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1 COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL Rua Carlos Sbaraini – 1789 – São Francisco II,Toledo - Pr Fone: (0xx) 45 – 3277-9427 CEP: 85.911-200 e-mail – [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO TOLEDO 2013

COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA - Notícias · Ata da primeira Reunião da Comissão de Elaboração ... 10.2- REALIDADE DA COMUNIDADE ESCOLAR ... BRIGADA ESCOLAR

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COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

Rua Carlos Sbaraini – 1789 – São Francisco II,Toledo - Pr Fone: (0xx) 45 – 3277-9427 CEP: 85.911-200

e-mail – [email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

TOLEDO2013

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COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVAENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

GESTÃO: 2012/2013/2014

DIRETOR: Antônio Machado

DIRETORA AUXILIAR: Nívia Martins Berti

PEDAGOGOS(AS):Carmem Adriana de SouzaElizete Rosa AstoriNeiva Aparecida dos SantosSandra Inês LindnerSilvana Rose Perin ChiumentoTamara Luz de Souza Giovanoni

TOLEDO2013

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SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO......................................................................................................61.1- Identificação do Estabelecimento..........................................................................91.2- Aspectos Históricos..............................................................................................10

2- OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA...................................................................122.1- OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL..................................................152.2- OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO..................................................................152.3- ENSINO INCLUSIVO......................................................................................162.4- ENSINO PROFISSIONAL...............................................................................183- DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA.....................................................23

....................................................................................................................................243.1- DESCRIÇÃO DA REALIDADE DA COMUNIDADE............................................243.2- DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA INSTITUIÇÃO......................................253.2.1- Recursos materiais que o Colégio dispõe........................................................263.2.2- Quadro de Pessoal da instituição.....................................................................27

3.2.3- Organograma...............................................................................273.3- ORGANIZAÇÃO ESCOLAR...........................................................28

PERÍODO................................................................................................................293.3.1- Oferta de Cursos.........................................................................293.3.2- Ensino Fundamental de 9 anos...................................................29

3.4- RESULTADOS EDUCACIONAIS...................................................................304- CONCEPÇÕES...................................................................................................31

4.1- Concepção de Sociedade, de mundo, de homem e de educação......................314.2- Concepção de Infância e Adolescência...............................................................324.3- Concepção de Alfabetização e Letramento.........................................................35

4.4- Concepção de Conhecimento, Aprendizagem e Ensino................364.5- Concepção de Currículo.................................................................374.6- Articulação entre Educação Infantil e Ensino Fundamental...........384.7- Desafios Educacionais Contemporâneos......................................394.8- História do Paraná..........................................................................395- FILOSOFIA DA ESCOLA.................................................................39

6- PRINCÍPIOS NORTEADORES..........................................................................406.1- Igualdade..............................................................................................................406.2- Princípios de Igualdade de Acesso e Permanência............................................416.3- Qualidade e Domínio dos Conhecimentos..........................................................42

7- LIBERDADE / AUTONOMIA...............................................................................437.1- Autonomia Administrativa....................................................................................447.2- Autonomia Jurídica...............................................................................................44

7.3- Autonomia Financeira.....................................................................447.4- Autonomia Pedagógica........................................................................................457.5- Critérios para Formação de Turmas....................................................................467.6- Formação Continuada e Valorização Profissional...............................................46

8- GRADE CURRICULAR.......................................................................................478.1- Matriz Curricular do Ensino Fundamental - Anos Finais...............51

8.2- Matriz Curricular do Ensino Médio Regular.....................................................528.3- Matriz Curricular do Ensino Médio Integrado – Técnico em Edificações............538.4- Matriz Curricular do Ensino Médio Subsequente – Técnico em Edificações......54

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8.5- Estágio Supervisionado......................................................................................548.6- Estágio não obrigatório........................................................................................55 ..................................................................................................................................558.7- Avaliação Escolar.................................................................................................558.8- Recuperação de Estudos....................................................................................58

9- ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR..................................................5910- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO................................6011- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL........................................................................6112- GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA 61

12.1- Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF).......................................6212.2- Grêmio Estudantil.........................................................................6212.3- Conselho Escolar..........................................................................6312.4- Conselho de Classe......................................................................6312.5- Representante de Turma..............................................................64

13- PLANOS DE AÇÃO DA ESCOLA....................................................................6413.1- Objetivos.......................................................................................6413.2- Metodologia..................................................................................6513.3- Planejamento...............................................................................65

13.4- Sistematização da Avaliação............................................................................6613.5- Recuperação de Estudos..................................................................................66

14- PROJETOS DA ESCOLA................................................................................6715- CONSELHO ESCOLAR...................................................................................6816- CONSELHO DE CLASSE................................................................................6917- GRÊMIO ESTUDANTIL...................................................................................70 .........................................................................................................................71 18- REPRESENTANTES DE TURMA..................................................................7119- REUNIÕES PEDAGÓGICAS..........................................................................7220- PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL..........................7321- PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO MÉDIO.........................................7422- FORMAÇÃO CONTINUADA...........................................................................7423- PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA.............................................75

CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................77BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................78ANEXOS.................................................................................................................79CALENDÁRIO ESCOLAR 2013............................................................................79 Ata da primeira Reunião da Comissão de Elaboração ........................................82do Projeto Político Pedagógico. .............................................................................82 Ata da segunda Reunião da Comissão de Elaboração ......................................82do Projeto Político Pedagógico. .............................................................................82 Ata da terceira Reunião da Comissão de Elaboração ........................................83do Projeto Político Pedagógico. .............................................................................83 Ata da quarta Reunião da Comissão de Elaboração ..........................................83do Projeto Político Pedagógico. ...........................................................................83 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2013 à 2014........................................................84INTRODUÇÃO........................................................................................................84

2.1 Histórico:..........................................................................................85 Organização Curricular ........................................................................95Tabela 1 - CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EDIFICAÇÕES 100Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos anteriores................101 Critérios de Avaliação da Aprendizagem Aplicados aos Alunos........101

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8. Certificados e Diplomas Expedidos aos Concluintes......................1059- CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, MUNDO HOMEM E EDUCAÇÃO10610.1- REALIDADE SOCIAL.................................................................10710.2- REALIDADE DA COMUNIDADE ESCOLAR.............................10711- PLANEJAMENTO DE TURMAS 2013..........................................108 12- RESULTADOS EDUCACIONAIS E PROPOSTAS PEDAGÓGICAS108QUADRO DE METAS DO COL. EST. AYRTON SENNA DA SILVA..1091- GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS..............................1092.1 - GESTÃO PARTICIPATIVA/DEMOCRÁTICA..............................1102.2- GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA.............................................................................................................111Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)........................112Grêmio Estudantil.................................................................................112Conselho Escolar.................................................................................113Conselho de Classe.............................................................................113Representante de Turma.....................................................................114 3- GESTÃO PEDAGÓGICA ..............................................1144- GESTÃO DE INCLUSÃO/SÓCIOEDUCAÇÃO...............................115 5.1- GESTÃO DE PESSOAS ...............................................1155.2- FORMAÇÃO CONTINUADA E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL1166- GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO, RECURSOS FÍSICOS E FINANCEIROS.............................................................................................................1166.1- ASPECTOS DOS RECURSOS HUMANOS................................1166.2 - ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS..................117 7- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1178- AVALIAÇÕES EXTERNAS: (IDEB) PROVA BRASIL:....................118 9- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ..................................................118QUADRO DE METAS DO COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA119METAS DE MELHORIA DO PROCESSO EDUCATIVO:....................120Prioridade: CONSELHO DE CLASSE.................................................120Prioridade: GRÊMIO ESTUDANTIL....................................................121Prioridade: REUNIÕES PEDAGÓGICAS............................................122Prioridade: PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO MÉDIO...........123Prioridade: FORMAÇÃO CONTINUADA.............................................123Prioridade: PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA...............123

PLANO DE ABANDONO......................................................................................126COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA...........................................126BRIGADA ESCOLAR............................................................................................126

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1- INTRODUÇÃO

A nova LDB, Lei nº 9. 394/96, prevê no seu art. 12, inciso I, que “os

estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de

ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. A

proposta pedagógica ou projeto pedagógico relaciona-se à organização do trabalho

pedagógico da escola.

O projeto pedagógico aponta um rumo, uma direção, um sentido explícito para

um compromisso estabelecido coletivamente. O projeto pedagógico, ao se constituir

em processo participativo de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de

organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições,

buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com

a rotina do mando pessoal e racionalizado da burocracia e permitindo as relações

horizontais no interior da escola.

Para que a construção do projeto seja possível, é necessário propiciar aos

professores, equipe pedagógica e funcionários situações que lhes permitam aprender a

pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente.

O processo de construção do projeto é dinâmico e exige esforço coletivo e

comprometido; não se resume, portanto, à elaboração de um documento escrito por um

grupo de pessoas para que se cumpra uma formalidade. É concebido solidariamente

como possibilidade de sustentação e legitimação.

Construí-lo significa enfrentar o desafio da mudança e da transformação, tanto

na forma como a escola organiza seu processo de trabalho pedagógico como na

gestão que é exercida pelos interessados, o que implica o repensar da estrutura de

poder da escola.

No projeto estão explícitos, os fundamentos teórico-metodológicos, os objetivos,

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os tipos de organizações e as formas de implementação e avaliação da escola. As

modificações que se fizerem necessárias resultam de um processo de discussão,

avaliação e ajustes permanentes do projeto pedagógico. Construí-lo, executá-lo e

avaliá-lo é tarefa da escola.

A discussão do projeto político-pedagógico exige uma reflexão acerca da

concepção da educação e sua relação com a sociedade e a escola, o que não

dispensa uma reflexão sobre o homem a ser formado, a cidadania e a consciência

crítica.

dar uma nova identidade à escola, deve-se contemplar a questão da qualidade

de ensino, entendida aqui nas dimensões indissociáveis: a formal ou técnica e a

política.

O projeto é político porque pressupõe a opção e compromisso com a formação

do cidadão para um determinado tipo de sociedade; a dimensão política se cumpre na

medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica; a

dimensão pedagógica reside na possibilidade de efetivação da finalidade da educação

escolar: firmação do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo.

É pedagógico porque identifica os elementos naturais e culturais necessários à

constituição da humanidade em cada ser humano; é a descoberta das formas

adequadas aos atendimentos desse objetivo, pela forma de organização dos elementos

necessários à assimilação do saber, fazendo a distinção entre o essencial e o

acidental, o principal e o secundário, o fundamental e o necessário.

A legitimidade de um projeto político-pedagógico está devidamente ligado ao

grau e ao tipo de participação de todos os envolvidos com o processo educativo da

escola, o que requer continuidade de ações.

A autonomia da escola é uma questão importante para o delineamento de sua

identidade. A autonomia é importante para a criação da identidade da escola. A

autonomia é a substância de uma nova organização do trabalho pedagógico na escola.

Para ser autônoma a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e

intermediários que definem a política da qual ela não passa de executora. Ela concebe

sua proposta pedagógica ou projeto pedagógico e tem autonomia para executá-lo e

avaliá-lo ao assumir uma nova atitude de liderança, no sentido de refletir sobre as

finalidades sócio-políticos e culturais da escola.

A autonomia administrativa consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus

planos, programas e projetos, a possibilidade de adequar sua estrutura organizacional

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à realidade e ao momento histórico vivido. Refere-se à organização da escola e nela

destaca-se o estilo de gestão, a direção como coordenadora de um processo que

envolve relações internas e externas.

A autonomia é questão fundamental numa instituição educativa envolvendo

quatro dimensões básicas, relacionadas e articuladas entre si: administrativa, jurídica,

financeira e pedagógica. As diferentes dimensões da autonomia são interdependentes.

É preciso considerar a teoria pedagógica progressista, que parta da prática

social e esteja comprometido em solucionar os problemas da educação, do currículo e

do processo ensino-aprendizagem da escola. Os pressupostos norteadores são:

filosófico-sociológico, epistemológico e didático-metodológico.

Os pressupostos filosófico-sociológicos consideram a educação como

compromisso político do Poder Público para com a população, com vistas à formação

do cidadão participativo para um determinado tipo de sociedade. A escola guarda

relação com o contexto social mais amplo. Para sabermos que escola precisa construir,

que cidadãos queremos formar, nós temos que saber para que sociedade está

rumando. Definido o tipo de sociedade queremos construir, discutiremos qual a

concepção de educação correspondente. A educação é um direito de todos e não deve

se constituir em um serviço, uma mercadoria, sendo transformada num processo

centrado na ideologia da competição e da qualidade para poucos.

A educação básica deve estar alicerçada nas múltiplas necessidades humanas.

Os pressupostos epistemológicos levam em conta que o conhecimento é

construído e transformado coletivamente. O processo de produção do conhecimento

deve pautar-se, sobretudo, na socialização e na democratização do saber. O

conhecimento escolar é dinâmico e não mera simplificação do conhecimento científico,

que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos.

O projeto político-pedagógico construído pela própria comunidade escolar é o

definidor de critérios para a organização curricular e a seleção de conteúdos, embora o

Estado legitimamente constituído assuma o papel de formulador de políticas

integrativas.

Quanto aos pressupostos didático-metodológicos, entende-se que a

sistematização do processo ensino-aprendizagem precisa favorecer o aluno na

elaboração crítica dos conteúdos, por meio de medidas e técnicas de ensino e

pesquisa que valorizem as relações solidárias e democráticas. Pesquisa de campo,

oficinas pedagógicas, trabalhos em grupo, debate e discussão, estudo dirigido, estudo

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de texto, demonstração em laboratórios, oficinas escolares, entrevista, observação das

práticas escolares, visitas, estágios, cursos, etc. Devem pautar-se em um trabalho

interdisciplinar que é muito mais do que a compatibilização de métodos e técnicas de

ensino e pesquisa.

Os movimentos avaliativos partem da necessidade de se conhecer a realidade

escolar para explicar e compreender criticamente as causas de existência dos

problemas bem como suas relações e mudanças, esforçando-se para propor ações

alternativas.

A avaliação é vista como ação fundamental para a garantia do êxito do projeto,

na medida em que é condição fundamental para as decisões significativas a serem

tomadas. É parte integrante do processo de construção do projeto e compreendida

como responsabilidade coletiva. A avaliação interna e sistemática é essencial para

definição, correção e aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda a

extensão do ato educativo, e não apenas a dimensão pedagógica é considerada.

As relações de planejamento e avaliação político-pedagógico, implicam que as

decisões das várias etapas do planejamento se apoiem em avaliação. A avaliação é

ponto de chegada. A construção do projeto político-pedagógico é um ato deliberativo

dos sujeitos envolvidos com o processo educativo da escola. Ele é o resultado de um

processo complexo de debate, cuja concepção demanda não só tempo, mas também

estudo, reflexão e aprendizagem de trabalho coletivo.

1.1- Identificação do Estabelecimento

O Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional está situado à Rua Carlos Sbaraini, Nº 1789, Loteamento das torres,

Município de Toledo - Paraná, CEP: 85.911-200. Telefone / Fax: (45)-3277-9427

e-mail: [email protected]

O Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva - Ensino Fundamental e Médio foi

criado e autorizado a funcionar nos termos da legislação vigente pela Resolução nº 1.

031/95, publicado em Diário Oficial nº 4. 489 de 13/04/1995, página nº 16 em

21/03/1995, pelo prazo de dois anos para ministrar o ensino de 5ª à 8ª séries do extinto

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1º Grau, de forma gradativa no período diurno sobre a nomenclatura de Escola

Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino de 1º Grau. A Resolução de nº 232/96,

publicado no Diário Oficial nº 4. 686 de 31/01/96, página 12 em 12/01/96, autoriza o

funcionamento do ensino de 1º Grau noturno, pelo prazo de (02) dois anos, com

implantação de forma gradativa. A Resolução nº 2. 482/95, publicado no Diário Oficial

nº 45. 561/95, páginas nº 18, 20, 21, em 21/06/95, reconhece de Difícil Acesso este

Estabelecimento de Ensino. Através do Decreto de nº 988, de 07 de Dezembro de

1994, o Prefeito Municipal de Toledo, concede ao Estado do Paraná, através da

Secretaria de Estado da Educação, a permissão de uso das dependências, incluindo o

respectivo mobiliário da Escola Municipal São Francisco de Assis – Ensino de Pré-

Escolar III e de 1º Grau de 1ª a 4ª séries, pelo período de quatro (04) anos. O Decreto

nº 203 de 18 de junho de 1998, renovou a permissão de uso até dia 31 de dezembro

de 2000.

A resolução nº 3120 de 31/08/98, altera definição de Escola Estadual Ayrton

Senna da Silva – Ensino Fundamental e Médio.

O Parecer 89 e o Ato Administrativo 225 de 30/10/95, aprovam o Regimento

Escolar. Parecer nº 188/98 de 24/08/98, aprova o Plano Curricular do Primeiro Grau (5ª

a 8ª Séries).

O Projeto Pedagógico foi aprovado pelo Parecer nº 190 de 26/08/98. O Ato

Administrativo 499 de 23/12/98, aprovou o Adendo do regimento Escolar da

Recuperação, Promoção e Frequência. A resolução nº 216 de 22/01/99, autorizou o

funcionamento do Ensino Médio pelo prazo de dois (02) anos, com a implantação

gradativa a partir do início do ano letivo de 1999. E a Escola Estadual Ayrton Senna da

Silva – Ensino Fundamental, passou a denominar-se Colégio Estadual Ayrton Senna

da Silva – Ensino Fundamental e Médio.

1.2- Aspectos Históricos

A instituição recebeu este nome em homenagem ao maior e melhor corredor da

Fórmula 1 do Brasil, pela garra, perseverança e dedicação e também, pela alegria dada

ao povo brasileiro nas manhãs de domingo. Seu nome foi indicado pela comunidade

em reunião na Associação de Moradores e Amigos de Bairro no dia 26/11/94. A

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inauguração oficial aconteceu no dia 19/04/95, com a presença do Excelentíssimo

Senhor Secretário da Educação do Estado Ramiro Wahraftig; Deputados Estadual e

Federal; Prefeito Municipal, Professores, alunos, pais e comunidade em geral.

De 1995 a 1999, o espaço administrativo como secretaria, sala de professores,

sala de supervisão/coordenação e banheiro dos professores funcionavam juntos. No

final de 1999, os representantes municipais solicitaram a separação do Estado de seu

espaço físico. Ficando com a parte administrativa somente para o Município, o Estado

no momento atual está ocupando uma (01) sala de aula onde funciona toda a

repartição juntas: Secretaria, Direção, Equipe Pedagógica, Almoxarifado e sala de

professores. A Prefeitura Municipal, através de seu Poder Executivo, construiu cinco

(05) salas de aulas e dois (02) banheiros, um masculino e um feminino, para os alunos,

para uso exclusivo do Estado, onde no momento funcionam quatro (04) salas de aulas

nos três períodos e uma (01) sala como biblioteca. Também está sendo construído o

espaço administrativo e uma sala para biblioteca que ficou pronta em 2001. Outra

mudança ocorreu com a reforma da quadra de esporte, onde foi construídos palco e

arquibancada.

A sala de laboratório também sofreu mudança. Como era uma sala de 88m², foi

dividida no meio, ficando o laboratório com 44m² e a outra parte para uso do município

como sala de reforço. A instituição ganhou passarelas cobertas, o saguão foi fechado,

a cozinha também ganhou ampliação. Com o passar do tempo à escola aumentou sua

demanda, o que fez com que ficasse sem salas para a implantação dos laboratórios.

O CEASS, completou 10 (dez) anos de existência em 2005, e sente-se

orgulhoso de fazer parte desta comunidade, e deste município gentil e altaneiro, sente-

se orgulhoso de estar contribuindo para a formação de cidadãos conscientes e

responsáveis. São muitas as lutas, as buscas, as dificuldades enfrentadas, mas o que

importa são as conquistas e as vitórias.

O Colégio Estadual funcionou no mesmo prédio da Escola Municipal São

Francisco de Assis – Educação Infantil e Ensino Fundamental até o ano de 2008.

Em Janeiro de 2008, teve inicio a tão esperada construção do prédio, com estrutura

física adequada as necessidades educacionais do colégio Ayrton Senna da silva, para

atender a grande procura por vagas.

No ano de 2009, com 08 dias de atraso, no dia 16 de fevereiro do ano de 2009, teve

inicio as aulas nas novas dependências do Colégio Ayrton Senna da Silva.

A inauguração ocorreu no dia 16 de Abril de 2009, com a presença de alunos, pais e

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da comunidade em geral e de várias autoridades, entre elas o vice governador em

exercício Orlando Pessuti.

No CEASS realizam-se as matrículas sem discriminação ou a escolha a não ser

para ter alunos masculino e feminino nas salas de aulas e sempre que possível, por

faixa etária, seguindo o cumprimento da Resolução nº 377/96, da SEED, para

composição de turmas.

No ano de 2010 o Colégio passou a ofertar o Curso Técnico em Edificações,

modo Integrado e Subsequente, iniciando com uma turma integrada ao ensino médio e

outra subsequente.

Ao final do ano letivo de 2011, houve a formatura da primeira turma do curso de

Técnicos em Edificações, na modalidade subsequente, coroando com êxito essa nova

fase.

2- OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA

Os princípios norteadores do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva, visam

uma construção continuada da pessoa humana, dos seus saberes, da sua capacidade

de discernir e agir.

A elaboração do Projeto Político Pedagógico vem em busca da renovação,

reflexão e readequação da proposta em função das novas leis e das características

sociais da comunidade a que está inserida, tendo por objetivos básicos:

*Resgatar a intencionalidade da ação educativa;

*Superar o caráter fragmentado das práticas em educação;

*Racionalizar esforços e recursos para atingir fins do processo educacional;

*Superar imposições ou disputas de vontades individuais;

*Gerar a esperança, a solidariedade e a parceria;

*Fortalecer o grupo para o enfrentamento de conflitos e contradições;

*Contribuir para concretização de umas aprendizagens permanentes, libertas da

padronização burocrática, com propostas pedagógicas próprias e com qualificação

permanente;

*Eliminar os obstáculos que afastam o educando da escola, criando todo tipo de

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incentivo para a permanência do mesmo no sistema escolar, através de ensino

fundamental e médio, universalizando o que desenvolva o máximo suas

potencialidades;

*Estar preparado para atender com qualidade, educando de origens, sociais e

aspirações muito diferentes, tornando-os aptos a assimilar mudanças, com mais

autonomia em suas escolhas, superando a segmentação social;

*Preparar o educando, tendo como princípio organizador o trabalho, fornecendo-lhe

condições de cumprir no mercado que hoje não mais aceita indivíduos passivos.

As finalidades e o objetivo dos níveis e modalidades de ensino da Educação

Básica, segundo o Art. 22 da LDB, são:

Desenvolver o educando; assegurar-lhe a formação comum indispensável ao

exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e nos estudos

posteriores.

Como meio de atingir esses objetivos, em consonância com nossa realidade,

buscamos pautar-nos seguintes itens:

*responder à necessidade de um novo perfil de qualificação de mão-de-obra, onde

inteligência e conhecimento são fundamentais;

*formar um cidadão autônomo e crítico;

*respeitar as diferenças;

*valorizar a pluralidade;

*oportunizar o pleno desenvolvimento, da pessoa humana;

*lidar com novos parâmetros de difusão de conhecimentos dados pela tecnologia e

meios de comunicação de massa;

*qualificar a população para o exercício da cidadania;

*contribuir para recuperar/construir a dimensão social e ética do desenvolvimento

econômico.

Como objetivos de aspectos legais expressos em nosso PPP, especificamos

acima os princípios norteadores, objetivos e finalidade que norteiam a Educação

Básica.

O Ensino Fundamental, segundo o Parecer 04/98, deverá ter como definições

doutrinárias, os Parâmetros Curriculares Nacional, tendo além disso as Bases

Nacionais Comum e a Parte Diversificadas, atendendo ao direito de alunos e

professores terem acesso a conteúdos mínimos de conhecimentos e valores,

facilitando, dessa forma, a organização, o desenvolvimento e a avaliação das

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propostas pedagógicas das escolas como estabelecido nos artigos 23 a 28; 32 e 33, da

LDB.

A LBD ainda preconiza que o Ensino Religioso é uma prática obrigatória de

matrículas facultativas.

“A construção da Base Nacional Comum passa pela constituição dos saberes

integrados à ciência e à tecnologia, criados pela inteligência humana. Por mais

instituinte e ousado, o saber terminará por fundar uma tradição, por criar uma

referência. A nossa relação com o instituído não deve ser, portando, de querer destruí-

lo ou cristalizá-lo. Sem um olhar sobre o instituído, criamos lacunas, desfiguramos

memórias e identidades, perdemos vínculo com a nossa história, quebramos os

espelhos que desenham nossas formas. A modernidade, por mais crítica que tenha

sido da tradição, arquitetou-se a partir de referências e paradigmas seculares. A

relação com o passado deve ser cultivada, desde que se exerça uma compreensão do

tempo como algo dinâmico, mas não simplesmente linear e sequencial. A articulação

do instituído com o instituíste possibilita a ampliação dos saberes, sem retirá-los da sua

historicidade e, no caso do Brasil, de interação entre nossas etnias, com as raízes

africanas, indígenas, europeias e orientais.” Fonte:

(Parecer 04/98 CEB)

A constituição da Base Nacional Comum busca exatamente a igualdade de

direitos, o acesso aos conhecimentos científicos a todos, a superação das

desigualdades, ou seja, sem esquecer dos processos formativos desconhecidos nos

movimentos sociais (04/98). Quanto à cultura local, faz-se necessário que todos

tenham acesso ao mínimo dos conhecimentos historicamente acumulados.

A LDBEN/96, no art. 26, estabelece que “os currículos do Ensino Fundamental e

Médio devem ter uma Base Nacional Comum, a ser complementada em cada sistema

de ensino e estabelecimento escolar, por parte diversificada, exigida pelas

características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da

demanda”.

Os estudos do Paraná estão previstos nas disciplinas de geografia e história e

projetos nas séries finais do ensino fundamental conforme orienta as DCE'S.

Para isso se faz necessário e legal a readequação da Matriz Curricular para o

Ensino Fundamental e Médio.

A carga horária mínima para cada série contemplar no mínimo 02 horas e no

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máximo 04 horas aulas em cada área do conhecimento, sendo possível para o Ensino

Médio à implantação, como parte comum as disciplinas de Sociologia, Filosofia e

Língua Estrangeira Moderna, sendo esta última conforme Parecer 015/98 – DCN's para

o Ensino Médio, como componente curricular obrigatório.

