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INDICE SISTEMTICO DO CDIGO TRIBUTRIO DO MUNICPIO DE TERESINA

LIVRO I SISTEMA TRIBUTRIO MUNICIPAL TTULO I DISPOSIES PRELIMINARES (arts. 1o e 2o) TTULO II DOS TRIBUTOS DE COMPETNCIA DO MUNICPIO DE TERESINA Captulo I - Disposio Geral (arts. 3o e 4o) Captulo II - Do elenco tributrio (art. 5o) Captulo III - Das limitaes do poder de tributar do Municpio (art. 6o) TTULO III DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA - IPTU Captulo I - Do fato gerador, da incidncia e no-incidncia (arts. 7o a 11) Captulo II - Do sujeito passivo (arts. 12 a 14) Seo I - Contribuinte do IPTU (art. 12) Seo II - Da Atribuio de responsabilidade solidria e dos responsveis (arts. 13 e 14) Captulo III - Do lanamento do IPTU (arts. 15 a 17) Captulo IV - Do clculo do IPTU (arts. 18 a 36) Seo I - Da base de clculo e do valor venal (arts. 18 e 19) Seo II - Das alquotas do IPTU, da progressividade no tempo e seus efeitos (arts. 20 a 22) Seo III - Da forma de apurao do valor venal (arts. 23 e 24) Subseo I - Da profundidade equivalente do terreno (arts. 25 a 30) Subseo II - Da apurao do valor do imvel construdo, da idade das edificaes e da aplicao dos fatores de depreciao e de conservao (arts. 31 a 34) Seo IV - Das Glebas (art. 35)1

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Seo V - Da fixao dos valores e da atualizao monetria (art. 36) Captulo V - Do pagamento do IPTU (arts. 37 a 40) Captulo VI - Das isenes (arts. 41 a 43) Captulo VII - Do Cadastro Imobilirio Fiscal (arts. 44 a 53) Seo I - Da inscrio (arts. 44 a 48) Seo II - Das alteraes e do cancelamento de inscries no cadastro (arts. 49 a 52) Seo III - Das infraes e penalidades (art. 53) Captulo VIII - Da fiscalizao do IPTU (arts. 54 e 55) Captulo IX - Disposies Gerais relativas ao IPTU (arts. 56 a 62) TTULO IV DO IMPOSTO SOBRE TRANSMISSO INTER VIVOS DE BENS IMVEIS E DE DIREITOS REAIS A ELES RELATIVOS - ITBI Captulo I - Do fato gerador do ITBI (arts. 63 e 64) Captulo II - Da No-Incidncia do ITBI (art. 65) Captulo III - Das Isenes do ITBI (arts. 66 a 68) Captulo IV - Da sujeio passiva (arts. 69 e 70) Seo I - Do contribuinte do ITBI (art. 69) Seo II - Dos responsveis solidrios pelo pagamento do ITBI (art. 70) Captulo V - Do clculo do ITBI (arts. 71 a 77) Seo I - Da base de clculo do ITBI (arts. 71 a 73) Seo II - Da alquota do ITBI (art. 74) Seo III - Do Lanamento do ITBI (art. 75) Seo IV - Do recolhimento do ITBI (art. 76) Seo V - Da restituio do ITBI (art. 77) Captulo VI - Das obrigaes dos serventurios da justia (arts. 78 a 80) Captulo VII - Das infraes e penalidades (arts. 81 a 84)2

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Captulo VIII - Das disposies finais relativas ao ITBI (arts. 85 ao 88) TTULO V DO IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS Captulo I - Do fato gerador e da incidncia (arts. 89 a 92) Captulo II - Da no-incidncia (art. 93) Captulo III - Das isenes (arts. 94 e 95) Captulo IV - Do local da prestao e do pagamento (art. 96) Captulo V - Do estabelecimento prestador de servios (arts. 97 a 99) Seo nica - Da caracterizao (arts. 97 a 99) Captulo VI - Da sujeio passiva (arts. 100 a 110) Seo I - Do contribuinte do ISS (art. 100) Seo II - Dos responsveis (arts. 101 a 105) Subseo I - Pelo recolhimento do ISS (art. 101) Subseo II - Dos responsveis pela reteno e recolhimento do ISS (arts. 102 a 105) Seo III - Das disposies gerais sobre sujeio passiva, reteno e recolhimento do ISS (arts. 106 a 110) Captulo VII Das alquotas e da base de clculo (arts. 111 a 131) Seo I - Da Identificao e Sistemtica Geral de Clculo do ISS (arts. 111 a 113) Subseo I - Das disposies gerais (arts. 114 a 118) Subseo II - Do clculo do ISS dos prestadores de servio sob a forma de Sociedade de Profissionais (art. 119) Seo II - Das alquotas do ISS (arts. 120 e 121) Seo III - Da estimativa (arts. 122 a 129) Seo IV - Da fixao do arbitramento da receita bruta de prestao de servio (arts. 130 e 131) Captulo VIII - Do lanamento e do recolhimento do ISS (arts. 132 a 138) Seo I - Do lanamento (arts. 132 e 133)3

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Seo II - Do recolhimento (arts. 134 a 137) Seo III - Dos acrscimos moratrios (art. 138) Captulo IX - Das Obrigaes acessrias (arts. 139 a 152) Seo I - Da inscrio e alterao cadastral (arts. 139 a 145) Seo II - Da suspenso e da baixa de inscrio (arts. 146 a 152) Captulo X - Do documentrio fiscal (arts. 153 ao 176) Seo I - Das espcies de documentos fiscais relativos ao ISS (arts. 153 a 168) Seo II - Da escriturao de livros e dos documentos fiscais (arts. 169 a 176) Captulo XI - Da fiscalizao do ISS (arts. 177 a 186) Seo I - Da competncia (art. 177) Seo II - Da ao fiscal (arts. 178 a 186) Captulo XII - Disposies gerais e finais relativas ao ISS (arts. 187 a 214) Seo I - Do termo de acordo (arts. 187 a 190) Seo II - Disposies especiais Especificidades da lista de servios (arts. 191 a 210) Subseo I Servios relativos a hospedagem,turismo, viagens e congneres (arts. 191 e 192)

Subseo II - Servios de diverses pblicas, lazer, entretenimento e congneres (arts. 193 a 195) Subseo III - Servios de distribuio e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartes, pules ou cupons de apostas, sorteios, prmios, inclusive os decorrentes de ttulos de capitalizao e congneres (art. 196) Subseo IV - Servios de registros pblicos, cartorrios e notariais (art. 197) Subseo V- Servios de educao, instruo, treinamento e avaliao pessoal e congneres (arts. 198 a 203) Subseo VI - Servios relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construo civil, manuteno, limpeza, meio ambiente, saneamento e congneres (arts. 204 e 205) Subseo VII -Servios relativos a propaganda e publicidade, inclusive promoo de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaborao de desenhos, textos e materiais publicitrios (art. 206)4

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Subseo VIII - Disposies especiais sobre outros servios (arts. 207 a 210) Seo III - Disposies finais ao ISS (arts. 211 a 214) TITULO VI DAS TAXAS Captulo I - Disposies comuns s taxas (arts. 215 a 228) Seo I - Do fato gerador (arts. 215 a 217) Seo II - Da incidncia, lanamento e recolhimento da taxa (arts. 218 a 225) Subseo I - Da notificao de lanamento da taxa (art. 226) Seo III - Da inscrio cadastral de contribuinte de taxa (arts. 227 e 228) Captulo II - Das espcies de taxas (arts. 229 e 230) Captulo III - Das taxas pelo exerccio regular do poder de polcia (arts. 231 a 283) Seo I - Taxa de Licena de Localizao, Instalao, Funcionamento e Fiscalizao - TLIF (arts. 231 a 243) Subseo I - Dos pressupostos expedio da TLIF (arts. 231 a 235) Subseo II - Sujeito passivo da TLIF (arts. 236 e 237) Subseo III - Do clculo e lanamento da TLIF (arts. 238 a 242) Subseo IV - Da iseno da TLIF (art. 243) Seo II - Taxa de Licena e Fiscalizao de Obras TLFO (arts. 244 a 251) Seo III - Taxa de Licenciamento Ambiental TLA (arts. 252 a 261) Seo IV - Taxa Licena e Fiscalizao de Anncios TLFA (arts.262 a 279) Subseo I - Do fato gerador e da incidncia da TLFA (arts. 262 a 264) Subseo II - Da no-incidncia da TLFA (art.265) Subseo III - Das isenes da TLFA (arts. 266 e 267) Subseo IV - Do sujeito passivo da TLFA (art. 268) Subseo V - Do lanamento e da inscrio cadastral de contribuinte da TLFA (arts. 269 a 271)5

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Subseo VI - Das infraes e penalidades (arts. 272 a 274) Subseo VII - Das proibies relativas aos anncios e publicidade (arts. 275 e 276) Subseo VIII - Disposies Gerais da TFA (arts. 277 a 279) Seo V - Taxa de Registro e Fiscalizao Sanitria TRFS (arts. 280 a 283) Captulo IV - Das taxas pela prestao de servios pblicos (arts. 284 a 286) Seo nica - Taxa de Servios Municipais Diversos TSMD (arts. 284 a 286) TTULO VII DAS CONTRIBUIES Captulo I - Da Contribuio de Melhoria (arts. 287 a 303) Seo I - Fato gerador e incidncia da Contribuio de Melhoria (art. 287) Seo II - Da no-incidncia da Contribuio de Melhoria (art. 288) Seo III - Dos contribuintes da Contribuio de Melhoria (arts. 289 e 290) Seo IV - Do clculo da Contribuio de Melhoria (arts. 291 e 292) Seo V - Do lanamento e cobrana da Contribuio de Melhoria (arts. 293 a 299) Seo VI - Do pagamento da Contribuio de Melhoria (arts. 300 e 301) Seo VII - Disposies gerais relativas Contribuio de Melhoria (arts. 302 e 303) Captulo II - Da Contribuio para o Custeio do Servio de Iluminao Pblica - CIP (art. 304) LIVRO II PARTE GERAL TTULO I DA LEGISLAO TRIBUTRIA MUNICIPAL Captulo I - Disposies gerais (arts. 305 a 309) Captulo II - Da Vigncia e aplicao (arts. 310 a 315) Captulo III - Interpretao e integrao (arts. 316 a 320) TTULO II DA OBRIGAO TRIBUTRIA6

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Captulo I - Disposies gerais (arts. 321 a 323) Captulo II - Do fato gerador (arts. 324 a 327) Captulo III - Da sujeio ativa e passiva (arts. 328 a 334) Seo I - Disposies gerais (arts. 328 a 330) Seo II - Disposies gerais sobre sujeio passiva (arts. 331 e 332) Seo III - Domiclio tributrio (arts. 333 e 334) Captulo IV - Responsabilidade tributria (arts. 335 a 339) Seo I - Disposies gerais (arts. 335 a 337) Seo II - Da responsabilidade solidria (arts. 338 e 339) TTULO III CRDITO TRIBUTRIO Captulo I - Disposio geral (art. 340) Captulo II - Da constituio do crdito tributrio municipal (arts. 341 a 349) Seo I - Do lanamento dos tributos (arts. 341 a 344) Seo II - Modalidades de lanamento (arts. 345 a 349) Captulo III - Suspenso do crdito tributrio (arts. 350 a 355) Seo I - Disposies gerais (art. 350) Seo II - Da moratria (arts. 351 a 354) Seo III - Do parcelamento (art. 355) Captulo IV - Extino do crdito tributrio (arts. 356 a 373) Seo I - Disposies gerais (art. 356) Seo II - Disposies gerais sobre as demais modalidades de extino (arts. 357 a 368) Subseo I - Do pagamento (arts. 357 a 363) Subseo II - da compensao (arts. 364 e 365) Subseo III - Da transao (art. 366)7

