Codigo Tributario Do Municipio de Belford Roxo e Da Outras Providencias

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Institui o Cdigo Tributrio do Municpio de Belford Roxo e d outras providncias. A CMARA MUNICIPAL DE BELFORD ROXO , Estado do Rio de Janeiro, por seus representantes legais Decreta e eu sanciono a presente LEI COMPLEMENTAR : Disposio Preliminar Art. 1 Este Cdigo estabelece o Sistema Tributrio Municipal, que dispe sobre os fatos geradores, incidncias, contribuintes, responsveis, bases de clculo, alquotas, lanamentos, cobrana e fiscalizao dos tributos municipais e estabelece normas gerais de direito tributrio a eles pertinentes.

LIVRO PRIMEIRO SISTEMA TRIBUTRIO MUNICIPAL TTULO I DISPOSIES GERAISArt. 2 O Sistema Tributrio Municipal subordinado: I - Constituio Federal; II - ao Cdigo Tributrio Nacional, institudo pela Lei n 5.172, de 25 de outubro de 1966, e demais Leis Federais complementares e estatutrias de normas gerais de Direito Tributrio, desde que compatveis com o Sistema Tributrio Nacional; III - s Resolues do Senado Federal; IV - Legislao Estadual, nos limites da respectiva competncia. Art. 3 Tributo toda prestao pecuniria compulsria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que no constitua sano de ato ilcito, instituda em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Art. 4 A natureza jurdica especfica do tributo determinada pelo fato gerador da respectiva obrigao, sendo irrelevante para qualific-la: I - a denominao e demais caractersticas formais adotadas pela lei; II - a destinao do produto da sua arrecadao. Art. 5 Os tributos so impostos, taxas, contribuio de melhoria e contribuio de iluminao pblica (CIP) Art. 6 Alm dos tributos que forem transferidos pela Unio e pelo Estado, integram o Sistema Tributrio do Municpio: I - IMPOSTOS: a) Sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU); b) Sobre transmisso de bens "inter-vivos" a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis e de direitos reais sobre eles (ITBI); c) Sobre servios de qualquer natureza (ISSQN). II - TAXAS: a) Decorrente do exerccio regular do poder de polcia do Municpio; b) Decorrente da utilizao, efetiva ou potencial, de servios pblicos municipais, especficos e divisveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposio. III - CONTRIBUIO DE MELHORIA:

a) Decorrente de obras pblicas, a ser arrecadada dos proprietrios de imveis beneficiados e que ter como limite a despesa realizada. b) Para servios cuja natureza no comporte a cobrana de taxas, sero estabelecidos, pela Prefeita Municipal, preos pblicos, no submetidos disciplina jurdica dos tributos. IV - CONTRIBUIO DE ILUMINAO PBLICA. a) Decorrente da utilizao efetiva ou potencial dos servios pblicos de utilizao pblica, nas vias e logradouros pblicos, prestados aos contribuintes ou postos a sua disposio. Art. 7 vedado ao Municpio instituir impostos sobre: I - o patrimnio ou os servios da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e de outros Municpios; II - templos de qualquer culto; III - o patrimnio ou os servios de partidos polticos, inclusive suas fundaes, das entidades sindicais dos trabalhadores e de instituies de educao ou de assistncia social; IV - o jornal, o livro e os peridicos, assim como o papel destinado exclusivamente sua impresso; V - o trfego intermunicipal de qualquer natureza, quando representarem limitaes ao mesmo. Art. 8 A imunidade tributria, prevista no artigo anterior: I - no inciso I: a) aplica-se, exclusivamente, aos servios prprios e inerentes aos objetivos essenciais das pessoas jurdicas de direito pblico relacionadas; b) no se aplica aos servios pblicos concedidos, cujo tratamento tributrio estabelecido pelo poder concedente, no que se refere aos tributos de sua competncia; c) extensiva s autarquias e s fundaes, to-somente no que se refere ao patrimnio, renda ou aos servios vinculados s suas finalidades essenciais, ou delas decorrentes: c.1) o imvel transcrito em nome da autarquia ou da fundao, embora objeto de promessa de venda a particulares, continua imune; c.2) sendo vendedora uma autarquia ou uma fundao, a sua imunidade no compreende o imposto sobre a transmisso "inter vivos", a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis, que encargo do comprador; c.3) a imunidade da autarquia ou da fundao financiadora, quanto ao contrato de financiamento, no se estende compra e venda entre particulares, embora constantes os dois atos de um s instrumento; Pargrafo nico. A imunidade prevista no inciso I do artigo anterior e no inciso I do presente artigo no se aplica ao patrimnio e aos servios relacionados com a explorao de atividades econmicas regidas pelas normas aplicveis a empreendimentos privados ou em que haja contraprestao ou pagamento de preos ou tarifas pelo usurio nem exonera o promitente comprador da obrigao de pagar o imposto relativo ao bem imvel. I - no inciso II, no que respeita aos bens imveis, restringindo-se queles destinados ao exerccio do culto, compreendidas as dependncias destinadas administrao e aos servios indispensveis ao mesmo culto, no alcanando os utilizados na explorao de atividades econmicas; II - no inciso III, est subordinada observncia pelas entidades nele referidas dos seguintes requisitos:

a) fim pblico; b) ausncia de finalidade de lucro, em carter absoluto, no admitindo condies, ou seja, os resultados financeiros, por exerccio, devem ser empregados integralmente em nome da prpria entidade, para a consecuo de seus objetivos institucionais; c) ausncia de remunerao para seus dirigentes ou conselheiros, ou seja, nenhum de seus membros deve ter cargo de direo com percebimento pecunirio pela instituio; d) prestao de seus servios sem qualquer discriminao, ou seja, prestados em carter de generalidade ou universalidade, sem restries, preferncias ou condies a quantos deles necessitem e estejam no caso de mereclos, em paridade de situao com outros beneficirios contemplados; e) no distriburem qualquer parcela de seu patrimnio ou de suas rendas, a ttulo de lucro ou participao no seu resultado; f) aplicarem integralmente, no Pas, os seus recursos na manuteno dos seus objetivos institucionais; g) mantiverem escriturao de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatido; h) os servios so, exclusivamente, os diretamente relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata este artigo, previstos nos respectivos estatutos ou atos constitutivos. Art. 9 O Secretrio de Fazenda suspender a aplicao do benefcio da imunidade tributria concedida aos partidos polticos, inclusive suas fundaes, s entidades sindicais dos trabalhadores e s instituies de educao ou de assistncia social, se houver descumprimento dos dispostos nas alneas "a", "b", "c", "d", "e", "f", "g" e "h" do inciso II do artigo anterior.

TTULO II IMPOSTOS CAPTULO I DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA Seo I Do Fato Gerador e da IncidnciaArt. 10. O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domnio til ou a posse de bem imvel, por natureza ou acesso fsica, como definido na lei civil, localizado na Zona Urbana do Municpio. 1. Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana aquela definida em lei municipal, observado o requisito mnimo da existncia de melhoramentos indicados em pelo menos dois dos incisos seguintes, construdos ou mantidos pelo Poder Pblico: I - meio-fio ou calamento, com canalizao de guas pluviais; II - abastecimento de gua; III - sistema de esgotos sanitrios; IV - rede de iluminao pblica, com ou sem posteamento para distribuio domiciliar; V - escola primria ou posto de sade a uma distncia mxima de 3 (trs) quilmetros do imvel considerado. 2. A lei municipal pode considerar urbanas as reas urbanizveis, ou de expanso urbana, constante de loteamentos aprovados pelos rgos competentes, destinados

habitao, indstria ou ao comrcio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do pargrafo anterior. Art. 11. Considera-se ocorrido o fato gerador do IPTU no dia 1 de janeiro de cada exerccio financeiro.

Seo II Do Sujeito PassivoArt. 12. Contribuinte do imposto o proprietrio do imvel, o titular do seu domnio til, ou o seu possuidor a qualquer ttulo. Art. 13. So pessoalmente responsveis pelo imposto: I - o adquirente do imvel, pelos dbitos do alienante, existentes data do ttulo de transferncia, salvo quando conste deste a prova de sua quitao, limitada esta responsabilidade, nos casos de arrematao em hasta pblica, ao montante do respectivo preo; II - o esplio, pelos dbitos do "de cujus" existentes data da abertura da sucesso; III - o sucessor, a qualquer ttulo, e o cnjuge meeiro, pelos dbitos do "de cujus" existentes data da partilha ou da adjudicao, limitada esta responsabilidade ao montante do quinho, do legado ou de meao; IV - a pessoa jurdica que resultar da fuso, transformao ou incorporao de outra, ou em outra, pelos dbitos das sociedades fundidas, transformadas ou incorporadas existentes data daqueles atos; V - a pessoa natural ou jurdica que adquirir de outra, por qualquer ttulo, fundo de comrcio ou de estabelecimento comercial, industrial ou de servio, e continuar a explorao do negcio sob a mesma ou outra razo social ou sob firma ou nome individual, pelos dbitos do fundo ou do estabelecimento adquirido, existentes data da transao. 1. Quando a aquisio se fizer por arrematao em hasta pblica ou na hiptese do inciso III deste artigo, a responsabilidade ter por limite mximo, respectivamente, o preo da arrematao ou o montante do quinho, legado ou meno. 2. O disposto no inciso IV aplica-se nos casos de extino de pessoas jurdicas, quando a explorao da respectiva atividade seja continuada por qualquer scio remanescente ou se esplio, com a mesma ou outra razo social, ou sob firma individual. Art. 14. O imposto ser devido independentemente da legitimidade dos ttulos de aquisio ou posse do terreno ou da satisfao das exigncias administrativas e legais para sua utilizao.

