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1 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE CURITIBA ÁREA 11 COLÉGIO EST. HOMERO BAPTISTA DE BARROS ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL RUA FERNANDES VIEIRA,17 CAPÃO RASO – CURITIBA – PARANÁ PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CURITIBA, 2010

COLÉGIO ESTADUAL HOMERO BATISTA DE BARROS · ler jornal 53% respondeu que sim, 46,5% respondeu não e 0,4% não respondeu. Assistem televisão 98,4%, sendo novelas, seriados e jornais

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ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE CURITIBAÁREA 11

COLÉGIO EST. HOMERO BAPTISTA DE BARROSENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL

RUA FERNANDES VIEIRA,17CAPÃO RASO – CURITIBA – PARANÁ

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

CURITIBA,2010

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“Ensinar exige a corporificação das palavras pelo exemplo; exige reflexão crítica sobre a prática; exige a convicção de que a mudança é possível, exige comprometimento... ensinar exige compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo.”

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Taís Vengue Goy

Diretor Geral

Denise Comin

Diretora-Auxiliar

Helena Pedra de Almeida Cruz

Secretária

Elenita Fátima de Oliveira Hala

Pedagoga

Joselia Rodrigues

Pedagoga

Janete Marodin

Pedagoga

Coordenadores

Corpo Docente Ensino Fundamental e Médio

Administrativo

Funcionários

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SUMÁRIO

I – MARCO SITUACIONAL 5

1.1 – Identificação 5

1.2 – Entidade Mantenedor 5

1.3 – Histórico do Estabelecimento 5

1.4 - Patrono: Homero Baptista de Barros 5

1.5 – Caracterização da Comunidade Escolar 6

1.6 - Caracterização da Estrutura Física 12

1.7 - Funcionamento 13

1.8 - Distribuição de Séries e Turmas 14

II – MARCO CONCEITUAL 15

III – MARCO OPERACIONAL 18

IV – PLANO DE AÇÃO 2010 22

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MARCO SITUACIONAL 1-1.Identificação: Colégio Estadual Homero Baptista de Barros

Rua: Fernandes Vieira n 17Fone/Fax: 3246-1152 CEP 81.020-650Capão Raso - Curitiba – Paraná

1-2.Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação

1-3.Histórico do Estabelecimento:O Colégio começou a funcionar em 1967, com a criação da Casa Escola Jardim Paraná.Em 1970 foi elevado à categoria de Grupo Escolar. Em 1972 recebeu a denominação de

Grupo Escolar Homero Baptista de Barros. Em 1977 através da reorganização, teve a denominação alterada para Escola Estadual Homero Baptista de Barros Ensino de 1º Grau.

Em 1978 foi elevado à categoria de Colégio Estadual Homero Baptista de Barros – Ensino Fundamental e Médio. O Ensino Médio começou a funcionar com as habilitações: Crédito e finanças - Edificações.

A partir de 1994 teve início a extinção gradativa da Habilitação Crédito e Finanças – Edificações no Ensino Médio. Em 1995 foi implantado o Curso de Auxiliar de contabilidade, estando este em extinção gradativa. Atualmente o Colégio oferta as seguintes modalidades de ensino: Ensino Fundamental 1 a 8 séries, Ensino Médio e Profissional, em Técnico de Meio Ambiente Integrado e Subsequente.

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1-4:Patrono: Homero Baptista de Barros

Natural de Curitiba , Paraná, Homero Baptista de Barros é filho de Dr. Antonio de Barros, advogado e crítico de arte e de Conceição Baptista de Barros. Pelo lado paterno foi seu avô, o desembargador João Antonio de Barros Júnior, abolicionista, propagandista da república, poeta, jornalista e magistrado. Pelo lado materno, foram os tios-avôs o Barão de Guaraúna e o Barão de Monte Carmelo, tendo sido seu avô o Col. Vivida, como era conhecido Fermino Teixeira Batista, em homenagem de quem veio a denominar-se o Município de Coronel Vivida, no sudoeste do Paraná. Foi batizado por Monsenhor Celso.

Com 5 anos de idade ingressou no Jardim de Infância, dirigido pela saudosa professora Maria Assunção, assessorada pela professora Gelvira Pacheco, na antiga rua do Aquibaú, hoje Emiliano Perneta. Iniciou o curso primário na Escola Americana, onde aprendeu a escrever com a professora Maria Augusta Jouve. Decorridos dois anos transferiu-se para o colégio Teodorico Guimarães, onde concluiu o curso primário. Fez a instrução secundária no Ginásio Paranaense (hoje Colégio Estadual do Paraná), então dirigido pelo professor Lisímaco Ferreira da Costa, de quem foi aluno. Além de diversos cursos particulares de humanidades, fez estudos especializados da Língua Portuguesa com o filósofo Prof. José de Sá Nunes. Pertenceu à Escola de Instrução Militar n 146, da 5 Região Militar e 5 Divisão de Infantaria, obtendo caderneta de reservista de 2 categoria. Diplomou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do Paraná. Na mesma faculdade, defendeu tese a 19 de dezembro de 1946, conquistando o título de Doutor. Dois anos antes de concluir o curso jurídico, já era nomeado Adjunto do Promotor Público da Comarca de Colombo, cargo que exerceu durante dois anos ao mesmo tempo em que praticava a advocacia no escritório de seu progenitor.

Começou a exercer o magistério no Colégio Novo Ateneu, sob a direção do Prof. Elísio de Oliveira Viana.

Foi nomeado Inspetor Federal do Ensino Comercial nos quatro Estabelecimentos Superiores de Ensino Comercial no Paraná, por designação do Ministério da Educação.Em 6 de julho de 1950, foi eleito vice-reitor da Universidade Federal do Paraná.

Foi um dos fundadores da Faculdade de Direito da Universidade Católica do Paraná, tendo sido o seu primeiro professor de Direito do Trabalho.

Nas atividades jurídicas, foi presidente das juntas de Conciliação o Julgamento de Curitiba, designado pela Inspetora do 15 Distrito do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, funções que exerceu por dois mandatos consecutivos.

Publicou várias monografias, dentre as quais se destacam Grafia Científica de Curitiba, Ação Executiva Cambiária- Comarca de Ponta Grossa.

Pertenceu as instituições culturais como ao círculo da Estudos Bandeirantes, Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, Centro de Letras do Paraná, Instituto de Advogados do Paraná e outros.

Nasceu em 17 de outubro de 1923.Morreu em 22 de novembro de 1970.

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1.5-Caracterização da Comunidade EscolarA sociedade brasileira convive com inúmeras situações de injustiça e má distribuição de

renda. Com o avanço dos ideais neoliberais na década de 90, acentuou-se ainda mais o

distanciamento de condições financeiras entre ricos e pobres, a valorização do ter, do consumismo, do individualismo e da competitividade, sendo ainda mais visível essa má distribuição de renda.

O Brasil teve a intervenção de mecanismos intervencionistas como o FMI e o Banco Mundial em diversos setores, entre eles no setor da educação, essa subserviência do governo brasileiro a economia mundial repercutiu de forma decisiva nas políticas por ele adotadas para os setores em questão.

Na educação foram implementados projetos visando o direcionamento da linha de atuação das escolas, um exemplo é a elaboração dos PCNs, que por um lado abordaram questões sociais com os temas transversais e por outro lado abordaram questões sociais com os temas transversais e por outro lado há o caráter de unidade priorizando a questão da qualidade total. Apesar das várias tentativas das políticas educacionais implementadas no país, a atuação coerente e socialmente comprometida na educação parece cada vez mais difícil de se executar como política educacional efetiva, visando a mudança social.

Consideramos neste contexto, que a escola é um dos grupos responsáveis pela promoção do desenvolvimento pleno do cidadão, tem incumbência de contribuir para essa formação.

Dentro da atual realidade, nossa escola trabalha com condições precárias tanto nos aspectos de recursos humanos como materiais didáticos.

Os nossos profissionais desempenham diversas funções de acordo com a necessidade diária da escola. Essa falta de definições nos papéis desses profissionais atrapalha o andamento harmonioso da escola.

A comunidade escolar atendida é proveniente de 15,4% famílias com até um salário mínimo , 30,9% entre 1 a 2 salários mínimos, 33,3% de famílias de 2 a 4 salários mínimos , 20% com mais de 4 salários e 0,4% com renda variável conforme fluxo de trabalho.

Entre a ocupação atual dos pais 25,2% são autônomos , 7,4% possuem trabalho fixo, 5,3% têm trabalho temporário, 3,7% estão desempregados e 7,07% possuem outras ocupações.As profissões mais citadas são:9,5% diaristas, 8% zeladoras, 8% domésticas, 6% vendedores,6% auxiliar administrativos, 6% motoristas, 5% autônomos, 4,5% são aposentados, 3,5% desempregados, 3% de professores, 2,5% cozinheiras, entre outras.

Com relação a moradia das famílias 50,8% residem em imóveis alugados, 36,1% em casa própria, 12,05% na casa de avós e 0,8% em invasão.

A maioria dos pais declarou serem casados, o índice desta alternativa foi de 61%, declararam-se solteiros 12,9%, separados 60,9%, outros 19%.As residências que são equipadas com computador estão em 71,8%, que não possuem computador 36,4%.Utilizam esse recurso tecnológico 56,2%, não utilizam 43,35%, em branco 0,4%.

Questionados se praticam algum tipo de lazer 74,1% respondeu às vezes, 17,9%nunca e 15,6% sempre.

O meio de transporte mais utilizado pelas famílias para trabalhar é o transporte coletivo com 54,8%, o carro com 25,8%, a pé 10,5%, bicicleta 4,1%, moto 2,3%, em branco 1,3% e caminhão 0,9%. Com relação aos alunos 77% vêm para a escola a pé, 13,5% vêm de carro, 4,5% de ônibus, 2% de condução,1,5% de bicicleta e 1,5% não respondeu.

O meio mais utilizado pelas famílias para se manter informado é a televisão com 56,72%, seguida do rádio com 15,3%, jornal 12,9%, Internet 6,9%, revistas 5,3%, por meio de diálogo 1,07%, celular 0,8%, livros 0,2%, telefone 0,2% e não utiliza-se de nenhum meio 0,2%. Referente a ler jornal 53% respondeu que sim, 46,5% respondeu não e 0,4% não respondeu.

Assistem televisão 98,4%, sendo novelas, seriados e jornais os programas mais citados, 1,2% respondeu que não assiste tv e 0,4% não respondeu.

A comunidade atendida é na sua maioria de religião Católica 66,2%, seguida da Evangélica 27,7%, sem religião 2,5%, Mormom 1,2%, Adventista 0,4% Batista 0,4% e testemunha de Jeová 0,4%.

Com relação ao trabalho voluntário 73,3% respondeu que alguém da família não participou, 25,8% que alguém da família já participou e 0,8% não respondeu.

Quanto a pergunta sobre a importância do colégio para a família as respostas mais comuns foram educação visando o futuro, convívio e respeito ao próximo, preparação profissional, educação com limites, oportunidades, formação de caráter, cidadania, bons professores, responsabilidade para entrar na faculdade, lugar seguro, preparar para o futuro, tornar os alunos indivíduos críticos, cultura, entre outras.

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Matricularam os filhos neste colégio ressaltando pela qualidade de ensino, pelo bom conceito da escola, porque não podem pagar escola particular, por não haver vaga em outro colégio, pela referência, pela indicação de alunos que já estudaram na escola.

Gostariam que o colégio ofertasse aos seus filhos cursos profissionalizantes, informática, línguas(inglês e espanhol), artes marciais, técnicas agrícolas e comerciais, balé e música, artesanato, ética e valores, além de aulas de reforço em contra turno, aulas de laboratório de ciências, campeonatos e conteúdos que caem no vestibular.

Quando perguntados se o colégio está correspondendo as expectativas dos pais 26,6% responderam sempre, 6,3% muito freqüentemente, 29,6% freqüentemente, 20,7% pouco freqüentemente, 13,5% alguma freqüência, 2,9% nenhuma freqüência. Sugerem mais passeios, atividades educativas, biblioteca funcionando em todos os turnos, palestras sobre vários assuntos, menos falta de professores, segurança, crachás e carteirinhas, aulas dinâmicas, comunidade mais participativa, separação por idade (1*a 4* de 5*a 8*), uniforme obrigatório, entre outras.

As famílias afirmam que seus filhos têm hábitos de estudo em casa, sendo que 68,4% o fazem com horário definido e 31,5% não fazem.

A maioria deles já ouviu falar de grupos de pais que atuam em colégios( 53,2%) e os demais desconhecem (46,7%); os que gostariam de participar de um grupo desses somam 36% e 75,6% não tem interesse.

Consideram que a educação, ou seja, os princípios de respeito, valores, cidadania, etc, deve ser dada por eles em 62,3% das opiniões, 2% acham que deve ser somente dada pela escola e 35,5% dizem que deve ser apenas complementada pela escola. Os que acompanham o desempenho dos seus filhos no colégio somam 80,1% e aqueles que o fazem somente através de solicitação estão na faixa de 19,8%. O levantamento da expectativa dos alunos se por turma através de questionário respondido por representantes das mesmas. Os alunos desejam que a metodologia seja com materiais diferentes, aulas com mais recursos, mais dinâmicas, mais práticas, melhores condições para as aulas de educação física, sala de informática, alunos participativos nas aulas, professores mais humanos. Para os alunos a avaliação desejada deve acontecer utilizando diversos instrumentos como provas, trabalhos, comportamento, caderno, enfim, avaliar o dia a dia de cada aluno, oportunizando a revisão de conteúdos, não padronizando as avaliações. Os alunos afirmam estar acontecendo a recuperação paralela, que esta deve ser realizada por todos os professores logo após cada avaliação contemplando os mesmos conteúdos trabalhados no bimestre, devendo ser oportunizada a todos os alunos e não somente aos que tiraram notas baixas. Com relação aos problemas de evasão e repetência os alunos responderam que estes podem ser minimizados com a comunicação aos pais ou responsáveis quando ocorrerem muitas faltas, que seja oportunizado aos alunos reforço escolar, maior conscientização dos alunos da importância dos estudos, melhorar a qualidade das aulas, oportunizar atividades recreativas aos alunos, envolver os alunos em projetos sociais e incentivar grupos de estudo.

A disciplina na sala de aula e na escola, segundo os alunos, pode ser melhorada da seguinte forma: maior respeito entre os alunos e para com os professores, advertir na hora certa, maior diálogo entre pais, professores e alunos, maior participação dos alunos nas aulas e conscientização da importância da boa convivência.

Para os alunos os problemas de faltas e atrasos podem ser minimizados com: maior interação e comunicação da família com a escola, justificativas coerentes, maior rigor com a tolerância de atrasos, menos aulas germinadas, maior conscientização entre os alunos, bater dois sinais de entrada não tolerando a entrada após o segundo sinal, dar trabalhos para os alunos que chegarem atrasados de preferência da aula que perderam. Para os alunos a participação da comunidade na escola deve se dar através de projetos especiais adequando as necessidades e interesse da comunidade escolar tais como: Fera, Com ciências, Clube de mães entre outros, conscientizando o cuidado com o patrimônio da escola, promoção de eventos, reuniões com pais para repasse do rendimento dos alunos, oportunizar o uso do colégio pela comunidade nos finais de semana para jogos, torneios, etc, promover feiras e projetos para que haja valorização da cultura com a participação de todos. Os alunos desejam as atividades esportivas e culturais através de semana de jogos com premiação, campeonatos (vôlei, futebol, handebol), feira de ciências, recreação, colônia de férias, melhoria da cancha e materiais.

Desejam que a escola se organize de forma que cada um cumpra a sua função, que tenha organização qualificada, com limites, segurança e higiene.

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Quanto ao trabalho da direção desejam que seja mais enérgica, presente, participativa, acompanhando as atividades da escola, dedicada, que ajude a atender os alunos.

Com relação ao trabalho da equipe pedagógica desejam que o atendimento seja feito através de dialogo, compreensão, colocando limites, além de contar com o auxílio de profissionais especializados tais como psicólogos, psicopedagogos.

O atendimento na secretaria segundo os alunos devem ser com educação e simpatia; na biblioteca, maior diversidade de livros, maior espaço físico, maior número de atendentes e horário de funcionamento nos três turnos todos os dias.

A merenda escolar é considerada ótima, quanto a cantina sugerem alimentação mais natural, que seja aberta em todos os turnos e melhor estrutura física com bancos para sentar.

Os alunos dizem que podem contribuir com a limpeza escolar jogando lixo no lixo, puxando a descarga dos banheiros depois de usar, não riscando as paredes, devolvendo o material de merenda na cozinha, cuidando das carteiras, colocando mais lixeiras no colégio e realizando um trabalho de conscientização com os colegas. Na parte física indicam melhorias na pintura, calçadas, piso, vidros, parte interna, enfim, a escola está mais bonita. Consideram que ainda pode melhorar com retoques de pintura, com carteiras pintadas e numeradas, melhores mesas para os professores, melhor iluminação, instalação de ventiladores, realização de hortas, revitalização dos pisos, limpeza, jogos, colocação de quadros brancos, televisores nas salas, espelhos nos banheiros, pintura do muro externo.

As determinações e normas que consideram relevantes a serem adotadas para propiciar o avanço da aprendizagem, são a unificação da metodologia, cumprimento dos horários e cumprimento dos deveres por parte dos alunos. Os professores além de participarem da comissão de elaboração do Projeto Político Pedagógico foram consultados através de questionários. Neste questionário sugerem que o processo de planejamento seja através de reuniões periódicas, que abranja a realidade da escola, integrando os três períodos, por bimestre, participativo e interdisciplinar. Com relação à metodologia desejam que seja executada com recursos tecnológicos e materiais adequados, buscando a construção da cidadania, proporcionando informações atualizadas, tornando os alunos críticos e reflexivos, para isso os professores precisam estar atualizados. A avaliação deverá ser contínua e qualitativa, diversificando as formas de executá-la ( pesquisa, trabalhos em sala, exercícios, trabalhos em grupo e individuais, projetos e atividades extra-classe). Utilizar critérios como: participação, assiduidade e interesse, que colabore com a aprendizagem do aluno.

Os livros registros deverão ser preenchidos corretamente conforme a instituição do NRE, sendo o corpo docente orientado pela equipe pedagógica de cada turno.

Os professores querem realizar pré-conselho com a equipe pedagógica e o conselho de classe deve ter critérios previamente discutidos em reunião pedagógica e definidos pelos três turnos de funcionamento do colégio.

Os boletins deverão ser entregues aos pais em horários compatíveis com cada período. Acham que a recuperação paralela não esta ocorrendo de forma eficiente e que seria mais adequada se fosse bimestral e poderá ser feita através de trabalhos, pesquisas, reavaliação e cada professor deve direcionar os trabalhos paralelos sem interferir no andamento normal das aulas.

Para minimizar os problemas de evasão e repetência e necessário motivar e estimular os alunos mostrando a importância e necessidade do estudo, trabalhando a auto-estima e a valorização de cada um e da escola como espaço comunitário. Para que a disciplina seja satisfatória na sala de aula e na escola o Regimento Escolar devera ser o norteador e cumprido por todos, alunos professores, funcionários equipe pedagógica e direção. Os professores serão exemplos mantendo atitudes corretas e seu trabalho com a importância da disciplina é essencial. Em relação aos problemas de faltas e atrasos de professores, estes sugerem que cada um deve deixar uma lista de atividades prevendo aquelas situações, devem receber orientações e em última instância deverá ser lavrada em ata uma ocorrência interna quando as faltas forem demasiadas.

Para garantir a qualidade do trabalho pedagógico, na falta do professor, será aceito pela Equipe Pedagógica um projeto de reposição de aulas que será feita à reposição nos dias da hora atividade do professor com falta, para compensar o número de aulas garantido por Lei para os alunos.

Entendo a importância do trabalho docente, fica inviável substituir o professor repassando conteúdo referente às aulas não dadas, pois no caso do Ensino Fundamental especificamente de 5ª à 8ª série não professores substitutos, o mesmo acontece no Ensino Médio. Caso haja muitos

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professores faltando no mesmo dia, a Equipe Pedagógica será responsável para cobrir o horário com atividades extra-classe, tais como: jogos, filmes, palestras, leitura entre outras atividades. Não será em hipótese nenhuma permitida a dispensa de alunos.

A falta do funcionário sem justificativa, poderá ser reposta em horário contrario sempre que a escola precisar.

Os professores gostariam que as atividades esportivas e culturais possuíssem um calendário específico, com a participação de todos, distribuídas no semestre. Quanto a estrutura e organização da escola querem que as mesmas ocorram de forma descentralizada onde a função de cada um seja clara e específica, distribuindo as tarefas e buscando os mesmos objetivos.

Desejam uma Direção democrática, e ao mesmo tempo presente na escola, onde a direção e a direção auxiliar tenham horários flexíveis aos períodos de funcionamento da escola tendo sempre um desses representantes na escola. Atribuem como obrigações da direção os repasses do setor, as prestações de contas e o comprometimento com a escola. A equipe pedagógica deve procurar estar em sintonia com os outros turnos falando a mesma linguagem e articulando ações entre professores, alunos e direção. O atendimento da secretaria deve acontecer com uma boa postura profissional e a biblioteca necessita de melhor acervo com um número maior de funcionários. Com relação à cantina comercial sugerem funcionamento em todos os turnos com diversidade de alimentos saudáveis e com uma mini papelaria, ambas com prestação de contas; quanto à merenda pode ser com cardápios planejados conforme as condições de temperatura. A limpeza da escola precisa continuar permanente, mais lixeiras distribuídas pela escola, promover um projeto ambiental comunitário, melhor aproveitamento dos espaços e conscientização dos alunos para manter o colégio sempre em ordem. A estrutura física melhorou devido a reformas, mas ainda precisa que os ambientes ociosos sejam equipados e planejados para atividades extra-classe, colocação de toldos de acesso aos blocos, jardinagem, horta, alambrados, recuperação das canchas e das carteiras. Os recursos financeiros devem ser geridos com o seguimento da prestação de contas, reunião para distribuição dos recursos recebidos do governo, priorizando as necessidades da escola. A APM e Conselho Escolar deverão manter a sua participação e responsabilidade com a comunidade escolar, gerindo e prestando contas. Estes órgãos deverão ser constituídos através de eleições democráticas conforme o Regimentoda Escola. Os professores pedem como material de apoio uma máquina de xerox, ramais telefônicos distribuídos na escola, informatização da biblioteca e sistema de som. Também foi solicitado pelos professores a implantação de cursos profissionalizantes, uma vez que a comunidade escolar necessita, pois entendemos que a educação profissional deixou de ser um mero nível de ensino para ser um processo permanente de aprendizagem, cabendo assim, a todas as esferas sociais o compromisso de alargar os muros escolares e promover uma educação voltada para a vida e ao mundo do trabalho. Acreditamos assim ser necessário ter-se professores comprometidos como verdadeiros agentes de mobilização, conhecedores do processo de aprendizagem, e, por tanto organizadores deste processo. Enfim, a educação profissional precisa ser sempre complementar a educação básica. Atendendo as reivindicações da comunidade escolar, a partir do ano letivo de 2006 ofertamos o curso Técnico em Meio Ambiente. Os professores colocam que no momento as ações concretas a serem realizadas para o bom andamento do trabalho escolar estão deixando a desejar, porém se for realizado em equipe com o mesmo direcionamento e objetivo comum poderemos efetivá-las. Para isso é necessário propiciar a atualização com palestras, livros, jornais, troca de idéias, unindo teoria e prática avançando a transformação desta prática. Foram registrados como fatos negativos: críticas da comunidade, falta de professores, evasão escolar, baixo rendimento escolar e indisciplina. Para o combate as discriminações étnico-raciais e ao racismo sugerem atividades culturais contemplando as diversas culturas com debates, palestras e filmes que tratem do assunto. Em relação à inclusão pontuam que não se sentem capacitados nem possuem materiais didáticos para trabalhar com alunos deficientes ou que necessitem de atendimento especial. Outro segmento da comunidade escolar consultado foram os funcionários através de reunião e questionário. Entre os dados obtidos estão a forma com que podem contribuir para melhorar a disciplina da escola promovendo o respeito mútuo, a solidariedade, trabalho em conjunto, maiores repasses de informações e boa comunicação. O problema de faltas e atrasos podem ser minimizado enfocando a responsabilidade individual de cada um com o seu trabalho e num âmbito maior colocando mais funcionários ou substituindo-os. Desejam a participação da

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comunidade na escola com boas idéias, mutirões, realização de cursos, promovendo um espaço de vendas dos seus produtos além de fazer atividades variadas.

Quanto à organização da estrutura escolar indicam que seja igualitária e todos os turnos funcionem iguais e implantando mais murais. Acreditam que o trabalho da direção deve ser participativa, atuante, humana e que a vice-direção trabalhe em conjunto.

Querem a Equipe Pedagógica mais organizada e comunicativa e na Secretaria que o atendimento seja mais feliz; na biblioteca computadores com acesso a Internet.

A merenda continuará sendo de acordo com o disponibilizado pela Mantenedora. A limpeza da escola por enquanto se mantém com os funcionários disponíveis. Avaliam que na parte física melhorou a pintura e o piso e pode melhorar ainda a rede elétrica, instalação de portão eletrônico, colocação de toldos, cancha coberta e refeitório. Os recursos materiais não são suficientes para o seu trabalho.

Desejam a atuação da APM e do Conselho Escolar mais presente e consideram que os projetos que estão sendo desenvolvidos na escola são ações concretas que sinalizam um bom andamento do trabalho escolar.

Acreditam que a atualização do regimento escolar como determinação e norma é fundamental para o funcionamento da escola. Consideram os seus deveres cumpridos e não o reconhecimento do trabalho realizado como elementos que mostram se estamos bem ou mal. Sugerem elevar a auto-estima e trabalhar os preconceitos com os alunos através de informações e palestras como forma de combater o racismo e as discriminações. Pretendem serem capacitados para lidar com as diversas deficiências a fim de garantir a inclusão.

1.6 – Caracterização da estrutura física: No ano de 1998 iniciou a construção do laboratório de informática e da biblioteca pelo PROEM sendo concluída em 2003. No ano de 2004 a escola passou por uma reforma completa, pintura, reforma dos banheiros, troca de piso das salas, construção da casa do zelador, conserto do alambrado, do telhado e cobertura do refeitório. Atualmente nossa escola utiliza diversos meios para atingir seusobjetivos educacionais. Nosso espaço físico conta com:• 16 Salas de Aula• 01 Auditório• 01 Laboratório Física/Química/Biologia• 01 Laboratório de informática• 01 Biblioteca• 02 Salas de Educação Física• Secretaria• Sala de Direção• Sala de Vice-Direção • Sala da Equipe Pedagógica• 01 Cantina Comercial• 01 Cozinha• 01 Sala de Professores• 06 Banheiros para alunos• 02 Banheiros para professores• 01 Sala de Coordenação• 02 Almoxarifados• 01 Mecanografia• 01 Casa de Caseiro• 01 Quadra Poliesportiva• 01 Quadra de vôlei de areia• 01 Quadra Coberta• 01 Pátio Coberto• 01 Área Coberta

1.7– Funcionamento O Colégio Estadual Homero Baptista de Barros, apresenta funcionamento distribuído em três turnos: 1º turno – 7:30 às 11:50h

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• 1ª aula: 7:30h às 8:20h• 2ª aula: 8:20h às 9:10h• 3ª aula: 9:10h às 10:00h• Intervalo: 10:00h às 10:10h• 4ª aula: 10:10m às 11:00h• 5ª aula: 11:00h às 11:50h 2º turno – 13:15h às 17:40h• 1ª aula: 13:15h às 14:05h• 2ª aula: 14:05h ás 14:50h• 3ªaula: 14:50 às 15:40h• Intervalo: 15:40h às 16:00h• 4ª aula: 16:00h às 16:50h• 5ª aula: 16:50h às 17:40hObs: As turmas do Ciclo Básico cumprem o horário das 13:10h às 17:10h.

3º turno – 18:50h às 23:10h• 1ª aula: 18:50h às 19:40h• 2ª aula: 19:40h às 20:30h• 3ª aula: 20:30h às 21:20h• Intervalo: 21:20h às 21:30h• 4ª aula: 21:30h às 22:20h• 5ª aula: 22:20 às 23:10h

1.8- Distribuição de séries e turmas:

MANHÃ TARDE NOITE

7ª A C.B. 4ª A 1ª D 8ª A 5ª A 2ª D 8ª B 5ª B 3ª B 1ª A 6ª A 3ª D 1ª B 6ª B 4ª B 1ª C 7ª B Subsequente A 2ª A Subsequente B 2ª B Subsequente C 2ª C 3ª A 3ª C 4ª A

PLANO DE AÇAO DO ESTABALECIMENTO

METAS AÇÕES1) Buscar a unidade de açãoIntegrando os diversos setores

• Otimizar a comunicação e garantir a transparência de ações no interior da escola.• Estabelecer um contato mais amplo com todos os professores, funcionários, alunos e comunidade.• Incentivar a melhoria das relações interpessoais no interior da escola.• Disponibilizar a comunidade serviços ágeis e atualizados de documentações e informações.

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• Atualização dos equipamentos e materiais pedagógicos.

2) Concretizar uma gestão democrática e compartilhada.

• Definir coletivamente e democraticamente as ações realizadas na escola.• Viabilizar aos segmentos que compõem o conselho da escola uma efetiva representação.• Trocas de informações entre os segmentos da comunidade escolar.• Trabalhar sempre de forma coletiva.• Planejar ações em conjunto com Corpo Docente, Coordenadores, Equipe Administrativa e Equipe Pedagógica.

3) Buscar a melhoria da qualidade de ensino.

• Atualização dos profissionais e capacitação de todos os que atuam no segmento escolar.• Atender às necessidades básicas, dando apoio aos professores (materiais didáticos, salas especiais, laboratórios, etc.) assim como o bem estar dos alunos.• Tornar o ambiente escolar agradável e com recursos suficientes para garantir a qualidade do ensino em todas as áreas.

4) Proporcionar integração entre a comunidade e a escola.

• Incentivar os pais a participarem do processo educativo.• Viabilizar parcerias com entidades educacionais do ensino superior..• Promover a divulgação de cursos oferecidos na escola tanto para alunos quanto para comunidade.• Visando o crescimento dos profissionais, dos alunos e comunidade.

5) Redimensionar e otimizar os espaços físicos da escola.

• Reestruturação do espaço físico da escola com benfeitorias viáveis que melhor qualifiquem o processo educacional.

6) Colocar em prática a Proposta Político Pedagógica da escola.

• Após o processo democrático feito para estabelecer as propostas, buscar os encaminhamentos necessários para colocar as teorias em prática.

7) Otimizar os Conselhos de Classe

• Favorecer a realização dos conselhos de classe com a participação de todo o Corpo Docente, Coordenadores, Equipe Administrativa, Equipe Pedagógica e um representante por turma dos alunos, Conselho Participativo.

8) Administrar as verbas recebidas pela escola, segundo a legislação.

• Definir junto á comunidade escolar as prioridades para o uso de verbas, à partir de sugestões dos diversos segmentos.• Administrar com transparência as verbas recebidas, prestando contas periódicas a toda a comunidade escolar.

MARCO CONCEITUAL

O homem como ser social não vive isoladamente; precisa dos outros para sobreviver. Atua sobre a natureza interagindo e retirando dela a satisfação de suas necessidades, num processo social de produção. O trabalho, neste contexto aparece como base de todas as relações humanas determinando e condicionando a vida, como atividade humana intencional evolvendo formas de organização, objetivando a produção dos bens necessários.

A Educação Profissional dá oportunidade de vivência a jovens e adultos que buscam por um lugar ao sol. É muito importante a parceria entre a escola e o mundo do trabalho, tendo em vista, que ambos, unidos, são subsídios de satisfação de uma necessidade da concretização da concepção profissional. A LDB se constitui num marco importantíssimo para a educação profissional, nota-se através da LDB 9.394/96, que a educação profissional tem como objetivos não

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só a formação de técnicos de nível médio, mas a qualificação para trabalhadores com qualquer escolaridade. A educação profissional deve levar ao “permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva”. A educação escolar, e conseqüentemente o ensino médio e profissional. deve vincular-se ao mundo do trabalho e a prática social (parágrafo 2º do art. 1º da LDB 9.394/96)

A sociedade possui um conjunto de conhecimentos adquiridos no decorrer da história, e que hoje se expande com extremo dinamismo. As novas descobertas científicas e as conquistas tecnológicas vem transformando quase diariamente o mundo. Dessa gama de conhecimentos que possui a sociedade, o sistema escolar retira o conteúdo de seus currículos e programas. E por outro lado a atuação do sistema escolar através de pesquisa realizada por professores e alunos, contribui para o desenvolvimento de mais conhecimentos. A educação é uma atividade própria dos seres humanos. Garantida através da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, Lei nº 9394 de 20 dezembro de 1996. O artigo 2º diz que “a educação é dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. A educação deve proporcionar ao homem aprendizado para conviver harmoniosamente na sociedade, primando pela condição humana. Este homem precisa ter condições de transformar a natureza e a si mesmo, participando assim da construção da linguagem, cultura e sociedade, intervindo, melhorando e transformando esta sociedade. A escola tem como função primordial a difusão de conteúdos. Não aqueles conteúdos abstratos, mas vivos, concretos conseqüentemente indissociáveis das realidades sociais. Como parte do todo social, essa função consiste numa atividade mediadora no seio da prática social e global. Portanto, valorizar a escola como instrumento de apropriação do saber é o melhor serviço que se presta aos interesses populares, pois desta forma contribuímos para diminuir a seletividade social, tornando-a democrática. É através da intervenção mediadora do professor que a escola poderá preparar o aluno para o mundo adulto e suas contradições, proporcionando-lhe instrumentos, através da aquisição de conteúdos e da socialização para que possa participar de forma organizada e ativa na democratização da sociedade. A aprendizagem, se dará frente a proposição de ensino voltado para a interação “conteúdos X realidade social”. A aprendizagem entendida como construção de significados tem como elemento que alicerça o currículo e incorpora dimensões amplas e dinâmicas do processo educativo. Busca-se ampliar a avaliação e utilizar instrumentos sociais. O “o que, como e para que avalia” é fundamental para despertar a consciência dos indivíduos e sobre seu papel e da instituição( escola) buscando a construção coletiva. A escola, norteadora pelos valores do domínio público e perseguindo ideais democráticos, avaliar não pode ser instrumento de controle e de pessoal e coletivo com vistas a uma natureza emancipatória. Hoje, a ausência das condições mínimas para o trabalho docente, a carência de recursos materiais, turmas com grande número de alunos, pouco tempo de preparo para o professor realizar e planejar atividades contribuem para inclusão ou exclusão num processo que mantém a desigualdade. Percebe-se o esforço quanto as mudanças nas formas de avaliação, no sentido de torná-la formativa e diagnóstica do ensino-aprendizagem. Hoje, o modelo de avaliação em vigor ainda permite o aluno ser avaliado somente para ser promovido. O aluno então não se interessa em aprender, interessa-se somente com a nota que tira para passar de ano. A avaliação sendo contínua e mediadora do processo educativo, não pode ser reduzida apenas a uma ação pedagógica finalizadora do processo ou divisora de etapas. A função diagnóstica busca as causas que interferem no processo de forma positiva ou negativa e a partir do diagnóstico, deve-se reorientar as ações que compõem o trabalho pedagógico. A avaliação deve passar também pelo aluno, ou seja, não se pode pensar processo de avaliação sem a interação deste aluno. O processo de avaliação diagnóstica, contínua e mediadora (Gandin, Vasconcelos, Luckesi, Hoffmann, et alii), deve ser desenvolvida em processo de aprendizagens significativas. Pressupostos que devem nortear a avaliação, considerados por Tyler: O processo de avaliação começa pelos objetivos educacionais; Avaliação deve apreciar o comportamento dos estudantes, visto ser uma mudança desse comportamento o que se busca em educação; A avaliação deve envolver mais do que uma simples apreciação em qualquer momento dado, uma vez que, a fim de verificar se ocorreu mudança é necessário fazer uma apreciação na fase inicial e outras mais tarde, para identificar as mudanças que talvez estejam se processando;

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É necessário, dispor de procedimentos de avaliação que forneçam dados sobre cada um dos tipos de comportamento implicados por cada um dos grandes objetivos educacionais; Qualquer meio de obter dados sobre as espécies de comportamento apresentados pelos objetivos educacionais é um procedimento apropriado de avaliação; São critérios importantes dos instrumentos de avaliação e objetividade, a fidedignidade e a validade; A avaliação exerce poderosa influência sobre a aprendizagem influência a alunos no seu estudo, e professores, no ensino. Tyler menciona a necessidade de atentar para a forma de comunicação dos resultados obtidos pelos procedimentos de avaliação. Ressalta que esses resultados da avaliação devem ser traduzidos em termos que sejam compreensíveis para os pais e para o público em geral. Luckesi salienta a necessidade de utilizar o critério como exigência de qualidade e não como forma de autoritarismo do professor para com o aluno. Os critérios são importantes e deverão ser mais adequados quanto maior integração houver entre professores e alunos, e podem: a) Oferecer julgamentos um pouco mais objetivos, mais justos para com os alunos;b) Esclarecer o que é desejado, tanto para o aluno como para o professor;c) Homogeneizar procedimentos de avaliação;d) Permitir a analise dos desempenhos desenvolvidos;

e) Oferecer uma orientação mais precisa em caso de problemas e sucessos. Alguns cuidados para o estabelecimento de critérios deverão ser indicados, como:

a) Os critérios devem ser razoavelmente estáveis, pelo menos durante uma unidade de ensino, a fim de que seja garantido ao aluno um mínimo de condições que favoreça a sua segurança emocional;b) Os critérios de avaliação devem ser atualizados de acordo com as descobertas cientificas e outros valores culturais contemporâneos;

c) Os critérios de avaliação devem corresponder ao estágio evolutivo do estudante. Luckesi salienta também, outro cuidado, que é o da formulação prévia dos critérios, pois em geral são formulados pelo professor no decorrer da própria avaliação. Nesse contexto a decisão do nível de aprendizagem obtido pelo aluno dependerá muito da subjetividade do professor. A recuperação é outro aspecto que deve ser refletido quando se trata de avaliação, pois esta não deverá servir apenas para recuperar anota, mais sim que atue no processo de aprender. A aprendizagem deve ser o eixo organizador da prática docente, sendo o aluno capaz de construir seu conhecimento.

MARCO OPERACIONALPLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO

TEMOS QUEREMOSPLANEJAMENTO • Bimestral por disciplina • Trimestral com cronograma

organizado pela equipe pedagógicaORGANIZAÇÃO DO

TRABALHO ESCOLAR• Por bimestre • Cronograma abrangendo

atendimento aos professores, alunos e pais.

METODOLOGIA • Alguns profissionais que adotam uma postura tradicionalista;• Pouca participação nas aulas;• Profissionais comprometidos com o processo ensino- aprendizagem.

• Atualização através da formação continuada dos professores.• Promoção de aulas com recursos diversificados e mais dinâmicas adaptadas a grade curricular e contextualizadas• Utilização de aulas práticas,• Motivação para uma maior participação dos alunos.

AVALIAÇÃO • Está se dá através de diversos instrumentos avaliativos.

• Diagnóstica para detectar a situação real do aluno intervindo com recursos e metodologia adequados para o sucesso.

• Formativa para acompanhar a evolução da aprendizagem.

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• Somativa para verificar e efetivar a promoção do aluno quando este atingir os objetivos propostos.• O professor utilizará diversos recursos diversificando a prática. avaliativa.

