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A o longo de sua história, o Brasil tem enfrentado o problema da exclusão social que gerou grande impacto nos sistemas educacionais. Hoje, milhões de brasileiros ainda não se benefi- ciam do ingresso e da permanência na escola, ou seja, não têm acesso a um sistema de educação que os acolha. Educação de qualidade é um direito de todos os cidadãos e dever do Estado; garantir o exer- cício desse direito é um desafio que impõe decisões inovadoras. Para enfrentar esse desafio, o Ministério da Educação criou a Secretaria de Educação Conti- nuada, Alfabetização e Diversidade – Secad, cuja tarefa é criar as estruturas necessárias para for- mular, implementar, fomentar e avaliar as políticas públicas voltadas para os grupos tradicionalmente excluídos de seus direitos, como as pessoas com 15 anos ou mais que não completaram o Ensino Fundamental. Efetivar o direito à educação dos jovens e dos adultos ultrapassa a ampliação da oferta de vagas nos sistemas públicos de ensino. É necessário que o ensino seja adequado aos que ingressam na escola ou retornam a ela fora do tempo regular: que ele prime pela qualidade, valorizando e respei- tando as experiências e os conhecimentos dos alunos. Com esse intuito, a Secad apresenta os Cadernos de EJA: materiais pedagógicos para o 1.º e o 2.º segmentos do ensino fundamental de jovens e adultos. “Trabalho” será o tema da abordagem dos cadernos, pela importância que tem no cotidiano dos alunos. A coleção é composta de 27 cadernos: 13 para o aluno, 13 para o professor e um com a con- cepção metodológica e pedagógica do material. O caderno do aluno é uma coletânea de textos de diferentes gêneros e diversas fontes; o do professor é um catálogo de atividades, com sugestões para o trabalho com esses textos. A Secad não espera que este material seja o único utilizado nas salas de aula. Ao contrário, com ele busca ampliar o rol do que pode ser selecionado pelo educador, incentivando a articulação e a integração das diversas áreas do conhecimento. Bom trabalho! Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – Secad/MEC Apresentação CP_iniciais.qxd 21.01.07 14:33 Page 1

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Page 1: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

A o longo de sua história, o Brasil tem enfrentado o problema da exclusão social que gerou

grande impacto nos sistemas educacionais. Hoje, milhões de brasileiros ainda não se benefi-

ciam do ingresso e da permanência na escola, ou seja, não têm acesso a um sistema de educação

que os acolha.

Educação de qualidade é um direito de todos os cidadãos e dever do Estado; garantir o exer-

cício desse direito é um desafio que impõe decisões inovadoras.

Para enfrentar esse desafio, o Ministério da Educação criou a Secretaria de Educação Conti-

nuada, Alfabetização e Diversidade – Secad, cuja tarefa é criar as estruturas necessárias para for-

mular, implementar, fomentar e avaliar as políticas públicas voltadas para os grupos tradicionalmente

excluídos de seus direitos, como as pessoas com 15 anos ou mais que não completaram o Ensino

Fundamental.

Efetivar o direito à educação dos jovens e dos adultos ultrapassa a ampliação da oferta de vagas

nos sistemas públicos de ensino. É necessário que o ensino seja adequado aos que ingressam na

escola ou retornam a ela fora do tempo regular: que ele prime pela qualidade, valorizando e respei-

tando as experiências e os conhecimentos dos alunos.

Com esse intuito, a Secad apresenta os Cadernos de EJA: materiais pedagógicos para o 1.º e o

2.º segmentos do ensino fundamental de jovens e adultos. “Trabalho” será o tema da abordagem

dos cadernos, pela importância que tem no cotidiano dos alunos.

A coleção é composta de 27 cadernos: 13 para o aluno, 13 para o professor e um com a con-

cepção metodológica e pedagógica do material. O caderno do aluno é uma coletânea de textos

de diferentes gêneros e diversas fontes; o do professor é um catálogo de atividades, com sugestões

para o trabalho com esses textos.

A Secad não espera que este material seja o único utilizado nas salas de aula. Ao contrário,

com ele busca ampliar o rol do que pode ser selecionado pelo educador, incentivando a articulação

e a integração das diversas áreas do conhecimento.

Bom trabalho!

Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – Secad/MEC

Apresentação

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Caro professor

Este caderno foi desenvolvido para você, pensando no seu trabalho cotidiano de educar jovens

e adultos. Esperamos que ele seja uma ferramenta útil para aprimorar esse trabalho. O cader-

no que você tem em mãos faz parte da coleção “Cadernos de EJA”, e é um dos frutos de uma

parceria entre as universidades brasileiras ligadas à Rede Unitrabalho e o Ministério da Educação.

As atividades deste caderno contemplam assuntos e conteúdos destinados a todas as séries

do ensino fundamental e seguem a seguinte lógica:

• Cada texto do caderno do aluno serve de base para uma ou mais atividades de diferentes áreas

do conhecimento; cada atividade está formulada como um plano de aula, com objetivos, des-

crição, resultados esperados, etc.

• As atividades admitem grande flexibilidade: podem ser aplicadas na ordem que você considerar

mais adequada aos seus alunos. Cabe a você escolher quais atividades irá usar e de que forma.

Os segmentos para os quais as atividades se destinam estão indicados pelas cores das tarjas

laterais: as atividades do nível I (1-ª a 4-ª séries) possuem a lateral amarela; as do nível II (5-ª a 8-ª

séries) têm a lateral vermelha. Se a atividade puder ser aplicada em ambos os níveis, a lateral

será laranja. Essa classificação é apenas indicativa. Cabe a você avaliar quais atividades são as

mais adequadas para a turma com a qual está trabalhando.

• Graças à proposta de um trabalho multidisciplinar, uma atividade indicada para a área de

Matemática, por exemplo, poderá ser usada em uma aula de Geografia, e assim por diante.

As atividades de Educação e Trabalho e Economia Solidária também poderão ser aplicadas aos

mais diversos componentes curriculares.

Ao produzir este material pedagógico a equipe teve a intenção de estimular a liberdade

e a criatividade. Se a partir das sugestões aqui apresentadas, você decidir escolher outros textos

e elaborar suas próprias atividades aproveitando algumas das idéias que estamos partilhando,

estaremos plenamente satisfeitos. Acreditamos profundamente na sua capacidade de discernir

o que é melhor para as pessoas com as quais está dividindo a desafiadora tarefa de se apropriar

da cultura letrada e se formar cidadão.

Bom trabalho!

Equipe da Unitrabalho

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Como utilizar a página de atividade

Numeração: indica otexto correspondenteao caderno do aluno.

Área: indica a área do conhecimento.

Nível: sugere o segmento do ensino fundamental para aplicação da atividade.

Materiais e tempo:materiais indicados para a realização da atividade, especialmente aqueles que nãoestão disponíveis em sala de aula (opcional), e o tempo sugerido para o desenvolvimentoda atividade.

Contexto:insere o tema no cotidiano do aluno.

Dicas:bibliografia de suporte,

sites, músicas, filmes, etc. que ajudam o professor

a ampliar o tema (opcional).

Cor lateral:indica o nível sugerido.

Descrição:passos que o professor

deve seguir para discutircom os alunos os

conceitos e questõesapresentados na

atividade proposta.

Introdução:pontos principais dotexto transformados

em problematizaçõese questões para o

professor.

Objetivos:ações que tanto aluno

como professorrealizarão.

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1 Estresse e acidentes de trabalho Ed. Física I e II 8Relaxamento e prevenção de acidentes Ed. Física I e II 9Mapa de risco Matemática II 10Atividades de ortografia - Jogo-da-velha Português I 11

2 Aviso de segurança Artes I e II 12Animais peçonhentos Ciências I e II 13Defensivos agrícolas Ciências I e II 14Solidariedade e deficiência física Ed. Física I e II 15Um trabalhador protegido Matemática I e II 16

3 Cuidados na utilização de produtos químicos Ciências II 17Previnir ainda é o melhor remédio Ed. e Trabalho II 18

4 Solidariedade e deficiência visual Ed. Física I e II 19Jogo do ambiente saudável Português I e II 20

5 Novela de rádio Artes I e II 21Sistema Nervoso central Ciências II 22Grupos sanguíneos Ciências II 23Composição do sangue Ciências II 24A narração e os tipos de discurso Português II 25

6 A CIPA como conquista Ed. e Trabalho I e II 26CIPA – O que é? O que representa para os trabalhadores? História I e II 27Abreviaturas e siglas Português I e II 28

7 Drogas – É preciso evitar Ed. Física I e II 29A ação dos trabalhadores e a defesa da saúde Ed. e Trabalho I 30Verbos para os sentidos Inglês II 31

4 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Sumário das atividades

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Texto Atividade Área Nível Página

7 Uso de “Porque, Porquê, Por que e Por quê” Português I e II 32

8 Local de risco Ed. e Trabalho I e II 33

9 O corpo Artes II 34Uso de MAU e MAL Português I e II 35

10 Tempos modernos Artes I e II 36Aepetição dos gestos e dos erros Geografia I e II 37Relações de causa e conseqüência Português II 38

11 Agenda corporal Artes I e II 39Esforço repetitivo – Excesso de trabalho Ed. e Trabalho I 40O trabalhador e as doenças funcionais Matemática I e II 41

12 AIDS – O melhor remédio é a prevenção Ciências I 42Prevenção em tempo integral Geografia I 43Dois milhões é muita gente Matemática I 44

13 Assédio moral Ed. e Trabalho I 45Trabalho sob pressão Geografia I e II 46Definitions Inglês II 47Denúncia de agressões morais: um direito que não deve ser silenciado Matemática I 48

14 Poluição sonora Ciências I 49Los decibelios aumentan. !No te olvides de tus oídos! Espanhol II 50Efeitos nocivos do ruído no trabalho Matemática I 51O uso de G e J em Português Português I 52

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6 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

15 Must / Mustn’t / Don’t have to Inglês II 53

16 Ganância mutila Geografia I e II 54A relação de responsabilidade entre CIPA, empregado e empregador Matemática I 55Uso de HA ou A em Português Português I 56

17 Cómo prevenir los accidentes de trabajo Espanhol II 57La seguridad en el trabajo es responsabilidad compartida Espanhol II 58

18 “Ócio criativo” para quê? Ed. e Trabalho II 59

19 Perigo, construção à vista! Artes I e II 60Dermatites Ciências I 61Cuidados com o corpo no local de trabalho Geografia I e II 62Jogo das dificuldades ortográficas Português I 63

20 Gimnasia Laboral - ¡Muévase! Espanhol II 64

21 Trabalho decente Ed. e Trabalho I 65Trabalho escravo x trabalho decente – Utopia ou possibilidade? Geografia I e II 66Indignação contra o trabalho escravo Matemática II 67

22 Reportagem Artes I e II 68Fossas e contaminação do solo e da água Ciências I e II 69Local salubre, trabalhador saudável Geografia I e II 70Uma moradia conforme a norma Matemática I e II 71

23 Orquestra “24 horas” Artes I e II 72Trabalho sem parar Geografia II 73

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23 Barulho faz mal à saúde! História I e II 74Prefixes Inglês II 75Diferentes jornadas de trabalho Matemática I e II 76Um problema para a saúde Matemática II 77Ortografia: emprego do H em Português Português I 78

24 EPI: responsabilidade mútua Matemática II 79

25 A escuta Artes I e II 80A digestão humana Ciências I e II 81A expressão corporal Ed. Física I e II 82A voz do corpo História I e II 83Reconhecendo padrões de “falas do corpo” Matemática I e II 84Atividades de ortografia Português I 85

26 Economia solidária: qualidade nas relações de trabalho Econ. Solidária I 86

27 Os males da sociedade contemporânea: a vida comunitária dos índios e a economia solidária Econ. Solidária I 87

28 A importância da solidariedade e do apoio coletivo Econ. Solidária I e II 88Dinâmica do escolher Português II 89

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8 • Caderno do professor / Segurança e saúde no trabalho

Área: Educação Física Nível I e II

1. Oriente a classe para a execução dos seguintesexercícios: a) Posição inicial: escolha umaposição confortável e tente relaxar; b) Feche amão direita com força. Mantenha a mão fecha-da observando a tensão nela e no antebraço. Re-laxe. Sinta o relaxamento da mão direita e ocontraste com a tensão; c) Repita o processocom a mão esquerda, depois com as duas mãosao mesmo tempo.

2. a) Posição inicial: escolha uma posição con-fortável; b) Flexione os cotovelos e tencione osbíceps (músculo conhecido como “patola”,“muque”); c) Tensione o máximo que puder eobserve a sensação de endurecimento do mús-culo. Relaxe, endireite os braços. Deixe o rela-xamento aumentar e sinta a diferença.

3. a) Posição inicial: escolha uma posição con-fortável; b) Concentre a atenção na cabeça, en-rugue a testa o máximo que puder. Relaxe edeixe-a ficar lisa. Imagine a testa e o couro ca-

Descrição da atividadebeludo ficando lisos e descansados; c) Franza assobrancelhas e perceba a tensão na testa. Solte.Deixe as sobrancelhas novamente relaxadas; d)Feche os olhos e aperte-os. Perceba a tensão. Re-laxe os olhos. Mantenha-os fechados; e) Aperteos maxilares, morda com força. Relaxe os maxi-lares. Quando os maxilares estão relaxados, oslábios permanecem ligeiramente afastados.Perceba o contraste entre tensão e relaxamento;f) Pressione a língua contra o céu da boca atésentir dor na parte de trás. Relaxe; g) Pressioneos lábios, enrugue-os formando a letra “o”. Re-laxe-os. Observe os orgãos relaxados; h) Peçaaos alunos a produção de um texto falando so-bre a importância do relaxamento.

Atividade P Estresse e acidentes de trabalho

1T e x t o

Objetivo• Identificar as diversas maneiras de apoio de

combate ao estresse, com exercícios de relaxa-mento nas diversas situações do seu dia-a-dia.

IntroduçãoA vida agitada, a poluição (visual, do ar, auditiva,etc.), o excesso de trabalho, os baixos salários, afalta de condições de vida (educação, segurança,lazer, etc.), além de tantos outros fatores, causamo estresse. No mundo do trabalho o estresse é umdos fatores causadores dos acidentes. Como vi-mos no texto, os riscos de acidentes no trabalhosão muitos, causados por vários agentes. Qual é amelhor forma de combate a isso tudo? Além dosequipamentos de segurança e de uma boa infra-

estrutura nas diversas profissões, podemos fazernossa parte nos ajudando, cuidando da saúdepara diminuir os riscos de acidente e eliminar oestresse. Os exercícios realizados para relaxar de-pois de uma atividade agitada como o trabalhoproporcionam maior amplitude do corpo em to-das as suas esferas. Há então o relaxamento comoinstrumento necessário contra o estresse.

Contexto no mundo do trabalho: A atividade propor-ciona uma reflexão sobre a melhoria da qualidade de vidapor meio da intencionalidade dos movimentos, que, porsua vez, reflete na melhoria das habilidades necessáriasàs atividades no trabalho, no caso, o relaxamento comoforma de acabar ou amenizar a tensão muscular.

Resultados esperados:a) Reconhecer a importância do relaxamento co-

mo instrumento de combate ao estresse. b) Produção de texto.

Tempo sugerido: 3 horas

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Área: Educação Física Nível I e II

Oriente a classe na execução dos seguintes exer-cícios: a) Ajoelhados e sentados sobre os pés in-clinem o corpo apoiando as mãos no chão e flex-ionem todo o corpo até encostar a testa no solo.Os braços ficam estendidos à frente da cabeça; b)Na mesma posição e com as pontas dos dedos nosolo, direcione os braços para a esquerda e per-maneça por 30 segundos, depois para a direita;c) Deite de costas e faça a flexão das pernas demodo que os joelhos encostem no peito (umaluno segura as pernas do colega nessa posição);d) Na mesma posição, o auxiliar empurra as per-nas de quem estiver deitado para o lado direitopor 30 segundos e depois para o lado esquerdopor 30 segundos e segura nessa posição. As per-nas devem tocar o solo e o aluno deitado devepermanecer com as costas no solo. O auxiliarpode segurar um dos ombros do aluno que estádeitado; e) Na mesma posição deitado, com umadas pernas estendidas e a outra flexionada, oauxiliar direciona a perna dobrada para o lado

Descrição da atividade direito por 30 segundos e depois para o lado es-querdo por 30 segundos, até que o joelho encosteno solo. Faz o mesmo procedimento de segurarum dos ombros do aluno grudado no solo, de mo-do que ambos os ombros assim permaneçam; f)Com uma toalha enrolada o aluno segura umadas pontas com a mão esquerda, passa-a por trásde um dos pés e segura com a mão direita a out-ra ponta, eleva essa perna estendida para o altode modo que a perna fique perpendicular aotronco por 30 segundos, depois inverte com aoutra perna. g) Peça aos alunos a produção deum texto falando sobre a importância do relax-amento.

Atividade P Relaxamento e prevenção de acidentes

1T e x t o

Objetivo• Identificar as diversas maneiras de apoio de

combate ao estresse, com exercícios de relaxa-mento nas diversas situações do seu dia-a-dia.

IntroduçãoO texto nos mostra os vários tipos de riscos no tra-balho aos quais estão submetidos os trabalhadores.Além dos riscos inerentes à própria situação de tra-balho em si, outros fatores podem se associar, au-mentando os perigos no dia-a-dia dos trabalha-dores. Entre esses fatores estão alguns que sãocausadores de estresse nos indivíduos, tais como oestilo de vida agitado, poluição, dificuldadeseconômicas, excesso de trabalho, falta de lazer, etc.Qual é a melhor forma de combate a isso tudo?

Além dos equipamentos de segurança e de umaboa infra-estrutura nas diversas profissões, po-demos fazer nossa parte nos ajudando, cuidandoda saúde para diminuir os riscos de acidente eeliminar o estresse. Os exercícios realizados pararelaxar depois de uma atividade agitada como otrabalho proporcionam maior amplitude do corpoem todas as suas esferas. Há então o relaxamentocomo instrumento necessário contra o estresse.

Contexto no mundo do trabalho: A atividade propor-ciona uma reflexão sobre a melhoria da qualidade de vidapor meio da intencionalidade dos movimentos, que, porsua vez, reflete na melhoria das habilidades necessáriasàs atividades no trabalho, no caso, o relaxamento comoforma de acabar ou amenizar a tensão muscular.

Resultados esperados:a) Reconhecer a importância do relaxamento/

alongamento como instrumento de combateao estresse.

b) Produção de texto.

Materiais indicados:P toalha, colchonete.

Tempo sugerido: 3 horas

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10 • Caderno do professor / Segurança e saúde no trabalho

Área: Matemática Nível II

1. Organize os alunos em grupos e peça que es-bocem um croqui do local/setor de trabalhode algum de seus membros. Nesse croqui de-vem constar todos os equipamentos, mobi-liários, o fluxo do trabalho etc.

2. Peça aos alunos que desenhem um círculo naárea de maior incidência de cada um dos cin-co riscos do texto. Cada círculo será pintadoconforme a intensidade do risco: pouca, mé-dia, muita, excessiva (ver desenho). Assim, seo risco for de pouca intensidade, o círculo terá1/4 de sua área pintada, 2/4 se for média, 3/4se for muita e 4/4 se for excessiva. Escolhauma cor para cada risco. O círculo deve serdesenhado no croqui no local onde o riscomais aparece. Exemplo: um círculo para osriscos físicos em uma área de vibração ou deruído, um círculo para os riscos ergonômicosna mesa do computador. Os riscos podem serregistrados ainda por meio de figuras ou out-ros símbolos que os alunos considerarem maisfácil de ser entendidos. É importante que sejacriada uma legenda de modo que a represen-tação adotada seja compreendida por todos.

Descrição da atividade 3. Ao final, o mapa deve ser apresentado e osalunos deverão propor correções para eliminar orisco ou transformações com caráter preventivo.

Atividade P Mapa de risco

1T e x t o

Objetivo• Estimar o grau de risco produzido por uma ativi-

dade em um local de trabalho, representando-opor meio de um mapa de risco simplificado.

IntroduçãoTodo local de trabalho tem algum tipo de risco.Identificá-los para preveni-los é uma solução queos sindicatos e organizações de saúde do traba-lhador vêm perseguindo. O mapa de risco é umarepresentação gráfica (esboço, croqui, layout ououtro) de uma das partes ou de todo o processo

produtivo de um local de trabalho onde se re-gistram os riscos e fatores de risco a que ostrabalhadores estão sujeitos e que são vincula-dos, direta ou indiretamente, às condições e aoprocesso e organização do trabalho. A ativi-dade a seguir propõe a realização de um mapade risco simplificado que ajude a despertar nosalunos a atenção para os riscos de seu ambien-te de trabalho. Os fatores de risco citados notexto são os mais comuns e serão orientadoresda atividade. No entanto, outros podem seracrescentados.

Resultado esperado: Mapa de risco de um lo-cal de trabalho esboçado com indicações de cor-reção ou eliminação do risco.

Materiais indicados:P lápis de cor, papel de

desenho.Tempo sugerido: 4 horas

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Caderno do professor / Segurança e saúde no trabalho • 11

Área: Português Nível I

Atividades de leitura.

Ler o texto com os alunos e comentá-lo.

Atividades de ortografia.

Atividade 1:

1. Pedir aos alunos que retirem do texto as pa-lavras escritas com s, ss, c, ç (situação, pos-sa, sua, seu, físico, psíquico, risco, acidente,sem, incêndio, explosão, possa, peso, exces-sivo, postura, pressão, radiações, vibração,substâncias, compostos, possam, gases, ex-posição).

2. Pedir que separem as sílabas das palavrasidentificadas.

3. Pedir que leiam em voz alta e identifiquem aspalavras escritas com s representando o somde z (físico, peso, gases).

Atividade 2:

Jogo-da-velha. Orientar da seguinte forma:

1. Junte-se com um colega para jogar.

2. Usem as palavras do exercício anterior para ojogo. Leiam as instruções:• Um jogador será a letra s (ss) e outro será a

letra c ou ç. • Joguem par-ou-ímpar para ver quem co-

meça a partida.• Cada jogador, na sua vez, deverá escrever

em um quadradinho do jogo-da-velha umadas palavras do exercício anterior de acordocom a letra que foi combinada.

Descrição da atividade • Vence o jogo aquele que escrever três pa-lavras seguidas na cartela, na posição diago-nal, horizontal ou vertical.

• As palavras já usadas não entram numa no-va aposta.

Atividade P Atividades de ortografia – Jogo-da-velha

1T e x t o

Objetivo• Ampliar a capacidade de grafar corretamente

vocábulos com s, ss, c e ç em Língua Portuguesa.

IntroduçãoAlgumas palavras, em português, exigem exercí-cios de ampliação da capacidade de observação.

Resultado esperado: Ampliação da capa-cidade de escrever com correção e clareza emportuguês.

Tempo sugerido: 3 horas

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12 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Artes Níveis I e II

1. Cada aluno deverá reler o texto apresenta-do e escolher alguns objetos de segurançaque poderão ser os personagens centrais deuma HQ.

2. A classe deverá ser dividida em grupos de 5 a6 alunos que criarão uma HQ para uma cam-panha de segurança no trabalho.

3. Para melhor conhecer os tipos de HQ, cadagrupo deverá pesquisar em “gibitecas”, bancasde jornal ou internet.

4. Cada grupo deverá criar uma tira de HQ eapresentá-la ao resto da classe.

5. A classe fará uma exposição das tiras criadas.

6. Discussão final tendo por foco como cada umdos grupos desenvolveu o tema.

Descrição da atividade

Atividade P Aviso de segurança

2T e x t o

Objetivos• Criar campanhas de segurança no trabalho por

meio da história em quadrinhos.• Experimentar um processo de criação de per-

sonagens fictícios, objetos animados de umahistória em quadrinhos.

• Conhecer e pesquisar formas de criação de HQ. • Discutir formas criativas que possam auxiliar

no aprendizado e na conscientização das nor-mas de segurança.

IntroduçãoO texto selecionado nos fala sobre a legislação quegarante os direitos dos trabalhadores à preser-vação da integridade física. No entanto, a legis-lação é também bastante burlada, tanto por em-

pregadores quanto por empregados. Isso nãoocorre apenas no âmbito privado. Quantas vezesnos deparamos com funcionários públicos traba-lhando nas ruas sem os equipamentos de segu-rança necessários? Muitas campanhas são reali-zadas de tempos em tempos visando conscientizartrabalhadores e patrões para o cumprimento dasnormas de segurança no trabalho. Uma forma efi-caz para realização de uma campanha direciona-da ao uso de equipamentos de segurança é o dacriação de histórias em quadrinhos. Por seu for-mato gráfico, a história em quadrinhos sempredespertou o interesse das pessoas. As histórias emquadrinhos integram figuras e textos, auxiliam noaprendizado e aparecem como um meio de comu-nicação bastante popular.

Resultados esperados:a) Conhecer uma nova forma de expressão e, ao

mesmo tempo, divulgar as idéias que pretendeapresentar.

b) Realizar uma atividade artística bastante po-pular e criativa.

c) Transformar um objeto em “personagem” deuma HQ.

d) Possibilitar, por meio de uma atividade artísti-ca, a discussão sobre a segurança no trabalho.

Dicas do professor: Sites: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_seq%C3%BCencial_no_Brasil www.projeto.org.br/mapas/g4.htmwww1.uol.com.br/ecokids/hq.htm

Materiais indicados:P papel, canetas coloridas

ou lápis de cor.Tempo sugerido: 3 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 13

Área: Ciências Níveis I e II

Algumas características distinguem as cobras.

Características: cobra peçonhenta – cobra nãopeçonhenta

Dente: dois dentes maiores – dentes pequenos

Cabeça: achatada e triangular – arredondada

Olhos: pequenos – grandes

Cauda: curta – longa

Peça aos alunos que construam uma tabela, de-senhando as principais características de cobraspeçonhentas e não-peçonhentas.

Descrição da atividade

Atividade P Animais peçonhentos

2T e x t o

Objetivos• Conhecer os cuidados que devemos ter para

evitar contato com animais peçonhentos.• Identificar características de cobras peçonhen-

tas e não-peçonhentas.

IntroduçãoO texto aborda os perigos de trabalhadores docampo que estão sujeitos a contatos com animaispeçonhentos. Esses animais produzem algumtipo de substância tóxica – veneno – e possuemuma estrutura física especializada para a inocu-lação dessa substância. Normalmente a estruturacomunica-se com ferrões, dentes ocos ou agui-lhões e é por dentro dela que o veneno passa. Emtermos de saúde pública, alguns animais peço-nhentos possuem importância: serpentes dogrupo da jararaca, cascavel, surucucu e coral-verdadeira; algumas aranhas, como a aranha

marrom, a armadeira e a viúva-negra e os escor-piões preto e amarelo. Alguns cuidados básicosdevem ser adotados para evitarmos acidentes:não andar descalço – usar bota de cano alto eperneiras de couro, olhar bem e com atenção oscaminhos por onde andamos e o nosso local es-pecífico de trabalho; usar luvas grossas nas ativi-dades de lida com a terra; tampar buracos nasparedes e assoalhos; não deixar acumular lixo ouentulho próximo à habitação; evitar a presençade plantas trepadeiras muito encostadas à casa;ter controle sobre o número de roedores nasproximidades de casa ou do trabalho; examinar esacudir roupas e sapatos antes de vesti-los, etc.

Contexto no mundo do trabalho: Os animais peço-nhentos são presença constante em nossas vidas do-mésticas e profissionais e requerem atenção redobradados trabalhadores a fim de evitar acidentes.

Resultados esperados:a) Identificação de cuidados que devemos ter

para evitar contato com animais peçonhentos.b) Tabela com desenho de características de co-

bras peçonhentas e não-peçonhentas.

Dicas do professor: A diminuição do número de roe-dores nas proximidades de residências e locais detrabalho evita a aproximação de cobras venenosas quese alimentam desses animais. Para a produção do soroantiofídico, os técnicos retiram veneno das cobras e inje-tam doses mínimas desse veneno em cavalos. Aospoucos, os cavalos recebem doses maiores e aumentam aprodução de anticorpos, que funcionam depois comosoro. É o plasma sanguíneo dos cavalos que é depois se-parado e purificado, sendo então preparado o medica-mento antiofídico. Há tipos de soros que devem ser ad-ministrados contra o veneno de alguns tipos específicosde veneno de cobra: soro anticrotálico – para a cascavel;soro antibotrópico – contra a jararaca, urutu, etc., e soroantielapídico – contra a coral-verdadeira.Tempo sugerido: 1 hora

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14 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Ciências Níveis I e II

1. Peça aos alunos que identifiquem cuidadosbásicos que devem ser tomados para a utiliza-ção de agroquímicos na lavoura, por exemplo:receituário de um agrônomo; seguir rigorosa-mente a dosagem prescrita; obediência ao in-tervalo de dias para reaplicação do produto;não reutilização do vasilhame; devolução dovasilhame para ser destinado; uso de EPI, etc.

2. Peça aos alunos que identifiquem cuidadosque necessitam ter com a higiene de alimen-tos, a fim de reduzir a ingestão de agrotóxi-cos: lavagem com água corrente e sabão;deixar de molho em água com algumas gotasde água sanitária, etc.

