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CONSIDERAÇÕES INICIAIS O Colégio Estadual Senador Correia – Ensino Fundamental tem como entidade mantedora o Governo do Estado do Paraná e é administrado pela Secretaria de Estado de Educação, baseada nos seguintes aspectos legais: - Constituição – República Federativa do Brasil – 5 de outubro de 1988; - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394 de 20 de dezembro de 1996; - Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental; - Deliberação nº 09/01 de outubro de 2001 – CEE - Deliberação nº 14/99 de outubro de 1999 – CEE - Parecer nº 04/98 de 29 de janeiro de 1998 – Conselho Nacional de Educação - Resolução nº 02 de 7 de abril de 1998 – SEED - Plano Nacional de Educação de 2001 - Currículo Básico para a Escola Publica do Estado do Paraná. A proposta pedagógica do Colégio, que tem como finalidade a preparação ativa e transformadora das várias instâncias da vida social, passa pelo cuidado na formação das novas gerações que pressupõe a prática educativa. Entendemos por prática educativa os processos através dos quais novas gerações adquirem cultura, no sentido antropológico do termo. No sentido amplo, a educação compreende os processos formativos que ocorrem no meio social. No sentido restrito, existem instituições com finalidades educativas específicas. Assim, entendemos este colégio como uma instituição educacional cuja tarefa extrapola os limites da escola convencional, embora não pretenda cobrir todas as instâncias educacionais existentes na sociedade. Considerando os desafios que a escola vem enfrentando no sentido de garantir a permanência do aluno na escola, bem como sua formação dentro de parâmetros mínimos de atendimento às

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O Colégio Estadual Senador Correia – Ensino Fundamental

tem como entidade mantedora o Governo do Estado do Paraná e é

administrado pela Secretaria de Estado de Educação, baseada nos

seguintes aspectos legais:

- Constituição – República Federativa do Brasil – 5 de

outubro de 1988;

- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394

de 20 de dezembro de 1996;

- Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino

Fundamental;

- Deliberação nº 09/01 de outubro de 2001 – CEE

- Deliberação nº 14/99 de outubro de 1999 – CEE

- Parecer nº 04/98 de 29 de janeiro de 1998 – Conselho

Nacional de Educação

- Resolução nº 02 de 7 de abril de 1998 – SEED

- Plano Nacional de Educação de 2001

- Currículo Básico para a Escola Publica do Estado do

Paraná.

A proposta pedagógica do Colégio, que tem como finalidade a preparação ativa e transformadora das várias instâncias da vida social, passa pelo cuidado na formação das novas gerações que pressupõe a prática educativa. Entendemos por prática educativa os processos através dos quais novas gerações adquirem cultura, no sentido antropológico do termo. No sentido amplo, a educação compreende os processos formativos que ocorrem no meio social. No sentido restrito, existem instituições com finalidades educativas específicas.

Assim, entendemos este colégio como uma instituição educacional cuja tarefa extrapola os limites da escola convencional, embora não pretenda cobrir todas as instâncias educacionais existentes na sociedade.

Considerando os desafios que a escola vem enfrentando no sentido de garantir a permanência do aluno na escola, bem como sua formação dentro de parâmetros mínimos de atendimento às

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necessidades da vida contemporânea, o Colégio Senador Correia procura responder às novas exigências do momento histórico.

Podemos oferecer no Colégio Senador Correia condições para que se desenvolva a escolaridade básica acrescida de atividades educativas ligadas às áreas de esporte, cultura e saúde, desenvolvidas através de projetos atingindo a todos os alunos, bem como seus familiares.

A escola de hoje deve ser um espaço que aja como uma instituição aberta, que atue ao lado das outras instituições sociais, formando com elas um sistema de comunicação e cooperação.

O ponto de partida da tarefa educativa é a realidade do aluno, que deve ser trabalhada no sentido da sua superação dialética, ou seja, a incorporação do ‘’velho’’ na articulação de uma nova configuração do conhecimento e da prática.

Assim, pretendemos a formação da pessoa, entendida como o ser humano em todas as suas dimensões, sujeito de múltiplas determinações, o que implica compreendê-lo na sua totalidade, situado histórica e socialmente.

Tendo como referência o dispositivo legal, nossa tarefa educativa é o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Entendemos que é primordial que haja a valorização do educando enquanto pessoa que tem saberes, sentimentos, valores, responsabilidades, direitos e deveres, enquanto cidadão capaz de conviver de maneira crítica e participativa numa sociedade com influências de outras culturas, e marcada por diferenças de classes e grupos sociais. Assim, a cidadania é construída mediante todo o processo em que o indivíduo se percebe como sujeito de uma sociedade sendo, ao mesmo tempo, determinante e determinado. O que fundamenta a formação da pessoa e do cidadão é a idéia de trabalho como ação humana que modifica o meio natural e social e é entendido como princípio educativo, possibilitando a descoberta do novo, renovando saberes que transformam a prática.

Caberá a nós, profissionais do Colégio Senador Correia, dar condições para o aluno formar-se e construir-se, permitindo que o mesmo compreenda a sua realidade e sua participação no meio onde vive. Para isso, devemos oferecer oportunidades para que o aluno perceba que o conhecimento se dá através da integração dos conteúdos curriculares e de outras oportunidades educativas. É esse o corpo de conhecimentos que o instrumentaliza para compreensão e modificação da realidade.

Desenvolver essa proposta implica, também, em estabelecermos uma parceria entre a família, a comunidade, direção, professores, equipe técnica e funcionários em um trabalho integrado que busca oferecer oportunidades de educação diferenciada, interativa e com vistas à construção de um espaço democrático. Estabelecer essa parceria implica criar condições de efetiva participação, ou seja, garantir o conhecimento da proposta e seu entendimento como processo de

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construção coletiva. Assim a definição de papéis e funções tem como pré-requisito o envolvimento de todos como autores da proposta e, em conseqüência, em assumir conjunto da responsabilidade pela sua concretização.

As experiências vivenciadas indicam a necessidade de traçarmos novos caminhos e diretrizes que propiciem maior envolvimento das pessoas compromissadas com o Colégio Estadual Senador Correia. Impõe-se, então, a construção de uma proposta coletiva que norteie nossas ações para que realmente possamos proporcionar um ensino de qualidade e interdisciplinar aos nossos alunos.

A elaboração desta proposta, de cunho político pedagógico, resultado de nossas discussões e reflexões, estrutura-se a partir da delimitação do que pretendemos no Colégio Estadual Senador Correia enquanto totalidade que se concretiza nas diferentes ações que desenvolvemos.

Diante do exposto até aqui, percebemos nossa opção por uma perspectiva democrática e humanista de educação. Nessa perspectiva, o conhecimento individual é entendido como resultado da relação entre a história individual. A partir dessa concepção, nosso objetivo, enquanto profissionais do Colégio Estadual Senador Correia, pode ser sumarizado nos seguintes termos: fornecer instrumentos para que o aluno possa construir seu próprio conhecimento a partir da compreensão da sua história, da história do bairro em que vive e da sociedade.

O saber sistematizado que o homem adquire exerce um papel fundamental, pois permite ampliar a sua compreensão da realidade. Assim, enquanto atividade escolar buscamos ampliar a visão de mundo, levando o aluno a um melhor entendimento e enfrentamento dos acontecimentos que o rodeiam.

Na busca desses objetivos, a escolaridade em nível de ensino fundamental oferece situações de inovação educacional que ampliam as oportunidades de estudo e reflexão sobre o fazer da escola.

