Codigo Obras

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Legislao UrbanaCdigo de Obras

Local: Avenida Itaoca Antiga Coca-Cola

Projeto VI Aluno: Bernardo Ventura Prof.: Marcelo Santiago

Localizao do TerrenoA rea escolhida para a realizao do projeto de um SESC fica localizada na Avenida Itaoca, entre a Rua Itarar e Rua Timb, no bairro Complexo do Alemo (Inhama), onde antigamente era a fabrica de bebidas da Coca-Cola. Essa mesma rea fica situada numa parte da cidade denominada de Zona Industrial (ZI) e subsequentemente numa sub-regio chamada de ZI-1. A Regio Administrativa responsvel pela regio em questo a XXIX.

Tipos de Edificaes condicionadas para o Terreno Adequados Edificao industrial (fabrica, armazm) para uma s atividade, com uma s numerao. Telheiro e galpo para uma s atividade, com uma s numerao, devendo o terreno ser fechado por muros, com altura mnima de 2,5m no alinhamento e 2m nas divisas. Edifcio-garagem em uso exclusivo no lote, com uma s numerao.

Tolerados Edificao residencial unifamiliar, com at duas edificaes por lote. Edificao residencial multifamiliar, com duas unidades residenciais, uma edificao por lote. Edificao de uso exclusivo para uma s atividade e com uma s numerao. Posto de abastecimento, posto de servio e posto-garagem em uso exclusivo no lote, com uma s numerao. Galpo e telheiro para uma s atividade, com uma s numerao, nos fundos de edificao unifamiliar existente, com acessos independentes.

Configuraes do Lote Afastamento - Afastamentos laterais e de fundos da edificao em relao s divisas do lote Sero equivalentes no mnimo a 2,50m e tambm a 1/5 da altura da edificao, prevalecendo a maior dimenso entre as duas, sendo a altura da edificao considerada como a medida entre o nvel do 1. compartimento iluminado ou ventilado e o nvel superior do ltimo pavimento, no sendo considerado o eventual pavimento de cobertura, observado o esclarecimento grfico a seguir.

- Afastamento entre edificaes no mesmo lote

Ser equivalente a 2/5 da mdia da altura das edificaes.

- Afastamentos frontais em relao ao logradouro Sem restries no Regulamento.

Prismas para ventilao e iluminao, reentrncias. - Prisma para ventilao e iluminao (PVI)Permite condies de ventilao e iluminao a qualquer compartimento, observados os seguintes limites: A seo horizontal mnima do prisma dever ser constante ao longo de toda a sua altura; Nenhum dos lados da figura formada pela seo horizontal poder ser menor do que 1/4 (um quarto) da altura do prisma, no podendo sua medida ser menor que 3,00m, devendo os ngulos internos da figura formada pela seo estarem compreendidos entre 90 graus e 180 graus.

- Prismas para ventilao (PV)Permite condies somente de ventilao aos compartimentos, observados os seguintes limites: A seo horizontal mnima do prisma dever ser constante ao longo de toda a sua altura; Nenhum dos lados da figura formada pela seo horizontal poder ser menor do que 1/20 (um vigsimo) da altura do prisma, no podendo sua medida ser menor que 1,00m, devendo os ngulos internos da figura formada pela seo estarem compreendidos entre 90 graus e 180 graus.

ReentrnciasAs reentrncias em fachadas (frontais, laterais ou de fundos) devero obedecer s seguintes disposies. Quando servirem a compartimentos cujas aberturas se situem perpendicularmente ao plano da fachada, sero calculadas como se fossem PVI ou PV, segundo seja a reentrncia utilizada para ventilao e iluminao ou ventilao somente, devendo a seo horizontal ser mantida em toda altura da edificao; Quando servirem a compartimento cujas aberturas se situem paralelamente ao plano da fachada, a largura mnima da reentrncia ser de 1,50m. A profundidade dos compartimentos ser calculada a partir do plano da fachada para efeito de limite de iluminao; as sees horizontais da reentrncia, neste caso, no so obrigatoriamente constantes ao longo da altura. Se a abertura da

reentrncia for igual ou maior que a medida mnima do prisma necessrio a sua altura, o limite de profundidade para os compartimentos ser medido pela face interna da reentrncia, devendo neste caso a seo ser constante em toda a altura; As reentrncias com profundidade at 0,80m so livres de qualquer exigncia quanto largura; As reentrncias com paramentos cegos (sem abertura) so livres de qualquer exigncia; No ser considerado como reentrncia o plano recuado de uma fachada cuja extenso, alm de ser igual ou superior ao lado do prisma mnimo calculado para a altura da edificao, seja igual 11x maior que a metade do comprimento total desta mesma fachada.

Prismas para ventilao e iluminao e para ventilao de compartimentos situados nos embasamentos, subsolos e pavimentos destinados a estacionamento e partes comuns das edificaes, devero observar as seguintes condies: A altura ser considerada entre o nvel do piso do 1. pavimento iluminado e ventilado e o nvel da abertura do mesmo para o espao de afastamento, sendo vedada esta utilizao para ventilao ou iluminao de lojas ou salas comerciais e seus compartimentos, inclusive cozinhas e exclusive banheiros; Prismas comunicando-se com o espao coberto do embasamento (projeo da edificao). Vedada sua utilizao, salvo se o prisma for prolongamento de um prisma existente na edificao, devendo no caso as alturas dos prismas serem somadas para efeito do clculo das dimenses de sua seo horizontal: No caso de utilizao de prismas para ventilao de estacionamento, os mesmos devero ser exclusivos, no podendo servir para ventilar outro tipo de compartimento situado nos embasamentos, subsolos e pavimentos destinados a estacionamento e partes comuns, exceto os compartimentos destinados a lixo ou depsitos. No podero ser prolongamentos de prisma de ventilao existente na edificao. Caso seja prolongamento de prismas de ventilao e iluminao, a seo horizontal destes, na parte residencial ou comercial, dever corresponder, para este efeito, no mnimo a 1/25 da rea de estacionamento por eles ventilada, sendo neste caso obrigatria a ventilao cruzada.

Cobertura Quando permitido o regulamento pelo Regulamento de Zoneamento ou PEU, o pavimento de cobertura observar ainda altura mxima dos elementos estruturais (laje) dos compartimentos igual a 3,15m (trs metros e quinze centmetros).

Reservatrios de gua potvel, casa de mquinas O reservatrio dgua superior, a casa de mquinas e outros elementos comuns so livres quanto disposio em relao ao plano da fachada observado o disposto no Regulamento de Zoneamento, PEU ou PA. A altura ser condicionada pelas exigncias tcnicas relativas aos diversos elementos, devendo no entanto serem observadas as eventuais disposies do Regulamento de Zoneamento, PEU ou PA, quanto altura total de edificao

devendo tambm ser garantido o acesso, atravs das partes comuns a todos esses elementos.

Salas Comerciais DimensesA unidade autnoma comercial ou de servios designadas por sala, composta de um ou mais ambientes de trabalho, dever obedecer s seguintes condies: Largura mnima: 2,00m. Altura til mnima dos elementos estruturais (distncia do piso parte inferior das vigas) e no caso de utilizao de forro falso: 2,50m.

Ventilao e iluminaoAs salas devero ser iluminadas e ventiladas por abertura (vos ou janelas) cuja rea mnima total ser equivalente a 1/6 (um sexto) da rea til da sala. Os vos de ventilao e iluminao das salas devero se comunicar diretamente com prismas de ventilao e iluminao ou espao determinado por afastamento frontal, lateral ou de fundos. No havendo exigncia quanto ao limite da profundidade do compartimento.

PortasAs portas de acesso s salas devero ter no mnimo 0,80m x 2,00m (largura e altura).

Instalaes sanitriasTodas as salas devero possuir instalaes sanitrias constitudas no mnimo por um vaso sanitrio e lavatrio, admitindo-se que possam dispor de sanitrios em comum. Em qualquer caso o dimensionamento deve ser calculado na proporo mnima de 1 vaso/1 lavatrio por cada 80,00m de rea til de sala. Ser observada altura til mnima de 2,20m.

