COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC - Notí · PDF filedenominar-se Escola Estadual Olavo Bilac – Ensino de 1º Grau. ... Professora Aparecida Pereira da Cruz Carvalho - Geografia - Especial

COLÉGIO EST. OLAVO BILAC - ENS. FUND. E MÉDIO.Rua Costa e Silva, 1313 CEP 85440-000 fone/fax: (44)543-2444

e-mail: [email protected] Ubiratã - Paraná

“ ESCOLA É ...

... o lugar onde se faz amigosnão se trata só de prédios, salas, quadros,

programas, horários, conceitos...escola é, sobretudo, gente

gente que trabalha, que estudaque alegra, se conhece, se estima.

O diretor é gente,o coordenador é gente,

o professor é gente,o aluno é gente

cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhorna medida em que cada um se compenetre

como colega, amigo, irmão.

Nada de “ ilha cercada de gentepor todos os lados”

nada de conviver com as pessoase depois, descobrir que

não tem amizade a ninguém,nada de ser como tijolo que forma a parede,

indiferente, fria, só.

Importante na escola não é só estudar,não é só trabalhar,

é também criar laços de amizade,é criar ambiente de camaradagem,é conviver, é se “amarrar nela !”

Ora, é lógico...numa escola assim vai ser fácil

estudar, trabalhar, crescer,fazer amigos, educar-se, ser feliz.”

(Paulo Freire)

1



1- Identificação do Estabelecimento:

Colégio Estadual Olavo BilacCódigo: 00032

UbiratãCódigo – 2820

Dependência Administrativa – EstadualCódigo

NRE – Goioerê – PRCódigo – 13

Entidade MantedoraSecretaria de Estado da Educação

Distância do Colégio do NRE 55 KM

Local – Urbana

2 - Histórico da Escola:

Através do Decreto 4022/77 D.O.E. de 13/10/77, obteve a autorização de funcionamento; no ano de 1978 iniciou suas atividades como Escola Olavo Bilac com as séries 1ª, 2ª, 3ª e 4ª do 1º Grau Regular.

De acordo com a Resolução nº 2086/83 D.O.E. de 06/06/83 a Escola passou a denominar-se Escola Estadual Olavo Bilac – Ensino de 1º Grau.

Conforme Resolução nº 8182/84 D.O.E. de 26/12/84, ocorreu a implantação gradativa de 5ª a 8ª séries do 1º Grau, passando então a ofertar o ensino completo de 1º Grau Regular no ano de 1985 e a partir de 02/08/89 através da Resolução 1958/89 ficou reconhecido o curso de 1º Grau desta escola.

Em 1990 ocorreu a implantação da primeira etapa do Ciclo Básico de Alfabetização instituída pelo Decreto nº 2545/88 D.O.E. nº 14/03/88; Resolução nº 744/88 – SEED autorizou sua implantação e a Deliberação nº 28/88 – CEE de 07/10/88 regulamentou o Ciclo Básico de Alfabetização, posteriormente a Deliberação nº 33/93 regimentou o Ciclo Único de Alfabetização, abrangendo as quatro primeiras séries do Ensino Fundamental.

Em 1997 pela Resolução nº 656/96 ficou autorizado o funcionamento do Ensino de 2º Grau – Educação Geral e o estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Olavo Bilac – Ensino de 1º e 2º Graus.

Em 1998 de acordo com a Lei 9394/96 - LDB, este estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Olavo Bilac – Ensino Fundamental e Médio; regido pelo Programa de Expansão e Melhorias do Ensino Médio do Paraná – PROEM.

2



Em 19/06/95 foi aprovado o Regimento Interno pelo N.R.E. de Goioerê foi homologado pelo Parecer 070/99 o Adendo conforme Ato Administrativo nº003/98 e 22/03/99 através do Ato Administrativo 050/99 do N.R.E. de Goioerê foi homologado pelo Parecer 070/99 o Adendo ao Regimento Escolar.

E em 2000 obedecendo as exigências da Lei Federal nº 9394/96, este Colégio passou a ofertar Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e o Ensino Médio.

A cantina comercial tem autorização de funcionamento pela Chefia do N.R.E. de Goioerê, sendo renovada anualmente e gerenciada pela A.P.M.F..

3 - Organização da Entidade Escolar

Modalidade de Ensino

Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e Ensino Médio

Número de Turmas: 18 (dezoito)

Número de Alunos: 505 (quinhentos e cinco)

Número de Professores: 37 (trinta e sete)

Número de Pedagogos: 03 (três)

Número de Funcionários: 12 (doze)

Número de Diretor auxiliar: 01 (um)

Número de Salas de Aula: 11 (onze)

Turnos de Funcionamento: Matutino, Vespertino e Noturno.

Ambientes Pedagógicos:

- Sala de apoio pedagógico;

- Laboratório de Ciências,

- Biblioteca,

- Auditório.

3



4 - Quadro do Pessoal (atualizado)

FUNÇÃO NOME HABILITAÇÃO/ESCOL

ARIDADEVÍNCULO/C

ARGA HORÁRIA

Diretora Neiva Grigio Gindri - Letras- Pós Graduação-Metodologia

de Ens. De Português- Pós Graduação-Admin., Supervisão e Orientação

SCO2(20H)QPM(20H)

Diretora Auxiliar

Iracília Pereira Cardozo de Freitas - Ciências/Matemática- Especialização Matemática

no Ensino Fund. e Médio.

QPM(20H)SC02 (10H)

Professora Lindaura Lopes Magalhães - Letras- Pedagogia/Ori. Educacional- Pós-grad. Psicopedagogia

QPM(20H) SC02 (20H)

Professora Àgueda Rodrigues de Oliveira - Ciências/Matemática- Especialização- Matemática- Pedagogia plena/ Superv.

Escolar

QPM(40H)

Professora Silvia Maria Liotto de Barros - Letras- Pós Graduação-Metodologia

de Ensino

QPM(20H)SC02(20h)

Prof. Pedag. Maria Angela Greggio Fabris - Educação Física- Pedagogia- Pós Grad. Adm./Ori.e Sup.

S100 (20H)

Prof. Pedag. Eny Mattos de Almeida - Pedagogia- Pós Grad. Adm./Ore. E Sup.

REPR(20H)

Prof. Pedag. Mirian Leite Vieira Guimarães - Pedagogia- Pós Grad.Adm./Ori.e Sup.

S100(20H)

Professora Alzira Rodrigues de O. Leite - Letras- Especialização em Met. do

Ensino de Português

QPM(40H)

Professora Renata Bertoli Ludwvig - Letras- Pós – Ens. L. Portuguesa e

Literatura

QPM(20H)

Professora Célia Regina Feitosa Martinez - Matemática - Pós Graduação-Matemática e

Admin. e Supervisão

QPM(20H)

Professora Luciany Salvetti Loureiro - Ciências/Mat. 1º Grau- Biologia- Pós-Biologia

QPM(20H)MQPM(20H)C

Professora Ema Gertrudes Ludemann de Amorim - Estudos Sociais- Pós-Processo Ens/Aprend.

QPM(40H)

Professora Martha Fernandes da Silva Bonadeu - História- Pós-Graduação/História

QPM(20H)

4



SocialProfessora Maria das Graças de Souza Rocha - História QPM(20H)

Professora Maria Jussara Nogueira Rodrigues - Estudos Sociais/Habilitação em História

- Pedagogia em Orientação e Administração Escolar

QPM(20H)

Professor João Lourival Zampieri - Educação Física- Pós-Graduação/O processo

Ensino Aprendizagem uma Fund. Fil. Antropológica e Técnica Pedagógica

QPM(40H)

Professora Nilda Antônia da Silva - Educação Física- Didática e Metodologia de

Ensino

SC02(04A)

Professora Maria Francisca Millan - Matemática/Habilitação Matemática e Física

- Ciências do 1º Grau- Pós-Graduação/Metodol. da

Mat., Adm. Rural e Física

QPM(20H)

Professora Maria Nilza Martins de Oliveira - Estudos Sociais/Ciências e Biologia

- Pós-Graduação/Matemática e Ciências

QPM(20H)

Professora Sueli Alves de Souza - Letras-

SC02(02H)

Professora Aparecida Pereira da Cruz Carvalho - Geografia- Especial. Ens.Geog. e Hist

QPM(20H)

Professora Ariele Cristiane Luiz - Geografia-

SC02 (06H)

Professora Francisca Massaranduba Freitas de Sousa

- Letras- Esp. Literatura Brasileira

QPM (20H)

Professora Rafaelly Oliveira dos Santos - Geografia-

PSS (07A)

Professora Renata Filipak - Artes-

QPM (02 A)

Professora Vilma Aparecida de Oliveira - Letras-

SC02 (06 A)

Professora Francielle Mello de Souza - Educação Física-

PSS (03A)

Professora Rosemari Regina Reynen - Matemática/Ciências- Pós -Educação Matemática

QPM (20H)

Professora Sônia Maria Batista Vitorino - Educação Artística-

SC02 (02 A)

Professora Francisca de Maria Henrique - Geografia-

SC02 (06 A)

Professora Maria Helena Américo Peguim - História-

REPR (01A)

Professora Elenice T. Cantelli Gonçalves - História-

QPM (06A)

5



Professora Tania Mara Pelegati de Moraes - História-

REPR (04A)

Professor Mauri Chiguti - Matemática-

QPM (04A)

Professora Zilda Fratucci Pereira da Silva - Matemática-

REPR(04A)

Professora Adeir Domingues dos Santos - Letras-

REPR(08A)

Professora Joelma da Costa Aranha - História- Educação Especial

REPR(02A)

Professora Larissa Rodrigues Zanella - Tecnologia em Alimentos- Vigilância Sanitária

REPR (22A)

Professora Noha Neje - Ciências Sociais- Gestão Públicas e Sociais

REPR (02A)

Professora Santina Maria Goes - Língua Portuguesa- Ensino Especial no Inclusão

QPM (20H)

Professora Maria Aparecida do Prado - Química- Esp.Ed.Geren. E Meio Amb

SC02 (20H)

Professora Jorge Abdu Sader Junior - Educação Física-

SC02 (09H)

Professora Claudomiro Vitorino Maria - Química REPR (02H)Aux.Administrativo

Luciane Maria de Oliveira Ensino Médio QPPE(40H)

Aux.Administrativo

Ana Claudia de Lima - Ciências Econômicas QPPE(40H)

Aux.Administrativo

Maria Helena Reynen Nunes - Normal Superior QPPE(40H)

Auxilar Administ.

