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Cofidis SGPS, S.A. Demonstrações Financeiras 31 de Dezembro de 2015 e 2014

Cofidis SGPS, S.A. · 1.2. Passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante

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Cofidis SGPS, S.A.

Demonstrações Financeiras

31 de Dezembro de 2015 e 2014

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS para os períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014

(Valores expressos em Euros)

dez-15 dez-14

Notas Euros Euros

Juros e rendimentos similares 3 550,244 851,364

Margem financeira 550,244 851,364

Rendimentos de instrumentos de capital 4 2,391,302 1,884,661

Resultados de serviços e comissões 5 (619) (1,101)

Outros resultados de exploração 6 (1) (5)

Total de proveitos operacionais 2,940,925 2,734,919

Gastos gerais administrativos 7 (18,868) (24,293)

Total de custos operacionais (18,868) (24,293)

Resultado antes de impostos 2,922,057 2,710,626

Impostos correntes 8 (119,489) (202,363)

(119,489) (202,363)

Resultado líquido do período 2,802,568 2,508,263

Resultados por acçãoBásico 9 0.14 0.12

Diluído 9 0.14 0.12

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

BALANÇO para os períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014

(Valores expressos em Euros)

dez-15 dez-14

Activo Notas Euros Euros

Disponibilidades em outras instituições de crédito 10 145,597 224,730

Investimentos em subsidiárias e associadas 11 87,385,054 87,385,054

Activos por impostos correntes 13 61,053 0

Outros activos 12 34,729,475 31,967,808

Total do Activo 122,321,179 119,577,592

Passivo

Passivos por impostos correntes 13 0 42,425

Outros passivos 14 2,470 19,025

Total do Passivo 2,470 61,450

Capital Próprio

Capital 15 20,369,095 20,369,095

Prémios de emissão 15 37,130,905 37,130,905

Outras reservas e resultados transitados 15 62,016,141 59,507,878

Resultado liquido do período 2,802,568 2,508,263

Total do Capital Próprio 122,318,709 119,516,141

Total do Passivo e do Capital Próprio 122,321,179 119,577,592

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL para os períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014

dez-15 dez-14Euros Euros

Resultado liquido do período 2,802,568 2,508,263

Total do rendimento integral do período 2,802,568 2,508,263

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA para os períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014

(Valores expressos em Euros)

Notas dez-15 dez-14

Fluxos de caixa de actividades operacionais

Juros e comissões recebidas 550,244 851,364

Pagamentos de juros e comissões (619) (1,101)

Pagamentos a fornecedores e empregados (18,868) (24,293)

Outros pagamentos e recebimentos (1) (5)

530,756 825,965

Impostos sobre o rendimento (pagos) / recebidos (222,968) (316,804)

Fluxos de caixa de actividades de investimento

Alienação de participações financeiras 0 (2,178,717)

Dividendos recebidos 2,391,302 1,884,661

Aumento / Diminuição em outras contas do activo (2,761,666) 1,512

(370,365) (292,544)

Fluxos de caixa de actividades de financiamento

Aumento / Diminuição em:

Outras contas de passivo (16,555) (14,468)

(16,555) (14,468)

Variação líquida em caixa e equivalentes (79,132) 202,149

Caixa e equivalentes no início do exercício 224,730 22,581

Caixa e equivalentes no fim do exercício 145,597 224,730

Caixa e equivalentes engloba:

Disponibilidades em outras instituições de crédito 10 145,597 224,730

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

MAPA DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PROPRIO para os períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014

(Valores expressos em Euros)

Capital Social

Prémios de Emissão

Reserva Legal

Outras reservas

Outras Reservas e Resultados Transitados

Resultado Liquido

Total dos Capitais Próprios

Saldo em 31 de Dezembro de 2013 20,369,095 37,130,905 14,785,831 41,726,085 56,511,916 2,995,963 117,007,879

Constituição de Reservas - - 299,596 2,696,367 2,995,963 (2,995,963) -

Resultado do período - - - - - 2,508,263 2,508,263

Saldo em 31 de Dezembro de 2014 20,369,095 37,130,905 15,085,428 44,422,450 59,507,878 2,508,263 119,516,141

Constituição de Reservas - - 250,826 2,257,437 2,508,263 (2,508,263) -

Resultado do período - - - - - 2,802,568 2,802,568

Saldo em 31 de Dezembro de 2015 20,369,095 37,130,905 15,336,254 46,679,887 62,016,141 2,802,568 122,318,709

Outras reservas e resultados transitados

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

Notas às Demonstrações Financeiras

1. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

1.1. Bases de apresentação

A Cofidis SGPS, S.A. (Cofidis SGPS ou Sociedade), com sede na Avenida 24 de Julho, nº 98, 1200-870 Lisboa, foi constituída em 4 de Abril de 1997 por transformação da Alto do Vieiro - Serviço Automóvel, Lda., tendo iniciado a actividade nessa data.