3. Os alunos devem encenar uma peça de teatrodemonstrando os cuidados básicos identifica-dos nos itens 1 e 2.

Descrição da atividade

Atividade P Defensivos agrícolas

2T e x t o

Objetivos• Identificar alguns tipos de defensivos agrícolas

utilizados na agricultura.• Compreender a necessidade de cuidados na

manipulação de defensivos.

IntroduçãoO texto menciona a utilização de produtos quí-micos na agricultura. Esses produtos químicossão conhecidos por diversos nomes: defensivosagrícolas, agrotóxicos, pesticidas, biocidas, pra-guicidas, que possuem diferenças sutis no seusignificado, mas que são usualmente tratados co-mo sinônimos. Essas substâncias, tiradas da na-tureza ou produzidas em laboratórios, são em-pregadas para destruir plantas, insetos, fungos,bactérias e vírus que prejudicam o desenvolvi-mento saudável das plantações. Essas substân-cias foram inicialmente utilizadas com o objetivo

de garantir maiores e melhores colheitas. No en-tanto, o seu uso excessivo e abusivo, sem se tomaras precauções necessárias e sem se conhecer todasas conseqüências de sua utilização, resulta emgraves conseqüências para o meio ambiente e ohomem: contaminação dos alimentos; prejuízospara a saúde dos trabalhadores que manipulam oproduto; criação de resistências aos agroquímicospelas pragas – o que implica o uso de quantidadescada vez maiores para obter o mesmo controle;contaminação do lençol freático, etc.

Contexto no mundo do trabalho: Produtos químicosvêm sendo utilizados na agricultura há algumas dezenasde anos.Tanto trabalhadores rurais, que manipulam o pro-duto, quanto as pessoas que ingerem esses produtos pormeio dos alimentos contaminados, precisam tomar cuida-dos preventivos na sua manipulação.

Resultados esperados:a) Identificar alguns tipos de defensivos agríco-

las utilizados na agricultura.b) Compreender a necessidade de cuidados na

manipulação de defensivos.

Dicas do professor: Os cientistas buscam soluções parareduzir a utilização de defensivos agrícolas: o chamadocontrole biológico. Podem ser usados para isso os fero-mônios, substâncias produzidas pelos insetos para se co-municar uns com os outros. Eles são colocados em arma-dilhas que atraem as pragas, que então ficam presas e,dessa forma, são impedidas de se reproduzir. Há tambéma possibilidade de utilização de predadores naturais este-rilizados que atacam a praga, mas não se reproduzem.

Tempo sugerido: 2 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 15

Área: Educação Física Nível I e II

1. Diga aos alunos que todos naquele momentosão deficientes: não têm o braço direito (quedeverá ser amarrado às costas).

2. Proponha a seguinte tarefa para todos: a) Os sapatos de cada um estão desamarrados,

amarrem os seus sapatos.b) Para os que não tiverem sapatos de amar-

rar, corte um pedaço de barbante e peçaque o amarrem em volta do pé.

c) A atividade acaba quando todos amarraremo sapato.

d)Depois de um tempo é provável que nãoconsigam, então o professor deve intervir emostrar que eles deveriam se ajudar, pediro auxílio um do outro e assim proceder.

Descrição da atividade

Atividade P Solidariedade e deficiência física

2T e x t o

Objetivos• Refletir sobre a comunicação dos deficientes

físicos. • Identificar a complexidade dos movimentos

corpóreos e da comunicação dos deficientes. • Experimentar outras linguagens.

IntroduçãoQuando nos deparamos com pessoas que nãotêm mão, ou que não falam, não ouvem, nãovêem, etc., não conseguimos entender como é avida delas, até porque dificilmente nos colo-camos nas mesmas situações delas. Num mundorepleto de barreiras arquitetônicas, todo feitopara as pessoas comuns, logo vem a pergunta:Como seria viver nas condições dos deficientes?Quais são as suas dificuldades? Quais adaptaçõesseriam necessárias para vivermos assim? E se

pensarmos no mundo do trabalho, as dificul-dades são as mesmas? Todos são capazes de fa-zer o mesmo trabalho? O saber fazer é o mesmopara todos? O aprender a fazer também? E o di-zer como fazer? A deficiência foi causada por umacidente de trabalho? Faltou realmente o equipa-mento de segurança quando ocorreu o acidente?Estamos livres disso, ou seja, nunca seremos de-ficientes? Essas e outras questões devem fazerparte da sociedade para a promoção de atitudescoerentes com a condição dessas pessoas e a con-seqüente melhoria da qualidade de vida delas.

Contexto no mundo do trabalho: Reflexão sobre a vidados deficientes no trabalho.

Resultados esperados: Reflexão sobre a vidados deficientes físicos. Resolução de problemas,solidariedade, reflexão sobre a importância dosequipamentos de segurança.

Dicas do professor: Faça a relação dessa deficiênciacom o trabalho, quais profissões essa pessoa pode ounão exercer, que adaptações seriam necessárias para otrabalho, etc.

Material indicado:P barbante.

Tempo sugerido: 3 horas

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16 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Matemática Níveis I e II

1. Organize a turma em grupos e peça que de-senhem de forma esquemática o corpo de umsuposto trabalhador.

2. Cada grupo deve imaginar uma profissão para otrabalhador representado no seu desenho e,seguindo os itens do texto (do I ao VIII), ir re-presentando nele os equipamentos de proteçãonecessários. Se o equipamento for difícil dedesenhar, eles devem escrever perto da parte docorpo onde tal equipamento deve ser usado.Você também pode sugerir o uso de recorte deimagens e palavras de revistas para construir arepresentação.

3. Finalizado o trabalho, os grupos devem apre-sentar seus desenhos comentando suas esco-lhas e falando de suas vivências e conheci-mentos sobre equipamentos de segurança notrabalho. É importante neste momento que se-ja questionado se essa legislação é cumprida eo que os trabalhadores estão fazendo para fa-zer cumprir a lei.

Descrição da atividade

Atividade P Um trabalhador protegido

2T e x t o

Objetivo• Identificar equipamentos de proteção indivi-

dual (EPI) reconhecendo sua necessidade e im-portância para a saúde do trabalhador.

IntroduçãoMuitos acidentes de trabalho poderiam ser evita-dos se os trabalhadores estivessem usandoequipamentos de segurança e de proteção indi-

vidual. Mas apesar da legislação e de uma fartadisponibilidade de tais equipamentos no merca-do, muitos trabalhadores não o usam por desco-nhecimento e/ou negligência dos patrões e delespróprios. O que se pode fazer para minimizar es-sa realidade? Como engajar os trabalhadores nasCIPAS para, entre outras ações, exigir os equi-pamentos de proteção?

Resultado esperado: Desenho representativode um trabalhador usando adequadamente osequipamentos de proteção necessários à suaatividade.

Dicas do professor: Site – www.saudeetrabalho.com.br

Tempo sugerido: 2 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 17

Área: Ciências Nível II

1. Peça aos alunos que observem caminhões quetransportam produtos químicos.

2. Os alunos devem anotar o nome da substânciatransportada e fazer um desenho da sinaliza-ção de segurança presente nas placas de orien-tação: comburente, inflamável, explosivo, cor-rosivo, tóxico, nocivo, irritante.

3. Peça aos alunos que relacionem outros locaisonde ocorra a utilização de produtos químicosperigosos: postos de gasolina, centrais deabastecimento de gás, etc. Os alunos tambémdeverão fazer um desenho das placas de sina-lização observadas.

4. Peça aos alunos que construam uma lista desubstâncias químicas perigosas e as respecti-vas placas de advertência.

Descrição da atividade

Atividade P Cuidados na utilização de produtos químicos

3T e x t o

Objetivo• Compreender os conceitos de: inflamabilidade,

corrosividade, reatividade e toxicidade.

IntroduçãoO texto menciona a necessidade do uso de váriosequipamentos de proteção nas diferentes ativi-dades laborais. Produtos químicos podem serconsiderados perigosos por apresentarem pro-priedades inerentes. A inflamabilidade está rela-cionada à capacidade da substância de entrar emcombustão, normalmente avaliada por meio deparâmetros específicos. A corrosividade relacio-na-se ao elevado grau de acidez ou basicidade dasubstância ou de sua capacidade de corroer o aço.A reatividade ocorre quando se observam reaçõesviolentas e imediatas, o que pode, às vezes, acon-tecer até pela mistura da substância com a águaou com o ar. Já a toxicidade é a capacidade dasubstância de produzir efeitos nocivos ao seresvivos ou aos ecossistemas. Quando um cuidado

especial é necessário para lidarmos com uma da-da substância química, é porque ela apresentauma ou mais dessas quatro características. Asfichas técnicas dos produtos químicos contêm in-formações do fabricante sobre as suas caracterís-ticas, além da identificação dos danos à saúde eao meio ambiente que eles causam e os cuidadosque devemos tomar para manuseá-los ou em casode acidentes. Um outro aspecto que deve ser con-siderado é o da compatibilidade ou não do ar-mazenamento de produtos químicos em um mesmolocal, que há substâncias químicas incompatíveis,já que reagem entre si. É o caso de ácidos fortes,como o ácido muriático e o ácido sulfúrico, e debases fortes, como a soda.

Contexto no mundo do trabalho: EPI são eficazes paranos proteger de dermatites. Há diversos tipos de luvas,que devem ser utilizadas segundo as orientações dos fa-bricantes, fornecendo cada um deles um tipo específico deproteção a agentes químicos.

Resultado esperado: Compreensão dos con-ceitos inflamabilidade, corrosividade, reativi-dade e toxicidade.

Dicas do professor: A toxicidade e o risco tóxico de umasubstância relacionam-se à sua concentração, pro-priedades físico-químicas, às formas como ele penetra noorganismo (pele, inalação, por via oral, etc.), à capaci-dade do organismo de metabolizar e eliminar a substân-cia e também efeitos resultantes da combinação daquelasubstância com outros agentes nocivos. A simbologia in-dicativa de produtos químicos perigosos é universal, istoé, é a mesma para todos os países.

Tempo sugerido: 1 hora

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18 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Educação e Trabalho Nível II

Ler com os alunos o texto, explicar que uma dasatribuições da CIPA é identificar os riscos do tra-balho e elaborar o mapa de riscos. O objetivo éreunir as informações necessárias para estabele-cer o diagnóstico da situação de segurança esaúde no trabalho e na empresa com a partici-pação do maior número possível de traba-lhadores. Proponha aos alunos que, em duplas,façam entrevistas com seus colegas, seguindo oroteiro:

1. Conhecer o processo de trabalho: nome doaluno, idade, sexo, jornada de trabalho, ins-trumentos e materiais de trabalho e atividadesexercidas.

2. Identificar os riscos existentes no local de tra-balho.

3. Identificar as medidas preventivas existentese sua eficácia: medidas de proteção coletiva,medidas de organização do trabalho, medi-das de proteção individual, medidas de hi-giene e conforto como banheiro, lavatórios,vestiários, armários, bebedouro, refeitório,área de lazer.

4. Identificar os indicadores de saúde: queixasmais freqüentes e comuns entre os trabalhado-

Descrição da atividade res, acidentes de trabalho ocorridos, doençasprofissionais diagnosticadas, causas mais fre-qüentes de ausência no trabalho.

5. Se na empresa tiver uma CIPA, pedir infor-mações sobre sua atuação. Em plenária,apresentar o resultado das entrevistas. Cha-mar a atenção para a questão da prevençãodos acidentes de trabalho, bem como da atua-ção da CIPA.

Atividade P Prevenir ainda é o melhor remédio

3T e x t o

Objetivo• Identificar, relatar e analisar condições de risco

e a prevenção de acidentes nos ambientes detrabalho.

IntroduçãoA CIPA tem por objetivo, de acordo com a Nor-ma Regulamentadora (NR 5), do Ministério doTrabalho e Emprego, a prevenção de acidentese doenças decorrentes do trabalho, de modo a

tornar compatível permanentemente o trabalhocom a preservação da vida e a promoção da saúdedo trabalhador. É uma comissão composta porrepresentantes dos empregadores e dos emprega-dos e que tem como missão a preservação dasaúde, a integridade física dos trabalhadores e detodos aqueles que interagem com a empresa.Será que todos os trabalhadores têm conhecimen-to da CIPA? Será que os cipeiros são verdadeirosdefensores dos direitos dos trabalhadores?

Resultado esperado: Conhecer a realidadede riscos e prevenção de acidentes nos locais detrabalho dos alunos.

Dicas do professor: Site – CIPA – Comissão Interna dePrevenção de Acidentes – www.ciagri.usp.br/~cipa. Livro– Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – Uma novaabordagem, de Armando Campos (Editora SENAC). O livroapresenta uma introdução à segurança do trabalho,mostra como prevenir acidentes, verificar a segurança,mapear os riscos ambientais e investiga e analisa os aci-dentes do trabalho.Amplo estudo sobre segurança do tra-balho e formação e funcionamento da CIPA, incluindo asmodificações adotadas em 23 de fevereiro de 1999.

Tempo sugerido: 4 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 19

Área: Educação Física Níveis I e II

1. Divida a sala em 2 grupos.

2. Metade serão os cegos e a outra, os guias.

3. Vende os olhos dos cegos.

4. Proponha uma tarefa a eles, por exemplo: Saiada sala e traga uma folha de árvore; um copo;uma tesoura, etc.

5. O guia auxilia o cego, ajudando-o a caminhar.

6. O guia o leva próximo do objeto e deixa que ocego encontre e pegue o objeto sozinho, semajudá-lo e sem falar se é o certo ou o errado.

7. Voltam todos para a sala com os objetos.

8. Reúna todos os objetos e passe para cada umdos cegos para que eles digam que objeto é.

9. O guia de cada um anota o objeto que o cegoidentificou.

Descrição da atividade 10. Retira-se a venda e vêem-se os acertos e erros.

11. Troque as turmas, os cegos serão os guias evice-versa.

12. Ao final discuta a experiência, o que os alunossentiram.

Atividade P Solidariedade e deficiência visual

4T e x t o

Objetivos• Refletir sobre a comunicação dos deficientes

físicos. • Identificar a complexidade dos movimentos

corpóreos e da comunicação dos deficientes,em especial do deficiente visual.

• Experimentar outras linguagens.

IntroduçãoO texto diz que empresas “já não contratamninguém com mais de 30 anos” por entenderemque uma pessoa com essa idade já está “velha” epossivelmente produziria menos, causando pre-juízos. A grande pergunta que se faz é: E os defi-cientes? Se para os sadios existe essa absurdalimitação, o que sobraria para uma pessoa comalguma deficiência? Vamos pensar no deficientevisual. Apesar de toda a linguagem oral, escrita ecorporal, essas pessoas estão privadas da visão,

portanto, se comunicam de maneira diferentecom o mundo. Vivem num mundo escuro. O“ver” para eles só é possível pelo aprimoramentodos demais sentidos, e assim prossegue o ato deviver. A linguagem para os deficientes só aparecedepois que sentiram com o tato, com o aromaque aquilo produz e com o barulho que pode ounão vir daquilo que está à sua frente. Até seaproximarem do objeto para senti-lo, existe ummomento de silêncio. Se a vida dessas pessoas édiferente no dia-a-dia, como é a vida dos defi-cientes no mundo, no trabalho? Quais problemasenfrentam? Como conseguem atuar? Vamos aca-bar com esse preconceito.

Contexto no mundo do trabalho: Reflexão sobre a vidados deficientes no trabalho.

Resultado esperado: Reflexão sobre a vidados deficientes físicos.

Dica do professor: Faça a relação dessa deficiênciacom o trabalho, quais profissões essa pessoa pode ounão exercer, que adaptações seriam necessárias para otrabalho, etc.

Materiais indicados:P lenço para vendar os

olhos, materiais de difícil

reconhecimento pelo tato

Tempo sugerido: 3 horas

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20 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Português Nível I e II

Atividades de leitura.

Ler o texto com os alunos. Perguntar: O quevocês entendem por “sustentabilidade dos recur-sos humanos”? E por “produtividade cada vezmaior da saúde de trabalhadores”? Há, em nossacidade, empresas poluidoras? Você poderia termelhores condições em seu trabalho? Por quê?

Atividades de criação de argumentos.a) Leia a última frase do texto: “Mas é preciso

criar regras para proteger as pessoas. Semelas, não haverá quem consuma. Nem quemproduza”.

b) Divida a sala em grupos. Solicite que cadagrupo crie “regras” efetivas para proteger o es-tudante-trabalhador. Para ajudá-los, lanceuma pergunta e dê um exemplo: O que pode-ria melhorar as condições de vida do estu-dante trabalhador? Oriente-os a criar “regras”para provocar positivamente os patrões. Eisum exemplo: “Empresário, use o bom senso:um homem culto pode ajudá-lo no desen-volvimento de sua empresa. Facilite a saída dotrabalhador-aluno para que ele consiga chegarem tempo para as aulas da noite”.

c) Se necessário, forneça temas: segurança, lazer,incentivos.

d)Determine um tempo para que escrevam as re-gras.

e) A seguir, monte um corpo de jurados (o alunomais idoso, o aluno mais jovem, uma mulhercasada, uma mulher solteira, um dos alunosmais respeitado pelos colegas). A função dosjurados será analisar as “regras” que serão ex-postas pelo grupo e autorizar o prosseguimen-

Descrição da atividade

Atividade P Jogo do ambiente saudável

4T e x t o

Objetivo• Criar argumentos plausíveis para solucionar

problemas reais.

IntroduçãoO que é ambiente saudável?

Resultado esperado: Ampliação da compe-tência oral e escrita.

Tempo sugerido: 3 horas

to do jogo. Esses alunos se sentarão em car-teiras colocadas à frente da sala, sob a lousa.

f) Cumprida a tarefa de criação de regras, esco-lha um elemento de cada grupo e coloque-o,com os demais representantes, em uma linhahorizontal, formada no meio da sala. A mis-são é caminhar, passo a passo, em direção aosjurados.

g) Inicie o jogo: Peça aos representantes que es-colham, entre as regras criadas, aquela queconsideram mais “criativa” e a leiam para asala e os jurados.

h)Quando todos tiverem lido a regra, o corpo dejurados analisa o que ouviu e escolhe, entretodas, a mais criativa. Em seguida, autoriza orepresentante da frase vencedora a dar umpasso à frente.

i) O jogo prossegue. Solicite, uma a uma, a frasemais inteligente, a mais prática, a mais rea-lista, a mais sonhadora, a impossível, etc. Ca-da vez que o júri deliberar e der o veredicto, orepresentante do grupo escolhido dá um passoà frente. Será vencedor aquele que mais seaproximar do corpo de jurados.

Atividades de produção de texto.

Solicite aos grupos que escolham a melhor frasecriada e a transcrevam em um cartaz que será co-lado nos corredores da escola. Solicite que façamcriteriosa revisão, pois o público merece respeitoe a escrita, de algum modo, nos revela.

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 21

Área: Artes Níveis I e II

1. Dividir a classe em 3 grupos.

2. Reler o texto e sublinhar todas as informaçõessonoras ou passíveis de serem transformadasem efeitos sonoros.

3. Pesquisar materiais capazes de produzir osefeitos sonoros sublinhados.

4. Grifar no texto trechos que indiquem tensãoou suspense e escolher o trecho mais forte.

5. Explorar formas de sensibilizar o público nes-ses momentos. Os alunos poderão trabalhar avoz, as pausas dramáticas e/ou fundos musi-cais. Observar os níveis de tensão que se querprovocar é importante para que o trecho maisforte apareça.

6. Estudar a interpretação das personagens e donarrador, de forma a externar através da voz ascaracterísticas descritas.

7. Ensaiar a novela encaixando todos os elemen-tos: texto, efeitos sonoros, interpretação e in-serções musicais.

8. Apresentar a novela. Lembrar que a classedeve se sentar de costas para o grupo de for-ma a ter a sensação do rádio e fechar os olhospara se concentrar na apreciação da obra.

Descrição da atividade 9. Discutir a experiência de construir uma obraexplorando somente o aspecto sonoro e asdiferentes versões que o texto recebeu dosgrupos. Destaque deve ser dado aos materiaisutilizados para produzir os sons indicados notexto.

Atividade P Novela de rádio

5T e x t o

Objetivos• Criar uma novela de rádio.• Explorar efeitos sonoros como elemento im-

portante na caracterização de uma interpre-tação.

IntroduçãoRico em elementos, o texto abre possibilidadesde análise e interpretação. Nas novelas, nos co-

merciais e nas campanhas políticas, por exem-plo, os efeitos sonoros, a música e o uso da vozsão elementos importantes para conquistar ouafastar o público de determinado personagem,produto ou pessoa pública. O uso do som sensi-biliza o público tanto nublando seu raciocíniopor explorar a emoção, quanto despertando-opara que veja criticamente uma situação, produ-to ou pessoa.

Resultados esperados:a) Perceber que um fato pode ser interpretado de

diferentes maneiras. O grifo de cada grupo in-dicará o caminho a ser percorrido pelo ouvinte.

b) Reconhecer a interferência dos sons, da vozou ainda de fundos musicais para a interpre-tação de uma história.

c) Estabelecer paralelos entre essa experiência esituações da vida real.

Materiais indicados:P a critério do grupo,

aparelho de som.Tempo sugerido: 4 horas

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22 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Ciências Nível II

1. Discuta com os seus alunos as partes compo-nentes do encéfalo.

2. Faça um desenho esquemático no quadro,mostrando as principais partes componentesdo encéfalo: o cérebro, o cerebelo, o hipotá-lamo e o bulbo. Se possível, use cores diferen-tes para cada uma das partes.

3. Peça aos alunos que reproduzam em seus ca-dernos o desenho esquemático.

4. Discuta com os alunos a relação entre a uti-lização de cerca de 20% do oxigênio peloencéfalo e as funções que ele exerce em nossoorganismo.

Descrição da atividade

Atividade P Sistema Nervoso Central

5T e x t o

Objetivos• Conhecer as partes componentes do Sistema

Nervoso Central (SNC). • Identificar o papel do SNC em nosso corpo.

IntroduçãoO texto descreve um grave acidente de trabalhono qual um operário tem seu crânio esfacelado.No início da formação do embrião, desenvolve-seem suas costas um tubo, que dará origem aosneurônios, chamado tubo neural. À medida queo embrião cresce, há uma multiplicação muitogrande dessas células numa região do tubo neu-ral, levando assim à formação do encéfalo e aocrescimento do resto do tubo, o que dá origem àmedula nervosa. O encéfalo é o único órgão denosso corpo que possui um exoesqueleto, isto é,uma proteção óssea. São esses dois compo-nentes, o encéfalo e a medula, que formam o Sis-tema Nervoso Central (SNC). Eles são muito de-licados e protegidos pelos ossos do crânio e da

coluna vertebral. O encéfalo é composto de cére-bro, cerebelo, hipotálamo e bulbo. O cérebro é aparte mais volumosa do encéfalo e consome20% de todo o oxigênio transportado pelo san-gue, apesar de representar menos de 2% do pe-so de uma pessoa com 70 kg. Possui dois he-misférios, um do lado direito e outro do ladoesquerdo, que estão ligados entre si por uma es-trutura chamada corpo caloso. Já o cerebeloparece um cérebro pequeno, situado atrás doshemisférios cerebrais. O hipotálamo fica logoabaixo do córtex cerebral. O bulbo encontra-sena passagem do encéfalo para a medula nervosa.O SNC coordena as diversas funções de nossoorganismo, como, por exemplo, o apetite, asede, a raiva, o prazer, o controle da temperatu-ra, sensações, pensamentos, armazenamento damemória, a determinação dos movimentos queocorrem no corpo, sucção, deglutição, tosse,movimentos respiratórios, batimentos cardíacos,secreção de glândulas salivares e lacrimais, etc.

Resultados esperados:a) Compreensão das partes componentes do Sis-

tema Nervoso Central (SNC).b) Identificação do papel do SNC em nosso corpo.

Dicas do professor: O miolo de porco que compramosem açougues nos permite reconhecer as várias partes doencéfalo quando nele fazemos um corte, com a parte ex-terna cinzenta – córtex cerebral – e a parte interna bran-ca – formada principalmente pelos axônios, que fazem asligações entre os neurônios. As células nervosas são cha-madas de neurônios, estruturas responsáveis pela trans-missão de informações por meio de impulsos elétricos ede natureza semelhante a uma corrente elétrica.

Material indicado:P giz de cor

Tempo sugerido: 1 hora

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 23

Área: Ciências Nível II

1. Solicite aos alunos que construam um diagra-ma mostrando as diversas possibilidades detransfusão entre os tipos sanguíneos existen-tes, considerando as presenças e ausênciasdos anticorpos A, B e Rh.

2. Peça aos alunos que, após a confecção do dia-grama, respondam às seguintes questões: –qual tipo é o doador universal – aquele quepode doar para todos os demais grupos; –qual tipo é o receptor universal – aquele quepode receber de todos os demais grupos.

Descrição da atividade

Atividade P Grupos sanguíneos

5T e x t o

Objetivos• Identificar a presença de diferentes grupos san-

guíneos nos seres humanos.• Identificar implicações oriundas dessas dife-

renças em transfusões sanguíneas.

IntroduçãoO texto informa haver um acidente com forma-ção de uma poça de sangue no chão. Há diversostipos de sangue que são determinados pela pre-sença de substâncias químicas chamadas an-tígenos. Os glóbulos vermelhos podem ou nãopossuir em sua membrana substâncias chamadasde A ou B. A combinação dessas substâncias dáorigem a 4 grupos sanguíneos: A (possui apenasa substância A); B (possui apenas a substânciaB); AB (possui ambas as substâncias, A e B) e O(não possui nenhuma das duas substâncias). Porque é tão importante conhecer os tipos sanguí-neos? O plasma do sangue de cada tipo possuitambém anticorpos específicos, relacionados àssubstâncias A e B: tipo A (possui anticorpo con-tra substância B); tipo B (possui anticorpo contra

substância A); tipo AB (não apresenta anticor-pos) e tipo O (apresenta anticorpos contra A eB). O sangue também é afetado pela presença ounão de um componente da membrana do glóbu-lo vermelho, conhecido como Fator Rh. Podemosidentificar dois tipos de Rh: + (positivo), rela-cionado à presença desse componente, e – (nega-tivo), relacionado à sua ausência. Os tipos A e Be o fator Rh se combinam, dando origem aos di-versos grupos sanguíneos identificados: A+, A–,B+, B–, AB+, AB–, O+ e O–. A transfusão desangue só pode ocorrer entre indivíduos que nãopossuam incompatibilidades, que não possuamem seu sangue o anticorpo contra os compo-nentes A, B e Rh.

Contexto no mundo do trabalho: O conhecimento dotipo sanguíneo pelo trabalhador é tão importante quealgumas empresas possuem documentos de identifi-cação diária que contêm essa informação, para o casode ocorrência de algum sinistro que requeira transfusãosanguínea.

Resultados esperados:a) Identificação da presença de diferentes grupos

sanguíneos nos seres humanos.b) Identificação de implicações oriundas dessas

diferenças em transfusões sanguíneas.

Dicas do professor: Sugira aos alunos começar a cons-trução do diagrama de doação considerando apenas osgrupos sanguíneos A, B, AB e O. Dessa forma identifica-seque o grupo A doa para A e para AB e recebe de A e O; ogrupo B doa para B e AB e recebe de B e O; o grupo ABdoa para AB e recebe de A, B, AB e O; o grupo O doa paraA, B, AB e O e recebe apenas de O. Grupos com Rh+ po-dem receber tanto de Rh+ quanto de Rh–; grupos comRh– só podem receber de Rh–. Assim, o doador universalé o grupo sanguíneo O–; o receptor universal é o gruposanguíneo AB+.Tempo sugerido: 2 horas

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24 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Ciências Nível II

1. Solicite, antecipadamente, que os alunos tra-gam laudos de exames de sangue que eles,seus familiares e amigos tenham feito.

2. No dia da aula, identifique com os alunos a re-lação dos componentes do sangue presentesnos laudos.

3. Avalie, utilizando a escala apresentada noslaudos, se os valores reportados para cada umdos componentes sanguíneos encontram-sedentro da normalidade.

4. Peça aos alunos que façam um pequeno re-latório de alguns dos laudos trazidos, identifi-cando se os valores reportados encontram-sedentro ou fora dos padrões de normalidadepara a faixa etária e o sexo.

Descrição da atividade

Atividade P Composição do sangue

5T e x t o

Objetivos• Conhecer os principais componentes do sangue.• Identificar as funções dos componentes do

sangue.

IntroduçãoO texto descreve um acidente de trabalho noqual um operário tem seu crânio esfacelado e seforma uma poça de sangue no chão. Mas do queo sangue é composto? O sangue é composto deuma parte sólida – elementos celulares – e outralíquida – plasma. O plasma é o líquido que resul-ta quando removemos todos os elementos celu-lares. Funciona como veículo para permitir astrocas entre as artérias e os órgãos. Os elementoscelulares são: eritrócitos (glóbulos vermelhos);leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. Os eri-trócitos são formados por hemoglobina, que é aproteína responsável pelo transporte de oxi-

Contexto no mundo do trabalho: Exames sanguíneossão geralmente solicitados por empregadores, já que fun-cionam como um indicador fundamental da saúde doprovável trabalhador.

