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A o longo de sua história, o Brasil tem enfrentado o problema da exclusão social que gerou grande impacto nos sistemas educacionais. Hoje, milhões de brasileiros ainda não se benefi- ciam do ingresso e da permanência na escola, ou seja, não têm acesso a um sistema de educação que os acolha. Educação de qualidade é um direito de todos os cidadãos e dever do Estado; garantir o exer- cício desse direito é um desafio que impõe decisões inovadoras. Para enfrentar esse desafio, o Ministério da Educação criou a Secretaria de Educação Conti- nuada, Alfabetização e Diversidade – Secad, cuja tarefa é criar as estruturas necessárias para for- mular, implementar, fomentar e avaliar as políticas públicas voltadas para os grupos tradicionalmente excluídos de seus direitos, como as pessoas com 15 anos ou mais que não completaram o Ensino Fundamental. Efetivar o direito à educação dos jovens e dos adultos ultrapassa a ampliação da oferta de vagas nos sistemas públicos de ensino. É necessário que o ensino seja adequado aos que ingressam na escola ou retornam a ela fora do tempo regular: que ele prime pela qualidade, valorizando e respei- tando as experiências e os conhecimentos dos alunos. Com esse intuito, a Secad apresenta os Cadernos de EJA: materiais pedagógicos para o 1.º e o 2.º segmentos do ensino fundamental de jovens e adultos. “Trabalho” será o tema da abordagem dos cadernos, pela importância que tem no cotidiano dos alunos. A coleção é composta de 27 cadernos: 13 para o aluno, 13 para o professor e um com a con- cepção metodológica e pedagógica do material. O caderno do aluno é uma coletânea de textos de diferentes gêneros e diversas fontes; o do professor é um catálogo de atividades, com sugestões para o trabalho com esses textos. A Secad não espera que este material seja o único utilizado nas salas de aula. Ao contrário, com ele busca ampliar o rol do que pode ser selecionado pelo educador, incentivando a articulação e a integração das diversas áreas do conhecimento. Bom trabalho! Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – Secad/MEC Apresentação CP_iniciais.qxd 21.01.07 14:33 Page 1

Coleção Cadernos EJA - Professor - 06 Juventude e Trabalho

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A o longo de sua história, o Brasil tem enfrentado o problema da exclusão social que gerou

grande impacto nos sistemas educacionais. Hoje, milhões de brasileiros ainda não se benefi-

ciam do ingresso e da permanência na escola, ou seja, não têm acesso a um sistema de educação

que os acolha.

Educação de qualidade é um direito de todos os cidadãos e dever do Estado; garantir o exer-

cício desse direito é um desafio que impõe decisões inovadoras.

Para enfrentar esse desafio, o Ministério da Educação criou a Secretaria de Educação Conti-

nuada, Alfabetização e Diversidade – Secad, cuja tarefa é criar as estruturas necessárias para for-

mular, implementar, fomentar e avaliar as políticas públicas voltadas para os grupos tradicionalmente

excluídos de seus direitos, como as pessoas com 15 anos ou mais que não completaram o Ensino

Fundamental.

Efetivar o direito à educação dos jovens e dos adultos ultrapassa a ampliação da oferta de vagas

nos sistemas públicos de ensino. É necessário que o ensino seja adequado aos que ingressam na

escola ou retornam a ela fora do tempo regular: que ele prime pela qualidade, valorizando e respei-

tando as experiências e os conhecimentos dos alunos.

Com esse intuito, a Secad apresenta os Cadernos de EJA: materiais pedagógicos para o 1.º e o

2.º segmentos do ensino fundamental de jovens e adultos. “Trabalho” será o tema da abordagem

dos cadernos, pela importância que tem no cotidiano dos alunos.

A coleção é composta de 27 cadernos: 13 para o aluno, 13 para o professor e um com a con-

cepção metodológica e pedagógica do material. O caderno do aluno é uma coletânea de textos

de diferentes gêneros e diversas fontes; o do professor é um catálogo de atividades, com sugestões

para o trabalho com esses textos.

A Secad não espera que este material seja o único utilizado nas salas de aula. Ao contrário,

com ele busca ampliar o rol do que pode ser selecionado pelo educador, incentivando a articulação

e a integração das diversas áreas do conhecimento.

Bom trabalho!

Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – Secad/MEC

Apresentação

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Caro professor

Este caderno foi desenvolvido para você, pensando no seu trabalho cotidiano de educar jovens

e adultos. Esperamos que ele seja uma ferramenta útil para aprimorar esse trabalho. O cader-

no que você tem em mãos faz parte da coleção “Cadernos de EJA”, e é um dos frutos de uma

parceria entre as universidades brasileiras ligadas à Rede Unitrabalho e o Ministério da Educação.

As atividades deste caderno contemplam assuntos e conteúdos destinados a todas as séries

do ensino fundamental e seguem a seguinte lógica:

• Cada texto do caderno do aluno serve de base para uma ou mais atividades de diferentes áreas

do conhecimento; cada atividade está formulada como um plano de aula, com objetivos, des-

crição, resultados esperados, etc.

• As atividades admitem grande flexibilidade: podem ser aplicadas na ordem que você considerar

mais adequada aos seus alunos. Cabe a você escolher quais atividades irá usar e de que forma.

Os segmentos para os quais as atividades se destinam estão indicados pelas cores das tarjas

laterais: as atividades do nível I (1-ª a 4-ª séries) possuem a lateral amarela; as do nível II (5-ª a 8-ª

séries) têm a lateral vermelha. Se a atividade puder ser aplicada em ambos os níveis, a lateral

será laranja. Essa classificação é apenas indicativa. Cabe a você avaliar quais atividades são as

mais adequadas para a turma com a qual está trabalhando.

• Graças à proposta de um trabalho multidisciplinar, uma atividade indicada para a área de

Matemática, por exemplo, poderá ser usada em uma aula de Geografia, e assim por diante.

As atividades de Educação e Trabalho e Economia Solidária também poderão ser aplicadas aos

mais diversos componentes curriculares.

Ao produzir este material pedagógico a equipe teve a intenção de estimular a liberdade

e a criatividade. Se a partir das sugestões aqui apresentadas, você decidir escolher outros textos

e elaborar suas próprias atividades aproveitando algumas das idéias que estamos partilhando,

estaremos plenamente satisfeitos. Acreditamos profundamente na sua capacidade de discernir

o que é melhor para as pessoas com as quais está dividindo a desafiadora tarefa de se apropriar

da cultura letrada e se formar cidadão.

Bom trabalho!

Equipe da Unitrabalho

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Como utilizar a página de atividade

Numeração: indica otexto correspondenteao caderno do aluno.

Área: indica a área do conhecimento.

Nível: sugere o segmento do ensino fundamental para aplicação da atividade.

Materiais e tempo:materiais indicados para a realização da atividade, especialmente aqueles que nãoestão disponíveis em sala de aula (opcional), e o tempo sugerido para o desenvolvimentoda atividade.

Contexto:insere o tema no cotidiano do aluno.

Dicas:bibliografia de suporte,

sites, músicas, filmes, etc. que ajudam o professor

a ampliar o tema (opcional).

Cor lateral:indica o nível sugerido.

Descrição:passos que o professor

deve seguir para discutircom os alunos os

conceitos e questõesapresentados na

atividade proposta.

Introdução:pontos principais dotexto transformados

em problematizaçõese questões para o

professor.

Objetivos:ações que tanto aluno

como professorrealizarão.

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1 Desemprego juvenil Ed. e Trabalho I 8Experiência e qualificação… o que significa isto? História I e II 9Jovens procuram emprego Matemática I e II 10A compra maluca (A persuasão e os mecanismos de sedução no discurso) Português I e II 11

2 O baile de máscaras Artes I e II 12Estresse Ciências I e II 13Tribos urbanas Ed. e Trabalho II 14A educação e os desafios da juventude História I e II 15Ampliação do léxico – Criação de narrativa Português I e II 16

3 O lobo-guará Ciências I e II 17Seres vivos Ciências I 18No fio da navalha Ed. e Trabalho II 19Espaço para conforto Matemática I e II 20Recuperação de jovens infratores Matemática I 21Transformação de texto: a alteraçãodo ponto de vista Português II 22

4 Um dia ocupado com cultura Artes I e II 23Se busca empleo Espanhol II 24

5 Tempos de adolescência e juventude Ed. e Trabalho II 25O que os jovens e adolescentes pensam? Geografia I e II 26A descoberta do jovem História I e II 27Adolescentes ou jovens? Matemática II 28Quantos acham que é bom ser jovem? Matemática II 29Jogo do dicionário Português I 30

6 Grafite ou pichação? Uma escolha Artes I e II 31Como funciona o spray e o vaporizador? Ciências II 32Arte por todos os lados Geografia I e II 33

4 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Sumário das atividades

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 5

Texto Atividade Área Nível Página

6 O grafite História II 34Grafite: manifestação de diferentes épocas História I e II 35Quanto custa grafitar? Matemática I e II 36A gramática da cidade Português I 37

7 O primeiro haicai Artes I e II 38Você se lembra do seu primeiro emprego? Ed. Física I e II 39Meu primeiro emprego Ed. e Trabalho I 40Educação: a galinha dos ovos de ouro? Ed. e Trabalho I 41La cualificación profesional es imprescindible Espanhol II 42Procuro emprego, quero ganhar… Matemática I e II 43Aspirações e determinação Português II 44

8 So do I Inglês I 45

9 Colocando em gráfico o sentido do trabalho Matemática I e II 46Trabalho e prazer Artes I e II 47O trabalho em grupos Ed. Física I e II 48Las transformaciones en el mundo del trabajo Espanhol II 49Desempregado sim, desocupado, não! História II 50A ocupação profissional dos jovens Matemática I e II 51Resumo: aprofundando as habilidades de sumarização Português II 52

10 Norte, sul... Vamos construir uma bússola? Ciências I 53A geografia do hip-hop Geografia I 54I prefer… Inglês II 55Hip-hop em todo o Brasil Geografia I e II 56O rap bem maluco Português I e II 57

11 Como ter um aprendiz Ed. e Trabalho I e II 58

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6 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

11 Vantagens econômicas Matemática I e II 59Aprender ou trabalhar? Português I 60

13 O trem Artes I e II 61Trem da vida Geografia I 62Retrato poético: as sensações Português II 63

14 Los jóvenes brasileños y el consumo sostenible Espanhol II 64O consumo nosso de cada dia Geografia II 65O jovem também move o mundo História I e II 66I am Inglês II 67Sou parte do todo Matemática I e II 68Montagem de frases Português I 69

15 E se Deus não der? Artes I e II 70O brejo da cruz Geografia I 71Os jovens e as políticas sociais História I e II 72

16 Aprendiz de feiticeiro Artes I e II 73Apicultura Ciências I e II 74Insetos Ciências I e II 75Procura-se emprego Ed. e Trabalho II 76Os jovens e o trabalho: histórias de vida História I e II 77Possessive ‘S Inglês II 78Pobre, sem estudo, sem trabalho: perfil de um jovem brasileiro Matemática II 79Minha vocação Português II 80

17 Mundo Artes I e II 81Juventude e desenvolvimento: projeto (des)humano? Ed. e Trabalho II 82Juventude desperdiçada Geografia I e II 83População jovem e mercado de trabalho no mundo globalizado Geografia I e II 84

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 7

17 Organizando dados relativos aodesemprego entre jovens Matemática I e II 85Substituição de termos na frase Português I e II 86

18 Níveis de linguagem nas charges Português I e II 87

19 A importância da esterilizaçãode instrumentos cirúrgicos Ciencias I e II 88

21 Conversando com a galera Econ. Solidária I e II 89

23 A juventude em cena Econ. Solidária I e II 90

25 Exposição de fotografias Econ. Solidária I e II 91

Texto Atividade Área Nível Página

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Tempo sugerido: 3 horas

Dicas do professor: Sites – Instituto de Economia –www.eco.unicamp.br/publicacoes/textos/caderno2.html – Gilberto Dimenstein.www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/gilberto/gd240600.htmLivros – A batalha do primeiro emprego, de Márcio Pochmann(Ed. Publisher Brasil).Entrevista – Márcio Pochmann sobre desemprego juvenil –www.educacional.com.br/entrevistas/entrevista0027.asp –75k

Área: Educação e Trabalho Nível I

1. Após a leitura do texto em grupos, conversecom os alunos a respeito de suas experiências,a de seus familiares ou de outras pessoas queconhecem e que passaram pela situação dedesemprego, apontando as causas e principaisproblemas vividos.

2. Peça que preparem, em grupos, dramatiza-ções mostrando situações como estas: “Umjovem trabalhador sendo despedido”; “Comu-nicando sua despensa do trabalho à família”;“Conversando com seus colegas de trabalhosobre sua demissão” e apresentem para seuscolegas.

3. Em seguida, peça a cada grupo para escreveruma carta aberta à população denunciando asituação de desemprego em que vive umnúmero significativo de jovens brasileiros.

Descrição da atividade

Atividade P Desemprego juvenil

Resultado esperado: Escrita de uma cartaaberta à população denunciando a situação dedesemprego em que vive um número significati-vo de jovens brasileiros.

1

Objetivos• Informar e sensibilizar quanto à situação de

desemprego que atinge milhares de jovens.• Redigir um texto em grupo denunciando a si-

tuação de desemprego em que vive um númerosignificativo de jovens brasileiros.

IntroduçãoDe acordo com o Ministério do Trabalho e Em-prego, o desemprego juvenil é um dos principaisdesafios enfrentados pelo governo. Os jovens de16 a 24 anos representam grande parte dosdesempregados do país. O índice de desemprego

nessa faixa etária é quase o dobro da taxa dedesemprego em geral. Os homens e as mulheresjovens desempregados somam cerca de 3,5 mi-lhões, ou 45% do total de 7,7 milhões de desem-pregados em todo o país. O jovem brasileiro tra-balha muito, ganha mal, atua na informalidade eestá preocupado com o desemprego. De acordocom Márcio Pochmann, a alta taxa de desempre-go da atualidade é a grande responsável pelaprecariedade da ocupação jovem. “Com o exce-dente de mão-de-obra, os adultos passam a con-correr pelos postos que eram portas de entradapara o jovem”, afirma.

8 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Nível I

T e x t o

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Área: História Nível I e II

1. Em círculo, conversar com os alunos, levantan-do questões como: há alguém desempregadona família? Quais as razões? O desemprego es-tá ligado à questão da experiência e da quali-ficação?

2. Ler o texto com a turma. Procurar o signifi-cado das palavras desconhecidas.

3. Discutir o texto, destacando duas questões:qualificação e experiência.

4. Citar exemplos de atividades que exigem pou-ca e muita qualificação dentre os trabalhosencontrados na comunidade.

5. Enumerar ações que podem ser desenvolvidaspara vencer os obstáculos da pouca qualifica-ção para o trabalho e a questão da experiência.

6. Redigir com o grupo uma carta ou e-mail e en-viar para o Ministério do Trabalho e Empregoou para as Secretarias de Trabalho e Emprego

Descrição da atividadedos Estados e Municípios, sugerindo açõesque facilitem a qualificação e a experiênciados jovens no mercado de trabalho de suacomunidade.

Atividade P Experiência e qualificação... o que significa isto?

Resultados esperados: carta ou e-mail a serenviada aos órgãos públicos.

1T e x t o

Objetivos• Refletir sobre as dificuldades de inserção

dos jovens no mercado e a exigência de expe-riência.

IntroduçãoO DIEESE (Departamento Intersindical de Esta-tística e Estudos Socioeconômicos), órgão de as-sessoria e pesquisa dos sindicatos dos trabalha-dores, realiza mensalmente pesquisa de empregoe desemprego no país. Nas pesquisas realizadas,é possível identificar como o desemprego atinge,majoritariamente, a população jovem, de 15 a24. Uma das causas é a falta de experiência equalificação, ou seja, devido à idade e pelo fatode ainda não possuírem um conhecimento técni-

co específico para realizar as funções relativasàquela ocupação. Esses conhecimentos podemser obtidos por meio da educação, de cursos téc-nicos, universidades e também na prática,ou seja, na experiência cotidiana. Daí vem umaquestão levantada por muitos jovens: como osempregadores podem exigir experiência, seo jovem não tiver uma primeira chance, oportu-nidades de transmitir e adquirir saberes no mer-cado de trabalho? O que significa experiência?Investigando a origem da palavra, quer dizersair, percorrer através, ou seja, os conhecimentosadquiridos ao longo da vida e que vão sendo in-corporados, conformando o que nós somos. Va-mos refletir sobre isto: experiência e juventude.

Tempo sugerido: 3 horas

Dicas do professor: Música – Geração Coca-Cola, de Le-gião Urbana, composição Renato Russo; Pais e Filhos, deLegião Urbana, Composição: Dado Villa-Lobos / RenatoRusso / Marcelo Bonfá.

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 9

Nível I e II

T e x t o

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Área: Matemática Nível I e II

1. Escreva no quadro o que significa a fração querepresenta os jovens brasileiros que não estu-dam e nem trabalham.

2. Peça que os alunos escrevam o número 27%em forma decimal e também em forma defração com potência de dez.

3. Em QVL (Quadro Valores de Lugar), peça querepresentem o número decimal que mostra apopulação de jovens brasileiros que não estu-dam e nem trabalham, e:

a) Se esse número for aumentado em dezvezes, como fica a situação?

b) Analise junto com os alunos o númeromaior: 27/100; 27%; 0,27 ou 2,7.

Descrição da atividade Materiais indicados:P QVL (Pode ser construído

em cartolina e utilizadopara outros exercícios,

apresentando múltiplos esubmúltiplos da unidade).

Tempo sugerido: 3 horas

Atividade P Jovens procuram emprego

Resultados esperados:a) Levantar e analisar as dificuldades que os jovens

enfrentam na busca de emprego.b) Identificar números representados, no texto,

por estatísticas, utilizando diferentes formas deescrevê-los: fração, decimal e potência de dez.

1T e x t o

Objetivos• Abordar as dificuldades que os jovens encon-

tram ao ingressar no mundo do trabalho.• Realizar operações matemáticas que represen-

tam valores de importância social, utilizandovárias formas de representação.

IntroduçãoUm dos vilões na vida dos jovens em relação aotrabalho é a falta de experiência. Mas como terexperiência se o jovem nunca trabalhou, se estáiniciando sua vida de trabalho? O texto afirmaque se a pessoa tiver formação escolar, terá maisfacilidade para encontrar emprego. Seus alunospensam da mesma forma? É alarmante a percen-tagem de jovens brasileiros que não estudam enem trabalham. Quais seriam as causas destasituação, na opinião deles? Quais são os obstácu-

los mais freqüentes que eles têm encontrado emseu trabalho e também por aqueles que aindaprocuram pelo emprego? De acordo com a Fun-dação Emílio Odebrecht, em 1991, um em cada25 empregos era preenchido por jovens. A quemcabe a responsabilidade de criar mais empregos?Ao governo, aos empresários? Qual a opinião deseus alunos?

Contexto no mundo do trabalho: Os jovens enfrentamdificuldades para entrar no mundo do trabalho devido àfalta de experiência. A formação escolar tem relevânciana disputa de oportunidades de emprego. Não desistir esim persistir deve ser o lema dos jovens que procuramtrabalho.

Dicas do professor: Música – de Milton Nascimento,Coração de estudante; Dias melhores, música de Jota Quest,composição de Rogério Flausino.

10 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

T e x t o

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Área: Português

5. Escolher um amigo do comprador que faça asponderações: reconheçer os argumentos dovendedor, levar em conta a indecisão do ami-go, mas que se mostre favorável à compra.Nesse caso, além dos argumentos do vende-dor, deverá propor novas utilizações para acompra do produto.

6. Estipular um tempo para a tarefa. A classe,ouvinte atenta, deverá, ao final, determinarquem melhor argumentou, levando em contaa pertinência, a relevância, a clareza e o graude convencimento dos argumentos dos cole-gas. A partir da discussão, decidirá se o ven-dedor será ou não contratado.

7. Se achar necessário, pedir que todos os alunosrecontem, por escrito, a história da venda ma-luca. Solicitar que exercitem o diálogo e acapacidade descritiva.

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 11

Nível I

Materiais indicados:P Lápis e borrachaP 1 a 3 folhas de

caderno pautado.

Tempo sugerido: 2 horas

XT e x t o

Nível I

1. Ler o texto com os alunos. Discutir a questãoda inexperiência em relação à capacidade deresolver uma tarefa.

2. Solicitar comentários sobre a afirmação deDiego: “Para mim, qualquer coisa serve: aju-dante geral, auxiliar de pedreiro, metalúrgica,o que pintar... tô dentro”. Questionar juntoaos alunos se a necessidade pode suplantarnossos desejos de trabalhar no emprego quenos agrada. Promover a discussão.

3. Pedir a um aluno que assuma o lugar deDiego. Simular a seguinte situação: “Tenho,na minha empresa, uma vaga para vendedor.Contratarei uma pessoa que tenha iniciativa,seja bom falante, tenha criatividade e seja há-bil no momento de fechar o negócio. Precisode alguém que venda... (citar um produtoimpossível qualquer: um circo em ruínas, umcanguru caolho, um cavalo aposentado, umpandeiro sem o couro, uma vaca com quatrobezerros que só tomam leite desnatado etc.).Solicitar a esse aluno que encontre argumen-tos para convencer o comprador da necessi-dade de ter um desses produtos.

4. Escolher um comprador. Solicitar que façaperguntas, mostrar-se desconfiado, encontrarargumentos para não comprar.

Descrição da atividade

Nível I e II

Atividade P A compra maluca (A persuasão e os mecanismos de sedução no discurso)

Resultados esperados: Fluência e desinibiçãodo ato de falar; ampliação da capacidade de bemargumentar em situações difíceis.

1

Objetivo• Ampliar a capacidade de argumentar, oralmen-

te e por escrito, por meio de mecanismos per-suasivos.

IntroduçãoVocê é bom vendedor? Consegue “criar necessi-dades” para que as pessoas comprem até o quenão precisam? Faça seu teste!

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Área: Artes Nível I e II

1. A classe deverá pesquisar sobre a origem dosbailes de máscaras, bem como os modelos eformas de fabricação manual.

2. Apresentar e discutir os resultados da pesquisa.

3. A classe escolherá um tema comum para arealização de um baile de máscaras na própriasala de aula, em um dia determinado.

4. A classe deverá criar a trilha musical do baileque será composta de músicas diferentes da-quelas presentes no carnaval.

5. Cada aluno deverá criar, em casa, em papelcartão, a máscara que irá usar no baile. Éopcional o uso de figurino especial.

6. Realização do baile.

7. Discussão da experiência.

Descrição da atividade Materiais indicados:P Papel cartão ou tecido

encorpado, elástico etesoura.

A criação ficará a critériodo aluno.

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P O baile de máscaras

Resultados esperados:a) Experienciar a participação num baile de más-

caras diferente do carnaval.b) Transformar um assunto em tema criativo e de

confraternização.c) Conhecer o uso da máscara como representação

e como meio de exposição do pensamento.

2T e x t o

Objetivos• Exercitar a criação e a produção de máscaras.• Pesquisar o significado das máscaras e sua evo-

lução na história.

IntroduçãoTodos temos habilidades profissionais.Desejamos um bom trabalho, viver bem, busca-mos a felicidade familiar e social. Gostamos deexperimentar aquilo que nos dá prazer e alegria.Ao mesmo tempo, temos fantasias, desejos (al-guns inconscientes), que são muitas vezes repri-midos por padrões sociais. Usamos “máscaras”cotidianas para enfrentar a realidade diária e nosproteger. A primeira máscara propriamente dita surgiuainda na pré-história e representava figuras da

natureza, nos rituais religiosos. Os homens pri-mitivos pintavam a máscara sobre o própriorosto. Os egípcios tinham o costume de fabricarmáscaras funerárias. O teatro grego usava a más-cara como elemento cênico desde o século V a.C.O símbolo do teatro é uma alusão aos dois prin-cipais gêneros da época: a tragédia e a comédia.Os bailes de máscaras surgiram na RenascençaItaliana, no século XIV, influenciados pelaCommedia Dell’Arte que, com seus personagenscomo Arlequim e Colombina, deram origem àsmáscaras carnavalescas que hoje conhecemos.Além disso, no Japão, também no século XIV,nasceu o teatro Nô, que também se utiliza a más-cara em sua indumentária.

Dicas do professor: Sites – http://www.triplov.com/editorial/mask.htmlhttp://www.papodesamba.com.br/site/index.php?a=lc&c=carnaval http://grupo.moitara.sites.uol.com.br/index.htm

12 • Caderno do professor /Juventude e Trabalho

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Page 13: Coleção Cadernos EJA - Professor - 06 Juventude e Trabalho

Tempo sugerido: 1 hora

Área: Ciências Nível I e II

1. Peça aos alunos para identificar fatores causa-dores de estresse em seu ambiente doméstico,social e profissional.

2. Os alunos devem buscar associar alguma doen-ça que tiveram (resfriado, gripe, etc.) quepodem ocorrer quando há uma redução dacapacidade de defesa de nosso organismo, emuma situação de estresse que viveram.

3. Solicite aos alunos que identifiquem algumasmaneiras efetivas de minimizar o estresse emsua vida.

Descrição da atividade

Atividade P Estresse

Resultados esperados:a) Identificar o que é estresse e suas conseqüências

em nosso organismo.b) Conhecer formas de prevenção do estresse.

2T e x t o

Objetivos• Identificar o que é estresse e suas conseqüên-

cias em nosso organismo.• Conhecer formas de prevenção do estresse.

IntroduçãoUma das condições usualmente presentes em ves-tibulandos é o estresse. O estresse é uma reaçãonatural de nosso organismo, quando estamosdiante de situações de perigo ou dificuldade, quedesencadeia uma resposta e envolve uma série deefeitos a fim de nos adaptarmos à situação nova.Portanto, o estresse é uma resposta natural e be-néfica, pois aumenta o nosso grau de atenção eprepara o organismo para enfrentar a novidade,que pode ser boa ou ruim. Quando ocorre perma-nente estímulo causador do estresse, o organismoacaba entrando em uma fase de esgotamento. Al-gumas conseqüências nocivas do estresse emnossa saúde são: o mau-humor, o cansaço, adiminuição da resistência a doenças, a irritabili-dade, falta de concentração, depressão, etc. Asexigências múltiplas nas atividades profissionais

e no ambiente doméstico e social podem exigirrespostas diferenciadas, rápidas e que acabampor esgotar o indivíduo. Além disso, as condiçõesde trabalho são agravadas quando há inexistênciade demandas e regras definidas, assim como am-bientes insalubres e falta de condições e ferra-mentas adequadas de trabalho. O estresse podeser prevenido por meio da redução dos estímulosque o causam, seja pela redução do número dehoras de trabalho quanto pela modificação doambiente. Além disso, o indivíduo pode facilitar arecuperação de seu organismo cuidando melhorde seu corpo. Para isso recomenda-se uma boaalimentação, a prática de exercícios físicos regu-lares e horas de sono suficientes para o descansoe recuperação. Quantos de seus alunos estão es-tressados? Eles se reconhecem nesse estado?

Contexto no mundo do trabalho: O estresse ocupa-cional é um dos fatores de adoecimento e afastamento detrabalhadores no mundo do trabalho e precisa ser pre-venido através de orientação e informação.

