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CTOC - Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas Sistema de Informação do Técnico Oficial de Contas 1 C ódigo do IVA DL 394-B/84 Artigo 1.º - Aprovação do Código do IVA Artigo 2.º - Revogação e abolição de impostos Artigo 3.º - Medidas compensatórias do imposto de transacções Artigo 4.º - Bens e serviços – Preços fixados autoridade pública Artigo 5.º - Agências de viagens Artigo 6.º - Regulamentação da cobrança e dos reembolsos Artigo 7.º - Acordos internacionais/isenções de IT e IVVA Artigo 8.º - Modelos de livros e impressos Artigo 9.º - Infracções praticadas em 1986 Artigo 10.º - Entrada em vigor do Código Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado Artigo 1.º - Incidência objectiva (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE) Artigo 2.º - Incidência subjectiva [Alterado pela Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho] Artigo 3.º - Conceito de transmissão Artigo 4.º - Conceito de prestações de serviço Artigo 5.º - Conceito de importação Artigo 6º - Aplicação da lei no espaço (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE) Artigo 7.º - Aplicação da lei no tempo (Alterado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE) Artigo 8.º - Exigibilidade do imposto Artigo 9.º - Isenções Artigo 10.º - Organismos sem finalidade lucrativa Artigo 11.º - Sujeição a imposto/distorção de concorrência Artigo 12.º - Renúncia à isenção Artigo 13.º - Isenções (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE) Artigo 14.º - Exportações – Isenções Artigo 15.º (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho) (Rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 10-B/2003, de 31 de Julho) Artigo 16.º - Valor tributável Artigo 17.º - Valor tributável dos bens importados Artigo 18.º - Taxas do imposto (Alterado pela Lei n.º 39/2005, de 24 de Junho) Artigo 19.º - Dedução de imposto [Alterado pela Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho] Artigo 20.º - Direito à dedução Artigo 21.º - Excepções do direito à dedução [Alterado pela Lei n.º 57/2005, de 13 de Dezembro] Artigo 22.º - Aplicação temporal do direito à dedução (Alterado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE) Artigo 23.º - Pró-rata e afectação real Artigo 24.º - Bens não imóveis do activo imobilizado Artigo 24.º-A - Alteração da actividade

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Código do IVA

DL 394-B/84Artigo 1.º - Aprovação do Código do IVA

Artigo 2.º - Revogação e abolição de impostos

Artigo 3.º - Medidas compensatórias do imposto de transacções

Artigo 4.º - Bens e serviços – Preços fixados autoridade pública

Artigo 5.º - Agências de viagens

Artigo 6.º - Regulamentação da cobrança e dos reembolsos

Artigo 7.º - Acordos internacionais/isenções de IT e IVVA

Artigo 8.º - Modelos de livros e impressos

Artigo 9.º - Infracções praticadas em 1986

Artigo 10.º - Entrada em vigor do Código

Código do Imposto Sobre o Valor AcrescentadoArtigo 1.º - Incidência objectiva (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

Artigo 2.º - Incidência subjectiva [Alterado pela Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

Artigo 3.º - Conceito de transmissão

Artigo 4.º - Conceito de prestações de serviço

Artigo 5.º - Conceito de importação

Artigo 6º - Aplicação da lei no espaço (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

Artigo 7.º - Aplicação da lei no tempo (Alterado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

Artigo 8.º - Exigibilidade do imposto

Artigo 9.º - Isenções

Artigo 10.º - Organismos sem finalidade lucrativa

Artigo 11.º - Sujeição a imposto/distorção de concorrência

Artigo 12.º - Renúncia à isenção

Artigo 13.º - Isenções (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

Artigo 14.º - Exportações – IsençõesArtigo 15.º (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho) (Rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 10-B/2003, de31 de Julho)

Artigo 16.º - Valor tributável

Artigo 17.º - Valor tributável dos bens importados

Artigo 18.º - Taxas do imposto (Alterado pela Lei n.º 39/2005, de 24 de Junho)

Artigo 19.º - Dedução de imposto [Alterado pela Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

Artigo 20.º - Direito à dedução

Artigo 21.º - Excepções do direito à dedução [Alterado pela Lei n.º 57/2005, de 13 de Dezembro]

Artigo 22.º - Aplicação temporal do direito à dedução (Alterado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

Artigo 23.º - Pró-rata e afectação real

Artigo 24.º - Bens não imóveis do activo imobilizado

Artigo 24.º-A - Alteração da actividade

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Artigo 25.º - Bens imóveis não utilizados em fins da empresa (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

Artigo 26.º - Entrega do imposto pelo sujeito passivo (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

Artigo 27.º - Pagamento do imposto liquidado pelos serviços (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 160/2003, de 19 de Julho)

Artigo 28.º - Outras obrigações dos sujeitos passivos [Alterado pela Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

Artigo 29.º - Operações efectuadas por não residentes

Artigo 30.º - Declaração de início de actividade (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 111/2005, de 8 de Julho)

Artigo 31.º - Declaração de alterações (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 111/2005, de 8 de Julho)

Artigo 32.º - Declaração de cessação de actividade

Artigo 33.º - Conceito de cessação de actividade

Artigo 34.º - Informação das declarações

Artigo 34.º-A - Declaração verbal de início, alteração e cessação (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 111/2005, de 8 de Julho)

Artigo 35.º - Prazo para emissão de facturas [Alterado pela Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

Artigo 36.º - Repercussão do imposto

Artigo 37.º - Emissão de facturas/entrega de mercadorias à consignação

Artigo 38.º - Facturas emitidas por retalhistas

Artigo 39.º - Dispensa de facturação (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro)

Artigo 40.º - Declaração periódica (prazo de entrega)

Artigo 41.º - Volume de negócios (conceito)

Artigo 42.º - Operação tributável única

Artigo 43.º - Revogado

Artigo 44.º - Contabilidade (Sua organização)

Artigo 45.º - Registo das operações na contabilidade (prazo) (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro)

Artigo 46.º - Registo das operações diárias

Artigo 47.º - Operações sujeitas a taxas diversas

Artigo 48.º - Registo de importações, transmissões de bens e prestações de serviços [Alterado pela Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

Artigo 49.º - Base tributável na facturação com imposto incluído (Alterado pela Lei n.º 39/2005, de 24 de Junho)

Artigo 50.º - Livros de registo (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

Artigo 51.º - Registo de bens de investimento

Artigo 52.º - Prazo de arquivo de livros, registos e documentos (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro)

Artigo 53.º - Regime especial de isenção [Alterado pela Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

Artigo 54.º - Exclusão do direito à isenção

Artigo 55.º - Renúncia à isenção

Artigo 56.º - Mudança de regime

Artigo 57.º - Facturas emitidas pelos sujeitos passivos isentos de imposto

Artigo 58.º - Obrigações dos sujeitos passivos isentos

Artigo 59.º - Dispensa de obrigações dos sujeitos passivos isentos

Artigo 60.º - Regime dos pequenos retalhistas [Alterado pela Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

Artigo 61.º - Opção pelo regime especial dos pequenos retalhistas

Artigo 62.º - Regime especial de tributação – Facturas

Artigo 63.º - Renúncia ao regime especial de tributação

Artigo 64.º - Mudança de regime – Medidas específicas

Artigo 65.º - Obrigações contabilísticas – Registo dos pequenos retalhistas

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Artigo 66.º - Mudança compulsiva de regime

Artigo 67.º - Retalhistas sujeitos ao regime especial – Obrigações (RA) (Alterado pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

Artigo 68.º - Prazo de conservação dos livros, registos e documentos

Artigo 68.º-A (Aditado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

Artigo 68.º-B (Aditado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

Artigo 68.º-C (Aditado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

Artigo 68.º-D (Aditado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

Artigo 68.º-E (Aditado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

Artigo 68.º-F (Aditado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

Artigo 68.º-G (Aditado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

Artigo 69.º - Centralização da escrita

Artigo 70.º - Repartição de finanças competente

Artigo 71.º - Rectificação do imposto [Alterado pela Lei n.º 60-A/2005, de 30.12]

Artigo 72.º - Responsabilidade solidária (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

Artigo 72.º-A (Aditado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

Artigo 73.º - Volume de negócios (cálculo)

Artigo 74.º - Notificação aos contribuintes das decisões da DGCI

Artigo 75.º - Recurso hierárquico (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 160/2003, de 19 de Julho)

Artigo 76.º - Fiscalização

Artigo 77.º - Dever de colaborar com os serviços fiscais (Alterado pelo Lei n.º 50/2005, de 30 de Agosto)

Artigo 78.º - Livre acesso dos funcionários da fiscalização (Revogado pela Lei n.º 50/2005, de 30 de Agosto)

Artigo 79.º - Inventariação das existências físicas (Revogado pela Lei n.º 50/2005, de 30 de Agosto)

Artigo 80.º - Presunções de aquisição e transmissão de bens

Artigo 81.º - Revogado

Artigo 82.º - Liquidações adicionais por correcção das declarações

Artigo 83.º - Liquidação oficiosa do imposto (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 160/2003, de 19 de Julho)

Artigo 83.º-A - Liquidação oficiosa do imposto – Falta de apresentação da declaração periódica

Artigo 83.º-B - Pagamento de reembolsos (Revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

Artigo 84.º - Reclamação de liquidações oficiosas

Artigo 85.º - Reclamações desatendidas. Agravamento.

Artigo 86.º - Preterição de formalidades legais

Artigo 87.º - Liquidação oficiosa do impostoArtigo 87.º-A - Notificação da liquidação: recurso hierárquico, reclamações e impugnações (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30de Dezembro - OE)

Artigo 88.º - Prazo de caducidade do direito à liquidação

Artigo 88.º-A - Agregação da liquidação num documento de cobrança

Artigo 89.º - Juros compensatórios

Artigo 90.º - Reclamações e impugnações (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 160/2003, de 19 de Julho)

Artigo 91.º - Anulação oficiosa

Artigo 92.º - Título de crédito – Juros compensatórios/contrib (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 160/2003, de 19 de Julho)

Artigo 93.º - Graduação das penas (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 94.º - Pena de multa (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

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Artigo 95.º - Multa por falta de entrada ou entrada atrasada do imposto (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 96.º - Faltas equiparadas à falta de entrega do imposto (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 97.º - Escrita não regularmente organizada (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 98.º - Recusa de exibição de livros, facturas e demais documentos (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 99.º - Falta de entrega ou entrega fora do prazo declarações (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 100.º - Emissão de facturas fora de prazo (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 101.º - Factos delituosos não integrantes de outras infracções (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 102.º - Inexactidões ou omissões nos livros, facturas ou outros documentos (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 103.º - Atraso na escrituração de livros ou outros elementos (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 104.º - Inobservância na emissão de facturas e registos especiais (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 105.º - Revogado

Artigo 106.º - Infracções não especialmente sancionadas (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 107.º - Infracções por contribuintes n/residentes (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 108.º - Pagamento espontâneo da multa (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 109.º - Redução das penas. Regularização da situação em 15 dias (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 110.º - Circunstâncias dirimentes da infracção (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 111.º - Processo para aplicação das multas (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 112.º - Prescrição do procedimento penal fiscal (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 113.º - Prescrição da pena de multa (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 114.º - Adicional sobre as multas (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 115.º - Divisão das multas (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 116.º - Denúncias (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 117.º - Responsabilidade solidária pelo pagamento da multa (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 118.º - Actos ou omissões de gestores de negócios (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 119.º - Participação ao agente do Ministério Público (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 120.º - Revogado

Artigo 121.º - Funcionários públicos (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 122.º - Revogado

Artigo 123.º - Publicidade à condenação do infractor (Revogado pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho)

Artigo 124.º - Devolução de duplicados

Artigo 125.º - Remessa de declarações pelo correio (Alterado pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

Artigo 126.º - Bens provenientes de um território terceiro

LISTA I - BENS E SERVIÇOS SUJEITOS A TAXA REDUZIDA – 5 % (Alterado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

LISTA II - BENS E SERVIÇOS SUJEITOS A TAXA INTERMÉDIA

LISTA II - ELIMINADA PELA LEI Nº 2/92, DE 9 de Março

LISTA II - ELIMINADA PELA LEI Nº 39-B/94, DE 27.12 (OE)

ANEXO A - LISTAS DAS ACTIVIDADES DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA

ANEXO B - LISTA DAS PRESTAÇÕES

ANEXO C - ARTIGO 15.º, N.º 4, DO CIVAANEXO D - Lista exemplificativa dos serviços prestados por via electrónica, a que se refere a alínea n) do n.º 8 do artigo 6.º(Aditado pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho) (Rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 10-B/2003, de 31 deJulho)

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DL 394-B/84

Aprova o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado.

Anotações

ARTIGO 1º - Aprovação do Código do IVA

CIVA - APROVACAO DO CIVA

No uso da autorização legislativa conferida pelo artigo 22.º da Lei n.º 42/83, de 31 de Dezembro, oGoverno decreta, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 201.º da Constituição, o seguinte:

Artigo 1.º

É aprovado o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, que faz parte do presente decreto-lei.

ARTIGO 2º - Revogação e abolição de impostos

CIVA - ABOLIÇÃO DE IMPOSTOS

1 - São revogados, a partir da data da entrada em vigor do Código do Imposto sobre o ValorAcrescentado, o Código do Imposto de Transacções, o Decreto-Lei n.º 374-D/79, de 10 de Setembro, erespectiva legislação complementar.

2 - São abolidos, a partir da data da entrada em vigor do mesmo Código:

a) O imposto ferroviário, criado pelo Decreto-Lei n.º 38 245, de 5 de Maio de 1951;

b) O imposto de turismo, regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 134/83, de 19 de Março;

c) As percentagens cobradas a favor do Fundo de Socorro Social, nos termos dos nºs 3 e 4 do artigo 2ºdo Decreto-Lei n.º 47 500, de 18 de Janeiro de 1967 (Lei 42/85, de 22 de Agosto).

d) Os seguintes artigos da Tabela Geral do Imposto do Selo: 5, 12, nº 2, 27, 29 (excepto no que serefere ao imposto incidente sobre bilhetes de passagens aéreas internacionais e sobre o preço dealuguer ou fretamento de aviões), 49-A, 50, nº 1, alinea a), 55, 106, 114-A, 140 e 141 (desde que, nestesdois últimos casos, os documentos aí referidos comprovem o pagamento de operações sujeitas aimposto sobre o valor acrescentado, ainda que dele isentas) (Lei nº 3/86, de 7 de Fevereiro).

e) O imposto do selo sobre especialidades farmacêuticas regulamentado pelo Decreto-Lei nº 147/81, de4 de Junho.

3 – A revogação prevista nos nºs 1 e 2 não prejudica a punição das infracções cometidas até a data daentrada em vigor do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, continuando a aplicar-se as normasrelativas a penalidades contidas nos diplomas reguladores dos impostos abolidos.

Anotações

Redacções Anteriores

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ARTIGO 3º - Medidas compensatórias do imposto de transacções

IMPOSTO DE TRANSACCOES - COMPENSACAO

O governo determinará, mediante legislação especial, as medidas que se revelem necessárias àcompensação, em futuras entregas do imposto sobre o valor acrescentado, do montante de imposto detransacções.

Anotações

ARTIGO 4º - Bens e serviços – Preços fixados autoridade pública

TABACOS - PETROLEO

O Governo publicará legislação especial para a aplicação do imposto às transmissões de bens eprestações de serviços cujos preços sejam fixados pelas autoridades públicas, designadamente ostabacos e os derivados do petróleo.

Anotações

ARTIGO 5º - Agências de viagens

AGENCIAS DE VIAGEM

O Governo publicará legislação especial para a aplicação do imposto às prestações de serviços dasagências de viagens.

Anotações

ARTIGO 6º - Regulamentação da cobrança e dos reembolsos

CIVA - COBRANÇAS E REEMBOLSOS

O Governo publicará a legislação necessária à regulamentação da cobrança e dos reembolsos doimposto sobre o valor acrescentado, tendo em conta, respectivamente, o disposto nos artigos 26º e 27º eno artigo 22º do Código aprovado pelo presente diploma.

Anotações

ARTIGO 7º - Acordos internacionais/isenções de IT e IVVA

IMPOSTO DE TRANSACCOES - IVVA

1. As isenções de imposto de transacções previstas em acordos internacionais aplicar-se-ão ao impostosobre o valor acrescentado.

2 – As isenções do imposto sobre a venda de veículos automóveis (IVVA) previstas em acordosinternacionais aplicar-se-ão ao imposto sobre o valor acrescentado que incidir sobre os mesmosveículos.(Aditado pelo Decreto-Lei nº 92/86, de 10 de Maio).

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Anotações

ARTIGO 8º - Modelos de livros e impressos

IMPRESSOS - LIVROS DE REGISTO

Fica autorizado o Ministro das Finanças e do Plano a criar ou alterar, por despacho, os modelos de livrose impressos que se tornem necessários à execução das obrigações e serviços decorrentes do Códigoaprovado por este decreto-lei.

Anotações

ARTIGO 9º - Infracções praticadas em 1986

REGIME TRANSITORIO - AUTOS DE NOTICIA - INFRACÇÕES - CULPA GRAVE

1 – O levantamento de autos de notícia por infracções ao disposto no Código durante o ano de 1986depende de prévia autorização do director-geral das Contribuições e Impostos, que a concederá quandotenha havido culpa grave (Lei nº 42/85, de 22 de Agosto).

2 - Exceptua-se do disposto no número anterior a infracção resultante da falta de entrega da declaraçãode início de actividade.

Anotações

ARTIGO 10º - Entrada em vigor do Código

ENTRADA EM VIGOR

O Código entrará em vigor em 1 de Janeiro de 1986, sem prejuízo da aplicação, para efeitos de registode contribuintes, das normas nele contidas, que são referidas no Decreto-Lei nº 394-A/84, de 26 deDezembro (Lei nº 42/85, de 22 de Agosto).

1 - O Código entrará em vigor em 1 de Janeiro de 1986 sem prejuízo da aplicação, para efeitos deregisto de contribuintes, das normas nele contidas, que são referidas no Decreto-Lei nº 394-A/84, de 26de Dezembro (Lei nº 42/85, de 22 de Agosto).

2 - A sujeição a imposto das transmissões de bens referidos na Portaria nº 454-A/84, de 13 de Julho, é,porém, diferida para 1 de Janeiro de 1986 (Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro).

3 - Os sujeitos passivos que transmitam os bens mencionados no número anterior terão, no entanto,direito à dedução do imposto sobre o valor acrescentado nas aquisições que efectuarem (Decreto-Lei nº394-B/84, de 26 de Dezembro).

4 - O direito à dedução prevista no número anterior reger-se-á com as necessárias adaptações, pelodisposto na secção I do capítulo V do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (Decreto-Lei nº394-B/84, de 26 de Dezembro).

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 22 de Novembro de 1984.

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- O Primeiro-Ministro, em exercício, Carlos Alberto da Mota Pinto -

Hernâni Rodrigues Lopes.

Promulgado em 18 de Dezembro de 1984

Publique-se.

O Presidente da República, ANTÓNIO RAMALHO EANES.

Referendado em 19 de Dezembro de 1984

O Primeiro-Ministro, Mário Soares.

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Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado

RELATÓRIO DO CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO

1 – Com o presente diploma procede-se a uma importante reforma do sistema da tributação indirecta. Oimposto sobre o valor acrescentado (IVA) passará a vigorar em substituição do imposto de transacções(IT), criado em 1966, o que significa uma substancial alteração do modelo da tributação geral doconsumo.

2 – Os trabalhos preparatórios que conduziram à elaboração do Código do Imposto sobre o ValorAcrescentado iniciaram-se num momento em que a adopção do imposto era vista como uma exigênciada adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE). É, com efeito, sabido que a adesãoimplica a adopção do sistema comum do IVA, regulado por várias directivas do Conselho dasComunidades Europeias, entre as quais assume especial relevo a chamada «6ª Directiva» (77/388/CEE,de 17 de Maio de 1977), que procedeu à uniformização da base tributável do imposto a aplicar em todosos Estados membros da CEE.

Compreende-se, assim, que o direito comunitário constituísse o ponto de referência básico naconstrução do sistema do imposto, posto que vários desvios tivessem sido logo entrevistos comonecessários, atendendo às especiais condições de Portugal relativamente à generalidade dos países daCEE. Os mais flagrantes desses desvios serão adiante referenciados.

A entrada em vigor deste diploma num momento em que Portugal se não encontra vinculado a qualqueraproximação ao «acquis communautaire» significa, todavia, que a opção pelo IVA como modelo datributação geral do consumo se desligou das incidências da adesão à CEE para assentar nos própriosméritos do IVA em confronto com o sistema monofásico do IT.

Esta inflexão na estratégia da reforma da tributação indirecta não implicou, contudo, alterações muitosensíveis na regulamentação que entretanto – sob pressupostos diferentes tinha sido já elaborada.Houvera com efeito, o cuidado, logo no início dos trabalhos preparatórios, de identificar as soluçõescomunitárias de mais difícil absorção e de apresentar nas negociações para a adesão os respectivospedidos de derrogação às regras comuns.

Por outro lado, continuando Portugal um país candidato à adesão apesar de não ser possível, nestemomento, prever com segurança quando essa adesão se irá verificar (e, reflexamente, quando terminaráo período transitório, após a adesão findo o qual, e segundo o que foi já negociado com a CEE, Portugalterá de adoptar o sistema comum do IVA), a tomada em consideração, na elaboração deste diploma, dassoluções comunitárias assumia, afinal, um carácter necessário, convindo procurar desde logo o máximode convergência possível com essas soluções. Posto que nada pudesse impedir, numa reforma livre daslimitações decorrentes da harmonização fiscal comunitária, que se escolhessem as soluções reputadasmais adequadas às especiais condições do País, tudo aconselhava também a que se procurasseconstruir um sistema que, do mesmo passo que respondia bem às necessidades actuais de reforma datributação indirecta, representasse uma aproximação significativa ao sistema comum do IVA, permitindouma evolução fácil para a adopção plena desse sistema, assim que as obrigações de Portugal comomembro da CEE o vierem a impor. De resto, mesmo independentemente de qualquer perspectiva deadesão, é indubitável que as directivas comunitárias sobre o IVA sempre constituem um obrigatóriocampo de referência na concepção e desenho legislativo do IVA, já que as soluções nelas contidasmostraram já ser soluções realistas e adequadas, testadas como foram pela experiência dos paísesmembros da CEE.

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3 – Fora de um contexto de adesão à CEE, são várias as razões que aconselham a opção pelo IVAcomo modelo de tributação das transacções. Observa-se, desde logo, que esta escolha de política fiscalrepresenta, afinal, seguir por um caminho que no passado recente, tem vindo a ser percorrido por váriospaíses, em contextos diversos e por motivos que se prendem com os méritos intrínsecos do IVA, quandoconfrontados com os das suas alternativas.

O imposto não é seguramente a alternativa adequada naqueles países que dão os primeiros passos natributação das transacções; a sua complexidade administrativa é contra-indicação suficiente em paísescom escassa experiência nesta zona da fiscalidade e com carências de organização administrativa. Àmedida, porém, que esses obstáculos vão sendo vencidos e que as necessidades de financiamento dosector público vão exigindo o crescimento das receitas fiscais, os defeitos e limitações dos outros tiposde IT aparecem com nitidez: nos impostos cumulativos, as distorções ao funcionamento eficiente domercado tornam-se intoleráveis; nos sistemas monofásicos, torna-se nítida a incapacidade decrescimento das receitas para além de certos limites, traduzindo-se antes na subida das taxas e noaumento da evasão e fraudes fiscais.

O sistema do IT não escapou a esta lei de evolução. Vinha, na verdade, suscitando fundadas ecrescentes críticas, especialmente agravadas com a tendência para a elevação das respectivas taxas,verificada na última década.

Não obstante as medidas legislativas e administrativas que vinham sendo tomadas, a evasão e fraudefiscais no domínio do IT cresceram a ritmo avassalador, o que, do mesmo passo que subtraía aos cofresdo Estado uma fatia considerável de receitas, provocava situações de flagrante injustiça pelas distorçõesde concorrência que originava.

Se é certo que para o elevado nível das fugas ao imposto muito contribuíam as várias carências dosserviços, especialmente no que toca aos meios de fiscalização e repressão dos comportamentos ilícitosdos contribuintes, a verdade é que os incentivos a esses comportamentos começavam justamente nastentações que o próprio sistema do imposto oferecia.

Bastará, para este efeito, referir os casos mais representativos.

O mecanismo da suspensão do imposto – uma das linhas mestras do sistema, que garantia a tributaçãodas transacções no estádio do grossista, ou seja, no momento em que as mercadorias sãotransaccionadas para o retalhista – era aproveitado por contribuintes fraudulentos por forma atransaccionar para o consumidor final mercadorias sem imposto, através da prática conhecida daemissão de declarações de responsabilidade (m/5 ou m/6) em nome de empresas fictícias, ou então emnome de sociedades propositadamente constituídas ou aproveitadas para esse efeito ilícito e cujossócios eram insolventes ou dificilmente localizáveis, a coberto das quais se disfarçavam os verdadeirosdonos do negócio.

Uma outra forma de evasão e que nem sempre se poderá considerar ilegítima, na medida em que osistema admite tal expediente, é a criação pelas empresas retalhistas de sectores grossistas nummesmo estabelecimento, a fim de possibilitar-lhes a aquisição das mercadorias sem imposto e oprotelamento deste para o momento em que os bens são e transaccionados para o consumidor final, sónesse momento fazendo transferir, através de documento interno em que só então liquidam o imposto,os mesmos bens da secção de grosso para a do retalho.

O sistema de tributação no estádio do grossista, em que o IT se baseava, revelava ainda outras falhas,que redundavam em prejuízo, umas vezes do Estado e outras dos próprios sujeitos passivos, mas de

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qualquer modo em ofensa da neutralidade do imposto. A determinação da base tributável por imposiçãodo sistema assentava, em muitos casos, não no preço efectivo da transacção, mas sim num preçoconstruído, normalmente o chamado "preço corrente de venda por grosso". Este dispositivo não evitava,porém, um outro tipo de fraude fácil de praticar e difícil de controlar, que consistia em reduzir o valortributável nos casos de empresas integrando os sectores grossista e retalhista, mormente quando asvendas se faziam a empresas associadas.

Por outro lado, o sistema de imposição no estádio do grossista dificultava o alargamento do campo deaplicação do imposto à generalidade das prestações de serviços. Na verdade, a tributação dasmercadorias no estádio do grossista articula-se mal com uma tributação geral das prestações deserviços, já que esta, por definição, tem de ser feita no último estádio, nem sempre sendo, todavia, fácildistinguir, nesse estádio, as transacções de mercadorias das puras prestações de serviços.

Ora, o alargamento da incidência da tributação das transacções de serviços, para além de imposto porobjectivos de equidade e neutralidade fiscais, constitui um passo indispensável no processo dealargamento das bases de incidência dos impostos gerais, que é urgente iniciar no nosso sistema fiscal,pois só esse caminho conseguirá conciliar as exigências de produtividade dos impostos com o objectivode não praticar taxas demasiado elevadas, geradoras de incentivos à evasão e fraude e deenfraquecimento da moralidade fiscal.

Perante as limitações apontadas, são claras as vantagens do IVA.

Não oferece hoje dúvida séria que o IVA, envolvendo uma técnica muito mais perfeita que a do IT,assegura uma maior neutralidade na tributação e constitui um sistema com maiores potencialidades deobtenção de receitas.

Cobrado em todos os estádios de produção, o IVA não favorece nem desfavorece a junção ou aseparação das operações das unidades produtivas. Na medida em que o valor tributável é, em princípio,o preço efectivo da transacção, e não um valor normal, evitam-se as dúvidas sobre a determinaçãodesse valor e impossibilita-se – ou, pelo menos, dificulta-se – a manipulação dos valores tributáveis comclaras vantagens no plano da neutralidade fiscal.

Fazendo intervir na recolha do imposto a generalidade dos operadores económicos – ao contrário dosimpostos, como o IT, que concentram o seu ponto de impacte num particular estádio da produção -, opeso do imposto dilui-se por um maior número de operadores, desincentivando assim, a evasão e afraude e tornando o funcionamento eficaz do imposto compatível com taxas relativamente elevadas. Poroutro lado, ao funcionamento do IVA é estranha a técnica da suspensão do imposto, origem, como sereferiu, de grande parte das manobras fraudulentas a que se assistia no IT.

O IVA permite ainda – e só assim se pode realmente auferir plenamente das suas capacidades deprodução de receita – o alargamento da tributação das transacções para a área da prestação deserviços. Viu-se atrás como o alargamento da base de incidência da tributação do consumo é o únicocaminho para compatibilizar o objectivo de crescimento das receitas fiscais com o de não praticar níveisde taxas irrealistas, geradoras de mal-estar entre os contribuintes e, em última análise, de evasãoilegítima.

Refira-se, por último, que a adopção do IVA, ao exigir um fortalecimento em meios materiais e humanosda administração fiscal – condição do êxito de toda a operação -, vai constituir um fértil campo deexperiência na reforma administrativa, domínio este decisivo para uma evolução positiva do sistemafiscal português.

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4 – O IVA visa tributar todo o consumo em bens materiais e serviços, abrangendo na sua incidênciatodas as fases do circuito económico, desde a produção ao retalho, sendo porém, a base tributávellimitada ao valor acrescentado em cada fase.

A dívida tributária de cada operador económico é calculada pelo método do crédito de imposto,traduzindo-se na seguinte operação: aplicada a taxa ao valor global das transacções da empresa, emdeterminado período, deduz-se ao montante assim obtido o imposto por ela suportado nas comprasdesse mesmo período, revelado nas respectivas facturas de aquisição. O resultado corresponde aomontante a entregar ao Estado.

O IVA, aplicado de um modo geral e uniforme em todo o circuito económico, pressupondo a repercussãototal do imposto para a frente, corresponde a uma tributação, por taxa idêntica, efectuada de uma sóvez, na fase retalhista.

O método de crédito de imposto assegura, assim, que os bens utilizados na produção por uma empresanão sejam, em definitivo, tributados: as aquisições são feitas com imposto, mas dão lugar a umadedução imediata no respectivo período de pagamento (salvo excepções, muito limitadas, destinadas aprevenir desvios fraudulentos).

5 – Comparando o sistema do IVA com o do IT, ressaltam diferenças importantes, cuja enumeraçãopermitirá colher ideia do impacto desta reforma.

É logo o substancial alargamento do campo da incidência subjectiva: em IT, os contribuintes eramapenas os produtores e grossistas; com o IVA, passarão a sê-lo também os prestadores de serviços eretalhistas. Este alargamento, além de exigir da parte da Administração um maior esforço defiscalização, traduz-se em abranger categorias de contribuintes – como os prestadores de serviços e osretalhistas – até hoje sem qualquer contacto com o imposto geral de consumo.

É depois a extensão da incidência objectiva ou base de incidência. Apesar de formalmente o IT ser umimposto geral, a sua base de incidência era uma base estreita, já que não incluía (a não ser muitolimitadamente) as prestações de serviços e que, mesmo pelo que respeita às transacções de bens,isentava expressamente do imposto um amplo conjunto de bens essenciais. A adopção do IVA vaiimplicar um sensível alargamento dessa base de incidência, uma aproximação à base ampla que é hojede regra na tributação geral do consumo nos países avançados e cujo paradigma é a base de incidênciauniforme construída pela 6ª directiva. Aliás, é justamente o facilitar a construção dessa base ampla umadas principais vantagens da adopção do imposto.

É finalmente a passagem de uma técnica de suspensão de imposto a montante a uma técnica de créditodo imposto.

Ou seja, os bens de produção que, em IT, são adquiridos pelos grossistas registados sem pagamento doimposto passam a suportá-lo aquando da sua aquisição por sujeitos passivos do IVA, imposto que será,porém, dedutível ao IVA facturado nas vendas. Há, pois, um desembolso prévio do impostocorrespondente aos bens da produção, implicando alguns custos de financiamento. Em contrapartida, odireito à dedução do imposto tem um alcance mais largo que o anterior regime de isenção dosequipamentos, sujeito às conhecidas limitações postas à aplicação da verba nº 23 da Lista 1 anexa aoCódigo do Imposto de Transacções.

Estas diferenças entre o IT actual e o IVA mostram que a adopção deste imposto irá provocar sensíveismodificações na vida económica e na posição dos operadores perante o fisco. Não se trata assim de

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uma mera reforma técnica, que possa passar despercebida do público. Posto que restrita a uma peça desistema fiscal – aliás, a que proporciona, de longe, a maior receita de entre os impostos do Estado -, aadopção do IVA terá de ser olhada como, apesar de tudo, uma reforma de fundo do nosso sistema.

É inevitável – e a experiência de outros países mostra-o com clareza – que em fase inicial se verifiquemalgumas incompreensões e se manifestem certas resistências, quer da parte de operadoreseconómicos, quer da parte do público em geral. Especialmente quanto a prestadores de serviços eretalhistas, é seguro que a adopção do imposto implica mudança do quadro institucional em que arespectiva actividade se desenvolve, com os inevitáveis reflexos no desempenho profissional, implicandopara alguns desses operadores uma autêntica reciclagem.

Inevitáveis são também as alterações dos preços relativos, devido ao alargamento da coberturaobjectiva do imposto, e o agravamento – sentido especialmente no período transitório – dos custos definanciamento de alguns sectores produtivos, devido à passagem do sistema da suspensão ao sistemado crédito do imposto.

Há, porém, que ter consciência de que estas consequências são, afinal, o preço de se dotar o País deum imposto mais neutro e mais produtivo e de que elas resultam de características intrínsecas da própriaespécie tributária que se quer adoptar.

Só perderíamos, pois, se o desejo de não modificar hábitos arreigados conduzisse a abrir, para além delimites toleráveis, excepções e desvios às regras básicas de funcionamento do IVA e às suascaracterísticas de generalidade e neutralidade: em breve assistiríamos à erosão da base tributável, àperda das principais vantagens do imposto e à sua transformação num simulacro de imposto geral, quenenhum progresso afinal representaria relativamente ao anterior sistema do IT.

6 – De qualquer forma, procurou-se que a passagem do IT ao IVA se fizesse com o mínimo possível deperturbações. É essa preocupação que justifica várias soluções do Código.

Assim, exclui-se da base de incidência objectiva do IVA um conjunto de bens essenciais – os constantesda lista I -, a fim de evitar uma passagem brusca de um imposto de base estreita como o IT, abrangendotão somente cerca de 30% das despesas familiares, para um IVA de base totalmente alargada, do tipodo proposto pelas directivas comunitárias, cuja aplicação em pleno conduziria à tributação de cerca dedois terços daquelas despesas.

A exclusão da base de incidência é actuada aplicando às transacções dos referidos bens o regime deisenção com reembolso dos impostos pagos a montante, também frequentemente designado «regime detaxa zero». A adopção desta técnica reproduz em IVA a situação actual, em IT, de isenção completa deimpostos para os bens constantes da lista I anexa ao Código do Imposto de Transacções. A únicadiferença está em que o objectivo do alargamento da base tributável levou a encurtar a lista de bens aque se concede tal protecção fiscal. Procurou-se reduzir essa lista àquelas categorias de bens –sobretudo bens alimentares – em que fosse mais nítida e indiscutível a natureza de bens essenciaisnecessários à subsistência dos mais desfavorecidos.

A lista inclui também – à semelhança do que sucede, aliás, no IT – bens de produção da agricultura, oque se justifica não só por razões de simplicidade administrativa como ainda pelo objectivo de nãodiscriminar contra o auto-consumo de produtos alimentares, que deve ser isento de conteúdo fiscal, àsemelhança do que acontecerá com o consumo de mercado desses mesmos produtos. Ainda aqui,todavia, houve a preocupação de restringir ao mínimo a lista dos bens de produção da agricultura, aosquais se concede o benefício da isenção com reembolso.

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Refira-se, porém, que estas soluções terão de ser consideradas transitórias, à luz da adesão de Portugalà CEE. Embora Portugal tenha já negociado com êxito com a CEE a possibilidade de aplicar o regime deisenção com reembolso às transacções que envolvam aqueles bens – regime que as directivascomunitárias, em princípio, não consentem -, a derrogação que em definitivo vier a reger esta matériaserá necessariamente de aplicação transitória. A entrada em vigor em pleno das regras do sistemacomum IVA levará, pois, à extensão da base de incidência do imposto a essas transacções.

7 – A aplicação do IVA às pequenas unidades produtivas – predominantes especialmente no comércio aretalho e nos serviços – suscita, em toda a parte, especiais dificuldades.

Sendo certo que as obrigações do IVA – as obrigações declarativas, de facturação e contabilidade – nãosão tão exigentes como por vezes se supõe, não indo além, bem ao contrário, das que já vigoram natributação do lucro, reconhecem-se que sempre existirão unidades a que não seria realista impor asobrigações acessórias normais do imposto.

Para uma certa faixa de contribuintes – grosso modo, aqueles cujo volume de negócios não excede 500000$ ou 800 000$ anuais, conforme os casos – a melhor solução afigura-se ser a isenção de impostodas suas operações, o que equivale a tratá-los como consumidores finais, que suportam o impostofacturado pelos seus fornecedores. Uma isenção deste tipo colocará fora da aplicação do imposto umnúmero razoável de contribuintes, sem prejuízo relevante para o Estado. Poder-se-ia até ter ido maisalém na fixação do limite de isenção se não fora a preocupação de, por essa via, não introduzirdistorções de concorrência significativas, e a constatação de uma muito provável subavaliação dosdados referentes a volumes de negócios obtidos no imposto profissional e na contribuição industrial, querelevam para efeitos do IVA.

Procurou-se ainda construir um regime simplificado de percepção do imposto para contribuintes que,colocados acima do limite da isenção, muito provavelmente se veriam a braços com dificuldades nocumprimento das obrigações acessórias normais. Tal regime, a que terão acesso os retalhistas do grupoC da contribuição industrial cujo volume de compras anuais não exceda 3 500 contos (1), simplificasubstancialmente as operações de apuramento do imposto a cargo do contribuinte, por exigir apenas umregisto de compras, e do imposto nelas suportado, a partir do volume do qual, por aplicação de umamargem uniforme se obterá o imposto devido.

De qualquer modo prevendo-se a possibilidade de tanto o regime de isenção como o regime simplificadodos retalhistas poderem vir a penalizar alguns operadores, consente-se a opção pelo regime normal aosque o pretendam, sendo então, como é óbvio, obrigados a cumprir integralmente as obrigaçõesacessórias desse regime.

Refira-se, por último, que um dos limites de isenção propostos excede os 5 000 ECU'S que a 6ª directivado IVA admite como limite máximo. Nas negociações com a CEE, todavia, Portugal já garantiu umaelevação daquele limite, através de derrogação à regra da directiva, a vigorar em regime transitório.

(1) 4 500 contos, segundo a redacção dada ao artigo 60º do Código pela Lei nº 42/85, de 22 de Agosto.

8 – Num imposto geral como o IVA as isenções hão-de conter-se em limites bastante estreitos.

Na definição das isenções seguiram-se, em princípio, as linhas traçadas pela 6ª directiva. Ressalvadasas exportações e operações assimiladas, para as quais, em homenagem ao princípio do destino, seprevê a isenção, com crédito do imposto a montante, e as transacções dos bens constantes da lista I, domesmo modo beneficiárias de isenção completa (mas aqui contrariando, como se viu, o sistema da

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directiva), as isenções previstas significam tão somente que as actividades por elas abrangidas nãoestão sujeitas à obrigação de facturar imposto, não beneficiando, todavia, de crédito pelo impostosuportado nas aquisições de inputs produtivos. Trata-se, na maior parte dos casos, de actividades deinteresse geral, frequentemente levadas a cabo por entes públicos e organismos sem finalidadelucrativa. Noutros casos tratar-se-á de isenções que se constituem em meras medidas de simplificaçãoadministrativa. Julga-se que o elenco estabelecido, além de ter a vantagem de estar próximo – salvo aexcepção atrás apontada – do que é imposto pelo «acquis communautaire», constitui o limite máximoque se pode conceder nesta matéria, sob pena de se verificarem consequências negativas no plano daadministração do imposto, no plano da neutralidade e no plano da construção de uma base de incidênciasuficientemente ampla.

9 – Em matéria de taxas, não foi possível adoptar a solução que nos dias de hoje, vem merecendo, ecom justas razões, uma clara preferência no plano estritamente técnico. É com efeito assente que, nestamatéria, os impostos gerais de transacções muito têm a ganhar, e pouco a perder, com uma estrutura detaxas o mais simples possível – no limite, com uma taxa única. Evitam-se assim não poucos problemasadministrativos.

Só que as circunstâncias da presente reforma não permitem, realisticamente, evitar o uso de taxasdiferenciadas. Como atrás se viu, procedeu-se a um estreitamento do conjunto de bens isentos deconteúdo fiscal, relativamente ao que se passava com o IT. Há, assim, categorias de bens,particularmente de bens alimentares, que, isentos de IT, não beneficiarão de isenção em IVA. Afigura-se,todavia, que a passagem desses bens de uma tributação de isenção completa para uma tributação portaxa normal constituiria um salto demasiado brusco. Daí a construção de uma lista de bens sujeitos ataxa reduzida, que inclui aqueles que, incluídos na lista do Código do Imposto de Transacções, nãobeneficiam em IVA de isenção com crédito de imposto a montante. Da taxa reduzida beneficiamtambém, por razões diversas, várias prestações de serviços.

Para além disso, e atendendo de algum modo ao preceito constitucional que manda onerar os consumosde luxo na tributação do consumo (cf. artigo 107º, nº 4, da Constituição da República), construiu-se umalista de bens sujeitos a taxa agravada.

Esta estrutura de taxas – taxa reduzida, taxa normal, taxa agravada (a que se acrescenta a taxa zero,construída, porém, sob a forma de isenção com crédito de imposto) – tem, para além de consequênciasadministrativas menos desejáveis, mas que se não puderam evitar, efeitos no plano do nível das taxas.

A este respeito, a linha orientadora foi a de determinar taxas que assegurassem uma receita de IVAaproximadamente igual à obtida com os impostos que o IVA irá substituir. Como se pode ver adiante,propôe-se que, além do IT, o IVA substitua alguns outros impostos sobre o consumo, pelo que a receitaa obter terá de ser superior à resultante do IT.

O alargamento da base tributável alivia, sem dúvida, a pressão sobre taxas. Só que, como se referiu, senão foi aí tão longe quanto possível, mantendo-se protecção fiscal a consumos essenciais queconstituem ainda uma parte importante das despesas das famílias. Por outro lado, relativamente a outrosconsumos, sentiu-se a necessidade de os proteger, aplicando-se-lhes taxa reduzida. Se se tivesserenunciado a estes dois expedientes, que relevam de preocupações distributivas, a taxa geral doimposto poderia fixar-se a nível mais baixo.

Ainda assim, o IVA inicia a sua vigência com taxa geral mais baixa que a do seu antecessor – 16% -, oque está longe do nível que a taxa geral atinge em vários países da CEE, ficando ainda muito abaixo dataxa máxima que a Lei nº 42/83, de 31 de Dezembro, autorizou o Governo a fixar.

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Prevê-se que a taxa reduzida seja de 8% e de 30% a taxa agravada.

Na determinação do nível das primeiras pesaram considerações de vária ordem.

A redução da taxa quer reflectir, na generalidade dos casos (posto que não em todos), a natureza dosbens ou serviços a que se aplica – menos essenciais do que os que recebem o benefício da isençãocom reembolso, mas ainda julgados merecedores de uma certa protecção fiscal.

Todavia, dado o vasto conjunto abrangido e a sua importância relativa no consumo global,considerações de receita aconselham a moderar a redução, evitando assim o agravamento da taxanormal. Acresce que as taxas reduzidas, em IVA, não devem afastar-se tanto da taxa normal que façamsurgir sistematicamente créditos líquidos de imposto a favor de muitos contribuintes, originandoreembolsos do Tesouro a seu favor, fonte de delicadeza administrativa, desconhecida de outrasespécies fiscais. No nosso caso, a isenção com reembolso para os bens e serviços da lista I irá originar,inevitavelmente, situações desse tipo, que não convinha, todavia, multiplicar através de um acentuadodesequilíbrio entre taxa normal e taxa reduzida. Com uma taxa reduzida de 8%, metade, pois, da taxanormal, não se criarão mais situações que obriguem a Administração ao reembolso sistemático doscréditos de imposto.

Quanto à taxa agravada, sendo ilusórias quanto a ela as considerações de receita, fixou-se a um nívelde 30%, o que, para alguns dos bens constantes da lista respectiva, se afigurará insuficiente se se tiverem conta as taxas que defrontam no anterior sistema. Só que é seguramente indesejável prever mais doque uma taxa agravada, devendo o agravamento de certos consumos – em especial de bebidasalcoólicas – resultar, antes, da criação de imposto especial sobre a importação e produção dos bens, acobrar de uma só vez, e que fará parte da base tributável do IVA.

10 – Sendo o IVA um imposto geral, abrange na sua incidência transacções que não eram passíveis deIT, sendo objecto de tributação especial. Alguns desses impostos especiais deixam assim de terjustificação, pelo que a entrada em vigor do novo imposto implicará a sua eliminação, acarretando umasensível simplificação do sistema da tributação indirecta. O elenco completo dos impostos a abolirconsta do diploma que aprova o presente Código.

Paralelamente, procede-se, em legislação especial, ao ajustamento de impostos especiais sobre certosbens que estavam isentos de IT e passarão a ficar sujeitos a IVA, por forma a conseguir manter omesmo nível (ou aproximado) de carga fiscal que antes defrontavam. A já referida necessidade de nãocomplicar a estrutura de taxas aponta como melhor solução a de cumular nestes casos impostosespeciais e IVA, ajustando os primeiros, para que da cumulação não resulte carga fiscal desmesurada.Estão neste caso o imposto sobre a venda de veículos automóveis (IVVA), o imposto de consumo detabaco e o diferencial para o Fundo de Abastecimento.

11 – Embora não contendo expressamente normas relativas à organização fiscal, o Código temsubjacente um modelo organizativo diferente do até hoje vigente.

O aumento do número de contribuintes, a necessidade, bem sentida, de inovar no plano das relaçõesentre o fisco e os contribuintes, para melhor comodidade destes e melhor defesa daquele, aconselham aexperimentar novos processos de trabalho, que implicam mudanças estruturais na organização. Poroutro lado, a adopção do IVA constitui uma ocasião privilegiada para a modernização tecnológica daadministração fiscal, tratando-se, como se trata, de um imposto em que o tratamento automático dainformação oferece indiscutíveis vantagens e é, por assim dizer, condição indispensável de bonsresultados no plano administrativo. De facto, elemento fundamental para a gestão do imposto é a

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elaboração de uma conta-corrente do contribuinte, debitada pelo montante da sua declaração periódicae creditada pelos pagamentos efectuados.

Sendo inviável a recolha de dados a partir de todas as repartições de finanças e tesourarias da FazendaPública do País, cedo se constatou a necessidade de criar e regulamentar uma estrutura centralizada decobrança do imposto – o serviço central de cobrança. A este competirá receber as declaraçõesperiódicas e os pagamentos atempados (as liquidações adicionais e as execuções fiscais serão pagasna tesourarias) e tratar os meios de pagamento (cheques ou vales do correio), de modo a conseguir ocrédito rápido da conta do Tesouro.

Para remessa das declarações e os meios de pagamento utilizar-se-á exclusivamente o envio pelocorreio, o que resultará numa maior comodidade para o contribuinte.

A criação do serviço central de cobrança não irá originar impessoalidade nas relações entre aadministração fiscal e os contribuintes. O diálogo processar-se-á, sempre que necessário, entre oscontribuintes e os departamentos locais. O serviço central de cobrança gerirá as funções administrativasnos casos normais, em que se não suscitem situações conflituais ou contenciosas. O contribuinte nãocorre assim o risco de se defrontar com uma máquina sem rosto.

O desenho da estrutura administrativa para o imposto será, obviamente, objecto de legislação especial.

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CAPÍTULO I - INCIDÊNCIA

ARTIGO 1º - Incidência objectiva

CIVA - Incidência objectiva - Operações intracomunitárias - Transportes intracomunitários

Actualizado em 2004-12-31

1. Estão sujeitas a imposto sobre o valor acrescentado:

a) As transmissões de bens e as prestações de serviços efectuadas no território nacional, a títulooneroso, por um sujeito passivo agindo como tal;

b) As importações de bens.

c) As operações intracomunitárias efectuadas no território nacional, tal como são definidas ereguladas no Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias. (Aditada pelo Decreto-Lei n.º290/92, de 28 de Dezembro)

2. Para efeitos das disposições relativas ao IVA, entende-se por: (Aditada pelo Decreto-Lei n.º 290/92,de Dezembro)

a) «Território nacional», o território português, tal como é definido pelo artigo 5.º da Constituiçãoda República Portuguesa;

b) «Comunidade e território da Comunidade», o conjunto dos territórios nacionais dos Estadosmembros, tal como são definidos no artigo 227.º do Tratado que institui a ComunidadeEconómica Europeia, com excepção dos territórios mencionados nas alíneas c) e d);

c) «País terceiro», um país não pertencente à CEE, incluindo os seguintes territórios de Estadosmembros da CEE: ilha de Helgoland e território de Busingen, da República Federal daAlemanha, Ceuta e Melilha, do Reino de Espanha, Livigno, Campione d'Itália e águas nacionaisdo lago de Lugano, da República Italiana;

d) «Território terceiro», os seguintes territórios de Estados membros da CEE, os quais, salvodisposição especial, serão tratados como países terceiros: ilhas Canárias, do Reino deEspanha, departamentos ultramarinos da República Francesa, Monte Atos, da RepúblicaHelénica, ilhas Anglo-Normandas do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, ilhasAland, da República da Finlândia; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 deOutubro);

e) «Transporte intracomunitário de bens», o transporte de bens cujos lugares de partida e dechegada se situa no território de Estados membros diferentes; (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 82/94, de 14 de Março)

f) «Lugar de partida», o lugar onde se inicia efectivamente o transporte, não considerando ostrajectos efectuados para chegar ao lugar onde se encontram os bens;

g) «Lugar de chegada», o lugar onde termina efectivamente o transporte dos bens.

h) "Serviços de telecomunicações", os que possibilitem a transmissão, a emissão ou a recepçãode sinais, texto, imagem e som ou de informações de todo o tipo através de fios, da rádio, de

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meios ópticos ou de outros meios electro-magnéticos, incluindo a cessão ou a concessão comelas correlacionadas de direitos de utilização de instalações de transmissão, emissão ourecepção e a disponibilização do acesso a redes de informação mundiais. (Aditada pela Lei n.º3-B/2000, de 4 de Abril - OE).

i) 'Sujeito passivo revendedor de gás ou de electricidade' a pessoa singular ou colectiva cujaactividade consista na aquisição de gás, através do sistema de distribuição de gás natural, oude electricidade para revenda, e cujo consumo próprio desses bens não seja significativo.(Aditada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

3. Para efeitos do regime aplicável às transmissões de bens efectuadas a bordo de um navio, de umaaeronave ou de um comboio, durante um transporte intracomunitário de passageiros, entende-sepor: (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 82/94, de 14.03)

a) «Transporte intracomunitário de passageiros» o transporte de passageiros cujo lugar de partidae de chegada se situa no território da Comunidade sem escala em país terceiro, bem como aparte de um transporte de passageiros efectuada no território da Comunidade, sem que hajaescala em país terceiro entre o lugar de partida e o lugar de chegada;

b) «Lugar de partida de um transporte» o primeiro lugar previsto para o embarque dos passageirosno território da Comunidade, eventualmente após início ou escala fora da Comunidade;

c) «Lugar de chegada de um transporte» o último lugar previsto de desembarque no território daComunidade dos passageiros que tiverem embarcado no território da Comunidade,eventualmente antes de uma escala ou destino fora da Comunidade;

d) «Transporte de ida e volta» dois transportes distintos, um para o trajecto de ida, outro para otrajecto de volta.

4 - As operações efectuadas a partir de, ou com destino a, Principado do Mónaco, Ilha de Man e zonasde soberania do Reino Unido de Akrotiri e Dhekelia consideram-se como efectuadas a partir de, oucom destino, respectivamente, à República Francesa, ao Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlandado Norte e à República do Chipre. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro -OE)

5. É equiparado a um transporte intracomunitário de bens qualquer transporte de bens cujos lugaresde partida e de chegada se situem no território nacional ou no interior de um outro Estado membro,sempre que esse transporte se encontre directamente ligado a um transporte intracomunitário dosmesmos bens. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro)

Redacções Anteriores(1)

Anotações:Artigo 6.º - Aplicação da lei no espaço - (CIVA)DL 231/81 - (Legislação)OFCD 1 231-SIVA - (Doutrina)OFCD 102 697-SIVA - (Doutrina)OFCD 114 607-SIVA - (Doutrina)OFCD 13 319-SIVA - (Doutrina)OFCD 2 313-SIVA - (Doutrina)

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OFCD 2 313 SIVA (Doutrina)OFCD 2 325-NJF - (Doutrina)OFCD 2 362-SIVA - (Doutrina)OFCD 55 978-SIVA - (Doutrina)OFCD 62 326-SIVA - (Doutrina)OFCD 030 012-SIVA - Bens em 2.ª mão/viaturas - (Doutrina)OFCD 030 081 - (Doutrina)Despacho de 14.07.04, do SEAF - Incêndios reconstrução de imóveis - (Doutrina)Despacho de 15.06.04, do DGCI-IVA; localização; via electrónica - (Doutrina)Despacho de 17/05/2005 - Proc. A509 2004032 - (Doutrina)DP-SG PROC- A052 88008 - (Doutrina)DP-SG PROC- A200 88007 - (Doutrina)DP-SG PROC- C071 89002 - (Doutrina)DP-SG PROC- C074 89003 - (Doutrina)DP-SG PROC- C079 89006 - (Doutrina)DP-SG PROC- C079 89006 - (Doutrina)DP-SG PROC- D051 89004 - (Doutrina)DP-SG PROC- P602 88001 - (Doutrina)INF. Nº 1152, DO SIVA, DESP. DE 24.01.91 - (Doutrina)INF. Nº 367, DO SIVA, DESP. DE 86/9/12 - (Doutrina)Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo - 11-12-1991 - (Jurisprudência)Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo - 21-11-1990 - (Jurisprudência)Acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul - 26.10.2004 - Exportação de mercadorias - (Jurisprudência)Despacho de 13/12/2005 - Proc. T301 2001052 - (Doutrina)Despacho de 13/10/2005 - Proc. I302 2005006 - (Doutrina)Despacho de 03/05/2006 - Processo: F055 2005107 - (Doutrina)

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ARTIGO 2º - Incidência subjectiva

CIVA - Incidência subjectiva - Sujeito passivo

Actualizado em 2006-07-28

1 - São sujeitos passivos do imposto:

a) As pessoas singulares ou colectivas que, de um modo independente e com carácter dehabitualidade, exerçam actividades de produção, comércio ou prestação de serviços, incluindoas actividades extractivas, agrícolas e as das profissões livres, e bem assim as que, do mesmomodo independente, pratiquem uma só operação tributável, desde que essa operação sejaconexa com o exercício das referidas actividades, onde quer que este ocorra, ou quando,independentemente dessa conexão, tal operação preencha os pressupostos da incidência realde IRS e de IRC. As pessoas singulares ou colectivas referidas nesta alínea serão tambémsujeitos passivos do imposto pela aquisição de qualquer dos serviços indicados no n.º 8 doartigo 6.º, nas condições nele previstas; [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 deDezembro]

b) As pessoas singulares ou colectivas que, segundo a legislação aduaneira, realizem importaçõesde bens. [Anterior alínea c); Passou a alínea b) pelo Decreto-Lei n.º 166/94, de 9 de Junho]

c) As pessoas singulares ou colectivas que, em factura ou documento equivalente, mencionemindevidamente IVA. [Anterior alínea d); Passou a alínea c) pelo Decreto-Lei n.º 166/94, de 9 deJunho]

d) As pessoas singulares ou colectivas que efectuem operações intracomunitárias, nos termos doRegime do IVA nas Transacções Intracomunitárias. [Aditada pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28de Dezembro]

e) Os adquirentes dos serviços referidos nos n.ºs 11, 13, 16, 17, alínea b), e 19 do artigo 6.º, nascondições aí previstas e desde que os respectivos prestadores não tenham, no territórionacional, sede, estabelecimento estável ou domicílio a partir do qual o serviço seja prestado.[Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro]

f) Os adquirentes dos serviços mencionados na alínea a) do n.º 10 do artigo 6.º, nas condições aíprevistas. [Aditada pelo Decreto-Lei n.º 204/97, de 9 de Agosto]

g) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a), que sejam adquirentes emtransmissões de bens ou prestações de serviços efectuadas no território nacional por sujeitospassivos que aqui não tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio nem disponham derepresentante nos termos do artigo 29.º [Aditada pelo Decreto-Lei n.º 179/2002, de 3 de Agosto]

h) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a), que sejam adquirentes dos bensreferidos no n.º 22 do artigo 6.º, nas condições aí previstas, desde que os respectivostransmitentes não disponham no território nacional de sede, estabelecimento estável a partir doqual a transmissão seja efectuada ou domicílio. [Aditada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 deDezembro - OE]

i) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a) que, no território nacional, sejamadquirentes dos bens ou dos serviços mencionados no anexo E ao presente Código e tenham

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direito à dedução total ou parcial do imposto, desde que os respectivos transmitentes ouprestadores sejam sujeitos passivos do imposto. [Aditada pela Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

2 - O Estado e demais pessoas colectivas de direito público não são, no entanto, sujeitos passivos doimposto quando realizem operações no exercício dos seus poderes de autoridade, mesmo que porelas recebam taxas ou quaisquer outras contraprestações, desde que a sua não sujeição nãoorigine distorções de concorrência.

3 - O Estado e as demais pessoas colectivas de direito público referidas no número anterior serão, emqualquer caso, sujeitos passivos do imposto quando exerçam algumas das seguintes actividades epelas operações tributáveis delas decorrentes, salvo quando se verifique que as exercem de formanão significativa:

a) Telecomunicações;

b) Distribuição de água, gás e electricidade;

c) Transporte de bens;

d) Prestação de serviços portuários;

e) Transporte de pessoas;

f) Transmissão de bens novos cuja produção se destina a venda;

g) Operações de organismos agrícolas;

h) Exploração de feiras e de exposições de carácter comercial;

i) Armazenagem;

j) Cantinas;

l) Radiodifusão e Radiotelevisão

4 - Para efeitos dos n.ºs 2 e 3 do presente artigo, o Ministro das Finanças e do Plano definirá, caso acaso, as actividades susceptíveis de originar distorções de concorrência ou aquelas que sãoexercidas de forma não significativa.

Redacções Anteriores Diploma de AlteraçãoRedacções Anteriores

Anotações TipoArtigo 6.º - Aplicação da lei no espaço CIVAArtigo 19.º - Dedução de imposto CIVAArtigo 28.º - Outras obrigações dos sujeitos passivos CIVAArtigo 30.º - Declaração de início de actividade CIVAArtigo 35.º - Prazo para emissão de facturas CIVAArtigo 42.º - Operação tributável única CIVAArtigo 72.º - Responsabilidade solidária CIVAArtigo 72 º-A CIVA

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Artigo 72. A CIVAArtigo 96.º - Faltas equiparadas à falta de entrega do imposto CIVAArtigo 5.º - Renúncia à isenção REOUPIArtigo 10.º - Cumprimento da obrigação REOUPIArtigo 2.º - Definições RBCirc.Artigo 4.º - Documentos de transporte RBCirc.Artigo 6.º - Circuito e validade dos documentos de transporte RBCirc.Artigo 2.º - Sujeitos passivos RITIArtigo 16.º - Isenções nas importações de bens RITIArtigo 2.º - Bens em circulação. O que são. BCirc.Artigo 3.º - Requisitos dos documentos de transporte BCirc.Artigo 5.º - Destino dos documentos de transporte BCirc.Decreto-Lei n.º 408/87 LegislaçãoDecreto-Lei n.º 113/90 LegislaçãoPortaria n.º 23-A/91 LegislaçãoCircular n.º 117/94-DGA (SÉRIE II) DoutrinaCircular n.º 15/2000-DSISTP DoutrinaDP-AF PROC- F300 88004 DoutrinaDP-AF PROC- F300 89002 DoutrinaDP-AF PROC- P800 88003 DoutrinaDP-SG PROC- A051 89001 DoutrinaDP-SG PROC- A191 88005 DoutrinaDP-SG PROC- A191 89005 DoutrinaDP-SG PROC- A200 88038 DoutrinaDP-SG PROC- A200 89002 DoutrinaDP-SG PROC- C079 89003 DoutrinaDP-SG PROC- C900 88001 DoutrinaDP-SG PROC- C900 88001 DoutrinaDP-SG PROC- D051 89004 DoutrinaDP-SG PROC- F061 88109 DoutrinaDP-SG PROC- I074 89014 DoutrinaDP-SG PROC- I302 88005 DoutrinaDP-SG PROC- I309 88111 DoutrinaDP-SG PROC- L121 89012 DoutrinaDP-SG PROC- L201 87013 DoutrinaDP-SG PROC- L209 89001 DoutrinaDP-SG PROC- P738 89001 DoutrinaDP-SG PROC- R160 89026 DoutrinaDESPACHO DO SDGCI, DE 85/7/23 DoutrinaDESPACHO DO SDGCI, DE 86/1/23 DoutrinaDESPACHO DO SDGCI, DE 86/1/27 DoutrinaDESPACHO DO SEAF, DE 87/4/03 DoutrinaDESPACHO DO SUBDG CIVA DoutrinaDespacho do Subdirector-Geral dos Impostos (IVA), de 28.04.2003 DoutrinaDespacho de 14/04/2005, da DGCI DoutrinaDespacho de 04/04/2005 da DGCI Doutrina

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Despacho de 04/04/2005, da DGCI DoutrinaDespacho de 14.07.04, do SEAF - Incêndios reconstrução de imóveis DoutrinaDespacho de 09.07.04, do SEAF-IVA; localização; serviços consultadoria DoutrinaDespacho do DGCI, de 21.06.04 - fundos de investimento e de pensões DoutrinaDespacho de 03/06/2005 - Proc. F254 2005004 DoutrinaDespacho de 17/05/2005 - Proc. A509 2004032 DoutrinaDespacho de 07/12/2005 - Proc. A100 2005118 DoutrinaDespacho de 17/11/2005 - Proc. A100 2005111 DoutrinaDespacho de 13/12/2005 - Proc. T301 2001052 DoutrinaDespacho de 13/10/2005 - Proc. I302 2005006 DoutrinaDespacho de 03/05/2006 - Processo: F055 2005107 DoutrinaDespacho de 26/05/2006 - Processo: F254 2005021 DoutrinaINF. Nº 1239, DO SIVA, DESP. DE 86/7/11 DoutrinaINF. Nº 1604, DO SIVA, DESP. DE 86/8/11 DoutrinaINF. Nº 2534, DO SIVA, DESP. DE 86/12/16 DoutrinaINF. Nº 38, DO SIVA, DESP. DE 86.01/10/ DoutrinaINF. Nº 382, DO SIVA, DESP. DE 85/11/03 DoutrinaINF. Nº 501, DO SAIR, DESP. DE 90/3/20 DoutrinaINF. Nº 626, DO SIVA, DESP. DE 86/6/04 DoutrinaINF. Nº 758, DO SIVA, DESP. DE 86/4/14 DoutrinaOfício-Circulado n.º 1 128-SG SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 1 275-SIVA (INF.) DoutrinaOfício-Circulado n.º 102 697-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 105 639-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 110 201-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 119 950-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 12 371-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 30 003-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 33 128-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 48 470-SIVA - REVOGADO DoutrinaOfício-Circulado n.º 76 599-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 8 984-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 83 154-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 853-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 92 219-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 014/00 - IVA-OURO DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 027 - IVA - Meios de transporte novos DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 029 DoutrinaOfício-Circulado n.º 30 042 - SIVA - SIVA n.º 53 DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 070 - DSIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 073 - DSIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 081 DoutrinaOfício-Circulado n.º 090 005 - Fundos de investimento e de pensões DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 098 DoutrinaParecer n.º E-2/03 - Ordem dos Advogados DoutrinaAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo - 04-07-1990 Jurisprudência

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Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo 04 07 1990 JurisprudênciaAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo - 11-12-1991 JurisprudênciaAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo - 16-03-1994 JurisprudênciaAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo - 23-09-1998 JurisprudênciaAcórdão do Supremo Tribunal Administrativo - 07-05-2003 JurisprudênciaAcórdão do Tribunal Tributário de 2.ª Instância - 04-07-1995 JurisprudênciaAcórdão do Tribunal Central Administrativo Sul - 26.10.2004 - Exportação demercadorias JurisprudênciaFISCO Nº 2/NOVEMBRO/88 Estudos

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ARTIGO 3º - Conceito de transmissão

CIVA - TRANSMISSAO DE BENS - CONCEITO DE TRANSMISSAO - ELECTRICIDADE,GAS,CALOR,FRIO...

