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CURSO TÉCNICO EM PROCESSOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA

codigo numerico americano

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CURSO TÉCNICO EM PROCESSOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA

INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

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Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Departamento Regional de Santa Catarina

INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

Tubarão - 2003

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É autorizada a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema desde que a fonte seja citada.

Equipe Técnica:

Organização e tradução livre:

Luiz Carlos Heck

Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialDepartamento Regional de Santa CatarinaSENAI – Centro de Educação e Tecnologia de Tubarãowww.senaidetubarao.com.br

Avenida Marcolino Martins Cabral, 184 – CentroCEP 88701-000 – Tubarão – SCFone: (48) 621-5600Fax: (48) 621-5601

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SÍMBOLOS NUMÉRICOS AMERICANOS

Funções dos elementos, aparelhos e dispositivos empregados nos circuitos elétricos de

acordo coma a padronização da American Standards, e do Institute of Eletrical Engineers.

FINALIDADE DO NÚMERO DA FUNÇÃO

O numero da função, (completada com letras ou letras-sufixo adequadas quando necessário)

é empregado para identificar a função de cada elemento ou dispositivo em todos os tipos de

equipamento s, parcial ou inteiramente automático, e, assim mesmo, em muitos tipos deles operados

manualmente. Esses números são utilizados em manuais de instrução e em publicações e

especificações. Acém disso, quando se tratar de equipamentos automáticos, o número pode ser

exposto ou ficar adjacente a cada dispositivo, no equipamento montado, de modo que cada

elemento possa ser facilmente identificado.

Esta designação de cada elemento foi desenvolvida como resultado de sua utilização,

durante muitos anos, e podem definir a função atual que o elemento exerce num equipamento, ou

podem mesmo se referir à grandeza elétrica, ou de outra classe, à qual o mencionado equipamento

for sensível. Daí pode haver,em alguns casos, uma escolha para o numero da função a ser

empregado para um determinado elemento ou dispositivo. A escolha preferível a ser feita em todos

os casos, deveria ser aquela reconhecida como a que apresenta a interpretação mais estrita, de modo

que esta identifique mais especificamente o dispositivo para todas as pessoas que lidam com o

projeto e a operação do equipamento.

NÚMEROS-PADRÃO DAS FUNÇÕES

Os números padrão das funções e as denominações destes, assim como a correspondente

descrição geral de cada função, estão abaixo relacionados.

Quando na função estiverem incluídos nomes e descrições optativas, deve-se empregar

somente o nome e a descrição que se aplica a cada caso específico. Em geral, somente um nome

para cada elemento, tal como relé, contator, ou outro dispositivo, é incluído em cada designação de

função.

Contudo, quando a função não for inerentemente restrita a qualquer tipo específico de

dispositivo e quando o próprio dispositivo for, desse modo, meramente casual, qualquer um dos

nomes alternativos acima relacionados como aplicáveis pode ser substituído. Por exemplo, se para

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dispositivo da função 6 for empregado um contator com esta finalidade, em lugar de um disjuntor, o

nome da função seria especificado como contator de partida.

Os números de 95 a 99 deveriam ser atribuídos somente a essas funções nos casos que

nenhum dos números-padrão de funções já convencionadas forem aplicáveis. Os números estão

“reservados para aplicações futuras” não deveriam ser utilizados.