Resultados esperados:a) Conhecimento dos principais componentes do

sangue.b) Identificação de funções dos componentes do

sangue.

Dicas do professor: O perfil sanguíneo de um indivíduoé uma poderosa ferramenta para avaliação de suasaúde. Além de mostrar doenças como anemias, asso-ciadas à contagem de glóbulos vermelhos e hemácias,indica taxas de glicose e colesterol, associadas à con-dição de funcionamento do sistema cardiovascular etambém a substâncias relacionadas ao funcionamentodos rins e do fígado. A parte relativa aos glóbulos bran-cos fornece elementos para se avaliar a presença dedoenças infecto-contagiosas.

Material indicado:P laudos de exames de

sangue.Tempo sugerido: 1 hora

gênio. Portanto, a função principal dos glóbulosvermelhos é carregar oxigênio para dentro dascélulas e dióxido de carbono para fora delas. Es-sas células são formadas na medula óssea e semantêm vivas por cerca de 120 dias. Há doistipos de leucócitos: os fagócitos, que destroembactérias nocivas e outras substâncias estranhas;e os linfócitos, que são especializados na pro-dução de proteínas que funcionam como anticor-pos (utilizados pelo nosso sistema imunológico).As plaquetas controlam a coagulação sanguíneae são produzidas na medula óssea e no baço.

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 25

Área: Português Nível II

Atividade 1.

1. Ler o texto com os alunos.

2. Comentar e estabelecer relações com o que jáse estudou nas demais disciplinas.

Atividade 2 – Tipos de discurso

1. Escrever no quadro: “Seu eu puro e implacá-vel lhe cochichou que se ele se mostrava assimfraternal para com a secretária e para com osoutros empregados da fábrica era para comessa atitude comprar a cumplicidade, a boavontade e a simpatia deles.” – Perguntar:Quem fala essa frase no texto? (R.: o nar-rador; fala em 3ª- pessoa).

2. Escrever: – Boa tarde, D. Ilsa. Alguém me pro-curou? – Observar a pontuação. Perguntar:Quem fala? (R.: Eugênio, uma personagem).

3. Observar que, antes do registro da fala da per-sonagem, o autor abriu novo parágrafo e colo-cou um travessão. Pedir que observem outrosexemplos similares no texto.

4. Pedir que observem o parágrafo: — Galvez éum patife! – disse o homem com os lábiosapertados – Venha ver. – Observar a pontua-ção: os travessões internos servem para sepa-rar a fala da personagem da explicação donarrador.

5. Esclarecer: No discurso indireto, o narradorvale-se de suas palavras para dizer o que apersonagem falou. “Antes de sentar-se, Eu-

Descrição da atividade gênio disse bom dia a D. Ilsa, sua secretária.”“O gerente perguntou à sua secretária se al-guém o procurara.” “A empregada respondeuque as folhas estavam na gaveta do centro.”

6. No discurso direto, o narrador reproduz tex-tualmente as palavras da personagem.

7. Colocar no quadro alguns verbos de elocução:a) dizer (afirmar, declarar); b) perguntar (inda-gar, interrogar); c) responder (retrucar, repli-car); d) contestar (negar, objetar); e) exclamar(gritar, bradar); f) pedir (solicitar, rogar); g)exortar (aconselhar); h) ordenar (mandar, de-terminar). Observar que, nesse texto, o nar-rador não usa verbos de elocução (aqueles queindicam a personagem a que pertence a fala),mas poderia dizer: “Não encontrando o queprocurava, chamou a secretária, uma raparigade ar cansado, e disse: – Boa tarde, D. Ilsa”.

8. Pedir aos alunos que usem os verbos de elo-cução nos demais diálogos do texto.

Atividade P A narração e os tipos de discurso

5T e x t o

Objetivo• Adquirir capacidade de usar o discurso direto e

o indireto em narrativas.

IntroduçãoSer capaz de usar, com correção, as diversas for-mas de discurso nas narrativas, é fundamentalpara o enriquecimento da capacidade de escrever.

Resultado esperado: Ampliação da capaci-dade de narrar.

Tempo sugerido: 2 horas

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26 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Educação e Trabalho Níveis I e II

1. Leia o texto com os alunos e solicite deles umlevantamento em jornais e revistas de casosde acidentes de trabalho com vítimas por in-validez e morte.

2. Após a pesquisa, divida os alunos em grupos apartir das afinidades entre os acidentes na in-dústria, agricultura e serviços.

3. Oriente os alunos para que assumam o papelde Cipeiros diante dos acidentes pesquisados.Considere também as orientações do texto.Assim eles devem enunciar, pelo menos, dezações necessárias para o encaminhamento dasinvestigações sobre os acidentes.

4. Peça aos grupos que apresentem ou represen-tem os casos e as ações planejadas por eles. Acada caso selecionado, discuta as apresen-tações, solicitando ao final uma redação com

Descrição da atividade o tema: o que vem em primeiro lugar, o serhumano ou o lucro?

Atividade P A CIPA como conquista

6T e x t o

Objetivos• Compreender a importância das CIPAs no pro-

cesso de promoção de saúde e prevenção deacidentes.

• Considerar as dificuldades impostas pelo an-tagonismo entre os interesses do capital e dotrabalho.

IntroduçãoA CIPA é uma conquista dos trabalhadores. Elapossui importante papel na promoção de saúde eprevenção de acidentes. Para tal, a Comissão nãodeve se limitar ao controle do uso de equipamen-tos de prevenção individual, evitando o que seconvencionou chamar “atos inseguros”. Estesacabam por reforçar a idéia de que os acidentes eas doenças ligadas ao trabalho são a expressão da

negligência dos trabalhadores, deixando para se-gundo plano as condições de insegurança atre-ladas à organização e ao processo de trabalho.Como o texto retrata, a CIPA atua na esteira doantagonismo dos interesses entre o capital e o tra-balho. A luta pela saúde do trabalhador, que im-plica, entre outras coisas, melhores condições detrabalho, reforça a urgente e necessária reflexão:o que vem em primeiro lugar, o ser humano ou olucro? Manter a organização e a unidade dos tra-balhadores em relação às reivindicações por me-lhores condições de trabalho; superar a miopia naanálise dos problemas do mundo do trabalho,abandonando a ingenuidade e ir até as últimasconseqüências na defesa dos trabalhadores sãoassuntos relevantes que o texto aponta e que vocêdeve aprofundar com seus alunos.

Resultado esperado: Perceber o papel de-sempenhado pelas CIPAs no encaminhamentodas investigações sobre acidentes de trabalho.

Dicas do professor: Mais informações sobre a CIPA equestões que dizem respeito à saúde do trabalhador, veros seguintes sites: www.opas.org.br; www.saude.gov.br;www.cut.org.br; www.sindipetro.org.br.

Tempo sugerido: 6 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 27

Área: História Níveis I e II

1. Levantar as concepções dos alunos sobre aCIPA. Ouvir os relatos e discutir as experiên-cias.

2. Apresentar à turma e discutir o que diz a legis-lação brasileira sobre o assunto. O que é? Co-mo funciona? Seus objetivos e composição.

3. A partir disso, introduzir a leitura do texto eanalisar com o grupo os significados da CIPApara os trabalhadores, seus limites e possibili-dades.

4. Produzir um texto coletivo sistematizando asdiscussões sobre o assunto.

Descrição da atividade

Atividade P CIPA – O que é? O que representa para os trabalhadores?

6T e x t o

Objetivos• Caracterizar a CIPA. • Analisar os seus significados para os traba-

lhadores.

IntroduçãoDe acordo com a legislação brasileira, “a CIPA éuma comissão composta por representantes doempregador e dos empregados, e tem como mis-são a preservação da saúde e da integridade físi-ca dos trabalhadores e de todos aqueles que in-teragem com a empresa”. As empresas privadas epúblicas e os órgãos governamentais que pos-suem empregados regidos pela Consolidação dasLeis do Trabalho – CLT são obrigados a organizare manter em funcionamento, por estabelecimen-to, uma CIPA. Assim, de acordo com Lei, a “CIPA

tem como objetivo observar e relatar condiçõesde risco nos ambientes de trabalho e solicitar me-didas para reduzir até eliminar os riscos exis-tentes e/ou neutralizar os mesmos, discutir osacidentes ocorridos, encaminhando aos ServiçosEspecializados em Engenharia de Segurança eem Medicina do Trabalho e ao empregador o re-sultado da discussão, solicitando medidas queprevinam acidentes semelhantes e, ainda, orien-tar os demais trabalhadores quanto à prevençãode acidentes”. Diante desses dispositivos legais,sugere-se o desenvolvimento de um trabalho quepossibilite aos alunos conhecer as chamadasCIPAS, o que prevê a legislação brasileira e, apartir daí, discutir o que representam as CIPASpara os trabalhadores, as possibilidades, os limi-tes e as dificuldades. Vamos lá?

Resultado esperado: Texto coletivo/síntesedo estudo realizado.

Dicas do professor: Consultar a legislação atualizadaque regula a CIPA e a Lei nº- 6.514, de 22/12/77, e regula-mentada pela NR-5 do Ministério do Trabalho. Site –www.mte.gov.br.

Material indicado:P texto da Legislação que

trata sobre o assuntoTempo sugerido: 2 horas

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28 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Português Níveis I e II

Atividades de pré-leitura.

1. Perguntar aos alunos se conhecem as seguintessiglas: AC (Acre), AL (Alagoas), AM (Ama-zonas), AP (Amapá), BA (Bahia), CEP (Códigode Endereçamento Postal), CIPA (Comissão In-terna de Prevenção de Acidentes), Funai (Fun-dação Nacional do Índio), MEC (Ministério deEducação e Cultura).

2. Informar que essas reduções chamam-se SI-GLAS: um tipo especial de abreviatura em quese reduzem locuções substantivas próprias. Asigla é estabelecida, basicamente, por duas for-mas: a) com a representação das letras iniciaismaiúsculas dos elementos que formam o nome: E(Espírito) S (Santo) = ES; b) com a representaçãodas sílabas iniciais de cada um dos elementos queformam o nome: EM (empresa) BRA (brasileira)TEL (telecomunicações) = EMBRATEL.

3. Informar o que são abreviaturas: redução daescrita de uma palavra ou locução. Formam-secom a letra inicial da palavra: s (substantivo).

4. Destacar que é importante não confundirabreviatura com abreviação. Abreviação é re-dução de uma palavra: foto (fotografia), cine(cinema), quilo (quilograma).

Atividades de leitura.

Ler o texto com os alunos. Conversar sobre a im-portância das CIPAs nas empresas e dos proble-mas enfrentados. Pedir que contem suas expe-riências. Ressaltar a importância da CIPA comoinstrumento de organização e de melhores con-dições de trabalho e saúde. Ler dois textos desta

Descrição da atividade

Atividade P Abreviaturas e siglas

6T e x t o

Objetivo• Conhecer e reconhecer algumas abreviaturas e

siglas comuns.

IntroduçãoAs abreviaturas e siglas são recursos que per-mitem economia de tempo e espaço na comuni-cação falada e escrita.

Resultado esperado: Familiarização com asabreviaturas e siglas comuns.

Tempo sugerido: 2 horas

antologia: “Dinheiro com gosto de sangue” e“Foram-se os dedos”, e pedir que estabeleçam re-lações entre os três textos.

Atividades de reconhecimento de siglas e abre-viaturas.

1. Recortar, previamente, cartões com abreviaturase entregar dois ou três para cada aluno. Aseguir, escrever no quadro as normas referentesàs abreviaturas. Os alunos, então, deverão iden-tificar a qual regra corresponde a abreviaturaque têm em mãos, ir ao quadro, escrever a abre-viatura e seu significado. Normas: geralmente,as abreviaturas terminam em consoante seguidade ponto. Sugestões para os cartões: A. (autor),adj. (adjetivo), D. (dom, dona), DD. (digníssi-mo), ex. (exemplo), Ilma. (ilustríssima), P.e.f.D.(pede deferimento), Sr. (senhor), Sra. (senho-ra), W.C. (water closet – sanitário), V. Exa. (VossaExcelência).

2. Símbolos científicos escrevem-se sem o pontoSugestões para os cartões: B (boro), K (potás-sio), N (nitrogênio).

3. Existem abreviaturas que aparecem com varia-ções. Sugestão: folha (f., fl., fol.), página (p.,pág.), departamento (dep., depto.), minuto (mou mim), sem data (s.d. ou s/d).

4. Escrever várias listas com siglas e entregar aosgrupos para que as identifiquem e escrevampor extenso.

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 29

Área: Educação Física Níveis I e II

1) Promova com os alunos uma pesquisa sobreas drogas e suas características com base nasseguintes questões: a) Quais são as soluções quevocê tomaria para resolver o problema das dro-gas? b) Você já teve contato com pessoas depen-dentes de drogas? c) Quando você está doente,quais os procedimentos que costuma adotar:consulta-se com um médico; vai à farmácia maispróxima e pede sugestões de remédios ao farma-cêutico; toma medicamentos por conta própria?d) O que são drogas psicoestimulantes? Quaisvocê conhece? e) O que são sedativos? O que ésedativo hipnótico? O que é sedativo tran-qüilizante? O que é sedativo anestésico? O que ésedativo hipnoanalgésico ou narcótico? Dêexemplos e seus efeitos. f) O que são drogas psi-codislépticas? Quais você conhece? g) O álcool éuma droga? Por quê? O que é o alcoólatra? Oque é o alcolismo? h) O fumo é uma droga? Porquê? O que é o tabagismo? 2) De posse dessas in-formações, faça uma discussão em classe e, ao fi-

Descrição da atividade nal, produza com os alunos um mural sobre otema “Drogas”. 3) Se for possível, convide umpolicial para fazer uma palestra sobre drogas.

Atividade P Drogas – É preciso evitar

7T e x t o

Objetivo• Identificar os principais tipos de drogas.

IntroduçãoO texto fala do EPI – Equipamento de ProteçãoIndividual, que reduz os riscos de intoxicação nazona rural. A intoxicação no trabalho remete aouso de drogas. A cultura ao físico e a pressa emter corpos sarados ajudam na procura de drogas.Quem já não ouviu falar sobre os esteróides ana-bolizantes das academias de musculação? Oupara os trabalhadores noturnos, quem já não ou-viu falar dos “rebites”, que tiram o sono e deixamas pessoas alertas? Quais os perigos do uso dedrogas em relação ao trabalho? A droga está

globalizada? É modismo? Para o jovem, o motivomais aplicável ao uso de drogas é a “confusão deidentidade”, um desinteresse pelo trabalho oupor qualquer outra atividade “útil” e sadia. O es-porte, a dança e as lutas são conteúdos da Edu-cação Física que proporcionam a melhoria daqualidade de vida, o interesse pelo trabalho, pelasaúde, etc. O que os alunos pensam a respeito?

Contexto no mundo do trabalho: A atividade propor-ciona refletir sobre o tema drogas e trabalho. As leis tra-balhistas contra as drogas, os acidentes de trabalho porcausa das drogas, profissões que acabam viciando os tra-balhadores em drogas, etc.

Resultados esperados:a) Refletir sobre a globalização e as drogas como

fenômeno presente na sociedade.b) Produção de um mural.

Dicas do professor: Muitos dos jovem que “usam” asdrogas têm dois motivos subjacentes ao seu comporta-mento: imitação e “procura de emoções”. O álcool, porexemplo, é ingerido por um grande número de adultos aponto de se embebedarem e a “droga” é amplamentedisponível. Muitos jovens relataram que beberam pelaprimeira vez em casa. O uso de drogas na adolescência éuma questão de provar as coisas, representa um desejo deexperimentar os prazeres dos adultos.

Materiais indicados:P papel pardo, caneta pilot.

Tempo sugerido: 3 horas

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30 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Educação e Trabalho Nível I

1. Leve um dicionário para a sala de aula e leia osignificado das palavras apresentadas no textoe que os estudantes desconhecem.

2. Pergunte que conhecimento os alunos têm so-bre ambientes de trabalho. O que eles sabemsobre o cuidado que devem ter com o corpono dia-a-dia de trabalho. Por que devem tercuidado? Utilizam Equipamento de ProteçãoIndividual?

3. Em grupos, peça que os alunos discutam eanotem em seus cadernos o seguinte: dequais maneiras os trabalhadores devem pre-servar a sua saúde? A luta em defesa dos di-reitos dos trabalhadores é uma luta indivi-dual ou coletiva?

4. Na medida em que os grupos vão expondosuas sínteses em relação às questões apresen-tadas, anote no quadro as principais idéiasconvergentes ou divergentes e inicie o debate.

5. Faça uma exposição oral, dialogada, sobreas lutas sindicais por melhores condições detrabalho.

Descrição da atividade

Atividade P A ação dos trabalhadores e a defesa da saúde

7T e x t o

Objetivo• Reconhecer a importância da ação coletiva na

luta contra a exploração do trabalho e em defe-sa da saúde do trabalhador.

IntroduçãoEm nossa sociedade, a igualdade entre os indiví-duos não significa igualdade de condições, tam-pouco de riqueza. Nessa perspectiva, a luta poruma sociedade melhor depende da possibilidadede cada indivíduo encontrar os meios para rea-

lizar seus próprios interesses (e, por conseguinte,de toda a sociedade). Será que todo trabalho dig-nifica? A questão do acesso aos serviços e produ-tos é apenas uma questão de aptidão ou dom decada indivíduo? O que mais os nossos alunos pre-cisam saber sobre a luta em defesa da saúde dotrabalhador?

Resultado esperado: Refletir sobre a impor-tância dos sindicatos em defesa da saúde do tra-balhador e por melhores condições de trabalho.

Dicas do professor: Veja os documentos da III Conferên-cia Nacional de Saúde do Trabalhador (www.conselho.saude. gov.br) e também as publicações do De-partamento Intersindical de Estudos e Pesquisas sobreSaúde do Trabalhador – DIESAT (www.diesat.org.br/).Sobre movimento sindical, ver O que é sindicalismo?, deRicardo Antunes (Ed. Brasiliense) e Comissões de fábrica,de Iram Jácome Rodrigues (Ed. Cortez: FASE).Sobre a ideologia liberal, ver História do pensamentoeconômico, de Hunt e Sherman (Ed. Vozes).

Tempo sugerido: 3 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 31

Área: Língua Estrangeira – Inglês Nível II

Desenhe no quadro um olho (eye), uma boca(mouth), uma orelha (ear), um nariz (nose) euma mão (hand). Coloque as palavras em inglêsao lado de cada desenho e a seguinte lista de ver-bos: To smell, to look, to see, to touch, to listen, toeat, to sniff, to catch, to drink, to hear, to talk, towrite, to speak, to take, to read, to say, to explain,to shout, to watch, to cook, to breath, to blow, tosound. Peça, então, aos alunos, que formem du-plas e coloquem os verbos na coluna com o de-senho que representa a parte do corpo utilizadapara aquela ação. As palavras que eles nãoconhecerem deverão tentar classificar de acordocom alguma hipótese. Depois, as duplas deverãoconsultar as palavras num dicionário portu-guês/inglês e fazer a correção.

Descrição da atividade

Atividade P Verbos para os sentidos

7T e x t o

Objetivos• Aprender e rever verbos relacionados aos cinco

sentidos.

IntroduçãoO texto fala da proteção de determinadas partesdo corpo durante o trabalho. Apresenta-se, então,uma boa oportunidade para os alunos estudaremverbos em inglês que estejam ligados aos sentidos.

Resultado esperado: Conhecer, rever e apli-car alguns verbos básicos ligados aos cinco senti-dos em inglês.

Material indicado:P dicionário inglês/português

Tempo sugerido: 1 hora

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32 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Português Níveis I e II

Atividades de leitura e ortografia.

1. Mostrar que o subtítulo do texto é uma inter-rogação iniciada com “por que”, grafada sepa-radamente (por + que).

2. Entregar, por escrito, a seguinte recomenda-ção a um aluno da sala: Utilizamos o PORQUE (separado) quando a frase encerrar umapergunta. Se a expressão estiver no início daoração, o QUE não será acentuado. Se estiverno fim, será acentuado (POR QUÊ?). Exem-plos: Por que precisamos usar EPI?; Devemosusar EPI por quê?

3. Entregar a outro aluno, por escrito, a seguinterecomendação: Nas respostas dadas, utiliza-mos PORQUE (junto, sem acento). Exemplos:Devemos usar EPI porque nos protege dosmalefícios dos produtos fitossanitários.

4. Entregar a outro aluno, por escrito, a seguinterecomendação: Quando o PORQUÊ estiverantecedido do artigo “o” (funciona comosubstantivo), será escrito junto, com acento.Exemplos: Ele, finalmente, entendeu o porquêde usar equipamento de segurança; Os agri-cultores sabem o porquê da existência de leique obriga o uso de EPI.

5. Solicitar aos alunos que escrevam, no quadro,as frases que servem de exemplo para as regrasque têm em mãos (reforçar: escrever apenas osexemplos. As regras devem ser omitidas).

Descrição da atividade 6. Pensar com a classe o uso dos “porquês”. Se oprofessor quiser, os três alunos podem chamara atenção para as particularidades da escrita(junto, separado, com acento).

7. Finalmente, depois da reflexão, fornecer as re-gras e passar exercícios.

Atividade P Uso de “Porque, Porquê, Por que e Por quê”

7T e x t o

Objetivo• Ampliar a capacidade de grafar corretamente

os porquês em língua portuguesa.

IntroduçãoAlgumas dificuldades ortográficas podem sersanadas com exercícios específicos e ampliaçãoda capacidade de observação e reflexão sobre osfenômenos da língua.

Resultado esperado: Ampliação da capacida dede escrever com correção e clareza.

Tempo sugerido: 3 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 33

Área: Educação e Trabalho Níveis I e II

Pergunte aos alunos: o que entendem por localde risco? Quais os cuidados necessários com oseu local de trabalho? Leia o texto com os alunose procure saber se eles já haviam pensado naparticipação dos trabalhadores na análise deriscos nos locais de trabalho. Divida a turma em4 grupos e entregue para cada um as frasesabaixo. Peça que as discutam em seu grupo e pre-parem uma apresentação criativa. “Os traba-lhadores são sujeitos fundamentais na análise econtrole dos riscos, seja porque conhecem assituações reais de trabalho do cotidiano, sejaporque suas vidas estão em jogo e precisam lutarpara que a defesa de sua saúde seja consideradanas decisões tomadas pelos governos e pelas ad-ministrações das empresas.” “O risco à saúde dostrabalhadores, à população e ao meio ambientedeve ser tema de preocupação por parte dos pa-trões. As empresas são geradoras de riscos e, co-mo tal, são responsáveis pelo seu controle.” “Odebate em torno dos riscos é um importante ins-trumento para a democratização dos locais de

Descrição da atividade trabalho e da própria sociedade, pois coloca emjogo o tipo de sociedade que temos e a que que-remos construir.” “A análise de riscos nos locaisde trabalho não é um mero instrumento buro-crático: é um processo contínuo, que precisa pe-riodicamente ser revisado.”

Atividade P Local de risco

8T e x t o

Objetivo• Analisar, como trabalhador, os perigos típicos

de seu ambiente profissional.

IntroduçãoRisco é toda e qualquer possibilidade de que al-gum elemento ou circunstância existente numdado processo e ambiente de trabalho possacausar dano à saúde, seja por meio de acidentes,doenças ou sofrimento dos trabalhadores, sejaatravés da poluição ambiental. E por que esse éum assunto de interesse do trabalhador? Porquea saúde dos trabalhadores é muito maisabrangente que os riscos nos locais de trabalho e

tem a ver com as condições mais gerais de tra-balho e vida, como salário, moradia, alimen-tação, lazer, existência de creche no trabalho, eparticipação nas decisões da sociedade. Se o tra-balho é realizado de forma gratificante e numambiente saudável, ele pode ser uma importantefonte de saúde. Por que as ações preventivase/ou corretivas são tomadas somente após aocorrência de doenças? Os riscos não são apenasconseqüências do ambiente físico, das máquinas,equipamentos, produtos e substâncias, mas estãoinseridos naquelas condições mais gerais des-critas anteriormente.

Resultado esperado: Identificação e posi-cionamento, pelos alunos, quanto aos riscos típi-cos de seu ambiente profissional.

Dicas do professor:Música – Construção, de Chico Buarque de Holanda.Site – Análise de Riscos nos Locais de Trabalho –www.instcut.org.br.

Tempo sugerido: 3 horas

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T e x t o

34 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Artes Nível II

1. O professor deverá selecionar imagens de cor-pos, de épocas e culturas diferentes.

2. As imagens serão apresentadas. O professordeverá chamar a atenção para as diferentesconcepções de corpo presentes nas imagens eprovocar a discussão sobre os padrões estéti-cos e suas implicações na vida daquela deter-minada sociedade, bem como sobre as ativi-dades produtivas e condições de vida dessasociedade e suas conseqüências na confor-mação dos corpos.

3. Dividir a classe em grupos.

4. Os grupos deverão fazer uma relação de pro-fissões.

5. Para cada profissão, os grupos irão pensar nosfatores envolvidos na construção dos corposmais adequados à sua prática.

6. Apresentação e discussão do exercício.

Descrição da atividade

Atividade P O corpo

9

Objetivos• Discutir o corpo através dos tempos. • Analisar a relação entre profissão e corpo.

IntroduçãoO corpo tem sido visto ao longo dos tempos enas diferentes culturas de forma bastante par-ticular e, às vezes, até contraditória. Uma rápi-da idéia da concepção de corpo de uma épocaou cultura pode ser obtida pelo simples folhearde um livro de História da Arte. A maior oumenor valorização do corpo também está rela-

cionada a aspectos religiosos que, em sua base,são culturais. Na sociedade contemporânea, emque o consumo é estimulado e a materialidadedas coisas assume caráter transitório e tempo-rário, o corpo sofre essas influências. Tudo queexiste numa sociedade foi construído pela mãohumana, ou seja, por um corpo. O corpo quetemos é resultado de nossa história pessoal e dahistória de nossa cultura, num intrincado cruza-mento de fatores genéticos, alimentares, econô-micos, políticos, profissionais, estéticos, etc.

Resultados esperados:a) Perceber as influências a que os corpos estão

submetidos e como respondem a elas. b) Discutir a importância de preparar adequada-

mente o corpo para o exercício de uma deter-minada profissão.

c) Analisar os padrões estéticos de uma determi-nada cultura como influência decisiva para asaúde do corpo.

Dicas do professor:Sites – www.cafefilosofico.ufrn.br/abrahao.htm http://cev.ucb.br/cbce/gtt/esportemidia/xii/corpo.htm www.urutagua.uem.br/008/08edu_pelegrini.htm

Tempo sugerido: 2 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 35

Área: Português Níveis I e II

1. Ler o texto com os alunos. Perguntar: Por queo corpo é sábio? Por que é um tesouro? Co-mentar sobre remédios naturais e medicinaprofissional e sobre a necessidade que temosde cuidar bem de nosso corpo.

2. Atividades de ortografia. Escrever no quadro:“O corpo é BOM para trabalhar. Estar de BEMcom ele é sinal de muita saúde”.

3. Pedir que os alunos substituam as palavras emdestaque por MAL ou MAU.

4. Explicar que MAL é antônimo de BEM e MAUé antônimo de BOM.

5. Dependendo do nível da sala, mostrar queusamos MAL quando tem função de substanti-vo, advérbio ou conjunção, e MAU sempre quetem função de adjetivo.

6. Sugerimos exercícios, para fixação, retiradosde situações do próprio texto.

Descrição da atividade

Atividade P Uso de MAU e MAL

9T e x t o

Objetivo• Ampliar a capacidade de escrever corretamen-

te “mal” e “mau”.

IntroduçãoAlguns problemas ortográficos podem ser sana-dos com a reflexão e ampliação da capacidade deobservação e comparação.

Resultado esperado: Maior desenvoltura noato de escrever.

Tempo sugerido: 2 horas

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36 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Artes Níveis I e II

1. A classe assistirá ao filme Tempos modernos(é de fácil acesso; a maioria das locadoras devídeo tem).

2. O professor deve estabelecer um roteiro deapreciação do filme de modo que cada alunoanote as idéias e os elementos do filme maisrelevantes e que chamaram a sua atenção.

3. Após a exibição do filme, os alunos apresen-tarão as observações.

4. A classe deverá discutir a realidade apresenta-da no filme e as escolhas feitas por Chaplinpara criticar a mecanização.

5. A classe procurará fazer comparações entre arealidade industrial da primeira metade doséculo XX e os dias de hoje. Que avanços ocor-reram? Quais as grandes mudanças?

6. A classe deverá discutir o sentido universal dofilme. O que o torna tão popular até hoje? Porque se tornou um clássico?

Descrição da atividade

Atividade P Tempos modernos

10T e x t o

Objetivos• Discutir a relação entre a criação artística e a

realidade em uma obra considerada um clássi-co do cinema.

• Observar as características do trabalho industri-al no início do século e seus problemas.

