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COLÉGIO ESTADUAL “JOSÉ PAVAN” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO “(...) um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano, só que de forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica, científica e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ação de todos os agentes da escola”. (Vasconcellos, 1995). Jacarezinho / Paraná 2010 1

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COLÉGIO ESTADUAL “JOSÉ PAVAN”

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

“(...) um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano, só que de forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica, científica e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ação de todos os agentes da escola”. (Vasconcellos, 1995).

Jacarezinho / Paraná2010

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SUMARIO

Pág.

APRESENTAÇÃO ........................................................................................ 05

OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................... 07

IDENTIFICAÇÃO E HISTORICO DA ESCOLA ................................................... 07

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ................................................................................. 08

MARCO SITUACIONAL............................................................................... 10

BREVE HISTORICO ESCOLAR........................................................................... 10

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ......................................... 11

EVASÃO E REPETENCIA .................................................................................. 12

FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA ............................................................... 16

ESTRUTURA FISICA DO PREDIO ....................................................................... 16

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO ESCOLAR .......................................... 17

GESTÃO DEMOCRATICA ................................................................................... 17

CONSELHO DE CLASSE. .................................................................................... 17

CONSELHO ESCOLAR ....................................................................................... 18

GREMIO ESTUDANTIL ..................................................................................... 18

APMF .................................................................................................................... 19

HORA ATIVIDADE .............................................................................................. 19

HORA DE ESTUDO - PEDAGOGOS..................................................................... 20

INCLUSÃO EDUCACIONAL .............................................................................. 20

CELEM ............................................................................................................... 21

PROJETO UNIVERSIDADE SEM FRONTEIRAS ............................................. 22

PDE – ESCOLA ................................................................................................ 22

PROGRAMA VIVA ESCOLA ............................................................................ 23

ESTAGIO NÃO OBRIGATORIO PARA ESTUDANTES DO ENSINO MEDIO ... 23

MARCO CONCEITUAL .............................................................................. 24

FUNDAMENTAÇÃO TEORICA DO COLEGIO .................................................. 24

CONTEUDOS ...................................................................................................... 27

ESTAGIO NÃO OBRIGATORIO PARA ESTUDANTES DO ENSINO MEDIO.... 30

CELEM BASICO ............................................................................................... 312

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PDE ESCOLA .................................................................................................... 31

VIVA ESCOLA .................................................................................................. 31

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR ........................................................ 32

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR....................................................................... 32

ESTAGIO NÃO OBRIGATORIO PARA ESTUDANTES DO ENSINO MEDIO 32

CONCEPÇÃO CURRICULAR .......................................................................... 32

AVALIAÇÃO ..................................................................................................... 35

MARCO OPERACIONAL ........................................................................ 38

EXPLICITAR AS GRANDES LINHAS DE AÇÃO DO COLEGIO .......... 38

AÇÕES DO TRABALHO PEDAGOGICO ...................................................... 38

ESTAGIO NÃO OBRIGATORIO PARA ESTUDANTES DO ENSINO MEDIO. 40

AÇOES REFERENTES A DISCIPLINA DE INGLES- LEM ............................ 40

METAS E AÇÕES ADMINISTRATIVAS............................................................ 41

ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA............................................... 42

CONSELHO ESCOLAR ................................................................................. 42

DIREÇÃO ........................................................................................................ 42

DIREÇÃO AUXILIAR....................................................................................... 42

SECRETARIA ................................................................................................. 42

EQUIPE TECNICO PEDAGOGICA ............................................................... 45

CORPO DOCENTE ........................................................................................ 45

BIBLIOTECA ................................................................................................. 45

AGENTE DE APOIO ..................................................................................... 45

ORGÃO COMPLEMENTAR ......................................................................... 46

PAPEL E PARTICIPAÇÃO DAS INSTANCIAS COLEGIADAS ............. 46

APMF....................................................................................................... 47

DEFINIÇÃO DAS AÇÕES RELATIVAS A FORMAÇÃO CONTINUADA 48

ATIVIDADES ESCOLARES EM GERAL ................................................ 48

PARANA ALFABETIZADO ..................................................................... 50

PROGRAMA VIVA ESCOLA ................................................................... 50

QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS PEDAGOGICOS .............................. 50

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJ. POL. PEDAGOGICO 51

AVALIAÇÃO FINAL ................................................................................ 52

PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR POR DISCIPLINA ............ 62

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PROPOSTA DE CIENCIAS ........................................................................... 62

PROPOSTA DE BIOLOGIA .......................................................................... 72

PROPOSTA DE EDUCAÇÃO FISICA .......................................................... 77

PROPOSTA DE ENSINO RELIGIOSO ......................................................... 91

PROPOSTA DE FILOSOFIA ........................................................................ 99

PROPOSTA DE FISICA ............................................................................... 104

PROPOSTA DE GEOGRAFIA ...................................................................... 109

PROPOSTA DE HISTORIA .......................................................................... 115

PROPOSTA DE LINGUA PORTUGUESA ..................................................... 126

PROPOSTA DE MATEMATICA .................................................................... 142

PROPOSTA DE QUIMICA ............................................................................ 161

PROPOSTA DE SOCIOLOGIA .................................................................... 167

PROPOSTA INGLES .................................................................................... 172

PROPOSTA FRANCES ................................................................................ 181

PROPOSTA DE ESPANHOL ....................................................................... 186

BIBLIOGRAFIA ..................................................................................... 196

APRESENTAÇÃO4

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Este é um Projeto Político Pedagógico, orientado pela Secretaria de Estado da

Educação, cujo objetivo é dar um rumo, uma direção à instituição, ajudando a reorganizar

o cenário escolar, definindo ações e práticas da escola para garantir uma educação de

qualidade que atenda os anseios da comunidade onde a mesma está inserida.

Elaborado pela direção, equipe técnico–pedagógica, professores, alunos e

comunidade do Colégio Estadual José Pavan – E.F.M.

O projeto de uma escola é sempre:

“(...) uma ação intencional, com um sentido explicito, com um compromisso

definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é,

também, um projeto político por estar intimamente articulado ao

compromisso sócio-político com os interesses reais e coletivos da

população majoritária. É político, no sentido de compromisso com a

formação do cidadão para um tipo de sociedade. ‘ A dimensão política se

cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente

pedagógica’. (Saviani1983, p.93). Na dimensão pedagógica reside a

possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a

formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e

criativo. Pedagógico, no sentido de definir as ações educativas e as

características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua

intencionalidade”. (Veiga, 1996)

Elaborado pela direção, equipe técnico–pedagógica, professores, alunos e

comunidade do Colégio Estadual José Pavan – E.F.M.

Fundamenta-se o presente projeto no ECA que, em seu artigo 4º, estabelece como

responsáveis pelo cumprimento dos deveres relativos à infância e a juventude, a família,

a comunidade, a sociedade em geral e o poder público e na L.D.B. - EN Nº 9394/96 em

seus artigos 12- 13 e 14 que nos diz:

Art. 12- Os estabelecimentos de ensino, respeitados as normas comuns e as do seu

sistema de ensino, terão a incumbência de:

I - elaborar e executar sua proposta pedagógica.

Art. 13- Os docentes incumbir-se–ão ao:

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I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino;

VI- colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a

comunidade.

Art. 14- Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino

público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os

seguintes princípios:

I - participação dos profissionais da educação da escola na elaboração do projeto

pedagógico da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou

equivalentes.

Fundamenta-se também o presente projeto numa concepção de que a escola

satisfaça a necessidade educacional, que se coloca a classe trabalhadora na sua função

hegemônica em consideração às condições de vida, de trabalho e educação do

trabalhador na sociedade.

É uma proposta compartilhada demonstrando que a qualidade da educação

pode ser conquistada a partir de um planejamento eficaz, aliado à iniciativa e criatividade

dos servidores, que tenha capacidade de desenvolver e preparar os jovens buscando a

formação do cidadão autônomo, construtor de seu próprio processo de trabalho, gerindo

seu destino profissional e capaz de solucionar problemas interpessoais e sociais, tendo

visão do contexto social, político e econômico.

Daí a importância de assegurar a todos o direito à educação e a permanência da

criança e do adolescente na escola e a participação dos pais, bem como da comunidade

nas atividades escolares.

Logo, com o P.P.P. há uma proposta de união de forças para garantir a eficácia

da educação.

OBJETIVOS GERAIS

- Demonstrar que a qualidade da Educação pode ser conquistada a partir de um

planejamento eficaz, bem como da sua execução, permitindo que a escola construa e

desenvolva com eficiência o processo de ensino.

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- Trazer a comunidade para a escola, através das atividades extras - classe,

fazendo com que ela colabore para sua execução e também participe da mesma,

havendo assim maior interação entre família/comunidade escolar e suas instâncias.

1 - IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DA ESCOLA

Colégio Estadual José Pavan - Ensino Fundamental e Médio.

Código Nº 00041

Rua Amazonas, 345 – Vila São Pedro.

Fone / Fax (43) 3527 1505

Município de Jacarezinho - Paraná.

Código Nº 1190

Núcleo Regional de Ensino de Jacarezinho.

Código Nº 017

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná.

Ato de Autorização do Colégio.

Resolução Nº 1403 de 30 /12 / 75.

Ato de Reconhecimento do Colégio José Pavan.

Resolução Nº 2623 de 04 /12 /81.

Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar.

Nº 5719 de 03 /12 /99/.

Distância do Colégio do NRE: 3 km

Dependência administrativa: Código 119000041

E-mail: [email protected]

O Colégio Estadual José Pavan – E.F.M. foi fundado pelo ex-governador do

Estado, Sr. Moisés Lupion, tendo sido terminada sua construção em 21/ 04/ 1951, com o

nome de “Grupo Escolar Vila São Pedro”. Como beneméritos do Estabelecimento,

podemos citar os Senhores Benedito Moreira e José Pavan, doadores da biblioteca na

ocasião.

No ano de 1962, foi criado o Curso Primário Noturno, que funcionava no horário

das 19h00min às 22h00min horas, sendo que , em 1972, este curso foi suprimido devido

à autorização para o funcionamento do Curso Supletivo Fase I (Lei 5692/ 71).

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Em 1964 iniciou o Curso Ginasial noturno, que passou a denominar-se “Ginásio

Vila São Pedro” de 1972 a 1975, mas em 1982, foi extinto com a criação do Curso

Supletivo Fase II, reconhecido pela Resolução nº 391/84 de 06 de fevereiro de 1984.

Do ano de 1976 até 1984 passou a denominar-se “Escola José Pavan-ERSPG.

De 1985 até 1993 foi denominada Escola Estadual José Pavan - E.P.G.R.S., onde

funcionavam os cursos de pré – escola, 1º grau de (1ª à 8ª séries) Curso Supletivo Fase I

e Fase II. A partir de 1994 passou a ser denominado Colégio Estadual José Pavan –

E.P.G.R.S. e S.G.S., onde além dos cursos mantidos começou o 2º grau Supletivo até

1997. Em 07 / 07 /1998, a denominação foi alterada para Colégio Estadual José Pavan

E.P.S.G.R.S., o qual mantinha os cursos de 1º e 2º grau Regular e Supletivo.

No dia 27/08/1998 até a atualidade possui a denominação de Colégio Estadual

José Pavan E.F.M..

O Colégio fica distante do NRE 3 km, localizado dentro do perímetro urbano.

2) ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

2.1- Modalidade de ensino

O Colégio Estadual José Pavan, oferta os cursos de:

Ensino Fundamental (5ª à 8ª)

Ensino Médio (1ª à 3ª séries)

CELEM – Francês

2.2 - Turno de funcionamento.

O horário de funcionamento do Colégio é de acordo com a L.D.B.nº9394/96

conforme artigo 24 que diz:

A carga horária mínima anual será de oitocentas horas distribuídas por um mínimo

de duzentos dias letivos de efetivo trabalho escolar ficando assim distribuídos:

Períodos: Matutino – das 07h20min às 11h50min horas

Vespertino – das 13h00min às 17h20min horas

Noturno – das 19h00min às 22h50min horas

2.3 - Ambientes pedagógicos.

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Neste ano letivo temos um total de turmas, sendo que a distribuição das séries,

etapas e turmas são feitas conforme Resolução Secretaria, obedecendo cinqüenta

minutos à hora aula, funcionando:

09 turmas no período matutino;

07 turmas no período vespertino;

08 turmas no período noturno.

O colégio possui ainda:

* Sala de Multimídia (vídeo).

* Biblioteca.

* Laboratório de Ciências.

* Laboratório de Informática com 20 computadores conectados a Internet.

* Sala para a equipe pedagógica.

* Sala da direção e vice- direção.

* Secretaria.

* Cozinha.

* Pátio coberto, onde os alunos tomam merenda.

* Quadra Coberta.

O Colégio conta com:

736 alunos

47 professores

05 pedagogos: 1 diretor; 1 diretor auxiliar.

05 funcionários administrativos;

09 funcionários de serviços gerais.

As normas de convivência estão dispostas nos direitos e deveres no Regimento

Escolar vigente. Tendo como finalidade formar cidadãos críticos, conscientes de sua ação

transformadora na sociedade.

MARCO SITUACIONAL

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2.4- Breve histórico escolar

O Colégio Estadual José Pavan foi fundado em 1951, pelo então governador do

Estado, Moisés Lupion. Em 1962, foi criado o curso Primário Noturno, suprimido devido

autorização para funcionamento do curso supletivo Fase I (Lei 5692/71). Em 1964 iniciou

curso Ginasial Noturno – Ginásio Vila São Pedro. Em 1982, foi extinto com a criação do

Curso Supletivo Fase II. Do ano de 1976 até 1984 passa a chamar-se “Escola José

Pavan-ERSPG”. Em1985 até 1993 foi denominado Escola Estadual José Pavan -

E.P.G.R.S. – pré-escola, 1ª grau (1ª a 8ª séries) Curso Supletivo Fase I e Fase II. Em

1994, passa a ser denominado Colégio Estadual José Pavan_ E.P.G.R.S. E S.G.S., onde

além dos cursos mantidos começou o 2ª Grau Supletivo até 1997. Em 1998, passa a ser

denominado Colégio Estadual José Pavan E.P.S.G.R.S., mantendo os cursos de 1ª e 2ª

Grau Regular e em 1998 e Supletivo e em 27 de agosto de 1998, passa a ser denominado

Colégio Estadual José Pavan E.F.M.

O Colégio está localizado na periferia de nossa cidade, cuja comunidade é

composta por trabalhadores rurais, diaristas, faxineiras, domésticas e mulheres do lar e

também de alunos trabalhadores. Sabemos que para desenvolver bem o processo

pedagógico é necessário parceria com toda comunidade. Nossa clientela se apresenta

com muita informação e pouco conhecimento e tem dificuldades em contextualizar,

compreender que o conhecimento de fato é para mudar seu cotidiano, sua vida.

Exemplificando: mesmo diante dos questionamentos que fazemos junto a eles,

percebemos um número alto de gravidez entre as adolescentes que acabam por

abandonar os estudos. Desenvolvendo um ciclo de estrutura familiar difícil de ser

transformado. Pretendemos que a escola provoque mudança de atitudes com valores

éticos e morais, com reflexos na sua atuação enquanto cidadão politicamente

participativo.

A escola deve abranger os acontecimentos sociais para que o aluno tenha

consciência dos fatos ocorridos na sociedade e transforme o seu saber em atitudes que

garantam sua saúde física e mental que tanto preocupam os pais, por serem

considerados assuntos de difícil abordagem como aqueles que integram os desafios

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educacionais contemporâneos que são: educação ambiental, educação fiscal,

sexualidade, enfrentamento à violência na escola, prevenção ao uso indevido de drogas,

além da história e cultura afro-brasileira e indígena. Temas de extrema importância a

serem trabalhados dentro da escola, visto que ela vem apresentando alguns problemas

com relação a drogas, violência e sexualidade. Com relação à sexualidade, percebe-se a

falta de informação e como conseqüência, ocorre à gravidez indesejada na adolescência.

Percebemos também que os alunos estão precocemente tendo contato com drogas

(cigarros e bebidas) e consequentemente enfrentamos problemas com relação à

indisciplina, a não permanência em sala de aula e até mesmo evasão. Todos estes

problemas geram a violência dentro e fora da escola e a evasão crescerem ainda mais, o

que contribuiu para que a escola fosse inserida no programa de superação. É necessário

que algumas medidas urgentes sejam tomadas para que se resgate o verdadeiro papel

da escola, que é a formação integral do aluno, priorizando os conteúdos e preparando-o

para ser um cidadão consciente de seus deveres e direitos dentro da sociedade na qual

está inserido.

A comunidade escolar apresenta muitos descendentes de origem afros e

percebemos que poucos têm algum conhecimento sobre a história desta cultura e sua

importância no mundo atual. Não temos representante da cultura indígena, mas se faz

necessário levar aos alunos a importância e a influência histórica desta cultura que cada

brasileiro carrega dentro de si. Com relação à questão ambiental, falta conscientização

por parte de todos e que dependemos um do outro para sua preservação e

consequentemente para sobrevivência da espécie humana. Mas, infelizmente, esta

questão é trabalhada na escola apenas em datas específicas. Quanto a Educação Fiscal,

nota-se pouco conhecimento a respeito do tema.

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O Colégio Estadual José Pavan - E.F.M. está localizado na Vila São Pedro, na

cidade de Jacarezinho, à Rua Amazonas, 345, faz parte de uma comunidade de nível

sócio-econômico baixo, cuja clientela é composta basicamente por alunos pertencentes a

essa realidade que vive nos arredores da escola, na zona rural e são executores de

tarefas diárias.

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Diante desse quadro, o índice de repetência e evasão no Ensino Fundamental de

5ª a 8ª séries e Ensino Médio, referentes aos anos de 2002 a 2006, conforme tabelas

abaixo são consideradas elevadas. Atribuímos o fato a falta de emprego no município,

que gera mudança de residência a procura de trabalho, inviabilizando a permanência do

aluno na escola, acarretando desinteresse pelos estudos e falta de perspectiva no futuro.

Esta mesma comunidade, com valores morais, religiosos, intelectuais compatíveis com a

época em que estamos vivendo, necessita que estes valores sejam melhor trabalhados

para que se transforme essa realidade, com a melhoria da qualidade de vida, pois a

educação é o eixo fundamental para sua adaptação aos desafios contemporâneos.

EVASÃO E REPETÊNCIA DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ANOS → 2002

SÉRIE nº de alunos REP % DES %

5ª 109 40 36,69 01 0,09

6ª 130 31 23,84 06 4,6

7ª 62 14 22,58 04 6,45

8ª 83 09 10,84 00 10,84

1º 73 05 6,84 04 5,47

2º 58 05 8,62 01 1,72

3º 21 06 28,57 06 28,57

ANOS 2003

SÉRIE nº de alunos REP % DES %

5ª 110 30 27,27 09 8,18

6ª 86 13 15,11 05 5,81

7ª 95 19 20 04 4,21

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8ª 49 02 4,08 02 4,08

1º 81 03 3,70 17 20,98

2º 51 04 7,8 03 5,88

3º 46 04 8,6 08 17,39

ANO → 2004

SÉRIE nº de alunos REP % DES %

5ª 107 31 28,97 13 12,14

6ª 84 13 15,47 10 11,90

7ª 72 22 30,55 06 8,33

8ª 57 12 21,05 06 10,52

1º 46 09 19,56 33 71,73

2º 54 06 11,11 12 22,22

3º 47 02 4,25 07 14,89

ANO → 2005

SÉRIE nº de alunos REP % DES %

5ª 140 24 17,14 25 17,85

6ª 103 34 33,0 06 5,82

7ª 70 14 20,0 05 7,14

8ª 62 15 24,2 03 4,83

1º 33 09 27,3 05 15,2

2º 21 - - 06 28,6

3º 21 1 4,76 05 23,8

ANO →

ANO →2006

SÉRIE nº de alunos REP % DES %

5ª 106 23 21,7 21 19,8

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6ª 90 20 22,2 11 12,2

7ª 53 22 41,5 02 3,77

8ª 56 09 16,1 08 14,3

1º 51 06 11,7 31 60,1

2º 28 09 32,2 25 89,3

3º 23 06 26,1 05 21,7

ANO →

ANO →2006

SÉRIE nº de alunos REP % DES %

5ª 106 23 21,7 21 19,8

6ª 90 20 22,2 11 12,2

7ª 53 22 41,5 02 3,77

8ª 56 09 16,1 08 14,3

1º 51 06 11,7 31 60,1

2º 28 09 32,2 25 89,3

3º 23 06 26,1 05 21,7

PERIODO DIURNO

ANO →

ANO →2007

SÉRIE nº de alunos REP % DES %

5ª 107 20 18,69 1 0,93

6ª 86 15 17,44 0 0

7ª 95 23 24,21 5 5,26

8ª 51 12 23,52 1 1,96

1º 36 5 13,88 1 2,77

2º 26 3 11,53 5 19,23

3º 25 4 16 1 4

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Queremos formar sujeitos capazes de construir, desenvolver, dividir e avaliar

propostas e projetos para o desenvolvimento evolutivo e moral da humanidade, discutir

todos os saberes do mundo, já que saber não ocupa espaço e engrandece o homem,

tornando-o capaz de entender, crescer, ensinar e aprender, ou simplesmente “ser” de

maneira educada e consciente, numa sociedade justa, com direitos iguais para todos.

Uma sociedade organizada, consciente, formadora e dirigida por governantes que tenham

consciência das necessidades de nossas crianças; da fome; do desemprego; da

desigualdade social e da corrupção dentre seus pares.

Percebemos, porém, durante a elaboração desta proposta, que os pais tiveram

participação significativa. A comunidade começa a ser mais ativa, pois muitas situações

foram apontadas por eles. Embora ainda considerem a educação dos filhos como

responsabilidade da escola e a vêem como assistência social, começam a compreender

que podem e devem ser integrantes ativos da comunidade escolar.

Cabe ressaltar, que para formar nossos alunos sujeitos ativos, percebemos a

necessidade, tanto de mudanças metodológicas como o uso de equipamentos

tecnológicos, para a escola tornar-se mais interessante, entende que estes equipamentos

são necessários para estimular nossos alunos a estudar com mais motivação e para isso

a escola dispõe de laboratório de informática, TV Pendrive e TV Paulo Freire, que muito

enriquecem o trabalho dos professores em sala de aula.

Queremos uma escola com autonomia e liberdade para trabalhar com educandos,

onde todos busquem o mesmo objetivo - a formação integral do aluno.

Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado. Há um tempo diferenciado de

aprendizagem e os limites e possibilidades de cada educando devem ser respeitados. As

ações pedagógicas devem ser orientadas para que conjuntamente promovam a

aprendizagem dos alunos e o desenvolvimento profissional do professor, assessorando-

os quanto ao planejamento e a sua prática sempre que for possível, pois somos seres em

constante formação e transformação.

Conquistar a confiança e o comprometimento da comunidade escolar, dando-lhe

apoio e encorajando-a nas ações do seu dia-a-dia, fará com que mudanças aconteçam e

que os educandos participem política e produtivamente das relações sociais, com

comportamento ético.

A atual LDB, em seu artigo 62, prevê a formação de profissionais da Educação,

visando preparar o professor, para atender os objetivos da Educação e as reais

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necessidades de cada profissional, visando suprir a deficiência de cada um em sua área

de trabalho e sanar dúvidas que vão surgindo no decorrer do ano letivo.

FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

Todos os professores que trabalham no colégio possuem formação inicial

necessária para o exercício de sua função, mas hoje sabemos que isto não é mais

suficiente. O professor necessita capacitar-se para um mundo tecnológico e utilizar estes

conhecimentos como recursos, instrumentos diversificados e atrativos.

A formação continuada dos professores se dá através de grupos de estudos, em

reuniões pedagógicas e hora atividade, onde há troca de experiências, havendo assim

relação entre a teoria e a prática em sala de aula. É necessária a implantação da

formação continuada semanalmente, pois os professores poderão interagir com os

colegas e realizar estudos das teorias pedagógicas para que estas possam ajudá-los na

sua prática docente.

Os funcionários também participam de capacitação através do programa Pró-

funcionário, para que participem também ativamente no processo educativo. Alguns

funcionários já concluíram o curso e outros estão em curso.

ESTRUTURA FÍSICA DO PRÉDIO

A estrutura física do prédio não apresenta atualmente boas condições que

favoreçam a aprendizagem do aluno, pois faltam ventiladores, lâmpadas, bebedouros

elétricos, além da falta de portas e trincos nas salas de aula; temos ainda pouca

ventilação e pátio com pouca iluminação. A biblioteca conta com um acervo organizado,

porém pouco espaçosa, não permitindo ações pedagógicas com orientações do

professor. O colégio necessita de vias de acesso e banheiro adaptados para pessoas

portadoras de necessidades especiais. Possui ainda sala de vídeo com: televisão, vídeo-

cassete, aparelho de DVD, TV pendrive. Apesar dos vários reparos efetuados, a escola

não consegue manter as boas condições físicas do prédio por falta de verba e também

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pela falta de conscientização dos alunos em preservar o patrimônio público, apesar dos

constantes apelos por parte da direção e equipe pedagógica.

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO ESCOLAR

O tempo escolar compreende o período de vivência pedagógica dos estudantes no

ambiente escolar durante o curso básico. O tempo escolar é o tempo pedagógico de

aprendizagens significativas para toda vida.

Em nosso colégio o tempo escolar é organizado em séries anuais, com base na

idade, na competência e em outros critérios, onde o aluno, no final do ano, poderá ou não

prosseguir para a série seguinte. A carga horária é de 800 horas distribuídas por um

mínimo de 200 dias letivos com 25 horas aulas semanais, tanto para o Ensino

Fundamental como para o Ensino Médio.

GESTÃO DEMOCRÁTICA

A gestão democrática neste Estabelecimento Escolar tem sido desenvolvida através

do diálogo constante da direção com professores, equipe pedagógica, funcionários,

alunos e pais além da integração com os órgãos colegiados (APMF, Conselho Escolar e

Grêmio Estudantil). Esse compromisso implica na construção coletiva da reciprocidade,

da solidariedade, da autonomia na aplicação das políticas educacionais.

CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é realizado bimestralmente e é precedido pelo pré-conselho.

No pré-conselho são levantadas as dificuldades apresentadas pelos alunos e o professor,

juntamente com a equipe pedagógica, deve, com base nessas informações, buscar

soluções para sanar estas dificuldades. O Conselho de Classe é estabelecido no

calendário escolar e conta com a participação de todos os professores através de

convocação e ainda com a presença da secretária e da direção do estabelecimento.

São atribuições do Conselho de Classe:

• Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino aprendizagem;

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• Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento

metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;

• Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar;

• Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o

plano curricular do estabelecimento de ensino;

• Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos projetos de

adaptação dos alunos transferidos, quando se fizer necessário;

• Decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração dos

resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento, levando em

consideração o desenvolvimento do aluno até então.

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar está prioritariamente ligado à essência do trabalho escolar.

Acompanhar o desenvolvimento da prática educativa é sua tarefa mais importante.

Dessa forma, a função político-pedagógica do Conselho Escolar se expressa no

“olhar” comprometido que desenvolve durante todo o processo educacional, tendo como

foco privilegiado a aprendizagem-planejamento, implementação e na avaliação das ações

da escola.

Desse acompanhamento co-responsável, o Conselho Escolar participa da

elaboração do Projeto Político Pedagógico e acompanha o desenrolar das ações da

escola, num processo permanente de acompanhamento e avaliação.

GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil é um órgão de representação e organização dos alunos no

estabelecimento que vem somar com novas idéias e objetivos da escola e também ajuda

a formar um corpo discente mais participativo, crítico e democrático.

O Grêmio Estudantil não tem caráter político-partidário, religioso, racial ou fins

lucrativos. Desenvolve atividades culturais e esportivas, organizando debates sobre

assuntos de interesse dos estudantes- que não fazem parte do Currículo Escolar-

promovem festas, defendem os interesses individuais e coletivos dos alunos, buscando

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melhorias de desenvolvimento do conselho pedagógico, e aprimorando o trabalho

escolar.

APMF

A APMF é uma associação que ajuda a manter a qualidade na educação. Em

conjunto com a Direção, busca a melhor qualidade de ensino, atuando na integração da

instituição com a comunidade, colaborando na gerência financeira, visando às prioridades

da escola. Também acompanha o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo

as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino,

para deferimento ou não; estimula a criação e o desenvolvimento de atividades para pais,

alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do

Conselho Escolar.

HORA-ATIVIDADE

À Hora Atividade em nosso Colégio é realizada por disciplina. Sendo assim, com

poucos professores, pois também ministram aulas em outros estabelecimentos, não

havendo, por esse motivo, possibilidades de se agruparem em um mesmo horário e dia.

Os professores preferem então, dedicar suas horas atividades para planejamento de

aulas, correção de provas e trabalhos, estudos de textos referentes à sua disciplina e ao

P.P.P.,levantar situações consideradas problemas e juntos buscarem soluções, além de

elaborar outras atividades. A Direção e Equipe de Ensino também fazem uso da Hora

Atividade dos professores para dialogar a relação entre professores e alunos, assuntos

como: indisciplina, notas abaixo da média, faltas, necessidade de esclarecimento sobre

aplicação de temas a serem trabalhados em sala de aula e outros assuntos que não são

resolvidos nas reuniões.

HORA DE ESTUDO – PEDAGOGOS

Considerando as dificuldades encontradas hoje pelos Professores Pedagogos na

organização do trabalho pedagógico na escola, devido ao descompasso existente entre

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sua nova função e os velhos paradigmas ainda existentes, é que inúmeros

questionamentos suscitam respostas, tais como: que estratégias poderão ser viabilizadas

para que os pedagogos possam exercer, efetivamente, sua função de mediador do

trabalho coletivo, conciliando as várias demandas dia-a-dia da escola; como subsidiar os

professores, alunos e atendimento aos pais, com as necessárias demandas da

SEED/NRE? Quais são os impedimentos que justificam a falta de espaço e tempo para

que os pedagogos possam subsidiar os professores em suas práticas pedagógicas, bem

como de articular a construção coletiva do Projeto Político Pedagógico com as instâncias

colegiadas para a promoção da gestão democrática? Efetiva-se então, a prática de

estudo científico sobre a concepção dialética, o modo de pensarmos as contradições da

realidade, o modo de compreendermos a realidade como essencialmente contraditórias

em permanente transformação.

INCLUSÃO EDUCACIONAL

Sabemos que a inclusão educacional é importante e de grande responsabilidade.

Para que ocorra efetivamente necessita de suporte como: a implantação e/ou

implementação de uma rede de apoio com professores especializados e a escola

devidamente adaptada às necessidades dos portadores de deficiência em sua

individualidade.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio não possui ações para enfrentar o

desafio da inclusão educacional, pois ainda não contamos com recursos físicos e

humanos para assumir a responsabilidade dessa ação pedagógica. Enfrentamos

barreiras, em termos governamentais, porque exigem ações imediatas do mesmo, e dos

profissionais envolvidos no processo educacional. E para incluir e inserir um aluno com

características diferenciadas na sociedade, há necessidade de se criar mecanismos que

permitam, com sucesso, que ele se integre educacional, social e emocionalmente com

seus colegas e professores e com os objetos do conhecimento e da cultura.

O Colégio deve se organizar de maneira responsável para atingir os objetivos

propostos, procurando respeitar suas potencialidades e individualidades, criando projetos

e programas diferenciados, para atingirem a escolarização. Só assim estará propondo

uma verdadeira inclusão do aluno portador de necessidade educacional especial, pois a

proposta pedagógica de incluir alunos que apresentam alguma deficiência, em escola

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pública, é complexa. A escola e os professores não estão preparados para esse trabalho

diferenciado. Esse processo de aprendizagem exige atendimento educacional

especializado e preparação psicológica ao grupo que vai integrá-lo. Deve ser adaptado

para esse atendimento, integrando a essa educação: psicólogos, psiquiatras,

neurologistas e outros especialistas. Só assim nossos objetivos serão plenamente

atingidos.

CELEM

A partir do ano de 2006 o colégio e a comunidade usufruem o curso de

Francês, através do CELEM, que é ofertado a todos.

O curso tem a duração de 2 anos para o curso básico, com 04 horas aulas

semanais, num total de 320 horas aula ao final do ano. Este é dividido em 4 períodos,

sendo contado por semestre.

O aluno poderá iniciar o curso de Francês pelo CELEM, quando estiver

cursando a 5ª série do Ensino Fundamental ou nas séries seguintes até o 3º ano do

Ensino Médio. Têm-se ainda 20% das vagas, destinadas aos alunos da comunidade que

podem ser estudantes ou não, funcionários da escola, professores, etc.

Nosso objetivo maior é desenvolver no aluno as 4 habilidades básicas de

comunicação: ler escrever, ouvir, falar, como também prepará-los para exames

vestibulares, textos e concursos, passeios turísticos ou profissionais, que porventura

farão, além de inseri-los numa cultura estrangeira, enriquecendo assim seu conhecimento

de mundo.

PROJETO UNIVERSIDADE SEM FRONTEIRAS

Fazemos parte de um grupo de escolas de superação por não termos atingido

satisfatoriamente o IDH-M e, em busca de melhoria da qualidade do ensino e

aprendizagem, contamos com um programa em desenvolvimento realizado pela UENP

(Universidade Estadual do Norte Pioneiro), através do Centro de Ciências Humanas e da

Educação; projeto denominado “O Laboratório de Ensino e Pesquisa de História na

Educação Básica: Ensino, Pesquisa e Extensão junto a Comunidade Escolar”,

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desenvolvido pelo Departamento de História: Educando Educadores, solucionando

problemas e promovendo a qualidade ambiental – Departamento de Biologia.

Destacamos que o Colégio tem parceria com o Projeto Universidade Sem Fronteiras

desde outubro de 2007.

PDE – ESCOLA

Temos ainda o Plano de Desenvolvimento da Escola, PDE Escola, que faz parte

de um dos programas ligados a um fundo especial de financiamento, gerido pelo FNDE

(Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). Acredita-se que, ao mobilizar o

coletivo da escola para elaborar seu Plano de Ação – PDE-Escola, as escolas

fortalecerão ainda mais seus projetos próprios, à medida que os instrumentos obrigam

que as escolas atualizem seu diagnóstico e avaliem coletivamente suas práticas e

processos, para então, com base nas fragilidades evidenciadas; definir ações que

contribuam para a Superação das dificuldades da nossa escola.

É reunida a comunidade escolar para refletirmos sobre o perfil e funcionamento

da escola, analisando desde as dependências escolares e condições de uso, até

levantamento de disciplinas com baixo desempenho no ensino, aproveitamento dos

alunos, resultado do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), rotatividade

de professores, fontes e destinação de recursos utilizados pela escola e projetos em

andamento. Durante esta análise, se avaliza os critérios de Qualidade Escolar:

organização do trabalho, Gestão e Administração Escolar: infra-estrutura e resultados.

