha a essas atividades, de rodovias e de outras edificações ou estabelecimentos, acritério do Corpo de Bombeiros;

II – Quanto à delimitação das áreas: as áreas de periculosidade, tais como a dos recipientes,bombeamento, carga e descarga de veículos e unidades de refinamento, serão delimitadas porcercas contínuas, possuindo, no mínimo, 2 (dois) portões de acesso, situados em pontos opostos;

III – Quanto à drenagem: nos drenos deverá haver, em série, pelo menos, duas válvulas,e o produto da drenagem deverá ter rápido escoamento, nunca para esgoto público, cursos d’água,lagos, baías, rios, canais ou mares, exceto quando precedido de tratamento julgado adequado;

IV – Quanto à construção dos recipientes: serão construídos obedecendo às normasespecíficas e devendo se comunicar por meio de tubulações com válvula de bloqueio

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convenientemente situada, possibilitando a transferência do GLP de um recipiente para outro,em caso de se fazer necessária tal operação;

V – Quanto às válvulas de bloqueio: serão instaladas em diversos pontos da tubulação,com a finalidade de facilitar a extinção de fogo;

VI – Quanto às válvulas de retenção: serão instaladas nos pontos em que a vazão doproduto tenha que ser feita em um único sentido;

VII – Quanto às válvulas de segurança: serão instaladas a fim de que a pressão internados tanques não ultrapasse o limite de segurança;

VIII – Quanto à identificação: em todos os recipientes e dutos deverão ser afixadosrótulos, em locais visíveis, indicando a natureza do produto contido;

IX – Quanto às fontes de calor e ignição: nas áreas de periculosidade (armazenamento,refinação e manipulação) não serão permitidas chamas, cigarros, fósforos ou outra qualquerfonte de calor ou ignição que se constitua em risco de incêndio. Nessas áreas deverão sercolocados, em locais bem visíveis, cartazes alusivos a esta proibição;

X – Quanto às instalações e equipamentos elétricos: nas áreas de periculosidade asinstalações e os equipamentos elétricos serão blindados e à prova de explosão, de modo a evitarriscos de ignição;

XI – Quanto à eletricidade estática: a fim de se evitar os riscos da eletricidade estática,os equipamentos deverão estar inerentemente ligados à terra, de modo a descarregar as cargaselétricas. Os veículos que transportam inflamáveis, deverão ter seu fio-terra adaptado antes doinício da transferência do produto;

XII – Quanto ao dispositivo de combate a incêndio:

a) a área será dotada de uma Rede Preventiva Contra Incêndio, na forma descrita noCapítulo VII;

b) os recipientes de GLP serão dotados, externamente, de uma canalização de chuveirosaspersores ou outro sistema automático ou manual de borrifamento d’água para resfriamento,quando necessário;

c) será estudado um sistema de combate a incêndio utilizando extintores de pó químicoem quantidade, número e capacidade adequados a cada caso;

d) quando possível, o vapor d’água, eventualmente produzido pela indústria, seráaproveitado, em canalização própria, para a extinção de incêndio;

e) poderá ser exigida, nas áreas em que se julgar necessária (almoxarifados, depósitos,escritórios e outros), a instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler”, conformeo disposto no Capítulo X;

f) poderão ser exigidos, em casos especiais, dispositivos fixos de gás carbônico;

g) será instalado um sistema de alarme automático ou manual por toda a área doestabelecimento, com painel indicativo no posto de controle de segurança, possibilitando alocalização do setor onde ocorrer o acidente;

h) por conveniência do estabelecimento, objetivando simplificar o processamento formaldo aviso de incêndio, poderá existir um sistema de comunicação direta com o quartel de Bombeiro-Militar mais próximo;

i) serão exigidos Extintores Portáteis e Sobre-Rodas, de acordo com o que prescreve oCapítulo XI;

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XIII – Quanto à equipe e bombeiros: deverá ser organizada uma equipe de bombeiros,com pessoal e material variável, segundo as necessidades do risco a proteger. Essa equipe deveestar, permanentemente, entrosada com o quartel de Bombeiro-Militar local, observando o seupadrão de ensino técnico-profissional e adotando o mesmo tipo de equipamento, para que hajaeficiência de ação conjunta.

Subseção III

Das Instalações de Gás no Interior de Edificações

Art. 143 – O suprimento de GLP a todos os prédios com mais de 5 (cinco) unidadeshabitacionais ou a novos prédios com destinação recreativa, hoteleira, comercial ou a qualqueroutra que estimule ou provoque a concentração de público, bem como às novas edificaçõessituadas dentro do perímetro urbano, só poderá ser feito colocando o botijão ou cilindro nopavimento térreo e do lado de fora da edificação.

Parágrafo único – O dimensionamento e os requisitos técnicos da instalação situadano interior das edificações ou fixada em paredes, ainda que exteriormente nessas mesmasedificações, deverão atender às normas técnicas da Companhia Estadual de Gás do Rio deJaneiro – CEG.

Art. 144 – Nas edificações dotadas de instalações internas situadas em ruas servidas porgás canalizado não será permitida a utilização de gás em botijões ou cilindros.

CAPÍTULO XIVDos Helipontos

Art. 145 – Independentemente das exigências do Ministério da Aeronáutica no que serefere à segurança contra incêndio, os helipontos deverão obedecer às exigências previstas nesteCapítulo.

Art. 146 – O Corpo de Bombeiros só emitirá Laudo de Exigências para helipontos apóso parecer de aprovação fornecido pelo Ministério da Aeronáutica, mencionando a capacidademáxima dos helicópteros que poderão usar aquela área.

Art. 147 – A área de aterrissagem deve ser construída de material incombustível, semaberturas, com caimento para drenagem em uma ou duas direções, terminando em calhas, demodo que a água e/ou combustível não possam ser levados para fora dos pára-peitos do prédio esim para local seguro. O caimento será no sentido contrário às áreas ocupadas por pessoas.

Art. 148 – Os poços para guarda de material e as saídas de emergência devem ser providosde um ressalto que evite a possível penetração de combustível derramado. Os poços devem serequipados com drenos ligados ao sistema de drenagem geral do prédio.

Art. 149 – As áreas de espera devem ser protegidas contra a turbulência dos motores.

Art. 150 – A drenagem da área de aterrissagem deve ser independente do sistema dedrenagem do prédio; este pode ser ligado ao sistema de águas pluviais, depois da separação deóleo ou de combustível da água, por um separador sifonado com capacidade de qualquerhelicóptero.

§ 1º – No caso de haver Canalização Preventiva Contra Incêndio, os drenos deverão tercapacidade para esgotar, no total, a vazão máxima dos esguichos mais 25% (vinte e cinco porcento).

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§ 2º – Os separadores deverão ser inspecionados periodicamente, removendo-se o óleoou o combustível retido.

Art. 151 – Serão exigidas, pelo menos, duas saídas para pessoas, situadas e pontos distintosdos helipontos.

Art. 152 – Junto ao heliponto deverá haver um sistema de comunicação com o Corpo deBombeiros.

Art. 153 – Os helipontos destinados a aparelhos com capacidade para mais de 5 (cinco)pessoas, ou com tanque de capacidade igual ou superior a 350 l (trezentos e cinqüenta litros) decombustível, serão dotados de Canalização ou Rede Fixa Contra Incêndio, conforme o previstonos Capítulos VI e VII.

§ 1º – Todos os helipontos localizados em prédios com 4 (quatro) ou mais pavimentos,serão dotados de Canalização Preventiva Contra Incêndio.

§ 2º – A instalação deverá ser de tal forma que assegure a cada hidrante, no mínimo,pressão de 4kg/cm² (quatro quilos por centímetro quadrado) e vazão de 500 l/m (quinhentoslitros por minuto), durante 15 (quinze) minutos.

§ 3º – Todos os hidrantes serão dotados de equipamento para espuma (misturador ouproporcionador e acessórios) e depósito com líquido gerador suficiente para 15 (quinze) minutosde operação.

§ 4º – Os esguichos deverão ser próprios para operar com espuma.

Art. 154 – Os helipontos destinados a aparelhos com capacidade de até 5 (cinco) pessoasou com tanque e capacidade igual ou inferior a 350 l (trezentos e cinqüenta litros), quandoinstalados em prédios com menos de 4 (quatro) pavimentos, estarão isentos das exigências doartigo anterior.

Art. 155 -Todos os helipontos serão dotados de extintores, em número e capacidade aserem determinados pelo Corpo de Bombeiros. O mínimo exigido será de 2 (dois) extintores depó químico de 8kg (oito quilos e 1 (uma) carreta de espuma de 75 l (setenta e cinco litros).

Art. 156 – Os extintores, esguichos, mangueiras e demais equipamentos de combate aincêndio serão protegidos das intempéries, em abrigos, fora da área de aterrissagem, porémpróximos à mesma, em posições opostas e claramente marcadas.

Art. 157 – Fica terminantemente proibida a manutenção e o abastecimento dos aparelhosnos helipontos sobre edificações.

CAPÍTULO XVDos Fogos de Artifício

Art. 158 – Este Capítulo dispõe sobre as exigências do Corpo de Bombeiros para a aprovaçãode projetos de construção ou instalação de fábricas de fogos, o seu comércio e a sua queima.

⇒ Ver art. 80 da Resolução SEDEC 142/94.Parágrafo único – A aprovação de que trata o presente artigo será feita na forma do

Decreto nº 718, de 20 de maio de 1976, e demais legislações pertinentes em vigor.

Art. 159 – As barracas e venda de fogos a varejo não poderão ter área superior a 12m²(doze metros quadrados) e só poderão funcionar no período estipulado na respectiva licença.

Parágrafo único – Expirado o prazo da licença, os responsáveis terão 72h (setenta eduas horas) para retirar toda a mercadoria do local, desmontar e remover as barracas. Não o

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fazendo neste prazo, a autoridade local, da Secretaria de Estado de Segurança Pública ou doMunicípio, efetivará esta medida, sem prejuízo da aplicação da multa legal e demais sançõesprevistas em lei.

Art. 160 – No interior e proximidades das áreas e fabrico, depósito e venda de fogos nãoserão permitidos queima de fogos, cigarros acesos, produção de chama e outra qualquer fonte decalor ou ignição que possa constituir risco de incêndio. Nessas áreas serão colocados, em locaisbem visíveis, cartazes alusivos a essa proibição.

Art. 161 – Na área de fabricação e depósito, as instalações e os equipamentos elétricosdeverão ser blindados e à prova de explosão, de modo a não criar risco de ignição.

Art. 162 – O sistema de combate a incêndio será determinado pelo Corpo de Bombeiros,depois de estudadas a extensão do estabelecimento e as condições do local.

Art. 163 – Consideram-se espetáculos pirotécnicos as grandes queimas técnico-artísticasde fogos de artifícios, projetadas e executadas por técnicos credenciados, nas quais poderá seradmitida a queima de fogos de estampido. Para tanto é necessário apresentar ao Corpo de Bombeiros,com a devida antecedência, projeto do espetáculo com especificações, acompanhado de Termo deResponsabilidade do técnico, bem como da justificativa para a queima, sobre o que, o mencionadoórgão emitirá parecer, obedecendo ao disposto na legislação pertinente em vigor.

Parágrafo único – Tais espetáculos serão permitidos em qualquer época do ano, desdeque em locais adequados e adredemente preparados pelos responsáveis.

CAPÍTULO XVIDos Armazéns e Depósitos de Explosivos ou Munições

Art. 164 – Na forma do que dispõe a legislação federal pertinente, o Corpo de Bombeirosdo Estado do Rio de Janeiro examinará o sistema de proteção contra incêndio para qualquerarmazém ou depósito de explosivos ou munições, de acordo com a respectiva capacidade, quandoisto lhe for solicitado.

⇒ Ver art. 80 da Resolução SEDEC 142/94.Parágrafo único – No caso do previsto neste artigo, o Corpo de Bombeiros exigirá a

Rede Preventiva Fixa Contra Incêndio, conforme o disposto no Capítulo VII deste Código, bemcomo o número, tipo e capacidade dos extintores a serem instalados, na forma do previsto noCapítulo XI, abrigados das intempéries, possibilitando rápido e fácil acesso aos mesmos e, ainda,outras medidas preventivas julgadas necessárias.

CAPÍTULO XVIIDos Dispositivos de Proteção por Pára-Raios

Art. 165 – O cabo de descida ou escoamento dos pára-raios deverá passar distante demateriais de fácil combustão e de outros onde possa causar danos.

Art. 166 – Na instalação dos pára-raios será observado o estabelecimento de meio dadescarga de menor extensão e o mais vertical possível.

Art. 167 – A instalação dos pára-raios deverá obedecer ao que determinam as normaspróprias vigentes, sendo da inteira responsabilidade do instalador a obediência às mesmas.

Art. 168 – O Corpo de Bombeiros exigirá pára-raios em:

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I – Edificações e estabelecimentos industriais ou comerciais com mais de 1.500m² (ummil e quinhentos metros quadrados) de área construída;

II – Toda e qualquer edificação com mais de 30m (trinta metros) de altura;

III – Áreas destinadas a depósitos de explosivos ou inflamáveis;

IV – Outros casos, a critério do Corpo de Bombeiros, quando a periculosidade o justificar.

⇒ Ver art. 42 da Resolução SEDEC 142/94.

CAPÍTULO XVIIDos Depósitos de Filmes e Filmotecas

Seção I

Da Classificação

Art. 169 – Os depósitos de filmes e filmotecas serão classificados em pequeno, médio egrande, segundo o seu estoque total, da seguinte forma:

I – Pequeno depósito e pequena filmoteca: local onde se armazena o máximo de 200(duzentos) rolos de filmes de 35mm (trinta e cinco milímetros) ou volume equivalente, no casode outros filmes;

II – Médio depósito e média filmoteca: local onde se armazenam de 201 (duzentos e um)a 2000 (dois mil) rolos de filmes de 35mm (trinta e cinco milímetros) ou volume equivalente, nocaso de outros filmes;

III – Grande depósito e grande filmoteca: local onde armazenam mais e 2001 (dois mil eum) rolos de filmes de 35mm (trinta e cinco milímetros) ou volume equivalente, no caso deoutros filmes.

Parágrafo único – Para efeito de classificação dos depósitos e filmotecas, o estoque totalserá calculado somando-se os filmes armazenados em todos os compartimentos doestabelecimento.

Seção II

Da Localização

Art. 170 – A localização de pequenos depósitos e pequenas filmotecas somente serápermitida em edificações comerciais, na parte comercial das edificações mistas e em outroslocais, a critério do Corpo de Bombeiros, considerando o risco existente.

Art. 171 – A localização de médios depósitos e médias filmotecas somente será permitidaem edificações comerciais e em outros locais não residenciais, a critério do Corpo de Bombeiros,considerando o risco existente.

Art. 172 – A localização de grandes depósitos e grandes filmotecas somente será permitidaem edificações utilizadas, exclusivamente, para esse fim ou para laboratórios cinematográficos.

Seção III

Do Acondicionamento

Art. 173 – Os filmes cinematográficos serão acondicionados em vasilhames metálicos

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próprios, dotados de dispositivos de fechamento de segurança, que evitem a abertura involuntáriae o rolamento em caso de queda.

Art. 174 – Os filmes não compreendidos no artigo anterior deverão ser acondicionadosem embalagem de material incombustível ou tratados com produtos retardantes ao fogo.

Art. 175 – Para os pequenos depósitos e pequenas filmotecas será exigido:

I – Que os filmes sejam, obrigatoriamente, guardados em armários destinadosexclusivamente a esse fim, fechados, bem ventilados e construídos totalmente de materialincombustível. Os armários poderão ser construídos ou colocados em compartimentos destinadosa outros fins, desde que compatíveis;

II – Um extintor de gás carbônico de 4kg (quatro quilos) próximo ao armário, independentedos que forem exigidos para outros riscos.

Art. 176 – Para os médios depósitos e médias filmotecas será exigido:

I – Compartimento próprio, construído totalmente de material incombustível, com portacorta-fogo leve e metálica, não se admitindo abertura que possa facilitar a propagação de fogoou calor;

II – Prateleiras de material incombustível, estando a mais baixa a 50cm (cinqüentacentímetros) acima do piso e, a mais alta, de forma a manter espaço livre de, no mínimo, 50cm(cinqüenta centímetros) abaixo do teto;

III – Instalação elétrica embutida, à prova de explosão, com interruptores e tomadas forado compartimento;

IV – Dispositivo capaz de evitar que a temperatura exceda de 20ºC (vinte grauscentígrados) e de manter a umidade relativa do ar entre 40% (quarenta por cento) e 60% (sessentapor cento);

V – Exaustores para renovação do ar;

VI – Um extintor e gás carbônico de 4kg (quatro quilos) para cada 1000 (um mil) filmesou fração, na entrada do compartimento.

§ 1º – As áreas dos depósitos e filmotecas não poderão ser utilizadas para outros fins,tais como guarda de materiais diversos e manipulação de filmes.

§ 2º – Nos depósitos, filmotecas e locais de manipulação de filmes é proibido fumar eexistir outras fontes de ignição, devendo os mesmos serem afixados cartazes a respeito destasdisposições.

Art. 177 – Para os grandes depósitos e grandes filmotecas serão exigidos:

I – Todas as prescrições previstas para os médios depósitos e médias filmotecas, constantesdo artigo anterior;

II – Instalação preventiva fixa, conforme o disposto nos Capítulos IV, VI e VII;

III – Manter entre as filas de prateleiras espaço livre de, no mínimo, 1,20m (um metro evinte centímetros) de largura.

Parágrafo único Os grandes locais de estocagem de filmes serão compartidos com paredese portas corta-fogo leves e metálicas de forma a limitar em 50m² (cinqüenta metros quadrados)as áreas de estocagem.

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CAPÍTULO XIXDo Escape

Art. 178 – No estudo dos meios de escape deverá ser considerado o número de ocupantesdo imóvel ou estabelecimento, em relação às saídas convencionais e aos meios complementaresde salvamento.

Art. 179 – Edificações ou estabelecimentos destinados à concentração ou reunião depúblico (comerciais, industriais, mistos, coletivos e hospitalares) deverão possuir Manual deSegurança e Plano de Escape e seus responsáveis providenciarão, periodicamente, a suadistribuição e instrução sobre os mesmos.

Art. 180 – As edificações residenciais (coletivas e transitórias), públicas, comerciais,industriais, escolares, hospitalares, laboratoriais e de reunião de público, excetuando-se asresidenciais multifamiliares e garagens, com mais de 2 (dois) pavimentos e área construída, emqualquer pavimento, igual ou superior a 1000m² (um mil metros quadrados), bem como as de 15(quinze) ou mais pavimentos, qualquer que seja a área construída, terão, pelo menos, 2 (duas)escadas com distância, no mínimo, igual à metade da maior dimensão da edificação no sentidodessa dimensão, de modo que nenhum ponto do pise deixe de ter livre acesso a todas as escadas,nem fique a mais de 35m (trinta e cinco metros) da escada mais próxima (Figs. 16 e 17).

§ 1º – As edificações dos tipos previstos neste artigo e que tenham mais de 2 (dois)pavimentos, porém com área construída inferior a 1000m² (um mil metros quadrados) em qualquerpavimento, não poderão ter nenhum ponto com distância superior a 35m (trinta e cinco metros)da escada mais próxima (Fig. 17).

§ 2º – As edificações residenciais multifamiliares e as garagens servidas por rampa, quetenham 25 (vinte e cinco) ou mais pavimentos, estarão sujeitas às exigências do presente artigo.

Þ Ver art. 145 da Resolução SEDEC 142/94.Art. 181 – As saídas convencionais de que trata o presente Capítulo são as previstas na

legislação sobre obras como sendo um caminho contínuo de qualquer ponto interior em direçãoà área livre, fora da edificação, em conexão com o logradouro, compreendendo portas, circulaçõese área de conexão, a saber:

I – as portas são as partes das saídas que conduzem a uma circulação ou a outra via deescape;

II – as circulações são as partes das saídas em um mesmo nível (corredores e “hall”) ouligando níveis diferentes (escadas e rampas), destinadas a permitir que os ocupantes se retiremdo prédio;

III – as áreas de conexão são as partes das saídas, (“halls”, galerias e áreas livres), entreo término da circulação e a parte externa do prédio, em conexão com o logradouro.

Art. 182 – As características das saídas convencionais (portas, circulações e áreas deconexão) obedecerão às disposições constantes da legislação de obras e às deste Código.

Art. 183 – A escada enclausurada à prova de fumaça deverá servir a todos os pavimentose atender aos seguintes requisitos (Figs. 18 e 27):

I – Ser envolvida por paredes de alvenaria de 25cm (vinte e cinco centímetros) deespessura ou de 15cm (quinze centímetros) de concreto, resistentes ao fogo por 4h (quatro horas);

II – Apresentar comunicação com área de uso comum do pavimento somente através deporta corta-fogo leve, com uma largura mínima de 90cm (noventa centímetros), abrindo nosentido do movimento de saída;

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III – Ser disposta de forma a assegurar passagem com altura livre igual ou superior a2,10m (dois metros e dez centímetros);

IV – Ter lanços retos, não se permitindo degraus em leque;

V – Ter os degraus com altura e largura que satisfaçam, em conjunto, à relação 0,63 £2H + L £ 0,64m, sendo “H” a altura (espelho) e “L” a largura (piso) do degrau. Além disso, aaltura máxima será de 18,50m (dezoito metros e cinquenta centímetros) e a largura mínima de0,26m (vinte e seis centímetros);

VI – Ter patamares intermediários sempre que houver mais e 16 (dezesseis) degraus. Aextensão do patamar não poderá ser inferior a 1,20m (um metro e vinte centímetros);

VII – Ter corrimão, obrigatoriamente;

VIII – Ter corrimão, intermediário, quando a largura da escada for superior a 1,80m (ummetro e oitenta centímetros);

IX – Não admitir nas caixas da escada quaisquer bocas coletoras de lixo, caixas deincêndio, portas de compartimento ou de elevadores, chaves elétricas e outras instalaçõesestranhas à sua finalidade, exceto os pontos e iluminação.

§ 1º – Quando for impossível se manter a mesma prumada, será aceita a transição daprumada da escada desde que seja assegurada a sua condição de enclausuramento.

§ 2º – Dentro das caixas de escada, acima da porta corta-fogo leve, haverá a indicação,em local bem visível, do número do pavimento correspondente.

Art. 184 – A escada enclausurada à prova de fumaça deverá ter seu acesso através deuma antecâmara (balcão, terraço ou vestíbulo).

⇒ Ver art. 150, 151 e 152 da Resolução SEDEC 142/94.§ 1º – Balcão e terraço devem atender aos seguintes requisitos:

a) estar situado a mais de 16m (dezesseis metros) de qualquer abertura na mesma fachadado próprio prédio ou prédios vizinhos que possam, eventualmente, constituir fonte de calorresultante de incêndio;

b) ter parapeito maciço com altura mínima de 1.10m (um metro e dez centímetros);

c) ter o piso no mesmo nível do piso dos pavimentos internos do prédio e da caixa eescada enclausurada à prova de fumaça;

d) ter comunicação com os pavimentos através de porta corta-fogo leve;

§ 2 – Os vestíbulos devem atender aos seguintes requisitos:

a) ter o piso no mesmo nível do piso dos pavimentos internos do prédio e da caixa daescada enclausurada à prova de fumaça;

b) ser ventilado por duto ou por janela abrindo diretamente para o exterior.

Art. 185 – A abertura para ventilação permanente por duto deve atender aos seguintesrequisitos:

a) estar situada junto ao teto;

b) ter área efetiva mínima de 0,70m² (setenta decímetros quadrados) e largura mínimade 1,20m (um metro e vinte centímetros).

Art. 186 – A abertura para ventilação permanente por janela deve atender aos seguintesrequisitos:

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a) estar situada junto ao teto;

b) ter área efetiva mínima de 0,85m² (oitenta e cinco decímetros quadrados) e larguramínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros);

c) estar situada a mais de 16m (dezesseis metros) de qualquer abertura na mesma fachadado próprio prédio ou de prédios vizinhos que possam constituir, eventualmente, fonte de calorresultante de incêndio.

Art. 187 – A comunicação da antecâmara com a escada e o pavimento deverá ser protegidapor porta corta-fogo leve.

Art. 188 – Na antecâmara não poderá ser localizado qualquer equipamento, exceto ospontos de iluminação.

Art. 189 – Os dutos de ventilação devem atender aos seguintes requisitos:

a) ter suas paredes resistentes ao fogo por 2h (duas horas);

b) ter somente aberturas na parede comum com os vestíbulos, nas condições das alíneas“a”, “b”, e “c” do § 1º do art. 184;

c) ter as dimensões mínimas, assinaladas em planta, de vão livre de 1,20m (um metro evinte centímetros) x 0,70m (setenta centímetros);

d) elevar-se no mínimo 1m (um metro) acima de qualquer cobertura, podendo serprotegidos contra intempéries na sua parte superior por qualquer material;

e) ter, pelo menos, em duas faces acima da cobertura, venezianas de ventilação com áreamínima de 1m² (um metro quadrado) cada;

f) não ser utilizados para localização de equipamentos ou canalizações.

Art. 190 – Além das escadas enclausuradas à prova de fumaça, serão admitidas escadasprivativas abertas ou outros meios de acesso, construídos em material incombustível, dentro daárea privativa das unidades, interligando-se num máximo de 3 (três) pavimentos superpostos;

Art. 191 – O corrimão deverá atender aos seguintes requisitos;

a) estar situado de ambos os lados da escada, com uma altura entre 75cm (setenta e cincocentímetros) e 85cm (oitenta e cinco centímetros) acima do nível do bordo do piso;

b) ser fixado somente pela sua face inferior;

c) ter largura máxima de 6cm (seis centímetros);

d) estar afastado, no mínimo, 4cm (quatro centímetros) da face da parede.

Parágrafo único – Os espaços ocupados pelos corrimões e respectivos afastamentos estarãocompreendidos na largura útil da escada.

Art. 192 – As rampas poderão substituir as escadas, desde que sejam cumpridos os mesmosrequisitos aplicáveis à escada, e mais:

I – As rampas terão inclinação de, no máximo, 12% (doze por cento);

II – As rampas deverão apresentar o piso revestido de material antiderrapante e seremprovidas de corrimão.

(*) III – Nas unidades hospitalares, as rampas deverão obrigatoriamente ter largura mínimade 1,20m (um metro e vinte centímetros), de forma a permitir o livre trânsito de uma maca comdimensões mínimas de 2,00m X 0,80m (dois metros de comprimento por oitenta centímetros delargura).

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(*) Acrescido pelo Decreto nº 21.448, de 23 de maio de 1995Art. 193 – As saídas de edificações deverão ser sinalizadas com indicação clara do

sentido de saída.

Parágrafo único – A sinalização deverá conter a palavra SAÍDA, ESCAPE ou SEMSAÍDA e uma seta indicando o sentido (Fig.28).

Art. 194 – A iluminação natural das caixas da escada enclausurada à prova de fumaçaserá obtida através da colocação de tijolos compactos de vidro, atendidas as seguintes exigências:

I – Em paredes dando para antecâmara, sua área máxima será de 1m² (um metro quadrado);

II – Em paredes dando para o exterior, sua área máxima será de 0,50m² (cinqüentadecímetros quadrados).

Parágrafo único – Não será permitida a colocação de tijolos compactos de vidro nasparedes da escada contíguas ao corpo do prédio.

Art. 195 – As edificações de que trata o inciso IV do art. 12, serão providas de sistemaelétrico ou eletrônico de emergência a fim de iluminar todas as saídas, setas e placas indicativas,dotado de alimentador próprio e capaz de entrar em funcionamento imediato, tão logo ocorrainterrupção no suprimento de energia da edificação.

Art. 196 – As saídas convencionais, a saída final e seus meios complementares, em todae qualquer edificação, deverão permanecer livres e desimpedidos não podendo, definitivamente,ser ocupados para fins comerciais ou de propaganda, servir como depósitos, vitrinas, mostruáriosou outros fins.

Art. 197 – As portas dos locais de reunião abrirão sempre no sentido do trânsito de saída.

Parágrafo único – As portas referidas neste artigo, ao abrirem, não poderão diminuir alargura efetiva da saída a uma dimensão menor que a largura mínima exigida.

Art. 198 – Todas as portas de acesso à escada enclausurada serão do tipo corta-fogo levee, no que for aplicável, obedecerão às especificações da ABNT (Associação Brasileira de NormasTécnicas).

Þ Ver art. 66 da Resolução SEDEC 142/94.Art. 199 – As portas terão as seguintes larguras normalizadas:

I – 0,90m (noventa centímetros) valendo por uma unidade de passagem;

II – 1,40m (um metro e quarenta centímetros) com duas folhas de 0,70m (setentacentímetros) valendo por 2 (duas) unidades de passagem;

III – 1,80m (um metro e oitenta centímetros) com duas folhas de 0,90m (noventacentímetros) valendo por 3 (três) unidades de passagem.

Art. 200 – As portas do tipo corta-fogo leve deverão ser providas de dispositivosmecânicos e automáticos de modo a permanecerem fechadas, porém, destrancadas.

Art. 201 – As portas das salas com capacidade acima de 200 (duzentos) pessoas deverãoter ferragens do tipo anti-pânico, com as seguintes características:

I – Serem acionadas por um peso inferior a 5kg (cinco quilos);

II – Terem a barra de acionamento colocada entre 0,90m (noventa centímetros) e 1,10m(um metro e dez centímetros) acima do piso.

Art. 202 – Os poços dos elevadores das edificações deverão ser separados do corpo

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principal do edifício por paredes de alvenaria de 25cm (vinte e cinco centímetros) de espessuraou de concreto com 15cm (quinze centímetros), com portas corta-fogo leves e metálicas asaberturas.

⇒ Ver Seção I do Capítulo IV da Resolução SEDEC 142/94.§ 1º – Em cada pavimento, acima do espelho do botão de chamada de cada elevador,

haverá a indicação EM CASO DE INCÊNDIO NÃO USE O ELEVADOR, DESÇA PELAESCADA, em letras em cor vermelha fosforescente.

§ 2º – Todos os elevadores deverão ser dotados de:

a) Comando de emergência para ser operado pelo Corpo de Bombeiros, em caso deincêndio, de forma a possibilitar a anulação das chamadas existentes;

b) Dispositivo de retorno do carro ao pavimento de acesso no caso de falta de energiaelétrica.

Art. 203 – Meios complementares de escape são dispositivos, aparelhos, petrechos oumedidas destinados a orientar o escape ou suprir possíveis deficiências das Saídas Convencionais,sendo os principais:

I – Escada escamoteável, tipo “Marinheiro”;

II – Escada com patamar, do tipo “Marinheiro”;

III – Escada externa, simples, tipo “Marinheiro”;

IV – Escada interna, do tipo “Marinheiro”, simples, com prumadas diferentes de umpavimento para outro;

V – Passarela metálica, fixa ou móvel, interligando pavimentos ou coberturas deedificações;

VI – Tubo de salvamento;

VII – Janelas.

Parágrafo único – Os meios complementares de escape serão exigidos, a critério doCorpo de Bombeiros, sempre que se fizerem necessários.

⇒ Ver Seção V do Capítulo XII da Resolução SEDEC 142/94.CAPÍTULO XX

Proteções Diversas – Estruturas Metálicas

Art. 204 – As medidas de proteção contra incêndio, nas edificações providas de estruturametálica, serão objeto de projeto especial.

Art. 205 – Entre os vãos de iluminação de 2 (dois) pavimentos consecutivos, deverá haverum elemento construtivo resistente ao fogo, com um mínimo de 1m (um metro) de altura, 0,15m(quinze centímetros) de espessura de concreto ou 0,25m (vinte e cinco centímetros) de alvenaria(inclusive revestimento). Por conveniência arquitetônica, poderá haver acabamento externo paraeste elemento construtivo, em painéis ou revestimento não combustíveis de qualquer natureza.

Art. 206 – Nas edificações em centro de terreno com altura superior a 43m (quarenta etrês metros), contados acima do nível da soleira do pavimento de acesso, será obrigatório que alaje correspondente ao teto do último pavimento tenha um beiral ao longo de todas as fachadase que exceda de 0,80m (oitenta centímetros) o plano vertical das mesmas.

⇒ Ver art. 1º da Resolução SEDEC 166/94.

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§ 1º – Quando o último pavimento for afastado do plano da fachada, o beiral deveráexistir também na laje correspondente ao teto do penúltimo pavimento e nas mesmas condições.

§ 2º – A última laje, que deverá ser provida de isolamento térmico e impermeabilizada,apresentará superfície plana e nivelada.

Art. 207 – A área plana e nivelada referida no § 2º do artigo anterior poderá constituir acobertura da casa de máquinas, da caixa d’água superior, ambas niveladas, e os acessos, sendoatingida por escada do tipo “Marinheiro” fixa.

§ 1º – Os beirais e a área livre acima considerada não serão computados para fins decálculo da taxa de ocupação e da ATE (Área Total da Edificação).

§ 2º – O isolamento térmico aceitável consistirá em uma camada de tijolos furados comuns,assentados entre a laje de concreto e a impermeabilização.

Art. 208 – Os dutos de ar condicionado e exaustão mecânica, passagens de tubulaçõeshidráulicas, elétricas, de vapor, monta-carga e demais dutos congêneres serão objeto de proteçãoespecial por meio de septos (“dampers” ou outro tipo de proteção adequado).

⇒ Ver Seção VI do Capítulo III, Seções I e II do Capítulo V e art. 189, todos daResolução SEDEC 142/94.

CAPÍTULO XXIDa Instalação e Conservação dos Dispositivos de

Prevenção contra Incêndio

Art. 209 – São responsáveis pelas instalações preventivas de incêndio e pela respectivaconservação os proprietários, síndicos ou aqueles que, devidamente inscritos no Corpo deBombeiros, assumam a responsabilidade correspondente.

Art. 210 – As aplicações ou tratamentos com produtos retardantes e as InstalaçõesPreventivas Contra Incêndio somente serão aceitas quando executados por firmas inscritas ecredenciadas no Corpo de Bombeiros e mediante apresentação, junto com o requerimento, deCertificado de Responsabilidade e Garantia, em modelo a ser estabelecido pelo Corpo deBombeiros.

Art. 211 – Entende-se por conservação de uma instalação preventiva contra incêndio,sua manutenção em perfeito estado, de modo a que apresente pleno funcionamento quandosolicitado.

Art. 212 – A conservação de uma Instalação Preventiva Contra Incêndio deverá serconfiada, obrigatoriamente, a firmas instaladoras ou conservadoras, legalmente habilitadas.

Parágrafo único – Os proprietários que dispuserem de elementos e de pessoal habilitado,inclusive profissional responsável, poderão fazer a conservação das suas Instalações PreventivasContra Incêndio, desde que devidamente autorizadas pelo Corpo de Bombeiros.

Art. 213 – A conservação de rotina deverá ser feita, obrigatoriamente, em intervalosregulares, que não deverão ultrapassar a 3 (três) meses e terá em vista manter em perfeito estadoas instalações preventivas.

Art. 214 – O Corpo de Bombeiros baixará normas para que as firmas, os engenheiros desegurança e projetistas autônomos, registrem-se no Corpo de Bombeiros, consoante o quedetermina este Código, definindo-lhes as obrigações.

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Parágrafo único – As firmas instaladoras e as conservadoras, para se registrarem noCorpo de Bombeiros, deverão apresentar prova de estar legalmente constituídas, possuir Alvará,ter idoneidade técnica, possuir engenheiro ou químico industrial (para as firmas de tratamentoretardante) e de ter feito a caução prevista nos cofres estaduais, a saber:

a) Na importância de 100 (cem) UFERJs para as firmas instaladoras;

b) Na importância de 50 (cinqüenta) UFERJs para as firmas conservadoras;

c) Na importância de 10 (dez) UFERJs para os projetistas autônomos.

Art. 215 – As firmas instaladoras ou conservadoras e os seus profissionais responsáveis,quando cometerem infrações às disposições deste Código, independentemente das penalidadesprevistas pela legislação federal, ficarão sujeitos a multas que variarão de 5 (cinco) a 15 (quinze)UFERJs, de acordo com a gravidade da falta cometida, além de penas de suspensão e cancelamentoda inscrição, a critério do Corpo de Bombeiros.

CAPÍTULO XXIIInstalações Fixas Especiais

Art. 216 – As instalações de combate a incêndios especiais, tais como as de neblinad’água, espuma, pó químico, produtos compostos por halogenação ou outros, deverão obedeceràs normas brasileiras.

Art. 217 – As instalações de alarme e detecção bem como os exaustores de fumaça deverãoobedecer às normas brasileiras.

Art. 218 – Os sistemas de comunicação eletrônica e automática direta com o Corpo deBombeiros, através de linha privada, deverão obedecer às normas traçadas pelo Corpo deBombeiros.

Art. 219 – Os dispositivos elétricos ou eletrônicos de emergência, de baixa voltagem,com o objetivo de informar, automática e diretamente, ao Corpo de Bombeiros e de iluminar assaídas convencionais, setas e placas indicativas, serão dotados de alimentação de energia própria,que entre em funcionamento tão logo falte energia elétrica na edificação.

Parágrafo único – As instalações fixas especiais serão exigidas, a critério do Corpo deBombeiros, sempre que se fizerem necessárias.

CAPÍTULO XXIIIDa Fiscalização e das Penalidades

Art. 220 – Para o cumprimento das disposições do presente Código, o Corpo de Bombeirosdeverá fiscalizar todo e qualquer imóvel ou estabelecimento existente no Estado do Rio de Janeiroe, quando necessário, expedir Notificação, aplicar multa ou a pena de interdição, na forma previstaneste Capítulo.

⇒ Ver Capítulo XIII da Resolução SEDEC 142/94.Art. 221 – Os oficiais Bombeiros-Militares investidos em função fiscalizadora poderão,

observadas as formalidades legais, vistoriar qualquer imóvel ou estabelecimento e documentosrelacionados com a Segurança Contra Incêndio e Pânico.

Parágrafo único – Os oficiais Bombeiros-Militares vistoriantes serão identificados pelaCarteira de Identidade do Corpo de Bombeiros.

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Art. 222 – Quando o imóvel habitado ou estabelecimento em funcionamento não possuiro Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros e for verificada a necessidade de se adotarmedidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico, seu proprietário ou responsável será multadoentre os limites variáveis de 1 (uma) a 5 (cinco) UFERJs e intimado a cumprir, em prazodeterminado, as exigências que constarão da Notificação.

§ 1º – Findo o prazo da Notificação e verificado o não cumprimento das exigências, oinfrator será multado em 5 (cinco) UFERJs, e o prazo da Notificação prorrogado por até 30(trinta) dias.

§ 2º – Findo o prazo da prorrogação de que trata o parágrafo anterior e novamenteverificado o não cumprimento das exigências, o infrator será multado em 10 (dez) UFERJs,podendo ser o local interditado até o cumprimento das exigências do Corpo de Bombeiros.

Art. 223 – Quando o imóvel ou estabelecimento possuir o Certificado de Aprovação doCorpo de Bombeiros e for verificado que sua Instalação Preventiva Contra Incêndio encontra-seincompleta ou em mau estado de conservação, seu proprietário ou responsável será multado em3 (três) UFERJs e intimado a cumprir, num prazo determinado, as exigências que constarão deuma Notificação.

§ 1º – Findo o prazo da Notificação e verificado o não cumprimento das exigências, oinfrator será multado em 5 (cinco) UFERJs, e o prazo da Notificação será prorrogado por até 30(trinta) dias.

§ 2º – Findo o prazo da prorrogação de que trata o parágrafo anterior e novamenteverificado o não cumprimento das exigências, o infrator será multado em 10 (dez) UFERJs,podendo ser o local interditado até o cumprimento total das exigências do CBERJ.

Art. 224 – Se o não cumprimento das exigências for plenamente justificado emrequerimento, o prazo da Notificação poderá ser prorrogado sem aplicação de multa.

Art. 225 – O proprietário ou responsável que for notificado por motivos idênticos, numprazo inferior a 2 (dois) anos, será multado em 10 (dez) UFERJs e intimado a cumprir, numprazo de 30 (trinta) dias, as exigências que constarão de nova Notificação.

Parágrafo único – Findo o prazo da Notificação e verificado o não cumprimento dasexigências, o infrator será multado em mais 10 (dez) UFERJs, podendo ser solicitada a interdiçãodo local até o total cumprimento das exigências do Corpo de Bombeiros.

Art. 226 – Nos casos em que o Corpo de Bombeiros julgar necessário, face à gravidadedos perigos existentes, de imediato solicitará a interdição do local, até o cumprimento total dasexigências, sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis.

Art. 227 – Nos casos de utilização indevida de aparelhagem de Segurança Contra Incêndioe Pânico será aplicada ao infrator multa no valor de 1 (uma) UFERJ, independente de Notificaçãoe de ação judicial a que estiver sujeito, se for o caso.

Parágrafo único – Constituirá utilização indevida o uso de hidrantes, da instalaçãopreventiva fixa ou móvel ou de qualquer outro material destinado à Segurança Contra Incêndioe Pânico, para outros fins que não o específico.

Art. 228 – O embaraço a ação do vistoriante sujeitará o infrator a multa, de acordo coma gravidade da falta, que variará de 1 (uma) a 10 (dez) UFERJs, independente das penalidadeslegais cabíveis em cada caso, devendo a multa elevar-se para o dobro, na hipótese e reincidência.

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CAPÍTULO XXIV

Disposições Gerais e Transitórias

Art. 229 – Todas as instalações, materiais e aparelhagens exigidos somente serão aceitosquando satisfizerem às condições deste Código, às das Normas e da Marca de Conformidade daABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Art. 230 – Os tetos, rebaixamentos de tetos, revestimentos, jiraus, vitrinas, divisões,tapetes, cortinas, prateleiras para materiais inflamáveis ou de fácil combustão serão de materialincombustível.

§ 1º – São isentas das exigências deste artigo as unidades residenciais.

§ 2º – As unidades comerciais com áreas inferiores a 40m² (quarenta metros quadrados)ficam isentas das exigências acima, quanto ao jirau com área máxima de 20m² (vinte metrosquadrados), desde que seja construído em material tratado com produto retardante e de modo anão obstruir o acesso livre a todos os pontos da unidade.

⇒ Ver art. 187 e 188 da Resolução SEDEC 142/94.Art. 231 – Nas instalações elétricas, além do respeito às normas técnicas em vigor, poderão

ser feitas exigências especiais que diminuam os riscos de incêndio.

Art. 232 – As edificações e os estabelecimentos licenciados ou construídos antes davigência deste Código deverão atender às exigências nele contidas, respeitadas as condiçõesestruturais e arquitetônicas dos mesmos, podendo, a critério do Corpo de Bombeiros, as exigênciascomprovadamente inexeqüíveis ser reduzidas ou dispensadas e, em conseqüência, substituídaspor outros meios de segurança.

⇒ Ver Capítulo XVI da Resolução SEDEC 142/94.Art. 233 – Os casos omissos deste Código serão resolvidos pelo Comandante-Geral do

Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro e a ele caberá, igualmente, baixar instruçõespara o fiel cumprimento do mesmo.

Art. 234 – Este decreto entrará em vigor 90 (noventa) dias após a sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 21 de setembro de 1976

FLORIANO FARIA LIMA

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ANEXO

GLOSSÁRIO DO CÓDIGO DE SEGURANÇA

CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

ABRIGO – Compartimento destinado ao acondicionamento de hidrante e de equipamentos decombate a incêndio.

ACESSO – Caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento para alcançar a caixa deescada. Os acessos podem ser constituídos de passagens, corredores, vestíbulos, balcões eterraços.

