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COLÉGIO ESTADUAL CESAR STANGE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PLANO DE TRABALHO DOCENTE QUÍMICA ENSINO MÉDIO POR BLOCOS DE DISCIPLINAS SEMESTRAIS 1ª SÉRIE PROFESSORA: ROSELI VAZ FALLEIROS FEVEREIRO/ 2012

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COLÉGIO ESTADUAL CESAR STANGEENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PLANO DE TRABALHO 

DOCENTE

QUÍMICA

ENSINO MÉDIO POR BLOCOS DE 

DISCIPLINAS SEMESTRAIS

1ª SÉRIE

PROFESSORA: ROSELI VAZ FALLEIROS

FEVEREIRO/ 2012

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1. OBJETIVOS GERAIS

Identificar os conhecimentos químicos como meios para compreender e transformar o mundo à   sua   volta,   estimulando   o   interesse,   a   curiosidade,   o   espírito   de   investigação   e   o   seu desenvolvimento; 

Fazer   observações   sistemáticas   de   aspectos   quantitativos   e   qualitativos   da   realidade, estabelecendo   inter­relações   entre   eles,   utilizando  o   conhecimento   químico   (investigação, interpretação de bulas de remédios, rótulos de produtos de limpeza, higiene pessoal, etc.) e com isso compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;

Selecionar,   organizar   e   produzir   informações   relevantes,   para   interpretá­las   e   avaliá­las criticamente;

Resolver situações problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos químicos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;

Comunicar­se   quimicamente,   ou   seja,  descrever,   representar   e   apresentar   resultados   com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações químicas;

Estabelecer   conexões  entre  diferentes   temas  químicos  de  diferentes   campos e  entre  esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;

Sentir­se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos químicos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções de situações que envolvam problemas de ordem pessoal (a saúde física), ambiental, tributárias, etc.

Interagir em trabalhos de grupo de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de soluções para problemas propostos, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles;

Perceber que a disciplina estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver situações problemas;

Observar   mudanças   que   ocorrem   ao   seu   redor   descrevendo   essas   transformações   em linguagens discursivas e traduzi­las para outras formas de linguagem como: gráficos, tabelas etc;

Identificar   produtos   naturais   muito   utilizados   no   cotidiano   e   analisar   a   abundância   e desperdícios de materiais primordiais da natureza;

Construir uma imagem da Química como algo agradável e prazeroso, desmistificando o mito da “complexidade” e demonstrando o quanto o entendimento da disciplina é benéfico para o educando resolver situações do cotidiano e auxiliá­lo na construção de uma visão articulada que contribua para ele se veja como agente de transformação.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTESSegundo   as   Diretrizes   Curriculares   (2006),   entende­se   por   conteúdos   estruturantes,   “os 

conhecimentos de grande amplitude,  conceitos ou práticas  que  identificam e organizam os campos de estudos   de  uma   disciplina   escolar,   considerados   fundamentais   para   a   compreensão   de   seu   objeto   de ensino”, os quais se constituem historicamente e são legitimados nas relações sociais.

Os conteúdos estruturantes são:• Matéria e sua Natureza;• Biogeoquímica;• Química Sintética.

3. CONTEÚDOS BÁSICOS Matéria e Energia Substâncias Modelos Atômicos O Átomo Tabela Periódica Ligações Químicas Funções Inorgânicas Cálculos Químicos Estudo dos Gases

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4. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS1º Bimestre Matéria e Energia

Propriedades      Fases de Agregação      Sistemas      Fenômenos Físicos e Químicos Substância      Pura e Composta      Sistemas homogêneos e heterogêneos      Processos de separação de misturas Modelos Atômicos

Modelo  Atômico de DaltonModelo Atômico de ThomsonModelo Atômico de RutherfordModelo Atômico de Bohr

O Átomo     Íons Cátions e Ânions     Semelhança Atômica     Distribuição Eletrônica por Linus Pauling Tabela Periódica

Histórico      Grupos e Família      Propriedades Periódicas e Aperiódicas Ligações Químicas

Ligação IônicaLigação CovalenteLigação Metálica

Geometria MolecularEstrutura Espacial das MoléculasPolaridade das LigaçõesPolaridade das MoléculasForças Intermoleculares 

2º Bimestre Funções Inorgânicas

Ácidos – nomenclatura, classificação e propriedadesBases – nomenclatura, classificação e propriedadesSais – nomenclatura, classificação e propriedadesÓxidos – nomenclatura, classificação e propriedades

Cálculos QuímicosMassa Atômica e Massa MolecularFórmula QuímicaFórmula CentesimalFórmula MínimaFórmula MoléculaCálculo Estequiométrico

Estudos dos GasesCaracterísticas do Estado GasosoVolume dos GasesPressão dos GasesTemperatura dos GasesLeis dos GasesEquação de Clapeyron

5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS1º Bimestre

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 Habilitar os alunos a reconhecer os fenômenos físicos e químicos relacionados com a natureza, realizando   discussão   constante   numa   troca   de   informações   e   saberes   onde   o   conhecimento   de   um enriquece o conhecimento do outro. Perceber que a Ciência está  em constante evolução e entender os passos da metodologia científica.

Conceituar elemento químico e saber utilizar a sua simbologia. Entender o conceito de substância simples e composta. Identificar e classificar as misturas bem como os métodos de separação de cada uma delas.

Conhecer historicamente a origem da palavra átomo e os modelos atômicos.Caracterizar  um átomo por meio do número atômico,  do número de massa e  do número de 

nêutrons e saber diferenciar um átomo neutro de um  íon. Reconhecer a semelhança entre os átomos. Distribuir os elétrons dos átomos e dos íons de um determinado elemento químico por camadas e pelo diagrama de Linus Pauling.

Entender   a   importância   do   estudo   da   Tabela   Periódica   dentro   da   disciplina   de   Química reconhecendo­a   como   um   ponto   de   partida   para   a   resolução   dos   problemas   propostos   e   realçar   a importância dos elementos químicos presentes em nosso cotidiano.

Saber   interpretar   a   polaridade   das   ligações   e   moléculas   e   relacionar   o   tema     com   os acontecimentos diários como no caso da solubilidade de substâncias, ou seja, no preparo do nosso popular “cafezinho”.

2º BimestreDefinir e classificar eletrólito. Diferenciar e nomear cada uma das funções inorgânicas e entender 

a importância dessas substâncias em nosso dia­a­dia. Identificar e diferenciar uma reação de neutralização total e parcial. 

Medir e interpretar o caráter ácido e básico mediante alterações de cores de alguns indicadores químicos e escalas de pH.

Compreender a importância de alguns óxidos em nosso dia­a­dia, como por exemplo, os óxidos derivados de combustíveis fósseis na formação da chuva­ácida e do efeito estufa.

Perceber a necessidade de escolher um padrão e de se utilizar uma unidade compatível com a grandeza a   ser  medida  para pesar   átomos e  moléculas.  Efetuar   cálculos  envolvendo massas  atômicas, massas moleculares, mol e massas molares. 

Notar a importância no cálculo das substâncias químicas que são utilizadas ou produzidas nas reações e definir  esse cálculo como cálculo estequiométrico. Perceber que,  ao se fazer uma reação em ambiente   aberto,   o   oxigênio   presente   no   ar   e,   em   vários   casos   um  dos   reagentes.  Aplicar   o   cálculo estequiométrico na resolução de problemas.

