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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JÚLIO MOREIRA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2010

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JÚLIO MOREIRA · João Fábio M. Brichiliari Vanessa Leticia Muller Jorge Luis Szumilo ... Pesquisador pertinaz e incansável publicou livros e inúmeros

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR

JÚLIO MOREIRA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2010

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Colégio Estadual Professor Júlio Moreira – Ensino Fundamental e Médio

Projeto Político Pedagógico

SUMÁRIO

EQUIPE ADMINISTRATIVA, PEDAGÓGICA E DOCENTE ------------------------------- 03

PERFIL E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA -------------------------------------------------- 04

HISTÓRICO ------------------------------------------------------------------------------------------- 04

DEFINIÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ------------------------------------- 06

OBJETIVOS GERAIS ------------------------------------------------------------------------------- 07

MARCO SITUACIONAL --------------------------------------------------------------------------- 08

MARCO CONCEITUAL ----------------------------------------------------------------------------- 09

MARCO OPERACIONAL -------------------------------------------------------------------------- 17

PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO ------------------------------------------------ 18

PRÁTICAS DESENVOLVIDAS ------------------------------------------------------------------- 23

PROPOSTA CURRICULAR ------------------------------------------------------------------------ 50

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Projeto Político Pedagógico

Direção

Egimara Santos Ferreira

Equipe Pedagógica

Débora Zotto de Andrade

Zaqueu Ribeiro

Equipe Agente Educacional II

Elisa Lampugnani

Eloesia da Silva

Regina S. S. Grokoski

Silmara Kuchinski

Equipe de Agente Educacional I

Emília da Silva Nestor

Maria de Fátima Apolinário de Lima

Maria Lucia de Oliveira

Maria Malvina da Silva

Maria Marcelina Santos Storl

Rezontina de Jesus Lima Oliveira

Rosenery Valenga

Equipe de Professores

Adelita Zembruski

Adriano Santos Michelon

Alindamir Tosin de Almeida

Alisson Nunes de Oliveira

Antonio Roberto Bastos

Bianca Karine B. dos Santos

Clarise Aparecida de Melo

Edina de Jesus Melo

Fabiana O. Machado

Fernanda Gonçalves

Hélia Nogueira Ferreira Motta

Jhonathan José B. da Silva

João Fábio M. Brichiliari

Jorge Luis Szumilo

Juliano Lima Rieckel

Marcelo Germano

Loreni Maria Maschio

Lucélia Almeida Rocha

Lucimar Apª Casarin Kramer

Luiz Fernando Capote

Luziane do Belém Cocuk

Marcia Kuczmarski

Michele Cristina Gelem

Osvaldo Verbaneck

Pamela Priscila Jak dos Santos

Renan Antunes dos Santos

Sergio Douhei

Suzana Aparecida Neves

Talita do B. Ribeiro Caldas

Vanessa Leticia Muller

Vania dos Santos

Wagner Santos Ferreira

Zenio Antonichen

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1. PERFIL E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

1. Nome da Escola: COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JÚLIO MOREIRA –

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

2. Endereço: Avenida Faxinal do Céu, s/n – Distrito de Faxinal do Céu.

3. Município: Pinhão

4. Estado: Paraná

5. Localização e abrangência: Área urbana periférica – Distrito localizado a 28 km da

sede do Município. O Colégio fica localizado em Faxinal do Céu, na Vila Residencial da

Usina Hidrelétrica de Foz do Areia, de propriedade da Companhia Paranaense de Energia –

COPEL. Aqui também fica localizada a – Centro de Capacitação de Faxinal do Céu – CCFC.

Na Vila Residencial moram os funcionários da COPEL que trabalham na manutenção e

administração da Usina, os funcionários da ELETROSUL (Empresa Transmissora de Energia

Elétrica do Sul do Brasil S/A, do Centro de Capacitação e das Empreiteiras que prestam

serviços terceirizados às Empresas citadas). Além dos moradores da Vila Residencial, o

Colégio atende toda região periférica da vila, numa abrangência de, aproximadamente, seis

km. No Colégio estudam alunos residentes da sede do Município e que se deslocam

diariamente até Faxinal do Céu.

6. Nome da Diretora: Egimara Santos Ferreira

7. Níveis e Modalidade de Ensino: Ensino Fundamental de 5ª a 8ª Séries – Diurno;

Ensino Médio – Diurno.

2. HISTÓRICO

O Colégio Estadual Professor Júlio Moreira – Ensino Fundamental e Médio,

localizado à Avenida Faxinal do Céu, s/n – Distrito de Faxinal do Céu, no Município do

Pinhão, tem como Entidade Mantenedora, desde janeiro de 1999, o Governo do Estado do

Paraná, sendo administrado pela Secretaria de Estado da Educação. Até dezembro de 1998,

sua mantenedora era a COPEL – Companhia Paranaense de Energia.

O Colégio teve sua origem na Escola Foz do Areia – Ensino de 1° Grau, que iniciou

seu funcionamento em 1976, no então canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Foz do

Areia, posteriormente denominada Usina Governador Bento Munhoz da Rocha Neto.

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Autorizada, inicialmente, em caráter provisório, a Escola recebeu sua autorização

definitiva de funcionamento, através do Decreto n° 2936/77.

Em 1977, com a implantação do 2° Grau, foi autorizado a funcionar o Colégio

Professor Júlio Moreira – Ensino de 1° e 2 ° Graus.

A escolha do Professor Júlio Moreira, como patrono do Colégio, deve-se aos

relevantes serviços prestados à Comunidade Paranaense, em diversas áreas de atividade,

principalmente na Educação e na Saúde.

Em 1989, pela Resolução n° 2738/89, o Colégio Professor Júlio Moreira e o Jardim

de Infância Disneylândia passaram a constituir um único estabelecimento, sob a denominação

de Colégio Professor Júlio Moreira – Ensino Pré-Escolar e de 1° e 2° Graus. Em 1998,

adequando-se à nova Lei de Diretrizes e Bases, o Colégio passou a denominar-se Colégio

Professor Júlio Moreira – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.

Em janeiro de 1999, o Governo do Estado do Paraná assumiu a manutenção do

Colégio, sendo o mesmo homologado com a Resolução 530/99 de 28/01/99.

Com Resolução 1630/99, de 14/04/99, foi revogada a autorização de funcionamento

respectivo à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries. Para atender a este

segmento, foi criada a Escola Municipal Professor Cipriano de Paula Santos – Educação

Infantil e Ensino Fundamental, a través da Resolução 1640/99 de 14 de maio de 1999.

Atualmente a denominação do Colégio é Colégio Estadual Professor Júlio Moreira –

Ensino Fundamental e Médio, com oferta no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e do

Ensino Médio em Blocos.

3. PROFESSOR ESTRELLA MOREIRA

Júlio Estrella Moreira, nasceu em 6 de outubro de 1899 em Curitiba. Era filho do

Professor Fernando Augusto Moreira e Rita Estrella Moreira.

Iniciou seus estudos primários na Escola Republicana que era de seu pai. Mais tarde

formou-se como Professor Normalista, depois em Odontologia e me Medicina pela

Universidade Federal do Paraná.

Foi professor da escola de Odontologia e quando houve desmembramento da

Faculdade de Medicina, tornando-se a Faculdade de Odontologia, foi seu primeiro Diretor.

Recebeu o título de Professor Emérito da Universidade Federal do Paraná.

Homem muito ativo e dinâmico fez parte de inúmeras entidades filantrópicas e de

serviços à Comunidade.

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Pertenceu a diversas entidades culturais, como Centro de Letras do Paraná, Instituto

Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense e ocupou a Cadeira n° 14 da Academia de

Letras do Paraná.

Como aficionada à História, trabalhou por largo tempo no Museu Paranaense, sendo

seu Diretor. Naquela ocasião pesquisou escritos e documentos deixados por outros

historiadores os quais já haviam caído no esquecimento; publicou a “Memória Histórica da

Cidade de Paranaguá e Morretes” de Antonio Vieira dos Santos.

Pesquisador pertinaz e incansável publicou livros e inúmeros artigos em diferentes

revistas, citamos aqui algumas de suas obras: Dicionário Bibliográfico do Paraná, Os

Caminhos das Comarcas de Curitiba e Paranaguá (esta última em três volumes), Eleodoro

Ébano Pereira e a Fundação de Curitiba à Luz de Novos Documentos.

Ao final de sua vida organizou a Biblioteca Paranista, com obras relacionadas ao

Paraná. Hoje este acervo está sob a guarda do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico

Paranaense.

Faleceu aos 75 anos em 24 de julho de 1975, deixando um grande exemplo de amor à

sua terra, de trabalho, de dignidade, grande amor ao próximo e de luta pelo bem.

4. DEFINIÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Para nós o Projeto Pedagógico não é um documento formal, elaborado para ser

arquivado. Ele é entendido como um processo contínuo de reflexão sobre a prática

pedagógica, em que a Equipe Escolar discute, propõe, realiza, acompanha, avalia e registra as

ações que vai desenvolver para atingir os objetivos coletivamente delineados.

É, portanto, construído e vivenciado por todos os envolvidos com o processo

educativo da escola.

Para LIBÂNEO (2004, P. 152), “O Projeto Político Pedagógico pode ser comparado,

de forma análoga, a uma árvore. Ou seja, plantamos uma semente que brota, cria e fortalece

suas raízes, produz sombra, flores e frutos, que dão origem a outras árvores, frutos... mas para

mantê-la viva, não basta regá-la, adubá-la e podá-la apenas uma vez”.

Para a Comunidade Escolar do Colégio Estadual Professor Júlio Moreira, o Projeto

Pedagógico:

1. Representa um momento de análise do desempenho da Escola, ou seja, de seus

processos, de seus resultados, de suas relações internas e externas, de seus valores, de suas

condições de funcionamento;

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Projeto Político Pedagógico

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2. A partir dessa análise a Escola se projeta, define aonde quer chegar, que estratégias

adotar para alcançar seus objetivos, que processos desenvolver, quem está envolvido, qual o

perfil de saída de seus alunos;

3. Sinaliza que a Escola busca uma nova identidade, um novo dinamismo, um novo

compromisso, que está próxima e a serviço, dos pais e da comunidade, que está disposta a

prestar contas de sua atuação;

4. Propicia a vivência democrática necessária para a participação de todos os membros

da Comunidade Escolar e o exercício da cidadania;

5. A escola incorpora a auto-avaliação ao seu trabalho, em função da Comunidade em

que atua e de sua responsabilidade para com ela.

5. OBJETIVOS GERAIS

O Projeto Pedagógico tem como objetivos:

1. Redefinir o papel da Escola, que é de garantir a aprendizagem de todos ao alunos;

2. Construir um Projeto Pedagógico centrado na “qualidade de ensino para todos” os

alunos;

3. Articular propostas com vistas a garantir a aprendizagem significativa pelos alunos

dos diferentes conteúdos selecionados;

4. Garantir a participação da Comunidade Escolar em diferentes projetos a serem

desenvolvidos, na condição de autores e co-autores do Projeto Pedagógico.

5. Organizar a Escola como um espaço vivo, onde a cidadania possa ser exercida a cada

momento;

6. Atuar para que os alunos possam desenvolver capacidades de diferentes naturezas, e,

desse modo, poder construir suas identidades e seus projetos de vida, de forma refletivo e

consciente;

7. Trabalhar a interdisciplinaridade;

8. Proporcionar oportunidades para desenvolver atividades extracurriculares.

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6. MARCO SITUACIONAL

Atualmente o Colégio Estadual Professor Júlio Moreira atende a 498 alunos, nos

períodos da manhã e tarde, totalizando 18 turmas, sendo destas 10 do Ensino Fundamental e

8 do Ensino Médio. Também há 1 sala de apoio e uma turma de CELEM, com os estudos

voltados à Língua Espanhola.

O espaço físico é composto por 11 salas de aula, 01 biblioteca, 01 sala de professores,

01 secretaria, 01 laboratório de informática, 01 laboratório de ciências, 01 sala de direção, 01

sala de coordenação pedagógica, 01 sala para permanência dos professores, 01 refeitório, 01

cozinha com despensa; 01 banheiro feminino, com três vasos sanitários, dois chuveiros e 4

pias; 01 banheiro masculino para alunos, com três vasos sanitários, dois chuveiros e 4 pias e

dois mictórios e outro para funcionários (masculino e feminino); 01 banheiro na secretaria;

01 sala para depósito de materiais diversos, 01 sala de artes e 01 ginásio de esportes, com

vestiários masculino e feminino com banheiros, construídos entre 2004 e 2006. Vários desses

ambientes são usados juntamente com a Escola Municipal Professor Cipriano de Paula

Santos.

