Coleção Cadernos EJA - Professor - 12 Tempo Livre e Trabalho

A o longo de sua história, o Brasil tem enfrentado o problema da exclusão social que gerou

grande impacto nos sistemas educacionais. Hoje, milhões de brasileiros ainda não se benefi-

ciam do ingresso e da permanência na escola, ou seja, não têm acesso a um sistema de educação

que os acolha.

Educação de qualidade é um direito de todos os cidadãos e dever do Estado; garantir o exer-

cício desse direito é um desafio que impõe decisões inovadoras.

Para enfrentar esse desafio, o Ministério da Educação criou a Secretaria de Educação Conti-

nuada, Alfabetização e Diversidade – Secad, cuja tarefa é criar as estruturas necessárias para for-

mular, implementar, fomentar e avaliar as políticas públicas voltadas para os grupos tradicionalmente

excluídos de seus direitos, como as pessoas com 15 anos ou mais que não completaram o Ensino

Fundamental.

Efetivar o direito à educação dos jovens e dos adultos ultrapassa a ampliação da oferta de vagas

nos sistemas públicos de ensino. É necessário que o ensino seja adequado aos que ingressam na

escola ou retornam a ela fora do tempo regular: que ele prime pela qualidade, valorizando e respei-

tando as experiências e os conhecimentos dos alunos.

Com esse intuito, a Secad apresenta os Cadernos de EJA: materiais pedagógicos para o 1.º e o

2.º segmentos do ensino fundamental de jovens e adultos. “Trabalho” será o tema da abordagem

dos cadernos, pela importância que tem no cotidiano dos alunos.

A coleção é composta de 27 cadernos: 13 para o aluno, 13 para o professor e um com a con-

cepção metodológica e pedagógica do material. O caderno do aluno é uma coletânea de textos

de diferentes gêneros e diversas fontes; o do professor é um catálogo de atividades, com sugestões

para o trabalho com esses textos.

A Secad não espera que este material seja o único utilizado nas salas de aula. Ao contrário,

com ele busca ampliar o rol do que pode ser selecionado pelo educador, incentivando a articulação

e a integração das diversas áreas do conhecimento.

Bom trabalho!

Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – Secad/MEC

Apresentação

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Caro professor

Este caderno foi desenvolvido para você, pensando no seu trabalho cotidiano de educar jovens

e adultos. Esperamos que ele seja uma ferramenta útil para aprimorar esse trabalho. O cader-

no que você tem em mãos faz parte da coleção “Cadernos de EJA”, e é um dos frutos de uma

parceria entre as universidades brasileiras ligadas à Rede Unitrabalho e o Ministério da Educação.

As atividades deste caderno contemplam assuntos e conteúdos destinados a todas as séries

do ensino fundamental e seguem a seguinte lógica:

• Cada texto do caderno do aluno serve de base para uma ou mais atividades de diferentes áreas

do conhecimento; cada atividade está formulada como um plano de aula, com objetivos, des-

crição, resultados esperados, etc.

• As atividades admitem grande flexibilidade: podem ser aplicadas na ordem que você considerar

mais adequada aos seus alunos. Cabe a você escolher quais atividades irá usar e de que forma.

Os segmentos para os quais as atividades se destinam estão indicados pelas cores das tarjas

laterais: as atividades do nível I (1-ª a 4-ª séries) possuem a lateral amarela; as do nível II (5-ª a 8-ª

séries) têm a lateral vermelha. Se a atividade puder ser aplicada em ambos os níveis, a lateral

será laranja. Essa classificação é apenas indicativa. Cabe a você avaliar quais atividades são as

mais adequadas para a turma com a qual está trabalhando.

• Graças à proposta de um trabalho multidisciplinar, uma atividade indicada para a área de

Matemática, por exemplo, poderá ser usada em uma aula de Geografia, e assim por diante.

As atividades de Educação e Trabalho e Economia Solidária também poderão ser aplicadas aos

mais diversos componentes curriculares.

Ao produzir este material pedagógico a equipe teve a intenção de estimular a liberdade

e a criatividade. Se a partir das sugestões aqui apresentadas, você decidir escolher outros textos

e elaborar suas próprias atividades aproveitando algumas das idéias que estamos partilhando,

estaremos plenamente satisfeitos. Acreditamos profundamente na sua capacidade de discernir

o que é melhor para as pessoas com as quais está dividindo a desafiadora tarefa de se apropriar

da cultura letrada e se formar cidadão.

Bom trabalho!

Equipe da Unitrabalho


Como utilizar a página de atividade

Numeração: indica otexto correspondenteao caderno do aluno.

Área: indica a área do conhecimento.

Nível: sugere o segmento do ensino fundamental para aplicação da atividade.

Materiais e tempo:materiais indicados para a realização da atividade, especialmente aqueles que nãoestão disponíveis em sala de aula (opcional), e o tempo sugerido para o desenvolvimentoda atividade.

Contexto:insere o tema no cotidiano do aluno.

Dicas:bibliografia de suporte,

sites, músicas, filmes, etc. que ajudam o professor

a ampliar o tema (opcional).

Cor lateral:indica o nível sugerido.

Descrição:passos que o professor

deve seguir para discutircom os alunos os

conceitos e questõesapresentados na

atividade proposta.

Introdução:pontos principais dotexto transformados

em problematizaçõese questões para o

professor.

Objetivos:ações que tanto aluno

como professorrealizarão.


1 A maquete Artes I e II 8A osmose em seu dia-a-dia Ciências II 9Biotecnologia: conflitos e possibilidades Ciências I e II 10Tecnologia, tecnologias História II 11Tecnologias simples e complexas criadas pelo ser humano Matemática I e II 12Construindo tecnologia Matemática II 13

2 Exisitrá uma quarta Revolução Industrial? Artes I e II 14“Máquinas inteligentes”,(des)emprego e (des)qualificação de trabalhadores Ed. e Trabalho I e II 15A revolução na indústria e na sociedade Geografia I e II 16As tecnologias e as mudanças no mundo do trabalho História II 17Desenvolvimento da elocução formal de natureza dissertativa: o seminário Português II 18

3 Os inventores e suas invenções Artes I e II 19Inventores brasileiros Ed. e Trabalho II 20Voar é preciso Geografia II 21A conquista do espaço, seus reflexos na saúde, lazer e modernidade Matemática II 22O que é texto de informação? Português II 23

4 Desemprego tecnológico versus maior escolarização e acesso à tecnologia Matemática I e II 24Juri simulado Português II 25

5 Tecnologia e emprego: vilã ou aliada? História II 26

6 Entrando na Rede Artes II 27Ex(In)clusão digital Ed. e Trabalho I 28

4 • Caderno do professor / Tecnologia e Trabalho

Sumário das atividades

Texto Atividade Área Nível Página

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Caderno do professor / Tecnologia e Trabalho • 5


6 ¡El acceso a las nuevas tecnologías de la información y la comunicación es derecho de todos! Espanhol II 29Emprego digital Geografia I e II 30Dictionary Inglês II 31Exclusão digital em números Matemática I 32Comparando dados de inclusão/exclusão digital Matemática II 33

7 Informação Artes I e II 34Apropriação da tecnologia pela sociedade Ed. e Trabalho II 35Queremos saber, quando vamos ter? História I e II 36O que pode acontecer História II 37

8 A criação Artes I e II 38Um museu de objetos domésticos História I e II 39

9 Ritmos biológicos: regra e menstruação Ciências I e II 40O relógio de ponto História I e II 41Texto poético: leitura oral e uso dos vocábulos Português I e II 42

10 Diálogo e sincronia I Ed. Física I 43Diálogo e sincronia II Ed. Física I e II 44Diálogo e sincronia III Ed. Física I 45Revolução Industrial: condições de vida e resistência dos trabalhadores Geografia II 46Marcando tempo Matemática I e II 47Levantamento e seleção de idéias, delimitação do parágrafo e fixação dos objetivos na escrita Português II 48

11 A presença da arte no cotidiano Artes I e II 49Ufa, que vida doce! Ciências II 50

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12 (Re)inventar a Felicidade… (re)criar a vida Ed. e Trabalho I 51Brasil: 500 anos de muita criatividade História II 52

13 Ir e Vir Artes I e II 53O tempo da velocidade Geografia I e II 54Meios de transporte no passado e no presente: mudanças e permanências História I e II 55O benefício do transporte coletivo Matemática I 56Produção de textos: a descrição e a narração Português I e II 57A nova face do desemprego tecnológico Ed. e Trabalho II 58Ganhando menos Geografia II 59O desemprego e a busca de prestação de servicos Matemática I e II 60Calculando diferencas Matemática I e II 61

14 Innovations Inglês II 62

15 Por que os trabalhadores rurais não têm acesso à tecnologia? Ed. e Trabalho I 63A mão e a ferramenta Geografia I e II 64Compreendendo a diferença Matemática 65Bingo da ortografia Português II 66

16 A comida estragou! Ciências I 67Pasteurização e esterilização Ciências I e II 68Bebidas fermentadas e destiladas Ciências I e II 69Matar a fome Geografia I e II 70

17 Como funciona uma cisterna? Ciências II 71Economia solidária e tecnologias sociais Econ. Solidária II 72


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18 Aspectos lingüísticos da narrativa: o discurso direto e o indireto Português I e II 73

19 Cultura solidária Econ. Solidária I e II 74Pelejando com letras Português I 75

20 Count X Uncount Inglês II 76Few/Little Many/Much Inglês II 77

21 Necessidades humanas Artes I e II 78Conociendo la telefonía móvil Espanhol II 79¿Es posible vivir sin el teléfono móvil? Espanhol II 80¿Se puede vivir sin el teléfono móvil en el siglo XXI? Espanhol II 81O multiuso do celular Matemática I 82

22 A energia que nos move Artes I e II 83O que é eletricidade? Ciências II 84Geração de energia e impactos ambientais Ciências I 85A luz no mundo Geografia I e II 86Aumento de consumo de energia elétrica Matemática I e II 87Energia elétrica e desigualdade Matemática II 88

23 Manipulando o material genético Ciências I e II 89


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Área: Artes Nível I e II

1. Dividir a classe em grupos de 4 pessoas e pro-por uma observação detalhada da sala deaula, da biblioteca, do pátio ou do prédio daprópria escola.

2. De posse das observações feitas, o grupo de-verá desenhar numa folha de papel sulfite oresultado de suas observações.

3. Com base no que foi desenhado, o grupo pla-nejará a construção de uma maquete do am-biente escolhido.

4. O grupo constrói a maquete.

5. As maquetes são apresentadas e o grupo dis-cute a techne necessária para a realização datarefa tendo por roteiro os aspectos apontadosno texto.

Descrição da atividade

Materiais indicados:P papel sulfite, lápis, caixas

de papelão ou de sapato,caixas de fósforos vazias,cartolina, fita crepe,tesoura, palitos de

madeira para churrasco,gravetos, folhas, etc.

Tempo sugerido: 3 horas

Atividade P A maquete

Resultado esperado: Que o aluno seja capazde perceber os aspectos teóricos, práticos e estéti-cos envolvidos em uma criação.

1T e x t o

Objetivos• Experimentar aspectos envolvidos na techne

através da criação de uma maquete da sala deaula ou da escola.

IntroduçãoA palavra tecnologia, como o texto aponta, é umtermo que compreende um espectro amplo designificados. Na origem dessa palavra encon-tramos os vocábulos gregos techne e logos. Paraos gregos a palavra techne também significa arte,aqui entendida como o conjunto de conhecimen-

tos especializados necessários à prática de umaprofissão. Arquitetos, ferreiros, estrategistas mili-tares, farmacêuticos, por exemplo, nessa concep-ção, são todos artistas. Na mitologia grega, atechne seria uma virtude concedida aos homenspelos deuses e essa virtude unida à inteligênciahumana resultaria no agir humano, que para osfilósofos possui três categorias: a ação teórica, aação prática e a techne.

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Área: Ciências Nível IÎ

Identificação de fenômenos osmóticos, empre-gando a casca de um legume como membranaosmótica.

1. Selecione três tomates maduros pequenos.

2. Prepare três copos contendo: água; água comtrês colheres de chá de sal e água com o máxi-mo de sal que conseguir dissolver.

3. Coloque um tomate em cada sistema e obser-ve sua evolução, anotando as modificaçõesidentificadas na aparência do tomate. Observeespecificamente se ele murcha ou incha.

4. Desenhe no caderno o registro das observações.

5. Identifique outros processos osmóticos em seucotidiano.

Descrição da atividade Materiais indicados:P três copos, água e três

tomates maduros.


Atividade P A osmose em seu dia-a-dia

Resultados esperados:a) Conhecimento do conceito de osmose e experi-

mento empregando esse conceito.b) Conhecimento do conceito de osmose reversa e

sua identificação como aplicação tecnológica.c) Identificação de fenômenos osmóticos no coti-

diano dos alunos.

1T e x t o

Objetivos• Introduzir o conceito de osmose e osmose

reversa.• Realizar experimento para observação da

osmose.

IntroduçãoDe acordo com o texto, a tecnologia é o encontroentre ciência e engenharia. Uma aplicação tec-nológica importante é a utilização da osmosereversa na purificação de água do mar, já que osestoques de água doce no planeta estão cada vezmenores. Em uma solução, denomina-se soluto aespécie química que se encontra em menor quan-tidade e solvente a que está em maior quantidade.Em um copo de água com uma colher de sal dis-solvida, o sal é o soluto e a água o solvente. Quan-do duas soluções, contendo diferentes quantida-des de soluto, são colocadas em contato por meio

de uma membrana semipermeável, isto é, umapelícula que permite a passagem apenas do sol-vente, este irá se movimentar da solução maisdiluída em direção àquela mais concentrada, atéigualar as quantidades do sal. A este fenômenoespontâneo dá-se o nome de osmose. Para des-salinizar a água do mar, emprega-se o fenômenoda osmose reversa: neste caso, injeta-se água domar sob alta pressão em um sistema contendoágua doce, com passagem da água pela mem-brana semipermeável e retenção do soluto. É umprocesso caro, que demanda alta tecnologia.

Contexto no mundo do trabalho: O emprego deosmose pode ser identificado nos processos industriais depreparação de conservas salgadas, no qual retira-se omáximo de água dos alimentos, a fim de evitar a prolife-ração de microorganismos e aumentar sua durabilidade.

Dicas do professor: Exemplos de membrana semiper-meável: tripas de animais e papel celofane. Nos organismosvivos, a membrana celular é semipermeável, propriedadefundamental para a manutenção da vida, pois permite quenutrientes, água, oxigênio entrem e saiam da célula.


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Área: Ciências Nível I e II

O caráter polêmico das questões de biotecnologiapode ser explorado numa atividade de debate.

1. Para isso, eleja um tema para discussão e definapapéis para os alunos refletirem sobre aspectospositivos ou negativos.

2. Uma parte dos alunos pode ser agrupada naforma de um júri, que deverá julgar os pontosde vista apresentados.

3. A situação-problema sugerida deve considerar asolicitação de licença para instalação de umaempresa em seu município, prevendo-se investi-mentos diretos, geração de impostos e postos detrabalho. A empresa trabalha com o cultivo desoja transgênica.

4. A comissão para julgamento será composta por:

a) um ambientalista, que argumentará sobre osperigos de essa soja acabar com outras plan-tações não-transgênicas;

b) um biólogo, que explicará o que significa “sojatransgênica” e seus efeitos no organismo;

Descrição da atividadec) um desempregado, que defenderá a impor-

tância da geração de empregos;

d) um representante da Prefeitura, que defen-derá a importância dos recursos para omunicípio e um cidadão comum, não direta-mente envolvido.

5. No final da atividade, cada aluno da sala devedizer seu voto e justificá-lo.

Materiais indicados:P livros sobre biotecnolo-

gia, artigos de revistas ejornais

Tempo sugerido:1 semana de pesquisa e 2horas de debate

Atividade P Biotecnologia: conflitos e possibilidades

Resultados esperados:a) Perceber que a biotecnologia envolve aspectos

positivos e negativos. b) Compreender os termos “soja transgênica” e

“impactos ambientais”.

1T e x t o

Objetivo• Refletir sobre a tecnologia associada a conheci-

mentos biológicos.

IntroduçãoO avanço da tecnologia trouxe, como destacadono texto, vantagens e desvantagens ao ser huma-no. Entre os conflitos dos avanços da tecnologia,a implementação da biotecnologia tem sido focode intenso debate, pelos seus desdobramentospara o meio ambiente e por dilemas éticos. Odomínio de tecnologia associada à Biologia apa-rece no texto ao se mencionar o processo de fer-

mentação da uva. Na época atual, a intervençãodo ser humano vai além do conhecimento ouaplicação de processos naturais como a fermen-tação. A manipulação genética – técnica de re-combinação de materiais genéticos – criou, porexemplo, uma variedade de soja resistente à apli-cação de agrotóxicos (soja transgênica) e possi-bilitou a produção de insulina em laboratórios.

Contexto no mundo do trabalho: A importância dabiotecnologia para a indústria alimentícia e para a agri-cultura tornam esta temática uma questão bastante atuale seu debate imprescindível.

Dicas do professor: Sugere-se como fonte de pesquisa arevista Ciência Hoje e outras publicações isentas de ten-denciosidade.

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Área: História Nível II

1. Discutir com a turma: por que estudar tec-nologia? Qual o sentido que cada aluno atri-bui à palavra tecnologia? O que esta palavralembra a cada um deles? Qual a relação coma nossa vida cotidiana.

2. A partir dos conhecimentos prévios dos alu-nos, ler o texto com o grupo e solicitar quegrifem as palavras desconhecidas e procuremseu significado no dicionário. Reler o texto.

3. Interpretar o texto oralmente com os alunos,levantando questões como:

a) qual o sentido atribuído no texto à palavratecnologia;

b) o que é ou pode ser tecnologia.

4. O que inclui a tecnologia, os múltiplos signifi-cados do termo.

5. Com o que a tecnologia entra em conflito.

6. Vantagens e desvantagens da tecnologia.

Descrição da atividade7. Como pode ser resumida a história da tec-

nologia?

8. Solicitar que escolham uma frase ou um pará-grafo para explicá-la(o) ao grupo.

9. Produzir uma frase, parágrafo ou texto,dependendo do nível da turma, relacionandoo conceito de tecnologia usado no texto e arealidade vivida por cada um, no trabalho, emcasa, enfim, no cotidiano.

Materiais indicados:P se possível, fita de vídeo ou

DVD do filme sugerido eaparelho para reproduzi-la.


Atividade P Tecnologia, tecnologias

Resultados esperados: Produção de textoexpressando a compreensão dos alunos sobre arelação da tecnologia com o seu dia-a-dia.

1T e x t o

Objetivo• Reconhecer o conceito de tecnologia, seus

múltiplos significados, relacionando-os à expe-riência cotidiana da sociedade.

IntroduçãoComo o próprio texto afirma, o termo “tecnologia”é bastante abrangente, envolve o conhecimentotécnico e científico e as ferramentas, processos emateriais criados e/ou utilizados a partir de talconhecimento. A partir daí, é possível problemati-zar o conceito, levantando múltiplas dimensões esignificados da questão. Para esta atividade, con-sidere os significados atribuídos pelos próprios

alunos à tecnologia, às relações com a realidade,às experiências no mundo do trabalho, no cotidia-no, para, então, problematizar o texto e os váriosaspectos focalizados, tais como: economia e tec-nologia, vantagens e desvantagens, benefícios eproblemas, implicações na nossa vida, a históriada tecnologia e outros. Consideramos importanteinterpretar os significados do texto e as leiturasprévias dos alunos, confrontando-as, estabelecen-do um rico e produtivo diálogo entre ambas parapromover o redimensionamento do senso comume a construção do conceito de tecnologia.

Dicas do professor: filme A guerra do fogo, 1981, de Jean-Jacques Annaud.


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Área: Matemática Nível I e II

Proponha aos alunos as seguintes questões: con-siderando um litro de vinho que contém 12% deálcool:

a) encontrem quantos ml de etanol, ou seja,de álcool, contém esse litro de vinho;

b) mostrem o resultado encontrado em “a” naforma de porcentagem;

c) calculem quantos ml de álcool uma pessoaingere ao beber uma taça de 150 ml devinho.


Materiais indicados:P recipiente plástco capaz

de armazenar um litro e

uma taça de 150 ml


Atividade P Tecnologias simples e complexas criadas pelo ser humano

Resultados esperados: Ao ler o texto e res-ponder às atividades os alunos:a) realizam cálculos utilizando regra de três e por-

centagens;b) interpretam relações de unidades de volume;c) compreendem evoluções tecnológicas.

1T e x t o

Objetivos• Realizar cálculos com medidas de volume

envolvendo a cultura vinícola.• Analisar a relação do trabalho artesanal com o

realizado via tecnologia.

IntroduçãoComo o texto afirma, houve tempos em que asferramentas de uso dos seres humanos eram rudi-mentares; para fazer uma colher de madeira oupara a fermentação da uva no preparo do vinhoeram usados processos simples e que estavam àmão de homens e mulheres. Comente com osalunos: no caso da produção do vinho, por exem-plo, o suco de uva era preparado em grandes tan-ques, onde os trabalhadores nus mergulhavam, e

erguiam-se e abaixavam-se repetidamente, agi-tando o suco para arejar a mistura e intensificar afermentação. Hoje, os procedimentos são dife-rentes. Em vez da “ferramenta corporal”, há o usode tecnologias. Muitas podas são feitas pormáquinas, as intervenções manuais vêm sendosubstituídas por equipamentos mecânicos ou porcontroles químicos de produção. Na sua opinião,as máquinas ajudam o trabalhador?

Contexto no mundo do trabalho: A produção do vinhoartesanal era feita no âmbito familiar, a tecnologia trans-formou essas famílias em empresas familiares, queempregam diversos funcionários e, por conseqüência,gerou um aumento na produção.

Dicas do professor: livro- Vinho e guerra: os franceses, osnazistas e a batalha pelo maior tesouro da França, de Don ePetie Kladstrup (Zahar).Visita ao Vale dos Vinhedos, interior de Bento Gonçalves, RS.

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Dicas do professor: livro- O ensino de matemática na edu-cação de jovens e adultos, de Newtom Duarte (Cortez).site - www.abacohp.hpg.ig.com.br Acesso em 4/8/2006.

Área: Matemática Nível II

1. Inicie um diálogo perguntando à turma o queeles fazem que não depende de uma máquinaou algum equipamento, e como costumam fa-zer seus cálculos matemáticos.

2. Peça para relacionarem cada atividade matemá-tica com seu instrumento (tecnologia). Qualmodo não utiliza alguma ferramenta e qual émais fácil? (papel e lápis, calculadora, régua,etc). Quando cada um dos instrumentos surgiu?

3. Convide-os a construir um ábaco e um quadrovalor de lugar.

4. Explique que o ábaco é considerado o precur-sor da calculadora, que surgiu da necessidadede registrar e operar com grandes quantidades.

5. Dividindo a turma em grupos, inicie a cons-trução do ábaco e do quadro valor de lugar.

6. Realize exercícios de representação denúmeros nos dois instrumentos e algumas

Descrição da atividadeoperações.

7. Peça para os grupos refletirem sobre as vanta-gens e desvantagens do uso de instrumentos etecnologias no cotidiano.

8. Faça uma leitura comentada do texto,entremeando-a com as reflexões dos alunos.

Materiais indicados:P cartolina, fita adesiva, iso-

por, barrinhas de madeira,canos coloridos cortados

em rodelas.


Atividade P Construindo tecnologia

Resultados esperados: Ábaco e QVL construí-dos.a) Compreensão do sistema decimal de represen-

tação dos números.b) Percepção de que a tecnologia é mais do que

computadores.

1T e x t o

Objetivos• Reconhecimento do ábaco e outros instrumen-

tos como produtos da tecnologia.• Compreensão do sistema decimal de nume-

ração.

IntroduçãoA necessidade humana de instrumentos de auxí-lio ao cálculo e à manipulação de informaçõesdata de milhares de anos. O computador atual sebaseia em alguns princípios que já estavam pre-sentes nesses instrumentos milenares. Os dedosforam, provavelmente, os primeiros instrumen-tos usados para contagem, servindo para a cons-trução do sistema decimal de numeração (base

10). As pedras, segundo a história, tambémforam usadas para contar. Por volta do ano 2000a.C., os chineses inventaram o ábaco, ou soroban,que utiliza o princípio de posicionamento digitalde colunas de bolinhas. De lá para cá, são dezenasde instrumentos cada vez mais sofisticados. Detodo modo, as pessoas usam diferentes instrumen-tos de apoio na solução de suas necessidade ealguns deles, como o ábaco, ainda são usados nocomércio pelos chineses e japoneses. Além disso, oábaco permite compreender nosso sistema denumeração de base 10. Quantos instrumentos anti-gos ainda são usados pelos alunos da EJA?


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1. Dividir a classe em pequenos grupos. Cadagrupo elaborará uma lista com atividades quepassariam a ser executadas, por exemplo, porum robô, justificando a seguir suas escolhas.

2. O grupo identificará na lista em quais dessasatividades há de alguma forma a presença daRevolução Industrial e de que forma ela se fazpresente.

3. O grupo discutirá o que faria com o seu tempo“se” esses robôs realizassem as atividades lis-tadas na etapa 1.

4. Com base no texto, na lista e na discussão, ogrupo criará uma cena (verbal ou não-verbal)que represente o que imagina que poderia seruma possível “quarta Revolução Industrial”.

5. Discussão das cenas pontuando a importânciada imaginação e da criatividade na construçãodas obras.


Atividade P Existirá uma quarta Revolução Industrial?

Resultados esperados: Que o aluno perceba aa relação entre arte e ciência, e que o “impossível”é apenas algo para o qual ainda não se encontrousolução.

2T e x t o

Objetivo• Discutir cenicamente a influência da Revolu-

ção Industrial em nossa vida diária.