AGRUPAMENTO DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS – Conjunto de duas ou maisedificações residenciais de dentro de um lote. Pode ser constituído de edificaçõesunifamiliares ou multifamiliares.

ALTURA – Distância vertical tomada e medida do nível da soleira do pavimento de acesso aonível do teto do pavimento habitável mais elevado.

ANTECÂMARA – Recinto que antecede a caixa de escada enclausurada à prova de fumaça,podendo ser vestíbulo, terraço ou balcão, comunicando-se com o acesso e a escada pormeio de portas corta-fogo leves.

BALCÃO – Parte da edificação em balanço com relação à parede perimetral da mesma, tendo,pelo menos, uma face para o exterior.

BEIRAL – Laje em balanço, de 80cm (oitenta centímetros), situada ao nível do teto do últimopavimento habitável.

BOTIJÃO – Recipiente de formato especial, equipado com válvula de fechamento automáticoe utilizado na prática comercial com o peso líquido de 1 (um), 1,5 (um e meio), 2,5 (dois emeio), 5 (cinco), 11 (onze), e, no máximo, 13kg (treze quilos) de GLP.

CANALIZAÇÃO – Tubos destinados a conduzir água para alimentar os equipamentos decombate a incêndio.

CARRETA – Dispositivo sobre o qual é montado o extintor não portátil.

CASTELO D’ÁGUA – Reservatório d’água elevado e localizado, geralmente, fora da projeçãoda construção, destinado a abastecer uma edificação ou agrupamento de edificações.

CENTRAL DE ESPUMA – Local onde se situam as bombas, aparelhos dosadores e/ou geradorese espuma, suprimento de espuma, registros de controle etc., destinados a por emfuncionamento o sistema de espuma para instalação fixa.

CERTIFICADO DE APROVAÇÃO – Documento expedido pelo Corpo de Bombeiros, dandoa aprovação do cumprimento de todas as exigências constantes do Laudo original.

CILINDRO – Recipiente especial de forma cilíndrica ou aproximadamente cilíndrica, equipadocom válvula de fechamento manual, dispondo de proteção de válvula e utilizado na práticacomercial com o peso líquido de 10 (dez), 20 (vinte), 45 (quarenta e cinco) e, no máximo,90kg (noventa quilos) de GLP.

CONCENTRAÇÃO – Porcentagem de extrato de espuma em relação à água para dosar a pré-mistura.

“DAMPERS” – Dispositivos utilizados nas tubulações, dutos ou chaminés para controlar acombustão pela regulagem da ventilação.

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DEPÓSITO – Todo e qualquer local, aberto ou fechado, destinado à armazenagem.

DEPÓSITO ABERTO – Todo local coberto ou descoberto, tendo, no máximo, 3 (três) facesfechadas com paredes de alvenaria.

DEPÓSITO DE FILMES E FILMOTECAS – Locais de um ou mais compartimentos, onde searmazenam filmes de qualquer natureza e para qualquer fim, em quantidade superior a 20(vinte) rolos de 35mm (trinta e cinco milímetros) ou volume equivalente, no caso de outrosfilmes.

DEPÓSITO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL – Todo e qualquer local onde se armazena qualquerlíquido inflamável.

DEPÓSITO FECHADO – Todo local coberto, tendo as 4 (quatro) faces fechadas com paredesde alvenaria.

DIQUE – Maciço de terra ou outro material adequado, destinado a conter os produtos provenientesde eventuais vazamentos de tanques e suas tubulações.

DUTO DE VENTILAÇÃO – Espaço no interior da edificação que permite, em qualquerpavimento, a saída de gases e fumaça da antecâmara da escada para o ar livre acima dacobertura da edificação.

EDIFICAÇÃO – Construção destinada a abrigar qualquer atividade humana, materiais ouequipamentos.

EDIFICAÇÃO COMERCIAL – Edificação destinada a lojas ou salas comerciais, ou a ambas,e na qual, unicamente, a dependências do porteiro são utilizadas para o uso residencial.

EDIFICAÇÃO DE USO EXCLUSIVO – Edificação destinada a abrigar uma só atividadecomercial ou industrial de uma empresa.

EDIFICAÇÃO HOSPITALAR – Edificação destinada a receber, para diagnóstico e tratamento,pessoas que necessitam de assistência médica diária e cuidados constantes de enfermagem,em regime de internação, ao mesmo tempo que recebe, para idênticos objetivos dediagnóstico e tratamento, pacientes em regime de ambulatório.

EDIFICAÇÃO INDUSTRIAL – Edificação destinada à atividade fabril de peças, objetos eaparelhos, bem como à transformação, mistura e acondicionamento de substâncias e matériasprimas e de quaisquer outros materiais.

EDIFICAÇÃO LABORATORIAL – Edificação que abriga um conjunto de serviçosdevidamente equipado e onde se exercem atividades no campo de aplicação de processosterapêuticos ou industriais.

EDIFICAÇÃO MERCANTIL – Edificação destinada às atividades de comércio a varejo e aatacado.

EDIFICAÇÃO MISTA – Edificação destinada a abrigar atividades de usos diferentes.

EDIFICAÇÃO PARA REUNIÃO DE PÚBLICO – Edificação destinada a congregar pessoaspara diversas atividades.

EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL – Aquela destinada ao uso residencial.

EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLETIVA – Aquela na qual as atividades residenciaisdesenvolvem-se em compartimento de utilização coletiva (dormitórios, salões de refeiçõese instalações sanitárias comuns), bem como internatos, pensionatos, asilos e congêneres.

EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR – Conjunto de duas ou mais unidadesresidenciais em uma só edificação.

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EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL PERMANENTE – Edificação de uso residencial constituída,no mínimo, de 2 (dois) compartimentos habitáveis, 1 (um) banheiro e 1 (uma) cozinha. Nasedificações mistas, a área de uso residencial constitui uma edificação residencial.

EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL TRANSITÓRIA – Hotéis, motéis e congêneres.

EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR – Aquela que abriga apenas uma unidaderesidencial.

EDIFÍCIO-GARAGEM – Aquele que, dotado de rampas ou elevadores, se destina,exclusivamente, a estacionamento de veículos.

EDIFÍCIO PÚBLICO – Edificação na qual se exercem atividades de governo, administração,prestação de serviços públicos, etc.

ESCADA ENCLAUSURADA – Escada que apresenta a caixa envolvida por paredes resistentesa 4h (quatro horas) de fogo e separada da área comum por porta corta-fogo leve.

ESCADA ENCLAUSURADA À PROVA DE FUMAÇA – Escada enclausurada provida eantecâmara.

ESCAPE – Ato de alguém se salvar dos perigos de incêndio, pânico ou qualquer risco de vida,através de saídas convencionais e dos meios complementares de salvamento.

EXTINTOR DE INCÊNDIO – Aparelho carregado com agente extintor destinado ao combateimediato ao incêndio em seu início.

EXTINTOR NÃO-PORTÁTIL – Extintor de incêndio de peso superior a 20kg (vinte quilos),provido de rodas ou montado sobre carreta, para facilidade de deslocamento.

EXTINTOR PORTÁTIL – Extintor de incêndio de peso inferior a 20kg (vinte quilos) quepode ser deslocado manualmente sem auxílio de qualquer dispositivo.

EXTRATO DE ESPUMA – Concentrado destinado à formação de espuma.

FIRMAS CONSERVADORAS DE SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO – São aquelasque, devidamente habilitadas e registradas no Corpo de Bombeiros, se encontram emcondições de conservar as instalações de sistemas de extintores, hidrantes, chuveirosautomáticos do tipo “Sprinkler” e demais instalações especiais, assim como fabricar e/ouaplicar os tratamentos de produtos retardantes ao fogo. No registro constarão os tipos deinstalações para os quais a firma se registrou. Essas firmas deverão ter um engenheiro desegurança registrado no Ministério do Trabalho, como responsável técnico.

FIRMAS INSTALADORAS DE SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO – São aquelasque, devidamente habilitadas e registradas no Corpo de Bombeiros, se encontram emcondições de projetar, instalar e conservar as instalações de sistemas de hidrantes, chuveirosautomáticos do tipo “Sprinkler” e demais sistemas especiais, assim como fabricar e/ouaplicar os tratamentos de produtos retardantes do fogo. No registro constarão os tipos deinstalações para os quais a firma se registrou. Essas firmas deverão ter um engenheiro desegurança, registrado no Ministério do Trabalho, como responsável técnico.

GALPÃO – Edificação destinada a uso industrial ou comercial, constituída por cobertura apoiadaem paredes ou colunas, cuja área é fechada, parcial ou totalmente, em seu perímetro.

GARAGEM – Área coberta para guarda individual ou coletiva de veículos. Quando construídainteiramente abaixo do nível do meio-fio ou emergindo no máximo 1m (um metro) acimadaquele nível é chamada subterrânea.

GASES LIQUEFEITOS DE PETRÓLEO (GLP) – Produtos constituídos, predominantemente,pelos seguintes hidrocarbonetos: propano, propeno, butano e buteno.

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HIDRANTE (TOMADA DE INCÊNDIO) – Ponto de tomada d’água provido de registro demanobra e união tipo engate rápido.

HIDRANTE DE PASSEIO (HIDRANTE DE RECALQUE) – Dispositivo instalado nacanalização preventiva, destinado a utilização pelas viaturas do Corpo de Bombeiros.

HIDRANTES URBANOS – Aparelhos instalados na rede de distribuição d’água da cidade.

HOTEL – Edificação de uso residencial multifamiliar transitória, cujo acesso é controlado porserviços de portaria.

INSTALAÇÃO CENTRALIZADA – Instalação destinada a atender a vários consumidores emconjunto, utilizando central de armazenamento e tubulação para distribuição.

INSTALAÇÃO DE DIÓXIDO DE CARBONO – Instalação de operação automática ou manual,que emprega dióxido de carbono como agente extintor. A extinção poderá ser feita porinundação total do ambiente ou por aplicação local.

INSTALAÇÃO DOMÉSTICA DE GLP – Instalação cujo recipiente tem capacidade de cargaindividual não superior a 45kg (quarenta e cinco quilos) e que é destinada a atender aconsumo mensal até 200kg (duzentos quilos).

INSTALAÇÃO ESPECIAL DE GLP – Instalação cujo recipiente tem capacidade de cargaindividual não superior a 200kg (duzentos quilos) e que se destina a atender a consumomensal superior a 600kg (seiscentos quilos).

INSTALAÇÃO FIXA DE ESPUMA – Instalação completa para conduzir espuma ou pré-misturade uma central para os locais a proteger.

INSTALAÇÃO INDUSTRIAL DE GLP – Instalação que utiliza tanques de armazenamentocom capacidade unitária em água superior a 500 l (quinhentos litros), para servir a um sóconsumidor, e que se destina a atender a consumo mensal superior a 600kg (seiscentosquilos).

INSTALAÇÕES FIXAS ESPECIAIS – Instalações destinadas a suprir possíveis deficiênciasencontradas no avanço constante da tecnologia no ramo da segurança contra incêndio.

LANÇO DE ESCADA – Trecho de escada compreendido entre dois pavimentos sucessivos.

LAUDO DE EXIGÊNCIA – Documento expedido pelo Corpo de Bombeiros, onde constamtodas as exigências relativas à Segurança Contra Incêndio e Pânico, na forma estabelecidaneste Código.

LOJA – Edificação, ou parte desta, destinada ao exercício de uma atividade comercial, industrialou de armazenagem, geralmente abrindo para o exterior (lote ou logradouro) ou para umagaleria.

MANGUEIRA – Condutor flexível para conduzir água do hidrante ao esguicho.

MEIO-FIO – Arremate entre o plano do passeio e o da pista de rolamento de um logradouro.

MOTEL – Hotel onde o abrigo de veículos, além de corresponder ao número de compartimentospara hóspedes, é contíguo a cada um deles.

NÍVEL DE SOLEIRA – Nível de referência tomado em relação ao nível do meio-fio ou ao RN(referência de nível) do logradouro, considerado no eixo do terreno.

NÍVEL DO MEIO-FIO – Nível de referência tomado na linha do meio-fio, em um ou maispontos, que informará o perfil do logradouro.

OCUPAÇÃO – Utilização a que se destina a edificação.

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PAREDE RESISTENTE AO FOGO – Parede que resiste ao fogo sem sofrer colapso pelotempo mínimo determinado.

PAVIMENTO DE ACESSO – Pavimento ao nível do RN (referência de nível) que determina ogabarito para edificação.

PAVIMENTO DE ESTACIONAMENTO – Pavimento, coberto ou descoberto, destinado àguarda de veículos. Pode ser o pavimento de acesso.

PAVIMENTO DE USO COMUM (PILOTIS) – Pavimento aberto, destinado a dependência deuso comum, situado ao nível do meio-fio ou sobre a parte da edificação de uso comercial.Pode ser destinado a estacionamento.

PAVIMENTO OU PARADA – Conjunto de áreas cobertas ou descobertas em uma edificação,situadas entre o plano de um piso e um teto imediatamente superior, quer seja no subsolo,ao nível do terreno ou em planos elevados.

PISO – Superfície interior ou inferior dos compartimentos de uma edificação.

PONTO DE VENDA – Local onde se armazenam recipientes que contém GLP (gases liquefeitosde petróleo) para efeito de venda ou demonstração de aparelhos de utilização.

PORTA CORTA-FOGO LEVE – Porta cuja construção respeita as especificações da EB-315da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

POSTO DE ABASTECIMENTO – Estabelecimento ou instalação destinado à distribuiçãointerna ou à venda, a varejo, de combustível e lubrificantes, para qualquer fim.

POSTO DE SERVIÇO – Estabelecimento que, além e exercer as atividades do posto deabastecimento, oferece serviços de lavagem e/ou lubrificação de veículos.

POSTO-GARAGEM – Estabelecimento que exerce as atividades dos postos de abastecimentoe de serviços, possuindo, paralelamente, áreas cobertas, de até 2 (dois) pavimentos destinadosao abrigo e guarda de veículos, e que não for considerado edifício-garagem pelo Corpo deBombeiros.

RECIPIENTE ESTACIONÁRIO – Recipiente com capacidade superior a 250 l (duzentos ecinqüenta litros).

RECIPIENTE TRANSPORTÁVEL – Recipiente com capacidade igual ou inferior a 250 l(duzentos e cinqüenta litros).

REDE DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS DO TIPO “SPRINKLER” – Instalação hidráulicade combate a incêndio, constituída de reservatório, canalizações, válvulas, acessóriosdiversos e “sprinklers”.

REDE DE ESPUMA – Instalação hidráulica de combate a incêndio que atua, mediante comando,para lançamento de espuma.

REDE DE HIDRANTES (CANALIZAÇÃO) – Instalação hidráulica predial de combate aincêndio para ser manuseada pelos ocupantes das edificações, até a chegada do Corpo deBombeiros.

REDE PREVENTIVA – Canalização utilizada na indústria.

REGISTRO DE BLOQUEIO – Registro colocado na rede de alimentação dos hidrantes parafechamento no caso de reparo.

REGISTRO DE MANOBRA – Registro destinado a abrir e fechar o hidrante.

REQUINTE – Pequena peça de metal, de forma cônica, tendo fios de rosca na parte interna da

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base, pelos quais é atarraxado na ponta do esguicho. É o aparelho graduador e aperfeiçoadordo jato.

RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO – Volume d’água do reservatório, previsto para combatea incêndio.

RESERVATÓRIO – Compartimento destinado ao armazenamento d’água.

SAÍDA – Caminho contínuo de qualquer ponto da edificação à área livre, fora do edifício, emconexão com logradouro.

SAÍDA FINAL – Parte da edificação que fica entre a caixa da escada e a via pública ou áreaexterna em comunicação com esta.

SALA COMERCIAL – Unidade de uma edificação, destinada as atividades de comércio,negócios ou das profissões liberais, geralmente abrindo para circulações internas dessaedificação.

SETOR – Área protegida por um certo número de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler”.

SISTEMA E EMERGÊNCIA – Conjunto de dispositivos que visa orientar a fuga.

SOBRELOJA – Pavimento situado sobre a loja, com acesso exclusivo através desta e semnumeração independente.

“SPRINKLER” (CHUVEIRO AUTOMÁTICO) – Peça dotada de dispositivo sensível aelevação de temperatura e destinada a espargir água sobre um incêndio.

SUBSOLO – Pavimento situado abaixo do pavimento de acesso podendo ser semi-enterrado.

TERRAÇO – Parte da edificação não em balanço, limitada pela parede perimetral do edifício,tendo pelo menos uma face aberta para o exterior ou área de ventilação.

TETO – Superfície interior e superior dos compartimentos de uma edificação.

UNIÃO TIPO ENGATE RÁPIDO (JUNTA “STORZ”) – Peça destinada ao acoplamento deequipamentos por encaixe de 1/4 (um quarto) de volta.

UNIDADE DE SAÍDA – Largura mínima necessária para passagem de uma fila de pessoas queé fixada em 60cm (sessenta centímetros).

UNIDADE EXTINTORA – Unidade padrão convencionada para um determinado agente extintor.

UNIDADE RESIDENCIAL – Edificação constituída de, no mínimo, 2 (dois) compartimentoshabitáveis, 1 (um) banheiro e 1 (uma) cozinha.

VESTÍBULO – Antecâmara com ventilação garantida por duto ou janela para o exterior.

VISTORIA – Diligência efetuada por oficial Bombeiro-Militar com a finalidade de verificar ascondições de Segurança Contra Incêndio e Pânico de uma edificação.

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Anexos

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ANEXO - FL 1

DIMENSÃO DO PAPEL PARA PROJETO

TAMANHO MÁXIMO

TAMANHO MÍNIMO

OBS: As dimensões estão em milílimetrosFIG 1

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ANEXO - FL 4

CORTE ESQUEMÁTICO DE UMA EDIFICAÇÃO FIGURANDO A CANALIZAÇÃOPREVENTIVA E O ABASTECIMENTO D’ÁGUA

FIGURA -4

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ANEXO - FL5

CAIXA DE INCÊNDIO

DISPOSITIVO PRÁTICO PARA CONEXÃO DAS MANGUEIRAS NASCAIXAS DE INCÊNDIO

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ANEXO - FL 6

REGISTRO DE PASSEIO (HIDRANTE DE RECALQUE)

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ANEXO - FL7

ESQUEMA DE ALIMENTAÇÃO DA REDE PREVENTIVA POR CSTERNA

ESQUEMAS HORIZONTAIS

ESQUEMA VERTICAL

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ANEXO - FL 8

INSTALAÇÃO PREVENTIVA NOS CONJUNTOS HABITACIONAIS CUJOABASTECIMENTO SEJA DO TIPO CASTELO D’ÁGUA

ESQUEMA HORIZONTAL

ESQUEMA VERTICAL

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ANEXO - FL 9

EDIFICAÇÕES COM EXIGÊNCIA DE MAIS DE UMA ESCADA

1º – EDIFICAÇÕES COM 15 (QUINZE) OU MAIS PAVIMENTOS (ART. 180) E COM25 (VINTE E CINCO) OU MAIS PAVIMENTOS (§ 2º. ART. 183)

2º – EDIFICAÇÕES PREVISTAS NO ARTIGO 180, COM MAIS DE 2 (DOIS)PAVIMENTOS E ÁREA CONSTRUÍDA IGUAL OU SUPERIOR A 1.000 METROSQUADRADOS, EM QUALQUER PAVIMENTO.

3º – EDIFICAÇÕES PREVISTAS NO ART. 180, COM MAIS DE 2 (DOIS)PAVIMENTOS E ÁREA CONSTRUÍDA INFERIOR A 1.000 METROSQUADRADOS, EM QUALQUER PAVIMENTO, QUE NÃO PODERÃO TERNENHUM PONTO DISTANDO MAIS DE 35 METROS DA ESCADA MAISPRÓXIMA (§ 1º ART. 180).

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ANEXO - FL 10

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ANEXO - FL 11

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ANEXO - FL 12

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ANEXO - FL 13

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LegislaçãoComplementar

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LEI Nº 938, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1985

Dispõe sobre providências que garantam a segurança dosassistentes de espetáculos públicos e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, faço saber que aAssembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º – Nenhum espetáculo musical, teatral, circense ou esportivo, que altere as condiçõesnormais de funcionamento ou de ocupação espacial do recinto onde será promovido, poderá serrealizado sem a prévia comunicação aos órgãos responsáveis pela segurança pública e ao Corpo deBombeiros quanto à adequação do número de convites expedidos em relação à capacidade do localescolhido, de forma a garantir a integridade física dos assistentes, durante a apresentação do mesmoe na eventualidade de qualquer emergência que possa exigir a sua evacuação imediata.

Art. 2º – O disposto nesta Lei se aplica a todos os Municípios da estado.

Art. 3º – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogados as disposições emcontrário.

Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1985

LEONEL BRIZOLA

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LEI Nº 1.535, DE 26 DE SETEMBRO DE 1989

Dispõe sobre a obrigatoriedade de medidas que orientem osfreqüentadores de recintos fechados, no caso de acidentes degrande porte, explosões, incêndio ou pânico, no Estado do Rio deJaneiro, estabelece sanções e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Faço saber que aAssembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° – Os cinemas, teatros, salas de vídeo, boates, bancos, restaurantes, clínicas médicas, hotéis,hospitais, escola, circo e estabelecimentos comerciais ficam abrigados a adotar medidas que orientem osfreqüentadores para eventual início de acidente de grande porte, explosões, incêndio ou pânico.

§ 1° – Nos cinemas, teatros e salas de espetáculos em geral, estes avisos serão dados porchamada oral ou filme de curta metragem explicando o modo de proceder diante de imprevistos.Nesse aviso, serão citados o número e a localização das portas de saída, instalação de equipamentose pedido de calma.

§ 2º – Nos estabelecimentos coma bancos, “shopping”, discotecas, restaurantes, boates, clínicasmédicas, hotéis, hospitais, escolas, circos e lojas comerciais, as normas de segurança serão impressase afixadas em lugares visíveis, em tamanho e qualidade que permitam as pessoas, que ali trabalhemou circulem temporariamente, tomar ciência da forma de procedimento, nos casos previstos nesteartigo.

§ 3º – Nos hotéis, as normas e os procedimentos de segurança serão impressos e afixadosatrás das portas de entrada dos quartos, das portas de banheiros e próximos aos elevadores, no corredordo prédio, em quadros de avisos, de forma a permitir a todos os hospedes, bem como as pessoas queali trabalham, tomar ciência da maneira pela qual devam proceder, em caso de acidente.

Art. 2° – Caberá à Secretaria de Estado da Defesa Civil regulamentar e fiscalizar o cumprimentoda presente Lei.

Art. 3° – Em caso de violação ao disposto no art. 1º e seus parágrafos, o infrator ficará sujeitoàs seguintes penalidades:

§ 1° – Pena de advertência, por ocasião da lavratura do ato de ocorrência da primeira infração.

§ 2° – Em caso de reincidência, pagamento de multa equivalente a 10 (dez) UFERJ, por cadainfração cometida.

§ 3° – Aplicar-se-á em dobro a pena estipulada no parágrafo anterior, tantas vezes quantasforem as reincidências até, no máximo de três vezes.

§ 4° – Após a aplicação da pena relativa à terceira reincidência, fechamento do estabelecimento,no prazo mínimo de 10 (dez) dias até que as normas desta lei, sejam satisfeitas.

Art. 4° – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 26 de setembro de 1989

W. MOREIRA FRANCO

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LEI Nº 1.587, DE 14 DE DEZEMBRO DE 1989

Dispõe sobre a fabricação e o uso de pára-raios radioativos, e dáoutras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Faço saber que aAssembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° – Fica proibido em todo o território do Estado do Rio de Janeiro a fabricação, acomercialização e a instalação de pára-raios que utilizem substâncias ou materiais radioativos comoprincípio de funcionamento.

Art. 2° – ...VETADO...

Art. 3° – O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 90 (noventa) dias a contar dadata de sua publicação.

Art. 4° – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5° – Revogam-se as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 1989

W. MOREIRA FRANCO

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LEI Nº 1.866, DE 08 DE OUTUBRO DE 1991

Proíbe o comércio de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos, edá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Faço saber que aAssembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° – Fica proibido o comércio de fogos de artifícios e artefatos pirotécnicos no Estado do Riode Janeiro.

§ 1° – Os fogos e artefatos pirotécnicos a que se refere o “caput” deste artigo são os seguintes:

I – os fogos de vista com ou sem estampido;

II – os fogos de estampido;

III – os foguetes, com ou sem flecha, de apito ou de lágrimas, com ou sem bomba;

IV – os chamados “post-à-feu”, “morteirinhos de jardim”, “serpentes voadoras” ou similares;

V – as baterias;

VI – os morteiros com tubos de ferro.

§ 2° – Excetuar-se-á da proibição estabelecida neste artigo, desde de obedecidas, além deoutras condições previstas nesta Lei, as seguintes:

I – sua venda somente se faça as pessoas jurídicas, associações, clubes, condomínios e entidadesque, munidas de autorização expedida pela autoridade competente, assumam a responsabilidade desua queima em festividades e ocasiões especiais, com a supervisão e acompanhamento de empresasou técnicos especializados devidamente registrados nos órgãos previstos na legislação e em espaçoslivres onde não haja possibilidade de ocasionar danos pessoais ou materiais.

II – a queima não se faça:

a) às portas, janelas e terraços de edifícios;

b) em área de proteção ambiental e nas proximidades de jardins, matas e interior de praças deesporte;

c) em distância inferior a 500 (quinhentos) metros de hospitais, casas de saúde, templosreligiosos, escolas, asilos e postos de gasolina.

Art. 2° – Além de outras exigências por parte das autoridades municipais, os depósitos paraarmazenamento e eventual venda prevista no inciso I, parágrafo 2°, do artigo 1° , cujos estoques nãopoderão ultrapassar 1.000 (mil quilos), incluindo-se o peso das embalagens, só poderão ser instalados:

I – em prédio situado em centro de terreno;

II – quando se tratar de prédio com mais de um pavimento, no andar térreo do

mesmo, devendo os demais estarem desocupados;

III – a mais de 500 (quinhentos) metros de conjuntos habitacionais, residências, comércios elocais mencionados no item “c”, inciso II, parágrafo 2°, do artigo 1°.

Art. 3° – Além do que dispuser a Legislação Municipal pertinente e artigo 2°, as licenças paraa instalação de depósitos para armazenamento somente serão concedidas mediante a apresentaçãodos seguintes documentos:

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I – títulos de registro expedido pelo Ministério do Exército;

II – a autorização da Secretaria de Estado de Polícia Civil;

III – prova de que o respectivo projeto foi aprovado pelo Corpo de Bombeiros; se houverunidade deste no Município, e , se não houver pelo Município mais próximo;

IV – termo de responsabilidade firmado por profissional habilitado pelo Conselho Regionalde Química;

V – prova de anuência do proprietário do imóvel, se for a caso.

Art. 4° – VETADO.

Art. 5° – Os estabelecimentos licenciados até a presente data deverão no prazo de 180 (centoe oitenta) dias, adequar-se às normas previstas nesta Lei, sob pena de cassação das respectivas licençaspara localização.

Art. 6° – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições emcontrário.

Rio de Janeiro, 08 de outubro de 1981

LEONEL BRIZOLA

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LEI Nº 2.026, DE 22 DE JULHO DE 1992

Dispõe sobre a proibição, em território fluminense, de espetáculose atividades que impliquem maus-tratos aos animais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Faço saber que aAssembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° – Fica proibido, em todo território fluminense, espetáculos e atividades que impliquemmaus-tratos nos animais, selvageria, morte ou suplício afligido a qualquer exemplar da fauna.

Art. 2° – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições emcontrário.

Rio de Janeiro, 22 de julho de 1992

LEONEL BRIZOLA

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LEI Nº 2.460, DE 08 DE NOVEMBRO DE 1995

Torna obrigatório o sistema de abertura de portas nos locais quemenciona.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Faço saber que aAssembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° – Fica obrigatória a abertura de portas, no sentido de dentro para fora, nosestabelecimentos bancários, cinemas, teatros, lojas comerciais, bares, restaurantes, repartições públicase demais estabelecimentos destinados a atendimento ao público.

Art. 2° – A presente Lei será regulamentada pelo Poder Executivo no prazo de 60 (sessenta)dias a contar de sua publicação.

Rio de Janeiro, 08 de novembro de 1995

MARCELO ALENCAR

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LEI Nº 2.780, DE 04 DE SETEMBRO DE 1997

Obriga aos condomínios fechados ao aumento das dimensões deentrada a seus parques para possibilitar o acesso de viaturas doCorpo de Bombeiros e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Faço saber que a AssembléiaLegislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° – Determina que a entrada de acesso de viaturas às dependências dos CondomíniosFechados obedeçam as dimensões mínimas de: Altura 4,00m, Largura 3,50m, e raio de giro de 11metros, permissiva ao acesso das unidades do Corpo de Bombeiros, em caso de sinistros.

Art. 2° – Os condomínios, a que se refere o caput do artigo 1°; têm prazo de 120 (cento evinte) dias, contados da vigência desta Lei, para se adequarem aos preceitos nela estabelecidos.

Art. 3° – O descumprimento desta Lei acarretará ao infrator a pena pecuniária de 300 (trezentas)UFERJs, em caso de reincidência a multa será acrescida de 50% de seu valor.

Art. 4° – A multa de que trata o “caput” deste artigo será cobrada na forma da Lei, cabendo aoPoder Executivo determinar o órgão aplicador da multa.

Art. 5° – Caberá ao Poder Executivo, através do órgão competente, fiscalizar a fiel observânciado preceituado nesta Lei.

Art. 6° – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições emcontrário.

Rio de Janeiro, 04 de setembro de 1997.

MARCELO ALENCAR

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LEI Nº 2.803, DE 07 DE OUTUBRO DE 1997Veda a utilização e a instalação subterrânea de depósitos etubulações metálicas, para armazenamento ou transporte decombustíveis ou substâncias perigosas, sem proteção contra acorrosão, e dá providências correlatas.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Faço saber que aAssembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° – Fica vedada, no território do Estado do Rio de Janeiro, a utilização e a instalaçãosubterrânea de depósitos e tubulações de estrutura metálica, para armazenamento ou transporte decombustível ou substâncias perigosas, em postos de serviço automotivo ou órgãos, entidades e empresasde qualquer natureza, sem proteção efetiva contra a corrosão.

§ 1° – Entende-se por depósito ou tubulação enterrada tanque ou tubulação que seja com,pelo menos dez por cento do total de sua massa abaixo do nível do solo circundante.

§ 2° – Entende-se por proteção efetiva contra corrosão um dos seguintes métodos, ou outrosa serem determinados pelas autoridades ambientais competentes:

I – Estrutura de aço com proteção catódica, com ou sem pintura ou revestimento;

II – Estrutura inteiramente de material não sujeito à corrosão, como fibra de vidro;

III – Estrutura de aço totalmente encapsulada e isolada através de uma segunda parede, semcontato direto com o aço, com material não sujeito à corrosão.

§ 3° – São consideradas substâncias perigosas todas as substâncias, a serem, definidas peloórgão ambiental estadua1, que apresentem riscos de contaminação ao meio ambiente, riscos de acidentesou riscos à saúde da população.

§ 4º – Entende-se como tubulações de transporte de combustíveis ou substâncias perigosas osoleodutos, gasodutos ou outras tubulações utilizadas para transporte de combustíveis ou substânciasperigosas.

Art. 2° – Os postos de serviço automotivo, órgãos, entidades e empresas de qualquer naturezaque utilizem, atualmente, tanques ou tubulações com estrutura metálica enterrados para armazenamentoou transporte de combustível ou substâncias perigosas, sem obedecer a prescrição estabelecida noartigo 1º, deverão adaptá-los ao disposto, nesta Lei para que não haja agressão ao meio ambiente e àsaúde da população, bem como para minimizar os riscos de acidentes.

Parágrafo único – Para os empreendimentos considerados de grande porte a partir de critériosdefinidos pelo órgão ambiental estadual, deverão ser realizados Estudos de Análise de Risco Ambiental.

Art. 3° – Sem prejuízo das sanções previstas nas legislações federal, estadual e municipal aosinfratores das disposições desta Lei, bem como aos que descumprirem as exigências feitas pelo órgãoambiental competente, serão impostas as seguintes penalidades, que serão fixadas proporcionalmenteà gravidade e à repetição da infração:

I – Advertência;

II – Multa a ser fixada entre 1.000 (um mil) a 10.000 (dez mil) vezes o valor da UnidadeFiscal do Estado do Rio de Janeiro (UFERJ), ou qualquer outro título público que a substituir, medianteconversão de valores sendo que, no caso de reincidência, poderá ser fixada multa equivalente aodobro do valor máximo;

III – Perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público; e

IV – Embargo.

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Art. 4° – Para os tanques e tubulações metálicos enterrados para armazenamento ou transportede combustível ou substâncias perigosas com sistema de proteção catódica contra a corrosão, osproprietários ou operadores dos tanques ou tubulações deverão arquivar, para a fiscalização do órgãoambiental estadual, relatórios de inspeção anual dos sistemas de proteção catódica contra a corrosão,atestando a manutenção dos níveis de proteção, parâmetros elétricos e o tempo de operação do sistema,emitidos por entidades, empresas ou profissionais qualificados.

Art. 5° – As empresas, órgãos e entidades que utilizem os equipamentos especificados noArtigo 1º, e não atendam as normas estabelecidas nesta Lei, terão os seguintes prazos para adoção demedidas de proteção:

I – 2 (anos) anos para as empresas, órgãos e entidades que possuam apenas uma unidade dearmazenamento ou transporte;

II – As empresas, órgãos ou entidades que possuam mais de uma unidade de armazenamentoe transporte obedecerão ao seguinte cronograma:

a) 2 (dois) anos para adaptarem 30% (trinta por cento) de suas instalações;

b) 4 (quatro) anos para adaptarem 60% (sessenta por cento) de suas instalações;

c) 5 (cinco) anos para adaptarem o restante de suas instalações.

Parágrafo único – A alteração a que se refere o “caput” deste artigo deverá ser comprovadapelo órgão ambiental estadual competente para exercer a fiscalização e controle das atividadesagressivas ao meio ambiente.

Art. 6° – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições emcontrário.

Rio de Janeiro, 07 de outubro de 1997

MARCELO ALENCAR

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LEI Nº 3021 DE 23 DE JULHO DE 1998

Autoriza a realização de eventos denominados rodeios e vaquejadas noâmbito do Estado do Rio de Janeiro.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Faço saber que aAssembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º – É permitida, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, a realização de eventosdenominados RODEIOS E VAQUEJADAS, desde que com a presença e fiscalização de um médicoveterinário.

Art. 2º – Os Órgãos estaduais competentes, que tratam de animais e saúde pública, deverãoser comunicados, com antecedência mínima de 7 (sete) dias, do local, data e horário do espetáculo.

Art. 3º – Esta lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições emcontrário.

Rio de Janeiro, 23 de julho de 1998.

MARCELO ALENCAR

Governador

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LEI Nº 3714 DE 21 DE NOVEMBRO DE 2001

O presidente da Assembléia Legislativa do Estadodo Rio de Janeiro, em conformidade com o que dispõeo § 3º combinado com o § 7º do artigo 115 daconstituição Estadual, promulga a Lei nº 3714, de21 de novembro de 2001, oriunda do projeto de Leinº 2634, de 2001.

PROÍBE A PARTICIPAÇÃO DE ANIMAIS EM ESPETÁCULOS CIRCENCES NO ESTADO DORIO DE JANEIRO

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

D E C R E TA :

Art. 1º - Fica proibida, em todo território do Estado do Rio de Janeiro, a apresentação deespetáculo circense ou similar que tenha como atrativo a exibição de animais de qualquer espécie.

Art. 2º - Os animais referidos nesta Lei compreendem todo ser irracional, quadrúpede oubídepe, doméstico ou selvagem.

Art. 3º- Não se aplicará a proibição prevista no artigo 1º quando se tratar de eventos sem finslucrativos, de natureza científica, educacional ou protecional.

Art. 4º- O descumprimento às disposições desta Lei implicará em multa de 10.000 UFIR‘s(dez mil unidades fiscais de referência).

Parágrafo único – A multa a que se refere este artigo será recolhida pelos órgãos competentesdo Poder Executivo do Estado e revertida para as instituições de proteção e cuidados dos animaissituadas no município de origem;

Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 6º - Revogam-se as disposições em contrário.

Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, em 21 de novembro de 2001.

DEPUTADO SÉRGIO CABRALPresidente

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DECRETO 718 DE 20 DE MAIO DE 1976.

Dispõe sobre a fabricação, o trânsito, o depósito, ocomércio e a queima de fogos no Estado do Rio deJaneiro e dá outras providências

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no Uso de Suas atribuiçõeslegais,

D E C R E TA :

Art. 1º Ficam proibidos, em todo o território do Estado do Rio de Janeiro, a fabricação, otrânsito, o comércio, o depósito e a queima de fogos de quaquer espécie.

Parágrafo 1º - Executam-se da proibição estabelecida neste artigo à fabricação, o depósito eo trânsito de fogos, com ou sem estampido, destinados a comercialização e queima fora do territóriodo Estado, os quais não poderão ser vendidos a varejo nem indiscriminadamente a qualquer pessoa,mas tão somente a estabelecimentos comerciais de outro Estado, devidamente autorizados a operarno ramo ou do exterior.

Parágrafo 2º - Executam-se ainda fogos de artifício ou artefatos pirotécnicos, em relação aosquais se permitem todas as atividades mencionadas do caput deste artigo, desde que obedecidas, alémde outras condições previstas neste decreto, as seguintes:

I – sua venda somente se faça a pessoas, associações, clubes e entidades, que munidas deautorizações expedida pela autoridade policial competente, assumam a responsabilidade de sua queimaem festividades e ocasiões especiais, em espaços livres onde não haja possibilidade de ocasionardanos pessoais ou materiais;

II – a queima não se faça:a) às portas, janelas e terraços de edifícios;b) à distância inferior a 500 metros de qualquer dos locais mencionados no art. 2º;c) no interior de praças de esportes, parques de diversões e mercados.

Parágrafo 3º - Os fogos de fabricação permitida não poderão conter, em sua composição,dinamite ou produtos similares, nitroglicerina, substâncias tóxicas como fósforo branco ou outrasque, a critério da administração, se revelem nocivas à saúde ou capazes de pôr em risco a segurançade pessoas e bens.

Art. 2º Quando permitida, a fabricação de fogos só será possível nas zonas rurais do município,em edificações isoladas e afastadas pelo menos 100 (cem) metros da via pública e dos imóveisconfrontantes, devendo manter distância de pelo menos 200 (duzentos) metros de hospitais, casas desaúde, templos religiosos de qualquer culto, clubes recreativos, praças de esporte, escolas, asilos,postos de abastecimentos, de serviço e garagem, de estabelecimentos que negociem com tintas evernizes ou similares, cinemas, teatros, quartéis, dependências policiais e penitenciárias, prédiostombados e outro locais que a juízo da administração, exija esse afastamento.

Art. 3º - além do que dispuser a legislação municipal pertinente, as licenças para construçãoou instalação de fábricas de fogos ou o seu comércio, somente serão concedidas mediante a apresentaçãodos seguintes documentos:

I – título de registro expedido pelo Ministério do Exército (decreto federal n. 55.649, de 28 dejan de 1965);

II – autorização da Secretária Estadual de Segurança Pública;III - prova de que o respectivo projeto foi aprovado pelo Corpo de Bombeiros, se houver

unidade deste no município, e, se não houver, pela do município mais próximo que a tenha;IV – termo de responsabilidade firmado por profissional habilitado pelo Conselho Regional

de Química;V – prova de anuência do proprietário ser for o caso.Art 4º As embalagens dos fogos serão feitas em caixas de papelão ou madeira, figurando no

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rótulo as instruções para o uso e figuras demonstrativas dos efeitos, bem como o nome do fabricante,o local da fabricação, a classe e o número de registro no Ministério do Exército, devendo ser obedecidas,no que couber, as Normas sobre embalagens, constantes dos arts. 194 e 197 do Capitulo XXVII doDecreto Federal n. 55.649 de 28 de janeiro de1965.

Art. 5º - Além de outras exigências por parte das autoridades municipais, os depósitos paracomércio, quando permitido, armazenamento e eventual venda de fogos, cujos estoques não poderãoultrapassar 2000 (dois mil) quilos, incluindo-se o peso das embalagens, só poderão ser instalados:

I – em prédios instalados em centro de terrenos;II - quando se tratar de prédio com mais de um pavimento, no andar térreo do mesmo, devendo

os demais estar desocupados;III – se os prédios confrontantes forem residenciais, o local usado para a venda deverá estar a

uma distância de 100 (cem) metros de qualquer das paredes externas do mesmo;IV – a mais de 200 (duzentos) metros de qualquer dos locais mencionados no art. 2º.Art. 6º - Será permitida, em caráter excepcional e somente durante o mês de junho, a venda

de fogos a varejo, em barracas em terrenos baldios ou mesmo em lojas desde que observadas asprescrições do art. 5º.

Art. 7º - São proibidas a fabricação, o trânsito, o depósito e comércio dos chamados “balõesde fogo”, sejam quais forem as suas divisões ou denominações, incluindo-se na proibição a prática desoltá-los.

Art 8º - É proibida a feitura de fogueiras em logradouros públicos, nas proximidades dematas, edifícios ou qualquer local ou circunstância em que possa causar danos pessoais e materiais.

Art. 9º - Mesmo que os interessados observem as prescrições deste decreto, as AdministraçõesMunicipais poderão, discricionariamente, negar licença para fabricação, o deposito e o comercio defogos, tendo em vista as condições peculiares a cada local, desde que a façam justificadamente evisando a preservação da segurança e do interesse público.

Art. 10 – Constatada a superveniência de fatos que possam por em perigo a segurança ouperturbar a tranquilidade pública, a autoridade municipal competente revogará a licença anteriormenteconcedida para qualquer das atividades previstas neste decreto, salvo se por outra forma puder serassegurado o interesse público.

Art. 11 – A fabricação de fogos proibidos por esse decreto ou em desacordo com o dispostono Parágrafo 3º art 1º sujeitará o infrator multa de 100 UFERJs, bem como à apreensão de todo omaterial para ser inutilizado.

Art.12 – A venda, o transporte ou a manutenção em deposito de fogos proibidos sujeitarão oinfrator à multa de 10 UFERJs, além da apreensão e destruição da mercadoria.

Art. 13 – A venda sem licença sujeitará o infrator, além das penalidades previstas na legislaçãoespecíficas, à multa de 10 UFERJs, e a apreensão da mercadoria para ser inutilizada.

Art. 14 – A queima de fogos não permitidos por este decreto sujeitará o infrator à multa de 10UFERJs, sendo apreendidos e inutilizados os que ainda encontram-se em seu poder.

Art. 15 – A fabricação, o trânsito, o deposito e o comércio de “balões de fogos”, como tambémo ato de soltá-los, serão punidos com multa de 10 UFERJs, além de apreensão e imediata inutilizaçãodos mesmos.

Art. 16 – A queima de fogos em locais não permitidos sujeitará o infrator à multa de 0,50UFERJ, além da apreensão e inutilização dos fogos que ainda se encontrarem em seu poder.

Art. 17 – A queima de fogueira, com infração ao disposto no art. 7º deste decreto, sujeitará aoinfrator à multa de 0,50 UFERJ.

Art. 18 – Em caso de reincidência, as multas previstas neste decreto serão aplicadas emdobro.

Art. 19 – Compete ao órgão local da Secretária de Estado de Segurança Pública a aplicaçãodas multas por infrações às normas deste decreto.

