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COLÉGIO ESTADUAL LINCOLN SETEMBRINO COIMBRA - EFM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

COLÉGIO ESTADUAL LINCOLN SETEMBRINO COIMBRA - EFM · comunitários, APMF, grêmio estudantil, que num espaço em que todos podem participar, apresentam propostas para construir coletivamente

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COLÉGIO ESTADUAL LINCOLN

SETEMBRINO COIMBRA - EFM

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

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ARAUCÁRIA/2011

Sumário

- APRESENTAÇÃO/INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA 04

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 09

2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR 10

2.1 MODALIDADE DE ENSINO: NÚMERO DE SALAS, NÚMERO DE TURMAS E

ALUNOS 10

2.2 AMBIENTES PEDAGÓGICOS 12

2.3 EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS 12

2.4 RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO 13

2.5 TURNO DE FUNCIONAMENTO 14

2.6 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO 15

2.7 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE 16

2.8 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO 19

2.9 ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE. PROBLEMAS E POSSIBILIDADES 21

2.10 ORGANIZAÇÃO DA BIBLIOTECA, LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA, SALA DE

APOIO, MATERIAL DE LABORATÓRIO E CIÊNCIAS 22

2.11 LEVANTAMENTO DE APROVADOS E REPROVADOS 23

2.12 RENDIMENTO ESCOLAR 51

3. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO 55

4. CONCEPÇÃO EDUCACIONAL 60

5. CONCEPÇÃO DE MUNDO, DO HUMANO, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO 62

6. CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA 64

7. CONCEPÇÃO CURRICULAR 65

8. CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 66

9. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA 67

10. TGD – TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO 69

11. ÁREA VISUAL – CAEE – AV 69

12. CURRÍCULO ENQUANTO NÚCLEO DO PPP 70

13. PRÁTICA DOCENTE 72

14. AVALIAÇÃO 73

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15. EVASÃO ESCOLAR 75

16. EDUCAÇÃO INCLUSIVA 77

17. FORMAÇÃO CONTINUADA DEFINIÇÕES DE OPÇÕES 78

18. REFLEXÃO E ANÁLISE SOBRE AVALIAÇÃO 80

18.1 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS 82

19. AÇÕES EFETIVAS DA COMUNIDADE ESCOLAR 83

20. ENSINO DE 9 ANOS 85

21. INSTÂNCIAS COLEGIADAS 86

21.1 CONSELHO DE CLASSE 86

21.2 CONSELHO ESCOLAR 87

21.3 APMF (ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS) 90

21.4 GRÊMIO ESTUDANTIL 92

21.5 REPRESENTATIVIDADE 95

22. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 96

23. TGD (transtorno Global do Desenvolvimento) 97

24. SALA DE APOIO 98

25. EQUIPE PEDAGÓGICA 99

26. ESTÁGIO OBRIGATÓRIO 100

27. JEPS 101

28. CELEM 102

29. REGULAMENTO INTERNO 103

29.1 DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 103

29.2 DA BIBLIOTECA 104

30. PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO 106

31. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PPP 112

32. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 113

33. MATRIZ CURRICULAR 115

33.1 ENSINO FUNDAMENTAL 115

33.2 ENSINO MÉDIO 117

34. CALENDÁRIO ESCOLAR 118

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COLÉGIO ESTADUAL LINCOLN SETEMBRINO COIMBRA – EFM

RUA BICO-DE-LACRE, 825 RUA BICO-DE-LACRE, 825 – JARDIM CALIFÓRNIA – ARAUCÁRIA – PR– JARDIM CALIFÓRNIA – ARAUCÁRIA – PR

FONE: (41) 3643–4204

A P R E S E N T A Ç Ã O

O Projeto Político Pedagógico da escola deve ser entendido como um documento

teórico-prático que pressupõe relações de interdependência e reciprocidade entre todos

da comunidade escolar. É um processo de antecipação do futuro que estabelece

princípios, diretrizes e propostas de ação para melhor organizar, sistematizar as

atividades desenvolvidas pela escola como um todo.

Elaborado coletivamente, agrega fundamentos filosóficos, políticos e éticos.

É um instrumento que organiza e sistematiza o trabalho escolar, compreendendo o

pensar e o fazer da escola, por meio de ações que unem reflexão, atitudes e ações.

Sabemos que a dimensão político-pedagógica é uma construção participativa que

envolve os diversos segmentos escolares, portanto o nosso projeto fundamentou-se com

muitos momentos de reflexão, formação continuada, encontros, leituras, discussões

envolvendo professores, alunos, pais, pessoal administrativo e serviços gerais.

Além do coletivo escolar, numa forma democrática e participativa contamos

também com a participação comunitária de psicóloga, agentes de saúde, líderes

comunitários, APMF, grêmio estudantil, que num espaço em que todos podem participar,

apresentam propostas para construir coletivamente o Projeto Político Pedagógico,

decidindo que escola e que valores queremos.

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INTRODUÇÃO

Com esse Projeto pretende-se delinear um marco norteador do trabalho

pedagógico que venha de encontro com as necessidades da realidade da nossa clientela

educacional. Pelas questões sociais, políticas e econômicas nossos alunos são

desestimulados aos estudos, levando-os muitas vezes à evasão escolar. A escola como

uma instituição que conduz um processo contínuo de aprendizagem, deve se todas as

maneiras combater o fracasso escolar, garantindo a maioria um nível de escolaridade a

que todos têm direito. Buscando e criando soluções e situações que exijam o máximo de

exploração por parte dos alunos, estimulando novas estratégias de compreensão da

realidade.

O Colégio sente dificuldade em envolver os pais em suas atividades, bem como

participar da vida escolar de seus filhos. Em virtude das transformações radicais que a

sociedade brasileira vem passando, gerando conflitos de valores, vem ocasionando

desequilíbrios familiares o que ocasiona o impacto que a escola vem sentindo, da não

participação dos pais. Por isso devemos criar mecanismos que venham de encontro com

as necessidades especificadas.

Questionar com o aluno a sua realidade, formulando-se problemas e tratando de

resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a

capacidade e análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação,

apropriando dos conteúdos a fim de instrumentalizá-los no exercício da cidadania.

Saviani (2000 p. 41), afirma que o caminho do conhecimento. “É perguntar dentro

da cotidianidade do aluno e na sua cultura; mais que ensinar é aprender um

conhecimento, é preciso concretizá-lo no cotidiano, questionando, respondendo,

avaliando, num trabalho desenvolvido por grupos e indivíduos que constroem o seu

mundo e o fazem por si mesmos.”

Para isso um trabalho em conjunto numa gestão democrática de forma significativa

de consolidação em uma linha comum de atuação é muito importante, envolvendo toda a

comunidade escolar.

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JUSTIFICATIVA

“Diferentes teorias trazem contribuições significativas para diferentes dimensões

do processo de aprendizagem e do modelo de arquitetura mental em evolução. Pensadas

em conjuntos, elas podem trazer contribuições importantes para a nossa compreensão de

como se aprende e de como funciona a complexa cognição humana.” (Beatriz Vargas

Dorneles).

Ao reelaborar a nossa Proposta Pedagógica, podemos dizer inicialmente que é

entendido com um processo de mudança e de antecipação do futuro que estabelece

princípios, diretrizes e propostas de ação para melhor organização, sistematizar e

significar as atividades desenvolvidas pelo Colégio como um todo. Sua dimensão político-

pedagógica pressupõe uma construção participativa que envolve ativamente os diversos

segmentos escolares.

Nessa perspectiva, a promoção da transformação se faz delineando propostas de

ação. Entendemos o Projeto Político Pedagógico como práxis, ou seja, ação humana

transformadora. Ele é movimento de ação √ reflexão √ ação.

Ao desenvolver o Projeto Político Pedagógico, as pessoas ressignificam suas

experiências, refletem sobre suas práticas, resgatam, reafirmam e atualizam valores,

explicitam seus sonhos e utopias, demonstram seus valores, dão sentido aos seus

projetos individuais e coletivos, reafirmam suas identidades, estabelecem novas relações

de convivência e indicam um horizonte de novos caminhos, possibilidades e propostas de

ação.

O Projeto Político Pedagógico deve estar vinculado à melhoria da Escola, e esta,

por sua vez, à mudança educativa.

As necessidades educacionais fundamentais compreendem tanto os instrumentos

de aprendizagem essenciais (leitura, escrita, expressão oral, cálculo, resolução de

problemas), como conteúdos educativos (conceitos, atitudes, valores), dos quais o ser

humano tem necessidade para viver e trabalhar com dignidade, participar plenamente do

desenvolvimento, melhorar a qualidade de sua existência, tomar decisões de forma

esclarecida e continuar a apreender. Desta forma perceber-se a educação como

instrumento proeminente de promoção de valores humanos universais, da qualidade dos

recursos humanos e do respeito pela diversidade cultural.

Assim a Educação se posiciona na linha de frente contra as exclusões,

contribuindo para a promoção e integração de todos os educandos, voltando-se à

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construção da cidadania como prática efetiva, garantindo aprendizagem essencial para a

formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com

competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem, e na qual

esperam ver atendidas suas necessidades individuais, sociais, políticas, econômicas e

culturais.

Viver e desenvolver-se implica em transformações contínuas que se realizam através da

interação dos indivíduos entre si e entre os indivíduos e o meio no qual se inserem. E,

nenhuma mudança fundamental acontece gratuitamente, sem esforços, sem luta e sem

conflito nisso está também à dimensão política do ato educativo. Daí a necessidade do Plano

Político Pedagógico, processo no qual registramos tais demandas, criando movimentos

favoráveis ao alcance das mudanças desejadas.

Somos todos agentes transformadores da realidade e entendemos que para termos

um avanço significativo no processo da aprendizagem, devemos fazer um trabalho coletivo,

participativo e uma dinâmica das relações entre comunidade escolar interna e externa. Ideais

compartilhados e ações conjuntas levam as realizações que proporcionam satisfação por

constatar que a luta compensa e fortalece.

Desta forma o Projeto Político Pedagógico da Escola não é um documento que

reflete desejos e grandes palavras. Ele se torna um “lugar” da memória de uma realidade

que é construída dia-a-dia. Um “lugar” no qual se pensa no caminho que está sendo feito

a partir da reflexão indagadora do conhecimento que é gerado na prática. O Projeto

Político Pedagógico não se transforma, assim, em um documento: é uma parte da vida da

Escola e uma proposta “real” para continuar melhorando e aprendendo.

Neste contexto construímos nossa proposta pedagógica visando que o espaço

escolar deve constituir-se em uma ajuda intencional sistemática, planejada e continuada

para adolescentes e jovens durante um período contínuo e extensivo de tempo, diferindo

de processos educativos, que ocorrem em outras instâncias, como na família, no trabalho,

na mídia, no lazer e nos demais espaços de construção de conhecimentos e valores para

o convívio social, e assim evitamos a abordagem simplista de encarar a educação escolar

como fator preponderante para as transformações sociais, mas reconhecendo-se sua

importância na construção de um sujeito consciente e autônomo, buscando cada vez mais

um ensino de qualidade capaz de fornecer cidadãos que interfiram criticamente na

realidade com fins de transformá-la e não apenas para que se integrem no mundo de

trabalho.

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OBJETIVOS GERAIS

Entender a Escola como algo que ultrapasse os limites da sala de aula,

incentivando a participação da comunidade com o objetivo de fortalecer a formação

educacional, onde os direitos constitucionais, as políticas públicas devem ser

discutidas para atender as necessidades do coletivo;

Buscar novas soluções, criar situações que exijam o máximo de exploração por

parte dos alunos e estimular novas estratégias de compreensão da realidade;

Romper a velha dicotomia entre o fazer e pensar, através de ações efetivas;

Melhorar a qualidade de ensino, motivando e efetivando a permanência do aluno

na escola, evitando a evasão;

Envolver os pais nos rumos da escola, além de conscientizá-los sobre a

importância da participação na vida escolar dos filhos;

Criar mecanismos na Escola para o aproveitamento, capacitação e encontro dos

professores para a melhoria da qualidade de ensino;

Proporcionar momentos de lazer para reforçar a interação entre escola e

comunidade;

Questionar com o aluno a sua realidade, formulando-se problemas e tratando de

resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a

capacidade e análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua

adequação;

Trabalhar em conjunto numa gestão democrática, evitando a fragmentação do

trabalho, numa forma significativa de consolidação de uma linha comum de

atuação, envolvendo inclusive a comunidade.

Reorganizar os conteúdos, o tempo e espaço de alunos oriundos do 5º ano, para

que os mesmos se adaptem a oferta do Ensino Fundamental de 9 anos,

estimulando-os para que haja uma aprendizagem significativa.

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Desenvolver habilidades que capacitem os alunos a interagir com práticas sociais

de leitura e de escrita e delas se apropriarem.

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

COLÉGIO ESTADUAL LINCOLN SETEMBRINO COIMBRA – EFM

Código: 733

Telefone: (41) 3643-4204

e-mail: [email protected]

MUNICÍPIO: ARAUCÁRIA

Código: 180

NRE – ÁREA METROPOLITANA SUL

Código: 03

ENTIDADE MANTENEDORA

Governo do Estado do Paraná

ATO DE AUTORIZAÇÃO

Resolução nº 226/86 de 29 maio de 1986

ATO DE RECONHECIMENTO

Resolução nº 1981/94 de 28 de abril de 1994

PARECER DO NRE DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR

Nº 13 de 03 de janeiro de 2001

DISTÂNCIA DO COLÉGIO DO NRE

30 Km

LOCAL

(x ) Urbana;

( ) Rural;

( ) Ilhéus;

( ) Indígena;

( ) Itinerante.

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2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

2.1 MODALIDADE DE ENSINO

( ) Educação Infantil (atendimento): 0 a 3 anos ( ) Parcial; ( ) Integral.

4 a 6 anos ( ) Parcial; ( ) Integral.

0 a 6 anos ( ) Parcial; ( ) Integral.

( ) Ensino Fundamental (1ª ao 5ª ano).

( x ) Ensino Fundamental (6ª ao 9ª ano).

( x ) Ensino Médio.

( ) Educação de Jovens e Adultos: Ensino Fundamental ( ); Ensino Médio ( ).

( ) Educação Especial.

( ) Educação Profissional: ( ) Integral; ( ) subseqüente; ( ) módulos.

( ) Educação do Campo.

( ) Educação Indígena.

( x ) CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna).

NÚMERO DE SALAS DE AULA: 07

NÚMERO DE TURMAS: 21

NÚMERO DE ALUNOS: 753

NÚMERO DE PROFESSORES: 36

NÚMERO DE PEDAGOGOS: 04

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 14

NÚMERO DE DIRETOR AUXILIAR: 01

TURNO DE FUNCIONAMENTO

( x ) manhã;

( x ) tarde;

( x ) noite;

( x ) intermediário;

( ) integral.

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Número de alas de aula, Número de turmas e de Alunos

O Colégio Estadual Lincoln Setembrino Coimbra – EFM, oferta o Ensino Fundamental (6ª

ao 9ª ano) e o Ensino Médio, assim distribuído:

CURSO PERÍODO SÉRIES TOTAL DE

ALUNOS

TURMAS

ENSINO

FUNDAMETAL

MANHÃ

6ª 71 27ª 70 28ª 70 29ª 35 1

TARDE

6ª 69 27ª 35 18ª 10 29ª 69 2

ENSINO

MÉDIO

NOITE

1º 96 32º 71 23º 67 2

SALA DE

APOIO

MANHÃ E

TARDE

6º e 9º

ANO

40 4

CELEM INTERMEDIÁRIO 1º 30 1

2.2 AMBIENTES PEDAGÓGICOS

( ) Sala de Recursos;

( ) Salas de Contra-Turno;

( x ) Sala de Apoio Pedagógico;

( ) Sala de multimídia;

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( ) Laboratório de Ciência;

( x ) Biblioteca;

( x ) Laboratório de Informática;

( ) Classe Especial;

( ) Auditório;

( ) Outros.

2.3 EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS

( x ) Televisão;

( x ) DVD;

( x ) Mapas;

( x ) Jogos (dama, Xadrez);

( x ) Fitas VHS (diversos assuntos);

( x ) CDs;

( x ) Mesa ping-pong;

( x ) Equipamentos de Laboratório;

( x ) Computares;

( x ) Jogos para sala de apoio;

( x ) Mimeógrafo;

( x ) Impressora;

( x ) Papel, cartolina, canetões, pincéis, tinta guache;

( x ) Bolas, corda;

( x ) Rádios;

2.4 RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO

NOME DO FUNCIONÁRIO(A) FUNÇÃO FORMAÇÃO

Ana Cristina da Rosa Agente Educacional II Português/InglêsAndressa Cristina Sales Agente Educacional II Ensino MédioBenedita Maria Silva de Barros Agente Educacional I Ensino FundamentalCelia do Carmo Zanovelli Agente Educacional I Ensino FundamentalClarice da Silva Moraes Agente Educacional I Ensino Fundamental

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Claudineia da Costa Sanches Diretora Português/FrancêsEliane Voloto Pedagoga EspecializaçãoIvone Alves da Rosa Agente Educacional I Ensino MédioLindamir Dal'Cortivo Diretora Auxiliar GeografiaMarina Antonia de Oliveira Morales Agente Educacional II Ensino MédioMaristela Sarnick Agente Educacional II Ensino Superior - cursandoNeuza Regina Salustiano Pinto Secretária Pós-MédioRosana de Almeida Agente Educacional I Ensino MédioRosângela Ap. Sobieski Cardoso Pedagoga PedagogiaRoseli Rodrigues de Lima Vigolo Agente Educacional II Ensino Superior Simone Reginaldo Adiers Agente Educacional I Ensino Superior - cursandoSonia Aparecida Pacheco Gomes Pedagoga PedagogiaSueli Cândida Nassar Agente Educacional I Ensino MédioVilma Rosa Gomes Dias Agente Educacional II Ensino MédioTerezinha Telma Bardal Pedagoga Pedagogia

NOME DO PROFESSOR(A) FORMAÇÃO PROFº DE ENS. FUND.