Os projetos especiais culturais e esportivos devem ser locais em que consigamos o máximo possível de estimulação esportiva, cultural e intercâmbio de idéias. Um lugar em que possamos fomentar tanto leituras, questionamentos, discussões e conversas entre os participantes quanto atividades culturais e esportivas diversas.

Juntamente com as aulas ministradas em sala de aula, os projetos devem funcionar como atividades complementares entre si para realizar o trabalho educativo em toda a sua complexidade.

Assim, enquanto os professores em sala de aula devem trabalhar os conteúdos curriculares, voltados para a realidade do aluno, de maneira a formar a pessoa consciente para interagir no mundo atual, os projetos devem resgatar os aspectos culturais, científicos e esportivos, sendo um espaço em que o educando terá múltiplas oportunidades de manifestação.

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Para concretizar a proposta de ensino de qualidade que se justifica no texto acima, faz-se necessário que explicitemos, neste documento, o que e como vamos fazer, em termos de objetivos e linhas de procedimento.

1 – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO:

1.1 Estabelecimento de Ensino

COLÉGIO ESTADUAL SENADOR CORREIA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO – Código 00211.

1.2 Município

Ponta Grossa – Código 2010.

1.3Dependência Administrativa

Estadual – Código 00211

1.4 NRE:

Ponta Grossa – Código 25.

1.5Entidade Mantenedora

Governo do Estado do Paraná.

1.6Ato de Resolução do Estabelecimento

Resolução nº 342 de 1o de Abril de 1912.

1.7Ato de Reconhecimento/Renovação do Estabelecimento

Resolução nº 3.001/77 – DOE 03/03/77.

1.8Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar

Nº ____________ de ________ de ______19__.

1.9Distância do Estabelecimento ao NRE

200 metros

1.10Local

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Sede do Município

2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

2.1 Modalidade de Ensino

Ensino Fundamental de 5a a 8a série

Educação de Jovens e Adultos – Ensino Médio

2.2 Aspectos Quantitativos

Número de TurmasManhã 11Tarde 04Noite 04

Número de AlunosManhã 385Tarde 140Noite 140Número de Professores35Numero de Pedagogos03Numero de FuncionáriosAdministrativo 05Auxiliar Serviços Gerais 10Número de Diretor Auxiliar01Número de salas de aula12Número de Alunos com Necessidades Especiais30

2.3 Turno de FuncionamentoManhãTardeNoite

2.4 Ambientes PedagógicosSala de RecursosSala de Apoio PedagógicoLaboratório de Ciências

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BibliotecaLaboratório de informáticaAuditórioSala de Vídeo

A instituição está estruturada para receber a clientela do Ensino Fundamental. A estrutura física conta com 12 salas de aula, uma secretaria, uma sala para pedagogas e material didático, uma sala de professores, uma sala de apoio, uma sala de vídeo, uma sala de informática, um conjunto de quatro banheiros masculinos, um conjunto de quatro banheiros femininos, um banheiro para professores e funcionários, uma sala de direção, um almoxarifado, uma sala para orientação a pais e alunos, um laboratório (biologia, física, química), um gabinete odontológico, uma cozinha, um depósito para merenda, uma biblioteca com aproximadamente 5000 livros no acervo, um auditório para 300 pessoas, uma sala de vídeo com aproximadamente 200 fitas, um pátio interno, um pátio externo, duas salas administrativas cedidas para a Escola Municipal Lagoa Dourada que funciona em regime compartilhado, duas salas administrativas e um conjunto de três banheiros.

2.5 Caracterização da Comunidade

A escola está situada na área central de Ponta Grossa, porém, atende alunos oriundos de várias regiões da cidade. Grande parte desses alunos necessita do transporte urbano para deslocar-se até a escola.

Grande parcela dos alunos mora com o pai, a mãe e os irmãos, porém consideramos bastante significativo o número de alunos que não apresentam esta estrutura familiar. As famílias podem ser consideradas, em sua maioria, de classe média baixa. O nível de escolaridade dos pais pode ser considerado regular, pois a maioria cursou o Ensino Fundamental, sendo poucos os analfabetos. Muitos dos pais também estudaram em nossa instituição, alguns no ensino de Jovens e Adultos.

Importante acrescentar que muitas famílias também são mantidas não somente pelo pai, mas também pelas mães que trabalham fora e algumas nas proximidades do Colégio.

Também é considerado significativo o número de alunos vindos de outras instituições de ensino de diversos bairros.

A faixa etária dos alunos do Ensino Fundamental varia de 10 a 17 anos sendo vários fora da faixa etária da série em que se encontra.

Em suma, nossa clientela pode ser considerada bastante diversificada e nossa instituição também possui um espaço onde se

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efetivará o trabalho comprometido com a diversidade respeitando a individualidade e as diferenças. 2.6 Proposta de Formação Continuada

Considerando as inúmeras transformações que permeiam a sociedade atual decorrente da globalização, assumimos enquanto profissionais da educação uma postura de comprometimento social, que deve estar atrelada a capacidade também de desenvolvimento no sentido de acompanhar tais transformações.

Segundo Freire (1997, P.55) “Como professor crítico, sou um aventureiro responsável, predisposto à mudanças, a aceitação do diferente. Nada do que experimentei em minha atividade docente deve necessariamente repetir-se.” “...Na verdade, o inacabamento do ser ou sua inclusão é próprio da experiência vital.”

Portanto, enquanto seres em constante transformação, conseqüentemente assumimos a nossa capacidade de estarmos em constante aperfeiçoamento. Para tanto, é importante que estejamos dispostos a buscar além do que nos é proporcionado estando sempre abertos a inovações.

Nesse sentido, juntos a equipe técnico pedagógica e corpo docente do Colégio Estadual Senador Correia vêm demonstrando uma constante preocupação com a formação de seus profissionais, uma vez que compreendemos essa formação como um processo contínuo e permanente.

Compactuamos o pensamento de Candau (2003, p.51) de que: “A busca da construção da qualidade de ensino de uma escola de primeiro e segundo graus comprometida com a formação para a cidadania exigem necessariamente repensar a formação de professores, tanto no que se refere à formação inicial, como a formação continuada”.

Uma vez que enquanto instituição comprometida com a qualidade de ensino, deparamo-nos com a necessidade de um trabalho direcionado à formação de nossos profissionais. Para tanto, buscamos desenvolver projetos integrados que direta ou indiretamente contribuem para a formação continuada, além dos momentos de capacitação promovidos pela Secretaria de Estado da Educação que proporcionam a troca de experiências e integração entre os membros da escola.

Partilha-se das idéias de Bicudo; Junior (1999, P.23) de que “A formação precisa intencionalmente possibilitar o desenvolvimento do professor como pessoa, como profissional e como cidadão”. “(...) Construir uma proposta de formação que atenda a esses propósitos exige, antes de mais nada, conhecer e analisar a atuação profissional do professor.”

Nesse sentido projetos, como de HORA-ATIVIDADE PARTILHADA visam o encontro entre os profissionais, aproveitando a Hora-Atividade

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considerada uma conquista para os profissionais da educação e garantindo um melhor aproveitamento do espaço.

Embora percebamos as dificuldades enfrentadas pela escola na estruturação dos horários devido a inúmeros fatores organizacionais, compreendemos a importância desse trabalho no sentido de possibilitar momentos de troca entre os profissionais que direta ou indiretamente auxiliam no processo de formação continuada.

Pretendemos enquanto escola firmar nossas estratégias que contribuam para o processo de formação de nossos profissionais, pois compreendemos que assim como a educação, a formação dos profissionais é um processo contínuo e infinito. Partindo de simples estratégias como a hora atividade partilhada já efetivada e a implantação de grupos de profissionais.

