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COLÉGIO ESTADUAL “SÃO FRANCISCO DE ASSIS” ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Marechal Floriano n° 959 – CEP 87130-000 Fone/Fax (44) 3273-1122 e-mail: [email protected] Ivatuba - Paraná PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Documento elaborado conforme Lei 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Artigo 12; Indicação 004/99 e Deliberação 014/99 ambas do Conselho Estadual de Educação do PR). IVATUBA - PARANÁ 2012

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COLÉGIO ESTADUAL “SÃO FRANCISCO DE ASSIS”ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIORua Marechal Floriano n° 959 – CEP 87130-000

Fone/Fax (44) 3273-1122 e-mail: [email protected] - Paraná

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Documento elaborado conforme Lei 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Artigo 12; Indicação 004/99 e Deliberação 014/99 ambas do Conselho Estadual de Educação do PR).

IVATUBA - PARANÁ2012

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COORDENAÇÃO DOS TRABALHOSDiretor:

Varlei Vercezi

Secretária:Tatiane Tark Irineu Viana

Equipe Pedagógica:Maria Jayce Coral VidottoSuely Cavichiolli DanteVilma Rodrigues Campos Vercezi

Participação dos Docentes de Ensino Fundamental e MédioAmélia Zenir Coral FormágioAna Paula Censi CelestinoAndréia Cristina CunhaDonizetti Martins de OliveiraDoralice Vitória Dante FormágioElenir DanzigerElis Regina Vaz CecillioElza Maria Severino VenáEva Antonia Stempniak AccettiFabio Rodrigo LucisanoJair GuiraldiLúcia Cristina Dalago BarretoLuciane Grazielli Lopes VerceziMarcelo Marcos da Silva Marcos Roberto CalviMárcia de Fátima AndreattaNilza Guidini ValentiniPoliana Santana Merotte SantanaRodolf Bogorell LimaRoni Aparecido FernandesRosangela Aparecida Crestani Rosangela Cordeiro Mori Silvia de Souza FregieriSimone Gonzales SagriloSimone Sgorla de SouzaVanderleia MoriZilda de Fátima Trevizan

Participação dos Agentes Educacionais I:Aparecida de Fátima Camargo ZaniniCleverson Rodolfo Mazola Roberta Eloisa Duminelli Silvana de Lourdes ConsentinoTereza Alves de Lima da Rocha

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Participação dos Agentes Educacionais II:Aline Aparecida Passareli Ribeiro de MattiaLílian FrelloTatiane Tark Irineu Viana

Integrantes do:Conselho EscolarAPMFGrêmio Estudantil

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IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

COLÉGIO ESTADUAL "SÃO FRANCISCO DE ASSIS"- ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOCódigo: 00087 Endereço: Rua Marechal Floriano n° 959 Telefone: (44) 3273-1122

Município: Ivatuba Código : 1170

Dependência Administrativa: Estadual Código : 00087

NRE: Maringá Código: 19

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de autorização da Escola/ Colégio:- Resolução n° 1046/81 de 05/06/81

Ato de reconhecimento da Escola/ Colégio:- Resolução n° 3768/81 de 22/01/87

Ato de renovação de reconhecimento da Escola/ Colégio:- Resolução n° 5181/02 de 28/01/03

Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar: - n° 058 de 05/09/2001

Distância da Escola / Colégio do NRE: 45 KM

Localização da Escola / Colégio - (x ) Urbana

Site da Escola: -*- - e-mail: ivbsfranciscoassis@seed .pr.gov.br

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SUM ÁRIO

1. APRESENTAÇÃO..............................................................................................071.1 Justificativa...............................................................................................07

2. INTRODUÇÃO....................................................................................................082.1 Aspectos Institucional...............................................................................102.2 Biografia de São Francisco de Assis.......................................................13

3. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR ...................................................133.1 Modalidade de Ensino..............................................................................133.2 Número de Turmas..................................................................................163.3 Área de Recursos Humanos ...................................................................173.4 Turno de Funcionamento.........................................................................193.5 Ambientes Pedagógicos..........................................................................19

4. REGIME ESCOLAR...........................................................................................214.1 Organização Escolar................................................................................214.2 Organização Didático-Pedagógica...........................................................224.3 Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento .............................22

5. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ......................................28

6. ANÁLISE DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR E TRANSFORMAÇÕES NECESSÁRIAS, À AÇÃO EDUCATIVA (AÇÕES DIDÁTICAS PEDAGÓGICAS) .....................30

6.1 Em relação ao Pedagógico......................................................................306.2 Em relação ao Comunitário......................................................................316.3 Em relação ao administrativo...................................................................31

7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................................327.1 Formação Continuada..............................................................................35

8. FINALIDADE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.................................35

9. OBJETIVOS DO COLÉGIO ESTADUAL “SÃO FRANCISCO DE ASSIS” ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO....................................................................................36

10. DIRETRIZES CURRICULARES QUE NORTEIAM A AÇÃO DO COLÉGIO.36

11. CURRICULO ESCOLAR .................................................................................37

12.PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR..............................................3912.1 ENSINO FUNDAMENTAL.....................................................................39

12.1.1 Arte ..............................................................................................3912.1.2 Ciências ......................................................................................5012.1.3 Educação Física..........................................................................5512.1.4 Ensino Religioso.........................................................................6012.1.5 Geografia.....................................................................................6412.1.6 História.........................................................................................7012.1.7 Língua Portuguesa.....................................................................7712.1.8 Matemática..................................................................................8412.1.9 L. E. M. – Inglês...........................................................................90

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12.2 ENSINO MÉDIO ....................................................................................93

12.2.1 Arte...............................................................................................9312.2.2 Biologia .......................................................................................10012.2.3 Educação física...........................................................................10612.2.4 Filosofia ......................................................................................11312.2.5 Física ...........................................................................................11712.2.6 Geografia.....................................................................................12212.2.7 História.........................................................................................12712.2.8 Língua portuguesa ....................................................................13512.2.9 Matemática..................................................................................14012.2.10 Química......................................................................................14712.2.11 Sociologia..................................................................................15112.2.12 L.E.M. Inglês..............................................................................152

12.3 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS..............................................156

13. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS.................................................................17613.1 Recuperação paralela de Estudos.........................................................17613.2 Educação Especial e atendimento aos alunos Portadores de necessidades Especiais........................................................................................................17613.3 Sala de Recursos...................................................................................177

14. COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR.............................................................18014.1 ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR NO CONTRATURNO – CURSO DE VIOLÃO ..........................................................................................................18014.2 ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR NO CONTRATURNO – GÊNEROS DISCURSIVOS: LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE..............18214.3 CELEM – L.E.M. ESPANHOL...............................................................18414.4 HORA TREINAMENTO – VOLEIBOL...................................................19014.5 PROJETO SEGUNDO TEMPO.............................................................19314.6 E-TEC- BRASIL – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO...........................199

14.7 FORMAÇÃO CONTINUADA DA ESCOLA..........................................224 14.8 ACOMPANHAMENTO DA HORA ATIVIDADE....................................224 14.9 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO...........................................................224

15. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.......................................................................................................224

16. ANEXOS...........................................................................................................226ANEXO 01 – PLANO DE AÇÃO ANUAL DA ESCOLA – 2011/2012..........226ANEXO 02 – PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO...........................................231ANEXO 03 – PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA....................233ANEXO 04 – MODELO DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE USADO PELA ESCOLA........................................................................237ANEXO 05 – MOVIMENTAÇÃO POR SÉRIE – ANO 2008/2009/2010....... 238ANEXO 06 – AVALIAÇÃO DA ESCOLA PELA COMUNIDADE ESCOLAR239ANEXO 07 – LEVANTAMENTO DE DADOS – PERFIL DOS ALUNOS ....240ANEXO 08 – GRÁFICOS ..............................................................................241ANEXO 09 – MATRIZ CURRICULAR ..........................................................254

ANEXO 10 - CALENDÁRIO ESCOLAR......................................................259

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1. APRESENTAÇÃO

O documento a seguir consiste numa atualização do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual São Francisco de Assis, rua Marechal Floriano, n° 959, centro – Ivatuba-PR – NRE Maringá- Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná, é fruto das observações realizadas pela comunidade escolar no decorrer dos dois últimos anos de funcionamento do colégio que detectaram novas necessidades a serem supridas por um novo direcionamento das atividades do colégio em questão.

As observações realizadas detectaram algumas necessidades com relação aos seguintes aspectos: atualização dos membros que compõem a comunidade escolar como docentes, professores pedagogos e direção; atualização do plano de ação da Equipe Pedagógica, implantação da Educação de Jovens e Adultos e cumprimento a lei que rege o estágio não obrigatório.

Dessa forma, com base nas observações e nas necessidades apontadas pela comunidade escolar, a Direção do Colégio São Francisco de Assis coletivamente discutiram as reformulações necessárias ao atendimento das questões levantadas pela comunidade escolar e, dessa maneira procedeu a atualização do Projeto Político Pedagógico do colégio.

O texto desse documento aglutina as discussões, necessidades e decisões compartilhadas pela comunidade escolar, bem como a sistemática de condução do respectivo colégio.

A elaboração participativa do Projeto Político Pedagógico, a partir da discussão desses problemas em reuniões pedagógicas, buscou fazer com que cada um dos envolvidos no colégio se tornasse intrinsecamente ligado pelo desafio que representa a construção e a ação pedagógica. Todavia, vale lembrar que sua validade e atualização por certo dependerão do compromisso coletivo com o que está proposto e com as transformações do colégio e da sociedade.

Pretende-se com este Projeto Político Pedagógico nortear as ações do colégio em todas as suas instâncias, além de definir suas relações com o espaço exterior. Os adjetivos político e pedagógico garantem, de um lado, a não neutralidade desse documento e, por outro, o compromisso com o pedagógico. Revelando-se um processo permanente de reflexão crítica a partir do cotidiano de trabalho dos participantes dessa instituição.

Para reelaboração desse projeto, partiu-se do pressuposto de que qualquer Projeto Político Pedagógico deve levar em conta, necessariamente, os problemas advindos das interações que estabelecem entre a instituição formadora, a sociedade e o governo do Estado do Paraná.

Assim, a comunidade escolar, desejando contribuir para a transformação social e o enfrentamento de desafios, com senso de justiça social e determinação em pensar constantemente sobre suas próprias ações, avaliando resultados e perspectivas, apresenta esse Projeto Político Pedagógico que, norteará as ações pedagógicas e administrativas do Colégio São Francisco de Assis com base em aspirações coletivas.

1.1 Justificativa

A atualização da organização das ações que direcionam as atividades do colégio é algo fundamental para que este continue oferecendo formação de qualidade em consonância com as demandas sócio-econômicas da sociedade em que ele está inserido. Dessa forma, buscando possibilitar um processo formativo adequado, por meio da comunidade escolar, optou por realizar a atualização do Projeto Político Pedagógico, inserindo novas ações pedagógicas e incluindo novos saberes de acordo com as necessidades apontadas pelas observações da comunidade escolar.

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A partir de reuniões pedagógicas, foram apontadas necessidades e problemas no funcionamento do colégio, tais apontamentos foram amplamente discutidos levando tanto o corpo docente quanto o corpo discente e funcionários a propor ações e planejamentos que pudessem, ainda que a médio e longo prazo, suprir as carências evidenciadas pela comunidade escolar. Assim, foi redigido esse documento que ora segue.

2. INTRODUÇÃO

O Colégio Estadual São Francisco de Assis – Ensino Fundamental e Médio, com o objetivo de atender a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96 – CNE, em seu artigo 12 diz que os estabelecimentos de ensino terão a incumbência, respeitadas as normas comuns e os do Sistema de Ensino, de elaborar e executar seu Projeto Político Pedagógico, estudando a indicação 004/99 e a Deliberação 014/99 ambas do CEE do Paraná.

Verificando que o Projeto Político Pedagógico deve constituir-se na "alma" da escola e, para efeito jurídico e educacional, articular-se e estar em consonância, em todos os seus aspectos, com o Regimento Escolar e com as diretrizes e princípios da SEED e atender as exigências da legislação em vigor: Constituição Federal 1988 e Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Médio – CNE – Parecer CEB 04/98; se propõe a elaborar, num processo coletivo, a construção do Projeto Político Pedagógico.

É sabido que o Projeto Político pedagógico deverá traduzir a vontade coletiva de ensinar e aprender no contexto da escola, refletindo o momento histórico pelo qual passa a sociedade, enriquecendo as alternativas pedagógicas emanadas da Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná.

Por essa razão, o processo de elaboração do Projeto Político Pedagógico, vem se otimizando, a partir dos estudos proporcionados pela SEED, entre outros; grupos de estudos cujos textos forneceram subsídios às ações educativas no cotidiano da escola, sendo:

-Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma Construção Coletiva – Ilma passos Alencastro Veiga ; -Escola, Currículo e Ensino – Ilma Passos Alencastro Veiga.Gestão Escolar Democrática E o Lugar Dos Conselhos De Classe-Angela Dalben; As Instâncias Colegiadas da Escola -A Avaliação no Cotidiano Escolar – Maria Tereza Esteban ; -Avaliação Formativa: Em Busca do Desenvolvimento Do Aluno , Do professor E Da Escola – Benigna Maria de Freitas Villas Boas; -Construção do Conhecimento – Celso Dos Santos Vasconcellos ;-Avaliação Da Aprendizagem Escolar – Cipriano C. Luckesi ;-Ciclos, Progressão Continuada , Promoção Automática – Vitor Henrique Paro;-A Escola e a Construção do Conhecimento – Mario Sergio Cortella.

E, neste ano de 2011, especialmente, há um compromisso bastante grande, num trabalho de reelaborar o Projeto Político Pedagógico da escola, envolvendo a participação da Equipe Pedagógica e Administrativa, componentes do Conselho Escolar, APMF e alunos representantes do Grêmio Estudantil; permitindo assim que se efetive na prática, em discussões coletivas a construção da mesma.

Esses trabalhos estão dando embasamento à ação / reflexão / ação, sobre a prática pedagógica, à seleção adequada dos conteúdos, Plano de Trabalho Docente, aos encaminhamentos metodológicos, ao uso dos recursos didáticos, à sistematização da

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avaliação, enfim, ao processo ensino-aprendizagem , objetivando ter uma Escola Pública onde se processe:

-A Gestão Democrática;-O Acesso e Permanência; -A Qualidade de Ensino / Aprendizagem

De acordo com o exposto nas Diretrizes Curriculares nacionais (princípios éticos, políticos e estéticos), visando a autonomia responsável dos alunos, o respeito aos seus direitos individuais a terem uma vida cidadã.

Da necessidade de normatizar o trabalho para facilitar o entendimento, organizamos o teor do Projeto Político Pedagógico em quatro partes:

Organização da Instituição Escolar: - abordar-se-á o histórico, descrevendo a memória da escola, os atos legais, seus objetivos e finalidades enquanto instituição. Apresentará também o organograma da escola, mostrando os recursos humanos em número, formação e ocupação funcional.

Abordar-se-á a Gestão Democrática como sendo subsídio para uma prática pedagógica voltada às reais necessidades, mostrando avanços e retrocessos desse processo.

Realidade da Instituição: Mostrar-se-á, por meio de dados colhidos em pesquisa de campo, registros das características sócio-econômicas-culturais da comunidade escolar.

Explicitar-se-á os níveis e modalidades de ensinos ofertados de acordo com a autorização de funcionamento e com a capacidade física do prédio; além de se apresentar o regime escolar de caráter seriado, organizará a oferta de vagas e a demanda.

Apresentar-se-á quadro demonstrativo do pessoal da equipe pedagógica e administrativa em número, com a devida formação e área de atuação, no suprimento das necessidades para atender a demanda.

Os resultados apresentados pela escola, nos últimos três anos, serão evidenciados numa mostragem da movimentação em torno da evasão, aprovação, reprovação, transferência, desistência, defasagem idade / série, organizados em tabelas, quadros demonstrativos, gráficos e a conseqüente análise desses dados; comparações educativas necessárias às correções das distorções ou insucessos, em relação ao administrativo, ao pedagógico e ao comunitário.

Planejamento em ação: registrar-se-á segmentos que nortearão todo o trabalho da escola, começando pelo Regimento Escolar que é o dinamizador desses segmentos, com o objetivo de normalizar e fazer cumprir as determinações legais de cada um deles. Assim como o Calendário Escolar que unifica e dá simultaneidade no cumprimento das determinações da SEED a toda a rede Estadual.

O plano de ação da escola, que segundo Ilma Veiga, deve expressar a organização do trabalho da sala de aula, juntamente com outras atividades pedagógicas e administrativas, o detalhamento do Projeto Político Pedagógico, e, que incluirá também os programas: plano de formação continuada para professores e avaliação interna da escola. Finalmente, a Conclusão e a Bibliografia.

Fundamentação teórica: Neste campo abordar-se-á uma leitura da realidade sobre a sociedade que temos - suas contradições, dilemas e seus reflexos na educação; abordando também, os princípios norteadores e pressupostos que fundamentam a democratização da educação e a ação educativa concepção de ensino/aprendizagem, conhecimento, o papel da escola e do professor; a concepção de aluno, a questão dos conteúdos considerados realmente necessários, a metodologia voltada para a democratização do ensino e a avaliação que é uma das questões mais sérias, do nosso trabalho hoje, enquanto profissionais da educação.

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2.1 Aspecto Institucional

O Colégio Estadual “São Francisco de Assis”- Ensino Fundamental e Médio foi instalado, em 24 ( vinte e quatro) de fevereiro de 1962 (hum mil novecentos e sessenta e dois); com a denominação de Escola Normal Regional de Ivatuba, e a solenidade foi presidida pela professora Maria B. Breto, representante da Secretaria de Estado e da Educação.

A aula inaugural deu-se no dia 12 (doze) de março de 1962 (um mil novecentos e sessenta e dois), nas dependências do Grêmio União Ivatubense.

A escola funcionou primeiramente, nas dependências do Grupo Escolar Afrânio Peixoto, situado à Rua Rui Barbosa s/n° .

No ano de 1964 (um mil novecentos e sessenta e quatro) foi construída sede própria, localizada à rua Faria Lemos, s/n°.

A Escola Normal Regional de Ivatuba, pelo Decreto n° 8.100 de 22 de dezembro de 1967, ficou transformada em Ginásio Estadual Clóvis Beviláqua.

Também, em Ivatuba, foi criada a Escola Normal de Grau Colegial, pelo Decreto n° 4098/67, de 15 de fevereiro de 1967, autorizada a funcionar, a partir do ano letivo de 1967, através do parágrafo único do artigo 42, da Lei n° 4978 ( Sistema Estadual de Ensino), de 5 de dezembro de 1964, D. O . de15/02/67. Depois recebeu o nome de Escola Normal Colegial Estadual “São Francisco de Assis” pelo Decreto 17.795/70 e funcionava apenas com um curso, o normal.

No ano de 1975 começou a funcionar, no período noturno, a extensão do Instituto de Educação de Maringá, com três turmas de Técnico em Contabilidade regido pela Lei 5692/71 e a autorização da extensão se deu através do ato governamental n° 628/75 e oficializado através do ofício n° 575/75 do Gabinete da Secretária de Estados e negócios da Educação e Cultura; Com a denominação de Colégio Comercial Estadual de Maringá, através do Decreto 1495/75 e com comunicação oficial n° 127/77, ficara vinculada ao Instituto de Educação de Maringá. Naquele momento perfazia 5 (cinco) turmas, 218 ( duzentos e dezoito ) alunos, sendo 2 (duas) primeiras, 2 (duas) segundas e 1 (uma) terceira série do Curso Técnico em Contabilidade, acompanhando grade curricular da sede, sob o regime da LDB 5692/71.

Em 5 (cinco) de março de 1976, a Escola Normal Colegial Estadual “São Francisco de Assis”, transferiu-se para sua nova sede, localizada à Rua Marechal Floriano, 959, juntamente com o Ginásio Estadual “Clóvis Beviláqua”, ambos localizados no mesmo prédio e no endereço citado.

No ano de 1978, pelo fluxo de Lei n° 5692/71, a Escola Normal Colegial estadual 'São Francisco de Assis” passa denominar-se: Colégio “São Francisco de Assis”-Ensino de 2° Grau, oferecendo, a partir deste ano duas habilitações: Magistério e Técnico em Contabilidade, e tem seu plano de aprovação sob n° 225/78, homologado pela Resolução 225/78.

O Secretário de Estado da Educação, no uso das atribuições que lhes foram delegadas pelo art. 1°, inciso V, do Decreto n° 3037 de 9 de outubro de 1980, e considerando os termos da Lei Federal n° 6692 de 11 de agosto de 1971; do Parecer n° 018/80, do Departamento de Ensino de 1° grau, homologado pela Resolução 805/80, e o cumprimento dos requisitos contidos nas Deliberações 40/75 e 30/80, do Conselho Estadual de Educação, fica autorizado a funcionar nos termos da Legislação vigente, o Complexo Escolar “Clóvis Beviláqua”- Ensino de 1° e 2° Graus, no Município de Ivatuba, mantido pelo Governo do Estado do Paraná, resultante da reorganização do Grupo Escolar“ Afrânio Peixoto”, Ginásio Estadual “Clóvis Beviláqua” e Colégio “São Francisco de Assis”-Ensino

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de 2° Grau, autorizado a funcionar pelo Decreto n° 5327, de 2 de agosto de 1978, todos do mesmo município.

E em 26 de maio de 1981, pelo Decreto n° 1046/81, fica autorizado a funcionar nos termos da Legislação vigente, o Colégio Estadual “São Francisco de Assis”-Ensino de 1° e 2° Graus.

Em 19 de maio de 1983, através da Resolução n° 1667/83, o Secretário de Estado da Educação, no uso da delegação que lhe foi conferida pelo Decreto n° 817/71 e tendo em vista o que estabelece a Deliberação n° 051/82, do Conselho Estadual de Educação resolve oficializar a denominação do Complexo Escolar Clóvis Beviláqua Ensino de 1° e 2° Graus, bem como dos estabelecimentos que o compõem, a saber: Colégio Estadual "São Francisco de Assis" - Ensino de 1° e 2° Graus e Escola Afrânio Peixoto – Ensino de 1° Grau.

No ano de 1993, através da resolução n° 1970/93 foi autorizado o funcionamento da 4ª série da Habilitação Técnico em Contabilidade, Curso que foi reconhecido pela Resolução 3768/81 de 30/12/81 - SEED.

No ano de 1997 o Colégio Estadual “São Francisco de Assis”- Ensino de 1° e 2° Graus, por força das Constituições Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, Lei n° 9394/96 de 20 de dezembro de 1996;

Deixou de ofertar os Cursos de Magistério e de Contabilidade e manteve em regime de extinção gradativa, as séries referentes aos cursos citados, até o final do ano letivo de 1999.

De acordo com a Resolução n° 4343/97 de 02 de janeiro de 1997 foi reconhecido o Curso Educação Geral.

Ainda no ano de 1997, através da Resolução n° 2501/97 ficou autorizado o funcionamento do Curso de 2º Grau de Educação Geral, concedida pelo prazo de dois anos, com implantação gradativa, a partir do início do ano letivo deste mesmo ano. E através da Resolução n° 4134/99 foi prorrogado o prazo de Autorização para funcionamento do Ensino Médio (Educação Geral), por mais 2 (dois) anos, a partir de 1998.

De acordo com a LDB 9394/96. Del. 003/98 – CEE e Res. N°. 3120/98 – SEED. O Estabelecimento passa de: Colégio Estadual “São Francisco de Assis”- Ensino de 1° e 2° Graus para : Colégio Estadual “São Francisco de Assis”- Ensino Fundamental e Médio – Documento datado em 01/10/98.

No ano de 1998, através da Resolução 1498/98 foi autorizado a implantação do Posto Avançado do Centro de Estudos Supletivos “Professor Manoel Rodrigues da Silva”, do Município de Maringá, com oferta do Ensino Fundamental, no Colégio Estadual “São Francisco de Assis”- Ensino de 1° e 2° Graus, situado na Rua Marechal Floriano, n° 157, do município de Ivatuba, para o período de 09/03/98 até 30 de junho de 1999. Este prazo foi prorrogado até 30/12/2000. E, ainda continuou a funcionar dessa forma até o ano de 2009.

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No ano de 2006 conforme Resolução 5882/06, foi autorizado o funcionamento da Sala de Recursos, para alunos do Ensino Fundamental com Deficiência Intelectual e com disturbios de Aprendizagem.

Em 2010, através da resolução 910/2010 foi autorizado a implantação da modalidade de Educação de Jovens e Adultos, Ensino Fundamental Eja Fase II e EJA Ensino Médio. Ainda no ano de 2010, através da resolução nº 698/2010 foi autorizado o CELEM, no qual é ofertado aos alunos a L.E.M. Espanhol.

Neste ano de 2011 através da resolução 2475/2011 foi renovado a autorização de funcionamento da Sala de Recursos.

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2.2 Biografia de São Francisco De Assis

Frade Italiano nasceu em Assis (1182-1226). Seu verdadeiro nome era Giovanni Bernardone. Filho de um mercador opulento foi cognominado Francesco, ou por sua predileção pela língua francesa, ou devido às freqüentes visitas de seu pai à França. Levou uma vida de prazeres na juventude. Foi feito prisioneiro de guerra aos vinte anos de idade, passando um ano nas prisões de Perusa. Acometido de grave enfermidade (1203), sofreu profunda transformação, renunciou ao mundo e dedicou-se às obras piedosas, revelando a humildade, o amor à pobreza e a dedicação ao próximo que o caracterizaram na vida subsequente. Fez uma peregrinação a Roma em 1206. Reuniu um pequeno número de discípulos e fundou a ordem dos frades menores denominados franciscanos, cuja primeira regra foi aprovada em 1209. Em 1212 organizou a ordem das religiosas chamadas Clarissas ou Claristas (do nome da sua fundadora, Santa Clara). Enviaram missionários a toda a Itália e ao estrangeiro; ele próprio visitou a França e a Espanha, e foi à Terra Santa, pregando em caminho ao Sultão do Egito. Ao regressar, renunciou à direção ativa de sua ordem; organizou “ordem terceira” (irmãos da caridade) para leigos; em 1223 apresentou a regra definitiva de sua congregação ao Papa Honório III, que a aprovou. Quando orava no monte Alviano, teve uma visão e recebeu os estigmas da Paixão de Cristo (1224). Era tal sua fama de santidade, que foi canonizado em 1228, dois anos após sua morte. Sua comemoração é realizada no dia 04 de outubro.

3. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

3.1 Modalidade de Ensino

Ensino Fundamental

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Ensino Fundamental é obrigatório e gratuito, constituindo-se um direito público em que cada cidadão precisa exigir sua oferta. O Ensino Fundamental Regular tem nove (09) anos de duração, compondo-se de quatro (04) anos iniciais e quatro (04) finais, atendendo crianças e jovens de sete a catorze anos. A partir dos anos noventa (90) no Estado do Paraná, os quatros (04) anos iniciais passaram a ser responsabilidade dos Municípios, ficando os quatros (04) anos finais sob responsabilidade do Governo Estadual. O nosso Estabelecimento atende o Ensino Fundamental de sexto (6º) ao oitavo (8º) ano no período da manhã. A função principal da escola fundamental é o trabalho com o conhecimento, que propicie aos alunos oportunidade de aprendizagem para que possam compreender o seu mundo e transformá-lo a partir da construção do seu próprio saber.

Ensino Médio

O ensino médio, no Brasil, é etapa final da educação básica e integraliza a formação que todo brasileiro deve ter para enfrentar com melhores condições a vida adulta. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) – 9394/96, as finalidades dessa etapa de ensino devem assegurar a todos os cidadãos a oportunidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental aprimorar o educando como pessoa humana, possibilitar o prosseguimento de estudos, garantir a preparação básica para o trabalho e a cidadania e dotar o educando dos instrumentos que lhe permitam continuar aprendendo.

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Em consonância com essas orientações da LDBEN, o Colégio Estadual São Francisco de Assis oferta ensino médio nos turnos da manhã e da noite com duração de três anos.

Educação de Jovens e Adultos

A sociedade do século XXI apresenta exigências cada vez maiores aos sujeitos que estão inseridos nela. Com o avanço tecnológico e com a informação e o conhecimento como novas bases da sociedade capitalista, tem-se tornado primordial que o indivíduo possua uma formação adequada à esse contexto. A própria vida cotidiana impõem exigências educacionais crescentes. Saber ler e escrever não é mais suficiente, é preciso desenvolver autonomia de pensamento, é preciso saber interagir com o mundo a sua volta, é preciso que haja um significado social para a escrita. O indivíduo precisa ter consciência social do papel que ocupa na sociedade, precisa saber lutar pelos seus interesses.

Para ter acesso aos benefícios da sociedade moderna, é preciso ter domínio dos instrumentos da cultura letrada: para se locomover nas grandes cidades de uma localidade para outra, para tirar documentos, para cumprir com procedimentos burocráticos, para mover-se no mercado de consumo e, até para usufruir de muitas modalidades de lazer e cultura, é necessário ser um indivíduo letrado, ou seja, capaz de fazer uma leitura crítica da realidade em que está inserido.

Até no âmbito familiar, surgem cada vez mais exigências educacionais. Para educar crianças expostas a mundo com tantas transformações sociais, os pais precisam, constantemente, se atualizar para ter condições de informar e orientar seus filhos.Portanto, promover a educação de jovens e adultos que não tiveram oportunidade de cumpri-la na idade adequada é fundamental para responder as necessidades do presente e também para garantir melhores condições educativas para as próximas gerações. Melhorar o nível educacional de um país é um grande desafio e exige esforços em todos os níveis.

Portanto, promover a educação de jovens e adultos que não tiveram oportunidade de cumpri-la na idade adequada é fundamental para responder as necessidades do presente e também para garantir melhores condições educativas para as próximas gerações. Melhorar o nível educacional de um país é um grande desafio e exige esforços em todos os níveis.

Assim, diante dessas breves considerações, podemos dizer que o objetivo geral dessa modalidade de educação é possibilitar ao educando a apropriação e o domínio dos instrumentos básicos da cultura letrada, que lhes permitam compreender e atuar no mundo em que vivem para que, de acordo com MEC (1997), com isso possam: Ter acesso a outros graus ou modalidades de ensino básico e profissionalizante, assim como a outras oportunidades de desenvolvimento cultural;Incorporar-se ao mercado de trabalho com melhores condições de participação e desempenho na distribuição da riqueza produzida;

Valorizar a democracia, desenvolvendo atitudes participativas, conhecer direitos e deveres da cidadania;

Desempenhar de modo consciente e responsável seu papel no cuidado e na educação das crianças, no âmbito da família e da comunidade;

Conhecer e valorizar a diversidade cultural brasileira, respeitar diferenças de gênero, geração, raça e credo, fomentando atitudes de não-discriminação;

Aumentar a auto-estima, fortalecer a confiança na sua capacidade de aprendizagem, valorizar a educação como meio de desenvolvimento pessoal e social;

Reconhecer e valorizar os conhecimentos científicos e históricos, assim como a produção literária e artística como patrimônios culturais da humanidade;

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Exercitar sua autonomia pessoal com responsabilidade, aperfeiçoando a convivência em diferentes espaços sociais.

Educação Especial e atendimento aos alunos portadores de necessidades especiais

O Colégio Estadual “São Francisco de Assis” contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades educativas especiais, inserindo estes no conjunto de educandos da organização coletiva ou individual, priorizando ações que oportunizem o acesso, a permanência e o êxito dos mesmos no espaço escolar, considerando a situação em que se encontram individualmente estes educandos.

Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles que, por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a legislação assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos educandos que apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:

Deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva;Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos; Superdotação/altas habilidades;Distrofia muscular progressiva.É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas e as

estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem e participação de todos os alunos.1

Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas, também, de condições sócio-culturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação escolar.

Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se, assegurando o direito à igualdade com eqüidade de oportunidades. Isso não significa o modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas singularidades.

Nesse sentindo, o Colégio Estadual “São Francisco de Assis” conta hoje, com o trabalho de um professor de apoio permanente disponível para acompanhar alunos que necessitem de um atendimento individualizado dentro da sala de aula, como é o caso de um aluno portador de Distrofia Muscular Progressiva2. Este profissional permanece o tempo todo ao lado do aluno, oferecendo apoio pedagógico para a realização das atividades propostas em sala de aula. Além disso, há também um trabalho realizado em contraturno denominado sala de recursos que atende alunos com dificuldades de aprendizagem ou que necessitam de um apoio pedagógico direcionado a fim de superar obstáculos na realização do processo de aprendizagem.

1 CARVALHO, R.E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p.17.2 O colégio “São Francisco de Assis” recebe atualmente um aluno portador de Distrofia Muscular Progressiva que,

recebe acompanhamento diário do professor de apoio permanente.

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3.2 Número de Turmas

O Colégio Estadual São Francisco de Assis possui atualmente , alunos matriculados no Ensino Regular, Eja e Atividades realizadas no contraturno, distribuídos conforme quadro abaixo:

SÉRIEPERÍODO QUANTIDADE

DE TURMAS

QUANTIDADEDE ALUNOS

MANHÃ TARDE NOITE

6º ANO ENS. FUND. 01 - - 01 --7º ANO ENS. FUND. 02 - - 02 418º ANO ENS. FUND. 02 - - 02 389º ANO ENS. FUND. 02 - - 02 401º ANO ENS. MÉDIO 01 - 01 02 382º ANO ENS. MÉDIO 01 - 01 02 313º ANO ED. MÉDIO 01 - 01 02 45EJA FUND. FASE II - - 01 01 15

EJA ENSINO MÉDIO - - 01 01 15SUB-TOTAL 10 - 05 15 263

ATIV. COMP. CURRICULAR NO CONTRATURNO

- 03 - 03 75

CELEM- ESPANHOL BÁSICO - 02 - 02 53SALA DE RECURSOS - 01 - 01 15

SALA DE APOIO - 04 - 04 80SEGUNDO TEMPO - 04 - 04 100

TEC. ADMINISTRAÇÃO (E-TEC-BRASIL)

- - 01 01 30

TOTAL 10 14 06 30 616

Obs.: o sexto ano não possui matrícula, pois em 2012 não receberemos alunos da rede municipal, porém a turma será ofertada para atender possíveis transferências recebidas de outros estabelecimentos de ensino, tendo em vista, que esta é a única escola estadual do município.

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3.3 Área de Recursos Humanos

Agente Educacional I

FUNCIONÁRIO FUNÇÃO DADOS FUNCIONAIS

CARGA HORÁRIA

Aparecida de Fátima Camargo Zanini

Serviços Gerais READ 40 Hs.

Cleverson Rodolfo Mazola Serviços Gerais READ 40 Hs.Roberta Eloisa Duminelli Serviços Gerais READ 40 HsSilvana de Lourdes Consentino

Serviços Gerais READ 40 Hs.

Tereza Alves de Lima da Rocha

Serviços Gerais PEAD 40 Hs.

Agente Educacional II

FUNCIONÁRIO FUNÇÃO DADOS FUNCIONAIS

CARGA HORÁRIA

Aline Aparecida Passareli Ribeiro de Mattia

Apoio Téc. Administrativo

READ 40 Hs.

Lílian Frello Apoio Téc. Administrativo READ 40 Hs

Tatiane Tark Irineu Viana Secretária QFEB 40 Hs

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Corpo Docente

PROFESSOR FORMAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO VÍNCULOAmélia Zenir Coral Letras Literatura QPMAna Paula Censi

CelestinoEducação Física Didática e Met. de

EnsinoQPM

Andréia Cristina Cunha Química - REPRDonizetti M. de Oliveira Educação Física Handebol QPMDoralice Vitória Dante

FormágioCiências Instrumentalização para

o Ensino de CiênciasQPM

Elenir Danziger Letras Educação Especial QPMElis Regina Vaz Cecílio Letras / Arte Arte Terapia QPM

Elza Maria S. Vená Biologia/ Matemática

Matemática QPM

Eva Antonia Stempaniak Accetti

Pedagogia Gestão Escolar REPR

Fabio Rodrigo Lucisano Física Educação Especial QPMJair Ghiraldi Ciências Gestão Educacional QPM

Lúcia Cristina Dalago Barreto

História Educação Especial QPM

Luciane Grazielli Lopes Vercezi

Matemática Educação Especial REPR

Marcelo Marcos da Silva

Educação Física Fisiologia do Exercício -Treinamento Desportivo

REPR

Márcia Fátima Andreatta

Ciências Físicas e Biológicas/ Psicologia

Educação Especial REPR

Marcos Roberto Calvi Geografia Ensino de Geografia e História

REPR

Nilza Antunes Guidini Valentini

Letras Língua Portuguesa QPM

Poliana Santana Merotte

Educação Física Educação Especial REPR

Rodolf Bogorell Lima Educação Física - REPRRoni Aparecido

FernandesGeografia QPM

Rosangela Aparecida Crestani

Letras Literatura e Língua Portuguesa

REPR

Rosangela Cordeiro Mori

Letras - QPM

Silvia de Souza Fregieri Letras Espanhol REPRSimone Gonzales

SagriloLetras Didática e Met. De

EnsinoQPM

Simone Sgorla de Souza

Ciências/Matemática

Educação infantil QPM

Vanderleia Mori Historia Geografia e Meio Ambiente

QPM

Zilda de Fátima Trevizan

Ciências/Pedagogia - QPM

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Direção

Varlei Vercezi Ciências Biológicas/Pedagogia

Ciências QPM

Equipe Pedagógica

Maria Jayce Coral Vidotto

Pedagogia Didática e Prática de Ensino

QPM

Suely Cavichioli Dante Pedagogia Educação Especial e Gestão Escolar

REPR

Vilma Rodrigues Campos Vercezi

Pedagogia Educação Especial QPM

3.4 Turno de Funcionamento

Desenvolvendo suas atividades em dois turnos, manhã e noite o Colégio São Francisco de Assis organizou suas aulas da seguinte forma: - Período Diurno - 5 aulas diárias de 50 minutos de 2ª a 6ª feira. - Período Noturno - 3 aulas diárias de 50 minutos e 2 aulas de 45 minutos de 2ª a 6ª feira.

3.5 Ambientes Pedagógicos

O Colégio Estadual São Francisco de Assis possui 10 salas de aula, 01 biblioteca com espaço adequado e mobiliário próprio para as atividades de leitura, pesquisa e estudo. Conta também com um laboratório de informática com microcomputadores disponíveis para uso de professores e alunos e mobiliário adequado; um laboratório de ciências, devidamente equipado, sala de estudos para professores, sala de lanche para professores, sala para a direção e para equipe pedagógica, secretaria e cantina, conforme descrição abaixo:

Sala da Direção

Atendimento da parte administrativa da escola. A mesma é composta de: um telefax, quatro cadeiras estofadas, um circulador de ar, dois armários de madeira com duas portas, uma escrivaninha com três gavetas, um microcomputador 486, uma impressora multifuncional HP Laserjet 3015, um relógio de parede, uma mesa de computador, uma mesa para impressora.

Secretaria

Em parceria com o Núcleo Regional de Educação de Maringá, atendemos a parte burocrática do colégio no que se refere à documentação escolar dos alunos e também a documentação referente á vida profissional dos professores e funcionários. E é composta de sete armários arquivo de aço com quatro gavetas, um armário de aço com duas portas,

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duas escrivaninhas, um microcomputador Pentium, quatro computador positivo (Paraná digital),três impressoras Samsung (Paraná digital), uma impressora Epson, duas mesas para computador, sete cadeiras estofadas, um relógio de parede, um ventilador de teto, quatro aparelhos de som, três retroprojetores, dois projetores multimídias (data show) um notebook, duas câmeras fotográficas, uma filmadora, dois vídeos cassete e quatro DVD's, um armário de aço com um servidor para internet (Paraná digital).

Sala de Estudo dos Professores

Para grupo de estudo, composta de: uma mesa de madeira grande para reuniões, dois armários de aço com compartimentos, três armários de madeira com duas portas cada, uma escrivaninha com três gavetas.

Sala de Lanche dos Professores

É composta de um jogo de sofá com três peças, uma geladeira, uma mesa pequena, uma televisão 29 polegadas, um aparelho de parabólica, dois bancos estofados.

Sala da Equipe Pedagógica

A mesma é composta de: três escrivaninhas com três gavetas, três cadeiras estofadas, dois armários de madeira com duas portas.

Laboratório de Informática

É composta de um quadro branco, dez mesas pequenas, vinte microcomputadores (Paraná digital), vinte cadeiras giratórias, dois ventiladores grande de parede, uma televisão (Paulo Freire), uma escrivaninha com três gavetas e um extintor.

Laboratório de Ciências

A mesma é utilizada nas aulas práticas de Química , Física e Ciências, onde os alunos fazem os experimentos relacionados com os conteúdos de sala. Composta de duas mesas grandes, vinte e cinco banquetas, uma pia, uma balança ergométrica, três armários de aço com duas portas, um Kit de Ciências, um de Física, um de Química e um de Biologia.

Cozinha

Composta de: um fogão industrial, um depósito de alimentos, dois armários de aço com duas portas cada, uma pia grande com um lavatório de pratos e um para panelas, um freezer, uma geladeira, duas mesas, uma batedeira industrial e um multiprocessador.

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Refeitório

É composto por três mesas grandes de madeira, três mesas médias de madeira,kit de refeitório com sete mesas e quinze bancos, um bebedouro Acqua Gelata e quatro bancos de madeira.

Pátio

É utilizado para recreação dos alunos, contém um bebedouro industrial com cinco torneiras, seis bancos de madeira.

Cantina

Composta de uma geladeira, um freezer, um forno industrial uma mesa de madeira, uma pia, um liquidificador, um micro-ondas.

Biblioteca

A biblioteca do Colégio Estadual “São Francisco de Assis” funciona em pavilhão específico, para atender os alunos, professores e comunidade em geral. É composta por nove mesas pequenas, uma mesa grande, 36 cadeiras, duas escrivaninhas com três gavetas cada, três armários grandes de madeira com vidro, quinze estantes metálicas grande, quatro estante metálica média, uma estante de madeira, um suporte de madeira para livros infantis, dois armários pequeno com duas portas cada, um ventilador grande de parede, uma máquina de datilografar,um suporte de madeira para mapas, um suporte de madeira para revistas e uma mesa de madeira pequena para jornais.

Salas de Aula

É composta por dez salas de 42m², cada sala é composta por uma TV multimídia, um quadro negro, um ventilador de parede, uma mesa para o professor e kit's escolares. Uma sala provisória de 40m² composta por kit escolar, uma TV multimídia, um quadro negro. Uma sala provisória com 24m² contendo kit escolar, um quadro negro e um ar condicionado da marca Cônsul.

4. REGIME ESCOLAR

4.1 Organização Escolar

O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico-práticas desenvolvidas pelos profissionais do estabelecimento de ensino para a realização do processo educativo escolar. A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo de participação e co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões coletivas, para a elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto Político-Pedagógico.

A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar, equipe de direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar, Conselho de

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Classe, equipe pedagógica, equipe docente, equipe técnico-administrativa e assistente de execução e equipe auxiliar operacional.

4.2 Organização Didático-Pedagógica

A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de decisões coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o processo pedagógico da escola.

A organização didático-pedagógica é constituída pelos seguintes componentes: dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica; dos fins e objetivos da Educação Básica em cada nível e modalidade de ensino; da organização curricular, estrutura e funcionamento; da matrícula; do processo de classificação; do processo de reclassificação; da transferência; da progressão parcial; da freqüência; da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção; do aproveitamento de estudos; da adaptação; da revalidação e equivalência; da regularização da vida escolar; do calendário escolar; dos registros e arquivos escolares; da eliminação de documentos escolares; da avaliação institucional; dos espaços pedagógicos.

4.3 Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento

A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades de ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais. Sendo o regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a seguinte organização:

Por Ano, nos anos finais do Ensino Fundamental;Por séries, no Ensino Médio; Por serviços e apoios especializados, conforme especificidade de cada área, na

modalidade da Educação Especial;Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:

difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;respeito à diversidade;orientação para o trabalho.

Ensino Fundamental Regular

O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Fundamental organizado em anos finais, em regime de Ano, com 4 (quatro) anos de duração, perfazendo um total de 3.200 horas. Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental consta: Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua Portuguesa e de uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira Moderna – Inglês; Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo; História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas; conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

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Ensino Médio Regular

O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Médio, com duração de três anos, perfazendo um mínimo de 2.400 horas. Na organização curricular do Ensino Médio consta:

Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Química, Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia, Língua Portuguesa e Matemática e de uma Parte Diversificada constituída por Língua Estrangeira Moderna - Inglês.

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na Proposta Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, em conformidade com as Diretrizes Nacionais e Estaduais e estão organizados por área de conhecimento para os anos iniciais e por disciplinas para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as normas e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às necessidades educacionais especiais de seus alunos.

Este estabelecimento oferta Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, propostas, autorizadas e desenvolvidas em conformidade com a Resolução 3683/2008 e Instrução Normativa da Superintendência da Educação cuja participação do aluno será registrada devidamente em seus documentos escolares.

EJA - Educação de Jovens e Adultos

A organização do trabalho pedagógico na Educação de Jovens e Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita ser pensada em razão dos critérios de uma seleção de conteúdos que lhes assegure o acesso aos conhecimentos historicamente construídos e o respeito às suas especificidades.

Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica, a Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como modalidade da Educação Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares previstos por essas diretrizes.

No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das práticas pedagógicas dessa modalidade deve considerar os três eixos articuladores propostos nas Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos: Trabalho, Cultura e Tempo, os quais devem se articular tendo em vista a apropriação do conhecimento que não deve se restringir à transmissão/assimilação de fatos, conceitos, idéias, princípios, informações etc., mas sim compreender a aquisição cognoscitiva e estar intrinsecamente ligados à abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a Educação Básica.

Os conteúdos escolares estão organizados por disciplinas no Ensino Fundamental – Fase II e Médio, conforme dispostas nas Matrizes Curriculares, em concordância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, contidas nos Pareceres n.º 02 e 04/98-CEB/CNE para o Ensino Fundamental e Resolução n.º 03/98 e Parecer n.º 15/98 - CEB/CNE para o Ensino Médio e com as Deliberações nº 01/06, nº 04/06, nº 07/06 e nº 03/08, todas do Conselho Estadual de Educação.

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Matrícula

A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de ensino, conferindo-lhe a condição de aluno. O estabelecimento de ensino assegura matrícula inicial ou em curso, conforme normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED.

A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou seu responsável, quando menor de 18 (dezoito anos), sendo necessária a apresentação dos seguintes documentos:Certidão de Nascimento ou Casamento, cópia e original;Carteira de Identidade – RG, para alunos maiores de 16 (dezesseis) anos, cópia e original;

Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia elétrica, cópia e original;

Carteira de Vacinação para séries/anos iniciais do Ensino Fundamental;Histórico Escolar ou Declaração de escolaridade da escola de origem, esta com o Código Geral de Matrícula – CGM, quando aluno oriundo da rede estadual;Matriz Curricular, quando a transferência for para o 2º ou 3º ano do Ensino Médio.No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será informado sobre o

funcionamento do estabelecimento de ensino e sua organização, conforme o Projeto Político-Pedagógico, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.

No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável deverá autodeclarar seu pertencimento Étnico-Racial e optar, na série do Ensino Fundamental, pela freqüência ou não na disciplina de Ensino Religioso.

O período de matrícula será estabelecido pela SEED, por meio de Instruções Normativas.

Ao aluno não vinculado a qualquer estabelecimento de ensino assegura-se a possibilidade de matrícula em qualquer tempo, desde que se submeta a processo de classificação, aproveitamento de estudos e adaptação, previstos no presente Regimento Escolar, conforme legislação vigente.

Quanto ao controle de freqüência far-se-á a partir da data da efetivação da matrícula, sendo exigida freqüência mínima de 75% do total da carga horária restante da série ou ciclo.

O ingresso nos Anos finais do Ensino Fundamental será de acordo com a legislação vigente no estado. E, o ingresso no Ensino Médio é permitido: aos concluintes do Ensino Fundamental ou seu correspondente legal, ofertado por estabelecimento de ensino regularmente autorizado a funcionar;aos concluintes de estudos equivalentes aos de Ensino Fundamental reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação.

Os alunos com necessidades educacionais especiais serão matriculados em todos os níveis e modalidades de ensino, respeitado o seu direito a atendimento adequado, pelos serviços e apoios especializados.

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Processo de Classificação

Segundo Regimento Escolar desse estabelecimento de ensino, a classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudo compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo ser realizada:

α) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola;β) por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;χ) independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais:

a) organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para efetivar o processo;b) proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe pedagógica;c) comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para obter o respectivo consentimento;d) arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;e) registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Processo de Reclassificação

A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de reclassificação. Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis, poderão solicitar aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola aprová-lo ou não.

A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de obter o devido consentimento.

A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem a necessidade da reclassificação.

Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões, anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

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O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do aluno.

O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à SEED. A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

Progressão Parcial

A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não obtendo aprovação final em até 3 (três) disciplinas em regime seriado, poderá cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes.

O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão Parcial.

As transferências recebidas de alunos com dependência em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

Frequência

É obrigatória, ao aluno, a freqüência mínima de 75% do total da carga horária do período letivo, para fins de promoção. Todavia, é assegurado o regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento pedagógico do estabelecimento de ensino, como forma de compensação da ausência às aulas, aos alunos que apresentarem impedimento de freqüência, conforme as seguintes condições, previstas na legislação vigente:a) portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas;b) gestantes.

É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em Órgão de Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por força de exercícios ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de exercício de apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.

Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-Pedagógico.

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A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos e, dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados.

.A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala

de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua freqüência.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida por lei.

Parágrafo Único – A média final é obtida através da seguinte fórmula:

MF = 1º bim. + 2º bim. + 3º bim. + 4º bim. 4

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:a) freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do aproveitamento escolar;b) freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

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A Síntese do Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino é a seguinte:

Ensino Fundamental (6º à 9º ANOS) e Ensino MédioFREQUÊNCIA RENDIMENTO RESULTADO> OU = 75% > 6,0 APROVADO> OU = 75% < 6,0 REPROVADO

< 75% QUALQUER REPROVADO

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar.

5. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O Colégio São Francisco de Assis atende uma comunidade heterogênea, possuindo alunos de todas as classes sociais e com níveis culturais diversificados. Todavia, a maior parte da comunidade atendida por esse estabelecimento de ensino é de baixa renda, apresentando carências sociais e culturais.

Por meio de uma pesquisa feita na comunidade escolar, foi possível identificar algumas características da população atendida pela escola. No Ensino Fundamental, observa-se que não há uma discrepância na relação idade x ano, pois 96% dos alunos estão matriculados no ano correspondente a sua idade. Com relação a Etnia, o alunado é composto por 68,5% de indivíduos brancos e 31,5% de alunos negros.

Com relação ao nível cultural, observou-se que 53,6% tem acesso a leitura de livros e o faz com certa freqüência. E, 40,1% dividem-se em outros tipos de leitura, como revistas, jornal e gibis; e apenas 6,5% não realiza nenhum tipo de leitura. Já no que diz respeito a programas de televisão, apenas 11% da população prefere assistir a jornais, 44% assiste a novelas, 25,5% assiste a programas de humor, 13% prefere desenhos animados e 6,5% assiste diversos programas. Esses índices revelam um certo desinteresse pela leitura da realidade social e a ausência de reflexão crítica dos movimentos e dinâmica social.

No que se refere as tradições religiosas, a comunidade escolar está dividida da seguinte forma: 72% são adeptos da tradição religiosa católica, 25% são evangélicos e 3% compõem outras religiões.

A comunidade apresenta interesse por esportes, sendo que 50,5% da população são adeptos do futebol, 15,5% preferem a modalidade de handebol, 9,5% praticam voleibol e, 24,5% não praticam nenhuma das modalidades. Esses índices revelam que a população tem uma vida esportiva regular o que favorece condições de vida saudável.No Ensino Médio,, também não há discrepância significativa na relação idade x série, pois 61,6% dos alunos estão entre os 14 a 16 anos de idade; 31,2% estão entre os 17 a 20 anos de idade e, apenas 7,2% estão acima dos 20 anos de idade. Com relação a Etnia, o ensino médio conta com 62,4% de alunos brancos e 37,6% de alunos negros.

No que concerne ao gosto pela leitura, o índice de procura e acesso a livros é menos em relação ao ensino fundamental, contando apenas com 37,6% de alunos que realizam esse tipo de leitura.42,4% dos alunos realizam leituras variadas, incluindo leitura de jornais, revistas e gibis e, 20% não são adeptos de nenhum tipo de leitura. Esses números são preocupantes porque revelam desinteresse pela leitura como forma de

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aprendizagem, informação e apropriação de conhecimentos, fato esse que contribui para o crescimento do senso comum e o descuido com a conhecimento sistematizado necessário para o progresso humano e social.

Com relação aos programas de televisão assistidos pela comunidade escolar, especialmente pelos alunos estes podem ser classificados da seguinte forma: 40,8% tem preferência por novelas, 10,4% assistem a telejornais, 4% preferem desenhos animados, 28,8% assistem a programas de humor e 16% assistem a programas variados não apresentando preferência por determinado tipo de programa.

Quanto as tradições religiosas, os alunos se dividem em: 67,2% são católicos, 30,4% evangélicos e 2,4% de outras religiões. Com relação a vida esportiva, os alunos apresentam um certo desinteresse pela prática de esportes, ainda assim a preferência é pelo futebol com 38,4% de adeptos, os outros 61,6% estão divididos em outras modalidades e alguns não praticam nenhum tipo de esporte.

Com relação a vida profissional, apenas 33,6% dos alunos já trabalham e 66,4% ainda não trabalham.

Com relação aos alunos da Educação de Jovens e Adultos esses possui o seguinte perfil: o educando que freqüenta essa modalidade da educação não é qualquer jovem ou adulto, são indivíduos que fazem parte de um determinado grupo de pessoas relativamente homogêneo no interior da diversidade de grupos culturais da sociedade contemporânea. Segundo OLIVEIRA (1999), o adulto para educação de jovens e adultos, não é o estudante universitário, o profissional qualificado que frequenta cursos de formação continuada ou de especialização, ou a pessoa adulta interessada em aperfeiçoar seus conhecimentos em áreas como, por exemplo, artes, línguas estrangeiras ou música. Ele é geralmente o migrante que chega às grandes cidades proveniente de áreas rurais empobrecidas, filho de trabalhadores rurais não-qualificados e com baixo nível de instrução escolar, ele próprio com uma passagem curta e não-sistemática pela escola e trabalhando em ocupações urbanas não-qualificadas.

E o jovem, apenas recentemente incorporado ao território da antiga educação de adultos, não é aquele com história de escolaridade regular, vestibulando ou aluno de cursos extracurriculares em busca de enriquecimento pessoal. Não é também o adolescente no sentido natural de pertinência a uma etapa da vida. Como o adulto já descrito anteriormente, ele é também um excluído da escola, porém incorporado aos cursos supletivos em fases mais adiantadas da escolaridade. É mais ligado ao mundo urbano, envolvidos em atividades de trabalho e lazer mais relacionado com a sociedade letrada. Portanto, é preciso vê-los como “não-crianças” e membros de determinados grupos culturais, como podemos observar nas Diretrizes Curriculares estaduais para Educação de Jovens e Adultos que, apontam o alunado que dessa modalidade de educação como sendo jovens, adultos e idosos que não se caracterizam apenas pela faixa etária, mas por fazerem parte de uma diversidade sociocultural, composta por populações do campo, pessoas em privação de liberdade, ou indivíduos com necessidades educativas especiais, ainda por indígenas, remanescentes de quilombos, entre outros, que demandam uma educação que considere o tempo, os espaços e a sua cultura.

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6. ANÁLISE DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR E TRANSFORMAÇÕES NECESSÁRIAS, À AÇÃO EDUCATIVA (AÇÕES DIDÁTICAS PEDAGÓGICAS)

O Projeto Político Pedagógico tem por finalidade levar à escola a refletir as ações dos seus agentes, buscando diminuir as contradições que permeiam o ambiente escolar em relação aos aspectos sociais.

6.1 Em relação ao pedagógico:

Considerando a necessidade de mudança nas relações que interferem no processo de ensino-aprendizagem, começando por organizar o planejamento através de ações conscientes, partindo da realidade sócio-econômica-política do aluno, levantada por meio de pesquisa de campo, considerando os recursos que a escola dispõe para a realização de ações práticas que visam o sucesso do aluno na construção do conhecimento e dos valores indispensáveis à vida cidadã, facilitando a interdisciplinaridade entre as áreas de estudo, bem como a contextualização dos conteúdos a serem selecionados para enriquecer as experiências de vida dos alunos, professores e demais integrantes do meio escolar. É importante salientar que nessa ação pedagógica as modalidades de ensino oferecidas pela escola contribuam para uma formação significativa do indivíduo, sendo que: - O currículo deverá nortear o planejamento e as ações dos professores. - Base nacional comum para o Ensino Fundamental conjunto dos conteúdos mínimos das áreas de conhecimento (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Geografia, História, Arte, Educação Física, Ensino Religioso), e base nacional comum para o Ensino Médio nas áreas de conhecimento (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia, Filosofia e Sociologia). As bases comuns estão de acordo com a LDB nº 9394/96 e essas áreas do conhecimento devem preponderar sobre a dimensão diversificada. - Parte diversificada com os conteúdos complementares integrados à base nacional comum de acordo com a matriz curricular proposta pela rede Estadual de Educação -Ensino Fundamental (L.E.M.Inglês), e Ensino Médio (L.E.M. Inglês. - Conteúdos mínimos das áreas de conhecimento que são estabelecidos para contemplar as reais necessidades na formulação dos conceitos para a aquisição de saberes significativos, contemplando aspectos relevantes da cidadania (Meio Ambiente, Relações Sociais, Saúde, Sexualidade, Trabalho, Consumo, ética, Ciência e Tecnologia, Pluralidade Cultural).

Essas proporções só terão validade, se trabalhadas com uma metodologia baseada na pedagogia histórica-crítica dos conteúdos, que considere realmente os condicionantes socioculturais e políticos que influenciam e afetam diretamente o cotidiano escolar.

Partir sempre de um diagnóstico detalhado da realidade da escola para então, definir as prioridades dentro de cada área de conhecimento, contextualizando os objetivos, as metas, as estratégias de ação, a avaliação e as intervenções que serão feitas diante dos desafios, após verificar a disponibilidade dos recursos para a superação das dificuldades. Prever: ações, cronograma de atividades, tarefas, os encaminhamentos necessários a cada etapa dos trabalhos e proceder a avaliação, considerando os objetivos e conteúdos propostos para as áreas do conhecimento, a organização, as particularidades de cada etapa do desenvolvimento cognitivo, afetivo e social. A avaliação deverá ser diagnostica, contínua e cumulativa, os critérios de avaliação deverão preponderar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e apontar para experiências educativas a que os alunos possam ter acesso e que sejam consideradas essenciais para o seu desenvolvimento e socialização, devem refletir as três dimensões dos conteúdos

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(conceitos/procedimentos/atitudes) e servir para encaminhar a programação e as atividades de ensino aprendizagem, e respeitar as diferenças no contexto da escola e da sala de aula. Enfim a avaliação deverá ser um instrumento que vise instrumentalizar e orientar para o sucesso do processo ensino-aprendizagem.

Nessa abordagem, a escola construída como um todo coletivo, procurará assegurar que a disciplina seja alcançada como conquista do espaço de cada um dos seus integrantes através da organização, da competência pedagógica e da segurança que o conhecimento oferecer, é preciso compreender para transformar.

6.2 Em relação ao comunitário:

No nível comunitário o relacionamento professor com a família, a comunidade,

deverá ser mantido e fortalecido nas atividades que são promovidas pela escola através dos encontros bimestrais da entrega de boletins, na assembléia do início do ano, nas reuniões extraordinárias para tratar de problemas de dificuldades de aprendizagem, nas reuniões do Conselho Escolar, APMF, com ciência nos eventos promocionais, e sempre que for necessário, por motivos que sejam relevantes ao processo educativo. A organização dos alunos terá também a mediação da equipe pedagógica que promoverá anualmente a escolha dos representantes do Grêmio Estudantil, e as reuniões de esclarecimento para que possam participar das reuniões do Conselho Escolar, e outras atividades julgadas importantes pela Equipe Pedagógica; podendo participar de atividades culturais, através dos conteúdos de Educação Física e Educação Artística preponderantemente e, consequentemente em todas as outras áreas que, não tenham caráter simplesmente competitivo, mas que sejam um complemento da integração nas áreas de estudo.