Caracterizar o estado gasoso e suas grandezas fundamentais. Entender a diferença entre as leis físicas e as volumétricas. Aplicar as leis volumétricas na resolução de problemas.

6. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOEnquanto educadores temos uma constante preocupação que nossos alunos compreendam o valor 

científico   da   Química,   fazendo   relação   entre   teoria   e   prática.   Para   isso,   a   metodologia   deve   ser diversificada,   de   maneira   a   possibilitar   aos   educandos   a   construção   de   conceitos   químicos   que   lhes proporcionem uma melhor compreensão da sua realidade e da realidade do outro.

O ensino deve ser contextualizado para que os alunos adquiram seus conceitos, favorecendo o processo  ensino­aprendizagem. A resolução de  problemas deve  estar  presente em todos os momentos, devendo­se fazer uso também das demais tendências da Educação Química, como a utilização da Tabela Periódica, o uso de Mídias Tecnológicas e a História da Química.

A   resolução de   situações  problemas  permitem que o  professor  desafie  e   resgate  o  prazer  da descoberta. Ao resolver problemas, os alunos são desafiados a pensar quimicamente. 

Essa  metodologia  favorece a prática pedagógica,  aumentando a participação dos estudantes e proporcionando a contextualização e a interdisciplinaridade.  Um problema, para ser verdadeiro para o estudante, deverá provocar conflito cognitivo, desequilíbrio, enfim, deve configurar­se em um obstáculo a ser ultrapassado”  e sabemos que os obstáculos só são superados a partir do momento em que o estudante tiver liberdade para construir  seus conhecimentos químicos, oportunidade para pensar quimicamente e chances de “errar mais” sem ser punido por seus erros, ou seja, é  necessário que ele, ao “invés de ser protegido contra o erro, deve ser exposto ao erro muitas vezes, sendo encorajado a detectar e a demonstrar o que está errado, e porquê” .

Desenvolver a habilidade para resolver problemas é necessário em todos os níveis de ensino e para isso não existe uma receita pronta. Cada professor, conhecendo seus alunos e, de acordo com suas 

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experiências, constrói a sua prática. É importante destacar não só a resposta correta, mas o aparecimento de diversas soluções, comparações, verbalizações, discussões e justificações do raciocínio.

São  várias  as  mídias   tecnológicas  disponíveis,  entre  elas,  o  computador,  a  calculadora,  a     tv pendrive, o uso de softwares , aplicativos da internet e a TV Paulo Freire. Os ambientes motivados pelas  mídias   tecnológicas   dinamizam   os   conteúdos   curriculares   e   potencializam   o   processo   pedagógico. Possibilitam   a   experimentação,   a   observação   e   investigação,   potencializando   formas   de   resolução   de problemas.

Em relação ao computador, é preciso ter claro que o seu uso é muito importante para atingir o objetivo  de   compreender  ou   construir  um conceito  ou  conteúdo,   e  que  apenas  aprender  manipulá­lo enquanto   ferramenta,   não   é   o   foco   desejado;   sendo   fundamental   o   trabalho   do   educador   enquanto mediador de todo o trabalho, considerando os aspectos pedagógico e psicológico. 

É de grande importância que seja feito um trabalho voltado para a História da Química para que a aprendizagem dessa disciplina tenha sentido para os estudantes. O saber historicamente construído, precisa ser trabalhado com nossos alunos, para que eles possam valorizar o conhecimento, sentirem­se motivados para resolverem problemas, fazendo uma reflexão sobre a produção histórica do conhecimento, com o conhecimento   contemporâneo   da  Química,   bem como   sua  utilidade  em  todos  os   campos  da  Ciência, possibilitando ao aluno analisar e discutir  razões para a aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.

Portanto, o professor deve mostrar que a Química não é algo estático, que essa ciência tem uma história, procurando fazer o seu trabalho com resolução de problemas de forma instigante, partindo de situações tanto do cotidiano como outras científicas, tendo consciência de que o conhecimento científico deverá estar sempre em constante construção.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos: Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação  Fiscal,  Enfrentamento  à  Violência  na  Escola   e  Prevenção ao  uso   indevido  de  Drogas,  serão contemplados, no decorrer do ano letivo, por meio de leitura de textos de diferentes gêneros e sempre que houver necessidade dentro do conteúdo programático, procurando­se sempre a formação integral do aluno enquanto   cidadão   paranaense.   Procurar­se­á   desenvolver   esses   temas   por   meio   de   atividades   de Tratamento de Informações  e Resoluções de Situações Problemas.

7. RECURSOS DIDÁTICOS: Computador, com a utilização de softwares, aplicativo do excel e internet; Calculadora; TV pendrive; Aulas práticas Livros paradidáticos, jornais e revistas; Livro didático;

7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:  Matéria, Energia e Substâncias.      Perceber que a Química está presente em seu cotidiano;      Entender que a Química é uma ciência que estuda os materiais e os processos pelos quais eles 

são retirados da natureza e/ou são obtidos pelos seres humanos;      Compreender que a energia não pode ser criada e sim transformada;      Diferenciar os estados físicos da matéria;

Perceber a relatividade que existe nos conceitos de homogêneo e heterogêneo, já  que eles dependem de instrumentos de observação;Entender a importância do conceito de fases para se caracterizar o sistema em estudo;Perceber e classificar os fenômenos físicos e químicos presentes no dia a dia;Compreender como separar os componentes constituintes de uma mistura.

Modelos Atômicos;Perceber que a ciência está em constante evolução, pois as pesquisas se entrelaçam, tendo como consequências novas teorias e modelos;Entender o histórico da evolução dos Modelos Atômicos e saber dar valor a cada um deles na constituição atômica;

O Átomo;Identificar e caracterizar um átomo por meio de um número atômico, número de massa e número de nêutrons;Interpretar e escrever a notação geral de um átomo (símbolo A e Z);

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Reconhecer semelhança entre átomos (isótopos,   isóbaros,   isótonos e  isoeletrônicos),  tendo como base os conceitos de A, Z e n;Perceber a diferença na estrutura de um átomo e de um íon;Perceber que novas observações e novas ideias produzem um outro modelo para o átomo, que, por sua vez, explicará melhor os fenômenos da natureza (níveis e subníveis de energia explicam melhor o aparecimento dos espectros descontínuos).

Tabela PeriódicaEntender   a   importância   da   reunião   e   da   análise   dos   dados   científicos   que   levaram   à determinação  das  propriedades  químicas  dos  elementos,  o  que  possibilitou  a  organização desses elementos em uma sequência lógica, a Tabela Periódica;Notar e relacionar a variação da configuração eletrônica dos elementos ao longo da Tabela Periódica;Diferenciar propriedades periódicas de aperiódicas;Definir e comparar o comportamento dos elementos por meio das propriedades periódicas.

Ligações Químicas e Geometria MolecularEntender o que é uma ligação química;Entender, diferenciar e caracterizar as ligações iônicas, covalente e metálica;Interpretar a polaridade da molécula como uma associação entre a geometria molecular e a polaridade da ligação;Prever o tipo de interação existente entre as moléculas, por meio da polaridade delas.

