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fNDICE-------- CAPiTULO I Disposif;6es Preliminares 03 CAPiTULO II Da Higiene Publica e Prote9ao Ambiental 03/09 CAPiTULO /II Da Polfcia de Costumes, Seguran9a e Ordem Publica 09/21 CAPiTULO IV Do Licenciamento dos Estabelecimentos Ind. e Com .21/24 CAPiTULO V Das Infra96es e Penalidades ~ .25/28 CAPiTULO VI Disposi9 ao Final , 28 ! .~~:- ..~-"'~-....,..--_ .._---:-,--~.~.,..,....,...-- .. _----------------------

Codigo postura de alem paraiba

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Page 1: Codigo postura de alem paraiba

fNDICE--------

CAPiTULO IDisposif;6es Preliminares 03

CAPiTULO IIDa Higiene Publica e Prote9ao Ambiental 03/09

CAPiTULO /IIDa Polfcia de Costumes, Seguran9a e Ordem Publica 09/21

CAPiTULO IVDo Licenciamento dos Estabelecimentos Ind. e Com .21/24

CAPiTULO VDas Infra96es e Penalidades ~ .25/28

CAPiTULO VIDisposi9ao Final , 28

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Page 2: Codigo postura de alem paraiba

D1SPOE SOBRE 0 C6D1GO DE POSTURAS DOMUNIC/PIO DE ALEM PARA/BA E DA OUTRAS PROVID~NCIAS.

A C~mara Municipal de AIt?m Paraiba aprovou e eu, Prefeito Municipal, sancionoa seguinte Lei:

CAPiTULO IDISPOSI90ES PRELIMINARES

Art. 1- Esta lei contem medidas de polfcia administrativa a cargo do Municipio emmateria de higiene publica, costumes locais e funcionamento dos estabelecimentosindustriais, comerciais e prestadores de servi<;:os,instituindo as necessarias rela<;:6esentre poder publico local e os municipais.

Art. 2 - Ao Chefe do Executivo e, em geral, aos funcionarios municipais, de acor-do com as suas atribuiyoes, incumbe velar pela observancia das posturas municipais,utilizando os instrumentos efetivos de policia administrativa.

Arl. 3 - Os casas omissos ou as duvidas suscitadas serao resolvidos pelo prefei-to, ouvidos os dirigentes dos 6rgaos administrativos da Prefeitura.

CAPiTULO IIDA HIGIENE PUBLICA E PROTE9AO AMBIENTAL

ISE9AOI

DISPOSI90ES GERAIS

Art. 4 - E dever da Prefeitura Municipal de Alem Parafba zelar pela higiene publi-ca em todo territ6rio do Municipio, de acordo com as disposi<;:6esdeste C6digo e asnormas estabelecidas pelo Estado e pela Uniao.

Art. 5 - A fiscaliza<;:aoSanitaria abrangera especialmente a higiene e limpeza dasvias, lugares e equipamentos de uso publico, das habita<;:oesparticulares e coletivas,dos estabelecimentos onde se fabriquem ou vendam bebidas e produtos alimentfcios,e dos estabulos, cocheiras, pocilgas e estabelecimentos congeneres.

Art. 6 - A cada inspe<;:aoem que for verificada irregularidade, apresentara 0 funci-onario competente um relat6rio circunstanciado, sugerindo medidas ou solicitando pro-videncias a bem da higiene publica.

Page 3: Codigo postura de alem paraiba

Paragrafo Unico - A Prefeitura tomara as provid~ncias cablveis ao caso, quandoeste for da alcada do governo municipal, ou remetera c6pia do relat6rio as autoridadesfederais ou estaduais competentes, quando as provid~ncias necessarias forem da al-cad,~das mesmas.

SE9,402PROTE9,40 AMBIENTAL

Art. 7- E dever da Prefeitura articular-se com os 6rg~os.competentes do Estadoe da Uni~o para fiscalizar ou proibir no Municipio as atividades que, direta ou indireta-mente:

1- Criem au possam criar condicO~s nocivas au ofensivas a saude, a seguranr;:aeao bem-estar publico; ,

II - Prejudiquem a fauna e a flora;III - Disseminem reslduos como 6leo, graxa e Iixo;IV - Prejudiquem a utilizar;:~o dos recursos naturais para fins domesticos,

agropecuario, de piscicultura, recreativo e para outros objetivos perseguidos peJaco-munidade.

§ 1- Inclui-se no conceito de meio ambiente, a agua superficial ou de subsolo, 0

solo de propriedade pUblica, privada au de uso comum, a atmosfera, a vegetar;:ao.§2- 0 Municipio podera celebrar convenio com 6rgaos publicos federais e esta-

duais para a ~xecur;:aode projetos ou atividades que objetivem 0 contrale da poluir;:aodo melo amblente e dos pianos estabelecidos para a sua prater;:ao.

§3 - As autoridades incubidas da fiscalizaCao ou insper;:ao, para fins de controlee po1uiCaoambiental, terao livre acesso, a qualquer dia e hora, as instalac6es industri-ais, comerciais, agropecuarias ou outras particular ou pUblicas capazes de causar da-nos ao meio ambiente,

Art. 8-Na constatayao de fatos que caracterizem fa/ta de pratey80 ao meio am-biente serao aplicadas, alem das multas previstas nesta lei, a interdiyao das ativida-des, observada a legislayao federal a respeito e, em especial, 0 Decreto-Lei nO1.413,de 14 de agosto de 1975, a Lei n° 4,778 de 22/9/1965,0 C6digo Florestal (Lei nO4.771de 15/09/1965)

SE9,403DA CONSERVA9,40 OAS ARVORES E AREAS VERDES

Art. 9 - A Prefeitura colaborara com 0 Estado e Uniao para evitar a devastar;:8odas florestas e estimular a plantayao de arvores.

Art. 10 - E proibido podar, cortar, derrubar ou sacrificar as arvores da arborizay80pUblica, sem consentimento expresso da Prefeitura.

Art. 11 - Nas arvores dos logradouros publicos nao sera permitida a colocar;:8odecartazes e anuncios, nem a fixac~o de cabos ou fios, sem a autorizaCao da Prefeitura.

04

Art. 12 - Para evitar a propagayao de incendios, observar-se-ao, nas queimadas,as medidas preventivas necessarias como:

1- Preparar aceiras de, no mlnimo 7,00 (sete metros) de largura;II - Mandar aviso aos confinantes, com antecedencia minima de 12 (doze) horas,

marcando dia, hora e lugar para lancamento do fogo.

SE9,404

DA HIGIENE DAS VIAS PUBLICAS

Art. 13- 0 servico de limpeza das ruas, pracas e logradouros publicos sera exe-cutado diretamente pela Prefeitura ou por concessi:io.

Art. 14 - Os moradores sac responsaveis pela construcao e limpeza do passeio esarjeta fronteiricos a sua residencia.

§ 1- A lavagem ou varredura do passeio e sarjetas deverao ser efetuadas emhora conveniente e de pouco transito.

§2- A ninguem e Hcito, sob qualquer pretexto, impedir ou dificultar 0 livre escoa-mento das aguas pelos canos, valas, sarjetas ,ou canais das vias pUblicas, danificandoou obstruindo tais servidores.

Art. 15 - E proibido tazer varredura do interior dos predios, dos terrenos e dosvelculos para a via publica, e bem assim despejar ou atirar papeis, anuncios, reclamesou quaisquer detritos sobre 0 leito de logradouros pUblicos e terrenos baldios.

Art. 16 - Para preservar de maneira geral a higiene pUblica fica terminantementeproibido:

1- Lavar roupa em chatarizes, fontes ou tanques situados nas vias publicas;II - Consentir 0 escoamento de aguas servidas das residencias para as ruas;/II - Conduzir, sem as precauc;Oesdevidas, quaisquer materiais que possam com-

prometer 0 asseio das vias publicas;IV - Queimar, mesmo nos pr6prios quintais,lixo ou quaisquer detritos em quanti-

dade capaz de molestar a vizinhanc;a;V - Aterrar vias pUblicas, com Iixo, materiais velhos ou quaisquer detritos;VI - Estacionar no perl metro urbano da cidade, vilas e povoados, veiculos conten-

do carga que exale mau cheiro.Art. 17- Dentro do perimento urbano ou da area de expansi:io da cidade, s6 sera

permitida a instalac;ao de atividades industriais e comerciais depois de verificado quenao prejudiquem, por qualquer motivo, a saude publica e os recursos naturais utiliza-dos pela populacao.