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 13

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Page 14: Coleção Cadernos EJA - Professor - 06 Juventude e Trabalho

Área: Educação e Trabalho Nível II

1. Solicite aos alunos que relatem como é ou eraa rotina deles como ou quando jovens.

2. Registre no quadro.

3. Peça que leiam, coletivamente, o texto.

4. Registre, coletivamente, a rotina de Carlos eCarolina.

5. Pergunte aos alunos: o que há de semelhante/diferente entre as rotinas dos alunos e dosjovens citados no texto?

Depois de uma semana exaustiva de trabalho,“as máscaras caem no fim de semana/É horado show particular”. E com vocês é a mesmacoisa? O que há de diferente? O que fazemnos finais de semana?

6. Anote as conclusões da turma. Em seguida,em grupos, peça-lhes para produzir cenascotidianas sobre a rotina dos jovens e apre-sentá-las por meio de dramatizações.

Descrição da atividade

Atividade P Tribos urbanas

Resultados esperados: Produção de cenascotidianas sobre a rotina dos jovens e apresentaçãopor meio de dramatizações.

2T e x t o

Objetivo• Compreender a realidade em que vivem os

jovens em nossa sociedade.

IntroduçãoTribos é a letra de uma música dos irmãos AlexMartinho e Rafael de Castro que conta uma his-tória com que muitos jovens irão se identificar. AFundação Perseu Abramo realizou uma pesquisacom 3.500 jovens. O levantamento revela a opi-nião dos jovens sobre política, comportamento,educação, cultura e relação com a mídia. Osentrevistados responderam que a maior vanta-gem de ser jovem é “não ter preocupações/res-ponsabilidades” e “poder aproveitar a vida”. Nocapítulo sobre cultura e lazer, a maior parte reve-

la que diversão está associada a eventos de cul-tura de massa – assistir TV e ouvir rádio (ambossomam 57%), freqüentar shoppings, ir ao cinema– e a atividades sociais, como sair com amigos(29%) e namorar (20%). Exposições, peças deteatro, museus ou a simples leitura de um livronão fazem parte da rotina dos jovens brasileiros.Curtem passear em shoppings, namorar, sair paraa balada, demonstram preocupação com a edu-cação e sabem da importância do estudo, masacham a escola uma obrigação e consideram aleitura uma tarefa escolar. De um modo geral, osjovens procuram suas tribos que são cheias decódigos, normas, hábitos, costumes e práticassociais. Que tipo de lazer têm seus alunos?

Tempo sugerido: 3 horas

Dicas do professor: Sites – Leia, na íntegra, a pesquisa daFundação Perseu Abramo: www.pt.org.br

– VEJA Jovens – Edição Especial: veja.abril.com.br/especiais/jovens_2003/p_048.html

– TRIBOS URBANAS – metáfora ou categoria?: www.aguaforte.com/antropologia/magnani1.html – 19k

– As tribos urbanas – Grupo de Jovens – Subsídios – JornalMundo Jovem: www.mundojovem.pucrs.br/subsidiosgrupo_jovens-03.php – 10k

Pesquisa – pesquisa sobre jovens pela Fundação PerseuAbramo: www.projetojuventude.org.br/novo/html/reuniao_int8803.html – 21k

Livro – Juventude e sociedade: trabalho, educação, cultura eparticipação (Editora: Fundação Perseu Abramo).

14 • Caderno do professor /Juventude e Trabalho

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Dicas do professor: Música – Samba Makossa, de ChicoSciense.

CD Charlie Brown Jr. – Acústico com Marcelo D2.

Área: História Nível I e II

1. Ler a composição com os alunos. Se possível ou-vir a canção. Se souberem a melodia, motive-osa cantar.

2. Interpretar a letra. Discutir as duas histórias.O que os jovens têm em comum? Quais assemelhanças e diferenças entre os dois modosde viver? Qual o papel da educação na suavida? Na opinião do grupo, por que o título éTribos. O que isto significa na linguagem dosjovens?

3. Depois de ter interpretado, discutido as histó-rias de vida de Carlos e Carolina, motivar osalunos a narrarem as suas rotinas pessoais,seus gostos, seus modos de viver.

4. Em círculo, motivá-los a falar sobre suas expe-riências educacionais e sobre as expectativasem relação ao estudo e à qualificação profis-sional. Enfim, o que esperam da educação?Debater.

Descrição da atividade5. Após a realização do debate, solicitar que

cada um escreva mais uma estrofe, e acres-cente à letra da canção uma ou mais de umafrase contando a sua rotina de trabalho, esco-la e lazer nos finais de semana.

Materiais indicados:P Aparelho de som e cd.

Tempo sugerido: 1 hora

Atividade P A educação e os desafios da juventude

Resultado esperado: Produção de texto indi-vidual.

2T e x t o

Objetivos• Discutir o papel da educação perante os de-

safios enfrentados pelos jovens no mundo dotrabalho.

IntroduçãoQuando falamos de jovens, estamos tratando dejuventudes no “plural”, pois há desigualdades ediferenças entre eles, ou seja, entre as “tribos”,como diz o texto. No entanto, há também seme-lhanças. Os jovens compartilham formas de ser,pensar, relacionar-se com os outros. A música éum exemplo. Jovens de diferentes “tribos”, declasses sociais distintas podem apreciar ummesmo gênero musical como o hip-hop ou serta-

nejo, etc. Será que seus alunos concordam? Acomposição Tribos possibilita várias interpreta-ções e análises. O texto é aberto e você, em suasala de aula, poderá dialogar sobre inúmerasquestões. Propomos que seja discutida a questãoda educação como um dos desafios dos jovens dediferentes tribos. Para muitos jovens o tempo dajuventude é o tempo da preparação para o mundodo trabalho, dos estudos, para outros, é tempode trabalho ou da busca de um trabalho e, comoé o caso do Carlos, as duas situações há simultâ-neamente, o trabalho e o estudo. Vamos pensarsobre isto com os alunos? Qual o papel da edu-cação na vida do jovem frente aos desafios domundo do trabalho?

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 15

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Área: Português Nível I e II

1. Ler o texto com os alunos. Solicitar quecomentem o lazer de Carlos e Carolina e ocomportamento de cada um deles. Indagar oporquê de o texto se chamar Tribos.

2. Dizer que formará duas “tribos” na classe eatribuirá uma tarefa para cada uma delas:TRIBO CAR: Deverá relacionar palavras iniciadaspor CAR (Carlos, Carolina, cartolina, car-naval, carimbo, carrão, carpir, carpa...) TRIBOEXTRA: Deverá relacionar palavras iniciadaspor EXTRA (extravasar, extração, extraviado,extraordinário, extraditar, extradição...).

3. Pedir que escrevam as respostas no quadro efaça rigorosa conferência de ortografia.

4. Se achar sadia a competição, declarar vence-dor da primeira etapa o grupo que conseguiureunir maior número de palavras grafadascorretamente.

5. Escolha um aluno de cada grupo para ir aoquadro. Oriente: “Pedirei uma série de nomes.Tão logo eu termine de pedir, escrevam onome que lhes ocorrer, sem consultar seuscolegas”. Inicie o jogo:

Por favor, escrevam:

a) o nome de um lugar de passeio;b) o nome de um lugar para fazer compras;c) o nome de uma roupa de frio;d) o nome de um dia da semana;

Descrição da atividadee) o nome de um animal de quatro patas;f) o nome de uma flor, uma ave e uma cor;g) o nome de um rio;h) o nome de um clube de futebol;i) o nome de uma parte do corpo;j) o nome de uma cidade;k) o nome de um objeto feito de madeira.

6. Pedir aos alunos do grupo CAR que, utilizandotodas as palavras relacionadas pelo colega doGRUPO EXTRA, criem uma aventura vividapor Carlos e Carolina numa noite de sábado.

7. Pedir aos alunos do grupo EXTRA que, uti-lizando todas as palavras relacionadas pelocolega do grupo CAR, criem uma história deamor vivida por Carlos e Carolina numa sexta-feira, dia 13.

8. Cumprida a tarefa, pedir que leiam o resultadopara a sala.

Atividade P Ampliação do léxico – Criação de narrativa

Resultados esperados: Ampliação do vocabu-lário e criação de histórias de aventura amorosa.

2T e x t o

Objetivo• Ampliar a capacidade de criar histórias.

IntroduçãoVocê identifica seus alunos como pertencentes adeterminadas “tribos”? Pergunte a eles e discu-tam como eles vêem esses grupos tão singulares.

Tempo sugerido: 2 horas

16 • Caderno do professor /Juventude e Trabalho

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 17

Área: Ciências Nível I e II

1. Peça aos alunos para entrevistarem pessoascom idade superior a 60 anos, para saber ostipos de animais que existiam nas cercaniasdos locais onde eles moram hoje. Os alunosdevem trazer informações qualitativas (diver-sidade de animais) e quantitativas (númerode vezes que avistavam os animais).

2. Os alunos devem fazer uma avaliação similar,qualitativa e quantitativa, com relação aosanimais que hoje podem ser vistos.

3. Que razões podem ser sugeridas como moti-vos prováveis para a redução da diversidade eda freqüência com que os animais são vistos?Algumas sugestões para o professor: reduçãodo habitat natural, pela construção de pré-dios, casas e pontes; presença de agriculturaou pecuária intensiva; caça predatória, etc.

4. Solicite aos alunos que sugiram medidas parareduzir o impacto dos seres humanos noshabitat dos animais avaliados.

Descrição da atividade

Atividade P O lobo-guará

Resultados esperados:a) Identificação do conceito de animal em ex-

tinção.b) Conhecimento das características e dos hábitos

do lobo-guará.

3T e x t o

Objetivos• Identificar o conceito de animal em extinção.• Conhecer as características e os hábitos do

lobo-guará.

IntroduçãoA autora descreve uma mãe que sofre com o des-tino de seu filho, na cidade de Brasília. A CapitalFederal encontra-se no coração do cerrado brasi-leiro, que é o habitat natural do lobo-guará. Esteanimal corre risco de extinção, de acordo com aLista Nacional de Fauna Brasileira Ameaçada deExtinção, elaborada pelo Instituto Brasileiro deMeio Ambiente e dos Recursos Naturais Reno-váveis (IBAMA) e que inclui inúmeros outros ani-mais, desde mamíferos e aves até insetos. Acre-

dita-se que a causa mais relevante para sua pos-sível extinção é a redução do cerrado, associadaà caça predatória do animal. O lobo-guará é ummamífero que tem seus filhotes somente no mêsde junho. A pelagem do animal adulto é averme-lhada e suas pernas são negras. Já os filhotes –em média 2 por gestação – nascem pretos e coma ponta da cauda branca. O animal pertence àfamília dos canídeos e a espécie do lobo-guará écarnívora. Entretanto, ele pode ser consideradoum onívoro, já que possui uma dieta muito varia-da, isto é, ele come de tudo um pouco: frutos –como a fruta-da-lobeira; pequenos mamíferos,insetos, répteis, etc. Os animais chegam a atacarpequenos animais domésticos. Como outros caní-deos, possui hábitos noturnos.

Dicas do professor: A Lista do IBAMA exibe duas catego-rias de animais: os ameaçados de extinção e os sobre-explotados. Os animais ameaçados de extinção são aquelesque correm um elevado risco de desaparecer da naturezaem um futuro próximo; desta forma, não podem ser explo-rados até que sua população se restabeleça. Os animais so-bre-explotados são aqueles que foram capturados emnúmero tão grande, que levou o tamanho de sua populaçãoa um nível considerado aquém do de segurança.

Tempo sugerido: 2 horas

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18 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Ciências Nível I

1. Peça aos alunos para construírem um diagra-ma mostrando a classificação dos seres vivos,partindo do reino e chegando à classificaçãoespécie: reino, filo, classe, ordem, família,gênero e espécie.

2. Solicite aos alunos para trazerem recortes derevistas e jornais de seres vivos pertencentesaos cinco reinos: Animal, Vegetal, Monera,Fungo e Protista.

a) As figuras trazidas devem ser organizadasem um cartaz, associando-se as figuras se-lecionadas ao reino a que pertencem.

Descrição da atividadeb) Os seres vivos pertencentes ao reino Ani-

mal devem ainda ser separados em verte-brados e invertebrados.

Materiais indicados:P Cartolina, lápis de cor ou

cera, figuras e recortes de

revistas e jornais de seresvivos.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Seres vivos

Resultados esperados:a) Conhecimento do conceito e da classificação de

seres vivos.b) Identificação da existência de reinos e dos gru-

pos do reino animal.

3T e x t o

Objetivos• Conhecer o conceito e a classificação de seres

vivos.• Identificar a existência de reinos e os grupos do

reino animal.

IntroduçãoO texto fala sobre o lobo-guará, que é um lobo.Lobos são animais e pertencem, portanto, à cate-goria de seres vivos. A característica fundamen-tal a todos os seres vivos é o seu ciclo vital: elesnascem, crescem, reproduzem-se, envelhecem emorrem. Os seres vivos podem ser separados emgrupos, de acordo com suas semelhanças e for-mas, formando uma espécie de árvore. As rami-ficações das árvores são formadas por espécies.Espécie é o nome dado ao grupo de indivíduoscom características semelhantes entre si e capa-zes de se intercruzar, produzindo descendentessemelhantes e férteis. Indivíduos de espécies di-ferentes podem ter características diferentes oucomuns. Quando possuem características co-muns eles são agrupados novamente numa nova

categoria, chamada gênero. De forma análoga,gêneros diferentes, mas que possuem caracterís-ticas comuns são agrupados em famílias. De for-ma sucessiva, as famílias com características co-muns podem ser agrupadas em ordens; as ordensem classes; as classes em filos e os filos em rei-nos. Isto significa que o agrupamento mais am-plo é o reino e o menos amplo é a espécie. Oscientistas reconhecem cinco grandes reinos: Ani-mal, Vegetal, Monera, Fungo e Protista. Exem-plos de seres vivos pertencentes aos reinos são:Animal – tubarão e zebra; Vegetal – laranjeira ecebolinha; Monera – bactérias e algas azuis; Fun-go – bolor e cogumelos; Protista – protozoários ealgas unicelulares, isto é, com uma só célula. Oser humano pertence ao reino animal, que possuiseres vivos pluricelulares e incapazes de produziro seu próprio alimento, isto é, eles são heterótro-fos. Este reino animal possui dois grandes gru-pos, os vertebrados e os invertebrados. Os ani-mais vertebrados possuem vértebras, que são oseu eixo de sustentação. Os animais invertebra-dos não possuem coluna vertebral.

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Dicas do professor: 1. Ver o excelente artigo “Juventude e violência no Brasil

contemporâneo”, de Luiz Eduardo Soares, publicado nolivro Juventude, sociedade de trabalho, organizado porRegina Novaes e Paulo Vannuchi (Ed. Fundação PerseuAbramo).

2. Sobre o envolvimento de jovens no mundo do crime, ve-ja os filmes Cidade de Deus, dirigido por FernandesMeirelles e O Homem que copiava, dirigido por JorgeFurtado.

Tempo sugerido: 4 horas

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 19

Área: Educação e Trabalho Nível II

1. Solicitar que, em seu caderno, cada aluno es-creva uma pequena história (real ou fictícia)sobre jovens que cometeram algum tipo decrime, tentando inferir sobre os motivos sociaisque levaram estes jovens a tomar este tipo deatitude.

2. Organizar os alunos em pequenos grupos ecomparar as suas histórias. O que elas têm emcomum? Podemos dizer que o desemprego, apobreza e o desejo de consumo são fatoresque levam os jovens ao mundo do crime? Emnossa sociedade, quais as causas de violência?

3. O que seria necessário para que as pessoasnão se envolvessem no mundo do crime?

4. Apresentar o resultado do trabalho em gru-pos, seguido de debate para finalizar o tema.

Descrição da atividade

Atividade P No fio da navalha

Resultado esperado: Identificar os motivossociais que têm levado os jovens à criminalidade.

3T e x t o

Objetivo• Perceber que a violência é produto de uma

sociedade que também é violenta.

IntroduçãoComo explicar por que os jovens estão propensosa ingressar no mundo do crime? Precisamos lem-brar que, ao mesmo tempo que a violência temdifundido o medo e o sofrimento, ela também éresultado de uma sociedade igualmente violentaque, ao desrespeitar os direitos humanos, produzo medo e o sofrimento. Diante do desemprego,da pobreza e, por outro lado, do apelo ao indivi-dualismo e ao consumo exacerbado, os jovens

oriundos dos estratos mais pobres da classe tra-balhadora têm construído suas identidades no“fio da navalha”: tanto podem ser “trabalhado-res” como “bandidos”. Como levar dinheiro paracasa? Como obter um tênis de marca? Como tersucesso na vida, numa sociedade em que a possi-bilidade de emprego é para poucos? Discuta es-sas questões com seus alunos: o que leva o jovema ser, ora bandido, ora trabalhador? Como pode-mos demarcar a fronteira entre o criminoso e oquase criminoso? O que os pais esperam que ojovem aprenda?

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20 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Matemática Nível I e II

1. De acordo com as “Diretrizes básicas paraconstrução, ampliação e reforma de estabele-cimentos penais” no que diz respeito à “áreamínima, esta deverá ser de 6 metros quadra-dos, incluindo os elementos básicos: cama eaparelho sanitário, independente de o chuvei-ro se localizar fora da cela ou não. A cubagemmínima (volume) é de 15 metros cúbicos. Odiâmetro mínimo é de 2 metros” (página 30).

2. Pergunte aos alunos o que eles compreendempor diâmetro mínimo da cela. Anote as res-postas no quadro e indique, após as respostas,que significa o diâmetro de uma circunferên-cia inscrita na figura que represente a cela.Assim, a cela deve ter a área mínima citadaacima e que cada parede não deve ter compri-mento menor que o diâmetro da circunferên-cia. Com estas informações, peça que determi-nem as dimensões, largura e comprimento deuma figura retangular ou quadrada, que estacela pode ter. Utilize outras variações possí-veis para obter a mesma área e que atenda aespecificação acima.

3. Para celas coletivas são utilizadas as seguintesáreas mínimas e diâmetros mínimos:

Descrição da atividadeCapacidade Área mín. Diâm. mín.

(vaga) (m2) (m)2 7,00 2,103 7,50 2,204 8,00 2,305 9,00 2,406 10,00 2,50

4. Para cada uma das celas coletivas citadas aci-ma, peça que os alunos indiquem a largura eo comprimento mínimo que atendam as espe-cificações. Faça pelo menos três variações paracada tipo de cela.

5. Se possível, desenhe no chão as medidas de-terminadas pelos alunos e coloque-os dentro.Inicialmente coloque neste espaço a quantidadede pessoas determinada nas Diretrizes. Depoiscoloque a quantidade que couber. Peça quefalem das sensações de estarem em um espa-ço com muita gente.

Materiais indicados:P Régua ou trena ou fita

métrica.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Espaço para conforto

Resultados esperados: Que os alunos possamentender o significado de diâmetro da circunferên-cia e realizar o cálculo de área de figuras retangu-lares ou quadradas.

3T e x t o

Objetivo• Calcular a área de figuras retangulares.

IntroduçãoOs meios de comunicação informam diariamentecasos de pessoas que tentam refazer sua vidaapós o cumprimento de penas no sistema carcerá-

rio brasileiro. Além destes, outros tantos descre-vem a situação de presos que habitam celas super-lotadas nos presídios/delegacias e em condiçõessubumanas. Vendo de fora fica difícil imaginarcomo cabem tantas pessoas em tão pouco espa-ço. Mas qual é o espaço mínimo que um ou maisdetentos devem ocupar em uma cela?

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Dicas do professor: Música – Tocando em frente, de Re-nato Teixeira e Almir Sater.

Dívidas, música de Titãs e composição de Branco Mello / Ar-naldo Antunes.

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 21

Área: Matemática Nível I

1. Mostre todas as possibilidades de combinartrês condimentos em um cachorro-quente,considerando que o rapaz vendia cachorro-quente com cinco condimentos: mostarda,molho de tomate, maionese, salsinha picada equeijo.

2. Verifique quanto recebia diariamente o jovemvendedor de cachorros-quentes, sendo que pordia vendia em média, 10 cachorros-quentespequenos, 35 médios e 48 grandes. Sendo ospreços R$ 1,20; R$ 2,30 e R$ 3,80 dos lanchespequeno, médio e grande respectivamente.

Descrição da atividade

Material indicado:P Calculadora.

Tempo sugerido: 3 horas

Atividade P Recuperação de jovens infratores

Resultados esperados:a) Discussão do problema social de jovens in-

fratores.b) Resolução de cálculos matemáticos que dizem

respeito a possibilidades (Iniciação à Estatística)e problemas envolvendo operações aritméticasbásicas.

3T e x t o

Objetivos• Mostrar a importância do apoio de instituições

e da educação familiar na recuperação de jovensenvolvidos com problemas de infração.

• Realizar cálculos envolvendo estimativas uti-lizando operações matemáticas adequadas.

IntroduçãoNo seio de nossa sociedade é possível encontrarmuitas histórias semelhantes à A fome do lobo.Seus alunos conhecem alguma família que tenhaproblemas semelhantes à do texto? A tortura físi-ca e psicológica afeta o comportamento das pes-

soas? Discuta a atitude da mãe e o comporta-mento do filho. Vocês conhecem algum progra-ma de prevenção ou recuperação de pessoasfrente a situações de crime?

Contexto no mundo do trabalho: O texto mostra umapossibilidade de trabalho através da venda de cachorros-quentes, trabalho que torna possível a sobrevivência deum número grande de pessoas, assim como pastéis, pipo-cas, etc. A atividade pretende dar uma idéia inicial dospossíveis cálculos que podem envolver esse comércio.

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22 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Português Nível II

1. Ler o texto com os alunos. Solicitar que dêemrespostas orais para as perguntas feitas na In-trodução. Perguntar: por que o texto se chamaA Fome do Lobo?

2. Conversar com os alunos e informar que otexto é um relato, pois expõe a opinião deuma autora sobre um acontecimento social.

3. Pedir que transformem o texto em uma narra-tiva (personagens, cenário, tempo, conflito,tentativa de solução do conflito, clímax, epílo-go) da seguinte forma:

a) GRUPO 1 – recontar a história na perspec-tiva da mãe, em primeira pessoa.

b) GRUPO 2 – recontar na perspectiva do filho,em primeira pessoa.

c) GRUPO 3 – recontar na perspectiva de umpolicial.

4. Depois de pronta a tarefa, pedir que a leiampara a sala.

Descrição da atividade

Atividade P Transformação de texto: a alteração do ponto de vista

Resultados esperados: Ampliação da capaci-dade de narrar e de parafrasear um texto.

3T e x t o

Objetivo• Ampliar a capacidade de transformar o ponto

de vista de uma narrativa.

IntroduçãoConverse com alunos: quem já foi mãe? O quesentiriam se vissem pessoas prendendo seus fi-lhos? Na condição de filhos, como encarariam ofato de terem de ligar para sua mãe e dizer queestão na delegacia e que os guardas queremprendê-los?

Tempo sugerido: 2 horas

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 23

Área: Artes Nível I e II

1. A classe deverá escolher um final de semanacomum a todos os membros. Deverá tambémescolher atividades culturais que não estejamacostumados a fazer como: ir ao teatro, a ummuseu, correr ou caminhar pelo parque, lerum livro ou todo o jornal do dia.

2. No final de semana definido pela classe, cadaaluno poderá fazer exatamente o que estáacostumado a fazer, exceto nas horas reser-vadas à atividade cultural escolhida entre asopções da classe.

3. Escolher uma imagem de revista, foto pessoalou desenho que represente a experiênciadaquela atividade e daquele dia.

4. Cada aluno deverá trazer a imagem escolhidae explicar o porquê de sua escolha. O alunodeverá também relatar sua experiência da-quele dia.

Descrição da atividade5. A classe deverá discutir as experiências e que

novidades trouxeram para cada um.

Atividade P Um dia ocupado com cultura

Resultados esperados:a) Vivenciar uma nova atividade.b) Representar uma experiência individual em

apenas uma imagem.c) Desenvolver novos hábitos em suas horas de

lazer.

4T e x t o

Objetivo• Criar um final de semana cultural.

IntroduçãoSer jovem não significa ser desocupado! O idealseria que o período da juventude pudesse com-binar a formação, descobertas, aquisição deconhecimentos, experimentação, desenvolvi-mento de habilidades, lazer e criação ao traba-lho. Infelizmente, na sociedade brasileira, isso éainda privilégio de poucos. Taxas de desempre-go são elevadas, em especial para os jovens quenecessitam do primeiro emprego e de escolapública de qualidade.

Mas mesmo para aqueles que conseguiramentrar no mercado de trabalho, outra preocupa-ção se torna aparente: que fazer nos finais desemana? Quais as possibilidades que nos são ofe-recidas? Quantas são as atividades culturais nasquais seus alunos se envolvem?

Tempo sugerido: 1º- dia – 1 hora 2º- dia – 2 horas

Dicas do professor: Guias culturais dos jornais locais.

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24 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Língua estrangeira – Espanhol Nível II

1. Depois da leitura e discussão do texto, apre-sente um modelo de anúncio de trabalho queseria desejado por qualquer jovem que lutapor uma vaga no mundo do trabalho e queainda não possui experiência:

a) Elija palabras del recuadro y completa loshuecos del anuncio:

jóvenes – trabajador – valora – compatibledesarrollar – talentos – actuar – oportunidad

OFERTA DE EMPLEO

Se buscan ________, entre 15 y 25 años,para _____ en empresa que _________ eljoven _____________ . Ofrecemos a los ini-ciantes, la ________ de ______________sushabilidades y ________. Sueldo____________ con la función de cada uno.!Preséntate, joven

Descrição da atividade

Materiais indicados:P Jornais, revistas, dicioná-

rios monolíngüe Espanhol /

bilíngüe – espanhol – por-tuguês.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Se busca empleo

Resultado esperado: Espera-se que por meioda atividade desenvolvida, o aluno se aproprie doléxico espanhol relacionado ao mundo do trabalhopara expressar sua opinião.

4T e x t o

Objetivos• Refletir sobre o desemprego e a procura de

emprego por parte da população jovem.• Aquisição de léxico espanhol relacionado ao

tema “Procura-se emprego”.

IntroduçãoO assustador índice de desemprego que atinge27% dos jovens brasileiros entre 15 e 24 anosdemonstra a ausência de incentivo e de credibili-dade dos empresários para com aqueles que dese-jam ingressar no mercado do trabalho. Para que ojovem se torne um profissional capacitado e efi-

ciente, é preciso que desenvolva suas habilidadesna prática. Entretanto, ele coleciona desilusões,ao buscar em anúncios de emprego, das maisdiversas fontes (jornais, agências, revistas, Inter-net, etc.), por se deparar com o insistente pré-requisito: “no mínimo, dois anos de experiência.”Será que ao negar uma vaga a um jovem compotencial de trabalho, o empregador não estariajogando fora a chance de descobrir um grandetalento? Qual seria o anúncio que um jovemdesempregado esperaria encontrar nas páginasdos meios de comunicação?

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 25

Área: Educação e Trabalho Nível II

1. Leia o texto com os alunos.

2. Peça-lhes para distinguir, segundo o texto,juventude, jovem e adolescente e identificardiferentes possibilidades no interior do que échamado “juventude”.