Desejamos atingir um patamar em que haja a conscientização de nossos profissionais sobre a importância do processo de formação continuada.

Nossa proposta visa também à organização e estruturação das atividades desenvolvidas no sentido de avançar as discussões nela apresentadas como um todo para a sua efetivação contribuindo significativamente para a formação de nossos profissionais e conseqüentemente assegurando o pleno desenvolvimento do nosso trabalho.

2.7 Contempla a Inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais

Faz parte igualmente do pensar certo a rejeição mais decidida a qualquer forma de discriminação. A prática preconceituosa de raça, de classe, de gênero ofende a substantividade do ser humano e nega radicalmente a democracia.Paulo Freire

Consideramos o pensamento apresentado por Freire como ponto de partida para o nosso trabalho com alunos com necessidades educacionais especiais, pois compreendemos que em uma sociedade em que inúmeras são as diferenças, é impossível desconsiderar que retomando parte do histórico das pessoas com necessidades educacionais especiais nos deparamos com significativos avanços, a considerar que até o século XIX os “retardados” assim como eram denominados eram vistos como criaturas malignas e aberrações da natureza. Até meados do séc. XX, os mesmos passaram por um período de exclusão sendo indignos de educação escolar e, a partir do séc.XX, por um período de segregação no qual recebiam um atendimento isolado. Apenas a partir da década de 70 é que se passa a pensar em integração e finalmente na segunda metade da década de 80 é que surge a palavra inclusão.

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Sabemos que até então várias foram as lutas durante todo esse período em função das pessoas com necessidades educacionais especiais como hoje são denominadas e acreditamos que enquanto escola. Devemos assumir o compromisso com a educação igualitária e principalmente de qualidade.

De acordo com a LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 58: “Entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. § 1º Haverá quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela da educação especial.

Portanto, ao reconhecer a importância de fazer-se cumprir tal condição, nossa instituição contempla a inclusão de alunos com Necessidades Especiais de modo que não apenas possamos receber os aluno, mas sim que possamos nos preparar para atender as diferenças.

Na Deliberação 02/03 do Sistema Estadual de Ensino do estado do Paraná em seu artigo 9 fundamenta-se que: “O estabelecimento de ensino regular de qualquer nível ou modalidade garantirá em sua proposta pedagógica o acesso e o atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais.”

Para tanto, nossa instituição vem ao longo dos anos buscando algumas adaptações com a construção de rampas na entrada e acesso ao primeiro piso e banheiros, com o intuito de eliminar as barreiras arquitetônicas nas instalações, embora saibamos da necessidade de melhorias.

Atualmente contamos com um professor habilitado e especializado para atuar em Sala de Recursos que atende a alunos com necessidades educacionais especiais desde julho de 2005, e também em 2006 professor habilitado e especializado para atuar em Apoio Permanente com aluno com necessidades educacionais especiais, área física, sendo essas uma grande conquista para a instituição e para a comunidade escolar, mesmo porque apresentamos significativo número de alunos que necessitam do entendimento.

De acordo com a Instrução nº 05/04 da SEED “A Sala de Recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica que apóia e complementa o entendimento educacional realizado em Classes Comuns do Ensino Fundamental de 5º a 8º séries”. Em que são atendidos “... alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental de 5ª à 8ª séries, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentem problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e /ou deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na Classe Comum”. Acreditamos que a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais atualmente não é uma utopia, mas algo presente e que vem sendo conquistado de maneira efetiva,

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embora tenhamos a consciência de que ainda temos muito a caminhar nesse sentido, buscando desenvolver atividades de reflexão e estudo como forma de aperfeiçoamento dos profissionais da educação, ou seja, da escola como um todo, para fazer da Inclusão não apenas uma palavra a ser dita, mas efetiva em nossa instituição.

Com o pensamento direcionado à substantividade do ser humano seria uma contraposição conceber a aprendizagem e o desenvolvimento de algo.

Isso nos leva a pensar que enquanto escola precisamos trabalhar pensando. Em suma, acreditamos também que ao efetivarmos a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais como uma prática possível em nossa instituição estaremos nos propondo a fazer com que essa prática seja desenvolvida realmente em um trabalho comprometido com o desenvolvimento desses alunos e respeitando sua individualidade.

Contudo, consideramos que as atividades citadas desenvolvidas em nossa instituição contemplam à inclusão e podem ser consideradas iniciativas significativas e que acima de tudo visam a Inclusão de nossos alunos para que de fato seja considerada uma Escola Inclusiva.

2.8 Histórico da Instituição

O Colégio Estadual Senador Correia, Ensino Fundamental e Médio, pioneiro da instrução pública no município, foi criado pela Lei nº 1.201, de 28 de março de 1912.

Nasceu da fusão de duas escolas isoladas, recebendo a denominação de Grupo nº 2 e, no mesmo ano pelo Decreto nº 324 de 13 de abril, passou a denominar-se Casa Escolar Senador Correia. Ainda, nesse mesmo ano, iniciou-se a construção do prédio, na Praça Roosevelt, e o Colégio foi instalado oficialmente em 18 de maio de 1942.

A história do Colégio e a de Ponta Grossa, desenvolvem-se entrelaçadas, pois durante 15 anos foi a única escola oficial do estado na cidade, visto que a fundação do Colégio Normal Primário ocorreu apenas em 1924, e a fundação do Regente Feijó, em 1927.

O Colégio Senador Correia recebeu esta denominação como uma justa homenagem a um paranaense nascido em Paranaguá, chamado Manoel Francisco Correia, eleito Senador do Império pela província do Paraná. Dedicado à causa da instrução pública, promoveu conferências, palestras sobre ensino, fundou institutos, bibliotecas, museus e escolas. Foi cognominado “ o Fundador de Escolas”, razão plenamente suficiente para receber esta justa homenagem.

Por ser pioneiro da instrução pública no município, foi responsável pela educação de inúmeras gerações de ponta-grossenses e que, por suas ações na comunidade, enaltecem o Colégio onde realizaram seus estudos.

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O Colégio oferece Ensino Fundamental – modalidade Supletivo, sala de recursos e classe de apoio.

Até o ano de 1992, funcionaram duas classes de pré-escolas, as quais foram desativadas em função da municipalização do ensino desencadeada em Ponta Grossa a partir de 1993. As classes de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e classe de apoio funcionam no período matutino e vespertino, e sala de recursos, no período vespertino.

O Colégio, situado no centro da cidade, funciona num prédio construído na década de 60, em substituição ao prédio original datado do início do século.

O prédio de dois andares contém 12 salas de aula, todas têm boa iluminação, com grandes janelas de vidro. Dispomos ainda de biblioteca, laboratório, sala de vídeo, arquivo morto, almoxarifado, uma cozinha, uma dispensa, salas destinadas à Direção, Secretaria, Supervisão e Orientação, sala para guarda de material de Educação Física. Possui, também, um auditório com capacidade para 300 pessoas, um gabinete odontológico, sala de professores, sala de funcionários e 18 instalações sanitárias para alunos, alunas e professores.

O total de área construída é de 2.689,50 m2 num terreno de 2.277.00m2.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO ESTABELECIMENTO

I. Filosofia do Estabelecimento

A sociedade contemporânea inserida no processo de globalização evidencia transformações e conflitos que trazem novos desafios para a educação. Para o enfrentamento desses desafios, faz-se necessária uma escola que contemple no seu processo educativo uma consciência e uma ação política capaz de transpor os paradigmas de alienação e fortalecer a ação reflexiva e transformadora do processo econômico, cultural, político e social.