Maria José dos Santos - Normal Superior QPPE(40H)

Auxiliar de Serr. Gerais

Cleusa Coelho Gibin de Mello - 2º Grau – Educação Geral QPPE(40H)

Auxiliar de Serv.Gerais

Maria José Piva - 2º Grau - Educação Geral- Pedagogia (em curso)

QPPE(40H)

Auxiliar de Serv. Gerais

Alcindo Tinelli - 2º Grau - Educação Geral QPPE(40H)


Lídia Queiroz Coelho - 2º Grau - Educação Geral QPPE(40H)


Neusa Maria Garcia de Lima - 1º Grau- Ensino Médio (em curso)

QPPE(40H)

Auxiliar de Serv.Gerais

Maria Neusa Mariano - Ensino Médio ( em curso) CLAD(40H)

5 – Objetivo Geral

Entender que é fundamental o papel da Educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades ampliam-se ainda mais o despertar de um novo milênio e aponta a necessidade de se constituir uma escola voltada para a formação de cidadãos, com a participação coletiva,

6



buscando sempre a valorização do estudo a criatividade, onde os professores e todos aqueles que de uma maneira ou de outra fazem parte desta comunidade escolar, caminhem de mãos dadas, na mesma direção, tendo como alvo o saber para a construção de um cidadão agente, otimista, sonhador enfim, um ser completo.

Assim a escola tem como objetivo o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura, compreendendo a sociedade atual através de uma prática educativa capaz de aceitar os novos desafios para a produção e construção do conhecimento, para que nosso alunado desenvolva o sentimento de confiança em sua capacidade para agir com segurança no exercício da cidadania.

6 - Marco Situacional

6.1 – Descrição da realidade brasileira da Educação

Percebemos que tudo vem se alterando , e que essas alterações são muito rápidas, dos nossos sonhos ao mundo do trabalho, as mais diversas instâncias do social vem sendo colocadas em xeque: família, religião, casamento, estado.

Nesse processo novas relações sociais e internacionais vêm se construindo e, no seu interior novas expressões e palavras são construídas e veiculadas, e antigas são retomadas e repensadas num novo contexto, entre elas podemos destacar : globalização, mundialização, interdisciplinariedade e democracia, cidadania ética, abrangência, autonomia, humanismo, currículo, conteúdos escolares, disciplinas, materiais de ensino entre outras.

Há nesse sentido um desafio que nós educadores teremos que enfrentar discutindo, sugerindo, discordando. Como todo movimento envolve interesses, poderes, incertezas, dúvidas, temos pela frente um grande embate.

Entendemos que é fundamental o papel da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades amplia-se ainda mais no despertar do novo milênio e aponta para necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de cidadãos, com a participação coletiva.

Levando em conta as diretrizes gerais estabelecidas pela Lei Federal nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, coube a esse Colégio por meio da Proposta Pedagógica do Ensino Fundamental e Médio, adequar essas orientações a nosso alunado, e decidir coletivamente a forma de concretizá-las, delineando o caminho para promover, de forma competente o Ensino Fundamental e Médio, considerando nosso limites, recursos e nossa realidade.

A elaboração do Projeto Político Pedagógico é um trabalho feito em cumprimento às determinações da SEED, realizada em conjunto envolvendo toda a comunidade escolar no sentido do aprimoramento do processo educacional procurando fazer uma escola no sentido do aprimoramento do processo educacional procurando fazer uma escola abrangente,democrática, onde toda comunidade participa tentando resolver os problemas para que a escola seja uma escola cidadã. Para isso houve a participação de todos, principalmente, do corpo docente com liberdade mas, com a responsabilidade na afirmação da singularidade da região, valorizando a nossa cultura local, tentando sanar as dificuldades existentes.

7



Neste trabalho há um, compromisso comunitário para transformar este Colégio numa unidade organizada, democrática, buscando sempre a valorização do estudo, a curiosidade criativa, onde alunos, professores e todos aqueles que de uma maneira ou de outra fazem parte desta comunidade escolar, caminhem de mãos dadas, na mesma direção, tendo como alvo o saber para a construção de cidadão agente, otimista, sonhador, enfim, um ser completo. 6.2 – Análise crítica das contradições e conflitos e suas realizações com a prática educativa.

Em um dos encontros com o colegiado de professores, direção e equipe pedagógica realizou-se uma análise da realidade da escola nos aspectos: a comunidade, a prática, a organização e as formas de vivências.

Uma pesquisa recente realizada na escola concluiu que cerca de sessenta por cento (60%) dos lares de nossa comunidade escolar não estão constituídos como o modelo de família, além da desestruturação familiar, o álcool e as drogas são também problemas que estão presentes em nossa realidade comprometendo muito o processo ensino-aprendizagem, fato este que pôde ser identificado através da estatística das notas abaixo da média (6,0), realizadas a partir do 2º bimestre do ano letivo de 2005.

Caberá a escola portanto organizar-se para atender as necessidades da comunidade escolar, engajando as atividades curriculares aos problemas sociais vividos, incentivando a participação de todos e procurando sempre desenvolver um trabalho que esteja de acordo com a LDB, na tentativa de promover a formação de cidadãos críticos valorizando suas potencialidades e o compromisso com os saberes adquiridos na busca da isenção no mercado de trabalho.

6.3 – Perfil do Educando

É uma comunidade de nível sócio-econômico e cultural em sua grande maioria de baixa-renda, com um significante número de desemprego ou baixos salários e alguns proprietários rurais. Muitos alunos não tem condições de adquirir o material escolar básico, pois são também em sua maioria trabalhadores temporários e desempregados, o difícil acesso a uma vaga no mercado de trabalho favorece a desistência escolar e a busca de trabalho em centros maiores.

Em consequência dessa realidade nosso alunado em sua maioria não possui perspectivas de vida e nem motivação. São carentes de princípios morais e religiosos, tornando assim, mais complexos o desenvolvimento das atividades escolares.

Alguns de nossos alunos residem na zona rural sendo que a maioria mora em vilas próximas à escola.

A comunidade é pouco participativa na vida escolar dos alunos com exceção da APMF.

7 – Marco Conceitual

7.1 – Explicitar a concepção de sociedade , de mundo, de homem, de educação/escola, de conhecimento, de ensino, de aprendizagem, de avaliação.

8



7.1.1 – Concepção de Sociedade

Segundo Severino (1998), sociedade é um agrupamento tecido por uma série de relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana, desenvolvendo relações, instaurando a base econômica e é o jeito específico do homem realizar sua humildade.

A sociedade é mediadora do saber e da educação que estão presentes no trabalho concreto do homem, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a partir de uma sucessão de acontecimentos.

“Se de um lado, a sociedade precisa de ação dos educadores para a concretização de seus fins, de outro, os educadores precisam do dimensionamento político do projeto social para que sua ação tenha real significação como mediação do processo humanizador dos educandos.” (Antônio Joaquim Severino)

7.1.2 – Concepção do Homem

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim acumula experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencionada e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem.

O homem como ser social atua e interfere na sociedade, se encontra com o outro nas relações: familiares, comunitárias, produtivas e também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade.

O homem é um ser capaz de penetrar no universo com o seu próprio olhar. Há no homem um espaço íntimo que se amplia numa comunicação quase que infinita com a matéria, com os ritmos da vida, com as dimensões do universo. É a capacidade do homem de ver e entender o mundo e refletir sobre esta experiência interior que faz dele um ser consciente.

A consciência é um acontecimento íntimo. É dentro dela que o homem, no pleno exercício de suas faculdades de conhecimento e comunicação, compreende a si mesmo, se situa no universo, percebe a intricada trama de relações dos seres entre si e se decide a agir, criar e transformar.

7.1.3 – Concepção da Educação

A educação é um processo tipicamente humano que possui uma especificidade humana de formar cidadãos por meio de ideias, teorias, valores, conteúdos que vão influir decisivamente na vida de cada um.

Segundo Gento (1996), a educação supõe um processo tipicamente humano, que se realiza de forma intencional e integradora para a organização do comportamento mais conveniente para cada sujeito em seu entorno próprio, e determinado pela aquisição de conhecimentos, automatização de formas de atuação e interiorização de atitudes que lhe atribuem valor em seu conjunto e em suas peculiaridades.

9



Sendo a educação um fenômeno próprio dos seres humanos significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho.

Conforme Saviani (1991) para sobreviver, o homem necessita extrair da natureza ativa e intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um mundo humano (o mundo humano).

7.1.4 – Concepção da Escola

Queremos formar cidadão crítico, participativo, responsável e criativo, independente do meio em que vive, para atender as necessidades do cotidiano.

E queremos uma sociedade igualitária, onde valorize as adversidades, alunos participativos, consciente de suas ações, sendo agentes de transformação e que desperte a conscientização para que o aluno se torne um cidadão ativo, consciente de seus direitos e deveres.

Queremos uma escola voltada para a transformação com autonomia, emancipatória de acordo com sua realidade, uma para todos e que esteja preparada para receber as diversidades (física, psicológica e financeira), integral com projetos inovadores, com maior investimento e preparação para acompanhar as transformações.

O Projeto Político Pedagógico construído com participação dos professores, funcionários, alunos, pais e da sociedade em geral, possibilitará a identificação das reais necessidades da nossa comunidade escolar, permitindo aprender, a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente.

7.1.5 – Concepção de Ensino Aprendizagem

Segundo Paulo Freire ensinar, mais do que transmitir conteúdos é criar a possibilidade de produção e construção de novos conhecimentos e este processo embora investido de papéis e competências diferentes estão reciprocamente formando-se. Assim quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.

O aprendizado é uma conquista de homens e mulheres, uma construção contínua, aprender também implica deixar uma rotina para trás e buscar novas incursões.

Ainda de acordo com Paulo Freire é necessário que os educadores tenham consciência de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua própria produção ou sua construção.

Assim o processo de ensino aprendizagem é o meio de introduzir o aluno nos diversos campos do saber, fornecendo-lhe um instrumental teórico para compreensão da realidade e formação do sujeito atuante e responsável por seus atos.

7.2 – Princípios:

7.2.1 – Gestão Democrática e os Instrumentos de Ação Colegiada

1



A noção de democracia vem conquistando seu lugar e mostrando as vantagens do trabalho coletivo.

Participação é um processo de conquista, não somente na ótica da comunidade, mas também do professor, do gestor, do aluno, dos pais e dos funcionários.

A Gestão Democrática, mais que um instrumento articulador e promotor de valores humanos é uma forma de organização sócio-política, cuja opção fundamental é a garantia de qualidade de vida para todos.