A escola tem por objetivo principal buscar uma educação de qualidade, que

assuma seu papel e não substitua as obrigações parentais que estão ficando cada vez

mais nas mãos da sociedade.

Isto só se efetivará se entendermos através, primeiramente, da reflexão desta

educação, profissional capacitado, infra-estrutura adequada aos objetivos deste, enfim,

buscar a qualidade e a atenção necessária à educação, primordial à implantação

destas mudanças.

2.1- OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Conforme artigo 32 das Diretrizes Curriculares, o Ensino Fundamental, com

duração de no mínimo 8 anos, obrigatório e gratuito na escola pública terá por objetivo

a formação básica do cidadão, mediante:

I. Desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II. A compreensão do ambiente natural e social do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamentam as sociedades.

III. Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

atitudes e valores;

IV. Fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

2.2- OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO

A LDB vem conferir uma identidade ao Ensino Médio, quando estabelece nos

seus artigos 21 e 22 que o Ensino Médio passa a integrar a etapa do processo

educacional que a nação considera básica para o exercício da cidadania, base para o

acesso às atividades produtivas, inclusive para o prosseguimento aos níveis mais

16

elevados e complexos da educação para o desenvolvimento pessoal e sua inter-

relação com a sociedade, visando:

*A formação da pessoa de forma a desenvolver os seus valores e as competências

necessárias à integração de seu projeto ao projeto da sociedade em que se situa;

*A preparação e orientação básica para sua integração ao mundo do trabalho, com

capacidades de aprimoramento profissional que lhes permita acompanhar as

mudanças que caracterizam a produção no nosso tempo;

*Fornecendo-lhes meios para continuar aprendendo de forma autônoma e crítica em

níveis mais complexas de estudos.

Segundo a LDB o Ensino Médio tem como objetivos:

Domínio de conhecimentos gerais e dos princípios científicos e tecnológicos que

o educando deverá alcançar ao final do Ensino Médio;

A possibilidade do aproveitamento de experiências, visando a complementação

do processo de escolarização;

A possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do

aprendizado;

Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

Domínio dos conhecimentos de Sociologia e Filosofia necessários ao exercício

da cidadania;

Promover a interdisciplinaridade superando a organização linear de estudos por

disciplinas;

Desenvolver e consolidar conhecimentos nas áreas, de forma contextualizada;

Desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender;

Oferecer a possibilidade da manifestação livre dos ocupantes da escola;

Promover os valores da solidariedade entre os participantes da escola e da

comunidade;

Criar um indivíduo com mais autonomia e reconhecedor da identidade do outro.

2.3- ENSINO INCLUSIVO

17

Os alunos com necessidades especiais foram observados, considerados e

integrados no ensino regular, principalmente após a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional nº 9394/96, o que vem provocando no meio educacional certo

desconforto, fruto da falta de recursos especializados para atendimento às

especificidades apresentadas.

Segundo a Secretaria de Estado da Educação, sobre a Educação Especial,

entende-se que esta deve assegurar um conjunto de recursos, apoios e serviços

educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar e suplementar e em

alguns casos substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a

educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos.

Entendemos que ainda muitos avanços deverão ser assegurados nesta

modalidade, principalmente no que diz respeito às garantias adequadas para a inclusão

de modo a garantir uma formação adequada dentro das potencialidades de cada

educando. Segundo a Declaração de Salamanca/Espanha (1994, Conferência Mundial

sobre Educação Especial, Unesco), em defesa de uma sociedade para todos, partindo

do princípio fundamental de que todos as pessoas devem aprender juntos,

independentes de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam apresentar.

Os problemas de desenvolvimento de aprendizagem podem ser de caráter

temporário ou permanente, compreendendo:

I - dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de

desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, não

vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a distúrbios, limitações ou

deficiências;

II - dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização de outras

línguas, linguagens e códigos aplicáveis;

III - condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos;

IV – superdotada, altas habilidades.

Os alunos portadores de necessidades educacionais especiais, são atendidos

no contra turno escolar na Sala de Recursos Multifuncional onde, o profissional que os

atende possui formação específica em Educação Especial.

Entende-se ainda que a avaliação para a identificação das necessidades

educacionais especiais deve ser realizada primeiramente por uma análise do professor

18

junto com a equipe técnica pedagógica, a fim de sondar possíveis barreiras à

aprendizagem, no entanto, a avaliação psico-educacional deve ser realizada por

profissionais especializados de responsabilidade do Estado, ou seja, frente aos

avanços tanto sociais como humanos com a inclusão, no entanto, por se tratar de tão

séria e específica abordagem, não podemos abrir mão do apoio necessário e

intransferível da equipe de educação especial disponibilizada pela Secretaria de

Educação.

2.4- ENSINO PROFISSIONAL

No Brasil, educação profissional é um conceito de ensino regido pela Lei de

retrizes e Bases da Educação (Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996), complementada

pelo Decreto 2208, de 17 de abril de 1997 e reformado pelo Decreto 5154, de 23 de

julho de 2004.

O principal objetivo da educação profissional é a criação de cursos que voltados

ao acesso do mercado de trabalho, tanto para estudantes quanto para profissionais

que buscam ampliar suas qualificações.

Há três níveis de educação profissional segundo a legislação brasileira:

Nível básico: Voltado para estudantes e pessoas de qualquer nível de instrução. Pode

ser realizado por qualquer instituição de ensino.

Nível técnico: Voltado para estudantes de ensino médio ou pessoas que já possuam

este nível de instrução. Realizado apenas por instituições de ensino médio, com

autorização prévia das secretarias estaduais de educação.

Nível tecnológico: Voltado para pessoas que queiram cursar um ensino superior

tecnológico. Realizado apenas por instituições de ensino superior, com autorização

prévia das secretarias estaduais de educação.

A Educação Profissional Técnica de Nível Médio, mais conhecida como Curso

Técnico, é uma modalidade de educação profissional destinada a alunos matriculados

ou vindos do Ensino Médio, com o objetivo de proporcionar habilitação ou qualificação

profissional técnica de nível médio, segundo perfil profissional de conclusão. Eles

podem ser realizados de duas formas articuladas (integrada ou concomitante) e

19

subseqüente ao Ensino Médio.

A forma integrada é oferecida somente a quem já tenha concluído o Ensino

Fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno à habilitação

profissional técnica de nível médio, na mesma instituição de ensino, contando com

matrícula única para cada aluno.

Já a forma concomitante é oferecida somente a quem já tenha concluído o

Ensino Fundamental ou esteja cursando o Ensino Médio, na qual a complementaridade

entre a educação profissional técnica de nível médio e o Ensino Médio pressupõe a

existência de matrículas distintas para cada curso, podendo ocorrer das seguintes

maneiras:

a) na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as oportunidades educacionais

disponíveis;

b) em instituições de ensino distintas, aproveitando-se as oportunidades educacionais

disponíveis;

c) em instituições de ensino distintas, mediante convênios de intercomplementaridade,

visando ao planejamento e ao desenvolvimento de projetos pedagógicos unificados.

A forma de realização subsequente é oferecida somente a quem já tenha

concluído o Ensino Médio. Na conclusão dos cursos técnicos de nível médio é

conferido diploma de técnico na respectiva habilitação profissional.

A educação básica integrada à educação profissional deve ter como ponto de

partida o trabalho como princípio educativo, para que seja orientador das políticas e

práticas pedagógicas da educação.

A organização curricular dos cursos profissionalizantes deverá contemplar o

desenvolvimento de competências profissionais e será formulada em consonância com

o perfil profissional de conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo e

caracteriza o compromisso ético da instituição com os seus alunos e da sociedade,

compreendendo as competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas,

incluindo os fundamentos científicos e humanísticos necessários ao desempenho

profissional do educando em tecnologia.

Quando o perfil profissional de conclusão e a organização curricular incluírem

competências profissionais de distintas áreas, o curso deverá classificado na área

profissional predominante.

20

Entende-se por competência profissional a capacidade pessoal de mobilizar,

articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários

para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do

trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico.

Objetivos

-Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do

processo tecnológico, em suas causas e efeitos;

Incentivar a produção a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas

aplicações no mundo do trabalho;

-Desenvolver competências profissionais técnicas, gerais e específicas, para a gestão

de processos e a produção de bens e serviços;

-Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais

resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;

-Promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas

condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de

graduação pós-graduação;

-Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização

permanente dos cursos e seus currículos;

-Garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva

organização curricular.

Características

Natureza: certas áreas são, por natureza, essencialmente científicas e outras

essencialmente tecnológicas e vinculadas ao mundo do trabalho.

Demanda: é fundamental que a oferta de formação do técnico corresponda às

reais necessidades do mercado e da sociedade. É necessária clareza na definição de

perfis profissionais distintos e úteis.

Perfil: o perfil profissional demandado e devidamente identificado constitui a

matéria primordial do projeto pedagógico de um curso, indispensável para a

caracterização do itinerário de profissionalização e das cargas horárias necessárias

21

para a sua formação. O atendimento às demandas dos cidadãos, do mercado de

trabalho e da sociedade;

A conciliação das demandas identificadas com a vocação da instituição de

ensino e as suas reais condições de viabilização;

“O principal objetivo da educação é criar homens capazes de fazer novas coisas, não simplesmente de repetir o que outras gerações fizeram –homens criativos, inventivos e descobridores. O segundo objetivo da educação é formar mentes que possam ser críticas, possam verificar e não aceitar o que lhes é oferecido. O maior perigo, hoje, é o dos slogans, opiniões coletivas, tendências de pensamento ready made.

Temos que estar aptos a resistir individualmente, a criticar, a distinguir entre o que está provado e o que não está. Portanto, precisamos de discípulos ativos, que aprendam cedo a encontrar as coisas por si mesmos, em parte por sua atividade espontânea e, em parte, pelo material que preparamos para eles; que aprendam cedo a dizer o que é verificável e o que é simplesmente a primeira idéia que lhes veio.”

Piaget

Ou seja,organizar experiências pedagógicas que levem à formação de

sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na

sociedade em que vivem. Oferecendo um processo formativo sustentado na educação

geral, obtida no nível médio e pós médio e que assegure a integração entre a formação

geral e a de caráter profissional, visando articular conhecimento científico e técnico

das áreas naturais e sociais, estabelecendo uma abordagem integrada das

experiências educativas. com a finalidade de consolidar o “saber e o fazer”.

A escola deve, portanto, instrumentalizar este homem, fazendo-o compreender-

se como parte integrante deste processo e assim contribuir para a diminuição das

desigualdades e exclusões historicamente perpetuadas, cabe a escola formar um ser

dinâmico e crítico, que descubra, evolua enquanto cresce estando em constante

mudança. Para tanto, deve conhecer e vivenciar seus direitos e deveres, ter clareza,

segurança para fazer opções. É necessário, também, que lhe seja dado a oportunidade

e o espaço para o desenvolvimento do senso crítico, pois será com essa consciência

que o mesmo assumirá cada vez mais o papel de sujeito transformador, escolhendo,

decidindo com liberdade.

A escola deve ser a mediadora, respeitando e valorizando a diversidade étnica e

cultural que constitui, a fim de formar cidadãos aptos para viver democraticamente em

uma sociedade plural.

Nesse sentido, a escola deve ser o local de aprendizagem de que as regras do

espaço público, democrático, garante a igualdade do ponto de vista da cidadania e ao

22

mesmo tempo a diversificação como direito. Portanto, a igualdade deve ser vivenciada

no interior da escola, no trabalho cotidiano de buscar a superação de todo e qualquer

tipo de discriminação e exclusão social, valorizando cada indivíduo e todos os grupos

que compõem a sociedade em que a escola está inserida.

Entende-se por uma educação de qualidade; uma educação capaz de promover

o desenvolvimento do cidadão consciente, instrumentalizando-o, através do

conhecimento e da prática social para que possa compreender criticamente a

realidade, atuando na busca da superação das desigualdades e do respeito ao ser

humano. Desenvolvendo com isso as condições necessárias para se adequar às

transformações e promover as mudanças socialmente necessárias.

A escola de qualidade tem obrigação de evitar de todas as maneiras possíveis a

repetência e a evasão. Tem que garantir a meta qualitativa do desempenho satisfatório

de todos. Qualidade para todos, portanto, vai além da meta quantitativa de acesso

global no sentido de que as crianças em idade escolar, ingressem e permaneçam na

escola atingindo sua meta que é a aprendizagem. Em síntese, qualidade implica

consciência crítica e capacidade de ação, saber e mudar.

Ao concluir o ensino profissionalizante o aluno deverá ser capaz de dominar os

princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico da sociedade, que

possibilite a compreensão da complexidade histórico-social da mesma; dominar

conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; ter compreensão crítica das

relações e da estrutura social, das desigualdades e dos processos de mudança, da

diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos processos de globalização,

desenvolvimento tecnológico e aprofundamento das formas de exclusão; ter percepção

própria, como indivíduo e personagem social, com consciência, reconhecimento da

identidade social e uma compreensão crítica da relação homem-mundo.

23

3- DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA

Vivemos numa sociedade marcada por profundas transformações tanto na área

tecnológica como sociais e estruturais. Prioriza -se a cultura do "ter" e não do "ser"

gerando desigualdades gritantes entre os grupos sociais em todas as sociedades do

mundo.

Nesse sentido a escola vem sofrendo um sério conflitos e quem deve oferecer

ensino publico, gratuito e de qualidade a todos os cidadãos, sem levar em

consideração que nem todos veem a escola como um lugar de formação, de aquisição

de conhecimentos, e sim um lugar de estar e ficar sob os cuidados de alguém.

A escola se vê pressionada por essa sociedade, vivenciando e se debatendo

com situações alheias a seu real papel e acolhendo alunos sem espaço físico

adequado incapaz de oferecer recursos tecnológicos, físicos e pessoais aos seus

alunos.

Devido a esses fatores, percebe-se que nossos alunos não apresentam

perspectivas de melhorar de vida ou até mesmo transformar sua realidade através de

seus estudos. Mostram-se desinteressados, carentes afetivamente, e frequentam a

escola para cumprir uma designação da sociedade, pais encaminham seus filhos para

sofrer sanções.

Diante desta realidade, é fundamental que a escola se posicione, no sentido de

propiciar o acesso às informações, aquisição dos saberes constituídos ao longo da

história, no sentido de preparar o aluno com a formação da cidadania, fazendo com

que se torne capaz de interferir e participar nas conquistas sociais podendo

transformar sua realidade e de sua comunidade, pois a escola surgiu com a finalidade

de transmitir os saberes científicos, étnicos, estéticos, e filosóficos, sempre visando à

intervenção dos educadores no meio social.

Objetivando um maior conhecimento da realidade em que se encontra inserida a

escola, realizou-se entre os alunos deste estabelecimento de ensino, uma pesquisa

que retratasse as reais situações econômicas, sociais, religiosa, racial, educacional e

quanto à moradia não foram todos os moradores que se manifestaram. Do total de

24

alunos matriculados, seiscentos e vinte e três (623) fichas foram computadas.

Conclui-se que diante da realidade da nossa comunidade escolar que é

composta na sua maioria de estudantes oriundos do próprio bairro, de núcleo familiar

entre 4 e 5 pessoas, com grau de escolaridade de nível básico e na sua maioria

trabalhadores assalariados dos mais diversos setores e autônomos de pequeno porte

com renda familiar que permite as condições básicas de vida e pouquíssimas

oportunidades de lazer e cultura, aumenta a expectativa com relação aos serviços

prestados pela escola com relação a educação dos seus filhos, o que nos coloca

constantemente em reflexão e em nos posicionarmos na participação da formação de

um cidadão capaz de agir e interagir na sociedade em que vive, de forma consciente,

responsável, participativa, política, crítica e solidária e na aquisição e re-elaboração do

conhecimento científico possibilitando múltiplas oportunidades de ação e interação.

3.1- DESCRIÇÃO DA REALIDADE DA COMUNIDADE

Mediante fichas de questionário sócio-cultural feito junto a comunidade escolar,

tabulou-se a situação seguinte:

RELIGIÃO: 76% são católicos

14% são evangélicos

3,5% outras religiões

3% não seguem nenhuma religião.

COR: 47% cor parda

37% cor branca

11,5% cor preta

0,6% indígena.

COM QUEM O ALUNO VIVE:

69% vivem com o pai/mãe/irmãos

12% vivem com a mãe e irmãos

5% vivem com o padrasto e irmãos

3% vivem com os avós

3% vivem com o pai e mãe (não tem irmãos).

25

RENDA FAMILIAR:

48% até 3 salários mínimos

25% mais de 3 salários mínimos

18% 1 salário mínimo

8% menos de 1 salário mínimo

1% não possui renda fixa.

MORADIA:

85% moram em casa própria

9,6% moram em casa alugada

4% moram em casa cedida

HÁBITOS DE LEITURA:

50% dizem possuir o hábito diário da leitura

50% dizem não possuir o hábito diário da leitura

Tempo dedicado aos estudos:

57% estudam horas seguidas

32% estudam alguns minutos

11% dizem não estudar.

ESCOLARIDADE DOS PAIS:

75% não concluíram o ensino fundamental

5% são analfabetos

10% concluíram o ensino médio

10% não concluíram o ensino médio.

3.2- DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA INSTITUIÇÃO

A escola conta hoje com uma estrutura de aproximadamente 3.216m² de área,

com adaptações para alunos portadores de necessidades especiais, construída, num

terreno de 8100m².

26

Contamos atualmente com 1036 alunos matriculados, desde o 6º ano do Ensino

Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio, duas turmas do Curso Técnico em

Edificações Integrado e quatro turmas Subsequente, CELEM e Programa Atividade

Complementar.

A escola conta com três Projetos de Atividades Complementares: Mídias , Dança

e Tênis de Mesa.

No projeto CELEM, contamos atualmente com uma turma de 2º ano

Aprimoramento, no turno intermediário tarde.

O Colégio atualmente dispõe de 18 salas, sendo 13 salas de aulas e 05

utilizadas como ambientes para laboratórios, sendo:

Laboratório de Ciências: Práticas de ciências, biologia, química, física.

Sala de Apoio: Aulas de Português e Matemática, sendo uma sala pela manhã 6º e 9º

ano e uma pela tarde atendendo o 6º e 9º ano.

Laboratório de Informática: Aulas com pesquisa e acesso a internet.

Sala de Recursos: Direcionada a alunos que apresentam algum distúrbio de

aprendizagem, funcionando uma sala de manhã e outra a tarde.

Dispomos ainda de Cozinha, Refeitório, Pátio, Ginásio de Esportes, Biblioteca,

Sala de Professores, Coordenação, Sala de Espera, Sala de Direção e Secretaria.

3.2.1- Recursos materiais que o Colégio dispõe

Equipamentos em Condições de Uso na Escola:

Equipamento Quantidade Equipamento Quantidade

Videocassete 02 Aparelho de televisão 8

Antena Parabólica Digital para TV 01

Antena Parabólica Analógica para TV

01

Antena Parabólica para conexão com a Internet 00

Retroprojetor 01

Impressora 03 Máquina Copiadora 01

Ar Condicionado em salas de aula

13Mimeógrafo/Duplicador a álcool

01

Mimeógrafo/Duplicador elétrico 00 Aparelho de Fax 01

Impressora Braille 00 Aparelho de Som 04

Máquina Fotográfica 00 Bebedouro 04

Filmadora 00Ventilador em sala de aula

18

Data Show 2

27

3.2.2- Quadro de Pessoal da instituição

Docentes: - 80 professores(as)

Administrativo:− 05 técnicos administrativos

Auxiliar de Serviços Gerais:- 12 funcionários

Equipe Pedagógica:- 05 pedagogos(as)

Direção: - 01 diretor;- 01 diretora auxiliar

Coordenação Curso Técnico: - 01 coordenador

Coordenação Estágio: - 01 coordenador

3.2.3- Organograma

28

COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVAENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

SEED

NRE

CONSELHO ESCOLAR

SERV. GERAIS EQ. ADM. DIREÇÃO APMF GRÊMIO

EQUIPE PEDAGÓGICA

PROFESSORES

ALUNOS

Administrativo hierárquico (amparo legal)

3.3- ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

29

Número de Turmas e de Alunos por Turno – Ano 2013

PERÍODO SÉRIE/ ANOTURMA 2013

TOTAL DE ALUNOS2013

MATUTINO

6º 3 897º 2 658º 1 249º 2 671ª ano E. M. 3 1052ª ano E. M. 1 283ª ano E. M. 1 32Sala de Recursos 1 6

VESPERTINO

6º 4 1077º 4 778º 2 419º 2 49Sala de Recursos 1 23

NOTURNO

CELEM Espanhol 1 291º ano E. M. 1 342º ano E. M. 1 413º ano E. M. 1 303º Técnico 1 64º Técnico 1 5

Subsequente 4Programas de Atividades Complementares

3 98

Total 1036

3.3.1- Oferta de Cursos

O Colégio Ayrton Senna da Silva oferta à sua comunidade, o Ensino

Fundamental, anos finais - 6º ao 9º - em dois turnos: matutino e vespertino; e o Ensino

Médio Regular em dois turnos matutino e noturno; também oferta o Curso Técnico em

Edificações, Integrado e Subsequente, ambos no período noturno.

3.3.2- Ensino Fundamental de 9 anos

As instituições do Sistema Estadual de Ensino com oferta do Ensino

Fundamental - anos finais, devem, a partir de 2013, implantar o 6o ao 9° ano do Ensino

Fundamental.A implantação do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental dar-se-á por meio

da adequação do Projeto Político Pedagógico à esta oferta.

Nos anos finais, que compreendem do 6º ao 9º ano, a Base Nacional Comum

30

das Matrizes Curriculares deverá ser composta, obrigatoriamente, pelas disciplinas de

Arte, Ciências, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática.

Na Parte Diversificada das Matrizes Curriculares deverá estar especificada uma

Língua Estrangeira moderna como disciplina obrigatória, nos anos finais que

compreendem do 6º ao 9º ano, definida pela comunidade escolar.

3.4- RESULTADOS EDUCACIONAIS

RENDIMENTO ESCOLAR-ANO 2005ENSINO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO

Fundamental 69,70% 22,80% 7,50%Médio 69,80% 5,80% 24,40%

RENDIMENTO ESCOLAR-ANO 2006ENSINO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO

Fundamental 88,40% 11,50% 0,00%Médio 59,40% 40,50% 0,00%

RENDIMENTO ESCOLAR-ANO 2007ENSINO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO

Fundamental 84,10% 13,50% 2,20%Médio 65,80% 7,10% 26,90%

RENDIMENTO ESCOLAR-ANO 2008ENSINO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO

Fundamental 69,10% 26,80% 3,90%Médio 63,80% 13,00% 23,00%

RENDIMENTO ESCOLAR-ANO 2009ENSINO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO

Fundamental 86,40% 9,20% 4,30%Médio 72,50% 10,40% 17,00%

RENDIMENTO ESCOLAR-ANO 2010ENSINO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO

Fundamental 67,00% 28,00% 5,00%Médio 67,00% 23,00% 10,00%

RENDIMENTO ESCOLAR-ANO 2011ENSINO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO

Fundamental 84,00% 14,50% 1,50%Médio 69,00% 21,50% 9,50%

RENDIMENTO ESCOLAR-ANO 2012ENSINO APROVADOS REPROVADOS ABANDONO

Fundamental 75,32% 13,32% 0,66%Médio 57,75% 29,11% 5,16%

Diante desta realidade em que a escola esta inserida, fundamenta-se o presente Projeto Político Pedagógico.

31

4- CONCEPÇÕES

4.1- Concepção de Sociedade, de mundo, de homem e de educação

Sociedade, Mundo e Homem, são co-dependentes, inseridos no mesmo

processo de crescimento e melhoria cada qual em sua esfera.

Sendo um ser social o homem se caracteriza pela construção de sua individualidade,

através da relação com o outro, com a sociedade a que está inserida e com o mundo e

suas interferências.

A educação deve ser compreendida dentro da sociedade, como também do

mundo no qual está inserida por este prisma, sendo considerado como um processo

transformador, é necessário enquadrá-lo na sociedade, com seus determinantes e

condicionantes mas com a possibilidade de trabalhar pela democratização, estando a

serviço do projeto de liberação das maiorias que são oprimidas.

A sociedade é todo um contexto educativo, dada a vivencia entre os homens a

condição da educação. A ação desenvolvida entre os homens forma a sociedade.

Contudo, apesar de a educação ocorrer em toda a sociedade, exige a análise de

como os homens produzem sua substância, como transformam a natureza em

produtos úteis para sua sobrevivência, ou seja, o seu modo de produção, para que a

mesma venha cumprir com eficácia um papel de mediação num projeto de

democratizado da sociedade.

Segundo Saviani, lutar contra a marginalidade, através da Escola significa

engajar-se no esforço para garantir aos das classes menos favorecidas um ensino de

melhor qualidade.

Entender o homem como um ser individual e dissociado de seu tempo e de seu

lugar, é contribuir para que a alienação se estabeleça cada vez mais.

Segundo Selma Garrido Pimenta, “Os conhecimentos traduzem nos

instrumentos que possibilitam aos seres humanos a não se submeterem passivamente

às leis da natureza, mas interferirem nelas, dominando os seus princípios e

transformando-os a fim de colocá-los a serviço da sobrevivência e da melhoria das

condições de vida. Na sociedade complexa a relação homem-natureza deixou de ser

32

direta e imediata. Ao contrário, essa relação se dá por múltiplas mediações constituídas

pelas diversas instâncias sociais, que o seu modo reinterpretam, transformam,

valorizam e utilizam as leis naturais conforme os interesses sociais dos grupos que têm

acesso aos conhecimentos”.

É impossível, portanto, negar dada a diversidades cultural a que pertencemos,

reconhecendo nas diferenças étnicas e sociais a riqueza de nossa cultura. A escola

deve, portanto, instrumentalizar este homem, fazendo-o compreender-se como parte

integrante deste processo e assim contribuir para a diminuição das desigualdades e

exclusões historicamente perpetuadas, cabe a escola formar um ser dinâmico e crítico,

que descubra, evolua enquanto cresce estando em constante mudança. Para tanto,

deve conhecer e vivenciar seus direitos e deveres, ter clareza, segurança para fazer

opções. É necessário, também, que lhe seja dado à oportunidade e o espaço para o

desenvolvimento do senso crítico, pois será essa a consciência que o mesmo assumirá

cada vez mais o papel de sujeito transformador, escolhendo, decidindo com liberdade.

