210
Sumário 1 ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.................................................4 1.1 Justificativa.................................................................................................................. 4 1.2 Identificação................................................................................................................ 4 1.4 Oferta e Organização Curricular..................................................................................7 1.5 Levantamento e Análise de Resultado......................................................................... 7 1.5.1 Quadro Demonstrativo (previsão de matrícula) – 2013........................................... 7 Análise............................................................................................................................. 10 1.5.3. Relação Recursos Humanos...................................................................................11 1.6 Mantenedora.............................................................................................................. 17 1.7 Perfil da Comunidade Atendida.................................................................................17 2 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS......................................................................19 2.1 Recursos Físicos........................................................................................................ 19 2.2 Recursos Materiais.................................................................................................... 19 3 PRINCÍPIOS LEGAIS................................................................................................. 22 3.1 Obrigatoriedade do Ensino Fundamental e Médio.................................................... 22 3.2 Implantação do Ensino Fundamental de Nove Anos................................................. 22 3.3 A Adolescência Atual................................................................................................. 23 3.4 Ritos de Passagem – Transição entre os anos iniciais e finais e ingresso no Ensino Médio...............................................................................................................................27 3.5 Relação Professor - Aluno no 6º ano e Aprendizagem.............................................. 28 4. PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS.................................................................................. 32 4.1 Inclusão Escolar.........................................................................................................34 4.2 Nome social............................................................................................................... 35 5. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR............................................................36 5.1 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Arte..............................................36 5.2 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Biologia.......................................46 5.3 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ciências.......................................52 5.4 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física.......................... 60 5.5 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ensino Religioso......................... 71 5.6 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Filosofia...................................... 77 5.7 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Física........................................... 86 5.8 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Geografia.................................... 90 5.9 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de História......................................100 5.10 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês..............................................................................................................................116 5.11 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa.................. 127 5.12 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática..............................139 5.13 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Sociologia............................... 150 5.14 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Química...................................157 5.15. Proposta Pedagógica Curricular Para o Curso Básico em Língua Espanhola – Celem ....................................................................................................................................... 164 6 PROGRAMAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES......................................... 173 6.1 Paraná Digital.......................................................................................................... 173 6.2 Proinfo..................................................................................................................... 173 6.3 Acelera..................................................................................................................... 174 6.4 Estágio Profissional Supervisionado....................................................................... 174 6.5 Educação Fiscal....................................................................................................... 174 1

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Sumário1 ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.................................................4

1.1 Justificativa..................................................................................................................41.2 Identificação................................................................................................................41.4 Oferta e Organização Curricular..................................................................................71.5 Levantamento e Análise de Resultado.........................................................................71.5.1 Quadro Demonstrativo (previsão de matrícula) – 2013...........................................7Análise.............................................................................................................................101.5.3. Relação Recursos Humanos...................................................................................111.6 Mantenedora..............................................................................................................171.7 Perfil da Comunidade Atendida.................................................................................172 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS......................................................................192.1 Recursos Físicos........................................................................................................192.2 Recursos Materiais....................................................................................................193 PRINCÍPIOS LEGAIS.................................................................................................223.1 Obrigatoriedade do Ensino Fundamental e Médio....................................................223.2 Implantação do Ensino Fundamental de Nove Anos.................................................223.3 A Adolescência Atual.................................................................................................233.4 Ritos de Passagem – Transição entre os anos iniciais e finais e ingresso no Ensino Médio...............................................................................................................................273.5 Relação Professor - Aluno no 6º ano e Aprendizagem..............................................284. PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS..................................................................................324.1 Inclusão Escolar.........................................................................................................344.2 Nome social...............................................................................................................355. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR............................................................365.1 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Arte..............................................365.2 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Biologia.......................................465.3 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ciências.......................................525.4 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física..........................605.5 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ensino Religioso.........................715.6 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Filosofia......................................775.7 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Física...........................................865.8 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Geografia....................................905.9 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de História......................................1005.10 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês..............................................................................................................................1165.11 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa..................1275.12 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática..............................1395.13 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Sociologia...............................1505.14 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Química...................................1575.15. Proposta Pedagógica Curricular Para o Curso Básico em Língua Espanhola – Celem.......................................................................................................................................1646 PROGRAMAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES.........................................1736.1 Paraná Digital..........................................................................................................1736.2 Proinfo.....................................................................................................................1736.3 Acelera.....................................................................................................................1746.4 Estágio Profissional Supervisionado.......................................................................1746.5 Educação Fiscal.......................................................................................................174

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6.6 Enfrentamento à Violência......................................................................................1766.7 Prevenção ao Uso de Drogas...................................................................................1766.8 Sareh........................................................................................................................1776.9 Programa Sala de Apoio à Aprendizagem...............................................................1786.10 Festa Folclórica......................................................................................................1796.11 Contrato pedagógico..............................................................................................1796.12 Tornescolon............................................................................................................1806.13 Pais na Escola........................................................................................................1806.14 Semana de Integração Escola/Comunidade...........................................................1816.15 Projeto permanente: Saúde e qualidade de vida do adolescente”..........................1816.16 Educação Ambiental..............................................................................................1826.17 Projeto da Equipe Multidisciplinar........................................................................1837 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA....................1947.1 Avaliação..................................................................................................................1947.2 Classificação e Reclassificação...............................................................................1947.3 Da Adaptação...........................................................................................................1957.4 Da Progressão Parcial..............................................................................................1957.5 Avaliação nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.................1957.6 Recuperação de Estudos para Ensino Fundamental e Médio..................................1987.7 Conselho de Classe..................................................................................................1987.8 Conselho de Classe nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. 1987.9 Hora-Atividade e avaliação.....................................................................................1998 GESTÃO ESCOLAR.................................................................................................1998.1 Apmf........................................................................................................................1998.2 Conselho Escolar.....................................................................................................2008.3 Análise da Gestão Democrática...............................................................................2009 FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO.............2019.1 Profuncionário.........................................................................................................20210 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL............................................................................202ANEXOS.......................................................................................................................203

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“A CULTURA FORMA SÁBIOS;

A EDUCAÇÃO, HOMENS''

LOUIS BONALD.

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COLÉGIO ESTADUAL "BARÃO DO RIO BRANCO"- ENS. FUND. E MÉDIO

1 ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

1.1 Justificativa

O Projeto Político Pedagógico retrata a realidade do Estabelecimento de

Ensino no que se refere a sua infra-estrutura desde os Recursos Humanos, Físicos,

Materiais, bem como os avanços e as dificuldades relacionadas aos aspectos

pedagógicos. Incluem-se no Projeto Político Pedagógico, as intervenções que a

Escola necessita realizar, bem como os Projetos que a mesma desenvolve.

O Projeto Político Pedagógico é o processo de construção do projeto

dinâmico e exige esforço coletivo e comprometimento com possibilidade de

sustentação e legitimação.

Significa enfrentar o desafio da mudança e da transformação tanto na forma

como a escola organiza seu processo de trabalho pedagógico como na gestão que é

exercida pelos interessados, o que implica o repensar da estrutura de poder da

escola.

O projeto político pedagógico construído pela própria comunidade escolar é o

que define os critérios para a organização curricular e a seleção de conteúdos.

Quanto aos pressupostos didático-metodológicos entende-se que a

sistematização do processo ensino-aprendizagem precisa favorecer o aluno na

elaboração crítica dos conteúdos por meio de métodos e técnicas de ensino e

pesquisa que valorizam as relações solidárias e democráticas.

A escola tem que pensar o que pretende do ponto de vista político e

pedagógico. Há um alvo a ser atingido pela escola: a produção e a socialização do

conhecimento, das ciências, das letras, das artes, da política e da tecnologia, para

que o aluno possa compreender a realidade sócio-econômica política e cultural,

tornando-se capaz de participar do processo de construção da sociedade.

1.2 Identificação

O Colégio Estadual “Barão do Rio Branco” – Ensino Fundamental e Médio

está localizado na Rua Silvio Pegoraro, nº 20 no Jardim Petrópolis; CEP: 86015-400,

na região central da cidade de Londrina (Paraná); telefone fax: (43) 3342-0892;

email: [email protected] ou [email protected].

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1.3 Histórico da Instituição

A Escola Estadual Barão do Rio Branco, foi criada pelo Decreto nº 10.748 de

26 de janeiro de 1963, sendo Governador do Estado o Sr. Ney Braga e o Secretário

de Educação e Cultura do Paraná o Sr. Jucundino da Silva Furtado.

Denominada na época como “Grupo Escolar do Jardim Londrilar”. Sua

primeira matrícula atingiu o nº de 193 alunos, divididos em 07 classes.

Em abril do mesmo ano, a Srª Eni A. Lopes deixou a direção e assumiu o

cargo a professora Paulina César Silveira encontrando em funcionamento 07 turmas

distribuídas em 04 salas de aula e no mesmo mês iniciou-se o serviço de Merenda

Escolar.

A Direção enfrentou dificuldades para manter a escola nos primeiros meses

de mandato devido à deficiência do prédio e de condições financeiras. Algumas

firmas colaboraram doando fogões, panelas, pratos, talheres, copos, etc. A água era

trazida de uma construção, distante 300 metros, por meio de baldes e nesta tarefa

empenhavam-se as serventes, alunos e professores.

Dois anos se passaram e o Estabelecimento já contava com 450 alunos

matriculados de 1ª a 4ª série.

Em 1964 a Escola passou a denominar-se “Grupo Escolar do Jardim

Petrópolis”, tendo como diretora a professora Paulina Cesar Silveira que ocupou o

cargo até 1971, sendo substituída por Dona Irma Digiovani Campo que ficou pouco

tempo, pois pediu exoneração.

No ano de 1967 foi constituída a primeira diretoria da APM (Associação de

Pais e Mestres), que atualmente incluindo os funcionários da escola na composição

da mesma é denominada APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários).

Em 1970 a escola teve seu nome alterado para “Grupo Escolar Barão do Rio

Branco” pelo decreto nº 21.025 de 11/09/70.

Em 1971 à 1973 a Dona Paulina Cesar Silveira voltou a direção.

Em 1972 foi construída, através de uma campanha promovida pela APM, uma

sala de madeira com 15 m² para funcionar como orientação.

A Biblioteca “Dr. Olavo Ferreira da Silva” foi instalada oficialmente no ano

1972 e contava com total de 948 livros.

Neste mesmo ano a Escola passou a pertencer ao Complexo Educacional

“José de Anchieta”, quando foram implantados os currículos de 1ª e 2ª séries, sendo

os de 5ª séries, em caráter experimental observando-se as disposições legais.

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Em 1973 a matrícula atingiu um total de 700 alunos, passando a ministrar os

currículos de 1ª a 6ª séries, já devidamente reformulados.

Em 1974 com a implantação dos currículos de 7a a 8a séries, na sede do

Complexo, completou assim o ensino de 1o. grau, abrangendo mais duas Unidades

Integradas: Arthur Thomas e Maria Carmelita Vilela Magalhães, que ministravam os

currículos de 1ª a 4ª séries.

Em 1975 o nome do estabelecimento mudou para Escola Barão do Rio

Branco – Ensino de 1º Grau pelo decreto no. 1466 de 30/12/75 e retornou à direção a

professora Paulina Cesar Silveira, que permaneceu no cargo até 1979.

No ano de 1980 assumiu a direção o professor Délcio Torres Amorim,

iniciando nesta época, os projetos de construção do novo prédio da escola. Nos

anos de 1982 e 1983 a escola esteve em construção, funcionando, neste período,

anexo à Escola Professor Newton Guimarães.

No ano de 1983 a Escola passou a denominar-se Escola Estadual Barão do

Rio Branco - Ensino de 1º grau.

Assumiu a direção no ano 1983 a professora Belmair Cacilda Camargo Goya

pela resolução no. 2640 e permaneceu no cargo até 1985.

O novo prédio foi entregue no início de 1984 com três pavimentos: 14 salas

de aula, laboratório, sala de artes industriais, salas de supervisão pedagógica,

orientação educacional, secretaria, diretoria, sala de professores, ampla biblioteca,

cantina almoxarifado, etc.

Aos 05 dias de fevereiro de 1986 foi realizada a primeira reunião com a

diretora eleita Rosária Francisca dos Santos, que permaneceu até 1989.

A partir de 1990 foi eleita a professora Nelly Tomioko Fukuti que ficou no

mandato até 1993.

No final de 1993 a professora Marilena Dias de Mattos assumiu a direção.

No ano de 1998 a Escola teve novamente seu nome alterado para Escola

Estadual Barão do Rio Branco – Ensino Fundamental.

A partir de 22/01/08 pela Resolução 247/08 este Estabelecimento de Ensino

passa denominar-se Colégio Estadual Barão do Rio Branco - Ensino Fundamental e

Médio, com abertura da primeira turma do Ensino Médio.

A professora Marilena Dias de Mattos exerceu o cargo de direção até o ano

de 2001.

Nos anos de 2002 e 2003 assumiu a direção a Orientadora Educacional

Aparecida Arlete Santos e em 2004, mediante eleição, a professora Marilena Dias

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de Mattos assumiu a direção permanecendo até o ano de 2011, quando

aposentou-se.

Em 2012 foi eleita a atual Diretora Sra. Jéssica Elizabeth Gonçalves Pieri.

1.4 Oferta e Organização Curricular

No que se refere ao nível e modalidade de ensino, este estabelecimento

oferta, no ano de 2012, o Ensino Fundamental – Anos Finais (6º ao 9º ano) e Ensino

Médio (1º ao 3º ano).

No período matutino esse colégio oferta 15 turmas sendo uma de 8º ano (EF),

uma de 9º ano (EF), seis de 1º ano (EM), cinco de 2º ano (EM) e duas de 3º ano

(EM), iniciando suas atividades às 07h30min. e concluindo às 11h55min.

No período vespertino 15 turmas sendo duas de 6º ano (EF), cinco de 7º ano

(EF), quatro de 8º ano (EF) e quatro de 9º ano, iniciando suas atividades às

13h30min e concluindo-as às 17h55min.

Além das turmas regulares este estabelecimento de ensino oferta, no período

matutino, duas Salas de Apoio à Aprendizagem para atender os alunos de 6º ano e

duas salas de apoio para atender os alunos de 9º ano, que apresentam defasagens

de aprendizagem, respectivamente Língua Portuguesa e Matemática.

1.5 Levantamento e Análise de Resultado

1.5.1 Quadro Demonstrativo (previsão de matrícula) – 2013

SÉRIE MODALIDADE DE ENSINO MATUTINO VESPERTINO6º Ensino Fund. - Anos Finais - 427º Ensino Fund. - Anos Finais - 1368º Ensino Fund. - Anos Finais 40 1259º Ensino Fund. - Anos Finais 39 1291º Ensino Médio 207 ---2º Ensino Médio 151 ---3º Ensino Médio 65 ---

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1.5.2 Índices de Aprovação/Reprovação e Desistência

− Ensino Fundamental: Anos Iniciais

a) Ano de 2009

Indicadores 2o. Ano 3o. Ano 4o. Ano Geral

Reprovação/Detenção (%)

0% 0% 5,5% 1,6%

Aprovação 100% 100% 94,5% 98,3%

Abandono 0% 0% 0% 0%

b) Ano de 2010

Indicadores 3o. Ano 4o. Ano Geral

Reprovação/Detenção (%)

0% 4,2% 2,8%

Aprovação 100% 95,8% 97,2%

Abandono 0% 0% 0%

b) Ano de 2011

Indicadores 4o. Ano Geral

Reprovação/Detenção (%)

5,70% 5,70%

Aprovação 94,29% 94,29%

Abandono 0% 0%

- Ensino Fundamental: Anos Finais

a) Ano de 2009

Indicadores 5a. série 6a. série 7a. série 8a. série Geral

Reprovação/Detenção (%)

4,7% 8,8% 5,4% 5,5% 6,2%

Aprovação 95.2% 91,1% 94,5% 94,4% 93,7%

Abandono -- -- -- -- --

b) Ano de 2010

Indicadores 5a. série 6a. série 7a. série 8a. série Geral

Reprovação/Detenção (%)

6,18% 6,37% 2,61% 1,86% 4,36%

Aprovação 93,82% 91,59% 96,35% 95,66% 94,48%

Abandono -- 2,04% 1,04% 2,48% 1,16%

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c) Ano de 2011

Indicadores 5a. série 6a. série 7a. série 8a. série Geral

Reprovação/Detenção (%)

3,00% 4,96% 8,21% 8,93% 7,57%

Aprovação 94,75% 95,03% 91,78% 90,52% 91,83%

Abandono 2,25% – -- 0,55% 0,60%

d) Ano de 2012

Indicadores 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano Geral

Reprovação/Detenção (%)

1,68% 0,00% 5,60% 8,00% 4,32%

Aprovação 98,31% 100,00% 97,96% 92,00% 95,67%

Abandono -- -- -- -- --

- Ensino Médio

a) Ano de 2009

Indicadores 1º ano 2º ano Geral

Reprovação/Detenção (%)

2,5% 0% 1,3%

Aprovação 97,5% 100% 98,6%

Abandono -- -- --

b) Ano de 2010

Indicadores 1º ano 2º ano 3º ano Geral

Reprovação/

Detenção(%)

6,1% 0% 0% 2,9%

Aprovação 89,30% 100% 100% 94,20%

Abandono 4,6% -- -- 2,9%

c) Ano de 2011

Indicadores 1º ano 2º ano 3º ano Geral

Reprovação/

Detenção(%)

5,88% 7,84% 5,55% 6,45%

Aprovação 89,71% 92,15% 91,68% 90,97%

Abandono 4,41% -- 2,77% 2,58%

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d) Ano de 2012

Indicadores 1º ano 2º ano 3º ano Geral

Reprovação/

Detenção(%)

14,08% 7,57% 3,63% 10,26%

Aprovação 85,91% 92,42% 94,55% 89,35%

Abandono -- -- 1,81% 0,38%

Análise

Comparando 2009 com 2010 no que se refere a aprovação houve uma

melhora nos índices do 4º ano (de 94,5% para 95,8%). Com relação aos anos finais

houve uma melhora nos índices de aprovação da 6ª, 7ª e 8ª séries, o que não

ocorreu na 5ª série. No Ensino Médio o aumento do índice de reprovação foi

mínimo.

Entre 2010 e 2012 diminuímos o índice de reprovação na 5ª/6ª séries (6º/7º

anos) e aumentamos o índice de reprovação na 7ª/8ª séries (8º/9º anos). No mesmo

período houve ainda aumento de 8,7% de reprovação no 1º ano do Ensino Médio,

fato que nos preocupa e faz buscar intervenções pedagógicas, principalmente na

área de exatas.

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1.5.3. Relação Recursos Humanos

NOME RG CARGO FUNÇÃO Grau de Formação VÍNCULO

Adriana Gomes de Brito

5.693.650-5Equipe Pedagógica

PedagogaPedagogia com Psicopedagogia clínica e institucional

QPM

Alice Massaoka Kikuchi

1.429.076-1Agente Educacional II

BibliotecáriaEnsino Superior em Química

QPEB

Aline Martins 9.561.748-4Auxiliar de Apoio

Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Médio REPR

Ana Cristina Bertolla Machado

6.760.239-0Agente Educacional II

Secretaria

Ensino Superior: Tecnologia em Processos Administrativos

QFEB

Ana Cristina Sayuri Ogawa de Oliveira

3.694.263-0Professor

Regente - Inglês e Língua Portuguesa

Letras - Especialização em Língua InglesaPDE - Língua Inglesa

QPM

Ana Maria de Souza Valle

5.019.681-0 ProfessorRegente – Língua Portuguesa

Letras – Anglo-portuguesa com especialização em Língua Portuguesa e mestrado em Estudosda Linguagem

QPM

Andrea Cristinada Silva

6.860.855-4 Professor

Regente Língua Portuguesa

Letras/ Especialização Língua português

REPR

Andréa Sabino Santos Costa

8.505.844-4Agente Educacional II

Secretaria

Arquivologia com especialização em Metodologia do Ensino superior

QFEB

Andresa Aranda Nicolau

6.696.244-0 ProfessorRegente de Arte

Educação Artística com Licenciatura em Artes Plásticas, Música - com especialização em Metodologia da Ação Docente

QPM

Anita Moreira Molina

1.419.098-8 Professor Regente de L.E.M. Inglês

Letras/ Especialização em Língua Portuguesa: teoria e prática

QPM

Aparecida da R. Fogagnolo

1.958.912-9Auxiliar de Apoio

Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Fundamental Incompleto

QPPE

Carla Tristão Martins

3.174.321-4 Equipe Pedagógica

Professor-Pedagogo

Pedagogia/Esp.:Psicopedagogia na

QPM

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Instituição Escolar/Psicanálise/ Recreação, Lazer e Animação Sócio-Cultural

Cassilda Sandri Espada

3.334.646-8 Professor RegenteArtes

Educação Artística/Especialização em Didática Geral

QPM

Cenira de Andrade de Oliveira

1.031.260-4Professor

Regente-Ciências

Biologia/Espec. em Educ. Especial, em Metod. de Ensnino e DST

QPM

Claudecir Piresde Freitas

7.175.412-0 ProfessorRegente Matemática

Licenciatura em Física com habilitaçãoem química e matemática

QPM

Claudete do N.da Silva

1.780.160Equipe Pedagógica

Professor-Pedagogo

Pedagogia/ Esp. em Administração Escolare Orientação Educacional

QPM

Daniela Fernandes da Silva

8.578.622-9 Professor

Professora Ensino Religioso/Filosofia

Filosofia com especialização em História e Filosofia da Ciência

QPM

Darci Sumie Nakamura

1.804.758-6Agente Educacional II

Apoio/Tec Administ

Letras Anglo-Portuguesa

QFEB

Denise Cristinade Barros

5.315.713-0 ProfessorRegente de Ciências e Biologia

Ciências Biológicas com especialização em Gestão, coordenação e supervisão

QPM

Dulce Mazzotti 3.042.056-0Agente Educacional I

Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Médio QFEB

Edilson Farias Ribeiro

3.873.005-3 Professor Professor readaptado

Licenciatura em Ciências Biológicas com especialização Adm pública e gestão universitária

QPM

Elizabeth Cristina S. da Costa

4.556.144-5 Professor RegenteFísica

FísicaMestrado em Física Nuclear

QPM

Ellysson Barros Silva

6.016.921-7 Professor Regente de Geografia

Geografia/Pós em Análise Ambiental/Bacharel em Geografia

QPM

Elsa paulina Rodrigues

1.961.515-4 Professor Regente de Química

Química/Especialização em Metodologia deEnsino

QPM

Eunice Danieli Matias

8.364.341-2 Professor Regente de Matemática

Matemática com ênfase em Informática com

REPR

12

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especialização em Educação Especial e Gestão Escolar

Evely Solange de Mello

3.640.304-7 ProfessorRegente de Inglês

Letras Anglo-portuguesa com especialização em Ensino e Aprendizagem em Língua Portuguesa e Ensino e Produção deMaterial Didático-pedagógica

QPM

Fernanda Delaroza

7.022.660-0 ProfessorRegente de Química

Química com mestrado em Recursos Naturais

QPM

Gelearde Pereira de Souza

13.616.946-7 ProfessorRegente de Física

Física com mestradoem Fluídos Complexos

REPR

Hildemar Berbert

3.203.638-4Agente Educacional I

Aux. Servicosgerais

Ensino Médio QFEB

Ilda Alves 10.800.932-2Equipe Pedagógica

Pedagogo Pedagogia QPM

Ingrid Jeller Lunardelli

3.071.825-4 Professor RegenteGeografia

Geografia- Especialização em Psicopedagogia

QPM

Isabela Neppelda Silva

4.119.707-2Agente Educacional II

Apoio/Técnico Administrativo

Ensino Superior em Processamento de Dados

QFEB

Jéssica Elizabeth G. Pieri

4.349.284-5 Professor RegenteHistória

História/ Especialização em Adm, Superv. e Orient. Educac.

QPM

João Susumu Murakami

8.040.592-8 ProfessorRegente de Física

Licenciatura em Física com especialização em Ensino de Física parao novo ensino médio

QPM

Jonas Vieira daCosta

5.220.911-0 Professor Regente de Geografia

Geografia/Especialização em Orientação, Supervisão e Administração Educacional

QPM

Josane Aparecida de Oliveira

3.028.624-3Agente Educacional II

Apoio/Técnico Administrativo

Ensino Superior Direito

QFEB

José Manoel de Aguiar

4.278.239-4 ProfessorRegente de História

Licenciatura em História com especialização em História da África

QPM

13

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Katia Suzeneide Santos

7.047.507-3 ProfessorRegente de Língua Portuguesa

Letras – Inglês com especialização em Teoria da Licenciatura da Língua Portuguesa / Educação Especial

QPM

Kleverson Fernando de Araújo

9.081.281-5 ProfessorRegente Língua Portuguesa

Letras com especializção em Língua Portuguesa e Pedagogia

REPR

Leise de JesusTavares

5.932.601-5 Professor RegenteEd. Física

Educação Física- Espec. em Metod. e Didática do Ensino

QPM

Lilian Damaris Rossi Almeida

4.548.196-4 ProfessorRegente de Inglês

Letras- Anglo com especialzação em Gestão Escolar e Educação Infantil

QPM

Lourdes Alves Anastácio

1.729.313-3Agente Educacional I

Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino MédioQPPE

Luciana Viana Pitoli

8.052.519-2 Professor Regente de Biologia

Ciências Biológicas/Mestrado em Meio Ambiente

QPM

Lurdes Divina Pereira

7.814.011-9Agente de Apoio

Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Fundamental Incompleto

PEAD

Marcos Rogério Gomes

5.740.526-0 Professor Regente de História

História com especialização em Ensino de História e mestrado em Ciências Sociais

QPM

Márcia Aparecida dos S. Pires

1.860.493-0Agente de Apoio

Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino MédioPEAD

Marcia Regina de Souza

6.525.390-0Agente Educacional I

Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Médio REPR

Maria de Lourdes Oliveira Venezian

4.473.490-7Agente Educacional II

Apoio/Técnico Administrativo

Ensino Superior Tecnologia em Processos Gerenciais

QFEB

Maria Elena Americo

1.161.348-9Professora Readaptada

Equipe Pedagógica

História/Metodologia de Ensino e pesquisa Didática

QPM

Maria Oneide Miatto Pedra

816.117-8Professora Readaptada

Equipe Pedagógica

Geografia/Especialização em Pedagogia para Ensino Religioso

QPM

Maria Rosa de Oliveira Lopes

4.994.034-3Agente Educacional I

Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino MédioPEAD

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Marly Fernandes

3.445.297-0 Professor

Regente de Língua Portuguesa – Sala de Apoio

Espanhol com especialização em Educação Especial

QPM

Michele Cristina Cordeiro

7.657.934-2 ProfessorRegente de Espanhol

Letras – Português/ Espanhol com especialização em Ensino de Línguas Estrangeiras

QPM

Mônica Vazquez

3.498.839-0 ProfessorRegente de Inglês

Letras Inglês / Português com especialização e Literatura Inglesa com mestrado Aluna Especial

QPM

Okçana Battini 6.077.930-9 ProfessorRegente de Sociologia

Ciências Sociais - Sociologia com mestrado e doutorado

QPM

Olga Neisnek 5.575.154-4 ProfessorRegente de Português

Letras – Português / Francês com especialização em Didática e Metodologia do do Ensino

QPM

Paulo Roberto da Rocha

4.363.876-9 ProfessorProfessor de Filosofia

Filosofia com especialização em Ética e Filosofia Política e mestrado em Filosofia Contemporânea

REPR

Rosana Marques Franco

3.655.600-5 Professor Regente - Arte

Licenciatura em Educação Artística/Especialização Arte-Educação

QPM

Rosana Pereira Bitencourt

7.501.491-0 Professor Regente de Geografia Geografia REPR

Rosangela Brambila Yasutake

3.938.817-0 Professor Regente de História

História com especialização em metodologia do ensino 1º e 2º graus

QPM

Sandra Mara M. de Souza

4.481.808 Professor RegenteMatemática

Ciências - Especialização no Ensino de Matemática

QPM

Sandra Maria Pimenta Ferreira

1.434.912 Professor RegenteMatemática

Matemática-Especialização em Didática e Metodologia

QPM

Sandra Roseli 1.139.378-0 Professor Professor Educação Física/ QPM

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Gallo ReadaptadoEspec. em Didática Geral

Silvia Maria Lentini

5.644.079-8 Professor RegenteL.Portuguesa

Letras/ Especialização: O processo do Ensinoe Aprendizagem de L.Port.

QPM

Silvana Bonatto Lapoli

5.845.566-0 Professor Regente – Matemática

Matemática/ Especialização Matemática Superior

QPM

Simone Bordonal

4.763.446-6 Professor Regente - Língua Portuguesa

Letras Anglo – Portuguesa com especialização em Educação de Jovens e Adultos

QPM

Sônia Maria Roder

905.429-4 Professor Regente – Educação Física

Educação Física/ Espec. em Educ. Física Escolar

QPM

Vagnes Gonçalves da Silva

5.644.058-5 Professor

Regente de Física – Ensino Médio

Licenciatura em Física

QPM

Valéria da SilvaMarques Assis

4.160.075-6Equipe Pedagógica

Pedagogo

Pedagogia com especialização em Didática e Metodologia; Educação Infantil e Anos Iniciais

QPM

Valery Munhoz da Cruz Oliveira

6.440.860-7 Professor Regente Ciências eMatemática

Ciências/ Especialização em Metodologia da Ação Docente

QPM

Vânia Cristina Gomes

6.284.557-0 Professor Regente de Inglês Letras - Anglo REPR

Vera Lúcia dos Anjos

1.046.561-9 Professor RegenteGeografia

Geografia/ Especialização em Psicopedagogia

QPM

Virginia Feronato

4.058.435-8Professor

Regente - História

Ciências Sociais e História/Especialização História Social

QPM

Waldirléia Baragatti

5.042.569-0 Professor Regente Ciências

Ciências BiológicasMestrado em Ens. da Ciência e Educ. Matemática

PSS

Wanderley Valério

1.631.954-6 Professor Regente História

História/Esp. Supervisão e Orientação Educacional

QPM

Wanilde Peijo Galerani

1.885.631-0 Professor Regente-Líng. Port.

Letras/ Especialização em Língua Portuguesa:

QPM

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descrição e ensino

Welington Clai Pereira

10.943.917-7Agente Educacional II

Apoio/Técnico Administrativo

Ensino Superior: Educação Física

QFEB

1.6 Mantenedora

A dependência administrativa corresponde à Secretaria de Estado da

Educação do Governo doEstado do Paraná (SEED).

1.7 Perfil da Comunidade Atendida

O Colégio Estadual Barão do Rio Branco está localizado no Jardim Petrópolis,

bairro próximo ao centro da cidade, onde podemos encontrar clínicas, hospitais,

bancos, supermercados, farmácias, comércio em geral, posto de saúde, prefeitura,

cartório eleitoral, fórum, câmara de vereadores, etc. Trata-se de uma localização

privilegiada para atender todas as necessidades e expectativas da comunidade

escolar.

O colégio atende aproximadamente 979 alunos, onde 97% são da zona

urbana e 3% da zona rural. Dos moradores da zona urbana, 20% residem na região

ou nas proximidades do colégio e a maioria, 80% dos alunos, é oriunda de bairros

distantes, tais como: Bairro Antonio M. Nogueira/ Bairro Cervejaria/ Bairro José

Bastos de Almeida/ Conjunto Alexandre Urbanas/ Conjunto Armindo Guazzi/

Conjunto Ernani Moura Lima/ Conjunto Esperança/ Conjunto Farid Libos/ Conjunto

das Flores/ Conjunto Giovani Lunardelli/ Conjunto Guilherme Pires/ Conjunto Hilda

Mandarino/ Conjunto João Paes/ Conjunto Lindoia/ Conjunto Luiz de Sá/ Conjunto

Maria Cecília/ Conjunto Maria Celina/ Conjunto Maria Lucia/ Conjunto Milton

Menezes/ Conjunto Mister Thomas/ Conjunto Moradias do Tibagi/ Conjunto Novo

Horizonte/ Conjunto Parigot de Souza/ Jardim Santa Cruz/ Conjunto Sebastião de

Mello Cezar/ Conjunto Residencial Loris Sahyun/ Conjunto Roseira/ Conjunto

Vivendas do Arvoredo/ Conjunto Violim/ Conjunto Vivi Xavier/ Jardim Adriana I e II/

Jardim Aeroporto/ Jardim Acapulco/ Jardim Albatroz/ Jardim Alpes/ Jardim Alto da

Boa Vista/ Jardim Alto do Cafezal/ Jardim Aragarça/ Jardim Aruba/ Jardim Atenas/

Jardim Atlanta/ Jardim Brasilia/ Jardim Belle-Ville/ Jardim Burle Marx/ Jardim Cabo

Frio/ Jardim California/ Jardim Claudia/ Jardim Cristal/ Jardim Cristo Rei/ Jardim

Damasco/ Jardim Dom Vicente/ Jardim Eldorado/ Jardim Esperança/ Jardim Europa/

Jardim Franciscato/ Jardim Granville/ Jardim Hirata/ Jardim Imagawa/ Jardim

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Imperio do Sol/ Jardim Indusville/ Jardim Interlagos/ Jardim Ipiranga/ Jardim Itapuã/

Jardim Itatiaia/ Jardim Jurumenha/ Jardim Lagoa Dourada/ Jardim Laranjeiras/

Jardim Leonor/ Jardim do Leste/ Jardim Londrinense/ Jardim Maria Lucia/ Jardim

Maringá/ Jardim Mazzei/ Jardim Monte Belo/ Jardim Monte Carlo/ Jardim Monte

Sinai/ Jardim Nova Londres/ Jardim Oriente/ Jardim Panorama/ Jardim Perobal/

Jardim Ponte Seca/ Jardim Porto Seguro/ Jardim Planalto/ Jardim Quadra Sul/

Jardim San Fernando/ Jardim San Izidro/ Jardim San Pedro/ Jardim Santa Alice/

Jardim Santa Cruz/ Jardim Santa Felicidade/ Jardim Santa Joana/ Jardim Santa

Rita/ Jardim São Rafael/ Jardim Sabará/ Jardim Sabará 3/ Jardim Santo Antonio/

Jardim Santos Dumont/ Jardim Santos Paulo/ Jardim São Vicente/ Jardim

Tarobã/Jardim Tarumã/ Jardim Tokio/ Jardim Uniao da Vitoria I e II/ Jardim Vale Azul/

Jardim Vale Cambezinho/ Jardim Vale do Cedro/ Jardim Vale do Reno/ Jardim Vale

Verde/ Jardim Venezuela/ Jardim Verona/ Jardim Versales I e II/ Jardim Villas Boas/

Parque Guanabara/ Parque das Indústrias/ Parque Ouro Branco/ Parque Ouro

Verde/ Parque Waldemar Hauer/ Vila Operária/ Vila Siam/ Vila Romana. Os

moradores da zona rural são advindos do Patrimônio Selva, da Usina Três bocas, e

do Limoeiro, bem como de alguns sítios pertencentes ao distrito de Londrina. Há

entre nossos alunos moradores da cidade de Cambé.

A participação dos pais em reuniões e ações da escola é considerada muito

boa, já que comparecem em reuniões ordinárias e também, extraordinárias. As

famílias são consideradas engajadas nas ações do colégio, pois sempre colaboram

nas festas juninas, feira cultural, atividade esportivas em geral, e principalmente no

acompanhamento escolar dos seus filhos.

A comunidade considera a escola de excelência, bem estruturada, bem

conservada e muito requisitada no período de matrículas. Na área humana está bem

suprida, desde o pessoal agente de apoio, agente de execução equipe

administrativa e pedagógica até professores especializados e conscientes de seu

papel de educadores e formadores de novos indivíduos.

Percebe-se que esta comunidade, apresenta uma situação sócio-econômica

regular. Os alunos são oriundos de famílias pouco numerosas, 70% delas seguem a

estrutura tradicional, os pais vivem juntos, com aproximadamente 02 filhos. A

formação escolar dos pais se configura da seguinte maneira: 51% completaram o

ensino médio, 36% efetuaram o curso superior ou pós-graduação, e 12%

completaram o ensino fundamental.

A renda familiar gira em torno de 01 a 05 salários mínimos cuja maioria dos

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pais têm emprego fixo, sendo que 35% recebe de 01 a 03 salários, 28% de 03 a 05

salários e 15% mais de 05 salários.

Quanto à moradia 53% das famílias possuem casa própria e 33% moram em

casa alugada ou cedida por algum parente ou amigo, 14% não informou o sistema

habitacional que reside.

Uma conquista da comunidade escolar, direção e toda equipe pedagógica foi

a cobertura da quadra poliesportiva, onde as aulas de Educação Física ficaram

menos exaustivas, levando os alunos a terem melhor desempenho.

O colégio busca transformar o âmbito escolar em num ambiente agradável,

limpo, seguro, onde as ações voltadas para valores culturais e sociais são realizadas

com seriedade e responsabilidade. Esse conjunto de inter-relações envolve todos os

membros da comunidade escolar, sendo preocupação constante a reflexão sobre as

normas e formas de conviver e de relacionar-se.

2 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

2.1 Recursos Físicos

O Colégio Estadual Barão do Rio Branco conta com os seguintes recursos

físicos: 15 salas de aula, 01 sala de vídeo adaptada para atendimento a sala de

apoio e CELEM de Espanhol, 01 sala de informática projeto Parana Digital, 01

biblioteca e ambiente Próinfo, 01 sala de direção, 01 sala de supervisão, 01 sala de

orientação, 01 secretaria, 01 sala de professores, 01 cantina comercial (APMF), 01

cozinha, 01 sala de materiais de Educação Física, 01 pátio coberto, 01 pátio sem

cobertura, 02 quadras comunitárias sendo uma coberta e outra sem cobertura,

sanitários femininos e masculinos (alunos), sanitários para professores, refeitório

coberto com mesas e bancos de concreto, 02 lavatórios.

2.2 Recursos Materiais

O Colégio Estadual Barão do Rio Branco possui diferentes recursos didáticos

e audiovisuais, com a finalidade de dar suporte e enriquecer o trabalho docente.

Nos armários da sala da equipe pedagógica há jogos pedagógicos e

educativos como: alfabetos e números em madeira, mapas, globos, material

dourado, jogos de xadrez, dominós, jogos de tabuada, frações, jogos de encaixe,

jogos de sequência lógica, quebra-cabeças, fantoches, conjunto de sólidos

geométricos, bandinha rítmica, compasso, régua, transferidor, esquadro de madeira,

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mapas, livros de literatura infantil e juvenil, revistas, jornais, livros de formação e

atualização para o professor, enciclopédias e dicionários.

Na sala de materiais da disciplina de Educação Física contém materiais

como: bolas, redes, bambolês, uniformes para competições, colchonetes, balança

antropométrica.

Este Estabelecimento de Ensino possui diferentes recursos audiovisuais

como: 16 televisores, 03 videocassetes, 04 aparelho de DVD, 44

microcomputadores, 06 impressoras, 09 aparelho telefônico, 01 aparelho de fax, 02

máquinas de xerox e 01 multifuncional, 01 mimeógrafo a álcool, 02 antenas

parabólicas, 01 aparelho de som com caixas acústicas, 01 microfones, 02

microscópios, 01 retroprojetores, 01 projetor de slides, 01 máquina fotográfica

digital, 02 notebook, 03 data show, 01 lousa digital, 03 máquinas de datilografia, 01

torso humano bissexuado e 01 globo terrestre.

Há ventiladores em todos os ambientes: salas de aula, secretaria, diretoria,

salas da equipe pedagógica, sala dos professores, sala de multimeios, biblioteca,

sala da informática. Na sala dos professores há também escaninhos individuais com

espaço para atender 50 professores.

A cozinha contém: armários onde são guardados utensílios diversos, 02

geladeiras, 03 fogões industriais e 03 freezers e na área de serviço 01 máquina de

lavar roupas.

Há no pátio 01 bebedouro industrial, bem como 02 mesas com 04 bancos

para a merenda.

Este Estabelecimento de Ensino dispõe de espaço a ser readaptado para o

funcionamento de um laboratório de Física e Química, pois possui bancadas de

granito, pia, instalação hidráulica, dois ventiladores de teto grandes, várias janelas,

as quais proporcionam ambiente arejado, alarme infra-passivo, 02 extintores de

incêndio grandes. Os materiais específicos para o laboratório recebidos em 2010

foram: 01 agitador magnético, 02 balanças digitais, 01 manta aquecedora balão (250

ml), 01 medidor de PH digital, 04 pacotes de suporte universal, 04 balões fundos e

chatos (250 ml), 04 balões volumétrico (250 ml), 06 bastões de vidro (6 X 300 mm),

08 copos Becker de vidro (250 ml), 06 erlenmeyer de vidro (250 ml), 05 funis de

vidro (150 ml), 05 funis de separação (250 ml), 05 pipetas de vidro graduada (10 vl).

Desde 2009 temos protocolo junto à SEED, no intuito de aguardar recursos para

equipá-lo de forma adequada, sendo que atualmente faz-se necessária a execução

das atividades práticas em sala de aula.

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A Sala de Multimeios funciona no 2º piso e conta com 01 aparelho de TV, 01

aparelho de DVD, 01 vídeo-cassete, 01 aparelho de TV a cabo, 01 aparelho de TV

por antena parabólica, 70 cadeiras estofadas. A sala é utilizada reuniões com

funcionários e pais de alunos e aulas para sala de apoio e CELEM.

A Sala de Informática funciona no piso térreo e conta com 20 (vinte)

monitores e 04 (quatro) computadores interligados em rede, Máquinas da marca

Positivo, doadas pelo projeto Paraná Digital e instaladas neste ano.

A Biblioteca “Olavo Garcia Silva” do Colégio Estadual Barão do Rio Branco

conta com duas funcionárias no período matutino e duas no período vespertino. A

biblioteca tem como finalidade possibilitar o acesso à informação para professores,

educandos funcionários e comunidade em geral. A biblioteca atende os alunos no

empréstimo de livros de literatura, orienta pesquisas, disponibilizando livros e

material de pesquisa e literatura diversas. A bibliotecária organiza, carimba e

distribui os livros didáticos aos alunos, confecciona carteirinhas aos alunos, cujo

número de identificação será anotado no Livro de Registro da Biblioteca, que

também servirá de controle para o empréstimo e devolução dos livros. A utilização

da biblioteca é estendida aos funcionários e comunidade em geral, disponibilizando

material de pesquisa, como também empréstimo de livros. O trabalho realizado pela

equipe responsável pela Biblioteca "Olavo Bilac" adquiriu por meio de patrocínios a

aquisição de diferentes tipos de jornais e revistas informativas tais como: História e

Ciências Hoje, Escola, Pátio e os periódicos: Jornal de Londrina, Folha de Londrina.

Nossa biblioteca já informatizada faz o trabalho do bibliotecário ficar mais ágil no que

se refere a empréstimo de livros tanto para alunos quanto para professores. Este

ambiente foi adaptado para receber o projeto de informática ProInfo que conta com

20 microcomputadores com monitores LCD, 01 impressora multifuncional colorida e

um roteador de sinal de internet todos interligados a uma rede. Os alunos utilizam

esse equipamentos para pesquisas diversas.

A Quadra Poliesportiva está localizada em frente ao colégio em terreno

próprio, adquirido pelo convênio de permuta entre o estado do Paraná e a prefeitura

do município de Londrina. Parte da quadra foi coberta no ano de 2010 pelo Governo

do Estado que estabeleceu como meta cobrir todas as quadras poliesportivas da

rede pública estadual, atendendo a uma espera de mais de 15 anos. Para

segurança dos alunos que precisam atravessar a rua para as aulas de educação

física, a direção do colégio está pleiteando fechamento da rua no espaço de frente

ao mesmo.

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3 PRINCÍPIOS LEGAIS

3.1 Obrigatoriedade do Ensino Fundamental e Médio

A Lei nº 4024/1961 estabeleceu quatro anos de escolaridade obrigatória; com

o acordo de Punta Del Este e Santiago/1970, se estendeu para seis anos o tempo

de ensino obrigatório; a Lei nº 5692/1971 determinou a extensão da obrigatoriedade

para oito anos; e mais recentemente a Lei nº 9394/1996, assim como a Emenda

Constitucional nº 59/2009, determinou a universalização da pré-escola e do Ensino

Médio, tornando obrigatória a matrícula para crianças e jovens entre 4 e 17 anos,

ampliando o dever constitucional do Estado em relação à educação.

A Emenda insere no texto permanente da Constituição uma definição trazida

da LDB (Lei n° 9.394/1996) – a “educação básica”, que, nos termos do art.21, inciso

I, desta Lei, seria formada pela educação infantil (creches e pré-escolas), ensino

fundamental e ensino médio. Com isso, a Constituição passa a proteger fortemente

a “educação básica” como dever do Estado, obrigatória e gratuita na faixa etária

“dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade”, sendo ainda dever estatal

assegurá-la a todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria. Desta forma,

o ensino médio, enquanto parte da educação básica, tem também sua proteção

jurídica ampliada, seja quando cursado na faixa etária obrigatória, seja na faixa

pós-obrigatória (após os 18 anos).

