Codigo de Etica de Diciplina Da PMMG-COMENTADO

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  • CDIGO DE TICA E DISCIPLINA MILITAR - Lei 14.310, de 19Jun2002 - COMENTADA

    Dispe sobre o Cdigo de tica e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais. O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

    TTULO I Disposies Gerais

    CAPTULO I Generalidades

    Art. 1 O Cdigo de tica e Disciplina dos Militares de Minas Gerais CEDM tem por finalidade definir, especificar e classificar as transgresses disciplinares e estabelecer normas relativas a sanes -disciplinares, conceitos, recursos, recompensas, bem como regulamentar o Processo Administrativo-Disciplinar e o funcionamento do Conselho de tica e Disciplina Militares da Unidade CEDMU. Art. 2 Este Cdigo aplica-se: I aos militares da ativa; II aos militares da reserva remunerada, nos primeiros cinco anos da passagem para a inatividade e nos casos expressamente mencionados neste Cdigo.

    Art 3 - No decorrer de sua carreira pode o militar encontrar-se na ativa, reserva ou na situao de reformado. 1 - Militar da Ativa o que, ingressando na carreira policial-militar, faz dela profisso, at ser transferido para a reserva, reformado ou excludo. 2 - Militar da Reserva o que, tendo prestado servio na ativa, passa situao de inatividade. 3 - Reformado o militar desobrigado definitivamente do servio.

    Lei Estadual 5.301, de 16Out69 EPPM.

    - competncia para a transferncia para a inatividade (oficiais e praas) do Cmt Geral - Art 1, Inc III do Decreto Nr 36.885, de 23Mai95; - excluso na PMMG: Art 146 - EPPM c/c Art 30 RDPM; - vencimentos da inatividade: ver Art 43 LD 37. - ver Art 94, 130 EPPM - ver Art 130 - EPPM - Vencimentos - ver Art 44 - LD 37 e 94 EPPM - Reforma do Oficial: Art 139 - EPPM; - Reforma da Praa: Art 140 - EPPM

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 18/2002-CG ASSUNTO: Conceito para militares da reserva remunerada e aplicao de medida disciplinar correspondente. EMENTA: CONCEITO PARA MILITARES DA RESERVA ART. 94, 2, DO CEDM HIPTESE COGITVEL APENAS PARA OS MILITARES NO CONCEITO C COTEJO DOS ARTIGOS 2, II; 13, II, III e VI; 24, VII e 94, 2. A hiptese do art. 94, 2, do CEDM s diz respeito aos militares no conceito C. A reclassificao determinada pelo artigo mencionado deve ser considerada no sentido literal da prescrio, o que vale dizer que o conceito B, atribudo ao militar da reserva, nos limites do art. 94, 2, definido sem qualquer atribuio de pontos. Embora o art. 92, do CEDM, defina as hipteses do art. 13, II, III e VI, como possveis de aplicao ao militar da reserva, ao se cotejar este artigo com as demais prescries legais do CEDM, em especial a do art. 94, possvel afirmar que o alcance do art. 2, II (aplicao do CEDM ao militar da reserva), restringe-se

  • aplicao do art. 64, II (submisso a processo administrativo-disciplinar pela prtica de ato que afete a honra pessoal ou o decoro da classe, independentemente do conceito em que estiver classificado). Belo Horizonte, 20 de setembro de 2002. / (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    INSTRUO DE RECURSOS HUMANOS N 254/02 DRH Estabelece orientaes sobre alteraes nos sistema SMAB/SIRH, face Lei 14.310, de 19 de junho de 2002. O CORONEL PM DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA POLCIA MILITAR, no uso de suas atribuies previstas no artigo 6, inciso XII, da Resoluo n 3213, de 18 de outubro de 1995 (R-103) e considerando que em 04Ago02, entrou em vigor a Lei 14.310, de 19 de Jun02, que instituiu o Cdigo de tica e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais (CEDM), implicando a adoo de procedimentos tcnicos de lanamento nos sistemas SMAB/SIRH, exara a seguinte instruo: Art 1 - Ao aplicar-se a regra do art.96 da lei em fulcro, dever-se- observar a equiparao inserta no art.59, pargrafo 1 do Decreto n 23.085, de 10Out83. Art 2 - Para fins de estabelecer o conceito inicial do servidor, atribuir-se- dez pontos positivos a cada ano retroagido, a contar de 04Ago02, sem que haja qualquer registro de punio, totalizando-se no mximo quarenta pontos positivos. 1 - Ao se efetivar a retroao, deparando-se com qualquer registro de punio, cessar-se- a aplicao da regra constante no caput do artigo, computando-se to somente os pontos j considerados. 2 - Ao servidor includo a menos de um ano antes de 04Ago02, ser atribudo o conceito B, zero pontos. Art 3 - Apesar de constar do inciso II, do art 96 do CEDM a condio: ou de at duas prises em dois anos, verifica-se que tal circunstncia em hiptese alguma ocorrer, sendo, portanto, letra morta. Art 4 - Encontrando-se o servidor na situao funcional 21 (agregao por desero), o sistema promover a varredura de registro de punies, a partir da data de declarao da agregao. Art 5 - A publicao em BGPM RESERVADO, da classificao conceitual dos servidores dever ser transcrita em BOLETIM INTERNO RESERVADO. Art 6 - Em decorrncia do disposto no art 25, pargrafo 1 do CEDM, desenvolveu-se programa automatizado para efetivao do desconto devido, sendo alimentado atravs do menu SM, opo I FL. Art 7 - A publicao automatizada resultante do desconto do dia no trabalhado em virtude do cometimento da transgresso disciplinar constante do art 13, inciso XX, do CEDM, ocorrer no SIRH, em duas situaes: I Ao incluir a punio na tela prpria, preenchendo-se os campos respectivos com as variveis: (13, XX, GR e TR), redundar na publicao de ato administrativo do desconto devido sem a conseqente punio disciplinar. II Ao incluir a punio na tela prpria, preenchendo-se os campos respectivos com as variveis: [13, XX, GR e (SP, PS, AD ou RD)]; redundar na publicao de ato administrativo que efetivar o desconto devido com a conseqente punio disciplinar. Pargrafo nico A alimentao dos dados no sistema SMAB ser a mesma inserta nos incisos deste artigo, contudo no resulta na publicao automatizada. Art 8 - Ao lanar-se punio na tela respectiva dos sistemas, observar-se-: I No campo destinado ao tipo de punio, facultado apenas o lanamento de uma varivel dentre as constantes do art 24 do CEDM. II No campo destinado ao subtipo de punio, facultado o preenchimento das trs variveis insertas no art 25 do CEDM. III Quando da anlise da transgresso disciplinar, resultar na compensao dos pontos negativos e positivos, configurar-se- o cometimento da transgresso disciplinar (TR), no entanto inaplicvel ser a punio. Neste caso, haver o lanamento objetivando estabelecer o instituto da reincidncia. Art 9 - Havendo conexo de transgresses disciplinares, lanar-se- nos sistemas a de natureza mais grave, descrevendo no campo destinado ao texto as demais, se for o caso. Art 10 Aps anlise da transgresso disciplinar, apurado os dias da pena de suspenso, alimentar-se- os sistemas SMAB/SIRH, que permanecer com a tela de punio desativada, sendo ativada atravs da opo A PU, em duas situaes: I Transitado em julgado os dois recursos administrativos de efeito suspensivo. II Transcorrido o qinqdio legal inserto no art 60 do CEDM, sem que haja sua interposio. Pargrafo nico Ativada a tela de punio disciplinar, convalidam-se trs efeitos: reclassificao conceitual automatizada do servidor, desconto no tempo de efetivo servio dos dias de suspenso aplicada e desconto dos dias suspensos no vencimento. Art 11 Ocorrendo deciso em recurso administrativo ou judicial favorvel excluso da punio aplicada e registrada, caber aos operadores dos sistemas SMAB/SIRH excluir a punio atravs da opo E PU, sendo que no SIRH, em decorrncia da publicao automatizada, dever conforme o caso optar por uma das variveis de cdigo do assunto: recurso administrativo 410 (1), recurso judicial 424 (1). Art 12 Na hiptese de haver erro de lanamento o operador do SIRH dever tornar sem efeito o ato, sendo o cdigo do assunto 409 (3).

  • Art 13 A tela destinada reclassificao conceitual automatizada do servidor, no permite alterao por parte do operador, sofrendo influncia direta atravs dos dados inseridos na tela de punio; bem como pela reclassificao automatizada prevista no art 5, pargrafo 2 do CEDM. Art 14 transcorridos dois anos aps a transferncia para a reserva, exceo do servidor classificado no conceito A, os demais, tero seu conceito classificado como B. Art 15 Para efeito da anlise da transgresso disciplinar, utilizar-se- a recompensa auferida apenas uma vez; ocorrendo, saldo residual de pontos positivos decorrentes da avaliao, este poder ser considerado quando da apreciao de nova transgresso disciplinar, desde que permanea atendendo ao constante do art 51, pargrafo 1 do CEDM. Art 16 - Esta Instruo entra em vigor na data de sua publicao, revogando a IRH n 283, de 26 de julho de 2002. Belo Horizonte, 21 de outubro de 2002. (a) Valdelino Leite da Cunha, Coronel PM / Diretor de Recursos Humanos

    Pargrafo nico No esto sujeitos ao disposto neste Cdigo: I os Coronis Juzes do Tribunal de Justia Militar Estadual, regidos por legislao especfica; II - (Vetado); a) (Vetado); b) (Vetado); c) (Vetado). Art. 3 A camaradagem indispensvel ao convvio dos militares, devendo-se preservar as melhores relaes sociais entre eles. 1 dever do militar incentivar e manter a harmonia, a solidariedade e a amizade em seu ambiente social, familiar e profissional. 2 O relacionamento dos militares entre si e com os civis pautar-se- pela civilidade, assentada em manifestaes de cortesia, respeito, confiana e lealdade. Art. 4 Para efeito deste Cdigo, a palavra comandante a denominao genrica dada ao militar investido de cargo ou funo de direo, comando ou chefia.

    Art 38 - So adotadas as seguintes definies: I - Cargo o conjunto de atribuies definidas por lei ou regulamento e cometido, em carter permanente a um militar; ...

    III - Funo ou exerccio a execuo, dentro das normas regulamentares, das atribuies estipuladas para os cargos e encargos. ...

    VII - Comandante a denominao genrica dada ao elemento mais graduado ou mais antigo de cada guarnio, abrangendo assim seu comandante, diretor, chefe ou outra denominao que tenha ou venha a ter;

    Lei Estadual 5.301, de 16Out69 EPPM.

    Art. 5 Ser classificado com um dos seguintes conceitos o militar que, no perodo de doze meses, tiver registrada em seus assentamentos funcionais a pontuao adiante especificada: I conceito A cinqenta pontos positivos; II conceito B cinqenta pontos negativos, no mximo; III conceito C mais de cinqenta pontos negativos. 1 Ao ingressar nas Instituies Militares Estaduais IMEs , o militar ser classificado no conceito B, com zero ponto. 2 A cada ano sem punio, o militar receber dez pontos positivos, at atingir o conceito A.

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 33/2002-CG ASSUNTO: Advertncia no CEDM.