CONSELHOS DE CLASSE E ENTRGA DE

RESULTADOS AOS PAIS

• Bimestral, com a participação dos professores, equipe pedagógica e direção.• Entrega de boletins por bimestre.

• Realização de pré-conselho entre o professor da disciplina e a equipe pedagógica;• Trimestral com a participação dos professores, equipe pedagógica e direção;• Discussão e definição de critérios para serem seguidos por todos os turnos da escola.• Entrega de boletins por trimestre com horários adequados aos turnos. • Conselho participativo.

RECUPERAÇÃO • De conteúdos e conhecimentos.• Simultânea, realizada no decorrer das aulas.• E nos finais de cada bimestre.•

• Concomitante ao processo de ensino, realizada no decorrer das aulas e no final • do ano letivo.• Paralela, através da organização de grupos de estudos;•

EQUIPE PEDAGÓGICA

• Profissionais atuando fora da função;• Acumulo de tarefas;• Comprometimento com a organização escolar, articulando as relações que acontecem na escola.

• *Espaço adequado para o atendimento;• Integrando o trabalho dos pedagogos dos três períodos;

• Desenvolver processo contínuo pessoal e profissional de fundamentação teórica.

• Pesquisar e fornecer subsídios teórico-metodológicos para o estudo e atender necessidades do trabalho pedagógico.• *Planejar em conjunto com o coletivo da escola a intervenção aos problemas levantados em conselho de classe.

• *Levantar e informar ao coletivo de profissionais da escola e comunidade os dados do aproveitamento escolar.• *Coordenar a escolha e aquisição de materiais e equipamentos de uso didático–pedagógicos.

• • Incentivar e assessorar o professor na seleção de recursos didáticos para o ensino e aprendizagem dos conteúdos escolares.• Maior número de pedagogos.• Auxiliar no setor Pedagógico .

DIREÇÃO • Acumulo de trabalho burocrático;• Pouca disponibilidade.

• Democrática; garantia de atuação em todos os turnos.

• Comprometimento.• Manter o repasse de informações

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sempre que necessário.• Bem como prestação de contas.

EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE

• Curso Técnico em Meio Ambiente, Integrado e Subsequente.

• Solicitação para o setor de educação profissional do NRE para a liberação de novos cursos. Curso Técnico em Saneamento subseqüente. Curso Técnico de Segurança do Trabalho subseqüente.

SECRETARIA/ BIBLIOTECA• Pouca capacitação.• Horários indisponíveis;• Acervo bom.

• Melhor atendimento• Projeto elaborado pelo responsável da biblioteca para atender os alunos.• Melhor distribuição de horários;• Maior número de funcionários;• Melhor acervo.

CANTINA • Funciona esporadicamente, com poucas opções.

• Funcionamento efetivo com diversidade de opções.

MERENDA ESCOLAR • Muito boa;• Poucos funcionários para distribuir a merenda.

• Cardápios planejados conforme condições climáticas, e para todos os alunos.

APMFCONSELHO ESCOLAR

• APMF e Conselho Escolar regulamentados e ativos.

• Mais participativos;• Maior responsabilidade com a comunidade escolar, fazendo sempre prestação de contas;• Eleições democráticas.

PROBLEMAS DE EVASÃO

E REPETÊNCIA• Desvalorização do ensino;• Baixa auto-estima• Descomprometimento com a escola/estudo.

• Motivação e estimulo aos alunos;• Valorização do estudo e da escola como espaço aprendizagem;• Resgatar a auto-estima dos alunos.

DISCIPLINA • Baseada nas normas do Regimento Escolar.

• Comprometimento por parte dos professores, alunos, funcionários, coordenadores equipe pedagógica e direção no sentido de trabalhar a conscientização da importância da disciplina para o sucesso escolar.• Incentivar o diálogo para resolução dos conflitos escolares.• Trabalhar com os alunos no início das aulas as normas da escola.

FALTAS E ATRASOS DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

• Grande número de faltas de alguns funcionários e professores.

• Organização do trabalho prevendo possíveis faltas;

• agendar possíveis reposições com a equipe pedagógica.

• Registro em ata do abuso de faltas e atrasos sem justificativa.

• Elaboração de cronograma de reposição.

PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

• Pouca participação e envolvimento.

• Participativa, atuante, envolvida em projetos comunitários como clube de mães, promovendo reuniões e eventos que beneficiem a escola.

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ATIVIDADES ESPORTIVAS E CULTURAIS

• Nas aulas de educação física e eventuais.

• Previstas em calendário escolar no final de cada semestre, com a participação e envolvimento de toda a comunidade escolar. • Um evento de dois dias para jogos e outro de dois dias para feira de Ciências de trabalhos escolares com mostra aberta para a comunidade.

LIMPEZA DA ESCOLA • Poucos funcionários;

• Falta conscientização por parte dos alunos para a manutenção da limpeza dos espaços.

• Projeto ambiental comunitário;• Trabalho de conscientização com os alunos;• Valorização e conservação do espaço físico;

RECURSOS FINANCEIROS • Verbas insuficientes. • Prestação de contas mensal;• Reunião para distribuição de recursos(APMF e Conselho Escolar);• Priorizar necessidades.

RECURSOS MATERIAIS • Poucas opções de materiais didáticos e tecnológicos.

• Informatização da biblioteca;

INCLUSÃO • Profissionais não capacitados para o atendimento;• Espaços inadequados.

• Profissionais mais capacitados nas diversas áreas de formação;• recursos didáticos e físicos adequados.

COMBATE A DISCRIMINAÇÃO

• Diferenciação de acordo com o nível socioeconômico.

• Atividades que visem a diversidade cultural;• Palestras debates, filmes conscientização.

ESPAÇO FÍSICO • Várias melhorias no prédio.• Espaços amplas.

• Melhor utilização dos espaços ociosos;• Quadra poliesportiva coberta;• Materiais de 1º Socorros.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

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“Os olhos que olham as crianças na escola e na sala de aula não são nunca isentos, sequer desinteressados, muito menos descritivos. Seus olhares – sejam curriculares, didáticos, pedagógicos, psicológicos, sociológicos, filosóficos, antropológicos – estão historicamente comprometidos em determinadas relações de poder saber e implicados na constituição de certas políticas de identidade e de representações culturais, e não de outras”.SANDRA CORAZZA (2001)

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ENSINO FUNDAMENTAL

LÍNGUA PORTUGUESA:

APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

CONCEPÇÃO

A formação da nação brasileira deve muito à língua. Nesse aspecto, tencionando o emergem: no nível popular, coloquial, práticas de língua que definem muitos aspectos da tradição.

A prática didática é eminentemente sistematização do processo ensino-aprendizagem, e isso é imprescindível para o sucesso do estudante. Se em um dado momento foi entendido que bastava a criança ter contato com a escrita para que viesse a aprender a ler e escrever, hoje tem-se clareza de que essa aprendizagem só ocorre se estiver inserida em práticas sociais relevantes a um contexto espacial e temporal; se for dinamizada por interações verbais e escritas significativas; e se contemplar tanto o significado textual quanto as unidades menores da linguagem escrita que o compõem, quer dizer que tanto padrões enunciativos quanto padrões silábicos precisam ser sistematicamente abordados.

Estar ou não alfabetizado traz implicações para o processo de aprendizagem escolar e social; disso depende, em primeira instância, a condição de letramento de um cidadão, cujo processo não tem um fim definido, pois acontecerá durante toda a vida e está relacionado a diferentes áreas do conhecimento.

OBJETO DE ESTUDOO ensino de Língua Portuguesa direciona a necessidade de dar ao aluno condições de expandir o

domínio da língua e da linguagem, tendo como instrumento de estudo da língua: a prática da oralidade, leitura, escrita e análise lingüística.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOA prática de leitura deve levar os estudantes a reconhecerem e a buscarem nela a informação, o

divertimento, o estudo e o aprendizado.A elaborarem classificações, inferências, antecipações e, dependendo da intencionalidade de cada

texto, tomarem decisões, mudarem comportamentos, alterarem rotinas e procedimentos. A compreenderem que, durante a leitura, o leitor interage com quem escreve, segundo seus próprios referenciais prévios, advindos de outras leituras.Determinados procedimentos que se restringem a levar os estudantes a “materializarem os conteúdos textuais” em maquetes, dramatizações, ilustrações não são suficientes para a formação de leitores ativos e permanentes.

É preciso:- Disponibilizar coletâneas de textos com assuntos variados e retirados de várias fontes (textoteca).- Oportunizar situações em que os estudantes selecionem e compartilhem leituras entre si.- Promover a discussão sobre diferentes textos presentes em diferentes obras lidas e também sobre seus autores.- Disponibilizar um acervo de livros, jornais e revistas para que os estudantes possam escolher entre vários os que desejam ler.- Orientar registros sistemáticos sobre as obras lidas, tais como: nome do autor, título da obra, editora, data, comentários pessoais.- Instigar a análise de diferentes linguagens interligadas em textos e hipertextos.- Incentivar visitas a bibliotecas e explicitar suas formas de organização.- Ler muito para e com os estudantes, diariamente.

Tais práticas colaboram para a formação de leitores reflexivos e proficientes, capazes de ler funcionalmente, ou seja, leitores que não apenas decodifiquem as letras e os sinais gráficos, mas que leiam com compreensão e atenção voluntária.Cada situação de leitura tem seus motivos e objetivos, relacionados diretamente às práticas culturais, ao interesse pessoal do leitor e à diversidade de textos aos quais ele tem acesso. Em situações escolares, segundo MORAES, BRANCO e MARINHO (2004), observa-se que se lê para:

- obter uma informação precisa ( ex.: consulta ao dicionário);- seguir instruções ( ex.: regras para um jogo);- obter uma informação de caráter geral (ex.: leitura somente de manchetes, lides ou chamadas em um jornal);- aprender (ex.: pesquisa ou estudo elaborando resumos);- revisar um escrito próprio (ex.: autocorreção das produções escritas);

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- comunicar um texto a um auditório (ex.: leitura de poesia em umaapresentação);

- praticar a leitura em voz alta (com a finalidade de incentivar os estudantes a lerem com clareza, rapidez, fluência);

- verificar o que se compreende (verificar a compreensão do texto, respondendo a perguntas de entendimento).

Tais práticas tornam-se mais eficientes se tiverem base em diferentes gêneros textuais, o que auxilia na formação de leitores capazes de escolher o suporte mais adequado para suas intenções sociocomunicativas, orais ou escritas. E realizam-se em articulação com as práticas de oralidade e de escrita.

Para as práticas orais, os gêneros seguintes, entre outros, são indispensáveis à construção de estruturas cognitivas necessárias à compreensão e composição textual:

- contos (de fadas, de assombração, etc.), mitos e lendaspopulares;

- poemas, canções, quadrinhas, parlendas, adivinhas, travalínguas,piadas;

- saudações, instruções, relatos;- entrevistas, notícias, anúncios (via rádio, televisão e internet);- seminários, palestras.Para as práticas de leitura e de escrita, especificamente, acrescentam-se:- receitas, instruções de uso, listas;- textos impressos em embalagens, rótulos, calendários;- cartas, bilhetes, postais, cartões (de aniversário, de Natal, etc.),convites, diários (pessoais, de classe, de viagem, entre outros);- quadrinhos, textos de jornais, revistas e suplementos infantis:títulos, lides, notícias, classificados, entre outros.- anúncios, slogans, cartazes, folhetos;- parlendas, canções, poemas, quadrinhas, adivinhas, travalínguas,

piadas.- contos (de fadas, de assombração, entre outros) mitos e lendas

populares, folhetos de cordel, fábulas.- textos teatrais.- relatos históricos, textos de enciclopédia, verbetes de dicionário, textos expositivos de diferentes fontes (fascículos, revistas, livros de consulta, didáticos, entre outros).As práticas pedagógicas decorrentes do trabalho com esses gêneros forem sistematicamente

exercidas unanimemente por todos os docentes no espaço escolar, podem formar leitores competentes para realizar críticas e reflexões, que atribuam sentido ao que lêem e articulam as informações dos textos com as que já possuem. Na escola, não se pode restringir apenas à leitura acadêmica, pois a leitura literária é imprescindível para a formação do leitor. Ela auxilia no reconhecimento e no desenvolvimento de diferentes percepções sobre o mundo real e na projeção e/ou imaginação sobre o viver humano em diferentes tempos e espaços culturais.

O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Leitura - Escrita - Oralidade

5ª SÉRIEGÊNEROS DISCURSIVOS CONTEÚDOS BÁSICOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor

LEITURA

-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade;-Aceitabilidade do texto;

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fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

-Informatividade;-Discurso direto e indireto;-Elementos composicionais do gênero;-Léxico;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade do texto;-Informatividade;-Argumentatividade;-Discurso direto e indireto;-Elementos composicionais do gênero;-Divisão do texto em parágrafos;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem.-Processo de formação de palavras;-Acentuação gráfica;-Ortografia;-Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE- Tema do texto;- Finalidade;- Argumentatividade;- Papel do locutor e interlocutor;- Elementos extralingüísticos, entonação, gestos;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos de fala;- Variações lingüísticas;- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

6ª SÉRIEGÊNEROS DISCURSIVOS CONTEÚDOS BÁSICOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURA

-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade do texto;-Aceitabilidade;-Informatividade;-Situcionalidade;-Intertextualidade;-Informações explícitas e implícitas;-Discurso direto e indireto;-Elementos composicionais do gênero;-Repetição proposital de palavras;-Léxico;-Ambigüidade;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

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ESCRITA-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade do texto;-Informatividade;-Discurso direto e indireto;-Elementos composicionais do gênero;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem.-Processo de formação de palavras;-Acentuação gráfica;-Ortografia;-Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE- Tema do texto;- Finalidade;- Papel do locutor e interlocutor;- Elementos extralingüísticos, entonação, gestos, pausas, gestos, etc;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos de fala;- Variações lingüísticas;- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

7ª SÉRIEGÊNEROS DISCURSIVOS CONTEÚDOS BÁSICOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURA

-Conteúdo temático;-Interlocutor;-Finalidade, do texto;-Aceitabilidade do texto;-Informatividade;-Situacionalidade;-Intertextualidade;-Vozes sociais presentes no texto;-Elementos composicionais do gênero;-Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito);-Semântica: operadores argumentativos; ambigüidade; sentido conotativo e denotativo das palavras no texto; expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA-Conteúdo temático;-Interlocutor;-Finalidade do texto;-Informatividade;-Situcionalidade;

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-Intertextualidade;-Vozes sociais presentes no texto;-Elementos composicionais do gênero;-Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas,travessão, negrito).-Concordância verbal e nominal;-Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e seqüenciação do texto;-Semântica: operadores argumentativos; ambigüidade; significado das palavras; sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE- Conteúdo temático;;- Finalidade;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Papel do locutor e interlocutor;- Elementos extralingüísticos, entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;- Variações lingüísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras );- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;- Elementos semânticos;- Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

8ª SÉRIEGÊNEROS DISCURSIVOS CONTEÚDOS BÁSICOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURA

-Conteúdo temático;-Interlocutor;-Finalidade, do texto;-Aceitabilidade do texto;-Informatividade;-Situacionalidade;-Intertextualidade;-Temporalidade;-Discurso ideológico presente no texto;-Vozes sociais presentes no texto;-Elementos composicionais do gênero;-Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;-Partículas conectivas do texto;-Progressão referencial no texto;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito);-Semântica: operadores argumentativos; polissemia;

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ambigüidade; sentido conotativo e denotativo ; expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA-Conteúdo temático;-Interlocutor;-Finalidade do texto;-Informatividade;-Situcionalidade;-Intertextualidade;-Temporalidade;-Vozes sociais presentes no texto;-Elementos composicionais do gênero;-Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;-Partículas conectivas do texto;-Progressão referencial no texto;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito, etc);-Sintaxe de concordância;-Sintaxe de regência;-Processo de fromação de palavras;-Vícios de linguagem;-Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; polissemia; ORALIDADE- Conteúdo temático;;- Finalidade;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Papel do locutor e interlocutor;- Elementos extralingüísticos, entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos de fala;- Variações lingüísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras );- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;- Semântica;-Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc );- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

*TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE COMUNICAÇÃO

ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO

EXEMPLOS DE GÊNEROS

COTIDIANA

Adivinhas DiárioÁlbum de Família Exposição OralAnedotas FotosBilhetes MúsicasCantiga de Roda ParlendasCarta Pessoal Piadas

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Cartão ProvérbiosCartão Postal QuadrinhasCausos ReceitasComunicado Relatos de Experiências VividasConvites Trava-LínguasCurriculum Vitae

LITERÁRIA / ARTÍSTICA

Autobiografia Letras de MúsicasBiografias Narrativas de AventuraContos Narrativas de EnigmaContos de Fadas Narrativas de Ficção CientíficaContos de Fada Contemporâneos Narrativas de HumorCrônicas de Ficção Narrativas de TerrorEscultura Narrativas FantásticasFábulas Narrativas MíticasFábulas Contemporâneas ParódiasHaicai PinturasHistórias em Quadrinhos PoemasLendas RomancesLiteratura de Cordel TankasMemórias Textos Dramáticos

CIENTÍFICA

Artigos Relato HistóricoConferência RelatórioDebate ResumoPalestra VerbetesPesquisas

ESCOLAR

Ata Relato HistóricoCartazes RelatórioDebate Regrado Relatos de Exp. CientíficasDiálogo/Discussão Argumentativa ResenhaExposição Oral ResumoJúri Simulado SeminárioMapas Texto ArgumentativoPalestra Texto de OpiniãoPesquisas Verbetes de Enciclopédias

IMPRENSA

Agenda Cultural FotosAnúncio de Emprego HoróscopoArtigo de Opinião InfográficoCaricatura MancheteCarta ao Leitor MapasCarta do Leitor Mesa RedondaCartum NotíciaCharge ReportagensClassificados Resenha CríticaCrônica Jornalística Sinopses de FilmesEditorial TirasEntrevista (oral e escrita)

PUBLICITÁRIA

Anúncio MúsicasCaricatura OutdoorCartazes ParódiaComercial para TV PlacasE-mail Publicidade ComercialFolder Publicidade InstitucionalFotos Publicidade OficialSlogan Texto Político

POLÍTICA

Abaixo-Assinado Debate RegradoAssembélia Discurso Político "de palanque"Carta de Emprego FórumCarta de Reclamação ManifestoCarta de Solicitação Mesa RedondaDebate Panfleto

JURÍDICA Boletim de Ocorrência EstatutosConstituição Brasileira Leis

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Contrato OfícioDeclaração de Direitos ProcuraçãoDepoimentos RegimentosDiscurso de Acusação RegulamentosDiscurso de Defesa Requerimentos

PRODUÇÃO E CONSUMO Bulas Regras de JogoManual Técnico Rótulos/EmbalagensPlacas

MIDIÁTICA

Blog Reality ShowChat Talk ShowDesenho Animado TelejornalE-mail TelenovelasEntrevista TorpedosFilmes Vídeo ClipFotoblog Vídeo ConferênciaHome Page

( Fonte: adapatado de BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa)

REFERÊNCIAS:

ANTUNES, Irandé . Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.______ . Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007.BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enuciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em Lingüística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.BAKHTIN, Michail ( Volochinov ). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.______ . Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

AVALIAÇÃO O estudo da Língua Portuguesa tem como caráter avaliativo três procedimentos: a avaliação

formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.

A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série seguinte.

A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA:AZEVEDO, Maria A. Para a construção de uma teoria crítica em alfabetizaçãoescolar. In: AZEVEDO, Maria A.; MARQUES, Maria L. (orgs.). Alfabetização hoje. São Paulo: Cortez, 1994.BAKHTIN, Mikail. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de: Michel eYara Vieira. 6.ed. São Paulo: Hucitec, 1992.BRAGGIO, Sílvia L. B. Leitura e alfabetização: da concepção mecanicista àsociopsicolingüística. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1992.BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Alfabetização, leitura e escrita.Boletim TV Escola/Salto para o Futuro, Brasília, mar/2004.DEMO, Pedro. Formação de formadores básicos. In: Em Aberto, n.54, p.26-33,1992.FARACO, Carlos A.; TESSA, Cristóvão; CASTRO, Gilberto de. Diálogos comBakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G. V. Língüística textual: uma introdução.São Paulo: Cortez, 1988.

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GARCIA, Regina L. No cotidiano da escola: pistas para o novo. CadernosCEDES, Campinas, v.28, p. 49-62.GERALDI, C.; FIORENTINE, D.; PEREIRA, E. (orgs.). Cartografia do trabalhodocente. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2000.GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: _____,João W. (org.). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997._____. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7.ed. Campinas,SP: Pontes, 2000._____ ; MORAES, S.E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nosprojetos da escola. Campinas, São Paulo: Mercado de Letras, 1999.KLEIN, Lígia. Proposta político-pedagógica para o ensino fundamental:governo popular de Mato Grosso do Sul. Mato Grosso do Sul: SED/Núcleo deEnsino Fundamental, 2000.KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coerência textual. 3.ed. São Paulo:Contexto, 1990.

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APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

HISTÓRIA

CONCEPÇÃOA história estuda os processos históricos resultantes da ação humana no seu tempo e espaço,

percebendo os homens como sujeito ativo e responsável. Focando os conteúdos direcionado para o político, econômico-social e cultural, em suas respectivas dimensões, articulações ou inter-relações.

A História é expressa no processo de produção do conhecimento humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a interpretação dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão da provisoriedade deste conhecimento. A investigação histórica pode detectar causalidades externas voltadas para descobertas de relações humanas, e causalidades internas que buscam compreender/interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações. A produção do conhecimento histórico, ao confrontar ou comparar documentos entre si e com o contexto social e teórico de sua produção abre perspectivas para validar, refutar ou complementar a produção historiográfica existente.

Em consonância com as Diretrizes curriculares a Nova História Cultural a Nova Esquerda Inglesa que busca superar a visão mecânica e reducionista de uma corrente tradicional marxista que prescrevia uma História linear em direção a uma revolução, e ainda uma História tradicional calcada em fatos históricos determinados e aliados à figuras de heróis. Esta proposta pedagógica, se utiliza das categorias de representação e apropriação para a produção do conhecimento histórico. Representação, vista como a pedra angular da Nova História Cultural, conceito superior ao de mentalidade, é compreendida como as diferentes formas através das quais as comunidades, partindo de suas diferenças sociais e culturais, apreendem e compreendem sua sociedade e sua própria História.

OBJETO DE ESTUDOA História estuda os processos históricos resultantes da ação humana no seu tempo e espaço,

percebendo os homens como sujeito ativo e responsável. Focando os conteúdos direcionado para o político, econômico-social e cultural, em suas respectivas dimensões, articulações ou inter-relações.

CONTEÚDO ESTRUTURANTESOs conteúdos estruturantes no Ensino Fundamental estão pautados em três dimensões: política,

econômica-social e cultural.

METODOLOGIAA História tem como objeto de estudo as metodologias históricas relativas às ações e às relações

humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações.

Para Schmid e Garcia (2005) para o ensino de História existem quatro tipos de consciência histórica, sendo elas a consciência histórica: tradicional, exemplar, crítica e genérica, no sentido do desenvolvimento do processo histórico em que os sujeitos se orientam no tempo através da relação passado, presente e futuro. Estas vivenciam o mundo contemporâneo, na vida prática dos sujeitos e em todos os segmentos da sociedade.

Portanto, esta proposta pedagógica entende a escola como formadora de mentes humanas, buscando-se analisar as implicações das opções teórico-metodológicas para o ensino da História na formação dos sujeitos. Entendendo no tempo e no espaço que tipo de consciência histórica deve-se formar.

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Ao optar pelas contribuições das correntes historiográficas identificadas como História Cultural e Nova Esquerda Inglesa como referenciais teóricos das diretrizes curriculares de História, a meta é propiciar para os alunos desta escola, ao longo da educação Básica, a formação da consciência histórica. Para que essa meta seja alcançada, a abordagem dos conteúdos, nessa perspectiva, possibilitará-se-á que o docente explore os novos métodos de produção do conhecimento histórico e amplie as possibilidades: de recorte temporais, do conceito de documento, de sujeitos e de suas experiências, de problematização em relação ao passado. Permitindo ao aluno a elaboração dos conceitos que permitem pensar historicamente, superando também a idéia de história como algo dado, como veracidade única.

Neste sentido o ensino de História neste processo, possibilitará a construção junto ao aluno uma consciência histórica que permitirá a compreensão da realidade contemporânea e as implicações do passado em sua constituição.

Os conteúdos específicos para o Ensino Fundamental dá-se-á da seguinte forma:

Método Didático:O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no desenvolvimento da

natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.

AVALIAÇÃO:O Ensino da História tem como caráter avaliativo três procedimentos: a avaliação formativa

observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.

A avaliação acumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série seguinte. A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.

BIBIOGRAFIABENJAMIN, Walter. Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1987. v.I.BEZERRA, Holien Gonçalves. Ensino de história: conteúdos e conceitos básicos. In: KARNAL, Leandro. (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2003.BITTENCOURT, Circe. Identidade nacional e ensino de história do Brasil. In:KARNAL, Leandro. (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2003.BLOCH, Marc. Introdução à história. Lisboa: Publicações Europa-América, 1997. BRASIL. Lei n.º 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.BRASIL. Lei nº 3551, de 04 de agosto de 2000. Institui o registro de bens culturaisde natureza imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro, cria o programa nacional do patrimônio imaterial e dá outras providências.BRASIL. Câmara de Educação Básica. Parecer n.º 04/98, de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental. Relatora Conselheira: Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998. Sec.1, p. 31.BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes operacionais para a educação básicanas escolas do campo. Brasília: MEC/Secretaria de Inclusão Educacional. 2002.BRAUDEL, Fernand. História e ciências sociais. Lisboa: Presença, 1986.BRUIT, Héctor H. A invenção da América Latina. Disponível em:<http://anphlac. cjb. net/> Acesso em 19/09/04.CERRI, Luis Fernando. A história e a elaboração de diretrizes curriculares para o ensino fundamental no Paraná – reflexões iniciais. Palestra proferida no I Seminário para o processo de elaboração das Diretrizes Curriculares de História. Faxinal do Céu - PR, 11 de maio de 2004.COUTINHO, José Maria. Por uma educação multicultural: uma alternativa decidadania para o século XXI. In: Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas emEducação, Rio de Janeiro, v. 4, n. 13, p. 381-392, out./dez. 1996.CURY, Carlos Roberto Jamil. Educação & Sociedade: Revista de Ciência daEducação, Campinas, vol. 23, n.80, p.169-201, set./2002.DELGADO, Lucilia de Almeida Neves. História oral e narrativa: tempo, memória eidentidades. In: História Oral: Revista da Assossiação Brasileira de História Oral,

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APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

CIÊNCIAS

CONCEPÇÃOO estudo das Ciências está pautada na compreensão da realidade do homem, da natureza e suas

relações sociais de produção. Para tanto, evidencia-se a preocupação de se pensar a construção do conhecimento científico, a partir de sua historicidade, isto se faz necessário para se refutar o atual ensino de ciências, que se forma geral, apresenta-se como matéria descritiva, com ênfase em definições “resumidas” que explicitam os fenômenos de forma pronta e acabada, sem nenhuma contextualização. Levando o aluno a pensar que o conhecimento produzido pela ciência da natureza é construído fora da sua realidade.

Conforme Capra (2005, p. 52) a cognição não é a representação de um mundo que existe independente e por si, mas antes a contínua produção de um mundo através do processo do viver. As interações do sistema vivo com seu ambiente são interações cognitivas, e o próprio processo do viver é um processo de cognição.

Neste sentido a experiência de vida do homem interagindo com a natureza vai adquirindo conhecimentos, o que seria nas palavras de Maturana e Varela “viver é conhecer”. A medida que o organismo vivo segue o seu próprio caminho de modificação estrutural, cada uma das mudanças que compõem esse caminho corresponde a um ato cognitivo, o que significa que aprendizado e desenvolvimento não passam de dois lados da moeda.

Neste sentido o objeto de estudo da Ciência é levar o aluno a compreender o processo histórico onde se dá a evolução e a elaboração dos conceitos científicos, uma vez que estes são elaborados pelo o homem, a partir de suas necessidades concretas de existência. Como também oportunizar uma leitura mais clara do dinamismo dos vários elementos dos sistemas: físicos, químicos e biológico, focando a ação transformadora do homem que interfere na natureza.

OBJETIVOSInstigar a curiosidade, a criatividade e a observação dos alunos;Considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural dos

educandos; Respeitar os saberes prévios dos alunos, como sua produção intelectual e também como ponto de partida para o desenvolvimento de outrosconhecimentos;· · Possibilitar situações de aprendizagem nas quais os conteúdos sejamabordados numa perspectiva de totalidade;

Incentivar uma postura crítica e participativa face às novas tecnologias.

OBJETO DE ESTUDO

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Esta é caracterizada como o conjunto de elementos que constitui o Universo em

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toda sua complexidade. Ao Homem cabe a interpretação dos fenômenos que ocorrem na Natureza para melhor entendê-la.

As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a Natureza proporciona a constante produção de valores que são transmitidos culturalmente inclusive pelo processo educacional que possibilita a melhor compreensão da Natureza em toda sua totalidade.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O ensino de Ciências baseia-se numa prática-pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico.

Para tal, é de extrema importância que os conteúdos conceituais, não dissociados em áreas de conhecimento físico, químico e biológico. É também necessário que os conteúdos estabeleçam relações interdisciplinares e sejam abordados a partir de contextos tecnológico, social, cultural, ético e político que os envolvem.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Esta proposta está pautada nas Diretrizes Curriculares Estaduais de Ciências 2008.Na disciplina de Ciências os Conteúdos Estruturantes são distribuídos a partir da historicidade dos

conceitos científicos visando uma integração conceitual que estabeleça relações entre os conceitos científicos escolares de diferentes conteúdos estruturantes da disciplina. Esta integração também possibilita a relação de interdisciplinariedade de conteúdos estruturantes além do processo de produção do conhecimento científico (relações contextuais). São eles:

λ Astronomia - visa o estudo da dinâmica dos corpos celestes.λ Matéria - aborda a construção e propriedades da matéria.λ Sistemas biológicos - aborda a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos, bem como suas características específicas de funcionamento, desde os componentes celulares até os sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos.λ Energia - engloba as formas de energia, bem como a conversão e transmissão da mesma.λ Biodiversidade - enfoca a compreensão do conceito de biodiversidade, diversidade das espécies atuais e extintas, relações ecológicas entre tais espécies com o ambiente e os processos evolutivos das mesmas.

5ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSASTRONOMIA Universo

Sistema SolarMovimentos TerrestresMovimentos Celestes

Astros

MATÉRIA Constituição da Matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS Níveis de Organização Celular

ENERGIA Formas de EnergiaConversão de energia

Transmissão de energiaEducação sexual, drogas

Dengue

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BIODIVERSIDADE Organização dos seres vivosEcossistema

Evolução dos seres vivosEducação ambiental

6ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA AstrosMovimentos TerrestresMovimentos Celestes

MATÉRIA Constituição da Matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS CélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos

Educação sexual e prevenção à AIDS, drogasDengue, Gripe H1N1

ENERGIA Formas de EnergiaTransmissão de energia

Educação Sexual

BIODIVERSIDADE Origem da vidaOrganização dos seres vivos

SistemáticaEducação ambiental

7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Origem e Evolução do Universo

MATÉRIA Constituição da Matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS CélulaMorfologia e fisiologia dos seres vivos

Educação sexual e prevenção à AIDS/DrogasDengue, Gripe H1N1

ENERGIA Formas de Energia

BIODIVERSIDADEEvolução dos seres vivos

Educação ambiental

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSASTRONOMIA Astros

Gravitação Universal

MATÉRIA Propriedade da Matéria

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SISTEMAS BIOLÓGICOS Morfologia e fisiologia dos seres vivosMecanismos de herança genética

Educação Sexual e prevenção à AIDS/DrogasEtnias que vivem no Paraná (características genéticas)

Africanos, afro-brasileiros e índios: diferenças e semelhanças genéticas e de adaptação ao ambiente

Dengue, Gripe H1N1

ENERGIA Formas de EnergiaConservação de energia

Educação Sexual

BIODIVERSIDADE Interações ecológicasEducação ambiental

AVALIAÇÃOA avaliação é essencial no processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96 CEE esta deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do aluno, prevalecendo a qualidade e não a quantidade.

A avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do aluno, construídos no cotidiano, nas atividades experimentais ou a partir de diferentes estratégias que envolvem recursos pedagógicos ou instrucionais.

BIBLIOGRAFIACACHAPUZ, A .[et al.] (org.) A necessária renovação do ensino das ciências.São Paulo: Cortez, 2005.CANDAU, V. M. Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000.CARO, C. M. de et al. Uma abordagem integradora dos saberes disciplinares. Construindo consciências: 5ª a 8ª séries. Ensino fundamental. Assessoria pedagógica. São Paulo, Scipione, 2004.CARNIELLI, D. A. do P. et al. Subsídios para o ensino de ciências. In: COLOGNESE, E. M. G.(coord.) & SILVA, M. R. da. (org.) Ciências: formação doprofessor e ensino nas séries iniciais. vol. V. Toledo: UNIOESTE, 1996.CARVALHO, A. M. P. e GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências.São Paulo: Cortez, 2001.MACEDO, E. Ciência, tecnologia e desenvolvimento: uma visão cultural do currículo de ciências. In: LOPES, A. C. e MACEDO, E. (org.). Currículo de Ciências em Debate. 1ª ed. Papirus, 2004, 192p.MACEDO, E.; OLIVEIRA, I. B.; MANHÃES, L. C. & ALVES, N. Criar currículo nocotidiano. São Paulo: Cortez, 2002.MORAES, R. (org.) Construtivismo e ensino de ciências: reflexões epistemológicas e metodológicas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.MOREIRA, A. F. B. Algumas reflexões sobre a escola e o conhecimento escolar. In: Primeiras reflexões para reformulação curricular da educação básica noestado do Paraná. Curitiba: Governo do Estado do Paraná. Secretaria de Estadoda Educação, 2004.MOREIRA, A. F. B. Currículo, utopia e pós-modernidade. In: MOREIRA, A . F. M.(org.) Currículo: questões atuais. Campinas SP: Papirus, 1997.MORETTO, V. P. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto decontas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.NOGUEIRA, N. R. Temas transversais: reflexões e práticas rumo a uma novaeducação. São Paulo: Érica, 2002.PARANÁ, Conselho Estadual de Educação. processo n. 560/99. Delib.n. 014/99. Indicadores para elaboração da proposta pedagógica dos estabelecimentos de ensino da educação básica em suas diferentes modalidades. Aprovada em 08/10/99.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. 3. ed. Curitiba: SEED, 1997.LEI 10639/03 - História e Cultura Afro-brasileira e Africana?LEI 11645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena?LEI 9795/99 Política Nacional de Educação Ambiental?

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LEI 13381/01 História do Paraná?LEI 11343/06 Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas?LEI 11733/97 e 11734/97 sobre Educação Sexual e prevenção `AIDS

APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

GEOGRAFIA

CONCEPÇÃOO estudo da geografia visa privilegiar o conhecimento e a integração entre o ambiente mais restrito

do aluno e o mundo do qual faz parte, fornecendo uma visão completa do complexo social – o espaço construído pelo trabalho do homem, ao longo de um processo histórico.

Esta proposta está pautada nas teorias críticas de geografia, que para tal, exige uma construção do raciocínio geográfico e o desenvolvimento da consciência crítica sugerem algumas preocupações, com as quais esta proposta se identifica com João Rua (et.al. 2005, p. 4), tais como:

1. A construção de conceitos como pré-requisitos para compreensão dos elementos que caracterizam a organização espacial e que sejam fundamentais para formação de um raciocínio articulado, cumulativo e crítico.2. A valorização do espaço vivido pelo aluno,seja para a identificação de elementos necessários à construção de conceitos, seja como base de compreensão crítica da organização espacial.3. O processo de formação espacial, isto é, o caráter histórico da organização espacial, no sentido de perceber as transformações sociais ocorridas e sua importância para a caracterização atual do espaço geográfico.4. A compreensão da natureza em sua dinâmica própria, no sentido de perceber as articulações desses elementos dentro de uma perspectiva ecológica.5. A relação NATUREZA-HOMEM, encarando os elementos que compõem o meio natural como necessários ao trabalho humano.6. A relação HOMEM-NATUREZA, através da identificação e compreensão dos resultados das diferentes ações humanas sobre o meio natural.7. O desenvolvimento do raciocino crítico, através da seleção e apresentação de conteúdos e atividades que possibilitem a percepção das desigualdades sociais existentes na organização espacial.De acordo com as matrizes curriculares o papel do processo produtivo na construção do espaço é

conteúdo estruturante na educação Básica, e deve possibilitar ao aluno a compreensão sócio-histórica das relações de produção capitalista, para que o aluno reflita sobre as questões sócio ambientais, políticas, econômicas e culturais, materializadas no espaço geográfico. Nessa perspectiva considera-se que os alunos são agentes da construção do espaço, por isso, é também papel da geografia subsidiá-los para interferir conscientemente na realidade.

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Estabelecer relações e inter-relações não só entre os conteúdos, mas também entre as diversas áreas do conhecimento, proporcionando um ambiente favorável a uma abordagem mais ampla com vistas a totalidade;

Aplicar as noções e conceitos científicos, pelos educandos, em seucotidiano,considerando a relevância dos conteúdos envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem;

Propicia ao aluno refletir e propor idéias (hipóteses), soluções que possibilitem explicações temporárias para determinado fenômeno, sem desconsiderar a historicidade da ciência.

OBJETO DE ESTUDONeste sentido o objeto de estudo da geografia é o espaço, estabelecendo os quatro eixos que fazem

parte dos conteúdos estruturante desta disciplina: A dimensão econômica da produção do/no espaço, a dimensão socioambiental, a dinâmica cultural demográfica, a questão geopolítica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Dimensão econômica do espaço geográfico2. Dimensão política do espaço geográfico3. Dimensão cultural4. Dimensão Socio-ambiental

5ª Série

ConteúdosEstruturantes

ConteúdosBásicos

Dimensãoeconômica do

espaçogeográfico

Dimensãopolítica do espaço

geográfico

Dimensão cultural

demográfica do espaço geográfico

Dimensãosocioambiental

do espaço geográfico

1)Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

2)Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

3)A formação, localização dos recursos naturais.

4)A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

5)As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

6)A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

7)A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

8)As diversas regionalizações do espaço geográfico.

6ª Série

ConteúdosEstruturantes

ConteúdosBásicos

Dimensãoeconômica do

espaçogeográfico

Dimensãopolítica do espaço

1)A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

2)Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

3)As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

4)As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

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geográfico

Dimensão cultural

demográfica do espaço geográfico

Dimensãosocioambiental

do espaço geográfico

5)A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos.

6)Movimentos migratórios e suas motivações.

7)O espaço rural e a modernização da agricultura

8)A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

9)A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

10)A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

7ª Série

ConteúdosEstruturantes

ConteúdosBásicos

Dimensãoeconômica do

espaçogeográfico

Dimensãopolítica do espaço

geográfico

Dimensão cultural

demográfica do espaço geográfico

Dimensãosocioambiental

do espaço geográfico

1)As diversas regionalizações do espaço geográfico.

2)A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.

3)A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

4)O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

5)A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

6)A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

7)As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

8)O espaço rural e a modernização da agricultura.

9)A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.

10)Os movimentos migratórios e suas motivações.