Tabela ANSI

Nr Denominação

1 Elemento Principal

2 Função de partida/ fechamento temporizado

3 Função de verificação ou interbloqueio

4 Contator principal

5 Dispositivo de interrupção

6 Disjuntor de partida

7 Disjuntor de anodo

8 Dispositivo de desconexão da energia de controle

9 Dispositivo de reversão

10 Chave de seqüência das unidades

11 Reservada para futura aplicação

12 Dispositivo de sobrevelocidade

13 Dispositivo de rotação síncrona

14 Dispositivo de subvelocidade

15 Dispositivo de ajuste ou comparação de velocidade ou freqüência

16 Reservado para futura aplicação

17 Chave de derivação ou descarga

18 Dispositivo de aceleração ou desaceleração

19 Contator de transição partida-marcha

20 Válvula operada eletricamente

21 Relé de distância

22 Disjuntor equalizador

23 Dispositivo de controle de temperatura

24 Relé de sobreexcitação ou Volts por Hertz

25 Relé de verificação de Sincronismo ou Sincronização

26 Dispositivo térmico do equipamento

27 Relé de subvenção

28 Reservado para futura aplicação

29 Contator de isolamento

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30 Relé anunciador

31 Dispositivo de excitação

32 Relé direcional de potência

33 Chave de posicionamento

34 Chave de seqüência operada por motor

35 Dispositivo para operação das escovas ou curto circuitar anéis coletores

36 Dispositivo de polaridade

37 Relé de subcorrente ou subpotência

38 Dispositivo de proteção de mancal

39 Reservado para futura aplicação

40 Relé de perda de excitação

41 Disjuntor ou chave de campo

42 Disjuntor/ chave de operação normal

43 Dispositivo de transferência manual

44 Relé de seqüência de partida

45 Reservado para futura aplicação

46 Relé de desbalanceamento de corrente de fase

47 Relé de seqüência de fase de tensão

48 Relé de seqüência incompleta/ partida longa

49 Relé térmico

50 Relé de sobrecorrente instantâneo

51 Relé de sobrecorrente temporizado

52 Disjuntor de corrente alternada

53 Relé para excitatriz ou gerador CC

54 Disjuntor para corrente contínua, alta velocidade

55 Relé de fator de potência

56 Relé de aplicação de campo

57 Dispositivo de aterramento ou curto-circuito

58 Relé de falha de retificação

59 Relé de sobretensão

60 Relé de balanço de tensão/ queima de fusíveis

61 Relé de balanço de corrente

62 Relé temporizador

63 Relé de pressão de gás (Buchholz)

64 Relé de proteção de terra

65 Regulador

66 Relé de supervisão do número de partidas

67 Relé direcional de sobrecorrente

68 Relé de bloqueio por oscilação de potência

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69 Dispositivo de controle permissivo

70 Reostato eletricamente operado

71 Dispositivo de detecção de nível

72 Disjuntor de corrente contínua

73 Contator de resistência de carga

74 Função de alarme

75 Mecanismo de mudança de posição

76 Relé de sobrecorrente CC

77 Transmissor de impulsos

78 Relé de medição de ângulo de fase/ proteção contra falta de sincronismo

79 Relé de religamento

80 Reservado para futura aplicação

81 Relé de sub/ sobrefrequência

82 Relé de religamento CC

83 Relé de seleção/ transferência automática

84 Mecanismo de operação

85 Relé receptor de sinal de telecomunicação

86 Relé auxiliar de bloqueio

87 Relé de proteção diferencial

88 Motor auxiliar ou motor gerador

89 Chave seccionadora

90 Dispositivo de regulação

91 Relé direcional de tensão

92 Relé direcional de tensão e potência

93 Contator de variação de campo

94 Relé de desligamento

95 à 99 Usado para aplicações específicas

1 . ELEMENTO MESTRE: é o dispositivo inicial, tal como interruptor de controle, um rele de

tensão, um interruptor flutuante, etc..., que serve, diretamente ou por intermédio de outros

dispositivos admissíveis, como rele de proteção, rele de tempo, para pôr um equipamento em

operação ou fora de serviço.

2. RELE DE TEMPO, DE PARTIDA OU FECHAMENTO: é o dispositivo que funciona de

forma a proporcionar um desejado valor de retardamento (tempo) antes ou após qualquer instante,

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durante uma operação, numa seqüência de intervenção de chaves ou sistema de proteção, exceto

especificamente assinalado quanto às funções dos números 48, 62 e 79.

3. RELE DE CONTROLE OU INTERBLOQUEIO: é um rele que opera em resposta à situação

de certo numero de dispositivos (ou a certo número de condições predeterminadas) num

equipamento, para franquear o prosseguimento ou a cessação de uma seqüência operacional, ou

possibilitar um controle da situação desses dispositivos ou dessas condições, para qualquer

finalidade.

4. CONTATOR-MESTRE: é um dispositivo geralmente controlado por outro dispositivo com

função 1 ou equivalente, completando com os elementos necessários de consenso e proteção, e que

serve para ligar ou desligar os circuitos de controle necessários para pôr em funcionamento um

equipamento sob as condições desejadas e desligá-lo sob outras condições ou anormalidades.

5. DISPOSITIVO DE PARALIZAÇÃO: é um dispositivo de controle levando primordialmente

para desativar um equipamento e mantê-lo fora de operação. (Este dispositivo pode se acionado

manual e ou eletricamente, porém, deve-se considerar excluída a função do desligamento elétrico –

vide função de dispositivo 86 – em casos de condições anormais).

6. DISPOSITIVO DE PARTIDA: é um dispositivo cuja principal função é a de ligar uma máquina

à sua fonte de tensão de partida.