Seo III Da Base De ClculoArt. 15. A base de clculo do imposto o valor venal do imvel. Pargrafo nico. Na determinao da base de clculo, no se considera o valor dos bens mveis mantidos, em carter permanente ou temporrio, no imvel, para efeito de sua utilizao, explorao, aformoseamento ou comodidade. Art. 16. O montante do Imposto Territorial ser apurado aplicando-se sobre o valor venal do imvel a alquota de 1,5%(um vrgula cinco por cento). Art. 17. O valor venal do imvel ser determinado em funo dos seguintes elementos, tomados em conjunto ou separadamente: I - preos correntes das transaes no mercado imobilirio;

II - zoneamento urbano; III - caractersticas do logradouro e da regio onde se situa o imvel; IV - caractersticas do terreno, como: a) rea; b) topografia, forma e acessibilidade; V - caractersticas da construo, como: a) rea; b) qualidade, tipo e ocupao; c) o ano da construo; VI - custo de produo. Art. 18. A Prefeita editar, anualmente, atravs da Planta de Genrica de valores avaliao dos imveis para fins de apurao do valor venal. 1. O valor venal, apurado mediante Lei, ser o atribudo ao imvel para o dia 1 de janeiro do exerccio a que se referir o lanamento. 2. No sendo expedida a Planta de Genrica de valores, os valores venais dos imveis sero atualizados, atravs de Decreto, com base no IPCA-E. Art. 19. A Planta Genrica de valores conter os Valores de Terrenos e de Construo que fixaro, respectivamente, os valores unitrios do metro quadrado de terreno e do metro quadrado de construo que sero atribudos: I - aos lotes, s quadras, face de quadras, aos logradouros ou s regies determinadas, relativamente aos terrenos; II - a cada um dos padres previstos para os tipos de edificao, relativamente s construes. Pargrafo nico. A Planta Genrica de valores conter ainda os fatores especficos de correo que impliquem depreciao ou valorizao do imvel. Art. 20. O valor venal do terreno resultar da multiplicao de sua rea total pelo correspondente valor unitrio de metro quadrado de terreno. 1. A Frmula do clculo do valor venal para efeito de cobrana do Imposto Territorial, a seguinte: V.V = (Vu) T x (AT), onde: V.V = Valor Venal (Vu) T = Valor Unitrio do metro quadrado de terreno, discriminado, por rua, por bairro ou um valor mdio Sub-prefeitura, Distrito ou qualquer outra denominao ou regio que venha ser adotada. (AT) = rea do Terreno. Art. 21. O Imposto Predial ser calculado aplicando-se, sobre a base de clculo, as alquotas seguintes:

ALQUOTA PARA IMPOSTO PREDIAL1 - Unidades Residenciais: a) - at 50 m b) - de 51 a 150 m c) - acima de 150 m d) - imveis sem aceite de obras ou sem documentos 2 - Unidades No Residenciais: Alquotas (%) a) at 50 m 0,90; Alquotas (%) 0,45; 0,90; 1,17; 1,50

b) de 51 a 120 m c) acima de 120 m d) imveis sem aceite de obras ou sem documentos

1,08; 1,35; 1,80;

1. Para calcular o valor venal dos imveis residncias e no residenciais o setor fazendrio poder utilizar a seguinte frmula: V.V = (Vu) T x (AT) + (Vu ) C x (AC), onde: V.V = Valor Venal (Vu) T = Valor Unitrio do metro quadrado de Terreno; (AT) = rea do Terreno; (Vu)C = Valor Unitrio do metro quadrado de Construo; (AC) = rea Construda. 2. Para efeito de cobrana do imposto predial territorial urbano, o valor no poder ser inferior a R$ 15,00 (quinze reais), bem como o valor das parcelas. Art. 22. O valor venal do imvel compe-se do valor do terreno, apurado em conformidade com o disposto no art. 20, acrescido do valor da edificao. Pargrafo nico. O valor da edificao ser determinado pela sua avaliao: I - pelos valores declarados pelos contribuintes e ratificados pelo fisco, ressalvada a possibilidade de reviso, se comprovada a existncia do erro; II - pelas transaes recolhidas na rea respectiva; III - pela avaliao do imvel considerando: a) - caractersticas fsicas dos imveis; b) - localizao geral e especfica dos imveis e; c) - equipamentos urbanos e existentes. IV - pelos valores fixados para desapropriao amigvel ou judicial na rea respectiva . V - outros dados informativos obtidos pela Administrao Municipal. Art. 23. A rea total edificada ser obtida atravs da medio dos contornos externos das paredes ou no caso de pilotis, da projeo do andar superior ou da cobertura, computandose tambm a superfcie das sacadas, cobertas ou descobertas de cada pavimento. 1. Os pores, jiraus, terraos, mezaninos e piscinas sero computados na rea construda, observadas as disposies regulamentares. 2. No caso de cobertura de postos de servios e assemelhados ser considerada como rea construda a sua projeo sobre o terreno. 3. No caso de torres de transmisso de energia eltrica ou de captao de telefonia mvel ou similar, ser considerada rea construda o seu permetro. Art. 24. No clculo da rea total edificada das unidades autnomas de prdios em condomnios ser acrescentada rea privativa de cada unidade, a parte correspondente das reas comuns em funo de sua quotaparte. Art. 25. Nos casos singulares de imveis, para os quais, a aplicao dos procedimentos previstos nesta lei possa conduzir a uma tributao manifestamente injusta ou inadequada, poder a autoridade competente rever os valores venais, adotando novos ndices de correo. Art. 26. Para os efeitos deste imposto considera-se imvel sem edificao o terreno e o solo sem benfeitoria ou edificao, assim entendido tambm o imvel que contenha:

I - construo provisria que possa ser removida sem destruio ou alterao; II - construo em andamento ou paralisada; III - construo interditada, condenada, em runas ou demolio. Art. 27. Ser permitido ao Municpio, em relao ao Imposto Predial e Territorial Urbano: I - ser progressivo em razo do valor do imvel; II - ter alquotas diferentes de acordo com a localizao, o tempo e o uso do imvel. III - ser progressivo em razo do tempo Art. 28. No ser permitido ao Municpio, em relao ao Imposto Predial e Territorial Urbano: I - adotar como base de clculo a superfcie do imvel ou o "status" econmico de seu proprietrio. II - a fixao de adicional progressivo em funo do nmero de imveis do contribuinte. III - mediante Decreto, proceder a sua atualizao em percentual no superior ao ndice oficial de correo monetria.

Seo IV Da InscrioArt. 29. A inscrio no Cadastro Fiscal imobiliria obrigatria, devendo ser promovida pelo contribuinte, separadamente , para cada terreno ou imvel construdo, de que for proprietrio, titular do domnio til ou possuidor a qualquer ttulo, mesmo que sejam beneficiados por imunidade ou iseno. 1. O contribuinte dever promover a inscrio em formulrio especial, fornecido pela Prefeitura, sob sua responsabilidade, sem prejuzo de outras informaes, que podero ser exigidas pela Prefeitura, declarar: a) seu nome, qualificao e domiclio fiscal; b) nmero anterior, no Registro de Imveis , do ttulo relativo ao terreno; c) localizao, dimenses, rea, frao ideal, plantas, croquis e confrontaes do terreno; d) uso a que efetivamente est sendo destinado o terreno; e) informaes sobre o tipo de construo, se existir; f) indicaes da natureza do ttulo aquisitivo da propriedade ou do domnio til e do nmero do registro de imveis competente; g) valor constante do ttulo aquisitivo; h) endereo para entrega de aviso de lanamentos e notificaes. 2. So sujeitos a uma s inscrio, requerida com a apresentao de planta ou croquis, quando se tratar de glebas sem quaisquer melhoramentos ou de quadras indivisas das reas arruadas. 3. O contribuinte obrigado a promover sua inscrio dentro do prazo de 30 (trinta) dias, quando da aquisio do imvel a qualquer ttulo. 4. O contribuinte omisso ser inscrito "ex-offcio", pela autoridade municipal competente, observando o disposto no art. 34, inciso I, sendo tambm assim considerado o contribuinte que apresentar formulrio de inscrio com informaes falsas, erradas ou omitidas dolosamente.

5. Os titulares de direitos reais sobre imveis, ao apresentarem seus ttulos no Registro Geral de Imveis, entregaro, concomitantemente, requerimento preenchido e assinado na repartio competente a fim de possibilitar a mudana do nome do titular da inscrio imobiliria. 6. Na hiptese de promessa de compra e venda pblica, a transferncia de nome aludir mediante a oposio das palavras "Ressalva: Promitente" por extenso ou abreviada, ao nome do respectivo titular.

Seo V Do lanamentoArt. 30. O lanamento do IPTU ser anual e dever ter em conta a situao ftica do imvel existente poca da ocorrncia do fato gerador. Pargrafo nico. As taxas que se relacionam direta ou indiretamente com a propriedade ou posse do imvel sero lanadas junto com o Imposto Predial e Territorial Urbano. Art. 31. O lanamento ser feito de ofcio, com base nas informaes e dados levantados pelo rgo competente, ou em decorrncia dos processos de "Baixa e Habite-se", "Modificao ou Subdiviso de Terreno" ou, ainda, tendo em conta as declaraes do sujeito passivo e de terceiros. 1. Tratando-se de terreno no qual sejam concludas as obras durante o exerccio, o Imposto Territorial ser devido at o ltimo dia do ms em que expedido o "Habite-se", sendo os meses subsequentes devido o Imposto Predial. 3. Para fins de lanamento do imposto predial para imveis residenciais e noresidencias que no possuem "Habite-se", considera-se concluda a obra, a edificao que possua condies de habitabilidade e de incio da atividade comercial, respectivamente. 4. Sempre que julgar necessria correta administrao do tributo, o rgo fazendrio competente poder notificar o contribuinte para, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da cientificao, prestar declaraes sobre a situao do imvel, com base nas quais poder ser lanado o imposto. Art. 32. O IPTU ser lanado em nome de quem constar o imvel no Cadastro Imobilirio.

Seo VI Do PagamentoArt. 33. Os critrios para pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), sero, processados nos prazos e condies estipulados pelo Calendrio Fiscal do Municpio de Belford Roxo (CAFIB), a ser regulado pela Prefeita. 1. Considera-se pagamento integral, aquele na data de recebimento do aviso de lanamento ou, no prazo estabelecido para cota nica pelo Calendrio Fiscal de Belford Roxo. 2. Para efeito do disposto no "caput" desse artigo, tornar-se- o valor originrio da obrigao tributria e dividir-se- em quotas, conforme o Calendrio Fiscal de Belford Roxo (CAFIB). 3. O pagamento do imposto no implica reconhecimento pela Prefeitura, para quaisquer fins, da legitimidade da propriedade, do domnio til ou da posse do terreno. Art. 34. So infraes s normas atinentes ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e sero punidos com as respectivas multas: I - falta de inscrio ou comunicao de alterao no Cadastro Imobilirio nos prazos estabelecidos: multa de R $ 200,00 (duzentos reais);

II - falsidade, erro, dolo ou omisso, praticados quando do preenchimento do formulrio de inscrio do Imvel: multa de R$ 200,00 (duzentos reais); III - falsidade ou omisso em documento reinvidicatrio de iseno: multa de R$ 500,00 ( Quinhentos reais). Pargrafo nico. O pagamento da multa no exclui o infrator das exigncias legais ou regulamentares.