Funções Inorgânicas;Definir eletrólito e classificá­lo como forte ou fraco, por meio do grau de dissociação ou do grau de ionização, dependendo do tipo de substância;Medir   e   interpretar   o   caráter   ácido   e   básico   mediante   alterações   de   cores   de   alguns indicadores químicos e de escalas de pH;Formulação, nomenclatura e aplicação dos compostos inorgânicos no cotidiano.     

Cálculos QuímicosNotar a importância no cálculo das substâncias químicas que são utilizadas ou produzidas nas reações e definir esse cálculo como cálculo estequiométrico;Aplicar   o   cálculo   estequiométrico   na   resolução   de   problemas   envolvendo   quantidade   de reagentes e/ou produtos participantes de uma reação química.

Estudo dos Gases      Diferencie gás e vapor;      Espera­se que o aluno construa o conceito de gases;      Faça a relação dos estados de agregação com os estados físicos;      Estabeleça relações entre temperatura, pressão e volume com as leis dos gases;      Compreenda a importância da aplicação de gases em termos industriais;

 8. AVALIAÇÃOTemos o hábito de avaliar nossos alunos apenas comparando­os com os melhores, quando na ver­

dade deveríamos compará­los como eles próprios; ignoramos o seu esforço, avaliamos apenas pelo erro, desconsiderando seus progressos.

A nota no momento da avaliação é o que menos importa, considerando que por trás das notas es­tão os critérios utilizados e estes sim, merecem preocupação. Devem ser elaborados com antecedência, le­vando­se em conta o que queremos do estudante naquele momento. Mais importante do que a nota, é a ati­tude a ser tomada após a avaliação, considerando que a mesma implica, muitas vezes, em mudança de pos­tura e procedimentos por parte do professor. Diante da avaliação, devemos ter uma postura que considere os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhes são propostos e a partir do diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em estudo, portanto, não basta constatar os erros, é preciso explorar as possibilidades advindas desse erro, cor­rigí­lo, mostrar o que o aluno aprendeu e não só o que errou, valorizando as tentativas feitas.

No processo avaliativo, segundo as Diretrizes Curriculares do Paraná (2006),é necessário que o professor faça encaminhamentos, que pressupõem a observação e a intervenção por meio de formas escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipa­mentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.

Desta forma, entende­se que o professor deve problematizar:  Por que o aluno foi por este caminho e não por outro?  Que conceito adotou para resolver uma atividade de maneira equivocada? 

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Como ajudá­lo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos?  Que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos?  Há  alguma lógica no processo escolhido pelo aluno ou ele fez uma tentativa mecânica de 

resolução? Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Trata­se de 

um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos “ (MALDANER, 2003, p.144). Valorizam­se, assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do alno, para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das abordagens   históricas,   sociológicas,   ambiental   e   experimental   dos   conceitos     químicos.   (DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA). Para isso as avaliações poderão ser por meio de:

observação direta do crescimento do aluno (analisar o entendimento e a interação do aluno com relação ao conteúdo trabalhado);

trabalhos  em grupo (interatividade  e  compreensão do conteúdo para  realizar  a  atividade proposta);

trabalhos individuais (construção do conhecimento do indivíduo); teste simulado durante as aulas (colocar em prova a apropriação do conteúdo); provas (somatórias e diagnósticas – será analisado se o aluno está se apropriando ou não do 

conteúdo,   caso   não   ocorra   essa   apropriação,   o   conteúdo   será   retomado   e   novamente avaliado);

participação nas aulas (argumentações orais, formação de conceitos científicos); relatório da aula (saber elaboração textos e relatos  do conhecimento científico apropriado em 

sala de aula).

O aluno será avaliado desde o momento que chegar na escola com suas experiências de vida, será valorizado o processo de construção e reconstrução de conceitos onde o professor tem o importante papel de orientar e facilitar a aprendizagem. A prova escrita será apenas um dos diversos instrumentos de avalia­ção, predominará debates, seminários, leituras e interpretações de textos, relatórios, entre outros, onde os objetivos principais  serão a reconstrução do conhecimento científico e a compreensão ampla do mundo em que vivemos.

9. RECUPERAÇÃOA recuperação dos conteúdos  será concomitante, preventiva e imediata, ou seja, ela ocorrerá no 

decorrer do bimestre.  Após cada avaliação ou trabalho realizado, de acordo com a necessidade, será feito recuperação   de   conteúdos,   por   meio   de  atividades   diferenciadas   que   levem o  aluno   a   refletir   e,   em consequência, reconstruir o conceito ou conteúdo científico em questão. 

Como serão realizadas em cada bimestre duas provas, caso o aluno não consiga o desempenho desejável, ele terá oportunidade de fazer uma nova prova e essa nova avaliação será ofertada a todos os alunos e ficará a critério de cada aluno fazê­la ou não, na qual será considerada a nota que ele obtiver o melhor resultado.  As demais atividades avaliadas em forma de trabalhos, debates, discussões, participação, resolução de  problemas e  em toda  situação que  mereça um reconhecimento  do sistema produtivo  do educando, a sua recuperação será de forma contínua e imediata. 

 

10. REFERÊNCIASMALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química. Editora Unijuí, 2003ARCO VERDE, Y.F de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares. Curitiba. SEED. 2006.BAIRD, C. Química Ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.Brasil. Lei no. 10.639 de 9 de janeiro de 2003. BrasíliaCEE. Deliberação no 04/06. CuritibaCOVRE, G. J. Química Total. São Paulo. FTD.2001.FONSECA, M.R. M, Química Integral. São Paulo. FTD, 2003.MORTIMER, E.F; MACHADO A.H. Química para o ensino médio. 1.ed. São Paulo: Scipione, 2002.PARANÁ/SEED. Instrução no 017/06 SUED. SEED. CuritibaPARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Versão preliminar, SEED: 2008 e versão atual: jul. 2009.PARANÁ/SEED. Orientações para organização do projeto político pedagógico. SEED. 2007.PARANÁ/SEED. Química. Vários autores. SEED: 2006.PERUZZO, F. M. e CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. São  Paulo. Moderna, 2002.

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SARDELLA, A; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo: Ática, 2004.SARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: ÁTICA, 1992.FELTRE, RICARDO. Química Orgânica. 6.ed. São Paulo: Moderna, 2004.BAIRD, COLIN. Química Ambiental. 2ª ed.­ Editora Bookman, 2002.MATEUS, ALFREDO L. Química na Cabeça. Editora UFMG, 2004.CHAGAS, AÉCIO P. Como se faz Química. Editora Unicamp, 2005.

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COLÉGIO ESTADUAL CESAR STANGEENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PLANO DE TRABALHO 

DOCENTE

QUÍMICA

ENSINO MÉDIO ENSINO POR BLOCOS DE 

DISCIPLINAS SEMESTRAIS

2ª SÉRIE

PROFESSORA: ROSELI VAZ FALLEIROS

FEVEREIRO/ 2012

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1. OBJETIVOS GERAIS Identificar os conhecimentos químicos como meios para compreender e transformar o mundo 

à   sua   volta,   estimulando   o   interesse,   a   curiosidade,   o   espírito   de   investigação   e   o   seu desenvolvimento; 

Fazer   observações   sistemáticas   de   aspectos   quantitativos   e   qualitativos   da   realidade, estabelecendo   inter­relações   entre   eles,   utilizando  o   conhecimento   químico   (investigação, interpretação de bulas de remédios, rótulos de produtos de limpeza, higiene pessoal, etc.) e com isso compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;

Selecionar,   organizar   e   produzir   informações   relevantes,   para   interpretá­las   e   avaliá­las criticamente;

Resolver situações problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos químicos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;

Comunicar­se   quimicamente,   ou   seja,  descrever,   representar   e   apresentar   resultados   com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações químicas;

Estabelecer   conexões  entre  diferentes   temas  químicos  de  diferentes   campos e  entre  esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;

Sentir­se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos químicos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções de situações que envolvam problemas de ordem pessoal (a saúde física), ambiental, tributárias, etc.