6.3 Em relação ao administrativo:

No nível administrativo, pretende-se esta, uma ESCOLA onde as relações se

processem democraticamente, atendendo aos objetivos da Escola Pública Gratuita e de qualidade, colocando os seus serviços à disposição da comunidade que atende, sempre com clareza e transparência.

Promoverá a mediação entre o trabalho docente e a prática social, democratizando as relações internas da escola, buscando a participação coletiva nas decisões, o envolvimento da equipe pedagógica, administrativa, alunos e comunidade escolar.

Promoverá o acompanhamento didático pedagógico aos professores na organização curricular, questões metodológicas, articulação-conteúdos-métodos, avaliação que requer conhecimentos técnicos e específicos diante das dificuldades de aprendizagem dos alunos, composição de turmas heterogenias, trabalho sistemático dos casos mais sérios de indisciplina, evasão, desinteresse, horários adequados às possibilidades dos alunos, dentro dos períodos oferecidos pela escola, distribuição de materiais, combinação de horários de estudo e trabalho em aula, horários de merenda e recreação, visando o aproveitamento máximo dos trabalhos escolares, o cumprimento do mínimo de 200 (duzentos) dias letivos e sua utilização favorável para ampliar as possibilidades de estudo e trabalho escolar, a atribuição de aulas, a distribuição dos professores nas turmas de forma a propiciar a melhoria qualitativa do trabalho nas aulas. Considerar ainda a possibilidade de incentivar a mobilização dos profissionais da escola quanto à valorização do magistério (salários, estatutos, plano de carreira, concursos, melhorias das condições de trabalho em si, participação efetiva nos cursos oferecidos pela rede estadual, possibilitando cada vez mais as condições para a efetiva democratização do ensino, requerendo para isso uma visão da totalidade dos problemas educacionais. Quanto ao gerenciamento de recursos financeiros, terão a sistemática da organização administrativa, as orientações emanadas SEED sempre

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com elaboração do Plano de Aplicação e de execução dos serviços com a respectivas prestações de contas, seja verbas oriundas da entidade mantenedora, seja dos recursos angariados através da APMF ou do programa PDDE e Fundo Rotativo. Nesse aspecto relevar-se-ão sempre os indicativos pedagógicos.

7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Atualmente, vivemos um período em que a globalização e a revolução tecnológica oferecem à humanidade inúmeras possibilidades de bem-estar. Por isso nunca o ser humano teve tantas inovações à sua disposição. No entanto, dita regras autoritárias que pesam sobre os assuntos sociais e políticos da maioria da população. Isso faz com que a classe trabalhadora, cada vez mais perca seus direitos às necessidades básicas: saúde, moradia e educação. Assim reforça as desigualdades sociais ao se propor igualar indivíduos desiguais.

A realidade presente nos coloca à frente de um quadro de exclusão social, do desemprego estrutural. Isso leva a uma crescente desumanização e expõe a classe trabalhadora a não ter condições de vida digna, provocando a ausência da cidadania.

Nesse sentido, o trabalho pedagógico desta instituição pretende propiciar a participação efetiva de alunos das classes populares. O ensino precisa ser voltado para uma cultura humanista e libertadora.

Assim, a escola tem importante tarefa de preparar o seu aluno para um processo de educação permanente, no qual suas necessidades educativas compreendam tanto os instrumentos de aprendizagem essenciais (leitura, escrita, expressão oral, resolução de problemas) como conteúdos educativos (conceitos, atitudes, valores ), dos quais o ser humano tem necessidade para viver e trabalhar com dignidade.

Pensando, assim, na concepção sobre a articulação entre as ações de educar e cuidar no cotidiano do trabalho institucional, problematizando esses termos, no sentido de compreender seus significados na atividade educativa, considera-se impossível educar uma criança sem ao mesmo tempo estar cuidando dela.

Quando existe atenção para as necessidades do outro, existe diálogo e acolhimento, e se entende que está ocorrendo cuidado. Portanto, o cuidado está relacionado à atitude das pessoas que faz parte dos relacionamentos interpessoais, nos quais quando uma pessoa se ocupa da outra sente-se responsável por ela. A atitude de cuidado implica ser solicito, estar atento as necessidades do aluno. Diz respeito a uma ética profissional que contribuirá para educa-los para que também sejam sensíveis às necessidades e dificuldades dos outros. É importante que os professores conheçam o desenvolvimento integral da criança para que possam propiciar seu acesso ao conhecimento social e historicamente produzido, para que a ação educativa aconteça de forma articulada e intencional.

Tendo em vista essa concepção de escola, segue uma breve discussão conceitual sobre educação, gestão currículo, ensino, aprendizagem e avaliação. Com base nesses conceitos, o atual projeto tem como meta apontar para ações pautadas nessas discussões.

Segundo Veiga (1995), o currículo é concebido como um conjunto das atividades da escola que afetam direta e indiretamente, o processo transmissão - assimilação e produção do conhecimento.

O currículo envolve dois saberes: o do senso - comum, conhecimento este que o aluno adquire a partir de sua vivência e o conhecimento sistematizado, apropriado a partir de investigações, observações, análises e socialização dos conteúdos escolares, os quais são indispensáveis à compreensão crítica da realidade.

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A escola deve assumir compromissos sociais e políticos, além de intensificar o trabalho com questões relacionadas ao processo de transmissão - assimilação e produção do conhecimento.

O planejamento curricular implica compreender as concepções que envolvem uma visão de sociedade, de educação e do homem que se pretende formar.

Objetivando formar um cidadão crítico, consciente, capaz de intervir e agir na sociedade busca-se partir do conhecimento já apropriado pelo aluno, tendo - o como ponto de partida de maneira a atingir os objetivos propostos, que é avançar a capacidade de compreender e intervir na realidade para além do estágio presente, gerando autonomia e humanização.

O processo de ensino aprendizagem constituir-se-á na interação entre o conhecimento e as distintas identidades dos vários participantes do contexto escolarizado, através de diversas ações, as quais contam com experiências de vida dos alunos, professores e demais participantes do ambiente escolar, expressas através de múltiplas forma de diálogo, contribuindo para a constituição de identidades, persistentes e capazes de protagonizar ações solidárias e autônomas de constituição de conhecimentos e valores indispensáveis à vida cidadã.

Neste contexto, o papel do professor será de mediador da construção do conhecimento, propondo à turma situações para que todos se apropriem dos saberes sistematizados.

Aos alunos caberá o compromisso em dedicar-se aos estudos, realizando atividades propostas pelo professor e pelo próprio grupo de sala e ainda a assiduidade, garantindo assim uma melhor aprendizagem.

Com o intuito de alcançar essa educação de qualidade, também se faz necessária uma gestão democrática com participação e comprometimento da comunidade escolar como um todo. Sendo que a "gestão democrática é definida com um espaço de descentralização do poder, o qual deve estar determinado por dois condicionantes: a participação e a relação" ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação ).

Participar é um compromisso que cada indivíduo, (profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis que participam da ação educativa da escola) assume com o todo da instituição, tomando- se com responsável não somente pela construção do projeto mas, e sobretudo, pelo resultado das decisões tomadas com a sua participação.

E esta deve acontecer, em interação, para se tornar forte e conseguir atingir o bem maior, que é a transformação da qualidade da própria realidade em que vivem.

Esta ação coletiva, terá como órgão máximo da direção o Conselho Escolar, que tem por finalidade promover a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola, a fim de garantir o cumprimento de sua função que é ensinar.

Dentre as instâncias da gestão democrática está o Conselho de classe, o qual é considerado de suma importância, pois ele viabiliza ações pedagógicas coletivas na escola. Para que isso aconteça é preciso que a equipe pedagógica e os professores estejam atentos aos rumos dados às relações sociais presentes na organização de todo trabalho escolar.

As ações pedagógicas levantadas no conselho de classe possibilitarão um trabalho que permita maiores reflexões, num clima de confiança e solidariedade.

Outra importante instância da gestão democrática é a APMF, sendo que essa deverá exercer a função de sustentadora jurídica das verbas públicas recebidas e aplicadas pela escola, com a participação dos pais, professores, funcionários e administração escolar.

A escola, por ser pública, não poderá deixar de envolver a comunidade em seu dia - a - dia, levando-os a compartilhar das decisões e compreender a importância de sua participação nas ações em que a escola precisa de sua presença.

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A participação da comunidade escolar dá autonomia à decisões no que concerne às atividades curriculares e culturais, e à construção do projeto político - pedagógico.

A APMF é um órgão de relevante importância na escola, colaborando para a construção de sua autonomia, assim auxiliará tanto no trabalho pedagógico como administrativo da instituição.

O Grêmio Estudantil, outra instância da gestão democrática, é uma organização onde se cultiva o interesse dos alunos para além da sala de aula. É caracterizado como outra instância de controle.

Os representantes do Grêmio deverão ser escolhidos por voto direto e secreto. O processo de eleição deve ser precedido de discussões, reflexões e tomada de decisões.

É preciso que cada Grêmio construa sua própria identidade e poderá fazer intercâmbio com outras escolas. Essa troca de conhecimento, experiências e sugestões favorece a participação do aluno na construção do projeto político- pedagógico da escola.

Além de todo trabalho já proposto para uma educação de qualidade a avaliação se faz de suma importância, pois a avaliação é uma ação fundamental e cotidiana na vida do homem. Todas as atitudes, decisões e comportamentos são decorrentes de um processo de avaliação que o indivíduo faz.

Na escola não é diferente. No entanto, segundo Maria Teresa Esteban "2001" o processo de avaliação de resultado escolar dos alunos e alunas está profundamente marcado pela necessidade de criação de uma nova cultura sobre avaliação, que ultrapasse os limites da técnica e incorpore em sua dinâmica a dimensão ética". (p.8). A avaliação no processo ensino / aprendizagem precisa buscar caminhos para melhorar a aprendizagem, dando ênfase no aprender . Onde o professor deixa de ser aquele que transmite as informações, tornando-se o mediador entre o conhecimento científico e o aluno, para que este se aproprie do conhecimento historicamente acumulado.

A própria Lei de Diretrizes e Base determina que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. Assim, no intuito de melhorar a qualidade do ensino / aprendizagem buscar-se-a trabalhar de maneira mais próxima a avaliação formativa, sendo que nesse tipo de avaliação, nenhum instrumento pode ser descrito como prioritário ou adotado como modelo.

A diversidade é que vai possibilitar ao professor obter mais e melhores informações sobre o trabalho em classe. É de suma importância que todos os alunos possam expor sua análise, discutir o conteúdo trabalhado com o professor e os colegas, relatar suas dificuldades e aquilo que não aprendeu.

Esse trabalho vai ser colocado em prática de forma gradativa, pois, ainda necessita-se de tempo para aperfeiçoar o conhecimento e colocá-lo em prática totalmente. Enquanto caminha-se para uma avaliação formativa, será atribuído ao aluno uma nota.

A nota será obtida por meio de avaliações, nas quais o professor irá verificar a aprendizagem, os avanços do aluno, assim como o resultado do seu trabalho, ainda neste processo de avaliação, ao detectar insuficiência na apropriação dos conteúdos, será desenvolvido um trabalho de recuperação paralela, dos conteúdos, com o objetivo de uma melhor aprendizagem.

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7.1 Formação Continuada

O objetivo geral da formação continuada é compreender que para promover um ensino de qualidade é necessário investir no aperfeiçoamento do desempenho docente, para que isso se efetive na prática são necessários alguns objetivos mais específicos tais como:

Organizar sessões de estudos que sirvam de embasamento para a execução da proposta pedagógica.

Promover os encontros para planejamento tornando-os um recurso relevante e indispensável para a revisão e organização dos conteúdos de Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA.

Oportunizar encontros que promovam o fundamento teórico e reflexões sobre o trabalho pedagógico, visando à qualificação profissional e a integração do coletivo.

8. FINALIDADE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O contexto educacional brasileiro tem sido marcado por problemas crônicos como o analfabetismo, a necessidade de universalizar a educação básica, a urgência de melhorar a qualidade do ensino público, o que tem se constituído um desafio para o sistema educacional. Com base nesses apontamentos, este Projeto Político Pedagógico propõe: - Atuar com ética e compromisso com uma educação transformadora com vistas à construção de uma sociedade mais justa, equânime, igualitária;- Fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças e adolescentes dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria;- Reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais e afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas;- Aplicar modos de ensinar diferentes linguagens de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano;- Mobilizar as ferramentas e os aplicativos tecnológicos no âmbito da realidade institucional, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas;- Promover e facilitar relações de cooperação e integração entre a instituição educativa, a família e a comunidade;- Demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças em todas as suas manifestações e proporcionando a superação das desigualdades nas suas diversas dimensões;- Desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas do conhecimento;- Participar da gestão das instituições, contribuindo para elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto político-pedagógico numa perspectiva democrática;-Coordenar processos de gestão participativa da instituição em que atuem planejando, executando, acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, no ambiente escolar;- Promover a postura investigativa que possibilite o conhecimento sobre a realidade sócio-cultural das crianças e adolescentes da comunidade de trabalho; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes contextos sociais; sobre propostas curriculares; e sobre a organização do trabalho pedagógico;

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- Dialogar, com propriedade, com o conhecimento sistematizado e científico por meio de instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e sua aplicação em situações do cotidiano;- Reconhecer a sua identidade de educador e de integrante de uma categoria profissional de maneira crítica e participativa.

O Colégio São Francisco de Assis acredita que alunos com esse perfil poderão contribuir significativamente para a transformação da situação na qual se encontra a sociedade brasileira, tornando-se cidadãos conscientes de seu papel e de sua identidade e protagonistas de um projeto de sociedade inclusivo, democrático e que tenha a cultura da fraternidade como princípio.

9. OBJETIVOS DO COLÉGIO ESTADUAL “SÃO FRANCISCO DE ASSIS” ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

A educação escolar deve constituir-se em uma ajuda intencional, sistemática planejada e continuada para crianças, adolescentes e jovens durante um período contínuo e extensivo de tempo.- Promover maior integração entre a escola e a comunidade, buscando parceria para melhor desempenho dos trabalhos da instituição escolar.- Desenvolver no aluno suas habilidades intelectuais, através de práticas previamente estabelecidas com o propósito de contribuir para que se aproprie de conteúdos sociais e culturais de maneira crítica e construtiva.- Despertar no aluno a sua capacidade crítica levando-o a refletir sobre as relações humanas e sua atuação na sociedade.- Dar condições ao professor de participar de formação continuada na forma de grupo de estudos e sessões de planejamento, para maior qualificação do trabalho pedagógico.- Priorizar atividades que envolvam a biblioteca e projetos que venham valorizar a leitura.- Promover a interdisciplinaridade entre as diversas áreas do conhecimento, possibilitando a integração continuidade e seqüência do trabalho escolar visando à totalidade no processo ensino aprendizagem.- Promover a complementaridade entre as disciplinas a fim de facilitar aos alunos, desenvolvimento intelectual, social e afetivo mais completo e integrado favorecendo constituição de identidades que integram conhecimentos, competências e valores que permitam o exercício pleno da cidadania e a inserção flexível no mundo do trabalho.- Dar condições para que haja relação entre teoria e prática através da concretização dos conteúdos curriculares em situações mais próxima e familiar do aluno, nas quais se incluem as do trabalho e do exercício da cidadania.

10. DIRETRIZES CURRICULARES QUE NORTEIAM A AÇÃO DO COLÉGIO

A organização curricular é elaborada a partir das Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Nessas Diretrizes, propõe-se uma reorientação na política curricular com o objetivo de construir uma sociedade justa onde as oportunidades sejam iguais para todos.

Assumir um currículo disciplinar significa dar ênfase à escola como um lugar de socialização do conhecimento. No nosso colégio a organização curricular continua sendo utilizada por disciplinas.

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11. CURRÍCULO ESCOLAR

Segundo Veiga ( 1995 ), o currículo é concebido como um conjunto das atividades da escola que afetam direta e indiretamente, o processo transmissão - assimilação e produção do conhecimento.

O currículo envolve dois saberes: o do senso - comum, conhecimento este que o aluno adquire a partir de sua vivência e o conhecimento sistematizado, apropriado a partir de investigações, observações, análises e socialização dos conteúdos escolares, os quais são indispensáveis à compreensão crítica da realidade.

A escola deve assumir compromissos sociais e políticos, além de intensificar o trabalho com questões relacionadas ao processo de transmissão - assimilação e produção do conhecimento.

O planejamento curricular implica compreender as concepções que envolvem uma visão de sociedade, de educação e do homem que se pretende formar.

Objetivando formar um cidadão crítico, consciente, capaz de intervir e agir na sociedade busca-se partir do conhecimento já apropriado pelo aluno, tendo - o como ponto de partida de maneira a atingir os objetivos propostos, que é avançar a capacidade de compreender e intervir na realidade para além do estágio presente, gerando autonomia e humanização.

O processo de ensino aprendizagem constituir-se-á na interação entre o conhecimento e as distintas identidades dos vários participantes do contexto escolarizado, através de diversas ações, as quais contam com experiências de vida dos alunos, professores e demais participantes do ambiente escolar, expressas através de múltiplas forma de diálogo, contribuindo para a constituição de identidades afirmativas, persistentes e capazes de protagonizar ações solidárias e autônomas de constituição de conhecimentos e valores indispensáveis à vida cidadã.

O currículo escolar deste estabelecimento contempla estudos sobre o Estado do Paraná, onde procura problematizar as especificidades do conteúdo referente ao nosso Estado a partir de memórias, experiências e história dos sujeitos que fizeram e fazem a história paranaense.

Desde o ano de 2009 as disciplinas de Filosofia e Sociologia fazem parte da Matriz Curricular do Ensino Médio, em nosso estabelecimento sendo trabalhada nas três séries, objetivando que nosso aluno se torne um ser mais pensante, crítico e sabedor de seu papel na sociedade.

A disciplina de Espanhol é oferecida em nosso estabelecimento através do CELEM, oportunizando aos alunos a aprendizagem da língua espanhola e que está contribua para essa formação como cidadão. O trabalho da língua espanhola toma como base as habilidades de audição, compreensão, fala e escrita.

Buscando o reconhecimento dos direitos e compromissos do cidadão, nosso currículo permite discussões temáticas e encaminhamentos contemplando a diversidade de classe, gênero, raça/etnia.

Pensar na diversidade na escola, implica em muitas vezes, reconsiderar posições, conceitos e pré-conceitos. Assim, a educação escolar representa o caminho que visa o respeito a diversidade em consonância com relações igualitárias de gênero, classe, raça/etnia, construindo um ambiente onde os conhecimentos científicos a cerca desses assuntos possa ser difundido com domínio e propriedade.

Os desafios educacionais contemporâneos tem um papel de destaque no currículo escolar de nosso estabelecimento.

Temos um grande compromisso em relação aos novos desafios que se apresentam como: uso indevido de droga, enfrentamento à violência e meio ambiente.

Os desafios contemporâneos nos leva a refletir sobre o enfrentamento que temos todos os dias em nossa escolas e que precisamos reavaliar nossas práticas pedagógicas e

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no coletivo escolar, promover ações que possam amenizar esses desafios que se apresentam. Para tanto, precisa-se considerar uma prática escolar fundamentada numa relação dialógica entre professores e alunos e destes com o mundo. Sendo assim, ambos podem refletir sobre o compromisso político e o papel que desempenha em relação a esses desafios.

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12. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

A proposta pedagógica curricular de nosso estabelecimento foi elaborada a partir das Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná, tendo como norte o currículo que é o conjunto das atividades da escola que afetam direta e indiretamente o processo de transmissão, assimilação e produção do conhecimento.

12.1 ENSINO FUNDAMENTAL

12.1. 1 Arte

Justificativa

A arte capacita o homem para compreender o mundo em que vive e ajuda-o não somente a aceitá-lo como transformá-lo, preocupando-se com o desenvolvimento da pessoa frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação.

O mundo globalizado cada vez mais exige um cidadão que compreenda a realidade e tenha sensibilidade bastante para interferir e modificá-la. Dessa maneira, a arte desponta como um conhecimento fundamental para a compreensão da realidade, para a humanização da vida através da sensibilidade e a construção da cidadania por meio das diferentes leituras artísticas.

A arte deve proporcionar ao educando o acesso ao pluralismo de idéias, a liberdade, a tolerância, a sensibilidade para o aprendizado das diversas culturas, bem como desenvolver o respeito mútuo e valorizar as diferenças étnicas.

É de fundamental importância valorizar a cultura que faz parte da formação étnica do povo brasileiro como: Arte indígena, Arte européia e a Arte africana, cada qual com suas especificidades, constituíram a matriz da cultura popular brasileira.

A escola é um espaço democrático onde se deve ensinar a convivência pacífica e o direito de igualdade independente de cor, raça, sexo, credo e cultura. Por meio do ensino de Arte é possível apropriar-se dos saberes fundamentais para a formação e desempenho do cidadão.

Objetivos Gerais

Possibilitar ao aluno uma experiência sensível com o mundo e com a vida através do conhecimento das diversas manifestações artísticas ligadas as artes visuais, música, teatro e dança, nos diferentes aspectos culturais e períodos históricos, através das formas de expressão de linguagens artísticas estimulando o pensamento critico e reflexivo.

Abordar os principais aspectos teóricos e práticos do ensino das artes, tendo em vista o desenvolvimento de uma postura estética capaz de contribuir positivamente para o processo educativo e para uma maior humanização.

Fundamentos Teóricos-Metodológicos

A metodologia do processo de ensino aprendizagem, que compreende o programa e os métodos com suas técnicas e materiais, deve ser desenvolvida durante as aulas para que se chegue aos objetivos propostos. A metodologia pressupõe a definição de caminhos a serem percorridos pelo professor e alunos durante o processo educativo.

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Pressupõe também a definição dos recursos técnicos e materiais, que incluem tanto diferentes meios utilizados para o fazer artístico (papel tintas, livros, obras de arte, Cds, DVD, TV...), como os métodos de investigação (pesquisas, visitas a exposições, apresentações de danças, teatro, música, filmes...). Estes e outros recursos devem se servir de coadjuvantes para que se chegue aos objetivos propostos.

È imprescindível que sejam realizadas atividades de decodificação da gramática existente nas imagens artísticas. Esta decodificação, por sua vez, precisa ser associada ao julgamento da qualidade do que está sendo visto no momento presente em relação ao passado.

Analogamente, entendemos essa compreensão do ensino de artes visuais para o ensino de artes musicais, teatrais e coreográficas.

Os métodos selecionados pelo professor podem requerer que a leitura e a análise da obra antecedem o fazer ou inversamente, o fazer artístico anteceda a análise. A informação histórica pode estar presente tanto nos dois momentos como em apenas um deles.

A utilização de métodos exploratórios e interdisciplinares pode recorrer a uma análise concebida no âmbito de diferentes idéias.

Durante o processo artístico, o professor deve intervir, sempre que necessário, promovendo os estímulos e diferentes recursos. Logo, entende-se que deva ser firmemente buscada a coerência entre os fundamentos teóricos, os conteúdos e objetivos propostos, a metodologia empregada.

Conteúdos Estruturantes e Básicos

Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. Nestas Diretrizes, considera-se que a disciplina de Arte deve propiciar ao aluno acesso ao conhecimento sistematizado em arte. Por isso, propõe-se uma organização curricular a partir dos conteúdos estruturantes que constituem uma identidade para a disciplina de Arte e possibilitam uma prática pedagógica que articula as quatro áreas de Arte, tendo como referência o professor, a sua área de formação.

Definiu-se que os conteúdos estruturantes da disciplina são:- elementos formais;- composição;- movimentos e períodos.

A forma de organização dos anos, em cada área, segue em comum, enfoques que em si proporcionam com a totalidade concreta da Arte, tanto para artes visuais, música, teatro e dança.

6º ANO

ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto;

Linha;

Textura;

Forma;

Superfície;

Técnicas: pintura,

desenho, baixo e alto

relevo, escultura

Bidimensional

Tridimensional Figurativa

Período Paleolítico

e Neolítico; Arte

Egípcia

Arte Greco-

Romana;

Estudo dos elementos

formais e sua

articulação com os

elementos de

composição e

Compreensão dos

elementos que

estruturam e

organizam as artes

visuais e sua relação

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Volume;

Cor;

Luz.

Geométrica Gêneros:

paisagem, retrato, cenas

da mitologia

Arte Africana;

Arte Oriental;

Renascimento.

movimentos e

períodos das artes

visuais.

com o movimento

artístico no qual se

originou.

DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal;

Tempo;

Espaço.

Eixo;

Deslocamento;

Ponto de Apoio;

Formação;

Técnica;

Improvisação.

Pré-história; Arte

Egípcia;

Greco Romana

Medieval

Idade Média

Arte Popular

(folclore)

Estudo do movimento

corporal, tempo, espaço e

sua articulação com os

elementos de

composição e

movimentos e períodos

da dança.

Compreensão dos

elementos que

estruturam e organizam

a dança e sua relação

com o movimento

artístico no qual se

originou.

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TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogos

teatrais, teatro direto e

indireto, improvisação,

manipulação, máscara.

Gênero: Tragédia,

Comédia Enredo,

Roteiro

Espaço Cênico

Adereços

Greco-Romana

Teatro Oriental;

Africano

Teatro Medieval

Arte Popular

(folclore)

Estudo da

personagem, ação

dramática e do

espaço cênico e sua

articulação com os

elementos de

composição e

movimentos e

períodos do teatro.

Compreensão dos

elementos que

estruturam e

organizam o teatro e

sua relação com o

movimento artístico

no qual se originou.

ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTO

S FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Improvisação

Gêneros: erudito,

popular.

Greco-Romana

Oriental

Acidental

Idade Média

Arte Popular

(folclore)

Percepção dos elementos

formais na paisagem sonora e

na música. Audição de

diferentes ritmos e escalas

musicais;

Teoria da música;

Produção e execução de

instrumentos rítmicos.

Prática coral em Cânone

rítmico e melódico.

Compreensão dos

elementos que

estruturam e organizam

a música e sua relação

com o movimento

artístico no qual se

originou.

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7º ANO

ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha;

Forma;

Textura;

Superfície;

Volume;

Cor;

Luz.

Bidimensional

Tridimensional

Figurativa

Geométrica

Técnicas: pintura,

desenho, escultura e

modelagem.

Gêneros: paisagem,

retrato, natureza

morta.

Arte Indígena;

Arte Popular Brasileira

e Paranaense;

Folclore. Arte

contemporânea. Arte

no renascimento.

Percepção dos modos de

estruturar e compor as

artes visuais na cultura

destes povos;

Teoria das artes visuais;

Produção de trabalhos

com artes visuais com

características da cultura

popular.

Compreensão das

diferentes formas

artísticas populares,

suas origens e

práticas

contemporâneas;

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de

composição visual.

DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal;

Tempo;

Espaço.

Gênero: Folclórica,

popular, étnica Ponto

de Apoio Formação

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Níveis (alto, médio e

baixo)

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Renascimento

Percepção dos modos de

fazer dança, através de

diferentes espaços onde é

elaborada e executada;

Teorias da dança;

Produção de trabalhos com

dança utilizando diferentes

modos de composição.

Compreensão de

diferentes formas de

dança popular, suas

origens e práticas

contemporâneas;

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição da

dança.

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TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

expressões

corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Representação

Leitura dramática

Cenografia

Gêneros: Rua,

Comédia, arena

Caracterização

Técnicas: jogos

teatrais, Mímica

improvisação,

manipulação, ensaio.

Comédia dell'arte

Teatro Popular

Brasileiro e

Paranaense.

Percepção dos

modos de fazer

teatro, através de

diferentes espaços.

Teorias do teatro.

Produção de

trabalhos com teatro

de arena, de rua e

indireto.

Compreensão das

diferentes formas

teatrais populares,

suas origens e

práticas

contemporâneas.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de

composições teatrais.

MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTO

S FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Estrutura

Gêneros: folclórico,

popular, étnico;

Técnicas: vocal,

instrumental, mista;

Improvisação.

Música popular e

étnica (ocidental e

oriental)

Brasileira

Paranaense

Africana

Renascimento

Percepção dos modos

de fazer música através

de diferentes formas

musicais;

Teoria da música;

Produção de trabalhos

musicais com

características

populares.

Compreensão das

diferentes formas musicais

populares, suas origens e

práticas contemporâneas.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

musical.

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8º ANO

ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo, Abstrato

Semelhanças,

Contrastes

Ritmo Visual,

Cenografia

técnicas: pintura,

desenho, fotografia,

audiovisual

Gêneros: Natureza

morta, retrato,

paisagem.

Arte Barroca;

Renascimento;

Indústria Cultural

Arte Digital

Vanguardas

Arte

Contemporânea

Op Art

Pop Art

Percepção dos

modos de fazer

trabalhos com artes

visuais nas

diferentes mídias.

Teoria das artes

visuais e mídias.

Produção de

trabalhos de artes

visuais utilizando

equipamentos e

recursos

tecnológicos.

Compreensão das artes

visuais no Cinema e nas

mídias, sua função social e

ideológica de veiculação e

consumo.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias e

modos de composição das

artes visuais nas mídias,

relacionadas a produção,

divulgação e consumo.

DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Direções

Dinâmicas

Aceleração

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: Indústria

Cultura, espetáculo.

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

Dança Clássica

Percepção dos modos de

fazer dança, através de

diferentes mídias.

Teorias da dança de

palco e em diferentes

mídias.

Produção de trabalhos de

dança utilizando

equipamentos e recursos

tecnológicos.

Compreensão das

diferentes formas de dança

no Cinema, musicais e nas

mídias, sua função social e

ideológica de veiculação e

consumo.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias e

modos de composição da

dança nas mídias;

relacionadas a produção,

divulgação e consumo.

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TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Representação no

Cinema e Mídias

(Vídeo, TV e

Computador)

Texto dramático

Cenografia

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro, enredo

Técnicas: jogos

teatrais, sombra,

adaptação

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

Vanguardas

Classicismo

Percepção dos modos de

fazer teatro, através de

diferentes mídias.

Teorias da representação

no teatro e mídias.

Produção de trabalhos de

representação utilizando

equipamentos e recursos

tecnológicos.

Compreensão das

diferentes formas de

representação no Cinema e

nas mídias, sua função

social e ideológica de

veiculação e consumo.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias e

modos de composição da

representação nas mídias;

relacionadas a produção,

divulgação e consumo.

MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Harmonia

Tonal, modal e fusão

Técnicas: vocal,

instrumental,

eletrônica, informática

e mista

Sonoplastia

Indústria Cultural

Eletrônica

Rap, Rock,

Sertanejo pop

Vanguardas

Clássica

O som e a música no

Cinema e Mídias

(Vídeo, TV e

Computador).

Percepção dos modos

de fazer música,

através de diferentes

mídias.

Teorias sobre música e

indústria cultural.

Produção de trabalho

de composição musical

utilizando

equipamentos e

recursos tecnológicos.

Compreensão das

diferentes formas

musicais no Cinema e

nas mídias, sua função

social e ideológica de

veiculação e consumo.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias

e modos de composição

musical nas mídias;

relacionadas a

produção, divulgação e

consumo.

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9º ANO

ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Geométrico

Figura-fundo

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Cenografia

Técnicas: pintura,

desenho, performance

Gêneros: Paisagem

urbana, idealizada, cenas

do cotidiano

Período Paleolítico e

Neolítico; Arte

egípcia; Arte Greco-

romana; Arte

Românica, Arte

Cristã; Arte

Bizantina; Idade

Média;

Renascimento.

Realismo

Grafite.

Percepção dos

modos de fazer

trabalhos com artes

visuais e sua função

social.

Teoria das artes

visuais.

Produção de

trabalhos com

modos de

organização e

composição com

enfoque na Arte

Engajada.

Compreensão da

dimensão das Artes

Visuais enquanto

fator de

transformação social.

Produção de

trabalhos, visando

atuação do sujeito em

sua realidade singular

e social

DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de Apoio

(Níveis alto, médio e

baixo)

Rotação

Deslocamento

Gênero: Salão,

espetáculo, moderna

Coreografia

Vanguardas

Dança

Contemporânea

Romantismo

Percepção dos modos de

fazer dança e sua função

social.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos

com os modos de

organização e

composição da dança

com enfoque na Arte

Engajada.

Compreensão da dimensão

da dança enquanto fator de

transformação social.

Produção de trabalhos com

dança, visando atuação do

sujeito em sua realidade

singular e social.

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TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Técnicas: Monólogo,

jogos teatrais, direção,

ensaio, Teatro-Fórum,

Teatro Imagem

Representação

Roteiro, enredo

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino. Gêneros

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do absurdo

Romantismo

Percepção dos modos

de fazer teatro e sua

função social.

Teorias do teatro.

Produção de trabalhos

com os modos de

organização e

composição teatral com

enfoque na Arte

Engajada.

Compreensão da

dimensão do teatro

enquanto fator de

transformação social.

Produção de trabalhos

teatrais, visando

atuação do sujeito em

sua realidade singular e

social.

MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Estrutura

Técnicas: vocal,

instrumental, mista

Gêneros: popular,

folclórico, étnico.

Música Popular

Brasileira

Música

contemporânea

Hip Hop, Rock,

Romantismo

Percepção dos modos

de fazer música e sua

função social.

Teorias da Música

Produção de trabalhos

com os modos de

organização e

composição musical,

com enfoque na Arte

Engajada.

Compreensão da

música como fator de

transformação social.

Produção de trabalhos

musicais, visando

atuação do sujeito em

sua realidade singular e

social.

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Avaliação

A avaliação deve ser vista sempre como recurso que contribui para a aprendizagem do aluno e nesse sentido, ela será sempre um instrumento através do qual o professor poderá acompanhar a aquisição de conhecimentos, para poder dar prosseguimento ao processo ensino aprendizagem, que precisa ser realizado com base nos conteúdos, objetivos e orientações do projeto educativo na área.

A avaliação pode diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético dos alunos; pode ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o professor identifica como o aluno interage com os conteúdos e transforma seus conhecimentos; pode ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõem uma necessidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu.

Em Arte, a tarefa de avaliar a produção do aluno envolve diferentes instrumentos: trabalhos artísticos em grupo e individual, pesquisa bibliográfica de campo; registros em forma de relatório e provas teóricas e práticas. Serão avaliados também os padrões estéticos; estilos e linguagens artísticas.

Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de mediação da apreensão e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.

O método de avaliação inclui observação e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidas na apropriação do conhecimento pelos alunos.

Referências

BERTHOLD, M. História Mundial do teatro. 2 Ed. Campinas: Perspectiva, 2004,BOAL, A. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei nº 5692/71: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Brasileira, 1971.BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei nº 9394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Brasília, 1996.CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003,FISCHER, E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.MAGALDI, S. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004.MARQUES, I. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2005.MARTIN-Barbero, J.; Rey, G. Os exercícios do ver: hegemonia audiovisual e ficção televisiva. São Paulo: Senac, 2001.NETO, M. J. De S. (Org.). A. (des) construção da Música na Cultura Paranaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004.OSTROWER, F. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Arte, Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008

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12.1.2 Ciências

JUSTIFICATIVA:

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

A Natureza legitima, então, o objeto de estudo de ciências naturais e da disciplina de Ciências. De acordo com Lopes (2007), denominar uma determinada ciência de natural é a maneira de enunciar tal forma de legitimação. As chamadas ciências naturais passaram a ser tomadas como um saber distinto das ciências matemáticas, das ciências sociais e das ciências aplicadas, bem como dos conhecimentos filosóficos, artísticos e do saber cotidiano.

As relações entre seres humanos com os demais seres vivos e com a Natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. A cultura, o trabalho e o processo educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos seus recursos. Tal conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura cientifica com repercussões sociais, econômicas, éticas e políticas.

A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos constituídos a partir da aplicabilidade de métodos científicos. Os modelos científicos são construções humanas que permitem interpretações a respeito de fenômenos resultantes das relações entre os elementos fundamentais que compõem a Natureza. Esses modelos são utilizados como paradigmas, leis e teorias.

A historicidade da ciência esta ligada não somente ao conhecimento cientifico, mas também às técnicas pelas qual esse conhecimento é produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que apóiam (KNELLER, 1980). Nesses termos, analisar o passado da ciência e daqueles que a constituíram, significa identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza, interpretá-la e compreendê-la, nos diversos momentos históricos.

O pensamento pré-científico representa, segundo Bachelard (1996), um período marcado pela construção racional e empírica do conhecimento científico. Se o ensino de Ciências na atualidade representasse a superação dos estados pré-científicos e científicos, na mesma expressividade em que ocorre na atividade cientifica e tecnológica, o processo de produção do conhecimento cientifico seria mais bem vivenciado no âmbito escolar, possibilitando discussões acerca de como a ciência realmente funciona (DURANT, 2002).

FUNDAMENTOS TEÓRICOS - METODOLÓGICOS

Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.

A abordagem desses conteúdos específicos deve contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo ( o conhecimento cientifico que resulta da investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de

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se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática.

Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes a outra disciplina (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.

Todos esses elementos podem auxiliar na pratica pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras cientificas, atividades em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.

CONTEÚ DO ESTRUTURANTES E BÁSICOS

- Astronomia- Matéria- Sistemas Biológicos- Energia- Biodiversidade

CONTEÚ DOS POR SÉRIE

6º ANO

ASTRONOMIA- Universo- Sistema Solar- Movimentos terrestres- Movimentos celestes- Astros

MATÉRIA

- Constituição da Matéria- A Terra e a vida- Origem da vida- Ecossistemas

SISTEMAS BIOLÓGICOS

- Níveis de organização- População comunidade, ecossistema e biosfera- Fenômenos da natureza

ENERGIA

- Forma de energia- Conversão de energia-Transmissão de energia-Terra Sol Lua

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-Universo-Principais fenomenos físico e químicos

BIODIVERSIDADE

- Organização dos seres vivos- Ecossistemas- Evolução dos seres vivos- Fósseis - Água- Poluição

7º ANO

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS-células-TecidosÓrgãos

MATÉRIA

-Em busca de matéria e energia-Os seres vivos se reproduzem e evoluem-Origem da vida-Seres vivos mais simples-Os vírus e a saúde do corpo-As bactérias-Protozoários e Algas unicelulares-Fungos

SISTEMAS BIOLÓGICOS- Célula- Morfologia e fisiologia dos seres vivos

ENERGIA- Forma de energia- Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE- Origem da vida- Organização dos seres vivos-Sistemática-Reino animal; os invertebrados.-Os vertebrados-Plantas e algas verde parda e vermelhas

8º ANO

MATÉRIA- Constituição da matéria- Como nosso corpo esta organizado

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SISTEMAS BIOLÓGICOS

- Célula- Morfologia e fisiologia dos seres vivos

ENERGIA

- Forma de energia- Funções de nutrição

BIODIVERSIDADE

a) Evolução dos seres vivosb) Relação com o ambiente e a coordenação do corpoc) Sexo e reprodução 9º ANO

ASTRONOMIA

- Astros- Gravitação Universal-Terra e o universo

MATÉRIA

- Propriedades da matéria-A química

SISTEMAS BIOLÓGICOS

-Matéria e energia propriedade gerais-Saúde meio ambiente

ENERGIA

- Formas de energia-Conservação de energia-Movimento com velocidade constante-movimento com aceleração e força-Transmissão do calor-Ondas e Sons-Natureza da luz

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BIODIVERSIDADE- Interações ecológicas

CRITÉ RIOS DE AVALIA ÇÃ O

A avaliação será concebida como um processo a serviço da formação uma maneira de favorecer a aprendizagem. Essa função da avaliação na concepção moderna.A avaliação terá o perfil de:

Orientar a ação do professor.Auxiliar e orientar o aluno.Acarretar a interpretação e julgamento muito mais do que a medida.Identificar os processo e obstáculos e planejar caminhos para ampliar competências, o

que implica juízos qualitativos.Deve ser continua diagnóstica em relação ao desempenho do estudante, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.Deve ser comunicada e discutida.

Os instrumentos de avaliação utilizados durante o curso são:Observações e registros, realizados pelo professor de várias, maneiras com os alunos.Trabalhos do aluno durante o ano letivo.Provas escritas (tradicionais).Trabalhos e outras atividades em grupo.Tarefa em classe.Participação oral e escrita.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA

GEWANDSZNAJDER,Fernando. Ciência Matéria e Energia. São Paulo; Ática 2011

Ciências, Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008

AMABIS, José Mariano. Fundamentos da Biologia Moderna. São Paulo: Editora Moderna, 2ª ed.1997

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12.1.3 Educação física

Justificativa

A Educação Física se apresenta como um conjunto de atividades nas suas diferentes abrangências, que possibilita ao aluno a melhoria do desempenho da expressividade corporal.

A fim de situar historicamente a disciplina de Educação Física, optou-se, nestas Diretrizes Curriculares, por retratar transformações sociais pelas quais o Brasil passava, a partir do século XIX. Entre elas, podem-se citar o fim da exploração escrava e as políticas de incentivo à imigração; o crescimento das cidades e uma série de medidas para aplicar preceitos de moralidade; e a instauração de uma ordem social que se adaptasse ao modo de vida na nova configuração econômica.

Com a proclamação da República, entre as muitas propostas de mudança, veio à tona a discussão sobre as instituições escolares e as políticas educacionais praticadas pelo antigo regime. Ainda no final do século XIX, Rui Barbosa, deputado geral do Império, emitiu um parecer sobre o projeto denominado Reforma do Ensino Primário e várias instituições complementares da Instrução Pública, no ano de 1882, quando, entre outras conclusões, afirmou a importância da ginástica para a formação do cidadão, equiparando-a em categoria e autoridade às demais disciplinas.

A partir de então, a Educação Física tornou-se componente obrigatório dos currículos escolares. Destaca-se que a burguesia brasileira depositou na ginástica a responsabilidade de promover, por meio dos exercícios físicos, a saúde do corpo, o pudor e os hábitos condizentes com a vida urbana. Ao estabelecer relações entre o surgimento da Educação Física brasileira e a influência da ginástica, identificam-se os marcos para a constituição histórica da disciplina como componente curricular.

De fato, a Educação Física deve ser trabalhada sob o viés de interlocução com disciplinas variadas, que permitam entender o corpo em sua complexidade; ou seja, sob umas abordagens biológicas, antropológicas, sociológicas, psicológicas, filosóficas e política, justamente por sua constituição interdisciplinar.

Destaca-se que as aulas de Educação Física não são um apêndice das demais disciplinas e atividades escolares, nem um momento subordinado e compensatório para as durezas das tarefas em sala de aula. A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal, deve estar articulada ao projeto político-pedagógico da escola. Se a atuação do professor é na quadra e em outros lugares do ambiente escolar, seu compromisso é com o projeto de escolarização ali instituído, sempre em favor da formação humana.

Busca-se, assim, superar formas anteriores de concepção e atuação na escola pública, visto que a superação é entendida como ir além, e não como negação do que precedeu, mas considerado objeto de análise, de crítica, de reorientação e/ou transformação daquelas formas. Portanto, pensar a Educação Física a partir de uma mudança significa analisar a insuficiência do atual modelo de ensino, que muitas vezes não contempla a enorme riqueza das manifestações corporais produzidas socialmente pelos diferentes grupos humanos.

Considera-se a Educação Física de modo mais abrangente, ou seja, está voltada a uma consciência crítica, em que o trabalho constitui categoria de análise e é princípio fundante da disciplina nestas Diretrizes Curriculares.

O nosso trabalho procurou considerar em primeiro lugar as necessidades bio-físico-psicosociais do educando. Pensamos então em dar ênfase especial às modalidades desportivas que mais atraem os educandos. Em segundo lugar, procuramos adequar o programa à realidade de nossa escola, no tocante a instalações, e material desportivo e, alunos. Para aplicar este Trabalho. Para muitos pode parecer elementar, para outros

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desnecessários, porém cumpre lembrar que cada aluno é um ser em desenvolvimento, com características próprias que não podem e nem devem ser tolhidas, mas, cada vez mais, exploradas, desenvolvidas. Achamos que é o momento de se deixar de lado à especialização precoce e executar um trabalho de base que oportunize o afloramento das capacidades de cada um, com seus diferentes graus e formas de manifestações.

Nosso trabalho não pretender ser uma diretriz a ser cumprida rigorosamente tal como propomos e sim, um apanhado de subsídios como ponto de partida, para que o professor de Educação Física, agente deste projeto, possa enriquecer de conhecimento o educando com sua experiência e criatividade.

Objetivos Gerais

- Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características pessoais, físicas, sexuais ou sociais.- Reconhecer - se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando - os com os efeitos sobre a própria saúde e de melhoria da saúde coletiva.- Proporcionar ao Educando um conhecimento consciente de suas potencialidades e limitações em sua totalidade através de conteúdos específicos de Educação Física que são: ginástica, jogos, dança e esporte.- Conhecer, organizar interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer, reconhecendo - as como uma necessidade do ser humano e um direito do cidadão, em busca de uma melhor qualidade de vida.

Fundamentos Teóricos-Metodológicos

No século passado, a Educação Física esteve estreitamente vinculando às instruções militares e a classe média. Esses vínculos foram determinantes quanto no que diz respeito a concepção da disciplina e suas finalidades quanto ao seu campo de avaliação e a forma de se ensinar.

Por não existir um plano nacional de Educação Física, a prática nas escolas se dava pelo método francês de ginástica, adotado pelas forças armadas e se torna obrigatória a partir de 1931. A Educação Física se consolidou especificamente no contexto escolar, a partir da constituição de 1937. Nessa época a Educação Física tinha como principal objetivo a doutrinação. Dominação e contenção comportamental das classes sociais, enaltecendo o patriotismo, a hierarquia e a ordem.

A partir de 1964, o esporte passou a ser tratado com maior ênfase no Brasil, devido aos acordos feitos entre o MEC e o departamento federal de Educação Americana.

A Educação Física continuou tendo caráter obrigatório na escola, com a promulgação da lei 5692/71 através de seu artigo 7º e, pelo decreto 69450/71, a disciplina passou a Ter legislação específica. Instituiu - se, assim, a integração da disciplina como atividade escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas de ensino.

Partindo deste princípio, o esporte passa a ser auto valorizado e cada vez mais exigindo a perfeição. Com a necessidade de automatizar alguns movimentos esportivos, surge a psicomotricidade, que defenderia uma contraposição a essas teorias até então vistas, valorizando a partir de agora a formação integral da criança.

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O trabalho de Educação Física no Ensino Fundamental e Médio importante na medida em que possibilita aos alunos uma ampliação da visão sobre cultura corporal de movimento, e, assim viabiliza a autonomia para o desenvolvimento de uma prática pessoal e a capacidade para interferir na comunidade, seja na manutenção ou na construção de espaços de participação em atividades culturais, como jogos, esportes, lutas, ginásticas e danças, como finalidade de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções.

Nosso papel, como educadores, é tomar como ponto de partida a concepção de corpo que a sociedade tem produzido Historicamente, levando aos alunos à apreensão deste conhecimento, a dialogar com o passado, mas também se situando na contemporaneidade.

Buscamos promover uma reflexão pedagógica sobre o acervo de formas de representação do mundo que o tornem tem produzido no decorrer da história.

Conteúdos Estruturantes

Dentro dos conteúdos trabalhados em Educação Física, são encontrados os conhecimentos de expressividade corporal dando uma ênfase a fundamentos da corporalidade que este por sua vez manifesta de forma mais específica como: manifestações esportivas, bem como, origem nos diferentes esportes, o esporte como fenômenos da massa, princípios básicos nos esportes, técnicas e regras e etc. manifestações ginásticas, bem como, origem da ginástica, os diferentes tipos, cultura na rua, e etc. Brincadeiras, brinquedos e jogos, construção coletiva de jogos e brinquedos. Manifestação estético - corporal na dança e no teatro. O corpo que brinca e aprende: manifestações lúdicas. O desenvolvimento corporal e construção da saúde. A relação do corpo com o mundo do trabalho.

6º ANO

ESPORTES, JOGOS E GINÁSTICA

- Compreensão dos aspectos sociais relacionados aos jogos, esportes e ginásticas;- Participação em jogos, esportes e ginásticas, dentro de um contexto recreativo;- Vivências de jogos cooperativos;- Promover as capacidades físicas e habicidades motoras;- Fundamentos básicos.

ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS

- Compreensão nos aspectos históricos - sociais das danças;- Percepção do rítimo pessoal;- Percepção do rítimo grupal;- Exploração de gestos e códigos de outros movimentos corporais.

CONHECIMENTO SOBRE O CORPO

- Identificação nas capacidades físicas básicas;- Compreensão dos aspectos relacionados com a boa postura;- Vivência de diferentes formas de desenvolvimento das capacidades físicas básicas;- Conhecimento dos efeitos que a atividade física exerce sobre o organismo e a saúde.

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7º ANO

ESPORTES, JOGOS E GINÁSTICA

- Participação em jogos, esportes e ginásticas, dentro de um contexto escolar recreativo;Vivências de jogos cooperativos;- Promoção das capacidades físicas e habilidades motoras por meio das práticas da cultura corporal de movimento;- Compreensão e vivência dos aspectos técnicos e táticos do esporte no contexto escolar.

ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS

- Percepção do rítimo pessoal;- Percepção no rítimo grupal;- Desenvolvimento de noção espaço/tempo vinculado a música;- Exploração de gestos e códigos de outros movimentos corporais;- Percepção de limites corporais.

CONHECIMENTO DO CORPO

- Identificar e vivenciar capacidades físicas básicas;- Bases fisiológicas do alongamento, aquecimento e de uma prática esportiva específica;-Compreensão dos fatores fisiológicos que incidem sobre as características da motricidade;- Bases anatômicas sobre o corpo humano.

8º E 9º ANOS

ESPORTE, JOGOS E GINÁTICA

- Participação em jogos, esportes e ginásticas dentro de um contexto escolar recreativo;- Vivências de jogos cooperativos com um grau de complexidade mais elevado;- A mídia e o esporte - espetáculo;- Esporte e a violência;- Conhecer, valorizar e refletir sobre seu corpo através de vivências corporais (individual e grupo);- Fundamentos teóricos e práticos, táticos, regras e reflexão sobre o esporte trabalhado enquanto fenômeno social.

ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS

- As várias manifestações das danças nas diferentes culturas;- Cultivo da cultura corporal de movimento por meio da cultura corporal (regional, folclórica

etc.);- Percepção no rítimo próprio e grupal em atividades recreativas;- Danças populares;- Desenhos coreográficos;- Vivências folclóricas regionais(carnaval, escola de samba, frevo, capoeira, etc).

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Avaliação

A avaliação será diagnostica e contínua através de trabalhos organizados e individual ou em grupos, avaliações teóricas e avaliações práticas onde não será analisada a desempenho no aluno, mas o envolvimento do mesmo na atividade.

Referências

Coleção cadernos do Ensino Fundamental, Educação Física, uma postura atual para 5º a 8º séria vol. 7

Educação Física, Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008

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12.1.4. Ensino Religioso

Justificativa

No espaço escolar, o Ensino Religioso era, tradicionalmente, o ensino da religião católica apostólica romana, religião oficial do Império conforme determinava a constituição de 1824. Após a proclamação da República o ensino passou a ser laico, público, gratuito e obrigatório. A partir da constituição de 1934 o Ensino Religioso passou a ser admitido como disciplina na escola pública, porém, com matrícula facultativa.Nas constituições de 1937,1946 e de 1967 o Ensino Religioso foi mantido como matéria do currículo, de freqüência livre para o aluno de acordo com o credo da família.

Durante a vigência do regime militar foi expresso pela Lei nº 5692/71, no art.7º como parágrafo único: "O ensino religioso de matrícula facultativa constituirá disciplina dos horários normais dos estabelecimentos oficiais de 1º e 2º graus". Em decorrência dessa Lei o Ensino Religioso foi implantado como disciplina escolar em 1972 no Estado do Paraná, a partir da criação da Associação Interconfessional de Curitiba (ASSINTEC).Para viabilidade a proposta de Ensino Religioso a ASSINTEC, preocupou-se com a elaboração de material pedagógico e cursos de formação continuada. O resultado deste trabalho foi o Programa Nacional do Ensino Religioso radiofonizado nas unidades escolares municipais. O referido Programa foi aceito pela Secretaria de Educação do Estado e pela Prefeitura municipal de Curitiba, com parecer favorável do conselho Estado de Educação. O conteúdo veiculado pelo sistema radiofônico teve como foco curricular as aulas de ensino moral-religioso nas escolas oficiais do 1º grau.No processo de redemocratização do país nos anos 80, as tradições religiosas, mais uma vez, asseguraram no documento o direito à liberdade de culto e de expressão religiosa. Em 1992 foi publicado um caderno para o Ensino religioso, segundo os moldes do Currículo Básico sendo elaborado pela ASSINTEC com a colaboração da SEED.Somente a partir das discussões da LDBEN 9394/96 é que o Ensino religioso passou a ser compreendido como disciplina escolar. Em decorrência desse processo, sua implementação nas escolas públicas do país foram regulamentada.No período entre 1995 a 2002, houve um esvaziamento do Ensino Religioso na rede pública estadual do Paraná, acentuado a partir de 1998. O ensino ainda não havia sido regulamentado pelo Conselho Estadual de Educação, e a sua oferta ficou restrita apenas ás escolas onde havia professor efetivo na disciplina.Em 2002 o Conselho Estadual de Educação do Paraná aprovou a Deliberação 03/02 que regulamentava o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema de Ensino do Paraná. Com a aprovação dessa deliberação, a SEED elaborou a Instrução Conjunta nº 001/02 do DEF/SEED, que estabeleceu as normas para esta disciplina na rede pública estadual. E em 10/02/2006 aprovou a Deliberação nº 01/06, que visa instituir novas normas para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná, cuja preocupação se dá com a formação do docente, a consideração da diversidade religiosa no Estado, a necessidade do dialógico e o estudo na escola sobre as diferentes leituras do sagrado na sociedade. Cumpre destacar que essa disciplina de ensino tem por base a diversidade expressa nas diferentes expressões religiosas, com conteúdos que tratem da diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos das suas paisagens e símbolos, sem perder de vista as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são impregnadas.

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Objetivos Gerais

Os PCNER estabelecem , assim, os objetivos da disciplina Ensino Religioso definindo com clareza as inovações do Ensino Religioso para que atinjam os seus fins:

"O Ensino Religioso, valorizando o pluralismo e a diversidade cultural presentes na socie-dade brasileira, facilita a compreensão das formas que exprimem o Transcendente na su-peração da finitude humana e que determinam, subjacentemente, o processo histórico da humanidade. Por isso necessita:

- Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, a partir das experiências religiosas recebidas no contexto do educando;

- Subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial, em profundidade, para que possa dar sua resposta devidamente informado;

- Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas e manifestações socioculturais;

- Facilitar a compreensão do significado das afirmações e verdades de fé das tradições reli -giosas;

- Refletir o sentido da atitude moral, como conseqüência do fenômeno religioso e expres-são da consciência e da resposta pessoal e comunitária do ser humano;

- Possibilitar esclarecimentos sobre o direito à diferença na construção de estruturas reli -giosas que têm na liberdade o seu valor inalienável."

Fundamentos Teóricos-Metodológicos

Com o compromisso de superar toda forma de proselitismo e ou a discriminação de qualquer expressão do sagrado, o processo educativo da disciplina de Ensino Religioso fomentará o respeito as diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos. Com esse objetivo, as abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado, partirá das menos conhecidas e ou desconhecidas dos alunos, para posteriormente, inserir os conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns que já fazem parte do universo cultural dos mesmos, evitando assim, a redução dos conteúdos da disciplina as manifestações religiosas hegemônicas.A abordagem das tradições e manifestações religiosas mais conhecidas e ou majoritários serão objeto de estudo ao final de cada conteúdo tratado, de modo que os conhecimentos aprendidos de outras manifestações religiosas, constituam-se em novas referências para se analisar e aprofundar os conhecimentos a respeito das manifestações já conhecidas e ou praticadas pelos alunos e ou na comunidade.

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Conteúdos Estruturantes E Básicos

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Paisagem ReligiosaUniverso Simbólico ReligiosoTexto Sagrado

CONTEÚDOS BÁSICOS

Organizações ReligiosasLugares SagradosTextos Sagrados orais ou escritosSímbolos Religiosos

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Paisagem ReligiosaUniverso Simbólico ReligiosoTexto Sagrado

CONTEÚDOS BÁSICOSTemporalidade SagradaFestas ReligiosasRitosVida e Morte

Avaliação

O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da matrícula na disciplina.

Mesmo com essas particularidades, a avaliação será um dos elementos integrantes do processo educativo na disciplina de Ensino Religioso. Nesse sentido a apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem avaliando o aluno: na relação respeitosa com os colegas de classe que tem opções religiosas diferentes da sua, na participação durante as aulas, na exposição de trabalhos referente às aulas, na comunicação oral e escrita e na observação dirigida e espontânea de atitudes, relatos de experiências.

Diante dessa avaliação de caráter processual o professor terá elementos para planejar as necessárias intervenções no processo educativo e o aluno terá indicativos para realizar a sua auto-avaliação que orientará a reorganização do seu trabalho.

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Referências

Ensino Religioso, Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008

Diversidade religiosa e direitos humanos. Coordenadora Regina Maria da Rocha Loures

Bueno, Círculo de Cooperação da URI Curitiba, Gráfica da Assembléia Legislativa do

Estado do Paraná, 2005.

GUILOUSKI, Borres; COSTA, Diná D.; SCHOGL, Ermile. Ensino Religioso: Sugestões

Pedagógicas, ASSINTEC. Curitiba/Pr, 2002.

Informativos da ASSINTEC, Associação Interconfessional de Educação, 2004.

Informações sobre Tradições Religiosas, ASSINTEC, 2003.

JORDAK, Dora M. Coleção Religiões do Mundo, Ed. Brasileitura,2003.

JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; ALVES, Luiz Alberto Sousa.“O contexto pluralista

para a formação do professor de Ensino Religioso. In: Revista Diálogo Educacional,

Curitiba. V.5, n. 16, p. 229 – 246, set. / dez. 2005.

SCHIMIDT, Mário. Nova História Crítica.

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12.1.5 Geografia

Justificativa

Os conceitos básicos para o ensino de geografia foram desenvolvidos em diferentes momentos históricos e em função das transformações sociais, políticas e econômicas, e foram ressignificados várias vezes. Na elaboração dos saberes geográficos muito se avançou. Ampliaram-se os conhecimentos sobre as relações sociedade-natureza, desenvolveram-se conhecimentos sobre a elaboração de mapas, questões cartográficas, localização e especificidades do espaço. Tentando explicar questões referentes ao espaço e à sociedade passaram a serem evidenciados nas discussões filosóficas, econômicas e políticas, os saberes geográficos, considerando temas como comércio, formas de poder, organização do Estado, produtividade natural do solo, recursos minerais, crescimento populacional, formas de representação de territórios entre outros.

Teóricos como Humboldt (1769-1859), Ritter (1779 -1859), Ratzel (1844 -1904) e Vidal de La Blache (1845 - 1918) contribuíram para a produção teórica das escolas alemãs e francesas. Essa produção marca a dicotomia sociedade-natureza e o determinismo geográfico.

As idéias geográficas passaram a fazer parte no ensino brasileiro no século XIX, consolidando-se a partir da década de 1930. O tempo marcou alterações na forma de pensar e ver a geografia, onde a prática pedagógica precisa ser repensada constantemente. Faz-se necessário um embasamento teórico crítico que estabeleça relações entre o objeto da geografia, seus conceitos referenciais, conteúdos de ensino e abordagens metodológicas aos determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais ao atual contexto histórico.