O quadro atual de funcionários compõe-se de 35 professores, 01 diretor, 03

professores-pedagogos, 06 agentes educacionais I e 04 agentes educacionais II.

Os equipamentos pedagógicos disponíveis são: 09 televisores PEN-DRIVE, 09

DVD’s, 02 vídeos cassete, 09 aparelhos de som com CD, 01 mimeógrafo, 01 filmadora, 02

retro-projetores, 01 projetor de slides. Na Secretaria, há 05 computadores e uma impressora.

Na sala da Equipe Pedagógica há 01 computador e 01 impressora. Na sala da Direção há 01

computador e 01 impressora. Na sala de informática há 20 computadores. Na sala dos

professores há 03 computadores e na Biblioteca há 04 computadores.

A maioria dos alunos advém da área rural, de localidades distantes utilizando

transporte um tanto precário com superlotação, além de não conseguir transitar pela área rural

em dias de chuvas.

Uma grande porcentagem destes alunos vive em situação de pobreza e desestrutura

familiar, não tem acesso à informação o que resulta em faltas, atrasos e conseqüentemente

dificuldades no desempenho escolar.

Outro agravante é a falta de pré-requisitos básicos para acompanhamento da

aprendizagem de sua faixa etária e a impossibilidade de realizarem pesquisas em contra

turnos, devido à distância e à limitação do transporte, que privilegia os alunos do turno em

que estão matriculados.

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No contexto da realidade local, a escola é o elo de ligação entre o aluno e o mundo,

dando-lhe a oportunidade de entrar em contato com universos diferentes daquele em que

vive, o que é possível devido à disponibilidade de um Laboratório de Informática (que já

existia antes da implantação do laboratório pelo Governo Estadual), da utilização de recursos

audiovisuais e da participação em eventos e projetos da escola e da SEED. O Colégio ainda

sente a falta de laboratoristas, para que o trabalho seja mais completo.

Em relação ao corpo docente e quadro de funcionários permeia uma convivência

harmoniosa, num ambiente democrático, onde cada um tem sua opinião respeitada

facilitando o bom andamento do trabalho em conjunto.

A APMF –Associação de Pais, Mestres e Funcionários existe mas possui alguns

problemas, como a participação nos eventos do Colégio apenas quando há pressão por parte

da direção. Há pouco interesse dos membros, sendo necessária a revitalização dessa

importante associação.

A Equipe Pedagógica trabalha em conjunto com a Direção e Corpo Docente, tem

buscado a valorização dos estudantes investindo em sua auto-estima, incentivando-os com

premiações relacionadas ao seu bom desempenho escolar. Essas atividades também são

custeadas pela APMF. Além disso, são promovidas atividades extracurriculares, abertas

também a comunidade relacionadas ao esporte e cultura e também de aulas de apoio,

ofertadas pela SEED.

A Hora-Atividade é realizada nas dependências escolares no horário das aulas do

professor, sendo organizada pela Equipe Pedagógica e controlada pelo Diretor. A hora-

atividade é um direito adquirido pelos professores e tem por finalidade a elaboração de

atividades escolares e a reflexão acerca do fazer pedagógico.

7. MARCO CONCEITUAL

Busca-se uma resposta para ideais, a partir do compromisso coletivo, conforme os

valores identificados pelo colégio, foram os seguintes: excelência - valorizando o “fazer

sempre da melhor maneira possível”; comprometimento - respeito com a individualidade do

aluno; parcerias - internas como corpo discente, docente e equipes de apoio, ainda

comunidade escolar, organizações sociais e de classe; ética - preservação da integridade da

instituição e da comunidade escolar.

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Nesses conceitos se constrói uma visão de futuro, de forma que poderemos ser

reconhecidos como uma escola que preza pela excelência de ensino, ambiente acolhedor,

alegre, inovador, dinâmico e desafiador, voltada para a formação integral do ser humano,

onde este desenvolve sua visão critica de mundo para transformá-lo, na grande missão da

escola de zelar pela aprendizagem dos alunos, pela construção coletiva e compartilhada do

conhecimento.

No decorrer do ano letivo se pretende organizar alguns Planos de Ação pressupondo

atividades que desenvolvam a questão cultural, social e de cidadania. Abaixo, expomos o

conceito de Sociedade, Homem, Homem, Educação, Escola, conhecimento, Ensino e

Aprendizagem, Avaliação e Cidadania.

A sociedade é um universo organizado sócio-politicamente, onde os valores e princípios que

a regem sejam democráticos, autênticos, críticos, humanos e reflexivos, construindo uma

cultura ativa e plural. É um agrupamento de pessoas que vivem num mesmo

local/comunidade/nação, que vivem sob normas comuns, exercem atividades comuns e

defende interesses comuns.

Em Faxinal do Céu, deparamo-nos com uma sociedade complexa, envolta em problemas que

vão desde a dependência de programas governamentais até o elevado índice de gravidez na

adolescência. Lutar contra o descaso com os estudos e favorecer a reflexão e ação para

melhorar esses problemas são nossos grandes desafios.

O Homem é um ser inacabado, em continua descoberta, que pode através da interação com o

meio, com os outros homens e da reflexão sobre estes, tornar-se sujeito agente transformador

da realidade. Ele é um indivíduo da espécie animal que apresenta o maior grau de

inteligência. Um ser inacabado, pensante e atuante, capaz de resolver problemas e interferir

conscientemente na realidade.

O homem que almejamos formar deve ter iniciativa, ser autocrítico e buscar constantemente o

aperfeiçoamento. Para isso, precisamos significar o conhecimento ofertado e situar

historicamente nosso estudante, para que, ao longo do curso, seus horizontes sejam ampliados

e seus pontos de vista ajustados para melhor enfrentamento dos problemas existentes.

Educação: Processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser

humano. Na Escola, é um processo de crescimento pessoal, interpessoal e intergrupal, que

valorize a busca progressiva da autonomia, precedida de análise critica.

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A educação que desejamos oferecer é aquela com o mínimo de qualidade, apoiada nos vários

recursos tecnológicos, com vistas à apreensão do conhecimento historicamente acumulado e

do aperfeiçoamento individual e coletivo.

Escola: estabelecimento onde se ministra o ensino coletivo, espaço de integração, troca de

conhecimentos com viés voltado para a aprendizagem. Instituição que tem por função social

específica o ensino/aprendizagem e o acompanhamento do crescimento intelectual do

educando.

Nossa escola é diferenciada, por situar-se em um lugar maravilhoso e possuir o desafio de

trabalhar com muitos pontos de vista, que vão do urbano ao rural, transpassando todas as

camadas sociais que adentram nossa instituição.

Conhecimento: o ato de conhecer, obter informações e assimilá-las, interferindo nas ações e

atitudes de um indivíduo.

Para ter sentido, o conhecimento precisa ter significado. O grande desafio é tornar as aulas

uma prática diferenciada, onde professores e estudantes aprendam além do mínimo esperado

e que este conhecimento seja construído a partir de uma base que permita a compreensão das

mudanças que ocorrem e das transformações da própria sociedade.

Ensino e Aprendizagem: Transmissão de conhecimentos, instrução, reter algo na memória,

graças ao estudo, observação e experiência. Processo educativo que visa o crescimento

pessoal do educando, possibilitando seu progresso contínuo.

O ensino ofertado deve ser de qualidade. Para isso, o professor deve ser capacitado, possuir

os conhecimentos básicos de sua disciplina e, através de cursos, capacitações, leituras e troca

de experiências, acrescentar novos degraus em sua trajetória. Além disso, para significa o

conteúdo, é necessário utilizar recursos como TV Pen-Drive, laboratório de informática,

laboratório de ciências, livros didáticos e outros tantos recursos disponíveis.

Cidadania: são as condições necessárias para que um indivíduo possa viver em sociedade,

gozando a plena consciência de seus direitos e deveres.

Para ser cidadão, nosso estudante precisa praticar a cidadania, através de ações simples, como

respeito aos colegas e professores no cotidiano escolar, o desenvolvimento de suas atividades

e o avanço em seus estudos da maneira esperada. Além disso, as práticas ofertadas também

visam a formação de um cidadão consciente de seu papel no mundo. Assim, forma-se um

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bom cidadão que poderá mudar o mundo, ao contrário de simplesmente deixar um bom

mundo a qualquer pessoa.

Avaliação: é uma apreciação da aprendizagem, um processo que permite ao estudante a

superação das dificuldades. É um processo contínuo que possibilita averiguar o nível de

apropriação do conhecimento de maneira construtiva.

O processo de avaliação deve estar necessariamente vinculado aos objetivos da

aprendizagem. Tem a finalidade de revelar fragilidades e lacunas para possíveis

modificações. O processo de avaliação deve:

Retratar o trabalho desenvolvido.

Possibilitar observar, interpretar, comparar, relacionar, registrar, criar novas soluções

usando diferentes linguagens.

Constituir um momento de aprendizagem no que tange às competências de leitura e

interpretação de textos.

Privilegiar a reflexão, a análise e a solução de problemas.

Possibilitar que os alunos conheçam o instrumento, assim como os critérios de

correção.

Proporcionar o desenvolvimento da capacidade de avaliar e julgar, ao permitir que os

alunos tomem parte de sua própria avaliação e das de seus colegas, privilegiando, para

isso, os trabalhos coletivos.

Em seu trabalho avaliativo, o professor deve necessariamente considerar, em especial,

quatro parâmetros que podem servir como critério durante esse processo:

a) Apropriação dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental.

b) Relação entre teoria e prática.

c) Preparação do aluno para o mundo do trabalho e o exercício da cidadania.

d) Formação ética e desenvolvimento de uma personalidade autônoma e crítica.

Para cada um desses critérios, poderão ser desenvolvidas múltiplas formas de avaliação,

desde uma prova com perguntas dissertativas até a execução de seminários e debates. Devem

oferecer desafios, situações-problema a serem resolvidas, ser contextualizados, coerentes com

as expectativas de ensino e aprendizagem. Possibilitem a identificação de conhecimentos do

aluno e as estratégias por ele empregadas, possibilite que o aluno reflita, elabore hipóteses,

expresse seu pensamento, permitam que o aluno aprenda com o erro, exponham, com clareza,

o que se pretende. Revelem, claramente, o que e como se pretende avaliar.

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Podemos sugerir as opções que se encaixam nos nove jeitos mais comuns de se avaliar1:

Prova objetiva

Prova dissertativa

Seminário

Trabalho em grupo

Debates

Relatório individual

Auto-avaliação

Observação

Conselho de Classe

Mais importantes, porém, que os exemplos ou a forma, é o objetivo dessa avaliação.

Dele decorrem a forma e meios. Os objetivos do ensino fundamental e médio, expressos pela

lei e as metas do projeto pedagógico da escola passam a constituir as orientações necessárias

para o processo de ensino e aprendizagem. Portanto, o professor não deve basear-se somente

em uma única forma de avaliação e sim usar todos os meios possíveis para verificar a

aprendizagem e intervir no processo de aprendizagem do estudante, cuja finalidade é sempre

o seu crescimento.

“Uma sociologia da avaliação deve abranger toda a variedade de atividades

avaliativas no contexto do sistema educativo, desde os julgamentos que os professores

fazem sobre cada aluno em sala de aula, até os vários e mais formais modos de julgar

o progresso dos alunos na escola como um todo, possibilitam a responsabilização do

professor, da escola, das autoridades locais e, em última instância, de todas as formas

de provisão da educação a nível nacional”.2

Na elaboração dos instrumentos avaliativos não poderão ser consideradas para sua

formação elementos subjetivos, tais como comportamento e assiduidade, porém, a

participação nas atividades e desenvolvimento das tarefas, podem ser avaliadas.

Visto que, o valor é tão somente a expressão da qualidade com que o aluno demonstra

ter se apropriado dos conteúdos, optamos pela prática que atribui o valor 10,0 (dez vírgula

zero) a cada instrumento de avaliação ao longo do bimestre e no final, fazer a média

aritmética dos valores obtidos.

É vedada a avaliação em que o aluno é submetido a uma só oportunidade de aferição.

O registro da avaliação da aprendizagem será contínuo permanente e cumulativo,

indicando a correspondência da etapa em que o aluno se encontra.