Paragrafo Unico - 0 presente artigo aplica-se, inclusive, a instalacao de estru-meiras ou dep6sitos em grande quantidade de estrume animal, os quais s6 serao per--mitidos quando nao afetarem a salubridade da area.

Page 4: Codigo postura de alem paraiba

SE9.405DA HIGIENE DAS HABITA9()ES E TERRENOS

Art. 18 - as proprietarios ou inquilinos sac obrigados a conservar em perfeitoestado de asseio os seus quinta is, patios, predios e terrenos.

Art. 19 - as terrenos, bem como os patios e quintais situados dentro dos limitesda cidade, devem ser mantidos livres de mato, aguas estagnadas e lixo.

§ 1- As providencias para 0 escoamento das aguas estagnadas e limpeza depropriedades particulares competem ao respectivo proprietario!

§2 - Decorrido 0 prazo dado para que uma habita~ao ou terreno seja limpo, aPrefeitura podera mandar executar a limpeza, apresentando ao proprietario a respec-tiva conta acrescida de 10% (dez por ce~to) a titulo de administray8o.

Art. 20 - a lixo das habita90es sera recolhido em vasil has apropriadas, providasde tampas, devidamente embaladas e fechadas, para ser removido pelo servi90 delimpeza publica.

Paragrafo Unico - as residuos de fabricas e oficinas, as restos de materiais deconstrw;:ao, os entulhos provenientes de demoli~oes, as materias excrementrcias erestas de forragem das cocheiras e estabulos, as pa!has e outros residuos das casascomerciais, bern como terra, folhas e gall10s dos jardins e quintais particulares seraoI'emovidos as custas dos respectivos inquilinos ou proprietarios.

An'. 21- A Prefeitura podera promover, mediante indeniza~ao das despesas acres-cidas de 10% por servi90s de administra9ao, a execu9ilO de trabalhos de constru980cie cah;:adas, de drenagem ou aterro e de limpeza, em propriedades privadas cujosresponsaveis se omitirem de faz~-Ios; podera ainda declarar insalubre toda constru-1,:<30 au habitay80 que n~o rellna as condi90es de higiene indispensaveis, ordenando asua interdig~o au dernoli9~o.

Paragrato Lfnico - A execu<;:~odos servi~os acima sera precedida de notifica~~oescrita, corn prazo de 10 (dez) dias, ao proprietario.

Art. 22 - Nenhum predio situado em via pUblica dotado de rede de agua poderaser habitado sem que disponha dessa utilidade e seja provido de inslalar;:oessanitarias.

§ 1- as pn?dios de habilar;:ao coleliva ferao abaslecimento de agua, banheiro eprivadas em numero proporcional ao de seus moradores.

§2 - Nao sera permitida nos predios da cidade, das vilas e dos povoados provi-dos da rede de abastecimento de agua a abertura ou manuten9ao de po~s e cisternas.

§3 - Quando nao existir rede publica de abastecimento de agua ou de coletoresde esgotos, as habita90es deverao dispor de fossa septica.

SE9.406DA HIGIENE DOS ALIMENTOS

Art. 23 - Nao sera permitida a produ~ao, exposi9aO ou venda de generos alimen-tlcios deleriorados, falsificados, adullerados ou nocivos a saude, os quais serao apre- . !

endidos pelo funcionario encarregado da fiscalizar;:ao e removidos para local des-tinado a inutiliza~ao dos mesmos. A fiscaliza9aO sera feita em articula9aO com 0 6rgaoEstadual da saude publica.

§ 1 - Para efeitos deste C6digo, consideram-se generos alimentlcios todas assubstancias, s6lidas ou Ifquidas, destinadas a ser ingeridas pelo homem, excetuadosos medicamentos.

§2 - A inutiliza~80 dos generos nao eximira a fabrica, 0 estabelecimento ou agen-te comercial do pagamento das multas e demais penalidades que possam sofrer emvirtude da infrar;:ao.

§3 - A reincidencia na pratica das infra90es previstas neste artigo determinara acassar;:aoda licenr;:apara 0 funcionamento da fabrica ou casa comercial.

S£(;.40 7DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS

Art. 24 - A Prefeitura exercera, em colabora9ao com as autoridades sanitarias doEstado e da Uniao, severa fiscaliza9ao sobre a-higiene dos alimentos expostos a venda edos estabelecimentos industriais, comerciais e de servi90s localizados no Municipio.

Art. 25 - Nas quitandas e casas congeneres, alem das disposi90es geraisconcernentes aos estabelecimentos de generos alimenticios, deverao ser observadasas. seguintes:

1- as frutas e verduras expostas a venda serao colocadas sobre mesas ou estan-tes rigorosamente limpas e afastadas dos umbrais das portas externas, sendo proibidaa exposi9ao das mercadorias fora do recinto do estabelecimento comercial.

11- as gaiolas para aves serao de fundo m6vel, para facilitar a sua limpeza, quesera feila diariamente.

Paragrafo Unico - e proibido utilizar para outro qualquer fim os dep6sitos dehortali~as, legumes ou frutas.

Art. 26 - Os hoteis, restaurantes, padarias, bares, cafes, botequins e estabeleci-mentos congeneres deverao observar 0 seguinle:

1- a lavagem de lou~a e talheres devera fazer-se em agua corrente, nao sendopermitida sob qualquer hip6tese a lavagem em baldes, toneis ou vasilhames;

11- a higienizar;:8o da lou~a e talheres devera ser feita com agua fervente;11I- a lou~a e os talheres deverao ser guardados em armarios, com portas ventila-

das, nao podendo ficar expostos a poeira e insetos;Paragrafo Unico - as proprietarios de hoteis, restaurantes, bares, cafes, bote-

quins e estabelecimentos congeneres deverao, ap6s 0 terminG do expediente, limparas cal9adas e areas fronteiri~as ao estabelecimento.

Art. 27 - as estabelecimentos a que se refere 0 artigo anterior sac obrigados amanter empregados ou gar~ons Iimpos convenientemente trajados, de preferencia uni-formizados.

Page 5: Codigo postura de alem paraiba

Paragrafo tJniCO.- Os que trabalham no comercio dos ramos constantes do artigo26 ficam tambem obngados a apresentar atestados de saude, fomecidos pelo Postode Saude local, renovaveis de 12 (doze) em 12 (doze) meses.

-1rl. 28 - Nos saloes de barbeiros e cabeleireiros e obrigat6rio 0 usa de toalhas egolas individuais.

Paragrafo tJnico - Os ofieiais ou empregados usarao durante 0 trabalho, blusasde cor clara, apropriadas, rigorosamente limpas.

Arl. 29 - Nos hospitais, casas de saude e maternidades,.afem das disposic;oesgerais deste C6digo, que Ihe forem aplieaveis, e obrigat6ria:

I - a exist~neia de uma iavanderia a agua quente com instalac;ao eompleta dedesinfecc;ao;

11- a exist~ncia de deposito apropriado de roupa servida;1/1- a instalayao de necrotario, de acordo com 0 artigo 30 deste C6digo;

. IV - a instalac;aode uma cozinha, com no mInima tres pec;as,destinadas, respec-tivamente, ao dep6sito de generos, ao prepare de eomida e a distribuiyao de comida elavagem e esterilizac;ao de louc;as e utensilios, devendo todas as pec;as ter os pisos eparedes revestidos de azulejos ate a altura minima de 2 (dois) metros.

. . ~rl. 30~as necroterios e capelas mortuarias, que vierem a ser eonstruidas aposo IOICIO de vigencia desta Lei, deverao ser instalados em predio isolado, distante nomlnimo vinte metros das habitac;oes vizinhas e situadas de maneira que seu interiornao seja devassado ou descortinado.

. Arl. 31- Os ac;ougues e peixarias deverao atender pelo menos as seguintes con-du;:oesespeeificas para a sua instalayao e funcionamento. .

1- ser dotados de tomeiras e de pias apropriadas;11- ter balcoes com tampa de material impermeavel e lavavel'11/ - ter cflmaras frigorificas ou refrigeradores com capacid~de proporcional as

suas neeessidades.Ad 32 - Nos a~ougues s6 poderao entrar carnes provenientes dos matadouros

devidamente licenciados, regularmente inspecionadas e carimbadas e eonduzidas emveiculos apropriados. .