A geografia tem como objeto de estudo o Espaço Geográfico e sua composição conceitual básica (lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros), que estão contemplados nos conteúdos estruturantes, Dimensão Econômica do Espaço Geográfico, Dimensão Política do Espaço Geográfico, Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico e Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico. Através desses conteúdos e seus desdobramentos se torna possível à compreensão do Espaço Geográfico, que é entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE, 1974) composto por objetos e ações inter-relacionados, contribuindo assim, para a formação do estudante:

Objetivos Gerais

- Proporcionar ao educando a compreensão do mundo em que vive; das relações entre natureza/homem/trabalho; da sociedade, tornando-o crítico e parte integrante /participante como agente de transformação.- Possibilitar que o educando compreenda a formação do espaço geográfico, levando-o a refletir sobre a importância da superfície terrestre para o ser humano e sobre as inter-rela-ções no espaço natural e a ação humana local e global numa transformação sociocultural.- Contribuir para que o aluno compreenda a formação do espaço geográfico mundial, am-pliando o seu domínio de leitura e interpretação cartográfica, por meio da análise, estabele-cendo relações de ordem, de contradição e de complementaridade dos processos naturais, sociais, políticos e econômicos.

Fundamentos Teóricos e Metodológicos

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Para o ensino de Geografia o professor deve assumir uma postura investigativa de pesquisa, numa perspectiva crítica onde algumas perguntas (Onde? Como? Por quê? E Qual?) devem orientar o pensamento geográfico e o seu trabalho tendo em vista sua função enquanto agente transformador do ensino e da escola e conseqüentemente da sociedade. O ensino de Geografia deve assumir o quadro conceitual das abordagens críticas dessa disciplina, que propõem a análise dos conflitos e contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um determinado espaço.

Na abordagem dos conteúdos serão utilizados recursos didáticos e tecnológicos, tais como: material impresso (livro didático, textos complementares, revistas, jornais e outros), imagens (mapas, gráficos, tabelas, fotos), visitas de campo e tecnologias, como: TV, DVD, pendrive, computador e outros.

Com uma educação que contemple a heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e a complexidade do mundo atual em que a velocidade dos deslocamentos de indivíduos, instituições e capitais é uma realidade.

Enfim, esse trabalho deve possibilitar aos alunos conhecimentos específicos da geografia, com os quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem, conscientes das relações socioespaciais de seu tempo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico;Dimensão socioambiental do espaço geográfico;Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;Dimensão política do espaço Geográfico;

6º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

- Paisagens e seus elementos;- Localização e orientação no espaço geográfico;- O lugar;- A Terra: características gerais;- A origem da Terra;- Os movimentos internos da terra;- Os continentes;- As águas;- As principais formas do relevo terrestre;- Os processos de formação e transformação do relevo;- Os relevos brasileiros, paranaenses e locais.- A importância dos rios e as bacias hidrográficas do Brasil;- O clima;- A vegetação brasileira;- O espaço rural e suas paisagens;- Problemas ambientais no campo;

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- O espaço urbano e suas paisagens;- Os principais problemas urbanos no Brasil;- A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural;- Manifestações espaciais dos diferentes grupos sociais;- As atividades econômicas e recursos minerais;- Os setores da economia;

7º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

O território brasileiro:- Formação, localização e reconfiguração;- Mobilidade de fronteiras;- Regionalização;- Relevo, clima e vegetação.

Brasil população:- Manifestações socioespaciais da diversidade cultural (afro-brasileira e indígena).- A transformação demográfica;- A distribuição espacial e movimentos migratórios;- Indicadores estatísticos e econômicos da população;- Circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações. - Aproveitamento econômico do relevo e das bacias hidrográficas.- Preservação dos recursos naturais e a dinâmica da natureza.- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços e a urbanização.

8º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

As diversas regionalizações do espaço geográfico - lugar, território, natureza, sociedades, região e paisagem.

Os territórios do Continente Americano:- Formação, localização e reconfiguração;- Mobilidade de fronteiras;- Regionalização;- Relevo, clima e vegetação.

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado:- A Guerra-Fria: a divisão bipolar do mundo- Do mundo bipolar ao multipolar;- Uma nova regionalização;

Países capitalistas e socialistas;- O sistema capitalista: As fases, as principais características e a organização;- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;- O espaço rural e a modernização da agricultura;- o comércio em suas implicações socioespaciais;- O sistema socialista: as principais características e a organização;

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Países do Norte e Países Sul:- Suas características;- Dominação tecnológica;- Qualidade de vida;-Divisão internacional do trabalho;

Continente Americano – população e economia:- Manifestações socioespaciais da diversidade étnica (afro-brasileira, indígena e outras), cultural e econômica na América;- A transformação demográfica;- A distribuição espacial e movimentos migratórios;- Indicadores estatísticos e econômicos da população;- Circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;- Atividades produtivas e a (re) organização do espaço geográfico;- Localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

9º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

- As diversas regionalizações do espaço geográfico:- O Mundo, o Estado, a Nação e o Território;- Organizações econômicas – blocos econômicos;- O redesenho do continente Africano;- O Apartheid: segregação étnica;

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado:- A Primeira e a Segunda Guerra Mundial;- A Guerra-Fria;- Conflitos atuais e terrorismo;- Índia desigualdades sociais e conflitos étnicos.

- A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção:- O papel das transnacionais na globalização;- Globalização: Movimento contínuo dos fluxos, Desemprego, Transnacionais, Cultura e sociedade de consumo.- O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

- O comércio mundial e as implicações socioespaciais;- O comércio entre os países da CEI;- Oceania, o comércio internacional.

- Os territórios do Continente Americano:- Formação, localização e reconfiguração;- Mobilidade de fronteiras;- Regionalização;- Relevo, clima e vegetação.

- Alguns países do continente Europeu, Asiático, Africano, Oceania e regiões polares:- A transformação demográfica;

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- A distribuição espacial e movimentos migratórios;- Indicadores estatísticos e econômicos da população;- Circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações;- Atividades produtivas e a (re) organização do espaço geográfico;

- Manifestações socioespaciais da diversidade cultural e étnica (afro-brasileira, indígena e outras) na América;- Ásia grande diversidade cultural e religiosa;- As civilizações asiáticas e suas religiões;- O cristianismo na Europa;- Variedades lingüísticas européia.

- A dinâmica da natureza e suas alterações pelo emprego de tecnologias de exploração e produção:- Globalização e meio ambiente;- Quadro natural e problemas ambientais na Europa;- Tecnologia e produtividade européia;- Urbanização e preservação sobre o meio ambiente;- China – desenvolvimento econômico, recursos minerais e energia.

Avaliação

A avaliação é uma das formas utilizadas para que o professor possa avaliar a sua metodologia e o nível de compreensão dos conteúdos específicos trabalhados com os alunos em um determinado período.

Os alunos devem ser avaliados de diversas maneiras onde contemplem várias formas de comunicação, ou seja, as avaliações devem contemplar a escrita, a oralidade, de forma diagnostica e continuada e que esteja presente as diferentes práticas pedagógicas, tais como: leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura cartográficas, pesquisas bibliográficas, aulas de campo, seminários, provas escritas e orais. A avaliação com a proposta formativa onde o aluno saiba claramente como está sendo avaliado e que o professor também possa avaliar o trabalho que desenvolveu, podendo assim, rever sua prática pedagógica, objetivando melhor qualidade no processo de ensino aprendizagem.

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Referências:

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de. RIGOLIN,Tércio Barbosa. Geografia, novo Ensino Médio - volume único. São Paulo: Ática, 2005.

ALMEIDA, Rosângela Doin de PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino e representação.12. Ed. São Paulo: contexto, 2002.

CIGOLINI, Adilar, MELLO, Laércio de LOPES, Nelci. Paraná: quadro natural, transformação, transformações territoriais e economia. 2 ed. São Paulo: Saraiva 2001.

CORREA,R. L Região e Organização Espacial. São Paulo Ática, 1986.

CORREA, R. L. O espaço urbano, São Paulo. Ática 1989.

KRAJEWSKI,A. C. GUIMARÃES, R. B e RIBEIRO, W. C. Geografia Pesquisa e ação. Volume único, 2 ed. São Paulo: moderna 2003.

LUCCI, Elian Alabi, BRANCO, Anselmo Lazaro, MENDONÇA, Claudio. Geografia Geral e do Brasil – Ensino Médio. Volume único, 3 ed. São Paulo: Saraiva 2005.

MAACK, R. Geografia física do estado do Paraná, Curitiba: Imprensa Oficial, 2002.

SCHIMIDT, Roberto. Você e a meteorologia, acertos, erros e dicas. Porto Alegre: Sagra: Luzzatto, 1994.

Geografia, Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008

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12.1.6 História

A História tem como objetivo de estudos os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, com respectiva significação atribuída pelos sujeitos, bem como as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local.

Concebendo o conhecimento histórico como algo produzido, entendeu-se que na produção do conhecimento existem varias explicações e ou interpretações para um mesmo fato, dependendo do método de pesquisa que o historiador adotou para problematizar o passado e os documentos utilizados. Isso pode ser o observado nas diferentes abordagens curriculares que historicamente marcam o ensino da disciplina de história.

Ao revisitar o ensino de História no Brasil, percebe-se que a narrativa histórica produzida, desde a sua instituição como disciplina escolar em 1.837 com a criação do Colégio D. Pedro II, é predominantemente tradicional, pautada na valorização da história política e econômica, linear, factual, personificada em heróis e que excluiu a participação de outros sujeitos. Limitada a descrição de causas e conseqüências, não problematiza a construção do processo histórico, uma vez que a história é tida como verdade a ser transmitida pelo professor e memorizada pelos alunos. Nessa concepção, a contribuição que o ensino da História traz é a formação de uma consciência histórica tradicional, a partir da qual o aluno compreende a dimensão temporal como permanência das experiências relativas aos modelos de vida e de cultura do passado.

Apesar de algumas restruturações, essa concepção do ensino de história de manteve quase inalterada até quase o final do século. Em 1.990 a SEED do Estado do Paraná tentou alterar essa visão tradicional aproximando a produção acadêmica de história ao ensino dessa disciplina, fundamentada na pedagogia histórico-crítica que valorizava as ações dos sujeitos, o estudo da produção do conhecimento histórico, das fontes e das temporalidades. Entretanto, essa tentativa apresentou limitações devido à definição de uma listagem de conteúdos que se contrapunham, em vários aspectos, à proposta teórico-metodológica apresentada, bem como pela ausência de uma formação continuada dos professores.

Outra tentativa frustrada foi a tentativa pelo ministério da Educação entre os anos de 1.997 e 1.999, quando foi divulgado os Parâmetros Curriculares nacionais para o Ensino Fundamental e Médio. No Currículo de História os PCN indicavam uma preocupação de formar cidadãos preparados para as exigências cientifico tecnológicas da sociedade contemporânea, os conteúdos de história se tornaram meios para aquisição de competências de habilidades. A disciplina de História foi apresentada de forma pragmática, co0m a função de resolver problemas imediatos, isto é, uma visão presentista da História. Como inovação os PCN traziam uma historiografia atualizada que procurava aproximar o ensino da pesquisa em história de modo a superar o ensino tradicional. Novamente a superação não se deu pela falta de capacitação continuada dos professores e pela não conexão dos conteúdos de referencia cognitivista e psicológica à historiografia proposta.

Buscando definitivamente romper com a concepção tradicional do ensino de história, a partir de 2.003, a SEED do Estado do Paraná promoveu a elaboração das Diretrizes Curriculares para o Ensino de História, contando efetivamente com a participação dos professores da rede, e também, dos pesquisadores acadêmicos, visando uma aproximação entre a pesquisa acadêmica e o ensino de História. Com o objetivo de propiciar aos alunos a formação da Consciência Histórica, as Diretrizes Curriculares de História optou como referencial teórico as contribuições das seguintes correntes: Nova História, Nova História Cultural e Nova Esquerda Inglesa (contribuições estas apresentadas na fundamentação teórica).

Enfim, se antes a narrativa histórica produzida justificada o modelo de nação brasileira, vista como extensão da História da Europa Ocidental, o currículo oficial de

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História tinha como objetivo legitimar os valores aristocráticos, no qual o processo histórico conduzido por lideres excluía a possibilidade das pessoas comuns serem entendidas como sujeitos históricos. Hoje porém, na contribuição da novas Diretrizes, houve a superação de tal concepção, pois a narrativa histórica tem por objetivo contribuir para a formação de um consciência histórica crítica dos alunos, essa nova concepção do ensino de História, trata o conhecimento como resultado de investigação e sistematização de análises sobre o passado de modo a valorizar diferentes sujeitos e suas relações, superando uma visão unilateral dos fatos históricos. Assim, concebendo a História como um conhecimento construído e em constante construção, supera-se a idéia de verdade pronta e acabada, incentivando o papel do professore e dói aluno como investigados, fazendo uso dos mais variados tipos de fontes, possibilitando diferentes interpretações.

FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA

O ensino da disciplina de história possibilita a compreensão do conhecimento historicamente produzido pelo homem em diferentes tempos e espaços e toda a complexidade na qual se fundamenta as relações humanas. Essas relações são produzidas por ações individuais e coletivas permitindo que o aluno aprenda a respeitar e valorizar a pluralidade e diversidade existente na sociedade, tornando-se um sujeito permanente.

Portanto nessa concepção de História, proposta pelas Diretrizes as verdades absolutas, não têm lugar, pois todo o trabalho pedagógico fundamenta-se no diálogo, na comparação, na investigação e interpretação que possibilitem ao aluno a construção da consciência histórica.

Para a construção dessa consciência histórica, nos anos finais do Ensino Fundamental propõe-se um trabalho com conteúdos temáticos partindo da história local e do Brasil estabelecendo relações e comparações com a história mundial. Sendo assim o encaminhamento metodológico tomará como ponto de partida o conhecimento prévio do aluno que, fomentado pela problematizarão, colocará o mesmo em contato com as diferentes produções e documentos históricos que, ao agir como pesquisador, formará sua consciência histórica.

Além do conhecimento prévio do aluno, serão utilizados recursos didáticos e tecnológicos, tais como: documentos históricos (escritos, visuais, sonoros, orais e da cultura material), interpretações históricas de diferentes livros didáticos, pesquisas em material retirados da internet, filmes, documentos, produções locais, legislações, imagem televisiva e outros meios de comunicação, mapas, gráficos, entre outros.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES, BÁSICOS E ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar.

Consideram-se conteúdos estruturante da disciplina de História: Relações Culturais, Relações de Trabalho, Relações de Poder, sendo que estes conteúdos apontam para as ações e relações humanas que constituem o processo histórico. Nas Diretrizes, as Relações Culturais, de Trabalho e as Relações de Poder são considerados recortes desse processo histórico. A partir dos Conteúdos Estruturantes se desdobram os conteúdos Básicos e Específicos.

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6º ANO Conteúdos Estruturantes

1- Relações de Trabalho2- Relações de Poder 3- Relações Culturais

Conteúdos Básicos

1- A experiência humana no tempo:1. Introdução aos estudos históricos;2. Os vestígios humanos e os documentos;3. O tempo: as temporalidades e as periodizações;4. Formas de contar o tempo;5. Memória e lugares de memória (da família/local/Brasil/mundo)6. A história de vida individual (do aluno) e coletiva (sociedade);7. O tempo da criança na atualidade e em outras épocas.

2- Os sujeitos e sua relação com o outro tempo:1. A origem da humanidade na África;2. As primeiras formas de organizações sociais;3. A vida humana no paleolítico;4. O neolítico e a revolução agrícola;5. A idade dos metais;6. Surgimento das cidades;7. As sociedades indígenas no Paraná e no Brasil;8. O povoamento da America;9. As primeiras civilizações e suas expansões: Egito, Mesopotâmia, China e Índia 10. O legado religioso dos Hebreus;11. O comércio marítimo e o alfabeto Fenício;12. A Grécia Antiga e a expansão de sua cultura;13. Roma: origem, explendor e queda.

- A cultura local e cultura comum:1. Manifestações culturais locais;2. Festas religiosas;3. Danças folclóricas;4. Formas de expressões artísticas.

- Mitos e lendas paranaense:1- Mitos regionais e nacionais.

7º ANO

Conteúdos Estruturantes 4- Relações de Trabalho5- Relações de Poder 6- Relações Culturais

Conteúdos Básicos

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A constituição Histórica do mundo real rural e urbano e a formação da propriedade em diferentes tempos e espaços.

- As relações de propriedade:1. As relações de propriedade na comunidade local;2. A formação do colonato entre os Germânicos;3. As relações de propriedade no Feudalismo;4. A organização do Feudo;5. A sociedade Feudal;6. Os povos indígenas do Paraná: suas culturas e sua relação com a terra.

- A relação entre o campo e a cidade:• A formação das cidades paranaenses;• A ruralização no Período Medieval;• A transformação da economia e da cidade;• As cidades e as doenças;• O lugar dos doentes e dos sadios.

- Conflitos e resistências, produção cultural no campo e na cidade:- Herança cultural da sociedade Feudal;- Questões sociais e revoltas camponesas;- Peste Negra;- Religiosidade e razão;- Movimentos Protestantes.

- Relações de poder e de cultura entre o Velho e o Novo Mundo: A política mercantilista européia e a expansão marítima comercial; O choque cultural entre europeus e nativos; América: civilizações Astecas, Maias e Incas; Os povos indígenas no Brasil; Exploração do trabalho indígena; Os povos indígenas X cristianismo; Escravidão indígena.

- As relações de propriedade no Brasil colonial:Os latifúndios e a produção açucareira;A vida no campo e a organização nos engenhos;A produção açucareira e o trabalho escravo;

- Conflitos e resistências, produção cultural na America Portuguesa:• O tráfico negreiro;• Captura, resistência e luta dos escravizados;• Sincretismo religioso;• Trabalho escravo no meio urbano;• Crises e rebeliões na colônia: Revolta de Beckman, Guerra dos Mascates.

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8º ANO

Conteúdos Estruturantes 7- Relações de Trabalho8- Relações de Poder 9- Relações Culturais

Conteúdos Básicos*0História das relações da humanidade com o trabalho:1. Relação do trabalho no contexto regional;2. Relações de trabalho: servidão/trabalho livre;3. A manufatura e a tarefeiro assalariado;4. Trabalho assalariado no contexto da revolução Industrial;

*1Os trabalhadores e as conquistas de direito:•As cidades industriais e a vida operária;•As lutas operárias e os sindicatos;•Trabalho feminino e infantil;•Leis trabalhistas.

*2O trabalho e a vida em sociedade:d) Escravidão no contexto da mineração;e) Exploração de ouro;f) O crescimento da vida urbana e as relações de trabalho;g) O pacto colonial e a exploração do trabalho escravo;h) A crise do sistema colonial e a Independência do Brasil.

*3A formação do Estado:•O processo de Inspendencia;•A formação do Estado Brasileiro;•O Primeiro Reinado;•As Regências;•O Segundo Reinado

*4O trabalho e as contradições na modernidade:1. A vida cotidiana na era absolutista;2. A organização dos trabalhadores na França absolutista;3. Revolução Francesa;4. Relações escravocratas nos EUA e a Guerra de Secessão;5. Fim da escravidão nos EUA;6. Leis abolicionistas no Brasil;7. A imigração e o trabalho livre.

9º ANO Conteúdos Estruturantes 10- Relações de Trabalho11- Relações de Poder 12- Relações Culturais

Conteúdos Básicos

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*5Sujeitos, guerras e revoluções:A expansão colonial capitalista sobre a África e a Ásia;Luta e resistência dos povos africanos;A primeira Guerra Mundial;A revolução Russa.

*6Sujeitos, guerras e revoluções no Brasil:1. O movimento republicano;2. O golpe de 15 de novembro;3. Organização política dos militares e da Oligarquia;4. Guerra de Canudos;5. Guerra do Contestado;6. Movimento operário;7. A condição de vida do operariado;8. A revolução de 1930;9. O Estado Novo.

*7A formação do Estado:a) A formação dos governos totalitários (Alemanha e Itália)b) As relações de poder no Contexto da Segunda Guerra Mundial;c) A influência capitalista e socialista no mundo;d) Descolonização da África;e) Re-estruturação dos países africanos;f) Emancipação política do Paraná.g) Democracia e ditadura militar;h) Redemocratização do Brasil;*8A constituição das Instituições Sociais:a) Democracia e ditadura militar;b) Redemocratização do Brasil;c) Globalização.

*9O Paraná Atual.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser diagnosticada e continua, considerando o conhecimento prévio do aluno, sendo a parte de um processo pedagógico, onde faz-se necessário o diálogo a cerca de questões relativas aos critérios e a sua função, seja ela de forma individual ou coletiva.

Portanto, aprendizado e avaliação devem ser compreendidos como fenômenos compartilhados, contínuos, processual e diversificado, propiciando uma analise critica das praticas, podendo ser retomada e reorganizadas pelo professore e pelos alunos.

Obedecendo esse caráter diagnostico, a avaliação não deve mensurar simplesmente fatos ou conceitos assimilados, mas deve possibilitar o professor avaliar o seu próprio desempenho, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como atuar no processo de aprendizagem dos alunos.

Na área de história, o processo de avaliação deve considerar a capacidade do aluno de distinguir diferenças, semelhanças e permanências entre as diversas culturas, entre as relações de trabalho e de poder nas diferentes sociedades e, também, a capacidade de organizar os conceitos aprendidos e de expressá-los nas mais variadas situações do seu cotidiano.

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A avaliação do processo ensino/aprendizagem acontecerá bimestralmente como mínimo de três aferições e terá como estratégia de verificação:

Provas objetivas e subjetivas;Leitura de imagens iconográficas;Trabalhos científicos;Produção de textos;Relatórios;Seminários;Análise de documentos;Dramatização;Produção de slides;Fichamentos;Resenhas;Leituras e interpretação de mapas;Confecção de cartazes e painéis, entre outros.

- Em atendimento à legislação maior que é a LDB, e também às DCE's de História, acontecerá a recuperação de estudos,conforme necessário.

REFERÊNCIAS

AZEVEDO, Gislaine Campos; SERIACOI, Reinaldo. História. 1ª Ed. São Paulo: Atica, 2005

DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA: versões preliminares. Curitiba: SEED – PR, 2005/2006 DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA. Curitiba: SEED – PR, 2008.

HISTÓRIA/vários autores. – Curitiba: SEED – PR – p.376,2008.

MOTA, Myriam Becho. BRAICK, Patrícia Ramos. HISTÓRIA das cavernas ao terceiro milênio. Moderna: São Paulo, 2005

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12.1.7 Língua Portuguesa

Justificativa

O ensino de Língua Portuguesa reforça a importância da formação de um cidadão consciente de seu papel na sociedade. Dessa forma contribui com o desenvolvimento de um trabalho pautado na análise do discurso como prática social. É nos processos educativos, notadamente nas aulas de Língua Materna, que o estudante brasileiro tem a oportunidade de aprimoramento de sua competência linguística, de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na sociedade.

O trabalho com esta disciplina contribui para a formação de um indivíduo consciente e capaz no uso da língua e de suas particularidades em função da situação comunicativa, bem como de um leitor que consiga ultrapassar os limites da leitura superficial do texto, sendo capaz de reconhecer o diálogo existente entre as produções literárias, articular a leitura com o seu momento e, pelo texto, compreender o momento histórico da sua publicação.

Para tanto, o trabalho com a Língua aponta para a inclusão dos saberes necessários à utilização da norma padrão e acesso aos conhecimentos com multiplicidade de uso da linguagem a fim de que se constituam como ferramentas básicas no aprimoramento das aptidões linguísticas dos estudantes.

Nesse sentido, o ensino de Língua Materna propicia aos alunos a participação em diferentes práticas sociais que utilizam a leitura, a escrita e a oralidade com a finalidade de inseri-los de forma participativa e com poder de decisão nas diversas esferas de interação.

OBJETIVOS

Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de Língua, busca:

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e proporcionar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do contexto de produção;

Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;

Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;

Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais e apropriar-se, também, da norma padrão.

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CONTEÚDOS:

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social.

Ensino fundamental

6º ano 7º ano 8º ano 9º ano

Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos

Gêneros Discursivos

Contos;História em

quadrinhos;Relato pessoal;Carta

pessoal;e-mail;Blog;Diário;Texto de opinião;Cartaz; Bilhete;Parlenda;Piada;Narrativa fantástica;Fábula;Conto de fadas;Classificados;Música;LeituraTema do texto; Interlocutor; Finalidade; Argumentos do texto; Discurso direto e

indireto;Elementos

composicionais do gênero;

Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figura de linguagem.

Escrita

Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade;

Gêneros Discursivos

Mito;Poema;Anúncio publicitário;ArgumentaçãoDebate regrado;Notícia;Entrevista;Narrativa de

aventura;Narrativa de enigma;Lendas;Relatório;Pesquisa;Cartum;Folder;

LeituraTema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Argumentos do texto; Contexto de

produção; Intertextualidade; Informações

explícitas e implícitas;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Repetição proposital de palavras;

Léxico; Ambiguidade; Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Gêneros Discursivos

Texto teatral;Crítica;Crônica;Carta de leitor;Carta- denúncia;Carta de solicitação;divulgação científica;Seminário;Narrativa de ficção

científica;Narrativa de terror;Texto dramático;Resumo;Charge;Leitura Interlocutor; Intencionalidade do

texto; Argumentos do

texto; Contexto de

produção; Intertextualidade; Vozes sociais

presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as palavras e/ou partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Semântica: - operadores

Gêneros Discursivos

Reportagem;Editorial;Dissertação;Narrativa de humor;Memórias;Romance;Paródia;Resenha;Ata;Sinopse de filmes;Discurso de

acusação;Discurso de defesa;Requerimento;LeituraConteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do

texto; Argumentos do texto; Contexto de

produção; Intertextualidade; Discurso ideológico

presente no texto; Vozes sociais

presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

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Argumentatividade; Discurso direto e

indireto; Elementos

composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafos;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Oralidade

Tema do texto;Finalidade; Argumentos;Papel do locutor

e interlocutorElementos

extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala; Variações

linguísticasMarcas

linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos

Análise Linguística

*10Linguagem verbal e não verbal

Códigos linguísticosLíngua padrãoVariedades

linguísticasGêneros discursivosOrtografiaSubstantivosAdjetivosflexão dos

EscritaTema do texto;Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Discurso direto e

indireto; Elementos

composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância

verbal/nominal

Oralidade

Tema do texto; Finalidade; Papel do locutor e

interlocutor; Elementos

extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala; Variações

linguísticas; Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias, repetição;

Semântica.

Análise Linguística

10.Verbos regulares e irregulares

11. formas nominais do verbo

12.Modos verbais13.Ortografia14.Advérbio

contextualizado15.Morfossintaxe:

argumentativos; -ambiguidade; - sentido figurado; - expressões que denotam ironia e humor no texto.

Escrita

Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do

texto; Informatividade; Contexto de

produção; Intertextualidade; Vozes sociais

presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Concordância verbal e nominal;

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização,

retomadas e sequenciação do texto;

Semântica: - operadores argumentativos; -ambiguidade; - significado das palavras; - sentido figurado; - expressões que denotam ironia e humor no texto.

Oralidade

Conteúdo temático;

recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

Semântica: - operadores argumentativos; - polissemia; - expressões que denotam ironia e humor no texto.

Escrita Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do

texto; Informatividade; Contexto de

produção; Intertextualidade; Vozes sociais

presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência; Processo de

formação de palavras;

Vícios de linguagem;Semântica:

operadores argumentativos;

modalizadores polissemia.

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substantivos e adjetivos

Encontro consonantalDígrafo Grau dos

substantivos e adjetivos

Artigo: flexão e classificação

Numeral: flexão e classificação

Acentuação:Sílabas tônicas e átonas, palavras oxítonas,paroxítonas e proparoxítonas

Pronomes: classificação

Acentuação: monossílabos tônicos,oxítonas e proparoxítonas

Verbos: conjugação e flexão

Tempos verbaisAcentuação:

paroxítonas

sujeito e predicado

16.Acentuação17.Concordância

verbal e nominal18.Preposição:

combinação e contração

19.Verbo transitivo direto e indireto

20.Pronomes pessoais

21.Adjunto adnominal

22.Adjunto adverbial.

Finalidade; Argumentos; Papel do locutor e

interlocutor; Elementos

extralinguísticos entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas

Adequação do discurso ao gênero

Turnos de fala Variações linguísticas

(lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras)

Marcas linguísticas: coesão, finalidade do texto

Coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Análise Linguística

• Sujeito indeterminado

• Verbos impessoais

• Vozes do verbo• Ortografia• Predicativo do

sujeito e predicado verbo-nominal

• figuras de linguagem

• Complemento nominal

• Aposto• Vocativo• Pontuação• Conjunções• Período simples e

período composto.

Oralidade

Conteúdo temático ; Finalidade; Argumentos; Papel do locutor e

interlocutor; Elementos

extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala; Variações

linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

Semântica; Adequação da fala ao

contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Análise LinguísticaOração Subordinadas

Substantivas;Plural dos

Substantivos Compostos;

Pronome Relativo;Plural dos adjetivos

Compostos;Orações

Subordinadas Adjetivas.

Orações subordinadas adverbiais;

Orações coordenadas;

Figuras de sintaxe;

Estrutura e formação de palavras;

Concordância nominal;

Concordância verbal;

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Regência verbal e nominal;

Regência – a crase;Emprego do

pronome demonstrativo;

Colocação pronominal;

Em todos os textos e conteúdos selecionados será observada a obrigatoriedade do trabalho com a Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena.

Encaminhamento Metodológico

Assumir uma concepção de linguagem como forma de interação no processo ensino e aprendizagem requer possibilitar aos alunos o desenvolvimento de sua competência em relação à linguagem a fim de alcançarem o grau de instrução necessário para realmente exercer a cidadania.

A apropriação da linguagem como forma de interação com o outro e com a própria linguagem, por isso o trabalho com a Língua Portuguesa no Ensino Fundamental enfatiza a diversidade de textos, tanto para as atividades de leitura, quanto para as propostas de atividades orais e escritas, objetivando criar condições para que os alunos interajam com diferentes discursos e aprimorem sua competência linguística.

A prática frequente de leitura dos mais diferentes textos que circulam em nossa sociedade é condição imprescindível para que o aluno constitua como crítico. Nesse sentido, procurar-se-á oferecer incentivos e meios para que os alunos leiam textos de diferentes gêneros.

A perspectiva teórica que norteia a proposta a ser desenvolvida coloca ensino de língua centrado no texto.

Dessa maneira, os alunos devem receber orientações linguísticas adequadas no espaço da sala de aula, com condições pedagógicas favoráveis a situações e aprendizagem.

Em relação à língua oral pretende-se mostrar ao aluno que esta, em alguns pontos, se assemelha a escrita, mas em outros pontos, diverge. Portanto, é papel da escola promover o ensino/aprendizagem dessa modalidade por meio da reflexão linguística, a fim de que o aluno seja capaz de aprimorar as suas competências linguísticas, atingindo verdadeiramente o letramento almejado pela escola.

As propostas de produção escrita enfatizarão as condições nas quais esses textos são produzidos: o aluno deve ter o que dizer, para quem e para que, de modo a poder definir como dizer. Estando essas características claras para o aluno, ele terá o momento de planejar, escrever, revisar e rescrever seus textos.

No momento da rescrita, o professor agirá como mediador ao fazer intervenções necessárias para que o aluno possa aplicar e refletir sobre o conhecimento linguístico para resolvê-lo, acrescentando, retirando, deslocando ou substituindo parte do texto.

É necessário ressaltar a importância do trabalho em grupo dentro de um processo interativo, pois proporciona a troca de conhecimentos através da socialização entre os aprendizes.

O trabalho com recursos de mídia, entre outros, torna-se necessário para o desenvolvimento de práticas pedagógicas que visem a circulação de textos diversos, em

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diferentes situações de uso da língua, a fim de que o aluno reconheça os textos estudados no uso efetivo do seu cotidiano, da mesma forma, a presença da Literatura nos meios de comunicação e convivência diários.

Avaliação

A avaliação em Língua Portuguesa pressupõe uma clara articulação entre objetivos, práticas metodológicas e instrumentos, articulação que deve estar clara não só para os professores, mas também para os alunos, lembrando que uma das metas da ação pedagógica é viabilizar a autonomia de quem aprende, garantida entre outros fatores, pela interiorização de parâmetros de monitoração das próprias ações. Nesse sentido, a avaliação deve ter uma clara função formativa.

As atividades de avaliação nunca esgotam em si mesmas: elas não servem apenas para cumprir calendário e para dar nota. Elas têm de ser vistas como uma oportunidade de reflexão sobre o próprio processo de ensino e seus resultados e não apenas para verificar o rendimento das práticas pedagógicas.

Nesse sentido, a oralidade será avaliada, primeiramente, em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os estudantes empregam no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua resposta ao texto.

Em relação à escrita, o que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. Assim, o texto necessita ser avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais. O aluno precisa posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio texto.

Quanto à literatura, a avaliação acompanhará a ampliação do horizonte de expectativas dos alunos/leitores. A ampliação desses horizontes significa o crescimento do leitor em experiências literárias e aponta para uma postura diferenciada dele diante desse tipo de texto, em confronto com a realidade que o cerca.

Assim, a avaliação em Língua Materna deve ocorrer continuamente em todas as práticas desenvolvidas, de maneira formativa, e não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de etapas de trabalho.

Referências

ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, M. Nogueira; FADEL, Tatiana. Português: língua, literatura, produção de texto.1.ed. São Paulo: Moderna, 2005.

AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura – A formação do leitor, alternativas metodológicas.

ANTUNES, Irandé. Aula de Português encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2004, p.99 – 105.

LAJOLO, Marisa. O texto não é pretexto, in: ZILBERMAN, Regina. Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982, p. 52 – 62.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. SEED/PR, 2008.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. A produção da leitura na escola - Pesquisas X propostas. São Paulo: ed. Ática, 2005, p.11 – 15; 37 - -41.

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SUASSUNA, Lívia. Ensino de língua portuguesa: uma abordagem pragmática. Campinas: Papirus, 1995.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta o ensino de gramática no 1 e 2º graus. São Paulo: Cortêz, 1996.

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12.1.8 Matemática

Justificativa

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que vieram a compor a matemática conhecida hoje. Os babilônios, por volta de 2000 a C., já mencionavam registros do que classificamos hoje como álgebra elementar. Para Ribnikov (1987), deu – se ai o nascimento da matemática.

Entre os séculos VI e V a C, a civilização grega começa a registrar regras, princípios lógicos e exatidão de resultados, fazendo assim com que emergisse o conhecimento matemático e a valorização do ensino da leitura e escrita na formação da aristocracia.

A concepção de abstração, tentativa de justificar a existência de uma ordem universal e imutável tanto na natureza como na sociedade ex. Origem do Mundo estabeleceu para o ensino da disciplina de matemática uma base racional que permaneceu até o século XVII D. C. Nesse período aconteceu a sistematização das matemáticas, ou seja, desenvolveram – se a aritmética, a geometria, a álgebra e a trigonometria (RIBNIKOV, 1987).

Desde o final do século XVI ao início do século XIX, o ensino da matemática, foi desdobrado em aritmética, geometria, álgebra e trigonometria, contribuem para formar engenheiros, geógrafos e topógrafos que trabalhariam em minas, aberturas de estradas, construções de portos, canais, pontes, calçadas e preparar jovens para a prática da guerra.

No final do século XIX e início do século XX, o ensino da matemática foi discutido em encontros internacionais, nos quais se elaboraram propostas pedagógicas que contribuíram para legitimar a Matemática como disciplina escolar e para vincular seu ensino como ideais e as exigências advindas das transformações sociais e econômicas dos últimos séculos.

O ensino da Matemática, contribui para as transformações sociais não apenas por meio da socialização do conteúdo matemático, mas também por meio de uma dimensão política que é intríseca a essa socialização. Desta maneira, o ensino da matemática tratará a construção do conhecimento matemático, por meio de uma visão histórico em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias.

É necessário que o processo de ensino aprendizagem em Matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à matemática, possibilitando ao estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.

A matemática, base de quase todas as áreas do conhecimento e dotada de uma estrutura que permite desenvolver o nível cognitivo e criativo, tem sua utilização defendida, nos mais diversos graus de escolaridade, como meio para fazer emergir essa habilidade em criar, resolver problemas, modelar, podendo formar no aluno a capacidade de resolver problemas significativos, gerando hábitos de investigação, proporcionando confiança e desprendimento para analisar e enfrentar situações novas, propiciando a formação de uma visão ampla e científica da realidade, a percepção da beleza e da harmonia, o desenvolvimento da criatividade e de outras capacidades pessoais.

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OBJETIVOS GERAIS

O ensino de matemática tem a finalidade de levar o aluno a compreender os conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que permitam o desenvolvimento de estudos posteriores, desenvolvendo as capacidades de raciocínio, resolução de problemas e de comunicação.

Apropriar se de conhecimentos matemáticos em situações diversas valorizando as informações provenientes de diferentes fontes e utilizando ferramentas matemáticas para uma formação, engajando – o no mundo do trabalho, nas relações sociais, culturais e políticas.

Fundamentos Teórico-Metodológicos

Para atingir os objetivos esperados com a disciplina de matemática serão utilizadas diferentes metodologias, visando sempre atender as necessidades do aluno. Como proposta metodológica pode destacar: a resolução de problemas, onde o aluno terá oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos já adquiridos em novas situações de modo a resolver a questão proposta.

A Etnomatemática valoriza a história dos estudantes através reconhecimento e respeito a suas raízes culturais tais como: a indígena, a afro descendente, a do campo, etc. O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem conhecimento matemático desenvolvendo um relacionamento entre o ambiente do indivíduo e as relações de produção e trabalho, vinculando manifestações culturais como a arte e religião.

A Modelagem Matemática utiliza-se de problemas reais do meio social e cultural vivenciados pelo aluno para transformá-los em problemas matemáticos, fazendo com que os alunos os resolvam interpretando suas soluções na linguagem do mundo real. O trabalho pedagógico com a modelagem matemática possibilita a intervenção dos alunos nos problemas reais do meio social e cultural em que vive, por isso, contribui para sua formação critica.

O trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender valoriza o processo de produção do conhecimento do aluno. Seu uso tem auxiliado o processo pedagógico ao utilizar os aplicativos informáticos. Os recursos tecnológicos como software, televisão, aplicativos da Internet, entre outros, tem favorecido as experimentações matemáticas, o surgimento de novos conceitos, novas teorias, potencializando formas de resolução de problemas.

A História da Matemática também pode servir de auxílio na metodologia de ensino, pois se trabalha com a compreensão da natureza da Matemática e sua relevância na vida da humanidade. A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época, ou seja, a história da matemática auxilia a compreensão dos conceitos matemáticos.

As investigações matemáticas, contribuem para uma melhor compreensão do conteúdo de matemática, pois o aluno é motivado a agir como um matemático porque formula conjecturas a respeito do que esta investigando, sendo que na investigação formulamos questões que nos interessam, para as quais não temos respostas prontas.

Considera-se também como parte integrante da metodologia a utilização de todos os recursos disponíveis como trabalhos individuais e em grupo, pesquisas bibliográficas, aula expositiva dialogada, entre outros, enfatizando o relacionamento de respeito entre os alunos, onde todos possam se sentir sujeitos participantes no processo de aprendizagem.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturastes são os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos da disciplina, considerados fundamentais para sua compreensão. Os conteúdos estruturantes propostos para a Educação Básica são: Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias, Funções e Tratamento da Informação. Os conteúdos básicos são os conhecimentos fundamentais para cada série considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes.

CONTEÚDOS – 6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES• Números e Álgebra• Tratamento da Informação• Geometria• Grandezas e Medidas

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Sistema de Numeração• Números Naturais• Múltiplos e Divisores• Potenciação e Radiciação• Números Fracionários Números decimais• Medidas de Comprimento• Medidas de Massa• Medidas de Área• Medidas de Volume• Medidas de Tempo• Medidas de Ângulos• Sistema Monetário• Geometria Plana• Geometria Espacial• Dados, tabelas e gráficos• Porcentagem

CONTEÚDOS – 7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESNúmeros e ÁlgebraGrandezas e MedidasGeometriaTratamento da Informação

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CONTEÚDOS BÁSICOS•Números Inteiros•Números Racionais•Equação e Inequação do 1º Grau•Razão e Proporção•Regra de três Simples•Medidas de Temperatura•Medidas de Ângulos•Geometria Plana•Geometria Espacial•Geometria Não-Euclidiana•Pesquisa Estatística•Média Aritmética•Moda Mediana•Juro Simples

CONTEÚDOS – 8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES• Números e Álgebra• Grandezas e Medidas• Geometria• Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS• Números Racionais e Irracionais• Sistema de Equações do 1º Grau• Potências• Monômios e Polinômios• Produtos Notáveis• Medidas de Comprimento• Medidas de Área• Medidas de Volume• Medidas de Ângulos• Geometria Plana• Geometria Espacial• Geometria Analítica• Geometria não-euclidiana• Gráfico e Informação• População e Amostra

CONTEÚDOS – 9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES• Números e Álgebra• Grandezas e Medidas• Funções• Geometria

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• Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Números Reais• Propriedades dos Radicais• Equação do 2º Grau• Teorema de Pitágoras• Equações Irracionais• Equações Biquadradas• Regra de Três Composta• Relações Métricas no Triângulo Retângulo• Trigonometria no Triângulo Retângulo• Noção Intuitiva de Função Afim• Noção Intuitiva de Função Quadrática• Geometria Plana• Geometria Espacial• Geometria Analítica• Geometria não-euclidiana• Noções de Análise Combinatória• Noções de Probabilidade• Estatísticas• Juro Composto

AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino de Matemática deve contemplar diferentes momentos do processo de ensino e aprendizagem, servindo assim como instrumento para orientar a prática do professor possibilitando aos alunos analisar o seu desempenho na disciplina.

Cabe ao professor de matemática a responsabilidade pela formação educacional e social do educando, para tanto, a avaliação deixa de ser usada somente como instrumento de aprovação ou reprovação, e assume um caráter formativo que favoreça o processo pessoal e a autonomia do aluno, integrada ao processo de ensino/aprendizagem, permitindo que o aluno esteja inserido em um contexto sociocultural onde estimule a participação e responsabilidade social na realidade em que vive, fazendo uso das tecnologias, não somente como instrumento de aprendizagem, mas sim como ferramenta de trabalho e de vida.

A avaliação no ensino de matemática deve contemplar diferentes momento do processo de ensino e aprendizagem, servindo assim e aprendizagem, como instrumento para orientar a prática do professor possibilitando aos alunos analisar o seu desempenho na disciplina. Bem como sua finalidade, é proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprenderem e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho.

De acordo com o que está proposto no Projeto Político do Colégio, onde consta que o ato de avaliar é um instrumento de diagnóstico para o professor, para o aluno e para a escola. Deve a avaliação ser uma fonte de subsídio para o professor proporcionando elementos para uma reflexão contínua sobre a prática docente, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem. Para o aluno a avaliação deverá ser entendida como um instrumento de tomada de consciência de suas

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conquistas e possibilidades para a reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola, a avaliação deve ser entendida como um instrumento de diagnóstico da realidade no sentido de fornecer dados e informações importantes para a tomada de decisões e de ações conjuntas que visem à melhoria de aspectos que influenciam direta ou indiretamente no processo ensino-aprendizagem.

A fim de efetivar a avaliação na disciplina de Matemática, serão usados diversos critérios que deverão apontar para as experiências educativas que são consideradas essenciais para o desenvolvimento e construção do conhecimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Imenes, Luiz Márcio. Matemática para todos - São Paulo: spione, 2002

- Di Piero Netto. Matemática: conceitos e histórias- São Paulo: spione, 1998

- Matemática, Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008

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12.1.9 L.E.M. - Inglês

Justificativa

È cada vez mais evidente que o nosso progresso em amplos aspectos deve-se à nossa dedicação não apenas aos conhecimentos sobre nossa cultura, historicidade e língua. Com a expansão rápida e eficaz da tecnologia cada vez mais dentro dos vários ambientes e contextos, faz-se necessário o repensar de um mundo global, onde possamos interagir com tudo e com todos, independentemente da posição geográfica de cada um de nós.Assim esta troca de experiências, entrosamento e relacionamento entre pessoas e povos, independente da nação , é indispensável e visivelmente vital para o nosso desenvolvimento global . E, esta comunicação dá-se através da linguagem, quer seja oral ou escrita , permitindo a interação.Repensando isto, como podemos obter esta comunicação sem pensarmos numa língua comum? A Língua Estrangeira, mais especificamente a Língua Inglesa, assume este papel de veículo comum de comunicação, sendo elo entre pessoas e povos, sendo a língua que permite acessibilidade à tecnologia, interação entre pessoas de diferentes culturas e línguas, e meio de inserção nos recursos de comunicação disponíveis na atualidade.O conhecimento da Língua Inglesa, permite-nos entender, compreender, interagir e reagir neste mundo globalizado, com vistas ao nosso pleno desenvolvimento humano e intelectual, além de outros mais, se também pensarmos em mercado de trabalho. Outro aspecto é que a Língua Inglesa atende mais diretamente às demandas da atual sociedade.A Língua Inglesa pode contribuir para a conscientização crítica da linguagem, exercendo o papel de instrumento de redução das desigualdades sociais, culminando o respeito à diversidade cultural, identitária e lingüística.Enfatizando o ensino de Língua Estrangeira podemos nos apropriar das palavras de Moita Lopes, que diz: “aprender uma língua é aprender a se desenvolver nos embates discursivos que os discursos a que somos expostos em tal língua possibilitam, o que é igual a saber que estamos discursivamente posicionados de certos modos e que podemos alterar esses modos para construir outros mundos sociais melhores ou outros significados sobre que somos na vida social, de maneira a alterar os significados que nos excluem como também que excluem os outros.”No mundo da escola, mais especificamente no Ensino Fundamental, a Língua Inglesa pode contribuir para o desenvolvimento dos aspectos psicológicos, sociais,culturais e afetivos, porque envolve as habilidades de compreensão, produção, aprendidas através de estratégias cognitivas, tais como : identificar, inferir, deduzir, generalizar, comparar, combinar, memorizar e intuir.Conhecer uma Língua Estrangeira, no nosso caso, a Língua Inglesa, e ainda, dominá-la é uma forma eficaz de se relacionar não só com seu país, mas com o mundo. É ser brasileiro e também, cidadão do mundo.O ensino de Língua Inglesa deve estar voltado para a formação do aluno, e que isto seja considerado um instrumento na luta por mudanças na sociedade, no modo do aluno reagir e interagir com o seu meio, transformando-o a seu favor.Através dos conteúdos sistematizados e apresentados, o aluno será capaz de aplicar estes conhecimentos no seu dia-a-dia, através da oralidade, escrita, de forma a compreender também os enunciados que escuta, lê, e ainda na tentativa de usá-los no entendimento do mundo ao seu redor, nos lugares que freqüenta, nas tecnologias que usa, nas músicas que ouve, na comunicação em seus relacionamentos virtuais, etc.Os conteúdos aprendidos em Língua Inglesa deverão ser articulados com outros conteúdos das mais diversas disciplinas, promovendo assim a interdisciplinaridade, permitindo análise e compreensão dos mesmos.

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Usando os conhecimentos de Língua Inglesa, à medida que os alunos forem graduando-os, estes possam ser capazes de compreender e serem compreendidos em Língua Inglesa, vivenciando as formas de comunicação, permitindo que eles tenham percepção da importância desses conhecimentos.É importante também que o educando tenha consciência que ele à medida que incorpora os conhecimentos aprendidos é capaz de compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e com vistas à transformação na sua própria prática social. O aluno deverá também ter consciência do papel das línguas na sociedade, reconhecendo e compreendendo a diversidade lingüística e cultural, constatando seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Objetivos Gerais

Ampliar a visão de mundo de nossos alunos, tornando-os cidadãos mais críticos e reflexivos:- Propiciar ao educando a oportunidade de fazer uso da língua que está aprendendo em situações significativas;- Propor ao educando condições relevantes para que ele seja um participante atuante capaz de se comunicar desenvolvendo as habilidades comunicativas;- Refletir sobre a sua própria língua e a língua estrangeira, fazendo comparações entre elas.

Fundamentos Teórico-Metodológicos

As atividades realizadas em sala de aula devem estar de acordo com a quantidade de número de alunos, tempo da aula , de materiais disponíveis e o próprio ambiente da sala de aula, não descartando o uso de meios tecnológicos de que a escola dispõe, que já fazem parte do mundo real de nossos alunos.O professor, usando-se dos meios de que dispõe (meios físicos) , deve desenvolver através das atividades em sala, atitudes transformadoras em seus alunos, expondo-os a valores e significados diversos, questionando concepções e práticas de linguagem e encorajando-os a posicionar-se criticamente frente a elas. Obviamente, o professor deve estar comprometido com sua própria formação e atualização profissional, mesmo que por meio de auto-reflexões.Assim, nesta constante reciclagem de seus valores e concepções, o professor procurará trabalhar atividades que além de atingir seus objetivos propostos, venham de encontro com os anseios dos alunos. E com certeza, num mundo com tantas facilidades de comunicação através dos meios tecnológicos, o professor deve privilegiar os métodos comunicativos, além da produção de significados.Nesta abordagem, o professor passa a ser um orientador, promovendo a interação na sala de aula, através de trabalhos individuais, em pares e grupos. Complementando, o professor deverá ser um educador disposto a ensinar seus alunos a elaborarem procedimentos interpretativos e a construir sentidos para o mundo que os cerca. Isto porque, através da linguagem, que se é possibilitado a percepção, o entendimento e a construção de uma realidade melhor.Por fim, atividades como leitura de textos diversos em língua estrangeira, compreensão dos mesmos através de exercícios propostos e questionamentos, “listenings”, músicas,

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produção de vocabulários, diálogos, dramatizações, ilustrações de vocabulários, contextualização de conteúdos ao dia-a-dia dos alunos, uso de flash cards, filmes,dentre outras , permitem que o trabalho em Língua estrangeira ( no nosso caso a Língua Inglesa) em sala de aula esteja de forma ampla e significativa para o aluno, dentro dos conteúdos propostos.

Conteúdos Estruturantes

Para que o aluno possa entender a língua estrangeira e expressar-se para aprimoramento do seu atuar e interagir na sociedade, os conhecimentos fundamentais que permitem isto, embasam-se em:Conhecimentos discursivos: estes referem-se a textos escritos, ilustrados ou não, lidos e trabalhados de forma reflexiva. Tais textos possibilitarão um verdadeiro processo de auto aprimoramento se forem de diferentes gêneros e que combinem e apresentem determinadas formas gramaticais e significados.Conhecimentos sociolingüísticos: resultam em particularidades do comportamento social e verbal e que envolvem variações léxicas, fonético-fonológicas e morfossintáticas, sendo apresentados gradativamente em dificuldades de vocabulário concernentes às séries em que sejam apresentados.Conhecimentos gramaticais: referem-se ao domínio do código lingüísticos-vocabulários, pronúncia, ortografia, tópicos gramaticais adequados ao momento, regras para formação de palavras, frases e produção e interpretação de textos.Conhecimentos estratégicos: envolvem conhecimentos verbais e não verbais.

Avaliação

A partir do trabalho desenvolvido com os conteúdos de Língua Inglesa , os alunos serão avaliados através da apresentação das atividades escritas de sala de aula, de tarefas para casa, avaliações escritas, participação efetiva do aluno em sala de aula, e demais atividades que permitam ao professor a análise do progresso do aluno, e verificar a necessidade de retomada de conteúdos .

Referências

Rocha, Analuiza Machado e Ferrari, Agueda Z. –TAKE YOUR TIME –Vol.01,02,03,04 - Ed. Moderna.

Diretrizes Curriculares – Ensino Fundamental de L.E.M. - Inglês.Curitiba -SEED-Pr-2008.

Scatambulo, Simone M Versari e Versari, Ana Cristina – PROJETO ENGLISH FOR CHILDREN – Projeto de Ensino de Língua Inglesa para as escolas de Pré III – 1ª a 4ª series do município de Paiçandu – PR, 1997.

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12.2 ENSINO MÉDIO

12.2.1 Arte

Justificativa

A arte está presente desde os primórdios da humanidade e pode ser compreendidas através da história, manifestada nas diferentes culturas e de várias maneiras, como por exemplo, em objetos usados em rituais, utilitários, artísticos e estéticos. É, portanto um processo de humanização, onde o ser humano produz novas maneiras de ver e sentir, que se diferenciam a cada momento histórico e em cada cultura. Por isso é importante que se compreenda as determinações econômicas e sociais que interferem diretamente a relação entre os homens, os homens e os objetos, para compreender a relatividade do valor estético e as funções que a arte tem cumprido historicamente e que se relaciona com o modo de organização da sociedade.

Pela arte o ser humano se torna consciente de sua existência enquanto ser individual e social, através de questionamentos que o leve a interpretar o mundo e a si mesmo. A arte possibilita o desprender da obviedade atribuída aos objetos e às coisas, desafiando, contradizendo e fomentando emoções e sentidos as suas contradições.

Para dar suporta ao ensino da arte, torna-se fundamental interferir nos sentidos, expandir a visão de mundo e o seu espírito crítico, situar-se como sujeito de sua história, legitimada culturalmente no tempo e no espaço. Pois se trata de um ser pensante, que interpreta e da sentido ao mundo, a sua vida e à sua história.

A educação em arte ganha crescente importância quando se pensa na formação necessária para uma adequada inserção social, cultural e profissional do jovem contemporâneo.

A arte conquistou seu espaço no campo educacional como uma importante área de conhecimento e não apenas como meio de destacar dons. Devemos nos libertar das concepções de mimeses, representações, expressões e formalismo, uma vez que elas limitam e condicionam a concepção da arte em apenas uma dimensão; mas sim compreender a arte em sua complexidade, essência, representação e realidade que esta proporciona ao promover uma visão de mundo do artista e retratar aspectos ideológicos, políticos e socioculturais. Nesta nova concepção, a arte pode ser compreendida na estética, na política, religião, ideologia, como utilitarista ou mágica, transformando-se em mercadoria ou meramente proporcionar prazer.

Seu ensino se justifica por ter uma característica própria e peculiar em sua relação com as outras disciplinas. Sendo assim seu conhecimento somente se efetivará na inter-relação de saberes que se concretiza na experimentação estética por meio da percepção, da análise, da criação/produção e da contextualização histórica. E para essa efetivação, são imprescindíveis os campos conceituais relativos ao objeto de estudo desta disciplina: o conhecimento estético; o conhecimento artístico; o conhecimento contextualizado. Devemos ter claro que o ensino de arte amplia o repertório cultural do aluno a partir destes conhecimentos citados, aproximando-se do universo cultural da humanidade nas diversas representações. Para tanto, o objetivo que norteia o ensino de Arte é o desenvolvimento de uma práxis, articulando os aspectos teóricos e metodológico, para que o próprio aluno possa criar formas singulares de pensamento, aprender e expandir suas potencialidades criativas. Pretende-se ainda levar o aluno a apropriação do conhecimento de arte por meio de um processo criador que transforme o real e produza novas formas de ver e sentir o mundo. Sob tal perspectiva, três interpretações fundamentais da arte são consideradas: arte e ideologia, arte e seu conhecimento e arte e trabalho criador.

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Nesta perspectiva a educação em arte ganha crescente importância quando se pensa na formação necessária para uma adequada inserção social, cultural e profissional do educando contemporâneo, possibilitando-o um novo ouvir, mais crítico, um interpretar da realidade além das aparências, criando uma nova realidade, uma fruição e expressão artística.

Objetivos Gerais

Possibilitar ao aluno uma experiência sensível com o mundo e com a vida através do conhecimento das diversas manifestações artísticas ligadas as artes visuais, música, teatro e dança, nos diferentes aspectos culturais e períodos históricos, através das formas de expressão de linguagens artísticas estimulando o pensamento critico e reflexivo. Abordar os principais aspectos teóricos e práticos do ensino das artes, tendo em vista o desenvolvimento de uma postura estética capaz de contribuir positivamente para o processo educativo e para uma maior humanização.

Fundamentos Teóricos e Metodológicos

A pedagogia histórico-crítica elaborada por Saviani propõe oferecer ao educando acesso aos conhecimentos das culturas para uma prática social transformadora, uma vez que a escola é um instrumento para a transformação social e, através da disciplina de arte o aluno estará sendo formado pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico

No encaminhamento metodológico, o que norteia o trabalho da Arte é o conhecimento. Assim o professor deve considerar para quem, como, por que e o que será trabalhado em termos metodológicos, pautando seu trabalho pela relação que o ser humano tem com a arte. Desta forma é preciso completar três momentos da organização pedagógica:- o sentir e perceber que são formas de apreciação e apropriação da obra de arte;- o trabalho artístico, que é a prática de uma obra; - o conhecimento em arte, que fundamenta a possibilidade ao aluno que sinta e perceba a obra artística, bem como desenvolva um trabalho que forma conceitos artísticos.

No sentir e perceber os alunos deve ter acesso às obras de Música, Teatro, Dança e Artes Visuais para que se familiarize com as diversas formas de manifestações artísticas. O professor deverá possibilitar este acesso e mediar o sentir e perceber como conhecimento sobre a arte, para que o aluno possa interpretar as obras, transcender aparências e aprender pela arte aspectos da realidade humana, em sua dimensão singular e social. Já o conhecimento em arte, cabe ao professor materializar através dos trabalhos com os conteúdos estruturantes e como eles se constituem nas Artes Visuais, Dança, Música e Teatro. O professor deverá considerar a origem cultural do grupo social do aluno e trabalhar nas aulas os conhecimentos originados pela comunidade. Além disso, também deverá discutir como as manifestações artísticas podem produzir significados na vida do aluno, tanto na criação como na fruição de uma obra. E finalmente a prática artística que é o exercício da imaginação e da criação. Momento este em que o aluno interioriza e se familiariza com o processo artístico e humaniza seus sentimentos. Por isso é importante que o aluno realize trabalhos onde possa sentir e perceber o conhecimento em arte. Assim as aulas podem ser planejadas com recursos e características específicas.

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Conteúdos Estruturantes e Básicos

O currículo para a disciplina de Arte, no Ensino Médio, deve ser organizado de forma a preservar o direito do aluno em ter acesso ao conhecimento sistematizado em arte. Desta forma para que o processo pedagógico se efetive, espera-se que o professor tenha como conhecimento de formação: Artes Visuais, Teatro, Música e Dança; que faça relação com os saberes de outras áreas de arte, e que proporcione ao aluno uma perspectiva de abrangência de conhecimento em arte produzida historicamente pela humanidade. Por isso optou-se por uma proposta de organização curricular a partir de conteúdos estruturantes, os quais constituem uma identidade para a disciplina e uma prática pedagógica que inclui quatro áreas de arte: movimento e período; tempo e espaço. Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas especificidades, são interdependentes e de mútua determinação. Nas aulas o trabalho destes conteúdos deve ser feito de modo simultâneo, pois os elementos formais, organizados por meio da técnica, do estilo e do conhecimento em arte constituirão a composição, que se materializa como obra de arte nos movimentos e períodos.

Destaca-se que os conteúdos estruturantes apresentados pelo DCE serão trabalhados na primeira série do ensino médio, uma vez que é nesta série que a disciplina de arte é contemplada, em nossa instituição, com duas aulas semanais. Durante esta série serão trabalhada as quatro áreas de Arte: Artes Visuais, Dança, Teatro e Música.

Serão enfocados os acumulados dos alunos, seus elementos formais, que são os recursos artísticos empregados numa obra, como o timbre em música, a cor em artes visuais, personagem no teatro ou o corpo na dança; a composição, que nada mais é que o processo de organização e desdobramento dos elementos formais que constituem uma produção artística, pois com a organização dos elementos formais de cada área de Arte, formulam-se todas as obras, sejam elas visuais, teatrais, musicais ou dança, na imensa variedade de técnica e estilo; movimento e período, com destaque pelo contexto histórico, e explicando as relações internas ou externas de um movimento artístico em suas especificidades, gênero, estilo e correntes artísticas, este conteúdo deverá estar presente em vários momentos do ensino; e, por último, tempo e espaço, que é na verdade uma categoria articuladora na Arte, pois está presente em todas as áreas da disciplina e é conteúdo específico dos elementos formais, da composição e dos movimentos e períodos. Além disso, é também social porque a arte tem peculiaridade de poder alterar a noção de tempo e de espaço do ser humano, historicamente, e, em particular, do sujeito do século XXI, em decorrência do surgimento das novas tecnologias e dos meios de comunicação presentes no mundo globalizado.

