Codigo de Obras Duque de Caxias RJ

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    DECRETO N 2.185 de 04 de dezembro de 1990.

    EMENTA: D nova redao ao decreto n 846 de23 de janeiro de 1974 e d outras

    providncias.

    O Prefeito Municipal de Duque de Caxias, usando de sua atribuiolegal,

    D E C R E T A

    CAPTULO I

    Generalidades

    Art. 1 - Este Decreto tem por finalidade instituir normas genricassobre o licenciamento, a execuo e a fiscalizao de obras, as instalaes e exploraesde qualquer natureza na rea do Municpio de Duque de Caxias, bem como, fixar anatureza dos materiais a serem empregados.

    Pargrafo nico - O Poder Executivo promover asprovidncias no sentido de dotar os rgos do Municpio de estrutura, meios e normasadequadas ao exato cumprimento das disposies deste artigo.

    Art. 2 - Para os efeitos da aplicao deste Regulamento umaconstruo, alm de sua definio geral (vide glossrio), caracterizado, pela existnciade conjunto de elementos construtivos, contnuo em suas trs dimenses, com um ouvrios acessos s circulaes ao nvel do pavimento de acesso.

    Art. 3 - Para os efeitos de aplicaes das normas de regulamento umaedificao alm de sua definio (vide glossrio), caracterizada, tambm, valendo-sedo conceito expresso no artigo 1.

    Art. 4 - A responsabilidade pelos diferentes projetos, clculos emmemrias apresentadas para o necessrio licenciamento de obras cabe sempre eexclusivamente aos profissionais que assinarem. Da mesma forma a responsabilidade pelaexecuo de obras de qualquer natureza ser atribuda exclusivamente aos profissionaisque no respectivo projeto, assinarem com essa finalidade .

    Pargrafo nico - Nos casos onde se fizer desmonte deterreno ou extrao de areia de rio ou de terreno, para fins comerciais, industriais ou

    particulares, exigir-se- a assinatura de carta ou termo de responsabilidade nos quaissero fixadas as obrigaes por danos eventualmente causadas a terceiros.

    Art. 5 - s reparties do Municpio cabe apenas o encargo dosexames de projetos, clculos e memrias a elas apresentadas para a autorizao dolicenciamento das obras decorrentes. Nessa verificao ser examinado, nos seus

    pormenores, o atendimento do que estabelece esta Regulamentao, para o que serofeitas as exigncias do seu cumprimento.

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    Pargrafo nico - Uma vez enquadrado nos preceitos dopresente Decreto, os documentos que constituem os projetos, clculos e memrias serovisados pela repartio competente, no cabendo ao Municpio qualquerresponsabilidade pelo mau uso dos mesmos .

    Art. 6 - Dentro de um lote, uma construo ou edificao isolada dasdivisas quanto a rea livre, em torno do volume edificado, contnua em qualquer queseja o nvel do piso considerado.

    Art. 7 - Dentro de um lote, uma construo ou edificao considerada contgua a uma ou mais diversas, quando a rea livre deixar de contornar,continuamente, o volume edificado no nvel de qualquer piso

    Art. 8 - Quando num lote houver 2 (duas) ou mais edificaes formar-se- o grupamento de edificaes que, conforme suas utilizaes, poder ser residencial

    ou no residencial.

    Art. 9 - Em cada zona ou rea do Municpio, as edificaesobedecero s disposies de uso predominante do solo, do ndice de confortohabitacional e afastamentos mnimos fixados na legislao de uso do solo.

    1 - Todo uso ou edificao existente data de expedioou alterao subsequente deste decreto, mas no em conformidade com ele, ser mantidocom as limitaes previstas nos Pargrafos seguintes e nos quadros citados neste artigo .

    2 - Qualquer uso ou edificao que no satisfaa este

    decreto, a legislao de uso do solo e suas posteriores alteraes no poder ser :I - Substitudo por outro uso no conforme;II - Restabelecido aps 6 (seis) meses de descontinuidade;III - Prorrogado, embora concedido temporariamente, a

    no ser em conformidade com a regulamentao dozoneamento;

    IV - Reconstitudo aps avaria que tenha atingido 60%(sessenta por cento ) de sua rea de construo.

    Art. 10 - Em qualquer zona, toda edificao existente ou que soframodificaes em 60% (sessenta por cento) de sua rea total de construo, a partir da

    vigncia deste Decreto, dever obedecer aos afastamentos mnimos, altura mxima, aondice de aproveitamento da rea, ao nmero de unidades de uso permitidas por lote,fixados para cada zona, tipo de uso, intensidade e forma de uso indicados na legislaode uso do solo.

    Pargrafo nico - Nenhum afastamento ou rea deventilao exigidos para qualquer edificao, poder, durante a sua existncia, serocupado ou considerado como espao livre para qualquer outra construo ouedificao.

    Art. 11 - As reas de estacionamento de veculos, cobertas ou no,

    sero previstas nos diferentes lotes.Pargrafo nico - O espao para o estacionamento dever

    permitir o acesso de veculos, do ou para o logradouro, a ser considerado como espaolivre, associado ao uso ou usos permitidos, a no podero, em nenhum tempo, serreduzido, de qualquer forma.

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    CAPTULO II

    Das Construes e Edificaes

    Art. 12 - No podero ser executadas, sem prvia licena do rgoMunicipal competente, obras de construo e reconstruo parcial ou total de edificaode qualquer natureza, bem como os consertos, reformas e modificaes em prdiosexistentes.

    Pargrafo nico - Sero especificadas, na forma desteDecreto, as obras que dependam de simples comunicao e as que independem damesma.

    Art. 13 - Nenhuma construo ou edificao, seja qual for a suanatureza, poder ser feita sem que seja fornecido, pela repartio Municipal competenteo termo de alinhamento, altura da soleira e as respectivas numeraes.

    Art. 14 - Sero reguladas, na forma como prev este Decreto, ascondies ou obstruo transitria ou permanente de logradouros pblicos e vista

    panormica, bem como as relativas as obras de qualquer espcie nas fachadas.

    Art. 15 - O dimensionamento das construes funo das condiespeculiares s zonas, bem como dos ndices da densidade demogrfica e de

    aproveitamento, obedecendo s condies de segurana, higiene e esttica , snecessidades de trnsito, transporte, estacionamentos e outros servios pblicos .

    Art. 16 - As obras de acrscimo, quer no sentido vertical , quer nosentido horizontal , modificaes ou melhoria das condies higinicas dos prdiosexistentes sero executadas na forma prevista por este Regulamento, atendendo tambmao que dispe , nesse particular este regulamento de sade , saneamento e zoneamento.

    Art. 17 - Nas demolies de qualquer natureza , alm das medidas dehigiene e segurana exigida pela Consolidao das Leis de Trabalho e elo CdigoSanitrio da secretaria Estadual de Sade , sero observadas as disposies previstas

    neste regulamento .Pargrafo nico - Ao verificar - se a paralisao da obra

    por prazo superior a 2(dois ) meses , o terreno ser fechado por muro , passeioconstrudo , devendo ser retirado qualquer material cuja queda possa ocasionar acidentes, e fechados os vos da fachada.

    Art. 18 - Finda a execuo de qualquer obra, com observncia detodas as prescries legais, dever ser pedida e concedida a aceitao pela autoridadefiscalizadora.

    Pargrafo nico - Verificada a inobservncia de qualquerprescrio legal, o pedido ser indeferido e consequentemente aplicada a penalidadecabvel.

    Art. 19 - Para a execuo de qualquer obra ser permitida aconstruo de andaimes fixos ou suspensos e obrigatrios a construo de tapumes.

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    Art. 20 - Os materiais empregados nas construes devero obedeceras especificaes dos laboratrios de ensaios de materiais, oficiais ou particulares,

    podendo o governo municipal dar fora obrigatria s normas da Associao Brasileira

    de Normas Tcnicas (A.B.N.T.) e sob forma de regulamento complementar o presenteDecreto, inclusive quanto quaisquer outras normas da mesma A.B.N.T.

    CAPTULO III

    Classificao dos Tipos de Edificaes

    Art. 21 - Conforme utilizao a que se destina, as edificaesclassificam-se em:

    a - residenciais;b - no residenciais;

    c - mistas.

    CAPTULO IV

    Edificaes Residenciais

    Seo 1 - Generalidades

    Art. 22 - As edificaes residenciais, segundo o tipo da utilizao desuas unidades, podem ser privativas ou coletivas.

    1 - As edificaes residenciais privativas so uni-familiares ou multi-familiares. 2 - A edificao considerada uni-familiar quando nela

    existir uma nica residncia. Ser multi-familiar quando existirem , na mesma edificao,2(duas) ou mais unidades residenciais.

    3 - As edificaes residenciais multi-familiares seropermanentes ou transitrias, conforme o tempo de utilizao de suas unidades. Aspermanentes so os edifcios de apartamento e a parte de u uso residencial dasedificaes mistas de que trata o Captulo V deste regulamento. As transitrias so oshotis e motis.

    4 - As edificaes residenciais coletivas so aquelas quenas quais as atividades residenciais se desenvolvem em compartimentos de utilizaocoletiva (dormitrio, sales de refeies, sanitrios comuns) tais como os internatos,

    pensionatos, asilos, etc.Art. 23 - No caso de haver 2 (duas) ou mais edificaes dentro de um

    lote, formar-se-o grupamentos de edificaes residenciais que podero ser uni-familiares ou multi- familiares .

    Art. 24 - Toda unidade residencial ser constituda no mnimo de 2(dois) compartimentos habitveis , 1 (um) banheiro e 1(uma ) cozinha .

    Pargrafo nico - Ser permitido porm a construo dehabitao conjugada aceitando-se Kitchenete em substituio cozinha .

    Seo 2- Edificaes Residenciais Uni-familiar

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    Art. 25 - Sem prejuzo do que estabelecem as demais normas desteregulamento as edificaes uni-familiar isoladas das divisas do lote ficaro dispensadasdas exigncias contida no artigo 19.

    Subseo 1- Classificao das Edificaes Residenciais Uni-familiar .

    Art. 26 - As edificaes residenciais uni - familiar segundo ascaractersticas impostas por esta regulamentao sero classificadas em: ( modificadopelo Decreto n 2.306, de 16 de dezembro de 1991 )

    a - comuns;b - comuns em vilas;

    c - proletrias;d- habitaes geminadas;d.1 - em conjunto residencial ;d.2 - em conjunto residencial com condomnio.

    a - Edificaes Residenciais Uni-familiar Comuns

    Art. 27 - As edificaes residenciais uni-familiar comuns so aquelascujas caractersticas e elementos geomtricos obedecero s normas estabelecidas nosvrios captulos, sees e subsees prprias deste decreto.

    b - Edificaes Residenciais Uni-familiar Comuns em VilasArt. 28 - Alm das normas citadas no artigo anterior, as edificaes

    residenciais uni-familiar comuns em vilas obedecero aquelas abaixo discriminadas.

    Art. 29 - A construo de grupo de habitaes denominadas vilas sser permitida como aproveitamento de fundo de terreno desde que no seja possvel aabertura de logradouro pblico de acordo com a legislao vigente.

    Pargrafo nico - Se a legislao permitir a abertura delogradouro pblico, mas se tal no convier Prefeitura, ser concedida licena paraconstruo de vila.

    Art. 30 - S ser permitida a construo de vilas de acordo com oestabelecido pelo quadro de uso predominante do solo.