Com base nesses dados, identificam-se os principais problemas que a escola

pretende definir como prioritários levanta-se as causas e elaboram-se então o Plano de

Suporte Estratégico com objetivo, metas e ações a serem colocadas em prática.

PROGRAMA VIVA ESCOLA

O Programa Viva Escola visa à expansão das atividades pedagógicas realizadas

na escola, como complementação curricular a fim de atender às especificidades da

formação do aluno e de sua realidade.

O Programa vincula as atividades pedagógicas de complementação curricular ao

Projeto Político Pedagógico da Escola, com o intuito de desenvolver vínculos entre a

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comunidade escolar e oportunizar aos alunos deste Estabelecimento de Ensino, para que

superem obstáculos que impedem o avanço em sua vida escolar.

ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO PARA ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO

Para despertar no jovem atual o interesse para o trabalho, compreendendo-o

como dignificador do ser humano e como fundamental para seu crescimento e

desenvolvimento; bem como para a transformação de seu cotidiano, será realizado o

estágio não-obrigatório, entendendo que sua participação será buscar a garantia de sua

empregabilidade.

A partir do recebimento da Lei nº 11.788/08 que dispõe sobre o estágio de

estudante, foi estudada a referida Lei, consultado o Conselho Escolar e incluído na

proposta que faz parte do Projeto Político Pedagógico da escola.

MARCO CONCEITUAL23

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2.5- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO COLÉGIO

O mundo está passando por grandes mudanças. Devido aos inúmeros avanços

tecnológicos e científicos, faz-se necessário repensar a educação com a finalidade de

adequar o ensino às mudanças.

Dentre as mudanças, destaca-se a concepção de educação e de sistema de

ensino nos novos processos de cultura globalizada, fruto de novas demandas da

sociedade, do estágio de desenvolvimento das forças produtivas, da ciência e da

tecnologia. Tudo isso nos leva ao reconhecimento de uma nova proposta de educação.

Assim não se pode perder de vista o ensino voltado à construção do

conhecimento que é determinado para o fator de produção.

É importante destacar a valorização pessoal e sua potencialidade através de uma

educação permanente, possibilitando uma curiosidade que contemple o aprender, para

que possa acompanhar a sociedade em pleno desenvolvimento econômico.

Nessa perspectiva não se pode esquecer que a cidadania é o elemento

articulador de todas as propostas que possam vir a se concretizar.

A contribuição significativa da escola para a democratização da sociedade e para

o exercício da democracia participativa fundamenta e exige a gestão democrática na

escola.

A visão que a sociedade tem da atualidade é um mundo violento, injusto, desigual,

sem saúde, sem emprego, sem amor, ausente de Deus, financeiramente carente, onde

impera o egoísmo.

Diante dessa visão, a sociedade que queremos construir será feita no momento

em que não houver mais discriminação social, onde todos possam ter as mesmas

oportunidades de sobrevivência, as pessoas se tornem mais humildes, menos egoísta,

com mais amor, menos rancor, onde todos possam respeitar-se.

A autonomia da escola para vivenciar uma gestão participativa está prevista na

LDB no inciso VIII do artigo 3º que diz: “gestão democrática do ensino público”, na forma

desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; também está prevista no artigo 17, que

afirma: “os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação

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básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e

de gestão financeira observada as normas gerais de direito financeiro público.”.

A LDB é mais precisa ainda, nesse sentido, no seu. Artigo 14, quando afirma que

os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na

educação básica de acordo com as suas peculiaridades, conforme os seguintes

princípios: I- participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto

pedagógico da escola; II- participação das comunidades escolar e local em conselhos

escolares ou equivalentes.

O conceito e a prática de gestão democrática ainda não estão suficientemente

desenvolvidos nas organizações e instituições educacionais. Os conceitos de democracia

e prática democrática precisam ser compreendidos e interpretados no interior da escola

para, a partia daí, estabelecer um processo de gestão que, fundamentalmente, esteja

vinculado aos objetivos pedagógicos, políticos e culturais da escola.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o ensino

Fundamental e Médio tem por objetivo preparar o educando, assegurando-lhe a formação

comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes os meios para

progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Com base na nova Lei a proposta do nosso colégio visa uma organização voltada

para valorização da pessoa humana, capaz de compreender os fundamentos científicos e

tecnológicos os processos produtivos. Para que isso aconteça à política educacional deve

estar voltada para Estética da Sensibilidade, Política da Igualdade e Ética da Identidade,

com isso terão um ensino de qualidade, dando oportunidades para uma melhor qualidade

de vida.

Devem acontecer reuniões, onde metas devem ser estabelecidas, para que

tornemos a escola um ambiente mais agradável, começando pelo relacionamento entre

professores, equipe pedagógica e direção, para que a linguagem seja unificada, isto é, o

compromisso seja um só, que todos tenham a mesma postura.

Devemos trabalhar de maneira globalizada. Criar um ambiente propício para acontecer

debates, leituras e cobranças de postura.

Os avanços na nossa realidade escolar são o compromisso dos professores em

estudar, se atualizar, buscar soluções, desenvolver projetos que levem os alunos a

repensar seus conceitos transformando suas atitudes.

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À medida que a escola pode tomar para que o respeito à diversidade seja parte do

seu cotidiano é levar o aluno a pensar, refletir, para que haja uma transformação

significativa no seu dia- a- dia, através de projetos, leituras, debates, conscientização do

papel da família na comunidade em que está inserida.

A escola tem na atualidade, uma função assistencialista, mas deveria tratar de

lidar com o conhecimento sistematizado, a fim de fazer com que nossos alunos avancem

em seu aprimoramento e formação.

É necessário rever o papel da escola, à medida que ela é quem vai sistematizar o

conhecimento dos nossos educandos, bem como provocar neles o gosto pela aquisição

do mesmo, formando assim cidadãos que mudarão a sociedade.

A escola deve agir de maneira mais estruturada, comprometida com o processo

educacional. Todos os que estão envolvidos com o processo de educar, devem trabalhar

numa linha só, para que os alunos percebam a progressão, bem como disciplina e o

avanço conquistado por intermédio dela.

Os princípios precisam ser explicitados no documento final das diretrizes para o

Ensino Fundamental:

a. Comprometimento maior dos pais com os filhos em relação ao ensino-

aprendizagem.

b. Maior espaço físico.

c. Material didático.

d. Sala ambiente.

e. Diminuição de aluno por sala, no máximo 30.

f. Valorização do professor.

Queremos colaborar na formação de um cidadão que perante a sociedade conheça

seus direitos, saiba respeitar a si próprio e aos outros, seja mais humilde, e cristão, com

melhor orientação educacional e familiar, tendo uma boa base de formação para que não

se envolva no mundo das drogas e prostituição, que esteja pronta para enfrentar a

sociedade atual e que contribua com mudanças inovadoras, reconhecendo a importância

da participação ativa dos pais e na educação de seus filhos para construção de uma

sociedade mais justa, inclusive sem discriminação de raça, cor, posse, etc.

CONTEÚDOS

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Os conteúdos a serem trabalhados na escola devem partir da realidade em que

vivemos de assuntos discutidos pela sociedade, visando dar base ao adolescente, com

muitas leituras, produções de textos, situações reais para que o aluno saiba resolver os

próprios problemas encontrados no dia a dia e também estar preparado para um futuro

vestibular.

O projeto político pedagógico contempla obrigatoriamente ao longo do ano letivo,

a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na perspectiva de proporcionar aos alunos

uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica.

(DEL.04/06), além também de contemplar a educação indígena.

É importante ser trabalhado o respeito mútuo entre os alunos, professor e demais

funcionários da escola, orientações sobre aspectos sociais (drogas, álcool, cigarro, etc.),

violência, consciência política, prevenção do uso do agrotóxico, solo, as doenças

causadas pela falta de higiene dos alimentos, incentivo à visão critica ao assistir TV,

distinguindo o que é bom do que é ruim.

No entanto, a divergência sobre o entendimento da disciplina como regra de

convivência deve ser abordada rotineiramente, porém se houver casos de indisciplina, os

pais devem ser comunicados a partir da primeira advertência ao filho, solicitando sua

presença na Escola. No caso de pais ausentes, insistir na solicitação e lembrá-los de seu

compromisso.

Para que estas transformações ocorram efetivamente, é preciso que o professor

acredite ser um agente transformador da educação e d sociedade. Para isso, é

necessário um planejamento de trabalho que acolha o que o aluno traz de sua cultura,

bem como ações inovadoras e incentivadoras. Assim, o aluno compreenderá a

importância do conhecimento e fará a diferença em sua comunidade e sociedade.

Todavia, a escola deve estar ciente que sozinha não desempenhará com eficiência seu

papel de educadora. Faz-se necessária a participação e envolvimento da comunidade

para que se atinja o verdadeiro objetivo educacional.

O Artigo 129 do Estatuto da Criança e do Adolescente nos diz:

São medidas aplicáveis aos pais ou responsáveis:

I - encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;

I - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a

alcoólatras e toxicômanos;

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III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;

IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;

V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e

aproveitamento escolar;

VI- obrigação de encaminhar a criança ou o adolescente a tratamento especializado;

VII- advertência;

VIII - perda da guarda;

IX- destituição da tutela;

X- suspensão ou destituição do pátrio poder.

Parágrafo único. Na aplicação das medidas previstas nos incisos IX e X deste artigo,

observar-se-a o disposto nos artigos 23 e 24.

O Colégio Estadual José Pavan, embasado no parecer legal, segue os princípios

das Leis vigentes, tem como fim atender os alunos de todos os níveis e idade, dando-lhes

condições de desenvolver suas aptidões através da formação cultural, social, ética e

moral para melhor integrá-los na sociedade, num trabalho realizado com muita dedicação,

profissionalismo e cooperativismo.

A metodologia aplicada será através da análise crítica e conclusiva voltada para o

fortalecimento do raciocínio lógico, que auxiliará de forma marcante a formação de

nossos alunos incentivando a conscientização dos seus direitos e deveres, preparando-os

para o exercício consciente da cidadania, com mentes transformadoras e criativas.

Segundo a L.D.B., nº 9394/96, em seu artigo 13, os docentes devem incumbir-se

de ministrar os dias letivos e as horas-aula estabelecidas além de participar integralmente

dos períodos dedicados ao planejamento a avaliação e ao desenvolvimento profissional.

No artigo 67 diz que “Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos

profissionais da educação, assegurando-lhes inclusive nos termos do estatuto e do plano

de carreira do magistério público. O período é reservado a estudos, planejamento e

avaliação, incluído na carga de trabalho.

Através da Lei Estadual nº 13.807 de 30/ 09/ 2002, publicada no Diário Oficial de

16/10/2002 foi instituído os 20% de hora atividade aos professores e a resolução nº

06/2003 diz:

A todos os professores em efetiva regência devem ser atribuídas 20% hora

atividade; a sua distribuição, controle e acompanhamento das ações executadas são de

responsabilidade do Diretor da Escola.

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A hora atividade é destinada para planejamento, reuniões pedagógicas, correção

de tarefas dos alunos, estudos e reflexões sobre os conteúdos curriculares e ações,

projetos e propostas metodológicas, troca de experiências, atendimento de pais e outros

assuntos educacionais de interesse dos professores. A sua distribuição deve ser de

acordo com as possibilidades do estabelecimento de ensino, de forma a favorecer o

trabalho coletivo dos professores que atuam na mesma turma, série, etapa, ano dos

diferentes níveis de ensino, ou por área de conhecimento, ou ainda com a formação de

grupos que favoreçam o trabalho interdisciplinar.

A organização da hora-atividade na escola deve aproveitar o tempo e espaço para,

com maior número possível de pares, estabelecerem as propostas, conteúdos,

estratégias de planejamento, de reuniões pedagógicas, de correção de tarefas dos

alunos, de estudos e reflexões sobre os saberes curriculares e de ações, projetos e

propostas metodológicas, de trocas de experiências, de atendimento de alunos e pais e

outros assuntos educacionais de interesse dos professores.

As reuniões pedagógicas são de grande importância na escola, pois durante a

mesma, há trocas de experiências, orientação aos professores em suas necessidades e

reivindicações e também para discutir sobre planejamento e avaliação.

O conselho de classe, não é apenas um espaço burocrático de se entregar às

notas dos alunos à coordenação, mas sim, um espaço de reflexão pedagógica em que o

professor e o aluno se situem conscientemente no processo que juntos desenvolvem. O

conselho de classe perde sua característica fundamental quando os problemas são

apresentados sem nenhum diagnóstico. Sem diagnose, fica mais difícil apontar os meios

coerentes para a transformação da realidade apresentada.

A análise da turma deve apontar causas, ou ao menos, sugerir hipóteses de causas

dos problemas que o grupo apresentou para que se possam propor ações concretas ou

atitudes que podem produzir as modificações desejadas. Assim, a ação pedagógica será

mais eficaz, com sentido e direção.

Cabe ao Conselho deste Estabelecimento, o acompanhamento do processo de

avaliação, devendo debater e analisar todos os dados intervenientes na aprendizagem,

no Ensino Fundamental e Médio Regular.

O Conselho de Classe é composto, obrigatoriamente, pelos professores, pelo

diretor, pelo secretário e pela equipe pedagógica do estabelecimento.

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ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO PARA ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO

Foi promulgada a Lei nº 11.788/08 que dispõe sobre o estágio de estudantes. De

acordo com a Lei, o estágio é desenvolvido no ambiente de trabalho que vis a preparação

para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o Ensino Comum, de

Ensino Médio. O Estágio fará parte do Projeto Pedagógico do curso, objetivando o

desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

O estágio será ao obrigatório, desenvolvido como atividade opcional, acrescido à

carga horária regular e obrigatória. Será necessária para a participação do estágio não

obrigatório a matrícula e a freqüência regular do educando e realizado um termo de

compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino.

Terá que haver compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas

previstas no termo de compromisso.

O acompanhamento do estágio será realizado pela equipe pedagógica, pois é um

ato educativo.

A Lei prevê o acionamento de serviço de agentes de integração públicos e

privados.

De acordo com o Artigo 5º da referida Lei em seu parágrafo 1º cabe aos agentes de

integração:

I - identificar oportunidades de estágio;

II - ajustar suas condições de realização;

III - fazer acompanhamento administrativo;

IV- encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;

V- cadastrar os estudantes.

Cabem as instituições de ensino consultar a Lei para verificar as devidas

orientações a fim de não cometer transgressões ou irregularidades.

CELEM BÁSICO

O conhecimento da língua estrangeira é importante para que o estudante conheça

as variações lingüísticas e suas contribuições para o nosso país. Além de compreender a

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necessidade do conhecimento e a importância da habilidade de expressão oral para

perspectivas futuras.

PDE-ESCOLA

A SEED, através do Programa PDE-ESCOLA aos princípios elementares de gestão

democrática da educação que vem sido defendidos e, coletivamente, implementados na

rede estadual de educação. Além dos recursos que disponibiliza as escolas, para o

desenvolvimento da prática cotidiana do planejamento escolar, esta prática deve envolver

todos os sujeitos da escola.

VIVA ESCOLA

O programa VIVA ESCOLA, aprovado pela Resolução nº 3683/08 assume como

Política Pública as Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, contempladas

na Programação Pedagógica Curricular e desenvolvidas pelas escolas da rede pública do

estado do Paraná, que implica numa seleção de atividades organizadas em núcleos de

conhecimento que venham ao encontro do Projeto político Pedagógico. Temos em

desenvolvimento o Programa de Língua Portuguesa: Leitura e Escrita: um instrumento de

comunicação para a compreensão da tecnologia – Núcleo de conhecimento: Científico-

cultural e disciplina de Educação Física: Esporte formando cidadão – Núcleo de

Conhecimento: Expressivo Corporal.

2.6 - ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

A organização do Tempo escolar do professor, segundo a tese de FRAGO (1998) é

uma construção social e humana que deve ser aprendida e interiorizada; um tempo nem

sempre de acordo com outros tempos, um tempo diferente e plural, um fato cultural.

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O Tempo escolar é organizado de acordo com estruturas variadas como a dos

níveis, etapas, ciclos e cursos; a dos calendários acadêmicos, a da distribuição semanal e

diária das matérias e atividades, a dos horários, a dos professores, a da hora-atividade,

demonstradas de diferentes formas de cultura escolar.

2.7 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR UTILIZADA

A organização curricular é formada tanto no Ensino Fundamental como no Ensino

Médio, de acordo com as diretrizes gerais do Conselho Nacional de Educação, por área

do conhecimento, tendo uma base nacional comum e uma diversificada. Também são

organizadas em séries anuais, com base na idade, na competência e outros critérios

seguindo a Lei vigente. Os conteúdos ficam a critério de cada professor com atendimento

individual e coletivo, conforme as necessidades e realidade, procurando sempre a

melhoria do processo ensino-aprendizagem.

No Paraná adota-se o currículo disciplinar, em conformidade como explícito nas

Diretrizes Curriculares das disciplinas.

2.8 - CONCEPÇÃO CURRICULAR

O PAPEL DO CURRÍCULO NA FORMAÇÃO HUMANA DO ALUNO, OS LIMITES E AS

POSSIBILIDADES DA PRÁTICA DOCENTE.

A concepção de ensino-aprendizagem no Brasil foi marcada por muito tempo pelo

que chamamos de ensino tradicional. Nessa concepção, a formação do professor era

vista simplesmente como um acúmulo de conhecimentos onde o professor era o detentor

do saber e a educação ocorria principalmente pela transmissão desses conhecimentos e

conteúdos. O professor é o principal responsável pela aprendizagem do aluno e este é

tido como ignorante. Nesse contexto, a transmissão dos conteúdos ocorria pela fala do

professor, onde a posição do aluno em sala de aula, não influenciava muito na construção

do conhecimento. Embora tenham surgido novas perspectivas na formação de

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professores, ainda existem muitos professores que preferem ensinar e agir ao estilo

tradicional.

Conforme a LDB 9394/96 Artigo 26 Parágrafo 5º é ofertado em relação a conteúdos

diversificados, em caráter obrigatório a partir da 5ª série; a Língua Estrangeira Moderna a

critério da escolha da comunidade escolar.

A formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham na

escola, uma vez que somente ela possibilita a elevação funcional baseada na titulação,

na qualificação e na competência dos profissionais, e fortalece a relação professor-

escola, amparando o desenvolvimento de projetos inovadores escolares. Para tanto, a

formação continuada centra-se na escola como parte do projeto político-pedagógico, não

se limitando apenas aos conteúdos escolares, mas se estendendo à discussão da escola

de maneira geral e às relações dela com a sociedade. Daí a necessidade e a importância

de fazer parte dos programas, questões como cidadania, gestão democrática, avaliação,

metodologia da pesquisa e ensino, novas tecnologias de ensino, entre outras.

Segundo BACCON, apesar de toda a sua formação, de suas práticas pedagógicas,

a realidade das escolas nos mostra que falta ao professor um certo saber, que não se

ensina nos bancos das Universidades, nem nos livros, mas a partir da prática de ser

professor. Mas não basta estar só na sala de aula. É preciso ir mais além, querer saber e

assim ir organizando a sua experiência profissional.

Como vimos à formação em nível superior, por si só não garante a qualidade da

Educação nem é suficiente para que o professor se desenvolva como profissional

competente. Daí a necessidade de que o professor esteja sempre em contínua formação,

sendo através de grupos de estudos, capacitação, oficinas, cursos oferecidos pela SEED,

reuniões pedagógicas e aproveitando a hora atividade para leituras e trocas de idéias

com os colegas.

Também há necessidade de formação continuada para os funcionários de serviços

gerais, que têm a seu encargo o serviço de manutenção, prevenção, segurança e

merenda escolar do colégio, pois o seu trabalho é de grande responsabilidade e é

necessário que estejam sempre atentos às mudanças.

Para os funcionários administrativos da secretaria, a formação continuada é de

grande importância, pois, eles precisam estar atentos às novas adequações do sistema.

A realidade mundial exige mudanças e conhecimentos, para que assim o jovem

educando adquira competência e habilidades para o seu pleno desenvolvimento

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intelectual e a formação de uma consciência crítica baseada aos princípios éticos e

valores que devem nortear o cidadão no seu contexto social.

O exercício pleno da cidadania, a construção de uma identidade voltada para a

sensibilidade, liberdade, igualdade e justiça, bem como a participação e a

responsabilidade na sociedade.

O aprimoramento da pessoa humana incluindo a formação ética e o

desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico (LDB art. 35. II) é parte

essencial no processo de aprendizagem.

A cidadania é o elemento articulador de todas as propostas que possam a vir a se

concretizar.

Na escola são desenvolvidos projetos que promovem a interação dos alunos na

comunidade escolar, levando-os a participarem da vida cidadã e da construção de

conhecimentos específicos sobre seus direito e deveres.

Para isso usamos as diversas áreas do conhecimento num trabalho interdisciplinar

nas diferentes linguagens: textos, músicas, poesias, artes visuais, artes cênicas e outros,

e neste contexto é que a Educação Fiscal se alinha através dos pressupostos: direitos e

deveres; controle democrático e função sócio-econômica do tributo.

A Cultura Afro-brasileira resgata a contribuição do povo negro na formação da

nossa sociedade. De acordo com a Lei nº 10.639/2003 que estabeleceu a obrigatoriedade

do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Escola Básica tem em vista o

conhecimento sobre a importância dos resgates e da valorização à cultura afro-brasileira

e a obrigatoriedade da lei, será inserida em todas as disciplinas; práticas que

proporcionem o desenvolvimento desses conceitos e atitudes, levando o educando ao

encontro desses princípios norteadores, segundo a Lei 11.645/08.

Esses pressupostos são a base para a prática de uma nova ética, contemplando

reflexões que vão da natureza do capital à valorização do homem, da produção irracional

à preservação ambiental e da convivência justa e pacífica ao respeito às diferenças.

Uma gestão democrática e participativa só será construída e vivida quando tirarmos

de nós alguns conceitos e preconceitos e adotarmos novas posturas perante um novo

contexto social.

2.9 - AVALIAÇÃO

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Avaliar um aluno requer cuidado e apreciação. O educador deve ter o educando

como verdadeiro intérprete da realidade.

A avaliação sempre será um instrumento para direcionar o trabalho do professor,

analisando sua prática educativa e por outro lado, como instrumento que apresente ao

aluno a possibilidade de saber seus avanços, dificuldades e possibilidades. Deve ocorrer

durante todo o processo de ensino-aprendizagem. Ela é contínua e cumulativa.

A Avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar

decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem e deve também

proporcionar dados que permitam ao estabelecimento de ensino promover a reformulação

do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino e possibilitar novas

alternativas para o planejamento do estabelecimento de ensino como um todo.

A avaliação da aprendizagem se processa de forma somatória com instrumentos

diversificados.

São 04 (quatro) médias bimestrais, expressas de (zero) a 10 (dez).

Os instrumentos de avaliação utilizados são: duas avaliações bimestrais no valor

de 3,0 (três pontos) cada uma, e 4,0 (quatro pontos) de atividades diversificadas

perfazendo um total de 10,0 (dez pontos).

A média anual dos alunos será obtida através da média aritmética das avaliações

somativa bimestrais, tanto para o Ensino Fundamental como para o Ensino Médio.

O rendimento mínimo exigido por Lei Estadual para promoção é a média 6,0 (seis)

por disciplina e uma freqüência igual ou superior a 75% do total de horas letivas.

O aluno de aproveitamento insuficiente terá direito a uma recuperação de estudos,

a qual será desenvolvida paralela às atividades regulares do aluno e também através da

sala de apoio.

A recuperação paralela deverá ser registrada no livro de chamada e as avaliações

e trabalhos deverão ser mantidos com o professor até o final do ano.

Toda vez que o professor fizer uma avaliação deverá registrar o resultado e o

conteúdo na Folha Registro de avaliação.

A promoção será feita tendo em vista a verificação do rendimento escolar, que

envolverá a apuração da assiduidade e do aproveitamento. Será aprovado o aluno que

apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da

carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero),

resultante da média aritmética nas respectivas disciplinas.

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Serão considerados reprovados os alunos que apresentarem frequência inferior a

75% do total de horas letivas e a média anual inferior a 6,0 (seis).

A Progressão Parcial não é ofertada em nosso Estabelecimento de Ensino. A

recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo pela

qual o aluno com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhes possibilitem

a apreensão de conteúdos básicos.

A recuperação de estudos, encaminhamento de caráter pedagógico, será ofertada

obrigatoriamente por este Estabelecimento de Ensino, de forma paralela, contínua e

progressiva durante o período letivo, visando melhoria do aproveitamento escolar e

aperfeiçoamento do currículo, à medida que forem constatadas dificuldades ou falhas na

aprendizagem, mediante o acompanhamento contínuo do aluno, oportunizando reforço

para atingir os objetivos propostos.

Para que os conteúdos sejam recuperados, os professores deverão utilizar técnicas

e estratégias pedagógicas adequadas às dificuldades de aprendizagem demonstradas

pelos alunos, assumindo várias formas como: estudo dirigido, pesquisas, atividades

individuais e em grupo com monitoramento de alunos que se sobressaem no conteúdo,

avaliação oral, escrita e dramatizada. Cumpridas as propostas de estudos de

recuperação, o aluno poderá ser submetido a avaliação específica a critério do professor.

Na Recuperação de Estudos, o professor deverá considerar a aprendizagem do

aluno no decorrer do processo e para aferição do bimestre, entre a nota da Avaliação e

da Recuperação, prevalecerá sempre a maior.

A carga Horária da Recuperação de Estudos não poderá ser computada nas 800

(oitocentas) horas anuais.

O processo de recuperação paralela deverá ser registrado no Diário de Classe ou

em fichas próprias elaboradas pelo professor e /ou equipe pedagógica.

Os pais são informados sobre o rendimento escolar de seus filhos, através de

reuniões, onde são convocados através de bilhetes, que seus filhos levam e devolvem

assinados à direção e equipe pedagógica; através de telefonemas e os pais que não tem

telefone é avisado pessoalmente.

Sempre que se fizer necessário, os pais serão comunicados também sobre

ocorrências disciplinares, faltas, rendimentos, anotações positivas, atrasos, etc., e

deverão comparecer na escola sempre que forem solicitados, para que haja um melhor

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relacionamento entre a família e a escola e consequentemente um melhor ensino

aprendizagem.

Todos os itens da avaliação estão dispostos no Regimento Escolar.

MARCO OPERACIONAL

3.0- EXPLICITAR AS GRANDES LINHAS DE AÇÃO DO COLÉGIO

Objetivos

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• Orientar as ações pedagógicas para que conjuntamente promovam

aprendizagem dos alunos e o desenvolvimento profissional do professor.

• Desenvolver a confiança e o comprometimento dos professores, dando

lhes apoio e encorajando nas ações interdisciplinares.

• Resgatar a auto-estima do professor.

• Desenvolver um sentido comum de cumplicidade de família, no

desempenho dos objetivos educacionais.

• Criar oportunidade para frequentes troca de idéias, de inovações e

criações conjuntas no trabalho.

AÇÕES DE TRABALHO PEDAGÓGICO

• Desenvolver e promover, juntamente com o corpo docente em reuniões

pedagógicas, leitura e discussões para compreensão da Instrução 13/04-

DIE/SEED e deixar acessível em edital ou mural.

• Visar periodicamente o Livro Registro de Classe.

• Estabelecer relação entre o planejamento, a prática e o Registro de Classe,

auxiliando o professor sempre que necessário.

• Registrar em documento próprio da Equipe Pedagógica a frequência dos alunos, as

atividades e/ou conteúdos aplicados quando da ausência do professor, dando

ciência das ações tomadas para que proceda ao devido assentamento no Livro

Registro de Classe, a fim de garantir o cumprimento de Carga Horária e Dias

Letivos.

• Garantir ao corpo discente a reposição de conteúdos que não foram trabalhados,

por ausência do professor, estabelecendo formas didaticamente viáveis para esse

procedimento.

• Desenvolver dinâmica para valorização do corpo docente e funcionários. “Música

para meditação e reflexão”.

• Orientar os professores no preenchimento dos registros pertinentes às atividades

pedagógicas.

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• Informar aos professores que a legislação vigente, em casos especiais, contempla

o amparo aos alunos quanto as suas faltas com exercícios domiciliares com

acompanhamento da escola.

• Instruir o professor para que a falta do aluno, quando justificada, implique em

oportunizar situações de aprendizagem, apresentação de trabalho e realização de

avaliações.

• Orientar o professor para que possíveis correções ou alterações sejam registradas

no campo de observações, datadas e assinadas.

• Prestar assessoria à Direção do estabelecimento e outros sempre que for

solicitado.

• Acompanhar e orientar a atuação dos professores e alunos da sala de apoio com

fim de atendê-los e suas necessidades.

• Promover a integração entre os alunos do período diurno e noturno.

• Incentivar a utilização de novas técnicas de ensino e avaliar deforma real, válida e

fidedigna a aprendizagem dos alunos.

• Apoiar e sugerir material de apoio ao professor de Ensino Religioso.

• Prestar atendimento aos alunos carentes ou com necessidades especiais,

encaminhando aos setores competentes.

• Dar atendimento especial aos alunos do Período noturno (Ensino Fundamental e

Médio).

• Acompanhar e assessorar as ações do Projeto Político Pedagógico, através de

reuniões para avaliar, pois o mesmo foi realizado juntamente com a comunidade

escolar.

• Realizar o Conselho de classe, posterior ao diagnóstico das dificuldades, refletir a

ação pedagógica educativa com um grupo de professores que elogiam, criticam e

propõe soluções para verificar o rendimento das turmas.

• Promover grupos de estudos, assistir vídeo e discutir assuntos de grande

importância, trocar experiência entre os professores nas horas atividades em dias

estabelecidos para cada disciplina, para obter melhor conhecimento e

consequentemente repassar aos seus alunos.

• Assessorar os professores quanto ao planejamento e a sua prática sempre que for

preciso, (o planejamento é feito pelos professores reunidos por área e o seu

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acompanhamento é realizado através da vistoria dos livros, registros e reuniões de

Conselho de Classe).

• Garantir o cumprimento da carga horária mínima exigida aos alunos, e quando o

professor regente faltar, o pedagogo assume dando as atividades deixadas pelo

professor ou conversar com os alunos orientando sobre aprendizagem,

comportamento, higiene, noções de prevenção, sexualidade e outros assuntos.

• Promover reuniões mensalmente com os professores para avaliação, reavaliação e

troca de experiência, das práticas pedagógicas no processo de aprendizagem,

objetivando mudanças caso se faça necessário

• Estágio não obrigatório para estudantes no Ensino Médio

Para que o estágio não obrigatório cumpra sua função educativa, será

supervisionado pelo pedagogo; que acompanhará as práticas de estágio

desenvolvidos pelo aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa

mediar a natureza do trabalho e as contribuições do aluno estagiário com o

trabalho docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos

para se compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica,

econômica, política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo manter os

professores das turmas cujos alunos desenvolvem atividades de estágio,

informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes possam

contribuir para esta relação entre o saber escolar e o mundo do trabalho.

• Ações referentes ao desenvolvimento da disciplina de Inglês- LEM

Teorias e métodos são meios de aperfeiçoar e adaptar o ensino às necessidades

dos alunos. Existe uma relação estreita estreita entre como, porque e como o aluno

aprende. Contudo, ao se familiarizar com essas relações e associá-las à prática

diária, a objetivos educacionais e recursos disponíveis é que o professor deve

buscar e identificar a teoria e o método mais adequado a ser aplicado. Há uma

grande variedade de metodologias e recursos disponíveis, mas que não podem ser

vistos como regra e sim como algo flexível, podendo ser utilizados integralmente ou

de forma parcial, dependendo das características da turma e dos objetivos de ensino

que se quer alcançar.

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A metodologia utilizada envolve aulas expositivas, com transparências, quadro-de-

giz e seus acessórios. Também será utilizada uma metodologia participativa, através

de discussões, leituras e debates referentes a textos em questão. Serão usados

recursos audiovisuais (músicas, textos, jogos, vídeos, DVDs entre outros) manuseio

de dicionários, pesquisas, trabalhos individuais e/ou em grupos; sempre visando

facilitar o processo ensino-aprendizagem, privilegiando assim uma ou mais

habilidades como ler, falar, ouvir e escrever.

METAS E AÇÕES ADMINISTRATIVAS

Objetivos Gerais:

• Organizar as ações pedagógicas para que coletivamente se possa fazer

uma prática de real democracia.

• Gerir a escola de acordo com o Projeto Político Pedagógico, de forma

conjunta a fim de que haja verdadeiramente a construção de uma escola

de Qualidade, implementando a proposta Curricular de acordo com as

políticas educacionais da SEED /PR e com as Diretrizes Curriculares

Nacionais do CNE.

• Conquistar a confiança e o comprometimento da Comunidade escolar,

dando apoio e encorajando nas ações do dia-a-dia.

• Criar oportunidades para frequentes troca de idéias, de inovações e

criações conjuntas no trabalho elaborando projetos de intervenção na

realidade da escola para a melhoria do processo educativo.

• Levar os professores e funcionários a fazerem uma análise da educação

atual, para realizarmos um trabalho de acordo com as reais necessidades

da nossa comunidade.

• Desenvolver um sentido comum de cumplicidade de família no

desempenho dos objetivos educacionais.

• Proporcionar momentos para avaliarmos a Escola como um todo,

podendo assim, rever nossas ações e adequá-las conforme for preciso,

visando maiores sucessos nos resultados.41

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AÇÕES ADMINISTRATIVAS

• Colocar em prática a função as instâncias colegiadas (Conselho Escolar,

Representantes de Turmas, Grêmio Estudantil e A.P.M.F.), através de

reuniões para que possamos refletir seus devidos papéis e agirmos em

consonância com os objetivos expressos no Projeto Político Pedagógico.

• Acompanhar e assessorar as ações do Projeto Político Pedagógico.

• Assessorar os professores e a comunidade escolar, quanto ao

planejamento e a sua prática, de forma continuada identificando as

necessidades e suas prioridades.

• Elaborar o projeto de Formação Continuada dos Profissionais da

Educação da Escola, para o aprimoramento teórico-metodológico, na

forma de trocas de experiências, estudos sistemáticos e oficinas, tendo

como base o resultado da avaliação da escola e usá-la como ponto de

partida.

• Qualificar os equipamentos de ensino existentes na escola como:

biblioteca, laboratórios e demais materiais didáticos de maneira

adequada, estimulando o interesse dos alunos para que possam trabalhar

a prática além da teoria.