Também é tarefa da Escola saber trabalhar com emoções, motivações, valores e

atitudes do sujeito em relação ao outro, reafirmando, assim, suas responsabilidades e

compromissos enquanto agentes sociais,que busca a transformação de sua realidade

visando maior igualdade e imersão no mundo da cultura e do trabalho.

4.2- Concepção de Infância e Adolescência

A escola é um espaço fundamental para introdução da criança e do adolescente

em um meio social, dentro de um contexto de socialização, em níveis e etapas

diferentes. Ela possibilita que o indivíduo participe de uma vida em grupo, encare novos

desafios e descubra o prazer de aprender a conviver, convivendo. As instituições

escolares além de serem responsáveis pela educação sistematizada, hoje, são

também instituições formadoras de cidadãos críticos, atuantes e responsáveis. Desta

forma, devem estar atentas não somente ao desenvolvimento acadêmico de uma

criança ou adolescente, mas enxergá-los como seres vivos em fase de

amadurecimento físico e amenizar os transtornos psicológicos que esse

amadurecimento traz como consequência, mediante a erupção dos hormônios na

puberdade, que trazem consigo as mais variadas manifestações comportamentais, que

por vezes podem conotar-se chamativas e por outras caracterizar-se como isolamento

33

pessoal.

Compreender o contexto histórico-cultural em que o aluno está inserido e

trabalhar visando a valorização dessas características, através de conteúdos

pertinentes a uma cultura-básica, comum a todos, como por exemplo, a leitura, a

escrita, operações matemáticas, história, geografia, e etc., são fundamentais para

amenizar tais manifestações.

Diferentes concepções de crianças e de adolescentes que se fazem distintas a

partir de diferentes pontos de vista teóricos e que acabam por contribuir para formar

múltiplos conceitos desses grupos referidos, pois tanto a infância quanto a

adolescência são hoje compreendidas como categorias construídas historicamente,

tendo, portanto, múltiplas emergências.

Sob a égide da modernidade, a criança é vista e compreendida como um sujeito

unificado, reificado e essencializado – no centro do mundo – que pode ser considerado

e tratado à parte dos relacionamentos e do contexto. Ser criança resume-se em ser

feliz, alegre, despreocupado, ter condições de vida propícias ao seu desenvolvimento,

ou seja, a infância é considerada o "melhor tempo da vida". Já a adolescência se

configura como um momento em que, naturalmente, o indivíduo torna-se alguém muito

chato, difícil de se lidar e que está sempre criando confusão e vivendo crises.

É sabido que nem sempre é deste modo que a infância é vivida por todas as

crianças, a ideia tão difundida da infância como um tempo de felicidade não pode ser

garantida para todos. Há muitas crianças e muitas infâncias e assim também muitos

predicados que são atribuídos à infância.

Infância tem um significado genérico e, como qualquer outra fase da vida, esse

significado é função das transformações sociais: toda sociedade tem seus sistemas de

classes de idade e a cada uma delas é associado um sistema de status e de papel. A

infância muda com o tempo e com os diferentes contextos sociais, econômicos,

geográficos, e até mesmo com as peculiaridades individuais. Portanto, as crianças de

hoje não são exatamente iguais às do século passado, nem serão idênticas às que

virão nos próximos séculos. Devemos entender a criança e seu mundo a partir do seu

próprio ponto de vista para assim desvincularmos a concepção de criança e de

infância de uma idéia pré-concebida, seja ela qual for.

A infância como o período de crescimento que vai do nascimento até o ingresso

na puberdade enquanto entre os doze e dezoito anos, idade da maioridade civil,

encontra-se a adolescência.

34

A adolescência é também compreendida hoje como uma categoria histórica, que

recebe significações e significados que estão longe de serem essencialistas, ser

adolescente é viver um período de mudanças físicas, cognitivas e sociais que faz uma

ponte entre a infância e a idade adulta. Entendido como um período atravessado por

crises, a adolescência é uma fase da vida humana compreendida entre a puberdade e

a adultície e portanto, deve ser pensada como uma categoria que se constrói, se

exercita e se re-constrói dentro de uma história e tempo específicos.

Entender a adolescência é tentar uma compreensão a partir de sua

historicidade, pois os limites fisiológicos e jurídicos são insuficientes para compreender

esse período.

Sabemos que a existência humana se revela como alguma coisa de particular,

intransferível e preciosa, devemos não perder de vista o vínculo entre o

desenvolvimento do homem e a sociedade, pois depende de cada um o modo de

identificar e de atribuir ordem e sentido ao transitório.

A adolescência torna-se mítica quando compreendida como um dado natural,

prescrevendo normas de funcionamento e regras de expressão. Devemos respeitar a

busca de ser por si mesmo, a conquista e o reconhecimento de si.

O projeto defendido e sustentado pela modernidade compreende o ser humano

totalmente realizado, maduro, independente, autônomo, livre e racional. O

conhecimento não é único, e sim múltiplo, variável, fragmentado e mutável, inscrito

nas relações de poder, que lhes determinam o que é considerado como verdade ou

falsidade.

Os saberes vêm sendo produzidos a partir de discursos dominantes, localizados

nos limites do projeto da modernidade, por nós incorporados, sem maiores críticas.

Enquanto são incorporados, passam a fazer parte da formação desse panorama em

destaque, trazendo influências sobre a compreensão teórica e sobre as práticas com

esses grupos etários.

Elaborar conclusões sobre a concepção atual de infância e da adolescência na

contemporaneidade evidencia-se uma tarefa impossível de ser levada a cabo. A

compreensão da impossibilidade de se tomarem as grandes narrativas como verdades

cristalizadas, a certeza da multiplicidade de vivências e de seus significados que se

ancoram nas também múltiplas historicidades, a aceitação da parcialidade das

verdades, são elementos que não podem ser deixados de lado.

35

4.3- Concepção de Alfabetização e Letramento

A alfabetização tem se constituído num dos temas mais discutidos na área da

educação nos últimos anos, a tarefa de alfabetizar tem ficado restrita a escola e ao

longo dos anos, vem alcançando índices de fracassos conhecidos nacionalmente.

Assim, discutir sobre alfabetização e letramento torna-se essencial para os professores

das séries iniciais, já que é nesse período que se desenvolve o processo de aquisição

da linguagem escrita, a qual envolve a decodificação dos símbolos gráficos escritos e

precisa voltar-se também para os símbolos produzidos pela sociedade como: slogan,

placas, rótulos, etc., pois a leitura e escrita são ações sociais, cujos papéis são

significativos em nossa sociedade. A busca da compreensão de como é visto os

processos de alfabetização e letramento e contribuição destes a aquisição da leitura e

da escrita dos alunos.

A alfabetização é um processo praticamente mecânico apreendido, na maioria

das vezes, dentro das salas de aula e o letramento é um conjunto de conhecimentos

que o individuo acumula ao longo da vida. Seguindo esta linha de pensamento a

alfabetização um dia tem fim, isto é, termina quando o individuo adquire a capacidade

de compreensão dos sinais que compreendem determinada língua escrita.

Para os educadores, cabe o papel de incentivador na formação de cidadãos

capazes de obter seu próprio grau de letramento. Não existe uma fórmula para que se

possa ensinar um indivíduo raciocinar, existe sim, a maneira de ensinar que é

necessário raciocinar. É neste ponto que as instituições voltadas para o processo

ensino/aprendizagem tem falhado no Brasil.

Com a teoria de Piaget percebemos que o desenvolvimento acontece na

interação da criança com o ambiente que o cerca. Mais precisamente, com a

intervenção, a ação do sujeito nesse processo. No jogo, a criança experimenta seu

meio, as relações sociais ali existentes e formula hipóteses sobre o funcionamento da

língua e as testa em novos encontros sociais.

O letramento abrange o processo de desenvolvimento e o uso dos sistemas da

escrita nas sociedades, ou seja, o desenvolvimento histórico da escrita refletindo

outras mudanças sociais e tecnológicas, como a alfabetização universal, a

36

democratização do ensino, o acesso a fontes aparentemente ilimitadas de papel, o

surgimento da internet.

A alfabetização diz respeito à compreensão e ao domínio do chamado código

escrito, que se organiza em torno de relações entre a pauta sonora da fala e as letras

(e outras convenções) usadas para representá-la, a pauta, na escrita.

4.4- Concepção de Conhecimento, Aprendizagem e Ensino

O conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre

os homens e a natureza. É produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalhado

na medida em que integra em seu contexto, reflete sobre ele e se compromete

tomando consciência de sua historicidade.

A elaboração e desenvolvimento do conhecimento estão ligados ao processo de

conscientização. O conhecimento é elaborado e criado a partir do mútuo

condicionamento, pensamento e prática. Como processo é resultado consiste da

superação da dicotomia sujeito-objeto, não ocorrendo individualmente.

O conhecimento escolar é dinâmico e resultado de fatos, conceitos e

generalizações, sendo portanto, objeto de trabalho do professor.

Ensino é a forma pelo qual os sujeitos adquirem mecanismos para transformar o

meio em que vivem participar das decisões sociais, conscientes e com

responsabilidades.

A aprendizagem ocorre até mesmo antes de nascermos e vai acompanhar os

indivíduos por toda a vida. Segundo Edgar Morin, a aprendizagem da vida se dá por

duas vias, à interna e a externa. A aprendizagem que ocorre, via interna passa pelo

exame de si, a auto-análise, a autocrítica. O auto-exame deve ser ensinado desde os

primeiros anos de escolaridade e perdurar durante toda a vida, já pela via externa seria

a introdução aos conhecimentos da mídia. Como as crianças são imersas, desde muito

cedo, na cultura da mídia: televisão, videogames, anúncios publicitários, etc.

A educação, portanto, deve ter um caráter de instrumentalização ao aluno, para

que este esteja também num patamar de igualdade de conhecimento em relação a

seus pares na sociedade.

Entender o ensino/aprendizagem como um processo, faz-se necessário no

sentido de que todos temos parte na formação daquele aluno e não apenas em

37

assumir o que me compete neste instante.

Como diz Vasconcelos: “Enquanto a responsabilidade da disciplina estiver

depositada sobre o professor, suas chances de sucesso são pequenas...”.

É necessário que o educando se faça “presente” no momento da aprendizagem,

pois, ainda, sob o olhar de Vasconcelos: “Na medida em que o aluno tem espaço para

colocar pessoalmente sua visão, seu conhecimento, sua perspectiva, seus

sentimentos... passa a sentir espaço de sala de aula como sendo também seu,

envolvendo-se co-responsavelmente na organização de maneira interativa, onde o

professor deve ser o elo, a ponte entre o conhecimento e o potencial dos alunos

levando-os a problematizar e vivenciar esse conhecimento para realmente fazer

sentido aos alunos”.

A aprendizagem, portanto, passa do sentido social ao coletivo, ao processo onde

todos são responsáveis pelo sucesso.

Pela aprendizagem transpomos barreiras e conquistamos novos horizontes, através

dela, que nos adaptamos ao meio social em que vivemos, uma vez que a vida é um

eterno aprendizado.

Sendo assim, a finalidade da instituição de ensino deve ser a de oferecer ao

aluno ferramentas [domínio da norma culta] para que o sujeito possa viver em

sociedade e usufruir os conhecimentos adquiridos, adequando-os a seu cotidiano.

Neste processo deve ser englobadas as mais diversas áreas de formação humana,

necessária para viver em sociedades.

Neste sentido, a instituição escolar deve servir como parte do processo de

educação do individuo, entendido como o espaço de construção do saber

racional,conhecimento este que, em conjunto com o convívio em família e sociedade,

deverá nortear toda vida do aluno dando-o condições de participar da sociedade.

4.5- Concepção de Currículo

O currículo é produto de uma prática que contempla razão, ação e reflexão em

um contexto horizontalizado, sendo o professor um protagonista da construção

curricular. O conceito ou definição de currículo resume-se a uma elaboração coletiva,

pela comunidade escolar, de objetivos, métodos e conteúdos selecionados de acordo

com o contexto social, político, econômico e cultural vigente, visando atingir os anseios

38

do aluno para atuar na sociedade como sujeito crítico e transformador da sua

realidade.

O currículo deve contemplar, em sua proposta, conteúdos de reflexão que

possibilitem a formação humanista, estando presentes questões como o direito à

cidadania plena, valores culturais, morais como etnia, religiosidade, dignidade plena,

pluralidade, oralidade e conhecimento.

Uma concepção curricular que possibilite ao professor e aluno interpretarem o

mundo do trabalho que os cerca, com base no conhecimento historicamente

acumulado, a partir de uma análise dialética da sociedade e da cultura, que possa

fundamentar "o currículo" como meio de reflexão, uma ação política e social do

educando como sujeito histórico e transformador.

Mais que simples descrição o currículo é uma construção, que deve refletir uma

educação atinada, comprometida, legítima e ativa. Sendo o currículo um produto da

razão e ação que envolve reflexão, conforme uma elaboração coletiva deve-se

implantar a dimensão profissionalizante com cursos como o de edificações e outros,

integrado ao currículo, oportunizando aos sujeitos autonomia e cidadania. Diante de

toda concepção de currículo deve estar ressaltada a Cultura Afro-brasileira.

A valorização e aceitação desta cultura objetiva a construção de uma sociedade

justa e igualitária. O currículo se adequará à natureza do trabalho na área urbano e

campo. Os conteúdos curriculares e metodológicos devem ser apropriados às reais

necessidades e interesses dos alunos da zona urbana e zona rural.

4.6- Articulação entre Educação Infantil e Ensino Fundamental

Na perspectiva de superação do distanciamento, muitas vezes, evidenciado

entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, considera-se que este é um

momento propício para aliar o acervo de conhecimentos sistematizados destes dois

importantes níveis da Educação Básica. Esta aproximação é possível a partir de um

trabalho que possibilite complementaridade e continuidade de processos de

aprendizagem, assegurando a característica de aprofundamento da complexidade dos

conhecimentos sistematizados. Isso significa que os conteúdos próprios do Ensino

Fundamental estão articulados aos conteúdos de outros níveis de ensino e se ampliam

gradualmente, conforme as possibilidades de compreensão dos alunos.

39

4.7- Desafios Educacionais Contemporâneos

Entende-se por Desafios Educacionais Contemporâneos um novo olhar sobre a

realidade histórica do país frente as questões sociais, culturais, ambientais e históricas

que ao longo do tempo vem permeando a evolução da sociedade por vezes frutos das

contradições ou oriundos dos anseios do movimentos sociais. É pertinente e oportuno

trabalhar essas questões uma vez que a escola não sendo alheia aos acontecimentos

que se apresentam, age diretamente com os sujeitos da educação – o aluno.

A proposta para se trabalhar tais desafios parte da intencionalidade de interação

de tais fatos dados a sua relevância para a comunidade escolar devendo ser

trabalhados na disciplina as quais se contextualizam como condição de compreensão

do conhecimento em suas múltiplas manifestações.

Temos como Desafios Educacionais Contemporâneos a Educação Ambiental, a

Educação Fiscal, a Sexualidade, a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, o

Enfrentamento à Violência na Escola e, a História e Cultura Afro-brasileira, Africana e

Indígena.

4.8- História do Paraná

A orientação da SEED para o estudos sobre o Estado do Paraná é que sejam

contemplados nos Planos de Trabalho Docente de todas as disciplinas da grade

curricular, fazendo com que, além do conhecimento histórico, haja um maior orgulho

pelo cidadão, por fazer parte deste grande Estado.

5- FILOSOFIA DA ESCOLA

Promover o desenvolvimento do cidadão consciente, instrumentalizando-o,

através do conhecimento e da prática social para que possa compreender criticamente

a realidade, atuando na busca da superação das desigualdades e do respeito ao ser

40

humano. Desenvolvendo com isso as condições necessárias para se adequar às

transformações e promover as mudanças socialmente necessárias.

6- PRINCÍPIOS NORTEADORES

6.1- Igualdade

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8069 de 13 de Julho de

1990, preconiza que toda criança deve ter seus direitos respeitados gozando de

proteção integral, assegurando-lhe todas as oportunidades e facilidades para seu

desenvolvimento físico, mentais, morais, espirituais e sociais em condição de liberdade

e dignidade.

As garantias previstas pelo ECA (1990) nem sempre são atendidas, o que auxilia

num dos principais desafios atuais de nossas escolas; a permanência na escola e a

conclusão dos níveis de ensino em idade adequada.

No entanto as DCN para a Educação Étnico Raciais e para o ensino da história e

cultura afro-brasileira e africana através do parecer 03/2204 de 10 de Março de 2004,

garantem que a educação constituiu-se um dos principais ativos e mecanismos de

transformação de um povo e é papel da escola, de forma democrática e comprometida

com a promoção do ser humano na sua integralidade, estimular a formação de valores,

hábitos e comportamentos que respeitem as diferenças e as características próprias de

grupos e minorias. Assim, a educação é essencial no processo de formação de

qualquer sociedade e abre caminhos para a ampliação da cidadania de um povo.

(2004).

É compromisso, portanto, o papel primordial da escola no sentido da luta pela

igualdade de direitos, superação dos preconceitos e discriminação de minorias. Neste

sentido, a demanda da comunidade afro-brasileira por reconhecimento, valorização e

afirmação de direitos, no que diz respeito à educação, passou a ser particularmente

apoiada com a promulgação da Lei 10.639/2003, que alterou a Lei 9394/96,

estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e

africanas (DCN – 2004).

Segundo GARAUDY, “a função primordial da educação já não pode se adaptar à

41

criança a uma ordem existente, fazendo com que assimile os conhecimentos e o saber

destinados a inseri-la em tal ordem, como procederam a gerações anteriores, mas, ao

contrário, ajudá-la a viver num mundo que se transforme em ritmo sem precedentes

históricos, tornando-a assim, capaz de criar o futuro e de inventar possibilidades

inéditas”.

Segundo SARTRE, o ser humano é “condenado à liberdade” e, por isso

necessite justificar os seus atos. Os nossos atos não são justificados por si mesmos.

Portanto, somos responsáveis pela liberdade que alcançamos.

CAPELO nos diz que numa mesma sala de aula estão reunidas crianças e jovens de

gêneros diferentes, religiosidade, pertencimentos, especialidades vividas,

temporalidades, concepções, etc. Essa diversidade de sujeitos complica a prática

pedagógica que, evidentemente, não pode ser a mesma para todos. Algumas crianças

conseguem aprender conforme ditames dos padrões didáticos, mas outros necessitam

de suportes diferenciados.

6.2- Princípios de Igualdade de Acesso e Permanência

Sabemos que há grandes desigualdades de natureza sócio-econômico e

cultural. A sociedade brasileira é marcada pela presença de diferentes etnias, grupos

culturais, descendentes de imigrantes de diversas nacionalidades.É preciso tomar

cuidado para que a desigualdade não se confunda com diversidade, também presente

em nosso país tendo como resultado a injustiça social. Ambas as posturas exigem

ações efetivas de superação.

Infelizmente, muitas vezes a escola é um ambiente permeável nos mecanismos

de discriminação,e exclusão existente na sociedade. Diante disso não basta igualdade

de acesso e permanência, requer mais que a expansão quantitativa de oferta, requer,

portanto, a ampliação do atendimento com simultânea manutenção da qualidade,

garantindo a permanência dos alunos menos favorecidos.

A escola deve ser a mediadora, respeitando e valorizando a diversidade étnica e

cultural que constitui, a fim de formar cidadãos aptos para viver democraticamente em

uma sociedade plural.

Nesse sentido, a escola deve ser o local de aprendizagem de que as regras do

42

espaço público, democrático, garante a igualdade do ponto de vista da cidadania e ao

mesmo tempo a diversificação como direito. Portanto, a igualdade deve ser vivenciada

no interior da escola, no trabalho cotidiano de buscar a superação de todo e qualquer

tipo de discriminação e exclusão social, valorizando cada indivíduo e todos os grupos

que compõem a sociedade em que a escola está inserida.

6.3- Qualidade e Domínio dos Conhecimentos

Segundo Yvelise Arco-Verde, em relação à proposta curricular, “a ênfase nos

conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que compõem a grade

curricular, e não em competência e habilidades, como era anteriormente”.

A qualidade formal não pode ser exclusiva a um professor ou a alunos

pertencentes a minorias sociais. Deve-se valorizar qualidade para todos, o que vai

muito além da meta quantitativa do acesso global. Qualidade implica consciência crítica

e capacidade de ação de saber e de mudar.

A escola de qualidade tem obrigação de evitar todas as maneiras possíveis à

repetência e a evasão. Tem que garantir a meta qualitativa do desempenho satisfatório

de todos. Qualidade para todos, portanto, vai além da meta quantitativa de acesso

global no sentido de que as crianças em idade escolar ,ingressem e permaneçam na

escola atingindo sua meta que é a aprendizagem.

É preciso garantir a permanência dos que nela ingressarem. Em síntese,

qualidade implica consciência crítica e capacidade de ação; saber e mudar.

Segundo VEIGA, a capacidade que desejamos e necessitamos, conjuga caráter formal

ou técnico, (enfatiza os instrumentos, os métodos e as técnicas) com o político

(voltados para fins, valores e conteúdos).

A qualidade formal significa a habilidade de manejar meios, instrumentos,

formas, técnicas, procedimentos, diante dos desafios do desenvolvimento.

A qualidade política é condição da participação voltada para os fins, os valores e

os conteúdos.

Em busca da inversão do quadro social de desigualdades, está investindo-se na

instrumentalização de todos com qualidade e domínio dos conhecimentos

43

historicamente elaborados, bem como a compreensão, reflexão, busca de ação e

diminuição das desigualdades e preconceitos.

“O ser humano se caracteriza por ser ativo e que ao construir seu mundo, constrói

a si mesmo. Somos, individual e coletivamente, aquilo que nós construímos”.

(LUCKESI).

7- LIBERDADE / AUTONOMIA

A escola é um ambiente de construção de cidadania, espaço onde se pensa,

cria, produz e trabalha com o conhecimento. É também comprometida com a liberdade,

pois somente quando existe uma ação reflexiva com olhos à prática é que se pode

efetivamente haver mudanças nos sujeitos envolvidos neste processo.

Segundo Ilma Passos, “a autonomia anula a dependência”, pois se concebe

através da construção coletiva do crescimento e com isso o comprometimento de

todos.

“A autonomia não é uns valores absolutos, fechados em si mesmo, mas um

valor que se determina numa relação de interação social”. (Ilma Passos, pág. 15)

A autonomia da escola está ligada, portanto, a instrumentalização de seus sujeitos; a

conscientização de seus objetivos, bem como suas conquistas enquanto grupo.

Segundo Demo, “A escola de qualidade tem obrigação de evitar todas as

maneiras possíveis à repetência e a evasão. Tem que garantir a meta qualitativa do

desempenho satisfatório de todos. Qualidade para todos, portanto vai além da meta

quantitativa de acesso global”.

A escola, enquanto instituição pública e a serviço deste, tem o dever de zelar e

garantir o acesso com qualidade da comunidade em idade escolar.

É necessário ter clareza da função social da escola, de modo a realizar uma

prática competente e concisa na busca da superação das desigualdades sociais.

Garantir conhecimentos consistentes com reflexão, construindo possibilidades

nas relações de autonomia para que o educando passe a agir criticamente em seu

cotidiano.

A autonomia da Gestão Escolar evoluiu nos últimos anos, porém, é preciso que

ela aconteça de modo mais efetivo e não só nas questões internas do dia-a-dia escolar.

44

Para isso é importante a participação da comunidade que fortalecerá cada vez mais

essa autonomia, levando-a para setores externos da escola de onde nos vem à

clientela para a qual volta-se toda a gestão escolar.

A participação da comunidade escolar não depende somente da abertura

propiciada pela direção da escola. O importante é que todos saibam da importância

que cada participação representa no processo pedagógico. Fazem parte da ação

colegiada: Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio estudantil, Representantes

de turma/classe e APMF.

7.1- Autonomia Administrativa

Segundo Ilma Passos, autonomia refere-se “à organização da escola e nela

destaca-se o estilo de gestão, a direção como coordenadora de um processo que

envolve relações internas e externas, ou seja, como sistema educativo e com a

comunidade na qual a escola está inserida”.

A escola, através do processo de eleição democrática, deve garantir a escolha

das lideranças, pautadas no objetivo do bem estar coletivo, incrementando assim,

através do Conselho Escolar, APMF, um constante espaço de negociações, diálogo,

liberdades, onde todos são co-autores e co-responsáveis pelas ações da escola.

7.2- Autonomia Jurídica

A escola está vinculada à legislação dos órgãos centrais, os quais regulamentam

as normas e orientações escolares. Esta existe em função de seus alunos, de seus

objetivos pedagógicos, gerando assim um compromisso primeiro com o crescimento,

as conquistas de seus educandos, ou seja, desburocratizar, o que eventualmente

possa atrapalhar estes objetivos.

7.3- Autonomia Financeira

A autonomia financeira engloba duas vertentes: dependência financeira de

Poder Público, controle e previsão de contas, como nos fala Ilma Passos, “...cabe ao

Estado, desta forma, prover os recursos necessários à adequada manutenção da

unidade escolar e à direção, ao Conselho Escolar, APMF, através de seus membros

45

com funções consultiva e fiscalizadora; gerenciando de forma democrática e autônoma

os recursos destinados à busca de melhoria do coletivo escolar”.

7.4- Autonomia Pedagógica

A escola se caracteriza primeiramente por sua ação pedagógica, sua função

instrumentalizadora, formativa e transformadora.

A escola como processo coletivo de construção em prol do bem comum, deve

estar a serviço deste, observando as diretrizes gerais do Conselho Nacional de

Educação, introdução de novas metodologias, diferentes processos avaliativos,

avaliação e contribuição no desempenho docente e discente; organização e incentivos

a pesquisas; organização e informação de cronograma, horários, etc; auxiliar e

acompanhamento de egressos; emissões de graus, certificados, etc; busca de

parcerias com outras instituições da comunidade, ou outras que venham auxiliar na

formação e melhoria do processo pedagógico, delineando sobre problemas internos

relevantes; análises, fiscalização e garantia do cumprimento das ações previstas.

Conforme FREIRE, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa,

é intencionado, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa”. (2003, pág. 59)

A escola deve caminhar em busca da humanização, da igualdade, do respeito,

da autonomia, pois não basta ter o conhecimento, é preciso saber para aonde se está

indo e com quais objetivos, pois somente a consciência a caminho da ação autônoma é

capaz de modificar a realidade desigual à que estamos inserida socialmente.

Segundo LEITE, (1994, 12-13) “o conhecimento elaborado na escola pode ser

visto sob dois enfoques”:

- Na qualidade de produto, o conhecimento parece estático, acabado, evolutivo e

acumulativo, pois se resume a um conjunto de informações neutras, objetivas e

impessoais sobre o real elaborado e sistematizado no trabalho de investigação da

realidade.

