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COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RUA TRÊS BARRAS, 741 JD. PANORÂMICO FONE/FAX: (45) 3324-7811 CEP: 85819-270 CASCAVEL PARANÁ 1. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA INGLESA. 1.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação. Como principio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca. Repleta de sentidos a ela conferidos por nossas culturas e sociedades, a língua organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece entendimentos possíveis. Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há discurso individual, no sentido de que todo discurso se constrói no processo de interação e em função de outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro que os sujeitos se constituem socialmente. É no engajamento discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a Língua Estrangeira apresentar- se como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade. Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico. Conforme o teórico [ …] o essencial na tarefa de decodificação não consiste em reconhecer a forma linguística utilizada, mas compreendê-la num contexto concreto preciso, compreender sua significação numa particular. Em suma, trata-se de perceber seu caráter de novidade e não somente sua conformidade à norma. Em outros termos, o receptor, pertencente à mesma comunidade linguística, também considera a forma lingüística utilizada como

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COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

RUA TRÊS BARRAS, 741 – JD. PANORÂMICO FONE/FAX: (45) 3324-7811 CEP: 85819-270

CASCAVEL – PARANÁ

1. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA

INGLESA.

1.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante

transformação. Como principio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão

sistêmica e estrutural do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca.

Repleta de sentidos a ela conferidos por nossas culturas e sociedades, a língua

organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece

entendimentos possíveis.

Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de pelo menos

duas vozes, a voz do eu e do outro. Para este filósofo, não há discurso individual, no

sentido de que todo discurso se constrói no processo de interação e em função de

outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o outro que os

sujeitos se constituem socialmente. É no engajamento discursivo com o outro que

damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a Língua Estrangeira apresentar-

se como espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros

procedimentos interpretativos de construção da realidade.

Em outras palavras, a língua concebida como discurso, não como estrutura ou

código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite. O sentido da

linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema linguístico.

Conforme o teórico

[ …] o essencial na tarefa de decodificação não consiste em reconhecer a

forma linguística utilizada, mas compreendê-la num contexto

concreto preciso, compreender sua significação numa particular. Em

suma, trata-se de perceber seu caráter de novidade e não somente sua

conformidade à norma. Em outros termos, o receptor, pertencente à mesma

comunidade linguística, também considera a forma lingüística utilizada como

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um signo variável e flexível e não como um sinal imutável e sempre

idêntico a si mesmo (BAKHTIN, 1992.apud DCEs).

No ensino de língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,

contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Torna-se fundamental

que os professores compreendam o que se pretende com o ensino da Língua

Estrangeira na Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender Línguas é também

ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é formar

subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os diferentes

propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.

A Língua Estrangeira Moderna é importante para que os alunos façam uso

dela em situações significativas, relevantes e que não se limitem ao exercício de

uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas. Através do

aprendizado de uma língua estrangeira, promove-se a inclusão social do educando

numa sociedade diversa e complexa e permite-se aos sujeitos perceberem-se como

integrante da sociedade e participante ativo do mundo. O aluno aprende como

construir significado para melhor entender e transformar a realidade.

A aprendizagem de uma língua estrangeira deve propiciar espaço de

reflexão sobre a língua materna, as diferenças culturais, o conhecimento, valores de

cidadania e identidade e o respeito às diferenças.

Não se pode negar, também, a importância da LEM na formação da

consciência crítica e na preparação para o mundo do trabalho, através da inserção

do sujeito na tomada de decisões econômicas e políticas da sociedade em que vive.

O contato das diferentes culturas também contribui para a

formação/transformação do estudante.

No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo desta disciplina,

contempla as relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade. Torna-se

fundamental que os professores compreendam o que se pretende com o ensino da

Língua Estrangeira na Educação Básica, ou seja: ensinar e aprender línguas é

também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos

é formar subjetividades, independentemente do grau de proficiência atingido.

O ensino da Língua Estrangeira Moderna, Língua Inglesa, deve contribuir para

a formação de um sujeito crítico e capaz de interagir com o mundo a sua volta e

fazendo-o, perceber-se parte integrante da sociedade, levando-o a compreender a

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diversidade cultural e linguística conscientizando-o sobre o papel das línguas na

sociedade. O ensino de LEM deve também tornar o aluno capaz de argumentar em

situações de comunicação oral e escrita, levando-o a um crescimento constante.

A política educacional do estado do Paraná oportunizando o direito a

educação a todos, defende a educação inclusiva de forma gradativa com

responsabilidade. Tornando a escola com maior qualidade, que ela, além de ser

responsável pela transmissão do conhecimento científico historicamente acumulado

pela humanidade, também um espaço acolhedor, colaborativo adotando uma

postura mais humanitária, construindo uma comunidade consciente e inclusiva.