1 - Considera-se, em geral, transmissão de bens a transferência onerosa de bens corpóreos por formacorrespondente ao exercício do direito de propriedade (Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 deDezembro).

2 - Para esse efeito, a energia eléctrica, o gás, o calor, o frio e similares são considerados benscorpóreos (Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro).

3 - Consideram-se ainda transmissões de bens, nos termos do n.º 1 deste artigo (Decreto-Lei n.º394-B/84, de 26 de Dezembro).

a) A entrega material de bens em execução de um contrato de locação com cláusula, vinculantepara ambas as partes, de transferência de propriedade;

b) A entrega material de bens móveis decorrentes da execução de um contrato de compra e vendaem que se preveja a reserva de propriedade até ao momento do pagamento total ou parcial dopreço;

c) As transferências de bens entre comitente e comissário, efectuadas em execução de um contratode comissão definido no Código Comercial, incluindo as transferências entre consignante econsignatário de mercadorias enviadas à consignação. Na comissão de venda considerar-se-ácomprador o comissário; na comissão de compra será considerado comprador o comitente;

d) A não devolução, no prazo de um ano a contar da data da entrega ao destinatário, dasmercadorias enviadas à consignação;

e) A entrega de bens móveis produzidos ou montados sob encomenda, quando a totalidade dosmateriais seja fornecida pelo sujeito passivo que os produziu ou montou (Decreto-Lei n.º 206/96,de 26 de Outubro);

f) Ressalvado o disposto no artigo 25.º, a afectação permanente de bens da empresa, a usopróprio do seu titular, do pessoal, ou em geral a fins alheios à mesma, bem como a suatrasmissão gratuita, quando, relativamente a esses bens ou aos elementos que os constituem,tenha havido dedução total ou parcial do imposto.

Excluem-se do regime estabelecido por esta alínea as amostras e as ofertas de pequeno valorem conformidade com os usos comerciais;

g) A afectação de bens por um sujeito passivo a um sector de actividade isento e, bem assim, aafectação ao uso da empresa de bens referidos no n.º 1 do artigo 21.º, quando, relativamente aesses bens ou aos elementos que os constituem, tenha havido dedução total ou parcial doimposto (Lei n.º 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

4 - Não são consideradas transmissões as cessões a título oneroso ou gratuito do estabelecimentocomercial, da totalidade de um património ou de uma parte dele, que seja susceptível de constituirum ramo de actividade independente, quando, em qualquer dos casos, o adquirente seja, ou venha aser, pelo facto da aquisição, um sujeito passivo do imposto de entre os referidos na alínea a) do n.º 1do artigo 2.º (Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro).

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5 - Para os efeitos do número anterior, a administração fiscal adoptará as medidas regulamentaresadequadas, nomeadamente a limitação do direito à dedução, quando o adquirente não seja umsujeito passivo que pratique exclusivamente operações tributadas (Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26de Dezembro).

6 - Não são também consideradas transmissões as cedências, devidamente documentadas, feitas porcooperativas agrícolas aos seus sócios, de bens não embalados para fins comerciais resultantes daprimeira transformação de matérias primas por eles entregues, na medida em que não excedam asnecessidades do seu consumo familiar, segundo limites e condições a definir por portaria do Ministrodas Finanças (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 195/89 de 12 de Junho).

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Anotações

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ARTIGO 4º - Conceito de prestações de serviço

CIVA - PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - CONCEITO DE PRESTAÇÕES DE SERVIÇO

1 - São consideradas como prestações de serviços as operações efectuadas a título oneroso que nãoconstituem transmissões, aquisições intracomunitárias ou importações de bens (Decreto-Lei n.º100/95, de 19 de Maio).

2 - Consideram-se ainda prestações de serviços a título oneroso:

a) Ressalvado o disposto no n.º 1 do artigo 25.º, a utilização de bens da empresa para uso própriodo seu titular, do pessoal ou, em geral, para fins alheios à mesma e ainda em sectores deactividade isentos, quando, relativamente a esses bens ou aos elementos que os constituem,tenha havido dedução, total ou parcial, do imposto (Decreto-Lei n.º 195/89 de 12 de Junho);

b) As prestações de serviços a título gratuito efectuadas pela própria empresa com vista àsnecessidades particulares do seu titular, do pessoal ou em geral a fins alheios à mesma(Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro);

c) A entrega de bens móveis produzidos ou montados sob encomenda com materiais que o donoda obra tenha fornecido para o efeito, quer o empreiteiro tenha fornecido, ou não, uma parte dosprodutos utilizados (Aditada pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro).

3 - São equiparadas a prestações de serviços a cedência temporária ou definitiva de um jogador,acordada entre os clubes com o consentimento do desportista, durante a vigência do contrato com oclube de origem e as indemnizações de promoção e valorização, previstas no n.º 2 do artigo 22.º doContrato de Trabalho Desportivo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 305/95, de 18 de Novembro, devidasapós a cessação do contrato (Aditado pela Lei n.º 127-B/97, de 20 de Dezembro - OE).

4 - Quando a prestação de serviços for efectuada por intervenção de um mandatário agindo em nomepróprio, este será, sucessivamente, adquirente e prestador do serviço (Anterior n.º 3. Passou a n.º 4pela Lei (OE) n.º 127-B/97, de 20 de Dezembro).

5 - O disposto nos n.ºs 4 e 5 do artigo 3.º é aplicável, em idênticas condições, às prestações de serviços(Anterior n.º 4. Passou a n.º 5 pela Lei n.º 127-B/97, de 20 de Dezembro - OE).

6 - No que se refere ao disposto na alínea c) do nº 2 deste artigo, a Direcção-Geral das Contribuições eImpostos poderá excluir do conceito de prestação de serviços as operações em que o fornecimentode materiais pelo dono da obra seja considerado insignificante (Aditado pelo Decreto-Lei nº 206/96,de 26 de Outubro; Era o anterior n.º 5. Passou a n.º 6 pela Lei n.º 127-B/97, de 20 de Dezembro -OE)

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Anotações

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ARTIGO 5º - Conceito de importação

CIVA - IMPORTACAO DE BENS - CONCEITO DE IMPORTACAO

1. Considera-se importação a entrada em território nacional de:

a) Bens originários ou procedentes de países terceiros e que não se encontrem em livre prática ouque tenham sido colocados em livre prática no âmbito de acordos de união aduaneira;(Redacção dada pela Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro - OE)

b) Bens procedentes de territórios terceiros e que se encontrem em livre prática; (Redacção dadapela Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro - OE)

2. Todavia, sempre que os bens sejam colocados, desde a sua entrada em território nacional, sob umdos regimes previstos nos n.ºs I) a IV) da alínea b) do n.º 1 do artigo 15.º, sob o regime deimportação temporária com isenção total de direitos, sob o regime de trânsito externo ou sob oprocedimento de trânsito comunitário interno, a importação só se verificará quando foremintroduzidos no consumo. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro).

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Anotações

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ARTIGO 6º - Aplicação da lei no espaço

CIVA - Aplicação da lei no espaço

Actualizado em 2004-12-31

1 - São tributáveis as transmissões de bens que estejam situados no território nacional no momentoem que se inicia o transporte ou expedição para o adquirente ou, no caso de não haver expediçãoou transporte, no momento em que são postos à disposição do adquirente (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro).

2 - Não obstante o disposto no número anterior, são também tributáveis a transmissão feita peloimportador e as eventuais transmissões subsequentes de bens transportados ou expedidos de umpaís terceiro, quando as referidas transmissões ocorrerem antes da importação (Redacção dadapelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro).

3 - As transmissões de bens efectuadas a bordo de um navio, de uma aeronave ou de um comboio,durante um transporte intracomunitário de passageiros, só são tributáveis se o lugar de partida sesituar no território nacional e o lugar de chegada no território de outro Estado membro, tendo emconta as definições constantes do n.º 3 do artigo 1.º (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 82/94, de14 de Março).

4 - São tributáveis as prestações de serviços quando efectuadas por um prestador que tenha noterritório nacional a sede da sua actividade ou um estabelecimento estável a partir do qual osserviços sejam prestados ou, na sua falta, o seu domicílio (Anterior n.º 3; Passou a n.º 4 peloDecreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro).

5 - O disposto no n.º 4 não terá aplicação relativamente às seguintes operações (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro):

a) Prestações de serviços relacionadas com um imóvel sito fora do território nacional, incluindo asque tenham por objecto preparar ou coordenar a execução de trabalhos imobiliários e asprestações de peritos e agentes imobiliários que actuem em nome próprio e por conta deoutrem;

b) Prestações de serviço de transporte, pela distância percorrida fora do território nacional;

c) Trabalhos efectuados sobre bens móveis corpóreos e as peritagens a eles referentes quandoexecutados total ou essencialmente fora do território nacional;

d) Prestações de serviços acessórias do transporte, prestações de serviços de carácter artístico,científico, desportivo, recreativo, de ensino e similares, compreendendo as dos organizadoresdestas actividades, e as prestações de serviços que lhes sejam acessórias que não tenhamlugar no território nacional.

6 - São, no entanto, tributáveis, onde quer que se situe a sede, o estabelecimento estável ou odomicílio do prestador (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro):

a) As prestações de serviços relacionadas com um imóvel sito no território nacional, incluindo asprestações que tenham por objecto preparar ou coordenar a execução de trabalhos imobiliáriose as prestações de peritos e agentes imobiliários que actuem em nome próprio e por conta de

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outrem;

b) As prestações de serviço de transporte, pela distância percorrida em território nacional;

c) Os trabalhos efectuados sobre bens móveis corpóreos e as peritagens a eles referentes,quando executados total ou essencialmente no território nacional;

d) As prestações de serviços acessórias do transporte, as prestações de serviços de carácterartístico, científico, desportivo, recreativo, de ensino e similares, compreendendo as dosorganizadores destas actividades, e as prestações de serviços que lhes sejam acessórias quetenham lugar no território nacional.

7 - Não obstante o disposto nas alíneas b) dos n.ºs 5 e 6, as prestações de serviços de transporteintracomunitário de bens são tributáveis sempre que o lugar de partida se situe em territórionacional (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro).

8 - São ainda tributáveis as prestações de serviços adiante enumeradas cujo prestador não tenha noterritório nacional sede, estabelecimento estável ou domicílio a partir do qual o serviço sejaprestado, desde que o adquirente seja um sujeito passivo do imposto, dos referidos na alínea a) don.º 1 do artigo 2º, cuja sede, estabelecimento estável ou domicílio se situe no território nacional:

a) Cessão ou concessão de direitos de autor, de brevets, licenças, marcas de fabrico e decomércio e outros direitos análogos;

b) Serviços de publicidade;

c) Serviços de consultores, engenheiros, advogados, economistas e contabilistas e gabinetes deestudo em todos os domínios, compreendendo os de organização, investigação edesenvolvimento;

d) Tratamento de dados e fornecimento de informações;

e) Operações bancárias, financeiras e de seguro ou resseguro, com excepção da locação decofres fortes;

f) Colocação de pessoal à disposição;

g) Serviços de intermediários que intervenham em nome e por conta de outrem no fornecimentodas prestações de serviços designadas na presente lista;

h) Obrigação de não exercer, mesmo a título parcial, uma actividade profissional ou um direitomencionado na presente lista;

i) Locação de bens móveis corpóreos, com excepção dos meios de transporte (Anterior n.º 6;Passou a n.º 8 pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro).

j) Os serviços de telecomunicações (Aditada pelo Decreto-Lei n.º 204/97, de 9 de Agosto).

l) As prestações de serviço referidas no n.º 3 do artigo 4.º (Aditada pela Lei n.º 127-B/97, de 20 deDezembro - OE).

m) Serviços de radiodifusão e televisão; (Aditada pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)(Rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 10-B/2003, de 31 de Julho)

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n) Serviços prestados por via electrónica, nomeadamente os descritos no anexo D ao presenteCódigo. (Aditada pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

o) A cessão ou concessão do acesso a sistemas de distribuição de gás natural ou de electricidade,a prestação de serviços de transporte ou envio através dos mesmos e as prestações deserviços directamente conexas. (Aditada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

9 - As prestações de serviços referidas no número anterior não serão tributáveis, ainda que o prestadortenha no território nacional a sua sede, estabelecimento estável ou domicílio, nos seguintes casos:

a) Quando o adquirente for pessoa estabelecida ou domiciliada num Estado membro daComunidade Económica Europeia e provar que, nesse país, tem a qualidade de sujeito passivo.

b) Quando o adquirente for pessoa estabelecida ou domiciliada em país não pertencente àComunidade Económica Europeia (Anterior n.º 7; Passou a n.º 9 pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de28 de Dezembro).

10 - São ainda tributáveis as prestações de serviços a seguir enumeradas, quando o prestador nãotenha no território da Comunidade sede, estabelecimento estável ou domicílio a partir do qual osserviços sejam prestados:

a) As locações de meios de transporte cuja utilização e exploração efectivas por sujeitos passivosde entre os referidos na alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º ocorram no território nacional;

b) Os serviços de telecomunicações, de radiodifusão e televisão e os serviços referidos na alínean) do n.º 8 deste artigo, quando o adquirente for uma pessoa singular ou colectiva com sede,estabelecimento estável ou domicílio no território nacional, que não seja um sujeito passivo dosreferidos na alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de28 de Junho) (Rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 10-B/2003, de 31 de Julho)

11 - Não obstante o disposto no nº 7 deste artigo, as prestações de serviços de transporteintracomunitário de bens serão tributáveis quando o adquirente dos serviços seja um sujeitopassivo do imposto, dos referidos nas alineas a) e d) do nº 1 do artigo 2º, registado em impostosobre o valor acrescentado e que tenha utilizado o respectivo número de identificação para efectuara aquisição (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro).

12 - As prestações de serviços de transporte intracomunitário de bens não serão, contudo, tributáveis,ainda que se situe no território nacional o lugar de partida do transporte, quando o adquirente dosserviços seja um sujeito passivo registado, para efeitos de imposto sobre o valor acrescentado,noutro Estado mambro e que tenha utilizado o respectivo número de identificação para efectuar aaquisição (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro).

13 - Não obstante o disposto na alínea d) do n.º 5 deste artigo, as prestações de serviços acessórias deum transporte intracomunitario de bens executadas noutro Estado membro serão tributáveisquando o adquirente dos serviços seja um sujeito passivo do imposto, dos referidos nas alíneas a)e d) do n.º 1 do artigo 2.º, registado em imposto sobre o valor acrescentado e que tenha utilizado orespectivo número de identificação para efectuar a aquisição (Rectificado pela Declaração deRectificação n.º 116/94, de 31 de Agosto) (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 deDezembro).

14 - As prestações de serviços acessórias de um transporte intracomunitário de bens não serão,

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contudo, tributáveis, ainda que se situe em território nacional o lugar da sua execução, quando oadquirente destas prestações seja um sujeito passivo registado, para efeitos de imposto sobre ovalor acrescentado, noutro Estado membro e que tenha utilizado o respectivo número deidentificação para efectuar a aquisição (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro).

15 - Não obstante o disposto no nº 4 deste artigo, a prestação de serviços efectuada por umintermediário que aja, em nome e por conta de outrem, numa prestação de serviço de transporteintracomunitário de bens ou em prestações de serviços acesórios desse transporte é tributávelquando se situe em território nacional o lugar de partida do transporte ou o da execução dasreferidas prestações acessórias, desde que, em qualquer caso, o adquirente da prestação deserviços de intermediação não seja um sujeito passivo registado, para efeitos de imposto sobre ovalor acrescentado, noutro Estado membro e que tenha utilizado o respectivo número deidentificação para efectuar a aquisição (Rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 116/94, de31 de Agosto) (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro).

16 - A prestação de serviços efectuada por um intermediário que aja, em nome e por conta de outrem,nas operações referidas no número anterior será igualmente tributada, ainda que não se situe emterritório nacional o lugar de partida do transporte ou se situe em outro Estado membro o lugar deexecução das prestações acessórias, quando o adquirente da prestação de serviços deintermediação seja um sujeito passivo do imposto, dos referidos nas alíneas a) e d) do n.º 1 doartigo 2.º, registado em imposto sobre o valor acrescentado e que tenha utilizado o respectivonúmero de identificação para efectuar a aquisição (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 deDezembro).

17 - Não obstante o disposto no n.º 4 deste artigo, as prestações de serviços efectuadas porintermediários que intervenham, em nome e por conta de outrem, em operações que não sejam asreferidas nos n.ºs 8, 9, 15 e 16 deste artigo serão tributáveis:

a) Quando as operações a que se refere a intermediação sejam elas próprias tributáveis e oadquirente dos serviços de intermediação não seja um sujeito passivo registado, para efeitos deimposto sobre o valor acrescentado, noutro Estado membro e que tenha utilizado respectivonúmero de identificação para efectuar a aquisição; (Rectificado pela Declaração de Rectificaçãon.º 116/94, de 31 de Agosto)

b) Quando, ainda que se situe noutro Estado membro o local de tributação das operações a que aintermediação se refere, o adquirente desta prestação de serviços seja um sujeito passivo doimposto sobre o valor acrescentado, dos referidos nas alíneas a) e d) do n.º 1 do artigo 2.º,registado em imposto sobre o valor acrescentado e que tenha utilizado o respectivo número deidentificação para efectuar a aquisição. (Rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 116/94,de 31 de Agosto) (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro)

18 - A prestação de serviços efectuada por um intermediário que haja, em nome e por conta de outrem,nos casos referidos no n.º 15 e na alínea a) do n.º 17, não será tributável quando o adquirente daprestação de serviços de intermediação seja um sujeito passivo registado, para efeitos de impostosobre o valor acrescentado, em outro Estado membro e que tenha utilizado o respectivo número deidentificação para efectuar a aquisição. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 82/94, de 14 de Março)

19 - Não obstante o disposto na alínea c) do n.º 5 deste artigo, os trabalhos efectuados sobre bensmóveis corpóreos e as peritagens a eles referentes, executados total ou essencialmente fora doterritório nacional, serão tributados quando o adquirente dos serviços seja um sujeito passivo do

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imposto, dos referidos nas alíneas a) e d) do n.º 1 do artigo 2.º, registado em imposto sobre o valoracrescentado e que tenha utilizado o respectivo número de identificação para efectuar a aquisição,desde que os bens sejam expedidos ou transportados para fora do Estado membro da execuçãomaterial dos serviços (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro).

20 - Não obstante o disposto na alínea c) do n.º 6 deste artigo, os trabalhos efectuados sobre bensmóveis corpóreos e as peritagens a eles referentes, executados total ou essencialmente noterritório nacional, não serão tributados quando o adquirente seja um sujeito passivo registado, paraefeitos do imposto sobre o valor acrescentado, noutro Estado membro e que tenha utilizado orespectivo número de identificação fiscal para efectuar a aquisição, desde que os bens sejamexpedidos para fora do território nacional (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro).

21 - Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se que os bens não são expedidos outransportados para fora do território nacional quando as prestações de serviços sejam efectuadassobre meios de transporte com registo, licença ou matrícula no território nacional (Aditado peloDecreto-Lei nº 206/96, de 26 de Outubro).

22 - Não obstante o disposto nos n.ºs 1 e 2, as transmissões de gás, através do sistema de distribuiçãode gás natural, e de electricidade são tributáveis: (Aditado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 deDezembro - OE)

a) Quando o adquirente seja um sujeito passivo revendedor de gás ou de electricidade cuja sede,estabelecimento estável ao qual são fornecidos os bens ou domicílio se situe em territórionacional; (Aditada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

b) Quando o adquirente seja um sujeito passivo dos referidos na alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º,que não seja um sujeito passivo revendedor de gás ou de electricidade, que disponha de sede,estabelecimento estável ao qual são fornecidos os bens ou domicílio em território nacional, eque não os destine a utilização e consumo próprios; (Aditada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 deDezembro - OE)

c) Quando a utilização e consumo efectivos desses bens, por parte do adquirente, ocorram noterritório nacional e este não seja um sujeito passivo revendedor de gás ou de electricidade comsede, estabelecimento estável ao qual são fornecidos os bens ou domicílio fora do territórionacional. (Aditada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

23 - Não obstante o disposto nos n.ºs 1 e 2, as transmissões de gás, através do sistema de distribuiçãode gás natural, e de electricidade não são tributáveis: (Aditado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 deDezembro - OE)

a) Quando o adquirente seja um sujeito passivo revendedor de gás ou de electricidade cuja sede,estabelecimento estável ao qual são fornecidos os bens ou domicílio se situe fora do territórionacional; (Aditada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

b) Quando a utilização e consumo efectivos desses bens, por parte do adquirente, ocorram fora doterritório nacional e este não seja um sujeito passivo revendedor de gás ou de electricidade comsede, estabelecimento estável ao qual são fornecidos os bens ou domicílio no territórionacional. (Aditada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

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Anotações:Artigo 2.º - Incidência subjectiva - (CIVA)Artigo 7.º - Aplicação da lei no tempo - (CIVA)Artigo 14.º - Exportações – Isenções - (CIVA)Artigo 19.º - Dedução de imposto - (CIVA)Artigo 9.º - Aplicação da lei no espaço - (RITI)Artigo 10.º - Vendas a particulares - (RITI)Artigo 17.º - Valor tributável - (RITI)Artigo 2.º - (REPSVE)DL 347/85 - (Legislação)DL 408/87 - (Legislação)DL 130/2003 - Artigo 8.º - Produção de efeitos - (Legislação)Despacho Normativo n.º 53/2005 - (Legislação)INF. 38, DE 01/9/97 - (Doutrina)INF. Nº 1152, DO SIVA, DESP. DE 24.01.91 - (Doutrina)INF. Nº 1186, DO SIVA, DESP. DE 27.02.98 - (Doutrina)INF. Nº 374, DO SIVA, DESP. DE 86.02.02 - (Doutrina)INF. Nº 508, DO SIVA, DESP. DE 85/12/17 - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 1 275-SIVA (INF.) - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 102 697-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 105 841-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 105 841-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 110 954-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 114 607-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 114 607-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 137 258 (SIVA Nº 43) - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 17 077-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 2 057-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 2 086/93-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 2 088-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 2 120-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 2 120-SIVA (Inf.) - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 2 360-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 28 174-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 33 128-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 67 209-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 76 599-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 92 219-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 96 619-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 30 021 - Locação; Postos de amarração - (Doutrina)DP-SG PROC- 2120 88036 - (Doutrina)DP-SG PROC- C079 87001 - (Doutrina)DP-SG PROC- C079 88032 - (Doutrina)DP-SG PROC- S152 89002 - (Doutrina)Despacho de 14/04/2005 da DGCI - (Doutrina)

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Despacho de 14/04/2005, da DGCI (Doutrina)Despacho de 16/03/2005, da DGCI - (Doutrina)Despacho de 09.07.04, do SEAF-IVA; localização; serviços consultadoria - (Doutrina)Despacho de 15.06.04, do DGCI-IVA; localização; via electrónica - (Doutrina)Despacho de 10.06.04, do DGCI-IVA; localização; trabalhos sobre bens móveis corpóreos - (Doutrina)Despacho de 29/07/2005 - Proc. F055 2005066 - (Doutrina)Despacho de 13/12/2005 - Proc. F055 2003023 - (Doutrina)Despacho de 17/11/2005 - Proc. T120 2005083 - (Doutrina)Despacho de 02/12/2005 - Proc. F055 2005048 - (Doutrina)Despacho de 13/10/2005 - Proc. I302 2005006 - (Doutrina)Acórdão do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias - 17-07-1997 - (Jurisprudência)Acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul - 26.10.2004 - Exportação de mercadorias - (Jurisprudência)FISCO Nº 16/JANEIRO/90 - (Estudos)FISCO Nº 41/ABRIL/92 - (Estudos)REV. Nº 353/CTF/JAN/MARÇO/89 - (Estudos)Ofício-Circulado n.º 030 081 - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 030 096 - DSIVA - (Doutrina)Despacho de 09/06/2006 - Proc A100 2006025 - (Doutrina)Despacho de 03/05/2006 - Processo: F055 2005107 - (Doutrina)Despacho de 23/02/2006 - Processo: F055 2003022 - (Doutrina)

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ARTIGO 7º - Aplicação da lei no tempo

CIVA - Aplicação da lei no tempo

Actualizado em 2003-12-31

1 - Sem prejuízo do disposto nos números seguintes, o imposto é devido e torna-se exigível:

a) Nas transmissões de bens, no momento em que os bens são postos à disposição do adquirente;

b) Nas prestações de serviços, no momento da sua realização;

c) Nas importações, no momento determinado pelas disposições aplicáveis aos direitos aduaneiros,sejam ou não devidos estes direitos ou outras imposições comunitárias estabelecidas no âmbitode uma política comum (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro).

2 - Se a transmissão de bens implicar obrigação de instalação ou montagem por parte do fornecedor,considera-se que os bens são postos à disposisão do adquirente no momento em que essainstalação ou montagem estiver concluída (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 deDezembro).

3 - Nas transmissões de bens e prestações de serviços de carácter continuado, resultantes de contratosque dêem lugar a pagamentos sucessivos, considera-se que os bens são postos à disposição e asprestações de serviços são realizadas no termo do período a que se refere cada pagamento, sendoo imposto devido e exigível pelo respectivo montante.

4 - Nas transmissões de bens e prestações de serviços referidas, respectivamente, nas alíneas f) e g)do n.º 3 do artigo 3.º e nas alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 4.º o imposto é devido e exigível nomomento em que as afectações de bens ou as prestações de serviços nelas previstas tiverem lugar.

5 - Nas transmissões de bens entre comitente e comissário referidas na alínea c) do n.º 3 o imposto édevido e exigível no momento em que o comissário os puser à disposição do seu adquirente.

6 - No caso previsto na alínea d) do n.º 3 do artigo 3.º, o imposto é devido e exigível no termo do prazoaí referido.

7 - Quando os bens forem postos à disposição de um contratante antes de se terem produzido osefeitos translativos do contrato, o imposto é devido e exigível no momento em que esses efeitos seproduzirem, salvo se se tratar das transmissões de bens referidas nas alíneas a) e b) do n.º 3 doartigo 3.º.

8 - Sempre que os bens sejam colocados sob um dos regimes ou procedimento referidos no n.º 2 doartigo 5.º, o facto gerador e a exigibilidade do imposto só se verificam no momento em que deixemde estar sujeitos a esses regimes ou procedimentos (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 deDezembro).

9 - No caso das transmissões de bens e prestações de serviços referidas no n.º 3, em que não sejafixada periodicidade de pagamento ou esta seja superior a 12 meses, o imposto é devido e torna-seexigível no final de cada período de 12 meses, pelo montante correspondente. (Aditado peloDecreto-Lei n.º 179/2002, de 3 de Agosto)

10 - Sempre que, em momento posterior à transmissão, aquisição intracomunitária ou importação de

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veículos automóveis, se mostre devido imposto automóvel pela sua transformação, alteração decilindrada ou de châssis, o imposto é devido e exigível no momento em que ocorra essatransformação ou alteração. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

11 - Nas transmissões de combustíveis à consignação efectuadas por distribuidores, o imposto é devidoe exigível na data da leitura dos contadores de bombas, a efectuar pelo consignatário, pelo menosuma vez por semana. (Aditado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 8º - Exigibilidade do imposto

CIVA - EXIGIBILIDADE DO IVA

1 - Não obstante o disposto no artigo anterior, sempre que a transmissão de bens ou a prestação deserviços dê lugar à obrigação de emitir uma factura ou documento equivalente, nos termos do artigo28.º, o imposto torna-se exigível:

a) Se o prazo previsto para emissão de factura ou documento equivalente for respeitado, nomomento da sua emissão;

b) Se o prazo previsto para a emissão não for respeitado, no momento em que termina;

c) Se a transmissão de bens ou a prestação de serviços derem lugar ao pagamento, ainda queparcial, anteriormente à emissão da factura ou documento equivalente, no momento dorecebimento desse pagamento, pelo montante recebido, sem prejuízo do disposto na alíneaanterior.

2 - O disposto no número anterior é ainda aplicável aos casos em que se verifique emissão de facturaou documento equivalente, ou pagamento, precedendo o momento da realização das operaçõestributáveis, tal como este é definido no artigo anterior.

Anotações

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CAPÍTULO II - ISENÇÕES

SECÇÃO I - ISENÇÕES NAS OPERAÇÕES INTERNAS

ARTIGO 9º - Isenções

ISENÇÕES - CIVA

Actualizado em 2000-10-31

Estão isentas do imposto:

1 - As prestações de serviços efectuadas no exercício das profissões seguintes:

a) (Revogada pelo Decreto-Lei n.º 290/88, de 24 de Agosto, a partir de 15 de Setembro);

b) Médico, odontologista, parteiro, enfermeiro e outras profissões paramédicas;

c) (Eliminada pela Lei n.º 30-C/92, de 28 de Dezembro (1));

d) Tradutor, intérprete, guia-intérprete, guia regional, transferista e correio de turismo (REVOGADAa partir de 1 de Janeiro de 1999, pelo n.º 2 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 323/98, de 30 deOutubro).

2 - As prestações de serviços médicos e sanitários e as operações com elas estreitamente conexasefectuadas por estabelecimentos hospitalares, clínicas, dispensários e similares;

3 - As prestações de serviços efectuadas no exercício da sua actividade por protésicos dentários.(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 202/87, de 16 de Maio);

4 - (Revogado pelo artigo 3.º da Lei n.º 42/85, de 22 de Agosto);

5 - As transmissões de órgãos, sangue e leite humanos;

6 - O transporte de doentes ou feridos em ambulâncias ou outros veículos apropriados efectuado pororganismos devidamente autorizados,

7 - As transmissões de bens e as prestações de serviços ligadas à segurança e assistência sociais e astransmissões de bens com elas conexas, efectuadas pelo sistema de segurança social, incluindo asinstituições particulares de solidariedade social. Da mesma isenção beneficiam as pessoas físicas oujurídicas que efectuem prestações de segurança ou assistência social por conta do respectivosistema nacional desde que não recebam em troca das mesmas qualquer contraprestação dosadquirentes dos bens ou destinatários dos serviços;

8 - As prestações de serviços e as transmissões de bens estreitamente conexas, efectuadas noexercício da sua actividade habitual, por creches, jardins-de-infância, centros de actividade detempos livres, estabelecimentos para crianças e jovens desprovidos de meio familiar normal, laresresidenciais, casas de trabalho, estabelecimentos para crianças e jovens deficientes, centros dereabilitação de inválidos, lares de idosos, centros de dia e centros de convívio para idosos, colóniasde férias, albergues de juventude ou outros equipamentos sociais, pertencentes a pessoas colectivasde direito público ou instituições particulares de solidariedade social ou cuja utilidade social seja, emqualquer caso, reconhecida pelas autoridades competentes;

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9 - As prestações de serviços efectuadas por organismos sem finalidade lucrativa que exploremestabelecimentos ou instalações destinados à prática de actividades artísticas, desportivas,recreativas e de educação física a pessoas que pratiquem essas actividades (Redacção dada pelaLei n.º 9/86, de 30 de Abril);

10 - As prestações de serviços que tenham por objecto o ensino, bem como as transmissões de bens eprestações de serviços conexas, como sejam o fornecimento de alojamento e alimentação,efectuadas por estabelecimentos integrados no Sistema Nacional de Educação ou reconhecidoscomo tendo fins análogos pelos ministérios competentes;

11 - As prestações de serviços que tenham por objecto a formação profissional, bem como astransmissões de bens e as prestações de serviços conexas, como sejam o fornecimento dealojamento, alimentação e material didáctico, efectuadas por organismos de direito público ou porentidades reconhecidas como tendo competência nos domínios da formação e reabilitaçãoprofissionais pelos ministérios competentes (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/90, de 19 deJunho);

12 - As prestações de serviços que consistam em lições ministradas a título pessoal sobre matérias doensino escolar ou superior;

13 - As locações de livros e outras publicações, partituras musicais, discos, bandas magnéticas e outrossuportes de cultura, e, em geral, as prestações de serviços e transmissões de bens com aquelasestreitamente conexas, desde que efectuadas por organismos sem finalidade lucrativa;

14 - As prestações de serviços que consistam em proporcionar a visita, guiada ou não, a museus,galerias de arte, castelos, palácios, monumentos, parques, perímetros florestais, jardins botânicos,zoológicos e semelhantes, pertencentes ao Estado, outras pessoas colectivas de direito público ouorganismo sem finalidade lucrativa, desde que efectuadas única e exclusivamente por intermédiodos seus próprios agentes. A presente isenção abrange também as transmissões de bensestreitamente conexas com as prestações de serviços referidas;

15 - As prestações de serviços e as transmissões de bens com elas conexas, efectuadas por pessoascolectivas de direito público e organismos sem finalidade lucrativa, relativas a congressos,colóquios, conferências, seminários, cursos e manifestações análogas de natureza científica,cultural, educativa ou técnica;

16 - As prestações de serviços efectuadas aos respectivos promotores:

a) (Revogada pelo Decreto-Lei n.º 122/88, de 20 de Abril);

b) Por actores, chefes de orquestra, músicos e outros artistas, actuando quer individualmente querintegrados em conjuntos, para a execução de espectáculos teatrais, cinematográficos,coreográficos, musicais, de music-hall, de circo e outros, para a realização de filmes e para aedição de discos e de outros suportes de som ou imagem;

c) Por desportistas e artistas tauromáquicos, actuando quer individualmente quer integrados emgrupos, competições desportivas e espectáculos tauromáquicos.

17 - A transmissão do direito de autor e a autorização para a utilização da obra intelectual, definidas noCódigo de Direito de Autor, quando efectuadas pelos próprios autores, seus herdeiros ou legatários;

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18 - A transmissão de exemplares de qualquer obra literária, científica, técnica ou artística editada sob aforma bibliográfica pelo autor, quando efectuada por este, seus herdeiros ou legatários, ou aindapor terceiros, por conta deles, salvo quando o autor for pessoa colectiva;

19 - (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro (2));

20 - A cedência de pessoal por instituições religiosas ou filosóficas para a realização de actividadesisentas nos termos deste diploma ou para fins de assistência espiritual;

21 - As prestações de serviços e as transmissões de bens com elas conexas efectuadas no interessecolectivo dos seus associados por organismos sem finalidade lucrativa, desde que essesorganismos prossigam objectivos de natureza política, sindical, religiosa, humanitária, filantrópica,recreativa, desportiva, cultural, cívica ou de representação de interesses económicos e a únicacontraprestação seja uma quota fixada nos termos dos estatutos (Redacção dada pelo Decreto-Lein.º 195/89, de 12 de Junho);

22 - As transmissões de bens e as prestações de serviços efectuadas por entidades cujas actividadeshabituais se encontram isentas nos termos dos n.ºs 2, 7, 8, 9, 10, 11, 13, 14, 15, 21 deste artigo,aquando de manifestações ocasionais destinadas à angariação de fundos em seu proveitoexclusivo, desde que esta isenção não provoque distorções de concorrência;

23 - As prestações de serviços fornecidas aos seus membros por grupos autónomos de pessoas queexerçam uma actividade isenta, desde que tais serviços sejam directamente necessários aoexercício da actividade e os grupos se limitem a exigir dos seus membros o reembolso exacto daparte que lhes incumbe nas despesas comuns, desde que, porém, esta isenção não sejasusceptível de provocar distorções de concorrência;

23-A - Para efeitos do disposto no número anterior, considera-se que os membros do grupo autónomoainda exercem uma actividade isenta, desde que a percentagem de dedução determinada nostermos do artigo 23.º não seja superior a 10% (Redacção dada pela Lei n.º 87-B/98, de 31 deDezembro) - OE);

24 - As prestações de serviços e as transmissões de bens conexas efectuadas pelos serviços públicospostais, com excepção das telecomunicações;

25 - As transmissões, pelo seu valor facial, de selos do correio em circulação ou de valores selados, ebem assim as respectivas comissões de venda;

26 - O serviço público de remoção de lixos;

27 - As prestações de serviços efectuadas por empresas funerárias e de cremação, bem como astransmissões de bens acessórias aos mesmos serviços;

28 - As operações seguintes:(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho).

a) A concessão e a negociação de créditos, sob qualquer forma, compreendendo operações dedesconto e redesconto, bem como a sua administração ou gestão efectuada por quem osconcedeu;

b) A negociação e a prestação de fianças, avales, cauções e outras garantias, bem como aadministração ou gestão de garantias de créditos efectuada por quem os concedeu;

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c) As operações, compreendendo a negociação, relativamente a depósitos de fundos, contascorrentes, pagamentos, transferências, recebimentos, cheques, efeitos de comércio e afins,com excepção das operações de simples cobrança de dívidas;

d) As operações, incluindo a negociação, que tenham por objecto divisas, notas bancárias emoedas, que sejam meios legais de pagamento, com excepção das moedas e notas que nãosejam normalmente utilizadas como tal ou que tenham interesse numismático. (Redacção dadapelo Decreto-Lei n.º 362/99, de 16 de Setembro)

e) (Revogada pelo Decreto-Lei n.º 362/99, de 16 de Setembro)

f) Os operações e serviços, incluindo a negociação, mas com exclusão da simples guarda eadministração ou gestão, relativos a acções, outras participações em sociedades ouassociações, obrigações e demais títulos, com exclusão dos títulos representativos demercadorias e dos títulos representativos de operações sobre bens imóveis quando efectuadaspor um prazo inferior a 20 anos (Decreto-Lei nº 139/92, de 17 de Julho);

g) Os serviços e operações relativos à colocação, tomada e compra firmes de emissões de títulospúblicos ou privados;

h) A administração ou gestão de fundos de investimento. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º195/89 de 12 de Junho).

29 - As operações de seguro e resseguro, bem como as prestações de serviços conexas efectuadaspelos correctores e intermediários de seguro;

30 - A locação de bens imóveis. Esta isenção não abrange:

a) As prestações de serviços de alojamento, efectuadas no âmbito da actividade hoteleira ou deoutras com funções análogas, incluindo parques de campismo;

b) A locação de áreas para recolha ou estacionamento colectivo de veículos (Decreto-Lei nº 198/90,de 19 de Junho).

c) A locação de máquinas e outros equipamentos de instalação fixa, bem como qualquer outralocação de bens imóveis de que resulte a transferência onerosa da exploração deestabelecimento comercial ou industrial;

d) A locação de cofres-fortes;

e) A locação de espaços para exposições ou publicidade (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º198/90, de 19 de Junho).

31 - As operações sujeitas a sisa;

32 - A lotaria da Santa Casa da Misericórdia, as apostas mútuas, o bingo, os sorteios e as lotariasinstantâneas devidamente autorizados, bem como as respectivas comissões e todas as actividadessujeitas a impostos especiais sobre o jogo (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 195/89 de 12 deJunho).

33 - As transmissões de bens afectos exclusivamente a uma actividade isenta, quando não tenham sido

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objecto do direito à dedução, e bem assim as transmissões de bens cuja aquisição ou afectaçãotenha sido feita com exclusão do direito à dedução nos termos do n.º 1 do artigo 21.º;

34 - (Revogado pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março)

35 - (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 198/90, de 19 de Junho)

36 - As transmissões de bens efectuadas no âmbito das explorações enunciadas no anexo A aopresente Código, bem como as prestações de serviços agrícolas definidas no anexo B, quandoefectuadas com carácter acessório por um produtor agrícola que utiliza os seus próprios recursosde mão-de-obra e equipamento normal da respectiva exploração agrícola e silvícola (Redacçãodada pelo Decreto-Lei n.º 195/89 de 12 de Junho);

37 - As prestações de serviços efectuadas por cooperativas que, não sendo de produção agrícola,desenvolvam uma actividade de prestação de serviços aos seus associados agricultores;

38 - As prestações de serviços a seguir indicadas quando levadas a cabo por organismos semfinalidade lucrativa que sejam associações de cultura e recreio:

a) Cedência de bandas de música;

b) Sessões de teatro; e

c) Ensino de ballet e de música (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 de Julho).

39 - (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro (2));

40 - Os serviços de alimentação e bebidas fornecidos pelas entidades patronais aos seus empregados(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 198/90, de 19 de Junho);

41 - As actividades das empresas públicas de rádio e televisão que não tenham carácter comercial(Aditado pelo Decreto-Lei nº 195/89 de 12 de Junho).

__________

(1) – Sem prejuízo da tributação das respectivas actividades a partir da entrada em vigor da presente lei, os médicos veterinários,anteriormente abrangidos pela alínea c) do nº 1 do artigo 9 do CIVA, agora eliminada, deverão entregar na repartição de finançascompetente, até ao final do mês seguinte à data da publicação da presente lei, a declaração de início de actividade prevista noartigo 30º do mesmo Código, em que será mencionado, em termo de volume de negócios, o referente ao ano de 1992, ou, se aactividade tiver sido ou for iniciada em 1993, o previsto para este último ano (nº 5 do artigo 27º da Lei nº 30-C/92, de 28 deDezembro).

(2) – Sem prejuízo da tributação das respectivas actividades a partir da data da entrada em vigor deste diploma, os sujeitospassivos anteriormente abrangidos pelos ns. 19 e 39 do artigo 9º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, agoraeliminados, deverão entregar na repartição de finanças competente, até ao final do mês seguinte à data da publicação do presentedecreto-lei, a declaração de alterações prevista no artigo 31º do mesmo Código, mencionando, se for caso disso, o volume denegócios referente ao ano de 1995 (Artigo 6º do Decreto-Lei nº 199/96, de 18 de Outubro).

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 10º - Organismos sem finalidade lucrativa

ISENÇÕES - CIVA - ORGANISMOS SEM FINALIDADE LUCRATIVA

Para efeitos de isenção apenas serão considerados como organismos sem finalidade lucrativa os que,simultaneamente:

a) Em caso algum distribuam lucros e os seus corpos gerentes não tenham, por si ou interpostapessoa, algum interesse directo ou indirecto nos resultados da exploração;

b) Disponham de escrituração que abranja todas as suas actividades e a ponham à disposição dosserviços fiscais, designadamente para comprovação do referido na alínea anterior;

c) Pratiquem preços homologados pelas autoridades públicas ou, para as operações nãosusceptíveis de homologação, preços inferiores aos exigidos para análogas operações pelasempresas comerciais sujeitas de imposto;

d) Não entrem em concorrência directa com sujeitos passivos do imposto.

Redacções Anteriores Diploma de Alteração(não tem)

Anotações TipoDespacho do DGCI, 06.04.04 - subvenções;organismos sem finalidade lucrativa DoutrinaDespacho de 08/07/2005 - Proc. R139 2003061 DoutrinaDespacho de 13/10/2005 - Proc. S265 2003001 DoutrinaDespacho de 09/06/2006 - Proc.A419 2005019 DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 046 - IVA - isenções previstas na lei de financiamento dospartidos políticos Doutrina

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ARTIGO 11º - Sujeição a imposto/distorção de concorrência

CIVA - DISTORCAO DE CONCORRENCIA - IMPOSICAO DA SUJEICAO - SUJEICAO A IVA

O Ministro das Finanças e do Plano poderá determinar a sujeição a imposto de algumas das actividadesreferidas nos n.ºs 36 e 37 do artigo 9.º sempre que as respectivas isenções ocasionem distorçõessignificativas de concorrência.

Anotações

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ARTIGO 12º - Renúncia à isenção

CIVA - RENÚNCIA A ISENÇÃO

Actualizado em 2001-12-31

1 - Poderão renunciar à isenção, optando pela aplicação do imposto às suas operações:

a) Os sujeitos passivos que efectuem as prestações de serviços referidas nos n.ºs 11 e 40 do artigo9.º (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 323/98, de 30 de Outubro);

b) Os estabelecimentos hospitalares, clínicas, dispensários e similares, não pertencentes a pessoascolectivas de direito público ou a instituições privadas integradas no sistema nacional de saúde,que efectuem prestações de serviços médicos e sanitários e operações com elas estreitamenteconexas;

c) Os sujeitos passivos que exerçam as actividades referidas nos n.ºs 36 e 37 do artigo 9.º.

d) Os grupos autónomos de pessoas que exerçam uma actividade isenta nos termos do n.º 23 doartigo 9.º, quando a percentagem de dedução de pelo menos um dos seus membros não sejasuperior à prevista no n.º 23.º-A do mesmo artigo. (Aditada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 deDezembro - OE)

2 - O direito de opção será exercido mediante a entrega na repartição de finanças competente dadeclaração de início ou de alterações, consoante os casos, produzindo efeitos a partir da data da suaapresentação (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 de Julho).

3 - Tendo exercido o direito de opção nos termos dos números anteriores, o sujeito passivo é obrigado apermanecer no regime por que optou durante um período de, pelo menos, cinco anos, devendo,findo tal prazo, no caso de desejar voltar ao regime de isenção (Rect. n.º 153/92, DR I Série A, n.º226).

a) Apresentar, durante o mês de Janeiro de um dos anos seguintes àquele em que se tivercompletado o prazo do regime de opção, a declaração a que se refere o artigo 31.º, a qualproduzirá efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano da sua apresentação;

b) Sujeitar a tributação as existências remanescentes e proceder, nos termos do n.º 5 do artigo 24.º,à regularização da dedução quanto a bens do activo imobilizado (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 139/92, de 17 de Julho).

4 - Os sujeitos passivos do imposto que arrendem bens imóveis ou partes autónomas destes a outrossujeitos passivos do imposto, que os utilizem, total ou parcialmente, em actividades tributadas e quenão sejam retalhistas sujeitos ao regime especial constante dos artigos 60.º e seguintes, poderãorenunciar à isenção prevista no n.º 30 do artigo 9.º desde que na contabilidade os proveitos ecustos relativos aos imóveis a arrendar com sujeição a imposto sejam registados separadamente(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 323/98, de 30 de Outubro).

5 - Os sujeitos passivos do imposto que efectuem transmissões de imóveis ou de partes autónomasdestes a favor de outros sujeitos do imposto que os utilizem, total ou parcialmente, em actividadestributadas e que não sejam retalhistas sujeitos ao regime especial constante dos artigos 60.º eseguintes poderão renunciar à isenção prevista no n.º 31 do artigo 9.º, desde que na contabilidade

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os proveitos e custos relativos aos imóveis a alienar com sujeição em imposto sejam registadosseparadamente (Redacção dada pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro).

6 - Para exercer a renúncia prevista nos números anteriores o locador ou o alienante deverãoapresentar declaração de modelo aprovado, de que conste o nome do locatário ou do adquirente, arenda ou preço e demais condições do contrato. Comprovados os pressupostos referidos naquelesnúmeros, a administração fiscal emitirá um certificado, isento de selo, que será exibido aquando dacelebração do contrato ou da escritura de transmissão.

7 - O direito à dedução do imposto, nestes casos, obedecerá às regras constantes dos artigos 19.º eseguintes, salvo o disposto em normas regulamentares especiais.

Redacções Anteriores

Anotações

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SECÇÃO II - ISENÇÕES NA IMPORTAÇÃO

ARTIGO 13º - Isenções

CIVA - Isenções - Importação de bens

Actualizado em 2004-12-31

1 - Estão isentas de imposto:

a) As importações definitivas de bens cuja transmissão no território nacional seja isenta doimposto; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 404/87, de 31 de Dezembro)

b) As importações das embarcações referidas na alínea f) do n.º 1 do artigo 14.º e dos objectos,incluindo o equipamento de pesca, nelas incorporados ou que sejam utilizados para a suaexploração; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 404/87, de 31 de Dezembro)

c) As importações definitivas das aeronaves referidas na alínea g) do n.º 1 do artigo 14.º e dosobjectos nelas incorporados ou que sejam utilizados para a sua exploração; (Redacção dadapelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro)

d) As importações de bens de abastecimento que, desde a entrada em território nacional até àchegada ao porto ou aeroporto nacionais de destino e durante a permanência nos mesmos peloperíodo normal necessário ao cumprimento das suas tarefas, sejam consumidos ou seencontrem a bordo das embarcações que efectuem navegação marítima internacional ou deaviões que efectuem navegação aérea internacional; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º404/87, de 31 de Dezembro)

e) As importações, efectuadas por armadores de navios, do produto da pesca resultante dascapturas por eles efectuadas que não tenha sido objecto de operações de transformação, nãosendo consideradas como tais as destinadas a conservar os produtos para comercialização, seefectuadas antes da primeira transmissão dos mesmos; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º404/87, de 31 de Dezembro)

f) As prestações de serviços conexas com a importação cujo valor esteja incluído no valortributável das importações de bens a que se refiram, conforme o estabelecido na alínea b) do nº2 do artigo 17.º; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro)

g) A reimportação de bens no estado em que foram exportados, por parte de quem os exportou, eque beneficiem de franquia aduaneira; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 deDezembro)

h) As importações de ouro efectuadas pelo Banco de Portugal; (Redacção dada pelo Decreto-Lein.º 404/87, de 31 de Dezembro, aplicável desde 1 de Janeiro de 1988)

i) As importações de gás, através do sistema de distribuição de gás natural, e de electricidade;(Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

j) As importações de triciclos, cadeiras de rodas, com ou sem motor, automóveis ligeiros depassageiros ou mistos para uso próprio dos deficientes, de acordo com os condicionalismos doDecreto-Lei n.º 103-A/90, de 22 de Março, devendo o benefício ser requerido nos termos

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estabelecidos naquele diploma. (Redacção dada pela Lei n.º 10-B/96, de 23 de Março - OE)

l) (Revogada pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

m) (Revogada pelo Decreto-Lei n.º 31/89, de 25 de Janeiro)

n) (Revogada pelo Decreto-Lei n.º 31/89, de 25 de Janeiro)

o) (Revogada pelo Decreto-Lei n.º 471/88 de 22 de Dezembro)

2 - Estão isentas do imposto as importações de bens efectuadas:

a) No âmbito de acordos e convénios internacionais de que Portugal seja parte, nas condições elimites acordados;

b) No âmbito das relações diplomáticas e consulares que beneficiem de franquia aduaneira;

c) Por organizações internacionais reconhecidas por Portugal e, bem assim, pelos membrosdessas organizações, nos limites e nas condições fixados nas convenções internacionais queinstituíram as referidas organizações ou nos acordos de sede;

d) No âmbito do Tratado do Atlântico Norte, pelas forças armadas dos outros Estados que sãoPartes no referido Tratado, para uso dessas forças armadas ou do elemento civil que asacompanha ou para o aprovisionamento das suas messes ou cantinas, quando as referidasforças se encontrem afectas ao esforço comum de defesa. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º290/92, de 28 de Dezembro)

3 - A isenção referida na alínea d) do n.º 1 não será aplicável a:

a) Provisões de bordo que se encontrem nas seguintes embarcações:

i) As que estejam a ser desmanteladas ou utilizadas em fins diferentes da realização dos quesão próprios da navegação marítima internacional, enquanto durarem tais circunstâncias;

ii) As utilizadas como hotéis, restaurantes ou casinos flutuantes ou para fins semelhantes,durante a sua permanência num porto ou em águas territoriais ou interiores do territórionacional;

iii) As de recreio, durante a sua permanência num porto ou em águas territoriais ou interioresdo território nacional;

iv) As de pesca costeira;

v) As de guerra com pavilhão português.

b) Combustíveis e carburantes que não sejam os contidos nos depósitos normais. (Aditado peloDecreto-Lei n.º 404/87, de 31 de Dezembro; Anterior n.º 6; Passou a n.º 3 pelo Decreto-Lei n.º290/92, de 28 de Dezembro)

Redacções Anteriores

Anotações

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SECÇÃO III - ISENÇÕES NA EXPORTAÇÃO, OPERAÇÕES ASSIMILADAS AEXPORTAÇÕES E TRANSPORTES INTERNACIONAIS

ARTIGO 14º - Exportações – Isenções

ISENÇÕES - CIVA - EXPORTACAO DE BENS

Actualizado em 2002-01-30

1 - Estão isentas do imposto:

a) As transmissões de bens expedidos ou transportados para fora da Comunidade pelo vendedorou por um terceiro por conta deste (Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro);

b) As transmissões de bens expedidos ou transportados para fora da Comunidade por umadquirente sem residência ou estabelecimento em território nacional ou por um terceiro por contadeste, ainda que, antes da sua expedição ou transporte, sofram no interior do País umareparação, uma transformação, uma adaptação ou qualquer outro trabalho efectuados porterceiros agindo por conta do adquirente, com excepção dos bens destinados ao equipamento ouabastecimento de barcos desportivos e de recreio, de aviões de turismo ou de qualquer outromeio de transporte de uso privado e dos bens transportados nas bagagens pessoais dosviajantes com domicílio ou residência habitual em outro Estado membro (Decreto-Lei n.º 82/94,de 14 de Março; Dec. rect. n.º 84/94, de 29 de Junho, DR I Série A, nº 149/94, de 30 de Junho);

c) As prestações de serviços que consistam em trabalhos realizados sobre bens móveis, adquiridosou importados para serem objecto de tais trabalhos em território nacional e em seguidaexpedidos ou transportados para fora da Comunidade por quem os prestou, pelo seu destinatárionão estabelecido em território nacional ou por um terceiro por conta destes (Decreto-Lei n.º82/94, de 14 de Março);

d) As transmissões de bens de abastecimento postos a bordo das embarcações afectas ànavegação marítima em alto mar e que assegurem o transporte remunerado de passageiros ou oexercício de uma actividade comercial, industrial ou de pesca (Decreto-Lei nº 290/92, de 28 deDezembro);

e) As transmissões de bens de abastecimento postos a bordo das embarcações de salvamento,assistência marítima e pesca costeira, com excepção, em relação a estas últimas, das provisõesde bordo (Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro);

f) As transmissões, transformações, reparações, operações de manutenção, construção, frete ealuguer de embarcações afectas às actividades a que se referem as alíneas d) e e), assim comoas transmissões, aluguer, reparação e conservação dos objectos, incluindo o equipamento depesca, incorporados nas referidas embarcações ou que sejam utilizados para a sua exploração(Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro);

g) As transmissões, transformações, reparações e operações de manutenção, frete e aluguer deaeronaves utilizadas pelas companhias de navegação aérea que se dediquem principalmente aotráfego internacional, assim como as transmissões, reparações, operações de manutenção ealuguer dos objectos incorporados nas mesmas aeronaves ou que sejam utilizados para a suaexploração (Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro);

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h) As transmissões de bens de abastecimento postos a bordo das aeronaves referidas na alíneaanterior (Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro);

i) As transmissões de bens de abastecimento postos a bordo das embarcações de guerraclassificadas pelo código 8906 00 10 da Nomenclatura Combinada, quando deixem o país comdestino a um porto ou ancoradouro situado no estrangeiro (Decreto-Lei nº 290/92, de 28 deDezembro);

j) As prestações de serviços não mencionadas nas alíneas f) e g) do presente número, efectuadascom vista às necessidades directas das embarcações e aeronaves ali referidas e da respectivacarga (Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro);

l) As transmissões de bens e as prestações de serviços efectuadas no âmbito de relaçõesdiplomáticas e consulares, cuja isenção resulte de acordos e convénios internacionaiscelebrados por Portugal (Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro; Era a anterior alínea j);

m) As transmissões de bens e as prestações de serviços destinadas a organismos internacionaisreconhecidos por Portugal ou por qualquer outro Estado membro da Comunidade Europeia, ou amembros dos mesmos organismos, nos limites fixados nos acordãos e convénios internacionaisque instituiram esses organismos ou nos respectivos acordos da sede (Decreto-Lei n.º 82/94, de14 de Março);

n) As transmissões de bens e as prestações de serviços efectuadas no âmbito do Tratado doAtlântico Norte às forças armadas dos outros Estados que são Partes no referido Tratado, parauso dessas forças armadas ou do elemento civil que as acompanha ou para o aprovisionamentodas suas messes ou cantinas, quando as referidas forças se encontrem afectas ao esforçocomum de defesa (Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro);

o) As transmissões de bens para organismos devidamente reconhecidos que os exportem parafora da Comunidade no âmbito das suas actividades humanitárias, caritativas ou educativas,mediante prévio reconhecimento do direito à isenção (Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 deDezembro) (Declaração de rectificação n.º 1/93, DR I A, n.º 25/93, de 30 de Janeiro);

p) As prestações de serviços, incluindo os transportes e as operações acessórias, com excepçãodas referidas no artigo 9.º deste diploma, que estejam directamente relacionadas com o regimede trânsito comunitário externo, o procedimento de trânsito comunitário interno, a exportação debens para fora da Comunidade, a importação temporária com isenção total de direitos e aimportação de bens destinados a um dos regimes ou locais a que se refere o n.º 1 do artigo 15.º(Decreto-Lei n.º 82/94, de 14 de Março);

q) As prestações de serviços, com excepção das referidas no artigo 9º deste diploma que serelacionem com a expedição ou transporte de bens destinados a outros Estados membros,quando o adquirente dos serviços seja um sujeito passivo do imposto, dos referidos na alínea a)do nº 1 do artigo 2º, registado em imposto sobre o valor acrescentado e que tenha utilizado orespectivo número de identificação para efectuar a aquisição (Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 deDezembro);

r) O transporte de pessoas provenientes ou com destino ao estrangeiro, bem como o dasprovenientes ou com destino às regiões autónomas, e ainda o transporte de pessoas efectuadoentre as ilhas naquelas regiões (Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro; Era a anterior

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alínea p). Passou a esta alínea pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro)

s) As prestações de serviços realizadas por intermediários que actuam em nome e por conta deoutrem, quando intervenham em operações descritas no presente artigo ou em operaçõesrealizadas fora da Comunidade (Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro);

t) O transporte de mercadorias entre as ilhas que compõem as Regiões Autónomas dos Açores eda Madeira, bem como o transporte de mercadorias entre estas regiões e o continente, ouqualquer outro Estado membro, e vice-versa (Decreto-Lei n.º 82/94, de 14 de Março);

u) As transmissões para o Banco de Portugal de ouro em barra ou em outras formas nãotrabalhadas (Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro);

v) As transmissões de bens e as prestações de serviços destinadas às forças armadas de qualqueroutro Estado que seja parte no Tratado do Atlântico Norte que não seja o Estado membro daComunidade Europeia para o qual os bens são expedidos ou os serviços prestados, para usodessas forças armadas ou do elemento civil que as acompanha, ou para o aprovisionamento dasrespectivas messes ou cantinas, quando as referidas forças se encontrem afectas ao esforçocomum de defesa (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 82/94, de 14 de Março; Decl. de rect. n.º 84/94,de 29 de Junho, I Série A, n.º 149/94, de 30 de Junho);

x) Eliminada pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro;

z) Eliminada pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro.

2 - As isenções referidas nas alíneas d), e) e h) do n.º 1, no que se refere às transmissões de bebidas,efectivar-se-ão através do exercício do direito à dedução ou da restituição do imposto, não seconsiderando, para o efeito, o disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 21.º (Decreto-Lei n.º 122/88, de20 de Abril; Era o anterior n.º 3; Passou a n.º 2 pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro).

3 - Para efeitos do estabelecido neste Código, entende-se por bens de abastecimento:

a) As provisões de bordo, sendo considerados como tais os produtos destinados exclusivamente aoconsumo da tripulação e dos passageiros;

b) Os combustíveis, carburantes, lubrificantes e outros produtos destinados ao funcionamento dasmáquinas de propulsão e de outros aparelhos de uso técnico instalados a bordo;

c) Os produtos acessórios destinados à preparação, tratamento e conservação das mercadoriastransportadas a bordo (Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho. Passou a nº 4 pelo Decreto-Lein.º 122/88, de 20 de Abril; Voltou a n.º 3 pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro).

4 - Para efeitos do presente artigo, é assimilado ao transporte de pessoas provenientes ou com destinoao estrangeiro o de pessoas com proveniência ou com destino às regiões autónomas e ainda otransporte de pessoas entre as ilhas das mesmas regiões (Aditado pela Lei n.º 42/85, de 22 deAgosto. Passou a n.º 5 pelo Decreto-Lei n.º 122/88, de 20 de Abril; Voltou a n.º 4 pelo Decreto-Lei n.º290/92, de 28 de Dezembro).