PROFº DE ENS. MÉDIO

Alceu Rogério Santos Geografia XAlessandro Vieira Rosa Ciências XAraci de Jesus Aguiar Ricomini Letras XArnoldo Ritter de Cristho História XAtair Aparecido de Araújo Geografia – cursando XCarlos Eduardo Fontalva Educação Física XCleber Campos Ferreira Geografia XCleunice Aparecida Pantarolo de Oliveira Abreu Física XDéborah Liz Neves de Carvalho Letras X XEdna Aparecida da Cruz Educação Artística X XFagner Alexandre Neckel Física XGabriela de Lima Pedagogia XIuveny de Loudes Muniz Letras XJosélia Loch Ribeiro Educação Física XJussara Aparecida Oliveira Mielnik História X XLindamir Dal` Cortivo Geografia X XLuzia Aparecida de Lima de Oliveira Português/Inglês XMaria da Glória de Oliveira História XMaria Salete Travaglia Português/Inglês X XMorgana Caroline Barbosa Letras X XNelma de Araújo Silva Educação Física X XOlga Regina Freitas Ciências XPatrícia Costa de Santana da Silva Pedagogia XPaulo Cezar dos Santo Machado Química – cursando XRosemiro da Silva Matemática XRosineli Vieira Castelo da Silva Português/Inglês X XRubens Astorfi Junior Educação Física X XSandra Mara Siqueira Ciências XSérgio Ricardo Ferreira Júnior História – cursando XSilmara Cristiane Gonçaves de Almeida Matemática X XSuzana do Prado Matemática XTerezinha Aparecida Lazzarotto Português/Inglês XThiago Cornicelli Cano Matemática XVagner Jorge Neckel Matemática X XValdirene Gonzaga Grebo Letras X

2.5 TURNO DE FUNCIONAMENTO

O colégio Estadual Lincoln setembrino Coimbra – Ensino Fundamental e Médio tem

como funcionamento os três períodos (manhã, tarde e noite), assim distribuídos.

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TURMAS TURNO MODALIDADE DE ENSINO

6º A;

7º A e 7º B;

8º A e 8º B;

9º A e 9ºB;

MANHÃ ENSINO FUNDAMENTAL

6º B e 6º C;

7º C e 7ºD;

8º C;

9º C e 9ºD;

TARDE ENSINO FUNDAMENTAL

1º A INTERMEDIÁRIO CELEM

1º A, B e C;

2º A e B;

3º A e B;

NOITE ENSINO MÉDIO

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2.6 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

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SALA DE AULA

SALA DE AULA

SALA DE AULA

SALA DE AULA

ÁR

EA

CO

BE

RT

A

SALA DE AULA

SALA DE AULA

SALA DE INFORMÁTICA

SALA DE AULA

SALA DOS PROFESSORES DIREÇÃO

COZINHA

BIBLIOTECA

SECRETARIA

COORDENAÇÃO

BANHEIROPROFESSORES

EFUNCIONÁRIOS

BANHEIROS MASCULINOS

CANCHAS

DEPÓSITO DE MERENDA

BEBEDOURO

BANHEIROS FEMENINOS

PÁTIO

EN

TR

AD

A

BO

SQ

UE

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2.7 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

O Colégio Estadual Lincoln Setembrino Coimbra – EFM, localiza-se à Rua Bico de

Lacre, n.º 825, Jardim Califórnia, atendendo o alunado de nível sócio-econômico baixo,

com predominância da classe operária, possuindo um mercado de trabalho voltado para

as indústrias, o comércio, a prestação de serviços e a agricultura.

Nosso Estabelecimento de Ensino está inserido nas mediações da Cidade

Industrial de Araucária e Curitiba, tendo uma heterogeneidade em seus diferentes

períodos. Os alunos de 6º ao 9º ano, matutino e vespertino advém de Bairros próximos

incluindo alunos de ocupações, onde desenvolve-se a agricultura e indústrias, nas quais os

pais não estão conseguindo manter-se empregados. No período noturno, Ensino Médio,

freqüentam alunos trabalhadores em busca de conhecimentos que subsidiam sua

formação.

Os alunos matriculados no Ensino Fundamental, neste Estabelecimento de Ensino

provém, em sua maioria do CAIC (Centro de Apoio Integral à Criança) e Zona Rural,

dando continuidade aos seus estudos regulares e os alunos do Ensino Médio, são em sua

maioria, aqueles que concluem o Ensino Fundamental no próprio Estabelecimento.

A comunidade onde nossa Escola está inserida necessita de uma atenção especial

de todos nós educadores, como nos indica Saviani “a mediação da escola, instituição

especializada serve para operar a passagem do saber espontâneo ao saber

sistematizado, da cultura popular à cultura erudita, assumindo um papel político

fundamental”.

E, como sabemos a profunda segmentação social, decorrente da má distribuição

de renda, tem funcionado como um entrave para uma parte considerável da população. A

nossa comunidade não foge deste parâmetro, então aí é que a Escola deve intensificar o

relacionamento, interagindo e procurando atuar de forma contínua e permanente para

favorecer a compreensão dos fatores políticos, sociais, culturais e psicológicos, dando

oportunidade aos nossos alunos de adquirirem conhecimentos sistematizados para que

interfiram criticamente na realidade para transformá-la.

Nossa Comunidade ainda não é participativa e, por vários motivos deixam de

acompanhar o desenvolvimento escolar do filho. Essas mudanças ocorridas na família

estão afetando as crianças e adolescentes de hoje e causando o desinteresse dos alunos

pelos estudos, conseqüentemente, exigindo novas atitudes da Escola.

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O lamento do professor, “nunca vejo os pais que preciso ver”, em geral é um alerta

de que as crianças correm o risco de ser reprovados, abandonar a Escola, ou ter o que no

mundo de hoje se resume à total falta de futuro (BALSTER, 1991).

A violência tem sido uma constante no interior da escola acarretando um dos

maiores problemas da contemporaneidade e a equipe Técnico-Administrativo/Pedagógico

não se encontram preparados para esse desafio.

Ao nos referirmos ao Currículo, estamos falando sobre o mundo, seus saberes, seus

conhecimentos, nossas aspirações, principalmente sobre nossa escola e seu papel social,

político administrativo, pedagógico, ideológico, cultural e seleção intencional de conteúdos.

O perfil do nosso alunado é bastante variável e com algumas características

específicas; pois, existe uma parcela que provém de renda média baixa, com casos de

alunos com desnutrição e saúde precária, oriundas de lares de baixa renda e alimentação

insuficiente; alunos que chegam atrasados por assumirem compromissos domésticos

devido ao trabalho dos pais; alguns casos de uso de drogas, bebidas alcoólicas

resultantes do meio familiar e social no qual estão inseridos; temos também casos de

aluno com resistência a atividades diferenciadas, gerando a indisciplina e levando ao

vandalismo, algumas vezes, chegando a atos infracionais; temos alunos com dificuldade

de socialização devido, dentre outros, a falta de higiene. Há uma outra parcela

significativa de alunos que realmente buscam no estudo o seu crescimento.

Se faz necessário repensar ações que levem a reflexão entre comunidade e

escola, assim como, o fazer pedagógico, objetivando o trabalho interdisciplinar que

favoreça a inserção social do indivíduo na família e na vida escolar. Algumas ações

também poderão ser desenvolvidas através de parcerias com a comunidade escolar

(Igreja, Postos de Saúde, Patrulha Escolar, Empresas e Entidades Sociais). A escola já

desenvolve trabalho de parceria com o setor de saúde do Caic, onde a psicóloga trabalha

com os alunos várias questões como: família, auto-estima, sexualidade, prevenção ao uso

de drogas, etc. Uma forma positiva que encontramos para suprir a necessidade desses

alunos tem sido com a organização de atividades extra-classe, tais como: atividades

esportivas, gincanas, feira de ciências, oficinas de arte, entre outras. A reorganização do

conteúdo a partir da realidade concreta explicitada no perfil do aluno, também é uma ação

a subsidiar a melhoria deste.

Os Desafios Educacionais Contemporâneos poderão ser enfrentados a partir de uma

análise diagnóstica da nossa realidade, conhecendo a especificidade de todas as dimensões,

compreendendo os fatores que o condicionam e interpretando os seus porquês.

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Temos trabalhado esses temas educacionais no nosso currículo, porém, sentimos

necessidade de maior preparação, teórico-prático e materiais para o enfrentamento desse

desafio. Sabemos que os alunos não aprendem da mesma forma devemos fazer a

flexibilização/adaptação que venham atender as especificidades de todos os alunos e não

somente das pessoas com necessidades especiais. Diante dos limites enfrentados na

nossa realidade, (número excessivo de alunos por turma, estrutura escolar precária,

dentre outros). Procuramos atender a todos na melhor maneira possível.

Diretrizes curriculares, plano do trabalho docente e direcionamentos

pedagógicos são elaborados em reuniões com toda a equipe de professores,

funcionários, direção e equipe pedagógica. Há envolvimento dos funcionários nessas

discussões significativas, porém deixamos claro que o funcionário não é professor nem

substituto do mesmo, mas educador que tem a responsabilidade de garantir um

ambiente favorável para que a educação aconteça.

O professor sempre está em busca da melhoria da prática docente em sala,

através dos recursos tecnológicos oferecidos, no entanto, nem sempre os cursos

ofertados pelo estado são suficientes para trazer subsídios eficazes que concretizem essa

prática, limitando o uso dessas tecnologias com os alunos. Muitos professores participam

de cursos, palestras, seminários com recursos próprios, na tentativa de melhorar sua

prática para que as aulas não sejam sempre iguais, causando desmotivação nos alunos.

Nossa escola dedica tempo para reflexão coletiva e aprofundamento de questões

pertinentes ao trabalho pedagógico, pois sabemos que uma tarefa primeira é o repensar

do currículo, dando ênfase aos conteúdos de acordo com a nossa realidade, visando o

nosso aluno concreto.

19

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2.8 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

Em 06 de dezembro de 1985, na administração do senhor Rogério Donato Kampa,

sob decreto n.º 4.882 85, foi criada a Escola de 1º Grau no Jardim Califórnia, sob a

denominação de Escola Municipal Lincoln Setembrino Coimbra. Em 15 de maio de 1986, a

Sra. Gilda Poli Rocha Loures, então Secretária do Estado da Educação, assina a Resolução

n.º 2.261/86, autorizando a escola a funcionar com as quatro (04) primeiras séries do 1ºgrau,

publicada em 29 de maio de 1986. No dia 10 de dezembro de 1992, sob a Resolução n.º

4.578/92, fica autorizado o funcionamento do ensino de 1º grau de 1ª à 8ª séries. Em 08 de

novembro de 1993, sob Resolução n.º 5.961/93, ficam suspensas a pedido, em caráter

definitivo, as atividades escolares relativas do ensino das quatro (04) primeiras séries do

Ensino de 1º Grau, transferindo-se para o CAIC e então em 19 de abril de 1994, sob

Resolução n.º 1.981/94, ficou reconhecido o curso de 1º Grau Regular da Escola Municipal

Lincoln Setembrino Coimbra, entre outros Estabelecimentos de Ensino, passou por um

processo de Estadualização.

Em 24 de abril de 1998, pela Resolução n.º 1.072/989, artigo 01, que revoga a

Resolução n.º 224/98 de 19/01/98, a Diretoria Geral da SEED, autoriza a mudança de entidade

mantenedora do Município de Araucária, NRE da Área Metropolitana Sul, mantida pela

Prefeitura Municipal de Araucária, para o Governo do Estado do Paraná a partir de 1998. Em

decorrência do caput do artigo, a Escola passa a denominar-se Escola Municipal Lincoln

Setembrino Coimbra – Ensino Fundamental. Pela Resolução n.º 1.826/98 de 04 de junho de

1.998 esta passa a denominar-se Colégio Estadual Lincoln Setembrino Coimbra – Ensino

Fundamental e Médio.

A Escola, desde a sua criação até a presente data teve como diretores os abaixo

relacionados:

I. EUGÊNIA CARLA DA SILVA NICOLATO DE PAULA

II. CRISTINA MARIA DE ANDRADE

III. JANDIRA LÚCIA DE QUEIRÓZ

IV. ÉLCIO JOSÉ MATTOSO

V. DIVANIA FERNANDES DE ARAUJO

VI. CLAUDINEIA SANCHES BARBOSA

Atualmente o Colégio está sob a Direção da Professora Claudinéia Sanches Barbosa,

tendo como Direção Auxiliar Lindamir Dal'Cortivo; Supervisoras de Ensino Terezinha Telma

Barddal, Amélia Choinski e Rosangela Aparecida Sobieski Cardoso e como Secretária Neuza

Regina Salustiano Pinto.

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Em 1993 com a Estadualização, iniciou com: 07 salas de aula, 03 banheiro, 01

cozinha, 01 secretaria, 01 sala de direção e uma cancha esportiva.

Funcionou:

06 turmas de 5ª série;

02 turmas de 6ª de série;

01 turma de 7ª de série;

01 turma de 8ª série;

Hoje temos: 07 salas de aulas

- 01 sala para biblioteca; - 01 cancha esportiva de areia cercada com tela;

- 01 sala para laboratório informática; - 01 almoxarifado;

- 01 sala de professores; - 01 área para estacionamento;

- 01 sala de direção; - 01 bosque com árvores nativas.

- 01 sala para secretaria;

- 01 sala de merenda;

- 01 sala de coordenação;

- 01 cozinha;

- 03 banheiros;

- 01 cancha esportiva coberta;

21

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2.9 ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE. PROBLEMAS E POSSIBILIDADES

Embora tenhamos a semana pedagógica, para a formação continuada, no sentido

de ser um espaço de instrumentalização do coletivo escolar, principalmente dos

professores, não se pode deixar de perceber que ela se torna insuficiente para conceber o

ensinar e o aprender na escola. Os professores sentem necessidade de conversar com

seus pares e trocar experiências, por isso a importância da hora-atividade concentrada.

Também para estudo e troca de idéias com o pedagogo. Porém nem sempre é possível

estabelecer esse critério, por vários motivos, tais como: falta de professor no início do

ano, rotatividade de professores, professores com aulas fragmentadas e trabalhando em

várias escolas, mudanças constantes de horários para facilitar a vida do professor que

trabalham em muitas escolas e também para não prejudicar os alunos.

As nossas horas-atividades são realizadas pelos professores de acordo com

as possibilidades dos horários definidos, onde o tempo é utilizado para estudos,

planejamento, avaliação do trabalho didático, elaboração de atividades pertinentes.

Em relação a formação continuada: PDE, GTR, Profuncionário, DEB

Itinerante e outros, há uma grande participação tanto dos professores como dos

funcionários, porém existe o anseio de que sejam oferecidos maior variedade de cursos,

vagas e locais para a realização dos cursos.

Embora a escola tenha oportunizado momentos de participação dos pais e

da comunidade em reuniões, eventos culturais, artísticos e esportivos, palestras e outros,

essa participação de forma insatisfatória, na maioria das vezes, quando há interesse

pessoal de cada um.

As contradições e conflitos são constantes em nossa prática pedagógica,

quando consideramos que o ensino-aprendizagem envolve todo o ambiente educacional,

como infra-estrutura, materiais pedagógicos, número de alunos em sala, segurança e

participação da comunidade.

22

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2.10 ORGANIZAÇÃO DA BIBLIOTECA / LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA / SALA

DE APOIO / MATERIAL DE LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

Nossa biblioteca conta com pequeno acervo de livros para o Ensino Médio e

Fundamental, incluindo obras de ficção e não ficção, obras clássicas e modernas da

literatura brasileira e livros sobre a história do Brasil e sua formação econômica, livros

didáticos e paradidáticos oferecidos pelo MEC, Programa Biblioteca do Professor.

Para pesquisa dos alunos contamos com algumas enciclopédias, livros didáticos,

revistas e recortes de jornais, dicionários que são usados em sala de aula. Os alunos

desfrutam de leitura na própria biblioteca, bem como com empréstimo para casa. Porém o

espaço físico para trabalhar com alunos é reduzido, dificultando a prática pedagógica.

Temos material de laboratórios de ciências, utilizados pelos professores em sala

de aula, pela falta de laboratório de ciências.

A sala de informática está sendo organizada para o uso de professores e alunos,

contudo fica impossibilitado o uso contínuo pelos alunos devido a falta de material

humano qualificado.

Quanto aos recursos didáticos os professores com os mesmos potencializam suas

aulas, adequando-as à sua proposta de trabalho.

São eles: computadores, televisões, vídeos cassetes, retroprojetor, DVD, fitas

didáticas, impressoras, etc.