Arl. 33 - as responsaveis por a~ougues e peixarias sac obrigadas a observar asseguintes prescri~oes de higiene:

1- manter 0 estabelecimento em completo estado de asseio e higiene;11- nao guardar na sala de talho objeto que Ihe sejam estranhos.Arl. 34 - As cocheiras e estabulos existentes na cidade, vilas ou povoac;oes do

Municipio deverao, alem da observancia de outras disposic;oes deste C6digo que Ihestorem aplicadas, obedecer as seguintes exig~ncias:

1- possuir muros divisorios, com tr~s metros de altura minima separando-as dosterrenos limitrofes;

11- eonservar a distancia minima de 2,5m (dois metros e meio) entre a eonstru~aoe a divisa do lote;

/11_ possuir sarjetas de revestimento impermeavel paraaguas residuais e sarjetasde contorno para as aguas de chuvas;

IV - possuir deposito para estrume, a prova de insetos e com capaeidade parareeeber a produ~ao de vinte e quatro horas, a qual deve ser diariamente removida paraa zona rural;

V - possuir deposito para forragens, isolado da parte destinada aos animais edevidamente vedado aos ratos;

VI- manter eompleta separaC;aoentre os possiveis eompartimentos para empre-gados e a parte destinada aos animais;

V/I - obedecer a um recuo de pelo menos vinte metros do alinhamento dologradouro.

CAPITULO 11/DA POLICIA DE COSTUMES, SEGURAN9A E ORDEM PUBLICA

SE9.40/DA ORDEM E SOSSEGO PUBLICOS

Arl. 35 - E expressamente proibido as casas de comercio au aos ambulantes, aexposic;ao ou venda de gravuras, objetos, livros, revistas ou jornais, pornograficos ouobscenos, sem 0 devido lacre.

Arl. 36 - Os praticantes de esportes ou banhistas deverao trajar-se com roupasapropriadas.

Arl. 37- Os proprietarios de estabelecimentos em que se vendam bebidas alcoo-licas serao responsaveis pela manuten~ao da ordem nos mesmos.

Paragrafo Unico - As desordens, algazarra ou barulho, porventura verificada nosreteridos estabelecimentos, sujeitarao os proprietarios a multa, podendo ser ca9ada alicen~a para seu funcionamento nas reincid~ncias.

Arl. 38 - E proibido perturbar 0 sossego publico com ruldos ou sons excessivos,tais como:

I - os motores de explosao desprovidos de silenciosos ou com estes em mauestado de funcionamento;

11_ os de buzina, clarins, tfmpanos, campainhas ou quaisquer outros aparelhos;11/_ a propaganda realizada com alto-falantes, bombos, tambores, cornetas, etc.

sem previa autoriza9ao da Prefeitura;IV - os produzidos por arma de togo;V - os de morteiros, bombas e demais fogos ruidosos;VI- musica excessivamente alta proveniente de lojas de discos e aparelhos musi-

cais:VII - os apitos ou silvas de sirena de fabricas, cinemas ou estabelecimentos ou-

tros, por mais de 30 segundos ou depois das 22 horas:

Page 6: Codigo postura de alem paraiba

V/lI- os batuques e outros divertimentos congeneres, sem licenc;adas autoridades.Art. 39 - Toda e qualquer fonte de ruldos, permanenteciu nao, acima de niveis

estabelecidos pela legislac;ao usual, sera passlvel de interven<;ao do poder de PollciaMunicip?1.

A.rt. 40 - Fica proibido, mesmo em clubes, 0 use de possantes instala<;oes sono-ras permanentes, seja a que titulo for, acima dos nlveis estabelecidos na legisla<;aousual, salvo em ocasiOes especiais ou em solenidades em recinto aberto.

Art. 41- Nas igrejas, conventos e capelas, os sinos nao poderao tocar antes das5 horas e depois das 22 horas, salvo as toques de rebates por ocasiao de calamidadepublica. •

Art. 42 - E proibido executar qualquer trabalho ou atividade que produza ruldo,antes das 7 horas e depois das 20 horas, nas proximidades de hospitais, escolas ecasas de residencia.

Art. 43 - As instalayOes eletricas s6 poderao funcionar quando tiverem dispositi-vos capazes de eliminar, ou pelo menos reduzir ao mlnimo, as correntes parasitas,diretas ou induzidas, as oscila<;Oesde alta freqoencia, chispas e ruidos prejudiciais aradio recep<;80.

Paragrafo Unico - As maquinas e aparelhos que, a despeito da aplica<;ao dodispositivo, nao apresentarem diminuiyao sensivel das perturbaryOes,nao poderao fun-cionar aos domingos e feriados, nem a partir das 18 horas, nos dias uteis.

SE(:.402DOS DIVERTIMENTOS PUSLICOS

Art. 44 - Divertimentos publicos, para efeitos deste C6digo, sac os que se realiza-rem nas vias publicas, ou em recintos fechados de livre acesso ao pUblico.

Art. 45 - Nenhum divertimento publico podera ser realizado sem licenc;a da Pre-feitura.

Paragrafo Unico - 0 requerimento de Iicenc;a para funcionamento de qualquercasa de diversao sera instituido com a prova de terem side satisfeitas as exigenciasregulamentares referentes a construryao e higiene do ediffcio, e realizada a vistoriapolicial.

. A.rt. 46 - Em todas as casas de diversOes pUblicas serao observadas as seguintesdlsposlc;Oes,ah§mdas estabelecidas pelas normas sobre edificaryoes:

I - tanto as salas de entrada como as de espetaculo serao mantidas higienica-mente limpas;

11- as portas e as corredores para 0 exterior serao amplos e conservar-se-aosempre livres de grades, m6veis ou quaisquer objetos que possam dificultar a retiradarapida do pUblico em caso de emergencia;

11I- todas as portas de salda serao encimadas pela inscri<;ao "sAIDA", legivel adistancia e luminosa de forma suave, quando se apagarem as luzes da sala;

IV - os aparelhos destinados a renovac;ao do ardeverao ser conservados e man-tidos em perfeito funcionamento;

V - havera instalas:oes sanitarias independentes para homens e mulheres;VI- serao tomadas todas as precau<;Oesnecessarias para evitar incendios, sen-

do obrigat6ria a ados:ao de extintores de fogo em locais visfveis e de facil acesso;VII- possuirf;lo bebedouros automaticos de agua filtrada e em perfeito estado de

funcionamento;VIII - durante os espetaculos dever-se-a conservar as portas abertas, vedadas

apenas com reposteiros ou cortinas;IX - deverao estar em dia com a dedetizac;ao;X - 0 mobiJiario sera mantido em perfeito estado de conservas:ao.Art. 47 - Nas casas de espetaculo de sess6es consecutivas, que nao tiverem

escoadores suficientes, deve, entre a sarda e a entrada dos espectadores, decorrerlapso de tempo suficiente para 0 efeito de renova<;ao de ar.

Art. 48 - Em todos os teatros, circos ou casas de espetaculos, serao reservados 4(quatro) lugares, destin ados as autoridades policiais e municipais, encarregadas dafiscaJizar;:ao.

Art. 49- Os programas anunciados serao executados integralmente, nao poden-do os espetaculos iniciar-se em hora diversa da marcada.

§ 1°_ Em casa de modificay6es do programa au de hon3rio0 empresario devolve-ra aos espectadores 0 prec;o integral da entrada.

§2°-As disposic;oes deste artigo aplicam-se inclusive as competi<;6es esportivaspara as quais se exija 0 pagamento de entradas.

Art. 50- Os bilhetesde entrada nao poderao ser vendidospor pre~ superior ao anunci-ado e em numero excedentea 10ta<;aOdo teatro, cinema, circo ou sala de espetaculos.

Art. 51- Nao serao fornecidas licenyas para a realiza<;aode jogos ou diversoesruidosas em locais compreendidos em areas pr6ximas a hospitais, casa de saude,maternidades, educandarios ou outros estabelecimentos que venham a ser prejudica-dos em suas atividades.

Art. 52- Para funcionamento de teatros, alem das demais disposir;:6es aplicaveisdeste C6digo, deverao ser observadas as seguintes:

I - a parte destinada ao publico sera inteiramente separada da parte destinadaaos artistas, nao havendo entre as duas mais que as indispensaveis comunicaryoes deservic;o.

11- a parte destinada aos artistas devera ter, quando posslvel, facil e direta comu-nicac;ao com as vias pUblicas, de maneira que assegure salda ou entrada franca, semdepend~ncia da parte destinada a permanencia do publico.

Art. 53- Para funcionamento de cinemas serao ainda observadas as seguintesdisposic;Oes:

1- s6 poderao funcionar em pavimentos terreos, ou em pavimento superior de"Shoppings" que tenham condic;Oes de seguranr;:a para 0 publico;

Page 7: Codigo postura de alem paraiba

/I - os aparelh~s de proje~b ficarao em cabinas de facil saida, construidos, demateriais incombus~eis; .