- Na qualidade de processo, o conhecimento é dinâmico, está envolto por um

contexto de controvérsias e divergências, traz subjacente uma série de compromissos,

interesses e alternativas de objetividade e neutralidade.

A autonomia, enquanto construção coletiva, junto à reflexão e a ação

“consciente” levam à proposta de educação que visa sempre formar o cidadão crítico,

46

autônomo, criativo, capaz de agir e transformar a sociedade em que vive.

7.5- Critérios para Formação de Turmas

Para atender a procura da comunidade escolar diante do espaço físico

disponível, far-se-á a distribuição priorizando o ensino fundamental no período diurno,

se possível oferta-se turma de primeiro ano do ensino médio no período matutino,

procura-se atender as necessidades da comunidade, podendo variar de um ano para

outro.

De acordo com a necessidade, foram abertas turmas de 1º, 2º e 3º séries

noturno, conforme espaço disponível .

Para a formação de turmas, quando possível, usar critérios de idade, tendo duas

turmas ou mais da série em questão;

Outro critério é respeitar a ordem de matrícula, dando a oportunidade com isso

da mudança de turno se for o interesse do aluno.

7.6- Formação Continuada e Valorização Profissional

A educação deve ser entendida como processo, pois dela fazem parte toda a

comunidade; com intenção ou não de educar. É entendida, desta forma, também, por

nunca estar completa, acabada, mas sim em constante transformação e melhoria,

procurando sob este enfoque alicerçar a prática com os educandos na constante busca

de renovação, implementação de seus conhecimentos e valorização pessoal.

Não podemos, portanto, conceber o profissional da educação desvinculado do

conhecimento novo; das novas tecnologias, dos conhecimentos de ponta, o que nos

remete, então, à formação continuada, e a responsabilidade pessoal com seus

objetivos educacionais.

Segundo Cristina Gomes Machado (2002), “o processo educativo há de se

revelar capaz de sistematizar a tendência, a inovação, solicitando o papel criador do

homem. É preciso implementar no Sistema Educacional, uma pedagogia mediante a

qual não apenas se reforme o ensinamento, mas que também se facilite à

aprendizagem”.

47

Fica claro, portanto, que ter em mente uma concepção de transformação, não é

suficiente para superação das desigualdades e uma prática bem intencionada.

“... Tamanha responsabilidade exige boas condições de trabalho, preparo e

equilíbrio. Para tanto, é importante que se garanta formação continuada aos

profissionais e também outras condições, tais como estabilidade do corpo docente, o

que incide sobre a consolidação dos vínculos e dos processos de aprendizagem, uma

adequada relação entre número de professores e o número de alunos, salários

condizentes com a importância do trabalho, etc. (Indicadores da Qualidade na

Educação, 2004)”.

Faz-se necessário, portanto, um investimento em formação, cultura e novas

tecnologias educacionais, para que possamos, efetivamente, contribuir para o

desenvolvimento do pensar, sendo a educação de qualidade, um meio de estabelecer

relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico, possibilitando

articular ação, teoria e prática.

8- GRADE CURRICULAR

48

8.1- Matriz Curricular do Ensino Fundamental - Anos Finais

Obs.: Matriz Curricular baseada na INSTRUÇÃO N 008/2011-SUED/SEED que institui o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos a partir de 2013 de forma simultânea.Curitiba, 04 de julho de 2011, Meroujy Giacomassi Cavet - Superintendente da Educação

Município: TOLEDOEstabelecimento: AYRTON SENNA DA SILVA, C E FUND MEDIO PROFISSIONALCurso: ENSINO FUNDAMENTAL DE 6º / 9º ANOAno de Implantação: 2012 Código Curso: 4039Módulo: 40 semanas

Ano/carga horária semanalDisciplinas Composição curricular 6º 7º 8º 9º

ARTE BNC 2 2 2 2CIÊNCIA BNC 3 3 3 3ED. FÍSICA BNC 3 3 3 3ENS. RELIGIOSO BNC 1 1 0 0GEOGRAFIA BNC 3 3 3 3HISTÓRIA BNC 3 3 3 3L. PORTUGUESA BNC 4 4 4 4MATEMÁTICA BNC 4 4 4 4L.E.M INGLÊS PD 2 2 3 3

Carga horária total 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.

BNC=BASE NACIONAL COMUMPD=PARTE DIVERSIFICADA

Turno: Manhã / Tarde

49

8.2- Matriz Curricular do Ensino Médio Regular

Município: TOLEDOEstabelecimento: AYRTON SENNA DA SILVA, C E FUND MEDIO PROFISSIONALCurso: ENSINO MÉDIOPeríodo Letivo: 2010-1 Código Matriz: 74286Módulo: 40 semanas

Série/carga horária semanalDisciplina Composição curricular 1ª 2ª 3ª

ARTE BNC 2 0 0BIOLOGIA BNC 2 2 2ED. FÍSICA BNC 2 2 2FILOSOFIA BNC 2 2 2FÍSICA BNC 2 2 2GEOGRAFIA BNC 2 2 2HISTÓRIA BNC 2 2 2L. PORTUGUESA BNC 2 3 4MATEMÁTICA BNC 3 4 3QUÍMICA BNC 2 2 2SOCIOLOGIA BNC 2 2 2L.E.M. - INGLÊS PD 2 2 0L.E.M. - ESPANHOL PD 0 0 2

Carga horária total 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.BNC=BASE NACIONAL COMUMPD=PARTE DIVERSIFICADA

Turno: Manhã / Noite

50

8.3- Matriz Curricular do Ensino Médio Integrado – Técnico em Edificações

Município: TOLEDOEstabelecimento: AYRTON SENNA DA SILVA, C E FUND MEDIO PROFISSIONALCurso: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕESPeríodo Letivo: Implantação gradativa a partir do ano 2010 Código Matriz: 76590

Organização: Seriada Forma: INTEGRADASérie/carga horária semanal

Disciplina Composição curricular 1ª 2ª 3ª 4ªARTE BNC 2 0 0 0BIOLOGIA BNC 0 0 2 2ED. FÍSICA BNC 2 2 2 2FILOSOFIA BNC 2 2 2 2FÍSICA BNC 2 2 0 0GEOGRAFIA BNC 2 2 0 0HISTÓRIA BNC 0 0 2 2L. PORTUGUESA BNC 2 2 2 2MATEMÁTICA BNC 2 2 2 2QUÍMICA BNC 0 2 2 0SOCIOLOGIA BNC 2 2 2 2L.E.M. - INGLÊS PD 0 0 2 0ADMINISTRAÇÃO DE OBRAS FE 0 0 0 2CONTROLE E PROTEÇÂO AMBIENTAL FE 0 0 0 2INSTALAÇÔES PREDIAIS FE 0 0 2 2INTROD. A CONSTRÇ. CIVIL FE 2 0 0 0MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO FE 2 0 0 0MECÂNICA DE SOLOS FE 0 2 0 0PROJETOS EM CONSTRÇ CIVIL FE 2 3 0 0SEG DO TRAB NA CONSTRÇ CIVIL FE 0 2 0 0TÉCNICAS CONSTRUTIVAS FE 0 0 2 3TOPOGRAFIA FE 3 0 0 0ESTÁGIO PROF. SUPERVISIONADO E 0 0 1 2SISTEMAS ESTRUTURAIS FE 0 2 3 2

Carga horária total 25 25 26 27

Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.BNC=BASE NACIONAL COMUMPD=PARTE DIVERSIFICADAFE=FORMAÇÃO ESPECÍFICAE=ESTÁGIO

Turno: Noite

51

8.4- Matriz Curricular do Ensino Médio Subsequente – Técnico em Edificações

8.5- Estágio Supervisionado

O estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de

trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam

frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação

profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino

fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos (definição

dada pelo artigo 1º da Lei Federal 11.788/2008).

Cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo

aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar a natureza do

estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de

Município: TOLEDOEstabelecimento: AYRTON SENNA DA SILVA, C E FUND MEDIO PROFISSIONALCurso: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕESPeríodo Letivo: Implantação gradativa a partir do ano 2010 Código Matriz: 76591

Organização: Semestral Forma: SUBSEQUENTESérie/carga horária semanal

Disciplina Composição curricular 1ª 2ª 3ª 4ªADMINISTRAÇÃO DE OBRAS FE 0 0 2 4CONTROLE E PROTEÇÂO AMBIENTAL FE 0 0 0 4FUNDAMENTOS DO TRABALHO FE 2 0 0 0INFORMÁTICA FE 2 0 0 0INGLÊS TÉCNICO FE 0 2 0 0INSTALAÇÔES PREDIAIS FE 0 0 4 4INTROD. A CONSTRÇ. CIVIL FE 4 0 0 0MATEMÁTICA APLICADA FE 3 0 0 0MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO FE 0 4 0 0MECÂNICA DE SOLOS FE 0 4 0 0PORTUGUÊS TÉCNICO FE 3 0 0 0PROJETOS EM CONSTRÇ CIVIL FE 4 4 2 0SEG DO TRAB NA CONSTRÇ CIVIL FE 0 0 4 0SISTEMAS ESTRUTURAIS FE 2 4 4 4TÉCNICAS CONSTRUTIVAS FE 0 2 4 4TOPOGRAFIA FE 3 3 0 0ESTÁGIO PROF. SUPERVISIONADO E 0 0 2 4

Carga horária total 23 23 22 24

Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.

FE=FORMAÇÃO ESPECÍFICAE=ESTÁGIO

Turno: Noite

52

forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de

que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e

socialmente. Cabe ao pedagogo, também, manter os professores das turmas, cujos

alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividades

desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação práxica.

8.6- Estágio não obrigatório

O Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,

acrescida à carga horária regular e obrigatória (Lei 11.788/08, Art. 2º, § 2º).

A formação para o mundo do trabalho requer o acesso aos conhecimentos produzidos

historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro trabalhador

se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto implica em

ir para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário

para se compreender o processo de produção em sua totalidade.

Tais conhecimentos escolares são a via para se analisar esta dimensão

contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo

do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.

O acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário, não

somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua participação nela, de

forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam.

Assim, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações desenvolvidas

no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa, relacionando-as

aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir das relações

de trabalho.

8.7- Avaliação Escolar

A educação é considerada como processo, como já visto, e como tal à

avaliação.

Longe de priorizar a avaliação como “devolução do ensinado” ao professor, esta

deve ter um caráter formativo, ou seja, valorizar e considerar o crescimento do aluno ao

53

longo do processo.

A avaliação deve ter caráter diagnóstico, contínuo, permanente e processual, o

que exige dos educadores o registro no Livro Registro de Classe ao longo de cada

bimestre de no mínimo três notas parciais; sendo 70% a nota obtida através de testes

de conhecimentos formais e 30% por meio de atividades diárias como tarefas,

trabalhos, participações nas atividades extra-classe e projetos propostos em cada

bimestre.

Organizada em forma de registro bimestral totalizando 4 bimestres, por notas e

por disciplinas, sendo que para a aprovação exige-se média anual igual ou superior a

6,0 (seis virgula zero) no final do período letivo conforme Resolução nº 3794-SEED, e

frequência igual ou superior a 75%. Os resultados serão comunicados aos pais ao final

de cada bimestre.

Segundo Hoffman, (2000): não há dúvida de que a avaliação formativa é o

melhor caminho para garantir a evolução de todos os alunos, pois dá ênfase ao

aprender. Considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagens

diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando

assim que a intervenção pedagógica aconteça a tempo. Informa os sujeitos do

processo (professor e aluno), ajuda-os a refletirem. Faz com que o professor procure

caminhos para que todos alunos aprendam e com que os alunos participem mais das

aulas, envolvendo-se realmente no processo de ensino e aprendizagem.

Sob este enfoque, temos a avaliação como constante retomada do processo,

onde juntos, professor e aluno, possam ter consciências e clareza da direção que estão

tomando no ensino-aprendizagem.

A avaliação ainda é vista como “um momento” e não como, “um registro”, “um

olhar", “uma interação", onde, se procure sanar as dificuldades observadas,

incrementar, rever e melhorar a aprendizagem e o crescimento do grupo e dos

indivíduos.

A escola deve buscar uma prática que promova a inserção social, atendendo as

diferenças culturais e as diversidades culturais existentes.

Em suma, Yvelise F. Arco-Verde nos lembra que “os princípios da política

pública adotada são: A educação como direito de todo cidadão; a valorização do

professor e de todos os profissionais da educação; o trabalho coletivo e a gestão

democrática em todos os níveis institucionais; o atendimento às diferenças e à

diversidade cultural”, e é isto que a escola deve proporcionar.

54

Para ser autônoma, a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e

intermediários que definem a política da qual ela não passa de executor. Ela concebe

sua proposta pedagógica e tem autonomia para executá-la e avaliá-la ao assumir uma

nova atitude de liderança, no sentido de refletir sobre as finalidades sócio-políticas e

culturais da escola. (Veiga, 1998).

Portanto a avaliação se faz necessária em todos os momentos da vida das

pessoas, seja no trabalho, no cotidiano, ela esta sempre presente. E é na escola toma

uma dimensão formativa e efetiva .

Dessa forma, a avaliação sendo vista como um termômetro, que fornece ao

professor subsídios para perceber até onde atingiu seus alunos, o que pode e deve ser

retomado para superar as dificuldades encontradas pelos seus alunos.

É essa avaliação que nossa escola deve priorizar, através de uma consciência

coletiva onde todos os profissionais possam estar engajados e comprometidos.

A avaliação deve ser essencialmente formativa, na medida em que cabe à

avaliação subsidiar o trabalho pedagógico, redirecionando o processo ensino-

aprendizagem para sanar dificuldades. A avaliação vista como um diagnóstico contínuo

e dinâmico, torna-se um instrumento fundamental para repensar e reformular os

procedimentos e as estratégias de ensino.

Segundo a Deliberação 007/99, em seu artigo 1º, afirma que “a avaliação deve

ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e

interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos e diagnosticar seu

resultado e atribuir-lhes valor”.

Este procedimento só se valida na medida em que serve para retomada do

processo ensino-aprendizagem, no sentido da reflexão e ação de todo o processo e

seus envolvidos: professor e alunos, ou seja, como nos fala Paulo Freire: “a avaliação

não é um ato pelo qual” A “avalia” B “. É o ato por meio do qual A e B, avaliam juntos

uma prática, seu desenvolvimento, os obstáculos encontrados, ou os erros e equívocos

porventura competidos. Daí seu caráter dialógico. Nesse sentido, em lugar de ser um

instrumento de fiscalização, a avaliação é a problematização da própria ação”.

A avaliação em hipótese alguma pode ser preconceituosas, excludentes,

parciais, ou seja, caracteriza-se por seu caráter participativo, inclusivos, formativos,

imparciais e justos. Deve ser, além disso, amplamente realizada por diferentes meios e

momentos; interpretações; registros; autoavaliação; produções; problematizações;

55

discussões; observações do cotidiano escolar; trabalhos em equipe; testes de

conhecimento; pictográficas.

Sendo a avaliação um processo, ela deve acontecer de modos diversos, visto

que, diversos são os meios pelos quais os estudantes aprendem provas escritas, orais,

trabalhos, participação, atividades extracurriculares.

Celso Vasconsellos diz que “a mudança de avaliação é fundamental para que

deixe de atrapalhar a prática pedagógica e ajude a qualificá-la”.

Segundo Mariana Enguita, “tem de adequar-se à natureza da aprendizagem,

levando em conta não só os resultados das tarefas realizadas, o produto, mas também

o que ocorreu no caminho, o processo. Para isso é preciso observar?” Que tentativas o

aluno fez para realizar a atividade? Que dúvida manifestou? Como interagiu com os

outros alunos? Demonstrou alguma independência? Revelou progressos em relação ao

ponto em que estava?

E, em tempo, se a metodologia utilizada estava adequada ao objetivo buscado,

visto que a avaliação deve servir para subsidiar a tomada de decisões em relação à

continuidade do trabalho pedagógico, não para decidir quem será excluído do

processo.

8.8- Recuperação de Estudos

A recuperação se dá de forma paralela aos conteúdos trabalhados, sempre que

o aproveitamento do aluno não for condizente com o mínimo necessário a ser atingido.

As atividades realizadas para este fim, deverão ser diferenciadas e

complementares, a serem realizadas em classe ou extraclasse e/ou nova avaliação ao

final do bimestre.

Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações já

efetuadas durante o bimestre; constituindo-se em mais um componente na totalidade

do aproveitamento escolar.

A recuperação de estudos deve estar atrelada às avaliações para que com isso

se estabeleça o modo que melhor se adeque à situação individual ou do coletivo.

Deve-se ter claro como anda o processo ensino-aprendizagem para que se faça

uma recuperação que venha de encontro às dificuldades não sanadas.

Dialogar é importante, pois pistas são oferecidas através dele, e, estas

56

permitirão que se encontre a forma de recuperação adequada a cada situação, além de

que o comprometimento dos pais neste processo se faz necessário, no sentido de

contribuir para o sucesso do aluno.

O resultado das avaliações será comunicado aos pais através de reuniões,

boletins bimestrais, através de encontro individual dos pais com o representante da

equipe pedagógica, de preferência no horário em que o filho estuda, o que favorece as

informações sobre o mesmo e também o contato com os professores.

Para os alunos que obtiverem as notas na média ou acima dela, permitir que

eles mesmos retirem seus boletins.

Para os que estiverem abaixo da média, conversar com eles, de preferência

juntamente com os pais, fazendo o registro do encontro para levar o aluno a assumir

um compromisso com os estudos, bem como formar consciência do seu baixo

rendimento, mediante o acompanhamento dos pais no sentido de buscar a supervisão

de suas “dificuldades”.

Para alunos do 6º e 9º ano com baixo rendimento escolar, contamos com as

salas de apoio de português e matemática para auxiliar os professores regentes das

respectivas, visto que o objetivo das salas de apoio é trabalhar conteúdos que são pré-

requisitos para a aquisição de conteúdos do 6º ano.

Visando sempre a qualidade do ensino e o bom desempenho dos alunos a cada

semestre, além da recuperação concomitante o colégio oferta recuperação semestral.

9- ATUAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

A necessidade de regulamentar a composição e o funcionamento das Equipes

Multidisciplinares no âmbito da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED),

dos Núcleos Regionais de Educação - NREs, nos Estabelecimentos da Rede Estadual

de Educação Básica e nas conveniadas; afirma que as Equipes Multidisciplinares são

instâncias de organização do trabalho escolar, preferencialmente coordenadas pela

equipe pedagógica, e instituídas por Instrução da SUED/SEED, de acordo com o

disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e

auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-

Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao

57

longo do período letivo e, constituindo-se por meio da articulação das disciplinas da

Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da

Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Etnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com

vistas a tratar da História e Cultura da África, dos Africanos, Afrodescendentes e

Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena

mire-se positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da

contribuição para o país e para a humanidade.

A Equipe Multidisciplinar será composta a cada dois anos, até um mês após o

início do ano letivo, e tomará posse no mesmo ano letivo em que ocorreram as

indicações, e nunca poderá ocorrer após o encerramento do período letivo segundo

Calendário Escolar.

As orientações pedagógicas para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental, tem

por objetivo oportunizar reflexões teórico-metodológicas para a reorganização da

Proposta Pedagógica deste nível de ensino, diante da ampliação do Ensino

Fundamental para nove anos, com matrícula obrigatória das crianças aos seis anos de

idade.

Diante da responsabilidade de elaborar normas para a implantação do Ensino

Fundamental de nove anos no Estado do Paraná, o Conselho Estadual de Educação

expediu a deliberação n°03/06, promulgada em 05/07/2006. Na sequência foram

publicadas deliberações complementares (a deliberação nº 05/06, a 02/07 e a 03/07),

que normatizaram o processo de implantação.

10- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Os planos de ação da escola, pautados no projeto político pedagógico deverão

ser periodicamente reavaliados, visando reflexão constante das ações pedagógicas da

escola.

Semestralmente o P.P.P será revisado, avaliado, analisado e discutido com a

comunidade escolar e com o corpo docente e discente e reestruturado os itens que

julgados necessários.

58

11- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Bem como a própria instituição em todos seus aspectos, pessoais, materiais e

pedagógicos serão avaliados anualmente, os resultados serão computados para

análises em reuniões pedagógicas.

12- GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA

Gestão democrática é o princípio consagrado na Constituição e abrange as

dimensões pedagógicas, financeiras e administrativas.

Segundo os Indicadores da Qualidade na Educação (2004), a escola

democrática se caracteriza pelo compartilhamento de decisões e informações, a

preocupação com a qualidade da educação e com a relação custo-benefício, a

transferência (capacidade de deixar claro para comunidade como são usados os

recursos da escola, inclusive os financeiros).

1º) As escolas públicas estão passando por um processo de conquista de

autonomia de uma administração centrada e autoritária para uma administração

baseada nos princípios democráticos, onde estes conceitos precisam ser

compreendidos e interpretados no interior da escola para, a partir daí estabelecer um

processo de gestão que, fundamentalmente esteja vinculado aos objetivos

pedagógicos, políticos culturais da escola.

2º) A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas

postos pela prática pedagógica. Ela visa romper com a separação entre concepção e

execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática. Busca resgatar o controle do

processo e do produto do trabalho pelos educadores.

3º) A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de

poder da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do poder propicia a

prática da participação coletiva que atenua o individualismo; da reciprocidade, que

elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da autonomia, que

anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas educacionais das

quais a escola é mera executora.

4º) Os recursos para a administração e manutenção da escola são os mesmos

59

recebidos por todas as escolas dependendo de seu porte. Mas, grande parte do que se

realiza para a melhoria da qualidade de ensino e nem estar dos alunos e professores

provém de recursos levantados pela APMF através de promoções e das parcerias.

5º) a busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla participação

dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações

administrativo/pedagógicos ali desenvolvidas como: eleição de diretores, formação de

conselhos escolares, eleição de alunos representantes de turma, redimensionamento

dos conselhos de classes, APMF, Grêmio Estudantil.

A gestão democrática no interior da escola não é princípio fácil de ser

consolidado, pois se trata da participação efetiva de todos os envolvidos no processo

educacional. E também não é possível a escola autoritária desenvolver uma gestão

democrática. A escola deve democratizar o conhecimento produzido por ela.

Por fim, é importante saber que numa gestão democrática, é preciso lidar com

conflitos e opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida, mas precisamos sempre

dialogar com os que pensam diferente de nós e, juntos, negociar. (Indicadores da

Qualidade na Educação, 2004)

12.1- Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)

Segundo o Estatuto da Associação de Pais, Mestres e Funcionários, a APMF,

pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais, mestres e

funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário,

religioso, social e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e

conselheiros. Sua duração será por tempo indeterminado, podendo haver eleições a

cada 2 anos.

12.2- Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil se caracteriza como a união de alunos de diversas séries e

modalidades de uma mesma escola, de forma independente, procura desenvolver

atividades culturais e esportivas, produzir jornais, promover debates de interesse,

reivindicar direitos e necessidades dos alunos de modo geral e muitas outras coisas,

60

conforme a necessidade do grupo.

A Lei nº 7. 398, de 1985, afirma que “aos estudantes dos estabelecimentos de

ensino de 1º e 2º graus, fica assegurada a organização de estudantes como entidades

autônomas, representativas dos interesses dos estudantes secundaristas com

finalidades educacionais, culturais, cívicos, esportivos e sociais”.

12.3- Conselho Escolar

“Os conselhos escolares contribuem decisivamente para a criação de um novo

cotidiano escolar, no qual a escola e a comunidade se identificam no enfrentamento

não só dos desafios escolares imediatos, mas dos graves problemas sociais vividos na

realidade escola”. (Conselhos Escolares: Democratização da escola e construção da

cidadania – 2004).

O Conselho Escolar é de natureza deliberativa, avaliativa e fiscalizadora, de toda

a organização do colégio, em conformidade com a Constituição, a LDB, o ECA, o

Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, tendo por objetivos:

* Estabelecer políticas e diretrizes, norteadoras da organização do trabalho pedagógico

no colégio;

* Promover o exercício da cidadania, articulando a integração e a participação dos

diversos segmentos da comunidade;

*Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico.

O Conselho Escolar será convocado pelo presidente sempre que necessário,

além das reuniões por eles acordadas periodicamente.

12.4- Conselho de Classe

O Conselho de Classe caracteriza-se por sua ação coletiva, democrática,

reflexiva e inovadora no processo educacional, visto que são momentos onde se

permite a reflexão coletiva dos educandos, bem como as dificuldades encontradas

pelos educadores (metodologia características da turma, indisciplina,

descomprometimento, problemas sociais) em relação ao avanço dos alunos, ou seja,

de cunho essencialmente pedagógico, onde o posicionamento de cada um é que

61

direciona a qualidade deste momento.

Para Paulo Freire “a escola não pode tudo, mas alguma coisa ela pode”, o que

caracteriza a visão de constante busca da melhoria, pois sempre se pode aprimorar o

processo educacional, principalmente na troca de informações, sugestões e ajustes

nas posturas de todos de modo geral.

Alunos com até duas disciplinas tendo 50% de aproveitamento, cabe ao o professor

regente decidir se leva para o conselho decidir ou se mantém a reprovação .

No caso do aluno ter sido aprovado por conselho de classe no ano anterior, não

poderá ser aprovado nas mesmas disciplinas dois anos consecutivos.

12.5- Representante de Turma

O representante de turma será escolhido pelos colegas de turma de modo que

este tenha sobre a demais certa liderança, respeitando o processo democrático da

escolha.

Este representante contribuirá para o bem estar da sala de aula, primando pelo

crescimento, tanto social, como de aprendizagem de seus colegas.

Os representantes não terão papel de fiscalizadores e sim mediadores e

auxiliares no processo educacional, fazendo parte de discussões periódicas com a

equipe pedagógica e professores, no sentido de construir juntos concepções de

liderança, bem estar comum, bem como assuntos ligados à problemática do colégio.

O escolhido deverá manter uma postura ética, pois servirá também como um

elo de ligação entre os segmentos da escola e seus colegas de turma, podendo este

não esteja agindo de forma a contribuir para o grupo.

13- PLANOS DE AÇÃO DA ESCOLA

13.1- Objetivos

Colocar em prática o que foi estudado e discutido durante a restruturação do

Projeto Político Pedagógico.