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ARTES VISUAISCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional,

tridimensional, figurativo,

abstrato, perspectiva,

semelhança, ritmo visual,

simetria, deformação,

estilização contraste

Arte do Paleolítico Inferior e Superior;Arte do Neolítico;Arte no Egito;Arte da Civilização Egéia;Arte na Grécia;Arte em Roma;Arte Cristã Primitiva;Arte Bizantina;Arte da Europa Ocidental no início da Idade Média;Arte Românica;Arte Gótica;Arte Pré-colombiana;O Renascimento na Itália;O Renascimento na Alemanha e nos países Baixos;O Barroco na Itália;O Barroco na Espanha e nos Países Baixos;O Barroco no Brasil.

Percepção dos

modos de fazer

trabalhos com artes

visuais e sua função

social.

Teoria das artes

visuais.

Produção de

trabalhos com

modos de

organização e

composição com

enfoque no

movimento e período

estudado

Compreensão da

dimensão das Artes

Visuais enquanto

fator de

transformação social.

Produção de

trabalhos, visando

atuação do sujeito em

sua realidade singular

e social

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DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de Apoio

(Níveis alto, médio e

baixo)

Rotação

Deslocamento

Gênero: Salão,

espetáculo, moderna

Coreografia

Vanguardas

Dança

Contemporânea

E Moderna

Percepção dos modos de

fazer dança e sua função

social.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos

com os modos de

organização e

composição da dança

com enfoque no

movimento e período

estudado

Compreensão da dimensão

da dança enquanto fator de

transformação social.

Produção de trabalhos com

dança, visando atuação do

sujeito em sua realidade

singular e social.

TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

Personagem:

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Gêneros: tragédia, comédia, drama e épico, dramaturgia, representação nas mídias, cenografia, roteiro, sonoplastia figurino e iluminação, direção e figurino.

Jogos teatrais, mímicas, improvisação, ensaio, encenação e leitura dramática;

Teatro Grego Romano, Teatro MedievalTeatro Brasileiro, Teatro Paranaense, Teatro Popular, Teatro Do Oprimido, Teatro Renascentista, Teatro Comédia.

Percepção dos modos

de fazer teatro e sua

função social.

Teorias do teatro.

Produção de trabalhos

com os modos de

organização e

composição teatral com

enfoque na Arte

Engajada.

Compreensão da

dimensão do teatro

enquanto fator de

transformação social.

Produção de trabalhos

teatrais, visando

atuação do sujeito em

sua realidade singular e

social.

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MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ANO

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Estrutura

Técnicas: vocal,

instrumental, mista

Gêneros: popular,

folclórico, étnico.

Musica popular brasileira;Técnica (ocidental e oriental), Paranaense, Africana, Vanguarda Latino-Americana, Renascimento Neoclássica.

Percepção dos modos

de fazer música e sua

função social.

Teorias da Música

Produção de trabalhos

com os modos de

organização e

composição musical,

com enfoque na Arte

Engajada.

Compreensão da

música como fator de

transformação social.

Produção de trabalhos

musicais, visando

atuação do sujeito em

sua realidade singular e

social.

Avaliação

A avaliação na disciplina de arte conforme as Diretrizes Curriculares deverá ser diagnóstica e processual. No primeiro caso permite que o professor possa planejar sua aula, pois mesmo que estejam definidos os conteúdos a serem trabalhados, a forma e profundidade de sua abordagem, dependem do conhecimento que o aluno traz consigo. Sendo processual ela discute dificuldades e progresso de cada um a partir do processo de produção, verificando-se o pensamento estético e levando-se em conta a sistematização dos conhecimentos para leitura da realidade.

Ainda conforme as DCE, a avaliação de arte deverá superar o papel de mero instrumento de mediação da apreensão do conteúdo, buscando propiciar aprendizagem socialmente significativa para o aluno. No ensino médio, é importante que o professor tenha em vista que os alunos já apresentam uma vivência maior e um capital cultural constituídos em outros espaços sociais além da escola, como a família, grupos sociais, associações, religião. Eles tem ainda um percurso mais amplo, com conhecimento artístico relativo a Dança, Teatro, Artes Visuais e Música. Diante disso o professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical, dançar, desenhar ou representar. Sendo que este conhecimento acumulado do estudante deve ser socializado entre os colegas e, ao mesmo tempo, deve constituir referencia para o professor propor abordagens diferenciadas.

O professor deve ter em mente que sua prática pedagógica, na disciplina de Arte, ele participa do processo e compartilha da produção do aluno, permitindo que se saia do lugar comum, dos gostos pessoais, de modo que se desvincule de uma prática pedagógica pragmatista, caracterizada pela produção de resultados e valorização tão somente do espontaneísmo. Ao centrar-se no conhecimento, a avaliação gera critérios que dialogam com os limites do gosto e da afinidade, uma vez que o conhecimento permite objetivar o subjetivo.

Para tanto a fim de se obter uma avaliação efetiva e individual do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o acompanhamento da aprendizagem no percurso e no final do período letivo, por meio de trabalhos artísticos, pesquisas e provas teóricas e práticas.

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Referências

AZEVEDO, F. DE. A cultura brasileira. 5 ed. Ver. E ampl. São Paulo: Melhoramentos: USP.BAKITIM, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.BARBOSA, A.M.B. Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo, Atica, 1996.FERRAZ, Maria Heloisa C. T. & FUSARI, Maria F. R. Artena educação escolar. São Paulo: Cortez, 1992.FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4 ed. São Paulo: Perspectiva, 2001OSTROWER, Fayga. Universo da Arte. Rio de Janeiro. Campus, 1983.SEED. Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do estado do Paraná. Arte e Arte. Curitiba 2008.

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12.2.2 Biologia

Justificativa

Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreende-lo, levando o ser humano a diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel como parte deste. Tal interesse sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a sobrevivência humana.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno vida e suas implicações no ensino, buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências religiosas, econômicas, políticas e socais impulsionaram essa construção; permitindo ao aluno lidar com informações e conviver harmoniosamente com elas no sentido de adotá-las ou refurtá-las, posicionar-se diante dos fatos que exijam a sua participação social e compreender o mundo em que vivem.

A história da ciência mostra que tentativas de definir a vida tem origem na antiguidade. Idéias desse período, que contribuíram para o desenvolvimento da Biologia, tiveram como um dos principais pensadores o filósofo Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.). Este filósofo deixou contribuições relevantes quanto à organização dos seres vivos, com interpretações filosóficas que buscavam, dentre outras, explicações para a compreensão da natureza.

Com Linné, o sistema descritivo possibilitou a organização da Biologia pela comparação das espécies coletadas em diferentes locais. Tal tendência refletiu a atitude complementativa e interessada em relatar a beleza natural, com a exploração empírica da natureza pautada pelo método da observação e descrição, o que caracterizaria o pensamento biológico descritivo.

Enquanto a zoologia, a botânica e a medicina tratarem de explicar a natureza de forma descritiva, no contexto filosófico discutia-se a proposição de um método cientifico a ser adotado para compreender a natureza.

Em meio a mudanças no mundo filosófico, o médico Willian Harvey (1578-1657), publica a obra De Modus Cordis, em 1628, propondo um novo modelo referente à circulação do sangue, resultante de experiências com o corpo humano.

O pensamento mecanicista reafirmou-se com a invenção e o aperfeiçoamento de instrumentos que permitam ampliar a visão anatômica e fisiológica. Para entender o funcionamento da vida, a Biologia fracionou os organismos vivos em partes cada vez mais especializadas e menores, com o propósito de compreender as relações de causa e efeito no funcionamento de cada uma delas.

No fim do século XVIII e inicio do século XIX, a imutabilidade da vida foi questionada com as evidências do processo evolutivo dos seres vivos. Estudos sobre a mutação das espécies ao longo do tempo foram apresentados principalmente por Erasmus Darwin (1731-1802), médico, poeta e naturalista e por Jean-Baptiste de Monet, conhecido por Lamarck (1744-1829).

Ao se afirmar que todos os seres vivos, atuais e do passado, tiveram origem evolutiva e que o principal agente de modificação seria a ação da seleção natural sobre a ação individual, criou-se a base da evolução das espécies, assentada ao ponto de intersecção entre o pensamento científico e filosófico. A ideia de propor generalizações teóricas sobre os seres vivos e sugerir evidências científicas, não mais teológicas, permitiu pensar também na mobilidade social do ser humano.

Darwin analisou as evidências evolutivas aplicando o que hoje é conhecido como método hipotético-dedutivo. Um exemplo clássico desse método é a análise da estrutura anatômica e fisiológica de membros anteriores de animais vertebrados, propondo a

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hipótese de que eles se originam e se desenvolvem de maneira muito semelhante, indicando uma ancestralidade comum entre eles.

Em 1865, Mendel apresentou sua pesquisa sobre a transmissão de características entre os seres vivos. Somente no século XX, a nova geração de geneticistas confirmou os trabalhos de Mendel e provocou uma revolução conceitual na Biologia que contribui para a construção de um modelo explicativo dos mecanismos evolutivos, vinculados ao material genético, sob influência do pensamento biológico evolutivo.

Os estudos dos geneticistas Thomas Hunt Morgan (1866-1945) contribuíram para que a genética se desenvolvesse como ciência e, aliada ao movimentos políticos e tecnológicos decorrentes das grandes guerras, promoveu uma ressignificação do darwinismo e deu força ao processo de unificação das ciências biológicas. Nesse contexto histórico e social, a Biologia começou a ser vista como utilitária pela aplicação de seus conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas. Devido ao seu grande uso e complexidade o pensamento científico passou, então, a utilizar diferentes formas de abordar a realidade objetiva, a considerar que essas formas coexistem e que essa coexistência indica a necessidade de rever o método científico como instrumento que confere às ciências físicas e naturais o status de cientificidade.

A Biologia, então, ampliou sua área de atuação e se diversificou, favorecendo um novo modelo explicativo se constitua como base para o desenvolvimento de pensamento biológico da manipulação genética.

Objetivos Gerais

Compreender a Biologia em um contexto histórico abrangente, relacionando-a com aspectos importantes da história da humanidade, permitindo ao aluno lidar com informações e conviver harmoniosamente com elas no sentido de adotá-las ou refurtá-las, posicionar-se diante dos fatos que exijam a sua participação social compreendendo o mundo em que vivem.

Estudar a vida mais precisamente, as características dos seres vivos. Compreender as rápidas transformações científicas e tecnológicas provocadas, por exemplo, pela engenharia genética e os grandes problemas de nosso tempo,como a fome, a Aids, as drogas, as doenças e os desequilíbrios ambientais.

Estudar o fenômeno vida em toda sua complexidade de relações, na organização dos seres vivos, no funcionamento dos mecanismos biológicos, no estudo da biodiversidade, no âmbito dos processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas e das implicações dos avanços biológicos no fenômeno da vida.

Fundamentos Teóricos – Metodológicos

Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo “classificação dos seres vivos” não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem pedagógica, o inicio do trabalho poderia ser o conteúdo “organismos geneticamente modificados”, partindo-se da compreensão das

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técnicas de manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a diversidade biológica, chegando à classificação dos seres vivos.

Portanto, é imprescindível que se perceba as interdependências entre os quatros conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante Organização dos Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os sistemas, envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e respectivas funções. Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser compreendida como elemento de estrutura dos seres vivos, quanto um elemento que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo homem.

Conteú dos Estruturantes e Básicos

- Organização dos Seres Vivos- Mecanismos Biológicos- Biodiversidade- Manipulação Genética

1° ANO

ORGANIZAÇÃ O DOS SERES VIVOS -Composição química da célula-Estrutura celular-Divisão celular-Organização dos tecidos-Níveis de organização-Fisiologia humana

MECANISMOS BIOLÓGICOS-Os Genes e a síntese de Proteínas(estruturas celulares: membrana celular, citoplasma e núcleo)-Mutações-Câncer-Funções Celulares-Seres Autótrofos e Heterótrofos-Fotossíntese-Processos de produção de energia: Respiração aeróbia e anaeróbia

BIODIVERSIDADE-Ecologia-Biomas-Cadeia alimentar-Pirâmides

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2° ANO

ORGANIZAÇÃ O DOS SERES VIVOS -Classificação dos Seres Vivos-Os cinco Reinos:Monera,Protista,Fungi,Animal e Vegetal - características gerais;-Taxonomia

MECANISMOS BIOL Ó GICOS -Fisiologia Vegetal-Efeitos negativos das Drogas no organismo.

BIODIVERSIDADE -Doenças

IMPLICAÇÕ ES E AVAN Ç OS NO FEN Ô MENO DA VIDA -Produção de Remédios-Homeopatia e Fitoterapia-Armamento Biológico-Saúde e Doenças (alcoolismo e tabagismo)-Controle Biológico de pragas-Hidroponia-Manipulação Genética

3° ANO

ORGANIZAÇÃ O DOS SERES VIVOS -Evolução da Vida-Origem das Espécies-Núcleo e o Material Genético (estrutura e função), Cariótipo

MECANISMOS BIOL Ó GICOS -Tipos de Reprodução-Reprodução Humana-Embriologia-Genética

BIODIVERSIDADE -Teorias Evolutivas-Ecossistemas e populações-Relações ecológicas

IMPLICAÇÕ ES E AVAN Ç OS NO FEN Ô MENO DA VIDA -Clonagem-Manipulação Genética e Bioética-Célula- tronco-Projeto Genoma-Terapia Gênica-Transgênicos

Sugestões de filmes utilizados de acordo com o conteúdo trabalhado:

- A ilha – Clonagem

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- O óleo de Lorenzo – Doenças degenerativas - Oitavo dia – Síndrome de Down - Amor para recordar – Leucemia - O clone - Replicagem – Clonagem - E a vida continua - O preço de uma escolha – Aborto - O dia depois de amanhã – Relação homem-natureza, desequilíbrio ambiental - Mar adentro – Eutanásia - Quase Deus – Coração - Invasões bárbaras - Menina de ouro – Eutanásia - Filadélfia – Aids - Sons do trovão - A cura – Aids - Jardineiro fiel – Aids - Osmose Jhones – Imunologia - Bob Esponja – Poríferos, Cnidários - Nemo – Diversidade no fundo mar - Era do Gelo I – Evolução - Era do Gelo II – Ciclos Biogeoquímicos, extinção de espécies - A cidadela dos Robinsons – Recursos naturais, meio ambiente, sobrevivência - A fuga das galinhas – Organização, cooperação, relação ser humano- natureza, cadeia

alimentar - Coleção Jacques Cousteau - Ferngully – Equilíbrio ecológico, extinção de espécies, recursos naturais - Náufrago – Recursos naturais, história da evolução humana, ferramentas, tecnologia - Os lobos não choram – Hábitos,caça, cadeia alimentar, pesquisa científica - Os meninos do Brasil – Clonagem, genética, comportamento, tolerância - Sonhos – “Moinhos”, qualidade de vida, envelhecimento; “Demônios chorões”, ameaça da

energia atômica,mutações. - Viagem insólita – Conhecimento do corpo humano e questionamento sobre a viabilidade

do experimento - X-Men,v.3,episódio X75 –A decência- Origem das espécies,evolução, mutação.

Avalia çã o

A avaliação deve ser contínua para que possa cumprir sua função de auxílio ao processo de ensino aprendizagem. A avaliação contínua pode verificar a produção constante do aluno e permitir ao professor identificar falha durante o processo e retomar um determinado conteúdo trabalhando-o de outra maneira. Assim através de uma interpretação de texto que os alunos trazem sobre um tema pedido a participação em um debate, à realização de uma experiência feita durante uma aula, pesquisas, provas bimestrais com questões dissertativas, apresentação de feiras de exposição de conteúdos através de recortes de jornais e revistas, trabalhos em grupos, trabalhos de pesquisa (orientados pelo professor) relatórios sobre assuntos de aulas práticas e de visitas, análises de filmes, apresentação de material coletados, entrevistas, maquetes, vídeos, construções de textos e conclusões podem ser utilizados como forma de avaliação da aprendizagem do aluno.

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Referê ncias

Biologia, Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008

Biologia, ensino médio, volume único/ J. Laurence – 1ª ed. São Paulo: Nova Geração, 2005

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12.2.3 Educação Física

Justificativa

A Educação Física se apresenta como um conjunto de atividades nas suas diferentes abrangências, que possibilita ao aluno a melhoria do desempenho da expressividade corporal.

Para situar historicamente a disciplina de Educação Física, optou-se, nestas Diretrizes Curriculares, por retratar transformações sociais as quais o Brasil passava, a partir do século XIX. Entre elas, podemos citar o fim da exploração escrava e as políticas de incentivo à imigração; o crescimento das cidades e uma série de medidas para aplicar preceitos de moralidade; e a instauração de uma ordem social que se adaptasse ao modo de vida na nova configuração econômica.

Com a proclamação da República, entre as muitas propostas de mudanças, veio à tona a discussão sobre as instituições escolares e as políticas educacionais praticadas pelo antigo regime. Ainda no final do século XIX, Rui Barbosa, deputado geral do Império, emitiu um parecer sobre o projeto denominado Reforma do Ensino Primário e várias instituições complementares da Instrução Pública, no ano de 1882, quando, entre outras conclusões, afirmou a importância da ginástica para a formação do cidadão, equiparando em categoria e autoridade às demais disciplinas.

A partir de então, a Educação Física tornou-se componente obrigatório dos currículos escolares. A burguesia brasileira depositou na ginástica a responsabilidade de promover, por meio dos exercícios físicos, a saúde do corpo, o pudor e os hábitos condizentes com a vida urbana. Ao estabelecer relações entre o surgimento da Educação Física brasileira e a influência da ginástica, identificam-se os marcos para a constituição histórica da disciplina como componente curricular.

De fato, a Educação Física deve ser trabalhada sob o viés de interlocução com disciplinas variadas, que permitam entender o corpo em sua complexidade; ou seja, sob umas abordagens biológicas, antropológicas, sociológicas, psicológicas, filosóficas e política, justamente por sua constituição interdisciplinar.

Portanto aulas de Educação Física não deve ser um apêndice das demais disciplinas e atividades escolares, nem um momento subordinado e compensatório para as durezas das tarefas em sala de aula. A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal, deve estar articulada ao projeto político-pedagógico da escola. Se a atuação do professor é na quadra e em outros lugares do ambiente escolar, seu compromisso é com o projeto de escolarização instituído, sempre em favor da formação humana.

'Considera-se a Educação Física de modo mais abrangente, ou seja, está voltada a uma consciência crítica, em que o trabalho constitui categoria de análise e é princípio fundante da disciplina nestas Diretrizes Curriculares.

O nosso trabalho procurou considerar em primeiro lugar as necessidades bio-físico-psicosociais do educando. Pensamos então em dar ênfase especial às modalidades desportivas que mais atraem os educandos. Em segundo lugar, procuramos adequar o programa à realidade de nossa escola, no tocante a instalações, e material desportivo e, alunos, para aplicar este trabalho. Para muitos pode parecer elementar, para outros desnecessários, porém cumpre lembrar que cada aluno é um ser em desenvolvimento, com características próprias que não podem e nem devem ser tolhidas, mas, cada vez mais, exploradas, desenvolvidas

Nosso trabalho não é pretender ser uma diretriz a ser cumprida rigorosamente tal como propomos e sim, um apanhado de subsídios como ponto de partida, para que o professor de Educação Física, agente deste projeto, possa enriquecer de conhecimento o educando com sua experiência e criatividade.

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Objetivos Gerais Da Disciplina

Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características pessoais, físicas, sexuais ou sociais.Reconhecer- se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando - os com os efeitos sobre a própria saúde e de melhoria da saúde coletiva.Proporcionar ao Educando um conhecimento consciente de suas potencialidades e limitações em sua totalidade através de conteúdos específicos da disciplina Educação Física que são: ginástica, jogos, dança e esporte.Conhecer, organizar interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer, reconhecendo - as como uma necessidade do ser humano e um direito do cidadão, em busca de uma melhor qualidade de vida.Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e dosando o esforço em um nível compatível com as possibilidades, considerando que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências corporais decorrem de perseverança e regularidade e devem ocorrer de modo saudável e equilibrado;

Fundamentos Teóricos- Metodológicos

Os pressupostos do materialismo histórico-dialético configuram a cultura corporal, objeto de ensino da Educação Física, que relaciona o movimento humano, historicamente constituído, ao cotidiano escolar em todas as suas formas de manifestações culturais, políticas, econômicas e sociais. Para tanto, adota-se a metodologia crítico-superador:

Para tanto, adota-se a metodologia crítico-superadora, em que o conhecimento deve ser tratado metodologicamente de forma a favorecer a compreensão dos princípios da lógica dialética materialista: totalidade, movimento, mudança qualitativa e contradição. É organizado de modo a ser compreendido como provisório, produzido historicamente e, de forma espiralada, vai ampliando a referência do pensamento do aluno (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p.40).

Essa metodologia permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da cultura corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na esportivização das práticas corporais. Por exemplo: ao se tratar do histórico de determinada modalidade, na perspectiva tecnicista, os fatos eram apresentados de forma anacrônica e acrílica. Por sua vez, conforme a concepção crítico-superadora, esse mesmo conhecimento é transmitido levando-se em conta o momento político, histórico, econômico e social em que estava inserido.

Essa abordagem metodológica encontra sua referência na pedagogia histórico-crítica, centrada no princípio de igualdade de condições entre os seres humanos, em termos reais e não formais. Trata-se da educação como possibilidade de alcançar transformações sociais, pois educação e sociedade se relacionam dialeticamente (SAVIANI, 1991).

Os conteúdos propostos não requerem pré-requisitos; devem ser abordados segundo o princípio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto na primeira como na terceira série do Ensino Médio, mudando, portanto, o grau de complexidade que possivelmente o professor apresentará nas relações entre o conteúdo e possíveis elementos articuladores.

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Nesta direção, se reconhece uma das dimensões fundamentais do trabalho atual dos professores qual seja, o senso de investigação, de pesquisa. Assim, as aulas de Educação Física tornam-se um conjunto de objetos de investigação que não se esgotam nem nos conteúdos, nem nas metodologias. Ao tratar dos conteúdos relacionados ao corpo e a corporalidade, as aulas de Educação Física têm como cultura corporal a totalidade das manifestações corporais e sua potencialidade formativa, que podem transformar o espaço pedagógico repleto de significados. Ou seja, através das praticas se expressam às múltiplas relações étnicas, de gênero, de violência, de sexualidade, dos limites e das possibilidades corporais entre outras, que podem exprimir uma linguagem, uma determinada condição de classe, seja do ponto de vista do poder, ou da condição material dos sujeitos sociais.

No século passado, a Educação Física esteve estreitamente vinculando às instruções militares e a classe média. Esses vínculos foram determinantes quanto no que diz respeito à concepção da disciplina e suas finalidades quanto ao seu campo de avaliação e a forma de se ensinar.

Por não existir um plano nacional de Educação Física, a prática nas escolas se dava pelo método francês de ginástica, adotado pelas forças armadas e se torna obrigatória a partir de 1931. A Educação Física se consolidou especificamente no contexto escolar, a partir da constituição de 1937. Nessa época a Educação Física tinha como principal objetivo a doutrinação. Dominação e contenção comportamental das classes sociais, enaltecendo o patriotismo, a hierarquia e a ordem.

A partir de 1964, o esporte passou a ser tratado com maior ênfase no Brasil, devido aos acordos feitos entre o MEC e o departamento federal de Educação Americana.

A Educação Física continuou tendo caráter obrigatório na escola, com a promulgação da lei 5692/71 através de seu artigo 7º e, pelo decreto 69450/71, a disciplina passou a Ter legislação específica. Instituiu - se, assim, a integração da disciplina como atividade escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas de ensino.

Partindo deste princípio, o esporte passa a ser auto valorizado e cada vez mais exigindo a perfeição. Com a necessidade de automatizar alguns movimentos esportivos, surge a psicomotricidade, que defenderia uma contraposição a essas teorias até então vistas, valorizando a partir de agora a formação integral da criança.

O trabalho de Educação Física no Ensino Fundamental e Médio é importante na medida em que possibilita aos alunos uma ampliação da visão sobre cultura corporal de movimento e assim viabiliza a autonomia para o desenvolvimento de uma prática pessoal e a capacidade para interferir na comunidade, seja na manutenção ou na construção de espaços de participação em atividades culturais, como jogos, esportes, lutas, ginásticas e danças, como finalidade de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções.

A Educação Física pode articular o trabalho com todos os envolvidos no processo de escolarização com o intuito de repensar e restruturar rituais, regras, valores, tempos e espaços que compõem o trabalho pedagógico e abrangem a educação do corpo na escola. Sob este aspecto, e fundamental a importância da reorganização de diversas práticas pedagógicas, e isso só será possível por intermédio de uma interação entre os diferentes sujeitos ligada a esse trabalho.

Nosso papel, como educadores, é tomar como ponto de partida a concepção de corpo que a sociedade tem produzido historicamente, levando aos alunos à apreensão deste conhecimento, a dialogar com o passado, mas também se situando na contemporaneidade.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes são responsáveis por identificar e organizar os campos de estudo de uma disciplina escolar. São considerados fundamentais para compreender o objeto de estudo/ensino.

Os conteúdos Estruturantes, propostos para a Educação Física na Educação Básica são os seguintes: Esporte: origem nos diferentes esportes, o esporte como fenômenos da massa, princípios básicos nos esportes, técnicas e regras e etc. Ginástica: origem da ginástica, os diferentes tipos, cultura na rua, e etc. Jogos e Brincadeiras: construção coletiva de jogos e brinquedos. As Lutas: devem fazer parte do contexto escolar, valorizando conhecimentos que identificam os valores culturais, conforme o tempo e lugar onde as lutas foram praticadas. As Danças: o conteúdo dança deve ser abordada no espaço escolar através da manifestação da cultura corporal em tratar o corpo e suas expressões artísticas, estéticas, criativas e técnicas que se concretizam em diferentes práticas.

CONTEÚDOS – 1º Ano

ESPORTES

Analisar a possível relação entre o esporte de rendimento x de qualidade de vida;Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico;Estudar as regras oficiais e sistemas táticos;Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular x conhecimento cientifico sobre o fenômeno esporte;Analisar a apropriação do esporte pela indústria cultural.

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos de tabuleiroJogos cooperativos Organização de eventos; Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempo de lazer.

DANÇA

Danças FolclóricasPossibilitar o estudo sobre a dança relacionada à expressão corporal e a diversidade de culturas.

GINÁSTICA

Ginástica de condicionamento físicoGinástica geralAnalisar a função social da ginástica.Pesquisar a interferência da ginástica no mundo do trabalho (laboral);Estudar a relação entre a ginástica x sedentarismo e qualidade de vida.

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CONTEÚDOS – 2º Ano

ESPORTES

Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico;Estudar as regras oficiais e sistemas táticos;Discutir e analisar o esperto em seus diferentes aspectos:- enquanto meio de lazer,- sua função social;doping e recursos ergogênicos, esporte de alto rendimento;nutrição saúde e prática esportiva.

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos de tabuleiroJogos cooperativosOrganização de eventos;Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempo de lazer.

DANÇADanças FolclóricasPossibilitar o estudo sobre a dança relacionada à expressão corporal e a diversidade de culturas.Analisar e vivenciar atividades que represente a diversidade e seus diferentes ritmos;Organização de festivais de dança.

GINÁSTICA

Ginástica de condicionamento físicoGinástica geralPor meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação da ginástica com: tecido muscular, resistência muscular e força, fontes energéticas, força calórica, gasto energético, desvios posturais.

CONTEÚDOS – 3º Ano

ESPORTES

Organizações de campeonatos, torneios, elaboração de sumulas e montagem de tabelas de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatórios simples, duplos, etc.);Análise de jogos desportivos e confecções de Scalt;Estudar as regras oficiais e sistemas táticos.

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos de tabuleiroJogos cooperativosOrganização de eventos;Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempo de lazer.

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DANÇA

Danças FolclóricasPossibilitar o estudo sobre a dança relacionada à expressão corporal e a diversidade de culturas.Analisar e vivenciar atividades que represente a diversidade e seus diferentes ritmos;Organização de festivais de dança.Estimular a interpretação e criação coreográfica.

GINÁSTICA

Ginástica de condicionamento físicoGinástica geralAnalisar os diferentes métodos de avaliação e estilos e testes físicos, assim como sistematizar o planejamento de treinos, por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação da ginástica com:LER, DORT, compreensão cultural acerca do corpo;apropriação da ginástica pela indústria cultural.

Metodologia

Proporcionar aos alunos uma metodologia que oportunize a compreensão dos conteúdos, para isso será utilizada os seguintes procedimentos:levantamento do conhecimento prévio do aluno;Trabalhos individuais ou em grupos;Pesquisas;Entrevistas;Aulas práticas e teóricas;Exposições em vídeos;Confecção de painéis e cartazes;Materiais áudio - visuais;Além de outros recursos que poderão ser utilizados ao longo do processo de ensino aprendizagem.

Avaliação

A avaliação deve considerar todas as possibilidades e tentativas do aluno em explicitar a sua maneira, de forma que se compreenda os conteúdos abordados. As dimensões do processo avaliativo devem contemplar os significados pedagógicos, políticos e sociais dos desdobramentos contemplados nestas orientações curriculares e, outros que tratem da cultura corporal que possam ser selecionados pelos professores e constantes no Projeto Político Pedagógico.

Outra questão a ser observada ao avaliar e a valorização a criatividade e ludicidade do aluno, reconhecendo sua capacidade de solucionar problemas. E importante considerar a avaliação como um processo continuo, o que significa atribuir conceitos de forma qualitativa, sem que haja o aspecto punitivo ou a ênfase apenas as habilidades técnicas, frequentemente observados nas aulas de Educação Física.

Enfim, a avaliação deve refletir o conjunto de ações pedagógicas realizadas ao longo do ano letivo. A prova e apenas um dos instrumentos de avaliação e, por isso mesmo, não pode ser o único. Deve-se observar os avanços e dificuldades a fim de superar os

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obstáculos.A cultura corporal como objeto de estudo da Educação Física constitui um desafio

para os professores do Ensino Médio, uma vez que rompe com uma visão e pratica tradicionalistas que subsistem ha décadas nas escolas estaduais. Este desafio, entretanto, ao ser assumido, possibilitara que solidariedade, cooperação, distribuição, liberdade de expressão, emancipação não sejam apenas abstrações teóricas e sim praticas possíveis na transformação da sociedade.

Portanto, a avaliação será diagnostica e contínua através de trabalhos organizados, individuais ou em grupos, avaliações teóricas e avaliações práticas onde não será analisado o desempenho no aluno, mas o envolvimento do mesmo na atividade.

Referências

Coleção cadernos do Ensino Fundamental, Educação Física, uma postura atual para 5º a 8º séria vol. 7Diretrizes Curriculares da Rede Publica de Educação Básica do Estado do Paraná - Curitiba 2008.Educação Física e aprendizagem social, Valter Bracht, Editora Magistério 1992.Trabalho dirigido de educação física, Hudson Ventura Teixeira, Editora Saraiva – São Paulo 1993.Programa de educação físicograma de educação física e desporto, Departamento de Educação Física de Curitiba – Curitiba 2004.CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 2. ed. Campinas: Papirus, 1991.

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12.2.4 Filosofia

Justificativa

Desde que foi constituída como pensamento há aproximadamente 2.600 anos, a Filosofia favorece posturas polêmicas, pois trabalha com a idéia de que praticamente não existem verdades absolutas e aborda questões cujas respostas estão longe de se obter pela ciência.

Além disso, o ensino de Filosofia, passou por várias vertentes ao longo de sua história tais como: a enciclopédia que apresenta uma concepção abstrata do conceito, depois a idade do conceito, onde segundo o principio de que todos são potencialmente filosóficos e por último a terceira idade a da formação comercial do conceito, ou seja, o pensamento se rende aos interesses do capitalista e toma um caráter imediatista.

No Brasil, a Filosofia como disciplina figura nos currículos escolares desde o ensino jesuítico, ainda nos tempos coloniais, visando a formação moral e intelectual atendendo aos interesses da Igreja Católica e das elites coloniais. Com a Proclamação da República, a Filosofia passou a fazer parte dos currículos oficiais, até mesmo como disciplina obrigatória.

A partir da L.D.B n. 9.394/96, o ensino de Filosofia, no nível Médio, começou a ser discutido como um saber transversal, ao final do Ensino Médio, o estudante deveria dominar os conhecimentos de Filosofia necessários ao exercícioda cidadania.

Vale ressaltar que o reconhecimento legal da disciplina de Filosofia se deu na correção da LDB em junho de 2008 pela lei 11.684.

Atualmente a Filosofia é entendida como um espaço de criação de conceitos e do filosofar.

O trabalho filosófico deve-se articular com a cultura, através de um processo reflexivo acerca das apresentações que as ciências, as comunicações, a tecnologia a história fazem hoje no mundo e da realidade circundante. Isso exige uma interdisciplinaridade.

É necessário provocar os alunos para a dúvida, a produção de inferências e articulação de teoria e experiências, bem como dar condições da retórica, discurso necessário para falar sobre algum assunto.

O papel do professor de filosofia é o de construir espaços de problematização, compartilhados com os estudantes, articulando os problemas da vida atual com respostas e formulações da história de filosofia e a elaboração de conceitos; deve também ensinar a pensar filosoficamente, a organizar perguntas num problema filosófico, ler e escrever filosoficamente, a investigar e criar saídas filosóficas para o problema investigação.

Objetivo Geral

O ensino da disciplina de Filosofia deve priorizar a formação pluridimensional e democrática oferecendo aos estudantes a possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e especializações.

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Conteúdos Estruturantes e Básicos

Os conteúdos estruturantes para a disciplina de filosofia propostos nas Diretrizes Curriculares, mito e Filosofia, Teoria do conhecimento, ética, Filosofia Política, Filosofia da Ciência e Estética, estimulam o trabalho do filosofar.

1º ano

- Conteúdo Estruturante:

Mito e Filosofia

- Conteúdos Básicos:

Saber mítico;Saber filosófico;Relação mito e filosofia;Atualidade do mito;O que é filosofia.

- Conteúdo Estruturante:

Teoria do conhecimento.

- Conteúdos Básicos:

Possibilidade do conhecimento;As formas de conhecimento;O problema da verdade;A questão do método;Conhecimento e lógica.

2º ano

- Conteúdo Estruturante:

Ética.

- Conteúdos Básicos:

Ética e moral;Pluralidade ética;Ética e violência;Razão, desejo e vontade;Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

- Conteúdo Estruturante:

Filosofia Política.

-Conteúdos Básicos:

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Relações entre comunidade e poder;Liberdade e igualdade política;Política e Ideologia;Esfera publica e privada;Cidadania formal e/ou participativa.

3º ano

- Conteúdo Estruturante:

Filosofia da Ciência

- Conteúdos Básicos:

Concepções de Ciência;A questão do método científico;Contribuição e limites da ciência;Ciência e Ideologia;Ciência e ética.

- Conteúdo Estruturante:

Estética.

- Conteúdos Básicos:

Natureza da arte;Filosofia e arte;Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, etc.Estética e sociedade.

Fundamentos Teórico-Metodológicos da Disciplina

A filosofia como disciplina na matriz curricular apresenta conteúdos que possibilita ao educando desenvolver estilo próprio de pensamento unindo a filosofia e o filosofar, já que só é possível ensinar a filosofar, ou seja, exercitar a razão a certas experiências filosóficas.

Essa idéia de filosofar por meio de tentativas filosóficas pode ser desenvolvida de formas diversificadas. Por isso são propostos os conteúdos estruturantes que auxiliam os alunos a pensar sobre os problemáticos sociais para que pesquisem, estabeleçam relações e reorganizem e criem novos conceitos.

Portanto, o encaminhamento do trabalho de filosofia fundamenta-se na análise e reflexão das problemáticas sociais partindo de textos filosóficos que lhes forneçam parâmetros para que pesquisem, façam relações e criem conceitos. Desta forma o trabalho será desenvolvido, por meio de leitura e análise de textos filosóficos, filmes e pesquisa em material retirados da internet, livros e outros materiais, pesquisa de campo que leve a investigação das problemáticas envolvendo o contexto social dos estudantes, debates, sistematização escrita e oral, priorizando a criação de conceitos.

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Avaliação

A avaliação será contínua e diagnostica, fazendo parte do processo ensino-aprendizagem, garantindo a qualidade que professores, estudantes e a própria instituição estão construindo coletivamente.

Ao avaliar o professor deve perceber além do que o aluno assimilou do conteúdo a sua capacidade de construir conceitos e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.

O processo de avaliação de Filosofia tem início com a mobilização, e termina com a criação de conceitos, onde se observa o que o estudante pensava antes e o que pensa após o estudo.

A avaliação também será pela participação oral, escrita, produção de texto, responsabilidade sobre seus pensamentos.

Referências

Aranha, Maria Lúcia de Arruda – filosofia: Introdução à filosofia, 2ed. Ver.atual. Moderna, São Paulo. 1993.

Diretrizes Curriculares de Filosofia. Curitiba: SEED – PR, 2008.

Chauí, Marilene – Filosofia, Ática, 1ª ed.; São Paulo. Convite à Filosofia, Ática, São Paulo,2000.

Severino. J. In. GALLO; S. Danelon: M; Cornelli, G.; (Orgs). Ensino de filosofia. Teoria e Prática. Ijui. Ed.2004. UNIJUI.

Veiga, O. C. A. Participação e qualidade de ensino. In: Revista paixão de aprender da Secretaria Municipal de Educação. N. 6. Porto Alegre: mar/1994

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12.2.5 Física

Justificativa

O ser humano, desde os tempos remotos, tenta decifrar os "enigmas" que o universo apresenta. A principal preocupação dos pensadores da Antigüidade era encontrar uma explicação para os fenômenos da natureza. Até o Renascimento, destacamos a Geometria Euclidiana, a Astronomia geocêntrica de Ptolomeu e a Física de Aristóteles como principal contribuição, na tentativa de entender o universo.

Com a expansão do comércio, exigiram-se novas invenções e os conhecimentos e teorias formuladas pelos primeiros cientistas começaram a tornar-se práticos. Nesse contexto, mais precisamente na Idade Moderna, nota-se uma revolução no pensamento científico, iniciada por Galileu Galilei, que trouxe um dos maiores avanços da ciência em todos os tempos, baseando-se na observação e na experimentação. Dentre suas contribuições destacam-se estudos sobre o equilíbrio dos líquidos e movimento dos corpos.

Com essas revoluções surge um novo período, o Moderno, que abre caminho para Isaac Newton desenvolver de forma unificada os pensamentos científicos, elevando assim a Física à categoria de Ciência.

Os "enigmas" do universo, no desenrolar da ciência não foram todos decifrados, por isso, a Física deve contribuir na formação de indivíduos interessados em desvendar os mistérios que universo ainda apresenta, sendo capazes de interpretarem os fenômenos físicos e relacioná-los com a natureza em transformação, contribuindo assim para o avanço da ciência e da tecnologia.

Objetivos Gerais

O ensino de Física deve despertar no aluno a curiosidade. Para que a curiosidade seja despertada é necessário que os conteúdos apresentados aos alunos estejam inseridos no contexto do momento em que se vive. O aluno deve ser capaz de formar uma cultura científica que seja efetiva, podendo assim interpretar os fenômenos físicos do universo e compreender o papel da ciência, principalmente no desenvolvimento tecnológico. Não só interpretar e compreender, mas o ensino de Física também deve permitir ao aluno a elaboração de conceitos e modelos que contribuam para o avanço da ciência, educando para a cidadania, e para o desenvolvimento de sujeitos críticos, capazes de enxergarem a dimensão ética da ciência.

Fundamentos Teóricos-Metodológicos

O ensino da Física, em particular, deve acompanhar o contexto do momento que vivemos. No Ensino Médio, a Física contribui para a formação de uma cultura científica efetiva, permitindo ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, redimensionando sua relação com a natureza em transformação.

A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar mistérios do mundo microscópico, das partículas que compõem a matéria e, ao mesmo tempo, permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias. Nesse sentido, os fenômenos físicos devem ser apresentados de modo prático e vivencial, privilegiando a interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência, a fim de que o ensino possa ser articulado e dinâmico.

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Na metodologia destacamos um conjunto de procedimentos no intuito de favorecer o processo ensino-aprendizagem. O conhecimento de Física deve começar com problemas que despertem curiosidades nos alunos, principalmente se estes problemas estiveram ligados a situação do cotidiano.

O professor deve num primeiro momento, detectar os conhecimentos prévios dos alunos, para então, mediar o conhecimento físico num processo organizado e sistematizado, onde, professores e alunos compartilhem seus conhecimentos na busca da aprendizagem.

Para o ensino de Física é fundamental uma abordagem histórica, onde o aluno perceba a evolução dos conceitos científicos, conhecer modelos matemáticos e trabalhar com a experimentação, pois favorece a compreensão dos conceitos físicos e suas aplicações no cotidiano e no campo tecnológico. Dessa forma, não existe uma única metodologia, mas um conjunto de procedimentos que podem facilitar a ação do professor. Dentre eles, no intuito de dar ao ensino de física novas dimensões, destacamos:

- Leitura: visão prévia do assunto através da leitura e discussão de textos referentes ao assunto, contidos nas referências;- Exposição do professor (aulas práticas e/ou teóricas): o professor direciona o conteúdo e comenta os pontos mais importantes, apresentando informações, objetivando a compreensão dos conceitos pretendidos;

- Resolução de exercícios propostos.

Para o desenvolvimento dos procedimentos metodológicos, destacamos algumas obras didáticas, que podem auxiliar o professor no planejamento e desenvolvimento das aulas:

- Física, volume único: ensino médio (FILHO, A. G.; TOSCANO, C., 2005);- Física, volume único: livro do professor. (GASPAR, A., 2005);- Física: ensino médio (LUZ, A. M. R. da; ÀLVARES, B. A., 2005);- Física – ciência e tecnologia (PENTEADO, P. C. M., TORRES, C. M. A., 2005);- Física / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006.

Conteúdos Estruturantes e Básicos

Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Física da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (PARANÁ, 2008, p. 57):

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as teorias que hoje compõem os campos de estudo da Física e servem de referência para a disciplina escolar. Esses conteúdos fundamentam a abordagem pedagógica dos conteúdos escolares, de modo que o estudante compreenda o objeto de estudo e o papel dessa disciplina no Ensino Médio.

Os conteúdos estruturantes para o Ensino Médio que identificam o campo de estudo da Física são: Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo. Abordados de forma contextualizada com a história das idéias e conceitos da Física, estes conteúdos devem ser direcionados para a formação crítica de sujeitos que tenham consciência da dimensão ética da ciência e do seu papel no desenvolvimento das tecnologias. Assim, o ensino de Física passa a ser um ensino voltado para a cidadania.

10 ANO

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Conteúdo Estruturante: Movimento

Conteúdos específicos:- Introdução à Física- Mecânica- Cinemática escalar- Conceitos básicos- Grandezas fundamentais- Classificação dos movimentos- Movimento retilíneo uniforme- Movimento retilíneo uniformemente variado- Lançamento vertical e queda livre

- Cinemática vetorial- Vetores- Movimento circular uniforme- Composição dos movimentos- Lançamento de projéteis

- Dinâmica- Força- Leis de Newton- Força de atrito- Plano inclinado- Trabalho e energia (cinética e potencial (gravitacional e elástica))- Potência- Energia Mecânica- Impulso e quantidade de movimento

- Estática- Equilíbrio de partículas

- Gravitação- Evolução histórica- Leis de Kepler- Lei da gravitação universal

- Hidrostática- Teorema de Stèvin- Princípio de Pascal- Experiência de Torricelli

20 ANO

Conteúdo Estruturante: Termodinâmica

Conteúdos específicos:- Termologia- Termometria- Dilatação térmica- Calorimetria- Calor

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- Propagação do calor- Trocas de Calor- Comportamento térmico dos gases- Trabalho realizado por um gás- Primeira e Segunda Lei da Termodinâmica

Conteúdo Estruturante: Eletromagnetismo

Conteúdos específicos:- Óptica Geométrica- Noções básicas- Princípios da ótica geométrica- Reflexão da luz- Espelho plano

- Ondulatória- Ondas

30 ANO

Conteúdo Estruturante: Eletromagnetismo

Conteúdos específicos:- Introdução ao Estudo de Eletricidade- Força Elétrica- Campo Elétrico- Energia Potencial Elétrica- Potencial Elétrico- Corrente Elétrica- Energia e Potência Elétrica- Resistência Elétrica- Resistores

- Geradores- Receptores- Capacitores- Circuitos Elétricos- Magnetismo- Campo magnético- Força magnética

- Introdução à Física Moderna

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Avaliação

Visando o crescimento intelectual dos alunos, a avaliação deve ser essencialmente formativa e um instrumento dinâmico de acompanhamento pedagógico.

Devem ser considerados alguns aspectos: compreensão de conceitos físicos envolvendo os modelos matemáticos, capacidade argumentativa na análise de textos científicos e elaboração de dissertações e relatórios sobre seminários e experimentos envolvidos no ensino de Física.

Portanto, com o objetivo de verificar o processo de aprendizagem do aluno, levando-o ao conhecimento e à compreensão de conceitos e procedimentos, a avaliação ocorrerá de modo contínuo, utilizando os seguintes instrumentos:- testes dissertativos e objetivos;- produção de textos científicos;- trabalhos e relatórios em grupos e/ou individual;- apresentação de seminários.

Nos critérios de avaliação serão privilegiadas questões e abordagens, que exigem reflexão, análise, solução de problemas e aplicações dos conceitos aprendidos, seguindo as normas e instruções pré estabelecidas no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar da escola.

Referências

FILHO, A. G.; TOSCANO, C. Física, volume único: ensino médio. Livro do Professor. São Paulo: Scipione, 2005.

Física / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006. – p. 232

GASPAR, A. Física, volume único: livro do professor. Livro do Professor. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2005.

LUZ, A. M. R. da; ÀLVARES, B. A. Física: ensino médio. Coleção: volumes 1, 2 e 3. Livro do Professor. Scipione. São Paulo, 2005.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Física. SEED/PR, 2008.

PENTEADO, P. C. M., TORRES, C. M. A. Física – ciência e tecnologia. Livro do Professor. Coleção: volumes 1, 2 e 3. São Paulo: Moderna, 2005.

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12.2.6 Geografia

Justificativa

A Geografia tem como objeto de estudo o Espaço Geográfico, que compreende o meio ambiente de modo geral e a inter-relação com a humanidade, sua composição conceitual básica (lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros). Esses objetos de estudo estão contemplados nos conteúdos estruturantes, que foram desenvolvidos em diferentes momentos históricos e em função das transformações sociais, políticas e econômicas, e foram ressignificados várias vezes. Na elaboração dos saberes geográficos muito se avançou. Ampliaram-se os conhecimentos sobre as relações sociedade-natureza, desenvolveram-se conhecimentos sobre a elaboração de mapas, questões cartográficas, localização e especificidades do espaço. Tentando explicar questões referentes ao espaço e à sociedade passaram a serem evidenciados nas discussões filosóficas, econômicas e políticas, os saberes geográficos, considerando temas como comércio, formas de poder, organização do Estado, produtividade natural do solo, recursos minerais, crescimento populacional, formas de representação de territórios entre outros.

Teóricos como Humboldt (1769-1859), Ritter (1779 -1859), Ratzel (1844 -1904) e Vidal de La Blache (1845 - 1918) contribuíram para a produção teórica das escolas alemãs e francesas. Essa produção marca a dicotomia sociedade-natureza e o determinismo geográfico.

As idéias geográficas passaram a fazer parte no ensino brasileiro no século XIX, consolidando-se a partir da década de 1930. O tempo marcou alterações na forma de pensar e ver a geografia, onde a prática pedagógica precisa ser repensada constantemente. Faz-se necessário um embasamento teórico crítico que estabeleça relações entre o objeto da geografia, seus conceitos referenciais, conteúdos de ensino e abordagens metodológicas aos determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais ao atual contexto histórico.

Os conteúdos estruturantes elencados na Geografia são: Dimensão Econômica do Espaço Geográfico, Dimensão Política do Espaço Geográfico, Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico e Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico. Através desses conteúdos e seus desdobramentos se torna possível à compreensão do Espaço Geográfico, que é entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE, 1974) composto por objetos e ações inter-relacionados, contribuindo assim, para a formação do estudante.

Objetivos Gerais

- Ampliar o conhecimento para que o educando tenha maior compreensão do mundo em que vive; das relações entre natureza/homem/trabalho; e da sociedade, tornando-o crítico e agindo como agente de transformação.- Contribuir para que o educando compreenda a formação do Espaço Geográfico, levando-o a refletir sobre a importância da superfície terrestre para o ser humano e sobre as in-ter-relações no espaço natural e a ação humana local e global numa transformação socio-cultural.- Possibilitar estudo sobre o Espaço Geográfico global, bem como estudos continentais e regionais, com e a partir de recortes temáticos mais complexos, para que o aluno compre-enda a formação do espaço geográfico mundial, ampliando o seu domínio de leitura e inter -

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pretação cartográfica, por meio da análise, estabelecendo relações de ordem, de contradi-ção e de complementaridade dos processos naturais, sociais, políticos e econômicos.

Fundamentos Teórico-Metodológicos

Para o ensino de Geografia, o professor deve assumir uma postura investigativa de pesquisa, numa perspectiva crítica onde algumas perguntas (Onde? Como? Por quê? e Qual?) devem orientar o pensamento geográfico e o seu trabalho tendo em vista sua função enquanto agente transformador do ensino e da escola e consequentemente da sociedade. O ensino de Geografia deve assumir o quadro conceitual das abordagens críticas dessa disciplina, que propõem a análise dos conflitos e contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um determinado espaço.

Na abordagem dos conteúdos serão utilizados recursos didáticos e tecnológicos, tais como: material impresso (livro didático, textos complementares, revistas, jornais e outros), imagens (mapas, gráficos, tabelas, fotos), visitas de campo e tecnologias, como: TV, DVD, pendrive, computador e outros.

Com uma educação que contemple a heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e a complexidade do mundo atual em que a velocidade dos deslocamentos de indivíduos, de instituições e de capitais seja uma realidade.

Enfim, esse trabalho deve possibilitar aos alunos conhecimentos específicos da geografia, com os quais o educando possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem, conscientes das relações socioespaciais de seu tempo.

Conteúdos Estruturantes e Básicos

Dimensão econômica do espaço geográfico;Dimensão socioambiental do espaço geográfico;Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;Dimensão política do espaço Geográfico;

1° ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

A formação e transformação das paisagens. - Conceitos de lugar, espaço geográfico e paisagem; - A escala geológica do tempo. - Mudanças no meio ambiente.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção. - A forma e a função das paisagens; - Erosão; - Desertificação; - Catástrofes Naturais

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A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço geográfico. - Os lugares como objetos de consumo. - O espaço urbano e o início das favelas;

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais. - A estrutura da Terra; - A origem dos continentes; - A formação do espaço natural: a dinâmica interna e externa da Terra, placas tectônicas e estrutura geológica; - A água – fontes, uso, poluição e conflito. - O uso de energia no mundo.

A revolução técnico-cientifico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. - O papel das transnacionais; - Sociedade de consumo;

O espaço em rede: A circulação de mão-de-obra, do capital das mercadorias e das informações. - Revolução Industrial; - Fábrica global; - A globalização enquanto um movimento contínuo de fluxos;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. - Nacionalismo, separatismo e minorias étnicas.

As implicações socioespaciais do processo de mundialização. - Principais conflitos mundiais; - Blocos econômicos;

O espaço rural e a modernização da agricultura. - A agricultura, a pecuária e os sistemas agrários. - Modernização da agricultura. - Ocupação da terra pela agropecuária no Brasil; - A agricultura e a pecuária no Brasil:estrutura fundiária;

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista. - A importância econômica da agricultura; - A subordinação do campo à cidade;

2° ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico. - A ocupação territorial do Brasil; - A evolução da atividade industrial no mundo e no Brasil;

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

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- O uso da energia no mundo: petróleo, a energia elétrica, bioenergia, biodiesel, energia eólica e solar.

A revolução técnico-cientifico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção. - A localização industrial no Brasil (distribuição espacial);

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração; - Os lugares participando de redes; - A informática e a Nova Economia;

A circulação de mão-de-obra, do capital das mercadorias e das informações. - O capitalismo e a divisão internacional do trabalho (DIT); - A globalização (empresas globais, a revolução técnica cientifica e movimentação do capital);

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios. - O território brasileiro: posição geográfica, territorialidade e fronteiras; - Surgimento e consolidação do Estado do Paraná;

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente. - Urbanização e crescimento urbano: metrópoles, megalópoles e mega cidades.

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. - Características e crescimento demográfico: população mundial e do Brasil;

Os movimentos migratórios e suas motivações. - Brasil migrações internas e internacionais;

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural. - A questão afro-brasileira e indígena no Brasil; - Diversidade cultural e étnica da população mundial;

O comercio e as implicações socioespaciais. - O comércio multilateral e os blocos regionais; - O comércio exterior brasileiro;

As diversas regionalizações do espaço geográfico. - Expansão das fronteiras e as diferentes regionalizações do Brasil;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado. - Questão territorial e conflitos mundiais;

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Avaliação

A avaliação é uma das formas utilizadas para que o professor possa avaliar a sua metodologia e o nível de compreensão dos conteúdos específicos trabalhados com os alunos em um determinado período.

Os alunos devem ser avaliados de diversas maneiras onde contemplem várias formas de comunicação, ou seja, as avaliações devem contemplar a escrita, a oralidade, de forma diagnostica e que esteja presente as diferentes práticas pedagógicas, tais como: leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura cartográficas, pesquisas bibliográficas, aulas de campo, seminários, provas escritas e orais. A avaliação com a proposta formativa onde o aluno saiba claramente como está sendo avaliado e que o professor também possa avaliar o trabalho que desenvolveu, podendo assim, rever sua prática pedagógica, objetivando melhor qualidade no processo de ensino aprendizagem.

Referências

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de. RIGOLIN,Tércio Barbosa. Geografia, novo Ensino Médio - volume único. São Paulo: Ática, 2005.

ALMEIDA, Rosângela Doin de PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino e representação.12. ed. São Paulo: contexto, 2002.

CIGOLINI, Adilar, MELLO, Laércio de LOPES, Nelci. Paraná: quadro natural, transformação, transformações territoriais e economia. 2 ed. São Paulo: Saraiva 2001.

CORREA,R. L Região e Organização Espacial. São Paulo Ática, 1986.

CORREA, R. L. O espaço urbano, São Paulo. Ática 1989.

KRAJEWSKI,A. C. GUIMARÃES, R. B e RIBEIRO, W. C. Geografia Pesquisa e ação. Volume único, 2 ed. São Paulo: moderna 2003.

LUCCI, Elian Alabi, BRANCO, Anselmo Lazaro, MENDONÇA, Claudio. Geografia Geral e do Brasil – Ensino Médio. Volume único, 3 ed. São Paulo: Saraiva 2005.

MAACK, R. Geografia física do estado do Paraná, Curitiba: Imprensa Oficial, 2002.

SCHIMIDT, Roberto. Você e a meteorologia, acertos, erros e dicas. Porto Alegre: Sagra: Luzzatto, 1994.

Geografia, Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008

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12.2.7 História

Justificativa

A História tem como objetivo de estudos os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, com respectiva significação atribuída pelos sujeitos, bem como as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local.

Concebendo o conhecimento histórico como algo produzido, entendeu-se que na produção do conhecimento existem varias explicações e ou interpretações para um mesmo fato, dependendo do método de pesquisa que o historiador adotou para problematizar o passado e os documentos utilizados. Isso pode ser o observado nas diferentes abordagens curriculares que historicamente marcam o ensino da disciplina de história.

Ao revisitar o ensino de História no Brasil, percebe-se que a narrativa histórica produzida, desde a sua instituição como disciplina escolar em 1.837 com a criação do Colégio D. Pedro II, é predominantemente tradicional, pautada na valorização da história política e econômica, linear, factual, personificada em heróis e que excluiu a participação de outros sujeitos. Limitada a descrição de causas e conseqüências, não problematiza a construção do processo histórico, uma vez que a história é tida como verdade a ser transmitida pelo professor e memorizada pelos alunos. Nessa concepção, a contribuição que o ensino da História traz é a formação de uma consciência histórica tradicional, a partir da qual o aluno compreende a dimensão temporal como permanência das experiências relativas aos modelos de vida e de cultura do passado.

Apesar de algumas reestruturações, essa concepção do ensino de história de manteve quase inalterada até quase o final do século. Em 1.990 a SEED do Estado do Paraná tentou alterar essa visão tradicional aproximando a produção acadêmica de história ao ensino dessa disciplina, fundamentada na pedagogia histórico-crítica que valorizava as ações dos sujeitos, o estudo da produção do conhecimento histórico, das fontes e das temporalidades. Entretanto, essa tentativa apresentou limitações devido à definição de uma listagem de conteúdos que se contrapunham, em vários aspectos, à proposta teórico-metodológica apresentada, bem como pela ausência de uma formação continuada dos professores.

Outra tentativa frustrada foi a tentativa pelo ministério da Educação entre os anos de 1.997 e 1.999, quando foi divulgado os Parâmetros Curriculares nacionais para o Ensino Fundamental e Médio. No Currículo de História os PCN indicavam uma preocupação de formar cidadãos preparados para as exigências cientifico tecnológicas da sociedade contemporânea, os conteúdos de história se tornaram meios para aquisição de competências de habilidades. A disciplina de História foi apresentada de forma pragmática, co0m a função de resolver problemas imediatos, isto é, uma visão presentista da História. Como inovação os PCN traziam uma historiografia atualizada que procurava aproximar o ensino da pesquisa em história de modo a superar o ensino tradicional. Novamente a superação não se deu pela falta de capacitação continuada dos professores e pela não conexão dos conteúdos de referencia cognitivista e psicológica à historiografia proposta.

Buscando definitivamente romper com a concepção tradicional do ensino de história, a partir de 2.003, a SEED do Estado do Paraná promoveu a elaboração das Diretrizes Curriculares para o Ensino de História, contando efetivamente com a participação dos professores da rede, e também, dos pesquisadores acadêmicos, visando uma aproximação entre a pesquisa acadêmica e o ensino de História. Com o objetivo de propiciar aos alunos a formação da Consciência Histórica, as Diretrizes Curriculares de História optou como referencial teórico as contribuições das seguintes correntes: Nova História, Nova História Cultural e Nova Esquerda Inglesa (contribuições estas apresentadas na fundamentação teórica).

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Enfim, se antes a narrativa histórica produzida justificada o modelo de nação brasileira, vista como extensão da História da Europa Ocidental, o currículo oficial de História tinha como objetivo legitimar os valores aristocráticos, no qual o processo histórico conduzido por lideres excluía a possibilidade das pessoas comuns serem entendidas como sujeitos históricos. Hoje porém, na contribuição da novas Diretrizes, houve a superação de tal concepção, pois a narrativa histórica tem por objetivo contribuir para a formação de um consciência histórica crítica dos alunos, essa nova concepção do ensino de História, trata o conhecimento como resultado de investigação e sistematização de análises sobre o passado de modo a valorizar diferentes sujeitos e suas relações, superando uma visão unilateral dos fatos históricos. Assim, concebendo a História como um conhecimento construído e em constante construção, supera-se a idéia de verdade pronta e acabada, incentivando o papel do professor e do aluno como investigados, fazendo uso dos mais variados tipos de fontes, possibilitando diferentes interpretações.

Objetivos Gerais

O ensino da disciplina de história tem por objetivo levar o aluno conhecer e compreender o conhecimento histórico produzido pelo homem, os aspectos políticos, culturais, econômicos, sociais e as relações humanas em diferentes tempos e espaços, possibilitando ao educando tornar-se atuante na sociedade e que aprenda a respeitar e valorizar a solidariedade entre os homens, o papel de todos os indivíduos na sua construção histórica procurando entender a importância de todos os vestígios do passado e não somente datas, obras e monumentos famosos, visando assim a formação da Consciência Histórica.

Fundamentos Teórico-Metodológicos

O ensino da disciplina de história permite conhecer e compreender conhecimento histórico produzido pelo homem, os aspectos políticos culturais, econômicos, sociais e as relações humanas em diferentes tempos e espaços, tal estudo compreende a pluralidade e diversidade das experiências individuais e coletivas para que o aluno torna-se atuante na sociedade e que aprenda a respeitar e valorizar a solidariedade entre os homens, o papel de todos os indivíduos na sua construção histórica procurando entender a importância de todos os vestígios do passado e não somente datas, obras e monumentos famosos.

