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COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
Rua Carlos Sbaraini – 1789 – São Francisco II,Toledo - Pr Fone: (0xx) 45 – 3277-9427 CEP: 85.911-200
e-mail – [email protected]
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
TOLEDO2013
2
COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVAENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
GESTÃO: 2012/2013/2014
DIRETOR: Antônio Machado
DIRETORA AUXILIAR: Nívia Martins Berti
PEDAGOGOS(AS):Carmem Adriana de SouzaElizete Rosa AstoriNeiva Aparecida dos SantosSandra Inês LindnerSilvana Rose Perin ChiumentoTamara Luz de Souza Giovanoni
TOLEDO2013
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SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO......................................................................................................61.1- Identificação do Estabelecimento..........................................................................91.2- Aspectos Históricos..............................................................................................10
2- OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA...................................................................122.1- OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL..................................................152.2- OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO..................................................................152.3- ENSINO INCLUSIVO......................................................................................162.4- ENSINO PROFISSIONAL...............................................................................183- DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA.....................................................23
....................................................................................................................................243.1- DESCRIÇÃO DA REALIDADE DA COMUNIDADE............................................243.2- DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA INSTITUIÇÃO......................................253.2.1- Recursos materiais que o Colégio dispõe........................................................263.2.2- Quadro de Pessoal da instituição.....................................................................27
3.2.3- Organograma...............................................................................273.3- ORGANIZAÇÃO ESCOLAR...........................................................28
PERÍODO................................................................................................................293.3.1- Oferta de Cursos.........................................................................293.3.2- Ensino Fundamental de 9 anos...................................................29
3.4- RESULTADOS EDUCACIONAIS...................................................................304- CONCEPÇÕES...................................................................................................31
4.1- Concepção de Sociedade, de mundo, de homem e de educação......................314.2- Concepção de Infância e Adolescência...............................................................324.3- Concepção de Alfabetização e Letramento.........................................................35
4.4- Concepção de Conhecimento, Aprendizagem e Ensino................364.5- Concepção de Currículo.................................................................374.6- Articulação entre Educação Infantil e Ensino Fundamental...........384.7- Desafios Educacionais Contemporâneos......................................394.8- História do Paraná..........................................................................395- FILOSOFIA DA ESCOLA.................................................................39
6- PRINCÍPIOS NORTEADORES..........................................................................406.1- Igualdade..............................................................................................................406.2- Princípios de Igualdade de Acesso e Permanência............................................416.3- Qualidade e Domínio dos Conhecimentos..........................................................42
7- LIBERDADE / AUTONOMIA...............................................................................437.1- Autonomia Administrativa....................................................................................447.2- Autonomia Jurídica...............................................................................................44
7.3- Autonomia Financeira.....................................................................447.4- Autonomia Pedagógica........................................................................................457.5- Critérios para Formação de Turmas....................................................................467.6- Formação Continuada e Valorização Profissional...............................................46
8- GRADE CURRICULAR.......................................................................................478.1- Matriz Curricular do Ensino Fundamental - Anos Finais...............51
8.2- Matriz Curricular do Ensino Médio Regular.....................................................528.3- Matriz Curricular do Ensino Médio Integrado – Técnico em Edificações............538.4- Matriz Curricular do Ensino Médio Subsequente – Técnico em Edificações......54
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8.5- Estágio Supervisionado......................................................................................548.6- Estágio não obrigatório........................................................................................55 ..................................................................................................................................558.7- Avaliação Escolar.................................................................................................558.8- Recuperação de Estudos....................................................................................58
9- ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR..................................................5910- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO................................6011- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL........................................................................6112- GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA 61
12.1- Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF).......................................6212.2- Grêmio Estudantil.........................................................................6212.3- Conselho Escolar..........................................................................6312.4- Conselho de Classe......................................................................6312.5- Representante de Turma..............................................................64
13- PLANOS DE AÇÃO DA ESCOLA....................................................................6413.1- Objetivos.......................................................................................6413.2- Metodologia..................................................................................6513.3- Planejamento...............................................................................65
13.4- Sistematização da Avaliação............................................................................6613.5- Recuperação de Estudos..................................................................................66
14- PROJETOS DA ESCOLA................................................................................6715- CONSELHO ESCOLAR...................................................................................6816- CONSELHO DE CLASSE................................................................................6917- GRÊMIO ESTUDANTIL...................................................................................70 .........................................................................................................................71 18- REPRESENTANTES DE TURMA..................................................................7119- REUNIÕES PEDAGÓGICAS..........................................................................7220- PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL..........................7321- PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO MÉDIO.........................................7422- FORMAÇÃO CONTINUADA...........................................................................7423- PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA.............................................75
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................77BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................78ANEXOS.................................................................................................................79CALENDÁRIO ESCOLAR 2013............................................................................79 Ata da primeira Reunião da Comissão de Elaboração ........................................82do Projeto Político Pedagógico. .............................................................................82 Ata da segunda Reunião da Comissão de Elaboração ......................................82do Projeto Político Pedagógico. .............................................................................82 Ata da terceira Reunião da Comissão de Elaboração ........................................83do Projeto Político Pedagógico. .............................................................................83 Ata da quarta Reunião da Comissão de Elaboração ..........................................83do Projeto Político Pedagógico. ...........................................................................83 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2013 à 2014........................................................84INTRODUÇÃO........................................................................................................84
2.1 Histórico:..........................................................................................85 Organização Curricular ........................................................................95Tabela 1 - CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EDIFICAÇÕES 100Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos anteriores................101 Critérios de Avaliação da Aprendizagem Aplicados aos Alunos........101
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8. Certificados e Diplomas Expedidos aos Concluintes......................1059- CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, MUNDO HOMEM E EDUCAÇÃO10610.1- REALIDADE SOCIAL.................................................................10710.2- REALIDADE DA COMUNIDADE ESCOLAR.............................10711- PLANEJAMENTO DE TURMAS 2013..........................................108 12- RESULTADOS EDUCACIONAIS E PROPOSTAS PEDAGÓGICAS108QUADRO DE METAS DO COL. EST. AYRTON SENNA DA SILVA..1091- GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS..............................1092.1 - GESTÃO PARTICIPATIVA/DEMOCRÁTICA..............................1102.2- GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA.............................................................................................................111Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)........................112Grêmio Estudantil.................................................................................112Conselho Escolar.................................................................................113Conselho de Classe.............................................................................113Representante de Turma.....................................................................114 3- GESTÃO PEDAGÓGICA ..............................................1144- GESTÃO DE INCLUSÃO/SÓCIOEDUCAÇÃO...............................115 5.1- GESTÃO DE PESSOAS ...............................................1155.2- FORMAÇÃO CONTINUADA E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL1166- GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO, RECURSOS FÍSICOS E FINANCEIROS.............................................................................................................1166.1- ASPECTOS DOS RECURSOS HUMANOS................................1166.2 - ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS..................117 7- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1178- AVALIAÇÕES EXTERNAS: (IDEB) PROVA BRASIL:....................118 9- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ..................................................118QUADRO DE METAS DO COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA119METAS DE MELHORIA DO PROCESSO EDUCATIVO:....................120Prioridade: CONSELHO DE CLASSE.................................................120Prioridade: GRÊMIO ESTUDANTIL....................................................121Prioridade: REUNIÕES PEDAGÓGICAS............................................122Prioridade: PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO MÉDIO...........123Prioridade: FORMAÇÃO CONTINUADA.............................................123Prioridade: PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA...............123
PLANO DE ABANDONO......................................................................................126COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA...........................................126BRIGADA ESCOLAR............................................................................................126
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1- INTRODUÇÃO
A nova LDB, Lei nº 9. 394/96, prevê no seu art. 12, inciso I, que “os
estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de
ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. A
proposta pedagógica ou projeto pedagógico relaciona-se à organização do trabalho
pedagógico da escola.
O projeto pedagógico aponta um rumo, uma direção, um sentido explícito para
um compromisso estabelecido coletivamente. O projeto pedagógico, ao se constituir
em processo participativo de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de
organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições,
buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com
a rotina do mando pessoal e racionalizado da burocracia e permitindo as relações
horizontais no interior da escola.
Para que a construção do projeto seja possível, é necessário propiciar aos
professores, equipe pedagógica e funcionários situações que lhes permitam aprender a
pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente.
O processo de construção do projeto é dinâmico e exige esforço coletivo e
comprometido; não se resume, portanto, à elaboração de um documento escrito por um
grupo de pessoas para que se cumpra uma formalidade. É concebido solidariamente
como possibilidade de sustentação e legitimação.
Construí-lo significa enfrentar o desafio da mudança e da transformação, tanto
na forma como a escola organiza seu processo de trabalho pedagógico como na
gestão que é exercida pelos interessados, o que implica o repensar da estrutura de
poder da escola.
No projeto estão explícitos, os fundamentos teórico-metodológicos, os objetivos,
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os tipos de organizações e as formas de implementação e avaliação da escola. As
modificações que se fizerem necessárias resultam de um processo de discussão,
avaliação e ajustes permanentes do projeto pedagógico. Construí-lo, executá-lo e
avaliá-lo é tarefa da escola.
A discussão do projeto político-pedagógico exige uma reflexão acerca da
concepção da educação e sua relação com a sociedade e a escola, o que não
dispensa uma reflexão sobre o homem a ser formado, a cidadania e a consciência
crítica.
dar uma nova identidade à escola, deve-se contemplar a questão da qualidade
de ensino, entendida aqui nas dimensões indissociáveis: a formal ou técnica e a
política.
O projeto é político porque pressupõe a opção e compromisso com a formação
do cidadão para um determinado tipo de sociedade; a dimensão política se cumpre na
medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica; a
dimensão pedagógica reside na possibilidade de efetivação da finalidade da educação
escolar: firmação do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo.
É pedagógico porque identifica os elementos naturais e culturais necessários à
constituição da humanidade em cada ser humano; é a descoberta das formas
adequadas aos atendimentos desse objetivo, pela forma de organização dos elementos
necessários à assimilação do saber, fazendo a distinção entre o essencial e o
acidental, o principal e o secundário, o fundamental e o necessário.
A legitimidade de um projeto político-pedagógico está devidamente ligado ao
grau e ao tipo de participação de todos os envolvidos com o processo educativo da
escola, o que requer continuidade de ações.
A autonomia da escola é uma questão importante para o delineamento de sua
identidade. A autonomia é importante para a criação da identidade da escola. A
autonomia é a substância de uma nova organização do trabalho pedagógico na escola.
Para ser autônoma a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e
intermediários que definem a política da qual ela não passa de executora. Ela concebe
sua proposta pedagógica ou projeto pedagógico e tem autonomia para executá-lo e
avaliá-lo ao assumir uma nova atitude de liderança, no sentido de refletir sobre as
finalidades sócio-políticos e culturais da escola.
A autonomia administrativa consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus
planos, programas e projetos, a possibilidade de adequar sua estrutura organizacional
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à realidade e ao momento histórico vivido. Refere-se à organização da escola e nela
destaca-se o estilo de gestão, a direção como coordenadora de um processo que
envolve relações internas e externas.
A autonomia é questão fundamental numa instituição educativa envolvendo
quatro dimensões básicas, relacionadas e articuladas entre si: administrativa, jurídica,
financeira e pedagógica. As diferentes dimensões da autonomia são interdependentes.
É preciso considerar a teoria pedagógica progressista, que parta da prática
social e esteja comprometido em solucionar os problemas da educação, do currículo e
do processo ensino-aprendizagem da escola. Os pressupostos norteadores são:
filosófico-sociológico, epistemológico e didático-metodológico.
Os pressupostos filosófico-sociológicos consideram a educação como
compromisso político do Poder Público para com a população, com vistas à formação
do cidadão participativo para um determinado tipo de sociedade. A escola guarda
relação com o contexto social mais amplo. Para sabermos que escola precisa construir,
que cidadãos queremos formar, nós temos que saber para que sociedade está
rumando. Definido o tipo de sociedade queremos construir, discutiremos qual a
concepção de educação correspondente. A educação é um direito de todos e não deve
se constituir em um serviço, uma mercadoria, sendo transformada num processo
centrado na ideologia da competição e da qualidade para poucos.
A educação básica deve estar alicerçada nas múltiplas necessidades humanas.
Os pressupostos epistemológicos levam em conta que o conhecimento é
construído e transformado coletivamente. O processo de produção do conhecimento
deve pautar-se, sobretudo, na socialização e na democratização do saber. O
conhecimento escolar é dinâmico e não mera simplificação do conhecimento científico,
que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos.
O projeto político-pedagógico construído pela própria comunidade escolar é o
definidor de critérios para a organização curricular e a seleção de conteúdos, embora o
Estado legitimamente constituído assuma o papel de formulador de políticas
integrativas.
Quanto aos pressupostos didático-metodológicos, entende-se que a
sistematização do processo ensino-aprendizagem precisa favorecer o aluno na
elaboração crítica dos conteúdos, por meio de medidas e técnicas de ensino e
pesquisa que valorizem as relações solidárias e democráticas. Pesquisa de campo,
oficinas pedagógicas, trabalhos em grupo, debate e discussão, estudo dirigido, estudo
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de texto, demonstração em laboratórios, oficinas escolares, entrevista, observação das
práticas escolares, visitas, estágios, cursos, etc. Devem pautar-se em um trabalho
interdisciplinar que é muito mais do que a compatibilização de métodos e técnicas de
ensino e pesquisa.
Os movimentos avaliativos partem da necessidade de se conhecer a realidade
escolar para explicar e compreender criticamente as causas de existência dos
problemas bem como suas relações e mudanças, esforçando-se para propor ações
alternativas.
A avaliação é vista como ação fundamental para a garantia do êxito do projeto,
na medida em que é condição fundamental para as decisões significativas a serem
tomadas. É parte integrante do processo de construção do projeto e compreendida
como responsabilidade coletiva. A avaliação interna e sistemática é essencial para
definição, correção e aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda a
extensão do ato educativo, e não apenas a dimensão pedagógica é considerada.
As relações de planejamento e avaliação político-pedagógico, implicam que as
decisões das várias etapas do planejamento se apoiem em avaliação. A avaliação é
ponto de chegada. A construção do projeto político-pedagógico é um ato deliberativo
dos sujeitos envolvidos com o processo educativo da escola. Ele é o resultado de um
processo complexo de debate, cuja concepção demanda não só tempo, mas também
estudo, reflexão e aprendizagem de trabalho coletivo.
1.1- Identificação do Estabelecimento
O Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional está situado à Rua Carlos Sbaraini, Nº 1789, Loteamento das torres,
Município de Toledo - Paraná, CEP: 85.911-200. Telefone / Fax: (45)-3277-9427
e-mail: [email protected]
O Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva - Ensino Fundamental e Médio foi
criado e autorizado a funcionar nos termos da legislação vigente pela Resolução nº 1.
031/95, publicado em Diário Oficial nº 4. 489 de 13/04/1995, página nº 16 em
21/03/1995, pelo prazo de dois anos para ministrar o ensino de 5ª à 8ª séries do extinto
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1º Grau, de forma gradativa no período diurno sobre a nomenclatura de Escola
Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino de 1º Grau. A Resolução de nº 232/96,
publicado no Diário Oficial nº 4. 686 de 31/01/96, página 12 em 12/01/96, autoriza o
funcionamento do ensino de 1º Grau noturno, pelo prazo de (02) dois anos, com
implantação de forma gradativa. A Resolução nº 2. 482/95, publicado no Diário Oficial
nº 45. 561/95, páginas nº 18, 20, 21, em 21/06/95, reconhece de Difícil Acesso este
Estabelecimento de Ensino. Através do Decreto de nº 988, de 07 de Dezembro de
1994, o Prefeito Municipal de Toledo, concede ao Estado do Paraná, através da
Secretaria de Estado da Educação, a permissão de uso das dependências, incluindo o
respectivo mobiliário da Escola Municipal São Francisco de Assis – Ensino de Pré-
Escolar III e de 1º Grau de 1ª a 4ª séries, pelo período de quatro (04) anos. O Decreto
nº 203 de 18 de junho de 1998, renovou a permissão de uso até dia 31 de dezembro
de 2000.
A resolução nº 3120 de 31/08/98, altera definição de Escola Estadual Ayrton
Senna da Silva – Ensino Fundamental e Médio.
O Parecer 89 e o Ato Administrativo 225 de 30/10/95, aprovam o Regimento
Escolar. Parecer nº 188/98 de 24/08/98, aprova o Plano Curricular do Primeiro Grau (5ª
a 8ª Séries).
O Projeto Pedagógico foi aprovado pelo Parecer nº 190 de 26/08/98. O Ato
Administrativo 499 de 23/12/98, aprovou o Adendo do regimento Escolar da
Recuperação, Promoção e Frequência. A resolução nº 216 de 22/01/99, autorizou o
funcionamento do Ensino Médio pelo prazo de dois (02) anos, com a implantação
gradativa a partir do início do ano letivo de 1999. E a Escola Estadual Ayrton Senna da
Silva – Ensino Fundamental, passou a denominar-se Colégio Estadual Ayrton Senna
da Silva – Ensino Fundamental e Médio.
1.2- Aspectos Históricos
A instituição recebeu este nome em homenagem ao maior e melhor corredor da
Fórmula 1 do Brasil, pela garra, perseverança e dedicação e também, pela alegria dada
ao povo brasileiro nas manhãs de domingo. Seu nome foi indicado pela comunidade
em reunião na Associação de Moradores e Amigos de Bairro no dia 26/11/94. A
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inauguração oficial aconteceu no dia 19/04/95, com a presença do Excelentíssimo
Senhor Secretário da Educação do Estado Ramiro Wahraftig; Deputados Estadual e
Federal; Prefeito Municipal, Professores, alunos, pais e comunidade em geral.
De 1995 a 1999, o espaço administrativo como secretaria, sala de professores,
sala de supervisão/coordenação e banheiro dos professores funcionavam juntos. No
final de 1999, os representantes municipais solicitaram a separação do Estado de seu
espaço físico. Ficando com a parte administrativa somente para o Município, o Estado
no momento atual está ocupando uma (01) sala de aula onde funciona toda a
repartição juntas: Secretaria, Direção, Equipe Pedagógica, Almoxarifado e sala de
professores. A Prefeitura Municipal, através de seu Poder Executivo, construiu cinco
(05) salas de aulas e dois (02) banheiros, um masculino e um feminino, para os alunos,
para uso exclusivo do Estado, onde no momento funcionam quatro (04) salas de aulas
nos três períodos e uma (01) sala como biblioteca. Também está sendo construído o
espaço administrativo e uma sala para biblioteca que ficou pronta em 2001. Outra
mudança ocorreu com a reforma da quadra de esporte, onde foi construídos palco e
arquibancada.
A sala de laboratório também sofreu mudança. Como era uma sala de 88m², foi
dividida no meio, ficando o laboratório com 44m² e a outra parte para uso do município
como sala de reforço. A instituição ganhou passarelas cobertas, o saguão foi fechado,
a cozinha também ganhou ampliação. Com o passar do tempo à escola aumentou sua
demanda, o que fez com que ficasse sem salas para a implantação dos laboratórios.
O CEASS, completou 10 (dez) anos de existência em 2005, e sente-se
orgulhoso de fazer parte desta comunidade, e deste município gentil e altaneiro, sente-
se orgulhoso de estar contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e
responsáveis. São muitas as lutas, as buscas, as dificuldades enfrentadas, mas o que
importa são as conquistas e as vitórias.
O Colégio Estadual funcionou no mesmo prédio da Escola Municipal São
Francisco de Assis – Educação Infantil e Ensino Fundamental até o ano de 2008.
Em Janeiro de 2008, teve inicio a tão esperada construção do prédio, com estrutura
física adequada as necessidades educacionais do colégio Ayrton Senna da silva, para
atender a grande procura por vagas.
No ano de 2009, com 08 dias de atraso, no dia 16 de fevereiro do ano de 2009, teve
inicio as aulas nas novas dependências do Colégio Ayrton Senna da Silva.
A inauguração ocorreu no dia 16 de Abril de 2009, com a presença de alunos, pais e
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da comunidade em geral e de várias autoridades, entre elas o vice governador em
exercício Orlando Pessuti.
No CEASS realizam-se as matrículas sem discriminação ou a escolha a não ser
para ter alunos masculino e feminino nas salas de aulas e sempre que possível, por
faixa etária, seguindo o cumprimento da Resolução nº 377/96, da SEED, para
composição de turmas.
No ano de 2010 o Colégio passou a ofertar o Curso Técnico em Edificações,
modo Integrado e Subsequente, iniciando com uma turma integrada ao ensino médio e
outra subsequente.
Ao final do ano letivo de 2011, houve a formatura da primeira turma do curso de
Técnicos em Edificações, na modalidade subsequente, coroando com êxito essa nova
fase.
2- OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA
Os princípios norteadores do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva, visam
uma construção continuada da pessoa humana, dos seus saberes, da sua capacidade
de discernir e agir.
A elaboração do Projeto Político Pedagógico vem em busca da renovação,
reflexão e readequação da proposta em função das novas leis e das características
sociais da comunidade a que está inserida, tendo por objetivos básicos:
*Resgatar a intencionalidade da ação educativa;
*Superar o caráter fragmentado das práticas em educação;
*Racionalizar esforços e recursos para atingir fins do processo educacional;
*Superar imposições ou disputas de vontades individuais;
*Gerar a esperança, a solidariedade e a parceria;
*Fortalecer o grupo para o enfrentamento de conflitos e contradições;
*Contribuir para concretização de umas aprendizagens permanentes, libertas da
padronização burocrática, com propostas pedagógicas próprias e com qualificação
permanente;
*Eliminar os obstáculos que afastam o educando da escola, criando todo tipo de
13
incentivo para a permanência do mesmo no sistema escolar, através de ensino
fundamental e médio, universalizando o que desenvolva o máximo suas
potencialidades;
*Estar preparado para atender com qualidade, educando de origens, sociais e
aspirações muito diferentes, tornando-os aptos a assimilar mudanças, com mais
autonomia em suas escolhas, superando a segmentação social;
*Preparar o educando, tendo como princípio organizador o trabalho, fornecendo-lhe
condições de cumprir no mercado que hoje não mais aceita indivíduos passivos.
As finalidades e o objetivo dos níveis e modalidades de ensino da Educação
Básica, segundo o Art. 22 da LDB, são:
Desenvolver o educando; assegurar-lhe a formação comum indispensável ao
exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e nos estudos
posteriores.
Como meio de atingir esses objetivos, em consonância com nossa realidade,
buscamos pautar-nos seguintes itens:
*responder à necessidade de um novo perfil de qualificação de mão-de-obra, onde
inteligência e conhecimento são fundamentais;
*formar um cidadão autônomo e crítico;
*respeitar as diferenças;
*valorizar a pluralidade;
*oportunizar o pleno desenvolvimento, da pessoa humana;
*lidar com novos parâmetros de difusão de conhecimentos dados pela tecnologia e
meios de comunicação de massa;
*qualificar a população para o exercício da cidadania;
*contribuir para recuperar/construir a dimensão social e ética do desenvolvimento
econômico.
Como objetivos de aspectos legais expressos em nosso PPP, especificamos
acima os princípios norteadores, objetivos e finalidade que norteiam a Educação
Básica.
O Ensino Fundamental, segundo o Parecer 04/98, deverá ter como definições
doutrinárias, os Parâmetros Curriculares Nacional, tendo além disso as Bases
Nacionais Comum e a Parte Diversificadas, atendendo ao direito de alunos e
professores terem acesso a conteúdos mínimos de conhecimentos e valores,
facilitando, dessa forma, a organização, o desenvolvimento e a avaliação das
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propostas pedagógicas das escolas como estabelecido nos artigos 23 a 28; 32 e 33, da
LDB.
A LBD ainda preconiza que o Ensino Religioso é uma prática obrigatória de
matrículas facultativas.
“A construção da Base Nacional Comum passa pela constituição dos saberes
integrados à ciência e à tecnologia, criados pela inteligência humana. Por mais
instituinte e ousado, o saber terminará por fundar uma tradição, por criar uma
referência. A nossa relação com o instituído não deve ser, portando, de querer destruí-
lo ou cristalizá-lo. Sem um olhar sobre o instituído, criamos lacunas, desfiguramos
memórias e identidades, perdemos vínculo com a nossa história, quebramos os
espelhos que desenham nossas formas. A modernidade, por mais crítica que tenha
sido da tradição, arquitetou-se a partir de referências e paradigmas seculares. A
relação com o passado deve ser cultivada, desde que se exerça uma compreensão do
tempo como algo dinâmico, mas não simplesmente linear e sequencial. A articulação
do instituído com o instituíste possibilita a ampliação dos saberes, sem retirá-los da sua
historicidade e, no caso do Brasil, de interação entre nossas etnias, com as raízes
africanas, indígenas, europeias e orientais.” Fonte:
(Parecer 04/98 CEB)
A constituição da Base Nacional Comum busca exatamente a igualdade de
direitos, o acesso aos conhecimentos científicos a todos, a superação das
desigualdades, ou seja, sem esquecer dos processos formativos desconhecidos nos
movimentos sociais (04/98). Quanto à cultura local, faz-se necessário que todos
tenham acesso ao mínimo dos conhecimentos historicamente acumulados.
A LDBEN/96, no art. 26, estabelece que “os currículos do Ensino Fundamental e
Médio devem ter uma Base Nacional Comum, a ser complementada em cada sistema
de ensino e estabelecimento escolar, por parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da
demanda”.
Os estudos do Paraná estão previstos nas disciplinas de geografia e história e
projetos nas séries finais do ensino fundamental conforme orienta as DCE'S.
Para isso se faz necessário e legal a readequação da Matriz Curricular para o
Ensino Fundamental e Médio.
A carga horária mínima para cada série contemplar no mínimo 02 horas e no
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máximo 04 horas aulas em cada área do conhecimento, sendo possível para o Ensino
Médio à implantação, como parte comum as disciplinas de Sociologia, Filosofia e
Língua Estrangeira Moderna, sendo esta última conforme Parecer 015/98 – DCN's para
o Ensino Médio, como componente curricular obrigatório.
A escola tem por objetivo principal buscar uma educação de qualidade, que
assuma seu papel e não substitua as obrigações parentais que estão ficando cada vez
mais nas mãos da sociedade.
Isto só se efetivará se entendermos através, primeiramente, da reflexão desta
educação, profissional capacitado, infra-estrutura adequada aos objetivos deste, enfim,
buscar a qualidade e a atenção necessária à educação, primordial à implantação
destas mudanças.