1/1- no interior das cabinas nao podera existir maior nOmera de peliculas do que 0

necessario as sessoes de cada dia e, ainda assim, estar depositadas em recipienteespecial, incombustivel, hermeticamente fechado, que nao seja aberto por mais tempoque 0 indispensavel ao serviyo.

Art. 54 - A armay80 de circos ou parques de diversao s6 podera ser permitida emlocais previamente determinados, a juizo da prefeitura.

§ 1° - A autorizay80 de funcionamento dos estabelecim~ntos de que trata esteartigo nao podera ser por prazo superior a 3 (tr~s) meses.

§2°- Ao conceder ou renovar a autoriza~o, podera a Prefeitura estabelecer asrestriyoes que julgar convenientes, no sentido de garantir a ordem e a seguranya dosdivertimentos e 0 sossego da vizinhanya.

§3° - .as circos e parques de diversoes, embora autorizados, s6 poderao serfranqueados ao publico depois de vistoriados em todas as suas instalayoes pelas au-toridades da Prefeitura.

Art. 55 - Para permitir a armayao de circos ou barracas em logradouros publicos,podera a Prefeitura exigir, se julgar conveniente, em dep6sito ate 0 maximo de 5 (cin-co) UPFM (Unidade Padrao Fiscal do Municipio), como garantia com a eventuallimpe-za e recomposiyao do logradouro.

Paragrafo Unico - a dep6sito sera restituido, integralmente, se nao houver ne-cessidade de limpeza especial ou reparos; em caso contrario, serao deduzidas dosmesmos as despesas feitas com tal serviyo.

Art. 56 - Na localizayao de estabelecimentos de diversoes noturnas, a Prefeituratera sempre em vista a ordem, a sassego e a tranqOilidade da vizinhan98.

Art. 57 - as espetaculos, bailes ou festas de carater publico dependem, parareaJizar-se, de previa Iicenya da Prefeitura.

Paragrafo Unico - Excetuam-se das dispasi90es deste artiga as reunioes de qual-quer natureza, sem convites ou entradas pagas, levadas a efeito POl'c1ubes ou entida-des de ciasse em sua sede, ou as realizad~s em resid~ncias particulares.

Art. 58- E expressamente proibido, durante os festejos carnavalescos, apresen-tar-se com fantasias indecorosas ou atirar ~gua ou outra substancia que possa moles-tar os transeuntes.

S£9.403DOS LOCAlS D£ CULTO

Art. 59 - as locais franqueados ao publico, nas igrejas, templos ou casas de culto,deverao ser conservados limpos, iluminados e arejadas.

§1°-As igrejas,templose casas de cuKonao poderaocontermaior numero de assisten-tes, a qualquerde seus oftcios,do que a Iotayaocomportada par suas instala¢es.

§ 2° - As igrejas e templos religiosos n130poderM perturbar a tranqOilidade dosmoradores vizinhos com 0 alto som de seus cultos, musicas e manifestac;:oesdos Mis.

S£9.404DO TRANSITO PUBLICO

Art. 60 - a tr~nsito, de acorda com as leis vigentes, e livre e sua regularmentay130tem pOl' objetivo manter a ordem, a seguranya e 0 bem-estar dos transeuntes e dapopulac;130em geral.

Art. 61- E proibido embarayar ou impedir, por qualquer meio, 0 livre tr~nsito depedestres ou velculos nas ruas, prayas, passeios, estradas e caminhos publicos, excetopara efeito de obras pUblicas, feiras-livres ou quando exig~ncias policiais 0 determina-rem.

Paragrafo Unico - Sempre que houver necessidade de interromper 0 tr~nsito,devera ser colocada sinalizay130vermelha c1aramente visfvel de dia e luminosa a noite.

Art. 62 - Compreende-se na proibiyaD do artigo anterior 0 dep6sito de quaisquermateriais, inclusive de construy80, nas vias publicas em geral.

§ 1°_ Tratando-se de materiais cuja descarga nao possa ser feita diretamente nointerior dos predios, a mesma sera tolerada, bem como a perman~ncia do material navia publica, com urn minima prejulzo, par tempo nao superior a 3 (tr~s) horas.

§2° - Nos casos previstos no paragrafo anterior, as responsaveis pelos materia isdepositados na via pUblica deverao advertir os veiculos, a dist~ncia conveniente, dosprejuizos causados ao livre tr~nsito.

Art. 63 - E expressamente proibido nas ruas da cidade, vilas e povoados:1- Conduzir boiadas;1/- Conduzir animais ou veiculos em disparada;1/1- Conduzir animais bravios sem a necessaria precauc;:t!lo;IV - Atirar a via publica ou logradouros publicos objetos au detritos que possam

incomodar os transeuntes.Art. 64 - E proibido danificar ou retirar sinais colocados nas vias, estradas ou

caminhos publicos, para advert~ncia de perigo au impedimenta do tr~nsito.Art. 65 - Assiste a Prefeitura a direito de impedir 0 transito de qualquer veiculo ou

meio de transporte que possa ocasionar danos a via publica.Art. 66 - E proibido embarayar a tr~nsito ou molestar as pedestres pOI'tais meios

como:/ - Conduzir, pelo passeio, volume de grande porte;/I - Conduzir, pelos passeios e jardins publicos, bicicletas ou outros veiculos de

pequeno porte;/11- Patinar, a n~o ser nos logradouros a isso destinado;IV - Amarrar animais em pastes, arvores, grades e portas;V - Conduzir ou conservar animais sobre passeios au jardins;

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VI- Deixar na via publica velculos danificados por tempo alem do razoavel;VI/ - Colocar em ruas. passeios. prac;:ase jardins. pedac;:osde trilhos. madeiras ou

outro material qualquer que possa causar acidente com velculos e pedestres. colocan-do em risco a vida e seguranc;:ado cidadao.

Paragrafo Unico - Excetuam-se ao disposto no item II. deste artigo, carrinhos decrianc;:as,os paral/ticos, e, em ruas de pequeno movimento. triclCios e bicicletas de usoinfanti!.

Art. 73 - as rel6gios, estatuas, fontes e quaisquer monumentos poderao ser colo-cados nos logradouros publicos se comprovado seu valor artlstico ou cfvico e a juizoda Prefeitura.

§ 1°_ Dependera, ainda, de aprovac;:ao,0 local escolhido para fixac;:aodos monu-mentos.

§2° - No caso de paralisac;:aoou mau funcionamento de rel6gio instalado emlogradouro pUblico. seu mostrador devert. permanecer coberto.

S£9A05DA OCUPA9AO DAS VIAS PUBLIC AS

$E9A06DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAlS'

Art. 67- poderao ser armados coretos ou palanques provis6rios nos logradourospUblicos. para comlcios politicos, festividades religiosas, crvicas ou de carater popular,desde que sejam observadas as condi90es seguintes:

1- serem aprovadas pela Prefeitura, quantoa sua localizaC;:80;1/ - nao perturbarem 0 transito publico;11I- n80 prejudicarem 0 calc;:amento nem 0 escoamento das aguas pluviais, cor-

rendo por conta dos responsaveis peras festividades os estragos por acaso verifica-dos;

IV - serem remo\,tidos no prazo maximo de 24 (vinte e quatro), horas a contar doencerramento dos festejos.

Paragrafo Unico - Uma vez findo 0 prazo estabelecidono item IV, a Prefeiturapromovera a remoC;:80,dando ao material removido 0 destine que entender.

Art. 68 - Nenhum material podera permanecer nos logradouros publicos, excetonos casos previsto no Art. 62 deste C6digo.

Art. 69 - as postes telegraficos. de iluminac;:aoe fon;:a. as caixas postais, osavisadores de incendios e de pollcia e as balanc;:aspara pesagem de velculos, s6poder80 ser colocados nos logradouros publicos mediante autorizaC;;aoda Prefeitura,que indicara as posic;;Oesconvenientes e as ~ondic;;Oesda respectiva instalac;;ao.

Art. 70 - As colunas ou suportes de anurlcios, Iixeiras, os bancos ou os abrigos delogradouros pUblicos somente poderao ser instalados mediante licenc;;aprevia da Pre-feitura.