A Sociedade tem por objecto social a gestão de participações sociais de outras sociedades como forma indirecta de exercício de actividades económicas.

A Cofidis SGPS, S.A. (Cofidis SGPS ou Sociedade) é detida pela Cofidis Participations, S.A., em 100.00%.

No âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho de 2002, na sua transposição para a legislação Portuguesa através do Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro e do Aviso n.º 1/2005, do Banco de Portugal, as demonstrações financeiras da Cofidis SGPS são preparadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), tal como definidas pelo Banco de Portugal.

As NCA traduzem-se na aplicação às demonstrações financeiras individuais das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas na União Europeia, com excepção de algumas matérias reguladas pelo Banco de Portugal, como a imparidade do crédito a clientes e o tratamento contabilístico relativo ao reconhecimento em resultados transitados dos ajustamentos das responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência apuradas na transição.

Os IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC), e pelos respectivos órgãos antecessores.

As demonstrações financeiras individuais da Cofidis SGPS agora apresentadas reportam-se ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2015, estão expressas em euros, arredondadas ao euro mais próximo e foram preparadas de acordo com as NCA, as quais incluem os IFRS em vigor tal como adoptados na União Europeia até 31 de Dezembro de 2015 As políticas contabilísticas utilizadas pela Sociedade na preparação das suas demonstrações financeiras referentes a 31 de Dezembro de 2015 são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras anuais com referência a 31 de Dezembro de 2014.

A preparação de demonstrações financeiras de acordo com as NCA requer que a Sociedade efectue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos, custos, activos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impactos sobre as actuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade, ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativas na preparação das demonstrações financeiras encontram-se analisadas na Nota 2.

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas em reunião do Conselho de Administração em 15 de Março de 2016.

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

1.2. Passivos financeiros

Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal.

Os passivos financeiros não derivados incluem recursos de instituições de crédito, empréstimos, responsabilidades representadas por títulos, outros passivos subordinados e vendas a descoberto.

Estes passivos financeiros são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transacção incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva, com a excepção das vendas a descoberto e dos passivos financeiros designados ao justo valor através de resultados, os quais são registadas ao justo valor.

A Sociedade designa, no seu reconhecimento inicial, certos passivos financeiros como ao justo valor através de resultados quando:

• são contratadas operações de derivados com o objectivo de efectuar a cobertura económica desses passivos, assegurando-se assim a consistência na valorização dos passivos e dos derivados (accounting mismatch); ou

• tais passivos financeiros contêm derivados embutidos.

1.3. Compensação de instrumentos financeiros

Os activos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido registado no balanço quando a Sociedade tem um direito legal de compensar os valores reconhecidos e as transacções podem ser liquidadas pelo seu valor líquido.

1.4. Imposto sobre lucros

Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com itens que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos reconhecidos nos capitais próprios decorrentes da reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda e de derivados de cobertura de fluxos de caixa são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem.

Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição.

Os impostos diferidos são calculados, de acordo com o método do passivo com base no balanço, sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço em cada jurisdição e que se espera virem a ser aplicadas quando as diferenças temporárias se reverterem.

Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de activos e passivos que não afectem quer o lucro contabilístico quer o fiscal, e de diferenças relacionadas com investimentos em subsidiárias na medida em que não seja provável que se revertam no futuro. Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis.

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1.5. Provisões

São reconhecidas provisões quando (i) a Sociedade tem uma obrigação presente, legal ou construtiva, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) quando possa ser feita uma estimativa fiável do valor dessa obrigação.

1.6. Reconhecimento de juros

Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado e de activos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares ou juros e custos similares, utilizando o método da taxa efectiva. Os juros dos activos e passivos financeiros ao justo valor através dos resultados são também incluídos na rubrica de juros e proveitos similares ou juros e custos similares, respectivamente.

A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta exactamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro. A taxa de juro efectiva é estabelecida no reconhecimento inicial dos activos e passivos financeiros e não é revista subsequentemente.

Para o cálculo da taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efectiva, custos de transacção e todos os prémios e descontos directamente relacionados com a transacção.

No caso de activos financeiros ou grupos de activos financeiros semelhantes para os quais foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em juros e rendimentos similares são determinados com base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade.

1.7. Reconhecimento de rendimentos de serviços e comissões

Os rendimentos de serviços e comissões são reconhecidos da seguinte forma:

• Os rendimentos de serviços e comissões obtidos na execução de um acto significativo são reconhecidos em resultados quando o acto significativo tiver sido concluído.

• Os rendimentos de serviços e comissões obtidos à medida que os serviços são prestados são reconhecidos em resultados no período a que se referem.