    Pargrafo nico - tolerada a permanncia das vilas jexistentes na data da publicao desta regulamentao.

    Art. 31 - A construo das casas ser permitida depois de aprovado oplano de conjunto de vila.

    Pargrafo nico - Essas casas ou grupos de casas podero

    ser construdas parceladamente, devendo porm, obedecer rigorosamente ao plano a quese refere o presente artigo.

    Art. 32 - Os lotes a serem desmembrados para as casa da frentedevero satisfazer todas as condies estabelecidas para o loteamento no respectivologradouro.

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    1 - Essas casas sero construdas previamente ou porocasio da edificao da vila e devero satisfazer todas as exigncias impostas por estaregulamentao para as construes no logradouro respectivo.

    2 - No desmembramento, a faixa destacada para aentrada da vila, rua ou corredor, dever ser definitivamente incorporada ao terreno davila.

    Art. - 33 - A testada mnima para cada lote interno da vila ser de8,00m (oito metros) e a rea mnima 100,00m2 ( cem metros quadrados).

    Art. 34 - As entradas das vilas devero ser numeradas de acordo como logradouro em que se estiverem situadas sendo a numerao dos prdios internos emalgarismo romano.

    1 - No ser permitido fazer a concordncia docalamento das ruas de entrada das vilas, com calamento dos logradouros pblicos,devendo ser mantida continuidade do passeio dos mesmos logradouros pblicos,devendo ser mantida continuidade do passeio dos mesmos logradouros ao longo de todaa testada correspondente s mesmas ruas de entrada.

    2 - Ser permitido entretanto, o rampeamento do meiofio e do passeio para entrada de veculos, obedecidas as descries desta regulamentaoreferente ao caso.

    Art. 35 - Os corredores de entrada para as vilas devero ter a largura

    mnima de: a - 1,50 m (um metro e meio), quando servirem no mximoa duas unidades familiares;

    b - 2,00 m (dois metros), quando servirem no mximo aseis unidades familiares;

    c - 2,50 m (dois metros e meio), quando servirem nomximo a dez unidades familiares.

    d - 3,00 m (trs metros), quando servirem no mximo avinte unidades familiares;

    e - 4,00 m (quatro metros), quando servirem no mximo atrinta unidades familiares.

    1 - O corredor de entrada poder estender-se, nomximo , at atingir a primeira casa do interior da vila.

    2 - O acesso para as habitaes do edifcio da frente deuma vila dever ser feito pelo logradouro da frente.

    3 - As entradas das vilas podero ser dotadas defechamento por meio do porto ou outro meio.

    4 - Tratando-se de terreno situado em morro ou de forte

    declividade, as casas de cada plataformas. Nesse caso, a largura mnima das ruas ouespaos livres da frente das casas de cada plataforma ser determinada de acordo com oque dispe o artigo 36, admitida a reduo de 1,00 m (um metro) quando a diferena denvel entre duas plataformas sucessivas, for tal que o plano horizontal passando pelo pisodo mais baixo pavimento das casas da plataforma inferior. O corredor poder ser feitoem escadarias em lances de 12 (doze) degraus no mximo, intercalado de patamares a

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    serem reduzidos na sua largura at 1,50m (um metro e meio) quando for possvelestabelecer largura maior.

    Art. 36 - As ruas de vila devero ter a largura mnima de 6,00m (seis

    metro) para as edificaes unifamiliar at 2 (dois metros) pavimentos.

    1 - As ruas de 8.00m (oito metros) ou mais tero 5,00m(cinco metros) de caixa, pelo menos e as ruas de menos de 8,00m (oito metros) tero4,00m (quatro metros) de caixa no mnimo sendo em qualquer caso, a caixa dotada decalamento.

    2 - As ruas tero passeio de ambos os lados.

    3 - As ruas de vila no podero sofrer reduo delargura para menos dos limites estabelecidos por este Artigo, suas alneas e seus

    pargrafos, salvo nos casos do 4 do Artigo 35.

    4 - As praas internas das vilas tero, na menordimenso, pelo menos 1,00m (um metro) a mais do que a largura das ruas da mesma vila.

    5 - A construo de residncia unifamiliar com mais dedois pavimentos, em vila, poder ser permitida, desde que a largura da rua da vila sejaaumentada de 2,00m ( dois metros) para cada pavimento acrescido.

    6 - No caso de ocupao do 3 pavimento em prdios jexistentes, ficaro garantidos os 8,00m (oito metros) de largura da rua da vila, atravs dorecuo de 2,00m (dois metros) do pavimento acrescido.

    Art. 37 - Os corredores, as ruas e as praas das vilas devero sercaladas, iluminadas e dotadas de canalizao especial para extino de incndio.

    Art. 38 - Nas vilas que contiverem mais de 20 (vinte) casas, alm doespao destinado rua ou ruas internas, dever ser reservado, para gozo e recreio dosmoradores, um espao livre, arborizado ou ajardinado, com rea mnima de 12,00m2(doze metros quadrados) para cada casa e 9,00m (nove metros) pelo menos na menordimenso.

    Art. 39 - Para as vilas ser permitido um acrscimo de 10% (dez porcento) na Taxa de Ocupao dos lotes interiores em relao ao que estabelecido para a

    zona respectiva, no podendo entretanto ser deixado espao livre privativo menor de12,00m2 (doze metros quadrados) para ptio ou quintal de cada casa que compreendauma habitao nica.

    Art. 40 - A arborizao, o calamento a iluminao e limpeza das ruas,assim como as canalizaes e dispositivos para extino de incndio devero sermantidas permanentemente em perfeito estado de conservao pelo proprietrio.

    1 - No caso de uma vila pertencer a mais de umproprietrio sero todos eles solidariamente, em conjunto; responsveis pela conservaoe asseio das ruas e praas interiores com todas as suas instalaes, sendo esta

    responsabilidade dividida pelos vrios proprietrios proporcionalmente frao quecouber a cada um.

    2 - No caso de danos que tenham responsvel ouresponsveis bem definidos a esses exclusivamente caber a respectiva reparao.

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    Art. 41 - As vilas construdas anteriormente data destaregulamentao podero ser conservadas e beneficiadas com obras de conserto,modificao, reforma e reconstruo, no sendo entretanto permitidas as de acrscimo, taxas de ocupao e o estabelecido no Artigo 36, pargrafo 6.

    Pargrafo nico - O acrscimo de novas casas nessas vilasser permitido desde que, em relao a elas, se observarem as disposies do presenteDecreto

    c - Edificaes Residenciais Uni-Familiares Proletrias.

    Art. 42 - As edificaes residenciais uni-familiar proletrias soaquelas que obedecero s normas abaixo discriminadas.

    Art. 43 - A construo de casas proletrias uni-familiar que no

    constituam conjunto residencial ser permitida nas Zonas Habitacionais ZH5, ZH7 eZH8

    1 - A permisso acima ser para prdios de 1(um)pavimento para a indispensvel licena especificar o tipo de proletria a ser construda.

    2 - O projeto ser fornecido pela Secretaria Municipalde obras e Saneamento em duas vias e constar de planta cotada, cobertura, cortes,fachada e planta de situao, indicando a posio do prdio no lote e do lote em relaoao prdio mais prximo ou esquina mais prxima, sendo esses projetos executados nasescalas mnimas de 1:100 para as plantas baixas e cobertura, de 1:50 para fachadas e

    cortes. 3 - As plantas sero assinadas pelo interessado que

    anexar s mesmas, cpias do ttulo de propriedade e da guia do Imposto territorialdevidamente quitado.

    Art. 44 - Em cada lote s poder ser construda uma casa de um spavimento.

    Art. 45 - Sero observados as afastamentos estabelecidos na legislaode uso do solo para a construo de casas proletrias nas zonas fixadas pelo artigo 43.

    Art. 46 - O piso de cada casa dever ficar, pelo menos, 0,30m (trintacentmetros) acima do terreno circundante, e ser revestido por uma camada contnuade concreto de trao mnimo de 1:48 de pelo menos 0,05m (cinco centmetros) deespessura, ou por tijolos de boa qualidade assentados com argamassa de cimento e areia.

    Art. 47 - As paredes externas podero ser de meia vez de tijolo(frontal), mas nesse caso, sero reforadas com pilares quando houver pano contnuocom mais de 6,00m (seis metros) sem amarrao de parede divisria. Todas as paredesexternas e divisrias, quando construdas de meia vez, sero amarradas com uma cintacontnua de concreto armado.

    Art. 48 - A cobertura ser de telhas de barro ou outro materialincombustvel, no sendo permitido o emprego de coberturas metlicas, e no existir emqualquer caso, calhas e condutores.

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    Art. 49 - Nas salas e quartos o p direito mnimo ser de 2,80m (doismetros e oitenta centmetros) devendo nas cozinhas, banheiros, gabinetes sanitrios egaragens ser observado o p direito mnimo de 2,50, (dois metros e cinqentacentmetros).

    Art. 50 - Nas salas e quartos o piso ser revestido de madeira oumaterial equivalente, ou feito de juntas tomadas com argamassa de cimento com trao de1:3.

    Art. 51 - As paredes sero rebocadas e pintadas ou caiadas interna eexternamente quando feitas de tijolos comuns, sendo dispensados o revestimento e a

    pintura quando estas forem feitas com material de bom acabamento (tijolos especiais,blocos de cimento, lajotas, placas, etc) desde que haja alm disso rejuntamento bemacabado com argamassa de cimento. As paredes das cozinhas, banheiros e gabinetessanitrios sero revestidas at metro e meio de altura com azulejos, ladrilho ou

    argamassa lisa de cimento.

    Art. 52 - Os quartos e salas tero a rea mnima de 9,00m2 (novemetros quadrados), as cozinhas tero a rea mnima de 4,00m2 (quatro metrosquadrados) e os gabinetes sanitrios tero a rea mnima de 1,50m2 (um metro ecinqenta decmetros quadrados).

    Art. 53 - As ventilaes dos compartimentos sero feitas por meio dejanelas abrindo diretamente para o espao livre exterior, as quais no podero ter menosde 1,50 x 1,00m nas salas e quartos, e 0,60 x 0,60m nas cozinhas, gabinetes sanitrios e

    banheiros.

    Art. 54 - obrigatria a instalao de gua potvel, quando houvernos logradouros canalizao de distribuio domiciliar, devendo existir pelo menos osdispositivos abaixo, instalados nas seguintes condies:

    a) reservatrio com capacidade mnima de 500 litros,elevado, protegido contra o sol;

    b) chuveiro e vaso sanitrio com caixa de descarga;c) tanque de lavagem protegido contra o sol e as

    intempries, dotado de torneira e ralo.

    Art. 55 - obrigatria a instalao de fossa e quando no houver rede

    de esgoto no logradouro ser obrigatria tambm a instalao de sumidouro.Art. 56 - Ao longo das paredes externas, em todo o permetro da

    construo, o solo ser revestido por uma calada cimentada de pelo menos 0,50m(cinqenta centmetros) de largura.

    Art. 57 - As divisas dos lotes sero fechadas, sendo obrigatria a cercaviva, no mnimo na testada do lote

    Art. 58 - Na planta de situao, a ser elaborada pela Prefeitura, serindicado o espao livre para a guarda de veculo de passageiro ou de carga conforme

    disposies do presente Decreto.Art. 59 - A Secretaria Municipal de Obras e Saneamento ter

    disposio dos interessados, vrios tipos de projetos para as construes de que trata oartigo 26, letra c, Subseo 1, Captulo IV deste Decreto, tais projetos seroorganizados em vrias classes, de acordo com o nmero de compartimentos.