IntroduçãoEm nosso dia-a-dia, vivemos imersos num oceanode conquistas da Revolução Industrial, que navisão do autor encontra-se dividida em três mo-mentos. Vale lembrar que esses equipamentos oumáquinas, que alteraram e alteram os modos deprodução, o mundo do trabalho, nosso comporta-mento e também nossos desejos, não nasceram

unicamente da mesa de projetos de engenheirose cientistas. Se olharmos bem, perceberemos quemuitas dessas máquinas, sejam elas da espécieque forem, tiveram em sua origem a criação deum artista. Nos esboços e desenhos de Leonardoda Vinci, na literatura de Júlio Verne e nos filmesde ficção científica é possível perceber o quanto acriação artística influenciou e influencia o desen-volvimento das máquinas e seus produtos.


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Área: Educação e Trabalho Nível I e II

1. Com antecedência de duas semanas, divida osalunos em dois grupos.

2. Peça ao primeiro grupo que recorte e/ouanote o que dizem os anúncios sobre educa-ção, publicados em jornais, revistas e outrosmeios de comunicação, não esquecendo osnoticiários da TV.

3. Ao segundo, peça que recorte os anúnciossobre ofertas de emprego, assinalando osrequisitos que devem ter os candidatos.

4. Confecção de murais sobre os temas.

5. Apresentação do primeiro grupo:

a) O que dizem os meios de comunicaçãosobre a relação entre trabalho e educação?

b) E sobre o mercado de trabalho?

c) O que as escolas, universidades e outroscursos de formação prometem aos alunos?

Descrição da atividade6. Apresentação do segundo grupo: de acordo

com os empresários, que habilidades e saberesprecisamos ter para conseguir um emprego?

7. Depois, no quadro, faça um levantamento dosmotivos pelos quais seus alunos não consegui-ram terminar o ensino fundamental antes dos16 anos. (Observe em que medida os motivosestavam relacionados com as necessidades detrabalho e de sobrevivência.)

Atividade P “Máquinas inteligentes”, (des)emprego e (des)qualificação de trabalhadores

Resultados esperados: Refletir sobre o quedizem os meios de comunicação sobre a relaçãoexistente entre formação de trabalhadores e in-gresso no mercado de trabalho.

2T e x t o

Objetivo• Analisar as relações entre trabalho e educação,

tendo em conta as contradições entre capital etrabalho.

IntroduçãoPara analisar os efeitos da tecnologia no mercadode trabalho, precisamos de mais informaçõessobre a Terceira Revolução Industrial e suas“máquinas inteligentes”. Além de dispensar umbom número de trabalhadores, a automação flexí-vel requer a redistribuição dos postos de trabalho,bem como a requalificação das pessoas para ocu-par as novas funções. O trabalhador tem que se

tornar polivalente, ou seja, ser capaz de fazer vári-as operações ao mesmo tempo – o que se chamade “enriquecimento das tarefas”. Além de apren-der a trabalhar em equipe, precisam encontrarsoluções para os problemas que aparecem no dia-a-dia. De fato, as novas tecnologias exigem novosconhecimentos e habilidades, requerendo de nósum pensamento mais abstrato. Em que medida aescola tem contribuído para isto? Será que odesemprego existe porque os trabalhadores nãoestão qualificados? A culpa é da educação? Você eseus alunos já repararam que, para os empresá-rios, a educação se tornou uma “máquina inteli-gente” de ganhar dinheiro?

Dicas do professor: livro – A produtividade da escola impro-dutiva, de Gaudêncio Frigotto.site – www.ibge.gov.br



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Área: Geografia Nível I e II

1. Identifique a principal fonte de energia utili-zada em cada uma das duas primeiras revolu-ções industriais. Apontar que a queima de car-vão mineral é a principal fonte de vapor naPrimeira Revolução Industrial.

2. Apontar quais foram os principais usos daenergia elétrica na Segunda Revolução Indus-trial.

3. Descrever quais foram as duas principaistransformações nos meios de transportes naPrimeira Revolução Industrial.

4. Destacar o papel da mão e da máquina nasduas primeiras Revoluções Industriais.

5. Apontar o período em que a Segunda Revolu-ção Industrial surgiu.

6. Apontar o período em que a Terceira Revolu-ção Industrial surgiu.

7. Descrever as principais características da ter-ceira Revolução Industrial.

Descrição da atividade8. Utilizar exemplos da atualidade que ilustrem

e comprovem as características da TerceiraRevolução Industrial descritas no texto.

9. Debater em sala de aula os efeitos destasnovas tecnologias na organização da socieda-de contemporânea e registrar uma síntese dodebate no caderno na forma de tópicos.

Atividade P A revolução na indústria e na sociedade

Resultados esperados: Compreender que amaturação industrial atual é resultado de um pro-cesso histórico de muitos séculos. Possibilitar oentendimento das características próprias de cadamomento histórico das Revoluções Industriais.

2T e x t o

Objetivo• Levar o aluno a refletir sobre as características

de cada período denominado de RevoluçãoIndustrial, as fontes de energia utilizadas e opapel do trabalho e das máquinas na produçãode mercadorias.

IntroduçãoConforme a evolução do capitalismo, as necessida-des de produção de mercadorias foram sendoampliadas, tanto pela geração de novos produtos,quanto pelo aperfeiçoamento dos existentes.Sendo assim, qual a importância das RevoluçõesIndustriais nesse contexto? As Revoluções Industri-ais se resumiram à introdução de novas tecnologi-

as no processo produtivo?As Revoluções Industriais proporcionaram nãoapenas uma nova e intensa forma de produzir mer-cadorias, mas também foram responsáveis poruma nova organização social e, por conseqüência,por uma nova forma de organização do espaço.

Contexto no mundo do trabalho: Com o advento daPrimeira Revolução Industrial, a produção de mercadoriasfoi ampliada e grandes massas de trabalhadores foramcontratadas com a finalidade de dar conta dessa necessi-dade, ao mesmo tempo, nas cidades, aglomeram-segrandes levas de trabalhadores rurais que abandonam ocampo em busca do trabalho fabril.


Dicas do professor: livros didáticos de Geografia trazeminformações e imagens das Revoluções Industriais.livro – Indústria e trabalho no Brasil, de Willian J. Gerab eWaldemar Rossi.

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1. Explorar os significados da palavra revoluçãocom os alunos.

2. Registrar no quadro o que eles já sabem sobreRevolução Industrial.

3. Ler e interpretar o texto com a turma.

4. Solicitar que grifem no texto as palavras e fra-ses que demonstram as principais transforma-ções que ocorreram nas três revoluções.Discuti-las.

5. Dividir a turma em três grupos e solicitar quecada um deles produza um cartaz sobre umadas revoluções, com frases, palavras, e, sepossível, imagens de produtos, tecnologias re-tiradas de recortes de revistas, jornais oudesenhos elaborados pelos próprios alunos.

Cartaz 1: Primeira Revolução Industrial;

Cartaz 2: Segunda Revolução Industrial;

Cartaz 3: Terceira Revolução Industrial. Situar asrevoluções no tempo (época) e nos principaislugares onde ocorreram.

Descrição da atividade6. Solicitar que apresentem os cartazes para o

resto da turma, explicando e debatendo, oral-mente, o que compreenderam. Os cartazesdevem ser fixados na sala de aula.

Materiais indicados:P cartolina ou papel pardo,

imagens, revistas e jor-

nais, pincéis e colas.


Atividade P As tecnologias e as mudanças no mundo do trabalho

Resultados esperados:a) Que o aluno compreenda a divisão da história

nos três momentos abordados pelo texto. b) Que ele possa identificar as principais transfor-

mações tecnológicas e do mundo do trabalhoocorridas nesses momentos.

c) Produção de cartazes ilustrativos.

2T e x t o

Objetivo• Identificar as principais transformações tecno-

lógicas ocorridas nas Revoluções Industriais,relacionando-as ao mundo do trabalho.

IntroduçãoA palavra revolução nos indica mudança radical,transformação e não simplesmente uma merareforma, não é? O conceito é aplicado no campoda política, da cultura e notadamente na históriadas técnicas. Isto porque algumas transforma-ções, inventos, tiveram impacto significativo no

modo de produzir, no mercado de trabalho e navida cotidiana das pessoas. A Primeira RevoluçãoIndustrial iniciada na Inglaterra, no século XVIII,provocou inúmeras transformações no modo deviver e trabalhar. A partir daí, as mudanças ope-radas no interior das fábricas se expandirampara outros espaços e organizações de trabalho.O texto traz uma síntese das três grandes Revo-luções Industriais. Sugerimos que você explore otexto ampliando a discussão, procurando rela-cioná-la ao mundo do trabalho.

Dicas do professor: filme – Tempos Modernos, 1936,Charles Chaplin.livros – História da técnica e da tecnologia, de Ruy Gama(org.) (Edusp).O nascimento das fábricas, de Edgar S. de Decca (Brasiliense).


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Área: Português Nível II

1. Leitura do texto com os alunos.

2. Divisão da classe em quatro grupos.

3. Apresentar uma questão para cada grupo.Sugestões:

G1: Com relação à tecnologia, quais as camadassociais atingidas por ela? Como as atinge? Quaisas conseqüências?

G2: Quais são os pontos positivos e negativos dodesenvolvimento tecnológico? Como podemos,hoje, avaliar a Terceira Revolução Industrial?

G3: Seria possível haver desenvolvimento doconhecimento humano sem o avanço tecnológi-co? Ou é nosso conhecimento de desenvolvimen-to que pode estar equivocado?

G4: Como o desenvolvimento tecnológico afeta,objetivamente, sua vida pessoal? Esse desenvol-vimento será benéfico para seus filhos e netos?

4. Solicitar aos grupos que discutam as questõespara elaboração das respostas. Depois, pedirque procurem subsídios (textos, canções,vídeos) para sustentar suas idéias.

5. Organizar uma apresentação formal para a sala.

Descrição da atividade6. Depois da apresentação, solicitar que, indivi-

dualmente, construam um texto, em lingua-gem formal, sobre este tema (sugestão): “Oimpacto social do desenvolvimento tecnológi-co”.

7. Depois de pronto o texto, os alunos podemtrocá-lo com um colega para avaliação da:

a) adequação do registro lingüístico (formal);

b) coerência das idéias (informatividade);

c) originalidade;

d) correção gramatical.

Atividade P Desenvolvimento da elocução formal de natureza dissertativa: o seminário

Resultados esperados: Desenvolvimento doato de exprimir-se, com naturalidade, em situaçõesde comunicação formal.

2T e x t o

Objetivos• Desenvolver a habilidade de manifestar opi-

nião, com base em informações textuais.• Desenvolver a habilidade de escrever textos

dissertativos em português e apresentá-losoralmente.

IntroduçãoO seminário pode ser visto como a apresentaçãoformal de um tema dado. Implica preparaçãoprévia e discussão de um assunto com a sala.Aqui, pretende-se fugir da informalidade e colo-car o aluno em situação formal de apresentaçãode um trabalho de opinião.


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1. Fazer uma relação de objetos, técnicas, apa-relhos e materiais presentes na sala de aula,desde aqueles relacionados à própria constru-ção do espaço até os de uso pessoal.

2. Na Biblioteca ou na Internet, realizar umapesquisa sobre os itens listados. A tarefa serádescobrir “quem, onde e quando” foraminventados. O “quem” talvez seja mais difícilde ser identificado, dependendo do item, por-que só na Renascença a figura do inventorpassou a ser considerada de fato. GalileuGalilei é o primeiro inventor a exigir patentede uma invenção: a luneta.

3. Os alunos organizam os resultados por época,local, e, se possível, por inventor.

4. Os resultados são apresentados e discutidos.Dados históricos, culturais e artísticos presen-tes nas invenções devem ser levados em con-sideração na condução da discussão.

Descrição da atividade5. Proponha a realização de uma pesquisa para a

construção de um painel ilustrativo das inven-ções e inventores brasileiros.

6. Apresentação e discussão do painel.

Atividade P Os inventores e suas invenções

Resultados esperados:a) Que o aluno conheça um pouco a criação

nacional.b) Que o aluno seja capaz de refletir sobre as

implicações políticas, financeiras, de divulgaçãoe auto-estima a respeito do incentivo àpesquisa, produção das invenções nacionais evalorização dos inventores.

3T e x t o

Objetivo• Identificar a presença de invenções no coti-

diano.• Montar um painel de inventores e invenções

brasileiras.

IntroduçãoTudo o que nos rodeia é, em certa medida, resul-tado de algum tipo de invenção. Partindo de umanecessidade, real ou imaginária, do desejo devencer os limites do próprio corpo ou a natureza,o homem cria, inventa.A jornada do homem na Terra é marcada pelasinvenções que tornaram possível a superação de

problemas e a sua sobrevivência. Mas também émarcada por invenções (ou pela sua utilização)que contribuíram de forma significativa para adominação e/ou destruição de povos e culturas.Por exemplo, o mesmo avião que promove adiminuição de tempo para percorrer distâncias,facilitando o deslocamento humano e o inter-câmbio comercial, é o que carrega mísseis e bom-bas que destroem cidades e matam pessoas. Aolongo da história, a supremacia de uma culturasobre outra tem sido medida, em grande parte,pela quantidade de invenções e pelo domínio datecnologia de sua produção e utilização.

Tempo sugerido: 1º dia: etapas 1 a 6 - 3 horas2º dia: 2 horas

Dicas do professor: sites – pt.wikipedia.org/wiki/catego-ria:inventoresinventabrasilnet.t5.com.br/indexn.htmwww.inventar.com.brwww.1001idéias.com.br

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1. Proponha grupos de três alunos e peça-lhes queelaborem um relatório descrevendo minuciosa-mente o cotidiano de trabalho de cada um apartir das questões:

a) o que lhe pedem para fazer no trabalho?

b) O que você faz realmente?

c) Existe diferença entre aquilo que lhe pedempara fazer e aquilo que você faz?

d) O que é diferente?

e) Porque esta diferença ocorre?

f) A diferença facilita ou cria soluções para pro-blemas que surgem no trabalho?

g) Quando esta diferença facilita ou cria solu-ções você é reconhecido por isto?

2. Em seguida, cada grupo apresentará o seu re-latório em plenária. O professor ajudará ogrupo a reconhecer que as pequenas iniciati-vas, as micro decisões, as soluções criadasinesperadamente, o jeito diferente de realizaruma tarefa, contém saberes tácitos (implíci-


Área: Educação e trabalho Nível II

tos) que são as pequenas invenções de milha-res de trabalhadores que não foram formaliza-das como conhecimento científico ou tecnoló-gico mas que, no entanto, são imprescindíveispara que o trabalho se realize. Mostre tambémque, apesar de criarem saberes tácitos inces-santemente no trabalho, estes inventores per-manecem no anonimato;

3. Em seguida, peça aos alunos que façam uma lei-tura silenciosa do texto.

Atividade P Inventores brasileiros

Resultados esperados:Relatório descrevendo minuciosamente o coti-diano de trabalho de cada aluno do grupo.Reconhecimento de saberes tácitos e de sua im-portância para que o trabalho se realize.

3T e x t o

Objetivo• Identificar saberes tácitos (implícito, silencioso)

e a sua importância no cotidiano do trabalho.

IntroduçãoSantos Dumont foi um pioneiro nos inventosaeronáuticos e é reverenciado no mundo todocomo um grande inventor brasileiro. Sua biogra-fia indica que ele era aluno pouco aplicado, nadaestudioso para as teorias, mas de admirável talen-to prático e mecânico, revelando-se um gênioinventivo. O inventor nunca teve uma formaçãoescolar regular e foi o único, dentre seus irmãos,a não concluir curso superior. Pesquisas recentes

mostram que no mundo do trabalho há uma infi-nidade de trabalhadores inventores que não ga-nham notoriedade. Elas indicam, também, que hádiversos tipos de saberes no trabalho que são pro-duzidos, mobilizados e formalizados pelos traba-lhadores, mesmo por aqueles que não tiveramuma escolarização regular. Você sabia que entreestes vários tipos destacam-se os saberes tácitosque são inventados pelos trabalhadores? Que semos saberes tácitos não há possibilidade de encon-trar soluções para os diversos problemas queentravam o trabalho cotidianamente? Que a tec-nologia se desenvolve incorporando os saberestácitos inventados pelos trabalhadores?


Dicas do professor: SANTOS, Eloisa. Dicionário da EducaçãoProfissional. BH: NETE, 2000. Trabalho prescrito e real no atualmundo do trabalho. Trabalho e Educação. Belo Horizonte:Nete/UFMG, n. 1, 1997. Processos de produção e legitimaçãode saberes no trabalho. Currículo e políticas públicas. BH:Autêntica, 2003. http://www.fae.ufmg.br:8080/ nete. SANTOS, Geraldo. A pedagogia da ferramenta.Dissertação de Mestrado, UFMG, 2004.


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Dicas do professor: sites –http://www.aviacaobrasil.com.br/,http://www.dac.gov.br/principal/index.asp ehttp://www.portalbrasil.net/aviacao.htm

Área: Geografia Nível II

1. Qual foi a importância do relógio de pulsopara a aviação? Destacar a necessidade de uti-lizar as mãos para manipular os equipamen-tos da aeronave.

2. Discutir com a classe os inventos criados parauma determinada finalidade que acabaram porservir a outra ao longo do tempo, e se popula-rizando. O próprio avião serve à guerra, emboranão tenha sido criado para esta finalidade.

3. Discutir com a classe que o avião moderno,mais veloz, com maior autonomia (distânciavoada), maior capacidade de carga, etc., éuma evolução do 14 bis, portanto, o modernoincorpora o antigo.

4. Relatar no caderno as idéias principais dasdiscussões.

5. Extrair do texto as duas passagens que tratamda formação educacional de Santos Dumont.Identificar se ele recebeu estudos dirigidospara as pesquisas em aviação. Santos Dumonttinha curso superior?

Descrição da atividade6. Debater a apropriação de conhecimento: da

maneira informal (no decurso da própria vida)e formal (através da escola), mostrando que osalunos de EJA possuem conhecimentos acu-mulados como todos.

7. Relatar para a classe as habilidades adquiridascom sua profissão e história de vida.

Materiais indicados:P fotos de aviões de carga,

de guerra, de pas-sageiros, de aeroportos

ilustram a aula e qualifi-cam os debates.


Atividade P Voar é preciso

Resultados esperados:a) Desvendar as condições de apropriação do sa-

ber pelos alunos.b) Compreender que a produção de tecnologia se

dá para um fim específico, mas ela vai sendoaproveitada e adaptada para novas utilidades.

3T e x t o

Objetivos• Possibilitar aos alunos de EJA a compreensão

de que a tecnologia é criada pela sociedade deacordo com o grau de desenvolvimento dasforças produtivas, ou seja, ela é produto domomento histórico.

• Levar ainda à reflexão sobre o caráter social dasinvenções decorrentes da pesquisa e acúmulode conhecimentos, aplicados aos produtos.

IntroduçãoA conquista do espaço aéreo sempre foi umapreocupação do homem. O avião foi o engenhoque possibilitou sonhar mais alto e contou com a

colaboração de um brasileiro. A transposição delongas distâncias levanta a questão do tempo edo espaço na sociedade moderna.

Contexto no mundo do trabalho: O transporte aéreo depessoas e cargas é bastante recente se considerarmos otempo que o homem habita a Terra, no entanto sua pre-sença no cotidiano da sociedade é significativa, seja nacirculação de bens e mercadorias, seja no transporte depessoas. O mundo do trabalho foi diretamente afetadopor esta condição, uma vez que a velocidade do trans-porte (circulação) possibilita também a ampliação davelocidade da produção.


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3. dêem a pressão atmosférica em Vênus, saben-do que lá a atmosfera é 90 vezes maior que ada Terra.

Materiais indicados:P mapa do Brasil.


Atividade P A conquista do espaço, seus reflexos na saúde, lazer e modernidade

Resultados esperados:a) Perceber a importância do feito de Santos

Dumont para o avanço nos estudos na área daaeronáutica.

b) Estabelecer relações desses estudos com asinformações dadas no decorrer das atividades.

3T e x t o

Objetivos• Destacar a contribuição de um brasileiro na

conquista do espaço.• Relacionar esse feito com o avanço tecnológico

na área da saúde, do lazer e na vida moderna.

IntroduçãoO brasileiro Alberto Santos Dumont foi o inventordo primeiro avião a decolar com a energia de seupróprio motor. Esse foi o início da conquista espa-cial e, em 1957, os russos colocaram em órbita o1º satélite; em 1969, os americanos pousaram nalua. Hoje a astronáutica voltou-se para explora-ção científica do universo, procurando ajudar ahumanidade a utilizar melhor os recursos daTerra e da atmosfera para sua sobrevivência. Qual

é o limite ou a fronteira entre a atmosfera e oespaço cósmico? O ar é rarefeito na última cama-da atmosférica, a exosfera (busque com seus alu-nos mais informações sobre essa camada utilizan-do livros de ciências naturais). Em qual camadada atmosfera pode existir vida? Na sua cidade háinformações sobre meteorologia?

Contexto no mundo do trabalho: Os estudos realizadosna busca da realização do sonho de voar levaram ohomem a grandes descobertas em relação ao espaço, aoUniverso, nas áreas da Biologia, da Física, da Química e damatemática, contribuindo para um mundo novo e me-lhores condições de trabalho e preservação da espéciehumana.

O barômetro, aparelho que mede a pressãoatmosférica, indica que, ao nível do mar, a pres-são é de 76 cm de mercúrio (pressão ideal parao ser humano sobreviver). Estudos mostram quea cada 10 metros de altitude, o mercúrio desce 1cm na coluna do barômetro. Testes evidenciamque uma pessoa suporta até 10 metros abaixo donível do mar e que, quanto maior a altitude, maissente dificuldade para respirar devido à baixaquantidade de oxigênio no ar. Com esses dados,peça aos alunos que:

1. determinem a pressão atmosférica em PassoFundo, cidade do interior do Rio Grande doSul, que fica a 900 metros acima do nível domar (localize no mapa o lugar);

2. encontrem a altitude da cidade de São Paulo,se a pressão atmosférica desse lugar é de 69cm (localize no mapa o lugar);


Dicas do professor: filme- O homem pode voar, deNelson Hoineff.Ler a seção de previsão do tempo de um jornal.

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1. Atividades de pré-leitura:

a) Solicitar da classe todas as informações quetiverem sobre Santos Dumont.

b) Perguntar: Por que escrevemos? Para darordens, avisos, reclamar, pedir, advertir,lembrar etc., mas, sobretudo, para infor-mar.

2. Atividades de leitura:

a) Tecer comentários sobre o tema, a corageme a importância de Santos Dumont para odesenvolvimento da aviação.

b) Pedir que respondam objetivamente: dequem se fala no texto? O que se fala notexto? Por que se escreve o texto?

c) Mostrar que o autor não organiza o textocronologicamente e que há lacunas de infor-mação: 1873: em Cabangu, Minas Gerais,em 20 de julho, nasce Alberto Santos-Dumont, neto do joalheiro francês FrançoisDumont, que viera em meados do séculopara o Brasil. – 1891: Henrique Dumont, paide Alberto, vai com a família para Paris. –1897: Santos-Dumont encomenda a constru-ção de um aeróstato no qual, pela primeiravez, consegue elevar-se nos ares. – 1898:Santos Dumont faz dezenas de ascensões embalão. – 1899: Alberto constrói o Santos

Descrição da atividadeDumont n.º 4. - 1901: Santos Dumont con-torna a Torre Eiffel, conquistando o prêmioinstituído para quem cometesse a proezapela primeira vez. – 1904: Publica o seu livroDans l’air. - 1906: Em 23 de outubro, sobe noseu aeroplano 14-Bis. – 1909: SantosDumont atinge, num aeroplano, os 77 kmpor hora. – 1910: Devido à doença, o aviadorbrasileiro dá a sua carreira de pioneiro daaviação como encerrada. – 1918: Publica olivro O que eu vi e o que nós vemos. – 1932:Morre na cidade de Guarujá. Tentar justificar,com os alunos, a escolha do autor por essaordem textual.

3. Atividades de produção de texto:

a) pedir que escrevam um parágrafo que resu-ma as idéias essenciais do texto.

b) pedir que reescrevam o texto em ordem cro-nológica e completem as lacunas do original.

Atividade P O que é texto de informação?

Resultados esperados: Ampliação da capaci-dade de entender a unidade textual e de criar,coerentemente, um texto de informação.

3T e x t o

Objetivos• Saber que toda escrita tem um propósito.• Reconhecer o texto de informação. • Reformular, resumindo, um texto de informa-

ção.

IntroduçãoPara construir um bom texto é preciso: a) analisar o tema antes de escrever;b) ter o que dizer; d) saber dizê-lo dentro de uma estrutura seman-

ticamente organizada.


Dicas do professor: site – www.vidaslusofonas.pt/santos_dumont.htm


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1. Discuta o texto com seus alunos, ouça suasopiniões e realize um debate de modo a orga-nizar uma tabela de vantagens e desvantagensque a tecnologia gera para o ser humano.

2. Em 2003, 15,3% das moradias brasileiras pos-suíam microcomputadores, segundo a PNAD(Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).Sendo que a média de habitantes por moradia éde 3,6 pessoas (segundo a PNAD), peça que cal-culem o número de computadores e moradiasno país em 2003.

Descrição da atividade Materiais indicados:P cartazes, cartolina e

calculadora.


Atividade P Desemprego tecnológico versus maior escolarização e acesso à tecnologia

Resultados esperados:a) Estabelecer o grau de vantagens e desvantagens

do avanço da tecnologia aos trabalhadores.b) Perceber que o Brasil está investindo na educa-

ção e no acesso da população à tecnologia parafazer frente às necessidades do mercado e evi-tar o desemprego estrutural, por meio de cálcu-los que envolvam subtração, multiplicação, di-visão, porcentagem e o sistema de numeraçãodecimal.

4T e x t o

Objetivos• Destacar as vantagens e desvantagens do cres-

cimento tecnológico para o trabalhador.• Verificar as condições básicas necessárias na

preparação da pessoa para acompanhar a mo-dernidade tecnológica.

IntroduçãoAs inovações tecnológicas não param de surgir, háestudiosos que consideram que a ameaça dodesemprego tecnológico é um dos problemas maisgraves do nosso tempo. No entanto, há outrospesquisadores que afirmam que quanto maisavançada a economia, mais o mercado de trabalhoe a produção são concentrados em serviços. Assim,há duas correntes que pensam na tecnologia: umaoutra como prejuízo, pois traz desemprego, e outra

que considera que não se deveria beneficiar mais ocapital porque o que importa são os traba-lhadores, portanto, seria necessário melhorar onível de vida das pessoas. A tecnologia, no seuentender, traz mais vantagens ou desvantagenssociais? O que faz com que uma pessoa fiquedesempregada involuntariamente? O que vocêconsidera que se deva fazer para evitar o desem-prego tecnológico? O que seus alunos pensamdisso?