Interagir em trabalhos de grupo de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de soluções para problemas propostos, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles;

Perceber que a disciplina estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver situações problemas;

Observar   mudanças   que   ocorrem   ao   seu   redor   descrevendo   essas   transformações   em linguagens discursivas e traduzi­las para outras formas de linguagem como: gráficos, tabelas, etc;

Identificar   produtos   naturais   muito   utilizados   no   cotidiano   e   analisar   a   abundância   e desperdícios de materiais primordiais da natureza;

Construir uma imagem da Química como algo agradável e prazeroso, desmistificando o mito da “complexidade” e demonstrando o quanto o entendimento da disciplina é benéfico para o educando resolver situações do cotidiano e auxiliá­lo na construção de uma visão articulada que contribua para ele se veja como agente de transformação.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTESSegundo   as   Diretrizes   Curriculares   (2006),   entende­se   por   conteúdos   estruturantes,   “os 

conhecimentos de grande amplitude,  conceitos ou práticas  que  identificam e organizam os campos de estudos   de  uma   disciplina   escolar,   considerados   fundamentais   para   a   compreensão   de   seu   objeto   de ensino”, os quais se constituem historicamente e são legitimados nas relações sociais.

Os conteúdos estruturantes são:• Matéria e sua Natureza;• Biogeoquímica;• Química Sintética.

3. CONTEÚDOS BÁSICOS Soluções; Termoquímica: Cinética Química; Equilíbrio Químico; Eletroquímica; Radioatividade.

4. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º Bimestre Soluções

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Dispersões     Classificação das soluções     Coeficiente de solubilidade

       Concentração das soluções: concentração comum, densidade, concentração em  mol/L, fração molar, e concentração molal a análise volumétrica.

      Diluição das Soluções     Misturas das Soluções Termoquímica

A energia e as transformações da matériaReações Endotérmicas e ExotérmicasFatores que influem nas entalpiasEquação termoquímicaEntalpia de LigaçõesLei de Hess

    2º Bimestre Cinética Química

Velocidade das reações químicasConceito de velocidadeComo as reações ocorremFatores que interferem na velocidade das reações

Equilíbrio QuímicoEstudo geral dos equilíbrios químicosDeslocamento do equilíbrioEquilíbrios Iônicos em geralCálculo do pH e pOH

EletroquímicaReações de oxi­reduçãoPilha de DaniellEletrodo­padrão de hidrogênioAs pilhas em nosso cotidianoCorrosão

RadioatividadeHistórico da descoberta da radioatividadeEmissões radioativasA natureza das radiações e suas leisReações artificiais de transmutaçãoFissão e Fusão NuclearAplicações das reações nuclearesPerigos e acidentes nucleares.

5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS1º BimestreConceituar, definir, classificar e caracterizar as dispersões. Perceber a diferença entre os diversos tipos de soluções e a diversidade na utilização delas na 

prática. Entender o processo de saturação, construindo e interpretando curvas de solubilidade de uma 

substância em função da temperatura. Compreender o significado de concentração e aplicá­la na prática, conhecendo e exercitando as 

diferentes formas de expressá­la. Relacionar   situações  do  dia­a­dia  na  apliação  de   conceitos   como diluição,  mistura   e  análise 

quantitativa de soluções.Perceber  que   o   estudo  das   quantidades   de   calor,   liberado   ou   absorvido   durante  as   reações 

químicas, auxiliam na compreensão  de fatos observados no dia­a­dia. Compreender por que as reações ocorrem com a liberação ou absorção de calor mediante os 

conceitos de energia interna e entalpia. Entendendo quais fatores influenciam nas entalpias das reações e aplicar o método adequado para se calcular a quantidade de calor envolvida em uma reação que pode ser por energia de ligação, Lei de Hess ou Diagrama de Entalpia. 

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2º BimestreCompreender as condições e os mecanismos necessários para a ocorrência de uma reação química 

por meio dos conceitos de contato e afinidade química entre os reagentes.Calcular a velocidade de uma reação química através de dados registrados em gráficos ou tabelas. Valorizar a importância do catalisador em uma reação química e construir gráficos de energia em 

função do tempo (ou caminho da reação) de reações químicas com e sem catalisador.Entender o que é equilíbrio químico por meio dos conceitos de velocidade direta e inversa de uma 

reação química. Diferenciar equilíbrio homogêneo e heterogêneo. Compreender que o grau e a constante de equilíbrio servem para medir a extensão de uma reação reversível, isto é, para indicar o ponto em que a reação alcança equilíbrio. Observar que o deslocamento do equilíbrio obedece sempre ao princípio de Le Chatelier.

Efetuar o cálculo de pH e pOH de soluções.Diferenciar os processos que ocorrem em uma pilha (energia química transformada em elétrica) 

dos que ocorrem na eletrólise (energia elétrica transformada em energia química). Compreender que a oxidação, a redução e, consequentemente, a reação de oxirredução envolvem 

transferência de elétrons, definindo agentes oxidantes e redutores. Calcular o número de oxidação de cada elemento que aparece em uma fórmula. 

Entender o funcionamento e a montagem da pilha de Daniell por meio de definições de meias­células e eletrodos, negativo (ânodo) e positivo (cátodo). Saber representar e interpretar o funcionamento de uma pilha e a sua aplicação, tais como: bateria de automóvel ou bateria de chumbo, pilha seca comum, pilhas alcalinas, pilha de mercúrio, pilha de níquel­cádmio, etc.

Conceituar a corrosão como um processo eletroquímico, entendendo a necessidade prática e a importância na proteção, ou de retardamento da corrosão, de alguns materiais.

Ao estudar a história da radioatividade, perceber que a descoberta das emissões radioativas se deu com a evolução de pesquisas envolvendo explicações sobre estrutura atômica. Calcular a velocidade de desintegração radioativa de um elemento e definir reação nuclear ou transmutação radioativa.

Perceber as aplicações práticas de fissão e fusão nuclear e também os maiores e os menores perigos das emissões radioativas para os seres vivos.

6. ENCAMINHAMENTO METODÓLÓGICOEnquanto educadores, temos uma constante preocupação que nossos alunos compreendam o valor 

científico   da   Química,   fazendo   relação   entre   teoria   e   prática.   Para   isso,   a   metodologia   deve   ser diversificada,   de   maneira   a   possibilitar   aos   educandos   a   construção   de   conceitos   químicos   que   lhes proporcionem uma melhor compreensão da sua realidade e da realidade do outro.

O ensino deve ser contextualizado para que os alunos adquiram seus conceitos, favorecendo o processo  ensino­aprendizagem. A resolução de  problemas deve  estar  presente em todos os momentos, devendo­se fazer uso também das demais tendências da Educação Química, como a utilização da Tabela Periódica, o uso de Mídias Tecnológicas e a História da Química.