3. Registrar os resultados. Em plenária, levantequestões que relacionem o texto à vida dosalunos. Sugestões: que lembranças vocês têmda adolescência? Que diferença vêem entre osjovens de hoje e os da época de vocês? Porquais motivos vocês não puderam, na adoles-cência, freqüentar a escola? Havia mais facili-dade/dificuldade para conseguir um empre-go? Quais foram ou são as características dasua juventude? Ao final, cada aluno escreveráum texto “Lembranças de um jovem...” e oprofessor organizará o material em forma delivro.

Descrição da atividade

Atividade P Tempos de adolescência e juventude

Resultados esperados: Texto “Lembranças deum jovem...” escrito por cada aluno e organizaçãodo material em forma de livro pelo professor.

5T e x t o

Objetivo• Contextualizar a história de vida dos alunos com-

parando-a com a dos jovens de hoje.

IntroduçãoO texto apresenta vários significados para ado-lescência e juventude. É importante frisar que oadolescente passa por alterações físicas, psíquicase sociais, sendo que estas duas últimas são viven-ciadas de modos diferentes em cada sociedade,época, família em que está inserido, na busca porsua identidade, desafiando autoridades e regras

para se firmar como indivíduo. “A concepção dejuventude como passagem parte do reconheci-mento de que se trata de um período de trans-formações e por isso de buscas e definições deidentidade, de valores e idéias, de modos de secomportar e agir. Disto decorre a percepção dajuventude como momento de instabilidade: inten-sidade e arrojamento, por um lado, turbulência edescaminhos, por outro”. Adolescente ou jovem,que caminhos têm que percorrer para freqüentara escola, se inserir no mercado de trabalho, des-frutar a vida?

Tempo sugerido: 3 horas

Dicas do professor: Site – Fundação Perseu Abramo – So-ciedade: Juventude, política e culturawww2.fpa.org.br/portal/modules/news/article.php?storyid=1484 – 41k.

Livros – Juventude e sociedade: trabalho, educação, cultura eparticipação, de Regina Novaes e Paulo Vannuchi (orgs.),(Fundação Perseu Abramo/Instituto Cidadania).

Música – Jovens tardes de domingo, de Roberto Carlos eErasmo Carlos

www.robertocarlos.globo.com/cgi-bin/robertocarlos/detalhecancoes.cgi?ID=00229 – 23k.

Texto – Carta a um jovem poeta. Rainer Maria Rilke:

www.portrasdasletras.com.br/pdtl2/sub.php?op=literatura/docs/jovempoeta – 26k.

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26 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Geografia Nível I e II

1. Diferenciar jovens de adolescentes, que serãoos entrevistados.

2. Dividir a classe em grupos e propor a realiza-ção de uma pesquisa de campo para se obterum dado qualquer, a ser definido pelo grupo:algo que se relacione com o lugar em que oentrevistado more.

3. A partir disso, os grupos devem selecionar umtema a ser pesquisado. O tema pode ser aquestão da segurança pública, das eleições,dos moradores do bairro, etc.

4. Propor a elaboração de um questionário a seraplicado, contendo as informações de ordempessoal e as de ordem opinativa do entrevista-do. Sobre a identificação do entrevistado épreciso cuidado para não expô-lo a constran-gimento, bem como não prejudicar as infor-mações colhidas.

5. As pesquisas devem identificar a data em quea coleta de dados ocorreu, devem ser compos-tas por questões fechadas (pergunta e algu-mas opções de resposta), pois assim ficammais fáceis de ser tabuladas, devem conter o

Descrição da atividadenome do pesquisador e ainda o número dequestionários a serem aplicados.

6. Uma vez aplicada é preciso tabular, organizaros dados obtidos e compor um quadro de res-postas.

7. Gerar um sucinto relatório com o que os da-dos mostraram sobre as opiniões e o temainvestigado.

8. Uma apresentação para a classe do relatóriodaria um importante fecho para a atividade.

Materiais indicados:P Prancheta ou algum su-

porte semelhante para a

pesquisa de campo.Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P O que os jovens e adolescentes pensam?

Resultados esperados:a) Desenvolver a competência de criar uma pes-

quisa de campo.b) Criar a habilidade do pesquisador.c) Aprender a selecionar informações e extrair de-

las os resultados.d) Desenvolver a capacidade de gerar uma síntese

diante de dados coletados.

5T e x t o

Objetivos• Construir uma pesquisa com jovens e adoles-

centes sobre suas impressões do local em quevivem.

• Aprender a desenvolver as questões a partir deum objeto e objetivo da pesquisa. Tabular osdados e extrair suas conclusões.

IntroduçãoOs alunos devem, nesta atividade, realizar umapesquisa de campo que implica a geração de

materiais necessários para o seu desenvolvi-mento, bem como a análise dos dados coleta-dos e a produção de relatório a partir de suainterpretação.

Contexto no mundo do trabalho: A prática da pesquisapara se obter uma determinada informação é uma com-petência importante na qualificação pessoal, em decor-rência das múltiplas habilidades que ela envolve.

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Dica do professor: Ver a coleção:História dos jovens, de Giovani Levi e Jean-Claude Schimitt(org.), (Companhia das Letras).

Tempo sugerido: 4 horas

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 27

Área: História Nível I e II

1. Conversar com os alunos solicitando que defi-nam o jovem e a adolescência.

2. Ler coletivamente o texto, parando para dis-tinguir esses conceitos e quais são os órgãosou autores que os definem.

3. Debater semelhanças e diferenças entre asdefinições prévias dos alunos e as apresenta-das pelo texto.

4. Propor pesquisas sobre a idéia de jovens emdiferentes épocas: quem era o jovem na anti-güidade? Quem são os jovens em diferentesculturas indígenas? Os jovens aparecem napintura brasileira? Como? Quando? E na lite-ratura, quais os personagens que retratam osjovens de nossa cultura? E na música?

5. Orientar os alunos para solicitarem ajuda deprofessores de arte e literatura para obteremindicações sobre onde pesquisar.

6. Propor a apresentação das pesquisas, seguidasde debates.

Descrição da atividade7. Propor que os estudantes criem desenhos,

pinturas, fotografias, textos, poemas, músicasretratando e falando a respeito da juventudede hoje em dia.

8. Sugerir a montagem de exposições na escolacom as produções.

Atividade P A descoberta do jovem

Resultado esperado: Espera-se que os estu-dantes reflitam a respeito da história do jovem.

5T e x t o

Objetivo• Refletir a respeito da história do jovem.

IntroduçãoOs conceitos de jovens e adolescentes são daépoca contemporânea. Apesar de imagens e refe-rências aos jovens serem encontradas em dife-rentes épocas, só recentemente eles passaram aser vistos como categoria humana e social, comidade específica. Na arte, por exemplo, duranteséculos foram representados como herdeiros,infantes, mais ligados às suas origens familiaresou profissão do que à idade. A mudança na pin-

tura européia acontece, aos poucos, a partir doséculo XVIII, com o grupo de pintores ligados aCaravaggio, que passaram a retratar imagensjuvenis, de adolescentes em suas atividades coti-dianas: no intervalo do trabalho, jogando cartas,conversando etc. No século XIX, o romantismoconsagra o jovem na vida amorosa ou no realis-mo do trabalho nas minas de carvão, na pobrezadas cidades, ou no árduo trabalho das fábricaseuropéias. Mas é no século XX que o jovem serevela com opiniões, com características de ida-de, passando a reivindicar um lugar específicoentre os grupos sociais.

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28 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Matemática Nível II

1. Peça aos alunos que encontrem, por meio decálculo de sistema de equação, a maior e amenor idade, apontada pelo intervalo de ida-des apresentadas pela ONU (Organização dasNações Unidas). O sistema é simples, utilizeas equações x + y = 39 e x – y = 9.

2. Solicite que criem outros sistemas de equa-ções, resolvendo-os e observando suas respos-tas e depois comparando com dados contidosno texto.

Descrição da atividade

Material indicado:P Calculadora.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Adolescentes ou jovens?

Resultados esperados: Discussão das dife-renças e semelhanças entre jovens e adolescen-tes, verificando suas dificuldades com o mundodo trabalho.

5T e x t o

Objetivos• Possibilitar questionamentos sobre a vida real

de jovens e adolescentes que buscam o mundodo trabalho.

• Utilizar cálculos matemáticos e compará-loscom os valores numéricos encontrados no texto.

IntroduçãoO texto nos mostra que, conceitos a parte, o im-portante é considerarmos as diferenças de modosde vida dos jovens ou adolescentes. Nesse senti-

do, devemos falar em juventudes, como sugere otexto. Qual a opinião de seus alunos sobre essasdenominações? Tinham conhecimento dessa di-ferença de conceituação? Quais “juventudes” po-demos diferenciar em nossa sociedade?

Dicas do professor: Filme – Primavera, verão, outono, in-verno e primavera, de Kin-Ki-Ouk.Livro – Artes e ofícios, de Roseana Murray. (FTD, Coleçãofalas práticas).Filme – Cidade de Deus, de Fernando Meirelles e O Homemque copiava, de Jorge Furtado.

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Tempo sugerido: 4 horas

Dicas do professor: Livro – Retratos da juventude brasileira.Análise de uma pesquisa nacional, organizado por HelenaAbramo e Pedro Branco.Site – http://www.projetojuventude.org.br/novo/html/noticias_int4c30.htmlTrazem dados e informações sobre juventude.

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 29

Área: Matemática Nível II

1. Organize com os alunos um pequeno questio-nário com perguntas fechadas do tipo: idade,gênero, raça/etnia, orientação religiosa, se tra-balham ou não, com quem moram, e se elesacham que há mais coisas boas ou ruins emser jovem.

2. Proponha que apliquem o questionário comum determinado número de jovens com idadesentre 15 e 24 anos. Pode ser com os própriosalunos na sala de aula.

3. Com as enquetes realizadas, ajude os alunos aorganizar os dados em tabelas. Calcule as por-centagens de cada grupo de respostas.

4. Oriente a elaboração de gráficos para apre-sentar os resultados. Se houver laboratório deinformática na escola use para elaborar osgráficos. Caso contrário, você pode utilizarpapel milimetrado ou quadriculado.

5. Analise os resultados com a ajuda do texto:quais diferenças podem ser observada para osjovens em diferentes situações: mulheres ehomens, brancos e negros, empregado, desem-pregado, mais jovens, mais velhos, etc. Porqueserá que isto acontece?

Descrição da atividade

Atividade P Quantos acham que é bom ser jovem?

Resultados esperados: Dados coletados e or-ganizados na forma de tabelas e gráficos devida-mente interpretados.

5T e x t o

Objetivo• Organizar, apresentar e interpretar dados obti-

dos através de um formulário.

IntroduçãoPesquisa nacional revela que 74% dos jovensacham que há mais coisas boas do que ruins em

ser jovem. Entre os desempregados esta taxadiminui. E seus alunos jovens e adultos, para eleshá mais coisas boas ou ruins em ser jovem? Qualsituação juvenil vivem e que influência tem sobresuas opiniões? Que expectativas possuem seusalunos?

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30 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Português Nível I

1. Comentar o texto com os alunos. Perguntar:qual é a diferença entre ser jovem e ser ado-lescente, segundo o autor do texto? Você con-corda que só podemos falar de juventude noplural? Não há singularidades que aproximamtodos os jovens do país?

2. Reler os verbetes contidos no texto e explicarcomo o dicionarista inclui termos no dicioná-rio e como procede para defini-los.

3. Divida a turma em grupos de cinco pessoas.Disponha-os em círculos. Escolha um aluno(dicionarista) para que, com o dicionário namão, conduza o jogo dos significados.

4. O dicionarista, então, elegerá uma palavra dodicionário que ele acredite ser de difícil defi-nição. Depois de escolher, ditará a palavra pa-ra os colegas e pedirá a eles que, imitando alinguagem usada nos dicionários, inventemum significado possível para aquele vocábulo.

5. Os colegas escrevem a palavra a e o significa-do provável em um retângulo, imitando osdicionaristas. Enquanto os demais escrevemnos retângulos, o aluno dicionarista escreve-rá, em outro retângulo, o real significadodicionarizado.

Descrição da atividade6. Terminada a tarefa, todos os retângulos, in-

clusive o do dicionarista, serão recolhidos eembaralhados. A seguir, o dicionarista fará aleitura de cada uma das definições escritas pe-los colegas.

7. Depois de ler todos os retângulos, o aluno per-guntará aos demais qual das papeletas con-tém o verbete verdadeiro.

8. Um outro aluno registrará, então, os pontosobtidos: 2 pontos para o aluno que acertar overbete correto; 1 ponto para cada um que fezescolha errada. O aluno dicionarista ganha doispontos pela tarefa e, se não houver votos noverbete verdadeiro, receberá mais um ponto.

9. O jogo prossegue com nova palavra até quetodos os alunos do grupo tenham passadopela condição de “dicionarista”.

Materiais indicados:P Dicionários.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Jogo do dicionário

Resultados esperados: Ampliação da capaci-dade de consulta ao dicionário; ampliação doléxico.

5T e x t o

Objetivo• Refletir sobre o significado de algumas pala-

vras dicionarizadas.

IntroduçãoPergunte aos alunos se eles estão preparados pa-ra testar seus conhecimentos sobre o significado

das palavras. Em qualquer caso, peça-lhes quesigam o conselho daquela velha e conhecidíssimarevista que, em cada volume, nos pede: “Enri-queça seu vocabulário”.

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 31

Área: Artes Nível I e II

Etapa 1: A classe deverá pesquisar sobre as di-ferentes formas de grafite (Grafite 3D,Wildstyle, Bomber, letras grafitadas,artístico ou livre figuração).

Etapa 2: Escolher um muro interno ou externoda escola para grafitar e pregar folhasde papel Kraft, plástico ou de jornalque possam ser removidas posterior-mente.

Etapa 3: Criar um projeto coletivo em sala deaula (modelo reduzido) para ser am-pliado e transferido posteriormentepara o muro da escola.

Etapa 4: Transferir para os papéis que cobrirãoo muro da escola, o grafite planejado.

Etapa 5: Discussão final, levando em conside-ração a obra produzida e a experiên-cia de grafitar.

Descrição da atividade Materiais indicados:P Papel kraft, plástico ou

jornal, tinta à base deágua e pincéis.

Tempo sugerido: 1 h (eta-pa 1), 1 h (etapa 3), 2 h(etapa 4) e 1 h e (etapa 5)

Atividade P Grafite ou pichação? Uma escolha

Resultados esperados:a) Que o aluno possa conhecer os trabalhos de

grafite.b) Que o aluno possa diferenciar grafite de

pichação.c) Que o aluno possa reconhecer o grafite como

uma das formas de expressão individual e co-letiva.

d) Que o aluno possa vivenciar a experiênciacriativa e coletiva de uma grafitagem.

6T e x t o

Objetivos• Pesquisar sobre as diferentes formas de grafi-

tismo.• Discutir o grafitismo como forma de expressão

individual ou coletiva.• Criar um grafite temporário.

IntroduçãoO grafite é reconhecido como uma obra de inter-venção e expressão típica dos centros urbanos.Durante algum tempo foi confundido com picha-ção pois, como explica o texto selecionado, pas-sou a ocorrer em fachadas, monumentos, igrejas

e residências, tornando-se obra de vandalismo enão de expressão.Alguns artistas como o búlgaro Christo, fazemintervenções nas cidades através do “empacota-mento” temporário de torres e edifícios comtecidos e plásticos, como forma de criação eexpressão artística para aquele local. Existemdiferentes formas de grafitismo aceitas e quepassam a interferir na cidade positivamentecomo uma das formas de participação artística ede opinião. Alguns livros sobre o grafite já forame estão sendo publicados no Brasil e no mundo.

Dicas do professor: Sites –www.stm.sp.gov.br/noticias/nt-822.htmwww.incards.com.br/biblioteca/arteurbana/www.dw-world.de/dw/article/0,2144,1546487,00.htmlwww.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia.php?c=218 www.artecidadania.org.br/site/paginas.php?setor=4&pid=1405

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32 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Ciências Nível II

1. Pegue um copo e encha com água.

2. Pegue um canudo de refrigerante, faça umcorte lateral, com cuidado para não separarpor completo os dois pedaços do canudo (dei-xando-os unidos apenas por uma pontinha).

3. Dobre o canudo de forma que ele fique emformato de “L”.

4. Coloque uma das pontas dentro do copo comágua.

5. Sopre na outra ponta do canudo e veja o queacontece.

Descrição da atividade

Materiais indicados:P Um copo de vidro ou um

outro recipiente paracolocar água, um canudo

de refresco, tesoura eágua.

Tempo sugerido: 1 hora

Atividade P Como funciona o spray e o vaporizador?

Resultados esperados: Com o procedimentodescrito, espera-se que o ar soprado através docanudo passe sobre a outra parte do canudo imer-sa na água, de maneira que diminua a pressão e aágua que se encontra dentro do copo seja em-purrada pela pressão atmosférica, subindo pelocanudinho. O aluno assim entenderá o funciona-mento do vaporizador.

6T e x t o

Objetivos• O grafiteiro tem como principal ferramenta de

trabalho o spray, ou compressores para espa-lhar suas tintas.

• Entender o funcionamento de spray e de vapo-rizador com o auxílio da pressão do ar é o ob-jetivo da atividade a seguir.

IntroduçãoA pressão que o ar exerce sobre nós e sobre osdemais objetos a nossa volta dificilmente é vistapelo fato de o ar ser invisível, no entanto, pode-mos sentir a sua presença. A pressão do ar é ex-plorada em diversos aspectos em nossa vida coti-diana, ao enchermos os pneus de nosso carro,quando os pintores utilizam compressores de arpara executar pinturas e até mesmo na conserva-ção de alimentos. No caso dos grafites, como osindicados no texto, é muito comum artistas faze-rem uso dos spray de tinta (em latas de tinta) oude compressores para construir suas pinturas. Os

sprays são dispositivos que trabalham com pres-são interna maior do que a externa (pressão at-mosférica). Quando colocamos os dois ambien-tes em contato, a pressão maior tende a deslocargases e substâncias para o ambiente com pressãomenor. Dessa forma, a substância que se encon-tra na parte interna da lata (a tinta) é liberadaquando, ao pressionarmos um botão no topo dalata ligado a uma pequena mola, colocamos emcontato o conteúdo interno com o ar externo.Através de um pequeno cano que liga o líquido eo ambiente exterior. Enquanto há propelente, apressão interior é maior do que a exterior e des-sa forma a tinta é expelida, através de um peque-no orifício no botão, que está ligado a um tubomergulhado no líquido. Por causa da pressão aspartículas são pulverizadas em forma de lequecom pequenas gotículas. No vaporizador (com-pressor) o processo é ligeiramente diferente, poisocorre pela diminuição de pressão na ponta su-perior do cano que liga a tinta à parte exterior.

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Dicas do professor: O site Grafite – Arte urbana em movi-mento (http://www.incards.com.br/biblioteca/arteurbana/)apresenta uma leitura do grafite, regras de convivência e fazum apelo às boas relações entre grupos, além de trazer bi-bliografia sobre o assunto.

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 33

Área: Geografia Nível I e II

1. Realizar a leitura do texto em sala de aula.

2. Levantar no texto a origem do nome grafite.

3. Identificar se no seu local de moradia existemgrafitagens.

4. Apontar o conteúdo destas grafitagens e seusautores, se for possível.

5. Questionar os alunos se a arte é sempre com-preensível para todos. Fotos de pinturas famo-sas e de artistas famosos são bons exemplospara se utilizar em sala.

6. Levantar a informação entre os alunos dequais são os espaços disponíveis, na suacidade, no seu bairro, no seu município, paraque os jovens possam expor as suas criaçõesartísticas. Caso existam, seria interessantepesquisar qual a abertura para os artistaslocais utilizarem as instalações.

7. Levantar a questão para a classe sobre o que éfazer arte e expô-la. Identificar dentre os alu-nos quais exercitam habilidades artísticas equais são elas.

Descrição da atividade8. Registrar os resultados da discussão no caderno.

Materiais indicados:P Imagens de grafites (fotos

da própria cidade, em re-vistas e jornais).

Fotos de quadros famo-sos e de artistas famosos.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Arte por todos os lados

Resultados esperados:a) Reavaliar seus conceitos sobre a prática do

grafite nos grandes centros urbanos.b) Compreendê-lo sob a ótica do protesto social

e contra a falta de espaços específicos paraque o jovem possa desenvolver suas habili-dades artísticas e culturais.

c) Incorporar a noção de que arte também se fazna rua, de forma improvisada e por gente dosmais variados grupos sociais.

6T e x t o

Objetivos• Possibilitar a reflexão sobre a expressão artísti-

ca do grafite. • Avaliar as condições dadas na sociedade para

que o jovem possa expressar seus dons artísticose entender o grafite a partir destas condições.

IntroduçãoO grafite é odiado por uns e compreendido poroutros. Para uma parte da população não passade sujeira nas paredes, para outros é uma formade expressão da cultura pictórica de uma parce-

la da juventude. De qualquer forma vale a refle-xão sobre suas motivações.

Contexto no mundo do trabalho: O desemprego emmassa entre jovens vem se tornando uma realidade cadavez mais abrangente nos grandes centros urbanos, nãoapenas nos países periféricos, mas também nos paísescentrais. A França experimentou recentemente a revoltade seus jovens da periferia das grandes cidades contra afalta de vagas no mercado de trabalho. O grafite acabase tornando uma forma de expressão e protesto contraeste estado de coisas.

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34 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: História Nível II

1. Ler e interpretar o texto com os alunos. Procu-rar o significado das palavras desconhecidas.

2. Levantar os saberes dos alunos sobre o tema ediscutir os significados do grafite para a turma.

3. Discutir a seguinte questão: como a arte dografite pode ser usada para embelezar osespaços e profissionalizar os artistas?

4. Elaborar propostas que articulam manifesta-ções de arte urbana, como o grafite e o mer-cado de trabalho. Expressar suas idéias pormeio da criação de um desenho, usando umadas técnicas explicadas no texto.

Descrição da atividade

Materiais indicados:P Papel ou se possível uma

parede e spray.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P O grafite

Resultado esperado: Produzir um grafite so-bre o tema em questão: Trabalho e juventude.

6T e x t o

Objetivo• Analisar os significados da arte do grafite para

os jovens.

IntroduçãoComo se sabe há uma certa confusão entre grafi-te e pichação. As pichações são consideradasuma forma de protesto, de desrespeito ao patri-mônio público, à propriedade alheia, enfim sãocondenadas em vários usos e abusos. Entretanto,como afirma o texto “para muitos, o grafite éapenas uma ‘pichação evoluída’. Para outros, éuma arte urbana”. O fato é que ele está presenteem diversas partes da cidade: banheiros públi-cos, fachadas de edifícios, muros, casas abando-nadas, ônibus, metrô, orelhões, postes, monu-

mentos públicos e outros lugares. No Brasil, ascríticas ao grafite se devem às pichações de fa-chadas, monumentos, igrejas e mesmo de resi-dências. Para reverter esse problema, algumascidades estão convidando artistas do grafite aparticipar de projetos que visam embelezar oslocais públicos. Por exemplo, a Universidade deSão Paulo (USP) decidiu organizar a primeiracooperativa brasileira de grafiteiros, muitos delesex-pichadores. O objetivo é profissionalizá-loscom orientação de professores de artes plásticase designers, de forma a exibirem seus trabalhosem painéis e muros especialmente destinados pa-ra esse fim. Esse texto leva à reflexão sobre alter-nativas de articular manifestações artísticas etrabalho construtivo!

Dicas do professor: Sites – www.movimentohiphop1.hpg.ig.com.brwww.graffiti.org/

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Tempo sugerido: 4 horas

Dicas do Professor: Livros – Cultura popular na Antigüidade Clássica. Grafites e arte,erotismo, sensualidade e amor, de Pedro Paulo Funari(Contexto); Grafite Pichação & Cia, de Célia Maria An-tonacci Ramos (Annablume).

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 35

Área: História Nível I e II

1. Inicialmente, questionar os alunos o que sa-bem a respeito do que é grafite. Anotar noquadro. Ler coletivamente o texto com a clas-se, parando para conversar sobre os temas quevão surgindo. Retomar as anotações e refor-mular, se necessário, as idéias sobre o grafite.Propor, então, que, em grupos, os alunos de-senvolvam pesquisas, sendo que cada grupo fi-ca responsável por um tema específico:

a) o grafite na Roma Antiga;

b) as características do grafite e sua diferençaem relação à pichação;

c) as aproximações e as distâncias entre osbeatniks, os hippies e o hip-hop;

d) a relação entre o grafite e o hip-hop nosEUA;

e) diferenças e semelhanças entre o grafite ea obra do artista Basquiat;

f) o grafite hoje no Brasil e no local onde mo-ram. Os grupos devem apresentar suas pes-quisas.

Descrição da atividade2. Debater as diferenças e semelhanças do grafi-

te de diferentes épocas e lugares e sua relaçãocontemporânea com a cultura dos jovens. Pro-por a montagem de esboços para possíveisprojetos de grafite na cidade onde moram. Ex-por os esboços de projetos nos murais da sala.

Atividade P Grafite: manifestação de diferentes épocas

Resultado esperado: Espera-se que os alunosestudem as expressões urbanas dos jovens emdiferentes épocas através do estudo do grafite.

6T e x t o

Objetivo• Estudar expressões urbanas dos jovens em

diferentes épocas através do grafite.

IntroduçãoApesar de o grafite parecer uma manifestaçãocontemporânea, ele já era praticado na antigüi-dade, principalmente na Roma Antiga, comoindicam os indícios deixados na cidade de Pom-péia, que ficaram parcialmente preservados porcausa da erupção do Vesúvio no ano de 79 depois

de Cristo. No século XX, o grafite caracterizou-secomo uma manifestação de jovens nas ruas eguetos de Nova York, acompanhado por estilosde músicas e danças, que representaram mani-festações em um contexto histórico mais amplode protestos e construção de modos de expressãotipicamente dessa faixa etária. Desde os anos de1950, por exemplo, a rebeldia dos jovens, diantedas exigências da sociedade capitalista, levou-osà criação de movimentos culturais específicos einovadores, como os beatniks e os hippies.

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36 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Matemática Nível I e II

1. Faça a leitura do texto com os alunos e propo-nha fazerem um grafite usando uma máscarade cartolina ou lâmina de radiografia (raio X).Se houver alunos que façam grafite peça queeles dêem as dicas.

2. Proponha que discutam um tema para o tra-balho que farão e a partir daí elaborem o pro-jeto do material e o desenho.

3. Organize-os em grupos para prepararem oprojeto: quais e de quanto material precisa-rão, quem vai conseguir cada um deles, ondeirão aplicar o desenho, qual o motivo que usa-rão no desenho, etc. Oriente para que façamuma estimativa do custo do material utilizan-do operações matemáticas adequadas.

4. Para recortar a lâmina ou cartolina, peça quefaçam o desenho sobre um papel simples, co-locando-o sobre a lâmina para que recortem amáscara.

5. Proponha que organizem o dia para realizar ografite com a máscara que fizeram.

Descrição da atividade

Materiais indicados:P Cartolina ou lâminas de

radiografia , tesoura, tin-

ta tipo spray.

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P Quanto custa grafitar?

Resultados esperados:a) Estimativas de custos para realizar um grafite

utilizando operações matemáticas adequadas. b) Máscara para grafitagem.