IntroduçãoCom o processo de industrialização e o surgi-mento da linha de montagem, o homem conhe-ceu um trabalho mecanizado e alienante. A re-petição dos movimentos sem pausas causainflamação, atingindo em especial músculos,

tendões e membros superiores. Mas nem só derisco físico vive o operário. Distúrbios psicológi-cos em conseqüência do trabalho repetitivo tam-bém são observados. Em 1936, Charlie Chaplinrealizou seu último filme mudo, Tempos mo-dernos, no qual focaliza a vida urbana nos Esta-dos Unidos imediatamente após a crise de 1929,quando a depressão atingiu toda a sociedade.Depressão, desemprego, o poder do capital en-golindo o trabalhador industrial, que passa a serperseguido por suas idéias, são os temas centraisdo principal personagem criado por Chaplin: oVagabundo (Carlitos).

Resultados esperados:a) Comparar a realidade industrial do início do

século XX e a de hoje. b) Assistir a uma obra artística do cinema reco-

nhecidamente importante e universal. c) Oportunizar – através da análise de filme clás-

sico – o debate sobre questões da realidade emque está inserido.

Dicas do professor: Sites – www.10emtudo.com.br/artigos_1.asp?CodigoArtigo=54 www.casadobruxo.com.br/ilustres/chaplin.htmwww.telacritica.org/temposmodernos_trabalho.htm

Materiais indicados:P aparelho de vídeo ou

dvd, TV e o filme.Tempo sugerido: 3 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 37

Área: Geografia Níveis I e II

1. Promover a leitura do texto em sala, destacan-do a sua centralidade, que é a discussão deLER/DORT.

2. Requisitar aos alunos que identifiquem ascausas dessa doença.

3. Solicitar aos alunos que destaquem as partes docorpo mais afetadas por esse tipo de moléstia.

4. Identificar se algum aluno já foi acometidopor essa doença, quais foram os sintomas e otipo de tratamento realizado.

5. Os alunos devem extrair do texto informaçõesque explicitem em que condições a LER/DORTpode ser agravada no local de trabalho.

6. Realizar uma pesquisa nos classificados deempregos de jornais e revistas e identificarquais as profissões que exigem conhecimentosde informática. Levantar entre os anúncios seesse tipo de exigência é significativo no total e

Descrição da atividade quais são as profissões em que ele aparececom mais freqüência.

Atividade P A repetição dos gestos e dos erros

10T e x t o

Objetivo• Estudar o significado da LER/DORT (Lesão por

Esforço Repetitivo e Distúrbios Osteomuscu-lares Relacionados ao Trabalho) e perceber quea doença é antiga, mas é objeto de estudos re-centes, bem como o combate à sua existência epela sua erradicação.

IntroduçãoRealizar esforços repetitivos não é uma carac-terística dos dias atuais, muito pelo contrário,acompanha o homem e seu trabalho desde quepassou a manipular máquinas e equipamentosmais sofisticados, portanto, desde que foi supera-da a produção artesanal, caracterizada pelo tra-balho manual, mas não repetitivo. O fato é que,com a criação e a expansão da digitação em to-

dos os processos de criação de mercadorias, ostrabalhadores passaram a se postar mais diantedo computador e do teclado, um dos grandesvilões desse tipo de moléstia.

Contexto no mundo do trabalho: A possibilidade deredução de custos proporcionada pela informática tor-nou o computador um grande parceiro das empresas. Acompetência de manipulá-lo tornou-se uma exigênciapara aqueles que entram no mercado de trabalho emqualquer ramo. É certo que não são apenas os traba-lhadores que passam o dia na frente de um computadorque são acometidos da LER/DORT, pois ela se manifestadiante de qualquer movimento repetitivo ou postura ina-dequada, mas eles são responsáveis por boa parte da in-cidência da doença.

Resultados esperados:a) Adquirir conhecimentos que capacitem os

alunos a perceber se os males da LER/DORTestão presentes em seu trabalho.

b) Participar de campanhas de prevenção dessasdoenças modernas.

c) Atentar para as novidades relativas ao assuntoem seu sindicato.

Dicas do professor: O Instituto Nacional de Prevençãoàs LER DORT (http://www2.uol.com.br/prevler/) dispo-nibiliza farto material com explicações sobre essas mo-léstias e como preveni-las. O site do Ministério da Saúdetambém possui boas informações (http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/dicas/39lerdort.html).

Materiais indicados:P jornais e revistas com

anúncios de empregos.Tempo sugerido: 3 horas

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38 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Português Nível II

Atividade 1.

1. Ler o texto com os alunos. Perguntar: Qual aconseqüência de repetir movimentos sem pau-sas? (R.: inflamação). – Perguntar: Qual acausa da inflamação? (R.: A repetição de movi-mentos sem pausas).

2. Pedir que citem algumas causas para a ocor-rência da LER/DORT (2º- parágrafo do texto).

Atividade 2 – Criação de texto.

1. Informar: Em muitos momentos de nossa vi-da, somos obrigados a defender um tema (porexemplo, autoritarismo das chefias). Para en-contrar uma causa, perguntamos POR QUÊ?(Por que as chefias são tão autoritárias?), epara obter a conseqüência para o problemaenfocado no tema, perguntamos: O que acon-tece em razão disso?

2. Pedir, depois de discutir amplamente, que:GRUPO 1: os alunos criem personagens (che-fia, empregados), localizem as personagensnum tempo (hoje) e espaço (a fábrica) e es-crevam uma história que tenha por título: “Ochefe autoritário”. Se os alunos já souberemusar o discurso direto, pedir que iniciem o tex-to com um diálogo entre as personagens.GRUPO 2: os alunos perguntem: Por que oschefes são autoritários? Em seguida que rela-cionem as respostas possíveis e organizem um

Descrição da atividade texto argumentativo no seguinte esquema:sugerir (apenas sugerir, para não tolher a cria-tividade) para o 1º- parágrafo: apresentaçãodo tema (com ligeira ampliação). 2º- pará-grafo: causa (com explicações adicionais). 3º-parágrafo: conseqüência (com explicaçõesadicionais). 4º- parágrafo: expressão inicial(rememora o que foi dito nos parágrafos an-teriores) + reafirmação do tema + obser-vação final.

Atividade P Relações de causa e conseqüência

10T e x t o

Objetivo• Refletir sobre as causas e as conseqüências de

um determinado problema e sobre a forma deexpô-las num texto.

IntroduçãoO texto discute as causas e conseqüências daLER/DORT. A capacidade de reconhecer causa econseqüência é uma das operações de pensamentoque precisam ser estimuladas na escola.

Resultado esperado: Ampliação da capaci-dade de distinguir causa de conseqüência e deorganizar informações no texto.

Tempo sugerido: 3 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 39

Área: Artes Níveis I e II

1. Cada aluno deverá pesquisar, segundo suaatividade profissional, o tipo de exercício diá-rio necessário para manter o corpo saudável.Quais as partes do corpo que necessitam depreparo? Quanto tempo para alongamento erelaxamento? Quanto tempo para caminha-da? A distância que percorre até o trabalhopoderia ser feita a pé, por exemplo?

2. Os alunos devem listar as atividades e cargahorária despendida no dia-a-dia.

3. Com base na lista, cada aluno deverá criaruma agenda semanal que contenha os ho-rários de trabalho, descanso e exercícios.

4. Criar desenhos e cores diferenciadas para cadaatividade.

5. Discutir e comparar as agendas com os demaiscolegas. Verificar quanto do seu tempo ficoudividido entre trabalho, alimentação, exercí-cios e lazer.

Descrição da atividade

Atividade P Agenda corporal

11T e x t o

Objetivos• Elaborar uma agenda ilustrada que contenha

horários reservados ao trabalho e também aosexercícios físicos.

• Criar desenhos que possam dar significado àsdiferentes atividades.

• Discutir e repensar os horários reservados aotrabalho, ao lazer e ao cuidado com a saúde.

IntroduçãoO tempo nas cidades grandes tornou-se muitoescasso. Cuidar do corpo e da mente tornou-sequase um artigo de luxo. Passamos mais tempono transporte, o trabalho que realizamos é es-tressante e repetitivo, mas dificilmente escuta-

mos os alertas do corpo e não nos preocupamospessoalmente com a prevenção. Segundo o tex-to selecionado, “o empregador é obrigado aconceder aos empregados intervalos extras paradescanso quando as atividades exigem movi-mentos repetitivos”. Assim como o empregadorestá obrigado por lei a conceder descanso,poderíamos criar uma agenda que nos permi-tisse organizar nossas atividades, abrindo, assim,a possibilidade de cuidar melhor de nossa saú-de, principalmente no que se refere aos exercí-cios diários, como alongamento, relaxamento ecaminhadas. É direito do trabalhador ter essehorário de descanso. Criar uma agenda pessoalpassa a ser uma necessidade.

Resultados esperados:a) Comparar o tempo gasto com a produção e

com sua saúde. b) Organizar uma agenda ideal para manter-se

saudável e, ao mesmo tempo, compará-la comsua agenda real.

c) Que o aluno possa verificar se há possibilidadede modificação da sua organização diária.

d) Que o aluno possa avaliar como uma organi-zação de suas atividades diárias pode e devefazer parte da cultura de uma sociedade.

Dicas do professor:Sites – www.faac.unesp.br/pesquisa/nos/mexa_se.htmwww.cdof.com.br/along.htm http://baixaki.ig.com.br/categorias/cat32_1.htm

Tempo sugerido: 2 horas

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40 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Educação e Trabalho Nível I

1. Converse com os alunos sobre os tipos de tra-balhos que eles realizam. Pergunte-lhes se,entre as atividades citadas, há alguma queexige movimentos repetitivos. Explique-lhesque as pessoas que fazem movimentos repeti-tivos durante o trabalho podem ser alvos deLer/Dort (Lesões por Esforços Repe-titivos/Distúrbios Osteomusculares Relacio-nados ao Trabalho). Sua evolução é lenta epode deixar o trabalhador incapacitado de-pois de um período sem tratamento ou decontínuo esforço.

2. Leia com os alunos o texto e proponha-lhes quefaçam um júri simulado. Um grupo defende oempregador e outro, o empregado, com argu-mentos convincentes e citando exemplos.

3. Após a apresentação, com o professor(a), osalunos listarão uma série de medidas que asempresas e os trabalhadores deverão adotarpara evitar a LER/DORT.

Descrição da atividade

Atividade P Esforço repetitivo – Excesso de trabalho

11T e x t o

Objetivo• Compreender as relações entre o trabalho, a

saúde e os direitos do trabalhador.

Introdução“Um trabalhador morreu depois de cortar cercade 25 toneladas de cana em uma lavoura decana próxima a Piracicaba, no interior de SP.”Inúmeras são as notícias e os dados estatísticossão alarmantes a respeito do excesso de traba-lho. Entre os danos causados à saúde do tra-balhador está a LER/DORT. Os primeiros sin-

tomas surgiram no período coincidente com aautomação, a introdução de novas tecnologias eas conseqüentes mudanças na organização dotrabalho. O aumento do volume de trabalho e dadigitação, horas extras, ausência de pausas, mo-notonia, esforço repetitivo, ritmo intenso, cont-role da produtividade e tensão são os principaisfatores. O agravamento das lesões afetou a ca-pacidade produtiva e implicou a dependência deoutras pessoas para executar atividades no tra-balho e fora dele. O desafio está em garantir osdireitos desses trabalhadores.

Resultado esperado: Sensibilizarem-se emrelação aos problemas de saúde enfrentados pe-los trabalhadores em seu ambiente de trabalho eaos direitos que lhes concernem.

Dicas do professor: Sites – meusalario.uol.com.br/main/trabalhoErenda/saudeesegurancafolderObservatório Social – Conexão Sindical – www.observato-riosocial.org.br Blog – Blog sobre Segurança e Saúde no Trabalho, Segu-rança e Higiene do Trabalho.Músicas – morreratrabalhar.blogspot.com/2006/08/msi-cas_19.html – 20kLivro – Saúde do Trabalhador no SUS, de Maria Maeno eJosé Carlos do Carmo. O capítulo 7 é destinado ao tema.Pode ser encontrado no site www.hucitec.com.br Cadernos – Série Cadernos de Saúde do Trabalhador –CUT Nº 8 – Lesões por Esforços Repetitivos – LER – SérieCadernos de Saúde do Trabalhador – CUT Nº 9 – Pre-venção da Ler/Dort – O que a ergonomia pode oferecer.

Tempo sugerido: 3 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 41

Área: Matemática Níveis I e II

1. Calcule quantos salários mínimos a fun-cionária recebeu de indenização.

2. Verifique quanto a funcionária poderá receberde lucro, em um ano, se aplicar R$ 28.000,00na Caderneta de Poupança, considerando que ojuro mensal varia em média de 0,7% a 0,68%.

3. Ache a média aritmética da jornada semanalda funcionária da empresa referida no texto.

4. Encontre quantos toques totais uma pessoarealiza na digitação em que o número máximopermitido é de 8.000 toques por hora e o tem-po de trabalho no computador não pode ex-ceder 5 horas.

Descrição da atividade

Atividade P O trabalhador e as doenças funcionais

11T e x t o

Objetivos• Conhecer e valorizar os direitos do trabalhador

em benefício de sua saúde.• Desenvolver operações matemáticas refletindo

aspectos da sua saúde e jornada de trabalho.

IntroduçãoO texto trata da questão de uma funcionária quecontraiu Lesões por Esforços Repetitivos “LER”ou Distúrbios Osteomosculares Relacionados aoTrabalho “DORT”. A LER/DORT é um acidentede trabalho que a funcionária adquiriu e que fezcom que ela tivesse limites ao desempenharsuas funções de trabalho utilizando o braço es-querdo. Essa situação fez com que a trabalhado-ra entrasse com uma reclamação na 19ª- Vara doTrabalho de sua cidade. Nesse caso ela tem di-reito a solicitar indenização por danos morais emateriais, pois, adquiriu a doença no trabalho,

exercendo a função de costureira. Embora aempresa tenha recorrido ao Tribunal Regionaldo Trabalho, a trabalhadora teve ganho decausa. Isso mostra que, como trabalhadores-cidadãos, devemos lutar por nossos direitos.Cumprimos com nossos deveres no entanto,temos leis que nos protegem. Como trabalhadorvocê conhece seus direitos sobre saúde e segu-rança do trabalho? Sabe dos riscos no localonde trabalha? Executa movimentos repetitivosno seu trabalho?

Contexto no mundo do trabalho: A Constituição Bra-sileira entrou em vigor em 5 de outubro de 1988; em seuartigo 7º- estabelece direitos para trabalhadores urbanose rurais quanto aos riscos no trabalho. O número máximode toques reais do digitador sobre o teclado não pode sersuperior a 8 .000 por hora trabalhada.

Resultado esperado: Esperamos que os alu-nos conheçam e valorizem seus direitos comotrabalhadores, bem como tenham zelo com suassaúdes no ambiente de trabalho e realizem ope-rações de multiplicação, divisão, média aritméti-ca e porcentagem.

Dicas do professor: Livro – Os 100 segredos das pessoasfelizes, de David Niven. Trad. Maria Cláudia Coelho. (Sex-tante) ( Capítulo 61: “Exercite-se”).

Material indicado:P calculadora

Tempo sugerido: 2 horas

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42 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Ciências Nível I

Conhecendo as formas de transmissão da AIDS,discuta com seus alunos de que maneira eles po-dem se proteger dessa doença. Simule situaçõesproblema em que grupos de alunos deverão dis-cutir soluções entre si:

1. Uma pessoa sofreu um acidente e necessita detransfusão de sangue. Quais cuidados são ne-cessários?

2. Uma pessoa sofreu um acidente de carro eapresenta sangramento em sua face e braços.Quais são os cuidados que o profissional queatendê-la deve tomar?

3. Você começou a namorar alguém e pretendese casar. Como proceder para saber se a pes-soa é portadora do vírus HIV?

Descrição da atividade 4. Uma moça está grávida e o parceiro é portadordo vírus da AIDS (HIV positivo). Quais oscuidados que deve procurar para ter seu bebê?

Atividade P AIDS – O melhor remédio é a prevenção

12T e x t o

Objetivo• Entender que a AIDS é uma doença transmis-

sível e reconhecer os meios possíveis para evi-tar a contaminação pelo vírus HIV.

IntroduçãoComo destacado no texto, a AIDS é uma doençaque afeta um grande número de pessoas em todo omundo e muitas na idade produtiva. A AIDS é umasigla em inglês (Acquired Immunodeficience Syn-drome) que significa Síndrome da Imunodefi-ciência Adquirida e dá nome à doença causada pe-lo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).Esse vírus ataca principalmente determinadas célu-las do sangue, os linfócitos (particularmente os lin-fócitos T), que atuam na defesa de nosso organis-mo. Com esse ataque, o sistema imunológico dapessoa infectada fica deficiente, deixando o orga-nismo exposto ao desenvolvimento de diferentesinfecções. Ainda não existem vacinas nem medica-mentos para prevenir as pessoas da AIDS, por issosua prevenção deve ser feita no sentido de evitar a

contaminação. Essa situação particular torna oconhecimento sobre a doença uma medida pro-filática. Para isso é necessário saber as formas detransmissão do vírus e evitá-las. As formas de conta-minação pelo vírus HIV conhecidas são asseguintes: a) contato com sangue contaminado, b)contato com esperma e secreções vaginais contam-inados, c) por meio da placenta ou da amamen-tação, neste caso passando de mãe para filho. As-sim, para evitá-las, deve-se, por exemplo: a) nocaso do sangue, somente aceitar doações de ban-cos de sangue que realizem testes para AIDS, bemcomo aceitar o uso apenas de agulhas e seringasdescartáveis, b) nas relações sexuais utilizarpreservativos, e c) no caso de mulheres portadorasdo vírus HIV, evitar gravidez e amamentação.

Contexto no mundo do trabalho: A AIDS é uma doençaque afeta de maneira irreversível a vida de uma pessoa ede sua família. O trabalhador atingido pela AIDS encontrapreconceito e grandes dificuldades em termos de ocu-pação e qualidade de vida.

Resultado esperado: Que os alunos reco-nheçam as formas de transmissão e de prevençãoda AIDS.

Dicas do professor: Verifique se na sua cidade existeatendimento para pessoas portadoras do vírus HIV.Filme – Filadélfia, trata do preconceito contra um advoga-do aidético por parte de sua firma.

Material indicado:P colete nos postos de

saúde informações e per-gunte se existem fo-

lhetos explicativos sobreessa doença

Tempo sugerido: 2 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 43

Área: Geografia Nível I

1. Antes de iniciar a atividade, checar o grau deconhecimento dos alunos quanto ao significa-do de DST e AIDS.

2. Levantar no texto o número de infectados naAmérica Latina para ter uma noção daabrangência da doença no continente, alémdo número de mortes nos últimos 20 anos,bem como o número de infectados diários.

3. Levantar, ainda, o número de pessoas infec-tadas no mundo em idade produtiva.

4. Convidar os alunos a expor na classe (semcitar nomes) conhecidos, parentes, amigos,colegas de trabalho, entre outros, que pos-suam o vírus da AIDS e se é de conhecimentoalguma passagem que denote preconceito emrelação a essa pessoa.

5. Debater com os alunos se o local de trabalho,conforme proposta da OIT, é uma boa opçãopara fazer a prevenção, difundir os conhe-

Descrição da atividade cimentos sobre as doenças infecto-contagiosase para reduzir o preconceito em relação aosportadores da doença.

Atividade P Prevenção em tempo integral

12T e x t o

Objetivos• Estimular a reflexão sobre temas propensos ao

preconceito, como o homossexualismo, o con-sumo de drogas e a contaminação por doençasinfecto-contagiosas, especialmente a AIDS.

• Refletir sobre a necessidade de organização emseu local de trabalho, não apenas como partede uma luta de caráter sindical e reivindicati-vo, mas como espaço de amadurecimento daconsciência política.

IntroduçãoA presença de portadores do vírus da AIDS aindaé motivo de medo e preconceito na sociedade,apesar dos avanços conseguidos. Os espaços

mais diversificados têm sido usados no processode divulgação e orientação contra a doença e,nesse contexto, a OIT (Organização Interna-cional do Trabalho) apresenta a proposta de mo-bilização nos locais de trabalho na América Lati-na e no Caribe.

Contexto no mundo do trabalho: Em tempos de empre-gos escassos, os que possuem atributos que os diferen-ciem da massa à disposição para o trabalho sofrem maispara se colocar no mercado. É o caso dos portadores dovírus HIV que, além de sofrerem preconceito por parte dasociedade por conta da doença, encontram maiores obs-táculos em obter um trabalho.

Resultados esperados:a) Rever posturas discriminatórias contra os por-

tadores de alguma moléstia.b) Agir no sentido da promoção da organização

em seu local de trabalho.c) Participar das iniciativas preventivas em seu

local de trabalho.

Dicas do professor: O site do Ministério da Saúde, naseção DST/AIDS (Doenças sexualmente transmissíveis /Síndrome da imunodeficiência adquirida), tem um conteú-do muito interessante sobre as formas de contágio, a pro-filaxia, o convívio com os portadores e a doença, entreoutros temas (www.aids.gov.br/data/Pages/LUMISFDF29F77PTBRIE.htm).

Tempo sugerido: 2 horas

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44 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Matemática Nível I

1. Peça aos alunos que façam uma leitura silen-ciosa do texto, assinalando os números quedescrevem a situação.

2. Pergunte se eles fazem idéia de quanto são 2milhões de pessoas. Faça comparações comcoisas ao alcance dos alunos: número de pes-soas da cidade, por exemplo.

3. Peça para eles resolverem o seguinte proble-ma: se a cada dia 500 pessoas contraem o ví-rus HIV, em 30 dias quantas novas pessoas es-tarão contaminadas? E em um ano?

4. Organize os alunos em grupos e peça para fa-zerem uma lista de ações que possam ser de-senvolvidas nos locais de trabalho contra oHIV/AIDS.

5. Oriente que se organize um mural com os re-sultados dos trabalhos.

Descrição da atividade

Atividade P Dois milhões é muita gente

12T e x t o

Objetivo• Conhecer as ações contra o HIV/AIDS.

IntroduçãoQuando se lê 2 milhões de pessoas vivem com ovírus HIV na América Latina não se tem, de ime-diato, a dimensão do problema. DOIS MILHÕES é

um número muito grande. É como se toda a popu-lação do estado de Sergipe estivesse infectada. Seos alunos e alunas da EJA não tiverem essa noção,não entenderão a gravidade do problema. Assim,a atividade pretende ajudar os alunos e alunas daEJA a perceber quão grande é esse número e seengajarem nos programas de prevenção.

Resultados esperados:a) Lista de ações que contribuem para a prevenção

contra o HIV/AIDS nos locais de trabalho. b) Resolução de um problema envolvendo multi-

plicação.

Tempo sugerido: 2 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 45

Área: Educação e Trabalho Nível I

1. Converse com os alunos sobre: o que é assédiomoral para vocês?

2. Registre no quadro as definições dos alunos.

3. Pergunte se alguém da turma já sofreu um as-sédio moral e se quer relatar o fato.

4. Faça a leitura coletiva do texto discutindo comos alunos os aspectos mais relevantes, tais co-mo o conceito, conseqüências...

5. Após a leitura, compare as definições dadaspelos alunos com a encontrada no texto.

6. Proponha aos alunos que redijam uma carti-lha, com ilustrações, contendo dicas de com-bate ao assédio moral.

7. Organize este material e faça uma exposiçãona escola.

Descrição da atividade

Atividade P Assédio moral

13T e x t o

Objetivo• Identificar, conceituar e posicionar-se contra o

assédio moral no ambiente de trabalho.

IntroduçãoO ano de 2004 foi responsável por uma pequenarevolução na Justiça do Trabalho Brasileira. Gra-ças à Emenda Constitucional 45/04, aumentaramas atribuições dessa ramificação do Direito, quepassou a ser responsável por processar e julgarações referentes a indenizações por danos moraisrecorrentes da relação de trabalho. Com essa mu-

dança, as causas trabalhistas ganharam um novofenômeno, cada vez mais presente, e cuja juris-prudência ainda é recente: o assédio moral. O ter-mo não consta em nenhum trecho da CLT e nãodeve ser confundido com danos morais. De acordocom a pesquisa de mestrado em Psicologia Socialrealizada por Margarida Barreto, o assédio moral– sempre envolvendo relações de trabalho – é, ba-sicamente, “a exposição dos trabalhadores a situa-ções humilhantes e constrangedoras, repetitivas eprolongadas, durante a jornada de trabalho e noexercício de suas funções”.

Resultado esperado: Posição de repúdio aoassédio moral, assim como a qualquer forma dediscriminação no trabalho.

Dicas do professor: Sites – O que é assédio moral?www.iepe.org.br/saude_seguranca/saude_seguran%E7a.htm.Texto da introdução retirado de “Assédio moral ganha es-paço na legislação trabalhista” – www.sintrafesc.org.br.Livro – Assédio moral: a violência perversa no cotidiano, deMarie-France Hirigoyen (Editora Bertrand Brasil).Notícias – Perseguição sistemática ao trabalhador carac-teriza assédio moral.www.sjsc.org.br/noticias/fev_2002.htm – 57k.

Tempo sugerido: 4 horas

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46 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Geografia Níveis I e II

1. Realizar a leitura do material em grupo.

2. Requisitar aos alunos que destaquem qual oporcentual e a fração de trabalhadores bancá-rios acometidos de agressão moral no traba-lho no Brasil. Além disso, descrever algumassituações do cotidiano que demonstrem o as-sédio moral.

3. Selecionar no texto quais as conseqüênciaspara a saúde dos trabalhadores quando dapressão do assédio.

4. Identificar em sala de aula se algum aluno oualuna já viveu uma situação que pode ser ca-racterizada como assédio no local de trabalho.

Descrição da atividade

Atividade P Trabalho sob pressão

13T e x t o

Objetivos• Conhecer as formas de pressão, por parte das

chefias, sobre os trabalhadores. • Avaliar as conseqüências do assédio no traba-

lho para a saúde dos funcionários.

IntroduçãoO assédio moral pode se expressar de várias for-mas, desde os gestos mais simples e aparente-mente inocentes, até os mais explícitos e agres-sivos. No ambiente de trabalho, muitas vezes, eleé utilizado como instrumento de pressão para queo funcionário obedeça a ordens, cumpra prazos erealize tarefas, muitas vezes desnecessárias e

perigosas. A relação de poder, apoiada no temorao desemprego, dá suporte à existência dessa re-lação degradante de trabalho.

Contexto no mundo do trabalho: A pressão no local detrabalho é a normal, pois os prazos existem. Porém, háuma diferença abissal entre a pressão e o assédio, que é ainsistência acompanhada da ameaça. Com o objetivo deproduzir cada vez mais e extrair o máximo possível das ca-pacidades do trabalhador, o assédio acaba por danificar asaúde física e mental dos trabalhadores, que, por conse-qüência, acabam produzindo menos.

Resultados esperados:a) Reconhecer o assédio moral e encontrar for-

mas de repeli-lo, com o objetivo de garantirum bom ambiente de trabalho e saúde para ofuncionário.

b) Assumir uma posição altiva no ambiente detrabalho auxiliando seus companheiros a re-sistir a essa forma de pressão.

c) Estimular a denúncia de casos de assédio mo-ral, pois o silêncio e o medo são a garantia dasua continuidade.

Dicas do professor: O site Assédio Moral no Trabalho(www.assediomoral.org/site/) tem um conteúdo bastantediversificado sobre o assunto, apontando casos, as es-tratégias do agressor, como evitar, como proceder em casode ocorrência, entre outros.

Tempo sugerido: 2 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 47

Área: Língua Estrangeira – Inglês Nível II

1. Coloque no quadro a seguinte frase: Advoga-do é uma pessoa QUE defende outra legal-mente. (A lawyer is a person WHO defendsothers legally.) Televisão é uma máquina QUEtransmite imagens. (Television is a machineWHICH transmits images.)

2. Explique que WHO é aplicado para pessoas eWHICH para coisas. THAT pode ser usado tan-to para um quanto para outro. Significa QUEem português.

3. Peça, então, aos alunos, que formem gruposde 4 pessoas.

4. Dê a eles as seguintes palavras: Firefighter, Re-frigerator, Helicopter, Teacher, Doctor, Pharma-cist, Microwave oven, Radio, Pilot, Shower.

5. Dê dicionários português/inglês para os gru-pos e peça a eles que escrevam definições paraessas palavras usando WHO e WHICH. Corrijaas frases depois que eles terminarem.

Descrição da atividade

Atividade P Definitions

13T e x t o

Objetivo• Ensinar os pronomes relativos WHO/WHICH/

THAT.

IntroduçãoAo pensarmos em ocupações e profissões de ummodo geral, pensamos automaticamente nasatribuições de cada uma delas, o que cada profis-sional faz. Assim, podemos ensinar como dardefinições em inglês.

Resultado esperado: Usar os pronomes rela-tivos WHO e WHICH adequadamente.