Precisamos reconhecer as suas características, refletir acerca de novas estratégias políticas de resistência e construir uma sociedade sem exclusões, que defenda e promova a dignidade humana, fundamentada no desenvolvimento, na justiça e na igualdade. Uma sociedade justa deve:

- Oportunizar as condições reais de exercício da cidadania;- Ser dialética na construção dos sujeitos;- Atender as necessidades básicas do desenvolvimento humano,

respeitando o pluralismo de concepções. A escola que estamos construindo tem como função social a educação de homens e mulheres críticos, capazes de refletir, analisar e interpretar a realidade, buscando soluções para os problemas que se fazem presentes na comunidades em que se encontram inseridos.

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Para tal enfatizamos alguns conceitos:

Homem: ser único que está em constante processo de descoberta e atualização para se desenvolver plenamente. O homem determina e é determinado pelo contexto social, ou seja, ele é ao mesmo tempo sujeito e objeto historicamente construído.

Sociedade: conjunto complexo de indivíduos interdependentes, em que cada qual tem seu papel, e é equipado por padrões comuns próprios para garantir sua continuidade e a realização de seus ideais.

Portanto, faz-se necessário utilizarmos conceitos que façam do educando um cidadão crítico e consciente de suas atitudes e responsabilidades diante de uma sociedade em que se fazem presentes atitudes e responsabilidades que irão se adquirindo visivelmente num processo contínuo de aprendizagem.

Educação: segundo Freire (1983, p. 28), a educação é possível para o homem, porque este é inacabado. Isto leva-o a sua perfeição. A educação portanto implica uma busca realizada por um sujeito de sua própria educação. Não pode ser o objeto dela. Por isso, ninguém educa ninguém.

Enquanto Instituição acreditamos que nossa filosofia educacional está pautada no pensamento de Freire pois a educação deve ser um processo contínuo que deve ser despertado no educando para que ele mesmo esteja buscando o seu crescimento em todos os aspectos. Não deixamos de perceber que a escola tem papel primordial nesse processo, dá a importância de nosso trabalho. Gadotti (1993, p. 43).

A escola é muito mais do que um mero processo de ensino. “A escola é o espaço privilegiado de totalidade do desenvolvimento humano, ela é espaço de socialização, de cultura de saídas pedagógicas, de rituais de celebração” Gadotti (1993, p. 43).EDUCAR É...“... construir a capacidade de aprender ao longo de toda a vida”. Juan Carlos Tedesco, educador argentino.

Ensino / Aprendizagem: Processo contínuo de aquisição de conhecimentos que podem ser tanto de maneira formal (através da escola), como não-formal, tendo oprofessor como eixo central do processo.

Cidadania: é a efetivação do uso dos direitos civis e políticos de um cidadão.

Currículo: Metzelthin (1990, p.61)“Currículo é um conjunto de ações planejadas para orientar o processo de ensino aprendizagem”.

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Nesse sentido, acreditamos que a organização curricular não é apenas a seleção de saberes relevantes, mas sim determinação e orientação do trabalho escolar.

Importante ressaltar que a escola participa deste processo de organização visando a aprendizagem dos alunos.

II. Concepção Educacional

Pressupostos Filosóficos – Sociológicos

É a partir do diálogo coletivo sobre a prática e diagnóstico das experiências significativas no cotidiano escolar, que se conseguem eliminar as relações pedagógicas estabelecidas neste ambiente. Há necessidade de construir uma direção, um eixo norteador na escola.

A escola é muito mais do que um mero processo de ensino. “A escola é o espaço privilegiado de totalidade do desenvolvimento humano, ela é o espaço de socialização, de cultura de saídas pedagógicas, de rituais e celebração”. Gadotti (1993, p. 43).

O diálogo sobre a prática desenvolvida, permitiu questionar o seguinte: O atual currículo das escolas, atende, consegue dar conta do pleno desenvolvimento humano? É a partir deste planejamento que se destaca aqui, um movimento coletivo de ação – reflexão sobre os currículos escolares e suas faces diversas que é expresso cotidianamente na prática, nas relações dos sujeitos neste espaço.

Segundo Silva (1990, p. 23), neste processo de produção coletiva, “o currículo menos como um programa oficial pronto e acabado, e mais como criação dinâmica, movimento, conflito, contradição, um território contestado”.

A escola tem muito a refletir sobre sua organização curricular, a começar pela compreensão de que a sua ação passa a ser uma intervenção no processo de formação do homem na sociedade atual.

A forma linear e progressiva com que compreendíamos a vida e tudo que acontecia, já não parece ser o que prevalece em nosso meio. Estamos vivendo uma nova era, na qual o conhecimento era entendido como algo pronto e acabado, não é mais aceito e absorvido pela maioria da humanidade. A sociedade está exigindo uma prática pedagógica que garanta a construção da cidadania, possibilitando a criatividade e a criticidade.

A educação e a escola, por sua importância política, merecem um papel de destaque e uma proposta de reforma.

A reflexão que se coloca em termos de educação escolar é a seguinte: Como a escola tem se posicionado, reagido frente as mudanças ocorridas na sociedade? Quais as iniciativas pensadas e executadas em busca da construção de um novo cidadão? Qual está sendo a intervenção educativa no sentido de repensar este novo

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homem, com novos saberes, novas habilidades, novas aptidões cognitivas?

Dentro desta perspectiva, em meio a conflitos pedagógicos, resgatando uma filosofia de trabalho na escola, resignificando-a mediante a leitura crítica do atual contexto, surge a necessidade de sistematizar o P.P.P. por meio de um trabalho coletivo, tornando-se assim o desafio de toda comunidade escolar.

Esta mobilização coletiva da escola, no sentido de fazer uma leitura crítica sobre a realidade social, o currículo da escola e as mudanças que se fazem necessárias na organização da escola como um todo, possibilita a conquista de um espaço, o Encontro Pedagógico. Esse momento de avaliação e reflexão das práticas desenvolvidas no cotidiano escolar, sinaliza a necessidade de um repensar sobre a realidade.

Dessa forma, no Colégio Estadual Senador Correia, o planejamento passou a ser um ato político – pedagógico. Não mais o planejamento tecniscista, que se afirmava neutro e que se limitava à precisão da forma. Mas, um planejamento direcionado à ação pedagógica que, por se notar pela realidade concreta, modifica-se a partir das modificações da realidade. A cada processo do aluno, uma modificação, uma mudança, para que ele aprenda o que “deseja” e o que “precisa aprender”.

Para que isto se dê é imprescindível a intervenção direta e atuante do professor, o qual não vai ser o guia, nem animador das experiências em sala de aula, mas ao contrário, vai assumir um papel mediador – diretivo em relação ao aluno. O professor mediador na medida em que consiga fazer com que o aluno, passe progressivamente da experiência imediata e desorganizada que possui para o conhecimento do saber sistematizado. Ele não se contentará apenas em satisfazer às necessidades; buscará despertar outras necessidades, assegurar e disciplinar os métodos de estudo, exigir o esforço do aluno, propor conteúdos e modelos compatíveis com suas experiências vividas para que o aluno recoloque o devido peso e importância do papel do professor no processo ensino-aprendizagem.

Em suma, pela mediação da escola, dá-se a passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita.

Os conteúdos que consistem o saber elaborado não poderão ser considerados de forma estática e acabada, pois se tratam de conteúdos dinâmicos articulados com a realidade histórica.

Nestes termos, precisam ser conduzidas de forma que, ao mesmo tempo em que transmitam a cultura elaborada, contribuam para a produção de novos conhecimentos. Assim a transmissão – assimilação do conhecimento sistematizado passa ser o foco da construção do saber escolar, ou seja, o conhecimento científico deve ser tomado como um dos elementos básicos de referência para a organização do ensino.