Relativos s partes comuns Circulaes - Circulaes de uso comumDevero observar s seguintes condies: Comprimento: no limitado; Largura mnima: ser de 1,20m para os primeiros 10,00m de comprimento contados a partir do eixo da escada de uso comum ou escape, ou porta de acesso. Para as distncias maiores de 10 metros ser acrescentado 0,05m na largura por cada metro excedente;

Altura til mnima dos elementos estruturais (distncia do piso parte inferior das vigas) e no caso de utilizao de forro falso ou rebaixo: 2,20m; Ventilao: no obrigatria para circulaes com comprimento at 40 metros. As circulaes com mais de 40 metros devero atender ao exigido pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro; Acessos: todas as unidades tero acesso direto s circulaes de uso comum; Escadas: todas circulaes horizontais (corredores) sero interligadas verticalmente por escadas.

Circulao de acesso s galeriasAs galerias das lojas devero obedecer s seguintes condies: Comprimento: no limitado; Largura mnima de 3,00m para uma extenso mxima de 15,00m a contar do acesso mais prximo. Para cada 5 metros ou frao de acrscimo a esta extenso, a largura ser aumentada em 10%. As galerias que servirem para escoamento de auditrios, cinemas, teatros ou locais de reunio pblica, devero ter sua largura acrescida para atender adicionalmente a estas populaes, atendendo o que determina o Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico, Decreto n. 897, de 21 de setembro de 1976, artigo 92, sem prejuzo do estabelecido pelo presente Regulamento. Altura til mnima: 3,00m (trs metros).

Escadas de uso comum Escadas simples (sem enclausuramento) Largura mnima: 1,20m; Passagem livre com altura mnima de 2,20m; Corrimo ou parapeito: dever observar ao exigido no item 2.3.2.2 relativo a escada enclausurada; No poder distar mais de 20 metros da porta de acesso de qualquer sala, atendendo tambm s disposies do Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico no que se referir a sua localizao (artigo 180); Atender no que concerne a disposio e dimenso de patamares, altura e profundidade de degraus e lance mximo, o que prescreve o Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico do Estado do Rio de Janeiro e o item 2.3.2.2 deste Regulamento.

[Decreto n. 897, de 21/09/1976 (D. O., supl., de 22/09/1976): Art. 180. As edificaes residenciais (coletivas e transitrias), pblicas. comerciais, industriais, escolares, hospitalares, laboratoriais e de reunio de publico, excetuando- se as residncias multifamiliares e garagens, com mais de dois pavimentos e rea construda, em qualquer pavimento, igual ou superior a 1.000 m, bem como as de quinze ou mais pavimentos, qualquer que seja a rea construda, tero, pelo menos, duas escadas, com distncia, no mnimo, igual metade da maior dimenso da edificao, no

sentido dessa dimenso, de modo que nenhum ponto do piso deixe de ter livre acesso a todas as escadas, nem fique a mais de 35m da escada mais prxima. 1. As edificaes dos tipos previstos neste artigo e que tenham mais de dois pavimentos, porm com rea construda inferior a 1.000m em qualquer pavimento, no podero ter nenhum ponto com distncia superior a 35m da escada mais prxima. 2. As edificaes residenciais multifamiliares e as garagens servidas por rampa, que tenham vinte e cinco ou mais pavimentos, estaro sujeitas s exigncias do presente artigo.]

Enclausuradas com cmara para exausto de fumaaDevero observar o que prescreve o Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico do Estado do Rio de Janeiro e tambm o seguinte: Corrimo contnuo do lado interno da escada; O corrimo do lado externo dever ser arrematado contra a parede, a um de evitar pontas ou arestas no interior da escada; No podero distar mais de 20 metros do acesso de qualquer sala comercial, atendendo tambm s disposies do Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico no que se refere a sua localizao (artigo 180); [Ver nota letra D do item 2.3.2.1] Dever possuir iluminao de emergncia, com um mnimo de 3 pontos de 30 lumens por andar, sendo um interno na caixa da escada outro na antecmara e outro no acesso externo (corredor ou hall. A iluminao ser alimentada independentemente do sistema de eletricidade da edificao e com durao mnima de uma hora; Dimensionamento: - largura til de 1,20m em todo o seu desenvolvimento, no sendo permitido o uso de degraus em leque para mudana de direo; - comprimento: lance mximo de 16 degraus entre patamares; - altura e profundidade dos degraus: altura mxima de 0,185m; profundidade segundo a frmula 2H + P = 0,62m a 0,64m, onde: H = altura; P = profundidade, limitada a um mnimo de 0,25m.

Escadas rolantesDevero obedecer ao que prescrevem as normas da ABNT e o presente Regulamento.

Escadas de uso comum para ligao entre galerias Largura mnima til de 2,00m sem prejuzo da largura mnima da galeria a que d acesso; Caso tenha lance maior de 16 degraus, dever possuir patamar intermedirio com 1,20m do mnimo de profundidade.

AcessosAs edificaes devero ter a porta de acesso dimensionada pelo que determina o Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico. Os acessos parte residencial das edificaes mistas devero ser separadas e independentes dos acessos da parte comercial, devendo para os mesmos ser observado o Regulamento de Construo.

Rampas Acesso ou circulao de pedestresAs edificaes comerciais com acesso comum devero obrigatoriamente possuir acesso especial em rampa para uso de paraplgicos atendendo o que determina a Lei n. 1.174, de 30 de dezembro de 1987. A rampa dever dar acesso direto ao corredor ou circulao principal e, caso haja elevador, ao hall do pavimento de acesso. [Lei n. 1.174, de 30/12/1987 (D. O. de 08/01/1988): Dispe sobre a obrigatoriedade de construo de rampas de acessos a elevadores para deficientes fsicos paraplgicos em edificaes residenciais e/ou comerciais.] As rampas de uso coletivo de pedestres ou paraplgicos, no podero ter largura inferior a 1,20m e sua inclinao mxima atender a relao 1:10 de altura para comprimento.

Acesso para veculosAs garagens em subsolo ou pavimento elevado devero possuir acesso independente para veculos atravs de rampas ou de elevadores. As rampas destinadas circulao de veculos obedecero aos seguintes parmetros: Inclino as rampas devero ter inclinao mxima de 20%, devendo sempre existir um trecho horizontal de 6 metros no mnimo entre 2 lances de rampa e no seu final; Largura mnima de 2,50m quando construda em linha reta e 3,00m quando em curva, cujo raio mdio dever ser de 5,50m; Afastamento as rampas para acesso a subsolo ou pavimento elevado, devero ter incio no mnimo a 2 metros para o interior na linha limite de afastamento frontal, sendo para este efeito considerado um limite mximo de 3,00m para medida do afastamento.

Hall Edificaes sem elevadoresNo h exigncia quanto a dimenses mnimas de hall, tomando-se como referncia o mnimo exigido para as circulaes naquele local.

Edificaes com elevadores O hall dos elevadores ser dimensionado em funo da profundidade dos poos dos elevadores de acordo com o seguinte quadro, onde A a medida da profundidade (interna) do maior dos poos e B a largura do hall. [O modelo citado neste item foi publicado no Dirio Oficial do Municpio do Rio de Janeiro, de 09/09/1991.] A dimenso mnima do hall ser tambm determinada pela dimenso da circulao que lhe d acesso, no podendo ser menor que a mesma. Os halls sero obrigatoriamente ligados circulao vertical (escada ou rampa) da edificao. Caso tal ligao se faa atravs de portas, as mesmas no podero possuir fechaduras com chave, deixando sempre garantida a ligao e devero ter uma dimenso mnima de 0,90m x 2,00m. A altura mnima til do hall ser de 2,20m, no sendo exigido vo para ventilao ou iluminao.