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    Art. 60 - A construo poder ser feita independentemente dainterveno de profissional licenciado, no caso de ser usado projeto de que trata o artigoanterior.

    Art. 61 - O prazo de l licena para construo ser de 2 (dois) anosprorrogvel por mais 2(dois) anos, findo o qual o proprietrio ficar sujeito aopagamento das taxas e emolumentos exigidos para as construes normais.

    Art. 62 - Para as casas de que trata o item c da Subseo 1, desteCaptulo, poder ser concedido habite-se provisrio, antes de terminada a construo,desde que estejam construdos e em condies de serem habitados e utilizados pelomenos um compartimento principal, a cozinha e o gabinete sanitrio com os respectivosaparelhos, instalaes dgua e de banho funcionando com as convenientes ligaes aoesgoto ou a fossa devendo o habite-se definitivo ser dado quando a obra estiver

    complemente concluda.

    Art. 63 - No ter direito s isenes de que trata o Cdigo tributrioe suas posteriores alteraes, aquele que j proprietrio de qualquer tipo de prdio noMunicpio.

    d - Habitaes Geminadas

    d.1- Em conjuntos, em srie de 2 (duas) unidades habitacionais,dentro do mesmo lote.

    Art. 64 - O licenciamento para Habitaes geminadas (em srie) serconcedido obedecendo, no que couber, as disposies fixadas no presente Decreto.( modificado pelo Decreto n 2.306, de 16 de dezembro de 1991 )

    1 - Para o licenciamento do conjunto, ser suficienteapresentar Prefeitura, com requerimento e demais documentos exigidos, o projetodetalhado e completo, nas escalas exigidas pelo presente Decreto, de cada tipo de casa aser construdo e uma planta geral de situao do conjunto em escala mnima de 1:1000,contendo a representao do loteamento e da localizao de cada casa no loterespectivo, devendo ainda, no caso de haver mais de um tipo de casa a construir, ser feitasobre cada lote, uma indicao referente ao tipo.

    2 - Para cada unidade habitacional dever corresponderum lote de 200,00m2 (duzentos metros quadrados) de rea com testada mnima de8,00m (oito metros).

    Art. 65 - A parede divisria, no caso de casa geminadas, ter espessuramnima de 0,25 ( vinte e cinco centmetros), e ser prolongada na parte superior atatingir o telhado ou a cobertura.

    Art. 66 - As empresas, companhias, sociedades ou firmas coletivas ouindividuais que construrem casas geminadas, nos termos deste Decreto, para a venda em

    prestaes, no gozaro das isenes de que trata o Cdigo Tributrio e suas posteriores

    alteraes. d.2- Habitaes Geminadas em Conjuntos, em srie de 2 (duas)at 10 (dez) unidades , em condomnio.

    Art. 67 - O licenciamento para a construo de habitaes uni-familiares em srie (casas geminadas em condomnio) ser concedido em srie de no

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    mnimo duas (2) casas e no mximo dez (10) casas contguas, podero ter at 2(dois)pavimentos e em qualquer caso a cada unidade residencial ficar assegurada, no clculoda rea correspondente frao ideal do terreno, no mnimo 100,00m2 (cem metrosquadrados) de rea com testada mnima de 8,00m (oito metros) excludas desses clculos

    as reas comuns, tais como, logradouros, servides, praas, reas destinadas municipalidade e as escolas, etc., esses conjuntos obedecero s seguintes disposies:( modificado pelo Decreto n 2.306, de 16 de dezembro de 1991 )

    I - quando as sries forem construdas em fila nica tendono mximo 10 (dez) casas ou frao, ser obedecido o afastamento de 4,00m (quatrometros) entre cada srie;

    II - quando as casas forem construdas com frente paralogradouro pblico aprovado pela Prefeitura a srie dever obedecer, em relao a esselogradouro, o afastamento fixado para este tipo de uso na zona em que forem

    construdas;

    III - quando construdas de frente para a servido, em filanica, com no mximo 4 (quatro) casas com 1 (um) ou 2 (dois) pavimentos, essaservido ter a largura mnima de 4,00 m (quatro metros);

    IV - no caso de mais de 4(quatro) at 10 (dez) unidades(casas) em fila nica, a largura acima fica acrescida para 6,00m (seis metros);

    V - quando servirem a mais de 10(dez) casas ou frao emfila nica, a servido dever ser acrescida de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros)

    para cada srie de 10(dez) casas ou frao, at alcanar o limite de 12,00 (doze metros);VI - quando asa casas forem construdas em srie, em fila

    dupla, com no mximo 10(dez) casas por fila, a servido dever ter largura mnima de7,00m (sete metros), seja a construo de 1(um) ou 2(dois) pavimentos;

    VII - quando servirem a mais de 1(uma) srie de at 10(dez) casas ou frao, em fila dupla, a servido dever ser acrescida de 1,00m (ummetro) para cada srie de 10 (dez) casas ou frao at o limite de 12,00m(doze metros);

    VIII - a servido no poder fazer concordncia com o

    calamento do logradouro pblico e dever ter 0,15m (quinze centmetros) de soleira emrelao ao passeio do logradouro, ser fechada atravs de porto ou qualquer outromeio, sendo permitido o rebaixamento do meio-fio e da soleira para entrada de veculos;

    IX - ser reservado local especfico para guarda deveculos, sendo para cada unidade habitacional, uma vaga correspondente a 15,00m2(quinze metros quadrados) no mnimo;

    X - nos conjuntos habitacionais, construdos em reamenor que 30.000 m2 (trinta mil metros quadrados) ser reservada, para gozo e recreiodos moradores, rea de recreao equivalente a 4,00 m2 (quatro metros quadrados) por

    habitao, fora das reas destinadas a outros usos, com largura mnima correspondente a2/3 (dois teros) do comprimento;

    XI - para o licenciamento do conjunto de casas de quetrata o presente Artigo, ser necessrio apresentar Prefeitura, o projeto detalhado e

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    completo de apenas uma srie das casas e uma planta geral de situao do conjunto naescala 1:500, do lote e da localizao das sries devidamente cotada;

    XII - quando houver mais de um tipo de cada srie, dever

    ser apresentado projeto completo de cada srie;

    XIII - ser exigida a construo de escola na proporoprevista no artigo 122, inciso IV do Decreto n 860/74 e suas alteraes, quando onumero de unidades residenciais uni-familiar for mais que 100 (cem), nos conjuntos,sejam eles dl ou d2;

    XIV - quando a construo abranger mais de um lote, osmesmos devero ser remembrados, at a poca do habite-se, bem como seremapresentados todos os projetos de instalaes prediais em funcionamento, tais como asreferentes a preveno contra incndio, telefnicos, eltricos, gua potvel e hidro-

    sanitrias, quando forem solicitadas. No caso das instalaes hidro-sanitrias ser exigidaa instalao sptica.

    Seo 3 - Edificaes Residenciais Multi-familiares

    Subseo 1 - PermanentesArt. 68 - Uma ou mais edificaes multi-familiares possuiro sempre:

    a) portaria com caixa de distribuio de correspondnciaem local centralizado;

    b) local centralizado para coleta de lixo ou dos resduos desua eliminao;

    c) local centralizado para a administrao, independente daportaria;

    d) equipamentos par a extino de incndio de acordo comexigncias do Corpo de Bombeiros;

    e) rea de recreao, proporcional ao nmero decompartimentos habitveis, de acordo com o abaixo previsto, e com as disposiescomplementares:

    1 - proporo mnima de 0,75m2(setenta e cincodecmetros quadrados) por compartimento habitvel, no podendo no entanto serinferior a 40,00m2 (quarenta metros quadrados);

    2 - indispensvel continuidade, no podendo pois, oseu dimensionamento ser feito por adio de reas parciais isoladas;

    3 - obrigatoriedade de nela se inscrever umacircunferncia com o raio mnimo de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros);

    4 - obrigatoriedade de existir uma poro coberta deno mnimo 20% (vinte por cento) de sua superfcie at o limite mximo de 50%(cinqenta por cento);

    5 - facilidades de acesso atravs de partes comunsafastadas dos depsitos coletores de lixo e isoladas das passagens de veculos;

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    f) quando tiverem 4 (quatro) ou mais pavimentos, terodependncias destinadas ao zelador que podero ser construdas acima do ltimo

    pavimento;g) quando no prdio de apartamentos existirem locais

    destinados a lojas ou comrcios, tais locais devero ter suprimento dgua independentesdo restante do prdio.

    Art. 69 - As edificaes residenciais multi-familiares, quandoconstrudas em vilas, obedecero ainda no que lhes couber, a legislao atinente aoassunto, da Subseo 1, da Seo 2 e mais a seguinte:

    1 - Quando se tratar de edifcio de mais de 2 (dois)pavimentos a largura da rua da vila ser aumentada de 2,00m (dois metros) para cadapavimento acrescido, at atingir no mnimo a largura admitida para as ruas da zona.

    2 - Havendo mais de uma habitao em uma casa de ums pavimento, o espao livre privativo para o ptio ou quintal de cada habitao nopoder ser inferior a 12,00m2 (doze metros quadrados).

    3 - Tratando-se de edifcio de mais de um pavimento,ser, para cada habitao do pavimento trreo, observado o limite do pargrafo

    precedente, devendo existir para cada habitao dos pavimentos superiores um terraocom rea mnima de 6,00m2 (seis metros quadrados), dotado de pequeno tanque.

    4 - O nmero mximo de unidades residenciais em cada

    edifcio multi-familiar em vila ser 16 ( dezesseis ) , sendo 4 ( quatro ) unidades porpavimento. 5 - O numero mximo de unidades residenciais de que

    trata o pargrafo anterior em cada vila ser 100 ( cem ) .

    6 - No caso de edifcio residencial multi-familiar em vilaser a rea de recreao estabelecida de acordo com o artigo 38 do presente Decreto.