5 As isenções das alíneas d) e f) do n.º 1 não se aplicam às operações aí referidas quando sedestinem ou respeitem a barcos desportivos ou de recreio. (*) (Aditada pela Lei n.º 109-B/2001, de27 de Dezembro - OE)

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_________

(*) A redacção do n.º 5 do artigo 14.º do Código do IVA, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro, temnatureza interpretativa. (n.º 5 do art.º 35.º da Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

Redacções Anteriores

Anotações:Artigo 6.º - Aplicação da lei no espaço - (CIVA)Artigo 13.º - Isenções - (CIVA)Artigo 15.º - Bens mantidos em áreas alfandegadas - (CIVA)Artigo 17.º - Valor tributável dos bens importados - (CIVA)Artigo 20.º - Direito à dedução - (CIVA)Artigo 21.º - Excepções do direito à dedução - (CIVA)Artigo 28.º - Outras obrigações dos sujeitos passivos - (CIVA)Artigo 46.º - Registo das operações diárias - (CIVA)Artigo 72.º - Responsabilidade solidária - (CIVA)Artigo 5.º - Exclusão tributária do IVA nas aquisições intracomunitárias - (RITI)Artigo 6.º - Impostos especiais de consumo e meios de transporte - (RITI)Artigo 7.º - Trabalho a feitio - (RITI)Artigo 31.º - Anexo recapitulativo - (RITI)ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 18-05-1994 - (Jurisprudência)ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 22-09-1993 - (Jurisprudência)ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO - 30-11-1994 - (Jurisprudência)ACÓRDÃO DO TRIBUNAL TRIBUTÁRIO 2.ª INSTÂNCIA - 07-04-1992 - (Jurisprudência)DESP DE 27/1/87 - (Doutrina)DESPACHO DO SDGCI, DE 85/7/12 - (Doutrina)DESPACHO DO SDGCI, DE 85/7/12 - (Doutrina)DESPACHO DO SDGCI, DE 86/1/31 - (Doutrina)DESPACHO DO SDGCI, DE 86/1/31 - (Doutrina)DL 143/86 - (Legislação)DL 185/86 - (Legislação)DL 198/90 - (Legislação)DL 295/87 - (Legislação)DL 343/85 (Revogado) - (Legislação)DL 408/87 - (Legislação)DN 7/88, DO SEAF DE 88 01 28 - (Legislação)DP-SG PROC- 2120 88049 - (Doutrina)DP-SG PROC- 2120 88054 - (Doutrina)DP-SG PROC- A200 88035 - (Doutrina)DP-SG PROC- D031 88005 - (Doutrina)DP-SG PROC- E401 87001 - (Doutrina)DP-SG PROC- I221 89002 (OFCD 21721, 2.3.89) - (Doutrina)DP-SG PROC- I301 88028 - (Doutrina)DP-SG PROC- I301 88028 (OFCD 108559,25/11/88) - (Doutrina)DP-SG PROC- I302 88005 - (Doutrina)

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DP SG PROC I302 88005 (Doutrina)DP-SG PROC- I302 88013 - (Doutrina)DP-SG PROC- I303 88007 - (Doutrina)DP-SG PROC- I304 88010 - (Doutrina)DP-SG PROC- I304 89013 - (Doutrina)DP-SG PROC- M111 87016 - (Doutrina)DP-SG PROC- P609 88004 - (Doutrina)DP-SG PROC- T466 88002 - (Doutrina)Despacho de 18.06.2004, da DGCI - embarcações e equipamentos - (Doutrina)FISCO Nº 41/ABRIL/92 - (Estudos)INF. Nº 1014, DO SIVA, DESP. DE 86/5/02 - (Doutrina)INF. Nº 133, DO SIVA, DESP. DE 87.01.23 - (Doutrina)INF. Nº 1865, DO SIVA, DESP. DE 86/8/11 - (Doutrina)INF. Nº 1936, DO SIVA, DESP. DE 86/9/19 - (Doutrina)INF. Nº 2415, DE SIVA - (Doutrina)INF. Nº 314, DO SIVA, DESP. DE 86.02.20 - (Doutrina)INF. Nº 382, DO SIVA, DESP. DE 85/11/03 - (Doutrina)OFCD 1 152/94-SIVA - (Doutrina)OFCD 102 697-SIVA - (Doutrina)OFCD 108 559-SIVA - (Doutrina)OFCD 11 324-SIVA - (Doutrina)OFCD 114 607-SIVA - (Doutrina)OFCD 114 607-SIVA - (Doutrina)OFCD 12 834-SIVA - (Doutrina)OFCD 18 972-SIVA - (Doutrina)OFCD 18 973-SIVA - (Doutrina)OFCD 2 064/93-SIVA - (Doutrina)OFCD 2 086/93-SIVA - (Doutrina)OFCD 2 088-SIVA - (Doutrina)OFCD 21 721-SIVA - (Doutrina)OFCD 30 007-SIVA - (Doutrina)OFCD 33 128-SIVA - (Doutrina)OFCD 52 181-SIVA - (Doutrina)OFCD 60 823, SIVA - (Doutrina)OFCD 61 524-SIVA - (Doutrina)OFCD 66 597-SIVA - (Doutrina)OFCD 824-SG SIVA - (Doutrina)OFCD 92 228-SIVA - (Doutrina)OFCD 92 336-SIVA - (Doutrina)OFCD 030 014/00 - IVA-OURO - (Doutrina)OFCD 30 021 - Locação; Postos de amarração - (Doutrina)OFCD 030 045 - SIVA - Alterações ao CIVA - (Doutrina)REV. Nº 353/CTF/JAN/MARÇO/89 - (Estudos)REV. Nº 353/CTF/JAN/MARÇO/89 - (Estudos)Despacho de 02.07.04, do DGCI - venda de bens para exportação - (Doutrina)Acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul - 26 10 2004 - Exportação de mercadorias - (Jurisprudência)

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Acórdão do Tribunal Central Administrativo Sul 26.10.2004 Exportação de mercadorias (Jurisprudência)Despacho de 17/02/2005 - Proc. A100 2004 081 - (Doutrina)Despacho de 12/09/2005 - Proc. I303 2004051 - (Doutrina)Despacho de 05/02/2005 - Proc. I303 2004035 - (Doutrina)

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SECÇÃO IV - OUTRAS ISENÇÕES

ARTIGO 15º

ISENÇÕES - CIVA - AREAS ALFANDEGADAS

Actualizado em 2003-09-26

1 - Estão isentas do imposto as operações a seguir indicadas, desde que os bens a que se referem nãose destinem a utilização definitiva ou consumo final e enquanto estes se mantiverem nas respectivassituações (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro):

a) As importações de bens que se destinem a ser colocados em regime de entreposto nãoaduaneiro;

b) As transmissões de bens que se destinem a ser:

I) Apresentados na alfândega e colocados eventualmente em depósito provisório;

II) Colocados numa zona franca ou entreposto franco;

III) Colocados em regime de entreposto aduaneiro ou de aperfeiçoamento activo;

IV) Incorporados para efeitos de construção, reparação, manutenção, transformação,equipamento ou abastecimento das plataformas de perfuração ou de exploração situadas emáguas territoriais ou em trabalhos de ligação dessas plataformas ao continente;

V) Colocados em regime de entreposto não aduaneiro;

c) As prestações de serviços conexas com as transmissões a que se refere a alínea anterior;

d) As transmissões de bens e as prestações de serviços a eles directamente ligadas, efectuadasnos locais ou sob os regimes referidos na alínea b), enquanto se mantiverem numa dassituações ali mencionadas (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 82/94, de 14 de Março);

e) As transmissões de bens efectuadas enquanto se mantiverem os regimes de importaçãotemporária com isenção total de direitos ou de trânsito externo, ou o procedimento de trânsitocomunitário interno, bem como as prestasões de serviços conexas com tais transmissões.

2 - As situações referidas nos n.ºs I), II, III e IV) da alínea b) do n.º 1 do presente artigo são as definidasnas disposições aduaneiras em vigor (Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro);

3 - Para efeitos do disposto no n.º v) da alínea b) do n.º 1, consideram-se entrepostos não aduaneiros:(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho) (Rectificado pela Declaração deRectificação n.º 10-B/2003, de 31 de Julho)

a) Os locais autorizados nos termos do artigo 21.º do Código dos Impostos Especiais sobre oConsumo, relativamente aos bens sujeitos a impostos especiais de consumo; (Redacção dadapelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

b) Os locais autorizados de acordo com a legislação aplicável, relativamente aos bens nãoabrangidos pelo disposto na alínea anterior.

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4 - Tratando-se de bens não sujeitos a impostos especiais de consumo, previstos no Código dosImpostos Especiais sobre o Consumo, só pode ser concedida autorização para a colocação emregime de entreposto não aduaneiro a bens mencionados no anexo C ao presente Código que nãose destinem a ser transmitidos no estádio do comércio a retalho e desde que o mesmo tipo de bensbeneficie já do regime de entreposto aduaneiro, nos termos da legislação aplicável. (Redacção dadapelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

5 - Não obstante o disposto no número anterior, poderão beneficiar do regime de entreposto nãoaduaneiro os bens cuja transmissão se destine a ser efectuada (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 206/96,de 26 de Outubro):

a) Em balcões de venda situados no interior do aeroporto ou de uma gare marítima, a viajantes quese dirijam para outro Estado membro ou para um país terceiro;

b) A bordo de uma aeronave ou de um navio, durante um voo ou uma travessia mantima cujo localde chegada se situe noutro Estado membro ou fora do território da Comunidade;

c) Por um sujeito passivo, nos termos previstos nas alineas l), m) e n) do n.º 1 do artigo 14.º.

6 - O imposto será devido e exigivel à saída dos bens do regime de entreposto não aduaneiro a quemos faça sair, devendo o valor tributável incluir o valor das operações isentas, eventualmenterealizadas enquanto os bens se mantiveram naquele regime (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de26 de Outubro).

7 - O disposto nos números anteriores é igualmente aplicável às aquisições intracomunitárias de bens,efectuadas nos termos do regime do IVA nas transacções intracomunitárias, quando os bens sedestinem a ser colocados num dos regimes ou das situações referidas na alínea b) do n.º 1 (Aditadopelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro).

8 - São também isentas do imposto as transmissões de triciclos, cadeiras de rodas, com ou sem motor,automóveis ligeiros de passageiros ou mistos para uso próprio de deficientes, de acordo com oscondicionalismos do Decreto-Lei n.º 103-A/90, de 22 de Março, devendo o benefício ser requeridonos termos estabelecidos naquele diploma (Lei n.º 10-B/96, de 23 de Março - OE) (Anterior n.º 3;passou a n.º 8 pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro).

9 - Se os proprietários dos veículos adquiridos com a isenção conferida pelo número anterior ouimportados com isenção ao abrigo da alínea j) do n.º 1 do artigo 13.º pretenderem proceder à suaalienação antes de decorridos cinco anos sobre a data de aquisição ou de importação, deverãopagar, junto das entidades competentes para a cobrança do imposto automóvel o imposto sobre ovalor acrescentado correspondente ao preço de venda, que não poderá ser inferior ao que resulta daaplicação ao preço do veículo novo à data de venda, com exclusão do IVA, das percentagensreferidas no n.º 2 do artigo 3.º-A do Decreto-Lei n.º 143/86, de 16 de Junho (Lei n.º 10-B/96, de 23 deMarço - OE) (Rect. DR I Série A, n.º 149/96, de 29 de Junho) (Anterior n.º 4; passou a n.º 9 peloDecreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro).

10 - Estão isentas do imposto as transmissões, a título gratuito, de bens alimentares, para posteriordistribuição a pessoas carenciadas, efectuadas a instituições particulares de solidariedade social ea organizações não governamentais sem fins lucrativos (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 31/2001, de08 de Fevereiro).

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Redacções Anteriores

Anotações

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CAPÍTULO III - VALOR TRIBUTÁVEL

SECÇÃO I - VALOR TRIBUTÁVEL NAS TRANSACÇÕES INTERNAS

ARTIGO 16º - Valor tributável

CIVA - VALOR TRIBUTÁVEL

1 - Sem prejuízo do disposto no n.º 2, o valor tributável das transmissões de bens e das prestações deserviços sujeitas a imposto será o valor da contraprestação obtida ou a obter do adquirente, dodestinatário ou de um terceiro.

2 - Nos casos das transmissões de bens e das prestações de serviços a seguir enumeradas, o valortributável será:

a) Para as operações referidas na alínea d) do n.º 3 do artigo 3.º, o valor constante da factura aemitir nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 37.º;

b) Para as operações referidas nas alíneas f) e g) do n.º 3 do artigo 3.º, o preço de aquisição dosbens ou de bens similares, ou, na sua falta, o preço de custo, reportados ao momento derealização das operações;

c) Para as operações referidas nas alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 4.º, o valor normal do serviço,definido no n.º 4 do presente artigo;

d) Para as transmissões de bens e prestações de serviços resultante de actos de autoridadespúblicas, a indemnização ou qualquer outra forma de compensação;

e) Para as transmissões de bens entre o comitente e o comissário ou entre o comissário e ocomitente, respectivamente, o preço de venda acordado pelo comissário, diminuído da comissão,e o preço de compra acordado pelo comissário, aumentado da comissão;

f) Para as transmissões de bens em segunda mão, de objectos de arte, de colecção ouantiguidades, efectuadas de acordo com o disposto em legislação especial, a diferença,devidamente justificada, entre o preço de venda e o preço de compra (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro);

g) Para as transmissões de bens resultantes de actos de arrematação ou venda judicial ouadministrativa, de conciliação ou de contratos de transacção, o valor por que as arrematações ouvendas tiveram sido efectuadas ou, se for caso disso, o valor normal dos bens transmitidos;

h) Para as operações resultantes de um contrato de locação financeira, o valor da renda recebidaou a receber do locatário (Aditada pela Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - OE).

3 - Nos casos em que a contraprestação não seja definida, no todo ou em parte, em dinheiro, o valortributável será o montante recebido ou a receber, acrescido do valor normal dos bens ou serviçosdados em troca.

4 - Entender-se-á por valor normal de um bem ou serviço o preço, aumentado dos elementos referidosno nº 5 deste artigo, na medida em que nele não estejam incluídos, que um adquirente oudestinatário, no estádio de comercialização onde é efectuada a operação e em condições normais de

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concorrência, teria de pagar a um fornecedor ou prestador independente, no tempo e lugar em que éefectuada a operação ou no tempo e lugar mais próximos, para obter o bem ou o serviço.

5 - O valor tributável das transmissões de bens e das prestações de serviços sujeitas a imposto, incluirá:

a) Os impostos, direitos, taxas e outras imposições, com excepção do próprio imposto sobre o valoracrescentado;

b) As despesas acessórias debitadas, como sejam as respeitantes a comissões, embalagem,transporte, seguros e publicidade efectuada por conta do cliente;

c) As subvenções directamente conexas com o preço de cada operação, considerando como taisas que são estabelecidas em função do número de unidades transmitidas ou do volume dosserviços prestados e sejam fixadas anteriormente à realização das operações. (Aditada peloDecreto-Lei n.º 195/89 de 12 de Junho) (1).

6 - Do valor tributável, referido no número anterior, serão excluídos:

a) Os juros pelo pagamento diferido da contraprestação e as quantias recebidas a título deindemnização declarada judicialmente, por incumprimento total ou parcial de obrigações;

b) Os descontos, abatimentos e bónus concedidos;

c) As quantias pagas em nome e por conta do adquirente dos bens ou do destinatário dos serviços,registadas pelo contribuinte em contas de terceiros apropriadas;

d) As quantias respeitantes a embalagens, desde que as mesmas não tenham sido efectivamentetransaccionadas e da factura ou documento equivalente constem os elementos referidos na partefinal da alínea b) do n.º 5 do artigo 35.º.

7 - Sempre que não for obrigatória a inclusão no valor tributável das subvenções recebidas, poderão ossujeitos passivos optar pela sua sujeição a imposto, retirando-o dos montantes recebidos (Aditadopelo Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho).

8 - A legislação especial regulamentará o apuramento do imposto quando o valor tributável houver deser determinado de harmonia com o disposto na alínea f) do n.º 2 (Anterior n.º 7 do Decreto-Lei n.º394-B/84, de 26 de Dezembro. Passou a n.º 8 pelo Decreto-Lei n.º 195/89 de 12 de Junho).

9 - Sempre que os elementos necessários à determinação do valor tributável sejam expressos emmoeda diferente da moeda nacional, as taxas de câmbio a utilizar serão as constantes das tabelasindicativas divulgadas pelo Banco de Portugal ou as de venda praticadas por qualquer bancoestabelecido no território nacional (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 323/98, de 30 de Outubro).

10 - Para os efeitos previstos no número anterior, os sujeitos passivos poderão optar entre considerar ataxa do dia em que se verificou a exigibilidade do imposto ou a do primeiro dia útil do respectivomês (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 82/94, de 14 de Março).

________________________(1) – As ajudas concedidas no âmbito do POSEIMA são equiparadas, para efeitos desta alínea c) do nº 5 do artigo 16º do CIVA, asubvenções directamente conexas com o preço das operações (nº 4 do artigo 34º da Lei (OE) nº 127-B/97, de 20 de Dezembro).

Redacções Anteriores

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Anotações

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SECÇÃO II - VALOR TRIBUTÁVEL NA IMPORTAÇÃO DE BENS

ARTIGO 17º - Valor tributável dos bens importados

CIVA - VALOR TRIBUTÁVEL - IMPORTACAO DE BENS

1 - O valor tributável dos bens importados é constituído pelo valor aduaneiro, determinado de harmoniacom as disposições comunitárias em vigor (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 deDezembro).

2 - O valor tributável dos bens importados incluirá, na medida em que nele não estejam compreendidos:

a) Os impostos, direitos aduaneiros, taxas e demais encargos devidos antes ou em virtude daprópria importação, com exclusão do imposto sobre o valor acrescentado (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro);

b) As despesas acessórias tais como despesas de comissões, embalagem, transporte e seguros,verificadas até ao primeiro lugar de destino dos bens em território nacional, ou outro lugar dedestino no território da Comunidade se este for conhecido no momento em que ocorre o factogerador da importação, com exclusão das despesas de transporte a que se refere a alínea t) don.º 1 do artigo 14.º (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro);

c) O valor das operações referidas na alínea p) do n.º 1 do artigo 14.º e nas alíneas b) a e) do n.º 1do artigo 15.º (Aditada pelo Decreto-Lei n.º 82/94, de 14 de Março).

3 - Considera-se lugar de destino aquele que se encontre documentalmente comprovado perante osserviços aduaneiros ou, na falta dessa indicação, o lugar em que ocorra a primeira ruptura de carga,se esta se efectuar no interior do país, ou, caso tal não se verifique, o lugar da importação(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro).

4 - Do valor tributável dos bens importados serão excluídas as reduções de preço resultantes dodesconto por pagamento antecipado e os descontos concedidos ao adquirente ou ao destinatário nomomento em que a operação se realiza e que figurarem separadamente na factura (Redacção dadapelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro).

5 - Nos casos de reimportação de bens exportados temporariamente para fora do território daComunidade e que aí tenham sido objecto de trabalhos de reparação, transformação oucomplemento de fabrico, o valor tributável será o que corresponder à operação efectuada,determinado de harmonia com o disposto nos números anteriores (Redacção dada pelo Decreto-Lein.º 290/92, de 28 de Dezembro).

6 - Sempre que os elementos utilizados na determinação do valor tributável na importação não sejamexpressos em moeda nacional, a taxa de câmbio será determinada de harmonia com as disposiçõescomunitárias em vigor para o cálculo do valor aduaneiro (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º290/92, de 28 de Dezembro).

Redacções Anteriores

Anotações

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CAPÍTULO IV - TAXAS

ARTIGO 18º - Taxas do imposto

TAXAS - CIVA

Actualizado em 2005-06-27

1 - As taxas do imposto são as seguintes: (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

a) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista Ianexa a este diploma, a taxa de 5%; (Redacção dada pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março - OE)

b) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista IIanexa a este diploma, a taxa de 12%; (*) (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 91/96, de 12 deJulho)

c) Para as restantes importações, transmissões de bens e prestações de serviços, a taxa de 21%.[Redacção dada pela Lei n.º 39/2005, de 24 de Junho (com entrada em vigor a 1 de Julho)]

2 - Estão sujeitas à taxa a que se refere a alínea a) do n.º 1 as importações e transmissões de objectosde arte previstas em legislação especial. (**) (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 deOutubro)

3 - As taxas a que se referem as alíneas a), b) e c) do n.º 1 são, respectivamente, de 4%, 8% e 15%,relativamente às operações que, de acordo com a legislação especial, se considerem efectuadasnas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. [Redacção dada pela Lei n.º 39/2005, de 24 deJunho (com entrada em vigor a 1 de Julho)]

4 - Nas transmissões de bens constituídos pelo agrupamento de várias mercadorias, formando umproduto comercial distinto, aplicar-se-ão as seguintes taxas: (Anterior n.º 2; Passou a n.º 4 peloDecreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

a) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda não sofram alterações da suanatureza nem percam a sua individualidade, a taxa aplicável ao valor global das mercadoriasserá a que lhes corresponder ou, se lhes couberem taxas diferentes, a mais elevada;

b) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda sofram alterações da sua naturezae qualidade ou percam a sua individualidade, a taxa aplicável ao conjunto será a que, como tal,lhes corresponder.

5 - Nas prestações de serviços respeitantes a contratos de locação financeira, o imposto será aplicadocom a mesma taxa que seria aplicável no caso de transmissão dos bens dados em locaçãofinanceira. (Anterior n.º 4; Passou a n.º 5 pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

6 - A taxa aplicável às prestações de serviços a que se refere a alínea c) do n.º 2 do artigo 4.º é amesma que seria aplicável no caso de transmissão de bens obtidos após a execução daempreitada. (**) (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro)

7 - Aos serviços referidos na alínea n) do n.º 8 do artigo 6.º aplica-se a taxa referida na alínea c) do n.º1. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

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8 - Quando não isentas, ao abrigo do artigo 13.º ou de outros diplomas, às importações de mercadoriasque sejam objecto de pequenas remessas enviadas a particulares ou que sejam contidas nasbagagens pessoais dos viajantes, sujeitas ao direito aduaneiro forfetário previsto nas disposiçõespreliminares da Pauta Aduaneira Comum, aplicar-se-á a taxa referida na alínea c) do n.º 1,independentemente da sua natureza. (Anterior n.º 7; Passou a n.º 8 pelo Decreto-Lei n.º 130/2003,de 28 de Junho)

9 - A taxa aplicável é a que vigora no momento em que o imposto se torna exigível. (Anterior n.º 8;Passou a n.º 9 pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

_________

(*) A alínea b) do n.º 1 do artigo 18.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado e as verbas 1.5, 2.3 e 3.1 da lista IIanexa ao Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado entram em vigor a 1 de Julho de 1996. (n.º 2 do artigo 4.º doDecreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

(**) Os efeitos dos n.ºs 2 e 6 do artigo 18.º do Código do IVA reportam-se, respectivamente, às datas de entrada em vigor dosDecretos-Leis n.ºs 199/96, de 18 de Outubro, e 206/96, de 26 de Outubro. (cfr. artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 16/97, de 21 deJaneiro).

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(2) Decreto-Lei n.º 92/862.ª Versão(3) Lei n.º 2/88 (OE)3.ª Versão(4) Decreto-Lei n.º 195/894.ª Versão(5) Lei n.º 2/92 (OE)5.ª Versão(6) Decreto-Lei n.º 290/926.ª Versão(7) Lei n.º 39-B/94 (OE)7.ª Versão(8) Decreto-Lei n.º 100/958.ª Versão(9) Decreto-Lei n.º 91/969.ª Versão(10) Decreto-Lei n.º 199/9610.ª Versão(11) Decreto-Lei n.º 206/9611.ª Versão(12) Lei n.º 16-A/200212.ª Versão(13) Decreto-Lei n.º 130/200313.ª Versão(14) Lei n.º 39/2005

Anotações TipoArtigo 82.º - Liquidações adicionais por correcção das declarações CIVAArtigo 18.º - Taxas RITIDecreto-Lei n.º 347/85 LegislaçãoDecreto-Lei n.º 16/97 LegislaçãoDecreto-Lei n.º 130/2003 - Artigo 8.º - Produção de efeitos LegislaçãoLei n.º 39-B/94 LegislaçãoDP-AF PROC- F300 88009 DoutrinaDP-AF PROC- I302 88015 DoutrinaDP-AF PROC- I306 87002 DoutrinaDP-AF PROC- I306 87002 DoutrinaDP-AF PROC- I306 87002 DoutrinaDP-AF PROC- M817 88004 DoutrinaDP-DS PROC- 2120 88026 Doutrina

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DP DS PROC 2120 88026 DoutrinaDP-DS PROC- M081 88001 DoutrinaDP-DS PROC- M111 88029 DoutrinaDP-DS PROC- M111 88031 DoutrinaDP-SG PROC- 2120 88001 DoutrinaDP-SG PROC- 2120 88007 DoutrinaDP-SG PROC- 2120 88008 DoutrinaDP-SG PROC- 2120 88021 DoutrinaDP-SG PROC- 2120 88026 DoutrinaDP-SG PROC- 2120 88033 DoutrinaDP-SG PROC- 2120 88054 DoutrinaDP-SG PROC- 2120 88055 DoutrinaDP-SG PROC- 2120 88057 DoutrinaDP-SG PROC- A051 88002 DoutrinaDP-SG PROC- A051 88003 DoutrinaDP-SG PROC- A051 89001 DoutrinaDP-SG PROC- A052 88002 DoutrinaDP-SG PROC- A131 88006 DoutrinaDP-SG PROC- A131 88009 DoutrinaDP-SG PROC- A133 87005 DoutrinaDP-SG PROC- A139 88001 DoutrinaDP-SG PROC- A160 88025 DoutrinaDP-SG PROC- A171 88001 DoutrinaDP-SG PROC- A173 87003 DoutrinaDP-SG PROC- A173 88003 DoutrinaDP-SG PROC- A174 88002 DoutrinaDP-SG PROC- A176 88001 DoutrinaDP-SG PROC- A177 87001 DoutrinaDP-SG PROC- A179 87001 DoutrinaDP-SG PROC- A179 88012 DoutrinaDP-SG PROC- A179 88012 DoutrinaDP-SG PROC- A179 88015 DoutrinaDP-SG PROC- A179 88016 DoutrinaDP-SG PROC- A179 88016 DoutrinaDP-SG PROC- A179 88018 DoutrinaDP-SG PROC- A179 88018 DoutrinaDP-SG PROC- A179 88018 DoutrinaDP-SG PROC- A179 88018 DoutrinaDP-SG PROC- A179 88018 DoutrinaDP-SG PROC- A179 88018 DoutrinaDP-SG PROC- A179 88018 DoutrinaDP-SG PROC- A200 89002 DoutrinaDP-SG PROC- A261 88002 DoutrinaDP-SG PROC- A354 88012 DoutrinaDP-SG PROC- A356 87003 DoutrinaDP-SG PROC- A356 88006 Doutrina

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DP SG PROC A356 88006 DoutrinaDP-SG PROC- A425 87009 DoutrinaDP-SG PROC- A509 88014 DoutrinaDP-SG PROC- B152 88001 DoutrinaDP-SG PROC- B159 88003 DoutrinaDP-SG PROC- B159 88009 DoutrinaDP-SG PROC- B159 88021 DoutrinaDP-SG PROC- B204 88001 DoutrinaDP-SG PROC- B204 89005 DoutrinaDP-SG PROC- B221 88001 DoutrinaDP-SG PROC- B221 88002 DoutrinaDP-SG PROC- B221 88002 DoutrinaDP-SG PROC- B221 88002 DoutrinaDP-SG PROC- C035 87002 DoutrinaDP-SG PROC- C035 87004 DoutrinaDP-SG PROC- C035 87004 DoutrinaDP-SG PROC- C079 88007 DoutrinaDP-SG PROC- C079 88007 DoutrinaDP-SG PROC- C079 89006 DoutrinaDP-SG PROC- C224 88003 DoutrinaDP-SG PROC- C224 88003 DoutrinaDP-SG PROC- C224 88003 DoutrinaDP-SG PROC- C226 88001 DoutrinaDP-SG PROC- C241 87001 DoutrinaDP-SG PROC- C301 88001 DoutrinaDP-SG PROC- C302 88001 DoutrinaDP-SG PROC- C302 88003 DoutrinaDP-SG PROC- C412 88016 DoutrinaDP-SG PROC- C423 88014 DoutrinaDP-SG PROC- C473 88001 DoutrinaDP-SG PROC- C474 70001 DoutrinaDP-SG PROC- C479 88001 DoutrinaDP-SG PROC- C481 88001 DoutrinaDP-SG PROC- C481 88001 DoutrinaDP-SG PROC- C482 88001 DoutrinaDP-SG PROC- C482 88002 DoutrinaDP-SG PROC- C482 88002 DoutrinaDP-SG PROC- C482 88002 DoutrinaDP-SG PROC- C482 88002 DoutrinaDP-SG PROC- C4828 8001 DoutrinaDP-SG PROC- C503 87001 DoutrinaDP-SG PROC- C503 89013 DoutrinaDP-SG PROC- D130 88006 DoutrinaDP-SG PROC- D161 88007 DoutrinaDP-SG PROC- D161 88009 DoutrinaDP-SG PROC- D161 88009 Doutrina

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DP SG PROC D161 88009 DoutrinaDP-SG PROC- D161 88011 DoutrinaDP-SG PROC- D162 88005 DoutrinaDP-SG PROC- E109 88001 DoutrinaDP-SG PROC- E119 88001 DoutrinaDP-SG PROC- E119 88001 DoutrinaDP-SG PROC- E151 89049 DoutrinaDP-SG PROC- E216 87001 DoutrinaDP-SG PROC- E222 88001 DoutrinaDP-SG PROC- E401 88001 DoutrinaDP-SG PROC- F104 87001 DoutrinaDP-SG PROC- F502 87002 DoutrinaDP-SG PROC- F502 88007 DoutrinaDP-SG PROC- F502 88007 DoutrinaDP-SG PROC- F502 88007 DoutrinaDP-SG PROC- F502 88008 DoutrinaDP-SG PROC- I069 88002 DoutrinaDP-SG PROC- I110 88003 DoutrinaDP-SG PROC- I221 87005 DoutrinaDP-SG PROC- I221 87005 DoutrinaDP-SG PROC- I221 88002 DoutrinaDP-SG PROC- I221 88008 DoutrinaDP-SG PROC- I221 88009 DoutrinaDP-SG PROC- I221 88010 DoutrinaDP-SG PROC- I221 88015 DoutrinaDP-SG PROC- I221 88021 DoutrinaDP-SG PROC- I301 88021 DoutrinaDP-SG PROC- I304 88010 DoutrinaDP-SG PROC- I306 88020 DoutrinaDP-SG PROC- J012 88001 DoutrinaDP-SG PROC- J012 88003 DoutrinaDP-SG PROC- J012 88003 DoutrinaDP-SG PROC- J014 88001 DoutrinaDP-SG PROC- J101 88001 DoutrinaDP-SG PROC- J101 88001 DoutrinaDP-SG PROC- J105 88002 DoutrinaDP-SG PROC- J105 88004 DoutrinaDP-SG PROC- L201 87011 DoutrinaDP-SG PROC- L205 87001 DoutrinaDP-SG PROC- L209 89001 DoutrinaDP-SG PROC- M070 88002 DoutrinaDP-SG PROC- M081 88001 DoutrinaDP-SG PROC- M081 88002 DoutrinaDP-SG PROC- M081 88002 DoutrinaDP-SG PROC- M111 87006 DoutrinaDP-SG PROC- M111 87016 Doutrina

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DP SG PROC M111 87016 DoutrinaDP-SG PROC- M111 87016 DoutrinaDP-SG PROC- M111 87016 DoutrinaDP-SG PROC- M111 87016 DoutrinaDP-SG PROC- M111 87016 DoutrinaDP-SG PROC- M111 87016 DoutrinaDP-SG PROC- M111 87016 DoutrinaDP-SG PROC- M111 87016 DoutrinaDP-SG PROC- M111 87016 DoutrinaDP-SG PROC- M111 87016 DoutrinaDP-SG PROC- M111 87016 DoutrinaDP-SG PROC- M111 87016 DoutrinaDP-SG PROC- M111 87016 DoutrinaDP-SG PROC- M111 87016 DoutrinaDP-SG PROC- M111 87016 DoutrinaDP-SG PROC- M111 87023 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88011 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88024 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88026 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88027 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88033 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88034 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88034 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88034 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88034 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88034 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88034 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88034 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88034 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88034 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88034 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88034 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88034 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88034 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88035 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88035 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88035 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88035 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88035 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88035 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88035 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88035 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88035 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88035 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88035 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88035 Doutrina

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DP SG PROC M111 88035 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88035 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88035 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M111 88037 DoutrinaDP-SG PROC- M113 87001 DoutrinaDP-SG PROC- M113 87001 DoutrinaDP-SG PROC- M113 87001 DoutrinaDP-SG PROC- M113 87001 DoutrinaDP-SG PROC- M113 87001 DoutrinaDP-SG PROC- M116 87002 DoutrinaDP-SG PROC- M129 88002 DoutrinaDP-SG PROC- M129 88003 DoutrinaDP-SG PROC- M133 87001 DoutrinaDP-SG PROC- M151 88003 DoutrinaDP-SG PROC- M158 88001 DoutrinaDP-SG PROC- M158 88001 DoutrinaDP-SG PROC- M158 88003 DoutrinaDP-SG PROC- M159 87001 DoutrinaDP-SG PROC- M159 88001 DoutrinaDP-SG PROC- M164 88001 DoutrinaDP-SG PROC- M164 88001 DoutrinaDP-SG PROC- M164 88001 DoutrinaDP-SG PROC- M214 87003 DoutrinaDP-SG PROC- M301 88007 DoutrinaDP-SG PROC- M301 88007 DoutrinaDP-SG PROC- M301 88008 DoutrinaDP-SG PROC- M301 88013 DoutrinaDP-SG PROC- M302 87005 DoutrinaDP-SG PROC- M305 87009 Doutrina

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DP SG PROC M305 87009 DoutrinaDP-SG PROC- M305 87012 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88002 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88002 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88007 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88007 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88007 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88008 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88011 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88011 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88011 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88012 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88012 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88013 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88014 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88014 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88014 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88014 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88014 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88014 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88014 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88014 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88014 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88014 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88014 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88014 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88014 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88014 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88015 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88015 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88015 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88015 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88015 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88015 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88015 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88015 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88015 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88015 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 Doutrina

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DP SG PROC M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88017 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88030 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88030 DoutrinaDP-SG PROC- M305 88030 DoutrinaDP-SG PROC- M720 87002 DoutrinaDP-SG PROC- M720 88001 DoutrinaDP-SG PROC- M720 88004 DoutrinaDP-SG PROC- O210 88001 DoutrinaDP-SG PROC- P104 89003 DoutrinaDP-SG PROC- P116 88002 DoutrinaDP-SG PROC- P201 88001 DoutrinaDP-SG PROC- P209 87001 DoutrinaDP-SG PROC- P609 88004 DoutrinaDP-SG PROC- P723 88001 DoutrinaDP-SG PROC- P723 88001 DoutrinaDP-SG PROC- P723 88001 DoutrinaDP-SG PROC- P723 88001 DoutrinaDP-SG PROC- P724 87001 DoutrinaDP-SG PROC- P725 88001 DoutrinaDP-SG PROC- P732 87004 DoutrinaDP-SG PROC- P732 87004 DoutrinaDP-SG PROC- P732 87004 DoutrinaDP-SG PROC- P732 87004 DoutrinaDP-SG PROC- P732 87004 DoutrinaDP-SG PROC- P732 87004 DoutrinaDP-SG PROC- P732 87004 DoutrinaDP-SG PROC- P732 88003 DoutrinaDP-SG PROC- P732 88005 DoutrinaDP-SG PROC- P732 88006 DoutrinaDP-SG PROC- P732 89003 DoutrinaDP-SG PROC- P733 88004 Doutrina

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DP SG PROC P733 88004 DoutrinaDP-SG PROC- P733 88006 DoutrinaDP-SG PROC- P738 87001 DoutrinaDP-SG PROC- P738 87001 DoutrinaDP-SG PROC- P738 87002 DoutrinaDP-SG PROC- P738 88004 DoutrinaDP-SG PROC- P738 89001 DoutrinaDP-SG PROC- P741 87001 DoutrinaDP-SG PROC- P741 87002 DoutrinaDP-SG PROC- P741 88001 DoutrinaDP-SG PROC- P741 88002 DoutrinaDP-SG PROC- P741 88004 DoutrinaDP-SG PROC- P745 88001 DoutrinaDP-SG PROC- P747 87001 DoutrinaDP-SG PROC- P749 89001 DoutrinaDP-SG PROC- P754 88001 DoutrinaDP-SG PROC- R139 88005 DoutrinaDP-SG PROC- R139 89043 DoutrinaDP-SG PROC- R170 87017 DoutrinaDP-SG PROC- R201 88001 DoutrinaDP-SG PROC- R201 88001 DoutrinaDP-SG PROC- R400 88007 DoutrinaDP-SG PROC- S103 87001 DoutrinaDP-SG PROC- S104 88003 DoutrinaDP-SG PROC- S104 88005 DoutrinaDP-SG PROC- S109 87001 DoutrinaDP-SG PROC- S161 88007 DoutrinaDP-SG PROC- S255 89002 DoutrinaDP-SG PROC- S259 88003 DoutrinaDP-SG PROC- T312 88006 DoutrinaDP-SG PROC- T313 88008 DoutrinaDP-SG PROC- T313 88008 DoutrinaDP-SG PROC- T313 88012 DoutrinaDP-SG PROC- T314 87001 DoutrinaDP-SG PROC- V122 87001 DoutrinaDP-SG PROC- V401 88003 DoutrinaDespacho do Subdirector-Geral dos Impostos (IVA), de 28.04.2003 DoutrinaDespacho de 15.06.04, do DGCI - IVA; localização; via electrónica DoutrinaDespacho de 02.07.04, do DGCI - Entrega de azeitona às cooperativas DoutrinaDespacho de 16/03/2005, da DGCI - Proc. T120 2005009 DoutrinaDespacho de 16/03/2005, da DGCI - Proc. T120 2004141 DoutrinaDespacho de 29/04/2005 - Proc. A419 2005001 DoutrinaDespacho de 02/12/2005 - Proc.T120 2005347 DoutrinaDespacho de 04/11/2005 - Proc. T120 2005327 DoutrinaDespacho de 04/11/2005 - Proc. T120 2005389 DoutrinaDespacho de 09/06/2005 - Proc T120 2005097 Doutrina

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Despacho de 09/06/2005 Proc. T120 2005097 DoutrinaDespacho de 05/09/2005 - Proc. T120 2005294 DoutrinaDespacho de 02/12/2005 - Proc. F055 2005048 DoutrinaDespacho de 19/10/2005 - Proc. T120 2004118 DoutrinaDespacho de 12/07/2006 - Processo: A200 2006015 DoutrinaDespacho de 12/07/2006 - Proc. T120 2006340 DoutrinaDespacho de 23/02/2006 - Processo: T120 2006088 DoutrinaINF. Nº 1747, DO SIVA, DESP. DE 86/8/26 DoutrinaINF. Nº 2088, DO SIVA, DESP. DE 86/10/14 DoutrinaINF. Nº 225, DO SIVA, DESP. DE 86.02.12 DoutrinaINF. Nº 371, DO SIVA, DESP. DE 86.02.21 DoutrinaINF. Nº 482, DO SIVA, DESP. DE 85/12/06 DoutrinaINF. Nº 521, DO SIVA, DESP. DE 86/4/10 DoutrinaOfício-Circulado n.º 1 129-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 105 639-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 108 959-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 109 339-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 110 954-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 110 954-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 116 312-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 119 122-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 122 188-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 124 309-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 124 310-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 15 057-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 168 789-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 17 065-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 17 077-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 2 628-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 2 721-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 23 491-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 28 174-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 37 679-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 37 682-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 39 020-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 46 001-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 53 315-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 53 875/98-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 530-GAB.SDGSIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 54 645-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 55 979-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 62 948-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 7 764-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 77 212-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 80 374-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n º 96 620-SIVA Doutrina

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Ofício Circulado n. 96 620 SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 30 024 - SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 025 - IVA - Empreitadas DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 026 - IVA - Empreitadas DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 045 - SIVA - Alterações ao CIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 051 - Direcção de Serviços do IVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 068 - DSIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 070 - DSIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 078 - DSIVA Doutrina

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CAPÍTULO V - LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO DO IMPOSTO

SECÇÃO I - DEDUÇÕES

ARTIGO 19º - Dedução de imposto

CIVA - Direito à dedução

Actualizado em 2006-07-28

1 - Para apuramento do imposto devido, os sujeitos passivos deduzirão, nos termos dos artigosseguintes, ao imposto incidente sobre as operações tributáveis que efectuaram:

a) O imposto devido ou pago pela aquisição de bens e serviços a outros sujeitos passivos;[Redacção dada pela Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro - OE]

b) O imposto devido pela importação de bens;

c) O imposto pago pela aquisição dos bens ou dos serviços indicados na alínea i) do n.º 1 doartigo 2.º e nos n.ºs 8, 11, 13 e 16, na alínea b) do n.º 17 e nos n.ºs 19 e 22 do artigo 6.º;[Redacção dada pela Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

d) O imposto pago como destinatário de operações tributáveis efectuadas por sujeitos passivosestabelecidos no estrangeiro, quando estes não tenham no território nacional um representantelegalmente acreditado e não houverem facturado o imposto;

e) O imposto pago pelo sujeito passivo à saída dos bens de um regime de entreposto nãoaduaneiro, de acordo com o n.º 6 do artigo 15.º. [Aditada pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 deOutubro]

2 - Só confere direito à dedução o imposto mencionado em facturas, e documentos equivalentespassados em forma legal, bem como no recibo de pagamento de IVA que faz parte das declaraçõesde importação, em nome e na posse do sujeito passivo. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º122/88, de 20 de Abril]

3 - Não poderá deduzir-se imposto que resulte de operação simulada ou em que seja simulado o preçoconstante da factura ou documento equivalente.

4 - Não poderá igualmente deduzir-se o imposto que resulte de operações em que o transmitente dosbens ou prestador dos serviços não entregar nos cofres do Estado o imposto liquidado quando osujeito passivo tenha ou devesse ter conhecimento de que o transmitente dos bens ou prestadordos serviços não dispõe de adequada estrutura empresarial susceptível de exercer a actividadedeclarada. [Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE]

5 - No caso de facturas ou documentos equivalentes emitidos pelos próprios adquirentes dos bens ouserviços, o exercício do direito à dedução fica condicionado à verificação das condições previstasno n.º 11 do artigo 35.º. (*) [Aditado pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro]

6 - Para efeitos do exercício do direito à dedução, consideram-se passados em forma legal as facturasou documentos equivalentes que contenham os elementos previstos no artigo 35.º. (*) [Aditado peloDecreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro]

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__________

(*) Entra em vigor em 1 de Janeiro de 2004.

Redacções Anteriores(15)

Anotações

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ARTIGO 20º - Direito à dedução

CIVA - DIREITO À DEDUÇÃO

Actualizado em 2001-02-12

1 - Só poderá deduzir-se o imposto que tenha incidido sobre bens ou serviços adquiridos, importados ouutilizados pelo sujeito passivo para a realização das operações seguintes:

a) Transmissões de bens e prestações de serviços sujeitas a imposto e dele não isentas;

b) Transmissões de bens e prestações de serviços que consistam em:

I) Exportações e operações isentas nos termos do artigo 14º;

II) Operações efectuadas no estrangeiro que seriam tributáveis se fossem efectuadas noterritório nacional;

III) Prestações de serviços cujo valor esteja incluída na base tributável de bens importados, nostermos da alínea b) do n.º 2 do artigo 17.º (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28de Dezembro);

IV) Transmissões de bens e prestações de serviços abrangidas pelas alíneas b), c), d) e e) don.º 1 e pelos n.ºs 8 e 10 do artigo 15.º (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 31/2001, de 08de Fevereiro);

V) Operações isentas nos termos dos n.ºs 28 e 29 do artigo 9.º, quando o destinatário estejaestabelecido ou domiciliado fora da Comunidade Económica Europeia ou que estejamdirectamente ligadas a bens que se destinam a ser exportados para países não pertencentesà mesma Comunidade (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 195/89 de 12 de Junho; Anterioritem VI; Passou ao item V pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro);

VI) Operações isentas nos termos do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro(Aditado pelo Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho; Anterior item VII; Passou ao item VIpelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro).

2 - Não haverá, porém, direito à dedução do imposto respeitante a operações que dêem lugar aospagamentos referidos na alínea c) do n.º 6 do artigo 16.º.

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 21º - Excepções do direito à dedução

CIVA - DIREITO À DEDUÇÃO - EXCEPÇÕES DO DIREITO A DEDUÇÃO

Actualizado em 2005-12-13

1 - Exclui-se, todavia, do direito à dedução o imposto contido nas seguintes despesas: [Redacção dadapela Lei n.º 57/2005, de 13 de Dezembro]

a) Despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, à locação, à utilização, à transformação ereparação de viaturas de turismo, de barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos.É considerado viatura de turismo qualquer veículo automóvel, com inclusão do reboque, que,pelo seu tipo de construção e equipamento, não seja destinado unicamente ao transporte demercadorias ou a uma utilização com carácter agrícola, comercial ou industrial ou que, sendomisto ou de transporte de passageiros, não tenha mais de nove lugares, com inclusão docondutor;

b) Despesas respeitantes a combustíveis normalmente utilizáveis em viaturas automóveis, comexcepção das aquisições de gasóleo, de gases de petróleo liquefeitos (GPL), gás natural ebiocombustíveis, cujo imposto será dedutível na proporção de 50%, a menos que se trate dosbens a seguir indicados, caso em que o imposto relativo aos consumos de gasóleo, GPL, gásnatural e biocombustíveis é totalmente dedutível: [Redacção dada pela Lei n.º 57/2005, de 13 deDezembro]

I) Veículos pesados de passageiros;

II) Veículos licenciados para transportes públicos, exceptuando-se os rent-a-car;

III) Máquinas consumidoras de gasóleo, GPL, gás natural ou biocombustíveis, que não sejamveículos matriculados; [Redacção dada pela Lei n.º 57/2005, de 13 de Dezembro]

IV) Tractores com emprego exclusivo ou predominante na realização de operações culturaisinerentes à actividade agrícola; (Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro)

V) Veículos de transporte de mercadorias com peso superior a 3500 Kg. (Aditado peloDecreto-Lei n.º 220/2000, de 9 de Setembro; em vigor a partir de 30 de Março de 2000)

c) Despesas de transportes e viagens de negócios do sujeito passivo do imposto e do seu pessoal,incluindo as portagens; [Redacção dada pela Lei n.º 57/2005, de 13 de Dezembro]

d) Despesas respeitantes a alojamento, alimentação, bebidas e tabacos e despesas de recepção,incluindo as relativas ao acolhimento de pessoas estranhas à empresa e as despesas relativas aimóveis ou parte de imóveis e seu equipamento, destinados principalmente a tais recepções;[Redacção dada pela Lei n.º 57/2005, de 13 de Dezembro]

e) Despesas de divertimento e de luxo, sendo consideradas como tal as que, pela sua natureza oupelo seu montante, não constituam despesas normais de exploração.

2 - Não se verifica, contudo, a exclusão do direito à dedução nos seguintes casos: [Redacção dada pelaLei n.º 57/2005, de 13 de Dezembro]

a) Despesas mencionadas na alínea a) do número anterior, quando respeitem a bens cuja venda ou

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exploração constitua objecto de actividade do sujeito passivo, sem prejuízo do disposto na alíneab) do mesmo número, relativamente a combustíveis que não sejam adquiridos para revenda;

b) Despesas relativas a fornecimento ao pessoal da empresa, pelo próprio sujeito passivo, dealojamento, refeições, alimentação e bebidas, em cantinas, economatos, dormitórios e similares;

c) Despesas mencionadas nas alíneas a) a d) do número anterior, quando efectuadas por umsujeito passivo do imposto agindo em nome próprio mas por conta de um terceiro, desde que aeste sejam debitadas com vista a obter o respectivo reembolso; [Redacção dada pela Lei n.º57/2005, de 13 de Dezembro]

d) Despesas mencionadas nas alíneas c) e d), com excepção de tabacos, ambas do númeroanterior, efectuadas para as necessidades directas dos participantes, relativas à organização decongressos, feiras, exposições, seminários, conferências e similares, quando resultem decontratos celebrados directamente com o prestador de serviços ou através de entidadeslegalmente habilitadas para o efeito e comprovadamente contribuam para a realização deoperações tributáveis, cujo imposto será dedutível na proporção de 50%; [Redacção dada pelaLei n.º 57/2005, de 13 de Dezembro]

e) Despesas mencionadas na alínea c) e despesas de alojamento, alimentação e bebidas previstasna alínea d), ambas do número anterior, relativas à participação em congressos, feiras,exposições, seminários, conferências e similares, quando resultem de contratos celebradosdirectamente com as entidades organizadoras dos eventos e comprovadamente contribuam paraa realização de operações tributáveis, cujo imposto é dedutível na proporção de 25%. [Redacçãodada pela Lei n.º 57/2005, de 13 de Dezembro]

3 - Não conferem, também, direito à dedução do imposto as aquisições de bens referidos na alínea f) don.º 2 do art.º 16.º quando o valor tributável da sua transmissão posterior, de acordo com a legislaçãoespecial, for a diferença entre o preço de venda e o preço de compra. (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(16) Decreto-Lei n.º 122/882.ª Versão(17) Lei n.º 65/903.ª Versão(18) Decreto-Lei n.º 199/964.ª Versão(19) Decreto-Lei n.º 323/985.ª Versão(20) Lei n.º 87-B/986.ª Versão(21) Lei n.º 3-B/20007.ª Versão(22) Decreto-Lei n.º 220/20008.ª Versão(23) Lei n.º 30-C/20009.ª Versão(24) Lei n.º 55-B/200410.ª Versão(25) Lei n.º 57/2005

Anotações TipoArtigo 3.º - Conceito de transmissão CIVAArtigo 9.º - Isenções CIVAArtigo 14.º - Exportações – Isenções CIVAArtigo 16 º - Valor tributável CIVA

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Artigo 16. Valor tributável CIVAArtigo 23.º - Pró-rata e afectação real CIVAArtigo 26.º - Entrega do imposto pelo sujeito passivo CIVAArtigo 28.º - Outras obrigações dos sujeitos passivos CIVAArtigo 60.º - Regime dos pequenos retalhistas CIVAArtigo 68.º-C CIVAArtigo 5.º - Investimento elegível RRFIDL 241/86 LegislaçãoDL 504-G/85 (Revogado) LegislaçãoDL 408/87 LegislaçãoDN 342/93 LegislaçãoDespacho Normativo n.º 53/2005 LegislaçãoDESP DE 17/10/96 DoutrinaDP-SG PROC- 2120 88007 DoutrinaDP-SG PROC- D056 87001 DoutrinaDP-SG PROC- D073 89012 DoutrinaDP-SG PROC- D081 88006 DoutrinaDP-SG PROC- D081 88024 DoutrinaDP-SG PROC- D081 88030 DoutrinaDP-SG PROC- E151 89036 DoutrinaDP-SG PROC- E401 87001 DoutrinaINF. Nº 1021, DE 06.01.94-SIVA DoutrinaINF. Nº 1581, DO SIVA, DESP. DE 86/8/11 DoutrinaINF. Nº 333, DO SIVA, DESP. DE 86.02.21 DoutrinaINF. Nº 456, DO SIVA, DESP. DE 85/12/06 DoutrinaINF. Nº 648, DO SIVA, DESP. DE 86/9/12 DoutrinaOFCD 105 643-SIVA DoutrinaOFCD 110 201-SIVA DoutrinaOFCD 119 951-SIVA DoutrinaOFCD 12 370-SIVA DoutrinaOFCD 12 370-SIVA DoutrinaOFCD 13 736-SIVA DoutrinaOFCD 168 668-SIVA DoutrinaOFCD 18 973-SIVA DoutrinaOFCD 2 425-SIVA DoutrinaOFCD 2 628-SIVA DoutrinaOFCD 2 937-SIVA DoutrinaOFCD 21 241-SIVA DoutrinaOFCD 30 003-SIVA DoutrinaOFCD 30 004-SIVA DoutrinaOFCD 30 068 - DSIVA DoutrinaOFCD 55 978-SIVA DoutrinaOFCD 56 622-SIVA DoutrinaOFCD 62 326-SIVA DoutrinaOFCD 8 453/86-SIVA DoutrinaOFCD 9 817-SIVA Doutrina

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OFCD 9 817 SIVA DoutrinaOFCD 9 817-SIVA DoutrinaOFCD 030 012-SIVA - Bens em 2.ª mão/viaturas DoutrinaOFCD 030 014/00 - IVA-OURO DoutrinaOFCD 30 023 - agências funerárias DoutrinaOFCD 030 030 DoutrinaOFCD 030 038 - SIVA n.º 52 DoutrinaOFCD 030 081 DoutrinaC 11/2004 - DSIRC DoutrinaDespacho do DGCI, de 09.06.04 - operações relativas a contratos em curso DoutrinaDespacho de 03/06/2005 - Proc. L201 2005003 DoutrinaDespacho de 17/03/2005 - Proc. I301 2004003 DoutrinaDespacho de 03/06/2005 - Proc. D051 2005062 DoutrinaDespacho de 17/05/2005 - Proc. A509 2004032 DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 090 - DSIVA DoutrinaDespacho de 16/11/2005 - Proc. L201 2005016 DoutrinaDespacho de 28/09/2005 - Proc. D051 2005028 DoutrinaDespacho de 09/05/2005 - Proc. D051 2005113 DoutrinaDespacho de 13/10/2005 - Proc. I302 2005006 DoutrinaDespacho de 14/02/2005 - Proc. R139 2004140 DoutrinaDespacho de 24/11/2005 - Proc. R160 2005071 Doutrina

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ARTIGO 22º - Aplicação temporal do direito à dedução

CIVA - Aplicação da lei no tempo - Direito à dedução

Actualizado em 2003-12-31

1 - O direito à dedução nasce no momento em que o imposto dedutível se torna exigível, de acordo como estabelecido pelos artigos 7.º e 8.º, efectuando-se mediante subtracção ao montante global doimposto devido pelas operações tributáveis do sujeito passivo, durante um período de declaração, domontante do imposto dedutível, exigível durante o mesmo período.

2 - Sem prejuízo do disposto no artigo 71.º, a dedução deverá ser efectuada na declaração do períodoou de período posterior àquele em que se tiver verificado a recepção das facturas, documentosequivalentes ou recibo de pagamento de IVA que fizer parte das declarações de importação.(Redacção dada pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

3 - Se a recepção dos documentos referidos no número anterior tiver lugar em período de declaraçãodiferente do da respectiva emissão, poderá a dedução efectuar-se, se ainda for possível, no períodode declaração em que aquela emissão teve lugar.

4 - Sempre que a dedução de imposto a que haja lugar supere o montante devido pelas operaçõestributáveis no período correspondente, o excesso será deduzido nos períodos de imposto seguintes.

5 - Se, passados 12 meses relativos ao período em que se iniciou o excesso, persistir crédito a favor docontribuinte superior a 50.000$ este poderá solicitar o seu reembolso. (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 166/94, de 9 de Junho)

6 - Não obstante o disposto no número anterior, o sujeito passivo poderá solicitar o reembolso antes dofim do período de 12 meses quando se verifique a cessação de actividade ou passe a enquadrar-seno disposto nos n.ºs 3 e 4 do artigo 28.º, no n.º 1 do artigo 54.º ou no n.º 1 do artigo 61.º, desde queo valor do reembolso seja igual ou superior a € 25, bem como quando o crédito a seu favor exceder25 vezes o salário mínimo nacional mais elevado, arredondado para a centena de eurosimediatamente inferior, sendo este valor reduzido para metade nas situações a seguir indicadas:(Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

a) Nos seis primeiros meses após o início da actividade;

b) Em situações de investimento com recurso ao crédito, devidamente comprovadas (Lei n.º 4/98,de 12.01)

7 - Em qualquer caso, a Direcção-Geral dos Impostos poderá exigir, quando a quantia a reembolsarexceder € 1000, caução, fiança bancária ou outra garantia adequada, que determinará a suspensãodo prazo de contagem dos juros indemnizatórios referidos no número seguinte, até à prestação damesma, a qual deverá ser mantida pelo prazo de um ano. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002,de 30 de Dezembro - OE)

8 - Os reembolsos de imposto, quando devidos, deverão ser efectuados pela Direcção-Geral dasImpostos até ao fim do 3.º mês seguinte ao da apresentação do pedido, findo o qual poderão ossujeitos passivos solicitar a liquidação de juros indemnizatórios nos termos do art.º 43.º da lei geraltributária. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro)

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9 - O Ministro das Finanças e do Plano poderá autorizar a administração fiscal a efectuar reembolsosem condições diferentes das estabelecidas nos números anteriores, relativamente a sectores deactividade cujo volume de negócios seja constituído essencialmente por operações isentas comdireito à dedução do imposto pago nas aquisições.

10 - O Ministro das Finanças poderá estabelecer, por despacho, de acordo com os critérios previstos noartigo 77.º, a obrigatoriedade de os sujeitos passivos apresentarem, juntamente com o pedido dereembolso, documentos ou informações relativos às operações que determinaram aquele pedido,sob pena de o reembolso não se considerar devido para efeitos do n.º 8. (Aditado pelo Decreto-Lein.º 100/95, de 19 de Maio)

11 - Os pedidos de reembolso serão indeferidos quando não forem facultados pelo sujeito passivoelementos que permitam aferir da legitimidade do reembolso, bem como quando o impostodedutível for referente a um sujeito passivo com número de identificação fiscal inexistente ouinválido ou que tenha suspenso ou cessado a sua actividade no período a que se refere oreembolso. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 100/95, de 19 de Maio)

12 - A não apresentação da garantia, quando solicitada, determina a suspensão do prazo estabelecidono n.º 1 do artigo 45.º da lei geral tributária. (Redacção dada pela Lei n.º 109/2001, de 27 deDezembro - OE)

13 - Das decisões referidas no n.º 11 cabe recurso hierárquico, reclamação ou impugnação judicial, nostermos previstos no artigo 87.º-A. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro -OE)

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 23º - Pró-rata e afectação real

CIVA - PRO-RATA - AFECTAÇÃO REAL

1 - Quando o sujeito passivo, no exercício da sua actividade, efectue transmissões de bens eprestações de serviços, parte das quais não confira direito à dedução, o imposto suportado nasaquisições é dedutível apenas na percentagem correspondente ao montante anual de operaçõesque dêem lugar a dedução.

2 - Não obstante o disposto no número anterior, poderá o sujeito passivo efectuar a dedução, segundo aafectação real de todos ou parte dos bens e serviços utilizados, sem prejuízo de a Direcção-Geraldos Impostos lhe vir a impor condições especiais ou a fazer cessar esse procedimento no caso de severificarem distorções significativas na tributação (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 323/98, de 30de Outubro).

3 - A administração fiscal pode obrigar o contribuinte a proceder de acordo com o disposto no númeroanterior:

a) Quando o sujeito passivo exerça actividades económicas distintas;

b) Quando a aplicação do processo referido no n.º 1 conduza a distorções significativas natributação.

4 - A percentagem de dedução referida no n.º 1 resulta de uma fracção que comporta, no numerador, omontante anual, imposto excluído, das transmissões de bens e prestações de serviços que dão lugara dedução nos termos do artigo 19.º e n.º 1 do artigo 20.º e, no denominador, o montante anual,imposto excluído, de todas as operações efectuadas pelo sujeito passivo, incluindo as operaçõesisentas ou fora do campo do imposto, designadamente as subvenções não tributadas que não sejamsubsídios de equipamento (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 195/89 de 12 de Junho).

5 - No cálculo referido no número anterior não serão, no entanto, incluídas as transmissões de bens doactivo imobilizado que tenham sido utilizadas na actividade da empresa nem as operaçõesimobiliárias ou financeiras que tenham um carácter acessório em relação à actividade exercida pelosujeito passivo.

6 - A percentagem de dedução, calculada provisoriamente, com base no montante de operaçõesefectuadas no ano anterior, será corrigida de acordo com os valores referentes ao ano a que sereporta, originando a correspondente regularização das deduções efectuadas, a qual deverá constarda declaração do último período do ano a que respeita.

7 - Os sujeitos passivos que iniciem a actividade ou a alterem substancialmente poderão praticar adedução do imposto com base numa percentagem provisória estimada, a inscrever nas declaraçõesa que se referem os artigos 30º e 31º.

8 - Para determinação da percentagem de dedução, o quociente da fracção será arredondado para acentésima imediatamente superior.

9 - Para efeitos do disposto neste artigo, poderá o Ministro das Finanças e do Plano, relativamente adeterminadas actividades, considerar como inexistentes as operações que dêem lugar à dedução ouas que não confiram esse direito, sempre que as mesmas constituam uma parte insignificante dototal do volume de negócios e não se mostre viável o procedimento previsto nos n.ºs 2 e 3.

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Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 24º - Bens não imóveis do activo imobilizado

CIVA - ACTIVO IMOBILIZADO CORPOREO - REGULARIZAÇÃO DA DEDUÇÕES - BENS NAO IMOVEIS

Actualizado em 2001-02-12

1 - Serão regularizadas anualmente as deduções efectuadas quanto a bens não imóveis do activoimobilizado se entre a percentagem definitiva a que se refere o artigo anterior aplicável no ano doinício da utilização do bem e em cada um dos quatro anos civis posteriores e a que tiver sidoapurada no ano de aquisição houver uma diferença, para mais ou para menos, igual ou superior acinco pontos percentuais.

2 - Serão também regularizadas anualmente as deduções efectuadas quanto às despesas deinvestimento em bens imóveis, se entre a percentagem definitiva a que se refere o artigo anterioraplicável no ano de ocupação do bem e em cada um dos 19 anos civis posteriores e a que tiver sidoapurada no ano da aquisição ou da conclusão das obras houver uma diferença, para mais ou paramenos, igual ou superior a cinco pontos percentuais (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 31/2001,de 08 de Fevereiro) (*)

3 - Para a regularização das deduções relativas a bens do activo imobilizado, a que se referem osnúmeros anteriores proceder-se-á do seguinte modo:

a) No final do ano em que se iniciou a utilização ou ocupação e de cada um dos 4 ou 19 anos civisseguintes àquele, consoante o caso, calcular-se-á o montante da dedução que teria lugar nahipótese de a aquisição ou conclusão das obras em bens imóveis se ter verificado no ano emconsideração, de acordo com a percentagem definitiva desse mesmo ano (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 31/2001, de 08 de Fevereiro)(*);

b) O montante assim obtido será subtraído à dedução efectuada no ano em que teve lugar aaquisição ou ao somatório das deduções efectuadas até ao ano da conclusão das obras em bensimóveis;

c) A diferença positiva ou negativa dividir-se-á por 5 ou por 20, conforme o caso, sendo o resultadoa quantia a pagar ou a dedução complementar a efectuar no respectivo ano (Redacção dadapelo Decreto-Lei n.º 31/2001, de 08 de Fevereiro) (*)

4 - A regularização prevista no número anterior não é aplicável aos bens do activo imobilizado de valorunitário inferior a 50 000$ nem aos que, nos termos do Decreto Regulamentar n.º 2/90, de 12 deJaneiro, tenham um período de vida útil inferior a cinco anos (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º198/90, de 19 de Junho).

5 - Nos casos de transmissões de bens do activo imobilizado durante o período de regularização, estaserá efectuada de uma só vez, pelo período ainda não decorrido, considerando-se que tais bensestão afectos a uma actividade totalmente tributada no ano em que se verifica a transmissão e nosrestantes até ao esgotamento do prazo de regularização. Se, porém, a transmissão for isenta deimposto, nos termos dos n.ºs 31 ou 33 do artigo 9.º, considerar-se-á que os bens estão afectos auma actividade não tributada, devendo no primeiro caso efectuar-se a regularização respectiva.

6 - As regularizações previstas nos números anteriores deverão constar da declaração do últimoperíodo do ano a que respeita.

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______________

(*) "n.º 1 do art.º 6.º do DL 31/2001, de 08.02 - A nova redacção dada aos artigos 24.º, 24.º-A e 25.º do Código do IVA e ao artigo8.º do Decreto-Lei n.º 241/86, de 20 de Agosto, é aplicável aos bens imóveis cuja aquisição ou conclusão das obras tenhaocorrido a partir da data da entrada em vigor do presente diploma, mantendo-se a aplicação do regime anterior relativamenteàs situações ocorridas até àquela data".

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 24.º-A - Alteração da actividade

CIVA/LEG. - DIREITO Á DEDUÇÃO - ALTERAÇÃO DA ACTIVIDADE - ACTIVO IMOBILIZADO CORPOREO

Actualizado em 2001-02-12

1 - Se, por motivo de alteração da actividade ou por imposição legal, os sujeitos passivos passarem apraticar operações sujeitas que conferem direito à dedução, poderão ainda deduzir o imposto relativoaos bens do activo imobilizado, do seguinte modo (Aditado pela Lei n.º 3-B/00, de 4 de Abril - OE):

a) Quando se trate de bens não imóveis adquiridos no ano da alteração do regime de tributação enos quatro anos civis anteriores, o imposto dedutível será proporcional ao número de anos quefaltem para completar o período de cinco anos a partir do ano em que iniciou a utilização dosbens (Aditada pela Lei n.º 3-B/00, de 4 de Abril - OE);

b) No caso de bens imóveis adquiridos ou concluídos no ano da alteração do regime de tributação enos 19 anos civis anteriores, o imposto dedutível será proporcional ao número de anos quefaltem para completar o período de 20 anos a partir do ano da ocupação dos bens (DL 31/2001,de 08.02) (*);

c) A dedução poderá ser efectuada no período de imposto em que se verificar a alteração (Aditadapela Lei n.º 3-B/00, de 4 de Abril - OE).

2 - A dedução prevista no número anterior não é aplicável aos bens do activo imobilizado abrangidospelo n.º 4 do artigo 24.º (Aditado pela Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

3 - O disposto nos números anteriores é igualmente aplicável aos sujeitos passivos que, utilizando ométodo de afectação real, afectem um bem do sector isento a um sector tributado, podendo adedução ser efectuada no período em que ocorre essa afectação(Aditado pela Lei n.º 3-B/00, de 4de Abril - OE).

4 - A dedução a que se refere o presente artigo não é aplicável aos sujeitos passivos que, à data daalteração, se encontrassem no regime especial de isenção do artigo 53.º (Aditado pela Lei n.º3-B/00, de 4 de Abril - OE)

______________

(*) "n.º 1 do art.º 6.º do DL 31/2001, de 08.02) - A nova redacção dada aos artigos 24.º, 24.º-A e 25.º do Código do IVA e ao artigo8.º do Decreto-Lei n.º 241/86, de 20 de Agosto, é aplicável aos bens imóveis cuja aquisição ou conclusão das obras tenhaocorrido a partir da data da entrada em vigor do presente diploma, mantendo-se a aplicação do regime anterior relativamenteàs situações ocorridas até àquela data".