• Adequar a escola para atendermos nossos alunos em um espaço que

possa proporcionar atividades extras, hora de estudo orientadas, aulas de

iniciação a pesquisa e reuniões quinzenais de avaliação a fim de diminuir

o índice de evasão e repetência.

• Planejar e organizar espaços e tempo da escola para projetos de

recuperação de estudos e depois, com o coletivo da escola, propor a

intervenção aos problemas levantados em conselho de classe.

• Elaborar estratégias para superação de todas as formas de discriminação,

preconceitos e exclusão social e de compromisso ético e político com

todas as categorias e classes sociais.

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• Fazer cumprir os preceitos constitucionais, a legislação educacional em

vigor e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da

prática educativa.

• Incentivar e tornar possível a realização de atividades culturais como:

Feiras, Exposições e Esportes, administrando esses eventos sempre em

função do pedagógico.

• Envolver toda comunidade escolar na discussão e definição de ações de

enfrentamentos das possíveis causas do abandono e da evasão.

• Promover a cooperação e a solidariedade entre os alunos,

desestimulando qualquer atitude de preconceito ou discriminação.

• Trabalhar para tornar a escola relevante na vida dos alunos,

principalmente daqueles em situação de risco, realçando a importância da

educação na vida e no futuro de cada um.

• Realizar reuniões periódicas com os pais e o Conselho Escolar, para

discutir em conjunto as possíveis alternativas para a solução dos

problemas detectados, tanto no plano individual quanto no coletivo.

Para que todo o aprendizado seja bem sucedido é necessário também que haja

maior interação entre a escola e a família e mais valorização e parceria com as mesmas,

estando assim, sempre presente quando necessário.

Diante desta realidade, o Colégio procura inserir o aluno numa proposta

pedagógica voltada para as suas necessidades, com o objetivo de torná-lo participativo,

atuante e crítico em suas atividades.

Desta forma, a proposta curricular está voltada para a construção do saber,

proporcionando aos alunos um instrumental teórico-prático que permita melhor

compreender a vida em sociedade e a complexidade das relações sociais, bem como ter

uma compreensão crítica do mundo e de sua própria existência.

A escola deverá funcionar com os recursos do Fundo Rotativo que é um

instrumento criado por Lei, para viabilizar com maior agilidade, repasse de recursos

financeiros aos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, destinados à

manutenção e outras despesas relacionadas com a atividade educacional.

Existe a cota complementar repassada do FUNDEPAR desde que sejam

caracterizados a necessidade do atendimento e o PDDE (Programa Dinheiro Direto na

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Escola), que os recursos são destinados para manter e desenvolver o ensino

fundamental, que vem através da A.P.M.F.

Para que os educandos se tornem autônomos, livres, responsáveis e emancipados,

eles precisam se apropriar ou incorporar a cultura da comunidade onde vivem e, ao

mesmo tempo, desenvolver condições pessoais e subjetivas para intervir originalmente no

mundo, na construção da história, na melhoria das condições de vida.

A ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA É FORMADA POR:

Conselho Escolar.

É responsável em promover a articulação entre os organizados da sociedade e os

vários setores dos segmentos da Escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade de

seu funcionamento.

O Conselho Escolar é formado por representantes de toda a comunidade escolar,

inclusive por alunos. Suas normas de funcionamento são definidas e encontram-se no

regimento escolar.

Direção

É responsável pela organização geral do estabelecimento, execução e avaliação de

todos os serviços educacionais.

Direção Auxiliar

Compete o assessoramento de atividades técnico-administrativas e orientações

nos serviços de apoio administrativo.

Secretaria

Tem em seu encargo o suporte ao funcionamento de todos os setores do

Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram

suas funções.

Responde pela documentação dos alunos e da escola, funcionando de 2ª a 6ª nos

três turnos. Os prazos para expedição de documentos são:

- Declaração simples: no ato

- Transferência 15 a 30 dias

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- Histórico-Escolar – 30 dias

Equipe Técnico-Pedagógica

Compete em programar, executar e subsidiar todas as atividades pedagógicas

junto ao corpo docente da escola desenvolvendo e aprimorando a qualidade de ensino.

Compete a atuação direta ao aluno, no sentido de orientá-lo quanto ao aspecto

sócio-afetivo, comportamental e cooperando para o seu desenvolvimento integral.

Fazendo também a integração entre família e a escola, atendendo aos professores

e os pais. Quando necessário para que juntos possam estabelecer estratégias aos

problemas detectados.

Corpo Docente

Cumprir o Estatuto do Professor e o Regimento escolar do estabelecimento.

Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apropriação ativa e

crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno.

Biblioteca

Espaço pedagógico, cujo acervo está a disposição de toda a Comunidade Escolar,

durante o horário e funcionamento do estabelecimento.

Agente de Apoio

Tem em seu encargo o serviço de manutenção, preservação, segurança e merenda

escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção.

- O Agente de Apoio é composto por:

Servente

Compete efetuar a limpeza, e manter em ordem as instalações.

Merendeira

Compete preparar e servir a merenda escolar, controlando a qualidade e

quantidade a ser oferecida aos alunos.

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Órgão Complementar:

É um órgão de representação dos pais e professores e funcionários do

Estabelecimento, com o objetivo de propor medidas que visem a integração entre a

escola e comunidade para aprimoramento do ensino–aprendizagem. Não tem caráter

político e partidário, nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes ou

conselheiros. A APMF pessoa jurídica de direito privado.

3.1 – PAPEL E PARTICIPAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS.

O Grêmio Estudantil é a organização dos alunos na escola. Ele é formado apenas

por alunos, de forma independente.

O Grêmio Estudantil Professora Sueli Cher Messias é o órgão de representação

dos estudantes do Colégio José Pavan. Ele desenvolve atividades culturais e esportivas;

organizam reivindicações diversas; debates sobre assuntos de interesse dos estudantes,

que não fazem parte do Currículo Escolar; participam do Conselho de Classe através dos

representantes de turma, dando apoio à Direção Escolar.

O Conselho Escolar, através de suas atribuições fará realizar, com a participação

de todos os segmentos da escola; a elaboração do Regimento Escolar, afim de definir

ações importantes como o calendário de reuniões; processos de tomadas de decisões,

indicação das funções do Conselho; condições e participação do suplente etc; a

aprovação do P.P.P; fiscalizar a gestão administrativa e pedagógica; acompanhar o

rendimento escolar dos alunos tais como: abandono, aprovação, reprovação,

recuperação, etc.

APMF

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A Escola de hoje tem como preocupação maior buscar a participação de toda

comunidade escolar, num exercício de administração compartilhada, pois todos desejam

alcançar o mesmo objetivo: ensino de qualidade na escola pública e gratuita.

O espaço da Escola deve ser democrático, onde todas as vozes possam ser

ouvidas e a APMF deve ser o veículo que integre todos os representantes desta

comunidade.

Assim, as ações da APMF voltam-se para os seguintes itens:

- discutir, no seu âmbito de ação, sobre as ações de assistência ao educando, de

aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade, em consonância com a

proposta pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e equipe pedagógico-

administrativa;

- buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto

escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade;

- representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa

forma, para a melhoria da qualidade do ensino;

- promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda

comunidade, através de atividades sócio-educativa e cultural-desportiva; ouvido o

Conselho Escolar;

- gerir e administrar recursos financeiros próprios e os que lhe forem repassados

através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta

com O Conselho Escolar, com registro em livro ata;

- estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos e

funcionários, assim como para a comunidade, após análise do Conselho Escolar;

- colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as

necessidades dos alunos efetivamente carentes;

- receber doações voluntárias, fornecendo o respectivo recibo;

- aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação.

3.2. DEFINIÇÃO DAS AÇÕES RELATIVAS À FORMAÇÃO CONTINUADA.

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A formação continuada será feita após um diagnóstico das necessidades dos

Professores e Funcionários através de grupos de estudos para troca de experiências,

parcerias com outros profissionais, com entidades governamentais e não governamentais.

Mediante o diagnóstico das necessidades, foram definidas algumas ações:

a) Elaboração e execução de projetos.

b) Como trabalhar conteúdos com interdisciplinaridade.

c) Orientação de como trabalhar os alunos com necessidades especiais (inclusão).

d) Distúrbios de conduta.

e) Educação e saúde (palestra).

f) Educação ambiental (palestra).

As ações (a) e (b) serão trabalhadas através de grupos de estudos, com os

pedagogos e corpo docente no próprio colégio, em reuniões mensais dentro do período

de trabalho do professor em sua hora atividade.

Terá como objetivo esclarecer as dúvidas e auxiliar o professor em suas atividades.

As ações (c) e (d) serão trabalhadas através de encontros, reuniões, com a

orientação de profissionais qualificados. Os recursos utilizados serão solicitados pelo

profissional convidado.

Terá como objetivo esclarecer e orientar os profissionais em suas necessidades.

As ações (e) e (f) serão trabalhadas através de reuniões com todos os envolvidos

na educação e na comunidade escolar, por um profissional habilitado.

Terá como objetivo orientar e informar a comunidade sobre os perigos das doenças

e as medidas de prevenção, tanto da saúde como do meio ambiente.

Durante o ano letivo, os trabalhadores em educação participarão de grupos de

estudos, seminários, cursos e encontros promovidos por outras entidades e pela própria

escola.

3.3 – ATIVIDADES ESCOLARES EM GERAL

A organização do trabalho pedagógico é realizada com muita dedicação,

profissionalismo e cooperativismo onde todos estarão voltados para um fim único, que é

proporcionar aos alunos condições básicas para uma aprendizagem eficiente.

Os componentes curriculares ministrados estarão de acordo com a realidade das séries.

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Temos também várias atividades extra-classe e projetos, de acordo com a

realidade do Colégio, sendo integrada por atividades de cunho :

• Literário: através de incentivo pela poesia, trovas, versos, redação, etc.

• Artístico: exposições e apresentações de trabalhos artísticos, musicas, danças,

teatro, projetos ( Projeto Talentos em Ação), FERA, etc.

• Científico: exposições de trabalhos de ciência, conscientização dos jovens contra

D.S.T., gravidez ( Projeto Saúde do Adolescência)

• Esportivo: campeonatos internos, competições nas diversas modalidades.

• Filantrópico: campanha do agasalho, alimentos, etc.

• Cívicas: desenvolvimento de atividades cívicas como hasteamento da Bandeira

Nacional, formação da cidadania, entre outras.

• Ecológicas: passeios, excursões, Projetos, como: “Educação Ambiental e

Paisagismo”, Agenda 21.

• Educação Fiscal – em parceria com segmentos da comunidade, promover ações

como palestras e debates com professores, funcionários sobre a função

socioeconômica dos tributos, afim de que assim se proceda a qualificação sobre

educação fiscal; criando condições para o professor desenvolver atividades

específicas com alunos .

• História e Cultura Afro-Brasileira e Africana - Em conformidade com a Lei

11.645/08, construção de estratégias educacionais que visem o combate ao

racismo e a valorização da história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira

na construção histórica e cultural brasileira (Lei nº 10.639/03 que estabeleceu a

obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Escola

Básica). Atividades contextualizadas de sensibilização e entrosamento entre o

pessoal envolvido na área da educação, através de atividades em grupo, dinâmicas

de integração, grupos de estudos referentes a proposta pedagógica.

Assim como a cultura afro-brasileira, a educação indígena também contribuiu e

contribui para a construção da história do Brasil. Ressaltamos a importância da inserção

desta contribuição, ao currículo básico, cujo objetivo é assegurar que a escola pública é

direito de todos e levar os alunos a inferência de que a cultura indígena está inserida em

cada brasileiro.

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Serão propostas atividades que visem a interculturalidade, que estimulem debates,

pesquisas em livros, documentários, filmes, romances, enfim; atividades que contribuam

para a compreensão e a valorização da diversidade cultural do nosso país.

Nessas atividades haverá a colaboração e participação de toda comunidade, onde

todos estarão imbuídos de um mesmo ideal, comprometidos com a proposta, havendo

integração, num clima cooperativo procurando zelar sempre pela aprendizagem dos

alunos.

• PARANA ALFABETIZADO – com o objetivo de atender aqueles que por alguma

eventualidade não tiveram a acesso à educação formal e aos que desistiram por

necessidade de trabalho ou outro motivo, desenvolveu-se o programa de

Alfabetização de Adultos: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO/PARANÁ

ALFABETIZADO, regulamentado pela Lei nº 10.880/2004, que tem por meta

incentivar a sua ação como cidadão politicamente preparado para participar

efetivamente das mudanças sociais de sua comunidade, de seu Município, enfim,

da história de seu País. O Colégio contribui com o Programa através da cessão do

espaço físico e da merenda aos participantes.

• PROGRAMA VIVA ESCOLA – Educação Física: as atividades serão realizadas na

quadra de esportes, nos pátios e demais dependências da escola, visando

desenvolver características de independência e autonomia do sujeito. Levando-o a

relacionar-se bem com seus pares, reconhecer a importância da expressão

corporal, para melhor qualidade de vida.

3.4 – QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS

Quanto às condições físicas, o colégio é composto por 12 salas que funcionam com o

número de alunos de acordo com o quadro de ocupação.

Temos também sala de laboratório de informática e laboratório de ciências.

A biblioteca possui um acervo amplo para atividades de pesquisa e leituras

informais.

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A quadra de esporte é utilizada para as aulas de educação física e atividades extra-

classe. Nos finais de semana é aberta à comunidade através de um controle pré-

estabelecido.

A quadra é poliesportiva coberta dando certo conforto a todos que a usam.

Os laboratórios de ciências e informática são utilizados de acordo com as

necessidades e dos conteúdos trabalhados sendo, porém, agendados com antecedência.

A escola conta ainda com as Tvs Pendrives, instaladas uma em cada sala de aula e

a TV Paulo Freire, que muito enriquecem o trabalho do professor.

3.5.- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O plano de avaliação geral do desempenho dos docentes, pedagogos, estão

imbuídos num mesmo ideal, comprometidos com a proposta, havendo cumplicidade entre

eles, num clima cooperativo, procurando zelar sempre pela aprendizagem dos alunos.

Quanto a avaliação do desempenho dos funcionários, todos são assíduos e pontuais

comprometidos e responsáveis em relação ao seu trabalho, respeitando os direitos e

formação humana deixando o ambiente escolar acolhedor.

A avaliação interna do trabalho da escola visa rever todos os objetivos, ações,

metodologias, projetos pedagógicos e administrativos em andamento ou não,

proporcionando momentos de reflexão a respeito de posicionamentos, atitudes e

resultados das ações educativas com a participação de toda comunidade escolar, na

busca de rendimentos, objetivos, metas e ações.

A avaliação do P.P.P. se fará anualmente, em reunião com todos os segmentos da

escola, onde juntos discutimos as idéias propostas, avaliando os pontos positivos e

negativos, revendo e refazendo o que foi proposto, e será realimentado conforme se fizer

necessário.

AVALIAÇÃO FINAL

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O Projeto Político pedagógico da escola é processo nunca concluído que se

constrói e se orienta sempre que necessário. É fruto da ação de todos os envolvidos na

auto-reflexão, do trabalho educativo. De um aprender e dela participar, visando a sua

melhor integração na sociedade, através de constantes aperfeiçoamentos e das críticas

da comunidade escolar.

Da segurança nas tomadas de decisões e desenvolvimento de nosso trabalho

como um todo, pois constitui de diversas atividades pré-determinadas, desde o

aprendizado científico até as partes e culturais que serão realizadas na escola, através de

reuniões com toda a comunidade escolar para que tomem ciência, opinem assumam a

responsabilidade de impulsionar a escola no desenvolvimento da cidadania, tornando-a

mais dinâmica e atuante que busca seu espaço num trabalho conjunto de pais,

professores e comunidade.

O Projeto Político Pedagógico desenvolveu-se de acordo com as metas

estabelecidas deste a parte teórica até a parte prática, com firme propósito de assumir o

compromisso e a responsabilidade que compete a cada um dos membros da

comunidade escolar para a consolidação da cidadania.

O acompanhamento do Projeto Político Pedagógico será feito como meio de julgar a

prática, avaliar o caminho que foi trilhado, para retomar a caminhada com novo percurso.

A comunicação acontecerá de forma coletiva através da participação e reuniões

com os membros da comunidade.

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PROPOSTA CURRICULAR POR DISCIPLINA

PROPOSTA CURRICULAR - INTRODUÇÃO

O mundo em que vivemos está em constante transformação e, nós educadores, precisamos nos dispor acompanhar e entender essas mudanças que irão se refletir no dia-a-dia dos nossos alunos.

Marília Campos Rocha (Educadora)

A presente Proposta Curricular contempla um momento de reflexão por toda

equipe escolar, analisando os conteúdos a serem ministrados a nossos alunos. Iremos

além do Livro Didático, estaremos contribuindo e buscando novas alternativas para que

o aluno realmente aprenda a enxergar novos horizontes.

Primeiramente construímos coletivamente o Projeto Político Pedagógico, voltando

para a realidade de nossa comunidade e posteriormente construímos essa proposta

curricular, visando uma escola de qualidade e reorganizando o trabalho docente, para

que essa prática atinja plenamente os objetivos, através de uma gestão democrática.

Diante dessa Proposta Curricular estaremos buscando melhorias para que

construamos uma Escola para todos e reorganizando o trabalho docente em nosso

estabelecimento de ensino, para que realmente aconteça a redemocratização do ensino

público; isto é um ensino de qualidade.

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PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO DA ARTEENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1.APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA.

Na história humana, em todas as culturas, podemos constatar a

presença da arte, seja em objetos ritualísticos, utilitários, estéticos,

mesmo que, às vezes, intuitivamente, procedendo a contextos

históricos.

Desde a pré-história até a atualidade, a arte adquire ou assume diferentes funções

em diferentes culturas: houve e há culturas para as quais a arte tem uma função mágica

na relação do homem com o mundo; na idade média, representava o poder temporal e

espiritual da igreja; na China representa a estrutura das classes sociais e elementos da

natureza, na África é um elemento ritualístico, místico e de sociabilidade. Enfim, a arte

está presente de diversas formas na constituição das sociedades humanas.

A arte é um processo de humanização e o ser humano, como criador, produz

novas maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada momento histórico e em cada

cultura.

Pela arte, o ser humano se torce consciente da sua existência individual e social,

se percebe e se interroga sendo levado a interpretar o mundo e a si mesmo. Nesse

sentido, a escola constitui-se um espaço privilegiado para uma educação que estabeleça

o diálogo entre o particular e o universal. A disciplina de arte deve manter a imagem, os

sons, os gestos, os movimentos e o conhecimento historicamente construído pela

humanidade. Assim uma proposta de ensino de arte tem como função levar o aluno à

apropriação do conhecimento estético, contextualizando-o, dando um significado à arte

dentro de um processo criador que transforma o real, produzindo novas maneiras de ver e

sentir o mundo.

2. Objetivo geral da disciplina

Compreender e apreciar a arte como importante meio de expressão e comunicação.57

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Desenvolver a arte como uma atividade enriquecedora e construtiva e como

importante instrumento de transmissão de valores culturais.

Perceber a significação da arte no processo de humanização do homem, como um

ser criador que se transforma e transforma a natureza por meio do trabalho.

3. Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos estruturantes são formados pelos elementos formais, a composição,

os movimentos e períodos, o tempo e o espaço.

A disciplina de Arte no Ensino Fundamental como no ensino Médio contempla as

linguagens das artes visuais, da dança, da musica e do teatro e os conteúdos

estruturantes selecionados com essa disciplina vem contribuir a base para pratica

pedagógica.

Áreas CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

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ARTES VISUAIS

• Ponto• Linha• Textura• Volume• Luz• Cor

• Figurativa• Abstrata• Figura/fundo• Bidimensional/tridimensional• Semelhanças• Contrastes• Ritmo visual• Gêneros• Técnicas

MÚSICA

• Altura• Duração• Timbre• Intensidade• Densidade

• Ritmo • Melodia• Harmonia• Intervalomelódico• Intervalo Harmônico• Tonal• Modal• Gêneros• Técnicas• Improvisação

TEATRO

• Personagem:Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

• Ação• Espaço Cênico

• Representação• Sonoplastia/iluminação/ceno-

grafia/ figurino/caracterização/ma-quiagem/ adereços

• Jogos teatrais• Roteiro• Enredo• Gêneros• Técnicas

DANÇA

• Movimento Cor-poral

• Tempo

• Espaço

• Ponto de Apoio• Salto e queda• Rotação• Formação• Deslocamento• Sonoplastia• Coreografia• Gêneros• Técnicas

Arte Pré-HistóricaArte no Egito antigoArte Grego RomanaArte Pré-Colombiana nas AméricasArte OrientalArte AfricanaArte MedievalRenascimento BarrocoNeoclassicismoRomantismoRealismoImpressionismoExpressionismoFauvismoCubismoAbstracionismoDadaísmoSurrealismoOp-artTeatro pobreTeatro do OprimidoMúsica SerialMúsica EletrônicaRap, Funk, TecnoMúsica MinimalistaArte EngajadaHip HopDança ModernaVanguardas ArtísticasArte BrasileiraArte ParanaenseIndústriacultural

4 . JUSTIFICATIVA

Os conteúdos serão ministrados em todas as séries e aprofundados de acordo

com o nível intelectual dos alunos e sua criatividade.

5. METODOLOGIA

Apresentar ao aluno como um espaço no qual se reflete e se discute a realidade,

sendo a prática social a partida para as problematizações. Dar possibilidades aos

alunos para que tenham suas próprias descobertas usando materiais diversificados.

Proporcionar aos alunos leituras sobre signos existentes na cultura de massa para se

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discutir de que formas a indústria cultural interfere e censura as produções. Permitir ao

aluno a leitura e interpretação das produções/manifestações, a elaboração de trabalhos

artísticos e o estabelecimento de relações entre esses conhecimentos e o seu dia-a-

dia.

O desenvolvimento desta disciplina deve possibilitar aos alunos o acesso às obras

artísticas de música, teatro, dança e artes visuais para que os mesmos possam

familiarizar-se com as diversas formas de produção da arte.

Permitirá ao aluno a leitura e a interpretação das produções/manifestação, a

elaboração dos trabalhos artísticos individuais ou em grupos.

Partindo da concepção adotada nas Diretrizes Curriculares, e em consonância com

o Projeto Político Pedagógico da escola, o tratamento dos conteúdos deverá

considerar:

• As várias manifestações artísticas presentes na comunidade e na região, as

várias dimensões de cultura, entendendo toda manifestação artística como

produção cultural;

• As peculiaridades culturais de cada aluno/escola como ponto de partida para

ampliação dos saberes em arte;

• As situações de aprendizagem que permitam ao aluno a compreensão dos

processos de criação e execução nas linguagens artísticas;

• A experimentação como meio fundamental para ressignificação desse com-

ponente curricular, levando em conta que prática favorece o desenvolvimen-

to e o reconhecimento da percepção por meio dos sentidos.

Avaliação

A avaliação será constante tendo em vista o desenvolvimento individual do

educando, respeitando seu ritmo de trabalho e percepção. A avaliação deve ser individual

e coletiva usar vários instrumentos de avaliação como o diagnóstico inicial durante o

percurso e final do aluno e do grupo como trabalhos artísticos, pesquisas, provas teóricas

e práticas entre outras.

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É pelo diálogo entre professor e aluno, pela experimentação de alternativas que

poderá haver progresso para facilitar o encontro entre aquilo que aluno quer exprimir e

aquilo que de fato exprime.

Incentivar a auto-avaliação como contribuição para auto-crítica.

Para tratar da avaliação em Arte, é necessário fazer referencia ao conhecimento

especifico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos experienciais (práticos),

quanto conceituais (teóricos), pois a avaliação consistente e fundamentada permite ao

aluno tomar posição em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.

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PRPOSTA CURRICULAR POR DISCILPLINA

PROPOSTA CURRICULAR DE CIENCIAS

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que

resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza

o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua

complexidade. Ao Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na

Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço,

matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

A Natureza legitima, então, os objetos de estudo das ciências naturais e da

disciplina de Ciências. Denominar uma determinada ciência de natural é uma maneira de

enunciar tal forma de legitimação (LOPES, 2007). Chauí (2005) corrobora tal afirmação ao

lembrar que no século XIX, sob influência dos filósofos franceses e alemães, dividiu-se o

conhecimento científico a partir de critérios como: tipo de objeto estudado, tipo de método

empregado e tipo de resultado obtido. Assim, as chamadas ciências naturais passaram a

ser tomadas como um saber distinto das ciências matemáticas, das ciências sociais e das

ciências aplicadas, bem como dos conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber

cotidiano. As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a

Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a

interferência do Homem sobre a Natureza possibilita incorporar experiências, técnicas,

conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo

assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional asseguram a elaboração e a

circulação do conhecimento, estabelecem novas formas de pensar, de dominar a

Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos seus recursos.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

- Resgatar no contexto histórico como se desenvolveu o conhecimento científico,

Abordar os conhecimentos científicos escolares, orientando que tem origem nos modelos

construídos a partir da investigação da Natureza.

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- Propiciar o acesso ao conhecimento da história da ciência, associando os

conhecimentos científicos com os contextos políticos, éticos, econômicos e sociais que

originaram sua construção.

- Propagar os conhecimentos científicos recentes, convictos que a produção científica não

deve ser entendida como uma verdade absoluta.

- Apropriar-se das informações referentes os avanços científicos e tecnológicos, as

questões sociais e ambientais.

- Propiciar o enriquecimento da cultura científica do aluno, rompendo com obstáculos

conceituais e adquirindo maiores condições de estabelecer relações conceituais,

interdisciplinares e contextuais.

- Utilizar uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da

aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.

- Propiciar acesso aos conteúdos científicos escolares que tenham significados para

estabelecer relações “substantivas e não arbitrárias” entre o que conhece de

aprendizagem anteriores e o que aprende de novo.

- Propiciar a integração conceitual que estabeleça relações conceituais, interdisciplinares

e contextuais; superando a construção fragmentada do conhecimento.

CONTEÚDOS

5ª série – Ensino Fundamental

CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,

Biodiversidade.

1. Conteúdos Básicos de Astronomia

Universo – Galáxias, Movimentos do Universo.

Sistema solar – Geocentrismo, heliocentrismo.

Movimentos Terrestres e Celestes – Rotação, translação, estações do ano.

2. Conteúdos Básicos de Matéria

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Constituição da matéria - Conceito de matéria, atmosfera terrestre primitiva, camadas

atmosféricas, solos, rochas, minerais, água.

3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos

Níveis de Organização – Organismo, sistemas, órgãos, tecidos, células, unicelular,

pluricelular, procarionte, eucarionte, autótrofo, heterótrofo.

4. Conteúdos Básicos de Energia

Formas de Energia - Energia elétrica, energia eólica.

Conversão de Energia - Fontes de energia renováveis e não-renováveis.

Transmissão de Energia – Mudanças de estado físico.

5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade

Organização dos Seres Vivos – Diversidade das espécies, extinção de espécies,

comunidade, população.

Sistemática – Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia,

populações.

Ecossistemas – Conceito de biodiversidade, ecossistemas (dinâmica e características)

Evolução dos Seres Vivos – Teorias evolutivas

JUSTIFICATIVA

Esses conteúdos levam o educando a compreender o funcionamento desses ambientes

e sua importância para a renovação e manutenção da vida.

6ª série

CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,

Biodiversidade.

1. Conteúdos Básicos de Astronomia

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Movimentos Terrestres e Celestes – Eclipse do Sol, eclipse da Lua, fases da Lua,

constelações, dias e noites.

Astros – Constituição físico-química dos astros.

2. Conteúdos Básicos de Matéria

Constituição da matéria - Composição do planeta Terra primitivo, a Terra antes do

surgimento da vida, atmosfera terrestre primitiva, crosta terrestre, manto terrestre, núcleo

terrestre, estrutura química da célula.

3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos

Célula - Teoria celular, tipos celulares, mecanismos celulares, estrutura celular,

fotossíntese, reserva energética.

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Características gerais dos seres vivos,

órgãos e sistemas animais e vegetais,

4. Conteúdos Básicos de Energia

Formas de Energia - Energia luminosa, energia térmica

Conversão de Energia - A interferência da energia luminosa nos seres vivos, sistemas

ectotérmicos, sistemas endotérmicos, eletromagnetismo, conversão de energia potencial

em cinética.

Transmissão de Energia – Irradiação, sistemas de transmissão de energia.

5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade

Organização dos Seres Vivos – Deriva continental, diversidade das espécies, extinção

de espécies.

Sistemática – Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas, filogenia,

populações.

Ecossistemas – Eras geológicas.

Interações Ecológicas – Interações ecológicas, sucessões ecológicas, cadeia alimentar,

seres autótrofos e heterótrofos.

Origem da Vida – Conceito de biodiversidade, biogênese, teorias sobre o surgimento da

vida, geração espontânea.

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JUSTIFICATIVA:

Os conteúdos desta série são importantes, pois levam os alunos a fazer uma reflexão

com relação às características dos seres, suas mutações e evoluções.

7ª série

CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,

Biodiversidade.

1. Conteúdos Básicos de Astronomia

Movimentos Terrestres e Celestes – a esfera terrestre e seu sistema de coordenadas, a

esfera celeste e suas coordenadas.

Origem e evolução do Universo – Teorias sobre a origem do Universo (Teorias

Cosmogônicas), modelos de Universo finito, modelos de Universo infinito, modelos de

Universo inflacionário, modelos de Universo em expansão, a teoria da relatividade e a

cosmologia moderna.

2. Conteúdos Básicos de Matéria

Constituição da matéria - Conceito de matéria, átomos, modelos atômicos, elementos

químicos, íons, ligações químicas substâncias, reações químicas, funções químicas

inorgânicas ácidos, sais, bases, óxidos, lei da conservação da massa, compostos

orgânicos.

3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos

Célula - Mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese, reserva

energética.

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Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – Órgãos e sistemas animais e vegetais,

estrutura e funcionamento dos tecidos, tipos de tecidos, mecanismos biológicos de

diferentes seres vivos, sistemas comparados (aspectos evolutivos), sistemas exclusivos

de algumas espécies, diversidade de estruturas e sistemas de acordo com os diferentes

grupos de seres vivos e suas particularidades, como por exemplo, sistema digestório,

sistema cardiovascular, sistema excretor, sistema urinário.

4. Conteúdos Básicos de Energia

Formas de Energia - Energia mecânica, energia térmica, energia luminosa, energia

nuclear, energia elétrica, energia química, energia eólica.

5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade

Evolução dos Seres Vivos – Teorias evolutivas

JUSTIFICATIVA:

Para tal, é necessário que os conteúdos específicos da disciplina de Ciências sejam

entendidos na sua complexidade de relações, envolvendo a integridade de natureza

científica, não dissociada em áreas de conhecimento físico, químico ou biológico, mas

acrescida das possíveis relações conceituais, interdisciplinares e contextuais.

8ª série

CONTEÚDOS BÁSICOS CIÊNCIAS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia,

Biodiversidade.

1. Conteúdos Básicos de Astronomia

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Astros – Estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, anéis, meteoros,

meteoritos, cometas.

Gravitação Universal – Leis de Kepler, leis de Newton.

2. Conteúdos Básicos de Matéria

Propriedades da matéria – Massa, volume, densidade, compressibilidade, elasticidade,

divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade,

flexibilidade, elasticidade, permeabilidade, condutibilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho,

sabor, textura, odor.

3. Conteúdos Básicos de Sistemas Biológicos

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos – sistema sensorial, sistema reprodutor,

sistema endócrino, sistema nervoso.

Mecanismos de Herança Genética – Noções de hereditariedade, cromossomos, gene,

DNA, RNA, mitose, meiose.

4. Conteúdos Básicos de Energia

Conversão de Energia - Sistemas semi-conservativos, ciclos de matéria,

eletromagnetismo, movimentos, velocidade, aceleração, colisões, trabalho, potência,

Transmissão de Energia – Irradiação, convecção, condução, sistemas de transmissão

de energia, leis de Newton, máquinas simples, sistemas mecânicos, equilíbrio de forças.

5. Conteúdos Básicos de Biodiversidade

Interações Ecológicas – Ciclos biogeoquímicos, relações interespecíficas, relações

intraespecíficas.

Observação:

Serão inseridos ainda conteúdos relacionados a História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial reconhecendo

os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país, ressaltando os

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valores que precisam ganhar amplitude e status de conhecimento, na perspectiva de uma

sociedade multicultural e pluriétnica,Lei 11.645/03/08 que integra a História e Cultura afro-

Brasileiora e Indígena ao Currículo de Ensino Fundamental e Médio.

JUSTIFICATIVA:

Os conteúdos trabalhados na 8ª série devem proporcionar ao educando o entendimento

de que a natureza e o universo, estão em constantes transformações e que muitas vezes

é o próprio homem com suas atitudes acabam sendo o causador dessas transformações.

METODOLOGIA

Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o

professor deverá organizar o trabalho docente tendo como referências: o tempo

disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político

Pedagógico da escola, os interesses da realidade local e regional onde a escola está

inserida, a análise crítica dos livros didáticos de Ciências disponíveis e informações

atualizadas sobre os avanços da produção científica.

Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor de Ciências

reflita a respeito das relações a serem estabelecidas entre os conteúdos, dos recursos

pedagógicos disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser utilizadas e das

expectativas de aprendizagem para um bom resultado final.

No ensino de Ciências, alguns aspectos são considerados essenciais tanto para a

formação do professor quanto para a atividade pedagógica. Abordam-se, assim três

aspectos importantes, a saber: a história da ciência, a divulgação científica e a atividade

experimental.

O professor de Ciências, no momento da seleção dos conteúdos, das estratégias e

dos recursos instrucionais, dentre outros critérios, precisa levar em consideração o

desenvolvimento cognitivo dos estudantes.

Entretanto, outras variáveis interferem no processo ensino-aprendizagem de

conceitos científicos, dentre elas a raíz das concepções alternativas, as apropriações

culturais locais ou regionais, a concepção de ciência do professor e a qualidade de sua

prática de ensino.

O processo ensino-aprendizagem pode ser mais bem articulado com o uso de:

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· recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como: livro

didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos, música, quadro

de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático

(torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio,

lupa, jogo, telescópio, televisor, computador, retroprojetor, entre outros;

· de recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de

relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros;

· de alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, museus, laboratórios,

exposições de ciência, seminários e debates.

As estratégias de ensino e os recursos pedagógico-tecnológicos e instrucionais são

fundamentais para a prática docente do professor de Ciências. Além disso, contribuem de

forma significativa para melhorar as condições de aprendizagem aos estudantes.

Diante de todas essas considerações, são propostos alguns encaminhamentos

metodológicos a serem valorizados no ensino de Ciências, tais como: a problematização,

a contextualização, a interdisciplinaridade, a pesquisa, a leitura científica, a atividade em

grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos instrucionais e o lúdico.