  • EMENTA: SANO DISCIPLINAR DE ADVERTNCIA INFLUNCIA NA DEFINIO DO CONCEITO FUNCIONAL REGULARIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO PUBLICAO EXEQIBILIDADE DA PONTUAO DESCRITA NO ARTIGO 5, DO CEDM. A divulgao oficial do ato punitivo de advertncia, atravs de sua publicao, est diretamente vinculada necessidade da Administrao Militar tornar exeqvel a mensurao do conceito funcional do militar, nas condies do art. 5, do CEDM. Em se tratando de uma sano regularmente prevista no art. 24, I, do CEDM, com previso de aplicao decorrente do somatrio de pontos obtidos no julgamento da transgresso (aplicao dos artigos 16 ao 21, do CEDM), a publicao do ato administrativo da advertncia constitui a formalizao da existncia da sano e a regularidade de sua aplicao, de modo a possibilitar a aplicabilidade das prescries do CEDM que regulam o somatrio de pontos negativos de uma eventual punio. O ato de publicao da advertncia deve to-somente mencionar ter sido o militar advertido, sem tecer, em hiptese alguma, comentrios ou especificar o contedo da admoestao verbal prevista no art. 28, do CEDM. Belo Horizonte, 14 de novembro de 2002. (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    INSTRUO DE RECURSOS HUMANOS N 254/02 DRH Estabelece orientaes sobre alteraes nos sistema SMAB/SIRH, face Lei 14.310, de 19 de junho de 2002. O CORONEL PM DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA POLCIA MILITAR, no uso de suas atribuies previstas no artigo 6, inciso XII, da Resoluo n 3213, de 18 de outubro de 1995 (R-103) e considerando que em 04Ago02, entrou em vigor a Lei 14.310, de 19 de Jun02, que instituiu o Cdigo de tica e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais (CEDM), implicando a adoo de procedimentos tcnicos de lanamento nos sistemas SMAB/SIRH, exara a seguinte instruo: Art 1 - Ao aplicar-se a regra do art.96 da lei em fulcro, dever-se- observar a equiparao inserta no art.59, pargrafo 1 do Decreto n 23.085, de 10Out83. Art 2 - Para fins de estabelecer o conceito inicial do servidor, atribuir-se- dez pontos positivos a cada ano retroagido, a contar de 04Ago02, sem que haja qualquer registro de punio, totalizando-se no mximo quarenta pontos positivos. 1 - Ao se efetivar a retroao, deparando-se com qualquer registro de punio, cessar-se- a aplicao da regra constante no caput do artigo, computando-se to somente os pontos j considerados. 2 - Ao servidor includo a menos de um ano antes de 04Ago02, ser atribudo o conceito B, zero pontos. Art 3 - Apesar de constar do inciso II, do art 96 do CEDM a condio: ou de at duas prises em dois anos, verifica-se que tal circunstncia em hiptese alguma ocorrer, sendo, portanto, letra morta. Art 4 - Encontrando-se o servidor na situao funcional 21 (agregao por desero), o sistema promover a varredura de registro de punies, a partir da data de declarao da agregao. Art 5 - A publicao em BGPM RESERVADO, da classificao conceitual dos servidores dever ser transcrita em BOLETIM INTERNO RESERVADO. Art 6 - Em decorrncia do disposto no art 25, pargrafo 1 do CEDM, desenvolveu-se programa automatizado para efetivao do desconto devido, sendo alimentado atravs do menu SM, opo I FL. Art 7 - A publicao automatizada resultante do desconto do dia no trabalhado em virtude do cometimento da transgresso disciplinar constante do art 13, inciso XX, do CEDM, ocorrer no SIRH, em duas situaes: I Ao incluir a punio na tela prpria, preenchendo-se os campos respectivos com as variveis: (13, XX, GR e TR), redundar na publicao de ato administrativo do desconto devido sem a conseqente punio disciplinar. II Ao incluir a punio na tela prpria, preenchendo-se os campos respectivos com as variveis: [13, XX, GR e (SP, PS, AD ou RD)]; redundar na publicao de ato administrativo que efetivar o desconto devido com a conseqente punio disciplinar. Pargrafo nico A alimentao dos dados no sistema SMAB ser a mesma inserta nos incisos deste artigo, contudo no resulta na publicao automatizada. Art 8 - Ao lanar-se punio na tela respectiva dos sistemas, observar-se-: I No campo destinado ao tipo de punio, facultado apenas o lanamento de uma varivel dentre as constantes do art 24 do CEDM. II No campo destinado ao subtipo de punio, facultado o preenchimento das trs variveis insertas no art 25 do CEDM. III Quando da anlise da transgresso disciplinar, resultar na compensao dos pontos negativos e positivos, configurar-se- o cometimento da transgresso disciplinar (TR), no entanto inaplicvel ser a punio. Neste caso, haver o lanamento objetivando estabelecer o instituto da reincidncia.

  • Art 9 - Havendo conexo de transgresses disciplinares, lanar-se- nos sistemas a de natureza mais grave, descrevendo no campo destinado ao texto as demais, se for o caso. Art 10 Aps anlise da transgresso disciplinar, apurado os dias da pena de suspenso, alimentar-se- os sistemas SMAB/SIRH, que permanecer com a tela de punio desativada, sendo ativada atravs da opo A PU, em duas situaes: I Transitado em julgado os dois recursos administrativos de efeito suspensivo. II Transcorrido o qinqdio legal inserto no art 60 do CEDM, sem que haja sua interposio. Pargrafo nico Ativada a tela de punio disciplinar, convalidam-se trs efeitos: reclassificao conceitual automatizada do servidor, desconto no tempo de efetivo servio dos dias de suspenso aplicada e desconto dos dias suspensos no vencimento. Art 11 Ocorrendo deciso em recurso administrativo ou judicial favorvel excluso da punio aplicada e registrada, caber aos operadores dos sistemas SMAB/SIRH excluir a punio atravs da opo E PU, sendo que no SIRH, em decorrncia da publicao automatizada, dever conforme o caso optar por uma das variveis de cdigo do assunto: recurso administrativo 410 (1), recurso judicial 424 (1). Art 12 Na hiptese de haver erro de lanamento o operador do SIRH dever tornar sem efeito o ato, sendo o cdigo do assunto 409 (3). Art 13 A tela destinada reclassificao conceitual automatizada do servidor, no permite alterao por parte do operador, sofrendo influncia direta atravs dos dados inseridos na tela de punio; bem como pela reclassificao automatizada prevista no art 5, pargrafo 2 do CEDM. Art 14 transcorridos dois anos aps a transferncia para a reserva, exceo do servidor classificado no conceito A, os demais, tero seu conceito classificado como B. Art 15 Para efeito da anlise da transgresso disciplinar, utilizar-se- a recompensa auferida apenas uma vez; ocorrendo, saldo residual de pontos positivos decorrentes da avaliao, este poder ser considerado quando da apreciao de nova transgresso disciplinar, desde que permanea atendendo ao constante do art 51, pargrafo 1 do CEDM. Art 16 - Esta Instruo entra em vigor na data de sua publicao, revogando a IRH n 283, de 26 de julho de 2002. Belo Horizonte, 21 de outubro de 2002. (a) Valdelino Leite da Cunha, Coronel PM Diretor de Recursos Humanos

    CAPTULO II Princpios de Hierarquia e Disciplina

    Art. 6 A hierarquia e a disciplina constituem a base institucional das IMEs.

    Art 8 - Hierarquia militar a ordem e subordinao dos diversos postos e graduaes que constituem carreira militar. 1 - Posto o grau hierrquico dos oficiais, conferido por ato do Chefe do Governo do Estado. 2 - Graduao o grau hierrquico das praas, conferido pelo Comandante Geral da Polcia Militar.

    Lei Estadual 5.301, de 16Out69 EPPM.

    - ver Art 39, 2 - CE e Art 42, 2 - CF

    1 A hierarquia a ordenao da autoridade, em nveis diferentes, dentro da estrutura das IMEs.

    Art 11 - A precedncia hierrquica regulada: I - Pelo posto ou graduao; II - pela antigidade no posto ou graduao salvo quando ocorrer precedncia funcional, estabelecida em lei ou decreto. 10 - nico - RPP) nico - O aspirante-a-oficial freqentar o crculo dos oficiais subalternos. Art 12 - A antigidade de cada posto ou graduao ser regulada: I - pela data de promoo ou nomeao; II - pela prevalncia dos graus hierrquicos anteriores; III - pela data de praa; IV - pela data de nascimento.

  • nico - Nos casos de nomeao coletiva mediante concurso, de declarao de aspirante-a-oficial, de promoo a cabo, a terceiro e a primeiro sargento de polcia, prevalecer, para efeito de antigidade, a ordem de classificao obtida no concurso pblico ou curso.

    Lei Estadual 5.301, de 16Out69 EPPM.

    - Antigidade: Art 12 EPPM e 7 RPP; - Antigidade: Art 11 RPP; - promoo - procedimentos - ver orientao BT 13, item 3., fls 92; - A antigidade do militar REINCLUDO (Art 156 - EPPM) regulada pela data da nova promoo (Art 2 A disciplina militar a exteriorizao da tica profissional dos militares do Estado e manifesta-se pelo exato cumprimento de deveres, em todos os escales e em todos os graus da hierarquia, quanto aos seguintes aspectos: I pronta obedincia s ordens legais; II observncia s prescries regulamentares; III emprego de toda a capacidade em benefcio do servio; IV correo de atitudes; V colaborao espontnea com a disciplina coletiva e com a efetividade dos resultados pretendidos pelas IMEs. Art. 7 O princpio de subordinao rege todos os graus da hierarquia militar, em conformidade com o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais EMEMG.

    Art 11 - A precedncia hierrquica regulada: I - Pelo posto ou graduao; II - pela antigidade no posto ou graduao salvo quando ocorrer precedncia funcional, estabelecida em lei ou decreto.

    Lei Estadual 5.301, de 16Out69 EPPM.

    Art. 8 O militar que presenciar ou tomar conhecimento de prtica de transgresso disciplinar comunicar o fato autoridade competente, no prazo estabelecido no art. 57, nos limites de sua competncia. - vide artigo 56 (comunicao disciplinar); - vide artigo 95 (relatrio reservado);

    CAPTULO III tica Militar

    Art. 9 A honra, o sentimento do dever militar e a correo de atitudes impem conduta moral e profissional irrepreensveis a todo integrante das IMEs, o qual deve observar os seguintes princpios de tica militar:

    Artigo 13 - A atividade de administrao pblica dos Poderes do Estado e da entidade descentralizada se sujeitaro aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade e eficincia.

    Constituio Estadual.

    Artigo 2 - A Administrao Pblica obedecer, dentre outros, aos princpios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, finalidade, motivao, razoabilidade, eficincia, ampla defesa, do contraditrio e da transparncia. ...

    Artigo 5 - Em processo administrativo sero observados, dentre outros, os seguintes critrios: I - atuao conforme a lei e o direito;

    Lei 14.184 de 31Jan02 - Dispe sobre o Processo Administrativo Estadual.

    I amar a verdade e a responsabilidade como fundamentos da dignidade profissional;

  • II observar os princpios da Administrao Pblica, no exerccio das atribuies que lhe couberem em decorrncia do cargo;

    Artigo 13 - A atividade de administrao pblica dos Poderes do Estado e da entidade descentralizada se sujeitaro aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade e eficincia.

    Constituio Estadual.

    Artigo 2 - A Administrao Pblica obedecer, dentre outros, aos princpios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, finalidade, motivao, razoabilidade, eficincia, ampla defesa, do contraditrio e da transparncia. ...

    Artigo 5 - Em processo administrativo sero observados, dentre outros, os seguintes critrios: I - atuao conforme a lei e o direito;

    Lei 14.184 de 31Jan02 - Dispe sobre o Processo Administrativo Estadual.