2.1- OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Conforme artigo 32 das Diretrizes Curriculares, o Ensino Fundamental, com
duração de no mínimo 8 anos, obrigatório e gratuito na escola pública terá por objetivo
a formação básica do cidadão, mediante:
I. Desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. A compreensão do ambiente natural e social do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamentam as sociedades.
III. Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
atitudes e valores;
IV. Fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
2.2- OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO
A LDB vem conferir uma identidade ao Ensino Médio, quando estabelece nos
seus artigos 21 e 22 que o Ensino Médio passa a integrar a etapa do processo
educacional que a nação considera básica para o exercício da cidadania, base para o
acesso às atividades produtivas, inclusive para o prosseguimento aos níveis mais
16
elevados e complexos da educação para o desenvolvimento pessoal e sua inter-
relação com a sociedade, visando:
*A formação da pessoa de forma a desenvolver os seus valores e as competências
necessárias à integração de seu projeto ao projeto da sociedade em que se situa;
*A preparação e orientação básica para sua integração ao mundo do trabalho, com
capacidades de aprimoramento profissional que lhes permita acompanhar as
mudanças que caracterizam a produção no nosso tempo;
*Fornecendo-lhes meios para continuar aprendendo de forma autônoma e crítica em
níveis mais complexas de estudos.
Segundo a LDB o Ensino Médio tem como objetivos:
Domínio de conhecimentos gerais e dos princípios científicos e tecnológicos que
o educando deverá alcançar ao final do Ensino Médio;
A possibilidade do aproveitamento de experiências, visando a complementação
do processo de escolarização;
A possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do
aprendizado;
Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
Domínio dos conhecimentos de Sociologia e Filosofia necessários ao exercício
da cidadania;
Promover a interdisciplinaridade superando a organização linear de estudos por
disciplinas;
Desenvolver e consolidar conhecimentos nas áreas, de forma contextualizada;
Desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender;
Oferecer a possibilidade da manifestação livre dos ocupantes da escola;
Promover os valores da solidariedade entre os participantes da escola e da
comunidade;
Criar um indivíduo com mais autonomia e reconhecedor da identidade do outro.
2.3- ENSINO INCLUSIVO
17
Os alunos com necessidades especiais foram observados, considerados e
integrados no ensino regular, principalmente após a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº 9394/96, o que vem provocando no meio educacional certo
desconforto, fruto da falta de recursos especializados para atendimento às
especificidades apresentadas.
Segundo a Secretaria de Estado da Educação, sobre a Educação Especial,
entende-se que esta deve assegurar um conjunto de recursos, apoios e serviços
educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar e suplementar e em
alguns casos substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a
educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos.
Entendemos que ainda muitos avanços deverão ser assegurados nesta
modalidade, principalmente no que diz respeito às garantias adequadas para a inclusão
de modo a garantir uma formação adequada dentro das potencialidades de cada
educando. Segundo a Declaração de Salamanca/Espanha (1994, Conferência Mundial
sobre Educação Especial, Unesco), em defesa de uma sociedade para todos, partindo
do princípio fundamental de que todos as pessoas devem aprender juntos,
independentes de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam apresentar.
Os problemas de desenvolvimento de aprendizagem podem ser de caráter
temporário ou permanente, compreendendo:
I - dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, não
vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a distúrbios, limitações ou
deficiências;
II - dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização de outras
línguas, linguagens e códigos aplicáveis;
III - condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou
psiquiátricos;
IV – superdotada, altas habilidades.
Os alunos portadores de necessidades educacionais especiais, são atendidos
no contra turno escolar na Sala de Recursos Multifuncional onde, o profissional que os
atende possui formação específica em Educação Especial.
Entende-se ainda que a avaliação para a identificação das necessidades
educacionais especiais deve ser realizada primeiramente por uma análise do professor
18
junto com a equipe técnica pedagógica, a fim de sondar possíveis barreiras à
aprendizagem, no entanto, a avaliação psico-educacional deve ser realizada por
profissionais especializados de responsabilidade do Estado, ou seja, frente aos
avanços tanto sociais como humanos com a inclusão, no entanto, por se tratar de tão
séria e específica abordagem, não podemos abrir mão do apoio necessário e
intransferível da equipe de educação especial disponibilizada pela Secretaria de
Educação.
2.4- ENSINO PROFISSIONAL
No Brasil, educação profissional é um conceito de ensino regido pela Lei de
retrizes e Bases da Educação (Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996), complementada
pelo Decreto 2208, de 17 de abril de 1997 e reformado pelo Decreto 5154, de 23 de
julho de 2004.
O principal objetivo da educação profissional é a criação de cursos que voltados
ao acesso do mercado de trabalho, tanto para estudantes quanto para profissionais
que buscam ampliar suas qualificações.
Há três níveis de educação profissional segundo a legislação brasileira:
Nível básico: Voltado para estudantes e pessoas de qualquer nível de instrução. Pode
ser realizado por qualquer instituição de ensino.
Nível técnico: Voltado para estudantes de ensino médio ou pessoas que já possuam
este nível de instrução. Realizado apenas por instituições de ensino médio, com
autorização prévia das secretarias estaduais de educação.
Nível tecnológico: Voltado para pessoas que queiram cursar um ensino superior
tecnológico. Realizado apenas por instituições de ensino superior, com autorização
prévia das secretarias estaduais de educação.
A Educação Profissional Técnica de Nível Médio, mais conhecida como Curso
Técnico, é uma modalidade de educação profissional destinada a alunos matriculados
ou vindos do Ensino Médio, com o objetivo de proporcionar habilitação ou qualificação
profissional técnica de nível médio, segundo perfil profissional de conclusão. Eles
podem ser realizados de duas formas articuladas (integrada ou concomitante) e
19
subseqüente ao Ensino Médio.
A forma integrada é oferecida somente a quem já tenha concluído o Ensino
Fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno à habilitação
profissional técnica de nível médio, na mesma instituição de ensino, contando com
matrícula única para cada aluno.
Já a forma concomitante é oferecida somente a quem já tenha concluído o
Ensino Fundamental ou esteja cursando o Ensino Médio, na qual a complementaridade
entre a educação profissional técnica de nível médio e o Ensino Médio pressupõe a
existência de matrículas distintas para cada curso, podendo ocorrer das seguintes
maneiras:
a) na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as oportunidades educacionais
disponíveis;
b) em instituições de ensino distintas, aproveitando-se as oportunidades educacionais
disponíveis;
c) em instituições de ensino distintas, mediante convênios de intercomplementaridade,
visando ao planejamento e ao desenvolvimento de projetos pedagógicos unificados.
A forma de realização subsequente é oferecida somente a quem já tenha
concluído o Ensino Médio. Na conclusão dos cursos técnicos de nível médio é
conferido diploma de técnico na respectiva habilitação profissional.
A educação básica integrada à educação profissional deve ter como ponto de
partida o trabalho como princípio educativo, para que seja orientador das políticas e
práticas pedagógicas da educação.
A organização curricular dos cursos profissionalizantes deverá contemplar o
desenvolvimento de competências profissionais e será formulada em consonância com
o perfil profissional de conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo e
caracteriza o compromisso ético da instituição com os seus alunos e da sociedade,
compreendendo as competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas,
incluindo os fundamentos científicos e humanísticos necessários ao desempenho
profissional do educando em tecnologia.
Quando o perfil profissional de conclusão e a organização curricular incluírem
competências profissionais de distintas áreas, o curso deverá classificado na área
profissional predominante.
20
Entende-se por competência profissional a capacidade pessoal de mobilizar,
articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários
para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do
trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico.
Objetivos
-Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do
processo tecnológico, em suas causas e efeitos;
Incentivar a produção a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas
aplicações no mundo do trabalho;
-Desenvolver competências profissionais técnicas, gerais e específicas, para a gestão
de processos e a produção de bens e serviços;
-Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais
resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;
-Promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas
condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de
graduação pós-graduação;
-Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização
permanente dos cursos e seus currículos;
-Garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva
organização curricular.
Características
Natureza: certas áreas são, por natureza, essencialmente científicas e outras
essencialmente tecnológicas e vinculadas ao mundo do trabalho.
Demanda: é fundamental que a oferta de formação do técnico corresponda às
reais necessidades do mercado e da sociedade. É necessária clareza na definição de
perfis profissionais distintos e úteis.
Perfil: o perfil profissional demandado e devidamente identificado constitui a
matéria primordial do projeto pedagógico de um curso, indispensável para a
caracterização do itinerário de profissionalização e das cargas horárias necessárias
21
para a sua formação. O atendimento às demandas dos cidadãos, do mercado de
trabalho e da sociedade;
A conciliação das demandas identificadas com a vocação da instituição de
ensino e as suas reais condições de viabilização;
“O principal objetivo da educação é criar homens capazes de fazer novas coisas, não simplesmente de repetir o que outras gerações fizeram –homens criativos, inventivos e descobridores. O segundo objetivo da educação é formar mentes que possam ser críticas, possam verificar e não aceitar o que lhes é oferecido. O maior perigo, hoje, é o dos slogans, opiniões coletivas, tendências de pensamento ready made.
Temos que estar aptos a resistir individualmente, a criticar, a distinguir entre o que está provado e o que não está. Portanto, precisamos de discípulos ativos, que aprendam cedo a encontrar as coisas por si mesmos, em parte por sua atividade espontânea e, em parte, pelo material que preparamos para eles; que aprendam cedo a dizer o que é verificável e o que é simplesmente a primeira idéia que lhes veio.”
Piaget
Ou seja,organizar experiências pedagógicas que levem à formação de
sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na
sociedade em que vivem. Oferecendo um processo formativo sustentado na educação
geral, obtida no nível médio e pós médio e que assegure a integração entre a formação
geral e a de caráter profissional, visando articular conhecimento científico e técnico
das áreas naturais e sociais, estabelecendo uma abordagem integrada das
experiências educativas. com a finalidade de consolidar o “saber e o fazer”.
A escola deve, portanto, instrumentalizar este homem, fazendo-o compreender-
se como parte integrante deste processo e assim contribuir para a diminuição das
desigualdades e exclusões historicamente perpetuadas, cabe a escola formar um ser
dinâmico e crítico, que descubra, evolua enquanto cresce estando em constante
mudança. Para tanto, deve conhecer e vivenciar seus direitos e deveres, ter clareza,
segurança para fazer opções. É necessário, também, que lhe seja dado a oportunidade
e o espaço para o desenvolvimento do senso crítico, pois será com essa consciência
que o mesmo assumirá cada vez mais o papel de sujeito transformador, escolhendo,
decidindo com liberdade.
A escola deve ser a mediadora, respeitando e valorizando a diversidade étnica e
cultural que constitui, a fim de formar cidadãos aptos para viver democraticamente em
uma sociedade plural.
Nesse sentido, a escola deve ser o local de aprendizagem de que as regras do
espaço público, democrático, garante a igualdade do ponto de vista da cidadania e ao
22
mesmo tempo a diversificação como direito. Portanto, a igualdade deve ser vivenciada
no interior da escola, no trabalho cotidiano de buscar a superação de todo e qualquer
tipo de discriminação e exclusão social, valorizando cada indivíduo e todos os grupos
que compõem a sociedade em que a escola está inserida.
Entende-se por uma educação de qualidade; uma educação capaz de promover
o desenvolvimento do cidadão consciente, instrumentalizando-o, através do
conhecimento e da prática social para que possa compreender criticamente a
realidade, atuando na busca da superação das desigualdades e do respeito ao ser
humano. Desenvolvendo com isso as condições necessárias para se adequar às
transformações e promover as mudanças socialmente necessárias.
A escola de qualidade tem obrigação de evitar de todas as maneiras possíveis a
repetência e a evasão. Tem que garantir a meta qualitativa do desempenho satisfatório
de todos. Qualidade para todos, portanto, vai além da meta quantitativa de acesso
global no sentido de que as crianças em idade escolar, ingressem e permaneçam na
escola atingindo sua meta que é a aprendizagem. Em síntese, qualidade implica
consciência crítica e capacidade de ação, saber e mudar.
Ao concluir o ensino profissionalizante o aluno deverá ser capaz de dominar os
princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico da sociedade, que
possibilite a compreensão da complexidade histórico-social da mesma; dominar
conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; ter compreensão crítica das
relações e da estrutura social, das desigualdades e dos processos de mudança, da
diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos processos de globalização,
desenvolvimento tecnológico e aprofundamento das formas de exclusão; ter percepção
própria, como indivíduo e personagem social, com consciência, reconhecimento da
identidade social e uma compreensão crítica da relação homem-mundo.
23
3- DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA
Vivemos numa sociedade marcada por profundas transformações tanto na área
tecnológica como sociais e estruturais. Prioriza -se a cultura do "ter" e não do "ser"
gerando desigualdades gritantes entre os grupos sociais em todas as sociedades do
mundo.
Nesse sentido a escola vem sofrendo um sério conflitos e quem deve oferecer
ensino publico, gratuito e de qualidade a todos os cidadãos, sem levar em
consideração que nem todos veem a escola como um lugar de formação, de aquisição
de conhecimentos, e sim um lugar de estar e ficar sob os cuidados de alguém.
A escola se vê pressionada por essa sociedade, vivenciando e se debatendo
com situações alheias a seu real papel e acolhendo alunos sem espaço físico
adequado incapaz de oferecer recursos tecnológicos, físicos e pessoais aos seus
alunos.
Devido a esses fatores, percebe-se que nossos alunos não apresentam
perspectivas de melhorar de vida ou até mesmo transformar sua realidade através de
seus estudos. Mostram-se desinteressados, carentes afetivamente, e frequentam a
escola para cumprir uma designação da sociedade, pais encaminham seus filhos para
sofrer sanções.
Diante desta realidade, é fundamental que a escola se posicione, no sentido de
propiciar o acesso às informações, aquisição dos saberes constituídos ao longo da
história, no sentido de preparar o aluno com a formação da cidadania, fazendo com
que se torne capaz de interferir e participar nas conquistas sociais podendo
transformar sua realidade e de sua comunidade, pois a escola surgiu com a finalidade
de transmitir os saberes científicos, étnicos, estéticos, e filosóficos, sempre visando à
intervenção dos educadores no meio social.
Objetivando um maior conhecimento da realidade em que se encontra inserida a
escola, realizou-se entre os alunos deste estabelecimento de ensino, uma pesquisa
que retratasse as reais situações econômicas, sociais, religiosa, racial, educacional e
quanto à moradia não foram todos os moradores que se manifestaram. Do total de
24
alunos matriculados, seiscentos e vinte e três (623) fichas foram computadas.
Conclui-se que diante da realidade da nossa comunidade escolar que é
composta na sua maioria de estudantes oriundos do próprio bairro, de núcleo familiar
entre 4 e 5 pessoas, com grau de escolaridade de nível básico e na sua maioria
trabalhadores assalariados dos mais diversos setores e autônomos de pequeno porte
com renda familiar que permite as condições básicas de vida e pouquíssimas
oportunidades de lazer e cultura, aumenta a expectativa com relação aos serviços
prestados pela escola com relação a educação dos seus filhos, o que nos coloca
constantemente em reflexão e em nos posicionarmos na participação da formação de
um cidadão capaz de agir e interagir na sociedade em que vive, de forma consciente,
responsável, participativa, política, crítica e solidária e na aquisição e re-elaboração do
conhecimento científico possibilitando múltiplas oportunidades de ação e interação.
3.1- DESCRIÇÃO DA REALIDADE DA COMUNIDADE
Mediante fichas de questionário sócio-cultural feito junto a comunidade escolar,
tabulou-se a situação seguinte:
RELIGIÃO: 76% são católicos
14% são evangélicos
3,5% outras religiões
3% não seguem nenhuma religião.
COR: 47% cor parda
37% cor branca
11,5% cor preta
0,6% indígena.
COM QUEM O ALUNO VIVE:
69% vivem com o pai/mãe/irmãos
12% vivem com a mãe e irmãos
5% vivem com o padrasto e irmãos
3% vivem com os avós
3% vivem com o pai e mãe (não tem irmãos).
25
RENDA FAMILIAR:
48% até 3 salários mínimos
25% mais de 3 salários mínimos
18% 1 salário mínimo
8% menos de 1 salário mínimo
1% não possui renda fixa.
MORADIA:
85% moram em casa própria
9,6% moram em casa alugada
4% moram em casa cedida
HÁBITOS DE LEITURA:
50% dizem possuir o hábito diário da leitura
50% dizem não possuir o hábito diário da leitura
Tempo dedicado aos estudos:
57% estudam horas seguidas
32% estudam alguns minutos
11% dizem não estudar.
ESCOLARIDADE DOS PAIS:
75% não concluíram o ensino fundamental
5% são analfabetos
10% concluíram o ensino médio
10% não concluíram o ensino médio.
3.2- DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA INSTITUIÇÃO
A escola conta hoje com uma estrutura de aproximadamente 3.216m² de área,
com adaptações para alunos portadores de necessidades especiais, construída, num
terreno de 8100m².
26
Contamos atualmente com 1036 alunos matriculados, desde o 6º ano do Ensino
Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio, duas turmas do Curso Técnico em
Edificações Integrado e quatro turmas Subsequente, CELEM e Programa Atividade
Complementar.
A escola conta com três Projetos de Atividades Complementares: Mídias , Dança
e Tênis de Mesa.
No projeto CELEM, contamos atualmente com uma turma de 2º ano
Aprimoramento, no turno intermediário tarde.
O Colégio atualmente dispõe de 18 salas, sendo 13 salas de aulas e 05
utilizadas como ambientes para laboratórios, sendo:
Laboratório de Ciências: Práticas de ciências, biologia, química, física.
Sala de Apoio: Aulas de Português e Matemática, sendo uma sala pela manhã 6º e 9º
ano e uma pela tarde atendendo o 6º e 9º ano.
Laboratório de Informática: Aulas com pesquisa e acesso a internet.
Sala de Recursos: Direcionada a alunos que apresentam algum distúrbio de
aprendizagem, funcionando uma sala de manhã e outra a tarde.
Dispomos ainda de Cozinha, Refeitório, Pátio, Ginásio de Esportes, Biblioteca,
Sala de Professores, Coordenação, Sala de Espera, Sala de Direção e Secretaria.
3.2.1- Recursos materiais que o Colégio dispõe
Equipamentos em Condições de Uso na Escola:
Equipamento Quantidade Equipamento Quantidade
Videocassete 02 Aparelho de televisão 8
Antena Parabólica Digital para TV 01
Antena Parabólica Analógica para TV
01
Antena Parabólica para conexão com a Internet 00
Retroprojetor 01
Impressora 03 Máquina Copiadora 01
Ar Condicionado em salas de aula
13Mimeógrafo/Duplicador a álcool
01
Mimeógrafo/Duplicador elétrico 00 Aparelho de Fax 01
Impressora Braille 00 Aparelho de Som 04
Máquina Fotográfica 00 Bebedouro 04
Filmadora 00Ventilador em sala de aula
18
Data Show 2
27
3.2.2- Quadro de Pessoal da instituição
Docentes: - 80 professores(as)
Administrativo:− 05 técnicos administrativos
Auxiliar de Serviços Gerais:- 12 funcionários
Equipe Pedagógica:- 05 pedagogos(as)
Direção: - 01 diretor;- 01 diretora auxiliar
Coordenação Curso Técnico: - 01 coordenador
Coordenação Estágio: - 01 coordenador
3.2.3- Organograma
28
COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVAENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
SEED
NRE
CONSELHO ESCOLAR
SERV. GERAIS EQ. ADM. DIREÇÃO APMF GRÊMIO
EQUIPE PEDAGÓGICA
PROFESSORES
ALUNOS
Administrativo hierárquico (amparo legal)
3.3- ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
29
Número de Turmas e de Alunos por Turno – Ano 2013
PERÍODO SÉRIE/ ANOTURMA 2013
TOTAL DE ALUNOS2013
MATUTINO
6º 3 897º 2 658º 1 249º 2 671ª ano E. M. 3 1052ª ano E. M. 1 283ª ano E. M. 1 32Sala de Recursos 1 6
VESPERTINO
6º 4 1077º 4 778º 2 419º 2 49Sala de Recursos 1 23
NOTURNO
CELEM Espanhol 1 291º ano E. M. 1 342º ano E. M. 1 413º ano E. M. 1 303º Técnico 1 64º Técnico 1 5
Subsequente 4Programas de Atividades Complementares
3 98
Total 1036
3.3.1- Oferta de Cursos
O Colégio Ayrton Senna da Silva oferta à sua comunidade, o Ensino
Fundamental, anos finais - 6º ao 9º - em dois turnos: matutino e vespertino; e o Ensino
Médio Regular em dois turnos matutino e noturno; também oferta o Curso Técnico em
Edificações, Integrado e Subsequente, ambos no período noturno.
3.3.2- Ensino Fundamental de 9 anos
As instituições do Sistema Estadual de Ensino com oferta do Ensino
Fundamental - anos finais, devem, a partir de 2013, implantar o 6o ao 9° ano do Ensino
Fundamental.A implantação do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental dar-se-á por meio
da adequação do Projeto Político Pedagógico à esta oferta.
Nos anos finais, que compreendem do 6º ao 9º ano, a Base Nacional Comum
30
das Matrizes Curriculares deverá ser composta, obrigatoriamente, pelas disciplinas de
Arte, Ciências, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática.
Na Parte Diversificada das Matrizes Curriculares deverá estar especificada uma
Língua Estrangeira moderna como disciplina obrigatória, nos anos finais que
compreendem do 6º ao 9º ano, definida pela comunidade escolar.
3.4- RESULTADOS EDUCACIONAIS
RENDIMENTO ESCOLAR-ANO 2005ENSINO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO
Fundamental 69,70% 22,80% 7,50%Médio 69,80% 5,80% 24,40%
RENDIMENTO ESCOLAR-ANO 2006ENSINO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO
Fundamental 88,40% 11,50% 0,00%Médio 59,40% 40,50% 0,00%
RENDIMENTO ESCOLAR-ANO 2007ENSINO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO
Fundamental 84,10% 13,50% 2,20%Médio 65,80% 7,10% 26,90%
RENDIMENTO ESCOLAR-ANO 2008ENSINO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO
Fundamental 69,10% 26,80% 3,90%Médio 63,80% 13,00% 23,00%
RENDIMENTO ESCOLAR-ANO 2009ENSINO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO
Fundamental 86,40% 9,20% 4,30%Médio 72,50% 10,40% 17,00%
RENDIMENTO ESCOLAR-ANO 2010ENSINO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO
Fundamental 67,00% 28,00% 5,00%Médio 67,00% 23,00% 10,00%
RENDIMENTO ESCOLAR-ANO 2011ENSINO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO
Fundamental 84,00% 14,50% 1,50%Médio 69,00% 21,50% 9,50%
RENDIMENTO ESCOLAR-ANO 2012ENSINO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO
Fundamental 75,32% 13,32% 0,66%Médio 57,75% 29,11% 5,16%
Diante desta realidade em que a escola esta inserida, fundamenta-se o presente Projeto Político Pedagógico.
31
4- CONCEPÇÕES
4.1- Concepção de Sociedade, de mundo, de homem e de educação
Sociedade, Mundo e Homem, são co-dependentes, inseridos no mesmo
processo de crescimento e melhoria cada qual em sua esfera.
Sendo um ser social o homem se caracteriza pela construção de sua individualidade,
através da relação com o outro, com a sociedade a que está inserida e com o mundo e
suas interferências.
A educação deve ser compreendida dentro da sociedade, como também do
mundo no qual está inserida por este prisma, sendo considerado como um processo
transformador, é necessário enquadrá-lo na sociedade, com seus determinantes e
condicionantes mas com a possibilidade de trabalhar pela democratização, estando a
serviço do projeto de liberação das maiorias que são oprimidas.
A sociedade é todo um contexto educativo, dada a vivencia entre os homens a
condição da educação. A ação desenvolvida entre os homens forma a sociedade.
Contudo, apesar de a educação ocorrer em toda a sociedade, exige a análise de
como os homens produzem sua substância, como transformam a natureza em
produtos úteis para sua sobrevivência, ou seja, o seu modo de produção, para que a
mesma venha cumprir com eficácia um papel de mediação num projeto de
democratizado da sociedade.
Segundo Saviani, lutar contra a marginalidade, através da Escola significa
engajar-se no esforço para garantir aos das classes menos favorecidas um ensino de
melhor qualidade.
Entender o homem como um ser individual e dissociado de seu tempo e de seu
lugar, é contribuir para que a alienação se estabeleça cada vez mais.
Segundo Selma Garrido Pimenta, “Os conhecimentos traduzem nos
instrumentos que possibilitam aos seres humanos a não se submeterem passivamente
às leis da natureza, mas interferirem nelas, dominando os seus princípios e
transformando-os a fim de colocá-los a serviço da sobrevivência e da melhoria das
condições de vida. Na sociedade complexa a relação homem-natureza deixou de ser
32
direta e imediata. Ao contrário, essa relação se dá por múltiplas mediações constituídas
pelas diversas instâncias sociais, que o seu modo reinterpretam, transformam,
valorizam e utilizam as leis naturais conforme os interesses sociais dos grupos que têm
acesso aos conhecimentos”.
É impossível, portanto, negar dada a diversidades cultural a que pertencemos,
reconhecendo nas diferenças étnicas e sociais a riqueza de nossa cultura. A escola
deve, portanto, instrumentalizar este homem, fazendo-o compreender-se como parte
integrante deste processo e assim contribuir para a diminuição das desigualdades e
exclusões historicamente perpetuadas, cabe a escola formar um ser dinâmico e crítico,
que descubra, evolua enquanto cresce estando em constante mudança. Para tanto,
deve conhecer e vivenciar seus direitos e deveres, ter clareza, segurança para fazer
opções. É necessário, também, que lhe seja dado à oportunidade e o espaço para o
desenvolvimento do senso crítico, pois será essa a consciência que o mesmo assumirá
cada vez mais o papel de sujeito transformador, escolhendo, decidindo com liberdade.
Também é tarefa da Escola saber trabalhar com emoções, motivações, valores e
atitudes do sujeito em relação ao outro, reafirmando, assim, suas responsabilidades e
compromissos enquanto agentes sociais,que busca a transformação de sua realidade
visando maior igualdade e imersão no mundo da cultura e do trabalho.