23

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2.11 LEVANTAMENTO: APROVADOS , REPROVADOS

ENSINO FUNDAMENTAL - 2003

5a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS

143 18

6º SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS

101 6

24

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 6º

SÉRIE - 2003

101

6

020406080

100120

APROVADOS

REPROVADOS

6º SÉRIE

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 5º

SÉRIE - 2003

143

18

050

100

150200

APROVADOS

REPROVADOS

5º SÉRIE

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RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 8º

SÉRIE - 2003

97

20

20406080

100120

APROVADOS

REPROVADOS

8º SÉRIE

7º SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS

111 1

8º SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS

97 2

ENSINO MÉDIO - 2003

1º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

25

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 7º

SÉRIE - 2003111

10

20406080

100120

APROVADOS

REPROVADOS

7º SÉRIE

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92 3

2º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

65 0

3º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

26

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 1º

SÉRIE - EM - 200392

30

20

40

60

80

100

APROVADOS

REPROVADOS

1º SÉRIE - EM

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 2º

SÉRIE - EM - 2003

65

00

20

40

60

80

APROVADOS

REPROVADOS

2º SÉRIE - EM

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39 0

ENSINO FUNDAMENTAL - 2004

5a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS

117 15

6a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS

126 16

27

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 3º

SÉRIE - EM - 2003

39

00

10

20

30

40

50

APROVADOS

REPROVADOS

3º SÉRIE - EM

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 5º

SÉRIE - 2004

117

15

0

50

100

150

APROVADOS

REPROVADOS

5º SÉRIE

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 6º

SÉRIE - 2004

126

16

0

50

100

150

APROVADOS

REPROVADOS

6º SÉRIE

Page 28: COLÉGIO ESTADUAL LINCOLN SETEMBRINO COIMBRA - EFM · comunitários, APMF, grêmio estudantil, que num espaço em que todos podem participar, apresentam propostas para construir coletivamente

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 7º

SÉRIE - 2004

82

11

020406080

100

APROVADOS

REPROVADOS

7º SÉRIE

7a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS

82 11

8a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS

97 05

ENSINO MÉDIO - 2004

1a SÉRIE - EMAPROVADOS REPROVADOS

81 02

28

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS 8º

SÉRIE - 2004

97

50

50

100

150

APROVADOS

REPROVADOS

8º SÉRIE

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2a SÉRIE - EMAPROVADOS REPROVADOS

72 05

3a SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

66 01

29

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 2º

SÉRIE - EM - 200472

5

0

20

40

60

80

APROVADOS

REPROVADOS

2º SÉRIE - EM

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 1º

SÉRIE - EM - 2004

81

20

20

40

60

80

100

APROVADOS

REPROVADOS

1º SÉRIE - EM

Page 30: COLÉGIO ESTADUAL LINCOLN SETEMBRINO COIMBRA - EFM · comunitários, APMF, grêmio estudantil, que num espaço em que todos podem participar, apresentam propostas para construir coletivamente

ENSINO FUNDAMENTAL - 2005

5a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS

89 15

6a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS

111 13

30

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 3º

SÉRIE - EM - 200466

10

10203040506070

APROVADOS

REPROVADOS

3º SÉRIE - EM

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 5º

SÉRIE - 200589

15

0

20

40

60

80

100

APROVADOS

REPROVADOS

5º SÉRIE

Page 31: COLÉGIO ESTADUAL LINCOLN SETEMBRINO COIMBRA - EFM · comunitários, APMF, grêmio estudantil, que num espaço em que todos podem participar, apresentam propostas para construir coletivamente

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 7º

SÉRIE 2005

107

11

0

50

100

150

APROVADOS

REPROVADOS

7º SÉRIE

7a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS

107 11

8a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS

84 02

31

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 6º

SÉRIE - 2005111

13

020406080

100120

APROVADOS

REPROVADOS

6º SÉRIE

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ENSINO MÉDIO - 2005

1a SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

73 07

2a SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

62 06

32

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 1º - EM

SÉRIE - 200573

7

0

20

40

60

80

APROVADOS

REPROVADOS

1º SÉRIE - EM

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS 8º

SÉRIE - 2005

84

20

20406080

100

APROVADOS

REPROVADOS

8º SÉRIE

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 2º - EM

SÉRIE - 200562

6

010203040506070

APROVADOS

REPROVADOS

2º SÉRIE - EM

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3a SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

61 08

ENSINO FUNDAMENTAL - 2006

5º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS

121 19

33

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 5º - EF

SÉRIE - 2006

121

19

020406080

100120140

APROVADOS

REPROVADOS

5º SÉRIE - EF

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 3º - EM

SÉRIE - 2005

61

8

020406080

APROVADOS

REPROVADOS

2º SÉRIE - EM

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6º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS

96 17

7º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS

115 10

34

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 6º - EF

SÉRIE - 2006

96

17

020406080

100120

APROVADOS

REPROVADOS

6º SÉRIE - EF

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 7º - EF

SÉRIE - 2006

115

10

020406080

100120140

APROVADOS

REPROVADOS

7º SÉRIE - EF

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8º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS

104 12

ENSINO MÉDIO – 2006

1º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

69 4

2º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

35

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 8º - EF

SÉRIE - 2006

104

20

20406080

100120

APROVADOS

REPROVADOS

8º SÉRIE - EF

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 1º - EM

SÉRIE - 2006

69

4

0

20

40

60

80

APROVADOS

REPROVADOS

1º SÉRIE - EM

Page 36: COLÉGIO ESTADUAL LINCOLN SETEMBRINO COIMBRA - EFM · comunitários, APMF, grêmio estudantil, que num espaço em que todos podem participar, apresentam propostas para construir coletivamente

70 1

3º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

63 2

ENSINO FUNDAMENTAL - 2007

5º SÉRIE – EF

36

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 2º - EM

SÉRIE - 2006

70

10

20

40

60

80

APROVADOS

REPROVADOS

2º SÉRIE - EM

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 3º - EM

SÉRIE - 200663

20

10203040506070

APROVADOSREPROVADOS

3º SÉRIE - EM

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APROVADOS REPROVADOS137 10

6º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS

124 11

7º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS

94 12

37

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 5º - EF

SÉRIE - 2007

137

10

0

50

100

150

APROVADOS

REPROVADOS

5º SÉRIE - EF

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 6º - EF

SÉRIE - 2007

11

124

020406080

100120

APROVADOS

REPROVADOS

6º SÉRIE - EF

Page 38: COLÉGIO ESTADUAL LINCOLN SETEMBRINO COIMBRA - EFM · comunitários, APMF, grêmio estudantil, que num espaço em que todos podem participar, apresentam propostas para construir coletivamente

8º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS

103 04

ENSINO MÉDIO – 2007

1º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

69 9

38

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 7º - EF

SÉRIE - 2007

12

94

0

50

100

150

APROVADOS

REPROVADOS

7º SÉRIE - EF

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 8º - EF

SÉRIE - 2007

4

103

020406080

100120

APROVADOS

REPROVADOS

8º SÉRIE - EF

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2º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

56 5

3º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

61 2

39

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 1º - EM

SÉRIE - 2007

69

90

20

40

60

80

APROVADOS

REPROVADOS

1º SÉRIE - EM

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 2º - EM

SÉRIE - 200756

50

20

40

60

80

APROVADOS

REPROVADOS

2º SÉRIE - EM

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ENSINO FUNDAMENTAL - 2008

5º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS

98 11

6º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS

120 21

40

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 3º - EM

SÉRIE - 2007

2

61

0

20

40

60

80

APROVADOS

REPROVADOS

3º SÉRIE - EM

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 5º - EF

SÉRIE - 2008

98

11

0

50

100

150

APROVADOS

REPROVADOS

5º SÉRIE - EF

Page 41: COLÉGIO ESTADUAL LINCOLN SETEMBRINO COIMBRA - EFM · comunitários, APMF, grêmio estudantil, que num espaço em que todos podem participar, apresentam propostas para construir coletivamente

7º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS

102 26

8º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS

94 5

41

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 6º - EF

SÉRIE - 2008

21

120

020406080

100120

APROVADOS

REPROVADOS

6º SÉRIE - EF

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 7º - EF

SÉRIE - 2008

26

101

0

50

100

150

APROVADOS

REPROVADOS

7º SÉRIE - EF

Page 42: COLÉGIO ESTADUAL LINCOLN SETEMBRINO COIMBRA - EFM · comunitários, APMF, grêmio estudantil, que num espaço em que todos podem participar, apresentam propostas para construir coletivamente

ENSINO MÉDIO – 2008

1º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

88 6

2º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

55 9

42

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 8º - EF

SÉRIE - 2008

94

50

20406080

100120

APROVADOS

REPROVADOS

8º SÉRIE - EF

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 1º - EM

SÉRIE - 2008

88

60

20

40

60

80

APROVADOS

REPROVADOS

1º SÉRIE - EM

Page 43: COLÉGIO ESTADUAL LINCOLN SETEMBRINO COIMBRA - EFM · comunitários, APMF, grêmio estudantil, que num espaço em que todos podem participar, apresentam propostas para construir coletivamente

3º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

59 3

ENSINO FUNDAMENTAL - 2009

5º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS

116 19

43

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 2º - EM

SÉRIE - 2008

55

90

20

40

60

80

APROVADOS

REPROVADOS

2º SÉRIE - EM

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 3º - EM

SÉRIE - 2008

3

59

0

20

40

60

80

APROVADOS

REPROVADOS

3º SÉRIE - EM

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6º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS

94 16

7º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS

118 12

44

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 6º - EF

SÉRIE - 2009

16

94

0

50

100

150

APROVADOS

REPROVADOS

6º SÉRIE - EF

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 5º - EF SÉRIE - 2009

116

19

0

20

40

60

80

100

120

140

APROVADOS

REPROVADOS

5º SÉRIE - EF

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8º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS

91 10

ENSINO MÉDIO – 2009

1º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

86 1

45

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 7º - EF

SÉRIE - 2009

12

118

020406080

100120140

APROVADOS

REPROVADOS

7º SÉRIE - EF

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 8º - EF SÉRIE - 2009

91

10

0

20

40

60

80

100

120

APROVADOS

REPROVADOS

8º SÉRIE - EF

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2º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

72 5

3º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS

53 6

46

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 1º - EM

SÉRIE - 2009

86

1

0

20

40

60

80

APROVADOS

REPROVADOS

1º SÉRIE - EM

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 2º - EM SÉRIE - 2009

72

5

0

10

20

30

40

50

60

70

80

APROVADOS

REPROVADOS

2º SÉRIE - EM

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ENSINO FUNDAMENTAL - 2010

APROVADOS REPROVADOS

94 7

APROVADOS REPROVADOS

116 12

47

RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 3º - EM SÉRIE - 2009

6

53

0

10

20

30

40

50

60

70

APROVADOS

REPROVADOS

3º SÉRIE - EM

Aprovados Reprovados

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

10094

7

5ª SÉRIE

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APROVADOS REPROVADOS

88 12

APROVADOS REPROVADOS

112 8

48

Aprovados Reprovados

0

20

40

60

80

100

120

140

116

12

6ª SÉRIE

Aprovados Reprovados

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

88

12

7ª SÉRIE

Aprovados Reprovados

0

20

40

60

80

100

120112

8

8ª SÉRIE

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ENSINO MÉDIO

APROVADOS REPROVADOS

70 1

APROVADOS REPROVADOS

67 4

49

Aprovados Reprovados

0

10

20

30

40

50

60

70

80

70

1

1ª SÉRIE

Aprovados Reprovados

0

10

20

30

40

50

60

70

80

67

4

2ª SÉRIE

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APROVADOS REPROVADOS

60 7

2.12 RENDIMENTO ESCOLAR

Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2003

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandono

FUNDAMENTAL – TOTAL 90,00% 6,30% 3,60%5ª SÉRIE 80,80% 12,70% 6,30%6ª SÉRIE 90,90% 5,40% 3,60%

50

Aprovados Reprovados

0

10

20

30

40

50

60

70

60

7

3ª SÉRIE

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7ª SÉRIE 97,20% 0,90% 1,80%8ª SÉRIE 97,00% 2,00% 1,00%MÉDIO REGULAR – TOTAL 90,30% 1,30% 8,20%1º MÉDIO 86,70% 2,80% 10,30%2º MÉDIO 92,80% 0,00% 7,10%3º MÉDIO 95,10% 0,00% 4,80%

Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2004

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandono

FUNDAMENTAL – TOTAL 87,30% 9,70% 2,80%5ª SÉRIE 86,60% 11,10% 2,20%6ª SÉRIE 86,80% 11,00% 2,00%7ª SÉRIE 84,50% 11,30% 4,10%8ª SÉRIE 91,50% 4,70% 3,70%MÉDIO REGULAR – TOTAL 90,80% 3,30% 5,80%1º MÉDIO 87,00% 2,10% 10,70%2º MÉDIO 91,10% 6,30% 2,50%3º MÉDIO 95,60% 1,40% 2,80%

Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2005

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandono

FUNDAMENTAL – TOTAL 86,30% 9,90% 3,70%5ª SÉRIE 82,40% 12,90% 4,60%6ª SÉRIE 86,00% 12,40% 1,50%7ª SÉRIE 84,90% 10,30% 4,70%8ª SÉRIE 93,30% 2,20% 4,40%MÉDIO REGULAR – TOTAL 81,30% 9,50% 9,10%1º MÉDIO 80,20% 9,80% 9,80%2º MÉDIO 78,40% 7,50% 13,90%3º MÉDIO 85,90% 11,20% 2,80%

Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2006

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandono

FUNDAMENTAL – TOTAL 89,20% 10,70% 0,00%5ª SÉRIE 86,50% 13,40% 0,00%6ª SÉRIE 83,60% 16,30% 0,00%7ª SÉRIE 89,80% 10,10% 0,00%

51

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8ª SÉRIE 98,10% 1,80% 0,00%MÉDIO REGULAR – TOTAL 94,80% 5,10% 0,00%1º MÉDIO 90,70% 8,20% 0,00%2º MÉDIO 98,50% 1,40% 0,00%3º MÉDIO 95,40% 4,50% 0,00%

Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2007

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandono

FUNDAMENTAL – TOTAL 88,70% 7,10% 4,00%5ª SÉRIE 91,90% 6,70% 1,30%6ª SÉRIE 85,50% 7,50% 6,80%7ª SÉRIE 84,60% 10,80% 4,50%8ª SÉRIE 92,70% 3,60% 3,60%MÉDIO REGULAR – TOTAL 78,10% 6,70% 15,10%1º MÉDIO 73,40% 9,50% 17,00%2º MÉDIO 78,80% 7,00% 14,00%3º MÉDIO 83,50% 2,70% 13,60%

Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2008

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandono

FUNDAMENTAL – TOTAL 81,60% 12,60% 5,70%5ª SÉRIE 85,20% 10,40% 4,30%6ª SÉRIE 81,00% 14,10% 4,70%7ª SÉRIE 74,20% 19,10% 6,60%8ª SÉRIE 87,80% 4,60% 7,40%MÉDIO REGULAR – TOTAL 80,40% 7,10% 12,30%1º MÉDIO 82,20% 5,60% 12,10%2º MÉDIO 71,40% 11,60% 16,80%3º MÉDIO 88,00% 4,40% 7,40%

Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2009

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandono

FUNDAMENTAL – TOTAL 84,80% 11,50% 3,60%5ª SÉRIE 82,80% 13,50% 3,50%6ª SÉRIE 83,90% 14,20% 1,70%7ª SÉRIE 86,10% 8,70% 5,10%8ª SÉRIE 86,60% 9,50% 3,80%

52

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MÉDIO REGULAR – TOTAL 82,40% 4,60% 12,80%1º MÉDIO 83,40% 0,90% 15,50%2º MÉDIO 84,70% 5,80% 9,40%3º MÉDIO 77,90% 8,80% 13,20%

Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2010

Ensino/SérieRendimento Escolar

Taxa de aprovação

Taxa de reprovação

Taxa de abandono

Transferidos

FUNDAMENTAL – TOTAL 78,66% 7,53% 4,33% 7,89%5ª SÉRIE 82,45% 6,14% 2,63% 8,77%6ª SÉRIE 76,82% 7,94% 5,29% 7,94%7ª SÉRIE 76,52% 10,43% 5,21% 7,82%8ª SÉRIE 78,87% 5,63% 4,22% 7,04%MÉDIO REGULAR – TOTAL 75,48% 4,8% 9,88% 9,33%1º MÉDIO 70,70% 1,01% 10,10% 18,18%2º MÉDIO 78,82% 4,70% 10,58% 4,70%3º MÉDIO 76,92% 8,97% 8,97% 5,12%

ALUNOS APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE

ANO LETIVO : 2008SÉRIE TOTAL DE ALUNOS APROVADOS POR CONSELHO

5ª SÉRIE 123 086ª SÉRIE 155 177ª SÉRIE 146 228ª SÉRIE 110 031ª ANO 124 182º ANO 83 113º ANO 73 11

ANO LETIVO : 2009SÉRIE TOTAL DE ALUNOS APROVADOS POR CONSELHO

5ª SÉRIE 135 346ª SÉRIE 110 177ª SÉRIE 130 328ª SÉRIE 101 161ª ANO 87 082º ANO 77 103º ANO 59 06

ANO LETIVO : 2010SÉRIE TOTAL DE ALUNOS APROVADOS POR CONSELHO

5ª SÉRIE 114 276ª SÉRIE 151 26

53

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7ª SÉRIE 115 338ª SÉRIE 142 321ª ANO 99 132º ANO 85 113º ANO 78 13

Repensar sobre o papel e sobre a função da educação escolar, seu foco, sua

finalidade, seus valores é uma necessidade essencial. A Escola tem que encontrar formas

variadas de ensinar, avaliar e reconstruir o que se encontra falho. Daí a importância de a

equipe escolar procurar conhecer, tão profundamente quanto possível, quem são seus

alunos, como vivem, o que pensam, sentem e fazem.

A contínua realimentação do P.P.P. possibilita o conhecimento das ações

desenvolvidas por todos, sendo a base o diálogo e reflexão.

Nossos gráficos e levantamento estatístico mostram que a reprovação e abandono

escolar ainda persistem em nossa realidade e que precisamos achar novos caminhos

para mudar essa realidade, objetivando não somente a não reprovação, mas aprovação

com qualidade.

3. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

A Lei Federal n.º 9394 de 20/12/1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, estabelece que a “educação, dever da Família e do Estado, inspirada nos

princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação

para o trabalho”.

O Ensino Fundamental compõe juntamente com a Educação Infantil e o Ensino

Médio, que a LDB, nomeia como educação básica e que tem por finalidade “desenvolver o

educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-

lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

A LDB, determina ainda, que a educação dos alunos que apresentem necessidades

especiais deva ocorrer, preferencialmente, na rede regular de ensino (inclusão) e na

interatividade com as demais modalidades da educação escolar, favorecendo alunos e

professores, dentro dos princípios da escola inclusiva, entendida como aquela que, além de

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acolher todas as crianças, garanta uma dinâmica curricular que contemple mudar o caráter

discriminatório do fazer pedagógico, a partir das necessidades dos alunos.

De acordo com a LDB, o Ensino Fundamental no Brasil tem por objetivo a formação

básica do cidadão mediante:

I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV. O fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

A Lei destaca o papel importante que a Escola desempenha no processo educacional

e lhe confere uma grande autonomia de organização.

Nesse contexto construímos nossa proposta com a finalidade de que seja a educação

escolar uma transmissão sistemática dos conteúdos de ensino – os conhecimentos

produzidos e acumulados no movimento histórico pela humanidade – de modo a assegurar

que os alunos dele se apropriem ativamente e possam reelaborar novos conhecimentos,

processando uma crítica não abstrata, mas embasado na compreensão científica do real.

Os Currículos do Ensino Fundamental e Médio terão uma base nacional comum,

complementada por uma parte diversificada respeitando as características regionais e locais

de nossa sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

Como determina a LDB em seus artigos 26, 27 e 36.

ART. 26

Os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma base nacional

comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento

escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais da

sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

§ 1º - Os currículos a que se refere o CAPUT , devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da

Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da

realidade social e política, especialmente do Brasil.

§ 2º - O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis

da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.

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§ 3º - A Educação Física integrada à proposta pedagógica da Escola, é componente

curricular da educação básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da

população escolar.

§ 4º - O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas

etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígenas

européias.