7. DISJUNTOR DE CIRCUITO ANÓDICO: é um dispositivo empregado nos circuitos anódicos

de um retirificador de potência, com a finalidade principal de interromper o circuito retificador caso

ocorra um arco inverso.

8. DISPOSITIVO DE DESLIGAMENTO DE ENERGIA DE CONTROLE: é um dispositivo

de desligamento, tal como um interruptor, uma chave faca, ou um conjunto de chaves fusíveis,

utilizados com a finalidade de, respectivamente, ligar e desligar a fonte de energia de controle das

barras gerais de comando ou do equipamento.

Nota: a energia de controle é considerada incluindo aquela auxiliar que alimenta

aparelhagens, como pequenos motores e aquecedores.

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9. DISPOSITIVO INVERSOR: é um dispositivo empregado para a finalidade de inverter o campo

de uma máquina ou para possibilitar quaisquer outras funções de reversão.

10. CHAVE COMUTADORA DA SEQUENCIA DE UNIDADE: é um comutador empregado

para alterar a seqüência nos quais as unidades possam ser colocadas em operação ou desligados, em

equipamento de unidades múltiplas.

11. reservado para aplicação futura:

12. DISPOSITIVO DE EXCESSO DE VELOCIDADE: é comumente uma chave interruptora

acionada pela velocidade direta na máquina, que funciona nos excessos de velocidades da máquina

mesma.

13. DISPOSITIVO DE VELOCIDADE DE SINCRONISMO: é o dispositivo tal como um

interruptor de velocidade centrífuga, um relé de freqüência de deslizamento, um relé de tensão, um

relé de mínima corrente, ou qualquer tipo de dispositivo que opera aproximadamente à velocidade

de sincronismo de uma máquina.

14. DISPOSITIVO DE SUBVELOCIDADE: é um dispositivo que funciona quando a velocidade

de uma máquina cai abaixo de um valor predeterminado.

15. DISPOSITIVO DE IGUALAÇÃO DE VELOCIDADE OU FREQUENCIA: é um

dispositivo que funciona para fazer alcançar e manter a velocidade, ou a freqüência de uma máquina

ou de um sistema igual à, ou aproximadamente igual à, de outra máquina, fonte ou sistema.

16. Reservado para aplicação futura.

17. CHAVE DE DERIVAÇÃO OU DESCARGA: é um interruptor que serve para abrir ou fechar

um circuito derivado entre os terminais de qualquer peça ou aparelho (exceto resistor), tal como

enrolamento de induzido de máquina, um capacitor, ou um reator.

Nota: isto exclui dispositivos que desempenham operações de derivação tais que possam

tornar-se necessárias no processo de partida de uma máquina pelo dispositivo de

função números 6 e 42, ou seus equivalentes, e também exclui a função do dispositivo

número 73, que serve para a inserção e desinserção de resistores.

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18. DISPOSITIVO DE ACELERAÇÃO OU DESACELERAÇÃO: é um dispositivo empregado

para fechar ou provocar o fechamento de um circuito utilizado para aumentar ou diminuir a

velocidade de uma máquina.

19. CHAVE DE PARTIDA E SUCESSIVA COLOCAÇÃO EM PLENO

FUNCIONAMENTO: é um dispositivo que atua para dar início ou causar a transferência

automática de uma máquina desde a ligação de arranque à ligação direta à linha de alimentação para

plena marcha.

20. VÁLVULA: é a empregada numa tubulação de vácuo, ar, gás, óleo ou similares, quando

operada eletricamente ou tem acessórios elétricos, tais como interruptores ou contatos auxiliares.

21. RELÉ DE DISTÂNCIA: é um relé que funciona quando a admitância, impedância ou reatância

do circuito aumenta ou diminui além de limites predeterminados. Atua normalmente em 3 zonas na

direção do defeito. Dividem-se em três tipos: Relés de reatância, impedância ou ohm, relés mho ou

de admitância.

22. DISJUNTOR DO CIRCUITO DE BALANCEAMENTO: é um disjuntor que serve para

controlar ou ligar e desligar o igualador ou o circuito de balanceamento de corrente para o campo de

uma máquina, ou para o equipamento de regulação, numa instalação de unidades múltiplas.

23. DISPOSITIVO DE CONTROLE DE TEMPERATURA: é um dispositivo que funciona para

elevar ou abaixar a temperatura de uma máquina ou outros aparelhos, ou de qualquer outro meio,

quando a respectiva temperatura cai abaixo, ou se eleva acima de um valor predeterminado.