Pavimento de uso comumAs edificaes comerciais podero dispor de um pavimento de uso comum nas condies estabelecidas pelo Regulamento de Zoneamento, PEU ou PA, caso seja utilizado o pavimento, s poder conter os seguintes elementos: Apartamento do zelador; Vestirio, refeitrios, alojamento e sanitrios exclusivamente para empregados do condomnio; Salo de reunies do condomnio; Sala de administrao do condomnio; Estacionamento de veculos (descoberto) desde que esteja separado das demais reas por mureta de no mnimo 1,00m (um metro) de altura.

Estacionamento de veculos:As edificaes comerciais devero ter local para estacionamento de veculos, obedecendo, entretanto s disposies do Regulamento quanto ao nmero de vagas, existncia e localizao dos estacionamentos. Os estacionamentos destinados parte residencial das edificaes de uso comercial misto devero observar as disposies do Regulamento de Construo de Edificaes.

Estacionamentos cobertos Altura til mnima: 2,20m; Altura til mnima em toda a extenso das rampas de acesso: 2,20m; Cobertura: quando no houver laje de concreto o travejamento da cobertura bem como o telhamento dever ser incombustvel;

Ventilao natural: atravs de vos com 1/25 da rea de estacionamento, podendo ser reduzidos para 1/50 caso a ventilao se faa em faces opostas (cruzada); Ventilao mecnica: no havendo ventilao natural, ser obrigatria a instalao de ventilao mecnica com equipamentos de exausto, devendo ser observado o que dispe o tem 2.6.2 do presente Regulamento; A ventilao dos estacionamentos somente poder ser feita por prismas se os mesmos forem exclusivos.

Vagas Dimensionamento Dimenses das vagas: devero ocupar um retngulo, desenhado em planta, de 2,50m x 5,00m ou de 2,50m x 6,00m conforme o caso; Faixa de circulao de veculos: dever ter largura calculada segundo o ngulo formado entre o eixo longitudinal das vagas com o eixo da faixa de circulao: ngulos at 30 graus = 3 metros ngulos entre 30 e 45 graus = 4 metros ngulos acima de 45 graus = 5 metros As vagas de 2,50m x 6,00m sero utilizadas quando forem paralelas ao eixo da circulao. Nos demais casos sero utilizadas vagas com 2,50m x 5,00 no mnimo; O nmero de vagas dever ser sempre demonstrado em desenho com todas as informaes necessrias correta avaliao da ocupao, exceto quando estiver atendida a proporo mnima de 25,00m/vaga conforme o disposto no item 2.3.7.6, caso em que o demonstrativo de vagas s ser exigido excepcionalmente, para esclarecimento suplementar; As vagas e circulaes devero estar obrigatoriamente demarcadas, quando da vistoria para o habite-se.

DisposiesDisposio das vagas em relao a circulao para a parte dos estacionamentos destinados a salas, sedes administrativas e edificaes de uso exclusivo, observar o seguinte: Observados os critrios do item 2.3.7.2 ser admitido que o mximo 2/3 das vagas necessrias no tenham acesso direto circulao, sendo obrigatrio que as vagas excedentes ao mnimo necessrio tenham acesso direto s circulaes; Os estacionamentos destinados s lojas devero ter acesso direto das vagas s circulaes.

Elevadores Obrigatoriedade

As edificaes comerciais ou mistas com at 4 pavimentos de qualquer natureza (exclusive o subsolo e inclusive os pavimentos de uso comum, estacionamento e cobertura) esto isentas da obrigatoriedade de instalao de elevadores; As edificaes comerciais ou mistas com 5 ou mais pavimentos de qualquer natureza (exclusive o subsolo e inclusive os pavimentos de uso comum, estacionamento e cobertura) esto obrigadas a instalao de no mnimo dois elevadores; Os elevadores devero servir a todas as circulaes que derem acesso s unidades comerciais (salas e lojas) e parte residencial da edificao mista; Todas as unidades tero acesso direto s circulaes de acesso aos elevadores; O ltimo pavimento ou pavimento de cobertura quando se destinar apenas a dependncias de unidades situadas em pavimento imediatamente inferior no ser computado como pavimento, para efeito da iseno de obrigatoriedade de instalao de elevadores.

DimensionamentoO dimensionamento dos elevadores em qualquer caso dever ser feito de acordo com o que prescrever a ABNT em sua norma especfica.

Vestirios, refeitrios, sanitrios e alojamentos para empregados do condomnio, salo de reunies e administrao do edifcio. VestiriosObrigatrio para edificaes com 50 ou mais unidades comerciais, devendo atender as condies de ventilao prevista e observar altura til mnima de 2,20m.

RefeitrioObrigatrio para edificaes com 50 ou mais unidades comerciais, devendo apresentar ventilao e iluminao natural obrigatria atravs de vos com um mnimo de 1/8 da rea do compartimento, abertos diretamente para prismas, reas de afastamento e terraos. Deve possuir instalaes para lavagem e guarda de utenslios de cozinha e refeio e observar altura til mnima de 2,20m.

Salo de reunies e administrao do edifcioNo so de construo obrigatria, devendo, se projetados, atender as condies de ventilao e iluminao previstas e observar altura til mnima de 2,50m.

SanitriosObrigatrio, devendo possuir instalaes completas (vaso, chuveiro e lavatrio, sem existncia de superposio das peas), atender as condies de ventilao previstas e observar a altura til mnima de 2,20m. Para edificaes com 50 ou mais unidades comerciais deve-se duplicar o nmero de peas.

Sanitrios para o pblicoA edificao comercial com mais de 500,00m de rea til de lojas, dever possuir instalaes sanitrias para uso pblico, obedecendo s seguintes condies: Ser obrigatria a existncia, a cada pavimento destinado a lojas, de instalaes sanitrias constitudas de vasos sanitrios e lavatrios com instalaes separadas em nmero igual para homens e mulheres; As instalaes sero dimensionadas em funo da rea de construo do pavimento, devendo ser previsto 2 vasos sanitrios para cada 400,00m ou frao de rea do pavimento; As instalaes devero prever ventilao semelhante a exigida para os sanitrios das lojas e, caso tenham mais de um vaso sanitrio, serem os mesmos separados por paredes, em compartimento prprio; As instalaes sanitrias destinadas ao pblico devero estar localizadas junto s galerias de circulao de pblico, podendo ser comuns s instalaes sanitrias destinadas as lojas, permanecendo cumulativas as exigncias para cada uma delas.

Edculas e guaritasSer permitida a construo de edculas ou guaritas destinadas a cabines para segurana ou depsitos de materiais, nas seguintes condies: rea mxima coberta de 4,00m; Quando destinada a cabine para porteiro ou guarda, poder estar situada na faixa de afastamento.

Relativos aos regulamentos das concessionrias de servio pblico gua, esgoto sanitrio.Toda edificao obrigada a possuir sistema interno prprio de gua potvel, ligado rede de abastecimento pblico, administrada pela Companhia Estadual de guas e Esgotos (CEDAE). Este sistema dever ser executado de acordo com o que determina o Decreto n. 553, de 16 de janeiro de 1976, para o Regulamento de Servios Pblicos de Abastecimento de gua e Esgotamento Sanitrio do Estado do Rio de Janeiro. Alm do que determina o Regulamento, o projeto e a execuo do sistema de abastecimento de gua potvel para a edificao ficam subordinados s normas prprias da CEDAE e aos padres relativos a materiais, servios e dimensionamento estabelecidos pela ABNT. [Ver neste livro o Decreto n. 22.872, de 26/12/1996, que revogou o Decreto n. 553, de 16/01/1976.] Os reservatrios de gua potvel (inferiores e superiores) sero dimensionados pelo que prescrever o Regulamento de Servios Pblicos de Abastecimento de gua e Esgotamento Sanitrio, de acordo com o Decreto n. 553, de 16 de janeiro de 1976, e as Normas Internas da Companhia Estadual de guas e Esgotos (CEDAE) e o Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico, segundo o Decreto n. 897, de 21 de setembro de 1976.

Os reservatrios de gua superiores devero garantir uma presso mnima equivalente a uma altura de 2.00m (dois metros) a qualquer ponto dgua situado na edificao.