§ 5º - O Ensino Religioso de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica

do cidadão, constitui disciplina de horários normais das escolas públicas de Ensino

Fundamental, assegurando o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil,

vedadas quaisquer formas de proselitismo.

§ 6º - Na Parte Diversificada no currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da

6º ano, o ensino de pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna, cuja escolha

ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades das

instituições.

As matrizes curriculares que integram a Proposta Pedagógica dos

estabelecimentos de ensino devem ser compostas por:

a) Base Nacional Comum, compreendendo 75% da carga horária prevista;

b) Parte Diversificada, compreendendo 25% restantes desta carga horária, cuja

escolha é de competência do Estabelecimento de Ensino.

A organização da proposta pedagógica deverá contemplar os aspectos de sua vida

cidadã e as três áreas do conhecimento, como previsto nas Diretrizes Curriculares

Nacionais, assim como estudos sobre o Estado do Paraná.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional explicita que o Ensino Médio é a

“etapa final da Educação Básica” (Lei 9394/96 – ART. 36) o que concorre para construção

de sua identidade. O Ensino Médio passa a ter a característica da terminalidade o que

significa assegurar a todos os cidadãos a oportunidade de consolidar e aprofundar “os

conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental”, aprimorar o educando como pessoa

humana, possibilitar o prosseguimento de estudos, garantir a preparação básica para o

trabalho e a cidadania, dotar o educando dos instrumentos que permitam “continuar

aprendendo” tendo em vista a desenvolver a compreensão dos “fundamentos científicos e

tecnológicos dos processos produtivos (ART. 35 – Incisos I a IV, da Lei n.º 9394/96).

O Ensino Médio, portanto, é a etapa final de uma educação de caráter geral, afinada

com a contemporaneidade, com a construção de conhecimentos básicos, que situem o

educando como sujeito produtor de conhecimento e participante do mundo do trabalho, e

com o desenvolvimento da pessoa, como “sujeito em situação” – cidadão.

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Nesta concepção, a Lei 9394/96 muda no cerne a identidade estabelecida para o

ensino Médio contida na referência anterior, a Lei n.º 5692/71, cujo Ensino Médio se

caracteriza por uma dupla função: preparar para o prosseguimento de estudos e habilitar

para o exercício de uma profissão técnica. Na perspectiva da nova Lei, o Ensino Médio como

parte da educação escolar “deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social” (ART.

1º § 2º da Lei 9394/96). Esta vinculação é orgânica e deve contaminar toda a prática

educativa escolar.

Em suma a Lei estabelece uma perspectiva para este nível de ensino que

integra uma mesma e única modalidade, finalidades até então dissociadas, para

oferecer, de forma articulada, uma educação equilibrada, com funções equivalentes

para todos os educandos:

- a formação da pessoa de forma a desenvolver os seus valores e os conhecimentos

necessários a integração de seu projeto individual ao projeto da sociedade em que se

situa;

- o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o

desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

- a preparação e orientação básica para sua integração ao mundo do trabalho, que

garantam seu aprimoramento profissional e permitam acompanhar as mudanças que

caracterizam a produção no nosso tempo;

- o desenvolvimento das capacidades para continuar aprendendo, de forma autônoma

e crítica, em níveis mais complexos de estudos.

A nova sociedade que surge decorrente da revolução tecnológica e seus

desdobramentos na produção e na área da informação apresenta características

possíveis de assegurar à educação uma autonomia ainda não alcançada. Isto ocorre na

medida em que, o desenvolvimento das capacidades cognitivas e culturais exigidas para

o pleno desenvolvimento humano passa a coincidir com o que se espera na esfera da

produção.

É importante compreender que a aproximação entre o que almejamos em cada

uma das dimensões sociais não garante uma homogeneização das oportunidades sociais.

Há que considerar a redução dos espaços para os que vão trabalhar em atividades

simbólicas, em que o conhecimento é um instrumento principal, os que vão continuar atuando

em atividades tradicionais e o mais grave, os que se vêem excluídos.

A expansão da economia pautada no conhecimento caracteriza-se também por

fatos sociais que comprometem os processos de solidariedade e coesão social, quais seja

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a exclusão e a segmentação com todas as conseqüências, hoje, presentes: o

desemprego, a pobreza, a violência, a intolerância.

Esta tensão, presente na sociedade tecnológica, pode se traduzir no âmbito social

pela definição de quantos e quais segmentos terão acesso a uma educação que contribua

efetivamente para a sua incorporação.

A capacidade de abstração, do desenvolvimento sistêmico ao contrário da

compreensão parcial e fragmentada dos fenômenos, da criatividade, da curiosidade, da

capacidade de pensar múltiplas alternativas para a solução de um problema, ou seja, do

desenvolvimento do pensamento divergente, da capacidade para trabalhar em equipe, da

disposição para procurar e aceitar críticas, da disposição para o risco, do

desenvolvimento do pensamento crítico, do saber comunicar-se, da capacidade de buscar

conhecimento. Estes são requisitos que devem estar presentes na esfera social, cultural,

nas atividades políticas e sociais como um todo, condições para o exercício da cidadania

neste contexto.

A nova concepção curricular para o Ensino Médio, deve expressar a

contemporaneidade e, considerando a rapidez com que ocorrem as mudanças na área do

conhecimento e da produção, ter a ousadia de mostrar-se prospectiva.

A crescente presença da ciência e da tecnologia nas atividades produtivas e nas

relações sociais, que como conseqüência estabelece um ciclo permanente de mudança,

provocando rupturas rápidas, precisa ser considerada.

A globalização, ao promover o rompimento das fronteiras geográficas muda a

geografia política, provocando de forma acelerada a transferência de conhecimento,

tecnologias e informações, recoloca as questões da sociabilidade humana em espaços

cada vez mais amplos.

A revolução tecnológica, por sua vez, cria novas formas de socialização, processos

de produção e, até mesmo, novas definições de identidade individual e coletiva. Diante

desse mundo globalizado, que apresenta múltiplos desafios para o homem, a educação

surge como uma utopia necessária “indispensável à humanidade na sua construção da

paz, da liberdade e da justiça social”. Deve ser encarada “entre outros caminhos e para

além deles, como uma via que conduzam a um desenvolvimento mais harmonioso, mais

autêntico, de modo a fazer recuar a pobreza, a exclusão social, as incompreensões, as

opressões e as guerras”... (Jornal Informativo da UNESCO sobre Educação para o Século

XXI).

Considerando tal contexto, buscou-se construir novas alternativas de organização

curricular para o Ensino Médio comprometidas, de um lado, com o novo significado do

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trabalho no contexto da globalização e, do outro, como sujeito ativo, a pessoa humana que

se apropriará desses conhecimentos para aprimorar-se, como tal, no mundo do trabalho e na

prática social. Há, portanto, necessidade de romper com modelos tradicionais para que se

alcancem os objetivos propostos para o Ensino Médio. A perspectiva é de uma

aprendizagem permanente, de uma formação continuada, considerando como elemento

central desta formação a construção da cidadania em função dos processos sociais que se

modificam.

Alteram-se, portanto, os objetivos de formação no nível do Ensino Médio.

Prioriza-se a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico.

A educação deve cumprir um triplo papel: econômico, científico e cultural;

A proposta curricular para o Ensino Fundamental e Médio deste Estabelecimento

de Ensino está embasada nos seguintes textos legais:

- Lei n.º 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)

- Diretrizes Curriculares Estaduais

4. CONCEPÇÃO EDUCACIONAL

São muitas as transformações ocorridas nos últimos anos, que determinam o

dimensionamento da ação educativa. Muitas concepções de ensino, muitos paradigmas

surgiram de acordo com idéias de teóricos da educação. Algumas deram certo, outras

apenas atenderam interesses políticos e capitalistas.

A Escola e os sistemas educacionais encontram-se frente a novos e grandes

desafios. As cidades estão tornando-se educadoras e aprendizes, multiplicando seus

espaços de formação. A Escola nesse novo contexto de impregnação do conhecimento,

não pode ser mais um espaço, entre outros de formação. Precisa ser um espaço

organizador dos múltiplos espaços de formação. Devemos voltar o olhar para uma

concepção de ensino mais crítica, mais interativa, mais cooperativa, objetivando formar

sujeitos conscientes de sua ação transformadora na construção se uma sociedade mais

justa, de uma nova ordem social, centrada na apropriação do saber elaborado como

instrumento de leitor social.

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Acreditamos que ensinar e apreender precisa de significados que façam a

correlação entre o apreendido e o meio em que nossos alunos vivem. Contribuir para

formar cidadãos que compreendam criticamente o contexto social e histórico em que

estão inseridos, através do acesso ao conhecimento que permitam aos alunos serem

agentes transformadores da sua realidade. Conforme afirma Luckesi “é importante o

resgate da essencialidade da escola, que segundo a contribuição da pedagogia histórico-

crítica passa pela democratização do acesso a educação escolar”.

Se tivermos clareza sobre que homem queremos formar e a sociedade que

queremos construir, isso estará refletido na maneira como trabalhamos com nossos

alunos.

Devemos ter o cuidado de analisar as elaborações teóricas, para que as mesmas

possuam um conhecimento que possibilite uma leitura ampla e qualificada. Nesta

concepção o professor elaborará seu plano de trabalho, vinculado à realidade e as

necessidades da clientela escolar, visando uma constante reavaliação. Cada conteúdo

requer uma abordagem mais ou menos específica. A integração das disciplinas se dá pela

articulação dos fundamentos das áreas do conhecimento.

O ensino deve estar vinculado ao conhecimento ligado a um processo de

construção, modificação e organização com o intuito de conduzir os nossos educandos a

assimilar e interpretar os conteúdos escolares, para que se construa em uma verdadeira

ação educativa.

“O homem não faz homem naturalmente, ele não nasce sabendo ser homem, vale

dizer, ele não nasce sabendo sentir, pensar, avaliar, agir. Para saber pensar e sentir,

para saber querer, agir ou avaliar é preciso aprender o que implica o trabalho educativo.

Assim, o saber que diretamente interessa à Educação é aquele que emerge como

resultado do processo de aprendizagem, como resultado do trabalho educativo” SAVIANI

Dermeval (1984, p. 14).

Podemos destacar nesse processo:

- a abordagem que deve integrar, desenvolver, construir e interagir socialmente com o

mediador, que é o professor;

- a organização: de forma cooperativa, onde há questionamento e controvérsias, dando

sentido e significado aos conteúdos;

- a construção: deve receber influências do seu cotidiano e do saber científico para que

possam realizar atividades que favoreçam a aprendizagem significativa;

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- o aprendido: deve fazer relações entre os conteúdos escolares e os previamente

adquiridos (interação e aplicação).

“O trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada

indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelos

conjuntos dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado a

identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da

espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado, concomitantemente,

à descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo. A identificação dos

elementos culturais que os indivíduos da espécie humana necessitam assimilar, diz

respeito a distinguir entre o essencial e o acidental, o principal e o secundário; o

fundamental como essencial, e o acessório. Aquilo que se firmou como fundamental,

como essencial é o clássico. Pode, pois se constituir num critério útil para a seleção dos

conteúdos do trabalho pedagógico”. (SAVIANI, Dermeval 1984, p. 27).

Fundamentados nesta concepção, o trabalho docente, busca elementos de

mudanças, enfrentando desafios, criando estratégias que considerem também as

diversidades das famílias, para que coletivamente possam desenvolver um trabalho

efetivo no caminho para a aprendizagem.

Nosso objetivo central é repensar a Escola atual e contribuir para a criação de uma

nova cultura escolar, considerando seus integrantes: Professores, Alunos, Pais,

Funcionários, etc., como agentes ativos de uma sociedade em permanente processo de

mudança.

5. CONCEPÇÃO DO MUNDO, DO HUMANO, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO

O mundo enquanto uma dimensão histórico-cultural e portanto inacabado,

encontra-se em uma relação permanente com o ser humano, igualmente inacabado, que

transformando o mundo, sofre os efeitos de sua própria transformação.

O que importa, portanto, à educação é a problematização do mundo do trabalho,

das obras, dos produtos, das idéias, das convicções, das aspirações, dos mitos, da arte,

da ciência, enfim o mundo da cultura e da história que, resultando das relações do ser

humano, desafia o próprio ser humano a constantemente rever suas ações sobre a

realidade na perspectiva de 61umaniza-la.

É preciso desenvolver no aluno uma posição de engajamento, compromisso e

participação que o sensibilize para a sua dimensão humana.

O ser humano é um ser de práxis, da ação e da reflexão, portanto um sujeito

consciente. Um ser inacabado e único, curioso em relação ao mundo. Contudo, sua

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plenitude ocorre na própria intersubjetividade na comunicação entre os sujeitos a

propósito do objeto a ser conhecido.

Portanto, o ser humano é um corpo consciente, capaz de conhecer a realidade,

interagindo com seus iguais. Neste contexto, inteligência significará muito mais que um

ato solidário. Implica cada um torna-se melhor, contudo em nome de propósitos cada vez

mais solidários e criativos.

“Desde os primeiros dias do desenvolvimento da criança, suas atividades adquirem um

significado próprio num sistema de comportamento social, e sendo dirigidas a objetivos

definidos, são refratados através do prisma do ambiente da criança. O caminho do objeto até a

criança e desta até o objeto passa através de outra pessoa. Essa estrutura humana complexa é

o produto de um processo de desenvolvimento profundamente enraizado nas ligações entre

história individual e história social”.(VYGOTSKI)

Vivemos numa sociedade em que homens privilegiam alguns princípios e idéias

que nos desafiam a constantemente refletir e repensar no cotidiano.

Portanto, o processo de conscientização sempre se realiza em seres humanos

concretos, inseridos em estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais.

Contudo, a escola tem uma efetiva participação na medida em que inclui, em seus

conteúdos curriculares a dimensão do materialismo histórico-dialético no qual a ação

educativa pressupõe uma articulação entre o ato político e o ato pedagógico e a interação

professor/aluno, conhecimento e contexto histórico-social, onde a práxis educativa se

revela numa prática fundamentada teoricamente, colabora também quando se preocupa

em desenvolver no aluno uma liderança mais criativa e solidária, inserindo este aluno no

mundo real e complexo, fazendo-o compreender que as mudanças estruturais também

necessitam da participação dele.

É preciso definir ações educacionais inseridas neste contexto, pois defendemos a

idéia de que a escola não é o lugar para domesticar ninguém, mas um espaço especial

para a construção de uma nova ordem social, mais justa e igualitária.

O papel da escola é ampliar o universo do saber do educando, para que o mesmo

possa mudar a qualidade de sua intervenção na realidade.

A construção desse novo saber exige um trabalho coletivo participante, com uma

didática capaz de resgatar a condição do educando enquanto sujeito do processo de

conhecimento.

Para que uma aprendizagem significativa possa acontecer é necessário investir em

ações que potencializam a disponibilidade do aluno para a aprendizagem. Essa

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disponibilidade exige ousadia para se colocar problemas, buscar soluções e experimentar

novos caminhos.

O contrato didático é a determinação explícita do que compete a cada um,

professor e aluno, no processo de ensino e de aprendizagem ou seja, a responsabilidade

de gerenciar como cada um age diante do outro e do saber.

O esforço de diminuir a distância entre o discurso e a prática é uma virtude

indispensável para a coerência.

Se desejamos uma atitude curiosa e investigativa, precisamos, então,

prioritariamente atividades que exijam essa postura, e não a passividade, valorizando o

processo e a qualidade, e não apenas a rapidez na realização, e esperamos estratégicas

criativas e originais, e não a mesma resposta de todos.

O novo mundo que invade a escola e que dela exige posicionamentos, decisões e

atitudes pelas novas tecnologias, novas configurações familiares e sociais, novas teorias

educacionais, exigem mudanças, desafios de toda a comunidade Escolar.

Para avançar rumo a um ensino de qualidade para todos é necessário que

incorporemos em nossas atuações um repertório rico e variado de metodologias de

ensino.

6. CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA

Proporcionar educação de qualidade significativa, percorrer vários caminhos e

atalhos: Dentre os quais envolvimento da comunidade e aos pais; participação dos alunos

(Grêmio Estudantil); professores comprometidos com seu trabalho, transparência na

administração, APMF e Conselho Escolar atuantes; preocupação com todos os aspectos

didático-pedagógicos, cuidado com a segurança e com o ambiente escolar limpo e

acolhedor.

É sabido que buscar qualidade na educação é atender necessidades presentes e

futuras.

Somos todos agentes transformadores da realidade e entendemos que a gestão

escolar deve ser participativa, centrada no trabalho coletivo e na dinâmica das relações

entre a comunidade escolar interna e externa.

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A boa gestão não está ligada às ações de uma só pessoa, mas envolve a

comunidade pedagógica – todos que interagem com os alunos e ensinam algo a eles.

É função do diretor ou da equipe gestora estar sempre alerta aos problemas de

aprendizado para ajudar o professor a encontrar as melhores estratégias de ensino.

Conquistar e manter uma educação de qualidade só é possível quando se

consegue articular, com esmero, as múltiplas facetas da escola, como: gestão

participativa; currículo; metodologia de ensino; condições de trabalho; fortalecimento das

relações escola/aluno/família/comunidade, organização do espaço físico, tornando-o

funcional e acolhedor; formação da cidadania, etc.

Nessa perspectiva, a autonomia apresenta-se como um norte a ser perseguido, no

sentido de construir uma escola que esteja centrada numa postura democrática.

Assim sendo, a figura de gestora que descentralizam as ações no âmbito escolar,

constitui o elemento que fará diferença na construção de um ensino competente e

inovado.

As escolas não podem ser pausadas de maneira simplificada, pois elas são

instituições de um tipo muito particular, que não podem ser pausadas como qualquer

fábrica ou oficina: a educação não tolera a simplificação do humano (...) que a cultura da

racionalidade empresarial sempre transporta (Nóvoa 1998, p. 16).

7. CONCEPÇÃO CURRICULAR

Concepção curricular é a expressão de princípios e metas do projeto educativo e

que devem ser flexíveis para promover discussões e reelaborações.

Esses referenciais buscam aumentar e garantir a coerência das políticas de

melhoria da qualidade de ensino, socializando discussões, pesquisas e recomendações.

Embora, numa sociedade democrática, a igualdade política possa estar

assegurada pelas instituições, sabe-se que para assegurar os princípios básicos da

eqüidade é preciso garantir o acesso dos cidadãos ao conjunto dos bens públicos, dentre

os quais insere-se o dos conhecimentos socialmente relevantes.