62

13.2- Metodologia

A proposta metodológica pode se dizer que é a alma do processo ensino-

aprendizagem, visto que a aprendizagem se dá de diferentes formas no grupo da sala

de aula e o que consegue atingi-los é a metodologia, ou seja, o método refletido

definido pela escola, a partir da proposta pedagógica, a fim de auxiliar os alunos em

suas especificidades, fazendo-se entender.

Para Veiga, “O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação

do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos

alunos.” (VEIGA, 1995).

Dessa forma o conhecimento escolar e a aprendizagem, são resultados de

fatos, conceitos, generalizações, reflexões, enfim, tomada de decisão no sentido de

metodologias adequadas.

A proposta inicialmente deve caminhar no sentido do reconhecimento da

comunidade escolar e suas singularidades, para depois a escola ter uma proposta de

educação contemplada no PPP, a qual servirá de guia.

Segundo Pimenta (1986), “o núcleo do trabalho docente é o ensinar, e ensinar

de modo que os alunos aprendam”.

13.3- Planejamento

Planejamento é o 1º passo do sucesso pedagógico, pois é através dele que se

podem observar lacunas, retornar às dificuldades e avanços no ensino.

A conquista da hora-atividade se fez crucial na necessidade de planejamento,

pois garantiu momentos de reflexão ao professor.

Segundo LEITE (1994, pág. 13), “na qualidade de processo, o conhecimento

dinâmico, está envolto por um contexto de controvérsias e divergências, traz

subjacente uma série de compromissos, interesses e alternativas que contestam sua

condição de objetividade e neutralidade. Caracterizando-se portanto, não linear e

justificando por si só a necessidade do planejamento”.

A hora-atividade é organizada, na medida do possível por áreas a fins, para

que os professores troquem experiências e compartilhem ideias.

63

13.4- Sistematização da Avaliação

A avaliação deve ter caráter diagnóstico, contínuo, permanente e processual, o

que exige dos educadores o registro ao longo do bimestre de no mínimo três notas

parciais; sendo 70% a nota obtida através de testes de conhecimentos formais e 30%

por meio de atividades diárias, tarefas, trabalhos, participações nas atividades extra-

classe e projetos propostos em cada bimestre.

Organizada em forma de registro bimestral, por notas e por disciplinas, sendo

que para a aprovação exige-se média anual igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero)

no final do período letivo conforme Resolução nº 3794-SEED, e frequência igual ou

superior a 75%. Os resultados serão comunicados aos pais ao final de cada bimestre.

13.5- Recuperação de Estudos

A recuperação se dá de forma paralela aos conteúdos trabalhados, sempre

que o aproveitamento do aluno não for condizente com o mínimo necessário a ser

atingido.

As atividades realizadas para este fim, deverão ser diferenciadas e

complementares, a serem realizadas em classes ou extra-classe e/ou nova avaliação

ao final do bimestre.

Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações já

efetuadas durante o bimestre; constituindo-se em mais um componente na totalidade

do aproveitamento escolar.

A recuperação de estudos deve estar atrelada às avaliações para que com

isso se estabeleça o modo que melhor se adeque à situação individual ou do coletivo.

Deve-se ter claro como anda o processo ensino-aprendizagem para que se

faça uma recuperação que venha de encontro às dificuldades não sanadas.

Dialogar é importante, pois pistas são oferecidas através dele, e, estas

permitirão que se encontre a forma de recuperação adequada a cada situação, além de

que o comprometimento dos pais neste processo se faz necessário, no sentido de

contribuir para o sucesso do aluno.

O resultado das avaliações será comunicado aos pais através de reuniões,

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boletins bimestrais, através de encontro individual dos pais com o representante da

equipe pedagógica, de preferência no horário em que o filho estuda, o que favorece as

informações sobre o mesmo e também o contato com os professores.

Para os alunos que obtiverem as notas na média ou acima dela, permitir que

eles mesmos retirem seus boletins.

Para os que estiverem abaixo da média, conversar com eles, de preferência

juntamente com os pais, fazendo o registro do encontro para levar o aluno a assumir

um compromisso com os estudos, bem como formar consciência do seu baixo

rendimento, mediante o acompanhamento dos pais no sentido de buscar a superação

de suas dificuldades.

A escola oferece Sala de Apoio a Aprendizagem nas disciplinas de matemática

e de língua portuguesa para os alunos que estejam cursando o sexto e o nono ano do

Ensino Fundamental, em contra turno escolar, os quais estejam apresentando

defasagem escolar, percebida e encaminhada pelo professor regente da disciplina à

Equipe Pedagógica e posteriormente ao regente da Sala de Apoio a Aprendizagem.

Uma vez suprida a carência educacional nestas disciplinas o aluno é dispensado de

frequentar a SAA.

Visando sempre a qualidade do ensino e o bom desempenho dos alunos a

cada semestre, além da recuperação concomitante, o Colégio oferta recuperação

semestral, onde o educando tem a possibilidade de recuperar a menor nota de um dos

bimestres do semestre vigente.

São atividades avaliativas propostas por disciplina em momento especial, para

todos os alunos com rendimento inferior a 100% no semestre, nos seguintes

momentos:

1º O professor de cada disciplina retoma os conteúdos não assimilados, ou

seja faz uma revisão de conteúdos.

2º Desenvolvimento de atividades avaliativas.

Ao final da recuperação semestral o professor deverá entregar um canhoto

extra à secretaria, com as notas que serão substituídas.

14- PROJETOS DA ESCOLA

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A Escola desenvolve os seguintes projetos:

a) Treinamentos de Basquetebol, Futebol e Futsal. Projetos desenvolvidos em

parceria com a Prefeitura Municipal de Toledo;

b) Programas de Atividades Complementares: Jornal Escolar; Danças; Hora

Treinamento/Tênis de Mesa;

c) CELEM: aulas de Espanhol no período, matutino, vespertino e intermediário,

ofertados aos alunos, funcionários da escola e comunidade em geral;

d) Projeto: sala ambiente/Laboratórios:

- Laboratório de ciências: Práticas de ciências, biologia, química, física;

- Laboratório de Ciências humanas: Prática de aulas de historia, geografia,

sociologia, através de mapas, globos, maquetes e demais materiais pedagógicos na

área;

e) Sala de Apoio a Aprendizagem: Aulas de Português e Matemática para

alunos do 6º e do 9º ano.

f) Recuperação Paralela, ou seja, avaliação contínua e cumulativa do

desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período.. É preciso deixar claro aos

docentes que a recuperação paralela/concomitante é um processo que tem “a

finalidade de oportunizar ao aluno corrigir e ter corrigidas suas atividades de tal modo

que lhe seja permitido rever suas ações durante o período em que foram trabalhados

os conteúdos” (ARTIGAS, 2009, p.54), ou seja, ao longo do bimestre. Assim também o

professor revê sua metodologia e suas práticas educativas.

g) Projeto de Recuperação Semestral: Realizada no final do 3º

bimestre,dependendo do rendimento médio dos alunos, dentro de cada disciplina, tem

por objetivo auxiliar o aluno na superação de suas dificuldades, possui peso 100,0

(cem) pontos e substitui a menor nota bimestral do semestre.

São atividades avaliativas propostas por disciplina em momento especial, para

todos os alunos com rendimento inferior a 100% no semestre.

15- CONSELHO ESCOLAR

Ação:

66

Apresentação do PPP e o plano de ação aos membros do conselho escolar.

Objetivo:

Instrumentalizar o conselho escolar a fim que exerça sua função pedagógica e possa

deliberar de acordo com a realidade da comunidade escolar.

Detalhamento da ação:

Participação na semana pedagógica;

Reuniões ordinárias e definição de metas com agenda de ações a serem

desenvolvidas.

Recursos:

Estatuto do Conselho Escolar, PPP, plano de ação da escola, sala para reuniões retro-

projetor e textos.

Responsáveis:

Diretor, equipe pedagógica e membros do Conselho Escolar.

Cronograma:

Fevereiro e, durante o ano letivo.

16- CONSELHO DE CLASSE

Ação:

Processos pertinentes ao conselho de classe dentro do contexto escolar.

objetivo:

Coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do conselho de classe

tendo em vista a qualidade do processo ensino-aprendizagem de todos os alunos;

Identificar possíveis defasagens ou problemas de aprendizagem.

Detalhamento da ação:

Organização do Conselho de Classe, estudos, agenda, instrumentos de

67

registros;

levantamento dos problemas de cada turma e alunos identificando-os e

registrando as informações;

Analise de problemas e tomada de decisões;

Planejar as ações a serem encaminhados apos o conselho de classe;

Definir a forma de comunicar os resultados aos pais.

Recursos:

Disponibilidade de horário no calendário escolar;

Textos relatos de experiências de pesquisas publicadas regulamento interno

papel caneta para registros;

Responsáveis:

Diretor e equipe pedagógica.

Cronograma:

Nos quatro bimestres do ano letivo.

17- GRÊMIO ESTUDANTIL

Ação:

Mobilização do Grêmio Estudantil para as necessidades da Escola.

Elaboração da proposta de trabalho do Grêmio Estudantil.

Objetivos:

Melhorar a escola, visando um ambiente acolhedor e propício à aprendizagem.

Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que

percebam a importância de suas ações para a escola.

Detalhamento da ação:

Divulgação da proposta pelos integrantes do Grêmio Estudantil, juntamente

com a comunidade escolar;

Envolvimento dos discentes da escola: divulgação nas salas de aula, trabalho

de conscientização, fiscalização e conservação;

68

Envolvimento dos pais, APMF e conselho escolar para efetivação dos

trabalhos.

Recursos:

Arrecadação junto à comunidade escolar e demais seguimentos da sociedade;

Promoções.

Responsáveis:

Integrantes do Grêmio Estudantil, Conselho de Representantes de Turmas,

Direção e Equipe Pedagógica.

Cronograma:

Durante o ano letivo, horários de contra-turnos e em alguns horários de aulas

pré-agendados.

18- REPRESENTANTES DE TURMA

Ação:

Escolha efetivada democraticamente pelo professor regente;

Escolha dos representantes de turma;

Preparo dos alunos para o exercício de liderança;

Trabalho com todos os alunos nas diversas disciplinas, liderança e outros

trabalhos que contemple gestão democrática.

Objetivo:

Estudar, preparar, e oportunizar o exercício da liderança;

Vivenciar a pratica da democracia através do seu exercício por meio do

representante de turma, visando desenvolver a participação, iniciativa,

representatividade, mobilização, criatividade e outros componentes da pratica da

gestão democrática.

Detalhamento da ação:

Após a escolha dos professores regentes, orientar e fornecer material para ser

trabalhado.

69

Tipos de líder, perfil de líder, qualidades do líder.

Após este trabalho, fazer com a turma a escolha do líder e vice-líder.

Discutir com os lideres as ações a serem desenvolvidas pela turma.

Recurso:

Textos e demais materiais sobre democracia.

Preparação dos professores regentes para uso de recursos visuais.

Responsáveis:

Equipe pedagógica e professor regente de classe.

Cronograma:

Durante o ano letivo.

19- REUNIÕES PEDAGÓGICAS

Ação:

Socialização de informações e conhecimentos.

Objetivos:

Ler, estudar e analisar textos relacionados à educação, promovendo aos

professores novas possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar

experiências, a fim de melhorar suas ações educativas.

Detalhamento da ação:

Leitura de textos, análise e discussões dos mesmos relatos e depoimentos;

registros das informações.

Recursos:

Textos, papel, caneta, retroprojetor.

Responsáveis:

Direção e equipe pedagógica.

70

Cronograma:

Conforme as datas previstas no calendário escolar.

20- PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL

Ação:

Analisar as orientações curriculares do ensino fundamental para discussões,

proposições e elaboração da proposta pedagógica, junto ao corpo docente.

Objetivos:

Ouvir o corpo docente sobre a proposição dos conteúdos curriculares contidos

na proposta;

Selecionar os conteúdos de acordo com o diagnóstico existente para o

atendimento das necessidades dos educandos;

Implantar a proposta pedagógica considerando a especificidade de cada

disciplina, série e turma;

Elaborar a proposta pedagógica da escola.

Detalhamento da ação:

Utilização da hora-atividade e espaços a serem disponibilizados diante das

necessidades de estudos, analise e reflexão para a proposição de uma ação voltada

para a realidade;

Estudo e análise das orientações curriculares das disciplinas;

Sistematização da proposta a partir da apresentação de um roteiro

organizador.

Paradas pedagógicas determinadas pela SEED.

Recurso:

Cadernos das orientações curriculares do Estado do Paraná e experiências do

corpo docente, tendo como apoio o livro.

Responsável:

Direção e equipe pedagógica.

71

Cronograma:

Durante o ano de dois mil e dez.

21- PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO MÉDIO

Ação:

Organização e implantação da proposta das disciplinas do Ensino Médio.

Objetivo:

Elaborar a proposta pedagógica a partir das diretrizes curriculares da SEED,

adequando-as a realidade do estabelecimento de ensino.

Detalhamento da ação:

Leitura e análise do PPP;

Orientações curriculares e planejamento do ano anterior;

Adequar, selecionar e priorizar os conteúdos considerados significativos para a

realidade do estabelecimento de ensino e série.

Recurso:

PPP;

Caderno das diretrizes curriculares;

Planejamentos dos anos anteriores;

Formulários e/ou fichas para o plano anual.

Responsável:

Direção, equipe pedagógica e professores.

Cronograma:

Durante o ano de dois mil e dez.

22- FORMAÇÃO CONTINUADA

72

Ação:

Grupo de estudos.

Objetivo:

Oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e a atualização dos seus

conhecimentos, levando a uma reflexão prática educativas, buscando mais qualidade.

Detalhamento da ação:

Levantamento de dados da escola quanto ao rendimento escolar e resultados

finais;

Selecionar o material de estudos, relacionados ao processo de avaliação da

aprendizagem na escola;

Formação de grupo de estudos;

Organização do período de estudos.

Recurso:

Salas de aula do Colégio e reprodução do material

Responsável:

Direção e equipe pedagógica.

Cronograma:

Os docentes em suas horas atividades estudarão e discutirão o texto em

pequenos grupos e haverá reunião bimestral para apresentação do estudo.

23- PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

Ação:

-Coordenar as capacitações direcionadas pelo CADEP;

-Orientar os professores na elaboração dos Planejamentos e do Plano de

Trabalho Docente;

-Atender alunos individualmente, caso ocorra necessidades;

73

-Organizar e direcionar encaminhamentos metodológicos, aos professores;

-Coordenar o conselho de classe.

Detalhamento da ação:

-Estudar, analisar os textos (encaminhamento do NRE – CADEP);

-Direcionar e coordenar a capacitação, envolvendo todos os integrantes da

escola, professores e funcionários;

-Orientar os professores na elaboração do projeto anual;

-No início do ano fazer reunião convocando os pais, para explicar o andamento

do ano e apresentar os professores;

-Conversar com alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem ou

comportamento;

-Organizar o conselho de classe, fazer pré-conselho, levantando as

dificuldades, problemas individuais e coletivos de cada turma, para no dia do Conselho

de Classe, junto com os professores procurar soluções para as dificuldades

apresentadas pelo aluno.

Objetivos:

-Capacitar professores e funcionários;

-Superar dificuldades de aprendizagem;

-Oportunizar aos alunos aulas e avaliação diferenciadas.

-Superar dificuldades, individuais e coletivas.

Recursos:

-Textos, caneta, papel, retroprojetor, salas, vídeo.

Cronograma:

-Durante o ano letivo.

74

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vivemos a época da “cultura de projetos”, em uma sociedade, onde as condutas

de antecipação para prever e explorar o futuro fazem parte do nosso presente. Essa

influência do futuro sobre nossas adaptações cotidianas só faz sentido se o domínio

que tentamos desenvolver sobre os diferentes espaços cumpre a função de melhorar

as condições de vida do ser humano.

Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar

significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se a atravessar um período

de instabilidade e buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto

contém.

Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas

rupturas. As promessas tornam-se visíveis nos campos da ação possível,

comprometendo seus autores e atores. Significa lançar-se para frente, dando sempre a

ideia de mudanças, de movimento.

75

BIBLIOGRAFIA

GADOTTI, (cit, por Veiga, 2001, p. 18) in TEIXEIRA, Maria Adelaide. Projeto Pedagógico: um estudo introdutório.

BRASIL, Constituição Federal, 1988;

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba, SEED, 1989;

ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF, 1990;LDB, Lei de Diretrizes e Bases, Lei 9394/96, MEC;

MEDINA, Antonia da Silva. Supervisão escolar: da ação exercida à ação repensada. Porto Alegre : EDIPUCRS, 1995;

REGIMENTO Escolar do Instituto Maria Auxiliadora de Porto Alegre. Do serviço de Supervisão Escolar.Art. 27 a 29. Porto Alegre, 1984;

AZEVEDO, J. E GARCIA, R. A orientação educacional e o currículo. In Cadernos de pesquisa. (48) São Paulo, 1984;

LIBÂNEO. J.C. Democratização da escola pública a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo, Loyola, 1987;

PIMENTA, Selma Garrido. O Pedagogo na escola pública. São Paulo, Loyola,1988;BUFFA, Ester. Educação e cidadania. 6ª Ed. Editora Cortez – 1996;

VEIGA, Ilma Passos - Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção coletiva - Campinas, Ed. Papiros – 1995

Diretrizes Curriculares nacionais do Ensino Fundamental - Parecer nº 022/98 – CEB

Diretrizes Curriculares nacionais do Ensino Médio - Parecer nº 015/98 – CEB

MORIN, Edgar - Cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento - Tradução: Eloá Jacobina - Rio de Janeiro – 2001.

RODRIGUES, Alberto Tosi - Sociologia da Educação - Rio de Janeiro - Ed. Op&A- 2002 - 3ª edição.

MIZUKAMI, Maria da Graça - Ensino: as abordagens do processo - SP - ed. Epu – 1986.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos - Construção do conhecimento em sala de aula SP-ed libertad 1993.

CADERNOS PEDAGÓGICOS.

76

ANEXOS

CALENDÁRIO ESCOLAR 2013

77

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDOCOLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA

CALENDÁRIO ESCOLAR – 2013

Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 21 2 3 4 5 3 4 5 6 7 8 9 16 3 4 5 6 7 8 9 19

6 7 8 9 10 11 12 10 11 12 13 14 15 16 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias13 14 15 16 17 18 19 17 18 19 20 21 22 23 17 18 19 20 21 22 2320 21 22 23 24 25 26 24 25 26 27 28 24 25 26 27 28 29 3027 28 29 30 31 31

Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 17 8 9 10 11 12 13 21 5 6 7 8 9 10 11 20 2 3 4 5 6 7 8 20

14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29

30

Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 7 1 2 37 8 9 10 11 12 13 dias 4 5 6 7 8 9 10 22 1 2 3 4 5 6 7 20

14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias21 22 23 24 25 26 27 5 18 19 20 21 22 23 24 15 16 17 18 19 20 2128 29 30 31 dias 25 26 27 28 29 30 31 22 23 24 25 26 27 28

29 3007 Dia do Funcionário de Escola

Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 1 26 7 8 9 10 11 12 21 3 4 5 6 7 8 9 20 1 2 3 4 5 6 7 12

13 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 2127 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28

29 30 3119 Emancipação Política do PR

Férias Discentes Férias/Recesso/DocentesInício/Término das aulas Janeiro 31 janeiro/férias 30Férias fevereiro 13 janeiro/julho/recesso 15Recesso julho 18 dez/recesso 13Conselho de Classe dezembro 13 outros recessos 4Reunião Pedagógica Total 75 Total 62Feriado Municipal

Semana Pedagógica

Replanejamento

Planejamento

Formação Continuada

SEF/NRE- TOLEDO – verificada a legalidade do Calendário Escolar em 17/12/12.Responsável que assinou Andreia S. Fristche de Souza.

1 Dia Mundial da Paz 11 a 13 Carnaval 29 Paixão

21 Tiradentes 01 Dia do Trabalho

30 Corpus Christi

07 Independência

12 N. S. Aparecida 2 Finados

15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal

20 Dia Nac. Consciência Negra 14 Feriado Municipal TOLEDO

78

Ata da primeira Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico.

Aos quatorze de março de dois mil e treze reuniram-se nas dependências do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva a direção , equipe pedagógica, professores e equipe administrativa para formar a Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico do corrente ano. O diretor Antonio passou algumas informações que deveriam ser alteradas no PPP , como matrizes e conceituação do Curso Técnico em Edificações. Observar as alterações propostas pelos professores e demais profissionais da educação ocorridas no início do ano. A comissão ficou composta pelos seguintes profissionais: Pedagoga Neiva Aparecida dos Santos e Elizete Rosa Astori, Professora Rosana Mara Aleixo Gomes e Nívia Martins Berti e Agente Educacional II Elaine Flores de Carvalho. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos. Ata lida e aprovada em 14/03/13. Comissão:Neiva Aparecida dos Santos _________________________________________

Elizete Rosa Astori, ________________________________________________

Rosana Mara Aleixo Gomes _________________________________________

Nívia Martins Berti _________________________________________________

Elaine Flores de Carvalho ___________________________________________

Ata da segunda Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico.

Aos 12 de abril de dois mil e treze reuniram-se nas dependências do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva a Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico do corrente ano, para tratar do andamento das modificações do PPP, onde ficou decidido que a Neiva pesquisaria sobre o Curso Técnico em Edificações com os professores para melhorar o documento existente, observou-se que ainda faltava alguns PPC do curso também, a releitura do PPP ficou a cargo da Elisete e demais membros para verificar erros e documentos a acrescentar. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos presentes.Ata lida e aprovada em 12/04/13. Comissão:Neiva Aparecida dos Santos _________________________________________

Elizete Rosa Astori, ________________________________________________

Rosana Mara Aleixo Gomes _________________________________________

Nívia Martins Berti _________________________________________________

Elaine Flores de Carvalho ___________________________________________

79

Ata da terceira Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico.

Aos 24 de maio de dois mil e treze reuniram-se nas dependências do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva a Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico do corrente ano, para tratar do andamento das modificações do PPP do corrente ano, a Neiva colocou os progressos alcançados, com reunião no Núcleo de Educação com Equipe Pedagógica, e troca de experiências com outro colégio que tem Curso Técnico. Elaine e Neiva se reuniram a semana para colocar nas normas o PPP. Foi discutida as dificuldades de encontrar livros, materiais sobre o Curso Técnico em Edificações, um curso pioneiro no Paraná. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos presentes.Ata lida e aprovada em 24/05/13. Comissão:Neiva Aparecida dos Santos _________________________________________

Elizete Rosa Astori, ________________________________________________

Rosana Mara Aleixo Gomes _________________________________________

Nívia Martins Berti _________________________________________________

Elaine Flores de Carvalho ___________________________________________

Ata da quarta Reunião da Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico.

Aos cinco de agosto de dois mil e treze reuniram-se nas dependências do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva a Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico do corrente ano, para tratar dos últimos ajustes do PPP do corrente ano. A Elizete relatou sua reunião ocorrida com a Renice Equipe Multidisciplinar do NRE-Toledo sobre alterações que observou em nosso PPP, como colocar em anexo o Plano de Ação do Diretor, que ficou confuso como está, anexar o Calendário Escolar 2013 e Atas das Reuniões sobre o PPP. A Elizete repassou anotações para serem reorganizadas pela Elaine e Neiva. Nada mais havendo a constar, lavrou-se a presente ata que será assinada por todos presentes. Ata lida e aprovada em 05/08//13. Comissão:Neiva Aparecida dos Santos _________________________________________

Elizete Rosa Astori, ________________________________________________

Rosana Mara Aleixo Gomes _________________________________________

Nívia Martins Berti _________________________________________________

Elaine Flores de Carvalho ___________________________________________

80

PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2013 à 2014

Direção: Antonio Machado

Direção Auxiliar: Nivia Martins Berti

INTRODUÇÃO

O presente Plano de Ação na Gestão Escolar é um instrumento de trabalho

dinâmico e flexível que considera todas as medidas previstas em regimento, propõe as

ações para a execução do Projeto Politico Pedagógico do Colégio Estadual Ayrton

Senna da Silva para os anos de 2013 a 2014, além de gerenciar todas as ações da

Escola. Neste, estão apresentadas as propostas de trabalho, ressaltando os problemas

e os objetivos a alcançar. Relaciona as ações específicas que serão desenvolvidas,

com vistas a solucionar os problemas e evidenciando aos aspectos positivos. Estão

detalhadas, também, como, por quem e quando as ações serão realizadas, bem como

os critérios para acompanhamento, monitoramento e avaliação do trabalho

desenvolvido.

O Plano de Gestão está envolvido na realidade escolar e na legislação vigente,

visando à melhoria da gestão pedagógica e administrativa. Estão contidos, a

identificação do Colégio Estadual Ayrton Senna, seus recursos físicos, materiais e

humanos, a caracterização da comunidade escolar e sua disponibilidade de recursos,

os objetivos da escola, as metas a serem atingidas e as ações a serem efetivadas; os

segmentos colegiados, e os núcleos de trabalho, sejam administrativos ou

pedagógicos; os planos de trabalho e a organização técnica administrativa da escola;

os projetos curriculares e as atividades de complementação de estudos e de

enriquecimento cultural; os critérios de acompanhamento, monitoramento e avaliação

do trabalho.

1-IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional. Rua Carlos Sbaraini, Nº 1789, Loteamento das Torres, Município de

Toledo - Paraná, CEP: 85.911-200. Telefone / Fax: (45)-3277-9427. e-mail:

81

[email protected]

Cursos ofertados: Ensino Fundamental Regular, nos turnos matutino e

vespertino, modalidade presencial, carga horaria de 25 horas semanais; Ensino Médio

Regular, nos turnos matutino e noturno na modalidade presencial, carga horaria de 25

horas semanais e Ensino Médio Profissional, no turno noturno, na modalidade

presencial, com oferta de integrado de quatro anos e subsequente de dois anos com

carga horária especificam de formação técnica. O período de funcionamento é de

segunda a sexta-feira.

Equipe de gestão: Diretor: Antonio Machado; Diretora Aux: Nívia Martins Berti.

2-CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

2.1 Histórico:

O Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva - Ensino Fundamental e Médio foi

criado e autorizado a funcionar nos termos da legislação vigente pela Resolução nº 1.