3.2 Implantação do Ensino Fundamental de Nove Anos

No caso específico do Ensino Fundamental a Lei nº 9394/1996 sinaliza a

obrigatoriedade de nove anos de duração, o que por sua vez, tornou-se meta da

educação nacional pela Lei nº 10172/2001, que aprovou o Plano Nacional de

Educação. Em 6 de fevereiro de 2006, a Lei nº 11274/2006 instituiu o Ensino

Fundamental de Nove Anos de duração com a inclusão das crianças de 6 anos de

idade.

Através da ampliação do Ensino Fundamental para nove anos pretende-se

avançar a qualidade da educação mediante a inclusão das crianças a partir de 6

anos de idade, diminuindo a situação de risco dos alunos, com a permanência

destes na escola. Além disso, segundo o Plano Nacional da Educação (PNE), a

implantação do Ensino Fundamental de nove anos, pela inclusão das crianças de

seis anos de idade, tem duas intenções: “oferecer maiores oportunidades de

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aprendizagem no período da escolarização obrigatória e assegurar que, ingressando

mais cedo no sistema de ensino, as crianças prossigam nos estudos, alcançando

maior nível de escolaridade”.

Em outras palavras, o objetivo desta política pública afirmativa de equidade

social é assegurar a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar,

maiores oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem mais ampla. No

que se refere à questão de direito, objetiva a democratização da educação e a

equidade social no acesso e na continuidade dos estudos. No que tange a questão

pedagógica, tem por fim a democratização do conhecimento e do acesso até os

níveis escolares mais elevados, assim como mais tempo para aprender e respeito

aos diferentes tempos, ritmos e formas de aprender dos alunos.

O Colégio Estadual Barão do Rio Branco em 2012, extinguiu os anos inciais,

dando sequência a oferta do Ensino Médio e ofertando os anos finais do Ensino

Fundamental, do 6º ao 9º ano, de forma simultânea, recebendo alunos de diversas

redes de ensino (particular, estadual e municipal), assim como de diversas regiões

(alunos ingressos e transferidos).

Mediante o ingresso destes alunos provenientes de realidades diferenciadas

o colégio buscou aprimorar a organização do trabalho pedagógico - via avaliação

diagnóstica e formativa - e adequação metodológica, visando grarantir a

continuidade do processo ensino-aprendizagem de acordo com as especificidades e

necessidades de seus alunos, o que implica conhecimento e respeito às suas

características etárias, sociais, psicológicas e cognitivas.

3.3 A Adolescência Atual

Ao analisarmos a adolescência é preciso reconhecer que a mesma é

caracterizada por intensos processos desenvolvimentais e envolve os aspectos

biológicos, psíquicos e sociais (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999).

Oliveira (2009) salienta que a palavra adolescência (vem do latim

adolescentia) sendo um período na vida humana entre a puberdade e a virilidade. A

adolescência está entre o início da puberdade e o da maturidade adulta, ou seja, dos

doze, treze anos até os dezoitos anos de idade aproximadamente. É um período

caracterizado pela transição do estágio infantil para o estágio adulto, onde ocorrem

muitas transformações físicas e emocionais.

Ferreira (2008) ratifica essa definição considerando como marco temporal

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para o período da vida denominado adolescência, o início na puberdade e se

caracteriza por mudanças corporais e psicológicas dos 12 (doze) aos 20 (vinte) anos

aproximadamente.

Conforme Cuschinir (1994, p. 16) a palavra adolescer vem do latim, que

significa crescer, engrossar, tornar-se maior, atingir a “maior-idade”. Essa fase tem

início com a puberdade que tem início aos dez anos aproximadamente podendo

atingir até os dezoitos anos. O marco final da adolescência não existe, pois irá

depender das condições sociais, econômicas, das modificações físicas e das

características psíquicas e afetivas.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) a adolescência se estabelece

no período compreendido de 10 a 19 anos e no Estatuto da Criança e do

Adolescente Brasileiro esta fase abrange dos 12 aos 18 anos. Segundo Manna

(2007, p. 13):

Profundas transformações físicas, psíquicas e sociais ocorrem naadolescência. Dá-se o nome de puberdade às modificações biológicasdessa fase relacionadas ao crescimento físico e à maturação sexual. Ossinais físicos sexuais desenvolvem-se de forma progressiva; há aumento damassa corporal e da velocidade de crescimento, cujo ápice é o estirãopubertário. Este termina com a calcificação da placa de crescimentos, sob ainfluencia dos hormônios e com a aquisição da função reprodutora.

De acordo com pesquisas neurocientíficas é no início da adolescência que o

cérebro apresenta algumas mudanças típicas no comportamento dos adolescentes

como: o tédio, a impulsividade e a busca de novos desafios. As áreas do cérebro

vão amadurecendo aos poucos, através do fortalecimento dos neurônios. É só no

final da adolescência que ocorre o amadurecimento do raciocínio referente aos atos,

da memória, a ampliação da linguagem como também do raciocínio abstrato

(CAVALCANTI, 2007).

As mudanças físicas no período da adolescência também denominadas de

“revolução corporal” ocorrem tanto nos meninos como nas meninas, e implicam em

diferentes possibilidades de interação com o outro, com a escola e com o

conhecimento (MACEDO, 2003).

Na passagem da infância para a adolescência as brincadeiras mudam de

conotação. Para resolver os conflitos, os adolescentes brigam, contestam, desafiam,

se unem. Para tornarem-se mais fortes, passam a andar em grupos ou “bandos”.

Neste período, os jovens têm uma auto-imagem mais negativa. Isto ocorre com

maior freqüência com as meninas, pois em decorrência das mudanças corporais

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estão sujeitas a um aumento de peso, levando-as a uma tendência a depressão,

devido à forte pressão cultural para a menina manter-se magra (BARONE;

BARONE, 2003).

Analisando esta questão Bevilaqua, Cammarota e Izquierdo (2007, p. 14)

comentam que a adolescência é:

[...] a etapa mais ativa da vida e o período ao final do quais nossascapacidades físicas e cognitivas alcançam o ponto máximo dedesenvolvimento. Apesar de ser a “flor da idade”, contudo, é uma fasemarcada por alterações comportamentais e sentimentais provocadas,primariamente, pela ausência de controle emocional em razão da falta desincronismo entre um corpo quase adulto e uma mente ainda infantil. Acaracterística predominante é a tomada de decisões impensadas ealtamente influenciada pela pressão emocional dos pares; decisões muitasvezes incompreensíveis para a maioria dos adultos. O desenvolvimento dehabilidades sofisticadas de comunicação interpessoal, julgamento eabstração, bem como de autocontrole e inibição emocional são alguns dosdesafios pelos qual o adolescente deve transitar.

Conforme Tardeli (2007, p. 27) “é na adolescência que o individuo internaliza

os valores morais e passa a estabelecer ligações mais amplas com a sociedade e a

cultura em que vive”. Nesse sentido, a produção da adolescência como fenômeno

cultural precisa ser analisada. Compreender que neste período da vida o ser

humano apresenta um conjunto de características próprias de permeabilidade às

trocas sociais nos auxilia na produção dos conhecimentos que intencionamos sejam

incorporados pelos jovens.

A adolescência está ligada às questões relacionadas à sexualidade tais

como as mudanças hormonais, os primeiros namoros, a primeira relação sexual, o

modo como lidam com o próprio corpo, os padrões de beleza, entre outros (OZELIA,

2002 apud ANDRADE et al., 2010).

Segundo Klotz (2005, p. 2):

Não sendo uma fase tranqüila da vida, traz consigo grandes modificaçõestanto corporais como subjetivas. É o momento onde o jovem deve passar alimpo a lição que aprendeu de seus educadores (pais/professores),desligando-se do que não vale a pena e incorporando o que é útil de tudoaquilo que lhe foi transmitido. É uma época de inseguranças, de alternânciae do retraimento do outro, mas principalmente é o momento das angústiaspessoais, familiares e sociais (apud ANDRADE et al., 2010).

A crise da adolescência apresenta dois momentos importantes para o

sujeito, tais como: as mudanças do corpo provindas da sexualidade e como lidar

com estas mudanças frente às exigências da sociedade. O adolescente ao realizar o

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luto pela perda da infância necessita rever a sua identidade que sofre alterações

com o surgimento da sexualidade para que possa buscar a autonomia, desenvolver

determinadas competências, preparar para a escolha profissional e definir a área de

interesse quando ingressar no ensino médio (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999).

O adolescente perde a situação de direitos e facilidades que pertence à

infância. Neste momento, surgem as obrigações, aumentam as responsabilidades,

como estudar, escolher roupas, programas, namoradas (os), definir a profissão etc.

Necessita de se afirmar perante os outros, mesmo duvidando de si mesmo.

Para o adolescente o mundo se apresenta em dois: um real e um imaginário.

No real é como ele vê a vida, as mudanças físicas, sociais, afetivas e as

interferências da família, dos amigos e da sociedade. No plano imaginário, ele passa

a ser herói dos acontecimentos, não há injustiças, é amado e tudo acontece como

deseja (CUSCHNIR, 1994).

A adolescência hoje é o resultado de estudos científicos e das

transformações psicológicas, educacionais e socioculturais surgidas a partir do

século XIX. Este conceito se modificou em virtude da formação da família moderna e

a ampliação das escolas e atingiu as diversas classes sociais, pois até então a

adolescência não era considerada como uma etapa de desenvolvimento

(CAVALCANTI, 2007).

Esse período é marcado pela forte relação com os grupos, a turma, numa

busca incansável de auto-afirmação coletiva. O adolescente convive com conflitos

internos próprios ao autoconhecimento e de uma forma geral andam em grupos, se

vestem de formas semelhantes, bem como os seus penteados e seu linguajar como

se fosse um código “Morse”. Há um temor de não ser aceito, tem necessidade de se

auto-afirmar junto ao grupo, pois querem sentir proteção, segurança e poder. Este

poder é importante para o adolescente traçar a sua vida de adulto, nos planos

profissional, familiar e social. É como se o adolescente estivesse atravessando uma

ponte, onde de um lado está o seu futuro, a sua vida de adulto, e ele tem que passar

por inúmeras transformações físicas, emocionais e ser aceito pela futura vida de

adulto (OLIVEIRA, 2009).

Atualmente o adolescente recebe muitas informações provindas de vários

canais como: a televisão, a escrita, mídia em geral, a informática e ele têm que estar

por dentro dos fatos, das últimas da internet (são muitas informações que nem

sempre são digeridas de forma adequada e madura). Poderá ocorrer no jovem um

bloqueio, uma parada no tempo, uma ansiedade exagerada que o levará a um

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inconformismo consigo e com os que o cercam (OLIVEIRA, 2009).

3.4 Ritos de Passagem – Transição entre os anos iniciais e finais e ingresso noEnsino Médio

A existência humana é repleta de ritos de passagem, há mudanças

constantes no decorrer da vida e das relações sociais. Os ritos da puberdade

marcam o momento em que a criança abandona o mundo da infância e passa a ser

adolescente, preparando-se para assumir seus papéis no mundo dos adultos.

Nas sociedades tribais, os homens passam por rituais que envolvem

sofrimentos físicos. Este momento representa um novo nascimento, onde os

adolescentes vencem desafios como forma de poder e capacidade de transição.

Para as mulheres esses rituais são mágicos como, por exemplo, pintar o corpo com

determinados produtos da natureza. Para ambos os sexos essas iniciações culturais

tem a finalidade de garantir a felicidade e marcar a passagem para uma nova

condição social (BRÊTAS et al., 2008).

Em nossa cultura, não existem rituais definidos, tornando assim difícil traçar

com precisão essa passagem da infância para a adolescência. O luto, a dor, a

diversidade das emoções e as transformações vivenciadas neste período não

encontram um apoio social organizado que permitam ao adolescente realizar a sua

passagem para a vida adulta. O adolescente sente-se só e entregue aos próprios

conflitos (BRÊTAS et al., 2008).

Relacionando a adolescência e em especial a entrada nela aos processos

de escolarização no Ensino Fundamental, a passagem do 5º para o 6º ano

representa um marco importante, pois é quando a criança ingressa para o mundo

adulto (LIMONGI, 2003, p. 107).

Até o 5º ano as crianças recebem mais cuidados, proteção por um ou dois

professores que são os responsáveis pelos acontecimentos em sala de aula. As

mudanças iniciam quando o aluno muitas vezes tem que estudar em outra escola.

Passam a enfrentar diversos professores, as aulas mudam a cada cinqüenta

minutos, os intervalos são menores, bem como os momentos das brincadeiras. Há a

necessidade de uma adaptação às exigências, como as tarefas e avaliações.

Acontece neste momento uma competição entre os colegas de classe, identificação

com determinado professor que pode ser pela facilidade do mesmo ao transmitir um

conteúdo, ou preferência devido a um vínculo positivo. Em geral é a partir do 6º ano

que o aluno passa a ter um amigo inseparável, com o qual poderá compartilhar suas

preferências, seu estilo; enfim, suas diferenças. Os grupos nesta fase dão lugar às

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turmas, que podem surgir na escola ou no bairro.

Segundo Far (2007, p. 18) o ingresso para o ensino médio, como também o

preparo para o vestibular, pode representar para muitos jovens uma difícil transição

para as responsabilidades do mundo adulto. Ao concluir o ensino médio, o

adolescente apresenta um grande stress psicológico, pois para poder ingressar na

faculdade de sua escolha é necessário testar sua capacidade intelectual mediante a

realização de uma série de provas. O ingresso na universidade, com suas aulas,

professores, novas amizades e a aquisição de um conhecimento mais especializado

é visto como um longo ritual de passagem para a vida adulta e profissional.

Como afirma Van Gennep (apud FAR, 2007), em “Os ritos de passagem”,

“viver é continuamente desagregar-se e reconstituir-se, mudar de estado e de forma,

morrer e renascer. É agir e depois parar, esperar e repousar, para recomeçar em

seguida a agir, porém de forma diferente”.

Em todas as etapas é importante que a relação escola/ aluno seja de

respeito junto aos grupos ou turmas, procurando sempre dialogar com os lideres

sem atitudes autoritárias, mas através da colaboração, aceitando sugestões para a

tomada se determinadas atitudes. Sobre esta questão comenta Cuschnir (1994, p.

83):

O adolescente precisa de uma turma para reforçar sua identidade, precisaestar no ponto extremo para ser completamente diferente e não se sentirmisturado com o status quo. [...] é representado pelo pai e a mãe, a família.Ele precisa ser completamente diferente para dizer: “Eu sou eu, não souigual, e eu sim é que vou saber fazer as coisas direito”. Utiliza o grupo parapertencer, sentir-se pertinente, e assim ter poder. Esse poder chega asituações perigosas, verdadeiras guerras entre grupos, tomadas deterritórios, com confrontos mortais (Grifo do autor).

Cognitivamente falando, é neste estágio que o adolescente passa a

desenvolver a abstração, ou seja, a capacidade de compreensão atinge o ponto

máximo no Ensino Médio. Os interesses são variados e encontram dificuldades de

concentração em atividades que exigem demasiada atenção.

3.5 Relação Professor - Aluno no 6º ano e Aprendizagem

A figura do professor é primordial no processo ensino-aprendizagem no

sentido de superar a imagem do professor que detém o saber, e que tem somente a

responsabilidade de transmitir o conhecimento de maneira passiva, ou fazendo o

uso do poder com posturas autoritárias.

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A linguagem e o discurso adequado do professor são importantes para a

modificação de determinado comportamento em sala de aula. Não há uma

estratégia padrão mediante um comportamento inadequado, pois, cada situação é

única. É fundamental que o professor não desenvolva ações que possa gerar

violência física ou moral, mas sim uma postura diferenciada procurando identificar o

aluno perturbador, dialogar fortalecendo a relação professor-aluno, conhecer o

aluno, o seu meio familiar e como este se relaciona com os colegas, professores e

funcionários. O professor deve tratar o aluno como pessoa, demonstrando

afetividade e fortalecendo a auto-estima (SIMÕES, 1996 apud ANDRADE et al.,

2010).

Segundo Galvão (1995), os conflitos que marcam o desenvolvimento do

jovem, é muitas vezes importante para o seu amadurecimento, outros, no entanto

podem provocar transtornos desnecessários, por esta razão, a mediação do

professor poderá auxiliar este jovem a dar sentido ao seu existir e ao seu pensar. A

relação professor-aluno deverá ser baseada no afeto, mas não com permissividade

e sim com autoridade. O professor deve ser comprometido com a ação que realiza e

preocupar-se com a apropriação dos conhecimentos por parte dos alunos.

O trabalho do professor consiste em proporcionar situações que levem o

aluno a pensar, refletir, buscar respostas, questionar, comparar, argumentar

possibilitando assim que este construa seu conhecimento. Quando o professor

assume uma postura de orientador, ou provocador da aprendizagem, seus alunos

passam a ter mais responsabilidades. Inovam, há trocas de experiências; tornam-se

assim sujeitos ativos e não meros expectadores do processo ensino-aprendizagem.

Kullok (2002, p. 59) apoiado na perspectiva de Piaget, afirma que:

O desenvolvimento do ser humano passa pela dimensão social e envolvecognição, afeto e moral. Sua teoria vem fortalecer o foco central destatemática que é a relação professor-aluno, caracterizada, positiva ounegativamente, pelas intenções afetivas que por ela perpassam. No estagiodas operações formais, o desenvolvimento afetivo emerge das mesmasfontes do desenvolvimento cognitivo e das estruturas intelectuais. Naadolescência, o desenvolvimento afetivo é marcado pelo desenvolvimentodos sentimentos idealistas e a continuação da formação da personalidade.

O pensamento de Freire (1996, p. 96) corrobora essa compreensão:[...] o bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até aintimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafioe não uma ‘cantiga de ninar’. Seus alunos cansam não dormem. Cansamporque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendemsuas pausas, suas dúvidas, suas incertezas.

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É importante compreender que na relação professor-aluno a “afetividade” é

como uma “energia” que leva a ação, pois possibilita um clima mais propício ao

enfrentamento dos desafios da aprendizagem, aumenta o rendimento e melhora a

interação de todos. Esta relação deverá ser sempre de amizade, respeito mútuo e

solidariedade, pois a aprendizagem fica comprometida em um ambiente hostil. Silva

(2002, p. 54) analisando a relação da afetividade com o aprender, na perspectiva de

Wallon afirma que:

“A afetividade, além de ser uma das dimensões da pessoa, é uma das fasesmais antigas do desenvolvimento, pois o homem logo que deixou de serpuramente orgânico passou a ser afetivo e, da afetividade, lentamente paraa vida racional”. Nesse sentido, a afetividade e inteligência semisturam,havendo o predomínio da primeira, mesmo havendo logo umadiferenciação entre as duas, haverá uma permanente reciprocidade entreela “[...] a afetividade depende, para evoluir de conquistas realizadas noplano da inteligência e vice-versa.”

De acordo com Bombonatto (2007, p. 21) “muitos adolescentes passam por

conflitos no processo ensino-aprendizagem com a entrada no mundo adulto e o

desejo de se afastar do seio familiar.” Neste momento, o jovem tem a necessidade

de ser aceito pelo grupo e para isto muitas vezes assume um estilo para agradar

não somente a si, mas principalmente os outros. Começa a questionar as normas

sociais e inicia a descoberta de valores como: liberdade, privacidade, democracia,

respeito etc. O adolescente muitas vezes não sabe usufruir esta liberdade, não

cumprindo em muitos casos com suas responsabilidades (BOCK; FURTADO;

TEIXEIRA, 1999).

A escola tem um papel muito importante para o jovem, além de desenvolver

a área cognitiva, é primordial para a construção da identidade individual e grupal.

Não transmite somente conhecimentos acadêmicos, mais sim valores éticos, morais

que permeiam a sociedade, que influenciará em suas expectativas e decisões

(BOMBONATTO, 2007).

O ambiente escolar pode ser um local que propicie um aprendizadoprazeroso ou um local que pode desencadear distúrbios de conduta ouaprendizagem. É importante que no projeto político pedagógico da escolaesteja inserido atividades que promovam o respeito pelo próximo, ética;enfim, ações importantes que poderão contribuir para a vida do jovem, nasociedade (BOMBONATTO, 2007,p. 22).

O fracasso escolar é uma das preocupações enfrentadas por jovens e

famílias no cotidiano escolar. Esta situação gera angústia, incertezas, com relação

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ao processo da aprendizagem. Não se têm claro as causas e isto compromete a

instalação de ações eficazes na sua superação. Buscam-se alternativas como:

mudança de escola, reforço pedagógico, mas na maioria das vezes, o resultado não

é satisfatório.

Os jovens que apresentam dificuldades de aprendizagem são rotulados de

“alunos lentos”, ”problemáticos” muitas vezes pela própria família, e outras vezes por

professores e colegas, o que resulta em “fracasso”. Os alunos são expostos a

situações em que necessitam de uma maior atenção do professor, apresentam

dificuldades de organização, concentração e certa lentidão para realizar as

atividades propostas.

Segundo Bombonatto (2007, p. 27):

Família e escola são instituições que se inserem no contexto histórico,político, cultural, econômico e moral de toda a sociedade. O adolescente,como individuo, membro de uma família ou aluno de uma escola,compartilha esse contexto e é influenciado por ele. A escola permite aoadolescente não só o autoconhecimento, mas a capacidade de expressaropiniões e expor sua subjetividade, abrindo caminho para umdesenvolvimento pleno e uma opção existencial consciente. O papel doadulto, na perspectiva psicopedagógica, deve ser o de estimular no jovem osentimento de responsabilidade.

Para Nedbajluk (2008, p. 11) o essencial da escola deve ser o “processo

ensino - aprendizagem” onde se espera o sucesso escolar. A não aprendizagem

deve ser uma contínua preocupação do setor pedagógico da escola, na busca de

estratégias diferenciadas para superar tal situação. As estratégias devem atingir o

professor, no sentido deste rever suas concepções, metodologias, avaliação e

analisar como o aluno está apropriando os conhecimentos transmitidos. É nesse

contexto que faz sentido a reflexão junto ao corpo docente sobre a adolescência e o

não aprender.

A equipe pedagógica deverá identificar a origem das dificuldades de

aprendizagem para estabelecer posteriormente formas de superação envolvendo

aluno, pais e professores. É importante que o pedagogo faça um levantamento de

dados sobre quantos são os problemas de aprendizagem na escola; em que turmas

se apresentam, quais as maiores dificuldades, há quanto tempo persistem e quais

atividades já foram desenvolvidas no sentido de amenizar estas dificuldades. Deve

verificar como é a relação do professor com este aluno que apresenta Dificuldades

de Aprendizagem (DAs), quais as lacunas do conteúdo, se houve mudanças de

turma, de professor ou de escola, enfim, tentar mapear os possíveis elementos

envolvidos no contexto.

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4. PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

Respeitando e baseando-se nos princípios da gestão democrática e

compartilhada o Colégio Estadual Barão do Rio Branco se propõe a ofertar um

ensino de acordo com a realidade do aluno, levando em consideração suas

necessidades, interesses e diversidades.

Quando pensamos: que pessoas queremos formar? É consenso geral que

queremos pessoas que se tornem aprendizes pelo resto da vida; que saiam para o

mundo como adultos dignos com respeito por si mesmos e pelos outros;

apaixonados e dispostos a correr riscos, a colaborar e a compartilhar; que consigam

pensar com autonomia e independência e sejam capazes de se importar com a vida,

com eles mesmos, com o meio ambiente e com o planeta; que saibam usar bem os

recursos do meio em que vivem e que também tenham as habilidades básicas para

falar, escrever, ler, ouvir e lidar com quantidades e números; que cresçam e

permaneçam sensíveis, compreensivos e receptivos para as manifestações

humanas de alegria, tristeza, dor, amizade, solidariedade, bondade, fraternidade

entre outros; que vivam felizes, com gosto pela vida e pela convivência.

Para ser coerente com a noção de que a educação básica deve preparar para

a vida, cabe a escola dar condições para que o aluno se desenvolva, construindo

conhecimentos necessários para que se torne um adulto autônomo, independente,

responsável, decidido, solidário, ou seja, um cidadão.

Na organização pedagógica, na seleção dos conteúdos do currículo e na

gestão da sala de aula, deve-se levar em consideração a relevância dos conteúdos,

se esses tem ou terão significado na vida dos alunos, pois acreditamos que se os

mesmos entenderem a importância dos conteúdos para a sua vida prática estarão

mais motivados a construir o próprio conhecimento.

É importante que a escola ensine a todos, em clima de acolhimento e

confiança. Assim propiciando às crianças e jovens experiências de sucesso, que lhe

mostrem o quanto são capazes.

Investir nos relacionamentos e na criação de vínculos, estabelecer limites,

construir contratos com regras claras que sejam válidas tanto para adultos quanto

para crianças e jovens, tornará o cotidiano da escola mais organizado e seguro,

preparado para a resolução de conflitos e de problemas e tomadas de decisão.

Inserir no currículo a aprendizagem não apenas de conhecimentos, mas também

dos valores tão necessários para a vida.

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Este Estabelecimento de Ensino mediante a integração com a comunidade

escolar desenvolve ações voltadas ao educando propiciando um ambiente de

discussões, reflexões levando o aluno a uma conscientização e criticidade para que

o resultado do processo ensino aprendizagem seja sempre satisfatório.

Em nosso projeto político pedagógico buscamos reunir embasamento

filosófico e condições para enfrentar a realidade vigente, respeitando as diferenças,

crenças, raças, conceitos e outros. A ética está presente em nosso ambiente de

trabalho, ou seja, no respeito entre todos os que compõem a comunidade escolar

(pais/alunos/corpo docente, administrativo/ serviços gerais, etc.), nas relações

humanas, nas normas escolares; no trato com os alunos e seus familiares, na

distribuição de aulas, enfim, envolve as diversas situações que surgem no dia-a-dia.

O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana é trabalhado

interdisciplinariamente, para garantir em condições de igualdade e valorização sua

influência, juntamente com a indígena, a européia e a asiática na construção da

cultura brasileira.

Em atendimento à Instrução nº 006/2009 que orienta os procedimentos do

estágio dos estudantes também do Ensino Médio, esse estabelecimento de ensino

firmou convênio com CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná) que é

uma Entidade Beneficente de Assistência Social, de Direito Privado e Utilidade

Pública, sem fins lucrativos, que tem como finalidade operacionalizar e administrar

programas de estágio e futuros encaminhamentos dos alunos para o mercado de

trabalho. A vantagem do estágio é a familiarização do estudante com as atividades

empresariais, quebrando o impacto e as dificuldades de adaptação no futuro

emprego.

Em nosso estabelecimento de ensino a diversidade é tratada de forma muito

responsável. Alunos com características e peculiaridades de comportamento diverso

é natural em um ambiente coletivo, porém quando essas características prejudicam

as relações com familiares, professores, colegas, bem como seu desempenho

escolar, já há indício de que alguma coisa não está bem, por isso a comunidade

escolar do Colégio Estadual Barão do Rio Branco, sempre atenta, analisa, investiga

e muitas vezes procura auxílio junto a profissionais especializados.

Alunos hiperativos, com déficit de atenção, distúrbios emocionais, dificuldades

visuais e auditivas, entre outros, fazem parte da nossa clientela, como em qualquer

outra escola. É preocupação constante dos profissionais da educação desse colégio,

adaptar-se a essa nova realidade, oportunizando aos alunos meios para inseri-los de

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forma solidária, utilizando metodologias, recursos e critérios de avaliação

diferenciados, além de buscar junto à família apoio e trabalho conjunto. No decorrer

do ano letivo os professores procuram trabalhar a auto-estima dos mesmos,

adotando práticas diferenciadas em sala de aula, revendo sempre sua postura,

construindo assim uma nova filosofia educativa.

4.1 Inclusão Escolar

A inclusão é um processo gradual e dinâmico que pode tomar distintas formas

de acordo com as necessidades e habilidades dos alunos. O processo de integração

se traduz por uma estrutura que objetiva favorecer um ambiente de convívio, o

menos restritivo possível, oportunizando a pessoa portadora de necessidades

educacionais especiais um processo dinâmico de participação em todos os níveis

sociais.

A organização curricular, em atendimento ao disposto na Del. 02/03 – CEE,

tem por base as normas e diretrizes curriculares nacionais e estaduais, atendendo

ao princípio da flexibilização curricular. Procuramos realizar a avaliação no contexto

escolar, para a identificação das necessidades educacionais do aluno, do professor

e da escola e assim tomar decisões quanto aos recursos e apoios necessários à

aprendizagem.

Entre os desafios a serem enfrentados encontramos barreiras arquitetônicas e

a ausência de formação continuada. Nosso espaço físico no que se refere a

acessibilidade não possui condições adequadas (ex. ausência de banheiros

adaptados, rampas, etc).

Desenvolvemos um trabalho de conscientização com a família promovendo a

busca por profissionais dos serviços especializados sempre que necessário.

Observamos e encaminhamos alunos com característica de superdotação e altas

habilidades para o NAAS, tendo em vista o enriquecimento curricular, e o

desenvolvimento de suas potencialidades.

Não ofertamos a sala de recursos em nosso estabelecimento, mas temos

alunos que a frequentam em outras instituições no intuito de buscar atendimento de

acordo com suas características, ritmos e especificidades e assim agregar avanços

para o processo ensino-aprendizagem. Nestes casos, procuramos orientações junto

ao NRE, a fim de interagir com o especialista que atende a criança.

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No cotidiano escolar, buscamos caminhar para a construção de uma escola

que aceite e respeite as diferenças e que trabalhe sobre uma nova perspectiva, da

singularidade do aluno que aprende, incluindo aqui, também, a singularidade do

professor, considerando que não há um único padrão de ensino, muito menos um

único aluno – idealizado. Assim, frente a diversidade cultural, étnica, religiosa,

sexual e social a solidariedade assume um lugar de compromisso com o

aprendizado.

Visamos desenvolver uma educação na qual, qualquer aluno, independente

de ser ou não portador de necessidades especiais, tenha condição de aprender,

viver e ser, num ambiente livre de preconceitos, que estimule suas potencialidades,

em prol da formação de uma consciência crítica. Reconhecendo as diferenças

inerentes à própria existência humana, procuramos aprender com as diferenças, não

para anulá-las, mas para enxergar sobre diversas perspectivas e assim, através da

interação, ampliar nosso olhar sobre a realidade.

4.2 Nome social

De acordo com a INSTRUÇÃO CONJUNTA N.º 02/2010 SEED/SUED/DAE e

considerando o Parecer nº 04/09 do Ministério Público/Paraná e o Parecer CP/CEE

nº 01/09, o nome civil, constituído por prenome e sobrenome é um direito

personalíssimo, sendo intransmissível e irrenunciável. Já o nome social é o nome

pelo qual travestis e transexuais, femininos ou masculinos se reconhecem e

preferem ser chamados.

De acordo com esta legislação a partir do ano letivo de 2010, o nome social

do aluno e/ou da aluna travesti ou transexual, maior de 18 anos, que requerer, por

escrito, esta inserção, nos documentos escolares internos das escolas (espelho do

Livro Registro de Classe, Edital de Nota e Boletim Escolar), será concedido, sendo

emitido automaticamente, através do Sistema SERE WEB, apenas o nome social

pelo qual o aluno e/ou a aluna travesti ou transexual se identificam.

Quanto aos documentos escolares oficiais, tais como: Histórico Escolar,

Certificado, Diploma, Ficha Individual e Relatório Final, deverão permanecer

inalterados.

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5. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

5.1 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Arte

Apresentação da disciplina

A arte é fonte de humanização e por meio dela o ser humano se torna

consciente de sua existência individual e social, se percebe e se interroga, é levado

a interpretar o mundo e a si mesmo. A arte ensina a desprender os princípios das

obviedades atribuídas aos objetos e às coisas, é desafiadora, expõe contradições,

emoções e os sentidos de suas construções. Por isso, o ensino da Arte deve

interferir e expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para

que o aluno possa se situar como sujeito de sua realidade histórica.

Objetivos da disciplina

Adquirir conhecimentos sobre a diversidade do pensamento e de criação

artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento

crítico.

Apropriar-se do conhecimento em arte que produza novas maneiras de

perceber e interpretar tanto os produtos artísticos quanto o próprio mundo.

Analisar criticamente as produções históricas e contemporâneas

reconhecendo nelas elementos visuais, estéticos e estruturais, desenvolvendo a

percepção, imaginação, a sensibilidade e a reflexão, a fim de desenvolver um

repertório ampliado capaz de fomentar a produção teórico-prática de cada aluno

participante.

MÚSICA

De acordo com a Lei 11.769/08, Art. 1º, o Art. 26 da Lei 9394/96, “a Música

deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo do componente curricular”, isto

significa que, estamos atendendo a legislação na medida que contemplamos em

nossa proposta curricular este conteúdo. Para o desenvolvimento do trabalho é

importante que ocorram o sentir e perceber a obra, o trabalho artístico e o teorizar a

arte, sendo que o trabalho em sala pode iniciar por qualquer um desses momentos.

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Ensino Fundamental - 6º ano

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica, pentatôni-ca, cromática Improvisação

Greco-RomanaOrientalOcidentalAfricana

ARTESVISUAIS

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura...

Gêneros: cenas da mitolo-gia...

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré-Histórica

TEATRO

Personagem: expres-sões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro.

Espaço Cênico, adereços

Técnicas: jogos teatrais, tea-tro indireto e direto, improvi-sação, manipulação, másca-ra...

Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.

Greco-Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

DANÇA

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

KinesferaEixoPonto de ApoioMovimentos articularesFluxo (livre e interrompido)Rápido e lento

FormaçãoNíveis (alto, médio e baixo)Deslocamento (direto e indi-reto)

Dimensões (pequeno e gran-de)

Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

Pré-história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

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Ensino Fundamental - 7º ano

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico

Técnicas: vocal, instrumental e mista

Improvisação

Música popular e étnica (ocidental e ori-ental)

ARTESVISUAIS

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura...

Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

Arte Indígena

Arte Popular

Brasileira e Paranaense

Renascimento

Barroco

TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Representação,

Leitura dramática,

Cenografia.

Técnicas: jogos teatrais, mí-mica, improvisação, formas animadas...

Gêneros: Rua e arena, Ca-racterização.

Comédia dell’ arte

Teatro Popular

Brasileiro e Paranaense

Teatro Africano

DANÇA

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de ApoioRotaçãoCoreografiaSalto e quedaPeso (leve e pesado)Fluxo (livre, interrompido e conduzido)

Lento, rápido e moderado

Níveis (alto, médio e baixo)FormaçãoDireçãoGênero: Folclórica, popular e étnica.

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

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Ensino Fundamental – 8º ano

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnicas: vocal, instru-mental e mista

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

ARTESVISUAIS

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...

Indústria Cultural

Arte no Séc. XX

Arte Contemporânea

TEATRO

Personagem: expres-sões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Representação no Cine-ma e Mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cêni-ca...

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

DANÇA

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Giro/ Rolamento/ Saltos

Aceleração e desacelera-ção

Direções (frente, atrás, di-reita e esquerda)

ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: Indústria Cultural e espetáculo

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

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Ensino Fundamental – 9º ano

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instru-mental e mista

Gêneros: popular, folclóri-co e étnico.

Música Engajada

Música Popular Brasileira.

Música Contemporânea

ARTESVISUAIS

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo Visual

Técnica: Pintura, grafitte, performance...

Gêneros: Paisagem urba-na, cenas do cotidiano...

Realismo

Vanguardas

Muralismo e Arte Latino-Americana

Hip Hop

TEATRO

Personagem: expres-sões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: Monólogo, jo-gos teatrais, direção, en-saio, Teatro-Fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

DANÇA

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera/Ponto de Apoio/Peso/ Fluxo/ Quedas/Saltos/ Giros/Rolamentos/Extensão (perto e longe)

CoreografiaDeslocamento

Gênero: Performance e moderna

Vanguardas

Dança Moderna

Dança Contemporânea

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Ensino Médio – 1º ano

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

RitmoMelodiaHarmoniaGêneros: étnico e folclóri-co,

Técnicas: vocal, instru-mental, Improvisação

Oriental

Africana

Latino-Americana

ARTESVISUAIS

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

BidimensionalTridimensionalFigura e fundoFigurativoAbstratoPerspectivaSemelhançasContrastesRitmo VisualSimetria

Técnica: Pintura, desenho,modelagem, instalação e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos...

Gêneros: Cenas do Cotidiano, Histó-rica, Religiosa, da Mitolo-gia...

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Latino-Americana

TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuaise faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, mímica, ensaio.

Gêneros: Tragédia, Comé-dia, Drama e ÉpicoDramaturgia

CaracterizaçãoCenografia,sonoplastia, figurino e ilu-minação

Teatro Greco-Romano

Teatro Medieval

Teatro Latino-Americano

DANÇA

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera; Fluxo; Peso; Eixo; Salto e Queda; Giro, Rolamento; Movimentos articulares; Lento, rápido emoderado;

Improvisação

Coreografia

Gêneros: étnica e folclóri-ca.

Pré-história

Greco-Romana

Medieval

Africana

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Ensino Médio – 2º ano

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

RitmoMelodiaHarmonia

Escalas: Modal, Tonal e fu-são de ambos

Gêneros: erudito e clássico.

Técnicas: vocal, instrumen-tal, Improvisação

Ocidental

ARTESVISUAIS

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

PerspectivaSemelhançasContrastesRitmo VisualSimetria

DeformaçãoEstilização

Técnica: Pintura, desenho, fotografia, gravura e escultu-ras, arquitetura.

Gêneros: paisagem, nature-za morta, Cenas do Cotidia-no.

Arte Ocidental

Arte Popular

Arte de Vanguarda

TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, tea-tro direto e indireto, mímica, ensaio, roteiro.

Gêneros: Tragédia, Comé-dia.

CaracterizaçãoCenografia, sonoplastia, figu-rino e iluminação

Direção

Produção

Teatro Popular

Teatro Engajado

Teatro Dialético

Teatro da Vanguarda

DANÇA

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera; Fluxo; Peso; Eixo;Salto e Queda; Giro, Rola-mento; Movimentos articula-res; Lento, rápido e modera-do; Aceleração e desacelera-ção; Níveis; Deslocamento; direções; Planos; Improvisa-ção; Coreografia

Gêneros: espetáculo

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular

Vanguardas

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Ensino Médio – 3º ano

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

RitmoMelodiaHarmonia

Gêneros: popular, pop, con-temporâneo.

Técnicas: vocal, instrumen-tal, eletrônica, informática e mista

Improvisação

Música Popular Brasileira,ParanaensePopularIndústria CulturalVanguarda

ARTESVISUAIS

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

SemelhançasContrastesRitmo VisualDeformaçãoEstilização

Técnica: Pintura, desenho, instalação performance, foto-grafia, arquitetura, história em quadrinhos...

Gêneros: Cenas do Cotidiano, Históri-ca, Religiosa, da Mitologia...

Arte Brasileira

Arte Popular

Indústria Cultural

Arte Contemporânea

Arte Paranaense

TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, tea-tro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum, Rotei-ro.Encenação e leitura dramáti-ca

Gêneros: Representação nasMídias.

CaracterizaçãoCenografia, sonoplastia, figu-rino e iluminação

Direção

Produção

Teatro Brasileiro

Indústria Cultural

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro Realista

Teatro Simbolista

Teatro Paranaense

DANÇA

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Aceleração e desaceleração;Níveis; Deslocamento; dire-ções; Planos; Improvisação

Coreografia

Gêneros: Espetáculo, Indús-tria cultural, Salão

Pré-história

Greco-Romana

Medieval

Africana

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Metodologia da disciplina

O ensino de arte será abordado tendo como princípio a compreensão da arte

como linguagem, no sentido mais amplo do termo, como sendo o estudo da

geração, da organização e da interpretação de signos verbais e não verbais.

Nas aulas de Arte faz-se necessário que a unidade de abordagem dos

conteúdos estruturantes tenha um encaminhamento metodológico orgânico, onde o

conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os

momentos da prática pedagógica em todas as séries da educação básica.

Na metodologia do ensino da arte devem-se contemplar três momentos da

organização pedagógica:

- o conhecimento em arte: fundamenta e possibilita ao aluno que sinta e

perceba a obra artística, bem como desenvolva um trabalho artístico para formar

conceitos artísticos.

- sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à

obra de arte;

- trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que

compõem uma obra de arte;

O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer em desses momentos, ou

pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,

espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.

A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana,

bem como, sobre a cultura indígena, poderá ser desenvolvida por meio de estudo e

apreciação das produções artísticas dessas culturas e deverá ser trabalhada de for-

ma contextualizada, favorecendo a compreensão da diversidade biológica e cultural.

Avaliação da disciplina

A avaliação deverá ser diagnóstica e processual, superando dessa forma, o

papel de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos, busca propiciar

aprendizagens socialmente significativas para o aluno. Ao ser processual e não

estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos estará discutindo dificuldades

e progressos de cada um a partir da sua própria produção. Assim sendo,

considerará o desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta a

sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade.

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Os alunos apresentam vivência e capital cultural próprio, constituído em

outros espaços sociais além da escola, portanto o conhecimento que o aluno

acumula deve ser socializado entre os colegas e ao mesmo tempo, constituir-se

como referência para proposição abordagens diferenciada

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários

vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento

da aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos

artísticos individuais e em grupo, pesquisa bibliográfica e de campo, debates em

forma de seminários e simpósios, provas teóricas e práticas, registros em forma de

relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual entre outros.

Referências

BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetro curriculares nacionais:artes. Brasília: MEC/SEF, 1997.

BARBOSA, A. M. B. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. SãoPaulo: Perspectiva, 1996.

BARBOSA, A. M. (org.) Inquietação e mudança no ensino da arte. São Paulo:Cortez, 2002.

_____________ (Org.). Teoria e prática da educação artística. 2. ed. São Paulo:Cultrix, 1995.

BARBOSA, Anamélia. Interdisciplinaridade. In: BARBOSA, Ana Mae Tavares Bastos.Inquietações e mudanças no ensino de artes. São Paulo: Cortez, 2000. cap.9.

BAKHTIN, M. Estéticas da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

______________________. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec,1999.

BORUGÉRE, Gilles. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1995.

CHÂTEAU, Jean. O jogo e a criança. São Paulo: Summus, 1987.

COLL, César. Aprendendo arte: conteúdos fundamentais para o ensino fundamental.São Paulo: Ática, 2000.

FRIEDMANN, Adriana. Brincar, crescer e aprender: o resgate do jogo infantil: SãoPaulo: Moderna, 1996.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998.

HÚMER, Neuza Silveira. Artes no ensino fundamental: 5a. a 8a. Série. v. 1 e 2. BeloHorizonte: Cedic.

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MICKLETHWAIT, Lucy (Org.). Para criança brincar com arte: o prazer de explorarbelas pinturas. 2. ed. São Paulo: Ática, 1996.

NEEBERY, Elizabeth. Os segredos da artes: por dentro da arte. São Paulo: Ática,2003.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Arte. Curitiba: 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.Diretrizes curriculares para rede pública de educação básica do estado do Paraná:Arte. SEED. 2008.

__________________________________________________________. Arte:Ensino Médio. Livro didático público.

PILLAR, Analice Dutra. A educação do olhar no ensino das artes. 2. ed. PortoAlegre: Mediação, 2001.

RAFFA, Ivete. Fazendo arte com os mestres. v. 1 e 2. São Paulo: Ed. Escolar, 2007.

REVERBEL, Olga. Jogos teatrais na escola. Atividades globais de expressão. RS:

Scipione, 1989.

5.2 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Biologia

Apresentação da disciplina

A Biologia deve ser entendida e compreendida como o processo de produção

do próprio desenvolvimento humano. O avanço da Biologia é determinado pelas

necessidades materiais do homem com vistas ao seu desenvolvimento, em cada

momento histórico.

No Ensino de Biologia, o ato de observar extrapola o olhar descomprometido

ou o simples registro, pois inclui a identificação de variáveis relevantes, de medidas

adequadas no uso de instrumentais, pela garantia de uma determinada objetividade.

Entretanto, considera-se a intencionalidade do observador, uma vez que ele é o

sujeito do processo observação.

Para o ensino de Biologia, propõe o método da prática social que parte da

pedagogia histórico-crítica, centrada na valorização e socialização dos

conhecimentos da Biologia às camadas populares. O método da prática social

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decorre das relações dialéticas entre conteúdo de ensino e concepção do mundo;

entre a compreensão da realidade e a intervenção nessa realidade.

A disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos e atuantes, por

meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de estudo – o

fenômeno VIDA em sua complexidade de relações, ou seja: na organização dos

seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos; no estudo da

biodiversidade em processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e

relações ecológicas; na análise das implicações dos avanços biológicos no

fenômeno VIDA.

Objetivos da disciplina

- compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como

construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no

desenvolvimento econômico e social da humanidade;

- compreender a importância das substâncias nutritivas, suas contribuições para

desenvolvimento dos seres vivos e prevenção de doenças;

- identificar a variação entre os diferentes tipos de células e suas estruturas;

- compreender a célula como a unidade básica dos seres vivos.