Redacções Anteriores(26)

Anotações:Artigo 68.º-C - (CIVA)OFCD 030 014/00 - IVA-OURO - (DOUTRINA)OFCD 030 068 - DSIVA - (Doutrina)DL 31/2001 - (Legislação)Despacho do DGCI, de 09.06.04 - operações relativas a contratos em curso - (Doutrina)OFCD 030 082 - DSIVA - (Doutrina)Despacho Normativo n º 53/2005 - (Legislação)

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Despacho Normativo n. 53/2005 (Legislação)Despacho de 03/06/2005 - Proc. L201 2005003 - (Doutrina)Despacho de 17/03/2005 - Proc. I301 2004003 - (Doutrina)Despacho de 17/05/2005 - Proc. A509 2004032 - (Doutrina)Despacho de 16/11/2005 - Proc. L201 2005016 - (Doutrina)Despacho de 28/09/2005 - Proc. D051 2005028 - (Doutrina)Despacho de 13/10/2005 - Proc. I302 2005006 - (Doutrina)Despacho de 14/02/2005 - Proc. R139 2004140 - (Doutrina)

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ARTIGO 25º - Bens imóveis não utilizados em fins da empresa

CIVA - REGULARIZAÇÃO ANUAL - BENS IMÓVEIS NÃO UTILILZADOS EM FINS DA EMPRESA

Actualizado em 2003-06-30

1 - A não utilização em fins da empresa de bens imóveis relativamente aos quais houve dedução doimposto durante 1 ou mais anos civis completos após o início do período de 19 anos referido no n.º 2do artigo 24.º dará lugar à regularização anual de 1/20 da dedução efectuada, que deverá constar dadeclaração do último período do ano a que respeita (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 31/2001,de 8 de Fevereiro) (*).

2 - No caso de cessação da actividade durante o período de regularização, esta será efectuada nostermos do n.º 5 do artigo 24.º. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

_____________

(*) "n.º 1 do art.º 6.º do DL 31/2001, de 08.02) - A nova redacção dada aos artigos 24.º, 24.º-A e 25.º do Código do IVA e ao artigo8.º do Decreto-Lei n.º 241/86, de 20 de Agosto, é aplicável aos bens imóveis cuja aquisição ou conclusão das obras tenhaocorrido a partir da data da entrada em vigor do presente diploma, mantendo-se a aplicação do regime anterior relativamenteàs situações ocorridas até àquela data".

Redacções Anteriores(27)

Anotações

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SECÇÃO II - PAGAMENTO DO IMPOSTO

ARTIGO 26º - Entrega do imposto pelo sujeito passivo

CIVA - Pagamento de impostos - Entrega do imposto

Actualizado em 2004-12-31

1 - Sem prejuízo do disposto no regime especial referido nos artigos 60.º e seguintes, os sujeitospassivos são obrigados a entregar o montante do imposto exigível, apurado nos termos dos artigos19.º a 25.º e 71.º, na Direcção de Serviços de Cobrança do Imposto sobre o Valor Acrescentado,simultaneamente com as declarações a que se refere o artigo 40.º, ou noutros locais de cobrançalegalmente autorizados. (Redacção dada pela Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro - OE)

2 - As pessoas referidas na alínea c) do n.º 1 do artigo 2.º e no artigo 42.º deverão entregar naTesouraria da Fazenda Pública competente o correspondente imposto nos prazos de,respectivamente, 15 dias, a contar da emissão da factura ou documento equivalente, e até aoúltimo dia do mês seguinte ao da conclusão da operação. (Redacção dada pela Lei n.º 10-B/96, de23 de Fevereiro - OE)

3 - Os sujeitos passivos adquirentes dos serviços indicados nos n.ºs 8 e 10, alínea a), do artigo 6.º edos bens referidos no n.º 22 do mesmo artigo, bem como os abrangidos pela alínea g) do n.º 1 doartigo 2.º, que não estejam obrigados à apresentação da declaração referida no artigo 40.º, devementregar na tesouraria de finanças competente o correspondente imposto até ao final do mêsseguinte àquele em que o imposto se torna exigível. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30de Dezembro - OE)

4 - Os sujeitos passivos adquirentes dos serviços indicados nos n.ºs 8, 10, alínea a), 11, 13, 16, 17,alínea b), e 19 do artigo 6.º e dos bens referidos no n.º 22 do mesmo artigo, bem como osabrangidos pela alínea g) do n.º 1 do artigo 2.º, que não estejam obrigados à apresentação dadeclaração referida no artigo 40.º, mas já tenham apresentado a declaração prevista no n.º 1 doartigo 25.º do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias, devem efectuar o pagamento docorrespondente imposto até ao final do mês seguinte àquele em que o imposto se torna exigível,nos termos do n.º 2 do artigo 22.º do mesmo Regime. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de30 de Dezembro - OE)

5 - Quando o valor do imposto apurado pelo sujeito passivo na declaração periódica apresentada nostermos do n.º 1 do artigo 40.º for superior ao montante do respectivo meio de pagamento, seráextraída, pelos serviços centrais da Direcção-Geral dos Impostos, certidão de dívida, pela diferençaentre o valor apurado e o valor do respectivo meio de pagamento, ou pela totalidade do valordeclarado no caso da falta do meio de pagamento, nos termos e para os efeitos do disposto noartigo 88.º do Código de Procedimento e Processo Tributário. (Redacção dada pela Lei n.º30-C/2000 (OE), de 29.12; Rectificado pela Declaração n.º 7/2001, de 12.03)

6 - Quando a saída dos bens do regime de entreposto não aduaneiro, a que se refere o n.º 6 do artigo15.º, for efectuada por uma pessoa que não esteja obrigada à apresentação da declaração previstano artigo 40.º, o imposto deve ser entregue na tesouraria da Fazenda Pública competente, no prazoprevisto no n.º 3 deste artigo. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro)

Redacções Anteriores(28)

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Anotações

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ARTIGO 27º - Pagamento do imposto liquidado pelos serviços

CIVA - PAGAMENTO DE IMPOSTOS - LIQUIDAÇÕES OFICIOSAS

Actualizado em 2003-07-23

1 - Sempre que se proceda à liquidação do imposto ou de juros compensatórios por iniciativa dosserviços, sem prejuízo do disposto no artigo 83.º, será o contribuinte notificado para efectuar orespectivo pagamento na tesouraria da Fazenda Pública competente, no prazo referido nanotificação, não podendo este ser inferior a 30 dias a contar dessa notificação (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 323/98, de 30 de Outubro).

2 - No caso previsto no número anterior e na falta do pagamento no prazo aí estabelecido, seráextraída, pelos serviços centrais da Direcção-Geral dos Impostos, certidão de dívida nos termos epara os efeitos do disposto no artigo 88.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário.(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 160/2003, de 19 de Julho)

3 - O imposto devido pelas importações será pago aos serviços aduaneiros competentes no acto dedesembaraço alfandegário.

4 - O imposto relativo às transmissões de bens resultantes de actos de arrematação, venda judicial ouadministrativa, conciliação ou de contratos de transacção será liquidado no momento em que forefectuado o pagamento ou, se for parcial, no do primeiro pagamento das custas, emolumentos ououtros encargos devidos. A liquidação será efectuada mediante a aplicação da respectiva taxa aovalor tributável, determinado nos termos da alínea g) do n.º 2 do artigo 16.º.

5 - O imposto devido nos termos do n.º 10 do artigo 7.º será pago, simultaneamente com o impostoautomóvel, junto das entidades competentes para a respectiva cobrança. (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

6 - O imposto calculado nos termos dos n.ºs 3 a 5 será incluído, pelos serviços respectivos, com acorrespondente classificação orçamental, nas primeiras guias de receita que forem processadas,quer para pagamento dos direitos de importação, quando devidos, ou do imposto automóvel, querpara pagamento do preço da arrematação, venda ou adjudicação, ou para pagamento das custas,emolumentos ou outros encargos devidos, quando não houver preço. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º130/2003, de 28 de Junho)

Redacções Anteriores

Anotações

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SECÇÃO III - OUTRAS OBRIGAÇÕES DOS CONTRIBUINTES

ARTIGO 28º - Outras obrigações dos sujeitos passivos

CIVA - Obrigações de quem retém imposto - Obrigações dos sujeitos passivos

Actualizado em 2006-07-28

1 - Para além da obrigação do pagamento do imposto, os sujeitos passivos referidos na alínea a) do n.º1 do artigo 2.º são obrigados, sem prejuízo do previsto em disposições especiais, a: [Redacção dadapelo Decreto-Lei n.º 55/2000, de 14 de Abril]

a) Entregar segundo as modalidades e formas prescritas na lei, uma declaração de início, dealteração ou de cessação da sua actividade;

b) Emitir uma factura ou documento equivalente (2) por cada transmissão de bens ou prestação deserviços, tal como vêm definidas nos artigos 3.º e 4.º do presente diploma, bem como pelospagamentos que lhes sejam efectuados antes da data da transmissão de bens ou da prestaçãode serviços;

c) Enviar mensalmente uma declaração relativa às operações efectuadas no exercício da suaactividade no decurso do segundo mês precedente, com a indicação do imposto devido ou docrédito existente e dos elementos que serviram de base ao respectivo cálculo;

d) Entregar uma declaração de informação contabilística e fiscal e anexos respeitantes à aplicaçãodo Decreto-Lei n.º 347/85, de 23 de Agosto, e dos regimes especiais previstos em legislaçãocomplementar a este diploma, relativos às operações efectuadas no ano anterior, os quais fazemparte integrante da declaração anual a que se referem os Códigos do IRC e do IRS; [Redacçãodada pelo Decreto-Lei n.º 55/2000, de 14 de Abril]

e) Entregar um mapa recapitulativo com identificação dos sujeitos passivos seus clientes, dondeconste o montante total das operações internas realizadas com cada um deles no ano anterior,desde que superior a € 25.000, o qual é parte integrante da declaração anual a que se referemos Códigos do IRS e do IRC; [Redacção dada pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE]

f) Entregar um mapa recapitulativo com a identificação dos sujeitos passivos seus fornecedores,donde conste o montante total das operações internas realizadas com cada um deles no anoanterior, desde que superior a € 25.000, o qual é parte integrante da declaração anual a que sereferem os Códigos do IRS e do IRC; [Redacção dada pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 deDezembro - OE]

g) Dispor de contabilidade adequada ao apuramento e fiscalização do imposto. [Anterior alínea d);Passou a alínea e) pelo Decreto-Lei n.º 139/92, de 17 de Julho); Passou a alínea g) peloDecreto-Lei n.º 166/94, de 9 de Junho]

h) A declaração, anexos e mapas recapitulativos a que se referem as alíneas d), e) e f) devem serapresentados em qualquer repartição de finanças, em suporte de papel, magnético ou portransmissão electrónica de dados, até ao último dia útil do mês de Junho ou, em caso deadopção de um período de tributação em IRC diferente do ano civil, até ao último dia útil do 6.ºmês posterior à data do termo desse período; [Aditada pelo Decreto-Lei n.º 55/2000, de 14 deAbril]

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i) Sempre que os elementos a mencionar nos mapas recapitulativos referidos nas alíneas e) e f)impliquem o preenchimento de mais de uma folha, devem ser entregues em suporte magnéticoou por transmissão electrónica de dados. [Aditada pelo Decreto-Lei n.º 55/2000, de 14 de Abril]

2 - A obrigação de declaração periódica prevista no número anterior subsiste mesmo que não haja, noperíodo correspondente, operações tributáveis.

3 - Estão dispensados das obrigações referidas nas alíneas b), c), d) e g) do número 1 os sujeitospassivos que pratiquem exclusivamente operações isentas de imposto, excepto quando essasoperações dêem direito a dedução nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º. [Redacção dadapelo Decreto-Lei n.º 166/94, de 9 de Junho]

4 - Se, por motivos de alteração da actividade, o sujeito passivo passar a praticar exclusivamenteoperações isentas que não conferem direito à dedução, a dispensa do envio da declaração referidana alínea c) do n.º 1 produz efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano civil seguinte àquele em que éapresentada a respectiva declaração. [Aditado pelo Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 de Julho]

5 - O disposto no n.º 3 não se aplica aos sujeitos passivos que, embora passando a praticarexclusivamente operações isentas que não conferem o direito à dedução, tenham de efectuar asregularizações previstas nos artigos 24.º e 25.º os quais, no entanto, só ficam obrigados àapresentação de uma declaração com referência ao último período de imposto anual. [Aditado peloDecreto-Lei n.º 185/86, de 14 de Julho]

6 - Quando o julgue conveniente, o sujeito passivo poderá, comunicando previamente o facto àDirecção-Geral das Contribuições e Impostos, recorrer ao processamento de facturas globais,respeitantes a cada mês ou a períodos inferiores, desde que por cada transacção seja emitida guiaou nota de remessa e do conjunto dos dois documentos resultem os elementos referidos no n.º 5 doartigo 35.º [Anterior n.º 4; Passou a n.º 6 pelo Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 de Julho]

7 - Deverá ainda ser emitida factura ou documento equivalente quando o valor tributável de umaoperação ou o imposto correspondente sejam alterados por qualquer outro motivo, incluindoinexactidão. [Anterior n.º 5; Passou a n.º 7 pelo Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 de Julho]

8 - As transmissões de bens e as prestações de serviços isentas ao abrigo das alíneas a) a j), p) e q) don.º 1 do artigo 14.º e das alíneas b), c), d) e e) do n.º 1 do artigo 15.º deverão ser comprovadasatravés dos documentos alfandegários apropriados ou, não havendo obrigação legal de intervençãodos serviços aduaneiros, de declarações emitidas pelo adquirente dos bens ou utilizador dosserviços, indicando o destino que lhes irá ser dado. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de28 de Dezembro]

9 - A falta dos documentos comprovativos referidos no número anterior determina a obrigação para otransmitente dos bens ou prestador dos serviços de liquidar o imposto correspondente. [Redacçãodada pelo Decreto-Lei n.º 323/98, de 30 de Outubro]

10 - O mapa recapitulativo a que se refere a alínea e) do n.º 1 não incluirá, em qualquer caso, osclientes que efectuem despesas com bens e serviços previstos nas alíneas b), c), d) e e) do artigo21.º. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 323/98, de 30 de Outubro]

11 - O Ministro das Finanças pode dispensar a obrigação da apresentação dos mapas recapitulativosreferidos nas alíneas e) e f) do n.º 1 relativamente a operações em que seja especialmente difícil o

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seu cumprimento. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 55/2000, de 14 de Abril]

12 - São regulamentados por portaria do Ministro das Finanças o âmbito de obrigatoriedade, ossuportes, o início de vigência e os procedimentos do envio de declarações por transmissãoelectrónica de dados. [Aditado pela Lei n.º 109/2001, de 27 de Dezembro - OE]

13 - Consideram-se documentos equivalentes a factura os documentos e, no caso de facturaçãoelectrónica, as mensagens que, contendo os requisitos exigidos para as facturas, visem alterar afactura inicial e para ela façam remissão. (*) [Aditado pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 deOutubro]

14 - Para cumprimento do disposto na alínea b) do n.º 1, as facturas ou documentos equivalentespoderão ser elaborados pelo próprio adquirente dos bens ou serviços ou por um terceiro, em nomee por conta do sujeito passivo. (*) [Aditado pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro]

15 - Os sujeitos passivos referidos na alínea i) do n.º 1 do artigo 2.º são obrigados a emitir uma facturapor cada aquisição de bens ou de serviços aí mencionados quando o respectivo transmitente ouprestador não seja um sujeito passivo, não se aplicando, nesse caso, os condicionalismos previstosno n.º 11 do artigo 35.º [Aditado pela Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

__________

(*) Entra em vigor em 1 de Janeiro de 2004.

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 29º - Operações efectuadas por não residentes

CIVA - Operações efectuadas por não residentes - Estrangeiros

Actualizado em 2002-08-09

1 - Os sujeitos passivos não residentes, sem estabelecimento estável em território nacional, que aquipratiquem operações tributáveis e que disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílionoutro Estado-Membro poderão proceder à nomeação de um representante, sujeito passivo doimposto sobre o valor acrescentado no território nacional, munido de procuração com poderesbastantes. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 179/2002, de 3 de Agosto)

2 - Os sujeitos passivos não residentes, sem estabelecimento estável em território nacional, que aquipratiquem operações tributáveis e que não disponham de sede, estabelecimento estável oudomicílio noutro Estado-Membro estão obrigados a nomear um representante, sujeito passivo doimposto sobre o valor acrescentado no território nacional, munido de procuração com poderesbastantes. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 179/2002, de 3 de Agosto)

3 - O representante a que se referem os números anteriores deverá cumprir todas as obrigaçõesdecorrentes da aplicação do presente diploma, incluindo a do registo, e será devedor do impostoque se mostre devido pelas operações realizadas pelo representado. (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 179/2002, de 3 de Agosto)

4 - A nomeação do representante deve ser comunicada à parte contratante antes de ser efectuada aoperação. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 179/2002, de 3 de Agosto)

5 - O sujeito passivo não estabelecido em território nacional é solidariamente responsável com orepresentante pelo pagamento do imposto. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 179/2002, de 3 deAgosto)

6 - Os sujeitos passivos referidos nos n.º 1 e 2 são dispensados de registo e de nomeação derepresentante, quando efectuem apenas transmissões de bens mencionados no anexo C e isentasao abrigo da alínea d) do n.º 1 do artigo 15.º (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 179/2002, de 3de Agosto)

7 - Os sujeitos passivos indicados no número anterior, que façam sair os bens dos locais ou dosregimes referidos na alínea b) do n.º 1 do artigo 15.º, devem cumprir as obrigações previstas nestediploma. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 179/2002, de 3 de Agosto)

__________

Nota: O Decreto-Lei n.º 179/2002, de 3 de Agosto - artigo 1.º, transpõe a Directiva 2000/65/CE que altera a Directiva n.º77/388/CEE no que diz respeito à determinação do devedor do imposto sobre o valor acrescentado, para a ordem jurídica nacional.

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 30º - Declaração de início de actividade

INICIO DE ACTIVIDADE - DECLARAÇÃO DE INICIO/REGIST DE ACTIVIDADE - CIVA

Actualizado em 2005-07-11

1 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, as pessoas singulares ou colectivas que exerçamuma actividade sujeita a IVA devem apresentar, em qualquer serviço de finanças ou noutro locallegalmente autorizado, antes de iniciado o exercício da actividade, a respectiva declaração.(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 111/2005, de 8 de Julho)

2 - As pessoas colectivas que estejam sujeitas a registo comercial e exerçam uma actividade sujeita aIVA devem apresentar a declaração de início de actividade, em qualquer serviço de finanças ounoutro local legalmente autorizado, no prazo de 15 dias a partir da data da apresentação a registona conservatória do registo comercial. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 111/2005, de 8 deJulho)

3 - Não há lugar à entrega da declaração referida nos números anteriores quando se trate de pessoassujeitas a IVA pela prática de uma só operação tributável nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo2.º, excepto se a mesma exceder o limite previsto nas alíneas e) e f) do n.º 1 do artigo 28.º(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 111/2005, de 8 de Julho)

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(29) Decreto-Lei n.º 166/942.ª Versão(30) Decreto-Lei n.º 111/2005

Anotações TipoARTIGO 23º - Pró-rata e afectação real CIVAARTIGO 28º - Outras obrigações dos sujeitos passivos CIVAARTIGO 34º - Informação das declarações CIVAARTIGO 40º - Declaração periódica (prazo de entrega) CIVAARTIGO 58º - Obrigações dos sujeitos passivos isentos CIVAARTIGO 67º - Retalhistas sujeitos ao regime especial – Obrigações CIVAARTIGO 83º - Liquidação oficiosa do imposto CIVAARTIGO 99º - Falta de entrega ou entrega fora do prazo declarações CIVAARTIGO 25º - Declaração de registo (Estado e demais pessoas colectivas de direitopúblico e pessoas singulares ou colectivas)

RITI

ARTIGO 26º - Declaração de registo nas aquisições à distância RITIArtigo 110.º - Declaração de inscrição, de alterações ou de cessação CIRCArtigo 24.º - Alteração ao Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado RECISDL 166/94 LegislaçãoDL 241/86 LegislaçãoP 106/93 LegislaçãoP 11/89 -MOD.SUB. LegislaçãoP 1219-A/91 LegislaçãoP 77/99 LegislaçãoP 689/2002 - Declarações de início alterações e de cessação da actividade Legislação

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101

P 689/2002 Declarações de início, alterações e de cessação da actividade LegislaçãoDESPACHO CONJUNTO N.º 85/2002 - Cartão de contribuinte LegislaçãoP 477/2003 - Declarações de inscrição, de alterações e de cessação LegislaçãoC 8/85-NIR DoutrinaDESP DE 16/9/87 DoutrinaDP-SG PROC- L109 88004 DoutrinaOFCD 016/90-NIR DoutrinaOFCD 119 951-SIVA DoutrinaOFCD 134 850-SIVA DoutrinaOFCD 184 708-SIVA DoutrinaOFCD 2 287/93-SIVA DoutrinaOFCD 020 040 - DSIRC, Declaração de inscrição no registo DoutrinaOFCD 28 174-SIVA DoutrinaOFCD 77 075-SIVA DoutrinaOFCD 030 040 - Alteração ao Boletim de actividade (BAO) DoutrinaDESP 30 031 DoutrinaOFCD 030 043 - SIVA - Alteração ao Boletim de actividade ofocioso (BAO) DoutrinaOFCD 030 030 DoutrinaOFCD 030 031 - DSC - Cadastro único DoutrinaOFCD 020 056 - Direcção de Serviços do IRS DoutrinaOFCD 030 080 - DSIVA DoutrinaOFCD 090 001 - DSRC DoutrinaOFCD 090 005 - Fundos de investimento e de pensões Doutrina

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102

ARTIGO 31º - Declaração de alterações

CIVA - ALTERAÇÕES - DECLARACAO DE ALTERACOES

Actualizado em 2005-07-11

1 - Sempre que se verifiquem alterações de qualquer dos elementos constantes da declaração relativaao início de actividade, deve o contribuinte entregar a respectiva declaração de alterações.(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 de Julho)

2 - A declaração prevista no n.º 1 é entregue em qualquer serviço de finanças ou noutro locallegalmente autorizado, no prazo de 15 dias a contar da data da alteração, se outro prazo não forexpressamente previsto neste diploma. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 111/2005, de 8 deJulho)

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(31) Decreto-Lei n.º 185/862.ª Versão(32) Decreto-Lei n.º 139/923.ª Versão(33) Decreto-Lei n.º 111/2005

Anotações TipoARTIGO 12º - Renúncia à isenção CIVAARTIGO 23º - Pró-rata e afectação real CIVAARTIGO 40º - Declaração periódica (prazo de entrega) CIVAARTIGO 54º - Exclusão do direito à isenção CIVAARTIGO 55º - Renúncia à isenção CIVAARTIGO 58º - Obrigações dos sujeitos passivos isentos CIVAARTIGO 61º - Opção pelo regime especial dos pequenos retalhistas CIVAARTIGO 63º - Renúncia ao regime especial de tributação CIVAARTIGO 67º - Retalhistas sujeitos ao regime especial – Obrigações CIVAARTIGO 70º - Repartição de finanças competente CIVAARTIGO 25º - Declaração de registo (Estado e demais pessoas colectivas de direitopúblico e pessoas singulares ou colectivas)

RITI

DL 241/86 LegislaçãoP 106/93 LegislaçãoP 1219-A/91 LegislaçãoP 77/99 LegislaçãoP 477/2003 - Declarações de inscrição, de alterações e de cessação LegislaçãoDP-SG PROC- L109 88004 DoutrinaDP-SG PROC- L121 89001 (OFCD 50641, 5.5.89) DoutrinaOFCD 004/92-SIVA DoutrinaOFCD 105 841-SIVA DoutrinaOFCD 116 680-SIVA DoutrinaOFCD 119 951-SIVA DoutrinaOFCD 137 258 (SIVA Nº 43) DoutrinaOFCD 28 174-SIVA Doutrina

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103

OFCD 28 174 SIVA DoutrinaOFCD 55 977-SIVA DoutrinaOFCD 62 325-SIVA (Revogada) DoutrinaOFCD 63 918-SIVA DoutrinaOFCD 77 075-SIVA DoutrinaOFCD 003 911 - DSJT - Opção pelo regime de contabilidade organizada/coimas DoutrinaOFCD 030 043 - SIVA - Alteração ao Boletim de actividade ofocioso (BAO) DoutrinaOFCD 030 040 - Alteração ao Boletim de actividade (BAO) DoutrinaOFCD 030 030 DoutrinaOFCD 030 031 - DSC - Cadastro único DoutrinaOFCD 020 056 - Direcção de Serviços do IRS DoutrinaDESP 30 031 DoutrinaC 3/2001 - Regime simplificado DoutrinaOFCD 030 080 - DSIVA DoutrinaOFCD 090 001 - DSRC DoutrinaDespacho de 09/02/2005, da DGCI - Proc. I301 2004095 Doutrina

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104

ARTIGO 32º - Declaração de cessação de actividade

CESSAÇÃO DA ACTIVIDADE - CIVA - DECLARACAO DE CESSACAO ACTIVIDADE

Actualizado em 2001-10-16

No caso de cessação de actividade, deve o sujeito passivo, no prazo de 30 dias a contar da data dacessação, entregar a respectiva declaração na repartição de finanças competente.

Anotações

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105

ARTIGO 33º - Conceito de cessação de actividade

CESSAÇÃO DA ACTIVIDADE - CIVA - CONCEITO DE CESSACAO DE ACTIVIDADE

Actualizado em 2001-02-12

1 - Para efeitos do disposto no artigo anterior, considera-se verificada a cessação da actividade exercidapelo sujeito passivo no momento em que ocorra qualquer dos seguintes factos:

a) Deixem de praticar-se actos relacionados com actividades determinantes da tributação duranteum período de dois anos consecutivos, caso em que se presumirão transmitidos, nos termos daalínea f) do n.º 3 do artigo 3.º, os bens a essa data existentes no activo da empresa;

b) Se esgote o activo da empresa, pela venda dos bens que o constituem ou pela sua afectação auso próprio do titular, do pessoal ou, em geral, a fins alheios à mesma, bem como pela suatransmissão gratuita;

c) Seja partilhada a herança indivisa de que façam parte o estabelecimento ou os bens afectos aoexercício da actividade;

d) Se dê a transferência, a qualquer outro título, da propriedade do estabelecimento.

2 - Independentemente dos factos previstos no número anterior, pode ainda a administração fiscaldeclarar oficiosamente a cessação de actividade quando for manifesto que esta não está a serexercida nem há a intenção de a continuar a exercer, ou sempre que o sujeito passivo tenhadeclarado o exercício de uma actividade sem que possua uma adequada estrutura empresarialsusceptível de a exercer (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 31/2001, de 8 de Fevereiro).

Redacções Anteriores(34)

Anotações

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106

ARTIGO 34º - Informação das declarações

DECLARAÇÃO DE INICIO/REGIST DE ACTI - CIVA - DECLARACAO DE CESSACAO ACTIVIDADE - INFORMACAO DASDECLARACOES

1 - As declarações referidas nos artigos 30.º a 32.º serão apresentadas em triplicado, sendo uma dascópias devolvida aos contribuintes.

2 - As declarações serão informadas no prazo de 30 dias pela Direcção-Geral das Contribuições eImpostos, que se pronunciará sobre os elementos declarados e quaisquer outros com interesse paraapreciação da situação.

3 - No caso de a Direcção-Geral das Contribuições e Impostos discordar dos elementos declarados,fixará os que entender adequados, disso notificando o contribuinte.

Anotações

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ARTIGO 34º-A - Declaração verbal de início, alteração e cessação

INICIO DE ACTIVIDADE - CESSAÇÃO DA ACTIVIDADE - CIVA - ALTERAÇÕES - DECLARAÇÕES VERBAIS

Actualizado em 2005-07-11

1 - Quando o serviço de finanças ou outro local legalmente autorizado a receber as declaraçõesreferidas nos artigos 30.º a 32.º disponha de meios informáticos adequados, essas declarações sãosubstituídas pela declaração verbal, efectuada pelo sujeito passivo, de todos os elementosnecessários ao registo e início da actividade, à alteração dos dados constantes daquele registo e àcessação da actividade, sendo estes imediatamente introduzidos no sistema informático econfirmados pelo declarante, após a sua impressão em documento tipificado. (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 111/2005, de 8 de Julho)

2 - O documento tipificado nas condições referidas no número anterior substituirá, para todos os efeitoslegais, as declarações a que se referem os artigos 30.º a 32.º (Aditado pela Lei n.º 87-B/98, de 31 deDezembro - OE).

3 - O documento comprovativo do início de actividade, das alterações ou da cessação de actividadeserá o documento tipificado, consoante os casos, processado após a confirmação dos dados pelodeclarante, autenticado com a assinatura do funcionário receptor e com aposição da vinheta dotécnico oficial de contas que assume a responsabilidade fiscal do sujeito passivo a que respeitam asdeclarações (Aditado pela Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro - OE).

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(35) Decreto-Lei n.º 111/2005

Anotações TipoDESP 30 031 DoutrinaOFCD 030 030 DoutrinaOFCD 030 031 - DSC - Cadastro único DoutrinaOFCD 030 033 - SIVA - Regime simplificado de tributação DoutrinaOFCD 040 032 - DSISTP - compra de prédios para revenda DoutrinaOFCD 030 080 - DSIVA DoutrinaOFCD 090 001 - DSRC DoutrinaOFCD 090 005 - Fundos de investimento e de pensões Doutrina

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ARTIGO 35º - Prazo de emissão e formalidades das facturas e documentosequivalentes

Prazos - CIVA - Facturas - Emissão de Facturas

Actualizado em 2006-07-28

1 - A factura ou documento equivalente referidos no artigo 28.º devem ser emitidos o mais tardar noquinto dia útil seguinte ao do momento em que o imposto é devido nos termos do artigo 7.º.

Todavia, em caso de pagamentos relativos a uma transmissão de bens ou prestação de serviçosainda não efectuada, a data da emissão do documento comprovativo coincidirá sempre com a dapercepção de tal montante.

2 - Nos casos em que seja utilizada a emissão de facturas globais, o seu processamento não poderá iralém de cinco dias úteis do termo do período a que respeitam.

3 - As facturas ou documentos equivalentes serão substituídos por guias ou notas de devolução,quando se trate de devoluções de mercadorias anteriormente transaccionadas entre as mesmaspessoas. A sua emissão processar-se-á o mais tardar no quinto dia útil seguinte à data dadevolução.

4 - Os documentos referidos nos números anteriores devem ser processados em duplicado,destinando-se o original ao cliente e a cópia ao arquivo do fornecedor.

5 - As facturas ou documentos equivalentes devem ser datados, numerados sequencialmente e conteros seguintes elementos:

a) Os nomes, firmas ou denominações sociais e a sede ou domicílio do fornecedor de bens ouprestador de serviços e do destinatário ou adquirente, bem como os correspondentes númerosde identificação fiscal dos sujeitos passivos de imposto;

b) A quantidade e denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços prestados, comespecificação dos elementos necessários à determinação da taxa aplicável; as embalagens nãoefectivamente transaccionadas deverão ser objecto de indicação separada e com mençãoexpressa de que foi acordada a sua devolução;

c) O preço, líquido de imposto, e os outros elementos incluídos no valor tributável;

d) As taxas aplicáveis e o montante de imposto devido;

e) O motivo justificativo da não aplicação do imposto, se for caso disso.

f) A data em que os bens foram colocados à disposição do adquirente, em que os serviços foramrealizados ou em que foram efectuados pagamentos anteriores à realização das operações, seessa data não coincidir com a da emissão da factura. (*) [Aditado pelo Decreto-Lei n.º 256/2003,de 21 de Outubro]

No caso de a operação ou operações às quais se reporta a factura compreenderem bens ouserviços sujeitos a taxas diferentes de imposto, os elementos mencionados em b), c) e d) devemser indicados separadamente, segundo a taxa aplicável.

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109

6 - As guias ou notas de devolução deverão conter, além da data, os elementos a que se referem asalíneas a) e b) do número anterior, bem como a referência à factura a que respeitam.

7 - Os documentos emitidos pelas operações assimiladas a transmissões de bens pelas alíneas f) e g)do n.º 3 do artigo 3.º e a prestações de serviços pelas alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 4.º devemmencionar apenas a data, natureza da operação, valor tributável, taxa de imposto aplicável emontante do mesmo.

8 - Poderá o Ministro das Finanças e do Plano, relativamente a sujeitos passivos que transmitam bensou prestem serviços que, pela sua natureza, impeçam o cumprimento do prazo previsto no n.º 1,determinar prazos mais dilatados de facturação.

9 - No caso de sujeitos passivos que não disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio noterritório nacional, que tenham nomeado representante nos termos do artigo 29.º, as facturas oudocumentos equivalentes emitidos, além dos elementos previstos no n.º 5, devem conter ainda onome ou denominação social e a sede, estabelecimento estável ou domicílio do representante, bemcomo o respectivo número de identificação fiscal. (*) [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 256/2003,de 21 de Outubro]

10 - As facturas ou documentos equivalentes podem, sob reserva de aceitação pelo destinatário, seremitidos por via electrónica, desde que seja garantida a autenticidade da sua origem e aintegridade do seu conteúdo, mediante assinatura electrónica avançada ou intercâmbio electrónicode dados. (*) [Aditado pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro]

11 - A elaboração de facturas ou documentos equivalentes por parte do adquirente dos bens ou dosserviços fica sujeita às seguintes condições: (*) [Aditado pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 deOutubro]

a) A existência de um acordo prévio, na forma escrita, entre o sujeito passivo transmitente dosbens ou prestador dos serviços e o adquirente ou destinatário dos mesmos; (*) [Aditada peloDecreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro]

b) O adquirente provar que o transmitente dos bens ou prestador dos serviços tomouconhecimento da emissão da factura e aceitou o seu conteúdo. (*) [Aditada pelo Decreto-Lei n.º256/2003, de 21 de Outubro]

12 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, a elaboração de facturas ou documentosequivalentes pelos próprios adquirentes dos bens ou dos serviços ou por terceiros, que nãodisponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio em qualquer Estado membro, é sujeita aautorização prévia da Direcção-Geral dos Impostos, a qual poderá fixar condições específicas paraa sua efectivação. (*) [Aditado pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro]

13 - As facturas ou documentos equivalentes emitidos por sujeitos passivos transmitentes dos bens ouprestadores dos serviços mencionados no anexo E ao presente Código devem conter a expressão«IVA devido pelo adquirente», quando este seja um sujeito passivo dos mencionados na alínea i)do n.º 1 do artigo 2.º [Aditado pela Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

__________

(*) Entra em vigor em 1 de Janeiro de 2004.

Redacções Anteriores(36)

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110

Anotações

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ARTIGO 36º - Repercussão do imposto

CIVA - REPERCUSSÃO DO IMPOSTO

1 - A importância do imposto liquidado deverá ser adicionada ao valor da factura ou documentoequivalente, para efeitos da sua exigência aos adquirentes das mercadorias ou aos utilizadores dosserviços.

2 - Nas operações pelas quais a emissão de factura não é obrigatória, o imposto será incluído no preço,para efeitos do disposto no número anterior.

3 - A repercussão do imposto não é obrigatória nas operações referidas na alínea f) do n.º 3 do artigo3.º e nas alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 4.º.

Anotações

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ARTIGO 37º - Emissão de facturas/entrega de mercadorias à consignação

CIVA - EMISSAO DE FACTURAS - MERCADORIAS A CONSIGNACAO - CONSIGNAÇÃO DE RENDIMENTOS

1 - No caso de entrega de mercadorias à consignação, proceder-se-á à emissão de facturas oudocumentos equivalentes no prazo de cinco dias úteis a contar:

a) Do momento do envio das mercadorias à consignação;

b) Do momento em que, relativamente a tais mercadorias, o imposto é devido e exigível nos termosdos n.ºs 5 e 6 do artigo 7.º .

2 - A factura ou documento equivalente, processado de acordo com a alínea b) do n.º 1, deverá fazersempre apelo à documentação emitida aquando da situação referida na alínea a).

Anotações

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113

ARTIGO 38º - Facturas emitidas por retalhistas

CIVA - RETALHISTAS - PRESTACAO DE SERVICOS - FACTURAS

Nas facturas emitidas por retalhistas e prestadores de serviços pode indicar-se apenas o preço cominclusão do imposto e a taxa ou taxas aplicáveis, em substituição dos elementos previstos nas alíneas c)e d) do n.º 5 do artigo 35.º.

Anotações:Artigo 35.º - Prazo para emissão de facturas - (CIVA)Artigo 39.º - Dispensa de facturação - (CIVA)Artigo 49.º - Base tributável na facturação com imposto incluído - (CIVA)DL 143/86 - (Legislação)DL 20/90 - (Legislação)DL 113/90 - (Legislação)DL 408/87 - (Legislação)OFCD 102 697-SIVA - (Doutrina)OFCD 2 937-SIVA - (Doutrina)

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ARTIGO 39º - Dispensa de facturação

CIVA - DISPENSA DE FACTURA

Actualizado em 2003-10-24

1 - É dispensada a obrigação de facturação nas operações a seguir mencionadas, sempre que o clienteseja um particular que não destine os bens ou serviços adquiridos ao exercício duma actividadecomercial, industrial ou profissional e a transacção seja efectuada a dinheiro:

a) Transmissões de bens efectuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes;

b) Transmissões de bens feitas através de aparelhos de distribuição automática;

c) Prestações de serviços em que seja habitual a emissão de talão, bilhete de ingresso ou detransporte, senha ou outro documento impresso e ao portador, comprovativo do pagamento;

d) Outras prestações de serviços cujo valor seja inferior a 2.000$.

2 - Não obstante o disposto no número anterior, os retalhistas e os prestadores de serviços sãoobrigados a emitir talão de venda previamente numerado, nos termos do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º198/90, de 19 de Junho, ou através de máquinas registadoras, terminais electrónicos ou balançaselectrónicas com registo obrigatório das operações no rolo interno da fita da máquina, por cadatransmissão de bens ou prestação de serviços. (a) (Aditado pela Lei n.º 71/93, de 26 de Novembro)

3 - Os talões de venda devem ser datados, numerados sequencialmente e conter os seguinteselementos: (a)

a) Denominação social e número de identificação fiscal do fornecedor de bens ou prestador deserviços; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 164/94, de 9 de Junho)

b) Denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços prestados; (*) (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro)

c) O preço líquido de imposto, as taxas aplicáveis e o montante de imposto devido, ou o preço coma inclusão do imposto e a taxa ou taxas aplicáveis.

4 - Os sujeitos passivos que adquiram bens ou serviços aos retalhistas e prestadores de serviços a quese refere a dispensa de facturação do número 1 deverão sempre exigir a respectiva factura. (Anteriorn.º 2; passou a n.º 4 pela Lei n.º 71/93, de 26 de Novembro; alterado pelo Decreto-Lei n.º 166/94, de9 de Junho)

5 - A dispensa de facturação de que trata o n.º 1 pode ainda ser declarada aplicável pelo Ministro dasFinanças e do Plano a outras categorias de contribuintes que forneçam ao público serviçoscaracterizados pela sua uniformidade, frequência e valor limitado, sempre que a exigência daobrigação da facturação e obrigações conexas se revele particularmente onerosa. O Ministro dasFinanças e do Plano poderá ainda, nos casos em que julgue conveniente, e para os fins previstosnesta lei, equiparar certos documentos de uso comercial habitual a facturas. (Anterior n.º 3; passou an.º 5 pela Lei n.º 71/93, de 26 de Novembro)

6 - O Ministro das Finanças e do Plano poderá, nos casos em que o disposto no nº 1 favoreça a evasãofiscal, restringir a dispensa da facturação aí prevista ou exigir a emissão de documento adequado à

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115

comprovação da operação efectuada. (Anterior n.º 4; passou a n.º 6 pela Lei n.º 71/93, de 26 deNovembro)

__________

(a) O disposto nos n.ºs 2 e 3 deste artigo entra em vigor 120 dias após a data da publicação da Lei n.º 71/93, de 26 de Novembro,ou seja a 2 de Abril de 94, dado que a distribuição do DR foi feita em 3 de Dezembro de 93 (n.º 2 do artigo 9.º da Lei n.º 71/93e OFCD n.º 22 654, de 1 de Março de 94).

(*) Entra em vigor em 1 de Janeiro de 2004.

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 40º - Declaração periódica (prazo de entrega)

PRAZOS - CIVA - DECLARAÇÕES PERIÓDICAS MOD/A

Actualizado em 2002-01-28

1 - Para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 28.º, a declaração periódica deve ser enviadapor via postal ao Serviço de Administração do IVA, por forma que dê entrada nos seguintes prazos:

a) Até ao dia 10 do 2.º mês seguinte àquele a que respeitam as operações, no caso de sujeitospassivos com um volume de negócios igual ou superior a 100.000.000$ no ano civil anterior;(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 418/99, de 21 de Outubro) (*)(**)

b) Até ao dia 15 do 2.º mês seguinte ao trimestre do ano civil a que respeitam as operações, nocaso de sujeitos passivos com um volume de negócios inferior a 100.000.000$ no ano civilanterior. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 418/99, de 21 de Outubro)

2 - Para efeitos do disposto no número anterior e nos casos de divergência entre as datas de envio e derecepção da declaração periódica, consideram-se cumpridos os prazos aí previstos, desde que aremessa da declaração respectiva seja efectuada com a antecedência mínima de três dias úteis, emrelação ao último dia do prazo (Redacção dada pela Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro - OE).

3 - Os sujeitos passivos abrangidos pela alínea b) do número anterior poderão, através de mençãoexpressa nas declarações referidas nos artigos 30.º ou 31.º, conforme os casos, optar pelo envio dadeclaração periódica mensal prevista na alínea a) do mesmo número, devendo manter-se nesteregime por um período mínimo de três anos (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 233/91, de 26 deJunho).

4 - Para o exercício da opção referida no n.º 3, observar-se-á o seguinte:

a) Nos casos de início de actividade, a opção será feita através da declaração referida no artigo 30º,a qual produzirá efeitos a partir da data da sua apresentação;

b) Nos casos de contribuintes já registados, e abrangidos pelo regime normal, a declaração referidano artigo 31º só poderá ser apresentada durante o mês de Janeiro, produzindo efeitos a partir de1 de Janeiro do ano da sua apresentação (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 139/92, de 17 deJulho).

5 - Se, findo o prazo referido no n.º 3, o sujeito passivo desejar voltar ao regime normal de periodicidadetrimestral, deverá apresentar a declaração a que se refere o artigo 31º durante o mês de Janeiro deum dos anos seguintes àquele em que se tiver completado o prazo do regime de opção, produzindoefeitos a partir de 1 de Janeiro do ano da sua apresentação (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 139/92, de17 de Julho).

6 - Para efeitos do n.º 1, sempre que o volume de negócios respeitar a uma fracção do ano, seráconvertida num volume de negócios anual correspondente (Anterior n.º 5 na redacção do Decreto-Lein.º 233/91, de 26 de Junho; Passou a n.º 6 pelo Decreto-Lei n.º 139/92, de 17 de Julho).

7 - Para os sujeitos passivos que iniciem a actividade ou deixem de enquadrar-se no disposto no n.º 3do artigo 28.º, o volume de negócios para os fins previstos no nº 1 será estabelecido de acordo coma sua previsão para o ano civil corrente, após confirmação pela Direcção-Geral das Contribuições e

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117

Impostos (Anterior n.º 6 na redacção do Decreto-Lei n.º 233/91, de 26 de Junho; Passou a n.º 7 peloDecreto-Lei n.º 139/92, de 17 de Julho).

8 - Sem prejuízo do disposto no n.º 3, a mudança de periodicidade só se verificará por iniciativa doServiço de Administração do IVA, que, para o efeito e tendo em conta o disposto no n.º 2, notificará osujeito passivo da data a partir da qual a referida mudança de periodicidade produzirá efeitos(Anterior n.º 7 na redacção do Decreto-Lei n.º 233/91, de 26 de Junho; Passou a n.º 8 peloDecreto-Lei n.º 139/92, de 17 de Julho).

9 - A declaração periódica referida no n.º 1 pode, ainda, ser apresentada por transmissão electrónica dedados, considerando-se como cumpridos os prazos aí previstos, desde que a data da suatransmissão tenha ocorrido até ao termo desses prazos (Aditado pela Lei n.º 30-C/2000, de 29 deDezembro - OE).

10 - Nos casos de extravio da declaração periódica de imposto, a Direcção-Geral dos Impostos poderáexigir uma segunda via, a qual produzirá efeitos à data em que, comprovadamente, haja sidorecepcionada a primeira (Aditado pela Lei n.º 30-C/2000 (OE), de 29.12).

__________

(*) 1. A redacção da alínea a) do n.º 1 do art.º 40.º dada pela Lei n.º 10-B/96, de 23.03, aplica-se às operações tributáveispraticadas a partir de 01.07.96 (n.º 4 do art.º 34.º da Lei n.º 10-B/96, de 23.03 (OE).

(**) 1 - O prazo previsto no artigo 40.º, n.º 1, alínea a), do Código do IVA aplicar-se-á às operações tributáveis realizadas no mêsde Agosto de 1997 e meses subsequentes, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

2 - O prazo referido no número anterior relativo às operações dos meses de Setembro, Outubro e Novembro de 1997 poderáser antecipado, respectivamente para os dias 5 de Novembro, 30 de Novembro e 31 de Dezembro do mesmo ano, pordespacho fundamentado do Ministro das Finanças, caso se verifique o condicionalismo previsto na alinea j) do n.º 1 doartigo 35.º da Lei n.º 52-C/96, de 27 de Dezembro (art.º 2.º do DL n.º 204/97, de 09.08).

Redacções Anteriores(37)

Anotações

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118

ARTIGO 41º - Volume de negócios (conceito)

CIVA - VOLUME DE NEGOCIOS

O volume de negócios previsto no artigo anterior é constituído pelo valor, com exclusão do imposto, dastransmissões de bens e prestações de serviços efectuadas pelo sujeito passsivo, com excepção:

a) Das operações referidas nos n.ºs 28 e 29 do artigo 9.º, quando constituam operações acessórias;

b) Das operações referidas nos n.ºs 30 e 31 do artigo 9.º, quando relativamente a elas se não tenhaverificado renuncia à isenção e constituam operações acessórias;

c) Das operações sobre bens de investimento corpóreos ou incorpóreos.

Anotações

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119

ARTIGO 42º - Operação tributável única

DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS - CIVA - ACTOS ISOLADOS - OPERAÇÕES ISOLADAS

Os sujeitos passivos que pratiquem uma só operação tributável nas condições referidas na alínea a) don.º 1 do artigo 2.º deverão apresentar a declaração respectiva na repartição de finanças competente atéao último dia do mês seguinte ao da conclusão da operação (Redacção dada pela Lei n.º 10-B/96, de 23de Março -OE).

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 43º - Revogado

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 202/87, de 16 de Maio)

Redacções Anteriores

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ARTIGO 44º - Contabilidade (Sua organização)

CONTABILIDADE ORGANIZADA - CIVA

1 - A contabilidade deve ser organizada de forma a possibitar o conhecimento claro e inequívoco doselementos necessários ao cálculo do imposto, bem como a permitir o seu controle comportandotodos os dados necessários ao preenchimento da declaração periódica do imposto.

2 - Para cumprimento do disposto no nº 1, deverão ser objecto de registo, nomeadamente:

a) As transmissões de bens e prestações de serviços efectuadas pelo sujeito passivo;

b) As importações de bens efectuadas pelo sujeito passivo e destinadas às necessidades da suaempresa;

c) As transmissões de bens e prestações de serviço efectuadas ao sujeito passivo no quadro dasua actividade empresarial.

3 - As operações mencionadas na alínea a) do número anterior deverão ser registadas de forma aevidenciar:

a) O valor das operações não isentas, líquidas de imposto, segundo a taxa aplicável;

b) O valor das operações isentas sem direito à dedução;

c) O valor das operações isentas com direito à dedução;

d) O valor do imposto liquidado, segundo a taxa aplicável, com relevação distinta do respeitante àsoperações referidas nas alíneas f) e g) do n.º 3 do artigo 3.º e nas alíneas a) e b) do n.º 2 doartigo 4.º.

4 - As operações mencionadas nas alíneas b) e c) do n.º 2 deverão ser registadas de forma aevidenciar:

a) O valor das operações cujo imposto é total ou parcialmente dedutível, líquido deste imposto;

b) O valor das operações cujo imposto é totalmente excluído do direito à dedução;

c) O valor das aquisições de gasóleo;

d) O valor do imposto dedutível, segundo a taxa aplicável.

Anotações

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ARTIGO 45º - Registo das operações na contabilidade (prazo)

CONTABILIDADE ORGANIZADA - CIVA - REGISTO DAS OPERAÇÕES

Actualizado em 2003-10-24

1 - O registo das operações mencionadas na alínea a) do n.º 2 do artigo anterior deverá ser efectuadoapós a emissão das correspondentes facturas, até à apresentação das declarações a que se referemos artigos 40.º ou 42.º, se enviadas dentro do prazo legal, ou até ao fim desse prazo, se essaobrigação não tiver sido cumprida. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 202/87, de 16 de Maio)

2 - Para tal efeito, as facturas, documentos equivalentes e guias ou notas de devolução, incluindo osemitidos, em nome e por conta do sujeito passivo, pelo próprio adquirente dos bens ou dos serviçosou por um terceiro, serão numerados seguidamente, em uma ou mais séries convenientementereferenciadas, devendo conservar-se na respectiva ordem os seus duplicados e, bem assim, todosos exemplares dos que tiverem sido anulados ou inutilizados, com os averbamentos indispensáveisà identificação daqueles que os substituíram, se for caso disso. (*) (Redacção dada pelo Decreto-Lein.º 256/2003, de 21 de Outubro)

3 - Sempre que o registo referido no n.º 1 respeite a facturas ou documentos equivalentes emitidos porvia electrónica, deverão ser conservados em suporte papel listagens dessas facturas ou documentosequivalentes, por cada período de tributação, aplicando-se, com as necessárias adaptações, odisposto no número anterior. (*) (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro)

__________

(*) Entra em vigor em 1 de Janeiro de 2004.

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 46º - Registo das operações diárias

CIVA - RETALHISTAS - REGISTO DAS OPERAÇÕES

1 - Os retalhistas e outros contribuintes referidos no artigo 39.º devem, sempre que não emitam facturaou documento equivalente, efectuar o registo das operações realizadas diariamente pelo montanteglobal das contraprestações recebidas pelas transmissões de bens e prestações de serviçostributáveis, imposto incluído, assim como pelo montante global das contraprestações relativas àsoperações não tributadas ou isentas mencionadas nos artigos 9.º, 13.º, 14.º e 15.º (Redacção dadapelo Decreto-Lei n.º 202/87, de 16 de Maio).

2 - O registo referido no número anterior deve ser efectuado o mais tardar no primeiro dia útil seguinteao da realização das operações e apoiado em documentos adequados, tais como fitas de máquinasregistadoras, talões de venda, talão recapitulativo diário ou folhas de caixa, que, aliás, poderãosubstituir o mesmo registo desde que contenham a indicação inequívoca de um único total diário(Redacção dada pelo Lei n.º 71/93, de 26 de Novembro) (a) .

3 - Os registos diários a que se referem os números anteriores deverão ser objecto de relevaçãocontabilística ou de inscrição nos livros referidos no artigo 50.º, conforme os casos, no prazo previstono artigo 45.º, (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 202/87, de 16 de Maio).

4 - Os contribuintes referidos no n.º 1, sempre que emitam factura, deverão proceder ao seu registo pelovalor respectivo, imposto incluído, salvo se, não utilizando os métodos referidos no nº 2 do artigo 47º,processarem as suas facturas com discriminação de imposto (Aditado pelo Decreto-Lei nº 202/87, de16 de Maio).

5 - A opção pela elaboração de folhas de caixa a que se refere o nº 2 não dispensa a obrigatoriedade deconservação dos duplicados dos talões de venda ou dos demais documentos ali referidos nascondições e prazo previstos no artigo 52º (Aditado pelo Decreto-Lei nº 166/94, de 9 de Junho).

__________

(a) O disposto no nº 2 deste artigo entra em vigor 120 dias após a data da publicação da Lei nº 71/93, de 26 de Novembro (nº 2 doartigo 9º da Lei nº 71/93).

Redacções Anteriores

Anotações

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124

ARTIGO 47º - Operações sujeitas a taxas diversas

CIVA - RETALHISTAS - OPERACOES SUJEITAS A TAXAS DIVERSAS - TAXAS DIVERSAS

1 - Os retalhistas que efectuem operações sujeitas a diversas taxas, estejam dispensados da emissãoda factura e não tenham possibilidade de discriminar por taxas os montantes apurados diariamentepoderão registar as contraprestações relativas às operações tributáveis sem distinção de taxa.

2 - Na hipótese do n.º 1 e para os fins de aplicação das diferentes taxas, dever-se-á repartir o montanteglobal apurado segundo os métodos definidos pela Direcção-Geral das Contribuições e Impostos,fixados de modo que a tributação resultante da aplicação de um determinado método correspondasensivelmente à que resultaria da aplicação das regras gerais.

Anotações

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125

ARTIGO 48º - Registo de importações, transmissões de bens e prestaçõesde serviços

CIVA - IMPORTACAO DE BENS - REGISTO DAS IMPORTACOES

Actualizado em 2006-07-28

1 - Os registos das operações mencionadas nas alíneas b) e c) do n.º 2 do artigo 44.º deverá serefectuado após a recepção das correspondentes facturas, documentos equivalentes e guias ounotas de devolução, até à apresentação das declarações a que se referem os artigos 40.º ou 42.º,se enviadas dentro do prazo legal, ou até ao fim desse prazo, se essa obrigação não tiver sidocumprida. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 202/87, de 16 de Maio]

2 - Para tal efeito, as facturas, documentos equivalentes e guias ou notas de devolução, incluindo osque sejam emitidos na qualidade de adquirente ao abrigo dos n.ºs 14 e 15 do artigo 28.º, serãonumerados seguidamente, em uma ou mais séries convenientemente referenciadas, devendoconservar-se na respectiva ordem os seus originais e, bem assim, todos os exemplares dos quetiverem sido anulados, com os averbamentos indispensáveis à identificação daqueles que ossubstituíram, se for caso disso. [Redacção dada pela Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

3 - Sempre que o registo referido no n.º 1 respeite a facturas ou documentos equivalentes emitidos porvia electrónica, deverão ser conservados em suporte papel listagens dessas facturas oudocumentos equivalentes, por cada período de tributação, aplicando-se, com as necessáriasadaptações, o disposto no número anterior. [Aditado pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 deOutubro]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(38) Decreto-Lei n.º 202/87, de 16.052.ª Versão(39) Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21.103.ª Versão(40) Lei n.º 33/2006, de 28.07

Anotações TipoArtigo 40.º - Declaração periódica (prazo de entrega) CIVAArtigo 42.º - Operação tributável única CIVAArtigo 44.º - Contabilidade (Sua organização) CIVAArtigo 50.º - Livros de registo CIVAArtigo 51.º - Registo de bens de investimento CIVAArtigo 65.º - Obrigações contabilísticas – Registo dos pequenos retalhistas CIVAArtigo 71.º - Rectificação do imposto CIVAArtigo 98.º - Recusa de exibição de livros, facturas e demais documentos CIVAArtigo 103.º - Atraso na escrituração de livros ou outros elementos CIVAArtigo 32.º - Registo contabilístico RITIOfício-Circulado 55 977-SIVA DoutrinaDespacho de 27/12/2005 - Proc. R160 2003127 DoutrinaDespacho de 24/11/2005 - Proc. R160 2005071 Doutrina

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ARTIGO 49º - Base tributável na facturação com imposto incluído

CIVA - BASE TRIBUTÁVEL - FACTURAÇÃO COM IMPOSTO

Actualizado em 2005-06-27

Nos casos em que a facturação ou o seu registo sejam processados por valores, com imposto incluído,nos termos dos artigos anteriores, o apuramento da base tributável correspondente será obtido atravésda divisão daqueles valores por 105 quando a taxa do imposto for 5%, por 112 quando a taxa do impostofor 12% e por 121 quando a taxa do imposto for 21%, multiplicando o quociente por 100 earrendondando o resultado, por defeito ou por excesso, para a unidade mais próxima, sem prejuízo daadopção de qualquer outro método conducente a idêntico resultado. [Redacção dada pela Lei n.º39/2005, de 24 de Junho (com entrada em vigor a 1 de Julho)]

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(41) Decreto-Lei n.º 195/892.ª Versão(42) Lei n.º 2/92 (OE)3.ª Versão(43) Lei n.º 39-B/94 (OE)4.ª Versão(44) Decreto-Lei n.º 91/965.ª Versão(45) Lei n.º 16-A/20026.ª Versão(46) Lei n.º 39/2005

Anotações TipoArtigo 38.º - Facturas emitidas por retalhistas CIVAArtigo 71.º - Rectificação do imposto CIVAINF. Nº 482, DO SIVA, DESP. DE 85/12/06 DoutrinaOFCD 030 051 - Direcção de Serviços do IVA DoutrinaOFCD 030 078 - DSIVA DoutrinaDespacho de 27/12/2005 - Proc. R160 2003127 DoutrinaDespacho de 24/11/2005 - Proc. R160 2005071 Doutrina

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128

ARTIGO 50º - Livros de registo

CIVA - LIVROS DE REGISTO

Actualizado em 2003-06-30

1 - Os sujeitos passivos não enquadrados nos regimes especiais previstos na secção IV do presentediploma ou que não possuam contabilidade regularmente organizada nos termos dos Códigos doIRS ou do IRC utilizarão, para cumprimento das exigências constantes dos n.ºs 1 dos artigos 45.º e48.º, os seguintes livros de registo:

a) Livro de registo de compras de mercadorias e ou livro de registo de matérias-primas e deconsumo;

b) Livro de registo de vendas de mercadorias e ou livro de registo de produtos fabricados;

c) Livro de registo de serviços prestados;

d) Livro de registo de despesas e de operações ligadas a bens de investimento;

e) Livro de registo de mercadorias, matérias-primas e de consumo, de produtos fabricados e outrasexistências à data de 31 de Dezembro de cada ano (Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho).

2 - (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

3 - Os sujeitos passivos que, não sendo obrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos deIRS ou IRC, possuam, no entanto, um sistema de contabilidade que satisfaça os requisitosadequados ao correcto apuramento e fiscalização do imposto, poderão, após comunicação do factoà Direcção-Geral das Contribuições e Impostos, não utilizar os livros referidos no n.º 1 do presenteartigo; aos referidos sujeitos passivos aplicar-se-ão todas as normas constantes do presente diplomarelativas àqueles que possuam contabilidade organizada para efeitos dos impostos sobre orendimento, sem prejuízo de poderem beneficiar do regime especial de isenção, desde quepreenchidas as demais condições previstas no artigo 53.º (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º195/89, de 12 de Junho).

4 - Os contribuintes ou as suas associações representativas poderão, após comunicação do facto àDirecção-Geral das Contribuições e Impostos, adoptar livros de modelo diferente do aprovado,adaptados à especificidade das suas actividades, desde que adequados ao correcto apuramento efiscalização do imposto (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 de Julho).

5 - A Direcção-Geral dos Impostos poderá em qualquer altura obrigar os sujeitos passivos referidos nosn.ºs 3 e 4 a adoptar os livros mencionados no n.º 1. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 130/2003,de 28 de Junho)

6 - Os livros a que se referem os n.ºs 2 e 3 do artigo 116.º do Código do IRS substituirão os livrosreferidos no presente artigo. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

Redacções Anteriores

Anotações

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129

ARTIGO 51º - Registo de bens de investimento

CIVA - BENS DE INVESTIMENTO - REGISTO DOS BENS DE INVESTIMENTO

1 - Os sujeitos passivos que possuam contabilidade organizada para efeitos de IRS ou IRC ou, nostermos do n.º 3 do artigo 50.º, são obrigados a efectuar registo dos seus bens de investimento, deforma a permitir o controle das deduções efectuadas e das regularizações processadas (Redacçãodada pelo Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho).

2 - O registo a que se refere o nº 1 deverá comportar, para cada um dos bens, os seguintes elementos:

a) Data da aquisição ou da conclusão das obras em bens imóveis e do início da utilização ouocupação;

b) Valor do imposto suportado;

c) Percentagem de dedução em vigor no momento da aquisição;

d) Somatório das deduções efectuadas até ao ano da conclusão das obras em bens imóveis;

e) Percentagem definitiva de dedução do ano da aquisição ou da conclusão das obras em bensimóveis;

f) Percentagem definitiva de dedução de cada um dos anos do período de regularização.

3 - O registo a que se referem os números anteriores deverá ser efectuado no prazo constante dosartigos 45.º e 48.º, contado a partir:

a) Da data de recepção da factura ou documento equivalente que certifique a aquisição;

b) Da data da conclusão das obras em bens imóveis;

c) Da data em que devam ser processadas as regularizações.

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 52º - Prazo de arquivo de livros, registos e documentos

CIVA - ARQUIVO - PRAZOS DE ARQUIVO

Actualizado em 2003-10-24

1 - Os sujeitos passivos são obrigados a arquivar e conservar em boa ordem durante os 10 anos civissubsequentes todos os livros, registos e respectivos documentos de suporte, incluindo, quando acontabilidade é estabelecida por meios informáticos, os relativos à análise, programação e execuçãodos tratamentos. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro)

2 - Para os registos previstos na alínea d) do n.º 1 do artigo 50.º e no artigo 51.º e documentos conexos,o prazo de 10 anos referido no número anterior deverá ser contado a partir da data em que forefectuada a última das regularizações previstas nos artigos 24.º e 25.º. (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro)

3 - Os sujeitos passivos com sede, estabelecimento estável ou domicílio em território nacional sãoobrigados a manter os livros, registos e demais documentos referidos no n.º 1 em estabelecimentoou instalação situado em território nacional, salvo se o arquivamento for efectuado por meioselectrónicos. (*) (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro)

4 - Salvo o disposto em legislação especial, só é permitido o arquivamento em suporte electrónico dasfacturas ou documentos equivalentes emitidos por via electrónica, e desde que se encontre garantidoo acesso completo e em linha aos dados e assegurada a integridade da origem e do seu conteúdo.(*) (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro)

5 - Os sujeitos passivos com sede, estabelecimento estável ou domicílio em território nacional, quepretendam proceder ao arquivamento em suporte electrónico dos documentos referidos no númeroanterior fora do território da Comunidade, deverão solicitar autorização prévia à Direcção-Geral dosImpostos, a qual poderá fixar condições específicas para a sua efectivação. (*) (Aditado peloDecreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro)

6 - Os sujeitos passivos que não disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio em territórionacional, que pretendam manter o arquivo dos livros, registos e demais documentos, incluindo osreferidos no n.º 4, fora do território da Comunidade, deverão solicitar autorização prévia àDirecção-Geral dos Impostos, a qual poderá fixar condições específicas para a sua efectivação. (*)

(Aditado pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro)__________

(*) Entra em vigor em 1 de Janeiro de 2004.