A História tem por finalidade a busca da superação das carências humanas fundamentado por meio de um conhecimento constituído por interpretações históricas, sendo estas compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos propondo ações no presente e projetos no futuro. Visando possibilitar ao aluno a construção da Consciência Histórica as Diretrizes Curriculares de História pautou-se em diferentes correntes teóricas, aliando as diferentes contribuições por elas apresentadas:

Contribuições da Nova História: com essa corrente ocorreu a abertura para novos problemas, novas perspectiva teóricas e novos objetivos desenvolvidos, rompendo com uma historicidade linear. Essa proposta historiográfica baseia a historicidade em durações (curta, média e longa), valorizando estruturas que determinam a ação humana (suas relações e transformações), permitindo a construção de contextos espaços-temporais que delimitam os objetivos de estudos abordados sem ter a obrigação de seguir a linha do tempo seqüencial.

Contribuições da Nova História Cultural: os teóricos dessa corrente preocupam-se com a valorização das ações e concepções do mundo dos sujeitos, das classes populares

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em seu contexto espaço-temporal (micro história). Contribuem também através da introdução de novas temporalidades, nas formas de constituição do pensamento histórico, a partir do momento em que novos e múltiplos sujeitos, com seus respectivos pontos de vistas foram introduzidos nas análises historiográficas. Sua contribuição para a construção do conhecimento histórico ainda se faz pela diversificação de documentos, como imagens, canções, objetos arqueológicos, entre outros.

Contribuições da Nova Esquerda Inglesa: essa teoria supera a racionalidade histórica linear ligada ao marxismo clássico e nos modos de produção, privilegiando as ações dos múltiplos sujeitos nas construção das formações sócios históricas. Pautam seus estudos na experiência do historiador, na dimensão social e investigativa, possibilitando novos questionamentos sobre o passado, a partir do momento que forem surgindo novos métodos de pesquisas históricas. Também defendem uma concepção de história baseada na experiência do passado de homens e mulheres e sua relação dialética com a produção material, valorizando as possibilidades de luta e transformação social e a construção de novos projetos de futuro.

Quanto à organização do Currículo, as Diretrizes de História tem como referência os Conteúdos Estruturantes, entendidos como saberes que aproximam e organizam os campos da História e seus objetivos. Os Conteúdos Estruturantes Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais se articulam a partir das categorias de análise de espaço e tempo, possibilitando os mais variados recortes temporais. Considerando ainda, que o estudo das relações humanas do passado parta de problematizações feitas no presente, a História, permite que professor e aluno defina as marcas temporais que balizam seu estudo, superando as periodizações tradicionais quadripartite da História, priorizando o estudo por temas. A História por temas ainda permite que conteúdos antes excluídos ganhem sua devida prioridade, conforme estabelece a Lei 10.639/2003, que torna obrigatório o estudo da “História e Cultura Africana e Afro-brasileira”, a Lei 11.645/2008, que estabelece a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-brasileira e Indígena”, bem como supri a carência de temas da História Local, a História do Paraná e a História da América.

O trabalho pedagógico tem por finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso ocorre de acordo com métodos de investigação histórica escolhida pelo professor como: narrativas históricas, documentos históricos disponíveis, as imagens, livros, jornais, fotografias, pinturas, gravuras, museus, relatos, filmes, músicas, objetos materiais e os mais diversos documentos escritos são tornados como vestígios do passado, assim, esses documentos podem ser transformados em materiais didáticos de grande valor na constituição do conhecimento histórico.

Para que o aluno compreenda como se dá a construção do conhecimento histórico o trabalho pedagógico será organizado por meio do trabalho com vestígios e fontes históricas diversas, pela fundamentação da historiografia anteriormente mencionada, pela problematização do conteúdo/tema e pela organização das interpretações por meio de narrativas. A história temática proposta para o Ensino Médio, supera a impossibilidade de ensinar “toda a história da humanidade” e possibilita a articulação entre os conteúdos básicos/temas e os Conteúdos Estruturantes, ampliando a percepção do estudante sobre um determinado contexto histórico, sua ação e relação de distinção entre o passado e presente.

A abordagem metodológica do ensino de história no ensino médio propõe-se que os conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com a história mundial. O encaminhamento metodológico tomará como ponto de partida o conhecimento prévio do aluno que, fomentado pela problematização, colocará o mesmo em contato com as diferentes produções e documentos históricos que, ao agir como pesquisador, formará sua consciência histórica.

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A consciência histórica se caracteriza pela percepção das experiências do passado dos seres humanos e realiza-se por interpretações feitas no presente á luz de uma expectativa de futuro. Nesse sentido, as noções de tempo e espaço devem compor os procedimentos metodológicos, pois articulados aos Conteúdos Estruturantes, possibilitam a delimitação e a contextualização das relações humanas a serem problematizadas.

Finalmente, para possibilitar ao aluno apropriação do conhecimento histórico e a forma como os mesmos são construídos se lançará de recursos didáticos e tecnológicos, tais como: documentos históricos (escritos, visuais, sonoros, orais e de cultura material), interpretações históricas de diferentes livros didáticos, pesquisas em material retirados da internet, filmes, documentários, produções locais, legislações, imagem televisiva e outros meios de comunicação, mapas, gráficos, entre outros.

Conteúdos Estruturantes, Básicos e Específicos

Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar. Relações Culturais, Relações de Trabalho, Relações de Poder, sendo que estes conteúdos apontam para as ações e relações humanas que constituem o processo histórico. Nas Diretrizes, as Relações Culturais, de Trabalho e as Relações de Poder são considerados recortes desse processo histórico. A partir dos Conteúdos Estruturantes se desdobram os conteúdos Básicos, conhecimentos fundamentais para a formação conceitual e, quando necessário serão desdobrados em Conteúdos Específicos, selecionados para o entendimento do tema.

1° ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Relações de TrabalhoRelações de Poder Relações Culturais

O ESTUDO DA HISTÓRIA- objeto de estudo da história;- fontes;- tempo e espaço (periodizações);- calendários;- recortes temáticos;- origem do homem (teoria evolucionista e criacionista)

TRABALHO ESCRAVO, SERVIL, ASSALARIADO E LIVRE:- conceito trabalho;- a organização do trabalho nas sociedades primitivas;- o trabalho escravo do mundo antigo;- a sociedade feudal e o trabalho servil;- o mundo do trabalho nas sociedades pré-colombianas.

- as relações de trabalho nas sociedades Incas, Astecas e Maias.- o trabalho escravo e o trabalho livre no Brasil.

- Escravidão Indígena;- Escravidão Africana;

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- Relações de trabalho no Paraná.- a construção do trabalho assalariado:

- relação trabalho/salário;- o trabalho artesanal da Idade Média;- tarefeiro assalariado na modernidade;- a manufatura;- o sistema de fábricas;- a organização do tempo do trabalho;- trabalho infantil;- trabalho feminino.

CULTURA E RELIGIOSIDADE- a origem do povo americano e suas culturas. - o império Bizantino e a organização da Igreja Ortodoxa.- domínio cultural da igreja Católica na sociedade feudal.- Renascimento.- reforma protestante.- religião e cultura Afro-brasileira.

2° ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Relações de TrabalhoRelações de Poder Relações Culturais

URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO- o renascimento urbano da Europa medieval:

- estruturação do comércio;- centralização do poder;- monopólio religioso católico e movimentos protestantes;

- a organização das cidades européias no contexto da revolução industrial:- o deslocamento da população do campo para a cidade;- a organização da produção nas cidades;- moradia e condições de vida nas cidades industriais;- organização dos trabalhadores.

- urbanização e industrialização no Brasil:- urbanização e produção açucareira;- a urbanização e a mineração;- modernização urbana no Império;- desenvolvimento industrial e urbanização no século XIX.

- urbanização e industrialização no Paraná.

MOVIMENTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E CULTURAIS E AS GUERRAS E REVOLUÇÕES:- Iluminismo;- Guerras e Revoluções democrático-liberais:

- revolução Inglesa;- revolução francesa;- independência norte-americana.

- a América portuguesa e as revoltas pela Independência do Brasil:- inconfidência mineira;- conjuração baiana;

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- revolução pernambucana.- o processo de independência:

- Brasil sede do governo português;- organização do governo;- constituição de 1824.

- movimento de resistência no Brasil Imperial.

3° ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Relações de TrabalhoRelações de Poder Relações Culturais

O ESTADO E AS RELAÇÕES DE PODER- as disputas de poder no contexto da Revolução Industrial:

- liberalismo econômico;- neocolonialismo e ou imperialismo.

- as grandes guerras e revoluções no século XX- primeira guerra mundial;- revoluções socialistas;- segunda guerra mundial;- o mundo bipolarizado: Guerra Fria.

- a república no Brasil:- organização no poder no contexto da cafeicultura e no início da industrialização;- Getúlio Vargas no poder;- governos populistas;- o golpe de 1964 e a militarização da sociedade;- redemocratização e Brasil na atualidade.

OS SUJEITOS E AS REVOLUÇÕES- a organização operaria e industrialização no Brasil;- movimento operário e cultural da década de 20;- a Constituição de 1934 e os direitos trabalhistas;- estado e sociedade no período populista;- a resistência contra os militares;- movimentos sociais do final do século XX:

- luta pela terra em diferentes lugares do mundo;- os sem-terra no Brasil;- o movimento feminista;- a revolução jovem;- movimento Hippie;- o Rap e o movimento Hip Hop;- movimento negro no mundo;- movimentos sociais e agrários no Paraná;- história e cultura afro-brasileira e africana;- remanescente de Quilombo sua cultura material e imaterial;- o movimento negro no Brasil;- movimento das Diretas Já;- questão indígena no Paraná.

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- globalização;- África e Ásia: descolonização e conflitos regionais;- a urbanização e industrialização do Paraná;- patrimônio paranaense.

Avaliação

A avaliação deverá ser diagnosticada e continua, considerando o conhecimento prévio do aluno, sendo a parte de um processo pedagógico, onde faz-se necessário o diálogo a cerca de questões relativas aos critérios e a sua função, seja ela de forma individual ou coletiva.

Portanto, aprendizado e avaliação devem ser compreendidos como fenômenos compartilhados, contínuos, processual e diversificado, propiciando uma analise critica das praticas, podendo ser retomada e reorganizadas pelo professore e pelos alunos.

Obedecendo esse caráter diagnostico, a avaliação não deve mensurar simplesmente fatos ou conceitos assimilados, mas deve possibilitar o professor avaliar o seu próprio desempenho, refletindo sobre as intervenções didáticas e outras possibilidades de como atuar no processo de aprendizagem dos alunos.

Na área de história, o processo de avaliação deve considerar a capacidade do aluno de distinguir diferenças, semelhanças e permanências entre as diversas culturas, entre as relações de trabalho e de poder nas diferentes sociedades e, também, a capacidade de organizar os conceitos aprendidos e de expressá-los nas mais variadas situações do seu cotidiano.

A avaliação do processo ensino/aprendizagem terá como estratégia de verificação:Provas objetivas e subjetivas;Leitura de imagens iconográficas;Trabalhos científicos;Produção de textos;Relatórios;Seminários;Análise de documentos;Dramatização;Produção de slides;Fichamentos;Resenhas;Leituras e interpretação de mapas;Confecção de cartazes e painéis, entre outros.

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Referências

AZEVEDO, Gislaine Campos; SERIACOI, Reinaldo. História. 1ª Ed. São Paulo: Atica, 2005

DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA. Curitiba: SEED – PR, 2008.

HISTÓRIA/vários autores. – Curitiba: SEED – PR – p.376,2008.

MOTA, Myriam Becho. BRAICK, Patrícia Ramos. HISTÓRIA das cavernas ao terceiro milênio. Moderna: São Paulo, 2005

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12.2.8 Língua Portuguesa

Justificativa

O ensino de Língua Portuguesa reforça a importância da formação de um cidadão consciente de seu papel na sociedade. Dessa forma contribui com o desenvolvimento de um trabalho pautado na análise do discurso como prática social. É nos processos educativos, notadamente nas aulas de Língua Materna, que o estudante brasileiro tem a oportunidade de aprimoramento de sua competência linguística, de forma a garantir uma inserção ativa e crítica na sociedade.

O trabalho com esta disciplina contribui para a formação de um indivíduo consciente e capaz no uso da língua e de suas particularidades em função da situação comunicativa, bem como de um leitor que consiga ultrapassar os limites da leitura superficial do texto, sendo capaz de reconhecer o diálogo existente entre as produções literárias, articular a leitura com o seu momento e, pelo texto, compreender o momento histórico da sua publicação.

Para tanto, o trabalho com a Língua aponta para a inclusão dos saberes necessários à utilização da norma padrão e acesso aos conhecimentos com multiplicidade de uso da linguagem a fim de que se constituam como ferramentas básicas no aprimoramento das aptidões linguísticas dos estudantes.

Nesse sentido, o ensino de Língua Materna propicia aos alunos a participação em diferentes práticas sociais que utilizam a leitura, a escrita e a oralidade com a finalidade de inseri-los de forma participativa e com poder de decisão nas diversas esferas de interação.

Objetivos

Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva nas diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na disciplina de Língua, busca:

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e proporcionar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do contexto de produção;

Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno amplie seus conhecimentos linguístico-discursivos;

Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;

Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais e apropriar-se, também, da norma padrão.

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1º ano 2º ano 3º ano

Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos

Gêneros Discursivos

Resumo;Relato;*11 Conto;23. Crônica;• Bilhete;• Carta pessoal;

Leitura

- Conteúdo temático;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Intencionalidade;- Argumentos do texto;- Contexto de produção;- Intertextualidade;- Vozes sociais presentes

no texto;- Discurso ideológico

presente no texto;- Elementos composicionais

do gênero;- Contexto de produção da

obra literária;- Marcas

linguísticas:coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto; pontuação; recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

- Progressão referencial;- Partículas conectivas do

texto;- Relação de causa e

consequência entre partes e elementos do texto;

- Semântica:-operadores argumentativos;-modalizadores;

- Figuras de linguagem.

Escritai) Conteúdo temático;j) Interlocutor;k) Finalidade do texto;l) Intencionalidade;m) Informatividade;n) Contexto de produção;o) Intertextualidade;p) Referência textual;q) Vozes sociais presentes

no texto;r) Elementos composicionais

Gêneros Discursivos

8. Texto instrucional;3- Texto dissertativo;d) Notícia;- Reportagem;13- Resposta de questão

interpretativa-argumentativa.

Leitura

- Conteúdo temático;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Intencionalidade;- Argumentos do texto;- Contexto de produção;- Intertextualidade;- Vozes sociais presentes

no texto;- Discurso ideológico

presente no texto;- Elementos composicionais

do gênero;- Contexto de produção da

obra literária;- Progressão referencial;- Partículas conectivas do

texto;- Semântica:

-operadores argumentativos;-modalizadores;

Escrita• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Referência textual;• Vozes sociais presentes

no texto;• Ideologia presente no

texto;• Elementos composicionais

do gênero;• Progressão referencial;• Semântica:

-operadores argumentativos;-modalizadores;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função

Gêneros Discursivos

a) Artigo de Opinião;- Carta Argumentativa: - carta de reclamação, 1- carta réplica, • carta do leitor.10 Fábula.

Leitura

- Conteúdo temático;- Interlocutor;- Finalidade do texto;- Intencionalidade;- Argumentos do texto;- Contexto de produção;- Intertextualidade;- Vozes sociais presentes

no texto;- Discurso ideológico

presente no texto;- Elementos composicionais

do gênero;- Contexto de produção da

obra literária;- Marcas

linguísticas:coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto; pontuação; recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

- Progressão referencial;- Partículas conectivas do

texto;- Relação de causa e

consequência entre partes e elementos do texto;

- Semântica:-operadores argumentativos;-modalizadores;

Escrita• Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade;• Contexto de produção;• Intertextualidade;• Referência textual;• Vozes sociais presentes

no texto;

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do gênero;s) Progressão referencial;t) Relação de causa e

consequência entre partes e elementos do texto;

u) Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto; pontuação; recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

v) Variação linguística;w) Função da linguagem;x) Formação das palavras;y) Sentido literal e sentido

figurado;z) Figuras de linguagem.

Oralidade2- Conteúdo temático;3- Finalidade;4- Intencionalidade;5- Papel do locutor e

interlocutor;6- Elementos linguísticos:

entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas...;

7- Adequação do discurso ao gênero;

8- Turnos de fala;9- Variações linguísticas

(lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

10- Elementos semânticos;11- Adequação da fala ao

contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

12- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Literatura

- Texto literário;- Os gêneros literários;- Trovadorismo;- Classicismo;- Barroco e Arcadismo.

das classes gramaticais no texto; pontuação; recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Sintaxe de regência.• Classes de palavras;• Sintaxe: o estudo das

relações entre as palavras;

• Termos essenciais, integrantes e acessórios da oração.

Oralidade• Conteúdo temático;• Finalidade;• Intencionalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e

interlocutor;• Elementos linguísticos:

entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;• Variações linguísticas

(lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao

contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Literatura

i) Romantismo;j) Romantismo no Brasil;k) Realismo e naturalismo;l) Parnasianismo e

simbolismo.

• Ideologia presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Progressão referencial;• Relação de causa e

consequência entre partes e elementos do texto;

• Semântica:-operadores argumentativos;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto; pontuação; recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Orações coordenadas;• Orações subordinadas;• Concordância nominal e

verbal;• Regência nominal e verba.

Oralidade• Conteúdo temático;• Finalidade;• Intencionalidade;• Argumentos;• Papel do locutor e

interlocutor;• Elementos linguísticos:

entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;• Variações linguísticas

(lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao

contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Literatura

• Pré-modernismo;• Vanguardas Européias;• Modernismo em Portugal;• Modernismo no Brasil.

Em todos os textos e conteúdos selecionados será observada a obrigatoriedade do trabalho com a Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena.

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Encaminhamento Metodológico

Assumir uma concepção de linguagem como forma de interação no processo ensino e aprendizagem requer possibilitar aos aprendizes o desenvolvimento de sua competência em relação à linguagem a fim de alcançarem o grau de instrução necessário para realmente exercer a cidadania.

A apropriação da linguagem como forma de interação com o outro e com a própria linguagem, por isso o trabalho com a Língua Portuguesa no Ensino Fundamental enfatiza a diversidade de textos, tanto para as atividades de leitura, quanto para as propostas de atividades orais e escritas, objetivando criar condições para que os aprendizes interajam com diferentes discursos e aprimorem sua competência linguística.

A prática frequente de leitura dos mais diferentes textos que circulam em nossa sociedade é condição imprescindível para que o aluno constitua como crítico. Nesse sentido, procurar-se-á oferecer incentivos e meios para que os aprendizes leiam textos de diferentes gêneros.

A perspectiva teórica que norteia a proposta a ser desenvolvida coloca ensino de língua centrado no texto.

Dessa maneira, os alunos devem receber orientações linguísticas adequadas no espaço da sala de aula, com condições pedagógicas favoráveis a situações e aprendizagem.

Em relação à língua oral pretende-se mostrar ao aluno que esta, em alguns pontos, se assemelha a escrita, mas em outros pontos, diverge. Portanto, é papel da escola promover o ensino/aprendizagem dessa modalidade por meio da reflexão linguística, a fim de que o aluno seja capaz de aprimorar as suas competências linguísticas, atingindo verdadeiramente o letramento almejado pela escola.

As propostas de produção escrita enfatizarão as condições nas quais esses textos são produzidos: o aluno deve ter o que dizer, para quem e para que, de modo a poder definir como dizer. Estando essas características claras para o aluno, ele terá o momento de planejar, escrever, revisar e rescrever seus textos.

No momento da rescrita, o professor agirá como mediador ao fazer intervenções necessárias para que o aluno possa aplicar e refletir sobre o conhecimento linguístico para resolvê-lo, acrescentando, retirando, deslocando ou substituindo parte do texto.

É necessário ressaltar a importância do trabalho em grupo dentro de um processo interativo, pois proporciona a troca de conhecimentos através da socialização entre os aprendizes.

O trabalho com recursos de mídia, entre outros, torna-se necessário para o desenvolvimento de práticas pedagógicas que visem a circulação de textos diversos, em diferentes situações de uso da língua, a fim de que o aluno reconheça os textos estudados no uso efetivo do seu cotidiano, da mesma forma, a presença da Literatura nos meios de comunicação e convivência diários.

Avaliação

A avaliação em Língua Portuguesa pressupõe uma clara articulação entre objetivos, práticas metodológicas e instrumentos, articulação que deve estar clara não só para os professores, mas também para os alunos, lembrando que uma das metas da ação pedagógica é viabilizar a autonomia de quem aprende, garantida entre outros fatores, pela interiorização de parâmetros de monitoração das próprias ações. Nesse sentido, a avaliação deve ter uma clara função formativa.

As atividades de avaliação nunca esgotam em si mesmas: elas não servem apenas para cumprir calendário e para dar nota. Elas têm de ser vistas como uma oportunidade de

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reflexão sobre o próprio processo de ensino e seus resultados e não apenas para verificar o rendimento das práticas pedagógicas.

Nesse sentido, a oralidade será avaliada, primeiramente, em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os estudantes empregam no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua resposta ao texto.

Em relação à escrita, o que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. Assim, o texto necessita ser avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais. O aluno precisa posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio texto.

Quanto à literatura, a avaliação acompanhará a ampliação do horizonte de expectativas dos alunos/leitores. A ampliação desses horizontes significa o crescimento do leitor em experiências literárias e aponta para uma postura diferenciada dele diante desse tipo de texto, em confronto com a realidade que o cerca.

Assim, a avaliação em Língua Materna deve ocorrer continuamente em todas as práticas desenvolvidas, de maneira formativa, e não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de etapas de trabalho.

Referências

ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, M. Nogueira; FADEL, Tatiana. Português: língua, literatura, produção de texto.1.ed. São Paulo: Moderna, 2005.

AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura – A formação do leitor, alternativas metodológicas.

ANTUNES, Irandé. Aula de Português encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2004, p.99 – 105.

LAJOLO, Marisa. O texto não é pretexto, in: ZILBERMAN, Regina. Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982, p. 52 – 62.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. SEED/PR, 2008.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. A produção da leitura na escola - -Pesquisas X propostas. São Paulo: ed. Ática, 2005, p.11 – 15; 37 - -41.

SUASSUNA, Lívia. Ensino de língua portuguesa: uma abordagem pragmática. Campinas: Papirus, 1995.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta o ensino de gramática no 1 e 2º graus. São Paulo: Cortêz, 1996.

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12.2.9 Matemática

Justificativa

Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que vieram a compor a matemática conhecida hoje. Os babilônios, por volta de 2000 a C., já mencionavam registros do que classificamos hoje como álgebra elementar. Para Ribnikov (1987), deu – se ai o nascimento da matemática.

Entre os séculos VI e V a C, a civilização grega começa a registrar regras, princípios lógicos e exatidão de resultados, fazendo assim com que emergisse o conhecimento matemático e a valorização do ensino da leitura e escrita na formação da aristocracia.

A concepção de abstração, tentativa de justificar a existência de uma ordem universal e imutável tanto na natureza como na sociedade ex. Origem do Mundo estabeleceu para o ensino da disciplina de matemática uma base racional que permaneceu até o século XVII D. C. Nesse período aconteceu a sistematização das matemáticas, ou seja, desenvolveram – se a aritmética, a geometria, a álgebra e a trigonometria (RIBNIKOV, 1987).

Desde o final do século XVI ao início do século XIX, o ensino da matemática, foi desdobrado em aritmética, geometria, álgebra e trigonometria, contribui para formar engenheiros, geógrafos e topógrafos que trabalhariam em minas, aberturas de estradas, construções de portos, canais, pontes, calçadas e preparar jovens para a prática da guerra.

No final do século XIX e início do século XX, o ensino da matemática foi discutido em encontros internacionais, nos quais se elaboraram propostas pedagógicas que contribuíram para legitimar a Matemática como disciplina escolar e para vincular seu ensino como ideais e as exigências advindas das transformações sociais e econômicas dos últimos séculos.

O ensino da Matemática, contribui para as transformações sociais não apenas por meio da socialização do conteúdo matemático, mas também por meio de uma dimensão política que é intríseca a essa socialização. Desta maneira, o ensino da matemática tratará a construção do conhecimento matemático, por meio de uma visão histórico em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias.

É necessário que o processo de ensino aprendizagem em Matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à matemática, possibilitando ao estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.

A matemática, base de quase todas as áreas do conhecimento e dotada de uma estrutura que permite desenvolver o nível cognitivo e criativo, tem sua utilização defendida, nos mais diversos graus de escolaridade, como meio para fazer emergir essa habilidade em criar, resolver problemas, modelar, podendo formar no aluno a capacidade de resolver problemas significativos, gerando hábitos de investigação, proporcionando confiança e desprendimento para analisar e enfrentar situações novas, propiciando a formação de uma visão ampla e científica da realidade, a percepção da beleza e da harmonia, o desenvolvimento da criatividade e de outras capacidades pessoais.

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Objetivos Gerais

O ensino de matemática tem a finalidade de levar o aluno a compreender os conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas que permitam o desenvolvimento de estudos posteriores, desenvolvendo as capacidades de raciocínio, resolução de problemas e de comunicação.

Apropriar se de conhecimentos matemáticos em situações diversas valorizando as informações provenientes de diferentes fontes e utilizando ferramentas matemáticas para uma formação, engajando – o no mundo do trabalho, nas relações sociais, culturais e políticas.

Metodologia

Para atingir os objetivos esperados com a disciplina de matemática serão utilizadas diferentes metodologias, visando sempre atender as necessidades do aluno. Como propostas metodológicas podemos destacar: a resolução de problemas, onde o aluno terá oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos já adquiridos em novas situações de modo a resolver a questão proposta.

A Etnomatemática valoriza a história dos estudantes através reconhecimento e respeito a suas raízes culturais tais como: a indígena, a afro descendente, a do campo, etc. O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem conhecimento matemático desenvolvendo um relacionamento entre o ambiente do indivíduo e as relações de produção e trabalho, vinculando manifestações culturais como a arte e religião.

A Modelagem Matemática utiliza-se de problemas reais do meio social e cultural vivenciados pelo aluno para transforma-los em problemas matemáticos, fazendo com que os alunos os resolvam interpretando suas soluções na linguagem do mundo real. O trabalho pedagógico com a modelagem matemática possibilita a intervenção dos alunos nos problemas reais do meio social e cultural em que vive, por isso, contribui para sua formação critica.

O trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender valoriza o processo de produção do conhecimento do aluno. Seu uso tem auxiliado o processo pedagógico ao utilizar os aplicativos informáticos. Os recursos tecnológicos como software, televisão, aplicativos da Internet, entre outros, tem favorecido as experimentações matemáticas, o surgimento de novos conceitos, novas teorias, potencializando formas de resolução de problemas.

A História da Matemática também pode servir de auxílio na metodologia de ensino, pois se trabalha com a compreensão da natureza da Matemática e sua relevância na vida da humanidade. A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época, ou seja, a história da matemática auxilia a compreensão dos conceitos matemáticos.

As investigações matemáticas, contribuem para uma melhor compreensão do conteúdo de matemática, pois o aluno é motivado a agir como um matemático porque formula conjecturas a respeito do que esta investigando, sendo que na investigação formulamos questões que nos interessam, para as quais não temos respostas prontas.

Considera-se também como parte integrante da metodologia a utilização de todos os recursos disponíveis como trabalhos individuais e em grupo, pesquisas bibliográficas, aula expositiva dialogada, entre outros, enfatizando o relacionamento de respeito entre os alunos, onde todos possam se sentir sujeitos participantes no processo de aprendizagem.

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Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos da disciplina, considerados fundamentais para sua compreensão. Os conteúdos estruturantes propostos para a Educação Básica são: Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias, Funções e Tratamento da Informação. Os conteúdos básicos são os conhecimentos fundamentais para cada série considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes.

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

•Números e Álgebra•Geometrias• Funções

CONTEÚDOS BÁSICOS

- Representação dos conjuntos - Operações com conjuntos- Reta numérica real

- Sistema de coordenador cartesianos

GEOMETRIA

- Triângulos- Ângulos de um triângulo

- Somas dos ângulos internos de um triângulo- A trigonometria no triângulo retângulo

- Razões trigonométricas no triângulo retângulo- Relações trigonométricas e os triângulos qualquer

- Lei dos senos- Lei dos cose nos

- Operações com arcos FUNÇÕES

- Introdução- Definição de função- Função a fim- Função quadrática- Gráfico de uma função quadrática- A parábola e os eixos coordenados- O vértice de uma parábola- Função exponencial- Função logarítmica- Função modular

- Funções trigonométricas

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TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Noções de estatísticas - Análise combinatória probabilidade

MATEMÁTICA FINANCEIRA

- Proporções- Divisão proporcional- Regra de três simples

- Juros simples

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Números e álgebra- Tratamento da Informação- Grandezas e medidas

CONTEÚDOS BÁSICOS

PROGRESSÃO ARITMÉTICA

- Seqüências - Termo geral

- Soma dos termos de uma P.A

PROGRESSÃO GEOMÉTRICA

- Termo geral - Soma dos termos de uma

GEOMETRIA

- Conceitos primitivos e alguns postulados- Posições entre retas- Posições entre retas e plano- Posições entre planos- Perpendicularismo- Perpendicularismo de reta e plano- Perpendicularismo entre planos- Poliedros- Prismas

- Cilindro

MATRIZES

- Definição

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- Representação- Modelo de uma matriz geral- Tipos de matrizes- Matriz transposta- Igualdade de matrizes- Operações com matrizes- Matriz inversa

DETERMINANTES

- Coefator de um determinante - Teorema de Loplace - Regra de Sorrus - Determinante de uma matriz quadrada de ordem maior

SISTEMA FINANCEIRO

- Sistema de equações lineares- Relação de um sistema linear-escalonamento

- Sistemas lineares e determinantes

PIRÂMIDES, CONES E ESFERAS

- Elementos- Área da superfície- Volume- Sólidas, inscritas e circunscritas.

ESTATÍSTICA

- Medidas de tendência central- Médias- Mediana- Moda

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Geometria- Trigonometria- Função- Números e álgebra- Tratamento da informação

CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS COMPLEXOS

- Igualdades de números complexos.- Adição e multiplicação.

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- Revisão- O plano complexo.- Módulo de um número complexo

GEOMETRIA ANALÍTICA

- Distancia entre dois pontos.- Ponto médio de um regimento.- Equação da reta.- Equação da reta por dois pontos.- Coeficiente angular de uma reta.- Equação reduzida de uma reta.- Angulo entre duas retas.- Condições de paralelismo e Perpendicularismo.- Distancia de ponto à reta.- Circunferência.- Equação reduzida de circunferência.- Equação geral da circunferência.

POLINÔMIOS

- Grau de um polinômio - Vedar número de um polinômio

- Identidade de polinômios- Adição e multiplicação de polinômios- Multiplicação de polinômios- Revisão de polinômios- Equação algébricas

ESTATÍSTICA

- Medidas de dispersão

Avaliação

A avaliação no ensino de Matemática deve contemplar diferentes momentos do processo de ensino e aprendizagem, servindo assim como instrumento para orientar a prática do professor possibilitando aos alunos analisar o seu desempenho na disciplina.

Cabe ao professor de matemática a responsabilidade pela formação educacional e social do educando, para tanto, a avaliação deixa de ser usada somente como instrumento de aprovação ou reprovação, e assume um caráter formativo que favoreça o processo pessoal e a autonomia do aluno, integrada ao processo de ensino/aprendizagem, permitindo que o aluno esteja inserido em um contexto sociocultural onde estimule a participação e responsabilidade social na realidade em que vive, fazendo uso das tecnologias, não somente como instrumento de aprendizagem, mas sim como ferramenta de trabalho e de vida.

A avaliação no ensino de matemática deve contemplar diferentes momento do processo de ensino e aprendizagem, servindo assim e aprendizagem, como instrumento para orientar a prática do professor possibilitando aos alunos analisar o seu desempenho na disciplina. Bem como sua finalidade, é proporcionar aos alunos novas oportunidades

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para aprenderem e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho.De acordo com o que esta proposto no Projeto Político do Colégio, onde consta que

o ato de avaliar é um instrumento de diagnóstico para o professor, para o aluno e para a escola. Deve a avaliação ser uma fonte de subsídio para o professor proporcionando elementos para uma reflexão contínua sobre a prática docente, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem. Para o aluno a avaliação deverá ser entendida como um instrumento de tomada de consciência de suas conquistas e possibilidades para a reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola, a avaliação deve ser entendida como um instrumento de diagnóstico da realidade no sentido de fornecer dados e informações importantes para a tomada de decisões e de ações conjuntas que visem à melhoria de aspectos que influenciam direta ou indiretamente no processo ensino-aprendizagem.

A fim de efetivar a avaliação na disciplina de Matemática, serão usados diversos critérios que deverão apontar para as experiências educativas que são consideradas essenciais para o desenvolvimento e construção do conhecimento.

REFERÊNCIAS

Adição Nova Didática-Matemática Ensino Médio Autor- Adilson Longen - 1º Ed. 2004 - Editora Positivo

- Matemática Ensino Médio- Volume Único - Editora FTD.Autores-Benigno Barreto FilhoCláudio Xavier da Silva

Matemática, Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008

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12.2.10 Química

Justificativa

Um conjunto de ações e procedimentos contribuíram para a elaboração do conhecimento químico desde o século XVII, dentre eles estão, o domínio do fogo, que representa sem dúvida uma das mais antigas descobertas químicas e aquela que revolucionou a vida do homem; e a alquimia onde eles buscavam no elixir da longa vida o que hoje se busca por meio de remédios: melhorar a qualidade de vida e até prolongá-la, além de manipular diversos metais, como o cobre e o ouro.

A Química como ciência teve seu berço na Europa no cenário de desenvolvimento do modo de produção capitalista. Um dos químicos mais influentes da França nesse período foi Antonie Laurent Lavosier que colaborou com a consolidação dessa ciência no século XVIII. A Química ganhou não apenas uma linguagem universal quanto à nomenclatura, mas também, quanto aos seus conceitos fundamentais.

Estando, a Química presente em todo o processo de desenvolvimento político, econômico e sócio – cultural das civilizações, as descobertas científicas ao longo da historio contribuíram para a construção da Química como disciplina escolar.

No Brasil, as primeiras atividades de caráter educativo em Química surgiram no início do século XIX, em função das transformações políticas e econômicas que ocorriam na Europa. Afirmar que o estudo da Química foi constituído a partir das relações históricas e políticas, é um modo de demonstrar a natureza desse conhecimento, possibilitando o desenvolvimento de concepções mais críticas a respeito das relações da Química na sociedade.

O acesso aos conhecimentos químicos é fundamental para a transformação social, preparando o educando para a democracia, elevando sua capacidade de compreensão em relação a fatores políticos, econômicos e culturais que regem a sociedade para assim atuar no mundo do trabalho, com a consciência de seu papel de cidadão participativo.

A Química como ciência estuda as propriedades, a composição e as transformações das substâncias, permite ao professor desenvolver com os alunos conceitos que possibilitam o uso de representações e da linguagem química para o entendimento de questões da sociedade atual, sendo assim primordial que o cidadão tome consciência da grande contribuição da Química à vida moderna para relacioná-la ao seu próprio dia a dia.

Dessa forma, é necessário que os conteúdos químicos sejam selecionados para criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense criticamente sobre o mundo em que vive, buscando assim, melhorar a sua qualidade de vida.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS DA DISCIPLINA

O conhecimento químico não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação, sendo que sua elaboração ocorre em função das necessidades humanas. O ensino de Química é voltado à construção e reconstrução dos conceitos científicos durante as atividades em sala de aula. Isso ocorre por meio da inserção do aluno no contexto científico através de práticas experimentais, onde o aluno entra em contato com o objeto de estudo: as substâncias e os materiais, analisando situações cotidianas, e ainda na busca de relações da Química com a sociedade e a tecnologia.

Na abordagem conceitual do conteúdo químico, considera-se que a experimentação favorece a apropriação efetiva do conceito auxiliando o aluno na problematização,

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discussão e significação dos conceitos, além de ajudar a entender algumas dinâmicas do mundo e mudar sua atitude em relação a ele.

O ensino de Química leva ao aluno a compreensão e discussão de questões ambientais, políticas, econômicas, éticas sociais e culturais relativas à ciência e à tecnologia proporcionando ao aluno descrever transformações químicas em linguagem comum; compreender códigos e símbolos, traduzindo a linguagem simbólica através da utilização de gráficos, tabelas e relações matemáticas; dinamizar os conhecimentos químicos através do uso do computador, jornais, livros e revistas; e reconhecer valores morais e éticos que os levem à plena realização de seus deveres.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA DISCIPLINA

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar. São conteúdos estruturantes de Química: Matéria e sua natureza, que dá início ao trabalho pedagógico de Química abrindo caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes; Biogeoquímica, caracterizada pelas interações existentes entre hidrosfera, litosfera e atmosfera de forma a entender as relações existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, suas propriedades e modificações ao longo do tempo para aproximar ou interligar saberes biológicos, geológicos e químicos; e Química Sintética que aborda a síntese de novos produtos e materiais químicos, permitindo o estudo de produtos farmacêuticos, alimentícios, dos fertilizantes e agrotóxicos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

MATÉRIAConstituição da matéria;Estados de agregação;Natureza elétrica da matéria;Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton e Bohr);Estudo dos metais;Tabela Periódica.

LIGAÇÃO QUÍMICA• Tabela Periódica;• Propriedades dos materiais;Tipos de ligações químicasSolubilidade e ligações químicas;Interações intermoleculares;Ligações de Hidrogênio;Ligações metálicas;Ligações sigma e PI;Ligações polares e apolares;Alotropia.

SOLUÇÃO*12 Substância: simples e composta;*13 Misturas;*14 Métodos de separação;*15 Solubilidade;*16 Concentração;*17 Forças intermoleculares;*18 Temperatura e pressão;*19 Densidade;*20 Dispersão e suspensão;*21 Tabela Periódica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

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MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

REAÇÕES QUÍMICAS• Reações de Oxi-redução;• Reações exotérmicas e endotérmicas;• Diagramas de energia;• Variação de entalpia;• Calorias;• Equações termoquímicas;• Princípios da termodinâmica;• Lei de Hess;• Calorimetria;• Tabela Periódica.

VELOCIDADE DAS REAÇÕES24. Reações químicas;25. Lei das reações químicas;26. Representação das reações químicas;27. Condições fundamentais para a ocorrência das reações

químicas (natureza dos reagentes e teoria de colisão)28. Fatores que interferem na velocidade das reações

(superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes);

29. Lei da velocidade das reações químicas;30. Tabela Periódica.

EQUILÍBRIO QUÍMICO- Reações químicas reversíveis;- Concentração;- Relações matemáticas e o equilíbrio químico;- Princípio de Le Chatelier (concentração, pressão,

temperatura e efeito dos catalisadores;- Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de

ionização, Ks);- Tabela Periódica.

FUNÇÕES QUÍMICASaa) Funções Inorgânicas;bb) Funções Orgânicas;cc) Tabela Periódica.

GASES13- Misturas gasosas;14- Diferença entre gás e vapor;15- Propriedades dos gases;16- Lei dos gases.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser diagnóstica, formativa e contínua, levando em conta o conhecimento prévio do aluno e valorizando o processo de construção e reconstrução de conceitos, além de orientar e facilitar a aprendizagem. O aluno deve posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articulando o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas.

É necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem bem claros também para os alunos, de modo que se apropriem efetivamente de conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que vivem.

Para esse processo de avaliação de ensino/aprendizagem serão considerados os seguintes critérios:

Prova escrita; Leitura e interpretação de textos;

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Pesquisas bibliográficas; Produção de textos; Relatórios de aula em laboratório; Recuperação de conteúdos.

REFERÊNCIAS

QUÍMICA, Diretrizes Curriculares da rede pública da educação básica do Estado do Paraná; SEED; Curitiba, 2008.MORTIMER, Eduardo Fleury; MACHADO, Andréa Horta; Química; Vol. Único; 1ª Ed.; Scipione; São Paulo 2007.SARDELLA, Antonio; Química; Vol. Único; 5ª Ed., Ática; São Paulo, 2005.PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite; Química: na abordagem do cotidiano. Volumes 1, 2 e 3; 3ª Ed.; Moderna; São Paulo, 2003.

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12.2.11 Sociologia

Justificativa

Na década de 1980 houve muitas manifestações para inserção da disciplina de Sociologia no Ensino Médio, em vários estados brasileiros. A obrigatoriedade do ensino da disciplina de Sociologia se deu na correção da LDB em junho de 2008pela lei 11.684, deliberada pelo Conselho Nacional de Educação.

O trabalho desenvolvido com esta disciplina trata-se de propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos sociológicos, de maneira que alcance um nível de compreensão mais elaborado em relação às determinações históricas nas quais se situa e, também, fornecendo-lhe elementos para pensar possíveis mudanças sociais.

Pelo tratamento crítico dos conteúdos da Sociologia clássica e da contemporânea, professores e alunos são pesquisadores, no sentido de que estarão buscando fontes seguras para esclarecer questões acerca de desigualdades sociais, políticas e culturais, podendo alterar qualitativamente sua prática social.

Ao aprender a questionar sobre a sociedade, o estudante amplia a visão que tem de seu papel na comunidade, adquire significados concretos para sua vida e desenvolve o pensamento crítico no cotidiano. No contato do aluno com a sua realidade, confrontando-a com outras, a Sociologia desenvolve a capacidade de raciocínio e ensina a avaliar a realidade de diferentes perspectivas.

Ao ampliar a capacidade de interpretação dos fenômenos sociais, professor e alunos poderão superar o senso comum e nele reconhecer o ponto de chegada do conhecimento. Ao estudar Sociologia pelo caminho da reflexão crítica, contrastante dos fenômenos e de suas interpretações, desenvolve-se uma percepção social apoiada em posicionamento cognitivo e maior sensibilidade em face da realidade social desigual.

Na perspectiva de que todo conhecimento é histórico e guarda um potencial de mudança da realidade, quando se investe tempo e recursos na formação humanística e crítica de um jovem, ele será um agente mais consciente do seu papel social. Com certeza, conquistará a condição de cidadão muito antes de se tornar adulto. E para a cidadania é importante que ele se sinta um entre iguais e não apenas um entre outros com os quais não se identifica.

Objetivos Gerais

O aprendizado da Sociologia no Ensino Médio possibilita ao aluno ir além da leitura e explicações teóricas da sociedade, mas sim a desconstrução e a desnaturalização do social no sentido de sua transformação.

Dessa forma, a Sociologia busca a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas sociais que apontam para a possibilidade de compreensão, refletir, as relações sociais. A Sociologia estuda as relações sociais e não as constroem, elas são dadas em sociedade.

Fundamentos teóricos - metodológicos:

Para o desenvolvimento da disciplina de Sociologia no Ensino Médio, os Conteúdos Estruturantes e os Conteúdos Básicos devem ser tratados de forma articulada e divididos em conteúdos específicos.

Considera-se relevante, no exercício pedagógico da Sociologia, manter no horizonte de análise tanto o contexto histórico do seu aparecimento e a contribuição dos clássicos tradicionais, quanto teorias sociológicas mais recentes. Os elementos básicos das teorias

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de Durkheim, Weber e Marx precisam ser desenvolvidos levando-se em consideração o recorte temporal no qual se erige a Sociologia. Isso requer a retomada do histórico da disciplina em cada teoria trabalhada.

O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia fundamenta-se em teorias originárias diferentes, com seu potencial explicativo atrelado a posicionamentos ideológicos-políticos, no sentido de visões de mundo presentes nas interpretações. Como disciplina escolar, a Sociologia crítica deve contrastar tradições diversas de pensamento, avaliando-lhes os limites e potencialidades de explicação para os dias de hoje. Ao mesmo tempo, o ensino da disciplina deve recusar qualquer espécie de síntese teórica ou reducionismo sociológico, ou seja, deve tratar pedagogicamente a contextualização histórica e política das teorias, seguindo o rigor metodológico que a ciência requer.

A Sociologia que se desenvolve na vertente do materialismo histórico toma a contradição social como princípio metodológico.

As teorias sociológicas respondem aos problemas sociais e de preocupação sociológica colocados pela ótica metodológica que os indaga. Teoria e metodologia comprometem-se uma à outra, como partes interdependentes que só se realizam quando conectadas.

A Sociologia faz uso de múltiplas metodologias no ajuste à singularidade do seu objetoComo disciplina acadêmica e escolar a Sociologia não está desvinculada dos fundamentos teóricos e metodológicos que a constituem como campo científico. É preciso destacar das teorias dos autores clássicos e dos contemporâneos, elementos para se perceber as temáticas, os problemas e a metodologia concernentes ao contexto histórico em que foram construídas e, então, interpretar e dar respostas aos problemas da realidade atual

No atual estágio da Sociologia, no Brasil, depara-se o professor de Ensino Médio com pelo menos três ordens de problemas, que se mesclam: • Problemas teórico-clássicos: partir do conhecimento produzido pela Sociologia dos clássicos, fonte de onde emana parte considerável da produção e, inclusive, dos limites de algumas explicações sobre aspectos da realidade social contemporânea; • Problemas metodológicos: compreender as diferenças e similitudes entre os métodos compreensivo (Weber), funcionalista (Durkheim) e dialético (Marx), dimensionando dificuldades na produção de uma teoria sociológica única e alargando a capacidade de análise para abordagens mais recentes de autores estrangeiros ou brasileiros; • Problemas pedagógicos: precisar os problemas sociológicos e sociais na perspectiva epistemológica e empírica, respectivamente, adequando o uso de teorias e vertentes explicativas à necessidade de trabalhar exemplos sempre contextualizados da realidade de hoje, sobretudo a brasileira.Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são propostos:

• Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e museus, quando possível; • Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos; • Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos, temáticos, didáticos, literários, jornalísticos; • Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e pesquisa: pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica; • Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV; análise crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

1º ANO DO ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: O surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.

CONTEÚDOS BÁSICOS:Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: - O Processo de Socialização e as Instituições Sociais

CONTEÚDOS BÁSICOS:

- Processo de Socialização;- Instituições sociais: Familiares, Escolares, Religiosas, Reinserção;- Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc)- Organização e influência das instituições e grupos sociais em seu processo de socialização;- Contradições do processo de socialização;- Ações individuais;- Ações em sociedade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Trabalho, Produção e Classes Sociais.

CONTEÚDOS BÁSICOS:- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;- Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;- Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;- Globalização e Neoliberalismo;- Relações de trabalho;- Trabalho no Brasil;- A diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao longo da história;- A sociedade capitalista e a permanência de formas de organização de trabalho diversas a ela;- As especificidades do trabalho na sociedade capitalista;- As transformações nas relações de trabalho advindas do processo de globalização;- As desigualdades sociais como resultantes da economia e denominação política.

2º ANO DO ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: O surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.

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CONTEÚDOS BÁSICOS:Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Poder, Política e Ideologia.

CONTEÚDOS BÁSICOS:- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;- Democracia, autoritarismo, totalitarismo;- Estado no Brasil;- Conceitos de poder;- Conceitos de dominação e legitimidade;- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;- Os diversos mecanismos de dominação existente nas diferentes sociedades; - Várias formas pelas quais a violência se apresenta e estabelece na sociedade brasileira.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

CONTEÚDOS BÁSICOS- Direitos: civis, políticos e sociais;- Direitos Humanos;- Conceito de cidadania;- Movimentos sociais;- Movimentos sociais no Brasil;- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;- A questão das ONG’s;- O contexto histórico da conquista de direitos e sua relação com a cidadania;- Necessidade de garantia dos direitos básicos;- O contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais.

3º ANO DO ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: O surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas.

CONTEÚDOS BÁSICOS:Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Cultura e Indústria Cultural.

CONTEÚDOS BÁSICOS- Indústria cultural no Brasil;- Questões de gênero e a construção social do gênero;- Culturas Afro-brasileiras e africanas;- Culturas Indígenas;- Os meios de comunicação como poderosos instrumentos de formação e padronização de opiniões, gastos e comportamentos;- O consumismo como produto de uma cultura de massa relacionado a um sistema econômico, político e social.Avaliação:

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A avaliação será contínua, diagnóstica e processual, por estar presente em todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar a constante intervenção para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

O ensino da Sociologia considera como critérios básicos: a) a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a prática social;

b) a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente; c) a clareza e a coerência na exposição das idéias sociológicas; d) a mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais. Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a construção da

autonomia do educando, acompanham as próprias práticas de ensino e aprendizagem da disciplina e podem ser registros de reflexões críticas em debates, que acompanham os textos ou filmes; participação nas pesquisas de campo; produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática, dentre outras possibilidades.

REFERÊNCIAS:

ADORNO, T. A indústria cultural. Televisão, consciência e indústria cultural. In: COHN, G. (Org.). Comunicação e indústria cultural. 5.ed. São Paulo: T.A.Queiroz, 1987.

BERGER, P; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. 11.ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

COSTA PINTO, L. Sociologia e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1965.

Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Curitiba. SEED – Pr -2008.

DOMINGUES, J. Teorias sociológicas no século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

SANTOS, M. B. dos. A sociologia no contexto das Reformas do Ensino Médio. In: CARVALHO, L. de. (Org.). Sociologia e Ensino em debate. Ijuí: Ed. Univ. Ijuí, 2004

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12.2.12 L.E.M. – INGLÊS

Justificativa

O mundo atual não permite que nos dediquemos apenas à nossa cultura e língua. O grande avanço dos meios de comunicação aponta na direção de um mundo global onde a troca de experiências e o constante relacionamento com outras nações são de extrema necessidade e - por que não dizer? - vitais até para nossa sobrevivência. A popularização acentuada do uso do computador e do fax tem possibilitado a um número cada vez maior de indivíduos o contato em segundos com qualquer parte do mundo, o que geralmente, exige o conhecimento de uma língua estrangeira.”

Maria das Graças G. Villa da SilvaNo atual contexto social em que vivemos temos certeza que ao ensinar Inglês

estaremos contribuindo para a formação de profissionais mais qualificados e de seres humanos mais integrados com os avanços de nossa época.

Vivenciamos diariamente a importância do Inglês para a vida moderna da humanidade. Comprovando que a Língua Inglesa tornou-se uma Língua Universal e aqui no Brasil quase uma segunda língua, como cita Fernanda Scalzo em reportagem à Revista Veja, 1997.

Cercado por anúncios de TV em Inglês, músicas em Inglês no rádio, cartazes (outdoors) em Inglês nas ruas, expressões inglesas no trabalho, pratos em Inglês nos cardápios, o brasileiro é quase um estrangeiro em sua em sua própria terra. (p.124)

Contando com a realidade acima descrita, vemos a importância de se conhecer uma Língua Estrangeira, pois além de ampliar os conhecimentos pessoais, proporciona chances de sucesso no mercado de trabalho.

Contudo, ainda há muitos que consideram a LI desnecessária, desligada de qualquer propósito educacional. Entretanto, como as outras disciplinas contribui para o desenvolvimento dos aspectos psicológicos, sociais, culturais e afetivos. Isto porque envolve as habilidades de compreensão e produção aprendidas através de estratégias cognitivas, tais como: identificar, inferir, deduzir, generalizar, comparar, combinar, memorizar e intuir.

A medida que o educando vai se inteirando do conhecimento de uma LE, ele vai se tornando um “cidadão do mundo”, visto que através de aquisição de noções sobre a mesma, esta também lhe propicia o meio de comunicação de “dialogar” com outras culturas. De acordo com Costa (1987:72), aprender línguas é aprender maneiras diferentes de pensar e sentir, enfim, de nos realizarmos como seres humanos.

Portanto, conhecer e dominar a Língua Inglesa é uma forma de se relacionar com o mundo. Vários países a adotaram como segunda língua, tornando-se um veículo de comunicação entre os povos. Assim gostaríamos de mostrar aos alunos esta importância através das aulas, para que vejam e sintam que a comunicação é um elo que une as pessoas onde quer que estejam e que o Inglês possibilita esta união por ser considerada a “Língua Universal”.

Também acreditamos que o ensino de Inglês estimula o aprendizado e o desenvolvimento da inteligência, da sociabilidade e também da segurança pessoal. Através de uma prática inovadora, associada às orientações das Diretrizes Curriculares a escola pública pode assegurar ao aluno a aprendizagem de uma segunda língua e esta seja considerada mais um instrumento na luta por mudanças na sociedade e assim proporcionando condições aos seus alunos de que participem deste processo e conseqüentemente tenham perspectivas de uma vida melhor.

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-Interagir na LEM (Língua Estrangeira Moderna) para ampliar seu conhecimento de mundo.-Ser capaz de interferir e interagir criticamente na sociedade e com o mundo à sua volta;-Desenvolver a capacidade do aluno de falar, escrever, ler e compreender auditivamente;-Estimular o aluno a utilizar os conhecimentos lingüísticos de que já dispõe e dar subsídios com os conhecimentos de que não dispõe;-Dar subsídios para que os alunos sejam capazes de compreender e produzir significados na língua Inglesa;-Levar o aluno a valorizar o conhecimento de uma língua estrangeira, como auxiliar para seu desenvolvimento futuro, respeitando as propostas pedagógicas da escola e as diretrizes curriculares;-Articular os conteúdos do Inglês com vários temas e outras disciplinas;-Adequar o discurso de acordo com a clientela, valorizando o contexto no qual está inserido;-Conhecer e estabelecer domínio com as estratégias verbais e não-verbais para favorecer a efetiva comunicação;-Proporcionar ao aluno oportunidades de procurar o conhecer e o saber, incentivando sempre a auto-aprendizagem e motivando o aluno para o estudo e conhecimento mais aprofundado da língua Inglesa.

Objetivos Gerais

Ampliar a visão de mundo de nossos alunos, tornando-os cidadãos mais críticos e reflexivos:- Propiciar ao educando a oportunidade de fazer uso da língua que está aprendendo em situações significativas;- Propor ao educando condições relevantes para que ele seja um participante atuante capaz de se comunicar desenvolvendo as habilidades comunicativas;- Refletir sobre a sua própria língua e a língua estrangeira, fazendo comparações entre elas.

Fundamentos Teóricos-Metodológicos

Atualmente os novos enfoques teóricos para a metodologia usada no ensino de Inglês privilegia os métodos comunicativos, enfatiza mais a produção de significados do que a forma gramatical. Nessa abordagem o professor passa a ser mais um orientador onde procura promover a interação na sala de aula através de trabalhos em pares, ou pequenos grupos.

Quanto à postura do professor, deverá apresentar conteúdos relevantes para a vida do aluno e que propiciem o seu crescimento intelectual. Oferecer condições para que o aluno alcance a aprendizagem, respeitando a individualidade de cada um, assim o aluno possa desenvolver sua autoconfiança e diminua suas ansiedades, inibições e conseqüentemente participe plenamente das aulas e chegue a aprendizagem.

Pois para que o objetivo de formar um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente na sociedade o professor de LEM deverá ser realmente um educador, ensinar a seus alunos a elaborar procedimentos interpretativos e construir sentidos no mundo, pois através da linguagem está uma das possibilidades de se perceber, se entender e se construir a realidade.

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Deste modo para que os objetivos sejam atingidos. È preciso fazer uma sondagem, para conhecer sua clientela, a bagagem trazida por ela, qual a realidade a sua volta para decidir o seu modo de trabalho adequado à cada turma. Portanto ser flexível e estar em constante aprimoramento. Segundo Leffa (2001):

“(...) o professor precisa estar sempre se atualizando, não apenas porque o mundo está em constante mudança, mas, principalmente, para ser capaz de provocar mudanças,”

Conteúdos Estruturantes e Básicos

De acordo com as orientações curriculares para que o aluno possa eficientemente entender e expressar-se em uma língua estrangeira faz-se necessário alguns conhecimentos fundamentais, tais como:-Conhecimentos discursivos- se referem aos textos falados ou escritos em seus diferentes gêneros e que falados ou escritos em seus diferentes gêneros e que combinem formas gramaticais e significados.-Conhecimentos sociolingüísticos- dizem respeito ao conhecimento das particularidades do comportamento social e verbal, que envolvem as variações léxicas, fonético-fonológicas e morfossintáticas.-Conhecimentos gramaticais- referem –se ao domínio do código lingüístico –vocabulário,pronúncia, ortografia, regras para a formação de palavras e frases, etc.-Conhecimentos estratégicos- envolvem conhecimentos verbais e não- verbais.

Avaliação

A avaliação deve ser contínua e progressiva, oferecendo uma interpretação qualitativa do conhecimento construído. Não pode jamais ser um instrumento de ameaça e intimidação, para mostrar apenas o que o aluno não sabe. Deve ser um meio de se compreender o que se alcança e porquê. Torna-se desse modo, uma atividade iluminada e alimentadora do processo de ensino e aprendizagem, uma vez que dá retorno ao professor sobre como melhorar o ensino, possibilitando correções no percurso, e retorno ao aluno sobre seu próprio desenvolvimento. A avaliação portanto, por parte do professor é uma reflexão sobre si mesmo e sobre os alunos, e , da parte dos alunos, um auto-avaliação e avaliação do professor. A participação dos alunos no processo avaliativo é fundamental para que fique garantida a interação e a pluralidade de visões. Cabe ao professor acompanhar atentamente as reações dos alunos e refletir sobre elas, levando em conta os possíveis efeitos dos aspectos decorrentes do domínio afetivo na aprendizagem, em vez de julgá-los apenas pelo desempenho em testes.

Por isso deve ser também diagnóstica, com o objetivo de identificar as dificuldades dos alunos para que o professor possa rever sua metodologia e interferir no processo ensino-aprendizagem.

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Referências

Diretrizes Curriculares da Língua Estrangeira Moderna -Inglês do Estado do Paraná. Curitiba-SEED-Pr-2008.

GIMENEZ, Telma. Porque aprender língua estrangeira. Boletim Apliepar.Londrina, abr/jun.1993.p.6.

MOSER, Sandra Maria Coelho de Souza. O professor de língua estrangeira em sala de aula hoje. Projeto: O ensino da língua inglesa no 1º e 2 º graus.Maringá: UEM.1993.

SCALZO, Fernanda. Yes, nós falamos English. Revista Veja. São Paulo, Abril,p.124-128, 09 de abril de 1997.

SILVA, Maria das Graças G. Villa da. Porque ensinar uma língua estrangeira? Contexturas- Ensino crítico de Língua Inglesa.São Paulo, nº 01,1992.

SOUZA, Lynn Mário T. Meneses. O conteúdo do ensino de língua estrangeira.

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12.3 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Objetivo da Oferta de Educação de Jovens e Adultos

A sociedade do século XXI apresenta exigências cada vez maiores aos sujeitos que estão inseridos nela. Com o avanço tecnológico e com a informação e o conhecimento como novas bases da sociedade capitalista, tem-se tornado primordial que o indivíduo possua uma formação adequada à esse contexto. A própria vida cotidiana impõem exigências educacionais crescentes. Saber ler e escrever não é mais suficiente, é preciso desenvolver autonomia de pensamento, é preciso saber interagir com o mundo a sua volta, é preciso que haja um significado social para a escrita. O indivíduo precisa ter consciência social do papel que ocupa na sociedade, precisa saber lutar pelos seus interesses.

Para ter acesso aos benefícios da sociedade moderna, é preciso ter domínio dos instrumentos da cultura letrada: para se locomover nas grandes cidades de uma localidade para outra, para tirar documentos, para cumprir com procedimentos burocráticos, para mover-se no mercado de consumo e, até para usufruir de muitas modalidades de lazer e cultura, é necessário ser um indivíduo letrado, ou seja, capaz de fazer uma leitura crítica da realidade em que está inserido.

Até no âmbito familiar, surgem cada vez mais exigências educacionais. Para educar crianças expostas a mundo com tantas transformações sociais, os pais precisam, constantemente, se atualizar para ter condições de informar e orientar seus filhos.

Portanto, promover a educação de jovens e adultos que não tiveram oportunidade de cumpri-la na idade adequada é fundamental para responder as necessidades do presente e também para garantir melhores condições educativas para as próximas gerações. Melhorar o nível educacional de um país é um grande desafio e exige esforços em todos os níveis.