Material indicado:P dicionário português/inglês

Tempo sugerido: 1 hora

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48 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Matemática Nível I

Utilizando dados do texto lido:

1. Calcule o número de pessoas que, na pesquisarealizada e apontada no texto, pensaram emsuicídio por passarem por dificuldades comodanos morais no ambiente de trabalho.

2. Encontre o número de pessoas que o Sindica-to dos Bancários, de Pernambuco, afirma te-rem sofrido agressões por causa de sua defi-ciência física, sexo ou raça.

3. Liste as agressões já sofridas pelos alunos e asreveladas no texto, pelos bancários; realizecomparações entre as agressões e assinalesemelhanças e diferenças encontradas entreas classes de trabalhadores.

Descrição da atividade

Atividade P Denúncia de agressões morais: um direito que não deve ser silenciado

13T e x t o

Objetivos• Identificar agressões morais sofridas pelos tra-

balhadores, bem como ressaltar seus direitosquando agredidos.

• Utilizar cálculos matemáticos elementares comdados mostrados no texto.

IntroduçãoO tema assédio moral é realidade em muitas em-presarem de nosso país. Não é raro trabal-hadores passar por ameaças ao equilíbrio emo-cional. Sendo assim, a dor psíquica ao sofrerassédio moral diz respeito a um sentido interno,ou seja, subjetivo. O trabalhador sente-se dimin-uído em sua auto-estima e valorização. O textoafirma que o Sindicato dos Bancários de Pernam-buco realizou pesquisa mostrando que, em 2006,40% dos bancários de todo país sofreram agres-sões morais no trabalho. A maior queixa é contra

as chefias, no entanto, estas não são as únicaspessoas no trabalho a agredir: há colegas quepraticam essas ações ilegais. Você já foi alvo deassédio moral no trabalho? Se foi, como reagiu?Procurou seu sindicato ou a CIPA (Comissão In-terna de Prevenção de Acidentes)? Conhece cole-gas ou pessoas que denunciaram ou denunciamagressores? É direito do trabalhador, protegidopor lei, não sofrer agressões, então, por quemuitas pessoas escolhem permanecer no silênciodo dano moral e psíquico?

Contexto no mundo do trabalho: Leis protegem o tra-balhador lesado.A constituição brasileira, de 5 de outubrode 1988, em seu artigo 7º- estabelece direitos aos traba-lhadores, da mesma forma, a CLT (Consolidação das LeisTrabalhistas) e a Legislação Previdênciária têm em seusprincípios e normas de proteção ao trabalhador agredido.

Resultados esperados:a) Discussão entre seus pares, professores e

palestrantes acerca das agressões morais so-fridas no trabalho.

b) Utilização de dados matemáticos contidos notexto para desenvolver cálculos de regra detrês simples, semelhanças e diferenças, e ope-rações aritméticas básicas.

Dicas do professor: Filme – Terra fria, direção de Niki Caro.Livros – Dano moral, dano material e reparação, de FabricioZ. Matielo (Editora Sagra). Mulheres no trabalho bancário, deLiliana Segnini (Companhia das Letras).Convidar representantes de Sindicatos, da CIPA, Juízes dotrabalho ou advogado para palestrar para os alunos.

Tempo sugerido: 4 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 49

Área: Ciências Nível I

1. Faça uma pesquisa com seus alunos indagan-do-os sobre: Há ruídos na rua/local em quevocê mora? Esses ruídos têm tido variaçõesnos últimos anos? Você sente-se incomodadocom esses barulhos? Em que período é maisintenso? O barulho da rua o incomoda? Vocêsente-se prejudicado? Em quê? Você respeitaos vizinhos?

2. Construa com seus alunos uma lista de apare-lhos domésticos – aspiradores de pó, liquidifi-cadores, máquinas de lavar, secadores de ca-belo, centrífugas, etc. – e peça que pesquisem

Descrição da atividade em lojas comerciais se tais aparelhos possuemo selo do InMetro para controle de poluiçãosonora e quantos decibéis emitem quando emfuncionamento normal.

Atividade P Poluição sonora

14T e x t o

Objetivo• Reconhecer que os ruídos decorrentes da for-

ma de organização da sociedade é um tipo depoluição que afeta a saúde dos indivíduos.

IntroduçãoO crescimento das cidades e o avanço da tecnolo-gia trouxeram benefícios para a sociedade, mastambém problemas de diferentes naturezas. Hojeconvivemos com a poluição do solo, da água, doar e também a poluição sonora. Esse tipo depoluição é causada por ruídos de diferentes ori-gens: das ruas, dos carros, dos ônibus, aparelhosde som, máquinas, entre outros. Várias vezes nossentimos incomodados com as buzinas, com ossons extremamente altos das casas de discos. Asconseqüências, os danos desse tipo de poluição,não se apresentam de imediato, mas vão, gradati-vamente, gerando estresses, distúrbios físicos,mentais e psicológicos, problemas auditivos e in-sônia. Em casa os ruídos resultam de eletrodomés-ticos, das indústrias, das máquinas e até mesmodos salões de beleza. Convivendo com os maisdiferentes ruídos cotidianamente, corre-se o risco

Contexto no mundo do trabalho: A poluição sonorapode gerar alguns efeitos negativos, como insônia, perdada capacidade auditiva, surdez, dores de cabeça, falta deconcentração. Tais efeitos refletem na produtividade dotrabalhador e aumentam o risco de acidentes. O CONA-MA – Conselho Nacional do Meio Ambiente – instituiu oPrograma Nacional de Educação e Controle da PoluiçãoSonora – Silêncio, que tem por um de seus objetivos “in-centivar a fabricação e uso de máquinas, motores, equi-pamentos e dispositivos com menor intensidade de ruídoquando de sua utilização na indústria, veículos em geral,construção civil, utilidades domésticas, etc.“. O CONAMAestabeleceu também a obrigatoriedade do uso do SeloRuído, que deve informar o consumidor sobre o ruídoemitido por eletrodomésticos.

Resultado esperado: Reconhecer a poluiçãosonora como fonte de problemas de saúde.

Dicas do professor: Sites – www.ibama.com.br.www.ambientebrasil.com.br.

Tempo sugerido: 1 hora

de não identificá-los como um dos principaisagentes agressores. Ruídos acima de 85 decibéis –dB (A) – aumentam o risco do comprometimentoauditivo. Alguns profissionais, como os guardas detrânsito, estão expostos a ruídos mais intensamen-te, o que aumenta o risco do comprometimentoauditivo e de outras doenças, como o estresse. Olimite tolerável ao ouvido humano é de 65 dB (A),segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde.

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50 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Língua Estrangeira – Espanhol Nível II

1. Após a leitura atenta do texto, responder àsquestões de compreensão textual em versãopara a língua espanhola:

a) ¿En la década del 80, qué enfermedade hacíadaño a más del 60% de los empleados me-talúrgicos brasileños?

b) El ruído que proviene de las industrias causa ungrave problema a la salud de sus empleados.¿Quál es el problema?

c) ¿Qué norma ha sido preconizada, con el fin dedisminuir en los empleados, los perjuicios causa-dos por el ruído?

d) De acuerdo a los investigadores, las mujeres sonlas que más sufren el riesgo de contraer enfer-madades cardíacas. ¿A qué se debe el hecho?

Descrição da atividade e) ¿Cuál es la intensidad máxima de ruido, permi-tida por las Normas Internacionales de Seguri-dad y Salud para el oído humano?

2. Corrigir e comentar as respostas.

Atividade P Los decibelios aumentan. ¡No te olvides de tus oídos!

14T e x t o

Objetivos• Reconhecer que a audição é fundamental para

o desenvolvimento cognitivo, emocional e so-cial dos seres humanos.

• Ampliação do léxico espanhol específico para otema poluição sonora.

IntroduçãoEm março de 1990, o Ibama instituiu o ProgramaNacional de Educação e Controle da PoluiçãoSonora – SILÊNCIO, com o intuito de controlar oexcesso de ruído predominante na natureza eque tanto prejudica a saúde e o bem-estar dapopulação. Esse programa prevê o oferecimentode cursos, capacitações que se destinam à cons-cientização sobre os efeitos prejudiciais à saúdecausados pelo ruído (distúrbios do sono, estres-

se, perda da capacidade auditiva, surdez, doresde cabeça, alergias, falta de concentração e au-mento do batimento cardíaco). No entanto, emmuitos casos trabalhadores ainda são submeti-dos a ambientes de trabalho excessivamente rui-dosos, como metalúrgicas, oficinas mecânicas,marcenarias e funilarias. Alguém conhece algumaempresa que desenvolva o programa do Ibama etenha a identificação do Selo SILÊNCIO como in-dicativo de que adota medidas de prevenção àpoluição sonora? Como poderíamos promover aconscientização sobre os prejuízos que o ruído emexcesso pode causar à audição? Sabe-se que aperda da audição por esse motivo é irreversível.Vocês estão cientes da importância do uso de pro-tetores auriculares quando se trabalha em ambi-entes ruidosos?

Resultados esperados:a) Refletir sobre os danos causados pelo ruído in-

tenso à saúde humana. b) Compreender textos em língua espanhola so-

bre o tema poluição sonora.

Dicas do professor:Sites – www.es.wikipedia.org/wiki/decibelios.www.ibama.gov.br/silencio/home.htm.

Tempo sugerido: 2 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 51

Área: Matemática Nível I

O Manual de Segurança do Trabalho apresentainformações sobre o nível de ruído e exposiçãomáxima permissível. Assim, é que 85, 86, 87, 90,100 e 115 decibéis podem ter a exposição máxi-ma do trabalhor em 8h, 7h, 6h, 4h, 1h, 15min e7min, respectivamente. Com atenção ao texto e aessas informações: a) Faça uma tabela de modo a corresponder

decibéis e tempo de trabalho permitido ao tra-balhador que não lhe cause prejuízos à saúde.

b) Encontre o triplo do número indicativo derisco para o homem, escrevendo-o como fatorde risco para a mulher.

c) Calcule a diferença de nível de ruído e de ex-posição diária permissível tomando a maior ea menor medida em decibéis.

d) Determine a diferença do tempo máximo deexposição diária permissível ao trabalhador

Descrição da atividade que permanece num nível médio de 110 dBcom aquele que pode permanecer exposto até4 horas diariamente.

Atividade P Efeitos nocivos do ruído no trabalho

14T e x t o

Objetivos• Destacar a importância dos cuidados que de-

vem ser adotados quanto à presença do exces-so de ruídos no ambiente de trabalho.

• Resolver questões matemáticas que contri-buam para o entendimento do efeito do baru-lho na saúde do trabalhador.

IntroduçãoO ruído nos locais de trabalho é um problema desaúde. Máquinas produzem barulho, no entanto,se reguladas, o ruído se torna tolerável, assim co-mo o isolamento acústico pode reduzir ruídos.Trabalhadores expostos a barulhos devem usar oplugue de plástico, que reduz o barulho de 6 a20dB. Há também plugues descartáveis feitos dematerial fibroso e o protetor tipo concha que podereduzir a exposição ao ruído de 13 a 20 decibéis.

Contexto no mundo do trabalho: Quem trabalha em lu-gar cujo ruído é próximo de 85 decibéis, a jornada deserviço permitida é de 8 horas. O barulho, além de causarestresse, eleva a pressão sangüínea e faz com que hajamudanças na produção de alguns hormônios no organis-mo humano.

Resultados esperados:a) Saibam que ao conviver com o barulho no tra-

balho, devem ter cuidados com a saúde auditi-va e cardiológica.

b) Utilizem conceitos matemáticos, tais como:triplo, subtração, comparação e fração com asinformações contidas no texto e nas atividades.

Dicas do professor: Convidar um médico otorrinola-ringologista ou cardiologista para palestrar. Convidar re-presentante da CIPA.

Tempo sugerido: 4 horas

As novas tecnologias têm permitido uma sensívelredução do número de casos que provocam malesdo barulho. De acordo com o texto, o organismode homens e mulheres reagem de forma diferente,riscos de doenças cardíacas para mulheres em am-biente com barulho é triplicado. Você trabalha emlocal com barulho? Na sua empresa há proteçãocontra ruídos? Você já se submeteu a um examede audiometria? Sabe que a realização desse exa-me permite a detecção da perda auditiva e que éobrigatória e por conta da empresa?

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52 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Português Nível I

Atividade 1. O jogo ortográfico.1. Pedir aos alunos que, depois da leitura do tex-

to, grifem as palavras que consideram difíceisde escrever.

2. Depois, pedir que escrevam essas palavras,separadamente, em tiras de papel. Todas aspalavras serão colocadas em uma caixa.

3. O professor escolhe um aluno e pede que sor-teie uma palavra e escolha um colega para es-crevê-la.

4. O escolhido escreve, em seu caderno, a pala-vra ditada. A seguir, retira uma nova palavrada caixa e escolhe outro colega para escreverno caderno.

5. Quando todos tiverem escrito várias palavras,os cadernos podem ser trocados entre duplas.Os alunos, valendo-se do texto, farão a cor-reção das palavras escritas por eles.

Atividade 2. 1. Pedir aos alunos que retirem do primeiro

parágrafo do texto as palavras que tiverem asletras “g” e “j”.

2. Recortar quadradinhos de cartolina e escrever,em cada um deles, uma das seguintes sílabas:GI – BI – GE – LO – GE – MA – GEN – TE – GE –LA – DEI – RA – GI – RA – FA – PRO – TE – GER– CON – GE – LA – DO – I – MA – GEM – MAR– GEM – CO – RA – GEM – PE – LA – GEM – A– JEI – TAR – VI – A – JEI – PA – JÉ – HO – JE –AN – JI – NHO – MA – JES – TA – DE.

3. Reproduzir o conjunto para o número de gru-pos da sala, colocar as sílabas misturadas em

Descrição da atividade um saquinho e entregar um conjunto comple-to para cada grupo.

4. Pedir que juntem as sílabas e descubram pa-lavras com G e J. Se quiser instaurar umacompetição, ganha o grupo que mais rapida-mente juntar as sílabas corretamente. (Res-posta: gibi, gelo, gema, gente, geladeira, gi-rafa, proteger, congelado, imagem, margem,coragem, pelagem, ajeitar, viajei, pajé, hoje,anjinho, majestade.)

Atividade 3. Pedir que os alunos, no intervalo, observem a es-cola e o nome dos objetos e pessoas que encon-trarem. Ao voltar para a sala eles deverão dizerquais desses objetos ou pessoas são escritos com“g” ou “j”. Se tiverem dúvidas e se for possível,deverão consultar o dicionário. (Algumaspalavras possíveis: imagem, janela, Geraldo, giz,José, gente, colégio, relógio, lojinha, etc.)

Atividade 4. Iniciar uma sadia competição entre grupos: Pedirque relacionem, no caderno, o maior númeropossível de palavras terminadas em “gem” ou“jem”. Será vencedor o grupo que relacionar, cor-retamente, o maior número de palavras. (Pala-vras possíveis: viagem, aragem, bobagem, mar-gem, colagem, paisagem, pajem, lambujem, etc.)

Atividade P O uso de G e J em Português

14T e x t o

Objetivo• Ampliar a capacidade de grafar corretamente

os vocábulos em língua portuguesa.

IntroduçãoAlgumas dificuldades ortográficas em portuguêsmerecem exercícios especiais de observação.

Resultado esperado: Ampliação da capaci-dade de escrever com correção e clareza em Lín-gua Portuguesa.

Material indicado:P pequenos quadrados de

cartolinaTempo sugerido: 3 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 53

Área: Língua Estrangeira – Inglês Nível II

1. Pergunte aos alunos sobre algumas de suasobrigações diárias. Eles poderão citar: Ir aotrabalho, estudar, arrumar o quarto, cozinhar,tomar conta de uma criança, etc.

2. Diga a eles que todas as coisas que DEVEMOSfazer (seja por obrigação moral ou legal) po-dem ser descritas em inglês com o verboMUST. A estrutura é a que segue: MUST +VERBO I must cook dinner tonight. (Eu devocozinhar o jantar esta noite.) Já a forma nega-tiva de must, MUSTN’T, significa uma proi-bição –She mustn’t drive after drinking. (Elanão deve dirigir depois de beber.) Quando nãose trata de uma proibição, mas de algo quenão é necessário ser feito, usamos DON’T/DOESN’T HAVE TO –We don’t have to work to-morrow.(Não temos que trabalhar amanhã.)Não se trata de uma proibição, mas não é pre-ciso ir.

3. Após essa explicação, peça aos alunos parafazerem 5 frases com MUST, 5 com MUSTN’Te 5 com DON’T HAVE TO. Coloque então asseguintes perguntas no quadro: Can we go outthis weekend? (Podemos sair neste fim desemana?) Can you come for my birthday?(Você pode vir para o meu aniversário?) Canyou help me move? (Você pode me ajudar comminha mudança?) Can you stay with my dogthis Sunday? (Você pode ficar com meu ca-

Descrição da atividade chorro este domingo?) Can you cook dinner forme? (Você pode cozinhar o jantar pra mim?)

4. Os alunos, em duplas, deverão perguntar unsaos outros, usando as frases que criaram ante-riormente como respostas. Sabe-se que nemsempre farão muito sentido, mas por isso mes-mo serão engraçadas, e isso fará com que selembrem da estrutura mais facilmente.

Atividade P Must / Mustn’t / Don’t have to

15T e x t o

Objetivo• Aprender a utilizar o modal MUST.

IntroduçãoO texto trata do que é preciso fazer para mantera saúde dos trabalhadores. Assim, são coisas queDEVEMOS fazer, o que nos dá chance de apre-sentar aos alunos o modal verb MUST.

Resultado esperado: Fixar a estrutura deMUST.

Material indicado:P dicionários inglês/

portuguêsTempo sugerido: 2 horas

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54 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Geografia Níveis I e II

1. Realizar a leitura do texto em grupos na sala deaula, solicitando que os alunos identifiquemqual é o conteúdo principal que o material ap-resenta.

2. Solicitar que um dos grupos apresente para aclasse a temática do texto, identificando ain-da o personagem principal, seu trabalho, seulocal de trabalho, seu contrato de trabalho,entre outras informações importantes para aapresentação.

3. Na seqüência, solicitar que outros gruposcompletem ou corrijam a apresentação inicial.

4. Destacar a posição do sindicato e da empresaapós o episódio da mutilação do trabalhador.

5. Explicar o que é a CIPA (Comissão Interna dePrevenção de Acidentes) e qual sua funçãonuma empresa. Questionar os alunos sobreseus conhecimentos de CIPA e se onde tra-balham, ou trabalharam, ela existia e eraatuante, ou mesmo se eles próprios já parti-ciparam dela.

Descrição da atividade 6. Debater em sala de aula os motivos que levamuma empresa a abdicar de equipamentos desegurança colocando em risco a saúde e a vidados trabalhadores.

Atividade P Ganância mutila

16T e x t o

Objetivos• Refletir sobre o processo de produção capita-

lista, de um lado avaliando a necessidade deacelerar o processo (produzir mais em menortempo) e, de outro, reduzir os componentes desegurança que “retardam” tal velocidade.

• Conhecer os direitos dos trabalhadores no quetange à saúde e à segurança do trabalho.

IntroduçãoSão comuns os acidentes do trabalho decor-rentes da falta de equipamentos de segurança

que preservem a integridade da saúde dos fun-cionários das empresas. A primazia da produçãoacelerada entra então em choque com a devidacautela que se deve ter com o bom estado do in-divíduo no exercício de sua profissão no local detrabalho. Ao longo da história, os trabalhadoresconquistaram direitos trabalhistas, entre eles osquesitos ligados à saúde e à segurança do traba-lho (SST), construindo uma relação mais civi-lizada no local de trabalho.

Dica do professor:A PUC de Minas Gerais (www.pucminas.br/cipa/) possuiuma página na internet com conteúdo abrangente sobreo papel da CIPA e sua importância na prevenção de aci-dentes.

Tempo sugerido: 2 horas

Resultados esperados:a) Compreender a dinâmica capitalista de pro-

dução.b) Conhecer seus direitos e cobrar das empresas

a instalação de equipamentos de segurançanos locais de trabalho.

c) Participar de campanhas de prevenção de aci-dentes e agir no sentido de evitá-los.

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 55

Área: Matemática Nível I

1. Calcule o número de horas trabalhadas no diaem que o operário sofreu acidente, conside-rando que o horário de João é das 13h40 às22h; e que o trabalhador teve os dedos esma-gados às 3h30 da manhã.

2. Estime quanto João deveria estar recebendohoje, considerando que está gastando cerca deR$ 400,00 em medicamentos, tem de pagaraluguel atrasado e é pai de uma criança detrês meses, a qual tem de sustentar.

3. Discuta em grupos as causas de acidentes detrabalho e organize cartazes informando essascausas. Verifique qual grupo conseguiu levan-tar o maior número de causas de acidente.

Descrição da atividade

Atividade P A relação de responsabilidade entre CIPA, empregado e empregador

16T e x t o

Objetivos• Evidenciar a importância da participação da

CIPA, do empregado e do empregador para evi-tar acidentes de trabalho.

• Resolver operações matemáticas com as infor-mações numéricas do texto e analisar o resul-tado encontrado no problema aplicado.

IntroduçãoHoras de trabalho excessivas aumentam o riscode trabalhadores sofrerem acidentes. As horasextras realizadas pelo empregado são uma formade ganhar mais, aumentar seu salário. O can-saço, neste caso, não é levado em conta, fazendocom que falhas humanas ocorram, como, por exem-plo, erros ao trabalhar na máquina são inevi-táveis quando a pessoa está cansada e estressa-da. Ao trabalhar com máquinas o operador deveser instruído e treinado para esse serviço, bemcomo sobre os riscos que a máquina que está

operando pode causar. O operador de máquinas,muitas vezes, pouco mais que um adolescenteteve quatro dedos da mão esquerda esmagados. Acalandra não tinha proteção. A empresa não aten-deu à informação dada pela CIPA portanto, foiomissa. Você conhece cipeiros? Na empresaonde você trabalha existe essa comissão? O quevocê pensa acerca do técnico de segurança quenão escutou o cipeiro? O que pode ser feito paraque os cipeiros sejam ouvidos? A união cipeiros etrabalhadores contribui para a não ocorrência deomissões de empresas?

Contexto no mundo do trabalho: A CIPA (Comissão In-terna de Prevenção de Acidentes) é obrigatória nas empre-sas. É direito do trabalhador saber e conhecer sobre riscosnos locais de seus serviços e sobre as máquinas sobre asonde realiza o seu trabalho. O trabalhador deve lutar paraque seus direitos em relação à saúde sejam respeitados.

Resultados esperados:a) Resolver operações aritméticas utilizando ho-

ras e minutos.b) Estimar valores para a situação real utilizando

operações de adição, subtração e multiplica-ção; além de trabalhar com horas e minutos.

Dicas do professor: Livro da CIPA – Manual de segu-rança e saúde no trabalho, de Márcio dos Santos Melo.(Fundacentro).

Materiais indicados:P cartolina e pincel

atômico.Tempo sugerido: 3 horas

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56 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Português Nível I

Atividade de leitura e ortografia.

1. Depois de ler e comentar o texto com os alu-nos, escrever no quadro: “O trabalhador es-tava há dois meses na empresa.”; “O traba-lhador voltará ao trabalho daqui a doismeses.”

2. Perguntar aos alunos qual a diferença quevêem no uso de “há” e “a”. (Ambos referem-sea espaço de tempo.)

3. Pedir que, com base apenas nos exemplos da-dos e na discussão feita em sala, completemas frases com “há” ou “a”:

a) João Roque saiu _____ dez minutos. (há)

b) João faz horas extras ____ três meses. (há)

c) _____história que se repete. (há)

d)Ele recuperará o movimento das mãosdaqui _____ três meses. (a)

e) Estaremos, então, ___ três dias do Natal.(a)

f) De segunda ___ sexta, os operários ficamamedrontados. (a)

4. Depois de refletir e corrigir, levar os alunos acompreenderem que:

a) Na indicação de tempo passado, usa-se im-pessoalmente o verbo “haver”.

b) Na indicação de tempo futuro ou de espaçoentre épocas, usa-se a preposição “a”.

Descrição da atividade c) Recurso prático: na indicação de tempo,usa-se sempre “há” quando puder ser subs-tituído por “faz”. (Saiu faz dez minutos –Saiu há dez minutos.)

d)Nesses casos, como o verbo haver indicatempo decorrido, é redundante dizer “Hádez minutos ATRÁS”. O correto é: “Há dezminutos”.

Atividade P Uso de HÁ ou A em Português

16T e x t o

Objetivos• Ampliar da capacidade de grafar corretamente

os vocábulos em português. • Reconhecer o uso adequado de “há” ou “a”.

IntroduçãoAlgumas dificuldades ortográficas em portuguêspodem ser sanadas por meio de exercícios de ob-servação e estabelecimento de relações.

Resultado esperado: Ampliação da capaci-dade de escrever com correção e clareza emportuguês.

Tempo sugerido: 2 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 57

Área: Língua Estrangeira – Espanhol Nível II

1. Leia a primeira parte do texto sobre conceitosbásicos de segurança no trabalho segundo asnormas do Modelo Mexicano.

2. Organize, com os alunos, um glossário daspalavras que apresentem maior dificuldade decompreensão. Exemplos: careta = máscara deproteção para cobrir todo o rosto; mascarilla= máscara para a proteção da parte inferiordo rosto (nariz e boca).

3. Proponha uma atividade de modo que os alu-nos tenham de selecionar no texto as infor-mações que correspondam a: Controle de se-guridad que deben considerarse en los centrosde trabajo: a) Las condiciones inseguras (res-ponsabilidad del empleador); b) Los actos inse-guros (responsabilidad del empleado).

4. Escrever no quadro e em seguida pedir aos alu-nos que leiam suas próprias respostas, corri-gindo-as em seguida.

Descrição da atividade 5. Oriente uma atividade de elaboração de car-tazes com a representação dos equipamentosde segurança pessoal e com a simbologia usadanas empresas nos diferentes setores. Escreverem espanhol para exposição em sala de aula.

Atividade P Cómo prevenir los accidentes de trabajo

17T e x t o

Objetivos• Fomentar a cultura da prevenção de acidentes

e a responsabilidade de cada profissional nouso dos equipamentos disponíveis.

• Adquirir vocabulário espanhol específico paranomear materiais e equipamentos de preven-ção a acidentes.

IntroduçãoOs acidentes não são casuais, mas causados. Acre-ditar que os acidentes são fatalidades é um graveerro; seria como considerar inútil tudo o que sefaça a favor da segurança no trabalho e aceitar ofenômeno do acidente como algo inevitável. Noentanto, todos sabemos que o acidente de trabalhopode ser evitado. Não se deve confundir as causas

básicas com as causas imediatas de um acidente.Pode ser a falta de proteção individual, porém,,,a causa básica pode ser que o equipamento deproteção individual não seja utilizado por ser in-cômodo. Suponhamos que um torneiro perfure oolho com uma apara. Investigando melhor, se com-prova que ele não usava a proteção; pode ser portentar ganhar tempo, porque não estava especifica-do que naquele trabalho deveria utilizar óculos(falta de normas de trabalho), ou porque os óculoseram incômodos, etc. É imprescindível tentar lo-calizar e eliminar as causas básicas dos acidentesporque a ação volta-se somente para as causasimediatas e os acidentes voltarão a ocorrer. Qual aresponsabilidade de cada trabalhador em relaçãoà sua própria proteção e a da equipe de trabalho?

Resultado esperado: Orientar-se sobre a pre-venção de acidentes e identificar equipamentosde segurança pessoal quando se usa o espanholna comunicação.

Dica do professor: Utilizar folhetos de empresas comorientação sobre Segurança no Trabalho.

Materiais indicados:P revistas, folhetos sobre

segurança no trabalho,cartolina e material para

preparar cartazes oupainel.

Tempo sugerido: 2 horas

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58 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Língua Estrangeira – Espanhol Nível II

1. Leia o texto por partes, pois ele é longo. Me-lhor trabalhar primeiro os conceitos básicosde segurança no trabalho.

2. Apresente aos alunos as seguintes questõespara compreensão leitora: a) ¿Qué es la seguridad en el trabajo?b) ¿La responsabilidad en el trabajo es respon-

sabilidad de quién? c) ¿Cuáles serían las condiciones inseguras más

frecuentes? d)¿Cuáles serían los actos inseguros más fre-

cuentes?

3. ¿Qué equipos de protección personal se usan enla prevención de accidentes, según el texto?

4. Corrigir a atividade no quadro e promover aoportunidade para o aluno opinar sobre seusconhecimentos prévios em relação ao tema.

Descrição da atividade

Atividade P La seguridad en el trabajo es responsabilidad compartida

17T e x t o

Objetivos• Analisar os conceitos básicos sobre a segurança

no trabalho e refletir sobre a responsabilidadeindividual do trabalhador.

• Ler e compreender um texto em língua es-panhola.