11)As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

12)Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

8ª Série

ConteúdosEstruturantes

ConteúdosBásicos

Dimensãoeconômica do

espaçogeográfico

Dimensãocultural e demográfica do

espaço geográfico

Dimensão política do

1)As diversas regionalizações do espaço geográfico.

2)A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

3)A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

4)O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

5)A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

6)A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.

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espaço geográfico

Dimensãosocioambiental

do espaço geográfico

7)As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

8)Os movimentos migratórios mundiais e sua motivações.

9)A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.

10)A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

11)O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Essa proposta de geografia está pautada nas Diretrizes o que possibilita ao docente um trabalho de forma crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, permitindo uma coerência dos fundamentos teóricos, tendo como ferramenta essencial a cartografia, possibilitando assim transitar em diferentes escalas espaciais, ou seja, do local ao global e vice-versa.

Espera-se que o aluno, ao iniciar seus estudos na 5ª série do ensino fundamental, amplie as suas noções espaciais, por isso o professor abordará os conhecimentos necessários para a compreensão dos alunos sobre as inter-relaçãoes entre as paisagens naturais e artificiais. Entendendo o espaço geográfico como resultado da integração entre dinâmica físico/natural e dinâmica humano/social, junto disso, os diferentes níveis de escaladas de análise podem transitar entre o local, regional, nacional e global ou o oposto. Assim como, promover uma abordagem da linguagem cartográfica, usando-a para mostrar como os fenômenos se distribuem e se relacionam nesse espaço.

Na 6.ª série analisar os fenômenos citados na escala nacional(Brasil), relacionando-os quando possível, com a realidade mundial. Fazendo as reflexões podem ser promovidas pelo professor em torno da aplicação dos conceitos construídos desde as séries iniciais e, descobrindo as especifidades naturais/sociais, as relações de poder político e econômico no processo de globalização, das regiões de poder político e econômico no processo de globalização, das regiões e do território.

Confrontar saberes trazidos pelos alunos com os saberes elaborados, na eminência da apropriação de uma concepção científica-filosófica da realidade social, mediada pelo docente. Tendo a educação como suporte para a transformação das relações de produção.

AVALIAÇÃOO Ensino da Geografia tem como caráter avaliativo três procedimentos: A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,

afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.

A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série seguinte.

A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem

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APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

MATEMÁTICA

CONCEPÇÃO

O ensino da matemática desta proposta está pautado nas Diretrizes Curriculares, que estabelece seu direcionamento para a tendência Histórico-crítica que concebe a matemática como um saber vivo, dinâmico, construído historicamente para atender as necessidades sociais e teóricas.

Toda a humanidade conhece as necessidades da vida corrente exigem que, a cada instante, se façam contagens – no supermercado, na panificadora, quando recebemos nossos salários e muitas ações humanas exige impõe constantemente, nas mais variadas circunstâncias, a realização de contagens.

Se os homens vivessem isolados, sem vida de relação com os outros homens, a necessidade da contagem diminuiria, mas não desapareceria de todo; a sucessão dos dias, a determinação aproximada das quantidades de alimentos com que se sustentar e aos seus, por-lhe-iam problema que exigiriam contagens mais ou menos rudimentares.

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Porém a medida que a vida social vai se desenvolvendo, ou seja que se tornam mais ampla as relações dos homens uns com os outros, a contagem impõe-se como uma necessidade cada vez mais relevante e mais urgente.

Os objetivos básicos da Educação Matemática visam desenvolvê-la enquanto campo de investigação e de produção de conhecimento – natureza científica – e a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem da Matemática – natureza pragmática. Para Miguel e Miorim (2004, p.70) “ a finalidade da Educação matemática é fazer com que o aluno compreenda e se aproprie da própria Matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc.

A realidade social, cada vez mais dinâmica e complexa, exige o desenvolvimento da autonomia intelectual de todos os cidadãos.

Buscando desenvolver essa autonomia na compreensão e interpretação do mundo, a Educação Matemática tem por objeto de estudo “a compreensão, interpretação e descrição de fenômenos referentes ao ensino e à aprendizagem da matemática...” (PAIS, 2002, p. 10).

Esse ensino e essa aprendizagem da Matemática se evidenciam por seus aspectos intrínsecos (relativos à obtenção de pré-requisitos, como técnicas e conhecimentos necessários à continuidade do estudo dentro da própria Matemática); utilitários (na vida cotidiana e profissional); e formativos (representações feitas pelo indivíduo, relacionadas com o seu desenvolvimento intelectual) (RODRIGUES, 1993), aspectos que se complementam na formação de cidadãos letrados.

Letrar-se matematicamente significa aprender a utilizar com compreensão as diferentes linguagens matemáticas, estabelecendo relações significativas entre elas e mobilizando conhecimentos na solução de problemas relacionados ao mundo do trabalho, da ciência, da vida cotidiana e escolar.

São linguagens matemáticas a: ¬ - Aritmética (estuda os números e as operações numéricas); ¬ -Algébrica (generaliza a aritmética, introduzindo variáveis que representam os números);¬ - Geométrica (estuda o espaço e as figuras geométricas);¬ - Probabilística (estuda as hipóteses de ocorrência de acontecimentos – o previsível, o determinado e o que é impossível, possibilitando a descrição, a previsão, a contagem e a representação);¬ - Gráfica (é a representação de dados numéricos, por meio de gráficos,diagramas e tabelas);- Lógica (é a ciência do raciocínio e da demonstração, que “...trata das formas de argumentação,

das maneiras de encadear nosso raciocínio para justificar, a partir de fatos básicos, nossas conclusões” (MACHADO, 1994, p. 29)).

Essas linguagens matemáticas possibilitam fazer análises qualitativas e/ou quantitativas. E é nessas análises que a Matemática possui um papel relevante de investigação, interpretação e compreensão dos aspectos histórico, filosófico, social e cultural, articulando-se com todas as áreas do conhecimento, incluindo as questões socioambientais. Nesse sentido, a aprendizagem em Matemática está relacionada à compreensão, ao estabelecimento de relações, ao aprender e produzir significados.

OBJETIVOS

Construir o significado dos números naturais (classe das unidades simples: unidade, dezena e centena) em situações de contagem, medidas e códigos numéricos, em diferentes contextos, compreendendo os princípios de organização do Sistema de Numeração Decimal. Procurando utilizar-se da linguagem oral e da linguagem escrita para comunicar-se e produzir escritas matemáticas, na resolução de situações-problema de diferentes contextos. Tendo em mente a construção do significado dos sistemas de medidas e representando as grandezas, utilizando medidas arbitrárias e convencionais, estimando e probabilizando resultados.

Proporcionando aos alunos orientar-se e deslocar-se no espaço, interpretando, comunicando e representando a localização e a movimentação de pessoas e objetos, a partir de pontos de referência. Procurando identificar formas tridimensionais e bidimensionais em diferentes contextos, percebendo semelhanças e diferenças entre os objetos do espaço e do plano fazendo descrições orais, construções e representações.

Compreendendo os princípios de organização do Sistema de Numeração Decimal (classe dos milhões) e valer se deste para registrar, elaborar e resolver situações-problema em diferentes contextos.

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Identificando características das figuras geométricas por meio de descrições orais, construções e representações, percebendo semelhanças e diferenças entre os objetos do espaço e do plano.

OBJETO DE ESTUDOO objeto de estudo da matemática está direcionado as linguagens matemáticas a: - Aritmética,

Algébrica, Geométrica, Probabilística, Gráfica;

METODOLOGIA

Concebendo o ensino da Matemática como construção do conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, como um ato de construir e reconstruir o ato de aprender e ao mesmo tempo influenciar na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias.

A Educação Matemática envolve falar na busca de transformações que intencionam minimizar problemas de ordem social, visto que esta educação se dá em uma escola que, por sua vez, está inserida numa sociedade, cujo modelo de organização precisa ser questionado, ou seja, a pensar nos aspectos pedagógicos e cognitivos da produção do conhecimento matemático, mas também nos aspectos sociais envolvidos.

Torna-se necessário que o processo de ensino e aprendizagem em matemática contribua para que o aluno tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à matemática e a outras áreas do conhecimento. Portando, a partir do conhecimento matemático, seja possível o aluno criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas. E o mais relevante é que o aluno esteja motivado para aprender.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE:

Para o Ensino Fundamental está proposta pedagógica está de acordo com as Diretrizes Curriculares que divide os conteúdos estruturantes da seguinte forma:

• Números• Operações e álgebra

• Medidas• Geometria

• Tratamento da Informação

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS;

• Sistema de numeração Decimal e não decimal.

• Números naturais e suas representações.• Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais)

• As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação).• Transformação de números fracionários (na forma de razão/quociente) em números decimais.• Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência.• Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculos(razão, proporção, frações e decimais). As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da substituição de letras por valores numéricos.• Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e diferença.• Grandezas diretamente proporcionais.

• Equações, inequações e sistemas de equações de 1.º de 2.º graus.• Polinômios e os casos notáveis.

• Produtos notáveis.

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• Ângulos.• Fatoração

• Cálculo do número de diagonais de um polígono.• Expressões numéricas.

• Funções.• Trigonometria no triângulo retângulo.

MÉTODO DE ESTUDO

Confrontar saberes trazidos pelos alunos com os saberes elaborados, na eminência da apropriação de uma concepção científica-filosofica da realidade social, mediada pelo docente. Tendo a educação como suporte para a transformação das relações de produção.

AVALIAÇÃO

No que se refere à avaliação, na especificidade da educação matemática, pontuamos como relevantes os seguintes aspectos a serem observados pelos professores:

¬ · na presença de “erros” dos educandos é importante fazer uma análise cuidadosa para compreender a origem dessas elaborações próprias desses educandos. Nesse sentido, o professor busca compreender os caminhos trilhados pelos educandos (heurística) para explorar as possibilidades advindas desses erros, dado que, muitas vezes, resultam de uma visão parcial que o educando possui do conteúdo;¬ · a avaliação não pode ser fundamentada apenas em provas bimestrais, mas ocorrer ao longo do processo do ensino e da aprendizagem, de modo a propiciar ao educando múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a sua visão do conteúdo trabalhado, conforme afirma a LDB 9394/96 no seu artigo n.º 32;¬ a avaliação como processo de (re)elaboração do encaminhamento das aulas

pelo professor, resignificando-as de modo que diante do diagnóstico possa ser(re)encaminhado o conteúdo a ser apreendido.

O professor precisa levar em conta no processo avaliativo a necessidade de diagnosticar e planejar as intervenções quanto ao ensino e a aprendizagem, no sentido que todos os conteúdos da educação matemática necessitam estar revestidos de uma perspectiva crítica, considerando que:

¬ a educação matemática, no Ensino Fundamental, pode e deve estar aoalcance de todos os educandos;

¬ o conhecimento matemático é uma criação humana, um bem cultural

¬ construído nas relações do homem com o mundo e no interior das relações

¬ sociais, no sentido de significar a própria inserção desse homem na compreensão da sociedade;¬ a educação matemática priorizará a análise e a reflexão, de modo a contribuir para que os alunos se posicionem criticamente em relação às informações e aos acontecimentos;¬ o professor ao elaborar/selecionar os conteúdos/atividades priorizará aquelas que permitam estabelecer inter-relações entre os conhecimentos matemáticos;¬ a educação matemática será abordada por meio de conceitos matemáticos que contribuam para a compreensão crítica do cotidiano, e a partir destes tratará conceitos mais complexos;¬ a educação matemática propiciará a articulação entre os conteúdos matemáticos e as suas relações intrínsecas às outras disciplinas.Estes indicativos permeiam os encaminhamentos metodológicos do professor tanto quanto os seus

instrumentos avaliativos, que necessitam ser elaborados em consonância com os conteúdos/conceitos, considerando os avanços, desconstruções e reconstruções, limites e desafios do educando. Tais procedimentos apresentam para o professor o que necessita ser retomado, entendendo que ambos – professor e educando – são participantes e sujeitos do próprio processo.

O Ensino da Matemática tem como caráter avaliativo três procedimentos: A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos

cognitivos, afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.

A avaliação acumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série seguinte.

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A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.

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STRUIK,D. J. História concisa das matemáticas. Lisboa: Gradiva Publicações Ltda, 1989.

APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

INGLÊS

CONCEPÇÃOPermitir aos alunos que utilizem uma Língua Estrangeira (LE) em situações de comunicação

(produção e compreensão de textos orais e escritos, cultura e estrangeirismo) estabelecer relações entre ações individuais e coletivas e ??seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita, compreendendo que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social. Favorecendo reconhecimento e entendendo a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país. Tendo como objeto de estudo as relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade,

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O trabalho desta disciplina está ancorado nos pressupostos da pedagogia crítica, que entende que a escolarização tem compromisso de prever aos alunos meios necessários para que não apenas assimilem o saber enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção.

Neste contexto é necessário valorizar o ato de aprender dos alunos e que este saiba aplicar em várias situações de sua vivência. Procurando superar uma visão de ensino de LE apenas como meio para se atingir fins comunicativos, que restringem as possibilidades de sua aprendizagem como experiência de identificação social e cultural, ao postular os significados como extremos aos sujeitos.

Nesse sentido torna-se evidente que se saiba o que está se produzindo e quem produz. É preciso entender que a linguagem é produto das interações verbais humanas. Portanto a aceitabilidade da interação verbal como fundante do processo pedagógico é deslocar-se continuamente de planejamentos rígidos para abertura de novas maneira de ensinar e aprender.

É o conhecimento socialmente construído o verdadeiro objeto do processo de ensino aprendizagem. Propondo uma análise do presente como fornecedora de horizontes como fruto da utopia e da contingência, segundo Boaventura (1994).

Em sintonia com as Diretrizes Curriculares de LE, entende-se que fazer da aula de língua estrangeira é estabelecer um espaço para que o aluno identifique e entenda a diversidade lingüística e cultural, oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de construção de significados em relação ao mundo que vive. Isso quer dizer que o aluno poderá compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.

Tendo a língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação. Portanto como principio social e dinâmico não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código lingüístico, é heterogênea, ideológica e opaca.

Nesse sentido a língua repleta de sentidos a ela conferidos por nossas culturas, nossas sociedades, organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece entendimentos possíveis. Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de duas vozes, a voz do eu e do outro. É no espaço do eu discursivo criado na relação entre o eu e o tu que os sujeitos se constituem socialmente.

Nesse sentido a língua Inglesa nesta proposta apresenta-se como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Ao interagir com outras culturas através da LEM, o aluno deverá ser capaz de perceber a língua como algo que constrói e é construído por uma determinada comunidade, constatar que língua e cultura são indissociáveis, perceber a diversidade cultural, ter oportunidade de contrastar outras culturas com a sua própria, afirmando assim a sua identidade cultural e, até mesmo modificando-a a partir do contato com a(s) outra(s).

Partindo dessa perspectiva, a função do professor de LEM será proporcionar subsídios para que seus alunos sejam capazes de atribuir e produzir significados na língua meta. O professor de LEM precisa estar consciente de que ensinar uma língua não é apenas ensinar estruturas consideradas fundamentais e em sua prática de ensino mas, ir além das questões lingüísticas incluindo questões culturais e extralingüísticas.

Buscar um processo racional de aprendizagem da língua estrangeira, sempre dentro das limitações impostas pelo educando, processo este que deve ser diferenciado de educando para educando.

As atividades serão diversas tais como :o trabalho com rótulos, coletânea de textos, pesquisas de palavras estrangeiras, atividades da vida prática, observação do meio ambiente, entre outros.

Tais atividades tem como proposta fazer com que o educando faça uma reflexão acerca dos discursos que circulam em língua estrangeira. Estas atividades serão significativas para o educando e explorará diferentes recursos e fontes, a fim de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.

O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.

λ OBJETO DE ESTUDO O objeto de estudo é a língua estrangeira, concebida como discurso, repleta de sentidos a ela conferidos por nossas culturas e nossas sociedades. É uma construção histórica e cultural em constante transformação, portanto, apresenta-se como um espaço de construções discursivas indissociável dos contextos em que adquire materialidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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λ 1-Leituraλ 2-Escritaλ 3-Oralidade

5ª SÉRIE

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURA

-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade;-Aceitabilidade do texto;-Informatividade;-Elementos composicionais do gênero;-Léxico;-Repetição proposital de palavras;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade do texto;-Informatividade;-Elementos composicionais do gênero;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem.-Acentuação gráfica;-Ortografia;-Concordância verbal/nominal.ORALIDADE- Tema do texto;- Finalidade;- Argumentatividade;- Papel do locutor e interlocutor;- Elementos extralingüísticos, entonação, gestos;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos de fala;- Variações lingüísticas;- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

6ª SÉRIE

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade do texto;-Informatividade;-Situcionalidade;-Informações explícitas ;-Discurso direto e indireto;-Elementos composicionais do gênero;-Repetição proposital de palavras;

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* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

-Léxico;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade do texto;-Discurso direto e indireto;-Elementos composicionais do gênero;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem.-Acentuação gráfica;-Ortografia;-Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE- Tema do texto;- Finalidade;- Papel do locutor e interlocutor;- Elementos extralingüísticos, entonação, gestos, pausas, gestos, etc;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos de fala;- Variações lingüísticas;- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

7ª SÉRIE

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURA

-Conteúdo temático;-Interlocutor;-Finalidade, do texto;-Aceitabilidade do texto;-Informatividade;-Situacionalidade;-Intertextualidade;-Vozes sociais presentes no texto;-Elementos composicionais do gênero;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito);-Semântica: operadores argumentativos; ambigüidade; sentido conotativo e denotativo das palavras no texto; expressões que denotam ironia e humor no texto.-Léxico

ESCRITA-Conteúdo temático;-Interlocutor;-Finalidade do texto;-Informatividade;-Situcionalidade;-Intertextualidade;-Vozes sociais presentes no texto;

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-Elementos composicionais do gênero;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas,travessão, negrito).-Concordância verbal e nominal;-Semântica: operadores argumentativos; ambigüidade; significado das palavras; sentido conotativo e denotativo; expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE- Conteúdo temático;- Finalidade;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Papel do locutor e interlocutor;- Elementos extralingüísticos, entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;- Adequação do curso ao gênero;- Turnos da fala;- Variações lingüísticas;- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;- Elementos semânticos;- Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

8ª SÉRIE

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURA

-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade, do texto;-Aceitabilidade do texto;-Informatividade;-Situacionalidade;-Intertextualidade;-Temporalidade;-Discurso direto e indireto;-Elementos composicionais do gênero;-Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;-Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;-Polissemia;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;-Léxico.

ESCRITA-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade do texto;-Aceitabilidade;-Informatividade;-Situcionalidade;

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-Intertextualidade;-Temporalidade;-Discurso direto e indireto;-Elementos composicionais do gênero;-Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;-Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;-Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;-Polissemia;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito, etc);-Processo de formação de palavras;-Acentuação gráfica;-Ortografia;-Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE- Conteúdo temático;;- Finalidade;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Papel do locutor e interlocutor;- Elementos extralingüísticos, entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos de fala;- Variações lingüísticas;- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;- Semântica;-Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc );- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

*TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE COMUNICAÇÃO

ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO

EXEMPLOS DE GÊNEROS

COTIDIANA

Adivinhas DiárioÁlbum de Família Exposição OralAnedotas FotosBilhetes MúsicasCantiga de Roda ParlendasCarta Pessoal PiadasCartão ProvérbiosCartão Postal QuadrinhasCausos ReceitasComunicado Relatos de Experiências VividasConvites Trava-LínguasCurriculum Vitae

LITERÁRIA / ARTÍSTICA

Autobiografia Letras de MúsicasBiografias Narrativas de AventuraContos Narrativas de EnigmaContos de Fadas Narrativas de Ficção CientíficaContos de Fada Contemporâneos Narrativas de HumorCrônicas de Ficção Narrativas de TerrorEscultura Narrativas FantásticasFábulas Narrativas Míticas

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Fábulas Contemporâneas ParódiasHaicai PinturasHistórias em Quadrinhos PoemasLendas RomancesLiteratura de Cordel TankasMemórias Textos Dramáticos

CIENTÍFICA

Artigos Relato HistóricoConferência RelatórioDebate ResumoPalestra VerbetesPesquisas

ESCOLAR

Ata Relato HistóricoCartazes RelatórioDebate Regrado Relatos de Exp. CientíficasDiálogo/Discussão Argumentativa ResenhaExposição Oral ResumoJúri Simulado SeminárioMapas Texto ArgumentativoPalestra Texto de OpiniãoPesquisas Verbetes de Enciclopédias

IMPRENSA

Agenda Cultural FotosAnúncio de Emprego HoróscopoArtigo de Opinião InfográficoCaricatura MancheteCarta ao Leitor MapasCarta do Leitor Mesa RedondaCartum NotíciaCharge ReportagensClassificados Resenha CríticaCrônica Jornalística Sinopses de FilmesEditorial TirasEntrevista (oral e escrita)

PUBLICITÁRIA

Anúncio MúsicasCaricatura OutdoorCartazes ParódiaComercial para TV PlacasE-mail Publicidade ComercialFolder Publicidade InstitucionalFotos Publicidade OficialSlogan Texto Político

POLÍTICA

Abaixo-Assinado Debate RegradoAssembélia Discurso Político "de palanque"Carta de Emprego FórumCarta de Reclamação ManifestoCarta de Solicitação Mesa RedondaDebate Panfleto

JURÍDICA Boletim de Ocorrência EstatutosConstituição Brasileira LeisContrato OfícioDeclaração de Direitos ProcuraçãoDepoimentos RegimentosDiscurso de Acusação RegulamentosDiscurso de Defesa Requerimentos

PRODUÇÃO E CONSUMO Bulas Regras de JogoManual Técnico Rótulos/EmbalagensPlacas

MIDIÁTICA

Blog Reality ShowChat Talk ShowDesenho Animado TelejornalE-mail TelenovelasEntrevista Torpedos

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Filmes Vídeo ClipFotoblog Vídeo ConferênciaHome Page

AVALIAÇÃOO Ensino da Língua Inglesa tem como caráter avaliativo três procedimentos: A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seu aspecto cognitivo,

afetivos e relacionais; aplicando-os em diversos contextos e atualizando-os, o quando for necessário para a continuidade do aprender.

A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos.A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento

em que os alunos se encontram.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Ed. Pontes, 2002.BAKHTIN, M. ; VOLOSHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Ed. Hucitec, 1992.

BOHN, H.I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des(re)construção de conceitos. In: LEFFA, V. O Professor de Línguas Estrangeiras. Construindo a Profissão.Pelotas:EDUCAT,2001.

CANALE, M. De la competencia comunicativa a la pedagogia comunicativa del lenguaje. In: Competencia Comunicativa – documentos básicos para la enseñanza de lenguas extranjeras. Madrid: EDELSA, 2000.

LEI 10639/03 - História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

LEI 11645/08 - História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena.

LEI 9795/99 - Política Nacional de Educação Ambiental.

LEI 13381/08 - História do Paraná.

LEI 11343/06 - Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas.

LEI 11733/97 e 11734/97 - Sobre Educação Sexual e Prevenção à AIDS.

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APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

ARTE

CONCEPÇÃOA concepção que se tem de ensino é a que orienta a definição de conteúdos e objetivos, a

forma do trabalho pedagógico e o tipo de educação que se pretende desenvolver. A reflexão sobre o ensino deve ser uma constante no trabalho dos educadores, pois, de acordo com BOURDIEU (1998), a escola é o local privilegiado e instituído para a aprendizagem sistemática e organizada. O domínio dos códigos e a relação que se estabelece com obras de outras culturas e de outros tempos dependem da comunicação pedagógica que acontece na escola. A escola é responsável por estabelecer as comunicações entre a diversidade cultural de nosso tempo e a de outros tempos, possibilitando ao estudante a construção de sua individualidade. Esta só pode ser concretizada na medida em que existam os meios que propiciem a realização de sua subjetividade. O homem só pode vir a ser numa relação mútua com as condições cotidianas de sua própriavida, ao mesmo tempo que realiza a cultura humana.

Cultura como realização humana é concomitante ao processo de hominização. O homem, na sua atividade construtiva da realidade, cria cultura, cria idéias que representarão a realidade. A cultura é, pois, a concretização humana, o acúmulo de experiências indissociáveis do processo de construção da existência. “A cultura é um produto do existir do homem, resulta de vida concreta no mundo que habita e das condições, principalmente sociais, em que é obrigado a passar a existência” (PINTO, 1985, p.135).

Nesse amplo universo social, o viés ideológico que perpassa a Arte, tem como fio condutor a Linguagem e a Cultura como um sistema complexo e traz, em seu movimento, os rastros de uma história que se revela no pensamento através dos tempos, definindo as diferentes manifestações/produções artísticas.

Como parte de um sistema social, a Arte carrega consigo não só reflexos ideológicos, mas uma carga ideológica, muitas vezes a ela atribuída. Nesse sentido, reforça a desigualdade social quando limita o acesso e o domínio dos saberes, pela distância entre este conhecimento e as classes menos favorecidas.

Parafraseando Santaella (1995, p.20), compreende-se que as classes dominantes, ao se apropriarem de valores estéticos para perpetuar a sua superioridade, conservam esse afastamento em relação às classes oprimidas e estas, não compreendendo tais códigos, se entendem e se mantêm como “classe inculta”.

Quando determina-se alguma manifestação artística como “popular” ou “erudita”, está-se delimitando e perpetuando diferenças entre “arte do povo” e “arte da elite”.

Diante desta dualidade, cabe ao professor uma tarefa complexa, ou seja, a valoração, o pensar em arte e em seu ensino de forma democrática e includente, sem ser desconstruído o sentido de tais nomenclaturas. Olhando a Arte por uma perspectiva antropológica, é possível considerar que toda produção artística e cultural é um modo pelo qual o ser humano entende e marca a sua existência no mundo. Dessa forma, pode-se conceber as várias instâncias de produção de conhecimento, ou seja, os conteúdos pessoais de cada sujeito, interligados à produção cultural, (local/regional/global), como fonte geradora de significados em arte, tanto para o artista, quanto para o professor e para o aluno em sala de aula.

O fato de que a Arte ainda é tratada ideologicamente como um elemento separador de classes, somado a outros aspectos da atualidade, marcados pelo processo de mundialização da cultura e da globalização em suas implicações econômicas e políticas, configura-se como empecilho para que o acesso aos saberes, que são direitos do cidadão, sejam alcançados.

Quando uma sociedade requer uma escolarização pública, gratuita e universal com bases democráticas como um direito assegurado, cabe à escola pública revisar suas bases curriculares, no sentido de cumprir a sua função educativa mediante a realidade, de forma a possibilitar efetivamente a formação de cidadãos autônomos e pertences à sociedade na qual estão inseridos. de cidadãos autônomos e pertences à sociedade na qual estão inseridos.

OBJETIVOSReconhecer a importância da conservação e preservação do patrimônio cultural.

Reconhecer e analisar a variedade de significados expressivos e de valor simbólico nas formas visuais e suas conexões temporais, geográficas e culturais. Perceber as concepções estéticas presentes nas diversas produções visuais (regionais, nacionais e internacionais). Perceber a si próprio como produtor, inserido em determinado tempo e espaço.

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Reconhecer e analisar as concepções estéticas presentes nas diversas produções visuais (regional, nacional e internacional).

Reconhecer a si próprio como produtor, inserido em determinado tempo e espaço.

OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINA DE ARTE

Conhecimento estético: O conhecimento teorizado sobre a arte, produzido pelas ciências humanas, como a filosofia, sociologia, psicologia, antropologia e literatura. Conhecimento artístico: O conhecimento do fazer artístico e do processo criativo. São as formas de organização e estruturação do trabalho artístico.Conhecimento contextualizado: O contexto é o conhecimento estético e artístico do aluno e da comunidade em que está inserido e sua relação com o conhecimento sistematizado em arte. Outra dimensão do contexto é o estudo da origem histórica e social do conhecimento específico da arte. Este contexto deve ser compreendido como resultado de experiências sociais dos sujeitos históricos produtores do conhecimento.

METODOLOGIAA cultura como realização humana é concomitante ao processo de humanização. O homem, na sua

atividade construtiva da realidade, cria cultura, cria idéias que representarão a realidade. A cultura é, pois, a concretização humana, o acúmulo de experiências indissociáveis do processo de construção da existência. “A cultura é um produto do existir do homem, resulta de vida concreta no mundo que habita e das condições, principalmente sociais, em que é obrigado a passar a existência” (PINTO, 1985, p.135).

Nesse sentido, a arte, as formas de expressão artística e sua dimensão estética, como criações humanas, são cultura, resultante das condições objetivas de vida. Princípio esse válido tanto para a arte erudita quanto para as tendências e impactos da cultura popular e da arte do cotidiano.

À escola cabe propiciar uma educação estética que amplie o universo das experiências do estudante em direção à construção da sua identidade e da reflexão. É graças à riqueza da sensibilidade cultivada que o ouvido se torna musical, que o olho percebe a beleza da forma, que os sentidos se humanizam (MARX, 1978).

Neste sentido, educar esteticamente é ensinar a ver, a ouvir criticamente, interpretar a realidade, afim de ampliar as possibilidades de fruição e expressão artística.

Para um encaminhamento metodológico torna-se necessário para essa educação estética, desenvolver ações pedagógicas sob três eixos: humanização dos objetos e dos sentidos, que ao tratar das linguagens artísticas é fundamental o apelo à invenção, à imaginação e aos sentidos humanos. Estes, aliados ao domínio dos elementos formais, possibilitam ao aluno, na atividade artística, expressar a realidade humano-social. A familiarização cultural e saber estético

No primeiro segmento do Ensino Fundamental é que se inicia o processo de aproximação do aluno com o universo artístico, sob forma de aprendizagem sistematizada. É papel da escola como espaço socializador do conhecimento, possibilitar e ampliar as oportunidades para essas experiências estéticas.

Portanto, cabe ao professor orientar essa exploração, instigar a memória, a percepção e possíveis associações com a realidade/cotidiano do aluno.

O trabalho do professor com o primeiro segmento se torna mais significativo se houver a articulação do lúdico com as atividades artísticas em sua prática pedagógica. Considerar o ato de brincar como um dos princípios para a elaboração do processo de ensino e de aprendizagem, é entender a criança e seus valores, entre eles, a capacidade de materialização do mundo da fantasia através das brincadeiras. As associações surgidas entre as Linguagens Artísticas e a realidade da criança podem revelar de maneira autêntica a expressão do prazer dos sentidos. A associação entre o ato de brincar e o ato de aprender é uma possibilidade de diálogo estabelecido entre o sujeito e a leitura de sua realidade, em seu tempo (a infância). Isso significa entender a criança como sujeito criado na e pela cultura. Esse processo dialógico se inicia por meio da experimentação e da exploração de materiais e técnicas vinculadas à produção artística que possibilitará ao aluno a familiarização com as variadas Linguagens Artísticas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTEOs conteúdos estruturantes elementos Básicos das Linguagens Artísticas, Produções/

Manifestações Artísticas e Elementos Contextualizadores.

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CONTEÚDOS ESTRUTURADOS

5ª SérieConteúdos Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Música AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

Rítimo , Melodia, Harmonia, Tonal, Modal, Gêneros:Folclorice erudita

Arte Greco-Romana, Arte Medieval, Arte Popular, MPB, Arte Paranaense, Arte Indígena, Word Music, Arte Latino-Americana

Artes Visuais PontoLinhaSuperfícieTexturaVolumeLuz Cor

FigurativaAbstrataFigura-fundoBidimensionalGênerosTécnicas

Arte Pré-histórica, Arte no Antigo Egito, Arte, Greco Romano, Arte Pré Colombiana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Bizantina, Arte Paranaense, Arte Brasileira, Arte Latino Americana

Teatro Personagem (expressões, corporais, vocais, gestuais e faciais) ,AçãoEspaço

Representação texto dramático Espaço CênicoRoteiro DramaturgiaGêneros ComédiaTécnicas: jogos teatrais,Teatro indireto

Arte Greco-Romana,Arte Oriental,Arte Africana,Arte Medieval,Arte Brasileira,Arte Paranaense,Industria Cultural

Dança Movimento corporal, tempo espaço

Todos Arte Pré Histórica,Arte Greco Romana,Arte Oriental, MedievalDança Moderna.

6ª SérieConteúdos Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Música Todos Ritmo, melodia,harmonia, tonal, modal Gênero: folclorica erudita

Arte Medieval,Renascimento Técnico, Rap, MPB, Word Music, Arte Latino Americana, Arte Brasileira

Artes Visuais Todos Todos Arte Medieval, Bizantina, Românica Gótica, Renascimento, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Industria Cultural.

Teatro Todos Todos Arte Medieval, Renascimento, Arte Paranaense, Indústria Cultural.

Dança Todos Todos Arte Medieval, Renascimento, Dança Circular, Dança Moderna

7ª SérieConteúdos Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Música Todos Todos Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Vanguardas Arte Popular, Arte Brasileira, Arte

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Paranaense, Word Music. Indústria Cultural.

Artes Visuais Todos Todos Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Impressionismo, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Indústria

Teatro Todos Todos Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Teatro Essencial, Teatro do Absurdo, Indústria Cultural

Dança Todos Todos Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Dança Moderna, Dança Circular

8ª SérieConteúdos Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Música Todos Todos Vanguardas Artísticas,Arte Engajada, Música Serial,Música Eletrônica, Minimalista, MPB, Paranaense, Word Music, Arte Latino-Americana

Artes Visuais Todos Todos Expressionismo, Fauvismo, Cubismo, Abstracionismo, Dedaísmo, Construtivismo, Surrealismo, Op Art, Pop Art , Arte Naif, Vanguardas Artísticas, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Muralismo

Teatro Todos Todos Expressionismo, Vanguardas Artísticas,Teatro Dialético, Teatro do Oprimido, Teatro Pobre, Teatro do AbsurdoArte popular

Dança Todos Todos Expressionismo,Vanguardas Artísticas,Dança ModernaContemporânea.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSELEMENTOS BÁSICOS DAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS

Artes Visuais: Imagem (forma, luz).Dança: Movimento (espaço, ações, dinâmica/ritmo, inter-relacionamentos).Música: Som (sucessivos, simultâneos, qualidades, estruturas musicais).

Teatro: Personagem (expressão corporal/gestual/vocal/facial); Espaço Cênico (cenografia, iluminação, sonoplastia); Ação Cênica (enredo, roteiro, texto dramático).PRODUÇÕES/ MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICASArtes Visuais: Imagens bidimensionais/ tridimensionais/ virtuais.

Dança: Composições coreográficas; Improvisações coreográficas.

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Música: Composições musicais; Improvisações musicais; Interpretações musicais.

Teatro: Representação teatral direta e indireta; Improvisação cênica; Dramatização.

ELEMENTOS CONTEXTUALIZADORES

Artes Visuais: Contextualização histórica; Autores/artistas; Gêneros; Estilos; Técnicas, Correntes artísticas; Relações identidárias locais/ regionais/ globais.Dança: Contextualização histórica; Autores/artistas; Gêneros; Estilos; Técnicas, Correntes artísticas; Relações identidárias locais/regionais/globais.Música: Contextualização histórica; Autores/artistas; Gêneros; Estilos; Técnicas, Correntes artísticas; Relações identidárias locais/regionais/globais.

Teatro: Contextualização histórica; Autores/artistas; Gêneros; Estilos; Técnicas, Correntes artísticas; Relações identidárias locais/regionais/globais.

AVALIAÇÃOElabora crítica pessoal sobre os diferentes modos de produção em diferentes contextos

socioculturais. Elaborando crítica pessoal sobre aspectos estéticos das diferentes manifestações da linguagem artística. Compara as produções artísticas da humanidade, na busca da compreensão das interpenetrações que se dão entre elas.

O Ensino da Educação Artística tem como caráter avaliativo três procedimentos: A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,

afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.

A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série seguinte.

A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem. MÉTODO DE ESTUDO

O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.

BIBLIOGRAFIABARBOSA, A. M. (Org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.

BOURDIEU, P. A. Escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In: NOGUEIRA, M. A.; CATANI, A. (Org.). Escritos de educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Arte. Brasília, 1997.

BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: Educ/Fapesp/Cortez, 2002.

FORQUIN, J. C. A. Educação artística: para quê? In: PORCHER. L. (Org.). Educação artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus, 1982.FABIANO. L. H. Indústria cultural e educação estética. In: ZUIN. A. A. S.; PUCCI, B.; OLIVEIRA, N. R. de (Org.). A educação danificada: contribuições à teoria crítica da educação. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

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HELLER, A. O cotidiano e a história. Tradução: Carlos Nelson Coutinho e Leandro Konder. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992.

KOSÍK, K. Dialética do concreto. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.MARQUES, I. A. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2003.

_____. Ensino de dança hoje: textos e contextos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001.MARTINS, M. C. F. D. Didática do ensino da arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.

APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

EDUCAÇÃO FÍSICA

CONCEPÇÃOAo longo da história, a Educação Física escolar, passou por significativas Mudanças, das quais

refletem características de relações sociais em momentos e espaços diferentes.Segundo a concepção militarista-higienista, inicialmente a Educação Física sofreu uma grande

influência da visão dos militares e dos médicos ...As instituições militares tinham por norma a prática de exercícios sistematizados que, ao serem

ressignificados pelo conhecimento médico, compunham uma perspectiva terapêutica e pedagógica (BRACHT, 1999). Nesse período, as aulas de Educação Física objetivavam principalmente a preparação militar, a disciplina cívica, o endurecimento do corpo e a energia física, visando educar o corpo para promover a saúde, gerando homens fortes para a defesa da pátria, adestrados para o combate.

Na década de 30 também foi influenciada pelo movimento decorrente do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, que buscava integrá-la como disciplina educativa por excelência, substituindo o exercício executado por obrigação pelo executado por prazer.

Com a tendência tecnicista, a Educação Física escolar passa a privilegiar o desporto de alto nível e o treinamento desportivo. De acordo com essa visão, o esporte era conteúdo a ser trabalhado nas escolas, os estudantes eram vistos como atletas e o professor, como treinador.

Em contraposição à tendência tecnicista, surgem os Movimentos Renovadores da Educação, trazendo discussões para a elaboração de novas propostas e pressupostos na busca de alternativas que aproximassem a Educação Física da realidade dos estudantes e da escola.

Atualmente, as Teorias Progressistas da Educação Física escolar sugerem procedimentos didático-pedagógicos que propiciam o posicionamento crítico a respeito dos temas da cultura corporal, isto é, da ginástica, da dança, do jogo, da luta e do esporte.

Partindo dessa perspectiva, concebe-se a Educação Física escolar como uma área do conhecimento que, por meio da prática pedagógica, aborda elementos da cultura corporal, tendo uma concepção pautada na corporalidade procurando contemplar a totalidade das manifestações corporais humanas e sua potencialidade formativa.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O trabalho escolar com as diversidades culturais exige muitas vezes transformações nos ambientes físicos, na forma de utilização de materiais e, principalmente, na mentalidade das pessoas, pois o processo de inclusão pressupõe a participação de todos em todas as atividades escolares. A Educação Física escolar para estudantes com necessidades educacionais especiais não se diferencia em conteúdos, mas na forma de organização das atividades, nas técnicas e nos métodos adequados ao desenvolvimento daqueles com comprometimento motor, neurológico ou intelectual.

Os processos de ensino-aprendizagem devem considerar as características dos estudantes em todas as suas dimensões (cognitiva, corporal, afetiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social). Os estudantes devem obter conhecimentos anatômicos, A reflexão é o momento da ampliação do conhecimento que o estudante já possui, ou seja, nessa fase da aula, busca-se por meio de problematizações, questionamentos, pesquisas bibliográficas, entrevistas, vídeos e novas tecnologias, a compreensão do estudante para a dinâmica histórica dessas práticas corporais e sua significação social atual.