6T e x t o

Objetivos• Estimar custos de materiais utilizando opera-

ções matemáticas adequadas.• Produzir uma máscara para um grafite artístico.

IntroduçãoGrafite é sinônimo de sujeira, no senso comum.Mas o texto nos ensina que ele é, antes, umaexpressão usada especialmente pelos jovens.

O que eles nos dizem com seus desenhos? Pro-fissionalizar os grafiteiros não seria uma formade aprisionar suas idéias? O que seus alunospensam a esse respeito? Grafiteiro é profissão?Propomos, na atividade a seguir, uma prática degrafite, para que os jovens e adultos possam ex-perimentar esta arte.

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Tempo sugerido: 4 horas

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 37

Área: Português Nível I

1. Ler o texto com os alunos. Iniciar os comentá-rios a partir das respostas dadas pelos alunosàs questões da Introdução.

2. Perguntar: você gostaria de ser um grafiteiro?Em caso positivo, qual seria o grafite de seussonhos?

3. Pedir aos alunos que comentem os grafitesque estão nos muros da cidade.

4. Propor exercícios de reconhecimento de síla-bas. Pedir aos alunos que observem os grafitesde sua cidade e que tentem classificá-los deacordo com as orientações do texto O que égrafite.

5. Perguntar aos alunos se são bons observado-res pois, além dos grafites, a cidade possuimuitas coisas dignas de serem vistas e apre-ciadas. Formar grupos e solicitar que relacio-nem nomes de coisas interessantes da cidade:

a) com palavras que seja monossíladas (pó,luz);

b) com palavras que sejam dissílabas (rua,vila);

c) com palavras que sejam trissílabas (sobra-do, hospital);

Descrição da atividaded) com palavras que sejam polissílabas (ave-

nida, semáforo).

6. Pedir que façam, em uma grande folha de pa-pelão, um grafite com ilustrações e escolheruma das palavras da atividade 5, escrevendo-ana obra. Se os alunos quiserem, e o professorachar necessário, podem pintar um muro daescola, uma parede externa, etc.

Atividade P A gramática da cidade

Resultados esperados: Socialização dogrupo, exercício de observação e fixação de regrasortográficas.

6T e x t o

Objetivo• Ampliação dos conhecimentos de gramática e

ortografia.

IntroduçãoInicie uma conversa com os alunos, questionan-do-os a respeito do grafite: se eles encontrammuitos grafites nos muros de sua cidade; seacham que são obras de arte, ou são simples pi-chações, e se eles conhecem os diversos tipos degrafites.

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38 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Artes Nível I e II

Etapa 1: A classe deverá pesquisar sobre haicai(poemas e pensamentos).

Etapa 2: Cada aluno deverá escrever a memó-ria de seu primeiro dia de emprego ouo primeiro dia na escola.

Etapa 3: Iniciar a criação de um (3 versos). Oprimeiro verso expressará algo perma-nente, eterno. O segundo verso intro-duz uma novidade, um fenômeno. Oterceiro e último verso será a síntese.

Etapa 4: Cada aluno apresentará o seu primei-ro haicai sobre o primeiro dia.

Etapa 5: Discussão da experiência, tendo porfoco a lembrança e a construção dopoema.

Descrição da atividade

Atividade P O primeiro haicai

Resultados esperados:a) Aprender uma nova forma de expressão artís-

tica e criativa.b) Conhecer o haicai como mais uma forma de

expressão de sentimentos e opiniões.c) Compreender a necessidade e a importância

do primeiro emprego.

7T e x t o

Objetivos• Criar um haicai como forma de expressão do

pensamento.• Possibilitar que o aluno transmita os sentimen-

tos contidos na primeira experiência escolar ouprofissional.

• Discutir formas sintéticas de expressão de opi-nião e pensamento.

IntroduçãoO jovem no Brasil atualmente está marcado pelanecessidade de busca do primeiro emprego. Mui-tos lugares exigem experiência anterior, certa ma-turidade, certo conhecimento. A produção tempressa, mas o jovem também. O texto selecionadonos aponta a necessidade de conscientização deempregadores na abertura de vagas ao jovem tra-

balhador que, ao aprender, pode oferecer uma no-va energia ao trabalho.Somos marcados pela lembrança do primeiroacontecimento em nossa vida: o primeiro namo-rado, o primeiro beijo... Nossos pais se lembramde nossos primeiros passos, nosso primeiro dentede leite, nosso primeiro dia de aula, nosso primei-ro dia de trabalho. Tais momentos são significati-vos pelo impacto em nossa vida, pela importân-cia, pelos acertos e pelos erros cometidos.O haicai é um poema que teve origem no Japão eé composta, originalmente, de 17 sílabas em trêsversos. No Brasil sua utilização foi iniciada porGuilherme de Almeida. Paulo Leminski adaptou-oà poesia moderna (fórmula e conteúdo, sem darimportância à rima).

Tempo sugerido: 2 horas

Dicas do Professor: Sites – www.revista.agulha.nom.br/millor.html http://www.kakinet.com/encontro/portal87.shtmlhttp://br.geocities.com/ibbaptista/haikaihttp://www.naoser.hpg.ig.com.br/hai-kai.htmhttp://seabra.com/cgiseabra/haikai/randtxt.pl/haikai/autores.html

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 39

Área: Educação Física Nível I e II

1. Peça a um ou mais alunos que leiam o textoem voz alta para a turma, todos juntos.

2. Peça-lhes que se dividam em grupos de oitoalunos.

3. Cada grupo deverá representar o texto pormeio de uma dramatização, tendo como baseas experiências dos componentes no assunto.

4. Antes da apresentação, os grupos deverãodiscutir sobre suas experiências e criar umahistória que discuta as possíveis saídas para asolução do problema colocado no texto, paraisso, cada grupo deverá eleger um colegacomo relator, o qual deverá anotar as expe-riências e a história produzida.

5. No final, promova uma discussão sobre as his-tórias apresentadas pelo grupo, focalizando aspropostas de cada um.

Descrição da atividade

Materiais indicados:P Lápis e borrachaP 1 a 3 folhas de

caderno pautado.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Você se lembra de seu primeiro emprego?

Resultados esperados: Que os alunos discu-tam sobre suas experiências, reflitam e proponhama superação das dificuldades impostas pelo merca-do de trabalho aos jovens que procuram o primeiroemprego.

7T e x t o

Objetivo• Refletir sobre as dificuldades encontradas pe-

los jovens à procura do primeiro emprego.

IntroduçãoO texto nos fornece informações sobre as dificul-dades encontradas pelos jovens que procuram umemprego pela primeira vez. Você se lembra de seuprimeiro emprego? Passou pelas dificuldades

apontadas no texto? Como essas dificuldadespoderiam ser resolvidas? Como a escola pode con-tribuir para a superação dessas dificuldades?

Contexto no mundo do trabalho: Reflexão sobre as di-ficuldades do primeiro emprego e as formas de sua su-peração.

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40 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Educação e Trabalho Nível I

“Tinha eu 14 anos de idade/Quando meu paime chamou/Perguntou se eu não queria/Estu-dar filosofia/Medicina ou Engenharia/Tinhaeu que ser doutor”. É uma preocupação dospais que seus filhos estudem e se formem“doutores” para conseguirem melhores em-pregos. No entanto, essa é uma realidade depoucos em nosso país.

1. Converse com os alunos a respeito de suas ex-periências quando buscaram e/ou consegui-ram o primeiro emprego, destacando aspectoscomo: idade, trajetória ou situação familiar eescolar, facilidades e dificuldades, sentimen-tos, ansiedade, incertezas...

2. Após esta discussão, faça a leitura do texto epeça aos alunos que, em pequenos grupos: es-colham partes do texto que considerarammais importantes, preparem dramatizações eas apresentem para seus colegas. Discuta comeles o tema “Como encarar o primeiro empre-go”, tendo como base a questão: que fatoresbeneficiam e quais prejudicam a obtenção doprimeiro emprego?

Descrição da atividade3. Peça-lhes, em seguida, para elaborar, coletiva-

mente, uma cartilha com dicas sobre comoencarar o primeiro emprego.

Atividade P Meu primeiro emprego

Resultado esperado: Elaboração de uma car-tilha com dicas sobre como encarar o primeiroemprego.

7T e x t o

Objetivo• Refletir como ocorre, em nossa sociedade, o

processo de inserção dos jovens em seu primei-ro emprego.

IntroduçãoCerta vez, uma jovem, em uma reportagem sobredesemprego a um canal de televisão disse que“as empresas exigem experiência e como poderiatê-la se nunca conseguia um primeiro emprego”?

Está o jovem apto para enfrentar seu primeiroemprego? Quem o prepara: a escola, a vida ouambas? De um modo geral, os jovens conse-guem seu primeiro emprego de acordo com suaprofissão ou por que precisam trabalhar? Comoa escola pode preparar o jovem na escolha desua profissão? Jovem formado é jovem empre-gado? Pergunte aos alunos o que pensam a res-peito dessas questões.

Dicas do Professor: Sites – Ministério do Trabalho e Em-prego – MTE – O Programa Nacional de Estímulo aoPrimeiro Emprego (PNPE)www.mte.gov.br/FuturoTrabalhador/primeiroemprego/Default.asp– Programa Primeiro Emprego – www.primeiroemprego.rs.gov.br/welc.html – 1k– Primeiro Emprego – www.accorprimeiroemprego.livronline.com.br– Como encarar o primeiro emprego – www.expressoemprego.clix.pt/scripts/indexpage.asp?headingID=3587 – 30kMúsica – 14 ANOS, de Paulinho da Viola – www.paulinho-da-viola.letras.terra.com.br/letras/278680/– O pequeno burguês, de Martinho da Vila – www.letrasdesamba.hpg.ig.com.br/O%20pequeno%20burgues.html – 5k

Tempo sugerido: 4 horas

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Tempo sugerido: 4 horas

Dicas do Professor:1. Dados e análises sobre as questões relacionadas à ju-

ventude estão disponíveis no site do Observatório Jo-vem (www.uff.br/obsjovem/).

2. Sobre o Programa Nacional de Estímulo ao PrimeiroEmprego, do governo federal, ver www.mte.gov.br/FuturoTrabalhador/primeiroemprego.

3. Sobre as ações federais, realizadas entre 1995 e 2002,destinadas à juventude, ver o artigo Juventude e políti-cas públicas no Brasil, de Marília Sposito e Paulo Carra-no (Revista Brasileira de Educação, n. 24, de 2003).

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 41

Área: Educação e Trabalho Nível I

1. Leitura e discussão do texto: o que é precisopara conseguir o primeiro emprego?

2. Cada um escreve em seu caderno:

a) Além dos jovens, quem mais tem dificul-dade de encontrar emprego?

b) O que é preciso para conseguir um bomemprego?

c) A escola tem alguma coisa a ver com o tra-balho?

d) O que eu espero da escola?

3. Em pequenos grupos, os alunos discutem suasrespostas, tentando perceber suas semelhan-ças, diferenças e complementaridades.

4. Apresentação dos grupos.

5. O professor explica as causas do desemprego,debatendo com os alunos qual o papel daescola em relação ao mundo do trabalho.

Descrição da atividade

Atividade P Educação: a galinha dos ovos de ouro?

Resultado esperado: Identificar as expectati-vas dos estudantes quanto ao papel da escola emrelação ao mundo do trabalho.

7T e x t o

Objetivo• Refletir sobre as relações entre trabalho e

escola.

IntroduçãoComo diz o texto, para conseguir o primeiroemprego “tem que ter iniciativa, tem que buscarsoluções, ir à busca do sucesso, tem que ter gar-ra!”. Mas precisamos questionar o discurso deque a educação é a “galinha dos ovos de ouro”para garantir a empregabilidade. De acordo como senso comum, uma das tarefas da educação(senão, a principal) é preparar para mercado detrabalho. Acredita-se que a educação pode daruma mãozinha, conduzindo os cidadãos para

ocupar este ou aquele posto de trabalho (deacordo com o nível de conhecimento adquirido).É comum ouvir que quem não consegue umaocupação é porque não está preparado para otrabalho e que, quem quer conseguir um em-prego melhor, deve voltar a estudar. Ora, se odesemprego é estrutural, além dos jovens, quemmais tem dificuldade para encontrar emprego?O que a escola tem a ver com isto?

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42 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Língua estrangeira – Espanhol Nível II

1. Divida a turma em grupos. Cada grupo deveelaborar um texto relacionado às seguintesquestões que integram duas habilidades, a ex-pressão oral e a expressão escrita:

2. Oriente os alunos:

3. “Discuta con tus compañeros” (utilizar revista ejornais):

a) ¿Qué ofertas de empleo hay para los jóvenesen Brasil?

b) ¿Cuáles son las exigencias de las empresas enla contratación?

c) “El perfil del joven profesional”. Con base enel recuadro, cada grupo tiene que elegir lascuatro características que considera más im-portantes y justificar la elección (respuestaabierta).

Descrição da atividade seguridad – buena presencia – interés disponibilidad – liderazgo – comunicaciónresponsabilidad – motivación – puntualidad

actualización – cooperación – idiomasiniciativa – flexibilidad

4. Depois da discussão e escrita do texto, umrepresentante de cada grupo apresenta os re-sultados à classe e justifica a escolha.

5. Escreva no quadro as características maisvotadas e forme, a partir delas, o perfil idealdo jovem profissional.

Materiais indicados:P Revista e jornais sobre

trabalho e formação

profissional.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P La cualificación profesional es imprescindible

Resultados esperados: Refletir sobre aspossibilidades que cada um tem de estabelecerobjetivos e metas para aproveitar as chances dequalificação profissional.

7T e x t o

Objetivos• Despertar nos alunos o interesse por desenvol-

ver habilidades sociais e reconhecer a impor-tância da auto-aprendizagem.

• Adquirir habilidades de expressão oral e escri-ta em espanhol.

IntroduçãoA experiência profissional é um requisito que fre-qüentemente aterroriza os jovens, porque a maiorparte dos anúncios a exige. A não experiência detrabalho atinge quase 480 mil jovens brasileiros,segundo os dados do IBGE. A maior taxa de de-semprego se dá entre jovens de 16 a 24 anos. Asempresas exigem cada vez mais dos candidatos.Mas como se qualificar para o mercado de traba-lho? Todos os jovens devem aproveitar ao máxi-mo as oportunidades de aprendizagem, seja na

escola, através de leitura de jornais, revistas, con-tato com professores, seja por associações, ONGs,sindicatos, etc. O Brasil vem reconhecendo a im-portância estratégica que a juventude tem para asociedade. A política do governo, concebida paraatender este contingente mais vulnerável da ju-ventude brasileira, o PNPE/2003 – ProgramaNacional de Estímulo ao Primeiro Emprego paraJovens – articula várias ações e inclui entre elas aaprendizagem. O objetivo deste programa étransformar as expectativas de jovens em situa-ção mais crítica de pobreza em possibilidadessustentáveis de um futuro e trabalho decentes,por meio do acesso e permanência no mercado detrabalho, em sua nova configuração e exigências.O Programa já está em ação, mas quais são osresultados até o momento? Quem conhece essePrograma? Como podem recorrer a ele?

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Tempo sugerido: 2 horas

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 43

Área: Matemática Nível I e II

1. Proponha que os alunos redijam uma cartaapresentando-se como candidatos para umposto de trabalho. Este posto pode ter sidoanunciado em jornal, rádio ou até mesmo serimaginário.

2. A carta deve conter os dados pessoais dos alu-nos, como idade, formação escolar, experiên-cias, disponibilidade de horários e expectativasalarial.

3. Oriente-os para que justifiquem a expectativasalarial com base em suas necessidades, emsuas qualificações e, caso disponham destainformação, na faixa salarial deste tipo de ati-vidade profissional.

4. Proponha que os alunos leiam publicamentesuas cartas e que comparem os salários solici-tados e as respectivas justificativas para verifi-car: necessidades semelhantes e respectivasestimativas de custo, valoração de qualifica-ções semelhantes, etc.

Descrição da atividade

Atividade P Procuro emprego, quero ganhar...

Resultado esperado: Carta contendo dadospessoais e estimativa de salário suficiente para co-brir necessidades pessoais e/ou familiares.

7T e x t o

Objetivo• Estimar salário necessário para suprir gastos

pessoais e ou familiares.

IntroduçãoA realidade revelada no texto é a dos jovens edas jovens da EJA. Conseguir um emprego, pro-vavelmente foi sua razão de ali ingressar. Comoeles avaliam sua situação? Que experiências como mundo do trabalho tiveram ou têm? Que mar-

cas esta realidade vai lhes deixando? De queaprendizagens sentem necessidade para auxiliara sua colocação no mercado de trabalho?

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44 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Português Nível II

1. Ler o texto com os alunos e discutir, sobretu-do, o sentido do último parágrafo: “Tem queter iniciativa, tem que buscar soluções, ir àbusca do sucesso, tem que ter garra!” Anun-ciar que irão refletir sobre valores, atitudes edesejos que compõem a realidade do jovemque busca emprego digno e bem remunerado.

2. Pedir que, individualmente, em uma folha depapel, escrevam respostas para as perguntas:

a) O que me preocupa no momento em rela-ção ao emprego para jovens no Brasil?

b) O que me alegra, me dá esperanças?c) O que preciso fazer para conseguir o em-

prego de meus sonhos?d) O que estou fazendo para assegurar que

conseguirei esse bom emprego?e) Que outras atitudes serão necessárias para

que conquiste o emprego dos meus sonhos?f) Quais são os riscos que corro de não atingir

meu objetivo?g) Quem pode, de algum modo, me impulsionar,

ajudar a conquistar meu emprego?h) O que ocorrerá comigo se não conseguir

esse emprego desejado?

3. Formar grupos para que discutam as diversasrespostas e anotem, numa folha, os medos eas aspirações comuns, as necessidades, atitu-des para obtenção de emprego, os riscos e asfrustrações possíveis e as formas de enfrentaro fracasso e o sucesso.

4. Elencar: medo, esperança, atitudes, riscos e

Descrição da atividadeajuda. Atribuir uma cor para cada item. Porexemplo, amarelo para “medos”; azul para“esperanças”, etc. Escrever essa seleção empedaços de papel, entregá-los aos participan-tes e pedir para os grupos escreverem as opi-niões comuns discutidas no item 3.

5. Colocar cinco caixas sobre uma mesa e pediraos participantes que coloquem os papéis emcada uma delas, de acordo com as seguintesrecomendações:

a) Geladeira: frases que indicam o que preci-sa ser conservado, protegido.

b) Lixeira: tudo o que precisa ser eliminado,reciclado ou tirado do caminho.

c) Dispensa: tudo o que está sobrando e quepoderá ser útil no futuro.

d) Pia: tudo o que precisa ser repensado, lim-pado, lavado, renovado.

e) Fogão: tudo o que precisa passar por umprocesso rigoroso, ser misturado e cozidopara fazer a receita dar certo.

À medida que o representante do grupo colo-ca as folhas nas caixas, expõe para o grupo osporquês dessa atitude.

6. Por fim, abrir as caixas e discutir os resultadosem um painel.

7. Pedir que expressem as sensações vividas du-rante o cumprimento da tarefa.

Atividade P Aspirações e determinação

Resultados esperados: Socialização do gru-po, exercício de observação e fixação de regrasortográficas.

7T e x t o

Objetivo• Treinamento da expressão oral. Reflexão sobre

valores e emprego para ampliar a capacidadede argumentação.

IntroduçãoOs alunos estão bem empregados? Quais são suasmetas? Todas são para o futuro? Como constroemo presente para assegurar esse futuro?

Tempo sugerido: 4 horas

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 45

Área: Língua estrangeira – Inglês Nível I

1. Depois de ler o texto, coloque no quadro aseguinte frase:

Eu gosto de rock. (I like Rock)

2. Pergunte quantos alunos concordam com essafrase e anote o número de pessoas ao lado dafrase. Em seguida escreva:

Eu não gosto de jazz. (I don’t like Jazz)

3. Pergunte então quantos alunos concordamcom essa frase e anote o número ao lado dasentença.

4. Em seguida, explique aos alunos que eminglês, temos frases específicas para concordar(dizer: “eu também” ou “eu também não”):

a) Para a primeira frase, que é uma afirmati-va, dizemos SO DO I (eu também).

b) Para a segunda frase, que é uma negativa,dizemos NEITHER DO I (eu também não).

c) Quando não concordamos com a frase,simplesmente dizemos I do ou I don’t.

d) Usamos SO em afirmativas e NEITHER emnegativas. O auxiliar DO é utilizado por-que a frase está no presente simples, mas

Descrição da atividadeisso varia de acordo com a frase. Vejaexemplos:

Eu sou exigente (I am demanding).

So AM I (porque a frase tinha o verbo To Be).

Eu posso nadar bem (I can swim well).

So CAN I (porque a frase tinha o verbo TOCan).

Obs: Explique aos alunos que, para facilitar, co-meçaremos praticando apenas DO.

5. Peça a eles para escreverem 10 frases eminglês, 5 afirmativas e 5 negativas no presen-te simples, sobre o que eles gostam e nãogostam.

6. Deverão andar pela classe e dizer suas frasespara 10 pessoas e responder a 10 pessoas,usando a forma de concordar.

Atividade P So do I

Resultados esperados: Saber concordar e dis-cordar em inglês no presente simples.

8T e x t o

Objetivo• Ensinar a concordar com frases negativas e

afirmativas em inglês.

IntroduçãoO texto fala do sucesso crescente dos britânicosna música jovem. Podemos abrir um pequenodebate em classe para saber se concordamos como artigo, se também gostamos da produção bri-tânica ou não. Podemos então ensinar como seconcorda, ou discorda, em inglês.

Tempo sugerido: 1 hora

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46 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Matemática Nível I e II

1. Solicite que cada aluno escreva em um cartão(ou meia folha de ofício) uma palavra queresuma sua experiência de trabalho. Se possí-vel, use pincel atômico para as escritas, demodo que as palavras possam ser lidas portodos na sala.

2. Após todos terem escrito, cada um deve colo-car seu cartão com sua palavra em uma pare-de da sala, enquanto fala sobre ela: por que aescolheu, qual o seu significado?

Palavras que podem aparecer: exploração, can-saço, prazer, realização, energia, suor, empre-go, necessidade, entre outras. Se apareceremmuitas palavras marcadas pelo sentido de ex-ploração, tente recuperar outros significados econteúdos, partindo sempre das experiênciasconcretas de cada um.

3. Quando todos tiverem falado sobre o signifi-cado da sua palavra, convide-os a agrupar aspalavras com significados semelhantes.

4. Depois de agrupadas, escolha uma palavraque sintetize o grupo e conte quantas palavrasapareceu naquele grupo.

Descrição da atividade5. Calcule as porcentagens do número de pala-

vras de cada grupo e faça um gráfico de seto-res com estes dados. Ex.: total de alunos – 24;agrupamento 1: emprego – 08 palavras(33%); agrupamento 2: realização – 06 pala-vras (25%); agrupamento 3: necessidade – 10palavras (42%).

6. Faça então uma leitura do texto com os alu-nos, mediando uma discussão que englobe osdiferentes significados e sentidos atribuídosao trabalho, e o quanto estes sentidos e signi-ficados são provenientes da experiência con-creta de cada um. Destaque ainda a diferençaentre trabalho e emprego.

Materiais indicados:P Cartão de cartolina ou

folha de papel ofício; fitaadesiva.

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P Colocando em gráfico o sentido do trabalho

Resultados esperados:a) Gráfico síntese dos significados do trabalho.b) Percepção de que o significado do trabalho

decorre das experiências concretas de cadaum e, é diverso de emprego.

9T e x t o

Objetivos• Agrupar palavras por sentidos semelhantes.• Elaborar um gráfico de setores.• Diferenciar trabalho de emprego.

IntroduçãoCada pessoa significa o trabalho a partir de suaprópria experiência. Na atividade a seguir, busca-mos mobilizar as falas e as experiências concre-tas das alunas e alunos de modo a explicitar ossignificados atribuídos ao trabalho, levando-se

em conta sua dupla dimensão: uma positiva, querepresenta a sobrevivência e a identidade com osoutros homens/mulheres e outra negativa, rela-cionada à exploração. Ao problematizar o con-ceito de trabalho queremos também diferenciartrabalho e emprego/desemprego que reduzem otrabalho à sua dimensão negativa pelo fato deter-se, ou não, emprego. A contribuição da mate-mática está em ajudar a classificar/categorizar aspalavras e identificar quão forte pode ser cadaum dos sentidos.

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Dicas do professor: Sites –

www.guiadoestudante.abril.uol.com.br/aberto/pro/no_73161.shtml

www.jbonline.terra.com.br/jb/papel/colunas/insite/2002/07/14/jorcolins20020714001.html

www.jbonline.terra.com.br/jb/papel/cadernob/2001/12/20/jorcab20011220006.html

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 47

Área: Artes Nível I e II

1. Cada aluno deverá trazer uma música que lheagrade.

2. Fazer uma lista das músicas no quadro.

3. A classe escolherá uma música.

4. A classe a ouvirá.

5. Cada aluno deverá criar um desenho paracompor a capa do CD, baseado no sentimentoprovocado pela música escolhida.

6. Realizar a exposição das capas de CD.

7. Discutir as diferentes interpretações.

Descrição da atividade Materiais indicados:P Papel sulfite, lápis de cor,

capa de CD e tesoura.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Trabalho e prazer

Resultados esperados:a) Transferir para o desenho os sentimentos

advindos de uma outra obra de arte.b) Reconhecer que a criação de uma obra depen-

de também dos sentimentos nela depositadose, ao mesmo tempo, das técnicas aplicadas.

9T e x t o

Objetivo• Criação de uma capa de CD.

IntroduçãoConciliar trabalho e prazer deveriam ser o objeti-vo de qualquer cidadão. Principalmente daqueleque está começando a sua vida: o jovem. Numasociedade com tantas desigualdades sociais, abusca do emprego – o primeiro ou mesmo qual-quer um – passou a ser prioridade. Ao mesmotempo, criou-se uma idéia de que poucos sãoaqueles que conseguem trabalhar no que realmen-te gostam de fazer, ou trabalhar criativamente. Um desses trabalhos é o do artista que, como otexto selecionado apresenta, consegue ter prazere realização em seu trabalho, relacionando vidaprofissional e vida pessoal e conseguindo estabe-

lecer, de certa forma, uma agenda de trabalhopessoal. Mas nem todos somos artistas. E nemtodos os artistas conseguem esse nível de satisfa-ção. O trabalho do artista, além de árduo, depen-de também da colaboração de muitos outros pro-fissionais e técnicos. Para um disco ser colocadoà disposição do público, ele também passa pordiferentes fases: passa pela composição do artis-ta, arranjo do maestro e diretor, gravação emestúdio, edição técnica, prensagem, criação dacapa, desenho gráfico, formato, impressão, entreoutros. O desenho da capa de um CD, por exem-plo, é fruto do entendimento da obra. A ativida-de a seguir pretende simular um trabalho quetem possibilidades de ser uma ocupação prazero-sa e trazer compensação financeira.

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48 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Dica do professor: Você pode variar a atividade com aajuda dos alunos: cada um pode propor um movimentodiferente para ser realizado coletivamente.

Tempo sugerido: 1 hora

Contexto no mundo do trabalho: Reflexão sobre ativi-dades de trabalho desenvolvidas em grupo.