    III respeitar a dignidade da pessoa humana; IV cumprir e fazer cumprir as leis, cdigos, resolues, instrues e ordens das autoridades competentes; V ser justo e imparcial na apreciao e avaliao dos atos praticados por integrantes das IMEs; VI zelar pelo seu prprio preparo profissional e incentivar a mesma prtica nos companheiros, em prol do cumprimento da misso comum; VII praticar a camaradagem e desenvolver o esprito de cooperao; VIII ser discreto e corts em suas atitudes, maneiras e linguagem e observar as normas da boa educao; IX abster-se de tratar, fora do mbito apropriado, de assuntos internos das IMEs ou de matria sigilosa; X cumprir seus deveres de cidado; XI respeitar as autoridades civis e militares; XII garantir assistncia moral e material famlia ou contribuir para ela; XIII preservar e praticar, mesmo fora do servio ou quando j na reserva remunerada, os preceitos da tica militar; XIV exercitar a proatividade no desempenho profissional; XV abster-se de fazer uso do posto ou da graduao para obter facilidade pessoal de qualquer natureza ou encaminhar negcios particulares ou de terceiros; XVI abster-se, mesmo na reserva remunerada, do uso das designaes hierrquicas: a) em atividades liberais, comerciais ou industriais; b) para discutir ou provocar discusso pela imprensa a respeito de assuntos institucionais; c) no exerccio de cargo de natureza civil, na iniciativa privada; d) em atividades religiosas; e) em circunstncias prejudiciais imagem das IMEs. Pargrafo nico Os princpios ticos orientaro a conduta do militar e as aes dos comandantes para adequ-las s exigncias das IMEs, dando-se sempre, entre essas aes, preferncia quelas de cunho educacional. Art. 10 Sempre que possvel, a autoridade competente para aplicar a sano disciplinar verificar a convenincia e a oportunidade de substitu-la por aconselhamento ou advertncia verbal pessoal, ouvido o CEDMU.

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 21/2002-CG ASSUNTO: Discricionariedade na aplicao de sano disciplinar.

  • EMENTA: DISCRICIONARIEDADE ART. 10, DO CEDM HIPTESE DE ACONSELHAMENTO OU ADVERTNCIA VERBAL PESSOAL CONSENSO ENTRE A DECISO DO CMT E A DELIBERAO DO CEDMU. A medida prevista no art. 10, do CEDM possvel, desde que haja aquiescncia do CEDMU. Ainda que os argumentos de defesa no consigam justificar a falta, havendo consenso entre o CEDMU e a autoridade competente para aplicar a sano, esta pode ser substituda por aconselhamento ou advertncia verbal pessoal. Belo Horizonte, 20 de setembro de 2002. (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 37/2002-CG ASSUNTO: Publicidade do cancelamento de punio e da medida cogitada pelo Art. 10, do CEDM. EMENTA: PUBLICAO DE ATOS EM BOLETIM RESERVADO REGULARIDADE MOTIVAO DA MEDIDA ADMINISTRATIVA EXEQIBILIDADE SEGURANA PARA A ADMINISTRAO. O cancelamento de punies deve ser publicado para segurana jurdica e regularidade das medidas levadas a efeito pela Administrao, considerando-se que o disposto no Art. 50, 1, III, do CEDM, trata-se de uma modalidade de recompensa. Semelhantemente, caso seja aplicado o disposto no Art. 10, do CEDM aconselhamento ou advertncia verbal pessoal esta medida deve ser inserida e publicada no contexto do mesmo ato administrativo, haja vista ter existido a falta e definida a sano aplicvel, sendo, contudo verificada a convenincia e oportunidade de sua substituio. importante ressaltar que a cogitao da aplicao do Art. 10 atribuio exclusiva da autoridade com competncia para aplicar sano disciplinar, no devendo o CEDMU, originalmente, sugerir esta medida, mas to-somente apreci-la, caso haja proposio pelo Comandante, Diretor ou Chefe. As duas situaes devem ser transcritas em campos prprios do SMAB. Belo Horizonte, 06 de dezembro de 2002. (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    INSTRUO DE RECURSOS HUMANOS N 260/03 DRH, DE 13/01/2003. Estabelece orientaes sobre aplicao do artigo 10 da Lei 14.310, de 19 de junho de 2002 (Aconselhamento Verbal ou Advertncia Verbal Pessoal) e esclarece sobre lanamento de dados nos sistemas SMAB/SIRH. O CORONEL PM DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA POLCIA MILITAR, no uso de suas atribuies previstas no artigo 6, inciso XII, da Resoluo n 3213, de 18 de outubro de 1995 (R-103) e considerando a necessidade de adequao dos sistemas SMAB/SIRH em face da Lei 14.310, de 19 de Jun02, que instituiu o Cdigo de tica e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais (CEDM), exara a seguinte Instruo: Art 1 - A aplicao do artigo 10 do CEDM, por ser eminentemente de carter discricionrio, condiciona a autoridade competente e os membros do CEDMU observncia irrestrita aos aspectos: I- Anlise meticulosa das circunstncias em que o fato ocorreu; II- Levantamento de dados funcionais do servidor, a serem considerados no julgamento; III- Fundamentao e motivao do ato administrativo a ser expedido. Art 2 - Os princpios que regem o ato administrativo devero ser observados quando da aplicao do Aconselhamento Verbal ou Advertncia Verbal Pessoal, mormente o da publicidade. Art 3 - O Aconselhamento Verbal ou Advertncia Verbal Pessoal, impreterivelmente, ser lanado nos sistemas SMAB/SIRH, na tela de punio, campo tipo, com a abreviatura AV, sendo obrigatrio tambm o preenchimento dos campos destinados ao artigo e classificao da transgresso. Art 4 - No SIRH o cdigo de assunto do Aconselhamento Verbal ou Advertncia Verbal Pessoal ser 437. Art 5 - Na tela de punio, preenchendo-se o campo tipo, com a varivel TR ou AV, haver necessidade de ativao, tal como as demais variveis. Art 6 - Aplicando-se o Aconselhamento Verbal ou Advertncia Verbal Pessoal, opera-se os mesmos efeitos administrativos constantes do artigo 8, inciso III da Instruo de Recursos Humanos n 254, de 21Out02, quais sejam: instituto da reincidncia (artigo 21, inciso III do CEDM) e cancelamento de punies (artigo 94 do CEDM). Art 7 - Esta instruo entra em vigor na data da sua publicao. (a) Odilon de Souza Couto, Cel PM / Resp/ p/ Diretoria de Recursos Humanos

    Transgresses Disciplinares CAPTULO I

    Definies, Classificaes e Especificaes

  • Art. 11 Transgresso disciplinar toda ofensa concreta aos princpios da tica e aos deveres inerentes s atividades das IMEs em sua manifestao elementar e simples, objetivamente especificada neste Cdigo, distinguindo-se da infrao penal, considerada violao dos bens juridicamente tutelados pelo Cdigo Penal Militar ou Comum.

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 32/2002-CG ASSUNTO: Falta de previsibilidade da Infrao administrativa de trnsito, como transgresso disciplinar. EMENTA: INFRAO ADMINISTRATIVA DE TRNSITO FALTA DE PREVISIBILIDADE LEGAL NO CEDM ADOO DE MEDIDAS PREVISTAS NA LEI FEDERAL N. 9.503, DE 23SET97 CDIGO DE TRNSITO BRASILEIRO - ALCANCE DA DEFINIO CONTIDA NO ART. 11, DO CEDM RESERVA LEGAL ANTERIORIDADE DA TRANSGRESSO DISCIPLINAR MILITAR. A concepo de transgresso disciplinar prevista no art. 11, do CEDM distingue-se da definio anteriormente adotada pelo extinto Regulamento Disciplinar (RDPM), especialmente no que se refere necessidade de descrio objetiva da transgresso disciplinar. O CEDM optou, claramente, por no manter dispositivos imprecisos, de forma a evitar o livre arbtrio e o eventual abuso ou excesso de poder. Dentro desta sistemtica, ao reduzir os graus de intensidade das transgresses e o nmero de suas previses, utilizou, no rol dos artigos 13, 14 e 15, do CEDM, uma descrio terminolgica mais precisa da conduta defesa no Ordenamento disciplinar. Sob tal enfoque, a falta de previso objetiva, como transgresso, do cometimento de infrao administrativa de trnsito, embora obste a aplicao de penalidade no mbito do CEDM, no impede a aplicao de sanes do Cdigo de Trnsito Brasileiro. Outrossim, a falta de adoo de providncias contra o militar que viola regras da Lei n. 9.503/97, configura a transgresso disciplinar prevista no art. 14, VIII, do CEDM. Belo Horizonte, 31 de outubro de 2002. / (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    Artigo 13 No concurso de crime militar e transgresso militar, ambos de idntica natureza, ser aplicada somente a penalidade prevista para o crime.

    Instruo de Recursos Humanos 228/02 DRH, de 24Jan02.

    Art. 12 A transgresso disciplinar ser leve, mdia ou grave, conforme classificao atribuda nos artigos seguintes, podendo ser atenuada ou agravada, consoante a pontuao recebida da autoridade sancionadora e a decorrente de atenuantes e agravantes.

    Art. 13 So transgresses disciplinares de natureza GRAVE: I praticar ato atentatrio dignidade da pessoa ou que ofenda os princpios da cidadania e dos direitos humanos, devidamente comprovado em procedimento apuratrio; II concorrer para o desprestgio da respectiva IME, por meio da prtica de crime doloso devidamente comprovado em procedimento apuratrio, que, por sua natureza, amplitude e repercusso, afete gravemente a credibilidade e a imagem dos militares; III faltar, publicamente, com o decoro pessoal, dando causa a grave escndalo que comprometa a honra pessoal e o decoro da classe; IV exercer coao ou assediar pessoas com as quais mantenha relaes funcionais; V ofender ou dispensar tratamento desrespeitoso, vexatrio ou humilhante a qualquer pessoa; VI apresentar-se com sinais de embriaguez alcolica ou sob efeito de outra substncia entorpecente, estando em servio, fardado, ou em situao que cause escndalo ou que ponha em perigo a segurana prpria ou alheia; VII praticar ato violento, em situao que no caracterize infrao penal; VIII divulgar ou contribuir para a divulgao de assunto de carter sigiloso de que tenha conhecimento em razo do cargo ou funo;

  • IX utilizar-se de recursos humanos ou logsticos do Estado ou sob sua responsabilidade para satisfazer a interesses pessoais ou de terceiros; X exercer, em carter privado, quando no servio ativo, diretamente ou por interposta pessoa, atividade ou servio cuja fiscalizao caiba Polcia Militar ou ao Corpo de Bombeiros Militar ou que se desenvolva em local sujeito sua atuao; XI maltratar ou permitir que se maltrate o preso ou a pessoa apreendida sob sua custdia ou deixar de tomar providncias para garantir sua integridade fsica; XII referir-se de modo depreciativo a outro militar, a autoridade e a ato da administrao pblica; XIII autorizar, promover ou tomar parte em manifestao ilcita contra ato de superior hierrquico ou contrria disciplina militar; XIV agir de maneira parcial ou injusta quando da apreciao e avaliao de atos, no exerccio de sua competncia, causando prejuzo ou restringindo direito de qualquer pessoa; XV dormir em servio; XVI retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofcio; XVII negar publicidade a ato oficial; XVIII induzir ou instigar algum a prestar declarao falsa em procedimento penal, civil ou administrativo ou amea-lo para que o faa; XIX fazer uso do posto ou da graduao para obter ou permitir que terceiros obtenham vantagem pecuniria indevida; XX faltar ao servio.