O momento em que ocorre a reelaboração da prática corporal trabalhada, após ter sido refletida, configura a nova ação consciente. Dessa forma, após o estudante ter vivenciado a prática corporal, ter compreendido sua dimensão histórica e ter discutido sobre questões pertinentes à atualidade, ele irá reelaborar a prática corporal, na qual usará suas experiências anteriores acrescidas de novos

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conhecimentos. Dessa forma, haverá uma combinação entre conceitos sobre o corpo e a motricidade e uma reflexão sobre a realidade baseada em conhecimentos científicos.

Sendo a educação para um estilo de vida saudável uma das tarefas educacionais fundamentais que a Educação Física escolar tem a realizar, é importante fazer com que os estudantes incluam hábitos de atividades físicas em seu cotidiano, sentindo prazer na sua realização, compreendam os conceitos básicos relacionados com a saúde e a aptidão física e desenvolvam um certo grau de habilidade motora, o que lhes dará motivação para as práticas corporais (NAHAS, 2001).

Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, propõe-se o trabalho com as práticas corporais que promovam o desenvolvimento de habilidades motoras e, principalmente, o gosto pela prática de atividade física. Nos anos seguintes, deverá ser introduzido o conhecimento sobre os componentes da aptidão física relacionado à saúde. Um efetivo trabalho teórico-prático possibilita a discussão dos conceitos e a realização de atividades e experiências necessárias para promover mudanças comportamentais mais permanentes (GUEDES e GUEDES,1993). OBJETO DE ESTUDO

A Educação Física escolar, portanto é o elemento essencial da cultura corporal. Na prática pedagógica, oportunizará o desenvolvimento da consciência corporal, dando significado às ações e efetivando o movimento consciente, por meio dos conteúdos dos eixos norteadores das manifestações esportivas, manifestações ginásticas, jogos, brincadeiras e brinquedos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES1- Esportes2- Jogos e brincadeiras3- Ginástica4- Lutas5- Dança

A expressividade corporal – Do conteúdo estruturante derivam-se os conteúdos específicos que compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino e de aprendizagem no cotidiano escolar.

As práticas corporais devem estar voltadas para a busca da autonomia, a partir do reconhecimento dos limites e possibilidades de expressão que cada sujeito vai construindo no decorrer da vivência individual e coletiva. As diversas manifestações advindas das práticas corporais podem ser um indicativo para a formação humana do aluno do Ensino Fundamental e se tornam essenciais quando a educação do corpo se constitui como alicerce do projeto educativo. Tem-se como eixo norteador do processo manifestações esportivas, manifestações ginásticas, lutas, dança, jogos, brincadeiras e brinquedos.

- Manifestações esportivas, garantindo aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas esportivas;

- Manifestações ginásticas, dar condições ao aluno de reconhecer as possibilidades de seu corpo.- Lutas, abrange variadas formas de conhecimento e valores da cultura humana.- Jogos e brincadeiras, ampliação da percepção e interpretação da realidade, desenvolvimento

humano em si.- Dança, ampliar e vivenciar aspectos culturais e regionais, possibilitando a expressão livre dos

movimentos.

5ª SÉRIEConteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Esporte ColetivosIndividuais

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos

Dança Danças folclóricasDança criativasDança criativas

GinásticaGinástica rítmicaGinástica circensesGinástica geral

Lutas Lutas de aproximaçãoCapoeira

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6ª SÉRIEConteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Esporte ColetivosIndividuais

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras popularesBrincadeiras e cantigas de rodaJogos de tabuleiroJogos cooperativos

Dança Danças folclóricas Danças de ruaDanças criativasDanças circulares

Ginástica Ginástica rítmicaGinásticas circensesGinástica geral

Lutas Lutas de aproximaçãoCapoeira

7ª SÉRIEConteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Esporte ColetivosRadicais

Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras popularesJogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos

Dança Danças criativasDanças circulares

Ginástica Ginástica rítmicaGinásticas circensesGinástica geral

Lutas Lutas com instrumento mediadorCapoeira

8ª SÉRIEConteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

Esporte ColetivosRadicais

Jogos e brincadeiras Jogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos

Dança Danças criativasDanças circulares

Ginástica Ginástica rítmicaGinástica geral

Lutas Lutas com instrumento mediadorCapoeira

AVALIAÇÃO

O Ensino da Educação Física vivencia os elementos da cultura corporal, aprimorando as habilidades técnico-táticas da prática corporal trabalhada. Reelaborando coletivamente, com autonomia, as práticas corporais vivenciadas, favorecendo a inclusão de todos. Construindo um estilo pessoal de movimentar-se, reconhecendo e valorizando as diferenças individuais. Interagindo corporalmente com os colegas na prática vivenciada, com atitudes de respeito, superando preconceitos e discriminações. Proporcionando aos alunos a resolver situações de conflito com os colegas, com autonomia. Aplicando os conhecimentos adquiridos para a resolução de desafios corporais, com discernimento e autonomia.

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Como caráter avaliativo três procedimentos: A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,

afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.

A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série seguinte. A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.

BIBLIOGRAFIAAMARAL, J. D. Jogos cooperativos. São Paulo: Phorte, 2004.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física. Brasília, 1997.

BREGOLATO, R. A. Cultura Corporal da Dança. São Paulo: Ícone, 2000. V.1 (Coleção Educação Física Escolar: No princípio de totalidade e na concepção histórico-crítica-social).

______. Cultura corporal do esporte. São Paulo: Ícone, 2003. V.3 (Coleção Educação Física Escolar: No princípio de totalidade e na concepção histórico-crítica-social).BROTTO, F. O. O jogo e o esporte como um exercício de convivência. São Paulo: Cooperação, 1996.

_____. Jogos cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar. São Paulo: Re-Novada – Projeto Cooperação, 1997.

_____. Manual de jogos cooperativos. São Paulo: Projeto Cooperação, 2003.FILHO, C.K. Educação Física: por uma prática fundamentada. In: IVSEMANA DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Anais. São Paulo: Universidade São Judas Tadeu, 1996.

FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. 4. ed. São Paulo: Scipione, 1997. (Pensamento e Ação no Magistério).RODRIGUES, M. Manual teórico prático de Educação Física Infantil. São Paulo: Ícone, 1997.

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APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

ENSINO RELIGIOSO

CONCEPÇÃOA concepção do Ensino Fundamental nesta proposta visa a formação do aluno crítico, aberto ao

debate e ao confronto de idéias.Conforme as Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso expressam a necessita reflexão em torno dos modelos de ensino e do processo de escolarização, diante das demandas sociais contemporâneas que exigem a compreensão ampla da diversidade cultural, postas também no âmbito religioso entre os países e, de forma mais restrita, no interior de diferentes comunidades.

OBJETO DE ESTUDO

Estudo dos fenômenos religiosas, e os caminhos percorridos para a criação das tradições de cada religião.

Conteúdos estruturantes1- Paisagem religiosa.2- Universo Simbólico Religioso.3- Textos sagrados.

5ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Textos Sagrados

Organizações religiosas

Lugares Sagrados

Textos Sagrados orais ou escritos

Símbolos Religiosos

6ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Textos Sagrados

Temporalidade Sagrada

Festas Religiosas

Ritos

Vida e Morte

Encaminhamento Metodológico

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Através de aprofundamentos reflexivos sobre as manifestações religiosas e sua simbologia, verificando previamente o conhecimento do aluno.

Avaliação:Por observação do interesse individual através de leitura e debates.

BIBLIOGRAFIABLACKBURN, S. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.CISALPIANO, M. Religiões . São Paulo: Scipione, 1994.COSGROVE, D. A geografia está em toda parte: cultura e simbolismo nas paisagens humanas. In: CORRÊA, R.; ROSENDAHI, Z. Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: Eduerj, 1998. p. 921-123.COSTELLA, D.O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUQUEIRA, S.:

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

LÍNGUA PORTUGUESA

CONCEPÇÃOO ensino de Língua Portuguesa e Literatura no Ensino Médio, tem fundamentos teóricos que

auxiliam na orientação para a elaboração curricular dos postulados construídos a partir das contribuições do teórico russo Mikhail Bakhtin e do chamado Círculo de Bakhtin. Segundo tais postulados, a língua configura um espaço de interação entre sujeitos que se constituem através dessa interação. Ela mesma, a língua, também só se constitui pelo uso, ou seja, movida pelos sujeitos que interagem. Isto significa compreender a língua como “um conjunto aberto e múltiplo de práticas sociointeracionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos historicamente situados. Pensar a linguagem (e a língua) desse modo, é perceber que ela não existe em si, mas só existe efetivamente no contexto das relações sociais: ela é elemento constitutivo dessas múltiplas relações e nelas se constitui continuamente”. (Faraco, 2003)

A linguagem - e a Língua Materna – será vista, assim, como atividade que se realiza historicamente entre sujeitos, constituindo-se, os sujeitos e a linguagem, nos múltiplos discursos e vozes que a integram. Se os gêneros discursivos são fundamento para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal, os conceitos de texto, de leitura não se restrínge, aqui, à linguagem escrita: eles abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com “as outras linguagens (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem), percebendo seu chão comum (são todas práticas discursivas sociointeracionais) e suas especificidades (seus diferentes suportes tecnológicos, seus diferentes modos de composição e de geração de significados.)”(Faraco, 2000)

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICONo domínio do ensino de Língua Portuguesa e Literatura no Ensino Médio, um dos fundamentos

teóricos que subjazem como orientação para a elaboração curricular são os postulados construídos a partir das contribuições do teórico russo Mikhail Bakhtin e do chamado Círculo de Bakhtin. Segundo tais postulados, a língua configura um espaço de interação entre sujeitos que se constituem através dessa interação. Ela mesma, a língua, também só se constitui pelo uso, ou seja, movida pelos sujeitos que interagem. Isto significa compreender a língua como “um conjunto aberto e múltiplo de práticas sociointeracionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos historicamente situados. Pensar a linguagem (e a língua) desse modo, é perceber que ela não existe em si, mas só existe efetivamente no contexto das relações sociais: ela é elemento constitutivo dessas múltiplas relações e nelas se constitui continuamente”. (Faraco, 2003)

A linguagem - e a Língua Materna – será vista, assim, como atividade que se realiza historicamente entre sujeitos, constituindo-se, os sujeitos e a linguagem, nos múltiplos discursos e vozes que a integram. Se os gêneros discursivos são fundamento para o trabalho pedagógico com a linguagem

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verbal, os conceitos de texto, de leitura não se restringem, aqui, à linguagem escrita: eles abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com “as outras linguagens (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem), percebendo seu chão comum (são todas praticas discursivas sociointeracionais) e suas especificidades (seu diferentes suportes tecnológicos, seus diferentes modos de composição e de geração de significados.)”(Faraco, 2000) .

O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautadas no desenvolvimento da natureza da sociedade e do pensamento, que levam em consideração o processo permanente de mudanças de todas as coisas.

OBJETO DE ESTUDO

O objeto de estudo da língua portuguesa é a própria língua.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

1- Leitura2- Escrita3- Oralidade

CONTEÚDOS BÁSICOS

1ª SÉRIEGÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação . Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURA

- Conteúdo temático; - Interlocutor; - Aceitabilidade do texto; - Informatividade; - Situacionalidade; - Intertextualidade; - Temporalidade; - Discurso ideológico presente no texto; - Elementos composicionais do gênero; - Contexto de produção da obra literária,- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); - Partículas conectivas do texto; - Relação de causa e conseqüência entre partes e elementos do texto; - Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem; sentido conotativo e denotativo.

ESCRITA- Conteúdo temático;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Informatividade;- Situacionalidade;- Intertextualidade;

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- Temporalidade;- Ideologia presente no texto;- Elementos composicionais do gênero;- Partículas conectivas;- Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;- Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, sentido conotativo e denotativo, figuras de linguagem.- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito, etc.)ORALIDADE- Conteúdo temático;- Finalidade;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Papel do locutor e interlocutor;- Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos de fala;- Variações lingüística ( lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras );- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; - Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

2ª SÉRIEGÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação . Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURA

- Conteúdo temático; - Interlocutor; - Aceitabilidade do texto; - Informatividade; - Situacionalidade; - Intertextualidade; - Temporalidade; - Elementos composicionais do gênero; - Contexto de produção da obra literária,- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); - Progressão referencial; - Partículas conectivas do texto; - Relação de causa e conseqüência entre partes e elementos do texto; - Semântica:operadores argumentativos;modalizadores;figuras de linguagem;sentido conotativo e denotativo.

ESCRITA- Conteúdo temático;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Informatividade;

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- Situacionalidade;- Intertextualidade;- Temporalidade;- Elementos composicionais do gênero;- Progressão referêncial;- Partículas conectivas;- Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;- Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; sentido conotativo e denotativo, figuras de linguagem.- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito, etc.)

ORALIDADE- Conteúdo temático;- Finalidade;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Papel do locutor e interlocutor;- Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos de fala;- Variações lingüística ( lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras );- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; - Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

3ª SÉRIEGÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação . Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

LEITURA

- Conteúdo temático; - Interlocutor; - Aceitabilidade do texto; - Informatividade; - Situacionalidade; - Intertextualidade; - Temporalidade; - Elementos composicionais do gênero; - Contexto de produção da obra literária,- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); - Progressão referencial; - Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; figuras de linguagem; sentido conotativo e denotativo.

ESCRITA- Conteúdo temático;- Interlocutor;

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- Finalidade do texto;- Informatividade;- Situacionalidade;- Intertextualidade;- Temporalidade;- Elementos composicionais do gênero;- Progressão referencial;- Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;- Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; sentido conotativo e denotativo, figuras de linguagem.- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito, etc.)- Vícios de linguagem;- Sintaxe de concordância;- Sintaxe de regência.

ORALIDADE- Conteúdo temático;- Finalidade;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Papel do locutor e interlocutor;- Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos de fala;- Variações lingüística ( lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras );- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; - Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

*TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE COMUNICAÇÃO

ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO

EXEMPLOS DE GÊNEROS

COTIDIANA

Adivinhas DiárioÁlbum de Família Exposição OralAnedotas FotosBilhetes MúsicasCantiga de Roda ParlendasCarta Pessoal PiadasCartão ProvérbiosCartão Postal QuadrinhasCausos ReceitasComunicado Relatos de Experiências VividasConvites Trava-LínguasCurriculum VitaeAutobiografia Letras de MúsicasBiografias Narrativas de AventuraContos Narrativas de EnigmaContos de Fadas Narrativas de Ficção CientíficaContos de Fada Contemporâneos Narrativas de Humor

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LITERÁRIA / ARTÍSTICA

Crônicas de Ficção Narrativas de TerrorEscultura Narrativas FantásticasFábulas Narrativas MíticasFábulas Contemporâneas ParódiasHaicai PinturasHistórias em Quadrinhos PoemasLendas RomancesLiteratura de Cordel TankasMemórias Textos Dramáticos

CIENTÍFICA

Artigos Relato HistóricoConferência RelatórioDebate ResumoPalestra VerbetesPesquisas

ESCOLAR

Ata Relato HistóricoCartazes RelatórioDebate Regrado Relatos de Exp. CientíficasDiálogo/Discussão Argumentativa ResenhaExposição Oral ResumoJúri Simulado SeminárioMapas Texto ArgumentativoPalestra Texto de OpiniãoPesquisas Verbetes de Enciclopédias

IMPRENSA

Agenda Cultural FotosAnúncio de Emprego HoróscopoArtigo de Opinião InfográficoCaricatura MancheteCarta ao Leitor MapasCarta do Leitor Mesa RedondaCartum NotíciaCharge ReportagensClassificados Resenha CríticaCrônica Jornalística Sinopses de FilmesEditorial TirasEntrevista (oral e escrita)

PUBLICITÁRIA

Anúncio MúsicasCaricatura OutdoorCartazes ParódiaComercial para TV PlacasE-mail Publicidade ComercialFolder Publicidade InstitucionalFotos Publicidade OficialSlogan Texto Político

POLÍTICA

Abaixo-Assinado Debate RegradoAssembélia Discurso Político "de palanque"Carta de Emprego FórumCarta de Reclamação ManifestoCarta de Solicitação Mesa RedondaDebate Panfleto

JURÍDICA Boletim de Ocorrência EstatutosConstituição Brasileira LeisContrato OfícioDeclaração de Direitos ProcuraçãoDepoimentos RegimentosDiscurso de Acusação RegulamentosDiscurso de Defesa Requerimentos

PRODUÇÃO E CONSUMO Bulas Regras de JogoManual Técnico Rótulos/EmbalagensPlacasBlog Reality ShowChat Talk Show

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MIDIÁTICADesenho Animado TelejornalE-mail TelenovelasEntrevista TorpedosFilmes Vídeo ClipFotoblog Vídeo ConferênciaHome Page

( Fonte: adapatado de BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa)

REFERÊNCIAS:

ANTUNES, Irandé . Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.______ . Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007.BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enuciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em Lingüística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.BAKHTIN, Michail ( Volochinov ). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.______ . Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

AVALIAÇÃO

O Ensino da Língua Portuguesa tem como caráter avaliativo três procedimentos: A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,

afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.

A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série seguinte. A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.

BIBLIOGRAFIACASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto. Por uma teoria lingüística que fundamente o ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é bom) In: UFPR, Educar em Revista, vol 15. CIAVATTA, M.; Frigotto, G. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC/SEMTEC, 2004.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs ¾ Capitalismo e Esquizofrenia. Trad. GUERRA NETO, Aurélio; COSTA, Célia Pinto. Rio de Janeiro: editora 34, 1995

_____________. O que é Filosofia. Rio de Janeiro: editora 34, 1995 FARACO, Carlos Alberto. Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER, Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000.

____________. Português: língua e cultura. Curitiba: Base, 2003.LEMINSKI, Paulo. La Vie em Close. São Paulo: Brasiliense, 2000.NIETZSCHE, F. A Gaia Ciência. São Paulo: Rideel, 2005.OSAKABE, Haquira; FREDERICO, Enid Yatsuda. PCNEM – Literatura.

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APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

LÍNGUA ESTRANGEIRA INGLÊS

CONCEPÇÃO

A prática de base discursiva que garante uma experiência no uso da LEM proporcionando ao aluno a construção de significados e pode ser ampliada para outras práticas posteriormente. Possibilita um conhecimento que pode ser útil tanto nas práticas sociais quanto em estudos posteriores.

OBJETO DE ESTUDO

Para a interação em sala de aula a língua inglesa, parte de uma linha de pensamento que considera a linguagem como atividade social e que vê o discurso um empreendimento de natureza lingüística, social e cognitiva que constitui e é constituído pelos seus atores.

Privilegiando aprendizagem do aluno com objetivo principal sabe-se que a participação e a interação de professores e alunos torna-se fundamental.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Ao interagir com outras culturas através da LEM, o aluno deverá ser capaz de perceber a língua como algo que constrói e é construído por uma determinada comunidade, constatar que língua e cultura são indissociáveis, perceber a diversidade cultural, ter oportunidade de contrastar outras culturas com a sua própria, afirmando assim a sua identidade cultural e, até mesmo modificando-a a partir do contato com a(s) outra(s).

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Partindo dessa perspectiva, a função do professor de LEM será proporcionar subsídios para que seus alunos sejam capazes de atribuir e produzir significados na língua meta. O professor de LEM precisa estar consciente de que ensinar uma língua não é apenas ensinar estruturas consideradas fundamentais e em sua prática de ensino mas, ir além das questões lingüísticas incluindo questões culturais e extralingüísticas.

Como a LEM no ensino médio é orientada no sentido da formação integral do aluno será, necessariamente, articulada com as demais disciplinas do currículo, objetivando desenvolver formas de pensamento relacionando os vários conhecimentos. Isso não significa obrigatoriamente desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas fazer com que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas distintas podem muitas vezes estar relacionados, por exemplo: variação lingüística existe tanto na LEM como na língua materna, a literatura inevitavelmente estará relacionada à história ou, os costumes alimentares ou de vestuário de uma comunidade são influenciados pela sua localização geográfica.

Os outros objetivos apontados pelos professores como sendo importantes para o aluno de Ensino Médio – preparação para o trabalho e para a continuidade nos estudos - certamente serão atingidos na medida em que o objetivo maior for alcançado. Pois, se conseguirmos que o nosso aluno conclua o Ensino Médio como um sujeito capaz de interagir criticamente com o mundo a sua volta, ele estará também apto tanto para dar continuidade aos seus estudos como para enfrentar o mundo do trabalho.

Para Almeida Filho (2002) os métodos comunicativos que podem ser muito esclarecedoras para compreendermos esse enfoque. E que o que caracteriza um método como comunicativo é uma ênfase maior na produção de significados do que na forma do sistema gramatical, nessa abordagem o professor deve trabalhar de maneira a incentivar.

O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

1-Leitura2-Escrita3-Oralidade

Leitura: ler em LEM pressupõe a familiarização do aluno com os diferentes tipos textuais, provenientes das várias práticas sociais de uma determinada comunidade que utiliza a língua que se está aprendendo – literatura, publicidade, jornalismo, etc. Cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja um leitor ingênuo, mas que seja um leitor crítico e que reaja aos diferentes textos com que se depare. Para isso, o aluno deverá perceber que por traz de cada texto há um sujeito, com uma história, com valores particulares e próprios da comunidade em que está inserido e sempre carrega uma intenção. Além disso, não se pode esquecer que a leitura se refere também aos textos não-verbais – estejam eles combinados ou não com o texto verbal.

Escrita: com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser significativa, o aluno deve perceber que, entre outras coisas, há a necessidade de adequação ao gênero, planejamento, articulação das partes, seleção da variedade lingüística adequada (formal/informal), etc. Ao realizar escolhas, que dependem da sua intenção e do interlocutor a que se dirige o texto, o aluno estará desenvolvendo a sua identidade e se constituindo como sujeito crítico.

Oralidade: é preciso levar o aluno a desenvolver a sua capacidade de expressar-se oralmente e compreender enunciados orais. Para se atingir esse objetivo é necessário que se crie condições de prática significativa, que o aluno pratique a sua oralidade para compreender e produzir enunciados que sejam realmente plenos de significado.

Ensino Médio

GÊNEROS DISCURSIVOS CONTEÚDOS BÁSICOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de

LEITURA

-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade do texto;-Aceitabilidade do texto;-Informatividade;

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acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

* Vide relação dos gêneros ao final deste documento.

-Situcionalidade;-Intertextualidade;-Temporalidade;-Referência textual;-Partículas conectivas do texto;-Discurso direto e indireto;-Elementos composicionais do gênero;-Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;-Palavras e/ou expressões que detonam ironia e humor no texto;-Polissemia;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem.-Léxico;

ESCRITA-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade do texto;-Aceitabilidade do texto;-Informatividade;-Situacionalidade;-Intertextualidade;-Temporalidade;-Referência textual;-Partículas conectivas do texto;-Discurso direto e indireto;-Elementos composicionais do gênero;-Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;-Palavras e/ou expressões que detonam e ironia e humor no texto;-Polissemia;-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem.-Acentuação gráfica;-Ortografia;-Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE- Conteúdo temático;- Finalidade;- Aceitabilidade do texto;- Informatividade;- Papel do locutor e interlocutor;- Elementos extralingüísticos, entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;- Adequação do discurso ao gênero;- Turnos de fala;- Variações lingüísticas;- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;- Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

*TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE COMUNICAÇÃO

ESFERAS SOCIAIS DE EXEMPLOS DE GÊNEROS

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CIRCULAÇÃO

COTIDIANA

Adivinhas DiárioÁlbum de Família Exposição OralAnedotas FotosBilhetes MúsicasCantiga de Roda ParlendasCarta Pessoal PiadasCartão ProvérbiosCartão Postal QuadrinhasCausos ReceitasComunicado Relatos de Experiências VividasConvites Trava-LínguasCurriculum Vitae

LITERÁRIA / ARTÍSTICA

Autobiografia Letras de MúsicasBiografias Narrativas de AventuraContos Narrativas de EnigmaContos de Fadas Narrativas de Ficção CientíficaContos de Fada Contemporâneos Narrativas de HumorCrônicas de Ficção Narrativas de TerrorEscultura Narrativas FantásticasFábulas Narrativas MíticasFábulas Contemporâneas ParódiasHaicai PinturasHistórias em Quadrinhos PoemasLendas RomancesLiteratura de Cordel TankasMemórias Textos Dramáticos

CIENTÍFICA

Artigos Relato HistóricoConferência RelatórioDebate ResumoPalestra VerbetesPesquisas

ESCOLAR

Ata Relato HistóricoCartazes RelatórioDebate Regrado Relatos de Exp. CientíficasDiálogo/Discussão Argumentativa ResenhaExposição Oral ResumoJúri Simulado SeminárioMapas Texto ArgumentativoPalestra Texto de OpiniãoPesquisas Verbetes de Enciclopédias

IMPRENSA

Agenda Cultural FotosAnúncio de Emprego HoróscopoArtigo de Opinião InfográficoCaricatura MancheteCarta ao Leitor MapasCarta do Leitor Mesa RedondaCartum NotíciaCharge ReportagensClassificados Resenha CríticaCrônica Jornalística Sinopses de FilmesEditorial TirasEntrevista (oral e escrita)

PUBLICITÁRIA

Anúncio MúsicasCaricatura OutdoorCartazes ParódiaComercial para TV PlacasE-mail Publicidade ComercialFolder Publicidade InstitucionalFotos Publicidade OficialSlogan Texto Político

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POLÍTICA

Abaixo-Assinado Debate RegradoAssembélia Discurso Político "de palanque"Carta de Emprego FórumCarta de Reclamação ManifestoCarta de Solicitação Mesa RedondaDebate Panfleto

JURÍDICA Boletim de Ocorrência EstatutosConstituição Brasileira LeisContrato OfícioDeclaração de Direitos ProcuraçãoDepoimentos RegimentosDiscurso de Acusação RegulamentosDiscurso de Defesa Requerimentos

PRODUÇÃO E CONSUMO Bulas Regras de JogoManual Técnico Rótulos/EmbalagensPlacas

MIDIÁTICA

Blog Reality ShowChat Talk ShowDesenho Animado TelejornalE-mail TelenovelasEntrevista TorpedosFilmes Vídeo ClipFotoblog Vídeo ConferênciaHome Page

AVALIAÇÃO

O Ensino da Língua Estrangeira Moderna tem como caráter avaliativo três procedimentos: A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,

afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.

A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série seguinte.

A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Ed. Pontes, 2002.BAKHTIN, M. ; VOLOSHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Ed. Hucitec, 1992.

BOHN, H.I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des(re)construção de conceitos. In: LEFFA, V. O Professor de Línguas Estrangeiras. Construindo a Profissão.Pelotas:EDUCAT,2001.

CANALE, M. De la competencia comunicativa a la pedagogia comunicativa del lenguaje. In: Competencia Comunicativa – documentos básicos para la enseñanza de lenguas extranjeras. Madrid: EDELSA, 2000.

LEI 10639/03 - História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

LEI 11645/08 - História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena.

LEI 9795/99 - Política Nacional de Educação Ambiental.

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LEI 13381/08 - História do Paraná.

LEI 11343/06 - Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas.

LEI 11733/97 e 11734/97 - Sobre Educação Sexual e Prevenção à AIDS.

APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

CONCEPÇÃO DE ARTE

O homem se apodera da natureza transformando –a . O trabalho é a transformação da natureza. O homem também sonha com o trabalho mágico que transforme a natureza, sonha com a capacidade de mudar os objetos e dar-lhes nova forma por meios mágicos. Trata-se de um equivalente na imaginação aquilo que o trabalho significa na realidade. O homem é por principio, um mágico.

A Arte está presente desde os primórdios da humanidade, sendo uma atividade fundamental do ser humano. Ela é uma forma de trabalho criador. O trabalho transforma a natureza e o próprio homem, isto é, trabalhando com objetos naturais, o homem pôde transformá-los em ferramentas, “um sistema de relações inteiramente novas entre uma determinada espécie e o resto do mundo, vem a ser estabelecido pelo uso das ferramentas” (FISCHER, 1979, p. 23).

Assim, o homem, depois de imitar os objetos que via na natureza, passou a criá-los e humanizá-los. O desenvolvimento do trabalho exigia um sistema de novos meios de expressão e comunicação ultrapassando os poucos sinais conhecidos pelo mundo animal. A linguagem surgiu juntamente com o trabalho, “somente o trabalho e através do trabalho é que seres vivos passam a ter muito que dizer uns aos outros” (FISCHER, 1979, p.30).

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O ser humano transformando o mundo pelo trabalho é ele próprio transformado. Ele passa de animal em homem, tornando-se um ser capaz de simbolizar. O ser humano que pela primeira vez se disfarçou com pele de animal a fim de lograr sua presa, ou aquele que criou uma marca, um signo para identificar uma pedra ou alterou a sua forma, foi o responsável pela criação da arte.

METODOLOGIA

A disciplina de arte (Ensino Médio) e artes (Ensino Fundamental) deve manter este diálogo, estabelecendo relações de nossas experiências, nossa cultura e vivência com a imagem, com os sons, com os gestos, com os movimentos e, nessa perspectiva, educar os nossos alunos esteticamente, ensinando-os a ver, a ouvir criticamente, a interpretar a realidade, a fim de ampliar as suas possibilidades de fruição e expressão artística.

Assim uma proposta do ensino desta disciplina tem como função levar o aluno à apropriação do conhecimento estético, contextualizando-o, dando um significado à arte dentro de um processo criador que transforma o real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo.

Na metodologia do ensino de arte (Ensino Médio) e artes (Ensino Fundamental), estas três dimensões, ou seja, devemos estabelecer como eixo o trabalho artístico, que é o fazer, o sentir e perceber, que são as formas de leitura e de conhecimento, que fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/perceber e um trabalho mais sistematizado, superando o senso comum do conhecimento empírico.

OBJETO DE ESTUDO

O objeto de estudo do ensino de arte, estabelece como eixo o trabalho artístico, que é o fazer, o sentir e perceber, que são as formas de leitura e o conhecimento, que fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/perceber e um trabalho mais sistematizado, superando o senso comum do conhecimento empírico.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Neste sentido foram definidos como conteúdos estruturantes, os elementos formais, a composição, e ainda os movimentos e períodos, que faremos uma breve explicitação a seguir:

Elementos formais: são os elementos que existem na natureza e na cultura e é a matéria prima para a construção do conhecimento estético. Estes elementos, como por exemplo, o timbre em música, a cor em artes visuais, o enredo em artes cênicas ou a direção em dança, são diferentes em cada área, mas todas as áreas são organizadas mediante elementos formais. O professor deverá aprofundar o conhecimento dos elementos formais da sua área de formação. A articulação com as outras áreas serão por intermédio dos conteúdos estruturantes. Os elementos formais são articuladores porque o aluno percebe como a área que está estudando se organiza e poderá compreender que as outras áreas têm suas próprias formas de organização.

Composição: é um elemento que constitui cada área desta disciplina . Composição é a produção artística, ela se dá através da organização e dos desdobramentos dos elementos formais, por exemplo, os elementos visuais - linha, superfície, volume, luz e cor - de acordo com Ostrower (1983, p. 65) “não tem significados pré-estabelecidos, nada representam, nada descrevem, nada assinalam, não são símbolos de nada, não definem nada – nada, antes de entrarem num contexto. formal”. Ao participar de uma composição, cada elemento visual configura o espaço de um modo diferente e ao caracterizá-lo, os elementos também se caracterizam.

Todo som tem sua duração, dependendo do tempo de repercussão da fonte sonora que o originou. E através da manipulação das durações, mediada pelo conhecimento estético, que este som passa a constituir-se em ritmo, uma composição.

Com a organização dos elementos formais de cada área de arte, formulam-se todas as obras (sejam elas, plásticas, teatrais, musicais ou da dança), na imensa variedade de técnicas e estilos.

Movimentos ou períodos: é um elemento presente em cada área desta disciplina , e se constitui na divisão da História da arte e nos movimentos que a identificam. Esses conteúdos têm por objetivo revelar os fatos históricos e sociais, cada um com suas características próprias, gêneros, estilos e correntes artísticas específicas. Segundo Paraná (1992, p. 152) “a criação de um mundo humano e de objetos humanos é resultado de um longo processo histórico que resultou em um conjunto de conhecimentos elaborados e sistematizados pelo homem”. Para facilitar a aprendizagem do aluno com relação a estes conhecimentos e para ele ter uma melhor compreensão da totalidade, este conteúdo estruturante deve permear o ensino desta disciplina e quando possível, o professor deve mostrar as relações de cada movimento ou período dentro das áreas de arte e de como apresentam pontos em comum em determinados momentos.

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Por exemplo, optando por esse conteúdo estruturante em música, escolhendo o período contemporâneo e o movimento HIP-HOP, pode-se tratar da sua origem, que teve raízes no rap, no grafitismo e na dança, articulando, assim, as artes plásticas, a música e a dança.

É importante também termos em vista que os movimentos correspondem ao imaginário social, às formas de representar comuns a uma determinada consciência ou representação social. Nas quatro áreas de Arte/Artes, às vezes um determinado movimento artístico não corresponde ao mesmo período histórico na música, teatro, dança ou artes visuais.

CONTEÚDOS ESTRUTURADOS

1º AnoConteúdos Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Música AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

Ritmo, melodia, harmonia tonal, modal, contemporânea , escalas, sonoplastia estrutura, gêneros e técnicas

Arte Pré-histórica até expressionismo, Arte Brasileira, MPB Arte Paranaense, Indústria Cultural.

Artes Visuais PontoLinhaSuperfícieTextura, volume, luz e cor

Figurativa, abstrata, figura fundo, bidimensional, tridimensional, ritmo, gêneros, técnicas

Arte Pré-histórica atéExpressionismo, Arte Brasileira,Arte Paranaense, Indústria Cultural,Fotografia, Cinema.

Teatro PersonagemAçãoEspaço

Como nas diretrizes Arte Greco Romana, até Expressionismo,Teatro do Absurdo, Arte Brasileira, Arte Paranaense.

Dança Movimento corporalTempo, espaço

Como nas diretrizes Arte pré-histórica atéExpressionismo,Arte Latino-Americana,Dança Contemporânea

2º AnoConteúdos Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Música AlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

Ritmo, melodia, harmonia tonal, modal, contemporânea , escalas, sonoplastia estrutura, gêneros e técnicas

Vanguardas artísticas,até Latino Americano

Artes Visuais PontoLinhaSuperfícieTextura, volume, luz e cor

Figurativa, abstrata, figura fundo, bidimensional, tridimensional, ritmo, gêneros, técnicas

Arte Expressionista até o final.

Teatro PersonagemAçãoEspaço

Como nas diretrizes Expressionismo até o final

Dança Movimento corporalTempo, espaço

Como nas diretrizes Expressionismo até o final

MÉTODO DE ESTUDO

O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.

AVALIAÇÃO1.

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O Ensino de Arte/Artes tem como caráter avaliativo três procedimentos:A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,

afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.

A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série seguinte. A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICABOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n.5692/71: lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília, 1971.BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n.9394/96: lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília, 1996.CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1993.FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: M. Fontes, 1986.HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1989.KOSIK, Karel. Dialética do concreto. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

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APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

CONCEPÇÃO DE BIOLOGIA

A LDB 9394 foi promulgada em dezembro de 1996. Com ela, o sistema de ensino passou a ser organizado em Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) e o Ensino Superior. O Ensino Médio passou a ter finalidades específicas, sendo etapa final da Educação Básica e etapa de consolidação e aprofundamento de conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, bem como, de conhecimentos tecnológicos e de formação profissional.

Algum tempo depois foi promulgada as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM – Resolução CNE/CEB 03/98), para normatização da LDB e publicou-se os Parâmetros Curriculares Nacionais. O ensino passou a ser organizado por áreas de conhecimento, ficando a Biologia disposta na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Enfatizou-se, naquele documento, o desenvolvimento de competências e habilidades, em detrimento de uma abordagem profunda dos conteúdos/saberes historicamente acumulados pelos diferentes campos do conhecimento.

Uma das formas de conhecimento produzido pelo desenvolvimento do homem e determinada pelas necessidades materiais deste em cada momento histórico visando implantar no educando a necessidade de modificar atitudes para contribuir com o ecossistema preservando a natureza e a saúde.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Krasilchik apresenta diferentes “modalidades didáticas” que poderão ser estabelecidas para o desenvolvimento das atividades do professor. Esta escolha irá depender do “conteúdo e dos objetivos selecionados, da classe a que se destina, do tempo e dos recursos disponíveis, assim como dos valores e convicções do professor” (KRASILCHIK, 2004).

A autora apresenta diferentes maneiras de se estabelecer uma modalidade didática para o ensino da Biologia. Dentre elas:

¬ para transmissão de informações = aula expositiva, demonstração;

¬ para realizar investigações = aulas práticas, projetos;

¬ para analisar as causas e implicações do desenvolvimento da Biologia = simulações e trabalhos dirigidos. (KRASILCHIK, 2004).

O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautadas no desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.

OBJETO DE ESTUDO

FENÔMENO VIDA. Este fenômeno deve ser estudado à luz da construção do pensamento biológico ao longo da história da ciência.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1- Organização dos seres vivos.2- Mecanismos Biológicos.3- Biodiversidade.4- Manipulação Genética.

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86Os conteúdos estruturantes são entendidos como os saberes mais amplos da

disciplina que podem ser desdobrados nos conteúdos pontuais que fazem parte de um corpo estruturado de saberes construídos e acumulados historicamente e que identificam a disciplina como um campo do conhecimento.

Dentro da perspectiva dos conteúdos escolares como saberes, o termo "conteúdo" não se refere apenas a fatos, conceitos ou explicações destinados aos alunos para que estes conheçam, memorizem, compreendam, apliquem, relacionem, etc. Hoje, o critério que decide se certos conhecimentos concretos devem ser incluídos no currículo não se restringe ao seu valor epistemológico e aceitação como conhecimento válido: a relevância cultural, o valor que lhes é atribuído no âmbito de uma cultura particular em um determinado momento histórico, entra em cena.

Estabelecer os conteúdos estruturantes para o ensino de Biologia requer uma análise desse momento histórico, social, político e econômico que vivemos; da relevância e abrangência dos conhecimentos que se pretendem serem desenvolvidos nessa modalidade de ensino; da atuação do professor em sala de aula; dos materiais didáticos disponíveis no mercado; das condições de vida dos alunos e dos seus objetivos.

CONTEÚDOS BÁSICOS - BIOLOGIA

CONTEÚDOESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Organização dos Seres Vivos

MecanismosBiológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

1-Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos bem como interação entre os micro e macroorganismos e seus benefícios e malefícios aos seres humanos.

2-Sistemas biológicos:anatomia, morfologia, fisiologia, câncer, engenharia genética, aditivos químicos, radicais livres, células tronco, aborto, amamentação.

3-Mecanismos de desenvolvimento embriológico. Hormônios e alimentos, anabolizantes, reprodução assistida, prevenção de drogas, controle de natalidade, Educação sexual e prevenção DST LEIS 1733/97 e 11734/97

4-Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos. Depressão, distúrbios alimentares, hipertensão, diabetes.

5- Teorias evolutivas. Biodiversidade animal vegetal e etnobotânica, as plantas e propriedades terapêuticas, conservação da flora, drogas seus benefpicios e malefícios. LEI 11343/06 Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre drogas.