Contexto no mundo do trabalho: Para que traba-lhadores não fiquem à margem da tecnologia e, por con-seqüência, desempregados, uma das soluções é aumentarseus conhecimentos por meio da escolarização. Por outrolado, o acesso à tecnologia deve ser popularizado porpolíticas públicas.

Dicas do professor: livro – Trabalho e tecnologia:dicionário crítico, de David Antonio Cattani (Vozes/UFGRS).

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1. Divida a turma em cinco grupos, dando a cadaum deles uma das seguintes tarefas: grupodos defensores da tecnologia (otimistas); gru-po dos acusadores da tecnologia (pessimis-tas); grupo de jurados; grupo de testemunhasde defesa e grupo de testemunhas de acusa-ção. Os dois grupos de testemunhas podemser organizados tendo em conta alguma expe-riência com a questão do emprego/desempre-go e a tecnologia.

2. Etapa 1: cada grupo deve ler o texto e extrairdele elementos para desenvolver seus argu-mentos e sua tarefa no júri. Eles podem agre-gar exemplos conhecidos ou vivenciados poreles mesmos.

3. Etapa 2: após para cada grupo ter preparadoseus argumentos, iniciam-se os debates dojúri, alternando-se as falas da defesa e da acu-sação. As testemunhas vão sendo chamadaspelos defensores e acusadores também deforma alternada.

Descrição da atividade4. Etapa 3: findo o prazo definido para os argu-

mentos, o júri deve dar um veredito justifican-do sua posição.

5. Solicite que cada educando escreva um peque-no texto com sua conclusão sobre o problema.

Atividade P Júri simulado

Resultados esperados: Lista de argumentosque revelem a compreensão sobre as possibili-dades e os limites da tecnologia para o emprego.

4T e x t o

Objetivo• Identificar e classificar argumentos a favor e

contra a tecnologia e sua responsabilidade nodesemprego.

IntroduçãoA tecnologia provoca desemprego ou possibilitanovas profissões? O que significa equacionar estaquestão? Como a tecnologia afeta a vida dos edu-candos da EJA no que tange aos empregos? Estassão as questões que a atividade a seguir pretendecolocar em pauta, ajudando os educandos a orga-nizarem dados para melhor compreender o prob-lema e construírem seus argumentos.



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1. Fazer um levantamento das ocupações e, se foro caso, das profissões dos alunos e dos interes-ses profissionais daqueles que ainda nãoingressaram no mercado de trabalho.

2. Questioná-los sobre os instrumentos e as tec-nologias que são empregados nos trabalhosque exercem ou que desejam exercer.

3. Debater com a turma: o desenvolvimento dastecnologias ajudam ou atrapalham os empre-gos? Na opinião do grupo, quais as causas dodesemprego no Brasil e, mais especificamente,na cidade onde moram? Como a tecnologiapoderia ser uma aliada do emprego? Qual aimportância da educação para o emprego nessecontexto de desenvolvimento das tecnologias?

4. Ler e interpretar o texto com o grupo.

5. Explicar aos alunos o que significa um currí-culo. Motivá-los e auxiliá-los e elaboração deum Curriculum Vitae, usando os seguintesitens: Dados pessoais – nome, data do nasci-mento, endereço completo; área de interesse;

Descrição da atividadeFormação: escolaridade; outros cursos; expe-riência profissional em ordem cronológica. Sefor possível, enviar pelo menos um currículoda turma para algum site de emprego paraque eles possam ver, na prática, como a tecno-logia pode ser uma aliada no mercado de tra-balho.

Materiais indicados:P se for possível, computa-

dor acessado à Internet e

papel sulfite


Atividade P Tecnologia e emprego: vilã ou aliada?

Resultados esperados: Compreender a re-lação entre as disponibilidades tecnológicas e aspossibilidades de emprego na atualidade.Adquirir habilidade na elaboração de umCurriculum Vitæ e envio, via Internet, a umainstituição.

5T e x t o

Objetivo• Analisar as relações entre tecnologias e empre-

go na atualidade.

IntroduçãoA tecnologia tem se mostrado uma ferramentaútil, principalmente entre os jovens, na busca poruma vaga no mercado de trabalho. Por outrolado, muita gente acredita que a tecnologia é agrande culpada pelo desemprego no mundo.Essa discussão é polêmica, pois de fato muitasmáquinas substituem o trabalho humano no

processo de produção. Nesse sentido, questioneos alunos: a tecnologia é vilã ou aliada doemprego? Quando pode ser vilã e quando podeser aliada? Esse debate pode ser bastante inte-ressante e útil para os alunos, fugindo, porém,das armadilhas maniqueístas e explorando ascontradições.

Dicas do professor: sites –vocesa.abril.com.brwww.eco.unicamp.br/cesit;www.unitrabalho.org.br

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Área: Artes Nível II

1. Após a leitura e comentários sobre o tema dotexto, cada aluno deverá criar um texto emforma narrativa, pequena história, poema ouprosa, cômico ou dramático com o tema:“Nova tecnologia, novas formas de expressão”para compor um blog a ser criado.

2. Escolher um nome para um blog.

3. Escolher 3 colegas para pesquisa de criação deum blog.

4. Criar um blog na Internet e incluir os textoscriados.

5. O blog poderá ser um meio de discussão per-manente dos alunos.

Descrição da atividade Materiais indicados:P computador com acesso

à Internet

Tempo sugerido:1h30min

Atividade P Entrando na Rede

Resultados esperados:a) Adquirir experiência de criação de um texto e

de inclusão na Internet para ser lido por umgrande número de pessoas.

b) Experimentar as diferentes fases de criação e deuso da tecnologia.

c) Aprender e reconhecer as possibilidades de tra-balho via Internet.

6T e x t o

Objetivos• Criação de um blog pelos alunos.• Criação de textos, narrativas, pequenas histó-

rias individuais que possam ser inseridos nesseblog criado e divulgado por todos.

• Permitir o acesso à Internet através da parti-cipação individual e coletiva.

IntroduçãoComo pudemos observar no texto escolhido, ainformática está presente em todos os âmbitosda vida moderna, encurtando tempo e distân-cias. Fica difícil imaginar a vida sem os recursosque essa tecnologia oferece. Através da redemundial de computadores, a Internet, podemos

acompanhar debates sobre temas políticos, so-ciais e culturais de qualquer ponto do planeta.Este novo instrumento de participação e conhe-cimento permite que as pessoas possam expor,externalizar seus pensamentos, criações ou preocupações. Mas o acesso e a utilização dessatecnologia são ainda muito restritos. Como afir-ma o texto, no Brasil esse acesso é bastantereduzido, a grande maioria é considerada “anal-fabeta em informática”, dificultando, em espe-cial, a inserção no mercado de trabalho de umgrande número de trabalhadores. Assim, éimportante proporcionar aos alunos a oportu-nidade de “entrar na rede”.

Dicas do professor: sites para criar um blog -www.interney.net/blogfaq.php?p=6490966 www.blog-se.com.br/blog/ajuda.asp

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Área: Educação e Trabalho Nível I

1. Se possível, introduzir a atividade ouvin-do/lendo a música “Pela Internet”, de GilbertoGil.

2. Faça um breve comentário levantando as pa-lavras/expressões ligadas à informática.

3. Provoque uma discussão a respeito das váriasformas de analfabetismo, apontando suascausas, problemas e conseqüências para ocidadão, em seu meio social e no mundo dotrabalho.

4. Registre no quadro os relatos e a conclusão daturma.


Atividade P Ex(In)clusão digital

Resultados esperados: Discussão a respeitodas formas de analfabetismo apontando suascausas, problemas e conseqüências para o cidadão.

6T e x t o

Objetivo• Compreender a necessidade de inclusão digital

na Era da Informática e sua relação com ainserção no mercado de trabalho.

Introdução“Criar meu web site/Fazer minha home-page/Comquantos gigabytes/Se faz uma jangada/Um barcoque veleje/Que veleje nesse informar”. Essas sãoalgumas palavras em inglês utilizadasa na Inter-net. A tecnologia continua em constante avanço,porém, muitas pessoas, por razões econômicas,políticas e sociais, não conseguem acompanharesse avanço. É cada vez mais notável a presençade máquinas e cada vez mais pessoas com umnível de conhecimento menor. Sem dúvida, uma

saída para este problema é a socialização das tec-nologias. Computadores, Internet, telefone e ou-tras melhorias devem ser disponibilizadas paratodos, seja em escolas, fábricas, repartições e lo-cais públicos. Não haverá melhorias enquantoapenas um pequeno grupo tiver acesso a todos osmeios possíveis de tecnologias em detrimento dosdemais excluídos. Está aí uma possível respostapara a questão da exclusão digital para que possa-mos “entrar na rede/Promover um debate”.(Tecnologia e emprego: efeitos da nova economia.mail.unoeste.br/revistas). O texto mostra um pro-jeto-piloto em Mato Grosso que promove a inclu-são digital, e traz os números da exclusão digitalno Brasil e no mundo.


Dicas do professor: Se a sua escola tiver laboratório deinformática, leve seus alunos para desenvolver atividadesnesse espaço. Comece o trabalho na própria sala de aula.- Música da introdução: Pela Internet, de Gilberto Gil -www.gilbertogil.com.br. - Sites - Ministério da Ciência eTecnologia. www.mct.gov.br/ Brasil, Ciência e Tecnologia - Éhora de usar a cabeça.

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Área: Língua Estrangeira - Espanhol Nível II

1. Depois da leitura do texto, proponha uma ati-vidade para os alunos exercitarem a expressãooral e a escrita em espanhol. Sugerir asseguintes perguntas:

a) ¿Qué es un Telecentro? (Sigue algunas suge-rencias) Los Telecentros son espacios públicosde comunicaciones dotados con el equipa-miento necesario para disponer de accesogratuito y de calidad a Internet y a las nue-vas tecnologías.

b) ¿Cuáles serían los objetivos de losTelecentros? – Reducir los índices de exclusióndigital; – Llevar conocimiento y educación alas comunidades; – Capacitar los usuariospara el mercado de trabajo; – Facilitar elacceso de la población a los servicios públicosofrecidos via Internet.

c) ¿Qué se puede hacer en un Telecentro? –

Descrição da atividadeAprender a manejar un ordenador y a utili-zar diferentes programas informáticos; –Buscar información por Internet; – Comu-nicarse con otras personas; – Realizar activi-dades cotidianas por Internet: comprar, bus-car trabajo, realizar gestiones bancarias, etc.;– Tener una cuenta de correo elec.

Materiais indicados:P se possível, usar com-

putadores.


Atividade P ¡El acceso a las nuevas tecnologías de la información y la comunicación es derecho de todos!

Resultados esperados: a) Compreender queas novas tecnologias estão disponíveis em muitoslugares e podem ser utilizadas por todos.b) Ampliar o léxico espanhol específico da área.

6T e x t o

Objetivo• Familiarizar-se com a linguagem do mundo

digital incorporando-a ao seu repertório, prin-cipalmente, em língua espanhola.

IntroduçãoPode-se compreender a partir da leitura do textoque a informática facilitou a vida dos trabalhado-res, mas ao mesmo tempo aprofundou as diferen-ças entre classes sociais. E para combater a exclu-são digital da grande maioria da população seriapreciso levar os computadores àqueles que nãotêm condições de adquiri-los. Essa aproximaçãoestá sendo feita por meio da colaboração entreempresas e governos para a instalação de

Telecentros, locais equipados com tecnologias domundo da comunicação, que estão à disposiçãodos cidadãos que queiram utilizá-las. Nesses cen-tros, as pessoas poderão receber orientação paramanejar um computador e se conectar à Internet,entre outros serviços. Sabe-se que uma pessoa denível médio de escolaridade não conseguirá traba-lho se não souber o básico para operar um compu-tador. Várias são as profissões que atualmente exi-gem o conhecimento dessa tecnologia. Quais se-riam essas profissões no âmbito de atuação dogrupo de alunos em sua sala de aula? Quem jáviveu alguma experiência em que a empresa tenhapromovido essa capacitação aos funcionários? Equais os resultados obtidos?

Dicas do professor: Antes da aula, informar-se sobre osTelecentros próximos à comunidade e seus endereços. Sehouver acesso a computadores, preparar uma aula práticaincluindo as possibilidades das TICs – Tecnologias daInformação e Comunicação apresentadas no texto.


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1. Identificar no texto a quantidade de pessoasque têm acesso à Internet no mundo, tantoem números absolutos, quanto em númerosrelativos.

2. Identificar como se distribui o acesso porpaís ou continente no mundo, registrando-ono caderno por ordem decrescente.

3. Transformar o número percentual em númerosabsolutos, para ter uma idéia da quantidadede pessoas com acesso à Internet no mundo.

4. Analisar os resultados, destacando a forte pre-sença dos Estados Unidos neste segmento.

5. Identificar se o acesso à Internet no Brasil émaior ou menor que a média mundial.

6. Identificar, no Brasil, os grupos de acesso àInternet de acordo com o grau de escolarida-de e analisar os resultados.

7. Analisar os dados do gráfico que aponta o

Descrição da atividadenúmero de domicílios que têm microcomputa-dor e acesso à Internet no Brasil.

8. Discutir a situação de grande parte da popula-ção brasileira, que está distante de um compu-tador e da Internet e, por isso, possui menoreschances de qualificação e colocação no merca-do de trabalho.

Materiais indicados:P calculadora


Atividade P Emprego digital

Resultados esperados:a) Compreender o importante papel que a infor-

mática tem na atualidade.b) Compreender que o acesso à Internet está vin-

culado ao poder aquisitivo, e as consequênciasdisso.

c) Desenvolver habilidade em realizar cálculos e diferenciar números relativos e absolutos.

6T e x t o

Objetivos• Levar o aluno a refletir sobre o papel que a

informática exerce na vida cotidiana e nas pos-sibilidades de obtenção de um posto no merca-do de trabalho para os que dominam esta lin-guagem.

• Aprimorar a capacidade de realizar cálculos e diferenciar números relativos e absolutos.

IntroduçãoA informática sempre foi importante para a so-ciedade? O mercado de trabalho sempre exigiuqualificação nessa área? Não seria a informática

uma nova exigência de qualificação própria dosdias atuais? O acesso à Internet é democrático oué determinado pelo poder aquisitivo? A exclusãodigital não seria, por tabela, uma forma de exclu-são do mercado de trabalho?

Contexto no mundo do trabalho: A competição poruma vaga no mercado de trabalho está cada vez maisferoz: a disputa é acirrada e as exigências de qualificação,muito grandes. Aqueles que conhecem informática apre-sentam um diferencial nesta disputa.

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Área: Língua Estrangeira - Inglês Nível II

1. Peça aos alunos que formem grupos de 3 pes-soas.

2. Juntos, devem produzir um pequeno dicioná-rio que explique o significado das palavras doboxe. Se houver alguma palavra cujo significa-do desconheçam, devem anotá-la, deixar umespaço para a definição e continuar. Dê-lhes 20minutos peça que troquem de dicionário comoutro grupo. Se esse grupo tiver deixado dedefinir alguma palavra que eles saibam,devem defini-la no espaço. Dê-lhes mais 3minutos e peça que troquem novamente. Façaisso até que todos os grupos tenham listascompletas.

3. Defina e peça que copiem as palavras que con-tinuarem desconhecidas.

Definições:

Mouse – acessório que é ligado ao computador.Com ele, uma pequena seta aparece na tela e épossível abrir, fechar documentos, etc.

Scanner – acessório ligado ao computador quecopia imagens.

Software – nome dado aos programas instaladosno computador.

Descrição da atividadeHardware – placas internas, gabinete, etc.

Download – ação de copiar algum arquivo daInternet para o computador.

Bug – problema no computador.

Spam – mensagem eletrônica (email) que é man-dada para muitas pessoas ao mesmo tempo.

HD – é o espaço de memória do computador, queretém todos os dados e documentos.

Email – mensagem eletrônica. Utiliza-se atravésda Internet por meio de um endereço de email.

Chat – significa “conversa”. Há sites na Internetque possuem “salas de chat”, espaços para aspessoas “conversarem”.

Data base – banco de dados.

Delete – verbo que significa apagar.

Website – ou site é um endereço na Internet.

Atividade P Dictionary

Resultados esperados: Familiarizar-se comvocabulário de computação.

6T e x t o

Objetivo• Compreender expressões e termos do inglês

que são utilizados na área de computação eInternet.

IntroduçãoO texto trata da exclusão digital, que é um gran-de problema que o Brasil enfrenta. Não apenaspela dificuldade da população em ter acesso a

um computador, como também pela grandequantidade de palavras estrangeiras (em grandeparte em inglês) utilizadas para designar partesdo computador e serviços disponíveis naInternet. Esta é uma oportunidade excelente deapresentar parte desse vocabulário aos alunosou, caso já conheçam o vocabulário, de garantirsua compreensão.

Tempo sugerido: 1 hora


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Área: Matemática Nível I

1. Escreva a frase: “89% dos brasileiros sãoexcluídos digitais” e peça para os alunos expli-carem o que eles entendem dela. Se necessá-rio, ajude-os a significar “89%” (de cada 100pessoas, 89 não têm contato com computado-res e Internet, ou seja, são excluídos digitais).

2. Faça uma leitura em voz alta do texto “Novasdiferenças sociais” e, depois, um breve levan-tamento entre os alunos, pedindo: quem éexcluído digital?

3. Com o resultado desse levantamento, orienteo cálculo da porcentagem dos alunos daturma que são excluídos digitais e comparecom o dado nacional.

4. Peça que os alunos, em grupos, discutam essasituação, buscando entender sua própria posi-ção, ou seja: quais as possíveis razões para ataxa de excluídos encontrada na sala. O queos levou a não ter computador ou não saberinformática? Que responsabilidade cada umtem sobre sua própria situação?


Atividade P Exclusão digital em números

Resultados esperados:a) Calcular a taxa de excluídos digitais da turma.b) Perceber a desigualdade digital.

6T e x t o

Objetivos• Calcular a taxa de excluídos digitais na sala.• Levantar hipóteses que expliquem as razões da

exclusão digital, buscando melhor entender osentido do texto.

IntroduçãoA desigualdade social é expressa de diferentesmodos. Um deles é a desigualdade de acesso aosbens produzidos pela ciência, tal como os com-putadores e todos os seus recursos. Não saber

informática aparece como causa do desemprego.Os alunos da EJA, na maioria, estão dentro dosnúmeros das diferentes exclusões, entre elas adigital. Também é freqüente assumirem para si aculpa pela exclusão. Em que medida isso é verda-de? Como seus alunos percebem essa situação?Quais oportunidades tiveram para se tornar umincluído digital?


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1. Após a leitura do texto, organize os alunos emgrupos e peça que discutam os dados do grá-fico com os dados da pesquisa feita em 49,1milhões de domicílios.

2. Oriente a elaboração de um gráfico de colu-nas, com dupla entrada, usando uma cor paraos domicílios com renda até 10 salários eoutra cor para os domicílios com renda men-sal familiar maior que 20 salários mínimos.Para ajudar na elaboração do gráfico, usepapel quadriculado ou cartões de cartolina.

3. Proponha que, em grupos, os alunos, discu-tam o significado da situação revelada pelosgráficos finalizados. Peça que registrem suasconclusões em um pequeno texto que analiseo gráfico.

Para realizar a atividade usando cartões de carto-lina:

a) Oriente os alunos a recortarem cartões demesmo tamanho (cerca de 10 X 10 cm). Ado-te um critério único para a equivalência. Porexemplo: 1 cartão vale 10% de domicílios.

Descrição da atividadeb) Ajude os alunos a cortar os cartões proporcio-

nalmente aos valores do gráfico, mantendo alargura e recortando os cartões na altura.Exemplo: 5% de domicílios corresponderiam aum cartão de 10 x 5 cm. Para 8,2% de domicí-lios, o cartão será de 10 x 8,2 cm).

Materiais indicados:P papel quadriculado, car-

tolina, régua, tesoura ou

estilete.


Atividade P Comparando dados de inclusão/exclusão digital

Resultados esperados:a) Gráfico de colunas de dupla entrada.b) Texto com elementos indicadores das razões da

desigualdade digital.

6T e x t o

Objetivo• Construir um gráfico de barras para melhor

compreender a exclusão digital no Brasil.

IntroduçãoLendo os dados da pesquisa apontada no texto,percebe-se que “exclusão digital” e renda estãodiretamente relacionadas. Os mais pobres são osmais excluídos. Como seus alunos e alunas expe-rimentam esta situação? O que o poder públicotem feito sobre isto na região? Que oportu-

nidades os governantes criam para minimizaresta desigualdade? Esse fato, que certamente éconhecido dos alunos e alunas da EJA, pode sermais bem visualizado através de um gráfico. Aatividade a seguir pretende aguçar a crítica dosestudantes da EJA, para entenderem o acesso àinformática como um direito e buscarem açõespúblicas (a exemplo das mencionadas no texto)que minimizem essa situação.

Dicas do professor: Se na escola houver sala de infor-mática, oriente os alunos a realizarem o mesmo gráficousando o computador e depois discuta as vantagens e/oudesvantagens do seu uso na educação e na produção doconhecimento.


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1. Dividir a classe em dois grupos. O primeirocriará uma cena de uma casa sem nenhumanova tecnologia (computador, TV, rádio e ele-trodomésticos). O segundo grupo criará umacena de uma casa que contenha todos os obje-tos ausentes na primeira.

2. Cada grupo apresenta sua cena procurandomostrar as vantagens e desvantagens da pre-sença ou ausência de tecnologia. Sugere-seque o primeiro grupo busque histórias infantisou folclóricas, tradicionalmente contadas emgrupo, e o segundo escolha uma notícia dejornal para ser discutida em cena.

3. A classe deverá discutir o que faltou em cadaum dos ambientes familiares demonstradosem cena, o que poderá ser modificado, o quedeve ser incluído.


Atividade P Informação

Resultados esperados:a) Refletir sobre a importância da informação nas

relações familiares, e sobre a importância demomentos de convívio.

b) Observar o que está além da informação e datecnologia nas relações humanas.

c) Refletir criticamente sobre o papel da tecnolo-gia nas mudanças do mundo moderno e comoela pode contribuir para o desenvolvimentoindividual e social.

7T e x t o

Objetivos• Possibilitar uma análise sobre o lugar ocupado

pela informação na vida das pessoas, atravésda criação de cenas domésticas.

IntroduçãoInformação é uma arma poderosa. Toda sociedadeque se pretende desenvolvida precisa ter umaimprensa livre, séria e forte. Nos anos 1970, a pre-sença da televisão no Vietnã pôde demonstrar asverdadeiras razões da guerra e em quais condi-ções ela se dava. A opinião pública se posicionoucontrária à guerra e, em 1975, os Estados Unidosforam obrigados a se retirarem daquele país.Desde então, todos os governantes americanospassaram a dar grande importância à imprensa eà mídia em geral.

No Brasil, durante o período militar (1964-1985),os governantes, reconhecendo o poder da infor-mação, impediam que determinadas notícias fos-sem publicadas pelos jornais, estabelecendo a cen-sura. Era muito comum encontrar nas páginas deum jornal brasileiro a substituição de notícias porreceitas de culinária ou poemas. Não por acaso aimprensa é chamada de “o quarto poder”. Na últi-ma década, o acesso às informações aumentousubstancialmente e a tecnologia contribuiu forte-mente para isso, não apenas em relação às notí-cias imediatas (papel que o rádio e a TV cumpremhá anos), mas principalmente em relação às dife-rentes opiniões e à possibilidade de pesquisa.Também as famílias sofreram modificações. Osaber, formal ou informal, vem ocupando umlugar destacado e nas relações familiares.

Tempo sugerido: 1h30min

Dicas do professor: sites –sitededicas.uol.com.br/cfolc.htm; (histórias tradicionais);www.jangadabrasil.com.br/maio21/cd21050c.htm; (contospopulares brasileiros)

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Área: Educação e Trabalho Nível II

1. A partir da leitura do texto, promova umdebate entre os alunos perguntando o queeles pensam a respeito das novas invenções,suas implicações no mundo do trabalho, e deque maneira elas interferem em sua vida.

2. Anote no quadro as respostas e peça aosalunos que elaborem um fôlder com propostaspossíveis, viáveis e politicamente corretassobre a aplicação da tecnologia em benefíciodo trabalhador, colocando-a, realmente, aserviço da sociedade.


Atividade P Apropriação da tecnologia pela sociedade

Resultados esperados: Elaboração do fôlder.

7T e x t o

Objetivo• Compreender o valor da tecnologia no mundo

atual como meio de satisfazer as necessidadeshumanas e a importância de utilizá-la, real-mente, a serviço do trabalhador e da sociedade.

IntroduçãoO homem, bicho da Terra tão pequeno/chateia-sena Terra/lugar de muita miséria e pouca diver-são,/faz um foguete, uma cápsula, um módu-lo/toca para a Lua... Início de um poema de CarlosDrummond de Andrade. Em Queremos saber,Gilberto Gil questiona o acesso e a apropriação datecnologia e suas implicações na emancipação dohomem. E, ao terminar a letra da música, Gil dizque “se foi permitido ao homem conhecer/É me-lhor que todos saibam/O que pode acontecer”. Já

Drummond finaliza dizendo que “só resta aohomem/a dificílima viagem/de si a si mesmo:/pôro pé no chão/do seu coração/experimentar/colo-nizar/civilizar/humanizar/o homem/descobrindoem suas próprias inexploradas entranhas/a pere-ne, insuspeitada alegria/de conviver”. Em ambosos textos há uma preocupação de que a tecnologiatenha como ponto de partida e de chegada ohomem em todas as suas dimensões: política, soci-al, filosófica... Esse é o trabalho das TecnologiasSociais, que compreendem produtos, técnicas oumetodologias, re-aplicáveis, desenvolvidas na inte-ração com a comunidade e que representam efeti-vas soluções de transformação social e têm a pers-pectiva de valorizar o saber produzido pelo traba-lhador no cotidiano do trabalho e da vida.