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 22/2002-CG ASSUNTO: Distino de transgresses disciplinares. EMENTA: TRANSGRESSES DISCIPLINARES DISTINTAS ARTS. 13, XX E 14, III, DO CEDM. A transgresso de falta ao servio distingue-se da prevista no art. 14, III, aplicvel, por hiptese, ao militar que falta instruo. Belo Horizonte, 20 de setembro de 2002. (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    Art. 14 So transgresses disciplinares de natureza MDIA: I executar atividades particulares durante o servio; II demonstrar desdia no desempenho das funes, caracterizada por fato que revele desempenho insuficiente, desconhecimento da misso, afastamento injustificado do local ou procedimento contrrio s normas legais, regulamentares e a documentos normativos, administrativos ou operacionais;

    DESDIA - substantivo feminino: 1 disposio para evitar qualquer esforo fsico ou moral; indolncia, ociosidade, preguia; 2 falta de ateno, de zelo; desleixo, incria, negligncia; 3 Rubrica: termo jurdico. elemento da culpa que consiste em negligncia ou descuido na execuo de um servio;

    Dicionrio Eletrnico Houaiss 2001, Editora Objetiva Ltda.

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 40/2003-CG ASSUNTO: O entendimento do Art. 14, II, do CEDM.

  • EMENTA: INTELIGNCIA DO ART. 14, II, DO CEDM CONHECIMENTO DO TERMO DESDIA COMO ELEMENTO CARACTERIZADOR DA TRANSGRESSO NCLEO VERBAL DA DESCRIO OBJETIVA CONDIES ELEMENTARES SUJEITAS DEMONSTRAO DE DESDIA. O tipo disciplinar em anlise exige que o fato revelador de desempenho insuficiente, o desconhecimento da misso, o afastamento injustificado do local e o procedimento contrrio s normas legais, regulamentares, documentos normativos, administrativos e operacionais, sejam aptos a demonstrar desdia no exerccio funcional. Destacamos que a transgresso somente se configura quando alcanado o ncleo do inciso, qual seja, a demonstrao de desdia no desempenho das funes, sendo que esta atitude deve ainda estar caracterizada por algum dos elementos constantes da segunda parte do mesmo inciso. O primeiro dos elementos o fato que revele desempenho insuficiente, que se refere ao cumprimento de atribuies ou ordens de forma a no satisfazer por completo aquilo que fora previamente determinado. Para a ocorrncia deste elemento, deve preexistir uma atribuio determinada e que ela seja objetivamente mal desempenhada. O tpico revelador do desconhecimento da misso caracteriza-se pela falta de informaes, por parte do militar, acerca da tarefa que lhe foi incumbida e da qual deveria inteirar-se para o fiel e efetivo cumprimento. O afastamento injustificado do local configura-se pela falta de razes plausveis que possam escudar seu afastamento, sem autorizao, do lugar onde deva estar. Para caracterizao de fato que revele procedimento contrrio s normas legais, regulamentares e documentos normativos, administrativos ou operacionais, fundamental a identificao da norma violada. Belo Horizonte, 08 de abril de 2003. (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    III deixar de cumprir ordem legal ou atribuir a outrem, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atividade que lhe competir;

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 22/2002-CG ASSUNTO: Distino de transgresses disciplinares. EMENTA: TRANSGRESSES DISCIPLINARES DISTINTAS ARTS. 13, XX E 14, III, DO CEDM. A transgresso de falta ao servio distingue-se da prevista no art. 14, III, aplicvel, por hiptese, ao militar que falta instruo. Belo Horizonte, 20 de setembro de 2002. (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral IV assumir compromisso em nome da IME ou represent-la indevidamente; V usar indevidamente prerrogativa inerente a integrante das IMEs; VI descumprir norma tcnica de utilizao e manuseio de armamento ou equipamento; VII faltar com a verdade, na condio de testemunha, ou omitir fato do qual tenha conhecimento, assegurado o exerccio constitucional da ampla defesa; VIII deixar de providenciar medida contra irregularidade de que venha a tomar conhecimento ou esquivar-se de tomar providncias a respeito de ocorrncia no mbito de suas atribuies;

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 32/2002-CG ASSUNTO: Falta de previsibilidade da Infrao administrativa de trnsito, como transgresso disciplinar. EMENTA: INFRAO ADMINISTRATIVA DE TRNSITO FALTA DE PREVISIBILIDADE LEGAL NO CEDM ADOO DE MEDIDAS PREVISTAS NA LEI FEDERAL N. 9.503, DE 23SET97 CDIGO DE TRNSITO BRASILEIRO - ALCANCE DA DEFINIO CONTIDA NO ART. 11, DO CEDM RESERVA LEGAL ANTERIORIDADE DA TRANSGRESSO DISCIPLINAR MILITAR. A concepo de transgresso disciplinar prevista no art. 11, do CEDM distingue-se da definio anteriormente adotada pelo extinto Regulamento Disciplinar (RDPM), especialmente no que se refere necessidade de descrio objetiva da transgresso disciplinar. O CEDM optou, claramente, por no manter dispositivos imprecisos, de forma a evitar o livre arbtrio e o eventual abuso ou excesso de poder. Dentro desta sistemtica, ao reduzir os graus de intensidade das transgresses e o nmero de suas previses, utilizou, no rol dos artigos 13, 14 e 15, do CEDM, uma descrio terminolgica mais precisa da conduta defesa no Ordenamento disciplinar.

  • Sob tal enfoque, a falta de previso objetiva, como transgresso, do cometimento de infrao administrativa de trnsito, embora obste a aplicao de penalidade no mbito do CEDM, no impede a aplicao de sanes do Cdigo de Trnsito Brasileiro. Outrossim, a falta de adoo de providncias contra o militar que viola regras da Lei n. 9.503/97, configura a transgresso disciplinar prevista no art. 14, VIII, do CEDM. Belo Horizonte, 31 de outubro de 2002. (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    IX utilizar-se do anonimato ou envolver indevidamente o nome de outrem para esquivar-se de responsabilidade;

    IV - livre a manifestao do pensamento, sendo vedado o anonimato; Constituio Federa.l

    X danificar ou inutilizar, por uso indevido, negligncia, imprudncia ou impercia, bem da administrao pblica de que tenha posse ou seja detentor; XI deixar de observar preceito legal referente a tratamento, sinais de respeito e honras militares, definidos em normas especificas;

    Art. 1 Este Regulamento tem por finalidade: I - estabelecer as honras, as continncias e os sinais de respeito que os militares prestam a determinados smbolos nacionais e s autoridades civis e militares; Il - regular as normas de apresentao e de procedimento dos militares, bem como as formas de tratamento e a precedncia entre os mesmos; III - fixar as honras que constituem o Cerimonial Militar no que for comum s Foras Armadas. Pargrafo nico. As prescries deste Regulamento aplicam-se s situaes dirias da vida castrense, estando o militar de servio ou no, em rea militar ou em sociedade, nas cerimnias e solenidades de natureza militar ou cvica.

    Decreto Federal 2.243, de 03Jun97 RCONT.

    XII contribuir para a desarmonia entre os integrantes das respectivas IMEs, por meio da divulgao de notcia, comentrio ou comunicao infundados;

    Art. 95 - ... 1 A comunicao infundada acarretar responsabilidade administrativa, civil e penal ao comunicante.

    Lei Estadual 14.310, de 19Jun02 CEDM.

    XIII manter indevidamente em seu poder bem de terceiro ou da Fazenda Pblica; XIV maltratar ou no ter o devido cuidado com os bens semoventes das IMEs; XV deixar de observar prazos regulamentares; XVI comparecer fardado a manifestao ou reunio de carter poltico-partidrio, exceto a servio;

    Art. 23. - expressamente proibido a elementos das Polcias Militares o comparecimento fardado, exceto em servio, em manifestaes de carter poltico-partidrio.

    Decreto Lei Federal 667, de 02Jul69.

    XVII recusar-se a identificar-se quando justificadamente solicitado; XVIII no portar etiqueta de identificao quando em servio, salvo se previamente autorizado, em operaes policiais especficas; XIX participar, o militar da ativa, de firma comercial ou de empresa industrial de qualquer natureza, ou nelas exercer funo ou emprego remunerado.

  • Art. 22 - Aos militares da ativa vedado fazer parte de firmas comerciais, de empresas industriais de qualquer natureza ou nelas exercer funo ou emprego remunerado.

    Lei 5.301, de 16Out69 EPPM.

    Art. 22 - Ao pessoal das polcias militares, em servio ativo, vedado fazer parte de firmas comerciais, de empresas industriais de qualquer natureza ou nelas exercer funo ou emprego remunerado.

    Decreto Lei Federal 667, de 02Jul69.

    Art. 15 So transgresses disciplinares de natureza LEVE: I chegar injustificadamente atrasado para qualquer ato de servio de que deva participar; II deixar de observar norma especfica de apresentao pessoal definida em regulamentao prpria; III deixar de observar princpios de boa educao e correo de atitudes; IV entrar ou tentar entrar em repartio ou acessar ou tentar acessar qualquer sistema informatizado, de dados ou de proteo, para o qual no esteja autorizado; V retardar injustificadamente o cumprimento de ordem ou o exerccio de atribuio; VI fumar em local onde esta prtica seja legalmente vedada; VII permutar servio sem permisso da autoridade competente.

    CAPTULO II Julgamento da Transgresso

    Art. 16 O julgamento da transgresso ser precedido de anlise que considere: I os antecedentes do transgressor; II as causas que a determinaram; III a natureza dos fatos ou dos atos que a envolveram; IV as conseqncias que dela possam advir. Art. 17 No julgamento da transgresso, sero apuradas as causas que a justifiquem e as circunstncias que a atenuem ou agravem. Pargrafo nico A cada atenuante ser atribudo um ponto positivo e a cada agravante, um ponto negativo.

    Art. 18 Para cada transgresso, a autoridade aplicadora da sano atribuir pontos negativos dentro dos seguintes parmetros: I de um a dez pontos para infrao de natureza leve; II de onze a vinte pontos para infrao de natureza mdia; III de vinte e um a trinta pontos para infrao de natureza grave. 1 Para cada transgresso, a autoridade aplicadora tomar por base a seguinte pontuao, sobre a qual incidiro, se existirem, as atenuantes e agravantes: I cinco pontos para transgresso de natureza leve; II quinze pontos para transgresso de natureza mdia; III vinte e cinco pontos para transgresso de natureza grave. 2 Com os pontos atribudos, far-se- a computao dos pontos correspondentes s atenuantes e s agravantes, bem como da pontuao prevista no art. 51, reclassificando-se a transgresso, se for o caso.

  • DECISO ADMINISTRATIVA N. 29/2002-CG ASSUNTO: Concesso de Elogio e Nota Meritria. EMENTA: EXIGNCIAS DO DECRETO N. 42.843, DE 16AGO02 - SUBSDIOS PARA DECISO DA AUTORIDADE COMPETENTE OBSERVNCIA DAS PRESCRIES DO DECRETO N. 42.843/02 BREVE EMISSO DE PARECER, NOS CASOS DE NOTA MERITRIA. A manuteno da disciplina decorre da ao de comando de cada Diretor, Comandante ou Chefe. As recompensas previstas nos artigos 50 e 51, do CEDM, especialmente o elogio e a nota meritria, carecem, para suas concesses, do cumprimento das exigncias previstas no Decreto n. 42.843, de 16Ago02, que se distinguem inteiramente da sistemtica utilizada no extinto Regulamento Disciplinar (RDPM). Considerando que as recompensas em tela, por fora do art. 18, 2, do CEDM, influem na aplicao da sano disciplinar (incidncia no cmputo final da pontuao prevista no art. 22), os requisitos de admissibilidade do elogio individual e da nota meritria, como previstos no Decreto n. 42.843/02, devem ser rigorosamente observados. De modo diverso, nos casos de nota meritria, a exigncia documental do art. 10, aplicado por fora do art. 19, deve significar a emisso de breve relatrio que contenha parecer, favorvel ou no, acerca da concesso desta espcie de recompensa. De outro modo, o art. 10, nos casos de elogio, no pode ser interpretado sob o mesmo alcance da nota meritria, por exigir requisitos de admissibilidade que devem estar adequados s prescries do art. 8, devendo o parecer espelhar as circunstncias e as condies de fato necessrias concesso de elogio, por tratar-se, luz do art. 5, a primeira recompensa, por ordem decrescente de importncia. Belo Horizonte, 30 de setembro de 2002. (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    Art. 19 So causas de justificao: I motivo de fora maior ou caso fortuito, plenamente comprovado; II evitar mal maior, dano ao servio ou ordem pblica; III ter sido cometida a transgresso: a) na prtica de ao meritria; b) em estado de necessidade; c) em legtima defesa prpria ou de outrem; d) em obedincia a ordem superior, desde que manifestamente legal; e) no estrito cumprimento do dever legal; f) sob coao irresistvel. Pargrafo nico No haver punio, quando for reconhecida qualquer causa de justificao.