Em respeito aos direitos sociais, é preciso que o coletivo aos professores tenha

conhecimento que a escola publica é uma instituição que faz uma diferença significativa

na vida da comunidade onde está inserida e, portanto, tem a responsabilidade política de

contribuir para o enfrentamento das desigualdades sociais. Precisa reconhecer os alunos

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como realmente são e entende-los em suas necessidades, para que possam efetivamente

aprender e beneficiar-se do processo educativo.

Para isso supõe também a adoção de um novo a paradigma pedagógico, no qual a

atenção se desloca do ensino para o processo de aprendizagem. A prática pedagógica

deve se pautar na valorização das experiências pessoais do aluno, sejam acadêmicos ou

de vida. Nesse sentido, a responsabilidade das instituições de educação exige não

conteúdos e métodos lógicos que coloquem o aluno como sujeito ativo no processo de

aprendizagem. E para busca de uma educação de qualidade, entende-se que uma

“educação de qualidade” requer a seleção de conhecimentos relevantes, que incentivem

mudanças individuais e sociais, assim como formas de organização e de distribuição dos

conhecimentos escolares que possibilitem sua apreensão e sua crítica (MOREIRA, 2007,

p. 21).

O planejamento curricular deve ser um espelho do projeto pedagógico da escola,

fruto de um espaço sistematizado, com efetiva participação de todos os docentes, numa

discussão continuada e coletiva, reavaliando, todo momento as ações para que haja uma

efetiva aprendizagem.

8. CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Entendemos que a temática de alfabetização vem desde as Primeiras

Escolas, porém analisar a alfabetização e refletir sobre ela era perspectiva do letramento

e recente para nós. Refletir sobre alfabetização é considerar os usos sociais da leitura e

da escrita na discussão conceitual e analisar as práticas de trabalho em sala de aula.

Soares afirma que, entrar e viver neste mundo do conhecimento, o aprendiz

necessita de dois passaportes: o domínio da tecnologia da escrita (o sistema alfabético e

ortográfico), que se obtém por meio do processo de alfabetização, e o domínio de

competências de uso da tecnologia (saber ler e escrever em diferentes situações e

contextos), que se obtêm por meio do processo de letramento.

Sobre este respeito, Freire (1991) afirma: “não basta saber ler “Eva viu a

uva”. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem

trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho”.

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Nesse sentido, é importante que o professor, consciente de que o acesso ao

mundo da escrita é em grande parte responsabilidade da escola, conceba a alfabetização

e o letramento como fenômenos complexos e perceba que são múltiplas as possibilidades

de uso da leitura e da escrita na sociedade.

O ato de ensinar a ler e a escrever, mas que possibilitar o simples domínio

de uma tecnologia, cria condições para a inserção do sujeito em práticas sociais de

consumo e produção de conhecimento e em diferentes instâncias sociais e políticas

9. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Existem diferentes concepções de crianças e adolescentes que se fazem distintas

a partir de diferentes pontos de vista teóricos e que acabam por contribuir para formar

múltiplos conceitos desses grupos referidos.

Podemos ver nessa perspectiva histórica de milhares de anos, que predominam o

total desconhecimento da criança, a Psicologia do Desenvolvimento Infantil encontrou no

seu início uma série de dificuldades para se impor como estudo sério e necessário. Hoje o

estudo do desenvolvimento da criança é indispensável para quem trabalha com essa fase

da vida humana. Atualmente se estuda a criança e a infância como categorias construídas

historicamente, o que nos abre possibilidades de compreendê-las de modo concreto, na

sua expressão de vida.

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Há muitas crianças e muitas infâncias, cada uma construída por nossos

entendimentos da infância e do que as crianças são e devem ser (DAHLBERG; MOSS.

PENCE, 2003)

Philippe Aries (1978), famoso historiador francês diz que a emergência do

sentimento da infância, como uma consciência da particularidade infantil, é decorrente de

um longo processo histórico, não sendo uma herança natural. O que ele quis dizer que a

infância foi uma invenção da modernidade, e que a infância que conhecemos foi uma

criação de um tempo histórico e de condições sócio-naturais determinadas, sendo um

erro analisar todas as infâncias e todas as crianças com o mesmo referencial. Podemos

então considerar que a infância muda com o tempo e com os diferentes contextos sociais,

econômicos e geográficos e até mesmo com as peculiaridades individuais.

Assim como a infância, a adolescência é também compreendida como uma

categoria histórica, que recebe significações e significados.

E como afirma Pitombeira (2005) a naturalização da Adolescência e sua

homogeneização só podem ser analisadas à luz da própria sociedade. Assim, as

características “naturais” da adolescência somente podem ser compreendidas quando

inseridas na história que a geraram.

Ser adolescente e viver num período de mudanças físicas, cognitivas e sociais que,

juntas, ajudam a traçar o perfil desta população.

Adolescência deve ser pensada para além da idade cronológica, da puberdade e

das transformações físicas que ela acarreta, dos ritos de passagem, ou de elementos

determinados a aprioristicamente ou de modo natural. A Adolescência deve ser pensada

como uma categoria que se constrói, se exercita e se re-constroem dentro de uma história

e tempos específicos.

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Portanto, não podemos compreender adolescência simplesmente pondo-a em

evidência. É necessário buscar não uma definição para todos os momentos históricos,

mas sim tentar uma compreensão a partir da sua historicidade.

10 . TGD – TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO

O apoio pedagógico no TGD tem por objetivo ofertar atendimento educacional

especializado ao educando que apresenta Transtorno Global do Desenvolvimento,

organizado pela Prefeitura Municipal de Araucária em contraturno escolar, visando

garantir a apropriação do conhecimento por meio de metodologia diferenciada.

Destinado a educando com Transtorno Global do Desenvolvimento: aqueles que

apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,

comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras.

Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de asperger,

síndrome de Rett, transtornos invasivos sem outra especificação. Desenvolver-se também

no CAEE-TGD o Programa de atendimento para alunos que possuam laudo neurológico

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ou psiquiátrico diagnosticado com Transtorno de Comportamento e Relações Sociais

(TCRS).

11 . ÁREA VISUAL - CAEE-AV (Centro de Atendimento Educacional Especializado)

É um serviço de apoio especializado de natureza pedagógica. É destinado à

educandos cegos, com baixa visão e com patologias oculares, visando garantir a

apropriação do conhecimento por meio de metodologia diferenciada.

Para ingresso no CAEE-AV, deverá ser realizada Avaliação Educacional,

acompanhado de laudo oftamológico e matrícula na Educação Básica ou Superior.

12. CURRÍCULO ENQUANTO NÚCLEO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A melhoria na qualidade do ensino tem sido foco de preocupações constantes

no nosso fazer pedagógico, e rever a proposta curricular, delineando atividades voltadas à

sua reestruturação e condições de efetivas ações que permitam avançar rumo a esta

conquista, tem sido pauta de discussão constante. Portanto, nossa Proposta Pedagógica

é construída, no caminhar, procurando soluções que melhor respondam às nossas

expectativas e necessidades educacionais, com vistas sempre à superação, sem abdicar

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das conquistas/experiências acumulados, pois desta forma estaríamos abdicando de

nossa história.

O currículo construído e em construção tem também a preocupação de não

homogeneizar os educandos, respeitando assim as diferenças de etnia, sexo, classe

social ou cultural; procurando trabalhar com as contradições e as especificidades da

nossa realidade, visando a inserção de nossos alunos na história e na cultura, sendo

estes também produtores de história e cultura, conhecendo suas particularidades e

diferenças, mas garantindo uma mesma qualidade, para não cair ou perpetuar a

desigualdade, a opressão, o autoritarismo, a discriminação de gênero, o racismo e tantos

outras formas de preconceitos sempre contrárias à democracia.

Construir a unidade na diversidade e contra a desigualdade tem sido nosso

desafio na construção do Projeto Político Pedagógico, que aposta na seriedade e na

qualidade, propondo uma educação onde nossos jovens aprendam , construam/adquiram

conhecimentos e se tornem cidadãos autônomos e cooperativos.

"Carecemos reconhecer que o ensino escolar tem por função a socialização

de saber produzido pela humanidade. A escola foi inventada para isso (...) a educação

escolar tem uma função de socializar o saber-produzido, de transmitir a cultura produzida

e de criar as condições intelectuais, morais, sociais para que as pessoas possam, de

posse desta cultura, produzir uma nova cultura, um novo saber, uma nova ciência, uma

nova capacidade profissional." (Neidson RODRIGUES-1983, p. 20).

RODRIGUES propõe claramente uma política educacional para a escola:

socializar o saber produzido, a cultura existente; criar condições para que se produza um

novo saber, uma nova cultura e formar, concomitantemente a isso tudo, um novo cidadão

ativo-participativo, criador de uma nova sociedade.

Para tanto precisamos estar voltados para o trabalho pedagógico onde o aluno

irá esclarecendo relações, inferindo regras, enfim, construindo o conhecimento. Contudo,

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para construir nossa Proposta Pedagógica devemos ter claro o alunado com que

trabalhamos. Porém o fato de possuirmos um alunado da camada popular, não significa

um "barateamento do currículo", um empobrecimento dos conteúdos ou uma "diminuição

das exigências".

Termos claro que a escola deve levar a todos os seus alunos um currículo

básico unificado, seguindo as Orientações Curriculares, porém readequando os

conhecimentos nas diversas áreas de acordo com a necessidade da clientela escolar.

13. PRÁTICA DOCENTE

Reconhecendo o professor como sujeito epistêmico e autor de suas práticas

devemos possibilitar uma prática pedagógica compartilhada, buscando o fortalecimento

da escola e sua valorização. Isto, por meio de uma política de formação continuada,

através de encontros descentralizados, grupos de estudos, semanas de estudos

pedagógicos, através do Portal Dia-a-Dia Educação, reuniões pedagógicas, cursos,

garantindo para que os professores e funcionários socializem suas experiências e reflitam

sobre sua prática pedagógica, ampliando seus conhecimentos e seu saber fazer.

A formação continuada tem sido pensada com a finalidade de resgatar a

dimensão política, ética e humanizadora que envolve o a educativo.

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Nossos encontros são realizados dias e horários que não prejudicam a carga

horária dos dias letivos.

Procuramos criar na escola um ambiente estimulador de discussões coletivas,

utilizando estratégias diversificadas de ação, abrindo canais de participação para

proporcionar aos diferentes segmentos da escola oportunidade de colocar a sua opinião.

É importante que as opiniões sejam realmente levadas em conta e utilizadas

em conclusões ou decisões tomadas na escola e amplamente divulgadas.

A discussão ampla na qual a opinião do outro é respeitada, em que há

liberdade de colocar opiniões, em que é enfatizado o compromisso com o coletivo da

escola e com o bem-estar de todos, possibilitando assim um novo olhar para o cotidiano,

um olhar que tem como objetivo a participação na construção da cidadania, evitando

assim contradições e conflitos presentes na prática docente.

Sendo assim utilizamos a hora atividade para preparações de aulas,

discussões, andamentos curriculares, formação continuada com leituras de textos. Para

junto buscarmos soluções de problemas que enfrentamos em nosso cotidiano escolar.

Sentimos necessidade de ampliar as horas-atividades para que possamos ter

mais tempo para pesquisas, novas estratégias, estudos, afim de que o conteúdo a ser

trabalhado em sala seja mais atrativo ao aluno. Com o número elevado de alunos em

sala, torna-se difícil o trabalho em grupo, para que o aluno saiba trocar experiências e

seja mais sociável.

Os pedagogos sentem dificuldades em atender os professores no

direcionamento das práticas pedagógicas, pois muitas vezes se envolvem em trabalhos

disciplinares. Há necessidade de ampliação de números de funcionários para que essa

falta seja suprida.

14. AVALIAÇÃO

“Ensinar, aprender e avaliar não são momentos separados. Formam um

contínuo em interação permanente.” (Juan Manuel Alvarez Mendez).

A avaliação se for posta a serviço de quem está aprendendo, se converterá em

meio de aprendizagem. A avaliação e reflexão devem sempre estar juntas, no sentido de

uma avaliação contínua para que de imediato possamos corrigir o caminho percorrido,

assegurando desse modo um progresso.

A avaliação é um meio imprescindível para a aprendizagem, e todo procedimento de

avaliação deve levar a aprendizagem. Ao avaliar, devemos retornar os nossos objetivos

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propostos, retificar, buscar outros caminhos, lançar novas indagações e melhorar, se necessário

for.

A avaliação deve sempre estar presente, pois é ela que nos indica o caminho a

seguir, no desenvolvimento dos processos que nos envolve.

A avaliação não possui uma finalidade em si, ela subsidia um curso de ação

que visa construir um resultado previamente definido com objetivos onde se articule um

projeto.

Hoje a escola já não vê aprendizagem de uma forma linear e uniforme. Esse

paradigma vai sendo superado e substituído pelo paradigma das aprendizagens

significativas. Isto ocorre em um movimento de ressignificação do processo de ensino e

de aprendizagem, ao considerar que os alunos trazem consigo suas histórias de vida e

pela diversidade sócio-cultural.

A avaliação deve estar a serviço de quem aprende, sendo visto como parte

integrante de produção e da construção do processo de aprendizagem. Ela adquire seu

sentido na medida em que se articule com um projeto pedagógico dinâmico e coletivo.

Conforme Vasconcellos(2006), “no que tange a avaliação da aprendizagem,

entende-se que o que precisamos hoje não é tanto uma relação de idéias sobre a

realidade, mas, sim, uma nova relação com as idéias e com a realidade. As idéias quando

assumidas por um coletivo organizado, tornan-se força material. A mudança de

mentalidade se dá pela mudança de prática. Se o discurso resolvesse, não teríamos mais

problemas com avaliação e os desdobramentos da recuperação paralela, pois os

professores sabem e falam a todo o momento que a avaliação é um processo contínuo

que visa um diagnóstico, que o mais importante não é a nota e sim o conhecimento e por

aí em diante”.

O ato de avaliar tem como função investigar a qualidade do desempenho do

aluno, para proceder a uma intervenção para melhoria dos resultados, caso necessário.

A efetivação de uma prática avaliativa transformadora, precisa que o professor

tenha um tempo necessário para diagnosticar, registrar os avanços, repensar sua prática,

redimensionar seus objetivos e depois fazer interferências numa perspectiva dialética.

Tudo isso se torna mais produtivo se realizado coletivamente, em reuniões pedagógicas

ou encontros para explicitar sugestões metodológicas dos recursos de materiais que

resgatem o elo entre diferentes disciplinas e resulte em um trabalho interdisciplinar.

Nosso Colégio através de estudos, reflexões e decisões tomadas através de

comprovações realizadas no dia-a-dia optou continuar pela avaliação semestral, pois

temos mais tempo para retomadas, reformulações de objetivos e contato com os pais

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para ajudarem no decorrer do Semestre. Sabemos que não é só a nota que mostra se o

aluno está aprendendo ou não, mas sim sua motivação pela aprendizagem. Por isso,

precisamos mais tempo para diagnosticar e muitas vezes mudar nossa maneira de

transmitir os conhecimentos e avaliar. A decisão do Colegiado foi levado ao Conselho

Escolar que também foi favorável a essa decisão, conforme Ata nº 02/09, página 23 do

Livro de Ata do Conselho Escolar.

Os nossos desafios para que tenhamos uma avaliação que subsidie decisões a

respeito da aprendizagem dos educandos, garantindo a qualidade do resultado que

estamos construindo, devem ser:

- Sentir necessidade de avaliar; para quê e por que avaliar;

- Conhecer, obter dados significativos;

- Retomar, fazer memória da finalidade, dos objetivos;

- Realizar juízo de valor, qualidade sobre a atividade e não sobre a pessoa;

- Decidir o que fazer; dar continuidade à prática ou elaborar um novo plano de ação;

- Agir de acordo com a decisão tomada.

AÇÃO ⇔ PROBLEMA ⇔ REFLEXÃO ⇔ AÇÃO

15. EVASÃO ESCOLAR

A evasão escolar é um problema crônico em todo o Brasil, sendo muitas vezes

passivamente assimilado e tolerado por escolas. Possuindo diversas causas que vão

desde a necessidade de trabalho do aluno, como forma de complementar a renda da

família, até baixa qualidade de ensino (em muitas escolas), que desestimula aquele a

freqüentar as aulas.

Segundo pesquisas, os alunos vêem a escola como positivo, porém esse lado

positivo visto pelos alunos, não se reflete na aprendizagem.

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O professor não deve ser o dono do saber, mas sim aquele que está preparado para

conduzir seus alunos a construir seus conhecimentos numa relação dialógica, onde não

existe dominantes, nem dominados.

A falta de interesse do aluno leva-o a evadir-se da escola e a função da escola é de

transmitir conhecimentos buscando uma melhoria no ensino centrado na perspectiva de

formação e de atitudes críticas independente de suas condições sociais, políticas e

econômicas, bem como incentivar o aluno a permanecer na escola, mostrando a

importância do estudo.

Alguns estudos feitos por vários autores enfatizam que a evasão ocorre devido a

vários fatores como capacidade e motivação. Já outros dão ênfase aos fatores sociais e

culturais, mostrando que as classes socialmente desfavorecidas apresentam um maior

índice de fracasso escolar. Nessas classes menos favorecidas o fracasso é produto da

interação de três determinantes.

Psicológicos: refere-se ao cognitivo, isto é, a forma como o aluno aprende;

Sócio-Culturais: necessidade de trabalho do aluno, como forma de complementar a

renda familiar, violência, estrutura familiar, gravidez precoce;

Institucionais: escola com baixa qualidade do ensino que desestimula a querer

freqüentar as aulas, a prática didático-pedagógica que não estimula o aluno a

querer estudar;

Fazendo um levantamento no nosso Colégio, observamos que o índice de

evasão se torna mais evidente nas 7ª séries do Ensino Fundamental e no 1º e 3º ano

do Ensino Médio.

Com dados da Secretaria, Direção e pedagogas verificam que as causas de

evasão escolar do nosso alunado são:

Gravidez precoce;

Trabalho do aluno para complementar a renda familiar;

Estrutura familiar (desestimulo por parte dos pais);

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Violência (os pais tiram da Escola por não ter ensino médio diurno no Colégio);

Briga entre alunos.

Diante destas constatações, faz-se necessário reforçar o que já está sendo feito

neste sentido e novas propostas para o combate à evasão.

16. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Em relação aos alunos com necessidades educativas especiais, o

pressupostos de que a escola pública é direito de todos, é garantido por lei e assegurado

o seu direito a acesso e ao atendimento preferencial na escola publica regular. Essa

conquista leva em conta a diversidade humana e traz para a escola, assim como para os

sistemas de ensino, o desafio de construir coletivamente as condições diferenciadas que

viabilizem um processo educativo que lhes proporcionem acolhimento e aprendizagem

efetiva.

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A escola deve proporcionar um ensino diferenciado, através da flexibilização e

adaptação curricular, planejamento específico e atendimento especializado, ou seja, a

escola precisa organizar-se e prever formas de atender às necessidades de sua

comunidade, o fortalecimento da identidade social e o exercício da cidadania de cada um

dos envolvidos no processo de ensino aprendizagem.

Entendemos que devemos respeitar o direito constitucional da pessoa com

necessidades educacionais especiais e de sua família, na escolha da forma de educação

que melhor se ajuste às suas necessidades, circunstâncias e aspirações, promovendo,

dessa forma, um processo de inclusão responsável e cidadã. Portanto, para que um

aluno, com qualquer tipo de necessidade especial possa entrar na escola e ter condições

de permanência, precisa ter material didático especializado para que possa evoluir em

sua escolaridade. O Professor precisa estar motivado e, principalmente, todo o pessoal

ligado à gestão escolar. É responsabilidade de todos do sistema de ensino, e a inclusão

não deve ser apenas educacional, mas também social.

Implica numa reorganização do sistema educacional, o que acarreta na revisão

de antigas concepções e paradigmas educacionais na busca de se possibilitar o

desenvolvimento cognitivo, cultural e social desses alunos, respeitando suas diferenças e

atendendo às suas necessidades.

“Conhecer e praticar uma educação para todos, pressupõe a prática de

currículos abertos e flexíveis que estejam comprometidos com o atendimento às

necessidades educacionais de todos os alunos, sejam elas especiais ou não”.

(CARVALHO, 2001, 2004).

17. FORMAÇÃO CONTINUADA – DEFINIÇÃO DE AÇÕES

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (n.º 9394/96), reforça a

importância da formação profissional da educação, uma vez que ela constitui um

elemento fundamental para a melhoria do trabalho de educação escolar.

A necessidade de qualificar cada vez mais a educação de professores é um

dos fatores essenciais para garantir a qualidade e tem levado a escola a propor ações

que sirvam de referenciais ao nosso sistema de ensino, que estimule discussões e a

sistematização de propostas possibilitando avanços significativos no meio educacional.

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Pautando-se principalmente no desenvolvimento de projetos curriculares e na

formação profissional; aspectos fundamentais para garantir a melhoria da qualidade da

educação, a equipe pedagógico-administrativa propõe estratégias de formação

organizada em estudos em hora atividade, oferecendo um contexto para a leitura: textos

sobre educação, encaminhamento metodológico, avaliação, conteúdos de áreas do

conhecimento, etc., que subsidiam para a construção e compreensão do Projeto Político

Pedagógico, no Ensino Fundamental e Médio.

Os objetivos deste estudo são os de fortalecer as equipes técnicas

(administrativo/pedagógico); promover a articulação entre os segmentos que atuam na

escola; enriquecer e fornecer fontes para a reflexão sobre a relação entre conteúdos a

aprender, e os conteúdos a ensinar e mediar estratégias de formação específica e

adequadas a cada um destes conteúdos.

Com base nesta realidade e a necessidade de uma formação permanente, o

educador será estimulado a desenvolver projetos de estudo e trabalho, bem como levar o

educador a reconhecer que os estudos de formação permanente são uns instrumentos

básicos para garantir o desenvolvimento/aperfeiçoamento profissional.

A escola, como contexto de formação terá como função planejar atividades de

acordo com as necessidades de seus profissionais, o que implicará em formas e

conteúdos variados, sendo esta uma das possibilidades; formação de grupos de

estudos e seminários sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Diretrizes e

Orientações Curriculares, com o objetivo de ler, analisar, interpretar e contextualizar as

idéias ali contidas com vistas a nossa realidade, oportunizar momento de estudos para

a construção do Projeto Político Pedagógico; elaborar critérios e indicadores de

avaliação da prática pedagógica pela equipe; seleção e elaboração de material

didático, discussão sobre formas de utilização; elaborar propostas e viabilizar ações

relativas à recuperação paralela; observando o trabalho pedagógico e prática docente

a partir do currículo enquanto núcleo do Projeto Político Pedagógico.

O professor, ainda, participa de cursos em sua área de atuação nas

oportunidades que surgem pela mantenedora ou quando atuam em outros

estabelecimentos de ensino, e grupos de estudos.

Na escola viabiliza-se reuniões periódicas para analisar e encaminhar questões

para o melhor desenvolvimento/aproveitamento das atividades; feitas de vídeo, repasse

de curso, são alguns recursos utilizados e que tem sido de grande valor. A busca

individual também tem sido uma de nossas conquistas, despertados em nossos

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profissionais através de indicativos de leitura e discussões oportunizadas dentro e fora da

escola.

Existe uma grande diversidade de instrumentos para a formação continuada do

docente e concretiza-las tem sido uma das metas a ser objetivado pelo coletivo deste

estudo de ensino sendo que a sua organização é de responsabilidade da Direção e

Equipe Pedagógica, sempre levando em consideração a formação e a experiência de

cada professor, pois essa dimensão de conhecimentos caracteriza aí as necessidades de

aperfeiçoamento profissional como um todo.

Em relação aos funcionários da escola, nos últimos três anos está havendo a

participação efetiva dos mesmos nos processos de formação continuada, através de

cursos ministrados pela SEED. O funcionário de escola, hoje reconhecido como educador

está inserido em todas as propostas e decisões do colegiado tomando decisões

juntamente com os membros da Instituição de Ensino.

18. REFLEXÃO E ANÁLISE SOBRE AVALIAÇÃO

A avaliação é hoje compreendida pela maioria dos educadores como elemento

integrador entre o ensino e a aprendizagem e como uma ação que ocorre durante todo

processo e não apenas em momentos específicos, não sendo responsabilidade somente

do professor, mas do aluno, dos pais e da comunidade escolar.

Portanto, para chegarmos ao ponto final que é a média 6,0, realizamos

inúmeras avaliações com variadas metodologias e instrumentos avaliativos.

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A finalidade principal da avaliação é a de fornecer ao processo pedagógico

informações que permitam aos agentes escolares decidir sobre as intervenções e

redimensionamentos necessários em face ao projeto educativo definido coletivamente,

com a garantia da aprendizagem do aluno.

Para LUCKESI:

“A avaliação, diferentemente da verificação, envolve um ato que ultrapasse a

obtenção da configuração do objeto, exigindo decisão do que fazer antes ou durante o

processo. A verificação é uma ação que congela o objetivo; a avaliação por sua vez

direciona o objeto numa trilha dinâmica de ação”.

Analisando o índice de reprovação nos últimos quatro anos em nossa escola e

partindo da idéia de que o colegiado entende que a avaliação deve ser diagnóstica e

contínua e não uma simples seleção de conteúdos, vimos que esse trabalho deve ocorrer

de forma indissociável para que os critérios avaliativos e a expectativa de aprendizagem

aconteçam.

Os instrumentos escolhidos devem ser diversos e construídos de forma

metodológica e cientificamente adequados, planejados, a fim de que os conteúdos

ensinados possam ser entendidos e apreendidos.

Entende-se que para que isto ocorra de forma satisfatória, faz-se necessário que

esta investigação diagnóstica facilite intervenções onde ocorra uma diminuição

significativa dos índices de reprovação.

Para efetivação desse processo, é necessário se repensar na recuperação paralela,

como um instrumento que forneça subsídios, possibilitando a inclusão e não a exclusão e

seleção de quem será promovido.

Quando falamos em diagnóstico e na necessidade de recuperação paralela que leve

a inclusão do educando para garantir que ocorra a diminuição dos índices de reprovação,

estamos falando de resultados que não nascem espontaneamente, mas que necessitam

de ações consistentes para serem produzidas. Ações estas que temos claro que nenhum

instrumento de avaliação que seja completo em si mesmo, está inserido em um contexto

dinâmico onde há variáveis que interferem, variáveis estas como dificuldade de

compreensão dos conteúdos, questões emocionais, sociais e ambientais.

Sabemos que não podemos interferir em todas as variáveis, mas enquanto

educadores podemos diversificar a nossa metodologia.

Critérios de Avaliação

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Avaliação teórica: conhecimento dos conceitos específicos dos conteúdos

trabalhados.

Pesquisa, Elaboração e Apresentação de Trabalhos: com objetivo de despertar sua

curiosidade sobre o tema, levando-o a buscar várias fontes de pesquisa, ter

capacidade de síntese e elaborar uma apresentação coerente, objetiva e

organizada, com o auxílio de material audiovisual, estimulando ou não o debate em

sala de aula.

Visitas temáticas e filmes educativos: elaboração de relatórios relacionando o

conteúdo trabalhado com as visitas/filmes, possíveis retomadas e

aprofundamentos de conceitos.

Recuperação paralela será efetuada logo após os conteúdos trabalhados, com

atividades complementares, como: textos, filmes, relatórios e pesquisas sobre o

tema trabalhado ou nova avaliação.

Retomada de conteúdos;

Auto-avaliação, tanto do professor quanto do aluno;

Conselho de Classe para coletivamente redimensionar a prática pedagógica;

Recuperação paralela;

Discussão coletiva para repensar os objetivos propostos no Plano de Trabalho

Docente;

Conversa com os pais para que ajudem seus filhos na execução das atividades;

Acompanhamento pelas pedagogas quanto à situação de cada aluno, propondo

alternativas para um melhor aproveitamento;

Vale ressaltar que o índice de reprovação, não é um problema isolado, pois o índice

nacional de reprovação também aumentou, apontando que há um problema generalizado

na forma de avaliar.

Notamos também, muitos alunos com problemas neurológicos, salas superlotadas e

falta de apoio especializado para auxiliar o professor nesse processo de recuperação

desse aluno.

FÓRMULA DA AVALIAÇÃO:

M = 1º S + 2º S = 6,0

2

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18.1 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A avaliação do aproveitamento escolar incidir sobre o desempenho do aluno em

diferentes situações de aprendizagem, por isso deverá utilizar-se de instrumentos e

técnicas diversificadas.

O aluno deverá:

Relacionar com o seu universo de conhecimento, experiências e vivências;

Entrar em confronto experimental com problemas práticos de natureza

social, ética e cultural;

Ser capaz de transferir o que aprendeu na escola para outras circunstâncias

e situações de sua vida.

A recuperação de estudos, se aplica aos alunos que por motivos diversos não se

apropriaram dos conteúdos ministrados pelo professor, sendo: matrícula tardia, ausência

das aulas por doença ou por causas justificáveis e pelas características individuais

(defasagem, dificuldades) não assimilam o conhecimento, ou ainda pela ausência do

professor (reposição de conteúdos).

Considerando os objetivos da escola que é garantir apropriação dos conteúdos

como meio de instrumentalizá-lo no exercício da cidadania, é necessário esgotar todos os

recursos possíveis para que ocorra a aprendizagem. Cabe a cada professor desenvolver

a recuperação de estudos através de meios que levem o aluno a perceber o real objetivo

da recuperação dentro de uma dinâmica de flexibilidade.

A recuperação de estudos é registrada no livro de chamada do professor, a qual se

necessário permanece com os instrumentos avaliativos arquivados para eventual

necessidade.

“O importante não é fazer como se cada um houvesse aprendido, mas permitir a

cada um aprender”. (Perrenoud, p. 165, 199).

19. AÇÕES EFETIVAS DA COMUNIDADE ESCOLAR

A partir das discussões realizadas na semana pedagógica, nas reuniões

pedagógicas e horas-atividades com todos os segmentos escolares, sentem-se a

necessidade de um envolvimento maior da comunidade escolar externa, nos trabalhos

escolares através de atividades extra-classe, convite para participação em reuniões em

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palestras para a maior conscientização dos pais na importância de sua presença na vida

escolar dos filhos, para motivação e incentivo na aprendizagem.

Os pais também são convidados para conversar com os professores em sua hora-

atividade onde os mesmos procuram passar aos responsáveis de que maneira podem

ajudar os filhos nas atividades escolares.

Alunos são encaminhados às empresas para cursos como: Jovem Aprendiz e

Projeto Pescar, onde tem aulas de cidadania e aprendem como se portar no mercado de

trabalho.

Em parceria com o CAIC (Centro de Apoio Integral à Criança), realiza-se trabalhos

com o psicólogo através de palestras e encaminhamentos de alunos. Alunos são levados

para assistir filmes com prévia divulgação e mediante objetivos propostos. Também é

utilizada à hora do conto nas terças e quintas-feiras.

O Pré-Conselho é realizado com todos os professores nas horas-atividades,

anotando todos os problemas detectados nas turmas e, depois encaminhados ao

Conselho de Classe com a presença de demais segmentos escolares, para possíveis

soluções. O resultado é levado devolvido às turmas pelos professores representantes

para discussões em grupo e retorno aos demais nas reuniões pedagógicas.

A Equipe Pedagógica solicita a presença dos pais também para se inteirarem do

rendimento escolar de seus filhos. Nas horas-atividades atendem os professores e alunos

quando necessário.

Os alunos de 5ª série que apresentam dificuldades em matemática e português são

encaminhados a sala de apoio.

Contamos com o Projeto Viva Escola, onde os alunos em contra turno

desenvolvem atividades esportivas.

Professores diversificam sua atuação pedagógica para apresentar o conteúdo a fim

de que todos aprendam de maneira satisfatória. Sempre que encontram alguma

dificuldade em sala de aula, conversam com a equipe pedagógica para juntos

encontrarem uma solução. Os conteúdos são retomados sempre que os professores

detectam dificuldades nas turmas (recuperação paralela), utilizando os equipamentos

existentes no Colégio, como DVDs, TV Pendrive, Rádio, Mapas, computadores,

retroprojetores, etc.

O corpo docente em sua formação continuada, além da semana pedagógica,

grupos de estudos, realizam a capacitação com cursos do G.T.R. (Grupo de Trabalho em

Rede), alguns fazem pós-graduação particular e mestrado P.D.E (Plano de

Desenvolvimento Educacional)

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Quanto a parte física do Estabelecimento, a Direção decide sempre com o coletivo

(instancias colegiadas), o que é mais necessário realizar no momento adequado.

20. ENSINO DE 9 ANOS

A implantação do Ensino de 9 anos será gradativa no Ensino Fundamental e a

elaboração do Projeto Político Pedagógico terá de ser repensado visando o

redimensionamento da Educação Básica.

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A Proposta Pedagógica deverá articular as características da população a ser

atendida, sendo que os alunos estarão numa faixa etária provável entre 11 a 14 anos.

Os anos finais que atendem esses alunos deverá ser uma continuidade da primeira

etapa (de 3 a 5 anos) e devem favorecer as especificidades do desenvolvimento do aluno

em todas as suas potencialidades.

O Ensino Fundamental deverá prever o “uso bem feito do tempo escolar – um

tempo para aquisição e produção do conhecimento, a formação permanente dos

educadores, o estímulo a uma prática educativa crítica, provocadora de curiosidade, da

pergunta, do risco intelectual” (FREIRE, 1991 p.35)

Avaliação deverá ser diagnóstica, indicando um processo contínuo e cumulativo.

A prática pedagógica deverá ser reorganizada no PPC (Proposta Pedagógica

Curricular) e Planejamento anual do professor, para que venha acontecer uma

transformação significativa no processo educacional.

A organização do Ensino Fundamental em 9 anos demandam estudos, análises e

reflexões por parte dos sistemas de ensinos. Antes de fazerem reflexões, os

sistemas/escolas devem levam em conta os sujeitos temporalidades humanas, uma vez

que, antes de serem estudantes, as crianças e os adolescentes são sujeitos em

desenvolvimento humano.

Para ampliação do Ensino Fundamental, faz-se necessário:

• Reorganizar o Ensino Fundamental tendo em vista não apenas o 1º ano, mas toda

a estrutura dos 9 anos de Ensino;

• Planejar ofertas de vagas, número de salas de aulas, adequação dos espaços

físicos, número de professores e profissionais de apoio, adequação de material

pedagógico;

• Realizar chamada pública conforme estabelece a LDB;

• Providenciar a normatização legal no Conselho de Educação.

21. INSTÂNCIAS COLEGIADAS

21.1 CONSELHO DE CLASSE

- O Conselho ele é um órgão colegiado, presente na organização da escola, em que os

vários professores das diversas disciplinas, juntamente com os coordenadores

pedagógicos, reúnem-se para refletir e avaliar o desempenho pedagógico dos alunos das

diversas turmas.

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- O docente participa do Conselho de classe trazendo o rendimento do aluno em

relação ao trabalho desenvolvido em sala de aula. Dessa forma, indiretamente, sua

própria prática docente será objeto de reflexão, essa prática engloba a concepção de

relação pedagógica estabelecida com o aluno quanto com o conteúdo escolar e os

processos de ensino e aprendizagem.

- O Conselho de classe é um espaço prioritário da discussão pedagógica do ensino e da

aprendizagem de forma situada e integrada, revelando, sua importância, composto

principalmente pelos docentes e pela equipe técnica – pedagógico que trabalha com

determinadas turmas de mesma faixa etária de mesma escolaridade.

- É interessante salientar que, embora em algumas composições as reuniões podem

não contar com a presença do aluno, ele sempre será a figura central das discussões

e avaliações, estando presentes por meio de seus resultados, de seus sucessos, de

seus desenvolvimentos, de suas resistências, de seus fracassos, de suas

necessidades e dificuldades, postos durante os debates nas questões da prática de

ensino aprendizagem.