Dicas do professor: Filme - 2001 - Uma Odisséia no Espaçode Stanley Kubrick.Crônica – Confuso – A crônica nos fala de um consumidorque acordou confuso, porque os equipamentos tecnológi-cos utilizados em sua casa funcionavam de maneira desor-denada, de Luís Fernando Veríssimo. In: Para gostar de ler.(Ática).Poema – O homem, as viagens, de Carlos Drummond deAndrade. In: As impurezas do branco.Sites – www.rst.org.br www.algumapoesia.com.br/drummond/drummond05. htmLivro – Tecnologia social uma estratégia para o desenvolvi-mento (DP&a)


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Área: História Nível I e II

1. Ler com os alunos a letra da canção, se forpossível, ouvi-la ou cantá-la.

2. Solicitar que os alunos destaquem na letra:

a) o questionamento central do compositor:“o que ele quer saber?”

b) destacar os tipos de invenções que o autorlevanta;

c) o autor se refere a alguns homens, parte dagrande população, quais?

d) como o autor se refere ao futuro?

3. Debater: Para que servem as novas invençõesapontadas pelo autor? Todos os homens têmacesso aos novos inventos? Sim ou não? Por quê?

4. Discutir estes versos da canção com os alunos,solicitando sua opinião: “Tantas coisas conhe-cer, É melhor que todos saibam. O que podeacontecer. / E suas implicações / Na emanci-pação do homem.

Descrição da atividade5. Motivá-los a escrever um poema ou quadri-

nha, respondendo às perguntas do compositorGilberto Gil: O que vão fazer? Quando vamoster? O aluno poderá escolher uma delas ouresponder às duas.

Materiais indicados:P CD de Gilberto e aparelho

de som para reprodução.


Atividade P Queremos saber, quando vamos ter?

Resultados esperados: Reflexão sobre as pos-sibilidades de acesso da grande maioria da popu-lação aos avanços da tecnologia.Expressão dessa reflexão através de uma pequenacomposição artística.

7T e x t o

Objetivo• Discutir o acesso da população aos avanços da

tecnologia.

IntroduçãoÉ recorrente nos textos acadêmicos, na mídia, napublicidade e nos discursos políticos o enalteci-mento e, até mesmo, o encantamento com as no-vas invenções. É evidente que o desenvolvimentodas tecnologias traz inúmeros benefícios nos váriossetores: comunicação, transportes, produção dealimentos, medicina e tantos outros. Entretanto,questionamos: qual o impacto dessas inovações

para a vida das pessoas mais pobres, as grandespopulações? A canção de Gilberto Gil questiona:quando vamos ter? O que vão fazer? Quais asimplicações para a emancipação dos homens po-bres da cidade, das estepes e dos sertões? Será ape-nas uma ilusão? Algo do presente ou de um futuroque não conhecemos? Vamos debater com nossosalunos? Que tal relacionar com a questão dodesenvolvimento dos meios de transporte?Lembramos que não se trata de uma questão mani-queísta: bem ou mal, bom ou ruim; mas de com-preender as contradições do processo histórico.

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1. Converse com os alunos sobre a democratiza-ção do saber tecnológico e as razões para queo conhecimento científico seja ou não sociali-zado.

2. Reproduza a música e acompanhá-la com otexto impresso. Debater o significado da letra.

3. Pesquisar o autor e identificar o estilo demúsica. Pesquisar a época em que a música foifeita e procurar relações entre a letra, a melo-dia e o contexto histórico.

4. Identificar os exemplos de invenções tecnoló-gicas utilizadas na letra da música e pesquisaro que são, se são usadas atualmente, onde ese são de acesso da maioria da população domundo.

5 Debater com os alunos se eles se interessam,ou não, em saber a respeito das invençõescientíficas e se isso seria importante para elese por quê.

Descrição da atividade6. Propor que escrevam uma carta para publica-

ção em um jornal propondo sugestões a res-peito do tema.

Atividade P O que pode acontecer

Resultados esperados: Espera-se que reflitama respeito dos compromissos éticos dos cientistas edos políticos com as invenções tecnológicas.

7T e x t o

Objetivo• O objetivo é refletir a respeito dos compromis-

sos éticos dos cientistas e dos políticos com asinvenções tecnológicas.

IntroduçãoUma letra de música pode alertar a sociedadepara a responsabilidade de políticos e cientistasdiante das invenções tecnológicas? Pois é isso oque faz a música de Gilberto Gil. O poema lem-bra que sem a democratização do saber tecnoló-gico, a sociedade fica excluída das decisões a res-peito do uso que dele é feito. Historicamente, háinúmeros exemplos das inconseqüências do mau

uso da tecnologia: os agrotóxicos na agricultura,a bomba atômica, as usinas nucleares, as armasde guerra... Ao mesmo tempo, a privatização dodomínio das tecnologias gera desigualdades,enquanto o senso comum difunde a idéia de queelas beneficiam toda a humanidade. A liberaçãode patentes de remédios tem demonstrado aimportância de escolhas éticas acima dos interes-ses econômicos e políticos.



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1. O exercício será individual. Se for possível,leve os alunos para um espaço amplo de modoque trabalhem afastados uns dos outros;

2. Distribua um pedaço de argila para cada um esolicite que manipulem até sentirem que estámaleável para ser trabalhada;

3. Os alunos darão forma à argila, criando obje-tos que consideram importantes invençõespara a vida do homem. Podem, se quiserem,confeccionar várias peças mostrando as dife-renças na sua evolução (como o telefone, porexemplo).

4. Os alunos poderão inventar também outrosobjetos, criando uma história sobre aevolução deles. Peça que escrevam essashistórias em seus cadernos.

5. As peças demoram alguns dias para secar. Epoderão ser pintadas.

6. Junto com os alunos, monte uma exposiçãodas peças no centro da sala. Para discussão,

Descrição da atividadeleve em consideração o caráter transformadordo ato de criar e aquilo que os alunos registra-ram enquanto criaram.

Materiais indicados:P jornal, argila, água, pali-

tos, tintas e pincéis.


Atividade P A criação

Resultados esperados:a) Sentir o prazer do criar, de dar forma a algo.b) Estabelecer relações entre esta atividade realiza-

da no presente o desenvolvimento tecnológico.

8T e x t o

Objetivo• Experimentar a criação de formas, através da

modelagem da argila, numa metáfora daCriação, retratando a evolução da tecnologia.

IntroduçãoO texto trata da evolução da tecnologia, utilizan-do como exemplo a história do telefone.Será que algum aluno da sala se lembra de comoeram os telefones antigos? Alguém consegueimaginar a vida atual sem o telefone? Quantosalunos da sala possuem celular?

A atividade a seguir pretende instigar a imagi-nação e a criatividade dos alunos, elementos fun-damentais na evolução tecnológica, por meio deum material utilizado desde o início da história dacivilização humana: o barro. Desde os temposprimitivos, o homem se utiliza dele para váriasfinalidades, desde simples jarros e panelas cozidasna fogueira até objetos de adorno fino, como asporcelanas, e as atuais pesquisas na área dacerâmica fina, com os semi-condutores, a relaçãodo homem com o barro está na gênese dahumanidade e sua cultura.

Dicas do professor: filme – A guerra do fogo, 1976, deJean-Jacques Annaud, que existe em DVD.

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1. Ler coletivamente o texto, parando para deba-ter o assunto tratado. Nesse debate, vá listan-do com os alunos outros objetos de uso domés-tico que foram substituídos ao longo dotempo.

2. Verifique o que sabem sobre os museus: paraque servem, o que se encontra neles, quemfreqüenta, quais museus conhecem, etc.

3. Propor, então, que organizem na escola ummuseu de objetos relacionados à vidadoméstica.

4. Fazer um levantamento inicial dos tipos deobjetos que podem ser coletados para o mu-seu; onde podem ser encontrados; como orga-nizar um museu na escola; como os objetosdevem ser tratados e organizados, como po-dem ser expostos, etc.

5. Organizar comissões responsáveis por tarefasespecíficas: coleta, organização do espaço,

Descrição da atividadepesquisa histórica, catalogação, divulgação,etc.

6. Para esse trabalho, propor aos alunos a visitaa diferentes museus e pesquisas sobre essesespaços.

Atividade P Um museu de objetos domésticos

Resultados esperados: Refletir sobre o que éum museu, como espaço de preservação da me-mória, e organizar um museu de objetos domésti-cos na escola.

8T e x t o

Objetivo• O objetivo é debater o que é um museu e orga-

nizar com os alunos um museu de objetos do-mésticos na escola.

IntroduçãoExistem diferentes tipos de museu: de arte, histó-ria natural, história, tecnologia, arqueologia, tno-grafia, arte sacra, folclore, bonecos de cera, avia-ção, transportes, relógio, brinquedo, cidade,bairro etc... Geralmente, as pessoas pensam queos museus preservam a cultura erudita ou sãodestinados apenas às elites ricas e intelectuais.

Todavia, os museus possuem diferentes funções,como preservar a memória, seja de certa comuni-dade, de um determinado grupo social, de todauma sociedade. Podem também ter a intenção desensibilizar para acontecimentos ou vivênciasmarcantes como as guerras, as torturas, as prisõesou hospitais psiquiátricos. Entre os inúmeros tiposde museus, é possível organizar um sobre a me-mória da vida doméstica, com chaleiras antigas emodernas, panelas, rádios, telefones, geladeiras,fogões, etc, brinquedos, de cuidados pessoais(escova, pente, frascos de perfume...), e outros.


Dicas do professor: livros – Produzindo o passado: estraté-gias de construção do patrimônio cultura, de Antônio AugustoArantes (org.)(Brasiliense).O museu da loucura traz a redenção do sofrimento e daexclusão, de Ana Cristina Audebert, .www.revistamuseu.com.br/artigos/Comissão de Patrimônio Cultural USP: Guia de MuseusBrasileiros.O que é museu, de Marlene Suano (Edusp).


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1. Divida os alunos em grupos com a tarefade descrever os seguintes métodos con-traceptivos, por meio de pesquisa:

a) método da tabelinha (ritmo ovulatório);

b) preservativos e diafragma;

c) pílula anticoncepcional;

d) coito interrompido;

e) dispositivo intra-uterino (DIU);

f) vasectomia;

g) laqueadura tubária.

2. Discuta que os métodos - exceto o DIU - têmpor objetivo impedir a fecundação, atuando

Descrição da atividadecom ausência de óvulo (itens a, c e g) ou deespermatozóide (itens b, d e f). Com o DIU ocorpo da mulher rejeita eventuais embriões.Não existe método completamente eficaz.

3. Destaque que o preservativo é também eficien-te na prevenção de doenças sexualmente trans-missíveis, como a Aids e o HPV.

Atividade P Ritmos biológicos: regra e menstruação

Resultados esperados: Diferenciar os méto-dos contraceptivos e reconhecer a importância dasaúde da mulher e do homem.

9T e x t o

Objetivos• Discutir os métodos de prevenção de gravidez

(contraceptivos).• Reconhecer diferentes métodos contraceptivos.

IntroduçãoA fase reprodutiva da mulher vai da puberdadeaté, geralmente, 50 anos de idade ou mais. Porisso, a cada 28 dias, aproximadamente, o organis-mo feminino prepara-se para a reprodução, ocor-rendo: a) liberação de um óvulo (ou, em casosraros, mais de um) para a tuba uterina; b) desen-volvimento do endométrio (revestimento internodo útero) para abrigar um embrião, em caso defecundação. Se não ocorrer, há uma descamaçãodo endométrio e tais células são eliminadas pelavagina, com um pouco de sangue. Essa é a mens-truação, que pode durar de 3 a 7 dias, dependen-do da mulher. O período entre o início de uma

menstruação e da seguinte (cerca de 28 dias) échamado de ciclo menstrual, controlado por hor-mônios produzidos pela glândula hipófise e pelosovários. Havendo fecundação, não ocorre mens-truação (no texto, “regra atrasada”). Entretanto, oatraso da menstruação, pode estar relacionado acausas mais complexas. A mulher deve, no caso deatraso na menstruação, procurar serviços desaúde para confirmar ou descartar uma gravidez,que precisa ser acompanhada por um médico paraprevenir e evitar problemas.

Dicas do professor: Procure trazer e mostrar os materiais.

Tempo sugerido: 1 semana de pesquisa e 2 horas

Contexto no mundo do trabalho: A gravidez e o plane-jamento familiar são importantes para a vida das pessoas,pois interferem diretamente em sua organização familiare, conseqüentemente, nas suas relações de trabalho. Adiscriminação da mulher na idade reprodutiva persiste nomundo do trabalho, embora existam leis para coibi-la eoferecer amparo à criança e à mãe.

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1. Debater com os alunos a presença do relógiono seu cotidiano: como medem o tempo, emque situações se submetem ao tempo do reló-gio, se seu trabalho é controlado por relógiode ponto, se há momentos que não se subme-tem ao relógio e quando, etc.

2. Ler coletivamente o poema. Debater a inten-ção da autora: o que ela quer dizer? Qual arelação entre o que diz o poema e a vidadeles?

3. Propor a escrita de poemas tratando darelação entre trabalho, o mecanismo do reló-gio, as horas, a disciplina do tempo e suasimplicações na vida cotidiana.


Atividade P O relógio de ponto

Resultados esperados: Reflitir sobre a disci-plina do tempo do relógio na vida moderna.

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Objetivo• Refletir sobre a disciplina do tempo do relógio

na vida moderna.

IntroduçãoAo longo dos séculos XIX e XX, a população degrande parte das sociedades urbanas e indus-triais foi formada para organizar seu tempo apartir das horas medidas pelo mecanismo dorelógio. Essa formação tornou-se tão arraigadano cotidiano das pessoas que elas deixaram deobservar os elementos da natureza, de se guiarpelo ritmo biológico do corpo, das atividadescotidianas da família, do ritmo dos afazeres dacasa. Sociedades de épocas passadas tinham ou-tras medições de tempo: o movimento do Sol, asmudanças da Lua, as estações do ano, o cresci-

mento das plantações, o tempo das orações, agestação de um bebê, as tarefas domésticas, etc. A imposição cultural do tempo do relógio é pos-terior à sua invenção. Tornou-se um mecanismocontrolador do tempo e do pensamento com aimplantação nas fábricas de relógios fixando oshorários de entrada, saída, descanso... A horapassou a ser a referência para o controle da disci-plina da produção e da negociação do pagamen-to do trabalhador – ganha-se por horas de traba-lho. Na fábrica, e depois em grande parte dasrelações de trabalho capitalistas, o trabalhadorvende seu tempo em troca de salário. É nesse con-texto que o poema refere-se ao relógio de ponto.É ele a referência para o sono, o café, o jantar, obanho, o choro, a ida e o retorno ao trabalho...


Dicas do professor: livro – Costumes em comum, deEdward P. Thompsom (Companhia das Letras).


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1. Antes da leitura do texto do caderno, leia estesdois poemas para os alunos:

Relógio (Oswald de Andrade)

Relógio (Cassiano Ricardo)

Diante de coisa tão doídaconservemo-nos serenos

Cada minuto de vidanunca é mais, é sempre menos.

Ser é apenas uma face do não ser, e não do ser.

Desde o instante em que se nascejá se começa a morrer

2. Questione: o que os poemas têm em comum?A passagem do tempo e o mesmo título.

Descrição da atividade3. Dividir a sala em dois grupos para a leitura do

texto. O primeiro grupo lê os versos diferentese o segundo lê: E ela pensa no / relógio deponto.

4. Comente os três poemas e o ritmo de cada umdeles. Observe que o último, como um lamen-to, poderia se repetir indefinidamente. Ressaltea presença de palavras com muitas consoantes“m” e “n” que produzem o som de um gemido.

5. Peça que relacionem palavras que tenham asconsoantes “v” e/ou “t”. Depois, com essaspalavras, criem um poema cujo ritmo e sonori-dade imitem o movimento do relógio.

6. Peça a outro grupo que crie um refrão sobre otempo, compondo um poema que retrate aneurose do dia-a-dia num emprego mal-remu-nerado e repetitivo.

7. Junto aos alunos, organize um mural com ospoemas.

Materiais indicados:P papel para mural.


Resultados esperados: Desinibir-se paraescrever, reconhecer a importância do ritmo e dasonoridade num poema.

Objetivos• Exercitar a oralidade e a criatividade na com-

posição livre de um poema. • Acentuar as características rítmicas da lingua-

gem poética.

IntroduçãoQuando os versos retomam sons ou movimentosdo mundo, repetindo-os, essa sonoridade passa afazer parte da mensagem do poema.

As coisas sãoAs coisas vêmAs coisas vãoAs coisasVão e vêm

Não em vãoAs horas Vão e vêm Não em vão


Área: Português Nível I e II

Atividade P Texto poético: leitura oral e uso dos vocábulos

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Nível I 10T e x t o


1. Peça aos alunos que coloquem as carteiras aoredor da sala de aula para que fique umespaço vazio;

2. Peça aos alunos que se posicionem nesteespaço em pé e todos “juntos”, o mais próxi-mo possível um do outro (não deixe espaçossobrando entre eles);

3. Peça para esse grupo compacto que levantemos braços;

a) Braços à frente;

b) Braços abertos;

c) Virem para a direita;

d) Virem para a esquerda;

e) Virem para trás;

Descrição da atividadef) Com os braços abertos, virem para trás.

4. Após terem executado algumas vezes essesmovimentos, solicite que um aluno inventeuma outra seqüência de movimentos e acomunique aos colegas, assumindo a coorde-nação dos movimentos do grupo.

Objetivos• Refletir sobre a comunicação entre os homens.• Identificar a importância da comunicação no

trabalho em grupo.

IntroduçãoA comunicação entre os homens é a base dodesenvolvimento da sociedade. Não existe socie-dade se não houver o diálogo entre os homens,que por meio da linguagem se entendem, secompletam, se orientam e vivem em comunhão.Mas bastaria a linguagem? Não, é necessáriohaver uma ação para o desenvolvimento naturaldaquilo que ficou acertado na oralidade. Essaação ou atividade nem sempre é fácil de se fazer,depende de vários fatores e acontece com todosinclusive com as crianças. O texto em referêncianos fala dos movimentos sindicais, da união depessoas em prol de reivindicações, de greves, da

conquista de direitos, da produção de idéias, daorganização, etc. São todas atividades realizadasem grupo, que dependem do diálogo, do plane-jamento, da união, do entendimento, da açãopor meio dos movimentos corpóreos, da coorde-nação motora, da união de várias pessoas numapasseata como uma massa única, etc. É como notrabalho que todos executam as atividades demaneira organizada, pensada, coordenada, comsincronia.

Contexto no mundo do trabalho: Reflexão sobre acooperação, a união entre homens e mulheres, o diálogo, oplanejamento, o entendimento, a ação e a coordenação.Todos aspectos que são pressupostos do trabalho dohomem e que são exigências na contratação nas empresas.


Área: Educação Física

Atividade P Diálogo e sincronia I

Resultados esperados:a) Aumento da capacidade de comunicação esenso de organização e planejamento.b) Ampliação de percepção espacial e da coorde-nação motora.

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Nível I e II

6. Dois passos para a lateral esquerda.

7. Repetir a atividade até que haja sincronia.Pode-se usar música, experimentando váriosritmos, tornando a atividade mais prazerosa.

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1. Peça aos alunos que coloquem as carteiras aoredor da sala de aula para que fique umespaço vazio.

2. Peça aos alunos que se posicionem neste es-paço em pé e todos “juntos”, o mais próximopossível um do outro (não deixe espaçossobrando entre eles).

3. Peça para esse grupo compacto que dê doispassos a frente sem se separar (deixe que re-solvam entre eles) será difícil mas o objetivo éque haja um planejamento, que se organizempara realizar a tarefa.

4. Peça agora que dêem dois passos para trás(sempre todos juntos como se o grupo fosseum só, e sem olhar para trás).

5. Dois passos para a lateral direita.


Atividade P Diálogo e sincronia II


trabalho em grupo.

IntroduçãoO corpo humano fala, se comunica. Quantasvezes não entendemos o que uma pessoa querdizer apenas olhando para um gesto, um olhar,um sinal com as mãos? No trabalho, quantasmímicas, gestos e movimentos não são usadospara se comunicar? Um manobrista e um auxi-liar que lhe indica o caminho; nos aeroportos,quando o avião está estacionando; no teatro,quando os artistas extrapolam os movimentos e

nos fazem rir ou chorar. Quando os homens seunem e formam grupos o diálogo nem sempre éeficaz, no início geralmente há erros de estraté-gias, mas no final acabam chegando a um acor-do. O diálogo e a ação sincronizada são os cami-nhos para o entendimento.

Contexto no mundo do trabalho: Reflexão sobre a coop-eração, a união entre homens e mulheres, o diálogo, oplanejamento, o entendimento, a ação e a coordenação.Todos aspectos que são pressupostos do trabalho dohomem e que são exigências na contratação nas empresas.


Resultados esperados:a) Ampliação da capacidade de comunicação.b) Aumento da percepção espaço-temporal e dacoordenação motora.c) Aumento da interação entre os alunos.

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Nível I10T e x t o



1. Peça aos alunos que coloquem as carteiras aoredor da sala de aula para que fique um espa-ço vazio.

2. Peça aos alunos que se posicionem neste espa-ço em pé e todos “juntos”, o mais próximopossível um do outro (não deixe espaçossobrando entre eles).

3. Peça para esse grupo compacto que agache.

4. Após agacharem, peça que dêem dois passos afrente;

5. Ainda agachado, peça que dêem dois passospara trás;

6. Na mesma posição, peça que dêem dois pas-sos para o lado direito;

7. Na mesma posição, peça que dêem dois pas-sos para o lado esquerdo.


Atividade P Diálogo e sincronia III


trabalho em grupo.

IntroduçãoO texto em referência nos fala dos movimentos

sindicais, da união de pessoas em prol de reivin-dicações, de greves, da conquista de direitos, daprodução de idéias, da organização, etc. Paraesse objetivo o homem utiliza a linguagem quepode ser de várias maneiras. Quais conhecemos?Quantas profissões conhecemos que usam dife-

rentes linguagens? Quando estamos em grupoquais os principais desafios para uma comuni-cação clara e objetiva e quais são os caminhospara que todos ajam de forma a conseguir o êxitoalmejado? O respeito? A solidariedade?

Contexto no mundo do trabalho: Reflexão sobre a coo-peração, a união entre homens e mulheres, o diálogo, oplanejamento, o entendimento, a ação e a coordenação.Todos aspectos que são pressupostos do trabalho dohomem e que são exigências na contratação nas empresas.


Dicas do professor: Não podem arrastar os pés, os passosdevem ser largos como se estivessem andando.

8. Repetir a atividade até que os movimentosestejam sincronizados.

9. Ao final, conversem sobre as principais difi-culdades que tiveram e quais decisões tive-ram de tomar para atingir o objetivo da ativi-dade.

Resultados esperados:a) Noção da importância do diálogo e do planeja-mento.b) Aumento da coordenação motora e percepçãoespacial.

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Nível II10T e x t o

Área: Geografia

1. Ler e interpretar o texto com os alunos.

2. Auxiliar os alunos a retirarem do texto etranscrever, de forma sintética as principaistransformações ocorridas:

a) nas tecnologias de fabricação;

b) nas condições de vida dos trabalhadores –modo de trabalhar, salários, jornadas detrabalho, moradia, etc...

3. Discutir com os alunos e registrar as carac-terísticas dos movimentos de resistência daclasse trabalhadora: movimento ludista,movimento cartista, as trade unions.

4. Elaborar um pequeno texto sobre as principaistransformações ocorridas com a RevoluçãoIndustrial.


Materiais indicados:P Cd e aparelho de som

para reprodução da

canção sugerida.


Atividade P Revolução Industrial: condições de vida e resistência dos trabalhadores

Resultados esperados:a) Perceber no mundo do trabalho atual os efeitos

das principais transformações decorrentes daRevolução Industrial.

b) Perceber a relação entre melhores condições devida e trabalho e os movimentos de resistência.

Objetivo• Analisar as principais transformações ocorridas

com a Revolução Industrial, as condições devida e a resistência dos trabalhadores.

IntroduçãoComo você sabe, a Revolução Industrial desenca-deada na Inglaterra no século XVIII provocou inú-meras transformações no modo de produzir eviver da sociedade. Com as inovações tecnológi-cas, houve um aumento da produção de merca-dorias, o comércio se expandiu, favorecendo aacumulação de capitais dos países produtores demanufaturados. As transformações não se restrin-giram ao interior das fábricas, mas provocaram

profundas alterações no modo de viver e traba-lhar, nos afazeres domésticos, na forma de perce-ber e controlar o tempo, no cotidiano das pes-soas, nas mentalidades. Esse processo de domina-ção, de exploração e expropriação da classe tra-balhadora provocou inúmeras resistências, lutas,movimentos, organizações sindicais da classe tra-balhadora. A partir da Revolução Industrial, aorganização do trabalho passou a se ocupar coma disciplinarização e o controle, visando à cons-trução de um trabalhador dócil e útil aos interes-ses do capital. Para aumentar a produtividade erae ainda é necessário eliminar as resistências dostrabalhadores. Essa história está em construção edevemos analisá-la.

Dicas do professor: canções – Fábrica e Tempo Perdido doGrupo Legião Urbana;livro – Didática e prática de ensino de história, de Selva G.Fonseca. (Papirus).

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Nível I e II 10T e x t o


Área: Matemática

1. Usando um pedaço papel pardo de três me-tros de comprimento, oriente o desenho deuma linha reta, dividida em partes iguais de10 cm cada uma. Cada parte representaráuma década, iniciando em 1770 e finalizandoem 2010.

2. Para o desenho da reta, os alunos devem usarrégua (ou fita métrica) mantendo, com cuida-do, tamanhos iguais para os intervalos entreas décadas.

3. A seguir, organize os alunos em grupos edestaque para cada grupo um trecho do texto.Peça que cada grupo leia seu texto e sublinhe oano (ou período) e o respectivo evento.

4. Os grupos devem registrar na reta o ano e oevento sublinhado.

5. Finalizados os registros de todos os eventoscitados no texto, peça que calculem, usando areta como apoio, quanto tempo faz que amáquina a vapor foi criada por James Watt.(Proponha outros cálculos desse tipo.)