    Art. 20 So circunstncias atenuantes: I ser classificado no conceito A; II ter prestado servios relevantes; III ter o agente confessado espontaneamente a autoria da transgresso, quando esta for ignorada ou imputada a outrem; IV ter o transgressor procurado diminuir as conseqncias da transgresso, antes da sano, reparando os danos; V ter sido cometida a transgresso: a) para evitar conseqncias mais danosas que a prpria transgresso disciplinar; b) em defesa prpria, de seus direitos ou de outrem, desde que isso no constitua causa de justificao; c) por falta de experincia no servio; d) por motivo de relevante valor social ou moral.

    Art. 21 So circunstncias agravantes:

  • I ser classificado no conceito C; II prtica simultnea ou conexo de duas ou mais transgresses; III reincidncia de transgresses, ressalvado o disposto no art. 94;

    INSTRUO DE RECURSOS HUMANOS N 260/03 DRH, DE 13/01/2003. Estabelece orientaes sobre aplicao do artigo 10 da Lei 14.310, de 19 de junho de 2002 (Aconselhamento Verbal ou Advertncia Verbal Pessoal) e esclarece sobre lanamento de dados nos sistemas SMAB/SIRH. O CORONEL PM DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA POLCIA MILITAR, no uso de suas atribuies previstas no artigo 6, inciso XII, da Resoluo n 3213, de 18 de outubro de 1995 (R-103) e considerando a necessidade de adequao dos sistemas SMAB/SIRH em face da Lei 14.310, de 19 de Jun02, que instituiu o Cdigo de tica e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais (CEDM), exara a seguinte Instruo: Art 1 - A aplicao do artigo 10 do CEDM, por ser eminentemente de carter discricionrio, condiciona a autoridade competente e os membros do CEDMU observncia irrestrita aos aspectos: I- Anlise meticulosa das circunstncias em que o fato ocorreu; II- Levantamento de dados funcionais do servidor, a serem considerados no julgamento; III- Fundamentao e motivao do ato administrativo a ser expedido. Art 2 - Os princpios que regem o ato administrativo devero ser observados quando da aplicao do Aconselhamento Verbal ou Advertncia Verbal Pessoal, mormente o da publicidade. Art 3 - O Aconselhamento Verbal ou Advertncia Verbal Pessoal, impreterivelmente, ser lanado nos sistemas SMAB/SIRH, na tela de punio, campo tipo, com a abreviatura AV, sendo obrigatrio tambm o preenchimento dos campos destinados ao artigo e classificao da transgresso. Art 4 - No SIRH o cdigo de assunto do Aconselhamento Verbal ou Advertncia Verbal Pessoal ser 437. Art 5 - Na tela de punio, preenchendo-se o campo tipo, com a varivel TR ou AV, haver necessidade de ativao, tal como as demais variveis. Art 6 - Aplicando-se o Aconselhamento Verbal ou Advertncia Verbal Pessoal, opera-se os mesmos efeitos administrativos constantes do artigo 8, inciso III da Instruo de Recursos Humanos n 254, de 21Out02, quais sejam: instituto da reincidncia (artigo 21, inciso III do CEDM) e cancelamento de punies (artigo 94 do CEDM). Art 7 - Esta instruo entra em vigor na data da sua publicao. (a) Odilon de Souza Couto, Cel PM / Resp/ p/ Diretoria de Recursos Humanos

    IV conluio de duas ou mais pessoas; V cometimento da transgresso: a) durante a execuo do servio; b) com abuso de autoridade hierrquica ou funcional; c) estando fardado e em pblico; d) com induzimento de outrem prtica de transgresses mediante concurso de pessoas; e) com abuso de confiana inerente ao cargo ou funo; f) por motivo egostico ou para satisfazer interesse pessoal ou de terceiros; g) para acobertar erro prprio ou de outrem; h) com o fim de obstruir ou dificultar apurao administrativa, policial ou judicial, ou o esclarecimento da verdade. Art. 22 Obtido o somatrio de pontos, sero aplicadas as seguintes sanes disciplinares: I de um a quatro pontos, advertncia; II de cinco a dez pontos, repreenso; III de onze vinte pontos, prestao de servio; IV de vinte e um a trinta pontos, suspenso.

    TTULO III Sanes Disciplinares

    CAPTULO I

  • Natureza e Amplitude

    Art. 23 A sano disciplinar objetiva preservar a disciplina e tem carter preventivo e educativo.

    INSTRUO DE RECURSOS HUMANOS N 239/02-DRH, DE 02/08/2002 Estabelece orientaes de procedimentos para elaborao do enquadramento disciplinar, face Lei 14.310, de 19jun02. O Coronel PM Diretor de Recursos Humanos da Polcia Militar, no uso de sua atribuio prevista no art. 10, inciso I do R-100, aprovado pelo Decreto n 18.445, de 15abr77, baixa a seguinte instruo: Art. 1 - O enquadramento disciplinar, ltimo esforo para imposio de uma sano administrativa, , na vigncia do Cdigo de tica e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais (CEDM), objetivo e tem por finalidade, analisar as transgresses cometidas pelos militares da ativa, atribuindo-lhes pontuao, at a aplicao ou no de determinada sano. Art. 2 - De posse de toda documentao referente transgresso disciplinar, o enquadramento dever ser elaborado, observando-se o seguinte: I definio do artigo e respectivo inciso em que estiver tipificada a falta disciplinar, se tal procedimento no tiver sido adotado pelo Conselho de tica e Disciplina da Unidade (CEDMU) que analisou a transgresso. II verificao do reconhecimento de atenuantes e/ou agravantes, previamente levantados pelo CEDMU. III levantamento da existncia de recompensas e comendas concedidas ao militar transgressor: a) na vigncia da Lei 14.310/02; b) h menos de doze meses do cometimento da transgresso; c) que ainda no tenham sido utilizadas na anlise de qualquer transgresso, considerando a totalidade dos pontos a elas atribudos. IV verificao de saldo de pontos positivos decorrentes de enquadramentos anteriores, em razo das recompensas e/ou comendas que foram utilizadas na anlise da transgresso, mas que no tiveram seus pontos computados na totalidade. Art. 3 - A data de concesso das recompensas e medalhas ser a data de publicao do respectivo ato, a exceo da Medalha de Mrito Militar, que vale a data de concesso, estipulada no prprio ato. Art. 4 - Para a sano Prestao de Servio, o Cmt da Unidade dever, no prprio enquadramento disciplinar, estipular dia, local e horrio para cumprimento. Art. 5 - Quando da anlise da transgresso, restar pontos positivos, embora configurada a transgresso disciplinar, o enquadramento seguir seu trmite normal e a transgresso, com a devida justificativa pela no punio, ser publicada em Boletim Reservado, bem como ser includa no SMAB/SIRH, conforme orientaes contidas na Instruo de Recursos Humanos n 238/02. 1 - Os pontos referentes s recompensas e comendas sero computados no enquadramento at que inexistam pontos negativos ou que reste saldo positivo. 2 - As recompensas e comendas, a partir de sua concesso, s sero utilizadas uma nica vez na anlise de transgresso disciplinar, podendo, no entanto, haver utilizao do saldo de pontos positivos para anlise de nova transgresso disciplinar que porventura venha a ser cometida, desde que isto ocorra dentro do prazo de validade constante do art. 51, 1 do CEDM. 3 - O controle da utilizao das recompensas e/ou comendas ser feito, a princpio, no verso do ato punitivo que dever ter o ciente do militar transgressor. Art. 6 - Fica adotada, como padro, a planilha, anexa presente instruo, elaborada no programa Excel for Windows. Art. 7 - A data referncia para os clculos da planilha ser a data do cometimento da falta ou, caso essa no possa ser definida, valer a data da comunicao disciplinar. Art. 8 - Os dados da transgresso devero ser digitados na planilha Dados Bsicos e, simultaneamente, conferidos na planilha Enquadramento, at que estejam compensados os pontos negativos pelos positivos ou reste o saldo positivo, definido no art. 5 desta Instruo. Art. 9 - Para as recompensas/comendas utilizadas na anlise da transgresso, devero ser digitados o nmero, data e Unidade do Boletim de publicao de sua concesso. Art. 10 Para visualizao do conceito atual do militar, dever ser digitado apenas a pontuao na clula correspondente da planilha dados bsicos. Art. 11 A planilha Enquadramento est completamente travada, servindo exclusivamente para impresso do ato punitivo. Art. 12 Impresso o ato punitivo, o Cmt da Unidade dever preencher, de prprio punho, os dados referentes sano Prestao de Servios ou o nmero de dias aplicados no caso da sano Suspenso, na conformidade do art. 31 da Lei 14.310/02.

  • Art. 13 Quando o militar, em decorrncia da pontuao final, ingressar ou permanecer no Conceito C, no enquadramento aparecer uma notificao cientificando-o desta situao, bem como advertindo de submisso a Processo Administrativo Disciplinar, nos casos previstos no Cdigo de tica e Disciplina. Art. 14 Aplicada ou no a sano, dever-se- colher o ciente do militar transgressor, na frente e no verso do enquadramento, podendo lhe ser fornecida uma segunda via. Art. 15 Encontra-se em anexo, o modelo do ato punitivo, decorrente da planilha desenvolvida no Excel for Windows. Art. 16 Esta Instruo entra em vigor na data de sua publicao. Belo Horizonte, 02 de agosto de 2002. a) Valdelino Leite da Cunha Cel PM Diretor de Recursos Humanos

    Art. 24 Conforme a natureza, a gradao e as circunstncias da transgresso, sero aplicveis as seguintes sanes disciplinares:

    I advertncia;

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 33/2002-CG ASSUNTO: Advertncia no CEDM. EMENTA: SANO DISCIPLINAR DE ADVERTNCIA INFLUNCIA NA DEFINIO DO CONCEITO FUNCIONAL REGULARIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO PUBLICAO EXEQIBILIDADE DA PONTUAO DESCRITA NO ARTIGO 5, DO CEDM. A divulgao oficial do ato punitivo de advertncia, atravs de sua publicao, est diretamente vinculada necessidade da Administrao Militar tornar exeqvel a mensurao do conceito funcional do militar, nas condies do art. 5, do CEDM. Em se tratando de uma sano regularmente prevista no art. 24, I, do CEDM, com previso de aplicao decorrente do somatrio de pontos obtidos no julgamento da transgresso (aplicao dos artigos 16 ao 21, do CEDM), a publicao do ato administrativo da advertncia constitui a formalizao da existncia da sano e a regularidade de sua aplicao, de modo a possibilitar a aplicabilidade das prescries do CEDM que regulam o somatrio de pontos negativos de uma eventual punio. O ato de publicao da advertncia deve to-somente mencionar ter sido o militar advertido, sem tecer, em hiptese alguma, comentrios ou especificar o contedo da admoestao verbal prevista no art. 28, do CEDM. Belo Horizonte, 14 de novembro de 2002. (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    II repreenso; III prestao de servios de natureza preferencialmente operacional, correspondente a um turno de servio semanal, que no exceda a oito horas; IV suspenso, de at dez dias; V reforma disciplinar compulsria; VI demisso; VII perda do posto, patente ou graduao do militar da reserva.