Assim, diante dessas breves considerações, podemos dizer que o objetivo geral dessa modalidade de educação é possibilitar ao educando a apropriação e o domínio dos instrumentos básicos da cultura letrada, que lhes permitam compreender e atuar no mundo em que vivem para que, de acordo com MEC (1997), com isso possam:

Ter acesso a outros graus ou modalidades de ensino básico e profissionalizante, assim como a outras oportunidades de desenvolvimento cultural;

Incorporar-se ao mercado de trabalho com melhores condições de participação e desempenho na distribuição da riqueza produzida;

Valorizar a democracia, desenvolvendo atitudes participativas, conhecer direitos e deveres da cidadania;

Desempenhar de modo consciente e responsável seu papel no cuidado e na educação das crianças, no âmbito da família e da comunidade;

Conhecer e valorizar a diversidade cultural brasileira, respeitar diferenças de gênero, geração, raça e credo, fomentando atitudes de não-discriminação;

Aumentar a auto-estima, fortalecer a confiança na sua capacidade de aprendizagem, valorizar a educação como meio de desenvolvimento pessoal e social;

Reconhecer e valorizar os conhecimentos científicos e históricos, assim como a produção literária e artística como patrimônios culturais da humanidade;

Exercitar sua autonomia pessoal com responsabilidade, aperfeiçoando a convivência em diferentes espaços sociais.

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Perfil do Educando

O educando que frequenta essa modalidade da educação não é qualquer jovem ou adulto, são indivíduos que fazem parte de um determinado grupo de pessoas relativamente homogêneo no interior da diversidade de grupos culturais da sociedade contemporânea. Segundo OLIVEIRA (1999), o adulto para educação de jovens e adultos, não é o estudante universitário, o profissional qualificado que frequenta cursos de formação continuada ou de especialização, ou a pessoa adulta interessada em aperfeiçoar seus conhecimentos em áreas como, por exemplo, artes, línguas estrangeiras ou música. Ele é geralmente o migrante que chega às grandes cidades provenientes de áreas rurais empobrecidas, filho de trabalhadores rurais não-qualificados e com baixo nível de instrução escolar, ele próprio com uma passagem curta e não-sistemática pela escola e trabalhando em ocupações urbanas não-qualificadas.

E o jovem, apenas recentemente incorporado ao território da antiga educação de adultos, não é aquele com história de escolaridade regular, vestibulando ou aluno de cursos extracurriculares em busca de enriquecimento pessoal. Não é também o adolescente no sentido natural de pertinência a uma etapa da vida. Como o adulto já descrito anteriormente, ele é também um excluído da escola, porém incorporado aos cursos supletivos em fases mais adiantadas da escolaridade. É mais ligado ao mundo urbano, envolvidos em atividades de trabalho e lazer mais relacionado com a sociedade letrada. Portanto, é preciso vê-los como “não-crianças” e membros de determinados grupos culturais, como podemos observar nas Diretrizes Curriculares estaduais para Educação de Jovens e Adultos que, apontam o alunado que dessa modalidade de educação como sendo jovens, adultos e idosos que não se caracterizam apenas pela faixa etária, mas por fazerem parte de uma diversidade sociocultural, composta por populações do campo, pessoas em privação de liberdade, ou indivíduos com necessidades educativas especiais, ainda por indígenas, remanescentes de quilombos, entre outros, que demandam uma educação que considere o tempo, os espaços e a sua cultura.

Caracterização do Curso

Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a oferta de escolarização de jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade a seus estudos no Ensino Fundamental ou Médio, assegurando-lhes oportunidades apropriadas, consideradas suas características, interesses, condições de vida e de trabalho, mediante ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais.

Portanto, este Estabelecimento Escolar oferta Educação de Jovens e Adultos – Presencial, que contempla o total de carga horária estabelecida na legislação vigente nos níveis do Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no processo.

Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de modo a viabilizar processos pedagógicos, tais como:- pesquisa e problematização na produção do conhecimento;- desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;- registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações, fotografias, ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a sistematização e socialização dos conhecimentos;

Vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos educandos, bem como a reflexão sobre outras formas de expressão cultural.

Para que o processo seja executado a contento, serão estabelecidos plano de estudos e atividades. O Estabelecimento de Ensino deverá disponibilizar o Guia de

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Estudos aos educandos, a fim de que este tenha acesso a todas as informações sobre a organização da modalidade.

Organização Coletiva

Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas, com previsão de início e término de cada disciplina, oportunizando ao educando a integralização do currículo. A mediação pedagógica ocorrerá priorizando o encaminhamento dos conteúdos de forma coletiva, na relação professor-educandos e considerando os saberes adquiridos na história de vida de cada educando.

A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que têm possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, a partir de um cronograma pré-estabelecido.

Organização Individual

A organização individual destina-se àqueles educandos trabalhadores que não têm possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, devido às condições de horários alternados de trabalho e para os que foram matriculados mediante classificação, aproveitamento de estudos ou que foram reclassificados ou desistentes quando não há, no momento em que sua matrícula é reativada, turma organizada coletivamente para a sua inserção. Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um cronograma que estipula os dias e horários das aulas, contemplando o ritmo próprio do educando, nas suas condições de vinculação à escolarização e nos saberes já apropriados.

Ensino Fundamental – Fase II

Ao se ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II, este estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, que consideram os conteúdos ora como meios, ora como fim do processo de formação humana dos educandos, para que os mesmos possam produzir e ressignificar bens culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.

Visa, ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino Fundamental e possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio.

Ensino Médio

O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar terá como referência em sua oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e Resolução n.º 02 de 07 de abril de 1998/CNE, nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de Jovens e Adultos e nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica.

Educação EspecialA EJA contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades

educativas especiais, inserindo estes no conjunto de educandos da organização coletiva ou individual, priorizando ações que oportunizem o acesso, a permanência e o êxito dos

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mesmos no espaço escolar, considerando a situação em que se encontram individualmente estes educandos.

Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles que, por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a legislação assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos educandos que apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:

deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva;condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos; superdotação/altas habilidades.

É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem e participação de todos os alunos.

Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas, também, de condições sócio-culturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação escolar.

Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se, assegurando o direito à igualdade com eqüidade de oportunidades. Isso não significa o modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas singularidades.

Ações Pedagógicas Descentralizadas

Este Estabelecimento Escolar desenvolverá ações pedagógicas descentralizadas, efetivadas em situações de evidente necessidade, dirigidas a grupos sociais com perfis e necessidades próprias e onde não haja oferta de escolarização para jovens, adultos e idosos, respeitada a proposta pedagógica e o regimento escolar, desde que autorizado pela SEED/PR, segundo critérios estabelecidos pela mesma Secretaria em instrução própria.

Freqüência

A carga horária prevista para as organizações individual e coletiva é de 100% (cem por cento) presencial no Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio, sendo que a reqüência mínima na organização coletiva é de 75% (setenta e cinco por cento) e na organização individual é de 100% (cem por cento), em sala de aula.

Exames Supletivos

Este Estabelecimento Escolar ofertará Exames Supletivos, atendendo ao disposto na Lei n.º 9394/96, desde que autorizado e credenciado pela Secretaria de Estado da Educação, por meio de Edital próprio emitido pelo Departamento de Educação e Trabalho, através da Coordenação da Educação de Jovens e Adultos.

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Conselho Escolar

Art. 9º O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação educacional vigente e orientações da SEED.

§ 1º - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da educação atuantes no estabelecimento de ensino, alunos devidamente matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.

Materiais de Apoio Didático

Serão adotados os materiais indicados pelo Departamento de Educação e Trabalho/Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, como material de apoio.

Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica, deverão utilizar outros recursos didáticos.

Biblioteca Escolar

O Estabelecimento possui uma biblioteca, com 100,53m², devidamente mobiliada e equipada. Mantém a assinatura de dois Jornais – O Diário e Folha de Londrina, para uso de alunos, professores e funcionários. Possui para o Ensino Fundamental aproximadamente 1.100 livros de Obras Literárias, 64 livros Biblioteca do Professor e 580 kits de livros didáticos. Para o Ensino Médio, possui 2.200 Obras literárias, 75 livros Biblioteca do Professor e 550 Kits de livros didáticos.

Laboratório

Possui um laboratório de informática – PARANÁ DIGITAL, com 6 multiterminais com 4 cabeças cada , perfazendo um total de 24 (vinte e quatro monitores com 02 impressoras a laser. Um Laboratório de Química, Física e Biologia, equipado satisfatoriamente, com vidrarias, ferragens e reagentes, necessários para o desenvolvimento da proposta curricular dos cursos oferecidos pelo estabelecimento.

Recursos Tecnológicos

Possui 12(doze) TV Multimídia que estão instaladas nas salas de aula, 02(duas) TV que estão instaladas na sala de vídeo e na biblioteca, 04 (quatro) DVD Player, 04 Aparelhos de Som, 01 (uma) Máquina Fotográfica Digital e 01(um) amplificador de som , 01(uma) impressora multifuncional. Todos os aparelhos e equipamentos aqui relacionados estão em perfeita ordem sendo utilizados frequentemente por alunos, professores e funcionários do estabelecimento.

Filosofia e Princípios Didático-Pedagógicos

A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o direito a ser igual quando

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a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que regem a educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)

A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional que atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.

Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na qual os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos.

Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e pedagógica verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o processo ensino-aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores que os levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural;

O exercício de uma cidadania democrática, reflexo de um processo cognitivo, crítico e emancipatório, com base em valores como respeito mútuo, solidariedade e justiça;

Os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos – cultura, trabalho e tempo;

Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre cultura, conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais próxima da realidade e garantindo sua função socializadora – promotora do acesso ao conhecimento capaz de ampliar o universo cultural do educando – e, sua função antropológica - que considera e valoriza a produção humana ao longo da história.

A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo do trabalho e que através deste busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso aos bens produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular, as reflexões sobre a função do trabalho na vida humana.

É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a valorização dos diferentes tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA, considerando os saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do mundo do trabalho, face à diversidade de suas características.

E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de Jovens e Adultos no Estado do Paraná:

A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os educandos, bem como os mesmos possuem diferentes possibilidades e condições de reinserção nos processos educativos formais;

O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no processo educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola cabe superar um ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na quantidade de informações do que na relação qualitativa com o conhecimento;

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Os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros;

A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da atividade reflexiva. A ação da escola será de mediação entre o educando e os saberes, de forma a que o mesmo assimile estes conhecimentos como instrumentos de transformação de sua realidade social;

O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia tradicional, que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza nas matérias escolares, mas sim, como uma forma de organização abrangente, na qual os conteúdos culturais relevantes, estão articulados à realidade na qual o educando se encontra, viabilizando um processo integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição das diferentes áreas/disciplinas do conhecimento.

Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:

Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em seu processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais, com conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de formação e aprendizagem;

Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios educandos;

O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as diferentes linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de utilizar conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos;

Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência, nos interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício da cidadania e do trabalho;

Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos, críticos e democráticos;

Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não refere-se exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta modalidade com a diversidade sócio-cultural de seu público, composta, dentre outros, por populações do campo, em privação de liberdade, com necessidades educativas especiais, indígenas, que demandam uma proposta pedagógica-curricular que considere o tempo/espaço e a cultura desse grupos.

Indicação da Área ou Fase de Estudos

Propõe-se a oferta do curso de Educação de Jovens e Adultos no nível do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio a jovens, adultos e idosos que não tiveram o acesso ou continuidade em seus estudos.

Concepção, Conteúdos E Seus Respectivos Encaminhamentos Metodológicos

A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná é uma modalidade de ensino da Educação Básica cuja concepção de currículo compreende a escola como espaço sócio-cultural que propicia a valorização dos diversos grupos que a compõem, ou seja, considera os educandos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem.

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Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção coletiva do conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido antropológico, constitui-se no elemento principal de mediação entre educadores e educandos e deve ser organizado de tal forma que possibilite aos educandos transitarem pela estrutura curricular e, de forma dialógica entre educando e educador tornar os conhecimentos significativos às suas práticas diárias. Nesta ótica o conhecimento se constitui em núcleo estruturador do conteúdo do ensino.

Nesse enfoque, a organização do trabalho pedagógico na Educação de Jovens e Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita ser pensada em razão dos critérios de uma seleção de conteúdos que lhes assegure o acesso aos conhecimentos historicamente construídos e o respeito às suas especificidades.

Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica, a Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como modalidade da Educação Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares previstos por essas diretrizes.

No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das práticas pedagógicas, dessa modalidade deve considerar os três eixos articuladores propostos nas Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos: Trabalho, Cultura e Tempo, os quais devem se articular tendo em vista a apropriação do conhecimento que não deve se restringir à transmissão/assimilação de fatos, conceitos, idéias, princípios, informações etc., mas sim compreender a aquisição cognoscitiva e estar intrinsecamente ligados à abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a Educação Básica.

Processos de Avaliação, Classificação e Promoção

Concepção de Avaliação

A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos na proposta pedagógica.

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude crítico-reflexiva frente à realidade concreta.

A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá orientações contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes princípios:

investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

contínua: permite a observação permanente do processo ensino-aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;

sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando, utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;

abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do educando;

permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho pedagógico da escola.

Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao longo da carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a matriz

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curricular, com oferta diária de 04 (quatro) horas-aula por turno, com avaliação presencial ao longo do processo ensino-aprendizagem.

Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação contemplará, necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações que marcaram o seu trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação formal, como durante o atual processo de escolarização.

A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades complementares propostas pelo professor, que possam elevar o grau de aprendizado dos educandos e avaliar os conteúdos desenvolvidos.

É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas, será analisado pelo educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e necessidades, e as conseqüentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.

Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas

As avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com finalidade educativa;

Para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor, conforme descrito no Regimento Escolar. Na disciplina de Ensino Religioso, as avaliações realizadas no decorrer do processo ensino-aprendizagem não terão registro de nota para fins de promoção e certificação.

A avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);

Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 – SEED e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária de cada disciplina na organização coletiva e 100% (cem por cento) na organização individual;

O educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos;

Para os educandos que cursarem 100% da carga horária da disciplina, a média final corresponderá à média aritmética das avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero);

Os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do educando;

O educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.

Na disciplina de Língua Espanhola, as avaliações serão realizadas no decorrer do processo ensino-aprendizagem, sendo registradas 04 (quatro) notas para fins de cálculo da média final;

No Ensino Fundamental – Fase II, a disciplina de Ensino Religioso será avaliada no processo de ensino e aprendizagem, não tendo registro de notas na documentação escolar, por não ser objeto de retenção.

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Recuperação de Estudos

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

Aproveitamento de Estudos

O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito, amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar, por meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial, transferência e prosseguimento de estudos.

Classificação e Reclassificação

Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino utilizará o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar.

Regime Escolar

O Estabelecimento Escolar funcionará, preferencialmente, no período noturno, podendo atender no período vespertino e/ou matutino, de acordo com a demanda de alunos, número de salas de aula e capacidade, com a expressa autorização do Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação.

As informações relativas aos estudos realizados pelo educando serão registradas no Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

O Relatório Final para registro de conclusão do Curso, será emitido pelo estabelecimento de ensino a partir da conclusão das disciplinas constantes na matriz curricular.

Este Estabelecimento Escolar poderá executar ações pedagógicas descentralizadas para atendimento de demandas específicas - desde que autorizado pelo Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação – em locais onde não haja a oferta de EJA e para grupos ou indivíduos em situação especial, como por exemplo, em unidades sócio-educativas, no sistema prisional, em comunidades indígenas, de trabalhadores rurais temporários, de moradores em comunidades de difícil acesso, dentre outros.

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Organização

Os conteúdos escolares estão organizados por disciplinas no Ensino Fundamental – Fase II e Médio, conforme dispostas nas Matrizes Curriculares, em concordância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, contidas nos Pareceres n.º 02 e 04/98-CEB/CNE para o Ensino Fundamental e Resolução n.º 03/98 e Parecer n.º 15/98 - CEB/CNE para o Ensino Médio e com as Deliberações nº 01/06, nº 04/06, nº 07/06 e nº 03/08, todas do Conselho Estadual de Educação.

Formas de Atendimento

A educação neste Estabelecimento Escolar é de forma presencial, com as seguintes ofertas :

Organização coletiva e individual para o Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio, em todas as disciplinas, sendo priorizadas as vagas para matrícula na organização coletiva.

A disciplina de Língua Espanhola será ofertada somente na organização coletiva.

Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio

No Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio considerar-se-á, a oferta de 100% da carga horária total estabelecida.

Matrícula

Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de Jovens e Adultos:- a idade para ingresso respeitará a legislação vigente;será respeitada instrução própria de matrícula expedida pela mantenedora;- o educando do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio, poderá matricular-se de uma a quatro disciplinas simultaneamente;- no Ensino Fundamental – Fase II, a disciplina de Ensino religioso é de matrícula facultativa para o educando;- no Ensino Médio, a disciplina de Língua Espanhola é de matrícula facultativa para o educando e entrará no cômputo das quatro disciplinas que podem ser cursadas concomitante;- poderão ser aproveitadas integralmente disciplinas concluídas com êxito por meio de cursos organizados por disciplina, por exames supletivos, série(s) e de período(s) / etapa(s) / semestre(s) equivalente(s) à conclusão de série(s) do ensino regular, mediante apresentação de comprovante de conclusão, conforme regulamentado no Regimento Escolar;- para os educandos que não participaram do processo de escolarização formal/escolar; bem como o educando desistente do processo de escolarização formal/escolar, em anos letivos anteriores, poderão ter seus conhecimentos aferidos por processo de classificação, definidos no Regimento Escolar;- será considerado desistente, na disciplina, o educando que se ausentar por mais de 02 (dois) meses consecutivos, devendo a escola, no seu retorno, reativar sua matrícula para dar continuidade aos seus estudos, aproveitando a carga horária cursada e os registros de notas obtidos, desde que o prazo de desistência não ultrapasse 02 (dois) anos, a partir da data da matrícula inicial;

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- o educando desistente, por mais de dois anos, a partir da data de matrícula inicial na disciplina, no seu retorno, deverá fazer rematrícula na disciplina, podendo participar do processo de reclassificação;- educando desistente da disciplina de Língua Espanhola, por mais de 02 (dois) meses consecutivos ou por mais de dois anos, a contar da data de matrícula inicial, no seu retorno, deverá reiniciar a disciplina sem aproveitamento da carga horária cursada e os registros de notas obtidos, caso opte novamente por cursar essa disciplina.

No ato da matrícula, conforme instrução própria da mantenedora, o educando será orientado por equipe de professor-pedagogo sobre: a organização dos cursos, o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento escolar, a duração e a carga horária das disciplinas.

O educando será orientado pelos professores das diferentes disciplinas, que os receberá individualmente ou em grupos agendados, efetuando as orientações metodológicas, bem como as devidas explicações sobre os seguintes itens que compõem o Guia de Estudos:

-a organização dos cursos;-o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento escolar;-a dinâmica de atendimento ao educando;-a duração e a carga horária das disciplinas;-os conteúdos e os encaminhamentos metodológicos;-o material de apoio didático;-as sugestões bibliográficas para consulta;-a avaliação;-outras informações necessárias.

Material Didático

O material didático, indicado pela mantenedora, constitui-se como um dos recursos de apoio pedagógico do Estabelecimento Escolar da Rede Pública do Estado do Paraná de Educação de Jovens e Adultos.

Avaliação

Avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente, permanente;As avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com

finalidade educativa;

Para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06 (seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor, conforme descrito no regimento escolar;

A avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);

Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 – SEED e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)do total da carga horária de cada disciplina na organização coletiva e 100% (cem por cento) na organização individual;

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O educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos;

A média final, de cada disciplina, corresponderá à média aritmética das avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero);

Os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do educando;

Para fins de certificação e acréscimo da carga horária da disciplina de Língua Espanhola, o educando deverá atingir a média mínima de 6,0 (seis vírgula zero) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária da disciplina;

No Ensino Fundamental – Fase II, a disciplina de Ensino Religioso será avaliada no processo de ensino e aprendizagem, não tendo registro de notas na documentação escolar, por não ser objeto de retenção;

Para fins de acréscimo da carga horária da disciplina de Ensino Religioso, na documentação escolar, o educando deverá ter freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária da disciplina.

O educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.

Recuperação de Estudos

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

Aproveitamento de Estudos, Classificação E Reclassificação

Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação e reclassificação estão regulamentados no Regimento Escolar e atenderão o disposto na legislação vigente.

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Área de Atuação

As ações desenvolvidas pelo Estabelecimento Escolar Estadual que oferta a Educação de Jovens e Adultos limitam-se à jurisdição do Estado do Paraná, do Núcleo Regional de Educação, podendo estabelecer ações pedagógicas descentralizadas, desde que autorizadas pela mantenedora.

Estágio Não-Obrigatório

Este Estabelecimento Escolar, em consonância com as orientações da SEED, oportunizará o estágio não-obrigatório, como atividade opcional, desenvolvido no ambiente de trabalho, conforme a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.

Recursos Humanos

Atribuições

De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico neste Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de Jovens e Adultos, exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante da fundamentação teórica e da função social da EJA, do perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos; das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA; bem como as legislações e suas regulamentações inerentes à Educação e, em especial, à Educação de Jovens e Adultos.

Direção

A Gestão Democrática é o processo que rege o funcionamento deste Estabelecimento de Ensino, onde as tomadas de decisões conjuntas nortea todas as atividades burocráticas e pedagógicas desenvolvidas.

Partindo do princípio democrático e das mudanças nas relações que interferem no processo de ensino aprendizagem compete ao diretor (a):

-Facilitar e estimular a participação dos pais, alunos, professores e demais funcio-nários, na tomada de decisão e implantação de ações;

- Incentivar a capacitação e desenvolvimento dos funcionários e de todos da esco-la;

-Criar clima de confiança e receptividade, dinamismo e entusiasmo;-Criar oportunidades apropriadas para a ação e decisão compartilhada;-Estabelecer normas de trabalho em equipe e orientar a sua efetivação;-Transformar boas idéias individuais em idéias Coletivas;-Garantir os recursos necessários para apoiar os esforços participativos;-Coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas;-Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas;-Coordenar e supervisionar os serviços da secretária escolar;-Verificar a execução dos serviços de manutenção e higiene do ambiente escolar;-Administrar o patrimônio escolar em conformidade com a Lei vigente;

Equipe Pedagógica

O pedagogo escolar, de acordo com TERBAI (2007), [...] é o profissional da educação que domina de forma sintética e intencional as formas de organização dos processos de formação cultural que ocorrem no interior das escolas. Tendo como função

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a formação e a difusão cultural, política e social do alunado de modo a contribuir para a sua emancipação intelectual. Ainda segundo essa autora, o pedagogo é também, um profissional que compreende a natureza do trabalho coletivo na escola e que, percebe a necessidade de pensar a educação e a escola historicamente, mediando as relações pedagógicas que envolvem: professor, aluno, família, bem como processo de ensino-aprendizagem e organização curricular.

Dessa forma, podemos dizer que o pedagogo deve atuar como o articulador e organizador do fazer pedagógico, deve procurar promover coerência e unidade de concepção entre as áreas do conhecimento não deixando de respeitar, como aponta PAIVA (2006), as suas especificidades. É de responsabilidade do pedagogo, envolver toda a equipe escolar em torno de princípios e finalidades da educação, trabalhando de forma coletiva na elaboração do Projeto Político Pedagógico de modo que, esse documento seja um norteador do processo educativo com base no contexto em que a escola está inserida e no modelo de homem a ser formado.

Por definição, o pedagogo não pode ser um puro e simples prático nem um puro e simples teórico. Ele está entre os dois. A ligação deve ser ao mesmo tempo permanente e irredutível, por que não pode deixar um fosso entre teoria e a prática. É esta abertura que permite a produção pedagógica. Em conseqüência, o prático em si mesmo não é um pedagogo, é mais um utilizador de elementos, de idéias ou de sistemas pedagógicos. Mas, o teórico da educação como tal não é também um pedagogo; pensar o ato pedagógico não basta. Somente será considerado pedagogo aquele que fará surgir um “mais” na e pela articulação teoria-prática na educação. Tal é a caldeira da fabricação pedagógica. (HOUSSAYE, apud LIBÂNEO, 1996).

Visto dessa forma, podemos dizer que o professor pedagogo é alguém que tem condições de atuar tanto no contexto pedagógico como também no administrativo, desenvolvendo funções como:

Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos de cada disciplina;Coordenar e acompanhar ações pedagógicas descentralizadas e exames

supletivos quando, no estabelecimento, não houver coordenação(ões) específica(s) dessa(s) ação(ões).

Acompanhar o estágio não-obrigatório.

Coordenações

As Coordenações de Ações Pedagógicas Descentralizadas – Coordenação Geral e Coordenação Itinerante, bem como a Coordenação de Exames Supletivos, têm como finalidade a execução dessas ações pelo Estabelecimento Escolar, quando autorizadas e regulamentadas pela mantenedora.

Cabe ao(s) Coordenador(es) de Ações Pedagógicas Descentralizadas:

Coordenador Geral

Receber e organizar as solicitações de Ações Pedagógicas Descentralizadas.Organizar os processos dessas Ações para análise pelo respectivo NRE.Elaborar os cronogramas de funcionamento de cada turma da Ação.Digitar os processos no Sistema e encaminhar para justificativa da direção do

Estabelecimento.Acompanhar o funcionamento de todas as turmas de Ações Pedagógicas

Descentralizadas vinculados ao Estabelecimento.Acompanhar a matrícula dos educandos e a inserção das mesmas no Sistema.

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Organizar a documentação dos educandos para a matrícula.Organizar as listas de freqüência e de notas dos educandos.Enviar material de apoio didático para as turmas das Ações Pedagógicas

Descentralizadas.Responder ao NRE sobre todas as situações dessas turmas.Organizar o rodízio dos professores nas diversas disciplinas, garantindo o

atendimento aos educandos de todas as turmas.Orientar e acompanhar o cumprimento das atividades a serem executadas

durante as horas-atividade dos professores.Realizar reuniões periódicas de estudo que promovam o intercâmbio de

experiências pedagógicas e a avaliação do processo ensino-aprendizagem.Elaborar materiais de divulgação e chamamento de matrículas em comunidades

que necessitam de escolarização.Acompanhar a ação dos Coordenadores Itinerantes.Tomar ciência e fazer cumprir a legislação vigente.Prestar à Direção, à Equipe Pedagógica do Estabelecimento e ao NRE, quando

solicitado, quaisquer esclarecimentos sobre a execução da escolarização pelas Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua coordenação;

Coordenador Itinerante

Acompanhar o funcionamento in loco das Ações Pedagógicas Descentralizadas.Atender e/ou encaminhar as demandas dos professores e dos educandos.Verificar o cumprimento do horário de funcionamento das turmas.Observar e registrar a presença dos professores.Atender à comunidade nas solicitações de matrícula.Solicitar e distribuir o material de apoio pedagógico.Solicitar e distribuir as listas de freqüência e de nota dos educandos.Encaminhar as notas e freqüências dos educandos para digitação.Acompanhar o rodízio de professores, comunicando à Coordenação Geral

qualquer problema neste procedimento.Solicitar e organizar a documentação dos educandos para a matrícula.Acompanhar o funcionamento pedagógico e administrativo de todas as turmas

das Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua responsabilidade.Participar das reuniões pedagógicas e da hora atividade, juntamente com os

professores;

Coordenador de Exames Supletivos

Acompanhar e viabilizar todas as ações referentes aos Exames SupletivosTomar conhecimento do edital de exames.Fazer as inscrições dos candidatos, conforme datas determinadas no edital.Verificar o número mínimo de candidatos inscritos para que os exames possam

ser executados.Digitar, no sistema, a inscrição dos candidatos.Conferir a inserção das inscrições dos candidatos no Sistema por meio da

emissão de Relatório de Inscritos.Solicitar credenciamento de outros espaços escolares, quando necessário, para

execução dos exames.Solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, as provas em Braille

e as ampliadas, das etapas à serem realizadas, quando for o caso.

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Solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, para o DET/CEJA/SEED, autorização para a realização de quaisquer bancas especiais.

Comunicar ao NRE todos os procedimentos tomados para realização dos Exames.

Receber os materiais dos Exames Supletivos nos NREs.Capacitar a(s) equipe(s) de trabalho do Estabelecimento para a realização dos

Exames Supletivos, quanto ao cumprimento dos procedimentos, em especial a organização e o preenchimento dos cartões-resposta.

Acompanhar a aplicação das provas, para que transcorram com segurança e tranqüilidade, em conformidade com os procedimentos inerentes aos Exames.

Divulgar as atas de resultado.Acompanhar e executar todas as ações referentes aos Exames On Line.

Docentes

Pensar em um processo educativo significativo para o aluno, é pensar em um ensino pautado na mediação do conhecimento e no estabelecimento de condições para apropriação do conhecimento.

O educador precisa ser um profissional comprometido com sua função de formador, necessita ter consciência da importância de suas ações na formação dos sujeitos. Precisa ainda, ter conhecimento acerca dos saberes escolares, desenvolver boa relação com os alunos e saber constituir a relação entre teoria e prática.

Todavia, quando pensamos em um educador para atuar na educação de jovens e adultos, precisamos ter claro que este profissional necessitará, reunir algumas competências próprias para a atuação nessa modalidade da educação. De acordo com GRAMADO (anaeluciana.wordpress.com/2007/07/16/o-papel-da-escola-e-do-professor-na-educacao-de-jovens-e-adultos/):

A qualidade do educador e dos métodos utilizados na educação de jovens e adultos influência muito na permanência ou não do aluno em sala de aula. Abordar temas pertinentes à realidade do aluno, fazer conexões entre as disciplinas e suas relações culturais, econômicas e sociais, é primordial para prender a atenção do aluno, pois torna o aprendizado mais atraente, despertando o seu interesse, e fazendo com que descubra na educação um verdadeiro significado, um poder transformador da sociedade e de sua própria vida.

Aos docentes cabe também:Definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das Diretrizes

Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA e da proposta pedagógica deste Estabelecimento Escolar.

Conhecer o perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos.Utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos disponíveis,

tornando-os meios para implementar uma metodologia de ensino que respeite o processo de aquisição do conhecimento de cada educando jovem, adulto e idoso deste Estabelecimento;

O docente suprido neste Estabelecimento de Ensino deverá atuar na sede e nas ações pedagógicas descentralizadas, bem como nos exames supletivos. Deverá atuar em todas as formas de organização do curso: aulas presenciais coletivas e individuais.

Secretaria e Apoio Administrativo

A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar e correspondência deste Estabelecimento de Ensino.

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Os serviços de Secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela subordinados.

O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento, de acordo com as normas da mantenedora.

O Secretário terá tantos auxiliares quantos permitidos pela mantenedora, em ato específico.

Compete ao Secretário:- cumprir e fazer cumpriras determinações dos seus superiores hierárquicos;- distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares;-coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso;-redigir a correspondência que lhe for confiada;-organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;-rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;-elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades superiores;-zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à Secretaria; -comunicar à Direção toda irregularidade que venha ocorrer na Secretaria.-participar de cursos, encontros, seminários e outros eventos para o seu aprimoramento profissional;-conferir e enviar ao DEJA/SEED os dados de funcionários e professores que possam ter acesso ao sistema informatizado de acompanhamento do aluno.-apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados;-atender os alunos, professores e o público em geral informando sobre o processo educativo, veiculado pelo DEJA;-utilizar somente as matrizes autorizadas pelo órgão competente;-participar de reuniões, encontros e/ou cursos, sempre que convocados e por iniciativa própria, com o intuito de aprimoramento profissional;-auxiliar em todas as atividades desenvolvidas pela escola;-atender às solicitações do diretor.-manter atualizado o sistema de acompanhamento do educando, considerando a organização da EJA prevista nesta proposta.-organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamento dos alunos, de forma a permitir em qualquer época, a verificação:

a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno; b) da autenticidade dos documentos escolares;

Aos profissionais que executam esta função, secretários e auxiliares administrativos cabem a tarefa de conhecer a legislação que rege o registro de documentação de aluno, matrícula e todos os registros sobre o processo escolar em pastas individualizadas, expedindo toda a documentação:

1. certificados;2. declarações;3. históricos escolares;4. transferências;5. relatórios finais;6. estatísticas;7. e outros documentos, sempre que necessário.

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A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da Secretaria conte com a presença de um responsável, independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento deste Estabelecimento de Ensino. Manter atualizado o sistema de acompanhamento do educando, considerando a organização da EJA prevista nesta proposta.

Referências

ALMEIDA, Maria Conceição Pereira de. Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos, a Grande Conquista, Arte & Cultura, 1999, 1ª Edição.

BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997.

CARNEIRO, Moaci Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ : Vozes, 1998.CARVALHO, R.E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000,

p.17LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos, para que? 8ª ed. São Paulo: Cortez,

2005. TERBAI, Regina R. Pedagogo – o protagonista da escola numa dimensão

temporal. In IBPEX e Educação de Jovens e Adultos – ESAF: UFPR, 2007. (5ª) Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V CONFINTEA).Conselho Estadual de Educação - PR- Deliberação 011/99 – CEE.- Deliberação 014/99 – CEE.- Deliberação 09/01 –CEE.- Deliberação 06/05 – CEE.- Indicação 004/96 – CEE.- Parecer 095/99 – CEE (Funcionamento dos Laboratórios).Conselho Nacional de Educação- Parecer 011/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais de EJA.- Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.- Parecer 015/98 –Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.- Resolução 03/98 – CEB.Constituição Brasileira – Artigo 205.DELORS, J. Educação : Um tesouro a descobrir. São Paulo : Cortez ; Brasília, DF

: MEC : UNESCO, 1998.DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, SP : Papirus,

1997.DRAIBE, Sônia Miriam; COSTA, Vera Lúcia Cabral; SILVA Pedro Luiz Barros.

Nível de Escolarização da População. mimeog.DI PIERRO; Maria Clara. A educação de Jovens e Adultos na LDBEN. mimeog.DI PIERRO; Maria Clara. Os projetos de Lei do Plano Nacional de Educação e a

Educação de Jovens e Adultos. mimeog.Decreto 2494/98 da Presidência da República.Decreto 2494/98 da Presidência da República.FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

2005.LDBEN nº 9394/96.KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que

vivemdo trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40.

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OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED – PR, 2004.

Parâmetros Curriculares Nacionais 1º segmento do Ensino Fundamental.Parâmetros Curriculares Nacionais 2º segmento do Ensino Fundamental.Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio.Plano Nacional de Educação – Educação de Jovens e Adultos.SILVA, Eurides Brito da. A Educação Básica Pós-LDBEN.SOUZA, Paulo N. Silva & SILVA, Eurides Brito da. Como entender e aplicar a

nova LDBEN.SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de; SILVA, Eurides Brito da. Como entender e

Aplicar a Nova LDBEN. SP, Pioneira Educ., 1997. 1ª Edição.

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13. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS

Implementar estratégias de ensino para atender às necessidades específicas de aprendizagem de cada aluno, assegurando uma educação de qualidade que respeite e promova a construção da identidade (cidadania).

Se faz necessário a mobilização dos profissionais da educação, atuantes na unidade escolar, de acordo com o Projeto Político Pedagógico. O incentivo a exercício ativo da prática da leitura e produção, tendo como finalidade à divulgação dos mesmos.

A participação de todos os envolvidos no processo educacional possibilita condições para que ocorra a inclusão social e a socialização do saber.

13.1 Recuperação paralela de estudos

O Colégio Estadual “São Francisco de Assis” possibilita estudos de recuperação paralela dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem realizando as seguintes ações:

- Avaliação diagnóstica.- Grupos de recuperação e monitoria.- Reavaliamos os trabalhos de recuperação paralela e estudos adicionais.- Trabalhamos com grupos de alunos por semelhança, de dificuldades de

aprendizagem que são atendidos em contraturno (sala de leitura, projetos e biblioteca).- Possibilitamos sempre que necessário a execução de diversos trabalhos

paralelos, na biblioteca, laboratório de informática e de ciências.

13.2 Educação Especial e Atendimento Aos Alunos Portadores de Necessidades Especiais

O Colégio Estadual “São Francisco de Assis” contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades educativas especiais, inserindo estes no conjunto de educandos da organização coletiva ou individual, priorizando ações que oportunizem o acesso, a permanência e o êxito dos mesmos no espaço escolar, considerando a situação em que se encontram individualmente estes educandos.

Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles que, por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a legislação assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos educandos que apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:- deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva;- condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos; - superdotação/altas habilidades;- distrofia muscular progressiva.

É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem e participação de todos os alunos.3

Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas, também, de condições sócio-

3 CARVALHO, R.E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p.17.

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culturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação escolar.

Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se, assegurando o direito à igualdade com eqüidade de oportunidades. Isso não significa o modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas singularidades.

Nesse sentindo, o Colégio Estadual “São Francisco de Assis” conta hoje, com o trabalho de um professor de apoio permanente disponível para acompanhar alunos que necessitem de um atendimento individualizado dentro da sala de aula, como é o caso de aluno portador de Distrofia Muscular Progressiva4. Este profissional permanece o tempo todo ao lado do aluno, oferecendo apoio pedagógico para a realização das atividades propostas em sala de aula. Além disso, há também um trabalho realizado em contraturno denominado sala de recursos que atende alunos com dificuldades de aprendizagem ou que necessitam de um apoio pedagógico direcionado a fim de superar obstáculos na realização do processo de aprendizagem.

13.3 SALA DE RECURSOS

Justificativa

A Sala de Recursos é um recurso especializado de natureza pedagógica, regulamentado pela LDB artigo 5, pela Deliberação 02/03-CEE e pela Instrução 05/04-DEE, a qual suplementa, aprofunda e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do ensino fundamental de 6º à 9º ano.

O serviço faz-se necessário, pois atende a alunos egressos da Educação Especial, apresentando deficiência mental e ou/ distúrbios de aprendizagem, que necessitam de apoio especializado complementar para que possam obter sucesso na Classe Comum.

Objetivos

_ Garantir a inclusão dos alunos que apresentam determinada deficiência, distúrbio ou defasagem na aprendizagem.

_ Proporcionar um atendimento específico à dificuldade apresentada pelos alunos, por meio de recursos e estratégias diferentes da Classe Comum.

_Apoiar e orientar o professor da Classe comum, quanto as adaptações curriculares, avaliação e metodologias.

_ Retomar os conteúdos defasados das séries iniciais.

Encaminhamentos Teóricos e Metodológicos

_ Serão utilizados materiais concretos e recursos que possam facilitar a compreensão dos conceitos e conteúdos teóricos.

_ Serão desenvolvidas atividades estimulem a área cognitiva como a sensação, a percepção, a concentração, a memória e a conceitualização.

_ Serão priorizadas atividades e jogos lúdicos que favoreçam a relação interpessoal e intrapessoal, proporcionando a elevação da auto estima e da auto imagem.

4 O colégio “São Francisco de Assis” recebe atualmente um aluno portador de Distrofia Muscular Progressiva que, recebe acompanhamento diário do professor de apoio permanente.

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_ Serão desenvolvidas atividades que orientem o esquema corporal, a lateralidade, a organização temporal e espacial e a coordenação dinâmica manual.

_ Serão utilizados textos e leituras diversificadas que desenvolvam a linguagem oral e escrita como: gibis, jornais, revistas, telas e outros.

_ Serão utilizados materiais concretos como material dourado, dominós, bingos e jogos que desenvolvam o raciocínio lógico e facilitem a compreensão da linguagem matemática.

_ Serão elaboradas atividades lúdicas que despertem o interesse e possibilite a criação de hábitos de estudo.

Conteúdos Estruturantes e Básicos

PORTUGUÊS- Linguagem oral e escrita- Interpretação e produção textual- Grafemas e fonemas- Ortografia- Ampliação vocabular- Argumentação- Concordância verbal e nominal- Acentuação

MATEMÁTICA- Linguagem matemática- Raciocínio lógico matemático- Números naturais, decimais, múltiplos e divisores- Sistema de medidas: peso, litro e distância- Equações de 1º grau

ÁREA COGNITIVA- Sensação, percepção, concentração, atenção-Memória- Conceitualização

ÁREA SÓCIOAFETIVA-EMOCIONAL- Relação interpessoal e intrapessoal- Auto estima, auto imagem- Consciência afetiva- Hábitos de estudos- Interesse, motivação-. Organização do pensamento e ações- Criatividade - Disciplina, limites

ÁREA PSICOMOTORA- Esquema corporal, lateralidade- Organização espacial, temporal- Tônus, postura, equilíbrio- Coordenação dinâmica manual

Recursos

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_ Materiais concretos: material dourado, dominós, xadrez, dama, réguas, calculadora e outros jogos._ Atividades produzidas no computador e ou/ Xerox._ Livros de literatura infanto juvenil._ Livros paradidáticos_ computador_ Jornais, revistas, gibis, enciclopédias, dicionário, internet, etc.

Avaliação

A avaliação será realizada continuamente, por meio da análise da produção do aluno, seu ritmo, estilo e progressão da aprendizagem e do desenvolvimento.

A investigação das áreas do desenvolvimento: cognitivo, motora, socioafetiva-emocional e psicomotora far-se-á por meio de instrumentos informais de avaliação, como: jogos, testes e observações.

Será de enorme importância o diálogo com os professores da classe comum para que o processo de avaliação seja efetivo e contínuo.

Referências

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n. 9.394/96. Brasília: Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica, 20 dez. 1996.

INSTRUÇÃO n. 05/04-DEEDELIBERAÇÃO n. 02/03-CEE

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14. COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

14.1 ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR NO CONTRATURNO – CURSO DE VIOLÃO

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL: Promover a partir da música, a integração dos alunos, dando-lhes oportunidades de expressar sensações, sentimentos e pensamentos, ampliando assim seu conhecimento sobre o mundo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Motivar a integração dos alunos através da música; - Estimular, através do violão, a capacidade de execução dos alunos envolvendo os movimentos do corpo, como a coordenação motora fina; - Desenvolver através da música hábitos de leituras; - Edificar a autoconfiança nos alunos, através da música; - Estimular a atenção através da leitura da partitura musical.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

As aulas serão divididas em Teóricas e Práticas. Onde a metodologia utilizada dará condições para que o aluno consiga tocar o instrumento. Será utilizado equipamentos eletrônicos e audiovisuais como forma dar melhor desenvolvimento as aulas bem como condições teóricas e práticas aos alunos.

CONTEÚDOS

Conhecimento do instrumento; Postura e manuseio do instrumento; As Cifras e as Notas; Notas Maiores com Sétima, Diminuta, Sustenido, Bemol, com nona; Notas Menores com Sétima, Diminuta, Sustenido, Bemol, com nona; Ritmo; Compasso;Melodia; Afinação do instrumento;Manuseio correto das notas; Uso da Palheta; Partitura Musical; Tablatura; Indicadores de acordes; As cifras; Exercícios para a Mão Direita e Esquerda; Escala ascendente;Escala Descendente; Escala Simples; Escala Composta;Escala do Braço do Violão;Escala Pentatônica; Escala Diatônica; Formação dos Acordes;Solos Musicais; Acordes de Sustentação; Conceitos Básicos de Musica; Transposição de Tons; Campo Harmônico; Acordes relativos; Acordes consoantes; Acordes Dissonantes; Ritmos Musicais.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO: Que os alunos ao final do curso tenham as noções básicas sobre música, consiga tocar com

segurança o instrumento Violão, tenham condições de fazerem leituras de Cifras Musicais e Tablatura para

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que possa desenvolver suas habilidades com relação a musica e ao instrumento, dando continuidade ao trabalho começado, podendo futuramente ao procurar novos conhecimentos a respeito do instrumento se tornar um músico.

PARA A ESCOLA: O presente Projeto na educação dos alunos é de fundamental importância, pois o mesma contribui

para o enriquecimento do ensino. Nesse contexto iremos desenvolver nos alunos a percepção, concentração, atenção, audição, entre outros aspectos relacionados a musica. Assim a escola passa a ganhar, nos aspectos disciplinares e intelectuais do aluno.

PARA A COMUNIDADE: Como o projeto será realizado no contra-turno escolar do aluno, faz com que os mesmos se mantenham ocupados com atividades para o enriquecimento de seus conhecimentos mantendo-os longe das ruas..

Referências

PARANÁ/SEED. Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Departamento de Educação Básica DEB Itinerante – Arte. Curitiba, 2008.

PARANÁ/SEED. Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais de Arte. Curitiba, 2008.

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14.2 ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR NO CONTRATURNO – GÊNEROS

DISCURSIVOS: LEITURA, ESCRITA E ORALIDADE.

OBJETIVOS

- Ampliar a competência linguística e discursiva dos alunos;- Apontar inúmeras formas de participação social por meio do uso da língua escrita;- Conhecer os mecanismos linguistico-discursivos requeridos para a compreensão

eprodução de diversos gêneros textuais;- Instrumentalizar o aluno a fim de que possa, ao ler, apreender aquilo que

realmente é essencial;- Expor em poucas palavras, o que o autor expressou de uma forma mais

detalhada; - Produzir textos persuasivos para manifestar opinião ou servir de instrumento de

reivindicação na vida do aluno.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Todas as atividades humanas estão interligadas pela linguagem e para nos relacionarmos produzimos textos orais ou escritos que, segundo Bakhtin, apresentam um conjunto de características relativamente estáveis, tenhamos ou não consciência delas. Essas características configuram diferentes textos ou gêneros discursivos, compostos por três aspectos básicos: o tema, o modo composicional e o estilo.

E quando estamos numa situação de interação verbal, a escolha do gênero não é completamente espontânea, pois leva em conta um conjunto de coerções dadas pela própria situação de comunicação: quem fala, sobre o que fala, com quem fala, em qual finalidade.

Essas situações de interação nos exige habilidades comunicativas que possibilitam a nossa participação no mundo de forma a interferir positivamente na dinâmica social, portanto, essas habilidades devem ser desenvolvidas em vários momentos, todos eles mediados pelo professor: o da motivação para a produção do texto; o da reflexão, que deve proceder e acompanhar todo o processo de produção; e, finalmente, o da revisão, reestruturação e rescrita do mesmo.

De acordo com essa base teórica, a metodologia e ser empregada no desenvolvimento do projeto deverá: - propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; -considerar os conhecimentos prévios dos alunos; -formular questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas textuais; -encaminhar discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intertextualidade, informatividade, temporalidade, vozes sociais e ideologia; -planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, intenções, contexto de produção do gênero; -estimular produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;

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-encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos/ideias, dos elementos que compõe os gêneros ;

-analisar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende a finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto e ao

interlocutor.

AVALIAÇÃO

A avaliação da Atividade Complementar “Oficina dos Gêneros Discursivos” será contínua e diagnóstica e dará prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno durante o período letivo. Visto que, os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes.

Nessa perspectiva, será avaliada :- na oralidade a adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e

situações;- na leitura a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações

dialógicas entre os textos, dentre outros aspectos …- na escrita a adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de

acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e

coerência textual.

RESULTADOS ESPERADOS

PARA O ALUNO- Por meio de um trabalho diferenciado com os gêneros textuais, espera se transformar os alunos em produtores de textos, não só para os exames do ENEM e dos vestibulares, mas que se sintam capazes de utilizá los no seu dia a dia, nos diversos momentos de interação verbal.

PARA A ESCOLA- Ampliar a competência linguística e discursiva dos alunos, apontando lhes inúmeras formas de participação social nas quais eles, como cidadãos, podem estar fazendo uso da linguagem.

PARA A COMUNIDADE- Durante a realização da proposta, os alunos estarão

envolvidos com atividades que aprofundarão os seus conhecimentos, afastando os dos

perigos que a rua oferece. Além disso, futuramente terão maior oportunidade para se

inserir no mundo do trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In:______ Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p.261-306.PARANÁ/SEED. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.

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14.3 CELEM – LEM – ESPANHOL

Apresentação da Disciplina

O Espanhol, será ofertada no Centro de Língua Estrangeira Moderna – Celem, como uma disciplina facultativa para o aluno, no contra turno, ela terá como carga horária semanal de 4 horas / aulas e anual de 160 horas / aulas, sendo que o aluno deverá frequentar as aulas e ter notas mínimas exigidas pela escola, como será descrito no item avaliação, e ao final de dois anos, o aluno obterá o certificado do curso, emitido pela escola.

Segundo o Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná, texto preliminar, é importante comentar com os alunos como a língua espanhola funciona e que esta é um instrumento de poder para quem sabe usá-la competentemente. A língua de prestigio social há pouco tempo era o inglês, mas este cenário está mudando. A hegemonia do inglês já não tem más sentido, posto que todas as línguas são importantes e estudá-las é um privilégio por isso a Secretaria de Educação do Estado de Paraná criou os centros de línguas, para o ensino de várias línguas, sem discriminação social.

Como ocorre nos CELEMs5, o aluno pode optar por outra língua que não seja o inglês, que é a língua estrangeira oferecida na grade curricular. A língua espanhola foi implantada nas escolas através da lei 11.161 de 05 de agosto de 2005, sendo obrigatória nas escolas e facultativa para os alunos, podendo estar na grade ou no CELEM, ficando assim sua implementação a decidir pela escola.

A Língua Estrangeira Moderna – LEM – Espanhol constitui um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, devendo considerar as relações que possam ser estabelecidas entre a língua estudada e a inclusão social, objeti-vando o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade e o reconhe-cimento da diversidade cultural.

Um dos principais objetivos da disciplina de LEM é que os envolvidos no processo ensino-aprendizagem façam uso da língua que estão aprendendo em situações significati -vas e relevantes, que seu estudo não seja meramente um exercício de praticas de formas linguísticas descontextualizadas.

Ao conceber a língua estrangeira como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira, permite que os envolvidos no processo educativo percebam-se como integrantes da sociedade e participantes ativos do mundo, aprende também como atribuir significados para entender melhor a realidade.

Ao se fazer cumprir a legislação vigente e visando acompanhar as demandas rela-tivas à formação pessoal, acadêmica e profissional, o estudo da língua espanhola é consi-derado de grande importância na sociedade contemporânea. Pois percebemos no nosso dia a dia a utilização da mesma pela grande maioria da população brasileira, seja este uso por meio da imprensa, na escola, na publicidade, na produção e consumo de merca-dorias, na midiática, no cotidiano, no artístico e literário, nos produtos importados e etc.

Conteúdo Estruturante e Conteúdos Básicos: Níveis P1 e P2O conteúdo estruturante se constituem através da história, é legitimado socialmente

e, por isso, é provisório e processual. O conteúdo estruturante é o Discurso como prática social, que tratará de dinâmica, por meio das práticas de LEITURA, de ORALIDADE e de ESCRITA. Promover-se-á também o conhecimento dos temas sociais contemporâneos e da cultura afro-brasileira e da cultura hispânica.

5 O CELEM foi criado em 1986, no estado de Paraná, com o objetivo de possibilitar, aos alunos do ensino fundamental e médio da rede pública, a oportunidade de um ensino plurilingue. Hoje com a lei nº 11.161 de 5 de agosto de 2005 o ensino de língua espanhola de oferta obrigatória pela escola e de matrícula facultativa para o aluno, será implantado, gradativamente, nos currículos plenos de ensino médio.

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Conteúdo Estruturante: Discurso como Prática Social – P1

Esperas Sociais de Circulação:

Cotidiana: Exposição Oral; Fotos; Cartão Felicitações; Bilhetes; Convites; Músicas / Cantigas (Folclore); Quadrinhas; Receitas; Relatos de experiências vividas; Tra-va-línguas.

Literária / Artística: Autobiografia; Histórias em quadrinho; Lendas; Letras de Mú-sicas; Narrativas; Poemas.

Escolar: Exposição Oral; Cartazes; Diálogo / Discussão; Mapas; Resumo.

Imprensa: Caricatura; Cartum; Charge; Classificados; Entrevista (oral e escrita); Fotos; Horóscopo; Sinopses de Filmes; Tiras.

Publicitária: Anúncios; Cartazes; E-mail; Folder; Fotos; Músicas; Paródia; Placas.

Produção e Consumo: Bulas; Placas.

Midiática: Chat; Desenho Animado; E-mail; Entrevista; Filmes; Torpedos; Vídeo Clipe.

Conteúdos Básicos:

Leitura: Tema do texto; Finalidade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporali-dade; Elementos composicionais do gênero; Léxico: repetição, conotação, denotação, po-lissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Par-tículas conectivas básicas do texto.

Escrita: Tema do texto; Finalidade do texto; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Elementos composicionais do gênero; Léxico: emprego de repetições, co-notação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal / nominal.

Oralidade: Tema do texto / conteúdo temático; Finalidade; Elementos extralinguís-ticos: entonação, pausas, gestos...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticas; Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais); Dife-renças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

Conteúdo Estruturante: Discurso como Prática Social – P2

Esferas Sociais de Circulação:

Cotidiana: Exposição Oral; Adivinha; Anedotas; Curriculum Vitae; Provérbio.

Literárias / Artística: Biografias; Dança; Romances; Textos Dramáticos.

Escolar: Resenha; Texto Argumentativo; Texto de Opinião.

Imprensa: Artigo de Opinião; Carta ao/do Leitor; Crônica Jornalística; Manchete.

Publicitária: Comercial para TV; Slogan; Outdoor; Publicidade Comercial.

Produção e consumo: Regras de Jogo; Rótulos/Embalagens.

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Midiática: Blog; Telejornal; Telenovela; Fotoblog.

Conteúdos Básicos:

Leitura: Tema do texto; Finalidade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporali-dade; Elementos composicionais do gênero; Léxico: repetição, conotação, denotação, po-lissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Par-tículas conectivas básicas do texto.

Escrita: Tema do texto; Finalidade do texto; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Elementos composicionais do gênero; Léxico: emprego de repetições, co-notação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal / nominal.

Oralidade: Tema do texto / conteúdo temático; Finalidade; Elementos extralinguís-ticos: entonação, pausas, gestos...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticas; Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais); Dife-renças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

Metodologia da Disciplina

Os conteúdos serão trabalhados com livros didáticos, atividades lúdicas, orais e escritas, fazendo sempre com que o aluno seja encorajado a adquirir a língua de forma simples e natural, considerando seus conhecimentos prévios sobre a língua espanhola. Será feita através de leituras, pesquisas e estudos de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação, onde se realizará seminários, debates, exposição audiovisual e teatro.

Serão encaminhadas discussões, questionamentos e atividades, propondo o relacionamento e socialização do tema com o contexto cultural e atual do aluno, para estimular o aluno na leitura e produção nos diferentes gêneros trabalhados. Promover-se-à também o conhecimento, os temas sociais contemporâneos e da cultura afro-brasileira, em conformidade com a Lei 11645/08, referente à História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena e da cultura hispânica.

A escala das atividades sempre deverá partir da mais simples à mais elaborada, utilizando os mecanismos envolvidos no processo de interação, tais quais: domínio do vocabulário e alfabeto; organização correta das palavras e frases; desenvolvimento da entonação e da escrita; desenvolvimento das quatro habilidades: audição; compreensão; fala e escrita; apresentação da cultura hispânica e hispano-americana através de textos, recurso audiovisual, e outros meios que a professora possa utilizar; as formas de pedir algo, cumprimentos, saudações, despedidas e agradecimento; o processo de aprendizagem da língua estrangeira e sua inter-relação com a língua materna; as diferenças e semelhanças com a língua materna, os pontos bons e ruins.

Diante do exposto no conteúdo já mencionado, mais especificadamente, as práticas de leitura, oralidade e escrita, trabalhar-se-à, cada uma destas, de maneira diferenciada, ou seja, uma complementará a outra, de forma que todas essas práticas abordem vários gêneros textuais e atividades diversificadas, diante disso segue a seguir a metodologia a ser trabalhada a cada prática:

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Primeiramente, a leitura, será individual e coletiva, utilizando-se de textos de diferentes gêneros para a realização da mesma, já citados no conteúdo mencionado, leitura de diálogos para que haja a interação entre o grupo, e ao mesmo tempo trazendo para a nossa realidade, sempre com temas variados, e demais materiais que forem necessitados ao decorrer do curso.

Posteriormente, terminada a leitura, e dando sequencia na oralidade, será trabalhada oralmente através de perguntas sempre retomando a leitura, nessa etapa vem a interpretação e compreensão por para dos alunos, assim como buscando trazer para a nossa realidade o tema trabalhado, já que se trata de uma língua estrangeira.

E por último, a escrita, é nesta etapa e não mais e não menos importante que as outras já citas, que o aluno vai praticar a escrita da língua espanhola, a metodologia a ser trabalhada nesta etapa é através do tema trabalhado na leitura, e que aqui o objetivo inicial se concretiza, para a produção de todo contexto trabalhado anteriormente, ou seja, onde se finaliza a leitura e oralidade de cada tema, nessa etapa o trabalho deve ser lento, pois exige-se uma dedicação individual a cada aluno e não mais coletiva, já que a produção é individual.

Avaliação

O processo de avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está articulado aos fundamentos teóricos explicitados nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica e na LDB n. 9394/96, como um amplo processo, ou seja, o de ensino/aprendizagem que permite ao professor formar cidadãos conscientes, críticos, criativos, solidários e autônomos.

O professor deve levar em consideração no processo de avaliação a participação e a interação verbal dos alunos através de textos de diferentes gêneros, onde será feita de forma continua e integrada a cada bimestre, de acordo com o ensino/aprendizagem de cada aluno.

O professor irá avaliar a participação do aluno em sala de aula; trabalho individual, em dupla ou em grupo; diálogos; dramatização; interesse e colaboração; desenvolvimento das atividades durante a aula ou tarefas; avaliação oral, auditiva e escrita, conforme o aprendizado dos alunos, caso haja a necessidade de mudar a didática para melhorar o aprendizado, haverá a alteração, junto com a equipe pedagógica.

O professor deve analisar o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Abrangendo todas as atividades desenvolvidas em sala de aula, extraclasse, individual ou em grupo. A avaliação dá-se em todo processo ensino-aprendizagem e tem por finalidade a verificação do processo de construção do conhecimento:

• Na avaliação de oralidade espera-se que o aluno: Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal); Apresente suas idéias com clareza e coerência; Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos; Organize a sequência de sua fala; Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto; Exponha seus argumentos; Compreenda os argumentos no discurso do outro; Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna; Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que fizer necessário.

• Na avaliação de leitura espera-se que o aluno: Realize leitura compreensiva do texto; Identifique o conteúdo temático, a ideia principal do texto; Analise as

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intenções do autor; Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual; Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais; etc.

• Na avaliação de escrita espera-se que o aluno: Expresse as idéias com clareza; Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento, atendendo às situações propostas (gênero, interlocutor, finalidade); Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; Use recursos textuais como: coesão e coerência, etc.; Utilize recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, etc.; Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados etc.

Os resultados das avaliações serão computados bimestralmente e expressos em notas, de 0 (zero) a 10,0 ( dez vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).

Para o cálculo da média anual será usada a seguinte fórmula, de acordo com a síntese de avaliação do estabelecimento de ensino:

M.A.= 1º Bimestre + 2º Bimestre + 3º Bimestre + 4º Bimestre = 604

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos próprios, afim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem, oportunizando desta forma ao aluno, recuperar seus conhecimentos, através da retomada de conteúdos, e os resultados serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo necessário seu registro no Livro de Registro de Classe.

Os alunos que apresentarem frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas e média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar.

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Referências

BOHN, H. I.; VANDRESEN, P. “Tópicos em linguística aplicada: O ensino de línguas es-trangeiras.” In: LEFFA, Vilson J. Metodologia do ensino de línguas. Florianópolis: Edito-ra da UFSC, 1998. p. 211-236.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Língua Estrangeira Moderna – LEM Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008.

Portal dia a dia educação: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/index.php?PHPSESSID=2010041821085530

GODOI, Elena. Reflexões sobre a formação de professores de español/le no novo contexto político brasileiro. Disponível em: http://www.partes.com.br/ed48/educacao3.asp acessado em: 24/06/2010.

____. “Se conhecer para se respeitar: O ensino de línguas e culturas.” Anais do II Con-gresso Brasileiro de Formação de Professores. julho, 2004. p. 1-10.