1 Texto da Revista Nova Escola, Nov/2001.

2 Broadfoot, 1981, p. 198.

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Os resultados das avaliações serão computados bimestralmente e expressos em notas

por disciplina, de zero a dez, sendo que o rendimento mínimo exigido será seis vírgula zero.

Para cálculo da média anual será usada a seguinte fórmula:

M.A.= 1º B. + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0

4

Para o cálculo da média no Ensino Médio por Blocos, o cálculo será com a seguinte

fórmula:

M.A.= 1º B. + 2º B = 6,0

2

Os resultados bimestrais serão registrados no registro de classe e na ficha de avaliação e

informados através do Boletim Escolar.

Na documentação oficial do aluno, Ficha Individual e Histórico Escolar, os resultados

serão expressos em notas de zero a dez.

Recuperação de Estudos:

A recuperação de estudos tem por objetivos proporcionar ao aluno que demonstrar

rendimento insuficiente, estudos complementares, oportunizando melhoria de

aproveitamento.

O Estabelecimento de Ensino ofertará Recuperação Concomitante aos alunos, com

objetivo de proporcionar melhoria de conteúdo e rendimento.

A Escola proporcionará Recuperação Concomitante obrigatória, que será desenvolvida

durante todo o ano letivo, dirigida a todos os alunos, exceto nos casos em que o aluno tiver

média bimestral igual a 10,0 (dez vírgula zero).

Além dos critérios gerais para a avaliação presentes no P.P.P., é preciso ter claro quais

são as necessidades dos alunos tendo em vista os índices de aproveitamento e as disciplinas,

realizando encaminhamentos específicos de recuperação.

Em nossa realidade, nos deparamos com um sério problema envolvendo o transporte

escolar, que resulta em um elevado número de faltas por parte dos alunos, e, por isso, os

professores precisam se utilizar de diferentes mecanismos para recuperar conteúdos, visando

a real aprendizagem dos mesmos.

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Serão atribuídas notas de Recuperação Concomitante iguais aos valores das avaliações

em que o aluno não obteve êxito, devendo ocorrer nova avaliação, prevalecendo após, a nota

maior.

Ainda nesse aspecto, a organização dos saberes necessários à emancipação social,

política, cultural e econômica das camadas populares, requer que o conhecimento seja

elaborado e criado a partir da interação entre pensamento e prática. Portanto é sempre

inacabado, continuo e progressivo e está ligado ao processo de conscientização do individuo.

Os princípios e instrumentos para uma verdadeira atenção à Gestão Democrática

destacam a autoridade - englobando a objetividade, a compreensão, tomada de decisão,

organização do trabalho em grupo conduzindo-o à divisão de tarefas e responsabilidades e

essencialmente, a maior participação das pessoas envolvidas no trabalho escolar. Ainda

podemos citar a comunicação – englobando a flexibilidade, a orientação dos professores e as

relações com a comunidade e o meio. Dessa forma, a Inovação e as mudanças educacionais

são consideradas como um dos principais meios para aperfeiçoar o funcionamento da escola e

melhorar a qualidade de ensino.

Com relação à Formação Continuada são oferecidas oportunidades de participação em

cursos/SEED, ainda a escola financia alguns cursos/congressos estaduais / nacionais, e cursos

de motivação aos professores e funcionários. Os professores são motivados e interessados em

participar dos eventos promovidos, conveniados à SEED ou ao Ministério da Educação.

Contamos também com outras oportunidades de capacitação pela APMF do Colégio, com o

objetivo de manter os professores sempre atualizados com inovações didático-pedagógicos.

8. MARCO OPERACIONAL

Para que o Projeto Político Pedagógico seja efetivamente uma ferramenta de reflexão

e transformação da prática escolar, é preciso que nossos objetivos sejam claros e nossas ações

pensadas de maneira crítica e criteriosa.

Assim, nosso anseio é que os problemas encontrados sejam discutidos e o

planejamento das ações seja voltado à realidade, evitando o ofuscamento efêmero dos

modismos educacionais, tão nocivos à pedagogia.

Nossas ações foram pensadas com base nas orientações das esferas superiores e nas

prioridades para o ano letivo.

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Projeto Político Pedagógico

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Temos, então, o Plano de Ação do Estabelecimento, as propostas para o ano letivo, o

Plano de Ação do Diretor, Plano de Ação do Professor Pedagogo e Plano de Trabalho

Docente, desenvolvido pelos professores.

O Plano de Ação do Colégio foi pensado coletivamente, a partir de orientações da

SEED/NRE e registrado sem a omissão/supressão de fatores que podem interferir no

desenvolvimento pleno de nosso aluno.

Problemas existem para serem solucionados. Nossas fraquezas precisam ser apontadas

para que possamos buscar soluções e atender cada vez melhor a nossa função.

Compreendemos que não solucionaremos todos os problemas. Porém, tendo em vista

que a transformação da realidade se faz passo a passo, durante o caminhar, esperamos que o

Plano de Ação do Colégio contribua efetivamente para o repensar de nossas ações e a

melhoria dos pontos negativos.

9. PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENO DE ENSINO:

Em 2.010, o Colégio reavaliou seu plano de ação e chegou-se à conclusão de que os

novos desafios estão voltados à implantação da Escola do Campo, à melhoria das práticas do

programa Viva Escola, da implantação do CELEM e da implantação do Ensino Médio por

Blocos. A sistematização dos estudos, que foram feitos na Semana de Capacitação, estão no

quadro a seguir:

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Tema/demanda Justificativa da

escolha do tema

Material de

fundamentação da

discussão

O que consta no

marco

conceitual e

operacional do

PPP

O que consta

no

regimento

escolar

Alterações propostas pelo coletivo

escolar para os documentos

Plano de ação 2010

Educação do

Campo

Somos uma

Escola do

interior e

esta

modalidade

não está

contemplada

nos

documentos

oficiais.

DCE da Educação

do Campo, P.P.P.,

Regimento Escolar,

texto de Roseli

Salete Caldart.

Nada consta. Nada

Consta.

- Identificar no Marco

Situacional do PPP, as

características específicas

dos estudantes do campo.

- Formular no Marco

Conceitual do P.P.P. a visão

de Escola do Campo.

- Proporcionar momentos de reflexão sobre o tema,

envolvendo docentes, discentes e comunidade escolar.

- Realizar um aprofundamento teórico sobre o tema.

- Realizar pesquisas de campo para conhecer famílias e

atividades econômicas preponderantes em nossa

localidade, de forma a ter elementos para o

planejamento das aulas.

- Pesquisar o histórico de Movimentos Sociais e suas

conquistas.

- Incorporar no planejamento da disciplina de

Sociologia, História e outras, questões sobre a

Educação e Cultura do Campo.

- Discutir que perfil de profissionais podem trabalhar

com Educação do Campo.

- Promover grupos de estudos para a formação do

profissional que trabalhará com a Educação do Campo.

- Planejar a realização de palestras sobre experiências

já concretizadas na Educação do Campo.

- Programar visitas a colégios que trabalham com a

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19

Educação do Campo há mais tempo.

- Programar visitas a comunidades do campo, já

organizadas (exemplo, assentamentos) e produzir

relatórios sobre as realidades encontradas.

- Criar meios para incentivar a comunidade para

organização em movimentos sociais.

- Promover reuniões de pais e entrega de boletins nas

comunidades dos estudantes, com vistas a conhecer a

realidade e a promover o intercâmbio de experiências.

- Convocação da comunidade escolar para o repasse

das informações sobre a Educação do Campo.

Ensino

Médio por

Blocos

Implantação

do Ensino

Médio por

Blocos a

partir do ano

letivo de

2.010

- Slides: “A

Inovação do Ensino

Médio”.

- instrução no

004/2008 da SEED.

- Instrução no

021/2008 da SEED.

- Instrução no

015/2006 da SEED.

Nada consta. Nada

consta.

- Serão acrescentados no

PPP e no Regimento

Escolar os artigos que

normatizam o Ensino

Médio por Blocos.

- Acrescentar, no Marco

Conceitual, no P.P.P. a

definição dos princípios

norteadores do Ensino

- Orientar os alunos sobre as mudanças ocorridas no

Ensino Médio por Blocos.

- Informar e orientar os alunos do 3º Ano sobre a

relação do ENEM e o Ensino Médio por Blocos.

- Informar aos estudantes que não será possível o

remanejamento de um bloco para outro após o início

das aulas e a distribuição dos alunos nos blocos ficará a

cargo da Equipe Pedagógica, Administrativa e Direção,

exceto casos particulares que serão analisados

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20

- Texto: o ENEM e

o Ensino Médio por

Blocos de

disciplinas

semestrais.

Médio por Blocos.

- Incluir no documento a

Proposta Curricular do

Ensino Médio em Blocos.

- Acrescentar alterações

sobre as diferenças entre o

Ensino Fundamental e

Médio, com relação à

organização bimestral.

- Criar uma cláusula, no

P.P.P. e no Regimento

Interno, para

regulamentação das tarefas

domiciliares, levando-se em

consideração que o nosso

Ensino Médio é Diurno e o

estudantes dispõe de tempo

para a realização de tais

atividades.

individualmente.

- Adaptação por área do Currículo Escolar, adequando-

o à proposta de ensino semestral.

- Aprofundar os estudos, por parte da Equipe Docente,

referentes ao Ensino Médio por Blocos e suas

implicações no cotidiano escolar.

- Analisar transferências entre escolas do município

com organização curricular diferente, evitando

possíveis prejuízos aos alunos e contribuindo com a

organização da escola.

- Organização das turmas em número par, para que o

Ensino Médio por Blocos seja viável.

- Organização da distribuição dos alunos por turno e

turma.

- Solicitar materiais didáticos e pedagógicos, para

atender a nova demanda de turmas.

- Repassar bimestralmente aos pais os resultados

obtidos durante o semestre letivo, através do boletim

escolar.

- Convocação da comunidade escolar para o repasse

das informações sobre o Ensino Médio por Blocos.

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- Seleção e organização de bibliografia sobre essa nova

modalidade de ensino.

- Adequação das atividades desenvolvidas pelo

coletivo escolar ao novo calendário.

- Regulamentar a cobrança de tarefas domiciliares para

o Ensino Médio.

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10. Práticas desenvolvidas

Dentre as ações desenvolvidas pelo Colégio, temos a realização da “Festa Junina”,

que tem como objetivo, além de arrecadar fundos, incentivar a criatividade e habilidades

artísticas, bem como valorizar as tradições culturais. Todos os professores e funcionários são

envolvidos.

Outra atividade cultural importante desenvolvida pelo Corpo Docente é o “Fazendo

Arte”, que tem o objetivo de revisitar a história de Faxinal do Céu, desde a instalação da

Usina Hidrelétrica Governador Bento Munhoz da Rocha Netto até a formação de vilas,

tornando-se posteriormente um Distrito. Acontece durante o ano, envolve dança, teatro,

poesia, pintura, desenho, música, banda feita pelos alunos e outras atividades que buscam

revisitar a cultura da região e a tradição oral.

Primeiramente é feita a escolha dos temas a serem trabalhados. Em seguida, são selecionados

alguns textos que abordem os assuntos escolhidos. Estes textos são trabalhados com os alunos

através de leitura, reflexão e debate das idéias neles abordadas. É feita uma revisão dos

elementos dos textos poéticos – versos – estrofes – rimas e ritmos – e os alunos são

estimulados a parodiarem uma música de sua preferência apresentando de forma original e

criativa o que assimilaram dos temas discutidos. O trabalho de produção pode ser feito

individualmente, em dupla, trio ou quarteto. Os textos produzidos são mostrados ao professor

que auxiliará, quando necessário, na reestruturação destes. Há, no entanto apresentação das

paródias em sala de aula para a turma e um grupo de jurados escolhidos entre os membros da

comunidade escolar. Este júri seleciona as três melhores paródias de cada turma, que serão

apresentadas a toda comunidade no Concurso de Paródias.

Os textos escolhidos são digitados e expostos em telão durante a apresentação. Geralmente,

são escolhidas 10 a 12 pessoas representantes de diversas entidades e escolas do município

que participam do júri encarregados da avaliação final. Este júri avalia primeiramente o

conteúdo, a organização da mensagem e também a afinação e o conjunto num todo, sendo

vencedoras as paródias que obtém as maiores notas. Como incentivo, é dado aos ganhadores

um prêmio em dinheiro obtido com a APMF da escola. Ainda, para que a competição seja

equilibrada, foi dividida em duas categorias: 5ª, 6ª e 7ª séries compõem o primeiro grupo, 8ª

série e ensino médio formam o segundo grupo.