• Os rendimentos de serviços e comissões que são uma parte integrante da taxa de juro efectiva de um instrumento financeiro são registados em resultados pelo método da taxa de juro efectiva.

1.8. Reconhecimento de dividendos

Os rendimentos de instrumentos de capital (dividendos) são reconhecidos quando o direito de receber o seu pagamento é estabelecido.

1.9. Resultados por acção

Os resultados por acção básicos são calculados dividindo o resultado líquido atribuível a accionistas da Sociedade pelo número médio ponderado de acções ordinárias emitidas, excluindo o número médio de acções ordinárias compradas pela Sociedade e detidas como acções próprias.

Para o cálculo dos resultados por acção diluídos, o número médio ponderado de acções ordinárias em circulação é ajustado de forma a reflectir o efeito de todas as potenciais acções ordinárias diluidoras. O efeito da diluição traduz-se numa redução nos resultados por acção, resultante do pressuposto de que os instrumentos convertíveis são convertidos ou de que as opções concedidas são exercidas.

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

1.10. Caixa e equivalentes de caixa

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inicial inferior a três meses, onde se incluem a caixa e disponibilidades em outras instituições de crédito.

A caixa e equivalentes de caixa excluem os depósitos de natureza obrigatória realizados junto de bancos centrais.

1.11. Transacções em moeda estrangeira

As transacções em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio da data da transacção. Os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio da data de balanço. As diferenças cambiais resultantes da conversão são reconhecidas em resultados.

Os activos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira, registados ao custo histórico, são convertidos à taxa de câmbio da data da transacção. Activos e passivos não monetários registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio da data em que o justo valor foi determinado.

1.12. Investimentos em subsidiárias e associadas

Subsidiárias

São classificadas como subsidiárias as empresas sobre as quais a sociedade exerce controlo. Controlo normalmente é presumido quando a sociedade detém o poder de exercer a maioria dos direitos de voto. Poderá ainda existir controlo quando a sociedade detém o poder, directa ou indirectamente, de gerir as políticas financeiras e operacionais de determinada empresa de forma a obter benefícios das suas actividades, mesmo que a percentagem que detém sobre os seus capitais próprios seja inferior a 50%.

Associadas

São classificadas como associadas todas as empresas sobre as quais a sociedade detém o poder de exercer influência significativa sobre as suas políticas financeiras e operacionais, embora não detenha o seu controlo. Normalmente é presumido que a sociedade exerce influência significativa quando detém o poder de exercer mais de 20% dos direitos de voto da associada. Mesmo quando os direitos de voto sejam inferiores a 20%, poderá a sociedade exercer influência significativa através da participação na gestão da associada ou na composição dos Conselhos de Administração com poderes executivos. Os investimentos em associadas são registados nas demonstrações financeiras, desde o momento em que a sociedade adquire a influência significativa até ao momento em que a mesma termina.

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

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2. Principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das demonstrações

financeiras

As NCA estabeleceram um conjunto de tratamentos contabilísticos que requerem que o Conselho de Administração utilize o julgamento e faça as estimativas necessárias de forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Sociedade são analisadas como segue, no sentido de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados da Sociedade e a sua divulgação. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Sociedade é apresentada na Nota 1 às demonstrações financeiras.

Considerando que em algumas situações as normas contabilísticas permitem um tratamento contabilístico alternativo em relação ao adoptado pelo Conselho de Administração, os resultados reportados pela Sociedade poderiam ser diferentes caso um tratamento diferente fosse escolhido. O Conselho de Administração considera que os critérios adoptados são apropriados e que as demonstrações financeiras apresentam de forma adequada a posição financeira da Sociedade e das suas operações em todos os aspectos materialmente relevantes.

Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para permitir um melhor entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas.

Impostos sobre os lucros

Para determinar o montante global de impostos sobre os lucros foi necessário efectuar determinadas interpretações e estimativas. Existem diversas transacções e cálculos para os quais a determinação dos impostos a pagar é incerto durante o ciclo normal de negócios.

Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente de impostos sobre os lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no exercício.

As Autoridades Fiscais têm a atribuição de rever o cálculo da matéria colectável efectuado pela Sociedade, durante um período de quatro ou seis anos, no caso de haver prejuízos reportáveis. Desta forma, é possível que haja correcções à matéria colectável, resultantes principalmente de diferenças na interpretação da legislação fiscal. No entanto, é convicção do Conselho de Administração da Sociedade, de que não haverá correcções significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras.