A   resolução de   situações  problemas  permitem que o  professor  desafie  e   resgate  o  prazer  da descoberta. Ao resolver problemas, os alunos são desafiados a pensar quimicamente. 

Essa  metodologia  favorece a prática pedagógica,  aumentando a participação dos estudantes e proporcionando a contextualização e a interdisciplinaridade.  Um problema, para ser verdadeiro para o estudante, deverá provocar conflito cognitivo, desequilíbrio, enfim, deve configurar­se em um obstáculo a ser ultrapassado”  e sabemos que os obstáculos só são superados a partir do momento em que o estudante tiver liberdade para construir  seus conhecimentos químicos, oportunidade para pensar quimicamente e chances de “errar mais” sem ser punido por seus erros, ou seja, é  necessário que ele, ao “invés de ser protegido contra o erro, deve ser exposto ao erro muitas vezes, sendo encorajado a detectar e a demonstrar o que está errado, e porquê” .

Desenvolver a habilidade para resolver problemas é necessário em todos os níveis de ensino e para isso não existe uma receita pronta. Cada professor, conhecendo seus alunos e, de acordo com suas experiências, constrói a sua prática. É importante destacar não só a resposta correta, mas o aparecimento de diversas soluções, comparações, verbalizações, discussões e justificações do raciocínio.

São  várias  as  mídias   tecnológicas  disponíveis,   entre  elas,  o   computador,  a  calculadora,  a  TV Pendrive, o uso de softwares , aplicativos da internet e a TV Paulo Freire. Os ambientes motivados pelas  mídias   tecnológicas   dinamizam   os   conteúdos   curriculares   e   potencializam   o   processo   pedagógico. Possibilitam   a   experimentação,   a   observação   e   investigação,   potencializando   formas   de   resolução   de problemas.

Em relação ao computador, é preciso ter claro que o seu uso é muito importante para atingir o objetivo  de   compreender  ou   construir  um conceito  ou  conteúdo,   e  que  apenas  aprender  manipulá­lo 

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enquanto   ferramenta,   não   é   o   foco   desejado;   sendo   fundamental   o   trabalho   do   educador   enquanto mediador de todo o trabalho, considerando os aspectos pedagógico e psicológico. 

É de grande importância que seja feito um trabalho voltado para a História da Química para que a aprendizagem dessa disciplina tenha sentido para os estudantes. O saber historicamente construído, precisa ser trabalhado com nossos alunos, para que eles possam valorizar o conhecimento, sentirem­se motivados para resolverem problemas, fazendo uma reflexão sobre a produção histórica do conhecimento, com o conhecimento   contemporâneo   da  Química,   bem como   sua  utilidade  em  todos  os   campos  da  Ciência, possibilitando ao aluno analisar e discutir  razões para a aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.

Portanto, o professor deve mostrar que a Química não é algo estático, que essa ciência tem uma história, procurando fazer o seu trabalho com resolução de problemas de forma instigante, partindo de situações tanto do cotidiano como outras científicas, tendo consciência de que o conhecimento científico deverá estar sempre em constante construção.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos: Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação  Fiscal,  Enfrentamento  à  Violência  na  Escola   e  Prevenção ao  uso   indevido  de  Drogas,  serão contemplados, no decorrer do ano letivo, por meio de leitura de textos de diferentes gêneros e sempre que houver necessidade dentro do conteúdo programático, procurando­se sempre a formação integral do aluno enquanto   cidadão   paranaense.   Procurar­se­á   desenvolver   esses   temas   por   meio   de   atividades   de Tratamento de Informações  e Resoluções de Situações Problemas.

7. RECURSOS DIDÁTICOS Computador, com a utilização de softwares, aplicativo do Excel e internet; Calculadora; TV Pendrive; Aulas práticas Livros paradidáticos, jornais e revistas; Livro didático;

8. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Soluções

Perceber a existência dos diferentes tipos de soluções e a diversidade de utilização delas na prática;Conceituar   e   entender   o   processo   de   saturação,   construindo   e   interpretando   curvas   de solubilidade de uma substância em função da temperatura;Compreender o significado de diluir, concentrar e misturar   e a aplicar esses conhecimentos na resolução de exercícios e no dia a dia.

TermoquímicaPerceber que o estudo das quantidades de calor, liberadas ou absorvidas durante as reações químicas, auxiliam na compreensão de fatos observados no cotidiano;Compreender por que as reações ocorrem com liberação ou absorção de calor mediante os conceitos de energia interna e entalpia, entendendo quais fatores influencia nas entalpias das reações;Entender, escrever e interpretar uma reação química.

Cinética QuímicaEntender o conceito e calcular a velocidade de uma reação química;Compreender as condições necessárias para a ocorrência de uma reação química por meio dos conceitos de contanto e afinidade química entre os reagentes;Compreender os fatores que afetam a velocidade de uma reação química.

Equilíbrio QuímicoConceituar e entender o que é uma reação reversível;Entender o que é equilíbrio química, por meio dos conceitos de velocidade direta e inversa de uma reação química;Diferenciar equilíbrio homogêneo e heterogêneo;Calcular grau de equilíbrio e determinar a fórmula da constante de equilíbrio em função das concentrações e pressões.

Eletroquímica

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Diferenciar   os   processos   que   ocorrem   em   uma   pilha   (energia   química   transformada   em elétrica) dos que ocorrem na eletrólise (energia elétrica transformada em energia química);Entender a montagem , o funcionamento e a aplicação de algumas pilhas comuns (bateria de automóvel, pilha seca, pilhas alcalinas, pilhas de mercúrio, entre outras);Entender a montagem e o funcionamento da pilha de Daniell.

RadioatividadePerceber  que  a  descoberta  das  emissões   radioativas  se  deu com a  evolução  de  pesquisas envolvendo explicações sobre a estrutura atômica;Conhecer, por meio de exemplos, os principais efeitos provocados pelas emissões radioativas;Identificar o três tipos de emissões (alfa, beta e gama);Entender   como   a   velocidade   com   que   um   elemento   radioativo   se   desintegra   pode   ser determinada e calcular a sua meia­vida;Compreender o que é que ocorre nos processos de fissão nuclear e fusão nuclear;Perceber os maiores e os menores perigos das emissões radioativas para os seres vivos.

8. AVALIAÇÃOTemos o hábito de avaliar nossos alunos apenas comparando­os com os melhores, quando na ver­

dade deveríamos compará­los como eles próprios; ignoramos o seu esforço, avaliamos apenas pelo erro, desconsiderando seus progressos.

A nota no momento da avaliação é o que menos importa, considerando que por trás das notas es­tão os critérios utilizados e estes sim, merecem preocupação. Devem ser elaborados com antecedência, le­vando­se em conta o que queremos do estudante naquele momento. Mais importante do que a nota, é a ati­tude a ser tomada após a avaliação, considerando que a mesma implica, muitas vezes, em mudança de pos­tura e procedimentos por parte do professor. Diante da avaliação, devemos ter uma postura que considere os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhes são propostos e a partir do diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em estudo, portanto, não basta constatar os erros, é preciso explorar as possibilidades advindas desse erro, cor­rigi­lo, mostrar o que o aluno aprendeu e não só o que errou, valorizando as tentativas feitas.