Art. 20 – A aplicação da multa terá sempre por base auto de infração, em 3 vias, o qualespecificará o nome do infrator, características, dia, hora e local da infração, o dispositivo transgredido

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e a relação do material arrecadado.Parágrafo 1º - O auto de infração será assinado pela autoridade que o lavrar e pelo infrator ou

seu representante legal.Parágrafo 2º - Quando o infrator se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo constará

do auto tal circunstância.Parágrafo 3º - A primeira via do auto será entregue ao infrator ou a seu representante legal, a

segunda será peça inicial do processo de multa, que deverá ser aplicada por despacho da autoridadeque lavrar o auto, e a terceira ficará presa ao talão para arquivamento na repartição competente.

Parágrafo 4º - Não sendo pago o valor da multa aplicada, será extraída NOTA DE DÉBITO,para sua inscrição com a Dívida Ativa Estadual, na forma prevista pela Secretária de Estado deFazenda.

Parágrafo 5º - Paga a multa, deverá ficar cópia da guia de recolhimento no processo,arquivando-se estas.

Art. 21 – Se a aplicação das multas previstas neste decreto se revelar inócua para o cumprimentodo que nele se dispõe, a licença para localização do estabelecimento poderá ser cassada, medianterepresentação da autoridade que as aplicar, a qual imporá de imediato a interdição do estabelecimentopelo prazo de 3 (três) dias.

Art. 22 – A desobediência a qualquer determinação do órgão público para o cumprimentodeste decreto e para qual não esteja prevista penalidade específica importará na interdição doestabelecimento pelo prazo de 5 (cinco) dias e na comunicação de fato, em relatório circunstanciado,ao órgão local competente para cassar a licença para localização.

Art. 23 – Os estabelecimentos licenciados até a presente data para a fabricação, depósito ecomércio de fogos, deverão, no prazo de 1 (um) ano, adequar-se, as normas previstas nos artigos 2º,3º, 4º e 5º deste decreto, sob pena de cassação das respectivas licenças para localização.

Art. 24 – As penalidades estabelecidas neste decreto não eximem os infratores dasresponsabilidades penais e civis cabíveis em caso de danos pessoais ou materiais nem das sançõesprevista na legislação federal e municipal.

Art. 25 – Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogados o Decreto“E” n. 4.911, de 12 de maio de1971, do antigo Estado da Guanabara, e as demais disposições emcontrário.

Rio de Janeiro, 20 de maio de 1976.

FLORIANO FARIA LIMA,LUIZ ROGÉRIO MITRAUD DE CASTRO LEITE,

LAUDO DE ALMEIRA CAMARGO,OSWALDO IGNÁCIO DOMINGUES.

DORJ de 21 de maio de1976.

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DECRETO Nº 16.695, DE 12 DE JULHO DE 1991

TRANSFERE à Secretaria de Estado da Defesa Civil as atividadesde controle e fiscalização das casas de diversões, e dá outrasprovidências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, em exercícios, no usode suas atribuições legais, e tendo em vista o que consta do Processo n° E-14/031809/91.

CONSIDERANDO o que dispõe o § 4° do Art. 144 da Constituição Federal;CONSIDERANDO que todas as casas de diversões, que se instalam no Estado do

Rio de Janeiro, só podem iniciar suas atividades após vistoria da Secretaria de Estado deDefesa Civil, que as fiscaliza periodicamente;

CONSIDERANDO a necessidade de uniformizar todas as atividades decoordenação, controle, fiscalização e vistoria das casas de diversões sem solução decontinuidade, par parte do Poder Público.

DECRETA:

Art. 1° – A partir da data da expedição do presente decreto, caberá à Secretaria deEstado da Defesa Civil, através da Diretoria especializada do Corpo de Bombeiros do Estadodo Rio de Janeiro, o controle e a fiscalização, no Estado do Rio de Janeiro, das casas dediversões instaladas em locais fechados ou ao ar livre, inclusive em logradouros públicas, comentrada paga ou gratuita.

Parágrafo único – São consideradas casas de diversões os locais fechados ou ao ar livre, comentrada paga ou não, destinadas a entretenimento, recreio ou prática de esportes, tais como:

I – auditório de estação de rádio ou televisão;II – sinuca ou bilhar, “flippers” e futebol mecanizado ou similar;III – boate, cabaré e bar fechado (com entretenimento);IV – boliche;V – cinema em recinto fechado ou ao ar livre;VI – circo e casas de shows;VII – clube, nas atividades dançantes, reuniões literárias, jogos permitidos ou esportes de

qualquer modalidade, quando utilizado, privativamente, pelos associados;VII – “dancing”;IX – parque de diversões;X – teatro em recinto fechado ou ao ar livre;XI . quaisquer outras estabelecimentos ou locais já instalados ou que vierem a se instalar,

para exercer qualquer atividade igual ou equivalente à de casas de diversões, exceto os que seutilizem, exclusivamente, de música ambiental que não comporte “shows” ou atividadesdançantes.

Art. 2° – Não se incluem, nas atividades a que se refere o presente decreto, aquelas definidasem lei como de competência das Policias Estaduais Civil e Militar.

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Art. 3° – A Secretária de Estado da Defesa Civil definirá, mediante Resolução, o órgão própriodo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, ao qual ficarão diretamente afetadas as atribuiçõesconferidas pelo presente decreto.

Art. 4° – Fica extinta, na estrutura da Secretaria de Estado da Polícia Civil, a Coordenadoriade Controle e Fiscalização de Diversões Públicas.

Art. 5° – Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposiçõesem contrário, especialmente os Decretos nos 3.074, de 05 de março de 1980, e 12.980, de 05 de julhode 1989.

Rio de Janeiro, 12 de julho de1991

NILO BATISTA

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RESOLUÇÃO Nº 094, DE 18 DE JUNHO DE 1991

Define Medidas de Segurança Contra Incêndio para o Comércio Ambulante

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL E COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no usode suas atribuições legais,

R E S O L V E:

Art. 1º - Fica aprovada a norma técnica nº EMG-BM/7-001/91, que define as Medidas deSegurança Contra Incêndio para o Comércio Ambulante, tendo em vista a omissão do assunto peloCódigo de Segurança Contra Incêndio e Pânico - COSCIP, na forma que a esta acompanha.

Art. 2º - Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposiçõesem contrário.

Rio de Janeiro, 18 de junho de 1991.

JOSÉ HALFELD - Cel BMSecretário de Estado

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ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 094/91

SERVIÇOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO -SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS

AMBULANTE - NORMA TÉCNICA Nr EMG-BM/7 - 001/91

1.0 – OBJETIVO:

Definir medidas de segurança contra incêndio e pânico para o comércio ambulante , tendo emvista a omissão de assunto pelo COSCIP.

2.0 – FUNDAMENTO JURÍDICO-TÉCNICO:

Nos termos do Art. 233 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, é de competência doComandante-Geral do CBERJ baixar instruções que regulamentem os casos omissos do Código deSegurança Contra Incêndio e Pânico.

3.0 – DEFINIÇÃO DA ATIVIDADE:

Atividade comercial, funcionando, em vias e áreas públicas, com tabuleiros, “ Trailers”,cabanas, tendas ou qualquer proteção física, em que não seja utilizada alvenaria, que caracterize suapossibilidade de desmonte e transferência para outro local, sem danificação da sua estrutura.

4.0 – ATIVIDADES NÃO PERMITIDAS:

Ficam proibidas as seguintes atividades, comerciais ambulantes, por acarretarem grande riscoao público:

– MANIPULAÇÃO E COMÉRCIO DE INFLAMÁVEIS; (Dec. Est. 897 de 21/09/76)

– COMÉRCIO DE FOGOS DE ARTIFÍCIO; * (Dec. Est. 718 de 20/05/76)

– MANIPULAÇÃO E COMÉRCIO DE EXPLOSIVOS. (Dec. Est. 718 de 20/05/76)

* Será permitida em caráter excepcional, a venda de fogos a varejo em barracas, observandoo disposto no artigo 6º do Dec. Nº 718 de 20 de maio de 1976.

5.0 – DEFINIÇÕES ELUCIDATIVAS:

5.1 – FONTE DE CALOR

É todo mecanismo ou apetrecho capaz de produzir calor, com utilização de qualquer fonte deenergia e que seja inerente a atividade comercial.

5.2 – ÁREA DE OCUPAÇÃO

É o somatório das áreas de projeção no solo, de toda a estrutura de funcionamento do comércio.

6.0 – ATIVIDADES COM ISENÇÃO DE EXIGÊNCIAS:

Ficam isentas de exigências, as atividades que ocupem uma área de projeção no solo menorque 10m2 e não façam uso de fontes de calor, tais como:

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– COMÉRCIO DE UTENSÍLIOS DIVERSOS;

– COMÉRCIO DE VESTUÁRIOS;

– COMÉRCIO DE ARTESANATO, ETC.

7.0 – ATIVIDADES COM EXIGÊNCIAS:

São todas as atividades com mais de 10m2 de área de ocupação e as atividades que façam usode fontes de calor, independente da área de ocupação tais como:

– MANIPULAÇÃO E PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS, etc.

8.0 – EXIGÊNCIAS:

8.1 – UNIDADE EXTINTORA

Fica estabelecido para os comércios ambulantes as seguintes unidades extintoras:

– 2kg DE PÓ QUÍMICO SECO OU DE GÁS CARBÔNICO;

– 10l DE ÁGUA PRESSURIZADA.

8.2 – ÁREA DE PROTEÇÃO DAS UNIDADES EXTINTORAS

Para as atividades enquadradas no item 7.0:

– Sem fonte de calor1 ( um ) extintor de Água Pressurizada para área de ocupação acima de 10m2.

– Com fonte de calorl (um) extintor de Pó Químico seco ou de Gás Carbonico 2kg para cada 10m2 ou fração.1 (um) extintor de Água Pressurizada 10l para área de ocupação acima de 10m2.

8.3 – QUADRO EXPLICATIVO DAS EXIGÊNCIAS DE EXTINTORES

ATIVIDADESPERMITIDAS

Sem Fontede Calor

Com Fontede Calor

Área em m2

EXIGÊNCIA DEEXTINTORESPQS ou CO2 AG ou AP

UTENSÍLIOSDIVERSOS;VESTUÁRIO;ARTESANATOS, ETC

X

X

X

X

< 10

> 10

> 10 < 20

< 10

-------

-------

-------

--------

1 10l

2kg

4kg

6kg

1 10l

1 10l

OBS: OS CAMPOS ASSINALADOS COM “X” INDICAM SE A ATIVIDADE POSSUE OUNÃO FONTE DE CALOR

MANIPULAÇÃO EPROCESSAMENTODE ALIMENTOS, ETC

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104 —

9.0 – OUTRAS EXIGÊNCIAS:

9.1 – Ambulantes que possuam permissão para uso da energia elétrica, deverão proteger oscircuitos por chave de desarme automático, dimensionada de acordo com a NBR 5410 da ABNT;

9.2 – Circuitos elétricos em condutores com proteção de isolamento duplo;

9.3 – A localização de botijão de GLP, deve ter um afastamento mínimo de 50cm do ponto decombustão;

9.4 – O rabicho tubular de condução do GLP,deverá ser do tipo com revestimento externo pormalha metálica;(NBR8613 da ABNT) .

9.5 – não será permitido, mecanismo de cozimento ou iluminação, acoplado diretamente aobotijão de GLP;

9.6 – A estrutura da sustentação das tendas deverá ser metálica;

10.0 – PROCEDIMENTOS DAS SSCIP:

10.1 – Para as atividades isentas, previstas no item 6.0, deverá ser emitido “Certificado deDespacho” constando a respectiva isenção.

10.2 – Para as atividades com exigências, previstas no item 7.0, será emitido o “Laudo deExigências” e respectivo “Certificado de Aprovação”.

Obs.: Os procedimentos burocráticos obedecerão as rotinas já estabelecidas.

11.0 – PREENCHIMENTO DOS DOCUMENTOS:

O requerimento, Laudo de Exigências e Certificado de Aprovação serão preenchidos conformea rotina em vigor, exceto para as seguintes adaptações.

11.1 – REQUERIMENTO

ITEM 13 – Registro da Prefeitura e Título fantasia, caso haja;

ITEM 14 – Local previsto para funcionamento, caso haja;

ITEM 20 – Comércio ambulante;

ITEM 22 – Tipo de atividade comercial (Ex.: Bijuterias);

ITEM 23 – Área prevista de ocupação do solo.

11.2 – LAUDO DE EXIGÊNCIAS

ITEM – 05 – Conforme item 14 do requerimento;

ITEM – 12 – Conforme item 23 do requerimento;

ITEM – 13 – Conforme item 20 do requerimento;

ITEM – 15 – Conforme item 22 do requerimento;

ITEM – 16 – Conforme item 13 do requerimento.

11.3 – CERTIFICADO DE APROVAÇÃO

Obedecerá as adaptações correspondentes ao Laudo de Exigências.

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RESOLUÇÃO Nº 097, DE 04 DE NOVEMBRO DE 1991

Regulamenta a Lei n° 1.535, de 26 de setembro de 1989, quedispõe sobre a obrigatoriedade de medidas que orientem os freqüentadoresde recintos fechados, no caso de acidentes de grande porte, explosões,incêndios ou pânico, no Estado da Rio de Janeiro, estabelece sanções edá outras providências.

O SECRETARIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL, no uso de suas atribuiçõeslegais, e tendo em vista o disposto no art. 2° da Lei n° 1.535, de 26 de setembro de 1989,

R E S O L V E:

Art. 1° – Para efeito de aplicação da Lei n° 1.535, de 26 de setembro de 1989, cujaregulamentação e fiscalização cabe à Secretaria de Estado da Defesa Civil, que atuaráconforme suas finalidades descritas no Decreto n° 7.451, de 03 de agosto de 1984, estãoincluídos os seguintes prédios, segundo a sua classificação.

§ 1° – Os prédios de reunião de público, tais como: cinemas, teatros, igrejas,auditórios, salões de exposição, salas de vídeo, estádios, boates, clubes, circos, centro deconvenções, restaurantes, discotecas e congêneres;

§ 2° – Os prédios de uso residencial transitória, tais como: hotéis, motéis e congêneres;§ 3° – os prédios hospitalares, tais como: hospitais, clínicas médicas, casas de saúde

e congêneres;§ 4° – Os prédios escolares e congêneres; e§ 5° – Os prédios comerciais, tais como: mercantis, escritórios, bancos, shoppings e

congêneres.Art. 2° – Os avisos orientadores das normas de segurança de que trata o artigo 1° da

citada Lei deverão citar os dispositivos existentes nos estabelecimentos para prevenção ecombate a princípios de incêndio, bem como orientar ao público sobre os meios de saída e omodo de proceder diante de imprevistos e poderão ser transmitidos da seguinte forma:

§ 1° – Par chamada oral – na forma de gravação ou, ao vivo pelo apresentador doespetáculo, utilizando-se o sistema de som do estabelecimento;

§ 2° – Por filme de curta metragem – na forma de redação, de planta baixa ou decroquis, podendo ser animado ou não e com um mínimo de tempo de 30 segundos de duração;

§ 3° – Por impressos – na forma de planta baixa ou croquis assinalado no mesmo aposição onde se encontra o observador. Confeccionado na dimensão mínima de formato A-4, e em quantidade de um para 250 metros quadradas ou cada 20 metros.

Art. 3° – Os avisos orientadores, descritos no artigo anterior, aplicar-se-ão dosseguintes modos a cada tipo de estabelecimento.

§ 1° – Para cinema, teatros e salas de espetáculos em geral, será aplicado o aviso porchamada oral ou por filme de curta metragem.

§ 2° – Para auditórios, salões de exposição, salas de vídeos, estádios, clubes, centrode convenções, igreja, agências bancárias, “shoppings”, restaurantes, boates, discotecas,casas de saúde, clínicas médicas, hotéis, hospitais, escola, circos, lojas e prédios comerciais(mercantis e de escritórios) será aplicado a aviso par impressos.

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§ 3° – Nos hotéis, motéis e congêneres, os impressos serão afixadas atrás das portasde entradas dos quartos, das portas dos banheiros, próximos aos elevadores, no corredor doprédio e em quadro de aviso.

Art. 4° – Os avisos orientadores (por chamada oral, por filme de curta metragem oupor impressos), deverão ser submetidos previamente ao Corpo de Bombeiros, a fim de seremaprovados para o cumprimento da Lei.

Art. 5° – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, sem prejuízodas demais exigências contidas no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estadoda Rio de Janeiro, Decreto n° 897, de 21 de setembro de 1976.

Rio de Janeiro, 04 de novembro de 1991

JOSE HALFED FILHO – Cel BMSecretário do Estado da Defesa Civil

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RESOLUÇÃO Nº 108 , DE 06 DE JANEIRO DE 1993

Define medidas de Segurança Contra Incêndio para as alegorias carnavalescas ( carrosAlegóricos ), tendo em vista a omissão do assunto pelo COSCIP ( Decreto nº 897, de 21de setembro de 1976 ), estabelece sanções e dá outras providências.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL no uso de suas atribuiçõeslegais, e tendo em vista o disposto no Art. 233 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976,

R E S O L V E:

Art. 1º – Fica aprovada a Norma Técnica nº EMG-BM/7-003/92, que define medidas deSegurança Contra Incêndio para as Alegorias Carnavalescas ( Carros Alegóricos ) , tendo em vista aomissão do assunto pelo Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico – COSCIP , na forma doanexo que a esta acompanha.

Art. 2º – Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação , revogadas as disposiçõesem contrário.

Rio de Janeiro, 06 de janeiro de 1992.

JOSÉ HALFELD FILHO – Cel BMSecretário de Estado e

Comandante-Geral do CBERJ

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ANEXO A RESOLUÇÃO Nº 108

SERVIÇO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E

PÂNICO – SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM ALEGORIAS CARNAVALESCAS –NORMA TÉCNICA Nr EMG-BM/7-003/92

1.0 – OBJETIVO:

Definir medidas de Segurança Contra Incêndio para as Alegorias Carnavalescas ( CarrosAlegóricos ) , tendo em vista a omissão do assunto pelo COSCIP.

2.0 – FUNDAMENTO JURÍDICO-TÉCNICO:

Nos termos do Art. 233 do decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, é de competência doComandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro baixar instruções queregulamentem os casos omissos do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico.

Há necessidade de se estabelecer medidas de segurança tendo em vista os carros alegóricospossuirem:

– elevada carga incêndio por área utilizada;

– platôs elevados que impedem ação imediata para retirada dos carnavalescos;

– utilização de elevada carga elétrica ;

– utilização de geradores de energia;

– sua proximidade com os camarotes e arquibancadas, oferecendo risco por irradiação aosocupantes.

3.0 – EXIGÊNCIAS

3.1 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

– toda instalação elétrica e quadro de proteção deverá ser

dimencionada conforme NBR 5410;

- os condutores utilizados deverão estar afastados de materiais combustíveis e possuiremdupla proteção de isolamento;

- os condutores não poderão estar soltos, pendurados e deverão buscar trajetos protegidospara alimentação dos pontos de luz;

- as baterias utilizadas na alimentação deverão ter proteção superior nos seus bornes, para orisco de fechamento de curtos por descuido.

3.2 – GERADOR

Para a utilização da alimentação elétrica por gerador , com tanque de combustível nãoincorporado, deverá estar adicionado em compartimento incombustível com a tubulação de alimentaçãoem cobre.

3.3 – ESTRUTURA

A estrutura do carro alegórico, responsável pela sustentação de pisos, platôs, alegorias e todaarte escultural incorporada, deverá ser sustentada por estrutura metálica, utilizando-se para isso tubose perfis metálicos diversos.

Para os platôs e pisos será tolerada a madeira sem nós ou emendas descalçadas.

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3.4 – PLATÔS

Todo platô que sustentar carnavalescos , deverá possuir dispositivos metálicos que mesmo deforma precária, possibilite o acesso a equipe de socorro.

Todo perímetro do platô será cercado com protação metálica de 1m de altura ( guarda-corpo).

3.5 – DECORAÇÃO E ESCULTURAS

Não poderá ser utilizado na decoração e esculturas, materiais que apresentem formas dequeima violenta e desprendimento de gases perigosos.

3.6 – RESPONSABILIDADE

A agremiação deverá apresentar “ TERMO DE RESPONSABILIDADE “ para todos os seuscarros alegóricos, assinado por responsável técnico, registrado no CREA e com pagamento da respectivaART.

3.7 – VISTORIA PRÉVIA

A agremiação deverá solicitar ao CBERJ por intermédio da Diretoria de Serviços Técnicos,vistoria prévia para os seus carros alegóricos.

3.8 – CERTIFICADO DE APROVAÇÃO

A DST após analisar a documentação das agremiações e realizar a vistoria final emitirá umCertificado de Despacho, aprovando as alegorias para a escola , sem o qual, a mesma não será autorizadaa desfilar com o carro alegórico em situação irregular.

4.0 – TRAMITAÇÃO DOS PROCESSOS

4.1 – PARA OBTENÇÃO DA VISTORIA PRÉVIA

– Requerimento padronizado de pedido de vistoria;

– Termo de Responsabilidade Técnica (Descrição sumária dos carros alegóricos);

– ART junto ao CREA de serviço do Responsável Técnico;

– Registro do Responsável junto ao CREA;

– Pagamento do DARJ para vistoria no valor de 0,2 UFERJ’s.

OBS.: Esta solicitação deverá dar entrada na DST até 30

(trinta) dias antes do carnaval.

4.2 – CERTIFICADO DE APROVAÇÃO

A DST emitirá Certificado de Despacho para a agremiação, fazendo constar os carros alegóricosliberados, até 05 (cinco) dias antes do carnaval.

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RESOLUÇÃO Nº 109, DE 21 DE JANEIRO DE 1993

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL e COMANDANTEGERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, nouso de suas atribuições legais,

R E S O L V E:

Art. 1º – Ficam aprovadas as Normas Técnicas nº EMG BM/7 001/93 e 002/93, que definema classificação quanto aos riscos de incêndio, estabelecendo parâmetros mínimos de pressão e vazãopara cálculo hidráulico dos hidrantes, tendo em vista a omissão do assunto pelo Código de SegurançaContra Incêndio e Pânico – COSCIP, na forma dos anexos que a esta acompanha.

Art. 2º – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposiçõesem contrário.

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 1993.

JOSÉ HALFELD FILHO – Cel BMSecretário de Estado da Defesa Civil e

Comandante Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro

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ANEXO I

NORMA Nr EMG-BM/7-001/93

SERVIÇOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO –CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO AOS RISCOS DE INCÊNDIO

1– OBJETIVO:

Fixar os critérios e parâmetros para classificar as edificações quanto aos riscos de incêndio,tendo em vista a omissão do assunto no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Dec. 897/76e seu requisito para aplicação do Art. 84 da citada legislação).

2– FUNDAMENTOS JURÍDICOS E TÉCNICOS

2.1– Nos termos do Art. 233 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, é de competênciado Comandante-Geral do CBERJ baixar instruções que regulamentem os casos omissos do Códigode Segurança Contra Incêndio e Pânico.

2.2– A aplicação do Art. 84 do COSCIP se fundamenta na classificação dos riscos em: pequeno,médio e grande, sem no entanto a legislação e as normas complementares terem definido esses preceitos.

2.3– A presente Norma Técnica irá permitir a classificação das edificações quanto aos riscosexplícitos do Art. 84, a fim de permitir a aplicação exata de sua tabela.

2.4– Para a classificação das edificações quanto aos riscos de incêndio (pequeno, médio egrande) foram adotados critérios e parâmetros fundamentados em requisitos ou fatores de naturezaestrutural, de natureza ocupacional e de natureza humana

3– PARÂMETROS PARA AVALIAÇÃO DO RISCO

3.1– FATOR DE NATUREZA ESTRUTURAL: leva em consideração os seguintesaspectos:

– Situação da edificação;– Tipo de material usado na estrutura;– Tipo de material usado no fechamento externo e interno;– Forma de compartimentação;– Escape ordinário e alternativo; e– Cota máxima da edificação.3.2– FATOR DE NATUREZA OCUPACIONAL: leva em consideração os seguintes aspectos:– Densidade de carga incêndio, em razão da massa de combustível por unidade de área;– Combustibilidade do material contido;– Processamento comercial ou industrial dos produtos; e– Forma de estocagem.3.3– FATOR DE NATUREZA HUMANA: leva em consideração os seguintes aspectos:– População fixa e transitória;– Atividade exercida; e– Características inerentes ao público.

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4– ENQUADRAMENTO DAS EDIFICAÇÕES DENTRO DOS RISCOS

4.1– EDIFICAÇÕES DE PEQUENO RISCO:– Unifamiliares;– Multifamiliares (sem serviços de restaurante, lavanderias, etc);– Garagem em edificações Multifamiliares (servidas por rampas); e– Mistas (com comércio somente no pavimento térreo).OBS.: A ocupação mista com mais de um pavimento comercial, obriga a classificar toda a

edificação em risco médio.

4.2– EDIFICAÇÕES DE MÉDIO RISCO:a) Canalização Preventiva:

– Multifamiliares com “serviços”(Apart-Hotel);– Hotéis;– Hospitais;– Orfanatos;– Asilos;– Bibliotecas;– Garagem em estabelecimentos comerciais;– Comerciais (lojas e escritórios não compartimentados por alvenarias);– Edificações de Reunião de Público;– Museus;– Prisões;– Quartéis;– Depósito de alimentos e produtos industrializados;– Grandes estabelecimentos comerciais (com ocupação não enquadrada no subitem 4.3);– Comerciais (escritórios compartimentados por alvenaria);– Comércio ou Indústria de produtos incombustíveis;– Edifício Garagem;– Shopping; e– Mercados.b) Rede Preventiva:

– Grandes estabelecimentos industriais tais como:– Fábrica de cimento;– Fábrica de laticínios;– Fábrica de jóias;– Fábrica de cerveja e refrigerantes;– Fábrica de abrasivos;– Fábrica de conserva de alimentos;

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– Fábrica de motores;– Fábrica de produtos de fumo; e– Fábrica de instalações de galvanoplastia.OBS.: As áreas das ocupações acima, usadas como depósito de materiais, com altura de

estocagem excedendo a 4,5m. de altura, para estoque sob forma de pilha compacta e 3,5m. paraestocagem paletizada, serão classificadas em GRANDE RISCO.

4.3– EDIFICAÇÕES DE GRANDE RISCO:– Moinhos de cereais;– Usinas de beneficiamento de arroz;– Torrefação de café;– Destilarias de alcatrão;– Hangares de avião;– Estúdios de televisão e cinematográficos;– Fábricas ou comércio de produtos de couro;– Fábricas de cola inflamável;– Fábricas de escovas e vassouras;– Fábricas de papel e papelão;– Fábricas de produtos de borracha;– Fábricas de produtos de plástico;– Fábricas de produtos de espuma;– Fábricas de produtos de fibras naturais;– Fábricas de produtos de madeira;– Fábricas de produtos têxteis, roupas e similares;– Fábricas de produtos de cera;– Fábricas de produtos de sisal;– Fábricas de produtos de juta;– Fábricas de produtos de óleos combustíveis;– Fábricas de produtos de bebidas alcoólicas;– Fábricas de produtos de fósforos;– Fábricas de produtos de cortiça e derivados;– Fábricas de produtos de celulóide e derivados;– Fábricas de produtos de fogos de artifícios;– Fábricas de produtos de tintas e solventes inflamáveis;– Fábricas de produtos de petroquímicos;– Áreas de pintura com tintas inflamáveis;– Fábricas de explosivos.

OBS.: Se não for encontrada a edificação correspondente ao risco, proceder-se-á àclassificação da edificação por analogia dos seus fatores de natureza ocupacional aos das edificaçõesjá classificadas.

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ANEXO II

NORMA Nr EMG-BM/7-002/93

SERVIÇOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO – ESTABELECIMENTODE PARÂMETROS MÍNIMOS DE PRESSÃO E VAZÃO PARA CÁLCULO HIDRÁULICO

DOS HIDRANTES (TOMADAS DE INCÊNDIO)

1– OBJETIVO:Estabelecer parâmetros técnicos mínimos de pressão e vazão nos hidrantes de sistemas fixos

de combate a incêndios, de acordo com a classificação de risco da edificação, da Norma Técnica NrEMG-BM/7-001/93, complementando os Cap. VI e VII do Código de Segurança Contra Incêndio ePânico do Estado do Rio de Janeiro (COSCIP) e a Nota Técnica Nr EMG-BM/7-003/82.

2– FUNDAMENTOS JURÍDICOS E TÉCNICOS:2.1– Nos termos do Art. 233 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, é de competência

do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro baixar instruções queregulamentem os casos omissos do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP).

2.2– O COSCIP não explicita a vazão no hidrante da canalização preventiva (Art. 27) e ao mesmotempo adota critério subjetivo para exigência do jato regulável nos esguichos da canalização preventiva(Art. 28 parágrafo único).

2.3– A identificação de parâmetros mais elásticos (vazão, pressão, diâmetro de requinte ediâmetro de mangueira), específicos da rede preventiva (Cap. VII) tem, com a aplicação dosregulamentos, super dimensionado as exigências de determinadas indústrias e de grandesestabelecimentos comerciais, cujos riscos ocupacionais não as justificam.

3– CAMPO DE APLICAÇÃO:3.1– No cálculo hidráulico do dimensionamento de bombas dos sistemas fixos de combate a

incêndios.3.2– Na elaboração e análise dos projetos de sistemas fixos de combate a incêndios, onde

couber, de acordo com as exigências do COSCIP.4– PARÂMETROS TÉCNICOS:

5– DEFINIÇÃO ELUCIDATIVA:

Vazão no hidrante é o volume d’água que extravasa pelo requinte do esguicho, submetido àuma pressão mínima estabelecida.

Risco Pequeno Médio Grande

Sistema Fixo Canalização Canalização Rede Rede

Diâm. Mangueira em “ 1 1/2” 1 1/2" 1 1/2" 2 1/2"Diâm. Requinte em mm 13 13 13 19Tipo do Requinte Fixo Fixo Regulável RegulávelPressão Mínima em KPa 100 350 400 400Vazão no Hidrante em L/min 100 200 200 500Número de Hidrantes 1 1 2 2Vazão no Sistema em L/min 100 200 400 1000

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RESOLUÇÃO Nº 111, DE 09 DE FEVEREIRO DE 1993Define o órgão próprio do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de

Janeiro, ao qual ficarão diretamente afetas as atribuições de controle e fiscalizaçãodas casas de diversões, estabelece sanções e da outras providências.

O SECRETARIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL, no uso de suas atribuições legais,e tendo em vista o disposto no Art. 3º. do decreto nº. 16.695, de 12 de julho de 1991,

R E S O L V E:

Art. 1º – As atividades de coordenação, controle, fiscalização e vistoria das casas de diversões,transferidas para esta Secretaria pelo Decreto n. 16.695, de 12 de julho de 1991, serão exercidas pelaDiretoria de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.

Art. 2º – São considerados locais de diversões para fins de controle e fiscalização, todosaqueles fechados ou ao ar livre, com entrada paga ou não, destinados a entretenimento de qualquernatureza, recreio ou prática de esportes, que reuna um determinado público.

Art. 3º – Além das normas constantes nesta Resolução, o Corpo de Bombeiros do Estado do Riode Janeiro poderá determinar outras medidas que, a seu critério, julgar convenientes a manutenção daordem, da proteção civil, do respeito a sociedade, aos bons costumes, a serem adotadas, antes, durante e/ou após os eventos.

Art. 4º – O funcionamento das edificações e a realização de qualquer evento nos locais a quese refere o Art. 2º. desta Resolução dependerá de prévia licença do órgão de controle e fiscalização daDiretoria de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.

Parágrafo único – O Corpo de Bombeiros baixará normas visando organizar a operacionalidadedo sistema de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas, utilizando os seus diversos órgãos emtodo o Estado do Rio de Janeiro.

Art. 5º – A concessão de Alvará para localização e funcionamento de casas de diversões noEstado do Rio de Janeiro será precedida de um documento denominado Assentimento Prévio expedidopelo órgão de controle e fiscalização da Diretoria de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros.

Art. 6º – O Assentimento Prévio de que trata o artigo anterior será concedido medianteatendimento, em processo administrativo, das seguintes exigências:

I – atestação do “Nada a Opor” da Delegacia de Polícia da área informando quanto:

a) a idoneidade e os antecedentes dos responsáveis; e

b) se o local esta sob suspeita policial, inclusive relativo a finalidade do negócio;

II– comprovação do atendimento pleno das medidas de segurança contra incêndio e pânico,determinadas pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro;

III– vistoria local para comprovação das condições de segurança, higiene e confortoconvenientes ao bem estar do público;

IV– apresentação de cópia do contrato social;

V– apresentação de cópia do título de propriedade ou do contrato de locação;

VI– autorização do proprietário do imóvel para o fim declarado no caso de locação;

VII– instrumento de procuração, quando for o caso;

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116 —

VIII– comprovante de pagamento da taxa de vistoria devida, recolhida ao Fundo Especial do Corpode Bombeiros;

IX– cópia da carteira de identidade do responsável; e

X– solicitação através de requerimento padrão.

Art. 7º – Os Alvarás expedidos pelos Municípios para a localização e funcionamento dascasas de diversões, deverão ser apresentados ao órgão de controle e fiscalização de diversões públicas noprazo de 04 (quatro) dias úteis após o seu recebimento para fins de registro e expedição dos respectivosCertificados de Registro.

Art. 8º – O Certificado de Registro, documento obrigatório para o funcionamento anual detodos os locais a que se refere o Art. 2º. desta Resolução, será concedido mediante atendimento, emprocesso administrativo, das seguintes exigências:

I– cópia do Alvará de Localização e Funcionamento expedido pelo Município;

II– cópia do Assentimento Prévio ou do Certificado de Registro do ano anterior;

III– comprovante de pagamento da taxa devida ao Fundo Especial do Corpo de Bombeiros; e

IV– solicitação através de requerimento padrão.

Art. 9º – A renovação dos Certificados de Registro será realizada anualmente, até o mês de março,a requerimento do interessado, após vistoria pelo órgão de controle e fiscalização de diversões públicas.

Art. 10 – A licença para prática de jogos lícito carteados em sociedades, clubes e demais entidadesrecreativas registradas no órgão de controle e fiscalização de diversões públicas, será concedida mensalmenteaté o dia 05 (cinco), obedecidas as exigências contidas no Decreto Federal n. 50.776, de 10/06/91, verificadasem vistoria local.

Art. 11 – A realização de eventos de diversões públicas, quermesses ou espetáculosbeneficentes, em locais fechados ou ao ar livre, dependerá da autorização do órgão de controle efiscalização de diversões públicas, requerida com antecedência mínima de 08 (oito) dias úteis da dataprevista, atendidas as seguintes exigências:

I– Para a realização em locais fechados:

a) requerimento padrão informando o numero de Certificado de Registro no órgão de diversõespúblicas válido para o ano;

b) especificação de local, dia e hora;

c) especificação da capacidade de público e do número de ingressos expedidos;

d) esboço do recinto para o evento;

e) autorização do proprietário do imóvel, quando for o caso;

f) faixa etária a que se destina o evento; e

g) comprovante do recolhimento da taxa devida ao Fundo Especial do Corpo de Bombeiros.

II– Para a realização ao ar livre:

a) solicitação através de requerimento padrão nomeando os responsáveis pelo evento;

b) declaração (“nada a opor”) dos demais órgãos públicos envolvidos;

c) dia, local e hora do evento;

d) faixa etária a que se destina o evento;

e) esboço do local destinado ao evento com a especificação dos meios de escape para o público;

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f) número de ingressos expedidos; e

g) comprovante de recolhimento da taxa devida.

Parágrafo único – o órgão de controle e fiscalização de diversões públicas, no interesse dasegurança do público, poderá exigir dos promotores dos eventos, o cumprimento de outras medidas para aautorização do espetáculo.

Art. 12 – A vistoria aos locais e estabelecimentos de diversões públicas, será realizada antesde cada evento ou anualmente, observadas as disposições desta Resolução.

Art. 13 – Nova vistoria será realizada:

I– Quando o estabelecimento sofrer modificações e/ou acréscimo de área, ou quando ocorrerqualquer circunstância capaz de prejudicar as boas condições da casa de espetáculo, ou ainda quandoocorrer qualquer anormalidade, que a juízo do órgão de controle e fiscalização de diversões públicas,venha a comprometer a segurança do público;

II– Toda vez que os parques de diversões, circos, pavilhões, barracões de lona ou de madeiraou simples arquibancadas, armadas em lugares diversos do original.

Art. 14 – Nenhum estabelecimento de diversões públicas que explore bailes públicos commúsica mecânica e/ou ao vivo, poderá funcionar em edificações residenciais privativas uni oumultifamiliares, a não ser que as suas dependências situem ao rés do chão, com entrada distinta e comas instalações apropriadas.

Art. 15 – Todos os locais ou estabelecimentos de diversões públicas deverão atender as exigênciasdo Cap. XII do Decreto n. 897, de 21/set/76, no que concerne a segurança contra incêndio e pânico.

Art. 16 – Os estabelecimentos de diversões públicas noturnas não poderão localizar-se amenos de 100 (cem) metros de estabelecimentos de ensino, hospitais, bibliotecas, templos religiosos,quartéis, entidades congêneres; e deverão:

I– Possuir iluminação adequada possibilitando a visualização dos presentes numa situaçãode emergência; e

II– Evitar que o seu interior seja visível da via pública e prédios próximos.

Art. 17 – Todos os festejos carnavalescos deverão atender as exigências da Resolução ConjuntaSEPC/SEPM/SEDEC nº. 0042, de 26 jan 90.

Art. 18 – A autorização para funcionamento de parques de diversões, bem como a realização deeventos de diversões públicas em que sejam utilizados engenhos mecânicos, elétricos ou eletrônicos, somenteserá concedida após a atestação do bom estado de funcionamento por responsável técnico habilitado.

Art. 19 – A autorização para realização de espetáculos pirotécnicos será concedida medianterequerimento formal e desde que atendidas todas as exigências da Lei nº. 1866, de 08/out/91.

Art. 20 – Os responsáveis pelos divertimentos públicos além das demais obrigações previstasnesta Resolução devem:

I– Atender à todas as exigências sobre a obrigatoriedade de medidas que orientem osfreqüentadores, no caso de acidentes de grande porte, explosões, incêndios ou pânico, conforme determinaa Lei nº. 1535, de 26 set 89;

II– Avisar o público em tempo hábil, utilizando-se da imprensa ou qualquer outro meio decomunicação, da transferência do espetáculo, alterações do programa ou substituição de artistas;

III– Manter durante o espetáculo, pessoa idônea que os represente, para receber avisos,notificações ou autos das autoridades, bem como, responder pela observância desta Resolução;

IV– Evitar que se faça sob qualquer pretexto, a venda de ingressos excedendo a lotação do local;

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118 —

V– Manter em seus estabelecimentos devidamente uniformizados ou facilmente identificados,porteiros e empregados, em número suficiente para:

a) abrir todas as portas de saída 05 (cinco) minutos antes de terminar o espetáculo ou logo quese manifeste qualquer anormalidade;

b) conservar fechadas porém destrancadas as saídas de emergência e em perfeito estado defuncionamento todas as luzes indicativas; e

c) indicar os lugares aos espectadores.

VI– Assegurar permanentemente as condições de receptividade no estabelecimento, de formaa permitir que os trabalhos dos fiscais transcorram normalmente durante os espetáculos.

Art. 21 – Todos os locais e estabelecimentos de diversões públicas, deverão observar o fielcumprimento ao Decreto-Lei nº. 112, de 12 ago 69, a Portaria do Ministério do Interior nº. 92, de 19 jan80, a Lei nº. 126, de 10 mai 77, bem como, a legislação Municipal concernente a proteção contra ruídos.

Art. 22 – Todos os locais e estabelecimentos de diversões públicas somente poderão funcionarcom música mecânica e/ou ao vivo atendendo os seguintes horários:

I– De 07:00 às 22:00 horas de domingo a quinta-feira;

II– De 07:00 às 24:00 horas, as sextas-feiras, sábados e vésperas de feriados.

Parágrafo único – Este horário poderá ser prorrogado a critério do órgão de Controle eFiscalização de Diversões Públicas, o qual será definido na Autorização, para os casos excepcionaisde festividades, bem como, para os estabelecimentos que possuam isolamento acústico apropriado,onde impeça a propagação do som para fora do local em que e produzido.

Art. 23 – O órgão de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas, poderá notificar, multare interditar os locais ou estabelecimentos de diversões que funcionarem em desacordo com as exigênciasestabelecidas nesta Resolução.

§ 1º. – O valor das multas variará de 03 (três) a 20 (vinte) UFERJ (Unidade Fiscal do Estadodo Rio de Janeiro) e será recolhida ao Fundo Especial do Corpo de Bombeiros e, aplicada em dobrono caso de reincidência.

§ 2º. – A interdição será decretada mediante edital afixado na parte externa do local ou doestabelecimento, visíveis ao público e será emitida pela Diretoria de Serviços Técnicos do Corpo deBombeiros, após vistoria realizada por no mínimo 03 (três) oficiais do órgão, que assinarão o documento.

Art. 24 – Quando o local ou estabelecimento em funcionamento não possuir a licença doórgão de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas, seu proprietário ou responsável será multadonos termos do Art. 23 e intimado a cumprir, em prazo determinado, as exigências que constarão daNotificação.

§ 1º. – Findo o prazo da Notificação e verificado o não cumprimento das exigências, o infratorserá multado em valor correspondente ao dobro da multa anterior e concedido uma prorrogação comprazo estipulado em nova Notificação.

§ 2º. – Findo o prazo da prorrogação de que trata o parágrafo anterior e novamente o nãocumprimento das exigências, o infrator será multado em valor correspondente ao dobro da multaanterior, podendo ser o local interditado até o cumprimento das exigências do órgão de Controle eFiscalização de Diversões Públicas.

Art. 25 – Nos casos em que o órgão de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas acharnecessário, face a gravidade da irregularidade, de imediato decretará a interdição do local, proibiçãodas atividades de diversões públicas, até o cumprimento total das exigências, sem prejuízo das demaissanções legais cabíveis.

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— 119

Art. 26 – A desinterdição será procedida a requerimento do interessado, mediante ato daautoridade interditaste, após vistoria de constatação do saneamento das irregularidades, por no mínimo03 (três) fiscais que assinarão o ato.

Art. 27 – Imediatamente após o ato de interdição, o órgão de Controle e Fiscalização deDiversões Públicas, dará conhecimento ao Batalhão de Policia Militar (BPM) e a Delegacia de PoliciaCivil (DP) da área, que garantirão a fiel observância do ato por parte do interditado.

Art. 28 – Os casos omissos desta Resolução serão resolvidos por este Secretário.

Art. 29 – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposiçõesem contrário.

Rio de Janeiro, 09 de fevereiro de 1993.

JOSÉ HALFELD FILHO – Cel BM

Secretário de Estado da Defesa Civil e

Comandante Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro

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120 —

RESOLUÇÃO Nº 124, DE 17 DE JUNHO DE 1993

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL e COMANDANTEGERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, nouso de suas atribuições legais,

R E S O L V E:

Art. 1º – Ficam aprovadas as Normas Técnicas nº EMG BM/7-003, 004 e 005/93, que definema padronização dos sistemas de bombas de incêndio, os critérios na aplicação de notificações e autosde infração e define a reserva técnica de incêndio para ocupação industrial de risco médio, tendo emvista a omissão do assunto pelo Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico – COSCIP, na formados 03 (três) anexos que a esta acompanham.