Esgoto sanitrioToda edificao obrigada a possuir sistema prprio de coleta de esgotos sanitrios, atendendo ao Decreto n. 553, de 16 de janeiro de 1976 (Regulamento de Servios Pblicos de Abastecimento de gua e Esgotamento Sanitrio do Estado do Rio de Janeiro). A conexo do sistema de coleta ao sistema pblico de esgotamento sanitrio observar as disposies do Decreto n. 10.082, de 27 de maro de 1991, e da Lei n. 1.931, de 31 de outubro de 1990. [Ver neste livro o Decreto n. 22.872, de 26/12/1996, que revogou o Decreto n. 553, de 16/01/1976.] Dos loteamentos e grupamentos de edificaes As Concessionrias ou Permissionrias devero ser consultadas, em todo estudo preliminar ou anteprojeto de loteamento e grupamento de edificaes, sobre a possibilidade do respectivo esgotamento sanitrio, situado em rea de sua atuao. Pargrafo nico. O loteamento ou grupamento de edificaes s poder ser aprovado se o seu esgotamento for considerado vivel pela Concessionria ou Permissionria, observada a legislao ambiental e sanitria em vigor, ressalvado o 3. do artigo 7. Para obteno da autorizao de execuo de rede coletora de loteamento e grupamento de edificaes, de que trata o artigo 4. dever o proprietrio, o construtor ou o instalador obter da Concessionria ou Permissionria a aprovao do respectivo projeto. Pargrafo nico. Para obteno da autorizao de que trata o presente artigo devero ser apresentados: I projeto de rede de esgoto sanitrio, de acordo com as prescries estabelecidas pela Concessionria ou Permissionria, constando as assinaturas do proprietrio e do instalador, autor do projeto e responsvel pela execuo das obras; II projeto aprovado da rede de guas pluviais; III projeto de arquitetura aprovado, quando se tratar de grupamento de edificaes. As reas destinadas ao servio pblico de esgotamento sanitrio devero figurar no projeto do loteamento ou grupamento de edificaes, com a indicao de que sero, oportunamente, cedidas ttulo gratuito ao Poder Concedente, desde que haja interesse das mesmas. O projeto no poder ser alterado no decurso da execuo da obra sem a prvia aprovao da Concessionria ou Permissionria. Nos loteamentos e grupamentos de edificaes sero construdas redes pblicas de esgotamento sanitrio, s quais sero ligados os coletores prediais de esgoto, sendo um para cada prdio. 1 - Em casos excepcionais, a construo dos coletores referidos no presente artigo poder ser feita pelos fundos dos lotes, desde que isto no apresente, a critrio da Concessionria ou Permissionria, inconveniente do ponto de vista tcnico. 2 - Os coletores de loteamentos e grupamentos de edificaes sero construdos sob a fiscalizao da Concessionria ou Permissionria, s custas dos respectivos proprietrios quando couber por imposio das metas e termos dos contratos de

concesso e permisso ou da legislao municipal em vigor, e incorporados rede pblica de esgoto sanitrio. Das instalaes prediais Para obteno da autorizao de execuo das obras de instalaes prediais de que trata o artigo 4., e desde que haja execuo ou alterao de instalaes primrias, dever ser apresentado Concessionria ou Permissionria, pelo proprietrio, construtor ou instalador: I projeto das instalaes, de acordo com as prescries estabelecidas pela Concessionria ou Permissionria, contendo as assinaturas do proprietrio e instalador, autor do projeto e responsvel pela execuo das obras; II alvar de licena da obra ou documentao equivalente; III cpia aprovada do projeto de construo. Os esgotos que contiverem resduos gordurosos sero conduzidos para caixa de gordura, instalada em rea de uso comum, com acesso por rea de condomnio ou, em casos especiais, em locais a critrio da Concessionria ou Permissionria. As caixas de inspeo, poos de visita e caixas retentoras situadas em passeios, garagens ou locais sujeitos a trfego de veculos, devero ser providas de tampa de ferro fundido reforadas, cujo peso e perfil ficaro a critrio das Concessionrias ou Permissionrias. Ser vedado construir sobre caixas de inspeo, poos de visitas, caixas de gordura, caixas sifonadas e demais dispositivos das instalaes de esgotos sanitrios, impedindo o fcil acesso aos mesmos. Ser obrigatria a ventilao das instalaes prediais de esgoto sanitrio. No sero conduzidas para a rede pblica de esgotos sanitrios as guas provenientes de piscinas, sempre que as mesmas tenham outro meio de escoamento permitido. Das instalaes provisrias Os circos, parques de diverses, obras e quaisquer outras construes de natureza provisria, sero esgotadas, obrigatoriamente, em carter provisrio, para destino conveniente de terminado pelo Poder Concedente e com a ligao provisria atendendo ao previsto neste regulamento. Para obteno da autorizao de execuo das obras de instalaes provisrias de que trata o artigo 4., devero ser apresentadas Concessionria ou Permissionria, pelo proprietrio, construtor ou instalador, os documentos previstos no artigo 63, no que for aplicvel. Os prdios em construo devero ter instalao provisria de esgoto sanitrio. Despejos industriais O estabelecimento industrial, situado em logradouro dotado de coletor de esgoto sanitrio, estar obrigado a efetuar o lanamento de despejo industrial para esse coletor, porm em condies tais que esse despejo no venha a atacar ou causar dano de qualquer espcie ao sistema pblico de esgoto sanitrio ou ao meio ambiente, o que ser verificado mediante prvia autorizao da Concessionria ou Permissionria, ressalvado o disposto no 3. do artigo 7.

Para obteno da autorizao de execuo das obras de instalaes de despejos industriais, de que trata o artigo 4., dever o proprietrio, construtor ou instalador apresentar Concessionria ou Permissionria os documentos previstos no artigo 63. O lanamento dos despejos industriais na rede pblica de esgoto sanitrio dever satisfazer s prescries estabelecidas pela Concessionria ou Permissionria, atendida a legislao ambiental em vigor e ouvida a Fundao Estadual de Engenharia de Meio Ambiente (FEEMA). No sero admitidos na rede pblica de esgoto, despejos industriais que contenham substncias que possam vir a ser consideradas prejudiciais, tais como: I gases txicos ou substncias capazes de produzi-los; II substncias inflamveis ou que produzam gases combustveis; III resduos e corpos capazes de produzir obstrues tais como trapos ou estopas; IV substncia que, por seus produtos de decomposio ou contaminao, possam produzir obstrues ou incrustaes nas canalizaes; V resduos provenientes da depurao de despejos industriais; VI substncias que, por sua natureza, interfiram nos processos de depurao pertinentes s estaes de tratamento de esgoto. Os despejos provenientes de postos de gasolina ou garagens, onde haja lubrificao e lavagem de veculos, devero passar em caixa de areia e caixa separadora de leo antes de serem lanados na instalao de esgoto sanitrio. Da execuo As obras e servios de instalaes s podero ser executados por instaladores registrados junto a Concessionria ou Permissionria. A execuo das instalaes de esgoto sanitrio de inteira responsabilidade dos instaladores, que devero observar as prescries tcnicas estabelecidas pela Concessionria ou Permissionria. Pargrafo nico. As Concessionrias ou Permissionrias verificaro somente as partes das instalaes que implicarem no bom funcionamento da rede pblica e as que possam ser prejudicadas por esta. Os materiais, peas, dispositivos e aparelhos sanitrios e de descarga, a serem aplicados nas instalaes de esgoto sanitrio, devero ser aprovados previamente pelas Concessionrias ou Permissionrias, observando o disposto no artigo 129. As Concessionrias ou Permissionrias se reservam o direito de exigir, a qualquer tempo, que as instalaes de esgoto sanitrio obedeam s prescries tcnicas citadas neste regulamento e respectivas Normas Tcnicas, na forma do artigo 129. Dos coletores e ligaes A instalao de esgoto sanitrio de cada prdio a ser esgotado, e a dos prdios existentes esgotados, que vierem a ser reconstrudos, devero ser inteiramente independentes da de qualquer outro, ficando cada um com o seu coletor predial ligado ao coletor pblico, excetuando-se os casos previstos nos pargrafos seguintes. 1 - Quando dois ou mais prdios forem construdos num mesmo lote, a critrio da Concessionria ou Permissionria, podero ser esgotados pelo mesmo coletor predial. 2 - Quando um prdio ficar nos fundos de outro, em lote interior, legalmente desmembrado, o coletor predial do imvel da frente poder ser prolongado para esgotar o dos fundos, desde que do lote interior solicite essa ligao Concessionria ou Permissionria e obtenha autorizao do proprietrio do prdio da frente para esse fim,