Nota: um exemplo é o de um termostato que liga um aquecedor de ambiente num quadro

montado, ou conjunto de chaves elétricas, quando a temperatura cai para um valor

determinado, difere, porém, do dispositivo que utilizado para proporcionar uma

regulação automática de temperatura entre limites próximos e que seria designado

como de função 90 T.

24. Reservado para aplicação futura.

25. DISPOSITIVO DE SINCRONIZAÇÃO OU DE COMPROVAÇÃO DE SINCRONISMO:

é um dispositivo que opera quando dois circuitos em corrente alternada estiverem dentro dos limites

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desejados de freqüência, ângulo de fase ou de tensão, para permitir ou provocar a colocação em

paralelo desses dois circuitos.

26. DISPOSITIVOS TÉRMICOS DE PROTEÇÃO: é um dispositivo que funciona quando a

temperatura do campo em derivação, ou o enrolamento amortecedor de uma máquina, ou de um

resistor limitador de carga ou de mudança de carga ou de um líquido ou outro meio, exceder um

valor predeterminado, ou se a temperatura do aparelho protegido, tal como um retificador de força

ou qualquer outro, decrescer abaixo de um valor predeterminado.

27. RELÉ DE SUBTENSAO: é um relé eu funciona num dado valor mínimo da tensão.

28. DETECTOR DE CHAMA: é um dispositivo que sinalize a presença de chama-piloto ou

chama principal em aparelho tal como turbina a gás ou caldeira a vapor.

29. CONTACTOR DE ISOLAMENTO: é um dispositivo empregado expressamente para desligar

um circuito de outro, com as finalidades de operação de emergência, manutenção ou teste.

30. RELÉ ANUNCIADOR: é um dispositivo de reposicionamento não automático que fornece

certo número de indicações visuais separadas a respeito do funcionamento de dispositivos de

proteção de colocação fora de operação de um equipamento.

31. DISPOSITIVO DE EXCITAÇÃO SEPARADA: é um dispositivo que liga um circuito, tal

como o campo de derivação de um conversor síncrono, para uma fonte de excitação separada

durante a seqüência de partida; ou que energiza os circuitos de excitação e de ignição de um

retificador de potência.

32. RELÉ DIRECIONAL DE POTÊNCIA: é um dispositivo que funciona num valor desejado do

fluxo de energia numa dada direção, ou por efeito de energia reversa resultante de arco inverso nos

circuitos anódicos ou catódicos de um retificador de potência.

33. CHAVE DE POSIÇÃO: é um interruptor que liga e desliga um contato quando o dispositivo

ou peça principal de um aparelho (que não tiver número de função) atinge determinada posição.

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34. DIPOSITIVO DE SEQUENCIA MESTRE: é um dispositivo tal como uma chave de contatos

múltiplos, ou equivalente, ou um dispositivo de programação, tal como um computador, que

estabelece ou determina a seqüência operativa dos principais dispositivos num equipamento,

durante a partida e parada ou durante outras operações de ligações e desligações em seqüência.

35. DISPOSITIVO de MANOBRA DAS ESCOVAS OU PARA CURTO-CIRCUTAROS

ANEIS COLETORES: é um dispositivo para levantar, abaixar, ou deslocar as escovas de uma

máquina, ou para curto-circuitar seus anéis coletores, ou engatar ou desengatar o contato de

retificador mecânico.

36. DISPOSITIVOS DE POLARIDADE OU POLARIZAÇÃO: é um dispositivo eu opera ou

permite a operação de outro dispositivo somente de acordo com a polaridade predeterminada ou

verificar a presença de uma tensão de polarização num equipamento.

37. RELÉ DE MINIMA CORRENTE OU MÍNIMA POTÊNCIA: é um relé que funciona

quando o fluxo de corrente ou potência decresce abaixo de um valor predeterminado.

38. DISPOSITOVO DE PROTEÇÃO DE MANCAL: é um dispositivo que funciona quando a

temperatura do mancal for excessiva ou sob outras condições mecânicas anormais, associadas ao

mancal, tais como desgaste indevido, que podem eventualmente resultar em excessiva temperatura

excessiva do mancal, ou ruptura, ou falha deste.

39. SINALIZADOR DE CONDIÇÕES MECANICAS: é um dispositivo que funciona quando da

ocorrência de uma condição anormal (exceto a associada com mancais na forma abrangida pela

função número 38), tal como vibração excessiva, excentricidade, expansão, choque, inclinação ou

falha de vedação.