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O processo de transmissão – assimilação do saber científico supõe a determinação de formas, processos e métodos selecionados por uma determinada realidade educacional. É fundamental, portanto, considerar os agentes sociais presentes na relação ensino aprendizagem.

O professor e o aluno estão inseridos na prática social. Contudo, as compreensões desta inserção são diferenciadas. A compreensão do professor é mais articulada que a do aluno, isto é, ele detém uma leitura mais orgânica da prática social pelas experiências novas. O professor vai incorporando a ela novos elementos a partir do contato com seus alunos e da avaliação conseqüente das ações acertadas na direção do ensino.

A compreensão da prática social pelos alunos da mesma forma, não pressupõe, ao menos no início do processo, os elementos determinados pelo professor. Se os detivessem, não estariam na condição de alunos, o que não implica em desconsiderar que detenham experiências e conhecimentos que o professor deve considerar no ensino. A partir deste ensino, os alunos deverão incorporar novos conhecimentos e experiências de forma a irem gradativamente ampliando, aprofundando e articulando sua compreensão prática social.

Cabe ao coletivo da escola, na organização do ensino detectar quais os conhecimentos que necessitam ser adquiridos pelo aluno, a partir da divisão da prática social que detém e passar a transmiti-los ou indicar meios para sua apreensão. O professor constitui-se, portanto, um elemento capital na organização do ensino e, como tal, deve considerar-se privilegiado em relação às possibilidades que sua prática social lhe proporciona, a de estar constantemente desafiado pelo conhecimento e pela oportunidade de aprimorá-la sistematicamente, aprofundando o domínio dos conteúdos relativos a cada área do conhecimento e das formas de seu encaminhamento metodológico de ensino.

Pressupostos Epistemológicos

As abordagens epistemológicas sempre partem da questão básica. “Qual o papel do objeto e do sujeito no processo do conhecimento?”

Entenda-se por objeto tudo aquilo que desperta curiosidade e possa vir a ser estudado pelo homem, incluindo-se a si mesmo e até o próprio pensamento. Portanto, toda e qualquer realidade material, psíquica ou espiritual pode ser “objeto epistemológico”.

A linguagem humana, sistema simbólico fundamental entre sujeito e objeto de conhecimento tem para (Vygotsky, 1993, p. 26) duas funções básicas: a de intercâmbio social e a de pensamento generalizante.

Além de servir como comunicação entre indivíduos, a linguagem simplifica e generaliza a experiência, ordenando as instâncias do mundo

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real em categorias conceituais cujo significado é compartilhado pelos usuários dessa linguagem.

Ao utilizar a linguagem para nomear determinado objeto, estamos na verdade, classificando esse objeto numa categoria, numa classe de objetos que têm em comum certos atributos. Ex: um pastor alemão e um pequinês são cachorros. Apesar de serem cachorros diferentes, os atributos que compartilham permitem que sejam classificados numa categoria conceitual.

Conceitos: construções culturais internalizadas pelos indivíduos no seu processo de desenvolvimento são que os atributos necessários e suficientes para definir um conceito são estabelecidos por características dos elementos encontrados no mundo real, selecionados como relevantes pelos diversos grupos culturais.

Para (Vygotsky, 1993, p. 23) há dois tipos de conceitos: -Cotidiano ou Espontâneo: conceito desenvolvido no decorrer da

atividade prática da criança, suas interlizações sociais imediatas.O educando adquire consciência de seus conceitos espontâneos

relativamente tarde, (possui o conceito = conhece o objeto ao qual o conceito se refere, mas não está consciente do seu próprio ato de pensamento).

Conceito científico: são adquiridos por meio do ensino, como parte do sistema organizado de conhecimento, relevantes nas sociedades letradas, submetidas a processos deliberados de instrução escolar.

No educando:-O conceito cotidiano origina-se de uma situação concreta é

ascendente.-O conceito científico: é descendente, para um nível mais

elementar e concreto, envolve necessariamente atitude mediada em relação a seu objeto.

Embora se desenvolvam em direções opostas, os dois, processos estão intimamente relacionados.

É preciso que o desenvolvimento de um conceito espontâneo tenha alcançado um certo nível para que o educando possa absorver um conceito científico.

Cabe à escola ser, o lugar de compartilhar conhecimentos.Vygotsky destaca a necessidade de diferenciarmos as condições

em que a elaboração do conhecimento se dá nas relações cotidianas nas relações de ensino, vividas no contexto escolar.

Para ele, a aprendizagem é fundamental para o desenvolvimento desde o nascimento.

A aprendizagem desperta processos internos de desenvolvimentos que só podem ocorrer quando o indivíduo interage com outras pessoas.

Os conceitos que se aprendem na escola, são partes de histórias que buscam explicar e comprovar os fenômenos da natureza e os fatos sociais.

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Segundo (Vygotski, 1993, p. 72 ), o papel do professor não implica ensinar diretamente o significado de uma palavra. Isso é impossível, assegurar ele, porque “quando se explica qualquer palavra, colocamos em seu lugar outra palavra igualmente incompreensível, ou toda uma série de palavras, sendo a conexão delas tão ininteligível quanto a própria palavra. “Essas palavras que se substituem umas às outras conduzem ao verbalismo vazio.

O que o educando necessita, aponta Vygotsky, é de oportunidades para adquirir novos conceitos e palavras na dinâmica das interações verbais mediadas pelo professor.

O professor participa ativamente do processo de elaboração conceitual do educando.

Os professores devem levar em conta o que os educandos já sabem quando vêm para a escola; procurando organizar e articular os conhecimentos tendo em vista chegar ao conhecimento sistematizado.

A mediação do adulto desperta na mente do educando um sistema de processos complexos de compreensão ativa e responsiva, sujeitos às experiências e habilidades que ele já domina.

A elaboração de conceitos por parte do professor, não é uma tarefa que ele realize sozinho. Ela é mediada pela produção científica e falas dos educandos.

Nas relações de ensino compartilhadas, professor e alunos ensinam e aprendem.

III. Processo de Ensino-Aprendizagem:Organização Pedagógica da Escola

Lei 9.394/96, art. 3o:“I. Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;III. Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;VII. Valorização do profissional da educação escolar;VII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação do sistema de ensino;IX. Garantia do padrão de qualidadeX. Valorização da existência extra-curricular;XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais”.

IV. Objetivo do Estabelecimento

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Sob a égide da gratuidade e da obrigatoriedade, tem por finalidade a viabilização das condições de aquisição do saber elaborado, de modo que crianças, jovens e adultos se apropriem gradativa e qualitativamente do conhecimento para o seu avanço material e cultural.

Ainda, “desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (Art. 21, LDBEN/96).

V. Diretrizes Curriculares que Norteiam a ação do Estabelecimento

DIRETRIZ 1: As escolas da Rede Pública Estadual que ofertam o Ensino Fundamental pautarão todas as suas ações visando à garantia de acesso, permanência e de aprendizagem para todos os alunos em idade escolar e para aqueles que não tiveram acesso ao ensino fundamental em idade própria.

DIRETRIZ 2: O processo de escolarização fundamental contribuirá para o enfrentamento das desigualdades sociais, visando a uma sociedade mais justa.

DIRETRIZ 3: As escolas elaborarão as suas propostas curriculares, tendo como referencia as diretrizes curriculares para o ensino fundamental, objetivando o zelo pela aprendizagem dos alunos.

DIRETRIZ 4: No ensino fundamental da rede pública estadual a base nacional comum e a parte diversificada serão tratadas em articulação aos temas da vida cidadã e de interesse da comunidade.