Área: Educação Física Nível I e II

1. Dirija a seguinte atividade de alongamento:

a) Peça aos alunos que formem um círculo,sentados no chão e de mãos dadas.

b) Flexionar o tronco para direita e para es-querda, todos juntos.

c) Flexionar e estender as duas pernas, todosjuntos.

d) Manter as pernas flexionadas, inclinar otronco para frente e para trás, todos juntos.

e) Desfazer a formação do círculo.

2. Pedir que todos os alunos fiquem em umcanto da classe.

3. Fazer uma linha à frente da turma, distantemais ou menos dois metros.

4. Dê a seguinte instrução: vocês terão que ir atéa linha demarcada, sem utilizar os pés e umcolega não poderá repetir o movimento ouidéia do outro. O intuito da atividade é os alu-

Descrição da atividadenos perceberem que se um deles passar para ooutro lado poderá voltar para buscar outrocolega, carregando-o, por exemplo. Não for-neça a resposta. Deixe-os chegar a essa opção.

5. Discuta com a classe o que sentiram ao execu-tar cada uma das atividades. Qual delas foimais difícil e por que não pensaram em execu-tar a segunda atividade em grupo.

Atividade P O trabalho em grupos

Resultados esperados: Que os alunos vi-venciem atividades em grupo, partilhem conhe-cimentos, criem novos movimentos com o usofreqüente desse tipo de atividade.

9T e x t o

Objetivo• Discutir a importância do trabalho em grupo,

vivenciando atividades coletivas.

IntroduçãoNos dias atuais cresce a importância e as exigên-cias de trabalhos em grupos, ao mesmo tempoque aumenta a competitividade na sociedade.Essa contradição muitas vezes nos confunde, im-pelindo-nos a realizar atividades individuais, soba visão de que o sucesso depende de esforço indi-vidual. Mas você já pensou que o esforço indivi-dual pode ser somado ao de outros e o conheci-mento produzido no processo pode ser criativo,prazeroso e benéfico para todos? Entretanto, o

trabalho em grupo precisa ser ensinado, aprendi-do e vivenciado. Esse processo envolve aprendera ouvir, analisar opiniões contrárias, respeitar ooutro, entre outras coisas. As atividades de traba-lho envolvem a maioria do tempo de nossa vida,por isso elas precisam se tornar fontes de cresci-mento pessoal e coletivo, gerar satisfação, prazere compromisso com uma sociedade melhor. Vocêtem vivido essas experiências em seu trabalho?Podemos começar a aprender na sala de aula.Vamos começar?

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Tempo sugerido: 1 hora

Dicas do professor: Sites –www.trabajar.comwww.infojobs.net

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 49

Área: Língua estrangeira – Espanhol Nível II

1. Desenvolva uma atividade de expressão oral,em que os próprios alunos relatem suas expe-riências em relação ao vínculo que possuamcom o mundo do trabalho. Poderia chamarRelatos laborales.

2. Cada aluno elabora seu pequeno discurso comos elementos linguísticos do espanhol quedomine e consiga expressar. Não esquecer depedir que iniciem com uma apresentação pes-soal: nombre, edad, profesión, función, etc.

3. Observe a pronúncia, o domínio do léxico, afluência, etc.

Descrição da atividade

Atividade P Las transformaciones en el mundo del trabajo

Resultado esperado: Elaborar apresentaçãoem língua estrangeira relacionada a experiênciaslaborais.

9T e x t o

Objetivo• Exercitar a expressão oral em temas relacio-

nados ao mundo do trabalho e suas transfor-mações.

IntroduçãoFim de emprego. Hoje em dia não há maisemprego, mas sim oportunidades de trabalho.São as vozes atuais. Muitos jovens acreditam nainvenção de novas formas de trabalho, para si e

para os outros. Nesse novo modelo encontramidentidade, prazer no que realizam, significado,conhecimento e, claro, uma forma de ganhardinheiro. Conciliar renda e satisfação profissio-nal é o ideal. Para esse contingente, empregocom carteira assinada não é o principal objetivo.Ter trabalho, isso sim importa. Qual é a históriade seus alunos, ou da sua região? É viável apos-tar nessa transformação?

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50 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: História Nível II

1. Em círculo, iniciar a conversa com o grupo,com uma das perguntas do texto:

Por que a gente tem de trabalhar? Em seguida:quem está desempregado, está desocupado?

2. Discutir os diversos significados do trabalhopara o grupo, desmistificando os preconceitosrecorrentes na sociedade sobre “desocupados”.

3. Ler o texto com o grupo. Procurar o significa-do das palavras desconhecidas. Destacar asidéias principais, como: o que é trabalho paraVerônica? Existe relação entre trabalho eprazer? Por que os jovens declaram que tra-balham? Por que, segundo o texto, mesmo osjovens desempregados não se consideramdesocupados? Quais os trabalhos alternativosindicados no texto?

4. E para quem não é artista? Faça essa pergun-ta ao grupo. Há outras possibilidades de tra-balho criativo e produtivo fora do mercado de

Descrição da atividadeemprego formal, mesmo para aqueles que nãosão artistas? Levante a discussão e peça paracada um refletir sobre a sua própria experiên-cia e em uma folha de papel sulfite expressarpor meio de frases, desenhos ou colagens,possibilidades de trabalho, alternativas desobrevivência digna e criativa. Motive-os aelaborar um título criativo.

Material indicado:P Papel sulfite.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Desempregado sim, desocupado, não!

Resultado esperado: Produção de texto.

9T e x t o

Objetivo• Discutir a crise do emprego e estratégias de

trabalho fora do mercado de trabalho formal.

IntroduçãoPara muitas pessoas só trabalha quem estáempregado formalmente. E os outros são desocu-pados! Existe preconceito, muitas pessoas sãomarginalizadas socialmente, quando se declaramcomo desempregadas. Não é bem assim. Há inú-meras atividades produtivas, criativas, que estãofora do mercado de empregos formais. O textonos alerta para as mudanças que estão ocorrendono mundo do trabalho: a diminuição do número

de empregos, a crise do mercado formal de traba-lho, as estratégias, flexibilização, as alternativasde sobrevivência criadas pelos trabalhadores e osdiversos significados do trabalho para a juventude.Portanto, o fato de uma pessoa estar desemprega-da não quer dizer, simplesmente, que não estejatrabalhando, criando, produzindo e satisfazendosuas necessidades! Você pode estar se perguntan-do: mas isto não pode significar precarização dotrabalho, informalidade, os famosos “bicos”, etc.?Sim. Mas pode também significar outras possibi-lidades, alternativas de vida e trabalho, inclusivemais prazerosas para o trabalhador? O que osalunos pensam a respeito?

Dicas do professor: Canção – Guerreiro menino, deGonzaguinha.

Site do Dieese: www.dieese.org.br – Departamento Inter-sindical de Estudos Socioeconômicos.

www.rejuma.org.br – Rede da juventude pelo Meio Am-biente e Sustentabilidade.

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 51

Área: Matemática Nível I e II

1. Indique aos alunos a equação de 1º. grau eresolva-a, considerando a informação que estáno texto: “Verônica tem x anos de idade eBessa, o artista plástico, tem 7 anos a mais.Juntos eles têm 43 anos”. Mostre qual é ovalor de x, ou seja a idade de Verônica.

2. Peça para que os alunos determinem, usandoo cálculo por meio de equação, há quantosanos Bessa possui registro profissional, consi-derando que ele obteve a carteira de trabalhoaos 16 anos de idade.

Descrição da atividade

Material indicado:P Calculadora.

Tempo sugerido: 3 horas

Atividade P A ocupação profissional dos jovens

Resultados esperados:a) Refletir sobre possibilidades e formas de inser-

ção dos jovens no mundo do trabalho.b) Utilizar operações algébricas e aritméticas en-

volvendo o conceito de equações de 1º. grau.

9T e x t o

Objetivos• Possibilitar a discussão sobre o trabalho e a

ocupação profissional de jovens.• Resolver cálculos envolvendo problemas arit-

méticos e algébricos.

IntroduçãoO jovem, ao atingir a idade para se colocar nomundo do trabalho, vai em busca de uma vagaque permita sobrevivência econômica e acúmulode experiência na vida profissional. Quando háfalta de vagas, surge a necessidade de criar suas

próprias oportunidades. Existem exemplos deempreendedores na classe? O que seria um tra-balho solidário? Pergunte aos alunos: o que émais importante, o estudo ou o trabalho? Comoeles vêem a distinção entre trabalho e empregono texto? Como eles interpretam a expressão:“Desempregado sim, desocupado não”?

Dicas do professor: Filme – Desde que Otar partiu, deRoger Bonbot,

CD – Desemprego, de Legião Urbana.

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52 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Português Nível II

1. Escreva no quadro as palavras “ocupaçãofeliz”.

2. Peça aos alunos que escrevam, no caderno,tudo o que lhes vier à mente ao ouvir essaspalavras (sinônimos, antônimos, imagens, no-mes de filmes, nomes de profissões...).

3. Leia, a seguir, o texto com os alunos. Comentea diferença entre trabalho e emprego.

4. Peça que os alunos revisem sua lista. Elespodem, nesse momento, acrescentar palavrasou retirá-las livremente.

5. A seguir, peça que, com base na lista, escre-vam uma só frase que resuma todos os pensa-mentos lá contidos.

6. Solicite aos alunos que leiam suas frases.Comente-as.

7. Por fim, peça aos alunos que relacionem suasfrases às seguintes: “Para ser feliz, nada me-lhor do que trocar preocupações por ocupa-ções.” (Masterline)

“A felicidade não é uma estação de chegada,mas um modo de viajar.” (M. Ruberk)

Descrição da atividade

Atividade P Resumo: aprofundando as habilidades de sumarização

Resultado esperado: Ampliar a capacidade deproduzir textos resumidos e coerentes.

9T e x t o

Objetivo• Sumarizar e entender as diferenças semânticas

entre palavras aparentemente sinônimas.

IntroduçãoPergunte aos alunos: vocês têm trabalho ou ocu-pação? Têm prazer em fazer o que fazem?

Tempo sugerido: 2 horas

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 53

Área: Ciências Nível I

1. Construa uma bússola com seus alunos utilizan-do materiais de baixo custo. Para construir o“ponteiro” (a bússola) siga os seguintes passos:

a) Abra totalmente o colchete.

b) Com o auxílio de um prego faça umamarca (sem furar) no centro da cabeçado colchete.

c) Passe várias vezes um ímã ao longo de to-do o colchete.

2. Para construir a base: corte uma fatia darolha e atravesse-a com o alfinete.

3. Equilibre o colchete (através da marca feitapelo prego) no alfinete. Sua bússola deveráse movimentar e, quando ficar em repouso,estará apontando a direção norte-sul.

Descrição da atividade Materiais indicados:P Colchete latonado no 12( usado para segurar folhasem pastas), prego, martelo,

ímã, alfinete, rolha de cor-tiça e estilete.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Norte, sul... Vamos construir uma bússola?

Resultados esperados: Realizar a construçãode uma bússola e indicar a direção norte-sul.

10T e x t o

Objetivo• Construir uma bússola utilizando materiais de

fácil obtenção.

IntroduçãoDiscuta com seus alunos que a bússola é um ins-trumento utilizado para indicar direções e senti-dos, tomando como referência o magnetismoterrestre. Foi muito utilizada na época das gran-des navegações, juntamente com o astrolábio(instrumento utilizado para observar o posicio-namento das estrelas). A bússola e o astrolábiotinham como objetivo orientar os navegadoresem suas expedições em busca de terras e rotascomerciais. Antes da utilização da bússola, asnavegações só podiam ocorrer com segurança

seguindo rotas litorâneas. Com a bússola temosa indicação da direção Norte-Sul sem, no entanto,conseguir identificar o ponto exato em que nosencontramos no globo terrestre. Atualmente,outro sistema mais complexo vem sendo utiliza-do para orientação, o GPS (sigla em inglês deGlobal Positioning System), ou Sistema de Posi-cionamento Global, que funciona por meio deum conjunto de 24 satélites, controlados peloDepartamento de Defesa dos Estados Unidos,que acompanham o movimento da Terra, emórbitas geoestacionárias, associados com esta-ções terrestres de localizadores na superfície doplaneta, podendo fornecer os dados de latitude,longitude e altitude dos receptores.

Dicas do professor:1. Ao passar o ímã em todo o colchete para imantá-lo,

tome cuidado para passá-lo sempre no mesmo sentido.2. Observe onde o Sol nasce no referencial da sala de aula

(ou onde for realizar a construção), lembre-se de que is-so ocorre no leste, para onde você deve apontar seubraço direito, seu braço esquerdo apontará para o oeste,à sua frente estará o norte e às suas costas, o sul. Useesta informação para saber qual das extremidades dabússola aponta para o norte.

3. Evite deixar ímãs e outros objetos metálicos imantadospróximos do ponteiro de sua bússola, pois isso poderáafetar seu correto funcionamento.

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54 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Geografia Nível I

1. Levar para a sala um mapa político do Brasil eoutro em regiões. Questionar: que título estemapa recebeu? O que significa? Quantas coresforam usadas? O que cada uma representa? Épossível ver seu estado e sua cidade? Tente.

2. Consultar os mapas e:

a) pedir para que escrevam no mapa o nomede cada estado e suas respectivas capitais;

b) pedir para que escrevam o nome do ocea-no que banha a costa brasileira;

c) colorir o estado em que os alunos moramde verde e todos os estados que fazemfronteira com ele de amarelo. Marcar comoutra cor a região de origem;

d) observar e identificar:

Qual é o maior estado do Brasil? Qual é omenor?

Em que estado fica a Capital Federal? Quaissão os estados banhados pelo oceano? Que

Descrição da atividadeestados você conhece? Quais gostaria deconhecer? Por quê? Em qual região se loca-liza o estado onde mora? Quais são os es-tados que compõem cada uma das regiõesbrasileiras?

3. Peça para que leiam o texto e localizem nomapa todas as cidades mencionadas no texto.

4. Dividir a sala em grupos e solicitar que cadagrupo apresente o hip-hop dessa região.

5. Motivar a turma a imaginar como o mapa doBrasil foi feito. Como foi possível construir, nopapel, essa representação do território brasi-leiro? Registrar o que eles pensam.

Materiais indicados:P Mapas.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P A geografia do hip-hop

Resultados esperados: Análise do Mapado Brasil e elaboração de texto com dados geo-gráficos.

10T e x t o

Objetivos• Localizar e representar as regiões do Brasil em

mapas por meio da temática da cultura hip-hop.

IntroduçãoOs mapas são importantes recursos para o conhe-cimento do mundo e para facilitar a localização,a ocupação e exploração dos territórios. Na esco-la e no nosso cotidiano, utilizamos com freqüên-cia as maquetes, que são miniaturas construídas,para representar um espaço. Podemos vê-las emtrês dimensões (altura, comprimento e largura)por isso elas são chamadas de representação tri-dimensional do espaço. As plantas são feitas para

representar um determinado espaço em umasuperfície plana, são bidimensionais (altura ecomprimento). Os mapas também representam oespaço de forma plana e reduzida. Contudo, osmapas representam espaços maiores da superfíciedo planeta. Nas plantas, por representarem espa-ços menores, é possível observar mais detalhes.Há também vários modos de regionalizar o espa-ço. A divisão do Brasil em cinco regiões, foi pro-posta pelo IBGE. O texto sobre o hip-hop nasregiões do Brasil nos oferece excelente materialpara o trabalho com os mapas e a geografia cul-tural do Brasil. Esse estudo vai ajudar seus alunosa conhecerem melhor o nosso país!

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 55

Área: Língua estrangeira – Inglês Nível II

1. Depois de ler o texto, pergunte aos alunosquem não gosta de hip-hop, qual o estilo demúsica de que gostam e por quê. Peça entãoque toda classe diga os estilos de música queconhecem. Alguns nomes seguem aqui, mas alista da classe pode ser diferente: samba, gos-pel, jazz, salsa, rock, country, pop, MPB,romantic, techno, electronic, classical, new age,punk, folkloric.

Escreva no quadro:

– Do you like (music style)?

– Yes/No.

– What kind of music do you prefer: (musicstyle) or (music style)?

– I prefer (music style) to (music style).

2. Explique que utilizamos PREFER em inglêspara falar de nossas preferências e quandotemos duas opções usamos o TO entre elas(equivale em português a: Eu prefiro rocka pop).

3. Peça aos alunos que circulem pela sala, comcaderno e caneta, fazendo esse diálogo comos colegas (eles deverão completar o MUSICSTYLE entre parênteses com algum estilo mu-

Descrição da atividadesical da lista vista anteriormente). Eles deve-rão entrevistar, no mínimo, 3 colegas. Após otérmino das entrevistas, deve-se escolher 4ou 5 alunos aleatoriamente para que elesdigam suas frases. Eles deverão apresentar asinformações assim:

Cristina likes samba. Cristina prefers rock toclassical.

Atividade P I prefer…

Resultado esperado: Expressar suas preferên-cias musicais em inglês.

10T e x t o

Objetivo• Aprender nomes de estilos de música e praticar

a estrutura I prefer ... to...

IntroduçãoO texto trata da expansão e popularidade do hip-hop no Brasil. É uma boa oportunidade para dis-cutirmos diferentes tipos de música e nossas pre-ferências musicais utilizando a língua inglesa.

Tempo sugerido: 1 hora

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56 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

1. Solicitar uma primeira leitura do texto emgrupos.

2. À medida que os alunos vão lendo, pedir queescrevam as regiões no caderno e as cidadesque são citadas em cada uma delas. Comple-tar com o estado a que cada uma pertence ese são capitais de estado ou não.

3. Ao final da leitura e da separação das cidades,verificar quantas cidades são citadas por re-gião e quantas são capitais. Associar o desen-volvimento do hip-hop às grandes cidades ecentros urbanos, como manifestação culturalprópria destes espaços.

4. Identificar alguns dos temas abordados pelasmúsicas que aparecem no texto.

5. Levantar letras conhecidas de hip-hop e ava-liar o seu conteúdo. Levar algumas músicasmais conhecidas para tocar em sala de aula eutilizá-las, caso os alunos não conheçam mú-sicas de hip-hop.

6. Analisar se as músicas escolhidas possuem

Descrição da atividade

Área: Geografia Nível I e II

uma temática comum, focalizando a questãosocial trazida pelas letras.

7. Identificar a prática do hip-hop com os jovensde classe social mais baixa e associar o movi-mento e sua expressão ao cotidiano de vidadeste segmento social.

Materiais indicados:P Letras de músicas de hip-

hop. Aparelho de CD ou

reprodutor de mídia.Tempo sugerido: 3 horas

Atividade P Hip-hop em todo o Brasil

Resultados esperados:a) Entender o hip-hop como manifestação cultu-

ral de setores da sociedade.b) Associar a prática do hip-hop com os setores

de baixa faixa etária e carente.c) Compreender o hip-hop como elemento de

identificação e agregação de jovens.

10T e x t o

Objetivos• Identificar as cidades e capitais, com seus res-

pectivos estados e regiões, como centros orga-nizados da prática do hip-hop.

• Avaliar, ainda, o papel do hip-hop como fatorde integração entre os jovens.

IntroduçãoAs principais cidades onde o hip-hop está organi-zado são as de maior expressão populacional eeconômica, como mostra o texto, indicando tam-bém o papel que o hip-hop tem desempenhadoentre os jovens dos setores mais pauperizados dapopulação. O movimento possibilita a socializa-

ção a partir de suas músicas de protesto e letraspolitizadas, da prática do grafite e da dança, afi-nadas com o cotidiano da periferia das grandescidades. Sintetiza uma expressão das dificuldadesvividas por eles em seu cotidiano de violência,pobreza e desemprego.

Contexto no mundo do trabalho: A integração social pro-movida pelo hip-hop resulta em convivência e aproximaçãoentre jovens, a partir de uma linguagem comum, do com-partilhamento de idéias e vivências. Tal integração dentrodo grupo possibilita uma maior inserção fora dele, na socie-dade como um todo, inclusive no mundo do trabalho.

Dicas do professor: O site Real hip-hop (www.realhiphop.com.br/institucional/historia.htm) possui um histórico inte-ressante do movimento. A internet possui ainda um grandenúmero de sites com materiais interessantes ao debate emsala de aula.

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 57

Área: Português Nível I e II

1. Ler e comentar o texto com os alunos.

2. Conversar sobre a cultura hip-hop e sobre osraps mais famosos. Se quiser, mostrar raps dosRacionais MC’s ou de outros grupos famosos.Ressaltar as características regionais que o rapestá assumindo no Brasil.

3. Anunciar que iniciarão um jogo para a criaçãode um rap na sala de aula, mas que, antes, épreciso uma certa preparação para o improvi-so. Por isso, "treinarão" um pouco antes decompor. Passar as seguintes instruções:

a) O rap tem muito de participação, de cria-ção coletiva. Por isso, os alunos devem for-mar grupos de 3 pessoas. O primeiro alunoescolherá uma palavra do texto; o segundoescolherá outra palavra do texto que, de al-gum modo, se relacione com essa primeira;o terceiro descobrirá uma maneira de jun-tar as duas palavras, de maneira lógica, emuma frase. Por exemplo:

– o primeiro fala: MISCELÂNIA. O segun-do, TERREIRO. O terceiro junta-as emuma frase: O meu verso é MISCELÂNIAde roqueiro, macumbeiro e sambista numTERREIRO.

b) Pedir ao primeiro grupo que diga a frasecomo se fosse o primeiro verso de um rap.Os alunos, por certo, saberão o ritmo queserá impresso para aproximar a frase da

Descrição da atividadecadência natural do rap. Os outros alunosdeverão copiar os versos que serão apre-sentados.

c) O segundo grupo de alunos procederá damesma forma. Criarão o segundo verso dorap improvisado. Depois de pronta a frase,ensaiarão e apresentarão os versos dos cole-gas e seu verso em ritmo de rap para a sala.

d) O jogo prossegue até que se tenha um pos-sível rap coletivo. O importante na ativida-de é dar asas à criatividade e o estabeleci-mento de conexões lingüísticas entre aspalavras e os versos.

e) Por fim, com maior liberdade, os alunospodem reformular o texto criado, acrescen-tar versos, subtrair outros, de modo a darcoerência ao produto criado.

Atividade P O rap bem maluco

Resultados esperados: Desenvolvimento dacriatividade, da expressão oral e de manutençãoda referência tematizada.

10T e x t o

Objetivo• Exercitar a criatividade e explorar os mecanis-

mos de coesão.

IntroduçãoJá fez um rap na vida? Que tal montar um comseus colegas?

Tempo sugerido: 1 hora

Dicas do professor: sites sobre a cultura hip-hop, facil-mente encontráveis na Internet.

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58 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Educação e Trabalho Nível I e II

Em dias anteriores, peça aos alunos que pesqui-sem com os familiares, vizinhos e colegas de tra-balho se conhecem algum jovem menor de 16anos que trabalhe, onde trabalha e que ativida-des desenvolve. O resultado deve ser registrado.Em sala, em plenária, peça-lhes que apresentemos dados coletados na pesquisa desenvolvida. Re-gistre-os no quadro. Em seguida, em grupos, osalunos farão a leitura do texto com a tarefa decompará-lo com os resultados obtidos na pesqui-sa, orientados pelas questões: a Lei do Aprendizé de fato cumprida no nosso país? Há concordân-cia e/ou discordância entre a pesquisa e o texto?Em quê? Registre os resultados que serão apre-sentados coletivamente para orientar a discus-são. No decorrer da discussão, procure enfatizaro fato de que há, ainda, muitas crianças e jovensabaixo dos 16 anos que trabalham, e quase sem-pre em situações precárias, senão desumanas.

Descrição da atividadeSublinhe, também, que esta lei é importante sefor compreendida como um direito que o jovemtem de obter uma sólida formação técnico-profis-sional. Fale, ainda, que há casos em que os em-pregadores se interessam apenas em ter jovensque lhes sirvam de mão-de-obra. Finalmente, pe-ça-lhes para elaborar, individualmente, um textocom o seguinte tema e título: “O jovem aprendizno Brasil”.

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P Como ter um aprendiz

Resultado esperado: Elaboração do texto: “Ojovem aprendiz no Brasil”.

11T e x t o

Objetivo• Conhecer e discutir a Lei do Aprendiz.

IntroduçãoEmbora a luta contra o trabalho infantil continuea exigir esforços do governo, dos movimentos so-ciais e da sociedade civil, a legislação brasileiraproíbe o trabalho para crianças e jovens menoresde dezesseis anos de idade. Uma exceção é feitaaos jovens, a partir dos quatorze anos, na condi-ção de aprendiz. A Lei nº. 10.097, de 19 de dezem-bro de 2000, em seu artigo 428, define o Contra-to de Aprendizagem para o jovem maior dequatorze anos e menor de dezoito. Inscrito emprograma de aprendizagem ou formação técnico-profissional, sob a orientação de entidade quali-

ficada, o jovem terá seu contrato anotado naCarteira de Trabalho. Ele terá, no mínimo, o sa-lário mínimo-hora garantido e seu contrato nãopoderá ultrapassar dois anos. Se o jovem não ti-ver completado o ensino fundamental, deve estarmatriculado numa escola e ser freqüente. Ao em-pregador cabe assegurar uma formação compatí-vel com o desenvolvimento físico, moral e psico-lógico do aprendiz; o jovem deve executar, comzelo e diligência, as tarefas necessárias à sua for-mação. Sua formação técnico-profissional deveconstituir-se de atividades teóricas e práticas,metodicamente organizadas em tarefas de com-plexidade progressiva e desenvolvidas, alterna-damente, na instituição formadora e no ambien-te de trabalho.

Dica do professor: Lei do Aprendiz:www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L10097.htm

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Material indicado:P Calculadora.

Tempo sugerido: 2 horas

1. Peça que os alunos calculem quanto que oempregador do aprendiz pagará de FGTS (2%sobre o salário) e quanto pagará de encargossociais para um trabalhador comum, se ambosreceberem salário mínimo:1º. Segmento: utilizem as frações: transfor-

mem as porcentagens em frações com de-nominador 100 e calculem o valor a ser pa-go de encargos sociais para o aprendiz epara o trabalhador comum. Assim teremospara o aprendiz 350 : 50 x 1 = R$ 7,00 deencargos sociais e para o trabalhador co-mum: 350 : 50 x 51 = R$ 357,00 de encar-gos sociais.

2º. Segmento: utilizem a regra de três paradeterminar o quanto será pago de encar-

Descrição da atividade gos sociais para o aprendiz e para o traba-lhador comum.

3º. Ambos segmentos: formalizem outras es-tratégias de cálculo propostas pelos alunos.

2. Utilizem a calculadora para auxiliar os cálculos,ou seja, na conferência das respostas. Baseadonos cálculos feitos, peça para os alunos escre-verem qual a melhor opção para as empresasreduzirem seus gastos com mão-de-obra.

Resultado esperado: Que os alunos possamutilizar diferentes estratégias para realizar o cálcu-lo da porcentagem.

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 59

Área: Matemática Nível I e II

Atividade P Vantagens econômicas

11T e x t o

Objetivo• Cálculo de porcentagem.