No processo avaliativo, segundo as Diretrizes Curriculares do Paraná (2006),é necessário que o professor faça encaminhamentos, que pressupõem a observação e a intervenção por meio de formas escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipa­mentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.

Desta forma, entende­se que o professor deve problematizar:  Por que o aluno foi por este caminho e não por outro?  Que conceito adotou para resolver uma atividade de maneira equivocada?  Como ajudá­lo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos?  Que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos?  Há  alguma lógica no processo escolhido pelo aluno ou ele fez uma tentativa mecânica de 

resolução? Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Trata­se de 

um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos “ (MALDANER, 2003, p.144). Valoriza­se assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para (re)construir  os conhecimentos químicos.  Essa  (re)construção acontecerá  por meio das abordagens   históricas,   sociológicas,   ambiental   e   experimental   dos   conceitos     químicos.   (DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA). Para isso as avaliações poderão ser por meio de:

observação direta do crescimento do aluno (analisar o entendimento e a interação do aluno com relação ao conteúdo trabalhado);

trabalhos  em grupo (interatividade  e  compreensão do conteúdo para  realizar  a  atividade proposta);

trabalhos individuais (construção do conhecimento do indivíduo); teste simulado durante as aulas (colocar em prova a apropriação do conteúdo); provas (somatórias e diagnósticas – será analisado se o aluno está se apropriando ou não do 

conteúdo,   caso   não   ocorra   essa   apropriação,   o   conteúdo   será   retomado   e   novamente avaliado);

participação nas aulas (argumentações orais, formação de conceitos científicos); relatório da aula (saber elaboração textos e relatos  do conhecimento científico apropriado em 

sala de aula).

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O aluno será avaliado desde o momento que chegar na escola com suas experiências de vida, será valorizado o processo de construção e reconstrução de conceitos onde o professor tem o importante papel de orientar e facilitar a aprendizagem. A prova escrita será apenas um dos diversos instrumentos de avalia­ção, predominará debates, seminários, leituras e interpretações de textos, relatórios, entre outros, onde os objetivos principais  serão a reconstrução do conhecimento científico e a compreensão ampla do mundo em que vivemos.

9. RECUPERAÇÃOA recuperação dos conteúdos  será concomitante, preventiva e imediata, ou seja, ela ocorrerá no 

decorrer do bimestre.  Após cada avaliação ou trabalho realizado, de acordo com a necessidade, será feito recuperação   de   conteúdos,   por   meio   de  atividades   diferenciadas   que   levem o  aluno   a   refletir   e,   em consequência, reconstruir o conceito ou conteúdo científico em questão. 

Como serão realizadas em cada bimestre duas provas, caso o aluno não consiga o desempenho desejável, ele terá oportunidade de fazer uma nova prova e essa nova avaliação será ofertada a todos os alunos e ficará a critério de cada aluno fazê­la ou não, na qual será considerada a nota que ele obtiver o melhor resultado.  As demais atividades avaliadas em forma de trabalhos, debates, discussões, participação, resolução de  problemas e  em toda  situação que  mereça um reconhecimento  do sistema produtivo  do educando, a sua recuperação será de forma contínua e imediata. 

 

10. REFERÊNCIASMALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química. Editora Unijuí, 2003ARCO VERDE, Y.F de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares. Curitiba. SEED. 2006.BAIRD, C. Química Ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.Brasil. Lei no. 10.639 de 9 de janeiro de 2003. BrasíliaCEE. Deliberação no 04/06. CuritibaCOVRE, G. J. Química Total. São Paulo. FTD.2001.FONSECA, M.R. M, Química Integral. São Paulo. FTD, 2003.MORTIMER, E.F; MACHADO A.H. Química para o ensino médio. 1.ed. São Paulo: Scipione, 2002.PARANÁ/SEED. Instrução no 017/06 SUED. SEED. CuritibaPARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Versão preliminar, SEED: 2008 e versão atual: jul. 2009.PARANÁ/SEED. Orientações para organização do projeto político pedagógico. SEED. 2007.PARANÁ/SEED. Química. Vários autores. SEED: 2006.PERUZZO, F. M. e CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. São  Paulo. Moderna, 2002.SARDELLA, A; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo: Ática, 2004.SARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: ÁTICA, 1992.FELTRE, RICARDO. Química Orgânica. 6.ed. São Paulo: Moderna, 2004.BAIRD, COLIN. Química Ambiental. 2ª ed.­ Editora Bookman, 2002.MATEUS, ALFREDO L. Química na Cabeça. Editora UFMG, 2004.CHAGAS, AÉCIO P. Como se faz Química. Editora Unicamp, 2005.

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COLÉGIO ESTADUAL CESAR STANGEENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PLANO DE TRABALHO 

DOCENTE

QUÍMICA

ENSINO MÉDIO POR BLOCOS DE

DISCIPLINAS SEMESTRAIS

3ª SÉRIE

PROFESSORA: ROSELI VAZ FALLEIROS

FEVEREIRO/ 2012

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1. OBJETIVOS GERAIS

Identificar os conhecimentos químicos como meios para compreender e transformar o mundo à   sua   volta,   estimulando   o   interesse,   a   curiosidade,   o   espírito   de   investigação   e   o   seu desenvolvimento; 

Fazer   observações   sistemáticas   de   aspectos   quantitativos   e   qualitativos   da   realidade, estabelecendo   inter­relações   entre   eles,   utilizando  o   conhecimento   químico   (investigação, interpretação de bulas de remédios, rótulos de produtos de limpeza, higiene pessoal, etc.) e com isso compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;

Selecionar,   organizar   e   produzir   informações   relevantes,   para   interpretá­las   e   avaliá­las criticamente;

Resolver situações problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos químicos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;

Comunicar­se   quimicamente,   ou   seja,  descrever,   representar   e   apresentar   resultados   com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações químicas;

Estabelecer   conexões  entre  diferentes   temas  químicos  de  diferentes   campos e  entre  esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;

Sentir­se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos químicos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções de situações que envolvam problemas de ordem pessoal (a saúde física), ambiental, tributárias, etc.

Interagir em trabalhos de grupo de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de soluções para problemas propostos, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles;

Perceber que a disciplina estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver situações problemas;

Observar   mudanças   que   ocorrem   ao   seu   redor   descrevendo   essas   transformações   em linguagens discursivas e traduzi­las para outras formas de linguagem como: gráficos, tabelas, etc;

Identificar   produtos   naturais   muito   utilizados   no   cotidiano   e   analisar   a   abundância   e desperdícios de materiais primordiais da natureza;

Construir uma imagem da Química como algo agradável e prazeroso, desmistificando o mito da “complexidade” e demonstrando o quanto o entendimento da disciplina é benéfico para o educando resolver situações do cotidiano e auxiliá­lo na construção de uma visão articulada que contribua para ele se veja como agente de transformação.

2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTESSegundo   as   Diretrizes   Curriculares   (2006),   entende­se   por   conteúdos   estruturantes,   “os 

conhecimentos de grande amplitude,  conceitos ou práticas  que  identificam e organizam os campos de estudos   de  uma   disciplina   escolar,   considerados   fundamentais   para   a   compreensão   de   seu   objeto   de ensino”, os quais se constituem historicamente e são legitimados nas relações sociais.