Seo VII Da IsenoArt. 35. So isentos do imposto: I - Os imveis pertencentes ao patrimnio de particulares, quando cedidas gratuitamente ao municpio, para instalao de servios pblicos, ou qualquer outra finalidade a critrio do poder pblico, enquanto perdurar a cesso; II - O prdio residencial de propriedade de ex-combatente, por ele habitado, e que no possua, nem o cnjuge mulher, outro imvel; III - O contribuinte, com mais de sessenta anos, aposentado ou pensionista, com renda mensal total de at dois salrios mnimos, titular exclusivo de um nico imvel, utilizado para sua residncia e com rea construda de at 70 (setenta) metros quadrados. 1. A iseno ser requerida pelo interessado, anexado ao requerimento o ttulo de propriedade do imvel e demais documentos comprobatrios de sua qualidade. 2. A iseno no atinge, em nenhuma hiptese, as taxas de servios relativos ao imvel. 3. A iseno de que trata esse artigo ter durao de 3(trs) exerccios a contar da concesso, e , ser renovado a pedido do contribuinte por perodos iguais, aps a verificao pela fiscalizao fazendria. 4. No caso de falecimento, a Fazenda Pblica dever ser comunicada para interromper a iseno, no exerccio posterior ao falecimento do contribuinte.

CAPTULO II DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSO "INTER VIVOS" A QUALQUER TTULO, POR ATO ONEROSO, DE BENS IMVEIS Seo I Do Fato Gerador e da IncidnciaArt. 36. O Imposto Sobre a Transmisso "Inter Vivos", a Qualquer Ttulo, Por Ato Oneroso, de Bens Imveis - ITBI - tem como fato gerador: I - a transmisso "inter vivos", a qualquer ttulo, por ato oneroso: a) da propriedade ou do domnio til de bens imveis, por natureza ou por acesso fsica, conforme definido no Cdigo Civil; b) de direitos reais sobre imveis, exceto os direitos reais de garantia; II - a cesso onerosa de direitos relativos s transmisses referidas nas alneas do inciso I deste artigo. Pargrafo nico. O imposto refere-se a atos e contratos relativos a imveis situados no territrio do Municpio. Art. 37. O imposto incide sobre as seguintes mutaes patrimoniais: I - a compra e a venda, pura ou condicional, de imveis e de atos equivalentes;

II - os compromissos ou promessas de compra e venda de imveis, sem clusulas de arrependimento ou a cesso de direitos deles decorrentes; III - o uso, o usufruto e a habitao; IV - a dao em pagamento; V - a permuta de bens imveis e direitos a eles relativos; VI - a arrematao e a remio; VII - o mandato em causa prpria e seus substabelecimentos, quando estes configurem transao e o instrumento contenha os requisitos essenciais compra e a venda; VIII - a adjudicao, quando no decorrente de sucesso hereditria; IX - a cesso de direitos do arrematante ou adjudicatrio, depois de assinado o auto de arrematao ou adjudicao; X - incorporao ao patrimnio de pessoa jurdica, ressalvados os casos previstos nos incisos I, II e III do artigo XI - transferncia do patrimnio de pessoa jurdica para o de qualquer um de seus scios, acionistas ou respectivos sucessores; XII - tornas ou reposies que ocorram: a) nas partilhas efetuadas em virtude de dissoluo da sociedade conjugal ou morte, quando o cnjuge ou herdeiros receberem, dos imveis situados no Municpio, quota-parte cujo valor seja maior do que o da parcela que lhes caberiam na totalidade desses imveis; b) nas divises para extino de condomnio de imvel, quando for recebida, por qualquer condmino, quota parte l, cujo valor seja maior do que o de sua quota-parte final; XIII - instituio, transmisso e caducidade de fideicomisso; XIV - enfiteuse e subenfiteuse; XV - sub-rogao na clausula de inalienabilidade; XVI - concesso real de uso; XVII - cesso de direitos de usufruto; XVIII - cesso de direitos do arrematante ou adjudicante; XIX - cesso de promessa de venda ou cesso de promessa de cesso; XX - acesso fsica, quando houver pagamento de indenizao; XXI - cesso de direitos sobre permuta de bens imveis; XXII - qualquer ato judicial ou extrajudicial "inter vivos", no especificado nos incisos anteriores, que importe ou resolva em transmisso, a ttulo oneroso, de bens imveis, por natureza ou acesso fsica, ou de direitos sobre imveis (exceto os de garantia), bem como a cesso de direitos relativos aos mencionados atos; XXIII - lanamento em excesso, na partilha em dissoluo de sociedade conjugal, a ttulo de indenizao ou pagamento de despesa; XIV - cesso de direitos de opo de venda, desde que o optante tenha direito diferena de preo e no simplesmente a comisso; XXV - transferncia, ainda que por desistncia ou renncia, de direito e de ao herana em cujo monte existam bens imveis situados no Municpio; XVI - transferncia, ainda que por desistncia ou renncia, de direito e de ao a legado de bem imvel situado no Municpio;

XXVII - transferncia de direitos sobre construo em terreno alheio, ainda que feita ao proprietrio do solo; XXVIII - todos os demais atos e contratos onerosos, translativos da propriedade ou do domnio til de bens imveis, por natureza ou por acesso fsica, ou dos direitos sobre imveis. Art. 38. O imposto no incide sobre a transmisso de bens imveis ou direitos, quando: I - realizada para incorporao ao patrimnio de pessoa jurdica em pagamento de capital nela subscrito; II - em decorrncia de sua desincorporao do patrimnio da pessoa jurdica a que foi conferido, retornarem aos mesmos alienantes; III - decorrente de fuso, incorporao, ciso ou extino de pessoa jurdica; IV - este voltar ao domnio do antigo proprietrio por fora de retrovenda, retrocesso ou pacto de melhor comprador; V - os adquirentes forem, a Unio, os Estados, os Municpios e respectivas Autarquias e fundaes institudas e mantidas pelo poder pblico para atendimento de suas finalidades essncias; Art. 39. No se aplica o disposto nos incisos I e II do artigo anterior, quando a atividade preponderante do adquirente for compra e venda desses bens e direitos, a sua locao ou arrendamento mercantil. 1. Considera-se caracterizada a atividade preponderante, quando mais de 50% (cinqenta por cento) da receita operacional da pessoa jurdica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores aquisio, decorrer de transaes mencionadas no "caput" deste artigo. 2. Se a pessoa jurdica adquirente iniciar suas atividades aps a aquisio, ou menos de 2 (dois) anos antes dela, apurar-se- a preponderncia, levando-se em conta os 3 (trs) primeiros anos seguintes data da aquisio. 3. A inexistncia da preponderncia de que trata o 1 ser demonstrada pelo interessado, quando da apresentao da "Declarao para Lanamento do ITBI", sujeitandose a posterior verificao fiscal.

Seo II Da IsenoArt. 40. So isentos do imposto: I - A aquisio de imvel para residncia prpria por uma nica vez, quando feita por excombatente da Segunda Guerra Mundial, assim considerados os que participaram das operaes blicas como integrantes do Exrcito, Aeronutica, Marinha de Guerra e da Marinha Mercante do Brasil. II - A transmisso em que o alienante seja o municpio; III - a aquisio de bens ou direito resultante de declarao de utilidade pblica ou de necessidade social, para fins de desapropriao;

Seo III Do Sujeito PassivoArt. 41. contribuinte do imposto: I - o adquirente ou cessionrio do bem ou direito; II - na permuta, cada um dos permutantes. Art. 42. Respondem solidariamente pelo imposto:

I - o transmitente; II - o cedente; III - os tabelies, escrives e demais serventurios de ofcio, relativamente aos atos por eles ou perante eles praticados em razo do seu ofcio, ou pelas omisses de que forem responsveis.

Seo IV Da Base de ClculoArt. 43. A base de clculo do imposto o valor dos bens ou direitos transmitidos ou cedidos no momento da transmisso ou cesso. 1. O valor ser determinado pela administrao fazendria, atravs de avaliao com base nos elementos aferidos no mercado imobilirio ou constantes do Cadastro Imobilirio ou o valor declarado pelo sujeito passivo, se um destes ltimos for maior. 2. O sujeito passivo, antes da lavratura da escritura ou do instrumento que servir de base transmisso, obrigado a apresentar ao rgo fazendrio a "Declarao para Lanamento do ITBI", cujo modelo ser institudo por ato do Secretrio de Fazenda. Art. 44. Na avaliao do imvel sero considerados, dentre outros, os seguintes elementos: I - zoneamento urbano; II - caractersticas da regio, do terreno e da construo; III - valores aferidos no mercado imobilirio; IV - outros dados informativos tecnicamente reconhecidos. Pargrafo nico. Nas tornas ou reposies verificadas em partilhas ou divises, o valor da parte excedente da meao ou quinho, ou parte ideal consistente em imveis. Art. 45. A alquota do ITBI a constante do anexo I desta Lei Complementar tomando-se por base o valor, avaliado ou declarado, do imvel ou direito transmitido ou cedido.

Seo V Do Lanamento e do RecolhimentoArt. 46. O imposto ser pago: I - at a data de lavratura do instrumento que servir de base transmisso, quando realizada no Municpio; II - no prazo de 05 (cinco) dias: a) da data da lavratura do instrumento referido no inciso I, quando realizada fora do municpio; b) da data da assinatura, pelo agente financeiro, de instrumento da hipoteca, quando se tratar de transmisso ou cesso financiadas pelo Sistema Financeiro de Habitao - SFH; c) da arrematao, da adjudicao ou da remisso, antes da assinatura da respectiva carta e mesmo que essa no seja extrada; Pargrafo nico. Caso oferecidos embargos, relativamente s hipteses referidas na alnea "c", do inciso II, o imposto ser pago dentro de 05 (cinco) dias, contados da sentena que os rejeitou. III - nas transmisses realizadas por termo judicial, em virtude de sentena judicial, o imposto ser pago dentro de 05 (cinco) dias, contados da sentena que houver homologado sem clculo.

Seo VI Das Obrigaes dos Notrios e Oficiais De Registros de Imveis e seus PrepostosArt. 47. Os escrives, tabelies, oficiais de notas, de registro de imveis e de registro de ttulos e documentos e quaisquer outros serventurios da justia, quando da prtica de atos que importem transmisso de bens imveis ou de direitos a eles relativos, bem como suas cesses, exigiro que os interessados apresentem comprovante original do pagamento do imposto, o qual ser transcrito em seu inteiro teor no instrumento respectivo. Art. 48. Os escrives, tabelies, oficiais de notas, de registro de imveis e de registro de ttulos e documentos ficam obrigados a facilitar fiscalizao da Fazenda Pblica Municipal exame, em cartrio, dos livros, registros e outros documentos e a lhe fornecer, quando solicitadas, certides de atos que foram lavrados, transcritos, averbados ou inscritos e concernentes a imveis ou direitos a eles relativos. Art. 49. Os escrives, tabelies, oficiais de notas, de registro de imveis e de registro de ttulos e documentos ficam obrigados a, no prazo mximo de 15 (quinze) dias do ms subseqente prtica do ato de transmisso, comunicar Prefeitura os seguintes elementos constitutivos: I - o imvel, bem como o valor, objeto da transmisso; II - o nome e o endereo do transmitente e do adquirente; III - o valor do imposto, a data de pagamento e a instituio arrecadadora; IV - cpia da respectiva guia de recolhimento; V - outras informaes que julgar necessrias.