IntroduçãoA segurança no trabalho é responsabilidade com-partilhada entre autoridades, empresários e tra-balhadores. A prevenção é mútua, pois beneficiaa todos. A lei articula a prevenção sobre os princí-pios de responsabilidade e participação regulan-do as atuações, funções, direitos, obrigações e res-ponsabilidades de empresários e trabalhadores. Aprevenção na empresa tem de se encarregar de

todo tipo de riscos que possam colocar em perigoa qualidade da vida no trabalho, a qualidade doprocesso produtivo e a qualidade do produtoacabado. Os acidentes acontecem por causas na-turais que podem ser investigadas, explicadas ecorrigidas; não são frutos do acaso ou da má sor-te. Nesse princípio se baseia toda a ação preventi-va orientada a eliminar os riscos e a evitar os aci-dentes. Nesse sentido, a prevenção não é umgasto, mas um investimento. A segurança no traba-lho deve ser o resultado de um trabalho planejadoe responsável. O texto nos mostra as normas deprevenção de acidentes de acordo com o modelomexicano. E qual é a experiência brasileira naprevenção de acidentes? Como são as normasbrasileiras de segurança no trabalho?

Resultados esperados:a) Opinar sobre as responsabilidades da segu-

rança no trabalho e refletir sobre a atuação decada um no cotidiano.

b) Leitura e compreensão de texto em língua es-panhola.

Dicas do professor: Site – www.losrecursoshumanos.com/prevencion-riesgos-laborales.htm.

Tempo sugerido: 1 hora

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 59

Área: Educação e Trabalho Nível I

1. Depois da leitura e compreensão do texto es-crito em inglês, peça que os alunos interpre-tem em que condições se dá o trabalho naque-la empresa.

2. Peça que criem novas charges que retratemcomo cada um dos alunos-trabalhadores sesente no trabalho.

3. Apresentação e interpretação das charges.

4. Em seguida, pergunte como eles costumampassar o tempo livre e em que medida issocontribui para reascender as energias ne-cessárias para o trabalho.

5. Em grupos, os alunos fazem dramatizaçõessobre o cotidiano de trabalho, retratando osestados emocionais dos trabalhadores e iden-tificando suas causas.

6. Apresentação, debate e comentários do/a pro-fessor/a sobre a relação entre tempo livre etempo de trabalho.

Descrição da atividade

Atividade P “Ócio criativo” para quê?

18T e x t o

Objetivo• Compreender que no capitalismo o tempo livre

vem sendo utilizado como forma de recomporas energias necessárias para o trabalho.

IntroduçãoConhecido como o filósofo da contracultura,Hebert Marcuse (1898-1979) escreve no livro Erose civilização que, no capitalismo, o tempo livre tor-na-se o tempo necessário para reposição das ener-gias necessárias para que o trabalhador possa

voltar ao trabalho. Na verdade, se pararmos parapensar, vamos perceber que nossas vidas giramem torno do trabalho, e quando nos sentimos de-senergizados e estressados, não conseguimos tra-balhar direito. Os empresários tornaram-se adep-tos do “ócio criativo” porque também descobriramque, para produzir mais e melhor, o trabalhadorprecisa ter acesso a atividades de lazer que lhedêem muito prazer. Como podemos analisar essacharge? Se a trabalhadora faz exercícios todas asmanhãs, por que ela se sente tão mal?

Resultado esperado: Estabelecer a relaçãoentre tempo livre e tempo de trabalho.

Dicas do professor: Livros – O ócio criativo, de Domeni-co de Masi (Ed. Sextante). O direto à preguiça, de Paul La-fargue (Editorial Teorema).

Tempo sugerido: 4 horas

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60 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Artes Níveis I e II

1. Solicitar, com antecedência, que os alunos fa-çam um levantamento dos tipos de construçãoexistentes e dos principais materiais envolvi-dos. É aconselhável que tragam imagens paraexemplificar, e é também importante que nãose fixem em uma única época ou local.

2. Apresentar a pesquisa.

3. Dividir a classe em grupos.

4. Analisar a pertinência de cada tipo de cons-trução e dos materiais envolvidos em funçãodo uso, da geografia e do clima.

5. Fazer uma relação de possíveis riscos ou pro-blemas de saúde, decorrentes do uso de cadamaterial para aquele que constrói.

6. Estabelecer regras de segurança para cadatipo de material.

7. Apresentação e discussão do exercício.

Descrição da atividade

Atividade P Perigo, construção à vista!

19

Objetivos• Pesquisar materiais utilizados na construção

civil e sua relação com a cultura. • Analisar aspectos positivos e negativos do uso

dos diferentes materiais.

IntroduçãoMuitos materiais ao longo da história foram uti-lizados, pesquisados e inventados para prover

abrigo para o homem, para melhorar suas con-dições de vida, mas também para ostentar o po-der de nações e povos. Embora oficialmente o ci-mento tenha sido inventado no século XVIII, osegípcios, há 4.500 anos, já usavam uma misturasimilar em suas construções. Mas foram os ro-manos que de fato o inventaram e o usaram emlarga escala. Com a queda do Império Romanoseu uso caiu no esquecimento.

Resultados esperados:a) Que o aluno possa problematizar a relação en-

tre construção e cultura. b) Que o aluno analise criticamente os materiais

utilizados em construções e os riscos e proble-mas de saúde decorrentes de seu uso.

c) Que o aluno seja capaz de identificar e criarestratégias de prevenção.

Dicas do professor: Sites – www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq028/arq028_01.asp.www.cimento.org/historiacimento.htm.

Materiais indicados:P livros, jornais, revistas,

internet.Tempo sugerido: 3 horas

T e x t o

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 61

Área: Ciências

1. Divida os alunos em pares.

2. Solicite aos alunos que observem atentamenteas suas próprias mãos e a de seus parceiros,procurando indícios de algum tipo de der-matite.

3. Caso identifique algum sinal – escamação, ver-melhidão, presença de bolhas, relato de coceira,etc. –, eles devem procurar avaliar se o processoocorre por reação alérgica ou por contato.

4. Se for possível, os alunos devem tentar identi-ficar o produto químico que dá origem a essamanifestação de dermatite.

5. Verifique se é possível identificar a presençamais constante de um ou mais agentes quedão origem às dermatites identificadas.

Descrição da atividade

Atividade P Dermatites

19

Objetivos• Identificar o que é dermatite.• Reconhecer mecanismos causadores da der-

matite e alguns meios de prevenção.

IntroduçãoO texto menciona o aparecimento de doenças depele, falando que o manuseio de cimento sem o usode proteção pode causar sérios problemas, como oaparecimento de dermatoses, que são doenças depele. Uma dermatose comum é a dermatite. O su-fixo ite é relativo à inflamação. Portanto, a der-matite é uma inflamação das camadas superficiaisda pele. Pode causar vermelhidão, bolhas, infla-mação, coceira e escamação. A dermatite é causadapor contato com um agente irritante. Normalmentea inflamação é restrita a uma área bem específica.A inflamação pode ser causada por uma reaçãoalérgica ou por irritação. Quando ocorre porreação alérgica, a dermatite costuma aparecerapós poucas horas do desencadeamento da reação.

Por exemplo, uma pessoa pode desenvolver alergiadevido ao contato do material de uma bijuteriacom sua pele, mesmo que ela tenha usado aquelamesma bijuteria por vários dias anteriores. Um ca-so específico de dermatite por contato alérgico éaquele denominado fotoalérgico, como ocorrequando há contato da pele com o limão e subse-qüente exposição a raios solares. No caso de der-matites causadas por irritação, o aparecimento dossintomas ocorre em questão de minutos. Vemosisso quando observamos a dermatite por irritaçãocom substâncias agressivas, como ácidos e álcalisfortes, solventes orgânicos etc.

Contexto no mundo do trabalho: Os equipamentos deproteção individual – EPI – são eficazes para nos prote-ger de dermatites. Há diversos tipos de luvas, que devemser utilizadas segundo as orientações dos fabricantes, jáque diversos materiais são empregados, fornecendo cadaum deles um tipo específico de proteção a algum agentequímico.

Resultados esperados:a) Identificação das partes componentes da pele.b) Identificação das funções das partes compo-

nentes da pele.

Dicas do professor: Luvas confeccionadas com borrachanatural são adequadas para nos proteger contra açõesdanosas de ácido acético, ácido fosfórico, fenóis, iodo, áci-do muriático, etc. Já luvas de neopreno fornecem proteçãoadequada contra hipoclorito de cálcio, cloro, ácido fórmico,etc. Luvas de vinil são utilizadas para proteção contrabases fortes como hidróxido de potássio, fenóis e umaampla variedade de produtos químicos. Normalmente,quanto maior o espectro de proteção de um material,mais caro ele é.

Tempo sugerido: 1 hora

Nível I

T e x t o

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62 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Geografia Níveis I e II

1. Promover a leitura do texto coletivamente emsala de aula.

2. Requisitar aos alunos que registrem em seu ca-derno os malefícios que o contato permanentecom o cimento pode causar à saúde humana.

3. Promover a leitura em classe, após a realiza-ção do item, de quais devem ser os procedi-mentos do trabalhador caso ocorra algum feri-mento pelo uso do cimento.

4. Descrever em sala quais devem ser os procedi-mentos de prevenção para que o trabalhadorevite a contaminação e a contração da der-matose através da manipulação do cimento.

5. Levantar na classe se os alunos conhecem ca-sos de contaminação por algum outro produtoque não o cimento, ou de ferimento em localde trabalho, descrevendo as condições em queocorreu e as conseqüências.

Descrição da atividade

Atividade P Cuidados com o corpo no local de trabalho

19

Objetivos• Levar o aluno à reflexão sobre os perigos da

manipulação de materiais nocivos à saúde sema devida proteção e hábitos de higiene.

• Estudar os efeitos cumulativos do contato per-manente com o cimento e os prejuízos à saúdedo trabalhador.

• Conhecer a legislação que preserva a saúde dotrabalhador.

IntroduçãoO cimento, bem como outros produtos que sãomanipulados pelos trabalhadores no exercício desua profissão, causa problemas de saúde que, se

não tratados com o devido cuidado, podem traz-er sérias conseqüências para a sua vida e a de suafamília. Há legislação de proteção aos trabalha-dores nessas condições e é preciso tanto conhe-cê-la quanto ampliá-la.

Contexto no mundo do trabalho: Na medida em que aproteção ao trabalhador envolve uma ampliação de cus-tos, muitas empresas acabam por não investir em equipa-mentos de segurança e proteção, bem como desrespeitama legislação expondo seus funcionários ao perigo. É pre-ciso promover a divulgação dos direitos bem como am-pliá-los, pois a vida e a saúde estão acima de tudo.

Resultados esperados:a) Conhecer os efeitos nocivos à saúde humana

do contato permanente com produtos e mate-riais do seu cotidiano de trabalho.

b) Prevenir a contração de doenças através dautilização de equipamentos de segurança, decuidados de higiene e do emprego de roupas ecalçados adequados à profissão.

c) Divulgar entre os colegas de trabalho a neces-sidade da prevenção e proteção no exercícioda profissão.

d) Reivindicar seus direitos, consagrados em lei,caso venha a se prejudicar pela manipulaçãode material nocivo à saúde, além de lutar pelaampliação da proteção aos trabalhadores ex-postos ao perigo.

Dicas do professor: O Ministério do Trabalho (www.mte.gov.br/Empregador/segsau/default.asp) tem uma seçãoexclusiva sobre segurança e saúde do trabalho, com infor-mações interessantes sobre questões relativas ao tema. OSebrae (www.sebrae.com.br/br/home/index.asp) tambémpossui informações sobre as pequenas e médias empresase sobre as obrigações destas com a saúde do trabalhador.Tempo sugerido: 2 horas

T e x t o

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Page 63: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 63

Área: Português

Atividades de leitura.Leia o texto com os alunos e pergunte quais játiveram reações alérgicas, como as curaram e co-mo fazem para evitar que sejam novamente aco-metidos por dermatoses. Suscitar comentáriossobre o descuido do trabalhador com sua própriasaúde e segurança e perguntar se conhecem ca-sos para exemplificar.

Atividades de ortografia.1. Previamente, escreva, em pedaços de papel,

palavras do texto que possam oferecer dificul-dades ortográficas.

2. Entregue as palavras para vários alunos. Avisea classe que todos os vocábulos distribuídosencontram-se no texto.

3. A seguir, inicie o jogo: um aluno irá à frenteda sala e, somente por gestos, tentará infor-mar à classe qual a palavra que tem em mãos.A classe, então, consultará o texto para tentardescobri-la. O aluno que achar que a desco-briu levantará a mão.

4. Peça a esse aluno que vá ao quadro e escreva apalavra que supõe ser a correta. Se adivinhar,ganhará 0,5 ponto. Se escrevê-la corretamen-te, ganhará mais 0,5. Ganha também um pon-to, no caso de acerto do colega, o aluno que“traduziu” a palavra por gestos.

5. Espera-se, assim, que os alunos leiam váriasvezes o texto, em busca de palavras possíveis,e que o leiam prestando atenção à forma.

Descrição da atividade 6. Declare vencedor o aluno que mais pontosobtiver.

7. Sugestão de palavras para serem transcritasnos pedaços de papel: massa, cimento, resse-car, produzir, próximo, insistir, água oxigena-da, descalço, sandália, havaiana, deixar, úmi-da, proteção.

Atividades de produção de texto. Finalizado o jogo, pedir aos alunos que criem umahistória sobre segurança no trabalho e utilizem aspalavras que foram escritas no quadro negro.

Atividade P Jogo das dificuldades ortográficas

19

Objetivo• Ampliar a capacidade de escrever corretamen-

te os vocábulos em língua portuguesa.

IntroduçãoOs trabalhadores cuidam, de fato, de sua saúde esegurança?

Resultado esperado: Ampliação da com-petência escritora.

Material indicado:P pedaços de papel com

palavras do texto.

Tempo sugerido: 3 horas

Nível I

T e x t o

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Page 64: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Língua Estrangeira – Espanhol Nível II

Depois de ler o texto e discutir com os alunos otema Ginástica Laboral, desenvolva uma atividadede compreensão leitora e interpretação do textofazendo as perguntas na versão para o espanhol:

a) ¿Desde cuándo se practica la Gimnasia Labo-ral en Brasil? (Sigue posibles respuestas) R.Desde el año 1969.

b) ¿Cuál es el objetivo de la Gimnasia Laboral? R.La prevención, la curación y el bienestar de lapersona do trabajador.

c) ¿Cuáles son sus beneficios? R. Entre ellos estánlos siguientes: reducción de tensiones muscu-lares; mejoría en la coordinación motora y enlos movimientos; activación de la circulaciónsanguínea; prevención de lesiones como la dis-tensión, la tendinitis, el dolor de espaldas; de-sarrollo de la conciencia corporal; ayuda en la

Descrição da atividade liberación de los movimientos bloqueados portensíon emocional; humanización de las rela-ciones entre el equipo de trabajo, Y, además!Es muy agradable!

Atividade P Gimnasia Laboral – ¡Muévase!

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Objetivos• Compreender a importância de cuidar da saú-

de e do bem-estar individual no desempenhodo trabalho diário.

• Ampliar o conhecimento da língua espanholapor meio de temas específicos.

IntroduçãoQuando se fala no texto sobre saúde entendemostambém os meios de prevenção para uma melho-ria da qualidade de vida. A Ginástica Laboral nãoé uma atividade recente. A necessidade da práti-ca de exercícios físicos no local de trabalho re-monta à Revolução Industrial (Inglaterra, séculoXVIII). A partir dessa época, o número de fun-cionários com as atualmente chamadas Lesõespor Esforços Repetitivos (LER) e os DistúrbiosOsteomoleculares Relacionados ao Trabalho(DORT) aumentou consideravelmente. O adven-to de novos processos de produção trouxe mu-

danças significativas ao ambiente de trabalho.Nos últimos tempos, a Informática acentuou es-sas mudanças. Os novos tempos impuseram umanova rotina aos operários que geralmente têmuma vida sedentária, passando muitas horas namesma posição. No Brasil, as empresas pioneirasem adotar a Ginástica Laboral durante a jorna-da de trabalho foram os Estaleiros Ishikawaji-ma, Tecidos Bangu, no Rio de Janeiro, e o Ban-co do Brasil. Mas foi só na década de 1990 quea Ginástica Laboral começou a ser aprimoradacomo importante instrumento para promover aQualidade de Vida do Trabalhador, reduzindo eprevenindo problemas ocupacionais e alterandoalguns paradigmas. Alguém conhece a GinásticaLaboral na empresa? Como é essa experiência? Eos trabalhadores informais que não estão vincu-lados a um centro de trabalho, o que podem fa-zer para se beneficiar dessas práticas saudáveisno seu cotidiano?

Resultado esperado: Espera-se mudanças deposturas ao realizar atividades laborais e a com-preensão e uso da língua espanhola na comuni-cação oral e escrita.

Dicas do professor: Site – www.gimnasialaboral.com.Cartilha – Saber LER para prevenir DORT – Ministério daSaúde.Livro – Humanização: desafio da empresa moderna – aGinástica Laboral como um novo caminho, de IngridCañete (Ed. Artes Médicas).

Tempo sugerido: 2 horas

64 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

T e x t o

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Page 65: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 65

Área: Educação e Trabalho Nível I

1. Peça aos alunos para, em grupos, ler o texto eretirar dele uma definição de trabalho decente.

2. Em plenária, peça a cada grupo para apresen-tar o resultado e registre no quadro a defi-nição da turma.

3. A partir da definição de trabalho decente,peça a cada aluno que atribua uma nota de 1a 10 ao seu trabalho, levando em conside-ração o seguinte: trabalho adequadamenteremunerado, exercido em condições de liber-dade, com eqüidade e segurança, capaz degarantir uma vida digna, contribuir para asuperação da pobreza e das desigualdadessociais.

4. Peça para fazerem um gráfico com o resultadoencontrado entre seus membros.

5. Exponha-os na sala.

Descrição da atividade

Atividade P Trabalho decente

21T e x t o

Objetivo• Conhecer a definição de trabalho decente ex-

pressa no texto e refletir sobre o seu significa-do na situação atual de trabalho dos alunos.

IntroduçãoVocê sabia que, ainda no início do século XIX, ostrabalhadores homens, mulheres e crianças ti-nham jornadas de trabalho de até 14 horas diáriase que sofriam castigos quando não realizavambem suas tarefas? Desde aquela época muita coisamudou, fruto de uma luta incessante dos movi-

mentos sindicais e dos trabalhadores. No entanto,ainda hoje a luta continua para eliminar o traba-lho escravo e infantil, e para que sejam garantidascondições dignas de um trabalho decente. A Orga-nização Internacional do Trabalho (OIT), o Insti-tuto Observatório Social e o Instituto Ethos, quereúnem empresários sensíveis à temática, se reu-niram num evento em 2006 para discuti-la etraçar uma agenda para fazer avançar o direito aotrabalho decente e o combate ao trabalho escravo.

Resultado esperado: Gráficos com as notasatribuídas pelos alunos ao seu trabalho a partirdos itens que definem um trabalho decente, se-gundo o texto.

Dicas do professor: Introduza na discussão com seusalunos a definição de utopia, termo criado por TomasMorus em sua obra Utopia (1516), significando um lugarpara designar uma ilha perfeita, onde existiria uma so-ciedade imaginária na qual todos os cidadãos seriamiguais e viveriam em harmonia. Com essa alegoria, Moruscriticou a sociedade de sua época e formulou um outroideal político-social.

Tempo sugerido: 4 horas

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Page 66: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

66 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Geografia Níveis I e II

1. Motivar os alunos para a análise do tema.Coloque em um lado do quadro a expressão“trabalho decente”, e do outro, “trabalho es-cravo”. Estabeleça um diálogo com a turma eregistre no quadro as características das duasformas a partir do entendimento, da expe-riência do (a) professor(a) e dos alunos.

2. Leve o mapa do Brasil para a sala de aula e lo-calize com a turma as regiões em que existempráticas de trabalho escravo no Brasil. Investi-gar com os alunos se na região onde vivem hádenúncias ou notícias de trabalho escravo.

3. Levante com a turma as principais caracterís-ticas socioeconômicas e geográficas das re-giões em que ainda sobrevivem relações detrabalho escravo, a partir de dados da internete também de livros didáticos.

4. Leia o texto com a turma, destacando as ca-racterísticas do trabalho decente e o combateao trabalho escravo no Brasil.

Descrição da atividade 5. Produzir coletivamente um mural com pro-postas de lutas contra o trabalho escravo noBrasil e outro com a defesa e a caracterizaçãodo trabalho decente. Use desenhos, foto-grafias, frases, textos, etc. Sugestão de títulos:utopia ou possibilidade? Afixar em lugar quepossa ser visto por várias pessoas.

Atividade P Trabalho escravo x trabalho decente – Utopia ou possibilidade?

21T e x t o

Objetivo• Discutir a luta contra o trabalho escravo no

Brasil como uma forma de vencer as desigual-dades sociais, econômicas e regionais no Brasil.

IntroduçãoPara a maioria dos brasileiros, o trabalho escravoé coisa do passado colonial, da história do Brasil.Porém, não é bem assim, já que sabemos, infeliz-mente, que faz parte do nosso presente... Apesardas lutas, o trabalho escravo ainda é praticadoem algumas regiões do Brasil. O tema motiva odesenvolvimento de atividades que possibilitema compreensão não apenas de aspectos, de con-tinuidades e de permanências em nossa história,

mas também da geografia do Brasil. As precáriascondições de trabalho a que estão submetidos ostrabalhadores, como no caso do trabalho infantile do trabalho escravo, estão relacionadas às con-dições sociais, às atividades econômicas, às po-tencialidades do território, às políticas públicasimplementadas nas diferentes regiões. Assim,propõe-se que a questão da defesa do trabalhodecente e o combate ao trabalho escravo sejapensada com os alunos, relacionando-a às de-sigualdades regionais do nosso país e à necessi-dade permanente de promover o desenvolvimen-to sustentável das regiões mais pobres, pois assimserá possível melhorar a distribuição da renda econquistar direitos básicos da cidadania.

Resultado esperado: Murais coletivos tra-tando do trabalho escravo.

Dicas do professor: Sites – Organização Internacional doTrabalho – www.oitbrasil.org.br.Ministério do Trabalho – www.tem.gov.br.Fundação Unitrabalho – www. unitrabalho.org.br.

Materiais indicados:P mapa do Brasil, livros

didáticos de Geografia,

dados, papel, cola,pincéis.

Tempo sugerido: 3 horas

21CP08 TX32 pg 65_67 20.01.07 13:52 Page 66

Page 67: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 67

Área: Matemática Nível II

1. Calcule a quantia que cabe a cada pessoa dia-riamente durante o mês, considerando o valordo salário mínimo vigente nacional (R$ 350,00),e uma família que recebe um salário por mês eé constituída por seis pessoas.

2. Verifique em que expoente deve ser elevado osalário mínimo para que a família menciona-da no item 1 tenha vida digna.

3. Observe as expressões e indique qual representaa maior quantia: 1) 102 de R$ 15,00; 2) 1/(10)3

de R$ 620,00 e 3) 102 x 103 de R$ 0,01.

Descrição da atividade

Atividade P Indignação contra o trabalho escravo

21T e x t o

Objetivos• Evidenciar a necessidade de tratar de temas so-

ciais urgentes, tais como trabalho escravo etrabalho decente.

• Desenvolver cálculos matemáticos envolvendosalários, com o intuito de refletir e tomar po-sições perante a situações vividas pelo traba-lhador brasileiro.

IntroduçãoPara garantir o exercício da cidadania é precisousufruir de direitos civis, direitos políticos e di-reitos sociais. O texto “Pacto contra o regime deescravidão” trata de direitos sociais do traba-lhador, ou seja, do direito ao trabalho, ao saláriojusto e à saúde. Um trabalho decente é aqueleque oferece remuneração adequada, é exercidoem condições de liberdade, eqüidade e segu-rança, oferecendo uma vida digna ao homem e àmulher trabalhadores. Em 2006, na ConferênciaInternacional de Empresas e Responsabilidade

Social, foram analisados os desafios de dissemi-nar melhores práticas para o trabalho decente eo avanço do Pacto de Combate ao Trabalho Es-cravo. Em pleno século XXI, ainda há muitos de-safios a vencer, especialmente em relação ao tra-balho digno e ao regime de escravidão. Há váriosprogramas, instituições, leis, ONGs, sindicatos esociedades que tratam da questão. Por que, en-tão, o Brasil continua com a insensatez do traba-lho indigno e escravo? O que é preciso fazerpara, de fato, o tabalhador usufruir de seus dire-itos, citados em 1948 pela Declaração Universaldos Direitos do Homem? Tente dizer em umaúnica frase o que foi exposto no texto.

Contexto no mundo do trabalho: Trabalho escravo e di-reitos sociais são desafios a serem vencidos no Brasil.Desânimo, desespero e desemprego são frutos da GrandeDepressão, iniciada em 1929. Coincidentemente no Brasil,em 2006, trabalhadores vivem situações semelhantes.

Resultados esperados:a) Discutam os direitos sociais do trabalhador e a

crueldade do trabalho escravo e indigno. b) Utilizem o salário mínimo nacional vigente e o

envolvam com cálculos matemáticos, tais co-mo: potenciação e operação de divisão a fimde comparar quantias.

Dicas do professor: CD – Negro da gaita, letra de GilberoCarvalho e Aiton Pimentel, música de Dante Ledesma.Livro – Perdas e ganhos, de Lya Luft (O tom de nossa vida,p. 153-155) (Record).

Material indicado:P calculadora.

Tempo sugerido: 4 horas

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Page 68: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Artes Níveis I e II

1. Após a leitura do texto, selecionar 2 itens deinteresse e pesquisá-los na legislação quanto àsaúde e à segurança no trabalho.

2. Dividir a classe em pequenos grupos.

3. Os grupos deverão criar perguntas sobre ascaracterísticas físicas do ambiente de trabalho(quantas janelas, quantas portas, cadeiras,etc.). As perguntas servirão como ponto departida para uma reportagem sobre saúde esegurança no trabalho.

4. Cada membro de um grupo entrevistará ummembro de outro grupo.

5. Comparar os dados colhidos nas entrevistascom o que está posto na legislação e elaboraruma reportagem sobre o assunto.

6. Cada grupo deverá escolher uma forma de trans-missão da notícia a ser reportada, por exemplo: pro-grama de rádio, noticiário de TV, programa femi-nino, programa sensacionalista, etc.

Descrição da atividade 7. Discussão final.

Atividade P Reportagem

22

Objetivos• Pesquisar sobre a legislação existente em re-

lação à saúde e à segurança no trabalho. • Discutir e repensar os cuidados que indivi-

dualmente tomamos no trabalho e quanto des-se cuidado, ou a falta dele, faz parte de nossacultura.

• Realizar um levantamento informal sobre ascondições de saúde e segurança no trabalhoentre os membros da classe.

IntroduçãoÉ costume dizer que no Brasil algumas leis“pegam” e outras “não pegam”. Para que os tra-balhadores possam ter melhores condições de

trabalho, torna-se necessário que patrões cum-pram com a legislação e que os trabalhadores aconheçam e possam exigir tal cumprimento. Otexto selecionado apresenta uma legislação exis-tente para o trabalho em céu aberto (NR21). Le-gislação que muitas vezes não é cumprida, princi-palmente por desconhecimento. Existem muitasoutras leis que determinam melhores condiçõesde trabalho, como por exemplo: sobre as ativi-dades e operações insalubres (NR15), atividadese operações perigosas (NR16), condições sani-tárias e de conforto nos locais de trabalho(NR24), etc. Quanto da legislação conhecemos?Tomamos os cuidados necessários no trabalho?

Resultados esperados:a) Que o aluno possa conhecer melhor as garan-

tias de saúde e segurança no trabalho. b) Que o aluno possa comparar a realidade da

situação de saúde e segurança no trabalhocom a legislação vigente.

c) Que o aluno possa discutir sobre as mudançasculturais advindas do desenvolvimento dascondições de saúde e segurança no trabalho.

d) Que o aluno possa discutir as mudanças cul-turais necessárias para que haja maior cumpri-mento das leis existentes.

Dicas do professor:Sites – http://www.segurancaetrabalho.com.br/.www.saudeetrabalho.com.br/.

Tempo sugerido: 2 horas

68 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

T e x t o

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Page 69: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Ciências Níveis I e II

1. Procure discutir com seus alunos as condiçõesde saneamento básico de seu bairro. Há águaencanada? Há esgoto?

2. Discutir de que maneira pode ocorrer a conta-minação da água e do solo por bactérias (co-mo a Escherichia coli, a Vibrio cholerae).

3. Uma das doenças mais comuns decorrentes dacontaminação da água e de alimentos é a diar-réia, causada pela bactéria E. coli. Discuta osseus sintomas, a necessidade da higiene e decuidados com alimentos, bem como a impor-tância de procurar ajuda médica.

4. Peça aos seus alunos para pesquisar quais asdiferenças entre a fossa negra e a fossa séptica.

Descrição da atividade

Atividade P Fossas e contaminação do solo e da água

22

Objetivos• Reconhecer que o destino adequado dos dejetos

humanos é importante para evitar algumasdoenças, como diarréia, cólera, gastroenterites.

• Reconhecer que a construção de fossas deveseguir regras bem determinadas para evitar acontaminação da água.