As relações no interior da escola e a sociabilização do conhecimento para todos os alunos devem ser garantidas de forma ampla e democrática para que a aprendizagem seja de qualidade, pois nosso alunado tem direito a uma escola de qualidade, direito que deve ser-lhe assegurado.

O funcionamento de uma organização escolar é fruto de um compromisso entre estrutura formal e as interações que se produzem a partir da participação de todos os envolvidos.

A Gestão Democrática tem compromisso com a formação da cidadania.

7.2.2 – Currículo

Matriz Ensino Fundamental - Diurno

ESTADO DO PARANÁMATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – LEI N.º 9394/96

IMPLANTAÇÃO – 2007– FORMA SILMULTÂNEA

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Olavo Bilac - Ensino Fundamental e Médio

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

LOCALIDADE: Ubiratã NRE: Goioerê

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 TURNO: Diurno MÓDULO: 40 semanas CARGA HORÁRIA ANUAL: 4000 H/A 3333 H/R

Base Nacional Comum

Área de Conhecimento Séries

Disciplinas 5ª 6ª 7ª 8ª

ARTES 2 2 2 2CIÊNCIAS 3 3 4 3EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3ENSINO RELIGIOSO * 1 1GEOGRAFIA 3 3 3 3HISTÓRIA 3 3 3 4LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

Parte Diversificad

L.E.M. INGLÊS ** 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

1



a

TOTAL EM HORAS AULAS 24 24 25 25

TOTAL EM HORA/RELÓGIO 24 24 25 25* Não computado na carga horária da Matriz por ser facultativa para o aluno.** O idioma sere definido pelo Estabelecimento de Ensino.

Matriz Enino Fundamental - Noturno

ESTADO DO PARANÁ

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – LEI N.º 9394/96IMPLANTAÇÃO – 2007 FORMA SILMULTÂNEA

ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Olavo Bilac - Ensino Fundamental e Médio



ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 TURNO: Noturno MÓDULO: 40 semanas CARGA HORÁRIA ANUAL: 4000 H/A 3333 H/R

Base Nacional Comum


Disciplinas 5ª 6ª 7ª 8ª

ARTES 2 2 2 2CIÊNCIAS 3 3 4 3EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3ENSINO RELIGIOSO * 1 1GEOGRAFIA 3 3 3 3HISTÓRIA 3 3 3 4LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

Parte Diversificada

L.E.M. INGLÊS ** 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL EM HORAS AULAS 24 24 25 25

TOTAL EM HORA/RELÓGIO 24 24 25 25* Não computado na carga horária da Matriz por ser facultativa para o aluno.** O idioma sere definido pelo Estabelecimento de Ensino.

1



Matriz Ensino Médio - Manhã

ESTADO DO PARANÁ

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO - LEI Nº 9394/96

IMPLANTAÇÃO - 2007–FORMA SIMULTÂNEA

ESTABELECIMENTO: Colégio Est. Olavo Bilac - Ensino Fundamental e Médio



ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 TURNO: Manhã MÓDULO: 40 semanas CARGA HORÁRIA: 3000 H/A ANUAIS - 2500 H/R

Base Nacional Comum


Disciplinas 1ª 2ª 3ª

ARTE 2 2

BIOLOGIA 2 2 3

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 3 3

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA

SUB-TOTAL 23 23 23Pa

rt

e

Dive

rsifi

cada

L.E.M. INGLÊS * 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25* O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.

1



Matriz Ensino Médio – Noturno

ESTADO DO PARANÁMATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO - LEI Nº 9394/96

IMPLANTAÇÃO - 2007–FORMA SIMULTÂNEA

ESTABELECIMENTO: Colégio Est. Olavo Bilac - Ensino Fundamental e Médio



ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007 TURNO: Noite MÓDULO: 40 semanas CARGA HORÁRIA: 3000 H/A ANUAIS - 2500 H/R

Base Nacional Comum


Disciplinas 1ª 2ª 3ª

ARTE 2 2

BIOLOGIA 2 2 3

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 3 3

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA

SUB-TOTAL 23 23 23Pa

rt

e

Di

ve

rsi

fic

ad

a

L.E.M. INGLÊS * 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25

* O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.

7.2.3 – Oraganização dos Conteúdos

Descrição das Matrizes

1



Matriz Curricular do Ensino Fundamental

A escola adotará para os turnos matutino e vespertino no ano letivo de 2007 a matriz curricular que contempla na base nacional comum as disciplinas: Ciências com três aulas nas turmas de 5ª, 6ª e 8ª séries e quatro aulas semanais na 7ª série; Artes duas aulas semanais em cada turma (5ª à 8ª série); Ensino Religioso (facultativo) uma aula semanal para as turmas de 5ª e 6ª séries; Geografia três aulas semanais em cada turma (5ª a 8ª série); História três aulas semanais para 5ª, 6ª e 7ª séries e quatro aula semanais para a turma de 8ª; Língua Portuguesa quatro aulas semanais para cada turma de 5ª a 8ª séries; Matemática quatro aula semanais nas turmas de 5ª a 8ª séries.

A escola oferta também na parte diversificada da matriz curricular o estudo de Língua Estrangeira (Inglês).

Para o turno noturno a escola utiliza uma matriz curricular do Ensino Fundamental na base comum: Ciências com três aulas para a 5ª série, 4 aulas para a 6ª e 7ª séries e três aulas para a 8ª série, Artes duas aulas semanais para cada turma (5ª a 8ª séries); Educação Física três aulas semanais para cada turma; Ensino Religioso (facultativo) uma aula semanal para as turmas de 5ª e 6ª séries; Geografia oferta de quatro aulas semanais para a 5ª série e três aulas semanais para as turmas de 6ª, 7ª e 8ª séries; História três aulas semanais para 5ª, 6ª, 7ª e quatro aulas semanais para 8ª série. As disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática serão quatro aulas semanais para cada turma (5ª à 8ª série).

Na parte diversificada da matriz curricular é ofertada como Língua Estrangeira a disciplina de Inglês.

Obs: A disciplina de Ensino Religioso é de matrícula facultativa não computada nas 800 horas.

Matriz Curricular do Ensino Médio

A Matriz curricular adotada pela escola para o Ensino Médio subdivide-a Base Nacional Comum em três áreas ficando as disciplinas distribuídas da seguinte forma: Área de Linguagens, códigos e suas tecnologias a disciplina de Língua Portuguesa com oferta de quatro aulas semanais para cada série (1º, 2º e 3º); disciplina de Artes apenas para o 1º e 2º ano com duas aulas semanais ; na disciplina de Educação Física acontecem duas aulas semanais para cada turma.

Na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias a disciplina de matemática tem quatro aulas semanais em cada turma; a disciplina de Física com três aulas semanais no 1º e duas aulas no 2º e 3º anos, faz parte ainda dessa área as disciplinas de Química e Biologia, as aulas de química está distribuída da seguinte maneira: duas aulas semanais no 1º e 3º ano e três aulas semanais no 2º ano; Biologia são duas aulas semanais no 1º e 2º ano e três aulas semanais no 3º ano.

Outra área que contemplada por essa matriz curricular é a área de Ciências Humanas e suas tecnologias com as disciplinas de História e Geografia, ambas oferecem duas aulas semanais para o 1º e 2º ano e três aulas semanais para o 3º ano.

1



A oferta da parte diversificada é a disciplina de Inglês como Língua Estrangeira Moderna com duas aulas semanais em cada turno do ensino médio.

Total geral 25 aulas semanais em cada turma.

7.2.4 – Critérios de Organização de Turmas

As turmas que compõem o Colégio Estadual Olavo Bilac – Ensino Fundamental e Médio, são organizadas conforme tabela a seguir:

TURMAS TURNO Nº DE ALUNOS5ª A e B MATUTINO 385ª C VESPERTINO 326ª A MATUTINO 286ª B VESPERTINO 287ª A MATUTINO 277ª B VESPERTINO 208ª A MATUTINO 388ª B MATUTINO 188ª C NOTURNO 201º A, B e C MATUTINO 791º D NOTURNO 472º A e B MATUTINO 352º C NOTURNO 363º A MATUTINO 103º B MATUTINO 44TOTAL DE ALUNOS : 505

7.2.5 – Projetos Integrados do Projeto Político Pedagógico

7.3 – Avaliação

7.3.1 – Ensino Aprendizagem

A avaliação é entendida como um processo provocativo e desafiador, através de um tratamento metódico e do entendimento de que não é uma atividade neutra e imparcial, é a forma de observar o desenvolvimento do aluno e a construção do conhecimento no processo coletivo.

A avaliação deve ser entendida como provocativa, desafiadora, transformadora e contínua, sendo o aluno parte de um processo de relações sociais, que requer formas de acompanhamento e afetividade educativa.

A avaliação deve ser concebida como um meio de estimular o trabalho intelectual da aprendizagem dos educandos. Faz-se necessário construir uma nova cultura avaliativa, comprometedora com a construção e sociabilização de um conhecimento emancipatório. A

1



avaliação deve ser vista como um instrumento de inclusão escolar, adaptada às realidades dos nossos educandos.

O processo avaliativo fundamenta-se em uma concepção teórica, relacionando o ensino com a aprendizagem e o educador com o educando. A comunidade escolar necessita ter a clareza de como ela é realizada e o educando deve ser incentivado a romper com o seu silêncio, opinando e defendendo sua convicção sobre a avaliação, tornando sua prática democrática.

O educando ao ser avaliado, confronta-se com o objeto de conhecimento, valorizando o seu fazer e o refletir. Refletindo educador e educando podem diagnosticar possíveis falhas no processo ensino-aprendizagem, reverem os caminhos para compreender e agir sobre o conhecimento construído, descaracterizando assim a avaliação como instrumento de aprovação ou reprovação. Já os acertos desencadeiam nos educandos, ações de superação dos saberes apropriados de novos conhecimentos.

A avaliação deve assumir um novo significado, não valorizando apenas a memorização ou conteúdos específicos, mas deve ter caráter reflexivo, relacional e compreensível, considerando os saberes e a cultura do educando como o ponto de partida para a construção do conhecimento relacionado com suas experiências acumuladas e das transformações que marcaram seu trajeto educativo.

A avaliação quando realizada de forma democrática, possibilita a indicação de caminhos mais adequados e satisfatórios para a ação pedagógica. Avaliar exige o domínio de conhecimentos e técnicas com a utilização de critérios claros e objetivos.