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Subseo IV - Da remisso (arts. 367 e 368) Seo III - Da prescrio e da decadncia (arts. 369 a 371) Seo IV - Da converso do depsito em renda (art. 372) Seo V - Da Consignao (art. 373) Captulo V - Da cobrana, do recolhimento e do pagamento (arts. 374 a 381) Captulo VI - Da restituio de tributos municipais (arts. 382 a 387) Captulo VII - Da atualizao monetria (arts. 388 e 389) Captulo VIII - Da excluso do crdito tributrio municipal (arts. 390 a 397) Seo I - Disposies gerais (art. 390) Seo II - Iseno (arts. 391a 393) Seo III - Anistia (arts. 394 a 397) Captulo IX - Das garantias e privilgios do crdito tributrio (arts. 398 a 410) Seo I - Disposies gerais (arts. 398 a 401) Seo II - Preferncias (arts. 402 a 410) Captulo X - Dos incentivos e benefcios fiscais (arts. 411 a 413) TTULO IV ADMINISTRAO TRIBUTRIA Captulo I - Disposies gerais sobre fiscalizao (arts. 414 a 424) Captulo II - Das diligncias especiais (arts. 425 a 427) Captulo III - Do regime especial de fiscalizao e controle (arts. 428 e 429) Captulo IV - Do desenvolvimento da ao fiscal (arts. 430 a 433) Captulo V - Do selo fiscal de autenticidade (art. 434) Seo nica - Da aplicao dos selos fiscais (art. 434) TTULO V DAS INFRAES E DAS PENALIDADES8

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Captulo I - Das infraes (arts. 435 a 437) Captulo II - Das penalidades (arts. 438 a 450) Seo I - Das multas (arts. 441 a 445) Seo II - Da reduo e majorao de multas (arts 446 a 450) Captulo III - Dvida ativa (arts. 451 a 455) Captulo IV - Das certides negativas (arts. 456 a 461) Captulo V - Das disposies gerais (arts. 462 a 464) Seo I - Dos prazos (art. 462) Seo II - Disposies finais relativas parte geral (arts. 463 a 464) LIVRO III DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO TTULO I DO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO Captulo I Da natureza e da competncia (art. 465)

Captulo II - Da estrutura e funcionamento do Contencioso Administrativa Tributrio (arts. 466 e 467) Captulo III - Do Chefe do Contencioso Administrativo Tributrio (art. 468) Captulo IV - Da Junta de Processamento de Deliberaes Fiscais JPDF (arts. 469 e 470) Captulo V - Do julgamento em primeira instncia (arts. 471 a 474) Captulo VI - Do Conselho de Contribuintes (arts. 475 a 482) Captulo VII - Do crdito tributrio e do auto de infrao (arts. 483 a 487) Seo I - Aspectos Gerais (art. 483) Seo II - Aspectos Especficos (arts. 484 a 486) Subseo nica - Elementos essenciais ao auto de infrao (art. 487) Captulo VIII - Aspectos fundamentais na formao do Processo Administrativo Tributrio (arts. 488 a 498) Seo I - Dos princpios (art. 488)9

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Seo II - Dos direitos e deveres do autuado (arts. 489 e 490) Seo III - Do dever de decidir e da motivao (arts. 491 a 498) Subseo I - Das medidas preliminares ou incidentes (arts. 492 a 497) Subseo II - Do informalismo processual (art. 498) Captulo IX - Dos atos e termos processuais (arts. 499 a 515) Seo I - Dos prazos (art. 499) Seo II - Das intimaes (arts. 500 a 503) Seo III - Das nulidades (art. 504) Seo IV - Da suspenso do Processo Administrativo Tributrio (art. 505) Seo V - Da extino do Processo Administrativo Tributrio (art. 506) Seo VI - Das provas (arts. 507 a 515) Subseo I - Da diligncia (arts. 509 e 510) Subseo II - Da percia (arts. 511 a 515) TTULO II DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO Captulo I - Das partes (art. 516) Captulo II - Do incio e instruo (arts. 517 a 521) Captulo III - Da reclamao (arts. 522 a 524) Captulo IV - Da impugnao (arts. 525 a 528) Captulo V - Dos recursos (arts. 529 a 535) Seo I - Das espcies (art. 529 a 535) Subseo I - Do reexame necessrio (arts. 530 a 533) Subseo II - Do recurso voluntrio (arts. 534 e 535) Captulo VI - Do pedido de esclarecimento (art. 536) Captulo VII - Das smulas (art. 537)10

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Captulo VIII - Da eficcia e da execuo das decises (arts. 538 a 540) Captulo IX - Do procedimento de consulta (art. 541 a 554) Seo I - Consideraes preliminares (arts. 541 a 544) Seo II - Dos efeitos da consulta (arts. 545 a 550) Seo III - Da comunicao da resposta (art. 551) Seo IV - Disposies gerais sobre consulta (arts. 552 a 554) Captulo X - Disposies finais sobre o Conselho de Contribuintes (arts. 555 a 566)

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LEI COMPLEMENTAR N 3.606, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006.

Dispe sobre o sistema tributrio municipal, as normas gerais de direito tributrio aplicveis ao Municpio e institui o novo Cdigo Tributrio do Municpio de Teresina.

O PREFEITO MUNICIPAL DE TERESINA, Estado do Piau, com fundamento na Constituio da Repblica Federativa do Brasil, no que dispem os arts. 30, I e II; 145 e 156, bem como o previsto no 3o e 4o do art. 34, do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias, e na Lei Orgnica do Municpio, no uso de suas atribuies legais; Fao saber que a Cmara Municipal de Teresina, Estado do Piau, decretou e eu sanciono a presente Lei Complementar: LIVRO I SISTEMA TRIBUTRIO MUNICIPAL TTULO I DISPOSIES PRELIMINARES Art. 1o Esta Lei Complementar, com fundamento na Constituio da Repblica Federativa do Brasil, institui o Sistema Tributrio Municipal compreendendo, com observncia da Lei Orgnica do Municpio, o Cdigo Tributrio do Municpio de Teresina CTMT. Art. 2o A atividade tributria do Municpio de Teresina, regulada pelo CTMT observar as disposies do Cdigo Tributrio Nacional, leis e normas que lhe so complementares, bem como regulamentos relativos matria tributria de estrita competncia do Municpio. TTULO II DOS TRIBUTOS DE COMPETNCIA DO MUNICPIO DE TERESINA CAPTULO I DISPOSIO GERAL Art. 3o Tributo toda prestao pecuniria compulsria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, instituda em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Art. 4o A natureza jurdica especfica do tributo de competncia do Municpio de Teresina determinada pelo fato gerador da respectiva obrigao, sendo irrelevante para qualific-la: I a denominao e demais caractersticas formais adotadas pela lei; e II a destinao legal do produto da sua arrecadao. CAPTULO II DO ELENCO TRIBUTRIO Art. 5o So tributos que integram o Sistema Tributrio do Municpio de Teresina:12

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I os impostos: a) sobre a propriedade predial e territorial urbana IPTU; b) sobre a transmisso inter vivos, a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis, por natureza ou acesso fsica, e de direitos reais sobre imveis, exceto os de garantia, bem como a cesso de direitos sua aquisio ITBI; e c) sobre servios de qualquer natureza ISS; II as taxas especificadas nesta Lei Complementar: a) em razo do exerccio regular do poder de polcia; e b) pela utilizao de servios pblicos. III a contribuio: a) de melhoria, decorrente de obras pblicas; e b) para o custeio do servio de iluminao pblica CIP. CAPTULO III DAS LIMITAES DO PODER DE TRIBUTAR DO MUNICPIO Art. 6o vedado ao Municpio de Teresina, alm de outras garantias asseguradas ao contribuinte: I exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabelea; II cobrar tributos: a) em relao a fatos geradores ocorridos antes do inicio da vigncia da lei que os houver institudo ou aumentado; b) no mesmo exerccio financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; e c) antes de decorridos 90 (noventa) dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alnea b, deste inciso; III utilizar tributo com efeito de confisco; IV instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situao equivalente, proibida qualquer distino em razo de ocupao profissional ou funo por eles exercida, independentemente da denominao jurdica dos rendimentos, ttulos ou direitos; V estabelecer diferena tributria entre servios de qualquer natureza em razo de sua procedncia ou destino; VI instituir impostos sobre templos de qualquer culto, no que compreende, somente, o patrimnio e os servios relacionados com as suas finalidades essenciais; VII instituir impostos sobre o patrimnio ou servios dos partidos polticos, inclusive suas fundaes, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituies de educao e de assistncia social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; e VIII instituir impostos sobre patrimnio ou servios da Unio, dos Estados e Municpios, inclusive autarquias e fundaes por estes institudas e mantidas. 1o A vedao a que se refere o inciso VIII, deste artigo: I aplica-se exclusivamente, aos servios prprios da Unio, dos Estados e Municpios, no sendo extensiva ao patrimnio e aos servios de suas empresas pblicas, sociedades de economia mista, delegadas, autorizadas, permissionrias e concessionrias de servios pblicos;13

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II no exclui a tributao, por lei, da condio de responsveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte, e no os dispensa da prtica de atos assecuratrios do cumprimento de obrigaes tributrias por terceiros; III no exonera o promitente comprador da obrigao de pagar imposto relativamente ao bem imvel; IV aplica-se aos servios relacionados com as finalidades essenciais e, em relao s autarquias e fundaes pblicas, aos servios diretamente relacionados com os objetivos previstos nos respectivos estatutos ou atos constitutivos; e V no compreende a explorao de atividades econmicas regidas pelas normas aplicveis a empreendimentos privados, em que haja contraprestao ou pagamento de preos ou tarifas pelo usurio. 2o A inobservncia do disposto nos incisos IV e V, do 1o, deste artigo, implicar na inexistncia de qualquer bice ao poder de tributar. 3 O reconhecimento de imunidade das instituies de educao e de assistncia social, sem fins lucrativos, prevista no inciso VII, deste artigo, fica condicionado solicitao dirigida ao Secretrio Municipal de Finanas, a quem caber decidir e expedir o respectivo certificado, com prazo de validade de 03 (trs) anos. (includo pela Lei Complementar n 3.836, de 24.12.2008) TTULO III DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA IPTU CAPTULO I DO FATO GERADOR, DA INCIDNCIA E NO-INCIDNCIA Art. 7o Constitui fato gerador do Imposto Predial e Territorial Urbano IPTU, a propriedade, o domnio til ou a posse de todo e qualquer bem imvel, por natureza ou acesso fsica, tal como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Municpio de Teresina, na forma e condies estabelecidas nesta Lei Complementar. Art. 8o Considera-se ocorrido o fato gerador em 1o de janeiro do ano a que corresponda o lanamento. Art. 9o Para os efeitos do disposto no caput do art. 7o, deste Cdigo, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal, e considerada toda a rea na qual se observa o requisito mnimo de existncia de, pelo menos, dois dos seguintes melhoramentos, construdos ou mantidos pelo Poder Pblico: I pavimentao, meio fio ou calamento, com canalizao de guas pluviais; II abastecimento de gua; III sistema de esgotos sanitrios; IV rede de iluminao pblica, com ou sem posteamento para distribuio domiciliar; e V escola primria ou posto de sade, a uma distncia mxima de trs quilmetros do imvel considerado. Pargrafo nico. Observado o disposto no Cdigo Tributrio Nacional CTN, Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966, considerar-se-o urbanas, para os efeitos do IPTU, as reas urbanizveis e as de expanso urbana constantes de glebas ou de loteamentos aprovados pelos rgos competentes, destinadas habitao, inclusive residencial de recreio, indstria, ao comrcio e a prestao de servios, mesmo que localizadas fora da zona definida no caput deste artigo. Art. 10. O IPTU incide sobre imveis com edificaes e sobre imveis sem edificaes.14