IntroduçãoFacilitar o ingresso do adolescente no mundo dotrabalho é uma das formas de transformar a suarealidade pessoal e social. A Lei do Aprendiz(nº. 10.097/2000) abre esta oportunidade aopermitir a formação técnico-profissional dejovens de 14 a 18 anos incompletos dentro dosprincípios da proteção integral do adolescente,garantidos pela legislação brasileira. A lei traba-lhista de 19 de dezembro de 2000 ampliou o tra-balho de aprendizes para essa faixa etária. Eladetermina que todas as empresas de médio egrande porte (arrecadação anual maior ou iguala R$ 3.600.000,01) disponibilizem de 5% a 15%de vagas para aprendizes, proporcionalmente aonúmero de trabalhadores do estabelecimento nasfunções que exijam nível básico. O trabalho na

adolescência só é permitido legalmente quandoestá relacionado à aprendizagem profissionali-zante. As empresas que investem nesses jovens,além de praticar uma ação efetiva de responsabi-lidade social, economizam encargos trabalhistas,pois pagam apenas FGTS (2%). Segundo estima-tiva do Ministério do Trabalho e Emprego, a Leide Aprendizagem pode beneficiar entre 650 mile 2 milhões de jovens em todo Brasil. Atualmente,há 3,2 milhões de adolescentes entre 15 e 17anos atuando no mercado informal ou fora dalei. A economia de encargos trabalhistas é muitogrande, principalmente por pagarem, geralmente,um salário mínimo proporcional à jornada detrabalho. Além disto, pagam apenas o FGTS, en-quanto para um trabalhador comum para cadaR$ 100 de salário, o empregador paga R$ 102 deencargos sociais. Qual a diferença entre contra-tar um empregado e um funcionário?

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Contexto no mundo do trabalho: Buscar a relação en-tre as idéias do texto e as possibilidades de iniciar a vidaprofissional como um aprendiz.

60 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Português Nível I

1. Ler o texto com os alunos. Comentar os subtí-tulos. Discutir o sentido de “aprendizagem”contido na Lei do Aprendiz.

2. Atividade de criação de texto:

a) Divida a sala em grupos pequenos.Entregue às equipes um papel com uma dasfrases a seguir (podem-se repetir as frases):

– Viver e aprender. Viver é aprender.

– Teoria e Prática? Prática e Teoria?

– Trabalho antes dos 16? Será que é crime?

– “É um grande espetáculo ver um homemesforçado lutar contra a adversidade, mashá um ainda maior: ver outro homem cor-rer em sua ajuda.” (Oliver Goldsmith).

– “Nunca ande pelo caminho traçado, poisele conduz somente até onde os outrosforam.” (Graham Bell).

– Ou outras frases, a critério do professor.

b) Pedir que, livremente, reflitam sobre a fra-se. Podem buscar relação com a vida, com ocotidiano, com o texto lido, com o futuro.

c) Com base na frase recebida ou nos aspectosque ela inspira, criar um texto em grupo. Otrabalho criativo poderá ser:

– Uma história interessante, com persona-gens, conflitos, soluções, diálogos inte-ressantes.

– Uma música com letra, melodia e ritmocriado pelos alunos. Uma adaptação de

Descrição da atividadealguma canção conhecida ou umaparódia.

– Um poema, um jogral, uma notícia, umamatéria de jornal, de acordo com a criati-vidade do grupo.

– Uma carta de amor.

– Uma peça teatral de cinco ou dez minutos.

Recomendar:

a) Trata-se de um trabalho de equipe e nãode alguém que está na equipe.

b) A decisão de qual gênero escolher de-verá ser fruto de discussão de toda aequipe.

3. Apresentação dos grupos:

a) Favorecer uma apresentação organizadados trabalhos produzidos.

b) Lembrar aos participantes de que o mais im-portante não é a simples apresentação, masa criatividade e o envolvimento de todos.

c) O entusiasmo é fundamental para a boaapresentação do trabalho.

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P Aprender ou trabalhar?

Resultados esperados: Aprimoramento dacriatividade, da expressão oral e do trabalho emgrupo.

11T e x t o

Objetivos• Exercitar a criatividade e a produção de textos

a partir de um tema gerador.

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 61

Área: Artes Nível I e II

O exercício será desenvolvido em dois dias.1. Reler a letra da música, destacando as situa-

ções e os personagens.

2. Distribuir os personagens entre os alunos.

3. Cada personagem deverá destacar uma falado texto ou criar uma fala compatível com adescrição presente na letra da música.

4. A classe deverá escolher uma palavra ou versoda letra como título da intervenção.

5. Os alunos deverão construir um figurino e tra-zer objetos que componham o personagem.

6. No pátio da escola, o contorno de um vagãode trem será desenhado com giz. Tambémserá escrito o título da intervenção.

7. A classe ensaiará, combinando e marcando aordem em que as situações e as intervenções(ações) dos diversos personagens entrarão emfoco.

8. Alunos de outras classes deverão ser convida-dos a entrar no trem como passageiros. Ou-tros para assistir.

Descrição da atividade9. A classe intervirá no trem como a música pro-

põe e segundo o que combinaram.

10. Dois alunos deverão atuar como observadores,anotando as reações dos passageiros.

11. Ao final da intervenção a música poderá sertocada no pátio para todos.

12. De volta à sala de aula, os alunos discutirão oexercício, levando em consideração o traba-lho de construção dos personagens, a facilida-de e a dificuldade de entrar e sair do foco, asreações do público e dos convidados.

Material indicado:P Aparelho de som.

Tempo sugerido: 1º. dia –1 h e 2º. dia – 2h

Atividade P O trem

Resultados esperados:a) Que o aluno perceba a importância do foco para

o entendimento geral de uma obra.b) Que o aluno experimente o papel da inter-

venção como discussão prática de uma obra.

13T e x t o

Objetivos• Criar uma intervenção coletiva no pátio da

escola.• Exercitar a criação de foco.

IntroduçãoO rap é um gênero musical típico do ambienteurbano, caracterizado pelo ritmo acelerado, pou-co melódico e muito texto (poesia). Pobreza, difi-culdades da vida, desigualdade social, problemasenfrentados pelos jovens são temas recorrentesnas letras de rap.

O Trem, rap do RZO, apresenta o dia-a-dia do tremde subúrbio numa descrição detalhada do am-biente, das situações e seus personagens, geran-do a possibilidade de criação cênica.Numa criação, seja ela teatral, cinematográfica,seja performática, o papel do foco é determinan-te, pois é ele que conduz o olhar do público. O foco pode ser comparado ao solo de cada ins-trumento em uma orquestra. Os demais instru-mentos não deixam de executar a melodia,porém abrem espaço para que um em particularse destaque.

Dicas do professor: Ouvir o rap. Sites –http://www.suapesquisa.com/raphttp://rzo.letras.terra.com.br/letras/70520/http://www.enraizados.com.br/Conteudo/Letras.asp

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62 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Geografia Nível I

1. Promover a leitura da canção em sala (se pos-sível, também a audição).

2. Identificar o tema central da canção.

3. Destacar também os trechos que apontem quea viagem é feita por trabalhadores em direçãoao seu emprego.

4. Destacar quais as evidências de que o trajetono trem é de péssima qualidade.

5. Analisar o sentido das seguintes frases:

a) “Todos os dias mesma gente”;

b) “Realidade é muito triste”; e

c) “Vários moleques pra vender”.

6. Anotar o registro das frases no caderno.

7. Solicitar aos alunos que identifiquem onde selocalizam as linhas férreas citadas na canção(Grande São Paulo) e questionar se em outrasregiões metropolitanas a situação se repete ouSão Paulo é uma exceção.

Descrição da atividade8. Fazer um levantamento dos meios de trans-

porte de massa (populares) disponíveis no seulocal de moradia e o preço cobrado, se é bara-to ou não.

9. Levantar na seqüência quantas horas por diase gasta de casa ao trabalho e do trabalhopara casa. Tirar uma média da classe.

10. Registrar os dados no caderno.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Trem da vida

Resultados esperados: Avaliar o significadodos transportes na rotina diária de trabalho.Refletir sobre as condições dos transportes popu-lares na sociedade moderna.

13T e x t o

Objetivos• Identificar o itinerário do trem, avaliar as con-

dições da viagem.• Discutir as críticas ao modo de vida do traba-

lhador apontadas na música.

IntroduçãoA criação da Estrada de Ferro Santos–Jundiaí,em fins do século XIX, teve a finalidade de trans-portar produtos primários para o porto deSantos. O baixo custo de produção no Brasilcompensava o investimento por parte dos ingle-ses, uma vez que o café era caro por lá. Com opassar do tempo, o crescimento da metrópole

paulista, através da industrialização e urbaniza-ção, levou a mudança de uso da linha férrea, quepassou a transportar passageiros das regiõesperiféricas da cidade para o centro da capital.

Contexto no mundo do trabalho: As linhas de trens quecortam a metrópole paulista transportam um númeroconsiderável de trabalhadores por dia, no trajeto centro-periferia. Com o aumento gradual e persistente no preçodas passagens, ao longo das últimas três décadas, o tremdeixou de ser barato e hoje pesa no orçamento dos tra-balhadores.

Contexto no mundo do trabalho: O site Santos–Jundiaí(http://paginas.terra.com.br/lazer/santosajundiai/novo/apresentacao.htm) possui um conjunto de informaçõessobre a estrada de ferro que auxiliaria na obtenção deconhecimentos sobre sua história.

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Tempo sugerido: 2 horas

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 63

Área: Português Nível II

1. Ler o texto com os alunos. Comentar. Pedirque um aluno faça uma leitura oral, no ritmode rap, com a ajuda de dois ou três colegas.Compete a eles estudar a melhor forma defazer a apresentação.

2. Pedir a um aluno que explique os sentidospossíveis para a frase “Subúrbio pra morrer,vou dizer, é mole”. Perguntar se, fora do con-texto, essa frase faria sentido.

3. Informar que, ao descrever um determinadoser ou acontecimento, tendemos sempre aacentuar alguns aspectos de acordo com areação que esse ser provoca em nós. O pri-meiro verso, por exemplo, denota tristeza,desencanto.

4. Escolha um aluno para expor a sensação pro-vavelmente sentida pelo autor nas seguintesfrases:

a) Pegar o trem é arriscado (medo).

b) Mas é no subúrbio sujismundo, o submun-do, que persiste o crime (dó, nojo, desen-canto).

c) Trabalhador não tem escolha (conformismo).

d) Não se sabe quem é quem (ignorância).e) Então pode ser ladrão (desconfiança).

5. Pedir aos alunos que descrevam, em versos,uma viagem de ônibus.

Descrição da atividade

Atividade P Retrato poético: as sensações

Resultado esperado: Ampliar a capacidadede relatar, poeticamente, acontecimentos do coti-diano.

13T e x t o

Objetivo• Reconhecer sensações a partir de marcas tex-

tuais.

IntroduçãoSeus alunos já andaram num trem de subúrbio?Quantos se utilizam deles regularmente? Qual asensação maior que têm ao andar neles.

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64 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Língua estrangeira – Espanhol Nível II

1. Promova uma discussão com os alunos combase nas questões a seguir:

a) ¿Cómo podemos promover la inclusión delconsumo sostenible en las políticas nacionales?

b) ¿Cómo puede lograrse el éxito de las medidasadoptadas por los gobiernos en la regiónrespecto al consumo sostenible?

2. Peça que façam um levantamento de atitudese ações que os jovens poderiam assumir parase incluir na prática do consumo sustentável.

Descrição da atividade

Tempo sugerido: 1 hora

Atividade P Los jóvenes brasileños y el consumo sostenible

Resultados esperados: Produção de textooral e escrito sobre a importância da participaçãonas ações que desenvolvem práticas de consumosustentável.

14T e x t o

Objetivos• Estabelecer relações entre o consumo sustentá-

vel e a participação dos jovens nessa prática.

IntroduçãoA Unesco e o Pnuma queriam saber mais sobre asexpectativas dos jovens brasileiros em relação aseu futuro, sua conscientização e a preocupaçãoa respeito de questões ambientais e sociais, e oque esses consumidores poderiam fazer paraassegurar o futuro do planeta. De acordo com aamostra do texto e a partir das respostas, é pos-sível começar a observar como se manifesta aconsciência dos jovens brasileiros sobre o consu-mo comprometido com o desenvolvimento sus-tentável. Os jovens da atualidade se preocupam

especialmente com seu futuro profissional. Nãopercebem como sua a responsabilidade pelastransformações. Consideram que suas ações nãoafetam o meio ambiente, os processos sociais eque seu trabalho não tem impacto na sociedade.Esse dado pode ser um bom começo: algo pode-rá ser feito para que o consumo sustentável sejauma prática de fato internalizada. Qual a opiniãode seu aluno sobre os dados da pesquisa e emrelação à sua própria realidade?

Dicas do professor:Guia do Consumo Sustentável do IDECLivro – As novas relações de consumo no século XXI, deHelio Mattar et al. (Instituto Akatu, 2003).

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Materiais indicados:P Material publicitário com

oferta de produtos (revis-tas e jornais);

P cartolina;P canetas coloridas;P cola e tesoura.

Tempo sugerido: 3 horas

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 65

Área: Geografia Nível II

1. Realizar uma leitura em grupo do texto.

2. Solicitar que os grupos se manifestem livremen-te sobre sua compreensão a partir da leitura.

3. Comparar o interesse pelo ato de comprar nosEstados Unidos e no Brasil, comparando aindao potencial de consumo dos dois países.

4. Detectar na pesquisa qual é o nível de com-preensão que o jovem tem de ser o mundo, acidade em que mora e sua própria vida resul-tados de sua ação.

5. Debater em sala se o espaço em que vivemosé resultado de nossa ação, se as coisas que nosrodeiam têm origem no trabalho social e cole-tivo, empreendido pelos seres humanos.

6. Debater ainda o ser humano consumidor e oser humano cidadão, diferenciando as duasformas e destacando a mais importante.

7. Trazer à discussão se o problema do desem-prego, da destruição ambiental, do nosso votonas eleições, da criminalidade, do menor aban-donado, dentre outros (que podem e devemser levantados), são problemas apenas dasautoridades competentes ou uma preocupa-ção de toda sociedade.

Descrição da atividade 8. Registrar os resultados no caderno. Montarum painel com a síntese destas discussões, naforma de frases ou imagens (colagens).

Atividade P O consumo nosso de cada dia

Resultados esperados:a) Repensar a postura diante dos temas de interes-

se geral da sociedade.

b) Desenvolver atitude crítica diante das imposi-ções do consumo, potencializadas pela propa-ganda em massa e pelo ideal de felicidade quea acompanha.

c) Refletir sobre o papel que desempenhamos nasociedade como produtores do espaço que vive-mos e geradores das riquezas criadas.

14T e x t o

Objetivos• Refletir sobre o consumo, que faz parte de nosso

cotidiano e sobrevivência, mas de outras esferasda vida também, como a política, por exemplo.

• Analisar o indivíduo como produtor do espaçoem que vive rompendo formas de alienação.

IntroduçãoA falta de percepção de si, como produtor do espa-ço, gera uma forma de alienação que produz, na

prática, um desinteresse muito grande por temase ações relacionados com a sociedade, gerandopessoas distantes da vida social, preocupadas comfutilidades e indiferentes ante o mundo.

Contexto no mundo do trabalho: A alienação se desen-volve também no mundo do trabalho, onde o trabalhadortambém não se vê como gerador dos produtos que cria nolabor diário. Reproduz-se então a lógica da indiferençamediante o seu próprio produto.

Dicas do professor: O texto de Luciano do M. Ribas(http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/luciano.html) abor-da a questão da alienação e serve de apoio à formação doprofessor para os debates em sala.

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66 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: História Nível I e II

Debater com os alunos a relação entre os jovense o consumo, questionando se eles gostam decomprar, o que gostam, se há ou não atitudescríticas ou alienadas em relação ao consumo demercadorias. Ler coletivamente a reportagem,parando para identificar a fonte, as informaçõesapresentadas, as opiniões a respeito dos dados,etc. Debater as possíveis razões que explicam: ointeresse de um número grande de jovens pelotema “compras”; a relação entre o interesse dosjovens brasileiros por compras e pela televisão,e baixo interesse por política e sociedade; e abaixa percepção no que diz respeito ao impactode suas ações na sociedade. Debater, então, asquestões: se a maioria dos jovens brasileirosaprecia compras e a televisão, isso interfere nasociedade? Como? Se a maioria desses jovensnão aprecia política isso interfere na sociedadebrasileira? Como? Propor aos alunos a organiza-ção de cartazes mostrando como as mais dife-rentes atitudes interferem na realidade histórica

Descrição da atividadevivida, considerando impactos individuais, fami-liares e em escalas sociais, econômicas e políti-cas da sociedade brasileira.

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P O jovem também move o mundo

Resultado esperado: Espera-se que os alunosreflitam a respeito de como pequenas atitudestambém repercutem na construção do mundo emque vivemos.

14T e x t o

Objetivo• Refletir como pequenas atitudes repercutem

na construção do mundo em que vivemos.

IntroduçãoAs mais diferentes atitudes dos indivíduos reper-cutem socialmente. Todavia, a impressão que setem é de que somente atitudes revolucionáriasou explicitamente comprometidas politicamentecriam impactos sociais. Mas as atitudes de acei-tação e mesmo costumes cotidianos tambéminterferem no mundo. Por exemplo, consumirfreqüentemente fastfood pode parecer uma ação

individual, mas ultrapassa o universo particular.A apreciação desses alimentos por muitas pes-soas sustenta uma grande indústria de multina-cionais por todo o mundo. Atitudes de descasoem relação aos cuidados com o lixo, aos candida-tos que se elegem para os cargos políticos, àcompra de uma mercadoria fabricada por meioda exploração da mão-de-obra infantil, represen-tam atitudes que também interferem na constru-ção do mundo em que vivemos.

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Tempo sugerido: 1 hora

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 67

Área: Língua estrangeira – Inglês Nível II

Explique aos alunos que em português temosdiversas combinações com preposições que sãosempre utilizadas. Por exemplo: “Tenho MEDODE baratas”.A palavra MEDO é sempre seguida da preposiçãoDE. O mesmo se dá em inglês, ainda que nãonecessariamente as traduções diretas sejamequivalentes.

Apresente a eles:

Interested in – interessado(a) em

Afraid of – medo de

Bored by – aborrecido(a)/entediado(a) por

Sad with – triste com

Crazy about – louco/maluco por

Good at – bom em

Bad at – mau/ruim em

Opposed to – contra

Satisfied with – satisfeito(a) com

Tired of – cansado(a) de

Anxious about – ansioso(a) a respeito de

Eles então deverão pegar revistas, cola e tesoura.Procurarão nas revistas fotos e ilustrações quelhes despertem os sentimentos ensinados acima.Deverão recortar essas imagens e farão uma

Descrição da atividade montagem. Numa folha de papel, escreverão afrase: “I am interested in” e colarão a imagemcorrespondente na seqüência. Esse procedimentoserá realizado com toda a lista de adjetivos apre-sentada.Essa atividade deverá ser individual e cada alunomanterá sua folha consigo para futura consulta.

Atividade P I am

Resultado esperado: Memorizar o vocabu-lário apresentado.

14T e x t o

Objetivos• Ensinar alguns adjetivos básicos juntamente

com sua preposição (combinação que nãopode ser mudada).

IntroduçãoO texto fala de uma pesquisa realizada quemostra o interesse dos jovens brasileiros pelascompras. É interessante, neste contexto, mostraralguns adjetivos em inglês e, principalmente,mostrar as combinações corretas ADJETIVO +PREPOSIÇÃO.

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68 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Matemática Nível I e II

1. Prepare um formulário com as questões abai-xo e peça para seus alunos responderem(acrescente os itens que desejar).

a) Pensando no seu dia-a-dia, diga, o quantocada um dos temas abaixo lhe interessa: Interessa muito ( ) Interessa medianamente ( ) Interessa pouco ( )Educação Trabalho Política Sociedade Desfrutar a natureza Música/Dançar Compras Assistir TV Usar computador Ler/Literatura

b) Em sua opinião, suas ações ou o modo co-mo você vive podem causar algum impactono mundo. Sim ( ) Não ( )

c) O esforço das empresas para vender seusprodutos, faz com que você se sinta...Manipulado ( )

Descrição da atividade Livre para escolher ( ) Informado ( ) Maravilhado ( )

2. Faça a tabulação das respostas no quadro comeles.

3. Proponha que façam gráficos com os dados.

4. Organize-os em grupos para ler o texto,compare as respostas obtidas na turma,reflitindo sobre a conclusão exposta acimana introdução.

Tempo sugerido: 3 horas

Atividade P Sou parte do todo

Resultados esperados: Dados organizados naforma de gráficos e percepção de que cada um fazparte do todo.

14T e x t o

Objetivos• Organizar dados na forma de um gráfico e

interpretá-los.

Introdução“O jovem não se percebe como parte de um to-do”, essa é uma das conclusões do texto. Os alu-nos e alunas da EJA também pensam assim?Como se produz esta forma de pensar? Como sepode alterá-la?

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Tempo sugerido: 2 horas

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 69

Área: Português Nível I

Leia o texto com os alunos. Pergunte se concor-dam com as afirmações do terceiro parágrafo.Questione: O que quer dizer a frase “O jovemnão se percebe como parte de um todo”? Apósesta introdução, realizar as seguintes atividades:

1. Informe que os alunos participarão de umjogo de montagem de frases. Dividir a sala emgrupos. Escreva as palavras de uma frase dotexto em vários retângulos de papel. Misture-as e entregue os retângulos embaralhados aogrupo (uma frase para cada grupo). Soliciteaos membros do grupo que reordenem osretângulos para formar uma frase. Confira oproduto obtido na resolução do quebra-cabe-ças com a frase do texto.

2. Entregar, aleatoriamente, um retângulo paracada aluno e pedir que construa uma frasecom aquela palavra.

Descrição da atividade

Atividade P Montagem de frases

Resultado esperado: Reflexão sobre a ordemdos vocábulos na frase.

14T e x t o

Objetivos• Ordenar palavras para formar frases coerentes.

IntroduçãoSeus alunos acham que seu modo de viver temimpacto na sociedade? Por quê? Acreditam quesuas atitudes influenciam, de alguma forma, aspessoas de sua cidade?

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70 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Artes Nível I e II

1. Formar grupos de 4 ou 5 pessoas.

2. Ler o texto e fazer uma lista das ações descri-tas e de seus personagens.

3. Acrescentar às ações as intenções e os senti-mentos também presentes no texto.

4. Juntar as listas em um roteiro para uma apre-sentação de slides.

5. Uma pessoa será a narradora que, através doroteiro, contará para a classe a experiênciatratada no texto. Os demais serão os persona-gens dos slides.

6. Cada grupo fará sua apresentação seguindo oroteiro criado. A pessoa responsável pela nar-ração (condução do roteiro) deverá iniciar ahistória contextualizando o público (se é umaaula, uma reunião de amigos, uma palestraem uma entidade assistencial, etc). A apresen-tação dos slides será pontuada pelo “clic” docontrole do projetor. O som do “clic” será fei-to pela pessoa que narra. A cada “clic” os per-sonagens deverão se posicionar imediatamen-te de acordo com a indicação dada pela

Descrição da atividadenarradora e congelar nesta posição até o pró-ximo “clic”. As imagens mostrarão fisicamen-te as ações e os sentimentos.

7. Discussão final do exercício tendo por foco otema do texto e sua transposição para a cena.Que aspectos do texto foram ressaltados,quais foram ignorados, quais as diferenças en-tre as cenas e sua relação com o contexto daexibição dos slides, etc.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P E se Deus não der?

Resultados esperados:a) Perceber que a discussão de temas sérios pode

ser feita a partir de estratégias diversas.b) Relacionar a situação descrita no texto a outras

questões presentes em seu cotidiano que igual-mente esperam solução.

15T e x t o

Objetivo• Interpretar fisicamente o texto.

IntroduçãoO texto nos apresenta uma experiência vividaprincipalmente no cotidiano das grandes cida-des. São situações que provocam em nós senti-mentos diversos. Ora de solidariedade, ora de re-volta e indignação, ora de raiva e de medo, orade culpa e, muitas vezes, de indiferença.

Enquanto leis são criadas, entidades disputamverbas, educadores e intelectuais discutem a saídapara o problema, elas continuam lá ao deus-dará,como imagens que compõem a paisagem, cres-cendo e se multiplicando ao longo do tempo. Aatividade a seguir propõe a discussão do proble-ma do trabalho infantil de outro ponto de vista.

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 71

Área: Geografia Nível I

1. Promover a leitura do texto em sala.

2. Solicitar aos alunos que descrevam, de formasucinta, a sua compreensão do texto.

3. Destacar partes do texto que apontem para ascondições de vida precárias dos meninos emeninas de rua (suas carências materiais).

4. Questionar se o texto retrata uma realidadedo Brasil.

5. Identificar se as crianças estudam e qual asituação da família.

6. Identificar se as crianças são carentes de afe-tividade, se o texto contém elementos nestesentido.

7. Discutir em sala quais são os mecanismos quefazem com que a sociedade brasileira gere tan-tas crianças abandonadas e meninos de rua.

8. Debater ainda quais são as conseqüências dotrabalho infantil para estas crianças, na sua for-mação intelectual e na sua integridade física.

Descrição da atividade9. Registrar no caderno as conclusões das discus-

sões de forma sintética.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P O brejo da cruz

Resultados esperados:a) Refletir sobre a necessidade da participação

de todos em ações contra o trabalho infantilno Brasil e no mundo.

b) Desenvolver uma postura crítica de condena-ção a esta modalidade de exploração.

c) Informar a respeito do trabalho infantil e dis-seminar a discussão na sociedade sobre suarejeição.

15T e x t o

Objetivo• Permitir a reflexão sobre o trabalho infantil no

Brasil e no mundo, suas causas e as conseqüên-cias diretas para estas crianças.

IntroduçãoA crise de rendimentos que assola os lares brasi-leiros tem seu reflexo na degradação da família.O alcoolismo, o desemprego, a marginalidade, otráfico de drogas, dentre outros fatores, acabampor se aproximar das famílias, especialmente asmais pobres, e destroçam as relações internas. As

crianças são as principais vítimas desta tragédiae muitas vezes são jogadas nas ruas e obrigadasa se ajeitar como podem.

Contexto no mundo do trabalho: O baixo custo damão-de-obra infantil é um atrativo ao empregador, e paramuitas crianças, o trabalho aparece na frente da escola nahierarquia das necessidades. O trabalhador infantil se pri-va de sua infância, de sua sociabilidade e acaba por pre-judicar sua saúde mental e física.

Dicas do professor: O site da UNICEF(http://www.oit.org.br/prgatv/in_focus/ipec/errad_trabin.php) tem um conteúdo bastante atrativo para quem querse aprofundar no assunto e assumir a causa do combateao trabalho infantil. As músicas Brejo da Cruz e Meu Guri,de Chico Buarque, possibilitam ampliar a reflexão sobre otrabalho infantil e podem ser acessadas no site do autor(http://chicobuarque.uol.com.br/).

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72 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: História Nível I e II

Conversar com os alunos a respeito do que éuma crônica. Anotar no quadro. Debater a idéiada crônica possibilitar ou não ao leitor aproxi-mações com vivências sociais cotidianas. Lercom os alunos a crônica da escritora Ana Miran-da, parando para debater o tipo de texto e o te-ma abordado. Debater, então, se através dessacrônica temos a identificação de uma questãosocial dos jovens no Brasil atual. Propor aos alu-nos a organização de grupos para entrevistaremjovens que trabalham para sobreviver, identifi-cando diferentes atividades em que se envol-vem, inclusive de vender doces e limpar vidrosde automóveis nas ruas. Propor que os gruposapresentem suas pesquisas. Debater a questãodo trabalho dos jovens hoje em dia. Propor queos alunos, em dupla, escrevam crônicas falandodas vivências que pesquisaram.