    Art. 70 - O licenciamento para construo de habitaes multi-familiares em conjunto condominial, em blocos de apartamentos, ser concedidoobedecendo as seguintes disposies:

    I - cada bloco ter no mximo 8 ( oito ) apartamentos porpavimento;

    II - quando a construdos de frente para o logradouropblico, dever obedecer o afastamento mnimo de 5,00m ( cinco metros );

    III - quando a construo tiver at 2 ( dois ) pavimentosser observado o afastamento mnimo de 6,00m ( seis metros ) entre os blocos. No casode mais de 2 ( dois ) pavimentos o afastamento ser acrescido de 1,00m ( um metro )

    para cada pavimento acrescido at atingir o limite de 12,00m ( doze metros );

    IV - os afastamentos acima sero considerados comoservido do condomnio;

    V - a servido de entrada no poder fazer concordnciacom o calamento do logradouro pblico e dever ter 0,15m ( quinze centmetros ) de

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    soleira em relao ao passeio do logradouro, ser fechada por porto ou qualquer outromeio, sendo permitido o rebaixamento do meio-fio e da soleira para entrada de veculos;

    VI - dever ser observado local para guarda de veculos

    correspondente a uma vaga de 15,00m2 ( quinze metros quadrados ) ( 3,00 X 5,00m ) ,no mnimo, para cada unidade residencial, no podendo este local ser considerado sernas servides. Nos edifcios construdos sobre pilotis, as vagas podero ser consideradasna rea de projeo da edificao. As reas destinadas a estacionamento ou vagas paraveculos podero ser cobertas ou no;

    VII - para o licenciamento deste tipo de construo sernecessrio apresentar Prefeitura, o projeto completo, nas escalas exigidas pelo presenteDecreto, de um bloco, quando todos forem iguais e uma planta de situao do conjuntona escala 1:500, com localizao de cada bloco, devidamente cotada. NO caso de havermais de um tipo de bloco, dever ser apresentado o projeto de cada tipo a ser

    construdo;

    VIII - o conjunto dever possuir portaria centralizada comcaixa de distribuio de correspondncia;

    IX - para gozo e recreio dos moradores dever serobservado um espao livre, arborizado ou ajardinado, com rea mnima de 3,00m2(trsmetros quadrados) por cada apartamento e com pelo menos 12,00 (doze metrosquadrados) na sua menor dimenso;

    X - quando a construo abranger mais de um lote, os

    mesmos devero ser remembrados at a ocasio do habite-se, devendo tambm serobservada a obrigatoriedade das instalaes prediais, quando for o caso, de prevenocontra incndio, telefone, gs e hidro-sanitria, devendo no caso desta ltima ser usada,em qualquer caso, fossa sptica;

    XI - quando o conjunto possuir mais de 100 (cem)unidades habitacionais multi-familiares ser obrigatria a construo de uma escola coma capacidade prevista no artigo 122, inciso IV, do Decreto 860/74, e suas alteraes.

    Art. 71 - Aplicam-se ao conjunto de disposies previstas nesteregulamento as disposies contidas na legislao de uso do solo e de loteamento e suas

    alteraes, que lhes sejam aplicveis e no conflitantes.Subseo 2 - Transitrias.

    Art. 72 - Nas edificaes destinadas a hotis e motis existiro semprecomo partes obrigatrias:

    a) hall de recepo com servios de portariasb) sala de estar, leitura ou correspondncia;c) compartimento prprio para administrao;d) compartimento para rouparia e guarda de utenslios de

    limpeza de cada pavimento; e) compartimento para guarda de bagagem dos hspedes;f) terem, alm dos compartimentos destinados habitao,

    apartamentos ou simplesmente quartos, mais as seguintes dependncias:1) terem as cozinhas, 20,00m2 (vinte metros quadrados)

    de rea mnima, paredes revestidas de azulejos at 2,00m (dois metros) de altura, espao

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    suficiente para instalao de Cmara frigorfica ou geladeira de proporo conveniente ejanelas protegidas contra insetos e animais daninhos, por meio de telas de malha fina;

    2) terem as copas, as paredes revestidas de azulejos ata altura, de 2,00m (dois metros) a serem instaladas em compartimentos separados da

    cozinha; 3) terem as despensas, as paredes revestidas de azulejoat a altura de 2,00m (dois metros) e serem protegidas contra insetos daninhos;

    4) terem as lavanderias, quando houver, os pisos eparedes revestidas com material liso, residentes e impermevel, compreendendo asseguintes dependncias:

    a)depsito de roupa servida;b)local para instalao de lavagem;c)local para passar a ferro;d)local apropriado para desinfeco de colches,

    travesseiros e cobertores; e)depsito de roupas limpas.

    5) instalaes sanitrias para ambos os sexos, destinadasao uso do pessoal de servio;

    6) terem dois elevadores, pelo menos sendo um deservio quando tiverem mais de quatro pavimentos

    7) terem instalaes para despejo e coleta de lixo, semcomunicao com as dependncias sociais, quando tiverem at quatro pavimentos;

    8) terem instalaes de despejo de lixo localizadas nopavimento trreo ou subsolo, com acesso direto pela entrada de servio, quando de mais

    de quatro pavimentos; 9) terem instalaes preventivas contra incndio, deacordo com as exigncias do Corpo de Bombeiros;

    10) as instalaes sanitrias do pessoal de servio seroindependentes e separadas das destinadas aos hspedes;

    11) os quartos devero possuir instalaes sanitrias ebanheiros privativos;

    12) haver sempre entrada de servio independente doshspedes.

    Art. 73 - A adaptao de qualquer edificao para sua utilizao como

    hotel ter que atender, integralmente a todos os dispositivos deste Decreto no que lhesforem aplicveis.

    Subseo 3 - Coletivas

    Art. 74 - Alm das disposies deste Decreto, que lhes foremaplicveis, as construes destinadas a Asilos, Pensionatos e internatos, deverosatisfazer mais as seguintes:

    a) serem divididas nas seguintes sees:

    1) administrao com direo, secretaria e portaria;2) ambulatrio, com gabinete mdico, gabinete dentrioe enfermaria;

    3) permanncia dos Asilados ou Internos, com locais detrabalho, leitura e recreio;

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    4) alojamento, com separao para as diversas classesde asilados ou internos, enfermeiros ou zeladores e pessoal de servio;

    5) refeitrios com separao para as diversas classes;6) servios gerais com copa, cozinha despensa,

    sanitrios e lavanderia, obedecidos os mnimos fixados para subseo 2;7) necrotrio

    b) serem construdos de alvenaria e , quando de mais deum pavimento, terem entrepisos de concreto;

    c) terem afastamento mnimo de 80,00m (oitenta metros)de distncia de estabelecimento de indstria pesada, de estabelecimento de diverses, dehospitais, de prises, de depsitos de inflamveis e estaes de estrada de ferro erodovirias;

    d) terem quando destinada velhice e com mais de 2 (dois)pavimentos, instalaes obrigatrias de elevadores;

    e) terem dormitrios, quando coletivos, satisfazendo asseguintes condies:1) rea calculada na base de 6,00m2 (seis metros

    quadrados) por leito e com capacidade mxima de 30 (trinta) leitos;2) p direito mnimo de 3,20m (trs metros e vinte

    centmetros) ;f) terem instalaes de banheiro, lavatrios e vasos

    sanitrios na proporo de 1 (um) para 15 (quinze) asilados, quando para maiores, e 1(um) chuveiro, 1 (um) lavatrio e 1 (um) vaso na proporo de 1 (um) para cada 10(dez) asilados ou internados, quando menores;

    g) terem os refeitrios satisfazendo as seguintes condies:

    1) rea mnima correspondente a 1,00m2 ( um metroquadrado) por asilado ou internado;2) p direito mnimo de 3,20m (trs metros e vinte

    centmetros) ;h) terem os ambulatrios as seguintes sub-divises:enfermaria ou grupo de enfermarias, gabinete dentrio, sala

    de curativos, copa, rouparia e instalaes sanitrias, todas elas obedecendo, no que lhesfor aplicveis s prescries deste Decreto, relativamente construo hospitalares.

    i) terem servios gerais de necrotrio obedecendo no quelhes for aplicvel, as prescries deste Decreto relativamente s construes hospitalares;

    j) terem reservatrios dgua com capacidade C em

    litros, dada pela frmula C= 500 + 110 N e o nmero de asilados ou internos;k) terem reservatrios elevado e baixo bem como bombasquando de mais de dois pavimentos, devendo p reservatrio inferior ter capacidademnima igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) mais do que o elevado,sujeitando-se porm ao regime das bombas

    l) terem quando se destinarem a abrigo de menores, salasde aula, ginsio e campos de jogos, aplicando-se as prescries referentes as escolas;

    m) terem instalaes e aparelhos contra incndio, deacordo com o exigido pelo Corpo de Bombeiros.

    Subseo 4 - Habitaes Anti-Higinica

    Art. 75 - A construo ou formao de cortios e favelas absolutamente proibida , qualquer que seja a zona.

    Art. 76 - A Prefeitura providenciar por todos os meios ao seu alcance,para impedir a formao de favelas, mandando proceder sumariamente, demolio de

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    novos cortios e aglomerados de casebres que, fugindo as exigncias deste Decreto, nogarantam um mnimo de higiene e firam a esttica da cidade.

    Art. 77 - A Prefeitura providenciar, quando convier, os estudos

    necessrios para a fixao de reas onde seja possvel a formao de ncleos dehabitaes baratas, que obedeam a um plano de conjunto devidamente estudando, ondefiquem estabelecidas boas condies de higiene.

    CAPTULO V

    Edificaes No Residenciais

    Seo 1 - Generalidades

    Art. 78 - As edificaes no residenciais so aquelas destinadas a:a) uso industrialb) locais de reunies;c) comrcio, negcios e atividades profissionais;d) estabelecimento hospitalares, laboratrios ee) estabelecimento escolares;f) usos especiais diversos.

    Art. 79 - Uma unidade no residencial ter sempre instalaessanitrias privativas.

    Art. 80 - As edificaes no residenciais tero que ter equipamentos

    para extino de incndio, de acordo com as normas exigidas pelo Corpo de Bombeiros.

    Seo 2 - Edificaes Destinadas ao Uso Industrial

    Art. 81 - As edificaes no residenciais destinadas ao uso industrialobedecero, alm das normas estabelecidas neste regulamento, todas as disposies daConsolidao das Leis do Trabalho (CLT) e da legislao municipal pertinente aoassunto.

    Art. 82 - Dependendo da utilizao permitida a construo de

    galpes segundo o estabelecido pelo quadro de usos predominantes do solo, devendosatisfazer as seguintes condies:

    a) a rea de construo no poder ultrapassar as Taxas deOcupao estabelecidos nas zonas respectivas;

    b) a construo de galpo em qualquer zona ter oafastamento mnimo de 5,00m (cinco metros) do alinhamento;

    c) a construo em ZI dever ficar afastada no mnimo2,50m (dois metros e meio) das divisas laterais e do fundo do lote quando for destinada adepsito ou fabricao de explosivos, materiais inflamveis ou de fcil combusto

    podendo em caso contrrio alcanar as divisas laterais do lote, e nas demais zonas

    obedecero aos afastamentos mnimos estabelecidos para a zona na legislao de uso dosolo;d) terem p direito mnimo de 3,50m (trs metros e meio) ;e) terem piso de cimento e, quando no se destinarem

    exclusivamente a depsitos, as coberturas devero ser de material mau condutor decalor, ou feito o necessrio isolamento;

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    f) no devem ser utilizados para habitao;g) a no especificao do uso do galpo implicaro

    enquadramento do uso mais restritivo para a zona.

    Art. 83 - Os galpes de madeira s podero ser construdos na reaRural (A.R) ou Zona Rural (Z.R) . 1 - Executam-se do disposto neste artigo, os pequenos

    galpes de madeira, com rea mxima de 9,00m2 (nove metros quadrado) , com piso decimento alisado que se destinam a depsito e guarda de utenslios domsticos.

    2 - As construes de que trata o Pargrafo anteriorquando permitidas em Zona Habitacional, no podendo ser visveis do logradouro.

    Art. 84 - As construes de galpes quando toleradas na Zona

    Habitacional somente sero permitidas satisfazendo mais as seguintes condies

    a) quando vistos do logradouro, s podero serconstrudos se apresentarem fachada conveniente, aprovada pela Secretaria Municipal deObras e Saneamento;

    b) dispor de aparelhagem de segurana, alm da proteocontra incndio, caso os materiais em depsito possam oferecer perigo, respeitadas,tambm, as normas relativas a materiais explosivos, tratados neste Decreto;

    c) ser obrigatria a construo de muro de frente, noalinhamento.