40. RELÉ DE CAMPO: é um relé que funciona por um valor dado ou anormalmente baixo, ou por

falha na corrente de campo de uma máquina, ou por valor excessivo da componente reativa da

corrente do rotor numa máquina de corrente alternada, o que indica excitação de campo

anormalmente baixa.

41. DISJUNTOR DE CAMPO: é um dispositivo que funciona para ligar ou desligar a corrente de

excitação de campo de uma máquina.

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42. DISJUNTOR DE MARCHA: é um dispositivo cuja principal função é a de ligar uma máquina

a sua fonte de alimentação ou tensão operacional. Esta função pode também ser efetuada por um

dispositivo, tal como um contator utilizado em série com um disjuntor ou outro meio de proteção

contra falhas, principalmente nos casos de freqüência de aberturas e fechamento do circuito.

43. DISPOSITIVO DE TRANSFERENCIA MANUAL OU SELETOR: é um dispositivo

operado manualmente e que comuta os circuitos de controle, a fim de modificar o plano de

operação do equipamento das chaves elétricas ou de alguns dispositivos.

44. RELÉ DE PARTIDA SEQUENCIAL DE UNIDADE: é um relé eu funciona para da partida à

próxima unidade disponível num equipamento de unidades múltiplas, quando da falha ou

indisponibilidade da unidade que normalmente a precede.

45. SINALIZADOR DE CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS ANORMAIS: é um dispositivo que

funciona quando da ocorrência de condição atmosférica anormal, tal como presença de emanações

daninhas, mistura explosivas, fumaça ou fogo.

46. RELÉ DE CORRENTE DE FASE INVERSA OU DE EQUILIBRIO DE FASE: é um relé

que funciona quando as correntes polifásicas forem de seqüência de fase inversa, ou quando as

correntes polifásicas forem desequilibrada ou contiverem componentes de seqüência negativa de

fase acima de um dado valor.

47. RELÉ DE TENSÃO DA SEQUENCIA DE FASE: é um relé que funciona por efeito de um

predeterminado valor de tensão polifásica na seqüência de fases desejadas.

48. RELÉ DE SEQUENCIA INCOMPLETA: é um relé que geralmente faz o equipamento

retornar a posição normal ou não e bloqueando o funcionamento se a seqüência normal de partida,

marcha e parada não for adequadamente completada dentro de um tempo predeterminado. Caso o

dispositivo seja empregado somente para alarme, deveria ser preferencialmente designado de 48ª.

49. RELÉ TÉRMICO DE MÁQUINA OU TRANSFORMADOR: é um relé que funciona

quando a temperatura de uma armadura de máquina ou outro enrolamento ou elemento, sujeito à

carga de uma máquina, ou a temperatura de um retificador de potência ou transformador de força

(inclusive um transformador – retificador de potência) excede um valor determinado.

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50. RELÉ DE SOBRECORRENTE DEFINIDA, EM CORRENTE ALTERNADA: é um relé

que funciona instantaneamente no caso de excessivo valor de corrente, ou brusco aumento da

mesma, indicando assim, uma falha no aparelho ou circuito sob proteção.

51. RELÉ DE SOBRECORRENTE COM TEMPO DEPENDENTE OU TEMPO DEFINIDO,

EM CORRENTE ALTERNADA: é um relé com característica de tempo definido ou inverso e

que atua quando a corrente num circuito de corrente alternada exceder um valor determinado.

52. DISJUNTOR DE CORRENTE ALTERNADA: é um dispositivo empregado para fechar e

abrir um circuito de força em corrente alternada sob condições normais ou abrir o mesmo circuito

sob condições de falhas ou emergências.

53. RELÉ EXCITADOR OU RELÉ DE GERADOR DE CORRENTE CONTÍNUA: é um relé

eu reforça o campo de excitação numa máquina de corrente contínua para que se desenvolva

gradualmente durante a partida inicial ou atua quando a tensão de máquina tenha se elevado até um

dado valor.

54. Reservado para uso futuro.

55. RELÉ DE FATOR DE POTÊNCIA: é um relé que opera quando o fator de potência num

circuito de corrente alternada se eleva acima ou cai abaixo de um valor predeterminado.

56. RELÉ DE APLICAÇÃO DE CAMPO: é um relé que controla automaticamente a aplicação

da excitação em C.C. a um motor de corrente alternada em certo ponto determinada no ciclo de

deslizamento.

57. DISPOSITIVO DE COLOCAÇÃO EM CURTO-CIRCUITO OU LIGAÇÃO À TERRA:

é um dispositivo de comutação de circuito primário que põe em curto-circuito ou liga a terra, em

resposta a meios automáticos ou manuais.