4.2- Concepção de Infância e Adolescência
A escola é um espaço fundamental para introdução da criança e do adolescente
em um meio social, dentro de um contexto de socialização, em níveis e etapas
diferentes. Ela possibilita que o indivíduo participe de uma vida em grupo, encare novos
desafios e descubra o prazer de aprender a conviver, convivendo. As instituições
escolares além de serem responsáveis pela educação sistematizada, hoje, são
também instituições formadoras de cidadãos críticos, atuantes e responsáveis. Desta
forma, devem estar atentas não somente ao desenvolvimento acadêmico de uma
criança ou adolescente, mas enxergá-los como seres vivos em fase de
amadurecimento físico e amenizar os transtornos psicológicos que esse
amadurecimento traz como consequência, mediante a erupção dos hormônios na
puberdade, que trazem consigo as mais variadas manifestações comportamentais, que
por vezes podem conotar-se chamativas e por outras caracterizar-se como isolamento
33
pessoal.
Compreender o contexto histórico-cultural em que o aluno está inserido e
trabalhar visando a valorização dessas características, através de conteúdos
pertinentes a uma cultura-básica, comum a todos, como por exemplo, a leitura, a
escrita, operações matemáticas, história, geografia, e etc., são fundamentais para
amenizar tais manifestações.
Diferentes concepções de crianças e de adolescentes que se fazem distintas a
partir de diferentes pontos de vista teóricos e que acabam por contribuir para formar
múltiplos conceitos desses grupos referidos, pois tanto a infância quanto a
adolescência são hoje compreendidas como categorias construídas historicamente,
tendo, portanto, múltiplas emergências.
Sob a égide da modernidade, a criança é vista e compreendida como um sujeito
unificado, reificado e essencializado – no centro do mundo – que pode ser considerado
e tratado à parte dos relacionamentos e do contexto. Ser criança resume-se em ser
feliz, alegre, despreocupado, ter condições de vida propícias ao seu desenvolvimento,
ou seja, a infância é considerada o "melhor tempo da vida". Já a adolescência se
configura como um momento em que, naturalmente, o indivíduo torna-se alguém muito
chato, difícil de se lidar e que está sempre criando confusão e vivendo crises.
É sabido que nem sempre é deste modo que a infância é vivida por todas as
crianças, a ideia tão difundida da infância como um tempo de felicidade não pode ser
garantida para todos. Há muitas crianças e muitas infâncias e assim também muitos
predicados que são atribuídos à infância.
Infância tem um significado genérico e, como qualquer outra fase da vida, esse
significado é função das transformações sociais: toda sociedade tem seus sistemas de
classes de idade e a cada uma delas é associado um sistema de status e de papel. A
infância muda com o tempo e com os diferentes contextos sociais, econômicos,
geográficos, e até mesmo com as peculiaridades individuais. Portanto, as crianças de
hoje não são exatamente iguais às do século passado, nem serão idênticas às que
virão nos próximos séculos. Devemos entender a criança e seu mundo a partir do seu
próprio ponto de vista para assim desvincularmos a concepção de criança e de
infância de uma idéia pré-concebida, seja ela qual for.
A infância como o período de crescimento que vai do nascimento até o ingresso
na puberdade enquanto entre os doze e dezoito anos, idade da maioridade civil,
encontra-se a adolescência.
34
A adolescência é também compreendida hoje como uma categoria histórica, que
recebe significações e significados que estão longe de serem essencialistas, ser
adolescente é viver um período de mudanças físicas, cognitivas e sociais que faz uma
ponte entre a infância e a idade adulta. Entendido como um período atravessado por
crises, a adolescência é uma fase da vida humana compreendida entre a puberdade e
a adultície e portanto, deve ser pensada como uma categoria que se constrói, se
exercita e se re-constrói dentro de uma história e tempo específicos.
Entender a adolescência é tentar uma compreensão a partir de sua
historicidade, pois os limites fisiológicos e jurídicos são insuficientes para compreender
esse período.
Sabemos que a existência humana se revela como alguma coisa de particular,
intransferível e preciosa, devemos não perder de vista o vínculo entre o
desenvolvimento do homem e a sociedade, pois depende de cada um o modo de
identificar e de atribuir ordem e sentido ao transitório.
A adolescência torna-se mítica quando compreendida como um dado natural,
prescrevendo normas de funcionamento e regras de expressão. Devemos respeitar a
busca de ser por si mesmo, a conquista e o reconhecimento de si.
O projeto defendido e sustentado pela modernidade compreende o ser humano
totalmente realizado, maduro, independente, autônomo, livre e racional. O
conhecimento não é único, e sim múltiplo, variável, fragmentado e mutável, inscrito
nas relações de poder, que lhes determinam o que é considerado como verdade ou
falsidade.
Os saberes vêm sendo produzidos a partir de discursos dominantes, localizados
nos limites do projeto da modernidade, por nós incorporados, sem maiores críticas.
Enquanto são incorporados, passam a fazer parte da formação desse panorama em
destaque, trazendo influências sobre a compreensão teórica e sobre as práticas com
esses grupos etários.
Elaborar conclusões sobre a concepção atual de infância e da adolescência na
contemporaneidade evidencia-se uma tarefa impossível de ser levada a cabo. A
compreensão da impossibilidade de se tomarem as grandes narrativas como verdades
cristalizadas, a certeza da multiplicidade de vivências e de seus significados que se
ancoram nas também múltiplas historicidades, a aceitação da parcialidade das
verdades, são elementos que não podem ser deixados de lado.
35
4.3- Concepção de Alfabetização e Letramento
A alfabetização tem se constituído num dos temas mais discutidos na área da
educação nos últimos anos, a tarefa de alfabetizar tem ficado restrita a escola e ao
longo dos anos, vem alcançando índices de fracassos conhecidos nacionalmente.
Assim, discutir sobre alfabetização e letramento torna-se essencial para os professores
das séries iniciais, já que é nesse período que se desenvolve o processo de aquisição
da linguagem escrita, a qual envolve a decodificação dos símbolos gráficos escritos e
precisa voltar-se também para os símbolos produzidos pela sociedade como: slogan,
placas, rótulos, etc., pois a leitura e escrita são ações sociais, cujos papéis são
significativos em nossa sociedade. A busca da compreensão de como é visto os
processos de alfabetização e letramento e contribuição destes a aquisição da leitura e
da escrita dos alunos.
A alfabetização é um processo praticamente mecânico apreendido, na maioria
das vezes, dentro das salas de aula e o letramento é um conjunto de conhecimentos
que o individuo acumula ao longo da vida. Seguindo esta linha de pensamento a
alfabetização um dia tem fim, isto é, termina quando o individuo adquire a capacidade
de compreensão dos sinais que compreendem determinada língua escrita.
Para os educadores, cabe o papel de incentivador na formação de cidadãos
capazes de obter seu próprio grau de letramento. Não existe uma fórmula para que se
possa ensinar um indivíduo raciocinar, existe sim, a maneira de ensinar que é
necessário raciocinar. É neste ponto que as instituições voltadas para o processo
ensino/aprendizagem tem falhado no Brasil.
Com a teoria de Piaget percebemos que o desenvolvimento acontece na
interação da criança com o ambiente que o cerca. Mais precisamente, com a
intervenção, a ação do sujeito nesse processo. No jogo, a criança experimenta seu
meio, as relações sociais ali existentes e formula hipóteses sobre o funcionamento da
língua e as testa em novos encontros sociais.
O letramento abrange o processo de desenvolvimento e o uso dos sistemas da
escrita nas sociedades, ou seja, o desenvolvimento histórico da escrita refletindo
outras mudanças sociais e tecnológicas, como a alfabetização universal, a
36
democratização do ensino, o acesso a fontes aparentemente ilimitadas de papel, o
surgimento da internet.
A alfabetização diz respeito à compreensão e ao domínio do chamado código
escrito, que se organiza em torno de relações entre a pauta sonora da fala e as letras
(e outras convenções) usadas para representá-la, a pauta, na escrita.
4.4- Concepção de Conhecimento, Aprendizagem e Ensino
O conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre
os homens e a natureza. É produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalhado
na medida em que integra em seu contexto, reflete sobre ele e se compromete
tomando consciência de sua historicidade.
A elaboração e desenvolvimento do conhecimento estão ligados ao processo de
conscientização. O conhecimento é elaborado e criado a partir do mútuo
condicionamento, pensamento e prática. Como processo é resultado consiste da
superação da dicotomia sujeito-objeto, não ocorrendo individualmente.
O conhecimento escolar é dinâmico e resultado de fatos, conceitos e
generalizações, sendo portanto, objeto de trabalho do professor.
Ensino é a forma pelo qual os sujeitos adquirem mecanismos para transformar o
meio em que vivem participar das decisões sociais, conscientes e com
responsabilidades.
A aprendizagem ocorre até mesmo antes de nascermos e vai acompanhar os
indivíduos por toda a vida. Segundo Edgar Morin, a aprendizagem da vida se dá por
duas vias, à interna e a externa. A aprendizagem que ocorre, via interna passa pelo
exame de si, a auto-análise, a autocrítica. O auto-exame deve ser ensinado desde os
primeiros anos de escolaridade e perdurar durante toda a vida, já pela via externa seria
a introdução aos conhecimentos da mídia. Como as crianças são imersas, desde muito
cedo, na cultura da mídia: televisão, videogames, anúncios publicitários, etc.
A educação, portanto, deve ter um caráter de instrumentalização ao aluno, para
que este esteja também num patamar de igualdade de conhecimento em relação a
seus pares na sociedade.
Entender o ensino/aprendizagem como um processo, faz-se necessário no
sentido de que todos temos parte na formação daquele aluno e não apenas em
37
assumir o que me compete neste instante.
Como diz Vasconcelos: “Enquanto a responsabilidade da disciplina estiver
depositada sobre o professor, suas chances de sucesso são pequenas...”.
É necessário que o educando se faça “presente” no momento da aprendizagem,
pois, ainda, sob o olhar de Vasconcelos: “Na medida em que o aluno tem espaço para
colocar pessoalmente sua visão, seu conhecimento, sua perspectiva, seus
sentimentos... passa a sentir espaço de sala de aula como sendo também seu,
envolvendo-se co-responsavelmente na organização de maneira interativa, onde o
professor deve ser o elo, a ponte entre o conhecimento e o potencial dos alunos
levando-os a problematizar e vivenciar esse conhecimento para realmente fazer
sentido aos alunos”.
A aprendizagem, portanto, passa do sentido social ao coletivo, ao processo onde
todos são responsáveis pelo sucesso.
Pela aprendizagem transpomos barreiras e conquistamos novos horizontes, através
dela, que nos adaptamos ao meio social em que vivemos, uma vez que a vida é um
eterno aprendizado.
Sendo assim, a finalidade da instituição de ensino deve ser a de oferecer ao
aluno ferramentas [domínio da norma culta] para que o sujeito possa viver em
sociedade e usufruir os conhecimentos adquiridos, adequando-os a seu cotidiano.
Neste processo deve ser englobadas as mais diversas áreas de formação humana,
necessária para viver em sociedades.
Neste sentido, a instituição escolar deve servir como parte do processo de
educação do individuo, entendido como o espaço de construção do saber
racional,conhecimento este que, em conjunto com o convívio em família e sociedade,
deverá nortear toda vida do aluno dando-o condições de participar da sociedade.
4.5- Concepção de Currículo
O currículo é produto de uma prática que contempla razão, ação e reflexão em
um contexto horizontalizado, sendo o professor um protagonista da construção
curricular. O conceito ou definição de currículo resume-se a uma elaboração coletiva,
pela comunidade escolar, de objetivos, métodos e conteúdos selecionados de acordo
com o contexto social, político, econômico e cultural vigente, visando atingir os anseios
38
do aluno para atuar na sociedade como sujeito crítico e transformador da sua
realidade.
O currículo deve contemplar, em sua proposta, conteúdos de reflexão que
possibilitem a formação humanista, estando presentes questões como o direito à
cidadania plena, valores culturais, morais como etnia, religiosidade, dignidade plena,
pluralidade, oralidade e conhecimento.
Uma concepção curricular que possibilite ao professor e aluno interpretarem o
mundo do trabalho que os cerca, com base no conhecimento historicamente
acumulado, a partir de uma análise dialética da sociedade e da cultura, que possa
fundamentar "o currículo" como meio de reflexão, uma ação política e social do
educando como sujeito histórico e transformador.
Mais que simples descrição o currículo é uma construção, que deve refletir uma
educação atinada, comprometida, legítima e ativa. Sendo o currículo um produto da
razão e ação que envolve reflexão, conforme uma elaboração coletiva deve-se
implantar a dimensão profissionalizante com cursos como o de edificações e outros,
integrado ao currículo, oportunizando aos sujeitos autonomia e cidadania. Diante de
toda concepção de currículo deve estar ressaltada a Cultura Afro-brasileira.
A valorização e aceitação desta cultura objetiva a construção de uma sociedade
justa e igualitária. O currículo se adequará à natureza do trabalho na área urbano e
campo. Os conteúdos curriculares e metodológicos devem ser apropriados às reais
necessidades e interesses dos alunos da zona urbana e zona rural.
4.6- Articulação entre Educação Infantil e Ensino Fundamental
Na perspectiva de superação do distanciamento, muitas vezes, evidenciado
entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, considera-se que este é um
momento propício para aliar o acervo de conhecimentos sistematizados destes dois
importantes níveis da Educação Básica. Esta aproximação é possível a partir de um
trabalho que possibilite complementaridade e continuidade de processos de
aprendizagem, assegurando a característica de aprofundamento da complexidade dos
conhecimentos sistematizados. Isso significa que os conteúdos próprios do Ensino
Fundamental estão articulados aos conteúdos de outros níveis de ensino e se ampliam
gradualmente, conforme as possibilidades de compreensão dos alunos.
39
4.7- Desafios Educacionais Contemporâneos
Entende-se por Desafios Educacionais Contemporâneos um novo olhar sobre a
realidade histórica do país frente as questões sociais, culturais, ambientais e históricas
que ao longo do tempo vem permeando a evolução da sociedade por vezes frutos das
contradições ou oriundos dos anseios do movimentos sociais. É pertinente e oportuno
trabalhar essas questões uma vez que a escola não sendo alheia aos acontecimentos
que se apresentam, age diretamente com os sujeitos da educação – o aluno.
A proposta para se trabalhar tais desafios parte da intencionalidade de interação
de tais fatos dados a sua relevância para a comunidade escolar devendo ser
trabalhados na disciplina as quais se contextualizam como condição de compreensão
do conhecimento em suas múltiplas manifestações.
Temos como Desafios Educacionais Contemporâneos a Educação Ambiental, a
Educação Fiscal, a Sexualidade, a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, o
Enfrentamento à Violência na Escola e, a História e Cultura Afro-brasileira, Africana e
Indígena.
4.8- História do Paraná
A orientação da SEED para o estudos sobre o Estado do Paraná é que sejam
contemplados nos Planos de Trabalho Docente de todas as disciplinas da grade
curricular, fazendo com que, além do conhecimento histórico, haja um maior orgulho
pelo cidadão, por fazer parte deste grande Estado.
5- FILOSOFIA DA ESCOLA
Promover o desenvolvimento do cidadão consciente, instrumentalizando-o,
através do conhecimento e da prática social para que possa compreender criticamente
a realidade, atuando na busca da superação das desigualdades e do respeito ao ser
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humano. Desenvolvendo com isso as condições necessárias para se adequar às
transformações e promover as mudanças socialmente necessárias.
6- PRINCÍPIOS NORTEADORES
6.1- Igualdade
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8069 de 13 de Julho de
1990, preconiza que toda criança deve ter seus direitos respeitados gozando de
proteção integral, assegurando-lhe todas as oportunidades e facilidades para seu
desenvolvimento físico, mentais, morais, espirituais e sociais em condição de liberdade
e dignidade.
As garantias previstas pelo ECA (1990) nem sempre são atendidas, o que auxilia
num dos principais desafios atuais de nossas escolas; a permanência na escola e a
conclusão dos níveis de ensino em idade adequada.
No entanto as DCN para a Educação Étnico Raciais e para o ensino da história e
cultura afro-brasileira e africana através do parecer 03/2204 de 10 de Março de 2004,
garantem que a educação constituiu-se um dos principais ativos e mecanismos de
transformação de um povo e é papel da escola, de forma democrática e comprometida
com a promoção do ser humano na sua integralidade, estimular a formação de valores,
hábitos e comportamentos que respeitem as diferenças e as características próprias de
grupos e minorias. Assim, a educação é essencial no processo de formação de
qualquer sociedade e abre caminhos para a ampliação da cidadania de um povo.
(2004).
É compromisso, portanto, o papel primordial da escola no sentido da luta pela
igualdade de direitos, superação dos preconceitos e discriminação de minorias. Neste
sentido, a demanda da comunidade afro-brasileira por reconhecimento, valorização e
afirmação de direitos, no que diz respeito à educação, passou a ser particularmente
apoiada com a promulgação da Lei 10.639/2003, que alterou a Lei 9394/96,
estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e
africanas (DCN – 2004).
Segundo GARAUDY, “a função primordial da educação já não pode se adaptar à
41
criança a uma ordem existente, fazendo com que assimile os conhecimentos e o saber
destinados a inseri-la em tal ordem, como procederam a gerações anteriores, mas, ao
contrário, ajudá-la a viver num mundo que se transforme em ritmo sem precedentes
históricos, tornando-a assim, capaz de criar o futuro e de inventar possibilidades
inéditas”.
Segundo SARTRE, o ser humano é “condenado à liberdade” e, por isso
necessite justificar os seus atos. Os nossos atos não são justificados por si mesmos.
Portanto, somos responsáveis pela liberdade que alcançamos.
CAPELO nos diz que numa mesma sala de aula estão reunidas crianças e jovens de
gêneros diferentes, religiosidade, pertencimentos, especialidades vividas,
temporalidades, concepções, etc. Essa diversidade de sujeitos complica a prática
pedagógica que, evidentemente, não pode ser a mesma para todos. Algumas crianças
conseguem aprender conforme ditames dos padrões didáticos, mas outros necessitam
de suportes diferenciados.
6.2- Princípios de Igualdade de Acesso e Permanência
Sabemos que há grandes desigualdades de natureza sócio-econômico e
cultural. A sociedade brasileira é marcada pela presença de diferentes etnias, grupos
culturais, descendentes de imigrantes de diversas nacionalidades.É preciso tomar
cuidado para que a desigualdade não se confunda com diversidade, também presente
em nosso país tendo como resultado a injustiça social. Ambas as posturas exigem
ações efetivas de superação.
Infelizmente, muitas vezes a escola é um ambiente permeável nos mecanismos
de discriminação,e exclusão existente na sociedade. Diante disso não basta igualdade
de acesso e permanência, requer mais que a expansão quantitativa de oferta, requer,
portanto, a ampliação do atendimento com simultânea manutenção da qualidade,
garantindo a permanência dos alunos menos favorecidos.
A escola deve ser a mediadora, respeitando e valorizando a diversidade étnica e
cultural que constitui, a fim de formar cidadãos aptos para viver democraticamente em
uma sociedade plural.
Nesse sentido, a escola deve ser o local de aprendizagem de que as regras do
42
espaço público, democrático, garante a igualdade do ponto de vista da cidadania e ao
mesmo tempo a diversificação como direito. Portanto, a igualdade deve ser vivenciada
no interior da escola, no trabalho cotidiano de buscar a superação de todo e qualquer
tipo de discriminação e exclusão social, valorizando cada indivíduo e todos os grupos
que compõem a sociedade em que a escola está inserida.
6.3- Qualidade e Domínio dos Conhecimentos
Segundo Yvelise Arco-Verde, em relação à proposta curricular, “a ênfase nos
conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que compõem a grade
curricular, e não em competência e habilidades, como era anteriormente”.
A qualidade formal não pode ser exclusiva a um professor ou a alunos
pertencentes a minorias sociais. Deve-se valorizar qualidade para todos, o que vai
muito além da meta quantitativa do acesso global. Qualidade implica consciência crítica
e capacidade de ação de saber e de mudar.
A escola de qualidade tem obrigação de evitar todas as maneiras possíveis à
repetência e a evasão. Tem que garantir a meta qualitativa do desempenho satisfatório
de todos. Qualidade para todos, portanto, vai além da meta quantitativa de acesso
global no sentido de que as crianças em idade escolar ,ingressem e permaneçam na
escola atingindo sua meta que é a aprendizagem.
É preciso garantir a permanência dos que nela ingressarem. Em síntese,
qualidade implica consciência crítica e capacidade de ação; saber e mudar.
Segundo VEIGA, a capacidade que desejamos e necessitamos, conjuga caráter formal
ou técnico, (enfatiza os instrumentos, os métodos e as técnicas) com o político
(voltados para fins, valores e conteúdos).
A qualidade formal significa a habilidade de manejar meios, instrumentos,
formas, técnicas, procedimentos, diante dos desafios do desenvolvimento.
A qualidade política é condição da participação voltada para os fins, os valores e
os conteúdos.
Em busca da inversão do quadro social de desigualdades, está investindo-se na
instrumentalização de todos com qualidade e domínio dos conhecimentos
43
historicamente elaborados, bem como a compreensão, reflexão, busca de ação e
diminuição das desigualdades e preconceitos.
“O ser humano se caracteriza por ser ativo e que ao construir seu mundo, constrói
a si mesmo. Somos, individual e coletivamente, aquilo que nós construímos”.
(LUCKESI).
7- LIBERDADE / AUTONOMIA
A escola é um ambiente de construção de cidadania, espaço onde se pensa,
cria, produz e trabalha com o conhecimento. É também comprometida com a liberdade,
pois somente quando existe uma ação reflexiva com olhos à prática é que se pode
efetivamente haver mudanças nos sujeitos envolvidos neste processo.
Segundo Ilma Passos, “a autonomia anula a dependência”, pois se concebe
através da construção coletiva do crescimento e com isso o comprometimento de
todos.
“A autonomia não é uns valores absolutos, fechados em si mesmo, mas um
valor que se determina numa relação de interação social”. (Ilma Passos, pág. 15)
A autonomia da escola está ligada, portanto, a instrumentalização de seus sujeitos; a
conscientização de seus objetivos, bem como suas conquistas enquanto grupo.
Segundo Demo, “A escola de qualidade tem obrigação de evitar todas as
maneiras possíveis à repetência e a evasão. Tem que garantir a meta qualitativa do
desempenho satisfatório de todos. Qualidade para todos, portanto vai além da meta
quantitativa de acesso global”.
A escola, enquanto instituição pública e a serviço deste, tem o dever de zelar e
garantir o acesso com qualidade da comunidade em idade escolar.
É necessário ter clareza da função social da escola, de modo a realizar uma
prática competente e concisa na busca da superação das desigualdades sociais.
Garantir conhecimentos consistentes com reflexão, construindo possibilidades
nas relações de autonomia para que o educando passe a agir criticamente em seu
cotidiano.
A autonomia da Gestão Escolar evoluiu nos últimos anos, porém, é preciso que
ela aconteça de modo mais efetivo e não só nas questões internas do dia-a-dia escolar.
44
Para isso é importante a participação da comunidade que fortalecerá cada vez mais
essa autonomia, levando-a para setores externos da escola de onde nos vem à
clientela para a qual volta-se toda a gestão escolar.
A participação da comunidade escolar não depende somente da abertura
propiciada pela direção da escola. O importante é que todos saibam da importância
que cada participação representa no processo pedagógico. Fazem parte da ação
colegiada: Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio estudantil, Representantes
de turma/classe e APMF.
7.1- Autonomia Administrativa
Segundo Ilma Passos, autonomia refere-se “à organização da escola e nela
destaca-se o estilo de gestão, a direção como coordenadora de um processo que
envolve relações internas e externas, ou seja, como sistema educativo e com a
comunidade na qual a escola está inserida”.
A escola, através do processo de eleição democrática, deve garantir a escolha
das lideranças, pautadas no objetivo do bem estar coletivo, incrementando assim,
através do Conselho Escolar, APMF, um constante espaço de negociações, diálogo,
liberdades, onde todos são co-autores e co-responsáveis pelas ações da escola.
7.2- Autonomia Jurídica
A escola está vinculada à legislação dos órgãos centrais, os quais regulamentam
as normas e orientações escolares. Esta existe em função de seus alunos, de seus
objetivos pedagógicos, gerando assim um compromisso primeiro com o crescimento,
as conquistas de seus educandos, ou seja, desburocratizar, o que eventualmente
possa atrapalhar estes objetivos.
7.3- Autonomia Financeira
A autonomia financeira engloba duas vertentes: dependência financeira de
Poder Público, controle e previsão de contas, como nos fala Ilma Passos, “...cabe ao
Estado, desta forma, prover os recursos necessários à adequada manutenção da
unidade escolar e à direção, ao Conselho Escolar, APMF, através de seus membros
45
com funções consultiva e fiscalizadora; gerenciando de forma democrática e autônoma
os recursos destinados à busca de melhoria do coletivo escolar”.
7.4- Autonomia Pedagógica
A escola se caracteriza primeiramente por sua ação pedagógica, sua função
instrumentalizadora, formativa e transformadora.
A escola como processo coletivo de construção em prol do bem comum, deve
estar a serviço deste, observando as diretrizes gerais do Conselho Nacional de
Educação, introdução de novas metodologias, diferentes processos avaliativos,
avaliação e contribuição no desempenho docente e discente; organização e incentivos
a pesquisas; organização e informação de cronograma, horários, etc; auxiliar e
acompanhamento de egressos; emissões de graus, certificados, etc; busca de
parcerias com outras instituições da comunidade, ou outras que venham auxiliar na
formação e melhoria do processo pedagógico, delineando sobre problemas internos
relevantes; análises, fiscalização e garantia do cumprimento das ações previstas.
Conforme FREIRE, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa,
é intencionado, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa”. (2003, pág. 59)
A escola deve caminhar em busca da humanização, da igualdade, do respeito,
da autonomia, pois não basta ter o conhecimento, é preciso saber para aonde se está
indo e com quais objetivos, pois somente a consciência a caminho da ação autônoma é
capaz de modificar a realidade desigual à que estamos inserida socialmente.
Segundo LEITE, (1994, 12-13) “o conhecimento elaborado na escola pode ser
visto sob dois enfoques”:
- Na qualidade de produto, o conhecimento parece estático, acabado, evolutivo e
acumulativo, pois se resume a um conjunto de informações neutras, objetivas e
impessoais sobre o real elaborado e sistematizado no trabalho de investigação da
realidade.