AVALIAÇÂO

A avaliação deve ser um processo contínuo e sistemático, constante e planejado. Ela

se dará ao longo do processo de ensino e aprendizagem possibilitando uma interação

diária com os alunos, contribuições importantes para verificar em que medida os alunos

se apropriaram dos conteúdos específicos tratados nesse processo.

Por meio de instrumentos avaliativos diversificados tais como: atividades em grupos e

individuais extra-classe, avaliação escrita e oral, trabalho de pesquisa e experiências, os

alunos podem expressar seus avanços na aprendizagem, Com isso, o professor pode

interpretar e analisar as informações obtidas na avaliação, considerando as concepções

de Ciências, Tecnologia, Sociedade e Educação. Essa estruturação se dará com base em

uma auto-avaliação, que orientará o professor a continuidade da prática pedagógica ou

seu redimensionamento, realizando assim, intervenções coerentes com os objetivos

previamente propostos para o ensino, atendendo as especificidades dos educandos.

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A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que o professor

verifique a compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o conhecimento

prévio do aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim, o professor deve

considerar algumas situações para esse tipo de avaliação: a escolha do texto, o roteiro de

análise e os critérios de avaliação.

Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão atual

apresentada em aula. São importantes a adequação ao nível de ensino, bem como à faixa

etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para não se perder o foco do

conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a discussão, a ampliação dos

horizontes de conhecimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA, Grupos de Estudos 2008, 2º Encontro,

Avaliação – um processo Intencional e Planejado

71

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PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia tem como objetivo de estudo o fenômeno VIDA. Os

conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia, no Ensino Médio não

representam o resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas os modelos

teóricos elaborados pelo homem (paradigma teórico), que representam o esforço para

entender, explicar, utilizar e manipular os recursos materiais .

A ciência presente em cada contexto sempre esteve sujeita a

interferências, determinações, tendências e transformações da sociedade,

aos valores e ideologias, às necessidades materiais do homem em cada

momento histórico. Ao mesmo que sofre a sua interferência, nelas interfere

(ARAÚJO, 2002, ANDERY,1988).

E o conhecimento, como construção, é sempre um processo inacabado. Assim a uma

idéia atribui-se valor quando ela pode ser frequentemente usado como resposta as

questões postas. Entretanto essa idéia, quando conservada em detrimento do

questionamento formativo pode constituir em um obstáculo ao desenvolvimento do

conhecimento científico, bem como à aprendizagem científica.

A Biologia, como construção do processo de produção do próprio desenvolvimento

humano (ANDERY, 1988). Compreendida assim, é mais uma das formas de

conhecimento produzido pelo homem e determinada pelas necessidades matérias deste

em cada momento histórico.

1-OBJETIVOS GERAIS

- Elaborar perguntas e hipóteses organizando dados e idéias;

- Desenvolver habilidades e estimular o surgimento de novas aptidões para o en-

frentamento das novas situações que se colocam;

- Reconhecer e valorizar a biodiversidade.72

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- Compreender que a biologia, assim como as ciências em geral, não é um conjun-

to de conhecimentos definitivamente estabelecidos, mas que se modificam ao lon-

go do tempo, buscando sempre corrigi-los e aprimorá-los.

- Compreender os conceitos científicos básicos, de modo que ele (aluno) possa en-

tender melhor o fenômeno VIDA e outros fenômenos, sobre tudo aqueles relacio-

nados ao cotidiano.

- Acompanhar as descobertas científicas divulgadas pelos meios de comunicação e

avaliar os aspectos éticos dessas descobertas, exercendo suas cidadanias e capa-

citando-o para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

- Identificar as relações e a interdependência entre todos os seres vivos, ate mes-

mo da nossa espécie, e os demais elementos do ambiente, avaliando como o equi-

líbrio dessas relações importantes para a continuidade em nosso planeta.

- Aplicar os conhecimentos adquiridos de forma responsável, de modo a contribuir

para melhoria das condições ambientais, da saúde de das condições gerais de vida

de toda a sociedade.

2- CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.

2.1- Organização dos seres vivos

O estudo dos organismos – Vírus, bactérias, protozoários, fungos, animais e vegetais,

possibilita a compreensão da vida como manifestação de sistemas organizados e

integrados em constante interação com o ambiente físico–químico e não deve restringir

apenas aos estudos de Linné, mas deve ser enfatizado os avanços da biologia no

campo celular, nas abordagens genéticas, evolutiva e ecológica, e em temas atuais

envolvendo a manipulação de material genético.

2.1- Mecanismos Biológicos

Para compreender o funcionamento das estruturas e dos sistemas orgânicos que

compõem os seres vivos, fez-se necessário pensar o organismo de forma fragmentada,

separada, numa visão microscópica do mundo natural, mas é indispensável unir tais

conhecimentos à organização dos seres vivos com o propósito de compreender a

construção de conceitos científicos na Biologia.

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2.2- Biodiversidade

Sendo a biodiversidade um sistema complexo de conhecimentos biológicos interagindo

num processo integrado, dinâmico, envolvendo a variedade genética, a diversidade dos

seres vivos, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e com a natureza, e os

processos pelos quais os seres vivos têm sofrido transformações, pretende-se discutir

formas de garantir que todos esses processos continuem ocorrendo na natureza.

2.3- Manipulação Genética

A abordagem dos conteúdos específicos deste conteúdo estruturante permite perceber

como a aplicação do conhecimento biológico utilizados nos avanços da genética

molecular, nas biotecnologias aplicadas (fertilização in vitro, células–tronco, clonagem,

eutanásia, transgênicos) interfere e modifica o contexto da vida da humanidade,

necessitando assim, da participação e da crítica de cidadãos responsáveis pela VIDA.

3- METODOLOGIA

Compreendendo-se a proposta dos conteúdos estruturantes, atenção especial

deve ser dada como os recursos pedagógicos serão utilizados aos critérios políticos

pedagógicos da seleção de recursos didáticos que pode contribuir para uma leitura critica

que permitira realizar os recortes necessários dos conteúdos específicos identificados

como significativos para o Ensino Médio.

Recursos como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, as

analogias, entre outros devem ser utilizados no sentido de possibilitarem a participação

dos alunos, favorecendo a expressão de seus pensamentos, suas percepções

significações interpretações, uma vez que aprender envolve a produção/criação de novos

significados, tendo em vista que esse processo acarreta o encontro e confronto das

diferentes idéias que circulam em sala de aula.

A leitura e a escrita, pratica e tão poucas refletidas em sala de aulas merecem a

atenção especial pois são propagadoras de repetição ou de deslizamento de significados

das mediações das influencias e incorporações que os alunos demonstram.

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O uso de diferentes imagens como vídeo transparecias, fotos e atividades

experimentais, são recursos utilizados com freqüência nas aulas e requerem uma

problematização em torno da questão demonstração e interpretação. Analisar quais os

objetivos, expectativas a sem atingidas, além da concepção de ciência que se agrega as

estas atividades, pode contribuir para a compreensão do papel do aluno frente as

atividades

Uma aula experimental, seja ela de manipulação de material ou demonstrativa,

também representa um importante recurso de ensino desde que seja organizada e que

gere discussão e reflexão, possibilitando a interação com fenômenos biológicos e a troca

de informações entre o s grupos que participam da aula e assim promova novas

interpretações.

Outra atividade que além de integrar conhecimentos vincula uma concepção sobre

a relação homem-ambiente e possibilita novas elaborações por meio da pesquisa, é o

estudo do meio como: parques, praças, terrenos baldios, praias, bosques, rios,

zoológicos, hortas, mercados, lixões, fabricas etc.

Também os jogos didáticos contribuem para gerar desafios. Ele detém conteúdos

com finalidades de desenvolver de resolução de problemas o que possibilita a

oportunidade de traçar planos de ações para atingir determinados objetivos.

4- AVALIAÇÃO

É preciso compreender a avaliação da pratica emancipadora. Deste modo a avaliação

na disciplina de Biologia, passa a ser entendida como instrumento cuja finalidade obter

informações necessárias sobre o desenvolvimento da pratica pedagógica para nela

intervir e reformular os processos de aprendizagem.

Pressupõe-se uma tomada de decisão, onde o aluno toma conhecimento dos

resultados de sua aprendizagem e organiza-se para as mudanças necessárias.

Enfim, a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do dia letivo. Professores e

alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superar obstáculos.

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PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FISICA

1 – APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

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Sabe-se que o percurso traçado pela disciplina é marcado por interesses sociais,

sendo utilizada, muitas vezes, como um instrumento ideológico de formação humana

pelas classes dominantes. Existe uma forte ligação entre os interesses sociais e o papel

desempenhado pela escola dentro de cada contexto histórico.

“A escola é, em grande escala, aquilo que as forças dominantes da sociedade desejam

que ela seja”. Medina (1990).

A educação de certa maneira, sempre esteve alicerçada nos moldes em que a

sociedade esperava que a mesma estivesse cumprindo, com funções determinadas e

iluminadas pelo regime político-econômico vigente.

A organização da Educação Física na sociedade brasileira passa pela

estruturação de suas instituições sociais refletindo o panorama social, político e

econômico de um país, em via de desenvolvimento.

A Educação Física em seu contexto histórico, já foi muito usada e manipulada por

interesses de acordo com as necessidades de cada época, esteve por muito tempo presa

às exigências de uma sociedade despreocupada com o seu saber específico, que só se

interessava pelos benefícios que esta disciplina poderia trazer aos interesses políticos e

sociais.

No decorrer de sua história, a Educação Física foi palco de debates, conflitos e

negociações acerca do seu papel na escola. Diversos papéis já lhe foram atribuídos, por

exemplo, preparação do corpo para o mundo do trabalho, eugenização e assepsia do

corpo, formação de atletas, terapia psicomotora, instrumento de disciplinarização

moralizadora dos hábitos e interdição do corpo.

Estudos indicam que a Educação Física ao longo dos anos passou por diversas

tendências: Tecnicista, Construtivista, Desenvolvimentista, Educação Física Plural.

Superadora Psicomotricista, Sistêmica, Critico-Emancipatória, humanista etc. Foi sim

muito usada, de acordo com as necessidades de cada época.

A Educação Física esteve por muito tempo presa às exigências de uma

sociedade despreocupada com o seu saber específico, que só se interessava pelos

benefícios que esta disciplina poderia trazer aos interesses políticos e sociais. De fato, a

disciplina Educação Física poucas vezes esteve efetivamente engajada no processo

pedagógico da escola. Mesmo estando incluída no quadro de disciplinas da escola, raras

vezes exerceu seu papel de disciplina escolar, com a preocupação de realmente ensinar

seu conteúdo próprio.

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No contexto atual, a Educação Física é tida como um componente obrigatório no

currículo escolar em todos os níveis de educação; desde o fundamental ao Ensino Médio.

Isso ocorre por meio da LDBEN/96.

Observa-se, por tanto que passam os anos, várias pesquisas são realizadas,

novas propostas surgem, entretanto na prática das escolas as aulas de Educação Física

mantêm seu caráter repetitivo, alienado, descontextualizado. Podemos concluir é que a

história da Educação Física é marcada pelo esforço de alguns em tornar a disciplina uma

área de conhecimento, desvencilhando a mesma de uma concepção medíocre e

reducionista que a reduz à área do fazer por fazer, prática pela prática

2 - JUSTIFICATIVA:

A Educação Física é entendida como sendo uma disciplina que trata do jogo, da

ginástica, do esporte, da capoeira, da dança como sendo um conhecimento da cultura

corporal de movimento. Busca entender com profundidade o ensinar, onde não significa

apenas transferir ou repetir conhecimentos, mas criar as possibilidades de sua produção

crítica, sobre a assimilação destes conhecimentos, valorizando a questão da

contextualização dos fatos e do resgate histórico.

Acreditamos que, o trabalho do professor de educação física possibilite ao aluno

ampliar sua visão de mundo por meio da cultura corporal procurando contribuir na

ampliação da consciência social e critica dos alunos tendo em vista sua participação ativa

na pratica social.

Consideramos que os que os conteúdos desenvolvidos contribuem para a crítica

às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade

contemporânea e propiciam aos educandos compreender a produção científica, a reflexão

filosófica, a criação artística, nos contextos em que eles estão inseridos.

3 – OBJETIVOS:

- Valorizar aquilo que o aluno traz como referencia acerca dos conteúdos propostos, ou

seja, leitura de da realidade

- Propiciar ao aluno uma leitura de sua complexidade social, histórica e política. 78

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- Contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo,

adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as praticas

corporais.

- Proporcionar aos educandos desenvolver atitudes critica diante das atividades

propostas. Construção do conhecimento pela pratica, isto é proporcionar ao mesmo

tempo aprendizado da técnica dos conteúdos propostos e reflexão sobre o movimento.

- Instigar a reflexão sobre o acumulo de reprodução que o ser humano tem produzido,

externados pela expressão corporal em jogos esportivos.

- Abordar os fenômenos esportivos e as questões mais amplas que envolvem o esporte,

tais como: a violência das torcidas organizadas, o papel dessas torcidas no espetáculo

esportivo, a "charanga", as músicas cantadas, os subornos, o doping, a discriminação

racial entre outros em forma de seminários, envolvendo toda a escola.

4 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS:

Os Conteúdos Estruturantes da Educação Física para a Educação Básica serão

abordados em grau crescente de complexidade, visto que em cada um dos níveis de

ensino, os alunos trazem implícito múltiplas experiências relativas ao conhecimento

sistematizado, que devem ser considerados no processo ensino/aprendizagem.

Os conteúdos deverão integrar e interligar as práticas corporais de forma mais

reflexiva e contextualizada, por meio dos Elementos Articuladores aqui representados de

maneira geral pela CULTURA CORPORAL.

Cada um dos Conteúdos Estruturantes será tratado sob uma abordagem que

contemple os fundamentos da disciplina, em articulação com aspectos políticos,

históricos, sócias, econômicos e culturais bem como elementos da subjetividade

representados na valorização do trabalho coletivo, na convivência com as diferenças, na

formação social critica e autônoma.

Os conteúdos considerados básicos para as séries do Ensino Fundamental e

para o Ensino Médio, sugeridos por esta proposta estão nos quadros abaixo:

ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEORICO-METODOLOGICA

AVALIAÇÃO

Esporte

Coletivos

Individuais

-Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual.-Propor a vivência de atividades pré- desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveisadaptações às regras.

Espera-se que o aluno conheça dos esportes:• o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;• sua relação com jogos populares.• seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.

Jogos ebrincadeiras

Jogos e brincadeirasPopulares

Brincadeiras ecantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

-Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.-Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.-Ensinar a disposição emovimentação básica dos jogos de tabuleiro

-Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos,brinquedos e brincadeiras, bem como apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar;-Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos.

Dança

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

-Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças.-Contextualizar a dança.-Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.

-Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças;-Criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de diferentes seqüencias de movimentos.

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

-Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentesmanifestações.-Aprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos,rolamento, parada de mão, roda).-Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas.-Pesquisar a Cultura do Circo. Estimular a ampliação daConsciência Corporal.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses;

Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica:• Saltar;• Equilibrar;• Rolar/Girar;• Trepar;• Balançar/Embalar;• Malabares.

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LutasLutas de

Aproximação

Capoeira

-Pesquisar a origem e histórico das lutas. Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas.-Experimentar a vivência de jogos de oposição.-Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.-Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.

-Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características dasdiferentes manifestações das lutas assim como alguns de seus movimentos característicos.-Reconhecer as possibilidades de-vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos deoposição.

ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEORICO-METODOLOGICA

AVALIAÇÃO

Esporte Coletivos

Individuais

- Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas comos mesmos, no decorrer da história.- Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.- Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.- Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva.

- Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.- Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.- Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.

Jogos ebrincadeiras

Jogos e brincadeirasPopulares

Brincadeiras ecantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

- Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos,brinquedos e brincadeiras.- Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.- Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.- Estudar os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.

- Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.- Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos.- Construir individualmente ouColetivamente diferentes jogos e brinquedos.

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Dança

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

-Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos.-Criação e adaptação de coreografias.- Construção de instrumentos musicais.

-Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Maracatu.-Criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva-Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

-Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral.-Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos.-Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circense

Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);• Aprendizado dos movimentos e elementos da GR como:• saltos;• piruetas;• equilíbrios.

Lutas Lutas deAproximação

Capoeira

-Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história.-Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender algunsmovimentos característicosda luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.

-Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas deaproximação e da capoeira.-Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.-Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEORICO-METODOLOGICA

AVALIAÇÃO

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EsporteColetivos

Radicais

- Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte.-Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal,como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico assim como os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde.- Analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo.- Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.- Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.

-Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde.-Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.-Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.

Jogos ebrincadeiras

Jogos e brincadeirasPopulares

Brincadeiras ecantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

-Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos.

-Organização de Festivais.Elaboração de estratégias de jogo.

-Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro.-Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos,brincadeiras e brinquedos.

DançaDanças criativas

Danças

circulares

-Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.Análise dos elementos e técnicas de dança.-Vivência e elaboração de Esquetes (que são pequenas seqüências cômicas)

-Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças.-Montar pequenas composições coreográficas.

-Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica Vivência prática da postura e elementos ginásticos.

-Manusear os diferentes elementos da GR como: corda,fita,bola,arco,etc.

Ginástica.

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

-Estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos.-Manuseio dos elementos daGinástica Rítmica.-Vivência de movimentos acrobáticos.

-Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.

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Lutas

Lutas cominstrumentomediador

Capoeira

-Organização de Roda de capoeira-Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção e imobilização.

-Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.-Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda.-Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.

ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEORICO-METODOLOGICA

AVALIAÇÃO

Esporte Coletivos

Radicais

- Recorte histórico delimitando tempos e espaços.- Organização de festivais esportivos.- Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.- Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.- Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.

-Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas.-Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.

Jogos ebrincadeiras

Jogos deTabuleiro

JogosDramáticos

Jogoscooperativos

Organização e criação degincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios.

Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G.Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:• Visão do jogo; • Objetivo;• O outro • Relação;• Resultado •Conseqüência• Motivação.

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DançaDanças criativas

Danças circulares

-Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.

-Organização de festivais de dança.

-Elementos e técnicas constituintes da dança.

-Reconhecer as diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico.-Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana.-Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.

Ginástica

GinásticaRítmica

Ginástica geral

- Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física.- Construção de coreografias.- Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, Malabares e acrobacias).- Análise sobre o modismo relacionado a ginástica.- Vivênciar as técnicas específicas das ginásticas desportivas.- Analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping).

-Conhecer e vivenciar as técnicas da ginástica ocidental e oriental.

-Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.

LutasLutas com

instrumentomediador

Capoeira

-Pesquisar a Origem e os aspectos históricos das lutas.

-Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.

ENSINO MÉDIO:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEORICO-METODOLOGICA

AVALIAÇÃO

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EsporteColetivos

Individuais

Radicais

-Recorte histórico delimitando tempos e espaços.

-Analisar a possível relação entre oEsporte de rendimento X qualidade de vida.

-Análise dos diferentes esportes nocontexto social e econômico.

-Estudar as regras oficiais e sistemas táticos.

-Organização de campeonatos, torneios, elaboração de Súmulas e montagem de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros).

-Análise de jogos esportivos e confecção de Scalt.

-Provocar uma reflexão acerca doConhecimento popular X conhecimento científico sobre o fenômeno Esporte.

-Discutir e analisar o Esporte nos seus diferenciados aspectos:• enquanto meio de Lazer.• sua função social.• sua relação com a mídia.• relação com a ciência.• doping e recursos ergogênicos eesporte alto rendimento.• nutrição, saúde e prática esportiva.

-Analisar a apropriação do Esporte pela Indústria Cultural.

-Organizar e vivenciar atividadesesportivas, trabalhando com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento.-Apropriação acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte de rendimento e a relação entre esporte elazer.-Compreender a função social do esporte.

-Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte.

-Compreender as questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados e questões relacionadas a nutrição.

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Jogos ebrincadeiras

Jogos deTabuleiro

JogosDramáticos

Jogoscooperativos

-Analisar a apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural.

-Organização de eventos.

-Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer.

-Recorte histórico delimitando tempo e espaço.

-Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de superação.

-Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades.

DançaDanças

Folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

-Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de culturas.

-Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus diferenciados ritmos.

-Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal.

-Estimular a interpretação e criaçãocoreográfica.

-Provocar a reflexão acerca daapropriação da Dança pela IndústriaCultural.

-Organização de Festival de Dança.

-Conhecer os diferentes passos,posturas, conduções, formas dedeslocamento, entre outros.

-Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio da dança.

-Discutir e argumentar sobre apropriação das danças pela indústria cultural.

-Criação e apresentação de coreografias

Ginástica

Ginásticaartística /olímpica

Ginástica deAcademia

Ginástica geral

- Analisar a função social da ginástica.- Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica.- Pesquisar a interferência da Ginástica no mundo do trabalho (ex. laboral).- Estudar a relação entre a Ginástica X sedentarismo e qualidade de vida.Por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relaçãoda ginástica com: tecido muscular,resistência muscular, diferença entre

- Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas ou seqüência de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos.

- Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica.

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resistência e força; tipos de força;fontes energéticas, freqüência cardíaca, fonte metabólica, gasto energético, composição corporal, desvios posturais,- LER, DORT, compreensão cultural acerca do corpo, apropriação da Ginástica pela Indústria Cultural entre outros.- Analisar os diferentes métodos deavaliação e estilos de testes físicos, assim como a sistematização e planejamento de treinos.- Organização de festival de ginástica.

- Compreender a função social da ginástica.

- Discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural na ginástica.

- Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho.

Lutas

Lutas com aproximação

Lutas que mantêm àDistancia

Lutas com instrumentoMediador

Capoeira

-Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais, técnicas, táticas/ estratégias, apropriação da Luta pela Indústria Cultural, entre outros.

-Analisar e discutir a diferença entre Lutas x Artes Marciais.

-Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, rodaetc.

-Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas.

-Compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apropriação das lutas pela indústria cultural.

-Apropriar-se dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da mesma enquanto jogo/dança/luta, seus instrumentos musicais e movimentos básicos.-Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros.-Organizar um festival de demonstração,no qual os alunos apresentem os diferentes tipos de golpes.

5 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Como preparação e mobilização para a construção do conhecimento escolar do

aluno será feita uma leitura da realidade, onde será levado em consideração aquilo que o

aluno traz como referencia acerca dos conteúdos propostos.

Serão propostos desafios remetendo os educandos ao cotidiano, criando um

ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos prévios.

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Será apresentado aos alunos o conteúdo sistematizado, para que tenham

condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo, assim, as atividades

relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal.

Serão realizadas intervenções pedagógicas necessárias, para que a proposta

não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos.

Pretende -se desenvolver um plano de trabalho que possibilite a analise critica

das modalidades esportivas constante do programa e do acontecimento esportivo que é

algo muito presente na sociedade atual.

Aspiramos desenvolver o conhecimento pela pratica, isto é proporcionar ao

mesmo tempo aprendizado da técnica dos conteúdos propostos e reflexão sobre o

movimento esportivo.

Serão ofertadas aos alunos diversas modalidades de jogo, com suas regras mais

elementares, as possibilidades de apropriação e recriação, conforme a cultura local.

Proporcionar debates cujo objetivo é discutir em que o jogo se diferencia do

esporte, principalmente quanto à liberdade do uso de regras.

Quanto ao Ensino Médio, serão trabalhados os mesmos Conteúdos

Estruturantes, onde serão inseridas questões envolvendo as diversas dimensões sociais

em jogos que requeiram maior capacidade de abstração por parte do aluno, considerando

sempre os conhecimentos assimilados desde o Ensino Fundamental.

Como instrumento, material e equipamentos serão utilizados para representação

com imagens: recursos tecnológicos, TV multimídia, revistas, jornais, etc.

6 – AVALIAÇÃO:

O sistema de avaliação presente nesta proposta está em consonância com

Projeto Político Pedagógico e, mais especificamente com o Plano de Trabalho Docente e

servira tanto como meio de análise do processo ensino-aprendizagem bem como

ferramenta de investigação da prática pedagógica, sempre com uma postura formadora,

uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela.

Sempre na perspectiva de investigar para intervir, permitindo que haja uma

reflexão sobre a ação da prática pedagógica.

O procedimento avaliativo deverá ser de caráter criador e criativo envolvendo

todo processo ensino e a aprendizagem. Terá por objetivo proporcionar subsídios para as

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decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e

aluno no acesso ao conhecimento.

A avaliação deverá contribuir para a compreensão das dificuldades de

aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa

aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da

sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão

inseridos.

O processo avaliativo deverá constituir um projeto de futuro social, pela

intervenção da experiência do passado e compreensão do presente, num esforço coletivo

a serviço da ação pedagógica, em movimentos na direção da aprendizagem do aluno, da

qualificação do professor e da escola.

O procedimento de avaliação deverá contemplar a expressão de conhecimento do

aluno como referência uma aprendizagem continuada.

Os instrumentos de avaliação foram definidos de acordo com as possibilidades

teórico-metodológicas.

Realização de debates e produção de textos serão utilizados para avaliar a

capacidade e a qualidade dos educandos tais como: memorização, observação,

percepção, descrição, argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade,

formulação de hipóteses, entre outros.

Os instrumentos e técnicas de avaliação deverão possibilitar aos estudantes

variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento.

7 - REFERÊNCIAS:

ARCO-VERDE, Yvelise F. de S. Reformulação Curricular nas Escolas Públicas do Paraná. Secretaria de Estado da Educação – SEED, Paraná, s/d.

BARRETO, Débora. Dança...: ensino, sentidos e significados na escola. Campinas:Autores Associados, 2004.

BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo:Summus, 1984.

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil. A história que não se conta. São Paulo: Papirus, 1998

BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister,1992.

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COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo:Cortez, 1992.

GASPARIN, João L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 3ª ed. Campinas: Autores Associados, 2005.

LIBÂNEO, José C. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed., São Paulo:Cortez, 1995.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação (SEED). Diretrizes Curriculares de Educação Básica, Educação Física, 2008.

PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino religioso tem por finalidade cumprir com o disposto no art. 5o, inciso VI,

da Constituição Brasileira de 1988: “garantir a inviolabilidade da liberdade de consciência

e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos, e de expressão

garantindo na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias”. Neste contexto

o Ensino Religioso garantirá o respeito pela manifestação do pluralismo religioso que

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predomina na sociedade brasileira, sem comprometer-se com encaminhamento

pedagógico sob influências das tradições religiosas vinculadas a práticas proselitistas

(vinculadas a uma única religião).

O Ensino Religioso pautou-se historicamente no ensino do catecismo que

expressava a proximidade do Império com a Igreja Católica. Depois, com o advento da

República, a nova Constituição separou o Estado da Igreja e o ensino passou a ser laico.

Dentre os desafios para o Ensino Religioso na atualidade, pode-se destacar a

necessária superação das tradicionais aulas de religião, e a inserção de conteúdos que

tratem da diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e

símbolos, sem perder de vista as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de

que são impregnadas.

Com base na diversidade religiosa, o Ensino Religioso define como objeto de

estudo o Sagrado com o foco do fenômeno religioso, contemplando algo que está

presente em todas as tradições religiosas, favorecendo assim uma abordagem ampla dos

conteúdos específicos da disciplina. O Sagrado perpassará todo o currículo do Ensino

Religioso, de modo a permitir uma análise mais completa de sua presença nas diferentes

manifestações religiosas.

2. OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

- Superar o distanciamento do ensino religioso das demais disciplinas escolares,

definindo orientação para oferta desta modalidade;

Destacar o valor da religiosidade na formação moral e educacional, bem como nas

relações interpessoais;

Desenvolver uma nova concepção do ensino religioso, legitimando a perspectiva

deste componente curricular, superando o caráter proselitista e doutrinário que marca

esta disciplina historicamente;

- Possibilitar a reflexão sobre a realidade brasileira, focalizando o sagrado e as diferentes

manifestações contidas no pluralismo religioso brasileiro.

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

O Conhecimento Religioso é um patrimônio da humanidade, instituiu- se na

escola, objetivando ofertar oportunidade aos educandos de entenderem as diversas

culturas e sua colaboração na constituição do sujeito.

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Os conteúdos estruturantes são os saberes, os conhecimentos de grande

amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos a

serem contemplados no Ensino Religioso.

Os conteúdos estruturantes para o Ensino Religioso são: a paisagem religiosa,

os símbolos e os textos sagrados.

Paisagem Religiosa – o lugar, os espaços geográficos que levam às experiências do

sagrado. O ser humano tem necessidade de viver e conviver em um espaço sagrado,

locomover-se num mundo sagrado. Os espaços acabam transformando-se num lugar

simbólico, resultando nas crenças existentes entre as Tradições Religiosas.

Os Símbolos – são linguagens que têm a função de comunicar e exercer um papel

importante no imaginário e na constituição das diferentes religiões. São algo que veicula

uma concepção podendo ser: palavra, som, gesto, ritual, sonho, obra de arte... . Os

símbolos têm a função de aproximar o mundo vivido do misterioso dos deuses.

Textos Sagrados – abrangem comunicações que visam a preservação dos

ensinamentos das diferentes tradições. Podem ser retomados em momentos coletivos e

individuais para orientar as condutas dos seguidores. Os textos sagrados registram os

fatos relevantes da tradição religiosa, as orações, doutrinas, a história... servindo como

guia. O texto sagrado é ferramenta importante para o tratamento dos conteúdos do

Ensino Religioso.

5ª Série

3.1 O Ensino Religioso na Escola Pública:

- Orientações legais;

- Objetivos;

- Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como disciplina

Escolar.

RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA:

- Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa:

- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira:

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- Respeito à liberdade religiosa.

- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.

- Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.

- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.

LUGARES SAGRADOS:

Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de

reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes

locais.

- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

- Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.

TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS:

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes

culturas religiosas.

- Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)

- Exemplos: Vedas – Hinduísmo, Escrituras Bahá′is – Fé Bahá′I, Tradições Orais

Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, Etc.

ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS:

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados

institucionalmente.

Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais

características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que

expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado.

- Fundadores e/ou Líderes Religiosos.

- Estruturas Hierárquicas.

Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo (Sidarta

Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Lao Tsé), Etc.

Conteúdos de Ensino Religioso (6a Série)

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UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO:

Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:

- Nos Ritos

- Nos Mitos

- No cotidiano

- Exemplos: Arquitetura religiosa, mantras, paramentos, objetos, etc...

RITOS:

São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por

um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um

acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da

identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a

possibilidades futuras a partir de transformações preentes.

- Ritos de passagem

- Mortuários

- Propiciatórios

- Outros

- Exemplos: Dança (Xire) – Candomblé, Kiki (Kaingang – ritual fúnebre), via sacra,

festejo indígena de colheita, etc...

FESTAS RELIGIOSAS:

São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos

diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.

- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

Exemplos: Festa do dente sagrado (Budismo), Ramadã (Islâmica), Kuarup (indígena),

festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), etc...

VIDA E MORTE:

As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas

tradições/manifesta religiosa sua relação com o sagrado.

- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas

- Reencarnação

- Ressurreição – ação de voltar à vida

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- Além da morte

- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam

presentes

- Outras interpretações

4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O Ensino Religioso requer um constante repensar das ações que o

subsidiarão. As práticas pedagógicas usadas na disciplina deverão fomentar o respeito às

diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos.

Todos os conteúdos do Ensino Religioso terão como objeto de estudos o sagrado.

Pretende-se assim, assegurar a especificidade dos conteúdos da disciplina sem

desconsiderar a sua interação com as demais áreas de conhecimento.

Na apresentação dos conteúdos dar-se-à prioridade ao estudo de manifestações

religiosas menos conhecidas, sem com isso omitir as já conhecidas ou vivenciadas pelos

alunos. Esse procedimento contribuirá para a superação dos preconceitos, do

proselitismo e da discriminação de qualquer expressão do sagrado, valorizando e

respeitando toda crença. Os conteúdos estudados favorecerão a formação integral dos

educandos, o respeito e o convívio com o diferente.

A linguagem a ser usada é a pedagógica e não a religiosa. Ao estudar o universo

sagrado das manifestações religiosas, esse se fará como construção histórico-social

fazendo parte do patrimônio cultural da humanidade.

Jamais se fará juízo desta ou daquela prática religiosa. As reflexões e análises

serão feitas pelos conteúdos, destacando os aspectos científicos do universo cultural do

sagrado, respeitando assim o direito à liberdade de consciência e à opção religiosa do

aluno.

Ao contemplar o estudo de uma determinada tradição ou manifestação religiosa, a

seleção dos referenciais teóricos deverá priorizar as produções de pesquisadores da

referida manifestação.

5. AVALIAÇÃO

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Apesar da não obrigatoriedade e da ausência de atribuições de nota, o professor

deverá proceder à avaliação das atividades desenvolvidas, procurando identificar em que

medida os conteúdos abordados passam a ser utilizados como referências para a

compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos. Dessa forma, a avaliação

poderá realizar-se através: de observação das relações entre os colegas, manifestando

respeito pelas:

- diferenças religiosas; do uso adequado de conceitos para referir-se às diferentes

manifestações do

- sagrado; elaboração de uma ficha individual que permita o registro formal do processo

- de avaliação, onde possa ser identificado o processo obtido na disciplina.

O Ensino Religioso não tem a mesma orientação que a maioria das disciplinas no

que se refere atribuição de notas ou conceitos, ou seja, o Ensino Religioso não se

constitui como objeto de reprovação, bem como, não terá registro de notas ou conceito na

documentação escolar, isto justifica pelo caráter facultativo da matrícula na disciplina.

Cabe ao professor a implantação de práticas avaliativas que permitam acompanhar o

processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, tendo como

parâmetros os conteúdos tratados e seus objetivos.

6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso Para o Ensino Fundamental – JULHO DE

2006

__________. Lei no 9394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e

Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, 23 de Dezembro de 1996.

CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: Scipione, 1994.

DURKHEIN, Émille. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo:

Paulinas. 1989.

HINNELS, John R. Dicionário das Religiões. São Paulo, Cultrix, 1989.

OTTO, R. O Sagrado. Lisboa: Edições 70, 1992.

PARANÁ. Currículo Básico da Escola Pública do Paraná. Curitiba: Secretaria do Estado

de Educação, 1990.

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PROPOSTA CURRICULAR DE FILOSOFIA

Apresentação geral da Disciplina

A Filosofia é uma disciplina que deve possibilitar o desenvolvimento de um estilo

próprio de pensamento. A Filosofia pode ser considerada como conteúdo produzido pelos

filósofos ao longo do tempo, mas também como o exercício do pensamento que busca o

entendimento das coisas, das pessoas e do meio em que vivem, portanto, um pensar

histórico, crítico e criativo, que discuta os problemas da vida a luz da História da Filosofia.

A partir do estudo da Filosofia é possível contribuir para o pleno desenvolvimento do

educando, tanto em seu preparo para o exercício da cidadania como em sua qualificação

para o trabalho.