A prática avaliativa deve ser flexível, para atender as especificidades e necessidades de todos os nossos educandos.

7.3.2 – Escola

A avaliação não deve ser classificatória de quantitativa e sim um rever de erros e acertos, para que a escola caminhe sempre em busca de um ensino de qualidade, voltado para educação emancipatória dos nossos educandos.

Assim é importante que se realize uma avaliação contínua para garantir a todos o respeito as diversidades culturais, satisfaça as necessidades dos educandos nas suas especificidades, repensando e propondo soluções diante de novos desafios.

Diante disso os instrumentos a serem utilizados pelos docentes e equipe pedagógica serão os gráficos de identificação das disciplinas com maiores índices de baixo rendimento escolar e a partir desses dados rever as propostas e intervenções necessárias para melhorar o processo ensino aprendizagem.

A avaliação ofertada será diagnóstica, somativa, aritmética e progressiva; podendo o professor utilizar vários instrumentos como:

- Pesquisa orientada e direcionada- Trabalhos escritos e orais (em sala)- Produções de texto- Provas descritivas e /ou alternativas- Leituras diversificadas- Debates

1



Para a média bimestral, a Escola, adotará dois sistemas:a) média aritméticab) somatória

A recuperação paralela ofertada acontecerá em sala de aula, tão logo o professor perceba que não houve apropriação do conteúdo pelo aluno. Para tanto o professor estará retomando o conteúdo que não foi apropriado, para em seguida avalia-lo novamente, seguindo as proposta do Projeto Político Pedagógico.

Se apesar de todos os meios de recuperação ofertados o aluno não conseguir recuperar e permanecer com média final abaixo do desejado em três disciplinas poderá ainda ser beneficiado pelo Regime e Progressão Parcial que permite a aprovação para a série seguinte; porém o aluno e a família deverão assumir o compromisso de quando houver a impossibilidade da disciplina em dependência ser cursada em horário compatível com o da série que o aluno estiver cursando, as disciplinas deverão ser estudadas em contra-turno.

É importante ressaltar que a matrícula inicial no Ensino Médio será vedada caso o aluno tenha dependência em disciplinas do Ensino Fundamental.

A partir do ano letivo de 2008 os professores de todas as disciplinas organizarão ao final de cada semestre questões relacionadas ao conteúdo trabalhado até o momento, a equipe pedagógica ficará responsável em organizar uma prova (simulado), que será realizado por todas os alunos. Sentiu-se a necessidade de mais um instrumento de avaliação ao se perceber as dificuldades apresentadas pelos alunos na realização das provas organizadas pelo MEC como: Prova Brasil e outras.

8 – Marco Operacional

8.1 – Linhas de Ação

As ações educativa devem contribuir para a formação de um cidadão crítico, participativo, criativo, tolerante, independente, comprometido com as mudanças que o mundo oferece.

A escola fará intervenções pedagógicas sempre que o coletivo de professores perceberem o baixo rendimento escolar, sendo o nosso desafio trabalhar dentro e fora da sala de aula e no seu cotidiano, de forma que nossos alunos consigam incorporar conhecimentos e comportamentos que levam a uma sociedade mais justa.

Em 2008 será realizada uma avaliação semestral (simulado) organizado por todos os professores que será mais um instrumento de avaliação e também uma preparação para os alunos participarem das avaliações organizadas pelo Mec.

Através de ações bem planejadas queremos dar ênfase aos valores éticos, a família e ao conhecimento partindo da realidade dos alunos e dos temas emergentes. É necessário melhorar a interação Escola /família, buscar o desenvolvimento, oportunizar discussão sobre direitos e deveres.

O combate a exclusão escolar é também um compromisso do Colégio Olavo Bilac e toda a comunidade local que vai investigar as causas dos problemas e, com base em

1



diagnósticos precisos, buscar soluções para dificuldades enfrentadas por um contigente expressivo de crianças, jovens e suas famílias.

A Política Pública é tão necessária para a formação educacional, para valorização da vida e para garantir a participação de todos na execução dessa tarefa é de grande responsabilidade social assegurar a inclusão, permanência e o sucesso do aluno na escola. É com este propósito que o colégio vai trabalhar em parceria com a SEED o Programa de Mobilização para Inclusão Escolar e a Valorização da Vida (FICA) que é direito garantido no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que tem por objetivo, promover a inserção no sistema educacional das crianças e dos adolescentes que tenham sido excluídos por evasão ou por não acesso à escola.

A Educação Fiscal está inserida dentro da realidade de que as estruturas públicas não podem ficar afastadas dos segmentos formadores de opinião e do efeito multiplicador de idéias.

O público alvo é especial – os alunos de 5ª a 8ª séries numa linguagem preparada para que todos possam compreender mais facilmente a importância da cidadania, do sentido participativo, próprio do regime democrático.

Essa geração, na turbulência natural da juventude, com certeza será respeitável agente de mudança e, ao longo do tempo, construirá o conceito de equilíbrio do Poder Público. Daí, a necessidade de se investir nesse imenso universo e reforçar o conjunto de informações a sua disposição.

Na verdade, a comunidade escolar tem firme compromisso com o avanço e a modernidade, e sua atuação está assentada exatamente na defesa da moralidade e dos princípios os quais exigem que o dinheiro do contribuinte, recolhido aos cofres públicos, retorne em forma de bens e serviços de qualidade.

Afinal, somos todos cidadãos e, se houver participação integral, será possível a prática do efetivo Controle Social e contribuir para o engrandecimento do Município, do Estado e do País.

1



8.2 – Organização Interna da Escola

ORGANOGRAMA

2

SEED

NRE - GOIOERÊ

DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR

APMF

DIREÇÃO AUXILIAR

ORIENTAÇÃOSUPERVISÃO

SECRETARIA

BIBLIOTECA SERVIÇOS GERAIS

ALUNOSGRÊMIO

PROFESSORES

CONSELHO ESCOLAR

DIREÇÃO DA ESCOLA



8.3 – Auto Avaliação Institucional da Escola

A Auto-Avaliação Institucional da Escola do Estado do Paraná, tem como finalidade principal a efetividade do processo ensino-aprendizagem e por outro é necessário que se mantenha a visão de totalidade que através desta finalidade busca um olhar para dentro da escola para que possibilite uma gestão democrática comprometida com a construção da cidadania e da transformação social.

Diante dessas considerações, fica reafirmado que é a comunidade escolar que deve definir e dar vida e orientações que deverão nortear a auto-avaliação, intensificar a participação da família no processo escolar, desenvolver atividades de respeito e solidariedade, diversificar experiências de aprendizagem.

Vamos planejar as reuniões, onde acontecerão os momentos de auto-avaliação com a ampliação dos instrumentos de coleta de informações, a fim de desencadear as discussões, debates e relexões.

Após todas estas reuniões, vamos criar momentos para que todos que estão envolvidos, possam estudar as possibilidades das respostas dadas aos instrumentos de apoio à auto-avalição e assim buscar ações da qualidade, que leva em conta as necessidades e os objetivos da comunidade, voltados para a formação humana do seu alunado.

É de consenso de que uma boa escola é aquela em que os alunos aprendem coisas essenciais para sua vida.

2



8.4 – Estatística dos Resultados Finais do Ano Letivo de 2006

Ensino Fundamental

Aprovados 55%Reprovados 9%Desistentes 19%Transferidos 17%


2

Ensino Médio





8.5 – Relações entre os aspectos Pedagógicos e Administrativos

8.5.1 – Ações Administrativas e Pedagógicas

O setor administrativo e pedagógico da escola desenvolve um trabalho conjunto e com ações cooperativas; este trabalho em equipe facilita a resolução dos desafios cotidianos, pois as responsabilidades são assumidas em conjunto.

Ações da equipe pedagógica e administrativa da escola para o ano letivo de 2007- Desenvolvimento de um ambiente que promova o exercício e apredizagem da cidadania.- Incentivo a continuidade na realização de projetos diferenciados com a participação

dos alunos explorando suas habilidades.

2



- Promover reuniões com a comunidade escolar para refletir sobre as ações da escola.- Reuniões Pedagógicas.- Conselho de classe em forma de reunião.- Acompanhamento continuo do trabalho docente.- Manter diálogo constante com os alunos.- Acompanhar a frequência dos alunos.- Realizar visitas as famílias dos alunos faltosos.- Promoção de ações para a conservação do Patrimônio Escolar e Público.

As relações entre os aspectos administrativos e pedagógicos são formas que asseguram o desenvolvimento do processo ensino-apredizagem, elas se realizam mediante um processo contínuo de reflexão sobre a prática pedagógica, em que a equipe escolar discute, propõe, realiza, acompanha, avalia e registra as ações que vai desenvolver para atingir os objetivos coletivamente delineado.

“O trabalho da equipe pedagógica escolar com objetivos claros, provoca o estudo e a reflexão sobre os problemas reais, organiza o planejamento que dá sentido às ações cotidianas, reduz a improvisação, o arbítrio das imposições e as condutas estereotipadas e rotineiras que, muitas vezes, são incoerentes, com os objetivos educacionais compartilhados.

A escola discute e expõe, de forma clara, valores coletivos, delimita prioridades, define os resultados desejados e incorpora a auto-avaliação ao seu trabalho”.

O trabalho administrativo e pedagógico deve envolver-se intensamente na relação com a comunidade escolar que organiza os aparelhos para enfrentar os crescentes desafios ao próprio exercício da cidadania.

• Hora Atividade

A hora atividade da escola está organizada de forma a beneficiar o trabalho coletivo dos professores, favorecendo o trabalho interdisciplinar.

O tempo e espaço destinado a hora-atividade, deverão ser aproveitadas para estabelecer propostas, conteúdos, estratégias de palnejamento, correção de tarefas dos alunos, atendimento aos pais de alunos, estudos e reflexões.

Para realização dessas atividades os professores deverão seguir o horário estabelecido no “Quadro da hora-atividade, fixado em edital.

Conforme cronograma, em algumas semanas o tempo destinado a hora atividade será utilizado em reuniões pedagógicas. Nestas reuniões serão elaborados projetos e propostas metodológicas, troca de experiências, assuntos educacionais de interesse dos professores e desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas diagnosticadas no interior do estabelecimento.

Sempre que for oportuno, parte da hora atividade poderá ser utilizada, para a realização de grupos de estudos, de temas sugeridos pelo NRE.

Ficou decidido que um professor (a) do 3º ano do Ensino Médio utilizará parte da hora atividade para acompanhar os alunos em atividades extra-classe que são realizadas com a finalidade de arrecadar recursos para organizar um ato solene e confraternização entre alunos, professores e familiares, por ocasião da conclusão de curso.