IntroduçãoComo o texto trata de abrigos provisórios de tra-balhadores e de outros locais onde não existem re-des de saneamento básico (esgotos, água encana-da), a probabilidade de contaminação da água porbactérias e protozoários (causadores de doenças)é maior. Na ausência de redes de esgotos, as pes-soas fazem uso de fossas negras, que consiste deum tanque construído sem os cuidados neces-sários para evitar a contaminação do solo e dolençol freático. No texto existe uma recomendaçãopara a construção de fossas negras quanto à dis-tância entre o poço e a casa. Note ainda que a fos-sa deve ser construída à jusante do poço onde sepega água – isto é, da nascente para a foz, no sen-

Contexto no mundo do trabalho: Segundo a OMS (Or-ganização Mundial da Saúde), “saúde é o completo bem-estar físico, social e mental”. Embora essa definição sejabastante ampla, pode-se considerar que a saúde do indi-víduo está relacionada com as suas condições de moradia,alimentação, ou seja, o ambiente onde vive. Na ausênciadessas condições, o indivíduo terá sua saúde prejudicadaafetando o seu desempenho no trabalho.

Resultados esperados:a) Perceber que muitas doenças são causadas

pela falta de higiene e cuidados com os ali-mentos e com a água ingerida.

b) Diferenciar fossa negra da fossa séptica. c) Perceber a importância da rede de saneamen-

to básico para a manutenção da saúde. d) Informar-se sobre higiene e sobre os cuidados

com os alimentos e sua importância.

Dica do professor: Procure materiais de apoio no serviçode água e saneamento de sua cidade.

Tempo sugerido: 2 horas

tido que correm as águas –, para evitar sua conta-minação. Algumas doenças podem ser adquiridaspor meio da água contaminada, como a diarréia(causada pela bactéria Escherichia coli), e o cólera(causada pela bactéria Vibrio cholerae). A conta-minação pode se dar por consumo de águacontaminada ou de alimentos contaminados. Paraevitar esse tipo de problemas deve-se evitar o usode fossas negras, substituindo-as por fossas sépti-cas ou reivindicando a rede de saneamento bási-co (água e esgoto). No caso de consumir água depoços, é importante saber se a água é potável,fazendo a análise laboratorial ou fervendo-a antesde consumir.

Caderno do professor / Segurança e saúde no trabalho • 69

T e x t o

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70 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Geografia Níveis I e II

Esta atividade se concentrará nos itens que sereferem à questão do abastecimento da água nosacampamentos e a coleta dos esgotos. Para tanto,os alunos devem:

1. Realizar inicialmente uma leitura do texto.

2. O professor deve apresentar aos alunos osproblemas de saúde pública que podem sercausados pelo consumo de água contaminadae pelo convívio com dejetos e esgotos em ge-ral no dia-a-ia.

3. Realizar uma leitura coletiva dos itens 21.10 e21.11.

4. Analisar como se dá a contaminação de umpoço de água.

5. Levantar com a classe os significados de “ma-terial impermeável, imputrecível e não com-bustível” (para a tampa do poço).

6. Realizar, então, a leitura coletiva do item21.13.

7. Instigar os alunos para que eles respondamqual o significado de “fossa negra”.

8. Esclarecer aos alunos o significado e a fossaestar “à jusante” do poço (localizada em po-sição mais baixa no relevo). Em seguida, soli-

Descrição da atividade citar respostas dos alunos sobre qual a im-portância desses desníveis entre poço e fossa,além das distâncias entre eles.

9. Promover a explicação do que é lençol freáticoou nível hidrostático, para que os alunos as-similem os motivos das distâncias e dos desní-veis, na garantia de padrões mínimos de saúdeno local de trabalho e moradia.

Atividade P Local salubre, trabalhador saudável

22T e x t o

Objetivos• Analisar a regulamentação do trabalho em locais

a céu aberto. • Compreender o objetivo da letra da lei no que

se refere à proteção do trabalhador.

IntroduçãoEntre as formas de trabalho, algumas precisamde uma regulamentação específica, pois o des-gaste físico e mental é maior que em outras. Os

profissionais que trabalham ao ar livre são umexemplo disso, mas a regulamentação deve sercumprida.

Contexto no mundo do trabalho: Com o objetivo de re-duzir custos com mão-de-obra, as empresas não ofere-ciam condições de trabalho adequadas aos profissionais.Não se pode dizer, no entanto, que basta a lei para que odireito seja garantido, é preciso conhecimento dela e dis-posição em fazê-la valer.

Resultados esperados:a) Compreender o mecanismo de circulação das

águas subterrâneas.b) Entender a necessidade de resguardar a água

de consumo dos dejetos humanos.c) Comparar situações em que as normas foram

satisfeitas com locais onde não foram, e ava-liar as conseqüências diretas na saúde hu-mana e a incidência de doenças decorrentes.

Dicas do professor: Músicas – Planeta àgua, de Gui-lherme Arantes, e Água, de Djavan – podem ser traba-lhadas com os alunos como contribuição ao desenvolvi-mento da atividade. O site da TV Cultura possui um textosobre a água, “Água na boca”, também aproveitável nocontexto da atividade (www.tvcultura.com.br/aloescola/ciencias/ guanaboca/index.htm).

Tempo sugerido: 2 horas

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Caderno do professor / Segurança e saúde no trabalho • 71

Área: Matemática Níveis I e II

1. Faça uma leitura comentada do texto.

2. A seguir, pergunte aos alunos quais atividades(tipos de trabalho) eles conhecem que se de-senvolvem a céu aberto. Escreva no quadro asrespostas. É provável que a maioria das res-postas esteja relacionada à construção civil:estradas, casas/prédios, e agricultura.

3. A seguir, organize os alunos em grupos e con-vide-os a fazer a planta baixa (desenho es-quemático) de uma moradia para traba-lhadores de uma estrada que esteja adequadaà NR21. Oriente para que usem réguas gradua-das, de modo que o desenho fique na escala1:50 cm. O desenho deve conter todos os itensindicados na norma. Se algum aluno trabalharna construção civil, peça ao grupo em que eleestiver inserido para fazer o desenho do seualojamento, anotando os itens que não estãosendo cumpridos.

4. Após o trabalho, cada grupo deve apresentarseu resultado para a turma, justificando assoluções que criaram. Para mediar as apresen-tações, ajude a relacionar os itens da normacom as soluções. Ex: no item 21.10 lê-se que o

Descrição da atividade poço será protegido contra a contaminação.Pergunte como isso estará garantido? Ou:qual será o material da cobertura, uma vezque a norma diz que “a cobertura será semprefeita de material impermeável, imputrescívele não combustível”?

5. Após as apresentações, pergunte quem conhe-ce alguma moradia de trabalhadores a céuaberto e peça para comparar com seus dese-nhos. Caso nenhum aluno conheça algumamoradia, desafie-os a visitar um canteiro deobras para verificar as condições de moradiados trabalhadores.

Atividade P Uma moradia conforme a norma

22T e x t o

Objetivo• Construir um desenho esquemático que repre-

sente alguns itens das condições de segurançapara o trabalho realizado a céu aberto, comoum canteiro de obras.

IntroduçãoLei nós temos, diz o título do texto, o que nãotemos então? Esse texto insinua que, apesar daexistência da lei, a proteção para as atividadesprofissionais a céu aberto não existem. O fato é

que as condições de alojamento dos trabalha-dores que realizam suas atividades a céu abertosão precárias no Brasil. Entre os alunos da EJA,muitos devem trabalhar nessas circunstâncias. Oque eles sabem sobre os seus direitos de traba-lhar com proteção? Quantas empresas cumprema lei? Para que os alunos possam melhor com-preender a prescrição legal, sua importância e,quem sabe, engajarem-se nas CIPAs de seus lo-cais de trabalho, sugerimos a atividade a seguir.

Resultado esperado: Desenhos esquemáticosde moradias para trabalhos a céu aberto e ca-pacidade de criticar alojamentos de trabalhado-res com base na norma legal.

Dicas do professor: Organize uma visita a um canteirode obras para analisar as condições de moradia e aloja-mento dos trabalhadores.

Material indicado:P régua graduada

Tempo sugerido: 3 horas

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72 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Artes Níveis I e II

1. A classe, com a ajuda do professor, pesquisaráa música de Hermeto Pascoal, Airto Moreira eEgberto Gismonti.

2. A classe escolherá uma música dos composi-tores pesquisados e procurará descrever ossons que a compõem, relatando o que provo-cam em termos de sensações e sentimentos.

3. Cada aluno fará uma lista dos sons que ouvediariamente (dia e noite).

4. Feita a lista, o aluno buscará uma maneira dereproduzi-lo, seja com a voz, com palmas oucom batidas dos pés no chão, seja no corpo.

5. A classe deverá escolher os sons que poderãoser ouvidos ao mesmo tempo e dividi-los entresons do dia e da noite.

6. A classe criará uma orquestra sem instrumen-tos e uma composição dispondo de sons que

Descrição da atividade entram e saem, que seguem depois de outrose que nos permitam construir uma música querepresente as 24 horas do dia.

7. Discussão da experiência.

Atividade P Orquestra “24 horas”

23T e x t o

Objetivo• Criar uma composição a partir dos sons do co-

tidiano.

IntroduçãoNão importa o horário de trabalho. Dia ounoite, sons são ouvidos constantemente. Algunssão contínuos, outros vêm e vão. Sons diurnospossuem características diferentes dos notur-nos. Alguns são tão constantes e familiares quenem mais os percebemos. Nos anos 1960 aindahavia bonde na cidade de São Paulo, que cir-culava constantemente. Quando se decidiu porencerrar esse tipo de transporte, muitas pessoasdemoraram a acostumar-se a ficar sem o “baru-lhinho que surgia nas horas marcadas!”. Nósnos acostumamos com os sons das cidades, nos

acostumamos com os sons do campo. Podemosidentificar cada som que ouvimos todos os dias?Qual o barulho do silêncio? Se o trabalho no-turno, como apresenta o texto selecionado, vemaumentando nos últimos anos, conseqüente-mente, os sons também vêm aumentando. AMúsica Popular Brasileira possui inúmeros repre-sentantes, entre eles um multi-instrumentistaconsiderado um dos maiores músicos do mun-do: Hermeto Pascoal. Esse artista traz em suascomposições sons retirados da natureza, desdeo canto dos pássaros, as águas dos rios, até sonsde objetos encontrados em nosso cotidiano. Co-mo ele, outros artistas utilizam-se de sons reco-nhecidos na natureza e nas cidades. Poderíamostambém criar uma música com os sons que ouvi-mos diariamente?

Resultados esperados:a) Percepção de sons ouvidos diariamente e que

ficam incorporados e passam despercebidos. b) Descrever e interpretar determinados sons

através da imitação. c) Descrever os sentimentos embutidos na me-

mória ao ouvir determinados sons.

Dicas do professor: Sites – www.ejazz.com.br/detalhesartistas.asp?cd=182.www.geocities.com/hermetopaschoal/.www.ejazz.com.br/detalhes-artistas.asp?cd=99.www.ejazz.com.br/detalhes-artistas.asp?cd=263.

Tempo sugerido: 2 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 73

Área: Geografia Nível II

1. Requisitar a leitura individual do texto aosalunos.

2. O aluno deve identificar o número de traba-lhadores no Brasil, os que trabalham mais doque determina a Constituição Federal no quese refere à jornada de trabalho, e o porcentualdos que realizam trabalho noturno e em turno.

3. Discriminar, no caderno, quais as profissõescitadas no texto que realizam atividade notur-na ou em turno.

4. Através de uma discussão coletiva em sala, so-licitar que os alunos apontem outras profis-sões que realizam trabalho noturno ou emturno que não estão indicadas no texto.

5. Pedir aos alunos que analisem jornais e revis-tas que contenham anúncios classificados deempregos, levantando informações sobre tra-balho noturno ou em turno.

6. Identificar em sala quais alunos já traba-lhavam, ou trabalham em turno ou à noite,pedindo que relatem os principais problemasno desenvolver do trabalho e em relação à suaprópria saúde.

7. Realizar uma reflexão conjunta em sala sobre

Descrição da atividadeo porquê da necessidade de produzir e de seconsumir no período noturno, gerando a “so-ciedade 24 horas”, a partir do preceito básicodo capitalismo, que é gerar o lucro em cada ci-clo econômico.

Atividade P Trabalho sem parar

23T e x t o

Objetivos• Levar o aluno a refletir sobre os malefícios do

trabalho noturno ou em turno para sua integri-dade física e mental.

• Refletir ainda sobre a sociedade do consumo,que impõe um ritmo de vida ditado pelas ne-cessidades da produção e do consumo, da ger-ação do lucro e não humanas.

IntroduçãoO trabalho noturno e em turno não é uma in-venção da sociedade capitalista, mas é por ela uti-

lizado em larga escala e potencializado ao máxi-mo, na medida em que a produção de mercado-rias e seu consumo ditam as regras da convivên-cia humana. O ciclo econômico acaba pordeterminar, dessa forma, o ciclo da vida. Dorme-se dia, quando o organismo cobra do corpo osono noturno, ou mesmo dorme-se em horáriosdiferentes ao longo das semanas (trabalho emturno), impedindo que o trabalhador siga umarotina regular de satisfação do sono. Essascondições acabam por interferir prejudicialmentena saúde dos trabalhadores submetidos a ela.

Resultados esperados:a) Desenvolver a capacidade de fazer pesquisa

sobre determinados assuntos.b) Avaliar em seu cotidiano se a sua jornada de

trabalho está sendo prejudicial à sua saúde.c) Participar de ações sindicais de prevenção aos

riscos no trabalho.d) Compreender um dos princípios básicos da

produção e do consumo capitalista: a geraçãodo lucro.

Dicas do professor: Sites – Clínica do Sono (www.sono.com.br/site/portal/default.asp), contém conteúdo que au-xiliaria nos debates e aprofundamento sobre o trabalho no-turno e em turno para a saúde das pessoas. O artigo“Gênero e trabalho noturno: sono, cotidiano e vivências dequem troca a noite pelo dia“, publicado nos Cadernos deSaúde Pública (www.scielosp.org/scielo.php?script= sci_art-text&pid=S0102-311X2001000300018), traz reflexões ac-erca dos efeitos sobre a saúde do trabalho noturno.

Materiais indicados:P jornais e revistas com

ofertas de empregos.Tempo sugerido: 3 horas

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74 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: História Níveis I e II

1. Motivar a turma a discutir o tema.

2. Ler coletivamente o texto. Procurar os signifi-cados das palavras desconhecidas.

3. Destacar no texto e analisar os males que obarulho em excesso podem causar à saúde dotrabalhador nas fábricas e nos demais ambien-tes de trabalho.

4. Investigar com os alunos se na localidade háleis e ações políticas de combate ao excesso debarulho.

5. Produzir um documento com propostas deações educativas, preventivas e legais de com-bate à poluição sonora na localidade.

Descrição da atividade 6. Enviar uma carta à autoridade responsávelpelas questões ambientais no município comas propostas do grupo.

Atividade P Barulho faz mal à saúde!

23T e x t o

Objetivos• Analisar os efeitos do excesso de barulho para

a saúde das pessoas.• Conhecer as ações que podem ser desenvolvi-

das para combater a poluição sonora e preve-nir os seus efeitos.

IntroduçãoA história registra que desde a Antiguidade háprotestos e, até mesmo, conflitos entre as popu-lações e os produtores de barulhos, ruídos comoos ferreiros, por exemplo. Com o crescimento dascidades e o desenvolvimento das grandes indús-trias, passamos a conviver com vários tipos depoluição. Entretanto, a poluição sonora é consi-derada extremamente agressiva à saúde humanae ao meio ambiente. De acordo com a OMS – Or-ganização Mundial de Saúde, “o limite tolerávelao ouvido humano é de 65 dB (A). Acima disso,o nosso organismo sofre estresse, o qual aumen-ta o risco de doenças. Com ruídos acima de 85dB (A) aumenta o risco de comprometimento au-

ditivo. Dois fatores são determinantes para men-surar a amplitude da poluição sonora: o tempode exposição e o nível do barulho a que se expõea pessoa”. O texto focaliza os efeitos do barulhona saúde do trabalhador de fábricas. Sugere-seampliar esse debate para os outros espaços detrabalho. É importante que os alunos conheçamnão só os males que causam o barulho, comotambém a legislação ambiental que trata da po-luição sonora, as chamadas leis do “silêncio”. Agarantia do direito ao sossego público está res-guardada pelo artigo 225 da Constituição Fede-ral. Na legislação ambiental, poluição é definidano art. 3, III, da Lei n.º 6.938/81. A Lei nº-9.605/98, que trata dos crimes ambientais, emseu artigo 54 configura crime “causar poluiçãode qualquer natureza em níveis tais que resultemou possam resultar danos à saúde humana...”, oque inclui a poluição sonora. A Resolução 008/93do CONAMA estabelece limites máximos de ruí-dos para vários tipos de veículos automotores(www.ambientebrasil.com.br).

Resultado esperado: Produção de propostascoletivas para combater a poluição sonora.

Dicas do professor:Sites – www.querosossego.hpg.com.br.www.chegadebarulho.com.www.ambientebrasil.com.br.Ministério do Meio Ambiente – www.mma.gov.br e ou-tros como www.cetesb.sp.gov.br.

Tempo sugerido: 2 horas

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Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 75

Área: Língua Estrangeira – Inglês Nível II

1. Coloque no quadro as palavras: OrganizadoCompetente Paciente Consciente Educado Fu-mante. Peça aos alunos que utilizem um pre-fixo em português e transformem essaspalavras em seus antônimos. Depois que elestiverem terminado, verifique as respostas eentão diga a eles que a mesma coisa é possívelem inglês.

2. Coloque então no quadro os prefixos: IL/ IM/IR/ DIS/ UN/ IN. Então dê aos alunos asseguintes palavras (sem os prefixos em parên-teses): (il)legal, (im)moral, (im)mortal, (in)com-petent, (dis)organized, (im)mature, (un)impor-tant, (il)logical, (ir)responsible, (ir)resistible,(im)polite, (dis)cover, (un)forgettable, (dis) ap-pear, (um)friendly, (um)interesting, (im)pa-tient, (in)expensive, (um)happy, (un)usual,(im)popular, (in)experience. Peça aos alunosque tentem colocar prefixos nessas palavrasde modo a formar antônimos.

3. Quando terminarem, dê as respostas corretase peça a eles para formar regras para a utiliza-ção dos prefixos.

Descrição da atividade 4. Dê algum tempo para os alunos pensarem edepois passe as seguintes regras: IL – parapalavras que começam com L; IM – parapalavras que começam com M ou P: IR – parapalavras que começam com R; DIS – passa aidéia de PARAR; UN – passa a idéia de con-trário; IN – passa a idéia de sem.

Atividade P Prefixes

23T e x t o

Objetivo• Ensinar o aluno a usar prefixos para formar an-

tônimos.

IntroduçãoO texto fala da sociedade 24 horas, que acabapor prejudicar a saúde do trabalhador. Por tratar-se de excessos e extremos, podemos usar essadiscussão como base para apresentar alguns pre-fixos em inglês para a formação de antônimos.

Resultado esperado: Desenvolver maior fa-cilidade na formação de palavras em inglês.

Tempo sugerido: 1 hora

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76 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Matemática Níveis I e II

A CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) esta-belece o limite de 8h diárias de trabalho, no en-tanto, poderá, segundo a lei, ser acrescida horassuplementares em número máximo de duas.Sendo que, em algumas profissões, há variaçõesdesse tempo, como por exemplo: o bancário temjornada de 6h diárias, o jornalista, 5h e o mineirode 6h, para citar alguns casos. Após ler o texto eas informações dadas nessa descrição: a) Calcule em média quantos dias por ano um

cidadão trabalha, nas situações do bancário edo jornalista.

b) Considere que um jornalista atua em 2 empre-sas, tem jornada de 5h e dorme 6h por dia.Monte a expressão algébrica dessa situação eencontre o período de tempo que ele pode per-manecer com a família. OBS.: considere a e b= os dois empregos, c = h de sono, d = tempocom a família e y = 24h (dia).

Descrição da atividade

Atividade P Diferentes jornadas de trabalho

23T e x t o

Objetivos• Identificar o tempo de trabalho, horas de des-

canso e repouso, e o convívio com a família.• Desenvolver a capacidade de abstrair e gene-

ralizar situações que envolvam dados de horá-rio trabalhado.

IntroduçãoNo Brasil, os trabalhadores vivem uma situaçãopreocupante, pois um grande contingente depessoas se ocupa de mais de uma atividade,fazendo com que a duração de suas jornadas detrabalho vá além das horas previstas naConstituição, a qual determina o máximo de 44hsemanais. Essa vivência real pode estar associadaà oferta de serviços que funcionam dia e noite,não podendo ser interrompidos pelo fato de al-

guns deles serem essenciais. Nesse contexto, amanutenção dos serviços prestados depende deum número maior de população trabalhadora,que, muitas vezes, executa tarefas nos trêsturnos do dia. O trabalhador que atua em trêsturnos sobrecarrega seu físico e sua mente, ecom isso se expõe a fatores que podem causarfadiga, cansaço e perda de resistência orgânica,levando-o a adoecer. Se a jornada é de 44h se-manais, quais seriam os fatores que levam otrabalhador à dupla jornada? Qual a atitude queum trabalhador estressado pode tomar?

Contexto no mundo do trabalho: Muitos trabalhadoresadoecem por excesso de trabalho. Cansaço ou fadiga po-dem trazer graves conseqüências para a saúde e segu-rança do trabalhador.

Resultado esperado: Que o aluno-traba-lhador identifique o tempo que trabalha e o tem-po que dedica ao convívio com a família, uti-lizando-se de cálculos que envolvem expressõesalgébricas.

Dicas do professor: Livros – Pesquisa sobre estresse noBrasil, de M. E. N. Lipp (Papirus). Mitos e verdades sobre oestresse, de M. R. N. Lipp e L. E. Novaes (Contexto).

Tempo sugerido: 2 horas

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Page 77: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 77

Área: Matemática Nível II

1. Leia o texto com os alunos e peça para cadaum descrever com detalhes em seus cadernossuas jornadas de trabalho: jornada semanal,diária, horas extras, turnos, etc. Os que estãodesempregados devem anotar sua jornada debusca de trabalho.

2. Organize a turma em grupos e peça que: a) Calculem o total de horas extras realizado

pelo grupo. b) Calculem a média diária de trabalho do

grupo. c) A porcentagem de membros do grupo que

faz turno alternado entre dia e noite. d)Listem as atividades que conhecem, in-

cluindo a deles próprios, que funcionam 24horas, e a provável jornada que os traba-lhadores de tal atividade desenvolvem.

e) Discutam as causas e conseqüências para asaúde dessas jornadas.

f) Apontem ações que o poder público poderiarealizar para minimizar essa situação.

3. Na apresentação dos trabalhos, estimule a re-flexão sobre as causas dessa aparente con-

Descrição da atividade tradição da sociedade 24 horas, tais como:distribuição desigual da riqueza, sociedadeexcessivamente consumista e individualista,poder da comunicação de massa que cria e di-funde necessidades sempre novas.

Atividade P Um problema para a saúde

23T e x t o

Objetivo• Reconhecer e discutir a sociedade 24 horas co-

mo prejudicial à saúde.

IntroduçãoA sociedade 24 horas acompanha a sociedade deconsumo que estamos vivenciando com gravesconseqüências para a saúde física e mental de ca-da um de nós. Na mesma sociedade em um dosmaiores problemas é o desemprego sofre-se pelo

excesso de trabalho e pelas jornadas descon-tínuas. Os alunos e alunas da EJA vivenciam es-sas duas faces da mesma realidade: muitos estãosofrendo o desemprego, outros estão sofrendo oexcesso de trabalho, as duplas jornadas, as jor-nadas alternadas entre o dia e noite. Ambas per-spectivas são nefastas para a saúde. Como invert-er o rumo dessa situação?

Resultados esperados:a) Reconhecimento da complexidade de uma so-

ciedade que funciona 24 horas. b) Consciência do prejuízo à saúde da sociedade

24 horas.

Tempo sugerido: 3 horas

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Page 78: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

78 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Português Nível I

1. Pedir aos alunos que retirem do texto todas aspalavras escritas com “h” (há, horas, hotel,horário). Perguntar qual é o som desse “h” naspalavras selecionadas (o “h” não tem valorfonético quando aparece no início ou no fimdas palavras: hora – ah!).

2. Preparar cartões de papelão com muitas pa-lavras que iniciam com “h”, mas sem colocá-lo(_orário, _orta, etc.). Distribuir as cartelas alea-toriamente aos alunos. Cada aluno pode rece-ber quatro ou cinco (ver sugestões de cartelasa seguir).

3. Iniciar a atividade a seguir, que pretende fa-miliarizar os alunos com algumas palavras co-muns que são grafadas com “h”. Deverão,também, entender que palavras da mesmafamília também recebem o “h” inicial.

4. O professor pergunta: “Se HÁBIL é escrito com“h”, que outras palavras da mesma família tam-bém serão?”. Os alunos que tiverem as cartelas“habilidade”, “habilitação”, “habilidoso”, “habi-litado” e “habilitar” deverão ir ao quadro paracompletar com “h” a palavra que têm em mãos.E assim prossegue o jogo, que pode ser inter-rompido e continuar em outra aula caso o pro-fessor prefira trabalhar o conteúdo paulatina-mente.

5. Palavras-chave que servirão de mote para oprofessor realizar a atividade: HÁBIL, HABI-TAÇÃO, HARMONIA, HARPA, HAVANA,HÓSPEDE, HUMANO, HUMILDE, HUMOR,

Descrição da atividade HOSPITAL, HELENA, HERBICIDA, HERDAR,HIPOTECA, HISTERIA, HISTÓRIA, HOLAN-DA, HOMENAGEM, HOMICIDA, HONRA, HO-RA, HORIZONTE, HORROR, HORTA.

6. Sugestão de palavras para as cartelas (escritassem o “h” na cartela dos alunos): habitação,habitacional, habitante, habitat, habitável, har-monia, harmônica, harmônico, harmonização,harpejar, harpista, havaiano, havaiana, havanês,hospedagem, hospedar, hospedaria, hospital,hospitalar, hospitalizar, humor, humorado, hu-morismo, humorista, humildade, humilhante,humilhar, humano, humanidade, humanismo,humanista, humanístico, humanitário, helenísti-co, helenização, herbívoro, herbiforme, herdar,herdeiro, herança, hipotecar, hipotecário, his-térico, histérica, histórico, historiográfico, histo-riografia, holandesa, holandês, homenageado,homenagear, homicídio, honra, honradez, hon-rado, honrar, honroso, hora, horário, horas, ho-rista, horizonte, horizontal, horizontalidade,horrível, horripilante, horrores, horrorizar, hor-roroso, horta, hortaliça, horteleiro, horticultor,hortifrutigranjeiro.

7. Solicitar aos alunos que, usando cinco ou seispalavras com “h”, escrevam uma história cha-mada “Trabalho noturno, saúde e diversão dapopulação” (apenas sugestão).

Atividade P Ortografia: emprego do H em Português

23T e x t o

Objetivo• Ampliar a capacidade de grafar corretamente

os vocábulos com “h” inicial em português.

IntroduçãoO português apresenta algumas dificuldades or-tográficas que podem ser sanadas por meio deexercícios de observação, comparação e relações.

Resultado esperado: Ampliação da capacida-de de escrever com correção e clareza.

Material indicado:P cartões

Tempo sugerido: 3 horas

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Page 79: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Matemática Nível II

1. Escreva o que significa a relação de 5 mg desubstância ativa por litro de água.

2. Passe para kg os 5 mg de substância ativa e orepresente na forma de potência.

3. Transforme o valor de um litro para ml e re-presente-o em forma de potência.

4. Compare as potências encontradas em “b” e “c”.

Descrição da atividade

Atividade P EPI: responsabilidade mútua

24

Objetivos• Zelar pela sua saúde no trabalho, exigindo seus

direitos e cumprindo seus deveres.• Realizar cálculos que envolvam unidades de

medidas oficiais, as quais aparecem em bulas erótulos de EPI e de produtos agrícolas.

IntroduçãoO trabalhador tem a responsabilidade de cuidarde seu corpo no local onde realiza a jornada detrabalho, assim, é sua obrigação usar e conservaros EPI (Equipamento de Proteção Individual). Deoutro lado, é obrigação do empregador forneceros EPI, bem como instruir, fiscalizar e exigir ouso desses protetores, além disso, a reposiçãodos EPI danificados deve ser realizada pela em-presa. O funcionário que falhar em suas obri-gações no que diz respeito à proteção de sua

saúde pode sofrer sanções trabalhistas, podendoaté mesmo ser demitido por justa causa. Quaissão os EPI utilizados em seu trabalho? Houve ori-entação de uso quando recebeu seu equipamen-to? Alguém fiscaliza os equipamentos protetoresda saúde em sua empresa? O que você consideranecessário implementar, em termos de saúde, naempresa em que trabalha? Qual é o peso máximopermitido para o uso de um aparelho costal napulverização de lavoura agrícola?