Art. 2º – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposiçõesem contrário.

Rio de Janeiro, 17 de junho de 1993.

JOSÉ HALFELD FILHO – Cel BMSecretário de Estado da Defesa Civil e

Comandante Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro

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ANEXO I

NORMA Nr EMG-BM/7-003/93SERVIÇOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO –

PADRONIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE BOMBAS DE INCÊNDIO

1– OBJETIVO:

Padronizar os diversos tipos de sistemas de bombas de incêndio das edificações, seus requisitostécnicos, componentes, esquemas elétricos-hidráulicos e memória de cálculo, de acordo com osparâmetros de vazão e pressão já estabelecidos para hidrantes e sprinklers, complementando o parágrafoúnico do Art. 27, Seção II do Cap. VII e Cap. X do COSCIP.

2– CAMPO DE APLICAÇÃO:

Na elaboração de projetos de segurança contra incêndio e pânico e aceitação de instalações fixas peloCBERJ.

3– FUNDAMENTOS JURÍDICOS E TÉCNICOS:

3.1– Nos termos do Art. 233, do Dec. nº 897, de 21 de setembro de 1976, é de competência doComandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, baixar instruções queregulamentem os casos omissos do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP).

3.2– Complementando o parágrafo único do Art. 27 do Cap. VII e Cap. X do COSCIP, pornão definirem explicitamente nº de bombas, componentes e requisitos técnicos.

3.3– A indefinição de componentes e requisitos dos sistemas de bombas levam aos projetistasestabelecerem suas próprias padronizações.

3.4– Com a criação das Normas Técnicas Nr EMG-BM/7-001 e 002/93, surgiu a necessidadede estabelecermos sistemas de bombas para os diversos riscos de incêndio das edificações.

4– REQUISITOS TÉCNICOS:

4.1– GERAL:

– As bombas serão centrífugas e acionadas por motores elétricos ou a explosão, devendoentrar em funcionamento automático, quando houver abertura do hidrante e sprinkler mais desfavorávelà pressão;

– Os sistemas de bombas abastecidas por reservatório superior, possuirão uma passagemlivre (by-pass) do fluxo d’água;

– As bombas serão consideradas afogadas ou com sucção positiva, quando o nível mais baixodo reservatório d’água, estiver acima do nível do eixo da bomba;

– Os sistemas disporão de ramal para teste de pressão e vazão do projeto, com diâmetroajustado a estes parâmetros, manômetro em ramal sem turbulência, chave liga e desliga do tipopressostato (sucção negativa) ou de fluxo (sucção positiva) para acionamento automático;

– Diâmetro dos drenos por risco:

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RISCO DIÂMETRO

Pequeno 1/2"

Médio Canalização 1/2"

Médio Rede 3/4"

Grande 1"

– A válvula de alívio obrigatória no risco alto, terá o mesmo diâmetro do dreno e com regulagemde abertura em 1000 KPa;

– Nos sistemas de bombas para risco médio e grande disporão de uma bomba reserva, sendodispensada para o risco pequeno;

– A pressurização dos sistemas de bombas será obrigatório no esquema de instalação comsucção negativa;

– A sucção negativa somente será aceita na impossibilidade técnica da sucção positiva;

– Os sistemas de bombas com sucção negativa possuirão caixa d’água com 100L, a 2m dealtura do eixo da bomba, para escorva automática da tubulação de sucção, com abastecimento d’águapermanente;

– Os sistemas de bombas pressurizadas possuirão um cilindro com volume de 10L, quefuncionará como câmara de compensação para queda de pressão causada por pequenos vazamentos;

– Será permitido a instalação de bomba centrífuga auxiliar com motor elétrico, de partida eparada automática, para recolocar água na tubulação, compensando eventuais perdas nos sistemaspressurizados;

– Para sistemas de bombas em edificações de risco médio ou grande, com sucção negativa,haverá um tubo de sucção para cada bomba, devendo estarem interligados e separados por válvula degaveta;

– Para sistemas de bombas em edificações industriais de risco grande, haverá um tubo dedescarga para retorno no reservatório, com válvula de alívio para evitar o excesso de pressão;

– A tubulação no seu trecho de sucção e recalque das bombas (colar hidráulico) , terão diâmetroscompatíveis para velocidades máximas de 1,5 m/s e 2,5 m/s, respectivamente;

– Quadro dos diâmetros do colar hidráulico por risco:

RISCO SUCÇÃO RECALQUE ALÍVIO

Pequeno 1 1/2" 1 1/4" 1/2" (opcional)

Médio Canalização 3" 2 1/2" 1/2" (opcional)

Médio Rede 3" 3" 3/4" (opcional)

Grande 4" 3" 1" (obrigatório)

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– A bomba poderá alimentar sistemas hidráulicos distintos (hidrantes e sprinklers), que possuamalimentador comum ou em separado, desde que seja dimensionada para o somatório dos sistemas eadotada a maior pressão no cálculo;

– A pressão máxima dos sistemas não poderá exceder à 1000 KPa;

– O funcionamento do sistema de bombas será acusado por meio sonoro com 100 decibéis,localizado no setor do pessoal de serviço ou vigilância.

4.2– MOTOR A EXPLOSÃO:

– Ter condições de operar a plena carga durante 3h.;

– Dispor de limitador de rotação, independente da potência consumida;

– Entrada de ar para combustão provida de filtro;

– O escoamento deve ser provido de silencioso e descarregar os gazes da combustão para oexterior da casa de bombas de incêndio;

– Possuir tanque de combustível montado em nível superior ao motor, provido de indicadorde nível, com capacidade para 3h. de funcionamento;

– Ter todos os seus componentes de acordo com as especificações do fabricante;

– Possuir bateria com capacidade para 10 (dez) partidas com 10 seg. de duração cada e comcarregador flutuador permanentemente ligado;

– Partida por motor de arranque elétrico.

4.3– CIRCUITO ELÉTRICO:

– Circuito elétrico de acordo com a norma NBR-5410 da ABNT;

– Cabos alimentadores do quadro de comando, dimensionados pela capacidade de corrente e quedade tensão;

– Potência do gerador com 1,5 a potência consumida pelo motor elétrico da bomba;

– Fonte de energia podendo ser própria desde que permanente;

– Os circuitos protegidos por disjuntores no quadro de distribuição e comando, com capacidadede corrente de 150% da corrente nominal do motor.

5– COMPONENTES DO SISTEMA:

5.1– QUANTO AOS RISCOS:

5.1.1– RISCO PEQUENO (Canalização):

– Para sistemas de hidrantes e sprinklers com alimentador hidráulico independente, será utilizadouma eletrobomba para cada sistema, com potência para as vazões e pressões individuais de projeto;

– Para sistemas de hidrantes e sprinklers interligados, com alimentador hidráulico único, seráutilizado uma eletrobomba para os dois sistemas, com potência para as vazões acumuladas e maiorpressão de projeto;

OBS.: Não é exigido bomba reserva neste risco.

5.1.2– RISCO MÉDIO (Canalização ou Rede):

– Para sistemas de hidrantes e sprinklers com alimentador hidráulico independente, serãoutilizados uma eletrobomba para cada sistema, com potência para as vazões e pressões individuais deprojeto e mais uma eletrobomba como reserva dos dois sistemas, com vazão acumulada e maiorpressão de projeto;

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– Para sistemas de hidrantes e sprinklers interligados, com alimentador hidráulico único,serão utilizadas duas eletrobombas com potência para as vazões acumuladas e maior pressão de projeto,sendo uma como reserva.

5.1.3– RISCO GRANDE (Rede):

– Especificação conforme o item anterior (5.1.2), sendo que, a eletrobomba de reserva serásubstituída por um conjunto constituído por uma eletrobomba e um gerador ou por bomba acionadapor motor a explosão.

5.2– DISPOSITIVOS HIDRÁULICOS:

5.2.1– SUCÇÃO POSITIVA:

– Válvula de gaveta na saída do reservatório superior;

– Válvula de retenção impedindo o retorno d’água;

– Derivação para sucção das bombas com válvula de gaveta para cada bomba;

– Passagem direta do fluxo d’água (by pass);

– Válvula de retenção e gaveta na saída do recalque de cada bomba;

– Ramal com válvula de gaveta, para teste de vazão mínima;

– Acoplamento no alimentador de chave de fluxo (flow suitch);

– Dispositivo tipo união ou flange na entrada e saída do fluxo d’água da bomba, para suaretirada.

5.2.2– SUCÇÃO NEGATIVA:

– Válvula de pé na sucção da bomba com dispositivo tipo união ou flange;

– Válvula de gaveta individual para cada tubo de sucção;

– Válvula de retenção e gaveta na saída do recalque da bomba;

– Ramal com válvula de gaveta, para teste de vazão mínima;

– Caixa d’água com volume de 100L. para escorva da bomba, com ligação por tubo de 1" dediâmetro, possuindo válvula de gaveta e retenção;

– Dispositivo tipo união ou flange na entrada e saída do fluxo d’água da bomba, parasua retirada;

– Ramal com válvula de gaveta para teste de vazão mínima,, com saída para manômetro,pressostato, tanque de pressão e alimentação da caixa de escorva com bóia de pressão.

5.3– DISPOSITIVOS ELÉTRICOS:

– Disjuntor com capacidade de 150% a corrente nominal do motor elétrico;

– Chave magnética de partida direta até motores de 10HP com botoeira de liga/desliga;

– Chave estrela-triângulo ou compensadora para motores a partir de 15HP com botoeira deliga/desliga;

– Chave reversora;

– Chave de fluxo;

– Pressostato;

– Carregador flutuador com capacidade para recarregar a bateria em 24 horas.

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– A utilização do pressostato ou chave de fluxo ficará condicionada ao tipo de sucção dosistema (positiva ou negativa).

DISPOSITIVOS RISCOS

ELÉTRICOS PEQUENO MÉDIO GRANDE

Disjuntor X X XChave

Magnética X X XChave

Reversora – X –Chave Fluxo

(sucção positiva) X X XPressostato

(sucção negativa) X X XCarregador

Flutuador – – X

6– ESQUEMAS ELÉTRICOS-HIDRÁULICOS:

6.1– OBJETIVO:

– Estabelecer padrões de projeto e instalação, de forma a facilitar a montagem dos componentesdo sistema de bombas, conforme as definições já estabelecidas nos itens anteriores.

6.2– ESQUEMAS:

6.2.1– SUCÇÃO POSITIVA:

6.2.1.1– Risco Pequeno – Esquema 1;

6.2.1.2– Risco Médio e Grande-Esquema 2.

6.2.2– SUCÇÃO NEGATIVA:

6.2.2.1– Risco Pequeno – Esquema 3;

6.2.2.2– Risco Médio e Grande-Esquema 4.

6.2.3– OPÇÃO PELA PRESSURIZAÇÃO:

6.2.3.1– Risco Pequeno – Esquema 5;

6.2.3.2– Risco Médio e Grande-Esquema 6.

6.2.4– PLANILHA DE CÁLCULO.

5.4– QUADRO RESUMO:

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126 —

LEGENDAS E DEFINIÇÕES:

RS – Reservatório Superior (reserva d’água que contém a RTI);

RI – Reservatório Inferior (reserva d’água que contém a RTI);

VG – Válvula de Gaveta (dispositivo hidráulico para abertura ou fechamento d’água);

VR – Válvula de Retenção (dispositivo hidráulico para retenção d’água em um sentido);

M – Manômetro (medidor de pressão);

F – Chave de Fluxo (chave liga e desliga por vazão);

P – Pressostato (chave de liga e desliga por pressão);

D – Dreno (ramal para teste de pressão e vazão de projeto);

B – Bomba (mecanismo hidráulico para impulsão d’água);

b – Bóia (dispositivo hidráulico de bloqueio d’água por nível);

TP – Tanque de Pressão (dispositivo hidro-pneumático para compensar perda d’água);

TE – Tanque de Escorva (reservatório d’água para retirada do ar da tubulação da sucção);

MEL – Motor Elétrico (fonte de energia que movimenta a bomba);

MEX – Motor a Explosão (fonte de energia que movimenta a bomba);

G – Gerador (fonte autônoma de energia elétrica);

PC – Ponto Central de Força (quadro geral de fornecimento de energia elétrica);

DS – Disjuntor (chave térmica para proteção de circuitos);

CM – Chave Magnética (chave para proteção dos motores);

CR – Chave Reversora (chave elétrica para mudança de alimentação da energia elétrica aos motores);

AL – Alarme (campainha avisadora do funcionamento das bombas);

U – União ou Flange (dispositivos mecânicos para facilitar a retirada das bombas para manutenção);

A – Válvula de Alívio (dispositivo hidráulico de abertura por pressão)

OBS.: Em anexo:Esquemas de Pressurização de 1 a 6 e Planilha de Cálculo.

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SUCÇÃO POSITIVA – RISCO PEQUENO

ESQUEMA 1 (item 6.2.1.1)

SUCÇÃO POSITIVA – RISCO MÉDIO E GRANDE

ESQUEMA 2 (item 6.2.1.2)

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OBS:PARA RISCO GRANDE:* Substituir a eletrobomba de reserva por motobomba ou eletrobomba alimentada por gerador;* Aumentar ramal com válvula de alívio Æ1”;* Retirar chave reversora conforme item 5.4; e* Diâmetro da tubulação conforme Quadros 1 e 2.

SUCÇÃO NEGATIVA – RISCO PEQUENO

ESQUEMA 3 (item 6.2.2.1)

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— 129

OBS:PARA RISCO GRANDE:* Substituir a eletrobomba de reserva por motobomba ou eletrobomba alimentada por gerador;* Aumentar ramal com válvula de alívio Æ1”;* Retirar chave reversora conforme item 5.4; e* Diâmetro da tubulação conforme Quadros 1 e 2.

SUCÇÃO NEGATIVA – RISCO MÉDIO E GRANDE

ESQUEMA 4 (item 6.2.2.2)

SUCÇÃO POSITIVA – RISCO PEQUENOOPÇÃO DA UTILIZAÇÃO DA PRESSURIZAÇÃO

ESQUEMA 5 (item 6.2.3.1)

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130 —

SUCÇÃO POSITIVA – RISCO MÉDIO E GRANDEOPÇÃO DA UTILIZAÇÃO DA PRESSURIZAÇÃO

ESQUEMA 6 (item 6.2.3.2)

OBS:* BJ = Bomba auxiliar opcional ( JOCKEY);* Para cada risco utilizar o nº e tipo de bombas já definidas;* Válvula de alívio obrigatória para risco Grande com Æ1”; e• Diâmetros das tubulações conforme Quadros 1 e 2.

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— 131

OBS:* BJ = Bomba auxiliar opcional ( JOCKEY);* Para cada risco utilizar o nº e tipo de bombas já definidas;* Válvula de alívio obrigatória para risco Grande com Æ1”; e· Diâmetros das tubulações conforme Quadros 1 e 2.

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132 —

ANEXO II

NORMA Nr EMG-BM/7-004/93SERVIÇOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO –

PADRONIZAÇÃO DOS CRITÉRIOS NA APLICAÇÃO DE NOTIFICAÇÃO E AUTO DEINFRAÇÃO

PROCESSOS DE NOTIFICAÇÕES E AUTOS DE INFRAÇÕES:

a) ABERTURA DO PROCESSO:

Para caso de notificação seguido de auto de infração ou não, deverá ser aberto um processonumerado e acondicionado em pasta individual.

b) FASES DO PROCESSO:

1ª FASE – IDENTIFICAÇÃO DE IRREGULARIDADES:

Poderá advir de fiscalização de rotina, fiscalização oriunda de ocorrências de sinistros,fiscalização por determinação superior ou por outros quaisquer motivos documentados, para que sepossa dar início ao processo.

2ª FASE – NOTIFICAÇÃO (Aplicação e Prazos):

2.1– Apresentação do Certificado de Aprovação da edificação ou estabelecimento, nas OBMs.

Prazo: 05 (cinco) dias úteis.

2.2– Apresentação das plantas baixas dos pavimentos da edificação ou edificações, para análiseda área total construída, com enquadramento na competência da OBM ou da DST, para expedição doLaudo de Exigências, quando da apresentação da documentação pertinente.

Prazo: 10 (dez) dias úteis.

2.3– Providências para legalização do imóvel ou estabelecimento junto ao Corpo de Bombeiros.Neste caso estarão sujeitos os imóveis ou estabelecimentos que possuam características arquitetônicasque permitam a aplicação do COSCIP pela OBM notificadora.

Prazo: 05 (cinco) dias úteis.

2.4– Edificações construídas posteriormente a vigência do COSCIP, possuidoras de Laudode Exigências e Certificado de Aprovação, que se encontram em falta de equipamentos ou equipamentosem mau estado de conservação, impossibilitando a sua utilização.

Prazo: 15 (quinze) dias úteis.

2.5– Apresentação do Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico aprovado pela DSTcom expedição do Laudo de Exigências.

Prazo: 30 (trinta) dias úteis.

2.6– Execução do Projeto de Segurança aprovado pela DST, com cumprimento das exigênciascontidas no Laudo expedido. Neste caso estarão sujeitos os imóveis ou estabelecimentos que seencontram em atividades possuindo o Laudo de Exigências oriundo da análise do Projeto de SegurançaContra Incêndio e Pânico, porém não instalados os sistemas preventivos exigidos para o seufuncionamento.

Prazo: 30 (trinta) dias úteis.

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3ª FASE – PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS CONCEDIDOS:3.1– Os requerimentos ou ofícios solicitando prorrogação, deverão dar entrada nos Protocolos

das OBMs até o último dia do prazo concedido na notificação. Tais prorrogações só poderão sersolicitadas pelos responsáveis constantes no Art. 209 do Cap. XXI do COSCIP (proprietários,síndicos, engenheiros e firmas inscritos no CBERJ).

3.2– Pela OBM que expediu a notificação: As OBMs, após o recebimento do ofício ourequerimento, poderão conceder a prorrogação dos prazos das notificações expedidas, através doCERTIFICADO DE DESPACHO contendo o novo prazo e o assunto objeto da notificação,ratificando o motivo da notificação primeira.

O prazo prorrogado será igual a 02 (duas) vezes o prazo concedido na primeira notificação esó poderá ser aplicada nos casos constantes nos itens 2.1, 2.2, 2.3 e 2.4.

3.3– Pela Diretoria de Serviços Técnicos:

A DST através da Seção específica, após o recebimento do requerimento ou ofício, poderáconceder a prorrogação dos prazos concedidos nas notificações das OBMs, oriundas dos motivos descritosnos itens 2.5 e 2.6.

O requerimento ou ofício deverá ter o carimbo da SSCIP da OBM notificadora, bem como aassinatura do Oficial Chefe da Seção, aposta sobre o carimbo, verificando-se assim, o atestado deconhecimento da solicitação para posterior anotação na folha de rosto do processo.

Concedida a prorrogação igual a 02 (duas) vezes o prazo concedido na primeira notificação,pela DST, através do Certificado de Despacho, o responsável deverá retornar à OBM notificadorapara a entrega de cópia (reprografia) e carimbo na original.

3.4– Pela Diretoria de Serviços Técnicos em Grau de Recurso: A DST poderá, após análisedo requerimento ou ofício, em Grau de Recurso, conceder a prorrogação dos prazos em qualquercaso. Para tanto a DST deverá verificar o motivo da solicitação junto a OBM notificadora, a fim deproceder uma análise, levando-se em consideração a informação daquela OBM.

O prazo proposto para a prorrogação será avaliado pelo Diretor de Serviços Técnicos, sendodeterminado ao requerente o retorno à OBM primeira notificadora para os procedimentos constantesno item 3.3.

4ª FASE – AUTOS DE INFRAÇÕES (Aplicações e Valores):

4.1– A aplicação de auto de infração independente de notificação será atribuição exclusiva daDST, quando por determinação superior.

4.2– O cancelamento dos Autos de Infração aplicados, será atribuição exclusiva da DST,observando-se as normas vigentes.

4.3– Aplicação direta pelas OBMs: o não cumprimento da notificação nos prazos estabelecidosna 2ª FASE, acarretará a aplicação direta pela OBM notificado do Auto de Infração no valorcorrespondente a 05 (cinco) UFERJs, com retorno ao local no prazo de 30 (trinta) dias para acomprovação do cumprimento das exigências contidas na notificação.

4.4– Aplicação após a concessão da prorrogação de prazo: o não cumprimento da Notificaçãonos prazos concedidos por prorrogação, previstos na 3ª FASE, acarretará a aplicação direta pelaOBM primeira notificadora, do Auto de Infração no valor correspondente a 10 (dez) UFERJs.

4.5– Remessa de Documentação para Processo de Interdição:

1) Após a aplicação do Auto de Infração que se refere o item 4.3 e verificado quenum prazo não superior a 30 (trinta) dias, a contar da data da aplicação do Auto de Infração, nãoforam tomadas as providências quanto ao cumprimento da Notificação ou solicitação de prorrogação

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de prazo, a OBM deverá aplicar um Auto de Infração no valor correspondente a 10 (dez) UFERJs eremeter à DST os documentos necessários à juntada no processo de interdição a ser solicitado poraquela Diretoria.

2) Após a aplicação do Auto de Infração que se refere o item 4.4, a OBM deveráremeter à DST os documentos necessários à juntada no processo de interdição a ser solicitado poraquela Diretoria.

c) COMPOSIÇÃO DO PROCESSO:

c.1– ABERTURA DA PASTA DO PROCESSO COM O DOCUMENTO QUE DEUORIGEM AO PROCESSO:

Exemplos:

1) Fiscalização de rotina (cópia da Notificação);

2) Fiscalização oriunda de denúncias:

– por escrito (documento assinado e identificado pelo denunciante);

– verbais (assentamento em papel timbrado, assinado e identificado pelo receptor da denúncia);

3) Fiscalização oriunda de ocorrência de sinistros (cópia do quesito de ocorrência ou partecircunstanciada);

4) Fiscalização por determinação superior (procedimento análogo ao item 2).

c.2– ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS ATINENTES:

Serão arquivados nas respectivas pastas de processos, as cópias das notificações, osrequerimentos, os ofícios, as cópias dos Certificados de Despacho, a cópia do Laudo de Exigências,cópias dos Autos de Infração, cópias das partes de encaminhamento dos documentos que comporão oprocesso de interdição e outros que se julgar necessário.

c.3– CRONOGRAMA E IDENTIFICAÇÃO:

Em cada pasta de processos terá uma folha de rosto que servirá como cronograma eidentificação, na qual serão lançadas as datas de entrada e saída de documentos, as datas previstaspara futuras inspeções ao local e tipos de documentos arquivados.

c.4– CORRESPONDÊNCIA DOS TALÕES DE NOTIFICAÇÃO E AUTO DEINFRAÇÃO COM PASTAS DE PROCESSOS:

A cada Notificação corresponderá a uma pasta de processo que poderá ter em seu bojo um oumais Autos de Infração, conforme nº 1 e 2 do item 4.5, bem como os documentos pertinentes aoprocesso.

c.5– ENCERRAMENTO DO PROCESSO:

As pastas dos processos julgados encerrados, serão assinaladas com o termo “ENCERRADO”e arquivada em separado.

O encerramento de um processo se verifica quando é remetida a documentação de interdiçãoà DST ou com a apresentação do Certificado de Aprovação, após o cumprimento de todas as exigênciascontidas na Notificação e Laudo de Exigências.

Caso haja uma nova ação de Notificação ou aplicação do Auto de Infração, deverá ser observadoo constante no Art. 225 e seu parágrafo único do Cap. XXIII do COSCIP, sendo aberto o processoanteriormente considerado “ENCERRADO”.

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— 135

ANEXO IIINORMA Nr EMG-BM/7-005/93

RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO

OCUPAÇÃO INDUSTRIAL DE RISCO MÉDIO

1– OBJETIVO:

Tendo em vista a publicação da Resolução SEDEC nº 109, de 21 de janeiro de 1993, em queforam aprovadas as Normas Técnicas nº EMG-BM/7-001/93 e 002/93, definindo a classificaçãodas edificações quanto ao risco de incêndio e estabelecendo a vazão mínima para cálculo hidráulicodos hidrantes, torna-se necessário ajustar a Reserva Técnica de Incêndio para a ocupação de riscomédio industrial.

2. FUNDAMENTOS JURÍDICOS-TÉCNICOS:

2.1– Nos termos do Art. 233 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, é de competênciado Comandante-Geral do CBERJ, baixar instruções que regulamentem os casos omissos do COSCIP.

2.2– O tempo mínimo de funcionamento dos hidrantes para ocupação industrial, definidopelo COSCIP no Art. 38 é de 30 min., tempo esse extraído da relação entre a RTI e vazão exigida.

3– RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO PARA OCUPAÇÃO DE RISCO MÉDIOINDUSTRIAL:

3.1– A vazão definida para este risco é de 400 l/min (quatrocentos litros por minutos).

3.2– O tempo mínimo de funcionamento dos hidrantes é de 30 min (trinta minutos).

3.3– A RTI extraída de 3.1 e 3.2 será de:

– 400 l/min x 30 min. = 12.000 l. (doze mil litros).

3.4– A Reserva Técnica de Incêndio para ocupação de risco médio industrial, fica definidapelo volume d’água mínimo de 12 m3 (doze metros cúbicos).

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136 —

RESOLUÇÃO Nº 125, DE 29 DE JUNHO DE 1993

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL e COMANDANTEGERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, nouso de suas atribuições legais,

R E S O L V E:

Art. 1º – Fica aprovada a Norma Técnica nº EMG BM/7– 006/93, que fixa os critérios eparâmetros a serem observados na avaliação dos riscos de transmissão do fogo, em edificações distintas,de uma mesma propriedade, definindo-lhes afastamentos mínimos, a fim de se determinar o cálculoda área total construída para efeito da exigência dos sistemas fixos de combate à incêndio, previstosno Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP).

Art. 2º – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposiçõesem contrário.

Rio de Janeiro, 29 de junho de 1993.

JOSÉ HALFELD FILHO – Cel BM

Secretário de Estado e Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros

do Estado do Rio de Janeiro

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ANEXO I

NORMA Nr EMG-BM/7-006/93

SERVIÇOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – CÁLCULODA ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA DAS EDIFICAÇÕES EM UMA MESMA

PROPRIEDADE

1– OBJETIVO:

Fixar os critérios e parâmetros a serem observados na avaliação dos riscos de transmissão dofogo, em edificações distintas, de uma mesma propriedade, definindo-lhes afastamentos mínimos, afim de se determinar o cálculo da área total construída para efeito da exigência dos sistemas fixos decombate a incêndio, previstos no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico – (COSCIP).

2– FUNDAMENTOS JURÍDICOS E TÉCNICOS

2.1– Nos termos do Art. 233 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, é de competênciado Comandante-Geral do CBERJ baixar instruções que regulamentem os casos omissos do Códigode Segurança Contra Incêndio e Pânico – (COSCIP).

2.2– O COSCIP não prevê diretrizes que definam os critérios a serem observados para o cálculoda área total construída das edificações construídas ou a serem construídas em uma mesma propriedade.

2.3– O subitem “f” do item 4.3.4 do Capítulo 4 da Norma Geral de Ação da 7ª Seção do EMGNr 001/80, determina que para aplicação dos artigos 12, 15, 16 e 17 do COSCIP, havendo mais deuma edificação no mesmo lote, a área total construída será calculada somando-se as áreas dospavimentos de todas as edificações.

2.4– O simples somatório das áreas das edificações construídas no mesmo lote, excluindo-seoutros parâmetros, tais como: o risco, afastamentos, tipo e composição das fachadas, características dorelevo, etc, tem determinado exigências de sistemas preventivos fixos de combate a incêndio às edificações,muitas vezes questionadas pelos Oficiais analistas de projetos e pelas empresas construtoras.

2.5– A fixação de novos critérios e parâmetros, observados na presente Norma, paradeterminação do cálculo da área total construída de risco, tornará mais coerente e comprovadamentemais técnico a relação segurança/risco do incêndio das edificações construídas ou a serem construídasna mesma propriedade.

3– CAMPO DE APLICAÇÃO

Na elaboração e análise do projeto de segurança contra incêndio e pânico das edificações referidasnos artigos 12, 15, 16 e 17 do COSCIP, construídas ou a serem construídas na mesma propriedade.

4– PARÂMETROS TÉCNICOS

Os parâmetros apresentados a seguir, são baseados na constatação de que existe uma distânciamínima entre edificações, de forma que, uma delas ao incendiar-se, não propagará o fogo por convecçãoou irradiação.

Os parâmetros devem ser avaliados entre paredes confrontantes de edificações contíguas,adotando-se o maior afastamento indicado pelo “QUADRO 1”.

4.1– COMPRIMENTO DE EXPOSIÇÃO AO FOGO (L):

É o comprimento em metros de cada uma das paredes confrontantes de edificações contíguas.

4.2– ALTURA DE EXPOSIÇÃO AO FOGO (A):

É a altura em metros de cada uma das paredes confrontantes de edificações contíguas.

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138 —

4.3– FATOR DA FACHADA (F):

É a razão entre a maior e a menor dimensão da parede (L/A ou A/L) de cada uma das edificaçõesconfrontantes.

4.4– VENTILAÇÃO DA FACHADA (V):

É a razão entre a área total das aberturas existentes na parede e a área total da mesma, expressa emporcentagem.

OBS: Consideram-se “ABERTURAS” as portas, janelas, basculantes, cerâmicas vazadas, outoda área onde o material utilizado não seja resistente a 90 min. de fogo.

4.5– RISCO DE INCÊNDIO:

Segue a classificação da Norma Técnica nº EMG-BM/7-001/93.

4.6– DISTÂNCIA MÍNIMA:

a) A distância mínima (D) entre duas edificações será o índice ( I ) do prédio (obtido no“QUADRO 1”), multiplicado pela menor dimensão da sua parede (L ou A), acrescentando-se 1,5m eadotando-se a maior distância obtida entre as edificações.

D1 = I 1 (L1 ou A1) + 1,5

ADOTAR O MAIOR

D2 = I 2 (L2 OU A2) + 1,5

b) A distância mínima (D) entre edificações será medida da seguinte forma:

1ª HIPÓTESE – Fachadas paralelas alinhadas:

2ª HIPÓTESE – Fachadas paralelas desalinhadas:

F1 F2

D

F1

F2

D

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— 139

3ª HIPÓTESE – Fachadas esconsas:

F1F2

D

OBS.: Quando as distâncias mínimas não puderem ser obedecidas entre edificações, estasdistâncias poderão ser substituídas, pela separação das construções por parede corta-fogo, comresistência de no mínimo 3h ao incêndio, devidamente comprovada por órgão técnico reconhecidooficialmente.

“QUADRO 1”

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140 —

RESOLUÇÃO Nº 131, DE 06 DE SETEMBRO DE 1993

Reajusta índice e fixa novos índices para arrecadaçãodos recursos da legislação que menciona, institui índicesde arrecadação para cobrança de emolumentos referentesaos serviços de controle e fiscalização de DiversõesPúblicas, institui formulário para o seu recolhimento e dáoutras providências.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL eCOMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIODE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o que consta noDecreto nº 11.299/88,

R E S O L V E:

Art. 1º – Reajustar e instituir novos índices para arrecadação de recursos de que trata o Anexoà Resolução SEDEC nº 047, de 15.07.88.

Art. 2º – Permanecem inalteradas as demais diretrizes constantes na Resolução nº 047, de15.07.88.

Art. 3º – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposiçõesem contrário.

Rio de Janeiro, 06 de setembro de 1993.

JOSÉ HALFELD FILHO – Cel BM

Secretário de Estado e Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros

do Estado do Rio de Janeiro

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ANEXO I(Inciso V, do Art. 2º, da Lei nº 622/82)

FONTES DE RECEITA

UFERJ

1) Aluguel de quadra (hora/uso) ............................................................................ 0,502) Apresentação da Banda de Música (por apresentação) a) No Município do Rio de Janeiro ................................................................... 50,00 b) Em outros Municípios ................................................................................... 80,00 c) Em outros Estados ...........................................................................................100,00OBS.: A exceção do Município do Rio de Janeiro, o transporte, a alimentação e ahospedagem ficarão por conta da entidade solicitante.3) Inscrição para Concurso no CBERJ (por candidato) – 10% do soldo de 2º Tenente BM(Lei nº 1832, de 10 de julho de 1991).4) Realização de palestra (hora/aula) .................................................................... 2,005) Cursos e estágios: a) Parte teórica .................................................................................................. 10,00 b) Parte prática .................................................................................................. 20,00OBS.: Os cursos terão a duração de até 20 horas/aula (parte teórica) e de até 42 horas/aula (parte prática).6) Estágio Básico de Prevenção e Combate a Incêndio (por aluno) ..................... 10,007) Recarga e reteste de extintor: a) Recarga (Kg/carga) ....................................................................................... 0,20 b) Reteste (Kg/carga) ....................................................................................... 0,20

ANEXO II

(Inciso VI, do Art. 2º, da Lei nº 622/82)

FONTES DE RECEITA

UFERJ

1) Análise de projetos de segurança contra incêndio e pânico, realizada pela Diretoriade Serviços Técnicos da Corporação (por m2 de ATC) ......................................... 0,002

2) Emolumento único cobrado pelas vistorias realizadas pelas Organizações operacionaispara elaboração tanto do “LAUDO DE EXIGÊNCIAS”, quanto do “CERTIFICADODE APROVAÇÃO”, referentes aos Sistemas de Segurança Contra Incêndio e Pânico; oemolumento será pago por ocasião do requerimento do Laudo de Exigências...... 1,000

Page 142: CODIGO-3a EDIÇÃO.pdf

142 —

ANEXO III

(Inciso VII, do Art. 2º, da Lei nº 622/82)

FONTES DE RECEITA

UFERJ

1) Registro de piscinas e parques aquáticos (por m2) ............................................. 0,042) Vistorias para liberação de piscinas e parques aquáticos (por m2) ..................... 0,023) Inscrições para formação de socorristas (por aluno) .......................................... 0,104) Prova para socorrista (por aluno) ........................................................................ 0,105) Prova de suficiência especial (por aluno) ........................................................... 0,106) Licença para prática de esporte na praia ............................................................. 2,00

ANEXO IV

(Inciso X, do Art. 2º, da Lei nº 622/82)

FONTES DE RECEITA

UFERJ

1) Pareceres Técnicos de Análise de Produtos e Equipamentos (por parecer) ...... 4,002) Relatórios Técnicos de Segurança em Edificações (por relatório) .................... 6,003) Registro e credenciamento previstos no Decreto nº 897/76 (COSCIP, por ano): a) Pessoa física ................................................................................................... 4,00 b) Pessoa jurídica .............................................................................................. 6,004) Simpósios (por participante) ..............................................................................10,005) Eventos vídeo-técnicos e vídeo-culturais (por hora) .........................................25,00

ANEXO V

(Modelo de Guia de Recolhimento de Emolumentos)

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ANEXO VI(Emolumentos referentes aos serviços de controle e fiscalização de Diversões Públicas: Lei nº

383, de 04 de dezembro de 1980)

FONTES DE RECEITA

UFERJ

17) VISTORIA ANUAL:a) Hotel 01 estrela ................................................................................ 6,00

Hotel 02 estrelas ............................................................................... 12,00Hotel 03 estrelas ............................................................................... 18,00Hotel 04 estrelas ............................................................................... 4,00Hotel 05 estrelas, com até 100 apartamentos ................................... 50,00Hotel 05 estrelas, com mais de 100 apartamentos............................ 60,00Hotel 05 estrelas, com mais de 200 apartamentos............................ 80,00Hotel 05 estrelas, com mais de 300 apartamentos............................ 100,00Hotel 05 estrelas, com mais de 400 apartamentos............................ 150,00Hotel-residência 01 estrela .............................................................. 6,00Hotel-residência 02 estrelas ............................................................ 12,00Hotel-residência 03 estrelas ............................................................ 18,00Hotel-residência 04 estrelas ............................................................ 24,00Hotel-residência 05 estrelas ............................................................ 30,00Hotel de lazer 01 estrela ................................................................... 6,00Hotel de lazer 02 estrelas ................................................................. 12,00Hotel de lazer 03 estrelas ................................................................. 18,00Hotel de lazer 04 estrelas ................................................................. 24,00Hotel de lazer 05 estrelas ................................................................. 30,00Pousada 01 estrela ............................................................................ 6,00Pousada 02 estrelas ........................................................................... 12,00Pousada 03 estrelas ........................................................................... 18,00Pousada 04 estrelas ........................................................................... 24,00Pousada 05 estrelas ........................................................................... 30,00Motel 01 estrela.. .............................................................................. 6,00Motel 02 estrelas .............................................................................. 12,00Motel 03 estrelas .............................................................................. 18,00Parador 01 estrela ............................................................................. 6,00Parador 02 estrelas ........................................................................... 12,00Parador 03 estrelas ........................................................................... 18,00Hospedaria 01 estrela ....................................................................... 6,00Hospedaria 02 estrelas ...................................................................... 12,00Albergue de turismo 01 estrela ......................................................... 6,00Albergue de turismo 02 estrelas ....................................................... 12,00

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144 —

b) Estabelecimento de hospedagem constantes da letra “a” sem classificação naEMBRATUR, bem como pensões, dormitórios, casas de cômodos e similares ........ 6,00

c) Clubes, sociedades ou associações recreativas, desportivas e sociais, cinemas,teatros, “boites”, cabarés, “dancing”, salões de snooker e bilhar, sinuquinha, futebolmecanizado ou similares, estações auditivas ou visuais, parques de diversões, circos,velódromos e espetáculos eqüestres ...................................................................1,00

d) Prados de corridas .......................................................................................... 30,00

e) Prados de corridas com áreas superiores a 400.000 m2 .................................................. 300,00

f) Lojas de apostas em corridas de cavalos, lojas de venda de bilhetes de loteria, lojasde apostas de loteria esportiva, loto e similares .................................................3,00

g) Lojas de jogos de fliperama e similares ......................................................30,00

* h) Serviços de alto-falantes, sem propaganda comercial (fixos ou volantes) ..... 10,00

* i) Serviços de alto-falantes, com propaganda comercial (fixos ou volantes) ..... 10,00

17) VISTORIA DE AUTORIZAÇÃO E ASSENTIMENTO PRÉVIO

a) Para realização de bailes carnavalescos para associados, em clubes,

sociedades ou associados portadores de alvará anual ........................................0,25

b) Em locais destinados à realização de bailes esporádicos, com ingresso

pago ....................................................................................................................0,25

c) Para funcionamento de jogos carteados permitidos por lei, clubes

associados e sociedades já registrados, por mês ................................................3,00

** d) Em locais destinados a ensaios de escola de samba, ranchos,cordões, blocos eoutros agrupamentos carnavalescos............................................................ISENTO

* – Modificadas pela Lei nº 1.526, de 15/09/89.

** – Modificadas pela Lei nº 713, de 26/12/83.

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ANEXO VII

(Taxa de Prevenção e Extinção de Incêndio: Lei nº 383, de 04 de dezembro de 1980)

FONTES DE RECEITA

UFERJ

18) PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIO:

a) Unidades imobiliárias de utilização residencial ocupadas ou não, por ano:

área construída até 50 m2 .......................................................................... ISENTA

área construída até 80 m2 ................................................................................. 0,26

área construída até 120 m2 ............................................................................... 0,40

área construída até 200 m2 ............................................................................... 0,50

área construída até 300 m2 ............................................................................... 0,60

área construída mais de 300 m2 ........................................................................ 1,00

b) Unidades imobiliárias de utilização não residencial ocupadas ou não, por ano:

área construída até 50 m2 ................................................................................. 0,20

área construída até 80 m2 ................................................................................. 0,30

área construída até 120 m2 ............................................................................... 0,40

área construída até 200 m2 ............................................................................... 0,50

área construída até 300 m2 ............................................................................... 0,60

área construída mais de 300 m2 ........................................................................ 0,80

NOTA I – A taxa prevista no item 19 será exigida nos Municípios abrangidos pelo sistema de prevençãoe extinção de incêndio, tanto naqueles que já possuem o serviço instituído pelo Estado, quantonos Municípios vizinhos, desde que suas sedes distem até 70 Km (setenta quilômetros) dassedes dos Municípios em que o serviço esteja instalado.

NOTA II – A cobrança da taxa pelo serviço de prevenção e extinção de incêndio será feita peloEstado ou mediante convênio com as Prefeituras, tendo por base o Cadastro Predial respectivo.

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146 —

RESOLUÇÃO Nº 135, DE 16 DE SETEMBRO DE 1993O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL e COMANDANTE

GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, nouso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto nos Artigos 2º e 233 do Decretonº 897, de 21 de setembro de 1976 (COSCIP),

R E S O L V E:

Art. 1º – Somente a Diretoria de Serviços Técnicos (DST) emitirá o Laudo de Exigênciaspara os pontos de venda ou depósitos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), nos termos dos artigos131 e 137 do COSCIP.

Parágrafo único: Os requerimentos poderão ser recebidos pelos protocolos das Organizações deBombeiro Militar (OBM) operadores do sistema, que os remeterão à DST. Após processados retornarãoàs OBM de origem para entrega aos seus respectivos requerentes. Tão logo cumpridas as exigênciaspoderão ser adotados os procedimentos normais para concessão do Certificado de Aprovação.

Art. 2º – Todos os requerimentos, mesmo aqueles para os pontos de venda, deverão serapresentados acompanhados de projeto onde deverão ser previstas as condições determinadas naSubseção I da Seção V do Cap. XIII do COSCIP.

Art. 3º – Os pontos de venda são os estabelecimentos comerciais destinados à venda tambémde botijões de GLP, não sendo exclusivo para esta finalidade.

§ 1º – No que diz respeito à quantidade de botijões, sua licença será concebida respeitando-se os incisos VI e VII do Art. 131 do COSCIP.

§ 2º – A comprovação de que o estabelecimento é compatível com a atividade e está localizadodentro ou fora do perímetro urbano, será através de Certidão da Prefeitura Municipal.

Art. 4º – Os compartimentos especialmente preparados para a guarda de recipientes de GLPprevistos no inciso III do Art. 131 do COSCIP, deverão ter paredes em alvenaria com espessura de 25cm (vinte e cinco centímetros) ou em concreto de 15 cm (quinze centímetros).

Art. 5º – Todos os requerimentos solicitando o Laudo de Exigências para os depósitos deGLP, deverão ser acompanhados da Lei de Utilização do Solo do Município e/ou de certidão daPrefeitura Municipal, informando se o local é compatível com tal atividade, a zona em que se encontrae o amparo legal em que se baseia a certidão.

Parágrafo único – As OBM deverão informar às Prefeituras Municipais ou às RegiõesAdministrativas das suas respectivas áreas operacionais, orientando-se com respeito à conduta a seradotada na emissão dos documentos supra mencionados.

Art. 6º ...revogado pela Resolução SSP nº 056, de 08 de agosto de 1995.

Art. 7º – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogadas asdisposições em contrário.

Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1993.

JOSÉ HALFELD FILHO – Cel BM

Secretário de Estado e Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro

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RESOLUÇÃO Nº 136, DE 30 DE SETEMBRO DE 1993

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL e COMANDANTEGERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, nouso de suas atribuições legais, e tendo em vista o que consta no Decreto nº 11.299/88,

R E S O L V E:

Art. 1º – O preenchimento do Documento de Arrecadação de Emolumentos, por serviçosprestados pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, a partir de 02 de janeiro de 1994,passará a conter no seu verso, as instruções para preenchimento contidas no anexo a esta Resolução.

Art. 2º – A partir de 1º de outubro de 1993, todas as guias atualmente em uso, deverão serpreenchidas de acordo com as instruções mencionadas.

Art. 3º – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposiçõesem contrário.