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 20/2002-CG ASSUNTO: Suspenso de discente. EMENTA: SUSPENSO DE DISCENTE MEDIDA PUNITIVA DUPLICIDADE DE APENAO IMPOSSIBILIDADE. A suspenso, como sano disciplinar prevista no art. 24, IV, do CEDM, passvel de aplicao a todos os militares da ativa indistintamente.

  • No que concerne ao discente, a sua aplicao pode redundar, quando no cogitveis as hipteses do art. 25, do CEDM, duplicidade de apenao. Quando o discente for sancionado com suspenso, esta deve ser aplicada, preferencialmente, em dias que no determinem prejuzos de comparecimento em atividades curriculares. Belo Horizonte, 20 de setembro de 2002. (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    Art. 25 Podero ser aplicadas, independentemente das demais sanes ou cumulativamente com elas, as seguintes medidas: I cancelamento de matrcula, com desligamento de curso, estgio ou exame; II destituio de cargo, funo ou comisso; III movimentao de unidade ou frao. 1 Quando se tratar de falta ou abandono ao servio ou expediente, o militar perder os vencimentos correspondentes aos dias em que se verificar a transgresso, independentemente da sano disciplinar.

    INSTRUO DE RECURSOS HUMANOS N 254/02 DRH Estabelece orientaes sobre alteraes nos sistema SMAB/SIRH, face Lei 14.310, de 19 de junho de 2002. O CORONEL PM DIRETOR DE RECURSOS HUMANOS DA POLCIA MILITAR, no uso de suas atribuies previstas no artigo 6, inciso XII, da Resoluo n 3213, de 18 de outubro de 1995 (R-103) e considerando que em 04Ago02, entrou em vigor a Lei 14.310, de 19 de Jun02, que instituiu o Cdigo de tica e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais (CEDM), implicando a adoo de procedimentos tcnicos de lanamento nos sistemas SMAB/SIRH, exara a seguinte instruo: Art 1 - Ao aplicar-se a regra do art.96 da lei em fulcro, dever-se- observar a equiparao inserta no art.59, pargrafo 1 do Decreto n 23.085, de 10Out83. Art 2 - Para fins de estabelecer o conceito inicial do servidor, atribuir-se- dez pontos positivos a cada ano retroagido, a contar de 04Ago02, sem que haja qualquer registro de punio, totalizando-se no mximo quarenta pontos positivos. 1 - Ao se efetivar a retroao, deparando-se com qualquer registro de punio, cessar-se- a aplicao da regra constante no caput do artigo, computando-se to somente os pontos j considerados. 2 - Ao servidor includo a menos de um ano antes de 04Ago02, ser atribudo o conceito B, zero pontos. Art 3 - Apesar de constar do inciso II, do art 96 do CEDM a condio: ou de at duas prises em dois anos, verifica-se que tal circunstncia em hiptese alguma ocorrer, sendo, portanto, letra morta. Art 4 - Encontrando-se o servidor na situao funcional 21 (agregao por desero), o sistema promover a varredura de registro de punies, a partir da data de declarao da agregao. Art 5 - A publicao em BGPM RESERVADO, da classificao conceitual dos servidores dever ser transcrita em BOLETIM INTERNO RESERVADO. Art 6 - Em decorrncia do disposto no art 25, pargrafo 1 do CEDM, desenvolveu-se programa automatizado para efetivao do desconto devido, sendo alimentado atravs do menu SM, opo I FL. Art 7 - A publicao automatizada resultante do desconto do dia no trabalhado em virtude do cometimento da transgresso disciplinar constante do art 13, inciso XX, do CEDM, ocorrer no SIRH, em duas situaes: I Ao incluir a punio na tela prpria, preenchendo-se os campos respectivos com as variveis: (13, XX, GR e TR), redundar na publicao de ato administrativo do desconto devido sem a conseqente punio disciplinar. II Ao incluir a punio na tela prpria, preenchendo-se os campos respectivos com as variveis: [13, XX, GR e (SP, PS, AD ou RD)]; redundar na publicao de ato administrativo que efetivar o desconto devido com a conseqente punio disciplinar. Pargrafo nico A alimentao dos dados no sistema SMAB ser a mesma inserta nos incisos deste artigo, contudo no resulta na publicao automatizada. Art 8 - Ao lanar-se punio na tela respectiva dos sistemas, observar-se-: I No campo destinado ao tipo de punio, facultado apenas o lanamento de uma varivel dentre as constantes do art 24 do CEDM. II No campo destinado ao subtipo de punio, facultado o preenchimento das trs variveis insertas no art 25 do CEDM. III Quando da anlise da transgresso disciplinar, resultar na compensao dos pontos negativos e positivos, configurar-se- o cometimento da transgresso disciplinar (TR), no entanto inaplicvel ser a punio. Neste caso, haver o lanamento objetivando estabelecer o instituto da reincidncia.

  • Art 9 - Havendo conexo de transgresses disciplinares, lanar-se- nos sistemas a de natureza mais grave, descrevendo no campo destinado ao texto as demais, se for o caso. Art 10 Aps anlise da transgresso disciplinar, apurado os dias da pena de suspenso, alimentar-se- os sistemas SMAB/SIRH, que permanecer com a tela de punio desativada, sendo ativada atravs da opo A PU, em duas situaes: I Transitado em julgado os dois recursos administrativos de efeito suspensivo. II Transcorrido o qinqdio legal inserto no art 60 do CEDM, sem que haja sua interposio. Pargrafo nico Ativada a tela de punio disciplinar, convalidam-se trs efeitos: reclassificao conceitual automatizada do servidor, desconto no tempo de efetivo servio dos dias de suspenso aplicada e desconto dos dias suspensos no vencimento. Art 11 Ocorrendo deciso em recurso administrativo ou judicial favorvel excluso da punio aplicada e registrada, caber aos operadores dos sistemas SMAB/SIRH excluir a punio atravs da opo E PU, sendo que no SIRH, em decorrncia da publicao automatizada, dever conforme o caso optar por uma das variveis de cdigo do assunto: recurso administrativo 410 (1), recurso judicial 424 (1). Art 12 Na hiptese de haver erro de lanamento o operador do SIRH dever tornar sem efeito o ato, sendo o cdigo do assunto 409 (3). Art 13 A tela destinada reclassificao conceitual automatizada do servidor, no permite alterao por parte do operador, sofrendo influncia direta atravs dos dados inseridos na tela de punio; bem como pela reclassificao automatizada prevista no art 5, pargrafo 2 do CEDM. Art 14 transcorridos dois anos aps a transferncia para a reserva, exceo do servidor classificado no conceito A, os demais, tero seu conceito classificado como B. Art 15 Para efeito da anlise da transgresso disciplinar, utilizar-se- a recompensa auferida apenas uma vez; ocorrendo, saldo residual de pontos positivos decorrentes da avaliao, este poder ser considerado quando da apreciao de nova transgresso disciplinar, desde que permanea atendendo ao constante do art 51, pargrafo 1 do CEDM. Art 16 - Esta Instruo entra em vigor na data de sua publicao, revogando a IRH n 283, de 26 de julho de 2002. Belo Horizonte, 21 de outubro de 2002. (a) Valdelino Leite da Cunha, Coronel PM / Diretor de Recursos Humanos

    2 As sanes disciplinares de militares sero publicadas em boletim reservado, e o transgressor notificado pessoalmente, sendo vedada a sua divulgao ostensiva, salvo quando o conhecimento for imprescindvel ao carter educativo da coletividade, assim definido pelo CEDMU.

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 06/2002-CG ASSUNTO: Publicao de punio em Boletim Reservado. EMENTA: PUBLICAO DE PORTARIA E SOLUO DE PROCESSO/PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO-DISCIPLINAR QUE RESULTE EM SANO - PUBLICAO DE SANO EXIGNCIA E EFETIVAO DA MEDIDA EM BOLETIM RESERVADO INTELIGNCIA DO ART. 25, 2, DO CEDM. A publicao da portaria e da soluo do processo/procedimento pode se dar em Boletim Interno, s sendo publicado no BIR, a sano aplicada. Toda punio disciplinar dever ser publicada em Boletim Reservado, exceto quando o fato gerador da punio deva ser de conhecimento geral, para fortalecimento da disciplina coletiva, conforme autoriza o art. 25, 2, do CEDM. Belo Horizonte, 20 de setembro de 2002. / (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 20/2002-CG ASSUNTO: Suspenso de discente. EMENTA: SUSPENSO DE DISCENTE MEDIDA PUNITIVA DUPLICIDADE DE APENAO IMPOSSIBILIDADE. A suspenso, como sano disciplinar prevista no art. 24, IV, do CEDM, passvel de aplicao a todos os militares da ativa indistintamente. No que concerne ao discente, a sua aplicao pode redundar, quando no cogitveis as hipteses do art. 25, do CEDM, duplicidade de apenao. Quando o discente for sancionado com suspenso, esta deve ser aplicada, preferencialmente, em dias que no determinem prejuzos de comparecimento em atividades curriculares. Belo Horizonte, 20 de setembro de 2002. / (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    Art. 15 O Boletim Interno Reservado ter a mesma descrita nos 4 e 5 do artigo 11 desta resoluo.

  • Pargrafo nico Os Boletins Internos Reservados que tiverem matrias relacionadas a punio disciplinar, sero editados separadamente, por crculos hierrquicos constantes do artigo 9 da Lei 5.301, de 16 de outubro de 1969, ressalvada a hiptese prescrita no pargrafo 2, artigo 25, da Lei 14.310, de 19 de junho de 2002.

    Resoluo 3691, de 18Nov02 - Dispe sobre os boletins na PM e d outras providncias

    CAPTULO II Disponibilidade Cautelar

    Art. 26 O Corregedor da IME, o Comandante da Unidade, o Conselho de tica e Disciplina Militares da Unidade CEDMU , o Presidente da Comisso de Processo Administrativo-Disciplinar e o Encarregado de Inqurito Policial Militar IPM podero solicitar ao Comandante-Geral a disponibilidade cautelar do militar.