- O conceito de avaliação está vinculado a um processo de trabalho que visa a ajudar o

aluno a ir se construindo como pessoa humana, se instrumentalizando para uma

participação social crítica, assumindo um compromisso amplo e se relacionando com a

transcendência. Isto é radicalmente diferente do que avaliar o domínio de conteúdos

preestabelecidos para passar de ano. As características fundamentais do Conselho de

classe é configurar-se como espaço interdisciplinar de estudo e tomadas de decisão

sobre o trabalho pedagógico desenvolvido na escola, nesse sentido é um órgão

deliberativo sobre:

- objetivos de ensino a serem alcançados;

- uso de metodologias e estratégias de ensino;

- critérios de seleção de conteúdos curriculares;

- projetos coletivos de ensino e atividades;

- formas, critérios e instrumentos de avaliação utilizados para o conhecimento do aluno;

- formas de acompanhamento dos alunos em seu percurso nas séries;

- critérios para a apreciação do desempenho dos alunos ao final do ano;

- pré-conselho;

- elaboração de fichas de registro de desempenho do aluno para o acompanhamento n

- decorrer do curso e para informação aos pais;

- formas de relacionamento com a família;

- propostas curriculares;

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- alternativas para os alunos com dificuldades específicas;

- adaptações curriculares para alunos com necessidades educativas especiais;

- propostas de organização dos estudos complementares.

- O conselho é um espaço de diagnóstico do processo educativo que a escola

desenvolve e como tal deve ser um juízo sobre a realidade do professor e do aluno, a

luz do marco operacional das disciplinas, áreas de estudos ou série.

- participação de Direção, pedagogos, auxiliares administrativos, serviços gerais, pais,

representantes de alunos, para definição de ações;

21.2 CONSELHO ESCOLAR

- Os Conselhos Escolares são órgãos colegiados que representam a comunidade escolar

local, atuando em sintonia com a administração da escola e definindo caminhos para

tomar decisões administrativas, financeiras e política - pedagógicas condizentes com as

necessidades e potencialidades da escola, e um local também para discutir e encaminhar

ações que assegurem as condições necessárias à aprendizagem na escola, para que as

crianças, adolescentes e jovens possam ser cidadãos que participem plenamente na vida

social. A escola é a instituição especializada da Sociedade para oferecer oportunidades

educacionais que garantam a educação básica de qualidade para todos.

- A prática educativa escolar tem a função de contribuir para que cada um dos estudantes:

- Amplie seu conhecimento e a capacidade de descobrir, criar, questionar, criticar e

transformar a realidade;

- Amplie sua capacidade de viver, de trabalhar com os outros, na co-responsabilidade

sócio-política e cidadã;

- Torne maior sua sensibilidade para encontrar sentido na realidade, nas relações e nas

coisas contribuindo para a construção de uma nova sociabilidade humana fundada em

relações sociais de colaboração, co - responsabilidade e solidariedade.

O Conselho Escolar desempenha papel fundamental na consolidação do

processo de gestão participativa na Escola. O Conselho Escolar tem atuado de forma

satisfatória, contribuindo efetivamente, democratizando, integrando e fortalecendo as

decisões e ações escolares, nosso principal desafio é o de envolver efetivamente e

coletivamente os membros da Comunidade local. Os encontros são realizados

mensalmente com participação de Diretor, pedagogo, professores, pais, alunos, vereador

da localidade, presidente da Associação de Bairro, Coordenador do CAIC onde são

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realizadas leituras relativas ao Conselho e discutido assuntos referente ao Colégio, com

idéias e ações, auxiliam e fortalecem o Conselho Escolar.

PLANO DE AÇÃO

1. Participar das discussões sobre o Projeto Político Pedagógico;

2. Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar;

3. Reuniões periódicas para rediscutir os encaminhamentos pedagógicos e disciplinares;

4. Discutir com professores e equipe pedagógica o regulamento interno;

5. Participar das reuniões do Conselho Participativo;

6. Freqüentar os grupos de estudo;

7. Trazer pessoas para fazer palestras com temas que se fizerem pertinentes;

8. Acompanhar e ajudar nos trabalhos realizados pela APMF e Grêmio Estudantil;

9. Acompanhar e analisar o processo de avaliação realizado pelos professores no

decorrer do ano;

10.Estar presente sempre que convocados para ajudar no bom funcionamento do

Colégio;

MEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR

Representantes do Conselho Escolar - 26/04/2010 à 26/04/2012Representantes do Conselho Escolar - 26/04/2010 à 26/04/2012

CARGO NOME

Presidente do Conselho Escolar Claudineia Sanches Barbosa

TitularAmélia Choinski

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Representantes da Equipe Pedagógica

SuplenteRosangela Aparecida Sobieski Cardoso

Representantes do Corpo Docente (Ensino Fundamental)

TitularArnoldo Ritter de Christo

SuplenteLuzia Aparecida de Lima de Oliveira

Representantes do Corpo Docente (Ensino Médio)

TitularRubens Astorfi Junior

SuplenteJussara Aparecida de Oliveira Mielnik

Representantes dos Funcionários Administrativos

TitularAna Cristina da Rosa

SuplenteNeuza Regina Salustiano Pinto

Representantes dos Funcionários de Serviços

Gerais

TitularSueli Cândida Nassar

SuplenteIvone Alves da Rosa

Representantes do Corpo Discente

(Ensino Fundamental)

TitularPaulo Enrichi Sampaio Correa

SuplenteMatheus Henrique Silva

Representantes do Corpo Discente

(Ensino Médio)

TitularSilas Augusto da Silva

SuplenteVanessa Pereira Caris

Representantes de Pai de Aluno

(Ensino Fundamental)

TitularNeri Pereira da Silva

SuplenteJanete Martins

Representantes de Pai de Aluno

(Ensino Médio)

TitularInisvaldo Lopes Flausino

SuplenteCelina Elizabeth de Goes

Representantes do Grêmio Estudantil

TitularRafaela Ortiz Goiz

SuplenteAline Barbosa

Representantes dos Mo-vimentos Sociais Organizados

da Comunidade

TitularRenaldo Rodrigues

SuplenteSeverino Saturnino do Nascimento

21.3 APMF - (Associação de Pais Mestres e Funcionários)

A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos

pais, mestres e funcionários não tendo caráter político partidário, religioso e racial e nem

fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros.

A APMF é um órgão colegiado que dentro do espaço escolar tem a função de:

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Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao educando, o

aprimoramento do ensino, e para a integração família- escola- comunidade, prestar

assistência aos educandos assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar.

Discutir e inserir a comunidade no contexto escolar, numa política educacional visando

sempre à realidade dessa mesma comunidade.

A autonomia é um investimento baseado em compromissos e implica na

melhoria e avanços para a escola.

Nesse cenário, a APMF também tem a função de contribuir incentivando os

alunos numa organização que vise proporcionar condições ao educando, criticar e

participar de todo o processo escolar, estimulando no processo de exercício da cidadania

plena na organização dos grêmios estudantis.

A democratização dos sistemas de ensino e da escola implica o aprendizado

e a vivência do exercício de participação e tomadas de decisões, compreender a cultura

da escola e dos seus segmentos, seus valores, atitudes e comportamentos.

Construir uma escola baseado na participação, cooperação do trabalho

coletivo no partilhamento do poder, exercitar a pedagogia do diálogo, o respeito pelas

diferenças, garantindo a liberdade de expressão, a vivência de processos de convivência

democrática, em busca da construção de projetos coletivos.

PLANO DE AÇÃO

1. Discutir, o seu âmbito de ação, sobre ações para melhorias no Colégio;

2. Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes

melhores condições e eficiência escolar;

3. Buscar integração dos segmentos da sociedade;

4. Promover atividades sócio-educativa-cultural-desportiva;

5. Colaborar sempre que necessário para a manutenção e conservação do prédio

escolar;

6. Entrosamento com o Conselho Escolar, Grêmio Estudantil para colaborar com o

desenvolvimento da proposta pedagógica;

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7. Convidar pessoas da comunidade para palestras, grupos de estudo, a partir das

necessidades observadas;

8. Participar sempre que possível dos eventos realizados no Colégio, colaborando na sua

efetivação;

9. Participar de reuniões pedagógicas, para discutir os encaminhamentos (PPP,

Regimento Escolar, Regulamento Interno, Conselho Participativo, etc);

São os Componentes:

CARGO NOME RG

Presidente GISLAINE IMACULADA PADILHA 5.285.246-3

Vice-Presidente RITA DE CASSIA BERTOLDO VENDITE 5.212.169-8

1ª Secretária ROSELI RODRIGUES DE LIMA VIGOLO 3.120.594-8

2ª Secretária MARISTELA SARNICK 7.372.606-9

1ª Tesoureira GILSON SERETCHUCK LOURENÇO 4.536.877-7

2º Tesoureira EDINEIA FELIX BATISTA 12.611.063-4

1º Diretor Sociocultural e Esportivo

DEBORAH LIZ NEVES DE CARVALHO 3.941.2225

2ª Diretora Sociocultural e Esportiva

LINDAMIR DAL’CORTIVO 5.841.036-5

A Presente APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) gestão (02/08/2011 à

02/08/2013)

21.4 GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil compõe uma das mais duradouras tradições da nossa

juventude, com o surgimento dos grandes Estabelecimentos de Ensino.

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O Grêmio é uma organização dos estudantes da Escola. Ele é formado

apenas por alunos de forma independente, e tem um papel importante na formação e no

desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa juventude, organizando

debates, apresentações culturais, torneios esportivos e outras atividades.

A organização dos grêmios estudantis é o primeiro passo na vida social,

cultural e política de alguns alunos tendo a contribuição para a formação e o

enriquecimento educacional de grande parcela da nossa juventude. Por serem

institucionalizados, podem representar melhor a rica experiência que é a busca coletiva

dos anseios, desejos e aspirações dos estudantes.

O grêmio deve ser resultado da vontade dos próprios alunos. São eles que

devem reconhecer a sua importância e que devem definir o seu perfil, muitas vezes os

alunos se expressam pela contestação, para garantir o direito de todos, enxerga mais e

melhor a realidade dos alunos.

PLANO DE AÇÃO

O Grêmio Estudantil faz parte da comunidade escolar. Isso significa que ele

participa da rede de atores envolvidos com o cotidiano da escola e comprometida com o

cotidiano da escola e comprometida com seu dia-a-dia (diretores, professores,

funcionários, pais, alunos, etc)

• Criar um dia social para a realização de esportes, palestras, festivais de música,

etc.

Obs: duas ultimas aulas pelo menos uma vez por mês.

• Auxiliar a direção para deixar em dia o material esportivo da escola.

Obs: Não havendo falta de material esportivo como bolas, redes e etc.

• Organizar festas em datas comemorativas.

• Realizar projetos de ação ambiental.

• Organizar projetos de saúde.

• Promover intercâmbio entre Empresas e Colégio.

• Realizar um jornal quinzenal no colégio para comunicar sobre as ações do grêmio,

coluna para os professores para lembrar de ações do grêmio e provas, e uma

coluna para a direção.

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• Trabalhar junto com a direção para melhorar a iluminação do bosque e

estacionamento.

• Junto com a direção agilizar as aulas de informática para que os alunos possam

usufruir dos computadores com pesquisas e trabalhos.

• Organizar bazares e bingos para arrecadar fundos.

• Organizar junto com a direção passeios educativos.

• Organizar uma feira de ciências.

• Integrar os alunos e a comunidade promovendo eventos culturais como

apresentação de filmes, peças teatrais, festivais de músicas, etc.

• Analisar com a direção e equipe pedagógica para a realização de campeonato

esportivos das mais diversas modalidades em parceria com o professor de

educação física.

• Premiação de alunos em destaques em cada turma.

• Reunir e representar os integrantes da escola.

• Defender os direitos e interesses dos alunos.

• Cooperar para melhorar a escola e a qualidade de ensino.

COMPONENTES DO GRÊMIO ESTUDANTIL

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Presidente: Jaderson Humberto Kluppell

Vice-presidente: Felipe Fortunato

Secretário Geral: Juliana dos Santos

1° Secretário: Ana Talita Costa Ribas

Tesoureiro Geral: Vanessa Caris

1° Tesoureiro: Gabrielle Dayne Pires

Diretor Social: 94óis94 Skruch Machado

Secretário Diretor Social: Alessandro Roberto Cordeiro

Secretário Diretor Social: Juliano Augusto Pryziaznyj

Diretor de Imprensa: Aline Barbosa

Secretário Diretor de Imprensa: Tatiane Borges Santos

Secretário Diretor de Imprensa: Jonathan Raimundo Silva

Diretor de Esportes: Alexandro Viana Miranda

Secretário Diretor de Esportes: Rafaela Ortiz Góis

Secretário Diretor de Esportes: Edivaldo de Lino Camargo

Secretário Diretor de Esportes: Solange Ap. de Lima

Diretor de Cultura: Rosiane Cristina Ramos

Secretário Diretor de Cultura: Vanessa de Souza Mikos

Secretário Diretor de Cultura: Geovana Sampaio

Diretor Saúde e Meio Ambiente: Luana Fernandes Crivellaro

Secretário Diretor de Saúde e meio Ambiente: Paulo Henrique Lima

Secretário Diretor de Saúde e meio Ambiente: Ariana Talita Guimarães de Andrade

21.5 REPRESENTATIVIDADE

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É um órgão colegiado e essencialmente democrático, o representante, e o

professor são escolhidos através de eleição pelos demais alunos da turma para

representá-los sendo o elo de ligação entre esta e os demais segmentos da escola.

O aluno e o professor representante será o articulador nas questões

levantadas pela turma a qual avalia juntamente com a equipe pedagógica administrativa

as reivindicações da turma na proposição de algo novo que venha a contribuir com o todo

além de atenderem as solicitações e proposições da escola.

Liderar é viabilizar a participação de todos de forma crítica e convincente.

Saber também como fazer críticas construtivas examinando-as com prudência e

aceitando-as se isso contribuir com a gestão democrática.

Nosso Projeto Político Pedagógico será colocado em análise pela comunidade

escolar em reuniões periódicas, onde nossos Projetos serão avaliados e realimentados,

sempre que sentirmos a necessidade de que os mesmo precisam de modificações ou

acréscimos.

Pois, para que qualquer Projeto tenha sucesso é necessário que a avaliação

seja periódica e que haja questionamentos sobre os prós e contra. Para isso contamos

com a participação de representantes de pais, professores, direção, pedagogos, alunos,

serviços gerais, administrativos, APMF.

22. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

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As equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho escolar,

preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica e instituídas por instrução da

SUED/SEED, de acordo com o disposto no artigo 8º da Deliberação n. 04/06 – CEE Pr.

Se constitui por meio da articulação das disciplinas da Base Nacional Comum, em

consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes

Curriculares Nacionais para a educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Serão compostas por, no mínimo 4 integrantes. Poderão participar como

candidatos para composição das Equipes Multidisciplinares, professores e funcionários,

que serão aclamados em Assembléia.

Farão sessões de estudos e trabalhos diferenciados com professores e alunos e

comunidade escolar.

Integrantes da Equipe Multidisciplinar

- Equipe Pedagógica:

- Claudinéia Sanches Barbosa, RG: 4.644.933-9

- Agente Educacional:

- Benedita Maria Silva de Barros, RG: 5.290.050-6

- Representante do Conselho Escolar:

- Arnoldo Ritter de Christo, RG: 4.329.832-1

- Professores (Área Humana):

- Jussara Aparecida de Oliveira Mielnik, RG: 4.515.160-3

- Luzia Aparecida de Lima de Oliveira, RG:5.917.480-0

- Professor (Área Exata):

- Thiago Cornicelli Cano, RG: 8.939.616-6

- Professor (Área de Biológicas):

- Silmara Cristiane Gonçalves de Almeida, RG: 6.051.748-7

23. TGD (Transtorno Global do Desenvolvimento)

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Nosso Colégio conta com 3 alunos com transtorno global de desenvolvimento,

todos na 5ª série.

O trabalho realizado no Colégio não é individualizado por contarem com salas de

mais de 35 alunos, porém os professores sempre têm um olhar diferenciado para os

mesmos, buscando outras atividades ou mecanismos para ajudar na aprendizagem dos

alunos.

Os alunos também contam com o apoio do Centro de Atendimento Especializado

da Prefeitura de Araucária.

Contamos com uma aluna com deficiência visual total na 5ª série, para a qual

recebemos apoio do CAEE –AV (Centro de Atendimento Educacional Especializado na

Área Visual) do Município de Araucária, com materiais em Braile, também transcrito para

tinta, materiais em alto relevo e inclusive a máquina de escrever que a aluna utiliza em

sala.

24. SALA DE APOIO

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Uma das principais funções da educação escolar é de assegurar a propagação do

saber. Cabe à escola propiciar aos alunos as relações com o saber. A tarefa não é

simples, exige o trabalho necessário para ajudar a transformar o senso comum em saber.

O trabalho escolar requer a transformação do modo pelo qual o indivíduo realiza suas

atividades.

O propósito da oferta da sala de apoio é propiciar aos alunos que tem certa

dificuldade de entendimento nas disciplinas de matemática e português e necessitam de

um tendimento individual, uma atenção especial com atividades diversificadas para que a

aprendizagem se concretize.

As aulas compõem-se de situações escolhidas com a participação dos alunos.

Nelas, eles realizam atividades ou resolvem problemas (reais) para atingir os objetivos.

A principal dificuldade da efetivação das salas de apoio e o convencimento dos

pais para a participação de seus filhos no contra-turno.

As reuniões realizadas esporadicamente e os contatos telefônicos são quase

sempre eficazes.

A sala de apoio funciona no período da tarde, atendendo alunos do período da

manhã, com professores de Língua Portuguesa e matemática nas quartas, quintas-feiras.

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25. EQUIPE PEDAGÓGICA

PLANO DE AÇÃO

JUSTIFICATIVA:

Aprendemos igualmente que não existe fórmulas que sejam válidas para todos

e em todos os lugares. Que o conhecimento educacional acumulado deve ser apropriado

e submetido à crítica em função de cada história e contexto. Reflexão sistemática sobre

as suposições que nos orientam, tem sentido na formação quando ajuda a se reconhecer

na prática, a dar nome ao que acontece na sala de aula ou na escola, orientando-os na

práxis diária, e não quando leva denominações vazias que separam os educadores de

sua atividade e da construção de seu próprio saber.

A organização do trabalho na escola é uma atividade coletivamente articulada,

a qual implica destinos comuns e grupos de execução de tarefas. Compete ao pedagogo

direcionar atividades, através de questionamentos, avaliações constantes, repasses,

leituras para que os encaminhamentos venham a convergir em favor de uma melhoria na

aprendizagem.