Conteúdos da disciplina

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Ensino Médio - 1º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METOD

OLÓGICA

AVALIAÇÃO

Organização dos Se-res Vivos

Mecanismos Biológi-cos

Biodiversidade

Manipulação Genética

Mecanismoscelulares biofísi-

cose

bioquímicos.

Organismos ge-neticamente mo-

dificados.

No ensino da disciplina de Biologia, a abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes;

Observação sistemática de fenômenos naturais e espaçospara discussão e troca de opiniões sobre os fenômenos observados e conteúdos apresentados;

Simulações onde os alunos envolvidos por uma situação problemática devem tomar decisões e prever conseqüências;

Espaços para discussão e troca de opiniões sobre os fenômenos observados e conteúdos apresentados;

Exercícios de diferentes formas de registro e organização da aprendizagem (texto, resumos, pesquisas, associações, etc.);

Seminários;

Exploração do lúdico como técnica para facilitar a elaboração de conceitos.

Utilização da TV pendrive.

Espera-se que o aluno:Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;

Estabeleça relações entre as características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais e animais, e dosvírus;

Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);

Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfo-lógica, estrutural e molecular) dos seres vivos;

Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascu-lar, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);

Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas cito-plasmáticas;

Reconheça a importância e identifique os mecanismos bi-oquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células;

Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célu-la: digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;

Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tiposcelulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histolo-gia);

Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies;

Reconheça a importância da estrutura genética para manu-tenção da diversidade dos seres vivos;

Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos;

Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes;

Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;

Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que vivem;Identifique algumas técnicas de manipulação do material ge-nético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utiliza-ção;

Compreenda a evolução histórica da construção dos conhe-cimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócio-ambi-entais;

Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica;

Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolve a mani-pulação genética.

Ensino Médio - 2º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ABORDAGEM AVALIAÇÃO

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BÁSICOS TEÓRICO-METODOLÓGICA

Organização dos Se-res Vivos

Mecanismos Biológi-cos

Biodiversidade

Manipulação Genéti-ca

Classificaçãodos seres

vivos: critériostaxonômicos efilogenéticos.

Sistemasbiológicos:anatomia,

morfologia efisiologia.

No ensino da disciplina deBiologia, a abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes;

Observação sistemática de fenômenos naturais e espaços para discussão etroca de opiniões sobre osfenômenos observados e conteúdos apresentados;

Simulações onde os alunos envolvidos por uma situação problemática devem tomar decisões e prever conseqüências;

Espaços para discussão etroca de opiniões sobre osfenômenos observados e conteúdos apresentados;

Exercícios de diferentes formas de registro e organização da aprendizagem (texto, resumos, pesquisas, associações, etc.);

Seminários;

Exploração do lúdico como técnica para facilitara elaboração de conceitos.

Utilização da TV pendrive.

Espera-se que o aluno:Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;

Estabeleça relações entre as características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais e ani-mais, e dos vírus;

Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (pro-carionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (au-tótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e as-sexuada);

Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos;

Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embrio-logia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor, car-diovascular, respiratório, endócrino, muscular, esqueléti-co, excretor, sensorial e nervoso);

Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;

Reconheça a importância e identifique os mecanismos bi-oquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das célu-las;

Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração, excreção, sen-sorial, transporte de substâncias;

Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia);

Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies;

Reconheça a importância da estrutura genética para ma-nutenção da diversidade dos seres vivos;

Compreenda o processo de transmissão das característi-cas hereditárias entre os seres vivos;Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes;

Compreenda a importância e valorize a diversidade bioló-gica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;

Reconheça as relações de interdependência entre os se-res vivos e destes com o meio em que vivem;

Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/uti-lização;

Compreenda a evolução histórica da construção dos co-nhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de proble-mas sócio-ambientais;

Relacione os conhecimentos biotecnológicos às altera-ções produzidas pelo homem na diversidade biológica;

Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspec-tos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolve amanipulação genética.

Ensino Médio - 3º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ABORDAGEM AVALIAÇÃO

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BÁSICOS TEÓRICO-METODOLÓGICA

Organização dosSeres Vivos

Mecanismos Biológi-cos

BiodiversidadeManipulação Genéti-

ca

Mecanismos dedesenvolvimento

embriológico.

Teorias evoluti-vas.

Transmissão dascaracterísticashereditárias.

Dinâmica dosecossistemas:relações entre

os seres vivos einterdependênciacom o ambiente.

No ensino da disciplina deBiologia, a abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes;

Observação sistemática de fenômenos naturais e espaços para discussão etroca de opiniões sobre osfenômenos observados e conteúdos apresentados;

Simulações onde os alunos envolvidos por uma situação problemática devem tomar decisões e prever conseqüências;

Espaços para discussão etroca de opiniões sobre osfenômenos observados e conteúdos apresentados;

Exercícios de diferentes formas de registro e organização da aprendizagem (texto, resumos, pesquisas, associações, etc.);

Seminários;

Exploração do lúdico como técnica para facilitara elaboração de conceitos.

Utilização da TV pendrive.

Espera-se que o aluno:Identifique e compare as características dos diferentes gru-pos de seres vivos;

Estabeleça relações entre as características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais e animais,e dos vírus;

Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (pro-carionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (au-tótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e as-sexuada);

Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos;

Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriolo-gia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardio-vascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, ex-cretor, sensorial e nervoso);

Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas ci-toplasmáticas;

Reconheça a importância e identifique os mecanismos bi-oquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células;

Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração, excreção, senso-rial, transporte de substâncias;

Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os ti-pos celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia);

Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies;

Reconheça a importância da estrutura genética para ma-nutenção da diversidade dos seres vivos;

Compreenda o processo de transmissão das característi-cas hereditárias entre os seres vivos;

Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes;

Compreenda a importância e valorize a diversidade biológi-ca para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;

Reconheça as relações de interdependência entre os se-res vivos e destes com o meio em que vivem;

Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utili-zação;

Compreenda a evolução histórica da construção dos co-nhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qua-lidade de vida da população e à solução de problemas só-cio-ambientais;

Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alteraçõesproduzidas pelo homem na diversidade biológica;

Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspec-tos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolve a manipulação genética.

Metodologia da disciplina

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A utilização da problematização como uma abordagem metodológica no de-

senvolvimento dos quatro conteúdos estruturantes, parte-se do princípio da provoca-

ção e mobilização do aluno na busca por conhecimentos necessários para resolver

problemas. Estes problemas relacionam os conteúdos da Biologia ao cotidiano do

aluno para que ele busque compreender e atuar na sociedade de forma crítica.

Os recursos pedagógicos devem contribuir para uma leitura crítica e para os

recortes necessários dos conteúdos específicos identificados como significativos

para o ensino médio.

Estratégias de ensino como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a atividade

experimental, o estudo do meio, os jogos didáticos, entre tantas outras, devem favo-

recer a expressão dos alunos, seus pensamentos, suas percepções, significações,

interpretações, uma vez que aprender envolve a produção/criação de novos signifi-

cados, pois esse processo acarreta o encontro e o confronto das diferentes ideias

propagadas em sala de aula.

A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana,

bem como, sobre a cultura indígena, poderá ser desenvolvida por meio de análises

que envolvam a constituição genética da população brasileira. Os conteúdos especí-

ficos a serem trabalhados devem estar relacionados tanto aos conteúdos estruturan-

tes quanto aos conteúdos básicos da disciplina de forma contextualizada, favorecen-

do a compreensão da diversidade biológica e cultural.

Avaliação da disciplina

A avaliação deve ser entendida como parte do processo ensino aprendiza-

gem, pois o aparecimento de erros e dúvida dos alunos possibilita ao professor a ob-

tenção de informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica

para nela intervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem. A avaliação

deve ser vista como instrumento analítico do processo de ensino aprendizagem que

se configura em um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas ao longo

do ano letivo, de modo que professores e alunos tornam-se observadores dos avan-

ços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes.

Durante todo o bimestre concomitante com o desenvolvimento dos conteúdos

deve ser propiciado ao aluno retomada de conteúdos, revisão e acompanhamento

das atividades de casa e sala de aula, realização de avaliação para recuperação de

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nota.

Referências

BERNARDES, J.A. et al. Sociedade e Natureza. In: CUNHA, S.B. etal. A questãoambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

BIZZO, N. Manuel de orientações curriculares do ensino médio. Brasília: Ministérioda Educação, 2004.

BRANCO. S. M. Ecologia em debate. São Paulo: Moderna, 1997.

FRIGOTTO, G. et al. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC,SEMTEC, 2004.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de SegundoGrau. Reestruturação do ensino de 2º grau: proposta de conteúdos do ensino de 2ºgrau, biologia. Curitiba: SEED, 1993.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares da EducaçãoBásica: Biologia. Curitiba: 2008.

__________________________________________________________. Biologia: Ensino Médio. Livro didático público.

5.3 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ciências

Apresentação da disciplina

A história da Ciência se constrói a partir da evolução do ser humano que está

diretamente vinculada com as práticas sociais. O homem interessou-se pelos

fenômenos à sua volta tornando-se mais atento a respeito das dinâmicas da

natureza.

A partir dessas observações, o homem aperfeiçoou técnicas, desenvolveu

noções de cálculo e passou a formular teorias adotando o exercício do pensamento

racional. No decorrer da história, tais práticas fizeram-no mudar a forma de

expressar seu conhecimento sobre o mundo e, desse modo, a Ciência passou a ser

determinada pela maneira como ele manifesta esse conhecimento.

As contribuições da Ciência para a humanidade foram incontáveis. “Assim,

fica cada vez mais claro que a Ciência é uma construção humana, tem suas

aplicações, é falível, intencional e está diretamente relacionada ao avanço da

tecnologia e das relações sociais”. (CHASSO T, 2004).

Por que o conhecimento desta disciplina é importante como saber escolar e

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como contribui para a formação/transformação do estudante? A disciplina de

Ciências deve levar o aluno a compreender os fundamentos e a construção do

conhecimento científico, diferenciando-o do conhecimento popular.

O homem como ser social, está inserido em uma sociedade e

consequentemente com suas práticas sociais.

O conhecimento da disciplina deve contribuir para a compreensão de

fenômenos naturais e sociais, à conscientização de que o desenvolvimento de novas

tecnologias tem aspectos positivos e negativos, e que uma decisão sem maior

análise, pode ter consequências em longo prazo e prejudicar futuras gerações,

assim como beneficiá-las. Essa conscientização deve se estender para o fato de que

o ser humano é só mais um ser vivo do planeta Terra e que a harmonia e o equilíbrio

entre os demais seres é de fundamental importância para todos. É também proposta

da disciplina desenvolver a alfabetização científica e a compreensão do educando

sobre as relações entre ciência, tecnologia e sociedade (CTS)

Objetivos da disciplina

- Compreender e interpretar os fenômenos da natureza e suas interferências no

mundo;

- Conhecer e compreender as transformações e a integração entre os sistemas

químicos, físicos e biológicos;

- Entender os benefícios das tecnologias, mas refletindo que o meio e/ou o próprio

homem estão expostos aos seus efeitos;

- Valorizar a vida e sua diversidade, a conservação e preservação dos ambientes no

planeta;

- Contribuir para a formação do aluno em sujeito capaz de compreender e a

sociedade;

- Valorizar a individualidade do aluno, sua experiência, resgatando a tolerância frente

às diversidades culturais, étnicas, econômicas, religiosas, sexual, etc.

Conteúdos da disciplinaEnsino Fundamental– 6º ano

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ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Astronomia Universo

Sistema solar

Movimentos terrestres

Movimentos Celestes

Astros

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagemda disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo(o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretente com a mediação didática.

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relaçõesentre os conceitos cientÍficos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos cientÍficos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e seconstituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos cientÍficos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras ciências, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e seleconar intrumentos a fim de investigar a aprendizagem sigficativa sobre:* O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza.* O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteroides, meteoros e meteoritos.*O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas.* A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do sistema solar.* O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas transformações, como fenômeno da natureza.* A compreen da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e crosta, solos, rochas, mineriais, manto e núcleo.* O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente no planeta Terra.* O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como umtodo integrado.* O reconhecimento das características gerais dos seres vivos.* A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo explicativo da constituição dos organismos.* O conhecimento dos níveis de organização celular.* A interpretação do coneito de entergia por meio da análise das suas mais diversas formas de manifestação.* o conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra.* A interpretação do conceito de transmissão de energia.* O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica, térmica, luminosa, nuclear, no que diz respeito a possível fontes e processos de irradiação, convecção e condução.* O entendimento dessas formas de energia relaconadas aos ciclos de matéria na natureza.* O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação.* A distinção entre ecossistema, comunidade e população.* O conhecimento a respeito da exitnção de espécies.* O entendimento a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a produção contemporânea de energia não renovável.* A compreensão da ocorrência de fenõmenos meteorol e catástrofes naturaise sua relação com os seres vivos.

Matéria

Constituiçãoda matéria

Sistemas Biológicos

Níveis de organização

Energia

Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade

Organização dos seresvivos

Ecossistemas

Evolução dos seres vivos

Ensino Fundamental – 7º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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Astronomia

Astros

Movimentos terrestres

MovimentosCeleste

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros,devem ser abordados considerando aspectos essenciaisno ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgaçãocientífica e as atividades experimentais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos cientÍficos escolares no processo ensino-aprendizagem de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científicos que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a medição didática.

Para tanto, as relações entre conceito vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre conceitos científicos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos cientÍficos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentame se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino da Ciências para a integração dos dos diversos contextos que permeiam os conceitos cientÍficos esclares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores deCiências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras científicas, atividade em grupo, observações, atividades, experimentais, recursos instrucionais, atividade lúdicas,entre outros.

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:

* A compreensão dos movimentos celestesa partir do referencial do planeta Terra.* A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua, com base no referencial Terra.*O reconhecimento dos padrões de movimentos terrestres, as estações do anoe os movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações.* O entendimento da composição físio-quiímica do Sol e a respeito da produção de energia solar.* O entendimento da constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida.* A compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes essenciais ao surgimento davida.*O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula.* O conhecimento dos mecanismos de constituições da célula e as diferenças entre os tipos celulares.* A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processosde conversãode energia na célula.*As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do entendimento dos mecanismos celulares.* O entendimento do conceito de energia luminosa.O entendimento da relação entre a energialuminosa solar e sua importância para comos seres vivos.* A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e infravermelha.* O entendimento do conceito de calor com energia térmica e suas relações com sistemas endotérmicos e ectotérmicos.* O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos.* O conhecimentos a respeito da classificação dos seres vivos, de categoriastaxonômicas, filogenia.*O entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e heterótrofos.* O conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias sobre a origem davida, geração espontânea e biogênese.

Matéria Constituição da matéria

Sistemas Biológicos

Célula

Morfologia a fisiologiados seres vivos

Energia Formas de energia

Transmissão de energia

Biodiversidade Origem da vida

Organização dos seresvivos

Sistemática

Ensino Fundamental – 8º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Os conteúdos específicos da O professor de Ciências precisa

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Astronomia Origem e evolução do universo

disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem serabordados considerando aspectosessenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceito cientÍficos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplinade Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento cientÍficosque resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas qiese pretende com a mediação didática.

Para tanto, as relações entre conceirtos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos cientÍficos e conceitos pertences a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos cientÍficos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituiem emimportantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos cientÍficos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dosprofessores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações,contextualizações, interdisciplinares, pesquisas, leitura científicas, atividades em grupo, observação, atividades experimentais, recursos institucionais, atividades lúdicas, entre outros.

estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:

* A reflexão sobre os modelos cientÍficosque abordam a origem e a evolução do universo.* As relações entre as teorias e sua evolução histórica.* A diferenciação das teorias que consideram um universos inflacionário eteoria que consideram o universo cíclico.*O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (galáxias, aglomerados, nebulosas, buracos negros, Lei de Hubble, idade do Universo, escala do Universo).* O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituiação, com base nos modelos atômicos.* O conceito de átoma, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas, reações químicas.* O conhecimento das Leis da Conservação da Massa.* O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos organismos vivos.* Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares.*O conhecimento da estrutura e funciomento dos tecidos.* O entendimento dos conceirtos que fundamentam os sistemas digestórios, cardiovascular, respiratórios, excretor e urinário.* Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.* A relação dos fundamentos da energiaquímicas com a célula (ATP e ADP).* O entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.* O entendimento dos fundamentos da energia nucleare suas fontes, modos detransmissão e armazenamento.* O entendimento das teorias evolutivas.

MatériaConstituição da matéria

Sistema Biológicos

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

EnergiaFormas de energia

Biodiversidade Evolução dosseres vivos

Ensino Fundamental – 9º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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Astronomia

Astros

Gravitação Universal

Os contrúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino deCiências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para aformação de conceitos cientÍficosescolares no processos ensino-aprendizagem da disciplina de Ciência e de seu objeto de estudo ( o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativias dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática.

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos cientÍficos e conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais eéticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualização, interdisciplinares, pesquisas, leituras científicas, atividade em grupo, observaçõesm atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.

O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:

* O entendimento das Leis de Kepler paraas órbitas dos planetas.* O entendimento das Leis de Newton no tocante a gravitação universal.*A interpretação de fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as marés.* A compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilildade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor, * A compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervoso, sensorial, reprodutor e endócrino. * O entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromoossomos, gene, os processos de mitose e meiose.* A compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação com a Lei da conservação da energia.* As relações entre sistemas conservativos.* O entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho e potência.* O entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo.* O entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos biogeoquímicos, bom como, as relações interespecíficas e intraespecíficas.

Matéria

Propriedades damatéria

SistemasBiológicos

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos da herança genetica

Energia

Formas de energia

Conservação deenregia

Biodiversidade Interaçõesecológicas

Metodologia da disciplina

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A metodologia utilizada na disciplina de Ciências deverá ser contextualizada e

integrada aos conteúdos físicos, químicos e biológicos, que permeiam os conceitos

científicos trabalhados, valorizando o pluralismo metodológico em todas as séries do

ensino fundamental.

A articulação do conhecimento científico ao conhecimento específico do aluno

dar-se-a por meio de: Observação; Investigação; Análise dentro de uma perspectiva

crítica; Discussão e confronto de informações; Problematização; Pesquisa; Leitura

científica; Atividades de grupo; Atividades experimentais e demonstrativas;

Elaboração de textos e ilustrações, entre outros.

A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana,

bem como, sobre a cultura indígena, poderá ser desenvolvida por meio de análises

que envolvam a constituição genética da população brasileira. Os conteúdos especí-

ficos a serem trabalhados devem estar relacionados tanto aos conteúdos estruturan-

tes quanto aos conteúdos básicos da disciplina de forma contextualizada, favorecen-

do a compreensão da diversidade biológica e cultural.

Encaminhamento

Projetos individuais e em grupos (Projeto Com Ciência), Portal Educacional

Dia-a-dia Educação, Festival de Arte da Rede Estudantil (FERA).

A partir desse encaminhamento metodológico, a disciplina de Ciências poderá

resgatar na escola a sua principal função: o estudo dos fenômenos naturais por meio

do tratamento dos conteúdos específicos, de forma crítica e histórica.

Avaliação da disciplina

A avaliação do ensino fundamental se dará de forma diagnóstica e

concomitante, por meio da observação, do envolvimento e interação do aluno,

individualmente e em grupo, nas atividades propostas, envolvendo a escrita e a

oralidade. Serão consideradas as mudanças comportamentais e a evolução da

aprendizagem.

Os conteúdos deverão ser avaliados de forma contínua, por meio de

instrumentos diversificados, contemplando os conhecimentos físicos, químicos e

biológicos visando:

- Verificar quanto e de que forma o aluno se apropriou do conhecimento

científico;

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- Avaliar quanto o aluno consegue relacionar aspectos sociais, políticos,

econômicos, éticos e históricos, e articulá-los com ciência, tecnologia e sociedade;

- Avaliar em que medida o aluno compreende quanto os conhecimentos

científicos abordados se aplicam à sua prática social e quanto eles se relacionam

com outros conteúdos, e até mesmo como o conhecimento de outras disciplinas.

A retomada de conteúdos será feita concomitantemente, através da

realização de atividades variadas, de forma a trabalhar novamente os conceitos que

os alunos apresentaram dificuldades significativas, buscando superá-las por meio de

uma proposta diferenciada.

Meios

Recursos e instrumentos avaliativos diversificados:

- Observação diária do processo de aprendizagem, levando em consideração

os conhecimentos prévios e seus avanços, atendendo as diferenças individuais dos

alunos;

- A verificação do processo ensino e aprendizagem irão possibilitar ao

professor se auto-avaliar para se orientar em sua prática pedagógica.

Referências

BARROS,Carlos. Ciências: O meio ambiente. 5a serie. São Paulo: Ática.

_____________. Ciências: O corpo humano. 7a. serie. São Paulo: Ática.

_____________. Ciências: Os seres vivos. 6a serie. São Paulo: Ática.

BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. Ciências: Física e Química. 8º serie.São Paulo: Editora Ática.

CUNHA, Paulo; RAIMONDI, Suely. Ciências. Coleção Curimin. São Paulo: EditoraAtual, 2004.

FONSECA, Albino. Caderno do Futuro: ciências. 5a.; 6a; 7a. séries. São Paulo: IBEP.

GIL, Ângela Bernardes de Andrade. Porta Aberta: ciências. São Paulo: FTD, 2008.

GOUDAK, Demétrio; VASSOLER. Pitty. Viva vida ciências. São Paulo: FTD, 2000.

LEMBO, Rosely; PESSAR, Isabel Costa. Pensar e viver ciências. São Paulo: Ática,2007.

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MACHADO, Licélia. Ciências para nova geração. São Paulo: Nova Geração, 1999.

MARCONDES, Ayrton Cesar; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antoniode Toledo. Ciências: ecologia e educação ambiental. São Paulo: Scipione.

OLIVEIRA, Emmanuel Cavalcanti de; GONÇALVES, Maria da Penha. CiênciasNaturais. 1a. a 4a. séries . São Paulo: Ed. Moderna.1997.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Ciências. Curitiba: 2008.

PROJETO ARARIBÁ – Ciências. 5a. a 8a. Série. São Paulo: Editora Moderna, 2005.

PROJETO PITANGUÁ – Ciências. 1a. a 4a. Série. São Paulo: Editora Moderna, 2005.

REIS, Benedicta Aparecida C. Dos. Pedagogia da Alegria: ciências. 1a. a 4a. série.São Paulo: Editora Didática Paulista, 1999.STERN, Iris. SOS Ciências. Curitiba: Arco-Íris. 1993.

TRIVELATO, Sílvia; et al. Na trilha da ciência. Belo Horizonte: Editora Dimensão.2000.

Revista VEJA, Revista Nova Escola, Revista Galileu, Revista Ciência Hoje dasCrianç[email protected]

5.4 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física

Apresentação da disciplina

A Educação Física, em sua história passou por etapas filosóficas, como

militarismo e o tecnicismo entre outras, que lhe deram características de

adestramento e excludente reflexo da ideologia social de épocas passadas.

Essas transformações históricas propiciaram tanto no ensino fundamental

quanto no médio, trabalhos mais estruturados, conscientes, maduros e

responsáveis.

Considerando este histórico evolutivo, atualmente a disciplina Educação

Física é a área do conhecimento que se refere à corporalidade.

Firmada no princípio da inclusão, voltada para uma consciência crítica, onde o

trabalho, enquanto categoria é também um dos princípios básicos, garante aos

educandos a possibilidade de vivenciar atividades físicas mediante brincadeiras,

jogos, danças, esportes, ginásticas e lutas para o benefício do exercício crítico da

própria cidadania, assim como, ensina a respeitar as limitações de cada indivíduo e

compreender diferenças de raça sexo e religião sempre e favor da formação

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humana. Permite uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica,

filosófica e política das práticas corporais, justamente por sua constituição

interdisciplinar.

É parte integrante de uma totalidade composta por interações que se

estabelecem na materialidade das relações sociais, políticas, econômicas e culturais

dos povos.

Pretende contemplar a riqueza das manifestações produzidas, estimulando no

aluno a prática de movimentos corporais, o aprimoramento das capacidades

cognitivas e afetivo – sociais, promovendo o lazer, a expressão de sentimentos e de

emoções, a manutenção e melhoria da saúde, e a integração social.

Objetivos gerais da disciplina

- Apreciar e participar de trabalhos em grupo e tê-los como fonte desenvolvimento

social, sem violência, sem preconceito de sexo, raça ou religião, sempre que

possível mediante atividades lúdicas;

- Compreender as possíveis diferenças individuais: limitações físicas e/ou mentais,

que poderão limitar as atividades em grupo;

- Respeitar o próximo e as regras de convivência social;

- Reconhecer a necessidade de um estilo de vida ativo, a importância da prática

contínua de atividade física e dos hábitos alimentares saudáveis;

- Conhecer as mudanças do próprio corpo, decorrentes do crescimento e do

desenvolvimento motor e sexual;

- Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes

situações sociais, utilizando o diálogo como forma de medir conflitos e de tomar

decisões coletivas;

- Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos

saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionado-os com os

efeitos sobre a própria saúde e de melhoria da saúde coletiva;

- Valorizar a cultura de movimento como parte do patrimônio cultural da

comunidade, valorizando os efeitos que as práticas corporais e hábitos saudáveis

exercem sobre a aptidão física e a qualidade de vida.

Objetivos específicos da disciplina

- Desenvolver atividades motoras de base;

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- Aprimorar movimentos corporais;

- Vivenciar atividades esportivas;

- Adquirir conhecimentos básicos dos conteúdos trabalhados

- Conhecer a modalidade de atletismo;

- Contar os batimentos cardíacos

- Vivenciar diferentes tipos de ginástica;

- Melhorar a capacidade física;

- Participar dos diferentes tipos de corrida (velocidade, resistência e de

revezamento)

- Realizar educativos para arremessos;

- Conhecer os tipos de saltos e executar os educativos para o salto em distância;

- Dominar o conhecimento cognitivo, tático e técnico dos conteúdos trabalhados,

como: handebol, futsal, voleibol, basquetebol, dentre outros;

- Demonstrar conhecimento dos sistemas ofensivos e defensivo das atividades

desenvolvidas;

- Executar os fundamentos básicos do voleibol;

- Conhecer as regras básicas do voleibol e sua importância no trabalho em equipe;

- Participar de competições sem discriminar os colegas pelo desempenho ou razões

sociais;

- Conhecer, verificar com está sua condição física;

- Conhecer a história e as regras básicas do basquetebol;

- Conhecer e/ou aprimorar os fundamentos básicos do basquetebol;

- Assimilar o posicionamento ofensivo e defensivo dentro dos esportes trabalhados;

- Participar das aulas teóricas bem como realizar as atividades propostas;

- Arremessar a bola ao cesto parado e em deslocamento no basquetebol;

- Driblar no basquetebol em várias situações de jogo,

- Executar a bandeja frontal e lateral no basquetebol;

−Executar a marcação individual e por zona no basquetebol.

Conteúdos da DisciplinaEnsino Fundamental – 6º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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Esporte

Coletivos

Individuais

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, bem como seus elementos construtivos: vôlei, basquete, handebol e futsal

Propor a vivência de atividades pré-desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras.

Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.

Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeirascom e sem materiais alternativos.

Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro

Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças.

Contextualizar a dança.

Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.

Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações.

Aprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos, rolamento, parada de mão, roda)

Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas.

Pesquisar a cultura do circo.

Estimular a ampliação da Consciência Corporal.

Pesquisar a origem e histórico das lutas.

Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados às lutas.

Experimentar a vivência de jogos de oposição.

Apresentação e experimentação damúsica e sua relação com a luta.

Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.

Espera-se que o aluno conheça dos esportes:- o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;

- sua relação com jogos populares.

- seus movimentos básicos, ou seja,seus fundamentos.

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como apropriar-se efetivamentedas diferentes formas de jogar;

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos.

Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças;

Criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de diferentes seqüencias de movimentos.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses;

Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica:- Saltar;- Equilibrar;- Rolar/Girar;- Trepar;- Balançar/Embalar.- Malabares.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos edos jogos de oposição.

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiraspopulares

Brincadeiras ecantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Dança

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica geral

Ginásticacircense

Lutas

Lutas de aproximação

Capoeira

Ensino Fundamental – 7º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

ColetivosEstudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com

Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de

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Esporte

Individuais

os mesmos, no decorrer da história.

Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.

Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.

Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva.

Recorte histórico delimitando tempose espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras.

Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.

Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.

Estudar os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.

Recorte histórico delimitando tempose espaços, na dança.

Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos.

Criação e adaptação de coreografias.

Construção de instrumentos musicais.

Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral.

Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos.

Pesquisar e aprofundar os conheciementos acerca da cultura circense.

Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história.

Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.

Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.

Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.

Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.

Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos.

Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.

Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Maracatu;

Criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva.

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);

- Aprendizado dos movimentos e elementos da GR como:- saltos;- piruetas;- equilíbrios.- piruetas.- equilíbrio.

Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira.

Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas,rolamentos e outros movimentos.

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiraspopulares

Brincadeiras e cantigasde roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Dança

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Danças circulares

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica geral

Ginástica circense

Lutas

Lutas de aproximação

Capoeira

Ensino Fundamental – 8º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Coletivos- Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte.

Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de

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EsporteIndividuais

-Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, assim como os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde.

- Analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo.

- Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.

- Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

- Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos.

- Elaboração de estratégias de jogo.

- Refletir e discutir jogos cooperativos e competitivos.

- Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.

- Vivência e criação de diferentes elementos e técnicas de dança.

- Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica.

- Vivência prática das posturas e elementos ginásticos.

- Origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos.- Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica.

- Organização de Roda de capoeira- Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção e imobilização.

lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde.

Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.

Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.

Desenvolver atividades coletivasa partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou detabuleiro.

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos.

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificamas diferentes danças.

Montar pequenas composições coreográficas.

Manusear os diferentes elementos da GR como:Corda, fita, bola, maças, arco.

Reconhecer as possibilidades devivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.

Aprofundar alguns elementos dacapoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda.

Jogos ebrincadeiras

Jogos ebrincadeiraspopulares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

DançaDanças criativas

Danças circulares

Ginástica Ginástica rítmica

Ginástica geral

Lutas

Lutas cominstrumentomediador

Capoeira

Ensino Fundamental – 9º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Coletivos - Recorte histórico delimitando tempos e espaços.

Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento desúmulas e confecção de

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Esporte Individuais

Radicais

- Organização de festivais esportivos.

- Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.

- Pesquisar e estudar as regrasoficiais e sistemas táticos.

- Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.

- Compreendendo o que é um jogo de estratégia e imaginação, em que se interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios.

Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.

Organização de festivais de dança.

Elementos e técnicas constituintes da dança.

Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física.

Construção de coreografias.

Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias).

Análise sobre o modismo relacionado à ginástica.

Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas.

Pesquisar a Origem e os aspectos históricos das lutas.

diferentes tipos de tabelas.

Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.

Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e RPG

Diferenciar os jogos cooperativose os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos: - Visão do jogo;- Objetivo;- O outro;- Relação;- Resultado;- Conseqüência;- Motivação.

Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico.

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana.

Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.

Conhecer e vivenciar as técnicasda ginásticas ocidentais e orientais.

Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.

Conhecer os aspectos históricos,filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Dança

Danças criativas

Danças circulares

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica geral

Lutas

L

utas com instrumentomediador

Capoeira

Ensino Médio – 1º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

ColetivosRecorte histórico delimitando tempos e espaços.

Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com construção de tabelas,

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EsporteIndividuais

Analisar a possível relação entre o Esporte de rendimento X qualidade de vida.

Estudar as regras oficiais e sistemas táticos.

Discutir e analisar o Esporte nos seus diferenciados aspectos:- enquanto meio de lazer e rendimento.- nutrição, saúde e prática esportiva.- Vivência prática dos fundamentos dos esportes em jogos pré-desportivos.

Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer.

Recorte histórico delimitando tempo e espaço.

Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada à expressão corporal e a diversidade de culturas.

Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal.

Analisar é discutir a relação entre a ginática X sedentarismo e qualidade de vida relacionadas a resistênciamuscular, diferenças entre resistência e força, frequência cardíaca e desvios posturais.

Estudar o hostórico da capoeira, a diferença de classificação e estilo da capoeira enquanto jogo, luta, dança, musicalização, ritmo, ginga, movimentação, roda, etc.

arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento.

Apropriação acerca das diferençasentre esporte da escola, o esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer.

Compreender as questões relacionadas à nutrição e influências da mídia.

Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades.

Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio da dança.

Criação e apresentação de coreografias

Aprofundar e compreender as questões biológicas e fisiológicas que envolvem a ginástica.

Compreender a função social da ginástica.

Conhecer os aspectos históricos e fisiológicos da caopeira, assim com sua apropriação pela indústria cultural.

Apropriar-se dos conhecimentos acerca da capoeira como diferenciaçãoda mesma enquanto jogo, dança, instrumentos musicais, movimentos básicos.

Participação da roda de capoeira.

Jogos e brincadeiras

Jogos detabuleiro

Jogoscooperativos

Dança

Danças desalão

Dançasfolclóricas

Ginástica Ginástica decondicionament

o físico

Ginástica geral

Lutas Capoeira

Ensino Médio – 2º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

ColetivosAnalisar a possível relação entre o Esporte de rendimento X qualidade de vida.

Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento.

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Esporte Individuais

Radicais

Estudar as regras oficiais e sistemastáticos.

Organização de campeonatos, torneios, elaboração de Súmulas e montagem de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros).

Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimento científico sobre o fenômeno Esporte.

Discutir e analisar o Esporte nos seus diferenciados aspectos:- sua função social. - nutrição, saúde e prática esportiva.

Organização de eventos.

Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer.

Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada à expressão corporal e a diversidade de culturas.

Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dançae seus diferenciados ritmos.

Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal.

Estimular a interpretação e criação coreográfica.

Organização de Festival de Dança.

Analisar a função social da ginástica.

Apresentar a interferência da ginástica no mundo do trabalho (ex. Laboral).

Estudar a relação entre a ginástica X sedentarismo e qualidade de vida.

Organização de festival de ginástica.Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, roda, etc.

Compreender a função social do esporte.

Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte.

Compreender as questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados e questões relacionadas à nutrição.

Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades.

Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros

Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais,por meio da dança.

Discutir e argumentar sobre apropriação das danças pela indústria cultural.

Criação e apresentação de coreografias Compreender a função social da ginástica.

Discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural na ginástica.

Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas ou sequência de movimentos elaborados pelos alunos.Apropiar-se dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da mesma enquanto jogo/dança/luta, seus instrumentos musicais e movimentos básicos.

Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros.

Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os diferentes tipos de golpes.

Jogos e brincadeiras

Jogos detabuleiro

Jogosdramáticos

Jogoscooperativos

Dança

Dançasfolclóricas

Danças de salão

Danças de rua

Ginástica

Ginástica decondicionamento

físico

Ginástica geral

Lutas Capoeira

Ensino Médio – 3º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Coletivos

Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.

Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as

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Esporte Individuais

Radicais

Estudar as regras oficiais e sistemas táticos.

Análise de jogos esportivos e confecção de Scalt.

Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimento científico sobre o fenômeno Esporte.

Discutir e analisar o Esporte nos seus diferenciados aspectos:- sua relação com a mídia.- relação com a ciência.- doping e recursos ergogênicos e esporte alto rendimento.- nutrição, saúde e prática esportiva.

Analisar a apropriação do Esporte pela Indústria Cultural.

Analisar a apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural.

Organização de eventos.

Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus diferenciados ritmos.

Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal.

Estimular a interpretação e criação coreográfica.

Provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural.

Organização de Festival de Dança.

Por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação da ginástica com:tecido muscular, resistência muscular, diferença entre resistência e força; tipos de força; fontes energéticas, frequência cardíaca fonte metabólica, gasto energético,composição corporal, desvios posturais, LER, DORT, compreensão cultural acerca do corpo, apropriação da ginástica pela indústria cultural entre outros.

Analisar os diferentes métodos de avaliaçãoe estilos de testes físicos, assim como a sistematização e planejamento de treinos.

Organização de festival de ginástica.

Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais, técnicas, táticas/estratégias, apropriação da data pela indústria cultural, entre outros.

Analisar e discutir a diferença entre lutasXartes marciais.

diferentes noções de preenchimento.

Apropriação acerca das diferenças entreesporte da escola, o esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer.

Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte.

Compreender as questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados e questões relacionadas à nutrição.

Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de superação.

Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades.

Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros

Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais,por meio da dança.

Discutir e argumentar sobre apropriação das danças pela indústria cultural.

Criação e apresentação de coreografias Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica.

Compreender a função social da ginástica.

Discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural na ginástica.

Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho.

Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas ou sequência de movimentos ginásticos elaborados pelosalunos.Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas.

Compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a propriaçãodas lutas pela indústria cultural.

Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros.

Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os diferentes tipos de golpes.

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Dança

Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

Ginástica

Ginásticaartística/olímpica

Ginástica decondicionamento

físico

Ginástica geral

GinásticaGeral

Lutas

Lutas comaproximação

Lutas que mantem àdistância

Lutas cominstrumentomediador

Metodologia da disciplina

Os conteúdos serão aplicados e desenvolvidos mediante aulas práticas,

teóricas e eventos, os conteúdos estruturantes serão aplicados e desenvolvidos pelo

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método recreativo-formativo.

Utilizar-se de atividades em grupos, para que seja possível debater sobre

temas sociais, contemporâneos, com relatos das discussões realizadas através de

recursos audiovisuais.

Elaborar aulas onde os conteúdos sejam esporte, jogos incitando criação de

novas regras de modo que sirvam o interesse geral dos alunos.

O trabalho será realizado de forma interdisciplinar e contextualizada,

estimulando a criatividade, a postura crítica em relação à ética e a cidadania;

promovendo a inclusão, a integração social e o respeito à diferença.

A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana,

bem como, sobre a cultura indígena, poderá ser desenvolvida por meio de pesquisas

e valorização da contribuição da influência dessas culturas para as atividades lúdi-

cas e para o esporte. Os conteúdos específicos a serem trabalhados devem estar

relacionados tanto aos conteúdos estruturantes quanto aos conteúdos básicos da

disciplina de forma contextualizada, favorecendo a compreensão da diversidade bio-

lógica e cultural.

Avaliação da disciplina

A avaliação será um processo contínuo, permanente e cumulativo, visando

identificar os progressos do aluno durante o ano letivo.

Para tanto, serão considerados como critérios de avaliação específica da

disciplina:

- Freqüentar aulas teóricas e práticas, demonstrando interesse e colaboração

no decorrer do processo de ensino / aprendizagem (respeitando suas

limitações);

- Participar de eventos esportivos e culturais;

- Elaborar, apresentar e entregar trabalhos de pesquisa, e também, relatórios

de atividades com argumentação reflexiva e /ou crítica dos respectivos temas

sugeridos;

- Responder questionamentos escritos e orais, que possam refletir a

aprendizagem incorporada pelo aluno;

- Auto–avaliação para que o próprio aluno possa pensar e avaliar a importância

da atividade física no seu cotidiano.

- Avaliação concomitante: visa recuperar paralelamente os conteúdos

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trabalhados, ocorre durante o processo ensino/aprendizagem, mas, com

metodologia diferenciada, cuja finalidade é oportunizar, novamente, a

compreensão e apropriação dos temas.

Referências

BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:educação física. Brasília: MEC/SEF, 1997.

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação física no Brasil: a história que não se conta. 2.Ed. Campinas: Papirus, 1991.

COLETIVOS DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo:Cortez, 1992.

CORDEIRO JR., O. Proposta teórico-metodológica do ensino do judô escolar apartir dos princípios da pedagogia crítico-superadora: uma construção possível.Goiás: UFG, 1999. Memórias de licenciatura.

DIECKERT, Jürgen et al. Elementos e princípios da educação física: uma antologia.Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares da EducaçãoBásica: Educação Física. Curitiba: 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação: Superintendência de Educação:Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola públicado Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial do Estado do Paraná, 1990.

_____________________________. Educação Física: Ensino Médio. Livro didáticopúblico.

5.5 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ensino Religioso

Apresentação da disciplina

O Ensino Religioso ofertado pela Rede Pública Estadual atende às

orientações da LDBEN 9.394/96. Contudo, por questão de omissão na LDBEN

9.394/96, foi necessário acrescentar três proposições de mudança:

• na primeira proposição, solicitava-se a exclusão do texto “sem ônus para os

cofres públicos”;

• na segunda proposição, indicava-se que o Ensino Religioso fosse parte

integrante da formação básica do cidadão;

• na terceira proposição, solicitava-se o caráter Laico para o Ensino Religioso,

com garantia de acesso a conhecimentos que promovessem a educação do respeito

às diferentes culturas.

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Portanto, o Ensino Religioso é parte integrante essencial na formação do ser

humano como pessoa e cidadão e é de responsabilidade do Estado a sua oferta na

educação pública.

Justificativa

A disciplina de Ensino Religioso oferecer elementos conceituais para o

estudante compreender que grupos sociais se constituem culturalmente e se

relacionam com o Sagrado dentro de seu contexto. De forma, que o Ensino

Religioso possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas

produzidos, em suas marcas de religiosidade.

Assim, o Ensino Religioso insere uma ferramenta que proporciona superação

das desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de

liberdade de crença e expressão.

Abordagem teórico-metodológica

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes

para o estudo do Ensino Religioso sem doutrinação dogmatismo e niilismo.

O Ensino de Religioso deverá dialogar com os problemas do cotidiano com o

universo do estudante- as ciências, arte, história, cultura- a fim de problematizar e

investigar os conteúdos estruturantes sob a perspectiva da pluralidade e diversidade

cultural.

O trabalho pedagógico desta disciplina será pautado nas seguintes etapas de

ensino-aprendizagem: sensibilização (através de vídeos, musicas, textos, poemas,

jornais, situações exemplos, em que a motivação do aluno será conduzida a questão

proposta), problematização (a situação apresentada transforma-se em ponto inicial

de reflexão e questionamento), investigação (envolve a pesquisa e leituras de

textos), criação de conceitos (aluno de forma critica-construtiva irá elabora com

autonomia de pensamento e de conceitos).

Avaliação

Dado as especificidades de oferta e frequência dos alunos na disciplina de

Ensino Religioso devemos ao ministrá-la perceber que a avalição, como boa

norteadora do processo ensino aprendizagem, pode contribuir para sua legitimação

como componente curricular, posto seu caráter de implementação.

Para isso ocorrem é necessário estabelecer os instrumentos e definir os

critérios que evidenciem a apropriação do estudante sobre o conteúdo específico da

disciplina e sua capacidade de relacioná-lo com as outras disciplinas. Seguiremos

os critérios elencados pela diretrizes básica da educação:

• O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm

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opções religiosas diferentes da sua?

• O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?

• O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de

identidade de cada grupo social?

• O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes

manifestações do Sagrado?

Conteúdos da disciplina

Ensino Fundamental – 6º ano

Eixo Estruturante: Universo Simbólico Religioso

ConteúdosBásicos

Conteúdosespecíficos

Encaminhamento metodológico/recursos

Avaliação

Organizaçõesreligiosas

O que é diversidade?

O que é Sagrado?

Religiões e suas organizações e estruturas conceituais.

A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião;

É vedada toda e qualquer forma deproselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos do Ensino

Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sóciopolítico e cultural;

Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;

Desenvolva uma cultura de Respeito à diversidadereligiosa e cultural;

Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada gruposocial.

Eixo Estruturante: Paisagem Religiosa

ConteúdosBásicos

Conteúdosespecíficos

Encaminhamentometodológico/ recursos

Avaliação

Lugares Sagrados

Analise de lugares sagrados dentro de diversas religiões.

A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião;

É proibido o proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sociopolítico e cultural;

Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;

Desenvolva uma cultura de Respeito à diversidade religiosa ecultural;

Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada gruposocial.

Eixo Estruturante: Textos Sagrados

ConteúdosBásicos

Conteúdosespecíficos

Encaminhamentometodológico/ recursos

Avaliação

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Textos Sagrados orais ou escritos

O que são textos sagrados

O livro sagrado ou palavra sagra para: os cristãos, budistas, hinduístas, indígenas, candomblé e espiritismo.

A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião;

É proibido o proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sociopolítico e cultural;

Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;

Desenvolva uma cultura deRespeito à diversidadereligiosa e cultural;

Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo

social.

Eixo Estruturante: Textos Sagrados

ConteúdosBásicos

Conteúdosespecíficos

Encaminhamentometodológico/ recursos

Avaliação

Símbolos Religiosos

Símbolos sagrados para: os cristãos, budistas, hinduístas, indígenas, candomblé e espiritismo.

A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião;

É proibido o proselitismo e doutrinação, os conteúdos do Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sociopolítico e cultural;

Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;

Desenvolva uma cultura deRespeito à diversidadereligiosa e cultural;

Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada gruposocial.

Ensino Fundamental – 7º ano

Eixo Estruturante: Universo Simbólico Religioso

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ConteúdosBásicos

Conteúdosespecíficos

Encaminhamentometodológico/ recursos

Avaliação

Temporalidade Sagrada

O que é diversidade?

O que é tempo no Sagrado?

Religiões e suas estruturas conceituais.