O Projeto é realizado geralmente no primeiro semestre, e vem acontecendo há três anos,

contando sempre com a participação e interesse dos alunos e da comunidade. Cabe ainda

ressaltar a qualidade e beleza dos textos produzidos e das apresentações realizadas pelos

alunos.

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Projeto Político Pedagógico

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A Feira de Ciências: tem por objetivo incentivar os alunos a prática da pesquisa,

estimulando a curiosidade científica, vivenciando experiências suas e de todo o grupo, bem

como proporcionar a socialização entre alunos do ensino fundamental e médio.

Cada professor trabalha sua disciplina em sala oportunizando aos alunos a escolha de um

tema a ser pesquisado e transformado em experiência para posterior exposição na Feira. A

Feira será desenvolvida pelos alunos do Ensino Fundamental e Médio, que montarão equipes

de 04 (quatro) com liberdade para misturarem as turmas, e desenvolverão sua pesquisa,

solicitando ajuda dos professores das áreas envolvidas, sendo que cada professor ficará

responsável por determinadas equipes.

11. SALA DE APOIO.

O Colégio possui uma sala de apoio, contemplando as disciplinas de Matemática e

Português, com aulas de reforço dos conteúdos em dois dias da semana, com professores da

área.

A partir do ano de 2006 iniciou o funcionamento da Sala de Apoio como uma ação

pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados ao Ensino de Língua Portuguesa

e Matemática e às dificuldades de aprendizagem,identificadas nos alunos matriculados na 5ª

série do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos de leitura, escrita e cálculo.

O seguinte relatório foi enviado ao NRE no final do ano letivo de 2007:

“A Sala de Apoio à Aprendizagem implantada no ano de 2006 visa enfrentar

dificuldades e problemas relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática é

vista de maneira bastante positiva pelos profissionais da escola.

O material enviado pela SEED é muito rico e está sendo bem utilizado pelos

professores.

Dentre os pontos positivos da Sala de Apoio podem-se destacar especialmente o

número de alunos que possibilita dar atenção individualizada, desenvolvendo atividades

diferenciadas, bem como o uso do Laboratório de Informática dando o acompanhamento

necessário a cada educando.

Podemos perceber uma melhora significativa em alguns alunos que freqüentam, e que

essa melhora ocorre quando a freqüência é constante.

A dificuldade que enfrentamos durante este ano de 2007 foi principalmente a falta de

transporte escolar, já que grande parte de nossos alunos vêm de áreas rurais, além de

convivermos durante vários meses do ano com um inverno rigoroso que gera faltas nas aulas,

visto que nossa Sala de Apoio funciona no período da manhã.

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Projeto Político Pedagógico

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Outra dificuldade é a falta de colaboração e participação de algumas famílias que,

apesar de terem sido feitos trabalhos de conscientização com os mesmos, não percebem a

importância de seus filhos freqüentarem a Sala de Apoio ou não exercem a devida autoridade

de pais para fazer seus filhos virem ao Colégio.

Em relação à Língua Portuguesa também tivemos troca de professores duas vezes, o

que pode ter ocasionado algum prejuízo, embora agora os alunos já estejam bem

familiarizados com a nova professora.

Como sugestão acreditamos que o que pode enriquecer muito o trabalho dos

professores é a contínua troca de experiências entre as várias escolas que oferecem a Sala de

Apoio.

“Esperamos sinceramente que o trabalho já iniciado apresente ainda melhores

resultados.”

De acordo com a instrução nº 022/2008 – SUED/SEED, as atribuições dos professores

regentes são:

- diagnosticar as dificuldades de oralidade, leitura, escrita, formas espaciais e

quantidades, referentes aos conteúdos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, apresentadas

pelos alunos indicando-os para a participação do Programa de Salas de Apoio à

Aprendizagem.

- participar com a Equipe Pedagógica e o Professor da Sala de Apoio à Aprendizagem

da definição de ações pedagógicas que possibilitem a superação das dificuldades

apresentadas pelos alunos.

- acompanhar o processo de aprendizagem do aluno durante e após a participação no

Programa.

- decidir com a Equipe Pedagógica e os Professores da Sala de Apoio, a permanência

ou a dispensa dos alunos do Programa.

- preencher as fichas de encaminhamento dos alunos indicados para o programa.

As atribuições dos professores de Sala de Apoio à Aprendizagem:

- elaborar o Plano de Trabalho Docente juntamente com a Equipe Pedagógica,

Professores regentes, de acordo com o disposto no Projeto Político Pedagógico para Língua

Portuguesa e Matemática, adequados á superação das dificuldades de oralidade, leitura,

escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e

elementares, dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

- desenvolver em sala o Plano de Trabalho Docente definido.

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- organizar e disponibilizar para o coletivo de Professores regentes da turma e Equipe

Pedagógica pastas individuais dos alunos, de acompanhamento do processo de ensino e

aprendizagem.

- manter o Livro Registro de Classe atualizado.

- comunicar, por escrito, à Equipe Pedagógica, as faltas consecutivas dos alunos.

- decidir com a Equipe Pedagógica e os Professores regentes, a permanência ou a

dispensa dos alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.

- participar do Conselho de Classe.

- participar de formação continuada promovida pela SEED/NRE/Escola.

- preencher e entregar os documentos referentes ao Programa no prazo pré-

estabelecido.

As atribuições da Direção e Equipe Pedagógica são:

- apresentar e discutir a legislação específica do Programa Salas de Apoio à

Aprendizagem com o coletivo da escola.

- decidir com os professores regentes das turmas de 5ª séries, a indicação dos alunos

para composição das turmas, de acordo com diagnóstico realizado.

- orientar a elaboração do Plano de Trabalho Docente para as Salas de Apoio à

Aprendizagem, acompanhando sua efetivação e propondo metodologias adequadas às

necessidades dos alunos, diferenciando-as das atividades do ensino regular.

- orientar as famílias a respeito do Programa Salas de Apoio à Aprendizagem,

informando aos pais ou responsáveis sobre a necessidade e importância dos alunos

estenderem seu tempo escolar.

- garantir a participação dos Professores da Sala de Apoio à Aprendizagem no

Conselho de Classe ou, na ausência desses professores, apresentar as questões relativas à

aprendizagem dos alunos.

- acompanhar os alunos, buscando sua participação integral no Programa, mantendo

pais ou responsáveis informados quanto à freqüência, aproveitamento nas Salas de Apoio à

Aprendizagem e no Ensino Regular.

- organizar as questões estruturais tais como espaço físico apropriado, alimentação,

acesso a materiais didáticos, garantindo a freqüência dos alunos e o funcionamento das salas.

- orientar os professores no preenchimento dos relatórios das Salas de Apoio à

Aprendizagem.

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- acompanhar a freqüência e a movimentação dos alunos matriculados nas Salas de

Apoio à Aprendizagem e providenciar a substituição quando da superação das dificuldades

apresentadas, oportunizando o atendimento de novos alunos.

12. VIVA A ESCOLA.

A partir do ano de 2009, foram incorporadas ao currículo escolar as atividades do

programa Viva a Escola, que iniciou com a oferta de duas oficinas: Fanfarra e Literatura e

Arte.

Em 2010, foi dada continuidade ao programa de Literatura e Arte e foram iniciados

duas novas propostas: Pré-Vestibar e História e Memória. A atividade com a Fanfarra foi

encerrada.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

LITERATURA E ARTE

PROFESSORA: ADELITA ZEMBRUSKI

JUSTIFICATIVA

A escola vem se constituindo como espaço privilegiado para a aprendizagem e o

desenvolvimento da leitura e da escrita, pois para muitas crianças a escola é o único lugar

onde há livros, ou a sala de aula o lugar onde os alunos não estão voltados apenas para a

televisão. É por meio da leitura que se promovem as diferentes aprendizagens de cada área de

conhecimento e do mundo.

As atividades de leitura e escrita proporcionam aos alunos condições para que possam de uma

forma permanente e autônoma, localizar novas informações pela leitura do mundo, e

expressá-las, escrevendo para e no mundo. Assim, leitura e escrita constituem-se como

competências não apenas de uso, mas igualmente de compreensão da vida em sociedade.

O que se deseja é que estudantes possam constituir-se como leitores e produtores de textos.

Esta inserção do aluno no universo da cultura letrada desenvolve a habilidade de dialogar

com os textos lidos, através da capacidade de ler em profundidade e interpretar textos

significativos para a formação de sua cidadania, cultura e sensibilidade.

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Segundo Rangel (1990), ler é uma pratica básica, essencial para aprender. Nada substitui a

leitura, mesmo numa época de proliferação dos recursos audiovisuais e da Informática. A

leitura é parte essencial do trabalho, do empenho, de perseverança, da dedicação em

aprender. O hábito de ler é decorrente do exercício e nem sempre se constitui um ato

prazeroso, porém, sempre necessário. Por este motivo, deve-se recorrer a incentivos para

introduzir o hábito de leitura em nossos alunos. Daí a importância de formar os leitores, tão

necessários a nossa sociedade brasileira.

CONTEÚDOS

Tendo em vista a situação social que tais alunos apresentam e sua dificuldade de leitura

compreensiva e de produção textual, serão disponibilizados meios e modos de participação

ativa, colaborando, assim, para a formação de um leitor crítico e para sua própria

transformação através da função do ler e do escrever.

A prática da leitura “é vista como um processo de produção de sentido que se dá a partir de

interações sociais ou relações dialógicas que acontecem entre leitor/texto/autor”. (DCE 2008,

p. 22). Necessário os conhecimentos prévios de leitura que os alunos já trazem consigo, ainda

que passivos, para logo em seguida, apresentar-lhes textos que atendam à realidade sócio-

cultural a qual se inserem.

A leitura é uma atividade essencial a qualquer área do conhecimento. Está intimamente ligada

ao sucesso do ser que aprende. Permite ao homem situar-se com os outros. Possibilita a

aquisição de diferentes pontos de vista e alargamento de experiências.

“O reconhecimento das vozes sociais e das ideologias presentes no discurso, tomadas nas

teorizações de Bakhtin, ajudam na construção de sentido de um texto e na compreensão das

relações de poder a ele inerentes” (DCE 2008, p, 23).

Já na prática da escrita, de acordo com as DCE 2008, p. 22: “É preciso que os alunos se

envolvam com os textos que produzem e assumam a autoria do que escrevem. O aluno é um

sujeito que tem o que dizer, quando escreve, ele diz de si, de sua leitura de mundo”.

Por isso da necessidade de ampliar seu conhecimento de mundo através da leitura

diversificada, ou seja, amadurecer suas leituras e ampliar seu horizonte de expectativas, para

que ele se posicione frente ao que lê.

A presente proposta trabalhará com a leitura e com a produção de variados gêneros literários:

romance, novela, conto, crônica, drama, poema, piada, trovas, cordel, história infanto-juvenil,

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fábula, charge, histórias em quadrinhos, mitos, lendas, por meio de diversificadas

metodologias.

OBJETIVOS

- Incentivar e desenvolver o hábito da leitura e, conseqüentemente, o exercício da escrita;

- Trabalhar com textos diversificados a fim de observar o conteúdo veiculado, possíveis

interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais representados, intencionalidade e valor estético;

- Contribuir para a preparação de cidadãos capazes de participar como sujeitos históricos do

processo de desenvolvimento e modernização do mundo contemporâneo pela sua própria

transformação, após o domínio da leitura e da escrita;

- Conscientizar sobre a importância da leitura para a vida individual, social e cultural dos

sujeitos;

- Desenvolver atividades de incentivo à leitura de forma integrada ao processo de ensino-

aprendizagem, que despertem o gosto pelo desejo da busca de conhecimentos e o

desenvolvimento do pensamento crítico sobre a realidade;

- Possibilitar a formação integral do aluno, e seu desenvolvimento sócio-cultural;

Levar o educando a participar criticamente do mundo da leitura e da escrita;

ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS

Debates, leitura crítica e comparativa de livros, trabalhos individuais e em grupos,

dramatização, visitas a museus e bibliotecas, conversas escritores, apresentação e divulgação

de livros da Biblioteca Escolar à comunidade local e escolar, confecção de cartazes para

incentivar a leitura e o uso da biblioteca, sinopses de livros em cartazes, concurso de textos

literários, escolha de livros para resenha, registro de leitura em diários, com comentários e

avaliação dos livros para apresentar aos colegas, contação de histórias, visitas a eventos

artístico-literários da cidade, produção individual e coletiva, grupos de leitura, organização da

sala e da biblioteca para círculo de leitura e reflexão, empréstimo de livros, realização de

campanhas para doação de livros, etc.