Contexto no mundo do trabalho: A saúde do traba-lhador deve ser zelada por ele mesmo e pelo empregador.A Fundacentro e a Associação Brasileira para a Prevençãode Acidentes são alguns exemplos de instituições queexercem ampla variedade de atividades no zelo da saúdee segurança do trabalhador.

Resultados esperados:a) Reconheçam seus direitos e deveres em fun-

ção de suas saúdes nos locais onde trabalham. b) Trabalhem com diferentes unidades de medi-

das e as compare. c) Realizem cálculos envolvendo potenciação.

Dicas do professor: Lembre ou ensine as relações:1 L = 1000 mL e 1 kg = 1000 g.Traga para a sala bulas de informações para uso de EPI erótulos de produtos agrícolas. Construa com os alunosquadro de unidades de medidas oficiais (volume, tempe-ratura, massa, comprimento e suas derivadas).

Caderno do professor / Saúde e segurança no trabalho • 79

Materiais indicados:P cartazes de unidade de

medida, bulas de EPI e

rótulos de produtos agrícolas.

Tempo sugerido: 8 horas

T e x t o

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Page 80: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Artes Níveis I e II

O exercício deve ser realizado em local amplo ecom o chão limpo.

1. Reler o texto prestando atenção às situaçõesdescritas pelo autor.

2. Os alunos deitarão no chão e prestarão atençãono corpo: batidas do coração, respiração, movi-mentos peristálticos, existência de formiga-mentos, pontadas, etc. Dar tempo para a real-ização desta fase. O estado de relaxamento éimportante para a detecção de sensações.

3. A exemplo do que fez o autor no texto, pensarem expressões comumente usadas para ex-ternar sensações corpóreas.

4. Pensar nos sons corporais reais ou imagináriospara cada uma das sensações.

5. Para cada sensação, criar um gesto ou umapostura corporal que expresse a voz do corpo.

6. Os alunos apresentarão suas performancesunindo gesto e som, que poderão ser repeti-dos tantas vezes quantas o aluno julgar neces-

Descrição da atividade sário para expressar sua idéia.

7. Discussão da experiência.

Atividade P A escuta

25

Objetivo• Criar uma performance a partir da voz do corpo.

IntroduçãoO corpo sussurra, alerta, grita, mas permanece-mos surdos. O mundo exterior, com suas exigên-cias e necessidades, se sobrepõe a ele, tão pe-queno, diante da grandeza e importância domundo. Só quando o corpo, a única coisa que defato temos e que tão pouco conhecemos e res-peitamos, nos breca é que nos damos conta de

que somos o corpo e que nossa existência é aexistência do nosso corpo. Um diagnóstico médi-co, por exemplo, é em parte estabelecido pelo re-lato que o paciente faz da escuta do corpo. Quan-to melhor for a escuta, maiores serão os detalhese mais preciso poderá ser o diagnóstico.

Resultados esperados:a) Perceber seu corpo e a importância de ouvir os

sinais que ele envia. b) Tornar-se mais sensível à fala do corpo. c) Estabelecer relação entre aquilo que faz e co-

mo o corpo reage ao que faz.

80 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Material indicado:P roupa confortável.

Tempo sugerido: 2 horas

T e x t o

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Page 81: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Ciências Nível I e II

1. Proponha aos alunos que façam um desenhoesquemático do tubo digestivo, contemplandotodos os seus componentes: boca, faringe,esôfago, estômago, intestino delgado, intesti-no grosso e ânus.

2. Ao lado de cada componente deve ser escritaa sua função.

3. Peça aos alunos que identifiquem manifes-tações do corpo associadas a cada um doscomponentes, como, por exemplo, o caso deaftas na boca, de úlceras estomacais, de sen-sação de queimação, prisão de ventre, etc.

4. Os alunos devem identificar medidas de pre-venção para as manifestações descritas.

Descrição da atividade

Atividade P A digestão humana

25

Objetivo• Identificar as partes componentes do tubo di-

gestivo e suas funções.

IntroduçãoNo texto é mostrada a importância de se cuidarpara que o organismo tenha um bom desem-penho. Um dos aspectos que devemos observarrefere-se à nossa digestão. O nosso tubo digesti-vo é composto de boca, faringe, esôfago, estô-mago, intestino delgado, intestino grosso eânus. O curioso é que a parede do tubo digesti-vo é formada por um mesmo conjunto básico decamadas, da boca ao ânus, entre elas a muscu-lar. A camada muscular é responsável pela con-tração em ondas rítmicas, que é o peristaltismo.Na boca, no processo de mastigação, há redu-ção dos alimentos a pequenos pedaços pela

ação dos dentes e da saliva, que contém enzi-mas digestivas. Na deglutição, o bolo alimentarassim constituído é empurrado com a línguapara a faringe. Dali ele segue para o esôfago,um tubo musculoso que liga a faringe ao estô-mago. O estômago localiza-se logo abaixo dascostelas. É nele que o bolo alimentar é mistura-do ao suco gástrico, uma solução ácida e ricaem enzimas. O intestino delgado possui cercade 6 m de comprimento. Sua superfície internaé rica em vilosidades e microvilosidades, quesão pequeníssimas dobras capazes de absorveros nutrientes alimentares. O tubo digestivo con-tinua, então, no intestino grosso, com cerca de0,5 m de comprimento. Na região final do in-testino grosso ocorre a solidificação da massade resíduos, originando as fezes, que são libe-radas pelo ânus.

Resultado esperado: Identificação das partescomponentes do tubo digestivo e suas funções.

Dicas do professor: Na deglutição entra em ação ummecanismo reflexo que bloqueia a laringe para evitar queo alimento penetre nas vias respiratórias. A acidez do es-tômago é elevada, em torno de pH = 2, resultado da pre-sença ali do ácido clorídrico. Isso contribui para destruirmicroorganismos e facilita também a ação das enzimas. Éimportante também que você discuta com seus alunos co-mo devemos respeitar os sinais enviados por nosso corpo.A prisão de ventre, por exemplo, geralmente é resultadode uma alimentação deficiente em fibras e isso pode sermelhorado por meio do aumento da ingestão de frutas,verduras e legumes diariamente. A ingestão de água tam-bém é fundamental, sendo recomendado que bebamoscerca de 2 l de água todos os dias.

Materiais indicados:P cartolina e lápis de cor.

Tempo sugerido: 1 hora

Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 81

T e x t o

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Page 82: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Educação Física Níveis I e II

1. Divida a sala em 2 grupos.

2. Coloque em um envelope nomes de músicas,filmes, cantores, etc. ou assuntos de interessedos alunos.

3. Escolha uma dupla de cada turma (preferen-cialmente homem e mulher), peça para queretirem do envelope o papel com o asssunto eque façam uma mímica para que a sua turmaacerte ou não. Não se pode falar, apenas fazergestos.

4. Caso a sua turma não acerte após um determi-nado tempo 30 min, por exemplo, passe amesma atividade para a segunda turma. As-sim, para cada acerto ganha-se um ponto.

5. Caso não acertem, como penalidade, a duplafaz uma atividade diferente que pode ser so-licitada pela turma que ganhou. Ex: dançaruma lambada, recitar um poema, imitar umanimal, etc.

6. Peçam para fazer um texto sobre como os cor-pos se expressam. Relacione o texto às diver-sas profissões, quais os gestos que mais sãoutilizados em determinadas profissões?

Descrição da atividade

Atividade P A expressão corporal

25

Objetivo• Refletir sobre a ludicidade do homem como ex-

pressão humana.

IntroduçãoO homem é corpo e mente. Sua comunicaçãoperpassa sua capacidade de linguagem e ação eda transformação do mundo que aparece comoresultado desse ato comunicativo. Quandofalamos em linguagem e ação entendemos todoo tipo de linguagem, mas no nosso caso, especifi-camente, falamos da linguagem corpórea que,

além dos fatores biológicos, também se inseremfatores culturais, sociais, valores, normas e prin-cípios que estão por trás do modo de cada um seexpressar por meio de seu corpo. O corpo fala,expressa, se comunica, basta-nos um gesto e en-tendemos o seu significado e sua simbologia.Quando olhamos para os corpos dos trabalha-dores o que eles nos comunicam? O corpo do tra-balhador braçal é diferente do corpo de um exe-cutivo? Nas várias profissões, como os corpos secomunicam?

Resultados esperados:a) Reflexão sobre as várias formas de expressão

que utilizamos em nossos corpos.b) Entender o corpo como um dos instrumentos

da comunicação.

82 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Materiais indicados:P envelope, saco, etc.

Tempo sugerido: 3 horas

T e x t o

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Page 83: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

Área: História Níveis I e II

1. Conversar com os alunos sobre o tema. Situaro texto, a obra e o autor.

2. Estimular a leitura coletiva e individual dotexto.

3. Debater com a turma sobre a comunicação, as“vozes do corpo” e as relações com o trabalho.Estimular os alunos a contar suas experiênciaspessoais sobre os avisos do corpo.

4. Dividir a turma em grupos e orientar a pre-paração de uma peça teatral, representando otexto e incorporando outras situações vividaspelos alunos no mundo do trabalho.

5. Preparar, coletivamente, o roteiro, escolher osatores, ensaiar e apresentar a peça para ou-tros alunos e/ou comunidade.

Descrição da atividade

Atividade P A voz do corpo

25

Objetivo• Refletir sobre a linguagem não-verbal do corpo

e as relações com o mundo do trabalho.

IntroduçãoO título do texto de Scliar remete a um famosolivro, bastante difundido entre nós. O corpo fala,de Pierre Weil e Roland Tompakow. Esse livro,por caminhos distintos, nos fala da importânciada linguagem do corpo, dos sinais, das reações adiferentes situações no nosso cotidiano, em espe-cial no trabalho. O estresse, as doenças, a ma-neira como nos sentamos, nos aparentamos, nos-sos gestos, como, por exemplo, a forma decumprimentar alguém, de sentar, falar, são ex-

pressões não-verbais que exprimem uma men-sagem. Muitas vezes não ouvimos a voz do cor-po, seja devido ao ritmo acelerado das nossasvidas, seja por falta de educação corporal, oumesmo por desatenção, não é? Segundo Scliar,“as reclamações do organismo podem ser ao mes-mo tempo inoportunas e salvadoras”. Já pensousobre isso? Reflita com os alunos sobre essaquestão. Os textos ficcionais são importantesfontes para o estudo da história e da geografia,mas deve-se sempre lembrar de respeitar as es-pecificidades próprias da linguagem literária, nãoatribuindo aos textos caráter de verdade absolu-ta. A literatura estimula a reflexão, a criatividadee a criticidade. Bom trabalho!

Resultado esperado: Peça teatral.

Dicas do professor: Site – www.brasilcultura.com.brpara obter informações sobre o autor e a obra.Livro – O corpo fala, de Pierre Tompakow Weil (Petrópolis).

Tempo sugerido: 3 horas

Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 83

T e x t o

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Page 84: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Matemática Níveis I e II

1. Distribua revistas usadas e uma folha de papelde desenho entre os estudantes. Peça para ca-da um representar seu próprio corpo, poden-do recortar imagens das revistas para ajudarnessa representação. Diga a eles que o dese-nho deve destacar a parte do seu corpo quemais se manifesta em situações difíceis, es-tressantes, de tensão, ou mesmo de alegrias eprazer. A intenção, neste momento, é que elesse dêem conta de que seus corpos falam nosentido figurado.

2. Faça um esquema de um corpo humano noquadro e, na medida em que os alunos apre-sentam seus desenhos/representações, vá mar-cando no desenho da lousa as partes do corpocitadas. Ao final, chame a atenção para aquelaparte do corpo que foi mais citada e qual amanifestação do corpo que mais apareceu(frio na barriga, por exemplo).

3. Faça, então, uma leitura pública do texto, co-mentando as semelhanças entre as manifesta-ções dos alunos e as do texto.

Descrição da atividade

Atividade P Reconhecendo padrões de “falas do corpo”

25

Objetivo• Identificar padrões de “falas do corpo” diante

de situações do cotidiano, através de um de-senho esquemático.

IntroduçãoQue o “corpo fala” é senso comum. Mas como es-cutar as “falas” do próprio corpo? Quantas vezes

mantivemos conversas semelhantes às descritasno texto com nossos corpos? A atividade procuraorientar a percepção sobre o corpo usando um re-curso de linguagem pouco explorado namatemática: o desenho esquemático. Esse podeajudar a reconhecer padrões de “fala do corpo”diante de situações do cotidiano tão comunsvivenciadas por todos nós e tão pouco percebidas.

Resultados esperados:a) Desenho representativo das manifestações

do corpo diante de diferentes situações docotidiano.

b) Reconhecimento de padrões de manifestaçãodo corpo.

Dicas do professor: Livro – O gene da matemática, deKeith Devlin (Record). Você pode encaminhar umapesquisa para saber os processos químicos responsáveispelas “falas do corpo”.

84 • Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho

Materiais indicados:P papel de desenho,

revistas, tesoura, cola,lápis de colorir.

Tempo sugerido: 3 horas

T e x t o

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Page 85: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Português

1. Ler o texto e comentá-lo.

2. Escrever no quadro: “Seu emprego podia irpara o espaço, MAS agora ele já não agüenta-va MAIS”. Perguntar a diferença de sentidoentre “mas” e “mais”.

3. Depois de os alunos discutirem os sentidospossíveis, explicar: a palavra “mais” indica umacréscimo ou aumento de intensidade. Usa-mos “mas” quando for possível substituí-la por“porém”.

4. Pedir que procurem no texto outros exemplosdo uso de “mas” e “mais”.

5. Lembrar que, em português, existe também“más”, que significa “ruim”.

6. Pedir que criem novas frases (sobre o tema dotexto) e utilizem “mas”, “más” e “mais”.

Descrição da atividade

Atividade P Atividades de ortografia

25

Objetivo• Gravar corretamente “mas”, “más” e “mais”.

IntroduçãoO português apresenta algumas dificuldades or-tográficas que precisam ser sanadas por meio deexercícios específicos. O texto em questão possi-bilita esse exercício.

Resultado esperado: Ampliação da capaci-dade de escrever com correção e clareza.

Tempo sugerido: 2 horas

Caderno do professor / Segurança e Saúde no Trabalho • 85

T e x t o

Nível I

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Page 86: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

Área: Economia Solidária Nível I

1. Depois da leitura do texto o professor deve fa-zer um paralelo mostrando as diferenças orga-nizativas/constitutivas entre:

a) uma empresa tradicional

b) um empreendimento de economia solidá-ria (cooperativa/associação)

2. O professor deve, a partir dessa apresentação,comentar a importância da economia solidá-ria, mostrando que, nos empreendimentoseconômicos solidários:

a) Não se verifica degradação nas relações detrabalho em vista de não haver um patrãocom poder absoluto sobre seus emprega-dos;

b) Os trabalhadores são sócios, com poderes,obrigações e direitos iguais. Logo, não sãoempregados que devem obediência cega aum chefe ou superior imediato;

c) As decisões e gestão são exercidas de formademocrática;

d) Não há por que temer o desemprego, poissão associados e, como tal, não se pode de-miti-lo. É preciso que haja uma avaliação e

Descrição da atividadedecisão coletiva quando houver falha graveou vontade do próprio associado para dei-xar o empreendimento;

e) Os trabalhadores passam a entender e apren-dem que não são eles os culpados pelo de-semprego, aumento da pobreza e miséria;

f) Os trabalhadores associados deixam de serhumilhados no meio em que vivem e pas-sam a ser respeitados, reconhecidos e ga-nham visibilidade social;

g) Adquirem auto-estima, dignidade, tornam-se mais criativos no trabalho, melhoram asrelações afetivas e, conseqüentemente, asaúde física e mental.

Atividade P Economia solidária: qualidade nas relações de trabalho

26T e x t o

Objetivo• Mostrar aos alunos que as relações de trabalho

predominantes nos empreendimentos de eco-nomia solidária são mais justas e respeitosasentre os seus pares.

Introdução

O texto traz para reflexão alguns elementos docotidiano do trabalho nas empresas tradicionaisque demonstram uma degradação deliberada dascondições de trabalho, impondo aos traba-lha-

dores, pela via do individualismo, um sofrimentoperverso. Entretanto, essa não é a única forma deorganizar o trabalho. Na economia solidária o tra-balho é organizado de forma coletiva e solidária,fazendo dele uma atividade de realizações, des-pertando nos trabalhadores a criatividade e novostalentos.

Contexto no mundo do trabalho: Trabalho coletivo au-togestionário.

Resultado esperado: Que ao final da ativi-dade os alunos possam ter desenvolvido uma re-flexão de que há outra gestão na organização dotrabalho, diferente da apregoada pelas políticasneoliberais, que é mais digna e justa, ou seja,uma reflexão sobre a importância de organizar otrabalho de forma coletiva e solidária.

Tempo sugerido: 1 dia

86 • Caderno do professor / Saúde e segurança no trabalho86 • Caderno do professor / Saúde e segurança no trabalho

26CP08 TX03 pg 86 20.01.07 17:38 Page 86

Page 87: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

Caderno do professor / Saúde e segurança no trabalho • 87

Área: Economia Solidária Nível I

1. O professor deve pedir aos alunos que leiam otexto.

2. Em seguida, formar grupos e pedir que façamuma pesquisa pela internet, visitando sitesrelacionados com as ações de economiasolidária, visando descobrir grupos de indíge-nas apoiados pelas universidades e institui-ções de fomento e que produzem e vendemseus produtos de forma coletiva.

3. Pedir aos alunos que apresentem a classe o re-sultado da pesquisa.

4. O professor deve, a partir da apresentação,comentar a importância da economia soli-dária e da formação de associações ou coope-rativas, mostrando que:

a) as comunidades indígenas estão inseridasna economia solidária;

b) é possível produzir, gerar trabalho e renda,respeitando o modo de vida dos índios emseu habitat natural;

Descrição da atividade c) os índios vivem em comunidades e são pro-dutores que têm capacidade de produzir deforma sustentável;

d) respeitando seu modo de organizar a pro-dução, seus costumes, seus comportamen-tos, evita-se contágios que levam doenças eoutros males até então desconhecidos.

Atividade POs males da sociedade contemporânea: a vida comunitária dos índios e a economia solidária

XT e x t o

Objetivo• Mostrar aos alunos que, apesar dos avanços da

ciência e da tecnologia na sociedade contempo-rânea, a invasão e o contato do homem branconas aldeias de índios mudam seus costumes,comportamento e levam a adquirir problemasaté então inexistentes. Entretanto, há formas devida produtiva em comunidade e que podemser mais autônomas.

Introdução

O texto mostra alguns elementos que demons-tram as mudanças no cotidiano de vida e traba-lho de comunidades indígenas invadidas e em

permanente contato da sociedade branca. Hámudanças de hábitos alimentares e de comporta-mento, acarretando novas doenças pelo contágioe problemas como a obesidade, desnutrição, bemcomo de relacionamento familiar e no trabalho.Nesse sentido, é preciso que nessas comunidadesseja generalizada a orientação, preferencialmen-te pelas universidades, para se tornarem inde-pendentes de financiamento público, e para cri-arem condições de produção e trabalho que asmantenham autogestionárias.

Contexto no mundo do trabalho: Trabalho coletivo au-togestionário.

Resultado esperado: Que ao final da ativi-dade os alunos possam ter desenvolvido uma re-flexão de que há outra forma de produzir, dife-rente da apregoada pelas políticas neoliberais,organizando o trabalho em comunidades, comoas indígenas, de forma coletiva e solidária, respei-tando costumes e hábitos.

Tempo sugerido: 1 dia

27

Dicas do professor: Sites – www.fundacaobancodobrasil.org.br.www.unitrabalho.org.br.

27CP08 TX08 pg 87 20.01.07 18:12 Page 87

Page 88: Coleção Cadernos EJA - Professor - 10 Segurança e Saúde no Trabalho

88 • Caderno do professor / Saúde e segurança no trabalho

Área: Economia solidária Níveis I e II

1. O professor deve, a partir da leitura do texto,comentar a importância da ação solidária e doapoio coletivo, mostrando que:

a) é sabido que as empresas tradicionaisprocuram ajudar os trabalhadores depen-dentes do álcool, pois sabem que, muitasvezes, essa doença advém de insatisfaçõescom o próprio trabalho ou são desen-cadeadas por ele;

b) ajudando o trabalhador a superar a doença,estará, também, se beneficiando, pois ostrabalhadores desempenham melhor suasatividades, com mais segurança, não so-frem nem oferecem riscos a terceiros, sãomais produtivos e, com isso, mantêm a lu-cratividade para a empresa;

c) de todo modo, o empenho da empresa em-pregadora, o apoio coletivo e a solida-riedade são muito importantes para a su-peração do alcoolismo;

d) lembrar que a solidariedade e a força docoletivo são inerentes aos empreendimen-tos de economia solidária;

e) nos empreendimentos solidários, as possi-bilidades de desencadear o problema de al-

Descrição da atividade coolismo nos trabalhadores podem serminimizadas em vista da organização dotrabalho nesses empreendimentos:

. carregarem no cotidiano do trabalho a práti-ca do coletivo e da solidariedade como va-lores intrínsecos;

. os trabalhadores sentem-se mais seguros nocoletivo;

. as responsabilidades, direitos e deveres sãodivididos coletivamente – a gestão é coletiva;

. não há pressão direta de um chefe ou superi-or imediato;

. trabalhador satisfeito desencadeia menosdoenças oriundas do ambiente de trabalho.

Atividade P A importância da solidariedade e do apoio coletivo

28T e x t o

Objetivo• A atividade procura chamar a atenção para os

aspectos positivos da solidariedade e do apoiocoletivo nas relações de trabalho e para vencerobstáculos e reconstruir um ideal de vida.

IntroduçãoO texto traz para reflexão alguns elementos arespeito do alcoolismo como uma doença, muitas

vezes favorecida pela atividade profissional, e dapreocupação de seus empregadores e outras ins-tituições que viabilizam apoio para superar as di-ficuldades desses trabalhadores dependentes.Nesse sentido, observa-se que a solidariedade e oapoio coletivo são forças importantes.

Contexto no mundo do trabalho: Trabalho e saúde.Trabalho e democracia.

Resultado esperado: Que ao final da ativi-dade os alunos possam ter desenvolvido uma re-flexão sobre a importância do apoio coletivo e dasolidariedade nas relações de trabalho e no en-frentamento de problemas.

Tempo sugerido: 1 dia

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Área: Português Nível II

1. Atividades de leitura: Leia o texto com os alu-nos e solicite comentários sobre a legenda:“Doença muitas vezes favorecida pela atividadeprofissional, o alcoolismo tem sido enfrentadopor empresas e seus funcionários dependentes”.Perguntar aos alunos se vêem o alcoolismo co-mo uma doença. Dirigir a discussão para os ví-cios de modo geral e sua influência no trabalho.

2. Atividades de reflexão sobre o mundo do tra-balho e os vícios: 2.1. Reflexão individual: a) Solicite aos alunos

que releiam o texto e grifem a frase que, dealgum modo, mais os impressiona e quegostariam de discutir mais amplamente. b)Entregue, a cada aluno, uma das seguintesfrases: – Em tudo o que fizeres, apressa-telentamente. (Augusto) – Transportai umpunhado de terra todos os dias e fareisuma montanha. (Confúncio) – A perseve-rança é a mãe da boa sorte. (M. Cervantes)– Faz tudo como se alguém te contem-plasse. (Epicuro) – Em 99 vezes, de 100,afirmar que uma coisa não pode ser feita éfalta de vontade de a fazer. (ElizabethGoyudge) – Muitas vezes, não procuramosrazões para fazer o que fazemos, mas des-culpas. (Somerset Maugham) – Se todosfizéssemos as coisas de que somos capazes,ficaríamos espantados com nós mesmos.(Thomas Edison) – A vergonha dereconhecer o primeiro erro leva a cometermuitos outros. (la Fontaine) – A viagemmais comprida é aquela que se faz para o

Descrição da atividade interior de si mesmo. (Hammarsljöld) – Opessimista queixa-se do vento, o otimistaespera que ele mude, e o realista ajusta asvelas. (George Wardi) – Ninguém libertaninguém; ninguém se liberta sozinho; oshomens se libertam em comunhão. (PauloFreire) c) Pedir que os alunos procurem as-sociar as frases a parágrafos do texto.Lance a pergunta: Para que momento dotexto essa frase se ajustaria muito bem?Por quê?

2.2. Reflexão em grupo: a) Solicite aos alunosque, em grupos, partilhem a frase escolhi-da por cada um e a associação que fizer-am com a frase recebida do professor. b)Peça que verifiquem se uma das frases to-ca diretamente o grupo. Solicite que justi-fiquem. c) Peça que escolham uma frasedo texto e uma das relações feitas entrefrase famosa e conteúdo do texto para de-bate em plenário.

2.3. Plenário: a) Socializar as questões esco-lhidas para debate. b) Escolher uma dasquestões para aprofundamento.

3. Atividade de produção de textos: Depois doplenário, solicitar aos alunos que escrevam so-bre a partilha de sentimentos experimentadadurante a vivência da dinâmica.

Atividade P Dinâmica do escolher

28

Objetivos• Ampliar a capacidade de argumentar em situa-

ções de conflito. • Relacionar frases famosas ao conteúdo do texto.

IntroduçãoQual seria o sentido de “Apressa-te lentamente”?Essa frase é de Augusto e pode ser pensada emmuitas situações.

Resultado esperado: Ampliação da capaci-dade de relacionar e de expressar sentimentospor escrito.

Material indicado:P papel sulfite com frasesfamosas.

Tempo sugerido: 4 horas

Caderno do professor / Saúde e segurança no trabalho • 89

T e x t o

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Área:

Proposta de atividade

Nível

Nome da atividade P

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Objetivos:

Descrição:

Lista de materiais:

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ExpedienteComitê Gestor do ProjetoTimothy Denis Ireland (Secad – Diretor do Departamento da EJA)Cláudia Veloso Torres Guimarães (Secad – Coordenadora Geral da EJA)Francisco José Carvalho Mazzeu (Unitrabalho) – UNESP/UnitrabalhoDiogo Joel Demarco (Unitrabalho)

Coordenação do ProjetoFrancisco José Carvalho Mazzeu (Coordenador Geral)Diogo Joel Demarco (Coordenador Executivo)Luna Kalil (Coordenadora de Produção)

Equipe de Apoio TécnicoAdan Luca ParisiAdriana Cristina SchwengberAndreas Santos de AlmeidaJacqueline BrizidaKelly MarkovicSolange de Oliveira

Equipe PedagógicaCleide Lourdes da Silva Araújo Douglas Aparecido de CamposEunice RittmeisterFrancisco José Carvalho MazzeuMaria Aparecida Mello

Equipe de ConsultoresAna Maria Roman – SPAntonia Terra de Calazans Fernandes – PUC-SPArmando Lírio de Souza – UFPA – PACélia Regina Pereira do Nascimento – Unicamp – SPEloisa Helena Santos – UFMG – MGEugenio Maria de França Ramos – UNESP Rio Claro – SPGiuliete Aymard Ramos Siqueira – SPLia Vargas Tiriba – UFF – RJLucillo de Souza Junior – UFES – ESLuiz Antônio Ferreira – PUC-SPMaria Aparecida de Mello – UFSCar – SPMaria Conceição Almeida Vasconcelos – UFS – SPMaria Márcia Murta – UNB – DFMaria Nezilda Culti – UEM – PROcsana Sonia Danylyk – UPF – RSOsmar Sá Pontes Júnior – UFC – CERicardo Alvarez – Fundação Santo André – SPRita de Cássia Pacheco Gonçalves – UDESC – SCSelva Guimarães Fonseca – UFU – MGVera Cecilia Achatkin – PUC-SP

Equipe editorialPreparação, edição e adaptação de texto: Editora Página Viva

Revisão:Ivana Alves Costa, Marilu Tassetto, Mônica Rodrigues de Lima, Sandra Regina de Souza e Solange Scattolini

Edição de arte, diagramação e projeto gráfico: A+ Desenho Gráfico e Comunicação

Pesquisa iconográfica e direitos autorais: Companhia da Memória

Fotografias não creditadas: iStockphoto.com

Apoio

Editora Casa Amarela

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro. SP, Brasil)

Segurança e saúde no trabalho : caderno do professor /

[coordenação do projeto Francisco José Carvalho Mazzeu,

Diogo Joel Demarco, Luna Kalil]. -- São Paulo :

Unitrabalho-Fundação Interuniversitária de Estudos

e Pesquisas sobre o Trabalho ; Brasília, DF : Ministério

da Educação. SECAD-Secretraria de Educação Continuada,

Alfabetização e Diversidade,2007, -- (Coleção Cadernos de EJA)

Vários colaboradores.

Bibliografia.

ISBN 85-296-0076-2 (Unitrabalho)

ISBN 978-85-296-0076- 5 (Unitrabalho)

1. Atividades e exercícios (Ensino Fundamental)

2. Higiene do trabalho 3. Livros-texto (Ensino Fundamental)

4. Segurança do trabalho I. Mazzeu, Francisco José Carvalho.

II. Demarco, Diogo Joel. III. Kalil, Luna. IV. Série.

07-0385 CDD-372.19

Índices para catálogo sistemático:

1. Ensino integrado : Livros-texto :

Ensino fundamental 372.19

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