Art. 71 - As bancas para venda de jornais e revistas poderao ser permitidas noslogradouros publicos, desde que satisfac;;amas seguintes condic;;Oes:

1- Terem sua localizac;;aoaprovada pela Prefeitura;1/ - apresentarem bom aspecto quanta a sua construc;;ao;11I- nao perturbarem 0 transito publico;IV - serem de facil remoc;;ao.Art. 72- as estabelecimentos comerciais poderao ocupar, com as mesas e cadei-

ras, parte do passeio correspondente a testada do edificio, desde que fique livre parao transito pUblico uma faixa do passeio.

Art. 74 - E: proibida a permanencia de animais nas vias publicas localizadas naarea urbana.

. § 1° - os animais encontrados nas ruas, prac;;as,estradas ou caminhos publicosserao recolhidos ao dep6sito da Municipalidade.

§2° - 0 animal recolhido em virtude do disposto neste capitulo sera retirado den-tro do prazo maximo de 7 (sete) dias, mediante pagamento da multa e das taxas devi-das.

§3°- Nao sendo retirado 0 animal nesse prazo, devera a Prefeituraefetuar a suavenda em hasta publica, precedida da necessaria publicaC;;80do edital de leilao.

Art. 75 - A manutenc;;ao de estabulos. cocheiras, galinheiros e estabelecimentoscong~neres dependem de Iicenc;;ae fiscalizaC;;aoda Prefeitura, observadas as exigen-cias sanitarias referidas no Art. 34 deste C6digo.

Art. 76 - Nao sera permitida a passagem ou estacionamento de tropas ou reba-nhos na cidade, exceto em logradouros para isso previamente designados.

SE9AO 7DA EXTlN9AO DOS INSETOS NOCIVOS

Art. 77 - Todo proprietario de terreno, cultivado ou nao, dentro dos limites doMunicipio e obrigado a extinguir os formigueiros existentes dentro da sua propriedade.

Art. 78 - Verificada, pelos fiscais da Prefeitura, a existencia de formigueiros, serafeita intimac;;aoao proprietario do terreno onde os mesmos estiveram localizados, mar-cando-se 0 prazo de 20 (vinte) dias, para se proceder 0 seu extermfnio.

Paragrafo Un;co - Se, no prazo fixado, nao for extinto 0 formigueiro, a Prefeituraincumbir-se-a de faze-Io, cobrando do proprietario as despesas que efetuar. acresci-das de 10% (dez POl' cento) pelo trabalho de administrac;;ao, alem da multa correspon-dente, de acordo com esta lei.

Page 9: Codigo postura de alem paraiba

S£(;-408DOS ANUNCIOS E CARTAZES

Art. 79 - A explora~ao dos.meios de publicidadenas vias e logradouros p0blicos,bemGomo nos lugares de acesso comum, depende de licenya da Prefeitura, sujeitan-do 0 contribuinte ao pagamento da taxa respectivac

§ 10 - Incluem-se, .na obrigatoriedade deste artigo todos os cartazes, letmiros,programas, quadros, paineis, placas, avisos, an0ncios e mostruarios, luminosos ounao, feitos por qualquer modo, processo ou engenho, suspensos, distribuidos, afixa-dos ou pintados em paredes, muros, tapumes, veiculos ou calyadas.

§20 - Incluem-se, ainda, na obrigatoriedade deste artigo os an0ncios que, embo-ra apostos em terrenos ou pr6prios de. dominie privado, forem vislveisdos lugarespublicos.

Art. 80 - A propaganda falada em lugares publicos, por meio de ampliadores devoz, alto-falantes e propagandistas, assim como feitas por meio de cinema ambulante,ainda que muda, esta igualmente sujeita a previa licenya e ao pagamento da taxarespectiva.

Art. 81 - Nao sera permitida a colocar;:aode anuncios ou cartazes quando:1- pela sua natureza provoquem aglomera~Oes prejudiciais ao trtlnsito publico;11- de alguma forma prejudiquem os aspectos paisaglsticos da cidade, seus pa-

noramas naturais, monumentos tlpicos, hist6ricos e tradicionais; .1/1- sejam ofensivos a moral ou contenham dizeres desfavoraveis a ihdivlduos,

crenr;:ase instituic;:6es;IV - obstruam, interceptem ou reduzam 0 vao das portas e janelas e respectivas

bandeiras;V - contenham incorrer;:aode linguagem;VI- fa~am uso de palavras em lingua estrangeira, salvo aquelas que, por insufici-

llncia de nosso h~xico,a ela se hajam incorporado;VII- pelo seu numero ou ma distribuiyao, prejudiquem 0 aspecto das fachadas.Art. 82 - Os pedidos de licenc;:apara a publicidade ou propaganda por meio de

cartazes ou anuncios deverao mencionar:1- a indicayao dos locais em que serao colocados ou distribuidos os cartazes ou

anuncios;11- a natureza do material de confecyao;1/1- as dimens6es;IV - as inscri~Oes e 0 texto;V - as cores ert'lpregadas.Art. 83 - Tratando-se de anuncios luminosos, os pedidos deverao, ainda indicar 0

sistema de iluminayao a ser adotado.Paragrafo Unico - Os anuncios luminosos serao colocados a uma altura minima

de 2,50m do passeio.

Art. 84 - Os anuncios e letreiros deverao ser conservados em boas condiyoes,renovados ou consertados, sempre que tais providllncias sejam necessarias para 0

seu bom aspecto e seguranc;:a.§ 10

_ Desde que nao haja modificac;:6esde dizeres ou de localizac;:ao,os conser-tos ou reparac;:Oesde an0ncios e letreiros dependerao apenas de comunicac;:aoescritaa Prefeitura.

§20- As faixas, anuncios e cartazes dever-llo ser retirados ap6s q termino dos

eventos pelo pr6prio contribuinte.Art. 85 - Os anuncios encontrados sem que os responsaveis tenham satisfeito as

formalidades deste capitulo poderao ser apreendidos e retirados pela Prefeitura, ate asatisfac;:aodaquelas formalidades, alem do pagamento da multa prevista nesta lei.

SE9-409DOS INFLAMAvEIS E EXPLOSIVOS

Art. 86 - No interesse publico, a Prefeitura fiscalizara, em colaborayao com asautoridades federais, a fabricac;:ao,0 cornercio, 0 transporte e 0 emprego de inflama-veis e explosivos, nos termos do Dec. numero 55.649 de 28/01/65.

Art. 87 - Sao considerados inflamaveis:1- 0 f6sforo e os materiais fosforados;11- a gasolina e demais derivados de petr6leo;I!I- os eteres, alcoois, a aguardente e os 61eosem geral; "IV - as carburetos, 0 alcatrao e as materias betuminosas Iiquidas;V - toda e qualquer outra subst~ncia cujo ponto de inflarnabilidade seja acima de

cento e trinta e cinco graus centfgrados (135°C)Art. 88- Consideram-se explosivos:1- os fogos de artiflcios;11- a nitroglicerina e seus compostos e derivados;11I- a p61vora e 0 algodao-p6Ivora;IV - as espoletas e os estopins;V - os fulminatos, c1oratos, formiatos e congllneres;VI- os cartuchos de guerra, caya e minas.Art. 89 - t: absolutamente proibido:1- fabricar explosivos sem licen9a especial e em local nao determinado pela Pre-

feitura;11- manter dep6sitos de substtlncias inflamaveis ou de explosivos sem atender as

exigllncias legais quanta a construc;:aoe seguranya.'.• ' 11I- depositar ou conservar nas vias publicas, mesmo provisoriamente, inflama-

veis ou explosivos.

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§ 1° - Aos varejistas e permitido conservar, em c6modos apropriado, em seusarmazens ou lojas, a quantidade tixada pela Prefeitura, na respectiva licenc;:a,de infla-mavel ou explosivo que nao ultrapassar a venda provavel de 20 (vinte) dias).

§2° - as fogueteiros e exploradores de pedreiras poderao manter dep6sitos deexplosilLOScorrespondentes ao consumo de 30 dias, desde que os dep6sitos sejamlocalizados a uma distancia minima de 150 metros da habitac;:aomais pr6xima e a 150metros das ruas ou estradas. Se as disttmcias a que se refere este par<3grafoforemsuperiores a 500 metros, e permitido 0 dep6sito de maior quantidade de explosivos.

Art. 90- as dep6sitos de explosivos e inflamaveis s6 serao Gonstruidos em locaisespecialmente designados, fora do centro urbano, e com licenc;:aespecial da Prefeitu-ra, atendidas as exigemcias peculiares das autoridades militares da Regiao.

§ 1°· as dep6sitos serao dotados de instalac;:aopara combate ao fogo e de extin-tores de inc~ndio portateis, em quantidade e disposic;:aoconvenientes.