Seo VII Das Disposies GeraisArt. 50. Nas transaes em que figurarem como adquirentes ou cessionrias pessoas imunes ou isentas, ou em casos de no incidncia, a comprovao do pagamento do imposto ser substituda por declarao expedida pelo rgo gestor do tributo. Art. 51. Na aquisio de terreno ou frao ideal de terreno, bem como na cesso dos respectivos direitos, cumulados com contrato de construo por empreitada ou administrao, dever ser comprovada a preexistncia do referido contrato, inclusive atravs de outros documentos, a critrio do Fisco Municipal, sob pena de ser exigido o imposto sobre o imvel, includa a construo e/ou benfeitoria, no estado em que se encontrar por ocasio do ato translativo da propriedade.

CAPTULO III DO IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA Seo I Do Fato Gerador e da IncidnciaArt. 52. Constitui fato gerador do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza, por empresa ou profissional autnomo, com domiclio tributrio no municpio, com o sem estabelecimento fixo, a prestao de servios constantes da lista seguinte, ainda que esses no se constituam como atividade preponderante do prestador. 1 - Servios de informtica e congneres. 1.01 - Anlise e desenvolvimento de sistemas. 1.02 - Programao.

1.03 - Processamento de dados e congneres. 1.04 - Elaborao de programas de computadores, inclusive de jogos eletrnicos. 1.05 - Licenciamento ou cesso de direito de uso de programas de computao. 1.06 - Assessoria e consultaria em informtica. 1.07 - Suporte tcnico em informtica, inclusive instalao, configurao e manuteno de programas de computao e bancos de dados. 1.08 - Planejamento, confeco, manuteno e atualizao de pginas eletrnicas. 2 - Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 2.01 - Servios de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 3 - Servios prestados mediante locao, cesso de direito de uso e congneres. 3.01 - Cesso de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda. 3.02 - Explorao de sales de festas, centro de convenes, escritrios virtuais, stands, quadras esportivas, estdios, ginsios, auditrios, casas de espetculos, parques de diverses, canchas e congneres, para realizao de eventos ou negcios de qualquer natureza. 3.03 - Locao, sublocao, arrendamento, direito de passagem ou permisso de uso, compartilhado ou no, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza. 3.04 - Cesso de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporrio. 4 - Servios de sade, assistncia mdica e congneres. 4.01 - Medicina e biomedicina. 4.02 - Anlises clnicas, patologia, eletricidade mdica, radioterapia, quimioterapia, ultrasonografia, ressonncia magntica, radiologia, tomografia e congneres. 4.03 - Hospitais, clnicas, laboratrios, sanatrios, manicmios, casas de sade, prontossocorros, ambulatrios e congneres. 4.04 - Instrumentao cirrgica. 4.05 - Acupuntura. 4.06 - Enfermagem, inclusive servios auxiliares. 4.07 - Servios farmacuticos. 4.08 - Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. 4.09 - Terapias de qualquer espcie destinadas ao tratamento fsico, orgnico e mental. 4.10 - Nutrio. 4.11 - Obstetrcia. 4.12 - Odontologia. 4.13 - Ortptica. 4.14 - Prteses sob encomenda. 4.15 - Psicanlise. 4.16 - Psicologia. 4.17 - Casas de repouso e de recuperao, creches, asilos e congneres. 4.18 - Inseminao artificial, fertilizao in vitro e congneres.

4.19 - Bancos de sangue, leite, pele, olhos, vulos, smen e congneres. 4.20 - Coleta de sangue, leite, tecidos, smen, rgos e materiais biolgicos de qualquer espcie. 4.21 - Unidade de atendimento, assistncia ou tratamento mvel e congneres. 4.22 - Planos de medicina de grupo ou individual e convnios para prestao de assistncia mdica, hospitalar, odontolgica e congneres. 4.23 - Outros planos de sade que se cumpram atravs de servios de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicao do beneficirio. 5 - Servios de medicina e assistncia veterinria e congneres. 5.01 - Medicina veterinria e zootecnia. 5.02 - Hospitais, clnicas, ambulatrios, prontos-socorros e congneres, na rea veterinria. 5.03 - Laboratrios de anlise na rea veterinria. 5.04 - Inseminao artificial, fertilizao in vitro e congneres. 5.05 - Bancos de sangue e de rgos e congneres. 5.06 - Coleta de sangue, leite, tecidos, smen, rgos e materiais biolgicos de qualquer espcie. 5.07 - Unidade de atendimento, assistncia ou tratamento mvel e congneres. 5.08 - Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congneres. 5.09 - Planos de atendimento e assistncia mdico-veterinria. 6 - Servios de cuidados pessoais, esttica, atividades fsicas e congneres. 6.01 - Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congneres. 6.02 - Esteticistas, tratamento de pele, depilao e congneres. 6.03 - Banhos, duchas, sauna, massagens e congneres. 6.04 - Ginstica, dana, esportes, natao, artes marciais e demais atividades fsicas. 6.05 - Centros de emagrecimento, spa e congneres. 7 - Servios relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construo civil, manuteno, limpeza, meio ambiente, saneamento e congneres. 7.01 - Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congneres. 7.02 - Execuo, por administrao, empreitada ou subempreitada, de obras de construo civil, hidrulica ou eltrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfurao de poos, escavao, drenagem e irrigao, terraplanagem, pavimentao, concretagem e a instalao e montagem de produtos, peas e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de servios fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS). 7.03 - Elaborao de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e servios de engenharia; elaborao de anteprojetos, projetos bsicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia. 7.04 - Demolio.

7.05 - Reparao, conservao e reforma de edifcios, estradas, pontes, portos e congneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos servios, fora do local da prestao dos servios, que fica sujeito ao ICMS). 7.06 - Colocao e instalao de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisrias, placas de gesso e congneres, com material fornecido pelo tomador do servio. 7.07 - Recuperao, raspagem, polimento e lustrao de pisos e congneres. 7.08 - Calafetao. 7.09 - Varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento, reciclagem, separao e destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos quaisquer. 7.10 - Limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros pblicos, imveis, chamins, piscinas, parques, jardins e congneres. 7.11 - Decorao e jardinagem, inclusive corte e poda de rvores. 7.12 - Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes fsicos, qumicos e biolgicos. 7.13 - Dedetizao, desinfeco, desinsetizao, imunizao, higienizao, desratizao, pulverizao e congneres. 7.14 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres. 7.15 - Escoramento, conteno de encostas e servios congneres. 7.16 - Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baas, lagos, lagoas, represas, audes e congneres. 7.17 - Acompanhamento e fiscalizao da execuo de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo. 7.18 - Aerofotogrametria (inclusive interpretao), cartografia, mapeamento, levantamentos topogrficos, batimtricos, geogrficos, geodsicos, geolgicos, geofsicos e congneres. 7.19 - Pesquisa, perfurao, cimentao, mergulho, perfilagem, concretao, testemunhagem, pescaria, estimulao e outros servios relacionados com a explorao e explotao de petrleo, gs natural e de outros recursos minerais. 7.20 - Nucleao e bombardeamento de nuvens e congneres. 8 - Servios de educao, ensino, orientao pedaggica e educacional, instruo, treinamento e avaliao pessoal de qualquer grau ou natureza. 8.01 - Ensino regular pr-escolar, fundamental, mdio e superior. 8.02 - Instruo, treinamento, orientao pedaggica e educacional, avaliao de conhecimentos de qualquer natureza. 9 - Servios relativos a hospedagem, turismo, viagens e congneres. 9.01 - Hospedagem de qualquer natureza em hotis, apart-service condominiais, flat, aparthotis, hotis residncia, residence-service, suite service, hotelaria martima, motis, penses e congneres; ocupao por temporada com fornecimento de servio (o valor da alimentao e gorjeta, quando includo no preo da diria, fica sujeito ao Imposto Sobre Servios). 9.02 - Agenciamento, organizao, promoo, intermediao e execuo de programas de turismo, passeios, viagens, excurses, hospedagens e congneres. 9.03 - Guias de turismo.

10 - Servios de intermediao e congneres. 10.01 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de cmbio, de seguros, de cartes de crdito, de planos de sade e de planos de previdncia privada. 10.02 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de ttulos em geral, valores mobilirios e contratos quaisquer. 10.03 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de direitos de propriedade industrial, artstica ou literria. 10.04 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturizao (factoring). 10.05 - Agenciamento, corretagem ou intermediao de bens mveis ou imveis, no abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no mbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios. 10.06 - agenciamento martimo. 10.07 - Agenciamento de notcias. 10.08 - Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculao por quaisquer meios. 10.09 - Representao de qualquer natureza, inclusive comercial. 10.10 - Distribuio de bens de terceiros. 11 - Servios de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilncia e congneres. 11.01 - Guarda e estacionamento de veculos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcaes. 11.02 - Vigilncia, segurana ou monitoramento de bens e pessoas. 11.03 - Escolta, inclusive de veculos e cargas. 11.04 - Armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda de bens de qualquer espcie. 12 - Servios de diverses, lazer, entretenimento e congneres. 12.01 - Espetculos teatrais. 12.02 - Exibies cinematogrficas. 12.03 - Espetculos circenses. 12.04 - Programas de auditrio. 12.05 - Parques de diverses, centros de lazer e congneres. 12.06 - Boates, taxi-dancing e congneres. 12.07 - Shows, ballet, danas, desfiles, bailes, peras, concertos, recitais, festivais e congneres. 12.08 - Feiras, exposies, congressos e congneres. 12.09 - Bilhares, boliches e diverses eletrnicas ou no. 12.10 - Corridas e competies de animais. 12.11 - Competies esportivas ou de destreza fsica ou intelectual, com ou sem a participao do espectador. 12.12 - Execuo de msica.