O objeto de estudo da Filosofia é o pensamento, e é no espaço escolar que a

Filosofia busca demonstrar aquilo que lhe é próprio: o pensamento crítico, a resistência e

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a criação/recriação de conceitos. A Filosofia procura tornar vivo o espaço escolar, onde

sujeitos exercitam a inteligência buscando no diálogo e no embate entre as diferenças a

sua convivência e a construção da sua história.

A disciplina de Filosofia na matriz curricular do Ensino Médio pode viabilizar

interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da

literatura, da história, das ciências e da arte.

Segundo as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná de Filosofia, o qual

compartilhamos as mesmas idéias, pretende provocar o despertar da consciência de

ensinar a pensar filosoficamente, a pensar do ponto de vista da totalidade, o que é

equivalente, pois é na totalidade que as coisas mergulham as suas raízes, é pensar, ou

apreender a parte na perspectiva do todo, e o todo na perspectiva da parte. Devemos

indagar pelo que se acha na origem da Filosofia, e não e seu começo, ou seja, qual é a

raiz de que brota a necessidade de filosofar. E para atender a esse pensar foram

selecionados os seguintes conteúdos estruturantes: Mito e Filosofia, Teoria do

Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética e Filosofia da Ciência.

Objetivos gerais

- Oferecer aos estudantes uma possibilidade de compreensão das complexidades

do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, pois

não há sujeitos democráticos e não há como atuar no campo político e cultural, avançar e

consolidar a democracia quando se perde o direito de pensar, a capacidade de

discernimento, o uso autônomo da razão.

- Possibilitar aos estudantes desenvolver estilo próprio de pensamento. O ensino

de Filosofia é um espaço é um espaço para criação de conceitos, unindo a Filosofia e o

filosofar como atividades indissociáveis que dão ao ensino de Filosofia.

Conteúdos por série/ano

Os conteúdos não serão expostos de forma seriada, mas globalmente, pois o

mesmo conteúdo permeia várias séries.

Considerando-se a dimensão dos conteúdos e Filosofia, apontamos nesta

Proposta Curricular os conteúdos básicos estruturantes, conforme as Diretrizes

Curriculares do Estado do Paraná.

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• Mito e Filosofia

- A compreensão histórica de como surgiu o pensamento racional, conceitual entre os

gregos foi decisiva no desenvolvimento da cultura da civilização ocidental. Entender a

conquista da autonomia da racionalidade diante do mito marca o advento de uma etapa

fundamental do pensamento e do desenvolvimento de todas as concepções científicas

produzidas ao longo da História. É fundamental importância que o estudante do ensino

Médio conheça o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia e o que ele

significou na cultura helênica.

- Os recortes, para desenvolver esses conteúdos, podem buscar problematizar a

superação, a permanência e as formas de experiência mítica e filosófica no passado e

na atualidade.

• Teoria do conhecimento- A teoria do conhecimento, constituída como campo do conhecimento filosófico de

forma autônoma apenas no início da Idade Moderna, ocupa-se de forma sistemática com

a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano. Aborda basicamente

questões como estas: quanto à possibilidade do conhecimento – “Pode o sujeito

apreender o objeto?”; quanto ao âmbito do conhecimento –” Abrange ele a totalidade do

real ou se restringe ao sujeito que conhece?”; quanto à origem do conhecimento –” Qual

é a fonte do conhecimento?”.

- O recorte do conteúdo específico pode problematizar o sentido, os fundamentos, a

possibilidade e a validade dos conhecimentos.

• Ética

- A Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes problemas do

campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. A ética possibilita análise crítica

para atribuição de valores. A reflexão ética no espaço escolar tem por foco a ação

individual ou coletiva na perspectiva da Filosofia. Mais do que ensinar valores

específicos, trata-se de mostrar que o agir fundamentado propicia conseqüências

melhores e mais racionais que o agir sem razão ou justificativas.

- O recorte pode se dar a partir da busca dos fundamentos da ação humana e dos

valores que permeiam as relações intersubjetivas. Podem ser problematizados temas

como: valores, virtude, felicidade, autonomia, etc.

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• Filosofia Política

- A Filosofia política busca discutir as relações de poder e compreender os mecanismos

que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos. No Ensino Médio, a Filosofia

Política tem por objetivo problematizar conceitos como o de cidadania, democracia,

soberania, justiça, igualdade e liberdade, dentre outros, de modo que se atenda ao

dispositivo da LDB preparando o estudante para uma ação política efetiva.

- O recorte pode se dar a partir da discussão das relações de poder e da busca de

compreensão dos mecanismos que estruturam e legitimam os sistemas políticos.

• Filosofia da Ciência

- A Filosofia da Ciência é o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados

das diversas ciências. Consiste em refletir criticamente o conhecimento científico, para

conhecer e analisar todo o processo de construção da ciência do ponto de vista lógico,

lingüístico, sociológico, interdisciplinar, político, filosófico e histórico.

- No contexto do Ensino Médio, portanto, importa estudar a Filosofia da Ciência na

perspectiva da produção do conhecimento científico, problematizando o método,

possibilitando o contato com o modo como os cientistas trabalham e pensam.

- O recorte pode ser a partir das principais hipóteses e resultados obtidos pela Ciência,

como também as questões relativas ao conhecimento ao processo de produção científica.

• Estética

- As atitudes problematizadora e investigativa característica da Filosofia, voltam-se

também para a realidade sensível. O objeto do conteúdo estruturante de Estética é a

compreensão da sensibilidade, da representação criativa, a apreensão intuitiva do mundo

e consigo mesmo.

- No Ensino Médio, a Estética possibilita a compreensão da realidade pela

sensibilidade, perceber que o conhecimento não é apenas resultado da atividade

intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para a

constituição de sujeitos críticos e criativos.

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- O recorte deve buscar a compreensão da sensibilidade, representação criativa, a

apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como ela determina as relações do

homem com o mundo e consigo mesmo.

Metodologia da Disciplina

O trabalho com os conteúdos estruturantes da filosofia e seus conteúdos

específicos se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a

investigação e a criação de conceitos.

A sensibilização não é ainda ma atividade propriamente filosófica. Ela utiliza-se de

diversos recursos: filmes, obras de arte, texto jornalístico ou literário, músicas, charges,

trabalho de campo e outros. Tem a função de instigar, provocar, desafiar, sensibilizar para

pensar o problema. É importante que não seja confundida com provocar emoções,

sentimentos de pena, culpa ou piedade.

A problematização convida o estudante a analisar o problema, o que se faz por

meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência

filosófica. Os problemas filosóficos estão presentes na atualidade e nos textos filosóficos.

O ensino da Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é

importante que na busca de resolução de problema haja preocupação também com a

análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea que remeta o estudante a

sua própria realidade.

A investigação filosófica serve para exercitar o pensamento de forma metódica

buscando elementos, informações, conhecimentos para discutir o problema posto. A

investigação filosófica deverá recorrer à História da Filosofia e aos clássicos, seus

problemas e soluções.

A criação e a recriação de conceitos é o processo pelo qual o estudante se

apropria, pensa e repensa os conceitos problematizados e investigados da formação

filosófica. Com isso espera-se que o estudante possa argumentar de forma verbal e

escrita utilizando os conceitos apropriados de forma lógica, coerente e original (criação de

conceitos).

O ensino da Filosofia não se confunde apenas com o ensino de conteúdos. Os

conteúdos são elementos mediadores fundamentais para que se possa desenvolver o

ensino de Filosofia.

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Na proposta de trabalhar determinado conteúdo a partir dos problemas

significativos para estudantes do Ensino Médio, é importante que haja a preocupação de

não ser superficial e de demorar o tempo necessário para realização de todo o processo

de ensino proposto, desde a sensibilização para o problema passando pelo estudo dos

textos filosóficos, até a elaboração de conceitos, para que se garanta de fato a reflexão

filosófica.

O ensino da Filosofia, uma vez que articula vários elementos, pressupõe um bom

planejamento que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a

fim de que a investigação seja de fato a diretriz do ensino.

Critérios para Avaliação

A avaliação será diagnóstica, tendo como intuito redimensionar e subsidiar a ação

docente e discente. Para isso utilizará de diversos momentos como: leitura, debate,

produção de textos, pesquisa, atividades investigativas e de fixação.

É importante avaliar o aluno, a sua capacidade de argumentação, identificando os

limites das suas idéias, apresentando disposições para rever suas posições, porém não

tem fim em si mesma, mas é um processo que se dá no processo e não como um

momento separado, visto em si mesmo. O aluno também deve fazer sua auto-avaliação,

pois o processo avaliativo necessita ser olhado e redirecionado por todas as esferas do

coletivos escolar.

PROPOSTA CURRICULAR DE FISICA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Entende-se que o ensino da Física deve estruturar os conhecimentos que

permite a compreensão dos fenômenos físicos, com redução da ênfase na formulação

Matemática, sem perder a consistência teórica. Vendo a importância da compreensão da

evolução dos sistemas físicos, e suas aplicações na sociedade contemporânea,

lembrando que a física é uma ciência em processo de construção e tem como objeto de

estudo o universo, em toda a sua complexidade. Por isso a disciplina de Física propõe

aos estudantes o estudo da natureza que permite elaborar modelos de evolução cósmica,

investigar os mistérios do mundo macroscópico e microscópico das partículas que

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compõe a matéria, ao mesmo tempo permitindo desenvolver novas fontes de energia e

criar novos materiais, produtos e tecnologias com suas transformações, evoluções e

interações.

Os conteúdos e conceitos abordados nesta proposta tem como finalidade fazer

com que o aluno compreenda que a produção do conhecimento científico é parte da

cultura humana.

Abordar o uso da história da ciência pode ajudar os professores a encontrar

estruturas das concepções espontâneas de seus alunos. O conhecimento do passado, as

idéias e suas relações econômicas e sociais pode ajudar a entender a ciência como parte

da realidade que se relaciona com outras atividades humanas e transformar a Física em

algo compreensível, fazendo uma ponte entre as idéias espontâneas e o conhecimento

científico. Abordando cada tema a partir do pré-conhecimento do aluno e enfatizando todo

seu contexto histórico para maior compreensão, na profundidade que cada turma

demonstrar maturidade para tal assimilação de conteúdo e perspectiva de pesquisa.

OBJETIVOS GERAIS

Que os alunos possam construir um conhecimento centrado em conteúdos e

metodologias capazes de levar os estudantes a refletir sobre o mundo das ciências sob a

perspectiva de que a ciência não é algo pronto ou acabado e sim fruto de muitos estudos,

pesquisas de conceitos, leis, teorias e modelos já antes vistos por outros cientistas

precursores e agora dando continuidade aos seus trabalhos e análises. Buscando assim

desenvolver um sujeito crítico, capaz de admirar a produção científica e compreender a

necessidade desse conhecimento para entender o universo de fenômenos que o cerca,

bem como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais dessa disciplina.

CONTEÚDOS

Abordando cada tema a partir do pré-conhecimento do aluno e enfatizando todo

seu contexto histórico para maior compreensão, na profundidade em que cada turma

demonstrar maturidade para tal assimilação de conteúdo e perspectiva de pesquisa.

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Ex: O estudo dos movimentos pode ser abordado dentro de vários conteúdos da Física,

seja analisando o movimento de automóveis, projéteis e outros fenômenos ligados ao

cotidiano do aluno. Dentro da Termodinâmica estudando a Teoria Cinética dos Gases e

da Mecânica Estatística. Já no Eletromagnetismo pode ser verificado quando ocorre a

criação da corrente elétrica a partir da variação do campo magnético. Ou mesmo o estudo

da Dualidade da Luz.

1 º ANO - MOVIMENTOS:

Quantidade de movimento (momentum) e inércia

A conservação do momentum

Variação da quantidade de movimento e impulso: 2a. Lei de Newton

Conceito de equilíbrio e 3a. Lei de Newton

Potência Movimentos retilíneos e curvilíneos.

Gravitação Universal

A energia e o principio da conservação da energia.

Sistemas oscilatórios: movimentos periódicos, oscilações num sistema de massa mola,

ondulatória, acústica.

Movimentos dos fluídos: propriedades físicas da matéria, estados de agregação,

viscosidade dos fluídos, comportamento de superfícies e as interações mecânicas.

Introdução aos sistemas caóticos.

2º ANO - TERMODINÂMICA:

Leis da Termodinâmica: Lei Zero da Termodinâmica, equilíbrio térmico, propriedades

termométricas, medidas de temperatura.

1a. Lei da Termo: máquinas térmicas, à idéia de entropia,processos

irreversíveis/reversíveis;

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3a. Lei da Termo: as hipóteses da sua formulação, o comportamento da matéria nas

proximidades do zero absoluto.

A idéia da Termodinâmica desenvolvidas no âmbito da Mecânica Quântica e da

Mecânica Estatística. A quantização da energia no contexto da Termodinâmica.

3º ANO - ELETROMAGNETISMO:

Conceitos de carga elétrica e pólos magnéticos;

As Leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Lei de Gaus, Lei de Faraday, Lei de Ampere e Lei

de Lenz.

Campos elétrico e magnético, as linhas de campo;

Força elétrica e magnética, Força de Lorentz;

Circuitos elétricos e magnéticos: elementos do circuito, fontes de energia num circuito;

As ondas eletromagnéticas: a luz como onda eletromagnética;

Propriedades da luz como onda e como partícula: A Dualidade onda-partícula; Óptica

Física e Geométrica. A dualidade da matéria;

As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria.

METODOLOGIA

Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é a

metodologia, que é um conjunto de procedimentos para facilitar a ação do professor.

Portanto, não se trata de elaborar novas listas de tópicos de conteúdo, mas sim

dar ênfase a novas dimensões buscando trabalhar a interdisciplinaridade assumindo que

a Física é uma ciência em produção, um objeto humano construído e produzido nas

relações sociais.106

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A experimentação no ensino da Física é importante se entendida como uma

metodologia de ensino que contribui para fazer a ligação entre a teoria e a prática. Assim

também um professor desprendido de livros didáticos, leituras, receitas prontas a seguir o

modelo pré-definido. Enfim, tudo isso deve servir apenas de ferramenta de apoio para a

construção do conhecimento do aluno e não fórmulas mágicas e imutáveis.

O saber matemático não pode ser um pré-requisito para ensinar Física, é uma

ferramenta importantíssima mas não é um método de ensino. É preciso localizar os

conteúdos a serem trabalhados num contexto social, econômico, cultural e histórico tudo

isso usando a interdisciplinaridade.

AVALIAÇÃO - Instrumentos e Critérios

A leitura de textos científicos enriquecem o aprendizado da física, neste caso

temos que levar em conta a adequação ao nível de ensino, bem como a faixa etária do

aluno e ainda considerar se neste caso houve compreensão das idéias presentes no

texto, com o aluno interagindo por meio de questionamentos. A pesquisa também é uma

forma de avaliar, só que esta não pode ser mera cópia, o aluno precisa construir esse

conhecimento, através de várias leituras sobre o assunto para poder então montar o seu

próprio texto. Durante as aulas práticas é importante que os alunos consigam levantar

hipóteses sobre o assunto, que construam relatórios sobre as mesmas levando em

consideração a forma com que vão expressar suas idéias, a elaboração de argumentos

consistentes e o estabelecimento das relações entre as partes dos relatórios. O seminário

é um procedimento metodológico que tem por objetivo a pesquisa, a leitura e

interpretação de textos. O seminário, além de aprofundar e complementar as explicações

feitas em sala de aula cria, ainda, a possibilidade de colocar o estudante em contato

direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa. È importante que a avaliação do

seminário seja dividida em itens, com valores específicos para cada um deles. Tendo

importância a avaliação: da consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto

nas réplicas, a compreensão do conteúdo abordado; a adequação da linguagem; a

pertinência das fontes de pesquisa; os relatos trazidos para enriquecer a apresentação; a

adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste a

apresentação.

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Não obstante, as questões discursivas embora façam parte do cotidiano escolar do

aluno contribuem para verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo

abordado em sala de aula, sendo uma forma de avaliar, pois uma questão discursiva

possibilita que o professor avalie o processo de investigação e reflexão realizado pelo

aluno. Por isso neste caso é importante verificar: se o aluno compreendeu o enunciado da

questão; observar, quando for o caso se o aluno planejou a solução, e se esta tentativa foi

adequada; observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.

As questões objetivas, ainda presentes em vestibular, também devem ser utilizadas

como um componente da avaliação pois possibilita que se avalie a leitura compreensiva

do enunciado; a apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo e a capacidade de

se utilizar de conhecimentos adquiridos.

PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

Tendo a Geografia como objeto de estudo “espaço geográfico” é importante

que ela propicie aos alunos do Ensino Fundamental e Médio, os conhecimentos

necessários para perceberem a importância desse espaço e sua complexa rede de

relações de poder que envolve aspectos ambientais, políticos, econômicos e sociais.

A sobrevivência do homem depende muito da relação que este desenvolve

com o espaço geográfico. Contudo, nem sempre essa relação ocorre de forma a tornar o

espaço mais justo e democrático, pelo contrário, a elaboração desse espaço sempre

esteve subordinada aos interesses geopolíticos de expansão territoriais de estados ou a

interesse econômicos do grande capital privado.

Notam-se, como exemplo em escala global, o que ocorreu na Europa, durante

o imperialismo do século XlX, quando foram criadas sociedades geográficas apoiadas 108

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pelos estados colonizadores como Inglaterra, França e Prússia com o objetivo de

organizar expedições científicas para catalogar e inventariar criteriosamente suas

riquezas, o que acabou servindo aos interesses das classes dominantes.

No Brasil, não foi diferente, a institucionalização da Geografia se consolidou

apenas a partir da década de 1930. Nesse contexto, as pesquisas desenvolvidas

buscavam compreender e descrever o ambiente físico nacional com o objetivo de servir

aos interesses políticos do Estado na perspectiva do nacionalismo econômico.

Somente na década de 1980 que a ciência geográfica vai passar por um

movimento de renovação, adotando como o método para os estudos geográficos o

“materialismo histórico dialético”.

Nesse sentido, cabe ao professor retomar os estudos teóricos epistemológicos

da Geografia, reorganizar seu fazer pedagógico com clareza teórico-conceitual e com

base nos conteúdos estruturantes, que são: Dimensão Sócio-ambiental, Dimensão

Cultural Demográfica, Dimensão Econômica e Geopolítica, estabelecendo assim as

relações entre o objeto de estudo da disciplina e os conteúdos a serem abordados.

O currículo como configurador da prática, produto de ampla discussão entre os

sujeitos da educação, fundamentado nas teorias críticas e com organização disciplinar é a

proposta das Diretrizes para a rede estadual de ensino do Paraná no atual contexto

histórico. Assim, o fato de se identificarem condicionamentos históricos e culturais

presentes no formato disciplinar de nosso sistema educativo, não impede a perspectiva

interdisciplinar. Tal perspectiva se constitui também, como concepção crítica de

educação.

2.OBJETIVO(S) GERAL(IS):

- Contribuir, numa inter-relação entre os conteúdos clássicos e os acontecimentos atuais,

no desenvolvimento de sujeitos tornando-os capazes de agir sobre sua própria realidade,

modificando-a para o bem comum;

- Possibilitar ao aluno a compreensão do espaço em que está inserido, a partir do

entendimento da constituição e das relações estabelecidas entre os territórios que a eles

sobrepõem como campo de forças sociais e políticas;

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3. CONTEÚDOS:

Na disciplina de Geografia os conteúdos serão abordados a partir do enfoque

de cada Conteúdo Estruturantes e esses enfoques perpassam uns aos outros

constantemente.

Entende-se por Conteúdos Básicos os conhecimentos fundamentais para cada

série da etapa final do ensino Fundamental e para o ensino Médio, considerados

imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas diversas disciplinas da

Educação Básica. O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de

escolarização em que se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é

responsabilidade do professor. E os conteúdos básicos apresentados devem ser tomados

como ponto de partida para a organização da proposta curricular das escolas

Conteúdos Estruturantes:

• Dimensão econômica do espaço geográfico.• Dimensão política do espaço geográfico.• Dimensão cultural do espaço geográfico.• Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

Conteúdos Básicos:

• A formação e transformação das paisagens.• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias

de exploração e produção.• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização

do espaço geográfico.• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.• A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no

espaço da produção.• O espaço rural e a modernização da agricultura.• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial.• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações.• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços

urbanos e a urbanização recente.• A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos.• Os movimentos migratórios e suas motivações.

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• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.• As diversas regionalizações do espaço geográfico.• As implicações socioespaciais do processo de mundialização.• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

Conteúdos Específicos:

1º Ano:

• A Geografia e as guerras mundiais• A geopolítica na Guerra Fria• A economia mundial e a globalização• O Brasil no mundo globalizado• A geopolítica no mundo atual• Industria e transformação no espaço geográfico• Indústria e globalização• A indústria no Brasil• Tendências da agricultura mundial e políticas agrícolas no mundo

desenvolvido• O espaço agrário no mundo subdesenvolvido e no Brasil

2º Ano:

• A infra-estrutura energética no mundo• As fontes alternativas e a energia no Brasil• Crescimento populacional no mundo e no Brasil • A influência dos avanços tecnológicos na distribuição das atividades

produtivas, nos deslocamentos de população e na distribuição da população

• A dinâmica populacional• Etnia e modernidade no mundo e no Brasil• Conflitos étnicos• O espaço geográfico a urbanização e as implicações sócio-ambientais

3º Ano:

• A questão ambiental e o desenvolvimento sustentável• A dinâmica da natureza e a sua alteração através da ação humana e do

uso da tecnologia● Geomorfologia e recursos minerais

● As grandes estruturas geológicas ● Os recursos minerais ● As bases físicas do Brasil

● A modelagem do relevo

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● Dinâmica climática e paisagens vegetais no mundo e no Brasil

As paisagens vegetais

● A Convenção da Diversidade Biológica ● Os domínios de natureza no Brasil

● Os tipos climáticos ● Os domínios morfoclimáticos ● A água, seu aproveitamento, geopolítica e conservação ● A esfera das águas e os recursos hídricos

● As sociedades e a utilização da água ● Sistema de localização- leitura do espaço através de tabelas, gráficos,

mapas e imagens

METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Os conteúdos geográficos devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica. O

aluno deverá ser visto como um ser criativo, autônomo e articulador de suas idéias.

Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos

básicos. E os conceitos fundamentais da ciência geográfica como: lugar, região, território,

natureza e sociedade deverão inter-relacionar com esses conteúdos estruturantes, assim

para a compreensão do espaço geográfico.

A compreensão do objeto da Geografia - espaço geográfico - também deve ser

colocado numa abordagem teórico-metodológico.

As realidades local e paranaense deverão ser consideradas sempre que

possível, bem como o uso da linguagem cartográfica.

O trabalho pedagógico das culturas afro-brasileira e indígena poderá ser feito

por meio de textos, imagens, mapas e maquetes que tragam conhecimento sobre a

questão histórica da comparação étnica e miscigenação da população brasileira; da

questão político e econômica da distribuição espacial da população afro-descendente e

indígena no Brasil e no mundo, bem como suas contribuições.

A educação ambiental deverá ser uma prática educativa integrada, contínua e

permanente no desenvolvimento dos conteúdos de ensino da Geografia. Sendo

considerada na abordagem de todos os conteúdos específicos ao longo da Educação

Básica de forma contextualizada e a partir das relações que estabelece com as questões

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políticas e econômicas. Em sala de aula o trabalho deverá ser bem diversificado, visando

a interação professor/aluno, além da utilização de materiais concretos que favoreçam a

leitura, interpretação, análise, comparação de dados e hipóteses de forma crítica e

dinâmica.

Quanto aos recursos didáticos, poderão ser utilizados recursos áudio visuais

(filmes, programas de reportagens, imagens em geral); aulas de campo; atlas geográfico;

mapas; livro didático e outros que se fizerem necessários.

5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação deve ser formativa, sendo um ato contínuo, priorizando a qualidade

e o processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho de aluno ao longo do ano letivo

assim como os procedimentos de ensino utilizados pelo professor.

Nesta perspectiva, o trabalho docente em sala de aula deve basear-se numa

relação dialógica entre professor e aluno, fazendo desta prática um momento especial

para desenvolver uma avaliação formativa e diagnóstica, em vários momentos, onde

possam ser observados os diferentes níveis de conhecimento de cada educando e a partir

disso fazer as intervenções necessárias para que o processo ensino-aprendizagem ocorra

efetivamente. Serão contempladas diferentes práticas pedagógicas como: leitura,

interpretação e produção de textos geográficos; leitura e interpretação de fotos; imagens e

principalmente mapas, pesquisa bibliográficas; apresentação de diferentes tabelas e

gráficos, relatórios de vídeos e aulas expositivas; construção e análise de maquetes, entre

outros. Os instrumentos de avaliação apresentados serão trabalhados de acordo com os

conteúdos de ensino e a formação conceitual que se quer priorizar.

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PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA

Apresentação geral da Disciplina

A presença da disciplina de História na grade curricular do ensino fundamental e

Médio tem como finalidade expressar o processo de produção do conhecimento humano

sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. È voltada para a interpretação dos

sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão da provisoriedade

deste conhecimento. Esta provisoriedade não significa relativismo teórico, mas que além

de existirem várias explicações e/ou interpretações para um determinado fato, algumas

delas são mais válidas historiograficamente do que outras. Esta validade é constituída

pelo estado atual da ciência histórica em relação ao seu objeto e a seu método. O

conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de investigação,

construídas a partir das experiências dos sujeitos.

A História tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às ações

e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos

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deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas

produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou

seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de

instruir, portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.

As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, e em concordância com a mesma

também essa proposta curricular, fundamenta-se na ideia de conteúdos estruturantes das

disciplinas escolares. Esses conteúdos são de grande amplitude, conceitos e práticas

considerados básicos e fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo. Dos

conteúdos estruturantes, derivam os conteúdos básicos e específicos que compõem o

trabalho pedagógico e a relação de ensino-aprendizagem no cotidiano da escola. Esses

conteúdos apresentam-se nas dimensões política, econômico-social e cultural, que

tomados em conjunto, articulam os conteúdos específicos e permitem a busca da

totalidade das ações humanas no tempo e no espaço, objetivando-se através do processo

ensino-aprendizagem, construir junto aos alunos uma consciência histórica que possibilite

a compreensão da realidade contemporânea e as implicações do passado em sua

constituição. Os conteúdos estruturantes para o Ensino Fundamental são: Relações de

Trabalho, Relações Culturais e Relações de Poder.. Ensino Médio são: Relações de

Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais.

Objetivos gerais

- Despertar no aluno a consciência crítica baseada em conteúdos básicos e

específicos pertencentes à disciplina curricular de história, levando o indivíduo a perceber

os vários significados de um mesmo acontecimento e de que formas estamos inseridos no

mesmo.

- Mostrar ao aluno o Homem e a Humanidade como integrantes nas relações humanas

em seus êxitos, fracassos e ainda apontar para perspectivas futuras, trabalhando

concomitantemente nos conteúdos em sala de aula as Leis 10.639/03 que estabelece a

obrigatoriedade do ensino da historia e cultura afro-brasileiro e africana na educação do

ensino fundamental e médio ; a Lei 11.645/08 que torna obrigatório o ensino o ensino da

história e cultura afro-brasileiro e indígena e a Lei 13.381/01 - Lei estadual que torna

obrigatório no ensino fundamental e médio da rede pública estadual o conteúdo da

história do Paraná.

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Conteúdos por série/ano

CONTEÚDO ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SÉRIE - DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES TRAJETÓRIAS,

DIFERENTES CULTURAS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

- Produção do conhecimento histórico• O historiador e a produção do conheci-

mento histórico;• Tempo, temporalidade;• Fontes, documentos,• a Patrimônio material e i e erial,

Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia, etnologia e outras.

- Arqueologia no Brasil• Lagoa Santa Luzia (MG)• Serra da Capivara (PI)• Sambaquis (PR)

- A Humanidade e a História • De onde viemos, quem somos, como sabemos?

- Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações

• Teorias do surgimento do homem na América• Mitos e lendas da origem do homem• Desconstrução do conceito de Pré-história

Povos ágrafos, memória e história oral- Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações

• Teorias do surgimento do homem na América • Mitos e lendas da origem do homem

Desconstrução do conceito de Pré-história Povos ágrafos, memória e história oral

- Povos Indígenas no Brasil e no Paraná• Ameríndios do território brasileiro• Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng.

- As primeiras civilizações na América• Oimecas, Mochicas, Tiwnacus, Maias, Incas e Astecas• Ameríndios da América do Norte- As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia

• Egito, Núbia, Gana e Maii*• Hebreus, gregos e romanos*• Não se propõe aqui esgotar a história destas civili-

zações, mas levantar aspectos como religiosidade, organização social...

- A chegada dos Europeus na América • (des) encontros entre culturas;• Resistência e dominação• Escravização• Catequização

- Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política.

• Reconquista do território;• Religiões: judaísmo, cristianismo e islamismo;• Comércio (África, Ásia, América e Europa).

- Formação da Sociedade Brasileira e Americana.

• América portuguesa;

- Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa• Songai, Benin, Ifé, Congo, Monotapa (Zimbabwe) e

outros;• Comércio;

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• América espanhola;• América franco-inglesa;• Organização político-administra-

tiva (Capitanias Hereditárias, Sesmarias);

• Manifestações culturais (sagrada profana)

• Organização social (família pa-triarcal e escravismo)

• Escravização de indígenas e afri-canos;

• Economia (pau-brasil, cana - de açúcar e minérios)

• Organização político-administrativa;• Manifestações culturais;• Organização Social;• Uso de tecnologias; engenho de açúcar, a batea,

construção Civil...

- Diáspora Africana

6 SÉRIE – DAS CONTESTAÇÕES DA ORDEM COLONIAL AO PROCESSO DEạ

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULO XVII AO XIX

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS/ CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

- Expansão e consolidação do território• ssões;• Bandeiras;• Invasões estrangeiras.

- Consolidação dos Estados Nacionais europeus e Reforma Pombalina

Reforma e contra-reforma

- Colonização do território paranaense• Economia;• Organização social;• Manifestações culturais;• Organização político-administrativa.

- Movimentos de contestação• Quilombos (BR e PR)• Irmandades: manifestações religioso-sin-

cretismo• Revoltas nativistas e nacionalistas• Inconfidência Mineira;• Conjuração Baiana;• Revolta da Cachaça;• Revolta do Maneta;• Guerra dos Mascates.

- Independência das treze colônias inglesas da América do Norte

• Diáspora africana• Revolução Francesa

Comuna de Paris

- Chegada da Família Real ao Brasil• De colônia a Reino Unido• Missões artistico-científicas• Biblioteca nacional• Banco do Brasil• Urbanização na capital• Imprensa régia

- Invasão Napoleônica na Península Ibérica

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- O Processo de Independência do Brasil• O governo de D. Pedro I• Constituição Outorgada de 1824• Unidade territorial• Confederação do Equador• Província Cisplatina• Haitianismo• Revoltas regenciais: Malês, Sabinada,

BAIALADA, Cabanagem, Farroupilha.

- O Processo de Independência das Américas• Haiti;

Colônias espanholas

7ª SÉRIE

PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX AO XX – A CONSTITUIÇÃO DO

IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

- A Construção da Nação• Governo de D. Pedro II• Criação do IHGB• Lei de Terras, Lei Euzébio de Queiroz – 1850• Início da Imigração européia• Definição do território

Movimento Abolicionista e emancipancionista

- Revolução Industrial e Relações de Trabalho (XIX e XX)

• Ludismo• Socialismos• Anarquismo

Relacionar: Taylorismo, Fordismo, Toyotismo

- Emancipação Política do Paraná (1853)• Economia• Organização social• Manifestações culturais• Organização político-administrativa• Migrações: Internas (escravizados, libertos e ho-

mens livres pobres) e externas (europeus)• Os povos indígenas e a política de terras.

- A guerra do Paraguai e/ou Guerra da Tríplice Aliança

- O Processo de Abolição da Escravidão

• Legislação

• Resistência e negociação

• Discursos

• Abolição

• Imigração – senador Vegueiro

• Branqueamento e miscigenação (Oliveira Vianna, Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Rome-

- Colonização da África e da Ásia

- Guerra Civil e imperialismo estadunidense

- Carnaval na América Latina; entrudo, murga e candomblé.

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ro (no Brasil), Sarmiento (na Argentina).

- Os Primeiros Anos da República

• Idéias positivistas;

• Imigração asiática;

• Oligarquia, coronelismo e clientelismo

• Movimentos de contestação:campo e cidade

• Movimentos messiânicos

• Revolta da Vacina e urbanização do Rio de Janei-ro

• Movimento operário: anarquismo e comunismo

• Paraná:

- Guerra do Contestado

- Greve de 1917 – Curitiba- Paranismo: movimento regionalista – Romário Martins, Zaco

Paraná, Langue de Morretes, João Turim.

- Questão Agrária na América Latina

• Revolução Mexicana

• Primeira Guerra MundialRevolução Russa

8ª SÉRIE:

REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO XXI –

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSCONTEÚDOS COMPLEMENTARES

A Semana de 22 e o Repensar da Nacionalidade• Economia• Organização social• Manifestações culturais• Coluna prestes

- A Crise de 29

- A Revolução de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945)• Leis trabalhistas• Voto feminino• Ordem e disciplina no trabalho• Mídia e divulgação do regime

- Ascensão dos regimes totalitários na Europa- Movimentos populares na América Latina- Segunda Guerra Mundial

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• Criação do SPHAN, IBGE• Futebol e carnaval• Contestações à ordem• Integralismo• Participação do Brasil na II Guerra Mundial

- Populismo no Brasil e na América Latina • Cárdenas – México• Perón – Argentina• Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart - Brasil

Independência das colônias afro-asiáticasGuerra Fria

- Construção do Paraná Moderno• Governos de: • Manoel Ribas, Moysés Lupión, Bento Munhoz da Rocha Ne-

tto e Ney Braga;• Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura ad-

ministrativa;• Copel, Banestado, Sanepar, Codepar• Movimentos culturais• Movimentos sociais no campo e na cidade• Ex: Revolta dos colonos – década de 50 – Sudoeste• Os Xetás

Guerra Fria

- O Regime Militar no Paraná e no Brasil• repressão e censura, uso ideológico dos meios de co-

municação;• O uso ideológico do futebol na década de 70;• O tricampeonato mundial• A criação da liga nacional (campeonato brasileiro) • Cinema novo• Teatro • Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra

- Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina• Política de ao vizinhança;• Revolução cubana;• 11 de setembro no Chile e a deposição de

Salvador Allende• Censura aos meios de comunicação

A copa da Argentina – 1978

- Movimentos de Contestação no Brasil• Resistência armada;• Tropicalismo;• Jovem Guarda;• Novo sindicalismo;• Movimento estudantil.