mediante prvia apresentao s mesmas de instrumento do qual consta que essa autorizao obriga tambm seus herdeiros e sucessores. Toda instalao sanitria, ou qualquer dispositivo de esgoto que estiver situado abaixo do nvel do respectivo logradouro, ter seus esgotos elevados mecanicamente para o coletor do referido logradouro sempre que seja impossvel esgot-lo por gravidade, mediante uma canalizao construda atravs de terrenos vizinhos, para o coletor pblico do logradouro de cota mais baixa. 1 - As canalizaes de recalque devero atingir nvel superior ao do logradouro. 2 - Em casos especiais, a critrio da Concessionria ou Permissionria, poder ser autorizado o emprego de fossa sptica, cujo efluente, depois de encaminhado a uma caixa coletora, dever ser recalcado para a rede pblica de esgoto sanitrio, observada a legislao ambiental e sanitria em vigor. Art. 83. Ser executada uma nica ligao de instalao predial para o coletor pblico de esgoto sanitrio. 1 - Por motivo de ordem tcnica, e a critrio da Concessionria ou Permissionria, podero ser executadas outras ligaes, que ocorrero s expensas do interessado. 2 - A distncia entre a ligao do coletor predial com o coletor pblico e a caixa de inspeo ou poo de visita, ou pea de inspeo mais prxima, situada neste coletor predial, no devero ser superior a 15,00m. Para os prdios situados em ruas de grande declividade podero, a critrio da Concessionria ou Permissionria, ser adotadas solues especiais. O esgotamento de prdios atravs de terrenos vizinhos ser feito mediante prvia apresentao Concessionria ou Permissionria de instrumento firmado por todos os proprietrios dos lotes a serem atravessados pelo coletor, do qual conste que a referida canalizao ficar incorporada rede pblica de esgoto sanitrio, podendo a Concessionria ou Permissionria utiliz-las para a ligao de outros prdios. Pargrafo nico. Do instrumento referido no caput deste artigo dever constar que as obrigaes nele assumidas pelos proprietrios obrigaro aos respectivos herdeiros e sucessores. O coletor a ser construdo em terrenos particulares dever ser instalado, de preferncia, em reas no edificadas, para que fiquem completamente asseguradas a sua integridade e as melhores condies de limpeza e conservao. 1 - O coletor j existente em terrenos particulares, sobre o qual se torne necessrio construir, dever ser desviado para reas no edificadas, custa do proprietrio ou do construtor da obra. 2 - No sendo possvel fazer o desvio desse coletor, poder ele ser mantido, a critrio da Concessionria ou Permissionria, desde que, custa do proprietrio ou do construtor, seja convenientemente protegido, de forma a resguardar sua integridade e funcionamento, devendo, nesse caso, ser submetido Concessionria ou Permissionria o projeto especfico. 3 - No caso do 2. deste artigo, cumprir ao proprietrio apresentar documentos Concessionria ou Permissionria, nos quais assumir, por si, seus herdeiros e sucessores, plena responsabilidade por qualquer dano que o referido prdio ou construo possa causar ao coletor, isentando a Concessionria ou Permissionria dos nus decorrentes da existncia desse coletor sob o prdio ou construo.

Energia eltrica

Toda edificao dever dispor do sistema de distribuio de energia eltrica ligado rede pblica da concessionria de servio. Todo o projeto e a execuo do sistema devero seguir a norma prpria da concessionria, o que prescreve a Cia. Municipal de Energia e Iluminao e a ABNT, inclusive para utilizao dos diversos materiais necessrios, nmero e distribuio dos diversos pontos. Devero ser observadas as disposies relativas localizao de medidores, compartimentos, ventilaes e percursos, principalmente em relao previso correta no projeto arquitetnico desses elementos.

TelefoneToda edificao dever dispor dos meios necessrios instalao de telefone privativo para as unidades comerciais. Para tanto devero ser observadas as Normas e Regulamentos das companhias concessionrias atuantes no municpio, alm do que prescreva para execuo de servios e uso de materiais a ABNT.

GsAs edificaes devero obedecer ao disposto no Regulamento Para Instalaes Prediais de Gs do Estado do Rio de Janeiro. Deve-se ressaltar a rigorosa observncia dos Regulamentos para dimensionamento de compartimentos para medio, localizao dos mesmos, bem como os aspectos relativos ventilao e exausto, seja de locais de uso comum, sejam de compartimentos internos da unidade. Caso o abastecimento da edificao no se faa atravs da rede pblica e sim atravs de botijes de gs liquefeito de petrleo (GLP), sero observadas as seguintes condies: expressamente proibido o uso de recipientes ou botijes de gs no interior das unidades (lojas ou salas); Os botijes, sejam individuais, sejam em condomnio, devero estar localizados em rea livre e ventilada, no podendo ser localizados em estacionamentos, em subsolos ou em pavimentos elevados de uso comum, devendo haver acesso direto para carga e descarga dos botijes.

LixoToda edificao dever possuir sistema prprio de coleta e armazenamento de lixo, projetado e executado de acordo com o que determina o Decreto n. 9.287, de 23 de abril de 1990, para o Regulamento de Limpeza Urbana do Municpio do Rio de janeiro, bem como as Normas da COMLURB (Companhia Municipal de Limpeza Urbana). DECRETO N. 498, DE 2 DE AGOSTO DE 1976. Aprova o Regulamento de Limpeza Urbana da cidade do Rio de Janeiro. O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuies legais, decreta: Fica aprovado o Regulamento de Limpeza Urbana da cidade do Rio de Janeiro, que acompanha o presente decreto.

Os expedientes administrativos formados at a data de publicao deste decreto sero decididos de acordo com a legislao anterior, desde que no sejam arquivados ou caiam em perempo. Este decreto entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. Rio de Janeiro, 2 de agosto de 1976. MARCOS TAMOIO REGULAMENTO DE LIMPEZA URBANA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Generalidades Os servios de limpeza urbana da cidade do Rio de Janeiro sero regidos pelas disposies do presente regulamento e executados exclusivamente pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (COMLURB), por meios prprios ou adjudicaes a terceiros, gratuita ou remunerada. Os servios de limpeza urbana so de trs naturezas: I coleta, transporte e disposio final de lixo domiciliar; II coleta, transporte e disposio final de lixo pblico; III normalizao e fiscalizao dos sistemas de coleta, acondicionamento e reduo de lixo nas edificaes. Das edificaes O lixo proveniente das edificaes dever ser recolhido conforme os processos a seguir especificados: I coleta por tubo de queda at depsitos apropriados; II coleta por tubo de queda at equipamentos de compactao. Pargrafo nico. Podero tambm ser utilizados outros processos, desde que aprovados pela COMLURB. Nas edificaes com dois ou mais pavimentos de mais de uma unidade domiciliar, devero existir instalaes de coletas de lixo em cada pavimento, compostas de boca coletora e tubo de queda que conduza os resduos slidos ao depsito ou compactador acima referidos. Pargrafo nico. Ficam excludas das disposies deste artigo as edificaes domiciliares com mais de um pavimento, componentes de uma nica unidade ocupacional, bem como os prdios de dois pavimentos cujas unidades ocupacionais tenham entradas independentes. O volume de lixo produzido em cada vinte e quatro horas dever ser calculado de acordo com a tabela Tipo de construo produo de lixo diria, constante das normas tcnicas da COMLURB. Sero obrigatoriamente providas de equipamento de compactao as edificaes cuja produo diria de lixo for igual ou superior a 1.000 litros, calculada conforme o artigo anterior. proibida a instalao de equipamentos de incinerao domiciliar de lixo, exceo feita aos casos previstos no artigo 19. A COMLURB poder determinar, estipulando o prazo, a obrigatoriedade ou a proibio de instalao de determinado processo ou tipo de equipamento de reduo de lixo.