MIQUEL LÓPEZ, Lourdes. “La subcompetencia sociocultural.” In: SÁNCHEZ LOBATO, Jesús; SANTOS GARGALLO, Isabel. Vademécum para la formación de profesores – enseñar español como segunda lengua (L2)/ lengua extranjera (LE). Ma-drid: SGEL, 2004. p. 511-531.

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14.4 HORA TREINAMENTO- VOLEIBOL

OBJETIVO GERAL:

Proporcionar aos alunos da Escola oportunidade de aprendizagem e prática do Voleibol e desenvolver a socialização através do esporte.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Promover integração entre os alunos através da prática do Esporte (Voleibol);- Proporcionar aos alunos uma vivência competitiva na pratica do esporte Voleibol;- Aprender e/ou aperfeiçoar os diferentes fundamentos do Voleibol;- Identificar e executar a Técnica Específica para cada um dos fundamentos

citados;Trabalhar o posicionamento dos sistemas ofensivos e defensivos dentro da quadra;

- Desenvolver nos alunos o espírito de equipe e o trabalho em grupo.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

- As aulas serão práticas, desenvolvidas em uma quadra com medidas oficiais para o Voleibol. A aprendizagem e/ou aperfeiçoamento dos fundamentos do Voleibol serão ministrados através dos objetivos alcançados durante a execução de cada conteúdo proposto, utilizando materiais diversos para o favorecimento da progressão pedagógica do mesmo.- As aulas serão divididas em blocos para uma melhor aprendizagem dos alunos diante de cada fundamento, bem como uma melhor organização dos conteúdos a serem trabalhados:Bloco I – Recepção - Posição das mãos para o toque;- Movimento completo do toque ou passe por cima;- Posição de expectativa para o toque ou passe por cima;- Manchete ou passe por baixo;- Posição de expectativa alta, média, baixa.Bloco II – Saque- Por baixo;- Por cima;- Posicionamento da bola na mão no saque por cima. Bloco III – Levantamento- Com rolamento;- Em suspensão;- De costas ou para trás;- Lateral.Bloco IV – Ataque ou Cortada- Sequência de deslocamento, salto e arremate;- Ataque para diagonal;- Ataque para paralela;- Ataque explorando o bloqueio;- Ataque por cima do bloqueio;- Ataque pelo meio do bloqueio.Bloco V – Bloqueio/ Bloqueio coletivo

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- Ofensivo;- Defensivo;- Duplo;- Triplo;- Deslocamento;- Tomada de posição;- Impulso com extensão de braços, troncos e pernas;- Salto;- Movimento ofensivo de braços e mãos;- Retorno dos braços;- Queda.Bloco VI – Queda/ recursos de defesa baixa- Rolamento lateral;- Rolamento lateral com passe por cima;- Mergulho ou peixinho.

CONTEÚDOS- Regras básicas do Voleibol;- Movimentação e posicionamento na quadra de jogo;- Posicionamento do corpo entes do contato com a bola;- Movimentação em relação à bola: tempo e Espaço;- Saques: por baixo e por cima;- Toque;- Cortada;- Bloqueio;- Levantamento;- Recepção de bola;- Ataque;- Defesa;- Jogadas de ataque;- Rolamentos.

AVALIAÇÃO

- Prova prática de habilidade específica dos fundamentos do Voleibol, de acordo com cada conteúdo proposto.

RESULTADOS ESPERADOSPARA O ALUNO: Que o aluno possa se beneficiar bem como desenvolver suas habilidades diante do esporte Voleibol, utilizando do esporte como um pratica regular de Atividade Física.PARA A ESCOLA: O esporte presente na educação dos alunos é de fundamental importância, pois o mesma contribui para o enriquecimento do ensino bem como para a melhora na sua qualidade de vida. Nesse contexto iremos desenvolver nos alunos a percepção, concentração, atenção, habilidades motoras, entre outros. Assim a escola passa a ganhar, nos aspectos disciplinares e intelectuais do aluno.PARA A COMUNIDADE:

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Como o projeto será realizado no contra-turno escolar do aluno, faz com que os mesmos se mantenham ocupados com atividades para o enriquecimento de seus conhecimentos mantendo-os longe das ruas.

REFERENCIAS

- DARIDO, S. C e NETO, L. S. Os conteúdos da Educação Física na Escola. In: DARIDO, S.C; RANGEL, I. C. A. Educação Física na Escola: implicações para à pratica pedagógica. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan, 2005, p. 50 – 61.

-SOUZA, A. L. C. Motivação Intrínseca e extrínseca em crianças 7 a 14 anos na iniciação do voleibol. Disponível emhttp://portalrevistas.ucb.br/index.php/efr/article/viewFile/891/815 Acesso: 23/04/2009.

- OLIVEIRA, A. A. B. planejando a Educação Física Escolar. In: VIEIRA, J. L. Educação Física e Esportes: Estudos e Preposições. Maringá: Eduem, 2004. p. 25-56.

- SUVOROV Y.P. E GRISHIN O.N. Voleibol – Iniciação. Tradução de RIBEIRO H. A. R, Rio de Janeiro – Saprint, 1990.

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14.5 PROJETO SEGUNDO TEMPO

MODALIDADES: BASQUETE, HANDEBOL, ATLETISMO

Objetivos Gerais:

Democratizar o acesso à prática e à cultura do esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida.

Objetivos Específicos:

-Disponibilizar ambiente esportivo coexistindo a função educativa e participativa, estimulando a formação de cidadãos. (atitudinal)

-Adquirir os fundamentos básicos das modalidades (procedimental)-Oferecer práticas esportivas educacionais, estimulando crianças e adolescentes a

manter uma interação efetiva que contribua para o seu desenvolvimento integral. (atitudinal)

-Estabelecer relações e vínculos com fenômenos sociais e culturais. (conceitual)-Contribuir para a melhoria das capacidades físicas e habilidades motoras.

(procedimental)-Contribuir para a melhoria da qualidade de vida (auto-estima, convívio, integração

social e saúde). (atitudinal)-Contribuir para a diminuição da exposição aos riscos sociais (drogas, prostituição,

gravidez precoce, criminalidade e trabalho infantil). (atitudinal)

Fundamentação Teórica:

Praticar esportes pode ajudar no desenvolvimento social, psíquico e motor das crianças e jovens, por isso, desde 1988 quando foi lançada em Genebra, Suíça, a Carta dos Direitos da Criança no Esporte, o esporte é um direito das crianças e adolescentes de todo o mundo.

No Brasil, essa conquista foi ratificada por documentos como a Constituição Federal (1988) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), que incluem a prática desportiva no elenco de direitos que devem ser assegurados, de forma prioritária, à população infanto-juvenil.

Famílias, escolas, comunidades e governo têm responsabilidade em fazer com que meninos e meninas usufruam dessa garantia. No entanto, assegurar a democratização do acesso ao esporte ainda é um desafio para um país com tanta desigualdade social como o Brasil.

A falta de locais adequados e materiais apropriados para a prática de esportes é uma realidade em muitos bairros, comunidades e escolas em regiões menos favorecidas das cidades brasileiras.

Contraditoriamente, são nesses locais que se concentra o maior número de crianças e adolescentes que desejam fazer do esporte um caminho para a inclusão e a ascensão social. No entanto, o mais importante é que, por meio da prática esportiva, essas crianças e adolescentes exerçam seus direitos fundamentais enquanto pessoas em processo de formação, para um desenvolvimento pleno e saudável.

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O esporte é entendido como uma atividade teórico-prática e um fenômeno social que, em suas várias manifestações e abordagens, pode ser uma ferramenta de aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar sujeitos em suas relações sociais.

A Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.

A prática esportiva ensina uma série de regras, as quais os alunos aprendem a respeitar, desenvolvendo o senso crítico, a cooperação e outros importantes aspectos educacionais. Educar pela prática esportiva significa expor e aproximar alunos de suas limitações, como um ser que pensa e reage a estímulos.

Para prática esportiva exercer um papel de formação educacional deve fazer parte do processo educativo e formativo da criança, contribuindo para seu desenvolvimento físico, social e emocional, além de promover situações que permitam a vivência dos praticantes e a aquisição de valores essenciais como autodisciplina, autocontrole, civismo, companheirismo, respeito mútuo e lealdade. Deve ainda permitir o desenvolvimento das competências e habilidades motoras do indivíduo.

As práticas esportivas num ambiente mais competitivo também podem ser comparadas com as situações vividas pelas sociedades contemporâneas, a vitória e a derrota são vividas e sentidas de modo a preparar o ser em formação para as situações de sucesso e frustração nas etapas vindouras de sua vida.

Assim, nos diversos tipos de práticas esportivas, deve-se buscar a identificação dos possíveis e desejáveis reflexos na vida das crianças, tanto as práticas esportivas coletivas como as individuais podem trazer incontáveis benefícios a toda comunidade escolar.

Diagnóstico:

Ivatuba é um município brasileiro do estado do Paraná. Integrado a região Metropolitana de Maringá.

Os primeiros desbravadores surgiram na região em abril de 1948, efetuaram a abertura de uma “picada” na Água Paiçandu e iniciaram a formação de uma lavoura de café.Em 1949, com o crescimento do contingente populacional, inicio-se o traçado urbano de um patrimônio que atraiu mais imigrantes, vindos principalmente de Santa Catarina.

Criado através da Lei Estadual nº. 4245, de 25 de julho de 1960, e instalado em 18 de dezembro de 1961, foi desmembrado de Maringá.

Possui uma área de 96,786 km² representando 0,0486 % do estado, 0,0172% da região e 0,0011% de todo território brasileiro, localizado ao sul do Brasil.

Sua população estimada em 2003 é de 3.003 habitantes, urbana 1.926, rural 870, homens 1.347 e mulheres 1.449, apresenta o índice de desenvolvimento humano médio (IMH-M) 0,768, ficando assim:IDH- Renda: 0,700IDH- Longevidade:0,722IDH- Educação: 0,882

O município de Ivatuba faz limites com Engenheiro Beltrão, Floresta, Doutor Camargo e Terra Boa, têm a agricultura como sua principal atividade econômica, seu PIB é de 37 426,184 mil (IBGE 2008) o PIB per capita é 13 419,21(IBGE 2008).

O município dispõe de varias opções de lazer, podemos citar praças, ATIs, quadra de areia, ginásio de esporte, campos de futebol, pista para caminhada e a casa da cultura.

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O município enfrenta muitos problemas relacionados às drogas, o consumo de álcool pelos jovens tornou-se cada vez mais precoce e muito freqüente, com isto os hábitos de lazer passaram a ter a bebida como um ponto forte entre os jovens do município, junto do grande consumo de álcool vieram outras drogas.

Em decorrência do consumo de drogas, aumentaram os problemas relacionados à prostituição infantil e delinqüência infanto-juvenil.Ainda existem crianças brincando nas ruas, quadras de esportes, praças, mas é um número muito pequeno quando comparado ao que já foi, e ainda é preciso levar em consideração que estas crianças estão parando cada vez mais cedo de brincar.

Conteúdos:

Conteúdo estruturante: EsporteConteúdo básico: esporte coletivo e esporte individual.Conteúdo específico: basquete, handebol e atletismo.

DETALHAMENTO DO CONTEÚDOBasquete:- Fundamentos (empunhadura geral, manejo de corpo, fintas, giros ou rotações, drible, passe, arremessos ou lançamentos, rebote e assistências.)Dimensão: ProcedimentalElemento Articulador: Cultura Corporal Técnico e Tática- Preparação física.Dimensão: ProcedimentalElemento Articulador: Cultura Corporal Corpo-Treinamento técnico-táticoDimensão: ProcedimentalElemento Articulador: Cultura Corporal Técnico e Tática- Histórico do esporte.Dimensão: AtitudinalElemento Articulador: Cultura Corporal e Diversidade- Desenvolver jogos pré-desportivos que favoreçam a vivência de situações básicas de jogo.Dimensão: ProcedimentalElemento Articulador: Cultura Corporal e Ludicidade.Handebol- Fundamentos (empunhadura, recepção, passe, arremesso, drible, ritmo trifásico e duplo ritmo trifásico.)Dimensão: ProcedimentalElemento Articulador: Cultura Corporal Técnico e Tática- Preparação física.Dimensão: ProcedimentalElemento Articulador: Cultura Corporal Corpo-Treinamento técnico-tático.Dimensão: ProcedimentalElemento Articulador: Cultura Corporal Técnico e Tática- Histórico do esporte.Dimensão: AtitudinalElemento Articulador: Cultura Corporal e Diversidade

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- Desenvolver jogos pré-desportivos que favoreçam a vivência de situações básicas de jogo.Dimensão: ProcedimentalElemento Articulador: Cultura Corporal e Ludicidade.AtletismoCorridas de pistaCorridas com obstáculosRevezamentos- Fundamentos (ângulo do corpo, movimento dos braços, colocação dos pés, movimentação das pernas, técnica da corrida, saída do bloco, ataque a barreira, passagem do bastão.)Dimensão: ProcedimentalElemento Articulador: Cultura Corporal Técnico e Tática- Preparação física.Dimensão: ProcedimentalElemento Articulador: Cultura Corporal Corpo-Treinamento técnico-tático.Dimensão: ProcedimentalElemento Articulador: Cultura Corporal Técnico e Tática- Histórico do esporte.Dimensão: AtitudinalElemento Articulador: Cultura Corporal e DiversidadeSaltos- Fundamentos (corrida de aproximação, impulsão, 1º e 2º saltos, aterrissagem, saltos grupado,em arco e com passada no ar)Dimensão: ProcedimentalElemento Articulador: Cultura Corporal Técnico e Tática- Preparação física.Dimensão: ProcedimentalElemento Articulador: Cultura Corporal Corpo-Treinamento técnico-tático.Dimensão: ProcedimentalElemento Articulador: Cultura Corporal Técnico e Tática- Histórico do esporte.Dimensão: AtitudinalElemento Articulador: Cultura Corporal e DiversidadeArremessos e lançamentos- Fundamentos (empunhaduras, posição de partida,impulso, rotação e giro, finalização)Dimensão: ProcedimentalElemento Articulador: Cultura Corporal Técnico e Tática- Preparação física.Dimensão: ProcedimentalElemento Articulador: Cultura Corporal Corpo-Treinamento técnico-tático.Dimensão: ProcedimentalElemento Articulador: Cultura Corporal Técnico e Tática- Histórico do esporte.Dimensão: AtitudinalElemento Articulador: Cultura Corporal e Diversidade

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Recursos Materiais e Físicos:

Quadra poli esportiva da escola Pátio da escolaCampo de futebol do municípioPista de corrida do municípioQuadra de areia do municípioQuadra poli esportiva do municípioMateriais fornecidos pelo governo do estado

Cronograma:

Cronograma Projeto Segundo Tempo AGOSTO - Estruturação do projeto; elaboração do PPN; cadastro dos alunos. SETEMBRO - Atividades com alunos (atletismo, basquete e handebol). OUTUBRO – Atividades com alunos (atletismo, basquete e handebol). NOVEMBRO – Atividades com alunos (atletismo, basquete e handebol). DEZEMBRO – Atividades com alunos (atletismo, basquete e handebol); Festival de Atle-tismo; Jogos, gincanas, atividades recreativas. JANEIRO – Atividades com alunos (atletismo, basquete e handebol); Jogos, gincanas, ati-vidades recreativas. FEVEREIRO – Atividades com alunos (atletismo, basquete e handebol). MARÇO – Atividades com alunos (atletismo, basquete e handebol). ABRIL – Atividades com alunos (atletismo, basquete e handebol). MAIO – Atividades com alunos (atletismo, basquete e handebol). JUNHO – Atividades com alunos (atletismo, basquete e handebol). JULHO – Atividades com alunos (atletismo, basquete e handebol).

Processos Avaliativos:

A avaliação deve considerar todas as possibilidades e tentativas do aluno em explicitar a sua maneira, de forma que se compreendam os conteúdos abordados. As dimensões do processo avaliativo devem contemplar os significados pedagógicos, políticos e sociais dos desdobramentos contemplados nestas orientações curriculares e, outros que tratem da cultura corporal que possam ser selecionadas pelos professores constantemente no projeto político pedagógico.

Outra questão a ser observada ao avaliar e a valorização a criatividade e ludicidade do aluno, reconhecendo sua capacidade de solucionar problemas. E importante considerar a avaliação como um processo contínuo, o que significa atribuir conceitos de forma qualitativa sem que haja o aspecto punitivo ou a ênfase apenas as habilidades técnicas, frequentemente observados nas aulas de educação física.

Enfim, a avaliação deve refletir o conjunto de ações pedagógicas realizadas ao longo do projeto, deve-se observar avanços e dificuldades a fim de superarmos os obstáculos.

Portanto, a avaliação será diagnosticada e continua através de trabalhos organizados, individuais ou em grupos, avaliações práticas onde não será analisado o desempenho no aluno, mas o desenvolvimento do mesmo na atividade.

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Referências: PARANÁ ESPORTE. Guia de Elaboração e Preenchimento do Projeto Pedagógico do Núcleo PST. Paraná: Paraná Esporte, 2010.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: SEED, 2008.

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14.6 E-TEC- BRASIL – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

Justificativa e Objetivos do Curso

O Instituto Federal do Paraná - IFPR em parceria com a Universidade Federal do Paraná - UFPR, tem o compromisso institucional de capacitar, qualificar e desenvolver recursos humanos nas diversas áreas profissionais, em níveis médio e pós-médio, em consonância com pesquisas, estudos e auscultação dos arranjos produtivos locais do Estado do Paraná, estrutura a implantação do Curso Técnico em Administração, na modalidade à distância, após constatar que é visível o crescimento do setor de serviços na oferta de trabalho no Estado do Paraná, notadamente na área de serviços em Administração e seus segmentos, principalmente como resultado dos avanços tecnológicos que vêm transformando os processos produtivos. Também o crescimento dos setores de comércio, produção e de serviços em geral, e as transformações da economia mundial na qual se insere a economia nacional e, conseqüentemente, a do Estado do Paraná, é que se configura o avanço de determinadas áreas como a de Administração, intensificando a busca por profissionais que apresentem um perfil capaz de atender aos avanços de uma sociedade e de cidadãos cada vez mais exigentes, conscientes de seus direitos e apoiados por um mercado de tecnologias e produtos cada vez mais sofisticados e dinâmicos.

Nesse contexto, os indicadores de mercado apontam para uma demanda por profissionais qualificados nesta área, especialmente em cidades de pequeno e médio porte do interior do Estado, cujo atendimento atual além de insuficiente em termos quantitativos, também não atende em qualidade às exigências de sofisticação tecnológica requeridas pelo processo produtivo dos diferentes setores econômicos.

Sintonizada com este cenário, o INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ - IFPR e a UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ comprometem-se, usando metodologias próprias à modalidade de educação à distância, em qualificar profissionais com formação técnica gerencial, tecnológica, humanística, ética e de cidadania. Para tanto, assume o desafio de qualificar adequadamente profissionais desta área, especialmente no segmento da Administração e apresenta o presente plano (proposta pedagógica) de curso, explicitando suas estratégias e seus objetivos.

No cumprimento de sua missão institucional de formadora de profissionais qualificados para o mercado de trabalho e para a sociedade do Estado do Paraná, o INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ - IFPR e a UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – UFPR coloca nesta missão, e em seus objetivos, todo o seu esforço e toda a sua competência acadêmica, técnica/tecnológica, didático-pedagógica e gerencial.

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Oferta do curso em consonância com o programa E-tec Brasil

O curso será ofertado com base no objetivo principal do programa E-tec Brasil, programa que tem como foco principal expandir e democratizar a oferta de cursos técnicos de nível médio, especialmente para a periferia das áreas metropolitanas.

O E-tec Brasil, no âmbito da política de expansão da educação profissionalizante, constitui-se uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação numa parceria entre a Secretaria de Educação a Distância e Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Seu objetivo é levar cursos técnicos para regiões distantes das instituições de ensino técnico e para a periferia das grandes cidades brasileiras, incentivando os jovens a concluírem o ensino médio com uma formação profissional que os capacite a ingressar no mundo do trabalho

Atualmente o IFPR-EaD atende não só a periferia das regiões metropolitanas como também as principais regiões com baixo IDH do Estado do Paraná.

Regiões estas afastadas da produção científica e cultural do Estado, dado que os grandes centros acadêmicos se encontram na capital e em municípios mais destacados no cenário universitário, científico e tecnológico do Estado.

A maioria das cidades com pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da região Sul está no Paraná. Dos 20 municípios da região com menor índice, 17 são paranaenses6.

Entre os vinte municípios da região Sul com pior IDH, estão listadas as cidades paranaenses de Curiúva, Itaperuçu, São Jerônimo da Serra, Mariluz, Godoy Moreira, Rio Bonito do Iguaçu, Cândido de Abreu, Ventania, Rosário do Ivaí, Santa Maria do Oeste, Guaraqueçaba, Laranjal, Reserva, Imbaú, Mato Rico, Doutor Ulysses e Ortigueira.

Oferta do curso segundo demanda regional

O Curso Técnico em Administração do Instituto Federal do Paraná, articula trabalho, cultura, ciência, tecnologia e tempo, visando o acesso ao universo de saberes e conhecimentos científicos e tecnológicos, produzidos historicamente.

Assim, este curso, possibilita uma nova forma de atendimento, onde o educando possa compreender o mundo compreender-se no mundo e nele atuar na busca de melhoria qualidade de vida.

No modelo atual de empresa excelência em administração é fundamental. Em períodos anteriores a presente crise econômica mundial, a situação dos empregados era mais confortável, pois existia um equilíbrio que estabilizava mais o emprego, não ficando tão evidente a necessidade de um bom gerenciamento ou administração do trabalho.

Esse curso deve contemplar a elevação da escolaridade com a profissionalização para um contingente de cidadãos cerceados do direito de concluir a educação básica e acesso a uma formação profissional de qualidade, levando em conta que cada educando tem uma experiência de vida acumulada de acordo com a sua realidade vivida. Dessa forma deve propor um currículo que assegure o acesso, a permanência e o sucesso.

Em relação à atual demanda do mundo do trabalho, consultaram-se órgãos e instituições, como a Secretaria de Educação do Estado (SEED) do Paraná, as prefeituras das regiões do Estado mais distantes fisicamente dos grandes centros educacionais,

6 Os dados fazem parte do Novo Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, baseado no Censo de 2000 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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além de consulta a base de dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em especial ao Instituto Brasileiro de Economia (IBRE)7.

Apesar de não terem fornecido dados estatísticos de modo empírico e tabulado, depreendeu-se a resposta de que o mundo do trabalho oferece oportunidades nessa área diariamente e que o lançamento do curso no IFPR formará profissionais que terão espaço tanto no setor formal, publico municipal, estadual e federal, ou ainda no privado, como por exemplo, no setor autônomo.

Público – alvo

Pré-requisito: alunos com Ensino Médio concluído em quaisquer modalidades regulamentadas e reconhecidas pelas Secretarias de Estado e pelo MEC.

Ainda, profissionais que atuam na Administração de Empresas, da Contabilidade, Economia, Engenharia, Arquitetura, Tecnologia e outras áreas afim, bem como demais profissionais graduados envolvidos com a gestão da qualidade e/ou com atividades diretamente ligadas a administração pública ou privada, a melhoria de produtividade bem como cargos assessoramento e de liderança, além dos processos modernos de autogestão.

Requisitos de acesso

O ingresso de alunos ao Curso Técnico em Administração na modalidade à distância, ofertado pelo Instituto Federal do Paraná, acontecerá após a aprovação no processo seletivo, conforme calendário estabelecido pela Secretaria de Estado de Educação do Paraná, Municípios e Instituto Federal do Paraná. Após aprovação no processo seletivo deverá apresentar certificado de conclusão do Ensino Médio.

Perfil profissional de conclusão

O curso de Técnico em Administração terá condições de acobertar a formação técnica do profissional em Administração em sua plenitude, bem como contemplar o novo quadro oferecido pela agilidade proposta pela tecnologia presente no dia a dia das empresas nos diversos segmentos, oferecer respostas às necessidades das novas organizações que emergem no cenário econômico e social atual, considerando suas necessidades por processos mais velozes e confiáveis. Além disso, o Técnico em Administração terá a competência para planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar os empreendimentos humanos nas áreas industrial, comercial e prestação de serviços, nos diversos setores da economia.

Em decorrência da formação ampla (multidisciplinar) e das habilidades desenvolvi-das, o egresso do Curso Técnico em Administração estará apto a solucionar problemas li -gados às organizações, construindo as seguintes competências:a) Operacionalizar rotinas administrativas;b) Planejar e controlar as atividades empresariais e públicas; c) Planejar os processos de gestão de pessoas;d) Organizar programas de melhoria e redução de custos nos processos produtivos e lo-

gísticos das empresas de diversos segmentos;

7 http://portalibre.fgv.br/

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f) Compreender os tipos de mercado e as estratégias de inserção nos mesmos com novos produtos ou serviços;

g) Analisar os processos financeiros e orçamentários nos diversos tipos de organizações.

DETALHAMENTO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Módulo I

Comunicação Empresarial

Ementa:b) Comunicação e Linguagem;c) Linguagem verbal e não-verbal;d) Língua oral e escrita;e) Texto e contexto. A intertextualidade;f) Texto literário e texto empresarial;g) Comunicação empresarial. Tipologia: ata, aviso, carta, currículo, declaração, e-mail, memorando, procuração e relatório;h) A entrevista. Técnicas de apresentação oral;i) Técnicas de leitura. A leitura crítica;j) Técnicas de produção textual;k) Questões gramaticais;l) Impropriedades gramaticais.

Língua Inglesa Corporativa

Ementa:17- Procedimentos básicos em transações comerciais: apresentar-se, cumprimentar, despedir, pedir ou solicitar informações e agradecer;18- Trabalhar com números e com o alfabeto;19- Uso correto do dicionário;20- Entendimento de estatísticas, questionários e pesquisas;21- Perguntar e informar as horas;22- Revisão e desenvolvimento de conteúdos gramaticais;23- Ampliação de vocabulário específico da área;24- Introdução à correspondência comercial;25- Identificação das partes de uma carta, endereçamento e postagem, etc;26- Convidar, aceitar e recusar convites educadamente;27- Leitura e compreensão de textos da área específica e outros.28-

Metodologia em EaD

Ementa:- Evolução histórica da educação à distância;- Educação a Distância: perspectivas e características;- Legislação e Regulamentação da Educação a Distância no Brasil;- Utilização e importância do material didático na Educação a Distância;

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- Teoria e Prática com Mídias e Ferramentas na Educação a Distância;- Ambientes Virtuais de Aprendizagem na Educação a Distância;- Avaliação na Educação à Distância;- Computadores e o processamento de informações.- Módulos que compõem um computador.- Dispositivos de entrada e saída.- Armazenamento de dados: memória principal e secundária. - Computadores de grande porte.- Microcomputadores.- Estações de trabalho.- Software básico.- Software de aplicação: ferramentas de produtividade pessoal.- Editores de texto.- Planilhas de cálculo.- Redes de computadores.- Internet.- Banco de dados e sistemas gerenciadores de banco de dados (SGBD).- Ferramentas de produtividade pessoal: SGBD projetados para o usuário final.- O conceito de sistema e o enfoque sistêmico.- Sistemas de informações operacionais

Matemática Financeira

Ementa:a) Percentagem: conceito, elementos, obtenção da percentagem, valor base e taxa;b) Acréscimos e Abatimentos Sucessivos;c) Juros simples;d) Descontos simples;e) Juros compostos;f) Descontos compostos;g) Taxas: Proporcionais, Equivalentes, Nominal e Efetiva;h) Séries de Pagamentos: Postecipados, Antecipados e Diferidos;i) Sistemas de Amortização: Price, SAC e SAM.

Modelos de Gestão

Ementa: a) Evolução da administração; b) Sistemas de gestão de empresas; c) Levantamento, análise e apresentação das atribuições das unidades organizacionais.Metodologia para efetuar levantamento, análise, o desenvolvimento e a implementação dos métodos administrativos. e) Sistemas de planejamento de organizações; f ) Sistemas de controle.

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Desenvolvimento Pessoal e Interpessoal

Ementa:a) Pressupostos da gerência e liderança;b) As diferenças entre gerencia e liderança;c) Relações Humanas: Poder e gerenciamento;d) O estabelecimento de objetivos versus “mandar fazer”;e) O feedback como instrumento gerencial: elogio, repreensão, redirecionamento;f) Estilos de liderança;g) O diagnóstico sobre qual o melhor estilo a ser utilizado;h) O acordo de estilos de liderança;i) Liderança e dinamização da equipe;j) Técnica de reuniões;k) Planejamento e administração do Tempo;l) Motivando a Equipe;m) Prática de consenso em grupo

Módulo II

Economia e Mercado

Ementa:• Economia e Sociedade: conceitos fundamentais, evolução da economia, termos es-

senciais, caracterização da organização econômica, enfoque multidisciplinar;• O Sistema Econômico: os setores da economia, unidades produtoras, fluxo de produto

e de renda, indicadores econômicos, sociais e políticos;• O Processo de Produção: os fatores de produção, a combinação dos fatores no pro-

cesso produtivo, preços e custos na produção;• Renda e Distribuição: repartição/concentração de renda, distribuição do produto, exce-

dente econômico, o IDH e a situação brasileira, indicadores de subdesenvolvimento, crescimento econômico x desenvolvimento econômico;

• Evolução Econômica do Brasil: características da evolução econômica brasileira, ci-clos econômicos, o processo de industrialização, a economia brasileira atual – tendên-cias e perspectivas, o papel do Estado;

• Os Modelos Econômicos: noções gerais da organização da atividade econômica nos principais sistemas – capitalista, socialista e liberal;

• Relações Externas: importação e exportação, taxa de câmbio, noções sobre o Balanço de Pagamentos, globalização, blocos econômicos (NAFTA, CEPAL, ALCA, CCA, MERCOSUL);

• Mercado: classificação, características, formas de organização, concorrência, concen-tração de empresas (cartel, truste, holding, parcerias, alianças estratégicas, fusões), lei da oferta e da procura;

• Sistema Monetário e mercado: noções gerais, as funções da moeda e suas origens, inflação e deflação, bancos e sistema monetário.

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Estatística

Ementa:- Conceitos básicos de;- Universo e amostra;- Estatística descritiva,- Estatística indutiva/inferencial;- Fases de um trabalho estatístico;- Seqüências numéricas;- Somatórias e anotações associadas;- Representação tabular: tipos de tabelas, partes de uma tabela, normas representação

tabular;- Distribuição de freqüências;- Histograma e distribuição de freqüências;- Função: variáveis discreta e contínua;- Eventos aleatórios simples e compostos;- Espaço amostral e participação de um espaço amostral;- Função de probabilidade: definição e teoremas;- Probabilidade condicional;- Eventos independentes;- Variável aleatória continua;- Função densidade de probabilidade;- Distribuição normal;- Amostragem aleatória simples;- Amostragem sistemática;- Amostragem estratificada;- Distribuição amostral da média amostral e da proporção amostral;- Estimador e estimativa;- Testes de médias e da proporção populacional;- Comparação de duas médias: dados emparelhados e não emparelhados.

Organização, Sistemas e Métodos

Ementa:• Desenhar fluxogramas;• Elaborar diversos modelos de fluxograma;• Mapear sistemas de operações das empresas;• Elaborar fluxogramas de operações.

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Direito Empresarial

Ementa:8 Constituição da República Federativa do Brasil;9 Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro e legislação esparsa;10 Consolidação das Leis do Trabalho;11 Legislação trabalhista e de proteção do trabalhador;12 Contrato Individual de Trabalho;13 Direito Coletivo do Trabalho e Conflitos Coletivos de Trabalho;14 Organização Judiciária do Trabalho;15 Código do Consumidor e legislação esparsa;16 Código tributário.

Ética EmpresarialEmenta:• Objetivo da Ética• O conceito de Ética• O Campo da Ética• Fontes da Regras Éticas• Comportamento Ético• Conceitos, teorias éticas e morais• Principais normas relacionadas ao comportamento do profissional da administração• DEC. DEI 9295/46 e Resolução 560/83• O Código de Profissional• A Atuação do Profissional• O Profissional e o Exercício da Profissão• A Ética e a Qualidade• A Ética e a Lei• A Ética e o Trabalho• A Ética e a Corrupção• A Ética e o Meio Ambiente• A Ética e a Liderança• A Ética Virtual• A Ética e a Política• A Ética e a Pobreza• A Ética e a Responsabilidade Social

Contabilidade Básica

Ementa:4- Folha de Pagamento (básica);5- Encargos Sociais sobre Folha de Pagamento (INSS e FGTS);6- Contribuição Sindical;7- Provisão de Férias;8- Provisão de Décimo Terceiro Salário;9- CMV;10-Balanço Patrimonial;11-Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE);

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12-Tributação pelo Lucro Real;13-Tributação pelo Lucro Presumido;14-Tributação pelo Simples Federal;15-Tributação Estadual;16-Tributação Municipal.

Módulo III

Marketing e Vendas

Ementa:• Os mecanismos de vendas de uma organização e os tipos de vendas realizadas;• Os canais de distribuição;• O profissional de vendas e os métodos e técnicas de conquista de cliente/consumido-

res;• Os 4 P’S;• Lançamento de produto ou serviço;• Comportamento do Consumidor;• Pesquisa de Mercado.

Fundamentos de Logística

Ementa:e) Gestão de materiais (conceitos, objetivos, importância e tendências);f) Planejamento de materiais;g) Procedimentos preliminares de compras;h) Especificação de materiais e arquivos;i) Manuais de materiais e de equipamentos;j) Pesquisa de informações técnicas;k) Procedimentos de aquisição de bens de capital, suprimentos e materiais;l) Critérios de pesquisa de fornecedores;m) Técnicas de negociação;n) Recebimento de materiais;o) Especificação, classificação e codificação de materiais;p) Inventários;q) Fundamentos de movimentação física de materiais;r) Técnicas de internação e armazenamento de materiais;s) Processos de estocagem de materiais;t) Equipamentos para estocagem de materiais;u) Técnicas de conservação de materiais em estoque;v) Avaliação de estoques;w) Modais de Transporte;x) Roteirização de entregas;y) Canais de distribuição.

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Fundamentos de Finanças Empresariais

Ementa:c) Administração Financeira na empresa: conceito, função, enfoque multidisciplinar, ins-

trumentos de trabalho;d) Meta do administrador financeiro: maximização do lucro maximização da riqueza;e) Organização de informações financeiras;f) Sistema Financeiro Nacional: Noções Básicas;g) Fontes de financiamento das atividades da empresa: características do mercado fi -

nanceiro brasileiro, fontes de financiamento de curto e longo prazo;h) Sistemas de cobrança, organização e métodos e controles internos;i) Administração de contas a pagar e contas a receber;j) Políticas de créditos e cobrança;k) Análise econômico-financeira: instrumentos de análise e índices financeiros;l) Análise do valor no tempo e fluxo de caixa;m) Sistemas de análise financeira;n) Análise de ciclos da empresa (operacional, produtivo e financeiro);o) Necessidade de capital de giro;p) Dificuldades financeiras: expansão e falência.

Práticas de Recursos Humanos

Ementa:m) Políticos de administração de pessoal;n) Planejamento de recursos humanos;o) Processo de Recrutamento de pessoal;p) Processo de Seleção de pessoal;q) Cultura organizacional e métodos de socialização;r) Cargos: desenho, descrição análise. s) Programas de Treinamento;t) Métodos de avaliação de desempenho;u) Remuneração: benefícios, incentivos e serviços;v) Processo de treinamento: do diagnóstico de necessidades a avaliação do programa;w) Métodos de desenvolvimento de pessoas e técnicas de desenvolvimento organizacio-

nal;x) Relações com empregados, disciplina e administração de conflitos;y) Higiene, segurança e qualidade de vida.

Processos Produtivos

Ementa:a) Administração da produção: conceituação;b) Objetivos da produção;c) Estratégia de produção;d) Projeto e gestão da produção. e) Projeto de produtos/serviços: conceituação;f) Análise do chão de fábrica;g) Tipos de processos produtivos;h) Sistemas de abastecimento de linha.

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Contabilidade Empresarial

Ementa:- Estrutura das contas- Importância do Plano de Contas nas Empresas- Utilização, adequação do plano de contas e outras atividades e seguimentos.- Cálculo da Perda com clientes (antiga provisão para devedores duvidosos)- Contabilização da Perda com Clientes- Cálculo da Folha de Pagamento (básica)- Cálculo dos Encargos Sociais sobre Folha de Pagamento (INSS e FGTS)- Contribuição Sindical- Provisão de Férias- Provisão de Décimo Terceiro Salário- Contabilização da Folha de Pagamento- Receitas operacionais- Receitas não operacionais na atividade comercial- Desconto de duplicatas- Descontos Concedidos- Descontos Obtidos- Operações Financeiras (juros)- CMV- Despesas operacionais, não operacionais, gerais e administrativas.

Módulo IV

Empreendedorismo

Ementa:b) Características e Habilidades do empreendedor;c) Incubadoras;d) Modelos de plano de negócios;e) Agentes financiadores;f) Estrutura organizacional de um pequeno negócio;g) Bases Legais.

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Administração Estratégica

Ementa:a) Estratégia;b) Administração estratégica;c) Planejamento estratégico;d) Missão e visão empresariais;e) Análise ambiental e Análise interna;f) Formulação e implementação de estratégia;g) Análise de macro ambiente;h) Análise setorial;i) Análise S.W.O.T.j) Objetivos gerais e específicosk) Análise dos stakeholders (agentes que têm relação com a organização);l) Tipos de estratégias: de crescimento, de estabilidade e de redução;m) Estratégias genéricas e funcionais;n) Relação entre estratégias e liderança, poder e cultura organizacional;o) Implementação estratégica;p) Controle estratégico.

Qualidade e Produtividade

Ementa:• Conceito da qualidade;• Evolução histórica da qualidade;• Atividades e objetivos da qualidade;• Qualidade em serviços;• Ferramentas da Qualidade;• A qualidade e a estratégia empresarial;• A qualidade como diferencial competitivo para as empresas;• Cálculo de Produtividade.

Técnicas de Negociação

Ementa:a Políticas de negociação empresarial: conceitos básicos e elementos essenciais;b Processos de negociação e resultados;c Princípios gerais de negociação;d Tipos de negociador e habilidades essenciais;e A integração das pessoas na organização e a negociação;f Comunicação na negociação: comunicação verbal e não verbal;g Barreiras individuais e organizacionais na negociação;h Motivação para a negociação;i Trabalhos em equipe e o papel da negociação;j Conflitos na negociação;k Negociação coletiva.

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Orçamento Empresarial

Ementa:- Planejamento e Controle Orçamentário;- Orçamento Público- Orçamento Empresarial- Orçamento de Vendas- Orçamento de Produção- Orçamento de Despesas Comerciais e Administrativas- Orçamento de Investimentos - Orçamento de Caixa

Direito Comercial

Ementa:a) Constituição da República Federativa do Brasil;b) Código Civil Brasileiro;c) Código Comercial Brasileiro;d) Código de Defesa do Consumidor;e) Legislação Comercial;f) Legislação Societária;g) Comércio e Comerciantes / Atos de comércio / Sociedades Comerciais.

REFERÊNCIAS

MORAES, Ana Shirley de França. Comunicação Empresarial – A Comunicação escrita nas empresas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.NEIVA, Edméa Garcia. Moderna redação empresarial. São Paulo: IOB/Thomson, 2004.CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.WAGNER III, John A.; JOHN, R. Comportamento Organizacional – Hollenbeck. São Paulo: Editora Saraiva 1999.CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004.NORTON, P., Introdução à Informática, Editora Makron Books, 1997. CRESPO, Antônio Arnot. Matemática Comercial e Financeira Fácil. 12 ed. São Paulo: Saraiva 2001.IEZZI, Gelson; Carlos Murakami.Fundamentos de Matemática elementar 1: Conjuntos e Funções.7ª.São Paulo:Atual,1998.CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Campus 2000.MAXIMIANO, A. C. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas, 2006.Shumacher C. Inglês para Negócios. São Paulo, Campos, 2007ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.GREGORY, N. Introdução à Economia. São Paulo: Bookman, 2004.CRESPO, A. A. Estatística Fácil. São Paulo: Saraiva 1997.NEUFELD, J. L. Estatística aplicada à Administração usando Excel. São Paulo: Prentice Hall 2003.CRESPO, A. Estatística Fácil. 17.ª edição. São Paulo: Saraiva 2002.CURY, Antônio. Organização e Métodos: Uma Visão Holística. São Paulo: Atlas, 2005.

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OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas, Organização e Métodos: Uma abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2007.COELHO, F.U. Manual de direito comercial. São Paulo: Saraiva 1997_______ Código de Defesa do Consumidor – CDC. São Paulo: Saraiva: 2007._______ Código Tributário Nacional – CTN. São Paulo: Saraiva: 2007._______ Legislação Previdenciária. São Paulo: Saraiva: 2007._______. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva: 2007._______. Vades Mecum. Saraiva: São Paulo: 2006.MONTEIRO, W. de B. Direito Civil. São Paulo: Saraiva: 2003.NUNES, L. A. R.. Manual de Introdução ao Estudo do Direito. 4. Ed. São Paulo: Saraiva 2000.FAZZIO JUNIOR, W. Manual de Direito Comercial. 3ª ed. São Paulo: Atlas. 2002.GAGLIANO, P. S.; PAMPLONA FILHO, R.-Novo curso de direito civil, volume IV, contratos. São Paulo: Saraiva 2007.ANGHER, A. J. Vades Mecum. São Paulo: Editora Rideel 2007._______ Código Tributário Nacional – CTN. São Paulo: Saraiva: 2007.

ASLHEY, P. A. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. São Paulo: Editora Saraiva 2003.DE SÁ, A. L Ética Profissional. São Paulo: Atlas, 2004.NALINI, J. R. Ética Geral e Profissional. São Paulo: Revista dos Tribunais 2006.RIBEIRO, O. M. Contabilidade Básica. São Paulo: Saraiva, 1994.MARION, J. C. Contabilidade básica. São Paulo: Atlas, 1998.BRUNI, A. L. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 2006.KOTLER, P.; KELLER, K. L.. Administração de Marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.McKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: estratégias bem-sucedidas para a era docliente. Rio de Janeiro: Campus, 1993.BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.ARNOLD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999.BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1998.CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000.

HOJI, M. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2000.GIAMBIAGI, F; ALËM, C. A.. Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997.CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall, 2003.SLACK, N.; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.MOREIRA, D. A. Adm. da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira, 1999.IUDÍCIBUS, S. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 1998.Bruni, Adriano Leal. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 2002CECCONELLO, A. R; AJZENTAL, A. CONSTRUÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIO. São Paulo. Saraiva, 2008.DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo: Cultura, 2005.OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento Estratégico; São Paulo: Atlas, 2001.

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HITT, M. A., IRELAND, R. D, HOSKISSON, R. Administração estratégica. São Paulo: Thomson Pioneira. 2002.PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade. São Paulo: Atlas, 2000.CAMPOS, V.F. TQC – Controle da Qualidade (no estilo japonês). Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, UFMG, 1992.CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de Investimentos. São Paulo: 2000.ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão operacional. São Paulo: Atlas, 1997.Coelho, Fábio Ulhoa, Manual de Direito Comercial, São Paulo: Atlas, 2000.

METODOLOGIA DO CURSO

Momentos Presenciais

Os momentos presenciais (teleconferências) ou teleaulas serão desenvolvidos por meio da tecnologia de transmissão via satélite. Os alunos assistem às teleaulas (ao vivo) divididos nas teles salas situadas em todo o estado do Paraná e podem interagir ao vivo pelo telefone DDG (0800), e através do Ambiente Virtual de Aprendizagem. Estas aulas serão produzidas no estúdio localizado no Instituto Federal do Paraná – IFPR e acontecem sempre ao vivo com o objetivo de promover à interatividade, para que o aluno tenha condições de intervir na aula, sanando suas dúvidas em tempo real.

Os projetos pedagógicos prevêem para os cursos técnicos em Administração, Ser-viços Públicos e em Secretariado a produção de 06 (seis) teleaulas com a duração de 35 (trinta e cinco) minutos diárias. Conforme estabelecido as tele-aulas acontecerão no perí-odo noturno com início às 19h e termino às 22h40min. Por obedecer à metodologia de au-las geminadas, os alunos assistiram a 06 (seis) tele-aulas geminadas, ou seja, 03 (três) disciplinas, com intervalo de 05min entre cada tele-aula para acontecer à troca de profes-sor.

As teleaulas estarão centradas na exposição e discussão dos conteúdos, a partir dos textos de referências indicadas no livro didático. Serão ministradas por professores especialistas com amplo conhecimento teórico e prático, com o objetivo de conduzir e orientar os alunos nesse processo, para que atinjam o objetivo principal que é a formação de nível técnico. Durante as tele-aulas os professores especialistas darão orientações, para o desenvolvimento dos estudos que deverão ser desenvolvidos a distância posteriormente.

Interatividade

A participação do aluno durante a tele aula chega até o professor por meio de uma equipe especializada que atende o call center. Estes questionamentos poderão ser efetuados através do 0800 ou Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA. As principais dúvidas serão encaminhadas ao professor nos últimos 10 (dez) minutos da teleaulas como se ele estivesse presente na unidade escolar.

Os questionamentos que não foram respondidos durante o tempo da teleaulas, serão encaminhados ao espaço de perguntas e respostas disponibilizado no AVA. Estas dúvidas por sua vez serão respondidas pelo tutor a distancia durante o plantão de dúvidas e ficarão a disposição dos alunos posteriormente as teleaulas.

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Estudos a Distância

Os estudos à distância estão apoiados em atividades complementares (Atividades Autoinstrutivas e Supervisionadas) compostas por reflexões sobre pontos apresentados nos livros didáticos, orientações para o desenvolvimento de pesquisas, leituras complementares e trabalhos em grupos, em que a construção integradora do conhecimento se coloca como princípio norteador, buscando-se o reconhecimento da autonomia relativa a cada unidade temática e o diálogo necessário na busca do conhecimento da realidade educacional.

As atividades Autoinstrutivas se encontram no final do livro didático do aluno. São atividades de revisão para fixação do conteúdo proposto no livro didático e deverão respondidas no Portal do Curso ate o dia da avaliação final de cada etapa do curso.

As atividades Supervisionadas serão propostas através de exercícios com o objetivo de aprofundar e complementar o conteúdo estudado com base no livro didático e as explicações dadas pelos professores durante as teleaulas. É uma atividade em grupo, cuja metodologia será determinada de forma multidisciplinar. Ela devera primar pela pesquisa, pela autonomia intelectual e pela relação prática do que está sendo estudado com a prática profissional. Esta atividade será orientada pelo professor durante os momentos presenciais, nas teleaulas e estará disponível na internet logo que determinado pela coordenação do curso. Deverá ser postada no máximo até o último dia de aula da disciplina, ou seja, no dia da avaliação final. Para ambas as atividades, o aluno contará com o apoio, mediação e orientação do Tutor a distância.

Tutoria

Nos sistemas de EAD a tutoria é uma ferramenta fundamental. É através dela, que se garante a inter-relação personalizada e contínua do aluno com o curso, bem como se viabiliza a articulação entre os envolvidos no processo para a consecução dos objetivos propostos atendendo as especificidades da clientela incorporando como complemento as Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs.

Para cada unidade didática dos Cursos serão disponibilizados 06 (seis) horas semanais para atendimento das atividades desenvolvidas a distância. Este atendimento acontecerá no dia seguinte ao das teleaulas, conforme cronograma da coordenação de curso e previamente informado aos alunos. A comunicação com a tutoria poderá acontecer através do telefone DDG (0800) e do AVA.

DDG 0800

O telefone DDG (Discagem Direta Grátis) 0800 é um serviço disponibilizado para os alunos durante as tele-aulas e as tutorias. Os alunos poderão entrar em contato gratuitamente com o Instituto Federal do Paraná, através de um número único e de fácil memorização.

Ambientes Virtuais

Além dos ambientes físicos, o aluno e o orientador educacional terão disponíveis ambientes virtuais que auxiliam no aprendizado e na comunicação com os coordenadores, tutores, orientadores educacionais e com os próprios alunos. São eles:

• Ambiente virtual de comunicação: Esse ambiente tem como objetivo realizar a co-municação síncrona entre os alunos, os orientadores educacionais os professores, tu-tores e coordenadores. Durante as tele-aulas os alunos poderão interagir com o pro-fessor web em tempo real, que interrompe a tele-aula a qualquer momento para sanar

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as dúvidas dos alunos nas usas teles salas. Nesse ambiente a comunicação será rea-lizada usando vídeo, áudio ou texto.• Ambiente virtual de aprendizagem: O objetivo desse ambiente é propiciar recursos para consulta de material didático, textos complementares, realizar atividades e outras atividades relacionadas ao curso. É uma ferramenta acessada com senha individual, que funcionará como ambiente de apoio pedagógico. Além de um sistema de pergun-tas e respostas que serão respondidas pelo tutor e professor web, esta disponível o acesso aos serviços de:

c) Informações Acadêmicasd) Notase) Calendáriosf) Informações Pedagógicasg) Cronogramash) Arquivos Disponíveisi) Slides das tele-aulasj) Textos Complementaresk) Contatos

Livro Didático

A elaboração dos livros didáticos utilizados no curso será realizada por professores do Instituto Federal do Paraná. Será um recurso estratégico para facilitar tanto as ativida-des de ensino quanto às de aprendizagem. Estarão situados numa dimensão estratégica, em que a escolha e o planejamento de atividades contribuam efetivamente para que o aluno interaja de modo dinâmico com que lhe é proposto. O aluno será incentivado a avançar sempre na direção da reutilização dos conhecimentos adquiridos, ou seja, na transferência de uma situação cotidiana para outra científica.

Desenvolvimento da Ação Pedagógica

Para o Desenvolvimento da Ação Pedagógica do Projeto, o aluno contará com um efetivo apoio técnico, administrativo e pedagógico para assessorar o aluno em cada etapa do curso. Para tanto, esta a disposição toda a estrutura e corpo técnico, que prestará todas as informações necessárias a solucionar dúvidas.

Ao longo de todo o projeto, o orientador educacional contará com um efetivo apoio técnico, administrativo e pedagógico para o desenvolvimento de suas atribuições. Existe toda uma estrutura preparada para assessorá-lo em cada etapa dos cursos.

A Coordenação Geral em EAD dará suporte às questões administrativas, alem de:

a) Representar o Núcleo de Educação a Distância do IFPR – NEAD/IFPR em to-das as instâncias ou delegar a representação aos outros Coordenadores do NEAD;b) Estabelecer contato com a comunidade interna e externa do IFPR no sentido de divulgar as ações do NEAD e estabelecer parcerias e/ou outras formas de coopera-ção para viabilização de projetos em EAD;

A Coordenação Pedagógica em EAD é responsável pela organização do projeto vinculada à elaboração do plano de curso, qualificação e capacitação do pessoal envolvido nas atividades do projeto e assim tem as atribuições de:

f) Apreciar, elaborar e orientar as divulgações sobre Cursos na modalidade de EAD;

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g) Analisar e emitir pareceres sobre a criação e implantação de cursos em EAD;h) Supervisionar e avaliar a execução dos processos de EAD por meio dos proje-tos de abertura de cursos;i) Orientar, assessorar e avaliar a estrutura didático-pedagógica de cursos de EAD;j) Acompanhar o desempenho acadêmico dos alunos dos cursos de EAD;k) Encaminhar registros acadêmicos aos Órgãos competentes;l) Elaborar relatórios das atividades didático-pedagógicas dos cursos em EAD; m)Propor medidas que melhorem procedimentos pedagógicos dos cursos;n) Acompanhar a execução da política de ensino propostas pelas Coordenações dos Cursos Técnicos em EAD.

A Coordenação do Curso Técnico em EAD irá:• Acompanhar a efetivação da Proposta Curricular do Curso;• Orientar, analisar e acompanhar o processo de elaboração do Planejamento didáti -

co-pedagógico do curso em EAD; • Indicar e sugerir aos Docentes, em articulação com a equipe pedagógica metodolo-

gias de ensino adequadas à concepção do curso e recursos didáticos apropriados e atualizados;

• Possibilitar e incentivar os docentes quanto à promoção de atividades complemen-tares ao curso como: fóruns, chats, indicação de filmes, sites, etc.

• Promover e coordenar, em articulação com a equipe pedagógica reuniões para re-flexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico, visando a ela-boração de propostas de intervenção para aperfeiçoar a proposta do curso;

• Proceder, em articulação com a equipe pedagógica, equipe de tutores (orientado-res educacionais e tutores a distância) à análise dos dados do aproveitamento es-colar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem dos alunos;

• Realizar avaliações constantes com a equipe de docentes, de tutores e de alunos para intervenções durante todo o processo ensinoaprendizagem.

• Organizar e zelar pela qualidade e desenvolvimento do curso.

Professores Autores e Conferencistas- Elaborar do livro didático utilizado na tele aula;- Dominar determinadas técnicas e habilidades para tratar de forma específica os

conteúdos das disciplinas;- Orientar o aluno em seus estudos, explicando durante as teleaulas as questões re-

lativas aos objetivos e conteúdos da disciplina;- Destacar durante as teleaulas a importância do estudo independente, familiarizan-

do o aluno com a metodologia e utilização do livro didático;- Ensinar ao aluno a adquirir técnicas de estudos e métodos de aprendizagem na

modalidade à distância;- Elaborar diferentes técnicas e procedimentos de avaliação;- Favorecer a possibilidade de que o aluno avalie seu próprio processo de aprendi-

zagem;- Elaborar dos slides utilizados na teleaulas;- Estruturar as atividades auto-instrutivas e supervisionadas;- Elaborar e corrigir as provas de sua disciplina.

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Tutores a distancia

1- Facilitar aos alunos e aos tutores presenciais a integração e o uso dos diferentes recursos;

2- Estabelecer uma relação compreensiva durante as explicações;3- Manter diálogo permanente com a coordenação de tutoria do projeto, para formular

plano de ação, análise de resultados e conhecimento das rotinas e encaminhamen-tos;

4- Coordenar, acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas sob sua orientação;5- Prestar informações ao aluno sobre o curso;6- Obedecer ao cronograma de horário para realização da tutoria;7- Orientar os alunos nos cumprimentos de todas as atividades do curso;8- Esclarecer de forma clara as dúvidas relativas à resolução das atividades auto-ins-

trutivas e supervisionadas;9- Acompanhar e avaliar o processo de ensino aprendizagem;

Tutores Presenciais

Ao analisarmos os modelos de ensino desenvolvidos na modalidade à distância, fica evidenciada a figura do professor conferencista e do tutor a distância. No modelo adotado por este projeto, devido as suas características e particularidades, surge a necessidade institucional de incorporar ao processo de ensinoaprendizagem uma nova figura que é a do tutor presencial.

Neste projeto as atribuições do professor conferencistas, do tutor a distância e presencial são bem distintas, no entanto interligadas. Cada uma delas tem um papel imprescindível e para exercer suas responsabilidades dentro de todo o processo deve possuir um perfil profissional com as habilidades e competências inerentes à função.

O tutor presencial é responsável pela organização e coordenação das teles salas. Dele depende em boa parte, o sucesso do curso, pois não há tecnologia que substitua a competência e o calor humano nas relações de aprendizagem. A capacidade de incentivo, a interatividade com o grupo de alunos e o espírito de liderança garantirão o compartilhamento do conhecimento e o intercâmbio de experiências, pois o orientador educacional será o elo entre a turma e a IFPR.

Para o cumprimento de suas atividades o tutor presencial deverá realizar basicamente três ações:

a) Ações Orientadoras: esta tarefa está basicamente relacionada ao lado afetivo e emocional dos alunos. No cumprimento de suas tarefas o tutor presencial deve:

2- Visualizar o aluno na sua integralidade, ou seja, como cidadão nos aspectos biológicos, psicológicos, sociais e acadêmicos. Todos esses aspectos devem ser levados em conta, unidos ou separados, durante todo processo de ensinoa-prendizagem;

3- Dedicar-se a todos os alunos, observando e respeitando os diferentes ritmos de aprendizagem;

4- Orientar com paciência os alunos durante todo o curso;5- Evitar, sempre que possível, que o aluno se sinta só, motivando-o e orientando-

o nas dificuldades que surjam durante o processo de ensino;6- Destacar a importância do estudo independente ou em grupo, pois isso fará

com que o aluno se familiarize com a metodologia do curso;7- Despertar a interação do grupo, favorecendo a comunicação entre os seus

membros na realização dos trabalhos;

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8- Comunicar-se pessoalmente com cada aluno, estabelecendo uma relação com-preensiva e de aceitação, evitando tanto as atitudes autoritárias ou muito per-missivas;

9- Verificar se existem problemas pessoais entre os alunos que possam dificultar a aprendizagem, propondo, se possível, soluções.

b) Ações Acadêmicas: esta tarefa está centrada na atuação como facilitador do proces-so de ensinoaprendizagem, portanto deve:

9. Organizar-se pela programação do curso;10. Informar aos alunos sobre os aspectos significativos propostos pelos cursos. Ë

importante ressaltar que os alunos sempre recebam as mesmas orientações. 11.Garantir o recebimento perfeito das transmissões;12.Manipular com segurança o equipamento instalado (Kit tecnológico: TV e ante-

na parabólica) para cada tele aula com o apoio da equipe técnica;13.Testar o sinal sempre com antecedência do início das tele-aulas;14.Encarregar-se da organização e envio das perguntas durante as tele-aulas;15.Controlar a freqüência dos alunos;16.Controlar a entrega das atividades autoinstrutivas e supervisionadas;17.Aplicar as avaliações finais e de segunda chamada;18.Transcrever as respostas dos gabaritos dos alunos para o AVA ate 24 horas

após as aplicações das avaliações;19.Remeter ao IFPR toda a documentação dos alunos.

c) Ações Institucionais: esta tarefa caracteriza-se pelo desempenho de atividades administrativas e institucionais. Para tanto é necessário:

14 Conhecer os fundamentos, estrutura e metodologia de EAD desenvolvidos pelo projeto;

15 Prestar informações ao aluno sobre inscrições, matrículas e particularidades do curso;

16 Prestar informações dos alunos sempre que solicitados;17 Cumprir rigorosamente os prazos de envio de documentos e atividades determi-

nados pelas coordenações dos cursos;18 Participar sempre que solicitado de cursos, treinamentos, reuniões, viagens e

outros;

Central de Atendimento ao Estudante

A Central de Atendimento ao Estudante é um setor que foi criado com o objetivo de atendê-lo de forma mais ágil nas questões ligadas à Secretaria Geral, além de atuar como facilitador da relação aluno e Instituto Federal do Paraná. Nosso horário de atendimento é das 08 às 22h40min de segunda a sexta-feira através do 0800 e do AVA no Portal do Instituto Federal do Paraná.

Esta Central terá como função:a) Receber quaisquer manifestações dos alunos e dos orientadores educacio-nais a respeito da capacitação dentre elas, informações, críticas, reclamações, sugestões e elogios;b) Receber e encaminhar à Coordenação as dúvidas e questões propostas por orientadores educacionais e alunos; c) De acordo com instruções da Coordenação, encaminhar as respostas dadas pelos alunos e pelos orientadores educacionais às questões recebidas.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Um dos pontos de maior relevância na educação à distância diz respeito aos processos avaliativos, é a partir deles que será possível fazer as devidas adequações tanto nos processos de ensino-aprendizagem quanto no sistema e na modalidade. Por meio desses indicadores serão avaliados aspectos da qualidade na execução da proposta político-pedagógica dos cursos. A avaliação deve ser vista como um processo global, onde todos os seus componentes devem ser avaliados, permitindo verificar como está o andamento do curso, possibilitando agilidade na resolução dos problemas surgidos.

A avaliação para este curso será na forma disposta no Regimento do Instituto Fe-deral do Paraná e na legislação de ensino vigente. A preferência será pela avaliação do consenso, com critérios e práticas negociadas na própria elaboração do contrato de aprendizagem com espaço para a autoavaliação.

Perspectiva da avaliação

A avaliação será contínua e cumulativa, possibilitando o diagnóstico sistemático do processo de ensinoaprendizagem, prevalecendo os aspectos qualitativos e os resultados obtidos ao longo do processo.

Os critérios de avaliação para cada unidade curricular serão estabelecidos nos respectivos planos, que serão elaborados e aprovados pelo colegiado do curso, antes do início das atividades didáticas relativas ao módulo.