58. RELÉ DE FALTA DE RETIFICAÇÃO. É um dispositivo que funciona se um ou mais

anodos de um retificador de força falhar em acender-se, ou a detectar um arco de retorno, ou a falha

de diodo em conduzir ou bloquear adequadamente.

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59. RELÉ DE SOBRETENSAO: é um relé que funciona num dado valor de sobretensão.

60. RELÉ DE EQUILIBRIO DE TENSÃO OU CORRENTE: é um relé eu opera para por uma

dada diferença na tensão, ou na entrada ou na saída de corrente, de dois circuitos. Pode ter a função

de identificar defeitos na tensão do circuito de medição, como ruptura de fusíveis de TP’s, desarme

de disjuntores. Neste caso, conforme filosofia adotada, bloqueia a atuação dos reles de número 21,

40, 27 ou 64S temporizado.

61. Reservado para aplicação futura.

62. RELÉ DE RETARDAMENTO DE PARA OU DE ABERTURA: é um relé de retardamento

que serve em conjunto com o dispositivo que dá inicio à operação de fechamento. Paralisação ou

abertura de uma seqüência automática de um sistema de reles de proteção.

63. RELÉ DE PRESSÃO OU VÁCUO DE LÍQUIDOS OU GÁS: é um relé que opera em

determinados valores de pressão de liquido ou gás ou determinadas percentagens de alteração destes

valores. Comumente chamado de rele Buchholz, é uma das mais importantes proteções dos

transformadores. Opera em caso de deslocamento de óleo, formação de gás por defeito dielétrico do

transformador, ou por baixo nível de óleo.

64. RELÉ PROTETOR DE LIGAÇÃO À TERRA: é um relé que funciona quando se produzir

falha do isolamento contra a terra de uma máquina, transformador, ou de outro aparelho, sob efeito

de arco a terra ou carcaça de uma máquina.

Nota: esta função é atribuída somente a um relé que detecta o fluxo à terra de corrente da

carcaça de uma máquina ou envoltório ou estrutura de uma peça ou aparelho, ou

detecta contato a terra num enrolamento ou circuito não ligado à terra. Não se aplica

a um dispositivo ligado no secundário de um transformador de corrente, ou no neutro

de um secundário de transformador ligado ao circuito de força de um circuito

normalmente ligado à terra.

65. REGULADOR: é um conjunto de equipamento s com controle por fluído, ou elétrico ou

mecânico utilizado para regulagem do fluxo de água, vapor ou outro meio do motor primário para

finalidades tais como partida, manutenção da velocidade ou carga constante, ou parada.

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66. DISPOSITIVO LIMITADOR DO NÚMERO DE OPERAÇÃO OU SOS INTERVALOS

DE TEMPO EM QUE SE EFETUAM: é um dispositivo que funcionam para permitir somente

um número especifico de operações de um dado dispositivo ou equipamento, ou um número

específico de operações sucessivas dentro de dado período de cada qual. Também é um dispositivo

que funciona para acionar um circuito periodicamente ou em frações de intervalo de tempo

especifico, ou permitir intermitente aceleração ou avanço de uma máquina de baixa velocidade,

para obter posicionamento mecânico.

67. RELÉ DE SOBRECORRENTE DIRECIONAL EM CORRENTE ALTERNADA: é um

relé que funciona por um valor pré-estabelecido de uma sobrecorrente em corrente alternada,

fluindo numa direção determinada.

68. RELÉ DE BLOQUEIO: é um relé de partida a um sinal para bloqueio de energização em caso

de falha externa numa linha de transmissão ou num aparelho sob condições predeterminadas, ou

coopera com outros dispositivos para bloquear o fechamento ou refechamento de chaves, numa

condição irregular ou em oscilações de potência.

69. DISPOSITIVOS DE CONSENSO: geralmente um condutor de duas posições, operável

manualmente e que numa posição, permite o fechamento de um disjuntor ou a colocação de um

equipamento em operação, e, na outra, evita que o disjuntor ou equipamento seja posto em

operação.

70. REOSTATO: é uma resistência variável, utilizada num circuito elétrico, e que é operada

eletricamente, ou possui outros acessórios elétricos, tais como contato auxiliar, ou de posição, ou de

limite.

71. CHAVE DE NÍVEL DE LÍQUIDO OU GÁS: é um relé que opera por dados valores de nível

de líquido ou gás, ou dados índices de mudança destes valores.

72. DISJUNTOR DE CORRENTE CONTINUA: é um disjuntor de circuito empregado para

fechar ou interromper um circuito em C.C., sob condições normais, falha ou emergência.