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1o A incidncia, sem prejuzo das cominaes cabveis, independe do cumprimento de quaisquer exigncias legais, regulamentares ou administrativas. 2o Para os efeitos do caput, deste artigo, considera-se: I terreno, o imvel: a) sem edificao; b) com edificao em andamento ou cuja obra esteja paralisada, bem como condenada ou em runas; e c) cuja edificao seja de natureza temporria ou provisria, ou que possa ser removida sem destruio, alterao ou modificao; II prdio, o imvel edificado e que possa ser utilizado para habitao ou para o exerccio de qualquer atividade, seja qual for a denominao, forma ou destino. Art. 11. No incidir o IPTU nas hipteses inferidas na Constituio Federal, observadas as disposies do CTN e da legislao tributria pertinente. CAPTULO II DO SUJEITO PASSIVO Seo I Contribuinte do IPTU Art. 12. Contribuinte do IPTU o proprietrio do imvel, o titular do seu domnio til ou o seu possuidor, a qualquer ttulo. Seo II Da atribuio de responsabilidade solidria e dos responsveis Art. 13. O IPTU constitui nus real, acompanhando o imvel em todas as mutaes de domnio, e devido, a critrio do rgo competente: I por quem exera a posse direta do imvel, sem prejuzo da responsabilidade solidria dos possuidores indiretos; e II por qualquer dos possuidores indiretos, sem prejuzo da responsabilidade solidria dos demais, e de quem exera a posse direta. 1o Respondem solidariamente pelo pagamento do imposto o titular do domnio pleno, o justo possuidor, o titular de direito de usufruto, uso ou habitao, os promitentes compradores imitidos na posse, os cessionrios, os posseiros, os comodatrios e os ocupantes a qualquer ttulo do imvel, ainda que pertencente a qualquer pessoa fsica ou jurdica de direito pblico ou privado, isento do imposto ou a ele imune. 2o O proprietrio do imvel ou o titular de seu domnio til solidariamente responsvel pelo pagamento do IPTU devido pelo titular de usufruto, uso ou habitao. 3o O promitente vendedor solidariamente responsvel pelo pagamento do IPTU devido pelo compromissrio comprador.15

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Art. 14. O disposto no art. 13, deste Cdigo, aplica-se ao esplio das pessoas nele referidas. CAPTULO III DO LANAMENTO DO IPTU Art. 15. anual o lanamento do IPTU, efetuado em nome do sujeito passivo, na conformidade do disposto nos arts. 12 e 13, deste Cdigo, transmitindo-se aos adquirentes, salvo quando constar da escritura comprovao relativa Certido Negativa de Dbitos referentes ao imposto. 1o O lanamento ser efetuado vista dos elementos do Cadastro Imobilirio Fiscal CIF, quer declarados pelo contribuinte, quer apurados pelo Fisco, registrados at o ltimo dia do exerccio anterior. 2o Considera-se regularmente notificado do lanamento, o sujeito passivo, com a entrega da notificao pelos Correios ou por quem esteja regularmente autorizado, no prprio local do imvel ou no local por ele indicado. 3o Observado o disposto na legislao tributria, o Fisco poder recusar o domiclio indicado pelo sujeito passivo do IPTU, quando impossibilite ou dificulte a arrecadao. 4o A notificao, pelos Correios ou por quem esteja regularmente autorizado, ser precedida da publicao de edital no Dirio Oficial do Municpio DOM, e divulgao em outros meios de comunicao social existentes no Municpio, com inferncia data de postagem, considerada a entrega aos Correios ou quem esteja autorizado ao mesmo mister, aludindo-se, ainda, sobre prazos e datas de vencimento. 5o Para todos os efeitos legais, presume-se efetuada a notificao do lanamento quinze dias aps transcorrida a data de postagem, definida no 4o, deste artigo, ocasio em que a notificao resultar efetuada. 6o A presuno referida no 5o, deste artigo, poder ser ilidida pela comunicao do no recebimento da notificao, em comparecendo o sujeito passivo ou seu representante legal, a SEMF, at a data do vencimento, ocasio em que ser notificado, em conformidade com o respectivo lanamento. Art. 16. O lanamento do IPTU, na hiptese de condomnio, poder ser realizado em nome de um ou de todos os condminos, exceto quando se tratar de condomnio constitudo de unidades autnomas, nos termos da lei civil, caso em que o imposto ser lanado individualmente em nome de cada um dos seus respectivos titulares. 1o No sendo conhecido o proprietrio, o lanamento ser efetuado em nome de quem esteja na posse do imvel. 2o O imposto relativo a imvel em processo de inventrio ser lanado em nome do esplio; julgada a partilha, far-se- lanamento em nome do adquirente. 3o No caso de imveis objetos de compromisso de compra e venda, o lanamento poder ser efetuado indistintamente em nome do compromitente vendedor ou do compromissrio comprador, ou ainda, de ambos, ficando sempre um ou outro solidariamente responsvel pelo pagamento do imposto.

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Art. 17. Podero ser lanados e cobrados com o IPTU, Taxas e Contribuies que se relacionem direta ou indiretamente, com a propriedade, o domnio til ou a posse do imvel, consoante o disposto no art. 7o deste Cdigo. CAPTULO IV DO CLCULO DO IPTU Seo I Da base de clculo e do valor venal Art. 18. A base de clculo do IPTU o valor venal do imvel, obtido atravs da aplicao da Planta Genrica de Valores PGV e da metodologia de clculo definidos neste Cdigo, excludo o valor dos bens mveis nele mantidos, em carter permanente ou temporrio, para efeito de sua utilizao, explorao, aformoseamento ou comodidade. 1o Considera-se valor venal do imvel, para os fins previstos neste artigo: I no caso de terrenos no edificados, em construo, em demolio, ou em runas: o valor fundirio do solo; II no caso de terrenos em construo com parte de edificao habitada, o valor do solo e da edificao utilizada; e III nos demais casos, o valor do solo e da edificao, considerados em conjunto. 2o Podero ser atualizados anualmente os valores venais dos imveis em funo de suas caractersticas fsicas e condies peculiares, mediante condies especficas, com utilizao, dentre outras, das seguintes fontes em conjunto ou separadamente: I declaraes fornecidas pelos contribuintes; II estudos, pesquisas e investigaes conduzidas diretamente ou atravs de comisses especficas, com base em dados do mercado imobilirio local; e III permuta de informaes fiscais com a Unio, o Estado do Piau ou com outros municpios da mesma regio geo-econmica, na forma do que dispe o CTN. 3o O Poder Executivo Municipal poder proceder, periodicamente, atravs de lei, as alteraes de atualizao da planta Genrica de Valores PGV. 4o No se constitui aumento de tributo a atualizao do valor monetrio da base de clculo dos imveis constantes do Cadastro Imobilirio Fiscal CIF, corrigido, anualmente, com base na variao do ndice de Preo Ao Consumidor Amplo Especial (IPCA E) calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), ou outro ndice que por lei municipal vier a substitu-lo. Art. 19. O IPTU ser calculado anualmente, de forma escalonada, sobre o valor venal do imvel, na poro compreendida em cada uma das faixas de valor constantes da Tabela I, do Anexo I, deste Cdigo, sendo o total determinado pela soma dos valores apurados em conformidade com este artigo. Seo II Das Alquotas do IPTU, da progressividade no tempo e seus efeitos Art. 20. Aplicar-se-, no clculo do IPTU, sobre o valor venal do imvel, a que se refere o caput do art. 19, as alquotas constantes da Tabela I, do Anexo I, deste Cdigo.17

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Art. 21. Para rea includa no Plano Diretor, em conformidade com a Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade), poder ser editada lei municipal especfica determinando o parcelamento, a edificao ou a utilizao compulsrios do solo urbano no edificado, subutilizado ou no utilizado. 1o A lei a que se refere o caput, deste artigo, fixar as condies e os prazos para implementao da referida obrigao. 1o A lei municipal a que se refere o caput, deste artigo, fixar as condies e os prazos para implementao da referida obrigao. (Redao dada pela Lei Complementar n 3.836, de 24.12.2008) 2o O cumprimento da obrigao est condicionado prvia notificao do proprietrio pelo Municpio, e s produzir efeitos pela averbao no Cartrio de Registro de Imveis. 3o Os prazos a que se refere o 1o, do art. 21, deste Cdigo, no podero ser inferiores a: 3o Os prazos a que se refere o 1o, deste artigo, no podero ser inferiores a: (Redao dada pela LeiComplementar n 3.836, de 24.12.2008)

I um ano, a partir da notificao, para que seja protocolado o projeto no rgo municipal competente; e II dois anos, a partir da aprovao do projeto, para iniciar as obras do empreendimento. 4o A transmisso do imvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior data da notificao, transfere as obrigaes de parcelamento, edificao ou utilizao previstas no caput, deste artigo, sem interrupo de quaisquer prazos. 5o A lei a que se refere o caput, deste artigo, poder prever, tratando-se de empreendimento de grande porte, excepcionalmente, a concluso, em etapas, assegurando-se que o projeto aprovado compreenda o empreendimento como um todo. 5o A lei municipal a que se refere o caput, deste artigo, poder prever, tratando-se de empreendimento de grande porte, excepcionalmente, a concluso, em etapas, assegurando-se que o projeto aprovado compreenda o empreendimento como um todo. (Redao dada pela Lei Complementar n3.836, de 24.12.2008)

Art. 22. Em caso de no cumprimento das etapas a que se refere o 5o, do art. 21, deste Cdigo, ou a inobservncia das condies e dos prazos a que se refere aquele artigo, o Municpio proceder aplicao da progressividade do IPTU no tempo, mediante a majorao da alquota pelo prazo de cinco anos consecutivos. 1o A alquota a ser aplicada, em cada ano, ser fixada na Lei a que se refere o caput, do art. 21, deste Cdigo, e no exceder a duas vezes estabelecida no ano anterior, respeitado o limite mximo de 15% (quinze por cento). 2o Caso a obrigao de parcelar, edificar ou utilizar no esteja atendida em cinco anos, o Municpio manter a cobrana pela alquota mxima, at que se cumpra a referida obrigao, observado o que dispe a Lei no 10.257, de 2001, assegurado, em caso de desapropriao: I o pagamento em ttulos da dvida pblica; e18