6-Transmissão das características hereditárias

7-Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência com o ambiente, agricultura, agrotóxicos, reflorestamentos, mata ciliar, descarte de embalagens de agrotóxicos, extração de areia, lixo urbano, mananciais, queimadas, áreas de preservação ambiental, segundo a LEI 9795/99 Política Nacional de Educação Ambiental.

8-Organismos Geneticamente Modificados.(Transgênicos) , DNA, Radioatividade, clonagem doenças hereditárias e etnias de acordo com a LEI 11645/08.

AVALIAÇÃO

O Ensino da Biologia tem como caráter avaliativo três procedimentos: A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos

cognitivos, afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.

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87A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos

propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série seguinte. A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICABAPTISTA, G.C.S. Jornal a Página da Educação, ano 11, nº 118, dez 2002, p.19

BASTOS, F. História da Ciência e pesquisa em ensino de ciências. In: NARDI,R. Questões Atuais no Ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras,1998.

BIZZO, N. Manual de Orientações Curriculares do Ensino Médio, MEC, Brasília, 2004.

BERNARDES,J.A .& FERREIRA, F. P. de M. Sociedade e Natureza. In: CUNHA, S.B. da & GUERRA,A.J.T. A Questão Ambiental.Diferentes Abordagens. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

CARRETRO, Mario. Construir y enseñar las ciencias experimentales. Aique Grupo Editor. Argentina.

FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria. Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Secretaria de Educação Média e Tecnológica – Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.

KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4ª ed. revisado e ampliado. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

KRASILCHIK, Myriam. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1987.

KUENZER,A . Z. Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2002.

MEC/SEB – Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasília, 2004.

MORIN,E. O Pensar Complexo e a Crise da Modernidade. In: GUIMARÃES,M. A formação de Educadores a Ambientais Campinas, São Paulo: Papirus, 2004.

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APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

EDUCAÇÃO FÍSICA

CONCEPÇÃO

Vários autores vêm discutindo a importância da Educação Física enquanto disciplina curricular. Busca-se uma proposta pedagógica que forme sujeitos capazes de decidir com autonomia, de dialogar junto à sociedade com clareza e coerência, de refletir sobre sua condição humana e de lutar por condições melhores de vida digna.

Estes fatores históricos nos fazem perceber a importância da Educação Física no currículo escolar em todos os níveis de ensino e indiscutivelmente no Ensino Médio. Essa discussão pode contribuir para o desenvolvimento de contra hegemonias nas relações de classes, pois a escola é um local onde os filhos das classes trabalhadoras poderão ter acesso ao conhecimento e seus benefícios socioculturais. (Moraes, 2004).

OBJETO DE ESTUDO

Cultura escolar e Corporalidade – partindo de uma tradição materialista de homem e de sociedade, e, como decorrência de suas repercussões sobre a construção da nossa dimensão corporal.

A Educação Física escolar, portanto é o elemento principal da cultura corporal. Na prática pedagógica, oportunizará o desenvolvimento da consciência corporal, dando significado às ações e efetivando o movimento consciente, por meio dos conteúdos dos eixos norteadores da ginástica, da dança, do jogo, da luta e do esporte, que serão especificados abaixo:

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Numa proposta crítico-superadora, a metodologia encerra um processo que associa a dinâmica da sala de aula à intenção prática do aluno para uma maior compreensão da realidade da qual faz parte. Assim, entende-se que a organização e planejamento das ações que serão trabalhadas pedagogicamente nas aulas devam possibilitar ao aluno o entendimento do que é tratado de maneira especifica na Educação Física e dos diversos aspectos das suas práticas na realidade social.

O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1- Esporte2- Jogos e brincadeiras3- Ginástica4- Lutas e dança

1ª SÉRIEEsporte Coletivos

IndividuaisJogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras populares

Jogos de tabuleiroJogos dramáticosJogos cooperativos

Dança Danças de rua

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89Danças criativas

Ginástica Ginástica de academiaGinástica geral

2ª SÉRIEEsporte Coletivos

RadicaisJogos e brincadeiras Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticosJogos cooperativos

Dança Danças folclóricasDanças de ruaDanças criativas

Ginástica Ginástica de academiaGinástica circense

3ª SÉRIEEsporte Coletivos

RadicaisJogos e brincadeiras Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticosJogos cooperativos

Dança Danças de salãoDanças de ruaDanças criativas

Ginástica Ginástica de academia

AVALIAÇÃO

O Ensino da Educação Física vivencia os elementos da cultura corporal, aprimorando as habilidades técnico-táticas da prática corporal trabalhada. Reelaborando coletivamente, com autonomia, as práticas corporais vivenciadas, favorecendo a inclusão de todos. Construindo um estilo pessoal de movimentar-se, reconhecendo e valorizando as diferenças individuais. Interagindo corporalmente com os colegas na prática vivenciada, com atitudes de respeito, superando preconceitos e discriminações. Proporcionando aos alunos a resolver situações de conflito com os colegas, com autonomia. Aplicando os conhecimentos adquiridos para a resolução de desafios corporais, com discernimento e autonomia.

Como caráter avaliativo três procedimentos: A avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos

cognitivos, afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.

A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série seguinte. A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASABRAMOVAY, M. e CASTRO, M. G.. Ensino médio: múltiplas vozes. Brasília: MEC, UNESCO, 2003,

BARRETO, D.. Dança...: ensino, sentidos e possibilidades na escola. Campinas/SP. Autores Associados, 2004.

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90DAOLIO, J. . Educação física e o conceito de cultura. Campinas/SP. Autores Associados, 2004.DUARTE, N. Concepções afirmativas e negativas sobre o ato de ensinar, Campinas. SP. Caderno CEDES, v. 19, n.44, 1998.

DUCKUR, L. C. B. . Em busca da formação de indivíduos autônomos nas aulas de educação física. Campinas/SP. Autores Associados, 2004.

FILHO, L. C. . Política educacional e educação física. Campinas/SP. Autores Associados, 2002.

KUNZ, E. (org.). Didática da educação física v. 1. Ijuí/RS. Editora Unijuí, 2003.

KUNZ, E. (org.). Didática da educação física v. 2. Ijuí/RS. Editora Unijuí

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91APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

CONCEPÇÃO QUÍMICA

O ensino de Química subentende uma postura onde esse processo faz-se centrado no professor (que ensina) e, em situações extremas, pode resumir-se a ações em sala de aula. Já por Educação Química entendemos uma postura onde valoriza-se a construção de conhecimentos pelo aluno (que elabora conceitos) e a extensão do processo ensino-aprendizagem ao cotidiano, a práticas de pesquisa experimental, ao exercício da cidadania e ao resgate da História da Ciência como veículo contextualizador, humanizador e recurso instrucional importante. A busca pela prática de uma Educação Química inicia com uma postura que é essencialmente humanista e filosófica: trata-se de formar o cidadão-aluno para sobreviver e atuar nesta sociedade científica-tecnológica onde a Química aparece como relevante instrumento para investigação, produção de bens, desenvolvimento sócio-econômico e interfere diretamente no cotidiano de todas as pessoas. Não é o caso de buscar-se a formação de cientistas porque nem todos os alunos que estudam Química serão pesquisadores ou seguirão alguma carreira acadêmica. É, principalmente, a chance de oferecer-se ao aluno a oportunidade de conhecer o método científico e utilizá-lo para resolver problemas do cotidiano, na busca de, parafraseando Jules Ferry, não apenas formarmos cientistas, mas formarmos cidadãos felizes.

Essa postura filosófica sedimenta-se e alicerça todas as ações de Educação Química que dela decorrem. A partir da opção pela Educação Química, segue-se a realização de atividades experimentais em laboratórios, a prática de pesquisas orientadas sobre tópicos em Química, excursões e visitas a indústrias, produção de textos e debates em sala de aula, tudo partindo desta nossa opção ideológica que visa educar cientificamente o cidadão.

A pedagogia sócio-histórica que vem sendo um referencial teórico da prática dos professores da rede, evidenciado pelos seus depoimentos escritos nos eventos que participaram. A essa visão de aprendizagem corresponde uma proposta de ensino, voltado ao trabalho na perspectiva de formação de conceitos, porém diretamente relacionados a sua finalidade. Muitas vezes, os alunos trazem concepções do senso comum, estruturas conceituais alternativas que não podem ser ignoradas pelo professor, mas que devem ser superadas no sentido da construção de conceitos cientificamente estabelecidos.

Nesta perspectiva, as novas idéias adquiridas no processo ensino-aprendizagem passam a conviver com as idéias anteriores num processo de construção de concepções e não numa substituição de idéias alternativas por idéias científicas. OBJETIVOS

O ensino de Química tem por objetivo desenvolver a capacidade de participar, de tomar decisão criticamente, entendendo os processos químicos relacionados com a vida cotidiana, observado a natureza no processo de construção do conhecimento científico. Compreendendo a realidade social em que estão inseridos para que possam ser estimulados a transformá-la.

OBJETO DE ESTUDO

O objeto de estudo de química é a matéria propriedade, composição e transformação. Matéria e sua natureza elétrica, biogeoquímica, química Descritiva Relacional, química Sintética.

METODOLOGIA

O processo ensino-aprendizagem em Química inicia, qualquer que seja o caso, com algumas reflexões que fundamentam a tomada de importantes decisões: o que ensinar, como ensinar e por que ensinar.

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92Ao decidir sobre o que ensinar, uma diretriz principal deve ser sempre considerada: os

temas ensinados devem sempre estar vinculados à realidade dos alunos e devem ter a prioridade de preparar os alunos para a vida (inclusive para a vida acadêmica, mas não somente esta), e não apenas para passarem de ano ou no vestibular.

Os conteúdos aprendidos devem ser instrumento de cidadania e de competência social, para que os alunos possam viver e sobreviver circulando com desenvoltura nesta nossa sociedade científico-tecnológica cada vez mais exigente em conhecimento. Por exemplo, ao falar-se de ácidos e bases, pode-se começar abordando a acidez ou basicidade de materiais próximos aos alunos, como o vinagre, o leite, a urina, etc. e, a seguir, discutir a chuva ácida como um fenômeno químico onde está implícito o conceito ácido-base, pH, reações químicas, etc. A chuva ácida é um assunto que lembra poluição ambiental, industrialização, políticas de meio ambiente e outros assuntos semelhantes. Com certeza, essa abordagem nos parece mais frutífera do que decorar classificações e nomenclatura de ácidos e bases, que por sua vez virão com consequência natural do estudo que se faça. É uma opção contextualizada, histórica e politizadora. É óbvio que nem sempre essa abordagem será encontrada nos livros didáticos comerciais, já que é mais comum em propostas acadêmicas, como a da UFMg aqui apresentada. Será o momento, então, em que o professor será tomado de arrojo e pesquisará para, ele mesmo, produzir o material didático adequado às suas necessidades. Além disso, deve-se considerar a quem se vai ensinar e não procurar padronizar currículos de modo a ensinar da mesma forma a um estudante paulistano e a um morador da Amazônia. São universos, culturas e repertórios pessoais diferentes, que devem ser sempre considerados. O professor deve sempre perguntar-se sobre quem é o aluno que ele deseja educar.

Ao decidir por que ensinar algo em Química, o educador já estará refletindo sobre o que ensinar. Ensina-se Química porque esta ciência é uma linguagem e deve ser instrumento para leitura e interação com o mundo, via domínio do método científico. Deve ser um instrumento para a cidadania, a democracia e o livre pensar. Além disso, deve oportunizar ao cidadão a melhoria na qualidade de vida, na medida em que qualifique trabalhadores, prepare mão-de-obra competente e especializada e, além disso, oportunize acesso democrático ao mercado de trabalho. Deve ser, também, instrumento para felicidade; alegria na escola e na vida.

Finalmente, não existe uma receita infalível para COMO ensinar. Há, sim, recomendações que devem ser consideradas neste momento: primeiro, há necessidade de fugirmos da assepsia no ensino, mostrando os conteúdos vinculados à realidade e não apresentando-os limpos, prontos, estanques ao universo e confinados à sala de aula e ao quadro negro (figura de retórica, já que o quadro hoje é verde).

Deve-se buscar, também, romper com o ensino dogmático, sabendo que a ciência não o é (trabalha principalmente com modelos, que são aproximações teóricas da realidade, sempre sujeitas a revisão) e obviamente o seu ensino não deve sê-lo. Deve-se educar para a incerteza, ficar-se com um olho crítico na história dos acontecimentos e ter em mente que a incerteza gera busca pelo conhecimento enquanto a certeza (o dogma) conduz à estagnação do pensamento.

Deve-se ensinar sempre do CONCRETO para o ABSTRATO, partindo daquilo que o aluno já sabe e oportunizando-lhe a construção de conceitos (que não são o mesmo que definições!) a partir daí. Esse é o caminho natural para a aprendizagem, que respeita a gênese psicológica, o que foi demonstrado por Piaget e colaboradores. O ensino do concreto para o abstrato pode ser conseguido aproximando-se a ciência da realidade do aluno e procurando-se falar com ele a mesma linguagem, impedindo que o conhecimento seja algo esotérico, somente acessível a uma "casta" de iniciados.

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93Para terminar, deve-se ensinar sempre com a História da Ciência apoiando os conteúdos

abordados e utilizando a avaliação mais como um veículo para análise do trabalho docente do que como um instrumento de terror, opressão, punição ou disciplina, valorizando mais o processo avaliativo do que a nota atribuída ao aluno no final.

A ciência é uma linguagem e que compreendê-la é compreender o livro da natureza. Foi Galileu (1564-1642) quem afirmou certa vez estar o livro da natureza escrito em caracteres matemáticos, que é um tipo de linguagem. O preparo para a comunicação através da linguagem científica é imprescindível e contribui para a desmistificação da ciência. No caso da Química, a desmistificação de sua linguagem ajuda a aproximar do universo imediato do aluno o seu saber especialidado.

Afirma-se, ainda, que a linguagem química, por ser universal, seria compreensível por qualquer cidadão no mundo, independente de sua língua natal. Ora, isso não é um atestado de compreensibilidade, uma vez que a linguagem química continua sendo de compreensão exclusiva dos "iniciados" na sua leitura. E essa "iniciação" não parece seguir um critério didático, mas consolida-se ao longo do tempo na "experiência" do aluno: as equações químicas são lidas e quanto mais delas ele observar, mais saberá ler no decorrer de sua vida. No entanto, no início do ensino médio, soma-se à inexperiência do aluno a ausência de esclarecimentos do tipo"a equação química AgNO3 + HCl----> AgCl + HNO3 é a representação gráfica de uma reação química entre o sal nitrato de prata (AgNO3) e o ácido clorídrico (HCl), que resulta no Cloreto de Prata (AgCl), sal insolúvel, base do processo fotográfico, e no ácido nítrico, HNO3, que é volátil e muito importante na indústria de fertilizantes e de explosivos. Essa reação química acontece (isto é, é espontânea) porque, dentre os produtos formados, há substâncias voláteis e/ou insolúveis."

Deve-se começar apresentando as substâncias em sua forma natural e realizando a reação química com os alunos, estudando propriedades de reagentes e de produtos. Deve-se também mencionar os processos de obtenção e a utilização de todas as substâncias apresentadas de modo que o fenomenológico (o concreto) venha antes do teórico (o abstrato; átomos, íons, moléculas...) ou do representacional (fórmulas e equações) para que a passagem do familiar e concreto para o novo e abstrato seja natural.

A Química é uma ciência natural que fundamenta-se, metodologicamente, na utilização da Matemática e na exaustiva aplicação de modelos à realidade concreta. A utilização de cálculos é típica das ciências naturais uma vez que a Matemática é a forma consagrada de interpretação e compreensão dos fenômenos naturais. As leis naturais, quando codificadas em equações matemáticas, representam uma forma útil e frutífera de abordagem dos fenômenos físicos. Dizer, por exemplo, que a aceleração desenvolvida por um corpo é diretamente proporcional à força aplicada sobre ele e inversamente proporcional à sua massa (F = m.a) nada mais é do que codificar um fato geral observado na natureza em um código útil e frutífero que pode ser utilizado com a mesma eficiência para a análise do movimento de um besouro voador ou de uma nave espacial.

Na Química muitas dessas equações existem e são aplicadas a situações ideais, que nem sempre correspondem à realidade. Essas situações ideais são os modelos, representações da realidade que tomamos para estudo e que priorizam uma certa abordagem dos fenômenos estudados. Os modelos mais conhecidos em química são os modelos atômicos. Assim, temos o modelo de Dalton (1803), essencialmente ponderal, que pode ser um abordagem válida em situações envolvendo massas em reações químicas. O modelo de Thomson (1898) foi consequência da descoberta da origem da eletricidade. A famosa experiência de Rutherford praticamente obrigou à utilização do modelo nuclear para sua explicação. Já o modelo de Bohr (1913) foi consequência da aplicação da mecânica quântica ao átomo nuclear, numa tentativa de

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94resolver alguns de seus "paradoxos" e sua evolução para o modelo ondulatório resultou em inédita explicação para, por exemplo, os mecanismos de ligação e de reações químicas.

Outra reflexão importante diz respeito à presença de atividades experimentais nas aulas de química. Acredita-se que a presença de experiências e "pesquisas" nas aulas contribui para uma melhor aprendizagem. Isso só é verdadeiro até certo ponto.

Inicialmente, deve-se considerar que uma atividade experimental deve oportunizar situações de investigação e o confronto dos alunos com o desconhecido, o inusitado o u o inesperado. Sem isso, atividades experimentais acabam por resumirem-se a receitas para serem executadas e reforçam o caráter dogmático da aula expositiva, neste caso servindo apenas para confirmar a "verdade" proclamada pelos livros didáticos.

Atividades experimentais bem planejadas desmistificam o trabalho científico e o aproximam do universo de experiência dos alunos, que percebem-se como construtores e conhecimento e redescobridores de leis e princípios científicos. Nessas atividades, no aparecimento de um problema, na delimitação deste, na formulação e testagem de hipóteses, na coleta e no registro de dados, na apresentação dos resultados, etc. Se possível, deve-se trabalhar com projetos de pesquisa que envolvam "mente e mãos", isto é, oportunizem aos alunos o trabalho prático e o exercício do raciocínio científico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE

Os conteúdos estruturante de química é a matéria propriedade, composição e transformação. Matéria e sua natureza elétrica, biogeoquímica, química Descritiva Relacional, química Sintética.

CONTEÚDOS BIOGEOQUÍMICA: Soluções, Termoquímica, Cinética Química, Equilíbrio Químico. QUÍMICA SINTÉTICA: Química do carbono, Funções Oxigenadas, Polímeros, Funções Nitrogenadas, Isomeria. MATÉRIA E SUA NATUREZA: estrutura da matéria, substância, misturas, métodos de separação, fenômenos físicos e químicos, estrutura atômica, distribuição eletrônica, tabela periódica, ligações químicas, funções químicas, radioatividade.

MÉTODO DE ESTUDOO método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no

desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.

AVALIAÇÃOO Ensino da Química tem como caráter avaliativo três procedimentos: a avaliação

formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.

A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série seguinte.

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95 A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou

desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.

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96

APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

CONCEPÇÃO FÍSICA

O estudo da física está relacionado à várias situações da nossa vida. Desde a Grécia Antiga o homem procura entender o funcionamento das coisas e buscou na ciência estas explicações. Hoje em dia, a física moderna atua em vários ramos da indústria, de tecnologia, de geração de energia entre outros.

Está importante ciência está dividida em várias áreas : mecânica, termologia, óptica, ondas, eletricidade, eletrodinâmica, cinemática e física nuclear.A física atua em parceria com outras áreas da ciência como, por exemplo, a matemática e a química. Muitos fenômenos físicos só podem ser explicados através de fórmulas matemáticas ou de reações químicas.

A Física (do grego physis, ‘natureza’) é a ciência que se propões a descrever e a compreender os fenômenos que se desenvolvem na natureza. Ela não é um conjunto de conhecimentos completos e para sempre imutáveis; ao contrário, ela é algo que cresce e também se modifica. Constantemente surgem novos campos de estudo, e fenômenos que aparentavam ser independentes, sem qualquer relação entre si, passam a revelar-se como aspectos diferentes de um único fenômeno mais geral.

Originalmente, chamavam-se "físico" todos aqueles que se dedicavam ao estudo da natureza. Mais tarde, com o desenvolvimento do conhecimento, o campo de atuação subdividiu-se em várias partes, que se tornaram capítulos separados da Ciência. Assim, a Astronomia estudo os corpos celestes, a Biologia tem por objeto o estudo dos seres vivos, a Química estuda as transformações das substâncias, e assim por diante.

Seguindo a linha do tempo da evolução histórica da Física podemos destacar:

480 a.C. - O grego Leucipo chega a conclusão de que a matéria de todos os corpos é composta por partículas microscópicas chamadas de átomos. 260 a.C. - O grego Arquimedes descobre que os corpos flutuam, pois deslocam um pouco de líquido para os lados. 1269 - O francês Pèlerin de Maricourt descobre o funcionamento dos dois pólos magnéticos de um imã. 1589 - O Galileu Galilei, cientista italiano, chega a conclusão de que todos os corpos caem numa mesma velocidade independente de seu peso. É o princípio da física moderna e da lei de queda livre dos corpos. 1648 - Blaise Pascal faz importantes pesquisas sobre a pressão gerada pelo peso dos gases e da água. 1666 - O pesquisador inglês Isaac Newton chega a conclusão que a luz é formada pela junção de várias cores. 1678 - O físico holandês Christiaan Huygens é o primeiro a defender a idéia de que a luz se

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97propaga como se fosse uma onda. 1687 - O físico Isaac Newton publica Princípios Matemáticos da Filosofia Natural. Neste livro, Newton define as principais leis da mecânica e demonstra que os corpos se atraem pela força de gravidade. 1752 - O pesquisador norte-americano Benjamim Franklin divulga suas pesquisas sobre raios, demonstrando que existem dois tipos de cargas elétricas, a negativa e a positiva. 1800 - O astrônomo inglês William Herschel faz uma importante descoberta sobre o Sol. O astro emite raios infravermelhos. 1822 - O matemático francês Jean-Baptiste Fourier desenvolve várias fórmulas sobre o fluxo de calor. 1847 - O físico Joule desenvolve a Primeira Lei da Termodinâmica, comprovando que a energia não pode ser criada, nem destruída. 1859 - O físico inglês James Clerk Maxwell desenvolve a Teoria Cinética dos Gases, demonstra como calcular a velocidade dos átomos de um gás. 1865 - O pesquisador inglês James Clerk Maxwell descobre a força eletromagnética, estudando a ação da energia elétrica e da magnética. 1888 - O cientista alemão Heinrich Hertz produz em laboratório as primeiras ondas de rádio. 1895 - Pesquisas do cientista alemão Wilheim Konrad Röntgen mostra a existência dos raios X. 1900 - O cientista alemão Max Planck faz pesquisas importantes na campo da Física Quântica. Estes estudos serviram de base para o desenvolvimento da Teoria da Relatividade. 1905 - O cientista alemão Albert Einstein cria a Teoria da Relatividade, onde conclui que o tempo não é absoluto. 1911 - O físico australiano Ernest Rutherford observa que quase toda a massa de um átomo se concentra em seu núcleo que é muito duro. 1932 - O físico inglês James Chadwick descobre a existência o nêutron, uma das partículas que forma o núcleo do átomo junto com o próton. 1939 - Os físico-químicos alemães Otto Hahn e Lise Meitner realizam experiência onde conseguem fazer a fissão do núcleo do urânio, partindo seu núcleo. 1975 - O inglês Stephen Hawking conclui que um buraco negro pode evaporar, perdendo uma pequena quantidade de massa. 1999 - A física dinamarquesa Lene Vestergaard, consegue reduzir a velocidade da luz, fazendo com que esta ultrapasse uma matéria conhecida como condensado de Bose-Einsten. A velocidade da luz é reduzida em 18 milhões de vezes. 2000 - Cientistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares comprovam que é possível tirar partículas subatômicas, os quarks, dos prótons e nêutrons.

O novo ensino médio, desde a promulgação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, dez. 96), é uma definição legal, mas não é ainda uma realidade efetiva. Segundo essa lei, o novo ensino médio deve ser etapa conclusiva da Educação Básica, cuja base nacional comum desenvolveria competências e habilidades para a cidadania, para a continuidade do aprendizado e para o trabalho, sem pretender se profissionalizante ou simplesmente preparatória para o ensino superior.

A LDB já estabelece, relativamente à formação a ser desenvolvida, que esta deve promover “a compreensão dos fundamentos científicotecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática no ensino de cada disciplina”, lado a lado com “a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico”, enquanto as diretrizes acrescentam que o aprendizado das ciências deveria levar a comprendê-las “como construções humanas...relacionando o conhecimento científico com a transformação da sociedade”. Vê-se assim que, de diversas formas, estes documentos já esboçam atributos da educação para o ensino médio, que certamente já sinalizam rumos do ensino das ciências.

OBJETIVOS

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98A Física no Ensino Médio tem por objetivo desenvolver a capacidade de participar, de

tomar decisão criticamente, entendendo os processos químicos relacionados com a vida cotidiana, observado a natureza no processo de construção do conhecimento científico. Compreendendo a realidade social em que estão inseridos para que possam ser estimulados a transformá-la.

OBJETO DE ESTUDO A física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza, entendida, segundo Menezes (2005), como realidade material sensível. Ressalte-se que os conhecimentos de física apresentados aos estudantes do Ensino Médio não são coisas da natureza, ou a própria natureza, mas modelos elaborados pelo Homem no intuito de explicar e entender essa natureza.

METODOLOGIAPara a elaboração, desenvolvimento e avaliação dessa proposta educacional estão envolvidos

conhecimentos estruturais: conceitos físicos, relações, fenômenos e princípios; conhecimentos procedimentais: construção e aplicação da proposta a partir de uma "espiral" de planejamento - ação - observação e reflexão.

O estudante será apresentado a princípios, concepções, linguagem, entre outros elementos utilizados pela Física, em que o discurso do professor deverá permitir que ele perceba as diferenças entre a sua forma e a forma utilizada pela ciência para explicar um determinado fenômeno. Esse processo contribuirá para que o estudante reformule as suas idéias tendo em vista a concepção científica. Assim, espera-se que esteja reelaborando seus conceitos, mas não necessariamente, que abandone suas idéias espontâneas. Poderá estar negociando ou adequando sua interpretação e linguagem ao contexto de utilização. Ou seja, seus conceitos serão mais elaborados ou menos elaborados, ou mais próximos do científico quanto maior for a necessidade ou interesse deste sujeito em utilizar esses conhecimentos no contexto da comunidade científica.

Entendemos então que a Física deve educar para cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, "... capaz de compreender o papel da ciência no desenvolvimento da tecnologia. (...) capaz de compreender a cultura científica e tecnológica de seu tempo" (CHAVES & SHELLARD, 2005, p. 233).

Cabe colocar aqui que a cidadania da qual estamos falando não é a cidadania para o consumo, não é a cidadania construída através de intervenções externas, doações da burguesia e do Estado moderno, mas, a cidadania que se constrói no interior da prática social e política de classes. Estamos entendendo que a "... nossa maneira de estar no mundo e com o mundo, como seres históricos, é a capacidade de, intervindo no mundo, conhecer o mundo. Mas, histórico como nós, o nosso conhecimento do mundo tem historicidade. (...) Daí que seja tão fundamental conhecer o conhecimento existente quanto saber que estamos abertos e aptos à produção do conhecimento ainda não existente" (FREIRE, 1996, p.31). Por isso entendemos que a contribuição da Física no Ensino Médio é a contribuição para a formação dos sujeitos através das "... lutas pela escola e pelo saber, tão legítimos e urgentes (...). Por este caminho nos aproximamos de uma possível redefinição da relação entre cidadania e educação (...) a luta pela cidadania, pelo legítimo, pelos direitos, é o espaço pedagógico onde se dá o verdadeiro processo de formação e constituição do cidadão. A educação não é uma precondição da democracia e da participação, mas é parte, fruto e expressão do processo de sua constituição" (ARROYO, 1995, p.79).

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE

Conteúdos estruturantes: Momentum e Impulso, Conservação do momentum, Energia e Leis de Newton; Mecânica dos fluídos; Termodinâmica: Lei zero, 1ª Lei e 2ª Lei; Ondulatória; Óptica; Eletromagnetismo. Os desdobramentos estão indicados na tabela colocada na seqüência.

1- Movimento2- Termodinâmica

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993- Eletromagnetismo

1ª SÉRIE Ensino Médio e Técnico em Meio AmbienteConteúdo Estruturante MovimentoEntidades Fundamentais Espaço, tempo e massaConceitos Fundamentais Inércia, Momentum de um corpo, a variação do momentum e suas

conseqüências.

Conteúdos Específicos

Quantidade de movimento (momentum) e inércia, o papel da massa;

A conservação do momentum;

Variação da quantidade de movimento e impulso: 2a Lei de Newton – a idéia de força;

Conceito de Equilíbrio e 3a Lei de Newton.Potencia;

Movimentos retilíneos e curvilíneos;

Gravitação universal;

A energia e o princípio da conservação da energia

Sistemas oscilatórios: movimentos periódicos, oscilações num sistema massa mola, ondulatória, acústica;

Movimentos dos Fluídos: propriedades físicas da matéria, estados de agregação, viscosidade dos fluídos, comportamento de superfícies e interfaces, estrutura dos materiais;

As interações mecânicas. Introdução a sistemas caóticos

2ª SÉRIE Ensino Médio e Técnico em Meio AmbienteConteúdo Estruturante TermodinâmicaEntidades Fundamentais Calor e entropia

Conceitos FundamentaisTemperatura e calor,

Reversibilidade e irreversibilidade dos fenômenos físicos, a conservação da energia.

Conteúdos Específicos

Temperatura e sua medida;

Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica, equilíbrio térmico, propriedades termométricas, medidas de temperatura;

1a Lei da Termo: idéia de calor como energia, sistemas termodinâmicos que realizam trabalho, a conservação da energia;

2a Lei da Termo: máquinas térmicas, a idéia de entropia, processos irreversíveis/reversíveis;

3a Lei da Termo: as hipóteses da sua formulação, Comportamento da matéria nas proximidades do zero absoluto. A idéias da termodinâmica desenvolvidas no âmbito da Mecânica Quântica e da Mecânica Estatística. A quantização da energia no contexto da Termodinâmica.

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1003ª SÉRIE Ensino Médio e Técnico em Meio Ambiente

Conteúdo Estruturante EletromagnetismoEntidades Fundamentais Carga, pólos magnéticos e campos

Conceitos FundamentaisAs quatro Leis de Maxwell, a luz como uma onda eletromagnética.

Conteúdos Específicos

Conceitos de carga elétrica e pólos magnéticos;

As leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Lei de Gaus, Lei de Faraday, Lei de Ampere e Lei de Lenz. Campos elétrico e magnético, as linhas de campo; Força elétrica e Magnética, Força de Lorentz.

Circuitos elétricos e magnéticos: elementos do circuito, fontes de energia num circuito;

As ondas eletromagnéticas: a luz como uma onda eletromagnética;

Propriedades da luz como uma onda e como partícula: a dualidade onda-partícula; Óptica Física e Geométrica. A dualidade da matéria;

As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOO método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no

desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ter um caráter diversificado tanto qualitativo quanto do ponto de vista instrumental. Do ponto de vista quantitativo deve-se orientar pelos conteúdos estruturantes. Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada;A compreensão do conteúdo físico expressados em textos científicos;A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;A capacidade de elaborar relatórios tendo como referencia os conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os conhecimentos da Física.Como exemplo de instrumentos de avaliação, a partir de uma aula de experimentação, pode-se pedir ao estudante um relatório individual, com questões abertas que permitam a exposição de suas idéias. Isso o levara a refletir sobre o fenômeno discutido nas questões. No caso de uma pratica demonstrativa, isto é, realiza, pelo professor, pode-se pedir um relatório explicativo, por escrito, da experiência. O relatório individual e o relatório explicativo são, nesse caso, os instrumentos de avaliação. Nas questões que estruturam esses instrumentos estarão os critérios de avaliação.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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101Chibeni, Sílvio, Aspectos da descrição física da realidade, Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência da Unicamp, 1997

Heisenberg, Werner, A parte e o todo, editora Contraponto

Herbert, Nick, A realidade quântica, editora Rocco

Horgan, John, O fim da ciência, editora Cia. das Letras, 1999

Lederman, Leon, The God Particle, editora Houghton Mifflin, 1993

Penose, Roger, A mente nova do rei, editora Campus

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Ziman, John, A força do conhecimento: a dimensão científica da sociedade, editora Villa Rica

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Sampaio e Calçada,“Física”, 2º Edição, São Paulo, 2005.

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APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

CONCEPÇÃO DE MATEMÁTICA

A História da Ciência e, em particular, a História da Matemática, constitui um dos capítulos mais interessantes do conhecimento. Permite compreender a origem das idéias que deram forma à nossa cultura e observar também os aspectos humanos do seu desenvolvimento: enxergar os homens que criaram essas idéias e estudar as circunstâncias em que elas se desenvolveram.

Assim, esta história é um valioso instrumento para o ensino/aprendizado da própria matemática. Podemos entender porque cada conceito foi introduzido nesta ciência e porque, no fundo, ele sempre era algo natural no seu momento. Permite também estabelecer conexões com a história, a filosofia, a geografia e várias outras manifestações da cultura.

Conhecendo a história da matemática percebemos que as teorias que hoje aparecem acabadas e elegantes resultaram sempre de desafios que os matemáticos enfrentaram, que foram desenvolvidas com grande esforço e, quase sempre, numa ordem bem diferente daquela em que são apresentadas após todo o processo de descoberta. Ensinar Matemática, em qualquer etapa da vida escolar, ensino fundamental ou ensino médio, é um desafio para os educadores, ora pela dificuldade da escolha metodológica, ora pelo desinteresse dos alunos.

Para acabar com esses entraves no ensino e na aprendizagem da Matemática, considera-se que os educadores deveriam conhecer que, conforme assegura Santos (2002, p. 14): “coloca o aluno na situação de alguém que precisa resolver um certo problema, mas que não possui ferramenta para fazê-lo; nessa situação não existe outra solução, para o sujeito, que construir essa ferramenta”.São inúmeros os benefícios da utilização de tal proposta pedagógica, e dentre eles podemos citar que a aprendizagem, ao tornar-se significativa, permite que o aluno aprenda para a vida, e não para determinado momento.

Nesse sentido o professor de matemática tem a importante tarefa de orientar a aprendizagem, ou seja, “indicar caminhos seguros, auxiliar o aluno a encontrar estratégias cognitivas” (VIEIRA, 2000, p. 48).

O aluno é sujeito ativo de sua aprendizagem, cria hipóteses, experimenta, questiona e, dessa forma, vai construindo seu conhecimento. Para essa construção, é considerada a bagagem de conhecimento que o aluno possui, pois é a partir dela que ele estabelecerão relações para aprendizagem e só por meio do que ele já sabe é que começa a compreender e dar significado a um conteúdo, tendo em vista que “uma aprendizagem é tanto mais significativa quanto mais relações com sentido o aluno for capaz de estabelecer entre o que já conhece, seus conhecimentos prévios e o novo conteúdo que lhe é apresentado como objeto de aprendizagem” (COLL, 1997, p. 61).

Adotada uma proposta sociointeracionista, a relação professor/aluno torna-se mais próxima, pois há um maior diálogo, trocas de experiências, e ambos ocupam o mesmo espaço no processo ensino-aprendizagem, já que há uma aprendizagem mútua na qual todos os envolvidos no processo aprendem.

O sociointeracionismo favorece, portanto, a relação afetivo-emocional entre professores e alunos, e a afetividade é um fator que jamais deve ser esquecido no trabalho do professor, pois, por meio dela, o professor conhece melhor seu aluno, seus interesses, e pode criar nas aulas um clima mais favorável à aprendizagem.

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103O trabalho docente para o ensino da Matemática deve levar em conta a realidade do aluno, seu contexto sociocultural, procurando aliar ao conteúdo a ser desenvolvido problemas reais e cotidianos, pois as experiências vividas influenciam os esquemas de conhecimento do estudante.

Conforme Coll (1997, p. 12), "quando um aluno enfrenta um novo conteúdo a ser aprendido, sempre o faz armado com uma série de conceitos, concepções e representações adquiridos no decorrer de suas experiências anteriores”.

As aulas de Matemática devem conter, ainda, momentos destinados à pesquisa, ao conhecimento da história do conteúdo, à utilização do concreto e do lúdico.

OBJETIVOSA Educação Matemática nesta proposta de trabalho visa levar os alunos a pensar nos

aspectos pedagógicos e cognitivos da produção do conhecimento matemático, mas também nos aspectos sociais envolvidos.

OBJETO DE ESTUDO As formas espaciais e as quantidades. No documento das diretrizes curriculares os

objetos de estudo da Matemática encontram desdobrados em campos do conhecimento matemático, denominado conteúdos estruturantes. Números e Álgebra, Funções, Geometrias e Tratamento da Informação.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE• NÚMEROS E ÁLGEBRA• FUNÇÕES• GEOMETRIA• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA FUNÇÕES GEOMETRIA TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Conjunto dos números reais e noções de números complexos

Função afim Geometria plana Análise combinatória

Matrizes Função quadrástica Geometria Espacial Binômio de NewtonDeterminantes Função Logarítima Geometria Analítica Probabilidades

Sistemas Lineares Função ModularNoções Básicas de Geometria não Euclidiana

Estatística

PolinômiosProgressão aritmética e Progressão Geométrica

Matemática Financeira

METODOLOGIASA escolha metodológica é uma tarefa que envolve muita responsabilidade, já que o professor,

ao escolher uma proposta, deve conhecê-la, analisar suas vantagens e benefícios, assim como observar sua adequação ao ensino dos conteúdos que necessitam ser trabalhados.

O desinteresse por parte dos educandos é resultado, muitas vezes, da utilização de práticas que não atendem aos interesses dos alunos em função, dentre outras coisas, do abismo existente entre o modo como professores e alunos percebem a Matemática. O professor imagina que seus

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104alunos terão o mesmo prazer que ele tem ao lidar com a Matemática. No entanto, o aluno não consegue vê-la do mesmo modo, e por isso não a compreende. Essa idéia é explicitada por Vianna (2001, p. 155) quando afirma:

O professor tem imenso prazer com a matemática, delicia-se imaginando seus alunos a brincar com a matemática que ele adora. Entretanto, postos lado a lado com a matemática, qual é a atitude dos alunos? Nada! Não entendem, não perguntam.

Nessa perspectiva os alunos desenvolvem uma a visão errônea da Matemática, vendo-a como um bicho-papão, posto que lhes é fundamentada na memorização, na repetição de resultados e fórmulas sem relação alguma com a realidade. Percebida desse modo, a Matemática gera o medo e o desamparo. A conseqüência do desinteresse, da recusa e do desamparo é o alto índice de repetência e de evasão escolar, agravado no ensino médio.

Está longe dos propósitos deste trabalho realizar uma revisão compreensiva da literatura sobre resolução de problemas enquanto uma área de investigação. Todavia, com a finalidade de estabelecer um pano de fundo para a argumentação que será feita nas seções seguintes, é importante indicar as tendências mais influentes e importantes.

Echeverría y Pozo Munício (1994) identificam duas grandes tendências com relação ao enfoque dado à resolução de problemas e ao seu ensino: estratégias gerais de resolução e estratégias ligadas a conteúdos específicos. A estas, acrescentarei a proposição de Gil Perez que preconiza a adoção de novos pressupostos, em uma abordagem que denomina resolução de problemas.