    Art. 85 - O s tipos de construo fabris, industriais e oficinas, noespecificadas acima, alm das disposies deste Decreto que lhes forem aplicveis,obedecero as da Consolidao das Leis do Trabalho (CLT) , da Secretaria de Estado de

    Sade do Rio de Janeiro, da legislao municipal pertinente ao assunto e mais asseguintes:

    a) terem fornos, mquinas, caldeiras, estufas foges, ouquaisquer outros dispositivos onde se produza ou concentre calor, convenientementedotadas de isolamento trmico e afastadas pelo menos 0,50m (cinqenta centmetros)das paredes da edificao.

    b) terem os depsitos para combustveis ou de fcilcombusto e de inflamveis colocados em lugar convenientemente preparado econsoante as determinaes relativas a inflamveis lquidos ou slidos;

    c) terem instalaes e aparelhamento preventivo contra

    incndios; d) terem estruturas de concreto armado ou metlicaquando de 3 (trs) ou mais pavimentos;

    e) terem as paredes confinantes do tipo corta-fogo,elevadas a 1,00m (um metro) acima da calha, quando construdas junto a divisa do lote;

    f) terem 4,00m ( quatro metros) de p direito no pavimentotrreo;

    g) terem 3,50m (trs metros e cinqenta centmetros) paraos pavimentos superiores;

    h) terem 2.50m (dois metros e cinqenta centmetros) dep direito para as dependncias destinadas servio sanitrios;

    i) terem os compartimentos que assentam diretamentesobre o solo, contrapiso impermeabilizado com pavimentao adequada natureza dotrabalho;

    j) terem os compartimentos destinados a ambulatrios erefeitrios bem como sanitrios, revestidos at a altura mnima de 1,50m (um metro ecinqenta centmetros), com material liso, impermevel e resistente s lavagens;

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    l) terem os compartimentos destinados a depsito oumanipulao de materiais inflamveis com forros construdos de material incombustvel etodos os vos de comunicao interna, inclusive os de acesso s escadas, vedados por

    portas do tipo corta-fogo;

    m) terem as escadas situadas a uma distncia mxima de40,00m ( quarenta metros) de qualquer ponto de trabalho por ela servido;n) terem os locais de trabalho, iluminao natural atravs

    de abertura com rea no inferior a um stimo (1/7) da rea do piso, admitindo-se paraeste efeito a iluminao por meio de lanternas ou sheds;

    o) terem compartimentos sanitrios, em cada pavimento,devidamente separados para uso de ambos os sexos, sendo o nmero de aparelhosdeterminados de seguinte forma:

    1 - homens

    a) at 60 (sessenta) operrios; 1 vaso, 1lavatrio, 1 chuveiro e 1 mictrio para cada grupo de 20 (vinte);b) acima de 60 (sessenta) operrios 1 vaso, 1

    lavatrio, 1 chuveiro e mictrio para cada grupo de 30 (trinta) excedentes;

    2 - mulheres

    a) at 60 (sessenta) operrias, 1 vaso, 1lavatrio, 1 chuveiro para cada grupo de 15 (quinze);

    b) acima de 60 (sessenta) operrias, 1 vaso, 1lavatrio, 1 chuveiro para cada grupo de 20 (vinte) excedentes;

    p) terem passagens coberta, com larguras mnima de 1,20m(um metro e vinte centmetros) , quando os sanitrios forem independentes do conjuntoda fbrica ou oficina;

    q) terem vestirios, para ambos os sexos com armrios emnmero igual lotao total de operrios da fbrica ou oficina;

    Seo 3 - Edificaes Destinadas a Locais de Reunies

    Subseo 1 - Generalidades

    Art. 86 - So considerados locais de reunio:

    1 - Estdios.2 - Auditrios, ginsios esportivos, halls de convenes,

    sales de exposies e de festas, associaes recreativas e templos.3 - Cinemas.4 - Teatros.5 - Parque de Diverses.6 - Circos.

    Art. 87 - As partes destinadas a uso pelo pblico em geral, tero queprever:a) circulao de acesso;

    b) condies de perfeita visibilidade;c) espaamento entre filas e series de assentos;d) locais de espera

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    f) lotao.

    Art. 88 - As circulaes de acesso em seus diferentes nveis

    obedecero s disposies constantes do Captulo VII (circulaes).

    1 - Quando a lotao exceder de 5.000 (cinco mil)lugares sero sempre exigidas rampas para o escoamento do pblico dos diferentesnveis.

    2 - Quando a lotao de um local de reunio se escoaratravs de galeria, esta manter uma largura constante, at o alinhamento do logradouro,igual ou maior soma das larguras das portas que para ela se abrem.

    3 - Se a galeria a que se refere o pargrafo anterior tiver

    o comprimento superior a 30,00m (trinta metros), a largura da mesma ser aumentada de10% (dez por cento) para cada 10,00m (dez metros) ou frao de excesso.

    4 - Ser prevista, em projeto, uma demonstrao deindependncia das circulaes de entrada e sada do pblico.

    5 - No caso em que o escoamento de lotao dos locaisde reunio se fizer atravs de galeria de lojas comerciais, as larguras previstas nos 2 e3 deste artigo no podero ser inferiores ao dobro da largura mnima estabelecida poreste regulamento, para aquele tipo de galeria.

    6 - As folhas de portas de sadas dos locais de reuniesassim como as bilheterias, se houver, no podero abrir diretamente sobre os passeiosdos logradouros e nem dentro do salo de reunies.

    7 - Quando houver venda de ingressos as bilheteriastero seus guichs afastados, no mnimo de 3,00m (trs metros) do alinhamento dologradouro.

    Art. 89 - Ser assegurada, de cada assento ou lugar, perfeitavisibilidade do espetculo, o que ficar demonstrado atravs de curva de visibilidade.

    Art. 90 - Entre as filas de ma srie, existira espaamento mnimo de0,90m (noventa centmetros) de encosto a encosto.

    Art. 91 - Os espaamentos entre as srie, bem como o nmero mximode assentos por fila, obedecendo s medidas mnimas abaixo.

    1 - espaamento mnimo entre as sries: 1,20m (um metroe vinte centmetros);

    2 - nmero mximo de assentos por fila: 15 (quinze).

    Pargrafo nico - No ser permitidas series de assentos

    que terminem junto s paredes.Art. 92 - Ser obrigatria a existncia de locais de espera, para o

    pblico, independentes das circulaes, com rea de 0,13m2 (treze decmetros)quadrados), por pessoa, calculada sobre a capacidade total.

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    Art. 93 - Ser obrigatria a existncia de instalaes sanitrias paracada nvel ou ordem de assentos ou lugares para o pblico, independentes daquelasdestinadas aos empregados.

    Art. 94 - Para o estabelecimento das relaes que tem como base o

    nmero de espectadores, ser considerada a lotao completa do recinto.

    Subseo 2 - Estdios

    Art. 95 - Os estdios, alm das demais condies estabelecidas poreste regulamento, obedecero, ainda s seguintes:

    a) - as entradas e sadas s podero ser feitas atravs derampas; essas rampas tero a soma de suas larguras calculadas na base de 1,40m (ummetro e quarenta centmetros) para cada 1.000 (mil) espectadores no podendo serinferior a 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros);

    b) para o clculo de capacidade das arquibancadas e geraissero admitidas para cada metro quadrado, 2 (duas) pessoas sentadas ou 3 (trs) em p;c) devero possuir instalaes sanitrias calculadas na

    proporo mnima de 1 (uma) para cada 500 (quinhentos) espectadores;40% (quarenta por cento) para vasos sanitrios e 60%

    (sessenta por cento) destinadas a mictrios.

    Subseo 3 - Auditrios, Ginsios Esportivos, Halls de Convenes e Sales deExposies e Festas.

    Art. 96 - Os auditrios, ginsios esportivos, halls de convenes e

    sales de exposies e festas, obedecero s seguintes condies:I - quanto aos assentos:

    a) atendero a todas as condies estabelecidas nos artigosda Subseo 1, desta Seo, que lhes sejam aplicveis;

    b) o piso das localidades elevadas se desenvolver emdegraus com altura mxima de 0,20m (vinte centmetros) e profundidade mnima de0,50m (cinqenta centmetros).

    II - quanto s portas de sada do recinto onde se

    localizarem os assentos: a) haver sempre mais de uma porta de sada e cada umadelas no poder ter largura inferior a 2,00m (dois metros);

    b) a soma das larguras de todas as portas de sadaeqivaler a uma largura total correspondente a 1,00m (um metro) para cada 100 (cem)espectadores;

    c) o dimensionamento das portas de sada independedaquele considerado para as portas de entrada;

    d) tero a inscrio sada , sempre luminosa.

    III - quanto s localidades elevadas: o guarda corpo ter

    altura mxima de 1,00m (um metro).IV - quanto renovao e condicionamento do ar: os

    auditrios com capacidade superior de 300 (trezentas) pessoas possuiro,obrigatoriamente, equipamento de condicionamento de ar; quando a lotao for inferiora 300 (trezentas) pessoas, bastar a existncia de renovao de ar.

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    V - serem de material incombustvel tolerando-se empregode madeira ou outro material combustvel apenas nas esquadrias, corrimos erevestimentos de piso, admitindo-se, para sustentao da cobertura, emprego de

    estrutura de madeira convenientemente ignifugada.

    VI - terem todos os pisos em concreto armado.

    VII - terem quando retangulares, comprimento nosuperior ao dobro da largura.,

    VIII - terem p direito mnimo de 3,50m (trs metros ecinqenta centmetros) e mxima igual a largura do auditrio.

    IX - serem dispensados os vos de iluminao e ventilao

    quando dotados de instalao de ar condicionado e de iluminao artificial conveniente.

    X - terem tratamento acstico adequado.

    XI - terem espaamento mnimo de 3,00m (trs metros)entre a primeira fila de cadeiras e a mesa do orador.

    XII - terem compartimentos sanitrios devidamenteseparados para uso de ambos os sexos, de fcil acesso, com ventilao direta ou atravsde poo, obedecendo s seguintes relaes nas quais L representa lotao:

    Homens - vasos L/200lavatrios L/150mictrios L/100

    Mulheres - vasos L/150lavatrios L/150

    XIII - terem instalaes contra incndio, de acordo com oexigido pelo Corpo de Bombeiros.

    XIV - os projetos arquitetnicos devero ser

    acompanhados de desenho de detalhes explicativos de distribuio, de localidades,visibilidade e as instalaes eltricas e mecnicas para luz e ventilao.

    Art. 97 - Alm das disposies V, VI, XII e XIV do artigo anterior osginsios obedecero tambm as abaixo discriminadas:

    a) terem o p direito de 4,20m (quatro metros e vintecentmetros) acima do piso, em caso de utilizao para prtica de esportes deverobedecer as normas estabelecidas para cada tipo de esporte.

    b) terem instalaes para uso privativo dos atletasseparados para ambos os sexos, com ventilao direta ou atravs de poo obedecendoaos seguintes mnimos:

    Homens - vasos 3lavatrios 3mictrios 5chuveiros 10

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    Mulheres - vasos 10lavatrios 3chuveiros 10

    c) terem vestirios separados para ambos os sexos, comrea mnima de 16,00m2 (dezesseis metros quadrados), permitindo a inscrio de umcrculo de 2,00m (dois metros) de dimetro dispondo de armrios individuais.