Rio de Janeiro, 30 de setembro de 1993.

JOSÉ HALFELD FILHO – Cel BM Secretário de Estado e Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros

do Estado do Rio de Janeiro

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148 —

ANEXO I

INFORMAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO DOCUMENTO DEARRECADAÇÃO DE EMOLUMENTOS CONSTANTE DA LEI 622/82,

ANEXO IV.

1) O anverso da guia permanece inalterado de acordo com o modelo em anexo.

2) O verso da guia de recolhimento deverá ser preenchido de acordo com as seguintes instruções:

PREENCHER OS CAMPOS À MÁQUINA OU À MÃO COM LETRA DE FORMALEGÍVEL.

CAMPOS:

[2] ÁREA (m2): Área total construída (ATC) em metros quadrados;

[3] DENOMINAÇÃO DA RECEITA: Citar objetivamente a que se refere o requerimento, ouseja:

– Laudo de Exigências;– Certificado de Aprovação;– Laudo de Exigências e Certificado de Aprovação;– Assentimento Prévio;– Certificado de Registro;– Autorização;– Prorrogação de prazo;– 2ª via;– Outros.

[4] INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: O requerente deverá mencionar a que se refereo recolhimento, quando este não constar do campo 03 ou necessitar de complementação ououtras informações.

[5] OBM DE ORIGEM: Sigla do Quartel do Corpo de Bombeiros onde der entrada orequerimento.

[8] CÓDIGO DA RECEITA:

– Laudo de Exigências ................................................................................... II – 1– Laudo e Certificado de Aprovação ............................................................. II – 2– Certificado de Aprovação ........................................................................... II – 3– Certificado de Registro ............................................................................... VI – 17– Assentimento Prévio ................................................................................... VI – 18– Autorização ................................................................................................. VI – 18– Prorrogação de prazo .................................................................................. 0051– 2ª Via ........................................................................................................... 0229– Outros ......................................................................................................... 2293

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— 149

[9] ÍNDICE SOBRE O VALOR DA UFERJ:

– Laudo de Exigências ................................................................................... 0,002 x m2– Laudo e Certificado .................................................................................... 1,000– Certificado de Aprovação ........................................................................... 0,500– Certificado de Registro.........................................Variável (consultar tabela no CBERJ)– Assentimento Prévio ................................................................................... 0,250– Autorização ................................................................................................. 0,250– Prorrogação de prazo .................................................................................. 0,500– 2ª Via ........................................................................................................... 0,500– Outros ......................................................................................................... 0,500

[10] VALOR:

Valor em CR$ = ÍNDICE x UFERJ DO MÊS DO PAGAMENTO.

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150 —

RESOLUÇÃO Nº 142, DE 15 DE MARÇO DE 1994O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL e COMANDANTE

GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, nouso de suas atribuições legais,

R E S O L V E:

Baixar instruções complementares para execução do Código de Segurança Contra Incêndio ePânico (COSCIP), dando nova redação à Portaria-002/78, e às Notas Técnicas, Normas Técnicas eOrdens de Serviço emitidas após a vigência do mesmo, até o ano de 1992.

CAPÍTULO I

DA TRAMITAÇÃO DE EXPEDIENTE

Seção I

Dos Procedimentos Administrativos

Art. 1º – Os relatórios estatísticos mensais das Organizações de Bombeiro Militar (OBM)que operam com serviços técnicos na Corporação, deverão cumprir a seqüência a seguir relacionada,atinente ao envio dos mesmos, segundo modelo próprio em uso na Corporação, a ser definido nasNormas Gerais de Ação da Diretoria de Serviços Técnicos (NGA/DST), da seguinte forma:

a) Dos Subgrupamentos de Incêndio (SGI) para os Grupamentos de Incêndio (GI): até o dia5(cinco) do mês subseqüente ao mês do exercício:

b) Dos GI para o Comando de Bombeiros de Área (CBA): até o dia 10 (dez) do mês subseqüenteao mês do exercício;

c) Do CBA para a Diretoria de Serviços Técnicos (DST): até o dia 15(quinze) do mêssubseqüente ao mês do exercício; e

d) Da DST para a BM/7 (Sétima Seção do Estado Maior Geral): de forma resumida asatividades de todas as OBM, até o dia 20(vinte) do mês subseqüente ao mês do exercício.

Art. 2º – No anverso dos protocolos deverão ser inseridos o nome completo do requerente(pessoas física ou jurídica) e o endereço do local para o qual serão feitas as exigências.

Art. 3º – Somente deverão dar entrada na DST, os projetos para elaboração de Laudos deExigências de edificações que, de acordo com as normas contidas no COSCIP, haja necessidade deelaboração de Projetos de Segurança Contra Incêndio e Pânico prevendo dispositivos preventivosfixos e/ou especiais.

Art. 4º – Os projetos de edificações em que não haja necessidade de elaboração de Projeto deSegurança Contra Incêndio e Pânico nos termos do artigo anterior, deverão ter os Laudos de Exigênciaselaborado pelas OBM que operam o sistema, observando-se o seguinte processamento:

I – Recepção dos projetos de acordo com as normas vigentes;

II – Elaboração do Laudo de Exigências;

III– Envio de cópia de Laudo para a DST; e

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— 151

IV– Envio de 2ª via do projeto de edificação para a DST, com as exigências demarcadas parafins de microfilmagem.

Art. 5º – Todos os projetos de segurança que tramitarem na DST, para elaboração de Laudosde Exigências, deverão seguir de forma plena, as normas contidas no COSCIP, independentemente daapresentação de licença para execução de obras e de licenciamento para urbanização, expedidapelos órgãos de edificações dos Municípios.

Art. 6º – Todos os processos que derem entrada nas Seções de Segurança Contra Incêndio ePânico (SSCIP) das OBM e na DST, serão atendidos rigorosamente na seqüência da numeração quereceberem na entrada.

Parágrafo único: A eventual necessidade do não cumprimento do artigo anterior, porventurasurgida em casos especiais, deverá ser comunicada com a devida justificativa à DST, no relatóriomensal.

Art. 7º – Os Comandantes dos GI e dos SGI no final de cada mês darão visto nos livros deprotocolo de todas as suas áreas, observando que nenhum processo do mês subseqüente tenhaandamento sem que os competentes documentos relativos aos processos do mês em foco, tenham sidoemitidos, considerando naturalmente, suas respectivas fases.

Parágrafo único: O Chefe da Seção de Protocolo da DST e os Chefes da SSCIP deverãoconferir e visar os respectivos livros de protocolo.

Art. 8º – As notas de compras de equipamentos que dão entrada junto com os processos,deverão ser carimbadas com a palavra “UTILIZADA”, de maneira a torná-las inúteis.

Art. 9º – O recibo dos documentos pelo requerente, será passado apenas nos requerimentos,em campo apropriado para tal.

Art. 10 – Os documentos que tramitam nos protocolos das OBM e DST, ou seja: Laudos deExigências, Certificados de Aprovação, Certificados de Despacho, Projetos etc, somente poderão serretirados, mediante apresentação do protocolo original.

Art. 11 – Os projetos de segurança contra incêndio e pânico deverão ser confeccionados emvegetal e apresentados na DST em cópias heliográficas do mesmo.

Seção II

Das Definições dos Documentos

Art. 12 – Os documentos em uso e que permanecerão a vigorar no Sistema de SegurançaContra Incêndio e Pânico são os seguintes:

I – CERTIFICADO DE APROVAÇÃO (C.A.) – documento expedido através das SSCIPou em casos especiais pela DST, certificando o cumprimento de todas as exigências contidas emLaudo de Exigências;

II– LAUDO DE EXIGÊNCIAS (L.E.) – documento expedido através das SSCIP ou DST,no qual constam as exigências específicas de segurança contra incêndio e pânico para uma determinadaedificação, para um conjunto de edificações ou para parte de uma edificação já aprovada.

III– CERTIFICADO DE DESPACHO (C.D.) – documento expedido através das SSCIP ouDST, certificando o não cumprimento de quaisquer das exigências contidas no Laudo de Exigências,nos Projetos de Segurança apresentados ou nas Notificações, bem como, utilizados para expedir despachosdecorrentes de requerimentos afetos à técnica específica sobre a proteção contra incêndio e pânico.

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IV – REQUERIMENTO PADRÃO – documento a ser adquirido pelo requerente naspapelarias, devendo ser preenchido solicitando a documentação desejada e que servirá como capa doprocesso durante a sua tramitação.

V – GUIA DE RECOLHIMENTO DE EMOLUMENTOS – documento a ser adquiridopelo requerente nas papelarias, devendo ser preenchido, sempre que possível, com a ajuda dosprotocolistas das OBM e de acordo com a Seção VII deste Capítulo, pelo qual deverá ser recolhido aoBANERJ a taxa correspondente à prestação do serviço por parte do CBERJ, acompanhando oRequerimento Padrão.

VI – GUIA DE NOTIFICAÇÃO – documento a ser expedido pelas diversas OBM, paranotificar os responsáveis por edificações, especificando as irregularidades existentes, determinandoprazo para o cumprimento das mesmas.

VII – GUIA DE AUTO DE INFRAÇÃO – documento a ser expedido pelas diversas OBM,para multar os responsáveis por edificações, especificando as irregularidades existentes e, em algunscasos, dando novo prazo para o cumprimento das mesmas.

Seção III

Da renovação do Certificado de Aprovação

Art. 13 – Para atender a Lei nº 966, de 30/abr/1987, modificada pela Lei nº 1384, de 10/mai/1989, do Município do Rio de Janeiro, que trata da Renovação do Certificado de Aprovação do Corpode Bombeiros, bem como, dos casos similares dos demais Municípios, as OBM que operam com oSistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico, deverão adotar os seguintes procedimentos:

I – O interessado deverá apresentar na OBM da jurisdição da edificação, um requerimentopadrão, conforme formulários impressos já existentes em papelaria, solicitando a renovação doCertificado de Aprovação;

II – No preenchimento do requerimento, o interessado deverá colocar o número do Laudo deExigências emitido no projeto original, bem como a OBM que o emitiu;

III– No campo 36 (trinta e seis) do requerimento (outros esclarecimentos), o requerentedeclarará:

a) se houve ou não modificação do projeto original e, em caso positivo, as modificaçõesdetalhadas para fins de vistoria no local; e

b) estar ciente das penas cominadas no Art. 299 do Código Penal;

IV – O requerente instruirá o requerimento com os seguintes documentos:

a) reprografia da Carteira de Identidade;

b) reprografia do Certificado de Aprovação anterior;

c) Nota Fiscal de Serviço, fornecido por firma credenciada, no caso de recarga de extintorese de ampliação ou manutenção dos sistemas preventivos fixos conforme prevê o Capítulo XXI doCOSCIP; e

d) Termo de Responsabilidade firmado por representante legal de empresa credenciada juntoao CBERJ, autenticado com carimbo da firma usado para CGC, declarando estarem em perfeitascondições de utilização e funcionamento todos os dispositivos fixos e móveis de prevenção e combatea incêndio da edificação.

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Art. 14 – Os procedimentos internos das OBM para tais atividades, deverão ser:

I – Os Bombeiros-Militares responsáveis pela tramitação desses requerimentos, consultarãoa documentação anterior que aprovou o primeiro requerimento anexando-a ao requerimento atual,para fins de confronto e avaliação;

II – O Comandante da SSCIP conferirá toda a documentação e observará se as primeirasexigências continuam em perfeita sintonia com as condições atuais apresentadas, aprovando oudeterminando vistoria no local para aplicação dos procedimentos legais;

III – A tramitação de toda a documentação ocorrerá no prazo máximo de 08 (oito) dias úteispara os casos de aprovação imediata por não haver qualquer alteração no que anteriormente foi exigidoe 15 (quinze) dias para os demais casos.

Art. 15 – Caso tenha havido modificações na edificação, ou se trate de construções anterioresà vigência do COSCIP, ou mesmo, não cadastradas no CBERJ, o vistoriante deverá notificar oresponsável conforme estabelecido no Anexo II da Resolução SEDEC nº 124/93.

Seção IV

Da incineração dos documentos

Art. 16 – Para atender aos Artigos 70, 71 e 72 do Regulamento para Salvaguarda de AssuntosSigilosos, aprovado pelo Decreto Federal nº 79.099, de 06 de janeiro de 1977 e, do Parágrafo único,do Inciso III, do Art. 4º do COSCIP, que tratam da incineração de documentos, os diversos órgãos queoperam o sistema deverão adotar os procedimentos previstos nesta Seção.

Art. 17 – Todos os documentos que compõem o Processo Administrativo que não foremretirados nos protocolos no prazo de 90 (noventa) dias, serão incinerados.

Art. 18 – Os documentos que forem retirados dos protocolos das diversas OBM, poderão serincinerados após 5 (cinco) anos da data de sua elaboração.

Art. 19 – Poderão ser incinerados os seguintes documentos juntados:

a) requerimento;

b) cópia da carteira de identidade do requerente ou de seu representante legal;

c) cópia do contrato social;

d) cópia do título de propriedade ou contrato de locação;

e) cópia da procuração, se for o caso;

f) cópias das notas fiscais referentes a aquisição dos equipamentos de segurança constantesdo Laudo de Exigências;

g) cópia do Certificado de Responsabilidade e Garantia ou de Ignifugação, fornecido pelafirma responsável;

h) cópias de notas fiscais de serviço referentes à montagem dos equipamentos ou materiais; e

i) plantas que foram microfilmadas.

Art. 20 – Para a destruição dos documentos, deverá ser lavrado um correspondente “Termode Destruição” conforme modelo a ser definido na NGA/DST, que deverá ser assinado pelo responsávelpor sua custódia e pelas testemunhas, o qual, após oficialmente transcrito no registro de documentos

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sigilosos, será remetido à DST como órgão de controle interessado e cuja cópia deverá ficar arquivadana SSCIP da OBM.

Parágrafo único: Os documentos serão incinerados pelo responsável por sua custódia napresença de duas testemunhas.

Art. 21 – Não poderão ser incinerados sob qualquer hipótese os seguintes documentos:

a) os livros de protocolo;

b) as fichas de cada edificação ou estabelecimento;

c) as cópias dos diversos documentos emitidos pelo CBERJ; e

d) as plantas aprovadas que ainda não tenham sido microfilmadas.

Seção V

Da minuta do Laudo de Exigências

Art. 22 – O memorial descritivo dos Projetos de Segurança Contra Incêndio e Pânico, a fimde facilitar a sua elaboração, deverão ser acompanhados da minuta do Laudo de Exigências, cujomodelo deverá ser definido na NGA/DST.

Seção VI

Das Instruções para recolhimento de emolumentos

Art. 23 – Os usuários dos serviços de que trata a Resolução SEDEC de nº 047, de 17 de Julhode 1988, deverão adquirir em papelaria o formulário para recolhimento da tarifa.

Parágrafo único: De posse do formulário, o usuário deverá preenchê-lo à máquina oumanuscrito em letra de forma, ou dirigir-se a qualquer Quartel do CBERJ, onde encontrará em localvisível, os índices dos serviços que serão prestados e as instruções para o seu preenchimento.

Art. 24 – Depois de preenchido o formulário, o usuário deve dirigir-se à qualquer agência doBANERJ, onde recolherá o valor dos emolumentos.

Art. 25 – Na solicitação do documento desejado o usuário apresentará na OBM de origem a2ª (segunda) e a 3ª (terceira) via da guia de recolhimento quitadas. A 2ª via acompanhará o requerimentoe a 3ª via deverá ser encaminhada ao FUNESBOM.

Art. 26 – Em caso de prestação de serviços referentes ao sistema de segurança contra incêndioe pânico ou ao sistema de controle e fiscalização de diversões públicas, deverá ser lançado no campo04 da guia o número do protocolo do requerimento.

§ 1º – Caso haja indeferimento do processo, deverá ser lançado o número do Certificado deDespacho e os números dos protocolos seguintes no caso de reapresentação do mesmo;

§ 2º – Esses lançamentos deverão ser feitos nas 1ª e 2ª vias;

§ 3º – No caso de recurso ou reapresentação, o interessado deverá apresentar a 1ª via da guiade recolhimento.

Art. 27 – Para atender ao reaproveitamento da guia, conforme o previsto no artigo anterior,o peticionário deverá juntar reprografia do Certificado de Despacho ao requerimento em quereapresentar o processo.

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Art. 28 – Os requerimentos ou ofícios serão autuados nas OBM, recebendo uma numeraçãocrescente, a respectiva sigla da Unidade prestadora do serviço e o ano em exercício, conforme se segue:

I– Ex.: Identificação da numeração: 0001-3º/1º/93, onde:

a) 0001 – numeração seqüencial por ordem de entrada (anual);

b) 3º – identificação da OBM no nível de SGI.

OBS.: Caso a OBM seja sede do GI, receberá o dígito “0” neste campo (Ex: 0001-0/1º/93);

c) 1º – Identificação da OBM no nível de GI.

OBS.: Caso a OBM seja SGI/Ind., receberá o digito “0” neste campo (Ex: 001-8º/0/93);e

d) 93 – Identificação do ano de entrada do documento.

Art. 29 – No caso dos requerimentos dirigidos especificamente aos serviços de segurançacontra incêndio e pânico ou de diversões públicas, a numeração dos protocolos obedecerá asdeterminações das normas vigentes.

Art. 30 – As 3ª (terceiras) vias das guias de recolhimento deverão ser remetidas, listadas pelasOBM, até o dia 10 (dez) do mês subseqüente ao FUNESBOM, para controle de arrecadação da receita.

Art. 31– Os formulários de recolhimento são constituídos por 04 (quatro) vias, devendo serpreenchidas com carbono, e terão a seguinte destinação:

I– 1ª Via – Contribuinte;

II– 2ª Via – CBERJ (juntar ao processo);

III– 3ª Via – CBERJ (CONSAD/FUNESBOM); e

IV– 4ª Via – BANERJ.

Art. 32 – Os pedidos feitos por órgãos oficiais, entidades religiosas e/ou filantrópicas, bemcomo as consideradas de utilidade pública, ficam isentas do pagamento dos emolumentos.

Art. 33 – Quando os pedidos ocorrerem pelo correio, os interessados deverão ser avisadospara procederem o recolhimento dos emolumentos, pois só assim o processo terá tramitação.

Art. 34 – Os casos omissos ou dispensas de recolhimento das tarifas, não previstos na legislação,serão resolvidos pelo Cmt-Geral do CBERJ.

Art. 35 – Os campos da guia de recolhimento de emolumentos deverão ser preenchidosobservando-se o disposto na Resolução SEDEC nº 047, 15 de Julho de 1988, nas Resoluções SEDECnº 131, 134 e 136 de 06, 16 e 30 de setembro de 1993 respectivamente e nas seguintes instruções:

I– Campo 01: deverá ser preenchido o nome ou a razão social do proprietário ou do locatário;

II– Campo 02: deverá ser preenchido o logradouro, o número, a complementação, a área, obairro e o município onde se localiza a edificação ou o estabelecimento;

III– Campo 03: deverá ser preenchido o documento ou o serviço que está sendo solicitado;

IV– Campo 04: deverá ser colocado pelo protocolista da OBM o número do protocolo doprocesso a ser tramitado e/ou outras informações complementares;

V– Campo 05: deverá ser preenchido com a sigla da OBM onde o processo está sendoapresentado;

VI– Campo 06: deverá ser preenchido com a data do dia do pagamento da taxa;

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VII– Campo 07: deverá ser preenchido com o valor da UFERJ vigente no dia do pagamento;

VIII– Campo 08: deverá ser preenchido com o código da receita de acordo com as ResoluçõesSEDEC nº 131/93 e 136/93, devendo os mesmos serem afixados em local visível nos protocolos;

IX– Campo 09: deverá ser preenchido conforme os valores fixados pela Resolução SEDECnº 131/93, devendo incidir sobre o valor fixado para a UFERJ na data do pagamento da taxa;

X– Campo 10: deverá ser preenchido com o resultado obtido, na moeda em vigor, entre oproduto do índice colocado no Campo 09 pelo valor fixado para a UFERJ no Campo 07, devendo serutilizado todas as casas decimais.

Art. 36 – Se um emolumento for pago com o valor da UFERJ inferior ao fixado pelasResoluções SEDEC nº 131/93 e 136/93, o seu processo só tramitará, se o requerente recolher outraguia com a diferença entre o valor do emolumento na data do início da tramitação do processo e ovalor efetivamente pago.

Art. 37 – Não deverá ser cobrada a diferença quando o valor da UFERJ (campo 07) for ofixado para a mesma, na data do pagamento do emolumento e os campos 09 e 10 estiverem preenchidoscorretamente, embora o emolumento tenha sido pago em data bastante anterior a entrada do processo.

Art. 38 – Os responsáveis pelo recebimento das guias de recolhimento nas OBM, deverãomanter uma relação com os valores fixados para a UFERJ nos últimos 12 (doze) meses.

Seção VII

Da obrigatoriedade no uso de letra de imprensa

Art. 39 – Em atendimento a Lei nº 1.961, de 15 de fevereiro de 1992, todos os documentosemitidos no sistema de segurança contra incêndio e pânico e no sistema de controle e fiscalização dediversões públicas, tais como: notificações, autos de infração, autos de interdição, autos de desinterdiçãoou qualquer outro onde haja necessidade de ser preenchido de forma manuscrita, deverão serpreenchidos obrigatoriamente com letra de imprensa.

Parágrafo único: O mesmo se aplica a identificação de quem expedir tais documentos e nãodispuser do carimbo apropriado.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO

Seção I

Da execução do serviço

Art. 40 – Fica estabelecido que a responsabilidade do serviço de segurança contra incêndio epânico das edificações situadas na área operacional do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) – Barrada Tijuca, é do Quartel de Jacarepaguá, localizado na Rua Henriqueta, s/nº – Jacarepaguá – Nesta.

Parágrafo único: Este artigo tem seu efeito legal desde o dia 01 de julho de 1986.

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Art. 41 – Fica estabelecido que os Destacamentos situados na área do interior do Estado,deverão manter um protocolo a fim de receber os documentos referentes aos serviços de segurançacontra incêndio e pânico, bem como, aos serviços de diversões públicas.

CAPÍTULO III

DOS SISTEMAS PREVENTIVOS CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Seção I

Dos sistemas de pára-raios

Art. 42 – Deverão ser observadas na análise de projetos, bem como nas vistorias para aprovaçãode edificações, o que prescreve a Lei Estadual nº l587, de l4 de dezembro de l989, bem como a normada ABNT nº NBR 5419.

Parágrafo único: Deverá ser apresentado juntamente com o projeto de segurança, o memorialdescritivo e o projeto específico da instalação do pára-raios.

Seção II

Da área construída nos postos de abastecimento

Art. 43 – A cobertura das bombas de inflamáveis e combustíveis para a proteção dasintempéries, poderá ser construída desde que projetada de forma a permitir a ventilação do local, nãopossibilitando o acúmulo de gazes inflamáveis e admitindo-se a existência de, no máximo, 50%(cinqüenta por cento) do perímetro das paredes, sob a sua projeção.

Parágrafo único: A cobertura das bombas não será considerada como “Área Construída” paraefeito de cálculo de 25% (vinte e cinco por cento) da área do terreno, conforme exigido no Art. 97 doCOSCIP.

Seção III

Das Casas de Máquina de Incêndio (CMI)

Art. 44 – Casa de Máquina de Incêndio (CMI) é um compartimento, destinado especificamenteao abrigo de bombas de incêndio e demais apetrechos complementares ao seu funcionamento, não seadmitindo o uso para circulação de pessoas ou qualquer outro fim.

Art. 45 – O revestimento interno das CMI deverá ser feito por emboço com pintura plásticaem PVA branca e o piso deverá ser antiderrapante, podendo ser cimentado.

Art. 46 – As dimensões para as CMI das edificações classificadas no risco leve e médiosujeitas a canalização preventiva, serão de no mínimo 1,50 x 1,50 x 2,00 metros e acesso através deporta corta-fogo (pcf) com as dimensões mínimas de 0,60 x 1,80 metros.

Art. 47 – As dimensões para as CMI das edificações classificadas no risco médio sujeitas arede preventiva e risco grande, serão de no mínimo 2,50 x 2,50 x 2,30 metros, com acesso através de“pcf” com as dimensões mínimas de 0,90 x 2,l0 metros.

Art. 48 – A ventilação das CMI, bem como o sentido de abertura das “pcf” de acesso serão opcionais.

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Art. 49 – As paredes terão espessuras mínimas de 0,15 m. (quinze centímetros) em alvenariae cobertura de laje.

Art. 50 – A drenagem de água do piso, deverá ser feita através de ralo, com dimensões mínimasde 0,10 x 0,10 metros.

Art.5l – Deverá haver um ponto de luz no interior da CMI.

Art. 52 – A CMI deverá ser guarnecida por 0l (uma) unidade extintora de no mínimo 4 Kg deCO2 (quatro quilogramas de gás carbônico).

Art. 53 – A alimentação de energia elétrica deverá ser feita através de circuito independentede alimentação normal da edificação.

Art. 54 – Na face externa da porta da CMI deverão ser afixadas as palavras “CASA DEMÁQUINAS DE INCÊNDIO”.

Art. 55 – Não é permitido a passagem de prumadas pela CMI que não sejam as específicas deincêndio.

Art. 56 – O acesso à CMI não poderá ser feito por “halls” privativos ou cômodos habitados.

Art. 57 – Caso existam escadas de acesso ‘a CMI, estas deverão ser fabricadas em materiaisincombustíveis e serem fixas.

Seção IV

Da exigência de Hidrante Urbano

Art. 58 – Para efeito da aplicação do previsto nos Art. 20 e 22 do COSCIP, considera-se como“Grandes Estabelecimentos” para a exigência de Hidrante Urbano, todas as edificações constantesdos incisos de I a X do Art. 9º do mesmo diploma legal com área total construída igual ou superior à1500 m2 (um mil e quinhentos metros quadrados).

Parágrafo único: Onde não houver sistema de abastecimento urbano ou a possibilidade dacriação de um sistema alternativo, será dispensada a exigência deste Artigo, mediante comprovaçãoatravés de Certidão da Companhia Distribuidora de Água.

Seção V Da exigência da Canalização de Chuveiros Automáticos

Art. 59 – Os projetos de canalização de chuveiros automáticos previstos no Cap. X do COSCIP,deverão ser executados obedecendo a Norma própria do CBERJ, da ABNT ou Internacional desdeque apresentada junto com o projeto, a critério da DST.

Parágrafo único: Para efeito da aplicação do previsto no Parágrafo único do Art. 15 do COSCIP,considera-se como “grandes estabelecimentos comerciais” para a exigência de Canalização deChuveiros Automáticos, todas as edificações com características de “shopping center”, que tenhammais de 1.000 m2 (mil metros quadrados) em qualquer de seus pavimentos ou mais de 3.000 m2 (trêsmil metros quadrados) de área total construída.

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Seção VI

Do Prisma Vertical para proteção das tubulações de incêndio (“shaft”)

Art. 60 – Para atender ao disposto no artigo 208 do COSCIP, no que concerne àspassagens de tubulações hidráulicas e elétricas dos sistemas preventivos fixos, será exigida aconstrução de prisma vertical para as prumadas de incêndio (“shaft”), nas edificações em quehaja canalização de chuveiros automáticos do tipo “sprinklers”, desde que as prumadas vazemos pavimentos.

Parágrafo único: Esta exigência poderá ser estendida às edificações dotadas de outros sistemaspreventivos especiais aprovados pela Corporação.

Art. 61 – O “shaft” será construído na parte posterior ou ao lado dos abrigos de equipamentosde combate à incêndio e conterá:

I – Tubulação e acessórios da canalização preventiva;

II – Tubulação e acessórios da rede de chuveiros automáticos;

III – Tubulação e acessórios do dreno da canalização de chuveiros automáticos;

IV – Tubulação e acessórios do sistema preventivo elétrico ou eletrônico.

Parágrafo único: Quando existir a necessidade do desvio de posição da caixa de incêndio,esta poderá deslocar-se independentemente do “shaft”, devendo ser mantido neste, a visita para inspeçãoe/ou manutenção.

Art. 62 – Os “shaft” deverão figurar nas plantas arquitetônicas das edificações.

Art. 63 – Os “shaft” serão construídos obedecendo as seguintes especificações:

I– Espaço útil com dimensões mínimas de 0,50m (cinqüenta centímetros) de largura e 0,25 m(vinte e cinco centímetros) de profundidade;

II– Paredes com espessura mínima de 0,25m (vinte e cinco centímetros) em alvenaria detijolo ou 0,l5m (quinze centímetros) em concreto.

Art. 64 – Para atender às normas de segurança contra incêndio e pânico previstas no COSCIP,na construção dos “shaft” o instrumental de manobra e controle do sistema preventivo de cadapavimento deverá localizar-se no interior da “CAIXA DE INSPEÇÃO DO SHAFT”, com exceçãodos instrumentos específicos dos abrigos, a que se refere o COSCIP.

Parágrafo único: O acesso ao instrumental instalado será através de uma abertura específica,dotada de porta com largura de 0,50 m (cinqüenta centímetros) e altura mínima de 0,40 m (quarentacentímetros), devendo a face inferior da abertura situar-se acima da face superior do abrigo dasmangueiras.

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Seção VII

Dos Abrigos de Mangueira

Art. 65 – Os abrigos de que trata o Art. 28 do COSCIP, poderão ser construídos da seguinteforma:

x

MATERIAIS ALVENARIADE TIJOLOS

ALUMÍNIOANODIZADO

CHAPATRATADA

FIBRA DEVIDRO MADEIRA

ABRIGOS

CAIXAS DEINCÊNDIO

PORTAS COMMOLDURAS

x x x

x

x

x

x

xx

x x

Seção VIII

Das Portas corta-fogo

Art. 66– Para aprovação de edificações dotadas de portas corta-fogo nas caixas das escadas erespectivas antecâmaras, somente serão aceitas aquelas do tipo P-60 com resistência mínima de 60(sessenta) minutos.

Parágrafo único: Os oficiais vistoriantes deverão verificar se as porta contêm as plaquetasfornecidas pela ABNT, fixadas a arrebite, na aresta correspondente a dobradiça, na qual conste gravadaa sua categoria de resistência ao teste de fogo, ou seja, P-60.

Seção IX

Dos Extintores

Art. 67 – Os extintores portáteis deverão ser fixados de maneira que sua parte superior nãofique acima de 1,60m (um metro e sessenta centímetros) e a inferior abaixo de 0,60 m (sessentacentímetros) do piso.

§ 1º – Nas instalações industriais, depósitos, galpões, oficinas e similares, os locais onde osextintores forem colocados serão sinalizados por círculos vermelhos ou por setas largas vermelhas,com bordas amarelas. A área de 1 m2 (um metro quadrado) do piso, localizada abaixo do extintor serátambém pintada em vermelho e, em hipótese alguma, poderá ser ocupada.

§ 2º – Somente serão aceitos os extintores que possuírem a identificação de conformidade deórgãos de certificação credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e QualidadeIndustrial (INMETRO).

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CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES SOBRE ELEVADORES

Seção I

Dos Dispositivos de Segurança Contra Incêndio e Pânico em Elevadores

Art. 68 – Todos os elevadores deverão possuir o sistema energético independente daalimentação geral da edificação.

Parágrafo único: Em qualquer edificação, o sistema de que trata este artigo deverá ser ligadoanteriormente à chave geral.

Art. 69 – Nas casas de máquinas dos elevadores (CME) serão exigidos extintores de gáscarbônico (CO2) de 6Kg (seis quilogramas), na razão de 01 (um) extintor para cada conjunto de 2(dois) motores.

Art. 70 – Não serão aceitos projetos de instalação de elevadores em desacordo com asespecificações da ABNT.

Art. 71 – A fim de possibilitar, a qualquer momento, a localização dos elevadores e amanutenção de outras chamadas, exigir-se-á, em toda a edificação, painel de comando que satisfaçaaos seguintes requisitos:

I– Ser instalado no pavimento de acesso;

II– Situar-se o mais próximo possível dos botões de chamada dos elevadores;

III– Ser protegido através de porta de vidro com fechadura;

IV– Possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos carros no pavimento de acesso, anulandoas chamadas existentes, de modo que as respectivas portas permaneçam abertas, sem prejuízo dofechamento dos vãos do poço nos demais pavimentos;

V– Figurar no vidro do painel, em letras vermelhas fosforescentes, a inscrição“ELEVADORES-EMERGÊNCIA”; e

VI– As chaves e os botões do painel deverão ter inscrições alusivas à sua finalidade.

Art. 72 – O painel das chaves do sistema elétrico dos elevadores será instalado no pavimentode acesso, ao lado dos demais painéis, em separado, tendo a respectiva porta o símbolo convencionalde eletricidade e a palavra “ELEVADORES” fosforescente.

Seção II

Da apresentação dos Projetos de Elevadores

Art. 73 – Os projetos esquemáticos de elevador, para aprovação pelo Corpo de Bombeiros,deverão dar entrada acompanhados da respectiva documentação, plantas arquitetônicas e demaisexigências processuais, contendo:

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I– Dimensionamento e corte vertical dos poços dos elevadores, mostrando as portas dosvãos;

II– Plantas baixas das casas de máquinas e de polias previstas;

III– Declaração do Engenheiro responsável pela instalação do elevador de que o projetoesquemático atende às disposições do COSCIP, desta Resolução e das normas da ABNT.

Parágrafo único: Na planta baixa no pavimento de acesso deverá constar a provável localizaçãodo painel de comando de que trata o artigo 71 da presente Resolução.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES SOBRE VENTILAÇÃO MECÂNICA E

CONDICIONAMENTO DE AR

Seção I

Dos dispositivos de Segurança Contra Incêndio e Pânico nos Sistemas de

Ventilação Mecânica e de Condicionamento de ar

Art. 74 – Os dispositivos de fechamento automático septos (“dampers”) de que trata o artigo208 do COSCIP deverão ser exigidos nos seguintes casos:

I– Nos ramais de dutos de insuflação ou retorno que tenham intercomunicação com outrospavimentos;

II– Nos trechos de dutos que se comuniquem com áreas de periculosidade com inflamáveis.

Art. 75 – Os dutos e equipamentos deverão ser isolados termicamente com materiaisconsiderados incombustíveis ou com velocidade nula de propagação das chamas.

Art. 76 – São dispensados da instalação dos dispositivos previstos na presente Seção ossistemas de exaustão mecânica dos sanitários de qualquer edificação.

Seção II

Da apresentação dos projetos de Ventilação Mecânica e de Condicionamento de Ar

Art. 77– Os projetos de ventilação mecânica e de condicionamento de ar para aprovação peloCorpo de Bombeiros, deverão dar entrada acompanhados da respectiva documentação, plantasarquitetônicas e demais exigências processuais contendo:

I– Plantas baixas e corte vertical dos sistemas, com a localização dos septos (“dampers”);

II– Declaração do Engenheiro responsável pela instalação do sistema de ventilação mecânicaou de condicionamento de ar, memorial descritivo, de que o projeto atende às disposições do COSCIP,da presente Resolução e das normas da ABNT.

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Art. 78 – As edificações previstas no Parágrafo único do Art. 59 desta Resolução, que nãopossuam um sistema de ventilação natural para tiragem da fumaça, deverão apresentar o projeto deum sistema alternativo.

CAPÍTULO VI

DO COMÉRCIO AMBULANTE

Art. 79 – Para determinação de medidas preventivas contra incêndio do comércio ambulantedeverá ser observado o que prescreve a Resolução desta Secretaria de nº 094, de 18 de junho de 1991.

CAPÍTULO VII

DOS FOGOS DE ARTIFÍCIOS, EXPLOSIVOS E MUNIÇÕES

Art. 80 – Para determinação de medidas preventivas contra incêndio do comércio de fogos deartifício, artefatos pirotécnicos, explosivos e munições, deverão ser observados em complementaçãoaos Capítulos XV e XVI do COSCIP, o Decreto nº 718, de 20 de maio de 1976, a Lei nº 1866, de 03de outubro de 1991, e a Resolução conjunta SEPC/SEPM/SEDEC nº 021, de 30 de junho de 1988.

CAPÍTULO VIII

DAS SUBESTAÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA

Seção I

Das Disposições gerais, dos Dispositivos estruturais e arquitetônicos das Subestações deenergia elétrica

Art. 81 – No projeto de edificação considerada como um todo, a estrutura básica do piso, tetoe paredes deve atender às especificações mínimas para proteção contra incêndio.

Art. 82 – O piso deve ser executado em concreto simples, em edificações de um únicopavimento e em concreto armado, em edificações de mais de um pavimento.

Art. 83 – As paredes devem ser executadas em alvenaria, podendo ser também, de concretoarmado, de acordo com as necessidades técnicas e características econômicas do projeto.

Art. 84 – O teto deve ser executado em laje maciça, podendo-se optar pelo emprego de lajepré-fabricada quando a edificação for de um pavimento.

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Art. 85 – As salas de controle e comando deverão atender às seguintes exigências:

I– Os pisos serão revestidos com material cerâmico ou material incombustível e resistente aácidos;

II– As paredes serão pintadas com tinta a base de água ou revestidas com materialincombustível;

III– Todo complemento decorativo deverá ser tratado com produtos retardantes ao fogo;

IV– Os tetos serão pintados com tinta a base de água ou revestidos com material incombustível.O forro falso para instalações de ar condicionado será com o emprego de gesso ou fibra de vidro, semresina aglutinante inflamável;

V– Não será admitida a execução de forro falso em material combustível como isopor oueucatex;

VI– Para projeto de condicionamento de ar ou exaustão mecânica, será obedecido o previstono Capítulo IV desta Resolução;

VII– A passagem de cabos dentro da sala de controle/comando será feita através de canaletas,bandejas ou com tubos;

VIII– No caso de utilização de tubos de PVC, estes deverão ficar embutidos.

Art. 86 – As salas de baterias deverão atender as seguintes exigências:

I – O piso será revestido com material cerâmico ou com material resistente à agentes corrosivos;

II – As paredes deverão ser revestidas com material cerâmico ou pintadas com tintas resistentesaos agentes químicos;

III – É obrigatória a exaustão natural ou artificial em paredes externas, dimensionadaconvenientemente para evitar a concentração de mistura explosiva;

IV – É terminantemente proibido fumar nas salas de baterias;

V – Nas portas de acesso e no interior das salas haverá placas bem visíveis com os dizeres“PERIGO – PROIBIDO FUMAR”, em letras vermelhas;

VI– O teto será pintado com tinta resistente aos agentes químicos corrosivos e a sua superfíciedeverá ser completamente plana e lisa;

VII – A instalação elétrica será à prova de explosão; e

VIII – Quando o acesso às salas de baterias for através de áreas internas, serão usadas portascorta-fogo do tipo “P-30” abrindo para fora e pintadas com tinta resistente aos agentes corrosivos. Naparede onde esteja instalada a PCF não se admitirão quaisquer aberturas.

Art. 87 – As salas de telecomunicações deverão atender às seguintes exigências:

I – As especificações de acabamento no piso, paredes e teto, são as mesmas indicadas para asala de controle/comando, desde que pertencendo ao mesmo prédio; e

II– Para projeto de condicionamento de ar ou exaustão mecânica, será obedecido o previstono Capítulo IV desta Resolução.

Art. 88 – Para os escritórios as especificações de acabamento são as mesmas aplicadas para asala controle/comando, no que se refere a pisos, paredes e tetos, desde que pertencendo ao mesmoprédio.

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Art. 89 – Os depósitos deverão atender as seguintes exigências:

I – A especificação de acabamento será a mesma aplicada para a sala de controle/comandoem todos os itens;

II– É proibido fumar no interior dos depósitos. Em locais visíveis, haverá placas com osdizeres “PERIGO – PROIBIDO FUMAR”, em letras vermelhas;

III– O depósito não terá qualquer comunicação interna com o restante da instalação;

IV– Para pequenas armazenagens de líquidos inflamáveis deverá ser adotado recipiente próprio,hermeticamente fechado, com capacidade máxima de 200 L (duzentos litros), de acordo com o Art.124 do COSCIP; e

V– Se o material a ser armazenado for em grande quantidade deverá constituir uma unidadeisolada.

Art. 90 – As instalações de compressores de ar e geradores de emergência deverão atender àsseguintes exigências:

I– A canalização de ar comprimido será provida de válvulas de bloqueio seletivas, de modoque seja mantida a alimentação para as unidades não afetadas, no caso de avarias ou acidentes;

II– Nos locais onde possam existir gases combustíveis, as instalações elétricas serão à provade explosão; e

III– Os locais de instalação dos referidos equipamentos deverão possuir aparelhos portáteisde extinção de incêndio.

Seção II

Da proteção móvel contra incêndio

Art. 91– A localização dos extintores nas áreas fechadas obedecerá aos seguintes princípios:

I– A possibilidade do fogo bloquear o seu acesso deve ser a mínima possível;

II– Possuir boa visibilidade, para que os possíveis operadores fiquem familiarizados com asua localização;

III– Serem fixados de maneira que nenhuma de suas partes fiquem acima de 1,60m (ummetro e sessenta centímetros) do piso;

IV– Não será permitida a sua instalação nas escadas ou suas antecâmaras.

Art. 92 – Nos pátios de manobra, plataforma de transformadores ou outras áreas abertas,deverão ser previstos extintores tipo carreta, obedecendo os seguintes critérios:

I– A capacidade mínima dos extintores deverá ser de 50Kg (cinqüenta quilogramas) de pó-químico seco ou de gás carbônico;

II– Deverão ser localizados de maneira a poder cobrir o maior número possível deequipamentos, admitindo-se no mínimo, duas carretas;

III– A distância máxima dos extintores aos equipamentos a proteger será de 30m (trinta metros);

IV– Deverão ser previstas pistas para deslocamentos dos extintores, aproveitando-se tampasde canaletas e áreas pavimentadas.

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Art. 93 – A seleção dos extintores deverá atender às seguintes exigências:

I– Somente serão aceitos os extintores que possuírem a identificação de conformidade deórgãos de certificação credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e QualidadeIndustrial (INMETRO);

II– Os extintores deverão ser selecionados, conforme a natureza do fogo a extinguir,considerando-se o “Risco Médio”, de acordo com o Cap. XI do COSCIP.

III– Os locais onde os extintores estiverem colocados serão sinalizados por círculos ou setasvermelhas e, em hipótese alguma, o seu acesso poderá ser obstruído.

Seção III

Da proteção fixa contra incêndio

Art. 94 – As edificações das subestações atenderão ao COSCIP no que couber e as seguintesexigências:

I– A edificação da subestação com o máximo de 02 (dois) pavimentos e área total construídade até 900 m2 (novecentos metros quadrados) é isenta de dispositivos preventivos fixos contra incêndio;

II– Para edificação de subestação com o máximo de 02 (dois) pavimentos e área total construídasuperior a 900 m2 (novecentos metros quadrados), bem como para todas as de 03(três) pavimentos,será exigida a canalização preventiva contra incêndio prevista no Cap. VI do COSCIP e na ResoluçãoSEDEC nº 109/93, consideradas como de “Risco Médio”;

III– Para edificação de subestação com 04 (quatro) ou mais pavimentos, será exigida acanalização preventiva contra incêndio e portas corta-fogo leves e metálicas e escadas, previstasrespectivamente nos Cap. VI (idêntico ao item anterior) e Cap. XIX do COSCIP;

IV– Quando se tratar de subestação cujos prédios existentes formarem em conjunto, áreaigual ou superior a 1.500m2 (um mil e quinhentos metros quadrados) a exigência da canalizaçãopreventiva contra incêndio será substituída pela rede preventiva contra incêndio prevista no Cap. VIIdo COSCIP e na Resolução SEDEC nº 109/93, consideradas como de risco “Risco Médio”.