Os fabricantes, os instaladores e os conservadores de equipamentos de coleta e reduo de lixo devero ser cadastrados e ter seus tipos de produtos aprovados e registrados na COMLURB. O cadastramento das firmas na COMLURB ser feita mediante o cumprimento do disposto na norma para cadastramento de firmas e produtos, na COMLURB. 1 - O cadastramento ter validade de um ano, findo o qual a firma interessada dever renov-lo dentro de trinta dias, sem o que ter cancelado o seu cadastramento. 2 - A taxa anual de cadastramento obedecer ao seguinte critrio: fabricantes: 30 UNIF; instaladores: 15 UNIF; conservadores: 10 UNIF. A concesso do habite-se em qualquer edificao ficar na dependncia de vistoria, que comprovar o cumprimento das exigncias feitas por este regulamento e pelas normas tcnicas da COMLURB. O pedido de licenciamento de qualquer obra de reforma de equipamento de reduo de lixo s ser deferido se o interessado comprovar a contratao de firma cadastrada na COMLURB. Os equipamentos de coleta e reduo de lixo de qualquer edificao podero ser interditados pela COMLURB, desde que no atendam rigorosamente s suas finalidades ou prejudiquem a limpeza e a higiene ambientais. Todos os processos de coleta e reduo de lixo devero atender s normas tcnicas da COMLURB. Das sanes Os responsveis por atos prejudiciais limpeza urbana sero multados pela COMLURB, independentemente das demais sanes aplicveis, em autos de infrao lavrados por funcionrios autorizados pela Companhia. Pargrafo nico. As multas, a critrio da COMLURB, podero ser precedidas de notificao de advertncia. A aplicao das multas previstas no artigo 25 no exonera o infrator da obrigao de cumprir o preceito violado, nem das demais cominaes cabveis. As multas sero aplicadas cumulativamente, quando houver a prtica simultnea de dois ou mais atos punveis. Competir direo do rgo expedidor da multa, em primeira instncia, apreciar e decidir os recursos interpostos contra a aplicao e gradao das multas. Pargrafo nico. Os recursos referidos neste artigo no tero efeito suspensivo. As infraes limpeza urbana e as multas correspondentes so as discriminadas na seguinte tabela: I por atirar ou depositar resduos ou objetos em logradouros pblicos, passeios, ralos, rios, praias e contenedores de lixo pblico de uso exclusivo da COMLURB: de 1 a 10 UNIF; II por atirar folhetos, reclamos e anncios nos logradouros pblicos, passeios e praias: 1 a 60 UNIF; III por afixar reclamos, anncios e faixas em postes, rvores, obras pblicas, cestos ou contenedores da COMLURB, abrigos de paradas de coletivos e em outros locais no autorizados pelas leis e os regulamentos vigentes: 1 a 60 UNIF; IV por atirar resduos provenientes de varredura e lavagem de edificaes nos logradouros pblicos: de 1 a 10 UNIF;

V por deixar de fazer a limpeza de resduos provenientes da carga ou descarga de veculos nos logradouros ou passeios: de 1 a 10 UNIF; VI por vazar ou deixar cair cargas de veculos ou parte delas em locais imprprios, de modo a prejudicar a limpeza urbana: de 2 a 40 UNIF; VII por depositar em logradouros pblicos materiais provenientes ou destinados a obras, de modo a prejudicar a limpeza urbana: de 1 a 20 UNIF; VIII por transportar lixo domiciliar, resduos de mercados, feiras, restaurantes, hotis, hospitais ou similares, de forma inadequada: de 6 a 40 UNIF: IX por executar coleta domiciliar sem estar autorizado pela COMLURB: de 10 a 60 UNIF; X por dispor ou permitir a disposio de lixo em vazadouro a cu aberto ou sob qualquer outra forma prejudicial ao meio ambiente: de 10 a 60 UNIF; XI por abandonar veculos na via pblica, de modo a prejudicar a limpeza urbana: 10 UNIF; XII por apresentar coleta domiciliar resduos embalados em recipientes ou contenedores que no os padronizados pela COMLURB; de 02, a 10 UNIF; XIII por deixar de atender a ato de interdio, expedido pela COMLURB, de equipamento de reduo de lixo em edificaes: de 2 a 10 UNIF; XIV por manter equipamento de reduo de lixo em operao deficiente, ou inoperncia total: de 1 a 10 UNIF; XV por prejudicar os servios de limpeza urbana, de qualquer forma: de 1 a 20 UNIF. Os fabricantes, os instaladores e os conservadores de equipamentos de coleta e reduo de lixo estaro sujeitos s seguintes multas: I por instalar equipamentos, sem estar devidamente cadastrado na COMLURB: de 20 a 60 UNIF; II por reformar e conservar equipamentos, sem estar devidamente cadastrados na COMLURB: de 6 a 20 UNIF; III por instalar equipamentos em discordncia com o presente regulamento e com as normas tcnicas da COMLURB: de 10 a 60 UNIF; IV por instalar equipamentos em discordncia com os modelos aprovados e cadastrados: de 6 a 40 UNIF; V por no atender a notificao da COMLURB, dentro do prazo previsto: de 2 a 20 UNIF.

CorreiosAs edificaes comerciais em condomnio devero ter local apropriado para a guarda de correspondncia. Para tanto sero observadas as normas especficas da ECT.

Relativas segurana contra incndio e pnico Regulamento estadualO projeto e a construo de edificaes comerciais e mistas esto obrigadas observncia do que dispe o Decreto n. 897, de 21 de setembro de 1976, que institui o Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico do Estado do Rio de Janeiro, cuja

aplicao fica sob a superviso e responsabilidade do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.

Elementos construtivos de proteoAlm do que ficar determinado pelo Cdigo referido em 2.5.1, as edificaes comerciais e mistas devero observar as seguintes condies:

- EstruturaisA estrutura das edificaes ser constituda de material incombustvel, observado o que determina a ABNT para proteo contra o fogo, para estruturas de concreto armado ou de ao. Todos os elementos estruturais, tais como pilares, vigas e lajes, devero ser dimensionados para resistir ao fogo por perodo mnimo de duas horas, devendo ser feitas, no clculo estrutural, as previses necessrias de espessuras, recobrimento e isolamento.

- Paredes, painis divisrios e forros. As paredes sero executadas com material incombustvel. As paredes divisrias entre unidades (salas e lojas) e entre unidades e partes comuns, devero ter uma espessura mnima acabada de 0,10m se executadas em alvenaria de tijolos de barro ou blocos de concreto. Se executadas em concreto monoltico devero ter uma espessura mnima de 0,80m; Nos pavimentos destinados a salas, no poder haver rea maior que 500,00m sem que haja diviso com paredes de piso a teto de alvenaria ou de concreto com as espessuras determinadas em A; Entre os vos de iluminao de dois pavimentos consecutivos dever haver um elemento construtivo resistente ao fogo com um mnimo de 0,90m de altura e 0,15m de espessura de concreto ou 0,25m de alvenaria (inclusive revestimento). Por convenincia do projeto poder haver acabamento externo para este elemento construtivo em painis ou revestimento no combustvel de qualquer natureza; A utilizao de painis divisrios do tipo removvel ou outro similar dever observar rigorosamente o uso de materiais no combustveis; As forraes de tetos (forros falsos) sero executadas obrigatoriamente com materiais no combustveis e observaro ainda o estabelecido em B; Os isolamentos dos dutos de ar-condicionado devero ser executados com material incombustvel.