DIRETRIZ 5: O coletivo da escola definirá os conteúdos curriculares, em vista da à valorização dos conhecimentos sistematizados e dos saberes escolares.

3.1 Organização do Tempo EscolarSeriado: 5º a 8º - diurnoSeriado Simultâneo: 5º a 8º - noturno

3.2 Organização Curricular UtilizadaDisciplina

3.3 Base Nacional Comum75% (setenta e cinco por cento)

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3.4 Parte Diversificada composta porCELEM – Inglês(25 % por cento)

3.5 Língua Estrangeira ModernaInglêsCELEN - Espanhol

3.6 Como são ofertados estudos sobre o Estado do ParanáInterdisciplinarmente

3.7 Como é ofertado o Ensino de Filosofia e/ou SociologiaInterdisciplinarmente

3.8 Projetos integrados ao Projeto Político-PedagógicoPais participativos no processo escolar; Construção de uma disciplina consciente e interativa no contexto escolar; Turbulência, Mulher.

4. INDICES DE APROVAÇÃO E REPROVAÇÃO

Percentual de resultado final do ano letivo de 2006.

SÉRIE 5º 6º 7º 8ºTOTAL DE ALUNOS

159 126 109 113

APROVADOS 51,6% 42% 45% 56%REPROVADOS 25,8% 26% 24% 16%DESISTENTES 2% 7% 8% 2%

Percentual de resultado final do ano letivo de 2006 (GERAL).

TOTAL DE ALUNOS

507

APROVADOS 48%REPROVADOS 24%DESISTENTES 5%

5. AVALIAÇÃO

Diagnóstica, processual e contínua.

Há muito ouvimos a discussão sobre a avaliação e buscamos o seu verdadeiro significado.

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Etimologicamente, encontramos os termos avaliação ato de avaliar, apreciação, estimativa, avaliar, estimar, aquilatar, oferir, apreçar. No entanto, reconhecemos a necessidade de buscarmos diferentes visões sobre o tema em busca da qualidade da avaliação.

I.Concepção

Partindo da realidade vivenciada em nossa instituição, compactuamos com a fala do prof.(S.W.f, 2006): “Avaliação é o resultado não só da verificação dos elementos específicos, mas também de um registro contínuo, integral e dinâmico de todas as observações do professor a respeito do aluno – deve abranger não apenas a apreensão do conteúdo da matéria, mas também atitudes, interesses, hábitos de trabalho e a adaptação social do aluno, visando uma postura crítica frente ao seu próprio desempenho para tornar conhecimento dos aspectos em que precisam melhorar sua posturas.”

Nessa perspectiva, percebemos a importância da avaliação para o desenvolvimentodo trabalho do professor e não somente como uma forma de promover ou reter o aluno atribuindo-lhe valores.

Segundo Freire (1997, p. 43) “A prática docente crítica, implicante do pensar certo, envolve o movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer”.

Consideramos o momento da avaliação como um momento especial para a tomada de consciência para a reflexão sobre a prática, pois é então o momento em que através da análise dos resultados do processo, ou seja, não somente dos aspectos positivos mas também dos negativos que se da a conscientização e retomada da ação pedagógica.

Portanto, chegamos a avaliação enquanto prática de transformação pois assim podemos considerá-la devido a sua significativa função. Ao discutir a avaliação é essencial pensá-la dentro do contexto de organização do trabalho pedagógico, uma vez que toda proposta de mudança passa por uma análise dos pressupostos teóricos que fundamentam a ação docente visando o seu redimensionamento.

Quando pensamos a avaliação nesse sentido mais reflexivo, podemos pensar nas práticas avaliativas não enquanto modo de valorização e rotulação, e sim enquanto meio de recompensar o processo de ensino aprendizagem não também apenas no modo de pensar do professor de instituição mas também do aluno para que ele possa adquirir auto-confiança.

II. Procedimentos

Atividades intraclasse: atividades em sala de aula, laboratório, pesquisas na biblioteca, noções de informática, debates, palestras, entrevistas, vídeos, etc...

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Atividades extraclasse: atividades de campo, visitas a patrimônios públicos e privados, gincana cultural, oficinas, pedagógicas, teatro e atividades culturais, etc.

Os instrumentos de avaliação devem ser adequados:a) na informação, compreensão, análise, síntese, aplicação;b) que cubram os conteúdos essenciais de uma determinada unidade de ensino-aprendizagem;c)que tenham uma linguagem clara e precisa de comunicação, que não dificultem a aprendizagem, mas que sejam um reforço do que o aluno já aprendeu.

Nessas perspectivas, todas as atividades desenvolvidas intra e extraclasse deverão contemplar tal exigência: ‘’a construção do conhecimento do aluno com atuação do professor’’, fazendo a mediação necessária para o cumprimento desta proposta.

Os resultados dessa avaliação também servem como diagnóstico para a reformulação de ações em sala de aula.

Se os resultados esperados não forem satisfatórios, há que se rever o planejamento, o processo produtivo e o desempenho de todas as pessoas envolvidas e não simplesmente condenar o aluno, oportunizando a recuperação paralela através de atividades variadas que lhe possibilitem construir o conhecimento até então fragmentado.

No enfoque socioconstrutivista, escola, professores e alunos devem ser avaliados não apenas pelo volume de informações adquiridas, mas, sobretudo, pelo desenvolvimento da capacidade de produzir conhecimento. Avaliação consistente é aquela que considera a capacidade de observar e interpretar situações dadas, realizar comparações, estabelecer relações, proceder a registros e criar novas soluções através das mais diversas linguagens.

5.1 Formas de RegistroNotas

5.2 Periodicidade da AvaliaçãoBimestralSemestral

5.3 Intervenções PedagógicasRecuperação ParalelaSala de ApoioSala de Recursos

6. ESTRATÉGIAS DO COLÉGIO PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE

Reuniões de acompanhamento bimestraisPalestras

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FestividadesOferta de Cursos de Língua Estrangeira: Espanhol, FrancêsParticipação da APMF no conselho EscolarGrupo de Estudos

“Adolescer sem conflitos, mas com limites”.Projetos integrados ao PPP

1. Turbulência.2. Biblioteca Fonte de Prazer – interdisciplinar.3. Ciência Viva.4. Vidioteca Ainda está na onda.5. Cultura e lazer caminhando juntos.6. Fanfara.7. Disciplina consciente e interativa no contexto escolar.8. Maratona intelectual.9. Feiras de curiosidades.10.Hora atividade partilhada.11.Gincana Junina.12.Raízes e Relações Étnico Raciais.13.Show de Talentos.

Viagem Digital.

“Quando a gente sonha sozinho, não passa de um sonho. Quando a gente sonha junto é a realidade que começa.”

Autor desconhecido

Conscientes da importância do trabalho coletivo buscamos desenvolver em nossa instituição atividades que visem a participação da família e da comunidade escolar no processo de ensino-aprendizagem.

Somos também conscientes de que atuar em conjunto é o caminho para o desenvolvimento de nosso trabalho e o caminho para enfrentar muitos dos problemas da escola. Certamente isso não significa que o percurso seja tão fácil em uma sociedade em que a luta pela sobrevivência é algo presente e constante, compreendemos que fica um tanto difícil articular essa relação.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, Art. 2ª, educação é vista quanto dever da família e do Estado.