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II o valor real da indenizao que reflita a base de clculo do IPTU. 3o No ser considerado, na indenizao mencionada no inciso II, do 2o, do art. 22 deste Cdigo, expectativas de lucros cessantes e juros compensatrios. 4o Os ttulos da dvida pblica, de prvia aprovao, pelo Senado Federal: I sero resgatados no prazo de at dez anos, em prestaes anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenizao e juros legais de 6% (seis por cento) ao ano; e II no tero poder liberatrio para pagamento de tributos. 5o O Municpio proceder ao adequado aproveitamento do imvel no prazo improrrogvel de cinco anos, contados a partir da sua incorporao ao patrimnio pblico. 6o O aproveitamento do imvel poder ser efetivado diretamente pelo Municpio ou por meio de alienao ou concesso a terceiros, observando-se, em tais casos, disposies que disciplinam a regularidade do procedimento licitatrio. 7o Ao adquirente do imvel, nos termos do 6o, deste artigo, ficam mantidas as mesmas obrigaes de parcelamento, edificao ou utilizao previstas no art. 21, deste Cdigo. 8o vedada a concesso de isenes ou de anistia tributao progressiva de que trata o caput, deste artigo. Seo III Da forma de apurao do valor venal Art. 23. A apurao do valor venal, para efeito de lanamento do IPTU, far-se- em conformidade com as regras e os mtodos fixados nas Sees III a V, deste Captulo, observados os Anexos II a VI, deste Cdigo. Art. 24. O valor venal do imvel no construdo, excetuando-se as glebas, resultar da multiplicao: I de sua rea total pelo valor unitrio do metro quadrado de terreno, constante da Listagem de Valores Bsicos Unitrios de Terrenos, Anexo VI deste Cdigo, e II pelos fatores de correo das Tabelas I, II, III e IV, do Anexo II, deste Cdigo, aplicveis conforme as circunstncias peculiares do imvel, e de acordo com as Frmulas de Clculo constantes do Anexo III, tambm deste Cdigo. 1o Para fins de estabelecimento do valor unitrio do metro quadrado de terreno referido no inciso I, deste artigo, considerado o do trecho do logradouro: I da situao do imvel; II relativo sua frente efetiva ou, havendo mais de uma, principal, no caso de imvel construdo em terreno de uma ou mais esquinas e em terrenos de duas ou mais frentes; III relativo frente indicada no ttulo de propriedade ou, na falta deste, o do logradouro de maior valor, no caso de imvel no construdo com as caractersticas mencionadas no 1o, II, deste artigo; IV que lhe d acesso, no caso de terreno de vila, ou do logradouro ao qual tenha sido atribudo maior valor, em havendo mais de um logradouro de acesso; e V correspondente servido de passagem, no caso de terreno encravado.19

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2o Os logradouros ou trechos de logradouros que no constarem da Listagem de Valores integrantes do Anexo VI, e que vierem a ser criados, enquadrar-se-o nos termos deste Cdigo. Subseo I Da profundidade equivalente do terreno Art. 25. Para efeito de aplicao do fator respectivo de que trata a Tabela I, do Anexo II deste Cdigo, a profundidade equivalente do terreno ser obtida mediante a diviso da rea total pela testada, ou no caso de terrenos com duas ou mais frentes, pela soma das testadas. 1o Devero ser utilizadas, para efeito do caput, deste artigo, as profundidades padro, determinadas para os diversos bairros do Municpio localizados na Listagem de Dimenses dos Lotes-Padres e das Situaes Paradigmas das Zonas Homogneas, constantes do Anexo IV deste Cdigo. 2o Para a apurao da profundidade equivalente de terrenos de esquina ou com mais de uma frente ser adotada a testada que corresponder frente: I efetiva ou principal do imvel, quando construdo; e II indicada no ttulo de propriedade ou, na falta deste, correspondente ao de maior valor unitrio de metro quadrado de terreno, quando no construdo. Art. 26. Nas avaliaes de terrenos de esquina e aqueles com uma ou com mais de uma frente, sero utilizados os fatores da Tabela IV, do Anexo II, deste Cdigo. Art. 27. No clculo do valor venal de terrenos sero aplicados os fatores das Tabelas I, II, III e IV, do Anexo II, deste Cdigo. Pargrafo nico. Para efeito do caput, deste artigo, devero ser consideradas: I a Situao Paradigma da Zona Homognea, que contm a indicao dos melhoramentos pblicos existentes no logradouro onde se localiza o imvel, constante do Anexo IV, deste Cdigo; e II as Tabelas de Parmetros determinadas para as zonas Homogneas do Municpio, constantes do Anexo IV, deste Cdigo. Art. 28. No clculo do valor de terrenos encravados ser aplicado, tambm, o fator desvalorizador constante da Tabela IV, do Anexo II, deste Cdigo. Art. 29. Para efeito do disposto neste Captulo, considera-se: I terreno encravado aquele que no se comunica com a via pblica, exceto por servido de passagem por outro imvel; e II terreno de esquina aquele em que os prolongamentos de seus alinhamentos, quando retos, ou das respectivas tangentes, quando curvos, determinem ngulos internos inferiores a cento e trinta e cinco graus e superiores a quarenta e cinco graus. Art. 30. No clculo do valor venal dos terrenos, nos quais tenham sido edificados prdios compostos de unidades autnomas, alm dos fatores de correo aplicveis em conformidade com as circunstncias, utilizar-se- como parmetro para o clculo, a medida da frao ideal com que cada um dos condminos participa na propriedade condominial, de acordo com a Tabela VIII, do Anexo II, deste Cdigo.20

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Subseo II Da apurao do valor do imvel construdo, da idade das edificaes e da aplicao dos fatores de depreciao e de conservao Art. 31. O valor venal do imvel construdo ser apurado pela soma do valor do terreno com o valor da construo, obtida na forma estabelecida neste artigo. 1o O valor da construo resultar, simultaneamente: I do produto da rea construda bruta pelo valor unitrio de metro quadrado de construo, constante da Tabela V, do Anexo II deste Cdigo; e II da aplicao dos fatores de Depreciao e de Conservao adequados, contidos nas Tabelas VI e VII, do Anexo II, deste Cdigo. 2o Considerar-se- a idade dos prdios ou da rea construda predominante, para efeito do Fator de Depreciao de que trata a Tabela VI, do Anexo II, deste Cdigo, aplicando-se, a ttulo de vida til das edificaes, o seguinte parmetro: I 50 (cinqenta) anos, para as edificaes de alvenaria ou concreto; e II 30 (trinta) anos, nos demais tipos. 3o A idade das edificaes ser: I a real, se a propriedade no sofreu reforma parcial; e II a aparente, se a propriedade sofreu reforma substancial. 4o Para aplicao do Fator de Conservao, de que trata a Tabela VII, do Anexo II, deste Cdigo, considerar-se- o estado de conservao da rea construda predominante. Art. 32. A rea construda bruta ser obtida atravs da medio dos contornos externos das paredes ou pilares, computando-se, tambm, a superfcie das sacadas de cada pavimento, cobertas ou descobertas. 1o Em casos de piscinas e de quadras esportivas, a rea construda ser obtida atravs da medio dos contornos internos de suas paredes, no primeiro caso; e da medio da rea destinada prtica esportiva, sem prejuzo das reas que lhe so pertinentes, tais como s providas de assentos, bancos, arquibancadas, quando existentes, bem como as destinadas a banheiros e vesturios. 2o Aplicar-se- a metodologia consignada no 1o, deste artigo, referente s quadras, s reas destinadas prtica de futebol society, desde que comprovadamente providas de drenagem decorrente de obra ou emprego de engenho de construo civil, em toda a sua extenso. Art. 33. No cmputo da rea construda em prdios cuja propriedade seja condominial, acrescentar-se a rea privativa de cada condmino, aquela que lhe for imputvel das reas comuns em funo da quotaparte a ele pertencente, conforme Tabela VIII, do Anexo II, deste Cdigo. Art. 34. O valor unitrio do metro quadrado de construo ser obtido pelo enquadramento das edificaes existentes no Municpio em um dos tipos da Tabela V, do Anexo II, deste Cdigo, em funo de sua rea predominante e, em um dos padres de construo, em virtude da conformao das caractersticas da construo com maior nmero de caractersticas descritas na referida Tabela.21

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Seo IV Das Glebas Art. 35. Considera-se gleba, para os efeitos deste Cdigo, o terreno com rea superior a quinze mil metros quadrados, edificados ou no, para as quais adotar-se- a metodologia normatizada para glebas, no Anexo IV, deste Cdigo e utilizar-se-o os valores da Tabela IX, do Anexo II, deste Cdigo. 1o s glebas situadas fora da zona urbana, localizadas nas reas urbanizveis e de expanso urbana que vierem a ser definidas, gravar-se-o o redutor de 40% (quarenta por cento) sobre os valores constantes da Tabela a que se refere o caput, deste artigo. 2o No se aplicar o benefcio referido no 1o, deste artigo, quando se verificar existentes, no entorno da gleba, pelo menos trs melhoramentos construdos e mantidos pelo Poder Pblico, indicados nos incisos I a V, do art. 9o, deste Cdigo. Seo V Da fixao de valores e da atualizao monetria Art. 36. Os valores unitrios do metro quadrado de terreno e das construes sero expressos em valores e padro monetrios vigentes e, no procedimento de clculo para a obteno do valor do imvel, desprezar-se-o fraes inferiores a menor unidade monetria. Pargrafo nico. A atualizao dos valores constantes do caput, deste artigo, far-se-, anualmente, com base em valores correspondentes ao IPCA E, calculado pelo IBGE, ou outro ndice que lei municipal vier a substitu-lo. CAPITULO V DO PAGAMENTO DO IPTU Art. 37. O pagamento do IPTU poder ser efetuado de uma s vez ou em cotas, iguais, mensais e sucessivas, observado o valor mnimo estabelecido para cada parcela, na forma e prazo regulamentares, facultando-se ao contribuinte o pagamento simultneo de diversas parcelas. 1o poder ser concedido ao contribuinte, desconto calculado sobre o valor integral do imposto lanado, cujo percentual no ultrapassar 30% (trinta por cento), desde que o IPTU seja pago em cota nica, at a data do vencimento da primeira parcela. 2o o percentual de desconto referido no pargrafo anterior, ser definido por ato do Chefe do Poder Executivo Municipal. 3o O pagamento das parcelas vincendas s poder ser efetuado aps o pagamento das parcelas vencidas. Art. 38. Os dbitos no pagos nos respectivos vencimentos ficam acrescidos de multa, juros moratrios e atualizao monetria, na forma disciplinada para todos os tributos de competncia do Municpio, neste Cdigo. Art. 39. O dbito vencido ser encaminhado para cobrana, com inscrio na Dvida Ativa e, sendo o caso, ajuizado, ainda que no mesmo exerccio a que corresponda o lanamento.22