A avaliação levará em conta o desempenho do aluno e assimilação dos conhecimentos da ciência e das tecnologias apropriadas para cada situação. As avaliações serão periódicas e específicas de acordo com os objetivos do plano de ensino de cada unidade curricular através da:

31. Compreensão – entendimento, interpretação de idéias, informações, conceitos textos;

32. Relacionamento – capacidade de perceber as ligações existentes entre as idéias, fatos, processo, estilos, causalidade e efeito;

33. Construção de conceitos - conceituação adequada verificada em trabalhos escritos e apresentações orais feitas com originalidade e não como reprodução de conceitos memorizados;

34. Redação – clareza, originalidade, vocabulário, argumentação, citação de referências;

35. Comunicação interpessoal – clareza e empatia ao fazer apresentações para o grupo em seminários;

36. Disciplina – pontualidade, preocupação em trazer para as aulas o material de apoio, organização na apresentação de trabalhos;

A recuperação será contínua, realizando-se concomitantemente ao desenvolvimento das unidades curriculares, com a utilização de aulas gravadas, atendimento realizado pelo tutor, tutoria e professor especialista (correio eletrônico). Após os estudos de recuperação aquele que obtiver a nota mínima exigida pelo regimento interno do IFPR.

Os alunos receberão um manual do curso contendo: critérios e procedimentos a serem adotados para o desenvolvimento do curso bem como sobre as normas regimentais, de avaliação, recuperação, freqüência e promoção.

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Sistemas de avaliação

As experiências de avaliação fazem parte do nosso cotidiano. Ainda que não estejamos recorrendo a procedimentos formais, estamos sempre emitindo julgamentos sobre uma série de atividades humanas.

Um dos grandes desafios para implementação de propostas e projetos inovadores é a avaliação, isto é, seus procedimentos de articulação permanente entre avaliadores e os profissionais que tomam decisões para a consecução dos objetivos a serem alcançados.

Vários processos de avaliação da aprendizagem em diferentes níveis estão sendo disseminados em diversos países, já que a educação e o conhecimento constituem prioridades fundamentais para uma sociedade em permanente transformação.

Como prática educativa à avaliação deve ser pensada no contexto de uma visão política, cujas ações possam expressar as decisões educacionais de seu aprimoramento, permanente realimentação crítica do curso proposto e das expectativas e necessidades dos alunos no processo de aprendizagem.

A intenção é, portanto, refletir criticamente sobre a avaliação do sistema de educação, sob a responsabilidade da Coordenação de Ensino do Núcleo de EAD em conjunto com Coordenação Pedagógica de EAD e a Coordenação do Curso Técnico em Administração na modalidade de educação à distância, bem como sobre seu impacto nas políticas propostas pelo IFPR.

O Curso de Técnico em Administração na modalidade de educação à distância privilegia, sob a dimensão didático-pedagógica, os seguintes aspectos:

• Avaliação da aprendizagem;• Avaliação do material didático;• Avaliação do sistema de tutoria; e• Avaliação da modalidade de educação à distância.

Avaliação da aprendizagem

É na ação pedagógica que se inscreve a avaliação da aprendizagem. Num sistema de educação à distância um aluno não conta com a presença física do professor. Daí a importância de se utilizar um método de trabalho que desenvolva um grau elevado de confiança, e ao mesmo tempo proporcione aos alunos a possibilidade de também se autoavaliarem.

O trabalho dos professores ao selecionar os conteúdos e organizar o material didático básico para orientar as atividades discentes dever ser, principalmente e, sobretudo, o de contribuir para que todos possam questionar o que já sabem, bem como os conhecimentos novos que estão sendo apresentados nas unidades curriculares.

Esse processo de conquista da aprendizagem é dinâmico, entre as pessoas que têm alvos comuns de ação adicionados às estratégias individuais para atingi-los.

Nesse sentido cabe evidenciar a diferença entre critérios de produto e critérios de processo: no primeiro caso se aplicam critérios extrínsecos às questões a serem avaliadas e ao segundo, critérios intrínsecos. Não é tarefa simples, estabelecer a distinção entre a avaliação feita durante o processo educacional e a avaliação realizada após o mesmo, os papéis são diferentes. Enquanto a avaliação realizada durante o processo tem a finalidade de aprimorar o ensino e a aprendizagem (função formativa) a avaliação realizada ao final, tem a finalidade de emitir parecer de julgamento e tomar decisão.

A avaliação da aprendizagem é considerada, portanto, como um processo continuado e compreensivo e descritivo que permite analisar criticamente em que dimensão os objetivos dos alunos foram atingidos, mediante atitudes individuais de desafios, no processo de cognição do sistema, tanto de educação à distância como no

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ensino presencial.A experiência a ser realizada neste curso envolverá três níveis. No primeiro nível o

acompanhamento do processo de aprendizagem far-se-á nos encontros presenciais que serão realizados em cada unidade curricular, num percentual de 50% em que o tutor responsável pelos encontros irá conferir:

• Se os alunos estão captando e compreendendo os conteúdos propostos nas unidades didáticas e os graus de dificuldades existentes;

• Se os alunos têm condições de desenvolver ou não tarefas propostas no percurso das diferentes unidades didáticas;

• Se os alunos estão em condições de estabelecer articulações contínuas entre os conhecimentos propostos e sua prática pedagógica.

Durante os referidos encontros o tutor fará anotações acerca das possibilidades e das dificuldades que os alunos estão encontrando nas unidades didáticas trabalhadas.

O segundo nível caracteriza-se pelo estudo à distância, contato dos alunos com as tutorias pelos diversos meios de comunicação e a realização das atividades e trabalhos finais escritos para atender os critérios de avaliação de cada unidade didática. A tutoria receberá as consultas telefônicas, e-mail, fax, correspondências e entrará em contato com os professores para mediar os impasses relativos à consecução das atividades.

O terceiro nível é o da avaliação final individual, escrita e sem consulta. Após a análise e interpretação dos resultados registrados nas fases anteriores, será realizada a avaliação final, que consiste na aplicação de provas escritas, presenciais, individuais, contendo questões, resoluções de problemas, simulações de casos e exercícios, envolvendo o conteúdo programático proposto em cada unidade didática.

A duração máxima de cada avaliação final será de três horas e aplicada pelo tutor, nas tele-salas e ou pólos.

6 Avaliação do material didático

O material didático do Curso Técnico em Administração nas modalidades de educação à distância e de jovens e adultos será analisada sob as seguintes perspectivas:

14-Pelos alunos, para conferir em que medida os conteúdos selecionados e a linguagem utilizada são por eles compreendidos, permitindo ao mesmo situar-se como protagonista da construção do conhecimento. Serão considerados, como elementos de análise da qualidade, a diagramação e apresentação gráfica, a organização e disposição dos conteúdos programáticos, fatores estes que possibilitarão uma melhor assimilação por parte dos alunos;

15-Pelo tutor, em relação à clareza do material, a seqüências em que os conteúdos são apresentados e de como ocorre à relação teoria-prática bem como a disposição e apresentação dos aspectos gráficos e, sobretudo da comunicação dialógica do autor;

16-Pelo autor, responsável pela construção do material didático e pela seleção e organização do significado e da importância dos conhecimentos que compõem os textos. Essa avaliação é complementada pelos resultados da avaliação dos alunos e tutores;

17-Pela Coordenação de Ensino em conjunto com a Coordenação Pedagógica em EAD, Conselho Editoral do Programa de Educação a Distância e a Coordenação do curso, que após a análise e interpretação das avaliações dos alunos, tutores e autores, viabilizarão as alterações nos livros didáticos sempre que necessário.

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Avaliação sistema de tutoria

O trabalho da tutoria é de fundamental importância em programas educacionais á distância. A análise e a avaliação da tutoria dar-se-á através das seguintes atividades:

- Avaliação do material didático utilizado no curso levando em consideração as unidades didáticas, propostas no projeto pedagógico do curso;

- Informações sobre a necessidade de implementação de atividades de apoios solicitados pelos alunos que não estavam previstas no projeto pedagógico do curso;

- Registro dos problemas relativos aos conteúdos, ao material didático e a metodologia utilizada, a partir das observações e reivindicações dos alunos;

- Participação efetiva no processo de avaliação dos alunos e do curso;- Solução das deficiências encontradas no material impresso;- Auxílio aos alunos para a superação das dificuldades encontradas;- Apoio aos alunos na compreensão dos textos e na resolução das

dificuldades, motivando-os a encontrar no material didático e nas referencias completares as respostas às suas dúvidas;

- Auxílio aos alunos no desenvolvimento da responsabilidade pela auto-avaliação do processo de ensinoaprendizagem.

Em virtude das exigências acima citadas ao trabalho da tutoria é imprescindível que os profissionais selecionados para exercer essas funções, tenham um período de qualificação que possibilite:

dd)O aprofundamento e a apropriação das referências teóricas sobre os sistemas de educação à distância;

ee)Conhecimento do projeto pedagógico do curso;ff) Estudo sistemático dos sistemas de orientação denominados de tutoria

em educação à distância;gg)Intercâmbio de experiências nas diversas modalidades de tutoria;hh)Atualização dos conhecimentos específicos da administração pública.

Avaliação do Ensino na Modalidade em EAD.

As referidas condições são indispensáveis para assegurar a dedicação e o sucesso da modalidade de educação à distância a curto, médio e longo prazo.

Na avaliação do processo de aprendizagem na modalidade de educação à distância sob o ponto de vista pedagógico é fundamental que se tenha em mente que a avaliação: do material didático, do sistema de tutoria, dos recursos tecnológicos selecionados e co-locados à disposição dos alunos para auxiliar o processo ensino-aprendizagem servem de parâmetros para avaliação desta modalidade de ensino.

Todas as inter-relações propostas e estabelecidas no processo, às dimensões pre-vistas a serem trabalhadas antes e durante a execução do curso, permitirão a construção de uma rede significativa que possibilitará a reestruturação do projeto pedagógico do curso e o projeto político pedagógico do IFPR, articulando o sistema de educação pre-sencial com o sistema de educação à distância.

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CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS ANTERIORMENTE DESENVOLVIDAS

A incorporação de saberes sociais e dos fenômenos educativos extra-escolares; “os conhecimentos e habilidades adquiridos pelo educando por meios informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames” (BRASIL, 1996, §2º, Art.38, LDB).

ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO

O Curso Técnico em Administração na modalidade em EAD não requer, em caráter obrigatório, a realização do estágio supervisionado dado à natureza da atividade profissional do egresso, bem como a metodologia utilizada para o desenvolvimento e aplicação da organização curricular do curso, estruturada para o desenvolvimento das competências profissionais.

Embora não seja obrigatório, será incentivada a realização de estágios vivenciais na área do Eixo Tecnológico Gestão e Negócios. Os estágios representam atividades formativas e poderão ser certificados pelo curso.

RECURSOS HUMANOS: DOCENTE E TÉCNICO

O corpo docente do curso será composto por professores e técnicos do IFPR- Campus Curitiba e professores convidados, qualificados para o exercício do magistério nas modalidades de Educação à Distância e suas tecnologias.

DIPLOMAS E CERTIFICADOS

Os alunos que concluírem os 04 módulos do curso com aproveitamento igual ou superior a 60 e frequência igual ou superior a 75% em todas as unidades curriculares atingindo a condição de APROVADO receberão o Diploma de Técnico em Administração.

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14.7 FORMAÇÃO CONTINUADA DA ESCOLA

A formação continuada promove a integração do processo ensino aprendizagem no contexto da democratização da sociedade, organizando espaços de atuação e das atribuições dos profissionais da educação, através da valorização do profissional da educação de acordo com seu grau de formação, para que estes possam dedicar-se exclusivamente ao magistério.

Em nossa escola asseguramos a participação de todos os nossos profissionais da educação em cursos oferecidos pela SEED.

Durante todo ano letivo, os profissionais da educação participam das semanas pedagógicas, reuniões pedagógicas, com vários temas que contribuem para o seu aperfeiçoamento profissional.

14.8 ACOMPANHAMENTO DA HORA ATIVIDADE

A hora atividade veio para contribuir na prática pedagógica do professor, possibilitando ao mesmo, elaboração e correção de atividades, atendimento aos alunos, e estudos que os auxiliem na sua prática diária de educação

O acompanhamento da hora atividade dos professores, é feito pela equipe pegagógica, conforme o cronograma estabelecido pela SEED. É nesse momento de extrema importância que professor e equipe pedagógica estabelecem um diálogo referente a dinâmica escolar: avaliação, proposta curricular, rendimento escolar dos alunos e plano de trabalho docente .

14.9 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Este Estabelecimento Escolar, em consonância com as orientações da SEED, oportunizará o estágio não-obrigatório, como atividade opcional, desenvolvido no ambiente de trabalho, conforme a Lei Federal 11.788, de 25 de setembro de 2008.

15. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico, espinha dorsal do processo ensino/aprendizagem projeta-se como caminho possível na construção de uma escola democrática onde-se evidenciam os limites, as contradições gerados pela prática do dia-a-dia e também as suas possibilidades.

A socialização do conhecimento e a busca de garantir aos educandos o acesso ao saber sistematizado se sustentarão, na prática cotidiana com democratização das relações da instituição escolar comprometida com a transformação da realidade histórico/social.

Fundamental é reconhecer que haverá sempre a possibilidade de reavaliar as ações para novas construções respaldadas no trabalho de ação-reflexão-ação que tem movido a construção do Projeto Político Pedagógico, desde o seu início, num trabalho constante, de trocas de experiências, entre as escolas que compõem a rede Estadual de educação, os integrantes desta unidade escolar da assessoria da SEED.

Com certeza o que garantirá o sucesso das proposições aqui contidas, é o trabalho coletivo.

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A avaliação do Projeto Pedagógico e projetos especiais deve atingir todo o processo educacional, se quisermos, efetivamente, superar os problemas e mudar o procedimento pedagógico que não está dando certo.

As atividades serão avaliadas pela equipe de direção, pedagógica, professores e alunos de forma, que de subsídios necessários para a reestruturação dos mesmos, assegurando o direcionamento para o desempenho social do aluno.

Ao final do ano 2011 será feita a avaliação em conjunto com direção, equipe pedagógica, professores e demais funcionários, onde deverão verificar o que deu certo e discutir novas propostas para o ano seguinte.

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16. ANEXOS

ANEXO 01 - PLANO DE AÇÃO ANUAL DA ESCOLA - 2011 / 2012

APRESENTAÇÃO

A escola é pública , quando pertence ao público . É um lugar onde todos devem trabalhar para a realização de um Projeto Político Pedagógico coletivo , com a qual todos se comprometam e tenham o dever de respeitar.

Em uma escola comprometida com a Gestão democrática todos se realizam com os sucessos obtidos, responsabilizam-se com os insucessos e se empenham por sua superação.

A atual forma de administração, em consonância com a legislação em vigor, necessita buscar uma forma dinâmica de otimizar seus trabalhos. Nesse sentido, apresentamos o Plano de Ação Anual da Escola, onde o coletivo deverá permear as ações, que estarão integradas, nos programas:-Gestão Democrática;-Proposta Pedagógica/ Curricular;-Formação Continuada.

JUSTIFICATIVA

Para que haja participação efetiva envolvendo todos os segmentos da escola e da comunidade escolar, tendo como eixo norteador o Projeto Político Pedagógico da escola em consonância com as determinações da LDB, lei n° 9394/ 20 /12/ 96 e Secretaria de Estado da Educação; fundamenta-se o presente Plano de Ação para o biênio letivo 2010 / 2011 .

O seu principal objetivo é contribuir para a melhoria da qualidade do processo ensino aprendizagem e, com a elaboração envolvendo a participação dos principais segmentos que fazem parte da comunidade escolar, espera-se que levarão à execução dos objetivos e metas nele contidos. Em função do diagnóstico que é trabalhado, durante o processo letivo, procurando refletir sobre a sociedade / homem que temos e que queremos. As propostas e ações de trabalho estarão calcados no método histórico crítico com metodologias voltadas a criticidade social dos conteúdos.

No biênio 2010/ 2011 a escola se propõe trabalhar considerando os dados do diagnóstico inicial, as ações elencadas nos Conselhos de Classe e Semana Pedagógica com a finalidade de subsidiar as discussões que terão como partida a realidade que relata o cotidiano escolar dos alunos e profissionais da educação , objetivando melhores resultados no processo ensino aprendizagem .

A concretização desse Plano de Ação Anual , passa pela determinação de seus envolvidos trabalharem coletivamente , para que seja cumprido e, quando não for possível; deveremos realimentá-lo, repensá-lo, fazê-lo melhor, para as etapas seguintes, guiadas pelos princípios: -Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola sendo vedada qualquer forma de discriminação e segregação;-Gratuidade de ensino com isenção de taxas e contribuições de qualquer natureza ;-Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;-Valorização dos profissionais de educação.-Gestão democrática e colegiada como forma de administração do estabelecimento;-Garantia de uma educação básica única e de qualidade.

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PROGRAMA I

GESTÃO DEMOCRÁTICA

OBJETIVOS

- Estimular o relacionamento da escola com a comunidade por intermédio de práticas de Gestão Democrática, como por exemplo: planejamento participativo e participação de pais e alunos em outras atividades.

- Efetivar o trabalho com o Grêmio Estudantil da escola pautado na democratização da Gestão Escolar, através da organização e participação dos alunos.

- Possibilitar a participação de todos os envolvidos no processo educacional criando condições para que ocorra inclusão social e socialização do saber.

METAS E AÇÕES

METAS AÇÕES CRONOGRAMA

2- Organizar estratégias de funcionamento do Conselho Escolar

h) a) Realizar reuniões de estudo informação e reflexão com o Conselho Escolar.

z) Informar o Conselho Escolar à forma e o conteúdo do planejamento d0 6º a 9º ano

e ensino médio.

Durante cada Bimestre

2.1 - Reformular o Plano Anual de Trabalho da escola, com a

finalidade de fazê-lo cumprir.

2.1 - a) Realizar pesquisa, com a comunidade escolar para detectar o que está funcionando e o

que deve mudar, na escola.b) Tabular os dados de pesquisa, reformular o Plano e submetê-lo à aprovação do Conselho

Escolar.

No final do ano letivo

2.2 - Contar com a participação ativa do Conselho Escolar nas

ações da escola.

2.2 - Participar das reuniões Em revisões extraordinárias

2.3 - Detectar e selecionar as prioridades da escola.

1. - a) Submeter à apreciação do Conselho Escolar, os interesses e as necessidades

diagnosticadas, tomando medidas cabíveis.b) Avaliar o desempenho da escola e do

Conselho Escolar.

Durante o ano letivo

2.4 - Prestar contas ao Conselho Escolar e APMF das aplicações

financeiras das verbas recebidas.

2.4 - Levar ao conhecimento do Conselho Escolar e APMF das aplicações financeiras feitas

pela escola.

Em revisões extraordinárias

2.5 - Dar ciência ao Núcleo Regional de Educação sobre a

reorganização do Plano Anual de trabalho da escola aprovado pelo

Conselho Escolar.

2.5 - Elaborar e encaminhar ao Núcleo Regional de Educação do município as propostas,

aprovadas pelo Conselho Escolar.Durante o ano

letivo

3 - Incentivar os alunos a efetivarem o processo de participação

democrática na escola ( Grêmio )

i) a) Escolher os representantes do Grêmio Estudantil.

b) Cumprir e fazer cumprir o regulamento do Grêmio Estudantil.

c) Colaborar para que se efetive a organização geral da escola e da classe,

conforme decisões em reuniões.

Durante o ano letivo

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PROGRAMA IIPROPOSTA PEDAGÓGICA/ CURRICULAR

OBJETIVOS 2- Promover a dinamização do processo ensino aprendizagem, compreendendo a

cidadania como participação social e política, os exercícios dos direitos e deveres, expressando atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças.

3- Implementar estratégias de ensino para atender às necessidades específicas de aprendizagem de cada aluno, assegurando uma educação de qualidade que respeite e promova a construção da identidade ( cidadania ).

4- Mobilizar os profissionais da educação, atuantes na unidade escolar, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, ao incentivo e exercício ativo da prática da leitura e da produção textual, tendo com a finalidade à divulgação dos mesmos.

5- Possibilitar aos pais o acompanhamento e a compreensão do processo ensino aprendizagem adotado pela escola, de acordo com o Projeto Político Pedagógico.

6- Valorizar o trabalho realizado por profissionais da educação e alunos.7- Promover o trabalho interativo junto à Equipe Pedagógica, na realização dos

Conselhos de Classe.8- Fortalecer as relações entre os profissionais da educação e os alunos.

METAS E AÇÕES

METAS AÇÕES CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

1- Oportunizar estudos aos

profissionais da educação do

Ensino Fundamental e

Médio.

• a) Organizar semana pedagógica que sirva de suporte para o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico, sua fundamentação e encaminhamento metodológico

b) Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e tomar decisões

coletivas.

Semana Pedagógica. Início e meio

do ano.

2 - Possibilitar estudos de

recuperação aos alunos que apresentem

dificuldades de aprendizagem.

• a) Realizar avaliação diagnóstica.b) Montar grupos de recuperação e monitoria

c) Formar / orientar / apoiar e acompanhar ( Equipe Pedagógica ) esses grupos de alunos.

d) Reavaliar os trabalhos de recuperação paralela e estudos adicionais.

Durante o ano letivo

2.1 - Organização dos projetos de contra turno , laboratório e biblioteca.

1. a) Montar grupos de alunos, por semelhança, de dificuldades de aprendizagem para serem atendidos em

contra turno ( Sala de leitura - biblioteca ).b) Possibilitar a execução de trabalhos paralelos, na

biblioteca e laboratório.

Durante o ano letivo

3.1 - Promover a prática da leitura /

escrita com os alunos do 6º a 9º ano do ensino fundamental e

médio.

3.1 - a) Acompanhar e subsidiar profissionais da educação com literatura adequada, para os alunos do 6º a 9º ano do

ensino fundamental e médio da escola.b) Realizar trabalhos específicos de incentivo à leitura (literatura) e a escrita do 6º a 9º ano e ensino médio.

c) Realização de assembleias literárias, no ambiente escolar, oportunizando aos alunos do 6º a 9º ano do ensino

fundamental maturidade intelectual e o gosto pela magia que ela expressa.

d) Realização de murais na escola dos trabalhos produzidos tanto em leitura quanto em escrita.

Durante o ano letivo

4- Contar com a participação dos

pais ou

4- a) Incentivar a participação dos pais para que ocorra a interação família / escola.

Durante o ano letivo

228

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responsáveis dos alunos do 6º a 9º

ano e ensino médio.

5- Contar com trabalho

sistematizado da Equipe

Pedagógica, conforme o Plano de Trabalho da

mesma.

5- a) Atendimento aos alunos do 6º a 9º ano e ensino médio, em suas principais dificuldades.

Durante o ano letivo e quando houver necessidade

6- Registrar e divulgar a

comunidade escolar os trabalhos

realizados na escola.

6 - a) Realizar exposições dos trabalhos realizados, de acordo com os conteúdos propostos, em murais.

b) Realizar mostras dos trabalhos, em ocasiões discutidas e analisadas com a Equipe Pedagógica e Conselho Escolar.

Final de cada bimestre

6.1 - Promover Conselhos de

Classe interativos com os

profissionais da educação.

9- a) Organizar Conselhos de Classe, interativos antes de fechar as notas do bimestre, levantando ações

voltadas diretamente aos problemas de dificuldades de aprendizagem.

b) Promover trabalho de recuperação de conteúdos, de acordo com as ações levantadas no Conselho de

Classe.

No meio e final de cada bimestre

7- Promover ações que

possibilitem maior interação entre

professor /aluno.

7- Organizar estratégias / metodológicas / dinâmicas que promovam a relação professor /aluno no trabalho diário de

sala de aula.Durante a ano letivo

PROGRAMA III

FORMAÇÃO CONTINUADA

OBJETIVOS

• Promover a integração do processo ensino aprendizagem no contexto da democratização da sociedade, organizando os espaços de atuação e das atribuições dos profissionais da educação.

• Valorizar o profissional de Educação de acordo com o seu grau de formação para que estes possam dedicar-se exclusivamente ao magistério.

METAS E AÇÕES

METAS AÇÕES CRONOGRAMA1- Oportunizar estudos aos professores do 6º a 9º ano do ensino fundamental e médio

1- Organizar semana pedagógica que sirvam de embasamento para a execução do Projeto Político Pedagógico.

Durante o ano letivo ou quando houver necessidades.

1.1 - Garantir a realização dos planejamentos anual e bimestral do 6º a 9º ano do ensino fundamental e médio.

1.1- Realizar planejamentos do 6º a 9º ano e ensino médio, organizando-os em temas contextualizados.

1.2- Assegurar a participação dos professores em cursos.

1.2- Participar dos cursos oferecidos pela SEED.

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1.3 - Garantir a realização de reuniões de conselho de classe e pré-conselho.

1.3- Participar das reuniões do conselho de classe, fazendo antes, estudos e reflexões sobre o conselho de classe e pré-conselho.

1.4- Assegurar a hora atividade dos professores.

1.4- Possibilitar ao professor elaboração, correção de atividades, atendimento ao aluno e estudo que o auxilia na sua prática diária de educador.

CRONOGRAMA

Os objetivos, as metas e as ações contidas neste Plano de Ação, são objeto de consideração constante, permanente, no fazer pedagógico do cotidiano escolar.

Cada profissional da educação, ao planejar suas atividades, de acordo com as necessidades, o tempo necessário a cada uma delas.

A ação-reflexão-ação será uma constante no trabalho coletivo, a fim de dar cumprimento às propostas colocadas neste Plano de Ação Anual.

AVALIAÇÃO

O plano de Ação Anual da Escola, será avaliado durante todo o ano letivo. A Equipe Pedagógica estará de posse de uma cópia do mesmo, para durante sua aplicação, ir fazendo as reflexões das ações que estarão ocorrendo ou não, em função dos objetivos e metas que foram propostos dentro do cronograma. Sempre que for possível essa realimentação será feita para dar embasamento às mudanças necessárias para o ano subsequente.

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ANEXO 02 - PLANO DE AÇÃO DA DIREÇÃO

A institucionalização da democracia e, simultaneamente, o aprimoramento da eficiência e da qualidade da educação pública têm sido uma força poderosa a estimular o processo de mudanças na forma de gerir escolas no Brasil. A participação da comunidade escolar, incluindo professores, especialistas, pais, alunos, funcionários e diretor, é parte desse esforço que promove o afastamento das tradições corporativas e clientelistas, prejudiciais à melhoria do ensino por visarem ao atendimento a interesses pessoais e de grupos.

O movimento em favor da descentralização e da democratização da gestão das escolas públicas, iniciado no princípio da década de 1980, tem encontrado apoio nas reformas legislativas. Este movimento concentra-se em três vertentes básicas da gestão escolar:-participação da comunidade escolar na seleção dos diretores da escola:-criação de um colegiado /conselho escolar que tenha tanto autoridade deliberativa quanto poder decisório;-repasse de recursos financeiros às escolas e consequentemente aumento da sua autonomia. O movimento pela gestão democrática em educação reconhece a necessidade de unir estas mudanças estruturais e de procedimentos com ênfase no aprimoramento escolar; por meio de um projeto pedagógico compromissado com a promoção de educação em acordo com as necessidades de uma sociedade moderna e justa.Estas reformas abrangem um movimento para democratizar a gestão escolar e aprimorar a qualidade educacional, traduzindo estratégias diversas. O estabelecimento do colegiados ou conselhos escolares, que incluem representantes dos professores, dos funcionários, dos pais e o diretor da escola, com autoridade deliberativa e poder decisório, tem por obtido níveis variados de sucesso.A ênfase no modelo de gestão escolar democrática, observada atualmente no modelo de gestão no Brasil, é coerente com as tendências mundiais em educação. Este movimento em favor da reforma participativa na educação é fortemente difundida em vários países, e é orientado pela preocupação quanto à eficácia escolar; Isto é, com a aprendizagem significativa de seus alunos de modo que conheçam o seu mundo, a si mesmos e tenham instrumentos adequados para enfrentarem os desafios da vida. A falta dessa eficácia ameaça, por certo, a legitimidade do sistema escolar

OBJETIVOS

-Facilitar e estimular a participação dos pais, alunos, professores e demais funcionários, na tomada de decisão e implantação de ações;- Incentivar a capacitação e desenvolvimento dos funcionários e de todos da escola;-Criar clima de confiança e receptividade, dinamismo e entusiasmo;-Criar oportunidades apropriadas para a ação e decisão compartilhada;-Estabelecer normas de trabalho em equipe e orientar a sua efetivação;-Transformar boas idéias individuais em idéias Coletivas;-Garantir os recursos necessários para apoiar os esforços participativos;-Coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas;-Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas;-Coordenar e supervisionar os serviços da secretária escolar;-Verificar a execução dos serviços de manutenção e higiene do ambiente escolar;-Administrar o patrimônio escolar em conformidade com a Lei vigente;

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AVALIAÇÃOO processo de avaliação é orientado a partir de alguns pontos da gestão

democrática:• Gestão junto ao educando;• Gestão pedagógica;• Gestão de pessoas;• Junto aos pais;• Junto a equipe pedagógica e equipe docente.

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ANEXO 03 - PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

JUSTIFICATIVA

O Plano de Ação da Equipe Pedagógica do Colégio Estadual “São Francisco de Assis”- EFM do município de Ivatuba, foi elaborado a partir de discussões coletivas das necessidades apontadas análise do diagnóstico da escola, considerando o projeto político pedagógico como eixo norteador do trabalho que se concretiza no plano de ação anual, onde este permeia as ações integradas nos programas:

- Melhoria da qualidade do ensino aprendizagem;- Formação continuada para professores.

TEMAS METAS AÇÕES CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

P.P.P. Envolver todos os profissionais na elaboração e execução do P.P.P.

Coordenar a elaboração e execução do P.P.P.

Durante todo o ano letivo

ENSINO APRENDIZAGEM

Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas/aula estabelecidos.

Zelar pelo cumprimento do plano do trabalho dos docentes.

Prover meios para recuperação dos alunos de menor rendimento.

Cumprir o calendário escolar sua integra.

Acompanhar a elaboração e execução da proposta curricular

Organizar junto aos professores, projetos que promovam a recuperação paralela.

Durante o ano letivo.

METODOLOGIA Envolver-se com todos os educadores visando a interação coletiva no processo ensino/aprendizagem.

Diagnosticar as necessidades educacionais da escola e planejar estudos, juntamente com a Equipe pedagógica e direção.

Organizar junto aos professores formas de participação para observar a prática pedagógica das turmas.

Refletir com, direção e professores os pontos positivos e negativos que interferem de cada turma, propondo a realização de análise crítica sobre os conteúdos, atividades e metodologias utilizadasEstudar e refletir questões específicas quando houver necessidades. Refletir coletivamente e constantemente sobre a organização do fazer pedagógico da escola.

Durante o ano letivo e quando houver necessidade.

Durante o ano letivo e quando houver necessidade.

DIFICULDADES DE

APRENDIZAGEM

Buscar junto aos demais profissionais da escola a efetivação dos princípios propostos no P.P.P.

Acompanhar todo processo ensino aprendizagem.

Discutir junto a direção e professores os instrumentos

Sistematizar juntamente com os professores, procedimentos para a realização da observação da situação pedagógica dos alunos com dificuldades de aprendizagem.

Trabalhar com as famílias dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem no P.P.P. da escola, a responsabilidade da mesma quanto ao acompanhamento da

Durante o ano letivo e quando houver necessidade.

Durante o ano letivo e quando houver necessidade.

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que auxiliarão na verificação da aprendizagem discente.

aprendizagem e a atenção em relação à saúde dos filhos.

FALTA DE INTERESSE DOS

ALUNOS

Discutir com os professores, sobre as questões que interferem no processo ensino aprendizagem

Discutir junto à comunidade escolar a importância /necessidade de:a) levantar os casos de falta de interesse em cada turma;b) investigar as causas da falta de interesse;c) organizar possibilidades de ação para solucionar os casos detectados;d) avaliar os resultados.

Durante todo o ano letivo, conforme surgirem às necessidades.

Atendimento da equipe pedagógica de acordo com o surgimento do problema.

INDISCIPLINA Discutir com a direção, professores e funcionários a organização e funcionamento da escola como um todo e de cada turma em especifico, de acordo com o P.P.P.

Acompanhar o processo ensino aprendizagem, visando garantir a efetivação do trabalho proposto.

Refletir com professores, diretor, alunos e funcionários e pais sobre a importância da elaboração e cumprimento de normas de convivência.

a) trabalhar com os professores sobre a importância do dialogo com o aluno a fim de estabelecer vínculos que favoreçam o processo ensino aprendizagem;b) buscar alternativas que viabilizam o dialogo dos professores com os alunos fora da sala de aula quando necessário;c) aprofundar estudos com os pais sobre temas relacionados à educação dos filhos.

Durante o ano letivo e em reuniões ordinárias e extraordinárias.a) durante o ano letivo;b) no momento em que vão surgindo as dificuldades;c) em sessões de estudos durante o ano letivo.

PARTICIPAÇÃO DA FAMILIA NA ESCOLA

Atender aos pais ou responsáveis dos alunos, quando houver necessidade, por iniciativa própria dos mesmos, ou atendendo ao chamado da escola.

Promover a participação dos pais e o envolvimento destes com a instituição escolar.

Buscar coletivamente instrumento que viabilizem a maior participação dos pais no âmbito escolar.

Atender aos pais, mães ou responsáveis sempre que :a) procurarem a escola;b) forem convocados pela equipe pedagógica, individual ou coletivamente.

Discutir com a direção e depois com os professores e funcionários como a escola organizará o atendimento aos pais, mães ou responsáveis em relação aos casos individuais e coletivos.

Discutir com a equipe pedagógica as situações em que os pais serão convocados a comparecer na escola, bem como a forma como isso ocorrerá.

Propor junto a direção, e professores meios que promovam a participação dos pais, mães ou responsáveis na escola.

Discutir com o diretor e professores, de acordo com as necessidades da escola, trabalhos

Durante todo o ano letivo.

Em reuniões extraordinárias.

Durante todo o ano letivo.

Na primeira reunião administrativa.

Na primeira reunião administrativa.

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a serem realizados durante o ano letivo junto aos pais, alunos e professores.

ALUNOS FALTOSOS Buscar coletivamente instrumentos que garantam a permanência, com sucesso, de todos os alunos na escola.

Analisar fatos internos e externos à escola que contribuem para o afastamento do aluno.

1 – Acompanhamento da equipe pedagógica nas transferências recebidas e expedidas;2 – Acompanhamento da equipe pedagógica juntamente com o diretor na organização das turmas no inicio do ano letivo;3 – Discutir junto aos demais integrantes da equipe pedagógica possibilidades para o acolhimento dos alunos no início do ano letivo;4 – Refletir, juntamente com os demais integrantes da equipe pedagógica a reunião do inicio do ano letivo.

1 – Organizar na escola uma discussão sobre os fatores internos que podem estar contribuindo para a evasão escolar propondo ações para superar os problemas;2 – Realizar um trabalho com os professores e diretor para orientar quanto aos encaminhamentos a serem adotados pela escola nos casos de faltas dos alunos;3 – Verificar junto aos professores os alunos que tem faltado às aulas (considerar faltas consecutivas e alternadas);4 – Registrar em local próprio as comunicações do professor;5 – Notificar os pais ou responsável quanto às faltas dos alunos

Na semana pedagógica.

Durante todo o ano letivo e quando surgirem às necessidades.

AVALIAÇÃO

- Durante todo o ano letivo;- Durante sua execução;- Através do planejamento e conselho de classe;- Através do processo ensino aprendizagem;- Na avaliação final do trabalho da escola.

FORMAÇÃO CONTINUADA

JUSTIFICATIVA

Apresentar alternativas de estudo referente a proposta curricular, para que os professores possam realizar seu trabalho de modo a promover um ensino de qualidade,

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criando espaços de aprendizagens coletiva, incentivando a prática de encontros para estudar e trocar experiências e trabalho coletivo, com a finalidade do aperfeiçoamento docente tendo em vista o aluno que é o objetivo final.

OBJETIVO GERAL

Compreender que para promover um ensino de qualidade é necessário investir no aperfeiçoamento do desempenho docente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Organizar sessões de estudos que sirvam de embasamento para a execução da proposta pedagógica.

Promover os encontros para planejamento tornando-os um recurso relevante e indispensável para a revisão e organização dos conteúdos de Ensino Fundamental e Ensino Médio.Oportunizar encontros que promovam o fundamento teórico e reflexões sobre o trabalho pedagógico, visando a qualificação profissional e a integração do coletivo.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS19 Leitura dos textos - reuniões para estudo e troca de experiências;20 Trabalho em grupo;21 Conteúdos;22 Avaliação;23 Proposta curricular;24 Metodologia;25 Ensino aprendizagem.

RECURSOS

26 Vídeo, livros, apostilas.

CRONOGRAMA

Na semana pedagógica, durante e sempre quando houver necessidade durante o ano letivo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOAS, Benigna m. de F. Villas. Avaliação Formativa: em busca do desenvolvimento do aluno, do professor e da escola. In: VEIGA, Ilma P. A.

CORTELLA, Mário Sérgio. A Escola e o Conhecimento: Fundamentos Epistemológicos e Políticos. 4 ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2001.

DAVIS, Cláudia (et ali) Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

PROPOSTA CURRICULAR e Outros.

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ANEXO 4 - MODELO DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE USADO PELA ESCOLA

No Colégio Estadual “São Francisco de Assis” Ensino Fundamental e Médio o Plano de Trabalho Docente, foi definido pelo Coletivo Escolar na seguinte estrutura:

IDENTIFICAÇÃO:

Nome do Colégio, Nome da Disciplina, Nome do Professor, Ano letivo.

OBJETIVOS GERAIS

Explicitar os objetivos pelos quais os conteúdos gerais foram selecionados, justificando essa escolha.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Explicitar os objetivos pelos quais os conteúdos específicos foram selecionados, justificando essa escolha.

CONTEÚDO ANUAL DIVIDIDO POR BIMESTRES

Conteúdo Estruturante e Conteúdos Específicos

A partir dos conteúdos estruturantes apresentados na Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina, indicar os conteúdos específicos para o bimestre, a serem trabalhados na diferentes séries da Educação Básica.

METODOLOGIA

Explicitar os encaminhamentos metodológicos e as práticas pedagógicas e em empregados no desenvolvimento dos conteúdos específicos, de acordo com as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Estado do Paraná.

RECURSOS DIDÁTICOS

Relacionar os recursos didáticos como livro didático e outros materiais, bem como outras tecnologias educacionais a serem utilizadas no processo.

AVALIAÇÃO

A partir da concepção de avaliação explicitada no Projeto Político-Pedagógico da Escola e da concepção de avaliação da disciplina explicitada nas Diretrizes Curriculares Estaduais relacionar os critérios de avaliação a serem utilizados e os meios para efetivá-los.

REFERÊNCIAS

Relacionar as referências bibliográficas, materiais didáticos impressos ou eletrônicos, a serem utilizados nas aulas.

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ANEXO 5. MOVIMENTAÇÃO POR SÉRIE – ANO 2008/2009/2010

Rendimento escolar em %Séries Turno 2008 2009 2010

Aprov. Reprov. Aban. Aprov. Reprov Aband. Aprov. Reprov Aband.

Manhã 100% 0% 0% 97,22 2,78 0% 95,34% 4,65% 0%

5ª Tarde - - - - - - - - -

Noite - - - - - - - - -

Manhã 95,36% 2,32% 2,32% 92,85% 7,15% 0% 94,45% 2,77% 2,77%

6ª Tarde - - - - - - - - -

Noite - - - - - - - - -

Manhã 98,30% 1,70% 0% 97,67% 0% 2,33% 94,60% 5,40% 0%

7ª Tarde - - - - - - - - -

Noite - - - - - - - - -

Manhã 95,46% 2,27% 2,27% 98,18% 0% 1,82% 89,13% 10,87% 0%

8ª Tarde - - - - - - - - -

Noite - - - - - - - - -

Manhã 90,90% 9,10% 0% 91,66% 8,34% 0% 91,30% 6,52% 21,18%

1º Tarde - - - - - - - - -

Noite 92,85% 0% 7,15% 100% 0% 0% 90,91% 0% 9,09%

Manhã 100% 0% 0% 100% 0% 0% 100% 0% 0%

2º Tarde - - - - - - - - -

Noite 100% 0% 0% 100% 0% 0% 68,75% 6,25% 25%

Manhã 100% 0% 0% 100% 0% 0% 100% 0% 0%

3º Tarde - - - - - - - - -

Noite 85,71% 0% 14,29% 95% 0% 5% 88,90% 5,55% 5,55%

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ANEXO 6. AVALIAÇÃO DA ESCOLA PELA COMUNIDADE ESCOLAR

Na Questão Problemas, Necessidades Da Escola, Pais E Alunos, Se Posicionaram Da Seguinte Forma

O que está bom na escola?- Ensino de boa qualidade- Professores capacitados - Biblioteca- Organização e limpeza- Equipe de trabalho

O que precisa melhorar na escola?- Pessoa responsável para atender os alunos na sala do Paraná Digital- Indisciplina

O que podemos fazer para melhorar?- Agir com mais rigor- Atividades extra- classe (jogos)- Mais projetos envolvendo os alunos- Alunos mais interessados.

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ANEXO 7. LEVANTAMENTO DE DADOS – PERFIL DOS ALUNOS

INSTRUMENTO DE PESQUISA

Ensino Fundamental

1- NOME:.........................................................................................................................

2- IDADE:.........................................................................................................................

3- SEXO: ( ) MASCULINO ( ) FEMININO

4- QUAL SUA ETNIA (RAÇA)? R:................................................................................................................................

5- QUAIS TIPOS DE LEITURA VOCÊ FAZ? R:................................................................................................................................

6- QUAL SEU PROGRAMA DE TV PREFERIDO? R:................................................................................................................................

7- QUAL SUA RELIGIÃO? R:................................................................................................................................

8- QUAL ESPORTE VOCÊ PRATICA? R:................................................................................................................................

Ensino Médio/ Ensino Fundamental Fase II e Eja Ensino Médio

1- NOME:.........................................................................................................................

2- IDADE:.........................................................................................................................

3- SEXO: ( ) MASCULINO ( ) FEMININO

4- QUAL SUA ETNIA (RAÇA)? R:................................................................................................................................

5- QUAIS TIPOS DE LEITURA VOCÊ FAZ? R:................................................................................................................................

6- QUAL SEU PROGRAMA DE TV PREFERIDO? R:................................................................................................................................

7- QUAL SUA RELIGIÃO? R:................................................................................................................................

8- QUAL ESPORTE VOCÊ PRATICA? R:................................................................................................................................

9- VOCÊ EXERCE ALGUMA PROFISSÃO? QUAL? R.................................................................................................................................

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ANEXO 8. GRÁFICOS

ENSINO FUNDAMENTAL

Idade dos Alunos

DE 10 A 13 ANOS 111 ALUNOS 66%DE 14 A 16 ANOS 49 ALUNOS 30%

ACIMA DE 17 ANOS 17 ALUNOS 4%

66%

30%

4%10 A 13 ANOS

14 A 16 ANOS

ACIMA DE 17 ANOS

Sexo

MASCULINO 83 ALUNOS 49,4%FEMININO 85 ALUNAS 50,6%

49,4%

50,6%

MASCULINO

FEMININO

Etnia

BRANCO 115 ALUNOS 68,5%NEGRO 53 ALUNOS 31,5%

31,5%

68,5%

BRANCO

NEGRO

241

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Tipos de Leitura

LIVROS 90 ALUNOS 53,6%REVISTAS 37 ALUNOS 22%JORNAL 14 ALUNOS 8,3%

GIBIS 16 ALUNOS 9,6%NENHUM 11 ALUNOS 6,5%

22%

9,6% 6,5%

53,6%

8,3%LIVROSREVISTASJORNALGIBISNENHUM

Programa de Tv Preferido

NOVELA 74 ALUNOS 44%JORNALISMO 18 ALUNOS 11%

DESENHO 22 ALUNOS 13%HUMOR 43 ALUNOS 25,5%OUTROS 11 ALUNOS 6,5%

11%

25,5%

6,5%

44%

13%

NOVELAJORNALISMODESENHOHUMOROUTROS

Religião

CATÓLICO 121 ALUNOS 72%EVAMGÉLICO 42 ALUNOS 25%

OUTROS 5 ALUNOS 3%

25% 3%

72%

CATÓLICOEVANGÉLICOOUTROS

242

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Esporte

FUTEBOL 85 ALUNOS 50,5%HANDEBOL 26 ALUNOS 15,5%VOLEIBOL 16 ALUNOS 9,5%NENHUM 41 ALUNOS 24,5%

25% 3%

72%

CATÓLICOEVANGÉLICOOUTROS

ENSINO MÉDIO

Idade dos Alunos

DE 14 A 16 ANOS 77 ALUNOS 61,6%DE 17 A 20 ANOS 39 ALUNOS 31,2%

ACIMA DE 20 ANOS 9 ALUNOS 7,2%

61,6%

31,2%

7,2%14 A 16 ANOS

17 A 20 ANOS

ACIMA DE 20 ANOS

243

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Sexo

MASCULINO 63 ALUNOS 50,4%FEMININO 62 ALUNAS 49,6%

49,6%50,4%

MASCULINO

FEMININO

Etnia

BRANCO 78 ALUNOS 62,4%NEGRO 47 ALUNOS 37,6%

37,6%

62,4%BRANCO

NEGRO

Tipos de Leitura

LIVROS 47 ALUNOS 37,6%REVISTAS 25 ALUNOS 20%JORNAL 20 ALUNOS 16%

GIBIS 8 ALUNOS 6,4%NENHUM 25 ALUNOS 20%

20%16%

20%

6,4%37,6%

LIVROSREVISTASJORNALGIBISNENHUM

244

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Programa de Tv Preferido

NOVELA 51 ALUNOS 40,8%JORNALISMO 13 ALUNOS 10,4%

DESENHO 5 ALUNOS 4%HUMOR 36 ALUNOS 28,8%OUTROS 20 ALUNOS 16%

4%

16%

28,8%

10,4%

40,8%

NOVELAJORNALISMODESENHOHUMOROUTROS

Religião

CATÓLICO 84 ALUNOS 67,2%EVAMGÉLICO 38 ALUNOS 30,4%

OUTROS 3 ALUNOS 2,4%2,4%

30,4%

67,2%

CATÓLICOEVANGÉLICOOUTROS

245

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Esporte

CAMINHADA 10 ALUNOS 8%FUTEBOL 48 ALUNOS 38,4%

HANDEBOL 16 ALUNOS 12,8%VOLEIBOL 14 ALUNOS 11,2%NENHUM 37 ALUNOS 29,6%

8%

38%

13%11%

30% CAMINHADAFUTEBOLHANDEBOLVOLEIBOLNENHUM

Profissão

SIM 42 ALUNOS 33,6%NÃO 83 ALUNOS 66,4%

33,6%

66,4%

SIM NÃO

COMÉRCIO 13 ALUNOS 31%CONSTRUÇÃO CIVIL 6 ALUNOS 14,2%

FÁBRICA DE CONFECÇÕES 16 ALUNOS 38%DOMÉSTICA 2 ALUNOS 4,8%

AGRICULTURA 5 ALUNOS 12%

31%12%

4,8%

38% 14,2%

COMÉRCIO

CONSTRUÇÃO CIVIL

FÁBRICA DECONFECÇÕESDOMÉSTICA

AGRICULTURA

246

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ENSINO FUNDAMENTAL EJA FASE II

Idade dos Alunos

DE 17 A 20 ANOS 7 ALUNOS 46,6%DE 21 A 25 ANOS 3 ALUNOS 20%DE 26 A 30 ANOS 1 ALUNO 6,6%

ACIMA DE 30 ANOS 4 ALUNOS 26,7%

20%

46,6%

6,6%

26,7%DE 17 A 20 ANOSDE 21 A 25 ANOSDE 26 A 30 ANOSACIMA DE 30 ANOS

Sexo

MASCULINO 7 ALUNOS 46,6%FEMININO 8 ALUNAS 53,4%

53,4%

46,6%MASCULINO

FEMININO

247

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Etnia

BRANCO 6 ALUNOS 40%NEGRO 9 ALUNAS 60%

40%

60%

BRANCO

NEGRO

Tipos de Leitura

LIVROS 5 ALUNOS 33,3%REVISTAS 3 ALUNOS 20%JORNAL 5 ALUNOS 33,3%NENHUM 2 ALUNOS 13,4%

20%

33,3%13,4%

33,3%

LIVROSREVISTASJORNALNENHUM

248

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Programa de Tv Preferido

NOVELA 3 ALUNOS 20%JORNALISMO 4 ALUNOS 26,7%

HUMOR 5 ALUNOS 33,3%OUTROS 3 ALUNOS 20%

20%20%

26,7%33,3%

NOVELAJORNALISMOHUMOROUTROS

Religião

CATÓLICO 11 ALUNOS 73,3%EVAMGÉLICO 4 ALUNOS 26,7%

26,7%

73,3%

CATÓLICO

EVANGÉLICO

249

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Esporte

CAMINHADA 8 ALUNOS 53,4%FUTEBOL 5 ALUNOS 33,3%NENHUM 2 ALUNOS 13,3%

13,3%

53,4%33,3%

CAMINHADAFUTEBOLNENHUM

Profissão

SIM 12 ALUNOS 80%NÃO 3 ALUNOS 20%

80%

20%

SIM NÃO

FÁBRICA DE CONFECÇÕES 3 ALUNOS 33,3%DOMÉSTICA 5 ALUNOS 20%PEDREIRO 4 ALUNOS 26,7%NENHUM 3 ALUNOS 20%

20%20%

26,7%33,3%

FÁBRICA DECONFECÇÕESDOMÉSTICA

PEDREIRO

NENHUM

250

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EJA ENSINO MÉDIO

Idade dos Alunos

DE 17 A 20 ANOS 1 ALUNO 6,6%DE 21 A 25 ANOS 6 ALUNOS 40%DE 26 A 30 ANOS 1 ALUNO 6,6%

ACIMA DE 30 ANOS 7 ALUNOS 46,8%

40%

6,6%

6,6%

46,8%

17 A 20 ANOS21 A 25 ANOS26 A 30 ANOSACIMA DE 30 ANOS

Sexo

MASCULINO 3 ALUNOS 20%FEMININO 12 ALUNAS 80%

20%

80%

MASCULINO

FEMININO

ETNIA

BRANCO 7 ALUNOS 46,6%NEGRO 8 ALUNAS 53,4%

46,6%

53,4%

BRANCO

NEGRO

251

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Tipos de Leitura

LIVROS 5 ALUNOS 33,3%REVISTAS 4 ALUNOS 26,7%JORNAL 4 ALUNOS 26,7%NENHUM 2 ALUNOS 13,3%

13%

26,7%

26,7%

33,3% LIVROSREVISTASJORNALNENHUM

Programa de Tv Preferido

NOVELA 4 ALUNOS 26,7%JORNALISMO 3 ALUNOS 33,3%

HUMOR 5 ALUNOS 20%OUTROS 3 ALUNOS 20%

20%

20% 26,7%

33,3%

NOVELAJORNALISMOHUMOROUTROS

Religião

CATÓLICO 10 ALUNOS 66,7%EVAMGÉLICO 5 ALUNOS 33,3%

66,7%

33,3% CATÓLICO

EVANGÉLICO

252

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Esporte

CAMINHADA 9 ALUNOS 60%FUTEBOL 3 ALUNOS 20%NENHUM 3 ALUNOS 20%

60%20%

20%

CAMINHADA

FUTEBOL

NENHUM

Profissão

SIM 15 ALUNOS 100%NÃO 0 ALUNOS 0%

100%

0%

SIM NÃO

COMÉRCIO 2 ALUNOS 13,4%

FÁBRICA DE CONFECÇÕES 4 ALUNOS 26,6%DOMÉSTICA 9 ALUNOS 60%

13%

60%27%

COMÉRCIO

FÁBRICA DECONFECÇÕES

DOMÉSTICA

253

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ANEXO 9. MATRIZ CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: MARINGÁ MUNICIPIO: IVATUBA

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL “SÃO FRANCISCO DE ASSIS” – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 SIMULTÂNEA MÓDULO: 40Duração 4anos CARGA HORÁRIA: 3000 HORAS RELÓGIO: 2499

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS ANOS

6º 7º 8º 9ºARTE 2 2 2 2CIÊNCIAS 3 3 3 4EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 2ENSINO RELIGIOSO 1 1 - -GEOGRAFIA 3 3 4 3HISTÓRIA 3 3 3 4LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMÁTICA4 4 4 4

SUB-TOTAL23 23 23 23

PARTE DIVERSIF

ICADA

L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2

TOTAL GERAL25 25 25 25

NOTA : MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96

254

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ENSINO MÉDIO

NRE: MARINGÁ MUNICIPIO: IVATUBA

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL “SÃO FRANCISCO DE ASSIS” – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 ENSINO MÉDIO TURNOS: MANHÃ E NOITEANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 SIMULTÂNEA MÓDULO: 40Duração 3 anos CARGA HORÁRIA: 3000 HORAS RELÓGIO: 2499

DISCIPLINAS SÉRIES TOTAL

BASE NACIONAL COMUM

PARTE

DIVERSIFICADA

ARTE

1ª 2ª 3ª HORA/AULA

2 - - 80

BIOLOGIA 3 2 3 320EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 240FILOSOFIA 2 2 2 240FÍSICA 2 3 3 320GEOGRAFIA 2 2 - 160HISTÓRIA 2 2 2 240LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 3 360MATEMÁTICA 3 3 3 360QUÍMICA 2 2 3 280SOCIOLOGIA 2 2 2 240

SUB-TOTAL 25 23 23 2840L.E.M. – INGLES - 2 2 160

TOTAL GERAL 29 29 29 3000

L.E.M. – ESPANHOL * 4 4 4 480

OBS: Matriz Curricular De Acordo Com A LDB N° 9394/96* Disciplina De Matrícula Facultativa Oferta No Celem, Ministrada Em Turno Contrário

255

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ENSINO FUNDAMENTAL EJA FASE II

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARAEDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO FUNDAMENTAL – FASE IIESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS – E.F.M.ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁMUNICÍPIO: IVATUBA NRE: MARINGÁANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2011 FORMA: SimultâneaCARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1452 H/A ou 1200/1210 HORAS

DISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula

LÍNGUA PORTUGUESA 280 336ARTES 94 112

LEM - Inglês 213 256EDUCAÇÃO FÍSICA 94 112

MATEMÁTICA 280 336CIÊNCIAS NATURAIS 213 256

HISTÓRIA 213 256GEOGRAFIA 213 256

ENSINO RELIGIOSO* 10 12

Total de Carga Horária do Curso 1600/1610 horas ou 1920/1932 h/a

*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE

ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

256

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EJA ENSINO MÉDIO

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

ENSINO MÉDIOESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL SÃO FRANCISCO DE ASSIS –

E.F.M.ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

MUNICÍPIO: IVATUBA NRE: MARINGÁANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: Simultânea

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/ 1568 H/A ou 1200/1306 HORAS

DISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula

LÍNGUA PORT/

LITERATURA174 208

LEM – INGLÊS 106 128ARTE 54 64

FILOSOFIA 54 64SOCIOLOGIA 54 64

EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64MATEMÁTICA 174 208

QUÍMICA 106 128FÍSICA 106 128

BIOLOGIA 106 128HISTÓRIA 106 128

GEOGRAFIA 106 128LÍNGUA ESPANHOLA* 106 128

TOTAL 1200/1306 1440/1568

* LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE

MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.

257

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TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

MÓDULOS DISCIPLINASHORAS/AULATL AI AS

MÓDULO I

Comunicação Empresarial 20 10 10Língua Inglesa Corporativa 20 10 10Metodologia em EAD 20 10 10Matemática Financeira 30 15 15Modelos de Gestão 30 15 15Desenvolvimento Pessoal e Interpessoal 30 15 15

SUB-TOTAL 150 75 75

MÓDULO

II

Economia e Mercado 20 10 10Estatística 20 10 10Organização, Sistemas e Métodos 20 10 10Direito Empresarial 20 10 10Ética Empresarial 20 10 10

Contabilidade Básica 20 10 10

SUB-TOTAL 120 60 60

MÓDULO III

Marketing e Vendas 20 10 10Fundamentos de Logística 20 10 10Fundamentos de Finanças Empresariais 20 10 10Práticas de Recursos Humanos 20 10 10Processos Produtivos 20 10 10Contabilidade Empresarial 20 10 10

SUB-TOTAL 120 60 60

MÓDULO IV

Empreendedorismo 20 10 10Administração Estratégica 20 10 10Qualidade e Produtividade 20 10 10Técnicas de Negociação 20 10 10Orçamento Empresarial 20 10 10Direito Comercial 20 10 10

SUB-TOTAL 120 60 60Legenda: TL – Teleconferência Interativas

AI – Atividades Auto-Instrutivas AS – Atividades Supervisionadas

TOTAL: 1020 510 255 255

258

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ANEXO 10. CALENDÁRIO ESCOLAR

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Colégio Estadual "São Francisco de Assis" Ensino Fundamental, Médio e Eja

CALENDÁRIO ESCOLAR 2011

IVATUBA

Janeiro Fevereiro Março

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 18 6 7 8 9 10 11 12 20

910 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias

1617 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 D/N 20 21 22 23 24 25 26 D/N

2324 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31

3031

1 Dia Mundial da Paz 7 e 8 Carnaval

Abril Maio Junho

D S T Q Q S S 18 D S T Q Q S S D S T Q Q S S 19

1 2 dias 1 2 3 4 dias

3 4 5 6 7 8 9 D 1 2 3 4 5 6 7 22 5 6 7 8 9 10 11 D

1011 12 13 14 15 16 8 9 10 11 12 13 14 dias 12 13 14 15 16 17 18

1718 19 20 21 22 23 19 15 16 17 18 19 20 21 D/N 19 20 21 22 23 24 25 20

2425 26 27 28 29 30 dias 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 30 dias

N 29 30 31 N

21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho 23 Corpus Christi

22 Paixão

Julho Agosto Setembro

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 20

1 2 4 1 2 3 4 5 6 1 2 3 dias

3 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 23 4 5 6 7 8 9 10 D

1011 12 13 14 15 16 D/N 14 15 16 17 18 19 20 Dias 11 12 13 14 15 16 17

1718 19 20 21 22 23 8 21 22 23 24 25 26 27 D/N 18 19 20 21 22 23 24 21

2425 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 dias

31 D/N N

7 Independência

Outubro Novembro Dezembro

D S T Q Q S S D S T Q Q S S 17 D S T Q Q S S 11

1 1 2 3 4 5 dias 1 2 3 dias

2 3 4 5 6 7 8 20 6 7 8 9 10 11 12 D 4 5 6 7 8 9 10 D

910 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 11 12 13 14 15 16 17

1617 18 19 20 21 22 D/N 20 21 22 23 24 25 26 18 18 19 20 21 22 23 24 12

2324 25 26 27 28 29 27 28 29 30 Dias 25 26 27 28 29 30 31 dias

3031 N N

12 N. S. Aparecida 2 Finados19 Emancipação Política do PR

15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal20 Dia Nacional da Consciência Ne-gra

259

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18 Feriado Municipal

Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes

Feriado Municipal 1 dia Janeiro 31 Janeiro/férias 30

Conselho de Classe 4 dias Fevereiro 7 Jan./julho/recesso 14 Raiom.ou C.de Clãs. 1 dia Julho 18 Dez/recesso 13 Dias letivos 200 Dezembro 13 Outros recessos 3

Total 69 Total 60

Início/Término

Planejamento e Replanejamento

Férias

Recesso

Formação Continuada

Reunião Pedagógica no Diurno e aula normal no noturno.

Conselho de Classe do Diurno, conselho de Classe do noturno será no contraturno

e a noite haverá aula normal. Nos dias de conselho de classe e reunião pedagógica

será reunião pedagógica para o Eja no contraturno. No dia 01/11 Conselho ou Pré-Conselho

de Classe para o diurno e no noturno aula normal.

Feriado Municipal

Dia Nacional da Consciência Negra

Complementação de carga horária do Noturno

260