OBJETIVOS

- Coordenar e orientar a elaboração do Plano de Trabalho, de acordo com Diretrizes

Curriculares;

- Acompanhar, avaliar e redimensionar o processo de ensino, atuando junto aos alunos

e professores, com vistas à melhoria da aprendizagem;

- coordenar e implementar o trabalho pedagógico numa perspectiva democrática e em

observância nos dispositivos pautados no Regimento Escolar;

- buscar subsídios com a finalidade de trazer contribuições para articular e mediar o

processo educativo.

99

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26. AÇÕES DESENVOLVIDAS NO DECORRER DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO-NÃO

OBRIGATÓRIO

1. Inclusão do estágio – não obrigatório no P.P. P. conforme prevê a lei nº 11788/08.

2. O pedagogo responsável deverá acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas

pelos (as) alunos (as);

3. Cabe ao pedagogo manter os professores (as) de turmas informados sobre as

atividades desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para um bom

desempenho do (a) estagiário (a);

4. O Colégio deverá firmar termo de compromisso de estágio entre educando, a parte

concedente do estágio e Instituição de Ensino;

5. O estagiário deverá fazer relatório periódico de suas atividades, para que sejam

avaliados o seu comprometimento e aproveitamento da parte Teórica (conhecimento

adquiridos) e sua relação com o trabalho;

6. Cabe ao Colégio dar abertura para que as Empresas divulguem as oportunidades de

Estágio;

7. Compete ao Colégio encaminhar alunos (as) para vagas de estagiários quando

Empresas fizerem solicitações;

8. Alunos interessados em estagiar deverão sair em campo à procura de vagas de

estágio;

FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO

1. Nome do Estagiário nº série

2. Nome da Empresa

3. Atividades desenvolvidas na Empresa:

4. Dias e horário de estágio:

5. Como você se relaciona com as pessoas no seu local de estágio. Explique suas

dificuldades e seus avanços.

6. O conhecimento adquirido no Colégio está sendo aproveitado no seu trabalho? De que

forma?

7. A sua experiência no trabalho tem contribuído no seu aproveitamento escolar. Explique.

8. Comentário e Observações que julgar necessário.

100

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27. JEPS

A participação anual de nossos alunos nos Jogos Escolares do Paraná destaca o

esforço de todos os participantes para que se efetive o processo de formação física,

social, de valores e trabalho em grupo.

Nossos alunos têm desempenhado com louvor as modalidades em que são

inscritos, trazendo troféus e orgulho para a nossa comunidade escolar.

Os professores de Educação Física, anualmente se empenham em orientar e

treinar (além do planejamento das séries) para o período dos jogos.

A APMF colabora com a compra de material para o bom desenvolvimento dos

alunos.

O cronograma do Jeps é seguido segundo documento oficial.

101

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28. CELEM

(Centro de Língua Estrangeira Moderna)

Um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os envolvidos

no processo pedagógico façam o uso da língua que estão aprendendo em situações

significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera prática de

formas lingüísticas descentralizadas. Toda língua é uma construção histórica e cultural em

constante transformação.

O CELEM tem por finalidade ofertar o ensino gratuito de idiomas, aos alunos da

Rede Estadual de Educação Básica, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais),

no Ensino Médio, Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), aos

professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na rede

estadual e também à comunidade.

O CELEM, além de promover o conhecimento do idioma das etnias formadoras do

povo paranaense, contribui para o aperfeiçoamento cultural e profissional de seus alunos.

A avaliação será constante, tendo um caráter de diagnóstico das dificuldades e de

assessoramento da superação das mesmas. Será atribuída à média (semestral) e

posteriormente, uma média anual a cada aluno.

O Curso Básico terá duração de 02(dois anos), com carga horária anual de

160(cento e sessenta) horas/aula, perfazendo um total de 320 (trezentos e vinte)

horas/aula.

102

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29. REGULAMENTO INTERNO

29.1 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

1º - O Laboratório de Informática é um Órgão de Apoio, local onde os alunos, por

sugestão dos professores, realizarão consultas e pesquisas necessárias à aplicação do

programa de ensino;

2º - Aos professores caberá informar endereços virtuais para que os mesmos possam

concretizar suas pesquisas, de acordo com a necessidade das atividades;

3º - Só poderá ser usada a impressora para pequenos trabalhos dentro da cota de cada

professor;

4º - O Laboratório consta com 20 computadores sem funcionário específico para

direcionamento dos trabalhos;

5º - Cada professor (a) deve direcionar pequenos grupos de alunos para uso das

máquinas;

6º - Funcionária da Secretaria entregará senha para uso das máquinas;

7º - Para os (as) professores (as), haverá cotas específicas para uso da impressora;

8º - O horário de funcionamento será dentro das atividades escolares.

9º - Para efeito de preservação dos objetivos do órgão não será permitida, sob hipótese

alguma, a presença e permanência, de pessoas que não sejam alunos do Colégio, salvo

autorização expressa da Direção, nas dependências do laboratório;

10º - Para uso do laboratório com alunos, deverá ser agendado com antecedência o

horário;

11 - O uso das máquinas estará restrito apenas à assuntos ligados a atividades escolares;

103

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12 - Ficará sob a responsabilidade dos (as) professores (as) o direcionamento das

pesquisas, bem como uso correto das máquinas;

13 - Os usuários deverão respeitar o ambiente do laboratório, preservando o silêncio

necessário à concentração nas pesquisas e estudos;

14 - Todos deverão zelar pelas máquinas do laboratório preservando sua integridade e

perfeito funcionamento a serviço da comunidade escolar. Caso contrário serão

submetidos às regras do Regimento Escolar.

29.2 BIBLIOTECA

• Atribuições do funcionário responsável pela biblioteca:

- sugerir e operacionalizar em conjunto com o coletivo escolar, estratégias para o bom

funcionamento da biblioteca escolar;

- manter o ambiente organizado e agradável aos usuários;

- facilitar e promover os hábitos e o prazer da leitura, contribuindo para a construção de

leitores, perspectivando a formação integral de nossos alunos;

- disponibilizar os recursos materiais devidamente organizados, adequados às

necessidades educativas;

- desenvolver o respeito pelo uso do ambiente comum, incentivando um espírito de

cooperação e partilha;

- orientar os alunos em atividades na Biblioteca Escolar, decorrentes dos trabalhos

solicitados pelos professores;

- dinamizar atividades lúdicas e culturais que contribuam para o enriquecimento

curricular, de acordo com o espaço disponível na biblioteca.

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REGULAMENTO DA BIBLIOTECA – “LINCOLNTECA”

1º - A Biblioteca estará sob a responsabilidade de um(a) integrante do quadro técnico-

administrativo, indicado pela Direção.

2º - São utilizadores da BE (Biblioteca Escolar) todos os membros da comunidade

educativa - alunos, funcionários e professores, bem como, Grêmio Estudantil, pais, ex-

alunos, nos seguintes horários:

M - 08:00hs às 11:00hs

T - 13:00hs às 16:00hs

N - 19:00hs às 21:30hs

3º - O empréstimo de livros de leitura será efetivado nas 3as e 5as - feiras, validados por

uma semana, feitas em ficha própria e dentro do horário fixado;

4º - Os livros paradidáticos, enciclopédias, obras de referências, dicionários, servirão para

pesquisas e não deverão der emprestados, devendo após o uso serem recolocados na

prateleira;

5º - A requisição de documentos/livros para a sala de aula terá que ser feita pelo(a)

Professor(a) que deverá rubricar o pedido;

6º - Verificada a retenção de livros, será feito um contato com o leitor;

OS USUÁRIOS DEVEM:

7º - Deixar o espaço limpo e cuidado, zelar pela conservação do material e não perturbar

o ambiente;

8º - Os utilizadores devem respeitar as normas constantes deste regulamento, caso isso

não se verifique ficarão sujeito às medidas educativas disciplinares previstas no

Regulamento Interno da Escola;

9º - Os usuários devem pedir informações relativas as pesquisas/leituras ao funcionários,

evitando tirar os livros da estante;

10º - Para trabalhos com alunos na Biblioteca o(a) professor(a) deve agendar horário

antecipadamente;

11 - Para pesquisa o(a) aluno(a) deve trazer referências bibliográficas, indicadas pelo(a)

professor(a).

105

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PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

Tópicos discutidos Problemas levantados Ações do Colégio em 2011/2012 Período Respon-

sável

PP

P - Dificuldade dos alunos em trabalhar em grupo;

- Falta de valores;- Número excessivo e

alunos em sala de aula;

- Dificuldade em trazer os pais para o Colégio;

- Evasão;- Indisciplina;

- Todas as disciplinas darão ênfase em trabalhar valores: organização, respeito, ética, limites, interação interpessoal, etc. Principalmente em Educação Física e Ensino Religioso.

- Trabalhos em grupo em sala de aula;- Convite aos pais para participarem das

reuniões pedagógica e Conselho de Classe;- Participação em atividades extra-

curriculares – dia das mães, pais, festa da primavera, festa junina;

- Divulgação dos trabalhos realizados no Colégio;

- Encontro com ex-alunos para divulgação de suas experiências profissionais, para incentivo dos demais;

- Ligação para casa para saber do problema, do não comparecimento;

- Chamar os pais e conversar sobre a importância do estudo;

- Comunicar o Conselho Tutelar, preenchendo a ficha do FICA;

- Projetos e parcerias com o CAIC;- Projetos existentes, trabalho com o

psicólogo;- Palestra sobre o tema par aos pais.- Reuniões Periódicas com os Pais.- Palestras para trabalhar o ECA envolvendo

toda a Comunidade Escolar (Patrulha Escolar);

- Conversa do Professor com o aluno:• Encaminhamento à equipe Pedagógica com

registro em Ata;• Convite aos pais para comparecerem ao

Colégio com registro em Ata;• Convocação do Conselho Escolar;Encaminhamento ao Conselho Tutelar;

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Tópicos discutidos

Problemas levantados Ações do Colégio Período Respon-sável

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- Readequação para o Ensino de 9 anos.

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Tópicos discutidos Problemas levantados Ações do Colégio Período Respon-

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- Pequena participação dos pais;

- Momentos mais significativos para discussão sobre encaminhamentos necessários

- Conversar com os pais individualmente e em reuniões mostrando a importância da sua participação nas decisões;

- Auto- Avaliação do professor representante da turma levando o diagnóstico para o Conselho de Classe e posteriormente retornando para a turma;

- Auxílio do aluno representante de turma;- Pré-Conselho com Pedagogas;- Convite estendido a membros do

Conselho Escolar e APMF;- Analisar coletivamente sobre o

rendimento individual de cada aluno; sobre os avanços e dificuldades detectadas pelo professor;

- Atendimento aos objetivos levantados no PPP.

- Pré-conselho coletivo com sistematização de resultados em todas as disciplinas.

- Reunião de Pais com resultado do pré-conselho;

- Para participação no Conselho de Classe cada segmento (Conselho Escolar e APMF) deverá escolher um representante.

- O Conselho de Classe será convocado pelo professor representante sempre que ele julgar necessário.

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- Poucos professores efetivos na semana de capacitação dificultando o trabalho pedagógico;

- Rotatividade de professores no início do ano;

- Professor PSS chega no Colégio e precisa ir direto em sala de aula, sem uma capacitação prévia;

As ações não dependem do Colégio

- Repasse pelas Pedagogas dos assuntos mais importantes, porém o tempo é limitado. Muitos professores fazem suas horas atividades onde a carga horária é maior;

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Tópicos discutidos Problemas levantados Ações do Colégio Período Respon-

sável

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- Desinteresse dos alunos;

- Aumento do índice de reprovação;

- Alunos que apresentam problemas neurológicos;

- Alunos enviados pelo Conselho Tutelar e TGD sem encaminhamentos;

- Buscar junto à mantenedora apoio especializado para os alunos que apresentam déficit de aprendizagem;

- Reuniões Coletivas para definir critérios e como participar dos momentos decisórios;

- Auto avaliação de toda a equipe pedagógica para reavaliar o processo de aprendizagem;

- Retomada do levantamento diagnóstico diversificadas dos instrumentos avaliativos;

- Utilização de atividades complementares e/ou nova avaliação na recuperação paralela;

- Acompanhamento efetivo dos trabalhos docentes, pelos pedagogos.

- Parceria com o órgão responsável pelos alunos que apresentam TGD (Transtorno Global de Desenvolvimento)

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- Professores PSS com número reduzido de aulas - Parceria com o outro Colégio;

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E no Colégio concentrando suas hora-atividade em outro Colégio.

- Aulas intercaladas com hora atividades

- Que as aulas de hora atividade sejam concentradas no mesmo dia, ou então, sejam aos menos, geminadas.- Atendimento ao professor pelas pedagogas;- Estudo de textos; D

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Tópicos discutidos Problemas

levantadosAções do Colégio Período Respon-

sável

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AS - Problema com

Grêmio Estudantil;

- Imaturidade na organização de suas atividades

- Definir critérios com os alunos para um bom desempenho do Grêmio;

- Reuniões com os membros para definir estratégias;

- Palestras com grêmios que estão dando certo;

- Que esse colegiado eleja um pai ou outro membro da comunidade escolar que os oriente e os acompanhe em suas ações;

Dur

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Tópicos discutidos Problemas

levantadosAções do Colégio Período Respon-

sável

109

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SA

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- Falta de espaço físico;

- Falta de interesse e apoio da família do aluno, não enviando o mesmo para as aulas.

- Solicitação de construção de mais salas de aula;

- Parceria com o CAIC;- Convocação dos pais para informa-

los sobre o rendimento do aluno e a importância de sua presença na sala de apoio a fim de defasagem de aprendizagem.

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Tópicos discutidos

Problemas levantados

Ações do Colégio Período Respon-sável

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ICO - Número de livros

insuficientes para todos os alunos;

- Descaso com o cuidado dos livros;

- Parcerias com outros Colégios;- Livros itinerantes;- Solicitar aos pais que assinem um

termo de compromisso no momento da entrega dos livros;

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Tópicos discutidos Problemas

levantadosAções do Colégio Período Respon-

sável

110

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- Pouco professor de Educação Física tendo que tirar outros professores de sala de aula, prejudicando o andamento escolar, para que os alunos possam participar dos jogos municipal e inter municipal;

- Participar de menos modalidades;- Solicitar a participação dos pais;- Convidar os professores que se

encontram em hora-atividade para participarem do evento;

- Semana cultural, apresentação de danças, torneio de futsal, volei, handebol, futebol, etc.

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Tópicos discutidos

Problemas levantados

Ações do Colégio Período Respon-sável

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- Laboratório de informática não está devidamente instalado;

- Laboratório de Ciência não temos espaço físico;

- Falta de capacitação para trabalhar com informática;

- buscar parceria para o funcionamento do laboratório, através das faculdades e alunos estagiários para ajudar na parte de informática e ciências;

- Enviar à SEED solicitação de ampliação do espaço físico, juntamente com um profissional habilitado para acompanhar os alunos em suas parcerias;

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ção

Tópicos discutidos Problemas

levantadosAções do Colégio Período Respon-

sável

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A - Falta de tempo para redimensionar todos os setores;

- Reuniões periódicas, com órgãos colegiados e comunidade escolar;

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O - Número excessivo de alunos em sala;

- Professores despreparados para trabalhar com esses alunos;

- Falta de material adequado;

- Falta de acompanhamento dos órgãos responsáveis;

- Solicitação de cursos de aperfeiçoamento;

- Parceria real e objetiva dos órgãos responsáveis;

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- Espaço Físico (falta de sala de aulas;

- Reestruturação do Colégio;- Reunião com os professores e

instâncias colegiadas- Intercâmbio com o (CAIC) afim de

interação com a PPC (Proposta Pedagógica Curricular);

- Reunião com os Pais;- Planejamento com os professores,

reformulando o PPC.

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- Salas superlotadas;

- Falta de acompanhamento especializado;

- Professores despreparados para o acompanhamento do aluno

- Acompanhamento do aluno pela Equipe Pedagógica;

- Ajuda da Prefeitura (CAEE) Programa de Atendimento para alunos.

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- Falta de material;- Professores

despreparados para o atendimento do aluno;

- Contamos com a ajuda Prefeitura através do (CAEE) Programa de Atendimento para alunos

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31. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Nosso Projeto Político Pedagógico será colocado em análise pela comunidade

escolar em reuniões periódicas, onde nossos Projetos serão avaliados e realimentados,

sempre que sentirmos a necessidade de que os mesmo precisam de modificações ou

acréscimos.

Pois, para que qualquer Projeto tenha sucesso é necessário que a avaliação seja

periódica e que haja questionamentos sobre os prós e contra. Para isso contamos com a

participação de representantes de pais, professores, direção, pedagogos, alunos, serviços

gerais, administrativos, APMF.

Membros do Conselho Escolar

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32. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1. GADOTTI, Moacir , Pressupostos do Projeto Pedagógico. Anuais da Conferência

Nacional para todos. Brasília: MEC, 1994

2. Parâmetros Curriculares Nacionais: 5ª a 8ª séries. Secretaria de Educação – Brasília:

MEC/SEF. 1998

3. Lei Nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

4. RIBEIRO, Maria Luiza S. História da Educação Brasileira: a organização escolar. São

Paulo: Ed. Moraes, 6 ed., 1986

5. FREIRE, Paulo – Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.

São Paulo: Paz e Terra, 1996.

6. Curso de Diretrizes Pedagógicas e Administrativas para a Educação Básica –

Secretaria de Estado da Educação.

7. II Seminário de Disseminação das Políticas de Gestão Escolar para Diretores da Rede

Estadual – Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação.

8. Projeto Político Pedagógico – Revista Pátio, Ano VII, nº 25, fevereiro/abril, 2003.

9. Projeto Político Pedagógico da Escola Cidadã. Construindo a Escola Cidadã. Brasília.

MEC, 1998.

10. VASCONCELOS, Celso. Planejamento Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto

Político-Pedagógico.

11. Castanheira, Mª Lúcia e outros – Alfabetização e letramento na sala de aula. Autêntica

Editora: Ceale, 2009.

12. Lei Federal n. 9394/96 – Diretrizes e Bases da Educação.

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13.Resolução n. 7/2010 - CNE/CEB – fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino de 9 anos.

14.Deliberação n. 03/2006 – CEE/CEB.

15.Parecer n. 407/2011 – CEE/CEB.

16. Instrução n. 008/2011 – SUED/SEED

Claudineia Sanches Barbosa

Diretora

Res. 5909/08 - Doe 24/12/2008

Araucária, 30 de setembro de 2011.

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