- Na qualidade de processo, o conhecimento é dinâmico, está envolto por um
contexto de controvérsias e divergências, traz subjacente uma série de compromissos,
interesses e alternativas de objetividade e neutralidade.
A autonomia, enquanto construção coletiva, junto à reflexão e a ação
“consciente” levam à proposta de educação que visa sempre formar o cidadão crítico,
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autônomo, criativo, capaz de agir e transformar a sociedade em que vive.
7.5- Critérios para Formação de Turmas
Para atender a procura da comunidade escolar diante do espaço físico
disponível, far-se-á a distribuição priorizando o ensino fundamental no período diurno,
se possível oferta-se turma de primeiro ano do ensino médio no período matutino,
procura-se atender as necessidades da comunidade, podendo variar de um ano para
outro.
De acordo com a necessidade, foram abertas turmas de 1º, 2º e 3º séries
noturno, conforme espaço disponível .
Para a formação de turmas, quando possível, usar critérios de idade, tendo duas
turmas ou mais da série em questão;
Outro critério é respeitar a ordem de matrícula, dando a oportunidade com isso
da mudança de turno se for o interesse do aluno.
7.6- Formação Continuada e Valorização Profissional
A educação deve ser entendida como processo, pois dela fazem parte toda a
comunidade; com intenção ou não de educar. É entendida, desta forma, também, por
nunca estar completa, acabada, mas sim em constante transformação e melhoria,
procurando sob este enfoque alicerçar a prática com os educandos na constante busca
de renovação, implementação de seus conhecimentos e valorização pessoal.
Não podemos, portanto, conceber o profissional da educação desvinculado do
conhecimento novo; das novas tecnologias, dos conhecimentos de ponta, o que nos
remete, então, à formação continuada, e a responsabilidade pessoal com seus
objetivos educacionais.
Segundo Cristina Gomes Machado (2002), “o processo educativo há de se
revelar capaz de sistematizar a tendência, a inovação, solicitando o papel criador do
homem. É preciso implementar no Sistema Educacional, uma pedagogia mediante a
qual não apenas se reforme o ensinamento, mas que também se facilite à
aprendizagem”.
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Fica claro, portanto, que ter em mente uma concepção de transformação, não é
suficiente para superação das desigualdades e uma prática bem intencionada.
“... Tamanha responsabilidade exige boas condições de trabalho, preparo e
equilíbrio. Para tanto, é importante que se garanta formação continuada aos
profissionais e também outras condições, tais como estabilidade do corpo docente, o
que incide sobre a consolidação dos vínculos e dos processos de aprendizagem, uma
adequada relação entre número de professores e o número de alunos, salários
condizentes com a importância do trabalho, etc. (Indicadores da Qualidade na
Educação, 2004)”.
Faz-se necessário, portanto, um investimento em formação, cultura e novas
tecnologias educacionais, para que possamos, efetivamente, contribuir para o
desenvolvimento do pensar, sendo a educação de qualidade, um meio de estabelecer
relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico, possibilitando
articular ação, teoria e prática.
8- GRADE CURRICULAR
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8.1- Matriz Curricular do Ensino Fundamental - Anos Finais
Obs.: Matriz Curricular baseada na INSTRUÇÃO N 008/2011-SUED/SEED que institui o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos a partir de 2013 de forma simultânea.Curitiba, 04 de julho de 2011, Meroujy Giacomassi Cavet - Superintendente da Educação
Município: TOLEDOEstabelecimento: AYRTON SENNA DA SILVA, C E FUND MEDIO PROFISSIONALCurso: ENSINO FUNDAMENTAL DE 6º / 9º ANOAno de Implantação: 2012 Código Curso: 4039Módulo: 40 semanas
Ano/carga horária semanalDisciplinas Composição curricular 6º 7º 8º 9º
ARTE BNC 2 2 2 2CIÊNCIA BNC 3 3 3 3ED. FÍSICA BNC 3 3 3 3ENS. RELIGIOSO BNC 1 1 0 0GEOGRAFIA BNC 3 3 3 3HISTÓRIA BNC 3 3 3 3L. PORTUGUESA BNC 4 4 4 4MATEMÁTICA BNC 4 4 4 4L.E.M INGLÊS PD 2 2 3 3
Carga horária total 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
BNC=BASE NACIONAL COMUMPD=PARTE DIVERSIFICADA
Turno: Manhã / Tarde
49
8.2- Matriz Curricular do Ensino Médio Regular
Município: TOLEDOEstabelecimento: AYRTON SENNA DA SILVA, C E FUND MEDIO PROFISSIONALCurso: ENSINO MÉDIOPeríodo Letivo: 2010-1 Código Matriz: 74286Módulo: 40 semanas
Série/carga horária semanalDisciplina Composição curricular 1ª 2ª 3ª
ARTE BNC 2 0 0BIOLOGIA BNC 2 2 2ED. FÍSICA BNC 2 2 2FILOSOFIA BNC 2 2 2FÍSICA BNC 2 2 2GEOGRAFIA BNC 2 2 2HISTÓRIA BNC 2 2 2L. PORTUGUESA BNC 2 3 4MATEMÁTICA BNC 3 4 3QUÍMICA BNC 2 2 2SOCIOLOGIA BNC 2 2 2L.E.M. - INGLÊS PD 2 2 0L.E.M. - ESPANHOL PD 0 0 2
Carga horária total 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.BNC=BASE NACIONAL COMUMPD=PARTE DIVERSIFICADA
Turno: Manhã / Noite
50
8.3- Matriz Curricular do Ensino Médio Integrado – Técnico em Edificações
Município: TOLEDOEstabelecimento: AYRTON SENNA DA SILVA, C E FUND MEDIO PROFISSIONALCurso: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕESPeríodo Letivo: Implantação gradativa a partir do ano 2010 Código Matriz: 76590
Organização: Seriada Forma: INTEGRADASérie/carga horária semanal
Disciplina Composição curricular 1ª 2ª 3ª 4ªARTE BNC 2 0 0 0BIOLOGIA BNC 0 0 2 2ED. FÍSICA BNC 2 2 2 2FILOSOFIA BNC 2 2 2 2FÍSICA BNC 2 2 0 0GEOGRAFIA BNC 2 2 0 0HISTÓRIA BNC 0 0 2 2L. PORTUGUESA BNC 2 2 2 2MATEMÁTICA BNC 2 2 2 2QUÍMICA BNC 0 2 2 0SOCIOLOGIA BNC 2 2 2 2L.E.M. - INGLÊS PD 0 0 2 0ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS FE 0 0 0 2CONTROLE E PROTEÇÂO AMBIENTAL FE 0 0 0 2INSTALAÇÔES PREDIAIS FE 0 0 2 2INTROD. A CONSTRÇ. CIVIL FE 2 0 0 0MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO FE 2 0 0 0MECÂNICA DE SOLOS FE 0 2 0 0PROJETOS EM CONSTRÇ CIVIL FE 2 3 0 0SEG DO TRAB NA CONSTRÇ CIVIL FE 0 2 0 0TÉCNICAS CONSTRUTIVAS FE 0 0 2 3TOPOGRAFIA FE 3 0 0 0ESTÁGIO PROF. SUPERVISIONADO E 0 0 1 2SISTEMAS ESTRUTURAIS FE 0 2 3 2
Carga horária total 25 25 26 27
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.BNC=BASE NACIONAL COMUMPD=PARTE DIVERSIFICADAFE=FORMAÇÃO ESPECÍFICAE=ESTÁGIO
Turno: Noite
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8.4- Matriz Curricular do Ensino Médio Subsequente – Técnico em Edificações
8.5- Estágio Supervisionado
O estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação
profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos (definição
dada pelo artigo 1º da Lei Federal 11.788/2008).
Cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo
aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar a natureza do
estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de
Município: TOLEDOEstabelecimento: AYRTON SENNA DA SILVA, C E FUND MEDIO PROFISSIONALCurso: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕESPeríodo Letivo: Implantação gradativa a partir do ano 2010 Código Matriz: 76591
Organização: Semestral Forma: SUBSEQUENTESérie/carga horária semanal
Disciplina Composição curricular 1ª 2ª 3ª 4ªADMINISTRAÇÃO DE OBRAS FE 0 0 2 4CONTROLE E PROTEÇÂO AMBIENTAL FE 0 0 0 4FUNDAMENTOS DO TRABALHO FE 2 0 0 0INFORMÁTICA FE 2 0 0 0INGLÊS TÉCNICO FE 0 2 0 0INSTALAÇÔES PREDIAIS FE 0 0 4 4INTROD. A CONSTRÇ. CIVIL FE 4 0 0 0MATEMÁTICA APLICADA FE 3 0 0 0MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO FE 0 4 0 0MECÂNICA DE SOLOS FE 0 4 0 0PORTUGUÊS TÉCNICO FE 3 0 0 0PROJETOS EM CONSTRÇ CIVIL FE 4 4 2 0SEG DO TRAB NA CONSTRÇ CIVIL FE 0 0 4 0SISTEMAS ESTRUTURAIS FE 2 4 4 4TÉCNICAS CONSTRUTIVAS FE 0 2 4 4TOPOGRAFIA FE 3 3 0 0ESTÁGIO PROF. SUPERVISIONADO E 0 0 2 4
Carga horária total 23 23 22 24
Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
FE=FORMAÇÃO ESPECÍFICAE=ESTÁGIO
Turno: Noite
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forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de
que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e
socialmente. Cabe ao pedagogo, também, manter os professores das turmas, cujos
alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividades
desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação práxica.
8.6- Estágio não obrigatório
O Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória (Lei 11.788/08, Art. 2º, § 2º).
A formação para o mundo do trabalho requer o acesso aos conhecimentos produzidos
historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro trabalhador
se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto implica em
ir para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário
para se compreender o processo de produção em sua totalidade.
Tais conhecimentos escolares são a via para se analisar esta dimensão
contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo
do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.
O acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário, não
somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua participação nela, de
forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam.
Assim, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações desenvolvidas
no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa, relacionando-as
aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir das relações
de trabalho.
8.7- Avaliação Escolar
A educação é considerada como processo, como já visto, e como tal à
avaliação.
Longe de priorizar a avaliação como “devolução do ensinado” ao professor, esta
deve ter um caráter formativo, ou seja, valorizar e considerar o crescimento do aluno ao
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longo do processo.
A avaliação deve ter caráter diagnóstico, contínuo, permanente e processual, o
que exige dos educadores o registro no Livro Registro de Classe ao longo de cada
bimestre de no mínimo três notas parciais; sendo 70% a nota obtida através de testes
de conhecimentos formais e 30% por meio de atividades diárias como tarefas,
trabalhos, participações nas atividades extra-classe e projetos propostos em cada
bimestre.
Organizada em forma de registro bimestral totalizando 4 bimestres, por notas e
por disciplinas, sendo que para a aprovação exige-se média anual igual ou superior a
6,0 (seis virgula zero) no final do período letivo conforme Resolução nº 3794-SEED, e
frequência igual ou superior a 75%. Os resultados serão comunicados aos pais ao final
de cada bimestre.
Segundo Hoffman, (2000): não há dúvida de que a avaliação formativa é o
melhor caminho para garantir a evolução de todos os alunos, pois dá ênfase ao
aprender. Considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagens
diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando
assim que a intervenção pedagógica aconteça a tempo. Informa os sujeitos do
processo (professor e aluno), ajuda-os a refletirem. Faz com que o professor procure
caminhos para que todos alunos aprendam e com que os alunos participem mais das
aulas, envolvendo-se realmente no processo de ensino e aprendizagem.
Sob este enfoque, temos a avaliação como constante retomada do processo,
onde juntos, professor e aluno, possam ter consciências e clareza da direção que estão
tomando no ensino-aprendizagem.
A avaliação ainda é vista como “um momento” e não como, “um registro”, “um
olhar", “uma interação", onde, se procure sanar as dificuldades observadas,
incrementar, rever e melhorar a aprendizagem e o crescimento do grupo e dos
indivíduos.
A escola deve buscar uma prática que promova a inserção social, atendendo as
diferenças culturais e as diversidades culturais existentes.
Em suma, Yvelise F. Arco-Verde nos lembra que “os princípios da política
pública adotada são: A educação como direito de todo cidadão; a valorização do
professor e de todos os profissionais da educação; o trabalho coletivo e a gestão
democrática em todos os níveis institucionais; o atendimento às diferenças e à
diversidade cultural”, e é isto que a escola deve proporcionar.
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Para ser autônoma, a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e
intermediários que definem a política da qual ela não passa de executor. Ela concebe
sua proposta pedagógica e tem autonomia para executá-la e avaliá-la ao assumir uma
nova atitude de liderança, no sentido de refletir sobre as finalidades sócio-políticas e
culturais da escola. (Veiga, 1998).
Portanto a avaliação se faz necessária em todos os momentos da vida das
pessoas, seja no trabalho, no cotidiano, ela esta sempre presente. E é na escola toma
uma dimensão formativa e efetiva .
Dessa forma, a avaliação sendo vista como um termômetro, que fornece ao
professor subsídios para perceber até onde atingiu seus alunos, o que pode e deve ser
retomado para superar as dificuldades encontradas pelos seus alunos.
É essa avaliação que nossa escola deve priorizar, através de uma consciência
coletiva onde todos os profissionais possam estar engajados e comprometidos.
A avaliação deve ser essencialmente formativa, na medida em que cabe à
avaliação subsidiar o trabalho pedagógico, redirecionando o processo ensino-
aprendizagem para sanar dificuldades. A avaliação vista como um diagnóstico contínuo
e dinâmico, torna-se um instrumento fundamental para repensar e reformular os
procedimentos e as estratégias de ensino.
Segundo a Deliberação 007/99, em seu artigo 1º, afirma que “a avaliação deve
ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e
interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos e diagnosticar seu
resultado e atribuir-lhes valor”.
Este procedimento só se valida na medida em que serve para retomada do
processo ensino-aprendizagem, no sentido da reflexão e ação de todo o processo e
seus envolvidos: professor e alunos, ou seja, como nos fala Paulo Freire: “a avaliação
não é um ato pelo qual” A “avalia” B “. É o ato por meio do qual A e B, avaliam juntos
uma prática, seu desenvolvimento, os obstáculos encontrados, ou os erros e equívocos
porventura competidos. Daí seu caráter dialógico. Nesse sentido, em lugar de ser um
instrumento de fiscalização, a avaliação é a problematização da própria ação”.
A avaliação em hipótese alguma pode ser preconceituosas, excludentes,
parciais, ou seja, caracteriza-se por seu caráter participativo, inclusivos, formativos,
imparciais e justos. Deve ser, além disso, amplamente realizada por diferentes meios e
momentos; interpretações; registros; autoavaliação; produções; problematizações;
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discussões; observações do cotidiano escolar; trabalhos em equipe; testes de
conhecimento; pictográficas.
Sendo a avaliação um processo, ela deve acontecer de modos diversos, visto
que, diversos são os meios pelos quais os estudantes aprendem provas escritas, orais,
trabalhos, participação, atividades extracurriculares.
Celso Vasconsellos diz que “a mudança de avaliação é fundamental para que
deixe de atrapalhar a prática pedagógica e ajude a qualificá-la”.
Segundo Mariana Enguita, “tem de adequar-se à natureza da aprendizagem,
levando em conta não só os resultados das tarefas realizadas, o produto, mas também
o que ocorreu no caminho, o processo. Para isso é preciso observar?” Que tentativas o
aluno fez para realizar a atividade? Que dúvida manifestou? Como interagiu com os
outros alunos? Demonstrou alguma independência? Revelou progressos em relação ao
ponto em que estava?
E, em tempo, se a metodologia utilizada estava adequada ao objetivo buscado,
visto que a avaliação deve servir para subsidiar a tomada de decisões em relação à
continuidade do trabalho pedagógico, não para decidir quem será excluído do
processo.
8.8- Recuperação de Estudos
A recuperação se dá de forma paralela aos conteúdos trabalhados, sempre que
o aproveitamento do aluno não for condizente com o mínimo necessário a ser atingido.
As atividades realizadas para este fim, deverão ser diferenciadas e
complementares, a serem realizadas em classe ou extraclasse e/ou nova avaliação ao
final do bimestre.
Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações já
efetuadas durante o bimestre; constituindo-se em mais um componente na totalidade
do aproveitamento escolar.
A recuperação de estudos deve estar atrelada às avaliações para que com isso
se estabeleça o modo que melhor se adeque à situação individual ou do coletivo.
Deve-se ter claro como anda o processo ensino-aprendizagem para que se faça
uma recuperação que venha de encontro às dificuldades não sanadas.
Dialogar é importante, pois pistas são oferecidas através dele, e, estas
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permitirão que se encontre a forma de recuperação adequada a cada situação, além de
que o comprometimento dos pais neste processo se faz necessário, no sentido de
contribuir para o sucesso do aluno.
O resultado das avaliações será comunicado aos pais através de reuniões,
boletins bimestrais, através de encontro individual dos pais com o representante da
equipe pedagógica, de preferência no horário em que o filho estuda, o que favorece as
informações sobre o mesmo e também o contato com os professores.
Para os alunos que obtiverem as notas na média ou acima dela, permitir que
eles mesmos retirem seus boletins.
Para os que estiverem abaixo da média, conversar com eles, de preferência
juntamente com os pais, fazendo o registro do encontro para levar o aluno a assumir
um compromisso com os estudos, bem como formar consciência do seu baixo
rendimento, mediante o acompanhamento dos pais no sentido de buscar a supervisão
de suas “dificuldades”.
Para alunos do 6º e 9º ano com baixo rendimento escolar, contamos com as
salas de apoio de português e matemática para auxiliar os professores regentes das
respectivas, visto que o objetivo das salas de apoio é trabalhar conteúdos que são pré-
requisitos para a aquisição de conteúdos do 6º ano.
Visando sempre a qualidade do ensino e o bom desempenho dos alunos a cada
semestre, além da recuperação concomitante o colégio oferta recuperação semestral.
9- ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
A necessidade de regulamentar a composição e o funcionamento das Equipes
Multidisciplinares no âmbito da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED),
dos Núcleos Regionais de Educação - NREs, nos Estabelecimentos da Rede Estadual
de Educação Básica e nas conveniadas; afirma que as Equipes Multidisciplinares são
instâncias de organização do trabalho escolar, preferencialmente coordenadas pela
equipe pedagógica, e instituídas por Instrução da SUED/SEED, de acordo com o
disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e
auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-
Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao
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longo do período letivo e, constituindo-se por meio da articulação das disciplinas da
Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da
Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Etnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com
vistas a tratar da História e Cultura da África, dos Africanos, Afrodescendentes e
Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena
mire-se positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da
contribuição para o país e para a humanidade.
A Equipe Multidisciplinar será composta a cada dois anos, até um mês após o
início do ano letivo, e tomará posse no mesmo ano letivo em que ocorreram as
indicações, e nunca poderá ocorrer após o encerramento do período letivo segundo
Calendário Escolar.
As orientações pedagógicas para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, tem
por objetivo oportunizar reflexões teórico-metodológicas para a reorganização da
Proposta Pedagógica deste nível de ensino, diante da ampliação do Ensino
Fundamental para nove anos, com matrícula obrigatória das crianças aos seis anos de
idade.
Diante da responsabilidade de elaborar normas para a implantação do Ensino
Fundamental de nove anos no Estado do Paraná, o Conselho Estadual de Educação
expediu a deliberação n°03/06, promulgada em 05/07/2006. Na sequência foram
publicadas deliberações complementares (a deliberação nº 05/06, a 02/07 e a 03/07),
que normatizaram o processo de implantação.
10- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Os planos de ação da escola, pautados no projeto político pedagógico deverão
ser periodicamente reavaliados, visando reflexão constante das ações pedagógicas da
escola.
Semestralmente o P.P.P será revisado, avaliado, analisado e discutido com a
comunidade escolar e com o corpo docente e discente e reestruturado os itens que
julgados necessários.
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11- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Bem como a própria instituição em todos seus aspectos, pessoais, materiais e
pedagógicos serão avaliados anualmente, os resultados serão computados para
análises em reuniões pedagógicas.
12- GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA
Gestão democrática é o princípio consagrado na Constituição e abrange as
dimensões pedagógicas, financeiras e administrativas.
Segundo os Indicadores da Qualidade na Educação (2004), a escola
democrática se caracteriza pelo compartilhamento de decisões e informações, a
preocupação com a qualidade da educação e com a relação custo-benefício, a
transferência (capacidade de deixar claro para comunidade como são usados os
recursos da escola, inclusive os financeiros).
1º) As escolas públicas estão passando por um processo de conquista de
autonomia de uma administração centrada e autoritária para uma administração
baseada nos princípios democráticos, onde estes conceitos precisam ser
compreendidos e interpretados no interior da escola para, a partir daí estabelecer um
processo de gestão que, fundamentalmente esteja vinculado aos objetivos
pedagógicos, políticos culturais da escola.
2º) A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas
postos pela prática pedagógica. Ela visa romper com a separação entre concepção e
execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática. Busca resgatar o controle do
processo e do produto do trabalho pelos educadores.
3º) A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de
poder da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do poder propicia a
prática da participação coletiva que atenua o individualismo; da reciprocidade, que
elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da autonomia, que
anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas educacionais das
quais a escola é mera executora.
4º) Os recursos para a administração e manutenção da escola são os mesmos
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recebidos por todas as escolas dependendo de seu porte. Mas, grande parte do que se
realiza para a melhoria da qualidade de ensino e nem estar dos alunos e professores
provém de recursos levantados pela APMF através de promoções e das parcerias.
5º) a busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla participação
dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações
administrativo/pedagógicos ali desenvolvidas como: eleição de diretores, formação de
conselhos escolares, eleição de alunos representantes de turma, redimensionamento
dos conselhos de classes, APMF, Grêmio Estudantil.
A gestão democrática no interior da escola não é princípio fácil de ser
consolidado, pois se trata da participação efetiva de todos os envolvidos no processo
educacional. E também não é possível a escola autoritária desenvolver uma gestão
democrática. A escola deve democratizar o conhecimento produzido por ela.
Por fim, é importante saber que numa gestão democrática, é preciso lidar com
conflitos e opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida, mas precisamos sempre
dialogar com os que pensam diferente de nós e, juntos, negociar. (Indicadores da
Qualidade na Educação, 2004)
12.1- Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)
Segundo o Estatuto da Associação de Pais, Mestres e Funcionários, a APMF,
pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais, mestres e
funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário,
religioso, social e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e
conselheiros. Sua duração será por tempo indeterminado, podendo haver eleições a
cada 2 anos.
12.2- Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil se caracteriza como a união de alunos de diversas séries e
modalidades de uma mesma escola, de forma independente, procura desenvolver
atividades culturais e esportivas, produzir jornais, promover debates de interesse,
reivindicar direitos e necessidades dos alunos de modo geral e muitas outras coisas,
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conforme a necessidade do grupo.
A Lei nº 7. 398, de 1985, afirma que “aos estudantes dos estabelecimentos de
ensino de 1º e 2º graus, fica assegurada a organização de estudantes como entidades
autônomas, representativas dos interesses dos estudantes secundaristas com
finalidades educacionais, culturais, cívicos, esportivos e sociais”.
12.3- Conselho Escolar
“Os conselhos escolares contribuem decisivamente para a criação de um novo
cotidiano escolar, no qual a escola e a comunidade se identificam no enfrentamento
não só dos desafios escolares imediatos, mas dos graves problemas sociais vividos na
realidade escola”. (Conselhos Escolares: Democratização da escola e construção da
cidadania – 2004).
O Conselho Escolar é de natureza deliberativa, avaliativa e fiscalizadora, de toda
a organização do colégio, em conformidade com a Constituição, a LDB, o ECA, o
Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, tendo por objetivos:
* Estabelecer políticas e diretrizes, norteadoras da organização do trabalho pedagógico
no colégio;
* Promover o exercício da cidadania, articulando a integração e a participação dos
diversos segmentos da comunidade;
*Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico.
O Conselho Escolar será convocado pelo presidente sempre que necessário,
além das reuniões por eles acordadas periodicamente.
12.4- Conselho de Classe
O Conselho de Classe caracteriza-se por sua ação coletiva, democrática,
reflexiva e inovadora no processo educacional, visto que são momentos onde se
permite a reflexão coletiva dos educandos, bem como as dificuldades encontradas
pelos educadores (metodologia características da turma, indisciplina,
descomprometimento, problemas sociais) em relação ao avanço dos alunos, ou seja,
de cunho essencialmente pedagógico, onde o posicionamento de cada um é que
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direciona a qualidade deste momento.
Para Paulo Freire “a escola não pode tudo, mas alguma coisa ela pode”, o que
caracteriza a visão de constante busca da melhoria, pois sempre se pode aprimorar o
processo educacional, principalmente na troca de informações, sugestões e ajustes
nas posturas de todos de modo geral.
Alunos com até duas disciplinas tendo 50% de aproveitamento, cabe ao o professor
regente decidir se leva para o conselho decidir ou se mantém a reprovação .
No caso do aluno ter sido aprovado por conselho de classe no ano anterior, não
poderá ser aprovado nas mesmas disciplinas dois anos consecutivos.
12.5- Representante de Turma
O representante de turma será escolhido pelos colegas de turma de modo que
este tenha sobre a demais certa liderança, respeitando o processo democrático da
escolha.
Este representante contribuirá para o bem estar da sala de aula, primando pelo
crescimento, tanto social, como de aprendizagem de seus colegas.
Os representantes não terão papel de fiscalizadores e sim mediadores e
auxiliares no processo educacional, fazendo parte de discussões periódicas com a
equipe pedagógica e professores, no sentido de construir juntos concepções de
liderança, bem estar comum, bem como assuntos ligados à problemática do colégio.
O escolhido deverá manter uma postura ética, pois servirá também como um
elo de ligação entre os segmentos da escola e seus colegas de turma, podendo este
não esteja agindo de forma a contribuir para o grupo.
13- PLANOS DE AÇÃO DA ESCOLA
13.1- Objetivos
Colocar em prática o que foi estudado e discutido durante a restruturação do
Projeto Político Pedagógico.
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13.2- Metodologia
A proposta metodológica pode se dizer que é a alma do processo ensino-
aprendizagem, visto que a aprendizagem se dá de diferentes formas no grupo da sala
de aula e o que consegue atingi-los é a metodologia, ou seja, o método refletido
definido pela escola, a partir da proposta pedagógica, a fim de auxiliar os alunos em
suas especificidades, fazendo-se entender.