INFRAESTRUTURA

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- Sala de artes disponível na escola: espaço de ensino-aprendizagem, onde se formam

interesses, se discutem e se formam assuntos, lugar de criação de vínculo com a leitura;

- Laboratório de informática: utilizado em casos de pesquisa;

Biblioteca Escolar e/ou Biblioteca Pública do Município: lugar onde o aluno explora o

acervo, expande seus interesses, descobre que existem múltiplos materiais para leitura,

livros de todo o tipo e sobre todos os assuntos.

RESULTADOS ESPERADOS

Apresentar a diversidade textual aos alunos favorecerá o desenvolvimento de futuros leitores

competentes, que lêem por prazer, colocando-os em contato com o mundo da criança e da

leitura para que possam apropriar-se de significados, construírem conhecimentos e se

construírem como sujeitos. Construir textos a partir da literatura é uma atividade muito

gostosa, porque quem lê tem um bom domínio da língua que é requisito essencial para quem

vai produzir textos.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

20 (vinte) alunos do turno vespertino, de 5ª a 8ª série do Ensino Fundaemntal, que não tem

um bom desempenho escolar, supostamente porque ainda não dominam as competências

lingüísticas de leitura e escrita e seus usos sociais e não atingiram o nível de interação com

situações de leitura e, posteriormente, de escrita.

HISTÓRIA E MEMÓRIA

PROFESSORA HÉLIA NOGUEIRA FERREIRA MOTTA

JUSTIFICATIVA

A memória é um elemento essencial do que se costuma chamar identidade individual

ou coletiva, cuja busca é uma das atividades fundamentais dos indivíduos e das sociedades de

hoje. “A memória, onde cresce a história, que por sua vez a alimenta, procura salvar o

passado para servir o presente e o futuro” (Le Goff, 1990:476).

A cultura determina o comportamento do homem e o homem age de acordo com seus

padrões culturais. Para que isso aconteça é necessário as experiências históricas das outras

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Projeto Político Pedagógico

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gerações. ''Portanto, preservar significa entender o que é e para que serve o patrimônio''

(Paoli,1992:25), a cultura e a memória.

Buscaremos por meio deste projeto reviver e preservar a memória local, como

proposta para construção da cidadania, assumindo o exercício de valorizar a cultura e o

patrimônio de sua comunidade e transmitir a cultura do meio social, consequentemente

construindo sua própria identidade.

“A Historia tem como objeto de estudo os processos relativos às ações e às relações

humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos,

tendo ou não consciência dessas ações.”(DCE, 2009 p.46)”. O presente projeto visa

contemplar esse item do DCE.

CONTEÚDOS

“As atividades deverão priorizar os alunos que se encontra em situação de vulnerabilidade

social” (INSTRUÇÃO Nº. 010-2009-SUED-SEED p. 9) e serão levadas em conta as

necessidades do educando, em especial, os que necessitam de um atendimento específico e

acompanhamento qualificado. Será oportunizado meio para que estes percebam a importância

cultural e material que sua comunidade possui, havendo necessidade de compreender e

valorizar a sua localidade. Haverá recortes temporais, avaliação de diferentes documentos

como: revistas, jornais, livros e arquivos. Serão problematizadas questões levantadas na

localidade e comparadas com o passado.

1. Os conteúdos básicos desenvolvidos serão:

A cultura local e a cultura comum;

A experiência humana no tempo;

O sujeito e suas relações com o outro no tempo.

2. Conteúdos Específicos

O historiador e a produção do conhecimento histórico;

Tempo, temporalidade;

Fontes, documentos;

Patrimônio material e imaterial;

Pesquisa.

OBJETIVOS:

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- Estimular a preservação da cultura local;

-Incentivar as produções históricas regionais;

-Pesquisar para produção de conhecimento histórico;

-Reconhecer o que pertence ao seu ambiente cultural e o externo;

-Compreender e valorizar outras manifestações culturais;

-Manipular diversas fontes de informações.

ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS

Visando desenvolver nos alunos uma consciência de preservação e de tomada de decisão bem

como o sentimento de proteção e manutenção da cultura local e do patrimônio histórico, com

o objetivo de se manter viva a memória e a identidade cultural.

“O indivíduo tem que se transformar em sujeito histórico, (...), um indivíduo exposto e

vulnerável, mas também capaz de agir. Preservar pressupõe um projeto de construção do

presente”(Bolle,apud Arantes, 1984:12). É o que afirma Bolle.

Para que tudo isso se concretize será desenvolvido com os alunos um estudo e compreensão

da história local, levantamento de informações por meio de pesquisa em arquivos e

entrevistas, elaboração e publicação de um jornal impresso pela impressora de um

computador, com reportagens e noticias. Entrevistas para levantamento social e cultural da

realidade atual.

Desenvolveremos pesquisas em diversas fontes jornais locais, revistas, livros, relatos de

memória e fotografias antigas, visitam a museus e bibliotecas, descrição de documentos e

interpretação.

A conclusão do trabalho final será uma exposição pública para a comunidade educativa (pais,

alunos e funcionários).

Para que os alunos possam ampliar seus conhecimentos e conteúdos adquiridos através

dos livros didáticos, das pesquisas de campo e dos diferentes meios de interpretações será

trabalhado o processo de construção do conhecimento histórico.

Segundo a DCE, “o ensino de História contribui para a construção da consciência histórica”

por tanto é imprescindível que o professor retome constantemente como se dá o processo de

construção do conhecimento histórico.

“O trabalho de um pesquisador que tem como objeto de estudos os processos históricos

relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os

sujeitos deram as mesmas de forma consciente ou não.” (DCE, 2006, P.54).

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E para que o trabalho se concretize é necessário o método de pesquisa buscando-se a

problematização do passado por meio dos documentos e das entrevistas. “A partir desse

trabalho o historiador produz uma narrativa histórica, que tem como desafio contemplar a

diversidade das experiências políticas, econômico-sociais e culturais”. (DCE, 2006, p 54).

INFRAESTRUTURA

Biblioteca escolar ou Biblioteca pública : para pesquisa, levantamento de dados.

Arquivo público: fontes de pesquisa para análise, comparação e interpretação.

Laboratório de Informática: para ampliação do universo das consultas para entender

melhor diferentes contextos;

Museu Municipal: para reconstrução do processo histórico

Sala de aula: espaço para discussão, análise, problematização e explicação para

construção de uma narrativa histórica.

RESULTADOS ESPERADOS

Que os educandos conheçam a sua origem, se reconheçam como pertencentes de sua

localidade, que desenvolvam os referenciais para a construção de sua identidade e criem laços

profundos e duradouros com o meio social. Através das leituras e trocas de informações entre

os componentes do grupo que possibilitem o crescimento e amadurecimento crítico para o

desenvolvimento de sua capacidade como cidadão e conhecedor de seus direitos e deveres.

CRITÉRIOS DE PARATICIPAÇÃO

As atividades serão desenvolvidas com o número de 20 (vinte) participantes, no contra turno

de sua matrícula, priorizando os alunos que apresentem um baixo desempenho escolar, ou se

encontrem em situação de risco e com alto estima baixa. Para que possam apropriar conceitos

históricos não apropriados e se compreendam como sujeitos de seu tempo.

PREPARATÓRIO PARA VESTIBULAR

PROFESSOR: ANTONIO ROBERTO BASTOS

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JUSTIFICATIVA

Este projeto vem ao encontro do anseio que tem nossa comunidade escolar ao

chegarem ao término do ensino médio. Bem como, as pessoas de nossa comunidade, e os

egressos, que se deparam com a falta de preparo para prestarem exames, pois estão fora da

sala de aula muito tempo e resolvam voltar buscar melhorar seus conhecimentos e suas

condições de vida e trabalho. Sendo assim faz-se necessário que ofertemos, como instituição

de ensino, meios para que todos que estejam inseridos neste contexto escolar e consigam

alcançar seus objetivos, provendo-os de forma significativa e concreta.

Um curso preparatório para vestibulares e afins, é uma das ferramentas capazes de

garantir exito nesses concursos aos estudantes que pretendem continuar aperfeiçoar seus

conhecimentos após o término do esino médio. Sendo assim, escolheu-se o projeto "Eureka",

desenvolvido pela Secretaria de Educação Básica para nortear o professor que supervisionará

as aulas.

CONTEÚDOS

Escola e como subdivisão o curso preparatório para o vestibular e afins e, desta forma,

o projeto aqui apresentado vai ao encontro do Projeto Político Pedagógico do Colégio, bem

como nas Diretrizes Curriculares das disciplinas do ensino médio salienta-se que é necessário

que a escola seja de qualidade para todos, que os jovens e adultos recuperem, aprendam e

descubram a paixão pelo conhecimento, que as diferenças sociais não sejam transformadas

em desigualdades sociais, e sim contribuir para a construção da cidadania, como membro

atuante nessa sociedade.

OBJETIVOS

Proporcionar ao estudante do ensino médio e egressos, as condições necessárias e

adequadas para realizar concursos vestibulares e afins. Viabilizar o acesso, permanência e

participação dos educandos do colégio ou egressos para desenvolverem atividades

supervisionadas pelo professor responsável a fim de trazer a comunidade para dentro do

ambiente escolar. Socializar o conhecimento sobre as diversas disciplinas abordadas no curso

para a comunidade escolar e alunos que pretendem prestar um concurso ou vestibular.

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Preparação, orientação e apoio aos alunos do ensino médio e egressos para as provas

do ENEM, concursos e PAC ( Programa de Avaliação Continuada), além de orientar a

escolha da profissão e do curso ao qual tem interesse, as habilidades que são necessárias e o

campop de atuação referente à área escolhida.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

As atividades serão trabalhadas ativamente, integrando-se nas situações do dia-a-dia e

nas informações globais. Metodologia adequada à preparação para as diversas provas de

concursos vestibulares e afins. Utilizando-se das apostilas e DVDs do projeto Eureka,

desenvolvido pelo Departamento de Educação Básica, entre outros materiais que serão

preparados pelo professor, se valendo de revistas, jornais, internet. Também será aplicados

simulados que retratem alguns concurso de níveis Estadual e Federal.Assim como

providenciar materiais para exames de testes vocacionais.

INFRA-ESTRUTURA

- Biblioteca escolar ou pública: para pesquisa, levantamento de dados .

- Laboratório de informática: para ampliação do universo das consultas para entender melhor

diferentes contextos, além de busca de exercícios alternativos que visem facilitar a

compreensão da metodologia aplicada.

-Sala de aula: espaço para discussão, confecção e resoluções de exercícios, além de resolução

de provas de vestibulares e concursos anteriores.

RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que ao final de cada atividade os alunos tenham desenvolvido um

aprendizado, assimilado o conteúdo, tirada suas dúvidas, sanadas sua dificuldades e que no

final do curso preparatório estejam mais seguros, confiantes e preparados a prestarem seu(s)

concurso(s) com sucesso.

Espera-se também que os participantes sejam assíduos, para que o aproveitamento seja

máximo possível.

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CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇAO

Ser aluno(a) do ensino médio, ou membro da comunidade que já tenha concluido o

ensino médio e queira se preparar para concursos. Ter propósito claro de participar de grupos

de estudos, além de realizar tarefas pré determinadas pelo professor, assim como estar

determinado a prestar algum concurso. Também respeitar todas as normas internas do colégio

que estão especificadas no regimento interno. Os alunos também deverão se comprometer

com assiduidade.

PROPOSTA CURRICULAR - Língua Estrangeira Moderna

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O estudo de uma língua estrangeira proporciona o acesso a uma outra cultura.

Através dela, tomamos contatos com povos, visões de mundo, hábitos e valores que,

comumente, são bastante diversos dos nossos e, por essa razão, abrem nossa mente a outras

possibilidades de ser no mundo.

Outro aspecto relevante na aprendizagem de uma nova língua é o alargamento

de possibilidade de acesso à informação. A apropriação da informação, tão veloz nos dias de

hoje, depende certamente de nossa habilidade de lê-las ou ouvi-las em outros idiomas. Muitos

acontecimentos do mundo chegam rapidamente até nós através da Internet, que dá cobertura

aos fatos no momento exato de sua ocorrência. Essas comunicações são obtidas através de

redes internacionais de informações, que são ferramentas de pesquisa utilizadas em diversos

países, disponíveis nas línguas locais.