Os conteúdos estruturantes são:• Matéria e sua Natureza;• Biogeoquímica;• Química Sintética.

3. CONTEÚDOS BÁSICOS Características dos Compostos Orgânicos; Funções Orgânicas; Isomeria; Reações Orgânicas; Polímeros; Bioquímica.

4. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS1º Bimestre

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Características dos Compostos OrgânicosHistórico da Química Orgânica

     Carbono – ligações e hibridação     Características dos átomos de Carbono     Classificação das Cadeias Carbônicas     Classificação dos átomos de Carbono na Cadeia Carbônica     Classificação das Cadeias Carbônicas  Funções Orgânicas

Noções de Nomenclatura Oficial (IUPAC)Função Hidrocarboneto: classificação, petróleo e gás naturalFunções   Oxigenadas:   Álcoois,   Enóis,   Fenóis,   Éteres,   Ésteres,   Aldeídos,   Cetonas   e   Ácidos Carboxílicos.

Funções Orgânicas (continuação)Compostos Halogenados – HaletosCompostos Nitrogenados – Aminas, Amidas, Nitrilos e NitrocompostosComposto OrganometálicosCompostos SulfuradosComposto de Função Mista

      2º Bimestre Isomeria

Isomeria PlanaIsomeria Espacial 

Reações OrgânicasReações de AdiçãoReações de SubstituiçãoReações de EliminaçãoReações de OxidaçãoReações de Redução

PolímerosClassificação

      Principais Polímeros Bioquímica

Substâncias BioquímicasFermentação 

5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS1º BimestrePerceber   a   evolução   da   Química   Orgânica   por   meio   dos   dois   procedimentos   que   mais 

impulsionaram o seu desenvolvimento: as sínteses (criando novas substâncias ou criando caminhos mais fáceis,  mais   rápidos   e   econômicos  para  obter   substâncias   conhecidas)   a   as   análises   (para   entender   a estrutura das substâncias e, com esse conhecimento, “imitar” a natureza, produzindo compostos “naturais”  ou até mesmo extrapolar as possibilidades das substâncias da natureza).

Compreender que o átomo de Carbono tem características que o destacam dos demais elementos (valência, números de possíveis ligações, possibilidade de formar cadeias, etc.) 

Classificar  as  cadeias carbônicas e descobrir  a existência de um grande número de diferentes compostos orgânicos graças aos diferentes tipos de cadeias e suas variações.

Saber definir, formular, nomear e classificar os hidrocarbonetos e suas subclasses e perceber a importância de diversos hidrocarbonetos na vida diária por meio da observação de seu uso e aplicação. E o mesmo será observado para as funções oxigenadas.

Saber definir  e  identificar  as  diferentes  funções orgânicas relacionando­as com as substâncias comuns utilizadas  diariamente.  Ter discernimento  ao  se  usar  substâncias  como remédios,  produtos de higiene pessoal e limpeza, etc. de maneira que essas substâncias sejam utilizadas para o bem estar do educando e que também não agrida o meio ambiente.

 2º BimestreDefinir   isomeria  plana  e   espacial  e  entender  quando  ocorre  a   isomeria  plana.  Saber   fazer  a 

classificação   de   cada   uma   delas   segundo   alguns   critérios   como:   isomeria   de   cadeia,   de   posição   de 

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compensação, de função e de tautomeria. Reconhecer a importância da isomeria na Química Orgânica e na Bioquímica.

Entender o mecanismo de cada uma das reações orgânicas e saber a sua aplicabilidade no dia­a­dia.

Saber definir, classificar e identificar um polímero e também qual a sua aplicação no cotidiano.

6. ENCAMINHAMENTO METODÓLÓGICOEnquanto educadores, temos uma constante preocupação que nossos alunos compreendam o valor 

científico   da   Química,   fazendo   relação   entre   teoria   e   prática.   Para   isso,   a   metodologia   deve   ser diversificada,   de   maneira   a   possibilitar   aos   educandos   a   construção   de   conceitos   químicos   que   lhes proporcionem uma melhor compreensão da sua realidade e da realidade do outro.

O ensino deve ser contextualizado para que os alunos adquiram seus conceitos, favorecendo o processo  ensino­aprendizagem. A resolução de  problemas deve  estar  presente em todos os momentos, devendo­se fazer uso também das demais tendências da Educação Química, como a utilização da Tabela Periódica, o uso de Mídias Tecnológicas e a História da Química.

A   resolução de   situações  problemas  permitem que o  professor  desafie  e   resgate  o  prazer  da descoberta. Ao resolver problemas, os alunos são desafiados a pensar quimicamente. 

Essa  metodologia  favorece a prática pedagógica,  aumentando a participação dos estudantes e proporcionando a contextualização e a interdisciplinaridade.  Um problema, para ser verdadeiro para o estudante, deverá provocar conflito cognitivo, desequilíbrio, enfim, deve configurar­se em um obstáculo a ser ultrapassado”  e sabemos que os obstáculos só são superados a partir do momento em que o estudante tiver liberdade para construir  seus conhecimentos químicos, oportunidade para pensar quimicamente e chances de “errar mais” sem ser punido por seus erros, ou seja, é  necessário que ele, ao “invés de ser protegido contra o erro, deve ser exposto ao erro muitas vezes, sendo encorajado a detectar e a demonstrar o que está errado, e porquê” .

Desenvolver a habilidade para resolver problemas é necessário em todos os níveis de ensino e para isso não existe uma receita pronta. Cada professor, conhecendo seus alunos e, de acordo com suas experiências, constrói a sua prática. É importante destacar não só a resposta correta, mas o aparecimento de diversas soluções, comparações, verbalizações, discussões e justificações do raciocínio.

São várias  as mídias  tecnológicas disponíveis,  entre elas, o computador,  a calculadora,  a   TV Pendrive, o uso de softwares , aplicativos da internet e a TV Paulo Freire. Os ambientes motivados pelas  mídias   tecnológicas   dinamizam   os   conteúdos   curriculares   e   potencializam   o   processo   pedagógico. Possibilitam   a   experimentação,   a   observação   e   investigação,   potencializando   formas   de   resolução   de problemas.

Em relação ao computador, é preciso ter claro que o seu uso é muito importante para atingir o objetivo  de   compreender  ou   construir  um conceito  ou  conteúdo,   e  que  apenas  aprender  manipulá­lo enquanto   ferramenta,   não   é   o   foco   desejado;   sendo   fundamental   o   trabalho   do   educador   enquanto mediador de todo o trabalho, considerando os aspectos pedagógico e psicológico. 

É de grande importância que seja feito um trabalho voltado para a História da Química para que a aprendizagem dessa disciplina tenha sentido para os estudantes. O saber historicamente construído, precisa ser trabalhado com nossos alunos, para que eles possam valorizar o conhecimento, sentirem­se motivados para resolverem problemas, fazendo uma reflexão sobre a produção histórica do conhecimento, com o conhecimento   contemporâneo   da  Química,   bem como   sua  utilidade  em  todos  os   campos  da  Ciência, possibilitando ao aluno analisar e discutir  razões para a aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.