2



A Direção e Equipe Pedagógica acompanhará e orientará os professores, quanto ao cumprimento da hora-atividade.

• Proposta de Formação Continuada

Para que a escola tenha êxito em suas práticas educativas, faz-se necessário, oportunizar aos professores, equipe pedagógica e funcionários, uma formação continuada com cursos ofertados pela SEED e também o estudo de temas pertinentes a nossa realidade escolar.

Assim a escola irá desenvolver:- Realização de grupos de estudos por disciplinas envolvendo profissionais de outras

escolas, conforme já vem ocorrendo como proposta da SEED, datas e horários serão definidos pelos participantes;

- Grupos de estudos com a participação da direção, pedagogas, professores, funcionários da escola, representante de turmas e representantes das instâncias colegiadas (Grêmio Estudantil, APMF e Conselho Escolar); para leitura, discussão e debate da LDB, estatutos e regimento escolar a serem realizados ao menos duas vezes ao ano, e/ou caso perceba-se a necessidade de mais encontros;

- Reuniões pedagógicos para estudo de temas pertinentes à educação de acordo com a realidade da escola a serem realizados aos sábados (bimestral) no período da manhã; sendo que estas horas serão contadas como hora atividade do professor;

- Realização de um encontro com professores de 1ª a 4ª série da escola municipal professora Lucinéia Ricardo Braciforte para discussão de metodologia de trabalhos em busca de amenizar as dificuldades encontradas pelo alunos da 5ª série.

8.6 – O Papel das Instâncias Colegiadas

As Instâncias Colegiadas são formadas pelo conjunto de profesores, equipe pedagógica, direção, pessoal administrativo, pais e alunos, com a função de avaliar os erros e acertos de processo educativo, propor e decidir as intervenções que devem ser tomadas para sanar as dificuldades e falhas que venham a ocorrer no cotidiano escolar.

O colegiado escolar tem como função realizar uma gestão compartilhada com a comunidade envolvendo todos aos interesses escolares de forma democrática, participativa, buscando soluções de acordo com nossa realidade.

As decisões do colegiado escolar beneficiará o aluno quando se fizer necessário e também tomar as medidas cabíveis quando houver uma ocorrência desagradável e opinar sobre as atividades pedagógicas a fim de garantie o processo de ensino apredizagem, ações administrativas da esola visando garantir a utilização dos recursos financeiros, proporcionando conforto e bem estar no ambiente escolar.

São atribuições do Conselho Escolar analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino, bem como acompanhar a execução do Projeto Político Pedagógico da escola; deverá também aproximar e facilitar a comunicação de todos os participantes do processo educativo e empre que se fizer necessário apreciar e julgar os casos dos educandos que não

2



cumprirem seus deveres ou infrigirem as normas expressas no regimento escolar. O Conselho Escolar analisará e aprovará o Plano de Aplicação e Prestação de Contas de Recursos financeiros.

A APMF tem como função colaborar com a Adminsitração quando aplicação e gerenciamento das verbas públicas; participar de todo o processo escolar e também da construção e execução do Projeto Político Pedagógico e outras determinações que envolvam a comunidade escolar que favoreçam a qualidade da aprendizagem.

O Grêmio Estudantil tem como objetivo congregar todos os alunos do colégio e defender os interesses individuais e coletivos dos alunos como também o incentivo a cultura literária, artística e desportiva. O Grêmio visa também promover a cooperação com o corpo docente da escola sendo um elo de ligação entre alunos, direção e equipe pedagógica da escola.

O conselho de classe é o momento de reflexão e debate sobre o coletivo e não o individual, visualizando a classe/grupo, e o processo ensino-aprendizagem.

Ações coletivas sempre devem permear o andamento das atividades, mas deve ser bem planejada quando ao espaço utilizado e presença de todos os agentes de Educação.

O conselho de classe acontecerá em forma de reuniões com datas previstas no Calendário Escolar e sempre que o coletivo de professores considerarem necessário será feito um pré-conselho. A partir dos problemas levantados nesses momentos Direção, Equipe Pedagógica e Professores buscarão medidas de intervenção que superem as dificuldades enfrentadas.

8.6.1 – Estratégias da Escola para Articulação com a Família e Comunidade.

A partir do ano letivo de 2006 a escola buscará uma maior participação das famílias e para isso no decorrer do ano, pais, membros do Conselho Escolar e APMF serão convidados a participar de palestras informativas, atividades curriculares e extra-curriculares, com o intuito de aproximá-los dos professores, para que ambos se comprometam com atitudes visando uma melhor qualidade de ensino.

Para conscientização dos pais de como está ocorrendo o processo ensino/apredixagem, bem como decisões que envolvam a realidade escolar.

Os pais também serão convidades para presenciar as comemorações alusivas ao dia das mães, dia dos pais, dia do estudante, abertura e término do ano letivo.

Tais atividades visam a promoção da participação ativa de todos os membros que compôem a comunidade escolar, no intuito de que estes atuem criticamente através do acompanhamento desenvolvimento e avalição do P.P.P. enquanto instrumento de promoção e inclusão do cidadão na sociedade.

8.6.2 – Avaliação e Aprovação do Projeto Político Pedagógico

O Projeto Político Pedagógico da escola será avaliado através de reuniões semestrais, com a participação das instâncias colegiadas, separadamente por setores e após em um só grupo para analisar se as propostas contidas no projeto estão sendo realizadas ou se necessitam de revisão ou aperfeiçoamento tendo em vista que este projeto é flexível, conforme a necessidade poderá ser modificado.

2



O presente Projeto Político Pedagógico dará continuidades e entrará em vigor a partir de 2006, após ser aprovado e homologado pelo NRE de Goioerê e pela Secretaria Estadual de Educação.

O Conselho Escolar deste estabelecimento de Ensino, juntamente com o Presidente a APMF, após tomar ciência da presente matéria, é de parecer favorável à sua homologação.

Conelheiros

Benedito Vieira de Andrade FilhoNeiva Grigio GindriAna Cláudia de LimaMaria Angela Greggio FabrisIracília Pereira Cardozo de FreitasMaria José Piva

Assinatura

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Ubiratã, 20 de novembro de 2007.

2



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

DEMO, Pedro.: Ser professor é cuidar que o aluno apren da. 2004.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa.

GADOTTI, Moacir.: Prespectivas atuais da educação.

LÜCK, Heloísa.FREITAS, Kátia Siqueira. GIRLING, Robert. KITH, Serry.: A escola participativa: O trabalho do gestor escolar.

NÓVOA, A: As organizações escolares em análise.

SEVERINO, Antônio Joaquim: A escola e a construção da cidania.

SEVERINO, Antônio Joaquim: O projeto político pedagógico: a saída para a escola. 1998.

SILVA, Tamaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma intrudução às teorias do currículo.

VEIGA, Ilma Passos. Projeto político da escola: uma construção coletiva, 1995.

VEIGA, Ilma Passos.: Novas trilhas para a escola.

VEIGA, Ilma Passos.: Perspectivas para reflexão em torno do projeto político pedagógico.

VEIGA, Z. de P.A.: As instâncias colegiadas na escola.

2



PROJETO

PROFESSOR(A): MARIA DAS GRAÇAS DE SOUZA ROCHA

DISCIPLINA: HISTÓRIA

TEMA: A INFLUÊNCIA DA CULTURA NEGRA NO BRASIL

JUSTIFICATIVA: O BRASIL É UM PAIS QUE RECEBEU MUITOS ESCRAVOS,

TRAZEMOS EM NOSSA CULTURA, EM NOSSOS COSTUMES, RELIGIÃO,

COMIDAS, A NOSSA LINGUA, TRADIÇÕES DESTES POVOS. POR ISSO SENTIMOS

A NECESSIDADE DE MOSTRAR AOS ALUNOS A IMPORTÂNCIA DELES EM

NOSSAS VIDAS.

OBJETIVO: A PLENA CONSCIÊNCIA DA DIGNIDADE DE TODO SER HUMANO,

INDEPENDENTEMENTE DA CLASSE SÓCIO-ECONÔMICA, CREDO OU NAÇÃO.

PARA QUE NÃO HAJA DISCRIMINAÇÃO E QUAL A IMPORTÂNCIA DELES EM

NOSSAS VIDAS.

METODOLOGIA: PESQUISA, LEITURA, EXPOSIÇÕES DOS TRABALHOS, COMIDAS

TIPICAS, OBJETOS DA CULTURA NEGRA, DANÇAS E TRABALHO

INTERDISCIPLINAR.

CRONOGRAMA: DURANTE O ANO LETIVO DE 2006.

AVALIAÇÃO: PESQUISA, TRABALHOS APRESENTADOS, VALENDO NOTAS DE 0 A 10 (ZERO A DEZ).

2



PROJETO

PROFESSORA: EMA GERTRUDES LUDEMANN DE AMORIM

DISCIPLINA: GEOGRAFIA

TEMA: ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ

JUSTIFICATIVA: O conhecimento da história, bem como o reconhecimento do lugar em que vivemos é fundamental para a compreensão da realidade da qual fazemos parte, portanto estudo dos aspectos históricos e geográficos do nosso Estado se faz necessário para que nosso alunado compreendam a história e a geografia do estado do Paraná.

OBJETIVO: Propiciar aos alunos o conhecimento da história do Paraná desde a sua fundação até os dias atuais e reconhecê-lo como um importante espaço do Brasil.

METODOLOGIA: Desenvolver atividades de pesquisas, estudos de textos, análise da história através de vídeos e CDs.Obs: Todos os trabalhos serão desenvolvidos por grupos de alunos das 8ª série e 3º anos.

CRONOGRAMA: Este projeto será desenvolvido durante o ano letivo de 2006.

AVALIAÇÃO: O projeto será avaliado no decorrer das atividades, levando sempre em consideração a participação e os interesses dos alunos.

3



PROJETO

DESFILE BELEZA NEGRA, RAÍZES DA NOSSA CULTURA.

PESSOAS A SEREM BENEFICIADAS

Alunos do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Estadual Olavo Bilac.

OBJETIVO GERAL

Conscientizar os alunos de que somos uma cultura formada de diversas raças, o que torna o Brasil um país privilegiado, que sabe tratar bem o seu povo e fazer a diferença lá fora.