12.13 - Produo, mediante ou sem encomenda prvia, de eventos, espetculos, entrevistas, shows, ballet, danas, desfiles, bailes, teatros, peras, concertos, recitais, festivais e congneres. 12.14 - Fornecimento de msica para ambientes fechados ou no, mediante transmisso por qualquer processo. 12.15 - Desfiles de blocos carnavalescos ou folclricos, trios eltricos e congneres. 12.16 - Exibio de filmes, entrevistas, musicais, espetculos, shows, concertos, desfiles, peras, competies esportivas, de destreza intelectual ou congneres. 12.17 - Recreao e animao, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza. 13 - Servios relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia. 13.01 - Fonografia ou gravao de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congneres. 13.02 - Fotografia e cinematografia, inclusive revelao, ampliao, cpia, reproduo, trucagem e congneres. 13.03 - Reprografia, microfilmagem e digitalizao. 13.04 - Composio grfica, fotocomposio, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia. 14 - Servios relativos a bens de terceiros. 14.01 - Lubrificao, limpeza, lustrao, reviso, carga e recarga, conserto, restaurao, blindagem, manuteno e conservao de mquinas, veculos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peas e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.02 - Assistncia Tcnica. 14.03 - Recondicionamento de motores (exceto peas e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 1404 - Recauchutagem ou regenerao de pneus. 14.05 - Restaurao, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodizao, corte, recorte, polimento, plastificao e congneres, de objetos quaisquer. 14.06 - Instalao e montagem de aparelhos, mquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usurio final, exclusivamente com material por ele fornecido. 14.07 - Colocao de molduras e congneres. 14.08 - Encadernao, gravao e dourao de livros, revistas e congneres. 14.09 - Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usurio final, exceto aviamento. 14.10 - Tinturaria e lavanderia. 14.11 - Tapearia e reforma de estofamentos em geral 14.12 - Funilaria e lanternagem. 14.13 - Carpintaria e serralheria. 15. Servios relacionados ao setor bancrio ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituies financeiras autorizadas a funcionar pela Unio ou por quem de direito. 15.01 - Administrao de fundos quaisquer, de consrcio, de carto de crdito ou dbito e congneres, de carteira de clientes, de cheques pr-datados e congneres.

15.02 - Abertura de contas em geral, inclusive contacorrente, conta de investimentos e aplicao e caderneta de poupana, no Pas e no exterior, bem como a manuteno das referidas contas ativas e inativas. 15.03 - Locao e manuteno de cofres particulares, de terminais eletrnicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral. 15.04 - Fornecimento ou emisso de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congneres. 15.05 - Cadastro, elaborao de ficha cadastral, renovao cadastral e congneres, incluso ou excluso no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos - CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais. 15.06 - Emisso, reemisso e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicao com outra agncia ou com a administrao central; licenciamento eletrnico de veculos; transferncia de veculos; agenciamento fiducirio ou depositrio; devoluo de bens em custdia. 15.07 - Acesso, movimentao, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-smile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informaes relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo. 15.08 - Emisso, reemisso, alterao, cesso, substituio, cancelamento e registro de contrato de crdito; estudo, anlise e avaliao de operaes de crdito; emisso, concesso, alterao ou contratao de aval, fiana, anuncia e congneres; servios relativos a abertura de crdito, para quaisquer fins. 15.09 - Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cesso de direitos e obrigaes, substituio de garantia, alterao, cancelamento e registro de contrato, e demais servios relacionados ao arrendamento mercantil (leasing). 15.10 - Servios relacionados a cobranas, recebimentos ou pagamentos em geral, de ttulos quaisquer, de contas ou carns, de cmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrnico, automtico ou por mquinas de atendimento; fornecimento de posio de cobrana, recebimento ou pagamento; emisso de carns, fichas de compensao, impressos e documentos em geral. 15.11 - Devoluo de ttulos, protesto de ttulos, sustao de protesto, manuteno de ttulos, reapresentao de ttulos, e demais servios a eles relacionados. 15.12 - Custdia em geral, inclusive de ttulos e valores mobilirios. 15.13 - Servios relacionados a operaes de cmbio em geral, edio, alterao, prorrogao, cancelamento e baixa de contrato de cmbio; emisso de registro de exportao ou de crdito; cobrana ou depsito no exterior; emisso, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferncia, cancelamento e demais servios relativos a carta de crdito de importao, exportao e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operaes de cmbio. 15.14 - Fornecimento, emisso, reemisso, renovao e manuteno de carto magntico, carto de crdito, carto de dbito, carto salrio e congneres. 15.15 - Compensao de cheques e ttulos quaisquer; servios relacionados a depsito, inclusive depsito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrnicos e de atendimento.

15.16 - Emisso, reemisso, liquidao, alterao, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crdito e similares, por qualquer meio ou processo; servios relacionados transferncia de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral. 15.17 - Emisso, fornecimento, devoluo, sustao, cancelamento e oposio de cheques quaisquer, avulso ou por talo. 15.18 - Servios relacionados a crdito imobilirio, avaliao e vistoria de imvel ou obra, anlise tcnica e jurdica, emisso, reemisso, alterao, transferncia e renegociao de contrato, emisso e reemisso do termo de quitao e demais servios relacionados a crdito imobilirio. 16 - Servios de transporte de natureza municipal. 16.01 - Servios de transporte de natureza municipal. 17 - Servios de apoio tcnico, administrativo, jurdico, contbil, comercial e congneres. 17.01 - Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, no contida em outros itens desta lista; anlise, exame, pesquisa, coleta, compilao e fornecimento de dados e informaes de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares. 17.02 - Datilografia, digitao, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audvel, redao, edio, interpretao, reviso, traduo, apoio e infraestrutura administrativa e congneres. 17.03 - Planejamento, coordenao, programao ou organizao tcnica, financeira ou administrativa. 17.04 - Recrutamento, agenciamento, seleo e colocao de mo-de-obra. 17.05 - Fornecimento de mo-de-obra, mesmo em carter temporrio, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporrios, contratados pelo prestador de servio. 17.06 - Propaganda e publicidade, inclusive promoo de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaborao de desenhos, textos e demais materiais publicitrios. 17.07 - Franquia (franchising). 17.08 - Percias, laudos, exames tcnicos e anlises tcnicas. 17.09 - Planejamento, organizao e administrao de feiras, exposies, congressos e congneres. 17.10 - organizao de festas e recepes; buf (exceto o fornecimento de alimentao e bebidas, que fica sujeito ao ICMS). 17.11 - Administrao em geral, inclusive de bens e negcios de terceiros. 17.12 - Leilo e congneres. 17.13 - Advocacia. 17.14 - Arbitragem de qualquer espcie, inclusive jurdica. 17.15 - Auditoria. 17.16 - Anlise de Organizao e Mtodos. 17.17 - Aturia e clculos tcnicos de qualquer natureza. 17.18 - Contabilidade, inclusive servios tcnicos e auxiliares. 17.19 - Consultoria e assessoria econmica ou financeira.

17.20 - Estatstica. 17.21 - Cobrana em geral. 17.22 - Assessoria, anlise, avaliao, atendimento, consulta, cadastro, seleo, gerenciamento de informaes, administrao de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operaes de faturizao (factoring). 17.23 - Apresentao de palestras, conferncias, seminrios e congneres. 18 - Servios de regulao de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeo e avaliao de riscos para cobertura de contratos de seguros; preveno e gerncia de riscos segurveis e congneres. 18.01 - Servios de regulao de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeo e avaliao de riscos para cobertura de contratos de seguros; preveno e gerncia de riscos segurveis e congneres. 19 - Servios de distribuio e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartes, pules ou cupons de apostas, sorteios, prmios, inclusive os decorrentes de ttulos de capitalizao e congneres. 19.01 - Servios de distribuio e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartes, pules ou cupons de apostas, sorteios, prmios, inclusive os decorrentes de ttulos de capitalizao e congneres. 20 - Servios porturios, aeroporturios, ferroporturios, de terminais rodovirios, ferrovirios e metrovirios. 20.01 - Servios porturios, ferroporturios, utilizao de porto, movimentao de passageiros, reboque de embarcaes, rebocador escoteiro, atracao, desatracao, servios de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, servios acessrios, movimentao de mercadorias, servios de apoio martimo, de movimentao ao largo, servios de armadores, estiva, conferncia, logstica e congneres. 20.02 - Servios aeroporturios, utilizao de aeroporto, movimentao de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentao de aeronaves, servios de apoio aeroporturios, servios acessrios, movimentao de mercadorias, logstica e congneres. 20.03 - Servios de terminais rodovirios, ferrovirios, metrovirios, movimentao de passageiros, mercadorias, inclusive suas operaes, logstica e congneres. 21 - Servios de registros pblicos, cartorrios e notariais. 21.01 - Servios de registros pblicos, cartorrios e notariais. 22 - Servios de explorao de rodovia. 22.01 - Servios de explorao de rodovia mediante cobrana de preo ou pedgio dos usurios, envolvendo execuo de servios de conservao, manuteno, melhoramentos para adequao de capacidade e segurana de trnsito, operao, monitorao, assistncia aos usurios e outros servios definidos em contratos, atos de concesso ou de permisso ou em normas oficiais. 23 - Servios de programao e comunicao visual, desenho industrial e congneres. 23.01 - Servios de programao e comunicao visual, desenho industrial e congneres. 24 - Servios de chaveiros, confeco de carimbos, placas, sinalizao visual, banners, adesivos e congneres. 24.01 - Servios de chaveiros, confeco de carimbos, placas, sinalizao visual, banners, adesivos e congneres.

25 - Servios funerrios. 25.01 - Funerais, inclusive fornecimento de caixo, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavrico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembarao de certido de bito; fornecimento de vu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservao ou restaurao de cadveres. 25.02 - Cremao de corpos e partes de corpos cadavricos. 25.03 - Planos ou convnio funerrios. 25.04 - Manuteno e conservao de jazigos e cemitrios. 26 - Servios de coleta, remessa ou entrega de correspondncias, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agncias franqueadas; courrier e congneres. 26.01 - Servios de coleta, remessa ou entrega de correspondncias, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agncias franqueadas; courrier e congneres. 27 - Servios de assistncia social. 27.01 - Servios de assistncia social. 28 - Servios de avaliao de bens e servios de qualquer natureza. 28.01 - Servios de avaliao de bens e servios de qualquer natureza. 29 - Servios de biblioteconomia. 29.01 - Servios de biblioteconomia. 30 - Servios de biologia, biotecnologia e qumica. 30.01 - Servios de biologia, biotecnologia e qumica. 31 - Servios tcnicos em edificaes, eletrnica, eletrotcnica, mecnica, telecomunicaes e congneres. 31.01 - Servios tcnicos em edificaes, eletrnica, eletrotcnica, mecnica, telecomunicaes e congneres. 32 - Servios de desenhos tcnicos. 32.01 - Servios de desenhos tcnicos. 33 - Servios de desembarao aduaneiro, comissrios, despachantes e congneres. 33.01 - Servios de desembarao aduaneiro, comissrios, despachantes e congneres. 34 - Servios de investigaes particulares, detetives e congneres. 34.01 - Servios de investigaes particulares, detetives e congneres. 35 - Servios de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relaes pblicas. 35.01 - Servios de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relaes pblicas. 36 - Servios de meteorologia. 36.01 - Servios de meteorologia. 37 - Servios de artistas, atletas, modelos e manequins. 37.01 - Servios de artistas, atletas, modelos e manequins. 38 - Servios de museologia. 38.01 - Servios de museologia.