• maio de 68 – França• movimento negro• movimento Hippie• movimento homossexual• Movimento feminista• Movimento punk• Movimento ambiental

Paraná no Contexto Atual

- Redemocratização• Constituição de 1988

• Movimentos populares rurais e urbanos: MST (Movi-mento dos Sem Terra), MNLM (Movimento Nacional da Luta Pela Moradia), CUT (Central Única dos Traba-lhadores) Marcha Zumbi dos Palmares, etc.

• Mercosul, ALCA

- Fim da bipolarização mundial• Desintegração do bloco socialista• Neoliberalismo• Globalização11 de setembro nos Estados Unidos

- África e América Latina no Contexto Atual

- O Brasil no Contexto AtualComemoração dos 500 anos do Brasil: análise e reflexão

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ENSINO MÉDIO

Os conteúdos estruturantes permitem aos professores desenvolverem seus trabalhos

em sala de aula a partir de problemáticas contemporâneas bem como os que

representam as demandas sociais estabelecidas em lei, tais como a Lei nº.

10.639/09/2003 e 11.645/08 a qual estabelece obrigatoriedade da inclusão temática

“História e Cultura Afro-Brasileira” nos currículos escolares bem como a Lei Estadual nº.

13.381/12/2001 a qual torna obrigatório a inclusão de conteúdos da História do Paraná.

Relações de Trabalho

Ao estudar esse conteúdo estruturante, nos diferentes períodos históricos, o aluno

poderá perceber que as relações de trabalho são carregadas de relações de poder,

estabelecidas entre grupos antagônicos, para isso poderá ser utilizada as experiências

das relações de trabalho dos alunos e de seus familiares.

Conteúdos específicos: Conceito de trabalho, O mundo do trabalho assalariado, O

mundo do trabalho em diferentes sociedades, A construção do trabalho assalariado,

Transição do trabalho escravo para o trabalho livre, a mão de obra no contexto da

consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense, As relações de

dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séculos XVII e XIX),

Urbanização e industrialização no Brasil e O trabalho na sociedade contemporânea.

Relações de Poder

O entendimento de que as relações de poder são exercidas nas diversas instâncias

sócio-históricas, como o mundo do trabalho, as políticas públicas e as diversas

instituições permitem ao estudante perceber que essas relações fazem parte de seu

cotidiano. Assim, o aluno poderá identificar onde as decisões são tomadas, porque

determinada decisão foi tomada e que forma ela foi executada ou implementada. Assim, o

aluno compreenderá como, quando e onde reagir às medidas e poder que vivenciamos.

Conteúdos específicos: O Estado nos mundos antigo e medieval, O Estado e as

relações de poder: formação dos estados nacionais, Relações de poder e violência no

estado, O Estado imperialista e sua crise, A urbanização no Paraná.

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Relações de Culturais

Ao trabalhar com relações culturais à luz da nova História cultural, o aluno poderá

abordar estas relações a partir de conceitos que possibilitem superar a dicotomia entre a

cultura da elite e a cultura popular.

Conteúdos específicos: As cidades na história, Relações culturais nas sociedades

grega e romana na antiguidade – mulheres, plebeus e escravos, As relações culturais na

sociedade medieval européia, Os movimentos sociais, políticos e religiosos na sociedade

moderna, A Urbanização e industrialização no século XIX, Os movimentos sociais,

políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir?, A urbanização e

industrialização na sociedade contemporânea.

Metodologia da Disciplina

Quando se pretende que o ensino de História contribua para a construção da

consciência histórica é imprescindível que o professor retome constantemente com seus

alunos como se dá o processo de construção do conhecimento histórico, ou seja, como é

produzido a partir do trabalho de um pesquisador que tem como objeto de estudos os

processos históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem

como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas de forma consciente ou não. E, ainda

que ultrapasse os limites do livro didático, mostrando que a História tem diferentes

interpretações e as novas descobertas podem validar ou refutar um conhecimento

anterior.

Ao planejar as aulas, o professor deverá problematizar o conteúdo proposto, a

produção do conhecimento histórico, considerando que a apropriação deste conceito

pelos alunos é processual, e deste modo exigirá que seja constantemente retomado.

O uso da biblioteca é fundamental, e cabe ao professor conhecer o acervo e orientar

os alunos quanto aos procedimentos para se apropriar dos conhecimentos que estão no

livro.

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Para um ensino significativo busca-se direcionar o trabalho docente de forma que o

mesmo seja ponte de abordagens a partir do inter-relacionamento e articulação entre os

conhecimentos.

Os conteúdos específicos serão encaminhados metologicamente numa mesma

abordagem articulada, seguindo uma perspectiva crítica e histórica que oriente o

encaminhamento metodológico nesta proposta, considerando a articulação entre os

conhecimentos.

Os conteúdos devem ser tratados respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade

local, a diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos

específicos por parte dos alunos. Isto deve ser feito numa linguagem coerente,

aumentando gradativamente o aprofundamento da abordagem desses conteúdos.

O encaminhamento metodológico será feito através de pesquisas, trabalhos em

grupos, montagens de painéis, palestras, aulas expositivas, debates, estudo de mapas,

exercícios, usando como recursos pedagógicos: slides, fitas VHS, CD´s educativos, DVD,

além de atividades que estimulem o trabalho coletivo como: música, desenho, poesias,

dramatizações, entre outros.

Serão trabalhadas em sala de aula, diversas fontes históricas como: cinema,

documentos históricos, fotografias, documentos pessoais familiares (cartas, certidões de

nascimento, casamento, etc)

Critérios para Avaliação

Numa perspectiva tradicional é comum avaliar os alunos levando-se em conta apenas

o resultado final, caracterizado pela presença de alunos passivos.

A nova proposta de avaliação é formativa e processual, considerando aspectos como

conhecimento que os alunos possuem sobre determinados conteúdos, a prática social

desses alunos, o confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos, as

relações e interações estabelecidas por eles no seu progresso cognitivo, ao longo do

processo de ensino-aprendizagem.

Nesta perspectiva, a avaliação deve ser colocada a serviço da aprendizagem de todos

os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não como elemento

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externo a esse processo. Assim o professor precisa considerar o seu planejamento, a sua

prática pedagógica e, as suas intenções ao tratar os conteúdos específicos por meio de

uma abordagem articulada dessas diretrizes. O aprendizado e a avaliação poderão ser

compreendidos como fenômeno compartilhado, que se dará de modo contínuo,

processual e diversificado, permitindo uma análise crítica das práticas que podem ser

constantemente retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.

Os instrumentos de avaliação serão diversificados para que os alunos possam

expressar os avanços na aprendizagem á medida que interpretam, produzem, discutem,

relacionam, refletem, analisam, justificam, se posicionam e argumentam defendendo o

próprio ponto de vista.

A avaliação será contínua ao longo do desenvolvimento dos conteúdos, considerando-

se os alunos como sujeitos históricos do seu processo de ensino-aprendizagem.

Critérios de Avaliação: O aluno será avaliado de acordo com o PPP, que prevê

avaliações somativas no mínimo com 02 provas, somando 6,0 pontos e 4,0 pontos

distribuídos em tarefas em sala de aula, pesquisas, participação em seminários, etc.

Espera-se que ao término do ano letivo o aluno seja capaz de analisar criticamente os

fatos históricos e os relacionar com o seu dia a dia. Com isto o aluno tornar-se-á a um

cidadão ativo e participativo na sociedade onde vive.

PROPOSTA CURRICULAR DE LINGUA PORTUGUESA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se com a educação

jesuítica. Nesse período, não havia uma educação institucionalizada, partia-se de práticas

pedagógicas restritas à alfabetização, evidenciava-se, já na constituição da escola e do

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ensino no Brasil, que o acesso à educação letrada era determinante na estrutura social,

fazendo com que os colégios fossem destinados aos filhos da elite colonial.

Em 1758 um decreto do Marquês de Pombal tornou a Língua Portuguesa idioma

oficial do Brasil, proibindo o uso da Língua Geral (Tupi – Guarani). Essa foi uma das

primeiras medidas para tornar hegemônica a Língua Portuguesa em todo o território.

Somente nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua Portuguesa

passou a integrar os currículos escolares brasileiros. Até 1869, o currículo privilegiava as

disciplinas clássicas, sobretudo o latim, restando ao Português um espaço sem relevância

(LUIZ-FREITAS, 2004).

O ensino de Língua Portuguesa fragmentava-se no ensino de Gramática, Retórica e

Poética.

O conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português em 1871, data em que

foi criado, no Brasil, por decreto imperial, o cargo de Professor de Português.

A literatura veiculada na variedade brasileira da língua portuguesa foi retomada,

pelos modernistas, em 1922 os quais defendiam a necessidade de romper com os

modelos tradicionais portugueses e privilegiar o falar brasileiro.

Com a expansão da escolarização, o ensino de Língua Portuguesa não poderia

dispensar propostas pedagógicas que levassem em conta as novas necessidades

trazidas por esses alunos para o espaço escolar, dentre elas a presença de registros

linguísticos e padrões culturais diferentes dos até então admitidos na escola.

A pedagogia histórico-crítica vê a educação como mediação da prática social. “A

prática social, põe-se, portanto, como ponto de partida e ponto de chegada da prática

educativa” (SAVIANI, 2007, p. 420).e essa pedagogia se revelou nos estudos linguísticos

centrados no texto/contexto e na interação social das práticas discursivas.

O livro O texto na sala de aula, organizado por João Wanderley Geraldi, em 1984,

marcou as discussões sobre o ensino de Língua Portuguesa no Paraná, incluindo artigos

de linguistas como Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti, Percival Leme Britto e o próprio

Geraldi, presentes até hoje nos estudos e pesquisas sobre o ensino.

Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na Educação

Básica brasileira, e confrontando esse percurso com a situação de analfabetismo

funcional, de dificuldade de leitura compreensiva e produção de textos apresentada pelos

alunos – segundo os resultados de avaliações em larga escala e, mesmo, de pesquisas

acadêmicas – as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa requerem, neste

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momento histórico, novos posicionamentos em relação às práticas de ensino; seja pela

discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na

construção de alternativas. A disciplina deve enfatizar a língua viva, dialógica, em

constante movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva.

Considera-se, ainda, a perspectiva do multiletramento nas praticas a serem

adotadas na disciplina de Língua Portuguesa/Literatura, tendo em vista o papel de suporte

para o conhecimento exercido pela língua materna. Multiletramento, aqui, significa que

compreender e produzir textos não se restringe ao trato verbal ( oral ou escrito), mas a

capacidade de colocar-se,em relação as diversas modalidades de linguagem – oral,

escrita, imagem em movimento, gráficos, infográficos – para delas tirar sentido.

Contudo, é tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes

práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-

los nas diversas esferas de interação.

Portanto, o ensino de Língua Portuguesa, em visão contemporânea necessita de

comprometimento, tanto na oralidade, na leitura quanto na escrita. E, aos professores

cabe refletir sua práxis pedagógica e melhorá-la sempre que preciso for.

2. CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS

O conteúdo básico é composto pelos gêneros discursivos; pelas práticas de

leitura, oralidade, escrita e da análise lingüística, para serem abordados a partir do gênero

selecionado, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana, científica, escolar,

imprensa, política, literária/artística, produção e consumo, publicitária, midiática, jurídica.

Contudo, caberá ao professor selecionar os gêneros a serem trabalhados, não

se prendendo à quantidade, mas sim, preocupando-se com a qualidade do

encaminhamento, com a compreensão do uso do gênero e de sua esfera de circulação.

Serão inseridos os conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei

10.639/03 e 11.645/08), através da análise e reflexão sobre a diversidade cultural e racial

reconhecendo os afro-brasileiros e indígenas como sujeitos na construção da sociedade e

do país, ressaltando os valores que precisam ganhar amplitude e reconhecimento, na

perspectiva de uma sociedade multicultural e pluriétnica, que integra esta cultura ao

currículo de Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os demais temas contemporâneos

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serão contemplados de acordo com os cadernos temáticos existentes no Estabelecimento

de Ensino Estaduais enviados pela SEED.

As referidas Leis serão trabalhadas com leituras, debates e discussões dos textos

com os seguintes assuntos:

- Aceitação da criança negra e do índio na sociedade.

- Ser negro ou índio é uma questão de pele.

- Produção de textos relacionados ao tema.

- Atividades culturais: desfiles, teatros, músicas e danças.

TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO

ESFERAS SOCIAIS DE GÊNEROS DISCURSIVOS

CIRCULAÇÃO

COTIDIANA Adivinhas Diário

Álbum de Família Exposição Oral

Anedotas Fotos

Bilhetes Músicas

Cantigas de Roda Parlendas

Carta Pessoal Piadas

Cartão Provérbios

Cartão Postal Quadrinhas

Causos Receitas

Comunicado Relatos de Experiências

Convites Vividas

Curriculum Vitae Trava-Línguas

LITERÁRIA / ARTÍSTICA

Autobiografia Letras de Músicas

Biografias Narrativas de Aventura

Contos Narrativas de Enigma

Contos de Fadas Narrativas de Ficção

Contos de Fadas Científica

Contemporâneos Narrativas de Humor

Crônicas de Ficção Narrativas de Terror

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Escultura Narrativas Fantásticas

Fábulas Narrativas Míticas

Fábulas Contemporâneas Paródias

Haicai Pinturas

Histórias em Quadrinhos Poemas

Lendas Romances

Literatura de Cordel Tankas

Memórias Textos Dramáticos

ESCOLAR Ata Relato Histórico

Cartazes Relatório

Debate Regrado Relatos de Experiências

Diálogo/Discussão Científicas

Argumentativa Resenha

Exposição Oral Resumo

Júri Simulado Seminário

Mapas Texto Argumentativo

Palestra Texto de Opinião

Pesquisas Verbetes de Enciclopédias

IMPRENSA Agenda Cultural Fotos

Anúncio de Emprego Horóscopo

Artigo de Opinião Infográfico

Caricatura Manchete

Carta ao Leitor Mapas

Carta do Leitor Mesa Redonda

Cartum Notícia

Charge Reportagens

Classificados Resenha Crítica

Crônica Jornalística Sinopses de Filmes

Editorial Tiras

Entrevista (oral e escrita)

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PUBLICITÁRIA Anúncio Músicas

Caricatura Paródia

Cartazes Placas

Comercial para TV Publicidade Comercial

E-mail Publicidade Institucional

Folder Publicidade Oficial

Fotos Texto Político

Slogan

ESFERAS SOCIAIS DE GÊNEROS DISCURSIVOS

CIRCULAÇÃO POLÍTICA Abaixo-Assinado Debate Regrado

Assembleia Discurso Político “de

Carta de Emprego Palanque”

Carta de Reclamação Fórum

Carta de Solicitação Manifesto

Debate Mesa Redonda

Panfleto

JURÍDICA Boletim de Ocorrência Estatutos

Constituição Brasileira Leis

Contrato Ofício

Declaração de Direitos Procuração

Depoimentos Regimentos

Discurso de Acusação Regulamentos

Discurso de Defesa Requerimentos

PRODUÇÃO E CONSUMO Bulas Regras de Jogo

Manual Técnico Rótulos/Embalagens

Placas

MIDIÁTICA Blog Reality Show

Chat Talk Show

Desenho Animado Telejornal

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E-mail Telenovelas

Entrevista Torpedos

Filmes Vídeo Clip

Fotoblog Vídeo Conferência

Home Page

Fonte: adaptado de BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do

discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa)

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ENSINO FUNDAMENTAL - 5a SÉRIE/6o ANO

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Argumentos do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

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Page 131: COLÉGIO ESTADUAL “JOSÉ PAVAN” - E F M - Notícias · II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou ... As normas de convivência estão dispostas

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

ENSINO FUNDAMENTAL - 6a SÉRIE/7o ANO

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Ambiguidade;

131

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• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Semântica.

ENSINO FUNDAMENTAL - 7a SÉRIE/8o ANO

LEITURA

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

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• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Concordância verbal e nominal;

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do

texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

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• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ENSINO FUNDAMENTAL - 8a SÉRIE/9o ANO

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Semântica:

• - operadores argumentativos;

- polissemia;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

134

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ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

ORALIDADE

• Conteúdo temático ;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

• Semântica;

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• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ENSINO MÉDIO

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Contexto de produção da obra literária;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas do texto;

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

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• Referência textual;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Progressão referencial;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- figuras de linguagem;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

• Vícios de linguagem;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Intencionalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

3- METODOLOGIA

A metodologia privilegiará o trabalho com leitura, escrita, oralidade e leitura.

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Deverá desenvolver um trabalho que possa levar o aluno a melhor compreensão dos

diferentes tipos de textos e dos funcionamentos da gramática, da literatura, da ortografia

permitindo aos alunos a valorização de aprendizagem e conhecimento da língua padrão;

na oralidade:

- atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem acontecer

no interior de atividades significativas; na leitura: utilização de diferentes modalidades de

leitura adequadas a diferentes objetivos: ler para revisar, obter uma informação, produzir

outros textos, adquirir conhecimentos, etc.;

Compreensão do aluno acerca do funcionamento dos elementos lingüísticos,

gramaticais presentes no texto; o entendimento do aluno sobre os elementos lingüísticos

do texto como pistas, marcas, indícios da enunciação; na escrita: atendimento á natureza

da informação ou do conteúdo veiculado, atendimento aos objetivos do texto, unidade

temática; na prática da analise lingüística: conteúdo relacionado a forma padrão em

função do aprimoramento das práticas discursivas, tendo em vista o uso e o principio da

regularidade: concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, acentuação,

crase, ortografia, pontuação, tempos verbais, na literatura: utilização com eficácia dos

estilos de época reconhecendo a arte literária, sabendo adequá-la a intenções e

situações, conforme as instancias de uso da linguagem para diferentes pontos de vista,

pois o Método Recepcional vê o leitor como sujeito ativo no processo de leitura, tendo voz

em seu contexto. Além disso, esse método proporciona debates, reflexões e ampliação

dos horizontes de expectativas. O trabalho com Literatura potencializa uma prática

diferenciada trazendo sabor ao saber.

4- AVALIAÇÃO

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de

diagnóstico do processo ensino–aprendizagem quanto como instrumento de reflexão

sobre a prática pedagógica.

A avaliação dos alunos será diagnóstica, cumulativa, contínua e paralela (quando

necessária), levando em consideração o processo de aprendizagem no âmbito das quatro

práticas privilegiadas nesta proposta: oralidade, escrita, leitura/literatura e análise

lingüística, dando prioridade à qualidade e ao desempenho dos alunos ao longo do

período letivo.

Espera-se que o aluno:

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Quanto à leitura:

• Empregue a compreensão do texto lido;

• Ative conhecimentos prévios, localize informações explícitas e implícitas,

amplie seu léxico e seus horizontes de expectativas;

• Identifique o tema e idéia principal do texto, posicione criticamente e

argumentativamente.

• Reconhecimento do gênero e seus elementos composicionais, entre outros.

Quanto à escrita:

• Consiga atender à proposta de produção textual conforme gênero solicitado;

• Elabore/reelabore textos de acordo com encaminhamento do professor, atendendo: às

situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...) e à continuidade

temática e à clareza de idéias;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc;

• Utilize adquadamente recursos lingüísticos como pontuação, uso e função do artigo,

pronome, numeral, substantivo, etc.

Quanto à oralidade:

• Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

• Apresente suas idéias com clareza, coerência e argumentatividade;

• Compreenda argumentos no discurso do outro, explane diferentes textos,

• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, respeite os turnos de fala.

Quanto à literatura:

• Reconheça na arte literária os reflexos das representações do homem, seu modo de

ver a vida e de estar no mundo por meio da imaginação criativa e do trabalho com a

linguagem em diferentes momentos históricos e sociais.

Quanto à análise linguística:

• Reflita sobre o uso adequado da linguagem em sua modalidade formal e informal, a

sua ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de

recursos lingüísticos e estilísticos, entre outros.

5- REFERÊNCIA:

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Língua

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Portuguesa para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio.

Curitiba:SEED,2008

PROPOSTA CURRICULAR DE LINGUA MATEMÁTICA

1. Apresentação Geral da Disciplina

O ensino da Matemática é visto como instrumento para a compreensão, a

investigação, a inter-relação, provocando modificações do indivíduo, do mais simples

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acúmulo de conhecimento até o progresso de criar significados, construir seus próprios

instrumentos, desenvolvendo o raciocínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e

transcender.

A educação matemática configurou-se como campo de estudo de modo que

os professores encontraram fundamentação teórica e metodológica para direcionar sua

prática sua prática docente.. É uma área que engloba inúmeros saberes, direta ou

indiretamente sobre todos os processos de ensino-aprendizagem embora ainda encontra-

se em processo de construção, de forma a envolver-se com as relações entre o ensino, a

aprendizagem e o conhecimento matemático.

Os conteúdos estruturantes organizam os campos de estudos, selecionados

a partir de uma análise onde são considerados fundamentais para a compreensão do

processo de ensino e da aprendizagem em matemática, a serem abordados numa prática

docente, priorizando relações e interdependências que, consequentemente, enriquecem

os processos que na medida em que os conceitos podem ser tratados em diferentes

momentos e, quando situações de aprendizagens possibilitam, podem ser retomadas e

aprofundadas, mediante a configuração curricular, que promove a organização de um

trabalho escolar, que se inspire e se expresse em articulações entre os conteúdos

específicos pertencentes ao mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos

pertinentes a conteúdos estruturantes diferentes, partindo do enriquecimento e das

construções de novas relações.

A história da matemática influenciou e continua fundamentado o ensino da

matemática até hoje. Por meio dessa história, está a oportunidade de compreender a

ciência matemática desde as suas origens, e como a disciplina matemática tem se

configurado no currículo escolar brasileiro.

2. Objetivo Geral

A disciplina de matemática tem como objetivo, fazer com que o aluno

compreenda e se aproprie da matemática como um conjunto de métodos, resultados,

procedimentos, algoritmos etc. Tem também como finalidade fazer com que o estudante

construa por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza

diversa, visando a formação integral do ser humano e particularmente do cidadão, isto é,

do homem público, a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas

relações sociais e se aproprie de conhecimentos, dentre eles, o matemático, que contribui

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para o desenvolvimento, possibilitando a criação de relações sociais e a influência na

formação do pensamento humano, e na produção de sua existência por meio das idéias e

das tecnologias.

3. Conteúdos por série

Abordagem teórico-metodológica: Os conteúdos básicos do Ensino Fundamental

deverão ser abordados de forma articulada, que possibilitem a intercomunicação e

complementação dos conceitos pertinentes a disciplina de Matemática. As tendências

metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem

encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico para as abordagens dos

conteúdos propostos neste nível de ensino, numa perspectiva de valorizar os

conhecimentos de cada aluno, quer sejam anteriores ou de forma intuitiva. Estes

conhecimentos e experiências provenientes das vivências dos alunos deverão ser

aprofundados e sistematizados, ampliando-os e generalizando-os. É importante a

utilização de recursos didático-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de

aprendizagem.

Os conteúdos estruturantes são saberes ou conhecimentos de grande amplitude,

conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudo de uma

disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de

ensino.

A seleção dos conteúdos estruturantes ocorreram a partir de discussões com os

professores da Rede Pública Estadual de Ensino que se fundamentaram em sua prática

docente, na evolução dos conceitos com base nos registros da Ciência Matemática e na

Constituição da disciplina matemática no decurso histórico.

Para o Ensino Médio da Rede Pública Estadual os conteúdos estruturantes são: -

Números e Álgebra, Geometria, Funções e Tratamento da Informação.

O conteúdo estruturante Números e Álgebra encontra-se desdobrado em conjuntos

dos números reais, noções de números complexos, matrizes, determinantes, sistemas

lineares e Polinômios.

Por conta de necessidades práticas surge uma tendência marcante na Matemática

baseada na vivência e no cotidiano das pessoas: o conhecimento matemático se volta

para a aritmética prática e a mediação, mas também com o passar do tempo desenvolve

tendência para abstração, ganhando assim novas configurações.

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As produções matemáticas do século XVII ao século XIX procuraram atender aos

desmandos de algumas atividades humanas, principalmente as comerciais e a

administração públicas, portanto nesse estágio a Álgebra alcançou um novo estágio de

desenvolvimento que permitiu encontrar soluções para equações cúbicas, raízes de grau

maior que três, usou também pela primeira vez os números imaginários na tentativa de

encontrar raízes quadradas de números negativos, em resumo originou a teoria das

equações algébricas.

Trabalhar com o conteúdo estruturante Álgebra é estabelecer, nas relações entre

os desdobramentos possíveis o pensamento algébrico enquanto linguagem. Pensar

algebricamente é produzir significado para situações em termos de números e operações

aritméticas, e igualdades ou desigualdades, e com base nisso, transformar as expressões

obtidas.

De acordo com o contexto da Educação Matemática é necessário que a álgebra

venha a ser compreendida de forma ampla no sentido de analisar e descrever relações

em vários contextos onde se situam as abordagens matemáticas, partindo do pensamento

algébrico e dos significados que este produz. O conceito de Álgebra é permeado pelo uso

de convenções algébricas: conceito de variável, de incógnita, conhecimento de produtos

notáveis, manipulação de variáveis e operações, cálculo literal e coeficientes numéricos,

que não pode ser concebido pelas simples manipulações automáticas desses elementos

que a compõem, pois juntamente com a álgebra estão os Números que desde os tempos

mais remotos estão presentes na vida do homem. Os métodos de contagem da

antiguidade, como entalhe em paus, nós em cordas e outros contribui para o

desenvolvimento social e favoreceu o surgimento de símbolos especiais tanto para a

contagem quanto para a escrita.

O atual sistema de numeração formado pelos algarismos de 0 a 9, iniciou com os

números 1 e 2 quando o homem percebeu diferenças nítidas entre a unidade, o par e a

pluralidade e na medida em que o homem avançou no conhecimento e se deparou com a

complexidade de problemas, surgiram os demais algarismos que hoje estão organizados

nos conjuntos numéricos: naturais, inteiros, racionais, reais e complexos.

Não há sentido trabalhar isoladamente conjuntos numéricos e suas

especificidades. Devemos compreender que os números estão inseridos em contextos

articulados com os conteúdos específicos da matemática.

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O conteúdo estruturante Geométricos encontra-se desdobrado em Geometria

Plana, Geometria Espacial, Geometria Analítica e Noções Básicas de Geometria Não-

Euclidiana

As idéias geométricas abstraídas das percepções das formas geométricas da

natureza influenciou o homem na sua trajetória, permitindo através de coleta de registros

geométricos deixados pelo homem, Euclides sistematizou o conhecimento geométrico na

obra chamada Os Elementos de Euclides que categorizou a Geometria, dando caráter de

ciência matemática.

Após a sistematização de Euclides, o conhecimento geométrico recebeu uma nova

abordagem na primeira metade do século XVII, quando nasceu um novo ramo da

matemática, a Geometria Analítica. Neste período a Europa vivia uma fase de transição

política e econômica e o modo de produção capitalista emergente, requeria das ciências

novos conhecimentos, com urgência no campo da astronomia e mecânica, requeriam da

matemática cálculos relativos entre a distância entre pontos, coordenadas do ponto que

divide um segmento segundo uma razão dada, encontro de pontos de intersecção e

curvas de discussão de curvas e por meio da Geometria Analítica, estes problemas eram

solucionadas.

Muitos problemas do cotidiano do homem e do mundo científico que não são

resolvidos pela Geometria euclidiana são solucionadas pela Geometria Não-euclidiana.

Para orientar a prática docente com os estudantes do Ensino Médio tome-se por

base estudos do campo da Educação Matemática que se voltam para o ensino e

aprendizagem de conteúdos de geometria, que não deve ser trabalhada rigidamente

separada da Aritmética e da Álgebra, por ser rica em elementos que favoreçam a

percepção espacial e a visualização, ela constitui um conhecimento relevante, inclusive

para outras disciplinas do conhecimento.

O ensino da Geometria deve permitir que o estudante realize leituras que exijam a

percepção, a linguagem e o raciocínio geométricos, fatores estes que influenciam

diretamente na relação que envolvem a construção e apropriação de conceitos abstratos

e aqueles que se referem ao objeto geométrico em si. Não se deve superficializar o

processo que objetiva a formação do pensamento geométrico privilegiando somente as

demonstrações geométricas e seus aspectos formais.

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O conteúdo estruturante Funções abrange os conteúdos específicos Função Afim,

Função Quadrática, Função Exponencial, Função Logarítmica, Função Trigonométrica,

Função Modular, Progressão Aritmética e Progressão Geométrica.

As funções, enquanto conteúdo da Matemática teve diversas conceituações, nem

todos presentes nas salas de aula. Na idade média, as noções eram expressar sob uma

forma geométrica e cerâmica, mas que prevaleciam, em cada caso concreto, as

descrições verbais ou gráficas.

No período moderno, o aprimoramento dos instrumentos de medida, inspirou os

matemáticos a estudarem as noções de funções, fundamentando-se ma experiência e

observação, contribuindo assim, para a evolução desse conceito, onde introduziu-se o

tratamento quantitativo, as equações em x e y no tratamento das relações de

dependência, noções de curva nos movimentos e fenômenos mecânicos, taxas de

mudança de quantidade, imagens geométricas e linguagem simbólica. Durante sua

sistematização percebe-se as primeiras aproximações do conceito de funções com a

Álgebra, onde a função é expressa por notação algébrica, e o conceito de funções passou

a ter uma maior abrangência, avançou aos campos do Cálculo Diferencial e da Análise

Matemática, contribuindo assim para a caracterização e estudo de cálculos que envolvem

a noção de infinito. Essas contribuições foram fundamentais para o desenvolvimento da

teoria das funções complexas e o conteúdo de Funções simbolizou os primeiros sinais de

modernização do ensino da Matemática.

O papel das expressões analíticas é o de instrumento que por meio as diversas

áreas do conhecimento, e a partir de resolução de problemas possam auxiliar as

atividades humanas.

Enfim, o conceito de Funções pode levar à constatações de regularidades

matemáticos, generalizados e formação de uma linguagem adequada para descrever e

interpretar fenômenos ligados a matemática e as outras áreas do conhecimento. O estudo

das Funções ganha relevância especial pela capacidade de leitura e interpretação das

linguagens gráficas, dá significado as variações das grandezas envolvidas, bem como

pela possibilidade de análise para prever resultados e adiantar previsões. Os gráficos são

importantes instrumentos para tornar mais significativas as resoluções de equações e

inequações algébricas.

O tratamento da informação encontra-se desdobrado em Análise Combinatória,

Estatística, Probabilidade, Matemática Financeira e Binômio de Newton.

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O Tratamento da Informação é instituído conteúdo estruturante diante da

necessidade do estudante dominar um conhecimento que lhe dê condições de realizar

leituras críticas dos fatos que ocorrem em seu entorno, interpretando informações que se

expressam por meios de tabelas, gráficos, dados percentuais, indicadores e

conhecimentos das possibilidades e chances de ocorrência de eventos.

Propõe-se que o ensino da Estatística se realize num processo investigativo pelo

qual o estudante trabalhe com os dados desde sua coleta até os cálculos finais.

Os conceitos estatísticos devem servir de suporte aos conceitos de outros

conteúdos específicos com os quais possam estabelecer vínculos onde seja possível

quantificar, qualificar, selecionar, analisar e contextualizar informações, de maneira que

sejam incorporadas as experiências do cotidiano.

O professor deve direcionar a abordagem desse conteúdo baseado em estudo que

privilegia os métodos, as técnicas e os conceitos estatísticos articuladamente, e para que

haja compreensão, sugere-se uma prática com dados reais que sejam relevantes para os

estudantes e principalmente, obtidos por eles mesmos.

Relacionando o conteúdo de Estatística com o de Probabilidade, os estudantes

deverão ter formação que possibilita a leitura diversificada da realidade, que perceba, que

medidas estatísticas não são fatos encerradas em si mesmas.

O conceito de Matemática Financeira é utilizado em diversos ramos da atividade

humana, cuja aplicação influencia as decisões de ordem pessoal e social, provocando

mudanças na vida das pessoas e da sociedade em geral. Sua importância se reflete nas

atividades cotidianas de quem precisa lidar com dívidas ou crediários, interpretar

descontos, entender reajustes salariais, escolher aplicações financeiros, entre outras

atividades de caráter financeiro.

O conteúdo específico Binômio de Newton possui articulações que podem ser

estabelecidas entre Análise Combinatória, Estatística e Probabilidade, o que possibilita ao

estudante articular esses conceitos com os presentes em outros conteúdos específicos.

No cálculo de probabilidades, por exemplo, se usa distribuição binominal quando o

experimento consiste numa seqüência de ensaios ou tentativas independentes.

5ª série:

Conteúdo Estruturante: Números e Álgebra:

Conteúdos Básicos: sistema de numeração, números naturais, múltiplos e divisores,

potenciação e radiciação, números decimais.

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Avaliação: será voltada aos seguintes aspectos:

− Conhecer os diferentes sistemas de numeração,

− Identificar o conjunto dos números naturais, comparando e reconhecendo seus

elementos,

− Realizar operações com números naturais,

− Expressar matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que

envolvam (as) operações com números naturais,

− Estabelecer relações de igualdade e transformação entre: fração e número

misto,

− Reconhecer MMC e MDC entre dois ou mais números naturais,

− Reconhecer as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação

como sua operação inversa,

− Relacionar as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões

numéricos e geométricos,

Conteúdo Estruturante: Grandezas e Medidas

Conteúdos básicos: Medidas de comprimento, Medidas de massa, Medidas de área,

Medidas de volume, Medidas de tempo, Medidas de ângulos, Sistema monetário

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Identificar o metro como unidade-padrão de medida de comprimento,

−Reconhecer e compreender os diversos sistemas de medidas,

− Operar com múltiplos e sub-mútiplos do quilograma,

− Calcular o perímetro usando unidades de medida padronizadas,

− Compreender e utilizar o metro cúbico como padrão de medida de

volume,

− Realizar transformações de unidades de medida de tempo envolvendo

seus múltiplos e su-múltiplos,

− Reconhecer e classificar ângulos (retos, agudos e obtusos,

− Relacionar a evolução do sistema monetário brasileiro com os demais,

sistemas mundiais,

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− Calcular a área de uma superfície usando unidades de medida de superfície

padronizada.

Conteúdo Estruturante: Geometrias

Conteúdos Básicos: Geometria Plana, Geometria Espacial

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Reconhecer e representar ponto,

− Conceituar e classificar polígonos,

− Identificar corpos redondos,

− Identificar e relacionar os elementos geométricos que envolvem o cálculo de

área e perímetro de diferentes figuras planas,

− Diferenciar círculo e circunferência, identificando seus elementos,

− Reconhecer os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus

elementos.