É na escola que precisamos incentivar e ensinar os nossos educandos da necessidade de sermos uma nação sem discriminação, que saiba respeitar os cidadãos, compreendendo que cada pessoa é única, logo precisamos valorizar as crenças, as opiniões enfim cada pessoa como ela é, sendo assim viveremos em harmonia. “Afinal ,o meu direito vai até onde começa o do outro.”

JUSTIFICATIVA

Tendo em vista que a escola precisa fazer um trabalho de conscientização de que somos um país formado por diversa etnias é que estamos propondo esse projeto no sentido da valorização das diversas culturas aqui existentes, entre elas a cultura negra.

Nossa Mãe África.Durante nove dias de 31 de agosto a 8 de setembro de 2001, representantes de

173 países se reuniram na cidade de Durban (África do Sul), na Conferência das Nações Unidas contra o Racismo, a Discriminação, a Xenofobia – aversão as pessoas, culturas, modo de vida dos estrangeiros – a intolerância.

Uma das maiores tragédias do passado da humanidade: o tráfico de africanos escravizados, que durou do século XVI a XIX.

A escravidão e o tráfico escravo causaram extremo sofrimento aos povos vitimados; as injustiças históricas contribuíram para a pobreza e o subdesenvolvimento da África.

As diferenças étnicas e religiosas e o racismo são questões complexas que o mundo terá de resolver se quiser uma sociedade igualitária.

CRONOGRAMA

Esse projeto será executado no dia 05/09/06 nos turnos matutino e noturno.

3



Horários: 08h30 às 10h00 e às 19h30 às 20h30.

Local: Anfiteatro do Colégio Lucinéia Ricardo Braciforte.

Participantes: Alunos do Ensino Fundamental e Médio dos três turnos.

- Será apresentado um Desfile Beleza Negra, os alunos deverão estar trajados com roupas estilo africano.

- Cada professor Orientador de Turma arrumará o seu (s) representante (s) e ficará encarregado de orientar e arrumar para o Desfile Beleza Negra que acontecerá dia 05/09/06 nos turnos: matutino e vespertino.

- Haverá ensaios para que os alunos possam fazer uma belíssima apresentação e estes serão em parceria com o pessoal do Grêmio Estudantil Castro Alves, conforme horário estipulado.

Pessoas encarregadas pelos Ensaios: Amanda, e Dieine.RECURSOS

Físico: Sala de Aula, pátio e Anfiteatro.

Humanos: Alunos, professores, funcionários, pais e convidados. Materiais: CD, Microssistem, faixa, etc.

AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua, diagnóstica, com reuniões, antes, durante e após o evento, para saber sobre a organização do mesmo, e analisar os pontos positivos e negativos para que possamos estar melhorando a cada apresentação.

BIBLIOGRAFIA

Descobrindo a história: livro do professor. - São Paulo : Ática, 2002.

Professoras Proponentes:

Lindaura Lopes Magalhães.............................................................................. Sílvia Maria Liotto de Barros............................................................................

3



Sueli Rodrigues Alves......................................................................................

Ubiratã, novembro de 2007.

Pensamento

“O mais importante e bonito do mundo é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, mas que elas vão sempre mudando” Guimarães Rosa.

“O trabalho da educação é estabelecer a paz duradoura”. Maria Montessori.

3



PROJETO DE PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR

TÍTULO: CONSERVAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR

LEMA: “Faça de sua Escola o melhor ambiente”

PERÍODO: Ano Letivo 2007

PÚBLICO ALVO: Comunidade Escolar

OBJETIVO GERAL:

Tornar o ambiente escolar mais agradável e ajudar na formação de uma sociedade mais consciente, não só de seus direitos, bem como de seus deveres para a preservação do meio ambiente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Estabelecer bons hábitos e preocupação com a finalização do lixo dentro e fora da escola;- Conscientizar os alunos a compreenderem que o cuidado com o meio ambiente começa no espaço de cada indivíduo;- Propiciar condições de melhoria no ambiente escolar, tornando mais acolhedor.- Zelar pela preservação do verde na escola.

JUSTIFICATIVA:

Sentimos a necessidade da elaboração deste projeto visando uma melhor conscientização de que quanto mais preservado for nosso ambiente, melhor será nossa vida na escola.

Observamos, também no dia a dia, em relação aos cuidados ideais para construção e preservação do ambiente da escola, as dificuldades encontradas no trabalho de professores e funcionários. Há grande carência de apoio de toda a comunidade escolar na atuação como agentes ativos de preservação.

A principal finalidade deste projeto é despertar nos alunos a preocupação e a participação na manutenção do ambiente escolar. Não se pode falar em conservar o ambiente de uma floresta, de um rio, etc, se não há um cuidado com o espaço mais próximo de si. A partir desta pratica o respeito com o meio ambiente como um todo é conseqüência e a velha e falha tática de conscientização será desnecessária.PROCEDIMENTOS DE AÇÃO METODOLÓGICA:

- Incentivo dos professores na conservação das salas de aulas (carteiras, quadro, paredes, lixo);

3



- Fiscalização da utilização dos recintos dos banheiros;- Colocação de lembretes nas paredes lembrando de ações que podem melhorar nosso ambiente;- Atividades com ajardinamento como: arrecadação de mudas, cuidados e manutenção;- Práticas com a manutenção do pátio durante as aglomerações (recreio, palestras, apresentações);- Aproveitar as oportunidades surgidas durantes à realização das atividades das diversas disciplinas para conscientização da preservação;- Incrementação da prática de separação do lixo;- Trabalho com lideres na cobrança de participação.

CRONOGRAMA:

Deixamos de discriminar o cronograma, pois as atividades deverão ser realizadas durante todo o transcurso do ano letivo.

RECURSOS:

Físicos – O espaço total do colégio.Materiais – Lápis, caneta, sulfite, vasos, água, cesto para lixo Humanos – Professores, corpo administrativo, alunos.

AVALIAÇÃO:

- Juntamente com os lideres de sala observar a mudança de comportamento no período letivo.- Avaliação da situação do ambiente escolar após os intervalos, palestras e apresentações (Equipe de auxiliares de serviços gerais). Realizar diariamente- Observação da situação dos materiais (carteiras, quadros, cartazes) e do prédio escolar no final do período letivo.

Professores responsáveis pela coordenação do projeto:

Maria Aparecida do Prado TorresMaria Francisca Millan

3



SUBPROJETOSUBPROJETO

ÁREA DO CONHECIMENTO/ MATEMÁTICAÁREA DO CONHECIMENTO/ MATEMÁTICA

Ensino Fundamental Ensino Fundamental ANO LETIVO 2007

PROFESSORES ENVOLVIDOS: ÁGUEDA RODRIGUES DE OLIVEIRA LUCIANY SALVETTI LOUREIRO CÉLIA REGINA FEITOSA MARTINEZ IRACÍLIA PEREIRA CARDOSO FREITAS

TEMA: TRABALHO E CONSUMO: ORÇAMENTO FAMILIAR

JUSTIFICATIVA: ASSISTINDO TV, INDO AO SHOPPING, OBSERVANDO OS FATOS DO DIA A DIA; OBSERVAMOS QUE A MÍDIA ESTÁ INSERIDA NO NOSSO COTIDIANO, INFLUENCIANDO A UM ALTO ÍNDICE DE CONSUMISMO, POR ISSO DEVEMOS ORIENTAR E AUXILIAR O ALUNO NO USO DOS RECURSOS FAMILIARES. POR MEIO DA PUBLICIDADE CRIAM – SE NECESSIDADES E NOVOS PADRÕES DE CONSUMO, QUE PASSAM A SERVIR COMO INDICADORES DA POSIÇÃO SOCIAL DOS INDIVÍDUOS. CRIANDO POR UM LADO O CONSUMO COMPULSIVO, EXCESSIVO E CRÍTICO DE DETERMINADOS BENS, INDEPENDENTEMENTE DE SUA NECESSIDADE “REAL” ( O CHAMADO CONSUMISMO ), E POR OUTRO LADO A DESVALORIZAÇÃO E A DESVALIA SOCIAL PARA OS QUE NÃO PODEM CONSUMIR NO MESMO NÍVEL E O MESMO TIPO DE BENS. SÃO ESSAS REFLEXÕES QUE JUSTIFICAM E DELINEIAM OS PROPÓSITOS DE UMA EDUCAÇÃO DO CONSUMIDOR: PROPICIAR AOS ALUNOS O DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADES QUE LHE PERMITAM COMPREENDER SUA CONDIÇÃO DE CONSUMIDOR, COM OS CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS PARA CONSTRUIR CRITÉRIOS DE DISCERNIMENTO, ATUAR DE FORMA CRÍTICA, PERCEBER A IMPORTÂNCIA DA ORGANIZAÇÃO, SOLIDARIEDADE E COOPERAÇÃO PARA FAZER VALER SEUS DIREITOS E ASSUMIR ATITUDES RESPONSÁVEIS EM RELAÇÃO A SI PRÓPRIO E À SOCIEDADE.

OBJETIVOS: LEVAR O EDUCANDO A CONSTATAÇÃO E ANÁLISE DO IMPACTO DOS

MEIOS DE COMUNICAÇÃO NA VIDA COTIDIANA. LEVAR O EDUCANDO A CRIAR UMA POSTURA CONSCIENTE EM RELAÇÃO

AO CONSUMO.

3



DESENVOLVER NO EDUCANDO HÁBITO DE PESQUISA DE PREÇOS, DE QUALIDADE E DE DISCERNIMENTO PARA MELHORIA DE SUA QUALIDADE DE VIDA E DE SEU MEIO SOCIAL.

POSSIBILITAR AO ALUNO A ASSOCIAÇÀO DO CONHECIMENTO TEÓRICO ( CONTEÚDOS MATEMÁTICOS ) COM SUA PRÁTICA DIÁRIA / REALIDADE.