031/95, publicado em Diário Oficial nº 4. 489 de 13/04/1995, página nº 16 em

21/03/1995, pelo prazo de dois anos para ministrar o ensino de 5ª à 8ª séries do extinto

1º Grau, de forma gradativa no período diurno sobre a nomenclatura de Escola

Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino de 1º Grau. A Resolução de nº 232/96,

publicado no Diário Oficial nº 4. 686 de 31/01/96, página 12 em 12/01/96, autoriza o

funcionamento do ensino de 1º Grau noturno, pelo prazo de (02) dois anos, com

implantação de forma gradativa. A Resolução nº 2. 482/95, publicado no Diário Oficial

nº 45. 561/95, páginas nº 18, 20, 21, em 21/06/95, reconhece de Difícil Acesso este

Estabelecimento de Ensino. Através do Decreto de nº 988, de 07 de Dezembro de

1994, o Prefeito Municipal de Toledo, concede ao Estado do Paraná, através da

Secretaria de Estado da Educação, a permissão de uso das dependências, incluindo o

respectivo mobiliário da Escola Municipal São Francisco de Assis – Ensino de Pré-

Escolar III e de 1º Grau de 1ª a 4ª séries, pelo período de quatro (04) anos. O Decreto

nº 203 de 18 de junho de 1998, renovou a permissão de uso até dia 31 de dezembro

de 2000. A resolução nº 3120 de 31/08/98, altera definição de Escola Estadual Ayrton

Senna da Silva – Ensino Fundamental e Médio. O Parecer 89 e o Ato Administrativo

225 de 30/10/95, aprovam o Regimento Escolar. Parecer nº 188/98 de 24/08/98,

aprova o Plano Curricular do Primeiro Grau (5ª a 8ª Séries). O Projeto Pedagógico foi

aprovado pelo Parecer nº 190 de 26/08/98. O Ato Administrativo 499 de 23/12/98,

82

aprovou o Adendo do regimento Escolar da Recuperação, Promoção e Frequência. A

resolução nº 216 de 22/01/99, autorizou o funcionamento do Ensino Médio pelo prazo

de dois (02) anos, com a implantação gradativa a partir do início do ano letivo de 1999.

E a Escola Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino Fundamental, passou a

denominar-se Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva – Ensino Fundamental e Médio.

A instituição recebeu este nome em homenagem ao corredor da Fórmula 1:

Ayrton Senna da Silva. Seu nome foi indicado pela comunidade em reunião na

Associação de Moradores e Amigos de Bairro no dia 26/11/94. A inauguração oficial

aconteceu no dia 19/04/95, com a presença do Excelentíssimo Senhor Secretário da

Educação do Estado Ramiro Wahraftig; Deputados Estadual e Federal; Prefeito

Municipal, Professores, alunos, pais e comunidade em geral.

De 1995 a 1999, o espaço administrativo estadual ficou compartilhado com o

Municipal da Escola São Francisco. A Prefeitura Municipal em parceria com o Governo

construiu mais cinco (05) salas de aulas e dois (02) banheiros, uma ala administrativa

com biblioteca, passarelas cobertas, o saguão foi fechado e a cozinha ampliada. Já em

2005, com dez anos de existência, o espaço físico tornou-se pequeno, pela crescente

comunidade escolar. Em Janeiro de 2008, teve início à construção do prédio, com

estrutura física adequada às necessidades educacionais do colégio Ayrton Senna da

Silva, para atender a comunidade escolar dos bairros são Francisco e Panorama. No

ano de 2009, no dia 16 de fevereiro do ano de 2009, teve inicio as aulas nas novas

dependências do Colégio Ayrton Senna da Silva. A inauguração oficial ocorreu no dia

16 de Abril de 2009, com a presença de alunos, pais, da comunidade em geral e de

várias autoridades, entre elas do Governador em exercício Orlando Pessuti. No ano de

2010 o Colégio ampliou seus Cursos e passou a ofertar o Curso Técnico em

Edificações, modo Integrado e Subsequente.

Foram formados três turmas de Técnico em Edificações na modalidade

Subsequente e firmando este estabelecimento de ensino na modalidade profissional,

atualmente estamos em processo de implantação do Curso Técnico em

Carpintaria/Marcenaria junto ao Governo de Estado - SEED e Ministério da Educação –

MEC.

2.2 RECURSOS FISICOS E PEDAGÓGICOS

A estrutura física possui 3.216m² de área construída, divididas em 12 salas de

83

aula, sala de Apoio, sala de recurso, sala de arte, sala de esporte, três salas adaptadas

para laboratórios do curso técnico, laboratório de ciências, de informática, biblioteca,

refeitório, banheiros, Ala administrativa e pedagógica completa, quadra de esporte,

além de toda ala de corredores e calçadas com adaptações para portadores de

necessidades especiais e espaços de ampliação num total de 8.100m².

Atualmente mais de 900 alunos frequentam diariamente a Unidade escolar,

entre matriculados e inscritos em atividades complementares (Mídia, Dança e teatro),

Atividades desportivas (G.R., Judô, Tenis de Mesa), atividades formativas (Celem em

Espanhol) e atividades de estudos extras (sala de apoio e de recurso).

2.2.1- RECURSOS MATERIAISOs recursos materiais em sua diversidade de espaços escolares são de

conjuntos de carteiras e cadeiras, estantes de aço, armários de aço e de madeira,

balcões de aço e de madeira, mesas, cadeiras giratórias, bancadas de computadores,

Cpus, monitores, televisores, projetores, aparelhos de DVD, materiais de cozinha, livros

de consulta e didáticos, materiais de ciências e de geografia, entre outros.

3- RECURSOS HUMANOSNo corpo docente, estão supridos mais de 70 professores e cinco pedagogos;

No administrativo, além da Direção e Direção auxiliar, está lotado os 06 agentes

educacionais I e mais 10 agentes educacionais II.

4- PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO4.1- OBJETIVOS GERAIS:

Os objetivos gerais do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva, visam uma

construção continuada da pessoa humana, dos seus saberes, da sua capacidade de

discernir e agir. A elaboração do Projeto Político Pedagógico vem em busca da

renovação, reflexão e readequação da proposta em função das novas leis e das

características sociais da comunidade a que está inserida.

4.2- OBJETIVOS ESPECIFICOS:

Resgatar a intencionalidade da ação educativa; Superar o caráter fragmentado

das práticas em educação; Racionalizar esforços e recursos para atingir fins do

processo educacional; Superar imposições ou disputas de vontades individuais; Gerar

a esperança, a solidariedade e a parceria; Fortalecer o grupo para o enfrentamento de

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conflitos e contradições; Contribuir para concretização de aprendizagens permanentes,

libertas da padronização burocrática, com proposta pedagógica própria e com

qualificação permanente; Eliminar os obstáculos que afastam o educando da escola;

Estar preparado para atender com qualidade, educando de origens, sociais e

aspirações muito diferentes, tornando-os aptos a assimilar mudanças, com mais

autonomia em suas escolhas, superando a segmentação social; Preparar o educando,

tendo como princípio organizador, o trabalho, fornecendo-lhe condições de cumprir as

exigências. As finalidades e o objetivo dos níveis e modalidades de ensino da

Educação Básica, segundo o Art. 22 da LDB, são: Desenvolver o educando;

Assegurar-lhe a formação comum indispensável ao exercício da cidadania e

fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e nos estudos posteriores.

Como meio de atingir esses objetivos, em consonância com a realidade, busca

se pautar nos seguintes itens: na qualificação, na formação do cidadão, na socialização

e na valorização, em um objetivo principal de buscar uma educação de qualidade, que

assuma seu papel e não substitua as obrigações parentais que estão ficando cada vez

mais nas mãos da sociedade.

5- ENSINO FUNDAMENTAL

Conforme as Diretrizes Curriculares, o Ensino Fundamental, com duração de

09 anos, obrigatório e gratuito na escola pública terá por objetivo a formação básica do

cidadão, mediante: Desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; A compreensão do

ambiente natural e social do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em

que se fundamentam as sociedades; Desenvolvimento da capacidade de

aprendizagem, tendo em vista a aquisição de atitudes e valores; Fortalecimento dos

vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em

que se assenta a vida social.

6- ENSINO MÉDIO

A LDB vem conferir uma identidade ao Ensino Médio, quando estabelece nos

seus artigos 21 e 22 que o Ensino Médio passa a integrar a etapa do processo

educacional que a nação considera básica para o exercício da cidadania, base para o

acesso às atividades produtivas, inclusive para o prosseguimento em níveis mais

85

complexos da educação para o desenvolvimento pessoal e sua inter-relação com a

sociedade, visando: A formação da pessoa de forma a desenvolver os seus valores e

as competências necessárias à integração de seu projeto ao projeto da sociedade em

que se situa; A preparação e orientação básica para sua integração ao mundo do

trabalho, com capacidades de aprimoramento profissional que lhes permita

acompanhar as mudanças que caracterizam a produção no nosso tempo; Fornecendo-

lhes meios para continuar aprendendo de forma autônoma e crítica em níveis mais

complexas de estudos. Segundo a LDB o Ensino Médio tem como objetivos: Domínio

de conhecimentos gerais e dos princípios científicos e tecnológicos que o educando

deverá alcançar ao final do Ensino Médio; A possibilidade do aproveitamento de

experiências, visando a complementação do processo de escolarização; Conhecimento

das formas contemporâneas de linguagem; Domínio dos conhecimentos necessária ao

exercício da cidadania; Promover a interdisciplinaridade superando a organização

linear de estudos por disciplinas; Desenvolver e consolidar conhecimentos nas áreas,

de forma contextualizada; Desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender;

Oferecer a possibilidade da manifestação livre dos ocupantes da escola; Promover os

valores da solidariedade entre os participantes da escola e da comunidade; Criar um

indivíduo com mais autonomia e reconhecedor da identidade do outro.

7- ENSINO INCLUSIVO

Segundo a Secretaria de Estado da Educação, sobre a Educação Especial,

entende se que esta deve assegurar um conjunto de recursos, apoios e serviços

educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar e suplementar e em

alguns casos substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a

educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos.

Segundo a Declaração de Salamanca/Espanha (1994, Conferência Mundial sobre

Educação Especial, UNESCO), em defesa de uma sociedade para todos, partindo do

princípio fundamental de que todas as pessoas devem aprender juntos, independentes

de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam apresentar. Os problemas de

desenvolvimento de aprendizagem podem ser de caráter temporário ou permanente,

compreendendo: Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo

de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, não

vinculadas a uma causa orgânica específicas ou relacionadas a distúrbios, limitações

86

ou deficiências; Dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização

de outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis; Condutas típicas de síndromes e

quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos; Superdotação/altas habilidades.

Os alunos portadores de necessidades educacionais especiais são atendidos no

contra turno escolar na Sala de Recursos onde, a professora que os atende possui

formação específica em Educação Especial. Entende se ainda que a avaliação para a

identificação das necessidades educacionais especiais deve ser realizada

primeiramente por uma análise do professor junto com a equipe técnica pedagógica, a

fim de sondar possíveis barreiras à aprendizagem, a avaliação psico-educacional deve

ser realizada por profissionais especializados de responsabilidade do Estado, ou seja,

frente aos avanços tanto sociais como humanos com a inclusão, no entanto, por se

tratar de tão séria e específica abordagem, não podemos abrir mão do apoio

necessário e intransferível da equipe de educação especial disponibilizada pela

Secretaria de Educação.

8- ENSINO PROFISSIONAL

O Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva oferta Curso Técnico em Edificações

de nível médio (integrado) e pós médio (subsequente) na área de Construção Civil.

Fundamentado nas bases legais e nos princípios norteadores explicitados na LDB no.

9394/96 e no conjunto de leis, decretos, pareceres e referencias curriculares que

normatizam a Educação Profissional e o Ensino Médio no sistema educacional

brasileiro, bem como nos documentos que versam sobre a integralização destes dois

níveis que têm como pressupostos a formação integral do profissional-cidadão. Estão

presentes também, como marco orientador desta proposta, as decisões institucionais

traduzidas nos objetivos desta instituição e na compreensão da educação como uma

prática social, os quais se materializam na função social do Colégio Estadual Ayrton

Senna da Silva de promover educação científico–tecnológico–humanística, visando à

formação integral do cidadão crítico-reflexivo, competente técnica e eticamente e

também comprometido efetivamente com as transformações sociais, políticas e

culturais ,em condições de atuar no mundo do trabalho, através da formação inicial e

continuada de trabalhadores; da educação profissional técnica de nível médio e pós

médio; da educação profissional tecnológica .

O curso Técnico em Edificações atende às necessidades de profissionais para

87

a área da construção civil impulsionado pelo crescimento da nação, já sentida pelo

próprio governo que elaborou planos específicos para este fim, na tentativa de

controlar o déficit habitacional em constante aumento e dos processos de urbanização

advindos dos programas habitacionais ou da tentativa de controle do crescimento

desordenado. Seja por iniciativa de planos do governo, ou mesmo por investimento da

iniciativa privada, a construção civil, continua sendo um dos mais importantes

segmentos da indústria na contratação de mão de obra dos mais variados níveis de

formação, começando com o servente, muitas vezes com nível de escolaridade

mínimo ou até mesmo analfabeto, até o engenheiro ou arquiteto, profissional de nível

superior, e neste contexto o Técnico em Edificações tem um desempenho importante

na medida em que assessora e apoia estes profissionais.

O Brasil tem passado nos últimos anos por um período de grande crescimento

econômico trazendo consigo uma crescente demanda social por moradias, obras de

infraestrutura como saneamento, energia elétrica, água tratável, telefonia, internet,

transporte além de lazer, cultura, saúde entre outras necessidades. Segundo a OMC, o

Brasil manteve- se no 25º lugar, dentre os 30 maiores exportadores de bens do mundo.

Obtivemos um crescimento, nas exportações, de 32% em relação ao ano de 2003.

Com isso a indústria aumentou a sua capacidade de empregabilidade. Foram

necessários novos investimentos em infra-estrutura.

A infra-estrutura é o gargalo do desenvolvimento de um país e a construção civil

é um setor que está diretamente dependente das obras de infraestrutura. Hoje o sonho

da casa própria é uma realidade cada vez mais próxima ao povo brasileiro e devido aos

incentivos governamentais o setor da construção civil teve um impulso expressivo e por

todos os estados da nação vemos as cidades se transformarem em verdadeiros

canteiros de obras. O crescimento de renda da população, o acesso a financiamentos

menos burocráticos e a juros compatíveis aumentou expressivamente o número de

pessoas buscando a construção da casa própria, o aumento ou reforma de suas

residências. Sendo assim, as residências na sua maioria liberadas para financiamento

pelo governo federal, não ultrapassam os 80m2. Nesse sentido o profissional formado

na área de edificações poderá fazer o projeto, bem como acompanhar a execução do

mesmo, sem que haja a necessidade de um engenheiro.

Atualmente o déficit habitacional no país gira em torno de 10 milhões de

unidades residenciais, segundo levantamentos do Conselho Federal de Engenharia e

Arquitetura – CONFEA, o que abre os horizontes para uma análise da necessidade de

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investimentos na referida área da construção civil e, consequentemente, apontam para

uma concentração de esforços na qualificação de trabalhadores para o desempenho

profissional com ética, qualidade e competência social, não somente nas carreiras de

engenharia e arquitetura, mas também técnicos, tecnólogos, e demais profissionais

com capacitação do setor.

No Brasil, o setor da construção civil sempre foi o maior gerador de empregos

para todos os níveis de escolaridades, desde o analfabeto até o profissional de nível

superior, porém a realidade tem mostrado que este setor também está demandando

profissionais capacitados e qualificados, visto que hoje em dia existem muitas

preocupações como preservação ambiental, sustentabilidade, segurança e

principalmente qualidade dos serviços. Cada vez mais as empresas tem investido em

tecnologia e se adaptando as exigências tanto de legislação como de compromisso

social e ambiental, necessitando também de profissionais mais qualificados que

possam acompanhar as novas exigências do setor.

O grande desafio a ser enfrentado na busca de cumprir essa função é o de formar

profissionais que sejam capazes de lidar com a rapidez da produção dos

conhecimentos científicos e tecnológicos e de sua transferência e aplicação na

sociedade em geral e no mundo do trabalho, em particular.

Diante dessa constatação, a possibilidade de formar pessoas capazes de lidar

com o avanço da ciência e da tecnologia e dele participar de forma proativa deve

atender a três premissas básicas: formação científico–tecnológico–humanística sólida,

flexibilidade para as mudanças e educação continuada.

Na atividade produtiva da Construção Civil, existe uma demanda de mercado

local, regional e nacional. De acordo com dados do Conselho Federal de Engenharia e

Arquitetura - CONFEA, existe um déficit habitacional no país, o qual pode ser suprido

através de programas de ações sociais ou pela iniciativa privada. Acrescentam-se a

isso as exigências advindas de um largo processo de urbanização, que caminha em

paralelo à área da Construção Civil. Esses dados deixam clara a necessidade de

investimentos na referida área e, consequentemente, apontam para uma concentração

de esforços na qualificação de trabalhadores para o desempenho profissional com

ética, qualidade e competência social.

Diante disso, justifica-se a oferta do curso técnico de nível médio e pós médio em

Edificações, visando qualificar jovens e adultos para o bom desempenho de atividades

destinadas à execução e ao gerenciamento de obras de edificações, abrangendo a

89

utilização de novas técnicas e tecnologias nos processos construtivos, bem como

buscando gerar novas possibilidades de empregabilidade para a população

economicamente ativa de nossa Região.

Os técnicos em Edificações poderão exercer suas atividades profissionais em

empresas especializadas da Construção Civil, em atividades de execução e

manutenção de obras, no gerenciamento dessas atividades e na prestação de serviços

afins.

Os profissionais da área de Construção Civil do CEASS ( Colégio Estadual

Ayrton Senna da Silva) entendem que este é o desafio atual e futuro para a área:

formar técnicos para o desempenho teórico-prático e para o gerenciamento dos

processos construtivos.

O objetivo geral do curso Técnico em Edificações é formar profissionais

técnicos para atuar no gerenciamento de processos construtivos das edificações,

utilizando métodos, técnicas e procedimentos que garantam a qualidade e a

produtividade da construção predial, sem perder de vista a segurança dos

trabalhadores. Tendo como ojetivos específicos, formar técnicos aptos a;

Desenhar e interpretar projetos de construções prediais;

Administrar e fiscalizar a execução das obras;

Realizar o levantamento de materiais necessários para a execução da obra;

Instalar e gerenciar canteiros de obras de edificações;

Desenvolver as etapas de execução de construções prediais;

Atuar em etapas de manutenção e restauração de obras;

Minimizar os impactos ambientais causados por este setor;

Aplicar as normas de segurança do trabalho na área da construção predial.

Perfil Profissional de Conclusão dos Egressos

A área profissional de Construção Civil compreende atividades de planejamento,

projeto, acompanhamento e orientação técnica à execução e à manutenção de obras

civis, como edifícios, aeroportos, rodovias, ferrovias, portos, usinas, barragens e vias

navegáveis, abrangendo a utilização de técnicas e processos construtivos em

escritórios, execução de obras e prestação de serviços.

O técnico de Edificações na área da Construção Civil atua no planejamento e

90

projeto, na execução e na manutenção de obras, no levantamento de informações

cadastrais, técnicas e de custos, que irão subsidiar a elaboração do projeto ou compor

o seu estudo de viabilidade. Desenvolve os projetos arquitetônicos e de instalações,

dando a eles a forma gráfica adequada e detalhando as informações necessárias à

execução da obra. Elabora orçamentos, processos licitatórios e licenciamento de obras.

O técnico em edificações desempenha atividades na implantação e

gerenciamento do canteiro de obras, fazendo a locação da obra, executando

instalações provisórias,assegurando o fluxo de insumos para o andamento da obra,

contratando trabalhadores, desenvolvendo treinamentos, fiscalizando a execução dos

serviços, implantando programas de qualidade e apropriando custos. Atua ainda, nas

restaurações arquitetônicas e estruturais, reforço de estruturas e reformas em geral.

Ao final de sua formação, o profissional técnico de nível médio em Edificações

deverá demonstrar um perfil que lhe possibilite:

♦ Conhecer e utilizar as formas contemporâneas de linguagem, com vistas ao

exercício da cidadania e à preparação para o trabalho, incluindo a formação ética e o

desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

♦ Ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens e

representações, estabelecendo estratégias de solução e articulando os conhecimentos

das várias ciências e outros campos do saber;

♦ Usar corretamente instrumentos, máquinas e materiais, tanto em escritórios

quanto em canteiros de obras;

♦ Aplicar as normas técnicas, métodos, técnicas e procedimentos estabelecidos,

visando à qualidade e produtividade dos processos construtivos e de segurança dos

trabalhadores;

♦ Elaborar projetos arquitetônicos, estruturais e de instalações hidráulicas e

elétricas para edificações, nos termos e limites regulamentares;

♦ Supervisionar a execução de projetos, coordenando equipes de trabalho;

♦ Elaborar cronogramas e orçamentos, orientando, acompanhando e controlando as

etapas da construção;

♦ Controlar a qualidade dos materiais, de acordo com as normas técnicas;

♦ Executar levantamentos topográficos, locações de obras e demarcações de

terrenos;

♦ Realizar ensaios tecnológicos de laboratório e de campo;

♦ Ter iniciativa e exercer liderança;

91

♦ Aplicar normas técnicas de saúde e segurança do trabalho e de controle de

qualidade nos processos construtivos;

♦ Aplicar medidas de controle e proteção ambiental para os impactos gerados pelas

atividades construtivas;

Organização Curricular

A organização curricular do curso técnico de nível médio em Edificações na

forma subsequente observa as determinações legais presentes nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação profissional, nos Referenciais Curriculares

Nacionais da Educação Profissional e no Decreto 5.154/2004,

O Curso está organizado através de uma sólida base de conhecimento científico–

tecnológico– humanísticos, possuindo uma carga horária total de 4000 horas/aulas

destinadas à formação profissional.

O Curso Técnico em Edificações na forma integrada está organizado por

bimestres, com duração de quatro anos sendo acrescidas 100 horas para a prática

profissional . Na forma subsequente está organizado em quatro semestres, com

duração de dois anos sendo acrescida 100 horas para a prática profissional. A prática

profissional está permeada em todo o curso com a concepção de articular teoria e

prática na formação do profissional, como forma de inserir o aluno no mundo do

trabalho e propiciar uma vivência mais consistente na área, optou-se pela exigência da

prática profissional na forma de estágio supervisionado, podendo começar a partir do

terceiro ano para o integrado e terceiro semestre para o subsequente

Tabela 1 - CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EDIFICAÇÕES

NA FORMA SUBSEQÜENTE

92

Matriz CurricularEstabelecimento:Município:

Implantação gradativa a partir do ano:Turno:

DISCIPLINASSEMESTRE

hora1ª 2ª 3ª 4ªT P T P T P T P

1 4 80 672 DESENHO EM CONSTRUÇÃO CIVIL 2 2 2 2 160 1333 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 40 334 INFORMÁTICA 2 40 335 INGLÊS TÉCNICO 2 40 336 INSTALAÇÕES PREDIAIS 2 2 2 2 160 1337 4 80 678 MATEMÁTICA APLICADA 3 60 509 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 2 2 80 6710 MECÂNICA DOS SOLOS 2 2 80 6711 4 80 6712 PORTUGUÊS TÉCNICO 3 60 5013 PSICOLOGIA INSTITUCIONAL 4 80 6714 4 80 6715 SISTEMAS ESTRUTURAIS 2 4 4 4 280 23316 TECNICAS CONSTRUTIVAS 2 2 2 2 2 200 16717 TOPOGRAFIA 1 2 1 2 120 100

TOTAL 23 23 20 20 1720 1433

2 4 120 100

Curso: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕESForma: SUBSEQUENTE

horas de Estágio Profissional SupervisionadoMódulo: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

hora/ aula

AMBIENTAL

CIVIL

EM CONSTRUÇÃO CIVIL

CONSTRUÇÃO CIVIL

ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO

93

Tabela 1 - CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM EDIFICAÇÕES

NA MODALIDADE INTEGRADA

Matriz CurricularEstabelecimento:Município:

Forma: Integrada Implantação gradativa a partir do ano:

Turno:

Módulo: 40 Organização: Seriada

DISCIPLINASSÉRIES

hora1ª 2ª 3ª 4ªT P T P T P T P

1 ARTE 2 80 672 BIOLOGIA 2 2 160 1333 2 80 674 1 1 1 1 160 1335 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 2676 FILOSOFIA 2 2 2 2 320 2677 FÍSICA 2 2 160 1338 GEOGRAFIA 2 2 160 1339 HISTÓRIA 2 2 160 133

10 INSTALAÇÕES PREDIAIS 1 1 1 1 160 13311 INTRODUÇÃO A CONSTRUÇÃO CIVIL 2 80 6712 LEM – INGLÊS 2 80 67

13 2 2 2 2 320 267

14 MATEMÁTICA 2 2 2 2 320 26715 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 1 80 6716 MECÂNICA DOS SOLOS 2 1 120 100

17 2 80 67

18 PSICOLOGIA INSTITUCIONAL 2 80 6719 QUÍMICA 2 2 160 133

20 2 80 67

21 SISTEMAS ESTRUTURAIS 2 3 200 16722 SOCIOLOGIA 2 2 2 2 320 26723 TÉCNICAS CONSTRUTIVAS 1 1 2 1 200 16724 TOPOGRAFIA 1 2 120 100

TOTAL 25 25 25 25 4000 3333

1 2 120 100

Curso: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

Carga Horária: 4000 horas/aula - 3333 horas mais 100 horas de Estágio Profissional Supervisionado

hora/ aula

AMBIENTALDESENHO EM CONSTRUÇÃO CIVIL

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO EM CONSTRUÇÃO CIVIL

SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO

94

Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos anteriores

Os conhecimentos adquiridos ao longo de experiências vivenciadas fora do

CEASS-PR, inclusive no âmbito não formal, podem ser aproveitados mediante a

avaliação com vistas à certificação desses conhecimentos que coincidam com

componentes curriculares integrantes do curso técnico de nível médio integrado em

Edificações.

Poderão ser aproveitados conhecimentos adquiridos:

♦ Em qualificações profissionais ou componentes curriculares de nível técnico

concluídos em outros cursos;

♦ Em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores (antigos cursos

básicos); ou,

♦ Em atividades desenvolvidas no trabalho e/ou alguma modalidade de atividades

não-formais.