6ª série:

Conteúdo Estruturante: Tratamento da informação

Conteúdos básicos: Dados, tabelas e gráficos, porcentagem

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Interpretar e identificar os diferentes tipos de gráficos e compilação

de dados, sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se

apresentam,

− Resolver situações-problema que envolvam porcentagem e

relacioná-las com os números na forma decimal e fracionária.

Conteúdo Estruturante: Números e álgebra

Conteúdos básicos: Números inteiros, números racionais, equação e inequação do 1º

grau, razão e proporção, regra de três simples.

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Reconhecer números inteiros em diferentes contextos,

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− Realizar operações com números inteiros,

− Reconhecer números racionais em diferentes contextos,

− Realizar operações com números racionais,

− Compreender o princípio de equivalência da igualdade e

desigualdade,

− Compreender o conceito de incógnita,

− Utilizar e interpretar a linguagem algébrica para expressar valores

numéricos através de incógnitas,

− Compreender a razão como uma comparação entre duas

grandezas numa ordem determinada e a proporção como uma

igualdade entre duas razões,

− Reconhecer sucessões de grandezas direta e inversamente

proporcionais,

− Resolver situações-problema aplicando regra de três simples.

Conteúdo estruturante: Grandezas e medidas

Conteúdos básicos: números inteiros, números racionais, equação e inequação do 1º

grau, razão e proporção, regra de três simples

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Compreender as medidas de temperatura em diferentes contextos;

− Compreender o conceito de ângulo;

− Classificar ângulos e fazer uso do transferidor e esquadros para medi-lo;

Conteúdo estruturante: Tratamento da informação

Conteúdos básicos: Pesquisa estatística, média aritmética, moda e mediana, juros

simples.

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Análise e interpretação de informações de pesquisas estatísticas;

− Calcular a média aritmética e a moda de dados estatísticos;

− Resolver problemas envolvendo cálculo de juros simples.

149

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7ª Série

Conteúdo Estruturante: Números e Álgebra

Conteúdos básicos: números racionais e irracionais; sistemas de equações do 1º grau;

potências; monômios e polinômios; produtos notáveis.

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Extrair a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;

− Reconhecer números racionais em diferentes contextos;

− Realizar operações com números irracionais;

− Compreender, identificar e reconhecer o número¶ (pi) como número racional especial;

− Utilizar as regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que envolvam

expressões algébricas.

Conteúdo Estruturante: Grandezas e Medidas

Conteúdos básicos: medidas de comprimento, medidas de área, medidas de ângulos

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Calcular o comprimento de uma circunferência;

− Calcular o comprimento e a área de polígonos e círculo;

− Identificar ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por transversal;

− Realizar cálculo de área e volume de poliedros.

Conteúdo Estruturante: Geometrias

Conteúdos básicos: Geometria plana, geometria espacial, geometria analítica, geometrias

não-eucadianas.

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Reconhecer triângulos semelhantes;

− Identificar e somar os ângulos internos de um triângulo e de polígonos regulares;

− Desenvolver a noção de paralelismo, traçar e reconhecer retas paralelas num plano;

− Compreender o sistema de coordenadas cartesianas, marcar pontos,.identificar os pares

ordenados (abscissa e ordenada) e analisar seus elementos sob diversos contextos;

− Conhecer os fractais através da visualização e manipulação de materiais e discutir suas

propriedades.

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Conteúdo Estruturante: Tratamento da informação

Conteúdos básicos: Gráfico e informação; população e amostra.

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Interpretar e representar dados em diferentes gráficos;

− Utilizar o conceito de amostra par levantamento de dados.

8ª série:

Conteúdo estruturante: Números e álgebra

Conteúdos básicos: Números reais, propriedades dos radicais, equação do 2º grau,

teorema de Pitágoras, equações irracionais, equações biquadradas, regra de três composta

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Operar com expoentes fracionários;

− Identificar a potência de expoente fracionário como um radical a aplicar as propriedades

para sua simplificação;

− Extrair uma raíz usando fatoração;

− Identificar a equação do 2º grau na forma completa e incompleta, reconhecendo seus

elementos;

− Determinar as raízes de uma equação do 2º grau utilizando diferentes processos;

− Interpretar problemas em linguagem gráfica e algébrica;

− Identificar e resolver equações irracionais;

− Resolver equações biquadradas através das equações do 2º grau;

− Utilizar a regra de três composta em situações-problema.

Conteúdo Estruturante: Grandezas e medidas

Conteúdos básicos: Relações métricas no triângulo retângulo, trigonometria no triângulo

retângulo

Avaliação: será volta para os seguintes aspectos:

− Conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo;

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− Utilizar o teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um triângulo

retângulo

Conteúdo estruturante: Funções

Conteúdos básicos: noção intuitiva de função afim, noção intuitiva de função quadrática

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Expressar a dependência de uma variável em relação a outra;

− Reconhecer uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua defectividade

em relação ao sinal da função;

− Relacionar gráficos com tabelas que descrevem uma função;

− Reconhecer a função quadrática e sua representação gráfica e associar a concavidade

da parábola em relação ao sinal da função;

− Analisar graficamente as funções afins;

− Analisar graficamente as funções quadráticas.

Conteúdo estruturante: Geometrias

Conteúdos Básicos: Geometria plana, geometria espacial, geometria analítica, geometrias

não-euclidianas

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Verificar se dois polígonos são semelhantes, estabelecendo relações entre eles;

− Compreender e utilizar o conceito de semelhança de triângulos para resolver situações-

problema;

− Conhecer e aplicar os critérios de semelhança dos triângulos;

− Aplicar o teorema de Tales em situaçôes-problema;

− Conhecer noções básicas de geometria projetiva;

− Realizar cálculo da superfície e volume de poliedros.

Conteúdo estruturante: Tratamento da informação

Conteúdos básicos: noções de análise combinatória; noções de probabilidade; estatística,

juros compostos.

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Desenvolver o raciocínio combinatório por meio de situações-problema que envolvam

contagens, aplicando o princípio multiplicativo;

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− Descrever o espaço amostral em um experimento aleatório;

− Calcular as chances de ocorrência de um determinado evento;

− Resolver situações-problema que envolvam cálculos de juros compostos.

MATEMÁTICA- ENSINO MÉDIO

Abordagem teórico metodológica:

Os conteúdos básicos de Matemática no Ensino Médio deverão ser abordados

articuladamente, contemplando os conteúdos ministrados no ensino fundamental e também

através da intercomunicação dos conteúdos estruturantes.

As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de

Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e servem de aporte teórico para as

abordagens dos conteúdos propostos neste nível de ensino, visando desenvolver os

conhecimentos matemáticos a partir do processo dialético que possa intervir como

instrumento eficaz na aprendizagem das propriedades e relações matemáticas, bem como

as diferentes representações e conversões através da linguagem e operações simbólicas,

formais e técnicas. É importante a utilização de recursos didático-pedagógicos e

tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.

Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor objetivam

garantir ao aluno o avanço em estudos posteriores, na aplicação dos conhecimentos

matemáticos em atividades tecnológicas, cotidianas, das ciências e da própria ciência

matemática.

Em relação às abordagens, destacam-se a análise e interpretação crítica para

resolução de problemas, não somente pertinentes à ciência matemática, mas como nas

demais ciências que, em determinados momentos, fazem uso da matemática.

Conteúdos por série/ano:

1º ano do Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes: Números e Álgebra

Conteúdos básicos: Números reais, equações e inequações exponenciais, logarítmicas e

modulares

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

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− Ampliar os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplicar em diferentes

contextos;

− Compreender os números complexos e suas operações;

Conteúdos Estruturantes: Funções

Conteúdos básicos: Função afim, função quadrática, função exponencial, função modular,

progressão aritmética, progressão geométrica

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Identificar e resolver operações com funções exponenciais, logarítmicas e modulares;

− Identificar diferentes funções e realizar cálculos envolvendo funções.

− Aplicar os conhecimentos sobre funções para resolver problemas do cotidiano

− Realizar análise gráfica de diferentes funções.

2º ano do Ensino Médio

Conteúdo Estruturante: Grandezas e Medidas

Conteúdos básicos: trigonometria

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− perceber que as unidades de medida são utilizadas para determinação de diferentes

grandezas e compreender as relações matemáticas existentes na suas unidades;

− Aplicar a Lei dos senos e cossenos de um triângulo para determinar elementos

desconhecidos.

Conteúdos Estruturantes: Números e Álgebra

Conteúdos Básicos: Matrizes, determinantes, sistemas lineares, Binômio de Newton

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Conhecer e dominar o conceito e as soluções de problemas que se realizam por meio de

determinantes;

− Conceituar e interpretar matrizes e suas operações;

− Realizar cálculos utilizando o Binômio de Newton.

Conteúdo Estruturante: Funções

Conteúdo básico: função trigonométrica

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

- Realizar análise gráfica da função trigonométrica, reconhecendo seu domínio e imagem.

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Conteúdos Estruturantes:Grandezas e Medidas

Conteúdos básicos: medidas de área, medidas de volume, medidas e grandezas vetoriais,

medidas de informática, medidas de energia.

A avaliação será voltada para os seguintes aspectos:

− Perceber as unidades de medida que são utilizadas para determinação de diferentes

grandezas e compreender as relações matemáticas existe nas suas

unidades.

Conteúdo Estruturante: Tratamento da informação:

Conteúdos básicos: análise combinatória, Binômio de Newton, estudo das probabilidades,

estatística, matemática financeira

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Recolher, interpretar e analisar dados através de cálculos, permitindo uma leitura crítica

dos mesmos;

− Realizar estimativas a respeito de dados e informações estatísticos;

− Compreender a ideia de probabilidade.

− Compreender a matemática financeira aplicada aos diversos ramos da atividade

humana.

3º ano do Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes: Números e Álgebra

Conteúdos básicos: Números complexos, Polinómios

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Identificar e realizar operações com polinômios;

− Compreender os números complexos e suas operações.

Conteúdo Estruturante: Geometrias

Conteúdos básicos: Geometria plana, geometria espacial, geometria analítica, geometrias

não eucadianas.

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

− Ampliar e aprofundar os conhecimentos de geometria plana e espacial;

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− Determinar posições e medidas de elementos geométricos através da geometria analítica;

− Compreender a necessidade das geometrias não euclidianas para o avanço das teorias

científicas;

− Articular ideias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa;

− Conhecer os conceitos básicos da geometria elíptica, hiperbólica e fractal.

Conteúdos estruturantes:Números e àlgebra

Conteúdos básicos: polinômios

Avaliação: será voltada para os seguintes aspectos:

- Identificar e realizar operações com polinômios.

4. Metodologia

Os conteúdos estruturantes evocam outros conteúdos estruturantes e

conteúdos específicos, priorizando relações e interdependências que enriquecem os

processos pelos quais acontecem aprendizagens em matemática. A articulação entre os

conhecimentos presentes em cada conteúdo estruturante é realizada na medida em que

os conceitos podem ser tratados em diferentes momentos e quando situações

possibilitam, podem ser retomados e aprofundados.

Para um ensino significativo busca-se direcionar o trabalho docente de forma

que o mesmo seja ponte para abordagens a partir dos inter-relacionamentos e

articulações entre os conceitos de cada conteúdo específico.

A postura metodológica que permite a apropriação de um conhecimento em

Matemática mediante configuração curricular, que promove a organização de um trabalho

escolar, que se inspire e se expresse em articulações entre os conteúdos específicos

pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma que as significações sejam

reforçadas, refinadas e intercomunicadas, partindo do enriquecimento e das construções

de novas relações.

Para o exercício da prática docente nas tendências temáticas metodológicas da

Educação Matemática elegem algumas propostas metodológicas que procuram alterar as

maneiras pelas quais se ensina matemática, destacando-se a Resolução de Problemas, a

Modelagem Matemática, o uso de Mídias Tecnológicas, a Etnomatemática e a História da

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Matemática, considerando que nenhuma tendência é mais importante que a outra,

tampouco devem ser abordadas isoladamente, uma vez que se complementam.

Os conteúdos matemáticos devem ser abordados através da resolução de

problemas, por que o estudante terá a oportunidade de aplicar conhecimentos

previamente adquiridos em novas situações, tornam as aulas mais dinâmicas e pode

possibilitar aos alunos compreender os argumentos matemáticos e ajudar a vê-los como

um conhecimento possível de se apreendido por todos os sujeitos envolvidos no processo

de ensino e aprendizagem.

É importante lembrar que resolução de exercícios é diferente de resolução de

problemas, pois no primeiro caso dispõem de mecanismos que levam a solução imediata

enquanto que na resolução de problemas, muitas vezes é preciso levantar hipóteses e

testá-los, desta forma pode ser um exercício para alguns e um problema para outros,

dependendo dos conhecimentos prévios.

A Etnomatemática busca uma organização da sociedade que permite o exercício

da crítica e a análise da realidade. A modelagem matemática pressupões que o ensino e

a aprendizagem da Matemática pode ser potencializada quando se problematizar

situações do cotidiano e ao mesmo tempo que propõe a valorização do aluno no contexto

social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de

vida.

Diante das possibilidades de situações diferenciadas de aprendizagens, esta

tendência contribuí para a formação do estudante, desde que os conteúdos matemáticos

sejam abordados e priorizem resultados de aprendizagens significativas.

Diante das possibilidades de situações diferenciadas de aprendizagens, esta

tendência contribuí para a formação do estudante, desde que os conteúdos matemáticos

sejam abordados e priorizem resultados de aprendizagens significativas.

No contexto da Educação Matemática os ambientes de aprendizagens gerados por

aplicativos informáticos, dinamizam os conteúdos curriculares, potencializam o processo

de ensino e da aprendizagem, suscita novas questões, em relação ao currículo, à

experimentação matemática, as possibilidades do surgimento de novos conceitos e de

novas teorias matemáticas.

Os recursos tecnológicos sejam eles software, a televisão, as calculadoras, os

aplicativos da internet entre outros, tem favorecido as experimentações matemáticas,

potencializando formas de resolução de problemas. De posse dos recursos tecnológicos,

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os estudantes conseguem dos recursos tecnológicos, os estudantes conseguem

desenvolver argumentos e conjecturas relacionadas as atividades, com as quais se

envolvem, sendo as conjecturas resultados dessa experimentação.

Enfim os trabalhos realizados com as mídias tecnológicas insere formas

diferenciadas de ensinar e aprender, e valorizar o processo de produção de

conhecimentos.

A História da Matemática no contexto da prática escolar se faz necessária para

que os estudantes compreendam a natureza da Matemática e sua relevância na vida da

humanidade. Esta tendência não se trata apenas de retratar curiosidades ou bibliografias

de matemáticos famosos, mas sim de vincular descobertas matemáticas aos fatos sociais

e políticos, às circunstâncias históricas e as correntes filosóficas que determinaram o

pensamento e influenciaram na criação científica de cada época.

A História da Matemática no contexto da prática escolar se faz necessária para

que os estudantes compreendam a natureza da Matemática e sua relevância na idade da

Humanidade. Esta tendência não se trata apenas de retratar curiosidades ou bibliografias

de matemáticos famosos, mas sim de vincular descobertas matemáticas aos fatos sociais

e políticos, às circunstâncias históricas e as correntes filosóficas que determinaram o

pensamento e influenciaram na criação científica de cada época.

Considera-se a História da Matemática como elemento orientador na elaboração de

atividades, na criação das situações-problema, na fonte de busca, na compreensão e

como elemento esclarecedor de conceitos matemáticos, possibilita o levantamento e a

discussão das razões para a aceitação de certos fatos, raciocínios, procedimentos por

parte do estudante.

A abordagem dos conteúdos específicos pode transitar por todas as tendências da

Educação Matemática, pois sugere que sejam articulados entre si com o foco nos

conteúdos matemáticos.

5. Avaliação

Por conta do crescimento das possibilidades do ensino e da aprendizagem em

Matemática a avaliação merece uma atenção especial por parte dos professores da

disciplina.

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Numa perspectiva tradicional é comum avaliar os alunos, levando-se em conta

apenas o resultado final de operações e algoritmos, desconsiderando o resultado final de

operações e algoritmos, desconsiderando todo o processo de construção. Para superação

desta concepção de avaliação, é importante o professor de matemática ao propor

atividades em suas aulas, sempre insistir com os alunos para que explicitem os

procedimentos adotados e que tenham a oportunidade de explicar oralmente ou por

escrito as suas afirmações, quando estiverem tratando de algoritmos, resolvendo

problemas, entre outros. É necessário que o professor reconheça que o conhecimento

matemático não seja fragmentado e seus conceitos não são concebidos isoladamente, e

que amplie as possibilidades do aluno ampliar e expressar o seu conhecimento adquirido.

Nesse contexto de concepção da Educação Matemática adotada nestas

Diretrizes, a avaliação tem caráter de mediação no processo de ensino e aprendizagem.

Nesse contexto cabe ao professor propor encaminhamentos diversos como a observação,

a intervenção, a revisão de noções de subjetividades, ou seja buscar diversos métodos

avaliativos, incluindo o uso de materiais manipuláveis, computador ou calculadora,

rompendo assim com a linearidade e a limitação marcada pelas práticas avaliativas. As

práticas avaliativas no processo de ensino e aprendizagem requer reflexão sobre a

formação do aluno enquanto cidadão atuante numa sociedade que agrega problemas

complexos. É preciso considerar registros escritos e as manifestações orais de seus

alunos, os erros de raciocínio e de cálculo, pois no processo ensino e aprendizagem

passa subsidiar o planejamento de novos encaminhamentos metodológicos.

Uma prática avaliativa precisa de encaminhamentos metodológicas que abram

espaço a interpretação e a discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a

compreensão por parte do aluno. E para que isso aconteça é fundamental o diálogo entre

alunos e professores, nas tomadas de decisões, nas questões relativas aos critérios

utilizados para se avaliar, na função de avaliação e nas constantes retomadas avaliativas,

se necessário.

Segundo D’Ambrósio, a avaliação deve ser uma orientação para o professor na

condução de sua prática docente e jamais um instrumento para reprovar alunos na

construção de seus esquemas de conhecimento teórico e prático, pois não é uma missão

de educador, selecionar, filtrar, reprovar e a provar indivíduos para isto ou aquilo.

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PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA

1. Apresentação Geral da disciplina

A disciplina de Química tem como objeto de estudo as transformações

químicas que ocorrem no mundo de forma abrangente e integrada, possibilitando a

compreensão tanto dos processos químicos em si, quanto da construção de um

conhecimento e suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas.

Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos a sua volta

e aprender com eles, a química já estava presente, embora não apresentasse caráter

sistematizado do conhecimento.

A descoberta do fogo foi um marco na história da humanidade, a partir desta

o ser humano apresentou outras necessidades, tais como: comunicação, adquirir

conhecimento do processo de cozimento necessário a sobrevivência, fermentação,

tingimento, e também os elementos envolvidos para realizar cálculos e para as

transformações.

No ensino de química é essencial que os conteúdos sejam abordados de

foram consistente, crítica, histórica, considerando as relações entre a química, a

tecnologia e a sociedade. Por meio dessa abordagem poderá proporcionar condições

para que os sujeitos do processo educativo discutam, analisem, argumentem e avancem

na compreensão de seu papel frente às demandas sociais.

2. Objetivos Gerais

• Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos que seja

capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual.

• Preparar o educando para a democracia, elevando sua capacidade de

compreensão em relação aos determinantes políticos, econômicos e cul-

turais, que regem o funcionamento da sociedade em determinado perío-

do histórico, para então atuar no mundo do trabalho com a consciência

do seu papel de cidadão participativo.

• Compreender a evolução do conhecimento químico nos diferentes tem-

pos da história da humanidade, a fim de estabelecer relações e intera-

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ções entre as exigências que culminaram na produção do conhecimento

científico.

• Contribuir para formação em diferentes épocas, de novos cientistas, de

cidadãos pensando lógica e criticamente.

• Desenvolver os conteúdos apresentados com os fatos e fenômenos que

ocorrem no cotidiano;

• Explorar as reações que acontecem na natureza e levam a mudanças

nas composições;

• Aplicar conteúdos da química para o desenvolvimento profissional.

3. Conteúdos

No ensino da Química, de acordo com as Diretrizes Curriculares, o

conhecimento da matéria deve ser trabalhado através de conteúdos estruturantes, pois,

partindo do princípio que a Química é uma ciência que estuda a matéria desde o início de

sua existência até as suas transformações finais, é necessário que o mesmo conteúdo

seja trabalhado e discutido em diferentes abordagens e profundidades, dependendo do

grupo e do contexto no qual o conteúdo está sendo apresentado.

Estruturante: Matéria e sua natureza

Específicos:

• Estrutura da matéria

• Substâncias;

• Misturas;

• Métodos de separação;

• Fenômenos Físicos e Químicos;

• Estrutura Atômica;

• Distribuição eletrônica;

• Tabela Periódica;

• Ligações químicas;

• Funções químicas;

• Radioatividade.

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Estruturante: Biogeoquímica

Específicos:

• Soluções;

• Termoquímica;

• Cinética Química;

• Equilíbrio Químico;

• Adubos;

• Fertilizantes;

• Agrotóxicos.

Estruturante: Química Sintética

Específicos:

• Química do carbono;

• Funções oxigenadas;

• Polímeros;

• Funções nitrogenadas;

• Isomeria;

• Produtos farmacêuticos.

4. Metodologia da Disciplina

Os conteúdos específicos serão encaminhados metodologicamente numa mesma

abordagem articulada, seguindo uma perspectiva crítica e histórica que oriente o

encaminhamento metodológico nesta proposta, considerando a articulação entre os

conhecimentos físicos, químicos e biológicos.

Os conteúdos devem ser tratados respeitando o nível cognitivo dos alunos, a

realidade local, a diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação do conteúdos

específicos por parte dos alunos. Isto deve ser feito numa linguagem

• Estrutura Atômica;

• Distribuição eletrônica;

• Tabela Periódica;

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• Ligações químicas;

• Funções químicas;

• Radioatividade.

Estruturante: Biogeoquímica

Específicos:

• Soluções;

• Termoquímica;

• Cinética Química;

• Equilíbrio Químico;

• Adubos;

• Fertilizantes;

• Agrotóxicos.

Os conteúdos devem ser tratados respeitando o nível cognitivo dos alunos, a

realidade local, a diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos

específicos por parte dos alunos. Isto deve ser feito numa linguagem coerente,

aumentando gradativamente o aprofundamento da abordagem desses conteúdos.

O encaminhamento metodológico será feito através de pesquisas, trabalhos em

grupos, montagens de painéis, aulas práticas de laboratório, visitas, palestras, debates,

conversação dirigida, usando como recursos pedagógicos: slides, fitas VHS, CDs

educativos, DVDs e softwares livres, além de atividades que estimulem o trabalho coletivo

como: músicas, desenhos, poesias, dramatizações entre outros.

A leitura de textos, apreciação de filmes e atividades de experimentação em

laboratórios ou em sala de aula servem como instrumento de mediação (aluno/aluno e

aluno/professor) e auxilia no desenvolvimento dos alunos sobre a teoria e a prática,

favorecendo a discussão, a interpretação dos fenômenos químicos e a troca de

informações entre os participantes da aula.

Conteúdos por série:

1ª série:

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• Introdução a estudo da Química

• Matéria e suas transformações

• Estrutura atômica

• Tabela periódica

• Ligações Químicas

• Funções inorgânicas

• Reações químicas

•Óxido-redução

2ª série:

• Óxido-redução e pilhas

• Cálculos químicos

• Soluções e concentrações

• Termoquímica

• Cinética química

• Equilíbrio químico

3ª série:

• Química orgânica

• Carbonos

• Funções orgânicas

• Isometria

• Reações orgânicas

5 – Avaliação

A leitura de textos científicos enriquece o aprendizado da física, neste caso temos

que levar em conta a adequação ao nível de ensino, bem como a faixa etária do aluno e

ainda considerar se neste caso houve compreensão das idéias presentes no texto, com o

aluno interagindo por meio de questionamentos. A pesquisa também é uma forma de

avaliar , só que esta não pode ser mera cópia, o aluno precisa construir esse

conhecimento, através de várias leituras sobre o assunto para poder então montar o seu

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próprio texto. Durante as aulas práticas é importante que os alunos consigam levantar

hipóteses sobre o assunto que construam relatórios sobre as mesmas levando em

consideração a forma com que vão expressar suas idéias, a elaboração de argumentos

consistentes e o estabelecimento das relações entre as partes dos relatórios. O seminário

é um procedimento metodológico que tem por objetivo a pesquisa, a leitura e

interpretação de textos. O seminário, além de aprofundar e complementar as explicações

feitas em sala de aula cria, ainda, a possibilidade de colocar o estudante em contato

direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa. È importante que a avaliação do

seminário seja dividida em itens, com valores específicos para cada um deles. Tendo

importância a avaliação: da consistência dos argumentos, tanto na apresentação quanto

nas réplicas, a compreensão do conteúdo abordado; a adequação da linguagem; a

pertinência das fontes de pesquisa; os relatos trazidos para enriquecer a apresentação; a

adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste a

apresentação.

Não obstante, as questões discursivas embora façam parte do cotidiano escolar

do aluno contribuem para verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo

abordado em sala de aula, sendo uma forma de avaliar, pois uma questão discursiva

possibilita que o professor avalie o processo de investigação e reflexão realizado pelo

aluno. Por isso neste caso é importante verificar: se o aluno compreendeu o enunciado da

questão; observar, quando for o caso se o aluno planejou a solução, e se esta tentativa foi

adequada; observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.

As questões objetivas, ainda presentes em vestibular, também devem ser

utilizadas como um componente da avaliação, pois possibilita que se avalie a leitura

compreensiva do enunciado; a apropriação de alguns aspectos de finidos do conteúdo e a

capacidade de se utilizar de conhecimentos adquiridos.

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PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

Apresentação geral da Disciplina

A Sociologia tem o papel histórico que vai além da leitura e explicações teóricas

da sociedade. Para melhor adequação social, ou mesmo para a mera crítica social, no

sentido de sua transformação. A Sociologia é uma disciplina que contribui para a criação

de uma consciência crítica do sujeito social, sobre o mundo que o cerca e sobre si

mesmo.

O objeto de estudo da disciplina são as relações materializam-se nas diversas

instâncias sociais, movimentos sociais, práticas políticas e culturais, as quais devem ser

estudadas em sua especificidade e historicidade. Hoje, embora já consolidado, o sistema

capitalista não cessa a sua dinâmica, assumindo inéditas formas de produção,

distribuição e opressão, o que implica em novas formas de olhar, compreender e atuar

socialmente.

Em contato com os diversos conteúdos estruturantes propostos pela disciplina, o

aluno enfrenta o desafio de discutir sobre temas do cotidiano, não mais sobre a

apreciação minuciosa do senso comum, mas sob a perspectiva de uma ciência que exige

rigor teórico-metodológico, historicamente consolidada.

As Diretrizes Curriculares propõe-se metodologicamente que o ensino da

Sociologia seja fundamentada em conteúdos estruturantes, que não resumem a uma

listagem de temas e conceitos encadeados de forma rigorosa, sem contextualizações. Os

conteúdos estruturantes são os conteúdos representativos dos grandes campos de saber,

da cultura e do conhecimento universal e devem ser compreendidos (eles também) a

partir da práxis pedagógica como construção histórica. Esses conteúdos estruturantes

devem poder instrumentalizar professores e alunos – sujeitos da educação escolar/prática

social – na seleção, organização e problematização dos conteúdos específicos a partir

das necessidades locais e coletivas, sem perder de vista a busca da totalidade, através

do estabelecimento de inter-relações e não da simples soma das partes. Os conteúdos

estruturantes são:

- O processo de socialização e as instituições sociais,

- Cultura e indústria cultural,

- Trabalho, produção e classes sociais,

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- Poder, política e ideologia,

- Direitos, cidadania e movimentos sociais.

Objetivos gerais

- Contribuir para a ampliação do conhecimento dos homens sobre sua própria

condição de vida e fundamentalmente para análise das sociedades, ao compor,

consolidar e alargar um saber especializado, pautado em teorias e pesquisas que

esclarecem muitos dos problemas da vida social, enfim o objetivo geral da Sociologia é

preparar para a transformação social.

- Possibilitar o reconhecimento da existência do outro, ou seja, fazer com que o aluno

perceba que na sociedade convivemos com diferentes grupos sociais. Estes podem ser

diferentes em suas crenças e formas de agir, mas, baseando-se no princípio da

alteridade, devemos respeitar as diferenças. Só assim é possível estabelecer a cidadania

dentro do estado democrático do direito. Os caminhos são o combate ao preconceito que

permeiam as relações nas diferentes esferas da vida social.

Conteúdos por série/ano

Os conteúdos não serão expostos de forma seriada, mas globalmente, pois o

mesmo conteúdo permeia várias séries.

Considerando-se a dimensão dos conteúdos em Sociologia, apontamos nesta

Proposta Curricular os cinco conteúdos básicos estruturantes, conforme as Diretrizes

Curriculares do Estado do Paraná:

• Processo de Socialização e as Instituições Sociais;

- As instituições devem ser situadas no tempo e no espaço, ou seja, não é possível

estabelecer comparações entre instituições de sociedade diferentes, e devem ser

estudadas em suas dinâmicas e contradições, entendidas como construções sociais,

passíveis de críticas e mudanças;

- A dinâmica do processo de socialização;

− Instituições escolares, familiares, religiosas, empresariais, presidiárias, etc.

• Cultura e Indústria cultural:167

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- Esse conteúdo deve problematizar e desnaturalizar os conceitos de cultura e suas

derivações. As diferentes sociedades e grupos sociais não podem ser comparados

entre si e classificadas como mais ou menos importantes, pois possuem

desenvolvimento político, econômico e social bastante diversificado;

- Conceitos de cultura, diversidade cultural, etnocentrismo, relativismo cultural, cultura

e gênero, etnia e minorias, mercantilização da cultura;

- Enfatizar diferentes culturas, manifestação simbólica dentro da cultura. Observar que

cada autor traz a sua cultura em seus registros.

• Trabalho, Produção e Classes sociais:

- As mudanças estruturais das sociedades modernas e contemporâneas e as

decorrentes mudanças nas relações de trabalho;

- Construção das relações de trabalho na sociedade capitalista, mudanças no mundo

do trabalho, nas sociedades contemporâneas neoliberais, desemprego, subemprego,

novas configurações de classes sociais.

• Poder, política e Ideologia:

- Problematização a respeito da constituição do poder: este não se constitui por si só,

mas possui uma estratégia, um discurso e uma forma para se legitimar. Portanto, em

sua forma de efetivação está embutida a ideologia que se manifesta a partir de

práticas políticas. Os conceitos poderão ser trabalhados separadamente, mas deverão

estar sempre em diálogo.

- Conceitos sobre poder, política e ideologia e suas implicações nas diversas

instâncias sociais.

• Direito, Cidadania e Movimentos Sociais:

- Este conteúdo articula os conceitos de direito, cidadania e movimentos sociais, pois

na análise dos direitos deve-se considerar que esses foram sendo inscritos nas leis,

lentamente, ou foram sendo conquistados pela pressão dos que não tinham direitos.

- São os direitos que definem a cidadania, ou seja, a possibilidade de sermos

indivíduos atuantes com direitos e deveres. Mas os direitos só se tornam plenos, e,

portanto, elementos da cidadania, se forem exercícios no cotidiano das ações das

pessoas.

168

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A importância da organização dos conteúdos estruturantes, como se propõe que

seja fundamentado nas Diretrizes Curriculares e com o Livro Didático contemplado,

propomos desenvolver sim, um olhar crítico explicativo, mas principalmente interrogador e

que conduza às mudanças de atitudes a respeito da organização da sociedade, para o

desenvolvimento de um pensamento reflexivo, livre de noções preconceituosas em função

da sociedade, atendendo ás dimensões intelectuais e políticas dos jovens educandos.

Metodologia da Disciplina

Essas diretrizes sugerem que a disciplina seja iniciada, a título de introdução, com

uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia, e das teorias

sociológicas fundamentais, as quais devem ser constantemente retomadas, numa

perspectiva crítica, no sentido de fundamentar teoricamente os conteúdos específicos.

Propor para o aluno o que ele tem interesse dentro dos conteúdos estruturantes.

Abrir espaço para os alunos expressarem suas idéias. Exemplo: O que entende

de questões sociais?

Trabalhar através de teatro, debates, seminários, resumo de textos, e outras

atividades, procurando incentivar a oralidade, para depois expressar-se também por

outros meio.

Critérios para Avaliação

Os critérios de Avaliação em Sociologia devem ser construídos junto com os

alunos, pois deve ser pensada de forma transparente e coletiva, ou seja, seus critérios

devem ser debatidos, criticados e acompanhados por todos os envolvidos pela disciplina..

As formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias

práticas de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates,

que acompanham os textos ou filmes; seja a participação nas pesquisas de campo, seja a

produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática,

enfim várias podem ser as formas, desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-

las, a clareza os objetivos que se pretendem atingir, no sentido d

apreensão/compreensão/reflexão dos conteúdos pelo aluno.

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Os alunos serão avaliados através de diversos instrumentos, tanto escritos como

orais, expressivos e outros, tendo como fim observar a apreensão de alguns conceitos

básicos da ciência, articulados com a prática social e a capacidade de expressar-se com

coerência e fundamentação teórica.

A avaliação abrange o trabalho do professor e da escola, pois os resultados

obtidos pelos alunos servem para redimensionar a atuação da instituição escolar. O aluno

também participa do processo avaliativo, através da auto-avaliação.

PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

ENSINO FUNDAMENTAL

170

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Apresentação Geral da Disciplina

O aprendizado de uma língua estrangeira possibilita proporcionar a consciência

sobre o que seja língua e suas potencialidades na interação humana. Assim os alunos a

serem expostos às diversas manifestações da língua na sociedade têm a oportunidade de

alargar horizontes e expandir suas capacidades interpretativas e cognitivas e entender

suas implicações políticas e ideológicas, comparando os procedimentos de construção de

significados na língua materna e na língua estrangeira.

Ao utilizar uma língua estrangeira na interação com outras culturas, os alunos

terão a oportunidade de refletir sobre a língua como um artefato cultural, como um

produto que se constrói e é construído por determinada comunidade, a qual reage a

determinados acontecimentos com base em histórias e contextos específicos.

Podem igualmente reconhecer as implicações da diversidade cultural constituída

linguisticamente em diferentes línguas, culturas, modos de pensar, compreendendo que

os significados são sociais e historicamente construídos e passíveis de transformações.