Redacções Anteriores

Anotações

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SECÇÃO IV - REGIMES ESPECIAIS

SUBSECÇÃO I - REGIME DE ISENÇÃO

ARTIGO 53º - Regime especial de isenção

ISENÇÕES - CIVA - REGIME ESPECIAL

Actualizado em 2006-07-28

1 - Beneficiam da isenção do imposto os sujeitos passivos que, não possuindo nem sendo obrigados apossuir contabilidade organizada para efeitos de IRS ou IRC, nem praticando operações deimportação, exportação ou actividades conexas, nem exercendo actividade que consista natransmissão dos bens ou prestação dos serviços mencionados no anexo E ao presente Código, nãotenham atingido, no ano civil anterior, um volume de negócios superior a € 10000. [Redacção dadapela Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

2 - Não obstante o disposto no número anterior, serão ainda isentos do imposto os sujeitos passivoscom um volume de negócios superior a € 10000, mas inferior a € 12500, que, se tributados,preencheriam as condições de inclusão no regime dos pequenos retalhistas. [Redacção dada pelaLei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

3 - No caso de sujeitos passivos que iniciem a sua actividade, o volume de negócios a tomar emconsideração será estabelecido de acordo com a previsão efectuada relativa ao ano civil corrente,após confirmação pela Direcção-Geral das Contribuições e Impostos. [Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho]

4 - Quando o período em referência, para efeitos dos números anteriores, for inferior ao ano civil, deveconverter-se o volume de negócios relativo a esse período num volume de negócios anualcorrespondente. [Aditado pelo Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho]

5 - O volume de negócios previsto nos números anteriores é o definido nos termos do artigo 41.º[Anterior n.º 4; Passou a n.º 5 pelo Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho]

Redacções Anteriores Diploma de AlteraçãoRedacções Anteriores(47)Última Versão(48) Lei n.º 33/2006, de 28.07

Anotações TipoArtigo 19º - Dedução de imposto CIVAArtigo 41º - Volume de negócios (conceito) CIVAArtigo 50º - Livros de registo CIVAArtigo 55º - Renúncia à isenção CIVAArtigo 57º - Facturas emitidas pelos sujeitos passivos isentos de imposto CIVAArtigo 58º - Obrigações dos sujeitos passivos isentos CIVAArtigo 59º - Dispensa de obrigações dos sujeitos passivos isentos CIVAArtigo 68.º-G CIVAArtigo 73º - Volume de negócios (cálculo) CIVA

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Artigo 73 Volume de negócios (cálculo) CIVAArtigo 74º - Notificação aos contribuintes das decisões da DGCI CIVAArtigo 75º - Recurso hierárquico CIVAArtigo 4.º - Documentos de transporte RBCirc.Artigo 9º - Dispensa de retenção RRFonteArtigo 3º - Requisitos dos documentos de transporte BCirc.Decreto-Lei n.º 122/88 LegislaçãoDecreto-Lei n.º 346/85 LegislaçãoDecreto-Lei n.º 521/85 LegislaçãoCircular n.º 3/2001 - Regime simplificado DoutrinaDespacho de 11/10/91 DoutrinaDespacho de 28/1/89 DoutrinaDespacho de 13/12/2005 - Proc. F254 2004055 DoutrinaDespacho de 13/12/2005 - Proc. T301 2001052 DoutrinaDespacho de 06/12/2005 - Proc. F061 2005096 DoutrinaINF. Nº 37, DO SIVA DoutrinaINF. Nº 37, DO SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 004/92-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 1 317-DSEPCPIT DoutrinaOfício-Circulado n.º 110 954-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 116 680-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 137 258 (SIVA Nº 43) DoutrinaOfício-Circulado n.º 170 380-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 22 654-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 24 272-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 28 174-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 37 217-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 53 205-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 61 603-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 62 947-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 66 262-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 669-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 80 669-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 87 930-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 10 009-DSIR - Novas obrigações declarativas IR/IVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 012-SIVA - Bens em 2.ª mão/viaturas DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 044 - SIVA - Transição para o euro DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 045 - SIVA - Alterações ao CIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 068 - DSIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 083 - DSIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 098 Doutrina

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ARTIGO 54º - Exclusão do direito à isenção

CIVA - EXCLUSAO DO DIREITO À DEDUCAO - EXCLUSAO DO DIREITO A ISENCAO

1 - Se, verificados os condicionalismos previstos no artigo anterior, os sujeitos passivos não isentospretenderem a aplicação do regime nele estabelecido, deverão apresentar a declaração a que serefere o artigo 31.º (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 de Julho).

2 - A declaração referida no número anterior só poderá ser apresentada durante o mês de Janeiro doano seguinte àquele em que se verifiquem os condicionalismos referidos no artigo anterior,produzindo efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano da apresentação (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 198/90, de 19 de Junho).

3 - Os sujeitos passivos que beneficiem da isenção do imposto nos termos do artigo anterior estãoexcluídos do direito à dedução previsto no artigo 19.º (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 195/89,de 12 de Junho).

4 - Os sujeitos passivos que utilizem a possibilidade prevista no n.º 1 devem proceder, nos termos do n.º5 do artigo 24.º, à regularização da dedução efectuada quanto a bens do activo imobilizado e,quando anteriormente abrangidos pelo regime normal, devem também efectuar a regularização doimposto deduzido e respeitante às existências remanescentes no fim do ano, devendo, em qualquerdos casos, as referidas regularizações serem incluídas na declaração ou guia referente ao últimoperíodo de tributação. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 198/90, de 19 de Junho).

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 55º - Renúncia à isenção

CIVA - RENÚNCIA A ISENÇÃO

1 - Os sujeitos passivos susceptíveis de beneficiar da isenção do imposto nos termos do artigo 53ºpodem a ela renunciar e optar pela aplicação normal do imposto às suas operações tributáveis ou,no caso de serem retalhistas, pelo regime especial previsto no artigo 60.º (Redacção dada pela Lein.º 4/98, de 12 de Janeiro).

2 - O direito de opção será exercido mediante a entrega na repartição de finanças competente dadeclaração de início ou de alterações, consoante os casos, produzindo efeitos a partir da data da suaapresentação (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 185/86 de 14 de Julho, a qual produz efeitos apartir de 1 de Janeiro de 1987).

3 - Tendo exercido o direito de opção nos termos dos números anteriores, o sujeito passivo é obrigado apermanecer no regime por que optou durante um período de, pelo menos, cinco anos, devendo,findo tal prazo, apresentar a declaração de alterações a que se refere o artigo 31.º, no caso dedesejar voltar ao regime de isenção (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 139/92, de 17 de Julho).

4 - A declaração referida no número anterior só poderá ser apresentada durante o mês de Janeiro deum dos anos seguintes àquele em que se tiver completado o prazo do regime de opção, produzindoefeitos a partir de 1 de Janeiro do ano da sua apresentação (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 139/92, de17 de Julho).

5 - No caso de modificação essencial das condições de exercício da actividade económica, pode osujeito passivo, independentemente do prazo previsto no número anterior, solicitar, medianterequerimento a entregar na repartição de finanças competente, a passagem ao regime de isenção,com efeitos a partir da data para o efeito mencionada na notificação do deferimento do pedido(Anterior n.º 4 na redacção do Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro; Passou a n.º 5 peloDecreto-Lei n.º 139/92, de 17 de Julho).

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 56º - Mudança de regime

CIVA - MUDANCA DE REGIME

1 - Nos casos de passagem de regime de isenção a um regime de tributação, ou inversamente, aDirecção-Geral das Contribuições e Impostos poderá tomar as medidas que julgar necessárias a fimde evitar que o sujeito passivo em questão usufrua vantagens injustificadas ou sofra prejuízosigualmente injustificados. Designadamente, poderá não atender a modificações do volume denegócios pouco significativas ou devidas a circunstâncias excepcionais (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 202/87, de 16 de Maio).

2 - Não podem beneficiar do regime de isenção os sujeitos passivos que, estando enquadrados numregime de tributação à data de cessação de actividade, reiniciem essa ou outra actividade nos dozemeses seguintes ao da cessação. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 202/87, de 16 de Maio).

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 57º - Facturas emitidas pelos sujeitos passivos isentos de imposto

ISENÇÕES - CIVA - FACTURAS - SUJEITOS PASSIVOS ISENTOS

Os sujeitos passivos isentos nos termos do artigo 53.º, quando emitam facturas por bens transmitidos ouserviços prestados no exercício da sua actividade comercial, industrial ou profissional, deverão sempreapôr-lhe a menção «IVA - Regime de isenção» (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 deJunho).

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 58º - Obrigações dos sujeitos passivos isentos

OBRIGACOES - CIVA - SUJEITOS PASSIVOS ISENTOS

Actualizado em 2001-12-31

1 - Os sujeitos passivos isentos nos termos do artigo 53.º são obrigados ao cumprimento do dispostonos artigos 30.º, 31.º e 32.º. (Redacção dada pela Lei n.º 109/2001, de 27 de Dezembro - OE)

2 - Quando se deixarem de verificar as condições de aplicação do regime de isenção do artigo 53.º, ossujeitos passivos são obrigados a apresentar a declaração de alterações prevista no artigo 31.º, nosseguintes prazos: (Redacção dada pela Lei n.º 109/2001, de 27 de Dezembro - OE)

a) Durante o mês de Janeiro do ano seguinte àquele em que tenha sido atingido um volume denegócios superior aos limites de isenção previstos no artigo 53.º; (Redacção dada pela Lei n.º109/2001, de 27 de Dezembro - OE)

b) No prazo de 15 dias a contar da fixação definitiva de um rendimento tributável em sede de IRSou de IRC baseado em volumes de negócios superiores àqueles limites; (Redacção dada pelaLei n.º 109/2001, de 27 de Dezembro - OE)

c) No prazo de 15 dias a contar do momento em que se deixar de verificar qualquer das demaiscircunstâncias referidas no n.º 1 do artigo 53.º (Redacção dada pela Lei n.º 109/2001, de 27 deDezembro - OE)

3 - Verificadas as circunstâncias referidas no número anterior, os sujeitos passivos que, tendo iniciado aactividade em data anterior à entrada em vigor do Código, foram dispensados do cumprimento dasobrigações de registo previstas no Decreto-Lei n.º 394-A/84, de 26 de Dezembro, deverãoapresentar no mesmo prazo a declaração do início de actividade a que se refere o artigo 30.º(Redacção dada pela Lei n.º 109/2001, de 27 de Dezembro - OE)

4 - Sempre que a Direcção-Geral das Contribuições e Impostos disponha de indícios seguros parasupor que um sujeito passivo isento ultrapassou, em determinado ano, o limite de isenção, procederáà sua notificação para apresentar a declaração a que se refere o artigo 30.º ou artigo 31.º, conformeos casos, no prazo de quinze dias, com base no volume de negócios que considerou realizado(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro).

5 - Será devido imposto com referência às operações efectuadas pelos sujeitos passivos a partir do mêsseguinte àquele em que se torne obrigatória a entrega das declarações a que se referem os nºs 2, 3e 4. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 de Julho) (1) Declaração de rectif. n.º116/94, DR, 1.ª Série A, n.º 201/94, de 31 de Agosto.

6 - Não obstante o disposto no número anterior, nos casos em que em que se deixam de verificar ascircunstâncias a que se refere a alínea c) do n.º 2, a aplicação do regime normal de tributaçãoproduz efeitos a partir desse momento. (Aditado pela Lei n.º 109/2001, de 27 de Dezembro - OE)

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 59º - Dispensa de obrigações dos sujeitos passivos isentos

CIVA - SUJEITOS PASSIVOS ISENTOS - DISPENSA DE OBRIGACOES

Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, os sujeitos passivos isentos nos termos do artigo 53º estãodispensados das demais obrigações previstas no presente diploma (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º55/00, de 14 de Abril).

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Anotações

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SUBSECÇÃO II - REGIME DOS PEQUENOS RETALHISTAS

ARTIGO 60º - Regime dos pequenos retalhistas

CIVA - PEQUENOS RETALHISTAS - REGIME DOS PEQUENOS RETALHISTAS

Actualizado em 2006-07-28

[Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro]

1 - Sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo 53.º, os retalhistas que sejam pessoas singulares, nãopossuam nem sejam obrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos de IRS e nãotenham tido no ano civil anterior um volume de compras superior a 10.000.000$ para apurar oimposto devido ao Estado aplicarão o coeficiente de 25% ao valor do imposto suportado nasaquisições de bens destinados a vendas sem transformação.

2 - Ao imposto determinado nos termos do número anterior será deduzido o valor do impostosuportado nas aquisições de bens de investimento e outros bens para uso da própria empresa,salvo tratando-se dos que estejam excluídos do direito à dedução nos termos do n.º 1 do artigo 21.º

3 - O volume de compras a que se refere o n.º 1 é o valor definitivamente tomado em conta paraefeitos de tributação em IRS.

4 - No caso de retalhistas que iniciem a sua actividade, o volume de compras será estabelecido deacordo com a previsão efectuada, relativa ao ano civil corrente, após confirmação pelaDirecção-Geral das Contribuições e Impostos.

5 - Quando o período de referência, para efeitos dos n.ºs 1 e 3, for inferior ao ano civil, deveráconverter-se o volume de compras relativo a esse período num volume de compras anualcorrespondente.

6 - Para efeitos do disposto no n.º 1, consideram-se retalhistas aqueles cujo volume de compras debens destinados a venda sem transformação atinja pelo menos 90% do volume de compras, talcomo se encontra definido no n.º 3.

7 - No caso de aquisição de materiais para transformação dentro do limite previsto no número anterior,ao montante de imposto calculado nos termos do n.º 1 acrescerá 25% do imposto suportado nessaaquisição.

8 - Não podem beneficiar do regime especial previsto no n.º 1 os retalhistas que pratiquem operaçõesde importação, exportação ou actividades com elas conexas, operações intracomunitárias referidasna alínea c) do n.º 1 do artigo 1.º ou prestações de serviços não isentas de valor anual superior a €250, nem aqueles cuja actividade consista na transmissão dos bens ou prestação dos serviçosmencionados no anexo E ao presente Código. [Redacção dada pela Lei n.º 33/2006, de 28 deJulho]

9 - São excluídas do regime especial, ficando sujeitas à disciplina particular ou geral do IVA, consoanteo caso, as transmissões de bens e as prestações de serviços mencionados no anexo E ao presenteCódigo efectuadas a título ocasional, bem como as transmissões de bens do activo imobilizado dosretalhistas sujeitos ao regime previsto no presente artigo, os quais deverão adicionar, se for casodisso, o respectivo imposto ao apurado nos termos do n.º 1, para efeitos da sua entrega nos cofres

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do Estado. [Redacção dada pela Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

Redacções Anteriores Diploma de AlteraçãoRedacções Anteriores(49)Última Versão(50) Lei n.º 33/2006, de 28.07

Anotações TipoArtigo 12º - Renúncia à isenção - (CIVA) CIVAArtigo 19º - Dedução de imposto - (CIVA) CIVAArtigo 21º - Excepções do direito à dedução - (CIVA) CIVAArtigo 26º - Entrega do imposto pelo sujeito passivo - (CIVA) CIVAArtigo 55º - Renúncia à isenção - (CIVA) CIVAArtigo 62º - Regime especial de tributação – Facturas - (CIVA) CIVAArtigo 63º - Renúncia ao regime especial de tributação - (CIVA) CIVAArtigo 64º - Mudança de regime – Medidas específicas - (CIVA) CIVAArtigo 65º - Obrigações contabilísticas – Registo dos pequenos retalhistas - (CIVA) CIVAArtigo 66º - Mudança compulsiva de regime - (CIVA) CIVAArtigo 67º - Retalhistas sujeitos ao regime especial – Obrigações (RA) - (CIVA) CIVAArtigo 68.º-G - (CIVA) CIVAArtigo 74º - Notificação aos contribuintes das decisões da DGCI - (CIVA) CIVAArtigo 75º - Recurso hierárquico - (CIVA) CIVAArtigo 82º - Liquidações adicionais por correcção das declarações - () CIVAArtigo 4.º - Documentos de transporte RBCirc.Artigo 3º - Requisitos dos documentos de transporte BCirc.Decreto-Lei n.º 122/88 LegislaçãoDecreto-Lei n.º 346/85 LegislaçãoDecreto-Lei n.º 504-G/85 LegislaçãoCircular n.º 29/90-NIR DoutrinaCircular n.º 3/2001 - Regime simplificado DoutrinaINF. Nº 37, DO SIVA DoutrinaINF. Nº 37, DO SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 004/92-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 1 625/94-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 19 017-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 22 654-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 24 272-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 37 217-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 62 947-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 66 262-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 69 373-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 80 669-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 87 930-SIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 10 009-DSIR - Novas obrigações declarativas IR/IVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 044 - SIVA - Transição para o euro DoutrinaOfício-Circulado n º 030 045 - SIVA - Alterações ao CIVA Doutrina

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Ofício Circulado n. 030 045 SIVA Alterações ao CIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 068 - DSIVA DoutrinaOfício-Circulado n.º 030 098 DoutrinaDespacho de 03/06/2005 - Proc. L201 2005003 DoutrinaDespacho de 13/12/2005 - Proc. F254 2004055 DoutrinaFISCO Nº 16/JANEIRO/90 Estudos

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ARTIGO 61º - Opção pelo regime especial dos pequenos retalhistas

CIVA - PEQUENOS RETALHISTAS - REGIME ESPECIAL - OPCAO PELO REGIME ESPECIAL P.RETALH

1 - Se, verificados os condicionalismos previstos no artigo anterior, os sujeitos passivos incluídos noregime normal pertencerem a aplicação do regime especial dos pequenos retalhistas, deverãoapresentar a declaração a que se refere o artigo 31.º (Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 deJaneiro).

2 - A declaração referida no número anterior só poderá ser apresentada durante o mês de Janeiroseguinte àquele em que se vefifiquem os condicionalismos referidos no artigo anterior, produzindoefeitos a partir de 1 de Janeiro do ano da apresentação (Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 deJaneiro).

3 - Os sujeitos passivos enquadrados no regime de tributação previsto nesta subsecção não beneficiamdo direito à dedução constante da secção I do Capítulo V do presente diploma, salvo no que respeitaàs aquisições dos bens referidos no n.º 2 do artigo anterior (Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 deJaneiro).

4 - Os sujeitos passivos que utilizarem a possibilidade prevista no n.º 1 aplicarão um coeficiente de 25%ao valor do imposto deduzido e respeitante às existências remanescentes no fim do ano, devendo ovalor resultante, adicionado do próprio imposto, ser incluído na declaração ou guia referente aoprimeiro período de tributação no regime dos pequenos retalhistas (Repristinado pela Lei n.º 4/98, de12 de Janeiro).

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 62º - Regime especial de tributação – Facturas

CIVA - FACTURAS - EXCLUSAO DO DIREITO À DEDUCAO - REGIME ESPECIAL DE TRIBUTACAO

Salvo no caso das vendas referidas no n.º 9 do artigo 60.º, as facturas ou documentos equivalentesemitidos por retalhistas sujeitos ao regime especial de tributação previsto no artigo 60.º não conferemdireito a dedução, devendo delas constar expressamente a menção «IVA - Não confere direito adedução» (Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro).

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 63º - Renúncia ao regime especial de tributação

CIVA - RENÚNCIA AO REG. ESP. DE TRIBUTAÇÃO - OPCAO PELO REGIME NORMAL

1 - Os sujeitos passivos susceptíveis de usufruirem do regime especial de tributação previsto no artigo60.º podem renunciar a tal regime e optar pela aplicação normal do imposto às sua operaçõestributávels (Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro).

2 - O direito de opção será exercido mediante a entrega, na repartição de finanças competente, dedeclaração de início ou de alterações, consoante os casos, produzindo efeitos, respectivamente, apartir da apresentação da declaração de início ou do período de imposto seguinte ao daapresentação da declaração de alterações (Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro).

3 - Tendo exercido o direito de opção nos termos dos número anteriores, o sujeito passivo é obrigado apermanecer no regime por que optou durante um período de, pelo menos, cinco anos devendo, findotal prazo, apresentar a declaração de alterações a que se refere o artigo 31.º, no caso de desejarvoltar ao regime especial dos pequenos retalhistas (Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro).

4 - A declaração referida no número anterior só poderá ser apresentada durante o mês de Janeiro deum dos anos seguintes àquele em que se tiver completado o prazo do regime de opção produzindoefeitos a partir de 1 de Janeiro do ano da sua apresentação (Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 deJaneiro).

5 - No caso de modificação essencial das condições de exercício da actividade económica, pode osujeito passivo independentemente do prazo previsto no número anterior solicitar, medianterequerimento a entregar na repartição de finanças competente, a passagem ao regime especial comefeitos a partir da data para o efeito mencionada na notiflcação do deferimento do pedido(Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro).

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Anotações

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ARTIGO 64º - Mudança de regime – Medidas específicas

CIVA - MUDANCA DE REGIME

1 - Nos casos de passagem do regime normal de tributação ao regime especlal referido no artigo 60º, ouinversamente, a Direcção-Geral das Contribuições e Impostos poderá tomar as medidas que julgarnecessárias a fim de evitar que o retalhista usufrua vantagens injustificadas ou sofra prejuízosigualmente injustificados. Designadamente, poderá não atender a modificações do volume decompras pouco significativas ou devidas a circunstâncias excepcionais (Repristinado pela Lei n.º4/98, de 12 de Janeiro).

2 - Não podem beneficiar do regime dos pequenos retalhistas os sujeitos passivos que, estandoenquadrados no regime normal à data de cessação de actividade, reiniciem essa ou outra actividadenos doze meses seguintes ao da cessação (Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro).

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Anotações

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ARTIGO 65º - Obrigações contabilísticas – Registo dos pequenosretalhistas

CIVA - OBRIGAÇÕES CONTABILÍSTICAS - REGIME DOS PEQUENOS RETALHISTAS

1 - Os retalhistas sujeitos ao regime especial de tributação previsto no artigo 60.º são obrigados aregistar no prazo de 30 dias, a contar da respectiva recepção, as facturas, documentos equivalentese guias ou notas de devolução relativos a bens e serviços adquiridos e a conservá-los comobservância do disposto no n.º 2 do artigo 48.º (Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro).

2 - Para cumprimento do mencionado no n. 1, deverão os retalhistas possuir os seguintes elementos deescrita:

a) Livro de registo de compras, vendas e serviços prestados;

b) Livro de registo de despesas gerais e operações ligadas bens a bens de investimento(Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro).

3 - (Eliminado pelo Decreto-Lei n.º 196/89, de 12 de Junho)

4 - (Eliminado pelo Decreto-Lei n.º 196/89, de 12 de Junho)

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Anotações

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ARTIGO 66º - Mudança compulsiva de regime

CIVA - MUDANCA COMPULSIVA DE REGIME

Nos casos em que haja fundados motivos para supor que o regime especial de tributação previsto noartigo 60.º concede ao retalhista vantagens injustificadas ou provoca sérias distorções de concorrência,a administração fiscal pode, em qualquer altura, obrigá-lo ao regime normal de tributação (Repristinadopela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro).

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Anotações

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ARTIGO 67º - Retalhistas sujeitos ao regime especial – Obrigações

CIVA - RETALHISTAS - OBRIGAÇÕES DOS RETALHISTAS - RETALHISTA SUJEITO AO REGIME ESPECIAL

Actualizado em 2003-03-22

1 - Os retalhistas sujeitos ao regime especial de tributação previsto no artigo 60º são obrigados a:

a) Declarar o início, a alteração e a cessação da sua actividade nos termos dos artigos 30.º, 31.º e32.º;

b) Pagar na tesouraria da Fazenda Pública competente, por meio de guia de modelo aprovado, eaté ao dia 20 do segundo mês seguinte a cada trimestre do ano civil o imposto que se mostredevido; nos casos em que não haja imposto a pagar, deverá ser apresentada, na repartição definanças competente e no mesmo prazo, declaração adequada. (Repristinado pela Lei n.º 4/98,de 12 de Janeiro)

c) Apresentar, na repartição de finanças competente, em triplicado e até ao último dia do mês deMarço de cada ano, uma declaração relativa às aquisições efectuadas no ano civil anterior.(Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro)

d) (Revogada pelo Decreto-Lei n.º 55/2000, de 14 de Abril)

2 - No caso de alteração dos volumes de compras que obrigue o sujeito passivo à aplicação do regimenormal do imposto, a declaração de alterações a que se refere o artigo 31º deve ser apresentadadurante o mês de Janeiro do ano civil seguinte àquele a que respeitam tais volumes de compras.(Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro)

3 - Sempre que tenha sido fixado definitivamente um rendimento tributável em IRS baseado em volumesde compras superiores aos limites estabelecidos no artigo 60.º o sujeito passivo deverá apresentar adeclaração a que se refere o artigo 31.º no prazo de quinze dias a contar daquela fixação.(Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro)

4 - A aplicação do regime normal produz efeitos a partir do período de imposto seguinte àquele em quese torna obrigatória a entrega da declaração de alterações a que se referem os números anteriores.(Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro)

5 - Sempre que o sujeito passivo passe a efectuar operações referidas no n.º 8 do artigo 60.º, ou passea dispor, ou esteja obrigado a dispor, de contabilidade organizada para efeitos de IRS, deveráproceder à entrega da declaração a que se refere o artigo 31.º, no prazo de 15 dias, ficandoenquadrado no regime normal de tributação a partir do momento em que se verifique qualquer umadaquelas situações. (Redacção dada pela Lei n.º 109/2001, de 27 de Dezembro - OE)

6 - No caso de cessação de actividade, o pagamento do imposto ou a apresentação das declarações aque se referem as alíneas b) e c) do n.º 1 devem ser efectuados no prazo de 30 dias a contar dadata da cessação. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

7 - No caso de passagem do regime especial de tributação prevista no artigo 60.º para o regime normal,a declaração a que se refere a alínea c) do n.º 1 deve ser apresentada no prazo previsto na alínea b)do mesmo número e reportar-se à parte do período anual em que o sujeito passivo esteveenquadrado no regime especial dos pequenos retalhistas. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º

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149

31/2000, de 8 de Fevereiro)

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Anotações

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150

ARTIGO 68º - Prazo de conservação dos livros, registos e documentos

CIVA - ARQUIVO - CONSERVACAO DE DOCUMENTOS - PRAZOS DE ARQUIVO

O prazo de conservação dos livros, registos e respectiva documentação de suporte exigidos nos termosdo artigo 65.º é o fixado no n.º 1 do artigo 52.º (Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro).

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Anotações

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SUBSECÇÃO IIIRegime de tributação dos combustíveis líquidos aplicável aos revendedores

(*)(51)

Artigo 68.º-A

CIVA - Regime de tributação dos combustíveis líquidos aplicável aos revendedores - Competência para a Liquidação

Actualizado em 2004-01-29

(Artigo aditado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

O imposto devido pelas transmissões de gasolina, gasóleo e petróleo carburante efectuadas porrevendedores é liquidado por estes com base na margem efectiva de vendas.

Anotações:Artigo 68.º-C - (CIVA)Artigo 68.º-F - (CIVA)

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152

Artigo 68.º-B

CIVA - Regime de tributação dos combustíveis líquidos aplicável aos revendedores - Valor Tributável

Actualizado em 2004-01-29

(Artigo aditado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

1 - Para efeitos do disposto no artigo anterior, o valor tributável das transmissões abrangidas pelopresente regime corresponde à diferença, verificada em cada período de tributação, entre o valor dastransmissões de combustíveis realizadas, IVA excluído, e o valor de aquisição dos mesmoscombustíveis, IVA excluído.

2 - Sobre a margem, apurada nos termos do número anterior, deverão os revendedores fazer incidir arespectiva taxa do imposto.

3 - Na determinação do valor das transmissões, não serão tomadas em consideração as entregas decombustíveis efectuadas por conta do distribuidor.

Anotações:Ofício-Circulado n.º 030 068 - DSIVA - (Doutrina)

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153

Artigo 68.º-C

CIVA - Regime de tributação dos combustíveis líquidos aplicável aos revendedores - Imposto não dedutível -Exclusão do direito à dedução

Actualizado em 2004-01-29

(Artigo aditado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

1 - Os revendedores dos combustíveis referidos no artigo 68.º-A não poderão deduzir o imposto devidoou pago nas aquisições no mercado nacional, aquisições intracomunitárias e importações dessesbens.

2 - O imposto suportado em investimentos e demais despesas de comercialização é dedutível nostermos gerais dos artigos 19.º e seguintes.

Anotações:Ofício-Circulado n.º 030 068 - DSIVA - (Doutrina)

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Artigo 68.º-D

CIVA - Regime de tributação dos combustíveis líquidos aplicável aos revendedores - Direito à dedução

Actualizado em 2004-01-29

(Artigo aditado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

1 - Quando os combustíveis adquiridos a revendedores originarem direito a dedução nos termos gerais,esta terá como base o imposto contido no preço de venda.

2 - O direito à dedução referido no número anterior só poderá ser exercido com base em facturas oudocumentos equivalentes passados em forma legal, podendo, porém, os elementos relativos àidentificação do adquirente, com excepção do número de identificação fiscal, ser substituídos pelasimples indicação da matrícula do veículo abastecido.

3 - As facturas ou documentos equivalentes emitidos pelos revendedores devem conter a indicação dopreço líquido, da taxa aplicável e do montante de imposto correspondente ou, em alternativa, aindicação do preço com inclusão do imposto e da taxa aplicável.

4 - Nos casos de entregas efectuadas pelos revendedores por conta dos distribuidores, as facturas oudocumentos equivalentes emitidos pelos revendedores devem conter a menção «IVA - Não conferedireito à dedução» ou expressão similar.

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155

Artigo 68.º-E

CIVA - Regime de tributação dos combustíveis líquidos aplicável aos revendedores - Registo das aquisições evendas de combustíveis

Actualizado em 2004-01-29

(Artigo aditado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

Os revendedores devem manter registos separados das aquisições e vendas dos combustíveisabrangidos por este regime.

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Artigo 68.º-F

CIVA - Regime de tributação dos combustíveis líquidos aplicável aos revendedores - Aquisições intracomunitárias decombustíveis

Actualizado em 2004-01-29

(Artigo aditado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

Os sujeitos passivos abrangidos pelo presente regime deverão, sempre que efectuem aquisiçõesintracomunitárias dos combustíveis referidos no artigo 68.º-A, obedecer às regras estabelecidas noRegime do IVA nas Transacções Intracomunitárias.

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Artigo 68.º-G

CIVA - Regime de tributação dos combustíveis líquidos aplicável aos revendedores - Regime especial de isenção -Regime especial dos pequenos retalhistas

Actualizado em 2004-03-02

(Artigo aditado pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

Os sujeitos passivos abrangidos pelo presente regime não podem beneficiar do regime especial deisenção do artigo 53.º nem do regime especial dos pequenos retalhistas do artigo 60.º. (Rectificado pelaDeclaração de Rectificação n.º 26-A/2004, de 28 de Fevereiro)

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SECÇÃO V - DISPOSIÇÕES COMUNS

ARTIGO 69º - Centralização da escrita

CIVA - Centralização da escrita

1 - Os contribuintes que distribuam a sua actividade por mais de um estabelecimento deverãocentralizar num deles a escrituração relativa às operações realizadas em todos.

2 - No caso previsto no n.º 1, a escrituração das operações realizadas deverá obedecer aos seguintesprincípios:

a) No estabelecimento escolhido para a centralização deverão manter-se os registos dacentralização, bem como os respectivos documentos de suporte;

b) Deverão existir registos dos movimentos de cada estabelecimento, incluindo os efectuados entresi.

3 - O estabelecimento escolhido para a centralização deve ser o indicado para efeitos do IRS ou IRC(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 195/89 de 12 de Junho).

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 70º - Repartição de finanças competente

CIVA - REPARTIÇÃO DE FINANÇAS COMPETENTE

Actualizado em 2001-02-12

1 - Para efeitos do cumprimento das obrigações do presente diploma, considera-se serviço de finançasou tesouraria de finanças competente a da área fiscal onde o contribuinte tiver a sua sede,estabelecimento principal ou, na falta deste, o domicílio (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º31/2001, de 08 de Fevereiro).

2 - Tratando-se de sujeitos passivos titulares de rendimentos sujeitos a IRS, considera-se serviço definanças ou tesouraria de finanças competente a da área do respectivo domicílio fiscal (Redacçãodada pelo Decreto-Lei n.º 31/2001, de 08 de Fevereiro).

3 - Para os contribuintes, pessoas singulares ou colectivas, com domicílio ou sede fora do territórionacional, o serviço de finanças ou tesouraria de finanças competente será a da área fiscal ondeestiver situado o estabelecimento estável ou, na falta deste, a da área fiscal da sede,estabelecimento principal ou domicílio do representante (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º31/2001, de 8 de Fevereiro).

4 - Para os sujeitos passivos não residentes, sem estabelecimento estável em território nacional, quenão tenham representante, considerar-se-á competente o serviço de finanças ou tesouraria doserviço de finanças de Lisboa - 3. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 179/2002, de 3 de Agosto)

5 - Não obstante o disposto nos números anteriores, para efeitos de cumprimento das obrigaçõesprevistas nos artigos 30.º, 31.º e 32.º, a entrega das declarações aí previstas, quer através dosrespectivos impressos oficiais, quer quando substituídos pela declaração verbal, nos termos doartigo 34.º-A, poderá ser efectuada em qualquer serviço de finanças que disponha dos meiosinformáticos adequados ao cadastro único (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 31/2001, de 8 deFevereiro).

Redacções Anteriores(52)

Anotações

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ARTIGO 71º - Rectificação do imposto

CIVA - CRÉDITOS INCOBRÁVEIS - RECTIFICAÇÃO DO IMPOSTO

Actualizado em 2005-12-30

1 - As disposições dos artigos 35.º e seguintes devem ser observadas sempre que, emitida a facturaou documento equivalente, o valor tributável de uma operação ou o respectivo imposto venham asofrer rectificação por qualquer motivo.

2 - Se, depois de efectuado o registo referido no artigo 45.º, for anulada a operação ou reduzido o seuvalor tributável em consequência de invalidade, resolução, rescisão ou redução do contrato, peladevolução de mercadorias ou pela concessão de abatimentos ou descontos, o fornecedor do bemou prestador do serviço poderá efectuar a dedução do correspondente imposto até ao final doperíodo de imposto seguinte àquele em que se verificarem as circunstâncias que determinaram aanulação da liquidação ou a redução do seu valor tributável.

3 - Nos casos de facturas inexactas que já tenham dado lugar ao registo referido no artigo 45.º, arectificação é obrigatória quando houver imposto liquidado a menos e poderá ser efectuada semqualquer penalidade até ao final do período de imposto seguinte àquele a que respeita a factura arectificar; é facultativa, se houver imposto liquidado a mais, mas apenas poderá ser efectuada noprazo de um ano.

4 - O adquirente do bem ou destinatário do serviço que seja um sujeito passivo do imposto, se tiverefectuado já o registo de uma operação relativamente à qual o seu fornecedor ou prestador deserviço procedeu a anulação, redução do seu valor tributável ou rectificação para menos do valorfacturado, corrigirá, até ao fim do período de imposto seguinte ao da recepção do documentorectificativo, a dedução efectuada.

5 - Quando o valor tributável de uma operação ou o respectivo imposto sofrerem rectificação paramenos, a regularização a favor do sujeito passivo só poderá ser efectuada quando este tiver na suaposse prova de que o adquirente tomou conhecimento da rectificação ou de que foi reembolsado doimposto, sem o que se considerará indevida a respectiva dedução. (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 198/90, de 19 de Junho)

6 - A correcção de erros materiais ou de cálculo no registo a que se referem os artigos 44.º a 51.º e65.º, nas declarações mencionadas no artigo 40.º e nas guias ou declarações mencionadas nasalíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 67.º, é facultativa quando resultar imposto a favor do sujeitopassivo, mas só poderá ser efectuada no prazo de dois anos, que, no caso do exercício do direito àdedução, será contado a partir do nascimento do respectivo direito nos termos do n.º 1 do artigo22.º, sendo obrigatória quando resulte imposto a favor do Estado. (Redacção dada pela Lei n.º39-A/2005, de 29 de Julho)

7 - (Revogado pela Lei n.º 39-A/2005, de 29 de Julho)

8 - Os sujeitos passivos poderão deduzir ainda o imposto respeitante a créditos consideradosincobráveis em processo de execução, processo ou medida especial de recuperação de empresasou a créditos de falidos ou insolventes, quando for decretada a falência ou insolvência. (Redacçãodada pelo Decreto-Lei n.º 114/98, de 4 de Maio)

9 - Os sujeitos passivos podem igualmente deduzir o imposto respeitante a outros créditos desde que

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se verifique qualquer das seguintes condições: [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 deDezembro - OE]

a) O valor do crédito não seja superior a € 750, IVA incluído, a mora do pagamento se prolonguepara além de seis meses e o devedor seja particular ou sujeito passivo que realizeexclusivamente operações isentas que não confiram direito a dedução; [Redacção dada pelaLei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

b) Os créditos sejam superiores a € 750 e inferiores a € 8.000, IVA incluído, e o devedor, sendoparticular ou sujeito passivo que realize exclusivamente operações isentas que não confiramdireito a dedução, conste no registo informático de execuções como executado contra quem foimovido processo de execução anterior entretanto suspenso por não terem sido encontradosbens penhoráveis; [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

c) Os créditos sejam superiores a € 750 e inferiores a € 8.000, IVA incluído, tenha havido aposiçãode fórmula executória em processo de injunção ou reconhecimento em acção de condenação eo devedor seja particular ou sujeito passivo que realize exclusivamente operações isentas quenão confiram direito a dedução; [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro -OE]

d) Os créditos sejam inferiores a € 6.000, IVA incluído, deles sendo devedor sujeito passivo comdireito à dedução e tenham sido reconhecidos em acção de condenação ou reclamados emprocesso de execução e o devedor tenha sido citado editalmente. [Redacção dada pela Lei n.º60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

10 - O valor global dos créditos referidos no número anterior, o valor global do imposto a deduzir, arealização de diligências de cobrança por parte do credor e o insucesso, total ou parcial, de taisdiligências devem encontrar-se documentalmente comprovados e ser certificados por revisor oficialde contas. [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

11 - A certificação por revisor oficial de contas a que se refere o número anterior deve ser efectuada porcada um dos períodos em que foi feita a regularização e até ao termo do prazo estabelecido para aentrega da declaração periódica ou até à data de entrega da mesma, quando esta ocorra fora doprazo. [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

12 - No caso previsto no n.º 8 e na alínea d) do n.º 9 é comunicada ao adquirente do bem ou serviço,que seja um sujeito passivo do imposto, a anulação total ou parcial do imposto, para efeitos derectificação da dedução inicialmente efectuada. [Redacção dada pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 deDezembro - OE]

13 - Nos casos em que se verificar a recuperação dos créditos, total ou parcialmente, os sujeitospassivos são obrigados a proceder à entrega do imposto, no período em que se verificar o seurecebimento, sem observância, neste caso, do prazo previsto no n.º 1 do art.º 88.º. (Redacção dadapelo Decreto-Lei n.º 114/98, de 4 de Maio)

14 - Quando o valor tributável for objecto de redução, o montante deste deve ser repartido entrecontraprestação e imposto, aquando da emissão do respectivo documento, se se pretenderigualmente a rectificação do imposto. (Anterior n.º 9. Passou a n.º 10 pelo Decreto-Lei n.º 195/89,de 12 de Junho; a n.º 13 pelo Decreto-Lei n.º 23/98, de 9 de Fevereiro, e a n.º 14 pelo Decreto-Lein.º 114/98, de 4 de Maio)

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15 - Nos casos em que a obrigação de liquidação e pagamento do imposto compete ao adquirente dosbens e serviços e os correspondentes montantes não tenham sido incluídos na declaraçãoperiódica, originando a respectiva liquidação e dedução, ou o tenham sido fora do prazo legalmenteestabelecido, a liquidação e a dedução serão aceites sem quaisquer consequências, desde que osujeito passivo entregue a declaração de substituição, sem prejuízo da penalidade que ao casocouber. [Aditado pela Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro - OE] (**)

16 - O disposto no número anterior será igualmente aplicável aos sujeitos passivos que tenham o direitoà dedução parcial do imposto, nos termos do disposto no artigo 23.º, sem prejuízo da liquidaçãoadicional e pagamento do imposto e dos juros compensatórios que se mostrem devidos peladiferença. [Aditado pela Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro - OE] (**)

17 - Os documentos, certificados e comunicações a que se referem os n.ºs 9 a 12 do presente artigodevem integrar o processo de documentação fiscal previsto no artigo 121.º do Código do IRC e noartigo 129.º do Código do IRS. [Aditado pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

__________

(*) Esta alínea c) do n.º 9 do art.º 71.º do CIVA entra em vigor no dia 1 de Junho de 1998. [art.º 2.º do Decreto-Lei n.º 114/98, de4 de Maio]

(**) Têm carácter interpretativo. (cfr. n.º 5 do art.º 32.º da Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro - OE]

(***) Aplica-se aos factos tributários ocorridos posteriormente a 01.01.98. [Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro e Lei n.º3-B/2000, de 4 de Abril - OE]

Redacções Anteriores

Redacções Anteriores - 11.ª Versão(53)

Redacções Anteriores - 12.ª Versão(54)

Anotações

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ARTIGO 72º - Responsabilidade solidária

CIVA - RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Actualizado em 2004-12-31

1 - O adquirente dos bens ou serviços tributáveis que seja um sujeito passivo dos referidos na alínea a)do nº 1 do artigo 2.º, agindo como tal, e não isento, é solidariamente responsável com o fornecedorpelo pagamento do imposto, quando a factura ou documento equivalente, cuja emissão sejaobrigatória nos termos do artigo 28.º, não tenha sido passada, contenha uma indicação inexactaquanto ao nome ou endereço das partes intervenientes, à natureza ou à quantidade dos benstransmitidos ou serviços fornecidos, ao preço ou ao montante de imposto devido. (Aditado peloDecreto-Lei n.º 166/94, de 9 de Junho)

2 - O adquirente ou destinatário que prove ter pago ao seu fornecedor, devidamente identificado, todoou parte do imposto devido será liberto da responsabilidade solidária prevista no número anterior,pelo montante correspondente ao pagamento efectuado, salvo no caso de má fé. (Aditado peloDecreto-Lei n.º 166/94, de 9 de Junho)

3 - Sem prejuízo da responsabilidade solidária pelo pagamento prevista nos números anteriores, aresponsabilidade pela emissão das facturas ou documentos equivalentes, pela veracidade do seuconteúdo e pelo pagamento do respectivo imposto, nos casos previstos no n.º 14 do artigo 28.º, cabeao sujeito passivo transmitente dos bens ou prestador dos serviços. (*) (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro)

4 - Não obstante o disposto nos números anteriores, nos casos em que o imposto resulte de operaçãosimulada ou em que seja simulado o preço constante de factura ou documento equivalente, oadquirente dos bens ou serviços que seja um sujeito passivo dos referidos na alínea a) do n.º 1 doartigo 2.º, agindo como tal, e ainda que isento do imposto, é solidariamente responsável, pelopagamento do imposto, com o sujeito passivo que, na factura ou documento equivalente, figura comofornecedor dos bens ou prestador dos serviços. (Aditado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro- OE)

5 - A responsabilidade solidária prevista no número anterior é aplicável ainda que o adquirente dos bensou serviços prove ter pago a totalidade ou parte do imposto ao sujeito passivo que na factura oudocumento equivalente figura como fornecedor dos bens ou prestador dos serviços. (Aditado pelaLei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

__________

(*) Entra em vigor em 1 de Janeiro de 2004.

Redacções Anteriores

Anotações:ARTIGO 14º - Exportações – Isenções - (CIVA)ARTIGO 2º - Incidência subjectiva - (CIVA)ARTIGO 28º - Outras obrigações dos sujeitos passivos - (CIVA)DESP DE 29/1/91 - (Doutrina)Ofício-Circulado n º 030 091 - DSIVA - (Doutrina)

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164

Ofício-Circulado n. 030 091 - DSIVA - (Doutrina)

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165

Artigo 72.º-A

CIVA

Actualizado em 2004-12-31

(Artigo aditado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

1 - Nas transmissões de bens ou prestações de serviços realizadas ou declaradas com a intenção denão entregar nos cofres do Estado o imposto correspondente são também responsáveis solidáriospelo pagamento do imposto os sujeitos passivos abrangidos pela alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º, quetenham intervindo ou venham a intervir, em qualquer fase do circuito económico, em operaçõesrelacionadas com esses bens ou com esses serviços, desde que aqueles tivessem ou devessem terconhecimento dessas circunstâncias.

2 - O disposto no número anterior é aplicável às transmissões de bens e prestações de serviços adefinir por despacho do Ministro das Finanças e da Administração Pública, quando estejam emcausa operações relacionadas com actividades em que as práticas descritas no n.º 1 ocorram deforma reiterada.

3 - Para efeitos do disposto neste artigo, presume-se que o sujeito passivo tem conhecimento de que oimposto relativo às transmissões de bens ou prestações dos serviços referidos no número anteriornão foi ou não venha a ser integralmente entregue nos cofres do Estado, sempre que o preço por eledevido pelos bens ou serviços em causa seja inferior ao preço mais baixo que seria razoável pagarem situação de livre concorrência ou seja inferior ao preço relativo a esses bens ou serviços emfases anteriores de circuito económico.

4 - A presunção referida no número anterior é ilidida se for demonstrado que o preço praticado, numadas fases do circuito económico, se deveu a circunstâncias não relacionadas com a intenção de nãopagamento do imposto.

Redacções Anteriores Diploma de Alteração(não tem)

Anotações TipoOfício-Circulado n.º 030 079 - DSIVA DoutrinaDespacho n.º 14839/2005 (2.ª série) Legislação

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166

ARTIGO 73º - Volume de negócios (cálculo)

CIVA - VOLUME DE NEGOCIOS

Os sujeitos passivos que pratiquem operações isentas, sem direito a dedução, e desenvolvamsimultaneamente uma actividade acessória tributável poderão calcular o seu volume de negócios, paraefeitos do disposto nos artigos 41.º e 53.º, tomando em conta apenas os resultados relativos à actividadeacessória.

Anotações

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167

ARTIGO 74º - Notificação aos contribuintes das decisões da DGCI

CIVA - NOTIFICAÇÕES

As notificações referidas no n.º 1 do artigo 27.º, no n.º 3 do artigo 34.º, no n.º 8 do artigo 40.º, no n.º 5 doartigo 55.º, no n.º 4 do artigo 58.º, no n.º 5 do artigo 63.º, no artigo 85.º e no n.º 3 do artigo 88.º, bemcomo das decisões a que se referem o n.º 3 do artigo 53.º e n.º 4 do artigo 60.º, serão efectuadasatravés de carta registada, com aviso de recepção, com indicação dos critérios que as fundamentaram(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 08.11).

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 75º - Recurso hierárquico

CIVA - RECURSO HIERÁRQUICO

Actualizado em 2003-07-23

1 - Das decisões a que se referem o n.º 3 do artigo 34.º, o n.º 8 do artigo 40.º, o n.º 3 do artigo 53.º, o n.º5 do artigo 55.º, o artigo 56.º, o n.º 4 do artigo 58.º, o n.º 4 do artigo 60.º e o n.º 5 do artigo 63.ºpoderá o sujeito passivo recorrer hierarquicamente, nos termos do Código de Procedimento e deProcesso Tributário. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 160/2003, de 19 de Julho)

2 - Aos recursos hierárquicos referidos no número anterior aplica-se o disposto na lei geral tributária,tendo sempre efeito suspensivo quando respeitarem às decisões referidas no artigo 56.º e no n.º 4do artigo 58.º (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro) (Rectificado pelaDeclaração de Rectificação n.º 4-C/2000, de 31 de Janeiro).

3 - Para efeitos do disposto nos artigos 53.º e 58.º, não se conhecerá das reclamações, impugnações erecursos hierárquicos, na parte em que tenham por fundamento a discussão dos volumes denegócios, quando fixados definitivamente para efeitos de IRS ou IRC ou cujo processo de fixaçãoesteja em curso no âmbito destes impostos (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 195/89 de 12.06, Anteriorn.º 2, passou a n.º 3 pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro).

Redacções Anteriores

Anotações

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169

CAPÍTULO VI - FISCALIZAÇÃO E DETERMINAÇÃO OFICIOSA DO IMPOSTO

ARTIGO 76º - Fiscalização

CIVA - FISCALIZAÇÃO

O cumprimento das obrigações impostas por este diploma será fiscalizado, em geral, e dentro dos limitesda respectiva competência, por todas as autoridades, corpos administrativos, repartições públicas epessoas colectivas de utilidade pública e, em especial, pela Direcção-Geral das Contribuições eImpostos.

Anotações

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ARTIGO 77º - Dever de colaborar com os serviços fiscais

CIVA - Dever de colaboração

Actualizado em 2005-08-31

1 - A fiscalização em especial das disposições do presente Código rege-se pelo disposto no artigo 63.ºda lei geral tributária, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 398/98, de 17 de Dezembro, e no RegimeComplementar do Procedimento de Inspecção Tributária, aprovado pelo artigo 1.º do Decreto-Lein.º 413/98, de 31 de Dezembro. (Redacção dada pela Lei n.º 50/2005, de 30 de Agosto)

2 - Os serviços, estabelecimentos e organismos do Estado, das Regiões Autónomas e das autarquiaslocais, incluindo os dotados de autonomia administrativa ou financeira, ainda que personalizados,as associações e federações de municípios, bem como outras pessoas colectivas de direito público,as instituições particulares de solidariedade social e as empresas públicas devem entregar o maparecapitulativo previsto na alínea f) do n.º 1 do artigo 28.º. (Anterior n.º 4; Passou a n.º 2 pela Lei n.º50/2005, de 30 de Agosto)

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(55) Decreto-Lei n.º 55/20002.ª Versão(56) Lei n.º 50/2005

Anotações TipoArtigo 22.º - Aplicação temporal do direito à dedução CIVAArtigo 98.º - Recusa de exibição de livros, facturas e demais documentos CIVAArtigo 29.º - Actos materiais RCPITDecreto-Lei n.º 187/86 LegislaçãoDespacho Normativo n.º 53/2005 LegislaçãoParecer da DGCI (Consultadoria Jurídica) Doutrina

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171

ARTIGO 78º - Livre acesso dos funcionários da fiscalização

CIVA - FISCALIZAÇÃO - LIVRE TRANSITO

Actualizado em 2005-08-31

(Revogado pela Lei n.º 50/2005, de 30 de Agosto)

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(57) Decreto-Lei n.º 472/992.ª Versão(58) Lei n.º 50/2005

Anotações TipoArtigo 52.º - Prazo de arquivo de livros, registos e documentos CIVAArtigo 98.º - Recusa de exibição de livros, facturas e demais documentos CIVAArtigo 29.º - Actos materiais RCPITParecer da DGCI (Consultadoria jurídica) Doutrina

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ARTIGO 79º - Inventariação das existências físicas

CIVA - INVENTARIO DAS EXISTENCIAS

Actualizado em 2005-08-31

(Revogado pela Lei n.º 50/2005, de 30 de Agosto)

Redacções Anteriores Diploma de Alteração1.ª Versão(59) Lei n.º 50/2005

Anotações TipoArtigo 98.º - Recusa de exibição de livros, facturas e demais documentos CIVAArtigo 29.º - Actos materiais RCPIT

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173

ARTIGO 80º - Presunções de aquisição e transmissão de bens

CIVA - PRESUNÇÕES FISCAIS - PRESUNÇÕES DE AQUISIÇÃO DE BENS - PRESUNÇÕES DE TRANSMISSÃO DE BENS

Salvo prova em contrário, presumem-se adquiridos os bens que se encontrem em qualquer dos locaisem que o contribuinte exerce a sua actividade e presumem-se transmitidos os bens adquiridos,importados ou produzidos que se não encontrarem em qualquer desses locais.

Anotações

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174

ARTIGO 81º - Revogado

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 de Julho)

Redacções Anteriores

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ARTIGO 82º - Liquidações adicionais por correcção das declarações

CIVA - LIQUIDAÇÕES ADICIONAIS - CORRECÇÃO DOS RENDIMENTOS DECLARADO - CORRECÇÃO DASDECLARAÇÕES

1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 84.º, o chefe de repartição de finanças procederá à rectificaçãodas declarações dos sujeitos passivos quando fundamentalmente (julgo dever ser«fundamentadamente) considere que nelas figura um imposto inferior ou uma dedução superior aosdevidos, liquidando-se adicionalmente a diferença (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8de Novembro) (Rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 4-C/2000, de 31 de Janeiro)

2 - As inexactidões ou omissões praticadas nas declarações poderão resultar directamente do seuconteúdo, do confronto com declarações de substituição apresentadas para o mesmo período ourespeitantes a períodos de imposto anteriores ou ainda com outros elementos de que disponha,designadamente os relativos a IRS, IRC ou informações recebidas no âmbito da cooperaçãoadministrativa comunitária e da assistência mútua (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 323/98, de30 de Outubro).

3 - As inexactidões ou omissões poderão igualmente ser constatadas em visita de fiscalizaçãoefectuada nas instalações do sujeito passivo, através de exame dos seus elementos de escrita, bemcomo da verificação das existências físicas do estabelecimento.

4 - Se for demonstrado, sem margem para dúvidas, que foram praticadas omissões ou inexactidões noregisto e na declaração a que se referem, respectivamente, a alinea a) do n.º 2 do artigo 65.º e aalínea c) do n.º 1 do artigo 67.º, proceder-se-á à tributação do ano em causa com base nasoperações que o sujeito passivo presumivelmente efectuou, sem ter em conta o disposto no n.º 1 doartigo 60.º (Repristinado pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro).

5 - Quando as liquidações adicionais respeitarem a aquisições intracomunitárias de bens nãomencionadas pelo sujeito passivo nas suas declarações periódicas de imposto ou a transmissões debens que os sujeitos passivos consideraram indevidamente como transmissões intracomunitáriasisentas ao abrigo do artigo 14.º do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias,considerar-se-á, na falta de elementos que permitam determinar a taxa aplicável, que as operaçõessão sujeitas à taxa prevista na alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º, sem prejuízo de a liquidação ficarsem efeito se o sujeito passivo proceder à regularização da sua situação tributária, ilidir a presunçãoou demonstrar que a falta não lhe é imputável (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 91/96, de 12 deJulho).

6 - A adopção por parte do sujeito passivo, no prazo de 30 dias a contar da data da notificação a que serefere o artigo 27.º, de um dos procedimentos previstos na parte final do número anterior terá efeitossuspensivos (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 100/95, de 19 de Maio).

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 83º - Liquidação oficiosa do imposto

CIVA - LIQUIDAÇÕES OFICIOSAS

Actualizado em 2003-07-23

1 - Se a declaração periódica prevista no artigo 40.º não for apresentada, a Direcção de Serviços deCobrança do IVA procederá à liquidação oficiosa do imposto, com base nos elementos de quedisponha (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 100/95, de 19 de Maio).

2 - O imposto liquidado nos termos do número anterior deve ser pago na Tesouraria da Fazenda Públicacompetente, no prazo mencionado na notificação, efectuada por carta registada com aviso derecepção, o qual não poderá ser inferior a 90 dias contados desde o seu envio (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 7/96, 7 de Fevereiro).

3 - Na falta de pagamento no prazo referido no número anterior, será extraída pelos serviços centrais daDirecção-Geral dos Impostos certidão de dívida, nos termos e para efeitos do disposto no artigo 88.ºdo Código de Procedimento e de Processo Tributário. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º160/2003, de 19 de Julho)

4 - A liquidação referida no n.º 1 ficará sem efeito nos seguintes casos:

a) Se o sujeito passivo, dentro do prazo referido no n.º 2, apresentar a declaração em falta, semprejuízo da penalidade que ao caso couber (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 233/91, de 26de Junho).

b) Se a liquidação vier a ser corrigida pela repartição de finanças competente, nos termos do artigo83º-A (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 122/88, 20 de Abril).

5 - Se o imposto apurado nos termos do n.º 1 tiver sido pago ou tiver sido extraída a certidão de dívidaem conformidade com o número 3, será a respectiva importância tomada em conta no pagamentodas liquidações previstas nas alíneas a) e b) do número anterior (Redacção dada pelo Decreto-Lein.º 100/95, de 19 de Maio).

6 - Relativamente à diferença que resultar da compensação prevista no número anterior será extraídacertidão de dívida nos termos do n.º 5 do artigo 26.º ou creditada a importância correspondente, seessa diferença for a favor do sujeito passivo (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 100/95, de 19 de Maio).

Redacções Anteriores

Anotações

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177

ARTIGO 83º-A - Liquidação oficiosa do imposto – Falta de apresentação dadeclaração periódica

CIVA - LIQUIDAÇÕES OFICIOSAS - FALTA DE ENTREGA DE DECLARACOES

Actualizado em 2004-12-31

1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 83º, o chefe da repartição de finanças competente poderáproceder também à liquidação Oficiosa do imposto que se mostrar devido, quando o sujeito passivonão tiver apresentado a declaração periódica a que estava obrigado no termos deste Código.(Aditado pelo Decreto-Lei n.º 122/88, de 20 de Abril)

2 - A liquidação referida no n.º anterior terá como base os elementos recolhidos em visita defiscalização ou outros ao dispor dos serviços. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 122/88, de 20 de Abril)

Redacções Anteriores(60)

Anotações:ARTIGO 27º - Pagamento do imposto liquidado pelos serviços - (CIVA)ARTIGO 83º - Liquidação oficiosa do imposto - (CIVA)ARTIGO 84º - Reclamação de liquidações oficiosas - (CIVA)DP-SG PROC- L121 88170 - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 42 800-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 53 205-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 74 092-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 84 751-SIVA - (Doutrina)

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ARTIGO 83º-B - Pagamento de reembolsos

CIVA - REEMBOLSOS E COBRANÇAS - PAGAMENTO DE REEMBOLSOS

Actualizado em 2001-10-16

(Artigo revogado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

Redacções Anteriores

Anotações:Artigo 14.º - Pedido de Reembolsos. Proibição de deduções - (RC/IVA)ARTIGO 27º - Pagamento do imposto liquidado pelos serviços - (CIVA)ARTIGO 87º-A - Notificação da liquidação: recurso hierárquico, reclamações e impugnações - (CIVA)Ofício-Circulado n.º 113 921-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 120 057-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 124 309-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 28 073-SIVA (Revogado) - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 29 158-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 030 038 - SIVA n.º 52 - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 030 039 - CIVA - Compensação de juros compensatórios - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 030 018 - SIVA - Reembolso do IVA - 13-03-2000 - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 5 508-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 70 124-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 030 055 - Extinção de dívidas por compensação - (Legislação)

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ARTIGO 84º - Reclamação de liquidações oficiosas

CIVA - RECLAMAÇÕES E IMPUGNAÇÕES - LIQUIDAÇÕES OFICIOSAS

1 - Sem prejuízo do disposto no presente Código, a liquidação do imposto com base em presunções oumétodos indirectos efectuar-se-á nos casos e condições previstos nos artigos 87.º e 89.º da lei geraltributária, seguindo os termos do artigo 90.º da referida lei (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º472/99, de 8 de Novembro).

2 - A aplicação de métodos indirectos nos termos do número anterior cabe ao director de finanças daárea do domicílio, sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável do sujeito passivo ou aofuncionário em que ele tiver delegado essa competência (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º472/99, de 8 de Novembro).

Redacções Anteriores

Anotações

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180

ARTIGO 85º - Reclamações desatendidas. Agravamento.

CIVA - RECLAMAÇÕES E IMPUGNAÇÕES - AGRAVAMENTO - DESATENDIMENTO DA RECLAMACAO

Concluído o procedimento de revisão previsto na lei geral tributária, considerar-se-á efectuada aliquidação do imposto, notificando-se o sujeito passivo nos termos e para os efeitos do artigo 27.º(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro).

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Anotações

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ARTIGO 86º - Preterição de formalidades legais

CIVA - PRETERIÇÃO DE FORMALIDADES LEGAIS

(Revogado pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 08 de Novembro)

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Anotações

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ARTIGO 87º - Liquidação oficiosa do imposto

CIVA - LIQUIDAÇÕES OFICIOSAS

Nos casos previstos no artigo 82.º, a Direcção de Serviços de Cobrança do IVA, quando disponha detodos os elementos necessários ao apuramento do imposto ou dos juros compensatórios, procederá ànotificação dos sujeitos passivos, por carta registada com aviso de recepção, comunicando o facto àrepartição de Finanças competente, que dará continuidade ao processo de cobrança (Redacção dadapelo Decreto-Lei n.º 323/98, de 30 de Outubro).

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Anotações

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ARTIGO 87º-A - Notificação da liquidação: recurso hierárquico,reclamações e impugnações

CIVA - RECURSO HIERÁRQUICO - RECLAMAÇÕES E IMPUGNAÇÕES - NOTIFICAÇÕES

Actualizado em 2004-12-31

1 - Nos casos em que o imposto em dívida tenha sido liquidado pelos serviços competentes daDirecção-Geral dos Impostos e haja sido efectuada a compensação prevista nos artigos 89.º ou 90.ºdo CPPT com reembolso de IVA, será o sujeito passivo notificado por carta registada, com aviso derecepção.

2 - O prazo para o recurso hierárquico, para a reclamação e para a impugnação judicial conta-se a partirdo dia imediato ao da recepção da carta registada a que se refere o número anterior, atribuindo-se acompetência a que se refere o n.º 1 do artigo 75.º e o artigo 112.º do Código de Procedimento e deProcesso Tributário ao director de serviços de reembolsos do IVA. (Redacção dada pelo Decreto-Lein.º 160/2003, de 19 de Julho)

3 - As petições a que se refere o n.º 2 poderão ser entregues na direcção de serviços de reembolsos doIVA ou na repartição de finanças prevista no artigo 70.º, caso em que, uma vez informadas com oselementos ao seu dispor, serão de imediato remetidas àquela direcção de serviços (Redacção dadapela Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - OE).

4 - (Eliminado pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

Redacções Anteriores(61)

Anotações:ARTIGO 100º - Emissão de facturas fora de prazo - (CIVA)ARTIGO 130º - Apreciação da impugnação - (CPT)ARTIGO 22º - Aplicação temporal do direito à dedução - (CIVA)ARTIGO 70º - Repartição de finanças competente - (CIVA)ARTIGO 83º-B - Pagamento de reembolsos - (CIVA)ARTIGO 90º - Reclamações e impugnações - (CIVA)ARTIGO 95º - Multa por falta de entrada ou entrada atrasada do imposto - (CIVA)ARTIGO 96º - Faltas equiparadas à falta de entrega do imposto - (CIVA)ARTIGO 97º - Escrita não regularmente organizada - (CIVA)ARTIGO 98º - Recusa de exibição de livros, facturas e demais documentos - (CIVA)ARTIGO 99º - Entidade competente para a decisão - (CPT)ARTIGO 99º - Falta de entrega ou entrega fora do prazo declarações - (CIVA)DL 143/86 - (Legislação)DL 20/90 - (Legislação)DL 113/90 - (Legislação)FISCO Nº 16/JANEIRO/90 - (Estudos)Ofício-Circulado n.º 124 309-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 61 603-SIVA - (Doutrina)Ofício-Circulado n.º 030 018 - SIVA - Reembolso do IVA - 13-03-2000 - (Doutrina)Ofício-Circulado n º 030 045 - SIVA - Alterações ao CIVA - (Doutrina)

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Ofício-Circulado n. 030 045 - SIVA - Alterações ao CIVA - (Doutrina)

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ARTIGO 88º - Prazo de caducidade do direito à liquidação

CIVA - CADUCIDADE DO DIREITO A LIQUIDAÇÃO

Actualizado em 2001-12-31

1 - Só poderá ser liquidado imposto nos prazos e nos termos previstos nos artigos 45.º e 46.º da leigeral tributária (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro)

2 - (Eliminada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

3 - Até final dos prazos referidos no n.º 1, as rectificações e as tributações oficiosas podem serintegradas ou modificadas com base no conhecimento ulterior de novos elementos, nos termoslegais (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro).

4 - A notificação do apuramento do imposto nos termos do número anterior deverá indicar, sob pena denulidade, os novos elementos e os factos através dos quais chegaram ao conhecimento daadministração fiscal (DL n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro. Era o n.º 3 passou a n.º 4 peloDecreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro).

5 - O serviço fiscal competente não procederá a qualquer liquidação, ainda que adicional, quando o seuquantitativo for inferior a 5 000$, devendo o mesmo limite ser observado na extracção das certidõesde dívidas previstas no n.º 5 do art.º 26.º, no n.º 2 do art.º 27.º e nos n.º 3 e 6 do art.º 83.º (DL n.º100/95, de 19.05, rectificado pela declaração de rectificação n.º 79/95, de 28.06.95, publicada no DRI.ª Série/A, n.º 149/95, de 30.06.95)(DL n.º394-B/84, DE 26.12.Era o n.º 4, passou a n.º 5 pelo DL n.º472/99, DE 08.11).

6 - Quando a notificação for feita nos termos do artigo 88.º-A, o limite referido no número anterioraplicar-se-à ao valor anual da liquidação (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 100/95, de 19.05; era o n.º 5,passou a n.º 6 pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro).

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Anotações

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ARTIGO 88º-A - Agregação da liquidação num documento de cobrança

CIVA - LIQUIDAÇÕES OFICIOSAS - LIQUIDAÇÕES ADICIONAIS

As liquidações referidas nos artigos 82.º e 83.º poderão ser agregadas por anos civis num únicodocumento de cobrança (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 166/94, de 9 de Junho).