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

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3. Margem financeira

O valor desta rubrica é composto por:

4. Rendimentos de instrumentos de capital

Esta rubrica refere-se aos dividendos recebidos pela Cofidis SGPS, S.A., das empresas participadas e é composta por:

5. Encargos com serviços e comissões

O valor desta rubrica é composto por:

6. Outros Resultados de exploração

O valor desta rubrica é composto por:

dez-15 dez-14

Euros Euros

Juros e proveitos similares:

Outros juros e proveitos similares 550,244 851,364

Margem financeira 550,244 851,364

dez-15 dez-14Euros Euros

Margem – Mediação de Seguros, Lda.2,391,302 1,884,661

2,391,302 1,884,661

dez-15 dez-14Euros Euros

Encargos com serviços e comissões:

Outros custos com serviços e comissões(619) (1,101)

(619) (1,101)

dez-15 dez-14Euros Euros

Outros proveitos de exploração: (1) (5)

(1) (5)

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

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7. Gastos Gerais Administrativos

O valor desta rubrica é composto por:

A rubrica Outros serviços especializados incluí os honorários facturados durante os exercícios de 2015 e 2014 pela

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, que de acordo com o disposto no art.º 508º-F do Código das Sociedades

Comerciais, detalham-se como se segue:

dez-15 dez-14Euros Euros

Comunicações738 738

Serviços judiciais, de contencioso e notariado371 662

Serviços especializados17,689 22,884

Outros de Terceiros70 9

18,868 24,293

dez-15 dez-14Euros Euros

Revisão Legal das contas anuais Ernst & Young Audit & Associados - SROC, S.A. 0 4,613 KPMG & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A. 4,772 1,820 PricewaterhouseCoopers & Associados - SROC, S.A. 12,917 16,451

17,689 22,884

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

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8. Impostos

O encargo com impostos sobre lucros no exercício é analisado como segue:

A Sociedade está sujeita a tributação em sede de imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e

correspondentes Derramas. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do

exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de

capital próprio. Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio,

não afectando o resultado do exercício.

O cálculo do imposto corrente do exercício de 2015 foi apurado com base numa taxa nominal de IRC e Derrama

Municipal de 22,5%, de acordo com a Lei n.º 2/2014, de 16 de Janeiro que foi revista pela Redação da Lei nº 82-B/2014

de 31 de Dezembro acrescida, sempre que aplicável, de uma derrama estadual de 3% para a parte do lucro tributável

entre Euros 1.500.000 e Euros 7.500.000, de 5% para a parte do lucro tributável entre Euros 7.500.000 e Euros

35.000.000 e de 7% para a parte do lucro tributável acima de Euros 35.000.000, nos termos previstos na Lei n.º 2/2014,

de 31 de Dezembro.

O cálculo do imposto corrente foi apurado com base numa taxa nominal de IRC e Derrama Municipal de 24,5%, de

acordo com a Lei n.º 2/2014, de 16 de Janeiro (que republicou o CIRC), a Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro (que aprovou

a Lei das Finanças Locais), acrescida, sempre que aplicável, de uma derrama estadual de 3% para a parte do lucro

tributável entre Euros 1.500.000 e Euros 7.500.000, de 5% para a parte do lucro tributável entre Euros 7.500.000 e Euros

35.000.000 e de 7% para a parte do lucro tributável acima de Euros 35.000.000, nos termos previstos na Lei n.º 2/2014,

de 31 de Dezembro.

As declarações de autoliquidação do IRC da Sociedade ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas

Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos ou de seis anos em caso da existência de prejuízos fiscais.

Assim, poderão vir a ter lugar eventuais liquidações adicionais de impostos devido essencialmente a diferentes

interpretações da legislação fiscal. No entanto, é convicção da Administração que, no contexto das demonstrações

financeiras individuais, não ocorrerão encargos adicionais de valor significativo.

dez-15 dez-14Euros Euros

Imposto Correntes:

Do periodo (119,489) (202,363)

(119,489) (202,363)

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

14 

9. Resultado por Acção

O valor desta rubrica é composto por:

Os resultados por acção básico são calculados efectuando a divisão do resultado atribuível aos accionistas pelo número

médio ponderado de acções ordinárias em circulação durante o ano.

Os resultados por acção diluído são calculados ajustando o efeito de todas as potenciais acções ordinárias diluidoras ao

número médio ponderado de acções ordinárias em circulação e ao resultado líquido atribuível aos accionistas da

Sociedade.

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a Sociedade não detinha acções potenciais ordinárias, pelo que o resultado por

acção diluído é igual ao resultado por acção básico.

10. Disponibilidades em instituições de crédito

Esta rubrica no montante de Euros 145,597 (2014: Euros 224,730), refere-se a aplicações à vista sobre instituições de

crédito no país.

A reconciliação da taxa de imposto é analisada como segue:

2015 2014% Euros % Euros

Lucro antes de impostos 2,922,057 2,710,626

Taxa de imposto corrente 22.50% 657,463 24.50% 664,103 Receitas isentas de imposto ou não tributáveis (538,043) (461,742)Alterações de Estimativas - - Tributações autónomas e outros impactos 69 2

119,489 202,363

dez-15 dez-14Euros Euros

Resultado líquido 2,802,568 2,508,263 Número médio de acções 20,369,095 20,369,095

Resultado por acção básico 0.14 0.12

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

15 

11. Investimentos em subsidiárias e a associadas

Esta rubrica é analisada como segue:

O montante de Euros 87.255.990 (2014: Euros 87.255.990), representa a participação financeira de 100 % no capital

social do Banco Cofidis, S.A. Esta participação é contabilizada pelo método de consolidação integral, nas

Demonstrações Financeiras Consolidadas da Cofidis SGPS, S.A..