Art. 95 – As instalações fixas especiais, tais como sistemas de água nebulizada, sistemasfixos de gás carbônico ou outros, poderão ser exigidas à critério do CBERJ, sempre que se fizeremnecessários.

Art. 96 – As paredes corta-fogo deverão ser construídas entre os transformadores monofásicos,constituintes de bancos de transformadores, com a finalidade de impedir a propagação do fogo eevitar danos a equipamentos adjacentes e/ou de reserva que estiverem ao alcance do fogo e, deverãoobedecer aos seguintes critérios:

I– Serem construídas em concreto armado, com dimensões mínimas de 0,15m (quinzecentímetros) de espessura, levando-se em consideração a ação lateral do vento, peso de isoladores ouequipamentos por ela suportados;

II– Terem distância mínima de 1,00m(um metro) em relação aos radiadores ou 1,50m (ummetro e cinqüenta centímetros) em relação ao tanque propriamente dito, caso não haja radiador naqueladireção;

III– Terem a altura da cota máxima do transformador, incluindo as buchas.

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Art. 97 – Nos projetos de subestações de porte, localizadas em grandes concentrações urbanase com unidades acima de 80 KVA (quilo-volt-amper), bem como, nos projetos de subestações abrigadas,será prevista a construção de sistemas de contenção, drenagem e coleta de óleo, proveniente de seusequipamentos, de forma a não permitir o escoamento para o esgoto público, curso d’água, lagos, riosou mares, exceto quando precedido de tratamento e autorizado pelo órgão público responsável.

Parágrafo único: Deverá ser prevista uma camada de brita sob os equipamentos para assegurara não propagação de fogo proveniente de vazamento de óleo.

Art. 98 – Quaisquer outros dispositivos que venham a reforçar os sistemas de proteção contraincêndio e pânico, eventualmente projetados, deverão ser submetidos à aprovação do CBERJ, atravésde projeto específico com as demais instalações preventivas contra incêndio.

CAPÍTULO IX

DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A ABRIGAR EQUIPAMENTOS DE SERVIÇOSPÚBLICOS DE TELECOMUNICAÇÕES

Seção I

Das definições

Art. 99 – São consideradas estações destinadas aos serviços públicos de telecomunicações,aquelas constantes do Glossário de Termos Técnicos de Telecomunicações da TELEBRÁS, as quaisforam divididas nos três grupos abaixo:

I– Estações de Transmissão;

II– Estações Interurbanas;

III– Estações de Comutação.

Seção II

Dos dispositivos

Art. 100 – As Estações de Transmissão deverão atender as seguintes exigências:

I– Nas edificações destinadas a Estações de Transmissão, com o máximo de 3 (três) pavimentose área total de edificação de até 900 m2 (novecentos metros quadrados), excluídas as dimensões datorre tanto para cálculo de altura quanto para cálculo de área, não haverá exigência de dispositivospreventivos fixos contra incêndio;

II– Nas edificações destinadas a Estações de Transmissão com 4 (quatro) ou mais pavimentosexcluídas as dimensões da torre e, se construídas em locais onde não exista rede de abastecimento de

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água, não haverá exigência de dispositivos preventivos fixos contra incêndio, devendo entretantoexistir escada enclausurada sem antecâmara;

III– Nas edificações destinadas a Estações de Transmissão com 4 (quatro) ou mais pavimentos,excluídas as dimensões da torre e, se construídas em locais onde existe rede de abastecimento deágua, serão exigidos os dispositivos preventivos constantes do item III do Art. 11 do COSCIP eescada enclausurada sem antecâmara.

Art. 101 – As Estações Interurbanas e de Comutação deverão atender as seguintes exigências:

I– Nas edificações destinadas a Estações Interurbanas e de Comutação com o máximo de 3(três) pavimentos e área total de edificação até 1.200 m2 (um mil e duzentos metros quadrados), nãohaverá exigências de dispositivos preventivos fixos contra incêndio;

II– Nas edificações destinadas a Estações Interurbanas e de Comutação com o máximo de 3(três) pavimentos e área total de construção superior a 1.200 m2 (um mil e duzentos metros quadrados),será exigida a canalização preventiva contra incêndio prevista no Cap. VI do COSCIP;

III– Nas edificações destinadas a Estações Interurbanas e de Comutação com 4 (quatro) oumais pavimentos cuja altura seja até 30m (trinta metros) do nível do logradouro, serão exigidascanalizações preventivas contra incêndio prevista no Cap. VI, portas corta-fogo leves e metálicas eescadas previstas no Cap. XIX do COSCIP;

IV– Nas edificações destinadas a Estações Interurbanas e de Comutação cuja altura exceda30m (trinta metros) do nível do logradouro, serão exigidas canalizações preventivas contra incêndioprevistas no Cap. VI, portas corta-fogo leves metálicas e escadas previstas no Cap. XIX e canalizaçãode chuveiros automáticos do tipo “sprinklers” previstas no Cap. X, tudo do COSCIP, podendo esteúltimo ser substituído por sistema de detecção de acordo com a norma da ABNT ou da TELEBRÁS,quando a situação assim o permitir;

V– As edificações dotadas de elevadores de serviço ou social, independentemente do númerode pavimentos, possuirão no elevador e no vão do poço, portas corta-fogo leve metálicas, obedecendoas disposições dos Art. 202 e 209 do COSCIP.

Art. 102 – A canalização preventiva contra incêndio a ser instalada neste tipo de edificaçãodeverá atender as exigências do Cap. VI do COSCIP e da Resolução SEDEC nº 109/93.

Parágrafo único: O sistema de pressurização para a canalização preventiva poderá ser instaladojunto com outros sistemas existentes na edificação, desde que fique assegurado as condições satisfatóriasde operação e manutenção do mesmo, devendo ser pintado de vermelho para efeito de identificação.

Art. 103 – Os extintores portáteis e/ou sobre rodas, deverão ser definidos de acordo com asdisposições do Cap. XI do COSCIP, considerando como “pequeno” o risco de tais edificações.

Art. 104 – Os locais das edificações em subsolos, pavimentos térreos, pavimentos superioresou abrigos externos, destinados à instalação de grupos geradores e/ou de tanques de combustível,além das normas brasileiras próprias, deverão atender as seguintes exigências:

I – Os locais deverão possuir piso, paredes e tetos de material incombustível, podendo serabertos ou fechados;

II – Quando os tanques forem instalados em locais fechados, deverão obedecer as seguintesdisposições:

a) ter pé direito mínimo de 3m (três metros);

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b) ter aberturas apropriadas para permitir ventilação adequada ou possuir ventilação forçada,de modo a não produzir concentrações explosivas;

c) os dispositivos elétricos serão à prova de explosão e a sua fiação elétrica será feita emeletrodutos, com os interruptores colocados do lado de fora do local;

d) as portas serão do tipo corta-fogo, abrirão sempre de dentro para fora e não serão do tipode correr.

III – Os tanques de serviço podem ser de superfície ou elevados e os tanques principaispodem ser de superfície, semi-enterrados ou subterrâneos;

IV – Os tanques de superfície e elevados devem ser aterrados;

V– Os tanques não poderão ser colocados perto de saídas, escadas ou áreas normalmentedestinadas ao livre trânsito de pessoas;

VI – Nos locais dos tanques não será permitida, mesmo em caráter temporário, a utilizaçãode qualquer aparelho, instalação ou qualquer dispositivo produtor de chama, de calor ou centelha;

VII– Os tanques não deverão ficar expostos a avarias físicas, aquecimento e ao alcance depessoas estranhas;

VIII – Em locais visíveis haverá placas com os dizeres “PROIBIDO FUMAR”, em letrasvermelhas;

IX – Os locais serão obrigados a possuir extintores e demais equipamentos de segurança contraincêndio, em quantidade suficiente e convenientemente localizados, sempre em perfeitas condições defuncionamento, observadas as exigências para cada caso, determinadas no respectivo laudo;

X – As quantidades de extintores serão estabelecidas pelas disposições do Cap. XI do COSCIP;

XI – Os tanques de superfície e elevados serão circundados por diques, ou por outro meio decontenção, com capacidade volumétrica no mínimo igual à do tanque, para evitar que na eventualidadede vazamento, este venha alcançar locais e instalações adjacentes.

Art. l05 – As instalações de gás deverão atender as disposições da subseção III da Seção V doCap. XIII do COSCIP.

Art. 106 – A instalação de pára-raios deverá atender as disposições do Cap. XVII do COSCIPe da Seção I do Cap. III desta Resolução.

Art. 107 – O escape nessas edificações deverá atender, além das exigências previstas no Cap.XIX do COSCIP, às seguintes disposições:

I – Nas edificações destinadas a serviços públicos de telecomunicações com mais de 03 (três)pavimentos e área construída em qualquer pavimento igual ou superior a 1000 m2 (um mil metrosquadrados), bem como as de 15 (quinze) pavimentos qualquer que seja a área construída, deverãoobedecer as exigências do Art. l80 do COSCIP;

II – Nas edificações que tenham mais de 3 (três) pavimentos porém com área construídamenor que l000 m2 (um mil metros quadrados) em qualquer pavimento, não poderá haver nenhumponto com distância superior a 35m (trinta e cinco metros) da escada mais próxima.

Art. 108 – As instalações de ar condicionado deverão obedecer as disposições do Art. 208 doCOSCIP e do Cap. IV desta Resolução.

Art. 109 – As proteções diversas deverão obedecer as disposições do Cap. XX do COSCIP.

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Art. 110 – As instalações e conservação dos dispositivos de prevenção contra incêndio deverãoobedecer as exigências do Cap. XXI do COSCIP.

Art. 111 – As instalações fixas especiais quando utilizadas à critério das empresas de serviçopúblico de telecomunicações, deverão obedecer as disposições do Cap. XXII do COSCIP.

Art. 112 – Nas edificações de que trata o presente Capítulo deverão ser obedecidas asdisposições estabelecidas no Cap. XXIV do COSCIP e nas normas das Empresas do sistemaTELEBRÁS, que não conflitem com o COSCIP.

Art. 113 – As edificações existentes obedecerão às disposições do Art. 232 do COSCIP edesta Resolução sempre que aplicável.

CAPÍTULO X

DO SISTEMA ELÉTRICO DE EMERGÊNCIA EM PRÉDIOS ALIMENTADOS EMBAIXA TENSÃO

Seção I

Das prescrições

Art. 114 – Os sistemas de deteção, iluminação, elevadores, bombas de recalque, canalizaçõespreventivas e de chuveiros automáticos e demais equipamentos necessários à prevenção contra incêndioe evacuação de prédios, deverão ser supridos eletricamente através da ligação denominada “medidorde serviço”.

Art. 115 – Os condutores elétricos que suprirão o “medidor de serviço”, serão conectados noscontatos elétricos anteriores (linha), do dispositivo de proteção e desligamento geral da ligação daedificação, de modo a permitir o funcionamento dos equipamentos de que trata o artigo anterior,mesmo que o dispositivo de proteção geral e desligamento da edificação seja acionado.

Art. 116 – A ligação denominada como “medidor de serviço”, deverá ser executada doseguinte modo:

I– Próximo da Caixa de Distribuição do suprimento geral de energia do prédio, quando estaestiver instalada em local de fácil e livre acesso à uma distância nunca superior a 5m (cinco metros)das portas de entrada social, de serviço ou de acesso ao compartimento destinado aos equipamentosde medição;

II – Próximo da Caixa Seccionadora quando for exigida pela Concessionária de EnergiaElétrica, à uma distância nunca superior a 5m (cinco metros) da porta de entrada social, de serviço oude acesso ao compartimento destinado aos equipamentos de medição;

III – Próximo ao disjuntor automático de proteção geral, quando se tratar de prédios comcargas de vulto e exigido pela concessionária.

Art. 117 – Haverá um quadro de distribuição geral instalado em cabina e que conterá os

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dispositivos de proteção e manobras dos equipamentos de prevenção e combate a incêndio, iluminação,elevadores e demais equipamentos vitais de utilização de serviço do prédio. Todos os circuitos deverãoser identificados e na parte externa da cabina deverá ser colocada placa com a seguinte inscrição:“CHAVES DE SERVIÇO E EMERGÊNCIA”.

§ 1º– O quadro de distribuição será instalado no pavimento de acesso, junto e próximo dodispositivo de proteção e desligamento geral da edificação. Quando houver disjuntor geral automático,o quadro de distribuição ficará junto e próximo da “botoeira de desligamento a distância do disjuntor”.

§ 2º– O quadro de distribuição será instalado de forma tal que os dispositivos de proteção emanobra fiquem a uma altura não inferior a 0,40 m (quarenta centímetros) do piso acabado e nãoexcedendo de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) do referido piso.

§ 3º – Entre a porta da cabina do quadro de distribuição e o obstáculo mais próximo, seráprevisto espaço livre de 1m (um metro) no mínimo.

§ 4º – A partir do quadro de distribuição serão executados circuitos independentes, para:elevadores, iluminação de serviço, iluminação de emergência, sistema de detecção, sistema depressurização de bombas de consumo e/ou das canalizações preventivas de combate a incêndio eoutros equipamentos de serviço do prédio.

Art. 118 – As instalações serão executadas obedecendo às prescrições das normas específicasda ABNT.

Seção II

Do desligamento

Art. 119 – O desligamento dos prédios será sempre efetuado através do dispositivo de proteçãoinstalado na Caixa de Distribuição, Caixa Seccionadora ou, quando se tratar de prédio com carga devulto que o emprego do Disjuntor Geral Automático seja exigido pela Concessionária, através dodispositivo de desligamento à distância.

Parágrafo único: Este dispositivo, que se constituirá de uma botoeira no interior da caixametálica de cor vermelha com proteção de vidro, será instalado em local visível, de fácil e livreacesso à distância máxima de 5m (cinco metros) da porta de entrada do pavimento de acesso e a umaaltura aproximada de 1,50 (um metro e cinqüenta centímetros) do piso acabado. Esta forma dedesligamento manterá a ligação denominada “medidor de serviço” e todos os circuitos por ela supridos,energizados para as manobras e funcionamento dos diversos equipamentos.

Art. 120 – Na legalização dos projetos desses sistemas, deverão ser apresentadas as figurasesquemáticas das diversas formas de ligação previstas na presente Resolução, de acordo com ospadrões vigentes nas Concessionárias.

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CAPÍTULO XI

DO CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS E DE ENGENHEIROS DE SEGURANÇAAUTÔNOMOS

Seção I

Das Definições

Art. 121 – O credenciamento das empresas e dos engenheiros de segurança autônomos, obedeceo que preceitua a letra “c” do inciso III do art. 4º do COSCIP, e são definidas da seguinte forma:

I– Empresas de Projetos: são aquelas que devidamente habilitadas e registradas no CBERJ,se encontram em condições de projetar os sistemas de segurança contra incêndio e pânico;

II– Projetistas Autônomos: são aqueles que devidamente habilitados com o Curso deEngenharia de Segurança e registrados no CBERJ, encontram-se em condições de projetar os sistemasde segurança contra incêndio e pânico;

III– Empresas Instaladoras: são aquelas que devidamente habilitadas e registradas no CBERJ,se encontram em condições de projetar, instalar e conservar as instalações de sistemas fixos de segurançacontra incêndio e pânico, tais como: hidrantes, chuveiros automáticos do tipo “sprinklers” e demaissistemas especiais, assim como fabricar e/ou aplicar os tratamentos de produtos retardantes ao fogo;e

IV– Empresas Conservadoras: são aquelas que devidamente habilitadas e registradas noCBERJ, se encontram em condições de recarregar e retestar extintores de incêndio, assim comofabricar e/ou aplicar os tratamentos de produtos retardantes ao fogo;

Parágrafo único: As empresas ou condomínios que dispuserem de engenheiro de segurançano seu quadro de funcionários, poderão fazer a conservação das suas Instalações Preventivas ContraIncêndio, desde que devidamente registrados no CBERJ.

Seção II

Da codificação dos registros

Art. 122 – A codificação dos registros das empresas, profissionais autônomos e proprietários,será a seguinte:

I – Código 00 – Empresas de Projetos;

II – Código 01 – Engenheiros de Segurança autônomos;

III – Código 02 – Empresas Instaladoras;

IV – Código 03 – Empresas Conservadoras;

V – Código 02/03 – Empresas Instaladoras e Conservadoras;

VI – Código 04 – Proprietários ou Administradores.

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Seção III

Dos Documentos necessários para o credenciamento

Art. 123 – As empresas de projetos serão registradas no CBERJ, mediante apresentação dosseguintes documentos:

I – Requerimento solicitando credenciamento, conforme modelo estabelecido pela DST,indicando o representante legal e o responsável técnico;

II – Cópia autenticada da carteira de identidade do representante legal;

III – Cópia autenticada do Contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado do Riode Janeiro;

IV – Cópia autenticada do Registro de Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) do Ministérioda Fazenda;

V – Cópia autenticada da Inscrição Fiscal Estadual;

VI – Cópia autenticada do comprovante de pagamento da Contribuição Sindical da empresa;

VII – Cópia autenticada do Certificado de Regularidade Jurídico Fiscal (CRJF) ou da CertidãoNegativa de Débito (CND) do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS);

VIII – Cópia autenticada do Alvará de Localização e Funcionamento;

IX – Apresentação da documentação do responsável técnico prevista no Art. 124 destaResolução;

X – Comprovante do pagamento da Taxa de Serviços Estaduais, recolhidos nocredenciamento e anualmente na renovação, de acordo com a Resolução SEDEC nº 131/93, no valorequivalente a 6,00 (seis) UFERJs, arrecadados em guia própria do FUNESBOM; e

XI – Comprovante do pagamento da caução prevista na alínea “c” do Parágrafo único doArt. 214 do COSCIP, através de recolhimento arrecadado em DARJ, Fiança Bancária ou Títulos daDívida Pública previstos na Resolução SEEF nº 2101, de 27 de março de 1992, no valor equivalentea 10 (dez) UFERJs.

Art. 124 – Os Engenheiros de Segurança responsáveis técnicos, pelas empresas de projetos,instaladoras, conservadoras, bem como, autônomos ou funcionários de empresas ou condomínios,serão credenciados no CBERJ, mediante apresentação dos seguintes documentos:

I– Requerimento solicitando credenciamento, conforme modelo a ser estabelecido pela DST;

II– Cópia autenticada da carteira de identidade fornecida pelo Conselho Regional deEngenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA/RJ);

III– Reconhecimento pelo CREA/RJ, da conclusão do Curso de Engenharia de Segurança;

IV– Cópia autenticada do comprovante de pagamento do Imposto Sobre Serviços;

V– Cópia autenticada do comprovante de pagamento da Contribuição Sindical;

VI– Cópia autenticada do comprovante de pagamento da anuidade do CREA/RJ;

VII– Comprovante do pagamento da Taxa de Serviços Estaduais, recolhidos no credenciamentoe anualmente na renovação, de acordo com a Resolução SEDEC nº 131/93, no valor equivalente a 4,00(quatro) UFERJs para os engenheiros autônomos, arrecadados em guia própria do FUNESBOM; e

VIII– Comprovante do pagamento da caução prevista na alínea “c” do Parágrafo único do

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Art. 214 do COSCIP, através de recolhimento arrecadado em DARJ, Fiança Bancária ou Títulos daDívida Pública previstos na Resolução SEEF nº 2101, de 27 de março de 1992, no valor equivalentea 10 (dez) UFERJs.

Art. 125 – As empresas instaladoras e/ou conservadoras serão credenciadas na DST mediantea apresentação dos seguintes documentos:

I– Requerimento solicitando credenciamento, conforme modelo estabelecido pela DST,indicando o representante legal e o responsável técnico;

II– Cópia autenticada da carteira de identidade do representante legal;

III– Cópia autenticada do Contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado do Rio deJaneiro;

IV– Cópia autenticada do seu registro no CREA/RJ como empresa especializada no campoda Engenharia de Segurança Contra Incêndio e Pânico, para as firmas instaladoras;

V– Cópia autenticada do Certificado de Capacitação Técnica como Vistoriador, do InstitutoNacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), através dos seus órgãosde certificação, para as firmas conservadoras;

VI– Cópia autenticada do Registro de Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) do Ministérioda Fazenda;

VII– Cópia autenticada da Inscrição Fiscal Estadual;

VIII– Cópia autenticada do comprovante de pagamento da Contribuição Sindical da empresa;

IX– Cópia autenticada do Certificado de Regularidade Jurídico Fiscal (CRJF) ou da CertidãoNegativa de Débito (CND) do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS);

X– Cópia autenticada do Alvará de Localização e Funcionamento;

XI– Apresentação da documentação do responsável técnico prevista no Art. 124 destaResolução;

XII– Comprovante do pagamento da Taxa de Serviços Estaduais, recolhidos no credenciamentoe anualmente na renovação, de acordo com a Resolução SEDEC nº 131/93, no valor equivalente a6,00 (seis) UFERJs, arrecadados em guia própria do FUNESBOM; e

XIII– Comprovante do pagamento da caução prevista na alínea “a” ou “b” do Parágrafoúnico do Art. 214 do COSCIP, através de recolhimento arrecadado em DARJ, Fiança Bancária ouTítulos da Dívida Pública previstos na Resolução SEEF nº 2101, de 27 de março de 1992, no valorequivalente a 100 (cem) ou 50 (cinqüenta) UFERJs, conforme o caso.

Parágrafo único: As empresas que executarem os serviços de “ignifugação”, ou seja: tratamentocom produtos retardantes à ação do fogo, deverão apresentar como responsável técnico além doEngenheiro de Segurança, um Engenheiro Químico ou Químico Industrial com registro no ConselhoRegional de Química (CRQ/RJ), bem como, a sua documentação de acordo com o Art. 124 destaResolução.

Art. 126 – As empresas e os condomínios que desejarem efetuar as suas próprias manutenções,serão credenciadas na DST mediante a apresentação dos seguintes documentos:

I– Requerimento solicitando credenciamento, conforme modelo estabelecido pela DST,indicando o representante legal e o responsável técnico;

II– Cópia autenticada da carteira de identidade do representante legal;

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III– Cópia autenticada do Contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado do Rio deJaneiro ou da Convenção do Condomínio registrada em cartório;

IV– Cópia autenticada do Registro de Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) do Ministérioda Fazenda;

V– Cópia autenticada do Alvará de Localização e Funcionamento, para o caso de empresas;

VI– Cópia autenticada do Certificado de Capacitação Técnica como Vistoriador, do InstitutoNacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), através dos seus órgãosde certificação, para executar os serviços de recarga e reteste de extintores de incêndio;

VII– Apresentação da documentação do responsável técnico prevista no Art. 124 destaResolução;

VIII– Comprovante do pagamento da Taxa de Serviços Estaduais, recolhidos nocredenciamento e anualmente na renovação, de acordo com a Resolução SEDEC nº 131/93, no valorequivalente a 6,00 (seis) UFERJs para as empresas e 4,00 (quatro) UFERJs para os condomínios,arrecadados em guia própria do FUNESBOM; e

IX– Comprovante do pagamento da caução, através de recolhimento arrecadado em DARJ,Fiança Bancária ou Títulos da Dívida Pública previstos na Resolução SEEF nº 2101, de 27 de marçode 1992, no valor equivalente a 10 (dez) UFERJ’s.

Art. 127 – No ato da renovação do credenciamento, os Engenheiros de Segurança autônomose as Empresas deverão apresentar somente os documentos que tenham a sua validade expirada, bemcomo, a Taxa de Serviços Estaduais prevista na Resolução SEDEC nº 131/93.

Art. 128 – Todos os documentos retro mencionados deverão ser apresentados em uma pastaplastificada tipo classificadora precedidos pelo Requerimento Padrão (vendido em papelaria) queservirá como capa de processo;

Art. 129 – No caso do recolhimento da caução através de DARJ, ele será obrigatoriamentepreenchido pela DST, receberá o código nº 909.1 e deverá ser apresentado no ato de entrega dosdocumentos.

Seção IV

Das Instruções Complementares

Art. 130 – Não será permitido o acúmulo de responsabilidade técnica de um mesmo profissionalem mais de uma empresa.

Art. 131 – Após exame e aprovação de toda a documentação exigida, os profissionais efirmas habilitadas receberão uma CARTEIRA DE REGISTRO, válida até o dia 31 de março próximovindouro.

Parágrafo único: As renovações dos credenciamentos deverão ser solicitadas até o mês demarço de cada ano e terão a validade de 01 (um) ano.

Art. 132 – O registro de profissionais e firmas será feito na seção competente da Diretoria deServiços Técnicos do CBERJ.

Art. 133– Quando por qualquer motivo a firma destituir o seu representante legal ou responsável

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técnico, deverá comunicar imediatamente à DST, anexando a respectiva Carteira de Registro, a fimde ser emitida uma nova carteira desde que atendido o prescrito nos Art. 124 e 125 no que couber.

Art. 134 – Os profissionais autônomos, os representantes legais ou responsáveis técnicos dasfirmas registradas, ficarão automaticamente credenciados para a tramitação de processos junto à DST,devendo porém, apresentar a cópia da sua Carteira de Registro no ato da entrega dos documentos.

Art. 135 – A Carteira de Registro deverá ser exibida acompanhada da Carteira de Identidade,sempre que for solicitada.

Art. 136 – As empresas aplicadoras de produtos de ignifugação deverão apresentar ao usuário oCERTIFICADO DE RESPONSABILIDADE E GARANTIA, conforme modelo definido pela DST.

Art. 137 – O Corpo de Bombeiros poderá realizar vistorias às empresas, para comprovar asua capacitação técnica, bem como, executar testes de materiais e de equipamentos para verificar aeficiência dos mesmos.

Art. 138 – As pessoas físicas e jurídicas de que trata o presente Capítulo, quando cometereminfrações às disposições estabelecidas, ficarão sujeitas além das penalidades previstas nesta Resolução,àquelas previstas no Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975 e no Decreto 897, de 21 de setembrode 1976.

§ 1º: Estas infrações serão analisadas por uma Comissão constituída de três oficiais, designadapelo Diretor de Serviços Técnicos.

§ 2º: As penalidades variarão de: simples advertência, advertência com multa,descredenciamento temporário e descredenciamento definitivo, através de Resolução desta Secretaria.

Art. 139 – A assinatura aposta no requerimento pelo profissional, deverá ser obrigatoriamentea mesma aposta nos futuros requerimentos ou projetos a tramitarem na DST.

Art. 140 – Qualquer alteração dos dados inscritos no requerimento, deverão ser comunicadosimediatamente à DST.

Art. 141 – As firmas instaladoras e/ou conservadoras de sistemas de segurança contra incêndioe pânico, emitirão Certificado de Responsabilidade e Garantia dos equipamentos instalados, bem como,dos seus serviços de instalação, montagem e conservação, de acordo com o modelo definido pela DST.

CAPÍTULO XII

DO ESCAPE

Seção I

Da Isenção de Escada Enclausurada

Art. 142 – Ficam as edificações mistas sendo a parte não residencial somente no pavimentotérreo e no máximo considerada como de risco médio baixo, com 04(quatro) pavimentos, sendo o 3º(terceiro) duplex com o 4º (quarto) pavimento, dispensadas das exigências de escadas previstas noCap. XIX do COSCIP, devendo atender as condições estabelecidas no Art. 144 desta Resolução.

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Parágrafo único – Fica vedada qualquer modificação de projeto ou mesmo desmembramentoque venha transformar as referidas dependências (duplex) em pavimento independente.

Art. 143 – As edificações residenciais unifamiliares e multifamiliares são consideradas deinteresse social e deverão atender o que prescreve o decreto nº 11682, de 09 de agosto de 1988, no quediz respeito as exigências de escada enclausurada.

Art. 144 – As escadas das edificações de que trata o artigo anterior deverão ter as seguintescaracterísticas:

I – Serem dispostas de forma a assegurar passagem com altura livre igual ou superior a2,10m (dois metros e dez centímetros) e largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros);

II – Ter lanços retos, não se permitindo degraus em leque;

III – Ter patamares intermediários sempre que houver mais de 16 (dezesseis) degraus. Aextensão do patamar não poderá ser inferior a 1,20m (um metro e vinte centímetros);

IV – Ter corrimão obrigatoriamente;

V – Não possuir instalação de bocas coletoras de lixo ou qualquer instalações estranhas à suafinalidade que venham a impedir ou dificultar o fluxo de pessoas em situação de emergência; e

VI – Possuir uma ventilação que poderá ser no nível do patamar intermediário ou na circulaçãode cada pavimento, com uma área mínima de 0,40 m2 (quarenta decímetros quadrados).

Art. 145 – As edificações residenciais multifamiliares com 24 (vinte e quatro) pavimentos,com apartamentos em duplex no último pavimento (vigésimo quinto pavimento), ficam dispensadasdas exigências de duas escadas previstas no parágrafo 2º do art. 180 do COSCIP.

Parágrafo único: Fica vedado o acesso pela escada enclausurada de uso comum, àsdependências superiores do 24º (vigésimo quarto) pavimento, bem como, qualquer modificação deprojeto, ou desmembramento, que venha transformar as referidas dependências superiores em 25º(vigésimo quinto) pavimento.

Seção II

Das Edificações com Subsolo

Art. 146 – As exigências de caixa de escada enclausurada à prova de fumaça, para as edificaçõescom no máximo 01(um) subsolo, terá como plano de referência, para fins de contagem do número depavimentos, o nível do logradouro (NL).

Parágrafo único: Caso exista mais de um nível de acesso, será considerado como plano dereferência, aquele onde se localizar o de maior fluxo.

Art. 147 – As edificações que possuam mais de um nível de subsolo, estes serão computadoscomo pavimentos para fins das exigências previstas no Cap. XIX do COSCIP.

Art. 148 – Caso exista um subsolo e um pavimento semi– embutido ou semi-enterrado, osubsolo não será computado como pavimento.

Art. 149 – Pavimentos semi-embutido ou semi-enterrado são aqueles que têm partes de seuspés direitos contidas acima e abaixo do nível do logradouro. As partes acima do nível do logradouro,

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tomada em seu eixo central, deverão ter altura máxima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).

Art. 150 – Caso exista um subsolo somente, a caixa de escada, quando em prumada diferenteda caixa de escada enclausurada, não necessita de antecâmara e duto de exaustão. Fica porém,mantida a exigência de porta corta-fogo no acesso à caixa de escada no subsolo e no pavimento deacesso.

Art. 151 – O pavimento de descarga fica dispensado de antecâmara e de prisma de exaustão.

Art. 152 – Caso o acesso à edificação seja feito por mais de um logradouro público, todos ospavimentos de acesso à caixa de escada serão isentos de antecâmara.

Seção III

Das medidas de orientação ao público

Art. 153 – Sobre a obrigatoriedade das medidas que orientem os freqüentadores de recintosfechados, no caso de acidente de grande porte, explosões, incêndio ou pânico, deverão ser atendidasas exigências da Lei nº 1535, de 26 de setembro de 1989, e a sua regulamentação através da ResoluçãoSEDEC nº 097, de 04 de novembro de 1991.

Seção IV

Da exigência de rampas

Art. 154 – .......... Tornado sem efeito pela Resolução nº 170, de 12 de dezembro de1994, por contrariar o Artigo 192 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976 – COSCIP..............

Seção V

Dos meios complementares

Art. 155 – Serão aceitas como meios complementares de escape, previstos no Art. 203 doCOSCIP, as escadas externas que atendam as seguintes exigências:

I – Sejam construídas em material incombustível;

II – Tenham acesso através de porta corta-fogo com dimensões mínimas de 0,90m x 2,10m(noventa centímetros por dois metros e dez centímetros);

III – Quando instaladas em fachadas com aberturas, as faces voltadas para as mesmas deverãoser construídas com material incombustível,na sua totalidade.

IV – Serem dispostas de forma a assegurar passagem com altura livre igual ou superior a2,10m (dois metros e dez centímetros), bem como largura mínima de 1,20m (um metro e vintecentímetros);

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V – Ter lanços retos, não se permitindo degraus em leque;

VI – Ter patamares intermediários sempre que houver mais de 16 (dezesseis) degraus e aextensão do patamar não poderá ser inferior à 1,20m (um metro e vinte centímetros);

VII – Ter guarda-corpo totalmente protegido com altura mínima de 1,50m (um metro ecinqüenta centímetros);

VIII – Ter corrimão obrigatoriamente;

IX – A abertura das portas corta-fogo deverão ser no sentido do escape e não poderão interferirna circulação da escada.

Art. 156 – As passarelas de que trata o inciso V do Art. 203 do COSCIP serão aceitas comomeio complementar de escape quando forem fixas, possuírem largura mínima de 1,20m (um metro evinte centímetros) e forem guarnecidas com guarda-corpo totalmente protegidos e com altura mínimade 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).

Parágrafo único: a inclinação máxima permitida nas passarelas será de 12% (doze por cento),bem como, os acessos às mesmas deverão ser providos de porta corta-fogo com dimensões mínimasde 0,90m x 2,10m (noventa centímetros por dois metros e dez centímetros).

Art. 157 – As escadas do tipo marinheiro de que tratam os incisos I, II, III e IV do Art. 203 doCOSCIP serão aceitas como meio complementar de escape quando servirem de acesso para interligardois pavimentos, não podendo ter continuidade.

Parágrafo único: só serão aceitas escadas do tipo marinheiro que sejam dotadas de guarda-corpo e em edificações que estejam interligadas à outras pelo seu último pavimento.

CAPÍTULO XIII

DA FISCALIZAÇÃO E DAS PENALIDADES

Seção I

Da Fiscalização Realizada

Art. 158 – Os procedimentos a serem adotados para garantir as interdições impostas emdecorrência de infrações ao COSCIP, deverão ser aqueles previstos no seu Capítulo XXIII.

Art. 159 – Após a aplicação do terceiro Auto de Infração, a OBM deverá juntar todadocumentação, conforme prevê o anexo II da Resolução SEDEC nº 124/93, de 17 de junho de 1993,e encaminhá-la à DST para que seja formalizado o respectivo Processo de Interdição.

Parágrafo único: o pedido de interdição deverá seguir o modelo próprio definido pela DST.

Art. 160 – Um Colegiado presidido pelo Diretor da DST e composto por 02 (dois) oficiaissuperiores por ele designados, decidirão por cada interdição, bem como, pelas medidas que deverãoser adotadas para a efetivação da mesma.

Art. 161 – Constatada a irregularidade na primeira vistoria e havendo possibilidade de perigo

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iminente, deverá ser efetuada a interdição imediata do imóvel, através do Auto de Interdiçãoacompanhado da Notificação circunstanciada, sem a observância do fluxo anteriormente previsto.

§ 1º: Entenda-se por perigo iminente, a situação de risco que por sua gravidade possa causar,de imediato, um acidente.

§ 2º: O processo de interdição de que trata o presente Artigo, deverá ser encaminhado à DST noprimeiro dia útil após o ato, para que o Colegiado previsto no Art. 160 avalie a manutenção da mesma.

Art. 162 – Todo o processamento de interdição de qualquer àrea deverá ser considerado decaráter “urgentíssimo”.

Seção II

Da Fiscalização Impedida

Art. 163 – Os procedimentos a serem adotados quando o Oficial Vistoriante se vir impedidode ingressar no interior do local sujeito à fiscalização, deverão ser os seguintes:

I – Aplicação de multa e marcação de nova data para a realização da fiscalização;

II – Nova visita ao local e, permanecendo o embargo à vistoria, aplicação de multa em dobro(reincidência) e encaminhamento da documentação à DST, que providenciará a consecução docompetente Mandato Judicial para a realização da vistoria.

CAPÍTULO XIV

DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS MULTIFAMILIARES COM SERVIÇO

Art. 164 – As edificações residenciais multifamiliares com serviço (apart-hotel, hotelresidência, residencial com serviço e similares), deverão ser classificadas como residenciais transitórias,conforme letra “c” do Inciso I do Art. 9º do COSCIP.

CAPÍTULO XV

DOS ESTABELECIMENTOS E EDIFICAÇÕES DE REUNIÃO DE PÚBLICO

Art. 165 – As instalações elétricas nos salões onde se realizarem festejos em geral, deverãoatender as seguintes exigências:

I – Toda a instalação elétrica deverá ser feita de acordo com o que preceitua a NBR-5410 da ABNT;

II – Não será permitido o uso de lâmpada incandescente a menos de 40 cm (quarenta

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centímetros) de distância das faces dos elementos decorativos e cuja potência máxima admitida porlâmpada será de 40w (quarenta watts).

Art. 166 – A lotação máxima deverá ter como parâmetro a área do recinto de reunião de públicoe as vias de escape do mesmo, levando-se em consideração que uma pessoa ocupa quando sentada 0,70m2 (setenta decímetros quadrados) e quando em pé 0,40 m2 (quarenta decímetros quadrados).

Art. 167 – Uma via de escape é constituída por uma porta ou uma escada com largura mínimade 2,00m (dois metros) para uma lotação de até 200 (duzentas pessoas), havendo um acréscimo de1,00m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas excedentes.

Art. 168 – Para efeito dos cálculos da lotação só serão computadas as áreas destinadas àpermanência do público.

Art. 169 – As áreas de circulação, corredores e demais áreas de acesso deverão estarintegralmente desobstruídas, não sendo permitidos obstáculos decorativos, mesas, cadeiras e outros,nestes locais de circulação.

Art. 170 – É vedada a utilização de fogo ou qualquer fonte de ignição na área destinada aoespetáculo, bem como, nos sistemas decorativos.

Art. 171 – As cozinhas, bares e locais similares deverão estar devidamente isolados e isentosde elementos decorativos.

Art. 172 – O interessado deverá requerer na SSCIP das OBM, a aprovação das instalaçõesjuntando os seguintes documentos:

I – Requerimento solicitando “Laudo de Exigências” para as instalações;

II – Memorial Descritivo do material usado na ornamentação;

III – Amostras do material a ser usado;

IV – Painéis desenhados alusivos a decoração;

V – Jogo de plantas arquitetônicas do local, com localização dos reservatórios de água e/ououtros mananciais com possíveis captação de água.

Parágrafo único: Cumpridas as exigências deverá ser requerido pelo responsável pela entidadeou pelo local, o Certificado de Aprovação das instalações.

Art. 173 – Os elementos decorativos não poderão obstruir os equipamentos de prevenção ecombate a incêndio.

Art. 174 – As vias de escape (SAÍDAS) deverão ser convenientemente sinalizadas por placasdispostas em altura e posição, de forma que sejam facilmente visíveis em qualquer ponto do local dereunião do público e, deverão atender às seguintes exigências:

I – Dimensões mínimas da placa: 1,00m x 0,30m (um metro por trinta centímetros);

II – Dimensões das letras: proporcionais ao tamanho da placa;

III – Cores da placa : amarela fosforescente;

IV – Cores das letras: vermelha fosforescente;

V – Palavra a ser inserida na placa: “SAÍDA”.

Art. 175 – É vedada a utilização de materiais de fácil combustão como elemento decorativo,tais como plástico, isopor, tecidos pintados, “nylon” e outros a critério do Corpo de Bombeiros.

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CAPÍTULO XVI

DAS EDIFICAÇÕES ANTERIORES AO COSCIP

Seção I

Dos procedimentos da DST e das SSCIP

Art. 176 – As edificações comprovadamente existentes, construídas em data anterior à vigênciado COSCIP, cuja classificação e característica se enquadrem no Cap. IV do mesmo, e que estejamobrigadas a possuir dispositivos preventivos fixos de segurança contra incêndio e pânico, deverão sernotificadas pelas SSCIP das OBM ou pela DST.

§ lº – O teor da Notificação ficará limitado a determinação, pelo Oficial Vistoriante, a que ointeressado apresente à DST, o Projeto de Adequação de Segurança Contra Incêndio e Pânico,obedecendo-se as Normas em vigor, a fim de adaptar a edificação ao COSCIP.

§ 2º – A DST emitirá o Laudo de Exigências, fundamentado no projeto de adequaçãoapresentado e nas informações prestadas pelo Oficial vistoriante da mesma.

Art. 177 – Quando se tratar de firmas ou estabelecimentos localizados em edificações quecomprovadamente foram construídas ou licenciadas antes da vigência do COSCIP, sujeitas à exigênciade dispositivos preventivos fixos, a SSCIP deverá emitir o Laudo de Exigências para o estabelecimentosolicitante. Imediatamente deverá notificar o(s) proprietário(s) ou o(s) administrador(es) da edificação,para no prazo de 30 (trinta) dias, regularizar a situação da mesma.

§ 1º: Após cumprido o Laudo de Exigências, a SSCIP poderá emitir o Certificado de Aprovaçãopara o mesmo.

§ 2º: Caso outros estabelecimentos dessa mesma edificação requeiram sua regularização juntoao CBERJ, a SSCIP poderá emitir normalmente o Laudo de Exigências e posteriormente o Certificadode Aprovação;

§ 3º: Findo o prazo de 30 (trinta) dias, determinado na primeira notificação, o OficialVistoriante deverá retornar à edificação para verificar o cumprimento da mesma e, em caso negativo,deverá proceder de acordo com o Cap. XXIII do COSCIP.

Art. 178 – Quando se tratar de firmas ou estabelecimentos localizados em edificações quecomprovadamente foram licenciadas e construídas após a vigência do COSCIP, a SSCIP “NÃO”poderá emitir qualquer documento regularizante para a mesma, mas sim notificar de imediato toda aedificação para que num prazo de 30 (trinta) dias, a mesma se regularize junto à DST.

§ 1º: O mesmo tratamento se aplica para aquelas que mesmo anteriores ao COSCIP, tenhamtodas as suas dependências ocupadas pelo mesmo proprietário.

§ 2º: Findo o prazo de 30 (trinta) dias e verificado o não cumprimento da notificação, procederde acordo com o Cap. XXIII do COSCIP e de acordo com o Anexo II da Resolução SEDEC nº 124/93.

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Seção II

Dos Dispositivos

Art. 179 – As medidas de segurança contra incêndio, contidas no Laudo de Exigências queirá adequar a edificação, deverão ser aquelas previstas no COSCIP, de acordo com o seu Art. 232.

Art. 180 – Os projetos de adequação das edificações com simples pressurização da canalizaçãopreventiva existente, com troca de mangueiras, exigências de extintores, sinalização dos equipamentos,sinalização da rota de escape e das saídas, ignifugação de cortinas e tapetes e a exigência de instalaçãode sistema de alarme com acionamento manual, deverão apresentar croquis do sistema de pressurização,esquema vertical ou isométrico da canalização, esquemas diversos dos equipamentos a serem instalados,memória de cálculo e memorial descritivo.

Art. 181 – As edificações residenciais ou mistas com a parte comercial situada no pavimentotérreo e que possuam histórico na DST, ficarão isentas da apresentação do projeto de adequação,devendo o seu proprietário ou seu representante legal requerer na DST o Laudo de Exigências para asua edificação, juntando a documentação que comprove ser a mesma construída em data anterior àvigência do COSCIP e a taxa correspondente.

Parágrafo único: a DST verificará no seu arquivo a existência do histórico da edificação. Emcaso positivo procederá vistoria ao local e emitirá o Laudo de Exigências “V” com as medidas deadequação compatíveis de acordo com o Art. 232 do COSCIP, fazendo constar o seu históricocorrespondente (Parecer ou Projeto).

Art. 182 – As edificações onde forem constatadas, através de vistoria ao local, da exeqüibilidadedas exigências previstas no COSCIP, deverão apresentar o Projeto de Segurança Contra Incêndio ePânico na forma da legislação em vigor.

Art. 183 – As edificações de que tratam o presente Capítulo, poderão ficar isentas da construçãoda Casa de Máquinas de Incêndio (CMI), devendo no entanto ser viabilizado um abrigo para a(s)bombas(s) de pressurização dos sistemas preventivos.