Desta forma, na disciplina de Língua Inglesa como área de conhecimento integrante

da matriz curricular da instituição escolar. Com a preocupação em atender a

diversidade de alunos, sejam por condição social, econômica cultural, racial,

deficiência físicas, sensoriais, deficiência mental/intelectual, transtornos funcionais

específicos, condutas típicas, até mesmo super dotação, enfim os diversos ritmos de

aprendizagem, entre outros, optou-se pela flexibilização curricular, atendendo as

necessidades educativas individuais de cada um, oportunizando a todos o acesso

aos conhecimentos necessários, bem como, o significado para a vida do aluno.

É importante destacar que de acordo com a Lei 10.639/03 e 11.645/08, os

conteúdos referentes à cultura afro-brasileira e indígena devem ser ministrados em

todas as séries do Ensino fundamental e médio, incluindo-os no estudo dos gêneros

discursivos de cada série, como por exemplo, lendas e contos africanos, poesias

africanas e afro-brasileiras, bem como filmes e obras literárias diversas. Além dos

demais temas correlatos aos desafios.

1.2 OBJETIVO GERAL

Compreender a língua Inglesa como instrumento de comunicação universal,

no qual os discursos sociais, políticos e ideológicos são produzidos considerando-se

os diferentes interlocutores de produção.

1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Espera-se com o ensino de Língua Estrangeira que o aluno seja capaz de:

- Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos

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sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante.

- Vivenciar uma experiência de comunicação humana, no que se refere a novas

maneiras de expressar e de ver o mundo, possibilitando maior entendimento de um

mundo plural e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;

- Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a

bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo.

- Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio

de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados.

- Utilizar outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações

diversas.

1.4 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O conteúdo estruturante da língua Estrangeira Moderna é o Discurso.

O “Discurso como prática social”, que se realiza total ou parcialmente por intermédio

de texto, envolve as condições de produção, ou seja, o contexto sócio histórico

ideológico no qual foi produzido.

6º Ano ( Ensino Fundamental)

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem.

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ESCRITA

Tema do texto ;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Argumentatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafos;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Argumentatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos. finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto.

7 º Ano

LEITURA

Tema do texto;

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Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Aceitabilidade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Informações explícitas e implícitas;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Repetição proposital de palavras;

Léxico;

Ambiguidade;

Marcas linguísticas, coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem.

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras

de linguagem;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;

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Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos, entonação, pausas, gestos, etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição.

Semântica.

8 º Ano

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas, coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito).

Semântica:

Operadores argumentativos;

Ambiguidade;

Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

Expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

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Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Concordância verbal e nominal;

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

Semântica;

Operadores argumentativos;

Ambiguidade;

Significado das palavras;

Sentido conotativo e denotativo;

Expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual,

pausas ...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

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Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

9º Ano (Ensino Fundamental)

Os gêneros a serem trabalhados nesse ano seriam: adivinhas, álbum de

família, cartão postal, convite, foto, bilhete, receitas, trava-línguas, letra de

música.

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade e intencionalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso ideológico presente no texto;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Semântica:

Operadores argumentativos;

Polissemia;

Sentido conotativo e denotativo;

Expressões que denotam ironia e humor no texto;

ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

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Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

Semântica:

Operadores argumentativos;

Modalizadores;

Polissemia.

ORALIDADE

Conteúdo temático ;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e

gestual, pausas ...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

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Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ENSINO MÉDIO

1º ANO

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto ;

Intencionalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso ideológico presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Progressão referencial;

Partículas conectivas do texto;

Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

Semântica:

Operadores argumentativos;

Modalizadores;

Figuras de linguagem;

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ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Vozes sociais presentes no texto;

Ideologia presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Progressão referencial;

Partículas conectivas;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Semântica:

Operadores argumentativos;

Modalizadores;

Sentido conotativo e denotativo;

Figuras de linguagem;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação,

Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);

Vícios de linguagem;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência.

ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Aceitabilidade do texto;

Page 13: COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO … · fundamental que os professores compreendam o que se pretende com o ensino da Língua Estrangeira na Educação Básica, ou seja:

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

2º Ano

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto ;

Intencionalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso ideológico presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Progressão referencial;

Partículas conectivas do texto;

Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

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Semântica:

Operadores argumentativos;

Modalizadores;

Figuras de linguagem;

ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Vozes sociais presentes no texto;

Ideologia presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Progressão referencial;

Partículas conectivas;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Semântica:

Operadores argumentativos;

Modalizadores;

Sentido conotativo e denotativo;

Figuras de linguagem;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação,

Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);

Vícios de linguagem;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência.