Atribuindo as devidas responsabilidades, é importante ressaltar que ambos devem atuar de maneira integrada, competindo à escola a articulação, favorecendo a participação da família e da comunidade na escola. A riqueza de possibilidades proporcionadas através desse

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trabalho é ilimitada, pois através do trabalho coletivo a queda de barreiras e muito mais fácil e a acessibilidade se efetiva na prática, cada um assumindo o seu papel, deixando a escola como inatingível. Compactuamos com Freire (1997, p.127) “Se, na verdade, o sonho que nos anima é democrático e solidário, não é falando aos outros, de cima para baixo, sobretudo, como se fôssemos os portadores da verdade a ser transmitida aos outros...”

Nesse sentido nossa Instituição vai além pois visamos a articulação entre a escola e a comunidade, sendo que a escola atua como uma ponte, ou seja, um elo de ligação.

O Colégio Estadual Senador Correia visa através de reuniões de acompanhamento bimestrais inteirar os pais do rendimento escolar dos filhos, atribuindo-lhes as responsabilidades que lhes competem. São propiciadas palestras com profissionais das diversas áreas tratando de assuntos referentes a realidade escolar de acordo com suas necessidades, além de atividades festivas com o intuito de integrar pais, comunidade e escola.

É por acreditar na importância do trabalho coletivo e articulado entre pais e comunidade trazendo os mesmos até a escola que o colégio Estadual Senador Correia desenvolve atividades que assim as possibilite e estando de portas abertas à comunidade para desenvolver um trabalho realmente comprometido com a educação de qualidade.

7. INSTÂNCIAS COLEGIADAS

7.1. Conselho de Classe7.2. APMF7.3. Conselho Escolar7.4. Grêmio Estudantil

7.1. Conselho de Classe: é um órgão escolar destinado a coordenar, acompanhar e avaliar a ação educacional integrada, exercida pelos elementos que compõem a equipe escolar (DALBEN, Ângela L. L. de Freitas; 1992).

O conselho classe é formado pela direção e/ ou diretora auxiliar, corpo docente, equipe técnico – pedagógico e representante administrativa.

O conselho reunir-se-á bimestralmente para refletir, avaliar e deliberar sobre o processo ensino-aprendizagem e a freqüência dos alunos do Ensino Fundamental.

7.1.1. O Conselho de Classe tem por finalidade:

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• estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor, na direção do processo ensino – aprendizagem, proposto pelo plano curricular;

• acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;

• analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico:

• utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si.

7.1.2. Atribuições do Conselho de Classe• emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino –

aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;

• analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;

• propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração, relacionamento com os alunos na classe;

• estabelecer planos viáveis de recuperação de alunos, em consonância com o plano curricular do Estabelecimento de ensino;

• colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizerem necessários;

• decidir sobre a aprovação ou reprovação de alunos que, após apuração de resultados finais, não atinjam o mínimo solicitado pelo estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno até então.

Para a realização do Conselho de Classe, é necessário que se crie um clima favorável, em que o trabalho transcorra de forma organizada, dinâmica, autêntica e harmoniosa.

Neste conselho devem-se considerar as características individuais do aluno, observando a necessidade do domínio de pré-requisitos para o bimestre seguinte.

Quando apresentar o aluno e seus respectivos problemas para análise e discussão, procurar junto ao grupo de professores alternativas para a solução do problema.

7.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) do colégio Estadual Senador Correia – Ensino Fundamental, tem sede e foro no Município de Ponta Grossa, Estado do Paraná, localizado à Praça

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Roosevelt, s/nº, regido pelo estatuto e pelos dispositivos legais e regulamentares que lhe forem aplicados.

A APMF é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político, partidário, religioso, racial nem fins lucrativos, não sendo remunerados seus dirigentes e conselheiros.7.2.1 – Atribuições:

• acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino, para deferimento ou não;

• observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização das dependências da Unidade Escolar para a realização de eventos do estabelecimento de Ensino;

• estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do Conselho Escolar.

• Promover palestras, conferências e grupos de estudos envolvendo pais, professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os critérios da SEED.

• Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

• Convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a Assembléia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembléia Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da comunidade escolar, com pauta claramente definida na convocatória;

• Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como se reunir para a prestação de contas desses recursos, com registro em ata;

• Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar, através de editais e em Assembléia Geral;

• Registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a participação do Conselho Escolar;

• Registrar as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro-ata próprio e com as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros da APMF);

• Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de bens (patrimônio) da associação, sempre que uma

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nova Diretoria e conselho Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à direção do Estabelecimento de Ensino.

• Aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação, comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da Associação e à Direção do Estabelecimento de Ensino;

• Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo preenchido em 02 vias;

• Promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços temporários na forma prescrita no Código Civil ou na Consolidação das Leis do Trabalho, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação.

• Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto órgão representativo, para que esta comunidade expresse suas expectativas e necessidades.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários deste estabelecimento é uma instituição auxiliar da escola, que tem por finalidade colocar no aprimoramento do processo educacional, na assistência ao escolar e na integração família- escola- comunidade.

A APMF colabora com a Direção do Estabelecimento para atingir os objetivos educacionais almejados pela escola.

Representa as aspirações da comunidade e dos pais de alunos junto à escola.

Mobiliza os recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade, para auxiliar a escola, promovendo condições que permitam:

- melhoria do ensino;- a conservação e manutenção do prédio e das instalações;- a programação de atividades culturais e de lazer que envolvam

a participação conjunta de pais, professores e alunos;- favorecer o entrosamento entre pais e professores,

possibilitando informações relativas ao aproveitamento escolar de seus filhos;

- aos professores maior visão das condições ambientais dos alunos e de sua vida no lar.

7.3. Conselho EscolarO Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,

deliberativa e fiscal com objetivo de estabelecer o Projeto Político-Pedagógico da escola, critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria de Estado de Educação.

O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da

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Escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade de seu funcionamento.

O Conselho Escolar é o órgão máximo de direção do Estabelecimento de Ensino.

O Conselho Escolar não tem finalidade e ou vínculo político – partidário, religioso, racial ou qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito diretamente à atividade educativa da escola, prevista no seu Projeto Político-Pedagógico.

Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de remuneração ou benefício pela participação no Colegiado por se tratar de órgão sem fins lucrativos.

Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre seus pares, mediante processo eletivo de cada segmento escolar, garantindo a representatividade de todos os níveis de modalidades de ensino.

Sendo:- 50% para a categoria profissionais da escola: professores,

equipe pedagógica e funcionários;- 50% para a categoria comunidade atendida pela escola: alunos,

pais de alunos e pessoas da comunidade.

7.3.1. Das AtribuiçõesSão atribuições do Conselho Escolar:

• analisar e aprovar o plano anual do Estabelecimento de Ensino;• acompanhar e avaliar o desempenho do Colégio face às diretrizes,

prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;• analisar os projetos propostos por todas as categorias que

compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação e aprovar se for o caso;

• apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem punidos por infringirem as normas no Estabelecimento de Ensino;

• apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da Comunidade.

O Conselho Escolar veio para auxiliar a escola e tem como função atuar, articuladamente com a direção no processo de gestão pedagógica, administrativa e financeira da escola.

7.4. Grêmio Estudantil

Deve ser estimulado pelos gestores da escola, tendo em vista que ele é um apoio á Direção numa gestão colegiada.

O Grêmio Estudantil, deve ser orientado e acompanhado pela equipe-pedagógica da escola.

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O Grêmio deve ser resultado da vontade dos próprios alunos. São eles que devem reconhecer a sua importância e definir o seu perfil. Os grêmios, organizados dessa forma, exercem papel importante na formação do aluno, devendo ter uma dimensão social, cultural e também política. O aluno, como cidadão do século XXI, precisa aprender quatro formas, que são as tendências contemporâneas em Educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. O aluno deve ser o sujeito de sua própria aprendizagem e o professor deve ser o mediador, o facilitador, numa relação afetiva, respeitosa e harmônica. Este trabalho não deve ser acabado e imutável, mas um processo dinâmico em que as ações concretizadas dão origem às ações da escola.