Critérios de Avaliação da Aprendizagem Aplicados aos Alunos

A proposta pedagógica do curso prevê uma avaliação contínua e cumulativa,

assumindo, de forma integrada, no processo ensino-aprendizagem, as funções

diagnóstica, formativa e somativa, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre

os quantitativos, devendo ser utilizada como ferramenta para tomada de consciência

das dificuldades, conquistas e possibilidades e que funcione como instrumento

colaborador na verificação da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:

Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;

Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

Inclusão de tarefas contextualizadas;

Manutenção de diálogo permanente com o aluno;

Utilização funcional do conhecimento;

Divulgação dos critérios a serem adotados na avaliação;

Exigência dos mesmos critérios de avaliação para todos os alunos;

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Apoio disponível para aqueles que têm dificuldades;

Estratégias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados

na correção;

Incidência da correção dos erros mais importantes;

As aptidões dos alunos, os seus conhecimentos prévios e o domínio atual dos

conhecimentos que contribuam para a construção do perfil do futuro egresso.

A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplinas e bimestres,

considerando aspectos de assiduidade e aproveitamento. A assiduidade diz respeito à

frequência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e

atividades práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento

contínuo do estudante e dos resultados por ele obtidos nas atividades avaliativas.

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

O estágio curricular obrigatório supervisionado como um dos instrumentos de

prática profissional no curso terá duração de no mínimo 120 horas e deverá ser

realizado a partir do segundo semestre do curso em empresas do ramo da construção

civil que possuam profissional de nível superior habilitado na área da construção civil

que possam supervisionar e orientar o aluno durante as atividades realizadas no

estágio.

No final o aluno apresentará um relatório de estágio por escrito, juntamente com a

avaliação do orientador de campo, este deverá ser um profissional engenheiro ou

arquiteto que seja responsável pela empresa ou instituição em que o aluno cumprirá o

estágio.

Os resultados do estágio supervisionado serão apresentados através de relatório

final de estágio, o qual deverá ser defendido pelo estudante perante uma banca

avaliadora composta de três docentes, entre eles o orientador do estudante.

7. Instalações e Equipamentos

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O curso Técnico de Nível Médio em Edificações na forma integrada e

subsequente funcionará nas dependências do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva

Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Para o trabalho de formação profissional na

área de Construção Civil o CEASS congrega as seguintes unidades (prédios) e

laboratórios:

Secretaria Laboratórios de Informática Biblioteca Sala dos Professores Banheiro Laboratório de Química, Tisica e Biologia Sala da Coordenação Pedagógica Sala de Projeções Salas de Aula 1, 2, 3 ,4, 5 e 6 Sala de Desenho 1 e 2

O CEASS – PR dispõe de uma Biblioteca, contendo espaços para estudo

individual e em grupo. cuja política de empréstimos prevê um prazo máximo de 7

(sete) dias para o aluno e 15 (quinze) dias para os professores, além de manter pelo

menos 1 (um) volume para consultas na própria Instituição.

O acervo está dividido por áreas de conhecimento, facilitando, assim, a procura

por títulos específicos.

97

COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA – BIBLIOGRAFIA TECNICO EM EDIFICAÇÕES

RG Autor Titulo Ano Quant.3761 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol.1 cálc.do concr.armado 2002 103771 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol.2: As fundações 2002 53776 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol.1 cálc.do concr.armado 2002 53781 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol. 3 Estr. res.ind.lajes 2002 103791 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol. 4 Coberturas Arcos e Cúpulas 2003 103801 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol. 5 Reserv. Cx d'agua piscinas 2003 103811 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol. 6 Muros de Arimo e contenção 2003 103821 BOTELHO, Manoel H.C. Instalações Hidráulicas Prediais 2º edição 2006 103831 SALGADO, Julio C.P Técnicas e Práticas construtivas p/edifcações 2º ed. 2009 103841 CARDELLA, Benedito Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes 2010 93850 PINI Manual SH de formas p/concreto e escoram. Metálico 2008 103860 DESLANDES, Philippe Elementos Arquitônicos 2004 103870 TUTIKIAN, Bernardo F. Concreto Auto-Adensável 2008 93879 GARCEZ, Lucas Nogueira Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária 2°ed. 1976 103889 NISKIER, JILIO Instalações Elétricas 2008 103899 THOFEHER, Ragner Avaliação de Terrenos Urbanos 2008 103909 MOREIRA, Mauricio Planej. E Controle da Prod. P/ Empresas de Const.Civil 2010 103919 US NAVY, Bureau Construção Civil: Teoria e Prática vol. 3 2005 203939 US NAVY, Bureau Construção Civil: Teoria e Prática vol. 2 2005 103949 US NAVY, Bureau Construção Civil: Teoria e Prática vol. 1 2005 103959 BAUER, L.A. Falcão (org) Mat.de Constr. Concr. Mad. Cerâmica, Plást. Asf. Vol.2 2008 203979 COSTA, Enio Cruz da Arquitetura Ecológica 1982 103989 A.HUGON, M. Serre Cálculos e Ensaios Estudo dos Projetos 2004 103999 GUERRA, Antonio J. Teixeira Erosão e Conservaçao dos Solos 2010 104009 FRENH, Thomas Ew ing Desenho Técnico e Tecnologia gráfica 2005 104019 KURT, Giek Manual de Fórmulas Técnicas 2001 104029 DESLANDES, Cristiano A Avaliação de Imóveis Rurais 2002 104039 GOMES, Edaldo Medindo Imóveis Rurais GPS 2001 104049 Kalinow ski, Sérgio Restani Utilização do GPS em Trilhas e Cálculos de áreas 2001 104059 ZUGUETTE, Lázaro V. Cartografia Geotécnica 2004 104069 MASSAD, Faiçal Obras de Terra: curso básico de Geotécnica 2003 104079 MAC COMMAC, Jack C. Topografia 2007 104089 NOVO, Evelyn M.L. De Moraes Sensoriamento Remoto: Principios e Aplicações 2008 104099 VIGORELLI, Rino Manual Prático do Construtor 2004 104109 FRITZ, Paulo Roberto Geoprocessamento sem complicações 2008 104119 MUDRIK, Chaim Caderno de encargos 2006 104129 DENICULI, Wilson Bombas Hidráulicas 3º Edição 2005 104139 BLASCHKE, Thomas Sensoriamento Remoto: e SIG Avançado 2007 114150 BORGES, Alberto de Campos Exercício de Topografia 1975 104160 LIMMER, Carl Vicente Planejamento, Orç. E Controle de Projetos e Obras 2008 114171 Coord. Josiane Souza Alternativas Tecnológicas para Edificações 2008 94180 MAC COMMAC, Jack C. Topografia 2007 104190 FUSCO, Péricles Brasiliense Técnologia do Concreto Estrutural – Tópicos Aplicados 2008 104200 SILVA, Arlindo Desenho Técnico Moderno 2006 104210 OLIVEIRA, Aristeu de Construção Civil: Arrec. Junto INSS 2002 104220 LEITE, José Rubens M. Direito Ambiental Contemporâneo 2004 104230 PINTO, Carlos de Souza Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 aulas 2006 104240 DIAS, Luis A de Mattos Edificações de Aço no Brasil 1993 104250 GENETTE, Francis Manual Prático do Carpinteiro 2002 104260 VIGORELLI, Rino Manual Prático do Construtor 2004 10

98

8. Certificados e Diplomas Expedidos aos Concluintes

Após a integralização das disciplinas que compõem a matriz curricular do

Curso Técnico em Edificações, na forma integrada e subsequente e da Prática

Profissional, será conferido ao egresso o Diploma de Técnico em Edificações.

A escola deve instrumentalizar o cidadão, fazendo-o compreender-se como

parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, contribuindo para a diminuição

das desigualdades e exclusões historicamente perpetuadas. Cabe à escola formar um

ser dinâmico e crítico, que descubra e evolua enquanto está em constante mudança.

Para tanto, deve conhecer e vivenciar seus direitos e deveres, ter clareza e segurança

em fazer as opções de profissionalização. É necessário, também, que lhe seja dado à

oportunidade e o espaço para o desenvolvimento do senso crítico, pois será com essa

consciência que o mesmo assumirá cada vez mais o papel de sujeito transformador,

COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA – BIBLIOGRAFIA TECNICO EM EDIFICAÇÕES

RG Autor Titulo Ano Quant.4290 HERBERG, Hanspeter Desenho Técnico de Marcenaria: vol 1 1975 104300 HERBERG, Hanspeter Desenho Técnico de Marcenaria: vol 2 1976 104310 MATTOS, Aldo Dórea Como Preparar Orçamentos de Obras 2006 104320 A.HUGON, M. Serre Cálculos e Ensaios Estudo dos Projetos 2004 104330 MAC COMMAC, Jack C. Topografia 2007 104340 MONTENEGRO, Gildo A Desenho Arquitetônico 2001 104350 US NAVY, Bureau Construção Civil 1 Teoria e Prática 2005 104360 CECCARINI, Ivo Projetos de Casas p/Arquitetos e construtores 2004 104370 LIMMER, Carl Vicente Planej. Orçamento, e controle de projetos e Obras 2008 104380 NENNEWITZ, Ingo Manual de Tecnologia da Madeira 2008 114391 BAUD, Gerard Manual de Pequenas Construções 2002 104401 BARBOSA FILHO, Antonio N. Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental 2010 104411 CAPDEFER, André Serralheria Artística 2004 104421 Manual Técnico Tigre Orientações Técnicas sobre inst. Hidráulicas Prediais 2010 44425 Tigre Predial- Água Fria 2010 54681 Laércio Vasconcelos Hardw are na Prática 3º Edição 2009 104691 DOLCE, Osvaldo – POMPEO, J.N. Fundamentos de Matemática Elementar 2011 84699 VENDITTI, Marcos V. Dos Reis Desenho Técnico s/Prancheta com Auto Cad 2010 2010 104709 DEZOTTI, Marcia Processos e Técnicas p/ Controle Amb. De Efluentes liq. 2008 104719 MAGUIRE, D.E. - SIMMONS, C.H Desenho Técnico 2004 104729 KENNEDY, Edw ard S. Trigonometria 1992 10

99

escolhendo e decidindo com liberdade e autonomia. A escola deve ser a mediadora,

respeitando e valorizando a diversidade étnica e cultural que constitui, a fim de formar

cidadãos aptos para viver democraticamente em uma sociedade plural. Nesse sentido,

a escola deve ser o local de aprendizagem onde a regra do espaço público,

democrático, garante a igualdade do ponto de vista da cidadania e ao mesmo tempo a

diversificação como direito. Ao concluir o ensino profissionalizante o aluno deverá ser

capaz de dominar os princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico

da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade histórico-social da

mesma; dominar conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; ter

compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e dos

processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos

processos de globalização, desenvolvimento tecnológico e aprofundamento das formas

de exclusão; ter percepção própria, como indivíduo e personagem social, com

consciência, reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da

relação homem-mundo.

9- CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, MUNDO HOMEM E EDUCAÇÃO

Sociedade, Mundo e Homem, são co-dependentes, inseridos no mesmo

processo de crescimento e melhoria cada qual em sua esfera. Sendo um ser social o

homem se caracteriza pela construção de sua individualidade, através da relação com

o outro, com a sociedade a que está inserida e com o mundo e suas interferências. A

educação deve ser compreendida dentro da sociedade, como também do mundo no

qual está inserida por este prisma, sendo considerado como um processo

transformador é necessário enquadrá-lo na sociedade, com seus determinantes e

condicionantes, mas com a possibilidade de trabalhar pela democratização, estando a

serviço do projeto de liberação das maiorias que são oprimidas. A sociedade é todo um

contexto educativo, dada a vivencia entre os homens a condição da educação. A ação

desenvolvida entre os homens forma a sociedade. Contudo, apesar de a educação

ocorrer em toda a sociedade, exige a análise de como os homens produzem sua

substância, como transformam a natureza em produtos úteis para sua sobrevivência,

ou seja, o seu modo de produção, para que a mesma venha cumprir com eficácia um

papel de mediação num projeto de democratizado da sociedade. Entender o homem

como um ser individual e dissociado de seu tempo e de seu lugar, é contribuir para que

100

a alienação se estabeleça cada vez mais.

10.1- REALIDADE SOCIAL

Vive se numa sociedade marcada por profundas transformações. Prioriza se a

cultura do "ter" e não do "ser" gerando desigualdades gritantes entre os grupos sociais

em todas as sociedades do mundo. Nesse sentido a escola vem sofrendo uma série de

conflitos e quem deve oferecer ensino público, gratuito e de qualidade a todos os

cidadãos. A escola se vê pressionada por essa sociedade, vivenciando e se debatendo

com situações alheias a seu real papel e acolhendo alunos sem espaço físico

totalmente adequado. Devido a esses fatores, percebe-se que alguns alunos não

apresentam perspectivas de melhorar de vida ou até mesmo transformar sua realidade

através de seus estudos. Mostram-se desinteressados, carentes afetivamente e

frequenta a escola para cumprir uma designação da sociedade, pais encaminham seus

filhos para sofrer sanções do conselho tutelar ou promotoria. Diante desta realidade, é

fundamental que a escola se posicione no sentido de propiciar o acesso às

informações, aquisição do saber constituído ao longo da história, no sentido de

preparar o aluno com a formação da cidadania, fazendo com que se torne capaz de

interferir e participar nas conquistas sociais podendo transformar sua realidade e de

sua comunidade, pois a escola surgiu com a finalidade de transmitir os saberes

científicos, étnicos, estéticos, e filosóficos, sempre visando à intervenção dos

educadores no meio social.

10.2- REALIDADE DA COMUNIDADE ESCOLAR

Considerando o questionário sócio cultural realizado com a comunidade

escolar do Colégio estadual Ayrton Senna da Silva, tabulou-se que: na religião: 76%

são católicos, 14% evangélicos, 3,5% outras religiões e 3% não seguem; sobre a cor

da pele a informação: 47% declaram cor parda, 37% branca, 11,5% preta e 0,6%

indígena. Na vivencia familiar: 69% vivem com os pais, 12% com a mãe e irmãos, 5%

com os avós e 3% com o pai e a mãe. Na renda familiar: 48% ganham até 3 salários

mínino. 25% mais de 3 salários, 18% 1 salário, 8% menos de 1 salário e 15% não tem

renda fixa. Sobre a moradia: 85% moram em casa própria, 9.6% em casa alugada e

4% em casa cedida. Sobre os hábitos de estudos e leitura: 50% possuem e 50% não

101

possuem. Na escolaridade dos pais: 75% não concluíram o ensino fundamental, 5%

são analfabetos, 10% concluíram o ensino médio e 10% ainda não concluíram.

11- PLANEJAMENTO DE TURMAS 2013

Ensino fundamental regular: 6ºano: 07 turmas; 7º ano: 03 turmas; 8º ano: 05

turmas; 9º ano: 05 turmas. Ensino Médio regular: 1ª série: 03 turmas; 2ªsérie: 03

turmas; 3ª série: 02 turmas. Ensino Médio Técnico: integrado: 03 turmas e

subsequente: 04 turmas. Projetos e atividades complementares: 05. Atendimento em

contra turno de apoio e de recurso: 05 turmas. Celem: 03 turmas.

12- RESULTADOS EDUCACIONAIS E PROPOSTAS PEDAGÓGICAS

Considerando o Rendimento escolar a partir da taxa de aprovação, reprovação

e de abandono desde 2004 até 2010:

ANO APROVAÇÃO REPROVAÇÃO ABANDONO2004 E.FUNDAMENTAL

57,20% 39% 3,8%

2004 E. MÉDIO 52,10% 6,8% 41,1%2005 E.FUNDAMENTAL

69,70% 22,8% 7,5%

2005 E. MÉDIO 69,80% 5,8% 24,4%2006 E.FUNDAMENTAL

88,40% 11,5% 0,0%

2006 E. MÉDIO 59,4% 40,5% 0,0%2007 E.FUNDAMENTAL

84,10% 13,5% 2,2%

2007 E. MÉDIO 65,8% 7,1% 26,9%2008 E.FUNDAMENTAL

69,10 26,8% 3,9%

2008 E. MÉDIO 63,8% 13% 23%2009 E.FUNDAMENTAL

86,4% 9,2% 4,3%

2009 E. MÉDIO 72,5% 10,4% 17%2010 E.FUNDAMENTAL

67% 28% 5%

2010 E. MÉDIO 67% 23% 10%

Assim, foram necessários replanejamentos pedagógicos para possibilitar a

melhoria do ensino e da aprendizagem nas diversas séries.

102

QUADRO DE METAS DO COL. EST. AYRTON SENNA DA SILVA

1- GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS

Como proposta de superar os problemas de aprendizagem que atinge cada

educando, os conteúdos serão recuperados paralelamente ao ensinado, as avaliações

e trabalhos seguirão a proposta pedagógica, os resultados de cada semestre serão

reanalisados em forma de recuperação com possível revisão de notas. Além deste,

serão feitas revisões e teste em simulados de conhecimentos gerais, incidindo

diretamente na somatória de aproveitamento do bimestre. Alunos de 6º e 9º anos, com

certo grau de dificuldade poderão participar em salas de apoio a Matemática e Lingua

Portuguesa. Alunos analisados pedagogicamente com dificuldades serão inseridos em

sala de recurso, após laudo médico. As atividades complementares de contra turno

serão fomentadas e continuadas conforme aprovação social. Serão estabelecidas

linhas de ação para construção de um Projeto Politico Pedagógico adequado à

realidade da comunidade e revisado a cada ano.

O PPP aponta um rumo, uma direção, um sentido explícito para um

compromisso estabelecido coletivamente. O projeto pedagógico, ao se constituir em

processo participativo de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de

organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições,

buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com

a rotina do mando pessoal e racionalizado da burocracia e permitindo as relações

horizontais no interior da escola. Para que a construção do projeto seja possível, é

necessário propiciar aos professores, equipe pedagógica e funcionários situações que

lhes permitam aprender a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente.

O projeto é político porque pressupõe a opção e compromisso com a formação

do cidadão para um determinado tipo de sociedade; a dimensão política se cumpre na

medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica; a

dimensão pedagógica reside na possibilidade de efetivação da finalidade da educação

escolar: firmação do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo. É pedagógico

porque identifica os elementos naturais e culturais necessários à constituição da

humanidade em cada ser humano; é a descoberta das formas adequadas aos

atendimentos desse objetivo, pela forma de organização dos elementos necessários à

assimilação do saber, fazendo a distinção entre o essencial e o acidental, o principal e

103

o secundário, o fundamental e o necessário. A legitimidade de um projeto político-

pedagógico está devidamente ligada ao grau e ao tipo de participação de todos os

envolvidos com o processo educativo da escola, o que requer continuidade de ações. A

autonomia da escola é uma questão importante para o delineamento e a criação de sua

identidade. A autonomia é a substância de uma nova organização do trabalho

pedagógico na escola. Para ser autônoma a escola não pode depender somente dos

órgãos centrais e intermediários que definem a política da qual ela não passa de

executora. Ela concebe sua proposta pedagógica ou projeto pedagógico e tem

autonomia para executá-lo e avaliá-lo ao assumir uma nova atitude de liderança, no

sentido de refletir sobre as finalidades sócio-políticos e culturais da escola. A

autonomia administrativa consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus planos,

programas e projetos, a possibilidade de adequar sua estrutura organizacional à

realidade e ao momento histórico vivido. Refere-se à organização da escola e nela

destaca-se o estilo de gestão, a direção como coordenadora de um processo que

envolve relações internas e externas. A autonomia é questão fundamental numa

instituição educativa envolvendo quatro dimensões básicas, relacionadas e articuladas

entre si: administrativa, jurídica, financeira e pedagógica. As diferentes dimensões da

autonomia são interdependentes.

A avaliação interna e sistemática é essencial para definição, correção e

aprimoramento dos rumos. É também por meio dela que toda a extensão do ato

educativo, e não apenas a dimensão pedagógica é considerada. As relações de

planejamento e avaliação político-pedagógico implicam que as decisões das várias

etapas do planejamento se apoiem em avaliação. A avaliação é ponto de partida,

quanto de chegada. A construção do projeto político-pedagógico é um ato deliberativo

dos sujeitos envolvidos com o processo educativo da escola. Ele é o resultado de um

processo complexo de debate, cuja concepção demanda não só tempo, mas também

estudo, reflexão e aprendizagem de trabalho coletivo.

2.1 - GESTÃO PARTICIPATIVA/DEMOCRÁTICA

A importância de uma unidade escolar estar totalmente legalizada e ser

constituída democraticamente, passa pela aprovação de seu Regimento Escolar seu

documento legal, de existência obrigatória, no qual é normatizada sua organização

administrativa, pedagógica e disciplinar, assim como as relações entre seus diversos

segmentos constitutivos. Estando vinculado estreitamente à Proposta Pedagógica

104

Curricular e ao Projeto Político Pedagógico, o Regimento Escolar se volta para conferir-

lhes embasamento legal, incorporando no processo de sua elaboração os aspectos

legais pertinentes às inovações propostas para o sistema de ensino, assim como as

decisões exclusivas da escola no que concerne a sua estrutura e funcionamento.

A Direção da unidade escolar, em sua função de Presidente do Conselho

Escolar, na inerência de gestão compartilhada e democrática, se responsabiliza pela

ação de pensar junto com a comunidade, toda a legalidade de seu Educandário. A

base da legislação vigente já se faz por parte da Seed e o Conselho Estadual de

educação. E nesta legalidade se completa na realidade de uma comunidade que

constrói conjuntamente seu Projeto Politico Pedagógico e em sequencia sua proposta

Pedagógica Curricular, e suas normas de funcionamento. Na regulamentação e

organização destas atribuições especificas de cada um dos colegiados, é necessário

elaborar um estatuto próprio, tendo em vista a legislação educacional e o Regimento

Escolar da instituição de ensino. Já existem os subsídios para fundamentar e apoiar as

comunidades escolares quanto aos Estatutos dos colegiados, nos quais estão definidas

as atribuições dos representantes, que juntos definem metas e tomam decisões,

visando melhorar a qualidade das práticas educativas e a organização do trabalho

pedagógico. Esta organização se objetiva no processo de ensino e aprendizagem, que

tem no gestor da escola o desafio de procurar garantir uma superação de fragilidades

relativas à organização do trabalho coletivo, de avanços democráticos, de funções

sociais que em forma de rede assegure a cada criança a garantia de frequência e

permanência e a aprendizagem do educando.

A Proteção à criança e ao adolescente esta cada vez mais presente no dia a dia

de cada gestor, de cada instancia colegiada. A evasão escolar é um grande desafio

para escolas, para o sistema educacional. As causas da evasão escolar variam das

condições socioeconômicas, culturais, geográficas ou mesmo questões referentes aos

encaminhamentos didático-pedagógicos; e a baixa qualidade do ensino das escolas

pode ser apontada como causas possíveis para a evasão escolar no Brasil.

Se existe um local que mais completa a Educação, este se chama Escola. Se

existe uma responsabilidade que não pode falhar, esta é a do Diretor escolar.

2.2- GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA

Gestão democrática é o princípio consagrado na Constituição e abrange as

105

dimensões pedagógicas, financeiras e administrativas. Segundo os Indicadores da

Qualidade na Educação (2004), a escola democrática se caracteriza pelo

compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade da

educação e com a relação custo-benefício, a transferência (capacidade de deixar claro

para comunidade como são usados os recursos da escola, inclusive os financeiros). A

gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas postos pela

prática pedagógica. Ela visa romper com a separação entre concepção e execução,

entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática. Busca resgatar o controle do processo e

do produto do trabalho pelos educadores. A gestão democrática implica principalmente

o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em vista sua socialização. A

socialização do poder propicia a prática da participação coletiva que atenua o

individualismo; da reciprocidade, que elimina a exploração; da solidariedade, que

supera a opressão; da autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários

que elaboram políticas educacionais das quais a escola é mera executora. Os recursos

para a administração e manutenção da escola são os mesmos recebidos por todas as

escolas dependendo de seu porte. A busca da gestão democrática inclui,

necessariamente, a ampla participação dos representantes dos diferentes segmentos

da escola nas decisões/ações administrativo/pedagógicos ali desenvolvidas como:

eleição de diretores, formação de conselhos escolares, eleição de alunos

representantes de turma, redimensionamento dos conselhos de classes, APMF,

Grêmio Estudantil.

Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)

Segundo o Estatuto da Associação de Pais, Mestres e Funcionários, a APMF,

pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais, mestres e

funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário,

religioso, social e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e

conselheiros. Sua duração será por tempo indeterminado, podendo haver eleições a

cada dois anos. As ações dos membros da APMF precisam ser mais decisivas e

motivadas, com participação frequente na vida escolar e nas reuniões.

Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil se caracteriza como a união de alunos de diversas séries e

modalidades de uma mesma escola, de forma independente, procura desenvolver

atividades culturais e esportivas, produzir jornais, promover debates de interesse,

reivindicar direitos e necessidades dos alunos de modo geral e muitas outras coisas,

106

conforme a necessidade do grupo. A Lei nº 7. 398, de 1985, afirma que “aos

estudantes dos estabelecimentos de ensino de 1º e 2º graus, fica assegurada a

organização de estudantes como entidades autônomas, representativas dos interesses

dos estudantes secundaristas com finalidades educacionais, culturais, cívicos,

esportivos e sociais”. A motivação para a liderança ser atuante em debates,

conscientização e formação de novos precisa ser diária, em cada aula, semanal em

palestras e mensal em visitas técnicas a órgãos sociais e ou instituições que fomentem

o despertar de formação do cidadão critico e atuante.

Conselho Escolar

“Os conselhos escolares contribuem decisivamente para a criação de um novo

cotidiano escolar, no qual a escola e a comunidade se identificam no enfrentamento

não só dos desafios escolares imediatos, mas dos graves problemas sociais vividos na

realidade escola”. (Conselhos Escolares: Democratização da escola e construção da

cidadania – 2004). O Conselho Escolar é de natureza deliberativa, avaliativa e

fiscalizadora, de toda a organização do colégio, em conformidade com a Constituição,

a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, tendo por

objetivos: Estabelecer políticas e diretrizes, norteadoras da organização do trabalho

pedagógico no colégio; Promover o exercício da cidadania, articulando a integração e a

participação dos diversos segmentos da comunidade; Acompanhar e avaliar o trabalho

pedagógico. O Conselho Escolar será convocado pelo presidente sempre que

necessário, além das reuniões por eles acordadas periodicamente. As reuniões no

âmbito escolar ocorrem a cada decisão de colegiado. A dificuldade esta na participação

de representantes de pais. Reuniões planejadas ocorrem, mas para assuntos de longo

prazo ou decisões gerais da escola.