- Materiais de revestimento e fachadasAs fachadas compostas de paramentos e vidro, em prdios dotados de sistema central de condicionamento de ar, devero prever dispositivos que permitam a abertura de elementos destinados ventilao dos compartimentos. A rea da abertura destes elementos no poder ser inferior a 1/15 da rea do piso dos compartimentos a que se destinarem, devendo estes elementos ser dispostos em intervalos regulares a fim de proporcionar uma correta distribuio da ventilao.

Os revestimentos das paredes e pisos devero ser de material resistente ao fogo.

- Instalao eltrica, iluminao de emergncia.As instalaes eltricas devero observar rigorosamente as prescries da ABNT e em especial as protees dos diversos circuitos; Iluminao de emergncia: todas as circulaes de pblico, tais como circulaes dos pavimentos, escadas, galerias, interior das lojas e estacionamentos, devero possuir iluminao de emergncia, atravs de pontos com 30 lumes distribudos a cada 20 metros de percurso, ou rea com 200,00m orientando o pblico para as sadas de emergncia, as quais tambm devero ser iluminadas. A iluminao ser alimentada a bateria, independente do sistema de eletricidade da edificao, dever ter durao mnima de uma hora e dever ser acionada automaticamente em caso de emergncia.

- Para-raiosAs edificaes devero dispor de pra-raios em nmero e disposio que atenda a norma especfica da ABNT.

Relativos a equipamentos e instalaes mecnicas ElevadoresO projeto, o dimensionamento, o clculo de trfego, a fabricao e montagem dos elevadores e respectivos compartimentos para casa de polias, casa de mquinas, percursos, poos, ventilaes, acessos, alimentao de energia eltrica, dispositivos de segurana, etc., seguiro o que determina o Decreto E n. 5.857, de 23 de novembro de 1972, as Normas Internas da Gerncia de Instalaes Mecnicas da SMO e os padres da ABNT em suas normas especficas.

Exausto mecnica (Condicionamento de ar)O projeto, dimensionamento, a fabricao e a montagem e respectivos compartimentos para casa de mquinas, poos, dutos, torres, acessos, alimentao de energia eltrica, reas, ventilao, alturas, etc., seguiro o que determina o Regulamento de Assentamento de Mquinas, Motores e Equipamentos do Decreto E n. 3.800, de 20 de abril de 1970, as Normas Internas da Gerncia de Instalaes Mecnicas (GIM) da SMO e os padres da ABNT em suas normas especficas.

Escadas rolantesA instalao de escadas rolantes seguir o que determina o Regulamento de Assentamento de Mquinas, Motores e Equipamentos do Decreto E n. 3.800, de 20 de abril de 1970, as Normas Internas da Gerncia de Instalaes Mecnicas (GIM) da SMO e os padres da ABNT em suas normas especficas.

Relativos proteo do meio ambiente e ao conforto ambiental

Proteo do meio ambienteDever ser observada a legislao referente proteo do meio ambiente estabelecida na Constituio Federal, na Constituio Estadual, na Lei n. 4.771, de 5 de setembro de 1965, que aprovou o Cdigo Florestal, a Lei Orgnica do Municpio, a Lei n. 5.197, de 3 de janeiro de 1967, e a Resoluo n. 4, de 18 de setembro de 1985, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), bem como o que reescreve o Regulamento do Parcelamento da Terra e sua legislao complementar, em especial o Decreto n. 2.677, de 8 de julho de 1980. obrigatria a representao grfica em projeto das espcies vegetais de mdio e grande porte existente no terreno onde se pretende a construo, especificando o seu tipo ou nome e o porte. obrigatrio o licenciamento da derrubada das rvores junto Fundao de Parques e Jardins ou rgo da administrao estadual ou federal quando a rea for de seu interesse (caso por exemplo das reas especiais de preservao ou proteo de encostas). obrigatrio o plantio de rvores de acordo com as seguintes condies: - uma muda de espcie adequada ao local, com pelo menos 1,50m de altura, para cada 150,00m de construo (ATE); - a critrio da administrao regional, o plantio de rvores quando for comprovada a impossibilidade de atendimento de plantio no local da obra, poder ser feito em local determinado pela mesma e sempre em nmero duas vezes maior que o calculado em referncia rea de construo da edificao (letra A).

InsolaoAs protees ao excesso de insolao devero ser explicitadas no projeto para aprovao pelo municpio, devendo-se observar que os balanos sobre as linhas limites de afastamentos ou de alinhamento das fachadas (sejam frontais, laterais ou de fundos e destinados a sustentar elementos fixos para proteo solar brises-soleil devidamente detalhados em projeto) podero ter no mximo 0,60m, ficando clara a existncia de panos interiores de paredes ou esquadrias que definam aquelas linhas de afastamento ou alinhamento acima referidas.

Isolamento trmico e acsticoTodas as paredes que componham o permetro externo da edificao devero ter obrigatoriamente uma espessura mnima acabada de 0,15m se construdas em alvenaria de tijolos de barro ou blocos de concreto e de 0,08m se executadas em concreto monoltico. Sero admitidas outras espessuras caso os materiais componentes resultem em ndices de isolamento equivalente ao obtido pelos materiais e espessuras acima explicitados, atravs de laudos de rgos devidamente autorizados para tal exame.

PiscinasAs instalaes de gua de piscinas devero obedecer regulamentao prpria, observado o disposto no artigo seguinte.

As piscinas podero ser abastecidas por meio de ramal privativo, observado o disposto no artigo 24, ou por encanamento derivado da instalao predial. No sero permitidas interconexes de qualquer natureza entre as instalaes prediais de esgoto e as de piscina.

Dos estabelecimentos e edificaes de reunio de pblicoSo estabelecimentos e edificaes de reunio de pblico: - Auditrios; ginsios esportivos; sales diversos; teatros e cinemas. Generalidades Para construo de edificaes de reunio de pblico e de instalao de estabelecimentos constantes do artigo anterior, de carter transitrio ou no, obrigatria a apresentao de plantas ao Corpo de Bombeiros, para que sejam determinadas medidas preventivas contra incndio e pnico. Pargrafo nico. Somente com o certificado de aprovao fornecido pelo Corpo de Bombeiros, essas edificaes ou estabelecimentos podero receber o "habite-se" de aceitao da obra ou o alvar de funcionamento. Espetculos em teatros, circos ou outros locais de grande concentrao de pblico, a critrio do Corpo de Bombeiros, somente podero ser realizados com a presena de guarda de bombeiro militar, mediante a solicitao obrigatria do interessado ou responsvel, com um mnimo de quinze dias de antecedncia. As sadas dos locais de reunio devem se comunicar, de preferncia, diretamente, com a via pblica. As sadas de emergncia podem dar para corredores, galerias ou ptios, desde que se comuniquem diretamente com a via pblica. Os teatros, cinemas, auditrios, boates e sales diversos tero os seguintes dispositivos contra incndio e pnico: I - dispositivos preventivos fixos: determinados de acordo com a rea e a localizao, no interior ou fora do corpo da edificao, conforme o disposto no captulo IV; II - extintores portteis e sobre rodas cuja quantidade, capacidade e localizao sero determinadas de acordo com o exposto no captulo XI; III - sistemas preventivos de carter estrutural, instalao e montagem conforme as seguintes prescries: a) todas as peas de decorao (tapetes, cortinas e outras), assim como cenrios e outras montagens transitrias, devero ser incombustveis ou tratados com produtos retardantes ao do fogo; b) os sistemas de refrigerao e calefao sero cuidadosamente instalados, no sendo permitido o emprego de material de fcil combusto; c) todas as portas sero dotadas de ferragens do tipo antipnico, previstas no captulo XIX, devero abrir de dentro para fora e ser encimadas com os anncios SADA, em luz suave e verde, e PROIBIDO FUMAR, em luz vermelha, legveis a distncia, mesmo quando se apagarem as luzes da platia;