Objetivos Gerais da Disciplina

• Levar o aluno a aprender culturas e valores, modos de vida e sistemas político-so-

ciais diferentes dos seus;

• Ser capaz de acessar novas tecnologias, que possam enriquecer seus conheci-

mentos;

• Conscientizar-se de que o conhecimento da língua inglesa é uma ferramenta im-

portante para ele interagir com o mundo;

• Ser capaz de usar a língua em situações de oralidade e escrita;

• Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus be-

nefícios para o desenvolvimento do país

• Fazer com que o aluno entenda a língua estrangeira moderna (inglês) como instru-

mento da prática social.

Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos estruturantes serão aqueles que trarão de forma dinâmica o discurso

enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas, as quais envolverão

a leitura, a oralidade e a escrita.

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Assim, a leitura será trabalhada através de textos não verbais e verbais e a partir

desses textos construir juntamente com o aluno o aspecto de uma leitura crítica, fazendo

com que esse aluno seja capaz de se comunicar em diferentes formas discursivas e tipos

de textos.

A oralidade também será trabalhada através de textos selecionados previamente

pelo professor, tendo como referência os fundamentos teórico-metodológicos da

LEM(Inglês), de modo que o aluno seja capaz de vivenciar várias formas de ações

coletivas e individuais, compreender que os significados são sociais e historicamente

construídos, reconhecer a diversidade lingüística e cultural e seu respectivo

enriquecimento para o país.

A escrita deverá ser vista como atividade significativa, através de textos que levem

o aluno a ter uma reflexão crítica e façam com que o percebam como uma prática social,

num determinado contexto social e cultural, fazendo parte do cotidiano de cada um.

Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados, dependendo do grau de

conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por finalidade o

uso efetivo da linguagem e não a memorização de conceitos. Deverão ser selecionados a

partir dos erros resultantes das atividades realizadas em sala de aula.

Conteúdos Específicos

Os conteúdos serão trabalhados de acordo com a série do aluno, através de textos,

propagandas, rótulos, artigos de jornais e/ou revistas, charges e outros, abordando

diversos aspectos entre eles a História e Cultura Afro-brasileira e Africana, levando o

aluno a ter uma posição crítica a respeito do assunto proposto. Através do texto, o aluno

reconhecerá sua atuação e conhecimento sobre o tema, para assim, discutir os aspectos

linguísticos do texto apresentado.

5ª. série

Greetings; Subject Pronouns; Articles; School Objects; Demonstrative Pronouns; Family;

Countries / Nationalities; Occupations; Numbers; Verb to be – Simple Present Tense;

Colors; Animals; Parts of the body; Interrogative Pronouns.

6ª. série

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Seasons of the year; Days of the week; Months of the year; Dates; Ordinal numbers;

Simple Present Tense; There to be – Simple Present Tense; Present Continuous Tense;

Possessive Adjectives; Immediate Future; Prepositions of place and time; Can.

7ª. série

Verb to be - Simple Past Tense; Object Pronouns; Simple Past Tense – regular and

irregular verbs;

Prepositions; Possessive Adjectives and Possessive Pronouns; House / furniture –

vocabulary; Simple Future; Problems of health; Parts of the body.

8ª. série

Dates / Nationalities / Countries/ Planets; Degrees: comparative and superlative;

Conditional Tense;

Reflexive Pronouns; Food, vegetables and fruit; Present Perfect; Since / for; Adverbs.

Modal verbs – can, could, must, should, may;

Some/any/no – compounds;

Metodologia

As atividades desenvolvidas em sala de aula serão as mais diversificadas

possíveis, visando desenvolver a interação professor/aluno e aluno/professor,

aluno/sociedade e aluno/aluno. Reconhecer através de vários textos o papel social de

cada cidadão e sua interação, dentro da sociedade e da realidade que a compõe.

Tendo em vista a competência comunicativa na aprendizagem de uma língua

estrangeira, pretende-se que o aluno não apenas manipule estruturas e tenha domínio

formal da língua, mas que faça uso apropriado e significativo da linguagem em vários

contextos, através do discurso, trabalhando a oralidade, escrita e leitura verbal e não

verbal.

Avaliação

Será feita através da observação do professor na participação ativa dos alunos que

se realizará por meio da interação verbal a partir de textos, priorizando a interação entre

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aluno e professor e ao mesmo tempo viabilizando a socialização entre eles; através da

conversação em língua materna e língua estrangeira estudada (Inglês). Não se trata

portanto de testar apenas conhecimentos linguístico–discursivos (de ordem gramatical

,dos gêneros textuais, etc) mas sim verificar se há construção dos significados na

interação com textos e nas produções textuais dos alunos.

A avaliação servirá para que o professor repense a sua metodologia e planeje as

suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos, de caráter

contínuo,diagnóstico e cumulativo .

Será composta de: atividades em sala de aula, pesquisas e confecção de trabalhos

individuais ou em grupo, podendo ser oral ou escrito.

Materiais Didáticos: diversos, como músicas, textos, vídeos, áudio, CDs, fitas

cassetes, DVDs, dicionários, revistas, jornais, quadro de giz e seus acessórios,

transparências entre outros.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLES ENSINO MÉDIO

Apresentação Geral da Disciplina

A Língua Inglesa explorará aspectos textuais fundamentais para o conhecimento e

organização dos diferentes gêneros e funções da linguagem enfatizando as quatro

habilidades na comunicação (falar, ler, escrever e ouvir). Pois, a oralidade a leitura e a

escrita como práticas significativas do discurso possibilitam a visão e o entendimento do

mundo confrontando as formas discursivas da língua materna o a língua que se está

aprendendo a partir dos temas sociais contemporâneos para que ocorra um

aperfeiçoamento da competência comunicativa.

A aprendizagem de uma Língua Estrangeira é fundamental na Educação Básica

por ser uma exigência do mundo globalizado e também por oportunizar condições do

indivíduo interpretar a realidade que o cerca podendo esse interagir com ela. Ela é ainda

uma forma de inclusão social.

Objetivos Gerais da Disciplina

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• Contribuir e oportunizar ao educando a compreensão crítica e produção de diver-

sos tipos de textos.

• Propiciar a integração a outras culturas e, ainda fazer com que o alunado compre-

enda essa integração cultural nos contextos atuais, de uma forma crítica.

• Refletir de modo crítico sobre a importância da língua estrangeira como instrumen-

to de comunicação universal.

• Promover a Inclusão escolar, social e a inserção no mercado de trabalho, conside-

rando que atualmente vivemos em um mundo globalizado, onde o conhecimento

de uma língua estrangeira é fundamental e muitas vezes pré-requisito para essa in-

serção.

Conteúdos Estruturantes

Como sugere as diretrizes da língua estrangeira o texto deve ser o ponto de partida

para o desencadeamento de reflexões e de tomada de atitudes, portanto ele deve ser

selecionado juntamente com os alunos e de preferência deve contemplar os temas sociais

contemporâneos e ainda estar relacionado a outras disciplinas para que ocorra uma

interdisciplinaridade entre as diversas áreas do conhecimento. Com isso os conteúdos

tornam-se mais flexíveis e não precisam seguir uma ordem fixa.

Dessa forma estabelecem-se como elementos integradores e que estarão

presentes em qualquer situação de interação do aluno com a língua estrangeira, seja em

que prática for: conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.

Oralidade/Escrita (discurso) e Leitura: Expor os alunos a textos orais pertencentes

aos diferentes discursos, promover a leitura de diferentes discursos e quanto à escrita ela

deve ser vista como uma atividade sociointeracional, pois quem escreve, escreve para

alguém real ou imaginável.

Conteúdos Específicos

Tanto a gramática como o vocabulário não serão trabalhados isoladamente, serão

abordados em diferentes tipos de textos, tais como: propagandas, rótulos, artigos de

jornais e/ou revistas, charges, textos diversos e textos referentes à História e Cultura Afro-

brasileira e Africana; favorecendo sua compreensão, reflexão e discussão, valorizando e

relacionando com o conhecimento de mundo do educando.

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Série Conteúdos Estruturantes

1ª.

2ª. série

3ª. série

•Sh

akespeare and “Ten Things I Hate About You

• Greetings;• Subject Pronouns;

• Verb to be - Simple Present Tense / Simple Past Tense;• Verb there to be - Simple Present Tense / Simple Present Tense;• Possessive Case;• Numbers – cardinal and ordinal;• Present Continuous;• Simple Present Tense;• Possessive Adjectives; Possessive Pronouns;• Simple Past Tense- Regular and Irregular Verbs;• Object Pronouns;• Reflexive and Emphasizing Pronouns; Reciprocal Pronoun;• Simple Future;• Immediate Future;• Interrogative words.

• Present Perfect Tense;• Present Perfect Continuous; • Adjectives;• Past Continuous Tense; • Past Perfect Tense;• Prepositions;• Indefinite and Definite Articles;• Degrees;• Indefinite Pronouns: many / much / few / little;• Question Tags;• Imperative.

• Relative Pronouns: who, that, which, whom, whose;• During / for;

• Make/do;• Simple Future / Future Situations;• Conditional Tenses / “IF” Clauses;• Modal Verbs: can, could, may, might, must, should, ought to;• Questões de Vestibular.

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”;

•Th

e Influence of English in the Portuguese Langua

177

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ge;

•Pe

ople Through the Music;

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ting Correspondenc

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e: from the papyrus and feather to the computer;

•He

a

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lthy Food X Junk Food;

•Se

wing the Sentences and Build

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ing Bridges;

•T

•E

•T

Metodologia

O ensino da Língua Estrangeira se orientará numa produção construída nas

interações sociais, considerando as experiências prévias dos alunos, possibilitando-se a

escolha de temas de seu interesse e utilizando-se de materiais autênticos como músicas,

anúncios publicitários... etc, fazendo uma inter-relação entre os conteúdos e a prática da

língua.. Sempre instigando a reflexão e a criticidade exercitando uma relação dialógica

entre professor e aluno onde o primeiro irá propiciar situações de resolução de problemas

com vistas ao aluno perceber as implicações sociais históricas e ideológicas presentes

em todo discurso.

O trabalho com a língua estrangeira será entendido como uma nova possibilidade

do aluno ver e entender o mundo e de criar novos significados.

Tanto a gramática como o vocabulário não será trabalhado isoladamente, serão

contextualizados, favorecendo sua compreensão, reflexão e discussão, uma vez que terá

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relação com o conhecimento de mundo do educando. E antes de selecionar os conteúdos

deve-se levar em consideração as necessidades do educando e a importância de tais

assuntos para o seu desenvolvimento pessoal e intelectual assim como para o

desenvolvimento do ser humano e do seu meio social, e sempre voltando-os para a

prática dos conteúdos que estruturam e permeiam todo o ensino da Língua Estrangeira.

Oralidade Leitura e escrita.

Avaliação

A avaliação fará parte integrante do processo de aprendizagem na contribuição da

construção de saberes. Será contínua e cumulativa, prevalecendo os aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

Embora ela seja eficiente para a verificação da aprendizagem dos alunos a

avaliação servirá principalmente para um momento de reflexão das práticas do professor,

para ele perceber quais conhecimentos não foram suficientemente trabalhados e assim

reorientar suas ações para a melhoria do aprendizado.

A avaliação envolverá diversas atividades tais como exercícios orais e escritos;

atenção/empenho/acerto e compreensão de texto; trabalho individual e em grupo; práticas

das habilidades orais e escritas (reading, writing, speaking e listening), sendo a ênfase

maior dirigida à habilidade de compreensão através da oralidade, leitura e escrita em

pesquisas; debates; discussões; avaliações diárias, testes, observação; e participação em

atividades de sala de aula de forma contínua, cumulativa e permanente.

Materiais Didáticos diversos como músicas, textos, vídeos, áudio, CDs, fitas cassetes,

DVDs, dicionários, revistas, jornais, quadro de giz e seus acessórios, transparências entre

outros.

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PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA FRANCÊS –

CELEM - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO E COMUNIDADE EM GERAL

Apresentação Geral da Disciplina

O aprendizado de uma língua estrangeira é fundamental em qualquer fase da vida

devido à globalização e também por oportunizar condições para o indivíduo interpretar a

realidade que o cerca e interagir com ela. Possibilita proporcionar a consciência do que

seja língua e suas potencialidades, alargar horizontes e expandir suas capacidades de

interpretação e compreensão.

A Língua Francesa explorará aspectos textuais fundamentais para o conhecimento

e organização dos diferentes gêneros, enfatizando as quatro habilidades de comunicação

(ler, falar, escrever e ouvir) que possibilitam o entendimento do mundo e confrontando as

formas da língua materna com as da língua estrangeira para que ocorra o

aperfeiçoamento da competência comunicativa.

Ao utilizar uma língua estrangeira na interação com outras culturas, os alunos terão

a oportunidade de refletir sobre a língua como um artefato cultural, como um produto que

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se constrói e é construído por determinada comunidade, a qual reage a determinados

acontecimentos com base em histórias e contextos específicos.

Podem igualmente reconhecer as implicações da diversidade cultural constituída

linguisticamente em diferentes línguas, culturas, modos de pensar, compreendendo que

os significados são sociais e historicamente construídos e passíveis de transformações.

Objetivos Gerais da Disciplina

• Propiciar ao aluno a integração à nova cultura, valores, modos de vida e sistemas

político- sociais diferentes dos seus;

• Levar o aluno à compreensão e produção de textos;

• Ser capaz de usar a língua em situações de oralidade e escrita;

• Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como seus be-

nefícios para o desenvolvimento do país;

• Promover a inserção no mercado de trabalho, considerando que vivemos num

mundo globalizado, onde o conhecimento de uma língua estrangeira é fundamental

e muitas vezes pré-requisito para essa inserção.

Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos estruturantes serão aqueles que trarão de forma dinâmica o discurso

enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas, as quais envolverão

a leitura, a oralidade e a escrita.

Assim, a leitura será trabalhada através de textos não verbais e verbais e a partir

desses textos construir juntamente com o aluno o aspecto de uma leitura crítica, fazendo

com que esse aluno seja capaz de se comunicar em diferentes formas discursivas e tipos

de textos.

A oralidade também será trabalhada através de textos selecionados previamente

pelo professor, tendo como referência os fundamentos teórico-metodológicos da LEM

(Francês), de modo que o aluno seja capaz de vivenciar várias formas de ações coletivas

e individuais, compreender que os significados são sociais e historicamente construídos,

reconhecer a diversidade linguística e cultural e seu respectivo enriquecimento para o

país.184

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A escrita deverá ser vista como atividade significativa, através de textos que levem

o aluno a ter uma reflexão crítica e façam com que o percebam como uma prática social,

num determinado contexto social e cultural, fazendo parte do cotidiano de cada um.

Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados, dependendo do grau de

conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por finalidade o

uso efetivo da linguagem e não a memorização de conceitos. Deverão ser selecionados a

partir dos erros resultantes das atividades realizadas em sala de aula.

Conteúdos Específicos

Os conteúdos serão trabalhados de acordo com os períodos, através de textos,

propagandas, rótulos, artigos de jornais e/ou revistas, charges e outros, abordando

diversos aspectos entre eles a História e Cultura Afro-brasileira e Africana, levando o

aluno a ter uma posição crítica a respeito do assunto proposto. Através do texto, o aluno

reconhecerá sua atuação e conhecimento sobre o tema, para assim, discutir os aspectos

linguísticos do texto apresentado.

1º Período ( Corresponde a 1 semestre )

História e Geografia da França

Alfabeto Francês ( e alfabeto fonético)

Países e Nacionalidades

Cumprimentos Franceses

Artigos Determinantes

Objetos Escolares e da Sala de Aula

Leitura e Compreensão de Textos

Dias da Semana

Meses do Ano

Estações do Ano

Cores

Comparativos

Preposições

Numerais Cardinais e Ordinais

Adjetivos Masculinos e Femininos

Singular e Plural das Palavras

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Infinitivo dos Verbos

Verbos – Presente

Corpo Humano

Criação de Cartas, Bilhetes e Convites

Audição de Diálogos

2º Período

Vestimentas

Animais e Aves

Verbos no Passado

Família

Pronomes Demonstrativos

Peças da Casa e seus Objetos

Materiais em que são feitos os objetos

Pronomes Pessoais

Pronomes Interrogativos

Pronomes Demonstrativos

Pronomes Possessivos

Profissões

Meios de Transportes

Alimentos

Refeições

Receitas

Advérbios

Comércios e Artigos

Verbos no Imperativo

3º Período

Estrutura das Frases Interrogativas e Negativas

Construção de Diálogos e sua Prática Oral

Verbos no Futuro

Vídeos Franceses

Criação de Histórias em Quadrinhos

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A Francofonia

Países que falam o francês

Identificação de Personagens Através de Descrições

Uma conversação no telefone com prática oral

Substantivos Masculinos e Femininos

Canções Francesas para Análise

Cantores e Autores Franceses

O Queijo e o Vinho na Cultura Francesa

Poemas

Textos de Leitura e Interpretação

4º Período

Criar Notícias de Jornal

Conjugações Pronominais

Particípio Passado dos Verbos

Gerúndio

Textos, Leituras e Interpretações

Personalidades Históricas Francesas

Monumentos Históricos

A História da Língua Francesa

Influências Francesas na Literatura e Cultura Brasileira

Verbos na Forma Condicional

Transformação de Frases Para Outros Tempos Verbais

A Culinária, a Moda, A Perfumaria Francesa e Seus Reflexos no Mundo

Metodologia

As atividades desenvolvidas em sala de aula serão as mais diversificadas

possíveis, visando desenvolver a interação professor/aluno e aluno/professor,

aluno/sociedade e aluno/aluno. Reconhecer através de vários textos o papel social de

cada cidadão e sua interação, dentro da sociedade e da realidade que a compõe.

Tendo em vista a competência comunicativa na aprendizagem de uma língua

estrangeira, pretende-se que o aluno não apenas manipule estruturas e tenha domínio

formal da língua, mas que faça uso apropriado e significativo da linguagem em vários

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contextos, através do discurso, trabalhando a oralidade, escrita e leitura verbal e não

verbal.

Avaliação

Será feita através da observação do professor na participação ativa dos alunos que

se realizará por meio da interação verbal a partir de textos, priorizando a interação entre

aluno e professor e ao mesmo tempo viabilizando a socialização entre eles; através da

conversação em língua materna e língua estrangeira estudada (Francês). Não se trata

portanto de testar apenas conhecimentos linguístico–discursivos (de ordem gramatical,

dos gêneros textuais, etc) mas sim verificar se há construção dos significados na

interação com textos e nas produções textuais dos alunos.

A avaliação servirá para que o professor repense a sua metodologia e planeje as

suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos, de caráter

contínuo,diagnóstico e cumulativo .

Será composta de: atividades em sala de aula, pesquisas e confecção de trabalhos

individuais ou em grupo, podendo ser oral ou escrito.

Materiais Didáticos diversos como músicas, textos, vídeos, áudio, CDs, fitas cassetes,

DVDs, dicionários, revistas, jornais, quadro de giz e seus acessórios, transparências entre

outros.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Desde a implementação do ensino oficial em nosso país até a atualidade, foram

muitas as línguas que permearam o currículo escolar brasileiro. Os motivos para a

inclusão ou a desvalorização de uma língua da grade curricular foram, entre outros

fatores, as abordagens de ensino, o próprio currículo e aspectos sócio-políticos.

Recentemente, no intuito de nortear o trabalho dos professores de Língua

Estrangeira Moderna, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná juntamente com os

professores da rede pública de ensino elaboram as Diretrizes Curriculares da Educação

(DCE). O qual, trata-se de um documento que se apresenta como fundamental para as

práticas pedagógicas na escola.

No que concerne ao Ensino-aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna (LEM) a

DCE consolida que

As propostas curriculares e os métodos de ensino são instigados a atender às expectativas de demandas sociais contemporâneas e a propiciar a aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações. (DCE, 2008, p. 38)

Atendendo a estas expectativas da sociedade, no ano de 2009, fez-se a inclusão

da disciplina de Língua Espanhola no rol de disciplinas ofertadas à comunidade escolar

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através do Centro de Línguas Estrangeiras (CELEM), pertencente ao Núcleo Regional de

Educação de Jacarezinho.

Trataremos neste documento não só das propostas pedagógicas para o ensino de

LEM, como também de alguns aspectos inclusivos da Língua Espanhola. O ensino da

referida língua iniciou-se a partir da segunda metade do século passado. A razão de ser,

segundo o MEC, seria a possível contribuição para a formação do cidadão, através do

modelo de patriotismo desse país Europeu.

Várias as discussões foram realizadas sobre a aquisição de uma Segunda Língua

(L2), também no que diz respeito ao melhor método de ensino. A partir da inserção no

ordenamento jurídico da Lei Federal nº 9.394/96, que disciplinou as Diretrizes e Bases da

Educação Nacional LDB), foram criados os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's)

que orienta o ensino de LEM na seguinte assertiva: “língua como prática social

fundamentada na abordagem comunicativa” (DCE, 2008, p.48).

Assim, o ensino-aprendizagem de LEM terá como objetivo o desenvolvimento da

abordagem comunicativa, que compreende aos aspectos linguísticos, textuais, discursivos

e socioculturais, sempre pautados na pedagogia crítica, que visa através do aprendizado

de uma L2 a transformação da escola em um ambiente de inclusão social e democrática.

Desta forma, para o desenvolvimento da abordagem comunicativa, a prática

docente deverá ter como foco central o trabalho com textos tanto na forma verbal como

na não-verbal. Pois a comunicação somente se dá através de generos textuais, os quais,

em situações reais de uso, o interlocutor se adéqua ao tipo de gênero que queira se

comunicar. (BAKHTIN, p. 301).

Portanto, a DCE afirma que:

um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os envolvidos no processo pedagógico façam o uso da língua que estão aprendendo em situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão do aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do comprometimento mútuo (DCE, 2008, p.57)

Isso tudo sem deixar de explorar as habilidades de compreensão e expressão oral,

elementos gramaticais e socioculturais, priorizando o trabalho em três práticas discursivas

(leitura, oralidade e escrita) em diferentes gêneros textuais.

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2. CONTEÚDOS

De acordo com a DCE, o ensino de LEM deve-se pautar no conteúdo estruturante

Discurso como Prática Social e elegem os gêneros textuais (textuais, do texto, discurso e

do discurso) como conteúdos básicos abordados dentro das práticas pedagógicas.

Bakhtin afirma que, a utilização da língua efetua-se em forma de enunciados (orair

e escritos), pautados em três elementos (conteúdo temático, o estilo e a construção

composicional) formando então, a grande riqueza e a variedade dos gêneros discursivos,

o que melhor se adapta, para que possa haver a efetivação da interação social.

Desta forma, a prática pedagógica deve-se pautar no ensino de práticas sociais, ou

seja, não ensinar ao aluno somente a ler e a escrever, contudo propiciar situações para

que o aluno seja capaz de escolher dentre os diversos gêneros discursivos, o que melhor

se adapte, para que possa haver a efetivação da interação social.

O conhecimento e o uso crítico dos gêneros e práticas discursivas têm sido de

grande relevância, como cita Meurer e Motta-Roth sobre o trabalho do linguista Norman

Fairclough, o que enfatiza que este conhecimento está se tornando um pré-requisito para

a cidadania democrática.

Se a comunicação se concretiza através de enunciados orais e escritos, deverão

ser priorizadas, dentro do contexto escolar, as práticas discursivas: oralidade, leitura e

escrita. Além de questões linguísticas, sociopragmáticas e culturais. Através de vários

textos de diferentes gêneros e diferentes esferas de circulação. Partindo de esferas mais

significativas para os alunos, ou seja, gêneros textuais e esferas, os quais sejam mais

próximos da realidade do educando.

Dentro do trabalho com as práticas discursivas não será privilegiado uma ou outra

prática, onde por um longo período fora privilegiado no ensino de LEM o estudo de formas

gramáticas, memorização de regras e na prioridade da linguagem escrita. Desta feita,

dentro de um contexto discursivo as práticas de oralidade, escrita e leitura não são

segmentadas, pois formam uma unidade de comunicação. Portanto, o trabalho de

interação dos alunos com o texto será o primeiro passo dentro das práticas pedagógicas.

A prática da leitura será pautada na leitura crítica do texto e no confronto com as

leituras de mundo que os alunos trazem consigo. E prioritariamente, segundo a DCE, a

leitura deverá superar uma visão tradicional de leitura condicionada à extração de

informações. E, de acordo com Marcuschi, não se deve esquecer de aspectos relevantes

no processo de compreensão tais como ironia, a análise de intenções e a metáfora. E na

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interação leitor e texto, o aluno deverá perceber que as formas linguísticas são heterose-

mânticas e que dependem de um contexto para ter seu significado efetivado.

Outro aspecto importante a ser apresentado aos alunos, no que concerne à leitura,

são os aspectos semióticos, tais como “cores, sons, imagens e design que constroem

significados em textos orais/escritos e hipertextos” (LOPES e ROJO, em DCE. 200, p.59).

Aspectos, os quais são pertencentes à linguagem especificamente de

computadores/internet.

Com relação às práticas da oralidade, segundo a DCE, terão como objetivo expor

os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, (…) é aprender a

expressar ideias em língua estrangeira mesmo que com limitações. (…) também

importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está

aprendendo.

Muitos autores defendem o trabalho, especialmente Marchuschi, com oralidade em

sala de aula. O autor elenca quatro justificativas para o uso efetivo desta prática:

primeiramente porque a língua é heterogênea e variável, segundo tem seu sentido

concretizado pelo uso da língua, terceiro porque seus interlocutores se interagem

interagem entre si através do discurso e não com estruturas gramaticais e por fim, o foco

do ensino se desloca do código linguístico para o uso da língua ou análise de textos e

discursos. Em que pese a divisão da interprete, muito mais que independentes as

afirmativas se complementam.

Sobre a prática de escrita, meio de comunicação formal do homem, Octavio Paz

diz que a resposta a um texto nunca deve ser uma interpretação. Deve ser um outro texto.

Portanto na prática da escrita em sala de aula, devem-se proporcionar ao aluno

oportunidades reais do uso da escrita, através de produções de textos e não meramente

usar o texto como pretexto para o ensino de regras gramaticais (Woginski). E, demais

disponibilizar recursos pedagógicos, junto com a intervenção do próprio professor, para

oferecer ao aluno elementos discursivos, linguísticos, sociopragmáticos e culturais para

que ele melhore sua produção. (DCE, 2008).p.67).

É necessário, que esta prática escrita esteja vinculada ao uso de diferentes

gêneros textuais, desta forma o aluno desenvolverá suas habilidades em se comunicar

em diferentes gêneros, adequando seu discurso às necessidades que enfrentará ao longo

de sua vida, como agente social, na medida em que provocado.

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E quanto às formas linguísticas, seu aprendizado se dará através da identificação

destas em diferentes textos. Onde o aluno perceberá que são heteresemânticas, ou seja,

que assumem diferentes significados, variando conforme o contexto e a necessidade do

intelocutor.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Partindo da premissa o discurso como prática social, a qual é a função primordial

do ensino de línguas, a prática docente nas aulas de Línguas Estrangeiras Modernas

deverá se pautar, portanto no entendimento do papel das línguas nas sociedades como

mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são

possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de

construir significados. (DCE, 2008.p.63).

Portanto o contato com outras línguas e culturas dará ao aluno mais uma

possibilidade de aprendizado e, sobretudo de confrontar com sua realidade, possibilitando

assim sua evolução no contexto social e a consciência do papel que ocupa no mundo.

Assim, segundo a DCE, os procedimentos teórico-metodológicos partirão de um

texto verbal e não verbal, como unidade de linguagem em uso, onde serão trabalhadas

questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do

uso da língua: leitura, oralidade e escrita.

A prática docente deverá abordar também textos literários de diferentes épocas,

pois proporcionará ao aluno o conforto com diferentes estruturas linguísticas e sobretudo,

a reflexão sobre os aspectos socioculturais e ideologia, formadores da prática social.

Segundo DOLZ e SCHNEUWLY ( 2004 p. 97), o trabalho com as práticas devem

ser pautadas nas sequências didáticas, as quais consistem em um conjunto de atividades

escolares organizadas, de maneira sistemática em torno de um gênero textual oral ou

escrito.

Portanto, a prática docente através das sequências didáticas deverá ser

organizada em “módulos didáticos”. Deste modo, objetivando a aquisição da língua-alvo

partindo dos diferentes gêneros textuais de diferentes esferas de circulação, conteúdo

básico da disciplina de LEM, conforme abaixo:

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a) módulo didático de leitura: o aluno será levado a caracterizar o gênero de estudo e a

reconhecê-lo na sociedade tendo como base uma necessidade (ou motivo) de produção

(de interação) escrita ou oral, bem como discutir e conhecer as propriedades discursivas,

temáticas (o que geralmente é dito nesses mesmos gêneros), estilísticas (o que

geralmente é registrado como marca enunciativa do produtor desses gêneros, o que é

utilizado como recurso não-verbais) e composicionais (como geralmente é organizado

esse gênero, qual é a sua característica e a sua sequência tipológica) do gênero

selecionado;

b) módulo didático de produção escrita: no qual aluno e professor poderão planejar a

produção e colocar informações para a primeira versão da escrita do texto na sequência

revisar e re-escrever o texto produzido em colaboração (aluno e professor) e por fim a

produção final procurando aproximável daqueles gêneros que circulam na sociedade;

c) módulo didático de divulgação ao público: no qual aluno e professor poderão indicar o

suporte (meio) para a circulação do gênero produzido, bem como realizar ações para

efetivar esta circulação fora da sala de aula e possível da escola.

Para as atividades que serão desenvolvidas pelo professor, a DCE orienta que

deverão ser desenvolvidas em três etapas:

a) etapa de pré-leitura: na qual se pretende ativar os conhecimentos prévios do aluno,

bem como discutir questões referentes à temática, construir hipóteses e antecipar

elementos do texto que poderão tratados a partir do texto, antes mesmo da leitura;

b) etapa de leitura: na qual pretende-se comprovar ou desconsiderar as hipóteses

anteriormente apresentas;

c) etapa de pós-leitura: na qual pretende-se explorar a compreensão de leitura e

expressão escrita, bem como atividades que explorem a compreensão e expressão oral e

a elaboração de atividades variadas, não necessariamente ligadas aos elementos

gramaticais.

Outro aspecto importante, o qual deverá ser abordado nas aulas de LEM–Espanhol

são os aspectos culturais pertinentes à língua-alvo, pois sem ter-se a noções destes

aspectos não haverá uma comunicação efetiva. Enfim, se a língua está vinculada a um

contexto real, estará repleta de elementos sócio-culturais.

O documento elaborado pelo MEC, sobre os conhecimentos de Língua

Estrangeira– Espanhol orienta os componentes do currículo básico deverão servir para

que os estudantes se apropriem de outras maneiras de se expressar uma realidade

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diferente de sua, desta forma se apropriará de peculiaridades linguisticas e socioculturais

do outro. E reitera segundo MARCO (capítulo 1 – orientações curriculares para o ensino

médio) que:

la lengua no es sólo un aspecto importantes de la cultura, sino también un medio de acceso a las manifestaciones culturales. […] Em la competencia cultural de una persona, lãs distintas culturas ( nacional, regional, social ) a las que há accedido essa persona no coexisten simplesmente una junto a outra. Se las compara, se las contrasta e integrada, de que la competencia plurilingue es un componente es componente, que a su vez interactúa com outros componentes.

Finalmente, uma tarefa a ser desempenhada pelo professor, além dos aspectos

pertinentes ao processo ensino-aprendizagem, é o de despertar a curiosidade, a busca

pelo saber, enfim como sugestiona Rubem Alves, a tarefa do professor é a mesma da

cozinheira: antes de dar a faca e queijo ao aluno, provocar a fome.

4. AVALIAÇÃO

O aspecto final relevante desta proposta curricular pedagógica é a avaliação, a qual

terá o papel norteador ao professor e ao aluno proporcionar a dimensão de onde se

encontra no processo ensino-aprendizagem. Portanto como menciona Luckesi, a

avaliação, assume a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida.

Além dos instrumentos de avaliações formais, o professor deverá observar dentro

do ambiente escolar a participação dos alunos através do engajamento discursivo de seus

alunos, a interação com o material didático, nos discursos em Língua Estrangeira e

também Materna, segundo pontua a DCE's.

No que tange a avaliação de Língua Estrangeira Moderna, o propósito avaliativo

deverá ultrapassas o conceito da avaliação como instrumento de mediação da apreensão

de conteúdos, mas que seja suporte às discussões sobre as dificuldades e avanços dos

alunos, através de suas próprias produções.

A avaliação, segundo as DCE's, será realizada nas três práticas pedagógicas:

leitura, escrita e oralidade através de diferentes instrumentos de avaliação. Onde será

diária e constante.

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No âmbito da leitura, se espera que os alunos: compreendam os textos, localizem

informações explícitas, ampliem seu léxico, perceba o ambiente ao qual circula o gênero,

identifique a ideia principal do texto e o tema, deduza os sentidos das palavras e/ou

expressões a partir do contexto.

Já, na prática da escrita, se o aluno: expressa suas idéias com clareza, elabora

textos atendendo às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade),

diferencia o contexto de uso de linguagem formal e informal, usa recursos textuais como

coerência e coesão, utiliza recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo,

do pronome, substantivo, etc.

Por fim, na prática da oralidade, será verificado: se o aluno utiliza o discurso de

acordo com a situação de produção (formal e informal), apresenta suas idéias com

clareza, compreende os argumentos no discurso do outro, organiza a sequência de sua

fala, respeita os turnos de fala, analisa os argumentos apresentados pelo colega de

classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados, e por fim se participa

ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna.

Ademais, além do que orienta a DCE em relação à avaliação, também devem ser

observados os critérios avaliação que contém Projeto Político Pedagógico do Colégio

Estadual Professor Silvio Tavares que está em vigor. O curso será avaliado de forma

diagnóstica e formativa, mediante a através do somatório da nota 4,0 (quatro vírgula zero)

referente às atividades diversificadas, mais a nota 6,0 (seis vírgula zero), avaliadas

através da prova escrita, elaboração e interpretação de textos, diálogos, poemas e

músicas; fichamentos de filmes e obras literárias, entre outros critérios. Onde haverá um

mínimo de duas avaliações (instrumentos diversificados) totalizando a nota final 10,0 ( dez

vírgula zero).

Conforme a Instrução Normativa nº 019/2008 de 31 de outubro de 2008: a

avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0,0

(zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). (…) Os alunos do CELEM que apresentarem

frequência mínima de 75% do total de horas letivas e a média anual igual ou superior a

6,0 ( seis vírgula zero) serão considerados aprovados no final do

ano letivo ( SUED/ SEED, 2008, p.5).

A recuperação de estudos é um direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos. Portanto, dar-se-á de forma permanente ao

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processo ensino aprendizagem. Onde será organizada com atividades significativas, por

meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados.

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