O montante de Euros 129.064 (2014: Euros 129.064), representa a participação financeira de 100% no capital social da

Margem – Mediação de Seguros, Lda.. Esta participação é contabilizada pelo método de consolidação integral, nas

Demonstrações Financeiras Consolidadas da Cofidis SGPS, S.A..

12. Outros Activos

Esta rubrica é analisada como segue:

dez-15 dez-14Euros Euros

Participações financeiras em subsidiárias:

Instituições de crédito no País

Banco Cofidis, S.A. 87,255,990 87,255,990

Outras empresas

Margem – Mediação de Seguros, Lda. 129,064 129,064

129,064 129,064

87,385,054 87,385,054

dez-15 dez-14Euros Euros

Banco Cofidis, S.A. 34,714,877 31,967,808 Outros rendimentos a receber 14,598 -

34,729,475 31,967,808

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

16 

13. Activos por impostos correntes

O encargo com impostos sobre lucros no período é analisado como segue:

A carga fiscal paga inclui pagamentos por conta, retenções na fonte e entregas adicionais.

A provisão para impostos sobre lucros para a Cofidis SGPS, S.A. foi calculada de acordo com os critérios fiscais vigentes

à data do balanço.

14. Outros Passivos

Esta rubrica é analisada como se segue:

15. Total do Capital Próprio

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as rubricas de Capital Próprio apresentam a seguinte composição:

O capital social de Euros 20.369.095 (2014: Euros 20.369.095) representado por 20.369.095 acções de valor nominal de

1 Euro cada, encontra-se integralmente subscrito e realizado.

dez-15 dez-14Euros Euros

Carga fiscal imputada (dotações) 119,420 202,363 Carga fiscal paga 180,473 159,938

Diferença:

A receber 61,053 -A pagar - 42,425

dez-15 dez-14Euros Euros

Outros encargos a pagar 2,435 18,990 Outros Passivos 35 35

2,470 19,025

dez-15 dez-14Euros Euros

Capital 20,369,095 20,369,095

Prémios de Emissão 37,130,905 37,130,905

Reserva Legal 15,336,254 15,085,428

Outras reservas e resultados transitados ( livres ) 46,679,887 44,422,450

Resultado do exercício 2,802,568 2,508,263

122,318,709 119,516,141

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

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À data de 31 de Dezembro 2015, a Cofidis SGPS, S.A., é detida:

Nº Acções % de Controlo

Cofidis Participations, S.A. 20,369,095 100.00%

Total 20,369,095 100.00%

Por proposta do Conselho de Administração aprovada na Assembleia Geral de 07 de Abril de 2015, o resultado do

exercício de 2014 foi aprovado da seguinte forma:

A Cofidis SGPS, S.A., reforça anualmente a reserva legal com pelo menos 10% dos lucros líquidos anuais, até à

concorrência do capital social. Nos termos da legislação portuguesa, esta reserva não está, normalmente, disponível

para distribuição e pode ser utilizada para absorver prejuízos futuros e para aumentar o capital social.

Em função dos resultados líquidos do exercício findo em 31 de Dezembro de 2015, deverá ser afecto à reserva legal o

montante aproximado de Euros 280,257.

16. Factos relevantes ocorridos durante o ano de 2015 e eventos subsequentes

À data de aprovação das presentes Demonstrações Financeiras pelo Conselho de Administração do Banco Cofidis, SA

não se verificava nenhum acontecimento subsequente a 31 de Dezembro de 2015 que exigissem ajustamentos ou

modificações dos valores dos activos e dos passivos, nos termos da IAS 10 – Acontecimentos após a data de balanço.

17. Indicadores do Balanço e Demonstração de resultados por segmentos

Dada a natureza da actividade, a Sociedade, concentra-se num único segmento de negócio que é o da Gestão de

participações financeiras.

No âmbito da sua estratégia de desenvolvimento, as subsidiárias da Cofidis SGPS, S.A. actuam com especial enfoque

nos mercados Português e Húngaro, considerados mercados prioritários, operando ainda num conjunto restrito de outros

mercados. Os proveitos e activos registados na Sociedade provenientes dos diferentes mercados geográficos

encontram-se discriminados nas notas 4; 11 e 12.

18. Transacções com empresas do Grupo

Os saldos e transacções mais significativos com empresas do Grupo estão discriminados nas notas correspondentes.