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 28/2002-CG ASSUNTO: Solicitao de disponibilidade cautelar. EMENTA: DISPONIBILIDADE CAUTELAR SOLICITAO DE DEFERIMENTO DA MEDIDA HIPTESES DO ART. 27, DO CEDM PEDIDO A SER FEITO COM REMESSA DE DOCUMENTAO CORREGEDORIA DA POLCIA MILITAR. Considerando a natureza da medida solicitada e a competncia fixada pelo art. 45, III, do CEDM, as solicitaes de disponibilidade cautelar, devidamente instrudas, previstas nos arts. 26 e 27, do CEDM devem ser feitas ao Comandante-Geral, atravs da Corregedoria da Polcia Militar, que preparar os atos de implementaes necessrios. Caso seja a Corregedoria o rgo de solicitao, neste caso o pedido dever ser encaminhado ao Comando-Geral, via Chefia do EMPM. Belo Horizonte, 20 de setembro de 2002. / (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 30/2002-CG ASSUNTO: Fundamentos da disponibilidade cautelar. EMENTA: DISPONIBILIDADE CAUTELAR ARTS. 26 E 27, AMBOS DO CEDM EXISTNCIA DAS HIPTESES DOS INCISOS I E II, DO ART. 27, DO CEDM. O instituto da disponibilidade cautelar no deve ser confundido com qualquer espcie de medida privativa ou restritiva de liberdade. A constatao das hipteses previstas nos incisos I e II, do art. 27, do CEDM, imprescindvel para dar sustentao ao pedido de disponibilidade do militar, assim como deve fundamentar o eventual deferimento da medida. Embora seja possvel cogitar-se, por ocasio da realizao de IPM, da solicitao, em sede judicial, da decretao de priso preventiva - especialmente em situao idntica prevista no inciso II, do art. 27, do CEDM -, esta funda-se no livre convencimento da autoridade judiciria em reconhecer estarem presentes os requisitos necessrios (art. 255, do CPPM) para a sua decretao, fundados na garantia da ordem pblica, convenincia da instruo criminal, periculosidade do indiciado ou acusado, e segurana da aplicao da lei penal militar Tratam-se, no entanto, de medidas distintas que podem ser, eventualmente, concomitantes. Em que pese a possvel coexistncia, sugere-se, quando possvel, nos casos de acusao de crime militar, que a eventual decretao de priso preventiva supra a necessidade de solicitao de disponibilidade cautelar. Belo Horizonte, 02 de outubro 2002. / (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    MEMORANDO CIRCULAR N 96.594 /2002-EMPM Belo Horizonte, 21 de outubro de 2002. Aos Comandantes, Diretores, Chefes e Corregedor. Tem sido observado que nos casos de desvio de conduta que exigem a Disponibilidade Cautelar do militar, os respectivos pedidos tm sido encaminhados com atraso ao Exmo. Sr. Comandante-Geral, deixando de ser observados os princpios da convenincia e oportunidade, o que compromete a lisura do processo e foge finalidade da medida. Por outro lado, a demora na tramitao interna dos pedidos, at a assinatura do ato, tambm tem contribudo para os prejuzos a essa medida administrativa, o que deve ser corrigido. Em face ao exposto recomendo: Os Comandantes, Chefes, Diretores, os Conselhos de tica e Disciplina das Unidades e os Encarregados de Inqurito Policial Militar devero observar rigorosamente as providncias sob suas responsabilidades, a

  • fim de que os pedidos de Disponibilidade Cautelar sejam encaminhados imediatamente aps a ocorrncia do fato gerador. Visando facilitar os trabalhos e agilizar as medidas pertinentes, os pedidos de Disponibilidade Cautelar sero dirigidos ao Exmo. Sr. Comandante-Geral, contudo, devero ser enviados Corregedoria, conforme disposto na Deciso Administrativa n 28/02-CG. Nos casos em que a solicitao seja da prpria Corregedoria, o pedido dever ser enviado ao Comando Geral, atravs da Chefia do EMPM (Deciso Adm. N 28/02-CG). A Corregedoria dever providenciar para que o setor prprio receba os pedidos e d o devido encaminhamento, preparando os atos decorrentes para assinatura do Exmo. Sr. Comandante-Geral. (a) Jaime Pimentel de Souza Cel PM - Chefe do EMPM

    Art. 4 - Compete a Corregedoria, alm de outras atribuies legais: ...

    V solicitar do Comandante-Geral ... o afastamento temporrio cautelar do indiciado ou acusado; Resoluo 3553, de 22Set2000 Competncia da Corregedoria PM.

    Art. 27 Por ato fundamentado de competncia indelegvel do Comandante-Geral, o militar poder ser colocado em disponibilidade cautelar, nas seguintes hipteses: I quando der causa a grave escndalo que comprometa o decoro da classe e a honra pessoal; II quando acusado de prtica de crime ou de ato irregular que efetivamente concorra para o desprestgio das IMEs e dos militares. 1 Para declarao da disponibilidade cautelar, imprescindvel a existncia de provas da conduta irregular e indcios suficientes de responsabilidade do militar. 2 A disponibilidade cautelar ter durao e local de cumprimento determinado pelo Comandante-Geral, e como pressuposto a instaurao de procedimento apuratrio, no podendo exceder o perodo de quinze dias, prorrogvel por igual perodo, por ato daquela autoridade, em casos de reconhecida necessidade. 3 A disponibilidade cautelar assegura ao militar a percepo dos vencimentos e vantagens integrais do cargo.

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 28/2002-CG ASSUNTO: Solicitao de disponibilidade cautelar. EMENTA: DISPONIBILIDADE CAUTELAR SOLICITAO DE DEFERIMENTO DA MEDIDA HIPTESES DO ART. 27, DO CEDM PEDIDO A SER FEITO COM REMESSA DE DOCUMENTAO CORREGEDORIA DA POLCIA MILITAR. Considerando a natureza da medida solicitada e a competncia fixada pelo art. 45, III, do CEDM, as solicitaes de disponibilidade cautelar, devidamente instrudas, previstas nos arts. 26 e 27, do CEDM devem ser feitas ao Comandante-Geral, atravs da Corregedoria da Polcia Militar, que preparar os atos de implementaes necessrios. Caso seja a Corregedoria o rgo de solicitao, neste caso o pedido dever ser encaminhado ao Comando-Geral, via Chefia do EMPM. Belo Horizonte, 20 de setembro de 2002. / (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 30/2002-CG ASSUNTO: Fundamentos da disponibilidade cautelar. EMENTA: DISPONIBILIDADE CAUTELAR ARTS. 26 E 27, AMBOS DO CEDM EXISTNCIA DAS HIPTESES DOS INCISOS I E II, DO ART. 27, DO CEDM. O instituto da disponibilidade cautelar no deve ser confundido com qualquer espcie de medida privativa ou restritiva de liberdade. A constatao das hipteses previstas nos incisos I e II, do art. 27, do CEDM, imprescindvel para dar sustentao ao pedido de disponibilidade do militar, assim como deve fundamentar o eventual deferimento da medida. Embora seja possvel cogitar-se, por ocasio da realizao de IPM, da solicitao, em sede judicial, da decretao de priso preventiva - especialmente em situao idntica prevista no inciso II, do art. 27, do CEDM -, esta funda-se no livre convencimento da autoridade judiciria em reconhecer estarem presentes os requisitos necessrios (art. 255, do CPPM) para a sua decretao, fundados na garantia da ordem pblica,

  • convenincia da instruo criminal, periculosidade do indiciado ou acusado, e segurana da aplicao da lei penal militar Tratam-se, no entanto, de medidas distintas que podem ser, eventualmente, concomitantes. Em que pese a possvel coexistncia, sugere-se, quando possvel, nos casos de acusao de crime militar, que a eventual decretao de priso preventiva supra a necessidade de solicitao de disponibilidade cautelar. Belo Horizonte, 02 de outubro 2002. / (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    MEMORANDO CIRCULAR N 96.594 /2002-EMPM Belo Horizonte, 21 de outubro de 2002. Aos Comandantes, Diretores, Chefes e Corregedor. Tem sido observado que nos casos de desvio de conduta que exigem a Disponibilidade Cautelar do militar, os respectivos pedidos tm sido encaminhados com atraso ao Exmo. Sr. Comandante-Geral, deixando de ser observados os princpios da convenincia e oportunidade, o que compromete a lisura do processo e foge finalidade da medida. Por outro lado, a demora na tramitao interna dos pedidos, at a assinatura do ato, tambm tem contribudo para os prejuzos a essa medida administrativa, o que deve ser corrigido. Em face ao exposto recomendo: Os Comandantes, Chefes, Diretores, os Conselhos de tica e Disciplina das Unidades e os Encarregados de Inqurito Policial Militar devero observar rigorosamente as providncias sob suas responsabilidades, a fim de que os pedidos de Disponibilidade Cautelar sejam encaminhados imediatamente aps a ocorrncia do fato gerador. Visando facilitar os trabalhos e agilizar as medidas pertinentes, os pedidos de Disponibilidade Cautelar sero dirigidos ao Exmo. Sr. Comandante-Geral, contudo, devero ser enviados Corregedoria, conforme disposto na Deciso Administrativa n 28/02-CG. Nos casos em que a solicitao seja da prpria Corregedoria, o pedido dever ser enviado ao Comando Geral, atravs da Chefia do EMPM (Deciso Adm. N 28/02-CG). A Corregedoria dever providenciar para que o setor prprio receba os pedidos e d o devido encaminhamento, preparando os atos decorrentes para assinatura do Exmo. Sr. Comandante-Geral. (a) Jaime Pimentel de Souza Cel PM - Chefe do EMPM

    CAPTULO III Execuo

    Art. 28 A advertncia consiste em uma admoestao verbal ao transgressor. Art. 29 A repreenso consiste em uma censura formal ao transgressor. Art. 30 A prestao de servio consiste na atribuio ao militar de tarefa, preferencialmente de natureza operacional, fora de sua jornada habitual, correspondente a um turno de servio semanal, que no exceda a oito horas, sem remunerao extra. Art. 31 A suspenso consiste em uma interrupo temporria do exerccio de cargo, encargo ou funo, no podendo exceder a dez dias, observado o seguinte: I os dias de suspenso no sero remunerados; II o militar suspenso perder todas as vantagens e direitos decorrentes do exerccio do cargo, encargo ou funo.

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 26/2002-CG ASSUNTO: Suspenso e a manuteno das obrigaes. EMENTA: SUSPENSO ACARRETA PERDAS DE DIREITOS, DE ACORDO COM O ART. 31, II, DO CEDM SUSPENSO NO ACARRETA PERDA DAS OBRIGAES MANUTENO DO DEVER DE AGIR. O art. 31, II, em que pese implicar perda de todas as vantagens e direitos decorrentes do exerccio do cargo, encargo ou funo, no desobriga o militar de agir em atividade tpica de polcia, sob a alegao de estar afastado de suas funes, permanecendo o dever de agir em eventual situao, sob pena de omisso e cominao de responsabilidade criminal. Belo Horizonte, 20 de setembro de 2002. / (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

  • Pargrafo nico A aplicao da suspenso obedecer aos seguintes parmetros, conforme o total de pontos apurados: I de vinte e um a vinte e trs pontos, at trs dias; II de vinte e quatro a vinte e cinco pontos, at cinco dias; III de vinte e seis a vinte e oito pontos, at oito dias; IV de vinte e nove a trinta pontos, at dez dias. Art. 32 A reforma disciplinar compulsria consiste em uma medida excepcional, de convenincia da administrao, que culmina no afastamento do militar, de ofcio, do servio ativo da Corporao, pelo reiterado cometimento de faltas ou pela sua gravidade, quando contar pelo menos quinze anos de efetivo servio. Pargrafo nico No poder ser reformado disciplinarmente o militar que: I estiver indiciado em inqurito ou submetido a processo por crime contra o patrimnio pblico ou particular; II tiver sido condenado a pena privativa de liberdade superior a dois anos, transitada em julgado, na Justia Comum ou Militar, ou estiver cumprindo pena; III cometer ato que afete a honra pessoal, a tica militar ou o decoro da classe, nos termos do inciso II do art. 64, assim reconhecido em deciso de Processo Administrativo-Disciplinar. Art. 140 - A reforma da praa se verificar: ...

    III - quando se enquadrar nos casos de reforma compulsria, por incapacidade moral ou profissional, previstos no Regulamento Disciplinar da Corporao; nico - No poder ser reformada disciplinarmente a praa que: I - estiver indiciada em inqurito ou submetida a processo por crime contra o patrimnio ou particular; II - estiver cumprindo pena; III - for considerada moralmente inidnea em deciso do Conselho de Disciplina; IV - cometer ato que afete a honra pessoal, o decoro da classe ou o pundonor militar, assim reconhecido em deciso do Conselho de Disciplina.

    Lei Estadual 5.301, de 16Out69 EPPM.