6. Peça que cada aluno anote na reta o seu nomee ano de nascimento.

Descrição da atividade7. Solicite aos alunos mais velhos que dêem um

depoimento sobre equipamentos ou outratecnologia que não conheceram na infância, pe-dindo que escrevam na reta o provável ano doaparecimento de tal equipamento.

8. Por fim, comentem: “Assim, a RevoluçãoIndustrial tornou o mundo mais veloz.”

Materiais indicados:P papel pardo e pincel

atômico.


Atividade P Marcando tempo

Resultados esperados: Construir uma retanumerada com intervalos iguais e anotações dedatas e eventos significativos.

Objetivos• Desenhar uma reta numerada com intervalos

iguais entre si.• Inserir números em uma seqüência determina-

da (de dez em dez).

IntroduçãoDiz-se que o tempo tem passado mais ligeiro quenunca. Isso nos dá uma idéia de que o tempo émuito mais um sentido que um conceito. E ele tem

relação com o modo como a vida é produzida,conduzida. Essa sensação de que o tempo passamais ligeiro deve-se á aceleração do ritmo de vidadecorrente da Revolução Industrial. Como osjovens e adultos percebem essa assertiva? Essasensação de velocidade é igual para todos? Igualem todos os lugares?

Dicas do professor: Peça aos seus alunos para entre-vistarem pessoas mais velhas para saber: como searmazenavam alimentos na década de 40 ou 50 do séculoXX, como ficavam sabendo dos fatos do país? Como secomunicavam com seus familiares distantes? Como sedeslocavam entre as cidades e quanto tempo levavam? Deposse dessas informações complemente a reta numeradacom os fatos e datas aproximadas.

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Nível II 10T e x t o

Área: Português

1. Ler a primeira parte do texto com os alunos:Revolução Industrial e mudança.

2. Perguntar qual o assunto e objetivo do frag-mento. Certamente, os alunos encontrarão difi-culdade, pois o autor apenas encadeia idéias.Ademais, há contradições (James Watt criou ounão criou a máquina a vapor?) e erros nasdatas de “criação” da máquina a vapor (1765?1768? Ver boxe). Observar que a repetição depalavras também empobrece a mensagem.

3. Ler a segunda parte: “A máquina a vapor”.

a) Questione o conteúdo do texto. - Pela leitu-ra, é possível depreender que a máquina avapor foi inventada pelos gregos e aprimo-rada por James Watt.

b) Pedir, então, que redijam um parágrafo queexplique a ação de James Watt em relaçãoà máquina a vapor. (Sugestão: As primeirasmáquinas a vapor foram criadas pelos gre-gos. Em 1765 ou 68, James Watt, um ope-rário inglês, a aprimorou e a tornou real-mente eficaz.)

4. Ler o restante do texto e pedir que, em um sóparágrafo, condensem as idéias fundamentaiscontidas no texto. (Sugestão: O aprimoramen-

Descrição da atividadeto da máquina a vapor foi fundamental para aRevolução Industrial: o mundo ficou maisveloz e produtivo. As jornadas de trabalho,porém, eram longas e difíceis. Os operários,então, se organizaram em movimentos de pro-testo para obtenção de melhores condições detrabalho.

5. Ressaltar a importância da delimitação do te-ma para a boa organização do parágrafo e dotexto. Propor vários temas e solicitar que odelimitem por meio de uma frase curta, paraque o pensamento se organize em torno dessefoco. Exemplo: Tema – O desemprego.

a) Delimitação do tema: a angústia do desem-pregado ante as buscas de trabalho.

b) Objetivo: Ressaltar a angústia decorrentedo desemprego.

c) Idéias e ordem: relacionar as idéias, sele-cioná-las e reordená-las em função doobjetivo.

Atividade P Levantamento e seleção de idéias, delimitação do parágrafo e fixação dosobjetivos na escrita

Resultados esperados: Aprimorar a leitura;redigir corretamente a delimitação do campo dotexto e a fixação dos objetivos pretendidos.

Objetivo• Estruturar e reestruturar períodos a partir da

seleção e organização de idéias e fixação dosobjetivos do parágrafo.

IntroduçãoO ato de redigir deve ser precedido de um exer-cício de organização das idéias para que o textoganhe ênfase e clareza.


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1. Ler o texto com os alunos e pedir que iden-tifiquem as invenções citadas e sua época;

2. Em seguida, fazer uma lista de invenções comas quais convive em seu cotidiano.

3. Questionar como seria a vida hoje sem taisinvenções, se eles poderiam viver sem elas.

4. Investigar suas cores, suas formas, sua utilidade;qual a relação com a natureza (teria seu inven-tor se inspirado na natureza?) São bonitas oufeias? Falta alguma coisa? O que mudariam?

5. Discutir com os colegas as listas de cada um.Compará-las. Justificar sua escolha para cadaitem da lista.

6. Explorar o trabalho artístico embutido, ouexplícito em cada um dos objetos citados.

7. Debater também a relação beleza-utilidade pre-sente, por exemplo, na arquitetura da cidade.Que formas os edifícios possuem? Que cores

Descrição da atividadetêm? São adequados ao clima da região? Sãoiluminados? Quais modificações seriam neces-sárias?

Atividade P A presença da arte no cotidiano

Resultados esperados:a) Refletir sobre as formas e cores encontradas em

casa e nas ruas da cidade, compreendendo apreocupação estética de quem as criou.

b) Reconhecer as mudanças nas formas dos objetoscriados a partir da tecnologia e que estas formasresultam da preocupação com sua utilidade.

c) Identificar a presença da arte no cotidiano.

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Objetivos• Debater sobre a existência ou não do conflito

entre beleza e utilidade.• Procurar identificar a presença da arte no coti-

diano de cada um.

IntroduçãoDiariamente,deparamos com objetos de todos ostipos: aparelhos, carros, edifícios de diferentes for-mas e tamanhos.Acostumamo-nos com seus desenhos “modernos”e “arrojados”, criados numa prancheta, fruto dainventiva de tantos profissionais. A cada ano,surgem novos modelos combinando, segundo

anúncios, beleza e utilidade. A tecnologia, aliadaà imaginação criativa, busca melhorar a qualidadedo produto, combinando arte, cores, desenho,tamanho e utilidade.Acostumamo-nos aos desenhos estabelecidos pelofabricante que, segundo ele, são fruto de intensapesquisa. Mas não nos damos conta da arte e con-ceito estético embutidos em cada um deles. Desdea arquitetura de uma cidade até os desenhos dosaparelhos domésticos, passando pelos automóveise edifícios, todos foram planejados, criados dentrode um senso estético e de utilidade. Acostumamo-nos com formas, cores e estilos sem nos darmosconta da presença real da arte em nosso cotidiano.


Dicas do professor: Sites –www.geocities.com/TheTropics/3416/bsb_port.htm;Arquitetura e tecnologias de informação: da RevoluçãoIndustrial à revolução digital: www.vitruvius.com.br/arqui-textos/arq000/esp301.asp

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Área: Ciências Nível II

Divida a turma em dois grupos.

1. O grupo 1 deve fazer um levantamento dosdiversos alimentos que consomem e que con-têm açúcares naturais.

2. O grupo 2 deve fazer um levantamento dosdiversos edulcorantes artificiais presentes nosalimentos industrializados, utilizando infor-mações contidas nos rótulos dos produtos.

3. Construa uma tabela, identificando as dife-renças de açúcares e adoçantes artificiais pre-sentes no dia-a-dia.

4. Promova uma comparação entre a energiacontida em uma mesma bebida na sua formacom açúcar natural e na forma com edulco-rantes artificiais. Avalie, em termos de calo-rias, o poder energético de cada bebida.

5. Discuta com os alunos o porquê de o poder

Descrição da atividadecalórico ser maior em bebidas contendo açú-cares naturais.

Materiais indicados:P rótulos de embalagens de

produtos alimentícios.


Atividade P Ufa, que vida doce!

Resultados esperados:a) Compreender o conceito de poder edulcorante.b) Avaliar o poder calórico diferenciado em

bebidas adoçadas.

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Objetivos• Introduzir o conceito de poder edulcorante.• Avaliar comparativamente o poder calórico

de bebidas contendo adoçantes naturais eartificiais.

IntroduçãoO texto trata da história das invenções no Brasilcitando a moenda de três cilindros verticais. NoBrasil, a produção de açúcar dá-se a partir dacana-de-açúcar. O açúcar existente na cana é asacarose, o nosso açúcar de mesa. Já as frutas con-têm outro tipo de açúcar, a frutose. Porém, o fatode ambos serem açúcares não significa que pos-suem o mesmo poder de adoçar. Comparativa-mente, a frutose tem poder de adoçar 70% maior

que a mesma quantidade de sacarose. Adoçantesartificiais possuem poder edulcorante (de doçura)bastante superior aos dos açúcares naturais. A sa-carina e o aspartame, por exemplo, adoçam cercade 150 e 400 vezes mais que a sacarose, respecti-vamente, e por isso quantidades mínimas dessassubstâncias são suficientes para adoçar. A avalia-ção do poder de doçura é feita por testes de expe-rimentação do sabor do adoçante, realizados porpessoas especializadas nesse trabalho. Eles com-param o poder de adoçar do adoçante com o dasacarose, que recebe valor 1, e dão valores maiselevados para os adoçantes em teste. Constroem,assim, uma tabela contendo dados relativos aopoder edulcorante.

Dicas do professor: Cientistas têm trabalhado para mime-tizar essa habilidade de degustação. Para isso, há a pro-dução de equipamentos contendo detectores capazes dediferenciar o poder edulcorante de adoçantes diversos.

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Área: Educação e Trabalho Nível I

1. Os alunos fazem a leitura silenciosa do texto.

2. Em seguida, conversam com os colegas sobre aimportância das invenções na vida das pessoasdando exemplos.

3. Anote no quadro os exemplos e as conclusõesdos estudantes, fazendo comentários sobre aimportância do trabalho e enfatizando quetodos os seres humanos são capazes de criar, deinventar alguma coisa.

4. Peça que, em grupos, façam um levantamentode suas próprias invenções, inclusive daquelasàs quais que chamamos de “jeitinho brasileiro”.

5. Os alunos expõem suas invenções em cartazesespalhados pela escola, indicando o tipo denecessidade que motivou a sua criação.

6. Coletivamente, criam um grande mural para serfixado na escola, solicitando a participação deprofessores, alunos e funcionários para responder:

Descrição da atividadea) quais as causas da fome?

b) o que podemos inventar para acabar com afome no planeta?

7. Passadas três semanas, o/a professor/a avaliacom a turma as respostas.

Materiais indicados:P papel pardo, fita crepe,

adereços para enfeite,

tesoura, cola.


Atividade P (Re)inventar a felicidade... (re)criar a vida

Resultados esperados: Perceber que somoscapazes de criar e recriar o mundo.

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Objetivo• Compreender que as invenções são fruto do

trabalho, na busca de soluções para os desa-fios vividos pelos seres humanos.

IntroduçãoDe fato, ”idéias geniais não faltam na cabeça daspessoas”. No entanto, por contribuir para mudara história da humanidade, as invenções nãopodem ser compreendidas como a realização do“sonho maluco” de alguém ou de um conjunto depessoas anônimas. Afinal, quem queria desbra-var o oceano Atlântico? Todos os portugueses?Ou apenas um determinado grupo social, movi-

do por questões econômicas? Ao modificar anatureza através do trabalho, os seres humanosmodificam a si próprios – o que significa mudarnossa maneira de sentir e de nos relacionar comas pessoas. Com a invenção da televisão, do celu-lar, do computador, com a invenção do shoppingcenter (e de tantas coisas que lá encontramos), jánão somos mais os mesmos! E se, coletivamente,inventássemos uma maneira de assegurar atodos os seres humanos o direito de fazer trêsrefeições por dia? E, além disso, assegurar odireito ao trabalho, educação, saúde, etc. Viva acriatividade! Viva a vontade política!

Dicas do professor: 1) filmes de ficção científica: Guerranas estrelas, do cineasta e roteirista George Lucas. 2) Mapada fome no mundo, www.feedingminds.org/info/word-pt.htm

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1. Levantar com os alunos algumas invençõesque conhecem e/ou utilizam em seu dia-a-diae consideram interessantes.

2. Motivá-los a pesquisar sobre as origens, a his-tória dessas invenções que eles conhecem.

3. Ler o texto com o grupo e explorar as imagens.

4. Solicitar que façam uma história em quadri-nhos ou uma linha do tempo, ilustrada comfiguras ou desenhos, registrando as invençõestratadas no texto. Promover a exposição nasala desse trabalho.


Materiais indicados:P papel, pincéis, lápis de

cor, régua, cartolinas.


Atividade P Brasil: 500 anos de muita criatividade

Resultados esperados: Refletir sobre oprocesso criativo humano e conhecer invenções eexpressões criativas presentes na História doBrasil, registrando o resultado desse momentonuma produção de história em quadrinhos e/ouuma linha de tempo ilustrada.

11T e x t o

Objetivo• Reconhecer e refletir sobre invenções e expres-

sões criativas na História do Brasil.

IntroduçãoEsse texto é um convite a uma interessante via-gem pela história do Brasil. Não a História políti-ca, econômica e institucional, como é recorrentenos materiais didáticos, mas uma História dife-

rente: a da criatividade. Leia e reflita com seusalunos, instigue-os a fazer perguntas, a refletirsobre as invenções registradas no texto e outrasde conhecimento dos alunos. Certamente, seráuma viagem interessante, todos vão aprendermuito!

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1. Cada aluno deve observar as imagens no texto.

2. Procurar, como num jogo dos erros, cinco pro-blemas contidos em cada uma delas.

3. Fazer uma lista das diferenças entre as ima-gens e procurar lembrar todos os meios detransporte existentes em sua cidade. Háalgum meio de transporte que se tornou obso-leto? Quais as transformações ocorridas aolongo dos anos?

4. Discutir, em grupo, os problemas vistos nasimagens, procurando soluções para cada um.


Atividade P Ir e Vir

Resultados esperados:a) Reconhecer as transformações ocorridas em

sua própria cidade.b) Observar que o crescimento das cidades trouxe

muitas vantagens, mas também grandes pro-blemas de infra-estrutura e que o desenvolvi-mento tecnológico precisa estar a serviço detodas as comunidades

c) Aguçar o senso de observação, reconhecerproblemas e procurar soluções, tendo comobase a experiência individual, o debate e ainformação.

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Objetivos• Debater sobre a transformação de sua cidade.

O que mudou? O que melhorou? O que ficoupior?

• Discutir possíveis soluções para transporte daspessoas. Quais as saídas?

• Discutir de qual maneira a tecnologia pode co-laborar para uma melhor qualidade de vida emtermos de transporte e tempo gasto na locomo-ção diária para o trabalho.

IntroduçãoEstá na Declaração dos Direitos Humanos daONU que todos temos o direito de ir e vir. Masqual o tempo gasto para essa locomoção? A tec-nologia encurtou caminhos, deu velocidade aos

meios de transporte. Mesmo assim, diariamenteas pessoas gastam muito do seu tempo diáriopara ir e voltar do trabalho. O desenvolvimentoindustrial e tecnológico transformou as cidades,no entanto, esta transformação se deu de formadesordenada e muitas vezes sem planejamento.A novela das oito tem início às 21h30. O dia dohomem e da mulher tornou-se mais longo.Soluções para um transporte coletivo rápido eseguro são discutidas com grande freqüência,mas a fabricação de automóveis individuais eparticulares continua a todo vapor. Estas e outrascontradições fazem parte do desenvolvimentodas cidades. As fotos apresentadas no texto são ademonstração das grandes mudanças que ocor-reram nas cidades.

Tempo sugerido: 1h30m

Dicas do professor: sites –http://www.comciencia.br/reportagens/cidades/cid11.htmMúsicas: O último Pau-de-arara, de Fagner, de Luiz Gon-zaga e Guido de Moraes; Samba do metrô ou triste mar-garida, de Adoniran Barbosa.

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1. Descrever detalhadamente na forma de tópicosas três fotografias, dando especial atenção aosmeios de transportes;

2. Montar um quadro para sintetizar os relatosdescritivos dos alunos.

3. Identificar as diferenças na organização do es-paço a partir do quadro, destacando as maiscontrastantes, entre elas:

Foto 1, alto da p. 31

a) o formato arquitetônico dos edifícios e suaaltura baixa;

b) a presença do bonde como meio de transporte;

c) a mistura de pessoas andando ao lado dobonde;

d) ruas estreitas.

Foto 2:

a) a presença de ônibus e trilhos de trem,aumento na capacidade de passageirostransportados;

b) excesso de veículos particulares na rua (en-garrafamento);

Descrição da atividadec) vias largas.

6. Discutir que a comparação entre as fotos indi-ca um aumento da velocidade de deslocamen-to dos veículos, além do aumento da capaci-dade de transporte de passageiros.

7. Discutir ainda que, apesar da tecnologia, apreferência pelo transporte particular e aaglomeração urbana reduzem a velocidadedos deslocamentos.

Atividade P O tempo da velocidade

Resultados esperados: Habilidade em rea-lizar leitura de fotografias, em descrever paisa-gens, detalhes nas imagens e comparar diferentestempos históricos e as transformações nas pai-sagens.

12T e x t o

Objetivos• Fazer uma leitura atenta de uma fotografia,

extraindo dela informações aparentementeindisponíveis.

• Estabelecer as diferenças na paisagem con-siderando tempos históricos também diferentes.

IntroduçãoA paisagem de uma cidade sofre alterações aolongo do tempo? As fotos expressam mudanças

nas características da cidade, especialmente nocaso dos transportes? Quais outras podemosdetectar?

Contexto no mundo do trabalho: Os transportes sem-pre se colocaram como uma necessidade à sociedade,mas, à medida que o tempo passa, eles se tornam cadavez mais importantes para pessoas, dada a necessidadede deslocamento cada vez maior para o trabalho, o lazer,etc.


Dicas do professor: filme – Tempos Modernos.Músicas – Trem das Onze, de Adoniran Barbosa, e SinalFechado, de Paulinho da Viola.

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1. Motivar a turma a comparar e identificar asmudanças e permanências nas situações represen-tadas nas imagens, no passado e no presente, emrelação a: paisagem, iluminação, calçamento,ruas, viadutos, automóveis, transporte público,qualidade de vida das pessoas que transitam nosambientes retratados, além de outros aspectosobservados.

2. Dividir a turma em grupos. Cada um escolheráum dos meios apresentados nas imagens, eexplorará seu funcionamento, o combustívelutilizado, o condutor, as condições de viagemdos passageiros, sentados, em pé, a lotaçãopermitida, as condições de segurança, o tempode viagem até determinado percurso (escolhercom a turma um trajeto); as vantagens e des-vantagens do meio de transporte analisado.Apresentar as conclusões para o restante daturma e registrá-las em um mural.

Descrição da atividade3. Discutir com a turma os benefícios e os proble-

mas decorrentes do uso dos meios de transpor-te retratados na última imagem, especialmenteos problemas ambientais. Questionar: o com-bustível utilizado produz poluição do ar e daágua? As máquinas produzem poluição sonora?

4. Levantar e debater com a turma os principaisproblemas de transporte da comunidade pro-duzindo um documento sobre isso. Motive aturma a encaminhar a carta para uma autori-dade.

Atividade P Meios de transporte no passado e no presente: mudanças e permanências

12T e x t o

Objetivos• Comparar os meios de transporte utilizados no

passado e no presente.• Discutir os benefícios e os problemas causados

pelo desenvolvimento dos meios de transportena vida das pessoas.

IntroduçãoCom a atual globalização econômica, os meios detransporte e de comunicação exercem um papelimportante. São eles os responsáveis pela circula-ção de pessoas, informações, conhecimentos emercadorias. Os meios de transporte diminuíramas distâncias e o tempo gasto entre um lugar eoutro. Os deslocamentos se tornaram mais rápidose menos dispendiosos. Enfim, o desenvolvimento

da tecnologia dos meios de transporte trouxevários benefícios para a sociedade e o mundo dotrabalho. Entretanto, esse desenvolvimento tam-bém provoca problemas, tais como a poluição.Além disso, no Brasil vivenciamos vários proble-mas relacionados ao trânsito, como o número deacidentes, a qualidade dos transportes coletivos, oacesso da classe trabalhadora aos transportes deboa qualidade e os engarrafamentos nas grandescidades. Estimule uma reflexão, uma leitura críticasobre os meios de transporte, comparando-os,questionando o acesso, a qualidade, os problemase os benefícios para a sociedade.


Resultados esperados:a) Compreender a evolução dos meios de transporte

e as transformações que causam ao ambiente.b) Refletir sobre os benefícios e os problemas rela-

cionados aos meios de transporte em sua comu-nidade e possíveis soluções.

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Após discutir com os alunos e estimular um olharmais atento às fotos apresentadas no texto, peçaque realizem as atividades:

a) Calculem quantos passos uma pessoa precisadar para percorrer uma distância de 2 km,considerando que o comprimento médio dopasso de uma pessoa é 30 cm;

b) Encontrem a quantia que uma pessoa podeeconomizar indo de ônibus ao trabalho,levando em conta que com carro próprioela gasta 1 litro de gasolina a cada 7 km,considerando que ela faz 4 vezes em umdia o mesmo trajeto e que a distância entreo trabalho e sua casa é de 10,5 km.


Materiais indicados:P calculadora.


Atividade P O benefício do transporte coletivo

Resultados esperados:a) Ler um texto fotográfico.b) Aplicar cálculos matemáticos elementares, tais

como: regra de três simples, multiplicação etransformações de unidades de medida.

12T e x t o

Objetivos• Interpretar texto com linguagem fotográfica.• Utilizar cálculos matemáticos como ferramen-

tas para economia pessoal.

IntroduçãoJunto ao aumento da população e das cidades ocor-re o crescimento da tecnologia. Foi a partir do sécu-lo XVIII, com a Revolução Industrial, que novas pos-sibilidades de produção de transporte foram gera-das. O texto Caminho errado apresenta predo-minância de imagens, isto é, utiliza linguagemfotográfica. Dos animais às carruagens houve umsalto para outros veículos, tais como: bicicleta,moto, trem, ônibus e carros. Automóveis cada vezmais sofisticados são industrializados e vendidos,

são veículos de tecnologia avançada; utilizandoálcool, óleo, gasolina ou gás. Converse com os alu-nos: Qual o meio de transporte que usam para ir aotrabalho? A gasolina, o álcool, o óleo diesel e o gáspodem prejudicar o meio ambiente? Como é a edu-cação no trânsito de sua cidade?

Contexto no mundo do trabalho: O transporte nomundo do trabalhador trouxe benefícios à medida que sepopularizou, para se tornar um transporte de massa e,com isso, viabilizar o deslocamento de um grande númerode pessoas. Desse modo, o custo do transporte coletivo setornou mais barato, onerando menos o bolso do traba-lhador.

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1. Atividades de Pré-leitura:

a) Entregar a um aluno uma foto que mostreum objeto.

b) Pedir ao aluno que, sem mostrar a foto paraos colegas, descreva o objeto até desco-brirem o que ele é.

c) A seguir, enfatizar que, para descrever,usam-se advérbios para a localização espa-cial, adjetivos e verbos.

2. Atividades de Leitura:

a) Solicitar que observem as fotos e as comen-tem;

b) explorar a localização espacial das paisagense outras referências sobre o todo;

c) indicar que observem o plano de fundo eexpliquem o que vêem ao longe;

d) pedir que expliquem detalhadamente o quevêem, observando uma ordem determinada(da esquerda para a direita; de cima parabaixo, etc.);

e) solicitar que comparem a paisagem mostra-da com a da cidade em que vivem, reparan-do principalmente no desenvolvimento tec-nológico e sua influência na vida das pes-

Descrição da atividadesoas.

3. Levar os alunos a entender que descrever não éenumerar o maior número possível de detalhes,mas assinalar os traços singulares, ressaltar doconjunto uma impressão dominante e singular.Dizer-lhes que, diferentemente da narração,que faz uma história progredir, a descrição fazinterrupções na história para apresentar melhoruma personagem, um lugar, um objeto, enfim, oque o autor julgar necessário para dar maiorconsistência ao texto.

4. ATIVIDADES DE PRODUÇÃO DE TEXTO:

a) Pedir que os alunos escolham uma janela deuma moradia ou de um carro e imaginemquem mora lá ou quem é dono do carro.Estimular a imaginação dos alunos por meiode perguntas sobre: idade, profissão,manias, enfim, características físicas e psi-cológicas da personagem. Criar um conflitointerno da personagem. Por fim, pedir queescrevam uma história.

Atividade P Produção de textos: a descrição e a narração

Resultados esperados: Observar imagens eescrever competentemente.

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Objetivo• Ampliar a capacidade de observação e criação

de textos de natureza descritiva e narrativa.

IntroduçãoConversar sobre o conceito de descrever: oferecerao leitor a visualização do cenário onde uma açãose desenvolve as características das personagensque dela participam.


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Área: Educação e Trabalho Nível II

1. Em grupos, peça a seus alunos que façam aleitura do texto.

2. Chame a atenção para o fato de que o textoaponta uma diferença entre o desempregoque ocorria nas Revoluções Industriais do pas-sado e o desemprego atual.

3. Peça-lhes para identificar no texto as caracte-rísticas do desemprego tecnológico da Era daInformação, registrando-as.

4. De posse desse material, oriente seus alunospara pesquisar na biblioteca da escola odesemprego nas Revoluções Industriais dopassado e o desemprego atual.

5. O resultado da pesquisa demarcando as dife-renças entre os dois momentos deverá serexposto num mural.


Atividade P A nova face do desemprego tecnológico

Resultados esperados: Mural apresentando oresultado da pesquisa realizada.

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Objetivo• Identificar o novo o desemprego de viés tec-

nológico da Era da Informação em comparaçãocom o desemprego da Era das RevoluçõesIndustriais do passado.