Reserva Legal 250,826

Reserva Livres 2,257,437

Resultado 2014 2,508,263

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

18 

19. Gestão de risco da actividade

Risco de taxa de juro

A política de gestão do risco de taxa de juro passa pela monitorização periódica deste risco de modo a que em cada

momento e face ao nível de exposição detectado, serem contratados instrumentos de cobertura de modo a manter a

exposição do Banco ao risco de taxa de juro a níveis baixos.

A análise da exposição ao risco de taxa de juro para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2015, encontra-se

apresentada abaixo:

A análise da exposição ao risco de taxa de juro para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2014, encontra-se

apresentada abaixo:

(Valores expressos em euros)

ActivoValor de Balanço Não sensiveis Até 3 meses De 3 a 6 meses De 6 a 12 meses De 1 a 5 anos Mais de 5 anos

Disponibilidades em outras instituições de crédi 145,597 145,597 - - - - -

Investimentos em subsidiárias e associadas 87,385,054 87,385,054 - - - - -

Activos por impostos correntes 61,053 61,053 - - - - -

Outros activos 34,729,475 - 34,729,475

Total do Activo Liquido 122,321,179 87,591,704 34,729,475 - - - -

Passivo

Outros passivos 2,470 2,470 - - - - -

Total do Passivo 2,470 2,470 - - - - -

Capital Próprio 122,318,709 122,318,709

Total Passivo + Capital Próprio 122,321,179 122,321,179 - - - - -

2015

(Valores expressos em euros)

ActivoValor de Balanço Não sensiveis Até 3 meses De 3 a 6 meses De 6 a 12 meses De 1 a 5 anos Mais de 5 anos

Disponibilidades em outras instituições de crédi 224,730 224,730 - - - - -

Investimentos em subsidiárias e associadas 87,385,054 87,385,054 - - - - -

Outros activos 31,967,808 - 31,967,808

Total do Activo Liquido 119,577,592 87,609,784 31,967,808 - - - -

Passivo

Passivos por impostos correntes 42,425 42,425

Outros passivos 19,025 19,025 - - - - -

Total do Passivo 61,450 61,450 - - - - -

Total do Capital Próprio 119,516,141 119,516,141

Total Passivo + Capital Próprio 119,577,591 119,577,591 - - - - -

2014

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

19 

20. Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas

1. Impacto de adoção de normas e interpretações que se tornaram efetivas a 1 de janeiro de 2015:

Normas

a) Melhorias às normas 2011 - 2013.

IFRS 1, ’Adoção pela primeira vez das IFRS’. A melhoria à IFRS 1 clarifica que um adotante pela primeira vez pode usar quer a versão anterior, quer a nova versão de um normativo que, apesar de ainda não ser de aplicação obrigatória, está disponível para adoção antecipada. IFRS 3, ‘Concentrações de atividades empresariais’. A melhoria à IFRS 3 clarifica que a norma não é aplicável à contabilização da constituição de qualquer acordo conjunto segundo a IFRS 11, nas demonstrações financeiras do acordo conjunto. IFRS 13, ‘Justo valor: mensuração e divulgação’. A melhoria clarifica que a exceção à mensuração ao justo valor de um portefólio numa base líquida, é aplicável a todos os géneros de contratos (incluindo contratos não-financeiros) no âmbito da IAS 39. IAS 40, ‘Propriedades de investimento’ (a aplicar na União Europeia nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2015). Esta melhoria clarifica que a IAS 40 e a IFRS 3 não são mutuamente exclusivas. É necessário recorrer à IFRS 3 sempre que uma propriedade de investimento é adquirida, para determinar se a aquisição corresponde, ou não, a uma concentração de atividades empresariais. Interpretações

a) IFRIC 21 (nova), ‘Taxas’. A IFRIC 21 é uma interpretação à IAS 37 e ao reconhecimento de passivos, clarificando que o acontecimento passado que resulta numa obrigação de pagamento de uma taxa ou imposto (que não imposto sobre o rendimento - IRC) corresponde à atividade descrita na legislação relevante que obriga ao pagamento.

Esta interpretação não teve impacto nas demonstrações financeiras da sociedade.

2. Normas e alterações a normas existentes publicadas mas cuja aplicação é obrigatória para períodos anuais que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015, e que a Entidade decidiu não adotar antecipadamente:

Normas

IFRS 2, ‘Pagamento com base em ações’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). A melhoria à IFRS 2 altera a definição de “condições de aquisição” (“vesting conditions”), passando a prever apenas dois tipos de condições de aquisição: “condições de serviço” e “condições de performance”. A nova definição de “condições de performance” prevê que apenas condições relacionadas com a entidade são consideradas.