Do ponto de vista de uma formação profissional, a leitura de muitas obras,

especialmente quando se faz um curso superior, precisa ser feita em outras línguas, não sendo

possível esperar a sua tradução para o português,sob pena de não se acompanhar um curso

nos níveis necessários à garantia de uma profissionalização sólida e atualizada.

O contato com pesquisadores de universidades estrangeiras, o acesso a sites de

revistas eletrônicas com informações atualizadas sobre focos de investigação faz-se através

de idioma estrangeiro.

O estudo de uma língua estrangeira é essencial pois, é importante que se tenha

consciência de que conhecer apenas a nossa língua materna é, certamente, um fator restritivo

ao nosso crescimento profissional e cultural.

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A necessidade de aprender Inglês no Brasil se intensificou devido às relações

comerciais entre Estados Unidos e Brasil, com a vinda de professores, acadêmicos e outros

para o Brasil, a cultura do país foi também de uma certa forma se expandindo entre os

brasileiros e a população começou a desejar o ensino de Inglês para conhecer a cultura e

também devido ao mercado de trabalho.

Já a língua espanhola foi valorizada porque representava para o governo um

modelo de patriotismo e respeito daquele para às suas tradições e à história nacional. Assim,

o ensino de espanhol passou a ser incentivado no lugar de outros idiomas como: italiano,

alemão, ucraniano e francês.

No estado do Paraná, a partir da década de 1970 existiam muitos professores

insatisfeitos com a reforma de ensino, e movimentos ecoaram no Colégio Estadual do

Paraná, o qual contava com professores de latim, grego, francês, inglês e espanhol. Uma das

formas, então, para manter a oferta de Línguas Estrangeiras nas escolas públicas após o

parecer número 581176, bem como a tentativa de superar a hegemonia de um único idioma

ensinada nas escolas, foi a criação do centro de Línguas Estrangeiras no Colégio Estadual do

Paraná, em 1982, que passou a oferecer Inglês, Espanhol, Francês e Alemão, aos alunos do

contra turno.

O reconhecimento da importância da diversidade de idiomas também ocorreu

na Universidade Federal do Paraná (UFPR ), a partir de 1982, quando foram incluídos nos

vestibulares a Língua Espanhola, Italiana e Alemã. Esse fato estimulou a demanda de

professores dessas línguas.

Em meados de 1980, a redemocratização do país era o cenário propício para os

professores, organizados em associações, liderassem um amplo movimento pelo retorno da

pluralidade de oferta de Língua Estrangeira nas escolas públicas.

Em decorrência de tais mobilizações, a secretaria de Estado de Educação

criou, oficialmente, os centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM ), em 15 de

agosto de 1986, como forma de valorizar o plurilinguismo e a diversidade étnica, no âmbito

Federal a Lei 11161/05 vem a ratificar o que já estava posto a nível de estado, que é a oferta

da Língua Espanhola na rede pública de ensino.

Para tanto deve-se possibilitar aos alunos que utilizem uma língua estrangeira

em situações de comunicação e também inseri-los como participantes ativos, não limitados as

suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros

conhecimentos. O ensino deve contribuir para que os alunos percebam as diferenças entre os

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usos, as convenções, os valores de seu grupo social, de forma crítica, percebendo que os seres

humanos elegem para regular suas vidas e que são passíveis de mudanças ao longo do tempo,

levando o mesmo a exercer uma atitude ao ambiente sócio-histórico ideológico ao qual

pertence.

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação.

Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do

código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O discurso constituirá o conteúdo estruturante entendido como prática social

sob seus vários gêneros. Faz-se necessário que o professor leve em consideração as

ecperiências no trabalho com a linguagem que o aluno já possui e que ele tenha que interagir

em uma nova discursividade, interagindo assim, elementos indispensáveis da prática como:

conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.

Os conheciementos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às

regras gramaticais, elementos necessários para que o aluno interaja com a língua que se lhe

apresenta. Os elementos culturais compreendem tudo aquilo que sente, acredita, pensa, diz,

faz e tem uma sociedade ou seja, a forma como grupo social vive e concebe a vida. Os sócio-

pragmáticos são os valores ideológicos, sociais e verbais que envolvem o discurso em um

contexto sócio-histórico particular.

Além disso, uma abordagem do discurso e uma totalidade será realizada e

garantida através de uma atividade significativa em língua estrangeira, nas quais as práticas

de leitura, escrita e oralidade, interajam entre si e constituam uma prática social cultural.

CONTEÚDOS BÁSICOS DA LEITURA

Tema e finalidades do texto, interlocutor, aceitabilidade do texto, informatividade,

situacionalidade, temporalidade, referência textual, partículas conectivas do texto,

discurso direto e indireto, elementos composicionais, sentido conotativo e denotativo,

ironia e humor, polissemia, léxico e marcas linguísticas tais como: coesão e coerência,

função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos ( aspas, travessão,

negrito, etc ) e figuras de linguagem.

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CONTEÚDOS BÁSICOS DA ESCRITA

tema do texto

interlocutor, finalidade, informatividade e elementos composicionais do gênero

marcas linguística tais como: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos, (aspas, travessão e outros) e figuras de linguagem

acentuação gráfica (espanhol)

ortografia

concordância verbal e nominal

CONTEÚDOS BÁSICOS NA ORALIDADE

c) conteúdo temático, finalidade, aceitabilidade e informatividade do texto

ci) papel do locutor e interlocutor

cii) elementos extralinguísticos tais como: entonação, pausas, expressões facial, corporal e

gestual

ciii) adequação do discurso ao gênero

civ) variações linguísticas

cv) marcas linguísticas tais como: coesão e coerência, gírias e repetição

cvi) semântica

cvii) adequação da fala no contexto(uso de conectivos, gírias, repetições,etc.)

cviii) diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito

ABORDAGEM METODOLÓGICA

Todas as atividades devem ser centradas no aluno, trabalhando ativamente,

interagindo-o nas situações do dia-a-dia e as informações globais. Assim sendo é vista como

uma atividade construtiva e criativa.

O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o

desenvolvimento intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a prática cidadã

imbuída de respeito às diferentes culturas, crenças e valores. Possibilita-se, desse modo, a

capacidade de analisar e refletir sobre fenômenos linguísticos e realiações discursivos, os

quais se revelam pela história dos sujeitos que fazem parte desse processo, apresentando

assim como em princípio gerador de unidades temáticas e de desenvolviemento das práticas

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linguístico-discursivos. Portanto, é fundamental que se apresente ao aluno textos de

diferentes gêneros textuais, mas sem categorizá-los, proporcionando ao aluno a possibilidade

de interagir com a infinita variedade discursiva.

Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a questões

sociais, tarefa que se encaixa perfeitamente nas atribuições de Língua Estrangeira, disciplina

que favorece a utilização de textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional

e internacional ou no mundo editorial: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de

opinião, etc, interagindo com uma completa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo

assim, será possível fazer discussões orais sobre sua compreensão, bem como produzir textos

orais, escritos e ou visuais, interagindo todas as práticas discursivas nesse processo.

Ao apresentar textos literários deve-se propor atividades que colaborem para

que o aluno reflita sobre o texto e os perceba como uma prática social de uma sociedade em

um determinado contexto sócio-cultural particular.

A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um

parágrafo, a um poema ou a uma carta, precisa fazer desta produção um atividade menos

artificial possível: buscar leitores efetivos dentro ou fora da escola, ou seja, elaborar

pequenos textos direcionados a um público determinado.

Para tanto, serão utilizados materiais didáticos disponíveis tais como: livros

didáticos, dicionários, TV multimídia, DVD'S, CDS, internet, sob a ótica da realidade dessa

instituição e das propostas das diretrizes curriculares.

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem da Língua Estrangeira está intrinsecamente

atrelada à concepção da língua e aos objetivos para o ensino dessa disciplina defendida nas

Diretrizes Curriculares. Assim, o caráter educacional da avaliação sobrepõe-se ao seu caráter

eventualmente punitivo e de controle, constituindo num instrumento facilitador na busca de

orientações e intervenções pedagógicas, vão se atendo apenas no conteúdo desenvolvido, nas

vivenciadas ao longo do processo, de forma que os objetivos específicos explicitados nas

diretrizes sejam alcançados. Portanto, a avaliação da aprendizagem deve superar a concepção

de mero instrumento de medição de apreensão de conteúdos, vista que ela se configura como

processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões, acerca das dificuldades e avanços dos

alunos sujeitos, a partir de suas produções no processo de ensino e aprendizagem.

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O aluno envolvido no processo de avaliação também é construtor do

conhecimento, precisa ter seu esforço reconhecido por meio de ações como: o fornecimento

de um retorno sobre seu desempenho, do erro como parte integrante da aprendizagem. Assim,

tanto o professor quanto os alunos, poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então e

identificar bem como planejar e propor outros encaminhamentos que vise a superação das

dificuldades constatadas.

Contudo, é importante considerar na prática pedagógica avaliações de natureza

diversas: diagnósticas e formativas, desde que essas se articulem com os objetivos específicos

e conteúdos definidos, concepções e encaminhamentos metodológicos, respeitando as

diferenças individuais e metodológicas.

Constitui parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, tendo como

princípio básico o respeito à diversidade de características, de necessidades e ritmos de

aprendizagem de cada aluno. Sendo a recuperação contínua e concomitante, deve ser

realizada ao longo do ano, a cada conteúdo trabalhado, no momento em que são constatadas

as dificuldades, fazendo assim, as intervenções necessárias. As atividades de avaliações orais

serão realizadas através de apresentações de determinados temas, avaliando-se assim a

capacidade de argumentação dos alunos. As atividades escritas e extraclasse poderão ocorrer

individuais ou em grupos estando de acordo com a necessidade do conteúdo. Durante as

avaliações ocorrerão recuperações concomitantes em que professores e alunos retomarão

pontos essenciais dos conteúdos para a revisão e fização destes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Estrangeira Moderna.

SEED:

Paraná, 2008

- O professor de Línguas Estrangeiras. Construindo a profissão. Org. Por

Wilson J. Lafta. Pelotas: Educat, 2006

- A Língua Estrangeira em sala de aula: pesquisando o processo e o produto.

Org. Por Marília dos Santos Lima. Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2002

13. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

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O Colégio incorporou ao seu planejamento ações importantes, voltadas ao desafios

educacionais contemporâneos, a constar:

1. Educação Ambiental

2. Educação Fiscal

3. Enfrentamento da Violência nas Escolas.

4. História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.

5. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.

6. Sexualidade.

Esses temas fazem parte do cotidiano do alunado e professorado, de modo que o trabalho

com projetos estanques será evitado. Assim, em todas as disciplinas, ao longo do ano, à

medida em que os conteúdos permitirem, os temas serão abordados e relacionados,

naturalmente, ao trabalho pedagógico.

Dessa maneira, cria-se uma proposta transformadora, ou seja, preocupada com questões de

interesse e que dizem respeito diretamente à segurança, qualidade de vida e crescimento

intelectual dos educandos. Por outro lado, permite ao professor um trabalho diferenciado, que

não foge de sua área. Nesse sentido, consideramos que o conteúdo deve “chamar” o tema

educacional contemporâneo, e não o contrário. Exemplificando, em Língua Portuguesa, o

trabalho pode ser feito da seguinte maneira (o texto a seguir foi retirado do Plano de Trabalho

Docente de Língua Portuguesa):

“Como proposta de ação na reformulação dos currículos, buscaremos incorporar aos

conteúdos básicos o trabalho com os desafios educacionais contemporâneos, cabendo a cada

professor, na elaboração de seu Plano de Trabalho docente, estar atento às possibilidades de

abordagem dos diversos temas propostos.

Tal trabalho será feito por bimestre e requer um olhar sensível do professor na percepção

das necessidades de cada turma, selecionando o que lhe parecer mais relevante naquele

momento, apresentamos, no entanto, algumas sugestões, em cada disciplina.