IntroduçãoEm 2004, o IBGE divulgou dados da PesquisaNacional por Amostra de Domicílios realizadaem 2003, indicando que o desemprego tec-nológico da Era da Informação já está presenteno Brasil. No entanto, a face do desemprego tec-nológico atual é muito diferente daquela dodesemprego ocorrido nas Revoluções Industriaisdo passado, quando os trabalhadores braçais

foram substituídos abruptamente por máquinas.As tecnologias atuais provocam um forte dese-quilíbrio nas relações entre capital e trabalhoocasionando uma enorme perda para os traba-lhadores. O desemprego tecnológico se ma-nifesta numa escassez de empregos, no cresci-mento exponencial da informalidade, na flexibi-lização das relações de trabalho, no enfraqueci-mento das organizações sindicais, na crescenteentrada das mulheres no mercado de trabalhoem condições desvantajosas, no crescimento dainsegurança do trabalhador em relação à suapermanência no emprego, no aumento da po-breza e da violência. Qual é essa nova face dodesemprego tecnológico?


Dicas do professor: Emprego e desenvolvimento tec-nológico. Conjunto de três volumes organizado peloDIEESE/CESIT, em 1998 e 1999, abordando o tema sob osmais diversos aspectos, regionais, nacionais e internacionais.Livro – Trabalho e tecnologia. Dicionário crítico (Vozes), deAntônio D. Cattani (org.). 1997. Tecnologias, trabalho e edu-cação. Um debate multidisciplinar, de Celso Ferretti et al(Vozes). http://www.race.nuca.ie.ufrj.br/abet/revista/arti-gos%203/lilianmiller3.htm

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Área: Geografia Nível II

1. Discutir com a turma o significado de desem-prego tecnológico, ou seja, aqueles postos detrabalho que são eliminados pelas novas tec-nologias.

2. Buscar na própria classe exemplos dessa si-tuação através de suas experiências, de conheci-dos ou de casos acompanhados pela televisão,jornal, rádio, Internet, etc.

3. Trabalhar com o aluno a idéia de que o desem-prego pressiona os trabalhadores empregadosa reduzir suas reivindicações, pois há muitosque podem ocupar seu lugar, tornando-o maisdócil. Buscar exemplos na própria classe.

4. À medida que as reivindicações por melhoressalários e condições de trabalho são reduzi-das, em função do desemprego, há uma perdade poder aquisitivo. Também utilizar exem-plos de casos de conhecimento da própriaclasse.

5. Discutir com os alunos o fato de que conformea cidade vai se desenvolvendo, vão sendo cria-dos espaços de pobreza e de riqueza, caracte-rizados por habitações pequenas, insalubres,

Descrição da atividademal-acabadas de um lado, e de outro, bairrosonde as casas são mais bonitas, grandes ecômodas.

6. Refletir sobre as causas desse fenômeno.

Atividade P Ganhando menos

Resultados esperados:a) Levar o aluno a compreender os mecanismos

básicos de geração e distribuição da riqueza ge-rada socialmente;

b) Refletir sobre seu cotidiano de trabalho e de suafamília.

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Objetivo• Compreender que na sociedade ocorre uma dis-

tribuição desigual da renda, sendo que os pro-prietários do grande capital aumentam seus ga-nhos, ao passo que os que vivem de salário outrabalham por conta própria têm seus ganhosreduzidos ao longo do tempo, num movimentopróprio do sistema capitalista. A produção e dis-tribuição da renda na sociedade geram espaçosde grande dinamismo econômico e outros deestagnação.

IntroduçãoPor que existem lugares onde há maior circulaçãode pessoas e capitais? Verifique se isso ocorre emsua cidade ou município. Há locais onde o desen-volvimento econômico é maior, e onde ascondições econômicas são mais degradadas.Caracterizar esses locais. Inferir com os alunos aspossíveis causas desse fenômeno.


Dicas do professor: Uma pesquisa de campo sobre a si-tuação dos bairros, características das casas e presença deinfra-estrutura pode representar um ganho educativo nodesdobramento desta atividade.

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Forneça aos alunos os seguintes dados: umflanelinha recebe R$ 0,50 por carro cuidado eem uma noite ele atende 40 carros, sendo que 8proprietários pagam 250% a mais do que o preçoestabelecido. Peça-lhes que respondam àsseguintes questões:

1. Calculem qual é o valor total recebido peloflanelinha das pessoas que pagaram o valor deR$ 0,50.

2. Verifiquem quanto a mais recebeu esse“tomador de conta de carros”, daquelas pes-soas que pagaram 250% do valor estabelecido.

3. Encontre o valor total recebido em uma noitede trabalho e discuta as vantagens ou desvan-tagens da prestação desse serviço.

4. Faça uma tabela que mostre os cálculosresolvidos de modo formal.


Materiais indicados:P calculadora, uma folha de

cartolina e pincel atômicocolorido.


Atividade P O desemprego e a busca de prestação de serviços

Resultados esperados:a) Ter conhecimento e prazer de registrar cálculos

matemáticos elementares, tais como: adição,porcentagem, dobro, metade e multiplicação,realizando-os mentalmente.

b) Formalizar a linguagem matemática usual.c) Discutir sobre vantagens da prestação de

serviço.

13T e x t o

Objetivos• Resolver cálculos matemáticos elementares.• Fazer com que o aluno comunique por escri-

to a resolução dos cálculos.• Conduzir o aluno a utilizar a linguagem mate-

mática formal, para escrever esses algoritmos.

IntroduçãoAs novas tecnologias, de acordo com o texto,reduzem a mão-de-obra humana e favorecem aelevação do capital das pessoas que investem eaplicam nessa área. O trabalhador vive a reduçãode sua renda, tem receio de reivindicar seusdireitos e, ao mesmo tempo, perde o poder aqui-sitivo. Você considera que a introdução de tecno-

logias no trabalho gera desemprego? Você co-nhece alguma pessoa que foi demitida para sersubstituída por uma máquina? É verdadeira aafirmação de que o trabalho feminino é poucoafetado pelas novas tecnologias?

Contexto no mundo do trabalho: Se por um lado a tec-nologia avança, ainda encontramos situações preocupan-tes em relação ao mundo do trabalho. A pobreza persisteem contradição com a riqueza da tecnologia empregadaem muitos setores da sociedade. Não sabendo e nãopodendo lidar com os novos desafios, muitas pessoas pro-curam outras formas de trabalho, especialmente presta-ções de serviços de qualquer natureza.

Dicas do professor: Discutir com os alunos sobre o queconhecem sobre tecnologia e serviços prestados por tra-balhadores autônomos.


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1. Realize com os alunos uma leitura comentadado texto.

2. Em seguida, pergunte se algum dos alunos jávivenciou a situação exposta no texto.

3. Peça que dêem um depoimento e digam o queocorreu com eles. Se não houver nenhumaluno com a experiência de demissão e redu-ção do salário, peça que comentem exemplosde conhecidos seus.

4. Oriente um trabalho em grupos para calcular asdiferenças salariais entre as situações anteriorese a atual de todos os exemplos levantados nasala. Explique que, para encontrar a diferença,faz-se uma subtração (uma conta de menos) e oresultado – a diferença – é aquele valor quetorna duas quantidades iguais. Por exemplo: adiferença ente 280 e 300 é 20 porque 20 é o quefalta para 280 ficar igual a 300.

5. Solicite que cada aluno se coloque na situação

Descrição da atividadede ter 20% do salário reduzido e liste o que dei-xariam de fazer e seus respectivos custos. Confiracom eles se o que deixariam de fazer cabe dentrodo valor que foi hipoteticamente reduzido dosalário.

6. Por fim, peça que expressem as dificuldadesque tiveram para realizar o exercício.

Atividade P Calculando diferenças

Resultados esperados: Cálculo da diferençaentre dois salários. Percepção da redução salarialprovocada pelas novas tecnologias.

13T e x t o

Objetivos• Conceituar diferença numérica.• Reconhecer que uma diferença se calcula

através de uma subtração.

IntroduçãoOs números do IBGE corroboram a tese de que asnovas tecnologias favorecem o capital em detri-mento do trabalho, provocando a redução dopoder aquisitivo dos trabalhadores, uma vez que,

ao serem demitidos acabam aceitando funçõescom salários mais baixos. Quantos alunos e alu-nas da sua turma sofreram esse processo?Quanto seus salários foram reduzidos? Quantode poder aquisitivo eles perderam? Se a turma éconstituída na sua maioria de jovens que aindaestão à procura de emprego, quais suas dificul-dades em conseguir um posto diante das exigên-cias do mercado de trabalho atual e das novastecnologias?


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1. Após ter lido o texto, converse com os alunossobre a idéia de INOVAÇÃO. Pergunte a elesqual a importância de um inventor nasociedade. Mencione alguns inventores famosos(Leonardo DaVinci, Thomas Edison, GrahanBell). Então dê a eles alguns fatos sobre a vidade Henry Ford:

• era norte-americano;• era engenheiro;• gostava muito de máquinas e motores;• trabalhou na empresa de Thomas Edison;• ajudou a inventar o carro;• inventou a linha de montagem.

2. Em seguida dê a eles uma folha com o texto aseguir e peça a eles que em grupos de 3 pessoastraduzam o texto (diga a eles que o texto con-tém todas as informações já dadas). Depois queeles traduzirem o texto, pergunte aos grupos oque mais eles descobriram sobre Henry Ford.

“Henry Ford was born on July 30th, 1863. He wasthe first son of William and Mary Ford. He had sixbrothers and sisters. He grew up on a farm inMichigan. Very young, he showed an interest inmechanical things and a dislike for farm work.

In 1879, when Ford was 16 years old, he moved tothe city of Detroit to work as an apprentice machin-ist. He married Clara Bryant in 1888.

In 1891, Ford became an engineer at the EdisonIlluminating Company in Detroit. This event signifieda conscious decision on Ford’s part to dedicate his life

Descrição da atividadeto industrial innovations.

After two unsuccessful attempts to establish a com-pany to manufacture automobiles, the Ford MotorCompany was incorporated in 1903 with HenryFord as vice-president and chief engineer. Theinfant company produced only a few cars a day atthe Ford factory in Detroit. Groups of two or threemen worked on each car from components madeby other companies.

Henry Ford achieved his goal of producing an auto-mobile that was not very expensive, reliable, and effi-cient with the introduction of the Model T in 1908.This vehicle initiated a new era in personal trans-portation. It was easy to operate and maintain,immediately becoming an enormous success.

By 1918, 50% of all cars in America were Model Ts,and the company opened a large factory at HighlandPark, Michigan, in 1910. Here, Henry Ford createdthe Assembly Line, that revolutionized automobileproduction, significantly reducing time per vehicleand reducing costs. Workers continued in place,adding one component to each automobile as itmoved past them on the line. Ford’s production ofModel Ts made his company the largest automobilemanufacturer in the world.”

Atividade P Innovations

Resultado esperado: Compreender o texto eperceber a importância da inovação no mundo dotrabalho.

14T e x t o

Objetivos• Familiarizar-se mais com estruturas da língua

inglesa bem como discutir o papel dos inven-tores na sociedade.

IntroduçãoO texto fala da fábrica da Ford, e de como idéias

inteligentes puderam baratear custos e aumentarprodução. É interessante apresentar aos alunosalguns dados sobre o fundador da Ford, o enge-nheiro Henry Ford, responsável pela criação dalinha de montagem.

Materiais indicados:P dicionários inglês/português Tempo sugerido: 1 hora

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Área: Educação e trabalho Nível I

1. Faça uma seleção de artigos de jornais e revis-tas sobre a situação dos trabalhadores ruraisno Brasil e peça aos alunos para lerem e subli-nharem o que chamou mais sua atenção deles.

2. Peça que cada um fale o que sublinhou e listeos temas no quadro.

3. Leia o texto para a turma e reflita sobre aseguinte questão: Por que os trabalhadores ru-rais não têm acesso à tecnologia?

4. Em seguida, explique os princípios da demo-cracia e da propriedade privada no capitalismo.

5. Solicite uma redação com o tema: A luta dostrabalhadores rurais no Brasil.


Atividade P Por que os trabalhadores rurais não têm acesso à tecnologia?

Resultado esperado: Refletir sobre a democ-racia e a propriedade privada, considerando osdilemas dos trabalhadores rurais.

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Objetivos• Analisar a situação dos trabalhadores rurais no

Brasil, considerando a não democratização doacesso à tecnologia.

IntroduçãoPor que os trabalhadores rurais não têm acesso àtecnologia? As raízes históricas da luta pela terrano Brasil são profundas. Os movimentos pelaReforma Agrária denunciam o latifúndio e a per-versa condição de vida e trabalho no campo paraos desprovidos de propriedades. A ReformaAgrária não significa apenas a distribuição de ter-ras aos trabalhadores do campo. Não basta oacesso à terra, é necessário democratizar o aces-

so ao crédito, à educação, à tecnologia e comer-cialização dos produtos. O capital, presente nacidade e no campo, amplia, a cada ano, as taxasde lucro através das atividades ligadas aoagronegócio. A tríade propriedade privada-tecno-logia-exploração do trabalhador sustenta a con-tradição de, ao mesmo tempo, sermos um dosmaiores produtores de grãos do mundo e amar-gar altas taxas de desnutrição infantil. Frei Betodiz que no Brasil não temos problema de comida,mas de distribuição de comida. O princípio dapropriedade privada é usado para justificar a faltade acesso dos trabalhadores rurais à terra e atudo mais que necessitam para fazer brotar osfrutos do trabalho humano.

Dicas do professor: 1. Para saber mais sobre a pro-priedade privada no capitalismo, consulte o livro História dopensamento econômico de Hunt e Sherman ( Vozes). 2. Sobrea história da reforma agrária no Brasil consulte o sitewww.mst.org.br. 3. Filmes – O Sonho de Rose e Terra paraRose, da diretora Tetê Moraes.


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1. Aproveitar o momento para discutir com aclasse os conceitos de produção (é a quanti-dade bruta produzida, independente da áreaplantada) e produtividade (que é a quanti-dade produzida em relação à área plantada).

2. Argumentar com a classe que não é a tecnolo-gia o mal causador do desemprego, mas sim oseu uso no sistema capitalista. Neste caso elaserve como redutora de custos, portanto, demão-de-obra, já que esta é um dos custos daprodução.


Atividade P A mão e a ferramenta

Resultados esperados:a) Ampliar os conhecimentos sobre a produção no

campo e compreender a evolução histórica datecnologia e seus efeitos na produção, no em-prego e no cotidiano dos trabalhadores;

b) Desenvolver a compreensão de conceitos comoprodução e produtividade;

c) Refletir sobre a relação entre desenvolvimentotecnológico no campo e a fome.

15T e x t o

Objetivos:• Levar o aluno a refletir sobre a utilização de

máquinas e ferramentas no seu cotidiano, a par-tir da produção no campo como sugerem asimagens.

• Levar ao reconhecimento da evolução históricadas ferramentas através da incorporação de no-vas tecnologias e reconhecer que muitas delaspassam por sofisticação e outras por eliminação,e, ainda, como esse desenvolvimento tecnológi-co afeta a vida dos trabalhadores do campo.

IntroduçãoA produção camponesa, ao longo do tempo, foiincorporando novas tecnologias que possibilitaramampliar significativamente a oferta de alimentos,resolvendo, em tese, o problema da fome pela

incapacidade de produzir. No entanto, como nosmostra o texto lido, é apenas uma pequena parcelados produtores agrícolas que tem acesso aos recur-sos tecnológicos. Por outro lado, a redução donúmero de trabalhadores e mesmo habitantes nocampo é um fato histórico confirmado pelasestatísticas em vários países do mundo, inclusiveno Brasil. Ao mesmo tempo que o número de cam-poneses se reduz, o número de consumidores dealimentos aumenta em função da urbanização dapopulação. Como o campo consegue dar conta doabastecimento de alimentos e matérias-primasconsumidas? Como, apesar do avanço tecnológicona produção agrícola, a fome ainda persiste nosdias de hoje? Quais suas causas?


Dicas do professor: livro – As vinhas da Ira, de JohnSteinbeck.Música – Marvin, do grupo Titãs.Poema – Morte e Vida Severina, de João Cabral de MeloNeto.

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1. Faça uma leitura do texto com os alunos.

2. Peça para explicarem e mostrarem o cálculo(a conta) que o autor fez para chegar à se-guinte frase: “Os outros 500 mil agricultoressão os que têm mais terra, maior acesso à tec-nologia e produzem mais.” Quer dizer, comoele chegou aos 500 mil?

3. Pergunte, então: Que fração (ou parte dotodo) esses 500 mil agricultores representam?

4. Peça que conversem sobre a situação dohomem do campo, de como a tecnologia po-deria ajudá-los e o que o poder público deve-ria fazer para isto.


Atividade P Compreendendo a diferença

Resultados esperados:a) Compreensão do texto por meio de uma sub-

tração.b) Indicações de ação do poder público para

reduzir as desigualdades no campo.

15T e x t o

Objetivos• Extrair e calcular uma subtração de um texto

relativo a uma situação real.

IntroduçãoO texto pergunta e responde à pergunta: masquem tem acesso à tecnologia? A resposta mos-tra, mais uma vez, que a distribuição da riqueza

produzida pela humanidade, nesse caso, naforma de tecnologia, é distribuída de forma desi-gual. Como seus alunos podem compreenderessa situação? Como eles a percebem em suavida? Que ações apontariam para reduzir estadesigualdade?


Dicas do professor: Para a atividade 2, oriente queprimeiro transformem todos os valores para a forma longa:4,6 milhões = 4 600 000 (4 milhões e 600 mil) 4,1 milhões = 4 100 000 (4 milhões e 100 mil)Eles poderão fazer o cálculo mental sem, no entanto, con-seguir fazê-lo de forma escrita. Ajude-os, então, com o apoiodo quadro valor de lugar, ou seja, mostre as classes e ordenspresentes na escrita dos números, solicitando que escrevamcada algarismo na sua classe e ordem correspondente.Na atividade 3, mostre a eles que simplificando a fração 500. 000/4. 600. 000 obtém-se a relação: 5/ 46. Ou seja, decada 46 agricultores, apenas 5 têm acesso à tecnologia nocampo.

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Área: Português Nível I

1. Atividades de Pré-leitura: Por meio de pergun-tas, levar a classe a concluir que o texto em aná-lise possui dois tipos possíveis de linguagem: averbal (texto escrito) e a não-verbal (figuras).Cada uma delas possui especificidades.

2. Atividades de Leitura: Ler o texto com os alu-nos. Solicitar que comparem o texto verbalcom o não-verbal e procurem similaridades.Discutir a natureza das linguagens em relaçãoà capacidade de informação que conseguemtraduzir.a) Solicitar que os alunos grifem algumas pa-

lavras do texto que podem oferecer dificul-dades ortográficas (acesso, extremamente,tecnologias, explica, avanços, acessos etc.)

b) Explorar o significado desses vocábulos notexto.

3. Atividades lúdicas: (previamente preparadas)Bingo da ortografia: a) Entregar a cada aluno uma cartela (cada

uma com dez palavras) retiradas do texto;

b) colocar as palavras contidas nas cartelasem um saquinho e retirar uma a uma,como no jogo do bingo tradicional;

c) O aluno que tem, em sua cartela, a palavra

Descrição da atividadesorteada, assinala-a com um X;

d) O jogo prossegue até que um aluno com-plete a cartela.

e) Solicitar que o aluno vá ao quadro, ditenovamente as palavras sorteadas para queas escreva corretamente, sem auxílio de suacartela. Se acertar todas, será o ganhador.Se errar, faça a correção e o jogo prossegue.

Materiais indicados:P papel-cartão para cartelas.


Atividade P Bingo da ortografia

Resultados esperados: Superação de dificul-dades na grafia; integração do grupo pelo lúdico;ampliação da capacidade de observação e análisedos vocábulos em português.

15T e x t o

Objetivos• Ampliar a capacidade de grafar corretamente

os vocábulos em língua portuguesa. • Dar maior acuidade à habilidade de obser-

vação do verbal e do não-verbal.

IntroduçãoO educando, por meio do jogo, exercita a capaci-dade de identificar e relacionar palavras; praticaa discriminação auditiva e relaciona o que ouveao que escreve; pratica a coordenação motora,enriquece o vocabulário e, assim, amplia suacapacidade de relacionar-se no mundo.

Dicas do professor: livros – Técnicas e jogos pedagógicos,de Paulo Nunes de Almeida (Loyola); 200 dias de leitura eescrita na escola, de Rossana Ramos (Cortez).

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Área: Ciências Nível I

1. Solicite a cada aluno informar um exemplo dealimento que se deteriorou em sua casa. Oexemplo deve indicar qual alimento se deterio-rou e descrever de forma sucinta as condiçõesque propiciaram a degradação do alimento.

2. Construa na lousa uma tabela, procurandoenquadrar os exemplos citados nas diversasclasses de alimentos: carnes, laticínios, legu-mes, doces, etc.

3. Faça um levantamento de possíveis ações pre-ventivas que podem ser adotadas para impe-dir a ação dos microorganismos decomposito-res e degradadores dos alimentos estudados.


Atividade P A comida estragou!

Resultados esperados:a) Identificação do conceito de microorganismos

decompositores de alimentos;b) Identificação de formas de minimização da

ação desses organismos nos diversos tipos dealimentos.

16T e x t o

Objetivos• Identificar o conceito de microorganismos

decompositores de alimentos.• Identificar formas de minimizar a ação desses

microorganismos.

IntroduçãoOs índios brasileiros cozinhavam animais e osdeixavam imersos na sua própria gordura, impe-dindo a ação de microorganismos decomposito-res. Mas o que são esses microorganismos?Fungos e bactérias estragam alimentos, já que sereproduzem utilizando água, proteínas, gordurase carboidratos dos alimentos. Nesse processo dereprodução, fabricam substâncias tóxicas, toxi-nas. A sua ingestão pode causar intoxicação ali-mentar, acarretando diarréia, vômitos e náuseas.Um caso é o de conservas estufadas, causadopela formação de gases no interior da lata, resul-

tado do metabolismo de fungos e/ou bactérias. Ocrescimento desses microorganismos pode serreduzido em baixas temperaturas (resfriamento)ou em temperaturas elevadas (fervura). Existemtambém produtos que são adicionados aos ali-mentos para ajudar a retardar a sua decomposi-ção. São os chamados aditivos conservantes.

Contexto no mundo do trabalho: Existem diversosprocessos caseiros para conservação de alimentos usadospor cozinheiras e donas de casa: cozimento, congelamen-to, salga, etc. Quem mora no campo e cria porcos, porexemplo, conhece e utiliza diversos desses métodos.


Dicas do professor: Conservas caseiras devem ser colo-cadas em frascos esterilizados, para reduzir a presença demicroorganismos no alimento. Além disso, o frasco deve serbem fechado, a fim de evitar o contato do alimento com osmicroorganismos presentes no ar. Esta também é a razãoda utilização de embalagem a vácuo, que retira o ar do ali-mento. Existem aditivos alimentares industrializados queauxiliam a preservar os alimentos; busque identificá-los nosrótulos.


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1. Discuta com seus alunos a diferença entreleite pasteurizado e leite esterilizado;

2. Faça uma pesquisa, listando alimentos quesão comprados em embalagens longa vida erefrigerados.

3. Discuta se todos os alimentos refrigerados sãopasteurizados. Lembre-se que as carnes nãosão pasteurizadas mas refrigeradas ou conge-ladas.

4. Discuta com seus alunos o risco de consumirleite e seus derivados que não foram pasteuri-zados.

5. Nas embalagens de leite longa vida aparece aseguinte orientação quanto conservação “Apósaberto, conservar sob refrigeração e consumirem até três dias”. Qual o motivo dessa reco-mendação?

Descrição da atividadeMateriais indicados:P Embalagens de leite

longa vida e lacticínios

pasteurizados.


Atividade P Pasteurização e esterilização

Resultados esperados:a) Que os alunos compreendam a diferença entre

o processo UHT e a pasteurização; b) Que os alunos percebam a importância da

refrigeração na conservação de alimentos, di-minuindo o risco de contaminação por microor-ganismos.

16T e x t o

Objetivos:• Reconhecer e diferenciar formas de conserva-

ção de alimentos: (a) pasteurização, (b) esteri-lização e (c) refrigeração.

IntroduçãoA conservação de alimentos é condição essencialpara sobrevivência da espécie humana. Hoje emdia é comum encontrarmos nas prateleiras de mer-cados alimentos enlatados, embalagens de leite esuco fora de refrigeração (em embalagens chama-das de “longa vida”). Os leites “longa vida” sãoesterilizados por um processo de alta temperaturapor um período de tempo de 2 a 4 segundos,matando praticamente todos os microorganismos.Esse processo é chamado UHT, que é a sigla para a

expressão em inglês “ultra-heat-treated”. Os leitespasteurizados são mantidos na temperatura de 62graus Celsius por 30 minutos e depois resfriadorapidamente. Com isso elimina-se alguns microor-ganismos indesejáveis como a bactéria causadorada tuberculose (Mycobacterium tuberculosis).

Contexto no mundo do trabalho: A conservação de ali-mentos, além de ser uma das formas do homem manipu-lar a natureza (trabalho) em seu favor, também afeta dire-tamente a forma de organização dos seres humanos. Odesenvolvimento de processos de conservação facilitou adisponibilização de alimentos em períodos mais longos deconservação e a segurança alimentar da população, noque se refere a contaminação por microorganismos.

Dicas do professor: Os trabalhos de Pasteur foram impor-tantes na compreensão de que os microorganismos presentes no ar, na água e no solo são responsáveis pelacontaminação e deterioração dos alimentos. Para sabermais sobre o assunto pesquise sobre “Biogênese”.

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1. Cada aluno deve relacionar as modificaçõesque ocorrem em uma massa de pão, após aação do fermento por algumas horas: cres-cimento, modificação da consistência e dacor, etc.

2. Pergunte aos alunos se já observaram essemesmo fenômeno de geração de gás em outrosalimentos. Deve ser notado que alimentos emdecomposição também sofrem fermentação.

3. Solicite aos alunos que identifiquem o proces-so de fabricação de bebidas alcoólicas, buscan-do nos rótulos desses produtos referências aouso de fermentação e/ou destilação.

4. Discuta as diferenças entre processo deobtenção de uma bebida fermentada (vinhos ecerveja) e de uma bebida destilada (uísque,aguardente, vodca, etc.), usando o valor doteor alcoólico discriminado no rótulo.