Anotações

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ARTIGO 89º - Juros compensatórios

CIVA - JUROS COMPENSATÓRIOS

1 - Sempre que, por facto imputável ao contribuinte, for retardada a liquidação ou tenha sido recebidoreembolso superior ao devido, acrescerão ao montante do imposto juros compensatórios nos termosdo artigo 35.º da lei geral tributária (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro)

2 - Sempre que o imposto liquidado pelos serviços ou pelo sujeito passivo não seja pago até ao termodos prazos legais estabelecidos, serão devidos juros de mora nos termos do artigo 44.º da lei geraltributária (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro)

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Anotações

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CAPÍTULO VII - GARANTIA DOS CONTRIBUINTES

ARTIGO 90º - Reclamações e impugnações

CIVA - RECLAMAÇÕES E IMPUGNAÇÕES

Actualizado em 2003-07-23

1 - Os sujeitos passivos e as pessoas solidária ou subsidiariamente responsáveis pelo pagamento doimposto poderão recorrer hierarquicamente nos casos previstos neste Código, reclamar contra arespectiva liquidação ou impugná-la, com os fundamentos e nos termos estabelecidos no Código deProcedimento e de Processo Tributário. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 160/2003, de 19 deJulho)

2 - Os recursos hierárquicos, as reclamações e as impugnações não serão admitidos, se as liquidaçõesforem ainda susceptíveis de correcção nos termos do artigo 71.º, ou se não tiver sido entregue adeclaração periódica cuja falta originou a liquidação prevista no artigo 83.º (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 23/97, de 23 de Janeiro)

3 - As liquidações só poderão ser anuladas quando esteja provado que o imposto não foi incluído nafactura ou documento equivalente passado ao adquirente nos termos do artigo 36.º (Redacção dadapelo Decreto-Lei n.º 198/90, de 19 de Junho).

4 - As notificações efectuadas nos termos dos artigos 85.º, 87.º e n.º 1 do artigo 87.º-A deverão indicaras razões de facto e de direito da determinação da dívida de imposto, bem como os critérios ecálculos subjacentes aos montantes apurados (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 7/96, de 7 deFevereiro).

5 - Os prazos para as reclamações ou impugnações previstas no n.º 2 contar-se-ão a partir do diaimediato ao final do período referido nos n.ºs 3 e 6 do artigo 71.º (Redacção dada pelo Decreto-Lein.º 7/96, de 7 de Fevereiro).

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Anotações

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ARTIGO 91º - Anulação oficiosa

CIVA - ANULAÇÕES OFICIOSAS

1 - Quando, por motivos imputáveis aos serviços, tenha sido liquidado imposto superior ao devido,proceder-se-á à revisão oficiosa nos termos do artigo 78.º da lei geral tributária (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro).

2 - Sem prejuízo de disposições especiais, o direito à dedução ou ao reembolso do imposto entregueem excesso só poderá ser exercido até ao decurso de quatro anos após o nascimento do direito àdedução ou pagamento em excesso do imposto, respectivamente (*).

3 - Não se procederá à anulação de qualquer liquidação quando o seu valor seja inferior ao limiteprevisto no n.º 5 do artigo 88.º (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro).

___________

(*) Aplica-se apenas aos factos tributários ocorridos a partir de 1 de Janeiro de 1998 (n.º 3 do art.º69.º da Lei n.º 3-B/00, de04.04.00 - OE).

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Anotações

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ARTIGO 92º - Título de crédito – Juros compensatórios

CIVA - RESTITUIÇÃO DE IMPOSTO - JUROS COMPENSATÓRIOS - TITULOS DE ANULAÇÃO

Actualizado em 2003-07-23

1 - Anulada a liquidação, quer oficiosamente, quer por decisão da entidade ou tribunal competente, comtrânsito em julgado, restituir-se-á a respectiva importância, mediante o processamento docorrespondente título de crédito (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro;alterado pelo Decreto-Lei n.º 7/96, de 7 de Fevereiro.

2 - No caso de pagamento do imposto em montante superior ao legalmente devido, resultante de erroimputável aos serviços, são devidos juros indemnizatórios nos termos do artigo 43.º da Lei GeralTributária, a liquidar e pagar nos termos do Código de Procedimento e de Processo Tributário.(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 160/2003, de 19 de Julho)

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Anotações

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191

CAPÍTULO VIII - PENALIDADES (1)(62)

ARTIGO 93º - Graduação das penas

CIVA - MULTAS - GRADUACAO DAS MULTAS

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores(63)

Anotações

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192

ARTIGO 94º - Pena de multa

CIVA - MULTAS - PENAS ACESSORIAS

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores(64)

Anotações

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193

ARTIGO 95º - Multa por falta de entrada ou entrada atrasada do imposto

CIVA - MULTAS - FALTA DE PAGAMENTO - ATRASO NO PAGAMENTO

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores

Anotações

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194

ARTIGO 96º - Faltas equiparadas à falta de entrega do imposto

CIVA - MULTAS - FALTA DE PAGAMENTO - FALTAS EQUIPARADAS

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 97º - Escrita não regularmente organizada

CIVA - MULTAS - ESCRITA NAO REGULARMENTE ORGANIZADA

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores(65)

Anotações

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ARTIGO 98º - Recusa de exibição de livros, facturas e demais documentos

CIVA - MULTAS - RECUSA DA EXIBICAO DE DOCUMENTOS

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores(66)

Anotações

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ARTIGO 99º - Falta de entrega ou entrega fora do prazo declarações

CIVA - MULTAS - FALTA DE ENTREGA DE DECLARACOES - ENTREGA FORA PRAZO DE DECLARACOES

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores(67)

Anotações

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198

ARTIGO 100º - Emissão de facturas fora de prazo

CIVA - MULTAS - EMISSAO DE FACTURAS FORA DO PRAZO

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 101º - Factos delituosos não integrantes de outras infracções

CIVA - MULTAS - FACTOS DELITUOSOS

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores

Anotações

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200

ARTIGO 102º - Inexactidões ou omissões nos livros, facturas ou outrosdocumentos

CIVA - MULTAS - INEXACTIDOES NOS LIVROS - OMISSOES NOS LIVROS

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores(68)

Anotações

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201

ARTIGO 103º - Atraso na escrituração de livros ou outros elementos

CIVA - MULTAS - ATRASOS NA CONTABILIDADE

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores(69)

Anotações

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202

ARTIGO 104º - Inobservância na emissão de facturas e registos especiais

CIVA - FACTURAS - MULTAS - INOBSERVANCIA NA EMISSAO DE FACTURA

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores(70)

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203

ARTIGO 105º - Revogado

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores

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204

ARTIGO 106º - Infracções não especialmente sancionadas

CIVA - MULTAS - INFRACÇÕES NÃO TIPIFICADAS

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores(71)

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205

ARTIGO 107º - Infracções por contribuintes n/residentes

CIVA - MULTAS - INFRACCOES POR ESTRANGEIROS

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores

Anotações

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206

ARTIGO 108º - Pagamento espontâneo da multa

CIVA - MULTAS - PAGAMENTO ESPONTANEO

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores

Anotações

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207

ARTIGO 109º - Redução das penas. Regularização da situação em 15 dias

CIVA - MULTAS - REDUÇÃO DAS COIMAS

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores

Anotações

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208

ARTIGO 110º - Circunstâncias dirimentes da infracção

CIVA - CIRCUNSTANCIAS DIRIMENTES

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores(72)

Anotações

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209

ARTIGO 111º - Processo para aplicação das multas

CIVA - PROCESSO DE CONTRA ORDENACAO

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

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210

ARTIGO 112º - Prescrição do procedimento penal fiscal

CIVA - PRESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO PENAL

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

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211

ARTIGO 113º - Prescrição da pena de multa

CIVA - PRESCRIÇÃO DAS MULTAS

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

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212

ARTIGO 114º - Adicional sobre as multas

CIVA - MULTAS - ADICIONAIS

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

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213

ARTIGO 115º - Divisão das multas

CIVA - MULTAS - DIVISAO DAS MULTAS

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

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214

ARTIGO 116º - Denúncias

CIVA - DENÚNCIAS

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

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215

ARTIGO 117º - Responsabilidade solidária pelo pagamento da multa

CIVA - MULTAS - RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

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216

ARTIGO 118º - Actos ou omissões de gestores de negócios

CIVA - MULTAS - GESTOR DE NEGÓCIOS

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

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217

ARTIGO 119º - Participação ao agente do Ministério Público

CIVA - MULTAS - PARTICIPACOES - AGENTE DO MINISTERIO PUBLICO

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

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218

ARTIGO 120º - Revogado

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

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219

ARTIGO 121º - Funcionários públicos

CIVA - FUNCIONARIOS E AGENTES - RESPONSABILIDADE DISCIPLINAR

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

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220

ARTIGO 122º - Revogado

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

Redacções Anteriores

Anotações

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221

ARTIGO 123º - Publicidade à condenação do infractor

CIVA - CONDENACAO - PUBLICIDADE DAS CONDENACOES

Actualizado em 2001-06-20(REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geral das Infracções Tributárias).

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222

CAPÍTULO IX - DISPOSIÇÕES FINAIS

ARTIGO 124º - Devolução de duplicados

CIVA - DEVOLUCAO DE DUPLICADOS

Quando a lei mande efectuar a entrega de declarações ou outros documentos em mais de um exemplar,um deles deverá ser devolvido ao apresentante, com menção de recibo.

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223

ARTIGO 125º - Remessa de declarações pelo correio

CIVA - ENVIO DE DOCUMENTOS PELO CORREIO

Actualizado em 2003-06-30

1 - As declarações que, segundo a lei, devam ser apresentadas na repartição de finanças, bem como osdocumentos de qualquer outra natureza exigidos pela Direcção-Geral dos Impostos, podem serremetidos pelo correio, sob registo postal, acompanhados de um sobrescrito, devidamenteendereçado e franquiado, para a devolução imediata, também sob registo, dos duplicados ou dosdocumentos, quando for caso disso (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 deNovembro).

2 - As obrigações declarativas previstas no n.º 1 do artigo 28.º do Código do IVA, na alínea c) do n.º 1 eno n.º 2 do artigo 23.º do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias podem ser cumpridasatravés de meios de comunicação electrónica pelos sujeitos passivos munidos de um código pessoalde acesso a obter previamente. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

3 - A possibilidade prevista no número anterior poderá igualmente ser utilizada pelos técnicos oficiais decontas, relativamente aos sujeitos passivos por cuja escrita sejam responsáveis, com os efeitos queo artigo 17.º da lei geral tributária estabelece para a gestão de negócios, e nos termos aregulamentar por portaria do Ministro das Finanças (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de8 de Novembro).

Redacções Anteriores

Anotações

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ARTIGO 126º - Bens provenientes de um território terceiro

CIVA - BENS ORIGINARIOS DE TERRIT.TERCEIRO - BENS DESTINADOS A TERRIT. TERCEIRO

Sem prejuízo do disposto em legislação especial, aos bens que sejam provenientes ou se destinem aterritórios terceiros, mas que preencham as condições previstas nos artigos 9.º e 10.º do Tratado queinstitui a Comunidade Europeia, aplica-se o procedimento de trânsito comunitario interno e asdisposições aduaneiras em vigor para as mercadorias provenientes ou com destino a países terceiros(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 82/94, de 14 de Março).

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LISTA I - BENS E SERVIÇOS SUJEITOS A TAXA REDUZIDA – 5%

CIVA - Lista I

Actualizado em 2006-06-23

LISTA I - BENS E SERVIÇOS SUJEITOS A TAXA REDUZIDA (DE ACORDO COM A LEI Nº 02/92, DE09.03)

1 - PRODUTOS ALIMENTARES (a)

1.1 - Cereais e preparados à base de cereais:

1.1.1 - Cereais

1.1.2 - Arroz (em película, branqueado, polido, glaciado, estufado convertido em trincas).

1.1.3 - Farinhas, incluindo as lácteas e não lácteas.

1.1.4 - Massas alimentícias e pastas secas similares (Excluem-se as massas recheadas, emboraprontas para utilização imediata, e as massas dos tipos Raviolli, Cannelloni, Tortellini e semelhantes).

1.1.5 - Pão e produtos de idêntica natureza,tais como gressinos, pães de leite, regueifas e tostas.

1.2 - Carnes e miudezas comestíveis, frescas ou congeladas de:

1.2.1 - Espécie bovina.

1.2.2 - Espécie suína.

1.2.3 - Espécie ovina ou caprina.

1.2.4 - Espécie equídea.

1.2.5 - Aves de capoeira.

1.2.6 - Coelhos domésticos (Decreto-Lei n.º 233/91, de 26.06)

1.3 - Peixes e moluscos:

1.3.1 - Peixe fresco (vivo ou morto), refrigerado, congelado, seco, salgado ou em salmoura, comexclusão do peixe fumado, do espadarte, do esturjão e do salmão, quando secos, salgados ou emconserva e preparados de ovas (caviar)(Lei n.º 39-B/94, de 27.12 - OE).

1.3.2. - Conserva de peixes (inteiros, em pedaços, filetes ou posta), com excepção do peixe fumado, doespadarte, do esturjão e do salmão, quando secos, salgados ou em conserva e preparados de ovas(caviar)(aditado pelo Decreto-Lei n.º 177/98, de 03.07.98)(1).

1.3.3 - Moluscos, com excepção das ostras, ainda que secos ou congelados (Anterior verba 1.3.2.;passou a 1.3.3 pelo Decreto-Lei n.º 177/98, de 03.07.98).

1.4 - Leite e lacticínios, ovos de aves:

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226

1.4.1 - Leite em natureza, concentrado, esterilizado, evaporado, pasteurizado, ultrapasteurizado,condensado, em blocos, em pó ou granulado, e natas.

1.4.2 - Leites dietéticos.

1.4.3 - Manteiga, com ou sem adição de outros produtos (Fora eliminada pelo Decreto-Lei n.º 122/88, de20.04; aditada pelo Decreto-Lei n.º 177/98, de 03.07.98)(1).

1.4.4 - Queijos (1)

1.4.5 - Iogurtes(1)

1.4.6 - Ovos de aves, frescos, secos ou conservados (Anterior verba 1.4.4; passou a 1.4.6. peloDecreto-Lei n.º 177/98, de 03.07.98).

1.4.7 - Leites chocolatados, aromatizados, vitaminados ou enriquecidos (Aditada pelo Decreto-Lei31/2001, de 08.02).

1.4.8 - Bebidas lácteas (Redacção dada pela Lei n.º 109/2001, de 27 de Dezembro - OE)

1.5 - Gorduras e óleos gordos:

1.5.1 - Azeite.

1.5.2 - Banha e outras gorduras de porco.

1.6 - Frutas frescas, legumes e produtos hortícolas:

1.6.1 - Legumes e produtos hortícolas, frescos ou refrigerados, secos ou desidratados.

1.6.2 - Legumes e produtos hortícolas congelados, ainda que previamente cozidos.

1.6.3 - Legumes de vagem secos, em grão,ainda que em película, ou partidos.

1.6.4 - Frutas frescas.

1.7 - Água, incluindo aluguer de contadores:

1.7.1 - Águas, com excepção das águas adicionadas de outras substâncias (Decreto-Lei n.º 177/98, de03.07.98).

1.7.2 - Águas de nascente e águas minerais, ainda que reforçadas ou adicionadas de gás carbónico,sem adição de outras substâncias (Decreto-Lei n.º 177/98, de 03.07.98)(1)

1.8 - (Eliminada pela Lei n.º 109/2001, de 27 de Dezembro - OE)

1.9 - Mel de abelhas (aditada pelo Decreto-Lei n.º 177/98, de 03.07.98)(1).

1.10 - Sal (cloreto de sódio) (aditada pelo Decreto-Lei n.º 177/98, de 03.07.98)(1).

1.10.1- Sal-gema (aditada pelo Decreto-Lei n.º 177/98, de 03.07.98)

1.10.2 - Sal marinho (aditada pelo Decreto-Lei n.º 177/98, de 03.07.98).

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1.11 - Batata fresca descascada, inteira ou cortada, pré,frita, refrigerada, congelada, seca oudesidratada, ainda que em puré ou preparada por meio de cozedura ou fritura (Aditada pelo Decreto-Lein.º 177/98, de 03.07.98)(1).

1.12 - Refrigerantes, sumos e néctares de frutos ou de produtos hortícolas, incluindo os xaropes desumos, as bebidas concentradas de sumos e os produtos concentrados de sumos (Aditado peloDecreto-Lei n.º 418/99, de 21.10.99. Em vigor a partir de 01.10.99).

1.13 - Produtos dietéticos destinados à nutrição entérica e produtos sem glúten para doentes celíacos(Aditado pelo Decreto-Lei n.º 418/99, de 21.10.99)

a) Para além das operações mencionadas no n.º 1 da presente lista não são admitidas no âmbito dataxa reduzida quaisquer transformações dos produtos descritos, designadamente qualquer tipo depreparação culinária. Admite-se, no entanto, o simples acondicionamento dos produtos no seu estadonatural.

2 - OUTROS

2.1 - Jornais, revistas e outras publicações periódicas, como tais consideradas na legislação que regulaa matéria, de natureza cultural, educativa, recreativa ou desportiva.

Exceptuam-se as publicações de carácter pornográfico ou obsceno, como tal consideradas na legislaçãosobre a matéria (Redacção dada pela Lei n.º 39-B/94, de 27.12(OE).

2.2 - Papel de jornal, referido na subposição 48.01 do sistema harmonizado (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 360/91, de 28.09).

2.3 - Livros, folhetos e outras publicações não periódicas de natureza cultural, educativa, recreativa edesportiva, brochados ou encadernados.

Exceptuam-se:

a) Cadernetas destinadas a coleccionar cromos, decalcomanias, estampas ou gravuras;

b) Livros e folhetos de carácter pornográfico ou obsceno;

c) Obras encadernadas em peles, tecidos de seda, ou semelhante;

d) Calendários, horários, agendas e cadernos de escrita;

e) Folhetos ou cartazes promocionais ou publicitários, incluindo os turísticos, e roteiros ou mapas deestradas e de localidades;

f) Postais ilustrados (Redacção dada pela Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - OE).

2.4 - Produtos farmacêuticos e similares e respectivas substâncias activas a seguir indicados:

a) Medicamentos, especialidades farmacêuticas e outros produtos farmacêuticos destinadosexclusivamente a fins terapêuticos e profilácticos;

b) Preservativos (Aditada pela Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril - OE)

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c) Pastas, gazes, algodão hidrófilo, tiras e pensos adesivos e outros suportes análogos, mesmoimpregnados ou revestidos de quaisquer substâncias, para usos higiénicos, medicinais ou cirúrgicos (eraa alínea b) passou a alínea c) pela Lei n.º 3-B/00, de 4 de Abril - OE);

d) Plantas, raízes e tubérculos medicinais, no estado natura; (era a alínea c) passou a alínea d) pela Lein.º 3-B/00/ de 4 de Abril - OE);.

e) Tiras de glicemia, de glicosúria e acetonúria, agulhas e seringas para administração de insulinautilizadas na prevenção e tratamento da «diabetes mellitus» (Aditada pelo Decreto-Lei n.º 177/98, de03.07); (era a alínea d) passou a alínea e) pela Lei n.º 3-B/00/ de 4 de Abril - OE;

Compreendem-se nesta verba os resguardos e fraldas. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30de Dezembro - OE)

2.5 - Aparelhos ortopédicos, cintas médico-cirúrgicas e meias medicinais, cadeiras de rodas e veículossemelhantes, accionados manualmente ou por motor, para deficientes, aparelhos, artefactos e demaismaterial de prótese ou compensação destinados a substituir, no todo ou em parte, qualquer membro ouórgão do corpo humano ou a tratamento de fracturas e as lentes para correcção de vista, bem comocalçado ortopédico, desde que prescrito por receita médica, nos termos a regulamentar pelo Governo noprazo de 30 dias ( Redacção dada pela Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro - OE)(Regulamentado pelaPortaria n.º 185/99, de 20.03).

2.5-A - As prestações de serviços médicos e sanitários e operações com elas estritamente conexas,feitas por estabelecimentos hospitalares, clínicas, dispensários e similares, não pertencentes a pessoascolectivas de direito público ou a instituições privadas integradas no Serviço Nacional de Saúde, quandoestas renunciem à isenção, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 12.º do Código do IVA (Aditadopela Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro - OE).

2.5-B - Soutiens, fatos de banho ou outras peças de vestuário, de uso medicinal, constituídas por bolsasinteriores, destinadas à colocação de próteses utilizadas por mastectomizadas (Aditado pela Lei n.º30-C/2000, de 29 de Dezembro - OE).

2.6 - Utensílios e quaisquer aparelhos ou objectos especificamente concebidos para utilização deinvisuais (Ver 2.6. a seguir).

2.6 - (Em vigor a partir de 1.10.98) - Utensílios e quaisquer aparelhos ou objectos especificamenteconcebidos para utilização por pessoas com deficiência, desde que constem de uma lista aprovada pordespacho conjunto dos Ministros das Finanças, da Solidariedade e Segurança Social e da Saúde(Redacção dada pela Lei n.º 127-B/97, de 20 de Dezembro - OE). (Lista aprovada por despachoconjunto n.º 37/99, de 10.09.98, in DR, II Série, n.º 12, de 15.01.99).

2.7 - Utensílios e outros equipamentos exclusiva ou principalmente destinados a operações de socorro esalvamento adquiridos por associações humanitárias e corporações de bombeiros, bem como peloInstituto de Socorros a Náufragos e pelo SANAS - Corpo Voluntário de Salvadores Náuticos (Redacçãodada pelo Decreto-Lei n.º 198/90, de 19 de Junho).

2.8 - Prestações de serviços, efectuadas no exercício das profissões de jurisconsulto, advogado esolicitador a reformados ou desempregados, identificados como tais, às pessoas que beneficiem deassistência judiciária, a trabalhadores, no âmbito dos processos judiciais de natureza laboral, e aqualquer interessado, nos pro- cessos sobre o estado das pessoas (Aditada pelo Decreto-Lei n.º 290/88,

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de 24 de Agosto; entrada em vigor: 88.09.15)

2.9 - Electricidade (Aditada pela Lei n.º 2/92, de 0 de Março)

2.10 - Utensílios e outros equipamento exclusiva ou principalmente destinados ao combate e detecçãode incêndios (Redacção dada pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março).

2.11 - (Eliminada pela Lei n.º 109/2001, de 27 de Dezembro - OE)

2.12 - Transporte de passageiros, incluindo aluguer de veículos com condutor.

Compreende-se nesta verba o serviço de transporte e o suplemento de preço exigido pelas bagagens ereservas de lugar (Redacção dada pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março).

2.13 - Espectáculos, manifestações desportivas e outros divertimentos públicos (Redacção dada pela Lein.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - OE).

Exceptuam-se:

a) Os espectáculos de carácter pornográfico ou obsceno, como tal considerados na legislação sobre amatéria (Redacção dada pela Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - OE).

b) As prestações de serviços que consistam em proporcionar a utilização de jogos mecânicos eelectrónicos em estabelecimentos abertos ao público, máquinas, flippers, máquinas para jogos defortuna e azar, jogos de tiro eléctricos, jogos de vídeo, com excepção dos jogos reconhecidos comodesportivos (Redacção dada pela Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - OE).

(2.14) - Fuelóleo e respectivas misturas, jet-fuel, petróleo iluminante e carburante e resíduos darefinação do petróleo, de alta viscosidade (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho).(Produz efeitos a partir de 01.07.96); (Eliminada pela Lei n.º 52-C/96, de 27 de Dezembro - OE)

2.14-A - Gás natural. (Redacção dada pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE)

2.15 - Alojamento em estabelecimentos do tipo hoteleiro.

A taxa reduzida aplica-se exclusivamente ao preço do alojamento,incluindo o pequeno almoço, se nãofor objecto de facturação separada, sendo equivalente a metade do preço da pensão completa e a trêsquartos do preço da meia-pensão (Redacção dada pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março).

2.16 - As empreitadas de construção de imóveis de habitações económicas ou de habitações de custoscontrolados, independentemente do promotor, desde que tal classificação esteja certificada porautoridade competente do ministério da tutela, incluindo as empreitadas realizadas pelas uniões decooperativas de habitação e de construção económica às cooperativas suas associadas no âmbito doexercício das suas actividades estatutárias (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 418/99, de 21 deOutubro). (*)

2.17 - As empreitadas de bens imóveis em que são donos da obra autarquias locais, associações demunicípios ou associações e corporações de bombeiros, desde que, em qualquer caso, as referidasempreitadas sejam directamente contratadas com o empreiteiro.(Redacção dada pela Lei n.º 109/2001,de 27 de Dezembro - OE)

2.18 - Locação de áreas reservadas em parques de campismo e caravanismo, incluindo os serviços com

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ela estreitamente ligados (Aditada pela Lei n.º 30-C/92, de 28 de Dezembro)

2.19 - Portagens nas travessias rodoviárias do Tejo, em Lisboa (Aditada pela Lei n.º 39-B/94, de 27 deDezembro - OE).

2.20 - Prestações de serviços relacionadas com a limpeza das vias públicas, bem como a recolha etratamento dos resíduos, quando efectuadas ao abrigo de contratos outorgados pelo Estado, pelasRegiões Autónomas, pelas autarquias locais, por associações de municípios ou pelas entidadesreferidas no n.º 2 do artigo 9.º (Aditado pela Lei n.º 96/97, de 23 de Agosto; Em vigor a partir de01.10.97).

2.21. - As empreitadas de construção, beneficiação ou conservação de imóveis realizadas no âmbito doRegime Especial de Comparticipação na Recuperação de Imóveis Arrendados (RECRIA), do Regime deApoio à Recuperação Habitacional em Áreas Urbanas Antigas (REHABITA), do Regime Especial deComparticipação e Financiamento na Recuperação de Prédios Urbanos em Regime de PropriedadeHorizontal (RECRIPH) e do Programa SOLARH, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 7/99, de 8 de Janeiro,bem como as realizadas ao abrigo de programas apoiados financeiramente pelo Instituto Nacional deHabitação. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

2.22. - As empreitadas de construção de imóveis e os contratos de prestações de serviços com elasconexas cujos promotores sejam cooperativas de habitação e construção, incluindo as realizadas pelasuniões de cooperativas de habitação e de construção económica às cooperativas suas associadas noâmbito do exercício das suas actividades estatutárias, desde que as habitações se integrem no âmbitoda política social de habitação, designadamente quando respeitem o conceito e os parâmetros dehabitação de custos controlados, majorados em 20%, desde que certificadas pelo Instituto Nacional deHabitação. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

2.23 - As empreitadas de conservação, reparacão e beneficiação dos prédios ou parte dos prédiosurbanos habitacionais, propriedade de cooperativas de habitação e construção, cedidos aos seusmembros em regime de propriedade colectiva, qualquer que seja a respectiva modalidade (Aditado peloDecreto-Lei n.º 418/99, de 21 de Outubro).

2.24 - As empreitadas de beneficiação, remodelação, renovação, restauro, reparação ou conservação deimóveis ou partes autónomas destes afectos à habitação, com excepção dos trabalhos de limpeza, demanutenção dos espaços verdes e das empreitadas sobre bens imóveis que abranjam a totalidade ouuma parte dos elementos constitutivos de piscinas, saunas, campos de ténis, golfe ou minigolfe ouinstalações similares. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

A taxa reduzida não abrange os materiais incorporados, salvo se o respectivo valor não exceder 20% dovalor global da prestação de serviços. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

2.25 - As prestações de serviços de assistência domiciliária a crianças, idosos, toxicodependentes,doentes ou deficientes. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

3 - BENS DE PRODUÇÃO DA AGRICULTURA

3.1 - Adubos, fertilizantes e correctivos de solos.

3.2 - Animais vivos, exclusiva ou principalmente destinados ao trabalho agrícola, ao abate ou àreprodução.

3.3 - Farinhas, resíduos e desperdícios das indústrias alimentares e quaisquer outros produtos próprios

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para a alimentação de gado e de outros animais, incluindo os peixes de viveiro, destinados aalimentação humana.

3.4 - Produtos fitofarmacêuticos.

3.5 - Sementes, bolbos e propágulos (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 122/88, de 20 de Abril).

3.6 - Forragens e palha.

3.7 - Plantas vivas, de espécies florestais ou frutíferas (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 122/88, de20 de Abril).

3.8 - (Eliminada pela Lei n.º 109/2001, de 27 de Dezembro - OE)

Compreendem-se nesta verba os moinhos de mós de pedra de diâmetro igual ou inferior a 1m. e osesteios de lousa exclusivamente destinados à agricultura.

Consideram-se tractores agrícolas apenas os que como tal estejam classificados no respectivo livrete(Aditado pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março).

3.9 - Bagaço de azeitona e de outras sementes oleaginosas, grainha e folhelho de uvas.

3.10 - Sulfato cúprico, sulfato férrico e sulfato duplo de cobre e de ferro.

3.11 - Enxofre sublimado.

3.12 - Ráfia natural.

4 - Prestações de serviços silvícolas: [Aditado pela Lei n.º 21/2006, de 23 de Junho]

4.1 - Prestações de serviços de limpeza e de intervenção cultural nos povoamentos, realizadas emexplorações agrícolas e silvícolas. [Aditado pela Lei n.º 21/2006, de 23 de Junho_____________

* Até 31 de Dezembro de 1997 nas empreitadas de construção de imóveis que não sejam de custos controlados em que são donosda obra cooperativas de construção e habitação e desde que a respectiva licença de construção tenha sido emitida até 31 deDezembro de 1996, é aplicável a taxa reduzida do IVA prevista na alínea a) do n.º 1 do artigo 18.º do Código do IVA (n.º 5 do art.º34.º da Lei n.º 10-B/96, de 23.03 (OE).

* Até 31 de Dezembro de 1998, etc. etc....... (n.º 4 do art.º 35.º da Lei (OE) n.º 52-C/96, de 27.12)

(1) A redacção das verbas 1.3.2, 1.4.3, 1.4.4, 1.4.5, 1.7.2, 1.9, 1.10 e 1.11 da Lista I anexa ao Código do Imposto sobre o Valoracrescentado entra em vigor no 1.º dia do mês seguinte ao da publicação do presente diploma e cessa a respectiva vigência em 31de Dezembro de 1998 (Art.º 4.º do DL n.º 177/98, de 03.07.98).

No final de 1998 será efectuada uma reavaliação da consecução dos objectivos prosseguidos com a tributação dos produtosalimentares previstos no presente diploma à taxa reduzida do IVA, tendo em conta os reflexos nos preços e na diminuição dafraude e evasão fiscais, bem como o impacte na contenção da inflação e no pano orçamental (Art.º 5.º do DL n.º 177/98, de03.07.98).

(1) Mantém-se, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2000, a redacção dada pelo DL n.º 177/98, de 3 de Julho, à verbas 1.3.2,1.4.3, 1.4.4, 1.4.5, 1.7.2, 1.9, 1.10 e 1.11 da Lista I anexa ao Código do Imposto sobre o Valor acrescentado (n.º 6 do art.º 44.º daLei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

(**) É prorrogada até 31 de Dezembro de 2003 a vigência das verbas 2.24 e 2.25 da lista I anexa ao Código do Imposto sobre oValor Acrescentado. (n.º 5 do artigo 28.º da Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

Redacções Anteriores

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Anotações

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LISTA II - BENS E SERVIÇOS SUJEITOS A TAXA INTERMÉDIA

CIVA/LEG. - LISTA II

Actualizado em 2001-12-31

(Redacção dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro - OE)

1 — Produtos para alimentação humana:

1.1 — Conservas de carne e miudezas comestíveis:

1.1.1 — Produtos transformados à base de carne e de miudezas comestíveis das espécies referidas naverba 1.2 da lista I anexa ao CIVA.

1.2 — Conservas de peixe e de moluscos:

1.2.1 — Conservas de moluscos, com excepção das ostras.

1.3 — Frutas e frutos:

1.3.1 — Conservas de frutas ou frutos, designadamente em molhos, salmoura ou calda e suascompotas, geleias, marmeladas ou pastas.

1.3.2 — Frutas e frutos secos, com ou sem casca.

1.4 — Produtos hortícolas:

1.4.1 — Conservas de produtos hortícolas, designadamente em molhos, vinagre ou salmoura e suascompotas.

1.5 — Gorduras e óleos comestíveis:

1.5.1 — Óleos directamente comestíveis e suas misturas (óleos alimentares).

1.5.2 — Margarinas de origem animal e vegetal.

1.6 — Café verde ou cru, torrado, em grão ou em pó, seus sucedâneos e misturas.

1.7 — Aperitivos à base de produtos hortícolas e sementes.

1.8 — Refeições prontas a consumir, nos regimes de pronto a comer e levar ou com entrega aodomicílio.

1.9 — Aperitivos ou snacks à base de estrudidos de milho e trigo, à base de milho moído e frito ou defécula de batata, em embalagens individuais.

1.10 — Vinhos comuns.

2 — Outros:

2.1 — Flores de corte, folhagem para ornamentação e composições florais decorativas. Exceptuam-seas flores e folhagens secas e as secas tingidas.

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234

2.2 — Plantas ornamentais.

2.3 — Petróleo, gasóleo e gasóleo de aquecimento, coloridos e marcados, e fuelóleo e respectivasmisturas. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 223/2002, de 30 de Outubro)

2.4 — Aparelhos, máquinas e outros equipamentos exclusiva ou principalmente destinados a:

a) Captação e aproveitamento de energia solar, eólica e geotérmica;

b) Captação e aproveitamento de outras formas alternativas de energia;

c) Produção de energia a partir da incineração ou transformação de detritos, lixo e outros resíduos;

d) Prospecção e pesquisa de petróleo e ou desenvolvimento da descoberta de petróleo e gás natural;

e) Medição e controlo para evitar ou reduzir as diversas formas de poluição.

2.5 — Utensílios e alfaias agrícolas, silos móveis, motocultivadores, motobombas, electrobombas,tractores agrícolas como tal classificados nos respectivos livretes, e outras máquinas e aparelhosexclusiva ou principalmente destinados à agricultura, pecuária ou silvicultura.

3 — Prestações de serviços:

3.1 — Prestações de serviços de alimentação e bebidas.

Redacções Anteriores

Anotações

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LISTA II - ELIMINADA PELA LEI Nº 2/92, DE 9 de Março

LISTA II - ELIMINADA PELA LEI Nº 39-B/94, DE 27.12 (OE)

CIVA/LEG. - LISTA II

(Eliminada pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro - OE).

Redacções Anteriores

Anotações

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ANEXO A - LISTAS DAS ACTIVIDADES DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA

ANEXO A - CIVA/LEG.

I – Cultura propriamente dita:

1) Agricultura em geral, incluindo a viticultura;

2) Fruticultura (incluindo a oleicultura) e horticultura floral e ornamental, mesmo em estufas;

3) Produção de cogumelos, de especiarias, de sementes e de material de propagação vegetativa;exploração de viveiros.

Exceptuam-se as actividades agrícolas não conexas com a exploração da terra ou em que esta tenhacarácter meramente acessório, designadamente as culturas hidropónicas e a produção em vasos,tabuleiros e outros meios autónomos de suporte.

II – Criação de animais conexa com a exploração do solo ou em que este tenha carácter essencial:

1) Criação de animais;

2) Avicultura;

3) Cunicultura;

4) Sericicultura;

5) Helicicultura;

6) Culturas aquícolas e piscícolas;

7) Canicultura;

8) Criação de aves canoras, ornamentais e de fantasia;

9) Criação de animais para obter peles e pêlo ou para experiências de laboratório.

III – Apicultura.

IV – Silvicultura

V – São igualmente consideradas actividades de produção agrícola as actividades de transformaçãoefectuadas por um produtor agrícola sobre os produtos provenientes, essencialmente, da respectivaprodução agrícola com os meios normalmente utilizados nas explorações agrícolas e silvícolas (Aditadopelo Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho).

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237

ANEXO B - LISTA DAS PRESTAÇÕES

ANEXO B - CIVA/LEG.

As prestações de serviços que contribuem normalmente para a realização da produção agrícola,designadamente as seguintes:

a) As operações de sementeira, plantio, colheita, debulha, enfardação, ceifa, recolha e transporte;

b) As operações de embalagem e de condicionamento, tais como a secagem, limpeza, trituração,desinfecção e ensilagem de produtos agrícolas;

c) O armazenamento de produtos agrícolas;

d) A guarda, criação e engorda de animais;

e) A locação, para fins agrícolas, dos meios normalmente utilizados nas explorações agrícolas esilvícolas;

f) Assistência técnica;

g) A destruição de plantas e animais nocivos e o tratamento de plantas e de terrenos por pulverização;

h) A exploração de instalações de irrigação e de drenagem;

i) A poda de árvores, corte de madeira e outras operações silvícolas. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º195/89, de 12 de Junho).

Anotações

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238

ANEXO C - ARTIGO 15.º, N.º 4, DO CIVA

ANEXO C - CIVA/LEG. ANEXO C (ARTIGO 15º, Nº 4, DO CIVA) Aditado pelo Decreto-Lei nº 206/96, de 26 de Outubro____________________________________________________________________Descrição dos bens Código NC____________________________________________________________________Estanho...................................................... 8001Cobre........................................................ 7402 7403 7405 7408Zinco........................................................ 7901Níquel....................................................... 7502Alumínio..................................................... 7601Chumbo....................................................... 7801Índio....................................................ex.811291 ex.811299Cereais................................................1001 a 1005 1006: unicamente arroz com casca 1007 a 1008Sementes e frutos oleaginosos..........................1201 a 1207Cocos, castanha do Brasil e castanha de cajú................. 0801Outros frutos de casca rija.................................. 0802Azeitonas..................................................0711 20Sementes (incluindo sementes de soja)..................1201 a 1207Café não torrado........................................0901 11 00 0901 12 00Chá...........................................................0902Cacau inteiro ou partido, em bruto ou torrado.................1801Açucar em bruto............................................1701 11 1701 12Borracha em formas primárias ou em chapas, folhas ou tiras....4001 4002Lã............................................................5101Produtos químicos a granel.......................Capítulos 28 e 29Óleos minerais (incluindo gás propano e butano, bem como óleos em rama derivados do petróleo..................2709 2710 2711 12 2711 13Prata.........................................................7106Platina (paládio, ródio)................................7110 11 00 7110 21 00 7110 31 00Batatas...................................................... 0701Gorduras e óleos vegetais e respectivas fracções, em bruto, refinados, mas não quimicamente modificados..1507 a 1515____________________________________________________________________

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239

ANEXO DLista exemplificativa dos serviços prestados por via electrónica, a que se

refere a alínea n) do n.º 8 do artigo 6.º

Actualizado em 2003-09-26

(Anexo D aditado pelo artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

1 - Fornecimento de sítios informáticos, domiciliação de páginas web, manutenção à distância deprogramas e equipamentos.

2 - Fornecimento de programas e respectiva actualização.

3 - Fornecimento de imagens, textos e informações e disponibilização de bases de dados.

4 - Fornecimento de música, filmes e jogos, incluindo jogos de azar e a dinheiro, e de emissões oumanifestações políticas, culturais, artísticas, desportivas, científicas ou de lazer.

5 - Prestação de serviços de ensino à distância. Quando um prestador de serviços e o seu clientecomunicam por correio electrónico, esse facto não significa só por si que o serviço prestado é umserviço electrónico na acepção da alínea n) do n.º 8 do artigo 6.º do Código. (Rectificado pelaDeclaração de Rectificação n.º 10-B/2003, de 31 de Julho)

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Anotações:DL 130/2003 - Artigo 3.º - Aditamento ao Código do IVA - (Legislação)DL 130/2003 - Artigo 8.º - Produção de efeitos - (Legislação)

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241

ANEXO ELista dos bens e serviços do sector de desperdícios, resíduos e sucatas

recicláveis a que se refere a alínea i) do n.º 1 do artigo 2.º

Actualizado em 2006-07-28

[Anexo aditado pela Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

a) Entregas de resíduos ferrosos e não ferrosos, sucata e materiais usados, nomeadamente deprodutos semiacabados resultantes do processamento, manufactura ou fusão de metais nãoferrosos.

b) Entregas de produtos ferrosos e não ferrosos semitransformados e prestações de certos serviçosde transformação associados.

c) Entregas de resíduos e outros materiais recicláveis constituídos por metais ferrosos e não ferrosos,suas ligas, escórias, cinzas, escamas e resíduos industriais que contenham metais ou as suasligas, bem como prestações de serviços que consistam na triagem, corte, fragmentação ouprensagem desses produtos.

d) Entregas, assim como prestações de certos serviços de transformação conexos, de resíduosferrosos, bem como de aparas, sucata, resíduos e materiais usados e recicláveis que consistam empó de vidro, vidro, papel, cartão, trapos, ossos, couro, couro reconstituído, pergaminho, peles embruto, tendões e nervos, cordéis, cordas, cabos, borracha e plástico.

e) Entregas dos materiais referidos na alínea d) após transformação sob a forma de limpeza,polimento, triagem, corte ou fundição em lingotes.

f) Entregas de sucata e resíduos resultantes da transformação de materiais de base.

Redacções Anteriores Diploma de Alteração(não tem)

Anotações TipoOfício-Circulado n.º 030 098 Doutrina

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242

Notas de Fim

1 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)1.ª Versão

.....

d) «Território terceiro», os seguintes territórios de Estados membros da CEE, os quais, salvo disposição especial, serãotratados como países terceiros: ilhas Canárias, do Reino de Espanha, departamentos ultramarinos da RepúblicaFrancesa, Monte Atos, da Republica Helénica, ilhas Anglo-Normandas do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda doNorte. (Aditada pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro)

.....

e) «Transporte intracomunitário de bens», o transporte de bens cujo lugar de partida ou de chegada se situa em territórionacional e termina, ou tem início, noutro Estado membro. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 deDezembro;)

.....

2.ª Versão

.....

4. As operações efectuadas a partir de, ou com destino a, Principado do Mónaco ou ilha de Man consideram-se comoefectuadas a partir de, ou com destino, respectivamente, à República Francesa e ao Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlandado Norte. (Anterior n.º 3 aditado pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro; Passou a n.º 4 pelo Decreto-Lei n.º 82/94,de 14 de Março)

.....

2 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)(Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

1 - As taxas do imposto serão as seguintes:

a) Para as transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista II anexa a este diploma, a taxa de 8%;

b) Para as transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista III anexa a este diploma, a taxa de 30%;

c) Para as restantes transmissões de bens e prestações de serviços, a taxa de 16%.

2 - Nas transmissões de bens constituídos pelo agrupamento de várias mercadorias, formando um produto comercial distinto,aplicar-se-ão as seguintes taxas:

a) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda não sofram alterações da sua natureza nem percam a suaindividualidade, a taxa aplicável ao valor global das mercadorias será a que lhes corresponder ou, se lhes couberemtaxas diferentes, a mais elevada;

b) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda sofram alterações da sua natureza e qualidade ou percam asua individualidade, a taxa aplicável ao conjunto será a que, como tal, lhes corresponder.

3 - Nas prestações de serviços respeitantes a contratos de locação financeira, o imposto será aplicado com a mesma taxa queseria aplicável no caso de transmissão dos bens dados em locação financeira.

4 - A taxa aplicável é a que vigora no momento em que o imposto se torna exigível.

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243

3 (Janela-flutuante - 2.ª Versão)(Versão anterior à Lei n.º 2/88, de 26 de Janeiro - OE)

1 - As taxas do imposto são as seguintes: (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

a) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista II anexa a este diploma, a taxade 8%; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

b) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista III anexa a este diploma, a taxade 30%; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

c) Para as restantes importações, transmissões de bens e prestações de serviços, a taxa de 16%. (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

2 - Nas transmissões de bens constituídos pelo agrupamento de várias mercadorias, formando um produto comercial distinto,aplicar-se-ão as seguintes taxas:

a) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda não sofram alterações da sua natureza nem percam a suaindividualidade, a taxa aplicável ao valor global das mercadorias será a que lhes corresponder ou, se lhes couberemtaxas diferentes, a mais elevada;

b) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda sofram alterações da sua natureza e qualidade ou percam asua individualidade, a taxa aplicável ao conjunto será a que, como tal, lhes corresponder.

3 - Nas prestações de serviços respeitantes a contratos de locação financeira, o imposto será aplicado com a mesma taxa queseria aplicável no caso de transmissão dos bens dados em locação financeira.

4 - Quando não isentas ao abrigo do artigo 13.º, às importações de mercadorias que sejam objecto de pequenas remessasenviadas a particulares ou que sejam contidas nas bagagens pessoais dos viajantes, sujeitas ao direito aduaneiro previsto noartigo 1.º do Decreto-Lei n.º 6/81, de 24 de Janeiro, aplicar-se-á a taxa de 16% independentemente da sua natureza.(Aditada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

5 - A taxa aplicável é a que vigora no momento em que o imposto se torna exigível. (Anterior n.º 4; Passou a n.º 5 peloDecreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

4 (Janela-flutuante - 3.ª Versão)(Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho)

1 - As taxas do imposto são as seguintes: (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

a) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista II anexa a este diploma, a taxade 8%; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

b) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista III anexa a este diploma, a taxade 30%; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

c) Para as restantes transmissões de bens e prestações de serviço, a taxa de 17%. (Radacção dada pela Lei n.º 2/88, de26 de Janeiro - OE)

2 - Nas transmissões de bens constituídos pelo agrupamento de várias mercadorias, formando um produto comercial distinto,aplicar-se-ão as seguintes taxas:

a) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda não sofram alterações da sua natureza nem percam a suaindividualidade, a taxa aplicável ao valor global das mercadorias será a que lhes corresponder ou, se lhes couberem

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taxas diferentes, a mais elevada;

b) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda sofram alterações da sua natureza e qualidade ou percam asua individualidade, a taxa aplicável ao conjunto será a que, como tal, lhes corresponder.

3 - Nas prestações de serviços respeitantes a contratos de locação financeira, o imposto será aplicado com a mesma taxa queseria aplicável no caso de transmissão dos bens dados em locação financeira.

4 - Quando não isentas ao abrigo do artigo 13.º, às importações de mercadorias que sejam objecto de pequenas remessasenviadas a particulares ou que sejam contidas nas bagagens pessoais dos viajantes, sujeitas ao direito aduaneiro previsto noartigo 1.º do Decreto-Lei n.º 6/81, de 24 de Janeiro, aplicar-se-á a taxa de 16% independentemente da sua natureza.(Aditada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

5 - A taxa aplicável é a que vigora no momento em que o imposto se torna exigível. (Anterior n.º 4; Passou a n.º 5 peloDecreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

5 (Janela-flutuante - 4.ª Versão)(Versão anterior à Lei n.º 2/92, de 9 de Março - OE)

1 - As taxas do imposto são as seguintes: (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

a) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista II anexa a este diploma, a taxade 8%; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

b) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista III anexa a este diploma, a taxade 30%; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

c) Para as restantes importações, transmissões de bens e prestações de serviços, a taxa de 17%. (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho)

2 - Nas transmissões de bens constituídos pelo agrupamento de várias mercadorias, formando um produto comercial distinto,aplicar-se-ão as seguintes taxas:

a) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda não sofram alterações da sua natureza nem percam a suaindividualidade, a taxa aplicável ao valor global das mercadorias será a que lhes corresponder ou, se lhes couberemtaxas diferentes, a mais elevada;

b) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda sofram alterações da sua natureza e qualidade ou percam asua individualidade, a taxa aplicável ao conjunto será a que, como tal, lhes corresponder.

3 - Nas prestações de serviços respeitantes a contratos de locação financeira, o imposto será aplicado com a mesma taxa queseria aplicável no caso de transmissão dos bens dados em locação financeira.

4 - Quando não isentas ao abrigo do artigo 13.º ou de outros diplomas, às importações de mercadorias que sejam objecto depequenas remessas enviadas a particulares ou que sejam contidas nas bagagens pessoais dos viajantes, sujeitas ao direitoaduaneiro previsto no artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 6/81, de 24 de Janeiro, aplicar-se-á a taxa referida na alínea c) do n.º 1,independentemente da sua natureza. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho)

5 - A taxa aplicável é a que vigora no momento em que o imposto se torna exigível. (Anterior n.º 4; Passou a n.º 5 peloDecreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

6 (Janela-flutuante - 5.ª Versão)(Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro)

1 - As taxas do imposto são as seguintes: (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

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a) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista I anexa a este diploma, a taxade 5%; (Redacção dada pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março - OE)

b) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista II anexa a este diploma, a taxade 30%; (Redacção dada pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março - OE)

c) Para as restantes importações, transmissões de bens e prestações de serviços, a taxa de 16%. (Redacção dada pelaLei n.º 2/92, de 9 de Março - OE)

2 - Nas transmissões de bens constituídos pelo agrupamento de várias mercadorias, formando um produto comercial distinto,aplicar-se-ão as seguintes taxas:

a) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda não sofram alterações da sua natureza nem percam a suaindividualidade, a taxa aplicável ao valor global das mercadorias será a que lhes corresponder ou, se lhes couberemtaxas diferentes, a mais elevada;

b) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda sofram alterações da sua natureza e qualidade ou percam asua individualidade, a taxa aplicável ao conjunto será a que, como tal, lhes corresponder.

3 - Nas prestações de serviços respeitantes a contratos de locação financeira, o imposto será aplicado com a mesma taxa queseria aplicável no caso de transmissão dos bens dados em locação financeira.

4 - Quando não isentas ao abrigo do artigo 13.º ou de outros diplomas, às importações de mercadorias que sejam objecto depequenas remessas enviadas a particulares ou que sejam contidas nas bagagens pessoais dos viajantes, sujeitas ao direitoaduaneiro previsto no artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 6/81, de 24 de Janeiro, aplicar-se-á a taxa referida na alínea c) do n.º 1,independentemente da sua natureza. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho)

5 - A taxa aplicável é a que vigora no momento em que o imposto se torna exigível. (Anterior n.º 4; Passou a n.º 5 peloDecreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

7 (Janela-flutuante - 6.ª Versão)(Versão anterior à Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - OE)

1 - As taxas do imposto são as seguintes: (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

a) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista I anexa a este diploma, a taxade 5%; (Redacção dada pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março - OE)

b) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista II anexa a este diploma, a taxade 30%; (Redacção dada pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março - OE)

c) Para as restantes importações, transmissões de bens e prestações de serviços, a taxa de 16%. (Redacção dada pelaLei n.º 2/92, de 9 de Março - OE)

2 - Nas transmissões de bens constituídos pelo agrupamento de várias mercadorias, formando um produto comercial distinto,aplicar-se-ão as seguintes taxas:

a) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda não sofram alterações da sua natureza nem percam a suaindividualidade, a taxa aplicável ao valor global das mercadorias será a que lhes corresponder ou, se lhes couberemtaxas diferentes, a mais elevada;

b) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda sofram alterações da sua natureza e qualidade ou percam asua individualidade, a taxa aplicável ao conjunto será a que, como tal, lhes corresponder.

3 - Nas prestações de serviços respeitantes a contratos de locação financeira, o imposto será aplicado com a mesma taxa queseria aplicável no caso de transmissão dos bens dados em locação financeira.

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4 - Quando não isentas ao abrigo do artigo 13.º ou de outros diplomas, às importações de mercadorias que sejam objecto depequenas remessas enviadas a particulares ou que sejam contidas nas bagagens pessoais dos viajantes, sujeitas ao direitoaduneiro forfetário previsto nas «Disposições preliminares da Pauta Aduaneira Comum», aplicar-se-á a taxa referida naalínea c) do n.º 1, independentemente da sua natureza. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro)

5 - A taxa aplicável é a que vigora no momento em que o imposto se torna exigível. (Anterior n.º 4; Passou a n.º 5 peloDecreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

8 (Janela-flutuante - 7.ª Versão)(Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 100/95, de 19 de Maio)

1 - As taxas do imposto são as seguintes: (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

a) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista I anexa a este diploma, a taxade 5%; (Redacção dada pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março - OE)

b) Para as restantes importações, transmissões de bens e prestações de serviços, a taxa de 17%; (Redacção dada pelaLei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - OE)

c) (Eliminada pela Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - OE)

2 - Nas transmissões de bens constituídos pelo agrupamento de várias mercadorias, formando um produto comercial distinto,aplicar-se-ão as seguintes taxas:

a) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda não sofram alterações da sua natureza nem percam a suaindividualidade, a taxa aplicável ao valor global das mercadorias será a que lhes corresponder ou, se lhes couberemtaxas diferentes, a mais elevada;

b) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda sofram alterações da sua natureza e qualidade ou percam asua individualidade, a taxa aplicável ao conjunto será a que, como tal, lhes corresponder.

3 - Nas prestações de serviços respeitantes a contratos de locação financeira, o imposto será aplicado com a mesma taxa queseria aplicável no caso de transmissão dos bens dados em locação financeira.

4 - Quando não isentas ao abrigo do artigo 13.º ou de outros diplomas, às importações de mercadorias que sejam objecto depequenas remessas enviadas a particulares ou que sejam contidas nas bagagens pessoais dos viajantes, sujeitas ao direitoaduneiro forfetário previsto nas «Disposições preliminares da Pauta Aduaneira Comum», aplicar-se-á a taxa referida naalínea c) do n.º 1, independentemente da sua natureza. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 290/92, de 28 de Dezembro)

5 - A taxa aplicável é a que vigora no momento em que o imposto se torna exigível. (Anterior n.º 4; Passou a n.º 5 peloDecreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

9 (Janela-flutuante - 8.ª Versão)(Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

1 - As taxas do imposto são as seguintes: (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

a) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista I anexa a este diploma, a taxade 5%; (Redacção dada pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março - OE)

b) Para as restantes importações, transmissões de bens e prestações de serviços, a taxa de 17%; (Redacção dada pelaLei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - OE)

c) (Eliminada pela Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - OE)

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2 - Nas transmissões de bens constituídos pelo agrupamento de várias mercadorias, formando um produto comercial distinto,aplicar-se-ão as seguintes taxas:

a) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda não sofram alterações da sua natureza nem percam a suaindividualidade, a taxa aplicável ao valor global das mercadorias será a que lhes corresponder ou, se lhes couberemtaxas diferentes, a mais elevada;

b) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda sofram alterações da sua natureza e qualidade ou percam asua individualidade, a taxa aplicável ao conjunto será a que, como tal, lhes corresponder.

3 - Nas prestações de serviços respeitantes a contratos de locação financeira, o imposto será aplicado com a mesma taxa queseria aplicável no caso de transmissão dos bens dados em locação financeira.

4 - Quando não isentas, às importações de mercadorias que sejam objecto de pequenas remessas enviadas a particulares ouque sejam contidas nas bagagens pessoais dos viajantes, sujeitas ao direito aduaneiro forfetário previsto nas disposiçõespreliminares da Pauta Aduaneira Comum, aplicar-se-á a taxa referida na alínea b) do n.º 1, independentemente da suanatureza. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 100/95, de 19 de Maio)

5 - A taxa aplicável é a que vigora no momento em que o imposto se torna exigível. (Anterior n.º 4; Passou a n.º 5 peloDecreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

10 (Janela-flutuante - 9.ª Versão)(Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

1 - As taxas do imposto são as seguintes: (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

a) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista I anexa a este diploma, a taxade 5%; (Redacção dada pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março - OE)

b) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista II anexa a este diploma, a taxade 12%; (*) (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

c) Para as restantes importações, transmissões de bens e prestações de serviços, a taxa de 17%. (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

2 - Nas transmissões de bens constituídos pelo agrupamento de várias mercadorias, formando um produto comercial distinto,aplicar-se-ão as seguintes taxas:

a) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda não sofram alterações da sua natureza nem percam a suaindividualidade, a taxa aplicável ao valor global das mercadorias será a que lhes corresponder ou, se lhes couberemtaxas diferentes, a mais elevada;

b) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda sofram alterações da sua natureza e qualidade ou percam asua individualidade, a taxa aplicável ao conjunto será a que, como tal, lhes corresponder.

3 - As taxas a que se referem as alíneas a), b) e c) do n.º 1 são, respectivamente, 4%, 8% e 12%, relativamente às operaçõesque, de acordo com a legislação especial, se considerem efectuadas nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

4 - Nas prestações de serviços respeitantes a contratos de locação financeira, o imposto será aplicado com a mesma taxa queseria aplicável no caso de transmissão dos bens dados em locação financeira. (Anterior n.º 3; Passou a n.º 4 peloDecreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

5 - Quando não isentas, ao abrigo do artigo 13.º ou de outros diplomas, às importações de mercadorias que sejam objecto depequenas remessas enviadas a particulares ou que sejam contidas nas bagagens pessoais dos viajantes, sujeitas ao direitoaduaneiro forfetário previsto nas disposições preliminares da Pauta Aduaneira Comum, aplicar-se-á a taxa referida na alíneac) do n.º 1, independentemente da sua natureza. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

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6 - A taxa aplicável é a que vigora no momento em que o imposto se torna exigível. (Anterior n.º 5; Passou a n.º 6 peloDecreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

__________

(*) A alínea b) do n.º 1 do artigo 18.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado e as verbas 1.5, 2.3 e 3.1 da lista IIanexa ao Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado entram em vigor a 1 de Julho de 1996. (n.º 2 do artigo 4.º doDecreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

11 (Janela-flutuante - 10.ª Versão)(Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro)

1 - As taxas do imposto são as seguintes: (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

a) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista I anexa a este diploma, a taxade 5%; (Redacção dada pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março - OE)

b) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista II anexa a este diploma, a taxade 12%; (*) (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

c) Para as restantes importações, transmissões de bens e prestações de serviços, a taxa de 17%. (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

2 - Estão sujeitas à taxa a que se refere a alínea a) do n.º 1 as importações e transmissões de objectos de arte previstas emlegislação especial. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

3 - As taxas a que se referem as alíneas a), b) e c) do n.º 1 são, respectivamente, 4%, 8% e 12%, relativamente às operaçõesque, de acordo com a legislação especial, se considerem efectuadas nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

4 - Nas transmissões de bens constituídos pelo agrupamento de várias mercadorias, formando um produto comercial distinto,aplicar-se-ão as seguintes taxas: (Anterior n.º 2; Passou a n.º 4 pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

a) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda não sofram alterações da sua natureza nem percam a suaindividualidade, a taxa aplicável ao valor global das mercadorias será a que lhes corresponder ou, se lhes couberemtaxas diferentes, a mais elevada;

b) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda sofram alterações da sua natureza e qualidade ou percam asua individualidade, a taxa aplicável ao conjunto será a que, como tal, lhes corresponder.

5 - Nas prestações de serviços respeitantes a contratos de locação financeira, o imposto será aplicado com a mesma taxa queseria aplicável no caso de transmissão dos bens dados em locação financeira. (Anterior n.º 4; Passou a n.º 5 peloDecreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

6 - Quando não isentas, ao abrigo do artigo 13.º ou de outros diplomas, às importações de mercadorias que sejam objecto depequenas remessas enviadas a particulares ou que sejam contidas nas bagagens pessoais dos viajantes, sujeitas ao direitoaduaneiro forfetário previsto nas disposições preliminares da Pauta Aduaneira Comum, aplicar-se-á a taxa referida na alíneac) do n.º 1, independentemente da sua natureza. (Anterior n.º 5; Passou a n.º 6 pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 deOutubro)

7 - A taxa aplicável é a que vigora no momento em que o imposto se torna exigível. (Anterior n.º 6; Passou a n.º 7 peloDecreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

8 - (Anterior n.º 7; Passou a n.º 8 pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

__________

(*) A alínea b) do n.º 1 do artigo 18.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado e as verbas 1.5, 2.3 e 3.1 da lista IIanexa ao Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado entram em vigor a 1 de Julho de 1996. (n.º 2 do artigo 4.º do

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Decreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

12 (Janela-flutuante - 11.ª Versão)(Versão anterior à Lei n.º 16-A/2002, de 31 de Maio)

(O Decreto-Lei n.º 16/97, de 21 de Janeiro procedeu a nova publicação, sem qualquer alteração de substância, ressalvando osefeitos já produzidos pelos n.ºs 2 e 6 do artigo 18.º constantes dos diplomas anteriormente publicados)

1 - As taxas do imposto são as seguintes: (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

a) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista I anexa a este diploma, a taxade 5%; (Redacção dada pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março - OE)

b) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista II anexa a este diploma, a taxade 12%; (*) (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

c) Para as restantes importações, transmissões de bens e prestações de serviços, a taxa de 17%. (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

2 - Estão sujeitas à taxa a que se refere a alínea a) do n.º 1 as importações e transmissões de objectos de arte previstas emlegislação especial. (**) (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

3 - As taxas a que se referem as alíneas a), b) e c) do n.º 1 são, respectivamente, 4%, 8% e 12%, relativamente às operaçõesque, de acordo com a legislação especial, se considerem efectuadas nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

4 - Nas transmissões de bens constituídos pelo agrupamento de várias mercadorias, formando um produto comercial distinto,aplicar-se-ão as seguintes taxas: (Anterior n.º 2; Passou a n.º 4 pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

a) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda não sofram alterações da sua natureza nem percam a suaindividualidade, a taxa aplicável ao valor global das mercadorias será a que lhes corresponder ou, se lhes couberemtaxas diferentes, a mais elevada;

b) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda sofram alterações da sua natureza e qualidade ou percam asua individualidade, a taxa aplicável ao conjunto será a que, como tal, lhes corresponder.

5 - Nas prestações de serviços respeitantes a contratos de locação financeira, o imposto será aplicado com a mesma taxa queseria aplicável no caso de transmissão dos bens dados em locação financeira. (Anterior n.º 4; Passou a n.º 5 peloDecreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

6 - A taxa aplicável às prestações de serviços a que se refere a alínea c) do n.º 2 do artigo 4.º é a mesma que seria aplicável nocaso de transmissão de bens obtidos após a execução da empreitada. (**) (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de26 de Outubro)

7 - Quando não isentas, ao abrigo do artigo 13.º ou de outros diplomas, às importações de mercadorias que sejam objecto depequenas remessas enviadas a particulares ou que sejam contidas nas bagagens pessoais dos viajantes, sujeitas ao direitoaduaneiro forfetário previsto nas disposições preliminares da Pauta Aduaneira Comum, aplicar-se-á a taxa referida na alíneac) do n.º 1, independentemente da sua natureza. (Anterior n.º 6; Passou a n.º 7 pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 deOutubro)

8 - A taxa aplicável é a que vigora no momento em que o imposto se torna exigível. (Anterior n.º 7; Passou a n.º 8 peloDecreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

_________

(*) A alínea b) do n.º 1 do artigo 18.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado e as verbas 1.5, 2.3 e 3.1 da lista IIanexa ao Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado entram em vigor a 1 de Julho de 1996. (n.º 2 do artigo 4.º doDecreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

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250

(**) Os efeitos dos n.ºs 2 e 6 do artigo 18.º do Código do IVA reportam-se, respectivamente, às datas de entrada em vigor dosDecretos-Leis n.ºs 199/96, de 18 de Outubro, e 206/96, de 26 de Outubro. (cfr. artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 16/97, de 21 deJaneiro).

13 (Janela-flutuante - 13.ª Versão)(Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

1 - As taxas do imposto são as seguintes: (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

a) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista I anexa a este diploma, a taxade 5%; (Redacção dada pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março - OE)

b) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista II anexa a este diploma, a taxade 12%; (*) (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

c) Para as restantes importações, transmissões de bens e prestações de serviços, a taxa de 19%. (Redacção dada pelaLei n.º 16-A/2002, de 31 de Maio)

2 - Estão sujeitas à taxa a que se refere a alínea a) do n.º 1 as importações e transmissões de objectos de arte previstas emlegislação especial. (**) (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

3 - As taxas a que se referem as alíneas a), b) e c) do n.º 1 são, respectivamente, de 4%, 8% e 13%, relativamente àsoperações que, de acordo com a legislação especial, se considerem efectuadas nas Regiões Autónomas dos Açores e daMadeira. (Redacção dada pela Lei n.º 16-A/2002, de 31 de Maio)

4 - Nas transmissões de bens constituídos pelo agrupamento de várias mercadorias, formando um produto comercial distinto,aplicar-se-ão as seguintes taxas: (Anterior n.º 2; Passou a n.º 4 pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

a) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda não sofram alterações da sua natureza nem percam a suaindividualidade, a taxa aplicável ao valor global das mercadorias será a que lhes corresponder ou, se lhes couberemtaxas diferentes, a mais elevada;

b) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda sofram alterações da sua natureza e qualidade ou percam asua individualidade, a taxa aplicável ao conjunto será a que, como tal, lhes corresponder.