IFRS 3, ‘Concentrações de atividades empresariais’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). Esta melhoria clarifica que uma obrigação de pagar um valor de compra contingente, é classificada de acordo com a IAS 32, como um passivo, ou como um instrumento de capital próprio, caso cumpra com a definição de instrumento financeiro. Os pagamentos contingentes classificados como passivos serão mensurados ao justo valor através de resultados do exercício. IFRS 8, ‘Segmentos operacionais’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). Esta melhoria altera a IFRS 8 que passa a exigir a divulgação dos julgamentos efetuados pela Gestão para a agregação de segmentos operacionais, passando ainda a ser exigida a reconciliação entre os ativos por segmento e os ativos globais da Entidade, quando esta informação é reportada.

IFRS 13, ‘Justo valor: mensuração e divulgação’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). A melhoria à IFRS 13 clarifica que a norma não remove a possibilidade de mensuração de contas a receber e a pagar correntes com base nos valores faturados, quando o efeito de desconto não é material.

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

20 

IAS 16, ‘Ativos fixos tangíveis’ e IAS 38 ‘Ativos intangíveis’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). A melhoria à IAS 16 e à IAS 38 clarifica o tratamento a dar aos valores brutos contabilísticos e às depreciações/ amortizações acumuladas, quando uma Entidade adote o modelo da revalorização na mensuração subsequente dos ativos fixos tangíveis e/ ou intangíveis, prevendo 2 métodos. Esta clarificação é significativa quando, quer as vidas úteis, quer os métodos de depreciação/amortização, são revistos durante o período de revalorização.

IAS 24, ‘Divulgações de partes relacionadas’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). Esta melhoria à IAS 24 altera a definição de parte relacionada, passando a incluir as Entidades que prestam serviços de gestão à Entidade que reporta, ou à Entidade-mãe da Entidade que reporta.

a) IAS 19 (alteração), ‘Planos de benefícios definidos – Contribuições dos empregados’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). A alteração à IAS 19 aplica-se a contribuições de empregados ou entidades terceiras para planos de benefícios definidos, e pretende simplificar a sua contabilização, quando as contribuições não estão associadas ao número de anos de serviço.

A sociedade encontra-se a analisar os possíveis impactos da aplicação desta alteração.

b) IAS 1 (alteração), ‘Revisão às divulgações’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). A alteração dá indicações relativamente à materialidade e agregação, à apresentação de subtotais, à estrutura das demonstrações financeiras, à divulgação das políticas contabilísticas, e à apresentação dos itens de Outros rendimentos integrais gerados por investimentos mensurado pelo método de equivalência patrimonial. A sociedade encontra-se a analisar os possíveis impactos da aplicação desta alteração.

c) IAS 16 e IAS 38 (alteração), ‘Métodos de cálculo de amortização e depreciação permitidos (a aplicar nos exercícios que

se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração clarifica que a utilização de métodos de cálculo das depreciações/ amortizações de ativos com base no rédito obtido, não são por regra consideradas adequadas para a mensuração do padrão de consumo dos benefícios económicos associados ao ativo. É de aplicação prospetiva.

A sociedade encontra-se a analisar os possíveis impactos da aplicação desta alteração.

d) IAS 16 e IAS 41 (alteração), ‘Agricultura: plantas que produzem ativos biológicos consumíveis’ (a aplicar nos exercícios

que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração define o conceito de uma planta que produz ativos biológicos consumíveis, e retira este tipo de ativos do âmbito da aplicação da IAS 41 – Agricultura para o âmbito da IAS 16 – Ativos tangíveis, com o consequente impacto na mensuração. Contudo, os ativos biológicos produzidos por estas plantas, mantêm-se no âmbito da IAS 41 – Agricultura.

Não aplicavel

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

21 

IAS 27 (alteração), ‘Método da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras separadas’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração permite que uma entidade aplique o método da equivalência patrimonial na mensuração dos investimentos em subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas, nas demonstrações financeiras separadas. Esta alteração é de aplicação retrospetiva.

A sociedade encontra-se a analisar os possíveis impactos da aplicação desta alteração

e) Alterações às IFRS 10, 12 e IAS 28, ‘Entidades de investimento: aplicação da isenção à obrigação de consolidar’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica que a isenção à obrigação de consolidar de uma “Entidade de Investimento” se aplica a uma empresa holding intermédia que constitua uma subsidiária de uma entidade de investimento. Adicionalmente, a opção de aplicar o método da equivalência patrimonial, de acordo com a IAS 28, é extensível a uma entidade, que não é uma entidade de investimento, mas que detém um interesse numa associada ou empreendimento conjunto que é uma “Entidade de investimento”. Não aplicável

f) IFRS 11 (alteração), ‘Contabilização da aquisição de interesse numa operação conjunta’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração introduz orientação acerca da contabilização da aquisição do interesse numa operação conjunta que qualifica como um negócio, sendo aplicáveis os princípios da IFRS 3 – concentrações de atividades empresariais. Não aplicável