A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião;

É vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos do Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sociopolítico e cultural;

Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;

Desenvolva uma cultura de Respeito à diversidadereligiosa e cultural;

Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo

social.

Eixo Estruturante: Paisagem Religiosa

ConteúdosBásicos

Conteúdosespecíficos

Encaminhamentometodológico/ recursos

Avaliação

Festas Religiosas

Análise de festas religiosas dentro de diversas religiões.

A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião;

É proibido o proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sociopolítico e cultural;

Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;

Desenvolva uma cultura de Respeito à diversidade religiosa ecultural;

Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada gruposocial.

Eixo Estruturante: Textos Sagrados

ConteúdosBásicos

Conteúdosespecíficos

Encaminhamentometodológico/ recursos

Avaliação

Ritos

O que são ritos sagrados

Ritos sagrados para: os cristãos, budistas, hinduístas, indígenas,candomblé e espiritismo.

A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião;

É proibido o proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sociopolítico e cultural;

Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;

Desenvolva uma cultura de Respeito à diversidadereligiosa e cultural;

Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada gruposocial.

Eixo Estruturante: Textos Sagrados

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ConteúdosBásicos

Conteúdosespecíficos

Encaminhamentometodológico/ recursos

Avaliação

Vida e Morte

Os conceitos sobre a vida e a morte para os cristãos, budistas,hinduístas, indígenas, candomblé e espiritismo.

A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião;

É proibido o proselitismo e doutrinação, os conteúdos do Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sociopolítico e cultural;

Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;

Desenvolva uma cultura deRespeito à diversidadereligiosa e cultural;

Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada gruposocial.

Bibliografia

ARON, R. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes,2003.

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SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1991.

WEBER, M. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. Tradução JoséMarcos Mariani de Macedo. São Paulo: Cia. das Letras, 2004. Ensino Religioso 71

5.6 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Filosofia

As Orientações Curriculares de Filosofia organizam seu ensino a partir de seis

conteúdos estruturantes, conhecimentos de maior amplitude e relevância que,

desmembrados em um plano de Ensino de Filosofia, deverão garantir conteúdos

relevantes e significativos ao estudante do Ensino Médio. Estes conteúdos

estruturantes são: Do Pensamento Mítico ao Pensamento Racional; Teoria do

Conhecimento; Ética; Filosofia Política; Estética; Filosofia da Ciência.

Os conteúdos estruturantes devem ser organizados, no planejamento escolar,

de modo que o conteúdo estruturante Do Pensamento Mítico ao Pensamento

Racional seja sempre o conteúdo de introdução à Filosofia, seguido pela Teoria do

Conhecimento; Ética; Filosofia Política; Estética; e Filosofia da Ciência. O

desmembramento deles num plano de ensino, é o ponto de partida para que a

atividade filosófica realize interfaces com outros conteúdos da filosofia, como a

Lógica e a Ontologia que são elementos que perpassam todos os conteúdos

estruturantes.

O ensino de filosofia deve procurar avaliar a capacidade do estudante do

Ensino Médio em criar conceitos, ressignificando-os; observar qual o discurso que

se tinha antes e qual o discurso se tem após o estudo, na aula de filosofia. Neste

sentido a avaliação de filosofia começa no início do trabalho com o conteúdo

estruturante, coletando o que o estudante pensa antes (preconceitos) e o que pensa

após o processo de criação dos conceitos. Neste sentido, é possível entender a

avaliação como um processo que se dá no interior da própria aula de filosofia e não

um momento em separado destinado a avaliar.

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Justificativa

O ensino da Filosofia está estabelecido na perspectiva de quem busca a

resolução de problemas e se preocupa também com uma análise da atualidade,

criando a possibilidade de argumentar filosoficamente por meio de raciocínios

lógicos num pensar coerente e crítico.

Trata-se, portanto, de uma formação que não propicia ao jovem um mero

enriquecimento intelectual, mas que é parte de uma proposta de ensino que

pretende desenvolver a capacidade para responder as questões advindas das mais

variadas situações vividas em nosso contexto contemporâneo. Para isso é preciso

conceber um ensino ativo, em que o jovem não é condenado apenas a assimilar

conteúdos, mas a fazer a experiência do pensamento.

Possibilitar ao aluno a ascendência à uma capacidade discursiva-filosófica,

como uma competência de apreensão crítico-interpretativa-construtiva dos conceitos

apresentados e discutidos. Desta maneira, a disciplina almeja o aprimoramento das

capacidades de reconstrução discursiva do aluno através de um processo: de

análise, interpretação, crítica, problematização, reconstrução racional, argumentação

e posicionamentos, sem o qual a inserção da filosofia no ensino médio se esvaziaria.

Abordagem teórico-metodológica

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes

para o estudo da filosofia sem doutrinação dogmatismo e niilismo.

O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano com o

universo do estudante- as ciências, arte, história, cultura- a fim de problematizar e

investigar os conteúdos estruturantes sob a perspectiva da pluralidade filosófica,

tomando como referências, os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

O trabalho pedagógico desta disciplina será pautado nas seguintes etapas de

ensino-aprendizagem: sensibilização (através de vídeos, musicas, textos, poemas,

jornais, situações exemplos, em que a motivação do aluno será conduzida a questão

proposta) problematização (a situação apresentada transforma-se em ponto inicial

de reflexão e questionamento) investigação (envolve a pesquisa e leituras de textos

filosóficos) criação de conceitos (aluno de forma critica-construtiva irá elabora com

autonomia de pensamento seus conceitos e relações entre os mesmos).

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Avaliação

Espera-se que o estudante possa compreender, na complexidade do mundo

contemporâneo com suas múltiplas particularidades especializações dos conteúdos

básicos dos conteúdos estruturantes, e que pense e problematize tais conteúdos,

elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados.

Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá o trabalho

com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas demonstrando sua

capacidade de criar conceitos para resolver problemas, quando toma posições,

argumenta - escrita e oralmente.

Portanto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e

criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

Como estratégias metodológicas serão utilizadas: Pesquisas, Seminários,

Provas Dissertativas e Objetivas.

O critério de valorização do rendimento do aluno adotado neste planejamento

visará identificar se o aluno alcançou os objetivos específicos.

1º Ano do Ensino Médio:Eixo Estruturante: Mito e Filosofia

Conteúdos

Básicos

Conteúdos

específicos

Objetivos

específicos

Encaminhamento

metodológico/

recursos

-O que é Filosofia;

-Saber Mítico;

-Saber Filosófico;

-Relação mito e Filosofia;

-Atualidade do mito;

Atitude filosófica reflexão filosófica e pensamento sistemático;

O mito como forma de conhecimento;

Características do mito;

Contexto histórico da Grécia antiga;

Do mito para o logos;

Os mitos atuais e suas funções;

Compreender a complexidade inerenteà emergência do pensamento mítico e do pensamento racional.

Elaborar um pensamento crítico construtivo voltado para diversidade cultural e pluralidade de saberes.

Possibilitar capacidade discursiva - filosófica, como competência de apreensão crítico-interpretativa-construtiva e autônoma.

• Sensibilização a partir de filmes, documentários, artigos e reportagens.

• Aulas expositivas, argumentativa e interrogativa;

• Pesquisa em textos clássicos da filosofia. Leitura de textos de apoio.

• Debates, seminários, júri simulado.

Eixo Estruturante: Teoria do Conhecimento

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Conteúdos

Básicos Conteúdos específicos Objetivos específicos

Encaminhamento

metodológico/ recursos

-Possibilidade do Conhecimento;

-As formas de Conhecimento;

-Os gregos e o Conhecimento;

-Os filósofos medievais e a questão do Conhecimento;

As fontes do Conhecimento.

Entre a teoria e a pratica.

Heráclito e Parmênides, suas perspectiva de razão.

Racionalismo (Platão) e relativismo (Protágoras).

Conhecimento como revelação.

Compreender que a teoria do conhecimento como processo social esta inserido numa dimensão histórica subjetiva ;

Elaborar um pensamento crítico construtivo voltado para diversidade cultural e pluralidade de saberes.

Possibilitar capacidade discursiva - filosófica, como competência de apreensão crítico-interpretativa-construtiva e autônoma.

-Sensibilização a partir de filmes, documentários, artigos e reportagens.

-Aulas expositivas, argumentativa e interrogativa;

-Pesquisa em textos clássicos da filosofia. Leitura de textos de apoio.

-Debates, seminários, júri simulado.

-A questão do método;

-Racionalismo versus Empirismo;

-O problema da verdade;

Os ídolos de Bacon;

Inatismo Cartesian;.

Hume, o processo do conhecimento e o empirismo inglês;.

Kant, e sua critica a razão pura;

Compreender que a teoria do conhecimento como processo social esta inserido numa dimensão histórica subjetiva ;

Elaborar um pensamento crítico construtivo voltado para diversidade cultural e pluralidade de saberes.

Apreender autonomia de conceitos.

Sensibilização a partir de filmes, documentários,artigos e reportagens.

Aulas expositivas, argumentativa e interrogativa;

Pesquisa em textos clássicos da filosofia. Leitura de textos de apoio.

Debates, seminários, júri simulado.

Lógica Aristotélica;

Lógica Cientifica;

A lógica suas características;

O Silogismo;

Logica e matemática;

Logica Instrumental;

Tabelas de Lógica;

Elaborar um pensamento crítico construtivo voltado para diversidade cultural e pluralidade de saberes.

Apreender autonomia de conceitos.

Sensibilização a partir de filmes, documentários, artigos e reportagens.

Aulas expositivas, argumentativa e interrogativa;

Pesquisa em textos clássicos da filosofia. Leitura de textos de apoio.

Debates, seminários, júri simulado.

2º Ano do Ensino Médio:

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Eixo Estruturante: Ética

Conteúdos Básicos Conteúdos específicos Objetivos específicosEncaminhamento

metodológico/ recursosÉtica e Moral;

Pluralidade Ética;

O que é Ética e Moral, construção históricas de valores;

Valores éticos e o contextohistórico;

Aristóteles e a ética da justa medida e do supremobem;

Estoicismo, Epicurismo e Cinismo;

Religião e questões éticas;

Compreender as justificativas filosóficas frente ás dimensões individual e coletiva, a fim de possibilitar ao discente a emergência de uma autonomia crítica construtora de valores.

Elaborar um pensamento crítico construtivo voltado para diversidade cultural e pluralidade de saberes.

Possibilitar capacidade discursiva - filosófica, comocompetência de apreensãocrítico-interpretativa-construtiva e autônoma.

Sensibilização a partir de filmes,documentários, artigos e reportagens.

Aulas expositivas, argumentativa e interrogativa;

Pesquisa em textos clássicos dafilosofia. Leitura de textos de apoio.

Debates, seminários, júri simulado.

Razão, desejo e Vontade;

Ética e violência;

Autonomia e Liberdade moral;

Distinção grega de desejo, vontade e razão, versus distinção moderna;

Os ideais de igualdade, liberdade e fraternidade da revolução francesa;

Kant, seu conceito deautonomia, liberdade, moral e o imperativo categórico;

O conceito de liberdade e responsabilidade de Sartre;

Compreender as justificativas filosóficas frente ás dimensões individual e coletiva, a fim de possibilitar ao discente a emergência de uma autonomia crítica construtora de valores.

Elaborar um pensamento crítico construtivo voltado para diversidade cultural e pluralidade de saberes.

Possibilitar capacidade discursiva- filosófica, como competência de apreensão crítico-interpretativa-construtiva e autônoma.

Sensibilização a partir de filmes, documentários, artigos e reportagens.

Aulas expositivas, argumentativa e interrogativa;

Pesquisa em textos clássicos da filosofia.

Leitura de textos de apoio.

Debates, seminários, júri simulado

Eixo Estruturante: Filosofia Política

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ConteúdosBásicos

Conteúdosespecíficos

Objetivos específicosEncaminhamento

metodológico/ recursosRelações entre comunidade epoder;

Liberdade e Igualdade Política;

Esfera públicae privada;

O que é o pensar político.

O agir político e a ética;

Concepções Políticas;

A filosofia política de Platão e Aristóteles;

Maquiavel, e a Virtú politica

Compreender as justificativas filosóficas frentes dimensões políticas, possibilitando ao discente a emergência de uma autonomia da reflexão política.

Elaborar um pensamento crítico construtivo voltado paradiversidade cultural e pluralidade de saberes.

Possibilitar capacidade discursiva - filosófica, como competência de apreensão crítico-interpretativa-construtiva e autônoma.

Sensibilização a partir de filmes, documentários, artigos e reportagens.

Aulas expositivas, argumentativa e interrogativa;

Pesquisa em textos clássicos da filosofia.

Leitura de textos de apoio.

Debates, seminários, júri simulado.

Política e Ideologia;

Cidadania formal e/ou participativa

A filosofia políticas dos contratualistas;

Os ideais dos liberalistas;

O socialismo e o capitalismo;

Ação comunicativa;

Compreender as justificativas filosóficas frentes dimensões políticas, possibilitando ao discente a emergência de uma autonomia da reflexão política.

Elaborar um pensamento crítico construtivo voltado para diversidade cultural e pluralidade de saberes.

Possibilitar capacidade discursiva - filosófica, como competência de apreensão crítico-interpretativa-construtiva e autônoma.

Sensibilização a partir de filmes, documentários, artigos e reportagens.

Aulas expositivas, argumentativa e interrogativa;

Pesquisa em textos clássicos da filosofia.

Leitura de textos de apoio.

Debates, seminários, júri simulado.

3º Ano do Ensino Médio:

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Eixo Estruturante: Filosofia da Ciência

ConteúdosBásicos

Conteúdos específicos Objetivos específicosEncaminhamento

metodológico/ recursosConcepção de ciência;

A questão do método científico;

A ciência como forma de conhecimento;

Método científico;

Concepções de Ciência;

A ciência grega;

A ciência Moderna com Galileu;

Compreender a ciência como umprocesso de tradução da realidade, operada por seres humanos, que como tais estão inseridos numa dimensão histórica subjetiva que condiciona seu modo de conhecimento.

Elaborar um pensamento crítico construtivo voltado para diversidade cultural e pluralidadede saberes.

Possibilitar capacidade discursiva - filosófica, como competência de apreensão crítico-interpretativa-construtiva e autônoma.

Sensibilização a partir de filmes, documentários, artigos e reportagens.

Aulas expositivas, argumentativae interrogativa;

Pesquisa em textos clássicos dafilosofia.

Leitura de textos de apoio.

Debates, seminários, júri simulado.

Eixo Estruturante: Filosofia Política

ConteúdosBásicos

Conteúdosespecíficos

Objetivos específicosEncaminhamento

metodológico/ recursosContribuiçõese limites da ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética;

Trabalhando a ideologia de evolução e progressona Ciência;

O conceito de falseabilidade de Popper;

Revoluções Científicas de Kuhn;

As tendências na Bioética.

Compreender a ciência como um processo de tradução da realidade, operada por seres humanos, que como tais estão inseridos numa dimensão histórica subjetiva que condiciona seu modo de conhecimento.

Elaborar um pensamento crítico construtivo voltado para diversidade cultural e pluralidade de saberes.

Possibilitar capacidade discursiva - filosófica, como competência de apreensão crítico-interpretativa-construtiva e autônoma.

Sensibilização a partir de filmes, documentários, artigos e reportagens.

Aulas expositivas, argumentativa e interrogativa;

Pesquisa em textos clássicos da filosofia.

Leitura de textos de apoio.

Debates, seminários, júri simulado.

Eixo Estruturante: Estética

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ConteúdosBásicos

Conteúdosespecíficos

Objetivos específicosEncaminhamento

metodológico/ recursosCategorias estéticas: feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc;

Estética e Sociedade;

O senso de beleza;A sensibilidade e a beleza;

O senso estético e o contexto histórico;

O belo é universal

Conceito de belo na teoria de PlatãoKant e o juízo de gosto.

Compreender a relação dohomem com a realidade sensível, a partir do qual podemos compreender e problematizar os sentimentos artísticos, as pretensões de sujeição da realidade ao humano, bemcomo a reflexão sobre o domínio da técnica e o usocomercial da arte.

Elaborar um pensamento crítico construtivo voltado para diversidade cultural e pluralidade de saberes.

Possibilitar capacidade discursiva - filosófica, como competência de apreensão crítico-interpretativa-construtiva e autônoma.

Sensibilização a partir de filmes, documentários, artigos e reportagens.

Aulas expositivas, argumentativa e interrogativa;

Pesquisa em texto clássicos da filosofia.

Leitura de textos de apoio.

Debates, seminários, júri simulado.

Natureza da Arte;

Filosofia e Arte;

Definição Aristotélica de Arte;

A reprodução da artee a perda de sua essência;

Ideologia e a arte, nas teorias de Adorno e Horkheimer;

Compreender a relação dohomem com a realidade sensível, a partir do qual podemos compreender e problematizar os sentimentos artísticos, as pretensões de sujeição da realidade ao humano, bemcomo a reflexão sobre o domínio da técnica e o usocomercial da arte.

Elaborar um pensamento crítico construtivo voltado para diversidade cultural e pluralidade de saberes.

Possibilitar capacidade discursiva - filosófica, como competência de apreensão crítico-interpretativa-construtiva e autônoma.

Sensibilização a partir de filmes, documentários, artigos e reportagens.

Aulas expositivas, argumentativa e interrogativa;

Pesquisa em textos clássicos da filosofia.

Leitura de textos de apoio.

Debates, seminários, júri simulado

Bibliografia

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RIBEIRO, R.J. Último vôo da andorinha solitária. Estado de São Paulo, 06 mar. 2005.

RUSSELL, B. Os problemas da filosofia. Tradução António Sérgio. Coimbra: Almedina, 2001.

UNESCO. Philosophie et Dèmocratic dans le Monde – Une enquête de l´Unesco.Librarie Générale Française, 1995.

VASCONCELLOS , C. do S. A construção do conhecimento em sala de aula. SãoPaulo: Libertad, 2000.

WOLFF. F. A invenção da política, In: NOVAES. A (Org.) A crise do estado-nação.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira

5.7 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Física

Apresentação da disciplina

A Ciência surge na tentativa de decifrar o universo físico, a qual é

determinada pela necessidade humana de resolver problemas práticos e demanda

materiais em determinada época; logo é histórica e constitui visão de mundo.

A história da ciência mostra que o desenvolvimento do conhecimento não

ocorre num espaço cultural vazio.

Entende-se que uma abordagem histórica dos conteúdos se apresenta útil e

rica porque auxilia os sujeitos a reconhecerem a ciência como objeto humano, o que

torna o conteúdo científico mais interessante e compreensível, de maneira a

humanizar a ciência e aproximá-la do estudante. Todavia, não se pretende afirmar

que a História da Ciência se incorpore aos conteúdos escolares, mas que o

professor a agregue ao planejamento e execução de suas aulas. Tal abordagem se

torna necessária porque a Ciência, por si só, não dá conta de resolver todos os

males da humanidade, embora esteja presente em momentos decisivos de seu

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percurso. Então cabe a pergunta: que História deve estar presente nas aulas de

Física? Poder-se-ia pensar na História dos grandes físicos ou cientistas que a partir

de uma sacada genial, mudaram a História da humanidade.

Objetivos da disciplina

- Levar os estudantes a refletir sobre o mundo das ciências, sob a perspectiva de

que essa ciência não é fruto apenas da pura racionalidade científica;

- Contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza

da produção científica e compreender a necessidade desse conhecimento para

entender o universo de fenômenos que o cerca, percebendo a não neutralidade de

sua produção, bem como os aspectos sociais, políticos econômicos e culturais

dessa ciência, seu comprometimento e envolvimento com as estruturas que

representam esses aspectos.

Conteúdos estruturantes para a disciplina – Ensino Médio

Conteúdos Estruturante: Movimento

Conteúdos Estruturante:Termodinâmica

Conteúdos Estruturante: Eletromagnetismo

1º ano do Ensino Médio

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA

ConteúdosEstruturante:Movimento

MOMENTUM E INÉRCIA

CONSERVAÇÃO DEQUANTIDADE DE MOVIMENTO

(MOMENTUM)

VARIAÇÃO DA QUANTIDADE DEMOVIMENTO = IMPULSO

2ª LEI DE NEWTON

3ª LEI DE NEWTON ECONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO

Os conteúdos básicos devem ser abordados considerando-se:- o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cadaépoca;

- a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma formade trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois se entende que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáculos epistemológicos encontrados;

- o reconhecimento da Física como um campo teórico, ou seja, consideram-se prioritários os conceitos fundamentais que dão sustentação à teoria dos movimentos, pois se entende que, para ensinar uma teoria científica, é necessário o domínio e a utilização de linguagem própria da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das ideias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica;- as relações da Física com a Física e com outros campos do conhecimento.

Ensino Médio – 2º ano

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CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA

ConteúdosEstruturante:

TermodinâmicaLEIS DA

TERMODINÂMICA:

LEI ZERO DATERMODINÂMICA

1ª LEI DATERMODINÂMICA

2ª LEI DATERMODINÂMICA

A abordagem teórico-metodológica paraestes conteúdos básicos deve considerar:

- o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cadaépoca;

- a Epistemologia, a História e a Filosofia daCiência – uma forma de trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois se entende que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáculos epistemológicos encontrados;

- o reconhecimento da Física como um campo teórico, ou seja, considera-se prioritário os conceitos e ideias fundamentais que dão sustentação ao corpo teórico da termodinâmica, pois se entende que para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a utilização de linguagem própria da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das ideias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica;

- as relações da Física com a Física e com outros campos do conhecimento;

- o cotidiano, as concepções dos estudantes e a história da evolução dos conceitos e ideias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações;

- utilização de experimentação para formulação e discussão de conceitos e ideias;

- textos de divulgação científica, literários, etc.

Ensino Médio – 3º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM

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TEÓRICO-METODOLÓGICA

ConteúdosEstruturante:

EletromagnetismoCARGA,

CORRENTE ELÉTRICA, CAMPO E ONDAS

ELETROMAGNÉTICAS

FORÇAELETROMAGNÉTICA

EQUAÇÕES DEMAXWELL:

LEI DE GAUSS PARAELETROSTÁTICA

LEI DE COULOMB,

LEI DE AMPÈRE,

LEI DE GAUSSMAGNÉTICA,

LEI DE FARADAY)

O tratamento pedagógico destesconteúdos básicos deverá

considerar:

- o contexto histórico-social da construção científica entendida como um produto da cultura humana, sujeita aos determinantes de cada época;

- a Epistemologia, a História e aFilosofia da Ciência – uma forma

de trabalhar é a utilização detextos originais traduzidos para

o português ou não, pois seentende que eles contribuempara aproximar estudantes e

professores da produçãocientífica, a compreensão dos

conceitos formulados peloscientistas e os obstáculos

epistemológicos encontrados;

Metodologia da disciplina

O processo ensino-aprendizagem em Física deve partir do conhecimento

prévio dos estudantes – concepções alternativas, o respeito ao conteúdo científico,

levantadas a partir de investigações feitas pelo professor.

Considerar a história interna (a qual mostra a evolução das idéias e conceitos

físicos) e a externa à Física.

Os modelos matemáticos como construção humana, uma aproximação dos

fenômenos físicos com limite de validade delimitado pela conjectura utilizada para a

construção do modelo, portanto não para todas as situações.

A experimentação como metodologia de ensino, pois contribui para relacionar

teoria e prática e proporcionar melhor interação entre professor e alunos.

Aulas práticas em laboratórios, atividades em grupos e a utilização de

recursos audiovisuais.

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A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana,

bem como, sobre a cultura indígena, deverá ser trabalhada de forma contextualiza-

da, favorecendo a compreensão da diversidade biológica e cultural.

Avaliação da disciplina

A avaliação deve ter um caráter diversificado e verificar aspectos tais como:

- a compreensão dos conceitos físicos;

- o progresso dos estudantes quanto aos aspectos históricos, conceituais e

culturais, a evolução das idéias em Física e não neutralidade da ciência

- a capacidade de análise de um texto, seja ele literário ou científico, para

uma opinião que leve em conta o conteúdo físico;

- a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer

outro evento que envolva a Física, como, por exemplo, um trabalho de campo

A avaliação deve ser considerada como instrumento para intervir no processo

de aprendizagem do estudante, cuja finalidade é sempre o seu crescimento.

Referências

BRASIL, Ministério de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: PCN + EnsinoMédio. Ciência da Natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/Sentec,2002.

BUFFA, E; ARROYO, M. G.; NOSELLA, Paulo. Educação e cidadania: quem educao cidadão? 5. ed. São Paulo: Cortez, 1995. Coleção Questões de nossa época)

CHAVES, A. Física: Mecânica. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores, 2000,v.1.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares da EducaçãoBásica: Física. Curitiba: 2008.

_______________________________. Física: Ensino Médio. Livro didático público.

PENTEADO, Paulo Cesar M.; TORRES, Carlos Magno A. Física, ciências etecnologia. São Paulo: Moderna. 2008.

5.8 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Geografia

Apresentação da disciplina

O objeto de estudo da geografia conforme as diretrizes curriculares é Espaço

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Geográfico, entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade,

composto por objetos naturais, culturais e técnicos e todas as transformações

ocorridas nele quer seja pela ação da natureza ou humana (relações sociais,

culturais, políticas e econômicas) inter-relacionados.

Em uma época em que as informações são dispostas pelos meios de

comunicação com muita rapidez e em grande quantia, o papel assumido por esta

disciplina é muito importante. Desta forma é impossível entender as mudanças que

ocorrem no mundo sem o conhecimento geográfico.

Na Geografia a capacidade de acompanhar e entender as mudanças no

espaço geográfico é mais importante que a memorização de conceitos, teorias, etc.

Desta forma priorizamos a pesquisa, a leitura e seleção de informações, a

criatividade e a responsabilidade de cada aluno como cidadão comprometido com

um mundo melhor para se viver.

Objetivo da disciplina

O Ensino de Geografia deverá possibilitar aos alunos a pensar e agir

criticamente, buscando elementos que permitam compreender e explicar o mundo

através de uma leitura crítica da produção social do espaço.

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Conteúdos da disciplina

Ensino Fundamental – 6º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODO

LÓGICA

AVALIAÇÃO

Dimensão econômicado espaço geográfico

Dimensão política doespaço geográfico

Dimensão cultural edemográfica do

espaço geográfico

Dimensãosocioambiental doespaço geográfico

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da naturezae sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica.

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e as relações Espaço-Temporais são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

As realidades local e paranaense deverão ser consideradas, sempre que possível.

Os conteúdos devem serespacializados e tratados em diferentes escalas geográficas, com uso da linguagem cartográfica - signos, escala e orientação.

As culturasafro-brasileira e indígena

deverão serconsideradas no

desenvolvimento dosconteúdos, bem como a

Educação Ambiental.

Espera-se que o aluno:- Reconheça o processode formação e transformação das paisagens geográficas.

- Entenda que o espaçogeográfico é composto pela natureza e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas.

- Localize-se e oriente-se no espaço através da leitura cartográfica.

- Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de energia.

- Entenda a transformação e a distribuição espacial da população, como resultado de fatores históricos, naturais e econômicos.

-Compreenda os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade

- Identifique as manifestações espaciais dos diferentesgrupos culturais.

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Ensino Fundamental – 7º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGI

CA

AVALIAÇÃO

Dimensão econômicado espaço geográfico

Dimensão política doespaço geográfico

Dimensão cultural edemográfica do espaço

geográfico

Dimensãosocioambiental doespaço geográfico

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Movimentos migratórios e suas motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

A circulação de mão-de- obra, das mercadorias e das informações.

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados numaperspectiva crítica.

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidadedo ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e as relações Espaço-Temporal, são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

As realidades local e paranaense deverão ser consideradas sempre quepossível.

Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica – signos, escala e orientação.

As culturas afro-brasileirae indígena deverão ser

consideradas nodesenvolvimento dos

conteúdos, bem como aEducação Ambiental.

Espera-se que o aluno:- Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.

- Localize-se e oriente-seno território brasileiro, utilizando a linguagem cartográfica.

- Identifique as diversas formas de regionalizaçãodo espaço territorial brasileiro.

- Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas relações econômicas, culturais e políticas com outros países.

- Identifique a diversidade cultural e regional no Brasil construída pelos diferentes povos.

- Relacione as migraçõese a ocupação do territóriobrasileiro.

- Identifique áreas de maior e menor concentração demográfica da população e sua mobilidade no território.

- Compreenda como a industrialização influenciou o processo deurbanização brasileira.

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Ensino Fundamental – 8º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Dimensão econômica doespaço geográfico

Dimensão política doespaço geográfico

Dimensão cultural edemográfica do espaço

geográfico

Dimensão socioambientaldo espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

O comércio em suas implicações socioespaciais.

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

- O espaço rural e a modernização da agricultura.

- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

- Os movimentos migratórios e suas motivações.

- As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.

- Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica.

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico– é a finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e as relações Espaço-Temporal, são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

A realidade local e paranaensedeverá ser consideradas sempre que possível.

Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica - signos,escala e orientação.

As culturas afro-brasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

Espera-se que o aluno:- Forme e signifique os conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.- Identifique a configuração socioespacial da América por meio da leitura dos mapas, gráficos, tabelas e imagens.- Diferencie as formas de regionalização do Continente Americano nos diversos critérios adotados.- Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das paisagens mundiais.- Compreenda a formação dos territórios e a reconfiguração das fronteiras do Continente Americano.

- Identifique as diferentes paisagens e compreenda sua exploração econômica no continente Americano.- Reconheça a importância darede de transporte, comunicação e circulação dasmercadorias , pessoas e informações na economia regional.- Compreenda as inovações tecnológicas, sua relação comas atividades produtivas industriais e agrícolas e suas consequências ambientais e sociais.- Entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua relação com a apropriação dos recursos naturais.- Reconheça as configurações espaciais dos diferentes grupos étnicos americanos em suas manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e políticos.- Compreenda a formação, localização e importância estratégica dos recursos naturais para a sociedade contemporânea.- Relacione as questões ambientais com a utilização dos recursos naturais no Continente Americano.

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Ensino Fundamental – 9º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGI

CA

AVALIAÇÃO

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambientaldo espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A revolução tecnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.

A dinâmica da natu-rezae sua alteração pelo emprego de tecnologiasde exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagemdos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados numaperspectiva crítica.

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidadedo ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e as relações Espaço-Temporal, são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

A realidade local e paranaense deverá ser consideradas sempre que possível.

Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica - signos,escala e orientação.

As culturas afro-brasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

Espera-se que o aluno:- Compreenda a atual configuração do espaço mundial em suas implicações sociais, econômicas e políticas.

- Compreenda que os espaços estão inseridos numa ordem econômica e política global, mas também apresentam particularidades.

- Compreenda como ocorreramos problemas sociais e as mudanças demográficas geradas no processo de industrialização.

- Identifique os conflitos étnicose separatistas e suas consequências no espaço geográfico.

- Reconheça a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos territórios nacionais.

- Faça a leitura dos indicadoressociais e econômicos e compreenda a desigual distribuição de renda.

- Reconheça as motivações dos fluxos migratórios mundiais.

- Entenda as consequências ambientais geradas pelas atividades produtivas.

- Analise as transformações na dinâmica da natureza decorrentes do emprego de tecnologias de exploração e produção.

- Compreenda o processo de transformação dos recursos naturais em fontes de energia.

- Entenda a importância das redes de transporte e comunicação no desenvolvimento das atividades produtivas.

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Ensino Médio – 1º ano

ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGI

CA

AVALIAÇÃO

Dimensão econômica doespaço geográfico

Dimensão política doespaço geográfico

Dimensão cultural edemográfica do espaço

geográfico

Dimensão socioambientaldo espaço geográfico

A formação e transformação das paisagens.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

A distribuição espacialdas atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

Os conteúdos estruturantesdeverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados numa perspectiva crítica.

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise daGeografia, as relações Sociedade-Natureza e as relações Espaço-Temporal,são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

As realidades local e paranaense deverá ser considerada sempre que possível.

Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica - signos, escala e orientação.

As culturas afro-brasileira eindígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

Espera-se que o aluno:- Aproprie-se dos conceitos de região, sociedade, território, paisagem, natureza e lugar.

- Faça a leitura do espaço através dos instrumentos dacartografia - mapas, tabelas, gráficos e imagens.

- Compreenda a formação natural e transformação dasdiferentes paisagens pela ação humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalista.

- Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas.

- Estabeleça relação entre aexploração dos recursos naturais e o uso de fontes de energia na sociedade industrializada.

- Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e uso dos recursos naturais.

- Reconheça as influências das manifestações culturaisdos diferentes grupos étnicos no processo de configuração do espaço geográfico.

- Compreenda as ações internacionais de proteção aos recursos naturais frentea sua importância estratégica.

- Compreenda o processo de formação dos recursos minerais e sua importância política, estratégica e econômica.

Ensino Médio – 2º ano

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ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGI

CA

AVALIAÇÃO

Dimensão econômicado espaço geográfico

Dimensão política doespaço geográfico

Dimensão cultural edemográfica do espaço

geográfico

Dimensãosocioambiental doespaço geográfico

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

.

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados numaperspectiva crítica.

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidadedo ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia, as relações Sociedade-Natureza e as relações Espaço-Temporal, são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

As realidades local e paranaense deverão ser consideradas sempre quepossível.

Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica - signos, escala e orientação.

As culturas afro-brasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

Espera-se que o aluno:- Aproprie-se dos conceitos de região, sociedade, território, paisagem, natureza e lugar.

- Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia - mapas, tabelas, gráficos e imagens.

- Reconheça as influências das manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos no processo de configuração do espaço geográfico.

- Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das atividades produtivas, nos deslocamentos de população e na distribuição da população.

Ensino Médio – 3º ano

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ESTRUTURANTES CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGI

CA

AVALIAÇÃO

Dimensão econômicado espaço geográfico

Dimensão política doespaço geográfico

Dimensão cultural edemográfica do espaço

geográfico

Dimensãosocioambiental doespaço geográfico

A revolução técnico-científica-informacional e os novosarranjos no espaço da produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanose a urbanização recente.

O comércio e as implicações socioespaciais.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territóriossupranacionais e o papel do Estado.

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados numaperspectiva crítica.

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidadedo ensino dessa disciplina.

Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da linguagem cartográfica - signos, escala e orientação.

As culturas afro-brasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos, bem como a Educação Ambiental.

Espera-se que o aluno:- Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia - mapas, tabelas, gráficos e imagens.

- Compreenda o uso da tecnologia na alteração dadinâmica da natureza e nas atividades produtivas em sua espacialidade.

- Reconheça as influências das manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos no processo de configuração do espaço geográfico.

- Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das atividades produtivas, nos deslocamentos de população e na distribuição da população.

- Compreenda a importância da revolução técnico-científica informacional e sua relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias e nas formas de consumo.

Metodologia da disciplina

O encaminhamento metodológico da disciplina deve permitir que os alunos se

apropriem dos conceitos fundamentais da geografia e compreendam o processo de

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produção e transformação do espaço geográfico, onde os conteúdos deverão ser

trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e

distante dos alunos, em coerência com os fundamentos teóricos propostos.

O conhecimento geográfico se dará a partir da intervenção intencional própria

do ato docente para que aconteça o processo de apropriação e construção dos

conceitos fundamentais do conhecimento geográfico.

Outro pressuposto metodológico é a contextualização do conteúdo, onde

nada mais é do que relacioná-lo à realidade vivida pelo aluno, e é, principalmente,

situá-lo historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em

manifestações espaciais concretas, nas diversas escalas geográficas.

O professor deve ainda conduzir o processo de aprendizagem de forma

dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a

compreensão dos conteúdos e a aprendizagem aconteçam.

Todo esse processo metodológico será através de leituras e das explicações

dirigidas nos livros didáticos, no uso do quadro negro, análise e interpretação de

mapas, gráficos, textos jornalísticos, vídeos didáticos, informativos, filmes,

pesquisas, trabalhos individuais e coletivos, relatos orais, trabalho de campo.

Utilização do globo terrestre, mapas, observações dos Sol e pontos de referências.

A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana,

bem como, sobre a cultura indígena, deverá ser trabalhada de forma contextualiza-

da, favorecendo a compreensão da diversidade biológica e cultural.

Avaliação da disciplina

A avaliação será diagnóstica, contínua, respeitando o ritmo da aprendizagem

dos alunos, identificando as dificuldades e fazendo intervenções pedagógicas a todo

tempo. O professor deverá encontrar caminhos que possibilitem a aprendizagem de

todos os alunos, sua participação em sala de aula e contribuir para formação de um

aluno crítico.

Para isso será necessário que o professor diversifique estratégias

pedagógicas e instrumentos de avaliação, propiciando ao aluno práticas

pedagógicas tais como: leitura, interpretação e produção de textos geográficos;

leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos e principalmente diferentes tipos

de mapas; pesquisas bibliográficas; relatório de experiências práticas de aulas de

campo ou laboratório; seminário; manipulação, interpretação ou confecção de

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maquetes e mapas; exposições de idéias; debates; entre outros. Os conteúdos não

apropriados deverão ser retomados.

Referências

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de Rigolin; BARBOSA, Tércio. Geografia. NovoEnsino Médio. Ed. Ática

BLEY, Berenice. Aprendendo a geografia do Paraná. Curitiba: Editora Positivo, 2004.

BOLIGIAN, Levon. Geografia: espaço e vivência. São Paulo: Ed. Atual, 2001.

CASTROGIOVANNI, A.C. (Org). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões.Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.

COSTA, W.M. da. Geografia política e geopolítica: discurso sobre o território e opoder. São Paulo: HUCITEC, 2002.

CRUZ, Márcia; FILIZOLA, Roberto. Geografia: paisagens da cidade e do campo.Curitiba: Positivo. 2007.

FRANÇA, Eliane Teixeira. Geografia: Paraná. São Paulo: Ática, 2008.

GAMA, Elce Marilia Silva Ferreira; CASTRO, Silvia Regina. Geografia: ensinofundamental. Coleção Elos. Ed. IBEP.

GARCIA, Hélio Carlos; GARAVELLO, Tito Márcio. Geografia de olho no mundo dotrabalho. Ed. Scipione.

LIMA, Mirna. Porta Aberta: Geografia. São Paulo: FTD, 2008.

MOREIRA, Igor. Construindo o espaço. São Paulo: Ed. Ética, 2004.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares da EducaçãoBásica: Geografia. Curitiba: 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação: Superintendência de Educação:Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola públicado Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial do Estado do Paraná, 1990.

_____________________________. Geografia: Ensino Médio. Livro didáticopúblico.

RAERCHER, N.A. Desafios e utopia no ensino de geografia. Santa Cruz do sul:Edunisc, 1999.

SENE, Eustáquio, MOREIRA, João Carlos. Trilhas da geografia. São Paulo: Ed.Scipione, 2002.

5.9 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de História

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Apresentação da disciplina

A História é, em sua essência, resultado das ações e relações humanas no

tempo que passam por reinterpretações constantes.

Isso faz do trabalho historiográfico uma rotina de construção de interpretações

à luz de novas correntes teóricas e metodológicas.

Acreditamos, portanto, que um trabalho pedagógico em História deve primar

por apresentar várias vertentes de interpretações das ações humanas no tempo.

As Diretrizes Curriculares para o Ensino de História destacam que “verdades

prontas e definitivas não têm lugar” em seu corpo. Essa ideia norteará também

nossa proposta. Estaremos trabalhando com instrumentos que possibilitem a

formação da consciência histórica, que não é estática e nem pragmática. Em

concordância com as DCEs, trabalharemos com os princípios sugeridos por Rüsen

para quem consciência histórica é a “constituição do sentido da experiência no

tempo” pela narrativa histórica considerando experiências sociais, culturais e

políticas na constituição do conhecimento histórico.

À medida que compreendemos a História passada interagimos e

transformamos o presente. Esta transformação está ligada ao desejo de vivermos

em uma sociedade mais justa, na qual as pessoas possam exercer seus direitos de

cidadão, numa sociedade mais humana, com menos fome, menos violência, menos

injustiças e mais felicidade.

Assim, a disciplina de História deve possibilitar ao educando ampliar os

estudos sobre as problemáticas contemporâneas, situando-se nas diversas

temporalidades servindo como um subsidio para a reflexão das possibilidades de

mudanças e a necessidades de manutenção. Torna-se desta forma fundamental que

indivíduos, grupos e povos se comprometam na construção e reconstrução das

sociedades.

Nossa proposta de trabalho irá valer-se das fundamentações metodológicas

da Nova História, Nova História Cultural e a Nova Esquerda Inglesa, não

simplesmente para estar em consonância com as DCEs, mas por acreditarmos que

essas correntes oferecem hoje os melhores aportes para a formação da consciência

histórica, possibilitando melhores análises das dimensões sócio-econômicas,

políticas e culturais.

Objetivo geral da disciplina

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Desenvolver a consciência histórica a partir da analise e interpretação das

relações sociais e do conhecimento instituído, oportunizando ao aluno elementos

básicos para que ele perceba seu papel enquanto sujeito histórico.

Objetivos específicos da disciplina

- Proporcionar ao aluno reflexões sobre os conhecimentos herdados

culturalmente, disponibilizando ao mesmo uma condição de conhecimento e

convívio social, respeitando as individualidades e as diversidades étnico-culturais.

- Refletir sobre as diferentes narrativas históricas e os discursos intrínsecos

nelas.

- Correlacionar as temporalidades históricas (cronologia) com os eventos

históricos (fatos), compreendendo os elementos de continuidade e permanência.

- Colaborar com as transformações sociais, com criticidade.

Estudos sobre o Paraná

A Lei Estadual no 13.381/01- Dispõe sobre a obrigatoriedade do Ensino da

História do Paraná nos níveis Fundamental e Médio. A disciplina de História

fundamenta-se no domínio das noções de diferença, no processo de transformação

e permanência, possibilitando ao aluno estabelecer relações e, distinção e análise

aumentar o seu conhecimento sobre si mesmo, sua região, seu país,estabelecendo

relações sociais no seu próprio grupo de convívio, com outras

manifestações estabelecidas em outros tempos e espaços.

Assim como, situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma

multiplicidade de tempos, o que possibilita compreender que as histórias individuais

são integrantes de histórias coletivas.

As atividades escolares também evidenciam para o aluno as dimensões da

História entendida como conhecimento, experiência e prática social favorecendo a

formação do mesmo como cidadão, para que assuma formas de participação social

com atitudes críticas diante da realidade atual, aprendendo a discernir os limites e as

possibilidades de sua atuação, na permanência ou na transformação da realidade

histórica na qual se insere.

Conteúdos da Disciplina

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Ensino Fundamental – 6º ano

Os diferentes sujeitos suas culturas suas histórias

CONTEUDOSCONTEÚDOS

BÁSICOSABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A experiência humana notempo.

Os sujeitos e suasrelações com o outro no

tempo.

As culturas locais e acultura comum.

A abordagem metodológi-ca dos conteúdos para oensino fundamental parte

da história local/Brasilpara o mundo;

- deverão ser considera-dos os contextos relativos às histórias local, da Amé-rica Latina, da África e da Ásia;

- os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalida-des (mudanças, perma-nências, simultaneidades e recorrências) e das peri-odizações;

- os conteúdos específicosdevem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;

- o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

- Esta sugestão de conteú-dos tem como finalidadeestudar e avaliar de modoprocessual as estruturasque simultaneamente ini-bem e possibilitam as ma-nifestações culturais que ossujeitos promovem numarelação com o outro instituí-da por um processo históri-co.

- Pretende perceber comoos estudantes compreen-dem: a experiência huma-na, os sujeitos e suas rela-ções com o outro no tem-po; a cultura local e a cultu-ra comum.

- Verificar a compreensãodo aluno acerca da utiliza-ção do documento em salade aula, propiciando refle-xões sobre a relação pas-sado/presente.

- Cabe ao professor, no de-correr do processo, elencardiferentes instrumentosavaliativos capazes de sis-tematizar as idéias históri-cas produzidas pelos estu-dantes.

- No processo avaliativodeve-se fazer uso: denarrativas e documentoshistóricos, inclusive osproduzidos pelos alunos;verificação e confronto dedocumentos de diferentesnaturezas como: os mitos;lendas; cultura popular,festa e religiosidade;constituição dopensamento científico;formas de representaçãohumana; oralidade e aescrita e formas de narrar ahistória etc.

Ensino Fundamental – 7º anoA constituição histórica do mundo rural e urbano e a formação da propriedadeem diferentes tempos e espaços

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CONTEUDOSCONTEÚDOS

BÁSICOSABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Relações detrabalho

Relações depoder

Relações culturais

As relaçõesde

propriedade.

A constituiçãohistórica domundo do

campo e domundo da

cidade.

As relaçõesentre o campo

e a cidade.

Conflitos eresistências e

produçãocultural

campo/cidade.

- A abordagem metodoló-gica dos conteúdos para oensino fundamental parte da história loca/Brasil parao mundo;

- deverão ser considera-dos os contextos relativos às histórias local, da Amé-rica Latina, da África e da Ásia;

- os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalida-des (mudanças, perma-nências, simultaneidades e recorrências) e das peri-odizações;

- os conteúdos específicosdevem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;

- o confronto de interpreta-ções historiográficas e do-cumentos históricos per-mitem aos estudantes for-mularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas his-tóricas.

- Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processualmente como os mundos do campo e da cidade e suas relações de propriedadeforam instituídos por um pro-cesso histórico;

- Pretende perceber como os estudantes compreendem: a constituição histórica do mundodo campo e do mundo da cida-de; as relações entre o campo e a cidade; conflitos e resistên-cias; e produção cultural campocidade.

- Cabe ao professor, no decor-rer do processo, elencar dife-rentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pe-los estudantes.

- No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrati-vas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

Ensino Fundamental – 8º anoO mundo do trabalho e os movimentos de resistência

CONTEÚDOS ABORDAGEM AVALIAÇÃO

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CONTEUDOS BÁSICOS TEÓRICO-METODOLÓGICA

Relações detrabalho

Relações depoder

Relaçõesculturais

História dasrelações da

humanidade como trabalho.

O trabalho e avida em

sociedade.

O trabalho e ascontradições damodernidade.

Os trabalhadorese as conquistas

de direito.

- A abordagem me-todológica dos con-teúdos para o ensi-no fundamental parte da história loca/Brasil para o mundo;

- deverão ser con-siderados os con-textos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;

- os conteúdos bá-sicos pretendem desenvolver a aná-lise das temporali-dades (mudanças, permanências, si-multaneidades e recorrências) e dasperiodizações;

- os conteúdos es-pecíficos devem estar articulados aos conteúdos bá-sicos e estruturan-tes;

- o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitemaos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

- Esta sugestão de conteúdos tem como finalidade avaliar processual-mente os mundos do trabalho insti-tuídos por um processo histórico.

- Pretende perceber como os estu-dantes compreendem: as relações dos mundos do trabalho que estru-turam as diversas sociedades no tempo (sociedades indígenas, tra-balho coletivo, patriarcal, escravo-crata, servil e assalariado). as con-tradições de classe na sociedade capitalista; as lutas pelos direitos trabalhistas. O trabalho e a vida em sociedade e o significado do traba-lho em diferentes sociedades; as três ordens do imaginário feudal; o entretenimento na corte e nas fei-ras; fim da escravidão, o nascimen-to da fábricas/cortiços; vilas operári-as. O trabalho na modernidade, as classes trabalhadora/capitalista no campo e na cidade, a crise da pro-dução e do trabalho a partir de 1929; ciência e tecnologia, saber/poder; a indústria do lazer, daarte (...).

- Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instru-mentos avaliativos capazes de sis-tematizar as idéias históricas produ-zidas pelos estudantes.

- No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificaçãoe confronto de documentos de diferentes naturezas.

Ensino Fundamental – 9º ano

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Relações de dominação e resistência: a formação do estado e das instituiçõessociais

CONTEUDOSCONTEÚDOS

BÁSICOSABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Relações detrabalho

Relações depoder

Relaçõesculturais

A constituiçãodas instituições

sociais.

A formação doEstado.

Sujeitos, Guerrase revoluções.

- A abordagem metodoló-gica dos conteúdos para oensino fundamental parte da história locais/Brasil para o mundo;

- deverão ser considera-dos os contextos relativos às histórias locais, da América Latina, da África e da Ásia;

- os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalida-des (mudanças, perma-nências, simultaneidades e recorrências) e das peri-odizações;

- os conteúdos específicosdevem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes;

- o confronto de interpreta-ções historiográficas e do-cumentos históricos per-mitem aos estudantes for-mularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas his-tóricas.

- Esta sugestão de conteú-dos tem como finalidade es-tudar e avaliar de modo pro-cessual as estruturas que si-multaneamente inibem e possibilitam as ações políti-cas que os sujeitos promo-vem em relação às lutas pelaparticipação no poder que fo-ram instituídas por um pro-cesso histórico.

- Pretende perceber como osestudantes compreendem: a formação do Estado; das ou-tras instituições sociais; guerras e revoluções; dos movimentos sociais políticos,culturais e religiosos; as re-voltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, cultu-rais e religiosas); guerras lo-cais e guerras mundiais (...).

- Cabe ao professor, no de-correr do processo, elencar diferentes instrumentos ava-liativos capazes de sistemati-zar as idéias históricas pro-duzidas pelos estudantes.

- No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narra-tivas e documentos históri-cos, inclusive os produzidos pelos alunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

ENSINO MÉDIO – 1º ano

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CONTEUDOSCONTEÚDOS

BÁSICOSABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Relações detrabalho

Relações depoder

Relaçõesculturais

Relações detrabalho

Relações depoder

Relaçõesculturais

ema 5 MOVIMENTOS

SOCIAIS,POLÍTICOS E

CULTURAIS E ASGUERRAS E

REVOLUÇÕES

- as lutas pela terra epela hegemoniacomercial nas

primeiras sociedades.

- Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização es-paço-temporal;

- deverão ser considerados os contextos ligados à his-tória local, do Brasil da América Latina, África e Ásia;

- os conteúdos básicos pre-tendem desenvolver a análi-se das temporalidades (mu-danças, permanências, si-multaneidades e recorrênci-as) e das periodizações;

- os conteúdos específicos devem estar articulados aosconteúdos básicos e estru-turantes;

- o confronto de interpreta-ções historiográficas e do-cumentos históricos permi-tem aos estudantes formu-larem idéias históricas pró-prias e expressá-las por meio de narrativas histórica.

- A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelossujeitos históricos. - Pretende perceber como os estudantes compreendem: as revoluções democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e EUA); as guerras mundiaisno século XX; As revoluçõessocialistas na Ásia, África e América Latina; os movimentos de resistência no contexto das ditaduras daAmérica Latina; os Estados africanos e as guerras étnicas; a luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a terra na América Latina; a mulher e suas conquistas dedireitos nas sociedades contemporâneas- Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos estudantes.

ENSINO MÉDIO – 2º ano

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CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEMTEÓRICO-METODO

LÓGICA

AVALIAÇÃO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Tema 1TRABALHO ESCRAVO,SERVIL, ASSALARIADOE O TRABALHO LIVRE

- a trabalho escravo noperíodo do domíniocolonial europeu;

- as manufaturas;

- a trabalho na AméricaEspanhola e Inglesa;

- a primeira revoluçãoindustrial;

- as primeirasorganizaçõestrabalhistas;

Tema 2 URBANIZAÇÃO E

INDUSTRIALIZAÇÃO

- ocupação do territóriobrasileiro;

- domínio espanholsobre a América;

- as colônias inglesas;

- ocupação da África eda Índia;

- formação das vilas ecidades brasileiras e

paranaenses;

- as grandes cidadeseuropéias.

Tema 3O ESTADO E AS

RELAÇÕES DE PODER

- formação dos estadosnacionais;

- absolutismomonárquico;

- sistema de exploraçãocolonial;

- expansão docapitalismo;

- os processos deindependência das

colônias espanholas;

- a organização política e

- Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históri-cos por meio da con-textualização es-paço-temporal;

- deverão ser consi-derados os contex-tos ligados à história local, do Brasil da América Latina, Áfri-ca e Ásia;

- os conteúdos bási-cos pretendem de-senvolver a análise das temporalidades (mudanças, perma-nências, simultanei-dades e recorrênci-as) e das periodiza-ções;

- os conteúdos espe-cíficos devem estar articulados aos con-teúdos básicos e es-truturantes;

- o confronto de in-terpretações historio-gráficas e documen-tos históricos permi-tem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas histórica.

- Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históri-cos por meio da con-textualização es-paço-temporal;

- deverão ser consi-derados os contex-tos ligados à história local, do Brasil da América Latina, Áfri-ca e Ásia;

- os conteúdos bási-cos pretendem de-senvolver a análise das temporalidades (mudanças, perma-nências, simultanei-dades e recorrênci-

- A seleção dos conteúdos específi-cos, articulados a temática, conteú-dos estruturantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibi-litarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e cultu-rais promovidas pelos sujeitos his-tóricos.

- Pretende perceber como os estu-dantes compreendem: o conceito de trabalho; o trabalho livre nas so-ciedades do consumo produtivo; o trabalho escravo e servil; a transi-ção do trabalho servil e artesanal para o assalariado; o sindicalismo elegislação trabalhista; as experiên-cias do trabalho livre nas socieda-des revolucionárias; a mulher no mundo do trabalho.

- Utilização de instrumentos avalia-tivos capazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos estudantes.

- A seleção dos conteúdos específi-cos, articulados aos básicos e es-truturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alu-nos a compreensão das ações soci-ais, políticas e culturais promovidaspelos sujeitos históricos.

- Pretende perceber como os estu-dantes compreendem as cidades na História (neolíticas antigüidade greco-romana, da Europa Medieval,pré-colombianas, africanas e asiáti-cas); ocupação do território brasilei-ro e formação de vilas e cidades; urbanização e industrialização no Brasil; urbanização e industrializa-ção nas sociedades ocidentais, afri-canas e orientais; urbanização e in-dustrialização no Paraná no contex-to da expansão do capitalismo; mo-dernização do espaço urbano (...)

- Cabe ao professor, no decorrer doprocesso, elencar diferentes instru-mentos avaliativos capazes de sis-tematizar as idéias históricas produ-zidas pelos estudantes.

- No processo avaliativo deve-se fa-zer uso: de narrativas e documen-tos históricos, inclusive os produzi-dos pelos alunos; verificação e con-fronto de documentos de diferentes naturezas.

- A seleção dos conteúdos específi-

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Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

administrativa dascolônias inglesas;

- o Estado e as doutrinassociais.

Tema 4OS SUJEITOS, ASREVOLTAS E AS

GUERRAS

- as revoltas indígenas eafricanas na América

portuguesa;

- os quilombos e ascomunidadesquilombolas;

- a luta dos nativosamericanos contra a

colonização;

MOVIMENTOSSOCIAIS, POLÍTICOS E

CULTURAIS E ASGUERRAS E

REVOLUÇÕES

- Revolução Gloriosa;

- Revolução Americana;

- Revolução Francesa;

- os estados africanos eas guerras étnicas.

as) e das periodiza-ções;

- os conteúdos espe-cíficos devem estar articulados aos con-teúdos básicos e es-truturantes;

- o confronto de in-terpretações historio-gráficas e documen-tos históricos permi-tem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas histórica.- Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históri-cos por meio da con-textualização es-paço-temporal;

- deverão ser consi-derados os contex-tos ligados à história local, do Brasil da América Latina, Áfri-ca e Ásia;

- os conteúdos bási-cos pretendem de-senvolver a análise das temporalidades (mudanças, perma-nências, simultanei-dades e recorrênci-as) e das periodiza-ções;

- os conteúdos espe-cíficos devem estar articulados aos con-teúdos básicos e es-truturantes;

- o confronto de in-terpretações historio-gráficas e documen-tos históricos permi-tem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas histórica.

cos, articulados aos básicos e es-truturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alu-nos a compreensão das ações soci-ais, políticas e culturais promovidaspelos sujeitos históricos. - Pretende perceber como os estu-dantes compreendem: os Estados teocráticos; os Estados na antigüi-dade clássica; o poder descentrali-zado e a Igreja Católica na socieda-de medieval; a formação dos Esta-dos Nacionais; as metrópoles euro-péias, as relações de poder sobre as colônias na expansão do capita-lismo; o Iluminismo e os processos de independência da América Colo-nial; o Paraná no contexto da sua emancipação; o Estado e as doutri-nas sociais (anarquismo, socialis-mo, positivismo); o nacionalismo nos Estados ocidentais; o populis-mo e as ditaduras na América Lati-na; o Estado e as relações de po-der na segunda metade do século XX; o Estado na América Latina no contexto da Guerra Fria; o Estado ideologia e cultura; a independênciadas colônias africanas e asiáticas. - Cabe ao professor, no decorrer doprocesso, elencar diferentes instru-mentos avaliativos capazes de sis-tematizar as idéias históricas produ-zidas pelos estudantes.

- A seleção dos conteúdos específi-cos, articulados aos básicos e es-truturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alu-nos a compreensão das ações soci-ais, políticas e culturais promovidaspelos sujeitos históricos.- Pretende perceber como os estu-dantes compreendem: as relações de dominação e resistência nas so-ciedades grega e romana na Anti-guidade: (mulheres, crianças, es-trangeiros e escravos); as guerras erevoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma; relações de domi-nação e resistência na sociedade medieval: (camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes); as relações de resistência na socieda-de ocidental moderna; as revoltas indígenas, africanas na América portuguesa; os quilombos e comu-nidades quilombolas no território brasileiro; as revoltas sociais na América portuguesa; as revoltas e revoluções no Brasil no século XVII e XIX; [...]- Cabe ao professor, no decorrer doprocesso, elencar diferentes instru-mentos avaliativos capazes de sis-tematizar as idéias históricas produ-zidas pelos estudantes. - No processo avaliativo deve-se fa-

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Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

zer uso: de narrativas e documen-tos históricos, inclusive os produzi-dos pelos alunos; verificação e con-fronto de documentos de diferentes naturezas.

- A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicose estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. - Pretende perceber como os estudantes compreendem: as revoluções democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e EUA); as guerras mundiais no século XX; As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina; os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina; os Estados africanos e as guerras étnicas; a luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a terra na América Latina; a mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas

− Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos estudantes.

ENSINO MÉDIO – 3º anoCONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS

BÁSICOSABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Relações de trabalho

Relações de poder

Tema 1TRABALHO ESCRAVO,

SERVIL,ASSALARIADO E OTRABALHO LIVRE

- Sindicalismo,Taylorismo, Fordismo e

Toyotismo;

- a segunda RevoluçãoIndustrial;

- LegislaçãoTrabalhista;

- Movimento OperárioBrasileiro;

- a mulher no mundo dotrabalho;

- o trabalho escravo naatualidade.

Tema 2 URBANIZAÇÃO E

INDUSTRIALIZAÇÃO

- a industrialização noBrasil;

- urbanização eindustrialização na Ásia

e na África durante oImperialismo;

- as grandes metrópolese seus problemas;

- modernização doespaço urbano;

- a indústria sustentável;

- produção e meioambiente.

Tema 3O ESTADO E ASRELAÇÕES DE

PODER

- o Imperialismo;

- o nacionalismoocidental;

- populismo;

- ditaduras na AméricaLatina;

- o Estado e as relaçõesde poder na segundametade do século XX;

- as relações de poder

- Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históri-cos por meio da con-textualização es-paço-temporal;

- deverão ser consi-derados os contex-tos ligados à histórialocal, do Brasil da América Latina, Áfri-ca e Ásia;

- os conteúdos bási-cos pretendem de-senvolver a análise das temporalidades (mudanças, perma-nências, simultanei-dades e recorrênci-as) e das periodiza-ções;

- os conteúdos espe-cíficos devem estar articulados aos con-teúdos básicos e es-truturantes;

- o confronto de in-terpretações histori-ográficas e docu-mentos históricos permitem aos estu-dantes formularem idéias históricas pró-prias e expressá-las por meio de narrati-vas histórica.

- Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históri-cos por meio da con-textualização es-paço-temporal;

- deverão ser consi-derados os contex-tos ligados à histórialocal, do Brasil da América Latina, Áfri-ca e Ásia;

- os conteúdos bási-cos pretendem de-senvolver a análise das temporalidades (mudanças, perma-nências, simultanei-dades e recorrênci-as) e das periodiza-ções;

- os conteúdos espe-

- A seleção dos conteúdos específicos, articulados a temática, conteúdos estru-turantes estabelecidos, e a abordagem metodológica possibilitarão aos alunos acompreensão das ações sociais, políti-cas e culturais promovidas pelos sujei-tos históricos.

- Pretende perceber como os estudan-tes compreendem: o conceito de traba-lho; o trabalho livre nas sociedades do consumo produtivo; o trabalho escravo e servil; a transição do trabalho servil e artesanal para o assalariado; o sindica-lismo e legislação trabalhista; as experi-ências do trabalho livre nas sociedades revolucionárias; a mulher no mundo do trabalho.

- Utilização de instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as idéias histó-ricas produzidas pelos estudantes.

- Avaliação de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelosalunos; verificação e confronto de docu-mentos de diferentes naturezas.

- A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e estruturantes, além da abordagem metodológica possi-bilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais pro-movidas pelos sujeitos históricos.

- Pretende perceber como os estudan-tes compreendem as cidades na Histó-ria (neolíticas antigüidade greco-roma-na, da Europa Medieval, pré-colombia-nas, africanas e asiáticas); ocupação doterritório brasileiro e formação de vilas e cidades; urbanização e industrialização no Brasil; urbanização e industrializaçãonas sociedades ocidentais, africanas e orientais; urbanização e industrialização no Paraná no contexto da expansão do capitalismo; modernização do espaço urbano (...)

- Cabe ao professor, no decorrer do pro-cesso, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos estu-dantes.

- A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e estruturantes, além da abordagem metodológica possi-bilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais pro-movidas pelos sujeitos históricos. - Pretende perceber como os estudan-tes compreendem: os Estados teocráti-cos; os Estados na antigüidade clássica;o poder descentralizado e a Igreja Cató-lica na sociedade medieval; a formação

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Relações culturais

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Relações de trabalho

Relações de poder

na América Latinadurante a guerra fria;

- independência nascolônias africanas e

asiáticas.

Tema 4OS SUJEITOS, ASREVOLTAS E AS

GUERRAS

- as revoltas sociaisna AméricaPortuguesa;

- as revoltas erevoluções no

Brasil do séculoXVIII ao XX.

- os movimentos decontestação na

AméricaEspanhola.

Tema 5 MOVIMENTOS

SOCIAIS, POLÍTICOSE CULTURAIS E AS

GUERRAS EREVOLUÇÕES

- a luta pela terra e aorganização de

movimentos pelaconquista do direito à

terra na América Latina;

- Movimento cultural de68;

- Movimento Hippie;

- a mulher e suasconquistas de direitos;

- Primeira e SegundaGuerras Mundiais;

- Guerra fria e guerrasétnico religiosas;

- o crime organizado.

Tema 6CULTURA E

RELIGIOSIDADE

- o modernismobrasileiro;

- a diversidade culturaldo Brasil;

cíficos devem estar articulados aos con-teúdos básicos e es-truturantes;

- o confronto de in-terpretações histori-ográficas e docu-mentos históricos permitem aos estu-dantes formularem idéias históricas pró-prias e expressá-las por meio de narrati-vas histórica.

- Estes conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históri-cos por meio da con-textualização es-paço-temporal;

- deverão ser consi-derados os contex-tos ligados à histórialocal, do Brasil da América Latina, Áfri-ca e Ásia;

- os conteúdos bási-cos pretendem de-senvolver a análise das temporalidades (mudanças, perma-nências, simultanei-dades e recorrênci-as) e das periodiza-ções;

- os conteúdos espe-cíficos devem estar articulados aos con-teúdos básicos e es-truturantes;

- o confronto de in-terpretações histori-ográficas e docu-mentos históricos permitem aos estu-dantes formularem idéias históricas pró-prias e expressá-las por meio de narrati-vas histórica.

dos Estados Nacionais; as metrópoles européias, as relações de poder sobre as colônias na expansão do capitalismo;o Iluminismo e os processos de inde-pendência da América Colonial; o Para-ná no contexto da sua emancipação; o Estado e as doutrinas sociais (anarquis-mo, socialismo, positivismo); o naciona-lismo nos Estados ocidentais; o populis-mo e as ditaduras na América Latina; o Estado e as relações de poder na se-gunda metade do século XX; o Estado na América Latina no contexto da Guer-ra Fria; o Estado ideologia e cultura; a independência das colônias africanas e asiáticas. - Cabe ao professor, no decorrer do pro-cesso, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos estu-dantes.

- No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históri-cos, inclusive os produzidos pelos alu-nos; verificação e confronto de docu-mentos de diferentes naturezas.

- A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e estruturantes, além da abordagem metodológica possi-bilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais pro-movidas pelos sujeitos históricos.- Pretende perceber como os estudan-tes compreendem: as relações de domi-nação e resistência nas sociedades gre-ga e romana na Antiguidade: (mulheres,crianças, estrangeiros e escravos); as guerras e revoltas na Antiguidade Clás-sica: Grécia e Roma; relações de domi-nação e resistência na sociedade medi-eval: (camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes); as relações de re-sistência na sociedade ocidental moder-na; as revoltas indígenas, africanas na América portuguesa; os quilombos e co-munidades quilombolas no território bra-sileiro; as revoltas sociais na América portuguesa; as revoltas e revoluções no Brasil no século XVII e XIX; [...]- Cabe ao professor, no decorrer do pro-cesso, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos estu-dantes.

- A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. - Pretende perceber como os estudantes compreendem: as revoluções democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e EUA); as

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Relações culturais- representação dos

movimentos artístico eculturais por meio da

arte brasileira;

- as etnias indígenas eafricanas e suasmanifestações

artísticas, culturais ereligiosas;

- as festas populares noBrasil;

- a música decontestação;

- as mudanças do perfilreligioso no mundo

contemporâneo.

guerras mundiais no século XX; As revoluções socialistas na Ásia, África e América Latina; os movimentos de resistência no contexto das ditaduras daAmérica Latina; os Estados africanos e as guerras étnicas; a luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a terra na América Latina; a mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas- No processo avaliativo deve-se fazer uso: de narrativas e documentos históricos, inclusive os produzidos pelosalunos; verificação e confronto de documentos de diferentes naturezas.

- A seleção dos conteúdos específicos, articulados aos básicos e estruturantes, além da abordagem metodológica possibilitarão aos alunos a compreensão das ações sociais, políticas e culturais promovidas pelos sujeitos históricos. - Pretende perceber como os estudantes compreendem: os rituais, mitos e imaginários dos povos (africanos, asiáticos, americanos e europeus); os mitos e a arte greco-romanos e a formação das grandes religiões (hinduísmo, budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo); os movimentos religiosos e culturais na passagem do feudalismo para o capitalismo; o modernismo brasileiro; representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira; as etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas; as festas populares no Brasil:congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo e outras;Cabe ao professor, no decorrer do processo, elencar diferentes instrumentos avaliativos capazes de sistematizar as idéias históricas produzidas pelos estudantes.

Metodologia da disciplina

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Estaremos buscando construir conhecimento histórico tendo nosso trabalho

organizado em conteúdos estruturantes que privilegiam as dimensões

sócio-econômicas, políticas e sociais articulando a realidade presente com seus

respectivos laços com o passado.

Sob orientação das DCEs, o trabalho histórico deve apoiar-se primeiramente

na história local, utilizando para isto uma “abordagem de divisão temporal a partir

das histórias locais e nacionais” (Paraná, 2008, p.74) 1, para que estas permitam

maior integração com a Geral, desvinculando-se da idéia eurocêntrica do estudo da

disciplina. Também de acordo com a lei 13.381/01ª História do Paraná deve permear

os conteúdos tornando as regionalidades ponto de partida para as abordagens

históricas.

Dentro do Ensino de História toma-se fundamental a utilização de

metodologias problematizadoras que proporcionem ao educado a aquisição de um

saber voltado para a cidadania, envolvendo-o ativamente com os conhecimentos

históricos ao longo dos tempos e a sua realidade atual.

Para tanto será necessário valer-se de:

- recortes temporais diversificados;

- diferentes conceitos de “documento”;

- trabalhos com vestígios e fontes históricas diversificadas;

- perspectivas de diversidade dos sujeitos;

- formas de problematização do passado;

- condições para a elaboração de conceitos;

- superação da ideia de História como verdade absoluta.

Como recursos didáticos nos apoiaremos em uma diversidade que possibilite

uma melhor compreensão dos conteúdos propostos, tais como:

- análise documental;

- leitura e interpretação de textos;

- produção de textos;

- leitura e interpretação de imagens;

- recursos midiáticos;

- leitura de mapas e cartas geográficas;

- aulas expositivas;

- seminários temáticos;

1 Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino de História na Educação BásiPARANÁ.ca. Curitiba: 2008

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- palestras;

- visitas a museus e monumentos;

- pesquisas bibliográficas;

- entrevistas;

- meios de comunicação de massa.

A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana,

bem como, sobre a cultura indígena, deverá ser trabalhada de forma contextualiza-

da, favorecendo a compreensão da diversidade biológica e cultural.

Avaliação da disciplina

Percebemos a avaliação como processo diagnóstico, contínuo, formativo e

somatório que visam verificar se os objetivos estabelecidos para os conteúdos foram

alcançados, devendo proporcionar aos educandos recuperação paralela, visando um

maior aproveitamento dos conteúdos não absorvidos pelos mesmos.

Os alunos serão avaliados por meio de provas escritas, testes, trabalhos

escritos coletivos e/ou individuais, participação em debates na sala e elaboração de

textos.

Para isso nos valeremos de instrumentos múltiplos que nos permitam

averiguar:

- apreensão das ideias históricas do aluno frente ao tema estudado;

- capacidade de síntese e redação de uma narrativa histórica;

- expressão de ideias e conceitos históricos;

- domínio de leitura e interpretação de fontes documentais diversas;

- estabelecimento de contrapontos entre suas ideias e as dos autores dos

documentos estudados.

Referências

BURKE, Peter. O que é história cultural? Tradução: Sérgio Góes de Paula – Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 2005.

_______ Testemunha ocular. Col. Imagem e História. Trad. Vera Maria Xavier dos Santos. Bauru: Edusc. 2001.

_______ Unidade e variedades na História Cultural. In: Variedades de História Cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2000.

BOULOS JUNIOR, Alfredo. História: sociedade & cidadania. São Paulo: FTD. 2006.

FALCON, F. História Cultural uma nova visão sobre a sociedade e a cultura. Rio de

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Janeiro: Campus. 2002.

HOBSBAWN, Eric J. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras. 2000.

___________. A era dos impérios. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1988.

JENKINS, Keith. A História repensada. São Paulo: Contexto. 2001.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: História. Curitiba: 2008.

PINELA, Thatiane; GIARETTA, Liz Andréia Giaretta. De olho no futuro: história. 5ºano. São Paulo: Ed. Quinteto Editorial, 2008.

SILVA, Sérgio Aguilar; et al. Paraná de todas as cores. Curitiba: Base, 2001.

TUMA, Magda Madalena. Viver é descobrir: história e geografia - Londrina. 3ª série.São Paulo: FTD, 1997.

TUMA, Magda Madalena. Viver é descobrir: história do Paraná. 5º ano. Paraná. SãoPaulo: FTD, 2008.

5.10 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Estrangeira Moderna – Inglês

Apresentação da disciplina

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação.

Não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código linguístico, e, é

heterogênea, ideológica e opaca.

A língua estrangeira se apresenta como espaço para ampliar o contato com

outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção

da realidade. Configura-se como espaço de construções discursivas e de

identidades do sujeito, oportunizando o desenvolvimento da consciência sobre o

papel exercido pela Língua Inglesa na sociedade brasileira e no panorama

internacional, favorecendo ligações sobre a comunicação local e planetária.

Assim, propõe-se que a aula de Língua Inglesa constitua um espaço para que

o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, de modo que

se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados

em relação ao mundo em que vive, compreendendo que os significados são sociais

e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática

social.

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Objetivos gerais da disciplina

- Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

- Vivenciar, na aula de Língua Inglesa, formas de participação que lhe

possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

- Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social;

- Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

- Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Objetivos específicos da disciplina

LEITURA

- Ampliar o horizonte de expectativas;

- Ampliar o léxico;

- Identificar o tem do texto;

- Identificar a idéia principal do texto;

- Realizar leitura compreensiva do texto;

- Localizar informações explícitas e implícitas no texto;

- Analisar as intenções do autor;

- Posicionar-se argumentativamente;

- Compreender as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

- Perceber o ambiente em que circula o gênero;

- Identificar e refletir sobre as vozes sociais presentes no texto.

- Deduzir os sentidos das palavras e /ou expressões a partir do contexto.

ESCRITA

- Expressar as idéias com clareza;

- Diferenciar o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Usar recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.

- Utilizar adequadamente os recursos lingüísticos;

- Elaborar e reelaborar textos atendendo às situações de produção propostas e à

continuidade temática.

- Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo em

conformidade com o gênero proposto;

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ORALIDADE

- Utilizar o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

- Apresente suas idéias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna;

- Utilizar adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.

- Respeitar os turnos da fala;

- Compreender os argumentos no discurso do outro;

- Organizar a sequência de sua fala;

- Expor argumentos;

- Analisar os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas

apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

- Participar ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em

língua materna;

- Analisar os recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas

infanto-juvenis, filmes, etc.

- Utilizar expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros elementos extralingüísticos.

Conteúdo Estruturante da disciplina

− Discurso como prática social.

Conteúdos por série

Ensino Fundamental – 6º ano

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CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAISDiálogo, Quadro informativo, Quadrinhos, E-mail, Texto informativo, Músicas.

LEITURA- Identificação do tema;- Intertextualidade;- Intencionalidade;- Léxico;- Coesão e coerência; - Funções das classes gramaticais notexto;- Elementos semânticos;- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);- Marcas linguísticas: particularidadesda língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Variedade linguística.- Acentuação gráfica;- Ortografia.

ESCRITA- Tema do texto;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Intencionalidade do texto;- Intertextualidade;- Condições de produção;- Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);- Léxico;- Coesão e coerência;- Funções das classes gramaticais notexto;- Elementos semânticos;- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);- Marcas linguísticas: particularidadesda língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Variedade linguística;- Ortografia;- Acentuação gráfica

ORALIDADE- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;- Adequação do discurso ao gênero;

− Turnos de fala;- Variações linguísticas;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.- Pronúncia.

LEITURAÉ importante que o professor:- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

- Relacione o tema com o contexto atual;

- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:- Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;

- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

- Acompanhe a produção do texto;

- Encaminhe e acompanhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõe o gênero;

- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

- Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:

− Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;

− Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

- Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;

- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, etc.

LEITURAEspera-se que o aluno:- Identifique o tema;

- Realize leitura compreensiva do texto;

- Localize informações explícitas no texto;

- Amplie seu horizonte de expectativas;

- Amplie seu léxico;

- Identifique a ideia principal do texto.

ESCRITAEspera-se que o aluno:- Expresse as ideias com clareza;- Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); à continuidade temática;

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;

- Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso efunção do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

ORALIDADE- Espera-se que o aluno: - Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);

− Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo

que na língua materna;

- Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.;

- Respeite os turnos de fala.

Ensino Fundamental – 7º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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GÊNEROS DISCURSIVOS ESEUS ELEMENTOSCOMPOSICIONAIS

Dialogo, Propaganda, Cartão postal, Quadrinhos, Texto informativo, Short stories, Música.

LEITURA- Identificação do tema;- Intertextualidade;- Intencionalidade;- Léxico;- Coesão e coerência; - Funções das classes gramaticais no texto;- Elementos semânticos;- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Variedade linguística;- Acentuação gráfica;- Ortografia.

ESCRITA- Tema do texto;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Intencionalidade do texto;- Intertextualidade;- Condições de produção;- Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); - Léxico;- Coesão e coerência; - Funções das classes gramaticais no texto;- Elementos semânticos;- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Variedade linguística;- Ortografia;- Acentuação gráfica.

ORALIDADE- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;- Adequação do discurso ao gênero;

− Turnos de fala;- Variações linguísticas;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.- Pronúncia.

LEITURAÉ importante que o professor:- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico;

- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhe discussões sobre tema e intenções;

- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

- Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:- Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;

- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

- Acompanhe a produção do texto;

- Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias,dos elementos que compõe o gênero;

- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

- Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;- Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;- Oriente sobre o contexto social de uso dogênero oral selecionado;- Prepare apresentações que explorem as Marcas linguísticas típicas da oralidade emseu uso formal e informal;

- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, etc.

LEITURA Espera-se que o aluno: - Realize leitura compreensiva do texto;

- Localize informações explícitas;

- Amplie seu horizonte de expectativas;

- Amplie seu léxico;

- Perceba o ambiente em que circula o gênero;

- Identifique a ideia principal do texto;

- Identifique o tema;

- Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.

ESCRITAEspera-se que o aluno: - Expresse suas ideias com clareza;

- Elabore textos atendendo às situações deprodução propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); à continuidade temática;

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc.;

- Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e funçãodo artigo, pronome, substantivo, etc.

ORALIDADEEspera-se que o aluno: - Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);

- Apresente suas ideias com clareza;

- Compreenda os argumentos no discurso do outro;

- Organize a sequência de sua fala;

- Respeite os turnos de fala;

- Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

- Participe ativamente dos diálogos, relatos,discussões, quando necessário em língua materna.

Ensino Fundamental – 8º anoCONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICAAVALIAÇÃO

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GÊNEROS DISCURSIVOS ESEUS ELEMENTOSCOMPOSICIONAIS

Dialogo, Receita, Horóscopo,

Quadrinhos, Texto

informativo, Quadro

informativo, Texto publicitário,

Música, Provérbios.

LEITURA- Identificação do tema;- Intertextualidade;- Intencionalidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Léxico;- Coesão e coerência; - Funções das classes gramaticais no texto;- Elementos semânticos;- Recursos estilísticos (figurasde linguagem);- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Variedade linguística;- Acentuação gráfica;- Ortografia.

ESCRITA- Tema do texto;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Intencionalidade do texto;- Intertextualidade;- Condições de produção;- Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); - Vozes sociais presentes no texto;- Léxico;- Coesão e coerência; - Funções das classes gramaticais no texto;- Elementos semânticos;- Recursos estilísticos (figurasde linguagem);- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Variedade linguística;- Ortografia;- Acentuação gráfica.

ORALIDADE- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;- Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala;- Vozes sociais presentes no texto;- Variações linguísticas;- Marcas linguísticas: coesão,coerência, gírias, repetição;- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;- Adequação da fala ao contexto;- Pronúncia.

LEITURAÉ importante que o professor:- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;- Encaminhe discussões e reflexões sobre tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacional idade;- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

- Utilize textos não-verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

- Relacione o tema com o contexto atual;

- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

- Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.

ESCRITAÉ importante que o professor:- Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;

- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

- Acompanhe a produção do texto;

- Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativade aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a umaaventura, etc.);

- Analise se a produção textual está coerente e coesa,se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

- Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

- Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;

- Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

- Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;

- Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

LEITURAEspera-se que o aluno:- Realize leitura compreensiva do texto;

- Localize informações explícitas e implícitas no texto;

- Posicione-se argumentativamente;

- Amplie seu horizonte de expectativas;

- Amplie seu léxico;

- Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

- Identifique a ideia principal do texto;- Analise as intenções do autor;

- Identifique o tema;

- Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;

- Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;

- Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.

ESCRITAEspera-se que o aluno:- Expresse suas ideias com clareza;

- Elabore textos atendendo às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); à continuidade temática;

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Utilize recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc.;

- Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;

- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

ORALIDADEEspera-se que o aluno:- Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);

- Apresente ideias com clareza;

- Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

- Compreenda os argumentos no discurso do outro;

- Exponha seus argumentos;

- Organize a sequência da fala;

- Respeite os turnos de fala;

- Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

- Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc., mesmo que em língua materna;

- Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;

- Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

Ensino Fundamental – 9º anoCONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICAAVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS LEITURA LEITURA

121

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COMPOSICIONAIS

Diálogo, Música, Texto informativo, Texto publicitário,

Charge, Sinopse de filme, Cartazes.

LEITURA- Identificação do tema;- Intertextualidade;- Intencionalidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Léxico;- Coesão e coerência; - Funções das classes gramaticais no texto;- Elementos semânticos;- Discurso direto e indireto;- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

- Variedade linguística.

- Acentuação gráfica;

- Ortografia.

ESCRITA- Tema do texto;

- Interlocutor;

- Finalidade do texto;

- Intencionalidade do texto;

- Intertextualidade;

- Condições de produção;

- Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

- Vozes sociais presentes no texto;

- Discurso direto e indireto;

- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

- Léxico;

- Coesão e coerência;

- Funções das classes gramaticais no texto;

- Elementos semânticos;

- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

- Variedade linguística;

- Ortografia;

- Acentuação gráfica.

ORALIDADE- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Variações linguísticas;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

- Adequação da fala ao contexto;

- Pronúncia.

É importante que o professor:- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;

- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

- Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos,imagens, mapas e outros;

- Relacione o tema com o contexto atual;

- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

- Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

- Estimule leituras que suscitem no reconhecimentodo estilo, próprio de diferentes gêneros;

- Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:- Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;

- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

- Acompanhe a produção do texto;

- Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõem o gênero;

- Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.

- Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;

- Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

- Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;

- Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

Espera-se do aluno:- Realização de leitura compreensiva do texto;

- Localização de informações explícitas e implícitas no texto;

- Posicionamento argumentativo;

- Ampliação do horizonte de expectativas;

- Ampliação do léxico;

- Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

- Identificação da ideia principal do texto;

- Análise das intenções do autor;

- Identificação do tema;

- Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

- Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo.

ESCRITAEspera-se do aluno:- Expressão de ideias com clareza;

- Elaboração de textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;

- Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc.;

- Utilização adequada de recursos linguísticas como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.

- Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

ORALIDADEEspera-se do aluno:- Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);- Apresentação de ideias com clareza;

- Compreensão de argumentos no discurso do outro;

- Exposição objetiva de argumentos;

- Organização da sequência da fala;

- Respeito aos turnos de fala;

- Análise dos argumentos apresentados pelos alunos em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

- Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna;

- Análise de recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, filmes, etc.

ENSINO MÉDIO- 1º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUSELEMENTOS COMPOSICIONAIS:

Carta Pessoal, Relatos deExperiências Vividas, Fábulas,

Debate Regrado, Seminário, Artigo deOpinião.

LEITURA- Identificação do tema;- Intertextualidade;- Intencionalidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Léxico;- Coesão e coerência; - Marcadores do discurso;- Funções das classes gramaticais notexto;- Elementos semânticos;- Discurso direto e indireto;- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);- Marcas linguísticas: particularidadesda língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Variedade linguística.- Acentuação gráfica;- Ortografia.

ESCRITA- Tema do texto;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Intencionalidade do texto;- Intertextualidade;- Condições de produção;- Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); - Vozes sociais presentes no texto;- Discurso direto e indireto;- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;- Léxico;- Coesão e coerência;- Funções das classes gramaticais notexto;- Elementos semânticos;- Recursos estilísticos (figuras de linguagem);- Marcas linguísticas: particularidadesda língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Variedade linguística;- Ortografia;- Acentuação gráfica.

ORALIDADE- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;- Adequação do discurso ao gênero; - Turnos de fala;- Vozes sociais presentes no texto;- Variações linguísticas;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;- Adequação da fala ao contexto.

LEITURA É importante que o professor:- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;- Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;- Proporcione análises para estabelecer a referência textual;- Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;- Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;- Relacione o tema com o contexto atual;- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

- Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;- Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;

ESCRITAÉ importante que o professor:- Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;- Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;- Conduza à utilização adequada das partículas conectivas;- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;- Acompanhe a produção do texto;- Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisãodos argumentos dasideias, dos elementos que compõem o gênero. - Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;- Estimule produções em diferentes gêneros;- Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;- Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;- Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;- Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

LEITURAEspera-se do aluno: - Realização de leitura compreensiva do texto;- Localização de informações explícitas e implícitas no texto;- Posicionamento argumentativo;- Ampliação do horizonte de expectativas;- Ampliação do léxico;- Percepção do ambiente no qual circula o gênero;- Identificação da ideia principal do texto;- Análise das intenções do autor;- Identificação do tema;- Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;- Compreensão das diferenças decorridas douso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;

- Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

ESCRITAEspera-se do aluno:- Expressão de ideias com clareza;- Elaboração de textos atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;

- Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;- Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc.;- Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.;- Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

ORALIDADEEspera-se do aluno:- Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;- Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;- Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);- Apresentação de ideias com clareza;- Compreensão de argumentos no discurso do outro;- Exposição objetiva de argumentos;- Organização da sequência da fala;- Respeito aos turnos de fala;- Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc.;- Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementosextralinguísticos.

ENSINO MÉDIO- 2º anoCONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICAAVALIAÇÃO

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GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUSELEMENTOS COMPOSICIONAISContos, Editorial, Entrevista (oral eescrita), Mesa Redonda, Notícia,Reportagens, Anúncio, Cartazes.

LEITURA- Identificação do tema;- Intertextualidade;- Intencionalidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Léxico;- Coesão e coerência; - Marcadores do discurso;- Funções das classes gramaticais notexto;- Elementos semânticos;- Discurso direto e indireto;- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;- Marcas linguísticas: particularidadesda língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Variedade linguística.- Acentuação gráfica;- Ortografia.

ESCRITA- Tema do texto;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Intencionalidade do texto;- Intertextualidade;- Condições de produção;- Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); - Vozes sociais presentes no texto;- Vozes verbais;- Discurso direto e indireto;- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;- Léxico;- Coesão e coerência;- Funções das classes gramaticais notexto;- Elementos semânticos;- Marcas linguísticas: particularidadesda língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Variedade linguística;- Ortografia;- Acentuação gráfica.

ORALIDADE- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

- Adequação da fala ao contexto.

LEITURA É importante que o professor:- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;

- Proporcione análises para estabelecer a referência textual;

- Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;

- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

- Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

- Relacione o tema com o contexto atual;

- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

- Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

- Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros.

ESCRITAÉ importante que o professor:- Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;

- Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;

- Conduza à utilização adequada das partículas conectivas;

- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

- Acompanhe a produção do texto;

- Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos dasideias, dos elementos que compõem o gênero.

- Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

- Estimule produções em diferentes gêneros;

- Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;

- Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

- Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;

- Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-sedos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

LEITURAEspera-se do aluno: - Realização de leitura compreensiva do texto;

- Localização de informações explícitas e implícitas no texto;

- Posicionamento argumentativo;

- Ampliação do horizonte de expectativas;

- Ampliação do léxico;

- Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

- Identificação da ideia principal do texto;

- Análise das intenções do autor;

- Identificação do tema;

- Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

- Compreensão das diferenças decorridas do uso depalavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;

- Reconhecimento de palavras e/ou expressões queestabelecem a referência textual;

ESCRITAEspera-se do aluno:- Expressão de ideias com clareza;

- Elaboração de textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;

- Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc.;

- Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.;

- Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com ogênero proposto.

ORALIDADEEspera-se do aluno:- Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

- Reconhecimento de palavras e/ou expressões queestabelecem a referência textual;

- Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);

- Apresentação de ideias com clareza;

- Compreensão de argumentos no discurso do outro;

- Exposição objetiva de argumentos;

- Organização da sequência da fala;

- Respeito aos turnos de fala;

- Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc.;

- Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

ENSINO MÉDIO- 3º anoCONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM AVALIAÇÃO

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TEÓRICO-METODOLÓGICAGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS

COMPOSICIONAISCrônicas de Ficção, Carta ao Leitor, CrônicaJornalística, Carta de Reclamação, Carta de

Solicitação, Debate Regrado.

LEITURA- Identificação do tema;- Intertextualidade;- Intencionalidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Léxico;- Coesão e coerência; - Marcadores do discurso;- Funções das classes gramaticais no texto;- Elementos semânticos;- Discurso direto e indireto;- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

- Variedade linguística.- Acentuação gráfica;- Ortografia.

ESCRITA- Tema do texto;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Intencionalidade do texto;- Intertextualidade;- Condições de produção;- Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); - Vozes sociais presentes no texto;- Discurso direto e indireto;- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;- Léxico;- Coesão e coerência;- Funções das classes gramaticais no texto;- Elementos semânticos;- Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Variedade linguística;

- Ortografia;

- Acentuação gráfica.

ORALIDADE- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e oescrito;

- Adequação da fala ao contexto.

LEITURA É importante que o professor:- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozessociais e ideologia;

- Proporcione análises para estabelecer a referência textual;

- Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;

- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

- Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

- Relacione o tema com o contexto atual;

- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;- Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

- Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros.

ESCRITAÉ importante que o professor:- Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;

- Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;

- Conduza à utilização adequada das partículas conectivas;

- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

- Acompanhe a produção do texto;

- Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos dasideias, dos elementos que compõem o gênero.

- Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

- Estimule produções em diferentes gêneros;

- Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;

- Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oralselecionado;

- Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;

- Estimule contação de histórias de diferentes gêneros,utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

LEITURAEspera-se do aluno: - Realização de leitura compreensiva do texto;

- Localização de informações explícitas e implícitasno texto;

- Posicionamento argumentativo;

- Ampliação do horizonte de expectativas;

- Ampliação do léxico;

- Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

- Identificação da ideia principal do texto;

- Análise das intenções do autor;

- Identificação do tema;

- Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

- Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativoe denotativo;

- Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.

ESCRITAEspera-se do aluno:- Expressão de ideias com clareza;

- Elaboração de textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;

- Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc.;

- Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.;

- Emprego de palavras e/ou expressões no sentidoconotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

ORALIDADEEspera-se do aluno:- Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

- Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

- Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);

- Apresentação de ideias com clareza;

- Compreensão de argumentos no discurso do outro;

- Exposição objetiva de argumentos;

- Organização da sequência da fala;

- Respeito aos turnos de fala;

- Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc.;

- Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

Metodologia da disciplina

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A partir do conteúdo Estruturante Discurso como prática social serão

trabalhadas questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem

como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da

aula de Língua Inglesa será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de

linguagem em uso.

Assim, propõe-se que, nas aulas de Língua Inglesa, o professor aborde os

vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero

estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação

presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente

depois de tudo isso, a gramática em si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a

gramática para trabalhar como texto, sem, no entanto, abandoná-la.