    - vide orientao tcnica da DP - BT 13 - fls 08;

    Art. 33 A demisso consiste no desligamento de militar da ativa dos quadros da IME, nos termos do EMEMG e deste Cdigo. Pargrafo nico A demisso pune determinada transgresso ou decorre da incorrigibilidade do transgressor contumaz, cujo histrico e somatrio de sanes indiquem sua inadaptabilidade ou incompatibilidade ao regime disciplinar da Instituio. Art. 34 Ressalvado o disposto no 1 do art. 42 da Constituio da Repblica, a demisso de militar da ativa com menos de trs anos de efetivo servio, assegurado o direito ampla defesa e ao contraditrio, ser precedida de Processo Administrativo-Disciplinar Sumrio PADS , instaurado quando da ocorrncia das situaes a seguir relacionadas:

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 13/2002-CG ASSUNTO: MAPPAD e o exerccio da ampla defesa e do contraditrio. EMENTA: PROCEDIMENTO SUMRIO QUE ANTECEDE UMA SR OU IPM MEDIDA DE CARTER INVESTIGATRIO AMPLA DEFESA E CONTRADITRIO EDIO DO MAPPAD INSTAURAO DE NOVA SISTEMTICA PROCEDIMENTAL EXTINO DO MASIN. No existe mais a denominada Sindicncia Sumria, sendo substituda pelo Procedimento Sumrio que s pode ser elaborado em casos de menor gravidade ou de autoria incerta. Poder anteceder a uma SR, IPM ou funcionar, no mximo, como uma comunicao disciplinar.No exige maiores formalidades, devendo o encarregado observar as demais orientaes do MAPPAD. Seu prazo regulamentar de 15 (quinze) dias, prorrogvel por mais 10 (dez) dias, se necessrio.

  • As Sindicncias Regulares passaram a ser regidas pelo MAPPAD, podendo ter, conforme o caso, duas etapas distintas, uma apuratria e outra acusatria, sendo 15 (quinze) dias corridos para cada etapa. A 1 etapa ser desenvolvida de forma inquisitorial, sem defensor. Ao trmino desta etapa, aflorando-se, em tese, transgresso disciplinar, o sindicante notificar o militar, conforme modelo existente no MAPPAD e iniciar a etapa acusatria, assegurando ao sindicado, o direito ampla defesa e ao contraditrio, em toda sua plenitude, observando-se as orientaes especficas contidas no Manual em tela. As sindicncias que se encontram em andamento tero todos os seus atos validados, devendo o Encarregado adequar os procedimentos pendentes s atuais normas em vigor. Belo Horizonte, 20 de setembro de 2002. / (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    I reincidncia em falta disciplinar de natureza grave, para o militar classificado no conceito C;

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 41/2003-CG ASSUNTO: Efeitos da soluo do ato punitivo, objeto de recurso disciplinar. EMENTA: MODIFICAO DE CONCEITO ATENUAO DE PENALIDADE HIPTESE DE NO AGRAVAMENTO DE PENA. O efeito suspensivo dos recursos obsta, at o esgotamento da discusso disciplinar, a alterao dos registros funcionais decorrentes da sano aplicada. Dentro desta sistemtica, caso o militar venha a ser efetivamente penalizado por outra falta, a definio de pontos para aferio de conceito e definio da sano no sofrero os efeitos da questo discutida na esfera recursal. Entretanto, sobrevindo causa que determine a modificao daquele ato punitivo, esta dever influir na melhoria conceitual e na eventual reforma da sano aplicada, devendo, se for o caso, serem procedidas as devidas correes funcionais e/ou patrimoniais, se existirem pontos positivos a serem compensados. Em sentido contrrio, caso prevalea a improcedncia dos motivos recursais, a efetivao da primeira sano s produzir alteraes no conceito do militar, no se cogitando, nesta circunstncia, hiptese de agravamento de pena. No entanto, quando o militar estiver enquadrado na hiptese legal do art. 64, I, do CEDM submisso PAD por depreciao de conceito e cometimento de nova falta grave prudente que a instaurao aguarde a soluo recursal da primeira sano, por imperativo de economia processual. Belo Horizonte, 08 de abril de 2003. - (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    II prtica de ato que afete a honra pessoal ou o decoro da classe, independentemente do conceito do militar.

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 14/2002-CG ASSUNTO: Caractersticas do Processo administrativo. EMENTA: PROCESSO ADMINISTRATIVO-DISCIPLINAR SUMRIO E ORDINRIO REMESSA DE DOCUMENTAO PARA INSTAURAO DO PAD OU PADS. No Caso de submisso de militar a PAD (antigo CD) e PADS (antigo PSA), o Comandante da Unidade dever remeter toda documentao de origem, devidamente instruda, ao Comando Intermedirio, o qual , a princpio, a autoridade competente para determinar a submisso do militar ao Processo, designando uma Comisso (CPAD) para desenvolver os trabalhos. Belo Horizonte, 20 de setembro de 2002. - (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 23/2002-CG ASSUNTO: Submisso a PADS e a PAD. EMENTA: SUBMISSO A PADS E A PADS HIPTESES DISTINTAS DOS ARTS. 34, I E 64, I CONDIES DE IDENTIFICAO DA FALTA GRAVE COMO CONDIO DE SUBMISSO AO PROCESSO ADMINISTRATIVO-DISCIPLINAR. Os artigos 34, I e 64, I, do CEDM, versam, respectivamente, sobre as condies de submisso do militar, no estvel e estvel, a Processo Administrativo-Disciplinar, quando incursos no conceito C.

  • No primeiro caso, h necessidade que o militar seja reincidente em falta de intensidade grave, enquanto que, no segundo, a falta grave pode ser originria, isto , no se exige a reincidncia, mas to-somente o cometimento de falta disciplinar grave. Belo Horizonte, 20 de setembro de 2002. - (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    Art. 35 No PADS, as razes escritas de defesa devero ser apresentadas pelo acusado ou seu procurador legalmente constitudo, no prazo de cinco dias teis do final da instruo. 1 assegurada a participao da defesa na instruo, por meio do requerimento da produo das provas que se fizerem necessrias, cujo deferimento ficar a critrio da autoridade processante, e do arrolamento de at cinco testemunhas. 2 O acusado e seu defensor sero notificados, por escrito, com antecedncia mnima de vinte e quatro horas de todos os atos instrutrios, sendo que, no caso de seu interrogatrio, esse prazo ser de quarenta e oito horas. 3 permitido defesa, no momento da qualificao, contraditar a testemunha, bem como, ao final do depoimento, formular perguntas por intermdio da autoridade processante. 4 Aplicam-se ao PADS, no que couber, as normas do Processo Administrativo-Disciplinar.

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 24/2002-CG ASSUNTO: Escrevente em PAD. EMENTA: ESCREVENTE EM PADS POSSIBILIDADE DE EXTENSO AO PAD POSSIBILIDADE DE DESIGNAO. Embora no conste, textualmente, no MAPPAD, a previso de designao de escrevente para o PAD possvel. Ambos, PAD E PADS, destinam-se mesma finalidade, ou seja, verificao da permanncia ou no do militar estvel ou no estvel, na Corporao. importante assinalar que a figura do escrevente, como definida pelo art. 39, XXIX, b e c, c/c o art. 85, 2, do MAPPAD, tambm autorizada em sede de procedimento administrativo. Belo Horizonte, 20 de setembro de 2002. - (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    5 O prazo para concluso do processo sumrio ser de vinte dias, prorrogvel por mais dez dias. Art. 36 A demisso de militar da ativa com no mnimo trs anos de efetivo servio ocorrer por proposta da Comisso de Processo Administrativo-Disciplinar CPAD , ressalvado o disposto no 1 do art. 42 da Constituio da Repblica. Art. 37 A perda da graduao consiste no desligamento dos quadros das IMEs. Art. 38 Ser aplicado o cancelamento de matrcula, com desligamento de curso, estgio ou exame, conforme dispuser a norma escolar prpria, a discentes de cursos das IMEs, observado o disposto no art. 34 ou no art. 64, dependendo de seu tempo de efetivo servio. Art. 39 O discente das IMEs que era civil quando de sua admisso, ao ter cancelada sua matrcula e ser desligado do curso, observando-se o disposto no art. 34 ou no art. 64, ser tambm excludo da Instituio. Art. 40 Quando o militar incorrer em ato incompatvel com o exerccio do cargo, funo ou comisso, ser destitudo, independentemente da aplicao de sano disciplinar, nos termos do inciso II do art. 25.

    CAPTULO IV Regras de Aplicao

    Art. 41 A sano ser aplicada com justia, serenidade, imparcialidade e iseno.

  • DECISO ADMINISTRATIVA N. 01/2002-CG ASSUNTO: Necessidade de encaminhamento dos processos e procedimentos disciplinares ao Conselho de tica e Disciplina da Unidade (CEDMU). EMENTA: VERIFICAO DA APENAO DISCIPLINAR EXIGNCIA DO CDIGO DE TICA E DISCIPLINA DOS MILITARES DO ESTADO DE MINAS GERAIS INTELIGNCIA DOS ARTIGOS 50, 2o E 78, CAPUT. Todo e qualquer processo ou procedimento administrativo-disciplinar, antes de ser encaminhado ao Comandante da Unidade ou outra autoridade competente, dever primeiramente passar pelo Conselho de tica e Disciplina Militar da Unidade (CEDMU) do militar, cujo ato est sendo apreciado, para fins de anlise e parecer, inclusive para aqueles j concludos e que ainda no foram publicados. Belo Horizonte, 20 de setembro de 2002. - (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    Art. 42 O ato administrativo-disciplinar conter: I a transgresso cometida, em termos concisos, com relato objetivo dos fatos e atos ensejadores da transgresso; II a sntese das alegaes de defesa do militar; III a concluso da autoridade e a indicao expressa dos artigos e dos respectivos pargrafos, incisos, alneas e nmeros, quando couber, da lei ou da norma em que se enquadre o transgressor e em que se tipifiquem as circunstncias atenuantes e agravantes, se existirem;

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 40/2003-CG ASSUNTO: O entendimento do Art. 14, II, do CEDM. EMENTA: INTELIGNCIA DO ART. 14, II, DO CEDM CONHECIMENTO DO TERMO DESDIA COMO ELEMENTO CARACTERIZADOR DA TRANSGRESSO NCLEO VERBAL DA DESCRIO OBJETIVA CONDIES ELEMENTARES SUJEITAS DEMONSTRAO DE DESDIA. O tipo disciplinar em anlise exige que o fato revelador de desempenho insuficiente, o desconhecimento da misso, o afastamento injustificado do local e o procedimento contrrio s normas legais, regulamentares, documentos normativos, administrativos e operacionais, sejam aptos a demonstrar desdia no exerccio funcional. Destacamos que a transgresso somente se configura quando alcanado o ncleo do inciso, qual seja, a demonstrao de desdia no desempenho das funes, sendo que esta atitude deve ainda estar caracterizada por algum dos elementos constantes da segunda parte do mesmo inciso. O primeiro dos elementos o fato que revele desempenho insuficiente, que se refere ao cumprimento de atribuies ou ordens de forma a no satisfazer por completo aquilo que fora previamente determinado. Para a ocorrncia deste elemento, deve preexistir uma atribuio determinada e que ela seja objetivamente mal desempenhada. O tpico revelador do desconhecimento da misso caracteriza-se pela falta de informaes, por parte do militar, acerca da tarefa que lhe foi incumbida e da qual deveria inteirar-se para o fiel e efetivo cumprimento. O afastamento injustificado do local configura-se pela falta de razes plausveis que possam escudar seu afastamento, sem autorizao, do lugar onde deva estar. Para caracterizao de fato que revele procedimento contrrio s normas legais, regulamentares e documentos normativos, administrativos ou operacionais, fundamental a identificao da norma violada. Belo Horizonte, 08 de abril de 2003. - (a) lvaro Antnio Nicolau Cel PM Cmt Geral

    IV a classificao da transgresso; V a sano imposta; VI a classificao do conceito que passa a ter ou em que permanece o transgressor. Art. 43 O militar ser formalmente cientificado de sua classificao no conceito C.

    DECISO ADMINISTRATIVA N. 15/2002-CG ASSUNTO: Cincia