Portanto, o professor deve mostrar que a Química não é algo estático, que essa ciência tem uma história, procurando fazer o seu trabalho com resolução de problemas de forma instigante, partindo de situações tanto do cotidiano como outras científicas, tendo consciência de que o conhecimento científico deverá estar sempre em constante construção.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos: Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação  Fiscal,  Enfrentamento  à  Violência  na  Escola   e  Prevenção ao  uso   indevido  de  Drogas,  serão contemplados, no decorrer do ano letivo, por meio de leitura de textos de diferentes gêneros e sempre que houver necessidade dentro do conteúdo programático, procurando­se sempre a formação integral do aluno enquanto   cidadão   paranaense.   Procurar­se­á   desenvolver   esses   temas   por   meio   de   atividades   de Tratamento de Informações  e Resoluções de Situações Problemas.

7. RECURSOS DIDÁTICOS: Computador, com a utilização de softwares, aplicativo do excel e internet; Calculadora;

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TV Pendrive; Aulas práticas Livros paradidáticos, jornais e revistas; Livro didático;

8. CRITÉRIOS DE AVLIAÇÃO Características dos Compostos Orgânicos

Perceber   a   evolução   da   Química   Orgânica   por   meio   de   dois   procedimentos   que   mais impulsionaram o  seu  desenvolvimento:  as   sínteses   (criando novas   substâncias  ou criando caminhos mais fáceis, rápidos e econômicos para obter substâncias conhecidas) e as análises (para entender a estrutura das substâncias e, com esse conhecimento, “imitar” a natureza, produzindo compostos naturais ou até mesmo extrapolar as possibilidades de substâncias da natureza);Compreender   que   o   átomo   de   Carbono   tem   características   que   o   destacam   dos   demais elementos (valência, números de possíveis ligações, possibilidades de formas cadeias, etc.);Perceber a existência de um grande número de diferentes compostos orgânicos graças aos diferentes tipos de cadeias carbônicas e suas variações.

Funções Orgânicas Isomeria; Reações Orgânicas; Polímeros; Bioquímica.

9. AVALIAÇÃOTemos o hábito de avaliar nossos alunos apenas comparando­os com os melhores, quando na ver­

dade deveríamos compará­los como eles próprios; ignoramos o seu esforço, avaliamos apenas pelo erro, desconsiderando seus progressos.

A nota no momento da avaliação é o que menos importa, considerando que por trás das notas es­tão os critérios utilizados e estes sim, merecem preocupação. Devem ser elaborados com antecedência, le­vando­se em conta o que queremos do estudante naquele momento. Mais importante do que a nota, é a ati­tude a ser tomada após a avaliação, considerando que a mesma implica, muitas vezes, em mudança de pos­tura e procedimentos por parte do professor. Diante da avaliação, devemos ter uma postura que considere os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhes são propostos e a partir do diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em estudo, portanto, não basta constatar os erros, é preciso explorar as possibilidades advindas desse erro, cor­rigí­lo, mostrar o que o aluno aprendeu e não só o que errou, valorizando as tentativas feitas.

No processo avaliativo, segundo as Diretrizes Curriculares do Paraná (2006),é necessário que o professor faça encaminhamentos, que pressupõem a observação e a intervenção por meio de formas escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipa­mentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.

Desta forma, entende­se que o professor deve problematizar:  Por que o aluno foi por este caminho e não por outro?  Que conceitos adotou para resolver uma atividade de maneira equivocada?  Como ajudá­lo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos?  Que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos?  Há  alguma lógica no processo escolhido pelo aluno ou ele fez uma tentativa mecânica de 

resolução? Em  Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Trata­se de 

um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos “ (MALDANER, 2003, p.144).  Valoriza­se,  assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das abordagens históricas, sociológicas, ambiental e experimental dos conceitos   químicos. (DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA). Para isso as avaliações poderão ser por meio de:

observação direta do crescimento do aluno (analisar o entendimento e a interação do aluno com relação ao conteúdo trabalhado);

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trabalhos  em grupo (interatividade  e  compreensão do conteúdo para  realizar  a  atividade proposta);

trabalhos individuais (construção do conhecimento do indivíduo); teste simulado durante as aulas (colocar em prova a apropriação do conteúdo); provas (somatórias e diagnósticas – será analisado se o aluno está se apropriando ou não do 

conteúdo,   caso   não   ocorra   essa   apropriação,   o   conteúdo   será   retomado   e   novamente avaliado);

participação nas aulas (argumentações orais, formação de conceitos científicos); relatório da aula (saber elaboração textos e relatos  do conhecimento científico apropriado em 

sala de aula).O aluno será avaliado desde o momento que chegar na escola com suas experiências de vida, será 

valorizado o processo de construção e reconstrução de conceitos onde o professor tem o importante papel de orientar e facilitar a aprendizagem. A prova escrita será apenas um dos diversos instrumentos de avalia­ção, predominará debates, seminários, leituras e interpretações de textos, relatórios, entre outros, onde os objetivos principais  serão a reconstrução do conhecimento científico e a compreensão ampla do mundo em que vivemos.

9. RECUPERAÇÃOA recuperação dos conteúdos  será concomitante, preventiva e imediata, ou seja, ela ocorrerá no 

decorrer do bimestre.  Após cada avaliação ou trabalho realizado, de acordo com a necessidade, será feito recuperação   de   conteúdos,   por   meio   de  atividades   diferenciadas   que   levem o  aluno   a   refletir   e,   em consequência, reconstruir o conceito ou conteúdo científico em questão. 

Como serão realizadas em cada bimestre duas provas, caso o aluno não consiga o desempenho desejável, ele terá oportunidade de fazer uma nova prova e essa nova avaliação será ofertada a todos os alunos e ficará a critério de cada aluno fazê­la ou não, na qual será considerada a nota que ele obtiver o melhor resultado.  As demais atividades avaliadas em forma de trabalhos, debates, discussões, participação, resolução de  problemas e  em toda  situação que  mereça um reconhecimento  do sistema produtivo  do educando, a sua recuperação será de forma contínua e imediata. 

 

10. REFERÊNCIASMALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química. Editora Unijuí, 2003ARCO VERDE, Y.F de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares. Curitiba. SEED. 2006.BAIRD, C. Química Ambiental. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.Brasil. Lei no. 10.639 de 9 de janeiro de 2003. BrasíliaCEE. Deliberação no 04/06. CuritibaCOVRE, G. J. Química Total. São Paulo. FTD.2001.FONSECA, M.R. M, Química Integral. São Paulo. FTD, 2003.MORTIMER, E.F; MACHADO A.H. Química para o ensino médio. 1.ed. São Paulo: Scipione, 2002.PARANÁ/SEED. Instrução no 017/06 SUED. SEED. CuritibaPARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio. Versão preliminar, SEED: 2008 e versão atual: jul. 2009.PARANÁ/SEED. Orientações para organização do projeto político pedagógico. SEED. 2007.PARANÁ/SEED. Química. Vários autores. SEED: 2006.PERUZZO, F. M. e CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. São  Paulo. Moderna, 2002.SARDELLA, A; FALCONE, M. Química: Série Brasil. São Paulo: Ática, 2004.SARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo: ÁTICA, 1992.FELTRE, RICARDO. Química Orgânica. 6.ed. São Paulo: Moderna, 2004.BAIRD, COLIN. Química Ambiental. 2ª ed.­ Editora Bookman, 2002.MATEUS, ALFREDO L. Química na Cabeça. Editora UFMG, 2004.CHAGAS, AÉCIO P. Como se faz Química. Editora Unicamp, 2005.