Avaliação da disciplina

A avaliação de Língua Inglesa é um processo. Assim, é importante que o

professor organize o ambiente pedagógico, observe a participação dos alunos e

considere que o engajamento discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal,

a partir da escolha de textos consistentes, e de diferentes formas.

Colaboram como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos

alunos no decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria

mais representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas

vencidas.

Portanto, além da avaliação contínua, o professor fará avaliações escritas e

orais, individuais, em duplas ou em grupos, previamente agendadas e a retomada

de conteúdo ocorrerá após as avaliações e sempre que se fizer necessário.

Referências

ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C. M.; GIMENEZ, T. (org.). Perspetivas educacionais eensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.

GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: ocaso do Paraná. Revista Signum, v.2, p. 169-183, 1999.

MEURER, J. L. O trabalho de leitura crítica: recompondo representações, relações eidentidades sociais. Florianópolis: UFSC, 2000. p.155-171.

ORLANDI, E. P. Análise do discurso. Princípios e procedimentos. 6 ed. São Paulo:

126

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Ponte, 2005.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira. Moderna. 2008.

RODRIGUES, R. H. Os gêneros do discurso na perspectiva dialógica da linguagem:a abordagem de Bakhtin. (UFSC). In: MEURER, J. L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH,Désirée. (Orgs.) Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo: Parábola, 2005. p.152-183.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins fontes, 1989.

5.11 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa

Apresentação da disciplina

O ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa visa aprimorar os

conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam

compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses

discursos. Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em

que diversas vozes sociais se se defrontam, manifestando diferentes opiniões.

Nas Diretrizes de Língua Portuguesa, considera-se o processo de

ensino-aprendizagem dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na

constituição social da linguagem, que ocorre nas relações sociais, econômicas,

culturais, etc., quanto dos sujeitos envolvidos nesse processo.

Nesse sentido, é preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio

de uma gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para

que ele se desenvolva nas práticas de uso da língua – sejam de leitura, oralidade e

escrita.

Objetivos Gerais da disciplina

- Desenvolver a competência de leitura do aluno, buscando torná-lo um leitor

eficiente de textos que circulam no meio social e com os quais ele tem ou possa

a vir a ter a ter contato;

- Capacitar o aluno para identificar, interpretar, analisar e compreender os

aspectos temáticos, discursivos e linguísticos do texto;

- Conscientizar o aluno da importância de desenvolver certa competência

gramatical, não como um fim em si, mas como recurso útil à reflexão a respeito

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da norma culta e para o emprego eficiente dela;

- Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral e escrita e

seus códigos sociais;

- Empregar a língua em diferentes situações discursivas, adequando-a aos

diferentes contextos de produção e interlocutores;

− Aprimorar o senso crítico e a sensibilidade estética, através do contato com

textos literários.

Objetivos Específicos da disciplina

LEITURA

- Identificar o tema do texto;

- Realizar leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e

não-verbais;

- Localizar informações explícitas e implícitas no texto;

- Produzir inferências a partir de pistas textuais;

- Posicionar-se argumentativamente;

- Ampliar o horizonte de expectativas;

- Ampliar o léxico;

- Perceber o ambiente em que circula o gênero;

- Identificar a idéia principal do texto;

- Analisar as intenções do autor;

- Compreender as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

- Reconhecer palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;

- Identificar e refletir sobre as vozes sociais presentes no texto;

- Conhecer e utilizar os recursos para determinar causa e conseqüência entre as

partes e elementos do texto;

- Reconhecer o estilo, próprio de diferentes gêneros.

− Deduzir os sentidos das palavras e /ou expressões a partir do contexto.

ESCRITA

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- Expressar as idéias com clareza;

- Elaborar e reelaborar textos atendendo às situações de produção propostas e à

continuidade temática.

- Diferenciar o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Utilizar recursos textuais como coesão e coerência, informatividade,

intertextualidade, etc.

- Utilizar adequadamente os recursos lingüísticos;

- Entender o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização,

retomadas e sequenciação do texto;

- Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo em

conformidade com o gênero proposto;

- Perceber a pertinência e usar os elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

- Reconhecer palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão

referencial;

- Entender o estilo, que é próprio de cada gênero.

ORALIDADE

- Utilizar o discurso de acordo com a situação de produção;

- Apresente suas idéias com clareza, coerência e argumentatividade;

- Compreender os argumentos no discurso do outro;

- Utilizar expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

- Respeitar os turnos da fala;

- Expressar oralmente as ideias de modo fluente e adequado ao gênero

proposto;

- Expor objetivamente os argumentos;

- Organizar a sequência da fala;

- Analisar, contrapor, discutir os argumentos apresentados pelos colegas de

classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

- Participar ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.

- Utilizar adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.

− Analisar os recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas

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infanto-juvenis, filmes, etc.

Ensino Fundamental: 6º ano- Papel do locutor e interlocutor;

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Variações linguísticas;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

uso formal e informal;

- Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros;

- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos,programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

argumentatividade;

- Compreenda argumentos no discurso do outro;

- Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos, etc;

- Respeite os turnos de fala.

Ensino Fundamental: 7º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUSELEMENTOS COMPOSICIONAIS

Conto, Crônica, Relato de experiênciavivida, Poemas, Notícia, Reportagem,

Artigo de opinião, Músicas

LEITURA - Tema do texto;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Argumentos do texto;- Contexto de produção;- Intertextualidade;- Informações explícitas e implícitas;- Discurso direto e indireto;- Elementos composicionais do gênero;- Repetição proposital de palavras;- Léxico;- Ambiguidade;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA- Contexto de produção; - Interlocutor;- Finalidade do texto;- Informatividade;- Discurso direto e indireto;- Elementos composicionais do gênero;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

- Processo de formação de palavras;

- Acentuação gráfica;

- Ortografia;

- Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE- Tema do texto;

- Finalidade;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Variações linguísticas;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

- Semântica.

LEITURAÉ importante que o professor:- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico;

- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhe discussões sobre: tema e intenções;

- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

- Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas,e outros;

- Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de sentido (ambiguidade) e com outros textos;

- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:- Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;

- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;

- Acompanhe a produção do texto.

- Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de enigma, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a um mistério, etc.);

- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

- Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;

- Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;

- Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

- Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;

- Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros.

- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

LEITURA Espera-se que o aluno: - Realize leitura compreensiva do texto;- Localize informações explícitas e implícitas no texto;- Posicione-se argumentativamente;- Amplie seu horizonte de expectativas;- Amplie seu léxico;- Perceba o ambiente no qual circula o gênero;- Identifique a ideia principal do texto;- Analise as intenções do autor;- Identifique o tema;- Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.

ESCRITAEspera-se que o aluno: - Expresse suas ideias com clareza;- Elabore textos atendendo: às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); à continuidade temática;- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;- Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo,etc.

ORALIDADEEspera-se que o aluno: - Utilize o discurso de acordocom a situação de produção (formal/ informal);- Apresente suas ideias com clareza;- Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero proposto;- Compreenda os argumentos no discurso do outro;- Exponha objetivamente seus argumentos;- Organize a sequência de sua fala;- Respeite os turnos de fala;- Analise os argumentos doscolegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

- Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.

Ensino Fundamental: 8º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUSELEMENTOS COMPOSICIONAIS

Conto e epopéia, Conto e romance, Crônicaargumentativa, Texto expositivo, Esquema,Artigo informativo, Texto publicitário, Texto

poético, Artigo de opinião, Músicas.

LEITURA Conteúdo temático;- Interlocutor;- Intencionalidade do texto;- Argumentos do texto;- Contexto de produção;- Intertextualidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Elementos composicionais do gênero;- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, funçãodas classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Semântica:

operadores argumentativos;ambiguidade;sentido figurado;expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA- Conteúdo temático;- Interlocutor;- Intencionalidade do texto;- Informatividade;- Contexto de produção;- Intertextualidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Elementos composicionais do gênero;- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;- Marcas linguísticas: coesão, coerência, funçãodas classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;- Concordância verbal e nominal;- Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;

sentido figurado;expressões que denotam ironia e humor no texto.

- Semântica:operadores argumentativos;ambiguidade;significado das palavras;

LEITURAÉ importante que o professor:- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;- Encaminhe discussões e reflexões sobre:tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade;- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;- Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;- Relacione o tema com o contexto atual;- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;- Instigue a identificação e reflexão dos sentidos de palavras e/ou expressões figuradas, bem como de expressões que denotam ironia e humor;- Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:- Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;- Acompanhe a produção do texto;- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;- Estimule o uso de figuras de linguagem no texto;- Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;- Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;- Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementosque compõem o gênero (por exemplo: se for uma notícia, observar se o fato relatadoé relevante, se apresenta dados coerentes,se a linguagem é própria do suporte (ex. jornal), se traz vozes de autoridade, etc.).

- Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

LEITURA Espera-se que o aluno: - Realize leitura compreensiva do texto;- Localize de informações explícitase implícitas no texto;- Posicione-se argumentativamente;- Amplie seu horizonte de expectativas;- Amplie seu léxico;- Perceba o ambiente no qual circula o gênero;- Identifique a ideia principal do texto;- Analise as intenções do autor;- Identifique o tema;- Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;- Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ouexpressões no sentido conotativo edenotativo;- Identifique e reflita sobre as vozessociais presentes no texto;- Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITAEspera-se que o aluno: - Expresse suas ideias com clareza;

- Elabore textos atendendo: às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); à continuidade temática;

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Utilize recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;

- Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso efunção do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;

- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

- Entenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;

- Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

Ensino Fundamental: 9º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM AVALIAÇÃO

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TEÓRICO-METODOLÓGICA

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUSELEMENTOS COMPOSICIONAIS

Conto, Romance, Entrevista, Editorial,Artigo de opinião, Crônica jornalística,

Charge, Músicas.

LEITURA Conteúdo temático;- Interlocutor;- Intencionalidade do texto;- Argumentos do texto;- Contexto de produção;- Intertextualidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Elementos composicionais do gênero;- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;- Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no texto,pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);- Semântica:

operadores argumentativos;ambiguidade;sentido figurado;expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA- Conteúdo temático;- Interlocutor;- Intencionalidade do texto;- Informatividade;- Contexto de produção;- Intertextualidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Elementos composicionais do gênero;- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;- Marcas linguísticas: coesão, coerência,função das classes gramaticais no texto,pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;- Concordância verbal e nominal;- Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;

sentido figurado;expressões que denotam ironia e humor no texto.

- Semântica:operadores argumentativos;ambiguidade;significado das palavras;

LEITURAÉ importante que o professor:- Propicie práticas de leitura de textos dediferentes gêneros;- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade;

- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

- Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;

- Relacione o tema com o contexto atual;

- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

- Instigue a identificação e reflexão dos sentidos de palavras e/ou expressões figuradas, bem como de expressões quedenotam ironia e humor;

- Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:- Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;- Acompanhe a produção do texto;- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;- Estimule o uso de figuras de linguagemno texto;- Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;- Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciaçãodo texto;- Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma notícia, observar seo fato relatado é relevante, se apresentadados coerentes, se a linguagem é própria do suporte (ex. jornal), se traz vozes de autoridade, etc.).

- Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

LEITURA Espera-se que o aluno: - Realize leitura compreensiva do texto;

- Localize de informações explícitas e implícitas no texto;

- Posicione-se argumentativamente;

- Amplie seu horizonte de expectativas;

- Amplie seu léxico;

- Perceba o ambiente no qual circula o gênero;

- Identifique a ideia principal do texto;

- Analise as intenções do autor;

- Identifique o tema;

- Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;

- Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;

- Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

- Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITAEspera-se que o aluno: - Expresse suas ideias com clareza;

- Elabore textos atendendo: às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); à continuidade temática;

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Utilize recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;

- Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc;

- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

- Entenda o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;

- Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto.

Ensino Médio: 1º anoCONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICAAVALIAÇÃO

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GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUSELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Diário, Exposição Oral, Músicas,

Provérbios, Receitas, Autobiografia,Fábulas, Letras de Músicas,

Paródias, Ata, Diálogo, Mapas,Relatório, Charge, Sinopses deFilmes, Anúncio, Publicidade

Institucional, Placas, Relatos deExperiências Científicas, Blog, E-mail.

LEITURA- Identificação do tema;- Intertextualidade;- Intencionalidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Léxico;- Coesão e coerência; - Marcadores do discurso;- Funções das classes gramaticais notexto;- Elementos semãnticos;- Discurso direto e indireto;- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

ESCRITA- Tema do texto ;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Intencionalidade do texto;- Intertextualidade;- Condições de produção;- Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); - Vozes sociais presentes no texto;- Vozes verbais;- Discurso direto e indireto;- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;- Léxico;- Coesão e coerência; - Funções das classes gramaticais notexto;- Elementos semãnticos;- Marcas linguísticas: particularidadesda língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

ORALIDADE- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;- Adequação do discurso ao gênero; - Vozes sociais presentes no texto;- Variações linguísticas;- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;- Adequação da fala ao contexto;- Pronúncia.

LEITURA É importante que o professor:- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;- Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;- Proporcione análises para estabelecer a referência textual;- Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;- Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;- Relacione o tema com o contexto atual;- Oportunize a socialização das ideias dos alunossobre o texto;- Instigue o entendimento/reflexão das diferençasdecorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;- Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;

ESCRITAÉ importante que o professor:- Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;- Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;- Conduza à utilização adequada das partículas conectivas;- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema eo gênero proposto;- Acompanhe a produção do texto;- Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõem o gênero. - Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;- Estimule produções em diferentes gêneros;- Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade efinalidade do texto;- Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;- Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;- Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos,programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

LEITURAEspera-se do aluno: - Realização de leitura compreensiva do texto;- Localização de informações explícitas e implícitas no texto;- Posicionamento argumentativo;- Ampliação do horizonte de expectativas;- Ampliação do léxico;- Percepção do ambiente no qual circula o gênero;- Identificação da ideia principal do texto;- Análise das intenções do autor;- Identificação do tema;- Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;- Compreensão das diferenças decorridas do usode palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;- Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

ESCRITAEspera-se do aluno:- Expressão de ideias com clareza;- Elaboração de textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;- Diferenciação do contexto de uso da linguagemformal e informal;- Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;- Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc;- Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

ORALIDADEEspera-se do aluno:- Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

- Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

- Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);

- Apresentação de ideias com clareza;

- Compreensão de argumentos no discurso do outro;

- Exposição objetiva de argumentos;

- Organização da sequência da fala;

- Respeito aos turnos de fala;

- Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna, etc.;

- Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e entonação nasexposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

Ensino Médio: 2º anoCONTEÚDOS ABORDAGEM AVALIAÇÃO

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BÁSICOS TEÓRICO-METODOLÓGICA

GÊNEROSDISCURSIVOS E SEUS

ELEMENTOSCOMPOSICIONAIS

Exposição Oral, Fotos,Músicas, Provérbios,Biografias, Letras deMúsicas, Paródias,Cartazes, Diálogo,Mapas, Relatório,

Resumo, Seminário,Charge, Sinopses de

Filmes, Anúncio,Publicidade

Institucional, Panfleto,Manual Técnico,

Relatos de ExperiênciasCientíficas, Texto de

Opinião.

LEITURA- Identificação do tema;- Intertextualidade;- Intencionalidade;- Vozes sociais presentes no texto;- Léxico;- Coesão e coerência; - Marcadores do discurso;- Funções das classes gramaticais no texto;- Elementos semãnticos;- Discurso direto e indireto;

LEITURA É importante que o professor:- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;

- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;

- Proporcione análises para estabelecer a referência textual;

- Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;

- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

- Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

- Relacione o tema com o contexto atual;

- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre otexto;

LEITURAEspera-se do aluno: - Realização de leitura compreensiva do texto;

- Localização de informações explícitas e implícitas no texto;

- Posicionamento argumentativo;

- Ampliação do horizonte de expectativas;

- Ampliação do léxico;

- Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

- Identificação da ideia principal do texto;

- Análise das intenções do autor;

- Identificação do tema;

- Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões apartir do contexto;

- Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo;

- Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

Ensino Médio: 3º ano

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CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUSELEMENTOS COMPOSICIONAIS

Curriculum Vitae, Exposição Oral, Músicas,Provérbios, Biografias, Contos, Letras de

Músicas, Poemas, Cartazes, Diálogo, Mapas,Relatório, Resumo, Seminário, Charge, Sinopses

de Filmes, Anúncio, Publicidade Institucional,Declaração de Direitos, Depoimentos, Relatos de

Experiências Científicas, Resenha, TextoArgumentativo, Filmes.

LEITURA- Identificação do tema;

- Intertextualidade;

- Intencionalidade;

- Vozes sociais presentes no texto;

- Léxico;

- Coesão e coerência;

- Marcadores do discurso;

- Funções das classes gramaticais no texto;

- Elementos semãnticos;

- Discurso direto e indireto;

- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

- Recursos estilísticos ( figuras de linguagem);

ESCRITA- Tema do texto ;

- Interlocutor;

- Finalidade do texto;

- Intencionalidade do texto;

- Intertextualidade;

- Condições de produção;

- Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

- Vozes sociais presentes no texto;

- Vozes verbais;

- Discurso direto e indireto;

- Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

- Léxico;

- Coesão e coerência;

- Funções das classes gramaticais no texto;

− Elementos semãnticos;

LEITURA É importante que o professor:- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

- Considere os conhecimentos prévios dosalunos;

- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;

- Proporcione análises para estabelecer a referência textual;

- Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;

- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

- Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

- Relacione o tema com o contexto atual;

- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

- Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;

- Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de diferentes gêneros;

ESCRITAÉ importante que o professor:- Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia ;

- Proporcione o uso adequado de palavrase expressões para estabelecer a referência textual;

- Conduza à utilização adequada das partículas conectivas;

- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;

- Acompanhe a produção do texto;

- Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõem o gênero.

LEITURAEspera-se do aluno: - Realização de leitura compreensiva do texto;

- Localização de informações explícitas e implícitas no texto;

- Posicionamento argumentativo;

- Ampliação do horizonte de expectativas;

- Ampliação do léxico;

- Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

- Identificação da ideia principal do texto;

- Análise das intenções do autor;

- Identificação do tema;

- Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

- Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ouexpressões no sentido conotativo edenotativo;

- Reconhecimento de palavras e/ouexpressões que estabelecem a referência textual;

ESCRITAEspera-se do aluno:- Expressão de ideias com clareza;

- Elaboração de textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;

- Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;

- Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc;

- Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo edenotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.

Metodologia da disciplina

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As práticas de ensino serão diversificadas e contextualizadas, considerando as

diferentes situações de interação, práticas discursivas, a histórica e o funcionamento

da língua.

Serão adotados procedimentos que venham favorecer o desenvolvimento das

habilidades de falar, ouvir, ler e escrever, como: prática de leitura e escrita, reflexão,

debate, seminário, pesquisa, depoimento, argumentação, entrevista e outros, em si-

tuações reais de uso.

Importante destacar, nesse contexto, a importância da motivação para a pro-

dução textual, bem como da revisão, da re-estruturação e da re-escrita de texto.

A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana,

bem como, sobre a cultura indígena, poderá ser desenvolvida por meio de pesquisa

sobre a influência da língua dessas culturas na língua portuguesa brasileira, valori-

zando a literatura específica das mesmas. Os conteúdos específicos a serem traba-

lhados devem estar relacionados tanto aos conteúdos estruturantes quanto aos con-

teúdos básicos da disciplina de forma contextualizada, favorecendo a compreensão

da diversidade biológica e cultural.

Avaliação da disciplina

É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja um

processo de aprendizagem contínuo e de prioridade à qualidade e ao desempenho

do aluno ao longo do ano letivo.

Os alunos serão avaliados através de instrumentos diversificados e os

conteúdos não apropriados serão devidamente retomados.

→ Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos

diferentes interlocutores e situações.

- seminário;

- debate;

- relato de história;

- noticiários;

- discursos políticos;

- programas televisivos;

- a própria fala do aluno (formal e informal).

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→ Leitura: o professor pode propor questões abertas, discussões, debates e

outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do

texto.

→ Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de

produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto

escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a

partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais.

→ Análise Linguística: é no texto – oral e escrito – que a língua se manifesta em

todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Por isso, nessa

prática pedagógica, os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros

precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhes

possibilitem compreender esses elementos no interior do texto.

Referências

ALMEIDA, Zélia. Oficina de letras. Belo Horizonte: Editora Dimensão, 2000.

BAGNO, Marcos. O preconceito linguístico. 2 ed. São Paulo: Loyola, 1999.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De Michael Lahud d YaraFrateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

____________. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

CARVALHO, Carmem Silva; BARALDI, Maria da Graça. Construindo a escrita:gramática e ortografia. São Paulo: Ática, 1999.

GERALDI, João Vanderley (org). O texto na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Ática,2003.

KOCK, Ingedore G. Villaça. Argumentação e linguagem. 4. ed. São Paulo: Cortez,1996.

KUCERA, Ieda Maria. Idéias em contexto: língua portuguesa. São Paulo: Editora doBrasil, 1999.

MARCUSCHI, L. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 6. ed. SãoPaulo: Cortez, 2005.

MIRANDA, Claudia; RODRIGUES, Vera Lucia. Aprendendo sempre: línguaportuguesa. São Paulo: Ática, 2008.

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PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa. Curitiba: 2008.

PASSO, Célia; SILVA, Zeneide. Eu gosto de comunicação. São Paulo: CompanhiaEditora Nacional, 2000.

PONTES, Edna Maria; et al. Linguagem e interação. Curitiba: Módulo, 1999.

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercadode Letras: Associação de Leitura do Brasil, 1996

TRAVAGLIA, Luis Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino dagramática. São Paulo: Cortez, 1996.

WANDRESEN, Maria Otília; CIPRIANO, Lucia Helena. Linhas e entrelinhas. Curitiba:Positivo, 2004. 3ª e 4ª série.

5.12 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática

Apresentação da disciplina

O ensino da Matemática deve ser visto como um saber vivo e dinâmico e que,

historicamente, vem sendo construído, atendendo a estímulos externos e internos.

Através do conhecimento matemático o homem quantifica, geometriza, mede

e organiza informações. É necessário que o processo de ensino e aprendizagem,

contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades

matemática, generalizações e apropriações de linguagem adequada para descrever

e interpretar as questões ligadas a matemática e a outras áreas do conhecimento e

que seja um instrumento de compreensão e intervenção para a transformação da

sociedade nas relações de trabalho, política, econômica, sociais, histórica e

culturais.

Aplicamos a Matemática em nossa vida quando, diante de uma situação

prática, utilizamos conceitos que vamos, pouco a pouco, incorporando às atividades

que realizamos diariamente. Para entender matemática não basta apenas aplicá-la

em situações do cotidiano, é necessário também, estudo e dedicação constante que

junte a criatividade com os conhecimentos matemáticos construídos.

A Matemática deve estar voltada tanto para o desenvolvimento cognitivo do

aluno como para a relevância social desse aprendizado. Desta forma a proposta

curricular dessa disciplina estará em consonância com os princípios que norteiam as

diretrizes curriculares para a educação no Paraná. A matemática permite ao aluno

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um amplo desenvolvimento e formação de suas capacidades intelectuais, na

estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio e na aplicação de

problemas ligados a situações da vida cotidiana.

Para que seja possível contribuir para a formação de cidadãos capazes de

adotar uma postura crítica e de transformar seu mundo a partir da reflexão das

questões sociais que vivencia permitindo a compreensão e a tomada de decisão

diante dessas questões, é necessário saber calcular, medir, raciocinar, argumentar e

interpretar informações; capacidades essas que se aprimoram com o ensino da

Matemática. Ao apropriar-se da linguagem adequada da interpretação das

generalizações e regularidades matemáticas, o aluno passa a ter uma visão crítica e

questionadora das questões sociais, políticas, econômicas e históricas.

Com isso, através do conhecimento matemático, seus métodos,

procedimentos e algoritmos, o aluno vai desenvolver valores e atitudes que visam a

formação integral do ser humano.

Objetivos da disciplina

O aprendizado da Matemática no Ensino Fundamental deve levar o aluno a:

- Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e

transformar o mundo a sua volta;

- Utilizar conteúdos matemáticos para observar e relacionar aspectos quantitativos e

qualitativos da sua realidade;

- Resolver situações-problema por meio de estratégias, formas de raciocínio e

processos matemáticos, utilizando conceitos, procedimentos e outros recursos

disponíveis na disciplina;

- Estimular o interesse, curiosidade, capacidade investigativa e de resolução de

problemas;

- Buscar soluções apresentar resultados e sustentar argumentos por meio da

linguagem oral e escrito;

− Trabalhar em conjunto de modo cooperativo, de forma a haver interação entre

os alunos.

Conteúdos para a disciplina

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Ensino Fundamental – 6º ano

CONTEUDOSESTRUTURANTES

CONTEUDOS BASICOS AVALIACAO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

GRANDEZAS EMEDIDAS

GEOMETRIAS

TRATAMENTO DEINFORMAÇÃO

- Sistema de numeração- Números Naturais;- Múltiplos e divisores;- Potenciação e radiação;- Números fracionários;- Números decimais.

- Medidas de comprimento;- Medidas de massa;- Medidas de área;- Medidas de volume;- Medidas de tempo;- Medidas de ângulos;- Sistema monetário.

- Geometria Plana;- Geometria Espacial.

- Pesquisa Estatística;- Medida Aritmética.

- Conheça os diferentes sistemas de numeração;

- Identifique o conjunto dos naturais, comparando e reconhecendo seus elementos;

- Realize operações com números naturais;

- Expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que envolvam (as) operações com números naturais;

- Estabeleça relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal; fração e número misto;

- Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais;

- Reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação como sua operação inversa;

- Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos e geométricos.

- Identifique o metro como unidade-padrão de medida de comprimento;

- Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;

- Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;

- Calcule o perímetro usando unidades de medida padronizadas;

- Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;

- Realize transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus múltiplos e submúltiplos;

- Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e obtusos);

- Relacione a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais sistemas mundiais;

- Calcule a área de uma superfície usando unidades de medida de superfície padronizada.

- Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;

- Conceitue e classifique polígonos;

- Identifique corpos redondos;

- Identifique e relacione os elementos geométricos que envolvem o cálculo de área e perímetro de diferentes figuras planas;

- Diferencie círculo e circunferência, identificando seus elementos;

- Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos.

- Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se apresentam;

- Resolva situações-problema que envolvam porcentagem e relacione-as com os números na forma decimal e fracionária.

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Ensino Fundamental – 7º anoCONTEUDOS

ESTRUTURANTESCONTEUDOS BASICOS AVALIACAO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

GEOMETRIAS

TRATAMENTO DEINFORMAÇÃO

- Números Inteiros;- Números Racionais;- Equação do 1º grau;- Razão e proporção;- Regra de três simples e composto.

- Medidas de ângulos.

- Geometria Plana;- Geometria Espacial;

- Pesquisa Estatística;- Média Aritmética.

- Reconheça números inteiros em diferentes contextos;- Realize operações com números inteiros;- Reconheça números racionais em diferentes contextos;- Realize operações com números racionais;- Compreenda o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade;- Compreenda o conceito de incógnita;- Utilize e interprete a linguagem algébrica para expressar valores numéricos através de incógnitas;- Compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas numa ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões;- Reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais;-Resolva situações-problema aplicando regra simpes e composta.

- Compreenda o conceito de ângulo;- Classifique ângulos e faça uso do transferidor para medi-los.

- Classifique e construa, a partir de figuras planas, sólidos geométricos;

- Análise e interprete informações de pesquisas estatísticas;- Leia, interprete, construa a analise gráficos;- Calcule a média aritmética de dados estatístios.

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Ensino Fundamental – 8º ano

TRATAMENTO DEINFORMAÇÃO

- Gráficos e Informação;- População e amostra.

retas pararelas num plano.

- Interprete e represente dados emdiferentes gráficos;- Utilize o conceito de amostra para levantamento de dados.

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Ensino Fundamental – 9º ano

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO- Estatística.

identifique os pares ordenados (abscissa eordenada) e analise seus elementos sob diversos contextos;

- Desenvolva o racioncínio combinatório por meio de situações-problema que envolvam contagens, aplicando o princípiomultiplicativo

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Ensino Médio - 1o. Ano

CONTEÚDOESTRUTURANTE

CONTEUDOS BASICOS AVALIAÇÃO

Números e Álgebra - Números Reais- Equações e Inequaçõesexponenciais, logarítmicas emodulares

Identificar os diferentes conjuntosnuméricos e ampliar osconhecimentos sobre eles,aplicando em diferentescontextos.Identificar e resolver equações einequações, inclusive asexponenciais, logarítmicas emodulares.

Grandezas e Medidas - Medidas de grandezasvetoriais- Medidas de informática- Medidas de energia

Perceber que as unidades demedidas são utilizadas paradeterminação de diferentesgrandezas e compreender asrelações matemáticas existentesnas suas unidades.Reconhecer as unidades demedidas de grandezas vetoriais,de energia e de informática.

Funções - Função Afim- Função Quadrática- Função Exponencial- Função Logarítmica- Função Modular- Progressão Aritmética- Progressão Geométrica

Aplicar os conhecimentos sobrefunções para resolversituações-problema.Realizar análise gráfica dediferentes funções.Reconhecer, nas sequênciasnuméricas, particularidades queremetam ao conceito dasprogressões geométricas earitméticas.Generalizar cálculos para adeterminação de termos de umasequência numérica.

Geometrias - Geometria Plana Ampliar e aprofundar osconhecimentos de GeometriaPlana: compreender os conceitosde ponto, reta e plano.

Tratamento da Informação - Estatística Perceber, através da leitura,construção e interpretação degráficos, a transição da álgebrapara a representação gráfica evice-versa.Interpretar dados e informaçõesestatísticas expressas em tabelase/ou gráficosOrganizar e transcrever dados einformações estatísticas emlinguagem tabular e/ou gráfica.

Ensino Médio - 2o. Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE CONTEUDOS BASICOS AVALIAÇÃO

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Números e Álgebra - Matrizes- Determinantes- Sistemas Lineares

Conceituar e interpretarmatrizes e suas operações.Calcular o determinante dematrizes de diferentes ordens.Dominar as soluções deproblemas que se realizam pormeio de determinante.Discutir, classificar e resolversistemas lineares.

Grandezas e Medidas - Trigonometria Aplicar a lei dos senos e a leidos cossenos de um triângulopara determinar elementosdesconhecidos.Identificar os elementos docírculo trigonométrico etransformar medidas (graus eradianos).Reconhecer relações entretangente, seno e cosseno.

Funções - Função trigonométrica Identificar a funçãotrigonométrica, na sua formagráfica e algébrica, e operarcom suas propriedades.

Geometrias - Geometria Plana Ampliar e aprofundar osconhecimentos de GeometriaPlana.Compreender os conceitos deponto, reta e plano, assimcomo verificar posiçõesrelativas entre eles no espaço.

Tratamento da Informação - Análise Combinatória- Binômio de Newton- Estudo dasProbabilidades- Estatística

Compreender, aplicar egeneralizar os princípios econceitos da AnáliseCombinatória. Realizar cálculos utilizandoBinômio de Newton.Compreender a ideia deprobabilidade.Interpretar dados einformações estatísticasexpressas em tabelas e/ougráficosOrganizar e transcrever dadose informações estatísticas emlinguagem tabular e/ou gráfica.

Ensino Médio - 3o. Ano CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEUDOS BASICOS AVALIAÇÃO

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Números e Álgebra - Números Complexos- Polinômios

Compreenda os númeroscomplexos e suas operações.Identificar e realizar operaçõescom polinômios.

Grandezas e Medidas - Medidas de área- Medidas de volume

Reconhecer as unidades demedidas de área e volume,estabelecendo relações entreseus múltiplos e submúltiplos.Resolver situações-problemaenvolvendo transformação demedidas de área e volume.

Funções - Função Polinomial Identificar a função polinomial,na sua forma gráfica ealgébrica, e operar com suaspropriedades.

Geometrias - Geometria Analítica- Geometria Espacial

Ampliar e aprofundar osconhecimentos de GeometriaPlana e Espacial.Determinar posições emedidas de elementosgeométricos através daGeometria Analítica.Reconhecer as propriedadesfundamentais de poliedros ecorpos redondos.Calcular área, volume ecapacidade de sólidosgeométricos.

Tratamento da Informação - Estatística- Matemática Financeira

Interpretar dados em tabelase/ou gráficos e organizarinformações estatísticas emlinguagem tabular e/ou gráfica.Realizar estimativas,conjecturas a respeito dedados e informaçõesestatísticas.Compreender a MatemáticaFinanceira aplicada a diversosramos da atividade humana.

Metodologia da disciplina

As atividades deverão levar em consideração o conhecimento que o indivíduo

tem, das noções já construídas, para que o aluno possa levantar hipóteses sobre

uma nova situação e daí construir e reconstruir novos conhecimentos ou ampliar um

anteriormente construído.

Uso da resolução de problemas que não é uma atividade para ser

desenvolvida em paralelo ou como aplicação da aprendizagem mas como

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orientação para a aprendizagem, pois proporciona o contexto em que se podem

aprender conceitos, procedimentos e atitude matemática.

O estímulo da comunicação matemática propondo que os educandos

trabalhem em grupo regulamente favorecendo de maneira natural a comunicação

entre eles, possibilitando a compreensão da matemática a partir da linguagem

informal. Paralelamente, dá-se o registro das conclusões, o que contribui para a

formalização e a generalização dos conceitos.

Desenvolvimento de projetos extracurriculares que ofereção aos alunos

oportunidades de transferir conhecimentos e relações de matemática para as outras

áreas do conhecimento.

Trabalhar os conceitos matemáticos através de aulas expositivas, pesquisa,

jogos, atividades em duplas e em grupos de alunos, procurando sempre o estímulo

do raciocínio do aluno.

A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana,

bem como, sobre a cultura indígena, poderá ser desenvolvida por meio de análises e

criação de dados estatísticos e gráficos sobre a influência dessas culturas na cultura

brasileira. Os conteúdos específicos a serem trabalhados devem estar relacionados

tanto aos conteúdos estruturantes quanto aos conteúdos básicos da disciplina de

forma contextualizada, favorecendo a compreensão da diversidade cultural.

Avaliação da disciplina

A avaliação no ensino da matemática deve contemplar momentos no

processo de ensino e aprendizagem, sendo coerente com a proposta pedagógica da

escola e deve servir como instrumento que orienta a prática do professor

contribuindo para aprendizagem e possíveis intervenções.

Os instrumentos para avaliar os educandos são trabalhados, tarefas,

exercícios, provas participação contínua e permanente com retomada de conteúdos

de acordo com as necessidades do educando.

Levando em conta as etapas do desenvolvimento do aluno, teremos que

adotar diante da avaliação de uma postura que considere caminhos percorridos do

aluno, as tentativas de solucionar problemas e então, a partir do diagnóstico de suas

deficiências, procurarem ampliar sua visão e seu saber sobre o conteúdo em estudo.

Destaca-se dimensão social, as competências que são exigidas socialmente

da qual os alunos possam inserir-se no mercado de trabalho, participar da vida

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sócio-cultural e utilizar recursos tecnológicos dentre outros, para isso o professor

poderá utilizar os seguintes subsídios:

- Verificação contínua do atendimento dos objetivos e do rendimento das

atividades, seja em relação aos alunos, seja em relação a própria atividade

docente.

- Conhecer e aplicar várias modalidades de avaliação do tipo qualitativo.

- Utilização de instrumento da avaliação diagnóstica (coleta de dados) para

verificar dificuldades, tomar decisões, visando prosseguir ou reformular os

objetivos que dão andamento ao trabalho docente.

A avaliação, portanto, ocorrerá durante todo o processo de aprendizagem,

oferecendo ao aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a sua visão

sobre o conteúdo trabalhado.

Referências

BARBOSA, Jonei C., Modelagem Matemática e os professores: a questão daformação.

CAGGIANO, Ângela, et al. Problema não é mais problema. . São Paulo: FTD, 2006.

CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos Fundamentais da Matemática. Lisboa: Ed.Gradiva.

2001.

DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas da matemática. SãoPaulo: Ática, 2002.

D'AMBROSIO, U. Educação Matemática: da teoria à prática. 2.ª ed. Campinas:Papirus, 1997.

D'AMBRÓSIO, Ubiratan; BARROS, Jorge Pedro Dalledonne de. Computadores,escola e sociedade.

ESTEBAN, Maria Tereza (org.). Avaliação: uma prática de novos sentidos. 4ª ed. -Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

GIOVANNI, José Ruy; GIOVANNI, José Ruy Jr.; CASTRUCCI, Benedito. Conquistada Matemática (5a. a 8a série). FTD.

GRANINA, M. SANTAROSA, L. A., Aprendizagem da matemática em ambientesinformatizados.

LELLIS, Marcelo; IMENES, Luis Marcio; MILANI, Estela. ProjetoConviver-Matemática. São Paulo: Ed. Moderna, 2008.

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LUCKESI, C.C., Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares da EducaçãoBásica: Matemática. Curitiba: 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação: Superintendência de Educação:Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola públicado Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial do Estado do Paraná, 1990.

_____________________________ . Matemática: Ensino Médio. Livro didáticopúblico

SKOVSMOSE, O. Educação matemática crítica. Campinas, SP: Papirus, 2001.

Nossa matriz curricular encontra-se de acordo com a legislação vigente,

conforme disposto com a deliberação nº 03/08 – CEE, que acresce estas disciplinas

à Base Nacional Comum em todas as séries do ensino Médio; vigorando desta

forma desde 2010.

5.13 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Sociologia

A disciplina de sociologia no ensino médio, apresenta-se como fundamento

na construção da cidadania do indivíduo. A sociologia faz um esforço coletivo de

reflexão que busca promover o bem-estar social e individual. A sociologia oferece ao

ser humano o exercício do diálogo, da investigação, do pensar. Favorece o

desenvolvimento da cidadania, da tolerância, da coesão e do desenvolvimento

social, tornando o cidadão jovem um potencial agente transformador da sociedade.

Apresentação da disciplina

O surgimento da disciplina de Sociologia no Brasil, assim como no Paraná, é

recente, e regado por discussões que remetem à trajetória da disciplina no currículo

do Ensino Médio, à idéia de regulamentação da profissão de sociólogo, assim como

a superação do modelo curricular herdado no período da ditadura militar. Tais

discussões carregam, ainda, dificuldades no que concerne ao número de

profissionais capacitados para atuar no Ensino Médio, assim como a própria

obrigatoriedade da disciplina nas secretarias de educação dos diversos estados do

país.

Neste sentido, a Sociologia surge como sendo uma disciplina que ainda

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engatinha no ensino no nosso país, mas que aponta cada vez mais a sua

importância através do sue caráter humanizado e crítico, detentor de conceitos e

mecanismos eficazes e imprescindíveis para o sustento da formação crítica e

esclarecida dos jovens que cursam o Ensino Médio, e que futuramente assegurarão

o andamento do nosso país.

Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade pela compreensão

das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações

que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a

compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e coletividades.

Na realidade contemporânea não há mais espaço para discussões

pretensamente neutras, como se fazia no século XIX, pois no presente a Sociologia

tem a função de ir além da leitura e interpretação teórica da sociedade. De fato

tornou-se questionável explicar e compreender normas sociais e institucionais pelo

interesse de adaptar sujeitos ao meio, mesmo que eles façam mera crítica da

sociedade.

Espera-se da disciplina de Sociologia que ela contribua para que os sujeitos,

nesse contexto os envolvidos no processo pedagógico, tenham recursos para

desconstruir e desnaturalizar conceitos tomados historicamente com irrefutáveis, de

maneira que melhores seu senso crítico e também possam transformar a realidade e

conquistar mais participação na sociedade.

Dessa forma os grandes problemas de hoje provenientes do acirramento de

forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial desenfreado, entre

outras causas, exigem sujeitos capazes de refutar a lógica neoliberal da destruição

social e planetária. É tarefa inadiável da escola e da Sociologia a formação de novos

valores, de uma nova ética e de novas práticas que indiquem a possibilidade de

construção de novas relações sociais.

Objetivos da disciplina

Pretende-se que ao final do curso os alunos do Ensino Médio possam:

- desenvolver uma análise da Sociologia vislumbrado o contexto histórico de

seu surgimento;

- entender o objeto de estudo da Sociologia;

- buscar entendimento da Sociologia enquanto ciência e desenvolver o

pensamento sociológico;

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- entender dentro de uma análise sociológica o desenvolvimento e a

consolidação de modo de produção capitalista;

- conhecer as principais correntes teóricas da Sociologia, bem como seus

precursores;

- compreender a sociedade enquanto expressão dos fenômenos sociais e sua

complexidade;

- perceber as diferentes manifestações culturais presente na sociedade;

- compreender a indústria cultural e sua relação com o complexo econômico;

- compreender conceitos como: trabalho, sociedade, ideologia, classe social,

considerando o contexto econômico e político;

- desenvolver uma visão crítica a respeito da relação política e sociedade,

como considerando as formas do Estado;

- entender o que são os movimentos sociais;

- relacionar os conhecimentos teóricos com as práticas sociais;

- identificar nas suas práticas sociais os conhecimentos dos direitos e deveres

no exercício da cidadania;

- propiciar reflexão e sensibilização para as questões sociais do mundo em

que está inserido, observando os temas que fazem parte da sua vivência como:

desigualdades sociais, exclusão social, violência, família e política.

Conteúdos estruturantes da disciplina

O processo de Socialização e as Instituições Sociais;

A Cultura e a Indústria Cultural;

Trabalho, Produção e Classes Sociais;

Poder, Política e Ideologia;

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais.

Conteúdos por série

Ensino Médio – 1º ano

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CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

O processo de Socialização e asInstituições Sociais

- Processo de Socialização;

- Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;

- Instituições de Reinserção (prisões, manicô-mios, educandários, asilos, etc.).

- A Sociologia do Brasil

- O pensamento clássico

Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextu-alizações, investigações e análises, encaminha-mentos que podem ser realizados a partir de dife-rentes recursos, como a leitura de textos sociológi-cos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras li-terárias.

- Compreendam a organização e a influência das instituições e grupos sociais em seu processo de socialização e as contradições deste processo;

- Reflitam sobre suas ações individuais e percebam que as ações em sociedade são interdependentes.

Contexto histórico do surgimento da sociologia noBrasil e seus conceitos sociológicos: Silva Romero, Euclides da Cunha, Oliveira Viana, Gilbero Freire, Sergio Buarque de Holanda, Caio Prado Junior, Florestan Fernandes, Octavio Ianni.

- Analisar a construção da sociedade à luz do pensamento sociológico clássico/contemporâneo.

Emile Durkheim e o principio da integração social ;Max Weber e o princípio da racionalidade social e Karl Marx e o princípio da contradição social.

Espera-se que os estudantes:- Identifiquem-se como seres sociais;- Compreenderem-se como autores da sociedade, além de compreender a sociedade como econômica, política e social;- Entender o pensamento do sociólogo clássico como eixo de explicação da sociedade.

Ensino Médio – 2º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEMTEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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A Cultura e a Indústria Cultural

- Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferen-tes sociedades;

- Diversidade cultural;

- Indústria cultural;

- Meios de comunicação de massa;

- Sociedade de consumo;

- Indústria cultural no Brasil;

- Questões de gênero;

- Culturas afro brasileiras e africanas;

- Culturas indígenas.

Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações,investigações e análises, encaminhamentos que po-dem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos,textos jornalísticos e obras literárias.

Esses encaminhamentos podem, também, ser enri-quecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos sabe-res.

Cabe à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viá-vel, deve ser proposta de maneira que articule os da-dos levantados à teoria estudada, propiciando um efe-tivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno.

Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas.

Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.

Espera-se que os estudantes:- Identifiquem e compreendam a diversidade cultu-ral, étnica, religiosa, as diferenças sexuais e de gênero presentes nas sociedades

- Compreendam como cultura e ideologia podem ser utilizadas como formas de dominação na soci-edade contemporânea;

- Compreendam como o conceito de indústria cul-tural engloba os mecanismos que transformam os meios de comunicação de massa em poderosos instrumentos de formação e padronização de opi-niões, gostos e comportamentos;

- Entendam o consumismo como um dos produtos de uma cultura de massa, que está relacionada a um determinado sistema econômico, político e so-cial.

Trabalho, Produção e Classes Sociais

- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferen-tes sociedades;

- Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais

- Organização do trabalho nas sociedades capi-talistas e suas contradições;

- Globalização e Neoliberalismo;

- Relações de trabalho;

- Trabalho no Brasil.

Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações,investigações e análises, encaminhamentos que po-dem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos,textos jornalísticos e obras literárias.

Esses encaminhamentos podem, também, ser enri-quecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos sabe-res.

Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viá-vel, deve ser proposta de maneira que articule os da-dos levantados à teoria estudada, propiciando um efe-tivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno.Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas.

Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.

Espera-se que os estudantes compreendam, de forma crítica:- A diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao longo da história

- A sociedade capitalista e a permanência de for-mas de organização de trabalho diversas a ela.