Estratégias Gerais

O estudo clássico nesta linha é o conhecido manual de G.Polya, “How to solve it?”, publicado pela primeira vez em 1945 (Polya 1975). Ainda que dirigido de forma especial a professores e alunos de matemática o livro se propõe a ensinar uma heurística para facilitar a resolução de problemas em geral, que pode ser resumida em quatro fases: compreensão do problema, concepção de um plano, execução do plano, visão retrospectiva.

Estratégias Ligadas a Conteúdos Específicos

Outra tendência, no sentido de se entender a resolução de problemas e sua instrução, encontra-se identificada com a perspectiva segundo a questão só pode ser abordada no âmbito das áreas e conteúdos específicos aos estão referidos os problemas, não tendo sentido ensinar a resolver problemas de forma geral, mas apenas em cada uma das áreas específicas. (Echeverría y Pozo Munício 1994).

MÉTODO DE ESTUDOO método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no

desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.

AVALIAÇÃOO Ensino da Matemática tem como caráter avaliativo três procedimentos: a avaliação

formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.

A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série seguinte.

A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.

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105REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA CARAÇA, B. J. CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA: LISBOA, GRADIVA, 2002.MACHADO

APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA

"O importante não é tanto relatar fatos passados ou enumerar acontecimentos que podem ser localizados geograficamente e datados cronologicamente, mas sim, mostrar que em cada momento os homens estão produzindo uma realidade cultural." (Neidson Rodrigues)

Captar as diferentes formas como os homens concebem a vida e transformam-na em diversos momentos históricos, como se relacionam entre si e com a natureza são objetivos do ensino de História, que permite ao aluno ter uma maior compreensão da sua realidade, pelo confronto com as demais, percebendo as rupturas e permanências e reconhecendo-se como sujeito histórico, ativo no processo de aprendizagem.

Entendendo por sujeitos históricos indivíduos, grupos, classes sociais, participantes de acontecimentos de repercussão coletiva ou situações cotidianas na busca pela transformação ou continuidade de suas realidades, valoriza-se o indivíduo ou os grupos anônimos, enquanto protagonistas da construção de suas histórias, e não meras sombras dos feitos heróicos dos grandes personagens.

Por isso, a disciplina de História não pode e não irá reduzir-se unicamente a informações sobre o passado, mas:

• passar aos alunos a concepção de mundo, a visão de realidade que imperava nas diversas épocas;• fazer os alunos entenderem que as relações sociais de produção, as relações de trabalho e as relações com o mundo, são responsáveis por impulsionar uma determinada época na busca de alternativas;• fazer com que percebam que foram as condições da época que permitiram determinadas ações;

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106• captar as conseqüências dos fatos históricos em termos do desdobramento do conhecimento científico e técnico que o mundo conheceu a partir destas ações.

Para a compreensão de que, por trás de um fato relatado, existem as relações sociais, econômicas, políticas e culturais que o produzem, recorre-se a uma multiplicidade documental que abrange não só o escrito e institucional, mas também os filmes, os artigos de jornais e revistas, as imagens, os relatos orais, os objetos e os registros sonoros.

O contato com esta diversidade de fontes possibilita ao aluno perceber as diferentes temporalidades existentes simultaneamente e/ou ao longo da história, reconhecendo também sua realidade como múltipla, conflituosa e complexa, encarando o conhecimento histórico não como uma sucessão de fatos no tempo, mas sim como ações humanas organizadas transformadoras de um dado momento.

Tendo em vista tal proposta, o intercâmbio com conceitos trabalhados por outras disciplinas torna-se imprescindível para que o aluno, em confronto com novos procedimentos de reflexão e análise, desenvolva a capacidade de interpretar características da sua realidade e relacione-as com às informações históricas. Desta forma, o aluno passa a ter uma dimensão mais ampla e significativa dos conteúdos específicos da área, enriquecendo o seu conhecimento e passando a ter subsídios para construir o seu próprio saber.

A reflexão sobre a relação entre os acontecimentos e os grupos, tanto os do presente quanto os do passado, a prática da pesquisa e a convivência com diferentes métodos de abordagem favorecem a formação de um aluno crítico, reflexivo e consciente do seu papel enquanto cidadão.

OBJETIVOS

Analisar a época em que vive, situando-se diante dos problemas atuais, com base numa visão de evolução econômica, política, social e cultural da humanidade;

• identificar o sentido dos diversos aspectos de nossa herança cultural;• aplicar os conhecimentos adquiridos à realidade brasileira, a fim de melhor interpretá-la, e nela atuando;• expor idéias de forma clara e compreensível nas atividades e avaliações propostas.

OBJETO DE ESTUDO

• As ações e relações humanas no tempo e no espaço.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de Poder

Temas que possibilitem ao aluno aprofundar a compreensão sobre as relações de poder encontram-se em todos os espaços sociais e também que permitam identificar, localizar as arenas decisórias e os mecanismos que a constituíram.Temas que permitam o aluno reconhecer a si e aos outros como construtores de uma cultura comum, compreendendo a especificidade de

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107Relações Culturais cada sociedade e as relações entre elas. E também entender como se

constituíram as experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempo e detectar as permanências e mudanças nas diversas tradições e costumes sociais.

Conteúdos estruturantes

Especificidade de abordagem

Relações de TrabalhoTemas que permitam aprofundar a compreensão das relações no mundo contemporâneo, como estas se configuraram e como o mundo do trabalho se constitui em diferentes períodos históricos, considerando os conflitos de classe e intra-classes.

CONTEÚDO ESPECÍFICO

TRABALHO CULTURA PODER TEMPO ESPAÇOMundo do trabalho;

1-Experiências culturais;

-Relações de Trabalhos e Produção em diferentes sociedades e épocas;

-Formação das Castas e das Classes Sociais” - Formações sociais e culturais;

-“Migrações, organizações e Lutas trabalhistas;

-Economia, Ciência e Tecnologia;

-Ideologia do Trabalho;

-Trabalho e gênero;

-Trabalho e natureza;

-Globalização ou internacionalismo.”

Experiência cultural;

1-Formação da Identidade e da Alteridade;

-Gênero;

-Etnia;

-Religiosidade;

-Indústria Cultural

-Arte, Ciência, Tecnologia e idéias.

-Ideologia.

Mentalidade e cotidiano;

-Movimentos contestatórios;

-Invenção das tradições;

-Memória coletiva.

Cultura política” – invenção das tradições;

1-Espaço público;

-Relações de poder” – redes de poder;

-“Cidadania ao longo da História;

-Regimes políticos;

-Estado, Governo, Nação e Nacionalismo.

-Movimentos políticos e sociais - movimentos contestatórios;.

-Guerras e revoluções;

-Formas de dominação - colonialismo e neocolonialismo;

-Partidos e organizações sociais - representação política;

Imaginário político;

-Poder e ideologia;

Simultaneidade;

1-Cronologia;

-Contexto temporal;

-Relação permanência/mudança;

-Relação passado/presente;

-Relação ruptura/continuidade

-Memória

-“Localização geográfica;

1

Territorialidade;

-Contexto espacial;

-Escalas;

-Paisagem.

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108-Religião e poder;

-“Propriedade: pública, estatal ou privada;

-Conflitos urbanos e rurais;

-Violência e poder;

-Inclusão/exclusão social

METODOLOGIA

A prática pedagógica em sala de aula toma como ponto de partida Ivo Mattozzi, para tematizar, o professor (a) historiador (a) deve estabelecer um recorte ou seleção a partir de um aspecto, um fenômeno, um processo, um acontecimento ou um sujeito, por exemplo, e estruturá-lo como um fato histórico a ser focalizado, pois não é possível representar o passado em toda a sua complexidade. Este fato deve ser denominado e estruturado em três dimensões:

1)Focalizar o acontecimento, processo ou sujeito que se quer representar (por exemplo, a formação do Estado brasileiro do ponto de vista da historiografia política, ou cultural ou sócio-econômica...) (MATTOZZI, 2004, p. 41).2)Delimitar o fato histórico em um período bem definido, demarcando referências temporais fixas e estabelecer uma separação entre o seu início e seu final. O historiador (a) deve reconstruir o fato e sua interpretação determinando o seu final. O que determinará esta demarcação será a escolha de uma historiografia específica relacionada a este fato. Esta operação historiográfica relativa à datação demarca os contextos ligados aos “vínculos de sucessão”, as simulteneidades, o sentido das durações e da classificação das “séries de fatos em períodos, ciclos ou conjunturas” (MATTOZZI, 2004, p. 44).3)O historiador (a) define um espaço ou território de observação do fato tematizado (no exemplo da formação do Estado brasileiro a historiografia escolhida definirá a escala espacial e sua amplitude) (MATTOZZI, 2004, p. 41). A “organização espacial” relaciona-se com a “escala de observação e de representação dos fatos”, delimitada pela localização e pelo significado relativos a sua distância, a sua extensão territorial, a sua distribuição e a sua formação (MATTOZZI, 2004, 44).

Respectivamente, é imprescindível ao professor (a) estabelecer um significado ou sentido à seleção, à reconstrução e à articulação temática estruturada no fato histórico escolhido. É neste significado que o professor (a) constrói sua originalidade, pois é através do sentido elaborado por este sujeito que se definirá a historiografia a ser aproveitada na abordagem do tema indicado.

MÉTODO DE ESTUDO

O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.

AVALIAÇÃO

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109O Ensino da História tem como caráter avaliativo três procedimentos: a avaliação formativa

observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.

As atividades que deverão ser realizadas pelos alunos e que constituem a estrutura da aprendizagem são: leitura e análise de textos; resumos, pesquisas e redações; discussões em painéis; transposições de linguagem; testes de revisão e avaliações

A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série seguinte.

A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABREU, Marta; SOIHET, Rachel (orgs.). Ensino de história: conceitos, temáticas e metodologias. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.ANDERSON, Perry. Linhagens do Estado Absolutista. São Paulo: Brasiliense, 2004.BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 1987.BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício do historiador. São Paulo: Zahar, 2002.BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola, PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. São Paulo: Imprensa Oficial, 2000.BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC, 1996.BURKE, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da história. Campinas: Campus, 1997.CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.CERRI, Luis Fernando (org.). O ensino de história e a ditadura militar. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2003.CHARTIER, Roger. Leituras e leitores na frança do Antigo Regime. São Paulo: UNESP, 2004.CHESNEAUX, Jean. Devemos fazer tábula rasa do passado? São Paulo: Ática, 1995. DARNTON, Robert. O grande massacre de gatos. São Paulo: Graal, 1986.

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110

APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

CONCEPÇÃO DE GEOGRAFIA

“O fato de me perceber no mundo, com o mundo e com os outros me põe numa posição em face do mundo que não é a de quem tem nada a ver com ele”. (Paulo Freire, Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa, p.60).

É chegado o tempo em que a nova Geografia pode ser criada, porque o homem começa, um pouco em toda parte, a reconhecer no espaço trabalhado por ele uma causa de tantos dos males que o afligem no mundo atual. Por isso... somente restam ao geógrafo duas alternativas: `justificar a ordem existente através do ocultamento das reais relações sociais no espaço ou analisar essas relações, as contradições que elas encobrem, e as possibilidades de destruí-las´”. (Milton Santos, Por uma Geografia nova, p. 213 e 214).

Conflitos étnicos, crimes, miséria, riqueza, fome, consumo, catástrofes naturais, genocídios, desastres ecológicos, crises econômicas e políticas, desemprego em massa, novas tecnologias – nestes tempos de neoliberalismo e globalização, tudo isso nos atinge cotidianamente. É tanta e tamanha a rapidez das informações que muitas vezes sentimos uma sensação de impotência diante da impossibilidade de compreender tudo o que está acontecendo ao nosso redor e no mundo.

Nesse contexto, a maior parte das produções da mídia oferece uma visão descritiva, fragmentada e simplista dos fatos sociais, o que torna necessária e imprescindível uma leitura mais

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111detida e articuladora desses fatos, e isso é possível através das ciências humanas e sociais, entre elas a Geografia.

Assim, “ensinar Geografia passa a ser problematizar o mundo mais do que ’explicá-lo’ de forma unilateral”. Através da Geografia o estudante deverá compreender o desenvolvimento da sociedade como um processo de ocupação dos espaços naturais baseado nas relações do homem com o ambiente, em seus desdobramentos políticos, sociais, culturais, econômicos. O ensino da Geografia deve, portanto, contribuir para que o aluno possa compreender melhor o frenético e fascinante mundo em que vive e sentir-se estimulado a intervir solidariamente na realidade em construção, com a disposição de se constituir num agente da transformação social.

É esta concepção que a Geografia busca desenvolver no Ensino Médio. Ela procura estimular o pensamento crítico e a capacidade de analisar a realidade do mundo contemporâneo na associação entre o meio ambiente, a sociedade e as estruturas políticas e econômicas atuais.

OBJETO DE ESTUDO

O objeto de estudo da geografia está direcionado a geopolítica, a relação sociedade –natureza, problemas sócio-ambientais e dinâmica do espaço sócio-ambientais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Dimensão econômica do espaço geográfico2. Dimensão política do espaço geográfico3. Dimensão cultural4. Dimensão Socio-ambiental

Conteúdos Básicos - Geografia

Ensino Médio

ConteúdosEstruturados

Conteúdos Básicos Abordagem TeóricoMetodológica

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do

1)A formação e transformação das paisagens.

2)A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos.

Os conceitos fundamentais da Geografia- paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade-serão apresentados de uma perspectiva crítica.

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112espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do

espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

3)A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

4)A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

5)A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

6)O espaço rural e a modernização da agricultura.

7)O espaço em rede:produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

8)A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

9)Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

10)As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

11)A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.

12)A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatístico.

13)Os movimentos migratórios e suas motivações.

14)As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

15)O comércio e as implicações socioespaciais.

16)As diversas regionalizações do espaço geográfico.

17)As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

18)A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

A compreensão do objeto da Geografia - espaço geográfico - é a finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia, as relações sociedade-natureza e as relações espaço-temporais, são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

A realidade local e paranaense deverão ser consideradas, sempre que possível.

Os conteúdos devem ser espacializados e tratados em diferentes escalas geográficas, com uso da linguagem cartográfica-signos, escala, orientação.

As culturas afro-brasileira e indígena deverão ser consideradas no desenvolvimento dos conteúdos.

Encaminhamento Metodológico

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113Aluno como sujeito da aprendizagem torna-se imprescindível que os conteúdos sejam

significativos para o aluno e o mobilizem para o desenvolvimento. Oportunizando que o aluno leia o espaço geográfico por meio da formação de conceitos.

De maneira geral, as teorias da aprendizagem que influenciaram e influenciam as discussões curriculares e a prática dos professores podem ser assim definidas: behavorista, cognitivista, interacionista e sócio-histórica.

No Brasil, diferentes pesquisadores acabaram classificando estas teorias com termos diversos, como por exemplo interacionismo, sócio-interacionismo e sócio-histórico. Estas terminologias foram algumas vezes interpretadas como similares, mas possuem diferenças significativas.

Quanto ao ensino e aprendizagem da Geografia, a teoria sócio- sócio-histórica influenciou a prática do professor na perspectiva de criticar a supervalorização da memória, defendendo o ensino de conteúdos relacionados com o cotidiano do aluno, a observação e análise das contradições sociais e econômicas materializadas nas paisagens, reveladoras das injustiças sociais. Esta postura contribuiu para fortalecer um discurso contrário ao ensino da geografia associado à enumeração e à descrição interminável de acidentes geográficos, onde o homem era entendido como apenas mais um elemento da paisagem.

Pensar as teorias da aprendizagem e o ensino da geografia, portanto, é um dos desafios de nossa formação continuada na medida em que pode apontar caminhos e indagações sobre teoria do conhecimento, sobre como e quando meu aluno apreende um determinado conceito geográfico.

A ciência racionalista confere uma primazia fundamental ao método lógico racional. Através dele se acredita atingir a objetividade na relação com a realidade e, ao mesmo tempo, se acredita assim garantir as condições mais justas e mais corretas do julgamento científico, Construindo assim um sistema explicativo.

O método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.

AVALIAÇÃO

O Ensino da Geografia tem como caráter avaliativo três procedimentos: a avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.

As atividades que deverão ser realizadas pelos alunos e que constituem a estrutura da aprendizagem são: leitura e análise de textos; resumos, pesquisas e redações; discussões em painéis; transposições de linguagem; testes de revisão e avaliações.

A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série seguinte.

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114A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou

desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

OLIVA, J. Ensino de Geografia: Um retrato desnecessário. In CARLOS, A. F. A.(org.) A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999.OLIVEIRA, A. U. de Geografia e Ensino: Os Parâmetros Curriculares Nacionais em Discussão. In CARLOS, A. F. A. E OLIVEIRA, A. U. de (orgs.) Reformas no Mundo da Educação: Parâmetros Curriculares e Geografia. São Paulo: Contexto, 1999.PEREIRA, R. M. F. do A. Da Geografia que se ensina à Gênese da Geografia Moderna. Florianópolis: Ed. UFSC, 1989.POPKEWITZ, T. S. História do Currículo, Regulação Social e Poder. In SILVA, T. T. da O Sujeito da Educação Estudos Foucaultianos. Petrópolis: Vozes, 1994.RAFESTIN, C. Por uma Geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.

SANTOS, M. Por Uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986.

______ Técnica, Espaço, Tempo - Globalização e Meio Técnico-Científico Informacional. São Paulo: Hucitec, 1996a.______ A Natureza do Espaço Técnica e Tempo Razão e Emoção. São Paulo: Hucitec, 1996b.______ Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.

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115APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

CONCEPÇÃO DA SOCIOLOGIA

“Ensinar ensina o ensinante a ensinar um certo conteúdo não deve significar, de modo algum, que o ensinante se aventure a ensinar sem competência para fazê-lo. Não o autoriza a ensinar o que não sabe. A responsabilidade ética, política e profissional do ensinante lhe coloca o dever de se preparar, de se capacitar, de se formar antes mesmo de iniciar sua atividade docente. Esta atividade exige que sua preparação, sua capacitação, sua formação se tornem processos permanentes. Sua experiência docente, se bem percebida e bem vivida, vai deixando claro que ela requer uma formação permanente do ensinante. Formação que se funda na análise crítica de sua prática.”

PAULO FREIRE (1993)

Para compreendermos o sentido da sociologia como disciplina na grade curricular do Ensino Médio deveremos, antes de tudo, compreender os objetivos que por meio dela se pretende atingir. Esses objetivos podem ser divididos em duas classes: os que são específicos para a disciplina e os que não se restringem a ela, indo ao encontro dos que foram traçados para o Ensino Médio a partir da Lei n.º. 9.394, de 1996. Entretanto, antes de se estabelecer os objetivos para a disciplina, deveremos dimensionar a importância da sociologia enquanto disciplina do nível médio de ensino, o que significa perguntar sobre seu sentido, buscar compreender o que ela tem de específico que não encontramos nas disciplinas de história, geografia ou filosofia; enfim, perguntar qual sua especificidade em relação às demais disciplinas de humanidades. Essa pergunta não é de fácil resposta e todo pesquisador da área de ciências humanas sabe que as fronteiras entre as suas diversas áreas são bastante tênues.

E acrescenta-se a isso o fato de que transformar os saberes científicos em saberes escolares implica em um grau de diferenciação e criação de identidades entre as diversas disciplinas.

A história e a geografia, provavelmente devido à longa tradição no meio escolar, estão bem estabelecidas, possuem um discurso construído sobre a realidade já aceito e amplamente disponível para todos os professores.

A sociologia conta com este agravante, qual seja, construir um saber organizado de modo a ser viável sua introdução no nível médio de ensino, no Ensino Profissional, Técnico de meio Ambiente visa formar profissionais conscientes de sua função em uma sociedade ávida por cidadãos conscientes. É importante ressaltar que as ciências possuem fronteiras dadas, antes de tudo, por divisões políticas internas e, em se tratando de ensino médio, é preciso criar essas diferenças e afirmar uma identidade para a sociologia se desejamos sua re-introdução neste segmento de ensino.

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116OBJETIVOS

Levar os alunos a compreender as transformações no mundo do trabalho e o novo perfil de qualificação exigida, gerados por mudanças na ordem econômica.

Estabelecer coletivamente com os alunos orientações para a compreensão da construção da identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da cidadania plena, no contexto do Estado de Direito, atuando para que haja, efetivamente, uma reciprocidade de direitos e deveres entre o poder público e o cidadão e também entre os diferentes grupos.

OBJETO DE ESTUDO/ENSINO As relações sociais decorrentes das mudanças estruturais impostas pela formação do modo de

produção capitalista. Estas relações materializam-se nas diversas instâncias sociais: instituições sociais, movimentos sociais, práticas políticas e culturais, as quais devem ser estudadas em sua especificidade e historicidade. Hoje, embora já consolidado, o sistema capitalista não cessa a sua dinâmica, assumindo inéditas formas de produção, distribuição e opressão, o que implica em novas formas de olhar, compreender e atuar socialmente.

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

1ª ANOConteúdo

EstruturanteConteúdos Básicos

1- O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas

2-Processo de Socialização e as Instituições Sociais

3-Cultura e Indústria Cultural

4- Trabalho, Produção e Classes Sociais

5-Poder, Política e Ideologia

6-Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

λ Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber;λ O desenvolvimento da sociologia no Brasil;λ Processo de Socialização;λ Instituições sociais:familiares; Escolares; Religiosas;λ Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;λ Diversidade cultural;λ Identidade;λ Indústria cultural;λ Meios de comunicação de massa;λ O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;λ Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;λ Trabalho no Brasil;λ Estado no Brasil;λ Conceitos de Poder;λ Conceitos de Ideologia;λ Direitos: civis, políticos e sociais;λ Movimentos Sociais;λ Movimentos Sociais no Brasil.

2º ANOConteúdo

EstruturanteConteúdos Básicos

1- O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas

λ Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;

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1172-Processo de Socialização e as

Instituições Sociais

3-Cultura e Indústria Cultural

4- Trabalho, Produção e Classes Sociais

5-Poder, Política e Ideologia

6-Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

λ Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc);λ Sociedade de consumo;λ Indústria cultural no Brasil;λ Questões de gênero;λ Cultura afro-brasileira e africana;λ Culturas indígenas;λ Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;λ Globalização e Neoliberalismo;λ Relações de trabalho;λ Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;λ Democracia, autoritarismo, totalitarismo;λ Conceitos de dominação e legitimidade;λ As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;λ Direitos Humanos;λ Conceito de cidadania.

PROFISSIONAL

ConteúdoEstruturante

Conteúdos Básicos

1- O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas

2-Processo de Socialização e as Instituições Sociais

3-Cultura e Indústria Cultural

4- Trabalho, Produção e Classes Sociais

5-Poder, Política e Ideologia

6-Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

A questão das ONG'S

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Para compreendermos o sentido da sociologia como disciplina na grade curricular do Ensino Médio deveremos, antes de tudo, compreender os objetivos que por meio dela se pretende atingir. Esses objetivos podem ser divididos em duas classes: os que são específicos para a disciplina e os que não se restringem a ela, indo ao encontro dos que foram traçados para o Ensino Médio a partir da Lei n.º. 9.394, de 1996.

Entretanto, antes de se estabelecer os objetivos para a disciplina, deveremos dimensionar a importância da sociologia enquanto disciplina do nível médio de ensino, o que significa perguntar sobre seu sentido, buscar compreender o que ela tem de específico que não encontramos nas disciplinas de história, geografia ou filosofia; enfim, perguntar qual sua especificidade em relação às demais disciplinas de humanidades. Essa pergunta não é de fácil resposta e todo pesquisador da área de ciências humanas sabe que as fronteiras entre as suas diversas áreas são bastante tênues. E acrescenta-se a isso o fato de que transformar os saberes científicos em saberes escolares implica

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118em um grau de diferenciação e criação de identidades entre as diversas disciplinas. A história e a geografia, provavelmente devido à longa tradição no meio escolar, estão bem estabelecidas, possuem um discurso construído sobre a realidade já aceito e amplamente disponível para todos os professores. A sociologia conta com este agravante, qual seja, construir um saber organizado de modo a ser viável sua introdução no nível médio de ensino. É importante ressaltar que as ciências possuem fronteiras dadas, antes de tudo, por divisões políticas internas e, em se tratando de ensino médio, é preciso criar essas diferenças e afirmar uma identidade para a sociologia se desejamos sua re-introdução neste segmento de ensino.

Diante do desafio de nosso tempo ela questiona a nossa capacidade de desenvolvermos o gerenciamento da informação para que possamos ter competitividade no mercado global. Mas lembra que a maioria dos países do Leste Asiático superou suas condições e tornaram-se competitivos. Entre os vários fatores que permitiram esse avanço, Marta Zorzal afirma que se destaca a educação: “todos construíram sólidos alicerces fundados na boa educação pública estendida a maioria da população”. Mas a educação deve conter esse aspecto de permitir o confronto de diferentes perspectivas e que é por excelência o que faz a sociologia.

O conhecimento sociológico certamente beneficiará nosso educando na medida em que lhe permitirá uma análise mais acurada da realidade que o cerca e na qual está inserido. Mais que isto, a sociologia constitui contribuição decisiva para a formação da pessoa humana, já que nega o individualismo e demonstra claramente nossa dependência em relação ao todo, isto é, à sociedade na qual estamos inseridos. Segundo a socióloga Cristina Costa “o conhecimento sociológico é mais profundo e amplo do que a simples formação técnica – representa uma tomada de consciência de aspectos importantes da ação humana e da realidade na qual se manifesta. Adquirir uma visão sociológica do mundo ultrapassa a simples profissionalização, pois, nos mais diversos campos do comportamento humano, o conhecimento sociológico pode levar a um maior comprometimento e responsabilidade para com a sociedade em que se vive” (Sociologia – introdução à ciência da sociedade, Cristina Costa, Editora Moderna, 1997).

A metodologia usada em sala de aula é procurar através das diversas linguagens oportunizar os alunos a discussão, reflexão dos fatos para colaborar na sua formação para a cidadania plena.

Giddens (2002) defende ser impossível estudar a constituição das sociedades modernas, em sua complexidade atual, sem levar em conta as conseqüências que a globalização ou os riscos sociais imprimem tanto ao indivíduo quanto à coletividade, contribuindo de forma decisiva para afetar “os aspectos mais pessoais de nossa existência” (GIDDENS: 2002, p. 9). Sua reflexão não está centrada no “eu”, fruto de uma abordagem essencialmente psicológica, mas sim na importância do entendimento dos mecanismos de auto-identidade que são constituídos pelas instituições da modernidade, influindo também em sua constituição. Ao forjarem suas auto-identidades, independentemente de quão locais os contextos específicos da ação, os indivíduos - entidades ativas não determinadas por influências puramente externas - contribuem para as influências sociais que são globais em suas conseqüências. Assim, Giddens nos auxilia a refletir sobre a sociedade contemporânea de forma intensa, abrindo espaço para considerar o “eu” e a busca de “novas identidades” como pontos fundamentais.Todas as sociedades têm propriedades estruturais, ao menos em potência. O que diferencia as sociedades entre si é a maneira pela qual estas propriedades vão se expressar historicamente. Remete-se, aqui, à distinção aristotélica de potência e ato.

Não por menos, se a influência da estrutura nas sociedades tradicionais era maior, nas sociedades modernas há o predomínio da ação.

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119Diante do exposto, cumpre estudar a relação entre ação individual e ação coletiva, que

Giddens não nos deixou conclusões explícitas. Portanto, deve ser feito um esforço interpretativo de sua obra no sentido de extrair tal relação, que se segue: Giddens considera a democracia como um instrumento de transformação coletiva. Ao realizar um paralelo com a democracia, Giddens procura mostrar que os indivíduos, através de uma mediação, agem coletivamente no sentido de modificar os padrões existentes. Este gancho que Giddens nos deixa abre precedentes para a categoria que chamo de força ontológica.

A noção de força ontológica diz respeito ao fato do indivíduo, enquanto membro de uma coletividade, ter capacidade de transformar através de sua ação as coisas, atuando reflexivamente em uma estrutura. Em outras palavras, esta noção procura dar conta do grau de interferência do indivíduo nas transformações sociais, ficando mais clara nos parágrafos seguintes.

Sociologicamente, podemos destacar duas esferas de atuação dos indivíduos:institucionalmente ou particularmente. A primeira é aquela que acontece, em geral, em contextos de ausência, na qual os indivíduos agem em consonância com os sistemas abstratos. A segunda é aquela que acontece, em geral, no dia-a-dia e em contextos de co-presença, na qual os indivíduos agem diretamente no meio social.

O que se procura evidenciar é que, na dimensão institucional, o sujeito carece de força ontológica, ao passo que na dimensão particular isto não acontece. Ou seja, ao interagir em sistemas abstratos, o sujeito singular não tem a capacidade de transformação suficiente para influenciar estes sistemas por si só, de modo que seria somente por intermédio de uma ação coletiva igualmente motivada que ele realizaria as transformações desejadas. A ação coletiva, desta forma, seria a maneira pela qual o individuo se faz presente nos sistemas abstratos, reforçando a sua capacidade transformadora desde que consiga agir em coletividade. Na dimensão particular, por sua vez, o indivíduo em sua singularidade tem a possibilidade de transformar o meio em sua volta sem o intermédio de uma esfera coletiva.

Considerando esses conceitos, o método a ser trabalhado nesta proposta decorrerá das relações pautada no desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento que leva em consideração o processo permanente de mudanças, de inesgotável transformação de todas as coisas.

AVALIAÇÃO

O Ensino da Sociologia tem como caráter avaliativo três procedimentos: a avaliação formativa observando os processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais; tendo a aprendizagem significativa e funcional que se aplicam em diversos contextos e atualizam, o quanto for necessário para a continuidade do aprender.

As atividades que deverão ser realizadas pelos alunos e que constituem a estrutura da aprendizagem são: leitura e análise de textos; resumos, pesquisas e redações; discussões em painéis; transposições de linguagem; testes de revisão e avaliações

A avaliação cumulativa no sentido de classificar o quanto o aluno atingiu dos objetivos propostos, instrumento de informação para pais e responsáveis e instrumento de promoção dos alunos para a série seguinte.

A avaliação diagnóstica, no sentido de identificar o estágio de aprendizagem ou desenvolvimento em que os alunos se encontram e durante o processo de desenvolvimento ensino aprendizagem identificar as causas do fracasso que possa ocorrer na aprendizagem.

Referências BibliográficaABRAMOVAY, Ricardo. O que é fome? São Paulo: Brasiliense, 1991.ABRAMOVAY, Ricardo. O futuro das regiões rurais. Porto Alegre: Ed UFRGS, 2003.ADORNO, Theodor W. Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Os Pensadores)ARANTES, Antônio. O que e cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 1990.

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120ARAÚJO, Luiz Bernardo Leite. Religião e modernidade em Habermas. São Paulo: Loyola, 1996. Col. Filosofia; 37.BENEDICT, Ruth. O Crisântemo e a Espada. São Paulo: Perspectiva, 2002.BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.BOBBIO, Norberto. As teorias das formas de governo. Brasília: UNB, 1985.BOBBIO, Norberto. Estado, governo e sociedade: por uma teoria geral da política. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1990.BOSI, Alfredo. Cultura Brasileira: temas e situações. São Paulo: Ática, 1991.BOURDIEU, Pierre. A Miséria do Mundo. Petrópolis: Vozes, 2003.BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que e folclore. São Paulo: Brasiliense, 1989. COHEN, Ira J. “Teoria da estruturação e práxis social”. In: Anthony Giddens & Jonathan Turner (orgs.). Teoria social hoje. 1ª reimp. São Paulo: Editora UNESP, 1999, p. 393-446GIDDENS, Anthony. A constituição da sociedade. 2ª ed. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2003________________. As conseqüências da modernidade. 1ª ed. São Paulo: Editora UNESP, 1991________________. Em defesa da sociologia. São Paulo: Editora UNESP, 2001________________. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 2002________________. A transformação da intimidade. 2ª ed. São Paulo: Editora UNESP, 1993

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121

APRESENTAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA DISCIPLINA/DIRETRIZES

CONCEPÇÃO DE FILOSOFIA

Uma definição precisa do termo "filosofia" é impraticável. Tentar formulá-la poderia, ao menos de início, gerar equívocos. Melhor dizendo, a filosofia difere das ciências especiais na medida em que procura oferecer uma imagem do pensamento humano - ou mesmo da realidade, até onde se admite que isso possa ser feito. Acreditamos que esse desvanecimento seja enganoso. Mas devemos admitir que até aqui a filosofia não tem conseguido realizar suas grandes pretensões. Tampouco tem logrado êxito em produzir um corpo de conhecimentos consensual comparável ao elaborado pelas diversas ciências. Isso se deve em parte, embora não integralmente, ao fato de que, quando obtemos conhecimento verdadeiro a respeito de determinada questão situamos essa questão como pertencente à ciência e não à filosofia. 0 termo "filósofo" significava originariamente "amante da sabedoria", tendo surgido com a famosa réplica de Pitágoras aos que o chamavam de "sábio". Insistia Pitágoras em que sua sabedoria consistia unicamente em reconhecer sua ignorância, não devendo portanto ser chamado de "sábio", mas apenas de "amante da sabedoria". Nessa acepção, "sabedoria" não se restringia a qualquer dos domínios particulares do pensamento e, de modo similar, "filosofia" era usualmente entendida como incluindo o que hoje denominamos "ciência". Esse uso sobrevive ainda hoje em expressões como "filosofia natural". Na medida em que uma grande produção de conhecimento especializado em um dado campo ia sendo conquistada, o estudo desse campo se desprendia da filosofia, passando a constituir uma disciplina independente. As últimas ciências que assim evoluíram foram a psicologia e a sociologia. Dessa forma, poderíamos falar de uma tendência à contração da esfera da filosofia na própria medida em que o conhecimento se expande. Recusamo-nos a considerar filosóficas as questões cujas respostas podem ser dadas empiricamente. Não desejamos com isso sugerir que a filosofia poderá acabar sendo reduzida ao nada. Os conceitos fundamentais das ciências, da figuração geral da experiência humana e da realidade (na medida em que formamos crenças justificadas a seu respeito) permanecem no âmbito da filosofia, visto que, por sua própria natureza, não podem ser determinados pelos métodos das ciências especiais. É sem dúvida desencorajador que os filósofos não tenham logrado maior concordância com respeito a esses assuntos, mas não devemos concluir que a inexistência de um resultado por todos reconhecido signifique que esforços foram realizados em vão. Dois filósofos que discordem entre si podem estar contribuindo com algo de inestimável valor, embora ambos não estejam em condição de escapar totalmente ao erro: suas abordagens rivais podem ser consideradas mutuamente complementares. O fato de filósofos distintos necessitarem dessa mútua complementação torna evidente que o ato de filosofar não é unicamente um processo individual, mas também um processo que possui uma contrapartida social. Um dos casos em que a divisão do trabalho filosófico se torna bastante proveitosa consiste na circunstância de que pessoas distintas usualmente enfatizam aspectos diferentes de uma mesma questão. Contudo, boa parte da filosofia volta-se mais para o modo pelo qual conhecemos as coisas do que propriamente para as coisas que conhecemos, sendo essa uma segunda razão pela qual a filosofia parece carecer de conteúdo. No entanto, discussões a respeito de um critério definitivo de verdade podem determinar, na medida em que recomendam a aplicação de um dado critério, quais as proposições que na prática deliberamos serem verdadeiras. As discussões filosóficas da teoria do conhecimento têm exercido importante efeito sobre as ciências.

Objeto de Estudo

O conhecimento é uma relação que se estabelece entre o sujeito e o objeto. Essa afirmação, aparentemente clara e objetiva, implica inúmeras perguntas:

• O que é o objeto: algo exterior ao sujeito, ou é parcial ou totalmente sua criação?

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122• Quem é o sujeito: um ser meramente passivo sobre o qual o mundo externo atua ou um ser eminentemente ativo que produz idéias e é capaz de modelar, de maneira particular e intransferível, os dados que provem do exterior? • Em que consiste a verdade? • Quais são as fontes do conhecimento e qual o grau de confiabilidade das mesmas?

O conjunto de questões anteriormente formuladas é objeto de estudo da teoria do conhecimento, gnoseologia, crítica do conhecimento ou epistemologia. Segundo Abbagnano ( 1982, p.169), todos esses nomes têm o mesmo significado. Ao contrário do que se crê, não indicam uma disciplina filosófica como a ética, a estética ou a lógica, mas sim, o tratamento de um problema específico, que é o da realidade das coisas.

O conhecimento pressupõe a existência de um sujeito conhecedor e de um objeto a ser conhecido mediados pelo ato de conhecer: “é a relação estabelecida entre sujeito e objeto, na qual o sujeito apreende informações a respeito do objeto. É a atividade do psiquismo humano que torna presente à sensibilidade ou à inteligência um determinado conteúdo, seja ele do campo empírico ou do próprio campo ideal” ( Severino, 1992, p. 38).

O sujeito apreende um objeto e torna-o presente aos sentidos ou à inteligência. Dessa forma, o ser humano, paulatinamente, vai conhecendo, compreendendo cada vez mais e melhor a realidade que o circunda.

O conhecimento, pois, consiste na apropriação intelectual de um conjunto de dados empíricos ou ideais, com a finalidade de dominá-los e utilizá-los para entendimento e elucidação da realidade.

CONTEÚDOS BÁSICOS DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

1-MITOE

FILOSOFIA

λ Saber mítico;

λ Saber filosófico

λ Relação Mito e Filosofia;

λ Atualidade do mito;

λ O que é Filosofia?

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O Ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante - as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Mito e Filosofia e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos e seus comentadores.

CONTEÚDOESTRUTURANTE

CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

2-TEORIA DO

CONHECIMENTO

λ Possibilidade do conhecimento;

λ As formas deconhecimento;

λ O problema da

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O Ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante - as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Teoria do

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123verdade;

λ A questão do método;

Conhecimento e lógica.

Conhecimento e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos e seus comentadores.

CONTEÚDOESTRUTURANTE

CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

3-ÉTICA

λ Ética e moral;

λ Pluralidade ética;

λ Ética e violência;

λ Razão, desejo e vontade;

λ Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O Ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante - as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Ética e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos e seus comentadores.

CONTEÚDOESTRUTURANTE

CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

4-FILOSOFIAPOLÍTICA

λ Relações entre comunidade e poder;

λ Liberdade e igualdade política;

λ Política e Ideologia;

λ Esfera pública e privada;

λ Cidadania formal e/ou participativa;

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O Ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante - as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Filosofia Política e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos e seus comentadores.

CONTEÚDOESTRUTURANTE

CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

5- FILOSOFIA DA

λ Concepções de ciências;

λ A questão do método científico;

λ Contribuições e

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O Ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante - as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante

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124CIÊNCIA limites da ciência;

λ Ciência e ideologia;

λ Ciência e ética.

Filosofia da Ciência e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos e seus comentadores.

CONTEÚDOESTRUTURANTE

CONTEÚDOSBÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

6-ESTÉTICA

λ Natureza da arte;

λ Filosofia e arte;

λ Categorias estéticas - feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.

λ Estética e sociedade.

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.O Ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante - as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante Estética e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos e seus comentadores.

Encaminhamento Metodológico

O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos específicos dar-se-á em quatro momentos:a sensibilização, a problematização, a investigação, a criação dos conceitos.

Nesta proposta o objeto de estudo da Filosofia é o Ser (a totalidade) e o método é a reflexão.