    Subseo 4 - Cinemas

    Art. 98 - Os cinemas atendero ao estabelecido nas Subsees 1 e 3desta Seo e mais as disposies seguintes:

    a) terem todos os contrapisos e entrepisos, inclusive os dopalco, constitudo em concreto armado;

    b) terem os grads de proteo ou parapeitos com altura

    mnima de 0.90m (noventa centmetros);c) serem dotados de instalaes de ar condicionado quandosituados em ZE5 - Centro Comercial e Recreativo;

    d) serem equipados com instalao de renovao mecnicade ar, quando localizados fora de ZE5 - Centro Comercial e Recreativo;

    e) serem dotados de dispositivos que evitem a transmissode rudos;

    f) terem instalao de emergncia para fornecimento de luze fora;

    g) terem corrimo contnuos, inclusive junto a parede dacaixa de escada;

    h) terem subdiviso por corrimo intermedirio, sempreque a largura da escada ultrapassar de 3,00m (trs metros).

    Art.99 - As portas, passagens, corredores escadas, destinadas aoescoamento do pblico, sero guarnecidas, quando indispensveis, somente comreposteiros ou portas vaivm.

    Art. 100 - As salas de projeo devem obedecer s seguintescondies.

    a) terem as poltronas dispostas em arcos de crculo comcentro de curvatura no vrtice do tringulo equiltero formado na parte posterior da tela

    e com esta como base; b) terem todas as poltronas, em qualquer localidade,situada dentro da zona compreendida, na planta, entre as retas que partindo dasextremidades da tela, formem, com a normal ao centro da mesma, angulo de 30 (trintagraus);

    c) terem as poltronas, distribudas em setores separadaspor passagens longitudinais e transversais, observado o estabelecido na portaria n 30 de07/02/58, do Ministrio do Trabalho;

    d) o nmero de poltronas em cada setor poder ultrapassara 250 (duzentos e cinqenta) ;

    e) terem pisos, satisfazendo o grfico demonstrativo da

    perfeita visibilidade da tela por parte do espectador situado em qualquer das localidades,tomando-se para a construo do grfico a altura de 1.125mm (mil cento e vinte e cincomilmetros) vista do espectador sentado, ligado a qualquer ponto da parte inferior datela, linha de visada essa que dever passar em todos os casos, a 125mm (cento e vintecinco milmetros) acima da vista do espectador da fila seguinte;

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    f) terem tela com largura no inferior a 1/16 de distnciaque a separa da fila mais distante de poltronas

    g) terem da tela primeira fila de poltronas, a distnciamnima da metade do comprimento da tela;

    h) terem da 1 fila ltima fila de poltronas, distncia nosuperior a 1- ( uma vez e meia) a largura mdia das filas de poltronas;i) terem tela com sua parte superior distando do forro no

    mnimo. 1,00m (um metro).

    Art. 101 - As cabines onde se situam os equipamentos de projeocinematogrfica atendero ao que estabelece a Portaria n 030 de 07/02/58, doMinistrio do Trabalho.

    Art. 102 - Nos balces no ser permitido entre os patamares em quese colocam as poltronas, diferena de n nvel superior a 0,34m (trinta e quatro

    centmetros) devendo ser intercalados degraus intermedirios com altura mxima de0,17m (dezessete metros).

    Art. 103 - Os compartimentos sanitrios obedecero as disposiesestabelecidas no item XII da Subseo 3 que trata de auditrio, ginsio, salo de festas eetc.

    Art. 104 - Os cinemas devero dispor de equipamento adequadocontra incndio, de acordo com o exigido pelo Corpo de Bombeiros.

    Art. 105 - Os projetos arquitetnicos, devero ser acompanhados de

    desenhos e detalhes explicativos da distribuio de localidades, visibilidades, projeo edas instalaes eltricas e mecnicas para ventilao e ar condicionado.

    Subseo 5 - Teatros

    Art. 106 - Os teatros atendero no que lhes couber ao estabelecido nassubsees 1, 3 e 4 desta Seo e mais as disposies seguintes:

    a) terem a platia, frisas, camarotes e galerias, entradas esadas independentes entre si;

    b) terem poltronas distribudas em setores separados porpassagens longitudinais e transversais, observando os dispositivos estabelecidos para os

    cinemas; c) terem os pisos satisfazendo o grfico demonstrativo daperfeita visibilidade do palco, por parte do espectador situado em qualquer daslocalidades, tomando-se para construo do grfico a altura de 1.125mm ( mil, cento evinte e cinco milmetros ) para a vista do espectador sentado ligada a qualquer pontosituado 0,50m (cinqenta centmetros ) acima do palco e 3,00m ( trs metros ) de

    profundidade, alm da boca de cena, linha visada essa que dever passar a 125mm( cento e vinte e cinco milmetros ) acima da vista do espectador da fila seguinte;

    d) terem a parte destinada aos artistas acesso direto aoexterior, independentemente da parte destinada ao pblico, admitindo-se este acesso

    pelos corredores de escoamento;

    e) terem todas as aberturas de ligao entre o recinto dopalco e suas dependncias, depsitos e camarins, dispositivos de fechamento, de materialincombustvel, de modo a isol-lo do restante de edificao;

    e) terem todas as aberturas de ligao entre o recinto dopalco e suas dependncias, depsitos e camarins, dispositivos de fechamento, de materialincombustvel de modo a isol-lo do restante da edificao;

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    f) terem camarins, individuais com:1 - rea til mnima 4,oom2 (quatro metros quadrados)

    permitindo a inscrio de um crculo de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) dedimetro;

    2- p direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinqentacentmetros ) de dimetro;3 - ventilao direta por meio de poo.

    g) terem camarins gerais ou coletivos, um pelo menos paracada sexo, com:

    1 - rea til mnima de 20,00m2 ( vinte metrosquadrados ) permitindo a inscrio de um crculo de 2,00 ( dois metros) de dimetro;

    2 - p direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinqentacentmetros ) ;

    h) terem os compartimentos destinados depsitos de

    cenrios e material cnico, tais como guarda-roupas e decoraes, inteiramenteconstrudos de material incombustvel, no podendo serem localizados sob o palco.

    Subseo 6 - Parque de Diverses

    Art. 107 - A armao e montagem de parques de diverses atenderos seguintes condies:

    I - o material dos equipamentos ser incombustvel;II - haver obrigatoriamente, vos de entra e sadaIII - a soma total das larguras desses vos de entrada e

    sada ser proporcional a 1,00m ( um metro ) para cada 500 (quinhentas ) pessoas, nopodendo todavia, a ser inferior a 3,00 (trs metros ) cada um;IV - a capacidade mxima de pblico permitida no interior

    dos parques de diverses ser proporcional a 1 ( uma ) pessoa para cada metro quadradoda rea livre reservada circulao;

    V - serem instalados fora da ZE4 - Centro Cvico;VI - terem afastamento mnimo de 80,00m ( oitenta metros

    ) de escolas noturnas, bibliotecas, hospitais, casas de sade e outros de destinosemelhantes.

    Art. 108 - Os parques de diverses de qualquer categoria no podero

    ser franqueados ao pblico sem vistoria da Secretaria Municipal de Obras e Saneamento.1 Os parques de diverses devero apresentar no

    alinhamento da via pblica edificao que satisfaa s exigncias deste Decreto.

    2 - As instalaes dos parques de diverses no poderoser alteradas ou acrescidas de n ovos mecanismos destinados a embarques ou transportesde pessoas, sem prvia licena da Prefeitura e s entraro em funcionamento apsvistoriados.

    Art. 109 - As licenas de funcionamento dos parques, devero ser

    renovadas semestralmente.Art. 110 - Devero ser dotados de instalaes e equipamentos

    adequados contra incndio.

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    Art. 111 - Devero ter instalaes sanitrias para ambos os sexos,obedecendo s disposies estabelecidas no item XII da Subseo 3 que trata deauditrios, ginsios, sales de festas, etc

    Subseo 7 - Circos

    Art. 112 - A armao e montagem de circos com cobertura ou notero carter provisrio e atendero s seguintes condies:

    I - terem sua licena concedida mediante requerimentoindicando o local de sua instalao;

    II - terem sua localizao fora de ZE4 -Centro Cvico;III - terem afastamento mnimo de 80,00m ( oitenta metros

    ) de escolas noturnas, bibliotecas, casas de sade, asilos e outros de destino semelhante;IV - haver obrigatoriamente, vos de entrada e sadasindependentes;

    V - a largura dos vos de entrada e sada proporcional a1,00m ( um metro) para cada 100 (cem ) pessoas, No podendo todavia ser inferior a3,00m ( trs metros ) cada um;

    VI - a largura das passagens de circulao serproporcional a 1,00m ( um metro ) para cada 100 (cem ) pessoas, no podendo todaviaser inferior a 2,00m (dois metros ) ;

    VII - a capacidade mxima de espectadores permitida serproporcional a 2 ( duas ) pessoas, sentadas, por metro quadrado.

    Art. 113 - Os circos no podero ser franqueados ao pblico semvistoria da Secretaria Municipal de Obras e Saneamento.

    Art. 114 - Sero concedidos licenas renovveis no prazo nuncasuperior a um ano, podendo serem suspensas a qualquer momento quando interferiremno interesse pblico ou quando suas instalaes afetarem a segurana pblica.

    Art. 115 - Devero ser dotados de instalaes e equipamentosadequados contra incndio, de acordo com o exigido pelo Corpo de Bombeiros.

    Art. 116 - Devero as dependncias do circo serem mantidas empermanente limpeza e higiene, inclusive as instalaes sanitrias que obedecero sdisposies do item XII da subseo 3, desta seo.

    Seo 4 - Edificaes Destinadas a Comrcio, Negcios e Atividades Profissionais

    Art. 117 - As unidades destinadas a comrcio, negcios e atividadesprofissionais so as lojas, sobrelojas e salas comerciais.

    1 - Todas as edificaes desta seo sero dotadas deinstalaes e aparelhamentos contra a incndio, de acordo com as exigncias do Corpo

    de Bombeiros.2 - Quando as edificaes forem compostas das unidades

    acima, simultaneamente, alm dos demais dispositivos deste regulamento sero abrigadasa :

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    a) terem no pavimento trreo, caixas receptoras decorrespondncia e quadro indicador de ocupantes;

    b) terem no hall de entrada, local destinados a instalaode portaria quando indicador de ocupantes;

    c) - serem dotados de instalaes coletoras de lixo quandotiverem mais de 2 (dois ) pavimentos, perfeitamente vedadas, com boca de coletagem defechamento automtico em todos os pavimentos e dotados de dispositivos de limpeza elavagem;

    d) tero piso de material adequado ao fim a que sedestinam;

    e) quando houver interligao entre um ou maispavimentos para facilidade do comrcio instalado, devero existir escadas com larguralivre, mnima de 1,00, ( um metro ), independente da existncia de elevador destinado aomesmo fim.

    I - quando forem instaladas escadas, poder serdispensadas a escada principal, tendo a de servio neste caso, as caractersticas da escadaprincipal e possibilitando seu uso por parte do pblico.