Materiais indicados:P rótulos de bebidas

alcoólicas.


Atividade P Bebidas fermentadas e destiladas

Resultados esperados: Identificar o conceitode fermentação e destilação e as diferenças doprocesso de obtenção de uma bebida fermentada ede uma destilada.

16T e x t o

Objetivos:• Identificar o conceito de fermentação e destila-

ção;• Diferenciar bebidas fermentadas de bebidas

destiladas

Introdução: A descoberta de bebidas alcoólicasaconteceu por acaso, quando uvas foram deixadasem tonéis abertos. Na presença de microorganis-mos chamados de leveduras, que ocorrem natural-mente na casca da uva, ela sofre um processo defermentação, com transformação do açúcar natu-ral em álcool. Bebidas com altos teores de álcoolnão são encontradas naturalmente. Para isso, usa-se o processo de destilação, no qual álcool é sepa-rado do restante da bebida em fermentação, por

meio de aquecimento e passagem por uma coluna,seguida de resfriamento, e o álcool puro é recolhi-do. É esse álcool puro, que adicionado às bebidas,eleva o seu teor alcoólico. O crescimento de umpão também ocorre por meio de fermentação.Nesse caso, a levedura, ao transformar o açúcar dafarinha, produz gás carbônico, que incha a massae modifica sua consistência.

Contexto no mundo do trabalho: A fabricação debebidas alcoólicas é uma fonte de recursos para o gover-no e a sociedade. Existem fábricas gigantescas, como asde cerveja, que é uma bebida com elevado consumo nopaís. Há também fábricas de quintal, como as que utilizamalambiques caseiros para a produção de aguardente.

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1. Discutir com a classe a idéia de que a conser-vação de alimentos surgiu com a civilização.Desenvolver uma reflexão no sentido de que ohomem, vivendo em sociedade, não podedepender apenas do alimento obtido no dia.

2. Qual descoberta foi importante para a conser-vação dos alimentos?

3. Debater com a classe a descoberta da de-sidratação como método de conservação. Iden-tificar e relatar a presença na casa dos alunosou pelos seus conhecimentos, de alimentosdesidratados.

4. Extrair do texto outros avanços na produção econservação dos alimentos.

5. Relatar no caderno a seqüência das idéias prin-cipais surgidas nos debates.


Atividade P Matar a fome

Resultados esperados: Refletir sobre osavanços históricos da humanidade no que se refereaos alimentos. Associar tais avanços como parte deuma conquista mais ampla da sociedade;

16T e x t o

Objetivos:• Levar o aluno a refletir sobre a relação entre

população e suprimento alimentar.• Problematizar sobre o papel da ciência e da

tecnologia na descoberta de alimentos, no seupreparo e conservação.

IntroduçãoO combate à fome sempre foi um dos problemasque rodearam os estudos científicos, que buscavam

suprir a sociedade de alimentos em quantidadessuficientes para toda população. A geografia, nessecontexto, tratou de avançar nos estudos sobre pro-dução e o consumo de alimentos.Tal foi a contribuição da ciência que o desenvol-vimento tecnológico aplicado à produção campo-nesa ampliou a produtividade da terra de formasignificativa, estendendo a oferta e colocando oproblema da fome noutro patamar: o da capaci-dade de comprar.


Dicas do professor: Leituras sobre os hábitos alimentaresdos homens pré-históricos e sua luta pela sobrevivênciaenriquecem os conhecimentos sobre o assunto. A revistaSuperinteressante traz matérias nesta linha, em vários desuas edições.

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1. Solicite aos alunos que leiam o texto eexpliquem o que entenderam.

2. Proponha a realização de um experimentosimples sobre o processo de evaporação daágua e o princípio de funcionamento de umacisterna:

a) providencie dois recipientes com as mes-mas dimensões (por exemplo, garrafas PETcortadas na mesma altura);

b) construa uma tampa em forma de cone,com plástico ou cartolina;

c) encha ambos os recipientes com a mesmaquantidade de água;

d) coloque a tampa em um dos recipientes,vedando com fita adesiva;

e) coloque os recipientes em um mesmo localda sala de aula (o parapeito de uma janela,por exemplo). Prefira um local que recebaluz solar, para acelerar os efeitos da evapo-ração. Verifique com os alunos, diaria-mente, os níveis da água.

Descrição da atividadef) comparar a velocidade com que a água

evapora, constatando que esse processoocorre mais lentamente no recipiente comtampa. Retirar a tampa e mostrar a águacondensada na parte interna.

3. Discuta as causas desses fenômenos.

4. Peça aos alunos que elaborem um texto des-crevendo o experimento e relatando suas con-clusões.

Materiais indicados:P recipientes plásticos,

cartolina, fita adesiva.


Atividade P Como funciona uma cisterna?

Resultados esperados: Constatar que a tec-nologia da cisterna utiliza os conhecimentos cien-tíficos sobre o processo de evaporação da água.Relatar experimentos e conclusões.

17T e x t o

ObjetivoMostrar os princípios científicos que são utiliza-dos na tecnologia da cisterna e que a tornamuma solução eficaz para o armazenamento deágua.

IntroduçãoA evaporação é a transformação da água do esta-do líquido para o gasoso (vapor). Essa transfor-mação ocorre na superfície do líquido e provocaa redução do seu volume, já que o vapor vaisendo dispersado na atmosfera. Fatores ambien-

tais como o calor e o vento podem acelerar esseprocesso. A cisterna de placas utiliza o conheci-mento acumulado sobre esse fenômeno parareduzir a velocidade da evaporação e tambémpara aproveitar a água que evapora. Essa água secondensa no interior da tampa e, em razão doformato cônico, tende a escorrer novamente parao interior da cisterna. Dessa forma, reduz-se aperda do líquido e possibilita-se seu uso nos pe-ríodos em que ocorre a falta de chuvas.

Dicas do professor: Se os recipientes forem graduados(por exemplo, colando uma régua neles no sentido perpen-dicular) podem ser trabalhadas as medidas de volume ecapacidade.

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Área: Economia Solidária Nível II

1. Solicite aos alunos que leiam o texto, identifi-cando termos desconhecidos.

2. Oriente que procurem no dicionário, ou emoutras fontes, o significado desses termos.

3. Proponha uma atividade em grupos, com odesafio de identificar nas ações descritas notexto (construção de cisternas), as oportunida-des para a criação de empreendimentos econô-micos solidários.

4. Solicite aos grupos que façam uma visita aalgum empreendimento solidário (cooperativa,associação, empresa autogestionária), levan-tando com os participantes alguma tecnologiaque tenham utilizado ou de que necessitem.Caso alguns dos alunos participem de umempreendimento solidário, o levantamentopode ser feito na sala de aula, a partir dosdepoimentos deles.


Atividade P Economia solidária e tecnologias sociais

Resultados esperados: Relacionar a econo-mia solidária com o desenvolvimento e a difusãode tecnologias sociais, identificando essas tecnolo-gias em empreendimentos existentes na economiado local em que vivem.

17T e x t o

ObjetivosDestacar a importância das tecnologias sociaispara o desenvolvimento da economia solidáriana sua dimensão voltada aos pequenos empreen-dimentos solidários situados nas regiões maispobres do país.

IntroduçãoUma das características da economia solidária ésua articulação com as ações que promovem odesenvolvimento local, especialmente nas regiõesmais pobres do Brasil, como é o caso do semi-áridonordestino. A criação de empreendimentos econô-micos solidários nessa região representa uma

forma importante de organização dos trabalhado-res e das comunidades para enfrentamento dosproblemas e desafios colocados pelas condiçõessocioambientais adversas. A construção de cister-nas tem se mostrado um exemplo bem-sucedido deenvolvimento de vários segmentos da sociedade(trabalhadores, governos, ONGs, empresas) para adisseminação de uma alternativa para o acesso àagua nessas comunidades. É importante que oseducandos conheçam essas possibilidades e refli-tam sobre elas.


Dicas do professor: O Banco de Tecnologias Sociaisdisponibiliza diversos exemplos desse tipo de tecnologiapara serem adaptadas e reproduzidas por empreendimen-tos solidários e outras organizações. Endereço na Internet:www.tecnologiasocial.org.br

5. Registre no quadro os resultados do trabalhodos grupos, solicitando que anotem no caderno.

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1. Ler o texto com os alunos. Observar como odiálogo dá ritmo à narrativa e caracteriza, psi-cologicamente, as personagens. Pedir aos alu-nos que, a partir das falas do Sr. Pacheco e deseu chefe, dêem informações sobre o caráter decada um deles.

2. Observar, com eles, que o texto tem doismomentos caracteristicamente descritivos: oprimeiro e o último parágrafo. Só nesses mo-mentos se percebe a presença de um narrador.Todo o restante do texto é construído em dis-curso direto.

3. Explicar: no discurso direto, a personagem fala.Reproduzem-se as palavras ditas pela persona-gem. Pedir que retirem exemplos do texto.

4. Explicar: no discurso indireto, o narrador équem transmite as idéias expostas pelas perso-nagens. É o narrador quem fala, e não a per-sonagem. Exemplo: O chefe cumprimentou ose-nhor Pacheco e disse que tinha uma ótimanotícia para ele.

5. Explicar que o discurso indireto é escrito aolongo do próprio parágrafo. O discurso direto

Descrição da atividadeexige pontuação especial: dois-pontos depoisdo verbo dicendi (o verbo que denota o ato defalar: dizer, responder, afirmar perguntar,exclamar, pedir, ordenar, etc), mudança delinha e fala precedida de travessão. Exemplo: Opatrão cumprimentou Pacheco e disse:

— Temos uma ótima notícia para o senhor!(observar, com os alunos, que em todo o textoem análise o discurso direto é indicado dessaforma)

6. Solicitar que os alunos transformem algunstrechos do texto em discurso indireto. (SeuPacheco disse que o nome dele não começavacom “p”.)

7. Pedir aos alunos que criem um texto, valendo-se sobretudo do discurso direto, para relatarum caso engraçado que vivenciaram em casa,na rua ou no trabalho.

Atividade P Aspectos lingüísticos da narrativa: o discurso direto e o indireto

Resultados esperados: Ampliação da capaci-dade de indicar, corretamente, discurso direto eindireto em textos narrativos.

18T e x t o

Objetivos• Observar, compreender e utilizar formas ade-

quadas de indicação do discurso direto e dodiscurso indireto.

IntroduçãoA linguagem do narrador deve se adequar ao tipode texto que compõe. Nas narrativas literárias,

deve explorar as diversas possibilidades expressi-vas da língua: conotações, valor simbólico daspalavras, ritmo da frase etc. Na linguagem daspersonagens, buscar adequação da fala às condi-ções sociais, econômicas, regionais, cronológicasdaqueles que falam no texto. Uma das formas deconstrução quase sempre presentes na narrativa éo diálogo.


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Área: Economia Solidária Nível I e II

1. Solicite aos alunos que leiam o texto silencio-samente.

2. Em grupos, peça que discutam as idéias doautor, destacando principalmente o aspecto dotrabalho e da renda. Por exemplo: onde os cor-delistas vendiam seus cordéis? Por que essesespaços têm desaparecido? Que outros espaçosestão surgindo para vender esses produtos?

3. Verifique se existem na sala alunos que produ-zem poesia, música ou outros bens culturais.

4. Solicitar que eles relatem brevemente suaexperiência e as dificuldades para “vender”seus produtos.

5. Debater com a turma a dificuldade dos auto-res para receber os proventos dos direitosautorais.

6. Trabalhando novamente em grupos, propo-nha que elaborem um pequeno texto sugerin-do formas de um empreendimento solidário(associação ou cooperativa) obter renda com

Descrição da atividadea comercialização desses produtos culturais.O texto precisaria responder questões como:quem valoriza esses produtos? Onde e comovendê-los? Quais as oportunidades de obterrenda nesse setor (por exemplo, fazendo apre-sentações e eventos, estabelecendo relaçõescom o setor de turismo, etc.).

7. Ao final da atividade os grupos apresentamsuas propostas para a turma toda.

Atividade P Cultura solidária

Resultados esperados: Identificar a economiasolidária como uma alternativa para o desenvolvi-mento da cultura popular e para sua inserção emum mercado dominado pela indústria cultural.

19T e x t o

Objetivos• Abordar a possibilidade de os trabalhadores do

setor cultural (poetas populares, cordelistas,músicos) organizarem empreendimentos eco-nômicos solidários para comercializar seusprodutos.

IntroduçãoA chamada indústria cultural tem crescido muitonos últimos anos. No entanto, vários autoresobservam que esse crescimento tem produzidouma forte massificação e uniformização dos pro-dutos culturais, levando muitas vezes à destrui-ção das manifestações da cultura popular. No

Brasil, a grande concentração dos meios decomunicação nas mãos de alguns grupos econô-micos cria enormes dificuldades para que os pro-dutos elaborados pelos trabalhadores das cama-das populares e das regiões do interior do paíscheguem ao mercado consumidor, o que impedeesses trabalhadores de obter renda com essa pro-dução. O texto possibilita uma reflexão sobreesses problemas. A atividade proposta sugereque a economia solidária pode contribuir para apreservação e ampliação da diversidade cultural,através da organização dos trabalhadores emempreendimentos que viabilizem a geração derenda com a produção de poesias, músicas e ou-tros bens da cultura não-material.


Dicas do professor: Sugerir aos educandos que produzembens culturais que procurem o Fórum Estadual de EconomiaSolidária. Informações podem ser obtidas nas DelegaciasRegionais do Trabalho.

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Área: Português Nível I

1. Mostre o texto aos alunos, pedindo que procu-rem identificar de que tipo de texto se trata(cordel).

2. Identifique com eles os principais elementosdesse texto (título, versos etc).

3. Leia o texto para eles, solicitando que acom-panhem a leitura.

4. Retorne ao título, destacando a palavra“peleja”.

5 Escreva a palavra no quadro em letras deforma e cursiva.

6. Solicite aos alunos que copiem em seu cader-no.

7. Debata com eles o significado dessa palavra,chamando a atenção para a existência de dife-rentes “pelejas” na vida dos indivíduos e gru-pos sociais.

8. Procure levar os alunos a refletirem sobre

Descrição da atividadequem são as pessoas que usam o cordel defeira e quem usa a Internet para se comunicar.

9. Destaque as sílabas e letras da palavra “pele-ja”, escrevendo-as no quadro.

10. Monte, com os alunos, um quadro de síla-bas, solicitando que formem palavras comessas sílabas.

11. Peça a cada aluno que localize no texto pelomenos 5 palavras começando com a letra “p”e 5 palavras começando com a letra “l”.

12. Sugira que copiem essas palavras em seucaderno usando letra de forma e cursiva.

Atividade P Pelejando com as letras

Resultados esperados: Reconhecer as letrasda palavra “peleja” em diferentes contextos. Grafarpalavras com essas letras usando diferentes tiposde escrita.

19T e x t o

Objetivos• Explorar uma palavra geradora, decodificando

seu significado e formando novas palavras apartir de seus elementos (sílabas e letras).

IntroduçãoO processo de alfabetização pode ser desenvolvi-do de várias formas. Algumas delas envolvem otrabalho com palavras geradoras. No caso do textoem questão, a palavra “peleja” pode ser utilizadapara trabalhar o reconhecimento de letras e síla-bas em uma fase inicial do processo de alfabetiza-ção. Seu conteúdo é significativo, pois remetepara a questão das diversas lutas que os trabalha-dores e trabalhadoras, individual e coletivamente,

têm de travar para avançar no seu processo eman-cipatório. Do ponto de vista da relação entre letrase fonemas, a palavra “peleja” constitui um caso deuma correspondência quase biunívoca (cada letracorrespondendo a um só fonema e cada fonemacorrespondendo a uma só letra). Diferenças regio-nais de pronúncia podem alterar essa correspon-dência. É importante atentar para o fato de que,em geral, o adulto em fase de alfabetização possuiuma sensibilidade muito mais acurada para assutis variações da oralidade do que o adulto quedomina a escrita. Valorizar esse saber é fundamen-tal para a construção de uma relação de diálogona sala de aula de EJA.



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1. Escreva no quadro as seguintes palavras:water, flower, house, pollution, hour, dollar,money, rice, cat, company, mayonnaise, music.

2. Explique aos alunos que em inglês temos sub-stantivos que se podem contar e substantivosque não se podem contar. São chamadas deCOUNTABLE e UNCOUNTABLE. Os substan-tivos COUNTABLE podem ser colocadas no plu-ral (flowers, houses, hours, dollars, cats, com-panies) e podem ser acompanhadas denúmeros indicando quantidades (3 flowers, 2houses, 6 hours, etc.). Já as palavrasUNCOUNTABLE só existem no singular e nãopodem ter um número ligado a elas. Nãoexpressam quantidades exatas. O mesmo existeem português, dizemos “a cup of water – umcopo d’água” e não “waters”/“águas”.

3. Como saber o que é ou não é contável?Explique que líquidos (water), grãos peque-nos (rice), gases (pollution), cremes (mayon-naise) e substantivos considerados abstratosou idéias são sempre incontáveis (money).

Descrição da atividade(OBS: music é música no sentido geral dotermo. Utiliza-se a palavra canção – song –para indicar uma faixa de música).

4. Peça aos alunos para separar as seguintespalavras entre contáveis e não contáveis:Professor – respostas em parênteses Chocolate (u), milk (u), air (u), apple (c), egg(c), cheese (u), car (c), soup (u), gasoline (u),olive oil (u), accident (c), envelope (c), sand(u), idea (c), plastic (u), coke (u), butter (u),bus (c), cell phone (c), email (c), book (c).

5. Depois de corrigir o exercício, peça que dêemo plural das palavras contáveis.

Atividade P Count x Uncount

Resultados esperados: Os alunos devemcompreender o conceito de contável e não-contá-vel, ainda que não memorizem muitos exemplos.

20T e x t o

Objetivos• Aprender parte do vocabulário de contáveis e

não-contáveis em inglês.

IntroduçãoA charge apresenta a ironia da tecnologia, quetanto desejamos, mas que nos persegue e deixasem tempo de sossego. Muito se fala do confortodo celular, do email, dos canais de chat, etc., noentanto, isso pode significar mais estresse emenos possibilidade de repouso da mente, que éessencial para a saúde.

Tempo sugerido: 50 a 60 min

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1. Faça uma breve revisão com os alunos sobreos substantivos contáveis e não-contáveis.Explique que temos palavras para indicarMUITO e POUCO em inglês, mas que estaspalavras devem ser específicas para contáveisou não-contáveis.

2. Diga a eles que FEW e LITTLE significam POU-CO e que MANY e MUCH significam MUITO.Escreva no quadro as seguintes frases:

I need a few minutes to finish.I drink a little milk every morning.Many books are interesting.A house costs much money.

3. Peça aos alunos para pensarem e concluíremsobre quais palavras são usadas com contáveise quais com não-contáveis. Diga que escrevama regra com suas próprias palavras.

4. Solicite que formem grupos de 4 a 5 pessoas,em círculo. Dê a cada grupo um jogo de cartascontendo uma palavra em cada uma. Os alunosdevem colocar as cartas voltadas para baixo nocentro do círculo e cada um comprará umacarta por vez, devendo formar uma frase com apalavra e um quantificador correto (MANY/

Descrição da atividadeFEW para contáveis e MUCH/LITTLE para não-contáveis. Se acertarem a frase ficam com acarta, se errarem, a carta volta para o meio dapilha. Ao final, quem tiver mais cartas ganha.

Materiais indicados:P jogo de cartas para cada

grupo contendo asseguintes palavras:water, flower, house, pol-lution, hour, dollar,money, rice, cat, compa-ny, mayonnaise, music,

sugar, time, progress,traffic, car, man, dentist,hair, orange, television,ice, luck, electricity


Atividade P Few/ Little Many/ Much

Resultados esperados: Fixar a estrutura decontáveis e não-contáveis em ingles e suas respec-tivas expressões de quantidade.

20T e x t o

Objetivos• Aprender a utilizar as expressões de quantida-

de Few/Little Many/Much corretamente.

IntroduçãoDepois de compreender o significado da charge ecomentar a respeito, podemos focalizar nossaatenção na expressão FEW MINUTES. Deve-selevantar a questão do uso FEW para quantificar osubstantivo MINUTES.


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1. Proponha uma pesquisa de slogans utilizadosna publicidade de celulares ou sistema detelefonia celular existentes no mercado.Observar e anotar os anúncios de jornais,revistas ou na Internet. Pesquisar também aaparência de tais aparelhos.

2. Promova uma discussão dos resultados dapesquisa e se estão identificados com asnecessidades reais, debatendo com os alunosas razões de cada um para a utilização datecnologia de informação e comunicação,tais como celular, computador, i-pod.

3. Discutir sobre como era o cotidiano de cadaum há 10 anos, sem tais tecnologias.

4. Criar slogans, manchetes, títulos que reflitama verdadeira razão de cada um para utilizaçãodessa tecnologia. E compará-los aos exis-tentes.


Atividade P Necessidades humanas

Resultados esperados:a) Refletir sobre as vantagens das invenções tecno-

lógicas para o seu cotidiano.b) Reconhecer as mudanças de comportamento no

mundo moderno e as diferenças entre as neces-sidades individuais que levam ao desenvolvi-mento tecnológico e as que são criadas a partirdele.

c) Reconhecer as mudanças e os efeitos do consu-mo na identidade cultural.

21T e x t o

Objetivos• Refletir sobre as mudanças culturais na socie-

dade moderna em relação à tecnologia. O queera necessário há 10 ou 20 anos e o que énecessário hoje.

• Refletir sobre o papel do capital, do lucro, domarketing, de padrões estéticos e do design nacriação ou invenção de objetos.

IntroduçãoA sociedade capitalista contemporânea trouxeuma mudança significativa naquilo quechamamos necessidades humanas. Historica-mente, o desenvolvimento tecnológico, asinvenções e descobertas foram fruto de necessi-dades e desejos do homem em melhorar sua

condição e garantir sua sobrevivência. No entan-to, observamos hoje que muitas invenções ecriações do mundo moderno passaram a criaressas necessidades. Um celular, por exemplo,criado para tornar mais rápida a comunicação,transforma-se em símbolo de status, em que maisimportante do que permitir a rápida comuni-cação, interessa o modelo e as funções, que talvezo feliz proprietário do aparelhinho jamais use.Novas perguntas se impõem à sociedade contem-porânea: O que move muitas das invenções dehoje? O homem moderno torna-se cada vez maisdependente da tecnologia, isso acontecia há 10ou 20 anos? A cultura globalizada e tecnologica-mente desenvolvida levou em consideração asidentidades culturais dos povos?

Tempo sugerido: 1h30min

Dicas do professor:www.espm.br/ESPM/pt/Home/Global/Publicacoes/RevistaCmMdCsm/44kArtigo – O homem sem qualidades: modernidade, consumoe identidade cultural, de Silvia Pimenta Velloso Rocha

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1. Depois de feita a leitura do texto e esclareci-das as dúvidas das palavras desconhecidas,desenvolva uma atividade em que os alunosusem seus próprios aparelhos celulares paraidentificar em espanhol os componentes dotelefone celular:

a) “Los componentes del teléfono móvil: unmicrófono, un altavoz, una pantalla, unteclado, una antena, una batería;

b) operaciones básicas: llamar, enviar mensajede texto, grabar mensaje en el buzón de voz;

c) modalidad: prepago o prepagado (uso detarjeta) y pospago o pospagado.”;

2. Depois de fazer as identificações do aparelhoentre todos os alunos, propor ao grupo umaatividade realizando chamadas entre os cole-gas para praticar pequenos dialógos em espa-nhol. Nomear as funções: hacer llamadas, con-testar llamadas, escribir mensajes de texto,dejar mensajes en el buzón de voz. Repita a ati-vidade de modo que todos tenham a oportu-

Descrição da atividadenidade de participar como emissor e receptorde chamadas.

Materiais indicados:P aparelhos celulares -

“aparatos móviles/

celulares.


Atividade P Conociendo la telefonía móvil

Resultados esperados:a) Identificar os componentes e as funções de um

aparelho celular usando o léxico espanhol. b) Praticar pequenos diálogos em espanhol, fazen-

do e respondendo chamadas. Refletir sobre ouso do celular no trabalho, para o trabalho, suasconseqüências.

21T e x t o

Objetivos:• Refletir sobre o avanço tecnológico nas comu-

nicações, especialmente o uso do telefone celu-lar no cotidiano dos consumidores.

• Utilizar o léxico espanhol na identificação doscomponentes de um celular e suas funções.

IntroduçãoPela leitura do texto pode-se perceber a influên-cia da tecnologia da comunicação na vida daspessoas: crianças, jovens, adultos; nas relações

pessoais e profissionais. Nas cidades grandes epequenas, no centro e na periferia; no campo ena montanha. Em empresas multinacionais e embarracas de comércio ambulante. Já não se podedistinguir por classes sociais os usuários da tele-fonia móvel. Em que lugares e situações mais seusa o celular? Seu uso é realmente imprescindí-vel? Quais os reflexos no trabalho? Existemnovas etiquetas para o uso de celular?

Dicas do professor: Para enriquecer a aula, peça anteci-padamente que os alunos tragam os manuais de instrução(quase todos trazem instruções em espanhol) dos aparelhoscelulares que possuem. Promova atividades com eles.


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1. Pergunte se no grupo há usuários de telefonecelular. Como utilizam esse recurso de comu-nicação?

2. A seguir, promova uma atividade de modoque os alunos possam opinar sobre a etiquetano uso de seu próprio celular. Que regras se-riam essas? Escreva a palavra permanecerusando o léxico espanhol.

3. Comparar o que foi dito pelos alunos, comnormas elaboradas por empresas:

Normas de cortesía y etiqueta”

a) las normas entre culturas, los diferentes con-textos e incluso el tiempo son factores a teneren cuenta; lo que es aceptable en una situa-ción puede ser, en otra, maleducado y descor-tés;

b) como regla general para hacer un uso correc-to y cortés del teléfono móvil, es ser conscien-te de dónde se encuentra el usuario;

c) ser discreto y no usarlo en lugares en los quese puede molestar a los demás.

d) utilizar un tono de voz bajo y claro cuando

Descrição da atividadese hable en público;

e) cuando se está en una reunión, restaurante,cine, clase, trabajo... es aconsejable desconec-tar el móvil y activar el buzón de voz.

f) cuando se llama a otro móvil, además deidentificarse correctamente, se ha de pregun-tar si es un buen momento para manteneruna conversación;

g) las melodias han de ser discretas y el volu-men el adecuado para que pueda ser oído porel propietario.