5 - Nas prestações de serviços respeitantes a contratos de locação financeira, o imposto será aplicado com a mesma taxa queseria aplicável no caso de transmissão dos bens dados em locação financeira. (Anterior n.º 4; Passou a n.º 5 peloDecreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

6 - A taxa aplicável às prestações de serviços a que se refere a alínea c) do n.º 2 do artigo 4.º é a mesma que seria aplicável nocaso de transmissão de bens obtidos após a execução da empreitada. (**) (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de26 de Outubro)

7 - Quando não isentas, ao abrigo do artigo 13.º ou de outros diplomas, às importações de mercadorias que sejam objecto depequenas remessas enviadas a particulares ou que sejam contidas nas bagagens pessoais dos viajantes, sujeitas ao direitoaduaneiro forfetário previsto nas disposições preliminares da Pauta Aduaneira Comum, aplicar-se-á a taxa referida na alíneac) do n.º 1, independentemente da sua natureza. (Anterior n.º 6; Passou a n.º 7 pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 deOutubro)

8 - A taxa aplicável é a que vigora no momento em que o imposto se torna exigível. (Anterior n.º 7; Passou a n.º 8 peloDecreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

_________

(*) A alínea b) do n.º 1 do artigo 18.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado e as verbas 1.5, 2.3 e 3.1 da lista IIanexa ao Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado entram em vigor a 1 de Julho de 1996. (n.º 2 do artigo 4.º doDecreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

(**) Os efeitos dos n.ºs 2 e 6 do artigo 18.º do Código do IVA reportam-se, respectivamente, às datas de entrada em vigor dos

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Decretos-Leis n.ºs 199/96, de 18 de Outubro, e 206/96, de 26 de Outubro. (cfr. artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 16/97, de 21 deJaneiro).

14 (Janela-flutuante - 13.ª Versão)(Versão anterior à Lei n.º 39/2005, de 24 de Junho)

1 - As taxas do imposto são as seguintes: (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 92/86, de 10 de Maio)

a) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista I anexa a este diploma, a taxade 5%; (Redacção dada pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março - OE)

b) Para as importações, transmissões de bens e prestações de serviços constantes da lista II anexa a este diploma, a taxade 12%; (*) (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

c) Para as restantes importações, transmissões de bens e prestações de serviços, a taxa de 19%. (Redacção dada pelaLei n.º 16-A/2002, de 31 de Maio)

2 - Estão sujeitas à taxa a que se refere a alínea a) do n.º 1 as importações e transmissões de objectos de arte previstas emlegislação especial. (**) (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

3 - As taxas a que se referem as alíneas a), b) e c) do n.º 1 são, respectivamente, de 4%, 8% e 13%, relativamente àsoperações que, de acordo com a legislação especial, se considerem efectuadas nas Regiões Autónomas dos Açores e daMadeira. (Redacção dada pela Lei n.º 16-A/2002, de 31 de Maio)

4 - Nas transmissões de bens constituídos pelo agrupamento de várias mercadorias, formando um produto comercial distinto,aplicar-se-ão as seguintes taxas: (Anterior n.º 2; Passou a n.º 4 pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

a) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda não sofram alterações da sua natureza nem percam a suaindividualidade, a taxa aplicável ao valor global das mercadorias será a que lhes corresponder ou, se lhes couberemtaxas diferentes, a mais elevada;

b) Quando as mercadorias que compõem a unidade de venda sofram alterações da sua natureza e qualidade ou percam asua individualidade, a taxa aplicável ao conjunto será a que, como tal, lhes corresponder.

5 - Nas prestações de serviços respeitantes a contratos de locação financeira, o imposto será aplicado com a mesma taxa queseria aplicável no caso de transmissão dos bens dados em locação financeira. (Anterior n.º 4; Passou a n.º 5 peloDecreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro)

6 - A taxa aplicável às prestações de serviços a que se refere a alínea c) do n.º 2 do artigo 4.º é a mesma que seria aplicável nocaso de transmissão de bens obtidos após a execução da empreitada. (**) (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de26 de Outubro)

7 - Aos serviços referidos na alínea n) do n.º 8 do artigo 6.º aplica-se a taxa referida na alínea c) do n.º 1. (Aditado peloDecreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

8 - Quando não isentas, ao abrigo do artigo 13.º ou de outros diplomas, às importações de mercadorias que sejam objecto depequenas remessas enviadas a particulares ou que sejam contidas nas bagagens pessoais dos viajantes, sujeitas ao direitoaduaneiro forfetário previsto nas disposições preliminares da Pauta Aduaneira Comum, aplicar-se-á a taxa referida na alínea c)do n.º 1, independentemente da sua natureza. (Anterior n.º 7; Passou a n.º 8 pelo Decreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

9 - A taxa aplicável é a que vigora no momento em que o imposto se torna exigível. (Anterior n.º 8; Passou a n.º 9 peloDecreto-Lei n.º 130/2003, de 28 de Junho)

_________

(*) A alínea b) do n.º 1 do artigo 18.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado e as verbas 1.5, 2.3 e 3.1 da lista IIanexa ao Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado entram em vigor a 1 de Julho de 1996. (n.º 2 do artigo 4.º doDecreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

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(**) Os efeitos dos n.ºs 2 e 6 do artigo 18.º do Código do IVA reportam-se, respectivamente, às datas de entrada em vigor dosDecretos-Leis n.ºs 199/96, de 18 de Outubro, e 206/96, de 26 de Outubro. (cfr. artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 16/97, de 21 deJaneiro).

15 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - .....

.....

c) O imposto pago pela aquisição dos serviços indicados no nº 6 do artigo 6º (Decreto-Lei nº 195/89, de 12 de Junho;alterada pelo Decreto-Lei nº 290/92, de 28 de Dezembro).

.....

2.ª Versão

1 - .....

.....

c) O imposto pago pela aquisição dos serviços indicados nos n.ºs 8, 11, 13 e 16 e na alínea b) do n.º 17 do artigo 6.º(Decreto-Lei nº 290/92, de 28 de Dezembro; Alterado pelo Decreto-Lei nº 206/96, de 26 de Outubro).

.....

2 - Só confere direito à dedução o imposto mencionado em facturas, documentos equivalentes e bilhetes de despacho deimportações passados em forma legal na posse do sujeito passivo (Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro; Alteradopelo Decreto-Lei nº 122/88, de 20 de Abril).

.....

3.ª Versão

1 - Para apuramento do imposto devido, os sujeitos passivos deduzirão, nos termos dos artigos seguintes, ao imposto incidentesobre as operações tributáveis que efectuaram:

a) O imposto que lhes foi facturado na aquisição de bens e serviços por outros sujeitos passivos (Alterado pela Lei nº87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro);

b) O imposto devido pela importação de bens;

c) O imposto pago pela aquisição dos serviços indicados nos ns. 8, 11, 13, 16, 17, alínea b), e 19 do artigo 6º (Decreto-Leinº 206/96, de 26 de Outubro);

d) O imposto pago como destinatário de operações tributáveis efectuadas por sujeitos passivos estabelecidos noestrangeiro, quando estes não tenham no território nacional um representante legalmente acreditado e não houveremfacturado o imposto;

e) O imposto pago pelo sujeito passivo à saída dos bens de um regime de entreposto não aduaneiro, de acordo com o nº 6do artigo 15º (Aditado pelo Decreto-Lei nº 206/96, de 26 de Outubro).

2 - Só confere direito à dedução o imposto mencionado em facturas, e documentos equivalentes passados em forma legal, bemcomo no recibo de pagamento de IVA que faz parte das declarações de importação, em nome e na posse do sujeito passivo(Decreto-Lei nº 122/88, de 20 de Abril).

3 - Não poderá deduzir-se imposto que resulte de operação simulada ou em que seja simulado o preço constante da factura ou

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documento equivalente.

4.ª Versão

1 - .....

.....

c) O imposto pago pela aquisição dos serviços indicados nos n.ºs 8, 11, 13, 16, 17, alínea b), e 19 do artigo 6.º; (Redacçãodada pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro)

.....

4 - Não poderá igualmente deduzir-se o imposto que resulte de operações em que, com conhecimento do sujeito passivo, otransmitente dos bens ou prestador dos serviços, com a intenção de não entregar nos cofres do Estado o imposto liquidado,tenha declarado o exercício de uma actividade e não disponha de adequada estrutura empresarial susceptível de a exercer(Aditado pelo Decreto-Lei n.º 31/2001, de 8 de Fevereiro)

.....

[Versão anterior à Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

1 - Para apuramento do imposto devido, os sujeitos passivos deduzirão, nos termos dos artigos seguintes, ao imposto incidentesobre as operações tributáveis que efectuaram:

a) O imposto devido ou pago pela aquisição de bens e serviços a outros sujeitos passivos; (Readacção dada pela Lei n.º87-B/98, de 31 de Dezembro - OE)

b) O imposto devido pela importação de bens;

c) O imposto pago pela aquisição dos serviços indicados nos n.ºs 8, 11, 13, 16, 17, alínea b), e 19 do artigo 6.º, bem comopela aquisição dos bens referidos no n.º 22 do mesmo artigo; (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 deDezembro - OE)

d) O imposto pago como destinatário de operações tributáveis efectuadas por sujeitos passivos estabelecidos noestrangeiro, quando estes não tenham no território nacional um representante legalmente acreditado e não houveremfacturado o imposto;

e) O imposto pago pelo sujeito passivo à saída dos bens de um regime de entreposto não aduaneiro, de acordo com o n.º6 do artigo 15.º. (Aditada pelo Decreto-Lei n.º 206/96, de 26 de Outubro)

2 - Só confere direito à dedução o imposto mencionado em facturas, e documentos equivalentes passados em forma legal, bemcomo no recibo de pagamento de IVA que faz parte das declarações de importação, em nome e na posse do sujeito passivo.(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 122/88, de 20 de Abril)

3 - Não poderá deduzir-se imposto que resulte de operação simulada ou em que seja simulado o preço constante da factura oudocumento equivalente.

4 - Não poderá igualmente deduzir-se o imposto que resulte de operações em que o transmitente dos bens ou prestador dosserviços não entregar nos cofres do Estado o imposto liquidado quando o sujeito passivo tenha ou devesse ter conhecimentode que o transmitente dos bens ou prestador dos serviços não dispõe de adequada estrutura empresarial susceptível deexercer a actividade declarada. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

5 - No caso de facturas ou documentos equivalentes emitidos pelos próprios adquirentes dos bens ou serviços, o exercício dodireito à dedução fica condicionado à verificação das condições previstas no n.º 11 do artigo 35.º. (*) (Aditado peloDecreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro)

6 - Para efeitos do exercício do direito à dedução, consideram-se passados em forma legal as facturas ou documentosequivalentes que contenham os elementos previstos no artigo 35.º. (*) (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 deOutubro)

__________

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(*) Entra em vigor em 1 de Janeiro de 2004.

16 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)

[Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 122/88, de 20 de Abril]

1 - Exclui-se, todavia, do direito à dedução o imposto contido nas seguintes despesas:

a) Despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, à locação, à utilização, à transformação e reparação de viaturas deturismo, de barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos. É considerado viatura de turismo qualquer veículoautomóvel, com inclusão do reboque, que, pelo seu tipo de construção e equipamento, não seja destinado unicamente aotransporte de mercadorias ou a uma utilização com carácter agrícola, comercial ou industrial ou que, sendo misto ou de transportede passageiros, não tenha mais de 9 lugares, com inclusão do condutor;

b) Despesas respeitantes a combustíveis normalmente utilizáveis em viaturas automóveis, com excepção da aquisição de gasóleo,cujo imposto será dedutível na proporção de 50%;

c) Despesas de transportes e viagens de negócios do sujeito passivo do imposto e do seu pessoal, incluindo as portagens;

d) Despesas respeitantes a alojamento, alimentação, bebidas e tabaco e despesas de recepção, incluindo as relativas aoacolhimento de pessoas estranhas à empresa e as despesas relativas a imóveis ou parte de imóveis e seu equipamento,destinados principalmente a tais recepções;

e) Despesas de divertimento e de luxo, sendo consideradas como tal as que, pela sua natureza ou pelo seu montante, nãoconstituam despesas normais de exploração.

2 - Não se verificará, contudo, a exclusão do direito à dedução nos seguintes casos:

a) Despesas mencionadas na alínea a) do número anterior, quando respeitem a bens cuja venda ou exploração constitua objectode actividade do sujeito passivo, sem prejuízo do disposto na alínea b) do mesmo número, relativamente a combustíveis que nãosejam adquiridos para revenda;

b) Despesas relativas a fornecimento ao pessoal da empresa, pelo próprio sujeito passivo, de alojamento, refeições, alimentação ebebidas, em cantinas, economatos, dormitórios e similares;

c) Despesas de alojamento e alimentação efectuadas por viajantes comerciais, agindo por conta própria, no quadro da suaactividade profissional.

3 - Não conferem, também, direito à dedução do imposto as aquisições de bens em segunda mão e dos referidos no n.º 19) doartigo 9.º, quando o valor tributável da sua transmissão posterior for a diferença entre o preço de venda e o preço de compra, nostermos da alínea f) do n.º 2 do artigo 16.º

17 (Janela-flutuante - 2.ª Versão)

[Versão anterior à Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro]

1 - Exclui-se, todavia, do direito à dedução o imposto contido nas seguintes despesas:

a) Despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, à locação, à utilização, à transformação e reparação de viaturas deturismo, de barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos. É considerado viatura de turismo qualquer veículoautomóvel, com inclusão do reboque, que, pelo seu tipo de construção e equipamento, não seja destinado unicamente aotransporte de mercadorias ou a uma utilização com carácter agrícola, comercial ou industrial ou que, sendo misto ou de transportede passageiros, não tenha mais de 9 lugares, com inclusão do condutor;

b) Despesas respeitantes a combustíveis normalmente utilizáveis em viaturas automóveis, com excepção da aquisição de gasóleo,cujo imposto será dedutível na proporção de 50%;

c) Despesas de transportes e viagens de negócios do sujeito passivo do imposto e do seu pessoal, incluindo as portagens;

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d) Despesas respeitantes a alojamento, alimentação, bebidas e tabaco e despesas de recepção, incluindo as relativas aoacolhimento de pessoas estranhas à empresa e as despesas relativas a imóveis ou parte de imóveis e seu equipamento,destinados principalmente a tais recepções;

e) Despesas de divertimento e de luxo, sendo consideradas como tal as que, pela sua natureza ou pelo seu montante, nãoconstituam despesas normais de exploração.

2 - Não se verificará, contudo, a exclusão do direito à dedução nos seguintes casos:

a) Despesas mencionadas na alínea a) do número anterior, quando respeitem a bens cuja venda ou exploração constitua objectode actividade do sujeito passivo, sem prejuízo do disposto na alínea b) do mesmo número, relativamente a combustíveis que nãosejam adquiridos para revenda;

b) Despesas relativas a fornecimento ao pessoal da empresa, pelo próprio sujeito passivo, de alojamento, refeições, alimentação ebebidas, em cantinas, economatos, dormitórios e similares;

c) [Eliminado pelo Decreto-Lei n.º 122/88, de 20 de Abril]

3 - Não conferem, também, direito à dedução do imposto as aquisições de bens em segunda mão e dos referidos no n.º 19) doartigo 9.º, quando o valor tributável da sua transmissão posterior for a diferença entre o preço de venda e o preço de compra, nostermos da alínea f) do n.º 2 do artigo 16.º

18 (Janela-flutuante - 3.ª Versão)[Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro]

1 - Exclui-se, todavia, do direito à dedução o imposto contido nas seguintes despesas:

a) Despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, à locação, à utilização, à transformação e reparação de viaturas deturismo, de barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos. É considerado viatura de turismo qualquer veículoautomóvel, com inclusão do reboque, que, pelo seu tipo de construção e equipamento, não seja destinado unicamente aotransporte de mercadorias ou a uma utilização com carácter agrícola, comercial ou industrial ou que, sendo misto ou de transportede passageiros, não tenha mais de 9 lugares, com inclusão do condutor;

b) Despesas respeitantes a combustíveis normalmente utilizáveis em viaturas automóveis, com excepção da aquisição de gasóleo,cujo imposto será dedutível na proporção de cinquenta por cento: [Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro - OE]

I) Veículos pesados de passageiros; [Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro]

II) Veículos licenciados para transportes públicos, exceptuando-se os rent-a-car; [Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 deDezembro]

III) Máquinas consumidoras de gasóleo, que não sejam veículos matriculados; [Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 deDezembro]

IV) Tractores com emprego exclusivo ou predominante na realização de operações culturais inerentes à actividade agrícola.[Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro]

c) Despesas de transportes e viagens de negócios do sujeito passivo do imposto e do seu pessoal, incluindo as portagens;

d) Despesas respeitantes a alojamento, alimentação, bebidas e tabaco e despesas de recepção, incluindo as relativas aoacolhimento de pessoas estranhas à empresa e as despesas relativas a imóveis ou parte de imóveis e seu equipamento,destinados principalmente a tais recepções;

e) Despesas de divertimento e de luxo, sendo consideradas como tal as que, pela sua natureza ou pelo seu montante, nãoconstituam despesas normais de exploração.

2 - Não se verificará, contudo, a exclusão do direito à dedução nos seguintes casos:

a) Despesas mencionadas na alínea a) do número anterior, quando respeitem a bens cuja venda ou exploração constitua objectode actividade do sujeito passivo, sem prejuízo do disposto na alínea b) do mesmo número, relativamente a combustíveis que não

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sejam adquiridos para revenda;

b) Despesas relativas a fornecimento ao pessoal da empresa, pelo próprio sujeito passivo, de alojamento, refeições, alimentação ebebidas, em cantinas, economatos, dormitórios e similares;

c) [Eliminado pelo Decreto-Lei n.º 122/88, de 20 de Abril]

3 - Não conferem, também, direito à dedução do imposto as aquisições de bens em segunda mão e dos referidos no n.º 19) doartigo 9.º, quando o valor tributável da sua transmissão posterior for a diferença entre o preço de venda e o preço de compra, nostermos da alínea f) do n.º 2 do artigo 16.º

19 (Janela-flutuante - 4.ª Versão)[Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 323/98, de 30 de Outubro]

1 - Exclui-se, todavia, do direito à dedução o imposto contido nas seguintes despesas:

a) Despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, à locação, à utilização, à transformação e reparação de viaturas deturismo, de barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos. É considerado viatura de turismo qualquer veículoautomóvel, com inclusão do reboque, que, pelo seu tipo de construção e equipamento, não seja destinado unicamente aotransporte de mercadorias ou a uma utilização com carácter agrícola, comercial ou industrial ou que, sendo misto ou de transportede passageiros, não tenha mais de 9 lugares, com inclusão do condutor;

b) Despesas respeitantes a combustíveis normalmente utilizáveis em viaturas automóveis, com excepção da aquisição de gasóleo,cujo imposto será dedutível na proporção de cinquenta por cento: [Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro - OE]

I) Veículos pesados de passageiros; [Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro]

II) Veículos licenciados para transportes públicos, exceptuando-se os rent-a-car; [Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 deDezembro]

III) Máquinas consumidoras de gasóleo, que não sejam veículos matriculados; [Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 deDezembro]

IV) Tractores com emprego exclusivo ou predominante na realização de operações culturais inerentes à actividade agrícola.[Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro]

c) Despesas de transportes e viagens de negócios do sujeito passivo do imposto e do seu pessoal, incluindo as portagens;

d) Despesas respeitantes a alojamento, alimentação, bebidas e tabaco e despesas de recepção, incluindo as relativas aoacolhimento de pessoas estranhas à empresa e as despesas relativas a imóveis ou parte de imóveis e seu equipamento,destinados principalmente a tais recepções;

e) Despesas de divertimento e de luxo, sendo consideradas como tal as que, pela sua natureza ou pelo seu montante, nãoconstituam despesas normais de exploração.

2 - Não se verificará, contudo, a exclusão do direito à dedução nos seguintes casos:

a) Despesas mencionadas na alínea a) do número anterior, quando respeitem a bens cuja venda ou exploração constitua objectode actividade do sujeito passivo, sem prejuízo do disposto na alínea b) do mesmo número, relativamente a combustíveis que nãosejam adquiridos para revenda;

b) Despesas relativas a fornecimento ao pessoal da empresa, pelo próprio sujeito passivo, de alojamento, refeições, alimentação ebebidas, em cantinas, economatos, dormitórios e similares;

c) [Eliminado pelo Decreto-Lei n.º 122/88, de 20 de Abril]

3 - Não conferem, também, direito à dedução do imposto as aquisições de bens referidos na alínea f) do n.º 2 do artigo 16.º quandoo valor tributável da sua transmissão posterior, de acordo com a legislação especial, for a diferença entre o preço de venda e opreço de compra. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro]

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20 (Janela-flutuante - 5.ª Versão)[Versão anterior à Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro]

1 - Exclui-se, todavia, do direito à dedução o imposto contido nas seguintes despesas:

a) Despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, à locação, à utilização, à transformação e reparação de viaturas deturismo, de barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos. É considerado viatura de turismo qualquer veículoautomóvel, com inclusão do reboque, que, pelo seu tipo de construção e equipamento, não seja destinado unicamente aotransporte de mercadorias ou a uma utilização com carácter agrícola, comercial ou industrial ou que, sendo misto ou de transportede passageiros, não tenha mais de 9 lugares, com inclusão do condutor;

b) Despesas respeitantes a combustíveis normalmente utilizáveis em viaturas automóveis, com excepção da aquisição de gasóleo,cujo imposto será dedutível na proporção de cinquenta por cento: [Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro - OE]

I) Veículos pesados de passageiros; [Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro]

II) Veículos licenciados para transportes públicos, exceptuando-se os rent-a-car; [Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 deDezembro]

III) Máquinas consumidoras de gasóleo ou GPL, que não sejam veículos matriculados; [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º323/98, de 30 de Outubro]

IV) Tractores com emprego exclusivo ou predominante na realização de operações culturais inerentes à actividade agrícola.[Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro]

c) Despesas de transportes e viagens de negócios do sujeito passivo do imposto e do seu pessoal, incluindo as portagens;

d) Despesas respeitantes a alojamento, alimentação, bebidas e tabaco e despesas de recepção, incluindo as relativas aoacolhimento de pessoas estranhas à empresa e as despesas relativas a imóveis ou parte de imóveis e seu equipamento,destinados principalmente a tais recepções;

e) Despesas de divertimento e de luxo, sendo consideradas como tal as que, pela sua natureza ou pelo seu montante, nãoconstituam despesas normais de exploração.

2 - Não se verificará, contudo, a exclusão do direito à dedução nos seguintes casos:

a) Despesas mencionadas na alínea a) do número anterior, quando respeitem a bens cuja venda ou exploração constitua objectode actividade do sujeito passivo, sem prejuízo do disposto na alínea b) do mesmo número, relativamente a combustíveis que nãosejam adquiridos para revenda;

b) Despesas relativas a fornecimento ao pessoal da empresa, pelo próprio sujeito passivo, de alojamento, refeições, alimentação ebebidas, em cantinas, economatos, dormitórios e similares;

c) [Eliminado pelo Decreto-Lei n.º 122/88, de 20 de Abril]

3 - Não conferem, também, direito à dedução do imposto as aquisições de bens referidos na alínea f) do n.º 2 do artigo 16.º quandoo valor tributável da sua transmissão posterior, de acordo com a legislação especial, for a diferença entre o preço de venda e opreço de compra. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro]

21 (Janela-flutuante - 6.ª Versão)[Versão anterior à Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril - OE]

1 - Exclui-se, todavia, do direito à dedução o imposto contido nas seguintes despesas:

a) Despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, à locação, à utilização, à transformação e reparação de viaturas deturismo, de barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos. É considerado viatura de turismo qualquer veículoautomóvel, com inclusão do reboque, que, pelo seu tipo de construção e equipamento, não seja destinado unicamente aotransporte de mercadorias ou a uma utilização com carácter agrícola, comercial ou industrial ou que, sendo misto ou de transporte

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de passageiros, não tenha mais de 9 lugares, com inclusão do condutor;

b) Despesas respeitantes a combustíveis normalmente utilizáveis em viaturas automóveis, com excepção da aquisição de gasóleo,cujo imposto será dedutível na proporção de cinquenta por cento: [Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro - OE]

I) Veículos pesados de passageiros; [Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro]

II) Veículos licenciados para transportes públicos, exceptuando-se os rent-a-car; [Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 deDezembro]

III) Máquinas consumidoras de gasóleo ou GPL, que não sejam veículos matriculados; [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º323/98, de 30 de Outubro]

IV) Tractores com emprego exclusivo ou predominante na realização de operações culturais inerentes à actividade agrícola.[Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro]

c) Despesas de transportes e viagens de negócios do sujeito passivo do imposto e do seu pessoal, incluindo as portagens;

d) Despesas respeitantes a alojamento, alimentação, bebidas e tabaco e despesas de recepção, incluindo as relativas aoacolhimento de pessoas estranhas à empresa e as despesas relativas a imóveis ou parte de imóveis e seu equipamento,destinados principalmente a tais recepções;

e) Despesas de divertimento e de luxo, sendo consideradas como tal as que, pela sua natureza ou pelo seu montante, nãoconstituam despesas normais de exploração.

2 - Não se verificará, contudo, a exclusão do direito à dedução nos seguintes casos:

a) Despesas mencionadas na alínea a) do número anterior, quando respeitem a bens cuja venda ou exploração constitua objectode actividade do sujeito passivo, sem prejuízo do disposto na alínea b) do mesmo número, relativamente a combustíveis que nãosejam adquiridos para revenda;

b) Despesas relativas a fornecimento ao pessoal da empresa, pelo próprio sujeito passivo, de alojamento, refeições, alimentação ebebidas, em cantinas, economatos, dormitórios e similares;

c) Despesas mencionadas nas alíneas a), c) e d) do número anterior, quando efectuadas por um sujeito passivo do imposto agindoem nome próprio mas por conta de um terceiro, desde que a este sejam debitadas com vista a obter o respectivo reembolso.[Redacção dada pela Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro - OE]

3 - Não conferem, também, direito à dedução do imposto as aquisições de bens referidos na alínea f) do n.º 2 do artigo 16.º quandoo valor tributável da sua transmissão posterior, de acordo com a legislação especial, for a diferença entre o preço de venda e opreço de compra. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro]

22 (Janela-flutuante - 7.ª Versão)[Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 220/2000, de 9 de Setembro]

1 - Exclui-se, todavia, do direito à dedução o imposto contido nas seguintes despesas:

a) Despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, à locação, à utilização, à transformação e reparação de viaturas deturismo, de barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos. É considerado viatura de turismo qualquer veículoautomóvel, com inclusão do reboque, que, pelo seu tipo de construção e equipamento, não seja destinado unicamente aotransporte de mercadorias ou a uma utilização com carácter agrícola, comercial ou industrial ou que, sendo misto ou de transportede passageiros, não tenha mais de 9 lugares, com inclusão do condutor;

b) Despesas respeitantes a combustíveis normalmente utilizáveis em viaturas automóveis, com excepção das aquisições degasóleo, de gases de petróleo liquefeitos (GPL) e de gás natural, cujo imposto será dedutível na proporção de 50%, a menos quese trate dos bens a seguir indicados, caso em que o imposto relativo aos consumos de gasóleo, GPL e gás natural é totalmentededutível: [Redacção dada pela Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril - OE]

I) Veículos pesados de passageiros; [Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro]

II) Veículos licenciados para transportes públicos, exceptuando-se os rent-a-car; [Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de

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Dezembro]

III) Máquinas consumidoras de gasóleo, GPL, ou gás natural, que não sejam veículos matriculados; [Redacção dada pela Lei n.º3-B/2000, de 4 de Abril - OE]

IV) Tractores com emprego exclusivo ou predominante na realização de operações culturais inerentes à actividade agrícola.[Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro]

c) Despesas de transportes e viagens de negócios do sujeito passivo do imposto e do seu pessoal, incluindo as portagens;

d) Despesas respeitantes a alojamento, alimentação, bebidas e tabaco e despesas de recepção, incluindo as relativas aoacolhimento de pessoas estranhas à empresa e as despesas relativas a imóveis ou parte de imóveis e seu equipamento,destinados principalmente a tais recepções;

e) Despesas de divertimento e de luxo, sendo consideradas como tal as que, pela sua natureza ou pelo seu montante, nãoconstituam despesas normais de exploração.

2 - Não se verificará, contudo, a exclusão do direito à dedução nos seguintes casos:

a) Despesas mencionadas na alínea a) do número anterior, quando respeitem a bens cuja venda ou exploração constitua objectode actividade do sujeito passivo, sem prejuízo do disposto na alínea b) do mesmo número, relativamente a combustíveis que nãosejam adquiridos para revenda;

b) Despesas relativas a fornecimento ao pessoal da empresa, pelo próprio sujeito passivo, de alojamento, refeições, alimentação ebebidas, em cantinas, economatos, dormitórios e similares;

c) Despesas mencionadas nas alíneas a), c) e d) do número anterior, quando efectuadas por um sujeito passivo do imposto agindoem nome próprio mas por conta de um terceiro, desde que a este sejam debitadas com vista a obter o respectivo reembolso.[Redacção dada pela Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro - OE]

3 - Não conferem, também, direito à dedução do imposto as aquisições de bens referidos na alínea f) do n.º 2 do artigo 16.º quandoo valor tributável da sua transmissão posterior, de acordo com a legislação especial, for a diferença entre o preço de venda e opreço de compra. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro]

23 (Janela-flutuante - 8.ª Versão)[Versão anterior à Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro]

1 - Exclui-se, todavia, do direito à dedução o imposto contido nas seguintes despesas:

a) Despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, à locação, à utilização, à transformação e reparação de viaturas deturismo, de barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos. É considerado viatura de turismo qualquer veículoautomóvel, com inclusão do reboque, que, pelo seu tipo de construção e equipamento, não seja destinado unicamente aotransporte de mercadorias ou a uma utilização com carácter agrícola, comercial ou industrial ou que, sendo misto ou de transportede passageiros, não tenha mais de 9 lugares, com inclusão do condutor;

b) Despesas respeitantes a combustíveis normalmente utilizáveis em viaturas automóveis, com excepção das aquisições degasóleo, de gases de petróleo liquefeitos (GPL) e de gás natural, cujo imposto será dedutível na proporção de 50%, a menos quese trate dos bens a seguir indicados, caso em que o imposto relativo aos consumos de gasóleo GPL é totalmente dedutível:[Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 220/2000, de 9 de Setembro]

I) Veículos pesados de passageiros; [Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro]

III) Máquinas consumidoras de gasóleo ou GPL, que não sejam veículos matriculados; [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º323/98, de 30 de Outubro]

III) Máquinas consumidoras de gasóleo, GPL, ou gás natural, que não sejam veículos matriculados; [Redacção dada pela Lei n.º3-B/2000, de 4 de Abril - OE]

IV) Tractores com emprego exclusivo ou predominante na realização de operações culturais inerentes à actividade agrícola;[Redacção dada pela Lei n.º 65/90, de 28 de Dezembro]

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V) Veículos de transporte de mercadorias com peso superior a 3500 kg. [Aditada pelo Decreto-Lei n.º 220/2000, de 9 de Setembro]

c) Despesas de transportes e viagens de negócios do sujeito passivo do imposto e do seu pessoal, incluindo as portagens;

d) Despesas respeitantes a alojamento, alimentação, bebidas e tabaco e despesas de recepção, incluindo as relativas aoacolhimento de pessoas estranhas à empresa e as despesas relativas a imóveis ou parte de imóveis e seu equipamento,destinados principalmente a tais recepções;

e) Despesas de divertimento e de luxo, sendo consideradas como tal as que, pela sua natureza ou pelo seu montante, nãoconstituam despesas normais de exploração.

2 - Não se verificará, contudo, a exclusão do direito à dedução nos seguintes casos:

a) Despesas mencionadas na alínea a) do número anterior, quando respeitem a bens cuja venda ou exploração constitua objectode actividade do sujeito passivo, sem prejuízo do disposto na alínea b) do mesmo número, relativamente a combustíveis que nãosejam adquiridos para revenda;

b) Despesas relativas a fornecimento ao pessoal da empresa, pelo próprio sujeito passivo, de alojamento, refeições, alimentação ebebidas, em cantinas, economatos, dormitórios e similares;

c) Despesas mencionadas nas alíneas a), c) e d) do número anterior, quando efectuadas por um sujeito passivo do imposto agindoem nome próprio mas por conta de um terceiro, desde que a este sejam debitadas com vista a obter o respectivo reembolso.[Redacção dada pela Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro - OE]

3 - Não conferem, também, direito à dedução do imposto as aquisições de bens referidos na alínea f) do n.º 2 do artigo 16.º quandoo valor tributável da sua transmissão posterior, de acordo com a legislação especial, for a diferença entre o preço de venda e opreço de compra. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de Outubro]

24 (Janela-flutuante - 9.ª Versão)[Versão anterior à Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro]

1 - Exclui-se, todavia, do direito à dedução o imposto contido nas seguintes despesas:

a) ...

b) ...

i) ...

ii) ...

iii) ...

iv) ...

v) ...

c) Despesas de transportes e viagens de negócios do sujeito passivo do imposto e do seu pessoal, incluindo as portagens;

d) Despesas respeitantes a alojamento, alimentação, bebidas e tabacos e despesas de recepção, incluindo as relativas aoacolhimento de pessoas estranhas à empresa e as despesas relativas a imóveis ou parte de imóveis e seuequipamento,destinados principalmente a tais recepções;

e) ...

2 - ...

a) ...

b) ...

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261

c) ...

3 - ...

25 (Janela-flutuante - 10.ª Versão)[Versão anterior à Lei n.º 57/2005, de 13 de Dezembro]

1 - Exclui-se, todavia, do direito à dedução o imposto contido nas seguintes despesas:

a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

b) Despesas respeitantes a combustíveis normalmente utilizáveis em viaturas automóveis, com excepção das aquisiçõesde gasóleo, de gases de petróleo liquefeitos (GPL) e de gás natural, cujo imposto será dedutível na proporção de 50%, amenos que se trate dos bens a seguir indicados, caso em que o imposto relativo aos consumos de gasóleo GPL e gásnatural é totalmente dedutível: (*) (Redacção dada pela Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro - OE)(Rectificado pelaDeclaração n.º 7/2001, de 12 de Março)

i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ii) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

iii) Máquinas consumidoras de gasóleo, GPL, ou gás natural, que não sejam veículos matriculados; (Redacção dadapela Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril - OE)

iv) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

v) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

c) Despesas de transportes e viagens de negócios do sujeito passivo do imposto e do seu pessoal, incluindo as portagens,salvo se as mesmas resultarem da organização e participação em congressos, feiras e exposições foremcontratualizadas, com agências de viagens legalmente licenciadas, tiverem um limite mínimo de € 5000 por factura eque comprovadamente contribuam para a realização de operações tributáveis; (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004,de 30 de Dezembro - OE)

d) Despesas respeitantes a bebidas, tabacos e despesas de recepção, incluindo as relativas ao acolhimento de pessoasestranhas à empresa e as despesas relativas ao arrendamento de imóveis ou parte de imóveis e seu equipamento,destinados principalmente a reuniões ou recepções, assim como as despesas de alojamento, alimentação erestauração, salvo se as mesmas, com excepção das referentes a bebidas e tabacos, respeitarem à organização decongressos, feiras e exposições, forem contratualizadas com empresas de hotelaria e restauração, tiverem um limitemínimo de € 5000 por factura e que comprovadamente contribuam para a realização de operações tributáveis;(Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 - Não se verificará, contudo, a exclusão do direito à dedução nos seguintes casos:

a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

c) Despesas mencionadas nas alíneas a), c) e d) do número anterior, quando efectuadas por um sujeito passivo doimposto agindo em nome próprio mas por conta de um terceiro, desde que a este sejam debitadas com vista a obter orespectivo reembolso. (Redacção dada pela Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro - OE)

d) Despesas mencionadas nas alíneas c) e d) do número anterior, quando resultarem da organização de congressos,feiras, exposições, seminários e conferências, forem contratados directamente com o prestador de serviços ou atravésde entidades legalmente habilitadas para o efeito e que comprovadamente contribuam para a realização de operaçõestributáveis, cujo imposto será dedutível na proporção de 50%; (Aditada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

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e) Despesas mencionadas na alínea c) e despesas de alojamento, alimentação e restauração previstas na alínea d) donúmero anterior, quando resultarem da participação em congressos, feiras, exposições, seminários e conferências,forem contratados directamente com as entidades organizadoras dos eventos e que comprovadamente contribuam paraa realização de operações tributáveis, cujo imposto será dedutível na proporção de 25%. (Aditada pela Lei n.º55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

3 - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

__________

(*) Produz efeitos a partir de 30 de Março de 2000 (cfr. n.º 9, do art.º 35.º da Lei n.º 30-C/2000, de 29 de Dezembro - OE)

26 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - Se, por motivo de alteração da actividade ou por imposição legal, os sujeitos passivos passarem apraticar operações sujeitas que conferem direito à dedução, poderão ainda deduzir o imposto relativoaos bens do activo imobilizado, do seguinte modo (Aditado pela Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE):

a) Quando se trate de bens não imóveis adquiridos no ano da alteração do regime de tributação e nosquatro anos civis anteriores, o imposto dedutível será proporcional ao número de anos que faltem paracompletar o período de cinco anos a partir do ano em que iniciou a utilização dos bens (Aditada pela Lein.º 3-B/00, de 04.04.00(OE);

b) No caso de bens imóveis adquiridos ou concluídos no ano da alteração do regime de tributação e nos9 anos civis anteriores, o imposto dedutível será proporcional ao número de anos que faltem paracompletar o período de 10 anos a partir do ano da ocupação dos bens (Aditada pela Lei n.º 3-B/00, de04.04.00(OE); alterada pelo DL 31/2001, de 08.02).

c) A dedução poderá ser efectuada no período de imposto em que se verificar a alteração (Aditada pelaLei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

2 - A dedução prevista no número anterior não é aplicável aos bens do activo imobilizado abrangidospelo n.º 4 do artigo 24.º(Aditado pela Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

3 - O disposto nos números anteriores é igualmente aplicável aos sujeitos passivos que, utilizando ométodo de afectação real, afectem um bem do sector isento a um sector tributado, podendo a deduçãoser efectuada no período em que ocorre essa afectação (Aditado pela Lei n.º 3-B/00, de 04.04.00(OE).

4 - A dedução a que se refere o presente artigo não é aplicável aos sujeitos passivos que, à data daalteração, se encontrassem no regime especial de isenção do artigo 53.º (Aditado pela Lei n.º 3-B/00, de04.04.00 (OE))

27 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - A não utilização em fins da empresa de bens imóveis relativamente aos quais houve dedução doimposto durante um ou mais anos civis completos após o início do período de nove anos referido no n.º2 do artigo 24.º dará lugar à regularização anual de um décimo da dedução efectuada, que deverá

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263

constar da declaração do último período do ano a que respeita (alterado pelo DL 31/2001, de 08.02).

2 - No caso de cessação da actividade durante o período de regularização, esta será efectuada nostermos do n.º 5 do artigo anterior.

2.ª Versão

1 - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 - No caso de cessação da actividade durante o período de regularização, esta será efectuada nos termos do n.º 5 do artigoanterior.

28 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - Sem prejuízo do disposto no regime especial referido nos artigos 60º e seguintes, os sujeitos passivos são obrigados aentregar, no Serviço de Administração do IVA e simultaneamente com as declarações a que se refere o artigo 40º, omontante do imposto exigível, apurado nos termos dos artigos 19º a 25º e do artigo 71º, através de vale de correio, chequeou transferência conta a conta (Decreto-Lei nº 166/94, de 9 de Junho; alterado pelo Decreto-Lei nº 100/95, de 19 de Maio).

2 - .....

3 - Os sujeitos passivos adquirentes dos serviços indicados no nº 6 do artigo 6º, bem como os abrangidos pelo nº 3 do artigo29º, e que não sejam obrigados à apresentação da declaração periódica referida no artigo 40º deverão entregar naTesouraria da Fazenda Pública competente o correspondente imposto até ao último dia do segundo mês seguinte àquele emque o imposto se torna exigível (Aditado pelo Decreto-Lei nº 195/89 de 12 de Junho; Alterado pelo Decreto-Lei nº 290/92, de28 de Dezembro).

2.ª Versão

1 - Sem prejuízo do disposto no regime especial referido nos artigos 60º e seguintes, os sujeitos passivos são obrigados aentregar, na Direcção de Serviços de Cobrança do IVA, simultaneamente com as declarações a que se refere o artigo 40º, omontante do imposto exigível, apurado nos termos dos artigos 19º a 25º e do artigo 71º, através de um dos meios pagamentoprevistos no Decreto-Lei nº 275-A/93, de 9 de Agosto (Decreto-Lei nº 100/95, de 19 de Maio);

(alterado pelo Decreto-Lei nº 257-A/96, de 31 de Dezembro).

2 - As pessoas referidas na alínea c) do nº 1 do artigo 2º e no artigo 42º deverão entregar na Tesouraria da Fazenda Públicacompetente o correspondente imposto nos prazos de, respectivamente 15 dias, a contar da emissão da factura oudocumento equivalente, e até ao último dia do segundo mês seguinte ao da conclusão da operação (Decreto-Lei nº 195/89,de 12 de Junho; Alterado pela Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

3 - Os sujeitos passivos adquirentes dos serviços indicados no nº 8 do artigo 6º, bem como os abrangidos pelo nº 3 do artigo29º, que não sejam obrigados à apresentação da declaração referida no artigo 40º deverão entregar na tesouraria daFazenda Pública competente o correspondente imposto até ao último dia do 2º mês seguinte àquele em que o imposto setorna exigível (Decreto-Lei nº 290/92, de 28 de Dezembro; alterado pela Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE).

3.ª Versão

.....

3 - Os sujeitos passivos adquirentes dos serviços indicados nº 8 do artigo 6º, bem como os abrangidos pelo nº 3 do artigo 29º,que não estejam obrigados à apresentação da declaração referida no artigo 40º, deverão entregar na tesouraria da FazendaPública competente o correspondente imposto até ao dia 20 do segundo mês seguinte àquele em que o imposto se tornaexigível (Lei nº 10-B/96, de 23 de Março (OE); alterado pelo Decreto-Lei nº 204/97, de 9 de Agosto).

4 - Os sujeito passivos adquirentes dos serviços indicados nos ns. 8, 11, 13, 16 e alínea b) do nº 17 do artigo 6º que não sejam

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obrigados à apresentação da declaração referida no artigo 40º, mas tenham já apresentado a declaração do nº 1 do artigo25º do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias, deverão efectuar o pagamento do correspondente imposto, nostermos do nº 2 do artigo 22º do mesmo diploma (Aditado pelo Decreto-Lei nº 290/92, de 28 de Dezembro; alterado peloDecreto-Lei nº 206/96, de 26 de Outubro).

4 - Os sujeitos passivos adquirentes dos serviços indicados nos ns. 8, 11, 13, 16, 17, alínea b), e 19 do artigo 6º que não sejamobrigados à apresentação da declaração referida no artigo 40º, mas tenham já apresentado a declaração do nº 1 do artigo25º do regime do IVA nas transacções intracomunitárias, deverão efectuar o pagamento do correspondente imposto, nostermos do nº 2 do artigo 22º do mesmo diploma (Decreto-Lei nº 206/96, de 26 de Outubro; alterado pelo Decreto-Lei nº204/97, de 9 de Agosto).

5 - Quando a declaração periódica prevista no artigo 40º, a apresentar nos termos do nº 1, não for acompanhada de meio depagamento de valor correspondente ao imposto exigível apurado pelo sujeito passivo nessa declaração será extraída pelosserviços centrais da Direcção-Geral das Contribuições e Impostos certidão de dívida, nos termos e para os efeitos dodisposto no artigo 110º do Código de Processo Tributário (Aditado pelo Decreto-Lei nº 100/95, de 19 de Maio; Eliminado pelaLei nº 10-B/96, de 23 de Março).

4.ª Versão

1 - Sem prejuízo do disposto no regime especial dos pequenos contribuintes do IVA, os sujeitos passivos são obrigados aentregar na Direcção de Serviços de Cobrança do IVA, simultaneamente com as declarações a que se refere o artigo 40º, omontante do imposto exigível, apurado nos termos dos artigos 19º a 25º e 71º, através de um dos meios pagamentoprevistos no Decreto-Lei nº 275-A/93, de 9 de Agosto (Decreto-Lei nº 257-A/96, de 31 de Dezembro; Decl. rect. nº 5-D/97, de27 de Fevereiro, in DR I Série A, nº 50/97, de 28 de Fevereiro; Alterado pela Lei nº 4/98, de 12 de Janeiro).

2 - As pessoas referidas na alínea c) do nº 1 do artigo 2º e no artigo 42º deverão entregar na Tesouraria da Fazenda Públicacompetente o correspondente imposto nos prazos de, respectivamente, 15 dias, a contar da emissão da factura oudocumento equivalente, e até ao último dia do mês seguinte ao da conclusão da operação (Lei nº 10-B/96, de 23 deFevereiro (OE).

3 - Os sujeitos passivos adquirentes dos serviços indicados no nº 8 e 10, alínea a), do artigo 6º, bem como os abrangidos pelonº 3 do artigo 29º, que não estejam obrigados à apresentação da declaração referida no artigo 40º deverão entregar natesouraria da Fazenda Pública competente o correspondente imposto até ao dia 20 do 2º mês seguinte àquele em que oimposto se torna exigível (Decreto-Lei nº 204/97, de 9 de Agosto).

4 - Os sujeito passivos adquirentes dos serviços indicados nos nº 8, 10, alínea a) 11, 13, 16, 17, alínea b), e 19 do artigo 6º quenão esteja obrigados à apresentação da declaração referida no artigo 40º, mas tenham já apresentado a declaração do nº 1do artigo 25º do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias, deverão efectuar o pagamento do correspondenteimposto, nos termos do nº 2 do artigo 22º do mesmo Regime (Decreto-Lei nº 204/97, de 9 de Agosto).

5 - Quando a declaração periódica prevista no artigo 40º, a apresentar nos termos do nº 1, não for acompanhada de meio depagamento de valor correspondente ao imposto exigível apurado pelo sujeito passivo nessa declaração será extraída pelosserviços centrais da Direcção-Geral das Contribuições e Impostos certidão de dívida, nos termos e para os efeitos dodisposto no artigo 110º do Código de Processo Tributário (Aditado pelo Decreto-Lei nº 100/95, de 19 de Maio; Eliminada pelaLei nº 10-B/96, de 23 de Março; Reposta pelo Decreto-Lei nº 206/96, de 26 de Outubro).

6 - Quando a saída dos bens do regime de entreposto não aduaneiro, a que se refere o nº 6 do artigo 15º, for efectuada por umapessoa que não esteja obrigada à apresentação da declaração prevista no artigo 40º, o imposto deve ser entregue natesouraria da Fazenda Pública competente, no prazo previsto no nº 3 deste artigo (Aditado pelo Decreto-Lei nº 206/96, de 26de Outubro).

5.ª Versão

1 - Sem prejuízo do disposto no regime especial referido nos artigos 60º e seguintes, os sujeitos passivos são obrigados aentregar na Direcção de Serviços de Cobrança do IVA, simultaneamente com as declarações a que se refere o artigo 40º, omontante do imposto exigível, apurado nos termos dos artigos 19º a 25º e 71º, através de um dos meios de pagamentoprevistos no Decreto-Lei nº 275-A/93, de 9 de Agosto (Lei nº 4/98, de 12 de Janeiro; alterado pela Lei 30-C/00, de 29.12(OE)).

.....

5 - Quando a declaração periódica prevista no artigo 40.º, a apresentar nos termos do nº 1, não for acompanhada de meio de

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pagamento de valor correspondente ao imposto exigível apurado pelo sujeito passivo nessa declaração será extraída pelosserviços centrais da Direcção-Geral das Contribuições e Impostos certidão de dívida, nos termos e para os efeitos dodisposto no artigo 110.º do Código de Processo Tributário (Aditado pelo Decreto-Lei nº 100/95, de 19 de Maio; Eliminadopela Lei nº 10-B/96, de 23 de Março; Reposto pelo Decreto-Lei nº 206/96, de 26 de Outubro; alterado pela Lei 30-C/00, de29.12 (OE)).

6.ª Versão

.....

3 - Os sujeitos passivos adquirentes dos serviços indicados no n.º 8 e 10, alínea a), do artigo 6.º, bem como os abrangidos pelon.º 3 do artigo 29.º, que não estejam obrigados à apresentação da declaração referida no artigo 40.º deverão entregar natesouraria da Fazenda Pública competente o correspondente imposto até ao dia 20 do 2.º mês seguinte àquele em que oimposto se torna exigível (Decreto-Lei n.º 204/97, de 9 de Agosto).

4 - Os sujeito passivos adquirentes dos serviços indicados nos n.º 8, 10, alínea a) 11, 13, 16, 17, alínea b), e 19 do artigo 6.º quenão esteja obrigados à apresentação da declaração referida no artigo 40.º, mas tenham já apresentado a declaração do n.º 1do artigo 25.º do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias, deverão efectuar o pagamento do correspondenteimposto, nos termos do n.º 2 do artigo 22.º do mesmo Regime (Decreto-Lei n.º 204/97, de 9 de Agosto).

.....

7.ª Versão

.....

3 - Os sujeitos passivos adquirentes dos serviços indicados nos n.ºs 8 e 10, alínea a), do artigo 6.º, bem como os abrangidos pelaalínea g) do n.º 1 do artigo 2.º, que não estejam obrigados à apresentação da declaração referida no artigo 40.º, deverãoentregar na tesouraria de finanças competente o correspondente imposto até ao final do mês seguinte àquele em que oimposto se torna exigível. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 179/2002, de 3 de Agosto)

4 - Os sujeitos passivos adquirentes dos serviços indicados nos n.ºs 8, 10, alínea a), 11, 13, 16, 17, alínea b), e 19 do artigo 6.º,bem como os abrangidos pela alínea g) do n.º 1 do artigo 2.º, que não estejam obrigados à apresentação da declaraçãoreferida no artigo 40.º, mas já tenham apresentado a declaração prevista no n.º 1 do artigo 25.º do Regime do IVA nasTransacções Intracomunitárias, deverão efectuar o pagamento do correspondente imposto até ao final do mês seguinte àqueleem que se torna exigível, nos termos do n.º 2 do artigo 22.º do mesmo Regime. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º179/2002, de 3 de Agosto)

.....

29 (Janela-flutuante - 1.ª Versão).....

2 - Não haverá lugar à entrega da declaração referida no número anterior quando se trate de pessoas sujeitas a IVA pela prática deuma só operação tributável nos termos da alínea a) do nº 1 do artigo 2º (Decreto-Lei nº 195/89, de 12 de Junho; alterado peloDecreto-Lei nº 166/94, de 9 de Junho).

30 (Janela-flutuante - 2.ª Versão)(Versão Anterior ao Decreto-Lei n.º 111/2005, de 8 de Julho)

1 - As pessoas singulares ou colectivas que exerçam uma actividade sujeita a IVA deverão apresentar na repartição de finançascompetente, antes de iniciado o exercício da actividade, a respectiva declaração.

2 - Não haverá lugar à entrega da declaração referida no número anterior quando se trate de pessoas sujeitas a IVA pela práticade uma só operação tributável nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º, excepto se a mesma exceder o limite previsto nasalíneas e) e f) do n.º 1 do artigo 28.º (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 166/94, de 9 de Junho).

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31 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)(Versão Anterior ao Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 de Julho)

1 - Sempre que se verifique alteração de qualquer dos elementos constantes da declaração relativa ao início da actividade, comexclusão da relativa ao volume de negócios, deve o contribuinte entregar a respectiva declaração (Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26de Dezembro; Alterado pelo Decreto-Lei nº 185/86, de 14 de Julho).

2 - A declaração prevista no nº 1 será entregue na repartição de finanças competente no prazo de quinze dias a contar, da data daalteração, salvo para os sujeitos passivos obrigados à apresentação da declaração periódica referida no artigo 28º, que farãoconstar, no anexo 1 a essa declaração, as alterações verificadas e aí previstos (Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro;alterado pelo Decreto-Lei nº 185/86, de 14 de Julho).

32 (Janela-flutuante - 2.ª Versão)(Versão Anterior ao Decreto-Lei n.º 139/92, de 17 de Julho)

2 - A declaração prevista no nº 1 será entregue na repartição de finanças competente no prazo de quinze dias a contar da data dealteração, se outro prazo não for expressamente previsto neste diploma, salvo para os sujeitos passivos obrigados à apresentaçãoda declaração periódica referida no artigo 28º, os quais farão constar, no anexo 1 a essa declaração, as alterações verificadas e aíprevistas (Decreto-Lei nº 185/86, de 14 de Julho; alterado pelo Decreto-Lei nº 139/92, de 17 de Julho).

33 (Janela-flutuante - 3.ª Versão)(Versão Anterior ao Decreto-Lei n.º 111/2005, de 8 de Julho)

1 - Sempre que se verifiquem alterações de qualquer dos elementos constantes da declaração relativa ao início de actividade,deve o contribuinte entregar a respectiva declaração de alterações (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 185/86, de 14 deJulho).

2 - A declaração prevista no n.º 1 será entregue na repartição de finanças competente no prazo de 15 dias a contar da data daalteração, se outro prazo não for expressamente previsto neste diploma (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 139/92, de 17de Julho).

34 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - Para efeitos do disposto no artigo anterior, considera-se verificada a cessação da actividade exercidapelo sujeito passivo no momento em que ocorra qualquer dos seguintes factos:

a) Deixem de praticar-se actos relacionados com actividades determinantes da tributação durante umperíodo de dois anos consecutivos, caso em que se presumirão transmitidos, nos termos da alínea f) don.º 3 do artigo 3.º, os bens a essa data existentes no activo da empresa;

b) Se esgote o activo da empresa, pela venda dos bens que o constituem ou pela sua afectação a usopróprio do titular, do pessoal ou, em geral, a fins alheios à mesma, bem como pela sua transmissãogratuita;

c) Seja partilhada a herança indivisa de que façam parte o estabelecimento ou os bens afectos aoexercício da actividade;

d) Se dê a transferência, a qualquer outro título, da propriedade do estabelecimento.

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2 - Independentemente dos factos previstos no número anterior, pode ainda a administração fiscaldeclarar oficiosamente a cessação da actividade quando for manifesto que esta não está a ser exercidanem há intenção de a continuar a exercer (alterado pelo DL 31/2001, de 08.02).

35 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)(Versão Anterior ao Decreto-Lei n.º 111/2005, de 8 de Julho)

1 - As declarações referidas nos artigos 30.º a 32.º, quando a repartição de finanças competente disponha dos meios informáticosadequados, serão substituídas pela declaração verbal, efectuada pelo sujeito passivo, de todos os elementos necessários aoregisto e início da actividade, à alteração dos dados constantes daquele registo e à cessação da actividade, sendo estesimediatamente introduzidos no sistema informático e confirmados pelo declarante, após a sua impressão em documentotipificado (Aditado pela Lei n.º 87-B/98 (OE), de 31 de Dezembro).

2 - O documento tipificado nas condições referidas no número anterior substituirá, para todos os efeitos legais, as declarações aque se referem os artigos 30.º a 32.º (Aditado pela Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro - OE).

3 - O documento comprovativo do início de actividade, das alterações ou da cessação de actividade será o documento tipificado,consoante os casos, processado após a confirmação dos dados pelo declarante, autenticado com a assinatura do funcionárioreceptor e com aposição da vinheta do técnico oficial de contas que assume a responsabilidade fiscal do sujeito passivo a querespeitam as declarações (Aditado pela Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro - OE).

36 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)1.ª Versão

1 - .....

2 - .....

3 - .....

4 - .....

5 - .....

a) .....

b) .....

c) .....

d) .....

e) .....

No caso de a operação ou operações às quais se reporta a factura compreenderem bens ou serviços sujeitos a taxasdiferentes de imposto, os elementos mencionados nas alíneas b), c) e d) devem ser indicados separadamente, segundo ataxa aplicável.

6 - .....

7 - .....

8 - .....

9 - Os sujeitos passivos, abrangidos pelo regime simplificado do IRS ou do IRC, que prestem serviços de reparação de veículos,

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com excepção de embarcações e aeronaves, devem mencionar na factura ou documento equivalente a referência expressa àaplicação do regime simplificado de tributação do IRS ou IRC, quando for caso disso. (*) (Aditado pelo Decreto-Lei n.º17/2003, de 3 de Fevereiro)

_______________

(*) Produz efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2003 (art.º 3.º do Decreto-Lei n.º 17/2003, de 3 de Fevereiro)

37 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª VERSÃO

1 – Os sujeitos passivos são obrigados a enviar mensalmente, por via postal, a declaração previstana alínea c) do nº 1 do artigo 28º por forma que esta dê entrada no Serviço de Administração do IVA atéao último dia do segundo mês seguinte àquele a que respeitam as operações nela abrangidas(Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro; alterado pelo Decreto-Lei nº 233/91, de 26 de Junho).

2.ª VERSÃO

1 – Para efeitos do disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 28º, a declaração periódica deve ser enviadapor via postal ao Serviço de Administração do IVA, por forma que dê entrada nos seguintes prazos:

a) Até ao último dia do 2º mês seguinte àquele a que respeitam as operações, no caso de sujeitospassivos com um volume de negócios igual ou superior a 30 000 000$ no ano civil anterior (Decreto-Leinº 233/91, de 26 de Junho; alterado pelo Decreto-Lei nº 139/92, de 17 de Julho).

a) Até ao último dia do 2º mês seguinte àquele a que respeitam as operações, no caso de sujeitospassivos com volume de negócios igual ou superior a 40 000 contos no ano civil anterior (Decreto-Lei nº139/92, de 17 de Julho); alterada pelo Decreto-Lei nº 166/94, de 9 de Junho);

b) Até ao dia 15 do 2º mês seguinte ao trimestre do ano civil a que respeitam as operações, no caso desujeitos passivos com um volume de negócios inferior a 30 000 000$ no ano civil anterior (Decreto-Lei nº233/91, de 26 de Junho; alterado pelo Decreto-Lei nº 139/92, de 17 de Julho);

.........................................................................

1.ª VERSÃO

2 – Não obstante o disposto no nº 1, os sujeitos passivos cujo volume de negócios com exclusão deimposto no ano civil anterior tenha sido inferior a 5 000 000$, enviarão, por via postal, a declaraçãorespeitante às operações realizadas no decurso do trimestre anterior, por forma que esta dê entrada noServiço de Administração do IVA até ao dia 15 do segundo mês seguinte a cada trimestre do ano civil.Todavia, desde que comuniquem previamente o facto à Direcção-Geral das Contribuições e Impostos,poderão optar pelo envio mensal previsto no número 1. A opção produzirá efeitos no final do trimestreem que for efectuada aquela comunicação e deverá manter-se por um período mínimo de 3 anos(Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro; alterado pelo Decreto-Lei nº 122/88, de 20 de Abril).

2.ª VERSÃO

2 – (Tem a mesma redacção. Apenas o valor de 5 000 000$ foi alterado para 15 000 000$ – Decreto-Leinº 122/88, de 20 de Abril; alterado pelo Decreto-Lei nº 195/89, de 12 de Junho).

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3.ª VERSÃO

2 – (Tem a mesma redacção dos diplomas anteriores. O valor de 15 000 000$ foi alterado para 30 000000$ – Decreto-Lei nº 195/89, de 12 de Junho; alterado pelo Decreto-Lei nº 233/91, de 26 de Junho).

..........................................................................

1.ª VERSÃO

3 – No caso de cessação de actividade, a declaração a que se referem os números anteriores relativaao último período decorrido deverá ser enviada no prazo de 30 dias a contar da data da cessação(Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro; alterado pelo Decreto-Lei nº 233/91, de 26 de Junho).

4 – Considera-se cumprido o prazo previsto nos números anteriores desde que a remessa da declaraçãorespectiva seja efectuada com a antecedência mínima de três dias úteis em relação ao último dia doprazo (Decreto-Lei nº 394-B/84,

de 26 de Dezembro; alterado pelo Decreto-Lei nº 233/91, de 26 de Junho).

2.ª VERSÃO

4 – A opção referida no número anterior produzirá efeitos:

a) Nos casos de início de actividade, a partir da data de apresentação da declaração referida no artigo30º;

b) Nos casos de contribuintes já registados, a partir de 1 de Janeiro do ano civil seguinte ao daapresentação da declaração referida no artigo 31º, salvo se a mesma for apresentada em Janeiro, casoem que produzirá efeitos a partir do dia 1 do mesmo mês.

1.ª VERSÃO

5 – Para efeitos dos ns.1 e 2, sempre que o volume de negócios respeitar a uma fracção do ano, seráconvertido num montante correspondente ao ano inteiro (Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro,alterado pelo Decreto-Lei nº 233/91, de 26 de Junho).

1.ª VERSÃO

6 – Para os sujeitos passivos que iniciem a sua actividade o volume de negócios, para os fins previstosnos ns.1 e 2 será estabelecido, de acordo com a sua previsão, para o ano civil corrente, apósconfirmação pela Direcção-Geral das Contribuições e Impostos (Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 deDezembro; alterado pelo Decreto-Lei nº 233/91, de 26 de Junho).

7 – Salvo nos casos de início de actividade e da opção prevista na parte final do nº 2, a obrigaçãoreferida no nº 1 só tem aplicação após notificação ao sujeito passivo, a qual produzirá efeitos a partir do1º mês do trimestre em que for efectuada, salvo no caso de notificação feita no último mês de umtrimestre, caso em que a mesma só produzirá efeitos a partir do mês seguinte à respectiva data(Aditado pelo Decreto-Lei nº 202/87, de 16 de Maio; alterado pelo Decreto-Lei nº 233/91, de 26 deJunho).

8 – Salvo no caso de início de actividade, o disposto no nº 2 só terá aplicação após entrega dadeclaração referida no artigo 31º, que produzirá efeitos no trimestre seguinte ao da sua apresentação

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(Aditado pelo Decreto-Lei nº 202/87, de 16 de Maio; eliminado pelo Decreto-Lei nº 233/91, de 26 deJunho).

3.ª VERSÃO

1 – Para efeitos do disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 28º, a declaração periódica deve ser enviadapor via postal ao Serviço de Administração do IVA, por forma que dê entrada nos seguintes prazos:

a) Até ao último dia do 2º mês seguinte àquele a que respeitam as operações, no caso de sujeitospassivos com um volume de negócios igual ou superior a 40 000 000$ no ano civil anterior, salvo quantoàs declarações que devam ser entregues em Dezembro de cada ano, caso em que o prazo é antecipadopara o dia 20 desse mês (Decreto-Lei nº 166/94, de 9 de Junho; alterada pela Lei nº 10-B/96, de 23 deMarço (OE);

b) Até ao dia 15 do 2º mês seguinte ao trimestre do ano civil a que respeitam as operações, no caso desujeitos passivos com um volume de negócios inferior a 40 000 000$ no ano civil anterior (Decreto-Lei nº139/92, de 17 de Julho).

4.ª VERSÃO

Para efeilos do disposto na alínea c) do nº 1 do artigo 28º, a declaração periodica deve ser enviada porvia postal ao Serviço de Administração do IVA, por forma que dê entrada nos seguintes prazos:

a) Até ao dia 20 do segundo mês seguinte àquele a que respeitam as operações, no caso dos sujeitospassivos com um volume de negócios igual ou superior a 40 000 000$ no ano civil anterior (Lei nº10-B/96, de 23 de Março; alterado pelo Decreto-Lei nº 204/97, de 9 de Agosto).

b) Até ao dia 15 do 2º mês seguinte ao trimestre do ano civil a que respeitam as operações, no caso desujeitos passivos com um volume de negócios inferior a 40 000 000$ no ano civil anterior (Decreto-Lei nº139/92, de 17 de Julho).