§2° - Todas as depend~ncias e anexos dos dep6sitos de explosivos ou inflama-veis sen~o construidos de material incombustivel, admitindo-se 0 emprego de outromaterial apenas nos caibros, ripas e esquadrias.

Art. 91 • Nao sera permitido 0 transporte de explosivos ou inflamaveis sem asprecauc;:6esdevidas.

§ 1°_ Nao poderao ser transportadossimultaneamente, no mesmo velculo, explo-sivos e inflamaveis.

§2°- as velculos que transportarem explosivos ou inflamaveis nao poderao con-duzir outras pessoas alem do motorista e dos ajudantes, nao podendo estacionar nasvias publicas ou pr6ximo a aglomerac;:6esurbanas.

Art. 92 - E expressamente proibido:1- queimar fogos de artificios, bombas, buscapes, morteiros e outros fogos peri·

gosos, nos logradouros pUblicos ou em portas e janelas que deitarem para os mesmoslogradouros.

11- fazer fogueiras, nos logradouros publicos, sem a previa autorizac;:aoda Prefei-tura.

1/1- soltar bal6es em toda extensao do Municipio.IV - utilizar, sem justa motivo, armas de fogo dentro do perlmetro urbano do Muni-

cipio.V· fazer fogos ou armadilhas com armas de fogo.§ 1°_ A proibic;:aode que tratam os itens I, II, e III podera ser suspensa mediante

a licenc;:ada Prefeitura, em dias de regozijo publico ou festividades religiosas de cara-ter tradicional.

§2°- as casos previstos no paragrafo 10 serao regulamentados pela Prefeitura,que podera inclusive estabelecer, para cada caso, as exig~ncias que julgar necessari-as ao interesse da seguranc;:apublica.

Art. 93 - A instalac;:aode postos de abastecimento de veiculos, bombas de gaso-Iina e dep6sitos de outros inflamaveis fica sujeita a licenc;:ada Prefeitura.

§ 1° - A Prefeitura podera negar a licenc;:ase reconhecer que a instalac;:aodedep6sito ou da bomba ira prejudicar, de algum modo, a seguranc;:apublica.

§2°_ A Prefeitura estabelecera, para cada caso, as exig{!ncias que julgar neces-sarias aos interesses da seguranc;:a.

Art. 94 - Na infrac;:aode qualquer artigo deste capitulo sera imposta a' multa cor-respondente, alem da responsabilizac;:ao civil ou criminal do infrator, se for 0 caso.

SE9AO 10DOS MUROS E CERCAS

Art. 95 - as proprietarios ou arrendatarios de terrenos situados em ruasdotadasde meios-tios sac obrigados a mura-Ios ou cerca-Ios dentro dos prazos fixados pelaPrefeitura. Os terrenos rusticos serao aramados.

Art. 96 - A criterio da Prefeitura, os terrenos da area urbana central serao fecha-dos com muros rebocados e caiados ou com grades assentes sobre a alvenaria, de-venda em qualquer caso ter uma altura minima de 1,50m (um metro e cinqOenta).

Art. 97 - as terrenos rurais, salvo acordo expresso entre os proprietarios, seraofechados com:

1- cerca de arame farpado com tr{!s fios, no minima de um metro e quarentacentimetros de altura;

11- cercas vivas, de especies vegetais adequados e resistentes;111-telas de f10smetalicos com altura minima de um metro e cinqOentacentfmetros.Art. 98 - Serao comuns os muros e cercas divis6rias entre propriedades urbanas,

devendo os proprietarios dos im6veis confinantes concorrer em partes iguais para asdespesas de sua construc;:aoe conservac;:ao,na forma de Art. 588 do C6digo Civil.

Paragrafo Unico - Correrao por conta exclusiva dos proprietarios ou possuidoresa construc;:aoe conservac;:aodas cercas para conter aves domesticas. cabritos, carnei-ros, porcos e outros anima is que exijam cercas especiais.

Art. 99 - Sera aplicada multa a todo aquele que:I, fizer cercas ou muros em desacordo com as normas fixadas neste capitulo;11- danificar, por qualquer meio, cercas existentes, sem prejuizo da responsabili-

dade civil ou criminal que no caso couber.

SE9AO 11DA EXPLORA9AO DE PEDREIRAS, CASCALHEIRAS,

OLARIAS E DEP6sITOS DE AREIA E SAIBRO

Art. 100 - A explorac;:aode pedreiras, cascalheiras, olarias e dep6sitos de areia ede saibro depende de licenc;:ada Prefeitura, que a concedera, observados os preceitosdeste C6digo.

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Art. 101 - A licenya sera processada mediante apresentay~o de requerimentoassinado pelo proprietario do solo ou pelo explorador e instrufdo de acordo com esteartigo.

§ 1° - Do requerimento deverao constar as seguintes indicayoes:a) nome e resid~ncia do proprietario do terreno;b) nome e resid~ncia do explorador, se este n~o for 0 proprietario;c) localizac;:aoprecisa da entrada do terreno;d) declarac;:aodo processo de explorac;:aoe da qualidade do explosivo a ser em-

pregado, se for 0 caso.§2°_ 0 requerimento de licenya devera ser instruido com os seguintes documentos:a) prova de propriedade do terreno;b) autorizay80 para a expiOray80 passada pelo proprietario em cart6rio, no caso

de nao ser ele 0 explorador;c) planta de situayao, com indicay80 do relevo do solo por meio de curvas de

nlvel, contendo a delimitayao exata da area a ser explorada, com a localizayc30dasrespectivas instalayoes e indicando as construyoes, logradouros, mananciais e cursosde agua situados em toda a faixa de largura de 100m (cem metros) em tome da area aser explorada;

d) perfis do terreno em tr~s vias.§3°_ No caso de se tratar de explorayao de pequeno porte, poderao ser dispen-

sados, a criterio da Prefeitura, os documentos indicados na alfnea c e d do paragrafoanterior.

Art. 102 - As licenyas para explora9ao serao sempre por prazo fixo.Paragrafo Unico - Sera interditada a pedreira ou parte da pedreira, embora licen-

ciada e explorada de acordo com este c6digo, desde que posteriormente se verifiqueque sua explorac;c3oacarreta perigo ou dano a vida ou a propriedade.

Art. 103 - Ao conceder as licen9as, a Prefeitura podera fazer as restri90es quejulgar convenientes.

Art. 104- Os pedidos de prorrogayao de licenyas para a continuac;ao da explora-y<30serao feitos por meio de requerimento e instruldos com os documentos da Iicenyaanteriormente concedida. .

Art. 105- 0 desmonte das pedreiras pode ser feito a frio ou a fogo.Art. 106- N~o sera permitida a explorayao de pedreira na zona urbana.Art. 107- A explorac;ao de pedreiras a fogo fica sujeita as seguintes condic;:oes:1- declarac;:aoexpressa da qualidade do explosivo a empregar;II - intervalo mlnimo de trinta minutos entre cada sMe de explosoes;III - i9amento, antes da explosao, de uma bandeira a altura conveniente para ser

vista a distancia;IV- toques repetidos de sineta, sirene ou megafone, com intervalos de dois minu-

tos, e aviso, em brado prolongado, dando sinal de fogo.Art. 108- As instala90es de olarias nas zonas urbanas e suburbanas do MunicI-

pio devem obedecer as seguintes prescriyoes:

I - As chamines serao construidas de modo a nao incomodar os moradores vizi-nhos pela fumac;:aou emanac;:oes nocivas;

II - Quando as escavac;:oesfacilitarem a formac;:aode dep6sitos de aguas, sera 0

explorador obrigado a fazer 0 devido escoamento ou a aterrar as cavidades a medidaque for retirado 0 barro.

Art. 109- A Prefeitura podera, a qualquer tempo, determinar a execuc;:c3ode obrasno recinto da explorac;:c3ode pedreiras ou cascalheiras, com 0 intuito de proteger pro-priedades particulares ou publicas, ou evitar a obstruc;:c3odas galerias de agua.

Art. 110- E proibida a extra9ao de areia em todos os cursos deagua do Municipio:I - quando a jusante do local receber contribuiyoes de eS90to;II - quando modificar ° leito ou as margens dos mesmos;/II - quando possibilitar a formay80 de locais proplcios a estagnay80 das aguas;IV - quando, de algum modo, oferecer perigo a pontes, muralhas ou qualquer

obra construida as margens ou sobre 0 leito do rio.