Em Língua Portuguesa, no trabalho com os diversos Gêneros do Discurso, poderão ser

abordados, entre outros:

A) Histórias em Quadrinhos e Tiras

CHICO BENTO (Educação Ambiental)

PAPA CAPIM (Cultura Indígena/ Educação Ambiental)

CASCÃO (Educação Ambiental)

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MAFALDA (Educação Ambiental/ Educação Fiscal/ Sexualidade/ Enfrentamento à

violência)

EXEMPLO DE TIRA:

B) Lendas

Sugestão: “Lendas Negras”, de Júlio Emílio Braz e Salmo Dansa ( Cultura Afro-brasileira e

Africana/ Educação Ambiental)

C) Cantigas de Roda (Educação Ambiental - Cultura)

D) Regras (Enfrentamento à violência/ Educação Ambiental)

E) Charges, Propagandas e Carta de Reclamação (Educação Ambiental – Cultura,

Consumismo, Cidadania.../ Educação Fiscal)

F) Poemas e Músicas (Enfrentamento à violência/ Educação Ambiental/ Sexualidade/ Uso

indevido de drogas, Cultura Afro- brasileira, Africana e Indígena)

EXEMPLOS: Índios (Legião Urbana ) (Cultura Indígena/ Educação Ambiental )

RAPs ( Cultura Afro-Brasileira / Enfrentamento à violência/ Sexualidade)

G) Notícias, Debate e Artigo de Opinião (Enfrentamento à violência/ Educação Ambiental/

Sexualidade/ Uso indevido de drogas,Educação Fiscal/ Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena)

H) Filmes e Resenhas (Enfrentamento à violência/ Educação Ambiental/ Sexualidade/ Uso

indevido de drogas,Educação Fiscal/ Cultura Afro- brasileira, Africana e Indígena)

I) Crônicas, Contos, Novela e Romance (Literatura )

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EXEMPLOS:

“Negrinha”, Monteiro Lobato ( Cultura Afro-brasileira/ Enfrentamento á violência)

“Vida de droga”, Walcyr Carrasco ( Sexualidade/ Uso indevido de drogas/ Enfrentamento à

violência)

“Pinote, o fracote e Janjão, o fortão”, Fernanda Lopes de Almeida, (Enfrentamento à

violência)

Estes são alguns exemplos e sugestões, que serão melhor explicitados no Plano de Trabalho

individual de cada professor”.

Para enriquecer ainda mais o trabalho com os Temas Educacionais Contemporâneos,

profissionais de diversas áreas serão convidados para proferirem palestras de interesse de

nosso público. Assim, o trabalho não será apenas interno. Há a preocupação com o que

nossos jovens enfrentam em sua vida diária e a intenção é prepará-los o melhor possível para

que sejam vencedores. Como ficou claro, o trabalho será amplo e diversificado, cabendo a

cada área repensar seu Plano de Ação Docente para incorporar os temas e desenvolvê-los, na

medida do possível. Por isso, todo o cuidado para não usar os temas educacionais

contemporâneos como algo obrigatório e que precisa ser trabalho a qualquer custo. Se assim

for, os conteúdos serão prejudicados e os temas serão trabalhos de forma equivocada. O bom

senso é a palavra de ordem nessa nova missão.

14. PLANO DE AÇÃO DO PROFESSOR PEDAGOGO

PROFESSORES PEDAGOGOS

Período Matutino: DÉBORA ZOTTO DE ANDRADE

Período Vespertino: ZAQUEU RIBEIRO

“UM BOM PEDAGOGO É AQUELE QUE SABE QUE NÃO É PERFEITO, MAS

ENTENDE QUE NÃO FRACASSOU NO SEU ESFORÇO DE SEMEAR VALORES

HUMANOS NO CORAÇÃO DE CADA UM”

A pedagogia, literalmente falando, tem o significado de “condução da criança”. Era,

na Grécia Antiga, a atividade do escravo que conduzia as crianças aos locais de estudo, onde

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deveriam receber instrução de seus preceptores. O escravo pedagogo era o “condutor de

crianças “. Cabia a ele levar o jovem até o local do conhecimento, mas não necessariamente

era a sua função instruir esse jovem. Essa segunda etapa ficava por conta do preceptor.

Quando da dominação romana sobre a Grécia, as coisas se modificaram. Aí, os

escravos eram os próprios gregos. E, nesse caso, os escravos eram portadores de uma cultura

superior à dos seus dominadores. Assim, o escravo pedagogo não só continuou a agir como

“condutor de crianças”, mas também assumiu as funções de preceptor.

Como se pode notar, originalmente, pedagogia está ligada ao ato de condução ao

saber, e esta é a nossa maior preocupação, como melhor utilizar meios, formas e maneiras

que conduzam nosso aluno a conhecimentos que lhe sejam significativos.

Segundo Dermeval Saviani, a Pedagogia significa também condução à cultura, isto é,

processo de formação cultural. E Pedagogo é aquele que possibilita o acesso à cultura,

organizando o processo de formação cultural. É, pois, aquele que domina as formas, os

procedimentos, os métodos através dos quais se chega ao domínio do patrimônio cultural

acumulado pela humanidade.

O Pedagogo é, portanto, quem articula o processo pedagógico na escola e se empenha

para que os objetivos educacionais estabelecidos no Projeto Político Pedagógico sejam

alcançados.

O trabalho do Professor Pedagogo, que assume funções de Supervisão e Orientação

Educacional é de fundamental importância no dia-a-dia escolar, e entre suas atribuições,

pode-se dizer que a principal é resgatar o sentido básico da escola participando do processo

de conscientização através do trabalho integrado dos demais educadores, proporcionando

assim uma práxis educativa coerente com a realidade.

A atuação do Professor Pedagogo deve ser uma atividade crítica, dinâmica e

participativa, preocupada com um professor que apresente estas mesmas qualidades, e que

também reúna ao compromisso político a competência técnica. Cabe a este, portanto,

enquanto educador, desenvolver um bom trabalho, percebendo a relação que existe entre os

problemas que enfrenta na escola e o contexto social, político e econômico no qual a escola

está inserida, uma vez que a prática deste profissional se dá numa sociedade de classes, que

apresenta sérias contradições, tanto no próprio sistema educacional, quanto na forma de se

encarar a educação.

O campo de atuação do Pedagogo dirige-se também para o desenvolvimento

curricular, abrangendo os diversos aspectos didáticos, metodológicos e também no

aperfeiçoamento profissional do docente.

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O perfil do trabalho do Pedagogo, em sua base filosófica, fundamenta-se no

reconhecimento das diferenças individuais e no reconhecimento de que o ser humano, em

qualquer fase de sua vida é um ser carente e que com maior ou menor intensidade necessita

de compreensão, ajuda e orientação. O Serviço de Orientação Educacional se preocupa com

a formação da personalidade integral do educando, que deve ser percebido na sua realidade

bio-psico-social.

TAREFAS COTIDIANAS DESENVOLVIDAS PELO PROFESSOR PEDAGOGO:

1. Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico e do Plano de Ação da Escola;

2. Coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular da

Escola, a partir das Políticas Educacionais da SEED/PR e das Diretrizes Curriculares

Nacionais e Estaduais;

3. Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração de

propostas de intervenção na realidade da escola;

4. Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico escolar no

sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

5. Sistematizar, junto à comunidade escolar, atividades que levem à efetivação do processo

ensino e aprendizagem, de modo a garantir o atendimento às necessidades do educando;

6. Participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os profissionais da

escola e promover ações para a sua efetivação, tendo como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

7. Analisar as propostas de natureza pedagógica a serem implantadas na escola, observando

a legislação educacional em vigor e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como

fundamentos da prática educativa; coordenar a organização do espaço-tempo escolar a

partir do Projeto Político-Pedagógico e da Proposta Pedagógica Curricular da Escola,

intervindo na elaboração do calendário letivo, na formação de turmas, na definição e

distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, da hora-atividade, no

preenchimento do Livro Registro de Classe de acordo com as Instruções Normativas da

SEED e em outras atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho

pedagógico;

8. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir de

critérios legais, pedagógicos e didáticos e da Proposta Pedagógica Curricular da Escola;

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organizar e acompanhar a avaliação do trabalho pedagógico escolar pela comunidade

interna e externa;

9. Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o

desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o Projeto

Político-Pedagógico, a Proposta Pedagógica Curricular, o Plano de Ação da Escola e as

Políticas Educacionais da SEED;

10. Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais,

equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir da Proposta Pedagógica

Curricular e do Projeto Político-Pedagógico da Escola;

11. Participar da organização pedagógica da biblioteca, assim como do processo de aquisição

de livros e periódicos;

12. Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de

professores da escola;

13. Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da escola,

promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;

14. Organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a garantir que

esse espaço-tempo seja utilizado em função do processo pedagógico desenvolvido em

sala de aula;

15. Atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de propostas de recuperação de

estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas em sala de aula, de modo

a garantir as condições básicas para efetivação do processo de socialização e apropriação

do conhecimento científico;

16. Organizar a realização dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo

de formulação do trabalho pedagógico desenvolvido pela escola e em sala de aula, além

de coordenar a elaboração de propostas de intervenção decorrentes desse processo;

17. Informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento escolar;

coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar,

garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

18. Orientar a comunidade escolar na proposição e construção de um processo pedagógico

numa perspectiva transformadora; ampliar os espaços de participação, de democratização

das relações, de acesso ao saber da comunidade escolar;

19. Participar do Conselho Escolar, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e

reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

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20. Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua participação nos

diversos momentos e órgãos colegiados da escola;

21. Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de

discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do compromisso ético-

político com todas as categorias e classes sociais.

TAREFAS ESPECÍFICAS:

1. Acompanhamento do planejamento.

2. Planejamento dos encontros pedagógicos.

3. Elaboração de fichas de acompanhamento da vida estudantil.

4. Registros das ocorrências.

5. Realização do Pré-Conselho com alunos e professores.

6. Realização de Reuniões com Pais e/ou Responsáveis

7. Conversas individuais com Pais e/ou Responsáveis visando conscientização da

importância de estar envolvido na vida escolar .

8. Organização de palestras que atendam necessidades específicas da clientela escolar.

9. Eleição de Representante de Turmas.

10. Organização de hora – atividades dos professores.

11. Revisão e possíveis modificações do regulamento interno do colégio junto com

demais profissionais da Escola.

12. Realização de palestras sobre hábitos de estudos para todas as turmas.

ATIVIDADES DA EQUIPE PEDAGÓGICA – 1º BIMESTRE

Organização das Palestras com Conselho Tutelar, Advogado e Representante Religioso.

Atuação em sala de aula, enquanto o quadro de professores não estiver completo.

Eleição de Representantes de Turmas.

Seleção estagiário CIEE (Ensino Médio).

Reunião com pais e alunos aprovados por Cons. Classe 2007

Reunião com Pais - Direção e Equipe Pedagógica

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Atendimentos aos pais e responsáveis pelos alunos.

Reunião Pedagógica com professores

Pré-Conselho com alunos e professores

Pré-Conselho com Pais

Conselho de Classe

Reunião para entrega de boletins com a participação dos professores.

Análise e visto nos livros de chamada.

ATIVIDADES DA EQUIPE PEDAGÓGICA – 2º BIMESTRE

Encontro Pedagógico.

Pré-Conselho com alunos e professores.

Conselho de Classe.

Replanejamento com os professores.

Reunião com pais para entrega de boletins com a participação dos professores.

1ª Fase da Olimpíada de Matemática

Análise e visto nos livros de chamada.

ATIVIDADES DA EQUIPE PEDAGÓGICA – 3º BIMESTRE

Organização da segunda fase da Olimpíada de Matemática.

Seleção das redações da Olimpíada de Língua Portuguesa.

Escolha das redações do agrinho.

Encontro Pedagógico com professores.

Pré-Conselho com alunos e professores.

Análise e visto nos livros de chamada.

CRONOGRAMA EQUIPE PEDAGÓGICA 4º BIMESTRE

Conselho de Classe.

Reunião com pais para a entrega de boletins com a participação dos professores.

Pré-Conselho com alunos e professores.

Conselho de Classe.

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Formatura da 8ª Série do Ensino Fundamental e 3º Ano do Ensino Médio.

15. PLANO DE AÇÃO 2009 – 2011 PROFª EGIMARA SANTOS FERREIRA

Incentivar a continuidade de projetos já existentes na escola, Fazendo Arte, Concurso

de Paródias, Feira de Ciência, Festa Junina, Baile da Garota e Garoto Júlio Moreira,

bem como fazer parceria com a comunidade e a Secretaria Municipal de Educação,

para criação de novos projetos em contra turno, para desenvolver as aptidões dos

alunos nos mais diversos setores: dança, artes plásticas, artesanato, música, canto,

teatro e esportiva, visando a permanência do aluno na escola e melhorando o seu

rendimento escolar.

Criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam

os conteúdos necessários para a vida em sociedade;

Permitir ao aluno exercer sua cidadania a partir da compreensão da realidade;

Zelar pela qualidade, motivando e efetivando a permanência do aluno na Escola,

evitando a evasão;

Criar mecanismos de participação que traduzam o compromisso de todos na melhoria

da qualidade de ensino e com o aprimoramento do processo pedagógico;

Promover a integração escola-comunidade;

Trabalhar em conjunto com os pais, visando à conscientização dos mesmos no

desempenho escolar de seus filhos;

Oportunizar reuniões de professores por áreas para que possam planejar juntos,

desenvolvendo um trabalho que vise o melhoramento do seu trabalho em sala de aula;

Promover uma maior união do grupo de professores e funcionários, melhorando o

ambiente e facilitando o trabalho em equipe, a partir de palestras, encontros, almoços,

passeios, etc.

Trabalhar constantemente com todos os segmentos buscando conscientizar sobre a

importância da redução consumismo, fazendo com que esta seja uma ponte para

diminuição do vandalismo, desperdício e o comprometimento com o patrimônio

público;

Buscar, sempre que possível, parcerias com profissionais capacitados das diversas

áreas, para ministrarem cursos, palestras, encontros vivenciais, para professores,

funcionários, alunos e pais.

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Fazer parceria com a Secretaria Municipal de Educação para reativação da horta

escolar, melhorando assim a qualidade do lanche e oportunizando a criação de um

laboratório vivo para que, diversas disciplinas possam trabalhar na prática alguns

conteúdos, ex: solo, erosão, uso de agrotóxicos e adubos orgânicos, etc.;

Incentivar, juntamente com a SME, SMA e SMVS, a criação de uma feira livre

(semanal ou quinzenal), para que a comunidade possa expor/vender seus produtos

melhorando com isso a relação escola/comunidade e valorizando a o produtor local;

Viabilizar a criação de oficinas (pais à alunos e alunos à pais) de práticas de trabalhos

cotidianos;

Oportunizar sempre que necessárias reuniões de pais junto aos professores para

avaliar, discutir melhor o processo de ensino aprendizagem;

Zelar sempre pelo bom atendimento da comunidade escolar;

Disponibilizar horário para o uso do laboratório de informática pela comunidade;

Buscar parcerias para realização de curso de informática básica no laboratório da

escola;

Buscar uma participação mais efetiva do conselho escolar nas tomadas de decisões,

bem como nas soluções de problemas;

Zelar pelo cumprimento das funções/horários com responsabilidade e respeito aos

demais colegas;

Garantir o uso do uniforme escolar;

Trabalhar em conjunto com toda a comunidade escolar para tentar resolver os

problemas de indisciplina existentes na escola, buscando apoio do Conselho Tutelar,

Patrulha Escolar Comunitária e demais órgãos responsáveis para que se consigam

soluções concretas e efetivas;

Manter uma gestão democrática, valorizando a liberdade de expressão e respeitando a

individualidade de cada um, buscando soluções conjuntas para os problemas;

Manter a divisão de serviços por locais, podendo assim direcionar/detectar problemas

com mais facilidade;

Eleger um agente de apoio para representar o grupo, organizar estoques e tarefas,

sendo este um mediador ou organizador do cumprimento ou não das tarefas;

Solicitar da SEED ampliação de turno e implantação de curso técnico conforme a

necessidade e o interesse da comunidade.

Trabalhar em parceria com o grêmio, para que sejam cumpridos direitos e deveres dos

alunos; incentivar a participação efetiva no mesmo.

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Projeto Político Pedagógico

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Trabalhar em conjunto com a APMF e toda comunidade escolar para angariar fundos

para a restauração da quadra e dos banheiros do Ginásio de Esportes e solicitar a

SEED liberação de verbas para o mesmo fim.

1.1 CONSELHO ESCOLAR

Por ser um órgão colegiado, representante da comunidade escolar, de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho

pedagógico e administrativo, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político

Pedagógico e o Regimento do Colégio, presidido pelo diretor, tem fundamental importância e

deve ser respeitado, levando este conselho a ser atuante e conhecedor do funcionamento e

administração do colégio.

As reuniões ordinárias serão bimestrais, deixando aberto a convocação dos membros em

caso de reuniões extraordinárias.

1.2 CONSELHO DE CLASSE

A direção, o corpo docente e a equipe pedagógica, têm papel fundamental, trabalhando na

linha de frente com estes que são futuros protagonistas da história, na busca de uma formação

mais abrangente, levando-os a socialização, partindo de suas experiências para a

contextualização do saber, propiciando elementos de análise crítica. A direção, o corpo

docente e equipe pedagógica, são elos, os quais em momentos tão importantes como os

Conselhos de Classe, vão pensar o aluno de maneira mais abrangente possível, desde sua

chegada no colégio até o dia atual, analisando seu desenvolvimento, suas necessidades e

dificuldades, partindo para a ação no que tange seus limites, procurando apóia-los no

processo ensino/aprendizagem.

1.3 ALUNOS REPRESENTANTES DE TURMA: ELEIÇÃO E FORMAÇÃO

POLÍTICA

A representatividade não pode ser apenas de nome, papel ou simbolismo, é necessário a

capacitação efetiva, a qual só é possível com reuniões e estudos, onde os representantes de

turma terão uma visão mais sistêmica de sua atuação nas mais diversas áreas, seja como

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Projeto Político Pedagógico

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aluno em sala, como amigo, como líder, buscando sempre integrar alunos com o corpo

docente, equipe pedagógica e direção.

A equipe pedagógica e direção terão papel fundamental na formação destes representantes,

trabalhando de forma mais efetiva para que o aluno se conscientize de seus direitos e deveres,

tendo assim uma participação mais ativa. Assim, obteremos sucesso na gestão democrática.

1.4 GRÊMIO ESTUDANTIL

Fazer um trabalho em parceria com o Grêmio, eleito para trabalhar pelos direitos e fazer

cumprir os deveres dos alunos.

Ter um diálogo sempre aberto com o Grêmio, valorizando sua posição e levando-os a

desenvolverem-se enquanto cidadãos que trabalham, visando levar para os discentes

momentos de reflexão, de participação, também momentos de insatisfações, na construção de

um ambiente mais harmônico.

A Direção e a Equipe Pedagógica deverá explorar e capacitar os alunos no que se refere à

liderança, direitos e deveres para uma posterior formação do Grêmio Estudantil.

1.5 APMF

A APMF deve ser tida como valiosa parceira para a direção e equipe pedagógica, é o apoio

nas tomadas de decisões. Deve ser respeitada, fazendo cumprir seu papel de agente

participativo para melhor desenvolvimento do ambiente escolar, seja no apoio ao pedagógico,

bem como a melhoria e conservação das instalações e equipamentos do estabelecimento

escolar, sempre priorizando e tendo em vista o benefício dos educandos.

Integra a comunidade no contexto escolar, representa os reais interesses da comunidade e

dos pais, contribuindo para a melhoria do ensino e para a adequação efetiva dos planos

curriculares.

A APMF do Colégio é muito participativa, cumprindo seu papel de integração entre a

comunidade e a escola.

1.6 PARTICIPAÇÃO DOS PAIS

O comportamento do aluno dentro de sala de aula tem origem no que acontece em sua casa,

em sua rua, no ambiente em que vive. Assim, famílias e comunidade em geral, mais do que

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Projeto Político Pedagógico

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ninguém são sujeitos do progresso escolar, logo, devem estar inseridos no processo, dando

apoio, idéias, trabalhando no sentido de querer o melhor, em se tratando de educação, e do

que quer que seja, para seu filho.

São inúmeras as maneiras que a família e comunidade podem auxiliar na escola, quer seja

com sua presença e participação em reuniões, palestras, seminários, festas, comemorações,

enfim, desde aquele que pode contribuir com o corpo docente até aquele que participa apenas

das reuniões, são importantes e necessários, uma vez que seus filhos, começarão a perceber a

importância que os pais dão ao ensino, o comprometimento e preocupação destes para com a

educação.

O impacto dessa participação e envolvimento, vai refletir sim no rendimento dos alunos.

Compartilhar a educação é compartilhar problemas, vitórias, desafios e conquistas, a escola

pública necessita desse apoio, desse crédito das famílias, para uma reestruturação, um

renascer, embasado numa parceria firme e decidida em mudar para melhor.

Para uma maior participação dos pais na vida escolar do aluno, a escola deverá realizar

ações de conscientização da importância dos pais na escola, e realizar reuniões periódicas

para que os mesmos não venham à escola apenas para festas, comemorações, etc.

2. PROPOSTA PEDAGÓGICA

3. FORMAÇÃO CONTINUADA

Por entender que estas ações estão interligadas, agindo paralelamente para o sucesso do

ensino/aprendizagem, a direção deve trabalhar em conjunto com a equipe pedagógica e corpo

docente a fim de remover obstáculos e desvios, permitindo que os funcionários realizem seus

trabalhos.

Em linhas gerais a direção deve dar apoio, pensar em grupo condições para os professores

estarem se capacitando, seja em seminários, palestras, cursos e ou grupos de estudos.

O trabalho para ter maior êxito deve ser pensado, com conhecimento de causa e isto só é

possível quando o grupo direção, equipe pedagógica e funcionários têm a possibilidade da

receber capacitação, tão logo a gestão deve ter uma visão sistêmica da importância destes

momentos de estudos.

As horas atividades são uma conquista valiosa e podem servir de partida para estudos que

melhorem e até transformem a maneira de trabalhar frente a clientela que o colégio possui.

4. QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS

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É muito importante que todos os funcionários do colégio, conheçam os espaços físicos,

materiais didáticos e os equipamentos que existem no seu local de trabalho para facilitar a

elaboração de atividades, a direção deve ser o canal para esta inteiração.

A direção deve ter uma responsabilidade bastante grande, na identificação dos materiais, na

escuta aos funcionários das necessidades, e no trabalho com a APMF, para aquisições futuras.

Zelando sempre pelo patrimônio existente, cuidando pelas reformas, incentivando os

cuidados e respeito aos bens patrimoniais.

Oferecer abertura aos funcionários para propostas de materiais didáticos e buscar

estratégias para aquisição destes.

5. OUTRAS

Valorizar a expressão artística e cultural dentro do espaço educacional, para isso dar

continuidade nos projetos desenvolvidos até a presente data e dar abertura a novas propostas

de projetos sugeridas pela equipe pedagógica, corpo discente e corpo docente.

Incentivar a continuidade dos projetos, Fazendo Arte, Concurso de Paródias, Feira de

Ciências, Festa Junina, Baile da Garota e Garoto Júlio Moreira, Oficinas Diversas ofertadas

aos sábados por voluntários e Comemoração do Dia do Estudante.

Articular a participação dos alunos em Jogos, Feiras, Encontros (Agenda 21), Festivais,

Torneios e outras atividades que despertem talentos, ofertando aos alunos a possibilidade e

experimentarem-se em várias atividades.

CONDIÇÕES

Como gestor escolar, buscarei ser coerente com meus princípios, levando a equipe a

trabalhar de forma harmônica, querendo desempenhar com fidelidade suas funções.

Trabalharei para promover um clima de confiança, valorizando as capacidades e aptidões

dos funcionários. É muito importante que as responsabilidades sejam assumidas em conjunto,

onde o trabalho estará centrado na união.

OBJETIVOS

- Trabalhar em conjunto, visando a aprendizagem dos alunos;

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- Articular propostas com vistas a garantir a aprendizagem significativa dos alunos;

- Garantir a participação da Comunidade Escolar em diferentes projetos;

- Organizar a escola como um espaço vivo, onde a cidadania possa ser exercida a cada

momento;

- Aturar para que os alunos possam desenvolver capacidades de diferentes naturezas e,

desse modo, poder construir suas identidades e seus projetos, de forma refletida e

consciente;

- Desenvolver um ambiente sempre motivador, para que o trabalho seja realizado de

forma agradável;

- Poder auxiliar o desenvolvimento de projetos para os alunos e funcionários;

- Fazer parcerias;

- Realizar um trabalho de forma responsável e transparente.

RESPONSÁVEL

Para realização dessa gestão terei que buscar o apoio da equipe pedagógica, funcionários,

professores e comunidade em geral. A direção terá a responsabilidade do sucesso da gestão,

buscando o envolvimento de toda a comunidade escolar nas tomadas de decisões e acertos.

CRONOGRAMA

Nos dois anos da gestão, estarei trabalhando para o cumprimento das propostas feitas,

buscando sempre com muita insistência o envolvimento de todos para a melhoria do ensino e

das atividades, as datas específicas serão sempre definidas em Encontros Pedagógicos,

buscando assim o comprometimento e envolvimento de todos.

Faxinal do Céu, Pinhão – PR, 25 de março de 2010.

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Egimara Santos Ferreira

Diretor

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