Conselho de Classe

O Conselho de Classe caracteriza-se por sua ação coletiva, democrática,

reflexiva e inovadora no processo educacional, visto que são momentos onde se

permite a reflexão coletiva dos educandos, bem como as dificuldades encontradas

pelos educadores (metodologia, características da turma, indisciplina,

comprometimento, problemas sociais, entre outros), em relação ao avanço dos alunos,

ou seja, de cunho essencialmente pedagógico, onde o posicionamento de cada um é

que direciona a qualidade deste momento. Para Paulo Freire “a escola não pode tudo,

mas alguma coisa ela pode”, o que caracteriza a visão de constante busca da melhoria,

pois sempre se pode aprimorar o processo educacional, principalmente na troca de

107

informações, sugestões e ajustes nas posturas de todos de modo geral. Os conselhos

de classe serão efetivados em dois dias de atividades, sendo que as ações de analise

e proposta serão prioritárias às de caráter burocrático, onde os registros de notas e

faltas ocorrerão no segundo dia de forma conclusiva.

Representante de Turma

O representante de turma será escolhido pelos colegas de turma de modo que

este tenha sobre a demais certa liderança, respeitando o processo democrático da

escolha. Este representante contribuirá para o bem estar da sala de aula, primando

pelo crescimento, tanto social, como de aprendizagem de seus colegas. Os

representantes não terão papel de fiscalizadores e sim mediadores e auxiliares no

processo educacional, fazendo parte de discussões periódicas com a equipe

pedagógica e professores, no sentido de construir junto concepções de liderança, bem

estar comum, bem como assuntos ligados à problemática do colégio. O escolhido

deverá manter uma postura ética, pois servirá também como uma ligação entre os

segmentos da escola e seus colegas de turma, podendo este não estar agindo de

forma a contribuir para o grupo. Poderão estes representantes serem motivados para

as ações de liderança e agremiação estudantil.

3- GESTÃO PEDAGÓGICA

Considerando que a Gestão Pedagógica esta diretamente relacionada a uma

ação democrática que busque participação de toda comunidade para o processo

pedagógico, também é inerente a esta função do gestor toda ação de gerenciar

financeiramente e administrativamente e destas prestar contas e agir com clareza; e

considerando que a organização da escola pública tem no (PPP) Projeto Politico

Pedagógico, no Regimento Escolar e no Plano de Ação os documentos necessários

para seu funcionamento e cumprimento da função social e que na parte integrante do

PPP está a Proposta Pedagógica Curricular, que define os conteúdos básicos a serem

trabalhados em cada disciplina, conforme legislação vigente; questiona se a relação

entre o PPP, o PPC e o PTD e o trabalho do gestor como meio para efetivação para o

processo de ensino e aprendizagem, e o Conselho de Classe como momento de

reorganização do trabalho pedagógico. Como o Projeto Político, expressa e se

fundamenta histórica, filosófica, pedagógica e psicologicamente na comunidade

escolar, ele deve ser elaborado como diagnóstico desta realidade, buscando a

formação do cidadão, do homem ideal, que vai se realizar e evidenciar num currículo,

108

no PPC que lhe é parte. E este, com conteúdos, metodologias, pratica avaliativa,

apropriação do conteúdo, emancipação do sujeito histórico e social, se torna base para

o professor declarar seu Plano de Trabalho Docente. O PTD e a apropriação dos

conteúdos para o ensino e aprendizagem, com intencionalidade que partem dos

critérios de avaliação onde o aluno necessita aprender, objetivando o porquê de

aprender, as metodologias do trabalho em sala e os critérios e instrumentos de

avaliação.

4- GESTÃO DE INCLUSÃO/SÓCIOEDUCAÇÃO

O Colégio Estadual Ayrton Senna, se depara atualmente com o desafio de

reconhecer burocraticamente o ensino inclusivo, devido aos laudos médicos e de

estabelecer condições mais adequadas para atender a diversidade dos indivíduos que

dela participam. Assumir, compreender e respeitar essa diversidade é requisito

necessário para orientar a transformação de uma sociedade tradicionalmente pautada

pela exclusão. A gestão para inclusão compõe uma proposta atuação nos educandos

que não se limita a oferecer igualdade de oportunidades, mas que efetivamente revele

uma diversidade no interior de seu projeto sócio educativo e tendo como pressuposto

que a heterogeneidade é fundamental na ação educativa. Na Escola, as diferenças que

caracterizam a população estão presentes desde a educação infantil, e o convívio com

as diferenças auxilia as crianças e adolescentes a se perceberem como sujeitos que se

diferenciam pelos desejos, ideais e formas de vida.

5.1- GESTÃO DE PESSOAS

As metas voltadas para a integração, motivação e maior participação dos

profissionais da escola e da comunidade escolar, se torna o maior desafio para a

gestão escolar, pois a busca de ações que mobilizem as lideranças a agirem na

sociedade passa pelo gestor, mas é compromisso de todo educador. A formação

continuada e a avaliação de desempenho são maneiras que proporcionam a visão

atual e social do educando. Prever estas ações no Projeto Politico Pedagógico é o

desafio de cada ano letivo, de cada unidade escolar. Reuniões semanais de analise e

valorização do desempenho dos funcionários fomenta o reconhecimento de toda

equipe escolar. Os destaques positivos enaltecem a vontade e criam novos desafios.

109

5.2- FORMAÇÃO CONTINUADA E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

A educação deve ser entendida como processo, pois dela fazem parte toda

comunidade; com intenção ou não de educar. É entendida, desta forma, também, por

nunca estar completa, acabada, mas sim em constante transformação e melhoria,

procurando sob este enfoque alicerçar a prática com os educandos na constante busca

de renovação de seus conhecimentos e valorização pessoal. Não se pode, portanto,

conceber o profissional da educação desvinculado do conhecimento novo, das novas

tecnologias, dos conhecimentos de ponta, o que os remete, então, à formação

continuada, e a responsabilidade pessoal com seus objetivos educacionais. Assim se

faz importante que se garanta formação continuada aos profissionais, estabilidade ao

corpo docente durante o ano letivo, uma adequada relação entre número de

professores e o número de alunos, salários condizentes com a importância do trabalho,

entre outros. Faz-se necessário, portanto, um investimento em formação, cultura e

novas tecnologias educacionais, para que se possa, efetivamente, contribuir para o

desenvolvimento do pensar, sendo a educação de qualidade, um meio de estabelecer

relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico, possibilitando

articular ação, teoria e prática.

6- GESTÃO DE SERVIÇOS DE APOIO, RECURSOS FÍSICOS E FINANCEIROS

6.1- ASPECTOS DOS RECURSOS HUMANOS

A gestão dos profissionais da Educação tem base no conhecimento das

normatizações sobre os diversos vínculos e direitos e deveres dos mesmos: QPM,

QPPE, QFEB, PSS e seus Planos de carreira; boletim de frequência, atestados

médicos, afastamentos, suprimentos, cancelamentos, distribuição de aulas, validações

de títulos, concurso de remoção, promoção e progressão, entre outras finalidades

inerentes ao setor de recursos humanos.

Assim, desde leis mais antigas como as da licença especial: lei 6174/70 e lei

12676/99, até orientações sobre o preenchimento de requerimento, declarações,

encaminhamentos ao NRE, protocolos, Licença Gestação (Leis 6174/70, 12404/98,

Dec.4058/94, Dec.4003/04, Res.1878/00 SEAP, Res.1237/08/SEED); incorporação de

tempo de serviço prestado (Lei 6174/70, nos Art.129 e 130), que especifica a

apresentação de certidão de tempo de contribuição original, averbação do período

trabalhado, registro em Ata do Termo de Exercício, assinaturas nas vias do termo e na

Ata, arquivo e encaminhamento ao RH do Nre, preenchimento do requerimento de

110

Ordem de serviço, verificação da demanda do Estabelecimento conforme Porte.

6.2 - ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS

O gestor escolar tem em suas funções a responsabilidade de gerenciar,

financeiramente sua Unidade, em consonância com as verbas viabilizadas pelos

governos estaduais e federais. O Fundo Rotativo, os programas do Governo Federal,

as Verbas Federais (PDE escola, PDDE) e Mais Educação, são exemplos de recursos

públicos aplicados na educação.

Nas Escolas do Paraná, ocorre o repasse de verbas pelo Programa do Fundo

Rotativo. As liberações ocorrem de acordo com as necessidades. Com a criação deste

Programa eliminou-se burocracia, possibilitando aos gestores além de maior autonomia

no gerenciamento dos recursos, a obtenção de respostas mais imediatas de suas

necessidades básicas, tais como: aquisição de materiais (limpeza, expediente, didático,

esportivo, gás, lâmpadas, entre outros) e a execução de pequenos reparos (troca de

vidros, limpeza de caixa d’água, fechaduras, instalação elétrica e hidráulica, entre

outros).

Outro recurso Governo Federal e é o PDDE – Programa Dinheiro Direto na

Escola: Liberado pelo MEC, através do FNDE que repassa recursos às Associações de

Pais, Mestres E Funcionários (APMF), para execução do Programa. Os recursos

liberados pelo PDDE serão administrados pela APMF, sendo o Presidente, o gestor

responsável pelos pagamentos e prestação de contas. Os critérios para utilização

destes recursos passam pela pesquisa de preços: Para as aquisições de materiais e

execução de serviços com os recursos efetuados pelo PDDE, deverão ser observados

os princípios da isonomia, legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e

eficiência a fim de garantir às escolas produtos e serviços de boa qualidade, sem

qualquer espécie de favorecimento, mediante a escolha da proposta mais vantajosa,

adotando, para esse fim, um sistema de pesquisa de preços que deverá abranger o

maior número possível de fornecedores e prestadores de serviços que atuem nos

ramos correspondentes ao objetivo a ser adquirido ou contratado.

7- AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Os planos de ação da escola, pautados no projeto político pedagógico deverão

ser periodicamente reavaliados, visando reflexão constante das ações pedagógicas da

escola. A cada semestre o P.P.P será analisado e discutido com a comunidade e com

111

o corpo docente e discente e reestruturado os itens que julgados necessários.

8- AVALIAÇÕES EXTERNAS: (IDEB) PROVA BRASIL:

O IDEB-Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do Colégio Estadual

Ayrton Senna da Silva, já atingiu, em 2009, acima da média projetada para 2013.

Medido a partir de vários critérios, como a própria Prova Brasil, a aprovação,

reprovação e abandono. Já a Prova Brasil é uma avaliação nacional que tem como

objetivo a produção de informações sobre os níveis de aprendizagem em Língua

Portuguesa (2009=255,29) e em Matemática (2009=251,2). Os resultados são

expressos numa escala de proficiência. A socialização das informações são expressos

através de mural, site da escola e em reuniões de avaliação e planejamento. Os

estudos preliminares são efetuados pelos professores das turmas que participam da

Prova Brasil.

9- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A instituição em todos seus aspectos, pessoais, materiais e pedagógicos serão

avaliados anualmente; os resultados serão computados para análises em reuniões

pedagógicas.

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QUADRO DE METAS DO COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA

INDICADORES

A ESCOLA EM 2011

A ESCOLA QUE SE PRETENDE

AÇÕES DA NOVA GESTÃO

POTENCIALIDADES 2013-2014 AÇÕES A CURTO E MEDIO PRAZO

1-Gestão deResultados Educacionais

POTENCIALIDADES*Recuperação semestral e Paralela.*Prova de conhecimentos Gerais;*Atividades complementares.*Olimpiadas: Mat.Port.Filosofia.Astronomia.*Concurso de redações,desenhos.

Evasão/Reprovação:Abaixo de 15%.

*Recuperação Semestral;*Olimpíadas: Disciplinas.*Atividades complementares:*Dança,Tênis de mesa,Midias eTeatro.*Atividades de Apoio: Port.e Matem.*Sala de Recurso Multifuncional.*Atividades desportivas:G.R.,Judô.*Festival Cultural.

2-GestãoParticipativa/Democrática

POTENCIALIDADES:*Conselho Escolar atuante nas ações imediatas e pedagógicas;*Conselho de classe;*APMF eleita.

Instâncias Colegiadas com atuação frequente e imediata.

*Formação de lideranças/turmas;*Assembleias de agremiações;*Grêmios com ações motivacionais.*Plano de Ação da APMF./Gremio.

3-Gestão Pedagógica

POTENCIALIDADES:*Decisões em colegiados;*Conselho de classe atuante.

Participação e ações efetivas de colegiados em apoio aos Educadores.

*Reunião Pedagógica;*Formação continuada especifica com Professores, Técnicos e Agentes I e II.

4-Gestão de Inclusão/Socio educação

POTENCIALIDADES:* Sala de Recurso e adequação parcial da estrutura.

Ambiente de inclusão e apoio com familiar.

*Intermediar avaliações pedagógicas e laudos médicos.

5-Gestão de Pessoas

POTENCIALIDADES:*Capacitação e reuniões atuantes no fundamental, médio e setores pedagógicos e administrativos.

Compartilhar/Valorizar: ações educacionais nos núcleos da Escola.

*Reuniões de análise e motivações semanais;*Gestão compartilhada;*Ações de parceria na Ed. Profissional.*Planos de Ações por núcleos da Escola.

113

METAS DE MELHORIA DO PROCESSO EDUCATIVO:

Prioridade: CONSELHO ESCOLAR

Ação: Apresentação do PPP e o plano de ação aos membros do conselho escolar.

Objetivo: Instrumentalizar o conselho escolar a fim que exerça sua função pedagógica

e possa deliberar de acordo com a realidade da comunidade escolar.

Detalhamento da ação: Participação na semana pedagógica; Reuniões ordinárias e

definição de metas com agenda de ações a serem desenvolvidas.

Recursos: Estatuto do Conselho Escolar, PPP, plano de ação da escola, sala para

reuniões projetor multimídia e textos.

Responsáveis: Diretor, equipe pedagógica e membros do Conselho Escolar.

Período: Fevereiro e, durante o ano letivo.

Público alvo: Comunidade escolar.

Resultados esperados: Conscientização, conhecimento, participação efetiva,

capacitação dos membros e segmentos da comunidade escolar.

Prioridade: CONSELHO DE CLASSE

Ação: Processos pertinentes ao conselho de classe dentro do contexto escolar.

Objetivo: Coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do conselho de

classe tendo em vista a qualidade do processo ensino-aprendizagem de todos os

alunos; Identificar possíveis defasagens ou problemas de aprendizagem.

Detalhamento da ação: Organização do Conselho de Classe, estudos, agenda,

instrumentos de registros; levantamento dos problemas de cada turma e alunos

identificando-os e registrando as informações; Analise de problemas e tomada de

decisões; Planejar as ações a serem encaminhados apos o conselho de classe; Definir

a forma de comunicar os resultados aos pais.

Recursos: Disponibilidade de horário no calendário escolar; Textos relatos de

experiências. Pesquisas publicadas. Regulamento interno.

Responsáveis: Diretor e equipe pedagógica.

Período: Nos quatro bimestres do ano letivo.

Publico alvo: Corpo docente

Resultados esperados: Capacitar equipe docente.

114

Prioridade: GRÊMIO ESTUDANTIL

Ação: Mobilização do Grêmio Estudantil para as necessidades da Escola. Elaboração

da proposta de trabalho do Grêmio Estudantil.

Objetivos: Melhorar a escola, visando um ambiente acolhedor e propício à

aprendizagem. Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que

percebam a importância de suas ações para a escola.

Detalhamento da ação: Divulgação da proposta pelos integrantes do Grêmio Estudantil,

juntamente com a comunidade escolar; Envolvimento dos discentes da escola:

Divulgação nas salas de aula, conscientização, fiscalização e conservação;

Envolvimento dos pais, APMF e conselho escolar para efetivação dos trabalhos.

Recursos: Arrecadação junto à comunidade escolar.

Responsáveis: Integrantes do Grêmio Estudantil, Conselho de Representantes de

Turmas, Direção e Equipe Pedagógica.

Periodo: Durante o ano letivo, horários de contra turnos.

Publico alvo: Corpo discente.

Resultados Esperados: Formação e capacitação da agremiação estudantil;

Prioridade: REPRESENTANTES DE TURMA

Ação: Escolha efetivada democraticamente pelo professor regente; Escolha dos

representantes de turma; Preparo dos alunos para o exercício de liderança; Trabalho

com todos os alunos nas diversas disciplinas, liderança e outros trabalhos que

contemple gestão democrática.

Objetivo: Estudar, preparar, e oportunizar o exercício da liderança; Vivenciar a pratica

da democracia através do seu exercício por meio do representante de turma, visando

desenvolver a participação, iniciativa, representatividade, mobilização, criatividade e

outros componentes da pratica da gestão democrática.

Detalhamento da ação: Após a escolha dos professores regentes, orientar e fornecer

material para ser trabalhado. Tipos de líder, perfil de líder, qualidades do líder. Após

este trabalho, fazer com a turma a escolha do líder e vice-líder. Discutir com os lideres

as ações a serem desenvolvidas pela turma.

Recurso: Textos e demais materiais sobre democracia. Preparação dos professores

regentes para uso de recursos visuais.

Responsáveis pela ação: Equipe pedagógica e professor regente de classe.

115

Periodo: Durante o ano letivo.

Publico alvo: corpo discente.

Resultados esperados: Formação e capacitação de lideranças estudantis e sociais.

Prioridade: REUNIÕES PEDAGÓGICAS

Ação: Socialização de informações e conhecimentos.

Objetivos: Ler, estudar e analisar textos relacionados à educação, promovendo aos

professores novas possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar

experiências, a fim de melhorar suas ações educativas.

Detalhamento da ação: Leitura de textos, análise e discussões dos mesmos relatos e

depoimentos; registros das informações.

Recursos: Textos, papel, caneta, retroprojetor.

Responsáveis: Direção e equipe pedagógica.

Periodo: Conforme as datas previstas no calendário escolar.

Publico alvo: Corpo docente e agentes educacionais I e II.

Resultado esperado: Capacitação e conscientização do processo de educação.

Prioridade: PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL

Ação: Analisar as orientações curriculares do ensino fundamental para discussões,

proposições e elaboração da proposta pedagógica, junto ao corpo docente.

Objetivos: Selecionar os conteúdos de acordo com o diagnóstico existente para o

atendimento das necessidades dos educandos; Elaborar e implantar a proposta

pedagógica considerando a especificidade de cada disciplina, série e turma;

Detalhamento da ação: Utilização da hora-atividade e espaços. Estudo e análise das

orientações curriculares das disciplinas; Sistematização da proposta a partir da

apresentação de um roteiro organizador. Paradas pedagógicas.

Recurso: Cadernos das orientações curriculares do Estado do Paraná e experiências

do corpo docente, tendo como apoio o livro.

Responsável: Direção e equipe pedagógica.

Periodo: Durante o ano letivo.

Publico alvo: corpo docente

Resultados esperados: Capacitação de professores sobre as orientações curriculares

para o ensino fundamental.

116

Prioridade: PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO MÉDIO

Ação: Organização e implantação da proposta das disciplinas do Ensino Médio.

Objetivo: Elaborar a proposta pedagógica a partir das diretrizes curriculares da SEED,

adequando-as a realidade do estabelecimento de ensino.

Detalhamento da ação: Leitura e análise do PPP; Orientações curriculares e

planejamento do ano anterior; Adequar, selecionar e priorizar os conteúdos

considerados significativos para a realidade do estabelecimento de ensino e série.

Recurso: PPP; Caderno das diretrizes curriculares; Planejamentos dos anos anteriores;

Formulários e/ou fichas para o plano anual.

Responsável: Direção, equipe pedagógica e professores.

Periodo: Durante o ano letivo.

Publico alvo: Corpo docente

Resultado esperado: Capacitação de professores sobre as orientações curriculares

para o ensino médio.

Prioridade: FORMAÇÃO CONTINUADA

Ação: Grupo de estudos.

Objetivo: Oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e a atualização dos seus

conhecimentos, levando a uma reflexão prática educativas, buscando mais qualidade.

Detalhamento da ação: Levantamento de dados da escola quanto ao rendimento

escolar e resultados finais; Selecionar o material de estudos, relacionados ao processo

de avaliação da aprendizagem na escola; Formação de grupo de estudos; Organização

do período de estudos.

Recurso: Salas de aula do Colégio e reprodução do material

Responsável: Direção e equipe pedagógica.

Periodo: Os docentes em suas horas atividades estudarão e discutirão o texto em

pequenos grupos e haverá reunião bimestral para apresentação do estudo.

Publico alvo: Corpo docente e agente educacional I e II.

Resultados esperados: Aperfeiçoamento dos funcionários sobre temas relacionados à

educação.

Prioridade: PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

Ação: Coordenar as capacitações direcionadas pelo CADEP; Orientar os professores

na elaboração dos Planejamentos e do Plano de Trabalho Docente; Atender alunos

117

individualmente, caso ocorra necessidades; Organizar e direcionar encaminhamentos

metodológicos, aos professores; Coordenar o conselho de classe.

Detalhamento da ação: Estudar, analisar os textos (encaminhamento do NRE –

CADEP); Direcionar e coordenar a capacitação, envolvendo todos os integrantes da

escola, professores e funcionários; Orientar os professores na elaboração do projeto

anual; No início do ano fazer reunião convocando os pais, para explicar o andamento

do ano e apresentar os professores; Conversar com alunos que apresentam

dificuldades de aprendizagem ou comportamento; Organizar o conselho de classe,

fazer pré conselho, levantando as dificuldades, problemas individuais e coletivos de

cada turma, para no dia do Conselho de Classe, junto com os professores procurar

soluções para as dificuldades apresentadas pelo aluno.

Objetivos: Capacitar professores e funcionários; Superar dificuldades de aprendizagem;

Oportunizar aos alunos aulas e avaliações diferenciadas. Superar dificuldades,

individuais e coletivas.

Recursos: Textos, caneta, papel, projetor, salas, vídeo.

Periodo: Durante o ano letivo.

Publico alvo: Corpo docente e discente

Resultado esperado: Buscar a capacitação de professores e alunos.

Prioridade: IDEB

Objetivos da Escola: Melhoria na Avaliação no IDEB.

Ações: Aulas de Reforço em Lingua Portuguesa e Matemática.

Periodo: Durante o ano letivo, nas aulas de Português e Matemática.

Publico alvo: Alunos dos 9º anos.

Recursos: Material didático da Prova Brasil, Livros didáticos, Apostilas e textos.

Responsáveis pela ação: Professores de Língua Portuguesa e Matemática.

Resultados esperados: Melhoria na Prova Brasil. Aumento do IDEB.

Prioridade: Salas Climatizadas

Objetivos da escola: Climatizar as salas de aula com condicionadores de ar ou

climatizadores de ambiente.

Ações: Instalação de condicionadores de Ar/Climatizadores em cada sala de aula.

Periodo: Ano de 2013 e 2013.

Publico alvo: Corpo discente, docente, funcionários e comunidade escolar.

Recursos: Parcerias com a comunidade escolar; verba complementar do fundo rotativo;

118

PDDE/FNDE/MEC.

Responsáveis pela ação: Direção e comunidade escolar.

Resultados esperados: melhoria no rendimento das salas de aula, em vista da

disciplina e do processo de ensino e aprendizagem.

Prioridade: Câmeras de vigilância

Objetivos: melhorar a segurança de alunos, professores, funcionários e do patrimônio

público.

Ações: Instalação de câmeras de segurança no espaço escolar.

Periodo: 2013.

Publico alvo: Comunidade escolar.

Recursos: PDDE/FNDE/MEC; parceria com comunidade escolar.

Responsáveis pela ação: Direção e comunidade escolar.

Resultados esperados: Segurança no ambiente escolar.

Prioridade: Acessibilidade

Objetivo: Adaptar a estrutura física em vista da acessibilidade e educação inclusiva.

Ações: Adaptações físicas em vista das normas da ABNT e da educação inclusiva.

Período: Ano de 2013 – 2014.

Publico alvo: Portadores de necessidades especiais.

Recursos: PDDE/FNDE/MEC.

Responsáveis pela ação: Direção e APMF.

Resultados esperados: Melhoria do espaço físico à educação inclusiva.

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PLANO DE ABANDONO

COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA

BRIGADA ESCOLAR

Plano de abandono: O Plano de abandono consistirá na retirada de forma

segura de alunos, professores e funcionários das edificações escolares e se dará por

meio da execução de exercícios simulados, de no mínimo dois por ano, no mês de

Maio e Outubro.

Objetivo: Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do

Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva, para o enfrentamento de eventos danosos,

naturais ou humanos, a fim de minimizar e prevenir o máximo possível a ocorrência de

acidentes que possam provocar danos.

Ponto de encontro: Serão reunidos todos os alunos, professores, funcionários

e outras pessoas que estejam em visita à escola no ponto de encontro na QUADRA.

Neste local, as faltas de alunos constatadas pelos professores ou ausências de

funcionários, deverão ser comunicadas o mais breve possível ao responsável pelo

ponto de encontro (Diretor). Este por sua vez, deve repassar as informações ao Chefe

de equipe de emergência para as dúvidas e providências sejam tomadas.

Rota de fuga: Todos devem seguir o trajeto descrito na planta de emergência

anexa ao quadro das salas de aula, bem como a sinalização dos corredores dos

prédios.

Responsáveis pelo Plano de abandono no estabelecimento de ensino.

Prédio I - Secretária Prédio II – Piso Inferior Prédio III – Piso Superior Ponto de Encontro

Mat Elaine Mat Rosana Mat Dulce Mat Hélio

Vesp Dulce Vesp Elaine Vesp Rosana Vesp Antonio

Not Dulce Not Antonio Not Helio Not Hélio

Ações do Plano de abandono:

1. Observar a sinalização de todo ambiente escolar as saídas de emergência, rotas

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de fuga e ponto de encontro bem como planta de emergência afixadas no canto do

quadro de cada sala de aula.

2. Ao entrar em sala o professor deve fazer a chamada e a contagem dos alunos e

marcar no canto do quadro a quantidade de alunos que se fazem presentes.

3. Acionado o alarme e iniciado o processo de deslocamento todos devem seguir

as orientações estabelecidas. Na saída das salas de aula o professor abre a porta e faz

contado visual com o responsável pelo bloco, ao receber sinal de saída, libera os

alunos em fila indiana, começando pelos mais próximos da porta, orientando a seguir

em passos rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no peito pelo direito do corredor

ou conforme indicado nas plantas afixadas no conto do quadro e nos corredores até o

ponto de encontro. O professor certifica-se da saída de todos os alunos, fecha a porta e

sinaliza com um traço em diagonal, mantendo-se como último da fila e evitando pânico.

4. Ao chegar no ponto de encontro o professor confere todos os alunos que estão

sob a sua responsabilidade com o auxílio do livro de chamada e apresenta as

alterações ao responsável pelo ponto de encontro, informando as faltas se houver.

Segue Planta Colégio traçando o Plano de Abandono

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