4. Proponha aos alunos criar um texto no qualdefendam o uso do celular ou o reprovem.

Atividade P ¿Es posible vivir sin el teléfono móvil?

Resultados esperados: Emitir opinião deforma oral e escrita sobre o uso do telefone celular,em espanhol.

21T e x t o

Objetivos:• Analisar e refletir sobre a relação dos usuários

de telefonia celular e a real necessidade do usodo aparelho na comunicação.

IntroduçãoAtualmente, com a generalização do uso do tele-fone celular, as normas de etiqueta têm umaimportância cada vez maior. São muitos os paísese pessoas que estão trabalhando na criação denormas reguladoras de uso e etiqueta do telefone

celular; mesmo que estas regras sejam implemen-tadas em todos os setores e âmbitos, tudo depen-de da responsabilidade cívica e cortesia públicado usuário. As normas entre culturas, os diferen-tes contextos e inclusive o tempo, são fatores alevar em conta. O que é considerado aceitávelnuma situação pode ser, em outra, mal-educado edescortês. Embora pareça que o uso do celularseja imprescindível no mundo atual, há muitaspessoas que afirmam (observar texto/boxe) viversem ele, por opção.

Dicas do professor: Elaborar junto com os alunos normasde uso do celular em cartazes que serão colocados na salade aula.


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Compreensão leitora:

1. Leia o texto em voz alta para os alunos sefamiliarizarem com a pronúncia das palavras.

2. Peça que que cada um leia individualmenteum trecho do texto em voz alta.

3. Escreva na lousa as palavras que apresentamdificuldades para os alunos, formando umglossário.

4. Proponha aos alunos as seguintes questõessobre o texto:

a) ¿Se puede decir que el uso diario del teléfonomóvil es más por motivo personal que profe-sional? Justificar según la realidad de cadauno.

b) ¿Por qué crees que actualmente se puedeadquirir un teléfono móvil por bajo precio?

c) ¿Qué opinas sobre el comercio informal decelulares usados?

Descrição da atividaded) ¿Según el texto, cuáles son los profesionales

que más utilizan el teléfono móvil como artí-culo de primera necessidad?

e) ¿Cómo explicar las expresiones del texto:“oficina de bolsillo” y “oficina móvil”?

f) ¿En Brasil, qué otros profesionales tambiénutilizan el móvil como instrumento de traba-jo?

5. Corrija e comente as respostas dos alunos.

Atividade P ¿Se puede vivir sin el teléfono móvil en el siglo XXI?

Resultados esperados: Refletir sobre o uso dotelefone celular e identificar quais as necessidadesdos profissionais que o utilizam para desenvolverseu trabalho.

21T e x t o

Objetivos• Analisar e registrar as idéias centrais do texto.• Opinar sobre o uso do telefone celular como

instrumento de trabalho e incorporar o léxicoespanhol pertinente.

IntroduçãoPara muitos profissionais é uma necessidade usaro telefone celular como instrumento de trabalho.Somente as pessoas de alto poder aquisitivo preci-sam desse tipo de aparelho ou aquelas de menor

renda também? Que diferenças e semelhançaspodemos estabelecer entre esses grupos? Comoexemplo, pode-se verificar na própria turma deestudantes se há pessoas que utilizam o celularcomo instrumento de trabalho. Como essa rela-ção acontece. Quais seriam as vantagens? Quaisseriam as necessidades? Qual a contribuiçãodessa tecnologia?



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1. Dados do IBGE informam que em 2001, 3,6milhões de domicílios tinham um aparelhocelular. Em 2002, passou para 4,2 milhões eem 2003, 5,5 milhões. Desenvolva com seusalunos as questões:

a) Façam uma tabela que mostre o aumentoda oferta dos serviços de telefonia de 2001a 2003.

b) Transformem as porcentagens dadas nostrês anos em frações decimais e depoisescreva-as em numerais.


Materiais indicados:P nota fiscal de serviços de

telecomunicações, calcu-

ladoras e celulares.


Atividade P O multiuso do celular

Resultados esperados:a) Transformar porcentagens em números deci-

mais.b) Utilizar notas fiscais da fatura de contas de celu-

lares para realizar operações matemáticas ele-mentares com cálculo mental e por escrito.

21T e x t o

Objetivos• Discutir o uso do celular no cotidiano do tra-

balhador.• Utilizar recursos tecnológicos, levando os alu-

nos a compreender o uso da tecnologia e ficamatentos à sua evolução permanente.

IntroduçãoNo Brasil, a oferta dos serviços de telefonia vêmaumentando, de forma que o uso triplicou em dezanos, conforme dados da Pesquisa Nacional porAmostra de Domicílios, efetuada pelo IBGE. Otexto indaga: pode-se viver sem o telefone móvel?A maioria dos brasileiros possui um aparelho. Afacilidade em adquirir um celular e a importânciade seu uso quase nos faz reféns dessa tecnologia.Segundo a mesma pesquisa, de 2002 para 2003, onúmero de domicílios brasileiras que só possuíamlinha de telefonia celular cresceu 31,3%. Que

diferença há entre as modalidades pré e pós-pago?A tecnologia de telefonia móvel é apenas umacessório ou uma ferramenta de trabalho? Discutacom seus alunos se há de fato uma necessidade douso do celular na nossa vida e trabalho.

Contexto no mundo do trabalho: Temos notícias de quepesquisadores estão estudando um dispositivo que seráadaptado ao celular e medirá a freqüência cardíaca e arespiração do usuário. Essa tecnologia, entre as váriasdisponíveis no uso de celulares, pode significar mais umbenefício para o trabalhador, que já não precisa deslocar-se de um lugar para outro para solicitar produtos, enviare receber mensagens etc. No entanto, há notícias tambémde problemas que o uso constante do celular pode causarà saúde.

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Escolha uma música instrumental para a primei-ra parte do exercício. Peça aos alunos que tragamuma toalha ou lençol e uma roupa confortávelpara sentar e deitar no chão. Informe que o exer-cício será feito com os pés descalços. Se alguémse recusar a tirar os sapatos, não force. Afaste ascadeiras ou providencie sua retirada da sala elimpar bem o chão. Se a escola tiver uma sala es-pecial ou um auditório, melhor.

1. Os alunos devem se deitar sobre o lençol ou atoalha, mantendo os joelhos flexionados, ospés bem apoiados no chão, a coluna e o qua-dril relaxados e os braços ao longo do corpo.

2. Peça que fechem os olhos e prestem atençãona respiração e nas partes do corpo em quesentem a pulsação do coração (mais ou menos3 minutos).

3. Sem avisar, coloque a música e instrua-os adeixar a música percorrer o corpo (mais oumenos 4 minutos).

4. Conduza a pesquisa de cada uma das partes docorpo, começando nos dedos dos pés e termina-ndo na cabeça. Dê tempo para que sintam opulsar da energia. (mais ou menos 10 minutos).

Descrição da atividade5. Peça aos alunos que pensem nas partes do

corpo mais solicitadas para realizar as dife-rentes tarefas que executam (mais ou menos3 minutos).

6. Desligue o som. Peça que estiquem as pernas,respirem fundo e comecem a mexer lenta-mente o corpo começando pelos dedos dasmãos e dos pés. Os alunos devem abrir osolhos, deitar de lado e levantar. Lembre-os detomar cuidado com a coluna.

7. Remova as toalhas ou lençóis e formem umcírculo com os alunos. Cada um representará,com movimentos, a energia que despendediariamente.

8. Proponha que ilustrem o que sentiram duranteo exercício, após trocarem impressões.

Materiais indicados:P aparelho de som, CD,

papel sulfite, lápis de cor.

Tempo sugerido: 1h30m

Atividade P A energia que nos move

Resultados esperados:a) Perceber o próprio corpo e a relação dele com o

trabalho; b) Refletir sobre o trabalho que o trabalho dá e

sobre a energia despendida no dia-a-dia.

22T e x t o

Objetivos• Sensibilizar o aluno a perceber o seu corpo.• Discutir o gasto de energia necessário para a exe-

cução de diferentes tarefas, através da construçãode uma partitura de movimentos.

IntroduçãoAssim como o mundo depende de fontes de ener-gia para desenvolver as atividades necessárias aobem-estar humano, para sustentar o trabalho emgeral, o trabalhador que executa esse trabalhonecessita também de fontes de energia. Trabalhos

diferentes consomem energias igualmente difer-entes. Estados emocionais e condições de trabal-ho promovem um aumento ou diminuição noconsumo dessa energia. Os alimentos que ingeri-mos, a qualidade do ar que respiramos, da águaque bebemos e o repouso que temos, criam nãosó as condições para que o nosso corpo tenhaenergia para executar o trabalho, mas tambémnos diz sobre a qualidade dessa energia.

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1. Atarraxe a lâmpada no soquete. Usando a fitaadesiva, coloque a ponta desencapada de umfio (1º fio) em contato com uma das partesmetálicas do suporte do soquete. Prenda aoutra ponta do fio num dos pólos da pilha,com a fita adesiva.

2. Repita o procedimento prendendo a pontadesencapada de um outro fio (2º fio) emoutra parte metálica do suporte do soquete.

3. Fixe a ponta desencapada do 3º fio no outropólo da pilha, com a fita adesiva.

A montagem deve ficar assim: pólo de umapilha ligado a uma das partes metálicas dosoquete da lâmpada por meio do 1º fio; aoutra parte metálica do soquete da lâmpadaligada ao 2º fio, que fica solto; o segundo póloda pilha ligado a um fio (3º fio), que fica solto.

4. Encoste as duas pontas desencapadas que estãosoltas (do 2º fio e do 3º fio) e observe a lâmpada.

Descrição da atividade 5. Separe as duas pontas desencapadas que estãosoltas (do 2º e do 3º fios) e observe novamentea lâmpada.

Materiais indicados:P pilha comum de lanterna

de 1,5 V; lâmpada peque-na de 1,5 V; soquete paraa lâmpada com suportemetálico; fita adesiva;

três fios elétricos comcerca de dez cm.


Atividade P O que é eletricidade?

Resultados esperados:a) Compreender do conceito de eletricidade.b) Utilizar experimentalmente a eletricidade pro-

duzida por uma pilha para o acendimento deuma lâmpada.

22T e x t o

Objetivos• Compreender o conceito de eletricidade.• Realizar um experimento utilizando a eletrici-

dade.

IntroduçãoA matéria é composta por pequenas partículas,os átomos, que por sua vez contêm um núcleo,com carga positiva, cercado de elétrons, que pos-suem carga negativa. Os elétrons estão sempreem movimento, porém esse movimento não éorganizado. Quando os elétrons vão em direçãoa um pólo positivo, estabelece-se um fluxo deelétrons e origina-se assim a corrente elétrica.Em uma pilha comum, ocorre uma reação quími-ca entre as substâncias ali contidas. Desta forma,

a parede externa fica carregada com elétrons(pólo negativo), gerando movimento organizadode elétrons, isto é, produção de energia elétrica,que pode ser utilizada para a produção de traba-lho, por exemplo, acender uma lâmpada. Paraisso, basta permitir que o fluxo de elétrons conti-nue existindo, por meio do contato entre fiosmetálicos.

Contexto no mundo do trabalho: A eletricidade é im-prescindível em nossas atividades profissionais e domésti-cas. Do trabalhador da cidade, que acende a luz de suacasa ao acordar ou ao chegar do trabalho, ao homem docampo, todos se beneficiem dela.

Dica do professor: Há dois modos principais de produzirenergia elétrica: usando substâncias químicas (pilhas ebaterias) e movimentando a roda de um gerador elétricoou dínamo.

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Área: Ciências Nível I

1. Associe uma cor de alfinete a cada um dos trêstipos de geração de energia mais comuns:hidrelétrica, termelétrica e nuclear.

2. Usando o mapa-múndi, fixe alfinetes repre-sentativos do tipo de geração de energiaelétrica em diversos países do mundo.

3. Discuta com os alunos os possíveis impactosambientais causados pelas diversas formas degeração de energia elétrica nos países estudados.

Descrição da atividade Materiais indicados:P mapa-múndi e alfinetes

de cabeça coloridas

(três cores).


Atividade P Geração de energia e impactos ambientais

Resultados esperados: Identificar diferentesformas de geração de energia elétrica. Associarimpactos ambientais relevantes a cada uma dasformas de geração de energia elétrica em diversospaíses.

22T e x t o

Objetivos• Identificar a existência de diferentes formas de

geração de energia elétrica.• Associar os impactos ambientais às diversas for-

mas de geração de energia elétrica.

IntroduçãoA energia elétrica que consumimos pode ser pro-duzida de diferentes maneiras; da mesma forma,os impactos ambientais causado por cada umadelas são diferentes. Usinas hidrelétricas conver-tem a energia do movimento de gigantescas mas-sas de água, contidas em um reservatório, emenergia elétrica, interferindo no ambiente peloalagamento de grandes áreas, além de causarem

modificações no curso do rio barrado. Usinas ter-melétricas funcionam por meio da queima decombustível fóssil – carvão ou petróleo. Os impac-tos ambientais associados a elas são decorrentesda emissão de gases poluentes, como dióxido deenxofre e dióxido de carbono, além de particula-dos. Quando o combustível de uma termelétrica éo gás natural, a emissão de gases poluentes émenor. Nas usinas nucleares, a maior fonte de pre-ocupação é o lixo radioativo. Garantir a seguran-ça desses depósitos é uma tarefa complexa, já queos resíduos radioativos permanecem por milharesde anos. Fontes de energia como a solar e a eólica(dos ventos) ainda não são viáveis, devido ao altocusto tecnológico.

Dicas do professor: A matriz energética do Brasil é assimdistribuída: hidrelétricas – 70,3%; termelétrica a gás –10,4%, a petróleo – 4,6%, usando biomassa (material deorigem vegetal usado como combustível) – 3,4%, a carvãomineral – 1,4%; nuclear – 1,9%; eólica – 0,1%. Cerca de8% são importados de países vizinhos (Paraguai,Argentina,Venezuela e Uruguai).A Grã-Bretanha possui 20% de ener-gia nuclear e a Rússia 17%. Os Estados Unidos têm 103usinas nucleares e pretendem implantar de 12 a 15 usinasaté 2015.


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1. Promova uma leitura inicial da imagem semnenhuma orientação, apenas observando.

2. Peça aos alunos que reproduzam os contornosdo mapa-múndi numa folha de sulfite e identi-fique nesse mapa a posição dos continentes.

3. Fazer uma leitura conjunta em classe do textoque acompanha a imagem.

4. Oriente os alunos a transportar para o mapaelaborado os pontos ou áreas onde ocorremaior iluminação.

5. Leve os alunos a apontar o Hemisfério Nortecomo a parcela do globo com a maior densi-dade de iluminação e identificar as parcelas doglobo com as maiores parcelas não iluminadas.

6. Relacione o maior consumo de energia elétricaaos países mais desenvolvidos e as partesmenos iluminadas aos vazios de ocupaçãohumana.

Descrição da atividade Materiais indicados:P folhas de sulfite;

atlas ou qualquer livroque contenha um mapa-

múndi; mapa-múndipolítico;


Atividade P A luz no mundo

Resultados esperados:a) Desenvolver habilidades motoras na confecção

de mapas e habilidades cognitivas para sualeitura.

b) Desenvolver a noção de localização.c) Compreender a distribuição das terras e águas

no planeta Terra.d) Compreender a diversidade da ocupação hu-

mana pela superfície da Terra, através do con-sumo de energia elétrica.

22T e x t o

ObjetivoIdentificar as áreas mais iluminadas no planetaTerra e mostrar que correspondem aos paí-sesmais ricos, portanto, os que mais consomemenergia elétrica.

IntroduçãoPor que existem áreas no planeta Terra queaparecem mais iluminadas que outras? A dis-tribuição da população pela superfície do plane-ta é uniforme? As atividades econômicas se dis-

tribuem regularmente entre os países? É possíveldistinguir as grandes concentrações urbanas naimagem?

Contexto no mundo do trabalho: As áreas do planetaque mais consomem energia elétrica são também aquelasonde a atividade econômica é mais intensa e, portanto, apresença de trabalhadores é maior. São locais onde a con-centração de trabalho e de produção tornam mais inten-sa a geração de riquezas.

Dicas do professor: site – IBGE (www.ibge.gov.br): dadossobre a distribuição da população no mundo, além demapas que mostram as densidades populacionais.Dados sobre a produção de riqueza (PIB) nos países podemtambém ser relacionados à imagem.

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Após ler e discutir o texto com os alunos, acom-panhe-os nas atividades:

1. Calcular o aumento média anual do con-sumo de energia, considerando que de1994 a 2004, houve um aumento de con-sumo de energia residencial de 40,3%.

2. Encontrar a média aritmética dos consumosna indústria, no comércio e nas residências,utilizando as informações contidas no textolido sobre o consumo de energia elétrica,apontadas pela Ipedata/Eletrobras.

3. Inventar um problema matemático queenvolva a energia gasta em sua casa.


Materiais indicados:P calculadora e faturas de

consumo de energia elétrica Tempo sugerido: 3 horas

Atividade P Aumento de consumo da energia elétrica

Resultados esperados:a) Compreender a importância de diferentes usos

de energia elétrica.b) Criar e socializar problemas matemáticos uti-

lizando suas faturas de consumo de energiaelétrica residenciais/mensais.

c) Calcular média aritmética com dados apresenta-dos no texto.

22T e x t o

Objetivos• Discutir a elevação do consumo da energia elé-

trica.• Interpretar os dados contidos na conta de ener-

gia elétrica.

IntroduçãoSem eletricidade, no mundo contemporâneo,parece impossível viver. É ela que ilumina ruas eresidências, faz funcionar aparelhos e muitasmáquinas tecnológicas. A eletricidade é umbenefício, um conforto para as pessoas. Há con-dutores de eletricidade, tais como os metais, acerâmica e o corpo humano. O movimento dosom, a luz e o calor são diferentes tipos de ener-

gia. Que tipos de energia os alunos conhecem?Quantos aparelhos eles têm em casa que fun-cionam com eletricidade?Há diferença de custode energia elétrica comercial, residencial eindustrial?

Contexto no mundo do trabalho: A energia elétrica re-presenta um benefício no cotidiano do trabalhador, porpermitir desde a iluminação de sua casa até o uso de tele-visão e de rádio para se manter atualizado e em contatocom o mundo das informações. Além disso, todos depen-dem cada vez mais da energia elétrica para desenvolvermuitas de suas atividades profissionais e domésticas.

Dica do professor: Convide um engenheiro eletricista desua cidade para palestrar aos alunos.


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1. Peça aos alunos que observem o mapa de con-sumo de energia elétrica no mundo e identifi-quem quais são os continentes e países ondese observa concentração de consumo e ondeexistem vazios significativos. Solicite tambémque observem a região onde moram para veri-ficar a iluminação.

2. Destaque a conclusão do texto (“os países maisdesenvolvidos do mundo são aqueles que con-somem mais energia elétrica para ilumina-ção”) e solicite que respondam justificando:essa afirmação vale para a sua região em rela-ção ao Brasil?


Atividade P Energia elétrica e desigualdade

Resultado esperado: Compreender a propor-ção direta presente na relação entre desenvolvi-mento e consumo de energia elétrica no mundo:quanto mais desenvolvido um país, maior seu con-sumo de energia.

22T e x t o

ObjetivoCompreender a mensagem do texto, percebendouma relação entre grandezas diretamente pro-porcionais.

IntroduçãoO consumo de energia elétrica para iluminaçãono mundo é igualmente distribuído pela superfí-cie da Terra? O que define esta desigualdade?Como atinge a região onde moram os alunos?


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1. Discuta com seus alunos os processos de re-produção sexuada e assexuada, distinguindoqual deles garante maior variabilidade genéti-ca e remetendo ao texto quanto à replicaçãode uma célula ovo.

2. Explique o que são cromossomos e genes;

3. Divida os alunos em grupos e proponha umadiscussão sobre as implicações do controle doprocesso de reprodução humana, abordandocontrole de natalidade e aspectos como dadeterminação das características dos indiví-duos que irão nascer.


Atividade P Manipulando o material genético

Resultado esperado: Compreender o processode transmissão das características genéticas e asimplicações da manipulação genética.

23T e x t o

ObjetivoDiscutir os processos de reprodução e a mani-pulação genética.

IntroduçãoO texto retrata uma situação fictícia na qual ohomem tem o poder de manipular o processo dereprodução da espécie humana interferindo narecombinação genética e gerando indivíduos gene-ticamente idênticos. Na natureza percebemos queexiste uma grande variedade de seres vivos comcaracterísticas diferentes. Se tomarmos comoexemplo a espécie humana, percebemos que, ape-sar de existir semelhanças quanto à forma e aofuncionamento do organismo, as pessoas diferementre si quanto ao sexo e em várias características(estatura, cor dos olhos, cor dos cabelos, gruposangüíneo, entre outras). As características dosindivíduos são determinadas pelos genes. Os genessão transmitidos de pais para filhos, ao longo dasge-rações, pelos gametas (óvulo e espermatozói-

de). Eles são segmentos de moléculas de DNA,onde se encontram escritas as informações quedeterminarão as características dos indivíduos. Oencontro dos gametas masculino e feminino, queocorre ao acaso, e a fusão dos núcleos constituema reprodução sexuada. Esse tipo de reproduçãogarante a variabilidade genética dos indivíduos,com a recombinação do material genético. Assim,os filhos gerados não são uma cópia idêntica deseus pais e, tampouco, os irmãos são idênticosentre si, mas apresentam características semelhan-tes. Além dessas variações da informação genéti-ca, temos a interação com fatores ambientais,que proporciona outras variações em algumascaracterísticas; não basta ter o gene para terestatura elevada se o indivíduo não se alimentaradequadamente em sua infância. Há um casoespecial, onde uma célula ovo ou zigoto (junçãodo espermatozóide com o óvulo) pode gerarmais do que um indivíduo – é o caso dos gêmeosidênticos (univitelinos).

Dica do professor: Site – www.embrapa.gov.br

Material indicados:P textos que tratem dos

temas clonagem e ali-

mentos transgênicos


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Área:

Proposta de atividade

Nível

Nome da atividade P

21T e x t o

Objetivos:

Descrição:

Lista de materiais:

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Coleção Cadernos de EJA

Modelo de atividade.qxd 21.01.07 18:16 Page 3

Anotações:



Anotações:



Anotações:



Anotações:



Anotações:



ExpedienteComitê Gestor do ProjetoTimothy Denis Ireland (Secad – Diretor do Departamento da EJA)Cláudia Veloso Torres Guimarães (Secad – Coordenadora Geral da EJA)Francisco José Carvalho Mazzeu (Unitrabalho) – UNESP/UnitrabalhoDiogo Joel Demarco (Unitrabalho)

Coordenação do ProjetoFrancisco José Carvalho Mazzeu (Coordenador Geral)Diogo Joel Demarco (Coordenador Executivo)Luna Kalil (Coordenadora de Produção)

Equipe de Apoio TécnicoAdan Luca ParisiAdriana Cristina SchwengberAndreas Santos de AlmeidaJacqueline BrizidaKelly MarkovicSolange de Oliveira

Equipe PedagógicaCleide Lourdes da Silva Araújo Douglas Aparecido de CamposEunice RittmeisterFrancisco José Carvalho MazzeuMaria Aparecida Mello

Equipe de ConsultoresAna Maria Roman – SPAntonia Terra de Calazans Fernandes – PUC-SPArmando Lírio de Souza – UFPA – PACélia Regina Pereira do Nascimento – Unicamp – SPEloisa Helena Santos – UFMG – MGEugenio Maria de França Ramos – UNESP Rio Claro – SPGiuliete Aymard Ramos Siqueira – SPLia Vargas Tiriba – UFF – RJLucillo de Souza Junior – UFES – ESLuiz Antônio Ferreira – PUC-SPMaria Aparecida de Mello – UFSCar – SPMaria Conceição Almeida Vasconcelos – UFS – SPMaria Márcia Murta – UNB – DFMaria Nezilda Culti – UEM – PROcsana Sonia Danylyk – UPF – RSOsmar Sá Pontes Júnior – UFC – CERicardo Alvarez – Fundação Santo André – SPRita de Cássia Pacheco Gonçalves – UDESC – SCSelva Guimarães Fonseca – UFU – MGVera Cecilia Achatkin – PUC-SP

Equipe editorialPreparação, edição e adaptação de texto: Editora Página Viva

Revisão:Ivana Alves Costa, Marilu Tassetto, Mônica Rodrigues de Lima, Sandra Regina de Souza e Solange Scattolini

Edição de arte, diagramação e projeto gráfico: A+ Desenho Gráfico e Comunicação

Pesquisa iconográfica e direitos autorais: Companhia da Memória

Fotografias não creditadas: iStockphoto.com

Apoio

Editora Casa Amarela

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro. SP, Brasil)

Tecnologia e trabalho : caderno do professor /

[coordenação do projeto Francisco José Carvalho Mazzeu,

Diogo Joel Demarco, Luna Kalil]. -- São Paulo :

Unitrabalho-Fundação Interuniversitária de Estudos

e Pesquisas sobre o Trabalho ; Brasília, DF : Ministério

da Educação. SECAD-Secretraria de Educação Continuada,

Alfabetização e Diversidade,2007, -- (Coleção Cadernos de EJA)

Vários colaboradores.

Bibliografia.

ISBN 85-296-0077-0 (Unitrabalho)

ISBN 978-85-296-0077-2 (Unitrabalho)

1. Atividades e exercícios (Ensino Fundamental)

2. Livros-texto (Ensino Fundamental) 3. Tecnologia 4. Trabalho

I. Mazzeu, Francisco José Carvalho. II. Demarco, Diogo Joel.

III. Kalil, Luna. IV. Série.

07-0414 CDD-372.19

Índices para catálogo sistemático:

1. Ensino integrado : Livros-texto :

Ensino fundamental 372.19

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Coleção Cadernos EJA - Professor - 12 Tempo Livre e Trabalho