Art. 184 – Por ocasião da solicitação do Laudo de Exigências, o requerente deverá apresentaro comprovante de pagamento equivalente a taxa de vistoria.

Art. 185 – As edificações de que tratam o presente Capítulo e que se enquadram no Art. 15 doCOSCIP, com área total construída até 900 m2 (novecentos metros quadrados), com o máximo de 03(três) pavimentos, com taxa de ocupação de 100% (cem por cento), reservatório d’água com capacidadeinferior a 6.000 (seis mil) litros e sem condições de construção de um novo, serão isentas de dispositivospreventivos fixos contra incêndio.

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CAPÍTULO XVII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 186 – De acordo com a Portaria nº 06, de 29 de outubro de 1991 do DepartamentoNacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, do Ministério do Trabalho, o selo de marca deconformidade da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) previsto no Art. 86 do COSCIP,fica substituído pela “identificação de conformidade” de Organismo de Certificação Credenciadospelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).

Art. 187 – As edificações comerciais com área construída de até 100 m2 (cem metrosquadrados), ficarão isentas de vistoria, para elaboração do Laudo de Exigências e do Certificado deAprovação, devendo entretanto cumprir os procedimentos administrativos normais de rotina.

Art. 188 – As edificações de que trata o artigo anterior ficarão isentas do tratamento comproduto retardante à ação do fogo nos materiais combustíveis.

Art. 189 – As edificações que possuam cozinhas, excetuando-se as residenciais unifamiliarese multifamiliares, deverão possuir “damper” corta-fogo previstos no Art. 208 do COSCIP, acoplado àcoifa de exaustão.

Parágrafo único: Quando houver um deslocamento horizontal do duto de exaustão passandopor propriedades vizinhas ou considerado extenso pelo Corpo de Bombeiros, deverá ser instalado umsistema fixo manual ou automático, de proteção contra incêndio, a ser aprovado pela Diretoria deServiços Técnicos.

Art. 190 – As edificações hospitalares, laboratoriais e comerciais que vendam ou manipulemlíquidos inflamáveis, tais como: farmácias, clínicas médicas, estabelecimento de venda de tintas eoutras, só poderão armazenar o limite máximo de 200 L. (duzentos litros).

Parágrafo único: Na elaboração do laudo, deverão ser obedecidas as exigências dos artigos125 e 126 do COSCIP.

Art. 191 – Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação , revogadas as disposiçõesem contrário.

Rio de Janeiro, 15 de março de 1994

JOSÉ HALFELD FILHO – Cel BM

Secretário de Estado da Defesa Civil

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RESOLUÇÃO Nº 148, DE 25 DE MAIO DE 1994

Define normas de procedimento na análise dosprojetos de edificações com cobertura do tipo “duplex”,construídas ou licenciadas posteriormente à vigência doDecreto nº 897/76 – Código de Segurança Contra Incêndioe Pânico (COSCIP).

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL e COMANDANTEGERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, nouso de suas atribuições legais,

R E S O L V E:

Art. 1º – As edificações residenciais multifamiliares com cobertura tipo “duplex” no últimopavimento, terão como parâmetro para contagem da altura da edificação, visando a exigência do Cap.X do COSCIP, o nível da laje do piso da referida cobertura.

Parágrafo único: Caso exista acesso à escada de uso comum às dependências da coberturatipo “duplex”, bem como, qualquer modificação de projeto, ou desmembramento, que venha atransformar essas dependências em mais um pavimento, deverão ser atendidas as exigências do Cap.X e todas as demais previstas no COSCIP.

Art. 2º – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposiçõesem contrário.

Rio de Janeiro, 25 de maio de 1994.

JOSÉ HALFELD FILHO – Cel BM

Secretário de Estado e Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros

do Estado do Rio de Janeiro

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RESOLUÇÃO Nº 166, DE 10 DE NOVEMBRO DE 1994Baixa instruções suplementares ao Decreto nº

897/76 – Código de Segurança Contra Incêndio ePânico (COSCIP) e as normas que o complementam.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL e COMANDANTEGERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, nouso de suas atribuições legais,

R E S O L V E:

Art. 1º. – As edificações de que trata o Art. 206 do COSCIP, sob cujas lajes do teto noúltimo pavimento, não existam qualquer ventilação (parede cega) ou que possuam qualquer elementoestrutural que venham a substituir o beiral, de forma a não apresentar risco de propagação daschamas para os respectivos telhados, ficarão isentas nessas partes, da construção do beiral previstono artigo em referência.

Parágrafo único – Fica definido como edificação em centro de terreno para aplicação doreferido artigo, aquelas onde não seja possível o escape através de paredes geminadas com outra(s)edificação(ões).

Art. 2º. – Na aplicação do Art. 143 da Resolução SEDEC Nº. 142, de 15/mar/94, tambémdeverão ser consideradas as seguintes características para aquele tipo de edificação:

§ 1°– A escada não poderá distar mais de 20m (vinte metros) da porta de acesso de qualquer unidaderesidencial;

§ 2°– Ter no máximo 5 (cinco) pavimentos de qualquer natureza (exclusive o subsolo einclusive os pavimentos de uso comum, estacionamento e cobertura);

§ 3°– Ter no máximo 6 (seis) pavimentos de qualquer natureza (exclusive o subsolo e inclusiveos pavimentos de uso comum, estacionamentos e cobertura), desde que:

I– Tenham no máximo de 20 (vinte) unidades residenciais; e

II– Tenham um desnível, entre o piso do pavimento térreo (cota de soleira da porta de acesso)e o piso do sexto pavimento, igual ou menor a 13,50m (treze metros e cinqüenta centímetros);

§ 4°– Quando o último pavimento ou pavimento de cobertura se destinar apenas a dependênciasde unidades situadas em pavimento imediatamente inferior, não será computado como pavimento.

Art. 3º. – Na aplicação do Art. 148 da Resolução SEDEC Nº. 142, de 15/mar/94, o pavimentosemi-embutido ou semi-enterrado também não será computado como pavimento, desde que a alturada edificação não seja superior a 12 (doze) metros do nível do logradouro público ou da via interior.

Art. 4º. – As edificações escolares consideradas de interesse social, ficarão dispensadas dasexigências do Cap. XIX do COSCIP, desde que atendam às seguintes características:

I– Possuam rampas em substituição às escadas;

II– As atividades escolares se desenvolvam somente nos três primeiros pavimentos (térreo,2º e 3º pavimentos), ficando o 4º pavimento apenas para atividades de apoio;

III– Tenha altura máxima de 13m (treze metros), com referência ao nível do logradouro público ouda via interior;

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— 187

IV– Tenha largura mínima de 2,50m. (dois metros e cinqüenta centímetros) nas rampas ecirculações; e

V– Tenha a área útil do terraço considerado como o 4º pavimento, com o máximo de 50%(cinqüenta por cento) da área do pavimento imediatamente inferior.

Art. 5º. – O “Termo de Destruição” lavrado por ocasião da destruição de documentos referentesao Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico, previsto no Art. 20 da Resolução SEDEC nº. 142/94, deverá seguir o modelo do “Anexo” desta Resolução, o qual depois de preenchido, terá caráter“Reservado”.

Art. 6º. – Na aplicação do Parágrafo único do Art. 59 da Resolução SEDEC nº. 142/94,incluir-se-ão todas as edificações comerciais destinadas a supermercados e lojas de departamentos.

Art. 7º. – Não será computado como pavimento, para efeito das exigências do Cap. VI doCOSCIP, a cobertura tipo “duplex” nas edificações residenciais unifamiliares com 04 (quatro)pavimentos, cuja área construída seja inferior a 50% (cinqüenta por cento) da área do pavimentoimediatamente inferior.

Art. 8º. – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições emcontrário.

Rio de Janeiro, 10 de novembro de 1994.

JOSÉ HALFELD FILHO – Cel BM Secretário de Estado e Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros

do Estado do Rio de Janeiro

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“ANEXO”

MODELO DE TERMO DE DESTRUIÇÃO

TERMO DE DESTRUIÇÃO Nº .........../............

Aos ......... dias do mês de ................................. do ano de............................................................................. em cumprimento ao disposto noartigo 72 do Regulamento para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos, reuniram-se no..................................................................... os Senhores .......................(nome e posto)................., ......................(nome e posto)............................e ...................................(nome e posto)..........................., sob a presidência do primeiro, para procederem àdestruição de documentos sigilosos controlados pelo ..................OBM................,sob a custódia do primeiro, de acordo com a determinação contida no Boletim.............OBM..........., nº. ........., de ........./............./.............. Cumpridas as formalidades exigidas e inspecionadas todasas peças a destruir, foram incinerados (ou triturados) os documentos, abaixomencionados:........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

E, para constar, foi lavrado o presente Termo de Destruição que seacha datilografado com contracópia, datado e assinado pelo detentor etestemunhas acima mencionados.

Rio de Janeiro, ............../............................/.................

Detentor: ..................................................................................................(nome e posto)

Testemunhas: ............................................................................................(nome e posto)

...........................................................................................................................(nome e posto)

RESERVADO

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— 189

RESOLUÇÃO Nº 169, DE 28 DE NOVEMBRO DE 1994

Baixa instruções complementares para aapresentação de projetos de segurança contra incêndio epânico na Diretoria de Serviços Técnicos do Corpo deBombeiros do Estado do Rio de Janeiro.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL e COMANDANTEGERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, nouso de suas atribuições legais,

R E S O L V E:

Art. 1º. – Os projetos para construção e/ou modificação de edificações que, segundo o DecretoNr. 897, de 21/set/76 – Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP), necessitem de sistemasfixos de segurança contra incêndio e pânico, deverão ser apresentados à Diretoria de Serviços Técnicos(DST) do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro para análise e aprovação, de acordo com oCap. II do COSCIP e as prescrições desta Resolução.

Art. 2º. – Os projetos de que trata o artigo anterior serão denominados de Segurança ContraIncêndio e Pânico e somente poderão ser elaborados por projetistas autônomos, empresas de projetos eempresas instaladoras, credenciados na DST e definidos no Art. 121 da Resolução SEDEC Nr. 142, de15/mar/94.

Art. 3º. – O Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico constitui-se basicamente dos seguintesdocumentos:

I – Requerimento padrão a ser adquirido nas papelarias, que servirá de capa do processo e oacompanhará até a sua retirada da DST;

II – Guia de recolhimento de emolumentos a ser adquirida nas papelarias, pela qual deverá serrecolhida ao BANERJ a taxa correspondente à prestação do serviço por parte da DST, devendo serpreenchida de acordo com a Seção VI do Capítulo I da Resolução 142/94 e em conformidade com aResolução SEDEC Nr. 136, de 30/set/93;

III – Cópia da carteira de identidade do proprietário ou do seu representante legal e cópia dotítulo de propriedade do imóvel (Escritura, Certidão do Registro Geral de Imóveis, Convenção ou Atade Condomínio registrada em Cartório, ou Estatuto publicado em Diário Oficial);

IV – Cópia da carteira de registro, comprovando que o elaborador do projeto está devidamentecredenciado na DST;

V – No mínimo de 02 (dois) jogos completos das plantas de situação, baixas, cortes e fachada,com o projeto de segurança, elaborado em matrizes específicas ou sobre as plantas de arquitetura desdeque a superposição dos sistemas fixos de segurança contra incêndio e pânico, não dificultem a análise doprojeto, em conformidade com o Art. 11 da Resolução1142/94;

VI – No mínimo de 02 (dois) jogos completos dos projetos complementares, tais como: deproteção por sistema de pára-raios, de proteção nos sistemas de ventilação mecânica e condicionamentode ar, de proteção nas instalações elétricas, eletrônicas ou mecânicas e outros quando a situação assim oexigir e em conformidade com as respectivas normas que legislarem sobre o assunto;

VII – Memorial descritivo especificando o(s) sistema(s) adotado(s) e os materiais e/ouequipamentos recomendados;

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VIII – Detalhes diversos, elucidando e complementando através de ilustrações, os materiais e/ou equipamentos recomendados no memorial descritivo;

IX – Esquema vertical e/ou isométrico, conforme o tipo da edificação, facilitando a visualizaçãode todo o sistema fixo de prevenção projetado, com as informações necessárias para a conferência doscálculos hidráulicos;

X – Memorial de cálculo de todos os sistemas fixos de segurança contra incêndio e pânicoprojetados;

XI – Memorial descritivo do processo industrial para as edificações enquadradas na letra “b” doitem 4.2 e no item 4.3 do Anexo I da Resolução SEDEC Nr. 109, de 21/jan/93; e

XII – Minuta para elaboração do Laudo de Exigências, de acordo com o Art. 22 da Resolução142/94 e em conformidade com o Anexo I desta Resolução, que substituí a Circular DST-001/86.

Art. 4º. – Todos os documentos e plantas que compõem o projeto deverão ser apresentadosem pasta plastificada tipo “classificadora”, em tamanho compatível conforme o número de plantas edocumentos, constando na capa principal uma etiqueta, indicando a via correspondente do projeto e oendereço da edificação.

§ 1º– Quando se tratar de um grande número de plantas, será aceita a pasta tipo “registradora”em substituição a “classificadora” para acondicionar o projeto;

§ 2º– Todos os documentos e plantas deverão ser apresentados em pelo menos duas vias,acondicionados nas pastas mencionadas nos itens anteriores, cabendo à DST devolver ao requerente asegunda via (e outras se for o caso) após a análise e aprovação, a qual deverá ser apresentada ao oficialvistoriante por ocasião da vistoria final de aprovação, para verificação do cumprimento das exigências;

Art. 5º. – Os projetos de segurança deverão apresentar todos os dispositivos preventivosfixos e móveis de combate a incêndios para a proteção da edificação em referência, bem como, osdispositivos estruturais e/ou arquitetônicos anti-pânico, de acordo com o COSCIP e todas as normasque o complementam, devendo constar ainda as seguintes informações:

I – Legenda dos equipamentos projetados;

II– Assinatura do proprietário do imóvel ou de seu representante legal;

III– Assinatura do autor do projeto arquitetônico e/ou do construtor (profissional responsávelpela execução da obra), acompanhada do respectivo carimbo informando o seu número de registro noCREA/RJ; e

IV– Assinatura do autor do projeto de segurança, acompanhada do respectivo carimboinformando o seu número de registro na DST/CBERJ.

Parágrafo único – Nos casos em que o projeto de segurança for apresentado em separado doprojeto arquitetônico, poderá ser assinado somente pelo seu elaborador, desde que o segundo estejaem conformidade com os requisitos do presente artigo e ambos estejam devidamente compatíveis.

Art. 6º. – Quando se tratar de edificação existente, a assinatura do autor do projeto serásubstituída pela do autor do levantamento arquitetônico.

Art. 7º. – Será aceita a retificação nos projetos desde que não dificultem ou deixem dúvidaspara a sua análise e sejam devidamente ressalvadas pelo autor do projeto arquitetônico e/ou construtor,quando concernentes aos dispositivos estruturais e/ou arquitetônicos da edificação e pelo autor doprojeto de segurança, quando concernentes aos dispositivos preventivos fixos e móveis de combate aincêndio.

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Art. 8º. – Os projetos de segurança projetados com incorreções técnicas ou em desacordocom a legislação, serão indeferidos através de um Certificado de Despacho indicando o que deveráser corrigido.

§ 1º– Para evitar que o projetista elabore o projeto em função das indicações de correções, aDST indicará somente aquelas que inicialmente forem observadas.

§ 2º– A DST deverá reservar pelo menos um dia por semana para atendimento aos projetistas,a fim de serem sanadas dúvidas através de consulta prévia, antes da apresentação definitiva do projetopara análise.

Art. 9º. – Os projetistas que apresentem os projetos com falta de zelo ou forem consideradosincompetentes por uma Comissão de Oficiais constituída e presidida pelo Diretor da DST, sofrerão aspenalidades previstas no Art. 138 da Resolução 142/94.

Art. 10 – Os projetos de segurança que forem reapresentados para análise por terem sofridouma reprovação, ficarão isentos do recolhimento de nova taxa desde que apresentem a cópia doCertificado de Despacho que o indeferiu.

Art. 11 – Para os projetos que tratem de modificações com acréscimo de área em edificaçõesjá legalizadas, deverá ser recolhida ao BANERJ a taxa correspondente ao serviço prestado pela DST,somente para a área em acréscimo.

Art. 12 – Será considerado como um projeto novo, aquele que trate de modificações superioresa 50% (cinqüenta por cento) do projeto original e, onde seja necessário a anulação do Laudo deExigências anteriormente emitido.

Art. 13 – Ao receber o projeto aprovado, o requerente deverá observar se o Laudo de Exigênciaspossui 03 (três) assinaturas a saber: elaborador, confere e visto, bem como, se o memorial descritivoe as plantas estão visadas pelo elaborador com carimbo próprio da DST.

Parágrafo único – Abaixo das assinaturas dos oficiais que assinam os documentos emreferência, deverá constar obrigatoriamente, datilografados ou carimbados: nome, posto e número doregistro de identidade.

Art. 14 – O prazo de tramitação do projeto de segurança na DST não poderá exceder a 30(trinta) dias, em conformidade com o Art. 4. do COSCIP, com exceção daqueles onde seja necessáriaa realização de vistoria ao local para comprovação de isenção dos dispositivos preventivos previstos,ou para esclarecimentos ao oficial analista do projeto.

Art. 15 – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposiçõesem contrário.

Rio de Janeiro, 28 de novembro de 1994.

JOSÉ HALFELD FILHO – Cel BM

Secretário de Estado e Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros

do Estado do Rio de Janeiro

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ANEXO I

INSTRUÇÕES PARA MINUTA DE ELABORAÇÃO DELAUDO DE EXIGÊNCIAS

Objetivo: Padronizar a elaboração da minuta ou memento que servirá de auxilio ao oficialanalista da DST, facilitando o trabalho de datilografia ou digitação.

“IDENTIFICAÇÃO”

1– LOCAL: Colocar sempre o nome da Rua, Av., Praça, etc, e o respectivo nº, seja daedificação, do lote, da quadra, do PA, do PAL, etc.

Exemplo: Av. das Américas, lote 45, quadra “A” do PAL 17.906;

2– BAIRRO: Especificar sempre o bairro e o município. É ERRADO colocar por exemplo:Petrópolis – RJ.

Exemplo: Bingen – Petrópolis;

3– FIM A QUE SE DESTINA: Especificar a classificação da edificação de acordo com oCap. III do COSCIP e item 4 do Anexo I da Resolução SEDEC Nr. 109, de 21/jan/93 com a suarespectiva área total construída.

Exemplo: Edificação Industrial (de produtos incombustíveis) com 2.365,70 m2 de ATC;

4– Nº DE PAVIMENTOS: Colocar a quantidade em algarismos arábicos, escrever este nºpor extenso e especificar os tipos de pavimentos.

Exemplo: 10 (dez) sendo: Térreo, PUC, Pav. Tipo x 8 ( 1º ao 8º).

5– Nº DE LOJAS: Colocar a quantidade em algarismos arábicos e escrever este nº por extenso.

Exemplo: 25 (vinte e cinco) lojas;

6– NOME DO PROPRIETÁRIO: Colocar o nome ou a razão social de acordo com adocumentação que está sendo apresentada. Não usar nome “fantasia”.

Exemplo: CAC Indústria e Comércio Ltda.;

7– NOME DO CONSTRUTOR OU AUTOR PROJETO ARQUITETÔNICO: Colocar onome do Engenheiro ou Arquiteto, responsável pela execução da obra ou pela elaboração do projetoarquitetônico e o seu nº de registro no CREA/RJ.

OBS.: Quando for o caso de levantamento arquitetônico, colocar: “(LEV. ARQ.)” após apalavra CONSTRUTOR.

Exemplo: José Carlos da Silva – CREA/RJ-88.1234.5-D;

8– NOME DO REQUERENTE: Colocar o nome do Engenheiro autônomo ou o nome daEmpresa responsável pelo projeto de segurança e o seu número de registro na DST.

Exemplo: Alberto João de Souza – DST-01/0001

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— 193

“EXIGÊNCIAS”

a) HIDRANTES: Podemos ter as seguintes situações:

a.1) ........ (.........) de recalque para a CP; ou

a.2) ........ (.........) de recalque, sendo ........ para a CP e ........ para a can. de SPK; e

a.3) quando for o caso de projeto para construção de edificação e esta ultrapassar a 1.500 m2acrescentar com: ........ e 01(um) hidrante urbano do tipo coluna, caso não haja aparelhoinstalado até 90m. do eixo da fachada da edificação.

b) CAIXA D’ÁGUA SUPERIOR: Especificar sempre o volume do reservatório superior e ovolume destinado a Reserva Técnica de Incêndio (RTI), se for o caso.

c) CAIXA D’ÁGUA INFERIOR: Especificar sempre o volume do reservatório inferior e ovolume destinado a RTI, se for o caso. Nesta situação, o projeto deverá ser acompanhado de justificativada impossibilidade técnica de sucção positiva.

d) CANALIZAÇÃO FIXA: Especificar o tipo e o diâmetro da tubulação a ser instalada e osistema de pressurização correspondente, indicando a vazão e altura manométrica total que deverãoser atendidas, como por exemplo: “De acordo com o projeto, uma com .... mm de diâmetro em AC,FG ou FF, pressurizada por ......... eletrobomba de .......... CV, sendo uma de reserva (quando tivermais de uma), que atenda(m) a uma AMT= ........ mca e Q= .........L/min”.

OBS. 1: “Quando for o caso de motobomba colocar: ... por 01 (uma) eletrobomba de ... CVe 01 (uma) motobomba reserva de ... CV, que atendam a uma AMT=.... mca e Q= .... L/min”.

OBS. 2: “Quando for sistema de bombas com sucção negativa colocar :....... e possuir caixad’água com 100 l. (cem litros) a 2 m. (dois metros) de altura do eixo da bomba, para escorva automáticada tubulação de sucção, com abastecimento d’água permanente.

e) CAIXA DE INCÊNDIO: Especificar o número de hidrantes simples ou duplos conformeo caso, a sua localização e como está equipado, como por exemplo: “De acordo com o projeto, .........(...........) caixas (ou hidrantes duplos), sendo: .........(especificar a localização), equipadas com .......lances de mangueiras com 15m. de comprimento e ...... mm de diâmetro e de esguicho com requintede .......mm (ou esguicho de jato regulável)”.

f) CANALIZAÇÃO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS: Especificar a norma utilizada,o tipo e o diâmetro da tubulação, o sistema de pressurização correspondente e a forma de distribuiçãodos bicos de SPK, como por exemplo: “De acordo com o projeto, norma ............, diâmetro variandode ...........mm a ..........mm, dreno de ..........mm no pav. ..........., pressurizada por ............... eletrobombade ........... CV, serão instalados ........... bicos, sendo: .......... (especificar a localização).”

OBS.: Quando a edificação estiver isenta da instalação desse sistema, colocar simplesmentea palavra “Isento”.

g) PCF NOS VÃOS DAS ESCADAS: Podemos ter as seguintes situações:

g.1) “De acordo com o projeto, ...... (.......por extenso.......) PCF com a respectiva marca deconformidade do órgão competente”, para os casos em que a edificação tenha queatender ao Cap. XIX do COSCIP;

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g.2) “De acordo com a Lei nº 374, de 16/out/1963, enclausuramento simples – VideOBS.”, para os casos em que a edificação tenha sido construída posteriormente alegislação especificada e anteriormente à vigência do COSCIP. No Laudo deExigências deverá ter uma OBS justificando tal procedimento, bem como o conferedo oficial vistoriante da DST;

g.3) “Isento”, para os casos em que a edificação estiver isenta desse dispositivo; e

g.4) “Não exigido”, para as edificações comprovadamente construídas antes da vigência doCOSCIP. No Laudo de Exigências deverá ter uma OBS justificando tal procedimento,bem como o confere do oficial vistoriante da DST.

h) PCF NOS VÃOS DOS ELEVADORES: Poderemos ter as seguintes situações:

h.1) “De acordo com o projeto e cumprimento do Art. 202 do COSCIP e Cap. IV da ResoluçãoSEDEC-142/94”, para os casos normais que a edificação tenha que atender a legislaçãovigente;

h.2) “Não há”, para os casos em que não exista elevador na edificação; e

h.3) “Não exigido”, para os casos idênticos ao item “g.4”.

i) EXTINTORES: Especificar a quantidade total por extenso, a localização e a forma comodeverão ser distribuídos.

j) OUTRAS EXIGÊNCIAS: Indicar o número correspondente às exigências que deverãoconstar no Laudo, específicas para cada tipo de edificação, conforme relação a seguir:

1– VÁLIDO SOMENTE COM A APRESENTAÇÃO DO PROJETO E MEMORIALDESCRITIVO AUTENTICADOS PELO CBERJ, QUE DEVERÃO SER APRESENTADOSAO OFICIAL VISTORIANTE POR OCASIÃO DA VISTORIA DE APROVAÇÃO;

2– Somente serão aceitas instalações, ignifugações, montagens e conservação de equipamentospreventivos, quando executados por firmas credenciadas no CBERJ;

3– Os sistemas fixos de segurança contra incêndio deverão possuir circuitos elétricosindependentes;

4– A CMI deverá atender ao projeto, memorial descritivo e Seção III do Cap. III da ResoluçãoSEDEC-142/94;

5– O SHAFT deverá atender ao projeto, memorial descritivo e Seção VI do Cap. III daResolução SEDEC-142/94;

6– O(s) Sistema(s) de Pára-raio(s) deverá(ão) ser constituído de .... captores com hastes de...m de altura e ... descidas, atender ao projeto, memorial descritivo, NÃO podendo ser do tipoRadioativo, em atendimento a Lei nº 1587, de 14/dez/89;

7– Dotar a edificação de sinalização visual os equipamentos preventivos, área de proibidofumar, estacionamento e tráfego de veículos, PC de luz e força e as saídas da edificação;

8– As instalações elétricas em geral deverão obedecer a NBR-5410 e serem protegidas porchaves de desarme automático;

9– As instalações elétricas destinadas a suprir sistemas de detecção, iluminação de emergência,

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elevadores, bombas de recalque das canalizações preventivas e de sprinklers e demais equipamentosnecessários à proteção contra incêndio, deverão possuir ligação denominada “medidor de serviço”(com exceção para as edificações de risco pequeno);

10– As instalações de ventilação mecânica (ou exaustão mecânica, ou condicionamento centralde ar), somente serão aceitas com o projeto específico autenticado pelo CBERJ prevendo os“DAMPERS CORTA-FOGO” necessários;

11– O instalador do sistema de sprinklers deverá apresentar por ocasião da vistoria deaprovação, a Certificação da Marca de Conformidade homologada pelo INMETRO, emitida pelofabricante do equipamento instalado;

12– Quando a edificação for suprida por GLP, os botijões ou cilindros somente poderãoficar no Pav. TÉRREO e fora da projeção da mesma, não podendo ser instalados em ruas servidaspor gás canalizado;

13– A edificação deverá possuir Manual de Segurança e Plano de Escape e seus responsáveisprovidenciarão, periodicamente, a sua distribuição e instrução sobre os mesmos;

14– A edificação deverá ser provida de sistema elétrico ou eletrônico de emergência, afim de iluminar todas as saídas, setas e placas indicativas, dotadas de alimentador próprio ecapaz de entrar em funcionamento imediato, tão logo ocorra interrupção no suprimento deenergia da edificação;

15– As escadas enclausuradas deverão possuir pontos de iluminação ao nível de cada pavimentoe nos patamares intermediários, alimentados por circuito elétrico autônomo e independente da redegeral da edificação, em conformidade com a NBR-5410, indicando de forma bem visível, o númerodo pavimento correspondente;

16– A conservação das instalações preventivas contra incêndio é obrigatória e deresponsabilidade dos proprietários, síndicos ou aqueles que, devidamente inscritos no CBERJ, assumama responsabilidade correspondente;

17– Os tetos, rebaixamentos de tetos, revestimentos, jiraus, vitrinas, divisões, tapetes, cortinas,prateleiras para materiais inflamáveis ou de fácil combustão deverão ser de material incombustível;

18– Em cumprimento a Lei nº 1535, de 26/set/1989, a edificação deverá ser dotada de medidasque orientem os freqüentadores em caso de sinistros através de ...

a)...chamada oral ou filme de curta metragem (para os cinemas, teatros e salas de espetáculo);

b)...impressos afixados em lugares visíveis em tamanho e quantidade suficientes (para osbancos, shoppings, discotecas, restaurantes, boates, clínicas médicas, hospitais, escolas, circos elojas comerciais);

c)...impressos afixados atrás das portas de entrada dos quartos, das portas dos banheiros epróximo aos elevadores na circulação (para os hotéis, motéis e congêneres).

19– Por tratar-se de estabelecimento de Diversões Públicas, deverá requerer além do Certificadode Aprovação, o Certificado de Registro junto ao órgão de Controle e Fiscalização de DiversõesPúblicas do CBERJ.

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RESOLUÇÃO Nº 171, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1994

Dispõe sobre o funcionamento e Controle deEmpresas que operam no ramo da Segurança ContraIncêndio e Pânico e Congêneros e dá outras providências.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL, no uso de suas atribuiçõeslegais e tendo em vista o que consta do Processo nº E-13/000.275/94, de 05 de fevereiro de1994.

Considerando que o Decreto Federal nº 88.772, de 30.09.93 ( R-200 ), a Lei nº 250, 02.07.79( Lei de Organização Básica do CBERJ ), e Dec. nº 897, de 21.09.76 ( Código de Segurança ContraIncêndio e Pânico ).

a) Tem por objetivo dar ao CBERJ, entre outros, as atribuições de controlar e fiscalizar todoo serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico;

b) Considerando que da eficaz ação inicial dos serviços de Brigadas, dependem a vida demilhares de pessoas, bem como influi nas ações do próprio Corpo de Bombeiros Estadual;

c) Considerando que o mau desempenho de serviços, não convenientemente preparados, járesultaram tragédias de grandes estabelecimentos no Rio de Janeiro;

d) Considerando que em função do princípio de prevalência do interesse público, o Estadonão pode deixar de controlar e cadastrar dentro do seu limite territorial, as Empresas queoperam no ramo de Segurança Contra Incêndio;

e) Considerando que, o controle e cadastramento, por razões estratégicas, no tocante àcompatibilidade da possibilidade da utilização dos equipamentos pelo CBERJ, devemser estendidos ao tipo de material operacional destinado ao uso das Brigadas ContraIncêndio, bem como nos sistemas preventivos dos prédios;

f) Considerando, em derradeiro, a conveniência de permanente intercâmbio, técnico-profissional entre o CBERJ e Empresas especializadas em Prevenção de Incêndio, sediadasno território do Estado do Rio de Janeiro;

R E S O L V E:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º – A prestação, no território do Estado do Rio de Janeiro, de serviço particularespecializado em Prevenção de Incêndio, ficam sujeitas às condições específicas estabelecidas nestaResolução, com vista a atender a peculiaridade da natureza do serviço.

Art. 2º – Dependem de prévia autorização do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros doEstado do Rio de Janeiro o funcionamento das Brigadas de Incêndio, bem como o credenciamentodas Empresas que operam no ramo de Prevenção Contra Incêndio e Pânico.

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Art. 3º – Além das exigências legais, depende de comunicação prévia ao Comandante-Geral doCorpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, atestada através de credenciamento emitido pelo CBERJ:

I – O funcionamento de Empresa prestadora de serviço de Prevenção de Incêndio(Brigada de Incêndio);

II – O credenciamento de Empresas que operam no ramo da Prevenção de Incêndiona elaboração de Projetos, Instalações, Manutenção e Venda de Materiais do ramo.

CAPÍTULO II

DOS SERVIÇOS PRÓPRIOS DE BRIGADA DE INCÊNDIO

Art. 4º – Definir que as Empresas atualmente cadastradas na Diretoria de Serviços Técnicosdo Corpo de Bombeiros, estão autorizadas a prestação daqueles serviços, desde que atendam, nomínimo, as seguintes exigências:

a) Comprovação de que a Empresa está legalmente constituída, na JUNTA COMERCIAL DOESTADO DO RIO DE JANEIRO, para prestação desta modalidade de serviços;

b) Comprovação, através de contrato formal com seus respectivos clientes, que a Empresa jáestava prestando serviços de Brigadas de Incêndio, há mais de um ano;

c) Comprovação de responsabilidade técnica, através do CREA, do Engenheiro de Segurançaser do quadro funcional da Empresa, e possuir carga horária mínima de 100 (cem) horasnas matérias de combate a incêndio, comprovadas mediante certificado;

d) Atestado do Sindicato das Brigadas de Incêndio do Município sede da Empresa,reconhecendo-a como prestadora daqueles serviços, há mais de um ano;

e) Dispor de Centro de Treinamento Especializado;

f) Comprovação de possuir e manter em efetivo mínimo de 60 (sessenta) homens em atividadesde Brigada de Incêndio, em quadro funcional e com dedicação integral;

g) Comprovação de possuir Capital Social mínimo, integralizado de 50.000 UFIR’S.

Art. 5º – Os requerimentos de comunicação prévia para funcionamento de serviços de Brigadade Incêndio, dirigido ao Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros, serão apresentados no protocoloda Diretoria de Serviços Técnicos (DST) instruídos com os seguintes dados e documentos:

I – Cópia do instrumento de autorização para funcionamento;

II – Nome, qualificação e endereço atualizado dos seus sócios ou acionistas, controladores,diretores e instrutores;

III – Cópia ou certificado dos atos constitutivos da Empresa e alteração subseqüentes,devidamente registrada no Registro de Pessoas Jurídicas ou na Junta Comercial;

IV – Comprovante de inscrição nos Órgãos Administrativos Federais, Estaduais e Municipaiscompetentes;

V – Certidões Negativas de débitos para com a Fazenda Pública Federal, Estadual, Municipal,Previdência Social;

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VI – Memorial descritivo das instalações de uso exclusivo da Empresa, onde funcionará oCentro de Treinamento;

VII – Relação pormenorizada do material de Combate a Incêndio e de Salvamento depropriedade da Empresa.

Art. 6º – Saneado, o processo será remetido através do Diretor da DST ao Órgão da Diretoriaresponsável pelas vistorias o qual procederá vistorias nas instalações de uso exclusivo do Centro deTreinamento das Empresas e fará o encaminhamento ao Diretor com pronunciamento conclusivo.

CAPÍTULO III

DA FORMAÇÃO DOS BRIGADISTA DAS EMPRESAS DEBRIGADA DE INCÊNDIO

Seção I

Das Disposições Gerais

Art. 7º – São requisitos na Formação do Brigadista:

I – Ser brasileiro;

II – Ter idade mínima de 18 (dezoito) anos;

III – Ter instrução correspondente à 4ª série do 1º grau, salvo se provar, mediante apresentaçãoda Carteira de Trabalho e Previdência Social, o exercício da profissão de brigadista de incêndio, antesda data da publicação desta Resolução;

IV – Ter sido aprovado nos exames de saúde físico e outros necessários exigidos;

V – Não possuir antecedentes criminais;

VI – Estar quites com as obrigações Eleitorais e Militares.

Seção II

Dos Deveres e Das Obrigações

Art. 8º – São deveres das Brigadas de Incêndio:

I – Executar a prevenção de incêndio do estabelecimento em prestar seus serviços, nos locaise horas designados;

II – Combater o princípio de incêndio ;

III – Acionar o socorro de Bombeiros da área sempre que verificar a possibilidade do princípiode incêndio que estiver em vias de tomar maiores proporções;

IV – Atender, de imediato, às solicitações partidas dos Comandantes de Socorros de BombeirosMilitares, que necessitarem de seus auxílios;

V – Comunicar ao quartel de Bombeiros da área os eventos que tenham ocorrido em seu localde serviço, para fins de providências que se fizerem necessárias no CBERJ.

Art. 9º – Ao brigadista é vedado:

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— 199

I – Exercer, durante o serviço, atividades estranhas as suas funções;

II – Afastar-se do local designado para o cumprimento do serviço de prevenção, sem ordemde quem de direito;

III – Tentar combater incêndio já eclodido, antes de providenciar socorro do Corpo deBombeiros da área.

Seção III

Da Identificação

Art. 10 – Desde que uniformizado, o brigadista deverá portar cartão de identificação(credencial), de acordo com o modelo aprovado pelo CBERJ.

Art. 11 – O cartão de identificação será confeccionado pela Empresa.

CAPÍTULO IV

DOS EQUIPAMENTOS DAS BRIGADAS DE INCÊNDIOS

Art. 12 – Atendidas as exigências do CBERJ, as Empresas que operam com Brigadas deIncêndio devem utilizar equipamentos compatíveis com os utilizados pelo CBERJ.

CAPÍTULO V

DAS EMPRESAS QUE OPERAM NO RAMO DA PREVENÇÃO DE INCÊNDIO E PÂNICO E EMPRESAS QUE

OPERAM COM BRIGADAS DE INCÊNDIO

Seção I

Das Empresas que operam com Brigadas

Art. 13 – Todas as alterações orgânicas ocorridas nas Empresas especializadas que operam noramo da Prevenção Contra Incêndio e Pânico e nas que operam com brigadas, serão por elascomunicadas a DST no prazo de 30 (trinta) dias contados do dia da ocorrência.

Art. 14 – Até o dia 30 de maio de cada ano, as Empresas deverão comprovar junto à DST,através de certidão negativa, a inexistência de débitos para com a Fazenda Pública Federal, Estadual,Municipal e Previdência Social.

Art. 15 – As Empresas comprovarão o encerramento de suas atividades mediante apresentaçãodos seguintes documentos:

I – Cópia autêntica do distrato social ou da ata da assembléia da liquidação da sociedade;

II – Certidão negativa de débitos para com a Fazenda Pública Federal, Estadual, Municipal ePrevidência Social;

III – Cópia do balanço de encerramento, nele deverá constar a divisão do ativo entre os sócios.

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Seção II

Da Direção das Empresas

Art. 16 – Os cargos de Direção deverão ser objeto de comunicação à DST, acompanhado decópia da seguinte documentação e renovada sempre que ocorrer substituição:

I – Carteira de identidade;

II – Comprovante de quitação das obrigações eleitorais e militares;

III – Cartão de identificação do contribuinte (CIC);

IV – Atestado de antecedentes criminais expedido pelos, Instituto Felix Pacheco e pelosCartórios de Distribuição Criminal da Comarca, em que residiram nos últimos 05 (cinco) anos;

V – Certidão negativa dos ofícios de Distribuição de Interdições e Tutelas.

§ 1º – As empresas especializadas que operam com Brigadas de Incêndios, deverão ter nosseus quadros de pessoal incumbido de zelar pela qualidade dos serviços, atitudes, postura, apresentação,eficiência e adequado posicionamento do Brigadista.

§ 2º – Aplicam-se aos fiscais, supervisores, coordenadores e chefes de equipe, no que couber,as normas relativas aos Brigadistas.

Seção III

Do Controle do Pessoal das Brigadas de Incêndios

Art. 17 – Semestralmente, as Empresas Especializadas que operam com Brigadas de Incêndiosremeterão à Diretoria de Serviços Técnicos relação de seus efetivos de Brigadistas.

Art. 18 – A demissão de Brigadista por motivo que compromete a sua idoneidade, obriga aEmpresa a comunicar o fato à Diretoria de Serviços Técnicos, para fins de registros .

CAPÍTULO VI

DO UNIFORME

Art. 19 – As Empresas especializadas em Brigada de Incêndio terão seus uniformes e distintivosaprovados pelo Comandante-Geral do CBERJ. Não deverão apresentar semelhanças possíveis de confusões,com uniformes, emblemas das Forças Armadas, Forças Auxiliares ou de qualquer Órgão Público.

CAPÍTULO VII

DAS PENALIDADE

Art. 20 – As Empresas Especializadas em serviços de Brigadas de Incêndio são responsáveispelo bom desempenho de seus brigadistas.

Art. 21 – A inobservância, pelas Empresas e entidades referidas no artigo anterior, bem comoas empresas que operam no ramo de Segurança Contra Incêndio e Pânico, das normas previstas nestaResolução, sujeitará o infrator às seguintes penalidades após análise e julgamento dos fatos:

I – Advertência;

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II – Suspensão da autorização para funcionar;

III – Cassação da autorização para funcionar.

Art. 22 – Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração,os danos dela decorrentes para a segurança pública e, ainda, os antecedentes da empresa ou entidades,segundo anotações constantes do cadastro mantido pela Diretoria de Serviços Técnicos do CBERJ.

Art. 23 – A pena da cassação da autorização será aplicada pelo Comandante-Geral do Corpode Bombeiros por proposta fundamentada pela DST;

Art. 24 – A suspensão da autorização para funcionamento não poderá ser superior a 30 (trinta)dias.

Art. 25 – A pena de advertência será aplicada por escrito e comunicada e empresa através deofício, onde serão consignados o número, a data e onde se deu a publicação.

Parágrafo único – A infração cometida por empresa apenada com advertência por 4 (quatro)vezes consecutivas, importará na aplicação de sanção mais gravosa.

Art. 26 – A aplicação das penas de suspensão e cassação da autorização para funcionamentoserão comunicadas às empresas de serviços de Brigadas de Incêndios, bem como aos usuários dessesserviços.

CAPÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 27 – As empresas especializadas de Brigadas de Incêndio cuidarão para que as entidadesde fiscalização interna sejam sempre documentadas, para efeito de pronta consulta pelos órgãosencarregados do controle.

Art. 28 – A Diretoria de Serviços Técnicos velará pelo fiel cumprimento desta Resolução e adivulgará junto aos órgãos diretamente interessados na execução dos serviços por ela regulados.

Art. 29 – A Diretoria de Serviços Técnicos, manterá cadastro atualizado das Entidades de quetrata esta Resolução, podendo atuar em qualquer Município na fiscalização e verificação documprimento das presentes normas.

Art. 30 – A prestação, pelo Estado, dos serviços previstos nesta Resolução está sujeito aoprévio recolhimento pela empresa ou entidade interessada, das tarifas (preço público) e taxas previstasna legislação própria, calculada sobre o valor da Unidade Fiscal do Estado do Rio de Janeiro – UFERJ,em favor do FUNESBOM, na forma da Lei.

Parágrafo único – A falta de pagamento total ou parcial das taxas e tarifas estaduais deferidasneste artigo sujeitará o infrator às sanções pecuniárias previstas na legislação própria.

Art. 31 – Os certificados de autorização para funcionamento e de comunicação defuncionamento deverão indicar o prazo de validade que será até o dia 31 de dezembro do exercício eserão renovados até o dia 31 de março de cada ano.

Art. 32 – As empresas que comprovarem a prestação dos serviços conforme a letra “c” do

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202 —

artigo 4º, desta Resolução, terão um prazo de 120 (cento e vinte) dias para se adaptarem integralmenteas disposições desta Resolução.

Art. 33 – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogada as demaisdisposições em vigor.

Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 1994.