39 - Servios de ourivesaria e lapidao. 39.01 - Servios de ourivesaria e lapidao (quando o material for fornecido pelo tomador do servio). 40 - Servios relativos a obras de arte sob encomenda. 40.01 - Obras de arte sob encomenda. 1. O imposto incide tambm sobre o servio proveniente do exterior do Pas ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior do Pas. 2. Ressalvadas as excees expressas na lista de servios, os servios nela mencionados no ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao ICMS, ainda que sua prestao envolva fornecimento de mercadorias. 3. O imposto incide ainda sobre os servios prestados mediante a utilizao de bens e servios pblicos explorados economicamente mediante autorizao, permisso ou concesso, com o pagamento de tarifa, preo ou pedgio pelo usurio final do servio. 4. A incidncia do imposto no depende da denominao dada ao servio prestado. 5. A Lista de Servios, embora taxativa e limitativa na sua verticalidade, comporta interpretao ampla e analgica na sua horizontalidade. 6. A interpretao ampla e analgica aquela que, partindo de um texto de lei, faz incluir situaes anlogas, mesmo no expressamente referidas, no criando direito novo, mas, apenas, completando o alcance do direito existente. Art. 53. O servio considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domiclio do prestador, exceto nas hipteses previstas nos incisos I a XX, quando o imposto ser devido no local: I - do estabelecimento do tomador ou intermedirio do servio ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hiptese do 1 do art. 52 desta Lei Complementar; II - da instalao dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos servios descritos no subitem 3.04 da lista de servios; III - da execuo da obra, no caso dos servios descritos no subitem 7.02 e 7.17 da lista de servios; IV - da demolio, no caso dos servios descritos no subitem 7.04 da lista de servios; V - das edificaes em geral, estradas, pontes, portos e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.05 da lista de servios; VI - da execuo da varrio, coleta, remoo, incinerao, tratamento, reciclagem, separao e destinao final de lixo, rejeitos e outros resduos quaisquer, no caso dos servios descritos no subitem 7.09 da lista de servios; VII - da execuo da limpeza, manuteno e conservao de vias e logradouros pblicos, imveis, chamins, piscinas, parques, jardins e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.10 da lista de servios; VIII - da execuo da decorao e jardinagem, do corte e poda de rvores, no caso dos servios descritos no subitem 7.11 da lista de servios; IX - do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes fsicos, qumicos e biolgicos, no caso dos servios descritos no subitem 7.12 da lista de servios; X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubao e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.14 da lista de servios;

XI - da execuo dos servios de escoramento, conteno de encostas e congneres, no caso dos servios descritos no subitem 7.15 da lista de servios; XII - da limpeza e dragagem, no caso dos servios descritos no subitem 7.16 da lista de servios; XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos servios descritos no subitem 11.01 da lista de servios; XIV - dos bens ou do domiclio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos servios descritos no subitem 11.02 da lista de servios; XV - do armazenamento, depsito, carga, descarga, arrumao e guarda do bem, no caso dos servios descritos no subitem 11.04 da lista de servios; XVI - da execuo dos servios de diverso, lazer, entretenimento e congneres, no caso dos servios descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista de servios; XVII - do Municpio onde est sendo executado o transporte, no caso dos servios descritos pelo subitem 16.01 da lista de servios; XVIII - do estabelecimento do tomador da mo-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos servios descritos pelo subitem 17.05 da lista de servios; XIX - da feira, exposio, congresso ou congnere a que se referir o planejamento, organizao e administrao, no caso dos servios descritos pelo subitem 17.09 da lista de servios; XX - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodovirio, ferrovirio ou metrovirio, no caso dos servios descritos pelo item 20 da lista de servios. 1. No caso dos servios a que se refere o subitem 3.03 da lista de servios, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Municpio em cujo territrio haja extenso de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locao, sublocao, arrendamento, direito de passagem ou permisso de uso, compartilhado ou no. 2. No caso dos servios a que se refere o subitem 22.01 da lista de servios, considerase ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Municpio em cujo territrio haja extenso de rodovia explorada. 3. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos servios executados em guas martimas, excetuados os servios descritos no subitem 20.01. Art. 54. Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar servios, de modo permanente ou temporrio, e que configure unidade econmica ou profissional, sendo irrelevantes para caracteriz-lo as denominaes de sede, filial, agncia, posto de atendimento, sucursal, escritrio de representao ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. Art. 55. O imposto no incide sobre: I - as exportaes de servios para o exterior do Pas; II - a prestao de servios em relao de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundaes, bem como dos scios-gerentes e dos gerentes delegados; III - o valor intermediado no mercado de ttulos e valores mobilirios, o valor dos depsitos bancrios, o principal, juros e acrscimos moratrios relativos a operaes de crdito realizadas por instituies financeiras.

Pargrafo nico. No se enquadram no disposto no inciso I os servios desenvolvidos no Pas, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

Seo II Do Sujeito PassivoArt. 56. O sujeito passivo do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza a pessoa fsica ou jurdica prestadora do servio.

Seo III Da Base de Clculo de Servios Prestados sob a Forma de Trabalho Pessoal do Prprio ContribuinteArt. 57. A base de clculo do imposto sobre o servios prestados sob a forma de trabalho pessoal do prprio contribuinte ser determinada, mensalmente, trimestralmente ou anualmente, conforme o anexo II a esta Lei Complementar. 1. A prestao de servio sob forma de trabalho pessoal do prprio contribuinte o simples fornecimento de trabalho, por profissional autnomo, que no tenha, a seu servio, empregado da mesma qualidade profissional. 2. No se considera servio pessoal do prprio contribuinte o servio prestado: I - cujos scios no possuam, todos, a mesma habilitao profissional; II - que tenham como scio pessoa jurdica; III - que tenham natureza empresarial; IV -que exeram atividade diversa da habilitao profissional dos scios; V- que possuam mais de 02 (dois) empregados no habilitados para cada scio ou empregado habilitado.

Seo IV Do Lanamento e do RecolhimentoArt. 58. O lanamento do Imposto Sobre Servio de Qualquer Natureza para profissionais autnomos ser mensal, trimestral ou anual e o recolhimento no prazo estabelecido no CAFIB.

Seo V Da Base de Clculo da Prestao de Servios Sobre a Forma de Pessoa JurdicaArt. 59. A base de clculo do imposto para pessoas jurdicas ser determinada mensalmente com base no preo do servio. 1. O imposto ser calculado de acordo com as alquotas constantes do anexo II desta Lei Complementar. 2. Quando os servios descritos pelo subitem 3.03 da lista de servios forem prestados no territrio de mais de um Municpio, a base de clculo ser proporcional, conforme o caso, extenso da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao nmero de postes, existentes em cada Municpio. 3. No se incluem na base de clculo do imposto sobre servios de qualquer natureza: I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos servios previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de servios anexa a esta Lei Complementar. II - Fica facultado aos prestadores de servios constantes dos itens 7.02 e 7.05 da Lista de Servios, anteriormente ao incio da referida prestao, solicitar por escrito, junto Fazenda

Municipal, a deduo fixa de at 30% ( trinta por cento), a ttulo de material, sem comprovao do mesmo, anexando, para tanto, o contrato de prestao, com o valor total do servio. III - A deduo de que trata o pargrafo anterior ser autorizada, a critrio do Secretrio Municipal de Fazenda. 4. O preo do servio a receita bruta a ele correspondente, sem nenhuma deduo. 5. Na falta deste preo, ou no sendo o mesmo desde logo conhecido, ser ele fixado, mediante estimativa ou atravs de arbitramento. Art. 60. O preo do servio ou receita bruta compe o movimento econmico do ms em que for concluda sua prestao. Art. 61. Os sinais e adiantamentos recebidos pelo contribuinte durante a prestao do servio integram a receita bruta no ms em que forem recebidos. Art. 62. Quando a prestao do servio for subdividida em partes, considera-se devido o imposto no ms em que for concluda qualquer etapa contratual a que estiver vinculada a exigibilidade do preo do servio. Art. 63. A aplicao das regras relativas concluso, total ou parcial, da prestao do servio, independe do efetivo pagamento do preo do servio ou do cumprimento de qualquer obrigao contratual assumida por um contratante em relao ao outro. Art. 64. As diferenas resultantes dos reajustamentos do preo dos servios integraro a receita do ms em que sua fixao se tornar definitiva. Art. 65. Quando o sujeito passivo, em seu estabelecimento ou em outros locais, exercer atividades distintas, subordinadas a mais de uma forma de tributao, dever observar a seguinte regra: I - se as atividades forem tributveis por alquotas diferentes, inclusive se alcanadas por dedues ou por isenes, e se na escrita fiscal no estiverem separadas as operaes, o imposto ser calculado sobre a receita total e pela alquota mais elevada Art. 66. Nas incorporaes imobilirias, quando o construtor cumular a sua qualidade com a de proprietrio, promitente comprador, cessionrio ou promitente cessionrio do terreno ou de suas fraes ideais, a base de clculo ser o preo contratado com os adquirentes de unidades autnomas, relativo s cotas de construo. Pargrafo nico. Considera-se tambm compromissadas as fraes ideais vinculadas s unidades autnomas contratadas para entrega futura, em pagamento de bens, servios ou direitos adquiridos, inclusive terrenos. Art. 67. Quando no forem especificados nos contratos os preos das fraes ideais de terreno e das cotas de construo, o preo do servio ser a diferena entre o valor total do contrato e o valor resultante da multiplicao do preo de aquisio do terreno pela frao ideal vinculada unidade contratada. Art. 68. Nas incorporaes imobilirias, os financiamentos obtidos junto aos agentes financeiros compem a apurao da base de clculo, salvo nos casos em que todos os contratantes dos servios ou adquirentes sejam financiados diretamente pelo incorporador.

Seo VI Da Base de Clculo dos Hospitais, Sanatrios, Ambulatrios, Prontos Socorros, Casas de Sade e de Repouso, Clnica, Policlnica, Maternidades e CongneresArt. 69. Os hospitais, sanatrios, ambulatrios, prontos socorros, casas de sade e de repouso, clnicas, policlnicas, maternidades e congneres tero o imposto calculado sobre a

receita bruta ou movimento econmico resultante da prestao desses servios, inclusive o valor da alimentao e dos medicamentos. Pargrafo nico. So considerados servios correlatos os curativos e as aplicaes de injees efetuados no estabelecimento prestador do servio ou em domiclio.