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ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

3º Ano

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto ;

Intencionalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Discurso ideológico presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Contexto de produção da obra literária;

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Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Progressão referencial;

Partículas conectivas do texto;

Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

Semântica:

Operadores argumentativos;

Modalizadores;

Figuras de linguagem;

ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Referência textual;

Vozes sociais presentes no texto;

Ideologia presente no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Progressão referencial;

Partículas conectivas;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Semântica:

Operadores argumentativos;

Modalizadores;

Sentido conotativo e denotativo;

Figuras de linguagem;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação,

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Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);

Vícios de linguagem;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência.

ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Intencionalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

1.5 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

LEITURA

Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

Encaminhar discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

Utilizar textos não-verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como:

gráficos,fotos, imagens, mapas, e outros;

Relacionar o tema com o contexto atual;

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Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.

Estimular e encorajar os alunos a participarem das leituras motivando-os

como capazes e valorizando-os nos pequenos avanços;

Oferecer estímulos ( materiais coloridos, temas que fazem parte da realidade

do aluno, clima agradável pedagogicamente, etc) suficientes para despertar o

interesse do aluno pela leitura;

ESCRITA

Planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor,

do gênero, da finalidade;

Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

Acompanhar a produção do texto;

Encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos

elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de

aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo,

espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);

Analisar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;

Conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

Acompanhar a produção do texto de forma individualizada;

Motivar e encorajar os alunos a realizarem a escrita, mostrando que são

capazes e valorizando toda produção que o aluno efetivar;

Partir da escrita sobre temas que é significativo para a vida do aluno;

Partir de produção de escritas com descrição de cenas e ou fatos em figuras

ilustradas, quando o aluno apresentar dificuldade em escrever assunto

abstrato;

Motivar o aluno a escrever sobre ele mesmo, sendo possível conhecer um

pouco sobre a vida dele caso ele não fale.

ORALIDADE

Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;

Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

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Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como: entonação, pausas, expressão facial e

outros.

Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:

cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre

outros.

Oportunizar o aluno a falar de si próprio, para a melhoria de sua própria

apresentação;

Usar gravador, dando ao aluno a oportunidade de ouvir e controlar sua

própria voz, articulação

3º ANO

1.6 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A aprendizagem de uma língua estrangeira deverá acontecer por meio do

processo de ensino que envolva o aluno na construção de significados. È

fundamental considerar o desenvolvimento de habilidades orais, de escrita e leitura

no processo de aprendizagem.

As aulas de LEM deverá ser de natureza teórica – prática incluindo

exposições,demonstrações,atividades práticas, discussão conjunta e reflexão sobre

os temas e conteúdos abordados. Privilegia a aplicação pratica de teoria, a interação

e a participação ativa dos alunos individualmente e em grupo.

O ensino da LEM já passou por diversas metodologias como tradicional,

direta, audiolingual e socionteracionista , na sala de aula tentaremos empregar

essas metodologias,pois abordamos a chamada gramática tradução a primeira e a

mais antiga metodologia para ensinar uma língua até a metodologia audiovisual

ligada ao conceito da fala em situação de comunicação. Trabalharemos a partir de

textos de diferentes gêneros descritivos, publicitários, jornalístico, informativo,

literário, para que os alunos identifiquem as suas diferenças estruturais e

funcionais,sua autoria, o público que se destina ,aproveitando o conhecimento já

adquirido de experiência com a língua materna.

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Ao trabalhar textos, abordar assuntos relevantes presente na mídia, assim

nas aulas de LEM será possível discussão oral sobre a compreensão , bem como

produzir textos a partir de textos já lido.,integrando as práticas discursivas

.Trabalharemos com textos que apresentem grande número de palavras

transparentes,após a leitura,selecionar algumas frases ou palavras e associá-la ao

seu possível na língua materna.

E para que haja a construção dos significados na língua estrangeira é

determinante viabilizar ao aluno a ampliação do conhecimento de mundo. Pois a

aprendizagem não pode ser apenas um exercício de formas e estruturas lingüísticas

e sim uma experiência completa que amplia as possibilidades sociais e culturais de

crescimento do indivíduo, efetivando uma prática que influencie no desenvolvimento

integral do aluno.

O professor deve criar estratégias em sala de aula para que os alunos

percebam a heterogeneidade da língua. O uso da gramática deve estar subordinado

ao conhecimento discursivo, ou seja, reflexões gramaticais devem ser decorrentes

das necessidades específicas do aluno.