5.ª VERSÃO

1 - Para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 28.º, a declaração periódica deve ser enviadapor via postal ao Serviço de Administração do IVA, por forma que dê entrada nos seguintes prazos:

a) Até ao dia 10 do 2.º mês seguinte àquele a que respeitam as operações, no caso de sujeitos passivoscom volume de negócios igual ou superior a 40 000 000$ no ano civil anterior (DL n.º 204/97 de 09.08;Alterada pelo DL n.º 418/99, de 21.10).* **

b) Até ao dia 15 do 2.º mês seguinte ao trimestre do ano civil a que respeitam as operações, no caso desujeitos passivos com um volume de negócios inferior a 40 000 000$ no ano civil anterior (DL n.º 139/92,de 17.07.Alterada pelo DL n.º 418/99, de 21.10).

2 - Consideram-se cumpridos os prazos previstos no número anterior desde que a remessa dadeclaração respectiva seja efectuada com a antecedência mínima de três dias úteis em relação ao últimodia do prazo (DL 233/91, de 26.06)

3 - Os sujeitos passivos abrangidos pela alínea b) do número anterior poderão, através de mençãoexpressa nas declarações referidas nos artigos 30º ou 31º, conforme os casos, optar pelo envio dadeclaração periódica mensal prevista na alínea a) do mesmo número, devendo manter-se neste regimepor um período mínimo de três anos (DL 233/91, de 26.06).

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4 - Para o exercício da opção referida no n.º 3, observar-se-á o seguinte:

a) Nos casos de início de actividade, a opção será feita através da declaração referida no artigo 30.º, aqual produzirá efeitos a partir da data da sua apresentação;

b) Nos casos de contribuintes já registados, e abrangidos pelo regime normal, a declaração referida noartigo 31.º só poderá ser apresentada durante o mês de Janeiro, produzindo efeitos a partir de 1 deJaneiro do ano da sua apresentação (DL n.º 139/92, de 17.07).

5 - Se, findo o prazo referido no n.º 3, o sujeito passivo desejar voltar ao regime normal de periodicidadetrimestral, deverá apresentar a declaração a que se refere o artigo 31.º durante o mês de Janeiro de umdos anos seguintes àquele em que se tiver completado o prazo do regime de opção, produzindo efeitosa partir de 1 de Janeiro do ano da sua apresentação (Aditado pelo DL n.º 139/92, de 17.07).

6 - Para efeitos do n.º 1, sempre que o volume de negócios respeitar a uma fracção do ano, seráconvertida num volume de negócios anual correspondente (Era o n.º 5 na redacção do DL 233/91, de26.06; Passou a n.º 6 pelo DL n.º 139/92, de 17.07).

7 - Para os sujeitos passivos que iniciem a actividade ou deixem de enquadrar-se no disposto no nº 3 doartigo 28º, o volume de negócios para os fins previstos no nº 1 será estabelecido de acordo com a suaprevisão para o ano civil corrente, após confirmação pela Direcção-Geral das Contribuições e Impostos(Era o n.º 6 na redacção do DL 233/91, de 26.06; Passou a n.º 7 pelo DL n.º 139/92, de 17.07).

8 - Sem prejuízo do disposto no nº 3, a mudança de periodicidade só se verificará por iniciativa doServiço de Administração do IVA, que, para o efeito e tendo em conta o disposto no nº 2, notificará osujeito passivo da data a partir da qual a referida mudança de periodicidade produzirá efeitos (Era o n.º 7na redacção do DL 233/91, de 26.06; Passou a n.º 8 pelo DL n.º 139/92, de 17.07).

____________________

NOTAS

* 1. A redacção da alínea a) do n.º 1 do art.º 40.º dada pela Lei n.º 10-B/96, de 23.03, aplica-se àsoperações tributáveis praticadas a partir de 01.07.96 (n.º 4 do art.º 34.º da Lei n.º 10-B/96, de 23.03(OE).

** 1 - O prazo previsto no artigo 40.º, n.º 1, alínea a), do Código do IVA aplicar-se-á às operaçõestributáveis realizadas no mês de Agosto de 1997 e meses subsequentes, sem prejuizo do disposto nonúmero seguinte.

2 - O prazo referido no número antenor relativo às operações dos meses de Setembro, Outubro eNovembro de 1997 poderá ser antecipado, respectivamente para os dias 5 de Novembro, 30 deNovembro e 31 de Dezembro do mesmo ano, por despacho fundamentado do Ministro das Finanças,caso se verifique o condicionalismo previsto na alinea j) do n.º 1 do artigo 35.º da Lei n.º 52-C/96, de 27de Dezembro (art.º 2.º do DL n.º 204/97, de 09.08).

6.ª VERSÃO

1 - Para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 28.º, a declaração periódica deve ser enviadapor via postal ao Serviço de Administração do IVA, por forma que dê entrada nos seguintes prazos:

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a) Até ao dia 10 do 2.º mês seguinte àquele a que respeitam as operações, no caso de sujeitos passivoscom volume de negócios igual ou superior a 100 000 000$ no ano civil anterior ((DL n.º418/99, DE21.10.99).* **

b) Até ao dia 15 do 2.º mês seguinte ao trimestre do ano civil a que respeitam as operações, no caso desujeitos passivos com um volume de negócios inferior a 100 000 000$ no ano civil anterior (DLn.º418/99, DE 21.10.99).

2 - Consideram-se cumpridos os prazos previstos no número anterior desde que a remessa dadeclaração respectiva seja efectuada com a antecedência mínima de três dias úteis em relação ao últimodia do prazo (DL 233/91, de 26.06; alterado pela Lei 30-C/00, de 29.12 (OE).

3 - Os sujeitos passivos abrangidos pela alínea b) do número anterior poderão, através de mençãoexpressa nas declarações referidas nos artigos 30º ou 31º, conforme os casos, optar pelo envio dadeclaração periódica mensal prevista na alínea a) do mesmo número, devendo manter-se neste regimepor um período mínimo de três anos (DL 233/91, de 26.06).

4 - Para o exercício da opção referida no n.º 3, observar-se-á o seguinte:

a) Nos casos de início de actividade, a opção será feita através da declaração referida no artigo 30.º, aqual produzirá efeitos a partir da data da sua apresentação;

b) Nos casos de contribuintes já registados, e abrangidos pelo regime normal, a declaração referida noartigo 31.º só poderá ser apresentada durante o mês de Janeiro, produzindo efeitos a partir de 1 deJaneiro do ano da sua apresentação (DL n.º 139/92, de 17.07).

5 - Se, findo o prazo referido no n.º 3, o sujeito passivo desejar voltar ao regime normal de periodicidadetrimestral, deverá apresentar a declaração a que se refere o artigo 31.º durante o mês de Janeiro de umdos anos seguintes àquele em que se tiver completado o prazo do regime de opção, produzindo efeitosa partir de 1 de Janeiro do ano da sua apresentação (Aditado pelo DL n.º 139/92, de 17.07).

6 - Para efeitos do n.º 1, sempre que o volume de negócios respeitar a uma fracção do ano, seráconvertida num volume de negócios anual correspondente (Era o n.º 5 na redacção do DL 233/91, de26.06; Passou a n.º 6 pelo DL n.º 139/92, de 17.07).

7 - Para os sujeitos passivos que iniciem a actividade ou deixem de enquadrar-se no disposto no nº 3 doartigo 28º, o volume de negócios para os fins previstos no nº 1 será estabelecido de acordo com a suaprevisão para o ano civil corrente, após confirmação pela Direcção-Geral das Contribuições e Impostos(Era o n.º 6 na redacção do DL 233/91, de 26.06; Passou a n.º 7 pelo DL n.º 139/92, de 17.07).

8 - Sem prejuízo do disposto no nº 3, a mudança de periodicidade só se verificará por iniciativa doServiço de Administração do IVA, que, para o efeito e tendo em conta o disposto no nº 2, notificará osujeito passivo da data a partir da qual a referida mudança de periodicidade produzirá efeitos (Era o n.º 7na redacção do DL 233/91, de 26.06; Passou a n.º 8 pelo DL n.º 139/92, de 17.07).

____________________

NOTAS

* 1. A redacção da alínea a) do n.º 1 do art.º 40.º dada pela Lei n.º 10-B/96, de 23.03, aplica-se àsoperações tributáveis praticadas a partir de 01.07.96 (n.º 4 do art.º 34.º da Lei n.º 10-B/96, de 23.03

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(OE).

** 1 - O prazo previsto no artigo 40.º, n.º 1, alínea a), do Código do IVA aplicar-se-á às operaçõestributáveis realizadas no mês de Agosto de 1997 e meses subsequentes, sem prejuizo do disposto nonúmero seguinte.

2 - O prazo referido no número antenor relativo às operações dos meses de Setembro, Outubro eNovembro de 1997 poderá ser antecipado, respectivamente para os dias 5 de Novembro, 30 deNovembro e 31 de Dezembro do mesmo ano, por despacho fundamentado do Ministro das Finanças,caso se verifique o condicionalismo previsto na alinea j) do n.º 1 do artigo 35.º da Lei n.º 52-C/96, de 27de Dezembro (art.º 2.º do DL n.º 204/97, de 09.08).

38 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)[Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 202/87, de 16 de Maio]

1 - O registo das operações mencionadas nas alíneas b) e c) do nº 2 do artigo 44.º deverá ser efectuado após a recepção dascorrespondentes facturas, documentos equivalentes e guias ou notas de devolução, o mais tardar até ao fim do prazoprevisto para a entrega das declarações a que se referem os artigos 40.º e 42.º.

2 - Para tal efeito, as facturas, documentos equivalentes e guias ou notas de devolução serão numeradas seguidamente, emuma ou mais séries convenientemente referenciadas, devendo conservar-se na respectiva ordem os seus originais e, bemassim, todos os exemplares dos que tiverem sido anulados, com os averbamentos indispensáveis à identificação daquelesque os substituíram, se for caso disso.

39 (Janela-flutuante - 2.ª Versão)[Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro]

1 - Os registos das operações mencionadas nas alíneas b) e c) do n.º 2 do artigo 44.º deverá ser efectuado após a recepçãodas correspondentes facturas, documentos equivalentes e guias ou notas de devolução, até à apresentação das declaraçõesa que se referem os artigos 40.º ou 42.º, se enviadas dentro do prazo legal, ou até ao fim desse prazo, se essa obrigaçãonão tiver sido cumprida. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 202/87, de 16 de Maio]

2 - Para tal efeito, as facturas, documentos equivalentes e guias ou notas de devolução serão numeradas seguidamente, emuma ou mais séries convenientemente referenciadas, devendo conservar-se na respectiva ordem os seus originais e, bemassim, todos os exemplares dos que tiverem sido anulados, com os averbamentos indispensáveis à identificação daquelesque os substituíram, se for caso disso.

40 (Janela-flutuante - 3.ª Versão)[Versão anterior à Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

1 - Os registos das operações mencionadas nas alíneas b) e c) do n.º 2 do artigo 44.º deverá ser efectuado após a recepçãodas correspondentes facturas, documentos equivalentes e guias ou notas de devolução, até à apresentação das declaraçõesa que se referem os artigos 40.º ou 42.º, se enviadas dentro do prazo legal, ou até ao fim desse prazo, se essa obrigaçãonão tiver sido cumprida. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 202/87, de 16 de Maio]

2 - Para tal efeito, as facturas, documentos equivalentes e guias ou notas de devolução, incluindo os que sejam emitidos naqualidade de adquirente ao abrigo do n.º 14 do artigo 28.º, serão numerados seguidamente, em uma ou mais sériesconvenientemente referenciadas, devendo conservar-se na respectiva ordem os seus originais e, bem assim, todos osexemplares dos que tiverem sido anulados, com os averbamentos indispensáveis à identificação daqueles que ossubstituíram, se for caso disso. (*) [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de 21 de Outubro]

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3 - Sempre que o registo referido no n.º 1 respeite a facturas ou documentos equivalentes emitidos por via electrónica, deverãoser conservados em suporte papel listagens dessas facturas ou documentos equivalentes, por cada período de tributação,aplicando-se, com as necessárias adaptações, o disposto no número anterior. (*) [Aditado pelo Decreto-Lei n.º 256/2003, de21 de Outubro]

__________

(*) Entra em vigor em 1 de Janeiro de 2004.

41 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)(Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho)

Nos casos em que a facturação ou o seu registo sejam processados por valores com imposto incluído, nos termos dos artigosanteriores, o apuramento da base tributável correspondente será obtido através da divisão daqueles valores por 108 quando a taxado imposto for 8%, 116 quando a taxa for 16%, 130 quando a taxa do imposto for 30%, multiplicando o quociente por 100 earredondando o resultado, por defeito ou por excesso, para a unidade mais próxima, sem prejuízo da adopção de outro qualquermétodo conducente a idêntico resultado.

42 (Janela-flutuante - 2.ª Versão)(Versão anterior à Lei n.º 2/92, de 9 de Março - OE)

Nos casos em que a facturação ou o seu registo sejam processados por valores com imposto incluído, nos termos dos artigosanteriores, o apuramento da base tributável correspondente será obtido através da divisão daqueles valores por 108, quando a taxado imposto for de 8%, 117, quando a taxa do imposto for de 17%, 130, quando a taxa do imposto for de 30%, multiplicando oquociente por 100 e arredondando o resultado, por defeito ou por excesso, para a unidade mais próxima, sem prejuízo da adopçãode outro qualquer método conducente a idêntico resultado. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho)

43 (Janela-flutuante - 3.ª Versão)(Versão anterior à Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - OE)

Nos casos em que a facturação ou seu registo sejam processados por valores, com imposto incluído, nos termos dos artigosanteriores, o apuramento da base tributável correspondente será obtido através da divisão daqueles valores por 105, quando a taxado imposto for 5%, 116, quando a taxa do imposto for 16%, 130, quando a taxa do imposto for 30%, multiplicando o quociente por100 e arredondando o resultado, por defeito ou por excesso, para a unidade mais próxima, sem prejuízo da adopção de outroqualquer método conducente a idêntico resultado. (Redacção dada pela Lei n.º 2/92, de 9 de Março - OE)

44 (Janela-flutuante - 4.ª Versão)(Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

Nos casos em que a facturação ou o seu registo sejam processados por valores, com imposto incluído, nos termos dos artigosanteriores, o apuramento da base tributável correspondente será obtido através da divisão daqueles valores por 105 quando a taxado imposto for de 5% e 117, quando a taxa do imposto for de 17%, multiplicando o quociente por 100 e arredondando o resultado,por defeito ou por excesso, para a unidade mais próxima, sem prejuízo da adopção de outro qualquer método conducente aidêntico resultado. (Redacção dada pela Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - OE; Rectificado pela Rectificação n.º 2/95 de 15 deAbril)

45 (Janela-flutuante - 5.ª Versão)(Versão anterior à Lei n.º 16-A/2002, de 31 de Maio)

Nos casos em que a facturação ou o seu registo sejam processados por valores, com imposto incluído, nos termos dos artigosanteriores, o apuramento da base tributável correspondente será obtido através da divisão daqueles valores por 105 quando a taxado imposto for de 5%, por 112 quando a taxa do imposto for 12% e 117 quando a taxa do imposto for 17%, multiplicando o

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quociente por 100 e arredondando o resultado, por defeito ou por excesso, para a unidade mais próxima, sem prejuízo da adopçãode outro qualquer método conducente a idêntico resultado. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 91/96, de 12 de Julho)

46 (Janela-flutuante - 6.ª versão)(Versão anterior à Lei n.º 39/2005, de 24 de Junho)

Nos casos em que a facturação ou o seu registo sejam processados por valores, com imposto incluído, nos termos dos artigosanteriores, o apuramento da base tributável correspondente será obtido através da divisão daqueles valores por 105 quando a taxado imposto for 5%, por 112 quando a taxa do imposto for 12% e por 119 quando a taxa do imposto for 19%, multiplicando oquociente por 100 e arredondando o resultado, por defeito ou por excesso, para a unidade mais próxima, sem prejuízo da adopçãode qualquer outro método conducente a idêntico resultado. (Redacção dada pela Lei n.º 16-A/2002, de 31 de Maio)

47 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - Beneficiam de isenção de imposto os sujeitos passivos que, não possuindo nem sendo obrigados a possuir contabilidaderegularmente organizada, para efeitos de contribuição industrial, nem praticando operações de importação, exportação ouactividades conexas, preencham ainda uma das seguintes condições:

a) Exercendo apenas actividades sujeitas a imposto profissional, não tenham atingido, no ano civil anterior, um volume denegócios superior a 500.000$;

b) Exercendo apenas actividades sujeitas a contribuição industrial, não tenham atingido, no ano civil anterior, um volumede negócios superior a 800.000$;

c) Exercendo actividades sujeitas simultaneamente a contribuição industrial e a imposto profissional, não tenham atingido,no ano civil anterior, 800.000$ de volume de negócios global no conjunto das duas actividades, desde que a partecorrespondente ao imposto profissional não tenha ultrapassado 500.000$ (Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro;alterada pelo Decreto-Lei nº 195/89, de 12 de Junho).

2 - No caso de sujeitos passivos que iniciem a sua actividade, o volume de negócios a tomar em consideração será estabelecidode acordo com a previsão efectuada relativa ao ano civil corrente, após confirmação pela Direcção-Geral das Contribuições eImpostos (Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro; alterado pelo Decreto-Lei nº 195/89, de 12 de Junho).

3 - Quando o período de referência, para efeitos dos números anteriores, for inferior ao ano civil, deve converter-se o volume denegócios relativo a esse período num volume de negócios anual correspondente (Redacção do Decreto-Lei nº 394-B/84, de26 de Dezembro; alterado pelo Decreto-Lei nº 195/89, de 12 de Junho).

4 - O volume de negócios previsto nos números anteriores é constituído pelo valor das transmissões de bens e prestações deserviços que serviu de base à fixação do rendimento colectável em imposto profissional ou do resultado tributável emcontribuição industrial, sempre com exclusão do IVA; se não existir resultado tributável, por haver lugar a uma isençãopermanente de contribuição industrial, serão considerados os elementos que teriam sido tomados em conta, caso nãoexistisse a referida isenção. (Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro; alterado pelo Decreto-Lei nº 185/86, de 14 deJunho).

5 - Para efeitos do disposto no nº 1, poderá o Ministro das Finanças e do Plano considerar aplicável o limite de 500.000$, alireferido, em relação a sujeitos passivos que exerçam actividades sujeitas a contribuição industrial ou desse imposto isentas,que consistam na totalidade na prestação de serviços (Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro; alterado peloDecreto-Lei nº 195/89, de 12 de Junho).

2.ª Versão

........................

4 - O volume de negócios previsto nos números anteriores é o definido nos termos do artigo 41º (Decreto-Lei nº 185/86, de 14de Julho; Passou a nº 5 pelo Decreto-Lei nº 195/89, de 12 de Junho).

.....................…

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3.ª Versão

1 - Beneficiam da isenção do imposto os sujeitos passivos que, não possuindo nem sendo obrigados a possuir contabilidadeorganizada, para efeitos de IRS ou IRC nem praticando operações de importação, exportação ou actividades conexas, nãotenham atingido no ano civil anterior um volume de negócios superior a 800 000$ (Decreto-Lei nº 195/89 de 12 de Junho;alterado pelo Decreto-Lei nº 233/91, de 26 de Junho).

2 - Não obstante o disposto no número anterior, serão ainda isentos do imposto os sujeitos passivos com um volume denegócios superior a 800 000$ mas inferior a 1 700 000$, que, se tributados, preencheriam as condições de inclusão noregime dos pequenos retalhistas (Decreto-Lei nº 195/89 de 12 de Junho; alterado pelo Decreto-Lei nº 233/91, de 26 deJunho; Revogado pelo Decreto-Lei nº 257-A/96, de 31 de Dezembro).

4.ª Versão

1 - Idem 1 200 000$ (Decreto-Lei nº 233/91, de 26 de Junho; alterado pelo Decreto-Lei nº 166/94, de 9 de Junho).

2 - Idem 1 200 000$ e 1 700 000$ (Decreto-Lei nº 233/91, de 26 de Junho; alterado pelo Decreto-Lei nº 166/94, de 9 de Junho;Revogado pelo Decreto-Lei nº 257-A/96, de 31 de Dezembro).

.........................

5.ª Versão

1 - Idem 1 500 000$ (Decreto-Lei nº 166/94, de 9 de Junho; alterado pelo Decreto-Lei nº 91/96, de 12 de Julho).

2 - Idem 1 500 000$ e 2 000 000$ (Decreto-Lei nº 166/94, de 9 de Junho; alterado pelo Decreto-Lei nº 91/96, de 12 de Julho;Revogado pelo Decreto-Lei nº 257-A/96, de 31 de Dezembro).

6.ª Versão

1 - Beneficiam da isenção do imposto os sujeitos passivos que, não possuindo nem sendo obrigados a possuir contabilidadeorganizada, para efeitos de IRS ou IRC nem praticando operações de importação, exportação ou actividades conexas, nãotenham atingido no ano civil anterior, um volume de negócios superior a 2 000 000$ (Decreto-Lei nº 91/96, de 12 de Julho).

2 - Revogado pelo Decreto-Lei nº 257-A/96, de 31 de Dezembro; Alterado pela Lei nº 4/98, de 12 de Janeiro.

3 - No caso de sujeitos passivos que iniciem a sua actividade, o volume de negócios a tomar em consideração será estabelecidode acordo com a previsão efectuada relativa ao ano civil corrente, após confirmação pela Direcção-Geral das Contribuições eImpostos (Decreto-Lei nº 195/89, de 12 de Junho).

4 - Quando o período em referência, para efeitos dos números anteriores, for inferior ao ano civil, deve converter-se o volume denegócios relativo a esse período num volume de negócios anual correspondente. (Aditado pelo Decreto-Lei nº 195/89, de 12de Junho).

5 - O volume de negócios previsto nos números anteriores é o definido nos termos do artigo 41º (Era o nº 4 do Decreto-Lei nº185/86, de 14 de Julho. Passou a nº 5 pelo Decreto-Lei nº 195/89, de 12 de Junho).

48 (Janela-flutuante - Última Versão)[Versão anterior à Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

1 - Beneficiam da isenção do imposto os sujeitos passivos que, não possuindo nem sendo obrigados a possuir contabilidadeorganizada, para efeitos de IRS ou IRC nem praticando operações de importação, exportação ou actividades conexas, nãotenham atingido no ano civil anterior, um volume de negócios superior a 2.000.000$. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º91/96, de 12 de Julho]

2 - Não obstante o disposto no número anterior, serão ainda isentos do imposto os sujeitos passivos com um volume denegócios superior a 2.000.000$, mas inferior a 2.500.000$, que, se tributados, preencheriam as condições de inclusão no

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regime dos pequenos retalhistas. [Redacção dada pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro]

3 - No caso de sujeitos passivos que iniciem a sua actividade, o volume de negócios a tomar em consideração será estabelecidode acordo com a previsão efectuada relativa ao ano civil corrente, após confirmação pela Direcção-Geral das Contribuições eImpostos. [Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho]

4 - Quando o período em referência, para efeitos dos números anteriores, for inferior ao ano civil, deve converter-se o volume denegócios relativo a esse período num volume de negócios anual correspondente. [Aditado pelo Decreto-Lei n.º 195/89, de 12de Junho]

5 - O volume de negócios previsto nos números anteriores é o definido nos termos do artigo 41.º [Anterior n.º 4; Passou a n.º 5pelo Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho]

49 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 – Os retalhistas do grupo C da contribuição industrial cujo volume de compras com exclusão do imposto, no ano civil anterior, nãoultrapasse os 3 500 000$, para apurar o imposto devido ao Estado, aplicarão um coeficiente de 25% ao valor do imposto suportadonas aquisições de bens destinados a venda sem transformação (Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro, alterado pela Lei nº42/85, de 22 de Agosto).

2 – Ao imposto determinado nos termos do número anterior será deduzido o valor do imposto suportado nas aquisições de bens deinvestimento e outros materiais para uso da própria empresa não destinados à venda, salvo tratando-se de bens que estejamexcluídos do direito à dedução nos termos do nº 1 do artigo 21º (Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro; alterado peloDecreto-Lei nº 185/86, de 14 de Julho).

3 – O volume de compras a que se refere o nº 1 é o valor definitivamente tomado em conta para efeitos de tributação emcontribuição industrial (Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro; alterado pelo Decreto-Lei nº 195/89, de 12 de Junho).

4, 5, 6, 7 – Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro.

1.ª Versão

8 – Não poderão beneficiar do regime especial previsto no nº 1 os retalhistas que pratiquem operações de importação ouexportação ou actividades com elas conexas (Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro; alterado pelo Decreto-Lei nº 185/86, de14 de Julho).

2.ª Versão

8 – Não poderão beneficiar do regime especial previsto no nº 1 os retalhistas que pratiquem operações de importação ouexportação ou actividades com elas conexas ou prestações de serviços não isentas de valor anual superior a 50 000$ (Decreto-Leinº 185/86, de 14 de Julho; alterado pelo Decreto-Lei nº 290/92, de 28 de Dezembro).

3.ª Versão

8 – Não poderão beneficiar do regime especial previsto no nº 1 os retalhistas que pratiquem operações de importação, exportaçãoou actividades com elas conexas ou ainda operações intracomunitárias referidas na alinea c) do nº 1 do artigo 1º (Decreto-Lei nº290/92, de 28 de Dezembro; alterado pelo Decreto-Lei nº 166/94, de 9 de Junho).

2.ª Versão

1 – Os retalhistas do grupo C da contribuição industrial cujo volume de compras com exclusão do imposto, no ano civil anterior, nãoultrapasse os 4 500 000$, para apurar o imposto devido ao Estado, aplicarão um coeficiente de 25% ao valor do imposto suportadonas aquisições de bens destinados a venda sem transformação. (Redacção dada pela Lei nº 42/85, de 22 de Agosto; Alterado peloDecreto-Lei nº 122/88, de 20 de Abril).

.........................

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9 – São excluídas do regime especial, ficando sujeitas a imposto nos termos gerais, as vendas de bens do activo imobilizado dosretalhistas sujeitos ao regime previsto no presente artigo, que, para efeitos da entrega do correspondente imposto nos cofres doEstado, deverão adicioná-lo ao apurado nos termos do nº 1 (Aditado pelo Decreto-Lei nº 195/89 de 12 de Junho; alterado peloDecreto-Lei nº 198/90, de 19 de Junho).

3.ª Versão

1 – Os retalhistas do grupo C da contribuição industrial cujo volume de compras, com exclusão do imposto, no ano civil anterior nãoultrapasse os 7 500 000$, para apurar o imposto devido ao Estado, aplicarão um coeficiente de 25% ao valor do imposto suportadonas aquisições de bens destinados a venda sem transformação (Decreto-Lei nº 122/88, de 20 de Abril; alterado pelo Decreto-Lei nº195/89, de 12 de Junho).

.........................

4.ª Versão

.........................

9 – São excluídas do regime especial, ficando sujeitas a imposto nos termos gerais, as vendas de bens do activo imobilizado dosretalhistas sujeitos ao regime previsto no presente artigo, que, para efeitos da entrega do correspondente imposto nos cofres doEstado, deverão adicioná-lo ao apurado nos termos do nº 1 (Aditado pelo Decreto-Lei nº 195/89, de 12 de Junho; alterado peloDecreto-Lei nº 198/90, de 19 de Junho).

4.ª Versão

1 – Sem prejuízo do disposto no nº 2 do artigo 53º, os retalhistas que sejam pessoas singulares, não possuam nem sejamobrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos de IRS e não tenham tido no ano civil anterior um volume de comprassuperior a 7 500 000$, para apurar o imposto devido ao Estado aplicarão o coeficiente de 25% ao valor do imposto suportado nasaquisições de bens destinados a vendas sem transformação (Decreto-Lei nº 195/89 de 12 de Junho; alterado pelo Decreto-Lei nº91/96, de 12 de Julho).

..........…

Este artigo foi revogado pelo Decreto-Lei nº 257-A/96, de 31 de Dezembro.

1 – Sem prejuízo do disposto no nº 2 do artigo 53º, os retalhistas que sejam pessoas singulares, não possuam nem sejamobrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos de IRS e não tenham tido no ano civil anterior um volume de comprassuperior a 10 500 000$, para apurar o imposto devido ao Estado aplicarão o coeficiente de 25% ao valor do imposto suportado nasaquisições de bens destinados a vendas sem transformação (Decreto-Lei nº 91/96, de 12 de Julho).

2 – Ao imposto determinado nos termos do número anterior será deduzido o valor do imposto suportado nas aquisições de bens deinvestimento e outros bens para uso da própria empresa, salvo tratando-se dos que estejam excluídos do direito à dedução nostermos do nº 1 do artigo 21º (Decreto-Lei nº 185/86, de 14 de Julho).

3 – O volume de compras a que se refere o nº 1 é o valor definitivamente tomado em conta para efeitos de tributação em IRS(Decreto-Lei nº 195/89, de 12 de Junho).

4 – No caso de retalhistas que iniciem a sua actividade, o volume de compras será estabelecido de acordo com a previsãoefectuada, relativa ao ano civil corrente, após confirmação pela Direcção-Geral das Contribuições e Impostos (Decreto-Lei nº394-B/84, de 26 de Dezembro).

5 – Quando o período de referência, para efeitos dos ns. 1 e 3, for inferior ao ano civil, deverá converter-se o volume de comprasrelativo a esse período num volume de compras anual correspondente (Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro).

6 – Para efeitos do disposto no nº 1, consideram-se retalhistas aqueles cujo volume de compras de bens destinados a venda semtransformação atinja pelo menos 90% do volume de compras, tal como se encontra definido no nº 3 (Decreto-Lei nº 394-B/84, de26 de Dezembro – Rect. DR, I Série, nº 71/85, de 26 de Março).

7 – No caso de aquisição de materiais para transformação dentro do limite previsto no número anterior, ao montante de impostocalculado nos termos do nº 1 acrescerá 25% do imposto suportado nessa aquisição (Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro).

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8 – Não poderão beneficiar do regime especial previsto no nº 1 os retalhistas que pratiquem operações de importação ouexportação ou actividades com elas conexas, operações intracomunitárias referidas na alínea c) do nº 1 do artigo 1º ou prestaçõesde serviços não isentas de valor anual superior a 50 000$ (Decreto-Lei nº 166/94, de 9 de Junho).

9 – São excluídas do regime especial, ficando sujeitas a imposto nos termos gerais, as transmissões de bens do activo imobilizadodos retalhistas sujeitos ao regime previsto no presente artigo, os quais deverão adicionar o respectivo imposto ao apurado nostermos do nº 1, para efeitos da sua entrega nos cofres do Estado (Decreto-Lei nº 198/90, de 19 de Junho).

50 (Janela-flutuante - Última Versão)[Versão anterior à Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho]

1 - Sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo 53.º, os retalhistas que sejam pessoas singulares, não possuam nem sejamobrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos de IRS e não tenham tido no ano civil anterior um volume decompras superior a 10.000.000$ para apurar o imposto devido ao Estado aplicarão o coeficiente de 25% ao valor do impostosuportado nas aquisições de bens destinados a vendas sem transformação.

2 - Ao imposto determinado nos termos do número anterior será deduzido o valor do imposto suportado nas aquisições de bensde investimento e outros bens para uso da própria empresa, salvo tratando-se dos que estejam excluidos do direito à deduçãonos termos do n.º 1 do artigo 21.º

3 - O volume de compras a que se refere o n.º 1 é o valor definitivamente tomado em conta para efeitos de tributação em IRS.

4 - No caso de retalhistas que iniciem a sua actividade, o volume de compras será estabelecido de acordo com a previsãoefectuada, relativa ao ano civil corrente, após confirmação pela Direcção-Geral das Contribuições e Impostos.

5 - Quando o período de referência, para efeitos dos n.ºs 1 e 3, for inferior ao ano civil, deverá converter-se o volume de comprasrelativo a esse périodo num volume de compras anual correspondente.

6 - Para efeitos do disposto no n.º 1, consideram-se retalhistas aqueles cujo volume de compras de bens destinados a venda semtransformação atinja pelo menos 90% do volume de compras, tal como se encontra definido no n.º 3.

7 - No caso de aquisição de materiais para transformação dentro do limite previsto no número anterior, ao montante de impostocalculado nos termos do n.º 1 acrescerá 25% do imposto suportado nessa aquisição.

8 - Não poderão beneficiar do regime especial previsto no n.º 1 os retalhistas que pratiquem operações de importação ouexportação ou actividades com elas conexas, operações intracomunitárias referidas na alinea c) do n.º 1 do artigo 1.º ouprestações de serviços não isentas de valor anual superior a 50.000$.

9 - São excluidas do regime especial, ficando sujeitas a imposto nos termos gerais, as transmissões de bens do activo imobilizadodos retalhistas sujeitos ao regime previsto no presente artigo, os quais deverão adicionar o respectivo imposto ao apurado nostermos do n.º 1, para efeitos da sua entrega nos cofres do Estado.

51 (Janela-flutuante - Nota)

Subsecção aditada pela Lei n.º 107-B/2003, de 31 de Dezembro - OE

52 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - Para efeitos do cumprimento das obrigações do presente diploma, considera-se repartição definanças ou tesouraria da Fazenda Pública competente a da área fiscal onde o contribuinte tiver a suasede, estabelecimento principal ou, na falta deste, o domicílio (alterado pelo DL 31/2001, de 08.02).

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280

2 - Para os contribuintes, pessoas singulares ou colectivas, com domicílio ou sede fora do territórionacional, a repartição de finanças ou tesouraria da Fazenda Pública competente será a da área fiscalonde estiver situado o estabelecimento estável ou, na falta deste, a da área fiscal da sede,estabelecimento principal ou domicílio do representante (alterado pelo DL 31/2001, de 08.02).

3 - No caso de não existência de um estabelecimento estável ou de representante, considerar-se-ácompetente a repartição de finanças ou a tesouraria da Fazenda Pública da área fiscal da sede,estabelecimento principal ou domicílio do adquirente, nos termos do nº 3 do artigo 29º (alterado pelo DL31/2001, de 08.02).

2.ª Versão

.....

4 - No caso de não existência de um estabelecimento estável ou de representante, considerar-se-ácompetente o serviço de finanças ou tesouraria de finanças da área fiscal da sede, estabelecimentoprincipal ou domicílio do adquirente, nos termos do n.º 3 do artigo 29.º (DL 31/2001, de 08.02).

.....

53 (Janela-flutuante - 11.ª Versão)(Versão anterior à Lei n.º 39-A/2005, de 29 de Julho)

Artigo 71.º[...]

1 - As disposições dos artigos 35.º e seguintes devem ser observadas sempre que, emitida a factura ou documento equivalente, ovalor tributável de uma operação ou o respectivo imposto venham a sofrer rectificação por qualquer motivo.

2 - Se, depois de efectuado o registo referido no artigo 45.º, for anulada a operação ou reduzido o seu valor tributável emconsequência de invalidade, resolução, rescisão ou redução do contrato, pela devolução de mercadorias ou pela concessãode abatimentos ou descontos, o fornecedor do bem ou prestador do serviço poderá efectuar a dedução do correspondenteimposto até ao final do período de imposto seguinte àquele em que se verificarem as circunstâncias que determinaram aanulação da liquidação ou a redução do seu valor tributável.

3 - Nos casos de facturas inexactas que já tenham dado lugar ao registo referido no artigo 45.º, a rectificação é obrigatória quandohouver imposto liquidado a menos e poderá ser efectuada sem qualquer penalidade até ao final do período de impostoseguinte àquele a que respeita a factura a rectificar; é facultativa, se houver imposto liquidado a mais, mas apenas poderá serefectuada no prazo de um ano.

4 - O adquirente do bem ou destinatário do serviço que seja um sujeito passivo do imposto, se tiver efectuado já o registo de umaoperação relativamente à qual o seu fornecedor ou prestador de serviço procedeu a anulação, redução do seu valor tributávelou rectificação para menos do valor facturado, corrigirá, até ao fim do período de imposto seguinte ao da recepção dodocumento rectificativo, a dedução efectuada.

5 - Quando o valor tributável de uma operação ou o respectivo imposto sofrerem rectificação para menos, a regularização a favordo sujeito passivo só poderá ser efectuada quando este tiver na sua posse prova de que o adquirente tomou conhecimento darectificação ou de que foi reembolsado do imposto, sem o que se considerará indevida a respectiva dedução. (Redacção dadapelo Decreto-Lei n.º 198/90, de 19 de Junho)

6 - As correcções de erros materiais ou de cálculo no registo a que se referem os artigos 44.º a 51.º e 65.º, nas declaraçõesmencionadas no artigo 40.º e nas guias ou declarações mencionadas nas alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 67.º, é facultativaquando resultar imposto a favor do sujeito passivo, mas só poderá ser efectuada no prazo de um ano, que, no caso doexercício do direito à dedução, será contado a partir do nascimento do respectivo direito nos termos do n.º 1 do artigo 22.º,sendo obrigatória quando resulte imposto a favor do Estado (Redacção dada pela Lei n.º 4/98, de 12 de Janeiro).

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281

7 - Em casos devidamente justificados, a correcção dos erros referidos no número anterior de que tenha resultado impostoentregue a mais pode ainda ser autorizada nos quatro anos civis seguintes ao período a que se reporta o erro, medianterequerimento dirigido ao director-geral dos Impostos (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro.(***)

8 - Os sujeitos passivos poderão deduzir ainda o imposto respeitante a créditos considerados incobráveis em processo deexecução, processo ou medida especial de recuperação de empresas ou a créditos de falidos u insolventes, quando fordecretada a falência ou insolvência (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 114/98, de 4 de Maio).

9 - Os sujeitos passivos poderão igualmente deduzir o imposto respeitante a outros créditos desde que se verifique qualquer dasseguintes condições:

a) O valor do crédito não seja superior a € 349,16, IVA incluído, a mora do pagamento se prolongue para além de seismeses e o devedor seja particular ou sujeito passivo que realize exclusivamente operações isentas que não confiramdireito a dedução; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 323/2001, de 17 de Dezembro)

b) Os créditos sejam superiores a € 349,16 e inferiores a € 4987,98, IVA incluído, tenha havido aposição de fórmulaexecutória em processo de injunção ou reconhecimento em acção de condenação e o devedor seja particular ou sujeitopassivo que realize exclusivamente operações isentas que não confiram direito a dedução; (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 323/2001, de 17 de Dezembro)

c) Os créditos sejam inferiore a € 4987,98, IVA incluído, deles sendo devedor sujeito passivo com direito a dedução etenham sido reconhecidos em acção de condenação ou reclamados em processo de execução e o devedor tenha sidocitado editalmente. (*) (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 323/2001, de 17 de Dezembro)

10 - O valor global dos créditos referidos no número anterior, o valor lobal do imposto a deduzir, a realização de diligências decobrança por parte do credor e o insucesso, total ou parcial, de tais diligências deverão ser certificados por revisor oficial decontas (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 114/98, de 4 de Maio).

11 - A certificação referida no número anterior será entregue juntamente com a fotocópia da declaração, e no mesmo período emque foi feita a regularização, na direcção distrital de finanças da área da sua residência ou sede, direcção efectiva ouestabelecimento estável (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 114/98, de 4 de Maio).

12 - No caso previsto no n.º 8 e na alínea c) do n.º 9 será comunicada ao adquirente do bem ou serviço, que seja um sujeitopassivo do imposto, a anulação total ou parcial do imposto, para efeitos de rectificação da dedução inicialmente efectuada.(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 418/99, de 21de Outubro)

13 - Nos casos em que se verificar a recuperação dos créditos, total ou parcialmente, os sujeitos passivos são obrigados aproceder à entrega do imposto, no período em que se verificar o seu recebimento, sem observância, neste caso, do prazoprevisto no n.º 1 do art.º 88.º (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 114/98, de 4 de Maio).

14 - Quando o valor tributável for objecto de redução, o montante deste deve ser repartido entre contraprestação e imposto,aquando da emissão do respectivo documento, se se pretender igualmente a rectificação do imposto. (Anterior n.º 9. Passoua n.º 10 pelo Decreto-Lei n.º 195/89, de 12 de Junho; a n.º 13 pelo Decreto-Lei n.º 23/98, de 9 de Fevereiro, e a n.º 14 peloDecreto-Lei n.º 114/98, de 4 de Maio).

15 - Nos casos em que a obrigação de liquidação e pagamento do imposto compete ao adquirente dos bens e serviços e oscorrespondentes montantes não tenham sido incluídos na declaração periódica, originando a respectiva liquidação ededução, ou o tenham sido fora do prazo legalmente estabelecido, a liquidação e a dedução serão aceites sem quaisquerconsequências, desde que o sujeito passivo entregue a declaração de substituição, sem prejuízo da penalidade que ao casocouber (Aditado pela Lei n.º 87-B/98, de 31.12 - OE) (**).

16 - O disposto no número anterior será igualmente aplicável aos sujeitos passivos que tenham o direito à dedução parcial doimposto, nos termos do disposto no artigo 23.º, sem prejuízo da liquidação adicional e pagamento do imposto e dos juroscompensatórios que se mostrem devidos pela diferença (Aditado pela Lei n.º 87-B/98(OE), de 31.12)(**).

54 (Janela-flutuante - 12.ª Versão)

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282

[Versão anterior à Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro]

1 - ……………………………………………………………………………..

2 - ……………………………………………………………………………..

3 - ……………………………………………………………………………..

4 - ……………………………………………………………………………..

5 - ……………………………………………………………………………..

6 - ……………………………………………………………………………..

7 - ……………………………………………………………………………..

8 - ……………………………………………………………………………..

9 - Os sujeitos passivos poderão igualmente deduzir o imposto respeitante a outros créditos desde que se verifique qualquer dasseguintes condições:

a) O valor do crédito não seja superior a € 349,16, IVA incluído, a mora do pagamento se prolongue para além de seismeses e o devedor seja particular ou sujeito passivo que realize exclusivamente operações isentas que não confiramdireito a dedução; (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 323/2001, de 17 de Dezembro)

b) Os créditos sejam superiores a € 349,16 e inferiores a € 4987,98, IVA incluído, tenha havido aposição de fórmulaexecutória em processo de injunção ou reconhecimento em acção de condenação e o devedor seja particular ou sujeitopassivo que realize exclusivamente operações isentas que não confiram direito a dedução; (Redacção dada peloDecreto-Lei n.º 323/2001, de 17 de Dezembro)

c) Os créditos sejam inferiore a € 4987,98, IVA incluído, deles sendo devedor sujeito passivo com direito a dedução etenham sido reconhecidos em acção de condenação ou reclamados em processo de execução e o devedor tenha sidocitado editalmente. (*) (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 323/2001, de 17 de Dezembro)

10 - O valor global dos créditos referidos no número anterior, o valor lobal do imposto a deduzir, a realização de diligências decobrança por parte do credor e o insucesso, total ou parcial, de tais diligências deverão ser certificados por revisor oficial decontas. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 114/98, de 4 de Maio)

11 - A certificação referida no número anterior será entregue juntamente com a fotocópia da declaração, e no mesmo período emque foi feita a regularização, na direcção distrital de finanças da área da sua residência ou sede, direcção efectiva ouestabelecimento estável. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 114/98, de 4 de Maio)

12 - No caso previsto no n.º 8 e na alínea c) do n.º 9 será comunicada ao adquirente do bem ou serviço, que seja um sujeitopassivo do imposto, a anulação total ou parcial do imposto, para efeitos de rectificação da dedução inicialmente efectuada.(Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 418/99, de 21de Outubro)

13 - …………………………………………………………………………...

14 - …………………………………………………………………………...

15 - …………………………………………………………………………...

16 - …………………………………………………………………………...

55 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)(Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 55/2000, de 14 de Abril)

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283

1 - As pessoas singulares ou colectivas que exerçam actividades comerciais, industriais, agrícolas ou de prestação de serviçosdeverão, dentro de limites da razoabilidade, prestar toda a colaboração que lhes for solicitada pelos serviços competentes,tendo em vista o integral cumprimento das atribuições que lhes estão cometidas por lei.

2 - Para execução das tarefas de fiscalização, os serviços competentes poderão, designadamente:

a) Proceder a visitas de fiscalização nas instalações dos contribuintes, nos termos do artigo seguinte;

b) Enviar às pessoas singulares ou colectivas que exerçam actividades comerciais, industriais, agrícolas ou de prestaçõesde serviço, questionários quanto a dados e factos de carácter específico, relevantes para o apuramento e controle doimposto, que deverão ser devolvidos preenchidos e assinados;

c) Exigir dos contribuintes a exibição ou remessa, inclusive por cópia, dos documentos e facturas relativos a bens ouserviços adquiridos ou fornecidos, bem como a prestação de quaisquer informações relativas às próprias operações;

d) Testar os programas informáticos utilizados na elaboração da contabilidade;

e) Solicitar a colaboração de quaisquer serviços e organismos públicos, com vista a uma correcta fiscalização do imposto;

f) Requisitar cópias ou extractos de actos e documentos de notários, conservatórias e outros serviços oficiais.

3 - Os pedidos e as requisições referidas no número anterior deverão ser feitos por carta registada com aviso de recepção,fixando para o seu cumprimento um prazo não inferior a oito dias.

4 - Os serviços, estabelecimentos e organismos do Estado, das Regiões Autónomas e das autarquias locais, incluindo osdotados de autonomia administrativa ou financeira e ainda que personalizados, as associações e federações de municípios,bem como outras pessoas colectivas de direito público, as pessoas colectivas de utilidade pública, as instituições particularesde solidariedade social e as empresas públicas deverão remeter o mapa recapitulativo previsto no artigo 28.º, n.º 1, alínea f),no prazo e segundo o modelo aí previstos. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 166/94, de 9 de Junho)

56 (Janela-flutuante - 2.ª Versão)(Versão anterior à Lei n.º 50/2005, de 30 de Agosto)

1 - As pessoas singulares ou colectivas que exerçam actividades comerciais, industriais, agrícolas ou de prestação de serviçosdeverão, dentro de limites da razoabilidade, prestar toda a colaboração que lhes for solicitada pelos serviços competentes,tendo em vista o integral cumprimento das atribuições que lhes estão cometidas por lei.

2 - Para execução das tarefas de fiscalização, os serviços competentes poderão, designadamente:

a) Proceder a visitas de fiscalização nas instalações dos contribuintes, nos termos do artigo seguinte;

b) Enviar às pessoas singulares ou colectivas que exerçam actividades comerciais, industriais, agrícolas ou de prestaçõesde serviço, questionários quanto a dados e factos de carácter específico, relevantes para o apuramento e controle doimposto, que deverão ser devolvidos preenchidos e assinados;

c) Exigir dos contribuintes a exibição ou remessa, inclusive por cópia, dos documentos e facturas relativos a bens ouserviços adquiridos ou fornecidos, bem como a prestação de quaisquer informações relativas às próprias operações;

d) Testar os programas informáticos utilizados na elaboração da contabilidade;

e) Solicitar a colaboração de quaisquer serviços e organismos públicos, com vista a uma correcta fiscalização do imposto;

f) Requisitar cópias ou extractos de actos e documentos de notários, conservatórias e outros serviços oficiais.

3 - Os pedidos e as requisições referidas no número anterior deverão ser feitos por carta registada com aviso de recepção,fixando para o seu cumprimento um prazo não inferior a oito dias.

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284

4 - Os serviços, estabelecimentos e organismos do Estado, das Regiões Autónomas e das autarquias locais, incluindo os dotadosde autonomia administrativa ou financeira, ainda que personalizados, as associações e federações de municípios, bem comooutras pessoas colectivas de direito público, as instituições particulares de solidariedade social e as empresas públicas devementregar o mapa recapitulativo previsto na alínea f) do n.º 1 do artigo 28.º. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 55/2000, de 14de Abril)

57 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)(Versão anterior ao Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro)

1 - Os funcionários encarregados da fiscalização do imposto têm livre acesso aos locais destinados ao exercício de actividadescomerciais, industriais, agrícolas e de prestações de serviços para examinar os livros e quaisquer documentos relacionadoscom a actividade dos contribuintes, verificações e buscas e qualquer outra diligência considerada útil para o apuramento doimposto e a repressão da fraude e evasão fiscais.

2 - O acesso contra a vontade do contribuinte aos locais mencionados no número anterior que estejam também afectos ahabitação do contribuinte e bem assim ao acesso a outros locais não referidos expressamente só será possível quandoordenado pela autoridade judicial competente, após pedido fundamentado do respectivo funcionário.

3 - Os livros, registos e documentos de que for recusada a exibição não podem ser tomadas em consideração a favor docontribuinte, sendo para o efeito considerada recusa de exibição a declaração de não possuir livros, registos e documentos,ou a sua subtracção ao exame.

4 - Os livros, registos e documentos em poder do contribuinte não podem ser apreendidos, podendo os funcionáriosencarregados da fiscalização, porém, deles fazer cópias ou extractos, apor assinatura ou rubrica em locais que interessam eadoptar todas as cautelas que impeçam a alteração ou a subtracção dos livros, registos e documentos.

5 - Se houver conveniência em efectuar cópias fora dos locais onde se encontram os livros, registos ou documentos, estespodem ser dali retirados, mediante recibo, por espaço de tempo não superior a 48 horas.

6 - Os funcionários encarregados da fiscalização, quando devidamente credenciados, poderão, junto das repartições e serviçosoficiais, proceder à recolha dos elementos necessários a um eficaz controle do imposto.

58 (Janela-flutuante - 2.ª Versão)(Versão anterior à Lei n.º 50/2005, de 30 de Agosto)

1 - Os funcionários encarregados da fiscalização do imposto têm livre acesso aos locais destinados ao exercício de actividadescomerciais, industriais, agrícolas e de prestações de serviços para examinar os livros e quaisquer documentos relacionadoscom a actividade dos contribuintes, verificações e buscas e qualquer outra diligência considerada útil para o apuramento doimposto e a repressão da fraude e evasão fiscais.

2 - O acesso contra a vontade do contribuinte aos locais mencionados no número anterior que estejam também afectos ahabitação do contribuinte e bem assim ao acesso a outros locais não referidos expressamente só será possível quandoordenado pela autoridade judicial competente, após pedido fundamentado do respectivo funcionário.

3 - Os livros, registos e documentos de que for recusada a exibição não podem ser tomadas em consideração a favor docontribuinte, sendo para o efeito considerada recusa de exibição a declaração de não possuir livros, registos e documentos, oua sua subtracção ao exame.

4 - Os livros, registos e documentos em poder do contribuinte não podem ser apreendidos, salvo nos casos previstos no artigo51.º da lei geral tributária, podendo os funcionários encarregados da fiscalização, porém, deles fazer cópias ou extractos, apora assinatura ou rubrica em locais que interessam e adoptar todas as cautelas que impeçam a alteração ou a subtracção doslivros, registos ou documentos. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 472/99, de 8 de Novembro)

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5 - Se houver conveniência em efectuar cópias fora dos locais onde se encontram os livros, registos ou documentos, estes podemser dali retirados, mediante recibo, por espaço de tempo não superior a 48 horas.

6 - Os funcionários encarregados da fiscalização, quando devidamente credenciados, poderão, junto das repartições e serviçosoficiais, proceder à recolha dos elementos necessários a um eficaz controle do imposto.

59 (Janela-flutuante - 1.ª Versão)(Versão anterior à Lei n.º 50/2005, de 30 de Agosto)

1 - Sempre que necessário, poderão os funcionários encarregados da fiscalização proceder à inventariação das existênciasfísicas de qualquer estabelecimento.

2 - O inventário a que se refere o número anterior será assinado pelo sujeito passivo, que declarará ser conforme ao total dassuas existências, sendo-lhe no entanto permitido acrescentar as observações que entender convenientes.

3 - Do inventário será dada cópia ao sujeito passivo, cuja assinatura será substituída pela de duas testemunhas no caso derecusa.

60 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 83º, o chefe da repartição de finanças competente poderá proceder também à liquidaçãoOficiosa do imposto que se mostrar devido, quando o sujeito passivo não tiver apresentado a declaração periódica a queestava obrigado no termos deste Código (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 122/88, de 20 de Abril).

2 - A liquidação referida no n.º anterior terá como base os elementos recolhidos em visita de fiscalização ou outros ao dispor dosserviços. (Aditado pelo Decreto-Lei n.º 122/88, de 20 de Abril).

61 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)1.ª Versão

1 – .....................

2 – Serão aplicáveis ao processo de reclamação previsto no artigo 83º-B o disposto nos artigos 77º, 78º, 79º e 82º e no corpo dosartigos 80º e 88º do Código de Processo das Contribuições e Impostos, atribuindo-se as respectivas competências ao director deServiços de Reembolsos do Serviço de Administração do IVA (Aditado pelo Decreto-Lei nº 195/89 de 12 de Junho; alterado peloDecreto-Lei nº 139/92, de 17 de Julho).

2.ª Versão

1 – A liquidação a que se refere o artigo 83º-B será notificada ao contribuinte por carta registada com aviso de recepção,contando-se os prazos para o recurso hierárquico, reclamação e impugnação judicial a partir do dia imediato ao da notificação,devendo o processo de impugnação ser julgado em 1ª instância pelo tribunal da área da repartição de finanças competente, nostermos do artigo 70º (Aditado pelo Decreto-Lei nº 195/89, de 12 de Junho; alterado pela Lei nº 39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

2 – Será aplicável ao processo de reclamação previsto no artigo 83º-B o disposto nos artigos 95º, 96º e 97º, nos ns. 1 e 3 do artigo98º, no nº 1 do artigo 99º e no artigo 100º do Código de Processo Tributário, atribuindo-se as respectivas competências ao directorde Serviços de Reembolsos do Serviço de Administração do IVA (Decreto-Lei nº 139/92, de 17 de Julho; alterado pela Lei nº39-B/94, de 27 de Dezembro (OE).

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3.ª Versão

.....

2 - O prazo para o recurso hierárquico, para a reclamação e para a impugnação judicial contam-se a partir do dia imediato ao darecepção da carta registada a que se refere o número anterior, atribuindo-se a competência a que se refere o n.º 1 do artigo99.º e artigo 130.º do Código de Processo Tributário ao director de serviços de reembolsos do IVA (Redacção dada pela Lein.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - OE).

.....

4.ª Versão

1 - Nos casos em que o imposto em dívida a que se refere o artigo 83.º-B tenha sido liquidado pelos serviços centrais daDirecção-Geral das Contribuições e Impostos, bem como da dedução a que se refere o mesmo artigo, será o contribuintenotificado por carta registada com aviso de recepção (Redacção dada pela Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - OE).

2 - ...

3 - ...

4 - Considera-se tribunal competente para julgamento da impugnação o da área da repartição de finanças a que se refere oartigo 70.º (Redacção dada pela Lei n.º 39-B/94, de 27 de Dezembro - OE).

62 (Janela-flutuante - Notas)

Este Capítulo foi totalmente REVOGADO pela Lei n.º 15/2001, de 05.06.01, que aprovou o Regime Geraldas Infracções Tributárias.

63 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

As transgressões ao disposto no presente diploma serão punidas nos termos dos artigos seguintes,devendo graduar-se as penas, quando a isso houver lugar, de harmonia com a gravidade da culpa, aimportância do imposto a pagar e as demais circunstâncias do caso.

64 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

As infracções são punidas com pena de multa, independentemente da aplicação das penas acessóriasprevistas neste Código ou em legislação especial.

65 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

Os sujeitos passivos cuja escrita não estiver organizazada nos termos dos artigos 44º, 46º, 47º, 49º a51º, 65º e 69º deste diploma ou que não observarem na sua organização as disposições aí previstasserão punidos com multa de 5000$ a 1 000 000$, salvo tratando-se de sujeitos passivos do regimeespecial dos pequenos retalhistas, que serão punidos com multa de 2000$ a 200 000$.

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66 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 – A recusa de exibição de livros, facturas e demais documentos exigidos neste Código, assim como asua ocultação, destruição, falsificação ou viciação, bem como a falta de colaboração prevista nos artigos77º a 79º, serão punidas com a multa de 100 000$ a 10 000 000$, salvo tratando-se de sujeitos passivosdo regime especial dos pequenos retalhistas, que serão punidos com a multa de 30 000$ a 3 000 000$,sem prejuízo do procedimento criminal que ao caso couber.

2 – As mesmas sanções serão aplicadas aos sujeitos passivos no caso de dolosamente não seremarquivados, pelo tempo estabelecido nos artigos 52º e 68º, os elementos neles referidos.

3 – Pelas infracções previstas neste artigo serão solidariamente responsáveis com o sujeito passivo osdirectores, administradores, gerentes, membros do conselho fiscal, liquidatários, administradores damassa falida, técnicos de contas e guarda-livros ou outros que forem responsáveis, sem prejuízo doprocedimento criminal que ao caso couber.

4 – Considera-se recusada a exibição da escrita e dos livros, facturas e demais documentos quando nãosejam postos à disposição dos funcionários competentes ou quando lhes seja recusado o livre acessoaos locais do exercício das actividades sujeitas a imposto, de harmonia com os artigos referidos no nº 1do presente artigo.

67 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 – A falta de entrega ou a entrega fora do prazo estabelecido da declaração de início da actividade serápunida com a multa de 5000$ a 200 000$, havendo simples negligência, e de 20 000$ a 1 000 000$,havendo dolo.

2 – A falta de entrega ou a entrega fora dos prazos estabelecidos de quaisquer outras declaraçõesexigidas neste diploma será punida com a multa de 2000$ a 100 000$, havendo simples negligência, ede 10 000$ a 500 000$, havendo dolo.

3 – As omissões, inexactidões ou falsidades das declarações referidas nos nºs 1 e 2 deste artigo serãopunidas nos termos e quantitativos aí previstos.

4 – Presumem-se dolosas as omissões e inexactidões que, não sendo puramente acidentais, sejamcoincidentes com as dos respectivos registos contabilísticos, bem como as falsidades praticadas nosmesmos.

5 – Os factos constantes deste artigo só constituirão infracções autónomas puníveis com as multas neleestabelecidas quando não se verificarem os factos previstos no nº 1 do artigo 95º e no artigo 96º, salvose daí resultar multa inferior.

68 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 – Por quaisquer inexactidões ou omissões, que não constituam falsificação, praticadas nos livros,

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facturas ou outros documentos exigidos neste Código, bem como pelo não cumprimento das regrasestabelecidas para a sua escrituração e arquivo, será aplicável a multa de 5000$ a 500 000$ e de 2000$a 100 000$, consoante se trate de uns ou outros dos sujeitos passivos referidos no artigo 97º.

2 – A multa prevista neste artigo não é aplicável às inexactidões ou omissões praticadas nasdeclarações.

69 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 – Os atrasos na escrituração dos livros ou outros elementos previstos neste Código, para além doprazo admitido no mesmo, serão punidos com a multa de 10 000$ a 100 000$ e de 1 000$ a 20 000$,consoante se trate de sujeitos passivos em regime normal ou regime especial aplicável aos pequenosretalhistas, respectivamente.

2 – Verificado o atraso e independentemente do procedimento para a aplicação da multa prevista no nº 1deste artigo notificar-se-á o transgressor para regularizar a sua escrita dentro de um prazo a designar,entre oito e trinta dias, com a cominação de que, não o fazendo, ficará ainda sujeito à multa prevista noartigo 98º; se, findo esse prazo, a escrita não estiver regularizada, levantar-se-á auto de notícia paraaplicação dessa pena, considerando-se o acto como recusa de exibição da escrita.

70 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

A inobservância pelos sujeitos passivos isentos do imposto e no regime especial dos pequenosretalhistas do disposto nos artigos 57º e 62º deste diploma será punível com a multa de 500$ a 20000$ nos casos de mera negligência, e com multa de 10 000$ a 500 000$, havendo dolo.

71 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

Por qualquer infracção, não especialmente sancionada nos artigos anteriores será aplicada a multa de2000$ a 100 000$.

72 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

Poderá excepcionalmente não haver lugar à aplicação de qualquer penalidade pelas omissões,irregularidades, atrasos de escrituração ou de entrega de quaisquer documentos ou elementos deescrita previstos neste diploma desde que, não tendo havido efectivo prejuízo para a Fazenda Nacionale encontrando-se regularizada a falta, esta se possa claramente considerar de carácter puramenteacidental e gravidade mínima ou se deva julgar não censurável o erro sobre a ilicitude da conduta.

73 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

As multas serão impostas mediante o processo estabelecido no Código de Processo das Contribuições

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e Impostos.

74 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 – Só poderá ser instaurado processo de transgressão para aplicação das multas cominadas nestediploma dentro de cinco anos contados da data em que a infracção foi cometida.

2 – Se o processo de transgressão estiver parado durante cinco anos, ficará extinto o procedimento paraaplicação da multa.

75 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

A obrigação de pagar qualquer multa prescreverá passados dez anos sobre o trânsito em julgado dacondenação.

76 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

Sobre as multas fixadas neste diploma não incidirá nenhum adicional.

77 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

O produto das multas será dividido nos termos do Decreto nº 12 101, de 12 de Agosto de 1926 e doDecreto nº 12 292, de 10 de Setembro de 1926, com as alterações introduzidas pelo artigo 12º doDecreto nº 15 661, de 1 de Julho de 1928, e demais legislação aplicável.

78 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 – Serão admitidas denúncias perante as repartições e direcções de finanças, os serviços centrais e osde fiscalização tributária da Direcção-Geral das Contribuições e Impostos contra os que transgrediremas disposições do presente diploma.

2 – Qualquer denúncia poderá ser feita verbalmente ou por escrito assinado, mas só terá seguimentodepois de lavrado termo de identificação do denunciante.

3 – A denúncia ficará secreta, salvo se, sendo destituída de fundamento, tiver sido feita dolosamente,caso em que, a requerimento do denunciado, lhe será comunicado o nome do denunciante e o conteúdoda denúncia.

79 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

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1 – Sendo infractor uma pessoa colectiva, responderão pelo pagamento da multa, solidariamente comaquela, os directores, administradores da massa falida, ao tempo em que foi cometida a infracção.

2 – A responsabilidade prevista neste artigo só terá lugar quanto às pessoas nele referidas que hajampraticado ou sancionado a omissão ou o acto delituoso.

3 – Após a extinção das pessoas colectivas, responderão solidariamente entre si as restantes pessoasmencionadas neste artigo.

80 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 – Quando os actos ou omissões tiverem sido praticados por procurador ou gestor de negócios e lhecouber a responsabilidade da inexactidão ou omissão, contra ele correrá o procedimento para aplicaçãode multas.

2 – Pela infracção prevista no número anterior é (1) solidariamente responsável com o infractor a pessoapor conta de quem o mesmo actuou, se conhecesse ou não devesse ignorar que o infractor cometeu ouia cometer a infracção e, podendo, não o impediu ou não agiu no sentido de a reparar.

3 - A aprovação ou ratificação da gestão de negócios implica a presunção do conhecimento dasinfracções eventualmente cometidas pelo gestor.

4 – Pelas multas impostas aos mandatários responderão solidariamente os mandantes.(1) Declaração de rectificação nº 116/94, DR, 1.ª Série A, nº 201, de 31 de Agosto.

81 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

Transitada em julgado a decisão que aplicou a multa, o tribunal participá-la-á, quando for caso disso, nosoito dias seguintes, ao agente do Ministério Público competente, nos termos e para os efeitos do artigo164º do Código de Processo Penal, independentemente da participação, no mesmo prazo, a outrasentidades que devam tomar conhecimento da infracção para eventual procedimento disciplinar contra orespectivo técnico de contas e outros responsáveis.

82 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

Os funcionários públicos que deixarem de cumprir algumas das obrigações impostas neste diplomaincorrerão em responsabilidade disciplinar, se for caso disso, sem prejuízo da responsabilidade penalprevista em outras leis.

83 (Janela-flutuante - Redacções Anteriores)

1.ª Versão

1 – Se a transgressão for praticada com dolo e o quantitativo do imposto em falta exceder 200000$, ou o montante da multa aplicada exceder 500 000$, será dada publicidade à condenação do

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infractor, mediante inserção na imprensa periódica de um extracto da sentença nos 30 dias seguintes aodo seu trânsito em julgado.

2 – O extracto será organizado pelo tribunal e publicado num dos jornais do concelho da sua residênciae, além disso, na segunda ou terceiras páginas de dois diários de grande circulação, um de Lisboa eoutro do Porto, entrando as despesas de publicação em regra de custas.

3 – As importâncias devidas pela publicação dos anúncios serão adiantadas pelo Estado, sem prejuizoda exigência aos infractores pela forma prevista no número anterior.

4 – Do extracto deverá constar a identificação do infractor, a natureza e as circunstâncias maisreprováveis em que foi cometida.