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Pargrafo nico. Inscrita e ajuizada a dvida, sero devidos custas, honorrios e demais despesas, na forma regulamentar, observado o disposto na legislao especfica. Art. 40. O recolhimento do imposto no importa em presuno, por parte do Municpio, para quaisquer fins, do direito de propriedade, do domnio til ou da posse do imvel. CAPITULO VI DAS ISENES Art. 41. Fica isento do pagamento do IPTU o imvel: I residencial cadastrado com valor venal inferior ou igual a R$ 70.000,00 (setenta mil reais), pertencente a servidor pblico municipal efetivo, da administrao direta ou indireta, e a servidor efetivo da Cmara Municipal do Municpio de Teresina, quando nele residir, e desde que no possua outro imvel no Municpio; I residencial cadastrado com valor venal inferior ou igual a R$ 70.000,00 (setenta mil reais), de propriedade de servidor pblico municipal efetivo, da administrao direta ou indireta, e de servidor efetivo da Cmara Municipal do Municpio de Teresina, quando nele residir, e desde que no possua outro imvel no Municpio; (Redao dada pela Lei Complementar n 3.836, de 24.12.2008) II residencial pertencente a ex-combatente da Fora Expedicionria Brasileira FEB, que tenha servido no teatro de operaes de guerra na Itlia, desde que nele resida e no possua outro imvel no Municpio;II residencial de propriedade de ex-combatente da Fora Expedicionria Brasileira - FEB, que tenha servido no teatro de operaes de guerra na Itlia, desde que nele resida e no possua outro imvel no Municpio; (Redao dada pela Lei Complementar n 3.836, de 24.12.2008)

III residencial cuja base de clculo, obedecidos os critrios de avaliao imobiliria da Secretaria Municipal de Finanas, no ultrapassa o valor venal de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), e desde que o seu proprietrio nele resida e no possua outro imvel no Municpio; IV de propriedade de associaes desportivas, recreativas e de assistncia social, sem fins lucrativos, destinados ao uso de seu quadro social ou prtica de suas finalidades essenciais e estatutrias; IV de propriedade de associaes desportivas, recreativas e de assistncia social, sem fins lucrativos, destinados ao uso de seu quadro social ou prtica de suas finalidades essenciais e estatutrias; e (Redao dada pela Lei Complementar n 3.836, de 24.12.2008) V residencial pertencente a portador de cncer ou Aids, nos limites fixados na legislao, e desde que o seu proprietrio nele resida e no possua outro imvel no Municpio. V residencial de propriedade de portador de cncer ou AIDS, nos limites fixados na legislao, e desde que o proprietrio nele resida e no possua outro imvel no Municpio. (Redao dada pela LeiComplementar n 3.836, de 24.12.2008)

Art. 42. As isenes a que se refere o art. 41, incisos I, II, IV e V, deste Cdigo, devero ser requeridas at o ltimo dia til do ms de dezembro de cada exerccio, instruindo-se o requerimento com as provas do atendimento das condies necessrias, sob pena de perda do benefcio. Art. 43. O benefcio a que se refere o art. 42, deste Cdigo, ser concedido mediante despacho fundamentado da autoridade competente.

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CAPTULO VII DO CADASTRO IMOBILIRIO FISCAL Seo I Da Inscrio Art. 44. A inscrio no Cadastro Imobilirio Fiscal CIF, obrigatria e far-se- de ofcio, ou voluntariamente pelo contribuinte, devendo ser instruda com os elementos necessrios ao lanamento do IPTU, cabendo uma inscrio para cada unidade imobiliria autnoma. Pargrafo nico. Sero obrigatoriamente inscritos no CIF os imveis situados no territrio do Municpio e os que venham a surgir por desmembramentos ou remembramentos dos atuais, ainda que seus titulares, beneficiados por isenes ou imunidades, no estejam sujeitos ao pagamento do IPTU. Art. 45. A inscrio no CIF ser solicitada, em at sessenta dias, pelo contribuinte ou responsvel, contados da data de concesso do habite-se ou do ttulo de aquisio do imvel. 1o A inscrio no CIF ser procedida de ofcio quando: I o contribuinte deixar de solicitar a inscrio do imvel no prazo estabelecido no caput, deste artigo; II da reviso fiscal no motivada por denncia espontnea do contribuinte, for constatada majorao do valor venal, em face de alteraes procedidas no imvel e no declaradas ao Fisco, no prazo estabelecido no caput, deste artigo; e III o imvel estiver permanentemente fechado, ou o contribuinte impedir o levantamento dos elementos integrantes do imvel, necessrios apurao de seu valor venal, hiptese em que se arbitrar este valor, para fixao do montante do IPTU, adotando-se os seguintes critrios: a) por pavimento, rea construda igual rea do terreno; e b) padro da construo alto e estado de conservao timo. 2o As declaraes prestadas pelo contribuinte, no ato da inscrio ou da atualizao dos dados cadastrais, no implicam na sua aceitao, pelo Fisco, que poder rev-las a qualquer poca, independentemente de prvia ressalva ou comunicao. Art. 46. Os responsveis por loteamentos, empresas construtoras, incorporadoras e imobilirias ficam obrigados a enviar mensalmente Secretaria Municipal de Finanas, a Declarao Imobiliria DIM, contendo os imveis que tenham sido alienados definitivamente ou mediante compromisso de compra e venda, constando: Art. 46. Os responsveis por loteamentos, pessoas fsicas e jurdicas, leiloeiros, empresas construtoras, incorporadoras, imobilirias, bem como as instituies financeiras e rgos governamentais que financiem a aquisio de imveis, ficam obrigados a enviar mensalmente Secretaria Municipal de Finanas, a Declarao Imobiliria - DIM, contendo os imveis que tenham sido alienados definitivamente ou mediante compromisso de compra e venda, constando: (Redao dada pela LeiComplementar n 3.836, de 24.12.2008)

a) endereo do imvel; b) data e valor da transao; c) nome, CPF/CNPJ e endereo de correspondncia do adquirente e do transmitente; d) inscrio imobiliria e nmero do registro de imvel;24

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e) espcie do negcio; e f) informaes adicionais a serem definidas em regulamento. 1o Sero nomeadas de forma individualizada, atravs de regulamento, as empresas construtoras, incorporadoras, imobilirias, instituies financeiras e rgos governamentais. 2o Sero tambm objetos da Declarao Imobiliria - DIM, os aditivos a contratos anteriormente informados. 3o O modelo, o prazo e a forma de entrega da DIM sero definidos em regulamento. Art. 47. O imvel, edificado ou no, ser inscrito pelo logradouro: I de situao natural; II de maior valor, quando se verificar possuir mais de uma frente; e III que lhe d acesso, no caso de terreno de vila, ou pelo qual tenha sido atribudo maior valor, em havendo mais de um logradouro de acesso. Art. 48. As edificaes construdas sem licena, ou em desobedincia s normas tcnicas, mesmo que inscritas e lanadas, para efeitos tributrios, no geram direito ao proprietrio e no exclui o direito do Municpio, de promover a adaptao s normas legais prescritas, ou a sua demolio, sem prejuzo de outras sanes estabelecidas na legislao. Pargrafo nico. Aplica-se o disposto quando do remembramento e desmembramento. Seo II Das alteraes e do cancelamento de inscries no cadastro Art. 49. A alterao e o cancelamento da inscrio no CIF podero ocorrer, de ofcio, ou por iniciativa do contribuinte. Pargrafo nico. Ser promovido: I a alterao: quando, na unidade imobiliria, ocorra fato que possa afetar a incidncia ou o clculo do imposto; e II o cancelamento: a) de ofcio, sempre nos casos em que ocorrer remembramento e incorporao de imvel ao patrimnio pblico para o fim de constituir leito de via ou logradouro pblico, desapropriao para fins de interesse social; e b) por iniciativa do contribuinte ou de ofcio, em decorrncia de remembramento, demolio de edifcio com mais de uma unidade imobiliria, ou em conseqncia de fenmeno fsico, tal como avulso, eroso ou invaso das guas do rio, casos em que, quando do pedido, dever o contribuinte declarar a unidade porventura remanescente. Art. 50. O sujeito passivo dever, ainda, declarar ao Fisco, dentro do prazo de trinta dias, contados da respectiva ocorrncia: I aquisio de imveis, construdos ou no; II mudana de endereo para entrega de notificao;25

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III reformas, demolies, desmembramento, remembramento, ampliaes ou modificaes de uso; e IV outros fatos ou circunstncias que possam afetar a incidncia, o clculo ou a administrao do IPTU. Art. 51. A inscrio, alterao ou retificao de ofcio no eximem o infrator das multas que lhe couberem. Art. 52. Considera-se unidade imobiliria, para fins de inscrio, o lote, gleba, casa, apartamento, garagem autnoma, sala e qualquer imvel destinado para fins comercial, industrial ou de prestao de servios, bem como os imveis destinados ao comrcio, estabelecimentos fabris, educacionais e hospitalares. Seo III DAS INFRAES E PENALIDADES Art. 53. O descumprimento das obrigaes acessrias previstas nos arts. 45, 46 e 50, deste Cdigo, sujeitar o contribuinte ao pagamento de multa estabelecida neste Cdigo, e na forma que dispuser o regulamento. CAPTULO VIII DA FISCALIZAO DO IPTU Art. 54. Esto sujeitos fiscalizao os imveis, edificados ou no, e seus proprietrios, possuidores, administradores ou locatrios, os quais no podero impedir vistorias realizadas pelo Fisco, atravs de seus agentes ou por quem esteja por estes devidamente designados, nem deixar de fornecer-lhes as informaes solicitadas, de interesse do Fisco municipal e nos limites da Lei. Art. 55. Os tabelies, escrives, oficiais de registro de imveis, ou quaisquer outros serventurios pblicos no podero lavrar escrituras de transferncia, nem transcrio ou inscrio de imvel, lavrar termos, expedir instrumentos ou ttulos relativos a atos de transmisso de imveis ou direitos a eles relativos, sem a prova antecipada do pagamento dos impostos de competncia do Municpio que incidam sobre os mesmos. CAPTULO IX DISPOSIES GERAIS RELATIVAS AO IPTU Art. 56. Obedecido o prazo decadencial, podero ser efetuados lanamentos omitidos por quaisquer circunstncias nas pocas prprias; serem promovidos lanamentos aditivos ou substitutivos e serem retificadas as falhas dos lanamentos existentes. Art. 57. A autoridade responsvel pela concesso do Habite-se remeter Secretaria Municipal de Finanas SEMF, mensalmente, dados relativos construo ou reforma de que trata, para o fim de atualizao cadastral do imvel, lanamento e fiscalizao dos tributos devidos. Art. 58. Os lanamentos relativos ao IPTU de exerccios anteriores sero feitos de conformidade com os valores e disposies legais das pocas a que os mesmos se referirem. Art. 59. Constar da Notificao do IPTU, no mnimo, informaes sobre: localizao e utilizao do imvel, incidncia do tributo, reas tributadas, alquota aplicvel, base de clculo e valor a pagar.26