Para Veiga, “O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação
do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos
alunos.” (VEIGA, 1995).
Dessa forma o conhecimento escolar e a aprendizagem, são resultados de
fatos, conceitos, generalizações, reflexões, enfim, tomada de decisão no sentido de
metodologias adequadas.
A proposta inicialmente deve caminhar no sentido do reconhecimento da
comunidade escolar e suas singularidades, para depois a escola ter uma proposta de
educação contemplada no PPP, a qual servirá de guia.
Segundo Pimenta (1986), “o núcleo do trabalho docente é o ensinar, e ensinar
de modo que os alunos aprendam”.
13.3- Planejamento
Planejamento é o 1º passo do sucesso pedagógico, pois é através dele que se
podem observar lacunas, retornar às dificuldades e avanços no ensino.
A conquista da hora-atividade se fez crucial na necessidade de planejamento,
pois garantiu momentos de reflexão ao professor.
Segundo LEITE (1994, pág. 13), “na qualidade de processo, o conhecimento
dinâmico, está envolto por um contexto de controvérsias e divergências, traz
subjacente uma série de compromissos, interesses e alternativas que contestam sua
condição de objetividade e neutralidade. Caracterizando-se portanto, não linear e
justificando por si só a necessidade do planejamento”.
A hora-atividade é organizada, na medida do possível por áreas a fins, para
que os professores troquem experiências e compartilhem ideias.
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13.4- Sistematização da Avaliação
A avaliação deve ter caráter diagnóstico, contínuo, permanente e processual, o
que exige dos educadores o registro ao longo do bimestre de no mínimo três notas
parciais; sendo 70% a nota obtida através de testes de conhecimentos formais e 30%
por meio de atividades diárias, tarefas, trabalhos, participações nas atividades extra-
classe e projetos propostos em cada bimestre.
Organizada em forma de registro bimestral, por notas e por disciplinas, sendo
que para a aprovação exige-se média anual igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero)
no final do período letivo conforme Resolução nº 3794-SEED, e frequência igual ou
superior a 75%. Os resultados serão comunicados aos pais ao final de cada bimestre.
13.5- Recuperação de Estudos
A recuperação se dá de forma paralela aos conteúdos trabalhados, sempre
que o aproveitamento do aluno não for condizente com o mínimo necessário a ser
atingido.
As atividades realizadas para este fim, deverão ser diferenciadas e
complementares, a serem realizadas em classes ou extra-classe e/ou nova avaliação
ao final do bimestre.
Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações já
efetuadas durante o bimestre; constituindo-se em mais um componente na totalidade
do aproveitamento escolar.
A recuperação de estudos deve estar atrelada às avaliações para que com
isso se estabeleça o modo que melhor se adeque à situação individual ou do coletivo.
Deve-se ter claro como anda o processo ensino-aprendizagem para que se
faça uma recuperação que venha de encontro às dificuldades não sanadas.
Dialogar é importante, pois pistas são oferecidas através dele, e, estas
permitirão que se encontre a forma de recuperação adequada a cada situação, além de
que o comprometimento dos pais neste processo se faz necessário, no sentido de
contribuir para o sucesso do aluno.
O resultado das avaliações será comunicado aos pais através de reuniões,
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boletins bimestrais, através de encontro individual dos pais com o representante da
equipe pedagógica, de preferência no horário em que o filho estuda, o que favorece as
informações sobre o mesmo e também o contato com os professores.
Para os alunos que obtiverem as notas na média ou acima dela, permitir que
eles mesmos retirem seus boletins.
Para os que estiverem abaixo da média, conversar com eles, de preferência
juntamente com os pais, fazendo o registro do encontro para levar o aluno a assumir
um compromisso com os estudos, bem como formar consciência do seu baixo
rendimento, mediante o acompanhamento dos pais no sentido de buscar a superação
de suas dificuldades.
A escola oferece Sala de Apoio a Aprendizagem nas disciplinas de matemática
e de língua portuguesa para os alunos que estejam cursando o sexto e o nono ano do
Ensino Fundamental, em contra turno escolar, os quais estejam apresentando
defasagem escolar, percebida e encaminhada pelo professor regente da disciplina à
Equipe Pedagógica e posteriormente ao regente da Sala de Apoio a Aprendizagem.
Uma vez suprida a carência educacional nestas disciplinas o aluno é dispensado de
frequentar a SAA.
Visando sempre a qualidade do ensino e o bom desempenho dos alunos a
cada semestre, além da recuperação concomitante, o Colégio oferta recuperação
semestral, onde o educando tem a possibilidade de recuperar a menor nota de um dos
bimestres do semestre vigente.
São atividades avaliativas propostas por disciplina em momento especial, para
todos os alunos com rendimento inferior a 100% no semestre, nos seguintes
momentos:
1º O professor de cada disciplina retoma os conteúdos não assimilados, ou
seja faz uma revisão de conteúdos.
2º Desenvolvimento de atividades avaliativas.
Ao final da recuperação semestral o professor deverá entregar um canhoto
extra à secretaria, com as notas que serão substituídas.
14- PROJETOS DA ESCOLA
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A Escola desenvolve os seguintes projetos:
a) Treinamentos de Basquetebol, Futebol e Futsal. Projetos desenvolvidos em
parceria com a Prefeitura Municipal de Toledo;
b) Programas de Atividades Complementares: Jornal Escolar; Danças; Hora
Treinamento/Tênis de Mesa;
c) CELEM: aulas de Espanhol no período, matutino, vespertino e intermediário,
ofertados aos alunos, funcionários da escola e comunidade em geral;
d) Projeto: sala ambiente/Laboratórios:
- Laboratório de ciências: Práticas de ciências, biologia, química, física;
- Laboratório de Ciências humanas: Prática de aulas de historia, geografia,
sociologia, através de mapas, globos, maquetes e demais materiais pedagógicos na
área;
e) Sala de Apoio a Aprendizagem: Aulas de Português e Matemática para
alunos do 6º e do 9º ano.
f) Recuperação Paralela, ou seja, avaliação contínua e cumulativa do
desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período.. É preciso deixar claro aos
docentes que a recuperação paralela/concomitante é um processo que tem “a
finalidade de oportunizar ao aluno corrigir e ter corrigidas suas atividades de tal modo
que lhe seja permitido rever suas ações durante o período em que foram trabalhados
os conteúdos” (ARTIGAS, 2009, p.54), ou seja, ao longo do bimestre. Assim também o
professor revê sua metodologia e suas práticas educativas.
g) Projeto de Recuperação Semestral: Realizada no final do 3º
bimestre,dependendo do rendimento médio dos alunos, dentro de cada disciplina, tem
por objetivo auxiliar o aluno na superação de suas dificuldades, possui peso 100,0
(cem) pontos e substitui a menor nota bimestral do semestre.
São atividades avaliativas propostas por disciplina em momento especial, para
todos os alunos com rendimento inferior a 100% no semestre.
15- CONSELHO ESCOLAR
Ação:
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Apresentação do PPP e o plano de ação aos membros do conselho escolar.
Objetivo:
Instrumentalizar o conselho escolar a fim que exerça sua função pedagógica e possa
deliberar de acordo com a realidade da comunidade escolar.
Detalhamento da ação:
Participação na semana pedagógica;
Reuniões ordinárias e definição de metas com agenda de ações a serem
desenvolvidas.
Recursos:
Estatuto do Conselho Escolar, PPP, plano de ação da escola, sala para reuniões retro-
projetor e textos.
Responsáveis:
Diretor, equipe pedagógica e membros do Conselho Escolar.
Cronograma:
Fevereiro e, durante o ano letivo.
16- CONSELHO DE CLASSE
Ação:
Processos pertinentes ao conselho de classe dentro do contexto escolar.
objetivo:
Coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do conselho de classe
tendo em vista a qualidade do processo ensino-aprendizagem de todos os alunos;
Identificar possíveis defasagens ou problemas de aprendizagem.
Detalhamento da ação:
Organização do Conselho de Classe, estudos, agenda, instrumentos de
67
registros;
levantamento dos problemas de cada turma e alunos identificando-os e
registrando as informações;
Analise de problemas e tomada de decisões;
Planejar as ações a serem encaminhados apos o conselho de classe;
Definir a forma de comunicar os resultados aos pais.
Recursos:
Disponibilidade de horário no calendário escolar;
Textos relatos de experiências de pesquisas publicadas regulamento interno
papel caneta para registros;
Responsáveis:
Diretor e equipe pedagógica.
Cronograma:
Nos quatro bimestres do ano letivo.
17- GRÊMIO ESTUDANTIL
Ação:
Mobilização do Grêmio Estudantil para as necessidades da Escola.
Elaboração da proposta de trabalho do Grêmio Estudantil.
Objetivos:
Melhorar a escola, visando um ambiente acolhedor e propício à aprendizagem.
Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que
percebam a importância de suas ações para a escola.
Detalhamento da ação:
Divulgação da proposta pelos integrantes do Grêmio Estudantil, juntamente
com a comunidade escolar;
Envolvimento dos discentes da escola: divulgação nas salas de aula, trabalho
de conscientização, fiscalização e conservação;
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Envolvimento dos pais, APMF e conselho escolar para efetivação dos
trabalhos.
Recursos:
Arrecadação junto à comunidade escolar e demais seguimentos da sociedade;
Promoções.
Responsáveis:
Integrantes do Grêmio Estudantil, Conselho de Representantes de Turmas,
Direção e Equipe Pedagógica.
Cronograma:
Durante o ano letivo, horários de contra-turnos e em alguns horários de aulas
pré-agendados.
18- REPRESENTANTES DE TURMA
Ação:
Escolha efetivada democraticamente pelo professor regente;
Escolha dos representantes de turma;
Preparo dos alunos para o exercício de liderança;
Trabalho com todos os alunos nas diversas disciplinas, liderança e outros
trabalhos que contemple gestão democrática.
Objetivo:
Estudar, preparar, e oportunizar o exercício da liderança;
Vivenciar a pratica da democracia através do seu exercício por meio do
representante de turma, visando desenvolver a participação, iniciativa,
representatividade, mobilização, criatividade e outros componentes da pratica da
gestão democrática.
Detalhamento da ação:
Após a escolha dos professores regentes, orientar e fornecer material para ser
trabalhado.
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Tipos de líder, perfil de líder, qualidades do líder.
Após este trabalho, fazer com a turma a escolha do líder e vice-líder.
Discutir com os lideres as ações a serem desenvolvidas pela turma.
Recurso:
Textos e demais materiais sobre democracia.
Preparação dos professores regentes para uso de recursos visuais.
Responsáveis:
Equipe pedagógica e professor regente de classe.
Cronograma:
Durante o ano letivo.
19- REUNIÕES PEDAGÓGICAS
Ação:
Socialização de informações e conhecimentos.
Objetivos:
Ler, estudar e analisar textos relacionados à educação, promovendo aos
professores novas possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar
experiências, a fim de melhorar suas ações educativas.
Detalhamento da ação:
Leitura de textos, análise e discussões dos mesmos relatos e depoimentos;
registros das informações.
Recursos:
Textos, papel, caneta, retroprojetor.
Responsáveis:
Direção e equipe pedagógica.
70
Cronograma:
Conforme as datas previstas no calendário escolar.
20- PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL
Ação:
Analisar as orientações curriculares do ensino fundamental para discussões,
proposições e elaboração da proposta pedagógica, junto ao corpo docente.
Objetivos:
Ouvir o corpo docente sobre a proposição dos conteúdos curriculares contidos
na proposta;
Selecionar os conteúdos de acordo com o diagnóstico existente para o
atendimento das necessidades dos educandos;
Implantar a proposta pedagógica considerando a especificidade de cada
disciplina, série e turma;
Elaborar a proposta pedagógica da escola.
Detalhamento da ação:
Utilização da hora-atividade e espaços a serem disponibilizados diante das
necessidades de estudos, analise e reflexão para a proposição de uma ação voltada
para a realidade;
Estudo e análise das orientações curriculares das disciplinas;
Sistematização da proposta a partir da apresentação de um roteiro
organizador.
Paradas pedagógicas determinadas pela SEED.
Recurso:
Cadernos das orientações curriculares do Estado do Paraná e experiências do
corpo docente, tendo como apoio o livro.
Responsável:
Direção e equipe pedagógica.
71
Cronograma:
Durante o ano de dois mil e dez.
21- PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO MÉDIO
Ação:
Organização e implantação da proposta das disciplinas do Ensino Médio.
Objetivo:
Elaborar a proposta pedagógica a partir das diretrizes curriculares da SEED,
adequando-as a realidade do estabelecimento de ensino.
Detalhamento da ação:
Leitura e análise do PPP;
Orientações curriculares e planejamento do ano anterior;
Adequar, selecionar e priorizar os conteúdos considerados significativos para a
realidade do estabelecimento de ensino e série.
Recurso:
PPP;
Caderno das diretrizes curriculares;
Planejamentos dos anos anteriores;
Formulários e/ou fichas para o plano anual.
Responsável:
Direção, equipe pedagógica e professores.
Cronograma:
Durante o ano de dois mil e dez.
22- FORMAÇÃO CONTINUADA
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Ação:
Grupo de estudos.
Objetivo:
Oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e a atualização dos seus
conhecimentos, levando a uma reflexão prática educativas, buscando mais qualidade.
Detalhamento da ação:
Levantamento de dados da escola quanto ao rendimento escolar e resultados
finais;
Selecionar o material de estudos, relacionados ao processo de avaliação da
aprendizagem na escola;
Formação de grupo de estudos;
Organização do período de estudos.
Recurso:
Salas de aula do Colégio e reprodução do material
Responsável:
Direção e equipe pedagógica.
Cronograma:
Os docentes em suas horas atividades estudarão e discutirão o texto em
pequenos grupos e haverá reunião bimestral para apresentação do estudo.
23- PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
Ação:
-Coordenar as capacitações direcionadas pelo CADEP;
-Orientar os professores na elaboração dos Planejamentos e do Plano de
Trabalho Docente;
-Atender alunos individualmente, caso ocorra necessidades;
73
-Organizar e direcionar encaminhamentos metodológicos, aos professores;
-Coordenar o conselho de classe.
Detalhamento da ação:
-Estudar, analisar os textos (encaminhamento do NRE – CADEP);
-Direcionar e coordenar a capacitação, envolvendo todos os integrantes da
escola, professores e funcionários;
-Orientar os professores na elaboração do projeto anual;
-No início do ano fazer reunião convocando os pais, para explicar o andamento
do ano e apresentar os professores;
-Conversar com alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem ou
comportamento;
-Organizar o conselho de classe, fazer pré-conselho, levantando as
dificuldades, problemas individuais e coletivos de cada turma, para no dia do Conselho
de Classe, junto com os professores procurar soluções para as dificuldades
apresentadas pelo aluno.
Objetivos:
-Capacitar professores e funcionários;
-Superar dificuldades de aprendizagem;
-Oportunizar aos alunos aulas e avaliação diferenciadas.
-Superar dificuldades, individuais e coletivas.
Recursos:
-Textos, caneta, papel, retroprojetor, salas, vídeo.
Cronograma:
-Durante o ano letivo.
74
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vivemos a época da “cultura de projetos”, em uma sociedade, onde as condutas
de antecipação para prever e explorar o futuro fazem parte do nosso presente. Essa
influência do futuro sobre nossas adaptações cotidianas só faz sentido se o domínio
que tentamos desenvolver sobre os diferentes espaços cumpre a função de melhorar
as condições de vida do ser humano.
Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar
significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se a atravessar um período
de instabilidade e buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto
contém.
Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas
rupturas. As promessas tornam-se visíveis nos campos da ação possível,
comprometendo seus autores e atores. Significa lançar-se para frente, dando sempre a
ideia de mudanças, de movimento.
75
BIBLIOGRAFIA
GADOTTI, (cit, por Veiga, 2001, p. 18) in TEIXEIRA, Maria Adelaide. Projeto Pedagógico: um estudo introdutório.
BRASIL, Constituição Federal, 1988;
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba, SEED, 1989;
ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF, 1990;LDB, Lei de Diretrizes e Bases, Lei 9394/96, MEC;
MEDINA, Antonia da Silva. Supervisão escolar: da ação exercida à ação repensada. Porto Alegre : EDIPUCRS, 1995;
REGIMENTO Escolar do Instituto Maria Auxiliadora de Porto Alegre. Do serviço de Supervisão Escolar.Art. 27 a 29. Porto Alegre, 1984;
AZEVEDO, J. E GARCIA, R. A orientação educacional e o currículo. In Cadernos de pesquisa. (48) São Paulo, 1984;
LIBÂNEO. J.C. Democratização da escola pública a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo, Loyola, 1987;
PIMENTA, Selma Garrido. O Pedagogo na escola pública. São Paulo, Loyola,1988;BUFFA, Ester. Educação e cidadania. 6ª Ed. Editora Cortez – 1996;
VEIGA, Ilma Passos - Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção coletiva - Campinas, Ed. Papiros – 1995
Diretrizes Curriculares nacionais do Ensino Fundamental - Parecer nº 022/98 – CEB
Diretrizes Curriculares nacionais do Ensino Médio - Parecer nº 015/98 – CEB
MORIN, Edgar - Cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento - Tradução: Eloá Jacobina - Rio de Janeiro – 2001.
RODRIGUES, Alberto Tosi - Sociologia da Educação - Rio de Janeiro - Ed. Op&A- 2002 - 3ª edição.
MIZUKAMI, Maria da Graça - Ensino: as abordagens do processo - SP - ed. Epu – 1986.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos - Construção do conhecimento em sala de aula SP-ed libertad 1993.
CADERNOS PEDAGÓGICOS.
77
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDOCOLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 21 2 3 4 5 3 4 5 6 7 8 9 16 3 4 5 6 7 8 9 19
6 7 8 9 10 11 12 10 11 12 13 14 15 16 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias13 14 15 16 17 18 19 17 18 19 20 21 22 23 17 18 19 20 21 22 2320 21 22 23 24 25 26 24 25 26 27 28 24 25 26 27 28 29 3027 28 29 30 31 31
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 17 8 9 10 11 12 13 21 5 6 7 8 9 10 11 20 2 3 4 5 6 7 8 20
14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29
30
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 6 7 1 2 37 8 9 10 11 12 13 dias 4 5 6 7 8 9 10 22 1 2 3 4 5 6 7 20
14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias21 22 23 24 25 26 27 5 18 19 20 21 22 23 24 15 16 17 18 19 20 2128 29 30 31 dias 25 26 27 28 29 30 31 22 23 24 25 26 27 28
29 3007 Dia do Funcionário de Escola
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 5 1 26 7 8 9 10 11 12 21 3 4 5 6 7 8 9 20 1 2 3 4 5 6 7 12
13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 2127 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28
29 30 3119 Emancipação Política do PR
Férias Discentes Férias/Recesso/DocentesInício/Término das aulas Janeiro 31 janeiro/férias 30Férias fevereiro 13 janeiro/julho/recesso 15Recesso julho 18 dez/recesso 13Conselho de Classe dezembro 13 outros recessos 4Reunião Pedagógica Total 75 Total 62Feriado Municipal
Semana Pedagógica
Replanejamento
Planejamento
Formação Continuada
SEF/NRE- TOLEDO – verificada a legalidade do Calendário Escolar em 17/12/12.Responsável que assinou Andreia S. Fristche de Souza.
1 Dia Mundial da Paz 11 a 13 Carnaval 29 Paixão
21 Tiradentes 01 Dia do Trabalho
30 Corpus Christi
07 Independência
12 N. S. Aparecida 2 Finados
15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
20 Dia Nac. Consciência Negra 14 Feriado Municipal TOLEDO
78
Ata da primeira Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico.
Aos quatorze de março de dois mil e treze reuniram-se nas dependências do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva a direção , equipe pedagógica, professores e equipe administrativa para formar a Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico do corrente ano. O diretor Antonio passou algumas informações que deveriam ser alteradas no PPP , como matrizes e conceituação do Curso Técnico em Edificações. Observar as alterações propostas pelos professores e demais profissionais da educação ocorridas no início do ano. A comissão ficou composta pelos seguintes profissionais: Pedagoga Neiva Aparecida dos Santos e Elizete Rosa Astori, Professora Rosana Mara Aleixo Gomes e Nívia Martins Berti e Agente Educacional II Elaine Flores de Carvalho. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos. Ata lida e aprovada em 14/03/13. Comissão:Neiva Aparecida dos Santos _________________________________________
Elizete Rosa Astori, ________________________________________________
Rosana Mara Aleixo Gomes _________________________________________
Nívia Martins Berti _________________________________________________
Elaine Flores de Carvalho ___________________________________________
Ata da segunda Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico.
Aos 12 de abril de dois mil e treze reuniram-se nas dependências do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva a Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico do corrente ano, para tratar do andamento das modificações do PPP, onde ficou decidido que a Neiva pesquisaria sobre o Curso Técnico em Edificações com os professores para melhorar o documento existente, observou-se que ainda faltava alguns PPC do curso também, a releitura do PPP ficou a cargo da Elisete e demais membros para verificar erros e documentos a acrescentar. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos presentes.Ata lida e aprovada em 12/04/13. Comissão:Neiva Aparecida dos Santos _________________________________________
Elizete Rosa Astori, ________________________________________________
Rosana Mara Aleixo Gomes _________________________________________
Nívia Martins Berti _________________________________________________
Elaine Flores de Carvalho ___________________________________________
79
Ata da terceira Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico.
Aos 24 de maio de dois mil e treze reuniram-se nas dependências do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva a Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico do corrente ano, para tratar do andamento das modificações do PPP do corrente ano, a Neiva colocou os progressos alcançados, com reunião no Núcleo de Educação com Equipe Pedagógica, e troca de experiências com outro colégio que tem Curso Técnico. Elaine e Neiva se reuniram a semana para colocar nas normas o PPP. Foi discutida as dificuldades de encontrar livros, materiais sobre o Curso Técnico em Edificações, um curso pioneiro no Paraná. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos presentes.Ata lida e aprovada em 24/05/13. Comissão:Neiva Aparecida dos Santos _________________________________________
Elizete Rosa Astori, ________________________________________________
Rosana Mara Aleixo Gomes _________________________________________
Nívia Martins Berti _________________________________________________
Elaine Flores de Carvalho ___________________________________________
Ata da quarta Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico.
Aos cinco de agosto de dois mil e treze reuniram-se nas dependências do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva a Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico do corrente ano, para tratar dos últimos ajustes do PPP do corrente ano. A Elizete relatou sua reunião ocorrida com a Renice Equipe Multidisciplinar do NRE-Toledo sobre alterações que observou em nosso PPP, como colocar em anexo o Plano de Ação do Diretor, que ficou confuso como está, anexar o Calendário Escolar 2013 e Atas das Reuniões sobre o PPP. A Elizete repassou anotações para serem reorganizadas pela Elaine e Neiva. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos presentes. Ata lida e aprovada em 05/08//13. Comissão:Neiva Aparecida dos Santos _________________________________________
Elizete Rosa Astori, ________________________________________________
Rosana Mara Aleixo Gomes _________________________________________
Nívia Martins Berti _________________________________________________
Elaine Flores de Carvalho ___________________________________________
80
PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2013 à 2014
Direção: Antonio Machado
Direção Auxiliar: Nivia Martins Berti
INTRODUÇÃO
O presente Plano de Ação na Gestão Escolar é um instrumento de trabalho
dinâmico e flexível que considera todas as medidas previstas em regimento, propõe as
ações para a execução do Projeto Politico Pedagógico do Colégio Estadual Ayrton
Senna da Silva para os anos de 2013 a 2014, além de gerenciar todas as ações da
Escola. Neste, estão apresentadas as propostas de trabalho, ressaltando os problemas
e os objetivos a alcançar. Relaciona as ações específicas que serão desenvolvidas,
com vistas a solucionar os problemas e evidenciando aos aspectos positivos. Estão
detalhadas, também, como, por quem e quando as ações serão realizadas, bem como
os critérios para acompanhamento, monitoramento e avaliação do trabalho
desenvolvido.
O Plano de Gestão está envolvido na realidade escolar e na legislação vigente,
visando à melhoria da gestão pedagógica e administrativa. Estão contidos, a
identificação do Colégio Estadual Ayrton Senna, seus recursos físicos, materiais e
humanos, a caracterização da comunidade escolar e sua disponibilidade de recursos,
os objetivos da escola, as metas a serem atingidas e as ações a serem efetivadas; os
segmentos colegiados, e os núcleos de trabalho, sejam administrativos ou
pedagógicos; os planos de trabalho e a organização técnica administrativa da escola;
os projetos curriculares e as atividades de complementação de estudos e de
enriquecimento cultural; os critérios de acompanhamento, monitoramento e avaliação
do trabalho.
1-IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional. Rua Carlos Sbaraini, Nº 1789, Loteamento das Torres, Município de
Toledo - Paraná, CEP: 85.911-200. Telefone / Fax: (45)-3277-9427. e-mail:
81
Cursos ofertados: Ensino Fundamental Regular, nos turnos matutino e
vespertino, modalidade presencial, carga horaria de 25 horas semanais; Ensino Médio
Regular, nos turnos matutino e noturno na modalidade presencial, carga horaria de 25
horas semanais e Ensino Médio Profissional, no turno noturno, na modalidade
presencial, com oferta de integrado de quatro anos e subsequente de dois anos com
carga horária especificam de formação técnica. O período de funcionamento é de
segunda a sexta-feira.
Equipe de gestão: Diretor: Antonio Machado; Diretora Aux: Nívia Martins Berti.
2-CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
2.1 Histórico:
O Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva - Ensino Fundamental e Médio foi
criado e autorizado a funcionar nos termos da legislação vigente pela Resolução nº 1.