Seo VII Da Base de Clculo dos Hotis, Motis, Penses, Hospedarias, Pousadas, Dormitrios, Casa de Cmodos, "Camping" e CongneresArt. 70. O imposto incidente sobre os servios prestados por hotis, penses e congneres ser calculado sobre o preo da hospedagem e, ainda, sobre o valor da alimentao fornecida. 1. Equiparam-se a hotis, motis, penses e pousadas, os dormitrios, as casas de cmodos, "camping" e congneres. 2. O imposto incidir tambm sobre os servios prestados por hotis, penses e congneres e cobrados aos usurios, tais como: I - locao guarda ou estacionamento de veculos; II - lavagem ou passagem a ferro de peas de vesturio; III - servios de barbearia, cabeleireiro, manicure, pedicure, tratamento de pele e outros servios de sales de beleza; IV - banhos, duchas, saunas, massagens, utilizao de aparelhos para ginstica e congneres; V - aluguel de toalhas ou roupas; VI - aluguel de aparelhos de televiso, videocassete ou sonoros; VII - aluguel de sales para festas, congressos, exposies, cursos e outras atividades correlatas; VIII - cobrana de telefonemas, telegramas, rdios, telex ou portes; IX - aluguel de cofres; X - comisses oriundas de atividades cambiais. Art. 71. Os hotis e as penses que possuam mais de 15 (quinze) unidades de hospedagem ficam obrigados a utilizar, alm do Livro de Registro de Servio Prestado, o Livro "Registro de Ocupao Hoteleira". Pargrafo nico. O livro "Registro de Ocupao Hoteleira'' ser preenchido, diariamente, antes do horrio de vencimento das dirias e conter as seguintes informaes: I - o ttulo: Livro "Registro de Ocupao Hoteleira"; II - o nome ou a razo social do estabelecimento; III - o nmero de hspedes; IV - o nmero de unidades ocupadas; V - o nmero de dirias vendidas, por tipo; VI - o valor das dirias vendidas; VII - a relao de unidades ocupadas; VIII - os totais mensais relativos ocupao hoteleira, IX - observaes complementares.

Seo VIII Da Base de Clculo das Diverses PblicasArt. 72. A base de clculo do imposto incidente sobre diverses pblicas , quando se tratar de: I - cinemas, auditrios, parques de diverses, o preo do ingresso, bilhete ou convite; II - bilhares, boliches e outros jogos permitidos, o preo cobrado pela admisso ao jogo; III - bailes e "shows", o preo do ingresso, reserva de mesa ou "couvert" artstico; IV - competies esportivas de natureza fsica ou intelectual, com ou sem participao do espectador, inclusive as realizadas em auditrios de rdio ou televiso, o preo do ingresso ou da admisso ao espetculo; V - execuo ou fornecimento de msica por qualquer processo, o valor da ficha ou talo, ou da admisso ao espetculo, na falta deste, o preo do contrato pela execuo ou fornecimento da msica; VI - diverso pblica denominada "dancing", o preo do ingresso ou participao; VII - apresentao de peas teatrais, msica popular, concertos e recitais de msica erudita, espetculos folclricos e populares realizado em carter temporrio, o preo do ingresso, bilhete ou convite; VIII - espetculo desportivo o preo do ingresso. Art. 73. Os empresrios, proprietrios, arrendatrios, cessionrios ou quem quer que seja responsvel, individual ou coletivamente, por qualquer casa de divertimento pblico acessvel mediante pagamento, so obrigados a dar bilhete, ingresso ou entrada individual ou coletiva aos espectadores ou freqentadores, sem exceo. Art. 74. Os documentos s tero valor quando chancelados em via nica pelo rgo competente, exceto os bilhetes modelo nico obrigatoriamente adotados pelos cinemas por exigncia do Instituto Nacional do Cinema (INC). Art. 75. Cada ingresso dever ser destacado, em rigorosa seqncia, no ato da venda, pelo encarregado da bilheteria. Art. 76. Os bilhetes, uma vez recebidos pelos porteiros, sero por estes depositados em urna aprovada pela Prefeitura, devidamente fechada e selada pelo rgo competente e que, s pelo representante legal deste, poder ser aberta para verificao e inutilizao dos bilhetes. Art. 77. Os divertimentos como bilhar, tiro ao alvo, autorama e outros assemelhados, que no emitam bilhete, ingresso ou admisso sero lanados, mensalmente. Art. 78-A critrio do Fisco, o imposto incidente sobre os espetculos avulsos poder ser arbitrado. Pargrafo nico. Entende-se por espetculos avulsos as exibies espordicas de sesses cinematogrficas, teatrais, "shows", festivais, bailes, recitais ou congneres, assim como temporadas circences e de parques de diverses. Art. 79. O proprietrio de local alugado para realizao de espetculos avulsos obrigado a exigir do responsvel ou patrocinador de tais divertimentos a comprovao do pagamento de imposto, na hiptese de arbitramento. Pargrafo nico. Realizado qualquer espetculo sem o cumprimento da obrigao tributria, ficar o proprietrio do local onde se verificou a exibio responsvel perante Fazenda Pblica Municipal pelo pagamento do tributo devido.

Art. 80. Os responsveis por qualquer casa ou local em que se realizem espetculos de diverses ou exibio de filmes so obrigados a observar as seguintes normas: I - dar bilhete especfico a cada usurio de lugar avulso, camarote ou frisa; II - colocar tabuleta na bilheteria, visvel do exterior, de acordo com as instrues administrativas, que indique o preo dos ingressos; III - comunicar, previamente, autoridade competente, as lotaes de seus estabelecimentos, bem como as datas e os horrios de seus espetculos e os preos dos ingressos. 1. O controle do uso dos ingressos, sua venda e inutilizao devero seguir as normas baixadas pelo rgo federal competente. 2. O rgo tributrio poder aprovar modelos de mapas fiscais para controle do pagamento do imposto. Art. 81. A base de clculo do imposto devido pelas empresas exibidoras de filmes cinematogrficos ser equivalente ao valor da receita bruta. Art. 82. Os livros e mapas fiscais das casas ou locais em que se realizem diverses, podero ser substitudos por border entregue a coordenadoria de receitas, contendo as caractersticas pertinentes ao ISSQN, de acordo com a legislao em vigor. Art. 83. As entidades pblicas ou privadas, ainda que isentas do imposto ou dele imunes, so responsveis pelo imposto incidente sobre o preo dos servios de diverses pblicas, prestados em locais de que sejam proprietrias, administradoras ou possuidoras a qualquer ttulo. Pargrafo nico. A responsabilidade de que trata este artigo ser satisfeita mediante o pagamento do imposto retido das pessoas fsicas ou jurdicas, com fulcro no preo do servio prestado, sendo aplicada a alquota correspondente atividade exercida.

Seo IX Da Base de Clculo dos Servios de EnsinoArt. 84. A base de clculo do imposto devido pelos servios de ensino compem-se: I - das anuidades, mensalidades, inclusive as taxas de inscrio e/ou matrculas, taxa de dependncia; II - da receita oriunda do material escolar, inclusive livros; III - da receita oriunda dos transportes; IV - da receita obtida pelo fornecimento de alimentao escolar; V - de outras receitas obtidas, inclusive as decorrentes de acrscimos moratrios. Art. 85. Fica institudo o Livro de Registro de Matrculas de Alunos para o ISSQN, ficando a critrio do contribuinte o modelo a ser adotado, devendo o mesmo conter, obrigatoriamente, as seguintes informaes: I - a denominao: Livro "Registro de Matrculas de Alunos" para o ISSQN; II - o nome e o endereo do aluno; III - o nmero e a data de matrcula; IV - a srie e o curso ministrado; V - a data da baixa, transferncia ou trancamento de matrcula; VI - observaes diversas;

VII - o nome, o endereo e os nmeros das inscries municipais, estaduais e do CNPJ do impressor do livro, a data e o nmero de folhas que o livro contenha e o nmero da Autorizao de Impresso de Documentos Fiscais. 1. Ao solicitar a autorizao para impresso de documentos fiscais, dever o contribuinte apresentar um modelo da impresso a ser executada. 2. Os estabelecimentos que j possurem o Livro de Matrcula de Alunos, institudo por outro rgo do Poder Pblico, ficam desobrigados da adoo do Livro de Registro de que trata este artigo. Art. 86. O estabelecimento particular de ensino poder, em substituio Nota Fiscal de Servio, emitir Carn de Pagamento de Prestaes Escolares, no que se refere s mensalidades, semestralidades ou anuidades, bem como aos acrscimos moratrios ou relao mensal nominal de pagamentos recebidos, acompanhada, esta, da emisso de nota fiscal nica mensal. 1. Nos demais casos previstos em Regulamento, devero ser utilizadas Notas Fiscais de Servio, desde que as mesmas no estejam includos nos carns a que se refere este artigo. 2. O Carn de Pagamento de Prestaes Escolares conter, no mnimo, as seguintes indicaes: I - a denominao: "Carn de Pagamento de Prestao Escolar"; II - o nmero de ordem e, se for o caso, o nome do banco recebedor; III - o nome, o endereo e os nmeros de inscrio municipal e do CNPJ do estabelecimento emitente; IV - o nome do aluno; V - a matrcula do aluno; VI - o valor da prestao e a indicao dos acrscimos cobrados a qualquer ttulo. 3. A autorizao para utilizao dos carns, a que se refere este artigo, obedecer, no que couber, s normas estabelecidas nesta Lei Complementar. 4. A autorizao a que se refere o pargrafo anterior dever ser mantida no estabelecimento respectivo, observadas as normas regulamentares exigidas para os livros e documentos fiscais. 5. Os carns existentes nesta data podero ser utilizados pelo sujeito passivo at o seu trmino.

Seo X Da Base de Clculo da Recauchutagem e Regenerao de PneumticosArt. 87. O imposto sobre a recauchutagem e regenerao de pneumticos recai em qualquer etapa dos servios, sejam estes destinados comercializao ou ao proprietrio, por encomenda.

Seo XI Da Base de Clculo da Reproduo de Matrizes, Desenhos e TextosArt. 88. Nos servios de reproduo de matrizes, desenhos e textos por qualquer processo, o imposto ser devido pelo estabelecimento prestador do servio. Pargrafo nico. Considera-se estabelecimento prestador, no caso de utilizao de mquinas copiadoras, aquele onde as mesmas estiverem instaladas.

Seo XII Da Base de Clculo da composio e Impresso Grfica

Art. 89. O imposto incide sobre a prestao dos seguintes servios, relacionados com o ramo das artes grficas: I - composio grfica, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia e outras matrizes de impresso; II - encadernao de livros e revistas; III - impresso grfica em geral, com matria-prima fornecida pelo encomendante ou adquirida de terceiros; IV - acabamento grfico. Pargrafo nico. No est sujeita incidncia do imposto sobre servios a confeco de impressos em geral que se destinem comercializao ou industrializao.