    II - Nas lojas de departamentos, a ligao dospavimentos poder ser feita atravs de rampas, em concreto armado, o que nodispensar a escada de servio.

    f) terem entrada especial para veculos, para carga edescarga de mercadorias, em ptio ou compartimento interno, quando se tratar de lojasde departamentos;

    g) no errem, os locais de trabalho, comunicao direta

    com gabinetes sanitrios, ou compartimentos de habitao;h) quando houver restaurantes, esses podero serinstalados no ltimo pavimento;

    i) as lojas e os pavimentos que dela dependerem sempretero abastecimento de gua independente dos demais pavimentos;

    I - Dever tambm ser previsto sanitrios para pbliconas mesmas propores.

    1) terem, pelo menos, um elevador destinadoexclusivamente para cargas, quando a construo tiver mais de 3 (trs ) pavimentos.

    Art. 118 - As edificaes com lojas r sobrelojas que, no todo ou emparte, abriguem unidades destinadas comrcio e negcios alm dos demais dispositivosdeste regulamento, tero obrigatoriamente marquises ou galerias cobertas nas seguintescondies:

    a) em toda extenso da testada, quando a edificao forcontgua as divisas laterais do lote;

    b) em toda a frente das unidades a que se refere este artigoe situada no pavimento de acesso, quando a edificao estiver isolada de uma ou maisdivisas.

    Art.119 - Nas lojas ser permitido o uso transitrio de estoresprotetores localizados nas extremidades das marquises, desde que abaixo da suaextremidade inferior deixe espao livre com altura mnima de 2,20m ( dois metros evinte centmetros) .

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    Art. 120 - Nas edificaes onde no todo ou em parte, se processaremo manuseio, fabrico ou venda de gneros alimentcios devero ser satisfeitas alm dasdisposies deste Decreto, todas nas normas exigidas pelo Secretaria de Estado deSade do Rio de Janeiro, pela Secretaria Municipal de Sade e pela Consolidao de

    Leis do Trabalho ( C.L.T ) .

    Pargrafo nico - A obrigatoriedade do atendimentodessas normas e das que abaixo seguem extensiva as instalaes comerciais para o fimde que trata este artigo:

    1 -Para fabrico de produtos alimentcios, massas, doces,farmacuticos, padarias, confeitarias e congneres:

    a) terem paredes revestidas at a altura mnima de 2,00m( dois metros ) com material liso e resistente s lavagens;

    b) terem os pisos revestidos com material liso impermevel

    e resistente as constantes lavagens, no sendo admitido o piso simplesmente cimentado;c) terem concordncia curva nos planos das paredes entresi e com teto e o piso;

    d) terem torneiras e ralos sifonados, na proporo de 1(um ) para cada 100,00m2 (cem metros quadrados ) de piso ou frao ;

    e) terem assegurada a incomunicabilidade direta comcompartimentos sanitrios ou de habitao;

    f) terem as aberturas de ventilao protegidas com telamilimtrica;

    g) terem assegurada a distncia mnima de 1,00m ( ummetro ) entre os fornos e o teto, quando houver, sendo este espao aumentado para

    1,50m ( um metro e cinqenta centmetros ) pelo menos no caso de haver pavimentosuperposto quele em que existir forno;h) terem distncia mnima de 1,00m (um metro ) entre os

    fornos e as paredes do edifcio ou dos vizinhos;i) terem as padarias e os estabelecimentos congneres, com

    funcionamento noturno, um compartimento satisfazendo todas as exigncias desteDecreto, relativas aos compartimentos de permanncia noturna, que sirva de dormitrio

    para operrios;1) terem vestirios e compartimentos sanitrios

    devidamente separados para cada sexo e dotados de, no mnimo um vaso,, um lavatrioe um chuveiro para cada grupo de 15 (quinze ) empregados ou frao.

    2) Para entrepostos, aougues, entrepostos de carne,peixarias e congneres:

    a) terem rea mnima de 16,00m2 ( dezesseis metrosquadrados ) e forma tal que permita o traado em planta, de um crculo de no mnimo3,00 ( trs metros ) de dimetro;

    b) terem as paredes, acima da barra impermevel, de 2,50m( dois metros e cinqenta centmetros ) de altura, pintada a leo, em cores claras eapresentar, cantos arredondados;

    c) terem portas gradeadas com largura mnima de 1,50m( um metro e cinqenta centmetros ) ;

    d) terem torneiras e ralos, na proporo de 1 ( um ) paracada 16,00mm2 ( dezesseis metros ) ;e) terem cmara com capacidade proporcional

    importncia da instalao;f) e mais o disposto nas letras b, g e l do item 1, do

    nico deste Artigo.

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    3 - para bares, cafs, restaurantes, lanchonetes econgneres:

    a) terem os pisos da copas, cozinhas, adegas e despensas,

    pavimentadas com material liso e impermevel, at a altura mnima de 2,00m ( doismetros );c) terem as janelas das cozinhas, despensas, adegas e

    gabinetes sanitrios, protegidos com telas milimtricas;d) terem servios sanitrios constantes de mictrios,

    lavatrios e bacias sanitrias para ambos os sexos, para uso do pblico e paraempregados separados, obedecendo as seguintes propores:

    I - Para pblico: 1 (um) conjunto sanitrio para cada 25( vinte e cinco ) pessoas ou frao, por sexo.

    II - Para empregados: 1 ( um ) conjunto sanitrio para cada15 ( quinze ) pessoas ou frao, por sexo.

    4 - Para leiterias, casa de especialidade, mercadinhos econgneres:

    a) terem o piso pavimentado com material liso eimpermevel;

    b) terem as paredes revestidas, at 1,50m ( um metro ecinqenta centmetros ) de material liso e impermevel;

    c) terem um compartimento independente no salo quesirva como depsito dos pratos comerciais, devendo ser assegurada ventilao eiluminao necessrias;

    d) terem estrados para o depsito de produtos alimentcios

    em geral afastados, pelo menos, de 0,50m (cinquenta centmetros) das paredes,permitindo livre circulao;f) terem telas ou materiais plsticos transparentes para

    proteo dos produtos alimentcios, que por suas naturezas devem ficar em exposiosemi-permanente, devendo ser assegurada sua perfeita ventilao;

    g) terem servios sanitrios constantes de mictrios,lavatrios e bacias sanitrias para ambos os sexos, para uso do pblico e de empregados,sendo as propores as mesmas da letra d do item 3 desta Seo.

    Art. 121 - Nenhuma reforma ou ampliao ser permitida, nosestabelecimentos existentes, sem que atenda o mnimo indispensvel das condies

    exigidas.Pargrafo nico - Sero permitidas apenas limpezas e

    pinturas gerais, nos casos citados no presente artigo.

    Art. 122 - Alm das disposies deste Decreto que lhes foremaplicveis, devero as edificaes onde forem instaladas atividades comerciais, taiscomo, lavanderias, mercados e congneres, obedecer ao que preceitua a Consolidaodas Leis do trabalho (C. L.T), a Secretaria de Estado de Sade do Rio de Janeiro, aSecretaria Municipal de Sade e mais as seguintes:

    I - Para lavanderias:a) terem o p direito mnimo de 3,00m (trsmetros );

    b) terem paredes revestidas, at 2,00m ( doismetros ), de material liso impermevel;

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    c) admitir-se- a ventilao e iluminao por meiode Lanternins e Sheds ;

    d) terem piso impermevel com ralos sifonadosligados diretamente a rede externa, na proporo de 1 (um) para cada 25,00m2 ( vinte e

    cinco metros quadrados ); e) terem mquinas as mquinas isolamentotrmico e afastamento mnimo de 0,50 (cinquenta centmetros) das paredes;

    f) terem compartimentos sanitrios, devidamentena seguinte forma:

    1 - homens:

    a) At 60 (sessenta ) operrios: 1 (um ) vaso, 1(um ) lavatrio, 1 (um ) chuveiro, para cada grupo de 20 ( vinte ) ;

    b) acima de 60 (sessenta ) operrias: 1 ( um) vaso,

    1 (um ) lavatrio, 1 (um ) chuveiro e 1 (um ) mictrio para cada grupo de 30 ( trinta )excedentes;

    2 - mulheres:a) at 60 (sessenta ) operrios: 1 ( um) vaso, 1

    ( um ) lavatrio e 1 ( um ) chuveiro para cada grupo de 15 ( quinze );b) acima de 60 ( sessenta ) operrias: 1 (um) vaso,

    1 (um) lavatrio, 1 (um) chuveiro para cada grupo de 20 (vinte) excedentes;c) no terem os compartimentos sanitrios,

    comunicao direta com os locais de trabalho;

    d) terem vestirios para ambos os sexos comarmrios iguais em nmero aos de operrios;

    II - Para mercados:

    a) serem construdas em alvenaria e observar orecuo mnimo de 5,00m ( cinco metros ), devendo a superfcie resultante receber

    pavimentao impermevel e ser livre de muretas ou qualquer obstculo;b) terem os pavilhes p direito mnimo de 4,00m

    ( quatro metros ) no ponto mais baixo do vigamento do telhado;c) terem vos de iluminao com rea no inferior

    a 1/10 ( um dcimo ) da rea construda;d) terem rea de ventilao permanente igual metade no mnimo da rea de iluminao;

    e) terem entrada que permita a fcil circulaointerna de caminhes por passagens de largura no inferior a 4,00m ( quatro metros ) ;

    f) terem compartimentos para bancas, ( boxes )com rea mnima de 8,00m2 (oito metros quadrados) e forma capaz de conter em planta,um crculo de 2,00m (dois metros) de dimetro; o piso dever ser dotado de ralo e terdeclividade suficiente ao fcil escoamento das guas de lavagem;

    g) terem os compartimentos para bancas, osbalces e as paredes at a altura mnima de 2,00m (dois metros), revestidos de material

    claro, impermevel e resistente; h) terem cmaras frigorficas para armazenamentode carne e laticnios;

    i) terem reservatrios dgua com capacidademnima de 30 lts. (trinta litros) por metro quadrado de rea construda;

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    j) terem compartimento para administrao efiscalizao;

    l) terem compartimento adequado, comcapacidade suficiente para armazenar vasilhames coletores de lixo;

    m) terem compartimentos sanitrios, devidamenteseparados para uso de um e outro sexo, dotados de vasos sanitrios e lavatrios emnmero correspondente a um para cada 50,00m2 (cinqenta metros quadrado) de reaconstruda, para cada sexo;

    Seo 5 - Estabelecimentos Hospitalares e Laboratrios

    Art. 123 - Alm das disposies do presente decreto que lhes couber,as edificaes destinadas a estabelecimentos hospitalares e laboratrios de anlise e

    pesquisas, obedecero aquelas estabelecidas pela Secretaria de Estado de Sade do Riode Janeiro, pela Secretaria Municipal de Sade e as que abaixo seguem:

    Pargrafo nico - O projeto correspondente ter que servisada pelos rgos Estaduais competentes, antes de ser examinado pelas SecretariasMunicipais de Sade e Obras e Saneamento.

    1 - terem sua localizao, situao, ocupao do terreno,recuo e alturas, observando, rigorosamente, o Zoneamento;

    2 - serem inteiramente construdas de materialincombustvel, no sendo possvel, mesmo a ttulo precrio, construes totais ou

    parciais de madeira, inclusive entrepisos;

    3 - terem p de direito mnimo de 3,00m ( trs metros) emtodas as dependncias para as quais no for expressamente exigvel altura maior;4 - serem as paredes internas concordadas entre si e com

    forro por meio de superfcies arredondadas, sendo ainda os rodaps de tipo especial,denominado hospitalar;

    5 - terem corredores satisfazendo o seguinte:

    a) quando principais: largura mnima de 2,00m (doismetros) e pavimentao com material liso, resistente e impermevel, no sendo

    permissvel o emprego de simples cimentado;b) quando secundrios: largura mnima de 1,20m (um

    metro e vinte centmetros), desde que no tenha comprimento maior de 6,00m (seismetros) sendo tolerada pavimentao com tacos de madeira, linleo ou congneres.