d) quando o escoamento de pblico, de um local de reunio, se fizer atravs de corredores ou galerias, estes possuiro uma largura constante at o alinhamento do logradouro, igual soma das larguras das portas que para eles se abrirem; e) as circulaes, em um mesmo nvel, dos locais de reunio at 500 m, tero largura mnima de 2,5 m; ultrapassada esta rea, haver um acrscimo de 5 cm, na largura, por metro quadrado excedente; f) nas edificaes destinadas a locais de reunio de pblico, o dimensionamento da largura das escadas dever atender ao fluxo de circulao de cada nvel, somado ao do nvel contguo superior, de maneira que, no nvel das sadas para o logradouro, a escada tenha sempre a largura correspondente soma dos fluxos de todos os nveis; g) as escadas de acesso aos locais de reunio de pblico devero atender aos seguintes requisitos: 1 - ter largura mnima de 2 m para a lotao at duzentas pessoas; acima deste limite, ser exigido o acrscimo de 1m para cada cem pessoas; 2 - o lano extremo que se comunicar com a sada dever estar sempre orientado na direo desta; 3 - os degraus tero altura mxima de 18,5 cm, profundidade mnima de 25 cm e sero dotados de espelho; 4 - as escadas no podero ter seus degraus balanceados, ensejando a formao de "leques"; h) as folhas das portas de sada dos locais de reunio, bem como das bilheterias, se houver, no podero abrir diretamente sobre o passeio do logradouro; i) entre as filas de cadeiras de uma srie, dever existir um espao mnimo de 90 cm, de encosto a encosto, e entre as sries de cadeiras dever existir espao livre de, no mnimo, 1,2 cm de largura; j) o nmero mximo de assentos por fila ser de quinze e por coluna de vinte, constituindo sries de trezentos assentos no mximo; l) no sero permitidas sries de assentos que terminem junto s paredes, devendo ser mantido um espao de, no mnimo, 1,2 m de largura; m) para o pblico haver sempre, no mnimo, uma porta de entrada e outra de sada do recinto, situadas em pontos distantes de modo a no haver sobreposio de fluxo, com largura mnima de 2m; a soma das larguras de todas as portas equivaler a uma largura total correspondente a 1m para cada cem pessoas; n) os locais de espera tero rea equivalente, no mnimo, a 1 m para cada oito pessoas; o) nos teatros, cinemas e sales, terminantemente proibido guardar ou armazenar material inflamvel ou de fcil combusto, tais como cenrios em desuso, sarrafos de madeira, papis, tinta e outros, sendo admitido, nica e exclusivamente, o indispensvel ao espetculo; p) quando a lotao exceder de cinco mil lugares, sero sempre exigidas rampas para escoamento do pblico; q) o guarda-corpo ter a altura mnima de 1m; r) nos cinemas, a cabina de projeo estar separada de todos os recintos adjacentes por meio de portas corta-fogo leves e metlicas; na parte da parede que separa a cabina do salo no haver outra abertura, seno as necessrias janelinhas de projeo e observao. As de observao podem ter, no mximo, 250 cm e as de projeo o necessrio passagem do feixe de luz do projetor; ambas possuiro um obliterador de fechamento em chapa metlica de 2 cm de espessura; o pdireito da cabina, medido acima do estrado ou estribo do operador, no poder, em ponto algum, ser inferior a 2 m;

s) nos cinemas s sero admitidos na cabina de projeo os rolos de filmes necessrios ao programa do dia; todos os demais estaro em seus estojos, guardados em armrio de material incombustvel e em local prprio; t) nos teatros, a parte que separa o palco do salo ser do tipo corta-fogo, com a boca de cena provida de cortina contra incndio, incombustvel e estanque fumaa; a descida dessa cortina ser feita na vertical e, se possvel, automaticamente; as pequenas aberturas, interligando o palco e o salo, sero providas de portas corta-fogo leves e metlicas; u) nos teatros, todos os compartimentos da "caixa" tero sada direta para a via pblica, podendo ser atravs de corredores, "halls", galerias ou ptios, independentes das sadas destinadas ao pblico; v) nos teatros e cinemas, alm dos circuitos de iluminao geral, haver um de luzes de emergncia com fonte de energia prpria; quando ocorrer uma interrupo de corrente, as luzes de emergncia devero iluminar o ambiente de forma a permitir uma perfeita orientao aos espectadores, na forma do captulo XIX; x) os teatros, cinemas, auditrios, boates e sales diversos tero suas lotaes declaradas nos respectivos laudos de exigncias e certificados de aprovao expedidos pelo Corpo de Bombeiros; z) as lotaes mximas dos sales diversos, desde que as sadas convencionais comportem, sero determinadas admitindo-se, nas reas destinadas a pessoas sentadas, uma pessoa para cada 70 cm e, nas reas destinadas a pessoas em p, uma para cada 40 cm; no sero computadas as reas de circulao e "halls". Dos dispositivos de proteo por pra-raios O cabo de descida ou escoamento dos pra-raios dever passar distante de materiais de fcil combusto e de outros onde possa causar danos. Na instalao dos pra-raios ser observado o estabelecimento de meio da descarga de menor extenso e o mais vertical possvel. A instalao dos pra-raios dever obedecer aos que determinam as normas prprias vigentes, sendo da inteira responsabilidade do instalador a obedincia s mesmas. O Corpo de Bombeiros exigir pra- raios em: I - edificaes e estabelecimentos industriais ou comerciais com mais de 1.500 m de rea construda; II - toda e qualquer edificao com mais de 30 m de altura; III - reas destinadas a depsitos de explosivos ou inflamveis; IV - outros casos, a critrio do Corpo de Bombeiros, quando a periculosidade o justificar. Do escape No estudo dos meios de escape dever ser considerado o nmero de ocupantes do imvel ou estabelecimento em relao s sadas convencionais e aos meios complementares de salvamento. Edificaes ou estabelecimentos destinados concentrao ou reunio de pblico

(comerciais, industriais, mistos, coletivos e hospitalares) devero possuir manual de segurana e plano de escape, e seus responsveis providenciaro periodicamente a sua distribuio e instruo sobre os mesmos. As edificaes residenciais (coletivas e transitrias), as pblicas, comerciais, industriais, escolares, hospitalares, laboratoriais e de reunio de pblico, com mais de 2 (dois) pavimentos e rea construda, em qualquer pavimento, igual ou superior a 1.000 m, bem como as de 20 (vinte) ou mais pavimentos, qualquer que seja a rea construda, tero, pelo menos, 2 (duas) escadas com distncia, no mnimo, igual metade da maior dimenso da edificao no sentido dessa dimenso, de modo que nenhum ponto do piso deixe de ter livre acesso a todas as escadas, nem fique a mais de 35 m da escada mais prxima ou rampa (figuras 16 e 17). [Redao dada pelo Decreto n. 13.004, de 8/6/1989.] As sadas convencionais de que trata o presente captulo so as previstas na legislao sobre obras como sendo um caminho contnuo de qualquer ponto interior em direo rea livre, fora da edificao, em conexo com o logradouro, compreendendo portas, circulaes e rea de conexo, a saber: I - as portas so as partes das sadas que conduzem a uma circulao ou a outra via de escape; II - as circulaes so as partes das sadas em um mesmo nvel (corredores e "hall") ou ligando nveis diferentes (escadas e rampas), destinadas a permitir que os ocupantes se retirem do prdio; III - as reas de conexo so as partes das sadas ("halls", galerias e reas livres), entre o trmino da circulao e a parte externa do prdio, em conexo com o logradouro. As caractersticas das sadas convencionais (portas, circulaes e reas de conexo) obedecero s disposies constantes da legislao de obras e s deste cdigo. A escada enclausurada prova de fumaa dever servir a todos os pavimentos e atender aos seguintes requisitos: I - ser envolvida por paredes de 25 cm de alvenaria ou de 15 cm de concreto, resistentes ao fogo por quatro horas; II - apresentar comunicao com rea de uso comum do pavimento somente atravs de porta corta-fogo leve, com uma largura mnima de 90 cm, abrindo no sentido do movimento de sada; III - ser disposta de forma a assegurar passagem com altura livre igualou superior a 2.1m: IV - ter lanos retos, no se permitindo degraus em leque; V - ter os degraus com altura e largura que satisfaam, em conjunto, relao 0,63m < 2H + L