Avaliação

A avaliação de Filosofia se inicia com a sensibilização, com a coleta do que o estudante pensava antes e o que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender avaliação como um processo que se dá no processo e não como um momento separado, visto em si mesmo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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HUISSMAN, Denis e VERGEZ, André. Curso moderno de filosofia: introdução à filosofia das ciências. Tradução de Lélia de Almeida Gonzalez. 5. Ed. Rio de janeiro: Freitas Bastos, 1974.

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125JAPIASSU, Hilton. Vocabulário. In: Rezende, Antonio (org.). Curso de filosofia. Rio de Janeiro: Zahar/Seaf, 1986.

LANGÓN M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.;

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NIETZSCHE F. Humano, demasiado Humano. 2. ed. São Paulo: AbrilCultural, 1978. (Coleção “Os Pensadores”).

NIETZSCHE F. Schopenhauer como educador (Considerações extemporâneasIII). Trad. Adriana Maria Saura Vaz. Campinas: Faculdade deEducação, Universidade Estadual de Campinas, 1999.

OBIOLS G. Uma introdução ao ensino da filosofia. Ijuí: Editora da UNIJUÍ,2002.

KANT, I. Crítica da razão pura. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983.(Coleção “Os Pensadores”).

RANCIÈRE J. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual.Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2002.

SEVERINO, Antonio J. A expressão histórico-cultural da filosofia. São Paulo: Feusp, 1989, mimeo.

SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Um outro olhar:filosofia. São Paulo: FTD, 1995

SIMON, M. Célia. O positivismo de Comte. In Rezende, Antonio (org.) Curso de Filosofia. Rio de janeiro: Zahar/ Seaf, 1986

PLATÃO. Fedro. In Diálogos I ( Mênon – Banquete – Fedro) Tradução de Jorge Paleikat. Rio de janeiro: Ediouro, 1971.

Kant, Immanuel. Prefácio à segunda edição da Crítica da razão pura. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril,1974. V. XXV.

VARGAS, Milton. Dupla transferência: o caso da mecânica dos solos. Revista USP. São Paulo, n.7, p.3-12, set./out./nov./1990.

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CURSOS ESPECIAIS

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AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO E

CREDENCIAMENTO PARA CURSO TÉCNICO EM MEIO

AMBIENTE DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO

ÁREA PROFISSIONAL : MEIO AMBIENTE

PROFISSIONAL : MEIO AMBIENTE

Requerimento

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Excelentíssimo SenhorMaurício Requião de Mello e SilvaD.D. Secretário de Estado da EducaçãoCuritiba - Paraná

A Diretora do Colégio Estadual Homero Baptista de Barros - Ensino Fundamental, Médio, Tais Vengue Goy, portadora do Cédula de Identidade RG.: nº 4.678.944-0 SSP/PR. Resolução nº 58/06- D.O.E. de 12/01/2006, vem mui respeitosamente, requerer a Vossa Excelência, a autorização e o credenciamento do Curso Técnico Meio Ambiente Integrado, com funcionamento previsto para o ano de 2006, que para tanto se faz ajuntado da documentação necessária.

Nestes Termos

Pede Deferimento

Curitiba, 14 de Fevereiro de 2005.

Diretora - Tais Vengue GoyRG. nº 4.678.944-0 SSP/PR - Resolução nº 58/06 – DOE de 12/01/2006

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1 .Justificativa da necessidade de oferta do Curso pretendido.

Este estabelecimento de ensino está inserido em uma comunidade formada, na sua maioria , por famílias de classe média e baixa, trabalhadores dos mais variados setores, principalmente autônomos .

As condições nas quais vivem as famílias de média e, principalmente, as de baixa renda, impedem que os jovens da comunidade local possam prosseguir seus estudos assim que terminem o ensino médio, bem sabemos que o mercado de trabalho está cada dia mais competitivo e carente de mão de obra especializada, embora existam outros cursos profissionalizantes em outros estabelecimentos particulares e públicos, havendo dificuldade desses jovens freqüentarem, por motivos financeiros ou falta de tempo para locomoção, com isso dificultando a realização de seus sonhos e meios de sobrevivência.

Assim sendo, com a implantação do ensino médio integrado, estaremos possibilitando a esses jovens ao concluírem o Ensino Médio, que tenham uma formação profissional e que isso possibilite a sua inserção no mercado de trabalho. Por outro lado, a escola estará, não só exercendo as suas funções educativas, como também atendendo as necessidades e expectativas familiares da comunidade.

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1 Dados da Instituição

IDENTIFICAÇÃO:Colégio Estadual.Homero Baptista de Barros- Ensino Fundamental e Médio.

Endereço:Rua Fernandes Vieira, 17

Bairro/Distrito:Capão Raso

Município:Curitiba

NRE:Curitiba

CEP81020650

Caixa Postal DDD41

Telefone32461152

Fax32461152

[email protected]

Site

Entidade mantenedoraSecretária de Estado da Educação

CNPJ/MF76.416.965/0001-21

Local e data:

Curitiba, 14 de fevereiro de 2006

Assinatura:

Assinatura do Representante Legal

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4. MODELO DE GESTÃO COM ORGANOGRAMA FUNCIONAL

A gestão dentro do Estabelecimento é compartilhada e democrática , onde todos tem responsabilidade sobre as decisões tomadas , os objetivos a serem atingidos e também tem responsabilidades nos resultados atingidos.

5- Recursos físicos

a) Número de ambientes pedagógicos: 20 Ambientes Pedagógicos, sendo 16 salas, 1 laboratório de informática, 1 Laboratório de Química, Física e Biologia, 1 sala de coordenação e 1 sala de professores.

b) Área destinada a ambientes pedagógicos (m²). Salas de aula 48m² cada uma , 1 sala de professores 96m², 1 laboratório de Química, Física e Biologia 88 m², 1 laboratório de informática 76 m² e sala de coordenação de 78 m².

c) Número de ambientes administrativos (direção e secretaria). 03 ambientes – 01 sala de Direção, 01 sala de direção auxiliar e 01 secretaria.

d) Área destinada a ambientes administrativos(m²) Sala de direção e direção auxiliar 16 m² cada uma , secretaria 80 m²

e) Área destinada a Biblioteca (m²). 01 biblioteca com 76 m²

f) Complexo Higiênico Sanitário (n.º de banheiros masculinos e femininos para corpo discente, n.º de banheiros para funcionários).

04 banheiros masculino e 04 banheiros femininos para alunos e 02 banheiros para funcionários.

g) Número de bebedouros. 01 bebedouro

h) Linhas de acesso à rede internacional de informações. 01 linha de telefone com acesso à Internet.

i) Infra-estrutura de acessibilidade a pessoas portadoras de necessidades especiais.Portão principal e 01 banheiro masculino e 01 feminino, com acessibilidade a pessoas portadoras de necessidades especiais.

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132 j) Equipamentos de informática.

10 computadores Pentium 64 MB, 02 impressoras HP 692-C Jato de tinta.

6. Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino

7. Plano de Curso

1..Apresentação:

a) Denominação do Curso: Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio.a) Área Profissional: Meio Ambienteb) Carga Horária Total: 4.360c) Modalidade de Oferta: Presenciald) Regime de Funcionamento: e) Manhã de segunda-feira à sexta-feira das 7:30 às 11:50 h.f) Noite de segunda-feira à sexta-feira das 19:00 às 22:30 h.

g) Forma integrada.

1.1. JUSTIFICATIVA

É importante destacar que esta proposta encontra apoio nas Políticas da Secretaria de Estado da Educação para a Educação Profissional e também da Secretaria de Ensino Médio e Tecnológico (SEMTEC/MEC), uma vez que o Paraná constitui um dos Estados escolhidos, ao lado de Santa Catarina e Espírito Santo para implantar o currículo de forma integrada ao Ensino Médio.

A concepção que orienta esta organização incorpora a perspectiva de romper com a estrutura dual que tradicionalmente tem marcado o Ensino Médio, oferecendo ao aluno uma formação unilateral, portanto diversa da prevista pela Lei 5692/71, ou seja: ultrapassando a formação unidimensional do técnico (FRIGOTTO, 2003)

O Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio Integrado vem atender a necessidade da formação do técnico de Nível Médio numa perspectiva de totalidade, o que significa recuperar a importância de trabalhar com os alunos os fundamentos científico-tecnológicos presentes nas disciplinas da Base Nacional Comum (Ensino Médio) de forma integrada às disciplinas da Formação Específica, e não de forma fragmentada, como anteriormente.

A intenção desta proposta é concretizar uma formação técnica que incorpore trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que deve transversalizar todo o desenvolvimento curricular do curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio Integrado.

As questões ambientais atualmente estão definitivamente inseridas no contexto sócio cultural da humanidade. O meio ambiente é visto e entendido como essencial para a sustentabilidade planetária. A crise sócio ambiental que desequilibra os ecossistemas e exaurem os recursos naturais não renováveis, fomentam o consumo desenfreado da sociedade, degradando o meio físico e a qualidade de vida do ser humano.

Diante de tais crises, é imperativo a busca de soluções, cuja base encontra-se na busca de uma nova sociedade. Pensar em uma nova sociedade é pensar necessariamente em uma nova educação, pautada na valorização humana e na sustentabilidade ambiental.

Essa mudança de paradigma exigirá profissionais competentes, empreendedores, éticos e comprometidos com a delicada teia de vida que subsiste em nossa mútua relação com o meio ambiente.

O Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio Integrado busca dentro desta perspectiva, formar, aperfeiçoar e atualizar profissionais, aptos a compreender os

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133mecanismos culturais, econômicos, políticos e sócio-ambientais nos contextos de sua área de atuação, visando a implantação de programas, projetos, ações, estudos e pesquisas na área sócio-ambiental, buscando reduzir, minimizar ou mitigar os problemas ambientais que são produtos de nossa sociedade e das suas ações desenvolvimentistas.

Todos os segmentos da sociedade sejam urbanos ou rurais, públicos ou privados, terão no Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio um profissional e um aliado apto a contribuir para a conservação e preservação ambiental e conseqüentemente para a manutenção da sustentabilidade.

Os esforços da escola e dos professores conjugam objetivos comuns, pois a atuação do Técnico em qualquer área ambiental trará contribuições positivas ao ambiente, em função do seu perfil profissional.

Hoje o tema ambiental fez surgir, em poucas décadas, um vocabulário especializado para melhor definir as questões ambientais, que melhor define as questões ambientais.

Desta forma, são termos como ecologia, ecossistema, conservação e preservação ambiental, EIA – RIMA, educação ambiental, gestão de resíduos, gestão ambiental, gestão da qualidade, aspectos, impactos e riscos ambientais, desenvolvimento humano sustentável, responsabilidade social e ambiental, normas série ISO 9000, 14000, 18000, Agenda ambiental, Agenda 21 e muitas outras expressões, encontram-se presentes em documentos oficiais e técnicos.

A década de 60 viu surgirem os primeiros movimentos ambientalistas motivados pela contaminação das águas e do ar nos países industrializados. Portanto, nesta década já se inicia um processo de conscientização ambiental.

Os anos 70 foram a década da regulamentação e do controle ambiental. Surgem, também, os órgãos de Meio Ambiente e o estabelecimento de legislações visando o controle da poluição ambiental. Poluir passa então a ser crime em diversos países.

Na mesma época, a crise energética causada pelo aumento de preço do petróleo, traz a discussão dois novos temas: discute-se a racionalização do uso da energia e buscam-se combustíveis mais puros, de fontes renováveis.

A década de 80 é marcada pela entrada em vigor de legislações específicas que controlam a instalação de novas indústrias e estabelecem exigências para as emissões das indústrias existentes.

A proteção ambiental que era vista por um ângulo defensivo, estimulando apenas soluções corretivas baseada no cumprimento da legislação, começa a ser considerada pelos empresários com uma necessidade, pois reduz o desperdício de matérias-primas e assegura uma boa imagem para a empresa que adere às propostas ambientalistas.

Na década de 90, já mais consciente da importância de manter o equilíbrio ambiental e entendendo que o efeito nocivo de um resíduo ultrapassa os limites da área onde foi gerado, a sociedade passou a cobrar uma postura ambiental responsável das empresas.

Em 1992 entram em vigor normas britânicas BS 7750 – para Sistemas de Gestão Ambiental, que hoje estão servindo para a elaboração de um sistema de normas ambientais a nível mundial.

Com a entrada em vigor da ISO 14000 (abril/1995) e sua já anunciada utilização futura com as normas de gestão da qualidade ISO 9000, constituem o coroamento de uma longa caminhada em prol da conservação do meio ambiente e do desenvolvimento em bases sustentáveis.

Para as empresas a questão ambiental deixa de ser, assim, um tema-problema, para se tornar parte de uma solução maior – a credibilidade dos profissionais das empresas e da sociedade civil, através da qualidade e da competitividade de seus produtos e serviços.

A adoção de procedimentos de gestão ambiental e da qualidade aliado aos demais princípios ambientais pelas instituições públicas e privadas, podem atuar em todos processos, evitando impactos sobre o meio ambiente por meio de um conjunto de ações, que incluem o controle de emissões, redução do consumo de recursos naturais, reciclagem de resíduos, reutilização de materiais, conscientização ambiental, monitoramento permanente de processos, atendimento da legislação ambiental e outras ações ambientais.

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134A legislação ambiental, as pressões sociais, as exigências do mercado e do

consumidor vem contribuindo para difundir uma cultura ambiental no cenário das empresas e da sociedade de uma forma mais ampla.

Os ganhos para o meio ambiente com a utilização de procedimentos do Sistema de Gestão Ambiental e da Qualidade, do Monitoramento Ambiental, da consciência ambiental advindas de processos de Educação Ambiental permanentes nas empresas, na escola e na sociedade de um modo geral, certamente são muito maior, principalmente os que não são contabilizados.

Seja qual for a meta ou os resultados esperados que se planeja, para ter sucesso, a implementação de procedimentos voltados a preservação e conservação ambiental dependem de um trabalho integrado de profissionais com formação técnica, tecnológica e sócio - cultural habilitados a desenvolver programas e projetos ambientais que atendam aos anseios e necessidades da sociedade.

Acreditamos que, o desafio do técnico em meio ambiente de nível médio a ser formado na proposta ora apresentada, é de integrar os cuidados com o meio ambiente na cultura das instituições e da sociedade civil em geral.

No entanto, considerando os vários determinantes presentes na realidade da Educação Profissional de oferta pública, cabe destacar a imprescindível necessidade da implantação da proposta vir colada a um consistente e contínuo programa de capacitação docente, sem o qual, julgamos estar comprometendo todo o esforço político/pedagógico empreendido até o momento.

1.2. Objetivo:

Capacitar o aluno para a construção do conhecimento no âmbito da educação ambiental a partir dos conteúdos relativos à temática ambiental contemporânea, dentro de uma abordagem crítica dos temas, teorias e metodologias apresentadas.

2. Requisitos de Acesso:

a) Critérios: para o ingresso no Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio Integrado o aluno deverá:

- Ter concluído o Ensino Fundamental

-Atender os critérios de processo de seleção dispostos pela S.E.E.D., participando de processo classificatório, conforme critérios da Instrução Normativa pela SEED/SUED/DEP.

b) Regime de Matrícula: anual

c)Período de Integralização do Curso: De acordo com a legislação vigente.

3- PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE DE NÍVEL MÉDIO

O perfil característico do Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio deverá ser o de um profissional qualificado para diagnosticar, analisar, compreender, tomar decisões, propor soluções e elaborar laudos sobre os problemas ambientais em toda sua amplitude e diversidade.

Compreendem-se aí desde os problemas de desequilíbrios motivados pela excessiva exploração dos recursos naturais, até aos problemas específicos derivados do emprego das tecnologias produtivas e do uso de insumos nos processos industriais que culminam com a poluição do ar, da água e do solo.

Desempenhará atividades visando a gestão e controle da qualidade ambiental, o monitoramento dos recursos hídricos e a proteção de áreas de mananciais, propondo estudos para a solução técnica de problemas relacionados com a emissão de poluentes, tratamento da

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135água e efluentes, tratamento e destino final de resíduos sólidos bem como elaborar trabalhos referentes ao estudo dos aspectos, impactos e riscos ambientais.

Coordenará equipes de trabalho tendo como referencial a legislação vigente. Estando capacitado técnica e metodologicamente para desenvolver e dialogar com a sociedade civil a implantação, implementação e avaliação de projetos, programas, campanhas de esclarecimento de interesse público, sobre educação sócio-ambiental e redução do consumo de recursos naturais. Incentivar à reciclagem e reutilização de resíduos por meio de práticas de gestão ambientalmente responsáveis e sustentáveis.

4.ESTRUTURA DO CURSO

O curso será ofertado anualmente, com organização curricular integrada ao Ensino Médio, de forma seriada, com quatro anos de duração na perspectiva integrada e ofertado em turnos diurno ou noturno, não possuindo terminalidade intermediária.

A carga horária mínima prevista é de 4.360 horas/aula, sendo 1.000 horas/aula para cada ano e 360 horas/aula de Estágio Profissional Supervisionado obrigatório distribuídos nos dois últimos anos.

5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio, na sua forma de oferta integrado ao Ensino Médio, privilegia a organização curricular seriada, disciplinar e por conteúdos.

O estágio profissional supervisionado será de 360 horas/aula o que corresponde a 300 horas.

O curso é composto por 10 disciplinas da Base Nacional, 14 disciplinas de Formação Específica a serem trabalhadas de forma integrada, mais o Estágio Profissional Supervisionado obrigatório.

A carga horária prevista para cada disciplina e respectiva série do Ensino Profissional está discriminada na matriz curricular integrada, acompanhada pelas ementas das disciplinas.

As disciplinas do Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio Integrado que estão discriminadas na matriz curricular desta proposta, não poderão ser alteradas sem a aprovação da SEED e do Conselho Estadual de Educação.

6. MATRIZ CURRICULAR

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Homero Baptista de Barros

Município: Curitiba - NRE: Curitiba

Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio – Integrado

Ano de Implantação: 2006 - Turno: manhã e noite

Módulo: 40 semanas por ano - Carga Horária Total: h/a: 4.360 e h: 3.635

Itens DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª Nº total horas/aula

Nº total horas/relógio

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BASE NACIONAL

01 LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA 3 3 3 3 480 400,002 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS 2 2 160 133.303 ARTE 2 2 160 133,304 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 266,705 MATEMÁTICA 3 2 2 280 233,306 FÍSICA 3 2 2 280 233,307 QUÍMICA 3 2 2 280 233,308 BIOLOGIA 3 3 2 320 266,709 HISTÓRIA 3 2 200 166,710 GEOGRAFIA 3 3 240 200,0

PD 11 FILOSOFIA 2 80 66,712 SOCIOLOGIA 2 80 66,7

λ λ SUB TOTAL 1 23 19 17 13 2.880 2.400FORMAÇÃO ESPECÍFICA

13 METODOLOGIA CIENTÍFICA 2 80 66,714 INFORMATICA APLICADA 2 80 66,715 AGROECOLOGIA 2 80 66,716 EDUCAÇÃO AMBIENTAL 2 80 66,717 PAISAGISMO, ÁREAS PROTEGIDAS E PRAÇAS 2 80 66,718 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 2 80 66,719 GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS 2 160 13320 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL 2 80 66,721 MONITORAMENTO E CONTROLE AMBIENTAL 2 80 66,7

22 ASPECTOS, IMPACTOS E RISCOS AMBIENTAIS 2 80 66,7

23 ANALISE E TRATAMENTO DE AGUAS E EFLUENTES 2 80 66,7

24 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 2 80 66,7

25SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

2 80 66,7

26 QUÍMICA AMBIENTAL 2 80 66,7

λ λ SUB TOTAL 2 2 6 8 12 1.120 933,8 λ TOTAIS 25 25 25 25 4.000 3.333,8

ESTAGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO 4 5 360 300 λ TOTAL GERAL 29 30 4.360 3.633,8

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6.a) EMENTAS DAS DISCIPLINAS

BASE NACIONAL COMUM

1.LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA:

Tipologia textual: oralidade, interpretação e análise (coesão e coerência); Produção textual: narração, descrição, dissertação (coesão e coerência);

Análise lingüística: classes gramaticais, figuras de estilo, estrutura e formação das palavras e demais aspectos lingüísticos aplicados aos textos;

Literatura ambiental: textos históricos, técnicos, informativos, literários, sociológicos, filosóficos, instrucionais e estatísticos diante do panorama nacional e internacional;

Literaturas: portuguesa e brasileira (conteúdo clássico e contextualizado).

2.LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS:

Apresentação pessoal, aplicação da língua em situações cotidianas.

Compreensão instrumental de textos: variantes lingüísticas, coerência e coesão, cognatos e falsos cognatos, estratégias verbais para comunicação, escrita dirigida e gêneros textuais.

Vocabulário técnico relacionado com o meio ambiente: leitura de folders, manuais, guias, roteiros, formulários informativos e questionários. Textos sobre: natureza (solo, ar, água, contaminação, conservação e preservação ambiental), doenças, produtos químicos, computação, drogas...

Dentro da leitura, compreensão e interpretação deve-se explicitar a gramática de forma contextualizada.

3.ARTE:

A arte na nossa vida; manifestações artísticas; As Linguagens estéticas, seus elementos formadores e conceitos para a compreensão do fenômeno artístico e o contexto cultural nos diferentes períodos históricos. O processo educacional e reflexões filosóficas para a compreensão da Arte e da realidade humano-social. O relacionamento do ser humano com o meio ambiente através da arte, A arte na historia como expressão primeira nas questões ambientais e de liberdade. Utilização da temática e dos recursos ambientais para oficinas de arte para artesanato de marchetaria, maquetes, plásticos, vidros, papeis e outros elementos para transformação e reciclagem. Geração de renda, a economia de recursos através da arte da reciclagem.

A construção de objetos e brinquedos através de materiais recicláveis ( papel, plástico e outros resíduos); Realização de Feiras e Gincanas ambientais comunitárias. Exposições com a temática ambiental; As diversas manifestações nas artes visuais voltadas ao meio ambiente ( desenho, pintura, gravura, fotografia, cinema, televisão e imagens em multimídia ou mídia eletrônica); Conceitos de Eco-museu. Conceitos e classificação de patrimônio cultural e natural da humanidade, o patrimônio ambiental. O teatro, a música, a dança, a arte popular, a pintura, a cerâmica, o desenho e outras expressões artísticas como recurso de educativo ao meio ambiente e ao desenvolvimento intelectual.

4.EDUCAÇÃO FÍSICA:Cultura Corporal. Corpo, Movimento e Saúde. Educação pelo Movimento. Pressupostos

do Movimento; Conhecimento sobre as diferentes manifestações da cultura corporal: esporte (. Atletismo, Handebol, Voleibol, Basquetebol; Futebol, Xadrez, Tênis de Mesa e outros); Jogos recreativos; A saúde e o meio ambiente como meio incentivador do esporte; A utilização de trilhas

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138interpretativas caminhadas e do ecoturismo como recurso ao esporte e a mudança de atitudes e comportamentos do ser humano em relação a natureza; Higiene pessoal e ambiental; recreação, gincanas ecológicas; primeiros socorros; auto-estima/motivação; jogos lúdicos; . Relações intra/interpessoais. A ginástica: natural, aeróbica, localizada, laboral; Atividades rítmicas: danças populares, folclóricas, brinquedos cantados; Conhecimento sobre o corpo: benefícios da atividade física, funcionamento anatomofisiológico; Aspectos nutricionais e gasto energético: Índice de Massa Corpórea; classificação dos alimentos, necessidades qualitativas e quantitativas, hábitos e conseqüências; Obesidade e suas relações; outras doenças relacionadas a alimentação; Análise crítica da abordagem e influencia da mídia em relação a: corpolatria – anabolizantes, anorexia, bulimia; Utilização do esporte espetáculo: aspectos positivos e negativos;Sistema metabólico e energético:sistema aeróbio / anaeróbio, lático / alático; Redução dos riscos de doenças crônicas degenerativas:L.E.R, DORT, osteoporose e medidas preventivas; Lesões relacionadas à atividade física: entorse, fraturas, luxações; Práticas corporais na prevenção do Stress ( depressão, angústia, tensão); Drogas: causas e efeitos

5..MATEMÁTICA:

Conjuntos, Intervalos, Função, Função do 1º Grau, Função do 2º Grau, Inequações 1º e 2º Grau, Domínio de funções, Logaritmos, Função Logarítmica, Equação Exponencial, Função Exponencial, Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo, Arcos Trigonométricos, Funções Circulares, Relações Fundamentais, Redução no 1º Quadrante, Operações com Arcos, Transformações em Produto, Equações Trigonométricas, Resolução de Triângulo Qualquer, Matrizes, Determinantes, Sistema de Equações Lineares Fatorial, Análise Combinatória, Binômio de Newton, Progressão Aritmética, Progressão Geométrica, Polígonos, Poliedros, Prismas, Pirâmides, Cilindros, Cones , Esfera, Estudo de Ponto, Estudo de Reta.

Estudo da Circunferência, Posições Relativas: plano/reta/circunferência, Funções Composta, Modular, Definida por várias sentenças, Equações Algébricas, Limites, Derivada, Estatística Básica : gráficos e tabelas; Continuidade, Diferenciais, Integral Indefinida, Integral Definida. Razão, Proporção e porcentagem A utilização do meio ambiente com recurso fundamental nos exemplos matemáticos nos que se refere aos pesos, medidas, formas, grandezas e sua relação com a natureza.

6. FÍSICA:

Grandeza e Unidades de Medidas, Movimentos: M.R.U., M.R.U.V. e Queda Livre, Princípios Fundamentais da Dinâmica, Força de Atrito Trabalho e Potência, Energia Mecânica, Impulso e Quantidade de Movimento, Gravitação Universal, Leis de Kepler e de Newton, Hidrostática, Conceitos Básicos, Teoremas de Stevin, Princípios de Pascal, Princípio de Arquimedes, Ondulatória e Óptica Física, Conceitos Gerais, Propagação de Ondas, Natureza da Luz, Propriedade das Ondas Luminosas, Acústica, Propriedade das Ondas Sonoras, Propagação do Som, Fontes Sonoras, Qualidade Fisiológicas do Som, Óptica Geométrica, Reflexão da Luz, Refração da Luz, Instrumentos Ópticos, Óptica da Visão, Fotometria, Propriedades Termométricas, Dilatometria, Comportamento Térmico dos Gases, Calorimetria, Mudança de Estados Físicos, Propagação do Calor, Termodinâmica, Eletrostática, Conceitos Básicos, Grandezas da Eletrostática, Lei de Colomb, Eletrodinâmica, Lei Ohm, Associação de Receptores e Geradores, Fenômenos Magnéticos, Magnetismo, Magnetismo das Corrente, Força de Lorentz, Geradores, Mecanismo da Radiação Eletromagnética, Espectro Eletromagnético, Fontes, Estrutura do Átomo, Fótons e Ondas Associadas a Matéria, Sistema Quântico e a Energia do Átomo, Espectroscopia; Utilização dos elementos da natureza em experimentos e exemplos na área;física aplicada ao ambiente, física dos solos, os fenômenos e movimentos da natureza e sua relação com a física enquanto modelo de explicação

7. QUÍMICA:

Propriedades da matéria; Estrutura atômica; Tabela periódica; Ligações químicas e polaridade das ligações químicas; Normas de segurança de laboratório: reconhecimento de materiais de laboratório e manuseio; Funções inorgânicas; Reações químicas; Leis ponderais das reações químicas; Cálculos estequiométricos; Concentração de soluções Radioatividade: reações nucleares; Termoquímica; Cinética química; Equilíbrio químico Eletroquímica; Química orgânica; a relação da química com os fenômenos da natureza

8. BIOLOGIA:

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Introdução a Biologia (divisões da Biologia, conceitos básicos, histórico); Citoquímica (componentes inorgânicos e orgânicos); Origem da vida; Ecologia (dar maior enfoque e relacionar conteúdos – trabalhar pelo menos nos 3 primeiros bimestres); Conceitos básicos; Relações ecológicas; Ciclos biogeoquímicos; Sucessões Ecológicas; Biomas do Mundo (aquático e terrestre); Dinâmica de populações; Equilíbrio/desequilíbrios ecológicos; Biologia Celular (noções básicas); Unidades de medida, célula procarionte e eucarionte, transporte passivo/ativo, organelas citoplasmáticas.; Histologia (conceitos básicos dos diferentes tipos de tecidos, características morfológicas); Embriologia (conceitos básicos); Evolução (conceitos, teorias, evidências e mutações); Seres Vivos: Taxonomia e nomenclatura, Vírus, Reino Monera, Reino Protista, Reino Fungi, Reino Plantae; Fisiologia Vegetal (Fotossíntese e relacionar os ciclos biogeoquímicos); Reino Animália ;Fisiologia Humana (Sistemas); Genética: Os conteúdos relacionados poderão ser subdivididos em três anos dando um direcionamento para à Ecologia; As comunidades naturais e as comunidades humanas e a estreita relação destas com a vida no planeta.

9.HISTÓRIA:

A história do homem e a historia do meio ciclos de desenvolvimento industrial e as conseqüências ambientais, A sustentabilidade do planeta do ponto de vista histórico. A exploração das riquezas naturais do Brasil e ambiente e suas inter-relações, os grandes conseqüências para nossa sociedade ;A pobreza e a desigualdade social como produto de décadas de exploração dos recursos naturais do país; Os avanços tecnológicos e os avanços sociais da sociedade brasileira atual; Introdução à História: O Homem como agente transformador da realidade social e ambiental, O ofício do historiador e a produção do conhecimento histórico, Concepção e conceitos históricos;Transição do Feudalismo para o Capitalismo: Revolução Comercial, Expansão Marítima no Período Colonial Brasileiro,Revolução Industrial; Relação de Trabalho e Avanço Tecnológico, Transição do Trabalho Escravo para o Trabalho Livre no Brasil; Século XX: Primeira e Segunda Guerra Mundial, Crises Econômicas no Brasil e no Mundo, Mudanças na produção e produtividade; Industrialização no Brasil: Urbanização, Desigualdade Social, Evolução do Pensamento Ambientalista,Desenvolvimento tecnológico, Capitalismo Global e Sociedade Informática, Atualidades:Brasil e Paraná; Políticas Ambientais e o Terceiro Setor;

A história do homem e a historia do meio ambiente e suas inter-relações, os grandes ciclos de desenvolvimento industrial e as conseqüências ambientais, A sustentabilidade do planeta do ponto de vista histórico. A exploração das riquezas naturais do Brasil e conseqüências para nossa sociedade; A pobreza e a desigualdade social como produto de décadas de exploração dos recursos naturais do país;

10.GEOGRAFIA:Os recursos naturais do Brasil em especial do Paraná; As Bacias hidrográficas como fator de

proteção ambiental. A questão da água no planeta, sua origem e formação, Tipos de água, Distribuição planetária, disponibilidade da água superficial e subterrânea no mundo, no Brasil e no Paraná, A água e a história do homem, Os usos múltiplos da água nos diversos setores da sociedade;sistemas de aproveitamento de água; A água e o futuro do planeta;Elementos e conceitos de Geologia, Demografia, Geomorfologia, Climatologia, Pedologia; Biogeografia dentro de uma perspectiva ambiental; Geografia: Conceitos e Princípios; Determinismo e Possibilismo Geográfico; Estrutura da Terra: Evolução e formação do Relevo Terrestre e Brasileiro; Hidrografia; Ciclo Hidrológico; distribuição e disponibilidade de água no planeta; Águas doces e salgadas,Bacias hidrográficas; Poluições hídricas; Clima; Ecossistemas; Zonas de Iluminação; Alterações Climáticas (Efeito estufa, chuvas ácidas, camada de ozônio, inversões térmicas; poluições atmosféricas e sonoras); Vegetação: Caracterização das coberturas vegetais terrestres e brasileiras; Desmatamentos, queimadas, reflorestamentos, composição da mata ciliar, desertificações e processos erosivos; Modos de Produção, Organização espacial e Impactos Ambientais: Extrativismos; Agropecuária; Fontes de Energia (Fontes alternativas: eólica, solar, marés, hidrogênio, biomassa e geotérmica); Industrialização e Agroindústria; Comércio (Poluição Visual); Circulação e Meios de Transportes; Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade: Blocos Econômicos no Mundo e no Brasil ; Geopolítica no Mundo, Brasil e Paraná.

11.SOCIOLOGIA:

Sociologia e sociedade: Contexto histórico do aparecimento da Sociologia enquanto Ciência; Princípios teóricos; Organização social capitalista: Controle social: cultura erudita, de massa e intermediária, hierarquia, alienação e monopólio do saber; ideologia; cultura popular. As desigualdades entre os homens: minorias raciais, étnicas, religiosas, sexuais, políticas, culturais. As desigualdades sociais

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140no Brasil. A tradição autoritária da sociedade brasileira. Movimentos sociais, Ética como princípio na construção de estruturas econômicas e organizações políticas e sociais, Ações responsáveis e solidárias - valores, autonomia e cooperativismo. Papel e atribuições do Técnico em Meio Ambiente na sociedade e sua inserção no mercado de trabalho. Áreas de atuação: empreendedorismo na profissão, A ética ambiental / profissional no trabalho, Instrumentos comportamentais importantes ao desempenho da função entre outros: Liderança, motivação, relacionamento interpessoal, relações humanas como fatores de mudança na sociedade; .A cidadania planetária, a cidadania ambiental, os modelos mentais vigentes na área ambiental; Diferenças entre uma sociedade mecanicista e uma sociedade holística e harmônica com o ambiente.

12.FILOSOFIA:

Conceito e significado de Filosofia: origem, períodos, métodos, etc, O conhecimento humano e suas formas de manifestação: senso comum, mítico, filosófico, artístico, religioso e científico, A filosofia e o homem como ser histórico: cultura, trabalho e sociedade. Ética e valores na ciência e na sociedade. Globalização e a era da informação (mídia); Conhecimento crítico e a alienação e ideologia; As idéias e o pensamento no decorrer do dos tempos e sua viés ambiental; Problemas da sociedade moderna: racismo, pluralidade cultural, violência urbana, drogas (aids doenças sexualmente transmissíveis), Preconceitos; Cidadania e qualidade de vida. A legislação nas relações sociais e de trabalho; A evolução do pensamento ambientalista, as correntes ambientais, pensadores e expoentes, a historia das civilizações seu legado ético e moral em relação o meio ambiente,

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA

13.METODOLOGIA CIENTÍFICA

Origem e seleção dos métodos científicos e técnicos. Partes integrantes de um trabalho científico envolvendo as etapas de: Escolha do tema; formulação do problema; construção das hipóteses; revisão bibliográfica; amostragem; construção dos instrumentos de pesquisa e coleta de dados; tabulação; análise dos instrumentos de pesquisa e coleta de dados, tabulação, análise dos instrumentos e procedimentos metodológicos; A elaboração de projetos, etapas, metodologia de projetos.Planejamento e desenvolvimento de projetos, Normas/ABNT, Pesquisa Científica, Orientação a Pesquisa; Elaboração de trabalhos científicos, compreendendo: leitura e interpretação, resumo, resenhas, monografias, dissertação, e outras modalidades;

14. INFORMÁTICA APLICADA

Noções básicas de hardware; software; sistemas operacionais; editores de textos, planilhas eletrônicas; software de apresentações; internet; navegadores para internet; Metodologia do planejamento de pesquisa: fases da elaboração de um projeto; utilização de softwares para elaboração elementar de trabalhos científicos, projetos ambientais e o uso de normas da ABNT utilizadas em meio eletrônico;

15.AGROECOLOGIA

Planejamento do uso do solo e da água; Extensão rural; Sistemas de planejamento agroecológicos; Topografia básica aplicada à agricultura; Agricultura biodinâmica, orgânica, biológica e natural; Sistema Silvoagropastoril; Permacultura; Manejo integrado de pragas e doenças; Organismos geneticamente modificados; Administração e comercialização de produtos orgânicos; Agroindústria de transformação de orgânicos; A produção orgânica; A geração de renda e emprego no campo.

16. EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Marcos históricos da Educação Ambiental; Sustentabilidade e desenvolvimento humano; Indicadores de sócio ambientais,Temáticas ambientais básicas; Agenda 21 Global, Nacional,

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141Estadual e Local; Agenda ambiental empresarial; Política Nacional de Educação Ambiental e Programa Nacional de Educação Ambiental; Programas e projetos de Educação Ambiental em empresas, escolas e comunidades; em Unidades de Conservação, áreas de preservação permanente; Participação comunitária e a Educação Ambiental; Atividades pedagógicas de Educação e conscientização ambiental, envolvendo técnicas e recursos de ensino para ações de educação ambiental individuais e coletiva; Dinâmicas em grupo, técnicas de integração, condução de reuniões, relações interpessoais, organização de eventos, voltadas para atividade de sensibilização em educação ambiental; Sistemas racionais/responsáveis de aproveitamento dos recursos naturais; Saúde e Meio Ambiente; Doenças de veiculação hídrica os sistemas de prevenção e a relação com a educação sanitária e ambiental; Preservação e conservação ambiental; Experiências de Educação Ambiental no Brasil e em especial no Paraná; Turismo ecológico e ecoturismo sustentado; Novas posturas consumistas,

17. PAISAGISMO, AREAS PROTEGIDAS E PRAÇAS.

Introdução ao manejo de áreas silvestres: conceituação e definição de áreas silvestres, categorias de unidades de conservação, objetivos, origem e desenvolvimento de parques nacionais; Planejamento de unidades de conservação: roteiro básico para planejamento, uso de espaço dentro das unidades, inventário sobre áreas planejadas, zoneamento, programas de manejo e análises, prioridades e limitações; Método para planejamento de unidades de conservação: compilação de informações, inventário da área, análise de limitações e objetivos, divisão da área em zonas de direção, programas de manejo, executar, publicar e distribuir planos, executar e monitorar sua execução. Administração de unidades de conservação: usos e atividades, interpretação da natureza, manejo de recursos naturais, turismo e divulgação, avaliação da administração; Recreação e lazer; Praças e arborização urbana: escolha das espécies, características, fatores físicos inerentes ao local, planejamento da arborização urbana, especificações técnicas de plantio, planejamento de praças. Conceitos de dendrologia, silvicultura, etologia; Manejo para produção espécies nativas e exóticas ;Definição de paisagismo e jardinagem, noções de projetos de paisagismo e jardins, planejamento e projeto paisagístico, leitura de um projeto, noções de locação de um projeto, composição de jardins, mobiliário urbano e residencial, projeto de um jardim, detalhamento de um projeto, levantamento de custo de um projeto, realização de visitas a jardins e áreas que receberam tratamento paisagístico.

18. GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Gestão de Resíduos Sólidos e Políticas Públicas, Legislação vigente; Sistema de coleta e triagem de resíduos, Processo de tratamento/Usinas de incineração, Disposição final dos resíduos: aterros, lixões, valas sépticas, Reciclagem e Reutilização, Coleta seletiva de resíduos, Resíduos perigosos/tóxicos, o destino das embalagens de agrotóxicos, hospitalares e outros; Contaminação Ambiental/Classes, Higiene e segurança no trabalho ambiental. A gestão de resíduos como fator de sustentabilidade; O licenciamento de resíduos sólidos urbanos e industriais; As novas tecnologias; Os aterros de Resíduos Industriais, o tratamento de efluentes, o aproveitamento de gases; A qualidade ambiental e os Aterros; Indicadores de saúde e saneamento ambiental; Visitas técnicas em aterros, lixões controlados: experiências exitosas de Gestão de resíduos; Desenvolvimento e monitoramento de projetos para Gestão de resíduos;

19 GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

Gestão por Bacias Hidrográficas/Águas superficiais e subterrâneas; Comitês de Bacias; Participação comunitária nos Comitês de Bacia e Agencias; Agência Nacional de Águas – ANA; Políticas nacional e estadual de recursos hídricos ; legislação de recursos hídricos vigente; Programas de proteção de mananciais;

Desequilíbrio dos sistemas hídricos: a exploração desordenada, a quebra do ciclo hidrológico, o efeito estufa, chuvas ácidas, diminuição da camada de ozônio, processos de desertificação/erosão, assoreamentos, desmatamentos, ocupação urbana, extinção das espécies Poluição e degradação hídrica - causas e conseqüências ambientais; A degradação da água por produtos químicos, partículas em suspensão, radioatividade, lavagem/despejo de agroquímicos e resíduos sólidos; A conservação dos recursos hídricos: Tecnologias de reaproveitamento da água,destino adequado de afluentes e líquidos e sólidos,processos para conservação/preservação recuperação de águas superficiais e subterrâneas, o gerenciamento dos recursos hídricos;A água e o futuro do planeta;O desenvolvimento humano em bases sustentáveis.