031/95, publicado em Diário Oficial nº 4. 489 de 13/04/1995, página nº 16 em
21/03/1995, pelo prazo de dois anos para ministrar o ensino de 5ª à 8ª séries do extinto
1º Grau, de forma gradativa no período diurno sobre a nomenclatura de Escola
Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino de 1º Grau. A Resolução de nº 232/96,
publicado no Diário Oficial nº 4. 686 de 31/01/96, página 12 em 12/01/96, autoriza o
funcionamento do ensino de 1º Grau noturno, pelo prazo de (02) dois anos, com
implantação de forma gradativa. A Resolução nº 2. 482/95, publicado no Diário Oficial
nº 45. 561/95, páginas nº 18, 20, 21, em 21/06/95, reconhece de Difícil Acesso este
Estabelecimento de Ensino. Através do Decreto de nº 988, de 07 de Dezembro de
1994, o Prefeito Municipal de Toledo, concede ao Estado do Paraná, através da
Secretaria de Estado da Educação, a permissão de uso das dependências, incluindo o
respectivo mobiliário da Escola Municipal São Francisco de Assis – Ensino de Pré-
Escolar III e de 1º Grau de 1ª a 4ª séries, pelo período de quatro (04) anos. O Decreto
nº 203 de 18 de junho de 1998, renovou a permissão de uso até dia 31 de dezembro
de 2000. A resolução nº 3120 de 31/08/98, altera definição de Escola Estadual Ayrton
Senna da Silva – Ensino Fundamental e Médio. O Parecer 89 e o Ato Administrativo
225 de 30/10/95, aprovam o Regimento Escolar. Parecer nº 188/98 de 24/08/98,
aprova o Plano Curricular do Primeiro Grau (5ª a 8ª Séries). O Projeto Pedagógico foi
aprovado pelo Parecer nº 190 de 26/08/98. O Ato Administrativo 499 de 23/12/98,
82
aprovou o Adendo do regimento Escolar da Recuperação, Promoção e Frequência. A
resolução nº 216 de 22/01/99, autorizou o funcionamento do Ensino Médio pelo prazo
de dois (02) anos, com a implantação gradativa a partir do início do ano letivo de 1999.
E a Escola Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino Fundamental, passou a
denominar-se Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino Fundamental e Médio.
A instituição recebeu este nome em homenagem ao corredor da Fórmula 1:
Ayrton Senna da Silva. Seu nome foi indicado pela comunidade em reunião na
Associação de Moradores e Amigos de Bairro no dia 26/11/94. A inauguração oficial
aconteceu no dia 19/04/95, com a presença do Excelentíssimo Senhor Secretário da
Educação do Estado Ramiro Wahraftig; Deputados Estadual e Federal; Prefeito
Municipal, Professores, alunos, pais e comunidade em geral.
De 1995 a 1999, o espaço administrativo estadual ficou compartilhado com o
Municipal da Escola São Francisco. A Prefeitura Municipal em parceria com o Governo
construiu mais cinco (05) salas de aulas e dois (02) banheiros, uma ala administrativa
com biblioteca, passarelas cobertas, o saguão foi fechado e a cozinha ampliada. Já em
2005, com dez anos de existência, o espaço físico tornou-se pequeno, pela crescente
comunidade escolar. Em Janeiro de 2008, teve início à construção do prédio, com
estrutura física adequada às necessidades educacionais do colégio Ayrton Senna da
Silva, para atender a comunidade escolar dos bairros são Francisco e Panorama. No
ano de 2009, no dia 16 de fevereiro do ano de 2009, teve inicio as aulas nas novas
dependências do Colégio Ayrton Senna da Silva. A inauguração oficial ocorreu no dia
16 de Abril de 2009, com a presença de alunos, pais, da comunidade em geral e de
várias autoridades, entre elas do Governador em exercício Orlando Pessuti. No ano de
2010 o Colégio ampliou seus Cursos e passou a ofertar o Curso Técnico em
Edificações, modo Integrado e Subsequente.
Foram formados três turmas de Técnico em Edificações na modalidade
Subsequente e firmando este estabelecimento de ensino na modalidade profissional,
atualmente estamos em processo de implantação do Curso Técnico em
Carpintaria/Marcenaria junto ao Governo de Estado - SEED e Ministério da Educação –
MEC.
2.2 RECURSOS FISICOS E PEDAGÓGICOS
A estrutura física possui 3.216m² de área construída, divididas em 12 salas de
83
aula, sala de Apoio, sala de recurso, sala de arte, sala de esporte, três salas adaptadas
para laboratórios do curso técnico, laboratório de ciências, de informática, biblioteca,
refeitório, banheiros, Ala administrativa e pedagógica completa, quadra de esporte,
além de toda ala de corredores e calçadas com adaptações para portadores de
necessidades especiais e espaços de ampliação num total de 8.100m².
Atualmente mais de 900 alunos frequentam diariamente a Unidade escolar,
entre matriculados e inscritos em atividades complementares (Mídia, Dança e teatro),
Atividades desportivas (G.R., Judô, Tenis de Mesa), atividades formativas (Celem em
Espanhol) e atividades de estudos extras (sala de apoio e de recurso).
2.2.1- RECURSOS MATERIAISOs recursos materiais em sua diversidade de espaços escolares são de
conjuntos de carteiras e cadeiras, estantes de aço, armários de aço e de madeira,
balcões de aço e de madeira, mesas, cadeiras giratórias, bancadas de computadores,
Cpus, monitores, televisores, projetores, aparelhos de DVD, materiais de cozinha, livros
de consulta e didáticos, materiais de ciências e de geografia, entre outros.
3- RECURSOS HUMANOSNo corpo docente, estão supridos mais de 70 professores e cinco pedagogos;
No administrativo, além da Direção e Direção auxiliar, está lotado os 06 agentes
educacionais I e mais 10 agentes educacionais II.
4- PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO4.1- OBJETIVOS GERAIS:
Os objetivos gerais do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva, visam uma
construção continuada da pessoa humana, dos seus saberes, da sua capacidade de
discernir e agir. A elaboração do Projeto Político Pedagógico vem em busca da
renovação, reflexão e readequação da proposta em função das novas leis e das
características sociais da comunidade a que está inserida.
4.2- OBJETIVOS ESPECIFICOS:
Resgatar a intencionalidade da ação educativa; Superar o caráter fragmentado
das práticas em educação; Racionalizar esforços e recursos para atingir fins do
processo educacional; Superar imposições ou disputas de vontades individuais; Gerar
a esperança, a solidariedade e a parceria; Fortalecer o grupo para o enfrentamento de
84
conflitos e contradições; Contribuir para concretização de aprendizagens permanentes,
libertas da padronização burocrática, com proposta pedagógica própria e com
qualificação permanente; Eliminar os obstáculos que afastam o educando da escola;
Estar preparado para atender com qualidade, educando de origens, sociais e
aspirações muito diferentes, tornando-os aptos a assimilar mudanças, com mais
autonomia em suas escolhas, superando a segmentação social; Preparar o educando,
tendo como princípio organizador, o trabalho, fornecendo-lhe condições de cumprir as
exigências. As finalidades e o objetivo dos níveis e modalidades de ensino da
Educação Básica, segundo o Art. 22 da LDB, são: Desenvolver o educando;
Assegurar-lhe a formação comum indispensável ao exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e nos estudos posteriores.
Como meio de atingir esses objetivos, em consonância com a realidade, busca
se pautar nos seguintes itens: na qualificação, na formação do cidadão, na socialização
e na valorização, em um objetivo principal de buscar uma educação de qualidade, que
assuma seu papel e não substitua as obrigações parentais que estão ficando cada vez
mais nas mãos da sociedade.
5- ENSINO FUNDAMENTAL
Conforme as Diretrizes Curriculares, o Ensino Fundamental, com duração de
09 anos, obrigatório e gratuito na escola pública terá por objetivo a formação básica do
cidadão, mediante: Desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; A compreensão do
ambiente natural e social do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em
que se fundamentam as sociedades; Desenvolvimento da capacidade de
aprendizagem, tendo em vista a aquisição de atitudes e valores; Fortalecimento dos
vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em
que se assenta a vida social.
6- ENSINO MÉDIO
A LDB vem conferir uma identidade ao Ensino Médio, quando estabelece nos
seus artigos 21 e 22 que o Ensino Médio passa a integrar a etapa do processo
educacional que a nação considera básica para o exercício da cidadania, base para o
acesso às atividades produtivas, inclusive para o prosseguimento em níveis mais
85
complexos da educação para o desenvolvimento pessoal e sua inter-relação com a
sociedade, visando: A formação da pessoa de forma a desenvolver os seus valores e
as competências necessárias à integração de seu projeto ao projeto da sociedade em
que se situa; A preparação e orientação básica para sua integração ao mundo do
trabalho, com capacidades de aprimoramento profissional que lhes permita
acompanhar as mudanças que caracterizam a produção no nosso tempo; Fornecendo-
lhes meios para continuar aprendendo de forma autônoma e crítica em níveis mais
complexas de estudos. Segundo a LDB o Ensino Médio tem como objetivos: Domínio
de conhecimentos gerais e dos princípios científicos e tecnológicos que o educando
deverá alcançar ao final do Ensino Médio; A possibilidade do aproveitamento de
experiências, visando a complementação do processo de escolarização; Conhecimento
das formas contemporâneas de linguagem; Domínio dos conhecimentos necessária ao
exercício da cidadania; Promover a interdisciplinaridade superando a organização
linear de estudos por disciplinas; Desenvolver e consolidar conhecimentos nas áreas,
de forma contextualizada; Desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender;
Oferecer a possibilidade da manifestação livre dos ocupantes da escola; Promover os
valores da solidariedade entre os participantes da escola e da comunidade; Criar um
indivíduo com mais autonomia e reconhecedor da identidade do outro.
7- ENSINO INCLUSIVO
Segundo a Secretaria de Estado da Educação, sobre a Educação Especial,
entende se que esta deve assegurar um conjunto de recursos, apoios e serviços
educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar e suplementar e em
alguns casos substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a
educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos.
Segundo a Declaração de Salamanca/Espanha (1994, Conferência Mundial sobre
Educação Especial, UNESCO), em defesa de uma sociedade para todos, partindo do
princípio fundamental de que todas as pessoas devem aprender juntos, independentes
de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam apresentar. Os problemas de
desenvolvimento de aprendizagem podem ser de caráter temporário ou permanente,
compreendendo: Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo
de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, não
vinculadas a uma causa orgânica específicas ou relacionadas a distúrbios, limitações
86
ou deficiências; Dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização
de outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis; Condutas típicas de síndromes e
quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos; Superdotação/altas habilidades.
Os alunos portadores de necessidades educacionais especiais são atendidos no
contra turno escolar na Sala de Recursos onde, a professora que os atende possui
formação específica em Educação Especial. Entende se ainda que a avaliação para a
identificação das necessidades educacionais especiais deve ser realizada
primeiramente por uma análise do professor junto com a equipe técnica pedagógica, a
fim de sondar possíveis barreiras à aprendizagem, a avaliação psico-educacional deve
ser realizada por profissionais especializados de responsabilidade do Estado, ou seja,
frente aos avanços tanto sociais como humanos com a inclusão, no entanto, por se
tratar de tão séria e específica abordagem, não podemos abrir mão do apoio
necessário e intransferível da equipe de educação especial disponibilizada pela
Secretaria de Educação.
8- ENSINO PROFISSIONAL
O Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva oferta Curso Técnico em Edificações
de nível médio (integrado) e pós médio (subsequente) na área de Construção Civil.
Fundamentado nas bases legais e nos princípios norteadores explicitados na LDB no.
9394/96 e no conjunto de leis, decretos, pareceres e referencias curriculares que
normatizam a Educação Profissional e o Ensino Médio no sistema educacional
brasileiro, bem como nos documentos que versam sobre a integralização destes dois
níveis que têm como pressupostos a formação integral do profissional-cidadão. Estão
presentes também, como marco orientador desta proposta, as decisões institucionais
traduzidas nos objetivos desta instituição e na compreensão da educação como uma
prática social, os quais se materializam na função social do Colégio Estadual Ayrton
Senna da Silva de promover educação científico–tecnológico–humanística, visando à
formação integral do cidadão crítico-reflexivo, competente técnica e eticamente e
também comprometido efetivamente com as transformações sociais, políticas e
culturais ,em condições de atuar no mundo do trabalho, através da formação inicial e
continuada de trabalhadores; da educação profissional técnica de nível médio e pós
médio; da educação profissional tecnológica .
O curso Técnico em Edificações atende às necessidades de profissionais para
87
a área da construção civil impulsionado pelo crescimento da nação, já sentida pelo
próprio governo que elaborou planos específicos para este fim, na tentativa de
controlar o déficit habitacional em constante aumento e dos processos de urbanização
advindos dos programas habitacionais ou da tentativa de controle do crescimento
desordenado. Seja por iniciativa de planos do governo, ou mesmo por investimento da
iniciativa privada, a construção civil, continua sendo um dos mais importantes
segmentos da indústria na contratação de mão de obra dos mais variados níveis de
formação, começando com o servente, muitas vezes com nível de escolaridade
mínimo ou até mesmo analfabeto, até o engenheiro ou arquiteto, profissional de nível
superior, e neste contexto o Técnico em Edificações tem um desempenho importante
na medida em que assessora e apoia estes profissionais.
O Brasil tem passado nos últimos anos por um período de grande crescimento
econômico trazendo consigo uma crescente demanda social por moradias, obras de
infraestrutura como saneamento, energia elétrica, água tratável, telefonia, internet,
transporte além de lazer, cultura, saúde entre outras necessidades. Segundo a OMC, o
Brasil manteve- se no 25º lugar, dentre os 30 maiores exportadores de bens do mundo.
Obtivemos um crescimento, nas exportações, de 32% em relação ao ano de 2003.
Com isso a indústria aumentou a sua capacidade de empregabilidade. Foram
necessários novos investimentos em infra-estrutura.
A infra-estrutura é o gargalo do desenvolvimento de um país e a construção civil
é um setor que está diretamente dependente das obras de infraestrutura. Hoje o sonho
da casa própria é uma realidade cada vez mais próxima ao povo brasileiro e devido aos
incentivos governamentais o setor da construção civil teve um impulso expressivo e por
todos os estados da nação vemos as cidades se transformarem em verdadeiros
canteiros de obras. O crescimento de renda da população, o acesso a financiamentos
menos burocráticos e a juros compatíveis aumentou expressivamente o número de
pessoas buscando a construção da casa própria, o aumento ou reforma de suas
residências. Sendo assim, as residências na sua maioria liberadas para financiamento
pelo governo federal, não ultrapassam os 80m2. Nesse sentido o profissional formado
na área de edificações poderá fazer o projeto, bem como acompanhar a execução do
mesmo, sem que haja a necessidade de um engenheiro.
Atualmente o déficit habitacional no país gira em torno de 10 milhões de
unidades residenciais, segundo levantamentos do Conselho Federal de Engenharia e
Arquitetura – CONFEA, o que abre os horizontes para uma análise da necessidade de
88
investimentos na referida área da construção civil e, consequentemente, apontam para
uma concentração de esforços na qualificação de trabalhadores para o desempenho
profissional com ética, qualidade e competência social, não somente nas carreiras de
engenharia e arquitetura, mas também técnicos, tecnólogos, e demais profissionais
com capacitação do setor.
No Brasil, o setor da construção civil sempre foi o maior gerador de empregos
para todos os níveis de escolaridades, desde o analfabeto até o profissional de nível
superior, porém a realidade tem mostrado que este setor também está demandando
profissionais capacitados e qualificados, visto que hoje em dia existem muitas
preocupações como preservação ambiental, sustentabilidade, segurança e
principalmente qualidade dos serviços. Cada vez mais as empresas tem investido em
tecnologia e se adaptando as exigências tanto de legislação como de compromisso
social e ambiental, necessitando também de profissionais mais qualificados que
possam acompanhar as novas exigências do setor.
O grande desafio a ser enfrentado na busca de cumprir essa função é o de formar
profissionais que sejam capazes de lidar com a rapidez da produção dos
conhecimentos científicos e tecnológicos e de sua transferência e aplicação na
sociedade em geral e no mundo do trabalho, em particular.
Diante dessa constatação, a possibilidade de formar pessoas capazes de lidar
com o avanço da ciência e da tecnologia e dele participar de forma proativa deve
atender a três premissas básicas: formação científico–tecnológico–humanística sólida,
flexibilidade para as mudanças e educação continuada.
Na atividade produtiva da Construção Civil, existe uma demanda de mercado
local, regional e nacional. De acordo com dados do Conselho Federal de Engenharia e
Arquitetura - CONFEA, existe um déficit habitacional no país, o qual pode ser suprido
através de programas de ações sociais ou pela iniciativa privada. Acrescentam-se a
isso as exigências advindas de um largo processo de urbanização, que caminha em
paralelo à área da Construção Civil. Esses dados deixam clara a necessidade de
investimentos na referida área e, consequentemente, apontam para uma concentração
de esforços na qualificação de trabalhadores para o desempenho profissional com
ética, qualidade e competência social.
Diante disso, justifica-se a oferta do curso técnico de nível médio e pós médio em
Edificações, visando qualificar jovens e adultos para o bom desempenho de atividades
destinadas à execução e ao gerenciamento de obras de edificações, abrangendo a
89
utilização de novas técnicas e tecnologias nos processos construtivos, bem como
buscando gerar novas possibilidades de empregabilidade para a população
economicamente ativa de nossa Região.
Os técnicos em Edificações poderão exercer suas atividades profissionais em
empresas especializadas da Construção Civil, em atividades de execução e
manutenção de obras, no gerenciamento dessas atividades e na prestação de serviços
afins.
Os profissionais da área de Construção Civil do CEASS ( Colégio Estadual
Ayrton Senna da Silva) entendem que este é o desafio atual e futuro para a área:
formar técnicos para o desempenho teórico-prático e para o gerenciamento dos
processos construtivos.
O objetivo geral do curso Técnico em Edificações é formar profissionais
técnicos para atuar no gerenciamento de processos construtivos das edificações,
utilizando métodos, técnicas e procedimentos que garantam a qualidade e a
produtividade da construção predial, sem perder de vista a segurança dos
trabalhadores. Tendo como ojetivos específicos, formar técnicos aptos a;
Desenhar e interpretar projetos de construções prediais;
Administrar e fiscalizar a execução das obras;
Realizar o levantamento de materiais necessários para a execução da obra;
Instalar e gerenciar canteiros de obras de edificações;
Desenvolver as etapas de execução de construções prediais;
Atuar em etapas de manutenção e restauração de obras;
Minimizar os impactos ambientais causados por este setor;
Aplicar as normas de segurança do trabalho na área da construção predial.
Perfil Profissional de Conclusão dos Egressos
A área profissional de Construção Civil compreende atividades de planejamento,
projeto, acompanhamento e orientação técnica à execução e à manutenção de obras
civis, como edifícios, aeroportos, rodovias, ferrovias, portos, usinas, barragens e vias
navegáveis, abrangendo a utilização de técnicas e processos construtivos em
escritórios, execução de obras e prestação de serviços.
O técnico de Edificações na área da Construção Civil atua no planejamento e
90
projeto, na execução e na manutenção de obras, no levantamento de informações
cadastrais, técnicas e de custos, que irão subsidiar a elaboração do projeto ou compor
o seu estudo de viabilidade. Desenvolve os projetos arquitetônicos e de instalações,
dando a eles a forma gráfica adequada e detalhando as informações necessárias à
execução da obra. Elabora orçamentos, processos licitatórios e licenciamento de obras.
O técnico em edificações desempenha atividades na implantação e
gerenciamento do canteiro de obras, fazendo a locação da obra, executando
instalações provisórias,assegurando o fluxo de insumos para o andamento da obra,
contratando trabalhadores, desenvolvendo treinamentos, fiscalizando a execução dos
serviços, implantando programas de qualidade e apropriando custos. Atua ainda, nas
restaurações arquitetônicas e estruturais, reforço de estruturas e reformas em geral.
Ao final de sua formação, o profissional técnico de nível médio em Edificações
deverá demonstrar um perfil que lhe possibilite:
♦ Conhecer e utilizar as formas contemporâneas de linguagem, com vistas ao
exercício da cidadania e à preparação para o trabalho, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
♦ Ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens e
representações, estabelecendo estratégias de solução e articulando os conhecimentos
das várias ciências e outros campos do saber;
♦ Usar corretamente instrumentos, máquinas e materiais, tanto em escritórios
quanto em canteiros de obras;
♦ Aplicar as normas técnicas, métodos, técnicas e procedimentos estabelecidos,
visando à qualidade e produtividade dos processos construtivos e de segurança dos
trabalhadores;
♦ Elaborar projetos arquitetônicos, estruturais e de instalações hidráulicas e
elétricas para edificações, nos termos e limites regulamentares;
♦ Supervisionar a execução de projetos, coordenando equipes de trabalho;
♦ Elaborar cronogramas e orçamentos, orientando, acompanhando e controlando as
etapas da construção;
♦ Controlar a qualidade dos materiais, de acordo com as normas técnicas;
♦ Executar levantamentos topográficos, locações de obras e demarcações de
terrenos;
♦ Realizar ensaios tecnológicos de laboratório e de campo;
♦ Ter iniciativa e exercer liderança;
91
♦ Aplicar normas técnicas de saúde e segurança do trabalho e de controle de
qualidade nos processos construtivos;
♦ Aplicar medidas de controle e proteção ambiental para os impactos gerados pelas
atividades construtivas;
Organização Curricular
A organização curricular do curso técnico de nível médio em Edificações na
forma subsequente observa as determinações legais presentes nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação profissional, nos Referenciais Curriculares
Nacionais da Educação Profissional e no Decreto 5.154/2004,
O Curso está organizado através de uma sólida base de conhecimento científico–
tecnológico– humanísticos, possuindo uma carga horária total de 4000 horas/aulas
destinadas à formação profissional.
O Curso Técnico em Edificações na forma integrada está organizado por
bimestres, com duração de quatro anos sendo acrescidas 100 horas para a prática
profissional . Na forma subsequente está organizado em quatro semestres, com
duração de dois anos sendo acrescida 100 horas para a prática profissional. A prática
profissional está permeada em todo o curso com a concepção de articular teoria e
prática na formação do profissional, como forma de inserir o aluno no mundo do
trabalho e propiciar uma vivência mais consistente na área, optou-se pela exigência da
prática profissional na forma de estágio supervisionado, podendo começar a partir do
terceiro ano para o integrado e terceiro semestre para o subsequente
Tabela 1 - CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EDIFICAÇÕES
NA FORMA SUBSEQÜENTE
92
Matriz CurricularEstabelecimento:Município:
Implantação gradativa a partir do ano:Turno:
DISCIPLINASSEMESTRE
hora1ª 2ª 3ª 4ªT P T P T P T P
1 4 80 672 DESENHO EM CONSTRUÇÃO CIVIL 2 2 2 2 160 1333 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 334 INFORMÁTICA 2 40 335 INGLÊS TÉCNICO 2 40 336 INSTALAÇÕES PREDIAIS 2 2 2 2 160 1337 4 80 678 MATEMÁTICA APLICADA 3 60 509 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 2 2 80 6710 MECÂNICA DOS SOLOS 2 2 80 6711 4 80 6712 PORTUGUÊS TÉCNICO 3 60 5013 PSICOLOGIA INSTITUCIONAL 4 80 6714 4 80 6715 SISTEMAS ESTRUTURAIS 2 4 4 4 280 23316 TECNICAS CONSTRUTIVAS 2 2 2 2 2 200 16717 TOPOGRAFIA 1 2 1 2 120 100
TOTAL 23 23 20 20 1720 1433
2 4 120 100
Curso: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕESForma: SUBSEQUENTE
horas de Estágio Profissional SupervisionadoMódulo: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL
hora/ aula
AMBIENTAL
CIVIL
EM CONSTRUÇÃO CIVIL
CONSTRUÇÃO CIVIL
ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO
93
Tabela 1 - CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EDIFICAÇÕES
NA MODALIDADE INTEGRADA
Matriz CurricularEstabelecimento:Município:
Forma: Integrada Implantação gradativa a partir do ano:
Turno:
Módulo: 40 Organização: Seriada
DISCIPLINASSÉRIES
hora1ª 2ª 3ª 4ªT P T P T P T P
1 ARTE 2 80 672 BIOLOGIA 2 2 160 1333 2 80 674 1 1 1 1 160 1335 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 2676 FILOSOFIA 2 2 2 2 320 2677 FÍSICA 2 2 160 1338 GEOGRAFIA 2 2 160 1339 HISTÓRIA 2 2 160 133
10 INSTALAÇÕES PREDIAIS 1 1 1 1 160 13311 INTRODUÇÃO A CONSTRUÇÃO CIVIL 2 80 6712 LEM – INGLÊS 2 80 67
13 2 2 2 2 320 267
14 MATEMÁTICA 2 2 2 2 320 26715 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 1 80 6716 MECÂNICA DOS SOLOS 2 1 120 100
17 2 80 67
18 PSICOLOGIA INSTITUCIONAL 2 80 6719 QUÍMICA 2 2 160 133
20 2 80 67
21 SISTEMAS ESTRUTURAIS 2 3 200 16722 SOCIOLOGIA 2 2 2 2 320 26723 TÉCNICAS CONSTRUTIVAS 1 1 2 1 200 16724 TOPOGRAFIA 1 2 120 100
TOTAL 25 25 25 25 4000 3333
1 2 120 100
Curso: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
Carga Horária: 4000 horas/aula - 3333 horas mais 100 horas de Estágio Profissional Supervisionado
hora/ aula
AMBIENTALDESENHO EM CONSTRUÇÃO CIVIL
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO EM CONSTRUÇÃO CIVIL
SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO
94
Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos anteriores
Os conhecimentos adquiridos ao longo de experiências vivenciadas fora do
CEASS-PR, inclusive no âmbito não formal, podem ser aproveitados mediante a
avaliação com vistas à certificação desses conhecimentos que coincidam com
componentes curriculares integrantes do curso técnico de nível médio integrado em
Edificações.
Poderão ser aproveitados conhecimentos adquiridos:
♦ Em qualificações profissionais ou componentes curriculares de nível técnico
concluídos em outros cursos;
♦ Em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores (antigos cursos
básicos); ou,
♦ Em atividades desenvolvidas no trabalho e/ou alguma modalidade de atividades
não-formais.
Critérios de Avaliação da Aprendizagem Aplicados aos Alunos
A proposta pedagógica do curso prevê uma avaliação contínua e cumulativa,
assumindo, de forma integrada, no processo ensino-aprendizagem, as funções
diagnóstica, formativa e somativa, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos, devendo ser utilizada como ferramenta para tomada de consciência
das dificuldades, conquistas e possibilidades e que funcione como instrumento
colaborador na verificação da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:
Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;
Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
Inclusão de tarefas contextualizadas;
Manutenção de diálogo permanente com o aluno;
Utilização funcional do conhecimento;
Divulgação dos critérios a serem adotados na avaliação;
Exigência dos mesmos critérios de avaliação para todos os alunos;
95
Apoio disponível para aqueles que têm dificuldades;
Estratégias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados
na correção;
Incidência da correção dos erros mais importantes;
As aptidões dos alunos, os seus conhecimentos prévios e o domínio atual dos
conhecimentos que contribuam para a construção do perfil do futuro egresso.