IFRS 5, ‘ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). A melhoria clarifica que quando um ativo (ou grupo para alienação) é reclassificado de “detido para venda” para “detido para distribuição” ou vice-versa, tal não constitui uma alteração ao plano de vender ou distribuir. IFRS 7, ‘Instrumentos financeiros: divulgações’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta melhoria inclui informação adicional sobre o significado de envolvimento continuado na transferência (desreconhecimento) de ativos financeiros, para efeitos de cumprimento das obrigações de divulgação. IAS 19, ‘Benefícios aos empregados’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta melhoria clarifica que na determinação da taxa de desconto das responsabilidades com planos de benefícios definidos pós emprego, esta tem de corresponder a obrigações de elevada qualidade da mesma moeda em que as responsabilidades são calculadas. IAS 34, ‘Relato intercalar’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta melhoria clarifica o significado de “informação divulgada em outra área das demonstrações financeiras intercalares, e exige a inclusão de referências cruzadas para essa informação.

g) IFRS 9 (nova), ‘Instrumentos financeiros’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018).

Esta norma ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. A IFRS 9 substitui os requisitos da IAS 39, relativamente: (i) à classificação e mensuração dos ativos e passivos financeiros; (ii) ao reconhecimento de imparidade sobre créditos a receber (através do modelo da perda esperada); e (iii) aos requisitos para o reconhecimento e classificação da contabilidade de cobertura. A sociedade encontra-se a analisar os possíveis impactos da aplicação desta alteração.

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

22 

h) IFRS 15 (nova), ‘Rédito de contratos com clientes’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018). Esta norma ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta nova norma aplica-se apenas a contratos para a entrega de produtos ou prestação de serviços, e exige que a entidade reconheça o rédito quando a obrigação contratual de entregar ativos ou prestar serviços é satisfeita e pelo montante que reflete a contraprestação a que a entidade tem direito, conforme previsto na “metodologia das 5 etapas”. A sociedade encontra-se a analisar os possíveis impactos da aplicação desta alteração.

Quadro resumo novas normas:

Descrição Alteração Data efetiva

1. Alterações e interpretações efetivas a 31 de dezembro

de 2015

Melhorias às normas 2011 – 2013 Clarificações 1 de janeiro de 2015

IFRIC 21 – ‘Taxas ’ (“Levies”) Nova interpretação –

Contabilização de passivos por

taxas

1 de janeiro de 2015

2.Alterações efetivas em ou após 1 de fevereiro de 2015

Melhorias às normas 2010 – 2012 Clarificações 1 de fevereiro de 2015

IAS 19 – Planos de benefícios definidos Contabilização das

contribuições de empregado ou

outras entidades

1 de fevereiro de 2015

IAS 16 e IAS 38 – Métodos de cálculo de amortização/ depreciação

Os métodos de depreciação/

amortização baseados no

rédito, não são permitidos.

1 de janeiro de 2016

IAS 16 e IAS 41 – Agricultura: Plantas que produzem ativos biológicos consumíveis

Plantas que apenas produzem

ativos biológicos consumíveis,

são incluídas no âmbito da IAS

16 e são mensuradas pelo

modelo do custo ou pelo

modelo da revalorização.

1 de janeiro de 2016

IFRS 11 – Acordos conjuntos Contabilização da aquisição de

um interesse numa operação

conjunta que é um negócio

1 de janeiro de 2016

IAS 1 – Apresentação das demonstrações financeiras Revisão das divulgações no

âmbito do projeto do IASB

“Disclosure Initiative”

1 de janeiro de 2016

IAS 27 – Demonstrações financeiras separadas Opção de mensurar pelo

método da equivalência

patrimonial, nas DF’s

separadas, os investimentos

em subsidiárias,

empreendimentos conjuntos e

associadas.

1 de janeiro de 2016

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Notas às Demonstrações Financeiras 2015 Cofidis SGPS S.A.

23 

Melhorias às normas 2012 – 2014 Clarificações várias 1 de janeiro de 2016

3. Normas e alterações efetivas, em ou após 1 de

fevereiro de 2015, ainda não endossadas pela EU

Alterações IFRS 10, 12 e IAS 28: Entidades de investimento - aplicação da isenção de consolidar

Isenção de consolidar aplicada

às entidades de investimento,

extensível a uma empresa-mãe

que não qualifica como

Entidade de investimento mas

é uma subsidiária de uma

entidade de investimento.

1 de janeiro de 2016

IFRS 9 – Instrumentos financeiros

Nova norma para o tratamento

contabilístico de instrumentos

financeiros

1 de janeiro de 2018

IFRS 15 – Rédito de contratos com clientes Reconhecimento do rédito

relacionado com a entrega de

ativos e prestação de serviços,

pela aplicação o método das 5

etapas.

1 de janeiro de 2018

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