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20.LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

Introdução ao Direito ambiental, evolução histórica do Direito ambiental e a importância da legislação aplicada para o meio ambiente; Legislação federal, estadual e municipal, Licenças e outorgas, Leis, decretos, resoluções, medidas provisórias e outros instrumentos; Políticas públicas para o saneamento ambiental; Unidades de conservação, características, classificação e legislação; ICMS ecológico, Lei de crimes ambientais; Responsabilidades Civis e Públicas; Os Termos de Ajuste de Conduta – TAC;Sistema Nacional de Meio Ambiente, Sistema Estadual de Meio Ambiente, Lei de Recursos Hídricos, Agência Nacional de Águas.

21. MONITORAMENTO E CONTROLE AMBIENTAL

Monitoramento dos padrões ambientais, Emissões Atmosféricas, Águas, Resíduos, Águas Residuárias, Solo, Vibrações e ruídos; Saneamento ambiental e saúde pública, Bioindicadores ambientais, Noções básicas de climatologia e meteorologia; Noções de geoprocessamento e sensoriamento remoto., Sistemas de Informação Geográfica - SIG, uso de GPS, mapeamento de áreas; O monitoramento em recursos hídricos, em Unidades de Conservação, em áreas Urbanas em resíduos sólidos. Desenvolvimento e monitoramento de projetos.

22. ASPECTOS, IMPACTOS E RISCOS AMBIENTAIS

Diagnósticos ambientais: Aspectos, impactos e riscos ambientais em áreas urbanas e agrícolas; Acompanhamento de AIA / EIA / RIMA / PBA/PCA; Auditoria ambiental; Impactos ambientais decorrentes de agroquímicos, lixo, esgoto, projetos de irrigação, drenagem e outros; Análise de aspectos ambientais; Recuperação de áreas degradadas; Leis de biossegurança; Combate aos desmatamentos, queimadas e incêndios florestais; Poluição ambiental ( água, ar e solo ), Impactos e riscos ambientais à saúde humana;.Estudos de casos reais analisando EIA-RIMA e PCA; Análise de impactos ambientais em Unidades e Conservação; Atividades que necessitam de licenciamento ambiental; A recuperação de áreas degradadas; Desenvolvimento e monitoramento de projetos.

23.ANALISE E TRATAMENTO DE ÁGUAS E EFLUENTES

Laboratórios e equipamentos para análise e determinações de água e efluentes, em nível físico químico, bacteriológico e cromatográfico; Análise de Águas Residuárias e afluentes em Laboratório; Sistemas de abastecimento de água Captação, Processo de tratamento (pré-cloração, coagulação, decantação, filtração, pós-cloração, fluoretação, correção de pH ) , reservação e distribuição de água tratada, Sistemas de Esgotamento Sanitário doméstico e industrial compreendendo as etapas de: captação (sistemas por gravidade ou elevatórias) processo de tratamento ( gradeamento, desarenador, digestão, sedimentação, pós-tratamento) secagem de lodo e disposição final; Tratamento de efluentes industriais; Controle de qualidade da água tratada e de efluentes domésticos e industriais tratados; Parâmetros de qualidade utilizados; Sistemas de segurança no trabalho em laboratórios. Novas tecnologias de Tratamento de água, esgotos e efluentes industriais; Visitas técnicas monitoradas a Laboratórios, Estações de Tratamento e Água e Esgotos, e Plantas industriais de tratamento de efluentes; Análise e tratamento de efluentes de aterros sanitários ;identificação de fitoplancton;.

24. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

O sistema de Gestão da Qualidade e a família da serie ISO 9000; A qualidade Total sua evolução através dos tempos, os princípios da qualidade, Os conceitos de cliente interno e externo; A cadeia fornecedor - cliente; Ferramentas e instrumentos metodológicos para o desenvolvimento e implantação de Programas de Qualidade Total em qualquer segmento da sociedade; A qualidade total como requisito da gestão ambiental; As equipes e melhoria da qualidade; O estudo de caso de empresas certificadas com a ISO 9000; Etapas de Certificação

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143ISO 9000; Auditoria da Qualidade; Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ, Sistema de Gestão Integrado – SGI, o Ciclo PDCA;

25 . SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

Questões ambientais relevantes, retrospectivas de fatos marcantes e a implantação de sistemas de gestão; Implantação de Sistema de Gestão Ambiental -SGA; Benefícios sociais, econômicos e ambientais do sistema de gestão ambiental; Ferramentas de trabalho, metodologias; o Ciclo PDCA; Princípios e políticas ambientais; Certificação ambiental; Normas séries, ISO 14000; Modelo aplicado à responsabilidade social – SA 8000, Auditoria ambiental; Sistema brasileiro de avaliação ambiental e instituições certificadoras; Gestão de tecnologias limpas; Estudos de casos de empresas com Certificação ISO 14000. O uso da metodologia ISO 14000 sem objetivos de certificação ambiental; Sistema Gestão Integrado - SGI;

26.QUÍMICA AMBIENTAL

Aplicação de Métodos e Técnicas de análises químicas; Polímeros e meio ambiente; Tecnologia ambiental; Poluição atmosférica; Poluição das águas do solo e do ar; Química do solo; Processos com membrana aplicada ao tratamento de efluentes;; Características da molécula, propriedades físico-químicas do composto, transformação e distribuição no meio ambiente. Vidrarias e segurança em laboratórios, cuidados e legislação;

6.b) BIBLIOGRAFIA

BASE NACIONAL COMUM E PARTE DIVERSIFICADA

AGUIAR, Vera Teixeira de. A literatura infantil no compasso da sociedade brasileira. In: ARROYO, Leonardo. Literatura infantil brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1968.ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira. 5. ed. São Paulo: Martins, 1974.BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. São Paulo: Cultrix; Brasília: INL, 1977. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1980.BUESCU, Maria Leonor Carvalhão. História da literatura. 2. ed. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1994.GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. 7. ed. São Paulo: Ática, 1999.KAYSER, Wolfgang. Análise e interpretação da obra literária. 6. ed. Coimbra: Armênio Amado, 1976.LAPA, M. Rodrigues. Estilística da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1982.TERRA, Ernani & NICOLA, José De. Práticas de linguagem – leitura e produção de textos – ensaios. São Paulo: Scipione, 2001.ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11 ed. São Paulo: Global, 2003.BARBOSA, A. M. Recorte e colagem. Influência de John Dewey no ensino da arte no Brasil.

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Horta Vivawww.hortaviva.com.br

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155Instituto Ambiental VIDÁGUA - Educação Ambiental Maior lista de links sobre meio ambiente e educação ambiental

http://home.techno.com.br/vidagua/Projetos/educacao_ambiental.htm

Instituto Baleia Jubarte

http://www.cria-ativa.com.br/jubarte/

Instituto Brasileiro de Recursos Renováveiswww.ibama.gov.br

Instituto Ecológico Aqualunghttp://www.uol.com.br/instaqua/

Instituto socioambientalwww.socioambiental.org.br

IPÁ TI-UÁ Vivência Ambientalhttp://www.terravista.pt/FerNoronha/2353/inicio.htm

Jornal do meio ambiente:http://www.jornal-do-meio-ambiente.com.br/educa2.htm

LEA - Laboratório de Educação Ambientalhttp://www.ens.ufsc.br/labs/lea/index.htm

Links de ecologiahttp://www.redetec.org.br/ealatina/links-1.html

Links de jornalismo ambientalhttp://www.jornalismoambiental.jor.br/veiculos.htm

Links de meio ambientehttp://lite.fae.unicamp.br/grupos/links/eduamb.html

Lixohttp://www.lixo.com.br

Lixo e Reciclagem http://www.geocities.com/Yosemite/Gorge/7224/lixo.html

Lixo no Brasilhttp://www.matrix.com.br/peixe/

Manual do Ecologistahttp://www.geocities.com/RainForest/Andes/1185/Manual.html

Mapa mundi de espécies em extinçãohttp://www.geocities.com/RainForest/Andes/8032/page11.html

Mater Natura - Instituto de Pesquisas Ambientaishttp://www.bsi.com.br/~maternat/menu.htm

Meio Ambiente On-linehttp://www.netrio.com.br/crearj/socamb.htm

Metodologia Roda d'água. A OAK- Educação e Meio Ambiente é a empresa que desenvolveu e detem os direitos da marca Roda d'água.

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156http://www.oak.bio.br

Ministério do Meio Ambiente – Governo Federalwww.mma.gov.br

Muitos Artigos e Textos Informativoshttp://www.gpca.com.br/Gil/curtas.htm#A1

Núcleo de Educação Ambientalhttp://www.cav.udesc.br/nea/principal.html

Núcleo de Pesquisa e Extensão em Gerenciamento de Recursos Hídricos - da UNISC http://www.unisc.br/centros_e_nucleos/nrh.html

OGRE:http://www.viavale.com.br/~v0025501/index.html

Open-Schoolhttp://www.open-school.com

Papel fazendo Papel:http://www.transmidia.al.org.br/1/papel.html

Papel Recicladohttp://www.fapeal.br/arara/educa3.htm

Papel Reciclado Artesanalhttp://www.recicloteca.org.br/publicacoes/informativo3/papel_artesanal.htm

Papel Velhohttp://www.tdkom.com.br/crfuturo/textos/reciclag.htm

Pensamento Ecológico: http://www.infolink.com.br/users/peco/versao38.htm

Planeta Águahttp://www.abinam.com.br/planeta/agua2.htm

Porque preocupar-se com o meio ambientehttp://www.angelfire.com/mt/ambienternet/eco01.html

Professor - Home Pagehttp://www.aol.com.br/professor/links.htm

Programa Ambiental A Última Arca de Noéhttp://www.aultimaarcadenoe.com/

Projeto Amazôniahttp://www.trend.com.br/amazonia/

PREA - Programa de Recuperação e Educação Ambientalhttp://prea.hypermart.net/preahypermart.html

Projeto Carona Brasilhttp://www.geocities.com/Rainforest/Andes/9474/

Projeto PAPEThttp://informe.com.br/vivario/papapet/

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157Projeto Reciclagem para a Vidahttp://www.unb.br/admin/corpdoce/asper/recicla/projeto_reciclagem_para_a_vida.html

Receita de Papel Recicladohttp://www.defensoresdanatureza.com.br/gracinha/dicas/gpapel.html

Recicláveiswww.reciclaveis.com.br

Reciclagem dos resíduos:http://www.corpus.com.br/artigos/reciclagem_residuos.htm

Reciclagem - Home Pagehttp://www.unb.br/admin/corpdoce/asper/recicla/

Reciclotecahttp://www.recicloteca.org.br/

Rede Ambientehttp://www.redeambiente.org.br/

Rede Brasileira de Educação Ambientalwww.rebea.org.br

Revista Nova Escolawww.novaescola.abril.uol.com.br

Sanepar. Companhia de Saneamento do Paranáwww.sanepar.com.br

Secretaria de Meio Ambiente do Paraná – SEMAwww.pr.gov.br/sema

Sylvio Luiz Panza - Educação Ambientalhttp://www.panza.net/autor/ECOLOG.HTM

UArte Educação Ambientalhttp://www.uarte.mct.pt/cts/ambiente/forum.html

UNESCO http://www.unesco.org

Universidade do Estado de São Paulo – Campus Bauru http://www.bauru.unesp.br/

Universidade da Águawww.uniagua.org.br

União Mundial para a Natureza -IUCN [email protected]

UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância http://www.unicef.org.br

Universidade Livre da Mata Atlânticawww.wwiuma.org.br

Universidade Livre do Meio Ambientehttp://www.unilivre.org.br

Universidade Virtual http://www.universidadevirtual.brhttp://www.universidadevirtual.br/

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Verde Vidahttp://www.speedlink.com.br/verdevida/

Worldwatch Institute http://www.wwiuma.org.br

WWF- Fundo Mundial para a Natureza

http://www.wwf.org.brhttp://www.wwf.org.br/

7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

O processo de avaliação será diagnóstico e formativo o que possibilita retratar todas as fases de desenvolvimento no processo de ensino aprendizagem.

A avaliação será contínua, cumulativa, diagnóstica e somativa, realizada de forma diversificada, utilizando diversos mecanismos de aferição de acordo com que preconiza a legislação vigente.

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159Fazem parte do processo de avaliação da aprendizagem instrumentos tais como fichas de

observação, questionários, projetos e seminários. Outra modalidade de avaliação a ser adotada refere-se ao desenvolvimento de projetos ambientais no decorrer do curso em que serão adotados os mesmos princípios e metodologias utilizados na elaboração de trabalhos científicos.

A verificação da aprendizagem escolar abrange as formas de avaliação, recuperação, promoção, aproveitamento de estudos e adaptação.

Resumidamente apresentamos a seguir alguns aspectos da avaliação a ser adotada:

-O rendimento mínimo exigido para aprovação no Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio Integrado será a nota 6,0 (seis vírgula zero) por disciplina e desde que tenha a freqüência mínima estabelecida pela legislação vigente.

-O resultado da avaliação será expresso através de notas numa escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

-Os resultados bimestrais serão comunicados aos pais ou responsáveis se for o caso, através de boletins e/ou editais.

-A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados no Estabelecimento.

-Será ofertada a Recuperação Paralela a todos os alunos com defasagem de aprendizagem.

-O aluno que não atingir a nota mínima 6,0 (seis vírgula zero), e freqüência inferior a 75% ao final do ano, será reprovado.

-Ao final de cada ano o aluno que for aprovado em todas as disciplinas terá direito à promoção nos estudos.

8 – INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS DO CURSO

8.1 – Instalações

Salas de aulaSalas de aula Área (m²)

10 486 49

Banheiros Femininos4 18

Banheiros Masculinos4 18

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Laboratórios e BibliotecaLaboratórios Área (m²)

Química(1) 92Informática(1) 76Biblioteca(1) 76

8.2.a – Materiais e equipamentosMateriais e equipamentos QuantidadeLaboratórios 1Computadores Pentium 64 MB 10Impressoras HP 692 – C – Jato de tinta 2Scaners de mesa -Internet 1

8.2.b – ACERVO BIBLIOGRÁFICO

8- PESSOAL TÉCNICO E DOCENTE

8.1.- Pessoal Técnico/PedagógicoNOME RG FORMAÇÃO FUNÇÃO

Tais Vengue Goy 4.678.944-0 Licenciatura em História Diretora

Helena P. de Almeida Cruz 10.808.083-3 Ensino Médio Secretária

Janete Marodin 2.202.320-9 Lic. em Pedagogia Coordenadorado Curso

Vera Lucia da Fonseca 6.922.962-0 Lic. Estudos Sociais Coordenadora do Estágio

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8.2 Pessoal Docente

DISCIPLINA NOME RG FORMAÇÃOL.Portuguesa/Literatura

Orley Caron Ferreira 4.304.829-5 Licenciatura em Letras

Arte Ana Márcia T. Santos 6.400.637-1 Licenciatura em Ed. ArtísticaEd. Física Evanize da S.Silvério dos

Santos5.885.210-4 Licenciatura em Ed. Física

Matemática Márcio Caron 4.887.833-4 Licenciatura em MatemáticaFísica Manoel Lopes de S. Neto 3.387.133-9 Licenciatura em Física/

QuímicaQuímica Manoel Lopes de S. Neto 3.387.133-9 Licenciatura em

Física/QuímicaBiologia Anne Elise P. Dotaf 6.400.637-1 Licenciatura em Ciências

BiológicasHistória Alfeu Luiz Capelari 3.878.043-3 Licenciatura em HistóriaFilosofia Lindaci Ferreira Pinto 3.895.009-6 Licenciatura em FilosofiaSociologia Lindaci Ferreira Pinto 3.895.009-6 Licenciatura em Ciências

SociaisGeografia Márcia R. Carlon Gasperi 3.152.958-0 Licenciatura em Estudos SociaisInglês Silvia Nunes Pires 4.638.420-2 Licenciatura em LetrasMetodologia Científica Ana Carla Wolski Borille 8.661.623-3 Licenciatura em InformáticaInformática Aplicada Ana Carla Wolski Borille 8.661.623-3 Licenciatura em InformáticaAgroecologia Márcia R. Carlon Gasperi 3.152.958-0 Licenciatura em Estudos SociaisEducação Ambiental Anne Elise P. Dotaf 6.400.637-1 Licenciatura em Ciências

BiológicasPaisagismo, Áreas Protegidas e Praças

Márcia R. Carlon Gasperi 3.152.958-0 Licenciatura em Estudos Sociais

Gestão de Resíduos Sólidos

Moara Pereira da Silva 8.092.436-4 Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas

Gestão de Resíduos Hídricos

Moara Pereira da Silva 8.092.436-4 Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas

Legislação Ambiental Lindaci Ferreira Pinto 3.895.009-6 Licenciatura em Ciências Sociais

Monitoramento e Controle Ambiental

Márcia R. Carlon Gasperi 3.152.958-0 Licenciatura em Estudos Sociais

Aspectos, Impactos e Riscos Ambientais

Léa Aparecida Marinho de Oliveira

7.394.389-2 Licenciatura em Biologia

Análise e Tratamento de Águas e Efluentes

Léa Aparecida Marinho de Oliveira

7.394.389-2 Licenciatura em Biologia

Sistema de Gestão da Qualidade

Moara Pereira da Silva 8.092.436-4 Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas

Sistema de Gestão Ambiental

Carlos Estevan 814.607-1 Licenciatura em Ciências Biológicas

Química Ambiental Manoel Lopes de S. Neto 3.387.133-9 Licenciatura em Física e Química

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9. CERTIFICAÇÃO: (Diplomas, de acordo com a Legislação Vigente)Art. 14 - o Estabelecimento expedirá e registrará, sob sua responsabilidade o diploma do

Curso Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio.O aluno que concluir todas as séries do Ensino Médio Integrado e o Estágio Profissional

Supervisionado receberá o diploma de Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio

10. PLANO DE ESTÁGIO

A identificação da Instituição de Ensino

Nome do estabelecimento: Colégio Estadual Homero Baptista de BarrosEntidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná;Endereço ( rua, nr. Bairro);Município; Rua Fernandes Vieira , 17 – Capão RasoCURITIBA/PR;NRE.

Identificação do Curso

Habilitação, Técnico em Meio Ambiente de Nível Médio;Área profissional : Meio Ambiente;Carga horária total : 4.360 horas

- do curso – 4.000

- do estágio 360

Coordenação de Estágio

Nome (s) do(s) professor(es);

Manoel Lopes de Souza Neto RG: 387.133-9Cynthia Benner Ferreira RG: 5.300.015-0

Ano letivo : 2010

Justificativa

O curso técnico do meio ambiente de nível médio, visa formar, aperfeiçoar profissionais qualificados e aptos a diagnosticar, analisar, compreender, tomar decisões, propor soluções e elaborar laudos sobre os problemas ambientais, portanto, há necessidade do conhecimento in loco dos conteúdos apresentado em sala de aula e principalmente que o aluno possa através de seu estágio se capacitar e desenvolver-se tecnicamente e profissionalmente na área específica.

Objetivos do Estagio;- capacitar e desenvolver-se tecnicamente e profissionalmente na área

específica.

Local(ais) de realização do estagio;- CIEE

Distribuição da carga horária;

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1633º Ano – 180 horas

4º Ano - 180 horas

Atividade de estagio;- desempenhará atividades supervisionadas, visando a gestão e controle da qualidade ambiental, o monitoramento dos recursos hídricos e proteção de áreas de mananciais, propondo estudos para solução técnica de problemas relacionados com a emissão de poluentes, tratamento de água e efluentes.

Atribuições do estabelecimento de ensino;- O estabelecimento de ensino atuará como agente facilitador , sugerindo ou informando possíveis solicitações de estágio aos alunos, bem como firmando parcerias e convênios com empresas do ramo, a fim de que haja um elo entre o conteúdo pedagógico e a prática desenvolvida em ambiente de estágio.

Atribuições do coordenador de estagio; - Orientar e coordenar as atividades do programa de estágio, estabelecer procedimentos que assegurem ao aluno efetiva orientação técnica.

Atribuições do órgão/instituição que concede o estagio; - Proporcionar aos estagiários a oportunidade da vivencia profissional

compatível com as suas atividades desenvolvidas em sala de aula,

proporcionando sua capacitação para o mercado de trabalho.

Atribuições do estagiário; - O estágio é condição para a certificação, ou seja , como o estágio consta

da matriz curricular, o aluno que não realizá-lo , fica impossibilitado de

receber o diploma de conclusão do curso;

Forma de acompanhamento do estagio - Através de reuniões individuais ou em grupos para apresentação de

relatórios do Estagio Supervisionado, todo metodologia utilizada será

detalhada no Plano de Orientação e Prática para o trabalho de estágio que

será desenvolvida pela escola devendo integrar o Regimento Escolar por

suas peculiaridades seguindo as orientações do Oficio 047/2004- SEED

constante da coletânea II SEED/DEP de 2004 e outras legislações vigentes.

Avaliação do estagio- As avaliações dos alunos serão realizadas pela escola, através de relatórios

escritos, que deverão ser apresentados ao Coordenador de estagio ,

mostrando os resultados alcançados e as dificuldades encontradas e a

pertinência do conteúdo com a proposta curricular do curso e do plano de

estágio elaborado.

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16412. PLANO DE CAPACITAÇÃO PARA DOCENTES

O estabelecimento participa ativamente do programa de capacitação continuada da Secretaria de Estado da Educação, bem como de todas as capacitações ofertadas pelo Núcleo Regional, Faculdades etc.

A participação em projetos de capacitação é necessário e é condição para o sucesso nas práticas pedagógicas que incorporem tecnologia, e os professores estão dispostos a aprender sempre, sem medo de criar, experimentar, inovar e errar. Enquanto aprende será um problematizador de conteúdos e atividades e não apenas um mero transmissor de conhecimento, desenvolvendo sua capacidade reflexiva, autônoma, crítica e cooperativa para realizar mudanças educacionais significativas e que condiz com as necessidades atuais.

13 PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO

O plano de avaliação do curso técnico em Meio Ambiente de Nível Médio terá avaliação da comunidade.

Será feito através de pesquisas, questionários e visitas aos alunos durante o curso, sempre no intuito de eliminar as deficiências do mesmo.

Será realizado também, pelo Conselho Escolar, Associações de Pais e Mestres, Diretores, Equipe Técnico Pedagógica, Coordenador, Professores e Alunos, ao findar do curso, analisando os pontos positivos e negativos, observando se os objetivos e metas foram atingidas, podendo assim, sugerir propostas de melhor direcionamento do mesmo. Desta forma, Direção, Coordenação e Professores poderão criar condições para realimentar a Proposta Pedagógica do Curso, sempre que assim for necessário.

SALA DE RECURSO

A sala de recurso na escola é um ambiente de natureza pedagógica, orientado por professor especializado, que suplementa para os alunos com dificuldades de aprendizagem, o atendimento educacional realizado em classes comuns da rede regular de ensino. Esse serviço é realizado na escola, em local dotado de equipamentos e recursos pedagógicos adequados às necessidades educacionais especiais dos alunos.

Inclusão educacional é um processo essencial à vida humana ou a vida em sociedade. Todavia, para a conquista de uma educação escolar que não exclua qualquer educando, particularmente os sujeitos com necessidades educacionais especiais com deficiência mental, é preciso entender que a inclusão não se concretiza pela simples extinção ou retirada de serviços ou auxílios especiais de educação.

Objetivo:Desenvolver o processo de inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais com Deficiência Mental no ensino fundamental na escola; enfocando o cotidiano escolar, a relação professor aluno e a formação docente contínua para dar conta de uma escola inclusiva.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1- Incluir no ambiente regular escolar alunos auto-confiantes do seu processo de desenvolvimento pessoal e cognitivo;

2- Introduzir o aluno em ambientes colaborativos como recurso para o desenvolvimento da aprendizagem.

METODOLOGIA

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165a) A SALA DE RECURSO E OS JOGOS INTERATIVOS

Este processo é desenvolvido por meio de uma abordagem sócio-histórica, onde a atenção está centrada em situações de sala de aula, buscando na teoria subsídios para fundamentar a visão sobre processo de inclusão dos déficit de aprendizagem no cotidiano escolar.

Vygotsky(1994) estabelece uma relação estreita entre o jogo e a aprendizagem, atribuindo-lhe uma grande importância. Para que possamos melhor compreender essa importância é necessário que recordemos algumas idéias de sua teoria do desenvolvimento cognitivo. A principal é que o desenvolvimento cognitivo resulta da interação entre a criança e as pessoas com quem mantém contato regular.

Convém lembrar também que o principal conceito da teoria de Vygotsky é o de Zona de Desenvolvimento Proximal, que ele define como a diferença entre o desenvolvimento atual da criança e o nível que atinge quando resolve problemas com auxílio, o que leva à conseqüência de que as crianças podem fazer mais do que conseguiriam fazer por si só.

"No desenvolvimento a imitação e o ensino desempenham um papel de primeira importância. Põem em evidência as qualidades especificamente humanas do cérebro e conduzem a criança a atingir novos níveis de desenvolvimento. A criança fará amanhã sozinha aquilo que hoje é capaz de fazer em cooperação. Por conseguinte, o único tipo correto de pedagogia é aquele que segue em avanço relativamente ao desenvolvimento e o guia; deve ter por objetivo não as funções maduras, mas as funções em vias de maturação" (Vygotsky, 1979:138).

Não é o caráter de espontaneidade do jogo que o torna uma atividade importante para o desenvolvimento da criança, mas sim, o exercício no plano da imaginação da capacidade de planejar, imaginar situações diversas, representar papéis e situações do cotidiano, bem como, o caráter social das situações lúdicas, os seus conteúdos e as regras inerentes a cada situação.

Também não é todo jogo da criança que possibilita a criação de uma Zona de Desenvolvimento Proximal, do mesmo modo que nem todo o ensino o consegue; porém, no jogo simbólico, normalmente, as condições para que ela se estabeleça estão presentes, haja vista que nesse jogo estão presentes uma situação imaginária e a sujeição a certas regras de conduta. As regras são partes integrantes do jogo simbólico, embora, não tenham o caráter de antecipação e sistematização como nos jogos habitualmente "regrados".

Ao desenvolver um jogo simbólico a criança ensaia comportamentos e papéis, projeta-se em atividades dos adultos, ensaia atitudes, valores, hábitos e situações para os quais não está preparada na vida real, atribuindo-lhes significados que estão muito distantes das suas possibilidades efetivas. A atuação nesse mundo imaginário cria uma Zona de Desenvolvimento Proximal formada por conceitos ou processos em desenvolvimento.

b) HagáQuê - Editor de Histórias em Quadrinhos

Todos conhecem o caráter lúdico das histórias em quadrinhos (HQs) e muitos a consideram uma forma de arte. Além de entreter, as HQs podem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem dos mais diversos conteúdos, como geografia, matemática, história, português e idiomas estrangeiros.

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166Baseado nestas características positivas das HQs, surgiu a proposta de desenvolvimento

do software 1HagáQuê, um editor de histórias em quadrinhos com fins pedagógicos.O HagáQuê foi desenvolvido de modo a facilitar o processo de criação de uma história em

quadrinhos por uma criança ainda inexperiente no uso do computador, mas com recursos suficientes para não limitar sua imaginação.

c) A SALA DE RECURSO E A LINGUAGEM LOGO

Os princípios filosóficos metodológicos do Ambiente Logo de Aprendizagem apontam justamente para este modelo de educação com as novas tecnologias através do qual o aluno tem a iniciativa é o sujeito de seus próprios processos.

Logo é uma Linguagem de Programação desenvolvida por volta de 1968, no Massachusetts Intitute of Tecnology (MIT), em Boston, nos E.U.A., por uma equipe de pesquisadores liderados por Seymour Papert.

Papert, que estudou durante os anos 60 no Centro de Epistemologia Genética, com Jean Piaget, de quem incorporou muitas de suas idéias, teve sempre como preocupação o estudo dos processos de aprendizagem.

A partir desta preocupação, surgiu a Linguagem Logo como uma linguagem com possibilidade de processar listas e de criar novos procedimentos, sendo adequada à aplicação em educação.

Mas o Ambiente Logo de Aprendizagem não se resume somente à Linguagem Logo de Programação. O Ambiente Logo possui duas raízes: uma computacional e outra filosófica. Ambas com características que as tornam próprias para sua utilização em educação.

Uma de suas principais características do ponto de vista computacional, ou seja, da Linguagem Logo propriamente dita, é a facilidade de assimilação por sua simplicidade de manuseio. Com comandos de terminologia fácil, o Logo permite uma rápida assimilação tanto pelos professores como pelos alunos. A parte gráfica é considerada sua porta de entrada. Consiste numa tartaruga no centro da tela, que pode ser movimentada a partir de comandos, cujo vocabulário se assemelha à linguagem utilizada cotidianamente para o deslocamento de uma pessoa no espaço. Os comando mais básicos do "vocabulário da tartaruga" são: PF (para frente) e PT (para trás), usados para deslocar a tartaruga; PE (para esquerda) e PD (para direita), para fazê-la girar. Estes comandos devem vir acompanhados de um número que determina quantos "passos" a tartaruga irá deslocar-se ou quantos graus devem girar. Os deslocamentos podem ou não deixar traços na tela, através dos comandos UL (use lápis) ou UN (use nada), possibilitando que o aluno venha a desenhar através da movimentação da tartaruga.

Esta atividade envolve conceitos espaciais que foram desenvolvidos a nível intuitivo pela criança desde a primeira infância, por exemplo, quando se deslocava de sua casa ao colégio. Mas

1 http ://www.emack.com.br/info/apostilas/hagaque/apostila_hagaque.doc

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167aqui, estes conceitos devem ser explicitados em termos de passos e giros da tartaruga, exercitando e depurando diferentes conteúdos, tais como conceitos geométricos, numéricos, noções de distância, lateralidade, exercício de descentração, etc., introduzindo, através da atividade concreta de desenhar com a tartaruga, conceitos abstratos de diferentes domínios, como matemática, física, resolução de problemas, planejamento e outros. O aluno "começa a desenvolver as noções de formalismo e a necessidade de ser preciso e não ambíguo nas descrições das soluções dos problemas" (Valente, 1991, p. 40). A idéia é trabalhar e desenvolver diversos conteúdos através de atividades criativas e concretas que sejam do interesse do aluno, sem passar pelas formalizações do tipo escolar, que quase sempre são desvinculadas da experiência concreta do aluno e impostas de fora.

Outra característica do Logo do ponto de vista computacional é a possibilidade de definir novos procedimentos, ou seja, a possibilidade do aluno criar um vocabulário próprio de comunicação com o computador, a partir da definição de novos comandos. Aqui é usada a metáfora do aluno "ensinar" a tartaruga. Através do comando AP (aprenda), um determinado conjunto de comandos pode ser definido por um novo nome. Por exemplo, "Tri" para o conjunto de comandos que constróem um triângulo. Esse novo nome que o aluno ensinou à tartaruga, passa a ser um novo comando que pode ser usado como parte (sub-procedimento) de um novo projeto. Assim, o aluno pode construir um conjunto de novos comandos, a partir de um vocabulário definido por ele mesmo, que são "ensinados" à tartaruga e que possibilitam que seus projetos cresçam em complexidade, facilitando abarcar um universo maior de conteúdos a serem trabalhados.

A raiz filosófica do Logo incorpora muitos aspectos das idéias de Piaget, com quem Papert estudou, e teve origem no interesse particular de Papert pelos mecanismos de aprendizagem do ser humano. Sua idéia era criar um ambiente de aprendizagem onde o conhecimento não é passado para a pessoa, mas onde o aluno, interagindo com os objetos desse ambiente, pudesse manipular e desenvolver outros conceitos (Valente, 1991, p. 40).

Piaget demonstrou que a criança já possui, desde os primeiros anos, mecanismos de aprendizagem que ela desenvolve mesmo sem ter ido a escola, mas a partir da interação com os objetos do ambiente onde vive (Valente, 1991, p. 39). Baseado nisso, Papert propõe o Construcionismo, que estuda e explica a construção do conhecimento em função da ação física ou mental do aprendiz, na construção de objetos de seu interesse, em interação com os objetos de seu meio através do computador. Para o Construcionismo é importante também o tipo de ambiente onde o aprendiz está inserido. Por isso, com o Logo se busca criar um ambiente de aprendizagem rico e aberto, onde o controle do processo de construção do conhecimento está nas mãos do aluno e não do professor. A atividade é proposta pelo aprendiz, e seus projetos são algo que ele deseja realizar. O professor deixa de ser o "controlador"e passa a ser o "facilitador" do processo de aprendizagem (Valente, 1991, p. 41), o que exige normalmente uma mudança de mentalidade do professor.

O fato de que o controle do processo esteja nas mãos do aprendiz, já favorece este envolvimento, cabendo ao facilitador propor novos desafios que o estimulem e estejam ao seu alcance, propor alterações nas atividades, perguntar, ajudando a explicitar os conceitos que estão sendo trabalhados a cada passo dos projetos. É fundamental para isto, o conceito de "zona de desenvolvimento proximal", definida por Vygotsky como:

"... a distância entre o nível de desenvolvimento real que se costuma determinar através da solução independente de problemas e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes." (Vygotsky in Menezes, 1993, p. 166)

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168 Segundo Menezes, "esta concepção vem permitindo mudanças no ambiente de aprendizagem, principalmente quanto à adoção de metodologias voltadas para o reconhecimento da identidade cultural do aluno" (Menezes, 1993, p. 166). Portanto, é imprescindível, para o facilitador, o conhecimento sobre o aluno, sua história, seu meio, sua forma e estilo de interagir e construir o conhecimento. A partir disso, é possível atuar na sua "zona de desenvolvimento proximal", levando-o a dar passos de seu "nível de desenvolvimento real", para o "nível de desenvolvimento potencial".

Sobre a valorização da identidade cultural do aluno e a importância de seu contexto social, a Filosofia Logo é enriquecida também por toda a contribuição da reflexão de Paulo Freire relativa a este tema.

No Ambiente Logo a ênfase não é colocada no produto que a pessoa realiza, mas no processo pelo qual ela atinge seus objetivos. Por isso, o erro deixa de ser algo passível de punição, e passa a ser um momento de reavaliação, de depuração pelo aluno de suas próprias hipóteses. Esta reavaliação e depuração é um momento privilegiado para o aprendizado, pois no momento em que revê suas hipóteses, que foram testadas por ele mesmo em seu projeto, fica desafiado, a partir da identificação e análise do seu erro, a elaborar novas hipóteses e novas estratégias para a solução dos problemas. Ele tem o interesse em encontrar a solução para as dificuldades que encontra, pois os objetivos a que deve chegar são definidos por ele mesmo e não impostos por outros. O aluno começa a pensar sobre sua forma de pensar. O programa que desenvolveu em seu projeto, torna-se um espelho dos passos de seu raciocínio, do seu estilo de pensamento na resolução de problemas, o que é positivo tanto para o aprendiz, para um auto-conhecimento, quanto para o facilitador, que deve estar interessado em conhecer o estilo, as estratégias e o nível de desenvolvimento do aluno, a cada passo, para melhor intervir.

d) Aprendizagem baseada em projetos

Trabalhar com projetos educativos é fundamental, no Ambiente Logo, a motivação, o interesse e o envolvimento do aluno nas atividades. Porque somente assim esse aluno liberará toda a sua criatividade e iniciativa, que lhe permitirão as interações necessárias para a construção do seu conhecimento. Mas, para estar trabalhando dentro da filosofia Logo de ensino-aprendizagem, dentro do Ambiente Logo, não é imprescindível que se esteja utilizando sempre e exclusivamente a Linguagem Logo de Programação. Se estivermos manipulando outros softwares e sistemas abertos, ou seja, aqueles que permitam ao aluno o desenvolvimento de projetos em diferentes áreas do conhecimento, utilizando para isso sua criatividade e mecanismos internos de construção desse conhecimento e resolução de problemas, também se pode estar trabalhando, de forma interdisciplinar, segundo a Filosofia Logo, segundo o Construcionismo. Neste caso, é importante que se busque, durante o processo de trabalho, percorrer as etapas normalmente presentes no trabalho com o Logo: descrever a solução do problema, executar no computador, refletir sobre o resultado obtido e depurar se for necessário, para novamente continuar a descrição (Valente, 1993, p. 34).

Para exemplificar, se pensarmos em atividades que objetivem o desenvolvimento da lecto-escrita, os alunos poderiam trabalhar com projetos de criação, redação e leitura de histórias utilizando, entre várias opções:

a) editores de texto e softwares específicos de edição de histórias;

b) programação livre com a Linguagem Logo, combinando projetos gráficos com frases e textos, descritivos ou narrativos;

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169c) o intercâmbio, através de correio eletrônico, de suas produções, projetos e idéias, entre os próprios alunos participantes das atividades ou também com outros alunos de diferentes localidades;

Em resumo a informática hoje e o uso de novas tecnologias de apoio são fundamentais como auxílio ao desenvolvimento de pessoas com necessidades especiais. Já que a base da economia se desloca hoje da indústria para o conhecimento. Acredita-se que a difusão de redes de computadores exercerá um papel fundamental de transformação das oportunidades de formação educacional e profissional a todos aqueles que hoje não tem acesso à ela.

Os alunos com necessidades especiais só poderão adquirir defesas contra os problemas que enfrentarão quando adultos, se desde cedo estiverem incluídos na escola. Pois assim poderão desenvolver a amizade, o convívio social e todos os valores que o fortaleçam como ser humano.

O uso de novas tecnologias serão recursos muito utilizados neste processo de inclusão, mas essas tecnologias deverão ser utilizadas de uma forma eficaz e com uma nova postura do especialista da Sala de Recurso na sua interação com seus alunos.

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BIBLIOGRAFIA

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CHICOM, José F. Uma prática psicopedagógica integrada com um grupo de crianças portadoras de necessidades educativas especiais: uma abordagem psicomotora. 1995. Dissertação (Mestrado em Educação) - Centro Pedagógico da Universidade Federal do Espírito Santo.

COES, Maria do Carmo Rabelo, Déficit de atenção. Aula proferida no Programa de Pós-Graduação em Educação/UFES no período de abril a junho de 1996.GARFINKEL, B. D., CARLSON, G. A., WELLER, E. B. Pschiatric disorders in childrens and adolescent. Tradução de Maria do Carmo. Filadélfia: Ed. Harvnort, Brace, Jovanonch. ING, 1990.

GOLFETO, José Hércules. A criança com déficit de atenção aspectos clínicos, terapêuticos e evolutivos. Campinas, 1993. Documentação não publicada elaborado na Unicamp (Universidade de Campinas).

BRASIL, Lei 9.394/96. Estabelece Diretrizes e Bases para a educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996.