É preciso que os níveis de organização lingüística sirvam ao uso da

linguagem na compreensão e na produção escrita, oral, verbal e não verbal e

auxiliem na construção do significado.

Além disso, o professor deve valorizar o conhecimento de mundo e as

experiências dos alunos por meio de discussões dos temas abordados e da

produção escritas.

Ao propor a tarefa de escrita, é essencial que o professor proporcione aos

alunos elementos necessários para que consigam se expressar. O léxico e os

elementos de coesão e coerência será trabalhado na medida em que sua

explicitação se fizer necessária para efetivação da proposta de trabalho. O mesmo

se dará com as estruturas gramaticais que estarão a serviço da comunicação e não

ao contrário.

1.7 AVALIAÇÃO

Avaliar não se resume a constatar o nível do aluno nem a distribuir

conceitos. É um instrumento para orientar a ação pedagógica e detectar como

melhorar o ensino

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A avaliação é uma ferramenta que os professores muitas vezes

subestimam. Não o tipo de avaliação que apenas detecta falhas na aprendizagem,

mas uma gama de procedimentos que respeitam o simples fato de que os alunos

são indivíduos que aprendem diferentemente, num ritmo nem sempre igual. A

avaliação precisa ser parte de todo o processo de ensino, em vez de simplesmente

aparecer no final de uma lição ou capítulo como forma de checar se nossos objetivos

foram atingidos. Já que o processo de aprendizagem é contínuo, tendo em vista que

o teste é de fato, uma técnica de avaliação, só que não é a única. Então, a

observação precisa ter um papel de destaque na avaliação. Do mesmo modo, os

exercícios e atividades desempenhadas em aula não podem ser postos de lado

como mera prática para aquilo que "realmente importa", ou seja, Sua Alteza Real a

Prova.

Abaixo, listamos algumas estratégias de avaliação que incluem, mas não se

limitam a testes escritos e observação dos alunos.

Anotações feitas pelo professor durante determinadas atividades e anotadas

em cartões, folha ou caderno (específicos para este fim);

1.Transformar um texto num diálogo, música ou carta;

Testes que verifiquem a progressão das práticas discursivas;

Testes escritos preparados pelo professor;

Testes escritos preparados com questões formuladas por alunos;

Testes que verifiquem outras habilidades (como conversação e compreensão)

Quanto à compreensão escrita e oral, espera-se que o aluno seja capaz de:

Demonstrar compreensão geral de textos, fazendo uso de elementos visuais

(fotografias, gráficos, desenhos e outras imagens) e das palavras conhecidas;

Selecionar informações do texto;

Compreender que para entender o texto não é preciso conhecer todas as

palavras;

Reconhecer como a informação é apresentada e demonstrar postura crítica

em relação aos objetivos do texto.

A respeito da produção escrita e oral, a expectativa é de que o aluno seja

capaz de:

Entender que escritores/falantes têm em mente leitores/ouvintes inseridos em

certo contexto dentro da sociedade

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A avaliação como instrumento diagnóstico deve subsidiar a construção da

aprendizagem, deixado de ser utilizada como um recurso que determina o destino

dos educando. Constituindo uma ferramenta que permita a busca de intervenções

pedagógicas que auxilia no sucesso dos alunos quanto aos objetivos específicos a

serem alcançados. Sendo a avaliação, um processo dinâmico de crescimento e

progresso, deve objetivar as discussões em torno avanços e dificuldades

encontradas pelos alunos no processo de ensino aprendizagem de LEM.

O aluno estará intrinsecamente envolvido na construção do seu

conhecimento, já que ao perceber suas dificuldades e avanços será capaz de

levantar hipóteses na busca da superação de seus limites e construir uma

aprendizagem mais significativa.

Caberá então ao professor a observação da participação ativa e da

interação verbal dos alunos e no desempenho destes, no envolvimento diário com

atividade orais e escritas, bem como a evolução de cada educando na construção

dos significados na interação com texto e nas produções escritas individual ou

coletivamente, propiciando ao aluno um retorno do seu desempenho e o

entendimento de que o erro é parte integrante da aprendizagem. Partindo desse

recurso para propor outros encaminhamentos que leve a superação das dificuldades

e a diminuição da resistência ao aprendizado da Língua Estrangeira Moderna, o

professor promoverá uma maior valorização desse conhecimento por toda a

comunidade escolar.

No que se refere a recuperação paralela, será ofertada ao aluno, tão logo,

se detecte a necessidade da recuperação dos conteúdos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SEED - Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares da

Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira

Moderna. MEMVAVMEM: Curitiba, 2008.