METODOLOGIA: CONSIDERANDO AS PROBLEMÁTICAS CITADAS ANTERIORMENTE, TRABALHAREMOS COM NOSSOS EDUCANDOS A QUESTÃO DO CONSUMO RESPONSÁVEL, ESPECIFICAMENTE O ORÇAMENTO FAMILIAR. VAMOS IMAGINAR QUE UMA FAMÍLIA RECEBA MENSALMENTE CERTA QUANTIA ( DE SALÁRIO OU OUTRA FONTE DE RENDA, COMO ALUGUEL ). DE ACORDO COM A QUANTIA RECEBIDA, É FEITA UMA DISTRIBUIÇÃO PREVENDO QUANTO SERÁ GASTO EM ALIMENTAÇÃO, TRANSPORTE, EDUCAÇÃO, LAZER E OUTROS SETORES. DESENVOLVIMENTO:

1º PASSO: APRESENTAÇÃO DO PROJETO 2º PASSO: CONFECÇÃO DE TABELA 3º PASSO: COLETA DE DADOS 4º PASSO: PREENCHIMENTO DA TABELA 5º PASSO: ANÁLISE E REFLEXÃO DA TABELA - COMPARAÇÃO TOTAL DE GASTOS/TOTAL DE RENDA VERIFICAÇÃO DO ITEM MAIS HONEROSO REFLEXÃO E ORIENTAÇÃO REFERENTE AOS GASTOS/ EM QUAL ITEM PODEMOS ECONOMIZAR 6º PASSO: MUDANÇA DE POSTURA OU NÃO QUANTO AO CONSUMO PRUDENTE 7º PASSO: ASSOCIAÇÃO A CONTEÚDOS – PORCENTAGEM / JUROS/

GRÁFICOS 8º PASSO: AVALIAÇÃO DO PROJETO.

CRONOGRAMA: FEVEREIRO: APRESENTAÇÃO DO PROJETO MARÇO: COLETA DE DADOS ABRIL: COLETA DE DADOS MAIO: COLETA DE DADOS JUNHO: ANÁLISE E REFLEXÃO DO PROCESSO AGOSTO: ASSOCIAÇÃO AOS CONTEÚDOS PROPOSTOS SETEMBRO: ASSOCIAÇÃO AOS CONTEÚDOS PROPOSTOS OUTUBRO: ASSOCIAÇÃO AOS CONTEÚDOS PROPOSTOS NOVEMBRO: AVALIAÇÃO FINAL.

3



RECURSOS NECESSÁRIOS: RECURSOS HUMANOS (ALUNOS E SEUS FAMILIARES; E PROFESSORES).

AVALIAÇÃO: A AVALIAÇÃO ABRANGERÁ TODO O TRABALHO REALIZADO PELO ALUNO, SERÁ DIVERSIFICADA: ATRAVÉS DE RELATÓRIOS, PESQUISA DE CAMPO, PARTICIPAÇÃO EFETIVA NAS ATIVIDADES PROPOSTAS, CONSTRUÇÃO E ANÁLISE DE TABELAS E GRÁFICOS.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: P.C.N.s LIVRO DIDÁTICO DO ALUNO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO ESTABELECIMENTO.

Ubiratã, novembro de 2007

Águeda Rodrigues de Oliveira Luciany Salvetti Loureiro Célia R. Feitosa Martinez

Iracília P. C. Freitas

ProfessorasÂngela Gregio Fabris Professora Pedagoga

Iracília Cardoso Pereira FreitasDireção auxiliar

Neiva Grigio Gindri Direção

ANEXOS:

ORÇAMENTO É UMA PREVISÃO DE GASTOS. OS ORÇAMENTOS SÃO FEITOS PARA QUE OS GOVERNOS, AS EMPRESAS, AS FAMÍLIAS, ETC. POSSAM PLANEJAR COMO IRÃO GASTAR O DINHEIRO RECEBIDO EM DETERMINADO PERÍODO, COMO UM MÊS OU UM ANO.

3



TABELA:

ALUNO(A):Nº DE PESSOA NA FAMÍLIA:RENDA MENSAL: GASTO MENSAL:SUPERAVIT: DEFICIT:

ITENS MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHOFARMÁCIAALUGUELLUZÁGUATELEFONEMERCADOTRANSPORTEVESTUÁRIOHOSPITALLAZEREDUCAÇÃOGASTO PESSOAL

3



SUBPROJETO

ÁREA DO CONHECIMENTO/CIÊNCIAS

ENSINO FUNDAMENTAL

TÍTULO: Diga sim á vida e não as drogas!

PROFESSORES ENVOLVIDOS:Luciany Salvetti Loureiro;Rosemari Pereira Reynen

JUSTIFIICATIVA:As drogas têm sido usadas pelo homem em todas as épocas. Seu consumo não

é necessariamente prejudicial à saúde: muitas delas são utilizadas para o tratamento de doenças e tem, portanto, efeitos benéficos. Entretanto, várias drogas são usadas para obter prazer. Seus usuários procuram-nas por motivos diversos, mas o mais comum deles é a simples curiosidade. Os jovens ouvem falar de algo que lhes trará prazer, mas que poderá afetar a sua saúde. Em meio a incertezas, incentivados por amigos, mas dissuadidos pelos pais e pela escola, esses jovens acabam optando por viver a sua própria experiência. Experimentar droga uma vez na vida não significa tornar-se viciado ou dependente dela. Este é o uso patológico da droga. Existe também o uso por diversão ou prazer. Este uso, sendo ocasional, mas sistemático, há o risco da dependência, condição que terá reflexos durante toda a vida.

Uma vez dependente da droga, o usuário fica à mercê dos seus efeitos, torna-se capaz de tudo para obtê-la e manifesta um comportamento que o leva ao desafio das autoridades, à transgressão das leis, podendo chegar até à prática criminosa.

O consumo de drogas esta aumentando e as drogas que estão sendo mais usadas pelos jovens são: o álcool, o fumo, solvente (cola, acetona, esmalte, lança-perfume, etc.) os ansiolíticos, as anfetaminas, a maconha, cocaína, ecstasy e o crack.

Portanto se faz necessário o conhecimento sobre as drogas para conscientização e alerta dos jovens sobre os problemas que elas causam.

OBJETIVOS:Desenvolver nos alunos a conscientização e a prevenção da vida como dom

gratuito de Deus, pelo qual preservando a vida também podemos manter o equilíbrio na família e na sociedade.

Associar o conhecimento prático através de ciências/ensino fundamental/ biologia/ensino médio.

Alertar os alunos dos problemas que destroem as em todo mundo.Informar sobre os principais tipos de drogas e seus males.

4



METODOLOGIA:• Trabalhar em grupos;• Fazer pesquisa;• Assistir filmes;• Palestras sobre o tema;• Analisar e interpretar textos;• Trabalhar a conscientização dos pais, quando os pedirem para os filhos comprar

cigarros ou bebidas alcoólicas;• Testemunhas de ex-drogados e alcoólatras, experiências com espirômetro

(capacidade do pulmão);• Confecção e apresentação de cartazes na semana da cultura.

CRONOGRAMA:Nos primeiros bimestres os alunos serão orientados com relação às drogas, as

grandes causas do seu uso, como preveni-las. E após as informações serão divididas as séries para ficar com seguintes temas, que serão apresentados na semana da cultura.

Dividindo os tipos de drogas por séries para apresentar na Semana da Cultura.5ª série - Maconha;6ª série – AIDS;7ª série – Fumo;8ª série – Fumo/Álcool;1º E.M. - Álcool/Ecstasy;2º E.M.- Crack/Bolinha;3º E.M.- Mandamentos para a paz na família, regras para identificar jovens

drogados, como criar um delinqüente.

AVALIAÇÃO:Serão avaliadas gradativamente de acordo com o desempenho dos alunos de

várias formas; através dos textos, apresentações, pesquisas, questionamentos, avaliações escritas, relatórios.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:PCNs;Livro didático do aluno;Jornal do saber;Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

Luciany Salvetti LoureiroProfessora

4



Ângela Gregio Fabrisprofessora Pedagoga


Neiva Grigio GindriDireção

4



SUBPROJETO

ÁREA DO CONHECIMENTO/CIÊNCIAS

ENSINO FUNDAMENTAL

TÍTULO: ALIMENTE-SE BEM PARA VIVER MELHOR!

JUSTIFICATIVA: A qualidade de vida é um conjunto de fatores essenciais para satisfazer as

necessidades de uma pessoa e de sua família, para que alcancem e mantenham o seu bem-estar. Segundo a ONU, esses fatores são: saúde, alimentação e nutrição, condições de trabalho, educação, transporte, nível de oferta de empregos, salários compatíveis, moradia (incluindo saneamento e instalações domésticas), liberdade, segurança social, vestuário e lazer. Todos eles são igualmente necessários para a manutenção do estado de saúde. Esses fatores servem também para avaliar a qualidade de vida de toda a população e mesmo para comparar a situação de bem-estar de povos de diferentes nacionalidades.

Por estes motivos daremos ênfase a uma alimentação adequada, pois o que somos e seremos depende muito do que comemos hoje. Sono demais, irritação, dificuldade para se concentrar, crescimento lento e até cabelos sem brilho podem ser resultado de uma alimentação desequilibrada, garantem os nutricionistas. E além do mais os apelos da mídia para que sejamos sempre magros e tenhamos um corpo perfeito, com visual impecável, nem sempre esclarecem uma boa alimentação, causando desajustes psicológicos, como: anorexia nervosa, círculo da angústia, bulimia nervosa, obesidade, etc.

O caminho correto para que nosso corpo funcione sem falhas e de acordo com as necessidades vitamínicas específicas e particulares a cada organismo. Não dá para generalizar quando falamos de saúde, mas sabemos que a vida corrida nos empurra para uma conduta alimentar não muito correta: falta de horários determinados para se alimentar, sanduíches e refrigerantes a toda hora, assaltos á geladeira pela madrugada afora,salgadinhos e chocolates enquanto estamos no computador,etc. Existe uma fórmula para manter seu organismo saudável:mudando seus hábitos alimentares e praticando exercícios moderadamente , pois, vida sedentária não está com nada. OBJETIVOS:

• Selecionar entre diferentes alimentos um conjunto representativo de alimentação equilibrada para o consumo de um dia, em que haja fibras, vitaminas, sais minerais, proteínas e alimentos energéticos, a partir de alimentos comuns na cultura brasileira.

• Analisar causas e conseqüências de carências nutricionais protéicas ou energéticas em situações reais de fome endêmica

4



• Entender e prevenir as causas dos desajustes psicológicos;• Investigar e reconhecer o conjunto de substâncias adicionadas nos alimentos,

suas funções e riscos à saúde;• Conscientizar a importância de uma alimentação equilibrada;

METODOLOGIA Será através da apresentação dos temas pelo professor que pode constituir em exposição dialogada (conversa com os alunos) ou acompanhada de recursos didáticos,

• Formação de grupos de estudos para apropriação de seus temas e pesquisa;• Investigação, com a utilização das fontes de informação e outros recursos

didáticos, como internet, revistas, filmes sobre o assunto. etc.; • Palestras sobre os temas;• Confecção de cartazes, painéis, folhetos;• Apresentação do trabalho para a sala de aula, outras séries, através da feira

cultural;• Produção de textos sobre os trabalhos apresentados;

CRONOGRAMA:

1º BIMESTRE:• Apresentação do projeto• Pesquisa;• Palestras, filmes;• Confecção dos cartazes, painéis, folhetos informativos;• Apresentação do trabalho para a turma;

2º BIMESTRE• Exposição dos temas para as outras séries;• Exposição do trabalho no projeto Com Ciência, que acontecerá em Maringá;

3º BIMESTRE• Exposição do trabalho na Feira Cultural;• Avaliação do projeto;

AVALIAÇÃO:Procedimentos que deverão ser adotados para avaliar, qualitativa e quantitativamente, os resultados, através das pesquisas, apresentações, interesse, textos, cooperação, argumentações orais, questionamentos, avaliações escritas.