CAPITULO IVDO LlCENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS

INDUSTRIAlS E COMERCIAIS

SEf;:AO 1DAS INDUSTRIAS E DO COMERCIO LOCALIZADO

Art. 111- Nenhum estabelecimento comercial ou industrial podera funcionar noMunicipio sem previa Iicenya da Prefeitura, concedida a requerimento dos interessa-dos e mediante pagamento dos tributos devidos.

§ 1° - 0 requerimento devera especificar com clareza:1- 0 ramo do comercio ou da industria;II - 0 montante do capital investido;III - 0 local em que 0 requerente pretende exercer sua atividade.§ 2° - Para efeito de fiscalizay80, 0 proprietario do estabelecimento licenciado

colocara 0 alvara de localizac;:aoem local visivel e 0 exibira a autoridade competentesempre que esta 0 exigir.

§3° - Para mudan9a de local de estabelecimento comercial ou industrial deveraser solicitada a necessaria permissao a Prefeitura, que verificara se 0 novo local satis-faz as condic;:oesexigidas.

Art. 112 - Para ser concedida licen9a de funcionamento pela Prefeitura, 0 predioe as instala90es de todo e qualquer estabelecimento comercial, industrial ou prestadorde servigos deverao ser previamente vistoriados pelos 6rgaos competentes, em parti-cular no que diz respeito as condic;:oesde higiene e seguranc;:a,qualquer que seja 0ramo de atividade a que se destinem.

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§ 1°_ para obter a licenya para funcionamento, 0 estabelecimento devera obriga-toriamente, apresentar extintor de inc~ndio carregado, em local de facil acesso e den-tro do prazo de validade.

§2°_ a licenga para funcionamento de ayougues, padarias, confeitarias, leiterias,cafes,bares, restaurantes,hoteis, pensOese outros estabelecimentoscong~neres sera sem-pre precedidade exame no locale de aprovayOOda autorizadade sanitariacompetente.

§3°_ 0 alvara de licenya sera concedido ap6s informayoes, pelos 6rg~os compe-tentes da Prefeitura, de que 0 estabelecimento atende as exigencias estabelecidasneste c6digo.

Art. 113 - As autoridades municipais assegurarao por todos os meios a seu alcan-ce, que nao seja concedida licenga a estabelecimentos industriais que, pela naturezados pradutos, pelas materias-primas utilizadas, pelas combustiveis empregados, aupor qualquer outra motivo, possam prejudicar a saude publica.

Art. 114 - A licenya de localizayao podera ser cassada:I - quando se tratar de neg6cio diferente do requerido;II - como medida preventiva, a bem da higiene, da moral ou do sossego e segu-

ranya publica;III - se 0 Iicenciado se negar a exibir 0 alvara de localizagao a autoridade compe-

tente, quando solicitado a faze-Io;IV - por solicitayao de autoridade competente, provados os motivos que a funda-

mentarem.§ 10

_ Cassada a licenya, 0 estabelecimento sera imediatamente fechado.§20

_ Podera ser igualmente fechado todo estabelecimento que exercer atividadesem a necessaria Iicenga expedida em conformidade com 0 que preceitua este capitulo.

Art. 117- E proibido ao vendedor ambulante, sob pena de multa:1- estacionar nas vias publicas e outros logradouros, fora dos locais previamente

determinados pela Prefeitura;/1- impedir ou dificultar 0 trtmsito nas vias publicas ou Qutros logradouros;1/1- transitar pelos passeios canduzindo cestas ou Qutros volumes grandes.Parcigrafo Unico - Os vended ores ambulantes de generos alimentlcios deve.-ao

velar para que os generos que ofere~am nao estejam deteriorados nem contaminadose se apresentarem em perfeitas condiyoes de higiene, sob pena de multa de apreen-sao das referidas mercadorias, que serao inutilizadas.

.8E9AO 3DO HORARIO DE FUNCIONAMENTO

SEr;:AO 2DO COMERCIO AMBULANTE

Art. 118- A abertura e 0 fechamento dos estabelecimentos industriais e come rci-ais no Municipio obedecerao ao seguinte honario, observados os preceitos da legisla-9ao federal que regula 0 contrato de durav30 e as condi<;(oesdo trabalho.

1- Para a industria de modo gem!:a) abertura e fechamento entre 6 e 18 horas nos dias uteis;oj nos domingos e feriados nacionais, os estabelecimentos permanecerao fecha-

dos, bem como nos feriados locals, quando decretados pela autoridade competente.§ 1°-Sera permitido 0 trabalho em horarios espadais, inclusive aos domingos e

feriados nacionals ou locais, excluindo 0 expediente de escrit6rio, nos estabelecimen-tos que S8 dediquem as atividades seguintes: impressao de jornais, laticrnios, frio in-dustrial, purificayao e distribuigao de agua , produyao e distribui9c10de energia eletri-ca, servi<;o telef6nico, produy<3oe distribuiy80 de gas, servi<;o deesgotos, servi<;odetransporte coletivo, ou Qutras atividades as quais, a juizo da autoridade competente.seja estendida tal prerrogativa.

11- Para 0 comercio de modo gera!:a) abertura as 8 horas e fechamento as 18 horas nos dias IHeis;b) abertura as 8 horas e fechamento as 12 horas aos sabados;cJ nos dias previstos na letra b, item I, os estabelecimentos permanecerao fecha-

dos;d) os estabelecimentos nao funcionarao em 30 de Outubro, dia consagrado ao

empregado do comercio. A comemorac;:ao dessa data poden~ se dar em outro dia,desde que acordada previamente entre as partes interessadas e, posteriormente, de-cretada pelo Executivo Municipal.

§2° - 0 Prefeito Municipal podera, mediante solicitac;:aodas classes interessa-das, prorrogar 0 horario dos estabelecimentos.

Art. 119 - Por motivo de conveni~ncia publica, poderao funcionar em horariosespeciais os seguintes estabelecimentos:

Art. 115- 0 exercicio do comercio ambulante dependera sempre de Iicenya espe-cial, que sera concedida de conformidade com as prescriyoes da legislayao fiscal doMunicipio e do que preceitua este C6digo.

Art. 116- Da licenya concedida deverao constar os seguintes elementos essenci-ais, alem de outros que forem estabelecidos.

1- numero de inscriyao;II - residencia do comerciante ou responsavel;III - nome, razao social ou denominayao da pessoa sob cuja responsabilidade

funciona 0 comercio ambulante.Paragrafo Unico - 0 vendedor ambulante nao Iicenciado para 0 exercicio ou pe-

riodo em que estejam exercendo a atividade ficara sujeito a apreensao da mercadoriaencontrada em seu poder.

Page 13: Codigo postura de alem paraiba

1- varejista de frutas, legumes, verduras e ovos;11- varejista de peixes;11I- a90ugues;IV - padarias;V~farmacias;VI- restaurantes, bares, botequins, cafes, confeitarias, sorveterias;VII- bilhares;VIII- ag~ncias de aluguel de bicicletas e similares;IX - vitrinas de cigarros;X - distribuidores e vendedores de jomais;XI- estabelecimentos de diversoes notumas;XII- casas de loterias;XIII- postos de gasolina;XIV - empresas funerarias;XV - feiras de artesanato, exposi90es.§ 10_ As farmacias, quando fechadas, poderao, em caso de urg~ncia, atender ao

publico a qualquer hora do dia ou da noite.§20 - Nos domingos e feriados, pelo menos uma farmacia devera permanecer

aberta ao publico, obedecendo-se a um revezamento determinado pelo competente6rgao de c1asseou estabelecido pela Prefeitura, se aquele nao 0 fizer.

§ 30 _ Quando fechadas, as farmacias deverao afixar a porta uma placa com aindica9ao dos estabelecimento ana logo que estiverem de plantao.

§40_ Para 0 funcionamento dos estabelecimentos de mais de um ramo de comer-cio sera observado 0 horario determinado para a especie principal, tendo em vista 0

estoque e a receita principal do estabelecimento.

S£(;A04DA AFERI(:AO DE PESOS E MEDIDAS

Art. 120- Os estabelecimentos comerciais ou industriais serao obrigados, antesdo inlcio de sua atividade, asubmeter a aferivao os aparelhos ou instrumentos demedir a serem utilizados em suas transa90es comerciais, de acordo com as normasestabelecidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizac;ao e Qualidade Indus-trial (INMETRO) do Ministerio da Industria e Comercio.

CAPITULO VDAS INFRA(:6ES E PENALIDADES

SE9AO 1DISPOSI96ES GERAIS

Art. 121- Constitui infra9ao toda a9ao ou amissae contra ria as disposi90es desteC6digo oude outras leis ou atos baixados pelo Governo Municipal no usa de seu poderde policia.