    Pargrafo nico - So considerados principais osdestinados circulao permanente ou eventual de doentes.

    6 - terem, quando construdos em mais de dois pavimentos,pelo menos duas escalas com patamares intermedirios de largura mnima de l,50m (ummetro e cinqenta centmetros), de degraus com altura mxima de 0,l6m (dezesseiscentmetros) residentes e incombustveis dispostos de tal maneira que nenhum doentenecessite percorrer mais de 40,00m (quarenta metros) para alcan-la;

    7 - terem as rampas, quando for o caso, declive mximo del0% (dez por cento), largura mnima de l,20m (um metro e vinte centmetros) epavimentao adequada;

    8 - terem, quando mais de um pavimento, no mnimo umelevador permitindo transporte de macas;

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    9 - terem, quando o clculo de trfego exigir maior nmerode elevadores, pelo menos um deles atendendo aos requisitos do item anterior;

    l0 - terem instalaes contra incndio, de acordo com oexigido pelo Corpo de Bombeiro;

    ll - terem instalaes geradores de energia eltrica deemergncia;l2 - terem instalaes hidrulicas e reservatrios que

    garantam o suprimento mnimo de 300 (trezentos) litros por dia e por leito, com previsode reserva para 48 horas;

    l3 - terem, quando com mais de dois pavimentos,reservatrio inferior com capacidade igual a 25% (vinte e cinco por cento) mais do que osuperior e instalaes de recalque mecnico;

    l4 - terem instalaes de intercomunicao interna edispositivo de sinalizao tica;

    l5 - terem instalaes e equipamentos de coleta remoo e

    incinerao de lixo, que garantam completa assepsia e higiene.

    1 O projeto correspondente ser objeto de estudoespecial, com base em desenhos completos e detalhados acompanhados de memorialdescritivo.

    2 - A Secretaria Municipal de Obras e Saneamentopoder estabelecer as condies de funcionamento dos aparelhos de incinerao,interdit-los, ou mesmo exigir a introduo de modificaes se, em qualquer tempo, forverificado que a incinerao imperfeita, ou que possam resultar da mesma operao,inconvenientes para a vizinhana ou para o prprio estabelecimento.

    3 - Quando a remoo do lixo processar-se por meio detubos verticais, esses sero impermeabilizados, internamento, possuindo dispositivos devedao automtica nos pavimentos bem como de lavagem e assepsia interna.

    4 - Os depsitos de lixo sero metlicos ou de alvenaria,internamente revestidos de material liso e resistente e, facilmente lavvel e desinfetvel.

    l6 - terem instalaes de tratamento dos esgotos, quandoassim for julgado necessrio, a juzo da Secretaria Municipal de Obra e Saneamento.

    Pargrafo nico - Nos lugares onde no houvercanalizao de esgotos, para os hospitais de qualquer espcie, ser obrigatrio otratamento depurador do efluente das fossas, no sendo permitido o simples sumidouro;

    17 - terem instalaes de lavanderia, com aparelhamentopara lavagens, desinfeces e esterilizao de roupas, sendo as dependnciascorrespondentes, pavimentadas com material liso, resistente e impermevel, tetos lisos,

    paredes revestidas com azulejos at 2,00m (dois metros) de altura e dispositivosexaustores;

    18 - terem instalaes e dependncias destinadas

    cozinha, depsito de suprimentos e copas com piso revestidos com material liso,resistente e impermevel, paredes revestidas at 2,00m (dois metros) com azulejos,aberturas teladas milimtricamente, tetos lisos e planos, sendo obrigatrio o uso decoifas com tiragem previamente filtrada em condensador de gordura.

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    1 - Ser obrigatria a construo de cmara frigorficaou instalaes de refrigeradores de suficientes dimenses.

    2 - proibida qualquer comunicao por portas ou vosde qualquer espcie, entre os compartimentos da cozinha e os compartimentos

    destinados a instalaes sanitrias, vestirios, lavanderias e farmcias, bem como,passagem de doentes ou necrotrios. 3 - As plantas de montagem das cozinhas sero

    submetidas em qualquer caso, aprovao da Secretaria Municipal de Obras eSaneamento.

    19 - terem instalaes, sanitrias, em cada pavimento, parauso do pessoal e de doentes, com separao por sexo, nas seguintes propores:

    a) quando para uso de doentes, para cada 10 (dez) leitos:1 (uma) bacia sanitria1 (um) lavatrio

    1 (um) chuveiro

    20 - terem os quartos e enfermarias, satisfazendo asseguintes disposies:

    a) - rea mnima de 8,00m2 (oito metros quadrados) paraquartos de 1 (um) leito, 14,00m2 (quatorze metros quadrados) para quartos de 2 (dois)leitos, 6,00m2 (seis metros quadrados) no mnimo, por leito, para enfermarias de adultosde 3,50m2 (trs metros e cinqenta decmetros quadrados) para enfermaria de crianas;

    b) orientao para o setor compreendido entre N-NESE(norte-nordeste-sudeste);

    c) para os setores N-NO (norte-nordeste) e NO-O-SO

    (noroeste-oeste e sudeste) obrigatoriamente protegidas contra propagao do calor, peloemprego de, no mnimo, tijolos furados ou blocos ocos;d) abertura de ventilao e iluminao suplementares,

    quando for o caso, orientadas para o setor compreendido por N0NO-SO (norte-noroestee sudeste) devidamente protegidas contra a isolao direta, que no poder verificar-seem perodo de tempo superior a uma hora em qualquer dia do ano;

    e) abertura suplementares de ventilao e iluminao,quando for o caso orientado para o setor compreendido por SO-S-SE, (sudoeste-sul-sudeste), desde que inferiores a 0,80m2 (oitenta decmetros quadrados), e de rea total,quando em mesma parede, inferior a 1/15 da superfcie do piso;

    f) peitors com altura mnima de 0,90m (noventa

    centmetros) do piso; g) portas principais, de no mnimo 0,90m (noventacentmetros) de largura, dotadas superiormente de bandeirolas mveis;

    h) vergas a uma altura mxima, contadas do forro de 1/10(um dcimo) do p direito;

    i) paredes internas pintadas at 1,80m (um metro e oitentacentmetros) de altura com barra de indumento lavvel;

    j) esquadrias externas dotadas de dispositivos quegarantam em qualquer caso, ventilao permanente;

    l) iluminao local e geral, sendo estas indiretas;m) distncia mxima de 30,00m (trinta metros) do gabinete

    sanitrio mais prximo e 50,00m (cinqenta metros) da copa mais prxima exceto osquartos e enfermarias de hospitais de alienados, leprosrios, preventrios e clnicaspsiquitricas

    n) pavimentao de material adequado, exceo doscermicos, mrmores, vtreos e similares;

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    1 - Terem quartos individuais ou enfermarias exclusivaspara isolamento de doentes, possurem lavatrios prprios e visores envidraados para ocorredor e devidamente separados das demais dependncias do hospital.

    2 - Para os efeitos de aplicao do que dispe, a alneac, deste item, no sero consideradas paredes externas as que forem protegidas porvarandas cobertas de largura superior a 3 /4 (tres quartos) do p direito dos dormitriose, tambm, as que no receberem em nenhum de seus pontos, isolao de mais de 2(duas) horas, em qualquer dia do ano, em virtude de sombra projetada por um anteparode natureza permanente.

    3 As enfermarias ou quartos no podero ter ventilaoou iluminao por meio de poos ou reas fechadas.

    4 - As enfermarias no podero, conter, normalmente,

    mais de 25 (vinte e cinco) leitos.

    21 - terem quando hospitais gerais, no mnimo umaunidade de enfermagem, para cada 25 (vinte e cinco) leitos, constituda de, no mnimouma sal de curativos, no menor que 10,00m2 (dez metros quadrados), uma sal deutilidades em dois compartimentos distintos, uma sal de despejo, um posto deenfermagem, depsito de macas e carros e rouparias ou armrio-rouparia.

    1 - As salas de curativos, de utilidades e despejos, teropisos pavimentados, com ladrilhos hidrulicos, cermicos ou similares e paredesrevestidas com azulejos at 2,00m (dois metros) de altura.

    2 - Nos edifcios hospitalares com mais de 2 (dois)pavimentos as salas de utilidades sero obrigatoriamente servidas por monta-pratos.

    22 - terem as sees de maternidade no mnimo, uma sal depratos, uma de operaes, berrios e quartos para isolamento;

    23 - terem os ambulatrios e departamentos de socorrourgentes, quando for o caso, localizados prximo aos acessos gerais e independentes dasdemais circulaes;

    24 - terem as cozinhas e necrotrios, acessosindependentes dos demais servios;

    25 - terem os servios de radiologia localizadas de modo apossibilitar fcil acesso e mxima segregao, atendendo, mais ao seguinte:a) sala do aparelho com o mnimo de 20,00m2 (vinte

    metros quadrados) , a cmara escura com mnimo de 10,00m2 (dez metros quadrados)comunicadas pelo sistema de labirinto;

    b) dependncias de radioterapia de contato e, raios Xcom pisos e paredes com revestimento correspondente a, no mnimo 4mm (quatromilmetros) de chumbo quando se verifiquem radiaes superiores a 200 (duzentos)miliampres.

    26 - terem obrigatoriamente necrotrio com piso revestido

    com material cermico ou similar e paredes revestidas com azulejos at 2,00m (doismetros) de altura, possuindo dependncias anexas destinadas a velrios, bem comoinstalaes sanitrias privativas.

    27 - terem as instalaes destinadas farmciasobservando s condies especficas, com uma sala para farmacutico, uma sala de

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    manipulao, um depsito de suprimentos e depsito de drogas, perfazendo o conjunto,uma rea de 25,00m2 (vinte e cinco metros quadrados) no mnimo.

    28 - terem unidade de centro cirrgico e centro de materiale esterilizao, localizada, preferentemente, prxima s enfermarias de cirurgia,

    constituda, no mnimo, de uma sala de operao, uma sala de esterilizao, uma sala deexpurgos, depsitos de gesso, material de desinfeco e limpeza e equipamentoanestsico, vestirios de mdicos e enfermeiros (as) ,centro de recuperao e preparao

    pr-operatria.29 - terem as salas de cirurgia obedecendo s seguintes

    disposies:

    a) rea mnima 20,00m2 (vinte metros quadrados);b) forro liso, fsco, antiacstico e incombustvel;c) equipamento mecnico para climatizao do

    ambiente, de modo a serem observadas a temperatura mdia de 27 C e umidade de

    55% (cinqenta e cinco por cento). d) tomadas de correntes localizadas a uma altura de1,50m (um metro e cinqenta) centmetros) do piso;

    e) vos de iluminao, quando existentes, iguais a,no mnimo 1/5 (um quinto) da rea do piso;

    f) portas de molas, com o mnimo de 1,50m (ummetro e cinqenta centmetros) de largura, envidraadas total ou parcialmente;g) piso de material condutivo, base de linleo, borr