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Art. 60. O lanamento do IPTU no implica reconhecimento da legitimidade da propriedade, do domnio til ou da posse do bem imvel. Art. 61. O regulamento fixar forma e condies para reconhecimento das isenes e inscrio de contribuinte do IPTU no CIF. Art. 62. O imvel urbano que o proprietrio abandonar, com a inteno de no mais o conservar em seu patrimnio, e que no se encontre na posse de outrem, constituir-se- em perda da propriedade, na forma da lei civil. 1o O imvel a que se refere o caput, deste artigo, poder ser arrecadado, como bem vago, e trs anos depois, caso se encontre na circunscrio, passar propriedade do Municpio de Teresina. 2o Presumir-se- de modo absoluto a inteno a que se refere o caput, deste artigo, quando cessados os atos de posse, deixar o proprietrio de satisfazer os nus fiscais, no estando subordinado a mais qualquer outra condio. TTULO IV DO IMPOSTO SOBRE TRANSMISSO INTER VIVOS DE BENS IMVEIS E DE DIREITOS REAIS A ELES RELATIVOS - ITBI CAPTULO I DO FATO GERADOR DO ITBI Art. 63. O Imposto Sobre a Transmisso inter vivos, de Bens Imveis e de direitos reais sobre eles ITBI tem como fato gerador: I a transmisso inter vivos, a qualquer ttulo, por ato oneroso: a) de bens imveis, por natureza ou por acesso fsica, conforme o disposto na lei civil; e b) de direitos reais sobre imveis, exceto os de garantia; II a cesso, por ato oneroso, de direitos relativos s transmisses referidas nas alneas a e b, do inciso I, do caput, deste artigo. Pargrafo nico. O disposto no caput, deste artigo, decorre da realizao de atos e contratos relativos a imveis situados no Municpio de Teresina. Art. 64. Incide o ITBI sobre as seguintes mutaes patrimoniais: I compra e venda, pura ou condicional, de imveis e de atos equivalentes, os compromissos ou promessas de compra e venda de imveis sem clusula de arrependimento ou quitado, ou a cesso de direitos deles decorrentes; II dao em pagamento; III uso, usufruto e habitao; III usufruto; (Redao dada pela Lei Complementar n 3.836, de 24.12.2008) IV permuta de bens imveis e direitos a eles relativos; V arrematao e remio; VI adjudicao que no decorra de sucesso hereditria;27

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VII incorporao ao patrimnio de pessoa jurdica, ressalvados os casos previstos nos incisos I, II e 1 do art. 65, deste Cdigo; VII REVOGADO(Revogado pela Lei Complementar n 3.836, de 24.12.2008) VIII incorporao de imvel ou de direitos reais sobre imveis ao patrimnio de pessoa jurdica, em realizao de capital, quando a atividade preponderante da adquirente for a compra e venda, locao ou arrendamento mercantil de imveis, ou a cesso de direitos relativos sua aquisio; IX transferncia do patrimnio de pessoa jurdica para o de qualquer um de seus scios, acionistas ou respectivos sucessores; IX transferncia de imvel do patrimnio de pessoa jurdica para o de qualquer um de seus scios, acionistas ou respectivos sucessores, ressalvado o disposto nos 5o e 8o, do art. 65, desta Lei Complementar; (Redao dada pela Lei Complementar n 3.836, de 24.12.2008) X transferncia de direitos sobre construo em terreno alheio, ainda que feita ao proprietrio do solo; XI cesso de direito a sucesso, ainda que por desistncia ou renncia; XII no mandato em causa prpria, e respectivo substabelecimento, quando este configure transao e o instrumento contenha requisitos essenciais compra e venda; XIII instituio, transmisso e caducidade de fideicomisso; XIII REVOGADO(Revogado pela Lei Complementar n 3.836, de 24.12.2008)o

XIV concesso de direito real de uso e direito de superfcie; (Redao dada pela Lei Complementar n 3.836, de 24.12.2008)

XV subrogao na clusula de inalienabilidade; XVI rendas expressamente constitudas sobre bem imvel; XVII subenfiteuse; XVII REVOGADO;(Revogado pela Lei Complementar n 3.836, de 24.12.2008) XVIII REVOGADO;(Revogado pela Lei Complementar n 3.836, de 24.12.2008) XIX cesso de direito na acesso fsica quando houver pagamento de indenizao; XX cesso de direitos de usufruto; XXI cesso de promessa de compra e venda quitada e cesso de promessa de compra e venda sem clusula de arrependimento; XXII cesso de direitos sobre permuta de bens imveis; XXIII cesso de direito do arrematante ou adjudicatrio, depois de assinado o Auto de Arrematao ou Adjudicao; XXIV cesso de benfeitorias e construes em terreno compromissado venda ou alheio; XXV cesso de direitos relativos aos atos mencionados no inciso XXIX; XXVI excesso em bens imveis, situados em Teresina, partilhados ou adjudicados, na dissoluo da sociedade conjugal, a um dos cnjuges; XXVII tornas ou reposies que ocorram: a) nas partilhas efetuadas em virtude de dissoluo da sociedade conjugal ou morte, quando, em face ao valor do imvel, na diviso de patrimnio comum ou na partilha, forem atribudos a um dos cnjuges separados ou divorciados, ou ao cnjuge suprstite ou a qualquer herdeiro, recebimento de imvel situado no Municpio, quota-parte cujo valor seja maior do que o da parcela que lhe caberia na totalidade desse imvel; e b) nas divises, para extino de condomnio de imvel, situado em Teresina, quando qualquer condmino receber quota-parte material cujo valor seja maior do que o de sua quota-parte ideal; XXVIII em todos os demais atos e contratos onerosos translativos da propriedade ou do domnio til de bens imveis, por natureza ou acesso fsica, ou dos direitos sobre imveis; e XXIX qualquer ato judicial ou extrajudicial inter vivos, no especificados nos incisos I a XXVIII deste artigo, que importe ou resolva em transmisso, a ttulo oneroso, de bens imveis por natureza ou28

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acesso fsica, ou de direitos reais sobre imveis, exceto os de garantia, bem como a cesso de direitos relativos aos mencionados atos. 1o Para efeitos de incidncia do ITBI, equiparam-se compra e venda, a permuta: I de bens imveis por bens e direitos de outra natureza; e II de bens imveis situados em Teresina por outros quaisquer bens que estejam situados fora do seu territrio. 2o A incidncia do ITBI ocorrer no momento da concretizao do negcio, ato ou contrato. 3o Entende-se por Cesso de Direito, para o disposto neste Cdigo, a concesso real de uso, a cesso de direitos e obrigaes decorrentes do compromisso de compra e venda, ocorrendo a mudana da titularidade. 4o Observado o disposto na alnea a, do inciso XXVII, deste artigo, quando da realizao de transferncia de qualquer bem imvel individualmente considerado, a incidncia se dar, neste caso, sobre 50% (cinqenta por cento) do valor do bem. 5o Incidir ITBI sempre que o imvel estiver situado em Teresina, mesmo que o ttulo translativo tenha sido lavrado em qualquer outro Municpio. CAPTULO II DA NO INCIDNCIA DO ITBI Art. 65.No incide ITBI sobre a transmisso de bens ou direitos, quando: I incorporados ao patrimnio de pessoa jurdica em realizao de capital social; e II decorrentes de fuso, incorporao, ciso ou extino de pessoa jurdica. 1o No se aplica o que dispe os incisos I e II, deste artigo, quando a pessoa jurdica adquirente tenha como atividade preponderante a compra e a venda desses bens ou direitos, a sua locao ou arrendamento mercantil. 2o Considera-se caracterizada a atividade preponderante quando mais de 50% (cinqenta por cento) da receita operacional da pessoa jurdica adquirente, nos vinte e quatro meses anteriores e nos vinte e quatro meses seguintes aquisio, decorrerem de transaes a que se referem o 1o, deste artigo. 3o Se a pessoa jurdica adquirente iniciar suas atividades aps a aquisio, ou menos de vinte e quatro meses antes dela, apurar-se- a preponderncia, considerando-se os trinta e seis meses seguintes data da aquisio. 4o Verificada a preponderncia a que se referem os 2o e 3o, deste artigo, tornar-se- devido o ITBI nos termos da disposio legal vigente data da aquisio e sobre o valor atualizado do imvel ou dos direitos sobre eles. 5o No se caracteriza a preponderncia da atividade, para fins de no-incidncia do ITBI, quando a transmisso de bens ou direitos for efetuada junto com a transmisso da totalidade do patrimnio do alienante.29

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6o A prova de inexistncia da preponderncia da atividade, sujeita ao exame e verificao fiscal, dever ser demonstrada pelo adquirente mediante apresentao dos atos constitutivos atualizados, Demonstrao do Resultado do Exerccio e Balano Patrimonial dos dois ltimos exerccios. 7o O Chefe do Poder Executivo Municipal regulamentar procedimentos inerentes ao disposto no 6 , deste artigo, e ao exame e reconhecimento da no incidncia.o

8o O imposto no incide sobre a transmisso aos mesmos alienantes, dos bens e diretos adquiridos na forma do inciso I, deste artigo, em decorrncia da sua desincorporao do patrimnio da pessoa jurdica a que foram conferidos. (Includo pela Lei Complementar n 3.836, de 24.12.2008) CAPTULO III DAS ISENES DO ITBI Art. 66. So isentas do ITBI: I as transmisses de habitaes populares conforme definidos em regulamento, atendidos, no mnimo, os seguintes requisitos: a) rea total da construo no superior a quarenta metros quadrados; b) rea total do terreno no superior a duzentos metros quadrados; e c) localizao em bairros economicamente carentes, e que o proprietrio no possua imvel no Municpio, na forma disciplinada em regulamento. Pargrafo nico. O disposto no inciso I do caput, deste artigo, no se aplica quando se tratar de edificao, em condomnio, de unidades autnomas. Art. 67. As isenes sero efetivadas, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa competente, na forma estabelecida na legislao, em requerimento no qual o interessado faa, no prazo estabelecido, prova do preenchimento das condies e dos requisitos sua concesso. Art. 68. Nas transaes em que figure como adquirente ou cessionrio pessoa beneficiada pela no incidncia, imunidade ou iseno, o documento que atestar tais situaes, expedido pela autoridade fiscal competente, substituir, em seus devidos efeitos, a comprovao do pagamento do ITBI. CAPTULO IV DA SUJEIO PASSIVA Seo I Do Contribuinte do ITBI Art. 69. contribuinte do ITBI: I na transmisso de bens ou de direitos: o adquirente do bem ou do direito transmitido; II na cesso de bens ou de direitos: o cessionrio do bem ou do direito cedido; III o cedente, no caso de cesso de direito decorrente de compromisso de compra e venda sem clusula de arrependimento ou quitada; e IV na permuta de bens ou de direitos: qualquer um dos permutantes do bem ou do direito permutado, cabendo a cada permutante a responsabilidade pelo pagamento do ITBI sobre o valor do bem adquirido.30