JOSÉ HALFELD FILHO – Cel BMSecretário de Estado e Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros

do Estado do Rio de Janeiro

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RESOLUÇÃO Nº 172, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1994

DEFINE procedimentos administrativos para olicenciamento de microempresas e empresas de pequenoporte que funcionem na residência de seus titulares.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL e COMANDANTEGERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no usode suas atribuições legais,

R E S O L V E:

Art. 1º. – Para atender a Lei nº. 2.062, de 16 de dezembro de 1993, do Município do Rio deJaneiro, que dispõe sobre a autorização para que microempresas e empresas de pequeno portefuncionem na residência de seus titulares, bem como, dos casos similares dos demais Municípios,as OBM que operam o Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico, deverão adotar os seguintesprocedimentos:

I– O interessado deverá apresentar na OBM da jurisdição do estabelecimento, umrequerimento padrão, conforme formulários impressos já existentes em papelaria, solicitando oLaudo de Exigências;

II– Fazer juntada à esse requerimento dos seguintes documentos:

a) Declaração de consulta prévia à Prefeitura Municipal, autorizando o estabelecimento damicro ou pequena empresa no local;

b) Declaração com unanimidade do Condomínio, quando ocuparem partes comuns ouunidades de edificações multifamiliares de uso exclusivamente residencial;

c) Comprovação de que o imóvel é residência do titular da empresa;

d) Cópia da carteira de identidade do proprietário;

e) Cópia do Contrato Social;

f ) Guia de emolumentos, de acordo com o código da receita II-2, da Resolução SEDECnº. 136/93, de 30/set/93.

§ 1º. – Uma vez atendidas todas as exigências do Laudo, poderá ser emitido o respectivoCertificado de Aprovação.

Art. 2º. – Não será concedida autorização para o estabelecimento das seguintes atividades:

I– Estabelecimento de ensino;

II– Clínicas médicas ou veterinárias com internações;

III– Comércio de produtos químicos, combustíveis ou inflamáveis;

IV– Bancos de sangue ou laboratórios de análises clínicas;

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V– Comércio de armas, munições ou fogos de artifícios;

VI– Casas de diversões;

VII– Indústrias nocivas, perigosas ou incômoda;

VIII– Industrias que constituam ameaça e prejuízo às áreas vizinhas, por fogo, fumaça,fuligem, calor, poeiras, odores, ruídos, trepidações e congestionamento de tráfego.

Art. 3º. – A autorização para o estabelecimento será sempre concedida a título precário,podendo ser determinado o seu cancelamento caso a atividade contrarie as normas de segurançacontra incêndio e pânico ou for verificado o descumprimento do compromisso assumido, bemcomo, poderão ser adotadas outras medidas que, a critério do Corpo de Bombeiros, julgueconvenientes à manutenção da ordem, da proteção civil, do respeito a sociedade e aos bons costumes.

Art. 4º. – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposiçõesem contrário.

Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 1994.

JOSÉ HALFELD FILHO – Cel BM

Secretário de Estado e Comandante-Geral

do Corpo de Bombeirosdo Estado do Rio de Janeiro

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RESOLUÇÃO Nº 180, DE 16 DE MARÇO DE 1999

Aprova a utilização das tubulações de cobre nasinstalações preventivas a dá outras providências.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL, no uso de suas atribuições legais,conferidas pelo Decreto nº 25.162, de 01.01.99 :

Considerando que o Código de Segurança Contra Incêndio Pânico é de 1976, surgindoposteriormente a sua edição uma série de equipamentos e materiais visando a uma maior durabilidade,diminuição dos custos e facilidade de execução das diversas instalações;

Considerando o Relatório Técnico Nr 36.403, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT),que declara satisfatório o desempenho hidráulico da tubulação de cobre com 54mm de diâmetro emsistemas preventivos contra incêndio, constante do Processo E-09/3540/0714/99, bem como os testese análises realizadas pela DGST, do CBMERJ, inclusive quando utilizado o hidrante de recalque peloCorpo de Bombeiros;

Considerando que a vazão e a pressão utilizadas nos testes, que deram origem ao jámencionado Relatório Técnico, 130l/min e 150KPa, respectivamente, são superiores às exigidas peloCBMERJ para as edificações de risco pequeno, conforme o item 4 (PARÂMETROS TÉCNICOS), daNorma EMG-BM/7-002/93, aprovada pela Resolução SEDEC nº 109, de 21 Jan. 93;

Considerando que a superfície interna dos tubos de cobre propicia uma menor perda unitáriado que as tubulações de ferro galvanizado e aço carbono;

R E S O L V E:

Art. 1º – As tubulações de cobre, como meio alternativo aos requisitos estabelecidos noArtigo 26, do Decreto nº 897, de 21 Set. 76, poderão ser utilizadas nas instalações preventivascontra incêndio, desde que sejam atendidas as seguintes condições:

I – Possuam diâmetro mínimo de 54mm;

II – Sejam projetadas e utilizadas somente nas canalizações preventivas das edificaçõesclassificadas como de pequeno risco, conforme o item 4.1, da Norma EMG-BM/7-001/93, aprovadapela Resolução SEDEC nº 109, de 21 Jan. 93;

III – Atendam as prescrições da NBR-5813/82, quanto ao processo de soldagem dos tubos econexões;

IV – Os hidrantes internos do sistema estejam providos, em todas as suas saídas, de adaptaçõesdo tipo “ Storz”, com diâmetro de 38mm, objetivando possibilitar a conexão de mangueiras de 38mmnos mesmos;

V – O hidrante de recalque do sistema possua saída com diâmetro de 63mm e estejadevidamente equipado com adaptação do tipo “Storz” e tampão, ambos com 63mm de diâmetro,conforme figura ilustrativa constante dos anexos do Decreto nº 897, de 21 Set. 76;

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VI – Os diâmetros do dreno e do colar hidráulico atendam, no mínimo, ao item 4(REQUISITOS TÉCNICOS), da Resolução SEDEC nº 124, de 21 Jun. 93;

Art. 2º – Quando da tramitação de projetos de segurança contra incêndio e pânico na DGST,além das prescrições previstas na Resolução SEDEC nº 169, de 28 Nov 94, sejam citadas pelosrespectivos projetistas as características técnicas das tubulações empregadas, respeitado o Artigo 26,do Decreto nº 897, de 21 Set. 76, no que tange a resistência mínima à pressão.

Art. 3º – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposiçõesem contrário.

Rio de Janeiro, 16 de Março de 1999.

PAULO GOMES DOS SANTOS FILHO – Coronel BMSecretário de Estado da Defesa Civil

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RESOLUÇÃO Nº 186, DE 26 DE MAIO DE 1999

Cria o Selo de Qualidade em Prevenção Contra Incêndio ePânico, sem aumento de despesas, e dá outras providências.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL, no uso de suas atribuições legais e;

Considerando que a Secretaria de Estado de Defesa Civil, através do Corpo de Bombeiros Militardo Estado do Rio de Janeiro, tem como base de sua missão precípua a proteção civil da população;

Considerando que, após a vigência do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (DecretoNº 897, de 21 de setembro de 1976 ), o número de incêndios no Estado está estabilizado desde 1984,conforme demonstram as estatísticas ao longo destes 15 (quinze) anos;

Considerando, finalmente, que muitos empresários, preocupados com a proteção de seusfuncionários, clientes e usuários, superaram as exigências legais e investem em medidas complementaresde proteção civil em seus estabelecimentos, retratando, com isso, uma consciência preventiva, que deveser ressaltada e estimulada, servindo de exemplo as demais:

R E S O L V E:

Art. 1º – Fica criado o Selo de Qualidade em Prevenção Contra Incêndio e Pânico, semaumento de despesas, destinado a destacar os estabelecimentos públicos e privados que se preocupemcom a proteção civil da população residente e/ou que freqüente locais de concentração de público.

Art. 2º – Os proprietários, administradores e síndicos dos estabelecimentos comerciais,industriais e residenciais multifamiliares em geral poderão inscrever seus imóveis, cuja qualidadeserá avaliada por comissão de técnicos da Diretoria Geral de Serviços Técnicos do Corpo de BombeirosMilitar do Estado do Rio de Janeiro (DGST/CBMERJ), resguardadas as indicações do próprio Sistemade Prevenção Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros, em todo o Estado, através da DiretoriaGeral de Serviços Técnicos.

Art. 3º – A concessão do selo prevista no art. 1º da presente Resolução contemplará, anualmente,30 ( trinta ) imóveis no âmbito do Estado, em cerimônia a ser realizada na Semana de PrevençãoContra Incêndio.

Art. 4º – A validade do referido selo é de 1 ( um ) semestre, devendo sua validade ser renovada apedido do interessado, por iguais períodos consecutivos, sempre reavaliada pela DGST/CBMERJ.

Art. 5º – Os critérios de avaliação terão por base o cumprimento total das exigências relativas aoCódigo de Segurança Contra Incêndio e Pânico, Resoluções, Normas Técnicas e parâmetros complementares,na forma do Anexo I.

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Art. 6º – O Selo de Qualidade em Prevenção Contra Incêndio e Pânico e o respectivo Certificadoterão as dimensões mínimas de 300mm de comprimento por 210mm de largura, e formatos de acordo como Anexo II.

Art. 7º – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições emcontrário.

Rio de Janeiro, 26 de Maio de 1999.

PAULO GOMES DOS SANTOS FILHO – Cel BM

Secretário de Estado de Defesa Civil

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ANEXO I

CRITÉRIOS PARA EMISSÃO DO SELO DE QUALIDADE EM

PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

1 – OBJETO

Será objeto dos presentes critérios, as edificações classificadas de acordo com o art. 9º doCOSCIP, complementados através do art. 59 da Resolução SEDEC Nº 142/94 e art. 6º da ResoluçãoSEDEC Nº 166/94.

2 – HISTÓRICO

2.1 – OBM de origem:

2.2 – Vistoria proposta por:

3 – IDENTIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO

3.1 – Endereço:

3.2 – Classificação:

3.3 – Razão Social:

3.4 – Número de Pavimentos

4– ESTABELECIMENTO DOS NÍVEIS DE PONTUAÇÃO

4.1 – Os critérios de pontuação somente aplicar-se-ão às edificações possuidoras de Laudo deExigências (LE) e Certificado de Aprovação (CA).

OBS: Quando tratar-se de edificações destinadas à reunião de público, será incluído na listade documentos o Certificado de Registro (CR).

4.2 – A edificação cumpriu todos os itens formulados no Laudo de Exigências pertinente?

( ) SIM ( ) NÃO

4.3 – A edificação possui medidas adicionais de segurança contra incêndio e pânico?

( ) SIM (indicar abaixo) ( ) NÃO

( ) Canalização Preventiva.

( ) Rede Preventiva.

( ) Escada enclausurada a prova de fumaça.

( ) Rede de chuveiros automáticos.

( ) Sistema de proteção contra descargas atmosféricas.

( ) Sistema de iluminação de emergência.

( ) Botoeiras de alarme ou similar.

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( ) Hot line.

( ) Sistema de detecção.

( ) Bateria fixa de gás inerte.

( ) Meios complementares de escape.

( ) Tratamento de produtos ignifugos.

( ) Tiragem de fumaça.

( ) Brigada de incêndio.

( ) Plano de escape.

( ) Sistema de som.

4.4 – A edificação possui estanqueidade vertical quanto a propagação de incêndio?

( ) SIM ( ) NÃO

4.5 – A indicação afirmativa no sub-item 4.2 equivalerá a 50% (cinquenta por cento) dapontuação total.

4.6 – A indicação afirmativa no sub-item 4.3 equivalerá a 45% (quarenta e cinco por cento) dapontuação total.

4.7 – A indicação afirmativa no sub-item 4.4 equivalerá a 5% (cinco por cento) da pontuação total.

4.8 – A pontuação total a ser considerada será de 100 (cem) pontos.

4.9 – Somente farão “jus” ao SELO DE QUALIDADE, as edificações que obtiverem, nomínimo, 80% (oitenta por cento) da pontuação máxima estabelecida no sub-item 4.8.

Data:

Pontuação obtida:

Tendo em vista a pontuação obtida pela edificação, opinamos pela concessão do SELO DEQUALIDADE EM PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO:

Cmt da OBM:

Chefe da SST:

Oficial Vistoriante:

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ANEXO II

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RESOLUÇÃO SSP Nº 056, DE 08 DE AGOSTO DE 1995

Altera a disposição contida no artigo 6º da ResoluçãoSEDEC Nº 135/93 publicada no DOERJ Nº 177, de 17/set/93, e dá outras providências.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA do Estado do Riode Janeiro, no uso de suas atribuições legais,

Considerando o parecer técnico do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) do Ministério daCiência e Tecnologia, expedido através do processo nº 000536/95, de 17 de março de 1995;

Considerando que o crescimento da população de baixa renda da periferia dos municípios, fezcom que este tipo de consumidor optasse pela compra de GLP engarrafado nos postos revendedores, emdetrimento dos veículos de entrega, uma vez que somente existe controle de preços para o primeiro caso;

Considerando que a proibição de venda de GLP nos postos de abastecimento propiciou oaparecimento de postos de vendas clandestinos, com maior risco para as populações de baixa renda,além de praticar preços fora da tabela oficial.

R E S O L V E:

Art. 1º – Os postos de abastecimento de veículos automotores, além do atendimento no dispostona seção 1 do Cap. XIII do Decreto 897, de 21/set/76 (COSCIP), poderão funcionar como ponto devenda de gás liquefeito do petróleo (GLP) engarrafado, desde que atendidas as condições estabelecidaspor esta Resolução.

Art. 2º – Somente o CBMERJ, através da Diretoria de Serviços Técnicos, emitirá o Laudo deExigências para os pontos de venda de GLP nos postos de abastecimento de veículos automotores.

Art. 3º – Todos os requerimentos solicitando o Laudo de Exigências deverão ser apresentadosacompanhados do projeto específico, no qual deverá constar os dispositivos e condições previstosnesta Resolução.

§ 1º – A comprovação de que o posto de abastecimento de veículos automotores é compatívelcom o comércio de GLP engarrafado, será através de Certidão da Prefeitura Municipal.

§ 2º – Deverá ser anexado ao Requerimento, Certidão ou documento similar, comprobatóriodo cadastramento do estabelecimento junto à Companhia distribuidora; assim como ao DepartamentoNacional de Combustíveis (DNC).

Art. 4º – A soma dos botijões de 13 kg (treze quilogramas) cheios e vazios (já utilizados), nãopoderá exceder de 13 (treze) unidades, respeitada a quantidade máxima de 130 kg (cento e trintaquilogramas) de GLP.

Parágrafo único – Nos postos de abastecimento de veículos automotores somente seráautorizado o comércio de GLP em botijões de 13 kg (treze quilogramas).

Art. 5º – A permanência dos botijões de GLP nos postos de abastecimento de veículosautomotores deverá atender às seguintes condições técnicas:

I – A área de armazenamento deverá ser fixa e destinada exclusivamente para este fim;construídas em material incombustível sob forma de grades em todo o seu perímetro (gaiolas), permitida

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a cobertura com telhas incombustíveis leves colocadas a 30 cm (trinta centímetro) da base superior dagaiola de forma a não permitir a retenção de gás no caso de vazamento.

II – A área de armazenamento deverá estar localizada ao ar livre e a uma distância mínima de15 m (quinze metros) das bombas abastecedoras de combustíveis.

III – Os orifícios destinados ao abastecimento dos tanques subterrâneos do combustível, assimcomo o suspiro destes, deverão estar localizados a uma distância mínima de 15m (quinze metros) daárea de armazenamento.

IV – As canaletas para escoamento de líquidos do piso do posto de abastecimento não poderãoestar a uma distância inferior a 10m (dez metros) da área de armazenamento.

V – A área de armazenamento deverá ficar afastada de qualquer outra construção, divisa delote, logradouro público e áreas internas destinadas à circulação de veículos por uma distância mínimade 5m (cinco metros) e ser protegida por parede de concreto armado com 15cm (quinze centímetros)de espessura e 1m (um metro) de altura, disposta de forma a evitar o choque direto de qualquerveículo.

VI – A área de armazenamento não deverá possuir pontos de eletricidade, materiaiscombustíveis e outros que impliquem em risco à instalação.

VII – A sinalização das áreas de armazenamento será feita através de uma placa confeccionadaem material incombustível, fixada na parte alta das gaiolas e com os dizeres “PROIBIDO FUMAR”,“PRODUTO INFLAMÁVEL”, “PERIGO”.

VIII – A proteção móvel contra incêndio será feita por intermédio de 01 (um) extintor PQS-6 kg,nas condições explicitadas pela Seção IV do Cap. XI do Decreto 897, de 21/set/76 (COSCIP) e Art. 67 daResolução nº 142/94.

Art. 6º – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação e revoga o disposto noArt. 6º da Resolução SEDEC nº 135, de 16/set/93, no que concerne aos postos de abastecimento decombustíveis.

Rio de Janeiro, 08 de agosto de 1995.

NILTON DE ALBUQUERQUE CERQUEIRA

Secretário de Estado de Segurança Pública

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RESOLUÇÃO SSP Nº 071, DE 18 DE SETEMBRO DE 1995

Regula procedimentos dos Órgãos da SSP/Rio deJaneiro nas ocorrências de perturbação do trabalhoou do sossego alheios, por Diversões Públicas.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DORIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais,

Considerando que a utilização de instrumentos sonoros ou sinais acústicos, perturbando otrabalho ou sossego alheios, constituí contravenção prescrita no artigo 42 da lei de ContravençõesPenais;

Considerando que a proteção contra a poluição sonora no Estado do Rio de Janeiro é reguladapela lei nº 126, de 10 de maio de 1977;

Considerando que a proibição expressa da sobredita lei, no seu artigo 3°., no que respeitaaos sons e ruídos produzidos na via publica ou quando nela sejam ouvidos de forma incomoda,independe de medição de nível sonoro;

Considerando as atribuições conferidas ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado para ocontrole e a fiscalização de estabelecimentos de diversões públicas;

Considerando que o REGISTRO dos estabelecimentos de diversões públicas e aAUTORIZAÇÃO para a promoção de eventos pelo Corpo de Bombeiros, dependem da atestação do“NADA A OPOR” da Policia Militar e da Delegacia Policial Militar;

Considerando, finalmente, a grande incidência de reclamações e denúncias de perturbaçãodo trabalho ou do sossego alheios causadas por eventos e em locais de manifestação de diversõespúblicas.

R E S O L V E:

Art. 1°– As reclamações e denúncias de perturbação do trabalho ou do sossego alheios, porestabelecimentos ou eventos de diversões públicas, deverão ser dirigidas à Polícia Militar, onde serãoobjeto das seguintes providências:

I – Comparecimento de guarnição PM ao local para a constatação da denúncia, preenchendoobrigatoriamente formulário próprio_(Anexo).

II – Identificação e localização de responsável pelo estabelecimento ou pelo evento, solicitando-lhe fazer cessar a produção do som ou ruído perturbador, se procedente a queixa ou denúncia.

III – Verificação de existência ou não do Certificado de Registro ou da Autorização para oevento, fornecidos pelo Corpo de Bombeiros.

IV – Caso não atendidos os incisos II e III acima, a ocorrência policial deverá ser encaminhadaá apreciação da autoridade de Polícia Judiciária da circunscrição.

V – Em qualquer situação a guarnição PM deverá preencher devidamente o talão de registrode ocorrência (TRO), cuja cópia será, oportunamente, remetida ao Corpo de Bombeiros.

Art. 2°– A autoridade de Polícia Judiciária, quando houver ocorrência de perturbação dotrabalho ou do sossego alheios, levada à sua apreciação, deverá determinar a remessa ao Corpo deBombeiros Militar da área, de cópia do procedimento adotado, ensejando as providências a cargo

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— 215

daquela Corporação.

Parágrafo único: Caso o fato gerador seja sanado na Delegacia, ainda assim, caberá seu registroa fim de caracterizar eventual reincidência.

Art. 3°– O Corpo de Bombeiros Militar, diante do comunicado de ocorrência de ilegalidadesenvolvendo estabelecimento ou evento de diversões públicas, considera sem efeito o “NADA A OPOR”e tomará as providências administrativas a seu cargo.

Parágrafo único: No caso de reincidência de desrespeito à Lei, por perturbação do trabalhoou do sossego alheios, o estabelecimento de diversões públicas deverá permanecer interditado paraatividades sonoras, enquanto não fizer o devido isolamento acústico do local.

Art. 4°– Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposiçõesem contrário.

Rio de Janeiro, 18 de setembro de 1995.

NILTON DE ALBUQUERQUE CERQUEIRASecretário de Estado de Segurança Pública

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216 —

Anexo à Resolução SSP nº 071, de 18 de setembro de 1995SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA

.................................................................................................................................—————————-

OPM

OCORRÊNCIA DE PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO OU TRABALHO

DENÚNCIA

1 – LOCAL:

................................................................................................................................................

2 – DATA E HORA:

................................................................................................................................................

3 – EVENTO:a – Tipo:

...................................................................................................................b – Responsável(eis):

...............................................................................................

4 – Nº. APROXIMADO DE PARTICIPANTES:

................................................................................................................................................

5 – DENUNCIANTE (S) (qualificar):

................................................................................................................................................

................................................................................................................................................

................................................................................................................................................

ass:

.........................................................................................................................................ass:

.........................................................................................................................................

6 – TESTEMUNHAS:a –............................................................................IDENT............................

b – ............................................................................IDENT............................

c – ............................................................................IDENT............................

—————————————————————Ass. do Cmt da Guarnição

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— 217

RESOLUÇÃO SEDEC N0 206/2000, de 12 de julho de 2000

Anula todo o teor da Resolução SEDEC N0 195, de 13 desetembro de 1999, em virtude da dificuldade de operacionalizaros efeitos causados pela mesma.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL EM EXERCÍCIO, no usode suas atribuições legais conferidas pelo Decreto N0 25.162, de 04 janeiro de 1999.

Art. 10 – Fica anulado todo o teor da Resolução SEDEC N0 195, de 13 de setembro de 1999,tendo em vista a dificuldade de operacionalização dos efeitos causados pela mesma.

Art. 20 – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposiçõesem contrário.

Rio de Janeiro, 12 de julho de 2000.

PAULO ROBERTO MOREIRA GOULART – Cel BM Secretário de Estado da Defesa Civil em exercício

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218 —

RESOLUÇÃO CREMERJ N. 187/03

DISCIPLINA a prestação de serviços médicos àpopulação em eventos especiais.

O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, nouso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentadapelo decreto nº 44.045, e 19 de julho de 1958, e

Considerando a resolução CREMERJ n 100/96 e a portaria n º 2.048/GM, de 5 de novembrode 2002, o Ministério da saúde;

Considerando ser o Estado do Rio de Janeiro local de eventos especiais com a conseqüenteaglomeração e expressivo contingente de pessoas;

Considerando ser necessário oferecer melhor segurança, sob o ponto de vista médico, àpopulação nos referidos eventos especiais;

Considerando que esta prática vem ocorrendo sem a devida disciplina e protocolo o quepode comprometer a assistência médica a ser proporcionada ao público;

Considerando os termos do protocolo firmado com Estado do Rio de Janeiro, através daSecretaria de Estado de Defesa Civil, pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro/ Grupamento de Socorro de Emergência –SEDEC/CBMERJ/GSE;

Considerando, finalmente, o decidido em sessão Plenária do Corpo de Conselheiros realizadaem 08 de janeiro de 2003.

R E S O L V E :

Art.1º – Em todo evento especial as atividades desenvolvidas pelas equipes de saúde devemobedecer, rigorosamente, a legislação vigente.

§ 1 Considera-se evento especial, para efeitos desta resolução, qualquer aglomeração comestimativa de público superior a 1000 (mil) pessoas reunidas para atividade de qualquer natureza,como artísticas, religiosas, esportivas, festas de fim de ano (natal e ano novo), carnaval, espetáculosmusicais, feiras, exposições ou em concursos públicos e outras.

§ 2 As exigências gerais ou específicas formuladas pelo Grupo de Socorro de Emergência/CBMERJ/GSE serão também, obrigatoriamente, respeitadas e executadas.

Art. 2º – É obrigatório o cadastramento dos entes públicos ou o registro das empresas privadasprestadoras ou cadastradoras de serviços de assistência médica em eventos especiais junto aoCREMERJ, nos termos da resolução CFM Nº 1.626/2001.

Art 3º – A responsabilidade técnica relativa a cada evento especial deverá ser assumida pormédico, regularmente inscrito no conselho, a quem será conferida Certidão de Responsabilidadetécnica.

Art 4º – O pedido de cadastramento, registro ou de anotação de responsabilidade técnica,acompanhado do projeto de atendimento médico do evento especial, deverá ser formulado aoCREMERJ com a antecedência mínima de 30 (trinta) dias da data da realização do evento a quedisser respeito.

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Art 5º – Os entes públicos, as empresas prestadoras ou contratadoras de serviços deassistência médica em eventos especiais e os médicos terão um prazo de 60 (sessenta) dias parase adequarem ao que dispõe esta resolução.

Art 6º – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, respeitando-se o prazo deadequação indicado no Art 5, revogadas as disposições em contrário.

Art 5º – Revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 8 de janeiro de 2003.

Consº ALOÍSIO TIBIRIÇÁ MIRANDAPresidente

Consº LUÍS FERNANDO SOARES MORAES1º Secretário

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220 —

PORTARIA Nº 078, DE 06 DE SETEMBRO DE 1993

Organiza a operacionalidade do Sistema de Controlee Fiscalização de Diversões Públicas do Corpo deBombeiros do Estado do Rio de Janeiro.

O COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DORIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E:

Art. 1º – A presente Portaria tem por finalidade definir e sistematizar a execução dos serviçosde Controle e Fiscalização de Diversões Públicas, do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio deJaneiro, com base no Decreto nº. 16.695, de 12 de julho de 1991, na Resolução SEDEC nº. 111, de 09de fevereiro de 1993 e nos Artigos 87 e 223 do Decreto nº. 897, de 21 de setembro de 1976.

Art. 2º – Os procedimentos relativos à Sétima Seção do EMG permanecerão inalterados,adotando-se a mesma conduta mantida no Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico.

Art. 3º – Na DST, o Órgão de coordenação, controle e fiscalização de Diversões Públicas seráa Divisão de Diversões Públicas.

Art. 4º – Nos Grupamentos e Subgrupamentos de Incêndio, o Órgão de fiscalização deDiversões Públicas será a Seção de Segurança Contra Incêndio e Pânico.

Art. 5º – Caberá à Sétima Seção do EMG (BM/7) a normatização e a inspeção das atividadesexercidas pelos órgãos de execução que compõe o Sistema de controle e fiscalização de DiversõesPúblicas.

Art. 6º – Caberá à Diretoria de Serviços Técnicos (DST) como órgão específico do Corpo de Bombeirosdo Estado do Rio de Janeiro, definido através da Resolução SEDEC nº. 111, as seguintes atribuições:

I) a coordenação, o controle, a fiscalização e as vistorias das casas de diversões no Estado doRio de Janeiro;

II) expedir o Assentimento Prévio para a concessão do Alvará para localização e funcionamentodas novas casas de diversões, conforme preceitua o Art. 6º da Resolução SEDEC nº. 111, de 09 defevereiro de 1993;

III) expedir o Certificado de Registro, documento obrigatório para o funcionamento anual detodos os locais a que se refere o Art. 2º e em conformidade com o Art. 8º da Resolução SEDEC nº.111, de 09 de fevereiro de 1993;

IV) expedir a Autorização de todos os eventos onde a previsão de público assistente sejasuperior a 5.000 (cinco mil) espectadores, conforme preceitua o Art. 11 da Resolução SEDEC nº. 111,de 09 de fevereiro de 1993;

V) decretar a Interdição e Desinterdição do local ou estabelecimento de diversões quefuncionarem em desacordo com as exigências previstas no Decreto nº. 16.695, de 12 de julho de 1991

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e na Resolução nº. 111, de 09 de fevereiro de 1993;

VI) delegar oficialmente e em caráter excepcional às Organizações de Bombeiro MilitarOperacionais, a interdição prevista no item anterior.

Art. 7º – Caberá às Organizações de Bombeiros-Militar Operacionais até o Nível deSubgrupamento, as seguintes atribuições:

I) receber através do seu protocolo e encaminhar para a DST, todos os processos administrativossolicitando o Assentimento Prévio e o Certificado de Registro, verificando se os mesmos atendemrespectivamente aos Artigos 6º e 8º da Resolução SEDEC nº. 111, de 09 de fevereiro de 1993;

II) expedir a Autorização de todos os eventos onde a previsão de público assistente seja de até5.000 (cinco mil) espectadores e em conformidade com o Art. 11 da Resolução já mencionada;

III) receber através de seu protocolo e encaminhar para a DST, todos os processosadministrativos solicitando a Autorização para os eventos onde a previsão de público seja superior a5.000 (cinco mil) espectadores;

IV) decretar em caráter excepcional e devidamente autorizados pela DST, a Interdição previstano Inciso V do Art. 6º desta Portaria;

V) receber através do seu protocolo e encaminhar para a DST, todos os processosadministrativos solicitando a desinterdição;

(*) VI) Expedir o Assentimento Prévio para a concessão do Alvará para localização efuncionamento das novas casas de diversões, conforme preceitua o art. 6º , da Resolução SEDEC nº111, de 09 de fevereiro de 1993.

Parágrafo único – Por ocasião da solicitação do Certificado de Registro por parte do requerente,as OBM operacionais deverão encaminhar também para a Diretoria de Serviços Técnicos (DST), acópia do Assentimento Prévio expedido, além dos outros documentos previstos.

(*) Redação dada pela Portaria nº 083, de 25 de maio de 1994.

Art. 8º – Os documentos a serem expedidos pelo Sistema de Controle e Fiscalização deDiversões Públicas serão os seguintes:

I) ASSENTIMENTO PRÉVIO: Documento expedido pela DST para a obtenção do Alvaráde Localização e Funcionamento das novas casas de diversões.

II) CERTIFICADO DE REGISTRO: Documento obrigatório expedido pela DST para ofuncionamento anual de todos os locais a que se refere o Art. 2º da Resolução SEDEC nº. 111, de 09de fevereiro de 1993.

III) AUTORIZAÇÃO: Documento expedido pelos Órgãos de Controle e Fiscalização deDiversões Públicas para a realização dos eventos de diversões públicas, quermesses ou espetáculosbeneficentes em locais fechados ou ao ar livre, com entrada paga ou não.

IV) CERTIFICADO DE DESPACHO: Documento expedido pelos órgãos do sistema paracomunicar ao requerente o motivo do indeferimento das solicitações, bem como, definir exigênciascomplementares que se façam necessárias para a realização dos eventos.

V) AUTO DE INTERDIÇÃO: Documento expedido pela DST ou excepcionalmente pelosórgãos do sistema para impedir a continuidade de funcionamento dos locais ou estabelecimentos dediversões que estejam em desacordo com as exigências estabelecidas pelos diplomas legais que norteiamas atividades do sistema.

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Este documento poderá ser usado também para proibir as atividades de reunião de públiconos locais ou estabelecimentos que não foram licenciados para tal atividade.

VI) AUTO DE DESINTERDIÇÃO: Documento expedido pela DST para permitir o retornodas atividades dos locais ou estabelecimentos que foram interditados ou tiverem as suas atividades dereunião de público proibidas.

VII) REQUERIMENTO PADRÃO: Documento a ser preenchido pelo interessado,solicitando a documentação necessária para a sua atividade.

VIII) OFÍCIO DE COMUNICAÇÃO: Documento a ser elaborado pela DST, ou pordelegação, pelos órgãos do sistema, para darem conhecimento ao Batalhão de Polícia Militar (BPM)e à Delegacia de Polícia Civil (DP) da área, solicitando a colaboração para garantia da fiel observânciado ato de interdição ou proibição e da comunicação de desinterdição.

IX) COMPROVANTE DE RECOLHIMENTO: Documento a ser adquirido pelo interessadoe sempre que possível preenchido pelos órgãos do sistema para evitar incorreções, destinado aorecolhimento devido da taxa prevista na Lei nº. 383, de 04 de dezembro de 1980, ou das multasprevistas no parágrafo 1º do Art. 23 da Resolução SEDEC nº. 111.

X) GUIA DE NOTIFICAÇÃO: Documento a ser expedido pelos órgãos do sistema, para notificaraos responsáveis, as irregularidades encontradas nos locais ou estabelecimentos de diversões públicas.

XI) AUTO DE INFRAÇÃO: Documento a ser expedido pelos órgãos do sistema, para multaros responsáveis, por terem infringido as disposições legais que regem as atividades de diversões públicas.

Art. 9º – Quando se tratar de início de atividades, o interessado deverá requerer a qualquerórgão do sistema, através do processo administrativo mencionado no Art. 6º da Resolução SEDEC nº.111, o Assentimento Prévio, juntando os documentos necessários. O órgão remeterá no primeiro diaútil após o recebimento para a DST e esta terá o prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis para sepronunciar favoravelmente ou não. Caso a solicitação seja negada, a DST deverá comunicar o motivoao requerente através de Certificado de Despacho.

Art. 10 – Quando se tratar de estabelecimento existente e considerado o local de diversõesdefinido no Art. 2º da Resolução acima, o interessado deverá requerer a qualquer órgão do sistema,através do processo administrativo mencionado no Art. 8º da mesma Resolução, o Certificado deRegistro, juntando os documentos necessários. Em conseqüência, os órgãos terão as seguintesatribuições:

I) as OBM operacionais deverão protocolizar o documento e enviar para a DST através departe, no primeiro dia útil após o seu recebimento;

II) a DST terá o prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis para controlar, analisar, vistoriar epronunciar-se favoravelmente ou não;

III) caso a solicitação seja negada, a DST deverá comunicar o motivo ao requerente atravésde Certificado de Despacho.

Art. 11 – Quando se tratar de Autorização para os eventos transitórios, esporádicos ou sazonais,previstos no Art. 11 da Resolução, o interessado deverá apresentar a qualquer órgão do sistema, oprocesso administrativo, solicitando a Autorização para a realização do evento. O órgão terá o prazomáximo de 05 (cinco) dias úteis para analisar, fiscalizar e pronunciar-se favoravelmente ou não. Casoa solicitação seja negada, o órgão deverá comunicar o motivo ao requerente através de Certificado deDespacho.

§ 1º – O pronunciamento dos órgãos se dará em duas etapas distintas, sendo a primeira dentro

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do prazo previsto no presente Artigo e através da Seção de Segurança Contra Incêndio e Pânico, quedeverá elaborar um Certificado de Despacho exclusivo para o evento, determinando as medidas desegurança contra incêndio e pânico e, ressaltando que o local deverá estar pronto para ser vistoriadocom pelo menos 24 (vinte e quatro) horas antes do início do evento, para então ser liberada ou não aAutorização.

§ 2º – As declarações dos demais órgãos envolvidos a serem apresentadas pelo solicitante, deacordo com a letra “b” do Inciso II do Art. 11 da Resolução SEDEC nº 111, são:

a) o “Nada a Opor” da Polícia Militar;

b) o “Nada a Opor” da Polícia Civil;

c) o “Nada a Opor” da Prefeitura Municipal ou da Região Administrativa.

§ 3º – A atestação por responsável técnico habilitado exigido no Art. 18 da Resolução SEDECnº. 111, será através de Anotação de Responsabilidade Técnica do Conselho Regional de Engenharia,Arquitetura e Agronomia (CREA/RJ), por um engenheiro habilitado.

§ 4º – Para que sejam analisadas as exigências da Lei nº. 1866, de 08 de outubro de 1991,conforme determina o Art. 9º da Resolução, o solicitante deverá apresentar um Termo deResponsabilidade do responsável técnico e um esboço (croquis) do local.

Art. 12 – Mensalmente as OBM Operacionais deverão encaminhar à DST um relatório dasatividades com cópia de todos os documentos expedidos pela mesma.

Art. 13 – As OBM Operacionais deverão se empenhar junto à Administração Municipal desua área de operação, para que a concessão dos Alvarás de Funcionamento e Localização das novascasas de diversões, fique condicionada à apresentação do Assentimento Prévio.

Art. 14 – As vistorias deverão ser planejadas e previamente apresentadas à DST junto com orelatório mensal de atividades.

Art. 15 – Todas as vistorias realizadas, mesmo as inopinadas, deverão ser do conhecimentodo Comandante da OBM e com os Oficiais devidamente uniformizados.

Art. 16 – O processo de Interdição e Desinterdição previstos no Inciso V do Art. 6º e IncisoIV do Art. 7º desta Portaria deverá ser procedido somente, através de uma Comissão composta de trêsoficiais, sob a presidência do mais graduado ou antigo, a ser designada no Boletim Ostensivo daOBM, antes ou imediatamente após a emissão dos respectivos Autos.

Art. 17 – Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposiçõesem contrário.

Rio de Janeiro, 06 de setembro de 1993.

JOSÉ HALFELD FILHO – Cel BM

Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros

do Estado do Rio de Janeiro

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PORTARIA Nº 084, DE 14 DE JUNHO DE 1994

Baixa instruções normativas para a operacionalidadedo Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico.

O COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DORIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E:

Art. 1º – Quando os interessados não retornarem para obter o Certificado de Aprovaçãorequerido, as OBM que operam o Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico, deverão adotar osseguintes procedimentos:

I– Utilizar os agentes da 2ª Seção (B/2) para investigar os respectivos estabelecimentos,informando à Seção de Segurança Contra Incêndio e Pânico (SSCIP), aqueles que já estiveremfuncionando, para que esta adote as medidas previstas no Art. 222 do Decreto nº 897/76 (COSCIP) eno Anexo II da Resolução nº 124/93.

II– Utilizar também os Bombeiros-Militares da Subseção de Hidrantes (QBMP-9), parainvestigar os estabelecimentos por ocasião da instrução de “Corrida de Área”, procedendo da mesmaforma definida no item anterior.

Parágrafo único: Após os procedimentos citados nos incisos I e II e, constatado que houvedesistência ou paralisação do empreendimento, deverá ser adotado o procedimento de incineraçãoprevisto no Art. 17 da Resolução nº 142/94.

Art. 2º – Os oficiais designados para exercerem as funções de Chefe da 2ª Seção da OBM (B/2),Chefe da 5ª Seção da OBM (B/5) e Chefe da Seção de Segurança Contra Incêndio e Pânico (SSCIP),deverão ser distintos, sendo vedada a acumulação de qualquer dessas funções pelo mesmo oficial.

Art. 3º – Os oficiais e praças designados para operarem no Sistema, não poderão ter sofridoqualquer punição disciplinar relativa ao exercício da atividade de segurança contra incêndio e pânico,em qualquer época ao longo de sua carreira, sendo este impedimento mantido mesmo após a possívelanulação regulamentar da referida punição disciplinar, prevista no RDCBERJ.

Art. 4º – Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposiçõesem contrário.

Rio de Janeiro, 14 de junho de 1994.

JOSÉ HALFELD FILHO – Cel BM Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros

do Estado do Rio de Janeiro

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PORTARIA CBMERJ nº 0156, DE 31OUTUBRO DE 2000

O COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIODE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto no art. 233 do Decretonº 897 de 21 de setembro de 1976 (Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico).

R E S O L V E:

Art. 1º – Os projetos de Segurança Contra Incêndio e Pânico que tramitarem na DiretoriaGeral de Serviços Técnicos (DGST) deverão ter como responsável técnico um engenheiro autônomoou firma, o qual recolherá a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do ConselhoRegional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro (CREA-RJ).

§ 1º – Os projetos referentes à canalização ou rede preventiva e rede de chuveiros automáticosdo tipo “sprinkler” deverão ter como responsável técnico o engenheiro de segurança do trabalhoautônomo ou firma, credenciados na DGST, os quais recolherão a respectiva Anotação deResponsabilidade Técnica (ART) do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia doEstado do Rio de Janeiro (CREA-RJ).

§ 2º – Os projetos de Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) deverãoter como responsável técnico um Engenheiro Eletricista, independente de ser ou não credenciado noCBMERJ, o qual recolherá a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do ConselhoRegional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro (CREA-RJ), ficandoà cargo do credenciado no CBMERJ (firma ou autônomo) a tramitação do aludido projeto, juntamentecom o projeto dos demais dispositivos preventivos pertinentes.

§ 3º – Os projetos de detecção de incêndio e/ou dispositivos de alarme de incêndios quetramitarem na DGST, por exigência desta, deverão ter como responsável técnico um EngenheiroEletricista, independente de ser ou não credenciado no CBMERJ, o qual recolherá a respectiva ART,ficando à cargo do credenciado no CBMERJ (firma ou autônomo) a tramitação do aludido projeto,juntamente com o projeto dos demais dispositivos preventivos pertinentes.

§ 4º – Os projetos de exaustão mecânica para cozinhas, pressurização de escadas econdicionamento de ar deverão ter como responsável técnico um Engenheiro Mecânico, independentede ser ou não credenciado no CBMERJ, o qual recolherá a respectiva ART, ficando à cargo docredenciado no CBMERJ (firma ou autônomo) a tramitação do aludido projeto, juntamente com oprojeto dos demais dispositivos preventivos pertinentes.

Art. 2º – As OBM operadoras do sistema de segurança contra incêndio e pânico deverãoaverbar aos demais documentos necessários à abertura do processo para obtenção do Certificado deAprovação, a ART de instalação de tais dispositivos.

§ 1º – Para as edificações dotadas de dispositivos preventivo fixo de combate a incêndio(canalização ou rede preventiva e rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinkler”), exigidos deacordo com o respectivo Laudo de Exigências, a ART de instalação de tais dispositivos será recolhidapelo credenciado no CBMERJ (firma ou autônomo).

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§ 2º – Para as edificações dotadas de Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas(SPDA), exigidos de acordo com o respectivo Laudo de Exigências, a ART de instalação deste sistemaserá recolhida por um Engenheiro Eletricista, independente de ser ou não credenciado no CBMERJ.

§ 3º – Para as edificações dotadas de sistema de detecção de incêndio e/ou dispositivos dealarme de incêndios, exigidos de acordo com o respectivo Laudo de Exigências, a ART de instalaçãodestes sistemas será recolhida por um Engenheiro Eletricista, independente de ser ou não credenciadono CBMERJ.

§ 4º – Para as edificações dotadas de exaustão mecânica para cozinhas, pressurização deescadas e condicionamento de ar, exigidos de acordo com o respectivo Laudo de Exigências, a ARTde instalação destes sistemas será recolhida por um Engenheiro Mecânico, independente de ser ounão credenciado no CBMERJ.

§ 5º – Para as edificações dotadas de centrais de gás liquefeito de petróleo (GLP) à base derecipientes transportáveis, a ART de instalação deverá englobar não somente a central de GLP, comoa rede de alimentação e rede de distribuição (primária e secundária); ficando o recolhimento darespectiva ART à cargo da firma instaladora do sistema.

§ 6º – Para as edificações dotadas de centrais de gás natural, situadas nos logradouros públicosdotados de gás canalizado, a ART de instalação deverá englobar não somente a central de gás, comoa rede de alimentação e rede de distribuição (primária e secundária); ficando o recolhimento darespectiva ART à cargo da firma instaladora do sistema.

Art. 3º – Para os casos em que haja a exigência de outros dispositivos de combate à incêndio,tais como: sistemas fixos à base de espuma, câmaras de espuma para tanques contendo líquidosinflamáveis, rede de chuveiros aspersores, sistemas à base de gases inertes, etc; ou proteção passivapara edificações dotadas de estrutura metálica, a conduta a ser adotada pela DGST e OBM operadorasdo sistema, no que tange à exigência das respectivas ART, deverá ser a mesma anteriormente descritapara cada caso, ficando a responsabilidade pelo recolhimento da ART referente ao projeto à cargo daempresa ou autônomo autor do projeto, e a responsabilidade pelo recolhimento da ART referente ainstalação à cargo da empresa executante do projeto; independente de serem credenciadas no CBMERJ.

Art. 4º – Os requerimentos que já tiverem sido protocolados na DGST e nas diferentes OBMoperadoras do sistema, antes da data de publicação da presente Resolução, ficarão isentos documprimento de tais determinações.

Art. 5º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, sendo revogadas todas asdisposições em contrário.

Paulo Gomes dos Santos Filho – Cel BM QOC/66

Secretário de Estado da Defesa Civil e

Comandante Geral do CBMERJ