A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplinas e bimestres,
considerando aspectos de assiduidade e aproveitamento. A assiduidade diz respeito à
frequência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e
atividades práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento
contínuo do estudante e dos resultados por ele obtidos nas atividades avaliativas.
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO
O estágio curricular obrigatório supervisionado como um dos instrumentos de
prática profissional no curso terá duração de no mínimo 120 horas e deverá ser
realizado a partir do segundo semestre do curso em empresas do ramo da construção
civil que possuam profissional de nível superior habilitado na área da construção civil
que possam supervisionar e orientar o aluno durante as atividades realizadas no
estágio.
No final o aluno apresentará um relatório de estágio por escrito, juntamente com a
avaliação do orientador de campo, este deverá ser um profissional engenheiro ou
arquiteto que seja responsável pela empresa ou instituição em que o aluno cumprirá o
estágio.
Os resultados do estágio supervisionado serão apresentados através de relatório
final de estágio, o qual deverá ser defendido pelo estudante perante uma banca
avaliadora composta de três docentes, entre eles o orientador do estudante.
7. Instalações e Equipamentos
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O curso Técnico de Nível Médio em Edificações na forma integrada e
subsequente funcionará nas dependências do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva
Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Para o trabalho de formação profissional na
área de Construção Civil o CEASS congrega as seguintes unidades (prédios) e
laboratórios:
Secretaria Laboratórios de Informática Biblioteca Sala dos Professores Banheiro Laboratório de Química, Tisica e Biologia Sala da Coordenação Pedagógica Sala de Projeções Salas de Aula 1, 2, 3 ,4, 5 e 6 Sala de Desenho 1 e 2
O CEASS – PR dispõe de uma Biblioteca, contendo espaços para estudo
individual e em grupo. cuja política de empréstimos prevê um prazo máximo de 7
(sete) dias para o aluno e 15 (quinze) dias para os professores, além de manter pelo
menos 1 (um) volume para consultas na própria Instituição.
O acervo está dividido por áreas de conhecimento, facilitando, assim, a procura
por títulos específicos.
97
COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA – BIBLIOGRAFIA TECNICO EM EDIFICAÇÕES
RG Autor Titulo Ano Quant.3761 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol.1 cálc.do concr.armado 2002 103771 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol.2: As fundações 2002 53776 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol.1 cálc.do concr.armado 2002 53781 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol. 3 Estr. res.ind.lajes 2002 103791 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol. 4 Coberturas Arcos e Cúpulas 2003 103801 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol. 5 Reserv. Cx d'agua piscinas 2003 103811 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol. 6 Muros de Arimo e contenção 2003 103821 BOTELHO, Manoel H.C. Instalações Hidráulicas Prediais 2º edição 2006 103831 SALGADO, Julio C.P Técnicas e Práticas construtivas p/edifcações 2º ed. 2009 103841 CARDELLA, Benedito Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes 2010 93850 PINI Manual SH de formas p/concreto e escoram. Metálico 2008 103860 DESLANDES, Philippe Elementos Arquitônicos 2004 103870 TUTIKIAN, Bernardo F. Concreto Auto-Adensável 2008 93879 GARCEZ, Lucas Nogueira Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária 2°ed. 1976 103889 NISKIER, JILIO Instalações Elétricas 2008 103899 THOFEHER, Ragner Avaliação de Terrenos Urbanos 2008 103909 MOREIRA, Mauricio Planej. E Controle da Prod. P/ Empresas de Const.Civil 2010 103919 US NAVY, Bureau Construção Civil: Teoria e Prática vol. 3 2005 203939 US NAVY, Bureau Construção Civil: Teoria e Prática vol. 2 2005 103949 US NAVY, Bureau Construção Civil: Teoria e Prática vol. 1 2005 103959 BAUER, L.A. Falcão (org) Mat.de Constr. Concr. Mad. Cerâmica, Plást. Asf. Vol.2 2008 203979 COSTA, Enio Cruz da Arquitetura Ecológica 1982 103989 A.HUGON, M. Serre Cálculos e Ensaios Estudo dos Projetos 2004 103999 GUERRA, Antonio J. Teixeira Erosão e Conservaçao dos Solos 2010 104009 FRENH, Thomas Ew ing Desenho Técnico e Tecnologia gráfica 2005 104019 KURT, Giek Manual de Fórmulas Técnicas 2001 104029 DESLANDES, Cristiano A Avaliação de Imóveis Rurais 2002 104039 GOMES, Edaldo Medindo Imóveis Rurais GPS 2001 104049 Kalinow ski, Sérgio Restani Utilização do GPS em Trilhas e Cálculos de áreas 2001 104059 ZUGUETTE, Lázaro V. Cartografia Geotécnica 2004 104069 MASSAD, Faiçal Obras de Terra: curso básico de Geotécnica 2003 104079 MAC COMMAC, Jack C. Topografia 2007 104089 NOVO, Evelyn M.L. De Moraes Sensoriamento Remoto: Principios e Aplicações 2008 104099 VIGORELLI, Rino Manual Prático do Construtor 2004 104109 FRITZ, Paulo Roberto Geoprocessamento sem complicações 2008 104119 MUDRIK, Chaim Caderno de encargos 2006 104129 DENICULI, Wilson Bombas Hidráulicas 3º Edição 2005 104139 BLASCHKE, Thomas Sensoriamento Remoto: e SIG Avançado 2007 114150 BORGES, Alberto de Campos Exercício de Topografia 1975 104160 LIMMER, Carl Vicente Planejamento, Orç. E Controle de Projetos e Obras 2008 114171 Coord. Josiane Souza Alternativas Tecnológicas para Edificações 2008 94180 MAC COMMAC, Jack C. Topografia 2007 104190 FUSCO, Péricles Brasiliense Técnologia do Concreto Estrutural – Tópicos Aplicados 2008 104200 SILVA, Arlindo Desenho Técnico Moderno 2006 104210 OLIVEIRA, Aristeu de Construção Civil: Arrec. Junto INSS 2002 104220 LEITE, José Rubens M. Direito Ambiental Contemporâneo 2004 104230 PINTO, Carlos de Souza Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 aulas 2006 104240 DIAS, Luis A de Mattos Edificações de Aço no Brasil 1993 104250 GENETTE, Francis Manual Prático do Carpinteiro 2002 104260 VIGORELLI, Rino Manual Prático do Construtor 2004 10
98
8. Certificados e Diplomas Expedidos aos Concluintes
Após a integralização das disciplinas que compõem a matriz curricular do
Curso Técnico em Edificações, na forma integrada e subsequente e da Prática
Profissional, será conferido ao egresso o Diploma de Técnico em Edificações.
A escola deve instrumentalizar o cidadão, fazendo-o compreender-se como
parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, contribuindo para a diminuição
das desigualdades e exclusões historicamente perpetuadas. Cabe à escola formar um
ser dinâmico e crítico, que descubra e evolua enquanto está em constante mudança.
Para tanto, deve conhecer e vivenciar seus direitos e deveres, ter clareza e segurança
em fazer as opções de profissionalização. É necessário, também, que lhe seja dado à
oportunidade e o espaço para o desenvolvimento do senso crítico, pois será com essa
consciência que o mesmo assumirá cada vez mais o papel de sujeito transformador,
COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA – BIBLIOGRAFIA TECNICO EM EDIFICAÇÕES
RG Autor Titulo Ano Quant.4290 HERBERG, Hanspeter Desenho Técnico de Marcenaria: vol 1 1975 104300 HERBERG, Hanspeter Desenho Técnico de Marcenaria: vol 2 1976 104310 MATTOS, Aldo Dórea Como Preparar Orçamentos de Obras 2006 104320 A.HUGON, M. Serre Cálculos e Ensaios Estudo dos Projetos 2004 104330 MAC COMMAC, Jack C. Topografia 2007 104340 MONTENEGRO, Gildo A Desenho Arquitetônico 2001 104350 US NAVY, Bureau Construção Civil 1 Teoria e Prática 2005 104360 CECCARINI, Ivo Projetos de Casas p/Arquitetos e construtores 2004 104370 LIMMER, Carl Vicente Planej. Orçamento, e controle de projetos e Obras 2008 104380 NENNEWITZ, Ingo Manual de Tecnologia da Madeira 2008 114391 BAUD, Gerard Manual de Pequenas Construções 2002 104401 BARBOSA FILHO, Antonio N. Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental 2010 104411 CAPDEFER, André Serralheria Artística 2004 104421 Manual Técnico Tigre Orientações Técnicas sobre inst. Hidráulicas Prediais 2010 44425 Tigre Predial- Água Fria 2010 54681 Laércio Vasconcelos Hardw are na Prática 3º Edição 2009 104691 DOLCE, Osvaldo – POMPEO, J.N. Fundamentos de Matemática Elementar 2011 84699 VENDITTI, Marcos V. Dos Reis Desenho Técnico s/Prancheta com Auto Cad 2010 2010 104709 DEZOTTI, Marcia Processos e Técnicas p/ Controle Amb. De Efluentes liq. 2008 104719 MAGUIRE, D.E. - SIMMONS, C.H Desenho Técnico 2004 104729 KENNEDY, Edw ard S. Trigonometria 1992 10
99
escolhendo e decidindo com liberdade e autonomia. A escola deve ser a mediadora,
respeitando e valorizando a diversidade étnica e cultural que constitui, a fim de formar
cidadãos aptos para viver democraticamente em uma sociedade plural. Nesse sentido,
a escola deve ser o local de aprendizagem onde a regra do espaço público,
democrático, garante a igualdade do ponto de vista da cidadania e ao mesmo tempo a
diversificação como direito. Ao concluir o ensino profissionalizante o aluno deverá ser
capaz de dominar os princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico
da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade histórico-social da
mesma; dominar conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; ter
compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e dos
processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos
processos de globalização, desenvolvimento tecnológico e aprofundamento das formas
de exclusão; ter percepção própria, como indivíduo e personagem social, com
consciência, reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da
relação homem-mundo.
9- CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, MUNDO HOMEM E EDUCAÇÃO
Sociedade, Mundo e Homem, são co-dependentes, inseridos no mesmo
processo de crescimento e melhoria cada qual em sua esfera. Sendo um ser social o
homem se caracteriza pela construção de sua individualidade, através da relação com
o outro, com a sociedade a que está inserida e com o mundo e suas interferências. A
educação deve ser compreendida dentro da sociedade, como também do mundo no
qual está inserida por este prisma, sendo considerado como um processo
transformador é necessário enquadrá-lo na sociedade, com seus determinantes e
condicionantes, mas com a possibilidade de trabalhar pela democratização, estando a
serviço do projeto de liberação das maiorias que são oprimidas. A sociedade é todo um
contexto educativo, dada a vivencia entre os homens a condição da educação. A ação
desenvolvida entre os homens forma a sociedade. Contudo, apesar de a educação
ocorrer em toda a sociedade, exige a análise de como os homens produzem sua
substância, como transformam a natureza em produtos úteis para sua sobrevivência,
ou seja, o seu modo de produção, para que a mesma venha cumprir com eficácia um
papel de mediação num projeto de democratizado da sociedade. Entender o homem
como um ser individual e dissociado de seu tempo e de seu lugar, é contribuir para que
100
a alienação se estabeleça cada vez mais.
10.1- REALIDADE SOCIAL
Vive se numa sociedade marcada por profundas transformações. Prioriza se a
cultura do "ter" e não do "ser" gerando desigualdades gritantes entre os grupos sociais
em todas as sociedades do mundo. Nesse sentido a escola vem sofrendo uma série de
conflitos e quem deve oferecer ensino público, gratuito e de qualidade a todos os
cidadãos. A escola se vê pressionada por essa sociedade, vivenciando e se debatendo
com situações alheias a seu real papel e acolhendo alunos sem espaço físico
totalmente adequado. Devido a esses fatores, percebe-se que alguns alunos não
apresentam perspectivas de melhorar de vida ou até mesmo transformar sua realidade
através de seus estudos. Mostram-se desinteressados, carentes afetivamente e
frequenta a escola para cumprir uma designação da sociedade, pais encaminham seus
filhos para sofrer sanções do conselho tutelar ou promotoria. Diante desta realidade, é
fundamental que a escola se posicione no sentido de propiciar o acesso às
informações, aquisição do saber constituído ao longo da história, no sentido de
preparar o aluno com a formação da cidadania, fazendo com que se torne capaz de
interferir e participar nas conquistas sociais podendo transformar sua realidade e de
sua comunidade, pois a escola surgiu com a finalidade de transmitir os saberes
científicos, étnicos, estéticos, e filosóficos, sempre visando à intervenção dos
educadores no meio social.
10.2- REALIDADE DA COMUNIDADE ESCOLAR
Considerando o questionário sócio cultural realizado com a comunidade
escolar do Colégio estadual Ayrton Senna da Silva, tabulou-se que: na religião: 76%
são católicos, 14% evangélicos, 3,5% outras religiões e 3% não seguem; sobre a cor
da pele a informação: 47% declaram cor parda, 37% branca, 11,5% preta e 0,6%
indígena. Na vivencia familiar: 69% vivem com os pais, 12% com a mãe e irmãos, 5%
com os avós e 3% com o pai e a mãe. Na renda familiar: 48% ganham até 3 salários
mínino. 25% mais de 3 salários, 18% 1 salário, 8% menos de 1 salário e 15% não tem
renda fixa. Sobre a moradia: 85% moram em casa própria, 9.6% em casa alugada e
4% em casa cedida. Sobre os hábitos de estudos e leitura: 50% possuem e 50% não
101
possuem. Na escolaridade dos pais: 75% não concluíram o ensino fundamental, 5%
são analfabetos, 10% concluíram o ensino médio e 10% ainda não concluíram.
11- PLANEJAMENTO DE TURMAS 2013
Ensino fundamental regular: 6ºano: 07 turmas; 7º ano: 03 turmas; 8º ano: 05
turmas; 9º ano: 05 turmas. Ensino Médio regular: 1ª série: 03 turmas; 2ªsérie: 03
turmas; 3ª série: 02 turmas. Ensino Médio Técnico: integrado: 03 turmas e
subsequente: 04 turmas. Projetos e atividades complementares: 05. Atendimento em
contra turno de apoio e de recurso: 05 turmas. Celem: 03 turmas.
12- RESULTADOS EDUCACIONAIS E PROPOSTAS PEDAGÓGICAS
Considerando o Rendimento escolar a partir da taxa de aprovação, reprovação
e de abandono desde 2004 até 2010:
ANO APROVAÇÃO REPROVAÇÃO ABANDONO2004 E.FUNDAMENTAL
57,20% 39% 3,8%
2004 E. MÉDIO 52,10% 6,8% 41,1%2005 E.FUNDAMENTAL
69,70% 22,8% 7,5%
2005 E. MÉDIO 69,80% 5,8% 24,4%2006 E.FUNDAMENTAL
88,40% 11,5% 0,0%
2006 E. MÉDIO 59,4% 40,5% 0,0%2007 E.FUNDAMENTAL
84,10% 13,5% 2,2%
2007 E. MÉDIO 65,8% 7,1% 26,9%2008 E.FUNDAMENTAL
69,10 26,8% 3,9%
2008 E. MÉDIO 63,8% 13% 23%2009 E.FUNDAMENTAL
86,4% 9,2% 4,3%
2009 E. MÉDIO 72,5% 10,4% 17%2010 E.FUNDAMENTAL
67% 28% 5%
2010 E. MÉDIO 67% 23% 10%
Assim, foram necessários replanejamentos pedagógicos para possibilitar a
melhoria do ensino e da aprendizagem nas diversas séries.
102
QUADRO DE METAS DO COL. EST. AYRTON SENNA DA SILVA
1- GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS
Como proposta de superar os problemas de aprendizagem que atinge cada
educando, os conteúdos serão recuperados paralelamente ao ensinado, as avaliações
e trabalhos seguirão a proposta pedagógica, os resultados de cada semestre serão
reanalisados em forma de recuperação com possível revisão de notas. Além deste,
serão feitas revisões e teste em simulados de conhecimentos gerais, incidindo
diretamente na somatória de aproveitamento do bimestre. Alunos de 6º e 9º anos, com
certo grau de dificuldade poderão participar em salas de apoio a Matemática e Lingua
Portuguesa. Alunos analisados pedagogicamente com dificuldades serão inseridos em
sala de recurso, após laudo médico. As atividades complementares de contra turno
serão fomentadas e continuadas conforme aprovação social. Serão estabelecidas
linhas de ação para construção de um Projeto Politico Pedagógico adequado à
realidade da comunidade e revisado a cada ano.
O PPP aponta um rumo, uma direção, um sentido explícito para um
compromisso estabelecido coletivamente. O projeto pedagógico, ao se constituir em
processo participativo de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de
organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições,
buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com
a rotina do mando pessoal e racionalizado da burocracia e permitindo as relações
horizontais no interior da escola. Para que a construção do projeto seja possível, é
necessário propiciar aos professores, equipe pedagógica e funcionários situações que
lhes permitam aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente.
O projeto é político porque pressupõe a opção e compromisso com a formação
do cidadão para um determinado tipo de sociedade; a dimensão política se cumpre na
medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica; a
dimensão pedagógica reside na possibilidade de efetivação da finalidade da educação
escolar: firmação do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo. É pedagógico
porque identifica os elementos naturais e culturais necessários à constituição da
humanidade em cada ser humano; é a descoberta das formas adequadas aos
atendimentos desse objetivo, pela forma de organização dos elementos necessários à
assimilação do saber, fazendo a distinção entre o essencial e o acidental, o principal e
103
o secundário, o fundamental e o necessário. A legitimidade de um projeto político-
pedagógico está devidamente ligada ao grau e ao tipo de participação de todos os
envolvidos com o processo educativo da escola, o que requer continuidade de ações. A
autonomia da escola é uma questão importante para o delineamento e a criação de sua
identidade. A autonomia é a substância de uma nova organização do trabalho
pedagógico na escola. Para ser autônoma a escola não pode depender somente dos
órgãos centrais e intermediários que definem a política da qual ela não passa de
executora. Ela concebe sua proposta pedagógica ou projeto pedagógico e tem
autonomia para executá-lo e avaliá-lo ao assumir uma nova atitude de liderança, no
sentido de refletir sobre as finalidades sócio-políticos e culturais da escola. A
autonomia administrativa consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus planos,
programas e projetos, a possibilidade de adequar sua estrutura organizacional à
realidade e ao momento histórico vivido. Refere-se à organização da escola e nela
destaca-se o estilo de gestão, a direção como coordenadora de um processo que
envolve relações internas e externas. A autonomia é questão fundamental numa
instituição educativa envolvendo quatro dimensões básicas, relacionadas e articuladas
entre si: administrativa, jurídica, financeira e pedagógica. As diferentes dimensões da
autonomia são interdependentes.
A avaliação interna e sistemática é essencial para definição, correção e
aprimoramento dos rumos. É também por meio dela que toda a extensão do ato
educativo, e não apenas a dimensão pedagógica é considerada. As relações de
planejamento e avaliação político-pedagógico implicam que as decisões das várias
etapas do planejamento se apoiem em avaliação. A avaliação é ponto de partida,
quanto de chegada. A construção do projeto político-pedagógico é um ato deliberativo
dos sujeitos envolvidos com o processo educativo da escola. Ele é o resultado de um
processo complexo de debate, cuja concepção demanda não só tempo, mas também
estudo, reflexão e aprendizagem de trabalho coletivo.
2.1 - GESTÃO PARTICIPATIVA/DEMOCRÁTICA
A importância de uma unidade escolar estar totalmente legalizada e ser
constituída democraticamente, passa pela aprovação de seu Regimento Escolar seu
documento legal, de existência obrigatória, no qual é normatizada sua organização
administrativa, pedagógica e disciplinar, assim como as relações entre seus diversos
segmentos constitutivos. Estando vinculado estreitamente à Proposta Pedagógica
104
Curricular e ao Projeto Político Pedagógico, o Regimento Escolar se volta para conferir-
lhes embasamento legal, incorporando no processo de sua elaboração os aspectos
legais pertinentes às inovações propostas para o sistema de ensino, assim como as
decisões exclusivas da escola no que concerne a sua estrutura e funcionamento.
A Direção da unidade escolar, em sua função de Presidente do Conselho
Escolar, na inerência de gestão compartilhada e democrática, se responsabiliza pela
ação de pensar junto com a comunidade, toda a legalidade de seu Educandário. A
base da legislação vigente já se faz por parte da Seed e o Conselho Estadual de
educação. E nesta legalidade se completa na realidade de uma comunidade que
constrói conjuntamente seu Projeto Politico Pedagógico e em sequencia sua proposta
Pedagógica Curricular, e suas normas de funcionamento. Na regulamentação e
organização destas atribuições especificas de cada um dos colegiados, é necessário
elaborar um estatuto próprio, tendo em vista a legislação educacional e o Regimento
Escolar da instituição de ensino. Já existem os subsídios para fundamentar e apoiar as
comunidades escolares quanto aos Estatutos dos colegiados, nos quais estão definidas
as atribuições dos representantes, que juntos definem metas e tomam decisões,
visando melhorar a qualidade das práticas educativas e a organização do trabalho
pedagógico. Esta organização se objetiva no processo de ensino e aprendizagem, que
tem no gestor da escola o desafio de procurar garantir uma superação de fragilidades
relativas à organização do trabalho coletivo, de avanços democráticos, de funções
sociais que em forma de rede assegure a cada criança a garantia de frequência e
permanência e a aprendizagem do educando.
A Proteção à criança e ao adolescente esta cada vez mais presente no dia a dia
de cada gestor, de cada instancia colegiada. A evasão escolar é um grande desafio
para escolas, para o sistema educacional. As causas da evasão escolar variam das
condições socioeconômicas, culturais, geográficas ou mesmo questões referentes aos
encaminhamentos didático-pedagógicos; e a baixa qualidade do ensino das escolas
pode ser apontada como causas possíveis para a evasão escolar no Brasil.
Se existe um local que mais completa a Educação, este se chama Escola. Se
existe uma responsabilidade que não pode falhar, esta é a do Diretor escolar.
2.2- GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA
Gestão democrática é o princípio consagrado na Constituição e abrange as
105
dimensões pedagógicas, financeiras e administrativas. Segundo os Indicadores da
Qualidade na Educação (2004), a escola democrática se caracteriza pelo
compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade da
educação e com a relação custo-benefício, a transferência (capacidade de deixar claro
para comunidade como são usados os recursos da escola, inclusive os financeiros). A
gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas postos pela
prática pedagógica. Ela visa romper com a separação entre concepção e execução,
entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática. Busca resgatar o controle do processo e
do produto do trabalho pelos educadores. A gestão democrática implica principalmente
o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em vista sua socialização. A
socialização do poder propicia a prática da participação coletiva que atenua o
individualismo; da reciprocidade, que elimina a exploração; da solidariedade, que
supera a opressão; da autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários
que elaboram políticas educacionais das quais a escola é mera executora. Os recursos
para a administração e manutenção da escola são os mesmos recebidos por todas as
escolas dependendo de seu porte. A busca da gestão democrática inclui,
necessariamente, a ampla participação dos representantes dos diferentes segmentos
da escola nas decisões/ações administrativo/pedagógicos ali desenvolvidas como:
eleição de diretores, formação de conselhos escolares, eleição de alunos
representantes de turma, redimensionamento dos conselhos de classes, APMF,
Grêmio Estudantil.
Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)
Segundo o Estatuto da Associação de Pais, Mestres e Funcionários, a APMF,
pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais, mestres e
funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário,
religioso, social e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e
conselheiros. Sua duração será por tempo indeterminado, podendo haver eleições a
cada dois anos. As ações dos membros da APMF precisam ser mais decisivas e
motivadas, com participação frequente na vida escolar e nas reuniões.
Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil se caracteriza como a união de alunos de diversas séries e
modalidades de uma mesma escola, de forma independente, procura desenvolver
atividades culturais e esportivas, produzir jornais, promover debates de interesse,
reivindicar direitos e necessidades dos alunos de modo geral e muitas outras coisas,
106
conforme a necessidade do grupo. A Lei nº 7. 398, de 1985, afirma que “aos
estudantes dos estabelecimentos de ensino de 1º e 2º graus, fica assegurada a
organização de estudantes como entidades autônomas, representativas dos interesses
dos estudantes secundaristas com finalidades educacionais, culturais, cívicos,
esportivos e sociais”. A motivação para a liderança ser atuante em debates,
conscientização e formação de novos precisa ser diária, em cada aula, semanal em
palestras e mensal em visitas técnicas a órgãos sociais e ou instituições que fomentem
o despertar de formação do cidadão critico e atuante.
Conselho Escolar
“Os conselhos escolares contribuem decisivamente para a criação de um novo
cotidiano escolar, no qual a escola e a comunidade se identificam no enfrentamento
não só dos desafios escolares imediatos, mas dos graves problemas sociais vividos na
realidade escola”. (Conselhos Escolares: Democratização da escola e construção da
cidadania – 2004). O Conselho Escolar é de natureza deliberativa, avaliativa e
fiscalizadora, de toda a organização do colégio, em conformidade com a Constituição,
a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, tendo por
objetivos: Estabelecer políticas e diretrizes, norteadoras da organização do trabalho
pedagógico no colégio; Promover o exercício da cidadania, articulando a integração e a
participação dos diversos segmentos da comunidade; Acompanhar e avaliar o trabalho
pedagógico. O Conselho Escolar será convocado pelo presidente sempre que
necessário, além das reuniões por eles acordadas periodicamente. As reuniões no
âmbito escolar ocorrem a cada decisão de colegiado. A dificuldade esta na participação
de representantes de pais. Reuniões planejadas ocorrem, mas para assuntos de longo
prazo ou decisões gerais da escola.