- As especificidades do trabalho na sociedade ca-pitalista;

- Que as desigualdades sociais são historicamenteconstruídas, ou seja, não são “naturais”, variam conforme a articulação e organização das estrutu-ras de apropriação econômica e de dominação po-lítica;

- As transformações nas relações de trabalho advindas do processo de globalização;

Ensino Médio – 3º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM AVALIAÇÃO

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TEÓRICO-METODOLÓGICAPoder, Política e Ideologia

- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

- Democracia, autoritarismo, to-talitarismo

- Estado no Brasil;- Conceitos de Poder;

- Conceitos de Ideologia;

- Conceitos de dominação e le-gitimidade;

Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextuali-zações, investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes re-cursos, como a leitura de textos so-ciológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias.

Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos, se lan-çarmos mão, de recursos audiovi-suais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. Autilização de filmes, imagens, músi-cas e charges constituem impor-tante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua práti-ca social, possibilitando a constru-ção coletiva dos novos saberes.

Cabe à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estu-dada, propiciando um efetivo traba-lho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno.

Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas.

Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguemconstantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.

Espera-se que os estudantes:- Analisem e compreendam, de forma crítica, o desenvolvimento do Estado Moderno e as contradi-ções do processo de formação dasinstituições políticas;

- Analisem criticamente os proces-sos que estabelecem as relações de poder presentes nas socieda-des.

Direitos, Cidadania eMovimentos Sociais

- Direitos: civis, políticos e soci-ais;

- Direitos Humanos;

- Conceito de cidadania;

- Movimentos Sociais;

Espera-se que os estudantes:

- Compreendam o contexto históri-co da conquista de direitos e sua relação com a cidadania;

- Percebam como direitos, que hoje se consideram “naturais”, são resultado da luta de diversos indi-víduos ao longo do tempo;

- Sejam capazes de identificar gru-pos em situações de vulnerabilida-de em nossa sociedade, problema-tizando a necessidade de garantia de seus direitos básicos;

- Compreendam as diversas possi-bilidades de se entender a cidada-nia.

- Compreendam o contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais em suas especificidades.

Metodologia da disciplina

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No ensino da Sociologia é fundamental a adoção de múltiplos instrumentos

metodológicos, os quais devem se adequar aos objetivos pretendidos, seja na

exposição, na leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos

textos (teóricos, temáticos, literários), na análise, na discussão, na pesquisa de

campo e bibliografia entre outros.

Assim como os conteúdos estruturantes e específicos deles derivados, os

encaminhamentos metodológicos e o processo de avaliação ensino-aprendizagem

também devem estar relacionados à própria construção histórica da Sociologia

Crítica, caracterizada por posições teóricas e práticas favorecedoras do

desenvolvimento de um pensamento crítico e instigante.

Dessa forma, as aulas serão expositivas e desenvolvidas numa sequência de

discussões onde serão utilizados entre outros, fóruns, debates, seminários,

trabalhos e avaliações escritas, individuais ou em grupo, oficinas e pesquisas.

A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana,

bem como, sobre a cultura indígena, deverá ser trabalhada de forma contextualiza-

da, favorecendo a compreensão da diversidade biológica e cultural.

Avaliação da disciplina

De maneira diagnóstica a avaliação formativa deve possibilitar ao professor a

capacidade de mensurar quantitativamente o conhecimento apropriado pelo aluno.

Deve servir como instrumento docente para a reformulação da prática através das

informações colhidas. A avaliação também se pretende continuada, processual, por

estar presente em todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar a

constante intervenção para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

O caráter diagnóstico da avaliação, ou seja, a avaliação percebida como

instrumento dialético da identificação de novos rumos, não significa menos rigor na

prática de avaliar. Na avaliação formativa deve se considerar como critérios básicos:

a) apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a prática social;

b) capacidade de argumentação fundamentada teoricamente;

c) clareza e a coerência na exposição das idéias sociológicas;

d) instrução para melhor forma de olhar e compreender os problemas sociais.

A recuperação paralela é o esforço de retomar o conteúdo, de modificar os

encaminhamentos metodológicos para assegurar a possibilidade de aprendizagem.

Nesse sentido a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação do

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conteúdo.

As formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias

práticas de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos

debates, que acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de

campo, seja a produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre

teoria e prática, enfim várias podem ser as formas avaliativas, desde que se tenha

como perspectiva, ao selecioná-la, a clareza dos objetivos que se pretende atingir,

no sentido da apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo aluno.

Por fim, entendemos que não só o aluno, mas também professores e a

instituição escolar devem constantemente se auto-avaliarem em suas dimensões

práticas e discursivas e principalmente em seus princípios políticos com a qualidade

e a democracia.

Referências

CÂNDIDO, A. A estrutura da escola. In: PEREIRA, L; FORACHI, M. (Org.) Educaçãoe sociedade: leituras de sociologia da educação. São Paulo: Nacional, 1976.

CASTRO, A.M.D. e FERNANDES, E. Contexto histórico do aparecimento dasociologia. In: Introdução ao pensamento sociológico. São Paulo: Centauro, 2001.

PRADO JUNIOR, C. História econômicas do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1973.

KANT, I. Crítica da razão prática. Lisboa: Edições 70, 1989. (Textos Filosóficos).

KURZ, R. Os últimos combates. Petrópolis: Vozes, 1997.

___________. O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de casernaà crise da economia mundial. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. 12 Ed. São Paulo: Brasiliense, 2000.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares da EducaçãoBásica: Sociologia. Curitiba: 2008.__________________________________________________________.Sociologia: Ensino Médio. Livro didático público.

5.14 Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Química

Apresentação da disciplina

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O conhecimento químico, assim como todos os demais saberes não é algo

pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo

de elaboração e transformação do conhecimento ocorre a partir das necessidades

humanas, uma vez que a Ciência é construída pelos homens e mulheres, falível e

inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos.

A Química deve ser tratada com os alunos de modo a possibilitar o entendi-

mento do mundo e a sua interação com ele.

É imprescindível que a apropriação do conhecimento químico aconteça por

meio do contato do aluno com o objetivo de estudo da Química, que é o estudo da

matéria e suas transformações.

Este processo deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor numa

relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos químicos constitua apropri-

ação de parte do conhecimento científico e deve contribuir para a formação de sujei-

tos que compreendam e questionem a ciência do seu tempo. Para alcançar tal finali-

dade, uma proposta metodológica é a aproximação do aprendiz com o objeto de es-

tudo químico, via experimentação.

A inserção do aluno na cultura científica seja no desenvolvimento de práticas

experimentais, na análise de situações cotidianas possibilita aos mesmos a compre-

ensão do conhecimento científico e tecnológico para além do domínio estrito dos

conceitos de Química.

Cabe ao professor criar situações de aprendizagem de modo que o aluno

pense criticamente sobre o mundo e sobre as razões dos problemas ambientais.

Objetivo geral da disciplina

- Conhecer, reconhecer, aprender e interpretar os conteúdos básicos e estruturantes

de química geral e orgânica nas dimensões conceitual, científica, histórica, cultural,

política, social, econômica e filosófica.

Conteúdos estruturantes da disciplina

- Matéria e sua natureza

- Biogeoquímica

− Química Sintética

Ensino Médio – 1º ano

CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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MATÉRIA- Constituição da matéria;- Substância simples e composta;- Estados de agregação;- Natureza elétrica da matéria;- Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr...).- Tabela Periódica.

LIGAÇÃO QUÍMICA- Tabela periódica;- Propriedade dos materiais;- Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais;- Ligações iônicas;- Ligações covalentes;- Ligação metálica; - Ligações polares e apolares.

FUNÇÕES QUÍMICAS- Funções Orgânicas;- Hidrocarbonetos;- Funções oxigenadas (álcool, cetonas, ácidos carboxílicos, aldeídos, ester, eter);- Funções nitrogenadas (amida, amina);

A abordagem teórico-metodológica mobilizará para o estudo da Química presente no cotidiano dos alunos, evitandoque ela se constitua meramente em uma descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de medida.

Sendo assim, quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante Biogeoquímica, é preciso relacioná-lo com a atmosfera, hidrosfera e litosfera.

Quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante Química Sintética, o foco será a produção de novos materiais e transformação de outros, na formação de compostos artificiais. Os conteúdos químicos serão explorados na perspectiva do Conteúdo Estruturante Matéria e sua Natureza por meio de modelos ou representações. E é imprescindível fazer a relação do modelo que representa a estrutura microscópica da matéria com o seu comportamento macroscópico.

Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química Sintética, a significação dos conceitos ocorrerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental, representacional e experimental a partir dos conteúdos químicos.

Porém, para o conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza, tais abordagens são limitadas. Os fenômenos químicos, na perspectiva desse conteúdo estruturante, podem ser amplamente explorados por meio das suas representações, como as fórmulas químicas e modelos.

O conteúdo básico Funções Químicas não deve ser apenas explorado descritivamente ou classificatoriamente. Este conteúdo básico deve ser explorado de maneira relacional, por que o comportamento das espécies químicas é sempre relativo à outra espécie com a quala interação é estabelecida.

Espera-se que o aluno:- Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área da Química;

- Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos;

- Problematize a construção dos conceitos químicos;

- Tome posições frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela produção doconhecimento químico.

- Compreenda a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos sobre modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria;

Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o núcleo de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico;

Ensino Médio – 2º ano

CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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SOLUÇÃO- Solubilidade;- Concentração;- Temperatura e pressão;• Densidade;- Dispersão e suspensão;- Cálculos e diluições;- Tabela Periódica.

REAÇÕES QUÍMICAS- Balanciamento químico;- Tabela periódica.

RADIOATIVIDADE- Tabela Periódica;

FUNÇÕES QUÍMICAS- Funções Inorgânicas;- Ácidos;- Bases;- Sais;- Óxidos;- Tabela periódica.

QUANTIDADE DE MATÉRIA- Medida de uma grandeza;- Fórmula molecular;- Número de avogrado;- Mol;- Cálculos práticos;- Tabela periódica.

A abordagem teórico-metodológica mobilizará para o estudo da Química presente no cotidiano dos alunos, evitandoque ela se constitua meramente em uma descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de medida.

Sendo assim, quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante Biogeoquímica, é preciso relacioná-lo com a atmosfera, hidrosfera e litosfera.

Quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante Química Sintética, o foco será a produção de novos materiais e transformação de outros, na formação de compostos artificiais. Os conteúdos químicos serão explorados na perspectiva do Conteúdo Estruturante Matéria e sua Natureza por meio de modelos ou representações. E é imprescindível fazer a relação do modelo que representa a estrutura microscópica da matéria com o seu comportamento macroscópico.

Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química Sintética, a significação dos conceitos ocorrerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental, representacional e experimental a partir dos conteúdos químicos.

Porém, para o conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza, tais abordagens são limitadas. Os fenômenos químicos, na perspectiva desse conteúdo estruturante, podem ser amplamente explorados por meio das suas representações, como as fórmulas químicas e modelos.

O conteúdo básico Funções Químicas não deve ser apenas explorado descritivamente ou classificatoriamente. Este conteúdo básico deve ser explorado de maneira relacional, por que o comportamento das espécies químicas é sempre relativo à outra espécie com a quala interação é estabelecida.

Espera-se que o aluno:- Formule o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico, associando substâncias, misturas, métodos de separação, solubilidade, concentração, forças intermoleculares, etc.;

Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o núcleo de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico;

Entenda as reações químicas como transformações da matéria a nível microscópico, associando os conteúdos específicos elencados paraesse conteúdo básico;

Reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxido em relação à outra espécie com a qual estabelece interação.

Ensino Médio – 3º ano

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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VELOCIDADE DAS REAÇÕES- Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas. (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão)- Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);- Lei da velocidade das reações químicas;

EQUILÍBRIO QUÍMICO- Reações químicas reversíveis;- Concentração;- Relações matemáticas e o equilíbrio químico (constante de equilíbrio);- Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores;- Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks).

TERMOQUÍMICA- Reações exotérmicas e endotérmicas;- Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;- Variação de entalpia;- Calorias;- Equações termoquímicas;- Princípios da termodinâmica;- Lei de Hess;- Entropia e energia livre;- Calorimetria;

RADIOATIVIDADE- História da radioatividade;- Elementos químicos (radioativos)- Tipos de radiação, emissões;- Fissão nuclear;- Fusão nuclear;- Aplicações de radioatividade.

ELETROQUÍMICA- Pilhas de Daniell;- Voltagem das pilhas;- Formulas para o calculo da DDP;- Espontaneida de reações;- Eletrólise.

A abordagem teórico-metodológica mobilizará para o estudo da Química presente no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de medida.

Sendo assim, quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva doconteúdo estruturante Biogeoquímica, épreciso relacioná-lo com a atmosfera, hidrosfera e litosfera.

Quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante Química Sintética, o foco será a produção de novos materiais e transformação de outros, na formação de compostos artificiais. Os conteúdos químicos serão explorados na perspectiva do Conteúdo Estruturante Matéria e sua Natureza por meio de modelos ou representações. E é imprescindível fazer a relação do modelo que representa a estrutura microscópica da matéria com o seu comportamento macroscópico.

Para os conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química Sintética, a significação dos conceitos ocorrerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental, representacional e experimental a partirdos conteúdos químicos.

Porém, para o conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza, tais abordagens são limitadas. Os fenômenos químicos, na perspectiva desse conteúdo estruturante, podem ser amplamente explorados por meio das suas representações, como as fórmulas químicas e modelos.

O conteúdo básico Funções Químicas não deve ser apenas explorado descritivamente ou classificatoriamente.Este conteúdo básico deve ser explorado de maneira relacional, por que o comportamento das espécies químicas é sempre relativo à outra espécie com a qual a interação é estabelecida.

Espera-se que o aluno:- Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área da Química;

- Construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos;

- Problematize a construçãodos conceitos químicos;

- Tome posições frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela produção do conhecimento químico.

- Compreenda a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos sobre modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria;

- Identifique a ação dos fatores que influenciam a velocidade das reações químicas, representações, condições fundamentais para ocorrência, lei da velocidade, inibidores;

- Compreenda o conceito deequilibro químico, a partir dos conteúdos específicos: concentração, relações matemática e o equilíbrio químico, deslocamento de equilíbrio, concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores, equilíbrio químico em meio aquoso;

Entenda as reações químicas como transformações da matéria a nível microscópico, associando os conteúdos específicos elencados para esse conteúdo básico;

Metodologia da disciplina

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É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio dos

estudantes, no qual se incluem as ideias pré-concebidas sobre o conhecimento da

Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um

conceito científico.

A concepção espontânea sobre os conceitos que o estudante adquire no seu

dia-a-dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência,

faz-se presente no início do processo de ensino-aprendizagem. Por sua vez, a

concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que

requer metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar.

A utilização de modelos no ensino de química, para descrever comportamen-

tos microscópicos, não palpáveis, é um dos fundamentos dessa ciência, porém con-

sidera-se que esses modelos são válidos para alguns contextos e não para todos,

ou seja, são localizados e seus limites são determinados quando a teoria não conse-

gue explicar fatos novos que eventualmente surjam.

As atividades experimentais, utilizando ou não o ambiente de laboratório es-

colar convencional, podem ser o ponto de partida para a apreensão de conceitos e

sua relação com as ideias a serem discutidas em aula. Os estudantes, assim, esta-

belecem relações entre a teoria e a prática e, ao mesmo tempo, expressam ao pro-

fessor suas dúvidas.

O texto não deve ser visto como se todo o conteúdo estivesse nele presente,

mas sim, como instrumento de mediação na sala de aula, entre aluno-aluno,

aluno-conteúdo e aluno-professor, para que se vislumbrem novas questões e discus-

sões. Também é necessário considerar que as diferentes histórias de vida dos leito-

res, bem como seu repertório de leituras, interferem na possibilidade de compreen-

são dos textos científicos.

A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana,

bem como, sobre a cultura indígena, deverá ser trabalhada de forma contextualiza-

da, favorecendo a compreensão da diversidade biológica e cultural.

Avaliação da disciplina

A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob os con-

dicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações

recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pon-

tual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

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Na avaliação devem-se considerar as estratégias empregadas pelos alunos

na articulação e análise dos experimentos com os conceitos químicos.

O professor deve usar instrumentos de avaliação que contemple várias

formas de expressão de alunos como: leitura e interpretação de textos, leitura e

interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aula em

laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Estes instrumentos devem ser

selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Finalmente, é necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem

bem claros também para os alunos, de modo que se apropriem efetivamente de

conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que

vivem.

Referências

BAIRD, C. Química ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

BAUMLER, E. Um século de química. São Paulo: Melhoramentos. 1970.

BELTRAN, N. O, CISCATO, C.A.M. Química. São Paulo: Cortez, 1991.

BERNARDELLI, M.S. Encantar para ensinar – um procedimento alternativo para oensino de química. In: Convenção Brasil Latino América, Congresso Brasileiro eEncontro Paranaense de Psicoterapias Corporais. 1.,4.,9., Foz do Iguaçu. Anais...Centro Reichiano, 2004. CD-ROM.

FELTRE, Ricardo; Yoshinaga. Físico-Química. Editora:Moderna.

HALL, NINA. Neoquímica: A química moderna e suas aplicações. Porto Alegre:Bookman, 2004.

Hébrad. J. Notas sobre o ensino das ciências na escola primária (França – séc. XIXe XX). Contemporaneidade e educação. Rio de Janeiro, v.5, n.7, jan./jun.2000.

HENRI, J. A Revolução e as origens da ciência moderna. Rio de Janeiro: JorgeZahar, 1998.

LEMBO, Antonio; SARDELLA, Antônio. Química. Editora Ática. 3 volumes.

NETTO, Carmo Gallo. Química Geral: da teoria à realidade. Editora Scipione, 1991.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares da EducaçãoBásica: Química. Curitiba: 2008.

_____________________________ . Química: Ensino Médio. Livro didático público.

POLITI, Elie; REIS, Hélvio J dos Reis. Química. São Paulo, SP: Moderna, 1976.

163

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5.15. Proposta Pedagógica Curricular Para o Curso Básico em Língua Espanhola – Celem

1. Apresentação geral da disciplina

Em consequência da organização social, política e econômica do Brasil, a

estrutura do currículo educacional e o ensino de Língua Estrangeira passaram por

constantes mudanças no decorrer da história. As propostas curriculares e as

metodológicas são voltadas as expectativas e demanda sociais de cada época,

propiciando assim, a cada geração a aprendizagem do conhecimento histórico

produzido.

Em 15 de agosto de 1986, como forma de valorizar a diversidade étnica, a

Secretaria de Estado de Educação criou e oficializou o Cento de Línguas

Estrangeiras Modernas (CELEM).

O ensino de língua espanhola tornou-se obrigatório nos estabelecimentos de

Ensino Médio com a criação da Lei nº 11.161 em 05 de agosto de 2005. “ Art. 1o O

ensino da língua espanhola, de oferta obrigatória pela escola e de matrícula

facultativa para o aluno, será implantado, gradativamente, nos currículos plenos do

Ensino Médio.”

De acordo com as DCEs este curso propiciará o acesso aos conhecimentos

linguísticos, discursivos, culturais e sociopragmáticos apropriando o discurso e a

percepção de oportunidades do mundo que se vive.

As exigências do mundo globalizado propõem que sejam abertos novos

espaços para a construção do conhecimento em que o sujeito tenha acesso a novas

perspectivas culturais. Neste sentido, a oferta da língua Espanhola em nosso

Colégio representa um importante passo para nossos alunos e também para toda

comunidade, que pode ter acesso a um curso de línguas que venha acrescentar

conhecimento cultural e possibilidade de inserção no mercado de trabalho a estes

indivíduos.

Justificativa

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Tendo em vista que a globalização e as exigências do mercado de trabalho,

faz-se necessário o conhecimento de uma segunda língua, visando o aprimoramento

e destaque do educando em seu cotidiano. O aprendizado da língua estrangeira

Espanhol, proporcionará ao educando visualizar novas culturas, diversificando seu

conhecimento e possibilitando novas alternativas em sua vida profissional, visto que

o mercado de trabalho está cada vez mais exigente. A língua, é um instrumento de

comunicação que tem por função, inserir o cidadão em um contexto global,

contribuindo assim, para o seu próprio desenvolvimento, como também para o da

comunidade. Desta forma, o aprendizado de uma língua estrangeira permite se

pensar criticamente sobre o papel da língua na sociedade, enquanto instrumento de

comunicação, levando-se em consideração a diversidade cultural e linguística.

A abordagem desta proposta tem a pedagogia crítica, como referencial

teórico que sustenta a valorização da escola como espaço social, democrático

responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento, compreensão da

realidade social para a transformação da realidade.(DCE,2008,P.21)

Compreende-se que a escolarização tem o compromisso de prover aos

alunos meio necessários para que não assimilem o saber enquanto resultado, mas

aprendam o processo de sua produção, bem como as tendências de sua

transformação, pois é na língua e não por meio dela, que se percebe e entende a

realidade.

2. Objetivo geral da disciplina

Oportunizar aos educandos, professores, funcionários da Rede Pública

Estadual e comunidade, o Ensino Básico de Língua Espanhola. E que as aulas de

língua estrangeira signifiquem aprender percepções de mundo e maneiras de

construir sentidos, formar subjetividades, independente do grau de proficiência

atingido. Analisar questões de ordem global e suas implicações. Desenvolver uma

consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade. Conhecer e

utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras

culturas e de outros grupos sociais.

3. Conteúdo estruturante

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O discurso como prática social no desenvolvimento da leitura, oralidade e

escrita.

4. Conteúdos básicos

Leitura

• Identificação do tema, do argumento principal;

• interpretação observando: conteúdo;

• Práticas de leitura de textos de diferente gêneros;

• Realizar leitura compreensiva dos textos, levando em consideração a sua

condição de produção;

• Linguagem não verbal. Materiais diversos ( fotos, gráficos, quadrinhos etc);

• Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e a

relação dialógica;

• Trabalhar a intertextualidade ;

• Informações implícitas e explícitas no texto;

• Emitir opiniões a respeito do texto lido;

Oralidade

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Papel do locutor/interlocutor;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito;

• Elementos extralinguísticos: entonação; expressão facial, corporal e gestual;

• Turnos de fala;

• Grau de formalidade/informalidade;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguística: coesão, coerência, gírias, repetições, ruídos na fala;

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Escrita

• Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e

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marcas linguísticas;

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Clareza de ideias;

• Discussão sobre o tema a ser produzido;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referencia textual;

• Conhecimentos linguísticos: ortografia, fonética e fonologia, pontuação,

elementos gramaticais, discurso direto e indireto, interjeições, verbos de

“cambio” e expressões idiomáticas;

• Linguagem formal e informal;

• Concordância verbal e nominal;

• Produção e restruturação textual.

Projeto Cultura Afro-brasileira e Indígena

• Biografia de heróis negros

• Conto Africano

• Palavras Africanas

• Vídeos e documentários

• Produção textual

5.Quadro de conteúdos básicos definidos para o CELEM

P1

Esfera cotidiana de circulação

• bilhete

• carta pessoal

• cartão felicitações

• cartão postal

• convite

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• letra de música

• receita culinária

Esfera publicitária de circulação

• Anúncio

• comercial para radio

• fôlder

• paródia

• placa

• publicidade comercial

• slogan

Esfera produção de circulação

• bula

• embalagem placa

• regra de jogo

• rótulo

Esfera jornalística de circulação

• Anúncio classificados

• cartoon

• charge

• entrevista

• horóscopo

• reportagem

• sinopse de filme

P2

Esfera artística de circulação

• autobiografia

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• biografia

Esfera escolar de circulação

• cartaz importância de ensinar a Língua Espanhola

• diálogo

• exposição oral

• mapa resumo

Esfera literária de circulação

• conto

• crônica

• fábula

• história em quadrinhos poema

Esfera midiática de circulação

• correio eletrônico

• mensagem de texto (SMS)

• Telejornal

• Telenovela

• Videoclipe

5. METODOLOGIA DO CELEM

As aulas serão ministradas de forma teórico – prática, onde serão realizadas

atividades diferenciadas, como: leitura, escrita, audição e oralidade. Os conteúdos

específicos serão desenvolvidos a partir dos conteúdos estruturantes que serão

estabelecidos com referência aos textos, segundo as DCEs 2008.

Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é o

Discurso como prática social e é a partir dele que advêm os conteúdos básicos: os

gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas, assim como os

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conteúdos básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita.

Nas práticas de leituras será trabalhado diversos tipos de gêneros (advinhas,

bilhetes, anedotas, contos, memórias, cartazes, narrativas diversas etc). Será levado

em consideração o conhecimento prévio do aluno, o professor formulará

questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto, além de encaminhar

discussões e reflexões sobre o tema.

Na escrita será utilizada a produção textual a partir da delimitação do tema,

do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade,

situacionalidade, temporalidade e ideologia, proporcionando o uso adequado das

palavras e expressões para estabelecer a referência textual. Será estimulado a

ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto, haverá um

acompanhamento da produção de texto, inclusive na re-escrita do mesmo.

Na oralidade haverá apresentações de textos produzidos pelos alunos, as

apresentações explorarão as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso

formal e informal, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação,

expressões faciais, corporal e gestual, pausas e outros. Serão utilizados os

equipamentos disponíveis na escola (TV Pendrive, aparelho de som, DVD, livros

didáticos e paradidáticos, dicionários etc), o professor providenciará materiais e

circunstâncias para que o aluno pense e interaja na língua-alvo. Atividades como os

jogos ajudam a criar um entusiasmo sobre o conteúdo a ser trabalhado a fim de

considerar os interesses e as motivações dos educandos em expressar-se, agir e

interagir nas atividades lúdicas realizadas na sala de aula.

No Plano de Trabalho Docente, os conteúdos básicos terão abordagens

diversas a depender dos fundamentos que recebem do conteúdo estruturante.

Quando necessário, serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre se

considerando o aprofundamento a ser observado para a série e nível de ensino. O

plano é o lugar da criação pedagógica do professor, onde os conteúdos receberão

abordagens contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que façam

sentido para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas,

contribuindo com sua formação cidadã. O plano de trabalho docente é, portanto, o

currículo em ação. Nele estará a expressão singular e de autoria, de cada professor,

da concepção curricular construída nas discussões coletivas. DCE 2008 p. 75,76

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6. AVALIAÇÃO DO CELEM

A avaliação será diagnostica, contínua e formativa contemplando a

metodologia utilizada nas aulas, constará de provas: escritas e orais, através de:

apresentações (de textos produzidos ou pesquisados), de músicas, de tarefas, de

pesquisas, de painéis, de dramatizações, de cartazes, de jogos etc. Estas formas

avaliativas ocorrerão de maneira processual.

Os métodos avaliativos serão trabalhados de forma que busquem dar conta

de responder as questões primordiais como: O que está sendo aprendido? O aluno

mostrou algum tipo de progressão nos seus conhecimentos ou atitudes? Os

instrumentos avaliativos deram conta de mostrar tais avanços? Todas as habilidades

estão sendo adequadamente avaliadas? Entendemos que todo o processo e os

meios utilizados para apontar tais dados necessita partir de alguns parâmetros como

os ressaltados pelas perguntas feitas anteriormente. Dessa forma, será oferecido ao

aluno a oportunidade de melhorar o seu desempenho.

E de acordo com o disposto na instrução normativa CELEM/DEB/SEED. No

final das avaliações será atribuída uma média bimestral de valor 60 e posterior uma

media anual de valor 240, como consta no PPP do Colégio.

Critérios

• Realizar leitura compreensiva do texto, considerando a construção de

significados possíveis e a sua condição de produção.

• Perceber informações implícitas e explícitas no texto.

• Argumentar a respeito do que leu

• ampliar, no indivíduo, o seu horizonte de expectativas

• estabelecer relações dialógicas.

• Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a

informações de outras culturas e de outros grupos sociais.

• Reconhecer as variantes lexicais.

• Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção(formal e informal)

• apresentar clareza nas ideias.

• Desenvolver a oralidade através de sua pratica.

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• Produzir e demonstrar na produção textual, a construção de significados.

• Produzir textos atendendo suas circunstâncias de propostas.

• Diferenciar a linguagem formal da informal.

• Estabelecer relações entre partes do texto, identificando repetições ou

substituições.

• Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como uso da pontuação, do

artigo, dos pronomes, etc.

• Ampliar o vocabulário.

• Utilizar as reflexões verbais para indicar as diferenças de tempo e modo.

O aluno será gerenciado com atividades de reforço, revisão, relatórios,

leituras de títulos, pesquisas e outros encaminhamentos que visam a superação das

dificuldades apresentadas. Sendo assim, a avaliação possui um caráter progressivo,

constante e sistematizado oferecendo ao aluno a oportunidade de melhorar ou

perceber as dificuldades e desvios da aprendizagem.

E de acordo disposto na instrução normativa CELEM/DEB/SEED. Informamos

que no final das avaliações será atribuída uma média bimestral e posteriormente

uma média anual para aprovação. Sabe-se que toda produção de atividade tem

como objetivo avaliar o ensinado e há a oferta de reavaliação para cada proposta.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, C. Jogos para a Estimulação das Múltiplas Inteligências. Rio de Janeiro:

Vozes, 1998.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo. Martins Fontes, 2006

GIROUX, H. A. Qual o papel da pedagogia crítica nos estudos de língua e

cultura.Disponívelem:<http://www.henryagiroux.com/RoleOfCritPedagogy_Port.htm >

Acesso em: 19 de fevereiro de 2009.HYMES, D.

PARANÁ. Secretaria do Estado de Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira

Moderna. Curitiba, 2008.

172

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PÊUCHEUX, Michel. O Discurso Ou Acontecimento. São Paulo, Pontes, 1990.

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diadia/educadores/modules/conteudo/conteud

o.php?conteudo=56.

CALENDÁRIO E HORÁRIO DO CELEM

As aulas serão ministradas todas as segundas-feiras e quartas-feiras, no

período vespertino devido à disponibilidade de sala, durante o período do ano letivo,

conforme calendário do Colégio. Totalizando a carga horária de 160h/a anuais que

deverá ser cumprida na integra, se houver a necessidade de reposição de aulas

será feita duas horas aulas semanais, provavelmente na sexta-feira até se findar a

necessidade.

6 PROGRAMAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES

6.1 Paraná Digital

Esse estabelecimento de ensino conta com o programa Paraná Digital que

tem por finalidade levar aos professores e alunos da Rede Pública de Educação

Básica do Paraná o acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e ao

portal Dia a Dia Educação, por meio de uma rede de computadores.

Na Sala de Informática os equipamentos são utilizados pelos professores na

pesquisa e preparação das aulas, sendo utilizados também pelos alunos

acompanhados de seus professores como metodologia e ferramenta de trabalho.

É oferecido aos funcionários da escola o acesso a esse programa como forma

de atualização de conhecimento e capacitação cotidiana.

6.2 Proinfo

Os computadores estão mudando a maneira de conduzir pesquisas, construir

o conhecimento e a forma de planejar o desenvolvimento tecnológico. O acesso a

informação é imprescindível para o desenvolvimento do aluno sendo necessária

uma sólida formação para desenvolver novos hábitos intelectuais de simbolização

do conhecimento.

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Ao lado da necessidade de uma sólida formação básica, é preciso, também,

desenvolver novos hábitos intelectuais de simbolização e formalização do

conhecimento, de manejos de signos e representação, além de preparar o indivíduo

para uma nova gestão social do conhecimento, apoiada num modelo digital

explorado de forma interativa.

O Colégio Barão do Rio Branco está com toda infraestrutura física montada

na Biblioteca da Escola e tem 20 computadores instalados. Esse programa do

Ministério da Educação, tem como objetivo maior introduzir o uso das tecnologias de

informação e comunicação nas escolas na Rede Pública, buscando soluções

educacionais e inovações tecnológicas introduzidas no processo

ensino-aprendizagem.

6.3 Acelera

O Programa Acelera tem como objetivo demonstrar as condições necessárias

e suficientes para que municípios e redes estaduais de educação corrijam o fluxo

escolar num prazo determinado não superior a quatro anos. A meta é que a maioria

dos alunos seja promovida para o 6º ano, se comprovada a condição para tal. Em

nosso estabelecimento em 2013 nenhum aluno foi encaminhado pelo referido

programa.

6.4 Estágio Profissional Supervisionado

A lei nº 11.788/2008 dispõe sobre o estágio de estudantes.

O estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no

ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências

pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando,

de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo.

Este estabelecimento de Ensino dispõe de vários alunos em estágio

profissional supervisionado e estágio não-obrigatório; que frequentam o Ensino

Médio. Por tratar-se de estágio não obrigatório é exigida a idade mínima de 16 anos.

6.5 Educação Fiscal

Estudo da secretaria de Política econômica do ministério da Fazenda

demonstra a existência de um perverso paradoxo: a carga tributária no Brasil

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equivale à média da OCDE. No entanto, o padrão de vida da população desses

países sensivelmente mais elevado e a distribuição de renda muito mais equânime

que a nossa.

Estatísticas demostram o baixo nível de emponderamento da sociedade

brasileira, isto é, a capacidade da população, especialmente as camadas com pouco

acesso à educação formal, de se assenhorar de mecanismos eficazes de

participação popular e controle sobre ações do Estado.

A lei de responsabilidade Fiscal cumpre tarefa importante ao estabelecer

rigoroso controle, padronização e transparência nas contas públicas.

Obviamente todos nós somos a favor de uma responsabilidade fiscal

enquanto guardiã da austeridade no trato das finanças públicas, mas o que

queremos deixar claro é que essa austeridade não basta por si só, deve estar

acompanhada do estabelecimento de metas prioritárias.

A proposta de educação fiscal é estimular o cidadão a refletir sobre a função

socioeconômica dos tributos, possibilitar aos cidadãos o conhecimento sobre

administração pública, incentivar o acompanhamento, pela sociedade, da aplicação

dos recursos públicos e criar condições para uma relação harmoniosa entre Estado

e o cidadão.

Todas as atividades são realizadas com base na concepção de educação da

SEED, preconizadas nas diretrizes curriculares para a Educação básica. Dessa

forma, por meio da formação continuada são oferecidos subsídios

teórico-metodológicos aos Profissionais da Educação para que estes realizem, na

medida do possível, as abordagens pedagógicas dos assuntos da Educação Fiscal,

relacionativos aos conteúdos historicamente acumulados.

A Educação Fiscal faz parte de um Programa Nacional (PNEF- Programa

Nacional de Educação Fiscal), representado no Estado do Paraná por meio do grupo

de Educação Fiscal Estadual. Trata-se de um tema de suma importância para o

exercício da cidadania, envolvendo desenvolvimento da atividade e fiscalização dos

recursos públicos.

A partir do contato com a Educação Fiscal, a comunidade escolar passa a

compreender como o cidadão sustenta o poder público com o pagamento de

imposto e de como necessita fiscalizar a administração para que os recursos sejam

distribuídos para a comunidade na forma de serviços e políticas públicas. O

programa pretende auxiliar na mudança de comportamento da sociedade,

contribuindo para que as pessoas assumam posição de cidadão crítico, atuando

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com regularidade na esfera social, política e econômica de seu município.

6.6 Enfrentamento à Violência

A Lei nº 11.525, de 25 de setembro de 2007, acrescenta § 5º ao Art. 32 da Lei

9394/96, para incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos

adolescentes no currículo do ensino fundamental, tendo como diretriz o Estatuto da

Criança e do Adolescente (Lei 8069/90), observada a produção e distribuição de

material didático adequado."

Neste sentido quando orientamos as famílias, buscamos conscientizá-las de

que é seu dever, juntamente com a comunidade, a sociedade e o poder público

assegurar, com absoluta prioridade a efetivação dos direitos referentes à vida, à

saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à

cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Com os alunos trabalhamos os direitos e os deveres, o cumprimento do

Regulamento Interno, bem como o exercício da cidadania, em todas suas instâncias,

bem como incentivamos a participação democrática, através de representantes de

sala, que são legitimados pelos votos da turma.

Quanto aos conteúdos específicos referentes ao Estatuto da Criança e

Adolescente, estes são trabalhados de forma contextualizada, nas disciplinas de

História, Filosofia e Sociologia e nas demais disciplinas, sempre que surgem

questões referentes ao tema.

6.7 Prevenção ao Uso de Drogas

A questão das drogas está repercutindo, cada vez mais, nos debates

públicos e a escola – enquanto espaço de socialização do conhecimento cultural e

científico-não pode se omitir dessa discussão, uma vez que o foco do trabalho

pedagógico também é a prevenção.

A prevenção ao uso indevido de drogas, no âmbito das escolas públicas

estaduais, pode ser entendida como um processo complexo e desafiador que requer

uma abordagem desprovida de preconceitos e discriminações, bem como ser

fundamentada teoricamente, por meio de conhecimentos científicos.

As propostas de prevenções predominantes na sociedade legitimam um

discurso moralista e repressivo, limitando assim, a compreensão das múltiplas

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manifestações das drogas na sociedade. Diante disso, percebe-se a necessidade de

problematizá-las e descontruí-las, a fim de avançar em outras perspectivas que

possibilitem uma análise contextualizada sobre a questão das drogas e sua

prevenção.

A legislação atual através da lei 12338/98 indica a necessidade de se

trabalhar conteúdos referentes a informações e estudos sobre a dependência de

drogas e seus efeitos físicos, neuropsicológicos e sociais, assim como a lei

11.991-98 proíbe o fumo de cigarros de qualquer espécie no recinto das escolas.

O assunto em questão requer tratamento adequado e cuidadoso,

fundamentado em resultados de pesquisa, desprovido de valores e crenças

pessoais. Por meio da busca do conhecimento, educadores e educandos são

instigados a conhecer a legislação que reporta direta ou indiretamente a esse

desafio educacional contemporâneo, bem como a debater assuntos presentes em

nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade, preconceito e discriminação ao

usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência da mídia entre outros; a fim de

encontrar estratégias de prevenção para os problemas elencados.

6.8 Sareh

O Sareh foi implantado em 2007, e atende alunos do 6º ao 9º ano e Ensino

Médio, impossibilitados de frequentar a escola por estar internados em hospitais. O

serviço conta com professores do quadro próprio e com capacitação, além de um

pedagogo que organiza o trabalho. Os atendimentos são realizados em parceria

com as Secretarias da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

O trabalho pedagógico começa com a sondagem da vida escolar do aluno e o

objetivo é verificar o domínio sobre o conteúdo da série de cada aluno. O segundo

passo é entrar em contato com a escola para avisar que o estudante será atendido

no hospital. A equipe não trabalha com notas, todas as atividades e pareceres são

enviados às escolas. Quando o aluno não restringe sua atenção exclusivamente na

doença e continua aprendendo e evoluindo, é grande a contribuição para a saúde

física e psicológica.

Esta oportunidade de continuar os estudos dentro do hospital é fundamental,

principalmente para o resgate da autoestima do paciente. No nosso estabelecimento

de 2007 até a presente data tivemos quatro alunos que foram atendidos pelo Serviço

de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar em Londrina.

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6.9 Programa Sala de Apoio à Aprendizagem

No Colégio Barão do Rio Branco atendemos no período da manhã as

segundas e quartas-feiras uma turma da Sala de Apoio de 6º ano nas disciplinas de

Língua Portuguesa e Matemática. No período da tarde temos uma turma da Sala de

Apoio do 8º/9º ano nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática às terças e

quintas-feiras.

As Salas de Apoio à Aprendizagem fazem parte do programa de atividades

curriculares complementares e, portanto funcionam no contraturno escolar.

A carga horária disponível para cada uma das disciplinas – Língua Portuguesa e

Matemática – consta de 04 horas-aula semanais para os alunos, acrescidas de 01

(uma) hora-aula-atividade para o professor, sendo ofertadas, em aulas geminadas,

em dias não subsequentes, sempre tendo em vista o benefício do aluno.

As Salas de Apoio à Aprendizagem são organizadas em turmas de no máximo

20 (vinte) alunos. Os alunos que são encaminhados para o referido programa são

selecionados durante Conselho de Classe e/ou encontros da equipe pedagógica

com os professores regentes, seguindo critérios estabelecidos coletivamente e

orientados pela Instrução 022/2008 – SUED/SEED e Resolução 371/2008 - SUED.

Após a seleção dos alunos o professor regente, acompanhado da equipe

pedagógica, preencherá a Ficha de Encaminhamento (documento específico), que é

repassada para os professores da sala de apoio (Língua Portuguesa e Matemática),

cabendo à equipe pedagógica a orientação e o acompanhamento de todo o

desenvolvimento do programa.

Os pais dos alunos selecionados são convocados para uma reunião com a

equipe pedagógica e professores da sala de apoio para tomarem ciência das

defasagens detectadas pelo professor-regente bem como conhecer a proposta de

trabalho do professor da sala de apoio.

Os pais que decidem pela participação de seu filho no referido programa

preenchem o Termo de Compromisso se comprometendo a acompanhar o

desempenho de seu filho e manter a pontualidade e assiduidade do mesmo no

programa.

Os pais que optam pela desistência da vaga, preenchem documento

específico que constarão os motivos da mesma, permitindo assim que a escola

repasse a vaga para outro aluno.

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Durante os Conselhos de Classe os professores regentes e os professores da

sala de apoio discutem o desempenho dos alunos que freqüentam o programa

fazendo-se alterações necessárias (dispensa por apropriação, dispensa por excesso

de falta, destinação das vagas para outros alunos).

Tanto o Programa Contraturno quanto o Programa Sala de Apoio à

Aprendizagem deverá contar com respaldo da equipe administrativa e pedagógica

do estabelecimento no que se refere à disponibilização de recursos, à sugestão de

metodologias, ao contato com os pais e alunos.

Os pais ou responsáveis são informados sobre a necessidade e importância

dos alunos estenderem seu tempo escolar, a fim de evoluir no processo

ensino-aprendizagem. As equipes pedagógicas acompanham a frequência dos

alunos e o funcionamento das salas, orientando os professores no preenchimento

dos relatórios das Salas de Apoio à Aprendizagem, providenciando a substituição

quando da superação das dificuldades apresentadas, oportunizando o atendimento

de novos alunos.

6.10 Festa Folclórica

Todos os anos esse estabelecimento de ensino realiza uma grande festa

confraternativa, com organização de uma série de atividades, entre elas

apresentações artísticas e festival de prêmios, cujo objetivo maior é o de integrar as

famílias à comunidade escolar. Outro objetivo é envolver os estudantes em todo o

processo, estimulando neles a construção do senso de autonomia e de cooperação,

reforçando a importância do trabalho comunitário na escola. Geralmente a festa

acontece no mês de junho com a nossa tradicional Festa Junina. Para organização

da mesma há envolvimento dos alunos, professores, pais e funcionários, tanto na

produção de enfeites, na arrecadação de prendas ou na pesquisa e preparação dos

números artísticos. A presença do pai na escola estimula a criança e reforça a sua

auto-estima.

6.11 Contrato pedagógico

Todo início do ano letivo é realizada na Sala de Vídeo uma reunião com os

alunos e professores promovida pela direção e equipe pedagógica do colégio,

visando a conscientização dos mesmos quanto ao cumprimento das normas do

regulamento interno, descrevendo as regras de funcionamento da instituição (em

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consonância com o PPP e o Regimento Escolar) para a convivência das pessoas

que nela atuam. É esclarecido aos mesmos que num espaço coletivo é

imprescindível que os direitos de cada indivíduo da comunidade escolar seja

respeitado, por isso a necessidade de cada um também cumprir os seus deveres.

Durante a reunião os alunos tem a oportunidade de se expressarem, questionarem,

sugerirem ações para que o processo ensino aprendizagem aconteça de forma

consciente e responsável. Na oportunidade se estabelece compromissos que

possibilitem o desenvolvimento das relações sociais e do processo

ensino-aprendizagem, tanto dos profissionais da educação quanto dos alunos,

sugerindo que os impasses sejam resolvidos de forma consciente e pacífica.

6.12 Tornescolon

O Torneio Escolar de Esporte de Londrina (TORNESCOLON) é um

campeonato organizado pela Fundação de Esportes de Londrina (FEL) e do Núcleo

Regional de Londrina (NRE) que tem como objetivo principal promover o desporto

educacional, despertando o gosto pela prática dos esportes, acontecendo

anualmente com participação das escolas de Ensino Fundamental e Médio.

A participação no TORNESCOLON é, e nosso ponto de vista, muito

importante pois por meio de experiências como estas o aluno é estimulado a

desenvolver a responsabilidade, a organização, o espírito cooperativo, além de

vivências com outras realidades.

6.13 Pais na Escola

A direção e equipe pedagógica vêm trabalhando, juntamente com os

professores, no sentido de manter com a comunidade escolar uma convivência

produtiva e solidária, buscando trazer os pais para a escola, respeitando seus

anseios e expectativas.

Em nosso estabelecimento de Ensino as reuniões acontecem no início do ano

letivo e no fechamento dos Bimestres para entrega de boletins.

Nesses momentos a escola abre espaço para buscar alternativas para uma

melhoria na realidade escolar do aluno, pois expõe as dificuldades e os avanços do

bimestre, ressaltando a importância de se estabelecer parceria entre a escola e os

pais, para que haja uma condução positiva dos possíveis problemas.