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Seo II Dos responsveis solidrios pelo pagamento do ITBI Art. 70. So pessoalmente responsveis e respondem solidariamente pelo pagamento, em razo das transaes que efetuarem sem o pagamento do ITBI ou inadimplncia do contribuinte: I na transmisso de bens ou de direitos: a) o transmitente em relao ao adquirente do bem ou do direito transmitido. II na cesso de bens ou de direitos: a) o cessionrio, em relao ao cedente do bem ou do direito cedido; e b) o cedente, em relao ao cessionrio do bem ou do direito cedido. III na permuta de bens ou de direitos, o permutante, em relao ao outro permutante do bem ou do direito permutado; e IV os tabelies, escrives e demais serventurios de ofcio, relativamente aos atos por eles ou perante eles, praticados, em razo de seu ofcio, ou pelos erros ou omisses por que forem responsveis. CAPTULO V DO CLCULO DO ITBI Seo I Base de Clculo do ITBI Art. 71. A base de clculo do imposto o valor venal do imvel ou dos direitos transmitidos ou cedidos a ele relativos. Art. 72. O valor venal, base de clculo do ITBI, ser o valor atual de mercado do imvel ou dos direitos, a ele relativos, transmitidos ou cedidos, determinado pela Administrao Tributria, com base nos elementos que dispuser, podendo ser estabelecido atravs de: I avaliao efetuada com base nos elementos aferidos no mercado imobilirio do Municpio de Teresina; II dos elementos constantes do Cadastro Imobilirio Fiscal CIF, que instruram a cobrana do IPTU; III valor declarado pelo prprio sujeito passivo, ou por procurador legalmente constitudo para tal fim especfico. 1o Prevalecer, dentre os incisos I a III, deste artigo, para fins de cobrana do imposto, o que resultar de maior valor. 2o Em nenhum caso a avaliao poder ser inferior ao valor venal utilizado no exerccio correspondente que serviu de base de clculo do IPTU. 3o Nas arremataes judiciais, inclusive adjudicaes e remies, a base de clculo no poder ser inferior ao valor da avaliao judicial, prevalecendo, outrossim, o disposto no caput, e no 1o deste artigo. 4o Na inexistncia de lanamento do IPTU, os atos translativos somente sero celebrados aps o cadastramento do imvel, ou se o mesmo estiver situado na zona rural, mediante apresentao de certido dessa circunstncia, expedida pelo Fisco.31

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Art. 73. Na avaliao para fins de fixao da base de clculo, a Administrao Tributria observar, dentre outros, os seguintes elementos: I caractersticas do terreno e da construo: a) a forma, dimenso, utilidade; b) o estado de conservao; e c) a localizao e zoneamento urbano; II o custo unitrio da construo e os valores: a) aferidos no mercado imobilirio; e b) das reas vizinhas ou situadas em reas de valor econmico equivalente. Seo II Da alquota do ITBI Art. 74. A alquota do ITBI de 2% (dois por cento) sobre o valor estabelecido como base de clculo. Seo III Do Lanamento do ITBI Art. 75. No lanamento do ITBI, diretamente ou mediante declarao do sujeito passivo, ser considerado: I a situao ftica dos bens ou dos direitos transmitidos, cedidos ou permutados, com esteio no que dispe o art. 73, deste Cdigo; e II os mecanismos de avaliao a que se refere o art. 72, deste Cdigo; III Nas hipteses de lanamento do ITBI mediante declarao do sujeito passivo, que importe em determinao do valor do negcio, fica o contribuinte obrigado ao disposto no inciso III, do art. 72, deste Cdigo. 1o A Administrao Tributria poder notificar o contribuinte para, no prazo de quinze dias, contados da cincia do ato, prestar informaes sobre a transmisso, cesso ou permuta de bens ou direitos, sempre que julgar necessrio, com base nas quais poder efetuar lanamento de ITBI. 2o O lanamento ocorrer em nome do contribuinte ou responsvel solidrio quando a transmisso de bens ou direitos for solicitada pelo sujeito passivo ou identificada pelo agente do Fisco 3o Os notrios, oficiais de registro de imveis, ou seus prepostos, ficam obrigados a verificar a exatido e a suprir as eventuais omisses dos elementos de identificao do contribuinte e do imvel ou direito transacionado, cedido ou permutado, no documento de arrecadao e nos atos em que intervierem. 4o No sero abatidas do valor, as dvidas que onerem o imvel transferido. Seo IV Do recolhimento do ITBI Art. 76. O recolhimento do ITBI, foros e laudmios, quando for o caso, poder ser efetuado de uma vez ou em at seis parcelas mensais, sucessivas, observando o valor mnimo estabelecido para cada32

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parcela, na forma e no prazo regulamentares, facilitando-se ao contribuinte o pagamento simultneo de diversas parcelas, sendo indispensvel a sua quitao definitiva lavratura, registro ou qualquer outro instrumento que tiver de base a transmisso, a cesso ou permuta de bens imveis ou de direitos a eles relativos, quando realizada no Municpio de Teresina, inclusive quando financiadas pelo Sistema Financeiro de Habitao, observando-se o seguinte: I o pagamento de parcelas vincendas s poder ser efetuado aps ou simultaneamente com o pagamento das parcelas vencidas; II as parcelas no pagas nos respectivos vencimentos ficam acrescidas de multa, juros moratrios e atualizao monetria, na forma prescrita neste Cdigo para os demais tributos de competncia do Municpio. 1o Nas transaes em que figurem como adquirentes ou cessionrios pessoas isentas, imunes ou quando se verificar a no incidncia, a comprovao do pagamento do imposto ser substituda por certido prpria, na forma estabelecida por portaria do Secretrio Municipal de Finanas, que ser transcrita no instrumento, termo ou contrato de transmisso. 2o O imposto ser pago atravs de Documento de Arrecadao de Tributos Municipais DATM, como receita IMPOSTO SOBRE TRANSMISSO DE BENS IMVEIS INTER VIVOS. 3 Ser concedido o desconto de 10% (dez por cento) calculado sobre o valor integral do ITBI, foros e laudmios, desde que o pagamento seja efetuado em cota nica Seo V Da restituio do ITBI Art. 77. Descabe a restituio do ITBI recolhido sobre a transmisso de bens imveis, mediante ato oneroso inter vivos, nos termos desta Lei Complementar, salvo no caso de cobrana indevida. 1o Entende-se por cobrana indevida, aquelas com infringncia dos dispositivos de imunidade, iseno e no incidncia tributria, erro na determinao da alquota ou do valor aplicvel, ou for declarada por deciso administrativa ou deciso judicial transitada em julgado, a nulidade do ato ou contrato, pelo qual tiver sido pago. 2o Na hiptese da ocorrncia do 1o, deste artigo, o contribuinte dever apresentar a documentao exigida na forma estabelecida por portaria do Secretrio Municipal de Finanas. CAPTULO VI DAS OBRIGAES DOS SERVENTURIOS DA JUSTIA Art. 78. A prova do pagamento do ITBI e a correspondente Certido Negativa de Dbito devero ser exigidas pelos escrives, tabelies, oficiais de notas, de registro de imveis e de registro de ttulos e documentos, seus prepostos e serventurios da justia, quando da prtica de atos, dentre os quais a lavratura, registro ou averbao, relativos a termos relacionados transmisso de bens imveis ou de direitos a eles relativos, bem como suas cesses ou permutas. 1o No ser lavrado, registrado, inscrito ou averbado nenhum termo ou praticado qualquer ato relacionado ou que importe em transmisso de bens imveis ou de direitos a eles relativos, cesses ou permuta, inclusive, sem que os interessados apresentem:33

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I Certido Negativa de Dbito que comprove a quitao dos impostos de competncia do municpio, incidentes sobre o imvel; e II comprovante de pagamento do ITBI atravs do documento de arrecadao original ou comprovante de reconhecimento administrativo da no incidncia, da imunidade ou iseno do ITBI. 2o Em quaisquer dos casos assinalados nos incisos I e II, do 1o, do caput, deste artigo, dever ser efetuada a transcrio no instrumento respectivo, de seu inteiro teor. 3o Os oficiais de Registro de Imveis, tabelies, escrives, notrios, ou seus prepostos, devero fazer expressa referncia no instrumento, termo ou escritura: I do Documento de Arrecadao de Tributos Municipais DATM e quitao do ITBI; ou II ao documento firmado pela Administrao Tributria Municipal que conferiu a existncia e reconhecimento de imunidade, iseno ou no incidncia de ITBI. 4o A providncia relativa ao disposto no 3o, deste artigo, aplica-se no caso de escrituras lavradas em outros municpios, quando efetuada a transcrio do respectivo registro no cartrio de origem do imvel; e no caso de escrituras lavradas em cartrio distinto do cartrio de origem do imvel, este dever arquivar cpias autnticas dos documentos citados nos incisos I e II, do 3o, deste artigo. 5o Os oficiais de Registro de Imveis, tabelies, notrios, ou seus prepostos, devero verificar e informar ao Fisco sobre: I ocultao da existncia de frutos pendentes e outros bens ou direitos tributveis, transmitidos juntamente com a propriedade; II falsidade em documentos, no todo ou em parte, quando verificada que a pessoa jurdica gozou do benefcio destinado a quem desenvolve atividade preponderante de compra e venda, locao de bens imveis ou arrendamento mercantil, bem como cesso de direitos relativos a sua aquisio; e III falsidade de documento que instruiu a dispensa do pagamento do ITBI, seja pelo reconhecimento de imunidade, iseno ou no incidncia. Art. 79. Os escrives, tabelies, oficiais de notas, de registro de imveis e de registro de ttulos e documentos, seus prepostos e os serventurios da justia no podero embaraar a fiscalizao do ITBI, pela Secretaria Municipal de Finanas SEMF, obrigando-se a: I facilitar e facultar o exame, em cartrio, dos livros, registros, autos, documentos e papis que interessem arrecadao do tributo; II fornecer aos agentes do Fisco, competentes fiscalizao do ITBI, quando solicitada, certido dos atos lavrados, transcritos, averbados, inscritos ou registrados, concernentes a imveis ou direitos a eles relativos; e III fornecer, na forma regulamentar, dados relativos s guias de recolhimento que lhes foram apresentadas. Art. 80. Os cartrios situados no Municpio de Teresina remetero SEMF, at o dia quinze do ms subseqente, relao de todos os atos e termos transcritos, averbados, lavrados, inscritos ou registrados no ms anterior, que possam estar sujeitos incidncia do ITBI. Pargrafo nico. Constar na relao a que se refere o caput, deste artigo, o seguinte:34