73. CONTATOR DE RESISITOR DE CARGA: é um contator empregado para efetuar uma

derivação, ou inserir um degrau limitador de carga, ou efetuar uma mudança de carga, ou efetuar

uma mudança de carga ou indicar a resistência num circuito de força, ou para ligar e ou desligar o

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circuito de um aquecedor de ambiente ou painel, ligar uma carga regenerativa de um retificador de

potência,

74. RELÉ DE ALARME: é um relé diferente de um anunciador (como abrangido pela função 30),

empregado para operar diretamente, ou em conexão com alarme sonoro visual.

75. MECANISMO DE MUDANÇA DE POSIÇÃO: é um mecanismo empregado para realizar a

mudança de um dispositivo principal de uma posição para outra num equipamento, como deslocar

um disjuntor removível para a posição, ligado, desligado ou teste.

76. RELÉ DE SOBRECORRENTE EM C.C.: é um relé que atua para uma intensidade de

corrente excedida em um circuito de corrente contínua.

77. TRANSMISSOR DE IMPULSO: é empregado para gerar e transmitir impulsos, sobre um

circuito de telemetria, ou fio piloto para receptor de indicação remota.

78. RELÉ DE MEDIÇÃO DE ÂNGULO DE FASE: é um relé que atua por um ângulo de fase

predeterminado, entre duas tensões ou entre duas correntes ou entre tensão e corrente.

79. RELÉ DE FECHAMENTO EM C.A.: é um relé que supervisiona e controla a abertura ou

fechamento automático de um disjuntor em C.A.

80. RELÉ DE FLUXO OU GÁS: é um relé que opera para determinados valores de fluxo de

líquido ou gás, ou em dados índices de mudanças desses valores.

81. RELÉ DE FREQÜÊNCIA: é um relé que atua por um determinado valor de freqüência (seja

abaixo ou acima da freqüência normal do sistema), ou por um preestabelecido índice de variação da

freqüência.

82. RELÉ DE FECHAMENTO EM C.C.: é um relé que controla o fechamento e o refechamento

automático de um disjuntor de corrente contínua, geralmente em resposta a condições de carga do

circuito.

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83. RELÉ DE TRANSFERÊNCIA OU CONTROLE AUTOMÁTICO SELETIVO: é um relé

que opera para selecionar automaticamente entre certas condições num equipamento, ou

desempenha automaticamente esta operação de transferência.

84. MECANISMO OPERACIONAL: é o completo mecanismo ou servo-mecanismo elétrico,

inclusive motor operacional, os solenóides, as chaves de posição, etc..., para um comutador de

derivação,., um regulador de indução, ou qualquer outra peça ou aparelho similar que, de outra

forma, não possui número ou função.

85. RELÉ RECEPTOR DE ONDA PORTADORA OU FIO-PILOTO: é um relé que é operado

ou bloqueando um sinal empregado com uma conexão com uma corrente portadora ou com um fio-

piloto em corrente contínua para relevamento de defeito direcional.

86. RELÉ DE DESLIGAMENTO: é um relé com rearme elétrico ou manual ou um dispositivo,

que funciona para desligar ou proteger um equipamento, pondo-o fora de serviço ou ambas as

situações, quando da ocorrência de condições anormais.

87. RELÉ DE PROTEÇÃO DIFERENCIAL: é um relé de proteção que funciona por uma

porcentagem ou ângulo de fase ou outra diferença quantitativa de duas correntes ou outras

quantidades elétricas.

88. MOTOR AUXILIAR OU MOTOR GERADOR: é empregado para operação de equipamento

auxiliar, tais como bombas, ventiladores, excitadores, amplificadores magnéticos rotativos, etc...

89. INTERRUPTOR DE LINHA: é um interruptor empregado como chave de desligamento num

circuito de força, quando este dispositivo é operado eletricamente ou tem acessórios elétricos, tais

como um interruptor auxiliar, um bloqueio magnético.....

90. DISPOSITIVO DE REGULAÇÃO: é um dispositivo empregado para regular uma variável

elétrica, como tensão, corrente, velocidade, força, freqüência, temperatura e carga, a um certo valor

entre dois limites (geralmente próximos) para maquinas, linhas de interligação ou outros aparelhos.

91. RELÉ DIRECIONAL DE TENSAO: é um relé que opera quando a tensão através de um

disjuntor aberto, ou contara excede um dado valor de direção.