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Após a reunião com a direção e a equipe pedagógica, os pais se dirigem aos

diferentes espaços para conversar particularmente com os professores de seus

filhos.

Buscamos assim atender ao disposto no Art. 12 da LDB 9394/96, informando

pai e mãe ou responsáveis legais sobre a frequência e rendimento dos alunos,

inclusive convocando-os sempre que necessário via telefone, a fim de estabelecer

um diálogo que favoreça o processo ensino-aprendizagem.

6.14 Semana de Integração Escola/Comunidade

Interdisciplinar

Público Alvo: anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio

É desenvolvido anualmente no segundo semestre e tem a finalidade de

principal promover a integração de toda comunidade escolar (alunos, professores,

funcionários e familiares), por meio de apresentações de danças, músicas,

dramatizações, teatro, exposições de maquetes, trabalhos e painéis das diferentes

áreas como: Arte, Ciências, História, Matemática, Língua Portuguesa, Literatura

(poesia e trovas) etc., demonstração de talentos, desfile de material reciclável,

exposição de artesanato, pintura, atividades lúdicas, de acordo com planejamento

realizado previamente com os professores.

Nesta semana são realizados também jogos esportivos previamente

organizados pelos professores de Educação Física, onde ocorrem campeonatos

interséries em várias modalidades como: vôlei, basquete, futebol, etc.

6.15 Projeto permanente: Saúde e qualidade de vida do adolescente”

Disciplina: Ciências

Professora Cenira Nunes de Andrade

Público Alvo: anos finais do Ensino Fundamental

A Educação Sexual na Escola torna-se cada vez mais necessária, a fim de

promover a Saúde do Adolescente, repensando tabus, mitos e preconceitos, há

tempos arraigados em nossa cultura social.

Este assunto invade a vida do educando influenciada pela ativação hormonal

da puberdade e pela mídia, interferindo de tal modo suas que assume plano

destacado em seu comportamento.

Esse trabalho contribui para a prevenção de problemas graves, como a

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gravidez indesejada, abuso sexual, aborto, prostituição e pornografia, além de abrir

espaço para discussões sobre iniciação sexual, masturbação, namoro,

homossexualidade, menstruação, namoro curiosidades inerentes à idade.

Repercute na elaboração e redimensionamento de valores éticos e de juízos

estéticos para que o adolescente possa posicionar diante da realidade. Por essa

razão, torna-se necessário um diálogo, uma parceria, entre os envolvidos: pais,

alunos, e educadores para a verdadeira efetivação do processo educacional.

Os educadores passam por uma crescente preocupação no que se refere a

gravidez indesejada e ao risco de contaminação pelas doenças sexualmente

transmissíveis e principalmente pelo HIV entre os jovens. Omitir, ocultar ou reprimir

não são atitudes para quem tem a missão de formar cidadãos. A criança e o jovem

sofrem influência de várias fontes de informações que tem dado um enfoque

erotizado e atuam de forma decisiva na sua formação sexual.

É necessário satisfazer as suas curiosidades para que o desejo do saber não

se perca, constituindo-se uma frustração que o acompanhará ao longo da vida.

A Educação Sexual na Escola torna-se, portanto, um estimulador e um

promotor da saúde dos adolescentes no sentido do desenvolvimento saudável de

sua sexualidade, ajudando-os a discernir atitudes e conceitos.

6.16 Educação Ambiental

Interdisciplinar

Público Alvo: anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio

Cronograma de aplicação: Ano Todo

Em atendimento ao disposto na Lei 17.505/2013 que trata da educação

ambiental como uma prática educativa integrada, interdisciplinar, transdisciplinar e

transversal no currículo escolar de forma crítica, transformadora, emancipatória

contínua e permanente em todos níveis e modalidades e baseados na Agenda 21,

resultado da Conferência ECO-92 que estabeleceu a importância de cada país a se

comprometer a refletir, global e localmente e cooperar no estudo de soluções para

os problemas sócio-ambientais abordamos temas como: Preservação da Água;

Coleta Seletiva, Reciclagem do Lixo e Reutilização de Materiais; Saúde e

Saneamento Básico; Qualidade de Vida; Igualdade de Oportunidades a Todos os

Cidadãos, conscientizamos e elaboramos ações simples, mas fundamentais para

melhoria na nossa qualidade de vida e consequentemente do planeta.

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6.17 Projeto da Equipe Multidisciplinar

Identificação

Colégio Estadual Barão do Rio Branco – Ensino Fundamental e Médio

NRE de Londrina – Município de Londrina

Rua Silvio Pegoraro, 20 – Jd Petrópolis

NOME DOS INTEGRANTES

Alice Massaoka Kikuchi – Agente Educacional ll

Ana Cristina S. O. de Oliveira – Professora de Português

Ana Cristina Bertolla Machado – Agente Educacional ll

Ana Maria de Souza Valle Teixeira – Professora de Português

Andréa Sabino Santos Costa – Agente Educacional ll

Daniela Fernandes da Silva – Professora de Ensino Religioso e Filosofia.

Darci Sumie Nakamura – Agente Educacional ll

Denise Cristina de Barros – Professora de Ciências

Ilda Alves - Pedagoga

Isabela Neppel da Silva – Agente Educacional ll

Jéssica Elizabeth Gonçalves Pieri – Professora de História

Jonas Vieira da Costa – Professor de Geografia

Josane aparecida de Oliveira – Agente Educacional ll

Leise de Jesus Tavares – Professora Ed. Física

Luciana Viana Pitoli – Professora de Biologia

Marcos Rogério Gomes – Professor de História

Maria de Lourdes Oliveira Venezian – Agente educacional ll

Sonia Maria Roder - Ed. Física

Valery Munhoz da Cruz Oliveira – Professora de Ciências e Matemática

Vera Lucia dos anjos Pereira – Professora de Geografia

Objetivos

- trabalhar de modo a fortalecer a identidade de indígenas e negros, valorizando

suas culturas, desconstruindo esteriótipos;

- promover debates a respeito do preconceito, da discriminação e do racismo na

escola e em outros espaços sociais.

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- pesquisar e trabalhar com assuntos relativos à religiosidade, hábitos e costumes,

danças e seus significados, culinária e sua influência na cultura brasileira;

- resgatar a história dos negros e indígenas no Brasil, teorias de origem e ocupação

territorial;

-reconhecer as contribuições dos negros e dos indígenas nas diversas áreas do

conhecimento.

Justificativa

A Lei nº11.645/08, promulgada pelo Presidente da República, que estabelece

a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Africana Afrobrasileira na

Educação Básica, altera a LDB 9394/96, em seu art.26 §4º: “o ensino da História do

Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a

formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e

européia”.

Baseado na lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003, que torna obrigatório nos

estabelecimentos de ensino Fundamental e Médio, o ensino sobre história e cultura

Afro-brasileira, nossa proposta curricular desenvolve conteúdos nesta perspectiva,

em especial nas áreas de arte, língua portuguesa e história brasileira.

A temática foi incorporada ao Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar a fim

de combater as desigualdades sociais, as discriminações e os preconceitos

étnico-raciais que ainda permeiam nossa sociedade.

Um dos desafios enfrentados é a forma de lidar com as diferenças que marcam

os sujeitos que estão envolvidos no processo educativo, na tentativa de garantir, não

somente o respeito a essas diferenças, mas espaços para que cada um possa

demonstrar e ser atendido nas suas necessidades e potencialidades.

Na perspectiva de construir um país de todos, a escola pode e deve cumprir o

papel de mediador desses conflitos, revelando que é na diferença que está a

originalidade, o sentido e a riqueza de ser gente.

Assim, o respeito ao pluralismo torna-se garantia de um ambiente

efetivamente democrático, na medida que viabiliza a valorização das pessoas

negras e indígenas, bem como sua visão de mundo, através da indignação face aos

problemas sociais e dilemas humanos.

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AÇÕES

AÇÃO ATIVIDADE DATA DE

EXECUÇÃO

DiagnósticoEtnicorracialda escola.

Dados estatísticos da clientela negra e indígenado estabelecimento (documentos de matrícula).

início do ano letivo

Necessidadesformativas.

Conversa coletiva e individual com os docentes,construindo sub-projetos, a partir da legislaçãovigente.

Conscientização sobre o Dia da ConsciênciaNegra (20/11): significado e a importância dadata na busca da igualdade de direitos de todosos brasileiros; socialização dos trabalhos àcomunidade escolar: painéis, vídeos, muraisetc.

1º semestre

2º semestre

Análise dos documentos da escolaPPP, PPC.

Elaborar adendo no Regimento Escolar com ainclusão da Equipe Multidisciplinar.Reescrever o texto que deverá seracrescentado ao PPP do colégio no que serefere a Equipe Mutidisciplinar.

final do ano letivo

Análise doPlano deTrabalhoDocente.

Elaboração de Projetos viabilizando o alcance dos objetivos elencados neste Plano de Ação. 2º semestre

Análise e orientações aspossíveis situações de discriminação étnico-racial; abordagem nos PTDs

Projeto Capoeira: apresentação da dança eseminário.Projeto diversidade cultural e inclusão social:origem e evolução das danças de salão(samba, lambada, gafieira), frevo e maculelê;cultura indígena: música e dança; lendasafricanas; história da língua e comidas típicas;estudo das Diretrizes Curriculares Nacionais;painel de personalidades de origem africanaque se destacaram e/ou destacam a nível local,nacional e mundial; projeto “genética da cor da pele “; painel dainfluência do povo Ndebele; a história dosamba: origens negras da música popularbrasileira; a história do samba: origens negrasda música popular brasileiraDebate sobre preconceito, discriminação eracismo.Peteca: resgate da cultura indígena.

durante o anoletivo.

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Painéis e apresentações sobre Bullyng. Dia da Consciência Negra: exposição depainéis com mobilização da comunidadeescolar.

Análise do material didático.

Análise dos materiais didáticos detectandopossíveis informações preconceituosas.

período de escolhade livro didático

Avaliação

Avaliação pela Equipe:

A Equipe Multidisciplinar fará auto-avaliação no final do período letivo em

reunião específica.

Avaliação do trabalho pela comunidade escolar:

A Equipe Multidisciplinar montará uma caixa de sugestões a fim de avaliar

sua atuação, bem como colher idéias para aperfeiçoamento de seu plano de ação.

Referências

Lei Nº 10.639/2003

Parecer CNE/CP 03/2004

Resolução 01/04

Plano nacional de implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para

Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura

Afrobrasileira e Africana

Deliberação 04/06 – CEE

Resolução n°. 3399 / 2010 – GS/SEED

Instrução n° 010/2010 – SUED/SEED

Orientação nº 002/2010 – DEDI/SEED

Lei Nº 11.645/08

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6.18 Projeto Intercâmbio esportivo, Científico e Cultural

Justificativa

No mundo moderno, o acesso à informação e o intercâmbio de experiências,

de ideias e de bens culturais se expandem velozmente. Assim, para muitos jovens, a

sala de aula não é mais a única fonte de informação. Nesse contexto, a educação

deve buscar maior dinamismo e variedade na utilização de instrumentos de

aprendizagem, garantindo uma interação mais eficiente e enriquecedora, que

possibilite o desenvolvimento da inteligência interpessoal e liderança (capacidade de

identificar as qualidades das pessoas e extrair o melhor delas, organizando equipes

e coordenando trabalho em conjunto).

Objetivos

• promover a interação com outras turmas e, se possível, com outras

instâncias comunitárias, a fim de enriquecer o currículo através de

vivências culturais, esportivas e científicas.

• Sistematizar os conteúdos das diversas disciplinas através de

produções criativas e exposição para apreciação da comunidade

escolar, a fim de divulgar os resultados do processo

ensino-aprendizagem de forma dinâmica e eficaz.

• Estimular o trabalho em equipe e as lideranças, no intuito de promover

o desenvolvimento da inteligência interpessoal.

Estratégias metodológicas

− aulas de campo (ex: visitas a UEL, ao Museu, etc.);

− campeonatos interclasses (culminância das modalidades esportivas);

− sessões de cinema, teatro, apresentações de danças, paródias, entre outros.

− Mostras culturais com produções dos alunos (para apreciação da

comunidade.)

Conteúdos

Em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais, bem como conteúdos

acerca da valorização da diversidade étnico-cultural, em atendimento ao disposto no

PPP e na legislação vigente.

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Cronograma

Semana de integração família-comunidade; datas específicas, com cumprimento do

calendário escolar.

Avaliação

Serão analisados os critérios de envolvimento da comunidade escolar,

sistematização dos conteúdos desenvolvidos nas diversas disciplinas, bem como

trabalho em equipe e liderança. Os registros farão parte do acervo da Biblioteca

Escolar, compondo assim o acervo histórico do Colégio Barão do Rio Branco.

Referências

Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná; Lei nº 11.645/08, que tornou obrigatório

o ensino da história e da cultura indígena e africana/afrodescendente nos ensinos

Fundamental e Médio; entre outros.

6.19 Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola – Plano de Abandono.

Introdução

O presente Plano de Abandono faz parte do Programa Brigadas Escolares -

Defesa Civil na Escola e tem como objetivo a proteção humana, mantendo a

comunidade escolar do Colégio Estadual Barão do Rio Branco segura em situações

de risco, realizando treinamentos pautados em normas de segurança nacionais e

internacionais, buscando fundamentalmente organizar a saída da população de

maneira ordeira dos ambientes escolares, doutrinando a população para agir

pro-ativamente em situações que envolvam ameaça de desastres.

Neste trabalho, abordaremos como o Colégio realizará a formação e os

treinamentos relacionados ao Plano de Abandono, destacando formas de proteção

e ações para minimizar os impactos desastrosos de um sinistro, seja ele de origem

natural, humano ou misto.

Objetivo Segundo o manual de procedimentos do memorando 104-2013 do Núcleo

Regional de Educação, Plano de Abandono é “um procedimento realizado pelaspessoas que ocupam uma edificação que apresente algum risco a vida ou queesteja em eminência de sofrer um acidente. De uma forma geral é uma ação dedesocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e prevenir o máximopossível a ocorrência de acidentes que possam provocar danos pessoais”.

A elaboração do Plano de Abandono deste Colégio tem por objetivos específicos:

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• Conscientizar sua comunidade escolar sobre a necessidade de conheceros procedimentos adequados a uma situação de risco.

• Treinar sua comunidade para executar O Plano de Abandono do prédio. • Fazer com que a comunidade escolar atue como multiplicadora de

medidas preventivas na sociedade. • Minimizar os riscos e a possíveis consequências em uma situação de

perigo.

Informações gerais do estabelecimento

O Colégio Estadual “Barão do Rio Branco” localiza-se na Rua Silvio Pegoraro,

20, no Jardim Petrópolis, nas proximidades do Hospital do Câncer e Lago Igapó.

Podendo ser considera de área central.

Possui 15 salas de aula dispostas em três pavimentos. No pavimento superior

(segundo piso) possui 6 salas de aula e uma sala arquivo na lateral da escadaria. No

pavimento do meio (primeiro piso) possui também seis salas de aula e, à frente, um

de vídeo que está sendo usada provisoriamente como a sala de aula para o CELEM

e para grupo de apoio; a secretaria; a sala da direção; duas salas para atendimento

da equipe pedagógica; sala dos professores. No térreo estão: a biblioteca; 3 salas

de aula; laboratório de informática, laboratório de ciências, banheiros masculino e

feminino para alunos, banheiros masculino e feminino para professores, 2 salas para

guardar materiais esportivos, cantina, cozinha, almoxarifado e pátio coberto. Há

também uma ampla área de circulação interna e três portões de acesso ao pátio do

colégio: um pequeno para passagem individual, um com duas catracas e um para o

acesso de veículos. A quadra esportiva localiza-se fora das dependências da escola

devendo os alunos atravessar a rua para ter acesso a ela.

O colégio atende a um total de 938 alunos, sendo 505 no período matutino e

433 no período vespertino. Soma-se ao turno da manhã 31 alunos as terças e

quintas por causa das aulas de Celem e 15 no período da tarde.

Possui 25 funcionários na área administrativa, de apoio técnico e pedagógico

e auxiliares de serviços gerais e 54 professores regentes. Em anexo lista de

regentes e funcionários e suas respectivas funções.

Formas de ação

A estrutura arquitetônica do prédio do Colégio e um tanto complicada para a

execução do Plano de abandono pois a saída das pessoas ocorre por uma única

rota com de escadas, em 3 pavimentos. O ponto de encontro será a quadra de

esportes que fica na área externa do Colégio exigindo uma responsável a mais para

o cuidado com o cruzamento da via pública, providenciando sua interdição e

sinalização. O abandono do prédio iniciar-se-á pelo segundo piso, seguido pelo

primeiro e pelo térreo, tendo prioridade os alunos e depois professores e

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funcionários.

Os monitores de turma serão escolhidos pela coordenação da Brigada

Escolar e receberão treinamento específico para a realização dos exercícios. Aos

professores também será ofertada uma formação específica sobre a importância da

Brigada Escolar e o Plano de Abandono.

Os exercícios do Plano de Abandono serão realizados nos dias 6 de agosto de 2013

e 29 de Novembro de 2013.

Integrantes da Brigada Escolar do Colégio Estadual Barão do Rio Branco.

1. Chefe de Equipe: Isabela Neppel da Silva

2. Relações Públicas: Maria de Lourdes Oliveira Venezzian

3. Telefonista: Ana Cristina Bertolla

4. Chefe da manutenção: Wellington Clai Pereira

5. Chefe da Equipe de Corredor: Valeria da Silva Marques Assis Rubo

Auxiliar: Carla Tristão Martins

Suplente: Maria Oneide Miatto Pedra

6. Chefe da Equipe de Ponto de Encontro: Luciana Viana Pitolli

Auxiliar: Leise de Jesus Tavares

Suplente: Virginia Feronato

7. Chefe de Potaria: Lourdes Alves Anastácio

Auxiliar: Hildemar Berbet

Suplente: Lurdes Divina Pereira

Anexo 4 - Planta baixa para plano de abandono do prédio em caso de incêndio ou

catástrofe.

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6.20 Projeto Transdisciplinar – Cinquentenário do Colégio Estadual Barão doRio Branco

Justificativa

A celebração do Cinquentenário do Colégio Estadual Barão do Rio

Branco, demonstra-se como situação oportuna e singular para a implantação do

projeto Transdisciplinar, afinal a temática possui apelo significativo com os docentes

(professores e agentes educacionais) e os discentes. Pois, além da importância

simbólica da data, o reconhecimento da história do Colégio e da compreensão do

estado atual do mesmo, revela-se com a potencialidade de construir um aprendizado

significativo que permeia a vivência do alunado, bem como no fortalecimento de sua

identidade enquanto pertencente e agente dessa história.

O projeto seguirá parâmetros transdisciplinares, uma vez que este

paradigma fornece uma visão da natureza e da realidade pautadas no substrato do

confronto das disciplinas, e de suas especificidades, que articulam entre sí. Assim a

transdisciplinaridade não instaura um domínio de uma disciplina sobre as várias

outras disciplinas, mas a abertura de todas elas àquilo que as atravessa e as

ultrapassa.

O ponto de sustentação da transdisciplinaridade reside naunificação semântica e operativa das acepções através e alémdas disciplinas. Ela pressupõe uma racionalidade aberta porum novo olhar, sobre a relatividade das noções de definição eobjetividade. (MORIN, 1994)

Portanto, a transdisciplinar está instaurando uma nova forma de

interagir no mundo, uma forma aberta ao passo em que ela ultrapassa o domínio

das ciências exatas reconciliando as formas do saber, relacionando ciências exatas

com as ciências humanas, filosofia, também com a arte, a literatura, e a poesia.

Objetivo

A implementação de um projeto transdisciplinar traz em seu próprio

cerne como meta principal um diálogo entre as áreas do conhecimento, resultando

em uma compreensão complexa da realidade, em dissonância com a visão moderna

(defendida originalmente pelo filósofo francês René Descartes) que o conhecimento

ocorre em estanques. Posto que o projeto configura-se em eixos temáticos,

aglutinados por áreas do saber, cada eixo apresenta seus objetivos específicos:

o Eixo Arquitetura, trabalhar com o espaço e a atuação do homem neste

espaço, compreender representações cartográficas, apreender a

funcionalidade e historicidade das arquiteturas.

o Eixo Logomarcas, compreender a linguagem como forma de interação,

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assimilação de gêneros textuais como propaganda, slogan. Confeccionar

uma logomarca, bandeira, hino e mascote para a comemoração do

Cinquentenário do Colégio Estadual Barão do Rio Branco.

o Eixo Sustentabilidade, assimilar a responsabilidade para com o meio

ambiente, evitando a poluição da água, do solo, do ar, compreender a

responsabilidade social e responsabilidade econômica, perceber que toda

ação humana provoca impacto no meio, elaborar ações que diminua e

minimize o dano ao meio ambiente.

o Eixo História, disseminar no alunado e na comunidade externa os fatos

históricos relacionados à trajetória do Colégio Estadual Barão do Rio

Branco; incentivar desenvolvimento de atitudes de preservação da

memória histórica local; compreender que a história está narrada em

diferentes documentos; apreender que Status quo é desdobramento de

fatos históricos, assimilar a postura de agente de sua trajetória.

Metodologia

Leitura e discussão de textos, previamente distribuídos, sobre

pensamento sistêmico e a complexidade, escolha de um tema abrangente:

Cinquentenário do Colégio Estadual Barão do Rio Branco; debate sobre o

desenvolvimento do projeto; e execução dos projetos nas salas de aulas.

6.21 Projeto de Futsal

1. Justificativa

Dentre as várias modalidades esportivas praticadas na educação física, percebe-seum fascínio muito grande pelo futsal, tornando-o a modalidade mais aceita no meio escolar.

Também se observa uma participação preferencial tanto dos meninos como dasmeninas neste esporte nos jogos da escola e nas competições esportivas como, porexemplo, nos jogos escolares.

De acordo com as Diretrizes Curriculares, os planejamentos de educação física,devem constar atividades práticas da cultura corporal do movimento, que tem presençamarcante na sociedade brasileira. Desta forma se faz necessário aproveitar essaspotencialidades, propiciando o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos, seguindoainda o princípio da complexidade crescente.

Portanto a escolha do futsal está associado ao esporte mais popular do Brasil, defazer parte da cultura brasileira e de estar na preferência dos alunos e alunas destacomunidade escolar.

2. Objetivos

2.1.Objetivo Geral:Estimular a prática do futsal, visando o aperfeiçoamento dos níveis técnicos e táticos tanto individuais como coletivamente, objetivando a participação em jogos e a melhoria da

192

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qualidade de vida das praticantes.

2.2.Objetivos Específicos:- Desenvolver o aprendizado através de estratégias próprias do futsal que possibilitem aospraticantes do futsal, participar de jogos na escola e competições esportivas.- Proporcionar atividades que despertem a cooperação, a solidariedade, a autonomia, avivência da participação de uma equipe com respeito às regras aos demais integrantes daequipe e adversários.- Favorecer o desenvolvimento das capacidades físicas como: velocidade, resistência,coordenação motora e etc.- Valorização da escola como espaço alternativo de esporte de rendimento edesenvolvimento social direcionados para um estilo de vida saudável.

3.Conteúdos:- Desenvolvimento geral das habilidades e capacidades motoras como: correr, saltar, girarequilibrar-se.-Elementos específicos de técnica individual do jogador de linha (passe, recepção/domínio,condução de bola, drible, finta, chute, marcação, cabeceio, antecipação, bloqueio edeslocamento), desenvolvidos de forma lúdica do mais simples para o de maiorcomplexidade.-Elementos da técnica individual do goleiro (empunhadura, defesa alta e baixa, reposição,lançamento e saída de gol).-Jogos recreativos, cooperativos, reduzidos, adaptados e competitivos.- Possibilitar a valorização das habilidades individuais e do senso de compromisso com ocoletivo.

4.Metodologia:Este projeto será organizado e desenvolvido na perspectiva da utilização do futsal

como termo educativo e competitivo visando o desenvolvimento da autonomia, dacooperação, da afirmação de valores e princípios da coletividade.

O desenvolvimento das aulas se dará de acordo com as habilidades motoras dosalunos, com vistas para o aprimoramento dos aspectos físico, técnico, tático, psicológico,social e pedagógico que estarão envolvidos no treinamento deste esporte.

Através dos jogos os alunos serão levados a trabalhar com a estratégia deaprimoramento do trabalho em equipe, a cooperar na defesa e no ataque, aprendendo que osucesso depende da cooperação e do respeito das capacidades individuais.

4.1.O trabalho visará 3 momentos:-Desenvolvimento as habilidades motoras: força explosiva, agilidade, flexibilidade,alongamento, equilíbrio, resistência, velocidade de reação, velocidade de deslocamento,coordenação, percepção espaço temporal, ritmo e descontração.-Trabalho específico: aprimoramento técnico, tático, físico, psicológico e conhecimento dasregras.-Participação em eventos esportivos: jogos internos, amistosos e Jogos Escolares.

5.Local:-Quadra de esportes e laboratório de informática.

6.Nº de aulas: -Duas vezes por semana com duas aulas (4ª feira e 6ª feira), período da manhã.

7.Alunos: Equipe feminina do Ensino Fundamental do período da tarde.

193

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8.AvaliaçãoA avaliação será contínua e levará em consideração aspectos como a participação eresponsabilidade, avançando para objetivos de complexidade crescente respeitando oestágio de desenvolvimento de cada individuo e de sua bagagem de conhecimento.

9.Referências:

BRACHT, Valter. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre-RS Brasil:Magister, 1992.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de EducaçãoBásica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Educação Física. Imprensa Oficialdo Estado do Paraná. Curitiba, 2008.

SOARES et alli. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo:Cortez, 1992.

7 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

7.1 Avaliação

O processo de avaliação é uma oportunidade de análise do aprendizado e de

sua respectiva evolução. Ele é antes de tudo, uma ampla ação pedagógica, onde se

reavalia, reflete, reelabora, reexamina atitudes, avança em propostas e perspectivas,

nas quais se englobam uma serie de operações concatenadas e inter-relacionadas

que envolvem: estabelecer padrões de qualidade, elaborar instrumentos a ser

utilizados para controle de resultados, monitorar permanentemente o trabalho

efetivado pela escola e a partir desses indicadores, empregar instrumentos e

intervenções pedagógicas eficazes.

A avaliação pressupõe a coleta, a análise e a prestação de informações,

sendo da maior importância utilizar instrumentos que possam entender as causas

dos problemas e descobrir oportunidades para aperfeiçoar os processos,

conduzindo-os a patamares cada vez mais elaborados. Para tanto, o

acompanhamento das ações propostas é de fundamental importância para garantir

um ensino significativo.

7.2 Classificação e Reclassificação

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno em série, fase, período,

ciclo ou etapa compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por

meios formais ou informais. Este processo tem caráter pedagógico centrado na

aprendizagem e exige as ações tais como: organização de comissão, avaliação

diagnóstica documentada, consentimento do responsável, arquivo das atas, provas,

trabalhos e outros instrumentos.

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A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o

grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,

levando em contas as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de

estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do

que registre o seu Histórico Escolar.

Cabe aos professores verificarem as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e como frequência na

série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa

iniciar o processo de reclassificação, assessorada pela equipe do Núcleo Regional

de Educação.

7.3 Da Adaptação

A adaptação de estudos de disciplina é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo, para que o aluno possa seguir o novo currículo, de

acordo com a Base Nacional Comum.

A adaptação de estudos deve ser realizada e concluída no mesmo ano letivo

para o qual for aceita a transferência, antes do resultado final da avaliação do

rendimento escolar, sendo que na conclusão do curso, o aluno deve ter cursado,

pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna.

Deve ser elaborado um plano próprio, flexível e adequado ao aluno, sendo ao

final do processo de adaptação, elaborada Ata de resultados, com registro no

Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final encaminhado a SEED.

7.4 Da Progressão Parcial

Este estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com

Progressão Parcial. As transferências recebidas de alunos com dependência em até

três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de

estudos.

7.5 Avaliação nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio

A avaliação deste Estabelecimento de Ensino é realizada de forma contínua e

cumulativa do desempenho escolar do aluno, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de

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eventuais provas finais.

A avaliação é trimestral, onde as notas são somatórias, perfazendo um total

de 100 pontos, podendo ser realizada de várias formas, tendo o professor a

autonomia e a responsabilidade junto aos alunos de estar retomando o conteúdo

trabalhado, verificando o rendimento das turmas, procurando sanar as dificuldades e

estar sempre revendo a sua metodologia.

Serão no mínimo três avaliações, sendo obrigatória um prova formal

(individual, sem consulta).

6º, 7º e 8º Anos 9º Anos e Ensino Médio

30 pontos - trabalhos em sala 30 pontos - simulado

30 pontos - prova em dupla ou com consulta 30 pontos - prova em dupla ou com consulta ou trabalhos em sala

40 pontos – prova formal (individual, sem consulta

40 pontos - prova formal (individual, sem consulta)

Obs.: com exceção de Ed. Física e Artes onde a pontuação maior ficará para as atividades práticas.

Recuperação:

Totalizará 100 pontos por trimestre e consistirá de prova (s) formal (is) sem

consulta, individual (is), realizadas em sala de aula.

O professor deve informar aos seus alunos os critérios de avaliações

adotados por ele e agendar com antecedência as datas de aplicação e ou

apresentação das mesmas.

Nesta perspectiva a avaliação trata-se de uma prática pedagógica intrínseca

ao processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de

apropriação do conhecimento do aluno. Desta forma é contínua, cumulativa e

processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as

características individuais deste conjunto dos componentes curriculares com

preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, sendo vedado submeter o aluno a uma única

oportunidade e a um único instrumento de avaliação. Neste sentido buscamos

utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno

desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

O resultado da avaliação contribui para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino, observando os avanços e as

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necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

A avaliação da aprendizagem dos anos finais do Ensino Fundamental e

Ensino Médio é registrada por meio de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a

10,0 (dez vírgula zero). Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos

finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0

(seis vírgula zero), sendo os resultados trimestrais comunicados aos pais ou

responsáveis através de boletins. A promoção é o resultado da avaliação do

aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência, que deve ser

atingir o mínimo de 75%.

Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência são

definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos.

I. É considerado aprovado o aluno que apresenta:

a) Frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da

carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula

zero), resultante da média aritmética dos trimestres, nas respectivas disciplinas,

como segue:

MA= 1ºT + 2ºT + 3ºT= 6,0

3

II. É considerado reprovado o aluno que apresenta:

a) Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga

horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero).

b) Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga

horária do período letivo, com qualquer média anual.

O aluno que apresenta frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco

por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os Estudos

de Recuperação, ao longo da série ou período letivo, será submetido à análise do

Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do

aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Para os alunos do 6º e 9º ano com baixo rendimento escolar, que não

conseguirem ainda assim atingir os objetivos propostos, será ofertada a Sala de

Apoio.

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7.6 Recuperação de Estudos para Ensino Fundamental e Médio

A Recuperação de Estudos deve ser realizada cotidianamente, sendo

obrigatória a retomada dos conteúdos não apropriados pelos alunos, utilizando

estratégias e instrumentos pedagógicos diferentes dos já aplicados. Deverá ser

garantida também a avaliação concomitante, que garantirá a recuperação da nota,

observando que o valor deverá ser proporcional ao bloco dos conteúdos avaliados.

7.7 Conselho de Classe

O Conselho de classe tem por objetivo analisar a realidade da cada turma,

para que, em grupo, discuta-se a respeito de novas estratégias a serem aplicadas,

buscando a melhoria da qualidade no processo ensino-aprendizagem.

É importante lembrar sempre que, além de detectar as dificuldades, devem-se

buscar soluções para saná-las.

Esse momento propicia:

- reflexão a respeito do relacionamento professor/aluno em sala de aula, bem

como também à reflexão quanto à atuação de cada um no processo

ensino-aprendizagem;

− troca de experiências, possibilitando novas alternativas para o

planejamento e levantamento de dados que permitam promover a

adequação de conteúdos e métodos de ensino, visando a qualidade da

aprendizagem.

7.8 Conselho de Classe nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio

As reuniões do Conselho de Classe do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental

e Ensino Médio são trimestrais com a presença dos professores de cada disciplina e

é realizada conforme Calendário Escolar.

O Conselho de Classe tem como finalidade analisar o desempenho geral da

turma, como também o desempenho individual, buscando detectar as dificuldades

de aprendizagem, relacionamento, participação, assiduidade, bem como o

levantamento de casos de saúde e familiar, discutindo em conjunto estratégias,

novas metodologias, mudanças de atitudes na relação professor e aluno visando

sanar as dificuldades encontradas.

Nessas reuniões a equipe pedagógica juntamente com o corpo docente

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também realiza um levantamento dos alunos que apresentam dificuldades de

aprendizagem, problemas emocionais, enfim, casos especiais que necessitam de

encaminhamento para diferentes profissionais: psicólogos, psicopedagogos,

fonoaudiólogos, neurologistas, etc.

Após as reuniões do Conselho de Classe a equipe pedagógica realiza um

trabalho de conscientização com cada turma onde são passados os resultados do

conselho de classe coletivo e individual, visando à conscientização e retomada de

compromisso.

7.9 Hora-Atividade e avaliação

A Hora-Atividade é o momento em que o professor desempenha funções

relacionadas à docência, sem a presença de alunos. Durante a Hora-Atividade, além

da correção de trabalhos, provas, planejamento, o professor deve estar disponível

para atender os pais e alunos, para conversar com a Equipe Pedagógica a respeito

de sua prática em sala de aula, discutindo metodologias e estratégias, dificuldades

encontradas no dia-a-dia, no que se refere ao processo ensino aprendizagem.

Estes momentos têm enriquecido a prática dos professores com atividades de

estudo e outras correlatas, além das preparações de aulas e o processo de

avaliação dos alunos, bem como, estar revendo sua prática pedagógica.

Na elaboração do horário do Ensino Fundamental – Anos Finais ( 6º ao 9º

anos ) e do Ensino Médio , além de distribuir os horários das disciplinas,

preocupa-se com a distribuição da Hora-Atividade, pois deve-se estabelecer, na

medida do possível, horários em que professores da mesma área se encontrem

para troca de experiências, sugestões, planejamento de atividades comuns.

Durante a hora-atividade, sempre que possível, os professores trocam

experiências e discutem estratégias e intervenções pedagógicas para sanar as

dificuldades encontradas.

8 GESTÃO ESCOLAR

8.1 Apmf

A APMF está presente em todas os momentos da escola, graças a sua

atuação foi possível conscientizar os pais da necessidade do uso do uniforme e

garantir aos alunos carentes a doação do mesmo. Essa conscientização é feita na

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primeira reunião de cada ano e reforçada em todos os encontros sejam eles

pedagógicos, culturais e/ou esportivos. No ato da matrícula é solicitado aos pais

uma contribuição espontânea que será revertida em benefício dos alunos, sendo

essa gerenciada pela APMF. As melhorias feitas na escola como: reformas,

limpezas, compra de materiais esportivos e didáticos, manutenção geral, aquisição

de móveis e eletrodomésticos, livros para biblioteca são acompanhadas de perto

pelos pais, por meio da prestação de contas afixada mensalmente em edital.

Todas as situações discutidas e decisões tomadas nas reuniões da APMF são

repassadas para a comunidade escolar para ciência dos encaminhamentos a serem

realizados e assim garantir uma escola de qualidade não só na aparência, mas no

atendimento educacional oferecido aos nossos alunos.

A associação participa das reuniões convocando os pais, possibilitando uma

melhor integração entre família e escola, conscientizando-os da necessidade de

acompanhar de perto a vida escolar de seu filho. Ela também contribui para a

conservação das instalações e equipamentos da escola observando sempre a

prioridade que é o educando.

8.2 Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado no qual participam a comunidade

local, em sintonia com a administração da escola visa tomar decisões coletivas nas

áreas administrativa, financeira e político-pedagógica.

O Conselho Escolar é parceiro de todas as atividades que acontecem no

interior da escola, zela pelos trabalhos desenvolvidos, auxiliando no resgate da

função educativa de todos que atuam no seu espaço. Este colegiado acompanha a

revisão do Projeto Político Pedagógico com o intuito de enriquece-lo, implementando

novas formas de organização e participação interna da escola.

O Conselho Escolar é convocado para as decisões coletivas para resolver

situações pedagógicas mais complexas, que exigem uma análise coletiva. Procura

ajudar a direção juntamente com o professor.

8.3 Análise da Gestão Democrática

Qualidade do Ensino é a meta perseguida com afinco e disposição pela

Direção, Equipe Pedagógica, professores, APMF, Conselho Escola e funcionários do

Colégio Estadual Barão do Rio Branco. Mas para isso acontecer a Direção conta

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com a participação dos pais, incentivando-os a participarem das decisões no que se

refere ao processo administrativo e pedagógico deste Estabelecimento.

O envolvimento de toda Comunidade Escolar com, a participação dos pais e

alunos, o comprometimento dos professores, a transparência na administração, a

atuação da APMF e Conselho Escolar, a preocupação com os aspectos

didático-pedagógicos, os cuidados com a segurança e o ambiente escolar limpo e

acolhedor, tornam possível gestão democrática de qualidade, prova disto é o índice

alcançado em 2009 que superou as expectativas do MEC para 2011.

É sabido que buscar qualidade na educação é atender necessidades

presentes e futuras dos alunos. Assim, faz-se necessário trabalhar por melhorias

contínuas em todas as facetas relacionadas ao ensino, avaliando sempre o que está

sendo realizado, estabelecendo novos objetivos e enfrentando os desafios com

serenidade e perseverança.

Pelo exposto acima consideramos a gestão praticada em nossa escola como

participativa, centrada no trabalho coletivo e na dinâmica das relações entre a

comunidade escolar.

9 FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO

Por acreditar que a formação continuada é um processo de construção

permanente do conhecimento, desenvolvimento e aprimoramento profissional,

proporcionando aos profissionais da educação, novas reflexões sobre sua prática, é

que a equipe gestora do Colégio Estadual Barão do Rio Branco incentiva e dá

condições para que essa formação aconteça, seja nos eventos promovidos pela

SEED como o de outras instituições.

Constatamos que as reflexões realizadas na Semana Pedagógica tem sido

satisfatória, pois é neste momento que o corpo docente junto com a equipe

pedagógica reflete sobre suas ações procurando sanar as dificuldades encontradas,

aperfeiçoar as metodologias, detectar os alunos que apresentam dificuldades

possibilitando os encaminhamentos destes; enfim, através de estudos e discussões

percebemos a cada dia muitos avanços em todo o processo ensino – aprendizagem.

Com relação ao Ensino Fundamental (Anos Finais) e Ensino Médio são

realizadas reuniões pedagógicas, conforme calendário escolar, onde mediante

reflexões sobre a prática docente, procura-se detectar as dificuldades encontradas,

verificar as metodologias utilizadas, levantar os casos de alunos que apresentam

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dificuldades de aprendizagem, etc.

O resultado tem sido positivo, pois além destes momentos, a equipe

pedagógica utiliza também a hora-atividade dos professores conforme a

necessidade, sempre com a finalidade de enriquecer todo o processo ensino –

aprendizagem.

9.1 Profuncionário

A maioria dos nossos profissionais cursou ou cursa o PROFUNCIONÁRIO

com o objetivo de aperfeiçoar-se, e assim melhorar o conhecimento da realidade

que os cerca. O curso proporciona maior interação com os outros segmentos da

escola e incentiva a participação mais ativa nos conselhos escolares e outros órgãos

de gestão democrática. Trata-se de formação continuada que prevê a evolução na

carreira através do plano de cargos e salários, como parte da política de valorização

dos profissionais da educação pública do estado.

10 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A auto-avaliação institucional é um processo construído e vivenciado em

todos os momentos por nossa comunidade escolar, uma vez que, com base no

desempenho escolar de nossos alunos, organizamos o trabalho pedagógico,

produzindo mudanças e melhorando a qualidade da educação como um todo. Desse

modo, durante a semana pedagógica, com a participação de todos os profissionais

da educação, reuniões de professores, reuniões de pais, encontros especiais com

alunos, temos oportunidades de debatermos sobre as dificuldades encontradas e

planejarmos ações, avaliando e reavaliando nosso trabalho constantemente. São

também utilizados para debate a análise da taxa de aprovação e reprovação, o

resultado da prova Brasil/SAEB e o resultado do IDEB. Em nossas análises

observamos que o IDEB do Colégio no período de 2009 a 2011 praticamente tem se

mantido com os índices de 6,4 e 6,2 respectivamente, ficando próximo à meta de 6,7

para 2013. Apesar de sermos 2º lugar no IDEB no município de Londrina, estamos

cientes dos avanços necessários para a garantia da qualidade do processo

ensino-aprendizagem.

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ANEXOS

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204Calendário Escolar – 2013 (ANEXO 1)Instituição de Ensino: C. E.Barão do Rio Branco - Ensino Fund. e Médio

Município: Londrina NRE: Londrina

Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 21 2 3 4 5 3 4 5 6 7 8 9 16 3 4 5 6 7 8 9 20

6 7 8 9 10 11 12 10 11 12 13 14 15 16 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias13 14 15 16 17 18 19 17 18 19 20 21 22 23 17 18 19 20 21 22 2320 21 22 23 24 25 26 24 25 26 27 28 24 25 26 27 28 29 3027 28 29 30 31 31

Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 17 8 9 10 11 12 13 22 5 6 7 8 9 10 11 20 2 3 4 5 6 7 8 19

14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 2228 29 30 26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29

30

Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 8 1 2 37 8 9 10 11 12 13 dias 4 5 6 7 8 9 10 22 1 2 3 4 5 6 7 21

14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias21 22 23 24 25 26 27 5 18 19 20 21 22 23 24 15 16 17 18 19 20 2128 29 30 31 dias 25 26 27 28 29 30 31 22 23 24 25 26 27 28

29 3007 Dia do Funcionário de Escola

Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 1 2

6 7 8 9 10 11 12 22 3 4 5 6 7 8 9 19 1 2 3 4 5 6 7 1313 14 15 16 17 18 19 dias 10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 2127 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28

29 30 3119 Emancipação Política do PR

Dias Letivos Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes105 Janeiro 31 janeiro/férias 30102 fevereiro 13 janeiro/julho/recesso 15

Total 207 julho 18 dez/recesso 13dezembro 13 outros recessos 2

Início/Término das aulas Total 75 Total 60Planejamento FériasRecesso

Semana Pedagógica Replanejamento Conselho de Classe - ContraturnoFeriado MunicipalSemana de Integração Escola Comunidade HorárioReunião Pedagógica - Contraturno Manhã: 7:30 às 11:55Mostra Folclórica Tarde: 13:30 às 17:55

Cursos: Ensino Fundamental (6º ao 9º ); Ensino Médio (1ª à 3ª ).

1 Dia Mundial da Paz 11 a 13 Carnav al 29 Paixão

21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho 7 Sagrado Coração de Jesus

30 Corpus Christi

7 Independência

12 N. S. Aparecida 2 Finados

15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal

20 Dia Nacional da Consciência Negra

1º Bimestre2º Bimestre

OBMEP - 1ª fase e 2ª fase

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ANEXO 2

COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO– ENSINO FUNDAMENTAL EMÉDIO

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 18 Londrina MUNICÍPIO: 1380 – LONDRINA

ESTABELECIMENTO: 00141– C E BARÃO DO RIO BRANCO-ENSINOFUNDAMENTAL E MÉDIO

ENDEREÇO: Rua Silvio Pegoraro, 20 - Jardim Petrópolis

TELEFONE: (43) 3342-0892

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano

TURNO: TARDE MÓDULO: 40SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASENACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS

6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

EducaçãoFísica

2 2 2 2

EnsinoReligioso*

1 1

Geografia 2 3 3 3

História 3 2 3 3

LínguaPortuguesa

5 5 5 5

Matemática 5 5 5 5

SUBTOTAL 23 23 23 23

PARTE

DIVERSIFICADA

L.E.M -Inglês

2 2 2 2

SUBTOTAL 25 25 25 25

TOTAL 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96* Ensino Religioso – Disciplina de matrícula Facultativa

Londrina, 13 de fevereiro de 2013

Direção___________________________________________Colégio Estadual Barão do Rio Branco – Ensino Fundamental e Médio

Londrina – Paraná

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ANEXO 3

NRE. 18- LONDRINA MUNICÍPIO: 1380 – LONDRINA

ESTABELECIMENTO: 00141 COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO–ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.

CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO. TURNO: MATUTINOANO DE IMPLANTAÇÃO: 2008 - GRADATIVO MODULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS/SÉRIE 1ª 2ª 3ª

BASE

NACIONAL

COMUM

ARTE

BIOLOGIA

EDUCAÇÃO FÍSICA

FILOSOFIA

FÍSICA

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LINGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

QUIMICA

SOCIOLOGIA

2

2

2

2

2

2

2

2

3

2

2

2

2

2

2

2

2

2

3

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

3

2

2

2

SUB-TOTAL 23 23 23

P. D.

L. E. M. - INGLÊS 2 2 2

L. E. M. - ESPANHOL * 4 4 4

SUB-TOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

Observações: Matriz Curricular de Acordo com a LDB nº 9394/96.

• Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário.

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ANEXO 4

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