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I identificao do imvel, nmero da inscrio imobiliria, o valor da transmisso, da cesso ou da permuta; II nome, CPF e endereo do transmitente, do adquirente, do cedente, do cessionrio e dos permutantes, conforme o caso; III o valor do imposto recolhido, a data de pagamento e a instituio arrecadadora; e IV o nmero do processo de ITBI que serviu de base para emisso da guia de ITBI. CAPTULO VII DAS INFRAES E PENALIDADES Art. 81. Quando apurado atravs de ao fiscal, o ITBI ser acrescido de multa por infrao definida na Parte Geral deste Cdigo. Art. 82. Os oficiais de Registro de Imveis, tabelies, escrives, notrios, ou seus prepostos, que infringirem disposies relativas ao ITBI respondero solidariamente, pelo pagamento do imposto devido. Pargrafo nico. O descumprimento das obrigaes acessrias previstas nos arts. 78, 79 e 80, deste Cdigo, sujeitar o contribuinte ou responsvel ao pagamento de multa estabelecida neste Cdigo, e na forma que dispuser o regulamento. Art. 83. A reincidncia ao disposto no pargrafo nico, do art. 82, deste Cdigo, quando verificada a mesma natureza, ser agravada com multa em dobro. Pargrafo nico. Para fins deste artigo, considera-se reincidncia a repetio de infrao ao disposto no pargrafo nico, do art. 82, deste Cdigo, nos cinco anos subseqentes ao cometimento do ato infracional, contados da data do recolhimento do crdito tributrio, pelo infrator, ou do trnsito em julgado da deciso administrativa que pugnou pela procedncia do lanamento. Art. 84. O dbito vencido ser encaminhado para cobrana, com inscrio na Dvida Ativa. Pargrafo nico. Inscrita e ajuizada a dvida, sero devidos, tambm, custas, honorrios e demais despesas, na forma estabelecida na legislao. CAPTULO VIII DAS DISPOSIES FINAIS RELATIVAS AO ITBI Art. 85. Na transmisso de terreno ou frao ideal do terreno, bem como na cesso dos respectivos direitos, cumulada com contrato de construo, dever ser comprovada a preexistncia do referido contrato. Caso contrrio, sero includas a construo e as benfeitorias no estado em que se encontrarem por ocasio do ato translativo da propriedade ou do direito real, para efeito de exigncia do imposto. 1o O promitente comprador de lote de terreno que vier a construir no imvel antes da escritura definitiva, ficar sujeito ao pagamento do imposto relativamente ao valor da construo ou da benfeitoria, salvo se comprovar que as obras foram realizadas aps a celebrao do contrato de compra e venda, mediante a apresentao de um dos seguintes documentos: a) alvar de licena para construo em nome do promitente comprador; b) contrato de construo, devidamente registrado no Cartrio de Ttulos e Documentos; ou c) Ata de constituio do condomnio, devidamente registrada no Cartrio de Registro de Ttulos e Documentos, constando a relao dos condminos que aderiram ao contrato de formao do condomnio at a data do registro.35

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2o Podero ser exigidos outros documentos comprobatrios da anterioridade da aquisio do imvel, caso o Fisco Municipal julgue necessrio. Art. 86. Em caso de incorreo na base de clculo do IPTU, detectada por ocasio do lanamento do ITBI, o Fisco municipal dever rever, de ofcio, o valor venal do IPTU. Art. 87. Sempre que sejam omissos ou no meream f os esclarecimentos, as declaraes, os documentos ou os recolhimentos prestados, expedidos ou efetuados, pelo sujeito passivo ou por terceiro legalmente obrigado, o Fisco Municipal, mediante processo regular, arbitrar o valor referido, na forma e condies regulamentares. Pargrafo nico. No concordando com o valor arbitrado, o contribuinte poder oferecer avaliao contraditria, na forma, condies e prazos regulamentares. Art. 88. Na administrao do ITBI, aplicam-se, no que couber, as normas estabelecidas neste Cdigo. TTULO V DO IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA ISS CAPTULO I DO FATO GERADOR E DA INCIDNCIA Art. 89. Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza ISS, no momento da prestao do servio, por pessoa fsica ou jurdica, com ou sem estabelecimento fixo, ainda que o servio no se constitua como atividade preponderante do prestador. Pargrafo nico. Ressalvadas as hipteses do fornecimento de mercadorias com prestao de servios no compreendidos na competncia tributria dos Municpios, nas demais hipteses, ainda que a prestao dos servios relacionados no Anexo VII, integrante deste Cdigo, envolva fornecimento de mercadorias, os servios especificados estaro sujeitos ao ISS. Art. 90. So hipteses de incidncia do ISS, as prestaes de servios compreendidos na competncia tributria do Municpio, com expressa indicao de incidncia em Lei Complementar Federal, e constantes do Anexo VII, parte integrante deste Cdigo. 1o O ISS incide sobre: I o servio proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas; e II o servio prestado mediante a utilizao de bens e servios pblicos explorados economicamente mediante autorizao, permisso ou concesso, com o pagamento de tarifa, preo ou pedgio pelo usurio final do servio. 2o Incluem-se entre os sorteios referidos no item 19, do Anexo VII, desta Lei Complementar, aqueles efetuados mediante inscrio automtica por qualquer meio, desde que a captao alcance participante deste municpio. Art. 91. A incidncia do ISS se configura independentemente: I da denominao dada ao servio prestado; II da existncia de estabelecimento fixo; III do cumprimento de quaisquer exigncias legais, regulamentares ou administrativas, relativas atividade, sem prejuzo das cominaes cabveis;36

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IV do resultado financeiro obtido no exerccio da atividade; e V do pagamento, recebimento ou no do preo do servio prestado ou qualquer condio relativa forma de sua remunerao. Art. 92. O contribuinte que exercer mais de uma das atividades relacionadas no Anexo VII, deste Cdigo, ficar sujeito incidncia do ISS sobre todas elas, inclusive quando se tratar de profissional autnomo. Art. 92. O contribuinte que exercer mais de uma das atividades relacionadas no Anexo VII, deste Cdigo, ficar sujeito incidncia do ISS sobre todas elas, inclusive quando se tratar de profissional autnomo no regularmente inscrito. (Redao dada pela Lei Complementar n 3.836, de 24.12.2008) CAPTULO II DA NO INCIDNCIA Art. 93. O ISS no incide sobre: I os servios prestados: a) em relao de emprego; a) em relao de emprego formal; (Redao dada pela Lei Complementar n 3.836, de 24.12.2008) b) por trabalhadores avulsos, assim considerados aqueles que, sindicalizados ou no, prestem servios sem vnculo empregatcio, a diversas empresas, com intermediao obrigatria do sindicato da categoria ou rgo gestor de mo-de-obra, nas condies especificadas em regulamento; e c) pelos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundaes, bem como pelos scios-gerentes e pelos gerentes-delegados; II as exportaes de servios para o exterior; III o valor intermediado no mercado de ttulos e valores mobilirios, o valor dos depsitos bancrios, o principal, juros e acrscimos moratrios relativos a operaes de crdito realizadas por instituies financeiras; IV os servios no constantes do Anexo VII, deste Cdigo, ressalvados os que tm natureza congnere; e V os servios e atividades expressamente excetuados no Anexo VII, deste Cdigo. Pargrafo nico. No se enquadram no que dispe o inciso II, deste artigo, os servios desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior. CAPTULO III DAS ISENES Art. 94. So isentas do pagamento do ISS as prestaes de servios efetuadas por: I associaes comunitrias e clubes de servio cuja finalidade essencial, nos termos do respectivo estatuto e tendo em vista os atos efetivamente praticados, esteja voltada para o desenvolvimento da comunidade; II as atividades teatrais e circenses, os concertos e recitais, desde que qualquer uma destas atividades sejam apresentadas por artistas locais, na forma em que dispuser o regulamento; III associaes culturais e desportivas, sem venda de pules ou tales de apostas; IV entidades beneficentes e associaes filantrpicas, estas registradas no Conselho Nacional de Servio Social CNSS, em servios promovidos diretamente com renda em seu favor, atravs de37

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exposies, quermesses e similares, espetculos cinematogrficos e teatrais, observadas as demais condies estabelecidas na legislao; V os trabalhadores autnomos cuja renda mensal auferida no supere o valor de um salriomnimo; VI o artista, o artfice ou o arteso que exera atividade na prpria residncia sem auxlio de terceiros e sem propaganda de qualquer espcie; e VII profissionais autnomos permissionrios de servios de taxi e mototxi (includo pela LeiComplementar n 3.654, de 13 de julho de 2007)

Pargrafo nico. As isenes sero reconhecidas mediante despacho, nas condies estabelecidas em regulamento. Art. 95. A legislao tributria municipal estabelecer a forma e fixar prazos para o reconhecimento das isenes relativas ao ISS. CAPTULO IV DO LOCAL DA PRESTAO E DO PAGAMENTO Art. 96. Para os efeitos de incidncia e do pagamento do ISS, o servio considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domiclio do prestador, exceto nas hipteses previstas nos incisos I a XX, deste artigo, quando o imposto ser devido no local: I do estabelecimento do tomador ou intermedirio do servio ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hiptese do 1o, inciso I, do art. 90, desta Lei Complementar; II da instalao dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos servios descritos no subitem 3.04 do Anexo VII, deste Cdigo; III da execuo da obra, no caso dos servios descritos nos subitens 7.02 e 7.17 do Anexo VII, deste Cdigo; IV da demolio, no caso dos servios descritos no subitem 7.04 do Anexo VII, deste Cdigo; V das edificaes em geral, estradas, pontes, portos e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.05 do Anexo VII, deste Cdigo; VI da execuo da varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento, reciclagem, separao e destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos quaisquer, no caso dos servios descritos no subitem 7.09 do Anexo VII, deste Cdigo; VII da execuo da limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros pblicos, imveis, chamins, piscinas, parques, jardins e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.10 do Anexo VII, deste Cdigo; VIII da execuo da decorao e jardinagem, do corte e poda de rvores, no caso dos servios descritos no subitem 7.11 do Anexo VII, deste Cdigo; IX do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes fsicos, qumicos e biolgicos, no caso dos servios descritos no subitem 7.12 do Anexo VII, deste Cdigo; X do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.14 do Anexo VII, deste Cdigo; XI da execuo dos servios de escoramento, conteno de encostas e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.15 do Anexo VII, deste Cdigo; XII da limpeza e dragagem, no caso dos servios descritos no subitem 7.16 do Anexo VII, deste Cdigo; XIII onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos servios descritos no subitem 11.01 do Anexo VII, deste Cdigo;38

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XIV dos bens ou do domiclio das pessoas, vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos servios descritos no subitem 11.02 do Anexo VII, deste Cdigo; XV do armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda do bem, no caso dos servios descritos no subitem 11.04 do Anexo VII, deste Cdigo; XVI da execuo dos servios de diverso, lazer, entretenimento e congneres, no caso dos servios descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, do Anexo VII, deste Cdigo; XVII onde est sendo executado o transporte, no caso dos servios descritos pelo subitem 16.01 do Anexo VII, deste Cdigo; XVIII do estabelecimento do tomador da mo-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos servios descritos pelo subitem 17.05 do Anexo VII, deste Cdigo; XIX da feira, exposio, congresso ou congnere a que se referir o planejamento, organizao e administrao, no caso dos servios descritos pelo subitem 17.09 do Anexo VII, deste Cdigo; e XX do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodovirio, ferrovirio ou metrovirio, no caso dos servios descritos pelo item 20 do Anexo VII, deste Cdigo. 1o No caso dos servios descritos no subitem 3.03, do Anexo VII, desta Lei Complementar, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto no Municpio de Teresina quando em seu territrio houver extenso de ferrovia, rodovia, pontes, tneis, postes, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, objetos de locao, sublocao, arrendamento, direito de passagem ou permisso de uso, compartilhado ou no. 2o No caso dos servios descritos no subitem 22.01, do Anexo VII, deste Cdigo, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto no Municpio de Teresina quando em seu territrio houver extenso de rodovia explorada mediante cobrana de preo ou pedgio. 3o Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos servios executados em guas martimas, excetuados os servios descritos no subitem 20.01 do Anexo VII, deste Cdigo. CAPTULO V DO ESTABELECIMENTO PRESTADOR DE SERVIOS Seo nica Da Caracterizao Art. 97. Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar servios, de modo permanente ou temporrio, ou onde sejam planejados, organizados, controlados, administrados, fiscalizados ou executados servios, total ou