Conselho de Classe
O Conselho de Classe caracteriza-se por sua ação coletiva, democrática,
reflexiva e inovadora no processo educacional, visto que são momentos onde se
permite a reflexão coletiva dos educandos, bem como as dificuldades encontradas
pelos educadores (metodologia, características da turma, indisciplina,
comprometimento, problemas sociais, entre outros), em relação ao avanço dos alunos,
ou seja, de cunho essencialmente pedagógico, onde o posicionamento de cada um é
que direciona a qualidade deste momento. Para Paulo Freire “a escola não pode tudo,
mas alguma coisa ela pode”, o que caracteriza a visão de constante busca da melhoria,
pois sempre se pode aprimorar o processo educacional, principalmente na troca de
107
informações, sugestões e ajustes nas posturas de todos de modo geral. Os conselhos
de classe serão efetivados em dois dias de atividades, sendo que as ações de analise
e proposta serão prioritárias às de caráter burocrático, onde os registros de notas e
faltas ocorrerão no segundo dia de forma conclusiva.
Representante de Turma
O representante de turma será escolhido pelos colegas de turma de modo que
este tenha sobre a demais certa liderança, respeitando o processo democrático da
escolha. Este representante contribuirá para o bem estar da sala de aula, primando
pelo crescimento, tanto social, como de aprendizagem de seus colegas. Os
representantes não terão papel de fiscalizadores e sim mediadores e auxiliares no
processo educacional, fazendo parte de discussões periódicas com a equipe
pedagógica e professores, no sentido de construir junto concepções de liderança, bem
estar comum, bem como assuntos ligados à problemática do colégio. O escolhido
deverá manter uma postura ética, pois servirá também como uma ligação entre os
segmentos da escola e seus colegas de turma, podendo este não estar agindo de
forma a contribuir para o grupo. Poderão estes representantes serem motivados para
as ações de liderança e agremiação estudantil.
3- GESTÃO PEDAGÓGICA
Considerando que a Gestão Pedagógica esta diretamente relacionada a uma
ação democrática que busque participação de toda comunidade para o processo
pedagógico, também é inerente a esta função do gestor toda ação de gerenciar
financeiramente e administrativamente e destas prestar contas e agir com clareza; e
considerando que a organização da escola pública tem no (PPP) Projeto Politico
Pedagógico, no Regimento Escolar e no Plano de Ação os documentos necessários
para seu funcionamento e cumprimento da função social e que na parte integrante do
PPP está a Proposta Pedagógica Curricular, que define os conteúdos básicos a serem
trabalhados em cada disciplina, conforme legislação vigente; questiona se a relação
entre o PPP, o PPC e o PTD e o trabalho do gestor como meio para efetivação para o
processo de ensino e aprendizagem, e o Conselho de Classe como momento de
reorganização do trabalho pedagógico. Como o Projeto Político, expressa e se
fundamenta histórica, filosófica, pedagógica e psicologicamente na comunidade
escolar, ele deve ser elaborado como diagnóstico desta realidade, buscando a
formação do cidadão, do homem ideal, que vai se realizar e evidenciar num currículo,
108
no PPC que lhe é parte. E este, com conteúdos, metodologias, pratica avaliativa,
apropriação do conteúdo, emancipação do sujeito histórico e social, se torna base para
o professor declarar seu Plano de Trabalho Docente. O PTD e a apropriação dos
conteúdos para o ensino e aprendizagem, com intencionalidade que partem dos
critérios de avaliação onde o aluno necessita aprender, objetivando o porquê de
aprender, as metodologias do trabalho em sala e os critérios e instrumentos de
avaliação.
4- GESTÃO DE INCLUSÃO/SÓCIOEDUCAÇÃO
O Colégio Estadual Ayrton Senna, se depara atualmente com o desafio de
reconhecer burocraticamente o ensino inclusivo, devido aos laudos médicos e de
estabelecer condições mais adequadas para atender a diversidade dos indivíduos que
dela participam. Assumir, compreender e respeitar essa diversidade é requisito
necessário para orientar a transformação de uma sociedade tradicionalmente pautada
pela exclusão. A gestão para inclusão compõe uma proposta atuação nos educandos
que não se limita a oferecer igualdade de oportunidades, mas que efetivamente revele
uma diversidade no interior de seu projeto sócio educativo e tendo como pressuposto
que a heterogeneidade é fundamental na ação educativa. Na Escola, as diferenças que
caracterizam a população estão presentes desde a educação infantil, e o convívio com
as diferenças auxilia as crianças e adolescentes a se perceberem como sujeitos que se
diferenciam pelos desejos, ideais e formas de vida.
5.1- GESTÃO DE PESSOAS
As metas voltadas para a integração, motivação e maior participação dos
profissionais da escola e da comunidade escolar, se torna o maior desafio para a
gestão escolar, pois a busca de ações que mobilizem as lideranças a agirem na
sociedade passa pelo gestor, mas é compromisso de todo educador. A formação
continuada e a avaliação de desempenho são maneiras que proporcionam a visão
atual e social do educando. Prever estas ações no Projeto Politico Pedagógico é o
desafio de cada ano letivo, de cada unidade escolar. Reuniões semanais de analise e
valorização do desempenho dos funcionários fomenta o reconhecimento de toda
equipe escolar. Os destaques positivos enaltecem a vontade e criam novos desafios.
109
5.2- FORMAÇÃO CONTINUADA E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
A educação deve ser entendida como processo, pois dela fazem parte toda
comunidade; com intenção ou não de educar. É entendida, desta forma, também, por
nunca estar completa, acabada, mas sim em constante transformação e melhoria,
procurando sob este enfoque alicerçar a prática com os educandos na constante busca
de renovação de seus conhecimentos e valorização pessoal. Não se pode, portanto,
conceber o profissional da educação desvinculado do conhecimento novo, das novas
tecnologias, dos conhecimentos de ponta, o que os remete, então, à formação
continuada, e a responsabilidade pessoal com seus objetivos educacionais. Assim se
faz importante que se garanta formação continuada aos profissionais, estabilidade ao
corpo docente durante o ano letivo, uma adequada relação entre número de
professores e o número de alunos, salários condizentes com a importância do trabalho,
entre outros. Faz-se necessário, portanto, um investimento em formação, cultura e
novas tecnologias educacionais, para que se possa, efetivamente, contribuir para o
desenvolvimento do pensar, sendo a educação de qualidade, um meio de estabelecer
relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico, possibilitando
articular ação, teoria e prática.
6- GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO, RECURSOS FÍSICOS E FINANCEIROS
6.1- ASPECTOS DOS RECURSOS HUMANOS
A gestão dos profissionais da Educação tem base no conhecimento das
normatizações sobre os diversos vínculos e direitos e deveres dos mesmos: QPM,
QPPE, QFEB, PSS e seus Planos de carreira; boletim de frequência, atestados
médicos, afastamentos, suprimentos, cancelamentos, distribuição de aulas, validações
de títulos, concurso de remoção, promoção e progressão, entre outras finalidades
inerentes ao setor de recursos humanos.
Assim, desde leis mais antigas como as da licença especial: lei 6174/70 e lei
12676/99, até orientações sobre o preenchimento de requerimento, declarações,
encaminhamentos ao NRE, protocolos, Licença Gestação (Leis 6174/70, 12404/98,
Dec.4058/94, Dec.4003/04, Res.1878/00 SEAP, Res.1237/08/SEED); incorporação de
tempo de serviço prestado (Lei 6174/70, nos Art.129 e 130), que especifica a
apresentação de certidão de tempo de contribuição original, averbação do período
trabalhado, registro em Ata do Termo de Exercício, assinaturas nas vias do termo e na
Ata, arquivo e encaminhamento ao RH do Nre, preenchimento do requerimento de
110
Ordem de serviço, verificação da demanda do Estabelecimento conforme Porte.
6.2 - ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS
O gestor escolar tem em suas funções a responsabilidade de gerenciar,
financeiramente sua Unidade, em consonância com as verbas viabilizadas pelos
governos estaduais e federais. O Fundo Rotativo, os programas do Governo Federal,
as Verbas Federais (PDE escola, PDDE) e Mais Educação, são exemplos de recursos
públicos aplicados na educação.
Nas Escolas do Paraná, ocorre o repasse de verbas pelo Programa do Fundo
Rotativo. As liberações ocorrem de acordo com as necessidades. Com a criação deste
Programa eliminou-se burocracia, possibilitando aos gestores além de maior autonomia
no gerenciamento dos recursos, a obtenção de respostas mais imediatas de suas
necessidades básicas, tais como: aquisição de materiais (limpeza, expediente, didático,
esportivo, gás, lâmpadas, entre outros) e a execução de pequenos reparos (troca de
vidros, limpeza de caixa d’água, fechaduras, instalação elétrica e hidráulica, entre
outros).
Outro recurso Governo Federal e é o PDDE – Programa Dinheiro Direto na
Escola: Liberado pelo MEC, através do FNDE que repassa recursos às Associações de
Pais, Mestres E Funcionários (APMF), para execução do Programa. Os recursos
liberados pelo PDDE serão administrados pela APMF, sendo o Presidente, o gestor
responsável pelos pagamentos e prestação de contas. Os critérios para utilização
destes recursos passam pela pesquisa de preços: Para as aquisições de materiais e
execução de serviços com os recursos efetuados pelo PDDE, deverão ser observados
os princípios da isonomia, legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência a fim de garantir às escolas produtos e serviços de boa qualidade, sem
qualquer espécie de favorecimento, mediante a escolha da proposta mais vantajosa,
adotando, para esse fim, um sistema de pesquisa de preços que deverá abranger o
maior número possível de fornecedores e prestadores de serviços que atuem nos
ramos correspondentes ao objetivo a ser adquirido ou contratado.
7- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Os planos de ação da escola, pautados no projeto político pedagógico deverão
ser periodicamente reavaliados, visando reflexão constante das ações pedagógicas da
escola. A cada semestre o P.P.P será analisado e discutido com a comunidade e com
111
o corpo docente e discente e reestruturado os itens que julgados necessários.
8- AVALIAÇÕES EXTERNAS: (IDEB) PROVA BRASIL:
O IDEB-Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do Colégio Estadual
Ayrton Senna da Silva, já atingiu, em 2009, acima da média projetada para 2013.
Medido a partir de vários critérios, como a própria Prova Brasil, a aprovação,
reprovação e abandono. Já a Prova Brasil é uma avaliação nacional que tem como
objetivo a produção de informações sobre os níveis de aprendizagem em Língua
Portuguesa (2009=255,29) e em Matemática (2009=251,2). Os resultados são
expressos numa escala de proficiência. A socialização das informações são expressos
através de mural, site da escola e em reuniões de avaliação e planejamento. Os
estudos preliminares são efetuados pelos professores das turmas que participam da
Prova Brasil.
9- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A instituição em todos seus aspectos, pessoais, materiais e pedagógicos serão
avaliados anualmente; os resultados serão computados para análises em reuniões
pedagógicas.
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QUADRO DE METAS DO COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA
INDICADORES
A ESCOLA EM 2011
A ESCOLA QUE SE PRETENDE
AÇÕES DA NOVA GESTÃO
POTENCIALIDADES 2013-2014 AÇÕES A CURTO E MEDIO PRAZO
1-Gestão deResultados Educacionais
POTENCIALIDADES*Recuperação semestral e Paralela.*Prova de conhecimentos Gerais;*Atividades complementares.*Olimpiadas: Mat.Port.Filosofia.Astronomia.*Concurso de redações,desenhos.
Evasão/Reprovação:Abaixo de 15%.
*Recuperação Semestral;*Olimpíadas: Disciplinas.*Atividades complementares:*Dança,Tênis de mesa,Midias eTeatro.*Atividades de Apoio: Port.e Matem.*Sala de Recurso Multifuncional.*Atividades desportivas:G.R.,Judô.*Festival Cultural.
2-GestãoParticipativa/Democrática
POTENCIALIDADES:*Conselho Escolar atuante nas ações imediatas e pedagógicas;*Conselho de classe;*APMF eleita.
Instâncias Colegiadas com atuação frequente e imediata.
*Formação de lideranças/turmas;*Assembleias de agremiações;*Grêmios com ações motivacionais.*Plano de Ação da APMF./Gremio.
3-Gestão Pedagógica
POTENCIALIDADES:*Decisões em colegiados;*Conselho de classe atuante.
Participação e ações efetivas de colegiados em apoio aos Educadores.
*Reunião Pedagógica;*Formação continuada especifica com Professores, Técnicos e Agentes I e II.
4-Gestão de Inclusão/Socio educação
POTENCIALIDADES:* Sala de Recurso e adequação parcial da estrutura.
Ambiente de inclusão e apoio com familiar.
*Intermediar avaliações pedagógicas e laudos médicos.
5-Gestão de Pessoas
POTENCIALIDADES:*Capacitação e reuniões atuantes no fundamental, médio e setores pedagógicos e administrativos.
Compartilhar/Valorizar: ações educacionais nos núcleos da Escola.
*Reuniões de análise e motivações semanais;*Gestão compartilhada;*Ações de parceria na Ed. Profissional.*Planos de Ações por núcleos da Escola.
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METAS DE MELHORIA DO PROCESSO EDUCATIVO:
Prioridade: CONSELHO ESCOLAR
Ação: Apresentação do PPP e o plano de ação aos membros do conselho escolar.
Objetivo: Instrumentalizar o conselho escolar a fim que exerça sua função pedagógica
e possa deliberar de acordo com a realidade da comunidade escolar.
Detalhamento da ação: Participação na semana pedagógica; Reuniões ordinárias e
definição de metas com agenda de ações a serem desenvolvidas.
Recursos: Estatuto do Conselho Escolar, PPP, plano de ação da escola, sala para
reuniões projetor multimídia e textos.
Responsáveis: Diretor, equipe pedagógica e membros do Conselho Escolar.
Período: Fevereiro e, durante o ano letivo.
Público alvo: Comunidade escolar.
Resultados esperados: Conscientização, conhecimento, participação efetiva,
capacitação dos membros e segmentos da comunidade escolar.
Prioridade: CONSELHO DE CLASSE
Ação: Processos pertinentes ao conselho de classe dentro do contexto escolar.
Objetivo: Coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do conselho de
classe tendo em vista a qualidade do processo ensino-aprendizagem de todos os
alunos; Identificar possíveis defasagens ou problemas de aprendizagem.
Detalhamento da ação: Organização do Conselho de Classe, estudos, agenda,
instrumentos de registros; levantamento dos problemas de cada turma e alunos
identificando-os e registrando as informações; Analise de problemas e tomada de
decisões; Planejar as ações a serem encaminhados apos o conselho de classe; Definir
a forma de comunicar os resultados aos pais.
Recursos: Disponibilidade de horário no calendário escolar; Textos relatos de
experiências. Pesquisas publicadas. Regulamento interno.
Responsáveis: Diretor e equipe pedagógica.
Período: Nos quatro bimestres do ano letivo.
Publico alvo: Corpo docente
Resultados esperados: Capacitar equipe docente.
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Prioridade: GRÊMIO ESTUDANTIL
Ação: Mobilização do Grêmio Estudantil para as necessidades da Escola. Elaboração
da proposta de trabalho do Grêmio Estudantil.
Objetivos: Melhorar a escola, visando um ambiente acolhedor e propício à
aprendizagem. Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que
percebam a importância de suas ações para a escola.
Detalhamento da ação: Divulgação da proposta pelos integrantes do Grêmio Estudantil,
juntamente com a comunidade escolar; Envolvimento dos discentes da escola:
Divulgação nas salas de aula, conscientização, fiscalização e conservação;
Envolvimento dos pais, APMF e conselho escolar para efetivação dos trabalhos.
Recursos: Arrecadação junto à comunidade escolar.
Responsáveis: Integrantes do Grêmio Estudantil, Conselho de Representantes de
Turmas, Direção e Equipe Pedagógica.
Periodo: Durante o ano letivo, horários de contra turnos.
Publico alvo: Corpo discente.
Resultados Esperados: Formação e capacitação da agremiação estudantil;
Prioridade: REPRESENTANTES DE TURMA
Ação: Escolha efetivada democraticamente pelo professor regente; Escolha dos
representantes de turma; Preparo dos alunos para o exercício de liderança; Trabalho
com todos os alunos nas diversas disciplinas, liderança e outros trabalhos que
contemple gestão democrática.
Objetivo: Estudar, preparar, e oportunizar o exercício da liderança; Vivenciar a pratica
da democracia através do seu exercício por meio do representante de turma, visando
desenvolver a participação, iniciativa, representatividade, mobilização, criatividade e
outros componentes da pratica da gestão democrática.
Detalhamento da ação: Após a escolha dos professores regentes, orientar e fornecer
material para ser trabalhado. Tipos de líder, perfil de líder, qualidades do líder. Após
este trabalho, fazer com a turma a escolha do líder e vice-líder. Discutir com os lideres
as ações a serem desenvolvidas pela turma.
Recurso: Textos e demais materiais sobre democracia. Preparação dos professores
regentes para uso de recursos visuais.
Responsáveis pela ação: Equipe pedagógica e professor regente de classe.
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Periodo: Durante o ano letivo.
Publico alvo: corpo discente.
Resultados esperados: Formação e capacitação de lideranças estudantis e sociais.
Prioridade: REUNIÕES PEDAGÓGICAS
Ação: Socialização de informações e conhecimentos.
Objetivos: Ler, estudar e analisar textos relacionados à educação, promovendo aos
professores novas possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar
experiências, a fim de melhorar suas ações educativas.
Detalhamento da ação: Leitura de textos, análise e discussões dos mesmos relatos e
depoimentos; registros das informações.
Recursos: Textos, papel, caneta, retroprojetor.
Responsáveis: Direção e equipe pedagógica.
Periodo: Conforme as datas previstas no calendário escolar.
Publico alvo: Corpo docente e agentes educacionais I e II.
Resultado esperado: Capacitação e conscientização do processo de educação.
Prioridade: PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL
Ação: Analisar as orientações curriculares do ensino fundamental para discussões,
proposições e elaboração da proposta pedagógica, junto ao corpo docente.
Objetivos: Selecionar os conteúdos de acordo com o diagnóstico existente para o
atendimento das necessidades dos educandos; Elaborar e implantar a proposta
pedagógica considerando a especificidade de cada disciplina, série e turma;
Detalhamento da ação: Utilização da hora-atividade e espaços. Estudo e análise das
orientações curriculares das disciplinas; Sistematização da proposta a partir da
apresentação de um roteiro organizador. Paradas pedagógicas.
Recurso: Cadernos das orientações curriculares do Estado do Paraná e experiências
do corpo docente, tendo como apoio o livro.
Responsável: Direção e equipe pedagógica.
Periodo: Durante o ano letivo.
Publico alvo: corpo docente
Resultados esperados: Capacitação de professores sobre as orientações curriculares
para o ensino fundamental.
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Prioridade: PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO MÉDIO
Ação: Organização e implantação da proposta das disciplinas do Ensino Médio.
Objetivo: Elaborar a proposta pedagógica a partir das diretrizes curriculares da SEED,
adequando-as a realidade do estabelecimento de ensino.
Detalhamento da ação: Leitura e análise do PPP; Orientações curriculares e
planejamento do ano anterior; Adequar, selecionar e priorizar os conteúdos
considerados significativos para a realidade do estabelecimento de ensino e série.
Recurso: PPP; Caderno das diretrizes curriculares; Planejamentos dos anos anteriores;
Formulários e/ou fichas para o plano anual.
Responsável: Direção, equipe pedagógica e professores.
Periodo: Durante o ano letivo.
Publico alvo: Corpo docente
Resultado esperado: Capacitação de professores sobre as orientações curriculares
para o ensino médio.
Prioridade: FORMAÇÃO CONTINUADA
Ação: Grupo de estudos.
Objetivo: Oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e a atualização dos seus
conhecimentos, levando a uma reflexão prática educativas, buscando mais qualidade.
Detalhamento da ação: Levantamento de dados da escola quanto ao rendimento
escolar e resultados finais; Selecionar o material de estudos, relacionados ao processo
de avaliação da aprendizagem na escola; Formação de grupo de estudos; Organização
do período de estudos.
Recurso: Salas de aula do Colégio e reprodução do material
Responsável: Direção e equipe pedagógica.
Periodo: Os docentes em suas horas atividades estudarão e discutirão o texto em
pequenos grupos e haverá reunião bimestral para apresentação do estudo.
Publico alvo: Corpo docente e agente educacional I e II.
Resultados esperados: Aperfeiçoamento dos funcionários sobre temas relacionados à
educação.
Prioridade: PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
Ação: Coordenar as capacitações direcionadas pelo CADEP; Orientar os professores
na elaboração dos Planejamentos e do Plano de Trabalho Docente; Atender alunos
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individualmente, caso ocorra necessidades; Organizar e direcionar encaminhamentos
metodológicos, aos professores; Coordenar o conselho de classe.
Detalhamento da ação: Estudar, analisar os textos (encaminhamento do NRE –
CADEP); Direcionar e coordenar a capacitação, envolvendo todos os integrantes da
escola, professores e funcionários; Orientar os professores na elaboração do projeto
anual; No início do ano fazer reunião convocando os pais, para explicar o andamento
do ano e apresentar os professores; Conversar com alunos que apresentam
dificuldades de aprendizagem ou comportamento; Organizar o conselho de classe,
fazer pré conselho, levantando as dificuldades, problemas individuais e coletivos de
cada turma, para no dia do Conselho de Classe, junto com os professores procurar
soluções para as dificuldades apresentadas pelo aluno.
Objetivos: Capacitar professores e funcionários; Superar dificuldades de aprendizagem;
Oportunizar aos alunos aulas e avaliações diferenciadas. Superar dificuldades,
individuais e coletivas.
Recursos: Textos, caneta, papel, projetor, salas, vídeo.
Periodo: Durante o ano letivo.
Publico alvo: Corpo docente e discente
Resultado esperado: Buscar a capacitação de professores e alunos.
Prioridade: IDEB
Objetivos da Escola: Melhoria na Avaliação no IDEB.
Ações: Aulas de Reforço em Lingua Portuguesa e Matemática.
Periodo: Durante o ano letivo, nas aulas de Português e Matemática.
Publico alvo: Alunos dos 9º anos.
Recursos: Material didático da Prova Brasil, Livros didáticos, Apostilas e textos.
Responsáveis pela ação: Professores de Língua Portuguesa e Matemática.
Resultados esperados: Melhoria na Prova Brasil. Aumento do IDEB.
Prioridade: Salas Climatizadas
Objetivos da escola: Climatizar as salas de aula com condicionadores de ar ou
climatizadores de ambiente.
Ações: Instalação de condicionadores de Ar/Climatizadores em cada sala de aula.
Periodo: Ano de 2013 e 2013.
Publico alvo: Corpo discente, docente, funcionários e comunidade escolar.
Recursos: Parcerias com a comunidade escolar; verba complementar do fundo rotativo;
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PDDE/FNDE/MEC.
Responsáveis pela ação: Direção e comunidade escolar.
Resultados esperados: melhoria no rendimento das salas de aula, em vista da
disciplina e do processo de ensino e aprendizagem.
Prioridade: Câmeras de vigilância
Objetivos: melhorar a segurança de alunos, professores, funcionários e do patrimônio
público.
Ações: Instalação de câmeras de segurança no espaço escolar.
Periodo: 2013.
Publico alvo: Comunidade escolar.
Recursos: PDDE/FNDE/MEC; parceria com comunidade escolar.
Responsáveis pela ação: Direção e comunidade escolar.
Resultados esperados: Segurança no ambiente escolar.
Prioridade: Acessibilidade
Objetivo: Adaptar a estrutura física em vista da acessibilidade e educação inclusiva.
Ações: Adaptações físicas em vista das normas da ABNT e da educação inclusiva.
Período: Ano de 2013 – 2014.
Publico alvo: Portadores de necessidades especiais.
Recursos: PDDE/FNDE/MEC.
Responsáveis pela ação: Direção e APMF.
Resultados esperados: Melhoria do espaço físico à educação inclusiva.
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PLANO DE ABANDONO
COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA
BRIGADA ESCOLAR
Plano de abandono: O Plano de abandono consistirá na retirada de forma
segura de alunos, professores e funcionários das edificações escolares e se dará por
meio da execução de exercícios simulados, de no mínimo dois por ano, no mês de
Maio e Outubro.
Objetivo: Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do
Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva, para o enfrentamento de eventos danosos,
naturais ou humanos, a fim de minimizar e prevenir o máximo possível a ocorrência de
acidentes que possam provocar danos.
Ponto de encontro: Serão reunidos todos os alunos, professores, funcionários
e outras pessoas que estejam em visita à escola no ponto de encontro na QUADRA.
Neste local, as faltas de alunos constatadas pelos professores ou ausências de
funcionários, deverão ser comunicadas o mais breve possível ao responsável pelo
ponto de encontro (Diretor). Este por sua vez, deve repassar as informações ao Chefe
de equipe de emergência para as dúvidas e providências sejam tomadas.
Rota de fuga: Todos devem seguir o trajeto descrito na planta de emergência
anexa ao quadro das salas de aula, bem como a sinalização dos corredores dos
prédios.
Responsáveis pelo Plano de abandono no estabelecimento de ensino.
Prédio I - Secretária Prédio II – Piso Inferior Prédio III – Piso Superior Ponto de Encontro
Mat Elaine Mat Rosana Mat Dulce Mat Hélio
Vesp Dulce Vesp Elaine Vesp Rosana Vesp Antonio
Not Dulce Not Antonio Not Helio Not Hélio
Ações do Plano de abandono:
1. Observar a sinalização de todo ambiente escolar as saídas de emergência, rotas
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de fuga e ponto de encontro bem como planta de emergência afixadas no canto do
quadro de cada sala de aula.
2. Ao entrar em sala o professor deve fazer a chamada e a contagem dos alunos e
marcar no canto do quadro a quantidade de alunos que se fazem presentes.
3. Acionado o alarme e iniciado o processo de deslocamento todos devem seguir
as orientações estabelecidas. Na saída das salas de aula o professor abre a porta e faz
contado visual com o responsável pelo bloco, ao receber sinal de saída, libera os
alunos em fila indiana, começando pelos mais próximos da porta, orientando a seguir
em passos rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no peito pelo direito do corredor
ou conforme indicado nas plantas afixadas no conto do quadro e nos corredores até o
ponto de encontro. O professor certifica-se da saída de todos os alunos, fecha a porta e
sinaliza com um traço em diagonal, mantendo-se como último da fila e evitando pânico.
4. Ao chegar no ponto de encontro o professor confere todos os alunos que estão
sob a sua responsabilidade com o auxílio do livro de chamada e apresenta as
alterações ao responsável pelo ponto de encontro, informando as faltas se houver.
Segue Planta Colégio traçando o Plano de Abandono