Art. 122 - Sera considerado infrator todo aquele que cometer, mandar, constran-ger ou auxiliar alguem a praticar infra9ao e, ainda, os encarregados da execu9ao dasleis que, tendo conhecimento da infrayao, deixaram de autuar 0 infrator.

SE9A02DAS PENALIDADES

Art. 123 - Sem prejuizo das sanyoes de natureza civil ou penal cabiveis, as infra-90es serao punidas, alternativa ou cumulativamente, com as penalidades de:

1- advert~ncia ou notifica9ao preliminar;/1- multa;11I- apreensao de produtos;IV - inutiliza9ao de produtos;V - proibiyao ou interdiyao de atividades, observada a legislayao federal a respeito;VI- cancelamento de alvara de Iicen9a do estabelecimento.Art. 124 - A pena, alem de impor a obrigayao de fazer ou desfazer, sera pecunia ria

e consistira em multa, observados os limites estabelecidos neste c6digo.Art. 125- As multas terao 0 valor de 1 (uma) a 5 (cinco) UPFM (Unjdade Padrao

Fiscal do Municipio).Art. 126 - A multa sera judicialmente executada se, imposta de forma regular e

pelos meiDs habejs, 0 infrator se recusar a satisfaz~-Ia no prazo legal.Paragrafo Unico - A multa nao paga no prazo regulamentar sera inscrita em divi-

da ativa.Art. 127- As multas serao impostas em grau minimo, medio ou maximo.Paragrafo Unico - Na imposi9c30da multa, e para gradua-Ia, ter-se-a em vista:1- a major ou menor gravidade da infra9ao;/I ~ as suas circunsta.ncias atenuantes ou agravantes;11I- os antecedentes do infrator, com rela9ao as disposi90es deste C6digo.Art. 128 - Nas reincid~ncias as multas serao cominadas em dobro.Paragrafo Unico - Reincidente e 0 que violar preceito deste C6digo por cuja infra-

9ao ja tiver side autuado e punido.

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Art. 129- As penalidades a que se refere este C6digo nao isentam 0 infrator daobriga<;ao de reparar 0 danG resultante da infra<;ao, na forma do Art. 159 do C6digoCivil.

Paragrafo Unico - Aplicada a multa, nao fica 0 infrator desobrigado do cumpri-

mentoda exigencia que a houver determinado.Art. 130 - Nos casos de apreensao, 0 material apreendido sera recolhido ao de-

p6sito da Prefeitura; quando a isto nao se prestar ou quando a apreensao se realizarfora da cidade, poderc~ ser depositado em maos de terceiros ou ~o pr6pno detentor, se

idOneo, observadas as formalidades legais.§ 10 _ A devolu<;ao do material apreendido s6 se fara depois de pagas as multas

que tiverem sido aplicadas e de indenizada a Prefeitura das despesas que tiverem sido

feitas com a apreensao, 0 transporte e 0 dep6sito.§ 2° - No caso de nao ser retirado no prazo de 60 (sessenta) dias, 0 material

apreendido sera vendido em hasta publica pela Prefeitura, sendo aplicada a impo~an-cia apurada na indeniza<;ao das multas e despesas de que trata 0 paragrafo antenor eentregue qualquer saldo ao proprietario, mediante requerimento devidamente instrui-

do e processado.§30 _ No caso de material ou mercadoria perecivel, 0 prazo para reclama<;f!lo ou

retirada sera de 24 (vinte quatro) horas; expirado esse prazo, se as referidas mercado-rias ainda se encontrarem pr6prias para consumo humano, poderao ser doadas a ins-titui<;Oes de assistencia social e, no caso de deteriora<;ao, deverao ser inutilizadas.

Art. 131 - Nao sac diretamente passiveis das penas definidas neste C6dlgo os

incapazes na forma da lei. .Art. 132- Sempre que a infra<;ao for praticada por agentes a que se refere 0 artlgo

anterior, a pena recaira:1- sobre os pais e tutores sob cuja guarda estiver 0 menor;" - sobre 0 curador ou pessoa sob cuja guarda estiver 0 interditado;

SE9A03DA NOTIFICA9AO PRELIMINAR

Art. 133 - Verificando-se infra<;ao a lei ou regulamento municipal, e sempre quese constate nao implica em preju[zo iminente para a comunidade, sera expedida, con-tra 0 infrator, notifica<;ao preliminar, estabelecendo-se um prazo para que este regula-

riza a situa<;ao. / , .§ 1° - 0 prazo para regulariza<;ao da situa<;ao nao deve exceder 0 maximo de 30

(trinta dias) e sera arbitrado pelo agente fiscal, no ato da notificayao. .§2°- Decorrido 0 prazo estabelecido, sem que 0 notificado tenha regulanzado a

situayao apontada, lavrar-se-a 0 respectivo auto de infrayao. .Art. 134 - A notifica<;ao sera feita em formulario destacavel do talonano aprovado

pela Prefeitura. No talonario ficara c6pia a carbona com 0 "ciente" do notificado.

Paragrafo Unico - No caso de 0 infrator ser analfabeto, fisicamente impossibilita-do au incapaz na forma da lei ou, ainda, se se recusar a apor 0 "ciente" , 0 agente fiscalindicara 0 fata no documento de fiscaliza<;ao, ficando assim justificada a falta de assi-natura do infrator.

SE9A04DOS AUTOS DE INFRA9AO

Art 135- Auto de infrayao e 0 instrumento por meio do qual a autoridade munici-pal caracteriza a viola<;ao das disposi<;oes deste C6digo e de outras leis, decretos eregulamentos do Municipio.

§ 1° - Dara motive a lavratura do auto de infrar,;:ao qualquer violar,;:ao das normasdeste C6digo que for levada ao conhecimento do Prefeito, ou outra autoridade munici-pal, porqualquer servidor municipal ou qualquer que presenciar, devendo a comunica-<;:aoser acompanhada de prova OU devidamente testemunhada.

§z>- E autoridade para confirmar os autos de infra<;80 e arbitrar multas, 0 Prefei-to ou tunc/onano a quem 0 Prefeito delegar essa atribui<;ao.

§3°_ Nos casos em que se constate perigo iminente para a comunicayao, seralavrado auto de infra<;ao, independentemente de notifica<;<3o preliminar.

Art 136 - Os autos de infra<;:<3oobedecerao a modelos especiais elaborados deacomo com a Lei e aprovados pelo Prefeito.

Paragrafo Unico - Observa-se-ao, na lavratura do auto de infra<;ao, os mesmosprocedimentos do Art. 133, previstos para a notifica<;ao.

SE9A05DA REPRESENTA9AO

Art. 137- Quando incompetente para notificar preliminarmente ou para autuar, 0

servidor municipal deve, e qualquer pessoa pode, representar contra toda a<;:aoou omis-sae contraria a disposi<;aO deste C6digo ou de outras leis e regulamentos de posturas.

§ 1° - A representayao far-se-a por escrito; devera ser assinada e mencionara,em letra legive!, 0 nome, a profissao e 0 endere<;o do seu autpr, e sera acompanhadade provas, ou indicara os elementos desta, e mencionara os meios ou as circunstfmci-as em razao das quais se tornou conhecida a infra<;ao.

§2°_ Recebida a representagc3o, a autoridade competente providenciara imedia-tamente as diligemcias para verificar a respectiva veracidade, e, conforme couber, no-tificara preliminarmente 0 infratar, autua-Io-a ou arquivara a representa<;:ao.

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sEr;Ao 6DO PROCESSO DE EXECUr;:Ao

Art. 138-0 infrator tera 0 prazo de 7 (sete) dias para apresentar defesa, devendofaze-Iaem requerimento dirigido ao Prefeito.

Paragrafo Unico - Nao cabera defesa contra notificagao preliminar.Art. 139 - Julgada improcedente ou nao sendo a defesa apresentada no prazo

previsto, sera imposta a multa ao infrator, 0 qual sera intimado a recolhe-Ia dentro doprazo de 5 (cinco) dias.

Art. 140 - Nao paga a multa no prazo legal, sera 0 debito inscrito na Divida Ativae encaminhada a certidao ao 6rgao Juridico para ser promovida a execugao fiscal.

CAPITULO VIDlsPoslr;Ao FINAL

Art. 141- Este C6digo entrara em vigor na data de sua publicagao, revogadas asdisposiyoes em contrario.

Fernando Lucio DonzelesPREFEITO MUNICIPAL