4



Luciany Salvetti Loureiro Professora

Ângela Gregio FabrisProfessora Pedagoga


Neiva Grigio GindriDireção

4



Projeto

Interações Afetivas entre Mestres e Alunos: Um processo de Inclusão

1 – JutificativaObservando a realidade dos alunos do Colégio Estadual Olavo Bilac – Ensino

Fundamental e Médio do município de Ubiratã, observou-se que grande parte deles são excluídos por um sistema econômico onde prevalece o ter e consequentemente acabam vivendo sem a menor condição, sendo deixados à margem da sociedade, por isso, o presente projeto visa levar os professores a conhecer melhor a realidade da clientela através de um contato mais direto com o aluno/problema e sua família despertar maior fraternidade, solidariedade e ao mesmo tempo criar estratégias de ensino e ações que garantam um clima escolar acolhedor, garantindo a sua inclusão e evitando a evasão escolar na unidade de ensino, levando-se em consideração o que Gomes (2006) afirma: a educação de um aluno supõe, paralelamente, a educação do mestre. Compreender essa afirmação em toda sua amplitude é restituir ao professor, além da habilidade de ensinar seguindo metodologias mais apropriadas, toda a dignidade ao sentimento e à paixão que devem animar sua tarefa. É somente com essa condição que o educador se libertará do jogo e da farsa escolar que muitas vezes o envolve, levando-o a preocupar-se apenas com o adpecto pedagógico de sua ligação com o aluno.

Conscientes desta realidade e da realidade social dos alunos, os professores buscarão desenvolver, nos educandos, perspectiva de realização pessoal através da escolarização, apesar de terem consciência de que a escolarização não é garantia de acesso ao mercado de trabalho, porém sem ela não se chega a lugar nenhum.

2 – ObjetivosLevantamento dos alunos evadidos no início do período letivo e detecção dos alunos com

problemas de aprendizagem, comportamentais e de freqüência.Conscientizar os educadores da realidade social dos alunos.Desenvolver prespectivas de realização pessoal através da educação.Melhorar a auto-estima dos alunos para que adquiram auto-confiança e consequentemente

consigam superar os obstáculos que venham surgir no ambiente escolar e fora deles.Motivar o aluno pra superação de dificuldades e barreiras ao longo de sua existência.

3 - MetodologiaO trabalho será desenvolvido por todos os professores em todas as turmas. Iniciar-se-à

através de levantamentos prévios realizados pelos professores, tabulação de resultados pela supervisão e orientação. Realização de palestras, visitas às famílias, conforme cronograma abaixo.

4



4 - Cronograma

Mês Atividades Responsável

Março 1 – Levantamento dos alunos matriculados e que não comparecem;2 – Formação de parcerias com a àrea social para controle da evasão com base nos programs sociais do governo.

1.1 – Cada Professor ferá o levantamento na sua disciplina e repassará pra a supervisão;1.2 – A Supervisão e orientação verificarão a situação de cada aluno e entrarão em contato com a família para tentar resolvser o problema.2 – Orientação e Supervisão.

Abril 1 – Comunicado aos professores;2 – Levantamento dos alunos com problemas de aprendizagem, de comportamento e faltosos;3 – Visita às famílias e 4 – Palestras sobre auto-estima.

1 – A orientação e supervisão comunicarão aos professores o resultado dos contatos com as famílias;2 – Cada professor repassará o levantamento para a supervisão e orientação, que elaborará com os professores (sob consulta) um cronograma de visita às famílias.3.1 – Realização das visitas às famílias, conforme definido no cronograma;3.2 – Confecção de fichas de controle das visitas às famílias;4.1 – definir e convidar o profissional para palestra (supervisão e ou orientação/direção/professores);4.2 – Elaborar cronograma para a palestra;4.3 – Cada professor desenvolverá, em sala, o tema abordado na palestra.

Maio 1 – Confecção de frases e 1 – Todas as turmas e todos os

4



palabras para reforçar a auto-estima;2 – Visitas às famílias;3 – Realização de atividades de terapia de grupo para os professores.

professores;2 – Professores, de acordo com a necessidade;3 – Psicóloga convidada pela escola.

Junho 1 – Semana da gentileza;2 – Visita às famílias.

1.1 – Padre Elias;1.2 – Professores e funcionários da escola;2 – Conforme a necessidade.

Julho 1 - Terapia de grupo pra professores.

1 – Psiccóloga convidada pela escola.

Agosto a novembro 1 – Visitas às famílias;2 – Inclusão de novos temas, de acordo com a realidade encontrada;3 – Terapia de grupo para professores.

1 – De acordo com as necessidades;2 – Psicóloga convidade pela escola.

Ubiratã, novembro de 2007

4



PLANO DE AÇÃO – TRIENAL

Diretora: Neiva Grigio Gindri – RG: 3.153.846-7

AÇÕES:Serão realizadas as seguintes ações e atividades:Mobilização da comunidade escolar no sentido de buscar melhores

condições de aprendizagem para alunos:Apoio à organização dos alunos e professores em torno de projetos de

interesse da comunidade escolar;Planejamento e desenvolvimento de atividades escolares que envolvam

professores, pais, alunos, funcionário e comunidade;Estabelecimento de parcerias para a realização de projetos;Desenvolvimento de um ambiente que promova o exercício e a

aprendizagem da cidadania;Promoção de ações para a conservação do patrimônio escolar e público;Promover eventos e atividades que propiciem o aprendizado, a

compreensão da realidade, a cultura da auto-estima e a busca da auto-realização para os quadros de professores, funcionários e alunos, atendendo suas necessidades como pessoas que objetivam a felicidade;

Formação continuada para o preparo e emergência de lideranças com aproveitamento das competências dos professores, funcionários e alunos;

Desenvolver projetos especiais por disciplina, no sentido de promover um aprendizado interativo e prazeroso;

Reformulação e gestão coletiva do projeto pedagógico;Acompanhamento dos índices de acesso, permanência, aprovação e

aproveitamento escolar dos alunos.

DETALHAMENTO

Apoio e incentivo aos projetos existentes e criação de novos;Parcerias com projetos municipais e estaduais, que visem à inserção do

aluno no mercado de trabalho;Organização e ampliação do acerbo da biblioteca com adequação do

espaço físico e mobiliário visando dinamizar o trabalho pedagógico;Realização de reuniões de professores, funcionários, equipe pedagógica,

APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil;Realização de palestras, seminários ou simpósios que atendam

necessidades previamente investigadas junto aos alunos, visando sua formação com autonomia para o exercício consciente da cidadania;

4



Atendimento individual ao aluno, mediante necessidade identificada através da Orientação Educacional, buscando solucionar problemas que se apresentarem, com a participação da família e do Conselho Tutelar;

Reduzir o problema da evasão e repetência escolar, vivenciando novas, contínuas e atrativas oportunidades educacionais;

Participação dos alunos em atividades locais, regionais para divulgação de seus talentos e aquisição de novos conhecimentos;Incentivo às manifestações culturais tais como danças e teatro (Cultura Afro-Brasileira etc...);

Apoio ao esporte e lazer como a participação nos jogos interclasses, interescolares e regionais;

Realização de atividade extra-classe, como passeios e excursões pela região, de acordo com objetivos propostos nas diferentes disciplinas;

Promoção de palestras para professores e funcionários de acordo com interesse que se apresentarem;

Realização do Conselho de Classe em acordo com a comunidade escolar, objetivando o enfrentamento aos problemas levantados pelos professores nos aspectos de aprendizagem e disciplinares dos alunos e buscar em conjunto sua respectivas soluções;

Envolvimento efetivo do Conselho Escolar e APMF nas atividades realizadas no estabelecimento;

Incentivo à formação de grupos de estudos de professores e de alunos através de monitorias em períodos diferenciados;

Elaborar com o corpo docente e equipe pedagógica, planos de recuperação de estudos a serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;

Assessoramento aos professores quanto às questões burocráticas;Repasse permanente de informações recebidas no Núcleo Regional de

Ensino;Realização de palestras vocacionais com profissionais do município para

os alunos do 3º ano do Ensino Médio;Apoio às promoções dos formandos de Ensino Médio no sentido de

preparar a formatura;Realização da Feira de Ciências/Cultural durante o ano letivo com o

objetivo de divulgar as atividades pedagógicas desenvolvidas pelos alunos e professores;

Incentivo à realização de oficinas de atividades manuais envolvendo pais e alunos da comunidade;

Registro da memória pedagógica da escola;Participação em festividades e datas comemorativas e outros eventos da

escola;Divulgação das atividades realizadas na escola na mídia;

5



Prestação de contas após a realização de eventos que vierem a angariar fundos:

Estabelecer, em conjunto com o corpo docente, critérios objetivos e justos para a avaliação diagnóstica e contínua dos alunos;

Valorização do ser humano em todas as ações, desenvolvendo acima de tudo e prioritariamente uma escola humanista, que adote a pessoa como o centro das atenções e ações, promovendo, incentivando e colhendo sugestões neste sentido;

Disponibilizar a escola aos finais de semana para trabalhos voluntários ou cursos para a comunidade escolar;

Incentivar o projeto de xadrez e incentivar a realização de eventos esportivos e culturais;

Realizar enquete para a adoção de uniforme de alunos no período noturno;

Promover Festa Junina e Bingos para o quadro de alunos, pais e professores;

Desenvolver a formação ecumênica.As ações propostas pela diretora estão presentes no Marco Operacional

do projeto Político pedagógico da nossa escola e já estão sendo realizadas.

Ubiratã/2006 a 2008

5

Documents

COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC - Notí · PDF filedenominar-se Escola Estadual Olavo Bilac – Ensino de 1º Grau. ... Professora Aparecida Pereira da Cruz Carvalho - Geografia - Especial