Descrição da atividade

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P Os jovens e as políticas sociais

Resultados esperados: Espera-se que os es-tudantes reflitam a respeito das crônicas e suarelação com os acontecimentos do cotidiano e dasituação social vivida por jovens pobres nas gran-des cidades.

15T e x t o

Objetivo• Refletir a respeito das crônicas e sua relação

com os acontecimentos do cotidiano e da situa-ção social vivida por jovens pobres nas grandescidades.

IntroduçãoUma crônica é um texto literário freqüentemen-te encontrado em jornais e revistas. Por ser vei-culada nesses meios de comunicação, a crônicaacaba lidando com temas presentes no cotidiano,possibilitando a identificação de questões históri-

cas. Geralmente, as crônicas falam de aconteci-mentos vivenciados por pessoas ou a populaçãode um lugar. E, assim, os cronistas brasileirostêm desempenhado importante papel ao escreve-rem diariamente textos falando dessas vivênciassociais e seus desafios diários. Esse tem sido o ca-so da escritora Ana Miranda, que, com sensibili-dade, escreveu a respeito da situação vivida porjovens pobres nas grandes cidades e do dilemada classe média na procura da atitude corretadiante de circunstâncias como essa.

Dicas do professor: As crônicas atuais podem serencontradas em jornais diários e em revistas. Nesse sen-tido, é interessante possibilitar aos estudantes leituras decrônicas, tanto para o desenvolvimento de leitura e escri-ta, como para debater temas atuais e históricos. As crôni-cas são bons materiais de trabalho em história, principal-mente, as produzidas em outras épocas, que podem serencontradas em livros e na Internet. São e foram impor-tantes cronistas da literatura brasileira: Machado de As-sis, Lima Barreto, Mário de Andrade, Rachel de Queirós,José de Alencar, Olavo Bilac, Graciliano Ramos, AlcântaraMachado, Clarice Lispector, Sérgio Faraco, Paulo MendesCampos, Rubem Braga, Mario Prata, Carlos Heitor Conye outros.

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 73

Área: Artes Nível I e II

1. Reler o texto e destacar de cada relato a ativi-dade profissional envolvida.

2. Formar grupos e distribuir 2 ou 3 casos porgrupo.

3. Os grupos deverão criar ou recriar a linha evo-lutiva de cada profissão ou atividade profis-sional dos casos que lhes couberem, partindoda função mais simples para aquela que con-siderem ser o topo.

4. Criar uma simulação de “aprendiz de feiticei-ro” para cada caso, descrevendo todas as eta-pas e aprendizados necessários para a execu-ção das diferentes etapas.

5. Terminada a tarefa, os grupos deverão apre-sentar as simulações e discutir a importânciada figura do aprendiz como caminho de in-gresso no mundo profissional.

6. Discussão final tendo por foco questões liga-das à arte e à estética na execução das etapas.

Descrição da atividade

Tempo sugerido: 1h30

Atividade P Aprendiz de feiticeiro

Resultados esperados:a) Que o aluno perceba a existência de etapas na

aprendizagem de uma profissão.b) Que o aluno reflita sobre a presença da arte em

atividades não artísticas.

16T e x t o

Objetivos• Refletir sobre a relação entre o sonho de uma

profissão e a necessidade de sobrevivência.• Criar uma simulação de aprendizado e ascen-

são em um ramo profissional.

IntroduçãoTodos nós, em algum momento da infância, brin-camos de adultos e, em nossas brincadeiras, otrabalho e as profissões se inseriam. Exercitáva-mos a partir de nossa imaginação e de nossacompreensão de mundo aquilo que consideráva-mos pertencer ao universo profissional escolhido.Mas como se passa da imaginação à concretude

de uma profissão? Como alguém se insere nomercado de trabalho? Hoje, atrelamos a respostaa essas perguntas à escola, à formação profissio-nal, ao diploma. Mas será que esse é o únicocaminho? O que os alunos pensam disso?Ao longo da história, a aprendizagem de umaprofissão se dava na prática, no exercício da pró-pria atividade junto a um mestre, conhecedor deseus mistérios. Do ferreiro ao artista, todos, emcerto momento e durante um período de tempo,foram “aprendizes de feiticeiro”. Em vez do diplo-ma, a obra – a obra-prima – a primeira, completae “perfeita”, construída de início ao fim pelasmãos do aprendiz, sem auxílio do mestre.

Dica do professor: http://www.leidoaprendiz.org.br/

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74 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Ciências Nível I e II

1. Peça aos alunos para trazerem rótulos de em-balagens e/ou amostras de diferentes produ-tos produzidos pelas abelhas: mel, cera, pró-polis, geléia real, etc.

2. Os alunos devem identificar a aplicação decada um desses produtos em nosso cotidiano.Devem atentar para o fato de que, além dafunção alimentar propriamente dita, há aindaa utilização de alguns desses produtos comomedicamentos preventivos ou curativos, co-mo o própolis.

3. Solicite aos alunos que identifiquem se conhe-cem aplicações do mel e seus derivados namedicina popular.

4. A partir das amostras e/ou embalagens demel, peça aos alunos para identificarem aplanta da qual as abelhas extraíram o néctar.Há alguma diferença em termos de coloração,textura, viscosidade das amostras trazidas?

Descrição da atividade5. Discuta com os alunos se eles acham que a for-

mação em engenharia agrícola pode ajudar oapicultor a aumentar seu conhecimento sobresua profissão e por quê; solicite uma pesquisasobre as diferenças e possibilidades de trabalhode um engenheiro agrícola e de um biólogo.

Materiais indicados:P Rótulos de embalagens

e/ou amostras de diferen-

tes produtos produzidospelas abelhas.

Tempo sugerido: 1 hora

Atividade P Apicultura

Resultados esperados: Compreensão de co-mo se obtém o mel e suas aplicações, através daatividade do apicultor. Ampliar conhecimento so-bre campos de trabalho e de estudo.

16T e x t o

Objetivo• Compreender como se obtém o mel e quais suas

aplicações, através da atividade do apicultor.

IntroduçãoO texto apresenta o depoimento de vários jovenssobre sua relação com o trabalho, sendo um de-les apicultor. A apicultura é uma das atividadesda agricultura que envolve a extração de mel e oestudo das abelhas produtoras de mel e é bastan-te antiga, sendo provavelmente originária doOriente Próximo. O apicultor estuda também asmelhores técnicas para fazer a utilização e explo-ração da produção do mel de forma a produzirmais benefícios para o ser humano. Além do melem si, são extraídos e comercializados outrosprodutos: cera, geléia real e própolis. Usualmen-

te, as abelhas que produzem mel, chamadas me-líferas, são criadas próximas a plantas produto-ras de néctar, como a laranjeira e o assa-peixe. Omel normalmente é produzido em locais de agri-cultura intensiva, pois não é prático o cultivo deplantas para este fim específico. A apicultura erafeita de maneira rudimentar. No entanto, hojeem dia, as colméias artificiais que são oferecidasàs abelhas são caixas de diferentes formatos eque propiciam uma manipulação mais fácil. Oobjetivo é extrair o mel sem prejudicar as abe-lhas. Desta forma, são retirados apenas os favoscom mel maduro. Esses favos são colocados emuma máquina de separação, que separa o mel dofavo sem danificá-lo. Assim, o favo pode ser reu-tilizado. Após essa separação, o mel é filtrado,sendo então removidos os restos de cera.

Dicas do professor: Ao conjunto de colméias organi-zadas de forma sistemática, dá-se o nome de apiário. Eledeve estar localizado em uma área seca e de fácil acessopelas abelhas. No entanto, o acesso não deve ser fácil paraoutros animais, pois deve propiciar o confinamento dasabelhas. O sucesso de um apiário depende dos cuidadosadequados pelo apicultor, e de um conjunto de fatoresambientais, tais como temperatura, umidade, etc.

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 75

Área: Ciências Nível I e II

1. Peça aos alunos para trazerem insetos mortos,coletados nos mais diversos ambientes: jar-dins, residências, praças públicas, etc.

2. Os alunos devem construir uma tabela, con-tendo: o nome do animal, seu desenho, aidentificação das partes de seu corpo – cabe-ça, tórax e abdômen. Em cada uma das partes,eles devem procurar identificar os olhos, asantenas, as peças bucais, as patas e as asas.

3. Os alunos devem ainda informar o local e adata de coleta da amostra de inseto, buscandoidentificar sua função no ambiente.

Descrição da atividade Materiais indicados:P Insetos mortos, coletados

nos mais diversos ambien-

tes: jardins, residências,praças públicas, etc.

Tempo sugerido: 1 hora

Atividade P Insetos

Resultados esperados: Identificação da clas-sificação dos insetos no reino animal e as partes deseu corpo.

16T e x t o

Objetivos• Identificar a classificação dos insetos no reino

animal e as partes de seu corpo.

IntroduçãoO texto apresenta o depoimento de vários jovenssobre sua relação com o trabalho, sendo um delesapicultor. O apicultor utiliza economicamente asabelhas e os produtos que elas produzem. As abe-lhas pertencem ao reino animal. São insetos sociaisque vivem em colônias chamadas colméias. Os in-setos pertencem ao filo dos artrópodes. Possuemseu corpo formado de três partes: cabeça, tórax eabdômen. Os olhos, um par de antenas e as peçasbucais encontram-se na cabeça. Os insetos podempossuir olhos simples – ou ocelos – e compostos.Os ocelos, que são três, são olhos pequenos. É atra-

vés deles que o inseto identifica o grau de lumino-sidade do meio. Já os dois olhos compostos sãograndes e permitem que o inseto tenha uma visãoampla, percebendo ao mesmo tempo diversos ob-jetos em várias direções. As antenas bucais têm afunção táctil e olfativa. As peças bucais podem serde vários tipos, dependendo do inseto: lambedor(abelhas, vespas e formigas); sugador (borbole-tas); mastigador (traças, baratas, cupins e besou-ros) e picador-sugador (piolhos, pulgas e mosqui-tos). Encontramos no tórax três pares de patas epares de orifícios respiratórios. No tórax tambémpodemos encontrar os pares de asas, quando o in-seto as possui, em número de um ou dois. No en-tanto, insetos como traças e piolhos não possuemasas. Formigas e cupins são exemplos de insetoscujas asas só aparecem na época da reprodução.

Dicas do professor: A abelha operária é responsável pelarealização de todo o trabalho dentro da colméia: higiene,alimento e água para toda a colônia (por meio da coleta depólen e néctar), produção de cera (para produzir os favos),alimentação da rainha, dos zangões e das larvas recém-nascidas.A abelha rainha alimenta-se exclusivamente de ge-léia real e a única que se reproduz. Os zangões são abe-lhas macho e são mais fortes e maiores que as outrasabelhas. Sua única função é fecundar a abelha rainha eele morre após realizar esta fecundação. Além de não pos-suir ferrão, os zangões também não coletam pólen ou néc-tar. Não possuem também glândulas de odor (odoríferas).

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76 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Educação e Trabalho Nível II

Divida a turma em grupos de tal modo que ha-ja jovens em todos eles e peça a um dos gruposque leia o texto respondendo à questão “Quaisos meios usados por cada um dos jovens cita-dos no texto para driblar os obstáculos e in-gressar no mercado de trabalho?”. Peça que osresultados sejam registrados. Solicite ao grupoque relate a experiência dos jovens membrosde cada grupo e também de jovens com neces-sidades especiais, que em busca de emprego.Em plenária, após a apresentação e discussãodos resultados, proponha aos alunos que façamuma lista de “dicas” para se conseguir um em-prego e registre-a no quadro. Proponha aindaque esta lista se transforme num pequeno car-taz com o título: “Dicas para se conseguir umemprego”. O cartaz pode ser afixado no muralda sala e da escola.

Descrição da atividade

Tempo sugerido: 3 horas

Atividade P Procura-se emprego

Resultado esperado: Confecção de uma listade dicas para se conseguir um emprego.

16T e x t o

Objetivos• Discutir a situação dos jovens em procura de

emprego.

IntroduçãoAs transformações no mundo do trabalho ocorri-das, sobretudo, a partir dos anos 1970, atingemos jovens num momento de importância funda-mental: a procura de um emprego que abra pers-pectivas para o seu projeto de vida. Os novos mo-delos de organização e gestão do trabalho, aintrodução de novas tecnologias, a exigência decrescente produtividade e qualidade, a concor-rência das empresas no mercado geraram uma

diminuição do trabalho formal. As vagas ofereci-das se destinam a um jovem trabalhador cadavez mais bem formado, criativo, comunicativo ede espírito empreendedor. Isso sem contar que,na maioria das vezes, exige-se experiência. Omercado informal e, muitas vezes, o desempregoacabam sendo o destino de muitos jovens. Emtorno de 45% dos desempregados no país têmaté 24 anos de idade. Como os jovens estão vi-vendo esta realidade tão excludente? Quais aspossíveis soluções para esta crise? Como promo-ver a inclusão de jovens com necessidades espe-ciais no mercado de trabalho?

Dicas do professor: Site –

www.fae.ufmg.br:8080/objuventudeLivros – Emprego e desemprego no Brasil: as transforma-ções nos anos 1990, de Márcio Pochmann (CESIT/Uni-camp); Exclusão social e a nova desigualdade, de J. S. Mar-tins (Paulus).Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego:www.mte.gov.br/FuturoTrabalhador/primeiroemprego/Default.asp

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 77

Área: História Nível I e II

1. Dividir a turma em grupos para a leitura dotexto.

2. Dividir o texto entre os grupos, de forma quecada um deles possa ler e conhecer uma oumais de uma história de vida narrada no texto.

3. Após a leitura em pequenos grupos, voltar pa-ra o grande grupo e, em círculo, cada um faráum relato sobre o que leu. Este momento po-de ser chamado de “narrando as histórias”.

4. Ao final, motive-os a listar os diferentes obstá-culos e significados do trabalho nas históriasde vida narradas, destacando os sonhos dosjovens.

5. Motivá-los a contar as suas próprias históriasde vida, oralmente e, posteriormente, redigin-do um pequeno texto. Não se esqueça de mo-tivá-los a falar sobre os desafios e os significa-

Descrição da atividade dos do trabalho em sua vida. Se for possível,sugerimos levar uma filmadora para a sala efilmar os depoimentos dos alunos. Neste caso,seria produzido um filme “documentário”com os depoimentos dos alunos. Pode ficarmuito interessante.

Material indicado:P Filmadora, se possível.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Os jovens e o trabalho: histórias de vida

Resultado esperado: Texto ou filme.

16T e x t o

Objetivo• Refletir sobre os diversos desafios e significados

do trabalho nas histórias de vida dos jovens.

IntroduçãoO texto nos apresenta vários fragmentos de nar-rativas, histórias de vida de jovens em busca detrabalho, ou já inseridos no mercado de trabalho.Como sabemos, no Brasil e em vários lugares domundo, um dos maiores desafios para a juventu-de é a inserção no mercado formal de trabalho.É interessante observar nos relatos como os jo-vens enfrentam esse desafio de forma diferentee, assim, atribuem diversos significados para otrabalho. O trabalho tem vários significados emnossa vida: representa algo cansativo, uma situa-

ção de esforço físico e cansaço, mas também apossibilidade de se desenvolver intelectualmen-te, de conseguir dinheiro para o sustento, para adiversão, auto-realização e prazer, e ainda a chan-ce de capacitação, de desenvolvimento profissio-nal. Também enfrentamos muitos obstáculos,desafios para nos inserirmos no mercado. As his-tórias narradas pelos jovens, apresentadas notexto, demonstram diversas alternativas, cami-nhos diversos em busca do trabalho. E os seusalunos? Quais os desafios e significados do traba-lho em sua vida? Que tal ouvir e registrar as nar-rativas de vida de seus alunos? Ao fazer isto,os sujeitos refletem não só sobre suas própriasexperiências individuais, mas também coletivas!

Dica do professor: BRASIL. PROJOVEM. Guia de Estudo.Unidade Formativa II( Temática Juventude e Trabalho).Brasília: Presidência da República, Secretaria Geral, 2005.

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78 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Língua estrangeira – Inglês Nível II

1. Ao comentar o texto, peça aos alunos paradestacarem que pessoas são mencionadas pornome no texto. Edgar, Débora, Nilton, Angeli-na estão entre os nomes que eles menciona-rão. Discuta as dificuldades que eles têm porNão TER experiência, Não TER oportunida-des, TER pouco estudo, TER pouco dinheiro,etc. Enfatize a discussão naquilo que eles têmou não têm. Peça aos alunos que façam umabreve lista do que eles, alunos, pessoalmentetêm.

Então peça a um deles que leia um de seusitens.

Suponha que ele diga: bicicleta.

Escreva então no quadro o nome do aluno naseguinte frase:

ALUNO’s bike is blue.

2. Explique que esse ‘S após o nome do alunosignifica DO ou DA pessoa que está menciona-da antes. Exemplifique escrevendo o nome dealguma loja famosa na cidade que utilize ‘S.Por exemplo: McDonald’s. Significa em portu-guês: Lanchonete DO McDonald.

3. Peça então aos alunos que se juntem em du-plas. Cada um deve escrever frases sobre as

Descrição da atividade coisas que o colega possui. Devem usar a es-trutura:

NOME’s OBJETO is/are ADJETIVO.

4. Sugira que voltem ao texto e procurem pos-sibilidades de usar o ‘S com as pessoas men-cionadas, tentando formar frases (Ex.:Edgar’s computer..., Debora’s dreams...,William’s business...).

5. Ao final, peça a alguns alunos para lerem al-gumas frases para a classe e que a turma co-mente as produções realizadas.

Materiais indicados:P Dicionários português/in-

glês (opcional).

Tempo sugerido: 1 hora

Atividade P Possessive ‘S

Resultados esperados: Os alunos devemcompreender o significado de ‘S como possessivo econseguir utilizá-lo sem dificuldades.

16T e x t o

Objetivos• Aprender a utilizar o ‘S como possessivo em

inglês.

IntroduçãoO texto fala da busca por oportunidades e em-prego, tão difíceis para os mais jovens, principal-

mente sem experiência. Podemos usar esse temacomo forma de introduzir a questão de possessi-vo em inglês e como formá-lo.

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 79

Área: Matemática Nível II

1. Apresente aos alunos os seguintes dados (po-de ser no quadro):

a) Dos 33,4 milhões de jovens pesquisados naPNAD, em 2002:17,2 milhões (52%) estavam ocupados;3,8 milhões (11%) estavam desempregados.Destes, 2 milhões (53%) eram mulheres.

b) Dentre os 3,8 milhões de jovens desempre-gados, há uma grande variação na média deanos de estudo por faixa de renda:– Aqueles vivendo em famílias com renda

per capita de até ? de salário mínimo ti-nham, em média, 6,3 anos de estudos;

– Aqueles vivendo em famílias com rendaper capita entre ? e ? salário mínimo ti-nham, em média, 7,2 anos de estudo;

– Aqueles vivendo em famílias com rendaper capita entre ? e 1 salário mínimo ti-nham, em média, 8,3 anos de estudo;

– Aqueles vivendo em famílias com rendaper capita acima de 1 salário mínimo ti-nham, em média, 9,9 anos de estudo.

2. Após explicar o significado de cada conceitodesconhecido pelos alunos, organize-os emgrupos e oriente a elaboração de um gráfico

Descrição da atividadede barras para cada item. Se possível, use pa-pel milimetrado ou quadriculado.

3. Peça então que leiam o texto e tentem identi-ficar em que faixa de renda cada um dos per-sonagens dos relatos do texto se encontra.

4. Para finalizar, os alunos podem escrever seuspróprios relatos contando suas experiênciasna busca de emprego, além de verificarem emque faixa de renda eles mesmos se encontram.

Material indicado:P Papel milimetrado.

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P Pobre, sem estudo, sem trabalho: perfil de um jovem brasileiro

Resultados esperados:a) Gráficos de barras elaborados. b) Percepção de que os mais pobres têm menos es-

colaridade e menos oportunidades de emprego.

16T e x t o

Objetivos• Elaborar e interpretar gráfico de barras, usan-

do-o como referência na análise de situaçõesda vida do trabalho.

IntroduçãoOs dados do PNAD (Pesquisa Nacional por Amos-tra de Domicílios – IBGE) mostram mais do que

Dica do professor: Se houver laboratório de informáticana sua escola, ajude os alunos a encontrarem o site doIBGE e lá localizar a PNAD.

o desemprego entre jovens, pois revelam tam-bém o perfil do jovem desempregado. Os maispobres têm menos escolaridade e, portanto, me-nos oportunidades de emprego. É um círculo vi-cioso que precisa ser quebrado. Como?

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80 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Português Nível II

1. Ler o texto com os alunos. Delimitar um tem-po para reflexão individual. Depois, sugerirque pensem na atividade, dentre as citadasno texto, que gostariam de realizar (criadorde sites, empacotador, garçom, vendedor,artista de grafismo, engenheiro agrícola,apicultor, consultor, ajudante geral em su-permercado, pedreiro, balconista).

2. Solicitar que, em grupos, relacionem as ha-bilidades necessárias para as profissões queescolheram (simpatia, fluência verbal, forçafísica, raciocínio lógico, altura, capacidadede escrita etc.)

3. Verificar as profissões escolhidas e as habilida-des sugeridas.

4. Solicitar aos alunos que retirem do texto duasfrases que, na opinião deles, mereceriam dis-cussão mais aprofundada.

5. Formar grupos. Os alunos verificarão as frasescomuns, discutirão as demais e escolherãouma, em função das razões que consideramimportantes, para o debate em plenário.

6. Um representante de cada grupo, no plenário,justificará a escolha da frase e abrirá a discus-são sobre a questão do emprego dos jovens noBrasil, as dificuldades e as possíveis soluções.

Descrição da atividade 7. Por fim, pedir que escrevam algumas linhassobre os sentimentos que cada um experimen-tou durante a atividade.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Minha vocação

Resultados esperados: Conscientização dashabilidades requeridas para as profissões, desen-voltura para a discussão de um tema em plenário.

16T e x t o

Objetivos• Desenvolvimento da expressão oral, da habili-

dade de selecionar e de criticar.

IntroduçãoVocê já refletiu sobre a profissão que gostaria deter? Quais as habilidades necessárias para bemexercer a profissão escolhida?

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 81

Área: Artes Nível I e II

Etapa 1: Pesquisar características dos diferen-tes povos e etnias que habitam o mun-do: cor da pele, fisionomias, trajes, ti-pos de cabelos, tipos de adereços eadornos que utilizam, etc.

Etapa 2: A partir dos números apresentados notexto, a classe deverá encontrar umaproporção que considere adequadapara, em uma obra plástica, provocara sensação da quantidade de jovensdesempregados no mundo.

Etapa 3: Escolher um suporte (sucatas, comocopos plásticos, garrafas pet, palito desorvete, etc. e figuras humanas cons-truídas em cartolina ou papelão) paracriar as imagens dos jovens desempre-gados no mundo.

Etapa 4: A classe trabalhará o material escolhi-do, caracterizando-o de acordo com oresultado da pesquisa. Dar um títulopara a obra.

Etapa 5: Em uma sala ampla ou pátio da esco-la, criar um ambiente onde as peçassejam dispostas de forma a traduzir otexto visualmente.

Descrição da atividadeEtapa 6: Elaborar um convite para a exposição.

Etapa 7: Observar e anotar as reações do públi-co durante a exposição.

Etapa 8: Discutir o exercício, tendo por foco apesquisa, o modo como a caracteriza-ção foi feita (as escolhas, os materiais,etc.) e o impacto causado pela obra.

Materiais indicados:P À escolha dos alunos. Te-

soura, cola e fita crepe de-verão estar à disposição.

Tempo sugerido: 4 horas,incluindo a montagem daobra, a exposição e a dis-cussão.

Atividade P Mundo

Resultados esperados:a) Problematizar a questão do desemprego no

mundo, em especial no mundo jovem e suasconseqüências sociais.

b) Estabelecer relações entre a realidade do jo-vem brasileiro desempregado e de seus paresno mundo.

17T e x t o

Objetivos• Construir coletivamente uma tradução visual

do texto.

IntroduçãoUma das características da arte contemporânea éa valorização do pensamento do artista. A idéia,o conceito passa a superar, às vezes, o próprio re-sultado artístico.Para o artista plástico do século XX, os suportes tradi-cionais aprisionam as idéias, assim, ele quer romper

os limites da tela, invadir o espaço, tornar o ambien-te e seus objetos parte integrante da obra de arte. O conceito de permanência cede lugar ao daexperiência. A obra de arte contemporânea, emespecial, a instalação, é efêmera. Ela se constróinum ambiente e, ao mesmo tempo, o desconstrói.Ela busca a proximidade do público, integra-omuitas vezes à obra que se modifica ininterrupta-mente. Os sentidos são aguçados e o público vê-se obrigado a sair da posição de mero espectadorpara a posição de espectador interativo.

Dicas do professor: Sites –http://www.macvirtual.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo5/multimeios.htmlhttp://www.macvirtual.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo5/instalacao.html

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82 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Educação e Trabalho Nível II

1. Depois da leitura e discussão do texto, organi-ze a turma em grupos.

2. Um ou dois alunos de cada grupo anotam asconclusões sobre:

a) Que problemas os jovens enfrentam hojeem dia?

b) E as crianças e os adultos?

c) E a humanidade?

d) E o meio ambiente?

3. Sistematize no quadro as conclusões dos gru-pos e, em seguida, explique a relação entre osproblemas sociais e a tendência excludente denosso modelo de sociedade.

4. Apresente dados estatísticos sobre desenvolvi-mento humano (considerando trabalho, saú-de, educação, moradia, etc.).

5. Peça que os grupos escrevam um manifesto afavor do pleno desenvolvimento humano, in-dicando o que é necessário para transformar osonho em realidade.

6. Apresentação e discussão dos manifestos.

Descrição da atividade

Tempo sugerido: 6 horas

Atividade P Juventude e desenvolvimento: projeto (des)humano?

Resultados esperados: Perceber as relaçõesexistentes entre os problemas sociais e a tendênciaexcludente da atual sociedade, indicando as possi-bilidades de sua superação.

17T e x t o

Objetivos• Refletir sobre as conseqüências do projeto

atual de desenvolvimento humano e as possibi-lidades de sua superação.

IntroduçãoO texto da Organização Internacional do Traba-lho – OIT – diz que 85% dos jovens entre 15 e 25anos vivem em “países em desenvolvimento”. Oque será um “país desenvolvido”? Estes têm sidotermos para diferenciar a posição dos paísesquanto ao avanço tecnológico, ao grau de indus-

trialização, concentração de riquezas materiais ede poder para interferir na economia e na vidapolítica dos demais países. O termo desenvolvi-mento sugere o que aos seus alunos? Por que otexto diz que a energia, a capacidade de inova-ção e as aspirações dos jovens “são bens que asociedade não pode desperdiçar”? Que projetode desenvolvimento desejamos para a humani-dade? O que seus alunos acham que devemosfazer para tornarmos o atual projeto de desen-volvimento mais humano?