O aprofundamento dos saberes, relacionados para o ensino, interseccionando-os no conjunto de formas culturais trazidas pelos alunos e aqueles de outras áreas de ensino, sem perder de vista o objetivo geral da educação, o desenvolvimento pessoal, interpessoal e social do aluno.

“Melhorar a qualidade da educação implica melhorar os processos de ensino e aprendizagem que ocorrem nas salas de aula, implica introduzir mudanças naquilo que é ensinado nas escolas e sobretudo na forma como se aprende”. (Coll, 1996:32)

Conscientemente ou não, a postura e a prática epistemológica determinam o tipo e a eficiência de qualquer pedagogia. Por isso, é necessário explicitar os princípios pedagógicos coerentemente formulados e praticados em consonância com os fundamentos epistemológicos. Ou, preferindo, os fundamentos epistemológicos só terão consistência se traduzidos na prática pedagógica.

Em nenhuma atividade humana, é possível ter sucesso sem uma forte carga de emoção. A escola não pode ser um clube de lazer, mas é hora de deixar de ser um tempo – espaço do tédio. Além da produtividade, cabe citar o lúdico como estratégia de aprendizagem, sobretudo nas séries iniciais. Vale o ditado: “se gosto, aprendo”, ou o pensamento de Piaget: “a afetividade é a energia da ação”. Sem motivação e interesse, fica comprometida a aprendizagem; sem prazer, não há escola boa.

Numa sociedade moderna, caracterizada pela revolução eletrônica vinculada ao processo produtivo, ficará comprometida a pedagogia que não assuma a incorporação tecnológica como principio educacional. Embora a tecnologia seja um recurso, seu uso correto pode transformar-se num principio pedagógico que vai dinamizar a “ação” , a “interatividade”, a “produtividade” e o “prazer” do aluno em usá-la e, se possível, dominá-la. O conhecimento e o domínio das tecnologias trazem enormes vantagens para professores e alunos na vida social. É a tecnologia a serviço do homem e da educação, e não o oposto. A

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máquina faz do professor uma figura ainda mais indispensável e humana.

A mídia eletrônica está alterando, profundamente, não só as formas de armazenar, acessar, produzir e difundir conhecimento, como também de redimensionar os próprios mecanismos psicológicos e intelectuais do ensino-aprendizagem. As novas tecnologias estão pressionando a criação de novos cenários pedagógicos. Mais ainda: estão gestando uma nova cultura e determinando uma outra escala de valores e seus efeitos comportamentais. Por isso, sonegar a tecnologia de ponta às gerações que educamos é uma irresponsabilidade histórica que compromete profundamente o desenvolvimento humano e social.

Tanto os fundamentos epistemológicos quanto os princípios pedagógicos implicam novos papéis para alunos e professores. O caráter democratizador, mediador, transformador e globalizador da escola passa pelo professor. Sem professor competente, não há escola digna. Com efeito, a validade da fundamentação epistemológica e a aplicabilidade dos princípios pedagógicos dependem da postura do professor constituído em mediador na interação dos alunos entre si, o meio social e os objetos do conhecimento.

Realmente, a natureza e a sociedade são o pólo da interação com o aluno, cabendo ao professor administrar e fortalecer criticamente esta relação. Em hipótese alguma, o professor deve prejudicar e, menos ainda, substituir, a relação sujeito/objeto do conhecimento. Isso pode acontecer com o professor que “faz a cabeça” do aluno, desrespeitando sua individualidade em favor de uma “clonagem ideológica”. Se o professor se tornar o centro do conhecimento, todos os princípios ficam desfeitos.

Para exercer o papel de mediador, é necessário ter conhecimento do aluno e do objeto de ensino.

Planejar este processo é uma enorme responsabilidade. Pretender desenvolver atividades pedagógicas sem levar em consideração o nível conceitual do aluno e seu estado de espírito, é temerário. Da mesma forma, insistir em ensinar para o aluno aquilo que ele já sabe, é tedioso. Aqui está a sabedoria do trabalho docente e curricular.

Esta visão não está relegando o professor a segundo plano. Muito pelo contrário. Seu papel se fortalece. Ele é o planejador, o condutor do processo de aprendizagem, o grande incentivador e administrador da curiosidade de crianças e jovens.

Por seu intermédio, o aluno encontrará na escola as ferramentas e os métodos da sistematização do conhecimento, aumentando a responsabilidade e a importância do professor. Sem professor, não há recursos materiais ou tecnologia que funcione.

A ação do aluno como paradigma do processo pedagógico só acontecerá na medida da criatividade, da competência e do envolvimento emocional do professor. O melhor professor é aquele que

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ensina a aprender, tendo como maior aliado a realidade que envolve seus alunos em desafios cada vez mais complexos. Cabe aqui o professor como facilitador ou mediador consciente de que o tipo de relacionamento com seus alunos afeta profundamente os resultados, facilitando, dificultando ou até bloqueando a aprendizagem. À ironia viciada de que o professor finge que ensina e o aluno finge que aprende, contrapõe-se a cumplicidade virtuosa: alunos críticos, criativos, inteligentes estimulam e exigem professores do mesmo perfil, e vice-versa.

É o professor quem faz o aluno progredir, na medida em que desencadeia a problematização, oferece os materiais e orienta quanto aos procedimentos da aprendizagem. De fato, não existe construtivismo sem um bom professor. Ele é o suporte intelectual e emocional do aluno na interação com o meio, comprovando a constatação histórica de que, para além de toda e qualquer moderna teoria pedagógica, o professor continua sendo o modelo para seus alunos. Agora com mais razão. Sua personalidade termina “marcando-os”, não tanto pelo seu discurso, mas sobretudo, pelas suas atitudes comportamentais, éticas e científicas frente à realidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sabemos que a educação não é algo pronto e acabado, e sim

construído a cada dia. Partindo desse pressuposto, temos consciência de

que nosso Projeto Político-Pedagógico precisa estar de acordo com a

nossa realidade , pois “quem sabe onde quer chegar, escolhe certo o

caminho e o jeito de caminhar” (TIAGO DE MELLO).

Portanto, partimos da premissa de que para assegurar a qualidade

no ensino que proporcionamos, é importante que conheçamos a nossa

história e compreendamos a nossa realidade, nossos anseios e lutas em

busca de nossa verdadeira identidade, do reconhecimento de nossas

forças e limitações para que possamos trabalhar novos rumos para

alcançar os nossos objetivos tendo claramente o que desejamos atingir

que é o desenvolvimento de uma prática pedagógica comprometida com

a formação do integral educando e como transformação social através

da educação.

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BRASIL. Lei nº 9.394, de 20-12-1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. In: Diário Oficial da União. Ano CXXXIV, nº 248, 23-12-1996.

CANDAU, V. M. Magistério: Construção Cotidiana Petrópolis, RJ: Velozes, 1997.

DALBEN, Ângela L. L. de Freitas. Trabalho Escolar e Conselho de Classe. Campinas, SP: Papirus, 1992.

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FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. Tradução de Moacir Godotti e Lílian Lopes Martins. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

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OLIVEIRA, Marta Kohl de Vygotsky: Aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio – histórico. S. P. Scipione, 1993, p.23-76.

TEDESCO, Juan Carlos. Revista do Profesor Nova Escola. Julho 2005. Edição 183, p. 66.

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