Seo XIII Da Base de Clculo dos Servios de Transporte e de Agenciamento de TransporteArt. 90. Esto sujeitos incidncia do imposto calculado sobre o preo da atividade desenvolvida, os seguintes servios de transportes: I - coletivo de passageiros e de cargas, o que realizado em regime de autorizao, concesso ou permisso do poder competente, cujo trajeto esteja contido nos limites geogrficos do Municpio e que tenha itinerrio certo e determinado, de natureza estritamente municipal; II - individual de pessoas, de cargas e valores, o que realizado em decorrncia de livre acordo entre o transportador e o interessado, sem itinerrio fixo. Art. 91. Considera-se tambm transporte de natureza municipal o que se destina a municpios adjacentes, integrantes do mesmo mercado de trabalho, decorrente de contratos celebrados com pessoas fsicas ou jurdicas, ainda que sem autorizao, concesso ou permisso do poder competente. Pargrafo nico. vedado s empresas que exploram os servios de transportes deduzir do movimento econmico os pagamentos efetuados a terceiros, a qualquer ttulo.

Seo XIV Da Base de Clculo dos Servios de Publicidade e PropagandaArt. 92. Considera-se agncia de propaganda a pessoa jurdica especializada nos mtodos, na arte e na tcnica publicitria, que estuda, concebe, executa e distribui propaganda aos veculos de divulgao, por ordem e conta de clientes anunciantes, com o objetivo de promover a venda de mercadorias, produtos e servios, difundir idias ou informar o pblico a respeito de organizaes ou instituies a que servem. Pargrafo nico. Incluem-se no conceito de agncia de propaganda os departamentos especializados de pessoas jurdicas que executam os servios de propaganda e publicidade. Art. 93. Nos servios de publicidade e propaganda, a base de clculo compreender: I - o valor das comisses e honorrios relativos veiculao; II - o preo relativo aos servios de concepo, redao e produo; III - a taxa de agenciamento cobrada dos clientes; IV - o preo dos servios especiais que executem, tais como pesquisa de mercado, promoo de vendas, relaes pblicas e outros ligados atividade.

Seo XV Da Base de Clculo da Distribuio, Venda de Bilhetes de Loteria e Aceitao de Apostas das Loterias Esportivas e de Nmeros (Jogos)Art. 94. Nos servios de distribuio e venda de bilhetes, loterias esportivas e de nmeros, compem a base de clculo as comisses ou vantagens auferidas pelo prestador do servio.

Seo XVI Da Base de Clculo da CorretagemArt. 95. Compreende-se como corretagem a intermediao de operaes com seguros, capitalizao, cmbio, valores, bens mveis e imveis, inclusive o agenciamento de cargas e de navios efetuado por agncias de navegao e a respectiva intervenincia na contratao de mo-de-obra para estiva e desestiva. Pargrafo nico. O imposto incide sobre todas as comisses recebidas ou creditadas no ms, inclusive sobre aquelas auferidas por scios ou dirigentes das empresas. Art. 96. As pessoas jurdicas que promovam a corretagem ou a intermediao na venda de imveis devero recolher o tributo sobre o movimento econmico resultante das comisses auferidas, a qualquer ttulo, vedada qualquer deduo. Art. 97. Os contribuintes que prestam os servios de que trata o artigo anterior ficam obrigados a manter rigorosamente escriturado o Livro de Registro de Opes de Venda, cujos modelos e tamanho ficam a critrio do contribuinte, devendo, porm, o mesmo conter as seguintes indicaes: I - o nome do proprietrio ou responsvel pelo imvel venda; II - a localizao do imvel ou o tipo de bem mvel; III - o valor de venda constante da opo (oferecimento); IV - a percentagem da comisso contratada, inclusive sobre o "over-price"; V - a data e o prazo da opo; VI - o valor da venda, a data e o cartrio em que for lavrada a escritura de compra e venda, se for o caso; VII - o valor da comisso auferida; VIII - o nmero da nota fiscal de entrada; IX - observaes diversas; X - o nome, o endereo e o nmero de inscrio municipal, estadual e do CNPJ do impressor do livro.

Seo XVII Da Base de Clculo do Agenciamento FunerrioArt. 98. O imposto devido pelo agenciamento funerrio tem como base de clculo a receita bruta proveniente: I - do fornecimento de urnas, caixes, coroas e paramentos; II - do fornecimento de flores; III - do aluguel de capelas; IV - do transporte; V - das despesas relativas a cartrios e cemitrios; VI - do fornecimento de outros artigos funerrios ou de despesas diversas.

Pargrafo nico. Nos casos de servios prestados a consrcio ou similares, considera-se preo a receita bruta oriunda dos valores recebidos a qualquer ttulo.

Seo XVIII Da Base de Clculo do Arrendamento Mercantil ou "Leasing"Art. 99. Considera-se "Leasing" a operao realizada entre pessoas jurdicas que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos de terceiros pela arrendadora, para fins de uso prprio da arrendatria e que o tendam s especificaes desta. Pargrafo nico. O imposto dever ser calculado sobre todos os valores recebidos na operao, inclusive aluguis, taxa de intermediao, de administrao e de assistncia tcnica.

Seo XIX Da Base de Clculo das Instituies FinanceirasArt. 100. Consideram-se tributveis os seguintes servios prestados por instituies financeiras: I - cobrana, inclusive do exterior e para o exterior; II - custdia de bens e valores; III - guarda de bens em cofres ou caixas fortes; IV - agenciamento, corretagem ou intermediao de cmbio e seguros; V - agenciamento de crdito e financiamento; VI - planejamento e assessoramento financeiro; VII - anlise tcnica ou econmico-financeira de projetos; VIII - fiscalizao de projetos econmico-financeiros, vinculados ou no a operaes de crdito ou financiamento; IX - auditoria e anlise financeira; X - captao indireta de recursos oriundos de incentivos fiscais; XI - prestao de avais, fianas, endossos e aceites; XII - servios de expediente relativos a: a) transferncia de fundos, inclusive do exterior para o exterior; b) resgate de ttulos ou letras de responsabilidade de outras instituies; c) recebimentos a favor de terceiros de carns, aluguis, dividendos, impostos, taxas e outras obrigaes; d) pagamento, por conta de terceiro, de benefcios, penses, folhas de pagamento, ttulos cambiais e outros direitos; e) confeco de fichas cadastrais; f) fornecimento de cheques de viagens, tales de cheques e cheques avulsos; g) fornecimento de segundas vias ou cpias de avisos de lanamento, documentos ou extrato de contas; h) visamento de cheques; i) acatamento de instrues de terceiros, inclusive para o cancelamento de cheques; j) confeco ou preenchimento de contratos, aditivos contratuais, guias ou quaisquer outros documentos;

l) manuteno de contas inativas; m) informao cadastral sob a forma de atestados de idoneidade, relaes, listas, etc; n) fornecimento inicial ou renovao de documentos de identificao de clientes da instituio, titulares ou no de direitos especiais, sob a forma de carto de garantia, carto de crdito, declaraes e etc; o) inscrio, cancelamento, baixa ou substituio de muturios ou de garantias, em operaes de crdito ou financiamento; p) despachos, registros, baixas e procuratrios; XIII - outros servios eventualmente prestados por estabelecimentos bancrios e demais instituies financeiras, com ressalva das hipteses de no incidncia, prevista na legislao. 1. Base de clculo do Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza, de que trata esta Seo inclui: a) os valores cobrados a ttulo de ressarcimento de despesas com impresso grfica, cpias, correspondncias, telecomunicaes, ou servios prestados por terceiros; b) os valores relativos ao ressarcimento de despesas de servios, quando cobrados de coligadas, de controladas ou de outros departamentos da instituio; c) a remunerao pela devoluo interna de documentos, quando constituir receita do estabelecimento localizado no Municpio; d) o valor da participao de estabelecimentos, localizados no Municpio, em receitas de servios obtidos pela Instituio como um todo. 2. A caracterizao do fato gerador da obrigao tributria no depende da denominao dada ao servio prestado ou da conta utilizada para registros de receita, mas de sua identificao com os servios descritos.

Seo XX Da Base de Clculo d o Carto de CrditoArt. 101. O imposto incidente sobre a prestao de servios atravs de carto de crdito ser calculado sobre o movimento econmico resultante das receitas de: I - taxa de inscrio dos usurios; II - taxa de renovao anual; III - taxa de filiao de estabelecimento; IV - taxa de alterao contratual; V - comisso recebida dos estabelecimentos filiados lojistas e associados, a ttulo de intermediao; VI - todas as demais taxas a ttulo de administrao e comisses a ttulo de intermediao;

Seo XXI Da Base de Clculo d o Agenciamento de SegurosArt. 102. O imposto incide sobre a receita bruta proveniente: I - de comisso de agenciamento fixada pela SUSEP (Superintendncia de Seguros Privados); II - da participao contratual da agncia nos rendimentos anuais, obtidos pela respectiva representada.

Seo XXII Da Base de Clculo d a Construo Civil, Servios Tcnicos, Auxiliares, Consultoria Tcnica e Projetos de EngenhariaArt. 103. Consideram-se obras de construo civil, obras hidrulicas e outras semelhantes, a execuo por administrao, empreitada ou subempreitada de: I - prdio, edificaes; II - rodovias, ferrovias e aeroportos; III - pontes, tneis, viadutos, logradouros e outras obras de urbanizao, inclusive os trabalhos concernentes s estruturas inferiores e superiores de estradas e obras de arte; IV - pavimentao em geral; V - regularizao de leitos ou perfis de rios; VI - sistemas de abastecimento de gua e saneamento em geral; VII - barragens e diques; VIII - instalaes de sistemas de telecomunicaes; IX - refinarias, oleodutos, gasodutos e sistema de distribuio de combustveis lquidos e gasosos; X - sistemas de produo e distribuio de energia eltrica; XI - montagens de estruturas em geral; XII - escavaes, aterros, desmontes, rebaixamento de lenol fretico, escoramentos e drenagens; XIII - revestimento de pisos, tetos e paredes; XIV - impermeabilizao, isolamentos trmicos e acsticos; XV - instalaes de gua, energia eltrica, vapor, elevadores e condicionadores de ar; XVI - terraplenagens, enrocamentos e derrocamentos; XVII - dragagens; XVIII - estaqueamentos e fundaes; XIX - implantao de sinalizao em estradas e rodovias; XX - divisrias; XXI - servios de carpintaria, de esquadrias, armaes e telhados. XXII - servios de concretagem e alvenaria. Art. 104. So servios essenciais, auxiliares ou complementares da execuo de obras de construo civil, hidrulicas e outras semelhantes: I - os seguintes servios de engenharia consultiva: a) elaborao de planos diretores, estimativas oramentrias, programao e planejamento; b) estudos de viabilidade tcnica, econmica e financeira; c) elaborao de anteprojetos, projetos bsicos, projetos executivos e clculos de engenharia; d) fiscalizao, superviso tcnica, econmica e financeira; II - levantamentos topogrficos, batimtricos e geodsicos; III - calafetao, aplicao de sintecos e colocao de vidros.

Pargrafo nico. Os servios de que trata o artig