Dicas do professor:1. Sobre o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, ver

sites www.frigoletto.com.br/GeoEcon/menuecon.html enoticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI152578-EI306,00.html

2. Dados sobre trabalho e juventude podem ser encontra-dos no site do Instituto Brasileiro de Estatística e Geo-grafia – IBGE (www.ibge.gov.br).

3. Sobre as atuais condições do meio ambiente, consulteo site do Ministério do Meio Ambiente (www.mma.gov.br).

4. Para compreender as contradições entre capital e tra-balho, leia o artigo de Gaudêncio Frigotto, intitulado“Juventude, trabalho e educação no Brasil”, no livro Ju-ventude e sociedade, organizado por Regina Novaes ePaulo Vannuchi (Ed. Fundação Perseu Abramo).

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Page 83: Coleção Cadernos EJA - Professor - 06 Juventude e Trabalho

Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 83

Área: Geografia Nível I e II

1. Realizar a leitura do texto em sala.

2. Após a leitura sugerir aos alunos que desta-quem no texto:

a) qual a faixa etária que define uma pessoacomo jovem;

b) qual o número de jovens em todo o mundo;

c) qual o percentual desse número que vive empaíses em desenvolvimento ou periféricos;

d) qual o número de desempregados no mundo;

e) dentre os desempregados, qual é o númerode jovens;

f) definir e compor uma lista em sala do quesão considerados “comportamentos so-cialmente destrutivos” e justificar estasescolhas.

3. Associar os dados levantados anteriormenteà lista de comportamentos socialmente des-trutivos.

Descrição da atividade4. Anotar no caderno as associações estabeleci-

das. Escrever um texto coletivo com as con-clusões do grupo.

Tempo sugerido: 3 horas

Atividade P Juventude desperdiçada

Resultados esperados:a) Refletir sobre o papel do desemprego na faixa

etária da juventude.b) Avaliar os efeitos negativos do desemprego na

sociedade e nas famílias.c) Ter uma dimensão do desemprego e da popu-

lação jovem pelo mundo.d) Elaborar texto coletivamente com as conclusões

sobre o assunto.

17T e x t o

Objetivos• Conhecer os dados estatísticos sobre a quanti-

dade de jovens no mundo e qual a faixa etáriaque define o que é ser jovem. Conhecer, ainda,dados sobre a quantidade de jovens desempre-gados.

• Refletir sobre as conseqüências sociais do de-semprego nesta faixa etária

IntroduçãoAs taxas de natalidade nos países periféricos ain-da são altas gerando elevado crescimento vege-

tativo. A desigual distribuição de renda provocaum incremento populacional significativo, ape-sar da tendência de queda nas taxas verificadasno interior dos países mais desenvolvidos e, emalguns casos, até em alguns países periféricos.

Contexto no mundo do trabalho: O desemprego é umdos principais responsáveis pelo esgarçamento do tecidosocial e de forte impacto na estrutura das famílias.

Dicas do professor: O jornal Folha de S.Paulo, em sua ver-são digital, (http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2005/violencianafranca/) contém um caderno especial so-bre a crise na França em 2005, quando jovens das periferiassaíram às ruas em protestos violentos contra a falta deoportunidades, empregos e renda.

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Page 84: Coleção Cadernos EJA - Professor - 06 Juventude e Trabalho

84 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Geografia Nível I e II

1. Apresentar à turma dados atualizados refe-rentes:

a) à população brasileira, destacando a popu-lação de jovens de 15 a 24 anos;

b) a taxas de desemprego no Brasil, destacandoas taxas de desemprego entre os jovens de15 a 24 anos.

2. Levantar os dados da situação dos alunos daturma, com questões: quem está desemprega-do; quem está empregado; quem está traba-lhando na economia informal, bicos, ou tem-porário?

3. Discutir os problemas e os desafios enfrenta-dos pelos alunos e pela população jovem deum modo geral.

4. Ler o texto com a turma, se possível atualizan-do os dados apresentados.

5. Refletir com a turma o conteúdo do texto, res-saltando três questões:

a) a globalização e as novas tecnologias favo-

Descrição da atividaderecem em que sentido? Dificultam emquais aspectos?

b) a discriminação da mulher jovem;

c) o risco de os jovens desempregados e semperspectivas serem atraídos para comporta-mentos socialmente destrutivos.

6. Motivar os alunos a produzirem um pequenotexto individual ou mesmo uma frase, expres-sando suas opiniões sobre os problemas e/oudesafios que os jovens enfrentam no mercadode trabalho.

Materiais indicados:P Dados geoeconômicos

atualizados.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P População jovem e mercado de trabalho no mundo globalizado

Resultado esperado: Produção de texto indi-vidual.

17T e x t o

Objetivos• Refletir sobre os problemas e os desafios que a

população jovem enfrenta no mercado de tra-balho globalizado.

IntroduçãoO texto nos apresenta dados preocupantes. Amaioria da população jovem do mundo globali-zado vive nos países pobres e em desenvolvi-mento, como o Brasil, em situação de pobreza emiséria. A maioria dos desempregados do mun-do é formada por jovens de 15 a 24 anos. Nos

países ricos com elevada expectativa de vida,como os europeus, a taxa de natalidade é peque-na ou negativa, enquanto as populações infantile juvenil estão concentradas nas regiões maispobres do planeta. Além disso, o mercado de tra-balho e o desenvolvimento acelerado de novastecnologias dificultam o acesso de jovens, sobre-tudo daqueles sem formação, ao mercado de tra-balho. A situação é complexa. Os problemas e osdesafios são enormes, especialmente em um paíscomo o Brasil. Vamos discutir esses dados com osnossos alunos?

Dicas do professor: levantar dados atualizados nos sites:www.ibge.gov.br; http://www.oitbrasil.org.br

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 85

Área: Matemática Nível I e II

1. Identifique na turma os alunos que estão em-pregados e desempregados e suas respectivasidades.

2. Proponha que os alunos, em grupos, organi-zem as respostas em uma tabela com duas li-nhas e duas colunas. Na primeira linha ficaráo total de respostas dos alunos com até 25anos e, na segunda, o total daqueles com maisde 25 anos. Na primeira coluna, ficará o nú-mero de alunos que estão empregados e, nasegunda, os que estão sem emprego. O resul-tado é uma tabela 2 x 2 com dados cruzadosde idade e situação de emprego. Você podeainda propor que elaborem um gráfico de bar-ras com os dados organizados na tabela.

3. Peça que leiam o texto, assinalando as infor-mações numéricas contidas nele. Para ajudarseus alunos a significarem as quantidades dotexto que são muito grandes use o QVL – Qua-dro Valor de Lugar.

4. A seguir, peça que relacionem estes númerosassinalados com os quatro grupos organizadosno item anterior, verificando em qual eles es-tão incluídos.

Descrição da atividade5. Solicite que, a partir de suas experiências na

procura de empregos, listem as principais cau-sas de estarem desempregados.

6. Para finalizar, peça que respondam às se-guintes questões: segundo o texto, os jovenssão realmente a solução para a sociedade?Por quê? Quais fatores dificultam o empregodos jovens? Como superá-los? Na verbaliza-ção das respostas, interfira, problematizandoaquelas respostas que trazem para o própriojovem a responsabilidade por sua dificuldade.

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P Organizando dados relativos ao desemprego entre jovens

Resultados esperados:a) Tabela ordenando dados.b) Lista de razões para o desemprego entre os jo-

vens.c) Percepção de que o desemprego não é responsa-

bilidade individual.

17T e x t o

Objetivos• Organizar dados em uma tabela de dupla en-

trada.• Identificar e relacionar dados numéricos.• Problematizar a situação de desemprego entre

jovens.

IntroduçãoÉ comum que os jovens, influenciados pelo dis-curso dos adultos (através da mídia, especial-

mente), atribuam a si mesmos a responsabilida-de pela sua dificuldade em conseguir emprego:não tem formação, não tem experiência, não sa-be falar inglês... No entanto, as causas do desem-prego entre os jovens devem ser buscadas muitomais na maneira como a sociedade está estrutu-rada do que nos indivíduos. Como seus alunosvêem esta questão? A que atribuem as razões dasituação de trabalho na juventude, inclusive emsua própria vida?

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86 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Português Nível I e II

1. Ler o texto com os alunos. Discutir a validadeda afirmação do texto: “A discriminação con-tra jovens e mulheres é ainda maior”. Pedirque relacionem, além dos jovens e mulheres,outros trabalhadores que sejam vítimas dealguma forma de discriminação para a admis-são em uma instituição, como portadores denecessidades especiais.

2. Extrair uma frase do texto. Pedir aos alunosque localizem os verbos da frase escolhida.Cumprida a tarefa, pedir que substituam essesverbos por outros que tenham o mesmo signi-ficado. Comparar as frases para verificar asalterações que os novos verbos deram ou nãoao que se quer dizer, por exemplo, maior for-ça semântica ou maior clareza e precisão.

3. Aos poucos, ampliar o grau de desafio: utilizea mesma sentença e peça para os alunos subs-tituírem os adjetivos. Em seguida, as locuçõesadverbiais e assim por diante. Se achar inte-ressante, peça que façam a alteração integralda sentença.

4. O uso do dicionário é perfeitamente aceitável.

5. Se quiser, pode variar o exercício, pedindoque expressem a idéia original da mensagemde forma “mais poética”, “mais crítica”, “mais

Descrição da atividadevulgar”, “mais científica”, “mais profunda”,“mais feminina”, “mais jovem”, etc.

Tempo sugerido: 4 horas

Atividade P Substituição de termos na frase

Resultados esperados: Ampliar a capacidadede trabalhar com sinônimos, perceber a necessi-dade de ênfase e a intencionalidade na construçãodos enunciados.

17T e x t o

Objetivos• Ampliar a capacidade de utilizar sinônimos e

de reestruturar frases.

IntroduçãoVocê luta para conseguir sua subsistência? Ou se-ria melhor dizer sua “sobrevivência”? Pense nostermos e sobre os pesos de significação que em-prestam às frases.

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 87

Área: Português Nível I e II

1. Ler o texto com os alunos. Comentá-lo. Pedirque expliquem o que entenderam.

2. Comentar a expressão “Se liga, mano”. Peçaque imaginem uma cerimônia de casamento. Oque se espera que os homens usem? E as mu-lheres? Seria adequado uma mulher de saltoalto e colar na praia? Comentar que a mesmasituação ocorre com o uso da língua: em certassituações é adequado falar ou escrever de umdeterminado jeito. Um e-mail escrito para umaempresa, para solicitar emprego, deve ser for-mal. Um outro e-mail, para um amigo, pode edeve ser informal.

3. Nessa perspectiva, perguntar aos alunos se aexpressão em análise é adequada para a con-versa entre amigos.

4. Para verificar a adequação, perguntar se aspersonagens são do campo ou da cidade. Sefossem do campo, como falariam esta mesmafrase? E se fossem da cidade? De que região?

5. Amplie as questões para retratar situaçõesdo dia-a-dia do educando. Quando precisaser mais formal? Quando pode ser informal?Nos dois casos, está usando a língua e ade-quando-a à situação comunicativa. Explicarque a língua não é homogênea e varia emdiferentes aspectos.

Descrição da atividade6. Pedir aos alunos que selecionem charges que

mostrem variação lingüística. Solicitar que pro-curem variações na fala em função da idade,de nível de escolaridade, de região.

7. Pedir aos alunos que, nas charges trazidas,identifiquem as expressões características dafala, marcas de oralidade (pra, a gente).

8. Pedir aos alunos que criem uma charge, compersonagens de várias regiões do país, com di-versos níveis de escolaridade e em situaçõesde comunicação diferenciadas. Ressaltar a im-portância do diálogo. Se tiverem dificuldadepara desenhar, podem solicitar que outraspessoas se incumbam dessa parte. Se assimfor, o estudante deverá ser muito claro na des-crição das cenas, já que irá orientar o desenhodo colega ou do desenhista.

Tempo sugerido: 3 horas

Atividade P Níveis de linguagem nas charges

Resultados esperados: Reconhecimento dosdiferentes níveis de linguagem e de sua aplicação.

18T e x t o

Objetivo• Compreender a necessidade de adequar a lin-

guagem à situação comunicativa.

IntroduçãoVocê e seus alunos gostam de charges e históriasem quadrinhos? Comente que as charges e as

HQ são uma forma importante de linguagem.Peça aos alunos que comentem quais HQ sãomais marcantes em sua lembrança e se algumacharge ficou gravada na memória. Perguntequais são os assuntos de que as charges mais tra-tam. Será que se lembram de alguma que satiri-ze o mundo do trabalho?

Dica do professor: Livro – Como usar as histórias emquadrinhos na sala de aula, de Ângela Rama et al. (Con-texto).

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88 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Ciências Nível I e II

1. Peça para os alunos entrevistarem profissio-nais de saúde – médicos, dentistas, enfermei-ros, auxiliares de enfermagem e profissionaisque cuidam do setor de higiene e beleza – bar-beiros, manicures, cabeleireiros, depiladoras,etc., identificando o método de esterilizaçãoque eles empregam cotidianamente.

2. Os alunos devem fazer uma apresentação dosresultados obtidos em sala de aula, identifi-cando o método mais comumente utilizadopelos profissionais entrevistados.

Descrição da atividade

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P A importância da esterilização de instrumentos cirúrgicos

Resultados esperados:a) Compreensão da necessidade de instrumentos

cirúrgicos serem esterilizados.b) Conhecimento de métodos de esterilização.

19T e x t o

Objetivos• Compreender as razões para a esterilização de

instrumentos cirúrgicos.• Identificar alguns métodos de esterilização.

IntroduçãoSeus alunos conhecem as formas de contamina-ção da AIDS? Nesse contexto, é interessante ex-plicar-lhes a importância e no que consiste umdos métodos de prevenção de contaminação porvárias doenças. A esterilização é um processo quí-mico ou físico que destrói totalmente as formasde vida de um material ou de um ambiente. Ela éutilizada para se evitar a contaminação por mi-croorganismos que podem penetrar na pele e nasmucosas e ser introduzidos na corrente sanguí-nea, trazendo o risco de doenças. A esterilizaçãoé usualmente feita por meio de calor, já que amaioria dos microorganismos patogênicos se de-senvolvem em temperaturas próximas à do nossocorpo. Esses microorganismos não suportam tem-peraturas elevadas e morrem quando submetidosa elas. O mesmo não acontece quando eles sãoresfriados a baixas temperaturas, que apenas ini-be o seu crescimento. Existem diversos métodos

utilizados para a esterilização. Alguns processossão físicos, como a aplicação de calor e a irradia-ção com raios X. O calor é o agente preferido pa-ra as esterilizações. O processo é rápido. Algunsminutos a 70 °C esterilizam fungos, a maioria dosvírus e as formas vegetativas de várias bactériaspatogênicas. A 100 °C, vários esporos de patóge-nos também são esterilizados. No entanto, agrande parte dos esporos bacterianos são resis-tentes a temperaturas inferiores a 100 °C e po-dem sobreviver à ebulição durante horas. Como aesterilização absoluta é essencial para meios decultura e para materiais de uso em cirurgias, aprática mais comum é a de esterilizar materiaisem autoclave (calor úmido) a 121 °C, por cercade 15-20 minutos, sendo que quanto maior atemperatura, menor o tempo necessário para aesterilização. Diversos produtos químicos, emconcentrações suficientemente altas, são bacteri-cidas. A capacidade bactericida de um desinfetan-te aumenta com a concentração e a temperatura.Ácidos e bases fortes são bactericidas. No entan-to, alguns microorganismos podem sobreviver aestas soluções e este método de esterilização de-ve ser empregado criteriosamente.

3. Os alunos devem avaliar se há diferenças sig-nificativas entre os métodos utilizados pelosprofissionais do setor de saúde e os profissio-nais do setor de higiene e beleza.

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 89

Área: Economia Solidária Nível I e II

1. Ouvir com o grupo uma música relacionada à te-mática. Sugestões: Que país é esse? (Renato Rus-so); Será? (Renato Russo); Ideologia (Cazuza).

2. Perguntar o que a música sugere. Instigar aparticipação do grupo.

3. Solicitar um voluntário para realizar a leituracompartilhada (em voz alta) do texto.

4. Dividir a turma em grupos de quatro e/ou cin-co componentes; nomear este momento de“Conversando com a galera”, indicando paradiscussão: em que espaço de convívio grupaleu me sinto mais à vontade e realizado?

5. Desfazer os pequenos grupos. Formar um gran-de círculo para que possam socializar as discus-sões realizadas. O professor pode mediar as fa-las, retomando a noção de participação políticaexposta no texto-base, anotando no quadro aspalavras-chave ancoradas na discussão coletiva.

6. Identificar, por meio do diálogo com a turma,espaços de atuação ligados ao movimento defortalecimento da Economia Solidária, tais co-mo: empreendimentos, fóruns, feiras, merca-dos, eventos, etc.

Descrição da atividade7. Propor um trabalho em grupos no qual cada

grupo fica responsável por estudar um dessesespaços e apresentar um relatório para a turma.Esse relatório irá mostrar como se pode partici-par daquele espaço em questão (por exemplo,como chegar, com quem falar, onde se reúnem,quem pode e quem não pode participar, etc).

8. Após a apresentação dos relatórios, cada edu-cando produzirá um texto explicando se gosta-ria de participar de alguma das atividades rela-tadas e por quê.

Materiais indicados:P Aparelho de som e cd.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Conversando com a galera

Resultados esperados:a) Que os educandos ampliem a noção de parti-

cipação política. b) Aprendam noções coletivas inerentes ao con-

vívio social. c) Percebam as novas formas de sociabilidade e

de participação propocionadas pela EconomiaSolidária.

d) Sintam-se motivados a se engajarem no movi-mento de fortalecimento dessa nova forma deeconomia.

21T e x t o

Objetivos• Possibilitar uma reflexão sobre as novas formas

de participação política da juventude e o papelda Economia Solidária nesse contexto.

IntroduçãoDe acordo com dados de pesquisas recentes, a par-ticipação política dos jovens brasileiros sofreumodificações significativas quanto à sua forma deatuação, espaço, conduta etc. Nesses termos, anoção de participação política ampliou-se ao lon-go do tempo; não está restrita apenas às ações

junto a partidos, sindicatos, associações de bairrosou estudantis. Nos dias atuais, vinculam-se, essen-cialmente, a atividades relacionadas à religião, es-porte e cultura. Faz-se necessário, portanto, refle-tir sobre o conceito em questão, propiciando umaatualização das novas formas de participação polí-tico-social da juventude. A participação nos movi-mentos ligados à Economia Solidária (empreendi-mentos, fóruns, feiras, eventos) pode possibilitaraos jovens uma oportunidade de exercer essas no-vas formas de atuação política, baseadas em prin-cípios éticos e solidários.

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90 • Caderno do professor / Juventude e Trabalho

Área: Economia Solidária Nível I e II

1º. Momento: Organizar a turma em equipesde cinco alunos.

2º. Momento: O professor lerá apenas uma vez osoneto para o grupo. Em seguida, apresentará,resumidamente, as características de um sone-to. (soneto é um texto curto que transmite umamensagem em catorze versos, divididos emdois quartetos – grupos de quatro versos – edois tercetos – três versos –, ou três quartetos eum dístico – dois versos).

3º. Momento: O professor solicitará que cadaequipe represente – encene –, a seu modo,uma situação de Economia Solidária no con-texto da realidade contemporânea da juven-tude. O grupo deve escolher um diretor.

4º. Momento: Cada grupo irá ensaiar e apre-sentar para a turma a sua representação. Aspersonagens devem ser caracterizadas deta-lhadamente, seus gestos, a expressão do ros-to, o modo de falar, andar, interagir, enfim, osgrupos devem traduzir com clareza a versãoda juventude representada.

5º. Momento: Cada grupo discorrerá sobre oque considera mais e menos interessante no(s)modo(s) de agir, pensar e interagir da juven-

Descrição da atividade tude brasileira, tomando como referência asversões encenadas pela turma.

6º. Momento: Como sugestão final, os grupospoderão traduzir a experiência na forma deum soneto criado coletivamente.

Material indicado:P Texto-base.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P A juventude em cena

Resultados esperados:a) Postura crítico-reflexiva da condição de ser

jovem no contexto da inclusão produtiva dotrabalho solidário.

b) Identificação dos limites e potencialidades daatuação do jovem no mundo do trabalho.

23T e x t o

Objetivo• Incentivar a prática reflexiva acerca dos modos

de ser e não ser da juventude como premissada inclusão econômico-solidária.

IntroduçãoA juventude, no contexto atual, necessita refletirsobre a suas condições sociais de existência,sobretudo no que tange aos aspectos singularesde sua geração e as implicações e exigências dasrelações intra e intergeracionais associando-as apráticas de economia solidária.

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Caderno do professor / Juventude e Trabalho • 91

Área: Economia Solidária Nível I e II

1º. Momento: Afixar na sala de aula as foto-grafias ampliadas contidas no Ensaio (texto-base).

2º. Momento: Um aluno lerá o texto-base paraa turma.

3º. Momento: O professor solicitará ao grupoque se aproxime das fotos para que possamobservar a mensagem que trazem, mostrandoque não retratam apenas cenas ou detalhesdo cotidiano, mas representam um modo cria-tivo, interessante, particular de olhar paraessas cenas, para esses detalhes.

4º. Momento: O professor deverá trazer revis-tas e jornais para a sala de aula e os alunosprocurarão fotos que expressem relação como tema Economia Solidária.

Cada aluno recortará e afixará num grandemural de papel pardo a foto de jornal ou re-vista que mais chamou a sua atenção pelaintensidade e/ou criatividade do fotógrafoque tenha expressado esse tema.

Descrição da atividade5º. Momento: Todos observarão as fotos esco-

lhidas e expostas e, por fim, cada um comen-tará a que mais lhe agradou além da sua,justificando seu comentário.

Materiais indicados:P Texto-base, xerox amplia-

da das fotos do texto-base, jornais, revistas, cola

branca, tesoura, 6 folhasde papel pardo, fita goma-da e canetinhas coloridas.

Tempo sugerido: 2 horas

Atividade P Exposição de fotografias

Resultados esperados:a) Observação mais apurada da realidade dos

jovens em situação de risco, focalizando asiniciativas de produção econômico-solidária.

b) Habilidade leitora e produtora de textos não-verbais, em especial, os fotográficos.

25T e x t o

Objetivos• Desenvolver habilidades criativas dos jovens

para atuação frente às condições sociais, econô-micas, políticas e culturais adversas do mundocontemporâneo.

• Possibilitar o olhar para além das aparênciasdos fenômenos.

• Promover a habilidade de leitura e produçãode textos não-verbais.

IntroduçãoO mundo contemporâneo tem exigido dos cida-dãos o desenvolvimento de habilidades criativaspara operarem, na condição de sujeitos, junto adiversos campos de atuação, entre os quais, o daEconomia Solidária.

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Page 92: Coleção Cadernos EJA - Professor - 06 Juventude e Trabalho

Área:

Proposta de atividade

Nível

Nome da atividade P

21T e x t o

Objetivos:

Descrição:

Lista de materiais:

Coleção Cadernos de EJA

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Área:

Proposta de atividade

Nível

Nome da atividade P

21T e x t o

Objetivos:

Descrição:

Lista de materiais:

Coleção Cadernos de EJA

Modelo de atividade.qxd 21.01.07 18:16 Page 3

Page 94: Coleção Cadernos EJA - Professor - 06 Juventude e Trabalho

Anotações:

Coleção Cadernos de EJA

Modelo de atividade.qxd 21.01.07 18:16 Page 4

Page 95: Coleção Cadernos EJA - Professor - 06 Juventude e Trabalho

Anotações:

Coleção Cadernos de EJA

Modelo de atividade.qxd 21.01.07 18:16 Page 5

Page 96: Coleção Cadernos EJA - Professor - 06 Juventude e Trabalho

ExpedienteComitê Gestor do ProjetoTimothy Denis Ireland (Secad – Diretor do Departamento da EJA)Cláudia Veloso Torres Guimarães (Secad – Coordenadora Geral da EJA)Francisco José Carvalho Mazzeu (Unitrabalho) – UNESP/UnitrabalhoDiogo Joel Demarco (Unitrabalho)

Coordenação do ProjetoFrancisco José Carvalho Mazzeu (Coordenador Geral)Diogo Joel Demarco (Coordenador Executivo)Luna Kalil (Coordenadora de Produção)

Equipe de Apoio TécnicoAdan Luca ParisiAdriana Cristina SchwengberAndreas Santos de AlmeidaJacqueline BrizidaKelly MarkovicSolange de Oliveira

Equipe PedagógicaCleide Lourdes da Silva Araújo Douglas Aparecido de CamposEunice RittmeisterFrancisco José Carvalho MazzeuMaria Aparecida Mello

Equipe de ConsultoresAna Maria Roman – SPAntonia Terra de Calazans Fernandes – PUC-SPArmando Lírio de Souza – UFPA – PACélia Regina Pereira do Nascimento – Unicamp – SPEloisa Helena Santos – UFMG – MGEugenio Maria de França Ramos – UNESP Rio Claro – SPGiuliete Aymard Ramos Siqueira – SPLia Vargas Tiriba – UFF – RJLucillo de Souza Junior – UFES – ESLuiz Antônio Ferreira – PUC-SPMaria Aparecida de Mello – UFSCar – SPMaria Conceição Almeida Vasconcelos – UFS – SPMaria Márcia Murta – UNB – DFMaria Nezilda Culti – UEM – PROcsana Sonia Danylyk – UPF – RSOsmar Sá Pontes Júnior – UFC – CERicardo Alvarez – Fundação Santo André – SPRita de Cássia Pacheco Gonçalves – UDESC – SCSelva Guimarães Fonseca – UFU – MGVera Cecilia Achatkin – PUC-SP

Equipe editorialPreparação, edição e adaptação de texto: Editora Página Viva

Revisão:Ivana Alves Costa, Marilu Tassetto, Mônica Rodrigues de Lima, Sandra Regina de Souza e Solange Scattolini

Edição de arte, diagramação e projeto gráfico: A+ Desenho Gráfico e Comunicação

Pesquisa iconográfica e direitos autorais: Companhia da Memória

Fotografias não creditadas: iStockphoto.com

Apoio

Editora Casa Amarela

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro. SP, Brasil)

Juventude e trabalho : caderno do professor /

[coordenação do projeto Francisco José Carvalho Mazzeu,

Diogo Joel Demarco, Luna Kalil]. -- São Paulo :

Unitrabalho-Fundação Interuniversitária de Estudos

e Pesquisas sobre o Trabalho ; Brasília, DF : Ministério

da Educação. SECAD-Secretraria de Educação Continuada,

Alfabetização e Diversidade,2007, -- (Coleção Cadernos de EJA)

Vários colaboradores.

Bibliografia.

ISBN 85-296-0072-X (Unitrabalho)

ISBN 978-85-296-0072- 7 (Unitrabalho)

1. Atividades e exercícios (Ensino Fundamental)

2. Juventude 3. Livros-texto (Ensino Fundamental)

4. Trabalho I. Mazzeu, Francisco José Carvalho.

II. Demarco, Diogo Joel. III. Kalil, Luna. IV. Série.

07-0387 CDD-372.19

Índices para catálogo sistemático:

1. Ensino integrado : Livros-texto :

Ensino fundamental 372.19

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