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92. RELÉ DIRECIONAL DE TENSAO E DE POTÊNCIA: é um relé que permite ou causa a

interligação de dois circuitos quando a diferença de tensão entre eles exceder um dado valor numa

determinada direção, e faz com que esses dois circuitos sejam desligados entre si, quando o fluxo de

potência entre eles excede um dado valor na direção oposta.

93. CONTATORA DE MUCANÇA DE CAMPO: é um contator que funciona para aumentar ou

diminuir, de um passo, o valor do campo de excitação de uma máquina.

94. RELÉ DE DESENGATE OU DE ENGATE SOLTO: é um relé que funciona para provocar

disparo de um disjuntor ou de um contator ou equipamento, ou para permitir o seu imediato disparo

por outros dispositivos, ou para evitar um refechamento de um interruptor de circuito se o mesmo

deveria abrir automaticamente, mesmo se seu circuito de fechamento for mantido fechado.

95.

96. usados apenas para aplicações especificas em instalações individuais nas

97. quais não sejam adequadas nenhuma das funções assinaladas com os núme-

98. ros de 1 à 94.

99.

COMPLEMENTAÇÃO DA TABELA ANSI:

50 N - sobrecorrente instantâneo de neutro.

51N - sobrecorrente temporizado de neutro ( tempo definido ou curvas inversas).

50G - sobrecorrente instantâneo de terra (comumente chamado 50GS).

51G - sobrecorrente temporizado de terra (comumente chamado 51GS e com tempo definido ou curvas inversas).

50BF - relé de proteção contra falha de disjuntor (também chamado de 50/62 BF).

51Q - relé de sobrecorrente temporizado de seqüência negativa com tempo definido ou curvas inversas.

51V - relé de sobrecorrente com restrição de tensão.

51C - relé de sobrecorrente com controle de torque.

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59Q - relé de sobretensão de seqüência negativa.

59N - relé de sobretensão residual ou sobretensão de neutro (também chamado de 64G).

64 - relé de proteção de terra pode ser por corrente ou por tensão. Os diagramas unifilares devem indicar se este elemento é alimentado por TC ou por TP, para que se possa definir corretamente.

Se for alimentado por TC, também pode ser utilizado como uma unidade 51 ou 61.Se for alimentado por TP, pode-se utilizar uma unidade 59N ou 64G.A função 64 também pode ser encontrada como proteção de carcaça, massa-cuba ou tanque, sendo aplicada em transformadores de força até 5 MVA.

67 N - relé de sobrecorrente direcional de neutro (instantâneo ou temporizado).

67 G - relé de sobrecorrente direcional de terra (instantâneo ou temporizado).

67Q - relé de sobrecorrente direcional de seqüência negativa

Proteção Diferencial - ANSI 87:

O relé diferencial 87 pode ser de diversas maneiras:

87 T - diferencial de transformador (pode ter 2 ou 3 enrolamentos).

87G - diferencial de geradores;

87GT - proteção diferencial do grupo gerador-transformador.

87 B - diferencial de barras. Pode ser de alta, média ou baixa impedância.

Pode-se encontrar em circuitos industriais elementos de sobrecorrente ligados num esquema diferencial, onde os TC´s de fases são somados e ligados ao relé de sobrecorrente.Também encontra-se um esquema de seletividade lógica para realizar a função diferencial de barras.

87M - diferencial de motores - Neste caso pode ser do tipo percentual ou do tipo autobalanceado.O percentual utiliza um circuito diferencial através de 3 TC´s de fases e 3 TC´s no neutro do motor.O tipo autobalanceado utiliza um jogo de 3 TC´s nos terminais do motor, conectados de forma à obter a somatória das correntes de cada fase e neutro. Na realidade, trata-se de um elemento de sobrecorrente, onde o esquema é diferencial e não o relé.

DESUMIDIFICADOR DE AR À SÍLICA GEL

O desumidificador de ar à sílica gel tem por finalidade reter a umidade, através da sílica gel, existente no ar e aspirada pelo transformador ou reservatório nele instalado.

Possui visores de inspeção para monitoramento do estado da sílica e reservatório de óleo para formação do selo hidráulico a não permitir a entrada de ar ou poeira no interior do mesmo.

Coloração Laranja Sílica gel seca

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Coloração AmarelaSílica gel com aproximadamente 20% de umidade absorvida

Coloração Amarelo-claraSílica gel com 100% de umidade absorvida (saturada)

Coloração Azul Sílica gel seca

Coloração Azul-claraSílica gel com aproximadamente 20 % de umidade absorvida

Coloração BrancaSílica gel com 100% de umidade absorvida (saturada)

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